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COLÉGIO DE Nossa Senhora da Bonança Vila Nova de Gaia PROJECTO EDUCATIVO 2008/2011

COLÉGIO DE Nossa Senhora da Bonança · 2013-02-28 · O Colégio de Nossa Senhora da Bonança, como ... conjunto de construções antigas, algumas delas degra- ... • apoiar a

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COLÉGIO DE

Nossa Senhora da Bonança

Vila Nova de Gaia

PROJECTO EDUCATIVO

2008/2011

Introdução

1. Quem somos1.1. Escola Católica1.2. Escola Franciscana Hospitaleira

2. Onde estamos e a quem nos dirigimos2.1. Caracterização do meio

3. Como estamos organizados3.1. Estrutura 3.2. Níveis de ensino3.3. Recursos humanos3.3.1. Comunidade religiosa3.3.2. Docentes3.3.3. Discentes3.3.4. Pais/Encarregados de Educação3.3.5. A-Pais Bonança3.3.6. Serviço de Psicologia e Orientação3.3.7. Pessoal não Docente3.3.8. Serviço de Enfermagem

4. Recursos materiais4.1. Instalações4.2. Recursos móveis

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5. Linhas orientadoras do Projecto Educativo5.1.Vertente institucional5.2. Vertente pedagógica e educativa5.3. Vertente cívico/relacional

6. O que pretendemos e como o alcançamos6.1. Perspectivas de acção para uma educação

personalizada6.2. Metodologia específica da Escola Franciscana

Hospitaleira6.3.Perfil do aluno6.4. Consubstanciação de sectores6.5. Avaliação, pêndulo do projecto

7. Actividades de enriquecimento curricular7.1. CRIAR-TE7.2. Outras actividades7.3. Opções extracurriculares

8. Avaliação do Projecto

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Introdução

“Esta é que é a minha gente”

MADRE MARIA CLARA (Fundadora da CONFHIC)

A Comunidade Educativa do Colégio de Nossa Senhora da Bonança tem vindo a construir, continuada e solidamente, um Projecto Educativo (P.E.) centrado, sobretudo, nos Alunos, no sentido de encontrar respos-tas educativas permanentemente mais ajustadas ao público a que se destinam. O nosso P.E. fundamenta-se nas opções peda-gógicas a desenvolver no Colégio, no empenho, dedi-cação e capacidade de interacção de todos os agentes, em busca de um ensino de qualidade . Conscientes de que este trabalho nos compro-mete, numa acção humano-cristã e sociocultural a que o mundo nos desafia, apresentamo-lo a todos quantos querem colaborar connosco. Desejamos que ele seja um verdadeiro instru-mento de trabalho que ajude a clarificar os nossos ob-jectivos e a executar uma melhor planificação da nossa acção educativa, dando uma resposta adequada às exigências dos programas curriculares, aos anseios e necessidades dos nossos Educandos e dos seus En-carregados de Educação. A nossa intenção é envolver, com responsabilidade, todos os intervenientes neste projecto de equipa, despertando neles o sentido de pertença, de participação colectiva e coesão de esfor-ços. Para a elaboração deste P. E. considerou-se fundamental o conteúdo do Regulamento Interno apro-vado pelos órgãos competentes.

Projecto Educativo

Instrumento de trabalho:- centrado no aluno- interacção- planificação

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1.1. Escola Católica O Colégio de Nossa Senhora da Bonança, como Escola Católica, é um lugar de educação integral da Pes-soa Humana, através de um Projecto Educativo que tem o seu fundamento na Pessoa e Modelo de Jesus Cristo, e caracteriza-se: - pela sua identidade eclesial e cultural; - pela sua missão de caridade educativa; - pelo seu serviço e solidariedade social; - pelo estilo educativo que caracteriza a comu-nidade educante.

É próprio da Escola Católica:

• cultivar a busca sincera e contínua da Verdade: - na crítica equilibrada, serena e responsável; - na solidariedade e disponibilidade para servir; - na promoção da justiça;

• criar um ambiente comunitário escolar animado pelo espírito evangélico do Amor e da Liberdade;

• ajudar o educando a crescer na Fé;

• promover a dimensão humana da Vida segundo o pro-jecto da mensagem cristã. 1.2. Escola Franciscana Hospitaleira O Colégio de Nossa Senhora da Bonança é um estabelecimento de Ensino Particular não - Superior,

1. Quem Somos?

propriedade da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (CONFHIC). O CNSB funciona em regime de co-educação e com paralelismo pedagógico e está dotado de condições para o exercício de autonomia pedagógica e administrati-va. Implantada em vários países do mundo, a CON-FHIC muito tem contribuído para a difusão dos valores humano - evangélicos e culturais, através de uma peda-gogia própria, inspirada na prática dos seus Fundadores, Pe. Raimundo dos Anjos Beirão e Irmã Maria Clara do Menino Jesus. O Colégio esforça-se por fazer transparecer os valores evangélicos, incutidos através da cultura, do ensi-no religioso e do testemunho de simplicidade, de abertu-ra, de alegria e de hospitalidade. Deseja fomentar um cli-ma de fraterna solidariedade e disponibilidade no serviço a todos, segundo o espírito das bem-aventuranças, vivido pelos Fundadores. Adopta como pedagogia o Amor, o Acolhimento e a Alegria. Valoriza o respeito pela Natureza e por todas as criaturas.

2. Onde estamos e a quem nos dirigimos

O CNSB abriu as suas portas no dia 08 de Outu-bro de 1927, sedeado no conhecido Palacete da Bandei-ra. São os alunos, que por ele passam, quem vai fazendo a sua história, pois continua a dar resposta ao jovens que fazem a opção de o frequentar, nele apren-dendo e aprofundando a riqueza da sabedoria que torna digna a vida de cada ser humano.

Escutar os sinais dos tempos

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2.1. Caracterização do meio O Colégio de Nossa Senhora da Bonança está localizado na cidade de Vila Nova de Gaia, freguesia de Mafamude, Rua Dr. Francisco Sá Carneiro. Está ladeado, a Norte, pela Unidade Dois do Hos-pital de Gaia e a Sul, pelo Largo dos Aviadores. No que respeita às acessibilidades, é de referir a proximidade da Via de Cintura Interna de Vila Nova de Gaia ou IC23, da A29, A44, o IP1 e o IC2. Para além disso, beneficia de uma rede de transportes alargada, incluindo a do Metro. Bem perto, encontram-se a Câmara Municipal, o Palácio da Justiça, a Casa Museu Teixeira Lopes, a Casa da Juventude, os Correios, a Sede da P.S.P., a Biblioteca Municipal, várias escolas e outras instituições. Vila Nova de Gaia, com uma área de 169 Km2, cerca de 301 000 habitantes e vinte e quatro freguesias, é um dos dezoito municípios do distrito do Porto. O município é limitado a Norte pelo Porto, a Nor-deste por Gondomar, a Sul, por Santa Maria da Feira e Espinho e a Oeste pelo Oceano Atlântico. No concelho existe um número considerável de equipamentos culturais, desportivos e de saúde pública. Sob o ponto de vista económico, Vila Nova de Gaia, outrora concelho rural, depende fundamentalmente do sector terciário, destacando-se, pela sua importância, o turismo que se desenvolveu paralelamente ao comér-cio do Vinho do Porto e aos novos empreendimentos no Cais de Gaia.

Situação Geográfica

Acessibili-dades

Caracteriza-ção sócio-económica

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Mafamude, freguesia a que pertence o nosso Colégio, é o centro administrativo, cívico e socioeconó-mico por excelência do concelho de Vila Nova de Gaia. Integra a área meridional do concelho, encaixando-se entre as congéneres Santa Marinha, Oliveira do Douro, Vilar de Andorinho, Canelas e Vilar do Paraíso. Tem 5,39 Km2 e cerca de 45 000 habitantes, sendo a freguesia mais densamente povoada. O parque habitacional desta freguesia alia um conjunto de construções antigas, algumas delas degra-dadas, com uma série de edifícios novos e/ou restaura-dos. Na freguesia, existem algumas colectividades, bem como centros culturais e associações artísticas e recreativas para darem resposta às necessidades cultu-rais da área. A nível desportivo, existem diferentes e variados equipamentos, como campos de futebol, polidesportivos e piscinas. No domínio da saúde, a população é servida por centros hospitalares, clínicas, centros de saúde e farmá-cias. No aspecto económico, Mafamude está essen-cialmente vocacionada para o comércio e serviços, sen-do de realçar o valor que as indústrias têxteis, de confec-ção e metalocerâmicas têm no seu desenvolvimento.

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3.1. Estrutura

• Congregação das Irmãs Franciscanas Hos-pitaleiras da Imaculada Conceição: Entidade Titular;

• Directora Administrativa: representante da Entidade Titular;

• Direcção Pedagógica: Director Pedagógico; Vice-Director Pedagógico;

• Conselho Pedagógico: Director Pedagógico, Directora Administrativa, Coordenador de Directores de Turma, Coordenadores de Departamentos, Coordenador do Pré-Escolar, Coordenador do 1.º Ciclo, Coordenador do Serviço de Psicologia e Orientação;

• Conselho de Educação Pré-Escolar: Educa-doras de Infância; • Conselho Escolar: Professoras do 1.º Ciclo; • Conselho de Docentes

• Discentes

• Pessoal não docente: Trabalhadores de Ad-ministração e Serviços e Trabalhadores de Apoio à Do-cência;

• Associação de Pais: A-Pais Bonança

3. Como estamos organizados

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3.2. Níveis de Ensino

• Pré-Escolar • 1.º Ciclo do Ensino Básico • 2.º Ciclo do Ensino Básico • 3.º Ciclo do Ensino Básico • Secundário: Cursos Científico-Humanísticos: - Ciências e Tecnologias - Ciências Socioeconómicas - Línguas e Humanidades - Artes Visuais 3.3. Recursos Humanos

3.3.1. COMUNIDADE RELIGIOSA

A Comunidade Religiosa, vocacionalmente em-penhada na sua missão hospitaleira, está disponível para responder às necessidades da comunidade educativa.

3.3.2. DOCENTES

O CNSB possui um quadro de profissionais está-vel e profissionalizado, constituído por cerca de cinquen-ta Professores, abrangendo todos os níveis de ensino, desde o Pré-Escolar ao Secundário. Os Docentes promovem a mudança, abrem-se a novos desafios e apostam essencialmente na qualidade de ensino, procurando o sucesso do Aluno. Aos Profes-sores, como parte importante do Processo Educativo, compete-lhes melhorar progressivamente a competên-cia científica e profissional, nomeadamente a adaptação às novas pedagogias/métodos, mediante acções de for-mação contínua e o empenho na sua auto-formação.

Disponibili-dade

Competên-cia

Profissio-nalismo

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Cabe-lhes ainda dinamizar, inter e transdiscipli-narmente, actividades que enriqueçam globalmente o Aluno e que integrem o carisma Franciscano Hospitaleiro em resposta à formação integral da Pessoa.

3.3.3. DISCENTES

Os Alunos são o centro da nossa actividade edu-cativa. São cerca de setecentos e cinquenta, provenientes da zona de Gaia e do Porto, outras regiões do país, dos Palop’s, países da Europa e de outras partes do mundo. Cada Aluno é convidado a participar na proposta educativa que o Colégio desenvolve, pelo que é desafiado a ser exigente, criativo, trabalhador, empenhado, de forma a tornar-se um cidadão solidário, tolerante, justo, autóno-mo, organizado e civicamente responsável. Em conformidade com a dinâmica formativa, a co-munidade educativa tem presente a idade, os processos de desenvolvimento, de socialização, as experiências, o ambiente familiar, social e afectivo do Aluno que comple-mentam a sua formação. Paralelamente a esta dinâmica formativa, cada um tem a possibilidade de participar em actividades pluridisciplinares que integram o plano forma-tivo e pastoral da CONFHIC, de modo a desenvolver e enriquecer as suas capacidades e valores.

3.3.4. PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Os Pais são os primeiros e naturais responsáveis pela educação dos seus Filhos. Desta forma, devem es-tabelecer-se laços de ligação entre a Família e a Escola, através da aceitação do Projecto Educativo, da interven-ção activa e responsável e da participação em actividades que lhes são propostas e/ou sugeridas por eles.

Desafio Exigente

Dinâmica integral formativa

Família e Colégio, laços de ligação

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3.3.5. A-PAIS BONANÇA

A participação dos Pais, em contexto escolar, pode ainda ser concretizada através da inscrição na A-Pais Bonança, que tem, entre outros, o objectivo “de en-volver os Pais e Encarregados de Educação no processo educativo dos seus Filhos e Educandos, de acordo com o Projecto Educativo do Colégio” e o Plano de Actividades, enriquecido pelas actividades propostas pela A-Pais.

3.3.6. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO)

Ao SPO compete:

• apoiar a resolução de problemas de comporta-mento e dificuldades de aprendizagem; • promover o desenvolvimento pessoal nas suas diferentes dimensões (cognitiva, afectiva e social); • colaborar na solução de problemas decorren-tes da prática pedagógica; • colaborar no desempenho das acções de for-mação adequadas às necessidades diagnosticadas; • colaborar na resolução de problemas decorren-tes da tarefa educativa; • dar informação pertinente relativa ao desenvol-vimento dos educandos; • colaborar com a Direcção Pedagógica no le-vantamento de necessidades e planificação das activida-des; • colaborar com o corpo docente na implementa-ção de actividades multidisciplinares; • desenvolver o processo técnico subjacente à orientação vocacional de cada aluno;

Enfoque no desen-volvimento pessoal do aluno

Projecto de orientação vocacional individuali-zada

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3.3.7. PESSOAL NÃO DOCENTE

O corpo de pessoal não docente é composto por cerca de duas dezenas e meia de Funcionários, empenhados e disponíveis na cooperação para o de-senvolvimento dos Alunos.

3.3.8.SERVIÇO DE ENFERMAGEM

Compete-lhe prestar os primeiros socorros, en-caminhar e acompanhar situações que exijam outros cuidados médicos.

4. Recursos Materiais

4.1. Instalações

O CNSB é constituído por um Palacete de ar-quitectura característica de Arte Nova onde funcionam os serviços e uma outra parte, de construção mais re-cente onde se situam as salas de aula, o chamado Pa-vilhão. Com o objectivo de proporcionar aos docentes e discentes condições de trabalho ao nível das exigên-cias de um ensino de excelência, há um cuidado par-ticular na actualização de salas de aula, laboratórios, sala multimédia, biblioteca, salão de festas, anfiteatro, sala de informática e as salas de educação visual e tec-nológica. Existe ainda um pavilhão virado a ocidente onde se localiza o sector das Alunas internas, sala de jogos, multimédia e de apoio a todos os Alunos. Na mesma ala estão localizados os refeitórios, cozinha, antigo ginásio, sala de ballet e cabines de piano.

Condições para um ensino de excelência

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4.2. Recursos Móveis

O Colégio disponibiliza recursos materiais para a consecução dos seus objectivos educativos, tendo em vista a sua qualidade pedagógica. Investe continuamen-te na melhoria das instalações em termos de qualidade técnica, de modo a facilitar o processo ensino/aprendiza-gem de todos os Alunos. O material disponível para as diferentes activi-dades inclui, para além daquele que é específico para cada grupo disciplinar, arquivo multimédia, escola vir-tual, retroprojectores, gravadores, leitores, televisores, fotocopiadoras, computadores, impressoras, scanner’s, projectores de slides, máquinas fotográficas e de filmar, projectores multimédia e quadros interactivos. A ligação Wireless é facultada a toda a Comunidade Educativa.

As linhas orientadoras de actuação, expressas no P. E., estão agrupadas em três vertentes:

• institucional • pedagógico - educativa • cívico - relacional.

5.1.Vertente Institucional

Permite construir o quotidiano da Escola num trabalho de cooperação entre os diversos intervenien-tes da Comunidade Educativa e promover parcerias que contemplem uma maior ligação entre as diferentes insti-tuições locais e/ou regionais.

5. Linhas Orientadores do P.E.

Cooperação entre os intervenien-tes da acção educativa

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Visamos:

• Dignificar o trabalho de todos os intervenientes no acto educativo;

• Promover o estreitamento de relações entre todos os elementos da Comunidade Educativa numa perspecti-va de valorização das relações humanas;

• Incentivar o trabalho de equipa entre todos os níveis de ensino;

• Dinamizar os órgãos de Gestão Pedagógica: Conse-lho Pedagógico / Departamentos Curriculares e outros para discussão e resolução de questões prioritárias de âmbito pedagógico centradas nos alunos;

• Dinamizar o “Criar-Te”, actividades de enriquecimento curricular dos alunos.

• Assumir o projecto de Desporto Escolar como projecto integrador, favorecendo o desenvolvimento dos jovens e fomentando os hábitos da prática desportiva;

• Promover um plano de formação contínua para pes-soal docente, não docente e discente nas áreas consi-deradas prioritárias;

• Sensibilizar e promover actividades, de forma a envol-ver os Encarregados de Educação na vida escolar dos seus Educandos;

• Criar incentivos que mobilizem Pais e Encarregados de Educação de modo a serem presença na Escola;

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• Divulgar o Plano Anual de Actividades;

• Sensibilizar entidades para a sua voluntária participa-ção e cooperação com o Colégio;

• Manter a Escola aberta a grupos de estágio, quando as condições o permitam.

5.2. Vertente Pedagógica e Educativa

Contribui para que os Alunos adquiram sa-beres, atitudes e valores que lhes permitam construir percursos de vida diversos e abertos a novos desafios, preparando-os para a vida activa e para a necessidade de formação contínua.

Visamos:

• Promover a contribuição de cada área curricular no desenvolvimento integral e harmonioso do Aluno;

• Criar situações de pedagogia diferenciada, de forma a dar resposta às necessidades de cada aluno;

• Adequar os processos de ensino aos diferentes ritmos de aprendizagem;

• Diversificar metodologias e recursos educativos;

• Desenvolver estratégias adequadas a alunos com ne-cessidades educativas especiais;

• Promover um sistema de avaliação que seja claro e transparente para Pais e Alunos;

Formação atractiva

Valorização do trabalho e conduta dos alunos

Diversificar estratégias, métodos e avaliação

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• Diversificar e adaptar os instrumentos de avaliação ao que desejamos observar e avaliar, recorrendo a todos os meios necessários, tais como, testes escritos, regis-tos da participação oral, trabalhos práticos ou de grupo, trabalhos experimentais, listas de verificação, grelhas de registo, entre outros;

• Promover programas de enriquecimento a nível cien-tífico e/ou cultural para Alunos cujo desempenho seja muito bom;

• Valorizar o trabalho e conduta dos Alunos com melhor desempenho, através do Quadro de Mérito;

• Adoptar medidas de natureza metodológica e estraté-gica a nível dos Departamentos Curriculares e Conse-lhos de Turma, que contribuam para minimizar o insu-cesso dos Alunos;

• Promover actividades de enriquecimento curricular como clubes, semanas e dias de cariz pedagógico—cultural;

• Promover projectos interdisciplinares e outros que pri-vilegiem a ligação entre a Escola e o Meio;

• Procurar desenvolver o conhecimento pela cultura do meio local e regional;

• Dinamizar a Biblioteca da Escola e a Sala de Estudo, como espaços vivos onde se possam desenvolver ex-posições temporárias de temáticas diversas, sessões de leitura, oficinas de escrita criativa, trabalhos de pes-quisa, etc.

Enriqueci-mento cientí-fico/cultural

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5.3. Vertente Cívico/Relacional

Contribuir para a formação e desenvolvimento de cidadãos responsáveis, conscientes e activos, na co-munidade escolar e na sociedade em geral.

Vismos:

• Criar uma identidade de Escola, através da dinamiza-ção das actividades calendarizadas no Plano Anual de Actividades;

• Criar um ambiente escolar que favoreça o desenvolvi-mento pessoal e social;

• Desenvolver no Aluno o respeito por si próprio e pelo utro;

• Fazer cumprir as regras de convivência social, compre-ensão, tolerância e solidariedade, definidas e livremente aceites pelos seus membros;

• Promover actividades onde Alunos e Professores tra-balhem em conjunto, nomeadamente em actividades culturais, desportivas, festas comemorativas, etc.;

• Promover o interesse dos Alunos pela vida escolar e pelas actividades que nela se desenvolvem;

• Sensibilizar para limpeza e conservação do espaço e material escolares;

• Educar para o ambiente e sua preservação; • Promover o espírito de grupo, partilha e solidariedade, do saber ser/estar;

Educação para a cidadania

Literacia ecológica

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• Desenvolver acções no sentido de prevenir situações de indisciplina;

• Promover hábitos de higiene e saúde;

• Promover a integração de projectos nas iniciativas pro-postas pela autarquia e instituições do meio local, regio-nal e nacional.

6.1. Perspectivas de acção para uma educação per-sonalizada

Pretendemos que o nosso Colégio seja um pólo aglutinador de um presente projectado para o futuro, no qual Alunos e Família vivam activa e interventivamente numa Escola de mudança.

É nosso desafio:

• Transmitir conhecimentos;

• Desenvolver competências;

• Consciencializar os Alunos para o seu processo de for-mação contínua e integral;

• Promover o crescimento sadio, nas dimensões física, intelectual e afectiva;

• Desenvolver o sentido de responsabilidade;

• Estimular a autonomia;

Iniciativa e inovação

Formação contínua e integral

Estímulo da autonomia

6. O que pretendemos e como o alcançamos

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• Desencadear o gosto, prazer e auto - confiança pelas actividades a realizar;

• Criar hábitos de estudo e trabalho;

• Valorizar a aprendizagem da Língua Materna;

• Saber expressar-se em diferentes tipos de lingua-gem;

• Dialogar multidisciplinarmente;

• Desenvolver o espírito de iniciativa e de criatividade;

• Incentivar o espírito crítico e a adaptação à mudan-ça;

• Promover a liberdade de opção;

• Respeitar a diferença do outro;

• Criar laços de fraternidade;

• Fomentar valores evangélicos que favoreçam o cres-cimento humano - religioso;

• Despertar a consciência ecológica;

• Sensibilizar para a dimensão estética;

• Intervir cívica e construtivamente no mundo.

Promoção do estudo e do espírito crítico

Multipli-cidade de saberes

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6.2. Metodologia específica da Escola Franciscana Hospitaleira

A Escola Franciscana Hospitaleira tem como centro a mensagem de Jesus Cristo que ilumina o sa-ber e o ser humano. Empenha-se em: • criar um ambiente familiar simples e alegre;

• cuidar a formação cultural, tendo em vista todos os aspectos da actividade humana exercida com coerên-cia;

• oferecer uma formação científica actualizada e rigoro-sa, a par do desenvolvimento do sentido crítico;

• educar para a cidadania e o ecumenismo;

• desenvolver os valores éticos e estéticos;

• despertar o sentido de Justiça, Amor e Paz;

• abrir-se a novas experiências pedagógicas;

• ajudar a Comunidade Educativa a sentir-se firme na Fé;

• anunciar explícita e profundamente a mensagem evangélica;

• facultar espaços à oração e celebração da Fé.

Formação centrada na mensagem de Jesus Cristo

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6.3. Perfil do Aluno

Na acção educativa franciscana, partimos do princípio fundamental: o Aluno é o sujeito da sua própria formação. Portanto, a Escola Franciscana propõe um modelo de formação atractiva e que faculta aos Alunos ocasiões para crescer e amadurecer em todos os as-pectos da sua personalidade. O Aluno, como protagonista do seu crescimen-to, deve desenvolver competências e assumir respon-sabilidades na proporção das suas capacidades. Este princípio determina a configuração de todo o processo educativo, atribuindo ao Aluno um papel in-terventivo na dinâmica participativa do nosso Colégio. Esperamos que os nossos Alunos participem na vida do CNSB, ao exprimirem os seus interesses e inquietações, ao assumirem a assunção de responsabi-lidades na dinâmica da própria aula, ao promoverem o intercâmbio de pontos de vista e ao partilharem o espí-rito da Escola Franciscana Hospitaleira.

6.4. Consubstanciação de Sectores

Um princípio subjacente a toda a acção educa-tiva do CNSB é, além de uma educação personalizada dos nossos Alunos, a consubstanciação de objectivos e a coesão estrutural dos sectores educativos, do Pré-escolar ao Ensino Secundário. Pretendemos unificar processos, metodologias, estratégias, práticas, com vista ao sucesso dos Alunos e à consecução do projecto integral que o Colégio pre-tende oferecer à sua Comunidade Educativa.

Aluno, o sujeito da sua própria formação

Princípio da configuração do processo educativo

Coesão estrutural dos sectores educativos

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6.5. A Avaliação, pêndulo do projecto O CNSB considera como um dos aspectos ful-crais do seu projecto o processo de avaliação, já que permite aferir o grau de qualidade da acção educativa e adequar a pedagogia e prática educativa aos interes-ses e necessidades dos alunos. O nosso Colégio dinamiza situações de avalia-ção, de forma sistemática, que tenham como objectivo a auto-avaliação dos diferentes campos da vida da Es-cola e dos diversos momentos do processo educativo. O processo de avaliação estrutura-se nas se-guintes fases:

• diagnóstico a partir do qual se analisa a realidade e que permite fazer o levantamento das necessidades dos Alunos e da Escola onde se processa a revisão; • definição de objectivos;

• projecção de alternativas que nos levarão a alcançar o objectivo pretendido;

• selecção de meios, métodos, estratégias e actividades adequadas a cada situação, com vista a uma interven-ção rápida e segura, de acordo com as necessidades;

• verificação experimental das opções tomadas e das dificuldades que vão surgindo.

Auto-avaliação sistemática

Aferir,adequar a acção edu-cativa

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Para além de os docentes dedicarem grande parte do seu tempo à actividade lectiva, Alunos e Pro-fessores empenham-se, pedagogicamente, noutras práticas educativas e culturais. Assim, no intuito de se desenvolver o espírito de pertença e o sentimento de vinculação à Escola, têm sido levados a cabo vários projectos de desenvolvimento educativo, tendo em vis-ta a construção de uma escola interventiva e criativa, a fim de estimular o desenvolvimento integral do Aluno. 7.1. Dinamização CriAR-TE

CriAR-TE é o nome da estrutura que, no CNSB, suporta a oferta de actividades de enriquecimento cur-ricular e que são da sua inteira responsabilidade. Da área artística à desportiva, do currículo ao apoio pe-dagógico, as actividades tentam proporcionar a toda a comunidade educativa uma oferta que contribua para uma melhor qualidade de vida de todos e uma forma-ção e crescimento integrais. CriAR-TE é constituído por clubes que têm estrutura própria e dinamizados pelo corpo docente. A oferta dos clubes destina-se a alunos do Pré-Escolar ao Secundário.

7.2. Outras actividades Em cada ano lectivo, o Colégio empenha-se em dinamizar actividades de enriquecimento cultural que envolvam toda a Comunidade Educativa, de modo

Construção de uma escola interactiva e criativa

7. Actividades de Enriquecimento Curricular

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a torná-la alegre e dinâmica, salientando a componente cívica e religiosa na formação dos seus Alunos. Nos últimos anos, o CNSB aderiu ao projecto “Desporto Escolar” nas modalidades Ténis, Voleibol, Kin-ball e Ginástica pela importância que atribui à “edu-cação pelo desporto”. Numa linha transversal de actuação e reconhe-cendo o papel fundamental da Língua Portuguesa na interpretação, compreensão e expressão de conheci-mentos e saberes, o CNSB promove uma semana de actividades subjacentes ao desenvolvimento da Língua Materna, o FantasLíngua, com o objectivo de dinamizar o processo de ensino/aprendizagem, reflectir com es-critores portugueses, especialistas da área da Linguís-tica e Literatura, ideias, saberes e experiências.

7. 3. OPÇÕES EXTRACURRICULARES

Além dos Clubes, oferta da Escola, os Alunos do CNSB contam com outras opções como Escola de Ballet (confere Diploma), Inglês (confere Diploma da Royal School-Londres), Karaté, Piano, Escola de fute-bol e Ténis.

Desporto Escolar

FantasLín-gua

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Este Projecto Educativo, configurado para três anos, envolve toda a Comunidade Educativa e é o pi-lar fundamental da expressão da identidade própria do Colégio. Nesta perspectiva, a sua avaliação assume uma posição fulcral contendo em si uma dinâmica de valorização. Este projecto implica o reconhecimento da im-portância do diálogo, da reflexão, da responsabilidade e da autonomia entre os diversos agentes envolvidos. A avaliação realiza-se em duas fases: a contí-nua e a final, permitindo um reajustamento constante das diferentes etapas.

8. Avaliação do Projecto

O Colégio lança-te um DESAFIO.

Um DESAFIO para ti e para nós.

Uma formação integral, multidispilinar e exigente é a marca da saudade que fica registada no coração dos nossos alunos.

Crescer nos valores evangélicos é sole-trar um futuro de excelência.

São estes os motivos porque abraçamos o teu DESAFIO.

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Colégio de

Nossa Senhora da BonançaRua Dr. Francisco Sá Carneiro, 1366

4400-129 Vila Nova de Gaia

Tel. 223 753 015 / Fax: 223 793 051http://www.cnsb.com.pt

Email: [email protected]@mail.telepac.pt