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COFFEE NEWSLETTER Ano 10 - No. 112- 17 de Novembro, 2016 EDIÇÕES Nº1 A 111 PODEM SER ENCONTRADAS NO SITE: www.peamarketing.com.br 1 SUA MELHOR FONTE DE INFORMAÇÃO SOBRE O AGRONEGÓCIO CAFÉS DO BRASIL. NESTA EDIÇÃO: - RONDÔNIA, UM NOVO “PAÍS” PRODUTOR? (PÁG 3) - POR QUE COMPRAR EQUIPAMENTOS PINHALENSE? (PÁG 4) A pequena safra de Conilon/Robusta no Brasil está desafiando a habilidade das indústrias de manter seus blends tradicionais de café. Torrefadores e a indústria de solúvel geralmente demandam em torno de 12 milhões de sacas de Conilon por ano, mas sua produção total foi de apenas 8,4 milhões de sacas em 2016. A falta de Conilons não está afetando apenas a indústria, com a consequente necessidade de aumento de preços, mas também forçando os torrefadores a alterar seus blends, já que o Conilon é responsável por 40%, em média, do volume de café que vendem no país. Uma saca de Conilon está sendo vendida por R$ 500 (US$ 155) no mercado domésco, preço maior que o Arábica R$ 450 (US$ 140). Consumidores brasileiros podem esperar preços mais altos para o café nos próximos meses e possíveis mudanças em sabor e aroma já que mais Arábicas serão adicionados aos blends. Fonte: Folha de São Paulo e P&A ESCASSEZ DE CONILON PREOCUPA INDÚSTRIA A maior parte das plantações de Arábica no Brasil registrou uma grande florada depois das chuvas de meados de outubro, um fenômeno que se igualou ao ocorrido na safra de 2007/08. Mesmo que a florada de Arábica pareça excelente, a realidade de produção deve ser outra, com uma queda potencial de 20% no volume de café esperado para 2017. Especialistas e produtores acreditam que muitas flores não se transformarão em cerejas devido à falta de folhas suficientes e por deficiências nutricionais. Fonte: Nocias Agrícolas NOVO RECORDE DE PRODUTIVIDADE NO BRASIL Um novo recorde de produvidade de café foi alcançado no país em 2016 com uma média de 25,5 sacas por hectare, de acordo com estascas recentes do Ministério da Agricultura. A produvidade nacional de café aumentou progressivamente de uma média de 14 sacas/ha em 1997 para mais de 25 sacas/ha hoje, como resultado de pesquisa, extensão rural e, mais importante, da adoção de novas tecnologias e boas prácas agrícolas pelos produtores. A produvidade média em 2016 poderia ter sido ainda maior se não fosse a seca severa que afetou a produção nos estados do Espírito Santo e Bahia. O café é o quinto maior produto de exportação do agronegócio brasileiro em valor, depois de soja, carne, complexo sucroalcooleiro e produtos florestais, com receita de US$ 3,7 bilhões até setembro deste ano. CAEM EXPORTAÇÕES DE CONILON MAIOR FLORADA EM 10 ANOS PODE LEVAR A SAFRA MENOR QUE 2016 ARBITRAGEM INVERTIDA: PREÇO DO CONILON MAIOR QUE DE ARÁBICA Os preços do Conilon excederam R$ 500 (US$ 155) no mercado domésco brasileiro em outubro passado, um novo recorde desde que os preços começaram a ser monitorados em 2001, enquanto os preços de Arábica permaneceram entre R$ 450 e 500 (US$ 140 e 155). A maior preocupação dos produtores agora é como o mercado reagirá em face da quebra de safra do Conilon, dos baixos níveis de estoque, da valorização do Real e da alta demanda dos consumidores. Outra preocupação é como os torrefadores reagirão, já que seus blends tradicionais são compostos de 40 a 50% de café Conilon. Fontes: CaféPoint, Folha de São Paulo e O Pinhalense A seca que casgou o Espírito Santo em 2015 e 2016 e fez com que o estado declarasse restrição do uso de água na agricultura, causou uma queda drásca na safra de Conilon. O café Conilon angiu recentemente preços recordes acima de R$ 500 (US$ 155) no mercado domésco Fontes: Embrapa Café e P&A

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Page 1: COFFIDENTIAL 112 portugues...antigas –, ramos e sistema floral. Os prejuízos ocorrem devido à queda das folhas, seca dos ramos e morte de botões, flores e frutos pequenos, que

COFFEE NEWSLETTER Ano 10 - No. 112- 17 de Novembro, 2016

EDIÇÕES Nº1 A 111 PODEM SER ENCONTRADAS NO SITE: www.peamarketing.com.br 1

SUA MELHOR FONTE DE INFORMAÇÃO SOBRE O AGRONEGÓCIO CAFÉS DO BRASIL. NESTA EDIÇÃO:- RONDÔNIA, UM NOVO “PAÍS” PRODUTOR? (PÁG 3)- POR QUE COMPRAR EQUIPAMENTOS PINHALENSE? (PÁG 4)

A pequena safra de Conilon/Robusta no Brasil está desafiando a habilidade das indústrias de manter seus blends tradicionais de café. Torrefadores e a indústria de solúvel geralmente demandam em torno de 12 milhões de sacas de Conilon por ano, mas sua produção total foi de apenas 8,4 milhões de sacas em 2016. A falta de Conilons não está afetando apenas a indústria, com a consequente necessidade de aumento de preços, mas também forçando os torrefadores a alterar seus blends, já que o Conilon é responsável por 40%, em média, do volume de café que vendem no país. Uma saca de Conilon está sendo vendida por R$ 500 (US$ 155) no mercado doméstico, preço maior que o Arábica R$ 450 (US$ 140). Consumidores brasileiros podem esperar preços mais altos para o café nos próximos meses e possíveis mudanças em sabor e aroma já que mais Arábicas serão adicionados aos blends.

Fonte: Folha de São Paulo e P&A

ESCASSEZ DE CONILON PREOCUPA INDÚSTRIA

A maior parte das plantações de Arábica no Brasil registrou uma grande florada depois das chuvas de meados de outubro, um fenômeno que se igualou ao ocorrido na safra de 2007/08. Mesmo que a florada de Arábica pareça excelente, a realidade de produção deve ser outra, com uma queda potencial de 20% no volume de café esperado para 2017. Especialistas e produtores acreditam que muitas flores não se transformarão em cerejas devido à falta de folhas suficientes e por deficiências nutricionais.

Fonte: Notícias Agrícolas

NOVO RECORDE DE PRODUTIVIDADE NO BRASILUm novo recorde de produtividade de café foi alcançado no país em 2016 com uma média de 25,5 sacas por hectare, de acordo com estatísticas recentes do Ministério da Agricultura. A produtividade nacional de café aumentou progressivamente de uma média de 14 sacas/ha em 1997 para mais de 25 sacas/ha hoje, como resultado de pesquisa, extensão rural e, mais importante, da adoção de novas tecnologias e boas práticas agrícolas pelos produtores. A produtividade média em 2016 poderia ter sido ainda maior se não fosse a seca severa que afetou a produção nos estados do Espírito Santo e Bahia. O café é o quinto maior produto de exportação do agronegócio brasileiro em valor, depois de soja, carne, complexo sucroalcooleiro e produtos florestais, com receita de US$ 3,7 bilhões até setembro deste ano.

CAEM EXPORTAÇÕES DE CONILON

MAIOR FLORADA EM 10 ANOS PODE LEVAR A SAFRA MENOR QUE 2016

ARBITRAGEM INVERTIDA: PREÇO DO CONILON MAIOR QUE DE ARÁBICAOs preços do Conilon excederam R$ 500 (US$ 155) no mercado doméstico brasileiro em outubro passado, um novo recorde desde que os preços começaram a ser monitorados em 2001, enquanto os preços de Arábica permaneceram entre R$ 450 e 500 (US$ 140 e 155). A maior preocupação dos produtores agora é como o mercado reagirá em face da quebra de safra do Conilon, dos baixos níveis de estoque, da valorização do Real e da alta demanda dos consumidores. Outra preocupação é como os torrefadores reagirão, já que seus blends tradicionais são compostos de 40 a 50% de café Conilon.

Fontes: CaféPoint, Folha de São Paulo e O Pinhalense

A seca que castigou o Espírito Santo em 2015 e 2016 e fez com que o estado declarasse restrição do uso de água na agricultura, causou uma queda drástica na safra de Conilon. O café Conilon atingiu recentemente preços recordes acima de R$ 500 (US$ 155) no mercado doméstico

Fontes: Embrapa Café e P&A

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INDICAÇÃO GEOGRÁFICA DE PINHAL OFICIALMENTE ENTREGUE O Brasil já possui 49 produtos com certificação de Indicação de Origem. A mais recente foi concedida em julho pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) para cafés verdes e torrado e moído da região de Pinhal, na área Mogiana do estado de São Paulo, a primeira IG que cobre também produtos industrializados. O certificado de Indicação Geográfica da Região de Pinhal, que contempla as cidades de Espírito Santo do Pinhal, Santo Antônio do Jardim, Aguaí, São João da Boa Vista, Águas da Prata, Estiva Gerbi, Mogi Guaçu e Itapira, foi oficialmente entregue à instituição local que a coordenará durante a reunião da Câmara Setorial de Café do Estado de São Paulo no dia 20 de outubro, em Espírito Santo do Pinhal.

Fontes: CNC, CCCMG e O Pinhalense

Pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) estão trabalhando na identificação de grãos de café de alta qualidade com potencial para obter bebidas com aromas e sabores distintos através de seu banco de germoplasma. A Epamig instalou experimentos de seleção de cultivares na cidade de Araxá, no Cerrado, como parte de um projeto do Consórcio Pesquisa Café que está utilizando uma amostra de 25 cultivares do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Fundação Procafé, Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) e da própria Epamig, a fim de determinar as mais adaptadas à região.

Fonte: Café Point

1ª FEIRA COCATREL-MINASUL SUPERA EXPECTATIVASA primeira Feria de Negócios realizada em conjunto pelas cooperativas Cocatrel e Minasul, do Sul de Minas, aconteceu na cidade de Três Pontas, Minas Gerais, atraindo 4.000 visitantes para os estandes de 76 expositores. Fabricantes e fornecedores de fertilizantes, agroquímicos, equipamentos e outros insumos e máquinas movimentaram mais de R$ 66 milhões (US$ 21 mi). Um dos destaques do evento para os produtores foi a operação de “barter” – permuta de produtos por café – disponível para todos os produtos da feira.

Fonte: Sistema Ocemg

ATAQUES DE PHOMA/ASCOCHYTA VOLTAM DEPOIS DAS CHUVASO complexo de fungos Phoma/Ascochyta volta a atacar as lavouras de café brasileiras depois das chuvas de setembro e outubro. Os ataques afetam as folhas – Phoma ataca as folhas novas enquanto Ascochyta, as mais antigas –, ramos e sistema floral. Os prejuízos ocorrem devido à queda das folhas, seca dos ramos e morte de botões, flores e frutos pequenos, que juntos diminuem a produtividade. As condições ideais para a evolução do fungo são: umidade causada por chuvas finas e ventos, existência de aberturas (pontos de entrada) feitas por ações de lagartas, e lavouras adensadas, com plantas muito altas que causam sombra excessiva. Pesquisadores recomendam o uso de fungicidas do grupo das carboxamidas para controlar os ataques.

Fonte: Fundação Procafé

COFFEE NEWSLETTER Ano 10 - No. 112- 17 de Novembro, 2016

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BANCO DE GERMOPLASMA DE CAFÉ BUSCA MELHORAR QUALIDADE DA BEBIDA

Preços BrasileirosPrincipais Regiões Produtoras / Porteira da Fazenda 31 de Outubro de 2016

Fonte: www.qualicafex.com.br

Arabica Natural (R$/ saca de 60 kg)

Arabica Cereja Descascado (R$/ saca de 60 kg)

Cerrado MG

Conilon / Robusta (R$/ saca de 60 kg)

Colatina-ES qualidade média

MogianaSul de Minas

Cerrado MGSul de Minas

528,00

BM&F (US$/saca de 60kg de Arabica) Real R$ / Dólar US$

Dez 2016 31 Out 2016Mar 2017

Set 2017

3,18+ 12%

545,00

540,00

540,00

605,00

600,00

197,40201,80

207,80

e as exportações do estado em 2016 – Conilon e Arábica – estão diminuindo, tendo atingido apenas 2,4 milhões de sacas até outubro, o menor volume em 30 anos. As exportações do Conilon brasileiro, que estavam aumentando, cairão agora abaixo das médias históricas antes da alta.

Fontes: Notícias Agrícolas e P&A

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OPINIÃO

Neste momento quando algumas fontes afirmam que o crescimento do consumo de Robusta superará o de Arábica até 2020 em uma proporção de 3 para 1 e outras fontes dizem que em 4 para 1, as mudanças climáticas e secas no Vietnã, Indonésia e Espírito Santo e Bahia, no Brasil, suscitam preocupações especiais. Os preços refletem tais preocupações com Conilons vendidos a preços maiores que Arábicas de qualidade média no Brasil, em uma inversão incomum da direção da “arbitragem”, a diferença de preço entre os dois tipos de café.

Notícias que variedades clonais de Conilon somadas à irrigação fazem com que o sistema radicular permaneça mais perto da superfície do solo e as plantas portanto mais expostas a secas indicam que áreas substanciais de Conilon deverão ser arrancadas e replantadas. Isto fará com que algumas perdas devido à seca de 2016 se estendam até 2017 e 2018, independentemente de ocorrências normais de precipitação no futuro próximo. Para agravar a situação, o Conilon que não for arrancado também poderá sofrer em 2017 com a seca de 2016 e produzir menos, especialmente se as chuvas não começarem logo no Espírito Santo e no Sul da Bahia. Isto cria um quadro sombrio para o fornecimento de Robustas, independente de como a mudança climática possa afetar a Indonésia, o Vietnã e outros produtores de Robustas nos próximos anos.

Embora triste, esta situação pode criar oportunidades interessantes para o estado brasileiro de Rondônia, na região amazônica, que produz Robustas há décadas, mas sempre foi marcado pela baixa produtividade e por uma ineficiente cadeia de abastecimento, sem mencionar sua distância dos portos de exportação e da indústria de café torrado e solúvel, concentrados nos estados do Sudeste brasileiro. A produção de café em Rondônia começou a modernizar-se e a desenvolver-se nos últimos anos incentivada por novas variedades, tecnologia, vontade política e, recentemente, pela adoção da sustentabilidade como um dos pilares básicos de seu novo negócio de café, graças à colaboração com o Programa Café Sustentável, agora Plataforma Global do Café.

O café de Rondônia é plantado em terras totalmente mecanizáveis, não florestais, na margem sul da Floresta Amazônica onde ainda existem áreas para plantar mais sem a necessidade de se cortar árvores. Além disso, muito do crescimento da produção virá de maior produtividade na mesma área. De qualquer maneira, a ênfase em sustentabilidade faz sentido devido à proximidade da floresta e também porque Rondônia quer evitar qualquer consideração indevida sobre seus cafés.

A reviravolta de Rondônia resultou da introdução de tecnologias desenvolvidas no Espírito Santo – variedades, cultivo e poda – tanto com novos plantios como com a reabilitação de áreas existentes, algumas com variedades de Robustas diferentes do Conilon. A produtividade, cuja média estava abaixo de 12 sacas por hectare nos cinco anos antes de 2012, está agora próxima de 20 sacas/ha e tudo indica que há muito mais por vir baseado nos números e na experiência do Espírito Santo. A produção do estado está em vias de regressar aos 2 milhões de sacas e os especialistas asseguram que isto é apenas o começo. Combinando os índices de crescimento do Espírito Santo com rentabilidade alta em Rondônia, que está gerando mais plantio, e a abundância de água – chuvas e rios – pode não ser irracional esperar 5 milhões de sacas de café na primeira metade da próxima década. Isto me levou a fazer a pergunta do título: se Rondônia terá a dimensão de um novo país produtor de Robusta, maior que a atual Uganda e Costa do Marfim, e entre os “top 5”! A história nos dirá...

Se as projeções de produção parecem impressionantes, mais relevante que isto é que o renascimento do negócio café em Rondônia está acontecendo de forma responsável, sustentável e desafiando o preconceito contra a qualidade do Robusta. Em 2016, o estado organizou um concurso estadual de qualidade de café Robusta que incluiu a sustentabilidade entre os critérios para definir os ganhadores, e teve uma participação importante nas sessões de provas (“cupping”) que aconteceram durante a Semana Internacional do Café em Belo Horizonte, Minas Gerais, em setembro. Existe muito apelo de marketing para reposicionar esta nova-velha origem de café e, logo, será hora de fazê-lo.

RONDÔNIA, UM NOVO “PAÍS” PRODUTOR?

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por Carlos H. J. Brando

PORTO DE SANTOS

RONDÔNIA

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4Mais informações sobre equipamentos da Pinhalense no site: www.pinhalense.com.br

MÁQUINA DO MÊS

POR QUE COMPRAR EQUIPAMENTOS PINHALENSE?A maneira mais óbvia de responder a esta questão é fazer uma pesquisa com os clientes da Pinhalense nos 93 países dos 5 continentes que juntos permitem à Pinhalense acreditar e alegar que praticamente metade do café bebido hoje no mundo passa por ao menos uma máquina Pinhalense. Como as dificuldades para fazer uma pesquisa deste tipo são também óbvias, mesmo em tempos digitais, vamos resumir aqui as impressões que recebemos tanto de nossos agentes comerciais, que cobrem mais de 40 países produtores de café, quanto de uma amostra de clientes recentes às quais acrescentamos nossas próprias opiniões.

A história da Pinhalense de 66 anos e seu envolvimento com literalmente todas as fases do processamento, da colheita à exportação ou torrefação, em todos os mercados relevantes oferece insights únicos e exclusivos, que se refletem no know-how embutido em seus produtos – máquinas – e fluxos customizados e projetos que ela desenvolve para os clientes. Nenhum concorrente se aproxima do número de 20.000 projetos de via úmida, secagem e benefício elaborados pela Pinhalense para seus clientes. Pode ser errado fazê-lo, mas máquina podem ser copiadas e as máquinas Pinhalense já foram copiadas; é entretanto praticamente impossível copiar as soluções de processamento de café customizadas e específicas que a Pinhalense provê aos clientes como parte da venda do maquinário.

Mas, fluxos e projetos à parte, por que comprar máquinas individuais da Pinhalense ao invés de cópias totais ou parciais? Porque, no mundo do processamento de café, “o diabo está nos detalhes”. Se cópias foram feitas por décadas e a Pinhalense continuou crescendo, se desenvolvendo e expandindo seus mercados, é porque obviamente tem alguma coisa faltando nas cópias, sejam detalhes mesmo, qualidade, eficiência, durabilidade ou todos estes fatores combinados. A mesma coisa vale para concorrentes que têm sua própria tecnologia. A maioria dos clientes que testaram equipamentos da concorrência retornaram para a Pinhalense. Talvez a troca de fornecedores tenha sido baseada em preço, apenas, e a relação custo-benefício eventualmente levou a uma conclusão diferente e ao retorno à Pinhalense.

A assistência técnica local e o pronto fornecimento de peças de reposição podem ser outra razão para favorecer os equipamentos Pinhalense. A maior parte dos agentes comerciais mencionados acima têm sua própria equipe de técnicos treinados pela Pinhalense, que fazem a manutenção das máquinas, resolvem problemas e respondem às necessidades dos clientes. A Pinhalense não é perfeita e também comete erros – assim como o fazem reconhecidos fabricantes de carros e empresas de telefonia móvel – mas ela tem um histórico único de fazer as máquinas funcionarem para satisfazer os clientes, não importa onde estejam operando. Isto é absolutamente crítico no negócio de café, onde a entrega pontual é crucial e pequenas porcentagens representam muito.

Em mercados onde é quase impossível evitar cópias, a melhor estratégia é investir em pesquisa e desenvolvimento permanente com o lançamento frequente de novos produtos e melhoria dos existentes. O recente lançamento do despolpador com separador de verdes ECO SUPER D, com zero consumo de água, coroa um processo que inclui secadores divididos e de tambor único com tempo reduzido de secagem, um novo descascador para microlotes, um sistema de aproveitamento de cafés rejeitados pelas eletrônicas, balanças eletrônicas de fluxo e para big bags, e sistemas mais eficientes para casca e pó.

Por último, mas não menos importante, ao invés de investir em novos armazéns ou numa nova fábrica, que são parte dos planos de médio prazo, a Pinhalense decidiu estrategicamente concentrar seus investimentos em equipamentos e processos que tem impacto direto na qualidade e eficiência de seus produtos. Em anos recentes, a Pinhalense investiu milhões de euros em equipamentos automáticos de alta precisão para perfurar peneiras – um componente crítico de várias máquinas –, cortar metal usando laser e, recentemente, produzir peças usando robótica. Embora externamente as três fábricas da Pinhalense tenham mudado pouco nos últimos 5 ou 10 anos, elas sofreram uma revolução tecnológica na parte interna. Clientes existentes ou potenciais são bem-vindos para visitar a empresa e testemunhar tudo isso em primeira mão.

Há muito por trás da marca Pinhalense e há muito mais por vir... BALANÇA ELETRÔNICA SMARTBAGDESPOLPADOR

ECO SUPER D