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1 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
REGIMENTO
ESCOLAR
2018
COLÉGIO E CURSO
2 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
INTRODUÇÃO
A escola está inserida em uma totalidade social que se constitui historicamente com
formas de organização, valores, normas e regras. Neste contexto, e por se tratar de uma
instituição que tem como função social a apropriação do conhecimento de forma a
tornar possível a compreensão da realidade e a atuação consciente sobre ela pelos
cidadãos que a compõem, é que se faz necessária a construção do Regimento Escolar.
É o Regimento Escolar que estrutura, define, regula e normatiza as ações do coletivo
escolar por ser a escola um espaço em que as relações sociais, com suas especificidades,
se concretizam.
A escola tem, no Regimento Escolar, a sua expressão política, pedagógica, administrativa
e disciplinar e, deve regular, no seu âmbito, a concepção de educação adotada, os
princípios constitucionais, a legislação educacional e as normas específicas
estabelecidas pelo Sistema de Ensino.
Se a Proposta Pedagógica é a expressão real da vontade e das necessidades locais de
cada instituição de ensino, com suas características e singularidades respeitadas, é o
Regimento Escolar que estrutura as definições que se configuram como tomadas de
posição política, teórica e ideológica da comunidade escolar.
Este documento se constitui em normas e regras referendadas pela legislação
educacional que promoverão de forma legítima o processo ensino aprendizagem do
Colégio Paroquial Nossa Senhora do Carmo – Educação Infantil, Ensino Fundamental e
Médio.
3 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 2
HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ............................................................ 8
TÍTULO I ........................................................................................................................ 10
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES................................................................................ 10
CAPÍTULO I ................................................................................................................... 10
IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA .................................... 10
CAPÍTULO II ................................................................................................................. 10
DAS FINALIDADES E OBJETIVOS .......................................................................... 10
TÍTULO II ....................................................................................................................... 11
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR ....................................................................................... 11
CAPÍTULO I ................................................................................................................... 11
DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ......................................... 11
SEÇÃO I .......................................................................................................................... 12
DA EQUIPE GESTORA ................................................................................................ 12
SEÇÃO II ......................................................................................................................... 16
DA EQUIPE PEDAGÓGICA ........................................................................................ 16
SUBSEÇÃO I .................................................................................................................. 16
DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA ....................................................................... 16
SUBSEÇÃO II ................................................................................................................. 21
DO AUXILIAR DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA ........................................... 21
SEÇÃO III ....................................................................................................................... 23
DA EQUIPE DOCENTE ................................................................................................ 23
SEÇÃO IV ....................................................................................................................... 26
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DE REPRESENTAÇÃO DA COMUNIDADE
ESCOLAR ....................................................................................................................... 26
SUBSEÇÃO I .................................................................................................................. 26
DO CONSELHO DE CLASSE ...................................................................................... 26
SEÇÃO V ......................................................................................................................... 29
DA EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA ........................................................... 29
SUBSEÇÃO I .................................................................................................................. 30
DA SECRETARIA ESCOLAR ..................................................................................... 30
SUBSEÇÃO II ................................................................................................................. 32
DA TESOURARIA E RECURSOS HUMANOS ......................................................... 32
4 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
SUBSEÇÃO III ............................................................................................................... 33
DO SETOR DE MECANOGRAFIA ............................................................................ 33
SUBSEÇÃO IV................................................................................................................ 33
DO SUPORTE E OPERAÇÃO DE MULTIMEIOS, LABORATÓRIOS E
BIBLIOTECA ................................................................................................................. 33
SEÇÃO VI ....................................................................................................................... 36
DO SERVIÇO DE FORMAÇÃO HUMANA E RELIGIOSA ................................... 36
SEÇÃO VII ...................................................................................................................... 37
EQUIPE AUXILIAR OPERACIONAL ....................................................................... 37
CAPÍTULO II ................................................................................................................. 40
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA................................................... 40
SEÇÃO I .......................................................................................................................... 40
DAS ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO DA EDUCAÇÃO BÁSICA ......... 40
SEÇÃO II ......................................................................................................................... 41
DOS FINS E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM CADA ETAPA E
MODALIDADE DE ENSINO ....................................................................................... 41
SEÇÃO III ....................................................................................................................... 43
DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO .... 43
SEÇÃO IV ....................................................................................................................... 47
DA MATRÍCULA ........................................................................................................... 47
SEÇÃO V ......................................................................................................................... 49
DA MATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA .............................................................. 49
SEÇÃO VI ....................................................................................................................... 51
DA MATRÍCULA EM REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL ........................... 51
SEÇÃO VII ...................................................................................................................... 52
DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS .................................................................. 52
SEÇÃO VIII .................................................................................................................... 52
DO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO ..................................................................... 52
SEÇÃO IX ....................................................................................................................... 53
DO PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO ................................................................ 53
SEÇÃO X ......................................................................................................................... 54
DA ADAPTAÇÃO .......................................................................................................... 54
SEÇÃO XI ....................................................................................................................... 54
DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO
EXTERIOR ..................................................................................................................... 54
5 Regimento Escolar
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SUBSEÇÃO I .................................................................................................................. 56
DA REGULARIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR ......................................................... 56
SEÇÃO XII ...................................................................................................................... 57
DA FREQUÊNCIA ......................................................................................................... 57
SEÇÃO XIII .................................................................................................................... 59
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS,
DA PROMOÇÃO E DO EXAME FINAL.................................................................... 59
SEÇÃO XIV .................................................................................................................... 65
DO ESTÁGIO ................................................................................................................. 65
SEÇÃO XV ...................................................................................................................... 66
DO CALENDÁRIO ESCOLAR .................................................................................... 66
SEÇÃO XVI .................................................................................................................... 67
DOS REGISTROS E ARQUIVOS ESCOLARES....................................................... 67
SEÇÃO XVII ................................................................................................................... 69
DA ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCOLARES ........................................... 69
SEÇÃO XVIII ................................................................................................................. 70
DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .......................................................................... 70
SEÇÃO XIX .................................................................................................................... 70
DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS ................................................................................ 70
TÍTULO III ..................................................................................................................... 71
DA SEGURANÇA DIGITAL ........................................................................................ 71
CAPÍTULO I ................................................................................................................... 71
DOS PRINCÍPIOS .......................................................................................................... 71
CAPÍTULO II ................................................................................................................. 71
DA TECNOLOGIA ........................................................................................................ 71
SEÇÃO I .......................................................................................................................... 71
DA MANTENEDORA.................................................................................................... 71
CAPÍTULO III ................................................................................................................ 73
DA COMUNIDADE ESCOLAR ................................................................................... 73
SEÇÃO I .......................................................................................................................... 73
DA EQUIPE GESTORA ................................................................................................ 73
SEÇÃO II ......................................................................................................................... 75
DA EQUIPE PEDAGÓGICA ........................................................................................ 75
SEÇÃO III ....................................................................................................................... 76
DO CORPO DOCENTE ................................................................................................ 76
6 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
SEÇÃO IV ....................................................................................................................... 77
DO ESTUDANTE ........................................................................................................... 77
CAPÍTULO IV ................................................................................................................ 77
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES ........................................................... 77
SEÇÃO I .......................................................................................................................... 77
DOS DIREITOS E DEVERES ...................................................................................... 77
SEÇÃO II ......................................................................................................................... 79
DAS PROIBIÇÕES ........................................................................................................ 79
TÍTULO IV...................................................................................................................... 79
DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR ....................................... 79
CAPÍTULO I ................................................................................................................... 79
DA EQUIPE GESTORA, EQUIPE PEDAGÓGICA, SERVIÇO DE FORMAÇÃO
HUMANA E RELIGIOSA E DOCENTES .................................................................. 79
SEÇÃO I .......................................................................................................................... 79
DOS DIREITOS .............................................................................................................. 79
SEÇÃO II ......................................................................................................................... 80
DOS DEVERES .............................................................................................................. 80
SEÇÃO III ....................................................................................................................... 83
DAS PROIBIÇÕES ........................................................................................................ 83
CAPÍTULO II ................................................................................................................. 84
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS
QUE ATUAM NAS ÁREAS TÉCNICO-ADMINISTRATIVA, SUPORTE E
OPERAÇÃO DE MULTIMEIOS, SERVIÇO DE LIMPEZA E PRESERVAÇÃO,
VIGILÂNCIA E MOVIMENTAÇÃO DE ESTUDANTES ........................................ 84
SEÇÃO I .......................................................................................................................... 84
DOS DIREITOS .............................................................................................................. 84
SEÇÃO II ......................................................................................................................... 85
DOS DEVERES .............................................................................................................. 85
SEÇÃO III ....................................................................................................................... 86
DAS PROIBIÇÕES ........................................................................................................ 86
CAPÍTULO III ................................................................................................................ 87
DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES, DAS AÇÕES EDUCATIVAS
PEDAGÓGICASE DISCIPLINARES DO CORPO DISCENTE .............................. 87
SEÇÃO I .......................................................................................................................... 87
DOS DIREITOS .............................................................................................................. 87
SEÇÃO II ......................................................................................................................... 89
7 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
DOS DEVERES .............................................................................................................. 89
SEÇÃO III ....................................................................................................................... 91
DAS PROIBIÇÕES ........................................................................................................ 91
SEÇÃO IV ....................................................................................................................... 92
DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS, EDUCATIVAS E DISCIPLINARES..................... 92
CAPÍTULO IV ................................................................................................................ 95
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS . 95
SEÇÃO I .......................................................................................................................... 95
DOS DIREITOS .............................................................................................................. 95
SEÇÃO II ......................................................................................................................... 97
DOS DEVERES .............................................................................................................. 97
SEÇÃO III ....................................................................................................................... 98
DAS PROIBIÇÕES ........................................................................................................ 98
TÍTULO IV...................................................................................................................... 99
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ................................................... 99
CAPÍTULO I ................................................................................................................... 99
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................................ 99
8 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
O Colégio Paroquial Nossa Senhora do Carmo – Educação Infantil, Ensino Fundamental e
Médio, foi fundado como Escola Paroquial Nossa Senhora do Carmo no ano de 1952,
tendo como entidade mantenedora a Comunidade Carmelitana Beneficente e Educativa
de Paranavaí.
No ano de 1956, a escola foi registrada na Secretaria de Estado da Educação e Cultura
do Paraná, sob o nº427.
Em 1960, a escola passou a denominar-se Ginásio Nossa Senhora do Carmo, autorizado
a funcionar pelo ato nº4 de 22/02/1960 e Ofício nº 183/60 da Inspetoria Seccional de
Londrina/PR.
Pelo ato nº 1 da Inspetoria Seccional de Londrina/PR, de 25 de fevereiro de 1971, o
Ginásio Nossa Senhora do Carmo obteve autorização de funcionamento do 2º Ciclo,
passando a denominar-se Colégio Nossa senhora do Carmo.
No ano letivo de 1976, o Colégio Nossa Senhora do Carmo funcionou somente com 5ª e
6ª séries do Ensino de 1º Grau – lei 5692/71.
No ano letivo de 1977, foi extinto o Ensino de 1º Grau, permanecendo apenas o 2º Ciclo
em consonância com a Lei 4024/61.
A partir de 1978, o Colégio Nossa Senhora do Carmo passa a ofertar o Ensino de 2º
Grau, em atendimento a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 5692/71.
No ano de 1981, pela Resolução nº 2467/81 – SEED/PR, o Colégio Nossa Senhora do
Carmo – Ensino de 2º Grau, fica autorizado a ministrar a habilitação parcial de Auxiliar
de Patologia Clínica, com implantação gradativa.
Em 1985, pela Resolução nº 5329/85 – SEED/PR, o Colégio Nossa Senhora do Carmo tem
autorização de funcionamento do curso de 2º Grau Regular – Propedêutico com oferta a
partir do ano letivo de 1986.
No ano de 1986, pela Resolução nº 5472/86 – SEED/PR, fica autorizado o funcionamento
do Ensino de 1º Grau – 5ª a 8ª séries a partir do ano letivo de 1987, passando a
instituição de ensino a denominar-se Colégio Nossa senhora do Carmo – Ensino de 1º e
2º Graus.
Em 1988, pela Resolução nº 2999/88 – SEED/PR, o Colégio Nossa Senhora do Carmo
recebe autorização de funcionamento do Curso Auxiliar de Patologia Clínica.
9 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
Pela Resolução nº 2889/88 – SEED/PR, recebe prorrogação e autorização de
funcionamento do curso de Educação Geral.
Em 1989 pela Resolução nº 1617/89 – SEED/PR, é reconhecido o curso de 2º Grau –
Educação Geral no Colégio Nossa Senhora do Carmo – Ensino de 1º e 2º Graus. O curso
de Educação Geral passa a integrar o reconhecimento originalmente declarado pela
Resolução nº 210/82.
Pela Resolução nº 3245/89 – SEED/PR fica reconhecido o Ensino de 1º Grau do Colégio
Nossa Senhora do Carmo.
Pela Resolução nº 4450/97 SEED/PR e pelo Parecer nº 2478/97, fica autorizado o Ensino
Fundamental (1ª à 4ª séries) com início de oferta ano letivo de 1998. Fica também
autorizado o funcionamento do curso de Educação Infantil, nas modalidades Jardim I, II
e III.
Pela Resolução nº 3120/98 – SEED/PR e pela Deliberação 003/98 – CEE/PR, a instituição
de ensino passa a denominar-se Colégio Nossa Senhora do Carmo – Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Médio, nos termos da Lei 9394/96.
Pelo Parecer nº 765/99 de 09/12/1999 é aprovada a Proposta Curricular do Ensino
Médio com implantação gradativa a partir do ano 2000.
A Resolução nº 2461/08 – SEED/PR e pelo Parecer nº 1524/08 altera a denominação do
Colégio Nossa Senhora do Carmo – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio para
Colégio Paroquial Nossa Senhora do Carmo – Educação Infantil, Ensino Fundamental e
Médio e da mantenedora, de Comunidade Carmelitana Beneficente e Educativa de
Paranavaí, para Associação Casas do Servo Sofredor, a partir do ano de 2008.
A Resolução nº 3833/09 – SEED/PR e o Parecer nº 2591/09 autorizam o funcionamento
do Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano, com oferta desde o ano letivo de 2007.
A Resolução 2513/12 de 15/05/2012, credencia o Colégio Paroquial Nossa Senhora do
Carmo - Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, para a oferta da Educação
Básica, pelo prazo de 05 anos a partir da data da publicação da citada Resolução.
A resolução nº 4898/13, de 30/10/2013, autorizou o desmembramento da entidade
mantenedora para Educação Infantil e Ensino Fundamental a Associação Casas do Servo
Sofredor - CSS e para o Ensino Médio o Instituto Superior de Educação do Carmo - ISEC.
A Resolução 4269/14 de 13/08/2014 altera a mantenedora do Colégio Paroquial Nossa
Senhora do Carmo de Associação Casas do servo Sofredor - CSS, para Instituto Superior
de Educação do Carmo - ISEC.
10 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA
Art. 1º - O Colégio Paroquial Nossa Senhora do Carmo – EIEFM está situado na Rua
Antônio Felipe, nº 780 e 747, no município de Paranavaí – Paraná e é mantido pelo ISEC
- Instituto Superior de Educação do Carmo.
Art. 2º - A Entidade Mantenedora do colégio, Instituto Superior de Educação do Carmo
– ISEC, fundado em Paranavaí no dia 08 de janeiro de 2013 pela Comunidade
Carmelitana e registrado em cartório em 11/03/2013. Tem sede na Rua Dr. Sílvio Vidal
C. Leite Ribeiro, S/N, Centro, em Paranavaí, Estado do Paraná, se caracteriza como
Pessoa Jurídica de Direito Privado sem fins lucrativos e sem fins econômicos, de caráter
Educacional, Cultural e Científico. Está inscrita no CNPJ/MF sob nº 17.881.485/0001-72.
Art. 3º - Compete ao Instituto Superior do Carmo – ISEC:
I. analisar e aprovar os projetos e decisões da Instituição de Ensino nas esferas
gerencial e financeira, liberando os recursos para a realização dos mesmos, no
Âmbito de sua competência;
II. indicar o Diretor presidente e o Diretor geral, de acordo com o Conselho do ISEC
- Instituto Superior de Educação do Carmo;
III. analisar e aprovar prestações de contas elaboradas pelos setores competentes;
IV. realizar reuniões ordinárias bimestrais com a equipe da Instituição de Ensino
para integração, esclarecimentos, orientações, planejamentos e outros assuntos
pertinentes à vida da instituição;
V. convocar reuniões extraordinárias com a participação do Conselho da Entidade
mantenedora ou em outras circunstâncias, sempre que necessário;
VI. proceder a avaliação de desempenho do Diretor presidente e Diretor geral.
CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES E OBJETIVOS
Art. 4º-O Colégio Paroquial Nossa Senhora do Carmo tem a finalidade de efetivar o
processo de apropriação do conhecimento e de formação humana, respeitando os
dispositivos constitucionais Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº
11 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
8.069/90, as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica, a legislação
educacional vigente e as normas do Sistema Estadual de Ensino.
Art. 5º-O Colégio Paroquial Nossa Senhora do Carmo oferta Educação Básica com
qualidade nas diferentes etapas e níveis de ensino, vedada qualquer forma de
discriminação e segregação.
Art. 6º - O Colégio Paroquial Nossa Senhora do Carmo objetiva implementar e
acompanhar o desenvolvimento de sua Proposta Pedagógica, elaborada coletivamente,
com observância dos princípios democráticos e nas orientações didático-pedagógicas do
Sistema Ensino ao qual a instituição é conveniada.
Art. 7º -O Colégio Paroquial Nossa Senhora do Carmo caracteriza-se como instituição
confessional que muito mais do que uma instituição comercial, carrega a força de uma
fé professada em Jesus Cristo e, tem como preocupação fundamental a formação de
cidadãos do conhecimento e, além do saber acadêmico, busca resgatar a dignidade, a
harmonia e o valor do homem, no cumprimento de sua missão de promover a
fraternidade, a defesa da vida e a educação de qualidade, inspirados em Jesus Cristo e
no carisma carmelitano.
TÍTULO II ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Art.8º- O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico-práticas
desenvolvidas pelos profissionais da instituição de ensino para realização do processo
educativo escolar.
Art. 9º-A organização do trabalho pedagógico tem caráter democrático, que no âmbito
escolar fundamenta-se no processo de participação da comunidade escolar para a
elaboração, implementação e acompanhamento da Proposta Pedagógica.
Art. 10 - O trabalho pedagógico é organizado por meio da equipe gestora (diretor
presidente, direção geral e direção pedagógica; e equipe pedagógica).
Art. 11- A organização do trabalho pedagógico do Colégio Paroquial Nossa Senhora do
Carmo tem a seguinte constituição:
I. Equipe Gestora
a) - Diretor presidente
b) - Direção Geral
12 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
c) - Direção pedagógica
II. Equipe Pedagógica
a) - Coordenação pedagógica
b) - Auxiliar de Coordenação pedagógica
III. Corpo Docente
IV. Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar
a) - CPPC - Conselho de Pais, Professores e Colaboradores
b) - Grêmio Estudantil
V. Conselho de Classe
VI. Equipe técnico-administrativa
a) - Secretaria
b) - Tesouraria e Setor de Recursos Humanos
c) - Mecanografia
d) - Serviço de Suporte e Operação de Multimeios
e) - Biblioteca
f) - Laboratório de Física/Química/Biologia e de Informática
VIII. Serviço de Formação Humana e Religiosa a) - Atendimento Psicológico b) - Pastoral Escolar
IX. Equipe Auxiliar Operacional
a) - Serviço de Limpeza e Preservação
b) - Serviço de Cozinha
c) - Vigilância e Movimentação de Estudantes
Seção I
Da Equipe Gestora
Art. 12 - A Equipe Gestora é composta pelo diretor presidente e diretor(a)geral
indicados pela mantenedora e pelo(a) diretor(a) pedagógico indicado pelo diretor
presidente e diretor geral.
13 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
Art. 13- À Equipe de Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir
o alcance dos objetivos educacionais da entidade mantenedora e da instituição de
ensino definidos na Proposta Pedagógica e neste Regimento Escolar.
Art. 14 - Compete ao Diretor presidente:
I. Cumprir e fazer cumprir a legislação vigente e as disposições deste regimento
na sua esfera de atuação;
II. Representar a instituição de ensino, responsabilizando-se por seu
funcionamento perante a entidade mantenedora, as entidades e órgãos
públicos e privados e em toda a comunidade escolar;
III. submeter as ações da instituição, em acordo com a Proposta Pedagógica, à
aprovação do representante legal da entidade mantenedora;
IV. instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor
alternativas de solução para atender às necessidades de natureza pedagógica
e administrativa e situações emergenciais.
Art. 15 - Compete à Direção Geral:
I. Assessorar o Diretor presidente na determinação de normas gerais de
organização e funcionamento da instituição de ensino, bem como na sua
execução;
II. responsabilizar-se pelo patrimônio escolar;
III. zelar pelo bom andamento das atividades escolares no âmbito de sua
competência bem como pela disciplina escolar;
IV. verificar a execução dos serviços de manutenção e higiene do ambiente escolar,
cooperando com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária
e epidemiológica;
V. detectar problemas que, por sua natureza, exijam deliberação superior;
VI. prestar esclarecimentos a professores, funcionários, pais e estudantes sobre
determinações diversas emanadas do Diretor presidente;
VII. elaborar e encaminhar ao órgão competente da Secretaria de Estado da
Educação e demais órgãos públicos os documentos e correspondências
pertinentes;
VIII. elaborar, juntamente com a direção pedagógica, o calendário escolar, de acordo
com as orientações da Secretaria de Estado da Educação e encaminhá-lo ao
Núcleo Regional de Educação para homologação;
IX. assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidos;
X. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar
e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-
administrativa no âmbito escolar;
14 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
XI. supervisionar a cantina comercial quanto ao cumprimento das normas
estabelecidas na legislação vigente;
XII. definir horário e escalas de trabalho dos funcionários da instituição de ensino;
XIII. assinar os documentos escolares e deferir requerimentos de matrículas;
XIV. estabelecer relações com outras instituições de ensino e afins;
XV. aplicar normas, procedimentos e medidas baixadas pelos órgãos competentes;
XVI. propor à Secretaria de Estado da Educação a implantação de experiências
pedagógicas, bem como alterações na oferta de serviços de ensino prestados
pela instituição de ensino, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou
reduzindo o número de turnos e a composição de classes e turmas;
XVII. articular processos de integração da instituição com a comunidade;
XVIII. participar, com a equipe pedagógica da análise e definição de projetos e
programas a serem inseridos no Proposta Pedagógica da instituição de ensino;
XIX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores,
funcionários e família;
XX. elaborar planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade e respectivas
prestações de contas, submetendo-as à apreciação da entidade mantenedora;
XXI. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação da entidade
mantenedora;
XXII. analisar os dados do aproveitamento educacional com a equipe pedagógica,
professores e representantes da comunidade escolar, promovendo ações que
viabilizem a aprendizagem de todos os estudantes.
XXIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com estudantes, pais e com demais segmentos da comunidade escolar;
XXIV. constituir grupos de trabalho visando promover ações para atender problemas
de natureza pedagógico-administrativo;
XXV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar e na Legislação vigente.
Art. 16 – Compete ao (à) Diretor(a) Pedagógico(a):
I. assessorar o Diretor(a) Presidente e Diretor(a) Geral na determinação de normas gerais de organização e funcionamento da instituição de ensino, bem como na sua execução e substituí-lo na sua falta ou impedimento;
II. zelar pelo bom andamento das atividades escolares no âmbito de sua competência bem como pela disciplina escolar;
III. elaborar, juntamente com a direção geral e com equipe pedagógica, o calendário escolar, de acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para homologação;
IV. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza didático- pedagógicos no âmbito escolar;
15 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
V. presidir, em parceria com o diretor geral, o Conselho de Classe dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
VI. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação do Proposta Pedagógica e do Plano de Ação da Instituição de ensino em parceria com a equipe pedagógica;
VII. coordenar em parceria com a equipe pedagógica, a construção e efetivação da Proposta Pedagógica Curricular da instituição de ensino, com base no Sistema de Ensino adotado pela instituição e nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
VIII. elaborar, em consonância com a Legislação Educacional vigente o Regimento Escolar e promover as alterações necessárias para o cumprimento legal submetendo-o à apreciação da comunidade escolar e encaminhando-o ao Núcleo Regional de Educação para homologação.
IX. participar, com a equipe gestora e pedagógica da análise e definição de projetos e programas a serem inseridos no Proposta Pedagógica da Instituição de ensino;
X. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto à equipe pedagógica;
XI. promover reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando a elaboração de propostas de intervenção para garantia da qualidade de ensino;
XII. orientar a elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais que atuam na instituição de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
XIII. convocar os profissionais em exercício na instituição de ensino, quando necessário, para participação de capacitações, eventos, reuniões, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas;
XIV. acompanhar com a equipe pedagógica o trabalho docente, assegurando o cumprimento dos dias letivos e da carga horária, previstos em calendário escolar;
XV. colaborar com a direção geral no processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do disposto no Proposta Pedagógica da instituição;
XVI. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra qualquer tratamento discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero, orientação sexual, credo, ideologia e/ou condição sócio-cultural;
XVII. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social, atendendo às Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos e legislação vigente;
XVIII. contemplar nas ações pedagógicas, medidas de prevenção ao bullying, estabelecendo medidas que promovam a cultura de Educação em Direitos Humanos;
XIX. propiciar aos estudantes a participação em órgãos colegiados; XX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores,
funcionários e família; XXI. orientar a comunidade escolar quanto ao peso do material escolar a ser
transportado diariamente pelos estudantes, compatível com o peso e a idade, de acordo com a legislação vigente;
16 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
XXII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com estudantes, pais e com demais segmentos da comunidade escolar;
XXIII. Analisar os dados do aproveitamento educacional com a equipe pedagógica,
professores e representantes da comunidade escolar, promovendo ações que
viabilizem a aprendizagem de todos os estudantes;
XXIV. acompanhar o trabalho da equipe pedagógica no processo de atendimento
pedagógico domiciliar destinado aos estudantes impossibilitados de frequentar
as aulas por problemas de saúde;
XXV. organizar com a equipe pedagógica a disponibilização de armários individuais ou
coletivos para a guarda do excesso de material dos estudantes, de acordo com a
legislação vigente;
XXVI. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar e na Legislação Vigente.
Seção II
Da Equipe Pedagógica
Art. 17 - A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação, na instituição de ensino, das diretrizes pedagógicas definidas na
Proposta Pedagógica e no Regimento Escolar, em consonância com os fundamentos
políticos e pedagógicos da instituição de ensino, sob a orientação da direção
pedagógica.
Art. 18. – A equipe pedagógica é composta pela Coordenação Pedagógica e pelo(a)
Auxiliar de Coordenação Pedagógica, graduados em Pedagogia ou outra
licenciatura,e/ou preferencialmente, com especialização em Gestão Escolar.
Subseção I
Da Coordenação Pedagógica
Art. 19 – Compete à Coordenação pedagógica:
I. colaborar com o processo de coordenação,elaboração,acompanhamento e a
efetivação do Proposta Pedagógica e do Plano de Ação da instituição de ensino;
II. elaborar o Plano de Trabalho do Pedagogo articulado ao Proposta Pedagógica da
instituição e ao disposto neste Regimento Escolar;
III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico, no
sentido de realizar a função social e a especificidade da educação;
17 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
IV. coordenara construção e a efetivação da Proposta Pedagógica Curricular da
instituição de ensino, com base no Sistema de Ensino adotado pela instituição e
nas Diretrizes Curriculares Nacionais;
V. participar junto à direção pedagógica da análise de projetos e programas a
serem inseridos no Proposta Pedagógica e na Proposta Curricular;
VI. subsidiar, orientar e acompanhar a elaboração e efetivação dos Planos de
Trabalho Docente junto ao coletivo de professores da instituição de ensino;
VII. orientar para que a legislação vigente referente às Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais, para a Educação em
Direitos Humanos, Educação Ambiental, Estatuto da Criança e do Adolescente,
Estatuto do Idoso, Estatuto da Juventude e da Pessoa com Deficiência, entre
outros , estejam contemplados na Proposta Pedagógica Curricular;
VIII. promover e coordenar junto com a direção pedagógica, reuniões pedagógicas e
grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao
trabalho pedagógico visando a elaboração de propostas de intervenção para
qualidade de ensino para todos;
IX. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais
da instituição de ensino, que tenham como finalidade a realização e o
aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
X. organizar e acompanhar com a equipe gestora, a coleta de dados para o
conselho de classe, através de ficha específica de pré-conselho online a ser
preenchida pelo professor;
XI. organizar a realização dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo
coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido na
instituição de ensino;
XII. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção
pedagógica e de recuperação de estudos, decorrentes das decisões do Conselho
de Classe;
XIII. pesquisar as causas de baixa escolaridade ou desajuste de estudantes, buscando, para tal, a colaboração da família, da Direção Geral e Pedagógica e do Auxiliar de Coordenação pedagógica;
XIV. proceder a análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão e tomada de decisão sobre estes dados a
fim de promover a aprendizagem de todos os estudantes;
XV. acompanhar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar;
XVI. orientar e acompanhar o processo de disponibilização, conservação e utilização
dos livros e demais materiais pedagógicos, na instituição de ensino;
XVII. coordenar a elaboração dos critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais,equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico;
18 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
XVIII. planejar com os responsáveis pelo setor, os critérios pedagógicos de utilização
dos espaços da biblioteca;
XIX. acompanhar as atividades desenvolvidas nos laboratórios de Física, Química,
Ciências e Biologia e no laboratório de Informática;
XX. acompanhar o uso dos computadores disponibilizados aos estudantes no espaço
da biblioteca;
XXI. acompanhar o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir de
critérios legais, didático-pedagógicos e dos disposto no Proposta Pedagógica da
instituição;
XXII. coordenar, junto com o auxiliar de coordenação pedagógica, o processo de
escolha dos estudantes representantes de turma, bem como do professor
coordenador de turma;
XXIII. incentivar e orientar os estudantes à participação nas instâncias colegiadas;
XXIV. acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior que atuam na
instituição de ensino, quanto às atividades a serem desenvolvidas no exercício
de suas funções;
XXV. exigir do estudante matriculado na instituição de ensino a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades, quando este atuar em estágio não obrigatório;
XXVI. zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas, quando tratar-se de estágio não obrigatório;
XXVII. elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de dos estudantes, quando tratar-se de estágio não obrigatório;
XXVIII. avaliar as instalações da parte concedente do estágio não obrigatório e sua adequação à formação cultural e profissional do estudante;
XXIX. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
XXX. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Proposta Pedagógica da
instituição de ensino;
XXXI. participar da elaboração do regulamento interno do uso dos espaços
pedagógicos da instituição;
XXXII. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-
pedagógicos referentes à avaliação da aprendizagem e aos processos de
classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e
progressão parcial, conforme legislação em vigor;
XXXIII. organizar e acompanhar, juntamente com a equipe gestora, as reposições de
dias letivos, horas e conteúdos aos discentes;
XXXIV. orientar os docentes quanto ao preenchimento dos registros online de controle
de frequência e notas e registro de conteúdos, conforme normas vigentes;
XXXV. acompanhar periodicamente os Registros de Classe online, com controle de
frequência e notas e registros de conteúdos;
19 Regimento Escolar
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XXXVI. organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos docentes
da instituição de ensino;
XXXVII. acompanhar o processo de ensino-aprendizagem e os aspectos de sociabilização
dos estudantes, promovendo ações para o seu desenvolvimento integral;
XXXVIII. acompanhar a realização da prática pedagógica dos docentes;
XXXIX. encaminhar e sugerir a avaliação psicoeducacional, se necessário, a fim de
atender as necessidades educacionais de estudantes com dificuldades de
aprendizagem;
XL. acompanhar o processo de atendimento dos estudantes com necessidades
educacionais especiais na sala multifuncional;
XLI. subsidiar o(s) professor(es) da sala multifuncional na elaboração do cronograma
de atendimento aos estudantes;
XLII. mediar o trabalho colaborativo entre o(s) professor(es) da sala multifuncional e
os professores das disciplinas no planejamento para acesso ao currículo e demais
aspectos pedagógicos;
XLIII. acompanhar a frequência dos estudantes e promover ações preventivas de
combate as ausências escolares;
XLIV. notificar os órgãos competentes, em caso de infrequência dos estudantes, por
motivos não previstos na legislação vigente;
XLV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,
estudantes, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
XLVI. orientar a comunidade escolar quanto ao peso do material escolar a ser transportado diariamente pelos estudantes, compatível com opesoe a idade, de acordo com a legislação vigente;
XLVII. acionar os serviços de proteção à criança e adolescente, sempre que houver
necessidade de encaminhamentos;
XLVIII. coordenar a equipe docente no atendimento, nas intervenções pedagógicas, na
elaboração do material didático, no processo de avaliação e formas de registro
aos estudantes impossibilitados de frequentar a instituição de ensino por
problemas de saúde ou licença maternidade, comprovados por atestado/laudo
médico;
XLIX. acompanhar o processo ensino-aprendizagem dos estudantes atendidos em
domicílio;
L. acompanhar com o Diretor Pedagógico e o Diretor Geral a elaboração do calendário escolar;
LI. organizar o serviço sob sua responsabilidade a fim de que possa garantir a coordenação e a assistência didático-pedagógica aos professores, no desempenho de suas funções;
LII. elaborar o plano de trabalho do pedagogo e das atividades da sua área específica;
LIII. coordenar o planejamento das diversas atividades, áreas de estudo e disciplinas que compõem o currículo;
20 Regimento Escolar
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LIV. participar da definição de critérios para a organização das turmas; LV. colaborar no processo de elaboração do horário das aulas;
LVI. participar das reuniões para as quais for convocado; LVII. coordenar e convocar, com anuência da direção geral e pedagógica, as reuniões
de Corpo Docente e do Conselho de Classe; LVIII. promover, juntamente com a direção geral e direção pedagógica, pesquisas
didático-pedagógicas entre os estudantes, professores e pais, com vistas à melhoria do processo ensino-aprendizagem;
LIX. verificar a presença de professores em sala, no horário previsto, providenciando o atendimento dos estudantes quando da ausência de docentes;
LX. participar das campanhas educativas e sociais no âmbito do instituição ou fora dela;
LXI. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra qualquer tratamento discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero, orientação sexual, credo, ideologia e/ou condição sócio-cultural;cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento Escolar, na sua esfera de atuação;
LXII. proceder a análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto com a comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os estudantes, com apoio do Diretor(a) Pedagógico(a);
LXIII. acompanhar, junto com o Diretor(a) Pedagógico(a), a efetivação de procedimentos didático-pedagógicos referentes á avaliação da aprendizagem e os processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor;
LXIV. coordenar e acompanhar o processo de avaliação psicoeducacional de estudantes com dificuldades de aprendizagem, realizado por profissionais da área, visando o encaminhamento aos serviços de apoio especializado, se for o caso;
LXV. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar de estudantes com necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas, e curriculares e no processo de inclusão na escola;
LXVI. orientar a comunidade escolar quanto ao peso do material escolar a ser transportado diariamente pelos estudantes, compatível com seu peso e idade, de acordo com a legislação vigente;
LXVII. orientar o corpo docente no desenvolvimento de estratégias pedagógicas adequadas às necessidades de aprendizagem de estudantes das populações em situação de itinerância: ciganos, indígenas, povos nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses, artistas e/ou trabalhadores de parques de diversão, de teatro mambembe, dentre outros;
LXVIII. articular com o currículo escolar, as ações pedagógicas para promover o respeito, coibir a violência, a discriminação e o preconceito;
LXIX. respeitar a diversidade sexual, bem como a igualdade de gênero; LXX. utilizar o nome social de estudantes nos registros escolares internos conforme
legislação vigente; LXXI. organizar horários especiais e acompanhar o processo de avaliação da
aprendizagem de estudantes com laudo médico;
21 Regimento Escolar
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LXXII. organizar registros específicos de faltas e reposição de aulas dos professores.
Subseção II
Do Auxiliar de Coordenação Pedagógica
Art. 20 – Compete ao Auxiliar da Coordenação pedagógica:
I. colaborar e auxiliar o coordenador pedagógico em todas as ações desenvolvidas pela instituição, que se configurarem em ações pedagógicas;
II. participar das discussões sobre o processo ensino e aprendizagem, juntamente com a direção pedagógica e o coordenador pedagógico;
III. procurar conhecer e acompanhar o desenvolvimento pedagógico do estudante, bem como buscar informações sobre o estudante, intelectual, psicológica, emocional e socialmente mediante as técnicas da coordenação pedagógica, buscando conduzi-lo ao desenvolvimento máximo de suas potencialidades, sempre com a orientação da direção e coordenação pedagógica;
IV. participar da elaboração do plano de trabalho pedagógico da instituição; V. participar da definição de critérios para a organização das turmas e do horário de
aulas; VI. pesquisar as causas de baixa escolaridade ou desajuste de estudantes, buscando,
para tal, a colaboração da família, da direção geral e pedagógica e da coordenação pedagógica;
VII. coletar e sistematizar dados que permitam o estudo individual de cada estudante;
VIII. tabular dados de pesquisas didático-pedagógicas realizadas pela instituição de ensino;
IX. manter contatos sistemáticos com os estudantes, individualmente ou em grupos; X. orientar os professores quanto ao tratamento indicado aos estudantes
portadores de necessidades especiais, em acordo com as orientações da coordenação pedagógica e dos profissionais externos que os atendem;
XI. atuar junto às famílias, no sentido de que haja unidade de pensamento e de ação entre pais e professores, na orientação do processo ensino-aprendizagem;
XII. participar das reuniões para a qual for convocado; XIII. organizar e manter atualizado o arquivo de documentação de registros de
atendimentos a pais e estudantes; XIV. elaborar relatórios das atividades desenvolvidas com estudantes e professores
apresentando-os à direção pedagógica, conforme o cronograma de atividades da instituição;
XV. promover e/ou colaborar com campanhas educativas no âmbito da instituição ou fora dela;
XVI. cumprir e fazer cumprir, no seu âmbito de ação, as determinações deste Regimento Escolar e a de seus superiores hierárquicos;
XVII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores, funcionários e famílias;
22 Regimento Escolar
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XVIII. proceder a análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto com a comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os estudantes, com apoio da coordenação pedagógica;
XIX. acompanhar, junto com a coordenação pedagógica, a efetivação de procedimentos didático-pedagógicos referentes a avaliação da aprendizagem e os processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor;
XX. coordenar e acompanhar o processo de avaliação psicoeducacional de estudantes com dificuldades de aprendizagem, realizado por profissionais da área, visando o encaminhamento aos serviços de apoio especializado, se for o caso;
XXI. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar de estudantes com necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, nas adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão escolar;
XXII. manter contato com os professores da instituição de ensino que atendem estudantes com necessidades educativas especiais, para intercâmbio de informações com o professor da sala multifuncional, visando articulação do trabalho pedagógico;
XXIII. solicitar aos professores a elaboração de planos especiais de estudos aos estudantes em situação de matrícula especial, bem como a organização de atividades domiciliares;
XXIV. verificar o sistema de registros de notas, frequência e conteúdos e comunicar os possíveis equívocos ao professor e à equipe pedagógica;
XXV. organizar registros específicos de faltas e reposição de aulas professores; XXVI. prestar atendimento ao estudante que apresentar problemas de saúde ou
qualquer mal estar de ordem emocional ou física; XXVII. redigir bilhetes, comunicados e/ou circulares para pais, professores e
estudantes; XXVIII. dar atendimento aos estudantes durante o intervalo das aulas; XXIX. acompanhar a frequência escolar dos estudantes; XXX. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,
estudantes, pais e demais segmentos da comunidade escolar; XXXI. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra qualquer tratamento
discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero, orientação sexual, credo, ideologia e/ou condição sócio-cultural;
XXXII. orientar a comunidade escolar quanto ao peso do material escolar a ser transportado diariamente pelos estudantes, compatível com o peso e a idade, de acordo com a legislação vigente;
XXXIII. articular com o currículo escolar, as ações pedagógicas para promover o respeito, coibir a violência, a discriminação e o preconceito;
XXXIV. reconhecer e respeitar a diversidade sexual, bem como a igualdade de gênero; XXXV. utilizar o nome social de estudantes nos registros escolares internos conforme
legislação vigente; XXXVI. participar de todas as atividades de formação pedagógica e para colaboradores
promovidas pelo instituição de ensino;
23 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
XXXVII. manter inter-relação direta com a equipe gestora e com a equipe pedagógica para a realização de um trabalho essencialmente coletivo;
XXXVIII. elaborar seu plano de ação.
Seção III
Da Equipe Docente
Art. 21 - A Equipe Docente é constituída por professores, devidamente licenciados, excetuando, caso necessário, tradutor e intérprete de Libras/Língua Portuguesa e guia-intérprete; Art. 22 – Os professores serão admitidos pela Entidade Mantenedora, mediante contrato de trabalho regido pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
Art. 23 – O professor terá conhecimento imediato, após contratação, das disposições contidas neste regimento, assumindo o compromisso de cumprir e fazer cumprir as determinações dele emanadas.
Art. 24 – Compete ao Corpo Docente:
I. participar da construção coletiva e avaliação da Proposta Pedagógica e do Regimento Escolar da instituição de ensino, a partir das políticas educacionais da SEED e legislação vigente, bem como acompanhar sua efetiva implementação;
II. elaborar com a equipe pedagógica, a Proposta Curricular da instituição de ensino, em consonância com a Proposta Pedagógica, o material didático do Sistema de Ensino adotado pela instituição e participar da sua regulamentação no Regimento Escolar;
III. elaborar seu Plano de Trabalho Docente em acordo com a Proposta Curricular; IV. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do
conhecimento pelo estudante, mantendo a disciplina e orientando o uso adequado do material didático;
V. proceder a reposição de conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos estudantes, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar e o currículo escolar, resguardando prioritariamente o direito do estudante;
VI. proceder a avaliação contínua, cumulativa e processual dos estudantes, utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação previstos na Proposta Pedagógica e Regimento Escolar;
VII. promover o processo de recuperação de estudos para os estudantes em concomitância com o processo ensino-aprendizagem, estabelecendo estratégias diferenciadas no decorrer e final do período letivo;
VIII. participar do processo de avaliação psicoeducacional dos estudantes com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob a coordenação e acompanhamento da equipe pedagógica, com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados, se necessário;
24 Regimento Escolar
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IX. participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;
X. participar de reuniões sempre que convocado pela equipe gestora e/ou pedagógica;
XI. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra qualquer tratamento discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero, orientação sexual, credo, ideologia e/ou condição sócio cultural;
XII. viabilizar a igualdade de condições para permanência do estudante na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada um no processo de ensino e aprendizagem;
XIII. participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto com a equipe pedagógica e professores da instituição de ensino que atendem estudantes com dificuldades de aprendizagem, a fim de realizar modificações no processo de intervenção educativa;
XIV. participar ativamente dos pré-conselhos, preenchendo adequadamente, com riqueza de informações e em tempo hábil, a ficha de pré-conselho online;
XV. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação artística;
XVI. participar, ativamente dos conselhos de classe, propondo alternativas pedagógicas que visem o aprimoramento do processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em ata;
XVII. zelar pela frequência do estudante à instituição de ensino, comunicando qualquer irregularidade à equipe pedagógica;
XVIII. propiciar ao estudante a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;
XIX. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
XX. manter atualizado o registro de atividades, notas e desempenho do estudante no Sistema Educacional Online utiliza conforme orientações da equipe pedagógica;
XXI. informar, ao responsável pela digitação ou proceder por meio de registro diário em documento próprio, as ocorrências com estudantes em sala de aula, visando melhor comunicação do desempenho do estudante à família;
XXII. participar do planejamento e da realização de atividades extracurriculares, projetos e programas desenvolvidos pela instituição de ensino, bem como das atividades de articulação da escola com as famílias e comunidade;
XXIII. desempenhar o papel de representante de turma, quando selecionado pelos estudantes e/ou indicado pela equipe pedagógica, contribuindo para o desenvolvimento do processo educativo;
XXIV. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional vigente e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e educativa;
XXV. participar com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos e programas a serem inseridos na Proposta Pedagógica da instituição de ensino;
25 Regimento Escolar
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XXVI. comparecer à instituição de ensino nas horas de trabalho ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;
XXVII. zelar pelo sigilo das informações pessoais de estudantes, professores, funcionários e famílias:
XXVIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com estudantes, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XXIX. assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes, respeitando sua identidade de gênero;
XXX. utilizar o nome social de estudantes nos registros escolares internos, conforme legislação vigente;
XXXI. utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos disponíveis, como meios para implementar uma metodologia de ensino adequada à aprendizagem de cada estudante;
XXXII. disponibilizar à equipe pedagógica, aos estudantes e aos pais, via portal educacional, os conteúdos que serão trabalhados no processo de recuperação de estudos;
XXXIII. ministrar aulas preparatórias para provas e estudos de recuperação, nos períodos previstos no calendário escolar, responsabilizando-se pela avaliação;
XXXIV. encaminhar para as aulas de plantão, em contraturno, os estudantes que apresentarem defasagem na aprendizagem;
XXXV. registrar, no campo de observações do Livro de Registro de Classe, as ocorrências disciplinares, bem como os momentos de reforço escolar, oportunizado aos estudantes;
XXXVI. identificar atos de indisciplina escolar, dando os devidos encaminhamentos conforme a legislação vigente e o disposto neste regimento;
XXXVII. elaborar atividades diferenciadas, sob a orientação da equipe pedagógica, aos estudantes afastados da instituição de ensino por enfermidade ou licença maternidade, comprovadas por atestado/laudo médico, conforme legislação vigente;
XXXVIII. flexibilizar/adequar conteúdos e/ou avaliações aos estudantes com necessidades educacionais especiais, comprovadas por laudo médico;
XXXIX. promover o respeito às peculiaridades culturais, regionais, religiosas, étnicas e raciais dos estudantes de populações em situação de itinerância: ciganos, indígenas, povos nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses, artistas e/ou trabalhadores de parques de diversão, de teatro mambembe, dentre outros, bem como o tratamento pedagógico, ético e não discriminatório, de acordo com a legislação vigente;
XL. promover a cultura de Educação em Direitos Humanos e apresentar medidas de prevenção a todas as formas de violências;
XLI. participar de sessões cívicas, solenidades, celebrações religiosas, colações de grau e reuniões programadas pela equipe pedagógica ou pela direção do instituição;
XLII. fornecer às equipes administrativa e pedagógica, com regularidade e sempre que forem solicitadas, informações sobre os estudantes;
XLIII. zelar pelo bom nome da instituição, dentro e fora dele, mantendo uma conduta ética compatível com a missão de educar;
26 Regimento Escolar
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XLIV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Seção IV
Dos órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar
Art. 25 – São considerados órgãos de representação da comunidade escolar na instituição de ensino, o Conselho de Pais, Professores e Colaboradores - CPPC e o Grêmio Estudantil.
Art. 26– O Conselho de Pais, Professores e Colaboradores - CPPC é um órgão de representação dos Pais, Professores e Colaboradores da instituição de ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e sem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros e constituído por prazo indeterminado.
Parágrafo Único - São atribuições do CPPC, colaborar com a instituição na realização de eventos culturais, filantrópicos e artísticos, além de participar, quando solicitado pela mantenedora, da aprovação de planos, calendários e projetos elaborados pela equipe diretiva e/ou pedagógica.
Art.27 – O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes da instituição de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos estudantes, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus membros.
Parágrafo único – o Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado e homologado em assembléia geral, convocada especificamente para esse fim.
Subseção I
Do Conselho de Classe
Art. 28 – O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado na Proposta Pedagógica e regulamentado pelo Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem. Art. 29–A finalidade da reunião de Conselho de Classe, após analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir, em tempo hábil, no processo ensino e aprendizagem oportunizando ao estudante formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos.
Parágrafo único – É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.
27 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
Art. 30 – Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com a Proposta Pedagógica da instituição de ensino.
Art. 31– O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino-aprendizagem.
Parágrafo único - O Conselho de Classe deve compreender uma oportunidade para que todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem possam repensar o trabalho pedagógico.
Art. 32– O Conselho de Classe é constituído pelo diretor pedagógico, diretor geral,
coordenador pedagógico, auxiliar de coordenação, pelo secretário da instituição por
todos os professores que atuam na mesma turma e/ou série/ano, em atividades
regulares ou de contraturno.
Art. 33 – A presidência do Conselho de Classe está a cargo da direção pedagógica
acompanhada do diretor geral que, e em sua falta ou impedimento, será substituído
pelo coordenador pedagógico.
Art. 34 - O Conselho de Classe será organizado a partir de três dimensões:
l. Pré-Conselho, realizado através do preenchimento da ficha de pré-conselho
online, onde o docente dispõe todos os detalhes sobre o desempenho, perfil e
possibilidades da turma;
II. Conselho de Classe, composto pela equipe gestora, equipe pedagógica,
secretário, e professores que se reúnem para discutir os dados, problemas e
proposições levantados em ficha de pré-conselho e nos registros online.
III. Pós-Conselho, são os encaminhamentos das ações previstas e orientadas no
Conselho de Classe, que podem implicar em retomada do PTD (conteúdos,
encaminhamentos metodológicos, recursos, critérios e instrumentos de
avaliação), retorno aos pais ou responsáveis em reunião com professores
específica para esse fim ou, pela equipe pedagógica com encaminhamentos para
situações mais específicas ou individuais.
Parágrafo único - Todas as ações e os encaminhamentos do processo pedagógico
devem ser registrados em ata.
Art. 35 – O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada trimestre, em datas
previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante
assim o exigir.
28 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
Art. 36 – A convocação, pela direção, das reuniões extraordinárias do Conselho de
Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48 (quarenta e oito horas).
Art. 37 – É compromisso do professor, disponibilizar à equipe pedagógica, a Ficha de
Pré-Conselho online com antecedência mínima de 3 (três) dias da data de realização do
Conselho de Classe.
Art. 38 - O Conselho de Classe Final é o momento em que o colegiado retoma as ações e
registros, para fundamentar, avaliar e definir, dentre os estudantes com rendimento
insuficiente, aqueles que possuem ou não condições para prosseguir e acompanhar o
ano subsequente.
Art.39 – As reuniões de Conselho de Classe serão lavradas em Atas elaboradas e
organizadas pelo(a) secretário(a) da escola, que servirão de registro das decisões
tomadas pelos participantes do conselho.
Parágrafo único - A Ata final também deve expressar e registrar, objetivamente, as
reflexões e encaminhamentos de todo o processo pedagógico.
Art. 40– São atribuições do Conselho de Classe:
I. analisar as informações sobre conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e
aprendizagem.
II. analisar a situação das turmas e estudantes, em relação aos aspectos cognitivos,
comportamentais, sociais e outros que permitam a compreensão do ser humano
em sua totalidade;
III. emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem,
respondendo as consultas feitas pela direção pedagógica,diretor geral e pela
equipe pedagógica;
IV. propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em
vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os
estudantes na classe;
V. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para
melhoria do processo ensino-aprendizagem;
VI. estabelecer mecanismos viáveis de recuperação de estudos, que atendam às
reais necessidades dos estudantes em consonância com a Proposta Pedagógica
Curricular da instituição de ensino;
VII. discutir o processo de avaliação de cada turma, analisando os dados qualitativos
e quantitativos do processo ensino-aprendizagem;
VIII. decidir sobre aprovação ou reprovação do estudante que, após apuração dos
resultados finais, não atingir o mínimo exigido no sistema de avaliação da
instituição;
29 Regimento Escolar
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IX. atuar com corresponsabilidade na decisão de possibilidade de avanço do
estudante para a etapa/ano/série subsequente ou retenção, após a apuração
dos resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do
estudante;
X. acompanhar o processo de atendimento pedagógico domiciliar ao estudante
impossibilitado de frequentar as aulas por problemas de saúde ou por licença
maternidade, devidamente comprovados por atestados/laudo médico, conforme
dispositivos legais;
XI. analisar os documentos dos estudantes solicitantes de revisão do
aproveitamento escolar (resultado final), recebidos na instituição de ensino, no
prazo de até 48 (quarenta e oito)horas úteis após sua divulgação em edital;
XII. divulgar, por meio de edital ou em reunião com os pais ou responsáveis, o
resultado da análise do aproveitamento escolar imediatamente após o término
da revisão;
XIII. reanalisar os documentos dos estudantes solicitantes, recebidos na secretaria da
instituição de ensino no prazo de 24 (vinte quatro) horas úteis após a divulgação
do resultado da revisão, prevista no inciso anterior, em conformidade com as
orientações emanadas da SEED;
XIV. divulgar por meio de edital ou em reunião específica com os pais ou responsável
pelo estudante, o resultado da reanálise do aproveitamento escolar,
imediatamente após o término da revisão;
§ 1º - Os prazos mencionados nos incisos XI, XII e XIII deverão excetuar sábados,
domingos e feriados;
§ 2º - A análise e reanálise do aproveitamento escolar, está condicionada à
frequência mínima do estudante em 75% (setenta e cinco por cento) do total de
horas letivas.
Seção V
Da Equipe Técnico-Administrativa
Art. 41 – A Equipe Técnico-Administrativa é o setor que dá suporte ao funcionamento
de todos os setores administrativos da instituição de ensino, proporcionando condições
para que os mesmos cumpram suas reais funções.
Parágrafo único – a Equipe técnico-administrativa, mencionada no caput deste artigo, é
composta pelos setores de Secretaria, Tesouraria, Suporte e Operação de Multimeios,
Laboratórios, Biblioteca e Mecanografia.
30 Regimento Escolar
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Subseção I
Da Secretaria Escolar
Art. 42 – A secretaria é o órgão administrativo encarregado da execução dos trabalhos
pertinentes à escrituração, correspondência e ao arquivo da Escola.
Art. 43 – A secretaria estará sob a responsabilidade de elemento qualificado, habilitado
legalmente para a função e designado pela direção geral da instituição de ensino, em
acordo com a mantenedora e em consonância com a legislação vigente.
Art. 44 – O secretário será substituído, nas faltas, impedimentos ou férias, por elemento
com escolaridade mínima compatível com o Ensino Médio, designado pela direção geral.
Art. 45 – Compete a(o) Secretário(a) Escolar:
I. conhecer a Proposta Pedagógica e o Regimento Escolar da instituição de ensino;
II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da Secretaria
de Estado da Educação, que regem o registro escolar do estudante e a vida legal
da instituição de ensino;
III. cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores hierárquicos;
IV. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos seus auxiliares;
V. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
VI. organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de
serviços, circulares, resoluções e demais documentos;
VII. rever todo o expediente a ser submetido ao despacho do diretor presidente e
diretor geral;
VIII. apresentar ao Diretor presidente e ao Diretor geral, em tempo hábil, todos os
documentos que devam ser assinados;
IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de
forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da
regularidade da vida escolar do estudante e da autenticidade dos documentos
escolares;
X. coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência, adaptação e conclusão do curso;
XI. conferir, registrar e/ou patrimoniar e zelar pelo uso adequado e conservação dos
bens materiais distribuídos à secretaria;
XII. comunicar à equipe gestora toda irregularidade que venha a ocorrer na secretaria;
XIII. secretariar os conselhos de classe e reuniões, redigindo as respectivas atas;
XIV. organizar e vistoriar notas nos registros online;
31 Regimento Escolar
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XV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores, funcionários
e famílias;
XVI. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função;
XVII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às
autoridades competentes;
XVIII. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do
estudante, respondendo por qualquer irregularidade;
XIX. manter atualizado os registros escolares dos estudantes no sistema informatizado;
XX. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da
escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
XXI. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e
funcionamento da instituição de ensino, conforme disposições do Regimento
Escolar;
XXII. orientar os professores quanto ao prazo fechamento de cada trimestre no sistema
online com os resultados de frequência e do aproveitamento escolar dos
estudantes;
XXIII. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da
secretaria, quanto ao registro escolar do estudante referente à documentação
comprobatória de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
XXIV. organizar o livro ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor
competente a sua frequência;
XXV. providenciar para que o livro ponto seja assinado pelos professores
diariamente,mantendo-o atualizado;
XXVI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela equipe gestora, visando o aprimoramento
profissional de sua função;
XXVII. organizar a documentação de em situação especial de preparação para
vestibulares, no Ensino Médio;
XXVIII. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando
solicitado;
XXIX. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com estudantes, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
Art. 46 – A escala de trabalho dos funcionários da secretaria será estabelecida de forma
que o expediente conte sempre com a presença de um responsável,
independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento da
instituição.
32 Regimento Escolar
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Art. 47 – Aos auxiliares da secretaria competem executar os trabalhos que lhes forem
atribuídos pela secretária e atender às solicitações, recomendações e observações feitas
com vistas ao aprimoramento do serviço.
Subseção II
Da Tesouraria e Recursos Humanos
Art. 48 – Os serviços de tesouraria e recursos humanos serão executados por profissionais qualificados, sob a responsabilidade direta da direção geral da instituição de ensino. Art. 49 – Ao serviço de tesouraria, além das atribuições que lhe são inerentes compete:
I. fazer os lançamentos contábeis e conciliações bancárias: II. conferir e lançar boletos relativos a compras, cálculos e recebimentos de
receitas; III. fechar o caixa diariamente; IV. conferir e lançar mensalidades escolares; V. emitir boletos referentes a anuidade escolar; VI. realizar a conferência de todo movimento financeiro; VII. acompanhar orçamentos e fluxo de caixa; VIII. emitir documentos referentes à tesouraria; IX. responsabilizar-se pela contabilidade, pelas contas e cobranças a receber ou a
pagar; X. controlar orçamentos e o fluxo financeiro; XI. assessorar as atividades da tesouraria e contabilidade; XII. apresentar balancetes, demonstrativos financeiros, balanços patrimoniais e
relatórios periódicos; XIII. prestar atendimento aos público em geral, como fornecedores, professores,
colaboradores, pais e comunidade escolar em geral. Art. 50 - O serviço de Recursos Humanos cuida das relações individuais e coletivas de trabalho de todo pessoal da instituição. Art. 51 - Ao serviço de recursos humanos compete:
I. realizar e controlar as atividades legais de contratação e demissão de funcionários;
II. zelar pela aplicação, no que couber, da legislação trabalhista pertinente; III. cumprir as normas internas de funcionamento delegadas pela direção geral e
entidade mantenedora; IV. exercer as demais atribuições inerentes à sua função.
Art. 52 – Os serviços de contabilidade serão executados por profissionais legalmente habilitados.
33 Regimento Escolar
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Parágrafo Único – A Entidade Mantenedora, o diretor presidente e a direção geral poderão delegar a profissionais ou empresas externas o trabalho de contabilidade da instituição de ensino, devendo o mesmo ser executado com fiel observância das normas legais em vigor e dos padrões de qualidade fixados pela mesma entidade mantenedora.
Subseção III
Do setor de Mecanografia
Art. 53 - O setor de mecanografia é responsável pela reprodução e impressão de
documentos, provas, artigos, materiais de apoio, etc.
Art. 54 - Compete ao responsável pelo setor de mecanografia:
I. Reproduzir documentos solicitados pelos diferentes setores do colégio mediante
autorização da equipe gestora, administrativa e/ou pedagógica;
II. manter sigilo sobre todos os documentos, provas e demais materiais
reproduzidos;
III. zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores, funcionários
e família;
IV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com estudantes, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
V. cumprir o disposto neste regimento.
Subseção IV
Do Suporte e Operação de Multimeios, Laboratórios e Biblioteca
Art. 55 – o serviço de suporte e operação de multimeios é o setor responsável pela
instalação manutenção e orientação de uso dos equipamentos de informática e dos
programas e sistemas disponibilizados pela escola.
Art. 56 – O serviço de suporte e operação de multimeios é formado pelo profissional de
suporte e operação e pelo funcionário responsável pelo laboratório de informática.
Art. 57 – Compete ao profissional responsável pelo Serviço de Suporte e Operação de
Multimeios:
I. auxiliar o corpo docente e demais setores da instituição, no uso de
equipamentos e programas online ou não, de uso pedagógico e administrativo;
34 Regimento Escolar
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II. assessorar, orientar e criar programas de acordo com as necessidades de cada
setor da instituição;
III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários
para a realização de atividades dos diferentes setores da instituição de ensino
IV. zelar pela conservação e manutenção dos equipamentos sob sua
responsabilidade;
V. dar suporte técnico aos profissionais da instituição de ensino no uso dos
equipamentos de informática, bem como dos recursos audiovisuais;
VI. comprometer-se com o sigilo das informações que lhe forem confiadas.
Art. 58 – compete ao funcionário indicado pela direção para atuar no laboratório de
informática:
I. cumprir e fazer o regulamento de uso do laboratório de informática,
assessorando na sua organização e funcionamento;
II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais
e equipamentos de informática;
III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários
para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;
IV. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
V. assistir os professores e estudantes durante a aula de informática no laboratório;
VI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando aprimoramento profissional
de sua função;
VII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com estudantes, com pais e com demais segmentos da comunidade escolar;
VIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores,
funcionários e famílias.
Art. 59 – Compete ao funcionário que atua no laboratório de Física, Química e Biologia
da instituição de ensino:
I. cumprir e fazer cumprir o regulamento de uso do laboratório de Química, Física
e Biologia;
II. aplicar, em regime de cooperação e corresponsabilidade com o corpo docente e
discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e equipamentos;
III. preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a realização
de atividades práticas de ensino;
IV. receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do
laboratório;
V. utilizar as normas básicas de manuseio de instrumento e equipamentos do
laboratório;
35 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
VI. assistir o professor na preparação do laboratório para as aulas práticas;
VII. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos instrumentos e equipamentos
de uso do laboratório, assim como pela preservação dos materiais de consumo;
VIII. manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,
solventes, reagentes e demais materiais de consumo;
IX. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando o aprimoramento profissional de sua função;
X. comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou acidente ocorridos no laboratório;
XI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores, funcionários e famílias;
XII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas de sua função.
Art. 60 – A biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à
disposição de toda a comunidade escolar.
Art. 61 – A biblioteca estará a cargo de profissional responsável indicado pela direção
geral da instituição de ensino;
Art. 62 – A biblioteca escolar terá regulamento próprio, com explicitação de uso do
acervo pelos estudantes, professores e demais segmentos da comunidade escolar;
Art. 63 – Compete ao funcionário que atua na biblioteca escolar;
I. cumprir e fazer cumprir o regulamento de uso da biblioteca:
II. atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo e
devolução de livros;
III. auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na Proposta
Pedagógica da instituição de ensino;
IV. auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre
outros;
V. encaminhar à equipe gestora sugestões de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos usuários;
VI. zelar pela preservação, conservação e restauração do acervo;
VII. registrar o acervo bibliográfico no sistema online de gestão escolar e dar baixa,
sempre que necessário;
VIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da
biblioteca;
IX. manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela
sua manutenção;
36 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção geral e/ou pedagógica, visando o
aprimoramento profissional de sua função;
XI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores,
funcionários e famílias.
Seção VI
Do Serviço de Formação Humana e Religiosa
Art. 64 – Compõe o Serviço de Formação Humana e Religiosa, da instituição ensino, a
Pastoral Escolar e o Atendimento Psicológico.
Art. 65 – O Serviço de Formação Humana e Religiosa tem por objetivo concretizar
através de diferentes meios e de forma coerente os valores do Evangelho no ambiente
educacional, visando à formação integral dos estudantes para uma atuação
transformadora na sociedade.
Art. 66 – É princípio básico do Serviço de Formação Humana e Atendimento Psicológico,
a formação para a solidariedade humana, o incentivo para o cumprimento dos próprios
deveres e promoção dos direitos de todos, em atendimento aos valores cristãos
expressos na missão da escola.
Art. 67 – O Serviço de Atendimento Psicológico e a Pastoral Escolar atuarão em conjunto
para cumprimento do estabelecido neste regimento e em acordo com os princípios
pedagógicos da instituição de ensino.
Art. 68 – Compete ao Serviço de Atendimento Psicológico:
I. oferecer atendimento em grupos ou individual com estudantes, professores e
famílias;
II. elaborar projetos de atendimento aos estudantes ou aos pais de acordo com as
necessidades encontradas;
III. organizar encontros de formação biopsicossocial com e para os estudantes;
IV. organizar encontros de orientação vocacional e profissional com os estudantes
do ensino médio;
V. participar de reuniões na instituição em horário ordinário e extraordinário,
quando solicitada;
VI. trabalharem parceria com a equipe pedagógica, a equipe gestora e a
coordenação da pastoral escolar, de forma interdisciplinar, em busca de meios
para acompanhar o desenvolvimento biopsicossocial dos estudantes,
orientando as famílias, de acordo com as necessidades e dificuldades
37 Regimento Escolar
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encontradas e ainda, preparar os educadores para o processo ensino e
aprendizagem, facilitando o crescimento das crianças e adolescentes em todos
os níveis;
VII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores,
funcionários e famílias;
VIII. cumprir as disposições do Regimento Escolar.
Art. 69 – Compete ao Coordenador da Pastoral Escolar:
I. Elaborar e operacionalizar planos, projetos e atividades para os diferentes
segmentos da comunidade escolar (pais, estudantes, professores,
funcionários)em consonância com os objetivos da pastoral escolar;
II. organizar celebrações que marquem os momentos religiosos/sociais do
calendário escolar e da Igreja;
III. realizar campanhas de solidariedade e inclusão sociais;
IV. realizar dias de formação, encontros, retiros para professores, estudantes,
funcionários e famílias;
V. promover momentos que favoreçam a integração, a sensibilização e a cultura da
participação na comunidade educativa, com profundo respeito pelas opções das
pessoas;
VI. manter estreita relação com o serviço de atendimento psicológico, a equipe
gestora, a equipe pedagógica e as disciplinas de Ensino Religioso, Filosofia e
Educação Socioemocional;
VII. organizar grupos de crianças, adolescentes e jovens de forma a promover e
estimular a reflexão, a experiências solidária e motivar uma vivência de fé;
VIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores,
funcionários e famílias;
IX. contribuir e orientar a organização dos estudantes em grêmios ou associações;
X. cumprir e fazer cumprir o disposto no regimento Escolar.
Seção VII
Equipe Auxiliar Operacional
Art. 70 – Os funcionários que atuam nos setores de Limpeza e Preservação do
Patrimônio, no Serviço de Cozinha e na Vigilância e Movimentação de Estudantes, têm
como encargo zelar pela segurança e realizar os serviços de conservação, manutenção,
preservação, alimentação dos profissionais que atuam no âmbito escolar, sob a
coordenação e supervisão da equipe gestora da instituição de ensino.
38 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
Art. 71 - Compete aos funcionários que atuam nos Serviços de Limpeza e Preservação
do Patrimônio escolar:
I. zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas
estabelecidas na legislação sanitária vigente;
II. utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
III. utilizar os equipamentos de proteção individual conforme as exigências da
vigilância sanitária;
IV. zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer
irregularidade à direção;
V. coletar lixo de todos os ambientes da instituição de ensino, dando-lhe o devido
destino, conforme exigências sanitárias;
VI. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades
escolares;
VII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e escalas previstas, respeitando o
seu período de férias;
VIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais e de estudantes, professores,
funcionários e famílias;
IX. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com estudantes, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
X. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
são específicas de sua função.
Art. 72 – São atribuições dos funcionários que atuam no setor de Vigilância e
Movimentação dos estudantes:
I. coordenar e orientar a movimentação dos estudantes, desde o início até o
término dos períodos de atividades escolares;
II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os estudantes sobre as
normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes nas
dependências da instituição de ensino;
III. percorrer as diversas dependências da instituição, observando os estudantes
quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;
IV. encaminhar ao setor competente os estudantes que necessitarem de orientação
ou atendimento;
V. observar a entrada e saída de estudantes para prevenir acidentes e
irregularidades;
VI. acompanhar as turmas de estudantes em atividades escolares externas, quando
se fizer necessário;
39 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
VII. auxiliar a equipe de direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na
divulgação de comunicados no âmbito escolar;
VIII. efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela segurança da
instituição de ensino;
IX. impedir a entrada, no prédio ou áreas adjacentes, de pessoas estranhas e sem
autorização da equipe de direção ou equipe pedagógica, como medida de
segurança;
X. permitir a entrada de estudantes professores e funcionários fora do horário de
estudo ou trabalho, somente com a autorização da direção da instituição ou da
equipe pedagógica;
XI. comunicar à direção, qualquer irregularidade ocorrida durante seu período de
trabalho, para que sejam tomadas as devidas providências;
XII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitando seu período de férias;
XIII. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais
didático-pedagógicos;
XIV. auxiliar a Equipe Pedagógica no remanejamento, organização e instalação de
equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
XV. atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à
estrutura física e setores da instituição de ensino;
XVI. zelar pelo sigilo de informações pessoais e de estudantes, professores,
funcionários e famílias;
XVII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com estudantes, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XVIII. zelar pelo o prédio e suas instalações, executando serviços de reparo e
manutenção;
Art. 73 – São atribuições do funcionário que atua na cozinha escolar:
I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
II. preparar e servir bebidas, lanches ou outro alimento solicitado pela equipe
gestora durante o cotidiano escolar ou em eventos com a participação de pais,
professores e/ou colaboradores;
III. receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido pela cozinha;
IV. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado
seu período de férias;
V. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando o aprimoramento
profissional de sua função;
40 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
VI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores,
funcionários e famílias.
CAPÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Art. 74 – A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de decisões
coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o processo
pedagógico da escola e viabilizar o ensino e a aprendizagem.
Art. 75 – A organização didático-pedagógica é constituída pelos seguintes componentes:
I. etapas e modalidades de ensino na Educação Básica:
II. fins e objetivos da Educação Básica em cada etapa e modalidade de ensino;
III. organização curricular, estrutura e funcionamento;
IV. matrícula;
V. matrícula por transferência;
VI. matrícula em regime de progressão parcial;
VII. aproveitamento de estudos;
VIII. processo de classificação;
IX. processo de reclassificação;
X. adaptação;
XI. revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior;
XII. regularização da vida escolar;
XIII. frequência;
XIV. avaliação, da recuperação de estudos e da promoção;
XV. estágio
XVI. calendário escolar;
XVII. registros e arquivos escolares;
XVIII. eliminação de documentos escolares;
XIX. avaliação institucional;
XX. espaços pedagógicos.
Seção I
Das etapas e modalidades de ensino da Educação Básica
Art. 76 – O Colégio Paroquial Nossa Senhora do Carmo – EIEFM, oferta:
I. Educação Infantil;
41 Regimento Escolar
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II. Ensino Fundamental- anos iniciais e finais em tempo parcial;
III. Ensino Médio em tempo parcial.
Seção II
Dos Fins e Objetivos da Educação Básica em cada etapa e modalidade de ensino
Art. 77 - O Colégio Paroquial Nossa Senhora do Carmo oferta a Educação Básica de
acordo com os princípios das Constituições Federal e Estadual, da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional - LDBEN, do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA,do
Plano Nacional de Direitos Humanos e com base no Carisma dos Irmãos da Bem
Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo – Freis Carmelitas, observando:
I. Igualdade de condições para acesso, permanência, inclusão e sucesso do
estudante na escola, vedada qualquer forma de discriminação, violência,
preconceito e segregação;
II. Garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade;
III. Promoção dos valores cristãos de solidariedade e participação, sem distinção de
ordem filosófica, política e religiosa e sem preconceito de raça, cor ou classe
social.
IV. cumprir sua missão de promover a fraternidade, a defesa da vida e a educação
de qualidade inspirados em Jesus Cristo e no Carisma Carmelitano.
Art. 78 – A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança até 5 (cinco) anos de idade em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Art. 79 - A Educação Infantil será organizada com as seguintes regras:
I. avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das
crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso a Ensino
Fundamental;
II. carga horária mínima de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um mínimo de
200 (duzentos) dias de trabalho educacional;
III. atendimento à criança de no mínimo 4 (quatro) horas diárias;
IV. controle de frequência pela instituição, exigida a frequência mínima de 60%
(sessenta por cento) do total de dias letivos, contados após a matrícula, sem que
isto seja impeditivo para o prosseguimento dos estudos da criança;
V. expedição de documentação que permita atestar os processos de
desenvolvimento e aprendizagem da criança.
Art. 80 – O Ensino Fundamental, com duração de 9 (nove) anos, tem como finalidade:
42 Regimento Escolar
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I. o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição
de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social;
V. garantir a igualdade de condições a todos, devolver o sentimento de respeito a
diversidade e de repúdio a todas as formas de discriminação, numa cultura de
igualdade de condições a todos;
VI. a implementação de ações de Educação em Direitos Humanos;
VII. a valorização da cultura local e regional e suas múltiplas relações com os
contextos nacional e global, respeitando as diversidades étnico-raciais, religiosas,
territoriais, de identidade de gênero e orientação sexual, de credo e de
ideologia;
VIII. a opção por uma ética do respeito ao outro, do diálogo, da fraternidade, da
prática da justiça e do cumprimento do dever, atendendo as exigências de uma
fraternidade universal e concreta.
Art. 81 – O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três
anos, tem como finalidade:
I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II. a formação ética, autonomia intelectual e pensamento crítico;
III. preparação básica para o trabalho e a cidadania dos estudantes, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação
ou aperfeiçoamento posteriores;
IV. compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando teoria com a prática;
V. promoção de ações referentes à Educação em Direitos Humanos;
Art. 82 – Ao final do Ensino Médio o estudante deve demonstrar:
I. domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico
da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade histórico social da
mesma;
II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
III. domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício
da cidadania;
43 Regimento Escolar
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IV. compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e dos
processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos intensos
processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e aprofundamento
das formas de exclusão;
V. percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência,
reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação
homem/mundo.
Seção III
Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento
Art. 83 – A organização do trabalho pedagógico em todas as etapas e modalidades de
ensino segue as orientações expressas na legislação vigente;
Art. 84 – O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a seguinte
organização:
I. Por etapas, na Educação Infantil.
a. Infantil I - para crianças de 1 ano;
b. Infantil II - para crianças de 2 anos;
c. Infantil III - para crianças de 3 anos;
d. Infantil IV - para crianças de 4 anos;
e. Infantil V - para crianças de 5 anos .
II. Por anos, no Ensino Fundamental.
III. Por séries, no Ensino Médio.
Parágrafo Único - O ano letivo, com duração mínima de duzentos dias letivos de efetivo
trabalho pedagógico e de oitocentas horas anuais, será dividido em 3 (três) trimestres.
Art. 85 – A carga horária do recreio escolar será integralizada ao cômputo da carga
horária prevista em lei mediante o atendimento dos seguintes critérios:
I. as atividades do recreio estarem incluídas na Proposta Pedagógica da instituição
de ensino, em consonância com as diretrizes emanadas pela mantenedora;
II. os alunos serão permanentemente observados durante o recreio por
profissionais habilitados, preferencialmente com graduação em Pedagogia ou
Psicologia;
III. as percepções e experiências obtidas durante o período de observação das
atitudes e comportamentos dos alunos serão trabalhadas com os demais
professores para contextualização em sala de aula;
44 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
IV. as atividades programadas não serão obrigatórias, respeitando o direito do aluno
em sua liberdade durante o recreio;
V. o controle de frequência dos professores e alunos por turno escolar condiciona o
controle de frequência no recreio, sem necessidade de registro de chamada
específico;
Art. 86 – Os conteúdos curriculares na Educação Básica, organizados disciplinarmente,
observam:
I. a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos humanos e
aos deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II. a consideração das condições de escolaridade dos estudantes em cada
instituição de ensino;
III. o respeito à diversidade;
IV. a orientação para o trabalho;
V. a promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não
formais.
Art. 87 – As disciplinas e os conteúdos organizados na Proposta Pedagógica Curricular,
núcleo da Proposta Pedagógica estão em conformidade com legislação vigente e com o
material didático/sistema de ensino adotado pela instituição de ensino.
Art. 88 – A Educação Infantil organiza suas atividades em eixos de trabalho, a saber:
I. Identidade e Autonomia: Socialização;
II. Corpo e Movimento: Educação Física e Psicomotricidade;
III. Linguagens da Arte : Artes Visuais, Música, Teatro e Dança;
IV. Natureza e Cultura: Diversidade: Ciências e Sociedade;
V. Relações Matemáticas: Matemática;
VI. Cultura Oral e Escrita: Inglês, Literatura e Linguagem Oral e Escrita;
VII. Formação Pessoal e Social: Ensino Religioso, Informática Educativa e Xadrez;
VIII. Escola da Inteligência: Educação Socioemocional.
Art. 89 - Na organização curricular do Ensino Fundamental consta:
I. Nos Anos Iniciais:
a) Uma Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Ciências,
Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e
Matemática, com carga horária expressa na Proposta Curricular - eixo norteador
da Proposta Pedagógica.
b) Uma Parte Diversificada constituída pelas disciplinas de Educação
Socioemocional, Filosofia, Informática Educativa, Leitura e Produção Textual,
Língua Estrangeira Moderna – Inglês e Xadrez.
II. Nos Anos Finais:
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a) Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Ciências, Educação
Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática e
de uma Parte Diversificada constituída pelas disciplinas de Educação
Socioemocional, Filosofia, Física, Língua Estrangeira Moderna – Inglês e Oficina
de Redação, com carga horária expressa na Matriz Curricular.
b) Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular da instituição
de ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil,
vedadas quaisquer formas de proselitismo;
c) Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História;
d) Conteúdos de Música nas aulas de Arte.
Art. 90 - O Ensino de Inglês na Educação Infantil e no Ensino Fundamental – anos iniciais
e finais, além da oferta curricular regular, também será ofertado através do PES –
Positivo English Solution – programa do Sistema Positivo de Ensino, com implantação
gradativa em 2017 (dois mil e dezessete) - a partir do Infantil 5 (cinco)e com a seguinte
organização:
I. PES Kids para estudantes matriculados no Infantil 5 (cinco), 1º (primeiros) e 2º
(segundos) anos do ensino fundamental – com duas aulas semanais;
II. PES Júnior para estudantes matriculados no 3º (terceiros), 4º (quartos) e 5º
(quintos) anos – do ensino fundamental com três aulas semanais;
III. PES Teens para estudantes matriculados nos 6º (sextos), 7º (sétimos), 8º
(oitavos) e 9º (nonos) anos do ensino fundamental – com quatro aulas semanais;
IV. PES – Modalidade contraturno para estudantes que desejarem se beneficiar com
curso de inglês no período contrário às aulas.
Parágrafo único: O PES, programa desenvolvido para tornar os estudantes aptos a falar,
compreender, ler e escrever em inglês será ofertado a partir de 2017 (dois mil e
dezessete) para as turmas de Infantil 5 (cinco), 1º (primeiros) e 2º (segundos) anos do
Ensino Fundamental e, gradativamente para as turmas subsequentes.
Art. 91 – A instituição oferta o Ensino Médio, com duração de três anos, com carga
horária distribuída nos períodos matutino e vespertino, conforme Matriz Curricular
aprovada pelo órgão competente.
Art. 92 – Na Organização Curricular do Ensino Médio consta:
I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia, Educação
Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática,
Química e Sociologia e de uma Parte Diversificada, constituída por Língua
Estrangeira Moderna – Inglês, Laboratório de Química, Literatura e Oficina de
Redação;
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II. Espanhol, na Parte Diversificada do Currículo, com oferta obrigatória pela
instituição de ensino e facultativa para o estudante, sendo ofertada no período
vespertino;
III. Conteúdos de Música nas aulas de Arte;
IV. Conteúdos de História e Geografia do Paraná nas disciplinas de História e
Geografia;
Art. 93 - Para os estudantes que apresentam deficiências (intelectual, visual, física,
neuromotora e surdez), transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação, a organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como
base as normas da legislação vigente e contempla atendimento pedagógico
especializado, conforme orientado por profissionais especializados.
§ 1º- Os estudantes da educação especial serão atendidos, em contraturno, na sala
multifuncional.
§ 2º - A sala multifuncional regida por regulamento próprio caracteriza-se por um
espaço de atendimento educacional especializado, de natureza pedagógica que visa
apoio ao processo de escolarização de alunos que apresentam transtornos globais do
desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, matriculados nas salas de oferta
regular de ensino e aprendizagem.
§ 3º O Colégio Paroquial terá 01 sala multifuncional para atendimento de alunos dos
diferentes níveis de ensino, em horários definidos pela equipe pedagógica que, a partir
de laudos médicos e desempenho em sala, definirá prioridades de atendimento.
Art. 94 – A Proposta Pedagógica deverá contemplar a Educação em Direitos Humanos,
na organização dos conteúdos de disciplinas e nas atividades curriculares dos diferentes
níveis de ensino.
Art. 95 – A instituição de ensino oferta, em contra turno, aulas de plantão para o ensino
fundamental anos iniciais e finais, e para o ensino médio, com o objetivo de reforçar
conteúdos, tirar dúvidas e ainda avançar (se necessário) os conteúdos ministrados no
horário normal das aulas.
Art. 96 - A instituição oferta, em contraturno, para estudantes da Educação Infantil e do
Ensino Fundamental, o Paroquial Mais, que se configura em atividades extracurriculares
de matrícula optativa.
Parágrafo Único - As atividades extracurriculares do Paroquial Mais não terão registro
na documentação escolar do aluno.
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Seção IV
Da Matrícula
Art. 97 – A matrícula é o ato formal que vincula os estudantes à instituição de ensino
devidamente autorizada.
Art. 98 – A instituição de ensino disponibiliza matrícula, a qualquer tempo, se houver
vaga, conforme legislação vigente.
Art. 99 – A matrícula deve ser requerida pelo interessado ou seu responsável, quando
menor de 18 (dezoito) anos, e deferida pelo diretor geral da instituição de ensino em
conformidade com os dispositivos regimentais no prazo máximo de 60 (sessenta) dias,
sendo necessária a apresentação dos seguintes documentos:
I. Cópia da Certidão de Nascimento do estudante;
II. Cópia do RG e CPF do estudante;
III. Histórico Escolar ou Declaração de escolaridade da escola de origem, esta com
Código Geral de Matrícula, quando estudante oriundo de escola da rede
estadual;
IV. Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia elétrica, cópia e
original;
V. Matriz Curricular, quando a transferência for para o 2º ou 3º ano do Ensino
Médio;
VI. Cópia da Carteira de Vacinação para Educação Infantil e anos iniciais do Ensino
Fundamental;
VII. Cópia da Carteira de Identidade (RG) e do Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos
pais ou responsável legal;
VIII. Cópia da Certidão de Casamento dos pais ou responsáveis legais, e em caso de
separação judicial, fotocópia da sentença judicial que decretou a separação e
regulamentou a guarda do filho/estudante;
IX. Requerimento de matrícula, devidamente preenchido e assinado pelos pais ou
responsável legal;
X. Contrato de Prestação de Serviços Educacionais, devidamente preenchido e
assinado pelos pais ou responsável legal.
§ 1º - Na impossibilidade de apresentação de qualquer desses documentos, a matrícula
poderá ser indeferida, ficando sem efeito a frequência e avaliação do período
frequentado pelo estudante.
§ 2º - No ato da matrícula, o pai ou responsável legal pela criança, firma o contrato de
prestação de serviços educacionais, apresentado pela instituição, no qual estão
sintetizadas as recíprocas obrigações das partes contratantes.
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§ 3º - O requerimento de matrícula deverá ser acompanhado dos documentos citados
nos incisos deste artigo e do Contrato de Prestação de Serviços Educacionais.
§ 4º - Para estudantes em situação de itinerância - tais como ciganos, indígenas, povos
nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses, artistas e/ou trabalhadores
de parques de diversão, de teatro mambembe, dentre outros - que no ato da matrícula
não possuir Certidão de Nascimento ou Certidão de Casamento ou Registro Geral - RG, a
instituição orienta a busca dos órgãos competentes para providências.
§ 5º - No ato da matrícula, os estudantes maiores de 18 (dezoito) anos ou seu responsável legal, se menores de 18 (dezoito) anos, poderão preencher a ficha de saúde, para orientar profissionais da área da saúde, em caso de necessidade de atendimento emergencial na instituição de ensino.
Art. 100 – No ato da matrícula, o estudante ou seu responsável será informado sobre o
funcionamento da instituição de ensino e sua organização, conforme Proposta
Pedagógica, Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos Internos.
Art. 101 – No ato da matrícula o estudante ou responsável deverá declarar seu
pertencimento Étnico-Racial.
Art. 102 - A utilização do nome social poderá ser solicitado pelo estudante, no ato da
matrícula, conforme legislação vigente.
Art. 103 – Os estudantes da educação especial poderão efetuar matrícula em todas as
etapas e modalidades de ensino, respeitando seu direito de atendimento adequado, por
meio de apoio pedagógico especializado, quando disponibilizado pela instituição de
ensino e, mediante comprovação da deficiência através de Laudo Médico.
Art. 104 – No Ensino Médio, o estudante poderá optar pela matrícula na disciplina de
Língua Estrangeira Moderna – Espanhol, a qual será cursada em contraturno.
Art. 105 - O período de matrícula será estabelecido em Calendário Escolar da instituição
de ensino.
Art. 106 - Fica assegurada ao estudante não vinculado a qualquer instituição de ensino,
a possibilidade de ingressar na escola a qualquer tempo, desde que se submeta a
processo de classificação, aproveitamento de estudos e adaptação, previstos neste
Regimento Escolar, conforme legislação vigente.
§ 1º - O controle de frequência far-se-á a partir da data da efetivação da matrícula,
sendo exigida frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga
horária restante da série ou ano em curso.
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§ 2º - O contido no caput deste artigo é extensivo a todo estrangeiro independente de
sua condição legal, exceto para o primeiro ano do Ensino Fundamental.
Art. 107 - Para matrícula de ingresso no 1º (primeiro) ano do Ensino Fundamental de 9
(nove) anos de duração, o estudante deverá atender à legislação vigente, no ano da
efetivação da matrícula;
Art. 108 - O ingresso no Ensino Médio é permitido:
I. aos concluintes do Ensino Fundamental ou seu correspondente legal, ofertado
por instituição de ensino regularmente autorizada a funcionar;
II. aos concluintes de estudos equivalentes aos de Ensino Fundamental
reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação/Pr.
Seção V
Da Matrícula por Transferência Art. 109 - A matrícula por transferência ocorre quando o estudante, ao se desvincular de
uma instituição de ensino, vincula-se, em ato contínuo, a outro, para prosseguimento
dos estudos em curso.
Art. 110 – A matricula por transferência será assegurada ao estudante que se
desvincular de instituição de ensino, devidamente integrada ao Sistema Estadual de
Ensino, mediante apresentação da documentação de transferência, com
aproveitamento e assiduidade do estudante.
Art. 111 – Os registros referentes ao aproveitamento e assiduidade do estudante, até a
época da transferência, são atribuições exclusivas da instituição de ensino de origem,
devendo ser transpostos para documentação escolar do estudante na instituição de
destino, sem modificações.
§ 1º - Em caso de dúvida quanto à interpretação dos documentos, a instituição de
destino deverá solicitar à de origem, antes de efetivar a matrícula, os elementos
indispensáveis ao seu julgamento.
§ 2º - Em caso de transferência recebida em curso, cujo sistema de avaliação da
instituição de ensino de origem seja diferente da instituição de destino, os registros
devem ser transpostos para documentação escolar do estudante, sem prejuízo do seu
aproveitamento escolar, para fins de cálculo da média final.
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§ 3º - Na Educação Infantil e no Ensino Fundamental - anos iniciais, os registros do
estudante da instituição de origem, referentes ao aproveitamento escolar e à
assiduidade, serão transpostos conforme legislação em vigor.
Art. 112 – Respeitadas as disposições legais que regem a matéria e os limites
estabelecidos pelo regimento, nenhuma instituição poderá recusar-se a conceder
transferência, a qualquer tempo, para outra instituição de ensino.
Art. 113 – O estudante, ao se transferir da instituição de ensino, deverá receber da
instituição de origem o histórico escolar contendo:
I. Identificação completa da instituição de ensino; II. Identificação completa do estudante; III. Informação sobre:
a) todos as etapas/anos/séries cursadas na instituição ou em outras instituições frequentadas anteriormente; b) aproveitamentos das etapas/anos/séries; c) declaração de aprovação ou reprovação
IV. síntese do sistema de avaliação do rendimento escolar adotado pela instituição; V. assinatura do diretor e do secretário da instituição, e também os nomes por extenso, digitado, por carimbo ou em letra de forma, bem como o número e ano dos respectivos atos de designação ou indicação.
Art. 114 - O estudante, no caso de transferência em curso, receberá a documentação escolar necessária para matrícula na instituição de destino:
a) Histórico Escolar das etapas/anos/séries concluídos; b) Ficha individual da etapa/ano/série em curso, com a síntese do respectivo sistema de avaliação. c) Parecer Descritivo Parcial - para estudantes da Educação Infantil e 1º (primeiro) ano do Ensino Fundamental - anos iniciais
Art. 115 - A instituição de origem tem o prazo de 05 (cinco) dias, a partir da data de recebimento do requerimento, para fornecer a transferência e respectivos documentos.
§ 1º - Em caso de impossibilidade de cumprimento do prazo acima, a instituição deverá
fornecer declaração na qual conste a etapa/ano/série para qual o estudante está apto a
se matricular, anexando cópia da matriz curricular e compromisso de expedição de
documento definitivo, com prazo prorrogado para mais 30 (trinta) dias.
§ 2º - A direção geral da instituição de ensino é responsável pela observância dos prazos
estipulados, sob pena de sanção junto à SEED ou outras comunicações legais.
§ 3º - A instituição de ensino, no momento da transferência, deve entregar a guia de
transferência e o Histórico Escolar no mesmo dia, caso seja final de trimestre, ou em até
07 (sete) dias, se precisar coletar as notas e faltas parciais.
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Art. 116 – No ato da matrícula por transferência, o estudante ou seu responsável,
deverá apresentar os seguintes documentos:
a) Cópia da Certidão de Nascimento ou Casamento;
b) Cópia do RG e CPF do estudante;
c) Histórico Escolar ou Declaração de escolaridade da escola de origem, esta com
Código Geral de Matrícula, quando estudante oriundo de escola da rede
estadual;
d) Ficha Individual com dados do ano em curso;
e) Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia elétrica, cópia e
original;
f) Matriz Curricular, quando a transferência for para o 2º ou 3º ano do Ensino
Médio;
g) Cópia da Carteira de Vacinação para Educação Infantil e séries/anos iniciais do
Ensino Fundamental;
h) Cópia da Carteira de Identidade (RG) e do Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos
pais ou responsável legal;
i) Cópia da Certidão de Casamento dos pais ou responsáveis legais, e em caso de
separação judicial, fotocópia da sentença judicial que decretou a separação e
regulamentou a guarda do filho/estudante;
j) Requerimento de matrícula, devidamente preenchido e assinado pelos pais ou
responsável legal;
k) Contrato de Prestação de Serviços Educacionais, devidamente preenchido e
assinado pelos pais ou responsável legal.
Art. 117 - No caso de recolhimento de arquivos escolares pelo órgão local ou regional de
ensino, a este caberá expedir a documentação de transferência, até que haja o
credenciamento de uma instituição de ensino para tal.
Seção VI
Da Matrícula em Regime de Progressão Parcial
Art. 118 – A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual o estudante
não obtendo aprovação final em até 3 (três) disciplinas em regime seriado, poderá
cursá-las subsequente e/ou concomitantemente às séries seguintes.
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Art. 119 - A matrícula por transferência dos estudantes com progressão parcial serão
aceitas, em até 3 (três) disciplinas, sendo as dependências cumpridas mediante plano
especial de estudos.
Art. 120 - A instituição de ensino não oferta aos seus estudantes matrícula com
progressão parcial.
Seção VII
Do Aproveitamento de Estudos
Art. 121 - Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.
Art. 122 - Havendo aproveitamento de estudos, a instituição de destino transcreverá no
histórico escolar a carga efetivamente cumprida pelo estudante, dos estudos concluídos
com aproveitamento na escola de origem para fins de cálculo da carga horária total do
curso.
Seção VIII
Do Processo de Classificação
Art. 123 – A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que
ainstituição de ensino adota para posicionar o estudante na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento, adquiridos por meios formais
ou informais, podendo ser realizada:
I. por promoção, para estudantes que cursaram, com aproveitamento, a
etapa/ano/série anterior, na própria instituição de ensino;
II. por transferência, para os estudantes procedentes de outras instituições, do país
ou do exterior, considerando a classificação na instituição de ensino de origem;
III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o estudante no ano/série compatível ao seu grau de desenvolvimento
e experiência.
Art. 124 - A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem e exige as
seguintes ações para resguardar os direitos dos estudantes, das escolas e dos
profissionais:
I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da instituição
para efetivar o processo;
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II. proceder a avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
III. comunicar o estudante e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,
para obter o respectivo consentimento;
IV. arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados nas avaliações
de acordo com a Instrução Normativa específica da SEED/DEB;
V. registrar os resultados no Histórico Escolar do estudante.
Art. 125 - É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino Fundamental.
Seção IX
Do processo de Reclassificação
Art. 126 - A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do estudante matriculado e com frequência no ano/série, sob a
responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas curriculares,
encaminha o estudante ao ano/série de estudos compatível com sua experiência e
desempenho escolar demonstrados, independentemente do que registre o seu Histórico
Escolar.
Art. 127 – O processo de reclassificação poderá ser realizado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer ano/série da Educação Básica quando
devidamente demonstrado o desempenho escolar pelo estudante, sendo vedada a
reclassificação para a conclusão do Ensino Médio.
Art. 128 – A equipe pedagógica e docente da instituição de ensino, quando constatar
possibilidade de avanço de aprendizagem, apresentado por estudante devidamente
matriculado e com frequência no ano/série, deverá comunicar o Núcleo Regional de
Educação para que este proceda a orientação e acompanhamento do processo de
reclassificação, quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o fundamentam.
Parágrafo Único – A equipe pedagógica deverá comunicar o estudante e seus pais ou
responsáveis legais, quando menor de idade, com a devida antecedência, para fins de
ciência, e orientar sobre o início do processo de reclassificação.
Art. 129 – Cabe à Comissão, constituída pela equipe pedagógica e docente da instituição
de ensino, elaborar ata referente ao processo de reclassificação, anexando os
documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam
arquivados na Pasta Individual do estudante.
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Art. 130 – O estudante reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
quanto aos seus resultados de aprendizagem.
Art. 131 – O Resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a pasta individual do estudante. Art. 132 – O resultado final do processo de reclassificação realizado pela instituição de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à Secretaria de Estado da Educação. Art. 133 - A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
Seção X
Da Adaptação
Art. 134 – Adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida, sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular,
para que o estudante possa seguir o novo currículo.
Art. 135 - A adaptação far-se-á pela Base Nacional Comum.
Art. 136 - A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.
Art. 137 – A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o estudante está
sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao estudante.
§ 1º- Na conclusão do curso, o estudante deverá ter cursado pelo menos, uma Língua
Estrangeira Moderna.
§ 2º- Ao final do processo de adaptação, será elaborada ata de resultados, os quais
serão registrados no Histórico Escolar do estudante e no Relatório Final.
Seção XI
Da Revalidação e Equivalência de estudos feitos no exterior
Art. 138 – A instituição de ensino procederá a equivalência de estudos incompletos
cursados no exterior e equivalentes ao Ensino Fundamental ou Médio.
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Art. 139 – A instituição de ensino procederá a equivalência e revalidação de estudos
completos realizados no exterior e correspondentes ao Ensino Fundamental, para os
estudantes que pretendam efetuar matrícula no Ensino Médio.
Art. 140 – A instituição de ensino, para a equivalência e a revalidação de estudos
completos e incompletos, seguirá orientações emanadas da SEED e observará:
I. a legalização dos documentos escolares expedidos pelos países signatários da Convenção de Haia, que a partir de 14 de agosto de 2016, deverá ser por meio da aposição da Apostila da Convenção de Haia, emitida pelas autoridades competentes de cada país;
II. a legalização dos documentos escolares expedidos pelos países não signatários da Convenção de Haia, deverá ser efetuada pelo cônsul brasileiro da jurisdição;
III. os documentos escolares encaminhados por via diplomática e os expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, não necessitam de legalização;
IV. a existência de acordos e convênios internacionais; V. todos os documentos escolares originais, à exceção dos de LEM - Língua
Espanhola, devem ser traduzidos por tradutor juramentado do Brasil; VI. as normas de transferência e aproveitamento de estudos constantes na
legislação vigente.
Art. 141 – Após equivalência e revalidação de estudos completos será expedido o competente certificado de conclusão. Art. 142 – A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após equivalência e revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental. Art. 143 – A matrícula do estudante proveniente do exterior, que não apresentar documentação escolar, far-se-á mediante processo de classificação, previsto na legislação vigente. Parágrafo Único – O estudante que não apresentar condições imediatas para classificação será matriculado na série compatível com sua idade em qualquer época do ano, ficando a escola obrigada a elaborar plano próprio. Art. 144 – A matrícula de estudantes oriundos do exterior, com período letivo concluído depois de ultrapassados 25% (vinte e cinco por cento) do total de horas letivas previstas no calendário escolar, far-se-á mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação vigente, independentemente da apresentação de documentação escolar de estudos realizados. Art. 145 - Caberá ao Conselho Estadual de Educação decidir sobre a equivalência de estudos ou de cursos que não tenham similar no Sistema de Ensino do Brasil.
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Subseção I
Da Regularização da Vida Escolar
Art. 146 - O encaminhamento dos processos de regularização da vida escolar é de
responsabilidade da instituição de ensino que detiver a matrícula do estudante, mesmo
nos casos de transferência com irregularidade.
Art. 147 - O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do diretor
geral e pedagógico da instituição de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de
Educação, conforme normas do Sistema Estadual de Ensino.
§ 1º - Constatada a irregularidade, a direção da instituição dará ciência imediata ao
Núcleo Regional de Educação.
§ 2º - O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico e
administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão.
§ 3º - Tratando-se de transferência com irregularidade, caberá à direção da instituição
registrar os resultados do processo na documentação do estudante.
Art. 148 - No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o
estudante será convocado para exames especiais a serem realizados na instituição de
ensino em que concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação.
§ 1º - Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais na instituição de
ensino em que o estudante concluiu o curso, o Núcleo Regional de Educação deverá
credenciar uma instituição de ensino devidamente reconhecido.
Art. 149 - No caso de insucesso nos exames especiais, o estudante poderá requerer
nova oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação
dos resultados.
Art. 150 - Comprovado em qualquer tempo o uso de meios fraudulentos para obtenção
dos benefícios concedidos na legislação vigente ou existência de infringência às
determinações do presente regimento, todos os atos escolares praticados pelo
favorecido serão nulos para qualquer fim de direito.
Art. 151 - Para os fins previstos na legislação não será admitida a figura do estudante
ouvinte.
Parágrafo único - Terá direito a frequência na turma da terceira série do Ensino Médio,
o estudante concluinte desta etapa escolar interessado em cursar disciplinas específicas
de vestibulares, sem direito a registro em documentação e sem certificação, desde que
firmado contrato de prestação de serviço junto à instituição.
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Seção XII
Da Frequência
Art. 152 - A frequência na Educação Infantil (Infantil IV e V) deve ser de no mínimo 60%
(sessenta por cento) do total de dias letivos, contados após a matrícula, sem que isto
seja impeditivo para o prosseguimento dos estudos da criança.
Parágrafo único - A instituição de ensino deverá monitorar a frequência e orientar os
pais sobre os aspectos legais e, comunicar ao Conselho Tutelar os casos de frequência
inferior ao mínimo estabelecido.
Art. 153 - No Ensino Fundamental e Médio,é obrigatória a frequência mínima de 75%
(setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo, para fins de
promoção, sendo a frequência registrada no sistema online de gestão escolar.
§ 1º - O controle de frequência dos estudantes do Ensino Fundamental -Anos Finais e do
Ensino Médio, será feito através de registro eletrônico nas catracas de acesso aos
espaços denominados internamente de "Paroquial Sênior" e "Paroquial Master", via
cartão magnético de identificação do estudante, no momento de entrada e saída da
instituição de ensino.
§ 2º - O controle de frequência, no Ensino Fundamental - séries iniciais e na Educação
Infantil será realizada pelo professor em sala de aula.
§ 3º - No caso de infrequência escolar dos estudantes, deverão ser cumpridas as
orientações do Programa de Combate ao Abandono Escolar, com aviso imediato à
família quando a ausência for superior a três dias consecutivos ou alternados num
período de uma semana.
§ 4º-Não há recuperação de frequência.
Art. 154. – O controle da frequência dos alunos, no recreio escolar computado na carga
horária, dar-se-á através da frequência do aluno na escola, registrado no Registro de
Classe Online, não sendo necessário livro de chamada específico para este fim.
Art. 155 - É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento
pedagógico da instituição de ensino, como forma de compensação da ausência às aulas,
aos estudantes que apresentarem impedimento de frequência, conforme as seguintes
condições, previstas na legislação vigente:
I. portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou
outras condições mórbidas;
II. gestantes.
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Art. 156 – É assegurado o abono de faltas ao estudante que estiver matriculado em
Órgão de Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por
força de exercícios ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de exercício
de apresentação das reservas ou cerimônias cívicas do Dia do Reservista.
Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser assentadas no
Registro de Classe Online, porém, não serão consideradas no cômputo geral das faltas.
Art. 157 - De acordo com o § 3º do Artigo 26 da Lei 9394/96, alterado pela Lei
10.793/03, somente a prática de Educação Física poderá ser dispensada, mediante
requerimento e documentação comprobatória, no início ou no decorrer do período
letivo, ao estudante:
I. que cumpra jornada de trabalho igual ao superior a seis horas;
II. maior de trinta anos de idade;
III. que estiver prestando Serviço Militar inicial ou que, em situação similar, estiver
obrigado à prática de Educação Física;
IV. amparado pelo decreto Lei nº 1044 de 21/10/60;
V. que tenha prole.
§ 1º - A disciplina de Educação Física, obrigatória da Educação Básica, é componente
curricular da Base Nacional Comum, em que todas as séries/anos, em todos os turnos de
atuação.
§ 2º - Aos estudantes dispensados da prática de Educação Física, nos termos das Leis
acima citadas, o professor deverá possibilitar atividades alternativas, de modo a garantir
a integralização da carga horária, devendo ser registrada, na documentação escolar, o
resultado das avaliações efetuadas nas referidas atividades.
§ 3º - A disciplina de Educação Física será ofertada no horário normal de aulas e seguirá
o mesmo Sistema de Avaliação deste Regimento Escolar.
§ 4º - Como componente obrigatório, sua carga horária será incluída nas 800 horas
anuais, logo, no total de horas do curso e, computada para fins de cálculo do percentual
de frequência mínimo exigido para aprovação (75% de frequência).
Art. 158 - A relação de estudantes, quando menores, que apresentarem quantidade de
faltas acima de 50% (cinquenta por cento) do percentual permitido em lei, será
encaminhada ao Conselho Tutelar do município ou ao juiz competente da Comarca e ao
Ministério Público.
59 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
Seção XIII
Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos, da Promoção e do Exame Final
Art. 159 – A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento
pelos estudantes.
Art. 160 – A Avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o
desenvolvimento global do estudante e considerar as características individuais deste,
no conjunto dos componentes curriculares cursados, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os dos
exames finais.
Parágrafo Único – Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à
elaboração pessoal, sobre a memorização.
Art. 161 – A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas na Proposta Pedagógica.
Parágrafo Único – É vedado submeter o estudante a uma única oportunidade e a um
único instrumento de avaliação.
Art. 162 – Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular e descritos na Proposta Pedagógica.
Parágrafo único - O sistema de avaliação é organizado por trimestre com registro
descritivo para a Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental e por notas, a partir
do 2º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.
Art. 163 – A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do estudante, evitando-se a comparação
dos estudantes entre si.
Parágrafo único - A avaliação dos estudantes com necessidades educacionais especiais,
comprovados com laudo médico, deverá ser flexibilizada, adotando diferentes critérios,
instrumentos, procedimentos e temporalidade de forma a atender à especificidade de
cada estudante.
Art. 164 – O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão
sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a instituição de ensino possa
reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
60 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
Art. 165 – Na avaliação do estudante devem ser considerados os resultados obtidos
durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu
desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
Art. 166 – Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo estudante e/ou seu responsável e pelo professor, observando os avanços e
as necessidades detectadas para a proposição de novas ações pedagógicas.
Art. 167 – A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos numa
escala de 00 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Art. 168 - A avaliação da aprendizagem na Educação Infantil será realizada mediante
acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de
promoção, mesmo em se tratando de acesso ao Ensino Fundamental.
§1º - A avaliação na Educação Infantil tem dimensão formadora, com o
acompanhamento do processo contínuo de desenvolvimento das crianças e da
apropriação do conhecimento, como suporte para a ação educativa, através de Parecer
Descritivo Parcial (caso de transferência) e Final ao término do ano letivo, com
promoção automática, inclusive se o estudante não obtiver o mínimo de 60% (sessenta
por cento) do total de dias letivos, contados após a matrícula, uma vez que isto não
pode ser impeditivo para o prosseguimento dos estudos da criança.
§ 2º- A avaliação deverá subsidiar permanentemente o professor, permitindo:
I. a organização e reorganização das ações pedagógicas junto às crianças;
II. o resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão
sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a instituição de ensino possa
reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino;
III. os registros deverão relatar o desenvolvimento da criança;
IV. os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo
pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o
estabelecimento de novas ações pedagógicas;
V. os registros finais, elaborados ao término do ano letivo, com caráter descritivo,
deverão conter parecer sobre diferentes aspectos do processo de
desenvolvimento e aprendizagem da criança.
§ 3º- A avaliação não terá caráter seletivo das crianças, no sentido de constituição de
turmas homogêneas.
Art. 169 - Na Educação Infantil e no primeiro ano do Ensino Fundamental o registro
dar-se-á por parecer descritivo - parcial e final, sobre o desenvolvimento do estudante, a
61 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
ser emitido pelo próprio professor, considerando os aspectos qualitativos acumulados
ao longo do processo de ensino e aprendizagem.
§ 1º - Não tendo a Educação Infantil o objetivo central da leitura e da escrita de forma
sistemática, a alfabetização não poderá sobrepor-se às demais atividades nem ser
objeto de avaliação.
§ 2º - Para as disciplinas de Informática Educativa e Xadrez no Ensino Fundamental -
Anos Iniciais não haverá menção de notas
§ 3º - Nos anos iniciais do Ensino Fundamental as disciplinas de Filosofia e L.E.M. –
Inglês, Educação Socioemocional Ensino Religioso não serão objeto de reprova e terão
registro de notas na documentação escolar.
Art. 170 – Os resultados das avaliações dos estudantes serão registrados em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de
sua vida escolar.
§ 1º – Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante
o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar,
sendo obrigatória sua anotação no sistema online de gestão escolar.
§ 2º - Os estudantes que frequentam, em contraturno, o Paroquial Mais, serão avaliados
pela participação nas atividades pedagógicas ofertadas e os resultados não terão
registro na documentação escolar.
Art. 171 – No Ensino Fundamental – anos finais e no Ensino Médio, as disciplinas de Arte
e Educação Física adotarão estratégias próprias de avaliação, visando a participação do
estudante nas atividades propostas.
Art. 172 – Ao final de cada trimestre, o resultado da avaliação terá registro
informatizado através do sistema online de gestão escolar, disponibilizado pela
instituição de ensino.
Parágrafo único - A instituição de ensino deverá assegurar a guarda dessas informações
do sistema informatizado de notas e frequência por no mínimo 05 (cinco) anos.
Art. 173 – A nota trimestral do estudante será resultado do seu processo de
aprendizagem, verificado através de atividades e instrumentos de avaliação
diversificados.
Art. 174 – Para definição da nota trimestral o professor organizará instrumentos e
atividades para diagnosticar os resultados e atribuir-lhes valor:
62 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
I. A Média trimestral será calculada através da soma dos resultados obtidos na
Avaliação1 + Avaliação2 + Atividades;
II. A avaliação 1 terá valor máximo de 4,0 (quatro vírgula zero);
III. A avaliação 2 terá valor máximo de 4,0 (quatro vírgula zero);
IV. As atividades, citadas no item I deste artigo, terão valor máximo de 2,0 (dois
vírgula zero), como resultado da diversidade de exercícios, pesquisas, trabalhos
de sala de aula e domiciliares, definidos pelo professor;
V. A nota trimestral será o resultado da somatória das avaliações 1 (um) e 2 (dois) e
das atividades avaliativas realizadas no período.
Art. 175 – O estudante que vier a perder uma ou mais provas, terá direito a segunda
chamada nas datas previstas no calendário escolar.
Art. 176 – Terá direito a realização de segunda chamada, amparado pela Lei 7.102/79 o
estudante que se encontrar em:
I. luto em primeiro e segundo graus;
II. convocação para atividades cívicas ou jurídicas;
III. impedimentos por motivos religiosos;
IV. doença;
V. representaçãoda instituição de ensino em eventos culturais e esportivos.
Art. 177 – Para realização de segunda chamada o estudante ou seu responsável deverá
fazer a inscrição mediante:
a)Preenchimento de requerimento específico;
b) Justificativa, por escrito, dos pais ou responsáveis;
c) Atestado comprobatório;
d) Pagamento de taxa, definida no início do ano letivo e prevista no contrato de
trabalho, por disciplina, até 48 horas antes da realização da(s) prova(s);
e) em casos de luto em primeiro e segundo graus, comprovação de doenças infecto-
contagiosas e em ausência para realização de provas de vestibulares, o estudante ficará
isento da taxa de segunda chamada.
§ 1º- Em caso de faltas não previstas na Lei 7.102/79, o estudante poderá fazer a
inscrição mediante:
a) preenchimento de requerimento específico;
63 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
b) Justificativa, por escrito, dos pais ou responsáveis;
c) Pagamento de taxa, definida no início do ano letivo, por disciplina, até 48 horas após
a realização da(s) prova(s).
§ 2º - Nos casos previstos no parágrafo primeiro deste artigo, o estudante realizará
prova após deferimento pelo diretor geral ou pela direção pedagógica.
§ 3º - A ausência do estudanteem prova(s) de segunda chamada implicará a atribuição
de nota zero na(s) respectiva(s) prova(s).
§ 4º - Terá direito a isenção de taxa para realização de 2ª chamada, o estudante que se
ausentar para representar a instituição de ensino em eventos culturais e esportivos.
§ 5º - Casos específicos do dia a dia escolar estão descritos e orientados no
regulamento interno da instituição, elaborado com o disposto neste regimento.
Art. 178 - A comunicação dos resultados obtidos pelo estudante no decorrer do ano
letivo serão devidamente inseridos no sistema online de gestão escolar da instituição de
ensino; em reunião de pais definidas em calendário escolar ou ainda através de
atendimento individualizado a pais e estudantes.
Art. 179 – A recuperação de estudos é direito dos estudantes que apresentarem baixo
rendimento escolar, ou seja, para os estudantes que não atingirem a média mínima
exigida para aprovação, em cada bimestre: 6,0 (seis vírgula zero), como estabelece o
artigo 24, Inciso V, alínea “e”, da Lei 9394/96.
§ 1º - Para estudantes com baixo rendimento escolar, a recuperação de estudos deve
oportunizar apropriação dos conhecimentos básicos, possibilitando superação do seu
rendimento escolar.
§ 2º- O estudante que apresentar nota acima da média no terceiro trimestre, mas não
atingir média anual suficiente para aprovação, poderá realizar a prova de recuperação
de estudos referente ao terceiro trimestre, como mais uma possibilidade de promover
melhoria no seu desempenho.
Art. 180 – A recuperação de estudos dar-se-á de forma processual e paralela ao
processo ensino e aprendizagem.
§ 1º - As aulas para recuperação de estudos dar-se-ão, além de outras atividades
propostas pelo professor regente da turma, no contraturno, através das aulas de
plantão e do serviço de monitoria, com professores designados para esse fim.
§ 2º - Para validação do processo de recuperação paralela, as aulas de plantão e
monitoria terão livro de registro próprio, com registro de frequência e conteúdos
trabalhados.
64 Regimento Escolar
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Art. 181 – A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados e a indicação dos conteúdos da
disciplina, para os estudantes.
Art. 182 – A prova da Recuperação de Estudos terá valor 8,0 (oito vírgula zero).
Parágrafo Único: A média trimestral após Recuperação de Estudos será calculada com
base na seguinte fórmula:
(AV1+AV2)+ Rec.Estudos+ ATIVIDADES = Média Trimestral 2
Art. 183 – A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
estudante, aliada à apuração da sua frequência.
Art. 184 - Na promoção ou certificação de conclusão, para o Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei. Art. 185 – Os estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo. Parágrafo Único – Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os estudantes que demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstrarem condições de dar continuidade de estudos na séries/ano seguintes, se for de consenso do conjunto de professores que compõem o conselho de classe. Art. 185 - Os estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem: I – frequência inferior a 75% do total das horas letivas, independentemente do aproveitamento escolar; II – frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina; III – aproveitamento inferior a 2,0 (dois vírgula zero) na média anual, em cada componente curricular. Art. 186 – Na promoção dos estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio, as notas serão obtidas através dos seguintes cálculos: a) Cálculo da Média Anual: M.A. = (1ºTx3) + (2ºTx3) + (3ºTx4) = ou >6,0
10
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Art. 187 – O estudante que não atingir média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula
zero) terá direito a realização de Exame Final.
Parágrafo Único – O estudante que apresentar média anual inferior a 2,0 (dois vírgula
zero) e/ou apresentar frequência inferior a 75% não terá direito ao Exame Final, ficando
retido na série, automaticamente.
Art. 188 – O Exame Final terá data definida no calendário escolar e consistirá na
realização de prova escrita dos conteúdos essenciais pra prosseguimento de estudos na
série seguinte.
Parágrafo Único – Cabe ao professor divulgar ao estudante oralmente, no sistema
online de gestão escolar e através de edital os conteúdos a serem contemplados no
exame final.
Art. 189 – A convocação dos estudantes para o Exame Final será feita através de
instrumento próprio, que deverá ser assinado pelo pai ou responsável e devolvido ao
setor de coordenação pedagógica da instituição de ensino para fins de controle.
Art. 190 – A Média Final após Exame Final será feita através do seguinte cálculo:
(Média Final)M.F.= (Média Anual) M.A. + (Exame Final) E.F. = ou >6,0 2
Art. 191 - O resultado obtido no Exame Final, após período letivo, bem como a média
final serão registrados pelo professor no sistema online de gestão educacional e pela
secretária nos documentos do estudante.
Art. 192 – Os estudantes representados por seus pais ou responsável poderão requerer
revisão do aproveitamento escolar, por escrito junto à secretaria da instituição, no
prazo de 48 (quarenta e oito horas) contadas a partir da comunicação do resultado final.
Parágrafo único - o prazo mencionado no caput deste artigo deve excetuar sábados,
domingos e feriados.
Seção XIV
Do Estágio
Art. 193 – Os estudantes matriculados no Ensino Médio poderão atuar como estagiários
de forma não obrigatória.
66 Regimento Escolar
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Art. 194 – O estágio não obrigatório, incluído na Proposta Pedagógica, configura-se
como uma prática supervisionada, assumida pela instituição de ensino, facultativa ao
estudante, realizada em empresas e outras organizações públicas e particulares
atendendo à legislação específica vigente.
Art. 195 – Para o estágio não obrigatório é exigida a idade mínima de 16 anos.
Art. 196 – O estágio não obrigatório não interfere na aprovação ou na reprovação do
estudante e não é computado como componente curricular.
Art. 197 – A duração do estágio não obrigatório, contratado com a mesma instituição
concedente, não poderá exceder dois anos, exceto quando se tratar de estagiário com
deficiência.
Art. 198 - O Termo de Compromisso para realização do estágio é firmado entre a
instituição de ensino, o estudante ou seu representante ou assistente legal, e a parte
concedente, observado o Termo de Convênio, previamente firmado entre a instituição
de ensino e a parte concedente.
Art. 199 – O estágio será desenvolvido com a mediação de professor especificamente
designado para essa função, o qual será responsável pelo acompanhamento e avaliação
das atividades.
Art. 200 – A jornada de estágio não ultrapassará 04 (quatro) horas diárias e 20 (vinte)
horas semanais.
Art. 201 - O estágio não obrigatório, incluído no Proposta Pedagógica como atividade
opcional para o estudante, terá carga horária acrescida à carga horária regular e
obrigatória no Histórico Escolar.
Seção XV
Do Calendário Escolar
Art. 202 - O Calendário Escolar será elaborado atendendo à legislação vigente e às
normas emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Parágrafo único - Após aquiescência do CCPC - Conselho de Pais, Professores e
Colaboradores, a proposta do calendário escolar da instituição de ensino será
encaminhada ao Núcleo Regional de Educação para análise e homologação, ao final de
cada ano letivo anterior à sua vigência.
67 Regimento Escolar
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Art. 203 – O Calendário Escolar atenderá ao disposto na legislação vigente, garantindo o
mínimo de 200 dias letivos e 800 horas anuais previstos para cada etapa de ensino.
Parágrafo Único – A carga horária do recreio escolar será integralizada ao cômputo da
carga horária prevista em lei, desde que atendidas as condições exigidas pela legislação
vigente.
Art. 204 - O ano letivo somente será considerado encerrado após o cumprimento
integral do calendário escolar homologado.
Art. 205 - As alterações do Calendário, determinadas por motivos relevantes, serão
comunicadas à autoridade competente, em tempo hábil, para as providências cabíveis.
Seção XVI
Dos Registros e Arquivos Escolares
Art. 206 - A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como
finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação de:
a) identificação de cada estudante;
b) regularidade de seus estudos;
c) autenticidade de sua vida escolar.
Art. 207 – Os atos escolares, para efeito de registro e arquivamento, são escriturados
em livros e fichas padronizadas, observando-se os regulamentos e disposições legais
aplicáveis.
Art. 208 – Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e
encerramento, imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se
registrarem, datas e assinaturas que os autentiquem, assegurando, em qualquer tempo,
a identidade do estudante, regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
Art. 209 – A instituição de ensino deverá dispor de documentos escolares para os
registros individuais de estudantes, professores e outras ocorrências.
Art. 210 – São documentos de Registro Escolar:
I. Requerimento de Matrícula;
II. Ficha Individual;
III. Parecer Descritivo Parcial e Final;
IV. Histórico Escolar;
V. Relatório Final;
68 Regimento Escolar
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VI. Livro de Registro de Classe online.
Parágrafo Único - Além dos documentos citados nas alíneas deste artigo, também são
considerados documentos de Registro Escolar:
a) Livro de Atas de Desfragmentação de Documentos, onde serão lavradas as atas dos
atos correspondentes;
b) Livro de Termo de Visita, onde serão registradas as visitas oficiais à instituição;
c) Livro Ponto, onde serão anotadas as presenças ou ausências de Professores.
d) Atas de Conselho de Classe
e) Atas de Exame Final
Art. 211 - Serão adotados os seguintes documentos para registro da vida escolar do
estudante:
a) Requerimento de Matrícula;
b) Histórico Escolar, destinado ao registro, ao final do ano letivo, dos resultados finais
extraídos da Ficha Individual;
c) Relatório Final destinado a informar à Secretaria de Estado da Educação os resultados
finais, turma por turma;
d) Ficha Individual, destinada ao registro da vida escolar do estudante, no decorrer do
ano letivo;
e) Sistema online de gestão educacional, destinado ao registro, pelos professores, da
frequência diária dos estudantes, dos conteúdos trabalhados e dos resultados da
Avaliação, da Recuperação de Estudos e do Exame Final;
f) Boletim Escolar, destinado à comunicação, aos estudantes e aos pais e/ou
responsáveis, dos resultados da apuração de frequência e do aproveitamento;
g) Certificado de Conclusão de Curso.
Parágrafo único - Os registros eletrônicos poderão ser impressos sempre que se fizer
necessário para o trabalho pedagógico.
Art. 212 - De cada estudante haverá, no arquivo, uma pasta, contendo:
a) Requerimento de matrícula, acompanhado da transcrição de dados de documentos
de identificação;
b) Cópia da Certidão de Nascimento ou Casamento;
c) Histórico Escolar com transcrição dos resultados finais por série/ano;
d) Contrato de Prestação de Serviços Educacionais;
69 Regimento Escolar
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e) Ficha Individual;
f) outros documentos necessários a comprovação de acontecimentos e dados dos
estudantes.
Art. 213 - De cada professor ou funcionário haverá, no arquivo, uma pasta contendo:
a) Ficha de transcrição de dados de documentos de identificação;
b) Ficha de transcrição de dados e Xerox da habilitação para lecionar ou para o exercício
de funções específicas;
c) Atestados médicos, quando houver.
Art. 214 – Ao Diretor geral e ao Secretário caberá a responsabilidade por toda a
escrituração e expedição de documentos escolares, bem como a autenticidade dos
mesmos pela aposição de suas assinaturas.
Art. 215 – Todos os funcionários serão responsáveis, na respectiva órbita de
competência, pela guarda e inviolabilidade dos arquivos, documentos e escrituração
escolares.
Seção XVII
Da Eliminação de Documentos Escolares
Art. 216 – A eliminação consiste no ato de destruição, por fragmentação, de
documentos escolares que não necessitam permanecer em arquivo escolar, com
observância às normas de preservação ambiental e aos prazos dispostos na legislação
em vigor.
Art. 217 – A direção da instituição de ensino, periodicamente, determinará a seleção
dos documentos existentes nos arquivos escolares, sem relevância probatória, a fim de
serem retirados e eliminados.
Art. 218 – Podem ser eliminados os seguintes documentos escolares:
I. pertencentes à instituição de ensino:
a) Livro Registro de Classe online, após 5 (cinco) anos, desde que todos os
estudantes tenham sido certificados, de acordo com a legislação vigente;
b) planejamentos didático-pedagógicos, após 05 (cinco) anos;
c) Calendários Escolares, com as cargas horárias anuais efetivamente cumpridas,
após 05 (cinco) anos;
d) Contrato de Prestação de Serviços, após 10 anos;
II. referentes ao corpo discente:
70 Regimento Escolar
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a) instrumentos utilizados para avaliação, após 01 (um) ano;
b) documentos inativos do estudante: Requerimento de Matrícula, após 1 (um)
ano; Ficha Individual, após 2 (dois) anos; Ficha Individual com requerimento de
transferência, após 1 (um) ano;Contrato de Prestação de Serviços, após 5 (cinco)
anos.
Art. 219 - Para a eliminação dos documentos escolares será lavrada Ata, na qual deverá
constar a natureza do documento, o nome do estudante, o ano letivo e demais
informações que eventualmente possam auxiliar na identificação dos documentos
destruídos, devidamente assinada pela direção geral, secretário e demais funcionários
presentes ao ato de eliminação.
Seção XVIII
Da Avaliação Institucional
Art. 220 - A avaliação institucional é o processo que busca avaliara instituição de ensino
de forma global, contemplando os vários elementos que a constituem, em função de
sua Proposta Pedagógica, a fim de diagnosticar a realidade institucional e orientar a
tomada de decisões.
Art. 221 – A Avaliação Institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pela
instituição de ensino em consonância com mecanismos criados pelo MEC e/ou SEED.
§ 1º – A Avaliação Institucional poderá ocorrer anual ou bianual, ou por definição da
Equipe Gestora, com instrumentos criados ou definidos pela instituição de ensino ou
terceirizados.
§ 2º - A Avaliação Institucional poderá servir de base para promover alterações
necessárias à melhoria da organização didático-pedagógica e curricular da instituição de
ensino.
Seção XIX
Dos Espaços Pedagógicos
Art. 222 - A biblioteca é um espaço pedagógico democrático com acervo bibliográfico à
disposição de toda a comunidade escolar.
Parágrafo único - A relação de acervo bibliográfico deve ser atualizado e adequado para
ao atendimento dos objetivos de todas as etapas de ensino ofertadas pela instituição.
71 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
Art. 223 – A biblioteca tem regulamento específico, elaborado pela equipe pedagógica,
no qual consta sua organização e funcionamento.
Parágrafo Único – A biblioteca estará sob a responsabilidade do funcionário indicado
pela Equipe gestora, o qual tem as suas atribuições especificadas neste Regimento
Escolar;
Art. 224 – O laboratório de Química, Física e Biologia é um espaço pedagógico para uso
dos professores e estudantes, com Regulamento próprio, no qual consta sua
organização e funcionamento.
Parágrafo Único – O profissional responsável pelo laboratório de Química, Física e
Biologia tem suas atribuições especificadas neste Regimento Escolar.
Art. 225 – O Laboratório de Informática é um espaço pedagógico para uso de
professores e estudantes, com Regulamento próprio, no qual consta sua organização e
funcionamento.
Parágrafo Único – O laboratório de Informática é de responsabilidade do funcionário
indicado pela Equipe Gestora, com domínio básico da ferramenta, bem como pelo
responsável pelo setor de multimeios cujas atribuições específicas estão definidas neste
Regimento Escolar.
TÍTULO III DA SEGURANÇA DIGITAL
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS
Art. 226 - A segurança digital caracteriza-se por atualização de políticas, regras e
procedimentos que visem garantir a proteção da informação e, por finalidade reduzir os
riscos, danos e prejuízos que possam comprometer a imagem, o patrimônio e os
objetivos da Instituição, além de orientar o uso da tecnologia a favor da educação.
CAPÍTULO II DA TECNOLOGIA
Seção I
Da Mantenedora
72 Regimento Escolar
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Art. 227 - Para atender aos aspectos tecnológicos que favoreçam a segurança digital na
instituição, compete à mantenedora:
I. Destinar computadores nas salas de aula para uso do professor e nos espaços de
biblioteca e no laboratório de informática para uso do estudante.
II. Disponibilizar a toda comunidade escolar o Site ou Portal Paroquial com
informações sobre as atividades, serviços e postura educacional adotada pela
instituição.
III. Disponibilizar canais de interação entre professores e estudantes, através do
Sistema de Gestão Escolar online e do Portal Paroquial.
IV. Disponibilizar o acesso à internet dentro da escola, com fio ou via wi-fi, para
docentes e equipe de colaboradores da área administrativa e pedagógica.
V. Disponibilizar, em mídia social, o perfil ou fanpage do colégio com a finalidade de
divulgar eventos esportivos, artísticos, culturais e pedagógicos realizados pela
instituição de ensino.
VI. Disponibilizar um técnico responsável por monitorar e/ou fazer varredura dos
acessos ou menções do nome Paroquial nos canais oficiais ou mídias sociais,
como também para organizar postagens com orientações sobre o uso ético,
seguro e legal dos ambientes digitais.
VII. Disponibilizar para as salas de aula kit multimídia (computador, datashow e
som e lousa digital para o Ensino Médio) para exibição de vídeos, áudios, etc.
que colaborem no enriquecimento das atividades de ensino e aprendizagem.
VIII. Dispor câmeras de vigilância nos diferentes espaços da escola, de modo a
proteger seus perímetros ativos e membros da comunidade escolar.
IX. Prover a instituição de ensino com controle de acesso físico à instituição para os
estudantes do Ensino Fundamental – anos finais e Ensino Médio, através de
carteirinha e catraca eletrônica, para garantir o acesso somente por pessoas
identificadas e autorizadas aos seus ambientes.
X. Disponibilizar profissional específico para atender tecnicamente o professor
regente de turma, nas aulas de informática para os estudantes da Educação
Infantil e do Ensino Fundamental – Anos Iniciais.
XI. Estabelecer uma Política de Privacidade e Termos de Uso das tecnologias da
informação, com publicação no site ou portal escolar, para cumprimento às
exigências da Lei do Marco Civil da Internet.
XII. Atender aos aspectos pedagógicos que favoreçam a segurança digital na
instituição, além de conteúdos que versem sobre Ética e Segurança Digital, a
73 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
escola desenvolverá ações sobre o tema, estabelecidas em suaProposta
Pedagógica.
XIII. Proteger a identidade digital (login e senha) que são utilizados para acessos aos
recursos digitais escolares e orientar que a mesma deve ser tratada de forma
sigilosa e intransferível pelo estudante.
CAPÍTULO III DA COMUNIDADE ESCOLAR
Seção I
Da Equipe Gestora
Art. 228 - Para atender os aspectos tecnológicos que envolvem a segurança digital na
instituição, compete a equipe gestora da instituição:
I. Realizar pesquisa para medir o grau de cultura de segurança digital das famílias,
dos professores e dos estudantes.
II. Atribuir login e senha para estudantes, professores, colaboradores e pais para
acesso ao Software educacional utilizado pelo colégio.
III. Garantir ao responsável legal pelo estudante o acesso às notas, ocorrências e
outras informações via site ou portal.
IV. Fazer uso de ferramentas de educação à distância para criar ambientes virtuais
de aprendizagem e possibilitar ao corpo docente, discente e aos colaboradores a
participação em web conferências ou videoconferências que permitam ampliar o
alcance da sala de aula e da formação dos profissionais da escola.
V. Organizar a documentação escolar e vida escolar do estudante de forma digital,
exceto a pasta individual do aluno que manterá registro físico, a fim de eliminar
o armazenamento físico de papéis e facilitar o gerenciamento de documentos,
mantendo o mesmo tempo de armazenamento exigido pela legislação vigente.
VI. Realizar controle de ponto eletrônico para funcionários, conforme previsto na
Portaria 1.510 de 2009, que regulamenta o art. 7º, parágrafo 2º da CLT.
VII. Promover para a equipe pedagógica curso sobre Mediação de Conflitos Escolares
com uso da Justiça Restaurativa.
VIII. Disponibilizar canais de interação entre professores e estudantes através do
Sistema de gestão escolar online e do Portal Paroquial.
74 Regimento Escolar
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IX. Promover a atualização necessária da documentação escolar (Regimento
Escolar,Proposta Pedagógica e Proposta Pedagógica Curricular) à luz da nova
legislação vigente e estabelecer as cláusulas sobre o uso de recursos tecnológicos
no ambiente escolar.
X. Dispor das câmeras de segurança para monitoramento físico e armazenamento
de logs de seus ambientes.
XI. Disponibilizar no perímetro físico, placas e avisos de que os ambientes são
monitorados por câmeras e/ou outros dispositivos.
XII. Disponibilizar avisos formais e por escrito, através de placas que “é proibido o
uso de celular em sala de aula” ou “que o aparelho celular só poderá ser
utilizado se previamente autorizado pelo professor em atividades
essencialmente educativas e pedagógicas.”
XIII. Rotular como “confidencial” todas as informações críticas, sensíveis ou restritas
de propriedade da escola, de seus estudantes, colaboradores e demais clientes
(ex. dados médicos de estudantes, informações pessoais de responsáveis legais).
XIV. Obter dos responsáveis legais do estudante, dos professores e colaboradores a
autorização para uso de imagem, som da voz e nome dos estudantes, do docente
e/ou colaborador para fins de autenticação, institucionais, de registro e acervo
escolar.
XV. Adicionar Aviso Legal no rodapé das mensagens eletrônicas, informando a
legalidade da mensagem e a desconsideração e descarte da mensagem se o
recebedor não for o legítimo destinatário.
XVI. Formalizar, através de documento próprio a proibição do uso do nome e da
logomarca da escola para criação de perfis em mídias sociais ou se fazendo
passar por ela, conforme prevê as normas de segurança digital deste regimento.
XVII. Firmar termo de confidencialidade quando estabelecer contrato com empresas
terceirizadas que terão acesso às informações do banco de dados da escola.
XVIII. Documentar e formalizar os procedimentos para emitir as respostas aos
incidentes de segurança da informação.
XIX. Orientar que o uso do correio eletrônico institucional destina-se especificamente
para trabalho educacional, não podendo ser utilizado em hipótese alguma, para
informações particulares.
XX. Organizar cursos extracurriculares sobre linguagem e programação de softwares
a professores, estudantes e colaboradores.
75 Regimento Escolar
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Seção II
Da Equipe Pedagógica
Art. 229 - Para atender os aspectos tecnológicos que envolvem a segurança digital na
instituição, compete a equipe pedagógica da instituição:
I. Orientar, pais, estudantes e comunidade escolar em geral sobre o uso seguro,
ético e legal da internet, através de palestras educativas e compartilhamento de
imagens, vídeos e áudios em páginas sociais e no portal paroquial;
II. Orientar os pais, estudantes e professores através de palestras, curso de família,
internet e/ou outros meios sobre a idade mínima para o uso correto e seguro de
aplicativos sociais e de comunicação como o whatsapp, youtube, facebook,
snapchat, etc.
III. Realizar campanhas de combate ao bullying e cyberbullying e esclarecimentos
sobre os perigos da exposição de fotos, imagens, vídeos de menores de idade na
internet.
IV. Conscientizar professores sobre o uso seguro, legal e ético da internet,
orientando-os sobre como se portar nas mídias sociais e como lidar com as
interações por aplicativos de mensagens instantâneas.
V. Orientar e incentivar práticas pedagógicas com uso de recursos tecnológicos para
melhorar o ensino aprendizagem;
VI. Organizar grupos de estudo ou pesquisa voltados para o desenvolvimento e
acompanhamento de práticas pedagógicas com uso de recursos tecnológicos
para a aprendizagem;
VII. Promover avaliação ou teste de conhecimento dos estudantes sobre Ética e
Segurança Digital.
VIII. Organizar e promover cursos de formação com professores e colaboradores
sobre a mediação de conflitos escolares com uso dos princípios da justiça
restaurativa.
IX. Aplicar, em consonância com a Equipe de Direção, as medidas disciplinares
presentes neste regimento, em caso de uso antiético, indevido ou ilegal dos
recursos educacionais de tecnologia da informação e comunicação pelo
estudante, dentro de seu perímetro físico.
X. Prever a solução de conflitos de forma amigável com o uso da mediação escolar
os princípios da justiça restaurativa
76 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
XI. Realizar sempre que necessário, a atualização dos documentos escolares (PPP,
PPC e Regimento Escolar) para tratar de novas questões envolvendo o uso de
recursos tecnológicos dentro e fora da sala de aula.
XII. Orientar professores e colaboradores quanto aos cuidados para evitar
superexposição em mídias sociais e na internet que possam prejudicar sua
imagem profissional e/ou a reputação da escola.
XIII. Desenvolver programas e projetos sobre Ética e Segurança Digital.
Seção III
Do Corpo Docente
Art. 230 - Para atender aos aspectos normativos que favoreçam a segurança digital na
instituição, compete ao corpo docente da instituição:
I. Ter ciência e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar e demais
regulamentos da Escola;
II. Colaborar, orientar e supervisionar o estudante no uso de recursos tecnológicos
educacionais dentro do perímetro físico da escola;
III. Ter postura ética e segura no uso das mídias sociais e demais serviços de internet
(redes sociais e aplicativos de comunicação como whatsapp, facebook, twitter,
etc), de modo a não colocar em risco a escola;
IV. Separar sua vida pessoal da profissional nas mídias sociais, utilizando redes
sociais distintas para vida pessoal e profissional;
V. Não participar de grupos de whatsapp, facebook, twitter ou outro semelhante
com estudantes, pais e/ou responsáveis.
VI. Não participar de grupos de pais e/ou responsáveis em whatsapp, facebook,
twitter ou outro semelhante, mesmo sendo pai/mãe ou responsável por filho
estudante na instituição.
VII. Ler sempre os termos de uso dos serviços de internet ou recursos tecnológicos
que quiser utilizar em sala de aula (ex. requisitos de idade mínima, questões de
segurança e privacidade) antes de utilizá-los para fins educacionais;
VIII. Fazer uso de linguagem apropriada, ética, respeitosa e condizente com o
ambiente escolar, em qualquer canal que seja presencial ou digital;
IX. Reportar imediatamente à direção da escola todo e qualquer incidente
envolvendo a si mesmo e/ou estudantes e/ou responsáveis legais no uso de
77 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
recursos digitais, como vazamento de informações, interações inadequadas em
mídias sociais, por whatsapp ou outro meio.
X. Respeitar os direitos autorais e de imagem de terceiros no desenvolvimento de
suas aulas, principalmente quando utilizarem conteúdos oriundos da internet,
bem como o dever de sempre citar a fonte e a autoria dentro do padrão da
ABNT.
Parágrafo Único. O porte de dispositivos móveis por parte do docente e/ou colaborador
(tablet, notebook e smartphone) e/ou acesso às informações da Escola ou de seus
estudantes, por si só, não configura sobreaviso, sobrejornada ou plantão, inclusive
quando envolver interações fora do horário escolar por liberalidade e conveniência do
próprio docente e/ou colaborador, sem que tenha havido requisição prévia, formal e
expressa para tanto por parte da escola.
Seção IV
Do Estudante
Art. 231 - Compete ao estudante da instituição:
I. Cumprir as normas de segurança digital dispostas neste regimento escolar.
II. Fazer uso de linguagem apropriada, ética, respeitosa e condizente com o
ambiente escolar, em qualquer canal que seja presencial ou digital.
CAPÍTULO IV DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES
Seção I
Dos direitos e deveres
Art. 232 - Para o uso seguro dos recursos tecnológicos na instituição, são direitos e
deveres da comunidade escolar:
I. Dever de respeitar os direitos de autores, de imagem e de propriedade
intelectual de terceiros.
II. Compete à família a responsabilidade de orientar e supervisionar o estudante no
uso de conteúdos, serviços de internet e recursos educacionais de tecnologia da
informação e comunicação (RETIC), inclusive quando realiza atividades escolares
ou extra-classe, em casa.
78 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
III. É direito do colégio, solicitar a exclusão de conteúdo que esteja em dispositivos,
mídias sociais, na internet ou em aplicativos utilizados pelo estudante, sempre
que estes colocarem em risco a segurança dos demais integrantes da
comunidade escolar, do próprio estudante ou afetarem a imagem ou reputação
da instituição.
IV. É direito do colégio proibir o uso de dispositivos ou determinados serviços de
internet (ex. snapchat, kiwi, ask) pelo estudante, dentro do seu perímetro físico
ou a partir de uma conexão de internet fornecida pela escola, se a mesma
entender que colocam em risco estudantes e demais integrantes da escola e da
comunidade escolar.
V. É dever dos responsáveis legais pelo estudante ter ciência e cumprir o disposto
neste regimento escolar e demais documentos normativos da instituição de
ensino.
VI. É direito e dever da instituição de ensino proibir que o estudante faça gravação,
compartilhamento, publicação de imagens, de vídeos e de sons de estudantes,
professores ou funcionários da escola em sala de aula ou nos demais ambientes
escolares (pátios, corredores, banheiros, vestiários, outros), sem a prévia
autorização do professor ou da direção da escola (exceção de eventos
socioeducacionais).
VII. É dever da instituição de ensino ter autorização dos responsáveis legais para uso
da imagem, som da voz e do nome do estudante para fins educacionais e registro
de acervo histórico da escola.
VIII. É direito da escola a possibilidade de rescisão do Contrato de Serviços
Educacionais, de maneira consensual, em caso de atitudes antiéticas, ilegais,
contrárias às regras deste regimento escolar e demais regulamentos internos,
que comprometam a imagem e a reputação da escola praticada pelo estudante
e/ou por seu responsável legal,
IX. É direito do colégio, com aviso prévio, realizar a inspeção aleatória e preventiva
de objetos e dispositivos trazidos pelos estudantes, docentes e/ou colaboradores
para o seu perímetro físico, de acordo com os princípios da proporcionalidade e
da razoabilidade, solicitando, quando necessário, a participação e colaboração
do responsável legal ou do próprio, na realização do procedimento.
X. É dever da escola, manter a confidencialidade das informações de propriedade
da escola, especialmente no tocante ao prontuário escolar de estudantes, e
demais informações sensíveis como de saúde e financeiros.
79 Regimento Escolar
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Seção II
Das proibições
Art. 233 - É proibido aos diferentes segmentos da comunidade escolar:
I. O uso dos recursos educacionais da tecnologia e da comunicação para assuntos
pessoais dentro do ambiente escolar, bem como acessar sites ou conteúdos não
condizentes com a finalidade educacional ou não apropriados para idade do
estudante.
II. O compartilhamento e/ou publicação de fotos de estudantes em perfis pessoais
de docentes e/ou colaboradores.
III. A gravação, compartilhamento, publicação de imagens, vídeos e sons da sala de
aula ou ambientes escolares, por docentes e/ou colaboradores sem autorização
prévia da direção da escola.
IV. Fazer gravação, compartilhamento, publicação de imagens, de vídeos e de sons
de estudantes, professores ou funcionários da escola em sala de aula ou nos
demais ambientes escolares (pátios, corredores, banheiros, vestiários, outros),
sem a prévia autorização do professor ou da direção da escola (exceção de
eventos socioeducacionais).
V. O uso de dispositivos ou determinados serviços de internet (ex. snapchat, kiwi,
ask) pelo estudante, dentro do seu perímetro físico ou a partir de uma conexão
de internet fornecida pela escola, se a mesma entender, que colocam em risco
estudantes e demais integrantes da escola e da comunidade escolar.
TÍTULO IV DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR
CAPÍTULO I Da Equipe Gestora, Equipe Pedagógica, Serviço de Formação Humana e Religiosa e
Docentes
Seção I
Dos Direitos
Art. 234 - Aos docentes, equipe gestora, equipe pedagógica, serviço de formação
humana e religiosa, além dos direitos que lhes são assegurados pela Legislação
Trabalhista e da Educação, são garantidos os seguintes direitos:
I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no
desempenho de suas funções;
80 Regimento Escolar
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II. participar da elaboração e implementação da Proposta Pedagógica e da
Proposta Curricular, Regimento Escolar e regulamentos internos da instituição;
III. participar de grupos de estudos, reuniões pedagógicas, encontros, seminários e
outros eventos ofertados pela instituição de ensino, tendo em vista seu
constante aperfeiçoamento profissional;
IV. propor aos diversos setores da instituição de ensino ações que viabilizem um
melhor funcionamento das atividades;
V. requisitar ao setor competente, o material necessário à sua atividade, dentro das
possibilidades da instituição de ensino;
VI. sugerir ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de ensino, da
avaliação do processo pedagógico, da administração, da disciplina e das relações
de trabalho na instituição de ensino;
VII. utilizar-se das dependências e dos recursos materiais da instituição de ensino
para o desenvolvimento de suas atividades pedagógicas;
VIII. participar do Conselho de Pais, Professores e Colaboradores - CPPC
IX. acompanhar a definição da Proposta Pedagógica Curricular da instituição de
ensino e sua Matriz Curricular;
X. assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes, respeitando sua
identidade de gênero;
XI. utilizar o nome social de estudantes nos registros escolares internos, conforme
legislação vigente;
XII. contribuir com a prevenção da ocorrência de casos de bullying, estabelecendo
ações que promovam a cultura de Educação em Direitos Humanos.
XIII. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e dos Regulamentos
Internos da instituição de ensino;
XIV. ter assegurado gozo de férias previsto em lei;
XV. ser tratado com respeito e dignidade.
Seção II
Dos Deveres
Art. 235 – Aos docentes, equipe gestora, equipe pedagógica, serviço de formação
humana e religiosa, além das atribuições previstas neste Regimento Escolar, compete:
I. possibilitar que a instituição de ensino cumpra a sua função, no âmbito de sua competência;
II. desempenhar sua função de modo a assegurar a igualdade de condições de permanência e sucesso dos estudantes na instituição de ensino;
III. elaborar tarefas domiciliares aos estudantes impossibilitados de frequentar a instituição de ensino;
81 Regimento Escolar
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IV. colaborar com as atividades de articulação da instituição de ensino com as famílias e a comunidade;
V. ser assíduo e pontual no início de sua jornada de trabalho, como também ao
término da mesma e às atividades promovidas pela instituição de ensino;
VI. zelar pelo patrimônio da instituição e seus bens materiais;
VII. manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar;
VIII. cumprir as diretrizes definidas no Proposta Pedagógica da instituição;
IX. manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo pedagógico;
X. atender aos estudantes em suas necessidades acadêmicas
independentemente de suas condições de aprendizagem;
XI. Comunicar às instâncias competentes a ausência frequente de estudantes,
para tomada das decisões cabíveis;
XII. organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico na instituição de
ensino;
XIII. trabalhar em comum acordo com os demais funcionários da instituição
colaborando no desempenho das funções na área de sua competência;
XIV. ser cortês e ético com os demais funcionários contribuindo para a harmonia
do ambiente de trabalho;
XV. manter os pais ou responsáveis e os estudantes informados sobre o Sistema
de Avaliação da instituição de ensino, no que diz respeito à sua área de
atuação;
XVI. informar pais ou responsáveis e os estudantes sobre a frequência e
desenvolvimento escolar obtidos no decorrer do ano letivo;
XVII. orientar pais ou responsáveis e os estudantes quanto ao uso obrigatório do
uniforme;
XVIII. encaminhar pedagogicamente as situações de não cumprimento do uso
obrigatório do uniforme;
XIX. informar os pais ou responsáveis sobre o não uso do uniforme pelo
estudante;
XX. estabelecer estratégias de recuperação de estudos no decorrer do ano letivo,
visando a melhoria do aproveitamento escolar;
XXI. revisar o aproveitamento escolar dos estudantes, solicitado no prazo
estabelecido de 72 (setenta e duas) horas, após divulgação do resultado final;
XXII. cumprir e fazer cumprir os horários e Calendários Escolares;
XXIII. proceder a reposição de conteúdos, carga horária e dias letivos aos
estudantes, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar
e a legislação vigente, resguardando prioritariamente o direito dos
estudantes;
XXIV. ser assíduo, comparecendo pontualmente à instituição de ensino nas horas
efetivas de trabalho e, quando convocado, para outras atividades
programadas e definidas pela equipe gestora e/ou pedagógica;
82 Regimento Escolar
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XXV. comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas;
XXVI. indicar o material didático e os livros a serem adotados em classe;
XXVII. zelar pela economia de material e pela conservação do que for confiado à sua
guarda e uso, bem como pela conservação e preservação das instalações
escolares;
XXVIII. respeitar a identidade de gênero e orientação sexual de qualquer membro da
comunidade escolar;
XXIX. denunciar situações de discriminação e preconceito étnico-racial, de gênero,
de orientação sexual, de identidade de gênero, de religião, de território,
sofrido ou presenciado na comunidade escolar;
XXX. comunicar a autoridade policial, quando verificado ato infracional cometido
por criança ou adolescente ou contra elas;
XXXI. mobilizar a comunidade escolar a fim de propor medidas de prevenção |à
violência;
XXXII. prevenir situações de bullying estabelecendo medidas que promovam a
cultura de Educação em Direitos Humanos;
XXXIII. Denunciar os casos suspeitos de desrespeito aos Direitos Humanos contra a
população infanto-juvenil, conforme legislação vigente;
XXXIV. encaminhar, pedagogicamente, ações que possibilitem a efetivação dos
princípios de Educação em Direitos Humanos e de Gestão democrática;
XXXV. encaminhar pedagogicamente os casos de indisciplina;
XXXVI. guardar sigilo sobre os assuntos da instituição que não devam ser divulgados;
XXXVII. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional da
igualdade de condições para o acesso e a permanência do estudante na
instituição de ensino;
XXXVIII. cumprir e fazer cumprir o disposto neste Regimento Escolar, no seu âmbito
de ação.
Art. 236 - Compete à equipe pedagógica também:
I - organizar as informações e dados coletados a serem analisados no Conselho
de Classe;
II - solicitar aos pais ou responsáveis o(s) motivo(s) do afastamento do estudante
da instituição seja(m) das atividades de sala de aula por faltas frequentes ou por
solicitação de transferência.
Art. 237 - Para os casos de ato infracional, deverá a equipe gestora:
I - comunicar imediatamente ao Conselho Tutelar, em atendimento ao disposto
no art. 136, inciso I e no Art. 147 da Lei 8069/1990, quando o ato for praticado por
criança;
83 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
II - comunicar a autoridade policial, imediatamente, e em seguida ao Conselho
Tutelar ou à Promotoria da Justiça da Infância e da Juventude, quandoo ato for
praticado por adolescente;
III - não permitir prejuízo à frequência do estudante na instituição, salvo decreto
de internação provisória.
Seção III
Das Proibições
Art. 238 - Aos docentes, equipe gestora, equipe pedagógica, serviço de formação
humana e religiosa, é vedado:
I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico;
II. ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares e atendimento especializado
remunerado a estudantes da instituição de ensino;
III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente
qualquer membro da comunidade escolar;
IV. expor colegas de trabalho, estudantes ou qualquer membro da comunidade a
situações constrangedoras;
V. retirar e utilizar, sem a devida permissão da autoridade competente, qualquer
documento ou material pertencente à instituição de ensino;
VI. ocupar-se com atividades alheias à sua função, durante o período de trabalho;
VII. receber pessoas estranhas ao funcionamento da instituição de ensino durante o
período de trabalho, sem a prévia autorização da autoridade competente;
VIII. ausentar-se da instituição de ensino, sem prévia autorização da autoridade
competente;
IX. transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi confiado;
X. utilizar-se em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e fazendo
chamadas telefônicas;
XI. usar, divulgar, por qualquer meio de publicidade ou comunicação, assuntos que
envolvam direta ou indiretamente o nome do Colégio, sem prévia autorização
da Mantenedora;
XII. promover excursões, festas, jogos, coletas, lista de pedidos, promoções, vendas
ou campanhas de qualquer natureza, envolvendo o nome da escola, sem a
prévia autorização da Mantenedora;
XIII. comparecer à escola embriagado ou com indicativos de ingestão e/ou uso de
substâncias psicoativas ilícitas;
XIV. fumar nas dependências da instituição de ensino;
84 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
XV. impedir o acesso e permanência do estudante na instituição de ensino, quando
no desempenho de atividades vinculadas à matrículas escolar.
Art. 239 - A prática de atos de indisciplina realizados pelos estudantes, não poderá resultar na aplicação, por parte das autoridades escolares, de sanções que impeçam o exercício do direito fundamental à educação por parte das crianças e adolescentes; Art. 240 – Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão apurados ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.
CAPÍTULO II DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS QUE ATUAM NAS ÁREAS TÉCNICO-ADMINISTRATIVA, SUPORTE E OPERAÇÃO DE MULTIMEIOS,
SERVIÇO DE LIMPEZA E PRESERVAÇÃO, VIGILÂNCIA E MOVIMENTAÇÃO DE ESTUDANTES
Seção I
Dos Direitos
Art. 241 – A Equipe de funcionários que atuam nas áreas técnico-administrativa, suporte
e operação de multimeios, serviço de limpeza e preservação, vigilância e movimentação
de estudantes, além dos direitos que lhes são assegurados em lei, têm, ainda, as
seguintes prerrogativas:
I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no
desempenho de suas funções:
II. utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais do
instituição, necessários ao exercício de suas funções;
III. participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico da
escola;
IV. colaborar na implementação da Proposta Pedagógica Curricular definida no
Projeto Político-Pedagógico da escola;
V. requisitar o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades da
instituição de ensino;
VI. sugerir aos diversos setores da instituição de ensino ações que viabilizem um
melhor funcionamento de suas atividades;
VII. participar de associações e/ou agremiações afins;
VIII. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e dos Regulamentos
Internos da instituição de ensino;
IX. assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes, respeitando sua
identidade de gênero;
85 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
X. utilizar o nome social de estudantes nos registros escolares internos, conforme
legislação vigente;
XI. participar das medidas para prevenir a ocorrência de atos de indisciplina ou
infracionais, promovendo a prevenção/mediação de conflitos;
XII. contribuir com a prevenção de ocorrência de casos de bullying estabelecendo
ações que promovam a Cultura de Educação em Direitos Humanos.
Seção II
Dos Deveres
Art. 242 – Além das outras atribuições legais, compete:
I. cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar;
II. ser assíduo, comunicando com antecedência, os atrasos e faltas eventuais, que
deverão ser repostas dentro de 30 (trinta) dias após a ocorrência;
III. contribuir, no âmbito de sua competência, para que a instituição de ensino
cumpra sua função;
IV. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de
igualdade de condições para a permanência do estudante na instituição de
ensino;
V. manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;
VI. manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao desenvolvimento do
processo de trabalho escolar;
VII. colaborar na realização dos eventos que a instituição de ensino para os quais for
convocado;
VIII. zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares;
IX. colaborar com as atividades de articulação da instituição de ensino com as
famílias e a comunidade;
X. cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo;
XI. tomar conhecimento das disposições contidas no Regimento Escolar;
XII. respeitar a identidade de gênero e a orientação sexual, de religião, de território,
sofrido ou presenciado na comunidade escolar;
XIII. denunciar situações de discriminação e preconceito étnico-racial, de gênero, de
orientação sexual, de identidade de gênero, de religião, de território, sofrido ou
presenciado na comunidade escolar;
XIV. comunicar à autoridade escolar e posteriormente à autoridade policial quando
verificado ato infracional cometido por criança e adolescente, tal como contra
criança ou adolescente;
XV. participar das ações de mobilização com a comunidade escolar a fim de propor
medidas de prevenção à violência;
86 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
XVI. prevenir situações de bullying estabelecendo medidas que promovam a cultura
de Educação em Direitos Humanos;
XVII. denunciar os casos suspeitos de desrespeito aos Direitos Humanos contra a
população infanto-juvenil, conforme legislação vigente;
XVIII. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu âmbito de
ação.
Seção III
Das Proibições
Art. 243 – À equipe de funcionários que atuam nas áreas técnico-administrativa, suporte
e operação de multimeios, serviço de limpeza e preservação, vigilância e movimentação
de estudantes é vedado:
I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico e o
andamento geral da instituição de ensino;
II. retirar e utilizar qualquer documento ou material pertencente à instituição de
ensino, sem a devida permissão da autoridade competente;
III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente
qualquer membro da comunidade escolar;
IV. ausentar-se da instituição de ensino no seu horário de trabalho sem a prévia
autorização do setor competente;
V. expor estudantes, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da comunidade a
situações constrangedoras;
VI. receber pessoas estranhas ao funcionamento da instituição de ensino, durante o
período de trabalho, sem a prévia autorização da autoridade competente;
VII. ocupar-se, durante o período de trabalho, de atividades estranhas à sua função;
VIII. transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi confiado;
IX. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de
qualquer natureza, que envolvam o nome da instituição, sem a prévia
autorização da Direção;
X. divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da instituição
de ensino, por qualquer meio de publicidade, sem previa autorização da direção
ou mantenedora;
XI. comparecer ao trabalho e aos eventos da escola embriagado ou com sintomas
de ingestão e/ou uso de substâncias psicoativas ilícitas;
XII. fumar nos recintos, pátios, áreas de lazer e demais dependências da instituição
de ensino;
87 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
Art. 244 - Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas.
CAPÍTULO III DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES, DAS AÇÕES EDUCATIVASPEDAGÓGICAS
E DISCIPLINARES DO CORPO DISCENTE
Seção I
Dos Direitos
Art. 245 – O Corpo Discente é constituído de todos os estudantes regularmente
matriculados na instituição.
Art. 246 – Aos estudantes, além dos direitos que lhes são assegurados pela Constituição
federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, Estatuto da Criança e do
Adolescente e demais legislações vigentes, são garantidos:
I. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e dos Regulamentos
Internos da instituição de ensino, no ato da matrícula;
II. ter assegurado que a instituição de ensino cumpra a sua função de efetivar o
processo de ensino e aprendizagem;
III. ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o
acesso e permanência na instituição de ensino;
IV. ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;
V. solicitar orientação dos diversos setores da instituição de ensino;
VI. utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da
instituição, de acordo com as normas estabelecidas nos Regulamentos Internos;
VII. participar das aulas e das demais atividades escolares;
VIII. ter assegurada a prática facultativa da Educação Física, nos casos previstos em
lei;
IX. ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o exercício
de suas funções e atualizados em suas áreas de conhecimento;
X. ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular da
instituição de ensino;
XI. inteirar-se da construção, acompanhamento e avaliação do Proposta Pedagógica
da instituição;
XII. ser informado sobre o Sistema de Avaliação da instituição de ensino;
XIII. tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua frequência, no
decorrer do processo de ensino e aprendizagem;
88 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
XIV. solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, revisão do
aproveitamento escolar anual, dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas
úteis, a partir da divulgação do mesmo;
XV. ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,
mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem;
XVI. requerer transferência, quando maior, ou através de seus pais ou responsáveis,
quando menor;
XVII. contestar critérios avaliativos que julgar estarem divergência do disposto neste
Regimento Escolar, podendo recorrer a instâncias superiores;
XVIII. requerer transferência, quando maior ou quando criança e adolescente por meio
de pais ou responsáveis;
XIX. ter reposição de aulas e conteúdos que deixaram de ser ministrados por
ausência de professores, cumprindo o mínimo de 800 (oitocentas) horas e 200
(duzentos) dias letivos de efetivo trabalho escolar, conforme dispõe a LDBEN e
na instrução vigente de calendário escolar;
XX. participar de associações e/ou agremiações afins e ter o direito de votar e ser
votado;
XXI. receber atendimento de regime de exercícios domiciliares, com
acompanhamento da instituição de ensino, sempre que compatível com seu
estado de saúde e mediante laudo médico, como forma de compensação da
ausência às aulas, quando impossibilitado de frequentar a escola por motivo de
enfermidade ou gestação;
XXII. receber atendimento de escolarização hospitalar, quando impossibilitado de
frequentar a escola por motivos de enfermidade, em virtude de situação de
internamento hospitalar.
XXIII. o processo de ensino e aprendizagem com acompanhamento pedagógico da
instituição de ensino, quando impossibilitado de frequentar as aulas por motivo
de enfermidade ou gestação, mediante laudo médico;
XXIV. ter registro de carga horária cumprida pelo estudante, no Histórico Escolar, das
atividades pedagógicas complementares e do estágio não obrigatório;
XXV. requerer por escrito, a inserção do nome social em registros escolares internos,
conforme legislação vigente;
XXVI. ter respeitada sua identidade de gênero e ser tratado pelo nome social no
âmbito escolar;
XXVII. denunciar situações de discriminação e preconceito étnico-racial, de Gênero, de
orientação sexual, de identidade de gênero, de religião, de território, sofrido ou
presenciado na comunidade escolar;
XXVIII. um ambiente escolar que promova uma Educação em Direitos Humanos e de
respeito à diversidade;
XXIX. receber atendimento educacional especializado, quando necessário;
89 Regimento Escolar
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XXX. frequentar a Biblioteca, instalações esportivas, salas especiais, laboratórios,
mesmo fora do horário escolar, desde que obtenha permissão do responsável
pelas mesmas;
XXXI. participar das aulas e demais atividades sociais, cívicas e recreativas promovidas
pelo Instituição;
XXXII. tomar conhecimento, no prazo determinado, dos resultados obtidos em provas e
trabalhos realizados através de boletins;
XXXIII. solicitar quando julgar-se prejudicado, revisão de provas (avaliação 1 e avaliação
2) dentro do prazo de 48 horas, a partir da divulgação das mesmas;
XXXIV. requerer e realizar, mediante pagamento de valor estipulado pela direção geral,
provas de 2ª chamada, conforme expresso no Regimento Escolar e no contrato
de prestação de serviço, mediante justificativa e/ou atestado médico;
XXXV. defender-se quando acusado de qualquer falta, assistido por seu representante
legal, se necessário.
Seção II
Dos Deveres
Art. 247 – são deveres dos estudantes:
I. manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar;
II. realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;
III. atender às determinações dos diversos setores da instituição de ensino, nos
respectivos âmbitos de competência;
IV. participar de todas as atividades curriculares programadas e desenvolvidas pela
instituição de ensino;
V. cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares;
VI. zelar pelo patrimônio da instituição e, em caso de dano intencional e
comprovada sua autoria, ressarcir a instituição;
VII. cumprir as ações pedagógicas disciplinares propostas pela instituição de ensino;
VIII. frequentar com assiduidade e pontualidade as aulas e demais atividades
escolares;
IX. zelar pela limpeza e conservação dos materiais didáticos, móveis, utensílios e
equipamentos de propriedade da instituição;
X. indenizar o prejuízo, quando produzir danos materiais a objetos de propriedades
de colegas, professores e funcionários.
XI. solicitar do responsável que comunique a instituição qualquer problema
(doença, viagem, etc.) que o impeça da frequência às aulas;
XII. respeitar as normas disciplinares do Instituição;
90 Regimento Escolar
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XIII. providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e necessário
ao desenvolvimento das atividades escolares;
XIV. tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas;
XV. comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos gerais,
sempre que lhe for solicitado;
XVI. entregar aos responsáveis a correspondência enviada pela instituição e devolve-
la assinada, quando solicitado;
XVII. comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares;
XVIII. manter-se em sala durante o período das aulas;
XIX. comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao setor
competente;
XX. apresentar à equipe pedagógica o atestado médico e/ou justificativa dos pais ou
responsáveis, quando criança ou adolescente; em caso de falta às aulas, no prazo
de 48 (quarenta e oito ) horas;
XXI. zelar e devolver os livros didáticos pertencentes à biblioteca escolar;
XXII. observar a organização do horário semanal, deslocando-se para as atividades e
locais determinados, dentro do prazo estabelecido;
XXIII. participar das atividades e programas desenvolvidos pelo Colégio;
XXIV. acatar as normas emanadas deste Regimento Escolar e do manual do estudante;
XXV. apresentar-se às aulas e outras atividades, devidamente, uniformizado;
XXVI. comparecer ao Colégio munido do material necessário ao desenvolvimento das
aulas do dia;
XXVII. manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar;
XXVIII. realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;
XXIX. atender às determinações dos diversos setores da instituição de ensino, nos
respectivos âmbitos de competência;
XXX. apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;
XXXI. justificar-se junto à equipe pedagógica ao entrar após o horário de início das
aulas;
XXXII. realizar as provas de segunda chamada nas datas e horários determinados pela
coordenação pedagógica;
XXXIII. respeitar o professor, observando as normas e critérios estabelecidos;
XXXIV. respeitar a identidade de gênero e a orientação sexual de qualquer membro da
comunidade escolar;
XXXV. denunciar situações de discriminação e preconceito étnico-racial, de gênero, de
orientação sexual, de identidade de gênero, de religião, de território, sofrido ou
presenciado na comunidade escolar;
XXXVI. denunciar os casos suspeitos de desrespeito aos Direitos Humanos contra a
população infanto-juvenil conforme legislação vigente;
XXXVII. participar de medidas para prevenir a ocorrência de atos de indisciplina;
91 Regimento Escolar
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XXXVIII. cooperar com as medidas preventivas nos casos de bullying;
XXXIX. respeitar a propriedade alheia;
XL. comparecer à instituição de ensino devidamente uniformizado;
XLI. cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.
Seção III
Das Proibições
Art. 248 – É vedado ao estudante:
I. prejudicar o processo pedagógico e o bom andamento das atividades escolares;
II. ocupar-se, durante o período de aula, de atividades contrárias ao processo
pedagógico;
III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer
documento ou material pertencente à instituição de ensino;
IV. ausentar-se da instituição de ensino sem prévia autorização dos pais ou
responsáveis e do órgão competente;
V. receber, nas dependências da instituição pessoas estranhas ao seu
funcionamento;
VI. discriminar, usar de violência, agredir fisicamente e/ou verbalmente colegas,
professores e demais funcionários da instituição de ensino;
VII. expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da comunidade a
situações constrangedoras;
VIII. entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização do professor;
IX. ocupar-se durante as aulas, com trabalhos estranhos às mesmas;
X. fazer uso na instituição de ensino, de material alheio aos estudos (rádio, fone de
ouvido, brinquedos, objetos de valores, celular, etc)uma vez que a instituição
não se responsabiliza pela perda, apreensão ou danos de tais objetos;
XI. consumir, portar, manusear ou ingerir qualquer tipo de substância psicoativa
lícita ou ilícita nas dependências da instituição de ensino, bem como comparecer
às aulas sob o efeito de tais substâncias;
XII. fumar nas dependências da instituição de ensino;
XIII. danificar os bens patrimoniais da instituição de ensino ou pertences de seus
colegas, funcionários e professores;
XIV. promover excursões, coletas, listas de pedidos ou campanhas de qualquer
natureza, sem prévia autorização da Direção;
XV. promover qualquer tipo de comércio dentro do Colégio, bem como afixar
cartazes ou faixas (festas, bandas, shows, etc.) sem prévia autorização da
Direção ou setores competentes;
92 Regimento Escolar
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XVI. lanchar durante as aulas;
XVII. promover e participar de brigas ou tomar atitudes incompatíveis com adequado
comportamento sociais, dentro, em frente, nas imediações da instituição ou em
qualquer lugar que se encontrar uniformizados.
XVIII. utilizar-se de aparelhos eletrônicos na sala de aula, que não estejam vinculados
ao processo de ensino e aprendizagem;
XIX. portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar em
risco a segurança das pessoas;
XX. portar material que represente perigo para a sua integridade moral e/ou física
ou de outrem;
XXI. promover a violência física ou psicológica por meio de atos de intimidação,
humilhação e discriminação, entre os quais: insultos pessoais, comentários
pejorativos, ataques físicos, grafitagens depreciativas, expressões ameaçadoras e
preconceituosas, isolamento social e/ou ameaças;
XXII. praticar ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo, sem
motivação evidente, de forma individual ou em grupo, contra uma ou mais
pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à
vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
XXIII. divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou
indiretamente o nome da instituição, sem prévia autorização da direção;
XXIV. alterar, rasurar, suprimir ou acrescentar anotações lançadas nos documentos
escolares;
XXV. utilizar de fraudes no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem;
XXVI. impedir colegas de participar das atividades escolares ou incitá-los à ausência.
Seção IV
Das Ações Pedagógicas, Educativas e Disciplinares
Art. 249 – De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente, pelo não cumprimento
de seus direitos e deveres e transgressão das regras, os estudantes estarão sujeitos a
medidas pedagógicas, educativas e disciplinares.
Art. 250 – O estudante que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as
disposições contidas no Regimento Escolar ficará sujeito às seguintes ações:
I - orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe
pedagógica e direção;
II - registro dos fatos ocorridos envolvendo o estudante, com assinatura dos pais
ou responsáveis, quando menor;
93 Regimento Escolar
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III - comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou responsáveis,
quando criança ou adolescente.
Art. 251 - O ato de indisciplina será apurado pela equipe pedagógica, com a participação
da direção escolar, quando se fizer necessário;
Art. 252 - Os atos de indisciplina serão analisados na esfera pedagógica e administrativa
da escola, aplicando as ações pedagógicas, educativas e disciplinares previstas no
Regimento Escolar e, depois de esgotados todos os recursos pedagógicos, deve-se
acionar a Rede de Proteção Social dos Direitos da Criança e Adolescentes;
Art. 253 - A prática de atos de indisciplina não pode resultar na aplicação, por parte das
autoridades escolares, de sanções que impeçam o exercício do direito fundamental à
educação por parte das crianças ou adolescentes;
Art. 254 - Todas as ações pedagógicas disciplinares previstas no Regimento Escolar
serão devidamente registradas em atas ou termos e apresentadas aos responsáveis e
demais órgão competentes para ciência das ações tomadas;
Art. 255 - O uso do uniforme é obrigatório.
§ 1º- O não uso do uniforme pelo estudante prevê as seguintes medidas pela
instituição de ensino:
I - registro da ausência do uso do uniforme, envolvendo o estudante, com
assinatura dos pais ou responsáveis quando menor;
II - comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou responsáveis,
quando criança ou adolescente, em virtude da falta de uso do uniforme para
comparecimento às aulas, evitando assim, situações de vulnerabilidade ante os perigos
que rondam a escola;
III - convocação dos pais ou responsáveis quando criança ou adolescente, com
registro e assinatura em termo de compromisso, conscientizando o estudante e seus
responsáveis e incutindo noções básicas de cidadania e prevenção da vulnerabilidade
ante os perigos que rondam a escola pela não utilização do uniforme;
IV - informação aos pais ou responsáveis sobre o não comparecimento
uniformizado e solicitação para que a família providencie uniforme para o estudante,
que aguardará na recepção a chegada do mesmo, caso a instituição não disponha de
camiseta no momento;
§ 2º- O estudante não poderá ser exposto à situação vexatória pela não
utilização do uniforme;
94 Regimento Escolar
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Art. 256 - O ato de indisciplina previsto neste Regimento Escolar e o procedimento para
a aplicação de ações pedagógicas, educativas e disciplinares obedecem rigorosamente
ao princípio da legalidade, considerando o amplo direito de defesa e o contraditório.
Art. 257 - O estudante, bem como pais ou responsáveis deverão ser formalmente
cientificados, por escrito, da imputação que lhes é feita e informados que a conduta
praticada refere-se à violação de norma contida no Regimento Escolar, sem prejuízo de
outras consequências/medidas.
Art. 258 - Todas as ações pedagógicas disciplinares previstas no regimento Escolar serão
devidamente registradas em Ata e/ou Termo e apresentadas aos responsáveis e, caso
necessário, aos demais órgãos competentes, para ciência das ações tomadas.
Art. 259 - As medidas pedagógicas, disciplinares e educativas, poderão ser aplicadas, de
acordo com o ato indisciplinar:
I. Pelo Professor:
a) Advertência verbal com observância no artigo 232 do ECA;
b) Comunicação à equipe pedagógica;
c) Encaminhamento do estudante para realização de atividades pedagógicas em
local que não prejudique o trabalho de colegas, com comunicação a equipe
pedagógica.
II. Pela equipe Pedagógica:
a) Advertência escrita e reservada com comunicação aos pais ou responsáveis;
b) Advertência escrita na presença dos pais ou responsáveis, que deverá firmar
termo de compromisso de colaboração à melhoria da conduta do educando,
bem como acompanhar frequência e aproveitamento na escola.
III. Pela Equipe Gestora:
a. Advertência oral com comunicação aos pais ou responsáveis;
b. Advertência escrita com comunicação aos pais ou responsáveis com
lavratura de termo similar ao anterior;
c. Suspensão da frequência às atividades de classe por determinados dias
letivos, sem prejuízo do aprendizado escolar, excepcionando o período
de provas, com determinação do cumprimento de horário em local
apropriado, devendo o estudante desenvolver atividades semelhantes às
que estiverem sendo administradas na sala de aula, as quais serão objeto
de avaliação do rendimento escolar, com anuência dos pais;
d. Orientação de reparação do dano se houver prejuízo material;
95 Regimento Escolar
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e. Orientação de retratação verbal se houver agressão verbal ou física
f. Encaminhamento para mudança de turma;
g. Mudança de turno, desde que haja oferta pela instituição de ensino e
incompatibilidade com o horário de trabalho do educando, em consenso
com a família.
Art. 260 – O estudante indisciplinado quando esgotado todos os recursos, será
encaminhado ao serviço de acompanhamento psicológico, para que tenha uma
avaliação, tratamento e orientação aos pais de maneira mais específica.
Art. 261 – Esgotados todas as medidas pedagógicas, disciplinares e educativas ao
estudante indisciplinado, o mesmo será submetido a uma transferência como forma de
encaminhamento educativo, ficando obrigatória a participação dos pais ou responsáveis
na decisão, não sendo dispensável a participação do estudante especialmente quando
tiver mais de 12 (doze) anos.
Art. 262 - Quando houver prática de ato infracional pelo estudante, a instituição deve
notificar aos pais ou responsáveis e fazer encaminhamento:
I. ao Conselho Tutelar ou na sua falta a Autoridade Judiciária, se o autor do ato
infracional for menor de 12 (doze) anos;
II. à Delegacia Especializada de Proteção ao Adolescente ou ao Promotor de Justiça
ou juiz da Infância e da Juventude, se for maior de 12 (doze) anos e menor de 18
(dezoito) anos.
Art. 263 - Todas as ações disciplinares pedagógicas previstas no Regimento Escolar serão
devidamente registradas em Ata e apresentadas aos pais ou responsáveis e demais
órgãos competentes para ciência das ações tomadas.
CAPÍTULO IV DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS
Seção I
Dos Direitos
Art. 264 - Os pais ou responsáveis, enquanto partícipes e parceiros do trabalho
educacional desenvolvido pelo Colégio Paroquial Nossa Senhora do Carmo - EIEFM,
além dos direitos outorgados pela legislação vigente, têm ainda as seguintes
prerrogativas:
I. serem respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no
processo educacional desenvolvido na instituição de ensino;
96 Regimento Escolar
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II. ter acesso às informações necessárias ao desenvolvimento da aprendizagem e
ao acompanhamento escolar do estudante;
III. terem conhecimento efetivo da elaboração, implementação e do contido na
Proposta Pedagógica e das disposições contidas neste regimento escolar;
IV. sugerirem, aos diversos setores da instituição de ensino, ações que viabilizem
melhor funcionamento das atividades;
V. serem informados sobre o sistema de avaliação da aprendizagem da instituição
de ensino;
VI. serem informados durante o ano letivo, sobre a frequência e rendimento escolar
obtidos pelo estudante;
VII. terem acesso ao calendário escolar da instituição de ensino;
VIII. solicitarem, no prazo de 72 (setenta e duas) horas úteis, a partir da divulgação
dos resultados pedidos de revisão de notas do estudante;
IX. contestarem critérios avaliativos, encaminhamentos pedagógicos e demais
disposições que julguem estar em divergência comprovada do disposto neste
regimento;
X. participar de eventos, reuniões e assembleias que propiciem a busca de soluções
para os problemas ou necessidades da instituição e do estudante;
XI. terem garantido o princípio constitucional de igualdade de condições de acesso e
permanência do estudante na instituição de ensino;
XII. ser ouvido em seus interesses, expectativas e problemas que concorram para a
compreensão do desenvolvimento do estudante;
XIII. participarem das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos
Humanos;
XIV. manter diálogo constante com os gestores da instituição, como forma de
apresentar seus questionamentos e sugestões, visando a melhoria dos serviços
prestados pelo mesmo e o estreitamento das relações.
Art. 265 – O acesso e integração coma instituição de ensino far-se-á sempre que
necessário, por intermédio das seguintes estratégias:
a) Entrevistas com a equipe gestora, equipe pedagógica, professores ou outros
profissionais, preferencialmente agendando antecipadamente o horário.
b) Reunião de pais;
c) comunicados e/ou circulares online ou impressos;
c) Festas, campeonatos e outros eventos esportivos, religiosos e culturais promovidos
pela instituição.
97 Regimento Escolar
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Seção II
Dos Deveres
Art. 266 – Aos pais ou responsáveis, além de outras atribuições legais, compete:
I. matricular o estudante, de acordo com a legislação vigente e as normas da
instituição de ensino;
II. manter relações cooperativas no âmbito escolar;
III. assumir junto à instituição ações de corresponsabilidade que assegurem a
formação educativa do estudante;
IV. propiciar condições para o comparecimento e a permanência do estudante na
instituição de ensino;
V. respeitar o disposto neste regimento escolar quanto ao uso obrigatório do
uniforme escolar pelo estudante;
VI. requerer transferência quando responsável pelo estudante, criança ou
adolescente;
VII. respeitar os horários estabelecidos pela instituição de ensino para o bom
andamento das atividades escolares;
VIII. identificar-se na secretariada instituição de ensino, para que seja encaminhado
ao setor competente, para o devido atendimento;
IX. comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e
administrativo da instituição, sempre que se fizer necessário;
X. acompanhar o desenvolvimento escolar do estudante pelo qual é responsável;
XI. encaminhar e acompanhar o estudante pelo qual é responsável aos
atendimentos especializados solicitados pela instituição;
XII. respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas assembleias de pais ou
responsáveis para as quais for convocado;
XIII. efetuar o pagamento da anuidade escolar e suas parcelas mensais, até o dia 10
de cada mês, conforme legislação em vigor;
XIV. responsabilizar-se por todos os danos causados pelo estudante ao patrimônio da
instituição, uma vez constatada a responsabilidade do mesmo;
XV. apresentar à equipe pedagógica, o atestado médico e/ou justificativa, em caso
de faltas às aulas, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas;
XVI. apresentar, quando solicitado pela equipe pedagógica e/ou encaminhado por
profissionais da área, atestados ou laudos médicos que indiquem a necessidade
de atendimento especializado ao estudante;
XVII. denunciar os casos suspeitos de desrespeito aos Direitos Humanos contra a
população infanto-juvenil, conforme legislação vigente;
XVIII. prevenir todas as formas de violência no ambiente escolar;
XIX. cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe couber.
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Art. 267 - Os pais ou responsáveis serão notificados sobre atrasos no comparecimento
do estudante às aulas;
Art. 268 - Cabe aos pais ou responsável pelo estudante, que deixar de cumprir ou
transgredir de alguma forma as disposições contidas no regimento escolar tomarem
ciência das ações pedagógica e educativas aplicadas, comparecendo à instituição,
quando convocados pela direção, assinando o registro dos fatos ocorridos envolvendo o
estudante.
Art. 269 - Em qualquer hipótese, os pais ou responsável pela criança ou adolescente,
após serem notificados e orientados, poderão acompanhar todo procedimento
disciplinar e interpor os recursos administrativos, caso julguem necessários.
Art. 270 - Em caso de ato infracional, o mesmo será apurado pela autoridade policial,
com acompanhamento dos pais ou responsáveis dos estudantes envolvidos.
Seção III
Das Proibições
Art. 271 – Aos pais ou responsáveis é vedado:
I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o desenvolvimento escolar
do estudante pelo qual é responsável, no âmbito da instituição de ensino;
II. interferir no trabalho dos docentes, entrando em sala de aula ou acompanhar o
estudante durante a aula, sem a permissão do setor competente;
III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do setor competente, qualquer
documento ou material, pertencente à instituição de ensino;
IV. desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, inclusive o estudante
pelo qual é responsável, discriminando-o, usando de violência simbólica,
agredindo-o fisicamente e/ou verbalmente, no ambiente escolar;
V. expor o estudante pelo qual é responsável, funcionário, professor ou qualquer
pessoa da comunidade a situações constrangedoras:
VI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou
indiretamente o nome da instituição de ensino sem a prévia autorização da
direção ou do órgão mantenedor;
VII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de
qualquer natureza, em nome da instituição de ensino sem a prévia autorização
da direção;
VIII. comparecer a reuniões ou eventos da escola embriagado ou com sintomas de
ingestão e/ou uso de substâncias psicoativas ilícitas;
IX. fumar nas dependências da instituição de ensino;
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COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
X. permitir o uso de aparelhos eletrônicos pelo estudante do qual é responsável, na
sala de aula, que não estejam vinculados ao processo ensino-aprendizagem.
Art. 272 – Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão
apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas
assinaturas.
Parágrafo Único – Nos casos de recusa de assinatura do registro, por parte da pessoa
envolvida, o mesmo será validado por assinaturas de testemunhas.
TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 273 – A comunidade escolar deverá acatar e respeitar o disposto no Regimento
Escolar, aprovado pelo Núcleo Regional de Educação, mediante Ato Administrativo.
Art. 274 – Este Regimento Escolar poderá ser modificado por Adendo de Alteração e/ou
acréscimo, sempre que o aperfeiçoamento do processo educativo assim o exigir,
quando da alteração da legislação vigente, sendo suas modificações orientadas pela
SEED, com análise e parecer do NRE.
Art. 275 - Todos os profissionais em exercício na instituição de ensino e representantes
da comunidade escolar (estudantes regularmente matriculados e pais ou responsáveis)
devem saber da elaboração e implementação do regimento escolar da instituição.
Art. 276 – Caberá à equipe gestora, quando necessário, e em consonância com a
Entidade Mantenedora, decidir sobre os casos omissos neste Regimento Escolar.
Art. 277 - O Regimento Escolar entrará em vigor no período letivo subsequente à sua
homologação pelo Núcleo Regional de Educação.
Paranavaí, 12 de dezembro de 2017.
100 Regimento Escolar
COLÉGIO PAROQUIAL NOSSA SENHORA DO CARMO
Equipe de elaboração do presente Regimento Escolar
FUNÇÃO NOME LEGÍVEL ASSINATURA
Diretor presidente Ivani Pinheiro Ribeiro
Diretor geral Emerson Avelar Garcia
Diretora Pedagógica Mariza Bateloqui
Coordenação Pedagógica Talita Feital
Coordenação Pedagógica Juciane Quiamolera da Silva
Auxiliar de Coordenação Fernando Pinheiro da Cruz
Auxiliar de Coordenação Patrícia Moreira
Secretária Silvana Simonetti
Representante dos Docentes Flávio Fraquetta
Representante dos Funcionários Josiane R. Miranda Moreira
Representante dos Pais Eduardo Francisco Bana
Representante dos Estudantes/Grêmio Maria Eduarda Bana