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http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/leis_ordinarias/1981/lei_9129.htm 1/51 GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS Gabinete Civil da Governadoria Superintendência de Legislação. LEI Nº 9.129, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1981. - Vide Lei nº 17.542, de 10-01-2012. Legenda : Texto em Preto Redação em vigor Texto em Vermelho Redação Revogada Dispõe sobre o Código de Organização Judiciária do Estado de Goiás. A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS decreta e eu sanciono seguinte a lei: Art. 1º - Este Código dispõe sobre a organização judiciária do Estado de Goiás. TÍTULO I DA DIVISÃO JUDICIÁRIA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 2º - O território do Estado de Goiás, para a administração da justiça, divide-se em comarcas e distritos, e constitui um todo para efeito da jurisdição do Tribunal de justiça e da Justiça Militar. Art. 3º - Cada comarca, formada de um ou mais municípios contíguos, constitui uma unidade judiciária. Art. 4º -A sede da comarca é a do município que lhe dá o nome. Art. 5º - A cada distrito da divisão administrativa corresponde um distrito judiciário. CAPÍTULO II DA CRIAÇÃO, INSTALAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E EXTINÇÃO DAS COMARCAS Art. 6º - São requisitos para a criação de comarca: I – população mínima de 20.000 habitantes; II – mínimo de 3.000 eleitores; III – arrecadação estadual mínima de Cr$ 2.000.000,00; IV – média de serviço forense mínimo de 150 feitos ajuizados no triênio anterior: V – extensão territorial mínima de 50 km2. Art. 7º - A instalação da comarca dependerá da existência dos edifícios destinados ao Fórum, cadeia e residência do Juiz, de acordo com plantas aprovadas pela Corregedoria da Justiça. § 1º - A instalação se fará em audiência solene, presidida pelo Presidente do Tribunal de Justiça ou por outro Magistrado, previamente por ele designado, com lavratura da Ata, da qual serão remitidas cópias ao Tribunal de Justiça, Tribunal Regional Eleitoral, Governadoria do Estado, Assembléia Legislativa, Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de Goiás, e Órgão Regional de Estatística.

Código de Organizaçao GO

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    GOVERNO DO ESTADO DE GOISGabinete Civil da Governadoria

    Superintendncia de Legislao.

    LEI N 9.129, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1981.- Vide Lei n 17.542, de 10-01-2012.

    Legenda :

    Texto em Preto Redao em vigorTexto em Vermelho Redao Revogada

    Dispe sobre o Cdigo de Organizao Judiciria do Estadode Gois.

    A ASSEMBLIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIS decreta e eu sanciono seguinte a lei:

    Art. 1 - Este Cdigo dispe sobre a organizao judiciria do Estado de Gois.

    TTULO IDA DIVISO JUDICIRIA

    CAPTULO IDAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 2 - O territrio do Estado de Gois, para a administrao da justia, divide-se em comarcase distritos, e constitui um todo para efeito da jurisdio do Tribunal de justia e da Justia Militar.

    Art. 3 - Cada comarca, formada de um ou mais municpios contguos, constitui uma unidadejudiciria.

    Art. 4 -A sede da comarca a do municpio que lhe d o nome.

    Art. 5 - A cada distrito da diviso administrativa corresponde um distrito judicirio.

    CAPTULO IIDA CRIAO, INSTALAO, CLASSIFICAO E EXTINO DAS COMARCAS

    Art. 6 - So requisitos para a criao de comarca:

    I populao mnima de 20.000 habitantes;

    II mnimo de 3.000 eleitores;

    III arrecadao estadual mnima de Cr$ 2.000.000,00;

    IV mdia de servio forense mnimo de 150 feitos ajuizados no trinio anterior:

    V extenso territorial mnima de 50 km2.

    Art. 7 - A instalao da comarca depender da existncia dos edifcios destinados ao Frum,cadeia e residncia do Juiz, de acordo com plantas aprovadas pela Corregedoria da Justia.

    1 - A instalao se far em audincia solene, presidida pelo Presidente do Tribunal de Justiaou por outro Magistrado, previamente por ele designado, com lavratura da Ata, da qual sero remitidas cpias aoTribunal de Justia, Tribunal Regional Eleitoral, Governadoria do Estado, Assemblia Legislativa, Ordem dosAdvogados do Brasil, Seo de Gois, e rgo Regional de Estatstica.

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    2 - Para a criao, instalao e classificao de comarca situada ao norte do paralelo quinzedo Estado, os requisitos constantes dos nmeros I, II, III e IV do artigo 6., podero ser reduzidos.

    Art. 8 - As comarcas classificam-se em trs entrncias.

    Art. 9 - So requisitos para elevao da comarca:

    a) segunda entrncia:

    I populao mnima de 30.000 habitantes:

    II mnimo de 6.000 eleitores;

    III arrecadao estadual mnima de Cr$ 5.000.000,00;

    IV mdia de 300 feitos ajuizados no trinio anterior;

    b) terceira entrncia:

    I populao mnima de 40.000 habitantes:

    II mnimo de 10.000 eleitores;

    III arrecadao estadual mnima de Cr$ 8.000.000,00;

    IV mdia de 450 feitos ajuizados no trinio anterior;

    Art. 10 Os ndices previstos para a criao, instalao e elevao das comarcas orientaro odesdobramento de juzes ou a criao de novas varas.

    Art. 11 A comarca poder ser extinta ou rebaixada, desde que, no binio anterior, no tenhaapresentado os ndices exigidos para a sua permanncia como comarca ou na entrncia em que se achaclassificada.

    Pargrafo nico Somente mediante lei poder ser decretada a extino de uma comarca.

    TTULO II DOS RGOS JUDICIRIOS

    CAPTULO IDISPOSIO PRELIMINAR

    Art.12 - O Poder Judicirio exercido pelos seguintes rgos:

    I - Tribunal de Justia;

    II - Juzes de Direito;

    III - Juzes Substitutos;- Redao dada pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    III Juzes de Paz;

    IV - Juzes Militares.- Redao dada pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    IV Tribunais de Jri;

    V Conselho de Justia Militar. - Suprimido pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    CAPTULO IIDO TRIBUNAL DE JUSTIA

    SEO I

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    DA CONSTITUIO

    Art. 13 O Tribunal, com sede na Capital, rgo mximo do Poder Judicirio do Estado de Goise Jurisdio no territrio estadual, compe-se de vinte e dois desembargadores.

    Art. 14 Na composio do Tribunal de Justia observar-se- o disposto no art. 100 e seus 1a 5 da Lei Orgnica da Magistratura Nacional.

    Art. 15 So rgos integrantes do Tribunal de Justia:

    I Tribunal Pleno;

    II Cmaras Cveis Reunidas;

    III Cmaras Criminais Reunidas;

    IV Cmaras Cveis Isoladas;

    V Cmaras Criminais Isoladas;

    VI Presidncia;

    VII Vice-Presidncia;

    VIII Conselho de Magistratura;

    IX Corregedoria da Justia;

    X Comisses Permanentes.

    Art. 16 O Tribunal ter um Presidente e um Vice-Presidente, eleitos dentre os membros demaior antiguidade, para um perodo de dois anos, proibida a reeleio.

    Art. 17 O Corregedor da Justia, os Presidentes das Cmaras, os membros das ComissesPermanentes e quatro membros do Conselho da Magistratura sero eleitos, tambm por um perodo de dois anos,na forma do que dispuser o Regimento Interno.

    Art. 18 As Cmaras Isoladas, Cveis e Criminais, numeradas ordinalmente, sero compostas dequatro desembargadores e divididas em turmas de trs Juzes, para efeito de julgamento.

    SEO IIDO TRIBUNAL PLENO

    Art. 19 Compete privativamente ao Tribunal:

    I - eleger seu Presidente, Vice-Presidente, Corregedor-Geral da Justia, membros do ConselhoSuperior da Magistratura e das Comisses Permanentes.- Redao dada pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    I eleger seu Presidente, Vice-Presidente, Corregedor da Justia, membros do Conselho daMagistratura e das Comisses Permanentes.

    II organizar seus servios auxiliares, provendo-lhes os cargos, na forma de lei: propor ao PoderLegislativo a criao ou extino de cargos e fixao dos respectivos vencimentos;

    III elaborar seu Regimento Interno e nele estabelecer, observada a Lei Orgnica daMagistratura, a competncia de suas Cmaras Isoladas, Cmaras Reunidas e de outros rgos com funesjurisdicionais ou administrativas;

    IV conceder licena e frias nos termos da lei, aos seus membros, aos Juzes e funcionriosque lhe so imediatamente subordinados;

    V exercer a direo e a disciplina dos rgos e servios que lhe forem subordinados;

    VI julgar, originariamente, os mandados de segurana contra os seus atos ou os de qualquerdos rgos enumerados no artigo 15;

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    VII exercer as demais atribuies que lhe forem conferidas por lei ou pelo Regimento Interno, edeleg-las ao Presidente, quando permitida a delegao.

    SEO IIIDA COMPETNCIA DAS CMARAS

    Art. 20 A competncia das Cmaras, Isoladas ou Reunidas, ser estabelecida no RegimentoInterno, observada a Lei Orgnica da Magistratura.

    SEO IVDO PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE

    Art. 21 As atribuies do Presidente e do Tribunal so as constantes da Lei Orgnica daMagistratura Nacional e do Regimento Interno.

    Art. 21-A. So 3 (trs) as funes de Juiz Auxiliar da Presidncia do Tribunal de Justia,exercidas por Juzes de Direito titulares de Vara ou Juizado da Comarca de Goinia, designados pelo Presidente doTribunal de Justia.- Acrescido pela Lei n 16.872, de 06-01-2010, art. 3.

    1 O tempo de exerccio das funes referidas no caput deste artigo, bem como suasatribuies e responsabilidades, sero disciplinadas por ato do Presidente do Tribunal de Justia do Estado deGois.- Acrescido pela Lei n 16.872, de 06-01-2010, art. 3.

    2 Os Juzes de Direito Auxiliares da Presidncia do Tribunal de Justia permaneceroafastados da atividade jurisdicional, retornando s Varas de que so titulares ao findar o perodo de exerccio.- Acrescido pela Lei n 16.872, de 06-01-2010, art. 3.

    SEO VDO CONSELHO DA MAGISTRATURA

    Art. 22 O Conselho da Magistratura compe-se do Presidente, do Vice-presidente, doCorregedor da Justia e de quatro Desembargadores eleitos.

    Pargrafo nico Presidir ao Conselho o Presidente do Tribunal de Justia.

    Art. 23 A competncia e o funcionamento do Conselho, que ter como rgo superior oTribunal Pleno, sero estabelecidos no Regimento Interno.

    SEO VIDA CORREGEDORIA DA JUSTIA

    Art. 24 A Corregedoria da Justia, rgo de fiscalizao vigilncia e orientao, exercida, emtodo o Estado, por um desembargador, com a denominao de Corregedor da Justia.

    1 - O Corregedor da Justia participar apenas do Tribunal Pleno, no oficiando como relatorou revisor.

    2 - O Corregedor da Justia, findo o mandato, ocupar o lugar deixado, na Cmara Isolada,pelo seu sucessor na corregedoria.

    Art. 25. So 3 (trs) as funes de Juiz Auxiliar da Corregedoria Geral da Justia a serempromovidos por Juzes de Direito de entrncia final, titulares de Varas ou Juizados da Capital.- Redao dada pela Lei n 16.872, de 06-01-2010, art. 3.

    Art. 25 Os cargos de Juiz-Corregedor em nmero de quatro, sero providos por juzesescolhidos pelo Tribunal, dentre os da Capital.

    1 Os Juzes de Direito que exercerem as funes de 1, 2 e 3 Juiz Auxiliar da CorregedoriaGeral da Justia sero escolhidos pela Corte Especial em lista trplice formada pelo Corregedor Geral da Justia.- Redao dada pela Lei n 16.872, de 06-01-2010, art. 3.

    1 - A escolha de juiz-Corregedor far-se- por lista trplice organizada pelo Corregedor daJustia, salvo na hiptese do 4. deste artigo, quando a lista ser de iniciativa do Presidente do Tribunal.

    2 Os Juzes de Direito Auxiliares da Corregedoria Geral da Justia permanecero afastados da

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    atividade jurisdicional, retornando s Varas de que so titulares ao findar o perodo da convocao.- Redao dada pela Lei n 16.872, de 06-01-2010, art. 3.

    2 - Os juzes escolhidos serviro pelo mesmo prazo do Corregedor da Justia.

    3 - Findo o perodo de exerccio, os Juzes-Corregedores sero lotados nas varas deixadaspelos seus sucessores, depois de manifestarem sua opo, em ordem de antiguidade na comarca de Goinia;

    4 - A um dos Juzes-Corregedores, designado pelo Presidente do Tribunal, caber exercer asfunes de Diretor do Frum de Goinia, bem como presidir a distribuio diria dos feitos da mesma comarca.

    Art. 26 O Corregedor da Justia visitar 15 (quinze) comarcas, pelo menos anualmente, emcorreio geral ordinria; sem prejuzo das correies extraordinrias, gerais ou parciais, que entenda fazer, ou hajade realizar por determinao do Conselho da Magistratura.

    Art. 27 As atribuies do Corregedor da Justia, Juzes-Corregedores e Inspetores deCorregedoria sero reguladas nos Regimentos Internos do Tribunal e da Corregedoria da Justia, observado odisposto no art. 127, da Lei Orgnica da Magistratura Nacional.

    SEO VIIDAS COMISSES PERMANENTES

    Art. 28 A denominao, composio, competncia e funcionamento das ComissesPermanentes sero regulados em deposies regimentais.

    CAPTULO IIIDOS RGOS JUDICIRIOS DO PRIMEIRO GRAU

    SEO IDOS JUZES DE DIREITO

    SUBSEO IDA COMPETNCIA GERAL

    Art. 29 Ressalvada a competncia privativa, incumbe ao Juiz de Direito exercer toda ajurisdio civil, criminal ou qualquer outra, que lhe atribuir a lei.

    SUBSEO IICOMPETNCIA PRIVATIVA

    Art. 30 Compete ao Juiz de Direito:

    I Na Vara da Fazenda Pblica Estadual:

    a) processar e julgar:

    1 - as causas em que o Estado de Gois, suas autarquias, empresas pblicas e fundaes porele mantidas, forem autores, rus, assistentes, intervenientes ou oponentes, e as que lhes forem conexas ouacessrias;

    2 - os mandados de segurana contra atos das autoridades estaduais, inclusive osadministradores e representantes de autarquias e pessoas naturais ou jurdicas com funo delegada do poderpblico estadual, somente no que entender com essa funo, ressalvados os mandados de segurana sujeitos jurisdio do Tribunal;

    3 - as aes populares quando o ato lesivo atingir o patrimnio do Estado de Gois,de autarquiaestadual, de sociedade de economia mista, de sociedade mtua de seguros em que o Estado represente seguradosausentes, de empresa pblica, de servio social autnomo, de instituio ou fundao por ele criadas e de qualquerpessoa jurdica ou entidade subvencionada pelos cofres pblicos estaduais;

    b) exercer a jurisdio voluntria nos casos em que o Estado de Gois, suas autarquias,empresas pblicas e fundaes por ele criadas forem interessados;

    II Na vara da fazenda Pblica Municipal:

    a) processar e julgar:

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    1 as causas em que o municpio, suas autarquias, empresas pblicas e fundaes por elemantidas forem autores, rus, assistentes, intervenientes ou oponentes e as que lhes forem conexas ou acessrias;

    2 os mandados de segurana contra atos de autoridades municipais, inclusive osadministradores ou representantes das autarquias e das pessoas naturais e jurdicas com funo delegada do poderpblico, somente no que entender com essa funo;

    3 - as aes populares quando o ato lesivo atingir o patrimnio do municpio, de autarquiamunicipal, de sociedade de economia mista, de sociedade mtua de seguros em que o municpio representesegurados ausentes, de empresa pblica, de servio social autnomo, de instituio ou fundao por ele criada emantida e de qualquer pessoa jurdica ou entidade subvencionada pelos cofres pblicos municipais;

    b) - exercer a jurisdio voluntria nos feitos em que o municpio, suas autarquias e empresaspblicas e fundaes por ele mantidas forem interessados.

    III Na vara de Assistncia Judiciria:

    a) processar e julgar as causas cveis, quando pelo menos uma das partes for beneficiada pelaassistncia judiciria;

    b) conceder os benefcios da assistncia judiciria;

    c) exercer a jurisdio voluntria em procedimentos em que houver beneficirio da assistnciajudiciria;

    IV Na vara de Famlia e Sucesses:

    a) processar e julgar:

    1 - todas as causas cveis que versarem sobre direito de famlia e das secesses e as aes deestado;

    V Na Vara de Registros Pblicos:

    a) processar e julgar:

    1 as causas que versarem sobre registros pblicos;

    2 as causas sobre loteamento e venda a prestao de imveis loteados e registro Torrens;

    3 as dvidas dos oficiais de registro e dos tabelies, quanto aos atos do seu ofcio, e assuscitadas em cumprimento de sentenas proferidas em outros juzos, que importarem na efetivao de registros;

    b) decidir as reclamaes formuladas e ordenar a prtica, alterao ou cancelamento de qualquerato de funcionrio sujeito a sua disciplina ou inspeo;

    c) exercer a fiscalizao permanente dos cartrios de registros pblicos, e aplicar penasdisciplinares aos funcionrios e empregados pelas faltas ou abusos que cometerem;

    VI Na Vara de Falncias e Concordatas e Cvel:

    a) processar e julgar as falncias e concordatas;

    b) processar e julgar os feitos que, por fora de lei, devam ter curso no juzo da falncia ou daconcordata;

    c) cumprir as precatrias em matria de sua competncia:

    VII Na Vara de Menores:

    a) judicialmente:

    1 a instruo e julgamento dos processos previstos no Cdigo de Menores e na Legislaopertinente, inclusive os de infraes penais cometidas por menores de dezoito (18) anos:

    2 decidir as questes de natureza civil e de registros pblicos nas quais forem interessados

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    menores em situao irregular;

    b) administrativamente:

    1 - exercer, pessoalmente ou atravs de auxiliares, todas as funes que lhe so atribudas peloCdigo de Menores e legislao que a eles, mesmo indiretamente,diga respeito, solicitando, quando necessria, acolaborao de autoridades, e requisitando o auxlio de fora pblica.

    2 - representar s autoridades, quando no lhe couber determinar providncias, sobre asmedidas que forem necessrias ao resguardo da segurana,do bem-estar e da formao normal dos menores;

    3 - superintender e distribuir os comissrios de vigilncia de menores;

    4 - participar, mediante autorizao do Presidente do Tribunal de Justia, de rgos assistenciaisou consultivos referentes a menores;

    5 - empreender viagens a outros estados ou ao exterior, para tomar parte em Congressos,Seminrios,Cursos ou outros empreendimentos que tenham por objeto o menor mediante autorizao do Presidentedo Tribunal de Justia;

    6 - redigir o Regimento Interno do Juizado de Menores, e submete-lo apreciao do Conselhoda Magistratura;

    7 designar, por tempo determinado, pessoa idnea para desempenhar a funo de comissriode vigilncia de menores, sem vnculo empregatcio, onde no houver comissrio efetivo ou o houver em quantidadedeficiente.

    SUBSEO IIIATRIBUIES ADMINISTRATIVAS

    Art. 31 So atribuies administrativos dos juizes de direto:

    I como Diretor do Foro:

    1 superintender a administrao e a poltica do Foro, inclusive prender em flagrante osinfratores, sem prejuzo da competncia dos demais juzes de Direito, onde houver mais de um, para manter aordem em suas audincias, sesses do jri e demais atos que tenha de presidir;

    2 elaborar o Regimento Interno da diretoria do Foro, submetendo-o aprovao do Corregedorda Justia;

    3 requisitar do Tribunal de Justia o material necessrio aos servios da comarca, se no lhefor distribuda a verba respectiva;

    4 - apresentar as contas da aplicao das verbas que receber;

    5 - exigir do seu antecessor ao assumir o exerccio, o inventrio dos bens sob a administrao daDiretoria do Foro e o respectivo balano financeiro, em havendo aplicao de verbas, e entregar os mesmosdocumentos ao seu sucessor, quando lhe transmitir o cargo;

    6 - organizar e manter a biblioteca do Frum;

    7 - abrir e presidir concursos pblicos para o provimento dos cargos do foro judicial, para oingresso nas atividades notariais e de registro, para o de Escrevente Oficializado e para os cargos administrativos,em geral, nas comarcas de 3 entrncia que contem estrutura compatvel.- Redao dada pela Lei n 11.797, de 10-09-1992.

    7 - abrir e presidir os concursos para os seguintes cargos: oficial de registro civil de pessoasnaturais e tabelionato de notas dos distritos no sedes de comarca, contador, distribuidor, partidor, avaliador,depositrio pblico, escrevente oficializado, porteiro dos auditrios, oficial de Justia, comissrio de vigilncia demenores e escrivo, este quando se tratar de Comarcas de 3 Entrncia.- Redao dada pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    7 - abrir e presidir os concursos para os seguintes cargos: oficial de registro civil de pessoasnaturais dos distritos no sedes de comarca, contador, distribuidor, partidor, avaliador e depositrio pblico,escrevente, suboficial, porteiro dos auditrios, oficial de justia e comissrio de vigilncia de menores;

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    8 - representar ao Corregedor da Justia sobre as deficincias do Frum, da cadeia pblica e dacasa do Juiz;

    9 nomear Juiz de Paz ad hoc nos casos previstos no pargrafo 3 do art. 112, da lei Orgnicada Magistratura Nacional;

    10 dar posse aos Juzes de Paz e servidores do seu juzo;

    11 conceder licenas, at 30 dias, para tratamento de sade a Juzes de Paz e servidores desua Diretoria, comunicando a concesso ao Tribunal de Justia;

    12 determinar as pocas de frias dos servidores do juzo, dando cincia ao Tribunal deJustia;

    13 abrir os assentamentos dos juzes de Paz e servidores do juzo, nos quais sero anotadostodos os fatos de sua vida funcional;

    14 autorizar escrevente, mediante indicao do titular da respectiva Escrivania, praticar todosou alguns atos privativos do respectivo Escrivo ou Tabelio, exceto os relativos a disposies testamentrias oucausa mortis, submetendo o seu ato aprovao do Presidente do Tribunal de Justia;

    15 contratar, por delegao do Presidente do Tribunal de Justia, empregado sob o regime daConsolidao das Leis do Trabalho, para o exerccio de atividades de apoio administrativo e financeiro: ou auxiliaresem geral, necessrios aos servios de gesto da Diretoria do Foro e Juizado de Menores, sendo defeso aoscontratados subscreverem quaisquer atos;

    16 impor penas disciplinares a juzes de Paz e a servidores que lhe forem subordinados;

    17 designar suboficiais e escreventes dos Cartrios no oficializados, por indicao do seuTitular, ou servidor ad hoc na falta ou impedimento deste, submetendo o seu ato aprovao do Presidente doTribunal de Justia;

    18 instaurar e presidir sindicncias e processos administrativos destinados a apurar faltas deseus subordinados e Juzes de Paz;

    19 requisitar autoridade policial a fora necessria para garantir a ordem do Frum e ocumprimento de suas determinaes ou diligncias;

    20 abrir, rubricar, fiscalizar e encerrar, aps o ltimo ato praticado, os livros de registros depeties e de outros papis do protocolo, a cargo do porteiro dos auditrios, de registro de contas de custas e dedistribuies, de assentamentos de funcionrios e outros que se relacionarem com o servio da Diretoria do Frum;

    21 - velar por que no falte ao edifcio do Frum a Bandeira Nacional, conservando-a diligentemente e providenciando para que seja hasteada e arreada corretamente nos dias feriados ou de festas,observada a Lei dos Smbolos nacionais (Lei n 5.700, de 1.09.1971);

    22 designar, entre os funcionrios do seu juzo, o secretrio da Diretoria do Frum, nascomarcas onde no houver titular desse cargo;

    23 apresentar at o ltimo dia de fevereiro, ao Presidente do Tribunal de Justia, o relatrio dasatividades de sua comarca, acompanhado de estatsticas analticas, apresentando as sugestes que entendernecessrias ou teis melhoria desses servios;

    24 determinar a lotao dos oficiais de justia de comarca, observado o rodzio, seconveniente;

    25 submeter ao Corregedor da Justia as duvidas e conflitos sobre matria administrativa;

    26 instalar distrito judicirio.

    II em geral:

    1 abrir e rubricar os livros dos funcionrios que lhe so imediatamente subordinados,encerrando-os aps praticado o ltimo ato, exceo dos livros dos tabelies de notas:

    2 impor aos servidores a ele imediatamente subordinados as penas disciplinares, por faltas e

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    irregularidades cometidas, comunicando-o ao Diretor do Frum para efeito de assentamento;

    3 resolver as dvidas suscitadas pelos seus subordinados;

    4 realizar correies permanentes, ordinrias e extraordinrias, nos servios que lhe sejamsubordinados, observando o Regimento Interno da Corregedoria da Justia, no que for aplicvel;

    5 requisitar autoridade competente a fora necessria para o cumprimento de seus atos;

    6 prender em flagrante, tomando as providncias para a lavratura do respectivo ato, qualquerpessoa que o desacate ou cometa infrao penal em sua presena;

    7 conhecer de reclamaes contra exigncia ou percepo de custas indevidas, na formaprevista no respectivo Regimento;

    8 apresentar at o dia 10 de cada ms, ao Corregedor da Justia, quadro estatstico domovimento forense relativo ao ms anterior, consignado as datas de concluses para decises ou sentenas, edestas, especificadamente, processo por processo, observado o disposto no art. 39 da Lei Orgnica da MagistraturaNacional;

    9 exercer outras atribuies administrativas quando no conferidas expressamente ao Diretordo Foro, no interesse dos seus servios;

    10 submeter ao Corregedor da Justia, se no o fizer o Diretor do Foro, as dvidas ou conflitosque surgirem sobre matria administrativa;

    11 nomear Promotor de Justia ad hoc, na falta ou impedimento do titular.

    1 As funes de Diretor do Foro das Comarcas do Estado de Gois sero exercidas pormagistrados escolhidos pelo Presidente do Tribunal de Justia.- Acrescido pela Lei n 16.872, de 06-01-2010, art. 3.

    2 Na Comarca de Goinia, a funo de Diretor do Foro ser exercida por Juiz de Direito queficar afastado da atividade jurisdicional, retornando Vara de que titular ao findar o perodo da convocao.- Acrescido pela Lei n 16.872, de 06-01-2010, art. 3.

    SEO IIDOS JUZES DE PAZ

    Art. 32 Em cada sede de distrito judicirio haver um juiz de paz e seus suplentes, nomeadospelo Governador do Estado para um perodo de trs anos.

    Pargrafo nico Na comarca de Goinia haver quatro juzes de paz, a serem nomeadosquando julgar conveniente o Tribunal de Justia.

    Art. 33 - Nos distritos judicirios com mais de um registro civil de pessoas naturais haver igualnmero de juzes de paz.- Redao dada pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    Art. 33 Para a nomeao do juiz de paz, o Tribunal, ouvido o juiz competente, organizar listatrplice composta de eleitores residentes no distrito, no pertencentes a rgos de direo ou ao de partidospolticos. Os demais nomes constantes da lista sero nomeados primeiro e segundo suplentes.

    Art. 34 - So atribuies do Juiz de Paz:- Redao dada pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    Art. 34 Compete ao juiz de paz presidir o processo de habilitao e a celebrao do casamento.

    1 - presidir os procedimentos de habilitao para casamento, verificando a sua regularidade, deofcio ou mediante impugnao;- Acrescido pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    2 - celebrar casamentos;- Acrescido pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    3 - fazer conciliaes de litigantes ou pessoas desavindas, sem carter jurisdicional;

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    - Acrescido pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    4 - encaminhar apreciao das autoridades as questes administrativas, de interesse da comunidade, trazidas ao seu conhecimento;- Acrescido pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    5 - orientar as partes quanto soluo de questes afetadas ao Poder Judicirio;- Acrescido pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    6- desempenhar outras atribuies que lhe forem legalmente cometidas.- Acrescido pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    Pargrafo nico - Em caso de irregularidade do procedimento de habilitao, verificada de ofcioou argida mediante impugnao, ou de oposio de impedimento ao casamento, a questo ser julgada por juizde direito.- Redao dada pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    Pargrafo nico A impugnao regularidade do processo de habilitao e a contestao aimpedimento oposto sero decididas pelo juiz de direito.

    SEO IIIDOS RGOS JUDICIRIOS DA COMARCA DE GOINIA

    Art. 35 - So 84 os juzes de direito sediados na Comarca de Goinia, assim enumerados:- Redao dada pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    Art. 35 - So trinta e um (31) os juzes de direito titulares da comarca de Goinia, com exerccionas seguintes varas:

    I - VARAS CVEIS- Redao dada pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    I varas cveis:

    a) Especializadas:- Redao dada pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    a) especializadas:

    1 duas (2) da fazenda pblica estadual;

    2 uma (1) da fazenda pblica municipal e de registros pblicos;

    3 trs (3) de famlia e sucesses;

    4 uma (1) de falncias e concordatas e cvel;

    5 duas (2) dos feitos de assistncia judiciria;

    6 duas (2) dos feitos de procedimento sumarssimo.

    2 Varas da Fazenda Pblica Estadual (1 e 2), com 4 juzes;- Acrescido pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    2 Varas da Fazenda Pblica Municipal e de Registros Pblicos (1 e 2), com 2 juzes;- Acrescido pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    3 Varas de Famlia e Sucesses (l a 3), com 3 juzes;/- Acrescido pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    1 Vara de Falncias, Concordatas e Insolvncia Civil, com 1 juiz;- Acrescido pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    2 Varas de Assistncia Judiciria (1 e 2), com 4 juzes;

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    - Acrescido pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    1 Vara de Procedimento sumarssimo, com 2 juzes;- Acrescido pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    1 Vara de Precatrias, com 2 juzes.- Acrescido pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    b) No Especializadas:- Redao dada pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    b) no especializadas: primeira, segunda, terceira, quarta, quinta, sexta, stima, oitava e nona;

    II um (1) de menores;

    III varas criminais:

    1 primeira: execuo de sentena a ser cumprida no CEPAIGO; e, por distribuio, a instruodos processos por crimes dolosos contra a vida, at a pronuncia, inclusive;

    2 segunda: presidncia do Tribunal do Jri e instruo dos processos de crimes dolosos contra avida;

    3 terceira, quarta, quinta e sexta: processos de crimes punidos com a pena de recluso para osquais no exista competncia especializada;

    4 stima e oitava: processos de crimes punidos com a pena de deteno para os quais noexista competncia especializada;

    5 nona: processos de infraes contra a sade pblica e economia popular;

    6 dcima: processos de crimes de trnsito e contravenes penais.

    Varas Cveis (1 a 10), com 20 juzes.

    II -VARAS CRIMINAIS:

    2 Varas de Crimes Dolosos contra a Vida e Presidncia do Tribunal do Jri (l e 2), com 2 juzes;

    1 Vara de Crimes contra a Sade Pblica e Economia Popular (3), com 2 juzes;

    1 Vara de Execues Penais (4), com 1 juiz;

    2 Varas de Crimes de Trnsito e Contravenes Penais (5 e 6), com 2 juzes;

    5 Varas de Crimes Punidos com Recluso para os quais no exista competncia especializada(7 a 11), com 10 juzes;

    1 Vara de Crimes Punidos com Deteno para os quais no exista competncia especializada(12), com 2 juzes.

    III - DIVERSOS:

    1 Auditoria Militar, com 1 juiz;

    1 Juizado de Menores, com l juiz;

    5 Juizados de Pequenas Causas (lao 5), com 5 juzes;

    4 Juzes Corregedores (1 ao 4);

    15 Juzes Auxiliares e Substitutos (l ao 15);

    1 Juiz Substituto da Capital, de 2 entrncia.

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    1 - Na Comarca de Goinia, so 2 juzes de direito em cada vara, denominados 1 e 2, pelaordem de antigidade na Capital, os quais recebero os feitos atravs de distribuio mpar e par, exceto nas varasda Fazenda Pblica Municipal e de Registros Pblicos; Famlia e Sucesses; Falncias, Concordatas e InsolvnciaCivil; Auditoria Militar; Juizado de Menores; e Juizado de Pequenas Causas, que tero apenas 1 juiz.- Redao dada pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    1 - A distribuio de feitos no especializados Vara de Falncias e Concordatas e Cvel sefar na proporo de um (1) por trs (3) relativamente a cada uma das demais varas cveis.

    2 - Desclassificada a infrao penal, prorrogar-se- a competncia do Juiz, salvo se tratar decrime doloso contra a vida.- Redao dada pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    2 - Desclassificada a infrao penal, prorrogar-se- a competncia do juiz, salvo se tratar decrime doloso contra a vida.

    3 - As varas e os juizados de pequenas causas sero numerados ordinariamente.- Redao dada pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    3 - As varas da mesma competncia sero numeradas ordinalmente.

    4 - O juiz de direito substituto da Capital, cargo extinto quando vagar, classificado na 2entrncia, prestar auxlio as varas de Goinia, ou substituir os respectivos titulares, podendo, ainda, ser designado para substituir juzes das comarcas do Interior.- Redao dada pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    4 - Os juzes de direito substitutos da Capital, em nmero de seis (6), classificados na segundaentrncia, prestaro auxlio, quando julgado necessrio, s Varas de Goinia, ou substituiro os respectivostitulares, podendo, ainda, ser designados para substituir juzes das comarcas do interior.- Extinto quando vagarem, conforme estabelece o art. 17 da lei n 10.099, de 15-10-1986.

    SEO IV DOS RGOS JUDICIRIS DAS COMARCAS DO INTERIOR

    Art. 36 - So 14 os juzes de direito da comarca de Anpolis, assim enumerados:- Redao dada pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    Art. 36 So oito (8) os juzes de direito da comarca de Anpolis, com exerccio nas seguintesvaras:

    1 Vara das Fazendas Pblicas e de Registros Pblicos;- Acrescido pela Lei n 11.029, de 28-11-1989.

    1 Vara de Famlia e Sucesses;

    5 Varas Cveis (1 a 5);

    3 Varas Criminais (1 a 3);

    1 Juizado de Menores;

    3 Juizados de Pequenas Causas (1 ao 3).

    1 primeira, segunda e terceira cveis;

    2 uma (1) de famlia e sucesses e assistncia judiciria;

    3 uma (1) de menores;

    4 uma (1) dos feitos das fazendas pblicas e registros pblicos;

    5 primeira e segunda criminais.

    Art. 37 So 5 os juzes de direito das Comarcas de Luzinia e Rio Verde, assim enumerados:- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

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    Art. 37 So quatro (4) os juzes de direito da comarca de Itumbiara com exerccio nas seguintesvaras:

    a) Comarca de Luzinia:- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    1 Vara Cvel e de Menores (l);- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    1 Vara Cvel, das Fazendas Pblicas e de Registros Pblicos (2);- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    2 Varas Criminais (3 e 4);- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    1 Juizado de Pequenas Causas.- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    b) Comarca de Rio Verde- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    1 Vara Cvel e de Menores (1);- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    1 Vara Cvel, das Fazendas Pblicas e de Registros Pblicos (2);- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    1 Vara Cvel (3);- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    1 Vara Criminal (4);- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    1 Juizado de Pequenas Causas.- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    1 primeira: cvel;

    2 segunda: cvel e menores;

    3 terceira: cvel, fazendas pblicas;

    4 quarta: criminal.

    Art. 38 - So 4 os juzes de direito das Comarcas de Formosa, Itumbiara e Jata, assimenumerados:- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    Art. 38 So trs (3) os juzes de direito das comarcas de Araguana, Jata, Luzinia e RioVerde, com exerccio ns seguintes varas:

    1 Vara Cvel e de Menores (l);- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    1 Vara Cvel, das Fazendas Pblicas e de Registros Pblicos (2);- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    1 Vara Criminal (3);- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    1 Juizado de Pequenas Causas.- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    1 primeira: cvel e menores;

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    2 segunda: cvel, fazendas pblicas e registros pblicos;

    3 terceira:criminal.

    Art. 39 - So 3 os juzes de direito das Comarcas de Aparecida de Goinia e Catalo, assimenumerados:- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    Art. 39 So dois (2) os juzes de direito das comarcas de Catalo, Ceres, Formasa, VETADOGois, Goiatuba, Gurupi, Inhumas, Ipor, Morrinhos, Porangatu, Porto Nacional, Quirinpolis, Santa Helena deGois e Uruau com exerccio nas seguintes varas;

    1 Vara Cvel, Criminal e de Menores (l);- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    1 Vara Cvel, Criminal, das Fazendas Pblicas e de Registro Pblicos (2);- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    1 Juizado de Pequenas Causas.- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    1 primeira:cvel, criminal e menores;

    2 segunda: cvel, criminal, fazendas pblicas e registros pblicos.

    Art. 40 - So 2 os juzes de direito das Comarcas de Ceres, Goiansia, Gois, Goiatuba,Inhumas, Morrinhos, Porangatu, Quirinpolis, Santa Helena de Gois e Uruau, assim enumerados:- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    Art. 40 Onde houver duas (2) varas criminais, compete a ambos os juzes funcionar nosprocessos de crimes dolosos contra a vida at a pronncia, inclusive, remetendo-os se for o caso, quele queestiver na presidncia do Tribunal do Jri.

    1 Vara cvel, Criminal e de Menores (1);- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    1 Vara Cvel, Criminal, das Fazendas Pblicas e de Registros Pblicos (2).- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    Pargrafo nico Cada juiz exercer a Presidncia do jri durante um semestre do ano civil,alternadamente, na ordem numrica das varas.

    SEO VDOS TRIBUNAIS DO JRI

    Art. 41 Na sede de cada comarca funcionar um Tribunal do Jri, com a organizao ecompetncia estabelecidas em lei.

    1 - Cada juiz exercer a presidncia do Tribunal do Juri, durante um semestre do ano civil,alternadamente, na ordem numrica das varas, exceto na Comarca da Capital;- Acrescido pela Lei n 11.029/89

    2 - Onde houver mais de uma vara criminal, exceto na Comarca da Capital, compete aosjuzes funcionar nos processos de Crimes Dolosos Contra a Vida at a pronuncia, inclusive, remetendo-os, se foro caso, quele que estiver na presidncia do Tribunal do Juri.- Acrescido pela Lei n 11.029/89

    Art. 42. O Tribunal do Jri, em reunies ordinrias, instalar-se-, mensalmente, nos dez primeirosdias teis.- Redao dada pela Lei n 16.600, de 23-06-2009, art. 10.

    Art. 42 O Tribunal do Jri, em reunies ordenarias, instalar-se-:

    I na comarca de Goinia, mensalmente, salvo em janeiro e julho, nos dez primeiros dias teis;- Revogado Lei n 16.600, de 23-06-2009, art. 10.

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    II - na sede das comarcas de terceira, segunda e primeira entrncias, dentro dos dez primeirosdias teis dos meses de fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro.- Revogado Lei n 16.600, de 23-06-2009, art. 10.

    1 - Quando, por motivo de fora maior, no for convocado o jri na poca determinada, areunio efetuar-se- no ms seguinte.

    2 - No caso do pargrafo anterior, o juiz mandar tornar pblico por edital, afixado no lugar decostume e publicado na imprensa loca, de houver, a convocao extraordinria, com pelo menos quinze dias deantecedncia.

    3 - Nas comarcas do interior do Estado, far-se- o sorteio dos jurados at quinze dias antes dadata designada para a instalao dos trabalhos; na Capital, esse prazo ser de dez dias.

    Art. 43 facultado a qualquer das Cmaras Criminais Isoladas determinar a reunioextraordinria do Jri, em caso excepcional, mediante solicitao do juiz da comarca, requerimento do MinistrioPblico ou do ru, ou de ofcio.

    Art. 44 As sesses do Tribunal do jri iniciar-se-o as doze horas, salvo se o juiz previamentedesignar outro horrio.

    SEO VIDA JUSTIA MILITAR ESTADUAL

    Art. 45 A Justia Militar Estadual tem a organizao, competncia e atribuies constantes daLei n 319, de 30 de novembro de 1948, com as modificaes introduzidas pelas Leis ns 5.999, de 27 de outubro de1965, e 6.608, de 26 de julho de 1967, e como segundo grau de jurisdio o Tribunal de Justia.

    Art. 46 A habilitao aos cargos de Auditor e seus suplentes ser feita mediante concursoregulamentado e realizado pelo Tribunal de Justia, observando-se quanto nomeao o que ser refere a juiz dedireito.

    TTULO IIIDOS AUXILIARES DA JUSTIA

    CAPTULO IDAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 47 Os servios auxiliares de justia sero executados por:

    a) funcionrios;

    b) auxiliares eventuais;

    c) pessoal contratado pelo regime da Consolidao das Leis do Trabalho.

    Art. 48 So funcionrios:

    1 os ocupantes dos cargos das Secretarias do Tribunal de Justia, da auditoria da JustiaMilitar e dos Juzos de Direito;

    2 os escrives;

    3 os tabelies de notas;

    4 os oficiais de registros pblicos.

    5 os escreventes e sub-oficiais;

    6 os contadores;

    7 - os distribuidores;

    8 os partidores;

    9 os avaliadores pblicos;

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    10 os depositrios pblicos;

    11 os porteiros dos auditrios;

    12 os oficiais de justia;

    13 os comissrios de vigilncia de menores;

    14 os assistentes sociais.

    Art. 49 So auxiliares eventuais os administradores, depositrios, rbitros, peritos,agrimensores, tradutores, intrpretes, leiloeiros, inventariantes judiciais, sndicos, advogados dativos, oficiais dejustia e outros nomeados eventualmente para participarem de atos judiciais, sem vnculo estatutrio ouempregatcio.

    Art. 50 Os funcionrios da justia sero agrupados em carreira, na forma que dispuser leiespecial.

    Art. 51 As comarcas e as Diretorias de Foros tero sua lotao de pessoal fixada bienalmente(com intervalo de um ano entre uma e outra fixao), atendendo ao nmero de serventias ou rgos administrativos,necessrios a seus servios.

    Pargrafo nico A Diretoria do Foro da comarca de Goinia contar, basicamente, com umaAssessoria Especial, uma Coordenadoria de Servios, uma Central de Mandados e uma Secretaria Geral, alm dopessoal previsto na presente lei.

    Art. 52 Os funcionrios da Auditoria da Justia Militar que exercerem funes judiciais seroconsiderados como da entrncia mais elevada.

    Art. 53 Desmembrado um cartrio, seu titular ter direito de opo, no prazo de trinta (30) dias,a contar da publicao do respectivo ato.

    Art. 54 Aos auxiliares eventuais sero atribudas custas no Regimento respectivo ou honorriosarbitrados pelos juzes.

    Art. 55 As circunscries de registros pblicos so as delimitadas em lei.

    CAPTULO IIDOS SERVIDORES DA JUSTIA

    SEO IDOS DEVERES E ATRIBUIES COMUNS

    Art. 56 So deveres ou atribuies dos servidores da justia em geral, alm, dos previstos noEstatuto dos Funcionrios Pblicos Civis do Estado:

    1 - residir na sede do seu servio, no podendo ausentar-se sem licena do seu superior;

    2 - tratar com urbanidade e atender com presteza as partes, bem como desempenhar comprobidade o seu ofcio;

    3 - fornecer s partes ou a seus procuradores certides ou informaes que solicitarem, nosprazos legais, salvo necessidade de despacho do juiz ou outro motivo justificado;

    4 - exercer fiscalizao quanto ao pagamento dos impostos e taxas devidos por atos judiciaisque praticarem ou de que tiverem conhecimento, em razo do ofcio;

    5 - manter a ordem e higiene em seu cartrio;

    6 - cotar, margem dos autos ou papis, os emolumentos e custas, fazendo referncia tabela enmero constantes do Regimento, e dar s partes o respectivo recibo:

    7 - ter em boa guarda, conservando com devido zelo, os autos, livros e papis a seu cargo e osque por fora do ofcio receber das partes;

    8 - autenticar cpias e fotocpias de peas ou documentos originais que detiver ou lhe forem

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    apresentados em razo de seu ofcio.

    SEO IIDOS ESCRIVES

    Art. 57 Incumbe ao escrivo em geral:

    1 permanecer na escrivania nas horas destinadas ao expediente;

    2 providenciar os livros necessrios, e escritur-los em forma regular e letra legvel, podendousar datilografia e folhas soltas, quando autorizado pela autoridade competente;

    3 velar pela observncia dos prazos legais e exigir dos advogados, promotores de justia,peritos e outras pessoas do juzo, a devoluo de autos que lhes forem confiados, certificando os atrasosverificados;

    4 tomar em livro prprio os termos de audincia e traslad-los para os autos, exceto os quenestes devam ser lavrados;

    5 expedir guias para recolhimento de tributos e outros valores;

    6 registrar as sentenas na ntegra, em livro prprio, no prazo de quarenta e oito horas de suapublicao, salvo se o ato for transcrito por interior na Ata de audincia de instruo e julgamento;

    7 conferir e concertar os traslados de autos, por outro escrivo extrados para fim de recurso;

    8 exigir recibo de carga, em todo e qualquer caso, inclusive de concluso aos juzes;

    9 comunicar ao juiz os casos em que o advogado, o rgo do Ministrio Pblico, ou qualquerpessoa, deixar de restituir os autos ao cartrio, ou o fizer com atraso;

    10 elaborar, na comarca da Capital, todos os dias, nota de expediente, remetendo-a ao Dirioda Justia e afixando uma cpia em lugar de costume;

    11 rever, pelo menos semanalmente, os autos que estiverem paralisados, certificar o motivo daparalisao e faz-los conclusos ao juiz;

    12 elaborar mensalmente, at o dia cinco, quadro estatstico do movimento de sua escrivania,na forma recomendada pela Corregedoria da Justia, encaminhando-o ao Diretor do Foro;

    13 numerar e rubricar todas as folhas de processos em que funcionar ou de documentos queexpedir;

    14 apresentar ao Diretor do Foro, em trs vias, at trinta e um de janeiro de cada ano, o quadroestatstico referente ao movimento de sua escrivania no exerccio anterior;

    15 arquivar os processos, livros e papis de sua escrivania, que ficaro sob suaresponsabilidade;

    16 fornecer certides ou traslados mediante fotocpias ou outro processo de reproduointegral e indelvel, devidamente autenticados sob a f do seu cargo;

    17 fazer a microfilmagem de documentos ou peas de autos e a incinerao de originais, comas cautelas legais e quando expressamente autorizado pelo juiz de direito.

    Art. 58 defeso ao escrivo:

    I retirar ou permitir a retirada da escrivania dos autos originais, salvo:

    a) quando tenham de ser conclusos ao juiz;

    b) nos casos de vista fora da escrivania, quando permitida por lei, ou de entrega aos advogadose membros do Ministrio Pblico ;

    c) quando tenham de ser remetidos a outro funcionrio;

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    d) nos casos em que devam ser encaminhados a outro Juiz;

    II passar certides, sem despacho do juiz,nos seguintes processos:

    a) de interdio, antes de publicada a sentena;

    b) de arresto ou seqestro ou de busca e apreenso, antes de realizada;

    c) de separao judicial, divrcio, nulidade ou anulao de casamento e alimentos;

    d) penal, antes da pronncia ou sentena definitiva;

    e) especial, contra menor acusado da prtica de fato definido como infrao penal;

    f) formados em segredo de justia.

    III cancelar, riscar, emendar, rasurar e fazer entrelinhas sem consignar no fim a devidaressalva;

    IV usar abreviaturas e escrever em algarismo as datas, salvo quando o faa tambm porextenso;

    V fazer qualquer diligncia ou praticar ato que dependa da presena do juiz, do rgo doMinistrio Pblico ou de outro qualquer, sem que a autoridade esteja efetivamente presente.

    Art. 59 Incumbe s escrivanias privativas funcionar em todos os feitos da competncia dosrespectivos juzes das varas especializadas, e, sendo mais de uma, por distribuio.

    Art. 60 Na comarca da Capital, a cada vara corresponder uma escrivania, salvo a da FazendaPblica Municipal, que ter duas; no interior, as escrivanias podero ser anexadas a cartrios extrajudiciais.

    SEO IIIDOS TABELIES DE NOTAS

    Art. 61 Incumbe ao tabelio de notas:

    I lavrar, nos livros de notas, os atos jurdicos que exigirem escritura pblica,ou quando osinteressados quiserem adotar a forma pblica, fornecendo-lhes os respectivos translados;

    II aprovar os testamentos cerrados, efetuando, em livro prprio, as anotaes exigidas pelo art.1.643 do Cdigo Civil;

    III lavrar procuraes e substabelecimentos em livro prprio;

    IV efetuar o reconhecimento de letras, firmas e sinais pblicos;

    V extrair pblica-forma, conferida e concertada por outro tabelio ou escrivo do seu distrito;

    VI autenticar fotocpia, xerox ou qualquer outra reproduo mecnica ou manual de documentoque lhe seja apresentado para tal fim;

    VII registrar, em livro prprio, as procuraes a que se refiram os atos jurdicos lavrados nosseus livros de notas, quando no transcritas integramente no texto do documento respectivo, neste mencionando onmero e folha daqueles registros;

    VIII manter atualizado o fichrio de letras e firmas, para efeito do seu reconhecimento;

    IX remeter ao rgo do Ministrio Pblico certido de qualquer ato que, lavrado em cartrio,conferir benefcio a incapazes;

    X tomar, por medida de cautela, nos atos do cartrio, a impresso digital das partes impedidasde assinar e a cujo rogo houver assinatura;

    XI expedir guias para recolhimento de tributos e outros valores;

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    XII transcrever, nas escrituras, os alvars, procuraes e documentos que a elas se refiram,bem como, nas transmisses de imveis, o comprovante do pagamento do imposto respectivo e de quitao comas fazendas pblicas e autarquias;

    XIII extrair traslados de escrituras lavradas em suas notas;

    XIV remeter ao oficial de registro de imveis certido das escrituras de dote que lavrar, ou arelao dos bens particulares da mulher, lanados em suas notas;

    XV manter atualizado o ndice alfabtico ou fichrio dos atos lanados em suas notas;

    XVI remeter o seu sinal pblico Secretaria do Tribunal de Justia, Corregedoria da Justia eaos cartrios de registro de imveis mais prximos, e ao maior nmero possvel de tabelies, inclusive de outrosEstados.

    XVII abrir, numerar, autenticar e encerrar seus prprios livros de Notas, podendo ser utilizado,para tal fim, processo mecnico de autenticao previamente aprovado pela autoridade judiciria competente.

    Art. 62 Os livros principais do tabelio so os seguintes:

    I transmisses;

    II contratos;

    III testamentos;

    IV procuraes;

    V registro de procuraes;

    VI registro de reconhecimento de firmas, se no houver fichrio.

    1 - Nas comarcas de maior movimento, o tabelio poder ter ainda os seguintes livrosespecificados:

    I compra e venda;

    II transmisses diversas;

    III hipotecas e quitaes;

    IV sociedades;

    V substabelecimento;

    VI contratos de formao de condomnio sobre a propriedade horizontal.

    2 - Os livros de contratos, compra e venda, hipotecas e quitaes, procuraes esubstabelecimento podero ser desdobrados at o mximo de trs, para uso simultneo, apondo-se letras aosnmeros respectivos.

    3 - Exceto para tratamento, podero ser usados livros de folhas soltas, cujos modelos;encadernao e nmero de pginas sero regulados por normas baixadas pela Corregedoria da Justia.

    4 - Os desdobramentos de que trata o 2 deste artigo, bem como o uso de livros de folhassoltas e de fichrio substituto do livro de registro de reconhecimento de firmas, dependero de autorizao doCorregedor da Justia.

    Art. 63 Nas comarcas em que o oficial de registro de imveis acumular as atribuies detabelio de notas, ou existir tabelio oficializado, ser obrigatria a distribuio das escrituras, conforme suanatureza e valor.- Revogado pela Lei n 13.644, de 12-07-2000, art. 72.

    1 - Ao fim de cada semana, o distribuidor apresentar o livro de distribuio de escrituras aoDiretor do Frum, para que nele lance o seu visto, com a respectiva data e determine, se necessria, a devidacompensao.

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    - Revogado pela Lei n 13.644, de 12-07-2000, art. 72.

    2 - Ser considerada negligncia do distribuidor e do juiz o no cumprimento do estabelecidono pargrafo anterior.- Revogado pela Lei n 13.644, de 12-07-2000, art. 72.

    Art. 64 Cumpre ao tabelio indagar da identidade e capacidade das partes e instru-las sobre anatureza e as conseqncias do ato que pretendem praticar.

    Pargrafo nico A escritura dever fazer referncia ao documento de identidade exibido pelaparte.

    Art. 65 Quando o tabelio suspeitar da capacidade de qualquer das partes, ou de que estejasendo coagida, ou induzida em erro, quanto ao ato que pretenda praticar, deixar de realiza-lo, consignando emdocumento a ocorrncia.

    Art. 66 O tabelio de notas poder lavrar os atos de seus ofcio em qualquer hora do dia til, nocartrio ou fora dele, e os de causa mortis mesmo em dias feriados

    SEO IVDOS OFICIAIS DE REGISTROS PBLICOS

    SUBSEO IDISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 67 So oficiais de registros pblicos:

    a) os oficiais de registro de imveis;

    b) os oficiais de registro civil de pessoas naturais;

    c) os oficiais de registro civil de pessoas jurdicas;

    d) os oficiais de registro de ttulos e documentos;

    e) os oficiais de protesto de ttulos.

    Art. 68 Sob pena de nulidade do ato e de responsabilidade civil e criminal do oficial, no serolavrados registros fora das horas regulamentares ou em dias em que no houver expediente, exceto os atos deregistro civil de pessoas naturais, que, pelas circunstncias, se tornem inadiveis.

    SUBSEO IIDOS OFICIAIS DE REGISTRO DE IMVEIS

    Art. 69 Ao oficial de registro de imveis incumbem, na respectiva circunscrio, as atribuiesque lhe so conferidas pela legislao atinente a registros pblicos e outras leis especiais.

    Art. 70 Nos processos de registros Torrens, compete ao oficial de registro de imveis receber apetio e submet-la ao juiz, se a achar em termos, ou depois de haver sido impugnada a dvida que tiversuscitado.

    Pargrafo nico Na comarca onde no houver escrivania especializada, o juiz determinar adistribuio do feito.

    SUBSEO IIIDOS OFICIAIS DO REGISTRO CIVIL DE PESSOAS NATURAIS

    Art. 71 Ao oficial de registro civil de pessoas naturais incumbem, na respectiva circunscrio, as atribuies que lhe so conferidas pela legislao atinente a registros pblicos.

    Art. 72 As justificaes destinadas a suprir a falta, retificar ou restaurar o registro correro emescrivania cvel, observado o disposto no art. 110 e seus pargrafos, da Lei n 6.015, de 1973.

    SUBSEO IVDOS OFICIAIS DE REGISTRO DE PESSOAS JURDICAS

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    Art. 73 Ao oficial de registro civil de pessoas jurdicas incumbem as atribuies que lhe soconferidas pela legislao atinente a registros pblicos.

    SUBSEO VDOS OFICIAIS DE REGISTRO DE TTULOS E DOCUMENTOS E DE PROTESTOS DE TTULOS

    Art. 74 Ao oficial de registro de ttulos e documentos e de protestos de ttulos incumbem asatribuies que lhe so conferidas pela legislao atinente a registros pblicos e protestos de ttulos mercantis.

    SEO VDOS ESCREVENTES

    Art. 75 Incumbe ao escrevente, alm da execuo de tarefas que lhe forem cometidas pelotitular do cartrio em que estiver lotado:

    I nas escrivanias, funcionar em todos os fetos cveis ou criminais, por determinao dorespectivo escrivo ou do prprio juiz a que estiver subordinado;

    II nos tabelionatos:

    a) lavrar as escrituras que no contenham disposies testamentrias ou doaes causa mortis,por designao do respectivo titular, que as subscrever;

    b) lavrar, em livro prprio, procuraes pblicas, inclusive em causa prpria, com a mesmarestrio da alnea anterior, e outros atos, por designao do respectivo titular, que os subscrever;

    III em outros cartrios, praticar atos a serem subscritos pelo respectivo titular.

    Art. 76 Mediante indicao do titular do Cartrio e portaria do Diretor do Foro, aprovada peloPresidente do Tribunal, o Escrevente poder ser autorizado a praticar todos ou alguns atos privativos do Escrivo,Oficial ou Tabelio, exceto os relativos a disposies testamentrias ou causa mortis.

    Art. 77 Compete Corregedoria da Justia alterar o nmero de Escreventes para cada Cartrioou Escrivania, mediante solicitao do respectivo Titular, atravs do Juiz de Direito a que estiver subordinado.

    Pargrafo nico Na Comarca de Goinia o nmero de Escreventes para cada Escrivania ouCartrio no poder ser, em hiptese alguma, inferior a quatro (4), distribudos os j existentes e remunerados peloscofres pblicos, eqitativamente, entre todas as Escrivanias, cveis e criminais.

    SEO VIDOS SUBOFICIAIS

    Art. 78 Com as ressalvas previstas em lei, incumbem ao suboficial as atribuies que lhe foremcometidas pelo oficial de registros pblicos, a quem compete subscrever os registros, averbaes e anotaes.

    Art. 79 Observados os artigos 75 e 76, quanto ao procedimento, poder o suboficial serautorizado a praticar todos ou alguns atos privativos do oficial.

    SEO VIIDOS CONTADORES, DISTRIBUIDORES E PARTIDORES

    Art. 80 Ao contador incumbe:

    I contar as custas, emolumentos e percentagens, conforme o Regimento respectivo;

    II proceder a clculo de capital, juros, correo monetria, prmios, penas convencionais,multas e honorrios de advogados;

    III fazer o clculo de liquidao para pagamento de ttulos devidos Fazenda Pblica, nosinventrios, arrolamentos, arremataes, adjudicaes, processos de usucapio e outros no especificados;

    IV proceder a outros clculos determinados pelo juiz:

    V fazer rateio das custas entre as partes;

    VI fiscalizar as cotas referentes a custas e emolumentos, glosando as excessivas ou indevidas

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    e comunicando o fato ao juiz competente;

    VII registrar, em livro prprio, as contas de custas;

    VIII arrecadar a totalidade das custas e dar-lhes o devido destino.

    Art. 81 A distribuidor incumbe:

    I fazer a distribuio alternada dos feitos, conforme sua natureza e valor;

    II distribuir, na hiptese do art. 63, alternadamente,toda e qualquer escritura pblica entre ostabelies;

    III distribuir os mandados entre oficiais de justia;

    IV lanar as distribuies em livros prprios.

    Art. 82 A distribuio dos feitos, escrituras e mandados far-se- na ordem rigorosa deapresentao, observando-se a numerao das varas ou ofcios, se for o caso, ou a antiguidade dos funcionrios.

    Art. 83 Nos casos de impedimento, suspeio e incompatibilidade do funcionrio, ser feita adevida compensao.

    Art. 84 Qualquer erro de distribuio ser compensado, de ofcio, ou a requerimento.

    Art. 85 O distribuidor organizar ndices alfabticos dos feitos, por classe, e um ndice geral, emforma de fichrio.

    Art. 86 A partidor incumbe proceder partilha, segundo as regras de direito e a deliberao dojuiz.

    SEO VIIIDOS DEPOSITRIOS PBLICOS

    Art. 87 Ao depositrio pblico incumbe:

    I guardar, conservar, e administrar os bens penhorados, arrestados, seqestrados, apreendidosou arrecadados, que lhe forem entregues por ordem judicial;

    II registrar, em livro prprio, todos os depsitos e organizar a escrita dos rendimentos dos bensdepositados;

    III manter um fichraio que facilite a localizao dos bens sob sua guarda;

    IV arrecadar os frutos e rendimentos dos imveis depositados;

    V fazer, mediante autorizao do juiz, as despesas com a conservao e administrao dosbens em depsito;

    VI representar ao juiz sobre a necessidade ou convenincia da venda dos bens de fcildeteriorao ou guarda dispendiosa;

    VII mostrar os bens depositados a qualquer interessado e exibilos quando e onde o juizdeterminar;

    VIII prestar contas anualmente dos bens depositados e de seus rendimentos e apresentar aojuiz balancetes mensais;

    IX entregar, no prazo legal, mediante mandado do juiz, os bens depositados.

    Art. 88 O depositrio, antes de tomar posse do cargo obrigado a prestar cauo real oufidejussria, ou seguro de fidelidade funcional, em valor arbitrado pela Corregedoria da Justia.

    Art. 89 As importncias em dinheiro, as pedras preciosas ou ttulos,cujo levantamento ouutilizao depender de autorizao judicial, sero recolhidos, obrigatoriamente, ao Banco do Brasil, CaixaEconmica Federal, ao Banco do Estado de Gois, Caixa Econmica do Esto de Gois, e na falta destes, a outro

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    estabelecimento bancrio, de preferncia daquele em que pessoa jurdica de direito pblico seja maior acionista.

    SEO IXDOS AVALIADORES PBLICOS

    Art. 90 Ao avaliador pblico incumbe avaliar os bens mveis, semoventes e imveis,rendimentos, direitos e aes, observadas as regras do Cdigo de Processo Civil.

    Art. 91 As avaliaes processar-se-o mediante mandado judicial.

    SEO XDOS PORTEIROS DOS AUDITRIOS

    Art. 92 Ao porteiro dos auditrios incumbe:

    I zelar pela boa ordem e limpeza do edifcio do Frum.

    II abrir o edifcio do Frum, meia hora antes do incio do expediente, devendo fecha-lo depoisde encerrados todos os trabalhos;

    III receber e distribuir a correspondncia entregue no Frum, dando recibo sempre que exigido;

    IV fazer o registro de todas as peties e ofcios ou quaisquer papis que derem entrada noFrum, nele fazendo constar, por ordem cronolgica os nomes dos requerentes ou signatrios, do autor e seudomiclio, objeto do pedido, valor e espcie da ao;

    V apregoar a abertura e o encerramento das audincias pblicas e de outros atos em que oprego for necessrio;

    VI fazer a chamada das testemunhas;

    VII providenciar o que for necessrio para realizao das audincias e sesses do jri e cumpriras ordens emanadas do juiz.

    VIII fazer a afixao de editais;

    IX apregoar os bens em hasta pblica;

    X passar certides de prego, de afixao de editais de hasta pblica, ou de qualquer ato quepraticar;

    XI ter sob sua guarda os mveis e utenslios do juzo, fazendo o respectivo inventrio;

    XII auxiliar na manuteno da ordem, disciplina e fiscalizao do Frum.

    Art. 93 Os atos do porteiro dos auditrios devem ser praticados pessoalmente, no sepermitindo a delegao e outras pessoas, mesmo funcionrios do Frum.

    SEO XIDOS OFICIAIS DE JUSTIA

    Art. 94 Ao oficial de justia incumbe:

    I comparecer ao Frum e a permanecer durante as horas de expediente, salvo quando emservio externo;

    II estar presente s audincias, mantendo a incomunicabilidade das partes e testemunhas, eexecutando as ordens do juiz;

    III fazer as citaes, notificaes e intimaes, devolver o mandado a cartrio apos seucumprimento, no menor prazo, ou at vinte e quatro horas antes da audincia, quando houver;

    IV efetuar prises, sem prejuzo da atuao da polcia;

    V - realizar penhoras, arrestos, seqestros, buscas e apreenses e mais diligncias do seuofcio;

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    VI lavrar autos e certides referentes a qualquer ato que praticar, mencionando lugar, dia ehora.

    SEO XIIDOS ASSISTENTES SOCIAIS

    Art. 95 Ao assistente social, que funcionar junto as varas de famlia, de menores e deassistncia judiciria, incumbe:

    I pesquisar sobre as condies sociais e econmicas das famlias, em funo de processos dealimentos, de separao judicial, de divrcio, de busca e apreenso de menores, de tutela e curatela, ourelacionados com o exerccio, suspenso e cessao do ptrio poder;

    II proceder ao estudo social do menor em situao irregular, sugerindo a forma de tratamentoadequado para cada caso;

    III observar as condies de vida da famlia a que pertencer o menor, nos casos do itemanterior, sob o ponto de vista social, econmico e educacional fazendo o relatrio que for necessrio;

    IV promover o tratamento social do menor internado, entregue famlia ou ao lar substituto,tendo em contra as condies de higiene, educao e adaptao, inclusive do que se encontar em liberdadecondicional;

    V promover o tratamento social da famlia do menor que praticar ato considerado infraopenal, visando sua readaptao;

    VI orientar e supervisionar a famlia substituta do menor;

    VII colaborar na fiscalizao do trabalho do menor;

    VIII apresentar relatrio peridico sobre a situao dos menores submetidos a tratamentosocial, sugerindo qualquer medida que lhe parea til;

    IX promover o entrosamento dos servios dos juizados com obras, servios e instituies ecampanhas que atendam aos menores em situao irregular;

    X obedecer s instrues baixadas pelos juzes de famlia e de menores.

    SEO XIIIDOS COMISSRIOS DE VIGILNCIA DE MENORES

    Art. 96 Incumbe ao comissrio de vigilncia de menores:

    I proceder a todas as investigaes relativas aos menores, seus pais, tutores ou encarregadosde sua guarda, com a colaborao e a superviso dos assistentes sociais;

    II deter ou apreender os menores em situao irregular, levando-os presena do juiz;

    III fiscalizar os menores sujeitos a liberdade condicional.

    IV exercer vigilncia nos restaurantes, cinemas, cafs, teatros, casas de bebidas,boates, bailes,clubes e outros locais de diverses pblicas, com direito a livre ingresso;

    V lavrar autos de infrao ao Cdigo de Menores e leis a eles relativas;

    VI apreender exemplares de publicao declarada proibida, bem como armas, outros objetosofensivos, substncias txicas ou entorpecentes, encontrados em poder de menores, e apresent-los imediatamenteao juiz;

    VII representar ao juiz de menores sobre medida que lhe parea til adotar;

    VIII fiscalizar as condies de trabalho de menores;

    IX cumprir os demais atos que o Cdigo de Menores ou as leis a eles relativas lhe incumbirem,ou que forem determinadas pelo juiz.

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    Art. 97 Ao oficial de justia, que servir perante o juiz de menores, podero ser conferidasatribuies de comissrio de vigilncia.

    SEO XIVDOS AUXILIARES VENTUAIS

    Art. 98 Aos auxiliares eventuais incumbem as atribuies que lhes cometerem os cdigos deprocesso e a lei em geral.

    TTULO IVDO PROVIMENTO, DO EXERCCIO E DA VACNCIA DOS CARGOS DA JUSTIA

    CAPTULO IDO PROVIMENTO

    Art. 99 No provimento dos cargos da Magistratura e dos funcionrios da justia, observar-se- oque dispem a Constituio, a Lei Orgnica da Magistratura Nacional e a Legislao Estatutria, no que lhes foraplicvel.

    1 - Para concorrer ao cargo inicial da Magistratura dever o candidato comprovar a idademnima de vinte e um e mxima de quarenta e cinco anos.

    2 - Os funcionrios pblicos efetivos podero inscrever-se nos concursos para a Magistraturaat a idade mxima de cinqenta anos.

    3 - As normas para efetivao dos concursos sero estabelecidas em regulamento especial.

    4 - Para concorrer promoo ou remoo, o juiz comprovar que no tem nenhum feitoconcluso, para despacho, deciso ou sentena, fora dos prazos, bem assim que reside na sede da comarca.

    5 - O primeiro requisito do pargrafo anterior ser provado por meio de certides passadaspelos escrives, e o segundo, relativo residncia, por informao prestada pela Corregedoria da Justia nos autosdo pedido de inscrio; a falta de qualquer deles importar em indeferimento liminar do requerimento peloPresidente do Tribunal, salvo em se tratando de promoo pelo critrio de antiguidade, caso em que caber aoTribunal Pleno a deciso.

    6 - Os serventurios no efetivo exerccio do cargo correspondente, podero increver-se nos concursos para esses cargos, independentemente de limite de idade.

    7 - Os oficiais de justia, que j exercem as funes por mais de cinco anos seroaproveitados em carter efetivo.

    8 - Em caso de vacncia de cartrio VETADO, o escrevente substituto nomeado por concursoou o que contar 10 anos de servio, na data da vigncia desta lei, ser nomeado para o cargo independente deconcurso.

    CAPTULO IIDA POSSE

    Art. 100 So competentes para dar posse:

    I o Tribunal de Justia, ao seu Presidente, Vice-Presidente, Corregedor da Justia eDesembargadores;

    II O Presidente do Tribunal de Justia, aos juzes de direito, ao Auditor da Justia Militar eseus suplentes, ao Diretor-Geral da Secretaria do Tribunal; e aos diretores das Coordenadorias Administrativa eJudiciria;

    III O Corregedor da Justia, aos juzes-corregedores e aos funcionrios nomeados para cargosem comisso na Corregedoria;

    IV o Diretor-Geral da Secretaria do Tribunal, aos funcionrios seus subordinados;

    V o Diretor do Foro, aos juzes de paz e aos funcionrios de seu juzo.

    CAPTULO III

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    DO EXERCCIO

    Art. 101 Ao entrar em exerccio, o magistrado ou servidor apresentar Diviso de Pessoal daSecretaria do Tribunal de Justia os elementos necessrios abertura do assentamento individual.

    Art. 102 O servidor da justia no poder ser posto disposio de outro Poder, salvo se nohouver nus para o Judicirio e com prazo determinado.

    Art. 103 O magistrado que no comparecer ao expediente forense, ou se ausentar,reiteradamente, da sede da comarca em dias teis, ser considerado fora do exerccio e sofrer desconto em seusvencimentos, na proporo do afastamento irregular, depois de interpelado pela Corregedoria da Justia.

    CAPTULO IVDA ANTIGUIDADE

    Art. 104 Anualmente, no ms de janeiro, a Secretaria do Tribunal organizar um quadro deantiguidade dos juzes na carreira e na entrncia.

    Pargrafo nico No prazo de trinta dias, contados da publicao do quadro no Dirio daJustia, o interessado poder reclamar perante o Conselho da Magistratura.

    CAPTULO VDOS SUBSTITUIES

    Art. 105 No caso de vaga, falta, afastamento ou qualquer impedimento, ser observado, noTribunal de Justia, o que determinam os arts 114 a 119 da Lei Orgnica da Magistratura Nacional e as normasregimentais.

    Art. 106 No juzo de primeiro grau, ser substitudo:

    I - o juiz de direito, conforme dispuser a tabela organizada pelo Presidente o Tribunal de Justia;

    II o Auditor da Justia Militar, pelos seus suplentes, e na falta destes, por um juiz, de direitodesignado pelo Presidente do Tribunal de Justia;

    III o juiz de paz, pelo primeiro e segundo suplentes, sucessivamente, e, na falta destes, pelojuiz de paz nomeado ad hoc;

    IV o Escrivo, o Oficial de registros e de Protestos e o Tabelio,por um Escrevente ouSuboficial, indicado pelo Titular e designado pelo Diretor do Foro; na falta do Titular, ou do Escrevente ou Suboficial,por outro funcionrio, tudo a critrio do Presidente do Tribunal de Justia;

    V o Escrivo e o oficial de justia da Auditoria da Justia Militar, por funcionrio da mesmaauditoria, designado pelo auditor;

    VI o contador, o partidor, o distribuidor, o depositrio pblico, o avaliador e o porteiro dosauditrios, pelo respectivo escrevente auxiliar, se houver, ou outro funcionrio designado pelo Diretor do Foro;

    VII - O Oficial de Justia, um pelo outro ou por servidor designado pelo Diretor do Foro, ou,ainda, por outra pessoa credenciada pelo Presidente do Tribunal;- Redao dada pela Lei n 11.029/89.

    VII o oficial de justia, um pelo outro, ou por oficial de justia ad hoc;

    Declarado inconstitucional pela ADIM 1.141-3 (DO de 1.8.03)

    VIII outro funcionrio do juzo conforme determinar o Diretor do Foro.

    Pargrafo nico Na impossibilidade de cumprir a tabela a que se refere o inciso I, o Presidentedo Tribunal designar o substituto.

    TTULO VDAS VANTAGENS E OUTROS DIREITOS

    CAPTULO IDAS VANTAGENS

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    Art. 107 Os magistrados faro jus s seguintes vantagens, previstas no art. 65 da Lei Orgnicada Magistratura Nacional:

    I ajuda de custo, para despesas de transporte e mudana;

    II ajuda de custo, para moradia, nas comarcas em que no houver residncia oficial para juiz,exceto na Capital;

    III salrio-famlia;

    IV dirias;

    V gratificao adicional de cinco por cento (5%) por qinqnio de servio, at o mximo desete;

    VI gratificao pelo efetivo exerccio em comarca de difcil provimento.

    Art. 108 A ajuda de custo ser concedida em virtude de promoo, remoo ou deslocamentoem objeto de servio.

    Art. 109 No caso de deslocamento de magistrado para participar em reunio de autoridadesjudicirias ou em congresso jurdico e para representao fora do Estado, arbitrar-lhe- o Presidente do Tribunaluma ajuda de custo, a fim de compensar despesas de viagem e hospedagem.

    Pargrafo nico Nesse caso, a ajuda de custo ser recebida adiantadamente.

    Art. 110 O Presidente do Tribunal baixar tabela anual das dirias destinadas a indenizar asdespesas de hospedagem.

    Art. 111 So consideradas de difcil provimento as comarcas cujas sedes ficam situadas aonorte do paralelo quinze (15).

    1 - Aos juzes de direito das comarcas de difcil provimento ser concedida a gratificaoprevista no artigo 107, inciso VI, fixada em dez por cento (10%) sobre o vencimento de seus respectivo cargo.

    2 - A vantagem a que se refere o pargrafo anterior deixara de existir com a promoo ouremoo para comarca no declarada de difcil provimento.

    Art.112 A ajuda de custo para moradia, que no exceder de 20% (vinte por cento) dovencimento bsico do Juiz, ser concedido de acordo com regulamento a ser baixado pelo Tribunal de Justia.- Redao dada pelo art. 39 de Lei n 9.240, de 30-08-1982.

    Art. 112 A ajuda de custo para moradia ser de vinte por cento (20%) do vencimento do Juiz eser objeto de regulamento.

    Art. 113 Para efeito de gratificao adicional devera ser computado o servio pblico a prestadopelo magistrado em qualquer tempo.

    Art. 114 As vantagens a que tero direito os servidores da Justia so as mesmas concedidas,em carter geral, por lei aos demais servidores estaduais.

    Art. 115 Computar-se- para efeito de aposentadoria e disponibilidade, o tempo durante o qualo magistrado exerceu a advocacia, sem acumulao com cargo ou funo pblica, nos seguintes limites;

    I para o desembargador que tiver provindo da classe dos advogados, at quinze anos, nopodendo aposentar-se porm, antes de completar cinco anos de Tribunal;

    II para os demais magistrados, at cinco anos.

    Pargrafo nico O tempo de advocacia ser provado com certides passadas por cartrios,relativamente a cada ano que o magistrado pretender contar, e documentos fornecidos pela Ordem dos Advogadosdo Brasil.

    Art. 116 Os proventos da aposentadoria sero reajustados na mesma proporo dos aumentosde vencimentos concedidos, a qualquer ttulo, aos magistrados em atividade.

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    CAPTULO IIDAS FRIAS FORENSES

    Art. 117 As frias dos magistrados sero coletivas e gozadas nos seguintes perodos:

    I de dois a trinta e um de janeiro;

    II de dois a trinta e um de julho;

    Pargrafo nico Tero direito a frias individuais:

    I o Presidente do Tribunal de Justia;

    II o Corregedor da Justia;

    III os juzes-corregedores

    IV onde houver mais de uma vara, o juiz que, durante as frias coletivas, continuar de servio,segundo tabela aprovada pelo Presidente do Tribunal;

    V o Auditor da Justia Militar;

    VI o juiz que, por solicitao da Justia Eleitoral, deixar de gozar suas ferias no perodo prprio.

    Art. 118 O juiz, embora em frias, ficar obrigado a dar andamento aos processos de ru preso,pedidos de habeas-corpus e outros feitos urgentes, salvo se tiver substituto.

    Pargrafo nico Para o fim previsto neste artigo, dever o magistrado comunicar ao Presidentedo Tribunal o endereo eventual, se pretender gozar as frias fora da comarca.

    CAPTULO IIIDAS LICENAS

    Art. 119 Ao magistrado no ser concedida licena para tratar de interesse particular.

    Art.120 competente para conceder licena;

    I O Tribunal Pleno (art.19,IV);

    II O Presidente do Tribunal, aos magistrados de primeiro grau e aos servidores da justia, salvoos casos dos itens seguintes;

    III O Corregedor da Justia, aos servidores lotados na Corregedoria;

    IV O Diretor do Foro, at trinta dias, a juiz de paz e servidores de sua secretaria;

    V o Diretor Geral da Secretaria do Tribunal, at trinta dais, aos respectivos servidores,ressalvado o caso do item III;

    VI o juiz de menores e o auditor da justia militar, aos servidores do juizado ou da auditoria,respectivamente, at trinta dias.

    Pargrafo nico As atribuies dos itens II e VI dependem de delegao do Tribunal.

    TTULO VIDO REGIME DISCIPLINAR

    CAPTULO IDO COMPORTAMENTO

    Art. 121 Quanto a seus deveres, os magistrados observaro o que dispem os arts. 35 a 39 daLei Orgnica da Magistratura Nacional.

    Art. 122 Durante os ato e sesses solenes, ser obrigatrio o uso de vestes talares, segundomodelos aprovados pelo Tribunal de Justia.

  • http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/leis_ordinarias/1981/lei_9129.htm 29/51

    Art. 123 A todo servidor da justia incumbe manter irrepreensvel comportamento no exercciode suas funes, obedecer s ordens e decises de seus superiores, cumprir, nos prazos previstos, as atribuiesde seu cargo, ou emprego, e observar, fielmente, o Regimento de Custas.

    Art. 124 defeso ao servidor da justia:

    I freqentar lugares imprprios ou comprometedores da seriedade de suas funes;

    II fazer crticas irreverentes aos magistrados, rgos do Ministrio Pblico e demais pessoas dojuzo, no impedido de manifestar-se em termos respeitosos sobre a impossibilidade, legal ou de fato, de cumpriralguma ordem ou determinao;

    III influenciar ou tentar influenciar o magistrado sobre decises ou atos deste, ressalvado odever de esclarecer-lhe sobre fatos ou circunstncias existentes nos autos, ou fora deles, e desconhecidos do juiz,os quais possam leva-lo a erro.

    IV fazer pedidos ao magistrado a respeito de processos sujeitos a julgamento;

    V promover reunio de cunho partidrio em cartrio, ou valer-se dele, ou do cargo ou emprego,para propaganda partidria.

    CAPTULO IIDAS PENAS DISCIPLINARES

    SEO IDAS PENAS APLICVEIS AOS MAGISTRADOS

    Art. 125 So penas disciplinares aplicveis aos magistrados as previstas no art. 42 da LeiOrgnica da Magistratura Nacional.

    Pargrafo nico Na aplicao das penas a que se refere este artigo, proceder-se-:

    a) quanto s de advertncia e censura, conforme dispuser o Regimento da Corregedoria daJustia;

    b) quanto s demais, de acordo com as disposies da mencionada lei complementar.

    SEO IIDAS PENAS APLICVEIS AOS SERVIDORES

    Art. 126 O servidor da justia est sujeito s seguintes penas:

    I advertncia;

    II censura;

    III multa;

    IV suspenso,at 90 dias;

    V demisso;

    Art. 127 As penas sero aplicadas:

    I a de advertncia, verbalmente ou por escrito, de modo reservado, nos casos de neglignciano cumprimento dos deveres funcionais;

    II a de censura, reservadamente, por escrito, nos casos de reiterada negligncia nocumprimento dos deveres funcionais, ou no de procedimento incorreto, se a falta no justificar punio mais grave;

    III a de multa, quando prevista em lei;

    IV a de suspenso, se ocorrer reincidncia;

    V a de demisso, nos casos seguintes:

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    a) crime contra a administrao pblica, inclusive abandono do cargo , fora dos casos permitidosem lei, por mais de trinta dias consecutivos, ou por mais de quarenta e cinco dias interpolados, no perodo de dozemeses;

    b) indisciplina e insubordinao reiteradas;

    c) violao de segredo de justia;

    d) violao de preceito punida com demisso no Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civis doEstado.

    Art.128 A suspenso acarreta a perda de todas as vantagens e direitos decorrentes doexerccio do cargo.

    Pargrafo nico Quando houver convenincia para o servio, a suspenso poder serconvertida em multa, ficando, neste caso, o funcionrio obrigado a permanecer em exerccio, com direito somente metade de seu vencimento.

    SEO IIIDA PRESCRIO

    Art. 129 Prescrever:

    I em dois anos, a falta sujeita s penas de advertncia, censura, multa e suspenso;

    II em quatro anos, a falta sujeita a qualquer outra pena.

    Pargrafo nico A falta tambm prevista em lei como crime prescrever juntamente com este.

    SEO IVDA COMPETNCIA PARA APLICAO DE PENAS

    Art. 130 So competentes para aplicar as penas disciplinares:

    I O Tribunal Pleno, a magistrado e servidor, qualquer pena cominada;

    II as Cmaras Reunidas e as Cmaras Isoladas, a juiz, as penas de advertncia e censura; e aservidor, alm destas, a de multa;

    III o Conselho da Magistratura, o Presidente do Tribunal e o Corregedor da Justia, a juiz, as deadvertncia, censura e multa, e a servidor, alem destas, a de suspenso;

    IV O Diretor do Frum, a juiz de paz, as de advertncia e censura, e a servidor a eleimediatamente subordinado, alm destas, as de multa e suspenso;

    V o juiz de direito, a servidor que lhe subordinados, as de advertncia, censura,multa esuspenso;

    VI o juiz de menores, ao pessoal do juizado, as de advertncia, censura, multa e suspenso;

    VII o Auditor da Justia Militar, a servidor da auditoria, as de advertncia, censura, multa esuspenso;

    VIII o juiz de paz, a servidor de seu distrito, as de advertncia, censura e multa;

    IX o Diretor-Geral da Secretaria do Tribunal de Justia, a servidor desta, as de advertncia,censura, multa e suspenso.

    Art. 131 Havendo mais de uma autoridade competente para aplicar a pena, fixar-se- acompetncia pela preveno, ressalvado ao rgo superior avocar o procedimento instaurado pela autoridadeinferior, se esta no proferir seu julgamento no prazo de trs meses contados do conhecimento da falta.

    Art. 132 Ao Tribunal Pleno compete conhecer de recurso conta imposio de pena por outrosrgos do Tribunal de Justia, exceto o Diretor-Geral da Secretaria, caso em que ao Presidente cabe julgar orecurso.

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    Pargrafo nico Nos demais casos, compete ao Conselho da magistratura o julgamento dorecurso.

    Art. 133 O recurso a que se refere o artigo anterior tem efeito suspensivo a ser interposto noprazo de cinco dias.

    CAPTULO IIIDOS PROCEDIMENTOS

    SEO IDA SINDICNCIA

    Art. 134 As penas de suspenso, censura, multa e advertncia podero ser aplicadasindependentemente de processo administrativo, em simples sindicncia.

    1 - Ao tomar conhecimento da faltas, a autoridade competente, por despacho, determinar, sejulgar necessrio, diligncias para completar ou formar a prova, ouvir o servidor no prazo de trs dias e proferir,em seguida, o julgamento.

    2 - No trduo para defesa, poder o sindicato requerer prazo razovel para a produo deprovas, sendo-lhe permitido arrolar at trs testemunhas.

    Art. 135 Se for prevista pena de demisso para a falta imputada, ser instaurado processoadministrativo, mediante representao, ou portaria da autoridade competente.

    1 - A qualquer autoridade ou cidado dado representar contra falta verificadas no serviojudicirio.

    2 - A representao feita por particular dever ter a firma reconhecida, descrever o fato eindicar as provas.

    3 No havendo representao, a autoridade competente, de posse dos elementosinformativos,baixar portaria, que conter em resumo a imputao, o preceito violado, a indicao das provas aproduzir, a designao do interrogatrio e a ordem de citao do servidor.

    Art. 136 Despachada a representao, ou lavrada a portaria, proceder-se- citao doservidor, por carta entregue mediante recibo, acompanhada de cpias da representao, ou da portaria, e dodespacho liminar.

    Pargrafo nico Se o servidor no for encontrado em seu domiclio, ser citado por edital, comprazo de quinze dias, publicado uma vez no Dirio da Justia e afixado na repartio onde estiver lotado.

    Art.137 No dia e hora previamente designados, proceder-se- ao interrogatrio do acusado,que, nessa oportunidade, dever indicar o seu defensor, se no preferir exercitar a defesa pessoalmente.

    Art. 138 aps o interrogatrio, correr o prazo de trs dias para o acusado requerer provas,podendo arrolar at cinco testemunhas; se houver mais de um acusado, cada qual ter direito e esse nmero detestemunhas.

    Art. 139 No caso de revelia, ao acusado ser dado defensor, inscrito na Ordem dos Advogadosdo Brasil.

    Art.140 O acusado, ou defensor constitudo, ser intimado para todo ato da instruo; se nocomparecer, os atos probatrios sero realizados sem a sua presena.

    Art. 141 A produo de provas efetuar-se- no prazo de trinta dias, devendo as testemunhas deacusao ser ouvidas antes das de defesa.

    Art. 142 No caso de percia, os peritos, em nmero de dois, sero designados pelo diretor doprocesso, garantido ao acusado o direito de apresentar quesitos.

    Art. 143 Encerrada a instruo, o acusado ter o prazo de cinco dias para oferecer a defesa.

    Art. 144 O dirigente do processo poder determinar a produo de qualquer prova, mas, se ofizer depois da defesa, dever reabrir prazo ao defensor.

  • http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/leis_ordinarias/1981/lei_9129.htm 32/51

    Art. 145 A produo dos atos probatrios poder ser delegada, por qualquer rgo do Tribunal,a uma autoridade judiciria inferior.

    Art. 146 Apresentada a defesa a autoridade que presidir o processo far sucinto relatrio eremeter os autos ao Tribunal Pleno.

    Pargrafo nico Julgando o processo, em sesso secreta, o Tribunal, reconhecendo aexistncia da falta, aplicar a pena cabvel, ainda que no seja a de demisso.

    Art. 147 No caso de abandono do cargo, proceder-se-, preliminarmente, da seguinte forma:

    I a autoridade competente, ao tomar conhecimento da ausncia injustificada do servidor,mandar publicar edital para que o faltoso assuma imediatamente o exerccio.

    II caracterizado o abandono e lavrado o termo respectivo, ser instaurado o processoadministrativo, por meio de portaria.

    Pargrafo nico O edital a que se refere o item I ser publicado uma vez no Dirio da Justiae afixado na repartio em que estiver lotado o servidor.

    Art. 148 Surgindo fundada suspeita de insanidade mental do acusado, ser ele submetido aexame pericial, com a suspenso do procedimento punitivo pelo prazo de quarenta e cinco dias.

    Pargrafo nico Na hiptese deste artigo, dar-se- curador ao paciente, devendo, na percia,ser formulado quesito sobre a plena capacidade de entendimento e de terminao do paciente ao tempo do fato quelhe imputado.

    Art. 149 competente para instaurar e presidir o processo administrativo o Corregedor daJustia, bem assim o Diretor do Frum, o juiz de Menores, o Auditor da Justia Militar e o Diretor-Geral da Secretariado Tribunal quanto aos servidores seus subordinados.

    SEO IIDA SUSPENSO PREVENTIVA

    Art. 150 Durante o processo administrativo, dever ser decretada a suspenso preventiva doacusado, se sua permanncia no cargo for considerada inconveniente apurao do fato ou ao servio pblico.

    Pargrafo nico Absolvido o acusado, ou aplicada pena que no seja de demisso oususpenso, ser-lhe- reconhecido o direito contagem do tempo em que esteve injustamente afastado e percepo dos vencimentos relativos e esse perodo.

    SEO IIIDA REVISO DE PROCESSO FINDO

    Art. 151 A reviso de processo findo ser admitida, a qualquer tempo:

    I quando a deciso for contrria a texto expresso de lei ou evidncia dos autos;

    II quando a deciso se fundar em depoimento, exame ou documento comprovadamente falso;

    III quando, aps a deciso, de descobrir nova prova de inocncia do punido ou de circunstnciaque autorize aplicao de pena menos grave.

    Pargrafo nico O pedido que no se fundar em qualquer dos casos enumerados neste artigoser indeferido liminarmente.

    Art. 152 Compete a reviso ao Tribunal Pleno, ao Conselho da Magistratura e ao presidente doTribunal, observada a competncia referente ao recurso (art. 132).

    Art. 153 Com a petio de reviso juntar o requerente as provas em que se fundar o pedido.

    CAPTULO IVDAS CORREIES

    Art. 154 Todos os servios do foro judicial e extrajudicial ficam sujeitos a correies, pela formadeterminada no Regimento.

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    Art. 155 As correies sero:

    I permanentes;

    II ordinrias;

    III extraordinrias.

    Art. 156 Anualmente , o juiz de direito realizar correio em pelo menos um distrito judiciriode sua comarca, inclusive o da sede.

    Pargrafo nico Nas comarcas de mais de uma vara, as atribuies estabelecidas neste artigocompetem ao Diretor do Frum.

    TTULO VIIDO EXPEDIENTE FORENSE

    Art. 157 Os rgos judiciais e administrativos do Poder Judicirio funcionaro diariamente, nosdias teis, assim considerados os de segunda a sexta-feira.

    Art. 158 Ser o seguinte o horrio do expediente forense, ressalvado o disposto no art. 66:

    I dos oito s onze horas;

    II das treze s dezoito horas.

    Pargrafo nico Aos sbados, domingos e feriados, os cartrios de Registro Civil de PessoasNaturais funcionaro no horrio das oito s treze horas.

    Art. 159 Os juzes devem permanecer no Frum durante o horrio vespertino, cabendo-lhesanunciar por edital outro horrio, se conveniente.- Revogado pela Lei n 16.165, de 27-11-2007.

    Pargrafo nico A fixao e alterao do horrio do expediente do juzo somente entraro emvigor depois de tinta dias contados da aprovao pela Corregedoria da Justia.- Revogado pela Lei n 16.165, de 27-11-2007.

    Art. 160. O expediente forense para atendimento ao pblico, sem prejuzo do disposto no art.158, ser ininterrupto, das 8h s 18h, salvo casos especiais de falta localizada de condies, os quais seroregulados por ato do Presid