Upload
dinhcong
View
220
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
COLÉGIO ESTADUAL ALFREDO MOISÉS MALUF
Ensino Fundamental e Médio – 1530 / 00603
Rua Arlindo Marquezine, Nº 879
Conjunto H Moraes de Barros – Maringá -PR
FONE: 3263-6867
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
MARINGÁ
2010
SUMÁRIO
JUSTIFICATIVA ......................................................................................................................
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO .................................................................
2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR..............................................................
2.1. Modalidade de Ensino, número de turmas e turno............................................
2.2. Ambientes Pedagógicos....................................................................................
2.3. Regime Escolar.................................................................................................
2.4. Critériosde Organização de Turmas.................................................................
2.5. Organização Curricular Utilizada.....................................................................
3. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR..............................................
3.1. Diagnóstico da Comunidade …......................................................................
3.2. Identificação dos problemas relativos à aprendizagem e aos índices de
aproveitamento escolar.........................................................................................................
3.3. Diagnóstico do Estabelecimento de Ensino e probabilidades e avanços da prática
pedagógica ….......................................................................................................................
3.4. Identificação dos problemas relativos à gestão escolar.....................................
3.5. Formação Inicial e Continuada dos profissionais da educação..........................
3.6. Relação entre os profissionais da escola e discentes..........................................
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................................
4.1. Objetivos do colégio..........................................................................................
4.2. Diretrizes Curriculares que norteiam a ação da escola......................................
4.3. Niveis e Modalidades Curriculares de Ensino...................................................
5- INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA …..............................................................................
6- COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR........................................................................
7- PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA..................................................................................
8- PLANO DE TRABALHO DOCENTE...........................................................................
9- FORMAS DE ACOMPANHAMENTO DO PPP..........................................................
10- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR............................................................
Ensino Fundamental
Artes ........................................................................................................................................
Ciências ...................................................................................................................................
Educação Física .......................................................................................................................
Ensino Religioso .....................................................................................................................
Geografia ..................................................................................................................................
História .....................................................................................................................................
Inglês ........................................................................................................................................
Língua Portuguesa ....................................................................................................................
Matemática ...............................................................................................................................
Ensino Médio
Artes .........................................................................................................................................
Biologia ....................................................................................................................................
Educação Física ........................................................................................................................
Filosofia ...................................................................................................................................
Física .......................................................................................................................................
Geografia .................................................................................................................................
História .....................................................................................................................................
LEM - Inglês ............................................................................................................................
Língua Portuguesa ....................................................................................................................
Matemática ...............................................................................................................................
Química ....................................................................................................................................
Sociologia .................................................................................................................................
JUSTIFICATIVA
O documento a seguir consiste numa atualização do Projeto Político Pedagógico do
Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf. É fruto das observações realizadas pela comunidade
escolar no decorrer do corrente ano letivo de 2010, sobre o funcionamento do colégio que
detectaram novas necessidades a serem supridas por um novo direcionamento das atividades do
colégio em questão.
A elaboração foi participativa através de discussões que se fizeram necessárias, durante o
desenvolvimento das atividades e estudos, pretende-se com este Projeto Político Pedagógico
nortear as ações pedagógicas e administrativas do colégio em todas as suas instâncias, além de
definir suas relações com o espaço exterior.
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
ESCOLA: Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf
LOCALIZAÇÃO: Rua Arlindo Marquezini - número: 654 (antigo 879), bairro: Conjunto
Hermann Moraes de Barros, na zona urbana da cidade de Maringá – PR, Cep: 87.023-180 e fone/
fax (44) – 3263-6867.
DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: Estadual
NRE: Maringá – Paraná
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
ASPECTOS HISTÓRICOS:
O Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf foi criado no ano de 1981, atendendo
inicialmente o 1º Grau. Seu funcionamento foi autorizado pela Resolução 01/82 de 19.03.82,
com o nome de Escola Alfredo Moisés Maluf, passando a se denominar Escola Estadual Alfredo
Moisés Maluf- Ensino de 1º grau, no ano de 1983.
Em 1987 foi criado o curso de 2º Grau - Educação Geral, no período noturno, através da
Resolução 4569/87 de 15.12.87, passando assim a ser chamado de Colégio Estadual Alfredo
Moisés Maluf- Ensino de 1º e 2º grau. Seu reconhecimento se deu pela Resolução 4569/87 de
15.12.87. A partir do ano de 1998, conforme a LDB, passou a adotar a nomenclatura de Colégio
Estadual Alfredo Moisés Maluf – Ensino Fundamental e Médio, atendendo a instrução da
Resolução 3120/98 – D.O.E. De 11.09.98.
Atualmente o Colégio tem porte 7 e atende 27 turmas do Ensino fundamental – 5ª a 8ª
séries - e 16 turmas do Ensino Médio, nos períodos diurno e noturno. O Ensino Fundamental é
ofertado no período da manhã, tarde e noite e o Ensino Médio no período da manhã e noite.
Um pouco sobre o patrono da escola...
Alfredo Moisés Maluf veio para Maringá aos 48 anos. Aqui viveu entre os anos 1948 e
1983, quando faleceu. Cidadão empreendedor, apesar de ter concluído apenas o Ginasial, foi
fundador do bem sucedido Posto Maluf e juntamente com outros cidadão, foi fundador do Lar
dos Velhinhos. Constituiu família de quatro filhos e, ligado à vida social, participou de muitos
eventos sociais, mantendo boa relação com o povo maringaense. Sua casa era ponto de encontro
de amigos da cidade e região. Em 10 de maio de 1964 foi intitulado cidadão honorário de
Maringá. Homenageado como pioneiro da cidade, seu nome foi dado ao nosso Estabelecimento
de Ensino.
2. Organização da Entidade Escolar
2.1. Modalidade de Ensino, número de turmas e turno
Em 2010, o Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf atende na modalidade de Ensino
Fundamental de 5ª a 8ª série e no Ensino Médio, aproximadamente 1554 alunos, distribuídos em
43 turmas. No quadro abaixo, a distribuição dos alunos por modalidade e série:
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE TURNO QTDE ALUNOS QTDE DE TURMAS
5ª TARDE 276 8
6ª TARDE 240 7
7ª MANHÃ 147 4
7ª TARDE 73 2
7ª NOITE 20 1
8ª MANHÃ 155 4
8ª NOITE 35 1
ENSINO MÉDIO
1ª MANHÃ 168 5
1ª NOITE 58 2
2ª MANHÃ 99 3
2ª NOITE 57 2
3ª MANHÃ 63 2
3ª NOITE 65 2
CELEM – ESPANHOL BÁSICO
1ª INTERMED. TARDE
28 1
1ª NOITE 19 1
SALA DE RECURSO
1 MANHÃ 14 1
ATIVIDADE COMPLEMENTAR - PROJETO 2º TEMPO
SEM SERIAÇÃO MANHÃ 37 2
TOTAL GERAL 1554 ALUNOS
2.2. Ambientes Pedagógicos
Com relação à sua estrutura física, o Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf - EFM
conta com:
- Um (01) Laboratório de Informática com 20 computadores (Paraná Digital), em boas
condições, ambiente bem iluminado e arejado, que os professores podem utilizar para pesquisa,
para preparar aulas e ministrar aula. Neste local há uma funcionária para o diurno e outra para o
período noturno;
- Um (01) laboratório de ciências, química e biologia: com boa estrutura física, mas com falta de
alguns equipamentos e materiais (Anexo 2), que fazem falta para a aula prática satisfatória. As
funcionárias que atendem o laboratório de informática prestam também o atendimento necessário
neste .
- Uma (01) Sala de Recurso: onde são atendidos os alunos com dificuldade de aprendizagem,
utilizando métodos, estratégias e atividades diversificadas, ministrada pela professora Rosimar
Domingues, formada em Pedagogia e Especialista em Educação Especial.
- Uma (01) sala dos professores: utilizada para descanso e lanche dos professores durante os
intervalos e como espaço para cumprir as tarefas de hora atividade.
- Dezoito (18) salas de aula com a capacidade de 45 alunos, todas as salas com cortinas e
ventiladores. No entanto, o espaço não é adequado para um processo de ensino-aprendizagem de
qualidade.
- Uma (01) biblioteca, cuja estrutura física tem sido dividida para diferentes funções, é utilizada
pelos professores e alunos para pesquisas e para realizar trabalhos, inclusive, com espaço
adaptado para Hora Atividade e para atender o Programa Leite das Crianças. Seu acervo
bibliográfico tem melhorado com os exemplares recebidos, porém ainda não é o ideal. Nesse
espaço trabalham três funcionárias que atendem neste local nos períodos manhã e tarde e uma no
período noturno.
- Um (01) auditório: que tem um espaço físico para atender apenas 100 pessoas, pois foi dividido
para atender alunos da Sala de Apoio. É utilizado para reuniões com pais, palestras com alunos,
professores e funcionários, principalmente nos encontros de capacitação pedagógica e também
para o Projeto 2º Tempo.
- Uma (01) quadra de esportes coberta onde os professores de educação física ministram suas
aulas, além de ser utilizada, nos finais de semana, por alunos e a comunidade local, conforme sua
necessidade.
- Uma (01) cozinha, local onde as merendeiras preparam as refeições dos alunos. Trata-se de um
ambiente em condições precárias, pouco adequado ao que se propõe, pois necessita de urgente
reforma. Nesse ambiente duas cozinheiras prestam serviço durante o dia.
- Uma (01) cantina terceirizada onde se vende lanches assados, sucos e sorvete de fruta.
- Dois (02) banheiros (feminino e masculino), com dez (10) sanitários, reformados, para o uso
exclusivo dos alunos e três (03) banheiros para uso dos professores e funcionários, com cinco
sanitários.
O setor administrativo do colégio reúne:
- Uma (01) sala da Direção e Direção Auxiliar;
- Uma (01) Sala da Equipe Pedagógica;
- Uma (01) Secretaria e Arquivo Morto anexo.
As salas do setor administrativo são pequenas. Portanto, são necessárias ampliações
urgentes para o melhor atendimento à comunidade escolar.
2.3. Regime Escolar
Atualmente, o Colégio funciona em regime anual, organizado em bimestres, no entanto,
a partir de 2011, conforme definido por votação, o regime será trimestral. O Colégio, de acordo
com o Regimento Escolar, promove processo de classificação e reclassificação, sempre que
necessário, sendo vedada a progressão parcial.
2.4. Critérios de Organização de Turma
A princípio as turmas são formadas de acordo com a ordem de matrícula. No entanto, no
início e eventualmente no decorrer do período podem feito mudanças de turmas , se o objetivo
for propiciar melhor condição de estudo e aprendizagem.
2.5 Organização curricular utilizada
O Colégio Maluf organiza seu curriculo por disciplinas respaldando-se nas Diretrizes
Curriculares Estaduais, na LDB e na Constituição Federal.
3. Caracterização da Comunidade Escolar
Equipe Diretiva:
Uma (01) Diretora Geral com formação em Letras/Português e Inglês, com Especialização em
Administração Escolar
Uma (01) Vice-diretora com formação em matemática e especialização na mesma área.
Equipe Administrativa:
Uma (01) Secretária com formação em Ciências Contábeis e Pedagogia
Oito (08) Agentes Administrativo II, sendo dois (02) agentes profissional com especialização,
um (01) agente II com especialização, quatro (04) agentes têm ensino médio e dois (02) agentes
têm formação superior, todos com Carga Horária de 40h.
Dois (02) assistentes de execução – 02 com formação superior, 1 com mestrado com Carga
Horária de 20h. As cargas horárias citadas acima são semanais.
Equipe pedagógica:
Oito (08) professoras pedagogas – todas com formação em pedagogia – sete (07) com Carga
Horária 20 h e uma (01) com 40h semanais, sete (07) com especialização e uma (01) com
mestrado.
Docentes:
Oitenta e quatro (84) professores em regência – todos com licenciatura plena e especialização –
Carga Horária variada nos períodos da manhã, tarde e noite.
Equipe de apoio:
Doze (12) Agentes I, sendo cinco (05) com Ensino Fundamental completo, seis (06) com Ensino
médio e um (01) com formação superior – Carga Horária 40h semanais.
No total, são cento e dois (102) funcionários.
Corpo Discente:
São atendidos 1554 alunos, distribuídos nos períodos da manhã, tarde e noite.
3.1. Diagnóstico e Perfil da Comunidade
É a compreensão do contexto histórico, no qual a escola está inserida, que leva a
comunidade escolar ao entendimento mais profundo e crítico dos aspectos que envolvem o
processo ensino aprendizagem. Como o Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf atende os
alunos em três turnos, caracterizamos, de forma resumida, o perfil desta comunidade,
considerando a divisão por turnos, no que diz respeito a seu histórico de aprovação; reprovação,
instituição de origem, condições de moradia, acompanhamento dos responsáveis na vida escolar
dos alunos, constituição e renda familiar, meios de transporte usado e formação acadêmica dos
responsáveis. A pesquisa foi realizada por meio de um questionário junto aos pais ou
responsáveis durante o 2º bimestre do ano letivo de 2010.
No turno matutino, o Ensino Fundamental, que compreende as turmas de 7ª e 8ª séries,
apresentou, na média, os seguintes resultados: 90,5% dos alunos são novos nas séries, ou seja,
não são repetentes na série, enquanto 9,5% são repetentes. Já no Ensino Médio, 87% são novos
na série e 10% reprovaram, 3 % não informaram. Os índices, por série, podem ser observados
nas figuras abaixo:
Figura 1. Distribuição do índice de repetentes da série que frequentam, do período da manhã.
Mesmo entre os alunos promovidos às séries correspondentes ao ano de 2010, verificou-
se que, em média 22% dos alunos do Ensino Fundamental e 31% do Ensino Médio já
reprovaram em séries anteriores.
4%
96%
3º ANOS
SIM NÃO NÃO RESPONDERAM
20%
78%
2%
1º ANOS 10%
89%
1%
2º ANOS 17%
83%
7ª SÉRIE 2%
98%
8ª SÉRIE
Figura 2. Distribuição do índice de repetentes em séries anteriores, do período da manhã.
Visto que este estabelecimento de ensino não oferece as séries iniciais do Ensino
Fundamental, a maioria dos alunos de 7ª e 8ª séries vieram de outras escolas, na maioria,
municipais: Nadyr Maria Alegretti, Piveni Piassi Moraes, Midufo Vada e Milton Santos, todas
situadas em bairros vizinhos.
No Ensino Fundamental 19% dos alunos moram no mesmo bairro da escola e 68,5%
moram em outros bairros, 12,5% dos participantes da pesquisa não responderam; no Ensino
Médio 24% moram no mesmo bairro da escola, 67% em bairros mais distantes e 9% não
responderam. Portanto, e a maioria dos alunos deste colégio são moradores de bairros próximos
à escola, como: Quebec, Grevílea, Jardim Vitória, Jardim Copacabana e Jardim Paris, Palmeiras,
Jardim Diamante, Império do Sol, Monte Rey, Jardim Imperial, Parque Avenida, Jardim Dias,
Parque das Bandeiras, Portal das Torres, Jardim Lice, Eldorado, Estrada Miosótis, Jardim
Kakogawa e Cidade Campo.
Figura 3. Distribuição do número de alunos por proximidade da escola, do período da manhã.
Constatou-se ainda que, das famílias dos alunos do Ensino Fundamental, 59,5% residem
em casa própria, 27% em casa alugada e 13,5% em casa cedida1. Do Ensino Médio, 71% moram
em casa própria; 26% em casa alugada; 16% em residências cedidas e 1,4% não responderam. Já
a porcentagem de alunos do Ensino Fundamental que moram com o pai e mãe é de 65,5%;
aqueles que moram apenas com a mãe é de 16%; aqueles que moram com o pai é de 1,25%, e há
1 Termo usado na comunidade para se referir a casas emprestadas por ONGs, instituições religiosas ou
governamentais.
23%
73%
4%
3º ANOS
22%
78%
2º ANOS
17%
79%
4%
7ª SÉRIE
26%
72%
2%
8ª SÉRIE 24%
67%
9%
1º ANO 22%
66%
12%
2º ANO
28%
55%
17%
1º ANOS
22%
75%
3%
7ª SÉRIE 9%
76%
15%
8ª SÉRIE
25%
69%
6%
3º ANO
ainda 4% de alunos que moram com os avós e 13,5% moram com outros. O Ensino Médio
apresenta um percentual de 69,6% de alunos que moram com pai e mãe, 18% com a mãe, 2%
com o pai, 4,6% com avós, 4% com outros e 1,8% não responderam.
Figura 4. Distribuição dos resultados quanto à posse de moradia, dos alunos da manhã.
Figura 5. Distribuição dos resultados quanto a com quem moram os alunos do período da manhã.
Considerando o nível de escolaridade dos pais dos alunos do Ensino Fundamental, 8%
cursaram apenas de 1ª a 4ª série; 34% de 5ª a 8ªsérie, 33% concluíram o Ensino Médio, 8%
terminaram o Ensino Superior e 17% fizeram outros cursos. No Ensino Médio, 15% cursaram de
1ª a 4ª série e 26,6 %, de 5ª a 8ª do Ensino Fundamental; 42 % concluíram o Ensino Médio,
apenas 9,6% finalizaram o Ensino Superior; 6,8% dos entrevistados não responderam à questão.
A baixa escolaridade dos pais dos alunos é preocupante, pois eles têm pouco conhecimento
formal para auxiliar os filhos em seus estudos. Entretanto, segundo a pesquisa, no Ensino
ALUGADA PRÓPRIA OUTRAS
PAI/MÃE SÓ MÃE SÓ PAI AVÓS OUTROS
72%
17%
2% 3%
6%
7ª SÉRIE
77%
13%
2%
7%
1%
1º ANO
25%
50%
25%
8ª SÉRIE 28%
72%
1º ANO
25%
72%
3%
2º ANO
29%
69%
2%
7ª SÉRIE
60%
15%
5%
20%
8ª SÉRIE
72%
20%
1%
4%
3%
2º ANO
70%
20%
3%
2%
4%
1%
3º ANO
26%
72%
2%
3º ANO
Fundamental 83%, no Ensino Médio 89% dos pais acompanham a vida escolar do filho,
enquanto no Ensino Fundamental 6% e 8% no Ensino Médio não o fazem. Sobre a escolaridade
dos cuidadores, 14% não responderam.
Figura 6. Distribuição dos resultados quanto ao grau de instrução do responsável pelo aluno do
período da manhã.
Figura 7- Distribuição dos resultados quanto ao grau de acompanhamento da vida escolar do
alunos pelos responsáveisdo período da manhã.
Em relação à situação econômica, 17,5% dos pais dos alunos do Ensino Fundamental e
14,6% do Ensino Médio recebem até um salário mínimo; 28% dos pais do Ensino Fundamental e
27,6% do Ensino Médio recebem até 2 salários mínimos; 19,5% dos pais do Ensino Fundamental
1ª A 4ª SÉRIE 5ª A 8ª SÉRIE ENSINO MÉDIO SUPERIOR NÃO RESPONDERAM
16%
34%
41%
9%
8ª SÉRIE 16%
25% 45
%
3%
11%
1º ANO
19%
33%
41%
4%
3%
2º ANO
SIM NÃO NÃO RESPONDERAM
91%
6%
3%
7ª SÉRIE
75%
6%
19%
8ª SÉRIE
89%
7% 4% 1º ANO
87%
10%
3% 2º ANO
91%
7%
2%
3º ANO
11%
22%
40%
22%
5%
3º ANO 3%
42%
35%
9%
11%
7ª SÉRIE
e 31% dos pais do Ensino Médio até 3 salários mínimos; 21% e 23% respectivamente recebem 4
ou mais salários mínimos 14% não definiram renda e 3,8% não responderam. Observa-se que a
maioria das famílias que compõe a comunidade escolar tem renda abaixo de três salários
mínimos o que indica a dificuldade dessas famílias de garantir boa qualidade de vida aos seus.
Figura 8- Distribuição dos resultados quanto à renda familiar dos alunos do colégiodo, período
da manhã.
Percebeu-se que é a grande maioria dos nossos alunos se dirigem a escola vindo a pé, não
que suas respectivas residências sejam próximas da escola, pois alguns fazem uma longa
caminhada de alguns minutos. Em particular, enfrentamos a construção de uma rodovia, o
Contorno Norte, que cortou alguns bairros, separando os alunos da escola e dificultando a
utilização de transporte coletivo e o percurso até à escola.
Figura 9. Distribuição dos resultados quanto ao uso de veículos no trajeto até a escola, pelos
25%
30%
22%
20%
3%
7ª SÉRIE
11%
27%
21%
14%
27%
8ª SÉRIE
13%
25%
33%
20%
9%
1º ANO
20%
32%
33%
12%
3% 2º ANO
11%
25%
27%
37%
3º ANO
ATÉ 1 SALÁRIO ATÉ 2 SALÁRIOS ATÉ 3 SALÁRIOS 4 OU + SALÁRIOS NÃO RESPONDERAM
14%
85%
1%
7ª SÉRIE 9%
71%
20%
8ª SÉRIE
19%
78%
3%
1º ANO
82%
16%
2% 2º ANO 11%
89%
3º ANO
SIM NÃO NÃO RESPONDERAM
alunos da manhã.
No período vespertino 24% dos alunos matriculados são repetentes e 76% estão
cursando a primeira vez a 5ª, 6ª ou 7ª série. Destes são repetentes 20% na 5ª e 6ª série, assim
como, 32% dos alunos de 7ª série são repetentes. Entre os alunos promovidos nas séries
correspondentes ao ano de 2010, verificou-se que 34% já reprovaram em séries anteriores.
Apenas 17% dos alunos matriculados neste período fazem outros cursos além do Fundamental
ou Médio do ensino regular.
Figura 10- Distribuição do índice de repetentes da série que frequentam, dos alunos do período
da tarde.
Figura 11. Distribuição do índice de repetentes em séries anteriores, do período da tarde.
Figura 12. Distribuição dos resultados quanto ao númeto de alunos, da tarde, que frequentam
cursos extracurriculares.
Como são oferecidas vagas para 5ª a 7ª séries no período vespertino, observou-se que
20%
80%
5ª SÉRIE
20%
80%
6ª SÉRIE
32%
68%
7ª SÉRIE
24%
76%
GERAL
24%
74%
2%
5ª SÉRIE
31%
69%
6ª SÉRIE
46% 54
%
7ª SÉRIE
34%
66%
GERAL
20%
79%
1% 6ª SÉRIE 11%
87%
2% 7ª SÉRIE
17%
78%
5%
5ª série
17%
81%
2%
GERAL
11% dos alunos, do total, moram no bairro onde está inserida a escola, 29% de 5ª série, 20% de
6ª série e 12% de 7ª série. Os demais alunos moram em bairros da região, os quais são: Parque
Avenida, Jardim Brasil, Diamante, Grevílea II, Palmeiras, Jardim das Torres, Quebec, São Judas
Tadeu, Miosótis, Santa Maria, Santa Helena, Copacabana, Filomena, Parque das Bandeiras, Ana
Rosa, Morada do Sol, Paris III, Jardim Vitória, Copacabana II, Cidade Campos, Jardim Dias,
Bela Vista, Paris II, Sítio, Caetano Penati.
Figura 13. Distribuição do número de alunos por proximidade da escola, do período da tarde.
Verificou-se que, 63% das famílias dos alunos de 5ª a 7ª série e 69% das famílias dos
alunos de 6ª série residem em casa própria. 37% das famílias dos alunos de 5ª e 7ª série e 26%
das famílias dos alunos de 6ª série residem em casa alugada. Totalizando assim as moradias: 65%
em casa própria, 32% em casa alugada e 3% em casa cedida.
Já a porcentagem de alunos que moram com o pai e mãe é de 67% na 5ª série, 71% na 6ª
e 66% na 7ª série; aqueles que moram apenas com a mãe são de 20% na 5ª, 16% na 6ª e 19% na
7ª série; aqueles que moram com o pai é de 2% na 5ª e na 6ª série e 5% na 7ª série, e há ainda 6%
de alunos da 5ª e 6ª e 10% da 7ª série que moram com os avôs e 5% de alunos da 5ª e 6ª série que
moram com outros.
29%
64%
7%
5ª SÉRIE
20%
77%
3% 6ª SÉRIE 12%
88%
7ª SÉRIE 12%
85%
3% GERAL
35%
60%
5%
5ª SÉRIE
26%
69%
5%
6ª SÉRIE
32%
65%
3% GERAL
37%
63%
7ª SÉRIE
ALUGADA PRÓPRIA OUTRAS
Figura 14. Distribuição dos resultados quanto à posse de
moradia dos alunos da tarde.
Em relação ao grau de instrução dos pais ou responsáveis, constatou-se que 15% de 5ª
série, 21% de 6ª e 6% de 7ª série cursaram apenas de 1ª a 4ª série; 41% dos pais de 5ª série, 35%
de 6ª e 28% de 7ª série estudaram de 5ª a 8ª séries; 37% dos responsáveis de 5ª e 6ª séries e 21%
de 7ª série concluíram o Ensino Médio; 7% dos pais de 5ª série, 6% de 6ª e 3% de 7ª série
terminaram o Ensino Superior. Dando um resultado geral segundo a pesquisa, de 14% dos pais
com 1ª a 4ª série, 34% com 5ª a 8ª série, 31% com ensino médio e 21% com ensino superior.
Questionados sobre o necessário acompanhamento da vida escolar do filho, 94% dos
entrevistados, com filhos na 5ª série, 91% na 6ª série, e 95% na 7ª série, afirmaram acompanhar a
PAI/MÃE SÓ MÃE SÓ PAI AVÓS OUTROS
67%
20%
2%
6%
5%
5ª SÉRIE
71%
16%
2% 6%
5%
6ª SÉRIE
68%
19%
3%
7%
3%
7ª SÉRIE
68%
19%
3%
7%
3%
GERAL
15%
41%
37%
7%
5ª SÉRIE
21%
35%
38%
6%
6ª SÉRIE 17%
29%
22%
32%
7ª SÉRIE
14%
34%
31%
21%
GERAL
1ª A 4ª SÉRIE 5ª A 8ª SÉRIE ENSINO MÉDIO SUPERIOR NÃO
RESPONDERAM
Figura 14. Distribuição dos resultados quanto a com quem
moram os alunos do período da tarde.
Figura 15. Distribuição dos resultados quanto ao
grau de instrução do responsável pelo aluno do
período da tarde.
vida escolar do filho. Portanto, em média, 93% dos responsáveis que acompanham a vida escolar
de seus filhos, enquanto 5% não o fazem e 2% não responderam.
Sobre a situação econômica, recebem até um salário mínimo 28% dos pais de 5ª série,
22% de 6ª série e 29% dos pais de 7ª série; recebem até 2 salários mínimos, 36% dos pais de 5ª
série, 31% de 6ª série e 32% dos pais de 7ª série; 3 salários mínimos recebem 20% dos pais de 5ª
série, 16% de 6ª série e 19% dos pais de 7ª série; recebem 4 ou mais salários mínimos 16% de
pais de 5ª série, 14% de 6ª série e 13% dos pais de 7ª série, sendo que no geral 26% dos pais
recebem até um salário, 33% recebem dois salários, 18% recebem três salários, 11% recebem
quatro ou mais salários mínimos e 12% dos pais têm outro nível salarial. Como ocorre no turno
da manhã, o resultado indica a dificuldade das famílias de garantir aos seus membros, melhor
qualidade de vida.
Figura 17- Distribuição dos resultados quanto à renda familiar dos alunos do colégiodo, período
da tarde.
SIM NÃO NÃO RESPONDERAM
28%
36%
20%
16%
5ª SÉRIE
22%
32%
16%
14%
16%
6ª SÉRIE
29%
32%
19%
13%
7%
7ª SÉRIE
26%
33%
18%
11%
12%
GERAL
ATÉ 1 SALÁRIO ATÉ 2 SALÁRIOS ATÉ 3 SALÁRIOS 4 OU + SALÁRIOS NÃO RESPONDERAM
93%
5%
2%
GERAL
91%
8%
1%
6ª SÉRIE
94%
3% 3% 5ª SÉRIE
Figura 16- Distribuição dos resultados quanto ao grau
de acompanhamento da vida escolar do alunos pelos
responsáveisdo período da manhã.
95%
5% 7ª SÉRIE
Em relação à natureza, ou a situação de trabalho dos pais, observou-se que em geral 6%
dos pais trabalham fora, 91% não trabalham fora e 3% dos participantes não responderam. Do
total de alunos que frequentam a escola nesse período, 21% utiliza transporte para vir à escola,
78% não utilizam. Apenas 1% não respondeu a essa questão.
Figura 19. Distribuição de resultados quanto à necessidade de transporte, pelos alunos do
período da tarde.
No período noturno, constatou-se que 62% são repetentes e 37% não são repetentes, ou
seja, são alunos novos na série. No Ensino Médio noturno, 48% não são repetentes na série,
enquanto que 37% são repetentes.
Observou- se que 70% dos alunos do Ensino Fundamental e 53% do Ensino Médio já
reprovaram em outras séries, enquanto 22% do Fundamental e 46% do Médio não reprovaram.
SIM NÃO NÃO RESPONDERAM
3%
93%
4%
6ª SÉRIE 11%
89%
7ª SÉRIE 3%
92%
5% 5ª SÉRIE 6%
91%
3%
GERAL
82%
16%
2%
5ª SÉRIE
95%
5% 7ª SÉRIE
93%
5%
2%
GERAL
91%
8%
1%
6ª SÉRIE
Figura 18. Distribuição de resultados quanto à
empregabilidade dos responsáveis pelos alunos da
tarde.
Figura 20. Distribuição do índice de repetentes na séries que estuda,
de alunos do período da noite.
Figura 21. Distribuição do índice de repetentes em séries anteriores, do período da noite.
Figura 22. Distribuição dos resultados quanto ao número de alunos, da noite, que frequentam
cursos extracurriculares.
Antes de matricular- se nesta escola os alunos estudaram nas seguintes instituições:
Midufo Vada, Milton Santos, Diderot Rocha Loures, Nadyr Maria Alegretti, Piveni Piassi
Moraes.
Quanto ao local de moradia 24% do Fundamental e 31% do Médio moram no Hermann
M. De Barros e 73% do Fundamental e 63% do Médio moram nos bairros Grevílea I, II e III,
16%
84%
3º ANO
40%
60%
2º ANO 17…
83…
7ª SÉRIE
79%
16%
5%
7ª SÉRIE
65%
28%
7%
8ª SÉRIE
56%
44%
1º ANO
59%
41%
2º ANO
46% 54
%
3º ANO
36%
61%
3% 8ª SÉRIE
25%
75%
1º ANO
16%
84%
2º ANO 24%
72%
4%
3º ANO
42%
58%
8ª SÉRIE
56%
44%
1º ANO
SIM NÃO NÃO RESPONDERAM
16%
79%
5%
7ª SÉRIE
Copacabana, Parque Avenida, Vitória, Palmeiras, Quebec, Bandeiras e Diamante. Cinquenta e
dois por cento (52%) dos alunos do Fundamental e 59% do Médio, que residem em casa própria;
enquanto que 42% residem em casa alugada.
Figura 23. Distribuição do número de alunos por proximidade
da escola, do período da noite.
Figura 24. Distribuição dos resultados quanto à posse de moradia,
dos alunos da noite.
Dos alunos do Ensino Fundamental, 50% moram com pai e mãe, 1% mora com o pai,
30% moram com a mãe, 1% moram com avós, 11% moram com outros e 2% não responderam.
Já o percentual dos alunos do Ensino Médio, 65% moram com pai e mãe, 2% mora só com o pai,
20% moram com a mãe, 2% moram com avós, 8% moram com outros e 1% não respondeu.
32%
65%
3%
8ª SÉRIE
37%
63%
1º ANO 16%
84%
7ª SÉRIE
SIM NÃO NÃO RESPONDERAM
31%
54%
15%
3º ANO
61%
36%
3%
8ª SÉRIE
50%
50%
1º ANO
ALUGADA PRÓPRIA OUTRAS
44%
50%
6%
7ª SÉRIE
26% 7
4%
2º ANO
64%
36%
2º ANO
63%
29%
8%
3º ANO
Figura 25. Distribuição dos resultados quanto a com quem moram
os alunos do período do período noturno.
Em torno de 19% dos pais dos alunos do Ensino Fundamental cursaram de 1ª a 4ª série,
28% estudaram de 5ª a 8ª série, 26% têm formação de ensino médio, 11% completaram o ensino
superior e 10% não responderam. Sobre os pais dos alunos do Ensino Médio: 17% cursaram de
1ª a 4ª série; 25% estudaram de 5ª a 8ª série; 49% têm formação de ensino médio; 6%
completaram o ensino superior e 1% não respondeu.
Figura 26. Distribuição dos resultados quanto ao grau de instrução
do responsável pelo aluno do perído da noite.
Percebe-se que 87% dos pais ou responsáveis dos alunos do Ensino Fundamental e 75%
do Ensino Médio acompanham a vida escolar do aluno.
PAI/MÃE SÓ MÃE SÓ PAI AVÓS OUTROS
12…
41…
18…
17…
12…
7ª SÉRIE 29…
18…
35…
7%
11…
8ª SÉRIE
18… 3
1… 5
1…
1º ANO 19…
21…
50…
10…
2º ANO 15…
25…
47…
8%
5%
3º ANO
1ª A 4ª SÉRIE 5ª A 8ª SÉRIE ENSINO MÉDIO SUPERIOR NÃO RESPONDERAM
40%
50%
5%
5%
7ª SÉRIE
53%
22%
3% 19
%
3%
8ª SÉRIE
68%
23%
6%
3%
1º ANO
69%
19%
12%
2º ANO
58%
20%
2% 17
%
3%
3º ANO
90%
5%
5%
7ª SÉRIE
67%
33%
3º ANO
Figura 27. Distribuição dos resultados quanto ao grau de
acompanhamento da vida escolar do alunos,
pelos responsáveis,do período da tarde.
Com relação à renda familiar, 15% recebem até um salário mínimo, 14% recebem até 2
salários mínimos, 30% recebem 3 salários mínimos,28% recebem 4 ou mais salários mínimos e
4% não responderam. Dos pais dos alunos do Ensino Médio 17% recebem entre um salário
mínimo, 25% recebem até 2 salários mínimos, 49% recebem 3 salários mínimos, 6% recebem 4
ou mais salários mínimos e 1% não respondeu.
Figura 28- Distribuição dos resultados quanto à renda familiar
dos alunos do colégiodo, período da manhã.
Constatou-se que, dos alunos do Ensino Fundamental 12% utilizam transporte escolar
para se dirigir à escola (bicicleta, carro, ônibus e transporte coletivo), 79% não utilizam
transporte para irem à escola e 7% dos alunos não responderam. Já do Ensino Médio 17%
utilizam transporte e 82% não utilizam. 1% não respondeu.
85%
11%
4% 8ª SÉRIE
81…
19…
1º ANO
78…
22…
2º ANO
SIM NÃO NÃO RESPONDERAM
28% 36%
20%
16%
5ª SÉRIE 22…
32…
16…
14…
16…
6ª SÉRIE
29%
32%
19%
13%
7%
7ª SÉRIE
26…
33…
18…
11…
12…
GERAL
ATÉ 1 SALÁRIO ATÉ 2 SALÁRIOS ATÉ 3 SALÁRIOS 4 OU + SALÁRIOS NÃO RESPONDERAM
Figura 29. Distribuição dos resultados quanto ao uso de
veículos no trajeto até a escola, pelos alunos
do noturno.
Verificou-se que 52% dos alunos do Ensino Fundamental e 68% do Ensino Médio
possuem trabalho - na indústria, na construção civil, no comércio, na prestação de serviços, no
transporte e outros.
Figura 30. Distribuição de resultados quanto à empregabilidade do responsável pelo aluno.
A aprendizagem e os índices de aproveitamento escolar.
3.2. Identificação dos problemas relativos à aprendizagem e aos índices de aproveitamento
escolar.
Nos últimos tempos o governo federal adotou medidas de avaliação nacional do
desempenho acadêmico de estudantes do país, atendendo a exigências de instituições
internacionais: a Prova Brasil e Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica).
De acordo com os resultados da Prova Brasil/Saeb em 2005 alcançamos a casa dos 3,5%,
em 2007 subimos para 3,8% e em 2009 avançamos para 4,0%, superando a meta que para 2011 é
de 3,9%. Quanto à taxa de aprovação, em 2005 era de 7,2%, em 2007 foi de 7,9% e desceu para
7,5 % em 2009.
Apesar dos resultados aparentarem melhora no desempenho acadêmico dos alunos do
Colégio, ao observar os dados estatísticos dos índices por turmas constata-se que 21% a 40% dos
13…
87…
1º ANO 23…
77…
2º ANO 15…
81…
4%
8ª SÉRIE 11
78
11
7ª SÉRIE
44%
45%
11%
7ª SÉRIE
62%
38%
1º ANO
71%
29%
2º ANO
SIM NÃO NÃO RESPONDERAM
SIM NÃO NÃO RESPONDERAM
16…
84…
3º ANO
60%
40%
8ª SÉRIE
71%
26%
3%
3º ANO
alunos matriculados em cada série têm sua aprovação por conselho de classe, considerando que
no máximo 5% destes são alunos de inclusão, com isso, o nosso desafio para os próximos anos é
fazer com que o aproveitamento escolar dos nossos educandos seja maior.
3.3. Diagnóstico do Estabelecimento de Ensino e probabilidades e avanços da prática
pedagógica
No decorrer da história se intensificaram as lutas sociais, se alteraram as tendências
pedagógicas e hoje se tem a garantia legal de uma escola universal, democrática, gratuita,
obrigatória, de qualidade e mantida pelo Governo. Na lei se garante o acesso à escolaridade e a
permanência no sistema escolar, para todas as crianças e adolescentes, criaram-se mecanismos de
controle da obrigatoriedade de frequentar a escola durante a educação fundamental. No entanto,
apesar das tentativas de manter o aluno escola, muitos continuam excluídos da apropriação dos
conhecimentos acumulados pela humanidade.
Para que a escola efetive sua função pressupõe-se envolvimento coletivo e interativo de
diretores, pedagogos, professores, inspetores e demais funcionários da educação, pais de alunos,
alunos e, sobretudo, dos órgãos governamentais, tais como ministérios, secretarias, de estados e
municípios, comprometidos a realizar o projeto de educação democrática e emancipadora.
É possível inferir que as instituições de ensino, em geral, apresentam condições limitadas
para a concretização desse projeto. No Colégio Maluf as instalações físicas, os recursos
materiais, pedagógicos, tecnológicos, a biblioteca, os laboratórios e o mobiliário existem. No
entanto, não se apresentam em condições adequadas ou suficientes.
Aspectos como o elevado número de alunos nas turmas, a excessiva carga horária de
intenso trabalho diminui a possibilidade de reflexão sobre o mesmo, de estudo e de
planejamento. Também compromete a qualidade de vida, a saúde e, consequentemente, a
qualidade de trabalho. O pouco investimento na formação dos professores, apesar dos avanços
que já se teve, e a contínua desvalorização desses profissionais da educação só faz ampliar o
quadro de dificuldades.
A escola constitui o espaço privilegiado para a concretização da ação educativa, para
tanto necessita de condições físicas, materiais, equipamentos adequados e suficientes, bem como
de profissionais bem formados, continuamente capacitados e valorizados para o desenvolvimento
de todas as atividades pedagógicas expressas no projeto da escola
O papel da família é de igual modo importante para que a escola desempenhe sua função.
A educação das crianças que tradicionalmente cabia aos pais, hoje é dividida com a escola e,
muitas vezes, a ela atribuída. Uma parcela muito significativa dos responsáveis pelos alunos do
nosso Colégio não acompanham a vida escolar do aluno, olhando caderno, perguntando sobre o
que aprendeu, organizando hora de estudo em casa, etc.
Para Vigotski (1993, p. 28), “o homem é um ser histórico, que se constrói por meio de
suas relações com o mundo natural e social...”. As interações e mediações realizadas no contexto
familiar são muito significativas. Considerando o indivíduo como um sujeito sócio-cultural, que
não pode ser compreendido separado da sociedade em que vive, ou seja, ele é resultado das
relações familiares e sociais e isso tudo interfere nos processos psicológicos do indivíduo.
Em geral, as consequências da falta, ou da má qualidade dessas mediações podem gerar a
perda de referencial cultural, de autoridade e respeito dentro de casa. Essa condição se estende ao
âmbito escolar onde os alunos não apresentam comportamento de estudo e são indisciplinados.
No nosso colégio a equipe pedagógica, a direção e os professores, em todas as
oportunidades, orientam as famílias acerca dos estudos de seus filhos. Os alunos são
frequentemente orientados pela equipe pedagógica em relação à organização dos cadernos e
acompanhamento dos mesmos, assim como, no acompanhamento do rendimento escolar em
todas as disciplinas, por meio do registro de seus rendimentos. É fixado mensalmente, em cada
sala de aula, um calendário onde os professores agendam provas e trabalhos.
Os casos de indisciplina que implicam em maiores conseqüências ou indicam excessos,
os alunos são advertidos, orientados e seus pais são convocados para tomar ciência. Para
promover o bom relacionamento interpessoal, a disciplina e motivação, são proporcionadas à
comunidade escolar atividades recreativas e esportivas periodicamente.
3.4. Identificação dos problemas relativos à gestão escolar
O diretor é o grande articulador da Gestão Democrática cabendo a ele propor, juntamente
com a Equipe Pedagógica, estratégias de atuação que possam efetivá-la. Gestão Democrática é
algo que está sendo construído a cada dia dentro da nossa escola, por isso estamos sempre
revendo posturas, repensando o papel de cada um na construção da coletividade. Segundo Araújo
(2000), são quatro aos elementos indispensáveis a uma gestão democrática: participação,
pluralismo, autonomia e transparência.
Apesar de ser algo tão fundamental dentro da escola, não podemos negar que, efetivar a
Gestão Democrática não é uma tarefa fácil, pois isso não ocorre sem que se envolva toda a
comunidade na sua execução, planejamento, programação e avaliação. Estamos constantemente
estimulando a participação da comunidade escolar visando a realização de um trabalho
integrado, voltado para a organização de um ambiente escolar que garanta uma melhoria da
qualidade de ensino é uma batalha a ser vencida a cada dia.
Outro problema diz respeito à rotatividade dos professores. Uma parte significativa deles
não fica na nossa escola tempo suficiente para conhecer nosso Projeto Político Pedagógico.
Iniciam e terminam um período de trabalho sem ter condições de atender minimamente as
necessidades pedagógicas do Colégio. Ainda, os professores se dedicam a várias instituições
escolares, com sobrecarga de trabalho, para garantir a sua subsistência e de sua família.
As instâncias colegiadas fortalecem a gestão democrática. O Conselho Escolar, entre
outros mecanismos, tem papel decisivo na gestão democrática da escola, se for utilizado como
instrumento comprometido com a construção de uma escola cidadã. Sendo assim, é o órgão
máximo da gestão escolar porque tem como função discutir, aconselhar, deliberar e normalizar as
questões mais relevantes do cotidiano escolar. É no conselho que os representantes dos diferentes
segmentos pais, professores, funcionários, alunos, direção e também equipe pedagógica se reúne
para discutir as questões pedagógicas, administrativas e financeiras, definindo a política de ação
da escola.
A APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários é considerada uma pessoa jurídica
de direito privado, sem fins lucrativos, que gere recursos públicos e por vezes obter e gerenciar
outros recursos para a escola. A APMF tem também papel significativo na definição das políticas
escolares e não só simplesmente se preocupar em gerenciar recursos.
Outra instancia colegiada é o Grêmio Estudantil, uma organização sem fins lucrativos
composta apenas por estudantes, com o intuito de defender seis interesses na escola, tem fins
cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. O Grêmio Estudantil deve estar sempre
preocupado em tornar realidade às aspirações da maioria daqueles que estudam num
estabelecimento de ensino.
Sabemos que efetivar a Gestão Democrática, seus limites e suas possibilidades não são
tarefas fáceis. Porém, a natureza da profissão de trabalhadores da educação, nos impõe uma
condição de não sermos meros reprodutores, mas continuarmos buscando alternativas práticas
que tragam bons resultados.
Em nosso colégio estamos percorrendo vários caminhos, dentre os quais podemos
elencar: incentivo ao envolvimento dos pais, participação dos alunos, dos órgãos colegiados,
comprometimento dos profissionais da educação, e transparência na administração. Enfim,
entendemos que sozinhos não podemos nada e que a educação é um processo amplo que envolve
a formação para a cidadania, mas para isso é preciso contar com o envolvimento de toda
comunidade interna e externa.
3.5. Formação Inicial e Continuada dos profissionais da educação
O professor é um agente ativo, seus conhecimentos contribuem para a prática pedagógica,
porém, o professor é produto da construção e reconstrução do seu próprio conhecimento. Isso
implica dizer que ainda que o professor busque leituras, informações e pesquisas, precisa da
formação inicial e continuada para a construção das suas próprias concepções e fundamentação
das práticas através da consolidação das idéias, e mais importante que isso, o profissional terá
disciplinas de formação específica e de formação básica necessária para a compreensão da
realidade.
A formação de professores deve estimular os futuros profissionais da educação a se
engajarem na construção do ato educativo, para serem capazes de enfrentar situações de ensino
aprendizagem mais complexas na sua prática pedagógica, pois tal prática requer competência
docente e um conhecimento aprofundado, não só sobre questões de âmbito educacional, mas
também de questões externas que influenciam o seu funcionamento.
Conforme Mello (2000/p.), "Ninguém facilita o desenvolvimento daquilo que não teve
oportunidade de aprimorar em si mesmo. Ninguém promove a aprendizagem daquilo que não
domina, a constituição de significados que não compreende e nem a autonomia que não pôde
construir". No quadro de trabalhadores da educação, que prestam serviço no Colégio Maluf,
temos profissionais com diferentes níveis de formação e sem dúvida, diferentes tipos e
qualidade, sobre o que não se pode ter controle. No entanto, somos motivados a participar de
formação continuada constantemente.
A mantenedora promove, via Secretaria da Educação, e os profissionais desta escola
participam especialmente dos cursos em Grupos de estudos, Grupos de trabalho em rede,
PDE/PR (O programa de desenvolvimento educacional), Encontros Itinerantes, Semanas e
Jornadas Pedagógicas, Profuncionários e EADs. Para participação em outros cursos pertinentes à
área de atuação os professores dessa escola contam com o apoio da direção.
3.6. Relação entre os profissionais da escola e discentes
Conflitos de base ética, de gerações, de origem ideológica, e tantos outros são desafios a
vencer em todos os grupos sociais. No âmbito escolar, onde as relações interpessoais são
necessárias e obrigatórias esses problemas se intensificam. Em relação ao Colégio Maluf os
profissionais, em geral, demonstram boa vontade em colaborar no atendimento aos alunos.
Entretanto, essa prática precisa ser aprimorada.
Novamente, podemos citar a carga horária, o número excessivo de alunos, questões de
educação e ausência de limites - dos alunos - como condições que agravam os problemas nas
relações escolares; o despreparo dos profissionais da educação para lidar com essa diversidade
gera, muitas vezes, situações de descontrole emocional, tanto por parte dos profissionais como
dos discentes.
A dinâmica das relações interpessoais é diversa e intensa, faz-se necessário investir na
melhoria dessas condições. O Estado com políticas educacionais que melhorem as condições de
trabalho e os profissionais do Colégio, mediando essas relações.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Filosofia da Escola
“Desde que o homem é homem ele vive em sociedade e se desenvolve pela mediação da
educação”
Demerval Saviani
O contexto sócio-político e econômico de uma sociedade é condição determinante de sua
forma de pensar, explicar e agir sobre sua própria condição. No decorrer de sua história, o
homem tem concebido diferentes formas de interpretar a natureza, a sociedade, o homem e a
educação.
Na atualidade, é consenso dizer que o desenvolvimento de um país está diretamente
ligado à qualidade da sua educação. Outro aspecto em ampla discussão é a pertinência da prática
pedagógica, ou seja: O que pertence à escola ensinar? Para responder às necessidades de
Educação de uma sociedade recorre-se ao método.
Para Behrens (2005), a atual organização histórica do processo metodológico se delineia
em duas dimensões:
“Uma dimensão assentada no paradigma newtoniano-cartesiano, que caracterizou um
ensino fragmentado e conservador, que tem como foco central a reprodução do
conhecimento... A outra dimensão, caracterizada como inovadora, tem como eixo
central a produção do conhecimento. Denominada de paradigma emergente, tem se
baseado na visão sistêmica, propondo uma ciência que supere a fragmentação em busca
do todo e que contemple as conexões, o contexto, e as inter-relações dos sistemas que
integram o planeta...”(p.14)
Segundo Behrens, o paradigma emergente em educação é formado pela aliança entre a
visão sistêmica, que prevê a formação humana em sua totalidade, a abordagem progressista e o
ensino por pesquisa (mais voltado ao Ensino Superior).
Atualmente, a escola pública do Estado do Paraná está pautada nos pressupostos da
abordagem progressista. Embora as mudanças estruturais e filosóficas não sejam lineares, é
possível inferir que pensamos e almejamos uma Educação humanizadora, ética, crítica e
transformadora.
A educação escolar tem como função social promover a reflexão sobre seu contexto
histórico por meio do conhecimento, do diálogo e do enriquecimento de idéias que proporcionem
a possibilidade de transformação social. Nessa perspectiva, a escola é uma instituição
libertadora, democrática, dialógica e crítica, politizadora e politizada. (Behrens, 2005).
O Colégio Maluf, acordado com uma abordagem progressista, na perspectiva Histórico-
Cultural, tem como característica a busca pela transformação social por meio de uma prática
pedagógica crítica e transformadora.
Conhecimento, Educação, Homem, Mundo, Sociedade e Cultura
É de consenso que a sociedade vive hoje um momento de profundas transformações, que
se refletem no cotidiano das pessoas e nas instituições clássicas da sociedade – família, escola,
igreja – pela ruptura de papéis e funções, onde se questionam seus desvios, a desorganização de
seus valores, o arcaísmo de idéias, ações.
Nesse contexto, e como não poderia deixar de ser, a escola e seu fazer pedagógico
também são colocados em questão. Currículo, pedagogia, didática, avaliação, qualidade de
ensino, são reavaliados, uma vez que evidenciam sérios problemas – evasão, repetência,
indisciplina, insatisfação profissional... – que apontam a necessidade de mudar.
Para Saviani (2003), a especificidade da educação é que ela é fundamental para produzir
a humanidade que não é inata aos homens. Com efeito, as idéias, hábitos, conceitos, valores, que
pertencem ao âmbito educacional, não interessam em si mesmos, como algo exterior ao homem.
Eles só adquirem importância na medida em que são necessários para assegurar a constituição de
sua segunda natureza, a cultural, que não é garantida pela natureza, mas, pelo contrário, tem que
ser produzida historicamente pelos indivíduos.
[...] Podemos, pois, dizer que a natureza humana não é dada ao
homem, mas é por ele produzida sobre a base da natureza
biofísica. Conseqüentemente, o trabalho educativo é o ato de
produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a
humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo
conjunto dos homens. [...] (SAVIANI, 2003, p. 13).
Cabe assim à educação identificar os elementos culturais que precisam ser assimilados
pelos homens, o que é principal e o que é secundário, para torná-los humanos e, de outro lado e
concomitantemente, descobrir as formas mais adequadas para atingir esse objetivo, para
desenvolver o trabalho pedagógico, que são os conteúdos, espaços, tempo e procedimentos
através dos quais cada homem realiza a humanidade historicamente produzida.
Para tanto nosso colégio trabalha com o objetivo de formar homens que tenham
conhecimento sejam críticos e transformadores, mas que também tenham limites e valores
familiares, sejam responsáveis, organizados, sensíveis e humanos, que valorizem e respeitem o
ambiente e a coletividade.
Currículo
O termo currículo provém da palavra latina currere, que se refere à carreira, a um
percurso que deve ser realizado. Com isso, a escolaridade, por meio dos conteúdos expressos no
currículo, propicia ao aluno a apropriação de conteúdos significativos, de forma progressiva, até
a conclusão de sua escolarização.
A partir do currículo visamos concretizar as intenções dos sistemas educacionais e o
plano cultural que eles personalizam como modelo ideal de escola defendido pela sociedade.
Portanto, podemos dizer que a concepção de currículo inclui desde os aspectos básicos que
envolvem os fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação até os marcos teóricos e
referenciais técnicos e tecnológicos que a concretizam na sala de aula.
A questão fundamental sobre “o quê ensinar?” na escola é uma das questões mais
complexas se vista nos seus aspectos políticos, ideológicos e epistemológicos. E, conforme
Forquin, “... a escola não ensina senão uma parte extremamente restrita de tudo o que constitui a
experiência coletiva, a cultura viva de uma comunidade humana”. ( 1993, p. 15)
No decorrer da história da educação foram desenvolvidas Teorias Curriculares
Tradicionais,Teorias Curriculares Críticas e Teorias Curriculares Pós Críticas. A principal
diferença entre a teoria tradicional e as teorias críticas está no reconhecimento de que não existe
currículo neutro, ou seja, desprovido de intencionalidade. O currículo sempre privilegia aquilo
que é considerado ideal para uma sociedade ou classe social, num determinado contexto
histórico e cultural. (Silva, 2004)
A escola pública, universal, atende a um grande contingente de alunos com currículo
pautado em conteúdos históricamente produzidos o que garante, em algum grau, ao conjunto dos
cidadãos estudantes, a apropriação de conteúdos mínimos. Para SAVIANI (2000) a socialização
do saber para o conjunto da população, torna o conhecimento um bem comum, ou seja, ele deixa
de ser propriedade privada das classes dominantes, o que é fundamental para a superação dos
problemas decorrentes do capitalismo.
No Colégio Maluf, acordados com as Teorias Curriculares Críticas, os profissionais da
educação têm procurado por atualização, capacitação, e discutido a intencionalidade do currículo
a cada planejamento, com o intuito de minimizar os riscos de um currículo que privilegia a classe
dominante em detrimento dos menos favorecidos economica e socialmente.
Trabalho como princípio educativo e tecnologias
O trabalho modifica a constituição biológica e psíquica do homem toda vez que este cria
ou usa instrumentos materiais ou psicológicos. Com isso, no Colégio Maluf buscamos promover
ações educativas que constituem situações de trabalho essencialmente humano, ou seja,
atividades que promovam a humanização.
Hoje em dia as escolas estaduais dispõem de algumas tecnologias que podem enriquecer
o processo de ensino-aprendizagem. No Colégio temos a TV Pendrive e Paraná Digital. Em
breve serão instalados novos computadores, disponibilizados pelo MEC (Proinfo). Com recursos
da APMF foi adquirido um equipamento de multimídia. Alguns professores já fazem uso desses
recursos. Outros estão em capacitação para fazê-lo.
Os discentes, familiarizados com as novas tecnologias têm exigido a inclusão das mesmas
no seu cotidiano escolar. Entretanto, muitos professores resistem ao seu uso, por desacreditar na
possibilidade de real aprendizagem, vendo a internet, por exemplo, apenas como fonte de
informação.
Cabe à escola compreender que a mídia e todos os recursos tecnológicos trabalham
apenas com informações, ficando sobre a restrita responsabilidade das instituições educativas
trabalhar o conhecimento científico encontrado ou extraído em cada informação, mas também se
faz necessário continuar implementando e enriquecendo tecnologicamente a estrutura escolar.
Não é possível ficar alheio aos avanços tecnológicos. Cabe aos professores adequar
metodologias ao trabalhar seu conteúdo específico, aproveitando ao máximo tudo o que a mídia
e a tecnologia nos oferece.
Ensino, aprendizagem e avaliação
Segundo Luria (apud Silva e Eidt, 2010), o desenvolvimento humano se dá por meio do
“processo de apropriação da experiência de toda a humanidade, acumulada no processo da
história social e transmissível no processo de aprendizagem”. Em nossa sociedade, a escola se
constitui no espaço propício para tal.
Em uma pedagogia pautada na abordagem Histórico-Cultural, a escola e o professor são
fundamentais no processo de aprendizagem e desenvolvimento do aluno. Nessa concepção a
escola planeja e executa ações capazes de intervir significativamente no processo de ensino-
aprendizagem. O professor sabe que pode fazer a diferença na vida do aluno e promove a
mediação, capaz de alavancar o processo de desenvolvimento por meio da aprendizagem. Essa
perspectiva possibilita, de fato, garantir a universalização da educação, ou seja, a educação para
todos, no que diz respeito ao processo de ensino-aprendizagem.
Com isso, não é possível pensar a aprendizagem com resultado exclusivamente das
condições individuais do sujeito, ou seja, seus condicionantes biológicos e suas interações. Para
garantir as condições mínimas de aprendizagem e desenvolvimento, assim como para garantir o
desenvolvimento máximo de seu potencial e suas aprendizagens o homem necessita tanto do
arsenal de instrumentos e conhecimentos produzidos pela humanidade em milênios, quanto da
mediação de humanos para se apropriar historicamente da cultura.
A educação escolar, especialmente no âmbito da escola pública, é um espaço rico de
possibilidades de mediação. Pautada nos estudos de Vigotski e seus colaboradores, o nosso
Colégio tem buscado se aprimorar em meios de pensar a educação para formar cidadãos críticos
e transformadores, por meio do conhecimento científico. Para desenvolver ensino nessa
perspectiva é necessário muito estudo e planejamento, portanto, a cada reunião de estudo ou de
tomada de decisões, se tem em vista esses pressupostos.
Na escola, o aluno está sujeito as mediações promovidas pelos professores e,
eventualmente, por colegas e outros agentes educacionais, ou seja, todos são responsáveis pela
educação e todos podem aprender. Ninguém espera, todos ensinam. E, embora não tenhamos
atingido esse nível de desempenho, o temos como meta a ser atingida.
O professor, em especial, deve conhecer seus alunos, em termos daquilo que eles
conseguem fazer, daquilo que eles têm potencial para aprender e planejar mediações, “ajudas
ajustadas” de modo a intervir na Zona de Desenvolvimento Próximo de cada aluno, promovendo
novas aprendizagens e subsequente desenvolvimento, num processo contínuo de ensino-
avaliação-ensino. Para tanto, temos um longo caminho a percorrer, pois avaliar é uma tarefa
complexa e delicada.
A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como está se
realizando o processo ensino aprendizagem como um todo. Essa instituição escolar propõe
avaliação diagnóstica, somativa, processual, qualitativa e formativa, priorizando o conhecimento.
As avaliações de aprendizagem só podem ocorrer se forem relacionadas com as oportunidades
oferecidas, o que requer que esta aconteça sistematicamente durante o processo de ensino e não
somente após o fechamento de etapas do trabalho.
Ensinar e avaliar envolve valores, crenças, representações, hábitos, atitudes e opiniões.
Nesses momentos o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,
bem como diagnosticar resultados e estabelecer-lhes valor.
Em nosso Colégio, o professor deve utilizar procedimentos que assegurem a
comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando-se a
comparação dos alunos entre si. Deve considerar os aspectos qualitativos da aprendizagem, dar
maior importância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal.
Embora ocorram algumas dificuldades de unificar a compreensão de professores,
pedagogos e direção, no que diz respeito à avaliação contínua e cumulativa, no Colégio Maluf há
um trabalho constante de discussão entre os mesmos e de proposição de soluções às nossas
dificuldades, no sentido de superá-las.
Conselho de classe participativo
O conselho de classe acontece através de um trabalho colaborativo entre todos os sujeitos
que compõe o espaço escolar. “O conselho de classe deve oferecer possibilidades de um juízo
sobre a evolução do processo educativo na pessoa do aluno, através da análise de suas
manifestações de comportamento”. (Penin-1992)
O Conselho de Classe Participativo busca a maior qualidade no processo educacional,
tornando-se um espaço de reflexão pedagógica entre pais, alunos e professores, onde constrói-se
coletivamente estratégias que visem o maior sucesso educacional e consequentemente a
transformação dos envolvidos.
Nessa perspectiva, o Conselho de Classe tem por objetivo avaliar não só o rendimento
escolar do aluno, mas também o processo ensino-aprendizagem como um todo: conteúdo,
metodologia, disciplina, organização, gestão escolar.
Para Paulo Freire (1997) “A prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar
certo”. Assim, O conhecer e avaliar a prática da escola, a história de vida do aluno, a ética, a
política do professor, o comprometimento dos pais, a articulação da equipe diretiva, a
metodologia e o currículo, torna-se o ponto fundamental para o desenvolvimento da gestão
democrática.
Neste Colégio temos então, através do Conselho de Classe um único objetivo: a melhoria
do ensino- aprendizagem, através da dinamização do coletivo escolar. Nesse espaço temos a
oportunidade de re O definir práticas pedagógicas que superem a fragmentação do trabalho
escolar, oportunizando a busca de metodologias que garantam a aprendizagem.
O Conselho de Classe nessa instituição é constituído pela diretora e/ou diretora auxiliar,
equipe pedagógica, por todos os docentes, alunos representantes que atuam numa mesma turma.
Em nossa Escola é dividido em:
Pré Conselho: com toda a turma, em sala de aula, sob a coordenação do professor monitor, ou
outro professor que ministre aulas a turma, juntamente com a pedagoga responsável pela mesma,
sendo esse o momento que permite o levantamento de dados, um espaço diagnóstico do processo
ensino- aprendizagem.
Conselho de Classe Integrado: com a participação da equipe de direção, da equipe
pedagógica, da equipe docente, da representação de alunos por turma, num primeiro momento
para a avaliação específica da turma. São discutidos os diagnósticos e proposições levantadas no
pré-conselho.
Pós- conselho: retoma-se com toda a turma, em sala de aula, sob a coordenação do O
professor representante de turma, juntamente com a pedagoga responsável pela turma. Traduz-se
nos encaminhamentos e ações previstas no Conselho de Classe.
É importante ressaltar que as discussões no Conselho de Classe final, as quais são
mediadas pela equipe pedagógica, bem como respaldadas e presididas pela direção escolar
devem, por sua vez, se sustentar sobre alguns parâmetros (critérios qualitativos):
O Avanços obtidos na aprendizagem;
Trabalho realizado para que o aluno melhore a aprendizagem;
Desempenho do aluno em todas as disciplinas;
Acompanhamento do aluno no ano seguinte;
Situações de inclusão;
Questões estruturais que prejudicam os alunos (ex: faltas de professores)
4.1. Objetivos do Colégio
A educação escolar deve constituir-se em uma intervenção intencional, sistemática, planejada
e continuada para crianças, adolescentes e jovens durante um período contínuo e extensivo de
tempo. Com isso, objetivos, o Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf são:
Promover maior interação entre a escola e a comunidade, buscando parceria para
melhor desempenho dos trabalhos da instituição escolar.
Desenvolver no aluno suas habilidades intelectuais, através de práticas
previamente planejadas, com o propósito de promover apropriação de conteúdos sociais e
culturais de maneira crítica e construtiva.
Despertar no aluno a sua capacidade crítica levando-o a refletir e agir no contexto
das relações humanas.
Dar condições ao professor de participar de formação continuada na forma de
grupo de estudos e sessões de planejamento, para maior qualificação do trabalho pedagógico.
Estabelecer relação entre diversas áreas do conhecimento (sempre que possível).
Dar condições para que haja relação entre teoria e prática através da
concretização dos conteúdos curriculares em situações mais próxima e familiar do aluno, nas
quais se incluem as do trabalho e do exercício da cidadania.
4.2. Diretrizes curriculares que norteiam a ação da escola
Segundo a Constituição Federal, a educação é direito de todos e dever do Estado e da
família, e tem como objetivo o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
No art. 10 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, consta que cada Estado deve
elaborar, executar políticas e planos educacionais em consonância com as diretrizes e planos
nacionais de educação.
Assim sendo, as diretrizes curriculares do Estado do Paraná asseguram formação básica
comum e parte diversificada: “os curriculos do ensino fundamental e médio dever ter uma base
nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por
uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura,
da economia e da clientela.”
No nosso colégio, na parte diversificada trabalha-se a geografia e a história do Paraná, os
desafios educacionais contemporâneos, História e Cultura Afro Brasileira e Africana, Gênero e
diversidade sexual.
4.3. Níveis e Modalidades Curriculares de Ensino
Temáticas da Diversidade
O Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf em harmonia com o Departamento da
Diversidade - SEED compreende que os processos educativos e a educação escolar se constituem
de sujeitos, espaços, tempos e de ferramentas pedagógicas que podem contribuir para a
superação das desigualdades sociais e do preconceito. Entende também que o desenvolvimento
de processos de escolarização que compreendam, respeitem e atendam às especificidades dos
diferentes sujeitos é fundamental para garantir seu ingresso e sua permanência na escola e para o
fortalecimento de suas lutas coletivas.
Entretanto, falar sobre diversidade não pode ser só um exercício de perceber os
diferentes, de tolerar o “outro”. Antes de tolerar, respeitar e admitir a diferença é preciso explicar
como essa diferença é produzida e quais são os jogos de poder estabelecidos por ela. A ação
pedagógica do Colégio Alfredo Moisés Maluf para trabalhar questões relacionadas a gênero e
diversidade, tem como atitudes práticas o diálogo sempre aberto entre professores e alunos, entre
equipe pedagógica e professores e/ou alunos e suas respectivas famílias e vice-versa, sempre que
se fizer necessário ou for oportuno.
Cultura Afro-Descendente e Africana
Sobre a Cultura Afro-Descendente e Africana podemos constatar que vivenciamos nos
últimos anos um importante debate acerca do ensino da “História da Cultura Africana”e das
“Relações Étnicas Raciais”, no país. E sabendo que para viver democraticamente em uma
sociedade plural é preciso respeitar e valorizar esta diversidade étnica e cultural que constitui
nosso Brasil.
Por sua formação histórica a sociedade brasileira é marcada pela presença de diferentes
etnias, grupos culturais descendentes de imigrantes de diversas nacionalidades, religiões e
línguas. Contudo ao longo da nossa história o preconceito e as relações de discriminação e
exclusão social impedem muitos brasileiros da vivência plena da sua cidadania.
A temática no Colégio Alfredo Moisés Maluf deve ser trabalhada no âmbito de todo
currículo escolar, em especial nas disciplinas de História, Literatura e Educação Artística, com o
intuito de promover oportunidades de diálogo em que se conheça se ponham em comunicação
diferentes sistemas simbólicos e estruturas conceituais, bem como se busquem formas de
convivência respeitosa, além da construção de projetos de sociedade em que todos se sintam
encorajados a expor, defender sua especificidade étnico-racial e a buscar garantia para que todos
o façam.
Inclusão Educacional
A democratização do ensino pressupõe garantir a todos o direito de participar do processo
de escolarização. Para democratizar a educação, há que se democratizar a oferta na escola,
atendendo à diversidade das demandas populares. Garantir escolarização de qualidade para todos
implica aceitar e valorizar a diversidade das classes sociais e do estilo de cada indivíduo para
aprender.
O poder público necessita fundamentar-se em pressupostos democráticos que norteiem
suas ações e garantam aos seus cidadãos o direito à educação. Entende-se que, no âmbito da rede
pública de ensino, são inúmeros os desafios à efetivação de educação de qualidade para todos,
independente da diversidade em geral. Neste Colégio, há um processo de inclusão de pessoas
com necessidades educacionais especiais. Aparentemente mais complexo, o processo de inclusão
de pessoas deficientes tem gerado também mais dedicação dos profissionais envolvidos,
especialmente na sensibilização
dos profissionais do ensino regular.
O surgimento das propostas inclusivas para os alunos portadores de necessidades
educacionais especiais ingressarem na rede regular de ensino tem provocado mudanças na
compreensão e aceitação dos problemas das deficiências e mobilizado a escola para se organizar
diferentemente. Essas mudanças abrangem a estrutura funcional, os princípios filosóficos e o
projeto político-pedagógico.
A idéia da educação inclusiva traz implícita uma série de mudanças na maneira de
conceber as pessoas com necessidades educacionais especiais. Essas mudanças devem ocorrer
tanto no âmbito da organização e estruturação dos serviços educacionais como da ação educativa
propriamente dita. O atendimento à pessoa com necessidades especiais tem sido discutido e
implementado no decorrer de nossa história. No entanto, a abrangência, a forma e a intenção
desse atendimento têm mudado no decorrer dos anos.
A inclusão é considerada como possível no projeto político pedagógico. No entanto, trata-se de
um processo complexo, sujeito a uma série de variáveis, em especial à mudança de concepções
que atingem os envolvidos no processo em tempos e espaços diferentes. O Colégio Estadual
Alfredo Moisés Maluf, neste projeto, pretende reafirmar esforços em sair do plano teórico para a
prática, coerente com os princípios que o regem, ou seja, a garantia de acesso e permanência do
aluno na escola, qualidade de ensino e democratização do saber.
Com isso, se pretende identificar os mecanismos de ação com vistas à remoção de
barreiras à aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais, assim como,
subsidiar aos professores do ensino regular e acompanhar os alunos que necessitam de recursos
pedagógicos diferenciados para aprender. De acordo com a Declaração de Salamanca (Unesco,
1994), o currículo para alunos com necessidades educacionais especiais em classes mais
adiantadas devem incluir programas transacionais específicos, apoio para ingressarem no ensino
superior sempre que possível e subseqüente treinamento profissional que os preparar para atuar
como membros contribuintes independentes após terminarem os estudos.
A inclusão é considerada como possível no projeto político pedagógico. No entanto, trata-se de
um processo complexo, sujeito a uma série de variáveis, em especial à mudança de concepções
que atingem os envolvidos no processo em tempos e espaços diferentes. O Colégio Estadual
Alfredo Moisés Maluf, neste projeto, pretende reafirmar esforços em sair do plano teórico para a
prática, coerente com os princípios que o regem, ou seja, a garantia de acesso e permanência do
aluno na escola, qualidade de ensino e democratização do saber.
Com isso, se pretende identificar os mecanismos de ação com vistas à remoção de
barreiras à aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais, assim como,
subsidiar aos professores do ensino regular e acompanhar os alunos que necessitam de recursos
pedagógicos diferenciados para aprender. De acordo com a Declaração de Salamanca (Unesco,
1994), o currículo para alunos com necessidades educacionais especiais em classes mais
adiantadas devem incluir programas transacionais específicos, apoio para ingressarem no ensino
superior sempre que possível e subseqüente treinamento profissional que os preparar para atuar
como membros contribuintes independentes após terminarem os estudos.
5. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS
Sala de Apoio e Aprendizagem
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED - implementou o Programa Salas
de Apoio à Aprendizagem no ano de 2004, com o objetivo de atender às defasagens de
aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam a 5ª série/6º ano do Ensino
Fundamental.
O programa prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos
conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas
operações básicas e elementares. Com isso, o Programa antecipa possível abandono e reprovação
devidos a dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos que entram na 5ª série do
Ensino Fundamental.
A partir de sua criação, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná tem promovido
ações e eventos de capacitação aos professores que atuam nessa modalidade de ensino, bem
como aos diretores e às equipes pedagógicas das escolas, buscando esclarecer a todos quais são
os objetivos das Salas de Apoio e promovendo discussões sobre quais devem ser os
encaminhamentos metodológicos que façam com que os alunos que ingressam nas 5ª séries com
dificuldades de aprendizagem possam – por meio de atividades diferenciadas e significativas
oferecidas no contraturno – superar essas dificuldades e acompanhar seus colegas do turno
regular, diminuindo assim a repetência e melhorando a qualidade da educação ofertada pela rede
pública.
Visando possibilitar aperfeiçoamento do Programa, ocorre avaliação permanente por
parte do Departamento de Educação Básica, dos Núcleos Regionais de Educação e de todo o
coletivo escolar, objetivando seu melhor funcionamento e eficiência. Devido a essa avaliação, o
Programa passou por mudanças em sua regulamentação, que promoveram o aumento do número
de aberturas automáticas de demandas e a diminuição do número de alunos por Sala de Apoio,
possibilitando assim um maior e melhor atendimento aos alunos.
No Colégio Alfredo Moisés Maluf, atualmente, existe duas Salas de Apoio à
Aprendizagem de Língua Portuguesa e duas de Matemática. Neste colégio o funcionamento
ocorre em conformidade com a Instrução 022/2008, que estabelece critérios de abertura de
demanda e suprimento e trata das atribuições dos profissionais a Sala de Apoio à Aprendizagem,
conforme a Resolução 371/2008, que regulamenta a criação e abertura de Salas de Apoio e a
Resolução196/1010, que regulamenta a distribuição de aulas.
Monitoria
No Colégio existe monitoria na disciplina de Matemática. A proposta de monitoria na
disciplina de Matemática surgiu da preocupação com o baixo rendimento obtido por vários
alunos de 8ª série, do período matutino desse Colégio.
As aulas acontecem no contraturno, com horário combinado, sempre que necessário. Os
monitores são alunos da mesma série que dominam o conteúdo. Os alunos com dificuldades têm
a oportunidade de rever os conteúdos trabalhados em sala, fazem listas de exercícios, tiram
dúvidas com os colegas, que são coordenados pela professora regente.
Esse procedimento tem por objetivo melhor a aprendizagem, resgatado a auto-estima e
promovendo aprovações. Os monitores, por sua vez, se sentem valorizados e isso estimula os
alunos, de modo geral. Quem melhora o rendimento também poderá ser convidado para auxiliar
os colegas.
Os pais dos alunos que precisam dessa ajuda são comunicados sobre a existência das
aulas de monitoria e são avisados também sobre as faltas. Os resultados já são positivos, porque
vários alunos que participam da monitoria conseguiram demonstrar melhoria do seu
desempenho.
Sala de Recursos
O Colégio Estadual Alfredo Moises Maluf, atende às diretrizes curriculares para a
Educação Especial, na construção de culturas inclusivas, na elaboração de políticas inclusivas e
na dimensão das práticas inclusivas, ou seja, na organização do processo de aprendizagem. Isso
tudo, por meio da flexibilização e adaptações curriculares (de conteúdos, métodos e de
avaliação) de modo a contemplar a participação de todos os alunos, considerando seus
conhecimentos prévios, suas necessidades linguísticas diferenciadas e o contexto social. Para
tanto, o Colégio oferece a modalidade Sala de Recursos.
Conforme amparo legal (Instrução 05/04), “Sala de Recursos é um serviço especializado
de natureza pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional realizado em
Classes Comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries”.
Nessa modalidade, são atendidos alunos egressos da Educação Especial ou aqueles que
apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de
aprendizagem com, ou sem, deficiência mental, que necessitam de apoio especializado
complementar para ter bom desempenho no processo de ensino aprendizagem na Classe Comum.
Esses alunos são regularmente matriculados no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª. Neste colégio,
além dos alunos aqui matriculados, eventualmente são atendidos, em Sala de Recursos, alunos
matriculados em classe comum de outros colégios, conforme suas necessidades.
O processo de avaliação para ingresso em sala de recursos é minucioso. Trata-se de uma
avaliação pedagógica, realizada inicialmente no contexto do Ensino Regular, pelo professor da
Classe Comum e equipe técnico-pedagógica da Escola. Essa avaliação é seguida de avaliação de
equipe multidisciplinar (psicólogos, médicos e fonoaudiólogos). Esse processo é lento e sua
conclusão tem sido demorada. Neste colégio, dispomos de vagas e temos alunos em processo de
avaliação..
Acordada com a referida instrução, a Sala de Recursos do Colégio Maluf oferece 20
horas semanais, seguindo um cronograma que prevê no mínimo dois (2) atendimentos semanais
de aproximadamente uma hora e quarenta minutos, em período contrário ao turno da classe
comum, no período matutino. Os alunos são atendidos individualmente ou em pequenos grupos,
considerando especialmente a faixa etária, a série que cursa e as suas necessidades pedagógicas.
Na Sala de Recusos há controle de freqüência. O serviço está disponível, mas não há
obrigatoriedade legal para o aluno e sua família, em termos de matricula e frequência. Neste
colégio, alguns alunos têm baixa freqüência e constantemente as famílias são alertadas por meio
de avisos escrito e por telefone, a respeito das faltas e sobre a necessidade do referido
atendimento especializado.
A professora da Sala de Recursos tem contato com a equipe técnico-pedagógica da
Escola, sempre que possível ou se fizer necessário. O contato também ocorre junto aos
professores da Classe Comum para o acompanhamento do desenvolvimento do aluno. Esse
encontro é mais freqüente com professores que trabalham no colégio por 40 horas. A professora
também participa de Conselhos de Classe, reuniões e vem à escola no período de estudo regular
dos alunos sempre que possível.
Em termos pedagógicos, o trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos parte das
necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno com o intuito de
promover o desenvolvimento das áreas cognitiva, motora, socioafetiva-emocional e a
aprendizagem de conteúdos da disciplinas da Classe Comum. Prima-se também, pela
aprendizagem de comportamentos de estudo.
6. COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
Segundo Tempo
O programa Segundo Tempo foi idealizado pelo Ministério do Esporte com a finalidade
de colaborar com a inclusão social, o bem-estar físico, a promoção da saúde, o desenvolvimento
intelectual e humano, e assegurar o exercício da cidadania através do acesso à prática esportiva
por meio de atividades esportivas e lazer, realizados no contra-turno escolar.
O programa caracteriza-se pelo acesso a diversas atividades e modalidades esportivas,
desenvolvidas em espaços físicos da escola ou em espaços comunitários sob a orientação de
professores e estagiários de Educação Física devidamente habilitados e capacitados para a
função e tem como público alvo crianças e adolescentes expostos aos riscos sociais.
O núcleo implantado no Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf, atende alunos da
periferia de Maringá do Ensino Fundamental II, mais especificamente dos bairros: Conjunto
Habitacional Herman Moraes de Barros, Residencial Copacabana, Jardim Quebec, Parque das
Grevíleas I, II e III, Jardim Imperial, Parque das Palmeiras, Jardim Diamante, Jardim Paris I, II e
III, Jardim Santa Helena, Jardim Monte Rei, Jardim Império do Sol, Jardim Vitória e Parque das
Laranjeiras. Atende ainda alunos provenientes da Zona Rural, próxima a esses bairros. Apesar de
termos uma infra-estrutura no bairro como escolas, saneamento básico, posto de saúde e
biblioteca municipal há um grande número de adolescentes que fazem uso de drogas e um
grande número de homicídios decorrentes disso, além do vandalismo ao patrimônio público.
O desenvolvimento das atividades esportivas, culturais e de lazer são realizadas no
Centro Esportivo, bosque local, Associação de Moradores e na Academia para a Terceira Idade.
O programa Segundo Tempo implantado nesse colégio tem como proposta inserir nossas
crianças na escola, e a escola na sociedade. Apesar do enfrentamento com essa realidade cheia de
adversidades, o programa pretende ser uma esperança, não uma esperança ingênua, nem
tampouco o imobilismo de quem desistiu de acreditar na mudança, perdendo o endereço na
história. Enquanto núcleo dentro de uma instituição, o programa Segundo Tempo, pretende
consolidar um ambiente esportivo e educativo que gere aprendizagem, reconfigure saberes e
poderes e crie espaços de reflexão.
CELEM
O CELEM, Centros de Línguas Estrangeiras Modernas, criado em 1986 e regulamentado
pela Resolução nº 3.546/86, passou por várias reestruturações e atualmente, seu funcionamento é
regulamentado pela Resolução 3904/2008 e pela Instrução Normativa nº 019/2008 –
SUED/SEED.
O CELEM se faz presente em 32 Núcleos Regionais de Educação perfazendo um total de
473 estabelecimentos de ensino e oportuniza a esses estabelecimentos de ensino da Educação
Básica do estado do Paraná a oferta de ensino de outros idiomas diferentes daqueles constantes
na Matriz Curricular.
Quando criado, os cursos eram ofertados apenas a alunos. No entanto, desde 2004, no
Art. 1º da Resolução nº 2.137/2004, estendeu-se a oferta de vagas aos professores e funcionários
da SEED, bem como, abriu 20% das vagas à comunidade, desde que comprovado o término da
1ª fase do Ensino Fundamental e o não-preenchimento das vagas ofertadas.
No Colégio Alfredo Moisés Maluf o CELEM teve início em 2010, ofertando o curso de
Espanhol. Esse curso tem carga horária de 3 horas semanais com duração de dois anos.
PLANO DE AÇÕES DA ESCOLA (Marco
operacional)
Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf – Ensino
Fundamental e Médio
Plano de Ação para
2010
TEMA AÇÃO RESPONSABILIDADE CRONOGRAMA
Organizar pastas por turma para registro de ocorrências. Equipe Pedagógica. Fevereiro 2010
Comunicar faltas de alunos e afastamento (atestados, licenças e
transferência), de forma mais rápida entre professores, equipe e
secretaria.
Direção, Equipe Pedagógica, Docentes
e Agentes Educacionais.
Fevereiro 2010
Gestão Avaliar e atualizar o Projeto Político Pedagógico. Direção, Equipe Pedagógica, Docentes
e Agentes Educacionais.
Agosto, Setembro e Outubro
Realizar pesquisa sócio-econômica da comunidade escolar. Direção, Equipe Pedagógica, Docentes. Maio
Aumentar a participação da comunidade, de pais e alunos promovendo
eventos, palestras e outros.
Direção, Equipe Pedagógica, Docentes. Durante todo ano letivo.
Conhecer o Projeto Político. Pedagógico e Estatuto da Criança e do
adolescente.
Equipe Pedagógica e Direção Fevereiro e sempre que
necessário
Dar ciência ao aluno do conteúdo do regimento escolar. Professores Fevereiro e sempre que
necessário
Colocar em ação projetos que levem a diminuição da violência e da
indisciplina.
Equipe Pedagógica, Direção e docentes. Durante todo ano letivo.
Renovar o “carômetro” e mapas de sala. Funcionários e Professor monitor,
respectivamente.
Fevereiro e sempre que
necessário
Proporcionar interações entre todos os funcionários, por meio de reuniões
diversas.
Equipe Pedagógica, Direção, Docentes
e Agentes.
Durante todo ano letivo.
Promover mobilização para o cumprimento das disposições do
regimento escolar, por parte de alunos, professores e funcionários.
Equipe Pedagógica, Direção,
Docentes e Agentes.
Durante todo ano letivo.
Realizar Pré-Conselho com turma, professor e membro da equipe
pedagógica a fim de traçar perfil da turma e objetivar o Conselho de
Classe.
Equipe Pedagógica, Direção e
Docentes.
A cada bimestre.
Evitar Conselhos de Classe paralelos, entre turmas que dividem os
mesmos professores.
Equipe Pedagógica e Direção. Todo ano letivo.
Conselho de
Classe
Realizar Pós-Conselho de Classe Equipe Pedagógica, Direção e
Professores.
A partir do 2º Semestre.
Realizar Conselhos de Classe com a participação do aluno na primeira
parte, desde que seja encaminhado e acompanhado pela equipe
pedagógica e professor, considerando os seguintes encaminhamentos:
- Comprometimento de todos em avaliar e rever práticas pedagógicas
sempre que necessário;
- Ter em vista diagnosticar as dificuldades dos alunos, ultrapassando as
Equipe Pedagógica, Direção,
Docentes e Alunos
A partir do 2º Semestre de
2010.
práticas avaliativas meramente classificatórias.
Definir critérios para o Conselho de Classe Final, evitando que, no
colégio, haja disparidade na discussão e definição de resultados.
Equipe Pedagógica, Direção e
Docentes.
No decorrer do 4º
Bimestre.
Avaliação
Rever aspectos pedagógicos didáticos e legais da avaliação. Equipe Pedagógica, Direção e
Docentes.
Reunião Pedagógica – 1º
Semestre
Rever sistema de avaliação, atualmente pautado em pesos progressivos
bimestrais.
Equipe Pedagógica, Direção e
Docentes.
2ª Reunião Pedagógica
8- PTD (FORMA/ESTRUTURA DEFINIDA NO COLETIVO ESCOLAR)
A estrutura definida pelo coletivo escolar quanto ao Plano de Trabalho Docente do nosso
colégio é trimestral e composta por ementa, justificativa, objetivo geral, objetivos específicos,
conteúdos, metodologia, recursos didáticos, avaliação e referências bibliográficas (Anexo nº ….)
9- FORMAS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
DO PPP
As formas de acompanhamento e avaliação institucional do PPP do Colégio Estadual
Alfredo Moisés Maluf, será feita nas reuniões pedagógicas, nas capacitações do início e meados
do ano e sempre que se fizer necessário, durante o ano letivo.
DIRETRIZES CURRICULARES QUE NORTEIAMA A AÇÃO DA ESCOLA
ENSINO FUNDAMENTAL
ARTE
Apresentação da Disciplina
A arte é mais do que realizar pinturas ou esculturas, mais do que a criação do nosso
ambiente, planejamento e urbanização de espaços abertos. Arte é também atitude em relação à
existência, um modo de formular nossos sentimentos e nossas emoções; é o meio pelo qual nossa
sensibilidade, em relação às experiências vivenciadas é intensificada e refinada; é a
conscientização sensível das coisas que nos cercam e que se desenvolve através de um sistema
de atitudes e experi6encias até se converter em novas formas.
Nesse sentido, o ensino da arte é fundamental na formação da percepção e da
sensibilidade do aluno, por meio do trabalho criador, da apropriação do conhecimento artístico e
do contato com a produção cultural; que, como ser criador, se transforma e transforma a
natureza, produzindo novas maneiras de ver, sentir e refletir sobre as relações sociais.
Dessa forma, a aprendizagem de arte mobiliza a expressão e a comunicação pessoal e
amplia a formação do estudante, principalmente por intensificar as relações dos indivíduos tanto
como o seu mundo interior como o exterior. Assim, o aluno desenvolve sua cultura de arte
fazendo, conhecendo e apreciando produções artísticas, que são ações que integram o perceber, o
pensar, o aprender, o recordar, o imaginar, o sentir, o expressar, o comunicar.
Ao produzir trabalhos artísticos e conhecendo a produção de outras culturas, o aluno
poderá compreender a diversidade de valores que orientam tanto seus modos de pensar e agir
como os da sociedade.
Objetivos
No ensino da arte amplia-se o universo cultural do aluno a partir dos conhecimentos
estético e contextualizado, oportunizando aos alunos criarem formas de pensamentos, aprender e
expandir suas potencialidades, seus aspectos sensíveis e cognitivos. A experimentação com
materiais e técnicas diferenciadas, juntamente com os elementos formais básicos da arte, leva a
compreensão dos conteúdos, possibilitando um aprofundamento do contexto histórico.
Compreender a arte como trabalho criado ou criação artística, configurando toda a ação histórica
e social desenvolvida pelo homem sobre a natureza.
Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos de arte estão organizados de maneira que contemple as linguagens das artes
visuais, dança, música e teatro. Os conteúdos estruturantes selecionados por esta disciplina vêm
constituir a base para a prática pedagógica. Neste sentido foram definidos com conteúdos
estruturantes os elementos formais, a composição, movimentos e períodos. Os conteúdos serão
desenvolvidos visando atender todos os alunos levando-se em consideração suas limitações e
necessidades de encaminhamentos especiais.
5ª SÉRIE
Artes Visuais
Elementos
Formais
Composição Movimento
Cor
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Luz
Desenho
- Bidimensional
- Figurativa
- Geométrica, simétrica
Pintura
Pintura pontilhada
Escultura
Dobradura
Recorte e colagem
Arte Greco-Romana
Arte Africana
Arte Oriental
Dança
Tempo
Movimento
Corporal
Espaço
Improvisação
Coreografia
- Kinesfera
- Eixo
- Ponto de apoio
- Formação níveis
- Deslocamento
- Dimensões
- Gênero: Circular
Técnicas
Rápido e lento
Pré-histórica
Greco-Romana
Renascimento
Dança Clássica
Teatro
Personagem
Expressão
corporal
Expressão gestual
Expressões vocais
e faciais
Ação/Espaço
Fantoches
Mímicas
Improvisação
Cênica
Dramatização
Máscaras
Arte Greco-Romana
Teatro Oriental
Teatro Medieval
Renascimento
Música
Intensidade
Duração
Altura/timbre
Densidade
Improvisações
Musicais/melodias
Ritmos
Escalas: diatônica,
Greco-Romana
Oriental
Ocidental
Africana
pentatônica, cromática
Técnicas Pintura, escultura, modelagem, gravura
Gêneros Paisagem, retrato, natureza morta
6ª SÉRIE
Artes Visuais
Elementos
Formais
Composição
Movimento
Brasileiro e Paranaense
Cor
Luz
Linha
Forma
Volume
Superfície
Textura
Ponto
Proporção
Desenho
Pintura
Tridimensional
Figuras e fundo abstrato
Perspectiva
Arte popular
Arte indígena
Renascimento
Arte Bizantina
Barroco
Dança O
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Composições
Coreografia
Figurino
Iluminação
Som
Ponto de apoio
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Peso (leve e pesado)
Fluxo (livre, interrompida
e conduzido)
Lento, rápido e moderado
Dança
Dança Popular,
Paranaense, Indígena
Teatro
Personagem:
expressões corporais,
vocais, gestuais,
gestuais e faciais
Espaço
Representação teatral
Leitura dramática
Cenografia
Técnicas: jogos teatrais,
mímicas, improvisação
Arte Greco-Romana
Teatro Oriental
Teatro Medieval
Renascimento
Música
Intensidade
Duração
Altura/timbre
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros: folclórico,
indígena, popular e etnico
Técnicas: vocal,
instrumental e mista
improvisação
Música popular e étnica
Ocidental e oriental
7ª SÉRIE
Artes Visuais
Elementos Formais Composição Movimento
Ponto
Superfície
Textura
Volume
Luz
Cor
Ritmo visual
Estilização
Deformação
Semelhanças
Técnicas: desenho,
fotografia, áudio, visual
Indústria cultural
Arte contemporânea
Arte século XX
Dança
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Sonoplastia
Coreografia
Gêneros: indústria, cultura
e espetáculo
Aceleração e desacelaração
Direção (frente, atrás,
esquerdo, direito)
Hip Hop
Musicais
Expressionismo
Indústria cultural e
dança moderna
Teatro
Expressões corporais,
gestuais, e faciais
Ação
Espaço
Maquiagem
Texto dramático
Representação no cinema e
mídias
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas
Indústria cultural
Realismo
Expressões
Cinema novo
Música
Ialtura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas: vocal, modal e a
fusão de ambos
Indústria Cultural
Eletrônica
Pop, Rock, Tecno
8ª SÉRIE
Artes Visuais
Elementos Formais Composição
Bi e Tridimensional
Movimento
Cor
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Luz
Releitura
Recorte e Colagem
Desenho e Pintura
Escultura
Gêneros: Paisagens, cenas
do cotidiano
Realismo
Vanguarda
Muralismo e arte latina
americana
Hip Hop
Dança
Movimento
corporal
Tempo e espaço
Sonoplastia
Coreografia
Técnicas
Vanguardas
Dança moderna
Dança contemporânea
Teatro O
Personagem
Personagem
Expressões
corporais, vocais e
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Teatro engajado
Teatro pobre
Teatro do oprimido
gestuais
Expressões faciais
Ação
Espaço cênico
Iluminação
FigurinoO Conselho
Escolar, entre outros
mecanismos, tem papel
decisivo na gestão
democrática da escola, se
for utilizado como
instrumento comprometido
com a construção de uma
escola cidadã. Sendo
assim, é o órgão máximo
da gestão escolar porque
tem como função discutir,
aconselhar, deliberar e
normalizar as questões
mais relevantes do
cotidiano escolar. É no
conselho que os
representantes dos
diferentes segmentos pais,
professores, funcionários,
alunos, direção e também
equipe pedagógica se
reúne para discutir as
questões pedagógicas,
administrativas e
financeiras, definindo a
política de ação da escola.
A APMF –
Associação de Pais,
Mestres e Funcionários é
considerada uma pessoa
jurídica de direito privado,
sem fins lucrativos, que
gere recursos públicos e
por vezes obter e gerenciar
outros recursos para a
escola. A APMF tem
também papel significativo
na definição das políticas
escolares e não só
simplesmente se preocupar
em gerenciar recursos.
Teatro do absurdo
Vanguardas
Outra instancia
colegiada é o Grêmio
Estudantil, uma
organização sem fins
lucrativos composta apenas
por estudantes, com o
intuito de defender seis
interesses na escola, tem
fins cívicos, culturais,
educacionais, desportivos e
sociais. O Grêmio
Estudantil deve estar
sempre preocupado em
tornar realidade às
aspirações da maioria
daqueles que estudam num
estabelecimento de ensino.
Sabemos que
efetivar a Gestão
Democrática, seus limites e
suas possibilidades não são
tarefas fáceis. Porém, a
natureza da profissão de
trabalhadores da educação,
nos impõe uma condição
de não sermos meros
reprodutores, mas
continuarmos buscando
alternativas práticas que
tragam bons resultados.
Conselho de classe
participativo
De acordo com a
LDB (9394/96), artigo 12,
inciso VI, prevê-se o
desenvolvimento da
Gestão democrática,
estabelecendo assim uma
nova perspectiva ao
Conselho de Classe, o
Conselho de Classe
Participativo, que
possibilita a participação
da comunidade escolar na
busca da melhoria do
ensino e da instituição
escolar.
O conselho de
classe acontece através de
um trabalho colaborativo
entre todos os sujeitos que
compõe o espaço escolar.
“O conselho de classe deve
oferecer possibilidades de
um juízo sobre a evolução
do processo educativo na
pessoa do aluno, através da
análise de suas
manifestações de
comportamento”. (Penin-
1992)
Sob esta
perspectiva, o Conselho de
Classe acontece através de
um trabalho colaborativo
entre os sujeitos que
compõe o espaço escolar,
num confronto de idéias,
avaliando com clareza o
processo de aprendizagem,
para que esse trabalho
propicie a análise de
resultados, problemas
levantados e metas a serem
seguidas.
O Conselho de
Classe Participativo busca
a maior qualidade no
processo educacional,
tornando-se um espaço de
reflexão pedagógica entre
pais, alunos e professores,
onde constrói-se
coletivamente estratégias
que visem o maior sucesso
educacional e
consequentemente a
transformação dos
envolvidos.
Nessa perspectiva,
o Conselho de Classe tem
por objetivo avaliar não só
o rendimento escolar do
aluno, mas também o
processo ensino-
aprendizagem como um
todo: conteúdo,
metodologia, disciplina,
organização, gestão
escolar.
Para Paulo Freire
“A prática de pensar a
prática é a melhor maneira
de pensar certo”. Assim,
conhecer e avaliar a prática
da escola, a história de
vida do aluno, a ética, a
política do professor, o
comprometimento dos
pais, a articulação da
equipe diretiva, a
metodologia e o currículo,
torna-se o ponto
fundamental para o
desenvolvimento da gestão
democrática.
Temos então,
através do Conselho de
Classe um único objetivo:
a melhoria do ensino-
aprendizagem, através da
dinamização do coletivo
escolar. Nesse espaço
temos a oportunidade de
redefinir práticas
pedagógicas que superem a
fragmentação do trabalho
escolar, oportunizando a
busca de metodologias que
garantam a aprendizagem.
Vale lembrar que o
Conselho de Classe é uma
instância deliberativa e
consultiva, que requer
discussão, reflexão,
ponderação, exame de
possibilidades, e não um
instrumento de aprovação
ou reprovação. Deve-se
nele mobilizar o coletivo
escolar pela
democratização do saber.
O Conselho de
Classe nessa instituição é
constituído pela diretora
e/ou diretora auxiliar,
equipe pedagógica, por
todos os docentes, alunos
representantes que atuam
numa mesma turma.
Será dividido em:
Pré Conselho: com
toda a turma, em sala de
aula, sob a coordenação do
professor monitor, ou outro
professor que ministre
aulas a turma, juntamente
com a pedagoga
responsável pela mesma,
sendo esse o momento que
permite o levantamento de
dados, um espaço
diagnóstico do processo
ensino- aprendizagem.
Conselho de Classe
Integrado: com a
participação da equipe de
direção, da equipe
pedagógica, da equipe
docente, da representação
de alunos por turma, num
primeiro momento para a
avaliação específica da
turma. São discutidos os
diagnósticos e proposições
levantadas no pré-
conselho.
Pós- conselho: retoma-
se com toda a turma, em
sala de aula, sob a
coordenação do professor
representante de turma,
juntamente com a
pedagoga responsável pela
turma. Traduz-se nos
encaminhamentos e ações
previstas no Conselho de
Classe.
A convocação, pela
direção, das reuniões
ordinárias ou
extraordinárias do
Conselho de Classe, deve
ser divulgada em edital,
com antecedência de 48
(quarenta e oito) horas.
O Conselho de
Classe reunir-se-á
ordinariamente em datas
previstas em calendário
escolar e,
extraordinariamente,
sempre que se fizer
necessário.
As reuniões do
Conselho de Classe serão
lavradas em Livro Ata,
pela secretária da escola,
como forma de registro das
decisões tomadas.
É importante
ressaltar que as discussões
no Conselho de Classe
final, as quais são
mediadas pela equipe
pedagógica, bem como
respaldadas e presididas
pela direção escolar
devem, por sua vez, se
sustentar sobre alguns
parâmetros (critérios
qualitativos):
Avanços obtidos na
aprendizagem;
Trabalho realizado
para que o aluno
melhore a
aprendizagem;
Desempenho do
aluno em todas as
disciplinas;
Acompanhamento
do aluno no ano
seguinte;
Situações de
inclusão;
Questões
estruturais que
prejudicam os
alunos (ex: faltas
de professores)
DIRETRIZES
CURRICULARES
QUE NORTEIAMA
A AÇÃO DA
ESCOLA
ENSINO
FUNDAMENTAL
ARTE
Apresentação da
Disciplina
A arte é mais do
que realizar pinturas ou
esculturas, mais do que a
criação do nosso ambiente,
planejamento e
urbanização de espaços
abertos. Arte é também
atitude em relação à
existência, um modo de
formular nossos
sentimentos e nossas
emoções; é o meio pelo
qual nossa sensibilidade,
em relação às experiências
vivenciadas é intensificada
e refinada; é a
conscientização sensível
das coisas que nos cercam
e que se desenvolve
através de um sistema de
atitudes e experi6encias até
se converter em novas
formas.
Nesse sentido, o
ensino da arte é
fundamental na formação
da percepção e da
sensibilidade do aluno, por
meio do trabalho criador,
da apropriação do
conhecimento artístico e
do contato com a produção
cultural; que, como ser
criador, se transforma e
transforma a natureza,
produzindo novas maneiras
de ver, sentir e refletir
sobre as relações sociais.
Dessa forma, a
aprendizagem de arte
mobiliza a expressão e a
comunicação pessoal e
amplia a formação do
estudante, principalmente
por intensificar as relações
dos indivíduos tanto como
o seu mundo interior como
o exterior. Assim, o aluno
desenvolve sua cultura de
arte fazendo, conhecendo e
apreciando produções
artísticas, que são ações
que integram o perceber, o
pensar, o aprender, o
recordar, o imaginar, o
sentir, o expressar, o
comunicar.
Ao produzir
trabalhos artísticos e
conhecendo a produção de
outras culturas, o aluno
poderá compreender a
diversidade de valores que
orientam tanto seus modos
de pensar e agir como os
da sociedade.
Objetivos
No ensino da arte
amplia-se o universo cult
Música
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnica: vocal, estrutural e
mista
Gêneros: popular,
folclórico e étnico
Música: engajado
popular brasileiro
Música contemporânea
Técnicas Vocal Instrumental Mista
Gêneros Popular Folclórico Etnico
Metodologia
O Ensino da arte tem como pretensão analisar o espaço de arte na escola (artes visuais,
música, teatro e dança) a partir de uma perspectiva histórica. Para isso precisamos explicitar as
relações da prática artística com tese econômica . As relações sociais de produção determinam as
representações, sistemas de idéias e imagens geradas na mesma sociedade.
Dentro do sistema educacional, buscamos valores estéticos que possibilitam a
democratização do saber artístico, visando criar no aluno uma percepção exigente, ativa, critica
em relação à realidade humano-social. A proposta de arte tem dupla função de um lado, analisar
o seu papel na formação da percepção e da sociedade do aluno, de outro lado, colher a
significação da arte no processo de humanização do homem.
A arte propõe novas formas de refletir sobre as relações sociais e consiste numa
apropriação da realidade e essencial, possível quando se colocamos em estado humano, as
figuras reais através da humanização dos objetos e dos sentidos.
No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma devemos
contemplar na metodologia do ensino da arte três momentos da organização pedagógica: o sentir
perceber, que são as formas de apreciação: o trabalho artístico, que é a pratica criativa, o
conhecimento, que fundamenta e possibilita o aluno um sentir/ perceber e um trabalho artístico
mais sistematizado, de modo a direcionar o aluno à formação de conceitos artísticos.
A abordagem dos conteúdos (conhecimentos) não deve ser feita somente como aula
teórica e sim estar contida no sentir e perceber e no trabalho artístico, pois o conhecimento em
arte se efetiva somente quando esses três momentos são trabalhados.
A prática artística (trabalho criador) é expressão privilegiada do aluno e momento do
exercício da imaginação e criação. Apesar das dificuldades que a escola encontra para
desenvolver estas práticas, elas são fundamentais, pois a arte pode ser apreendida somente de
forma abstrata. O processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza
com os processos artísticos e humaniza os sentidos.
Essa abordagem metodológica é essencial no processo ensino-aprendizagem em arte.
Estes três momentos metodológicos são importantes para o trabalho em sala de aula, pois apesar
de serem interdependentes, é preciso planejar as aulas com recursos e metodologia específica
para cada um desses momentos.
O encaminhamento pode se iniciar por qualquer desses momentos, mas o fundamental é
que no processo o aluno tenha realizado trabalhos referentes ao sentir e perceber, ao
conhecimento e ao trabalho artístico.
Critérios de Avaliação
A avaliação da disciplina de Artes será diagnóstica e processual. Diagnóstica por ser a
referência do professor para o planejamento das aulas e da avaliação dos alunos. Processual por
pertencer a todos os momentos da prática pedagógi2ca. O planejamento será constantemente
redirecionado, utilizando a avaliação do professor, da classe sobre o desenvolvimento das aulas e
também a auto avaliação dos alunos.
É importante neste processo ter em vista que os alunos do ensino fundamental têm um
capital cultural, que é o conhecimento que cada aluno diferentemente apreende em outros
espaços (família, grupos associações, religião e outros) e um percurso escolar também distinto
entre os mesmos, pois pela amplitude do conhecimento artístico (música, artes visuais, teatro e
dança) e as condições humanas e materiais na escola, inviabiliza uma certa unidade na
aprendizagem de artes em todas as escolas públicas.
Neste sentido, é fundamental que nos primeiros dias de aula seja realizado um
levantamento das formas artísticas que o aluno já tem conhecimento e habilidade, como tocar um
instrumento musical, dançar, desenhar ou representar. Também durante o ano letivo, poderemos
observar tendências e habilidades dos alunos para uma ou mais dimensões da arte.
Estes diagnósticos são a base para o planejamento das aulas, pois mesmo que já estejam
definidos os conteúdos que serão trabalhados a forma e a profundidade de sua abordagem
dependem do conhecimento que os alunos possuem.
Bibliografia
PARANÁ . Diretrizes Curriculares de Artes para o Ensino Fundamental,SEED, 2008.
PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora Ática. 2003
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. RJ.1979
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte . São Paulo, 1991
BERTELHO, Maria augusta. Minimanual de pesquisa de arte. Ed. Claranto. 2004.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Apresentação da disciplina
A educação física é a área do conhecimento que introduz e integra os alunos na
cultura corporal do movimento, com finalidade de manutenção e melhoria da saúde, lazer,
expressão de sentimento, afetos emoções, evitando favorecer alunos que já tenham 2aptidões,
adotando como eixo estrutural da ação pedagógica o princípio da inclusão, apontando para
perspectivas metodológicas de ensino aprendizagem, que busquem o desenvolvimento da
autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação de valores e princípios
democráticos. Nesse sentido, garante a todos a possibilidade de usufruir de jogos, esportes,
danças, lutas e ginásticas em benefício da saúde e do lazer, proporcionando o exercício crítico da
cidadania e o bem estar físico, social e mental, garantindo integralmente a saúde do indivíduo.
Atualmente, quando falamos sobre a Educação Física escolar sempre há algum
fator que reforça a sua importância como um processo permanente de desenvolvimento humano
e de qualidade de vida. Reconhece-se também que ela é uma disciplina capaz de influir direta e
favoravelmente na formação integral do individuo. Com o objetivo de educar, aprimorar e
melhorar os movimentos, bem como desenvolver a inteligência e personalidade. Torna-se,
portanto, importante o seu conhecimento como saber escolar, pois contribui para a formação e
transformação do estudante nos aspectos acima mencionados.
Objetivos Gerais
Participar das atividades corporais, estabelecendo relações construtivas com os outros,
reconhecendo e respeitando características físicas, o desempenho de si mesmo e dos outros sem
discriminar por fatores pessoais, físico, sexuais ou sociais.
Transcender aquilo que se apresenta como senso comum, desmistificando formas já
arraigadas e equivocadas sobre o entendimento das diversas praticas e manifestações corporais.
Priorizar a construção do conhecimento sistematizado como oportunidade impar de
reelaboração de idéias e praticas que por meio de ações pedagógicas intensifiquem a
compreensão do aluno sobre a gama de conhecimentos produtivos pela humanidade e suas
implicações pela vida.
Ampliar a visão biológica, democratizando, humanizando, problematizando e
diversificando a pratica pedagógica para as dimensões afetivas, cognitivas, socioculturais e
interdisciplinares. Incorporando de forma organizada os conteúdos estruturantes onde são
incluídas: a ginástica, esporte, jogos, danças, lutas, que interagem com os elementos
articuladores como a desportivização, mídia, saúde, corpo, tática e técnica, o lazer e a
adversidade.
Conteúdos Estruturantes
Conteúdo
Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico
Esporte
Coletivos Futebol; voleibol; basquetebol; punhobol, handebol;
futebol de salão; futevolei; rugby; beisebol
Individuais Atletismo; natação; tênis de mesa; tênis de campo;
badminton; hipismo
Radicais Skate, rappel, rafting; treking; bungee jumping; surf
Jogos e
Brincadeiras
Jogos e
brincadeiras
populares
Amarelinha; elástico; 5 marias; caiu no poço; mãe pega;
stop; bulica; bets; peteca; fito; raiola; relha; corrida de
sacos; pau ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião;
jogos dos paus; queimada; polícia e ladrão
Brincadeiras e
cantigas de roda
Gato e rato; adoletá; capelinha de melão; caranguejo;
atirei o pau no gato; ciranda cirandinha; escravos de jó;
lenço atrás; dança da cadeira.
Jogos e tabuleiro Dama; trilho; resta um; xadrez.
Jogos dramáticos Improvisação; imitação; mímica.
Jogos cooperativos
Futpar; volençol; eco-nome; tato contato; olhos de águia;
cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se
com um abraço.
Dança
Danças folclóricas
Fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de São
Gonçalo; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê;
dança do café; cuá fubá; ciranda; carimbó.
Dança de salão Valsa; merengue; forró; vanerão; samba; soltinho; xote;
bolero; salsa; tango.
Danças de rua Break; funk; house; popping; ragga.
Danças criativas
Elementos de movimento (tempo, espaço, peso e
fluência); qualidades de movimento; improvisação;
atividades de expressão corporal.
Danças circulares Contemporâneas; folclóricas; sagradas.
Ginástica
Ginástica artística /
olímpica
Solo; salto sobre o cavalo; barra fixa; argolas; paralelas
assimétricas;
Ginástica ritmica Corda; arco; bola; maças; fita.
Ginástica de
condicionamento
Físico
Alongamentos; ginástica aeróbica; ginástica localizada;
step; coreboard; pular corda; pilates.
Ginástica circense Malabares; tecido; trapézio; acrobacias; trampolim.
Ginástica geral Jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte).
Lutas
Lutas de
aproximação Judô; luta olímpica; jiu-jitsu; sumô.
Lutas que mantêm
a distância Karatê; boxe; muay thai; taekwondo.
Lutas com Esgrima; kendô.
instrumento
mediador
Capoeira Angola; regional.
Manifestações Estético-corporais na Dança e no Teatro
Danças regionais do Brasil.
Dança criativa livre.
Reflexão e discussão em relação à banalização do corpo e empobrecimentos das letras
das musicas vulgarizando e tratando o corpo enquanto mercadoria.
Manifestações Ginásticas
Conceitos e características dos diferentes tipos de ginásticas.
Ginástica rítmica.
Metodologia
A Educação Física terá como eixo não a educação física tradicional, renovada, mas uma
educação física com abordagem histórica e crítica, valorizando a ação pedagógica enquanto
inserida na prática social concreta, entendido como escola como mediação entre o indivíduo e o
social, exercendo aí a articulação entre a transmissão dos conteúdos e a assimilação ativa por
parte de um aluno concreto, e com articulação do saber criticamente reelaborado não bastando
que os conteúdos sejam apenas inseridos, ainda que bem ensinados; é preciso que se liguem, de
forma indissociável, „a sua significação humana e social, introduzindo, portanto a possibilidade
de uma reavaliação critica frente a esses conteúdos.
O conhecimento, nessa forma de pensar educação física, é a reflexão, a critica e a
reconstrução sobre a cultura corporal. Os alunos aprendem a praticar e refletir sobre os jogos, as
danças, as ginásticas, as lutas, as acrobacias, as mímicas, e outras manifestações que compõem a
cultura corporal. Podemos dizer que o objeto de estudo da educação física, nessa perspectiva é a
cultura corporal como linguagem e como saber histórico.
Essa cultura corporal no ambiente escolar pode ser expressa enquanto elementos
articulantes e conteúdos estruturantes. Os conteúdos técnicos serão trabalhados a partir do
entendimento da técnica enquanto um meio que permite ao homem vivenciar e se apropriar de
uma dada pratica. Também, enquanto um conhecimento específico, socialmente produzido e
historicamente sistematizado pela humanidade. Por isso, um conhecimento a que os seres
humanos têm o direito a ter acesso. Mediar à técnica dos elementos da cultura corporal significa
permitir que os alunos se apropriem de um conhecimento necessário a sua participação ativa e
leitura critica do mesmo.
Essa visão se contrapõe àquela da técnica como um meio que permite ao atleta atingir seu
rendimento máximo no gesto motor, em um fundamento. O motivo da técnica, na visão do
trabalho desenvolvido e aqui relatado, se desloca do resultado esportivo, da busca desmedida da
vitória, para a apreensão da expressão corporal como forma de linguagem, para a compreensão
das relações humanas.
Os conteúdos específicos de educação física são abordados por intermédio dos elementos
articuladores, visando um maior aprofundamento (com grau de complexidade superior a serie
anterior) e diálogo com as diferentes expressões do corpo.
Para analise critica dos alunos será proposto o estudo dos elementos articuladores: mídia,
desportização, saúde (aspectos individuais e sociais), corpo e sociedade, lazer, diversidade, tática
e técnica, inovações tecnológica se o mundo do trabalho, legislações relativas à educação,
educação física, esporte e lazer, acontecimentos atuais (mundiais, nacionais e locais).
Avaliação
Para a avaliação da aprendizagem e desenvolvimento de forma participativa e consciente,
será utilizada avaliação diagnóstica, que alem de ser continua é no processo que ela tem a
característica de retomada dos conteúdos, usando o avanço e o crescimento do aluno que será de
forma global durante todas as aulas através dos critérios: interesse, participação, organização
para o trabalho cooperativo, respeito aos materiais, colegas e professores, disciplina,
conhecimento, integridade, socialização onde ampliara a compreensão dos alunos para alcançar
responsabilidade na trajetória a ser percorrida.
Referências
BREGOLATO, Roseli A. Textos de Educação Física para a Sala de Aula. 2ª ed., Cascavel,
Assoeste, 1994.
Diretrizes Curriculares do Paraná. Educação Física/Secretaria de Estado da
Educação, Curitiba: Governo do Estado do Paraná. 2008.
GONÇALVES, Maria C. et alli. Aprendendo a Educação Física da Pré-
escola até a 8ª série do 1º grau. Curitiba, Bolsa Nacional do Livro, 1996.
MEDINA, João Paulo S. A Educação Física Cuida do Corpo E “Mente”. Campinas, Papirus,
1985.
MONTE, José J. O. Promoção da Qualidade de Vida, Curitiba, Editora Letras, 1997.
TEIXEIRA, Hudson V. Educação Física e Desportos. São Paulo, Saraiva, 2ª ed. 1996.
SILVA, João Bosco. Educação Física: Aprender a aprender fazendo. Londrina, LIDO editora,
1995.
ENSINO RELIGIOSO
Apresentação da Disciplina
O Ensino Religioso pautou-se historicamente no ensino do catolicismo que expressava a
proximidade do Império com a Igreja Católica. Depois, com o advento da República, a nova
constituição separou o estado da Igreja e o ensino passou a ser laico.
Porém o Ensino Religioso continuou recebendo influência da Igreja Católica dentro da
escola. Têm sido intensos os debates em torno da sua permanência como disciplina escolar com
novas configurações da disciplina, desvinculadas das práticas catequéticas.
As Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso expressam a necessária reflexão em
torno dos modelos de ensino e do processo de escolarização, diante das demandas sociais
contemporâneas.
O Ensino Religioso abordará conteúdos que tratam a diversidade de manifestações
religiosas, dos seus ritos, suas paisagens e símbolos, sem perder de vista as relações culturais,
sociais, políticas e econômicas.
Objetivo
Com o objetivo de ampliar a abordagem curricular no que se refere à diversidade
religiosa, as Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso, definem como objeto de estudo o
sagrado com foco do Fenômeno Religioso, por contemplar algo que está presente em todas as
manifestações religiosas, favorecendo, assim, a uma abordagem ampla de conteúdos específicos
da disciplina.
Seu objetivo é analisar e compreender o sagrado com cerne da experiência religiosa do
cotidiano que contextualiza no universo cultural.
A disciplina propõe-se a subsidiar os alunos, por meio dos conteúdos, à compreensão,
comparação e analise das diferentes manifestações do sagrado, com vistas à interpretação dos
seus múltiplos significados. Promoverá a compreensão de conceitos básicos no campo religioso e
na forma como a sociedade sofre interferências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação
ou negação do sagrado. Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção
das diferentes culturas e manifestações socioculturais.
Conteúdos Estruturantes
O objeto de estudo do Ensino Religioso será o estudo do sagrado como foco do
Fenômeno Religioso. Portanto é o estudo das diferentes manifestações do sagrado no coletivo. O
conteúdo abordado terá também, a preocupação com os processos históricos de constituição do
sagrado, buscando explicitar os caminhos percorridos até a concretização de simbologias e
espaços que se organizam em territórios sagrados, ou seja, a criação das tradições.
Portanto o sagrado perpassará todo o currículo de Ensino Religioso, de modo a permitir
uma análise mais complexa de sua presença nas diferentes manifestações religiosas. Assim os
conteúdos estruturantes propostos para o Ensino Religioso são: Paisagem Religiosa, Universo
Simbólico Religioso e Texto Sagrado. Cabe salientar que os conteúdos estruturantes, não devem
ser entendidos isoladamente, uma vez que se relacionam intensamente ao objeto de estudos da
disciplina.
Paisagem Religiosa: Define-se como paisagem religiosa o lugar ou espaços geográficos
que remetem às experiências do sagrado que, por força dessas experiências anteriores, remetem a
uma série de representações sobre o Transcendente/Imanente.
A paisagem religiosa é fruto do espaço social e cultural construído ao longo do tempo
através das vivências dos inúmeros grupos humanos, portanto, a paisagem sagrada consiste em
uma imagem socialmente construída.
Universo Simbólico Religioso: Os símbolos são linguagens que expressam sentidos,
possuem a função de comunicar e exercem um papel relevante para a vida imaginativa e para a
constituição das diferentes religiões no mundo. O símbolo pode ser definido como qualquer
coisa que veicula uma concepção, podendo ser uma palavra, um som, um gesto, um ritual, um
sonho, uma obra de arte, entre tantas outras coisas.
Texto Sagrado: Como conteúdo estruturante, o texto sagrado é uma referência importante
para desenvolver os conteúdos propostos para o Ensino Religioso, pois permite identificar como
a tradição, manifestação, atribui as práticas religiosas o caráter sagrado, em que medidas
orientam e ou estão presentes nos ritos, nas festas, na organização das religiões, nas explicações
da morte e da vida.
Os conteúdos apresentados neste documento contemplam as diversas manifestações do
sagrado, entendidos como integrantes do patrimônio cultural para a construção, a reflexão e a
socialização do conhecimento religioso.
5ª série
Respeito à Diversidade Religiosa
Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.
Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à
liberdade religiosa.
Direito a professar a fé e liberdade de opinião e expressão.
Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.
Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.
Organizações Religiosas
As organizações religiosas compõem os sistemas organizados institucionalmente. Serão
tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características de organização,
estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de
compreensão e de relações com o sagrado.
Fundadores e/ou Líderes Religiosos
Estruturas Hierárquicas
Lugares Sagrados
- Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de
culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais.
- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
- Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, cemitérios etc.
Textos Orais e Escritos – Sagrados
3. Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas
religiosas.
4. Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc)
Universo Simbólico Religioso
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:
Nos Ritos
Nos Mitos
No cotidiano
6ª série
Ritos
São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um
conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento
sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes
tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidade futuras a partir de
transformações presentes.
Ritos de passagem
Mortuários
Propiciatórios
Outros
Temporalidade Sagrada
A diferença entre o tempo sagrado e o tempo profano.
A criação nas diversas tradições religiosas.
Os calendários religiosos e seus templos sagrados.
Festas Religiosas
São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos:
confraternização, rememoração dos símbolos, período ou datas importantes.
Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.
Vida e Morte
As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições/manifestações
religiosas e sua relação com o sagrado.
Sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas.
Reencarnação
Ressurreição – ação de voltar à vida
Além morte
Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam presentes
Outras interpretações.
Encaminhamento Metodológico
Tendo com o ponto de partida o histórico da disciplina e as novas demandas para o
Ensino Religioso, foram definidos os fundamentos teóricos da disciplina que só terão sentido no
processo de ensino e de aprendizagem, na medida em que sejam incorporados pelos professores,
não apenas no planejamento formalizado na escola, mas no efetivo trabalho com os alunos.
Assim, uma das inovações propostas por estas diretrizes é a abordagem dos conteúdos de
Ensino Religioso, tendo como objeto de estudos o sagrado, conceito discutido nos fundamentos
teórico-metodológicos e que será a base a partir da qual serão tratados todos os conteúdos de
Ensino Religioso.
Dessa forma, pretende-se assegurar a especificidade dos conteúdos da disciplina, sem
desconsiderar a sua aproximação com as demais áreas do conhecimento. A forma de abordagem
partirá das manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas ou pouco
conhecidas dos alunos, para posteriormente inserir os conteúdos que tratam de manifestações
religiosas mais comuns que já fazem parte do universo cultural da comunidade.
Isto não significa que as tradições e manifestações religiosas mais conhecidas não serão
tratadas no currículo de Ensino Religioso. Nesse sentido, destacamos que todo conteúdo a ser
tratado nas aulas de Ensino Religioso contribuirá para a superação: do preconceito à ausência ou
à presença de qualquer crença religiosa; de toda forma de proselitismo, bem como da
discriminação de qualquer expressão do sagrado.
Para atingir a esse propósito, a linguagem a ser utilizada nas aulas de Ensino religioso
será o pedagógico e não a religiosa, referente a cada expressão do sagrado, adequada ao universo
escolar. O professor não estará, portanto, propondo que se faça juízo desta ou daquela prática
religiosa.
Tendo em vista a diversidade de conteúdos e o necessário processo de pesquisa a ser
realizado pelo professor na identificação de referenciais teóricos que subsidiem o planejamento
de suas aulas, recomenda-se que a seleção priorize as produções de pesquisadores daquela
manifestação do sagrado e, se necessário consultem produções oriundas da própria manifestação
que se pretende tratar.
Avaliação
Os procedimentos avaliativos a serem adotados na disciplina de Ensino Religioso não
terá a mesma orientação que a maioria das disciplinas no que se refere a atribuição de notas e ou
conceitos, ou seja, o Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como
não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter
facultativo da matrícula na disciplina.
Mesmo com essas particularidades, a avaliação não deixa de ser um dos elementos
integrantes do processo, educativo na disciplina do Ensino Religioso. Caberá ao professor a
implementação de práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de apropriação de
conhecimentos pelo aluno e pela classe, tendo como parâmetro os conteúdos tratados e os seus
objetivos.
Embora, não haja aferição de notas ou conceitos que impliquem na reprovação ou
aprovação dos alunos, as diretrizes orientam que o professor proceda ao registro formal do
processo avaliativo, adotando instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou
responsáveis, identificarem os progressos obtidos na disciplina.
Bibliografia
O Sagrado no Ensino Religioso – Curitiba: SEED -Pr, 2006.
CHAUÍ, Marilena. Filosofia- . São Paulo: Ática, 2003.
Coleção Almanaque Abril Cultural: Religiões Monoteístas
BEAVER, Pierce. As religiões do Mundo. São Paulo: Melhoramentos,1996.
DELEMEAU, Jean. As grandes religiões do mundo. Lisboa: Editorial Presença, 1997
Caderno de Estudos Integrante do Curso de Extensão a Distância de Ensino Religioso:
Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso.
FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. Ensino Religioso: perspectivas pedagógicas. Petrópolis, RJ:
Vozes, 1994.
ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
MARCHON, Benoit. As Grandes Religiões do Mundo. São Paulo: Paulinas, 1995.
GEOGRAFIA
Apresentação da Disciplina
As relações entre a sociedade e a natureza sempre permearam os estudos geográficos,
pois a compreensão desses fenômenos eram e são essenciais para garantir a sobrevivência
humana. Nos primórdios da sociedade, o homem apenas descrevia os fenômenos naturais, as
informações sobre a localização e as características físicas das regiões conquistadas. Tais
conhecimentos eram fundamentais para se organizarem politicamente e economicamente.
Diante da necessidade de ampliar o seu domínio, o homem passou a buscar explicações
para os fenômenos naturais, mapear todas as áreas conquistadas, surgindo desta forma, os
primeiros registros geográficos e cartográficas. Somente no século XIX é que os conhecimentos
geográficos passaram a ser sistematizado. Neste período, surgiram as sociedades geográficos que
através de expedições buscavam conhecer novas áreas continentais. Os conhecimentos eram
utilizados pelas classes dominantes para conquistar novas possessões territoriais.
No Brasil, a institucionalização da geografia se consolidou a partir de 1930, era uma
geografia descritiva, decorativa, conhecida como geografia tradicional. As transformações
políticas, econômicas e sociais após a Segunda Guerra Mundial, interferiram no pensamento
geográfico sobre diversos aspectos. Essas transformações se intensificaram no decorrer do século
XX, promovendo a reformulação do ensino da geografia e nas novas abordagens para os campos
de estudo desta ciência.
No Brasil, o percurso dessas mudanças foi afetado pelas tensões políticas dos anos 60,
que levaram as modificações do ensino da Geografia.
Com o fim do militarismo no Brasil, na década de 80, a renovação do pensamento
geográfico fortaleceu e as discussões teóricas centraram-se em torno da Geografia Crítica.
Essa nova concepção geográfica propôs uma análise social, política e econômica sobre o
espaço geográfico trazendo para as discussões geográficas, assuntos ligados: à degradação da
natureza, intensa exploração dos recursos naturais, as desigualdades sociais e injustiças da
produção e organização do espaço, bem como, as questões culturais, políticas e econômicas
mundiais com o objetivo de desenvolver no educando uma visão crítica do mundo que o cerca.
Objetivos
Para se tornar cidadão é necessário conhecer o meio em que se vive, e portanto faz-se
necessário estudar o espaço geográfico.
Nesta perspectiva, os principais objetivos da disciplina são:
Conhecer o funcionamento da natureza e suas múltiplas relações na formação do espaço
geográfico, analisando o papel da sociedade na construção desse espaço geográfico.
Avaliar as ações da sociedade e suas consequências ao longo do tempo de modo a
construir uma participação ativa nas questões socioambientais locais.
Compreender os fenômenos geográficos suas dinâmicas e interações no tempo e espaço.
Compreender que as desigualdades sociais, os direitos políticos, os avanços técnicos e
tecnológicos são decorrentes de conflitos e acordos, porém não são usufruídos por todos os seres
humanos, sendo necessário democratizá-los.
Utilizar meios de pesquisa da geografia para conhecer o espaço geográfico.
Interpretar, analisar, relacionar informações sobre o espaço geográfico e diferentes
paisagens através da leitura de imagens, dados e documentos de diferentes fontes de
informações.
Utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e interpretar os fenômenos
geográficos.
Respeitar as diferenças sociais e culturais, reconhecendo o direito dos povos e indivíduos.
Conteúdos
5ª Série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
A dimensão econômica
do/no Espaço
O homem, as paisagens e o espaço geográfico
A orientação e a localização do espaço geográfico
A sociedade e cidadania
A sociedade e o trabalho (trabalho rural)
Atividade industrial (tipos de indústria)
Comércio, transportes e a comunicação
A dimensão sócio
ambiental
Os movimentos da Terra
Atmosfera: condições naturais e ação humana
Os climas e as formações vegetais da Terra
A hidrosfera e a importância da água para a sociedade
A litosfera e o relevo terrestre (rochas)
Geopolítica Organização do espaço geográfico (local e global)
A dinâmica cultural
demográfico
Consumo, consumismo e cultura
Mobilidade populacional e as manifestações sócio-espacial da
diversidade cultural
6ª Série
Conteúdos
Estruturantes Conteúdos Específicos
A dimensão econômica A formação do território brasileiro e paranaense
do/no Espaço A sociedade e a economia do Brasil
Brasil - de país agrário a industrial
As desigualdades sociais no Brasil e dependência tecnológica
O espaço socieconômico das regiões geoeconômicas brasileiras
A dimensão sócio
ambiental
A paisagem natural e ação humana
A paisagem natural do Paraná
As condições naturais das regiões geoeconômicas brasileiras
Sistema de energia e a degradação ambiental
Geopolítica
Poder político, Estado e organização do espaço
Movimentos sociais
Estado, Nação e Território
A dinâmica cultural
demográfico
As desigualdades sociais no Brasil e no espaço paranaense
Urbanização brasileira e favelização (êxodo rural)
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população
7ª Série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
A dimensão econômica
do/no Espaço
O capitalismo e a formação do espaço mundial
A Revolução Técnico-Científica e a Globalização
Economia e desigualdade social
Acordos e blocos econômicos
A dimensão sócio
ambiental
As eras geológicas
O relevo e a hidrografia no Continente Americano
O clima e as paisagens naturais na América
Problemas ambientais no espaço urbano e rural na América
Geopolítica Globalização
Blocos econômicos
Subdesenvolvimento
Desigualdades dos países Norte X Sul
Meio ambiente e desenvolvimento
A integração da América (organizações internacionais)
A geopolítica dos Estados Unidos, Canadá, América Latina e de Cuba
A dinâmica cultural
demográfico
A urbanização e as cidades globais
Fluxos migratórios (nacionais e internacionais)
Características gerais da população americana
Conflitos étnico-religiosos e raciais na América
8ª Série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
A dimensão econômica
do/no Espaço
A globalização e a formação dos blocos econômicos
O espaço econômico da Europa, Rússia, Ásia, Oriente Médio, Japão,
Tigres Asiáticos, China, África e Oceania
Dependência tecnológica
Desigualdades sociais
A dimensão sócio
ambiental
O espaço natural da: Europa, Rússia, Ásia, Oriente Médio, Japão e
Tigres Ásiáticos, China, África e Oceania
Desigualdades sociais e problemas ambientais
Geopolítica
O século XX – geopolítica e economia mundial (neoliberalismo)
Blocos econômicos
Globalização
Guerra fria e suas influências mundiais
Conflitos mundiais
Terrorismo
Movimentos sociais
Órgãos internacionais
A dinâmica cultural
demográfico
Formação e conflito étnicos, religiosos e raciais
Fatores e tipos de imigração e emigração, suas influências no espaço
geográfico
A identidade nacional e o processo de globalização
Formação e conflito étnicos, religiosos e raciais
Metodologia
Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica interligando a teoria, a
prática e a realidade. Faz-se necessário que os conteúdos estruturantes estejam inter–
relacionados, garantindo uma totalidade de abordagem dos conhecimentos específicos.
O ensino da Geografia tem buscado práticas pedagógicas que permitem apresentar aos
alunos diferentes aspectos de um mesmo fenômeno em diferentes momentos da escolaridade de
modo que possam construir compreensões novas e mais complexas a seu respeito. Espera-se que
eles desenvolvam a capacidade de identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade
compreendendo a relação sociedade/natureza.
Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação, registro,
descrição, documentação, representação e pesquisa dos fenômenos sociais, culturais ou naturais
que compõe a paisagem e o espaço geográfico, na busca e formação de hipóteses e explicações
da relação permanência e transformações que ai se encontram em interação.
O estudo da sociedade e da natureza deve ser realizado de forma conjunta, pois
constituem a base material ou física sobre a qual o espaço geográfico é constituído. A realização
do trabalho escolar deve ser essencialmente formativa, buscando a mudança qualitativa da
situação, preservando o trabalho com a informação. Nesses trabalhos deve-se considerar que as
informações recolhidas possam ser analisadas através de comparações com os conhecimentos
acumulados abrindo espaço para a interdisciplinaridade.
Avaliação
A avaliação está inserida no processo de ensino-aprendizagem. Diante disso, deve-se
evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de comunicação dos alunos, ou seja,
apenas a escrita ou a interpretação de textos, porém não podemos abandonar totalmente está
prática, pois o nosso aluno encontrará esse tipo de situação na sociedade capitalista na qual está
inserido.
Assim, esta diretriz propõe que o processo de avaliação esteja articulado com os
conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias espaço-
tempo, às relações de poder, contemplando a escala local e global e vice-versa. Que essa
avaliação seja diagnóstica e contínua e que contemple diferentes práticas pedagógicas, tais como:
leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura e interpretações de fotos, imagens,
tabelas, mapas, gráficos, relatórios de experiências práticas de aulas de campo, construção de
maquetes, produção de mapas mentais, apresentação de seminários, pesquisas bibliográficas.
Por tudo que foi exposto, destaca-se ainda que a proposta avaliativa deve estar bem clara
para os alunos, ou seja, que saibam como eles serão avaliados em cada atividade proposta. Além
disso, a avaliação deve ser um processo não-linear de construções e reconstruções, assentando na
interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo professor/aluno.
Os critérios de avaliação do Ensino Fundamental, serão através de trabalhos diversos no
valor de 4,0 e avaliações escritas, podendo ser uma no valor de 6,0 ou duas no valor de 3,0 cada.
A Recuperação Paralela além dos conteúdos será avaliada no valor de 10,0.
Referências
Diretrizes Curriculares da Disciplina de Geografia. Estado do Paraná, 2008.
MARINA, Lúcia; RIGOLIN, Tércio. Geografia Novo Ensino Médio. Ed. Ática, 2006.
Geografia Ensino Médio, Livro Didático Público, governo do Paraná, 2006.
ADAS, Melhen. Geografia, vol I, II, III, IV. Ed. Moderna. 2006.
VESENTINI, José W. Geografia, Série Brasil. Ensino Médio. Ed. Ática. 2003.
HISTÓRIA
Apresentação da disciplina
A disciplina de História visa o estudo das relações humanas desde a sua origem,
compreendendo seus aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos, buscando refletir a
realidade, com base nos conhecimentos historicamente produzidos. Sendo assim, esta disciplina
apresenta-nos um vastíssimo campo pontilhado de possibilidades para criarmos progressivas
condições pedagógicas para que os educandos descortinem os horizontes de suas capacidades
intelectuais, transformando-se num autêntico observador das relações humanas e mais
importante ainda, que se identifique como um ser atuante e não como um mero espectador.
Neste sentido, a disciplina de História no Ensino Fundamental busca apresentar os
contextos históricos e suas contribuições para compreender a realidade atual, organizando e
debatendo idéias, possibilitando a elaboração de novos conceitos e de uma consciência histórica
por parte dos alunos.
O conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de
investigação, construídas a partir da experiência dos sujeitos. Algumas correntes teóricas
tornaram-se importantes para compreendermos melhor os processos e fenômenos da História. A
concepção intitulada Nova Esquerda Inglesa figura como apropriada para nortear esta proposta
pedagógica.
A mesma tem buscado superar a visão mecânica e reducionista que prescrevia uma
História Tradicional, de forma linear, calcada em fatos históricos determinados e aliados às
figuras dos heróis e dos grandes acontecimentos, ou da História Marxista ortodoxa, que
valorizava primordialmente o sujeito universal e a razão cartesiana dos fatos. Em meados da
década de 1950, a Nova Esquerda Inglesa, identificada com a vinculação ao Partido Comunista
Inglês, descontentes romperam com o partido, influenciando a historiografia britânica, entre os
quais, surgiram deste movimento historiadores como: Raymond Willians, Eric Hobsbawn,
Cristopher Hill, Perry Anderson, Edward Thompson e outros. Estes historiadores passaram a
fazer uma revisão critica do Marxismo, contribuindo para os estudos de História Social, a qual
não tem significado um rompimento com o Marxismo, mas tem buscado atender as novas
demandas do mundo contemporâneo, sem cair nos modismos de tendências historiográficas
atuais, dando maior atenção às práticas culturais e as experiências de vida dos variados
segmentos sociais.
Sem entrar em contradições, outra corrente historiográfica que não pode ser
desconsiderada atualmente é a Nova História Cultural. Despontada no final da década de 1980,
trazendo a tona novos sujeitos, novos objetos e novas abordagens teóricas e metodológicas,
utilizando-se principalmente da interdisciplinaridade. Destacam-se neste grupo historiadores
como Roger Chartier e Carlo Ginzburg. Esta corrente caracteriza-se por uma proposta de micro
análise (Micro-história), com recortes que valorizam sujeitos pouco valorizados pela história
tradicional como: as mulheres, operários, camponeses entre outros. Valoriza também a
diversificação de documentos como imagens, canções, objetos arqueológicos, entre outros, na
construção do conhecimento histórico, podendo desenvolver uma consciência histórica que
considere as diversas práticas culturais dos sujeitos.
Conteúdos estruturantes e específicos
5ª Série
Tema: Da origem da humanidade ao século XV
Conteúdos Estruturantes: Dimensões político/econômico social/cultural
Conteúdos Específicos:
1 – Produção do conhecimento histórico
Conceito de História
Fontes e documentos
Tempo histórico e tempo cronológico
Pesquisa
2- Surgimento e desenvolvimento da humanidade
Mitos e lendas sobre a origem do homem e do mundo
Povos coletores e caçadores em diferentes épocas e lugares
O surgimento da agricultura e as mudanças na organização social e do trabalho
3 – As primeiras civilizações
Diferentes formas de organização política, econômica, social e cultural nas primeiras
civilizações da Ásia (Mesopotâmia), da África (Egito), da Europa (Grécia e Roma) e da América
( Incas, Maias e Astecas).
4 – Surgimento, estrutura e declínio da sociedade feudal
Formação da sociedade feudal
Aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais
Renascimento comercial e urbano.
6ª Série
Tema: Mudanças na sociedade européia dos séculos XIV/XVI e a formação da sociedade
brasileira e americana
Conteúdos Estruturantes: Dimensões político/econômico social/cultural
Conteúdos Específicos:
1– Formação dos Estados Nacionais Europeus
4. Formação dos Estados Nacionais Europeus
5. Renascimento Cultural e científico
6. A Reforma Protestante
7. Expansão Marítima e a chegada dos europeus na América
2 - A formação da sociedade brasileira e americana
América Portuguesa
América Espanhola
América Franco-inglesa
América Espanhola
América Franco-inglesa
O trabalho escravo indígena e africano
3 – Expansão e consolidação do território
Missões
Bandeiras
Invasões estrangeiras
4 - Colonização do território Paranaense.
5 - O processo de independência das Colônias Inglesas.
6 - Movimentos de Contestação:
Quilombos
Inconfidência Mineira
Conjuração Baiana
Revolta da Cachaça
Revolta do Maneta
Guerra dos Mascates
7 - A chegada da família real ao Brasil
8 - O processo de independência de Brasil
7ª Série
Tema: Formação do mundo contemporâneo e a constituição de ideário de nação no Brasil
brasileira e americana
Conteúdos Estruturantes: Dimensões político/econômico social/cultural
Conteúdos Específicos:
1 – O pensamento iluminista e suas influências
O Iluminismo
A Independência das treze colônias inglesas
A Inconfidência Mineira
A Revolução Francesa
2 - A Construção da Nação:
O Primeiro Reinado
Período Regencial
Segundo Reinado
Início da imigração européia
Movimento abolicionista
Emancipação política do Paraná
O processo de abolição da escravidão
3 – A Revolução Industrial e as relações de trabalho
As principais transformações sociais e tecnológicas
Diferentes formas de produção: artesanato, manufatura e sistema fabril
Modificações no mundo do trabalho e os movimentos de resistência
4 - Os primeiros anos da República:
Oligarquia, Coronelismo e Clientelismo
Movimentos de contestação: campo e cidade
Revolta da Vacina e a urbanização do Rio de Janeiro
Movimento operário
5 - Paraná: emancipação política (1853) e atividades econômicas
8ª Série
Tema: O mundo contemporâneo e suas contradições
Conteúdos Estruturantes: Dimensões político/econômico social/cultural
Conteúdos Específicos:
1 – A crise do capitalismo
O Imperialismo
O mundo em Guerra ( Primeira e Segunda)
A descolonização da África e Ásia
A Guerra Fria
2 - A “Revolução” de 30 e a era Vargas:
Leis trabalhistas
Voto feminino
Mídia e divulgação do regime
Contestação à ordem
Integralismo
3- Populismo no Brasil: Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart
4 - A Construção do Paraná moderno
5 - O Regime Militar:
Repressão e censura
Uso ideológico dos meios de comunicação
6 - Movimentos de contestação no Brasil: Tropicalismo, Jovem Guarda e Movimento Estudantil.
7 - Redemocratização no Brasil: Constituição de 1988 e Diretas Já.
8- O Socialismo real e sua crise
9 - O Brasil e o Paraná no contexto atual.
Metodologia
Para alcançar os objetivos propostos serão selecionados conceitos de caráter universal, a
fim de mostrar a realidade de forma global, onde os fatos estão inseridos e relacionados de
maneira complexa. Pretende-se que o aluno valorize o seu entendimento a partir da análise de
conteúdos apresentados e construa seu próprio conhecimento. Para isso serão realizadas aulas
expositivas pelo professor, serão lidos e discutidos textos variados sobre os diversos assuntos,
serão utilizados mapas, documentos, filmes e vídeos possíveis de serem encontrados, além dos
demais recursos que a escola possa oferecer.
É de fundamental importância esclarecer que toda e qualquer atividade proposta aos
alunos, terão como eixo principal a contribuição para a formação do pensamento crítico, assim
devem valorizar a reflexão, o questionamento e a elaboração do pensamento e do entendimento
do aluno.
Nossa abordagem metodológica considera o passado sob uma perspectiva global, que
combina a dimensão do espaço público com os aspectos da vida privada. Isso significa que
estudamos o cotidiano de outras épocas, os elementos da vida material, a representações da
esfera da arte e da religião, sem perder de vista a dimensão política, econômica e institucional.
Se assim não fosse, correríamos o risco de privilegiar uma história fragmentada e
descontextualizada.
Salientamos que a escolha dos conteúdos em uma abordagem linear seja importante para
que o aluno tenha conhecimento do tempo histórico e do tempo cronológico. Nossa opção
cronológica se justifica pela necessidade de utilizar um sistema de datação que permita localizar
acontecimentos no tempo, identificar sua duração e relacioná-los segundo as categorias de
anterioridade, simultaneidade e posterioridade, bem como a busca de perceber as mudanças e as
permanências no processo histórico. Acrescentamos também a relevância,de forma dialética, em
articular os conteúdos de História Geral, com a História do Brasil e local, possibilitando que se
perceba as semelhanças e as particularidades de diferentes processos históricos. Dessa forma,
acreditamos que a perspectiva multifocal da nossa proposta abarca temas que procuram
representar a diversidade das experiências humanas.
Critérios de avaliação
Sendo a avaliação um dos aspectos fundamentais de um plano pedagógico, é preciso que
esta seja coerente com a Proposta Pedagógica de Escola e que sua dinâmica sirva como uma
referência que possibilite adotar procedimentos para correções e melhorias no processo de
ensino-aprendizagem, sempre que se fizer necessário.
Pensando assim, a avaliação não pode perder seu caráter processual de continuidade e de
diagnóstico da realidade de cada sala de aula. A verificação do rendimento escolar dos alunos
será realizada em diversos momentos e de diversas maneiras, podendo aqui relacionar alguns
recursos tais como:participação do aluno nos debates e nos questionamentos durante as aulas
expositivas, realização de trabalhos de pesquisa, produções de texto e testes escritos.
Referências
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BURKE, Peter. A escrita e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio. Versão preliminar. Julho/2006.
GINSBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
Revista Brasileira de História. São Paulo, ANPUH, 1980.
Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação
do Paraná. Curitiba, SEED, 1990.
INGLÊS
Apresentação da disciplina
Nos dias atuais o ensino de qualidade da língua inglesa estrangeira é uma necessidade na
escola, especialmente na Escola Pública, onde os alunos vêm de classes sociais onde há
necessidade de preparar-se melhor para enfrentar a concorrência. A proliferação de cursos
particulares, de escolas particulares, mostra a necessidade de mais atenção ao ensino de mais
uma língua, ou seja, mais um instrumento de conhecimento e edificação do aluno como ser
crítico, ser social e participativo nas decisões do mundo globalizado.
O objetivo da inclusão de uma língua estrangeira no currículo escolar, notadamente o
inglês, passa por vários aspectos: primeiro, a função social da língua, que deve ancorar nos
parâmetros sócio-interacionais da linguagem e da aprendizagem, bem como nos aspectos
cognitivos.
O aluno necessita aprender a ler em língua estrangeira, para que sejam atendidas as
necessidades da educação formal e técnica que possa tornar o aluno um agente transformador da
realidade. A habilidade da leitura não exclui a possibilidade do desenvolvimento escrito, oral e a
interdisciplinaridade de outros conhecimentos e disciplinas.
Há necessidade de adquirir o conhecimento e o domínio de uma língua estrangeira, visto
as exigências do mundo moderno e globalizado. O inglês como língua, tem relevância e
hegemonia nas trocas internacionais, gerando implicações nos campos da cultura, da educação,
da ciência, do trabalho, etc.
O inglês, especialmente exerce influência tanto na língua, como nas relações
internacionais. Exemplo disso é que hoje o inglês é a língua mais usada no mundo dos negócios,
e em alguns países, nas universidades, é universal a sua prática.
A língua estrangeira há de ser fator de libertação, não de exclusão social. Deve abrir a
porta para o conhecimento, desenvolvimento, mas não deve tolher a cidadania e o espírito crítico
equilibrado do indivíduo como ser social, pensante e livre. Assume a função de veículos de
comunicação, funcionando como meio de acesso ao conhecimento, as diferentes formas de
pensar, criar, sentir, agir e de conceber a realidade.
Assim, é essencial um trabalho interdisciplinar, relacionado com contextos reais, de
forma que o processo de ensino-aprendizagem possa colocar em prática alguns princípios
fundamentais que proporcionem condições para que o aluno tenha capacidade de compreender e
produzir enunciados corretos no novo idioma, bem como possibilitar um nível de competência
que lhe permita acesso à informação de vários tipos, contribuindo para sua formação enquanto
cidadão.
Conteúdos estruturantes
Os conteúdos estruturantes entendidos como saberes mais amplos da disciplina poderão
ser abordados através de atividades significativas em práticas de leitura, escrita e oralidade.
Essas atividades serão trabalhadas a partir de textos que circulam socialmente, os quais
possibilitarão diversos tratamentos em sala de aula, como discussão de assuntos polêmicos que
serão adequados à cada faixa etária e proporcionarão estudos de diferentes graus de
complexidade da estrutura linguística. Os textos de diversos gêneros, darão condições de
trabalhar com a língua em situações de comunicação oral e escrita, favorecendo as relações e
ações individuais e coletivas, abrangendo significados sociais historicamente construídos,
refletindo sobre as diversidades linguísticas e culturais.
Conteúdos específicos
5ª Série
Dentro da leitura o professor deverá contemplar:
Identificação do tema;
Intertextualidade:
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística;
Acentuação gráfica.
Ortografia.
Na escrita:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia;
Acentuação gráfica.
Particularidades da língua: verbo to be (afirmative form, negative, interrogative).
Cardinal numbers de 1 a 100, nacionalities, “how many”, “How much”, “There to be”
(afirmative, negative, interrogative). Articles; Plural of nouns, demonstrative form, prepositions,
possessives adjectives).
6ª Série
Leitura
Identificação do tema;
Intertextualidade:
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística;
Acentuação gráfica.
Ortografia.
Escrita
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia;
Acentuação gráfica.
Particularidades da língua: present continuous; plural of nouns, adjective; interrogative
words, question tags, numbers (1 a 900).
7ª Série
Leitura
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos; gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Escrita
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semântico;
Recursos estilísticos (figura de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia;
Acentuação gráfica.
Particularidades da Língua: Simple Past, Past Continuous, adjectives, uncountable nouns
(review) comparisons, superlatives; simple future (afirmative, interrogative, negative); ordinal
numbers.
8ª Série
Leitura
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: (particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Escrita
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia;
Acentuação gráfica.
Gênero do discurso
5ª série
Bilhete, cartão;
Textos publicitários;
Parlendas;
Filmes, desenho animado, e-mail;
História em quadrinhos, receitas.
6ª série
Carta pessoal, cartão, e-mail;
Panfletos (outdoor);
Filmes, desenho animado;
Música;
Diário;
Receitas.
7ª série
Música;
Propaganda;
Textos de divulgação científica;
Fábula, desenho animado;
Filmes, e-mails.
8ª série
Sinopse de filmes;
Filmes (descrição);
Seminários;
Música, teatro;
Tag questions (past);
Textos literários (ficção);
Metodologia
Para que os objetivos propostos no ensino da língua estrangeira sejam atingidos, o
professor deverá levar em conta os conhecimentos prévios, observando que as escolhas de
atividades deverão estar de acordo com o número de alunos em sala de aula, tempo, materiais
disponíveis e ambiente físico, coerentes com os objetivos e princípios delineados.
No ensino da língua estrangeira é necessário o desenvolvimento de atividades que
estimulem a capacidade de ouvir, discutir, falar, escrever, descobrir, interpretar situações, pensar
de forma criativa, fazer suposições, interferências, além abstrair elementos comuns a várias
situações.
O desenvolvimento de atividades em grupo propiciará ao aluno confiança na própria
capacidade de aprender e interagir com os colegas, compreendendo e respeitando opiniões,
conhecimentos e ritmos diferenciados de aprendizagem. Ao desenvolver estas atividades o papel
do professor será o mediador.
A importância da variedade linguística deverá ser apresentada ao aluno para o mesmo
tenha uma visão mais ampla e crítica em relação à pluralidade cultural.
Para que o aluno adquira as competências e habilidades sócio-linguísticas, discursivas e
estratégicas, além de gramatical, o ensino da língua estrangeira será pautado em situações reais
na leitura e compreensão de texto, de forma contextualizada, visando à aproximação do aluno às
várias culturas e sua integração no mundo globalizado.
Com o objetivo do uso efetivo da língua e a interação do aluno ao meio em que vive as
habilidades de ler, ouvir, falar e escrever serão trabalhados interligadamente.
Avaliação
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribui para a
construção de saberes. Portanto, ela deve ser contínua e cumulativa, onde prevaleça os aspectos
qualitativos.
Além de ser útil para a verificação de aprendizagem dos alunos, a avaliação servirá,
principalmente para que o professor repense a sua metodologia e planeje suas aulas de acordo
com as necessidades de seus alunos. Através dela que é possível perceber quais são os
conhecimentos – linguísticos, discursivos, sócio-pragmáticos – e as práticas leitura-escrita-
oralidade que ainda não foram suficientemente trabalhados e que precisam ser abordados mais
exaustivamente para garantir a efetiva interação do aluno com os discursos em língua
estrangeira.
Referências
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná
Língua Estrangeira Moderna – 2008
Porque ensinar língua estrangeira na escola de 1º grau – 1987
Revista do Professor – 1996
Revista Nova Escola – 1999
Revista Interação – 1986
Currículo Básico do Paraná
Proposta de Língua Estrangeira
LÍNGUA PORTUGUESA
Apresentação da disciplina
“A função chave da prática educativa é desenvolver na infância
e na juventude a reflexão crítica sobre o mundo natural e social
em que vivemos, enquanto se adquirem os recursos básicos que
lhe permitam incorporar-se com mais possibilidades à vida
pública e privada em sociedade”. (CONTRERAS, 1995, p. 37)
Ensinar precisa lançar mão de recursos diversos: conceitos, teorias, crenças, dados,
procedimentos, técnicas, exigindo uma reflexão permanente na ação sobre a ação para construir
uma práxis criadora que revele diversas formas de organizar diferentes situações que conduzam à
aprendizagem de todos os alunos.
Nas sociedades industriais avançadas, as escolas são particularmente importantes como
distribuidoras desse capital e, desempenham um papel crítico em dar legitimidade a categoria
formas de conhecimento. O próprio fato de que certas tradições e o “conteúdo” normativo sejam
construídos como conhecimento escolar é evidência irrefutável de sua legitimidade. (APPLE,
2006, p. 83)
Em essência, da mesma forma que há uma distribuição relativamente desigual de capital
econômico na sociedade, também há uma distribuição desigual de capital cultural.
Fundamentação Teórica
Vivemos em um mundo culturalmente organizado por múltiplos sistemas semióticos –
linguagem verbal e não verbal – resultado do trabalho que foi sedimentado numa relação de
convencionalidade.
A rapidez com que as mudanças sociais estão se processando e alterando a nossa vida
cotidiana, impõe como prioridade o ensino de Língua Portuguesa. A prática da leitura da reflexão
e da produção de textos é reconhecidamente a maneira de desenvolver competências para que os
alunos possam assimilar informações e utilizá-las em contextos variados, resgatando aos
conhecimentos universais (cultura). Busca-se na Língua Portuguesa estimular a criatividade, o
espírito inventivo e a curiosidade, objetivando-se uma diversificação com qualidade para que os
indivíduos estejam aptos às constantes mudanças de rumo profissional na era da globalização.
Ressaltamos que a validade didática – ganhos de aprendizagens – é o critério para tomada
de decisões para o professor. E que todos os textos devem ser compreendidos e trabalhados como
práticas discursivas do uso racional/real da língua.
Objetivos
Referem-se às intenções educativas. Expressam as intenções de mudanças no plano
individual, institucional e estrutural. É pressuposto de um objetivo estrutural em educação, que
ele resolva problemas individuais e institucionais. Não levar em conta as conexões institucionais
e estruturais deixa-se de atender ao interesse básico da educação que é a emancipação humana.
Objetivo Geral
Formar o aluno proficiente no uso da língua na oralidade, na leitura e na escrita, saberes
linguísticos necessários para a sua participação social efetiva, garantindo-lhe o exercício da
cidadania, direito inalienável de todos.
Objetivos Específicos
Compreender e usar adequadamente a Língua Portuguesa como língua materna, geradora
de significação e integradora da organização de mundo e da própria identidade.
Formar o aluno que saiba utilizar adequadamente a linguagem oral e os seus recursos em
situação de comunicação diversa, considerando a variação lingüística, o grau de formalidade, o
contexto, o interlocutor e a intenção para alcançar diferentes finalidades.
Desenvolver no aluno a capacidade de interpretar e compreender textos (verbais / não
verbais) e utilizar as diferentes estratégias na leitura para formar alunos-leitores fluentes e
competentes que constroem significados a partir dos elementos discursivos, considerando os
objetivos desses, o conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, a sua bagagem lingüística
(gênero textual/discursivo, suporte textual), sua história de vida/ história de leitor (dimensão
social, cultural, econômica) e que compreenda também o subentendido que atravessa a dimensão
do simbólico implícito.
Formar alunos escritores/produtores competentes de textos coesos, coerentes, de gêneros
diversos, aqueles de circulação social, compreendendo as condições de produção (de
quem de, quando).
Compreender a natureza da língua como código/sistema de escrita (alfabética e aspectos
notacionais) e o funcionamento da linguagem (aspectos discursivos).
Aprimorar a capacidade de compreender e praticar reflexões sobre os usos das
convenções da língua formal (gramática, léxico, ortografia, sintaxe) e sua organização para
ampliar as possibilidades de seu uso.
Valer-se dos textos literários para formar aluno que sugere ininterruptamente os seus
horizontes de expectativas (atitude receptiva emancipatória)
a) atualizando o sentido desses;
b) dialogando com outros textos no momento da recepção
(intertextualidade/interdiscursividade);
c) compreendendo o contexto histórico, social ideológico, lingüístico, literário, da
sua produção;
d) rompendo com os caminhos não percorridos pelo aluno;
e) ampliando os níveis estéticos (reconhecendo os recursos estilísticos).
Desenvolver a capacidade do aluno de reconhecer os usos da língua como forma de
veicular, questionar e construir valores comprometidos com a promoção de uma sociedade
brasileira multicultural e pluriétnica, respeitando as diferenças e melhorando a qualidade de suas
relações pessoais e rejeitando atitudes preconceituosas e discriminatórias de toda sorte.
Fortalecer o rompimento de imagens negativas contra negros e os povos indígenas e
desencadear o processo de afirmação de identidade, de historicidade negada/distorcida,
destacando a história e cultura afro-brasileira local e nacional.
Valorizar a cultura afro-brasileira resgatando seus costumes através do contato com
autores e obras de nossa literatura (Machado de Assis, Cruz e Souza).
Leitura
A leitura deve colocar o aluno em contato com os mais variados tipos de textos, levando-
o a perceber as intenções, valores e experiências de quem o escreveu.
Através da compreensão o aluno terá uma ação de recepção crítica e responsável de
textos escrito e falado.
A leitura deve abranger também outras linguagens como artes visuais, músicas, cinema,
charges, quadrinhos, percebendo suas especificidades, diferentes noções de composição e
significado.
O contexto com textos literários permite uma abertura de novos horizontes dos alunos
para a riqueza do modo estético de representar o mundo e de trabalhar a linguagem, numa
relação de função, desfrutando prazerosa e satisfatoriamente, onde o importante é vivenciar a
força da beleza estética, da beleza da construção do texto e do trabalho com a linguagem.
Escrita
O ato de escrever deve ser visto com uma atividade sociointeracional e que os(a)
alunos(a) precisam dominar aquelas práticas de escrita que são indispensáveis para a vida cidadã:
a escrita argumentativa, a escrita informativa, a escrita de apoio cognitivo e a escrita literária e
que só amadurecerão sua condição de autores em meio a um conjunto de experiência com a
linguagem e a cultura escrita.
Ressaltamos que a validade didática – ganhos de aprendizagens – é o cetório para tomada de
decisões para o professor. E que todos os textos devem ser compreendidos e trabalhados com
práticas discursivas de uso social/real da língua.
Oralidade
A escola precisa oferecer aos alunos a oportunidade de amadurecer o falar com segurança
e fluência em situações formais. A linguagem oral pode ser estimulada através de representação
teatral, exposição oral, individual e debates que são oportunidades especiais para o
amadurecimento do convívio democrático e o exercício do direito à livre expressão.
Proposta e Encaminhamento Metodológico
A concepção de linguagem pressupõe uma metodologia ativa e diversificada,
compreendendo o trabalho individual, o trabalho em duplas ou em pequenos grupos e o trabalho
em toda a turma, além de atividades expositivas do professor.
Os projetos consistem em propor situações que favoreçam o trabalho em grupo, a
organização e a contribuição de todos em busca de um objetivo comum.
Oralidade
As possibilidades de trabalho com a oralidade são muito ricas, como debates, discussões,
seminários, transmissão de informações, de troca de opiniões, de defesa de ponto de vista,
contação de histórias em seus diversos usos nos meios de comunicação.
No que concerne à literatura oral, cabe considerar seus estatutos, suas dimensões
estéticas, suas forças políticas particulares.
As aulas com a oralidade deve levar o aluno a falar com fluência em situações formais
adequando a linguagem às circunstâncias, praticando e aprendendo a convivência democrática.
Leitura
A leitura compreende o contato do aluno com uma ampla variedade de textos, buscando o
desenvolvimento de atitudes críticas e responsivas diante dos textos. O ato de ler é familiarizado
com diferentes textos como: notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos científicos, ensaios,
reportagens, propagandas, informações, charges, romances, contos, fábulas, narrativas de ficção,
etc., percebendo a intencionalidade de cada um. Não deixando as linguagens não verbais – a
leitura de imagens (fotos, outdoors, propagandas, imagens digitais e virtuais, figuras) que
povoam nosso universo cotidiano. A leitura crítica e a reflexão dos problemas estéticos ou sociais
dos textos mediáticos apresentados pela mídia.
A formação de leitores convoca-os ao ato de pensar, a intersubjetividade, a interpretação,
à fruição e intertextualidade.
Escrita
A prática da escrita constitui uma ação com a linguagem onde o aluno procura no seu
universo referencial os recursos linguísticos e os demais recursos necessários para atender.
Produzir textos argumentativos, descritivos, de noticias, narrativos, cartas, convites,
diários, bilhetes, memorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de humor, informativo
ou literários ficcionais, percebendo que em quaisquer que possam ser os gêneros deve constituir
uma resposta a uma intenção e a uma situação.
É necessário que a inclusão da diversidade textual dê conta de relacionar gêneros com as
atividades sociais onde eles se constituem e se tornam elementos eficazes no alavancamento das
relações inter e multidisciplinares.
O trabalho com a escrita não é um processo acabado, faze-se necessário atividades de
reflexão e reelaboração dos mesmos.
Literatura
No trabalho de literatura, numa perspectiva rizomática os textos devem ser relacionados
pelo professor que estimulará as relações dos mesmos com o contexto presente.
A leitura do texto literário será experiência que desvelará ao aluno as especificidades
desse texto na sua criação de mundo, nos recursos de linguagem presentes em cada obra,
invocando outros temas, outros gêneros, hipertextos e virtualidades.
A literatura será um elemento fixo na composição com outros elementos móveis que o
professor determinará por si e pelas necessidades na interação dos alunos com os textos
literários. Ex.: Literatura e Arte, entre tantas outras possibilidades.
O trabalho com a literatura potencializa uma prática diferenciada com os
conteúdos estruturantes (oralidade, leitura e escrita) e se constitui num forte influxo capaz de
fazer e aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber.
Análise Linguística
A análise linguística deve estar presente no ensino de línguas como ferramenta que
perpasse as atividades de leitura, oralidade e escrita. A fala, leitura e escrita são atos de interação
que constroem a vida social envolvendo a construção de significados de conhecimentos de
identidade dos sujeitos.
Uma reflexão permanente sobre a linguagem abre espaço para os alunos serem
operadores textuais, abordando as variações linguísticas e possibilitando a reflexão sobre a
organização estrutural da linguagem verbal, não colocando a gramática como centro de ensino.
O aluno precisa ampliar suas capacidades discursivas em atividades de uso de língua
explorando os aspectos textuais e as exigências específicas de adequação da linguagem (ex.:
operadores argumentativos, coerência, coesão, situacionalidade, intertextualidade, informalidade,
concordância, regência, formalidade/informalidade, entre outros).
Avaliação
Quando se reconhece a linguagem como um processo dialógico e discursivo a avaliação
dará ao professor pistas concretas do caminho que o aluno está trilhando para aprimorar sua
capacidade lingustica e discursiva em práticas de oralidade, leitura e escrita.
A avaliação formativa possibilita a intervenção pedagógica aconteça a tempo, informando
os sujeitos dos processos, ajudando-os a refletirem e tomarem decisões. A oralidade será avaliada
em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Em
seminário, debates, troca informal de idéias, entrevistas, contação de historias, as exigências de
adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção dos
estudantes.
A avaliação de leitura deve considerar as estratégias que os estudantes empregaram no
decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e
sua resposta ao texto, considerando as diferenças de leituras de mundo e repertório de
experiências dos alunos.
Quanto à escrita, o que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de
sua produção e o resultado dessa ação e é a partir daí que o texto será avaliado nos seus aspectos
textuais e gramaticais.
Práticas Estruturantes (experiências com a língua)
Oralidade
Conteúdos
Explicita:
O quê: conteúdos (em cada área do conhecimento)
O como: metodologia de ensino e práticas avaliativas
O por quê: o direito a apropriação do conhecimento produzido historicamente
O para quê: a socialização e a apropriação dos conteúdos, enquanto compromisso
com a emancipação das camadas populares
Conteúdos Estruturantes
Oralidade
Leitura
Escrita
Conteúdos
Ensino
Fundamental
5ª 6ª 7ª 8ª
Prática da Oralidade
1) Relato de experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras.
2) Relato de acontecimentos, entrevistas, causos, apresentação de pesquisas
oralmente.
1 1 2 2
Relato de fatos do dia-a-dia, ouvidos ou presenciados. Debates de assuntos
lidos, situações presenciadas, situações polêmicas, filmes, propaganda,
seminários.
X X X X
Criações de quadrinhas, charadas, piadas, adivinhações, declamação de
poesias, dramatizações, recados, avisos. X X X X
Clareza e coerência de concordância verbal e nominal na expressão oral. X X X X
Diferentes possibilidades do uso da língua oral X X X X
Grau de formalidade em relação a fala e a escrita X X X X
PRÁTICA DA LEITURA
Leitura de textos narrativos, informativos, instrucionais, poéticos,
descritivos, científicos, publicitários, não verbais, textos de sites, biografias,
jornalísticos, editorial, relatos, argumentativos.
X X X X
Textos de opinião. X X X X
Textos de cartas, correspondências, e-mails. X X X X
Textos instrucionais X X X X
Histórias em quadrinhos, Cartum, charges X X X X
Textos lúdicos X X X X
Textos curtos e longos (obras literárias, crônicas, contos X X X X
Interpretação oral e escrita, relação semântica . X X X X
Identificação de idéias centrais. X X X X
Identificação de tipos de textos. X X X X
Processo e contexto de produção. X X X X
Confronto de idéia dos textos com a realidade e outros textos lidos X X X X
Leitura contrastiva, inferência X X X X
Avaliação da argumentação X X X X
Unidade temática X X X X
Unidade estrutural: pontuação, parágrafos, elementos coesivos X X X X
Prática da Escrita
Produção de textos narrativos, narrativas escolares, contos e crônicas X X X X
Produção de textos opinativos X X X -
Produção de textos argumentativos - - X X
Produção de textos ficcionais X X X X
Produção de textos informativos (notícias, entrevistas, manchetes,
reportagens, divulgação X X X X
Produção de textos poéticos X X X X
Produção de textos publicitários, de opinião, tiras, Cartum, charges X X X X
Produção de textos científicos - X X X
Textos em quadrinhos X X X X
Produção de textos argumentativos - X X X
Textos da mídia X X X X
E-mail X X X X
Conteúdo do texto: clareza e organização das idéias X X X X
Clareza, coerência e argumentação X X X X
Estrutura do texto: coordenação e subordinação na construção da oração X X X X
Parágrafos, pontuação: utilização como recursos sintático e estilístico, uso
de recursos coesivos, conjunções, advérbios, pronomes, sinônimos,
antônimos, etc.
X X X X
Adequação a norma e padrão – ortografia, linguagem X X X X
Concordância verbal e nominal no texto X X X X
Regência verbal - - - X
Conjugação verbal X X X X
Organização gráfica do texto: ortografia, acentuação, recursos gráficos
visuais, margem, título, autor. X X X X
Reestruturação dos textos X X X X
Reescrita de textos X X X X
Análise e reflexão lingüística: a importância dos recursos coesivos na
estruturação do texto e seus efeitos de sentido X X X X
Progressão da estrutura temática dos textos lidos ou produzidos X X X X
Exploração do vocábulo do texto X X X X
Reconhecer e utilizar os recursos sintáticos dentro do texto
progressivamente: sujeito, predicado X X X X
Categorias sintáticas relacionadas às orações e textos X X X X
Posição do sujeito, verbo e objeto e possibilidades de inversão dentro das
orações e seus significados X X X X
Estrutura da oração com verbos auxiliares X X X X
Sintagma verbal e nominal e sua flexão nas orações X X X X
Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do
texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo X X X X
Reconhecimento das estruturas de períodos simples e complexos para
organizar os parágrafos X X X X
Identificação da coordenação e subordinação para a estruturação adequada
do texto
X
X
X
X
Expressividade dos nomes e função referencial no texto: substantivo,
adjetivo, advérbio e efeitos de sentido X X X X
O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
sentencionalidade do conteúdo textual X X X X
Relações semânticas que as classes de palavras estabelecem num texto X X X X
Variação lingüística, geográfica, social, estrangeirismo, contextual e língua
padrão, processo de formação de palavras X X X X
Análise da estrutura do texto poético, ritmo, metrificação, escanção, formas
fixas e livres
-
-
-
X
LITERATURA
Trabalho com textos literários
X
X
X
X
Fábulas X X X X
Contos maravilhosos X X X X
Poesias, formas fixas e versos livres X X X X
Novelas - - X X
Teatros X X X X
Literatura de cordel X X X X
Narração mítica X X X X
Sketch/histórias engraçadas (piadas) X X X X
Lendas X X X X
Narrativas de enigmas - X X X
Narrativas de aventura - - - X
Narração de ficção científica X X X X
Contos de tradição popular X X X X
Peças teatrais - X X X
Textos jornalísticos (notícias, editorial, reportagem...) - - X X
Transformar textos poéticos em narrativos e vice-versa - - - X
Valorização da cultura afro através da leitura de textos jornalísticos,
informativos e literários X X X X
Referências
BAKHTIN, Mikhail (In: VOLOSHINOV, V.N). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo:
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação
de Jovens e Adultos no Estado do Paraná (versão preliminar), Curitiba, 2008.
FARACO, Carlos Alberto; CASTRO, Gilberto de. Por uma teoria lingüística que fundamente o
ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é
bom). In: Educar, nº 15, Curitiba: UFPR, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica educativa.
30. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
MATEMÁTICA
Apresentação da disciplina
A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que apenas o
conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são considerados suficientes par
atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), pois envolve o estudo dos fatores
que influem, direta ou diretamente, sobre os processos de ensino e de aprendizagem em
Matemática (CARVALHO, 1991).
O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém, está centrado
na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001). e envolve o estudo de processos que
investigam como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como
um conjunto de resultados, métodos procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL & MIORIM,
2004, p.70). Investiga, também, como aluno, por intermédio do conhecimento matemático,
desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral como cidadão.
Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são
apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento
do aluno.
Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes análises,
discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias. Aprende-se
Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para que, a
partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o
desenvolvimento da sociedade.
É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o estudante
tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada
para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.
Conteúdos estruturantes
A disciplina de matemática pretende abordar conteúdos que permitam ao aluno
desenvolver e articular ideias quantitativas/qualitativas, relacionando-se nas questões do dia-a-
dia para formular e reformular pensamentos e atitudes matemáticas, para tanto fará estudos que
abordem os seguintes conteúdos estruturantes:
Números e álgebras;
Grandezas e medidas;
Geometrias;
Funções;
Tratamento de informação.
Conjuntos numéricos e operações;
Equações e inequações;
Polinômios;
Proporcionalidade;
Sistema monetário;
Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de tempo;
Medidas derivadas: áreas e volumes;
Medidas de temperatura;
Medidas de velocidade;
Trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações trigonométricas nos
triângulos.
Geometria plana;
Geometria espacial;
Noções básicas de geometria não-euclidianas.
Função afim;
Função quadrática;
Noções de probabilidade;
Estatística;
Matemática financeira;
Noções de análise combinatória.
Objetivos Gerais
Possibilitar aos alunos posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas
diferentes situações sociais, utilizando a matemática como forma de mediar conflitos e de tomar
decisões coletivas, através de informações e recursos tecnológicos para adquirir e construir
conhecimentos, para que possam ter condições de prosseguir em seus estudos.
Ler e interpretar textos matemáticos.
Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem simbólica
como: equações, gráficos, fórmulas e tabelas entre outros.
Exprimir-se com correção e clareza, tanto na linguagem materna, como na linguagem
matemática, usando a terminologia correta.
Produzir textos matemáticos adequados ao seu cotidiano.
Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de produção e de
comunicação.
Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e intervenção de
situações da vida cotidiana.
Relacionar etapas da história da matemática com a evolução da humanidade.
Utilizar adequadamente calculadoras e computador, reconhecendo suas limitações e
potencialidades.
Adquirir espírito de pesquisa e desenvolver a capacidade de raciocínio e autonomia.
Abordagem teórico-metodológica
Os conteúdos Básicos do Ensino Fundamental deverão ser abordados de forma articulada,
que possibilitem uma intercomunicação e complementação dos conceitos pertinentes à disciplina
de Matemática. As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de
Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico para as
abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, numa perspectiva de intuitiva. Estes
conhecimentos e experiências provenientes das vivências dos alunos deverãos ser aprofundados
e sistematizados, ampliando-se e generalizando-os. É importante a utilização de recursos
didáticos-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.
5ª Série
Conteúdos
Estruturantes Conteúdos Básicos Avaliação
Número e Algebra
Sistema de numeração
Números Naturais
Múltiplos e divisores
Potenciação e radiciação
Números fracionários
Números decimais
Conheça os diferentes sistemas de
numeração;
Identifique o conjunto dos naturais,
comparando e reconhecendo seus
elementos;
Realize operações com números
naturais;
Expresse matematicamente, oral ou por
escrito, situações-problema que
envolvam (as) operações com números
naturais;
Estabeleça relação de igualdade e
transformação entre fração e número
decimal; fração e número misto;
Reconheça o MMC e MDC entre dois
ou mais números naturais;
Reconheça as potências como
multiplicação de mesmo fator e a
radiciação como sua operação inversa;
Relacione as potências e as raízes
quadradas e cúbicas com padrões
numéricos e geométricos;
Grandezas e Medidas
Medidas de comprimento
Medidas de massa
Medidas de área
Medidas de tempo
Medidas de ângulos
Identifique o metro como unidade
padrão de medida de comprimento;
Reconheça e compreenda os diversos
sistemas de medidas;
Opere com múltiplos e submúltiplos do
Sistema monetário quilograma;
Calcule o perímetro usando unidades de
medida padronizadas;
Compreenda e utilize o metro cúbico
como padrão de medida de volume;
Realize transformações de unidades de
medida de tempo envolvendo seus
múltiplos e submúltiplos;
Reconheça e classifique ângulos (retos,
agudos e obtusos);
Relacione a evolução do Sistema
Monetário Brasileiro com os demais
sistemas mundiais.
Calcule a área de uma superfície usando
unidades de medida de superfície
padronizada;
Geometrias Geometria Plana
Geometria Espacial
Reconheça e represente ponto, reta,
plano, semireta e segmento de reta;
Conceitue e classifique polígonos;
Identifique e relacione os elementos
geométricos que envolvem o cálculo de
área e perímetro de diferentes figuras
planas;
Diferencie círculo e circunferência,
identificando seus elementos;
Reconheça os sólidos geométricos em
sua forma planificada e seus elementos;
Tratamento da
Informação
Dados, tabelas e gráficos
Porcentagem
Interprete e identifique os diferentes
tipos de gráficos e compilação de dados,
sendo capaz de fazer a leitura desses
recursos nas diversas formas em que se
apresentam;
Resolva situações-problema que
envolvam porcentagem e relacione-as
com os números na forma decimal e
fracionária.
6ª Série
Conteúdos
Estruturantes Conteúdos Básicos Avaliação
Números e Álgebra
Números inteiros
Números racionais
Equação e inequação do
1º grau
Razão e proporção
Regra de três simples
Reconheça números inteiros em diferentes
contextos;
Realize operações com números inteiros;
Reconheça números racionais em diferentes
contextos;
Realize operações com números racionais;
Compreenda o princípio de equivalência da
igualdade e desigualdade;
Compreenda o conceito de incógnita;
Utilize e interprete a linguagem algébrica para
expressar valores numéricos através de
incógnitas;
Compreenda a razão como uma comparação entre
duas grandezas numa ordem determinada e a
proporção como uma igualdade entre duas razões;
Reconheça sucessões de grandezas direta e
inversamente proporcionais;
Resolva situações-problema aplicando regra de
três simples.
Grandezas e
Medidas
Medidas de temperatura
Medidas de ângulos
Compreenda as medidas de temperatura em
diferentes contextos;
Compreenda o conceito de ângulo;
Classifique ângulos e faça uso do transferidor e
esquadros para medí-los;
Geometrias
Geometria Plana
Geometria Espacial
Geometrias não-
euclidianas
Classifique e construa, a partir de figuras planas,
sólidos geométricos;
Compreenda noções topológicas através do
conceito de interior, exterior, fronteira,
vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos
abertos e fechados.
Tratamento da
Informação
Pesquisa Estatística
Média Aritmética
Moda e mediana
Juros simples
Analise e interprete informações de pesquisas
estatísticas;
Leia, interprete, construa e analise gráficos;
Calcule a média aritmética e a moda de dados
estatísticos;
Resolva problemas envolvendo cálculo de juros
simples.
7ª Série
Conteúdos
Estruturantes Conteúdos Básicos Avaliação
Números e Álgebra
Números Racionais e
Irracionais
Sistemas de Equação do 1º
grau
Potências
Monômios e polinômios
Produtos notáveis
Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de
números;
Reconheça números irracionais em diferentes
contextos;
Realize operações com números irracionais;
Compreenda, identifique e reconheça o número
(pi) como um número irracional especial;
Compreenda o objetivo da notação científica e
sua aplicação;
Opere com sistema de equações do 1º grau;
Identifique monômios e polinômios e efetue
suas operações;
Utilize as regras de Produtos Notáveis para
resolver problemas que envolvam expressões
algébricas.
Grandezas e Medidas de comprimento Calcule o comprimento da circunferência;
medidas Medidas de área
Medidas de volume
Medidas de ângulos
Calcule o comprimento e área de polígonos e
círculo;
Identifique ângulos formados entre retas
paralelas interceptadas por transversal;
Realize cálculo de área e volume de poliedros.
Geometrias
Geometria Plana
Geometria Espacial
Geometria Analítica
Geometrias não-euclidianas
Reconheça triângulos semelhantes;
Identifique e some os ângulos internos de um
triângulo e de polígonos regulares;
Desenvolva a noção de paralelismo, trace e
reconheça retas paralelas num plano;
Compreenda o Sistema de Coordenadas
Cartesianas, marque pontos, identifique os pares
ordenados (abscissa e ordenada) e analise seus
elementos sob diversos contextos;
Conheça os fractais através da visualização e
manipulação de materiais e discuta suas
propriedades.
Tratamento da
Informação
Gráfico e informação
População e amostra
Interprete e represente dados em diferentes
gráficos;
Utilize o conceito de amostra para levantamento
de dados.
8ª Série
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos Avaliação
Números e Álgebras Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2º Grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de Três Composta.
Opere com expoentes fracionários;
Identifique a potência de expoente fracionário
como um radical e aplique as propriedades para
a sua simplificação;
Extraia uma raiz usando fatoração;
Identifique uma equação do 2º grau na forma
completa e incompleta, reconhecendo seus
elementos;
Determine as raízes de uma equação do 2º grau
utilizando diferentes processos;
Interprete problemas em linguagem gráfica e
algébrica;
Identifique e resolva equações irracionais;
Resolva equações biquadradas através das
equações do 2º grau;
Utilize a regra de três composta em situações
problema.
Grandezas e
Medidas
Relações Métricas no
Triângulo Retângulo;
Conheça e aplique as relações métricas e
trigonométricas no triângulo retângulo;
Trigonometria no
Triângulo Retângulo
Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação
das medidas dos lados de um triângulo
retângulo;
Funções Noção intuitiva de Função
Afim.
Noção intuitiva de Função
Quadrática.
Expresse a dependência de uma variael em
relação à outra;
Reconheça uma função afim e sua representação
gráfica, inclusive sua declividade em relação ao
sinal da função;
Relacione gráficos com tabelas que descrevem
uma função;
Reconheça a função quadrática e sua
representação gráfica e associe a concavidade
da parábola em relação ao sinal da função;
Analise graficamente as funções afins;
Analise graficamente as funções quadráticas.
Geometrias Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não-euclidianas.
Verifique se dois polígonos são semelhantes
estabelecendo relações entre eles;
Compreenda e utilize o conceito de semelhança
de triângulos para resolver situações-problemas;
Conheça e aplique os critérios de semelhança
dos triângulos;
Aplique o Teorema de Tales em situações-
problemas;
Noções básicas de geometria projetiva;
Realize cálculo da superfície e volume de
poliedros.
Tratamento da
Informação
Noções de Análise
Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Composts
Desenvolva o raciocínio combinatório por meio
de situações-problema que envolvam contagens,
aplicando o princípio multiplicativo;
Descreva o espaço amostral em um experimento
aleatório;
Calcule as chances de ocorrência de um
determinado evento;
Resolva situações-problema que envolvam
cálculos de juros compostos.
Encaminhamentos Metodológicos
Propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relações
de interdependências que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abondonar abordagens
fragmentadas, como se os conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos,
afinal, “[...] o significado curricular de cada disciplina não pode resultar de apreciação isolada de
seus conteúdos, mas sim do modo como se articulam” (MACHADO, 1993, p 28). Os conteúdos
propostos devem ser abordados por meio do:
Desenvolvimento de atividades individuais e/ou em grupos;
Apresentação dos conteúdos por meio de aulas expositivas;
Estimulação do aluno para que pense, raciocine, crie, relacione idéias,descubra e tenha
autonomia de pensamentos;
Trabalho com a matemática por meios de situações-problema próprias da vivência do aluno e
que o façam realmente pensar, analisar, julgar e decidir pela melhor solução;
Trabalho com conteúdos significativos com o intuito de levar o aluno a sentir que é importante
saber aquilo para a sua vida em sociedade ou que o conteúdo trabalhado será útil para entender o
mundo em que vive;
Valorização da experiência acumulada pelo aluno dentro e fora da escola;
Utilização da história da matemática como um excelente recurso didático. Comparando a
matemática de diferentes períodos da história ou de diferentes culturas (etnomatemática);
Utilização de jogos matemáticos que levem o aluno a desempenhar um papel ativo na
construção de seu conhecimento;
Inserção do uso de novas tecnologias (calculadoras, calculadoras, softwares específicos) de
forma a estimular o uso correto, bem como mostrar que tais instrumentos tornam-se essenciais na
resolução de alguns problemas.
Considera-se também como parte integrante da metodologia o relacionamento de respeito
entre os alunos, onde todos possam se sentir elementos participantes no processo de
aprendizagem, sem distinção alguma, através da promoção da potencialidade de cada um.
Avaliação
No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação sistemática
para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que
possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestações escritas,
orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais
manipuláveis, computador e calculadora.
O objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo ensino-
aprendizagem e de coletar informações para corrigir possíveis distorções observadas.
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas
práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
Elabora um plano que possibilite a solução do problema;
Encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
Realiza o retrospecto da solução de um problema.
Portanto, a avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem, abrangendo a
atuação do professor, o desempenho do aluno e também os objetivos, a estrutura e o
funcionamento da escola e do sistema de ensino. Assim, é preciso que os instrumentos de
avaliação utilizados pelo professor (a) abranjam o mais amplamente possível, todo trabalho
realizado, não ficando restrito a um só momento a uma única forma.É preciso decidir também
qual a melhor forma de avaliar determinado conteúdo ou atividade.
A observação contínua, as discussões, a produção de trabalhos-problemas ou relatórios de
atividades e pesquisas, trabalho em grupo, tarefas individuais e provas, os quais constituem
elementos importantes no processo de avaliação de aprendizagem do aluno(a).
Para realizar esse trabalho, consideremos que a avaliação deve:
Gerar, ela própria, novas situações de aprendizagem;
Ser coerente com os objetivos, métodos e principais tipos de atividades do currículo.
Ter um caráter positivo, isto é, considerar que o(a) aluno(a) é capaz de fazer, em vez
daquilo que ele(a) ainda não sabe, não exigindo, necessariamente, o mesmo nível de
desenvolvimento de todos os(as) alunos(as);
Ocorrer num ambiente de transparência e confiança no qual as críticas e sugestões sejam
encaradas como naturais;
Finalmente, consideremos essencial que os(as) alunos(as) tenham consciência quanto ao
processo, aos resultados da avaliação e ao modo como podem contribuir para superar suas
dificuldades.
Assim sendo, no final de cada etapa de avaliação, ela deve ser apresentada aos alunos e
alunas não apenas como conceito ou nota, mas, essencialmente orientações sobre como eles e
elas podem agir para aperfeiçoar seu desempenho e avançar em direção do conhecimento
matemático, com vistas a superar a pedagogia do exame e contemplar uma prática significativa
que priorize o processo ensino-aprendizagem.
Referências
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação
de Jovens e Adultos no Estado do Paraná (versão preliminar), Curitiba, 2008.
VERIFICAR SE CONTINUA ESTA BIBLIOGRAFIA:
BERLOQUIN, Pierre. 100 jogos geométricos. São Paulo: Gradativa, 1991.
GIOVANNI, José Ruy; Benedito CASTRUCCI, Benedito. A conquista da matemática: a mais
nova. São Paulo: FTD, 2002.
GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JÚNIOR, José Ruy. Matemática
completa. São Paulo: FTD, 2002.
GOMIDE, Elza F. História da Matemática, 2. ed. São Paulo: FTD., 1996.
IMENES, Luiz Marcio e LELLIS, Marcelo. Matemática para todos. São Paulo: Scipione, 2006.
KRULIK, S. & REYS, R. E. A resolução de problemas na matemática Escolar. São Paulo: Atual,
1997.
MARCONDES, Entil & G. Sérgio. Matemática: série novo ensino médio. São Paulo: Ática,
2003.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE MATEMÁTICA. Revista do professor. São Paulo: e-mail:
CIÊNCIAS
Obs: SEM ALTERAÇÕES
Apresentação da Disciplina
A abordagem no ensino da ciência será norteada pela construção, reconstrução de
significados dos conceitos científicos vinculada aos contextos históricos. A ciência tem vasta
abrangência que passa todas as dimensões da existência humana em nossa sociedade envolvendo
problemas éticos, filosóficos, tecnológicos, econômico e social, dando o desafio de oportunizar a
todos por meio de conteúdos noções que propiciem uma crítica de fatos e fenômenos
relacionados a vida, a compreensão das inter-relações com o meio ambiente. A ciência não pode
ser considerada conhecimentos prontos e acabados, mas em constante transformações.
Objetivos
Investigar a curiosidade, a criatividade e a observação do aluno.
Considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural.
Possibilitar situações de aprendizagem sobre os conteúdos abordados.
Incentivar uma postura crítica e participativa face às novas tecnologias.
Desenvolver a responsabilidade, a solidariedade e o respeito ao bem.
Contribuir com a formação de cidadãos ativos e críticos.
Respeitar os conhecimentos prévios dos alunos, sua produção intelectual.
Conteúdos
5ª série
Energia – Tecnologia
I – Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente
Conhecimento físicos
População; fatores que influenciam a distribuição
Conhecimentos químicos
Ciclos biogeoquímicos
Teias e cadeias, alimentações
Fotossínteses
Conhecimentos biológicos
Biosfera, ecossistema, comunidade, população, habitat e nicho ecológico
Teias e cadeias alimentares, produtores, consumidores e decompositores.
II – Água no Ecossistema
Conhecimentos físicos
Estados físicos e mudança de estado da água.
Pressão e temperatura, densidade, pressão e empuxo.
Água como fonte de energia.
Conhecimentos químicos
Composição da água
Água como solvente universal
Pureza
Conhecimento biológico
Ciclo da água
Disponibilidade na natureza
Água e os seres vivos
Preservação e contaminação da água.
III – Ar no Ecossistema
Conhecimentos físicos
Existência do ar
Camadas da atmosfera
Pressão atmosférica
Formação dos ventos
Meteorologia
Energia eólica
Conhecimentos Químicos
Composição do ar
Átomos e moléculas
Poluição do ar
Gases nobres e suas aplicações
Conhecimentos biológicos
O ar e os seres vivos
Pressão atmosférica
Contaminação do ar e as doenças
Combate a poluição
IV – Solo no Ecossistema
Conhecimentos físicos
Tecnologia e manejo do solo para o cultivo.
Conhecimentos químicos
Composição do solo
Tipos de solo
Adubação orgânicas e inorgânica
Queimadas, desmatamentos, poluição
Conhecimentos biológicos
Combate a erosão contaminação do solo e doenças
Rotação de culturas de nível, associados, terraços.
V – Poluição e contaminação da água, ar e solo
Conhecimentos físicos
Poluição térmica
Fontes alternativas de energia
Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito estufa buraco na camada de ozônio.
Conhecimentos químicos
Chuva ácida
Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito estufa, buraco na camada de ozônio e poluentes
responsáveis.
Conhecimentos biológicos
Prevenção e tratamento de doenças.
Saneamento básico (ETA e ETE)
Doença pela falta de saneamento básico.
VI – Astronomia e astronauta (Noções de Astronomia)
Conhecimento físico
Instrumentos construídos para estudar os astros, astrolábios, lunetas, telescópio, satélites,
foguetes, estações espaciais, radiotelescópio.
Movimento de rotação e translação do planeta terra.
Conhecimento químico
Sol: composição química
Composição da terra
Conhecimento biológico
Movimentos do planeta terra e suas conseqüências.
Ritmos biológicos
Influência sobre a biosfera, marés.
A lua como satélite natural do planeta terra.
6ª Série
Corpo Humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia – Tecnologia
I – Biodiversidade – Classificação e adaptações morfofisiológica
Conhecimentos físicos
Capilaridade.
Fototropismo.
Geotropismo.
Locomoção.
Conhecimentos químicos
Osmose.
Absorção.
Fotossíntese.
Respiração.
Transpiração, gustação.
Fermentação.
Conhecimentos biológicos
Classificação dos cinco reinos.
Vírus.
Adaptação dos seres vivos.
Biotecnologia.
Organismos geneticamente modificados.
Partes dos vegetais (reprodução, polinização, fecundação e formação do fruto, disseminação das
sementes).
Animais: relação com o ambiente, evolução dos grupos, principais sistemas.
Doenças causadas por: animais, microorganismos, vírus.
III – Biodiversidade – Características Básicas dos Seres Vivos - Organização celular
Conhecimentos físicos
Microscopia: descrição da célula animal e vegetal.
Conhecimentos químicos
Substâncias orgânicas e inorgânicas.
Conhecimentos químicos
Substâncias orgânicas e inorgânicas.
Conhecimento biológico
Célula animal e vegetal.
Aspectos morfológicos básicos dos tecidos animais e vegetais.
Níveis de organização atmosfera.
7ª série
Corpo Humano e Saúde – Ambiente – Matéria e energia – Tecnologia
I – Corpo humano como um todo integrado
Conhecimentos físicos
Ação mecânica da digestão.
Transporte de nutrientes.
Pressão arterial.
Inspiração e expiração.
Hemodiálise.
Som e audição.
Tecnologia associada ao diagnóstico.
Instrumentos e aparelhos que substituem para corrigir deficiências físicas (próteses).
Conhecimentos químicos
Nutrição: hábitos alimentares.
Alimentos diet e light.
Ação química da digestão, transformação dos alimentos
Imunização artificial: soros, vacinas e medicamentos.
Tratamento: quimioterapia, intoxicações, agentes químicos, metais pesados.
Liberação neuromônios como a adrenalina.
Conhecimentos biológicos
Anatomia e fisiologia dos sistemas
Digestão.
Cardiovascular.
Respiratório.
Excretor.
Nervoso.
Endócrino.
Reprodutor.
Sensorial.
Sistema imunológico e preservação de doenças.
DST.
Métodos anticoncepcionais.
Gravidez na adolescência.
Clonagem.
Células tronco.
Aspectos éticos.
Diferença entre calor e temperatura.
Propagação de calor.
II – Segurança no trânsito
Conhecimento físico
Movimento, deslocamento, trajetória e referencial.
Velocidade, velocidade média e aceleração.
Distância: tempo
Inércia: resistência do ar, força de atrito, aerodinâmica, equipamentos de segurança dos meios de
transporte.
A relação entre força, massa e aceleração.
Magnetismo e eletricidade.
Máquinas simples.
Conhecimento químico
Teor alcoólico das bebidas e suas conseqüências no trânsito.
Composição química do álcool.
Conhecimento biológico
Acidentes de trânsito relacionados ao uso de drogas (álcool).
Causas e conseqüências tempo de reação e reflexo comparado entre um organismo que não
ingeriu álcool e um embriagado.
Efeitos do álcool e outras drogas no organismo.
Prevenção de acidentes.
Radioterapia e quimioterapia.
8ª Série
Corpo Humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia – Tecnologia
I – Astronomia e Astronáutica
Conhecimentos físicos
Sol; fonte de luz e calor.
Força gravitacional.
Medidas de tempo; (instrumentos construídos pelo corpo humano) relógio do sol, ampulhetas,
relógio analógicos, digitais e calendários.
Telecomunicação, satélites, internet, ondas, fibras ópticas.
Propagação retilínea da luz e a formação de sombras.
Reflexão da luz e as cores dos objetos.
Espelhos, lentes e refração.
Reflexos sonoros e eco, poluição sonora.
Conhecimentos químicos
Matéria e energia
Estrutura do átomo
Elemento químico
Ligações químicas
Reação química
Funções químicas
Substâncias básicas de uso agrícola: agrotóxico, fertilizantes e inseticidas.
Substâncias tóxicas de uso doméstico.
Conhecimentos biológicos
Produção de vitamina D pelo sol.
Radiações do sol sob o corpo humano.
Queimaduras, ensolação e câncer de pele.
Adaptações ao homem, as viagens espaciais.
Contaminação do meio ambiente, por agentes químicos.
Metodologia
De acordo com a proposta contida nas orientações curriculares é necessário tratar os
conceitos da ciência através de seu significado científico e seu contexto tecnológico e social.
O processo de ensino aprendizagem tem como ponto de partida o conhecimento prévio
dos educandos, onde se incluem as idéias pré concebidas da ciência a partir das quais será
elaborado um conceito científico.
A utilização de atividades e recursos didáticos diversificados contribuirá para o
conhecimento do educando, tais como:
Dinâmica de grupos, seminários, pesquisas bibliográficas, leituras, interpretação de textos;
Experimentos que estimulam a tirarem suas conclusões e posteriores questionamentos do
professor, auxiliando na explicitação, problematização de recursos como: textos, tabelas,
gráficos, cartazes, filmes, jornais, revistas, confletes, rótulos de produtos, etc.;
Atividades variadas para fixação de conteúdos, relatórios, produção de textos;
Experiências e práticas.
Avaliação
A avaliação deve ocorrer ao longo do processo aprendizagem, proporcionando ao
educando múltiplas possibilidades de expressar através de participação ativa nas aulas; trabalhos
em grupo e individual e verificação da aprendizagem dos conteúdos estudados através de
avaliações escritas.
A recuperação será imediata com a retomada dos conteúdos estudados dando
oportunidade de uma nova verificação por escrito dos conteúdos retomados, para que os
objetivos propostos sejam obtidos.
Referências
BARROS, Carlos. Ciência. 5ª ed. Ed. Ática, 1997, São Paulo, volume 2.
ALVARENGA, Jenner P. Ciências Naturais no dia-a-dia. Ed. Positivo, Curitiba, 2004.
GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências. A vida na terra. 2005.
CRUZ, Daniel. O corpo humano. São Paulo, Ed. Ática, 1ª ed. 2001.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Ciências, SEED, 2006.
ENSINO MÉDIO
LEM – INGLÊS
Apresentação da disciplina
Ao figurarem inseridas numa grande área – linguagens, Códigos e sua Tecnologias, as
Línguas Estrangeiras assumem a sua função intrínseca que durante muito tempo esteve
camuflada: a de serem veículos fundamentais na comunicação entre os homens. Pelo seu caráter
de sistema simbólico, como qualquer linguagem, elas funcionam como meios para se ter acesso
ao conhecimento e, portanto, às diferentes formas de pensar, criar, sentir, agir e conhecer a
realidade, propiciando ao indivíduo uma formação mais abrangente e, a mesmo tempo sólida.
Aprender uma língua estrangeira hoje é tão importante como aprender uma profissão. O
ensino de LEM oportuniza aos alunos da escola pública a vivência de valores ligados à
cidadania, democratizando assim, o acesso à aprendizagem de língua inglesa para a comunicação
e interação com grupos e culturas diferentes.
O ensino de LEM tem como principal objetivo à formação de um sujeito consciente,
crítico e reflexivo, capaz de interagir com o mundo a sua volta. O ensino-aprendizagem da língua
estrangeira deverá ultrapassar as questões técnicas e instrumentais e se centrar na educação, pois
para que o aluno seja um agente transformador da realidade em que está inserido é preciso que
entenda essa realidade, seus processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais.
Cabe ao professor de LEM ensinar ao aluno maneiras de construir significados, elaborar
procedimentos interpretativos para construir sentidos do (e no) mundo, pois a linguagem é uma
das possibilidades de perceber, entender e construir a realidade.
Essa aprendizagem permitirá ao aluno uma análise das questões da nova ordem global,
conscientizando-o das principais implicações que essa nova ordem traz para a sociedade.
Proporcionando ao aluno a consciência sobre o que é língua e suas potencialidades na interação
humana, alargando horizontes e expandindo suas capacidades interpretativas e cognitivas.
Conteúdos estruturantes
Consistirá em conteúdo estruturante para o ensino de LEM o discurso, entendido como
prática social sob os seus vários gêneros. Os níveis de organização lingüística (fonético-
fonológico, léxico-semântico e de sintaxe) devem servir ao uso da linguagem na compreensão e
na produção escrita, oral, verbal e não verbal.
Os conteúdos estruturantes entendidos como saberes mais amplos da disciplina poderão
ser abordados através de atividades significativas em prática de leitura, escrita e oralidade.
Essas atividades serão trabalhadas a partir de textos que circulam socialmente, os quais
possibilitarão diversos tratamentos em sala de aula, como discussão de assuntos polêmicos que
serão adequados a cada faixa etária e proporcionarão estudos de diferentes gruas de
complexidade da estrutura linguística. Os textos de diversos gêneros, darão condições de
trabalhar com a língua em situações de comunicação oral e escrita, favorecendo as relações e
ações individuais e coletivas, abrangendo significados sociais historicamente construídos,
refletindo sobre as diversidade linguísticas e culturais.
Conteúdos específicos
1º ANO
Gêneros textuais variados ou textos com gêneros diversos que fazem parte das esferas
(cotidiano, literário e midiática - PAS)
To be
Simple present
Simple past
Past continuous
Simple future
To be + going to
Present perfect
Modal verbs
Pronouns (personal and possessive)
Countable and uncountable nouns
Plural of nouns
Adjetives
2º ANO
Gêneros textuais variados ou textos com gêneros diversos que fazem parte das esferas
(midiático, escolar e publicitário - PAS)
Present perfect continuous
Past perfect
Past perfect continuous
Interrogative pronouns
Relative pronouns
Reflexive pronouns
Imperative
The comparative and superlative degrees
3º ANO
Gêneros textuais variados ou textos com gêneros diversos que fazem parte das esferas
(política, jurídica e científica - PAS)
Reported speech
Passive voice
Conditional sentences (first, second and third)
Tag question
Infinitive and gerund
Metodologia
O professor trabalhará com textos do Livro Didático Público LEM – Espanhol/Inglês –
ensino médio, pois este apresenta um grande número de palavras transparentes que auxiliam o
aluno a perceber que é possível ler um texto em língua estrangeira sem muito conhecimento da
língua. No entanto, é preciso conscientizar os alunos da complexidade do ato de ler e que o texto
não é portador de um único e fechado sentido.
O professor deverá incentivar o aluno a pensar e interagir na língua-alvo de modo que ele
aprenda e sistematize conscientemente aspectos escolhidos da nova língua. O ensino da língua
estrangeira visa oportunizar noções de outra língua que não seja a materna, proporcionando
noções de estrutura, de oralidade (conversação) e escrita da língua alvo. Assim como o ensino da
língua materna, o ensino da língua estrangeira em seu dia a dia por meio da música, propaganda,
etc. Os diálogos, filmes, músicas, charges, poemas, cartoons são fontes ricas de aprendizagem,
fornecendo assim as mais variadas formas de expressão (oral, visual, escrita, gestual).
Em todas as séries o professor, por meio dos diferentes discursos e recursos, ampliará o
conhecimento da língua estrangeira proporcionando ao aluno uma visão ampla, aumentando
assim a sua autopercepção como ser humano e cidadão.
Os níveis de organização linguística serão trabalhados a partir de textos com fins
educativos, apresentando possibilidades de tratamento, em sala de aula, de assuntos polêmicos
adequados à faixa etária e com diferentes graus de complexidade da estrutura lingüística.
Avaliação
A avaliação da aprendizagem de língua estrangeira precisa superar a concepção de mero
instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como processual
e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a
partir de suas produções no processo ensino e aprendizagem.
Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos, considerando que o
engajamento discursivo na sala de aula se realiza por meio da interação verbal, a partir dos textos
e de diferentes formas entre os alunos e o professor, entre os alunos e a turma, na interação dos
alunos com o material didático, nas conversas em língua materna e na língua estrangeira
estudada. Nesse sentido, a avaliação servirá de instrumento para reflexão do professor sobre sua
prática.
Referências
ORIENTAÇÕES CURRICULARES. Departamento de ensino médio. Língua estrangeira
moderna – LEM, fevereiro de 2006.
FERRARI, M e RUBINS, S.G. Inglês de olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2003.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Apresentação da disciplina
A educação física é a área do conhecimento que introduz e integra os alunos na cultura
corporal do movimento, com finalidade de manutenção e melhoria da saúde, lazer, expressão de
sentimento, afetos emoções, evitando favorecer alunos que já tenham aptidões, adotando como
eixo estrutural da ação pedagógica o princípio da inclusão, apontando para perspectivas
metodológicas de ensino aprendizagem, que busquem o desenvolvimento da autonomia, da
cooperação, da participação social e da afirmação de valores e princípios democráticos.
Nesse sentido, garante a todos a possibilidade de usufruir de jogos, esportes, danças, lutas
e ginásticas em benefício da saúde e do lazer, proporcionando o exercício crítico da cidadania e o
bem estar físico, social e mental, garantindo integralmente a saúde do indivíduo. Atualmente,
quando falamos sobre a Educação Física escolar sempre há algum fator que reforça a sua
importância como um processo permanente de desenvolvimento humano e de qualidade de vida.
Reconhece-se também que ela é uma disciplina capaz de influir direta e favoravelmente na
formação integral do individuo.
Com o objetivo de educar, aprimorar e melhorar os movimentos, bem como desenvolver
a inteligência e personalidade. Torna-se, portanto, importante o seu conhecimento como saber
escolar, pois contribui para a formação e transformação do estudante nos aspectos acima
mencionados.
Objetivos Gerais
Participar das atividades corporais, estabelecendo relações construtivas com os outros,
reconhecendo e respeitando características físicas, o desempenho de si mesmo e dos outros sem
discriminar por fatores pessoais, físico, sexuais ou sociais.
Transcender aquilo que se apresenta como senso comum, desmistificando formas já
arraigadas e equivocadas sobre o entendimento das diversas praticas e manifestações corporais.
Priorizar a construção do conhecimento sistematizado como oportunidade impar de
reelaboração de idéias e praticas que por meio de ações pedagógicas intensifiquem a
compreensão do aluno sobre a gama de conhecimentos produtivos pela humanidade e suas
implicações pela vida.
Ampliar a visão biológica, democratizando, humanizando, problematizando e
diversificando a pratica pedagógica para as dimensões afetivas, cognitivas, socioculturais e
interdisciplinares. Incorporando de forma organizada os conteúdos estruturantes onde são
incluídas: a ginástica, esporte, jogos, danças, lutas, que interagem com os elementos
articuladores como a desportivização, mídia, saúde, corpo, tática e técnica, o lazer e a
adversidade.
Conteúdos Estruturantes
JOGOS E BRINCADEIRAS – GINÁSTICA – DANÇA - ESPORTE E LUTAS
Conteúdos Específicos
- Jogos Populares.
- Jogos Cooperativos.
- Alongamento.
- Caminhada.
- Manifestações Ginásticas
- Conceitos e características dos diferentes tipos de ginásticas
- Aprimoramento técnico e tático das modalidades esportivas.
- danças atuais (Street dance, dança de rua, axé, funk, sertanejas, hip hop, reagge, samba,
discoteca, music dance)
- reflexão e discussão em relação à banalização do corpo e empobrecimentos das letras das
musicas vulgarizando e tratando o corpo enquanto mercadoria
- Capoeira (lutas) conceitos e características.
- Valores etnico raciais: Valorização do corpo e respeito as individualidades étnico-raciais, de
gênero e de pessoas com necessidades especiais (inclusão).
- Qualidade de vida (alimentação saudável, controle do estresse, ansiedade, atividade física,
relacionamentos saudáveis, satisfação no trabalho e segurança).
Metodologia
A Educação Física terá como eixo não a educação física tradicional, renovada, mas uma
educação física com abordagem histórica e crítica, valorizando a ação pedagógica enquanto
inserida na prática social concreta, entendido como escola como mediação entre o indivíduo e o
social, exercendo aí a articulação entre a transmissão dos conteúdos e a assimilação ativa por
parte de um aluno concreto, e com articulação do saber criticamente reelaborado não bastando
que os conteúdos sejam apenas inseridos, ainda que bem ensinados; é preciso que se liguem, de
forma indissociável, „a sua significação humana e social, introduzindo, portanto a possibilidade
de uma reavaliação critica frente a esses conteúdos.
O conhecimento, nessa forma de pensar educação física, é a reflexão, a critica e a
reconstrução sobre a cultura corporal. Os alunos aprendem a praticar e refletir sobre os jogos, as
danças, as ginásticas, as lutas, as acrobacias, as mímicas, e outras manifestações que compõem a
cultura corporal.
Podemos dizer que o objeto de estudo da educação física, nessa perspectiva é a cultura
corporal como linguagem e como saber histórico. Essa cultura corporal no ambiente escolar pode
ser expressa enquanto elementos articulantes e conteúdos estruturantes. Os conteúdos técnicos
serão trabalhados a partir do entendimento da técnica enquanto um meio que permite ao homem
vivenciar e se apropriar de uma dada pratica.
Também, enquanto um conhecimento específico, socialmente produzido e historicamente
sistematizado pela humanidade. Por isso, um conhecimento a que os seres humanos têm o direito
a ter acesso. Mediar à técnica dos elementos da cultura corporal significa permitir que os alunos
se apropriem de um conhecimento necessário a sua participação ativa e leitura critica do mesmo.
Essa visão se contrapõe àquela da técnica como um meio que permite ao atleta atingir seu
rendimento máximo no gesto motor, em um fundamento. O motivo da técnica, na visão do
trabalho desenvolvido e aqui relatado, se desloca do resultado esportivo, da busca desmedida da
vitória, para a apreensão da expressão corporal como forma de linguagem, para a compreensão
das relações humanas.
Os conteúdos específicos de educação física são abordados por intermédio dos elementos
articuladores, visando um maior aprofundamento (com grau de complexidade superior a serie
anterior) e diálogo com as diferentes expressões do corpo.
Para analise critica dos alunos será proposto o estudo dos elementos articuladores: mídia,
desportização, saúde (aspectos individuais e sociais), corpo e sociedade, lazer, diversidade, tática
e técnica, inovações tecnológica se o mundo do trabalho, legislações relativas à educação,
educação física, esporte e lazer, acontecimentos atuais (mundiais, nacionais e locais).
Avaliação
Para a avaliação da aprendizagem e desenvolvimento de forma participativa e consciente,
será utilizada avaliação diagnóstica, que alem de ser continua é no processo que ela tem a
característica de retomada dos conteúdos, usando o avanço e o crescimento do aluno que será de
forma global durante todas as aulas através dos critérios: interesse, participação, organização
para o trabalho cooperativo, respeito aos materiais, colegas e professores, disciplina,
conhecimento, integridade, socialização onde ampliara a compreensão dos alunos para alcançar
responsabilidade na trajetória a ser percorrida.
Referências
BREGOLATO, Roseli A. Textos de Educação Física para a Sala de
Aula. 2ª ed., Cascavel, ASSOESTE, 1994.
Diretrizes Curriculares do Paraná. Educação Física/Secretaria de Estado da
Educação, Curitiba: Governo do Estado do Paraná. 2007.
GONÇALVES, Maria C. et alli. Aprendendo a Educação Física da Pré-
escola até a 8ª série do 1º grau. Curitiba, Bolsa Nacional do Livro, 1996.
MEDINA, João Paulo S. A Educação Física Cuida do Corpo... E “Mente”.
Campinas, Papirus, 1985.
MONTE, José J. O. Promoção da Qualidade de Vida, Curitiba, Editora Letras,
1997.
TEIXEIRA, Hudson V. Educação Física e Desportos. São Paulo, Saraiva, 2ª ed.
1996.
SILVA, João Bosco. Educação Física: Aprender a aprender fazendo. Londrina,
LIDO editora, 1995.
FILOSOFIA
Obs: SEM ALTERAÇÕES
Apresentação da disciplina
Constituída como pensamento há mais de 2600 anos, a filosofia trás consigo o problema
de seu ensino, desde o embate entre o pensamento de Platão e as teses dos sofistas. Platão
admitiria que sem as noções básicas e técnicas de persuasão, a prática da filosofia teria efeito
nulo sobre os jovens. Por outro lado, também pensava que se o ensino de filosofia se limitasse à
transmissão de “técnicas” de redução do ouvinte, por meio de discussão, o perigo seria outro. A
filosofia favoreceria posturas polêmicas, como o relativismo moral ou o uso pernicioso do
conhecimento.
Atualmente, visando a formação pluridimensional e democrática plena do estudante, o
Ensino Médio busca oferecer-lhe a possibilidade de compreender a complexidade do mundo
contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especificidades. É nesta multiplicidade
que reside as categorias de pensamento, estas, buscam articular a totalidade espaço-temporal e
sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana.
A filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e como conhecimento que possibilita
ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento: não é possível estudar filosofia sem
filosofar assim como não é possível filosofar sem ter conhecimento da filosofia. A filosofia na
escola, pode significar o espaço de criação e da provocação do pensamento original, da busca da
compreensão, da imaginação, da criação e recriação de conceitos. Nessa perspectiva, a
abordagem filosófica em sala de aula é realizada a partir de grandes temas filosóficos, ou seja, de
conteúdos estruturantes e basilares a serem trabalhados na perspectiva do estudante, de modo
que a investigação e os textos filosóficos permaneçam sempre ligados à realidade presente.
Portanto, a filosofia tem por objetivo formular conceituamente problemas que interessam
ao pensar de hoje e investigar as diferentes formas de conceitos envolvidas, desenvolvendo uma
maneira peculiar e geral de interrogar-se sobre a verdade das palavras, das coisas e do ser.
Conteúdos estruturantes
Como a disciplina de filosofia é trabalhada em apenas um das três séries do Ensino
Médio, o extenso saber acumulado ao longo de 2600 anos de filosofia só pode, nas condições
atuais, ser minimamente “recortado”. Tal recorte far-se-á em torno de seis conteúdos
estruturantes essenciais ao estudo da disciplina.
MITO E LOGOS
O que é mito?
Funções e características do mito
Condições histórico-culturais para o surgimento do pensamento racional
A filosofia como expressão da racionalidade e do pensamento científico inicial
O mito e a filosofia.
TEORIA DO CONHECIMENTO
A preocupação com o conhecimento e os princípios filosóficos
Os modernos e a teoria do conhecimento
Relações entre sujeito e objeto do conhecimento
Implicações de algumas das teorias do conhecimento e a visão de mundo que decorrem das
mesmas.
FILOSOFIA E CIÊNCIA
Senso comum e atitude científica
Método científico e as ciências humanas
A ciência na história, rupturas e revoluções científicas
Provisioridade do conhecimento científico
Mitificação da ciência.
A ÉTICA
Ètica e moral
Formação da consciência moral
Caráter histórico, sócio cultural e pessoal da moral
O sujeito moral e o outro
Algumas concepções éticas na história da filosofia
FILOSOFIA POLÍTICA
O que é a política?
Relações de poder
Estado e poder
Origem e finalidades da vida política
Algumas concepções políticas na história da filosofia
ESTÉTICA
O que é arte
Funções da arte
Arte e intuição, arte e conhecimento, arte e sociedade
Indústria cultural e cultura de massa
Algumas considerações estéticas na história da filosofia
Metodologia
Essa disciplina deve favorecer a reflexão, a análise e a investigação de modo a exercitar
as habilidades de raciocínio, através do dialogo e da pesquisa, suscitando o questionamento, a
argumentação e a construção de novos conhecimentos.
É necessário que o educador estimule os educandos na busca de leis e estruturas presentes
nos discursos por eles elaborados através de leituras, pesquisas, críticas, debates, reflexões e
sistematizações de assuntos relacionados ao cotidiano dos mesmos.
O ensino de filosofia pressupõe a atividade de leitura, produção de textos e debates para que o
diálogo direcione a aula. O professor também pode fazer uso de outros recursos, tais como:
filmes jornais, gibis, revistas, música e gravuras, sem perder a essência filosófica.
A disciplina de filosofia deve proporcionar o desenvolvimento do raciocínio lógico e
coerente, trabalhando os conteúdos sempre associados à realidade, com isso desenvolve-se a
ética nas relações dos indivíduos principalmente no que concerne ao exercício de sua cidadania.
O respeito à individualidade e à diversidade de culturas assim como os níveis de
desenvolvimento intelectual dos alunos serão a base do desenvolvimento de técnicas de
raciocínio e argumentação, de questionamento e problematização.
Como dizia G. Lebrum, “os alunos através da leitura e reflexão de textos, conceitos e
doutrinas, aprendem a marcar de todas as palavras, educando-se para a inteligibilidade, pois onde
os ingênuos só vem os fatos diversos, acontecimentos amontoados, a filosofia permite discernir
uma significação, uma estrutura.”
Avaliação
Como a disciplina de filosofia possui características próprias baseadas na análise de
reflexão, problematizaçao e sistematização de conceitos, a avaliação será realizada através de
atividades práticas e escritas, apresentações orais, discussões, debates, leituras e pesquisas, onde
serão considerados a criatividade, interesse, desempenho, capacidade de argumentação, de
análise crítica e domínio de conceitos.
Ao avaliar o professor deve respeitar as posições dos educandos mesmo não concordando
com elas. O importante é o exercício filosófico e os limites do educando. Na avaliação, o
educando deve demonstrar entendimento sobre o pensamento filosófico no processo histórico
assim como deve se posicionar como sujeito ativo do processo para a construção de uma
sociedade melhor.
Referências
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda Aranha e MARTINS, Maria H. pires. Filosofando Ed.
Moderna, 1993.
ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da filosofia no ensino médio como experiência
filosófica. In: Cadernos CEDES, nº 64. A filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez; Campinas,
CEDES, 2004.
CHAUAÍ, M. Convite à filosofia. 13 edição. São Paulo. Ática. 2003.
___________O retorno do teológico-político. In: Retorno ao republicano. Sérgio Cardoso (org).
Belo horizonte: editora UFMG, 2004.
CORDI, Cassiano et al. Para filosofar. Ed. Scipione 2003.
GALLO, S; KOHAN, W.O. (orgs) Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000.
HOHAM & WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. In: FÁVERO.
A A; KOHANN, W.O; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia . Juí: editora da
UNUJUÍ, 2002.
FÍSICA
Apresentação da disciplina
A física tem como objeto de estudo o universo, em toda a sua complexidade e por isso a
disciplina propõe o estudo da natureza, através de modelos de elaborações humanas. A
compreensão dessa ciência nos habilita a explicar diversos assuntos que instigam a nossa
curiosidade de compreensão do mundo e mesmo de fenômenos que nos passam desapercebidos.
É também elemento crucial para a compreensão da tecnologia que cada vez mais se faz presente
no dia-a-dia do cidadão.
Dessa forma, cresce a importância do ensino da física dentro do ensino médio no sentido
de prover aos estudantes condições que lhes permitam não só contemplar a beleza do mundo que
nos cerca, mas como também compreender que a ciência é resultado da construção humana e em
razão disso, não é uma ciência acabada, ou seja, está em constante modificação podendo essa ser
falível.
O paradigma Newton-cartesiano há décadas subjulga as ciências e o seu ensino, levando
a humanidade a um desenvolvimento tecnológico que avança em progressão geométrica. No
entanto, Hiroshima e Nagasaki mostram que a física também pode ser usada para o mal e para a
destruição, assim a humanidade começa a perceber que o progresso sem ética pode levar a sua
própria destruição.
Cabe, então a física como disciplina, contribuir para a formação de sujeitos, porém
através de conteúdos que dêem conta do entendimento do objeto de estudo da física, ou seja, a
compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e as interações que nele se
apresentam. A disciplina deve ainda levar o aluno a perceber que a atividade científica não é uma
produção de alguns “gênios”, mas sim uma atividade humana com acertos, virtudes, falhas e
limitações e acessível a qualquer pessoa.
Conteúdos estruturantes
1º ANO
Movimento:
• Momentum e inércia
• conservação da quantidade de movimento;
• Segunda lei de Newton;
• Terceira lei de Newton e condições de equilíbrio;
• Energia e Princípio da Conservação da energia;
• Gravitação.
2º ANO
Termodinâmica:
• Leis da termodinâmica: Lei zero, 1º lei e 2º lei.
Eletromagnetismo:
• A natureza da luz e suas propriedades.
3º ANO
Eletromagnetismo:
• Carga eletrica;
• Corrente elétrica;
• Campo e ondas eletromagnéticas;
• Força eletromagnética;
• Equações de Maxwell: Lei de gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, lei de Ampère,
Lei de Gauss magnética, lei de Faraday.
Metodologia
Deve-se partir do conhecimento prévio do aluno, não deixando de lado a localização e
importância histórica de cada conteúdo trabalhado. Por isso será realizada a exposição
interrogada a todo momento, de forma a estimular os alunos a refletirem sobre o objeto de estudo
sempre buscando transformar informação em conhecimento científico e conhecimento em
experiência.
No entanto, como nos deparamos com alunos de diferentes costumes, tradições,
preconceitos e idéias, é importante oferecer uma diversidade de métodos de encaminhamento de
conteúdos entre eles: atividades que relacionem teoria e realidade, trabalho de pesquisa, sempre
que possível aulas experimentais, resolução de exercícios individuais e em grupo, de modo a
promover o debate de idéias almejando que se alcance uma educação participativa. Para que isso
ocorra é importante fazer uso de materiais, tais como: vídeos, TV pendrive, data show, entre
outros.
Avaliação
A avaliação não pode ser encarada como mero instrumento de medida da quantidade de
conhecimento absorvido pelo aprendiz, e sim ter como objetivo fundamental fornecer
informações não só ao aluno sobre seu desempenho, mas também ao professor sobre sua prática
pedagógica. Nesse sentido, a avaliação deve ter um caráter diversificado e contínuo, levando-se
em consideração alguns aspectos, tais como; a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade
de análise de um texto, seja ele literário ou científico, emitindo opinião sobre o mesmo com base
científica; a capacidade de elaborar relatórios sobre um experimento ou qualquer outro evento
que envolva a física.
Dessa forma a avaliação será diagnóstica e contínua sendo que 60% será para prova
escrita/oral e 40% para outras atividades, que podem ser escritas ou meramente pelas anotações
do professor em função das suas observações no decorrer de um debate em sala de aula, ou ainda
pelo desempenho do aluno em realizar trabalhos individuais ou em grupo e descrever e analisar
os resultados obtidos em um experimento.
Com base em todos esses elementos será possível identificar os progressos e as
dificuldades dos alunos, levando-os a buscar caminhos para solucioná-las e também propiciando
ao professor informações que lhe permita modificar sua prática pedagógica, afinal avaliar só faz
sentido quando esta for utilizada para intervir no processo de aprendizagem do estudante,
visando o seu crescimento.
Com relação a recuperação paralela, após a retomada do conteúdo será feita uma
avaliação de recuperação paralela, individual e escrita dos assuntos trabalhados no período para
que o aluno tenha uma nova oportunidade de compreender assuntos não assimilados até o
momento e de buscar melhorar a média.
Referências: PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Física. Secretaria de Estado da Educação do Paraná,
2008.
TORRES, C. M. A; PENTEADO, P. C. M. Física Ciência e tecnologia. São Paulo: Moderna, v.
1, v. 2, v. 3, 2005.
PARANÁ. Física -edição compacta-série novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2000.
TOSCANO, C; FILHO, A.G. Física para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2002.
TOSCANO, C; FILHO, A.G. Física e Realidade. São Paulo: Scipione, v. 1, v.2, v.3, 1997.
GASPAR, A. Física. São Paulo: Ática, v. 1, v. 2, v.3, 2002.
GREF. Física 1,2 e 3. São Paulo: Edusp, 2005.
BRASIL. Coleção Explorando o Ensino de Física. Brasília: Ministério da Educação, 2005.
EINSTEIN, A; INFELD, L. A Evolução da Física. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
ARTE
Obs: SEM ALTERAÇÕES
Apresentação da Disciplina
Durante muito tempo arte foi considerada uma atividade de entretenimento, uma pausa
necessária em meio às demais disciplinas. Hoje, no entanto, ela tem status de um valioso recurso
para reflexão, compreensão e exercício da cidadania, posicionamento crítico e valorização da
pluralidade cultural do País, conteúdos próprios ligados à cultura artística e não apenas as
atividades.
Essa disciplina ainda hoje exige reflexão que contemplem - Arte como área de
conhecimento e não meramente como meio de destaque de dons inatos. O ensino da arte deixa de
ser entretenimento no sistema educacional e passa a se preocupar com o desenvolvimento do
sujeito frente a uma sociedade constituída historicamente e em constante transformação,
contribuindo para um cidadão reflexivo.
A partir das concepções da arte e de seu ensino, estas diretrizes consideram alguns
campos conceituais que contribuem para as reflexões e respeito do objeto de estudo desta
disciplina:
O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico em seus
aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a percepção articulam-se numa
organização que expressa esses pensamentos e sentimentos, sobre a forma de representações
artísticas como por exemplo, palavras na poesia, sons melódicos na música; expressões corporais
na dança ou teatro; cores, linhas e formas nas artes visuais.
O conhecimento artístico esta relacionado com o fazer e com o processo criativo considera
desde o imaginário, a elaboração e a formulação do objeto artístico até o contato com o público.
Durante esse processo, as formas resultantes das sínteses emocionais e cognitivas expressam
saberes específicos a partir da experiênciação com materiais, técnicas e com os elementos
básicos constituídos das Artes Visuais, Dança, Música e do Teatro.
O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico dos objetos artísticos e
contribui para a compreensão de seus conteúdos explícitos e implícitos, possibilitando um
aprofundamento na investigação desse objeto. Norteada pelo conjunto desses campos
conceituais, a construção do conhecimento em arte se efetiva na inter-relação de saberes que se
concretiza na experiência estética por meio da percepção da análise, da criação/produção e da
contextualização histórica, apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são
interdependentes e articulados entre si, abrangem todos os aspectos do objeto de estudo.
As formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas numa dimensão ampliada,
enfatizando a associação da arte coma a cultura e da arte com a linguagem. Dessa forma, o aluno
da educação básica, terá acesso ao conhecimento presente nessas diferentes formas de relação da
arte com a sociedade, de acordo com a proximidade da mesma com o seu universo.
A disciplina de Artes tem como objetivos:
Interpretar a função da arte como um dos instrumentos transformadores da história da
humanidade;
Apreciar produtos de arte em suas várias linguagens desenvolvidas tanto na fruição quanto a
análise estética, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo;
Valorizar as diversidades culturais, em seus vários aspectos, como meio de preservação das
tradições populares e de nossas raízes;
Realizar produções artísticas, individual ou coletiva, nas linguagens da arte (música, artes
visuais, teatro, audiovisual) analisando, refletindo e compreendendo os diferentes processos
produtivos, com seus diferentes métodos materiais como manifestações sociocultural e
históricos;
Instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em arte que permitam utilizar o
conhecimento estético na compreensão das diversas manifestações culturais.
Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos de arte estão organizados de maneira que contemple as linguagens das artes
visuais, dança, música e teatro. Os conteúdos estruturantes selecionados por esta disciplina vêm
constituir a base para a prática pedagógica.
Neste sentido foram definidos com conteúdos estruturantes os elementos formais, a
composição, movimentos e períodos, o tempo e o espaço. Os conteúdos serão desenvolvidos
visando atender todos os alunos levando-se em consideração suas limitações e necessidades de
encaminhamentos especiais.
1º ANO
ARTE VISUAIS
Elementos formais
. ponto
. linha
. superfície
. textura
. volume
. luz
. cor
Composição
. figurativa
. abstrata
. figura/fundo
. bidimensional/tridimensional
. contraste rítmo visual
. gênero
. técnica
Movimentos e Períodos
. arte no Egito
. arte Greco-Romana
. arte Africana
. Renascimento
. Barroco
. Arte Brasileira
. Arte Paranaense
. Vanguardas artísticas
Tempo espaço – trabalhando de maneira a articular os conteúdos estruturantes na contextura
ligação histórica de cada período.
MÚSICA
Elementos formais:
. altura
. duração
. timbre
. intensidade
. densidade
Composição:
. ritmo
. melodia
. harmonia
. intervalo metódico
. intervalo harmonico
. improvisação
Movimentos e períodos
. descoberta do som
. sons primitivos
. evolução da música
. música eletrônica
. Rap, Funk.
TEATRO
Elementos formais:
. personagem:
. expressão corporal
. vocal
. gestual
. facial
. ação
. espaço cênico
Composição:
representação
sonoplastia/ iluminação/ cenografia/ figurino/ caracterização/ maquiagem/ adereços
jogos teatrais
roteiro
enredo
gênero
Movimentos e períodos
. origem do teatro.
DANÇA
Elementos formais:
. movimento corporal
. tempo
. espaço
Composição:
. formação
. sonoplastia
. coreografia
. técnica
Movimentos e períodos: a dança como manifestação cultural.
2º ANO
ARTES VISUAIS
Elementos formais
. ponto
. linha
. superfície
. textura
. volume
. luz
. cor
Composição
. figurativa
. abstrata
. figura/fundo
. bidimensional/tridimensional
. contrastes
. ritmo visual
. gênero
. técnica
Movimentos e períodos
. neoclassicismo
. romantismo
. realismo
. impressionismo
. expressionismo
. fauvismo
. cubismo
. abstracionismo
Tempo espaço – trabalhando ou maneira a articular os conteúdos estruturantes na
contextualização histórica de cada período.
. dadaísmo
. surrealismo
. op-art
. pop-art
. arte brasileira
. arte paranaense
MÚSICA
Elementos formais:
. altura
. duração
. timbre
. intensidade
Composição:
. tonal
. modal
. contemporânea
. gêneros
. improvisação
Movimentos e períodos
. evolução da música
. música serial
. música minimalista
. hip-hop
. hap, funk
TEATRO
Elementos formais:
personagem:
expressão corporal
vocal
gestual
facial
ação
espaço cênico
Composição:
. representação
. sonoplastia/ iluminação/
. cenografia figurino
. maquiagem/ adereços
. caracterização
. jogos teatrais
. roteiro
. enredo
. gênero
. técnica
Movimentos e períodos:
origem do teatro.
Momentos da história do teatro
DANÇA
Elementos formais:
movimento corporal
tempo
espaço
Composição:
formação
sonoplastia
coreografia
improvisação
técnica
Movimentos e períodos:
história da dança
a dança como manifestação cultural
a dança moderna
Metodologia
O Ensino da arte tem como pretensão analisar o espaço de arte na escola (artes visuais,
música, teatro e dança) a partir de uma perspectiva histórica. Para isso precisamos explicitar as
relações da prática artística com tese econômica . As relações sociais de produção determinam as
representações, sistemas de idéias e imagens geradas na mesma sociedade.
Dentro do sistema educacional, buscamos valores estéticos que possibilitam a
democratização do saber artístico, visando criar no aluno uma percepção exigente, ativa, critica
em relação à realidade humano-social
A proposta de arte tem dupla função de um lado, analisar o seu papel na formação da
percepção e da sociedade do aluno, de outro lado, colher a significação da arte no processo de
humanização do homem.
A arte propõe novas formas de refletir sobre as relações sociais e consiste numa
apropriação da realidade e essencial, possível quando se colocamos em estado humano, as
figuras reais através da humanização dos objetos e dos sentidos.
No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma devemos
contemplar na metodologia do ensino da arte três momentos da organização pedagógica: o sentir
perceber, que são as formas de apreciação: o trabalho artística, que é a pratica criativa, o
conhecimento, que fundamenta e possibilita o aluno um sentir/ perceber e um trabalho artístico
mais sistematizado, de modo a direcionar o aluno à formação de conceitos artísticos.
A abordagem dos conteúdos (conhecimentos) não deve ser feita somente como aula
teórica e sim estar contida no sentir e perceber e no trabalho artístico, pois o conhecimento em
arte se efetiva somente quando esses três momentos são trabalhados.
A prática artística (trabalho criador) é expressão privilegiada do aluno e momento do
exercício da imaginação e criação. Apesar das dificuldades que a escola encontra para
desenvolver estas práticas, elas são fundamentais, pois a arte pode ser apreendida somente de
forma abstrata. O processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza
com os processos artísticos e humaniza os sentidos.
Essa abordagem metodológica é essencial no processo ensino-aprendizagem em arte.
Estes três momentos metodológicos são importantes para o trabalho em sala de aula, pois apesar
de serem interdependentes, é preciso planejar as aulas com recursos e metodologia específica
para cada um desses momentos.
O encaminhamento pode se iniciar por qualquer desses momentos, mas o fundamental é
que no processo o aluno tenha realizado trabalhos referentes ao sentir e perceber, ao
conhecimento e ao trabalho artístico.
Critérios de Avaliação
A avaliação da disciplina de Arte será diagnóstica e processual. Diagnóstica por ser a
referência do professor para o planejamento das aulas e da avaliação dos alunos. Processual por
pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. O planejamento será constantemente
redirecionado, utilizando a avaliação do professor, da classe sobre o desenvolvimento das aulas e
também a auto avaliação dos alunos.
É importante neste processo ter em vista que os alunos do ensino médio têm um capital
cultural, que é o conhecimento que cada aluno diferentemente apreende em outros espaços
(família, grupos associações, religião e outros) e um percurso escolar também distinto entre os
mesmos, pois pela amplitude do conhecimento artístico (música, artes visuais, teatro e dança) e
as condições humanas e materiais na escola, inviabiliza uma certa unidade na aprendizagem de
arte em todas as escolas públicas.
Neste sentido, é fundamental que nos primeiros dias de aula seja realizado um
levantamento das formas artísticas que o aluno já tem conhecimento e habilidade, como tocar um
instrumento musical, dançar, desenhar ou representar.
Também durante o ano letivo, poderemos observar tendências e habilidades dos alunos
para uma ou mais dimensões da arte. Estes diagnósticos são a base para o planejamento das
aulas, pois mesmo que já estejam definidos os conteúdos que serão trabalhados a forma e a
profundidade de sua abordagem dependem do conhecimento que os alunos possuem.
Referências
PARANÁ . Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Médio,SEED, 2006.
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. RJ.1979
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte . São Paulo, 1991
BARBOSA,A. .M. Inquietações e mudanças no ensino da arte. S.P. 1993
OSTOWER, Fayga. Universo da Arte. 1991
PARANÁ. Diretrizes curriculares para o ensino médio. SEED 2006
FAYGA, A..M. Inquietações e mudanças no ensino da arte. S.P. 1993
BIOLOGIA
Obs: SEM ALTERAÇÕES
Apresentação da disciplina
A Biologia como Ciência ao longo da história da humanidade vem construindo modelo
para tentar explicar e compreender o fenômeno vida. Assim, os conhecimentos apresentados pela
disciplina não implicam o resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas os
modelos teóricos elaborados pelo homem que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e
manipular os recursos naturais. Nesse sentido os conhecimentos científicos do ensino de
Biologia contribuem para a compreensão da construção do pensamento biológico.
Como as diferentes formas de vida estão sujeitos às transformações que ocorrem no
tempo e no espaço, são ao mesmo tempo propiciadoras transformações no ambiente. O próprio
conhecimento sobre o surgimento e a evolução da vida demanda uma compreensão que a Ciência
não tem respostas definitivas para tudo. Tendo como característica a possibilidade de ser
questionada e de ser transformada.
O conhecimento é a construção inacabada e a Biologia como parte do processo dessa
construção científica, deve ser entendida e compreendida como processo de produção do próprio
desenvolvimento humano, sendo uma das formas de conhecimento produzido pelo homem
determinado por suas necessidades materiais de cada momento histórico, sofrendo influencia do
meio social e da economia por ele gerado.
O ensino de Biologia tenta, de maneira geral, compreender a natureza como uma
intricada rede de relações, um todo dinâmico, do qual o ser humano é parte integrante, com ela
interage, dela dependo e nela interfere, reduzindo seu grau de dependência, mas jamais sendo
independente. Identificar a condição do ser humano de agente e paciente de transformações
intencionais por ele produzidas é também objetivo desta disciplina.
Mais do que fornecer informações, o ensino e aprendizagem da Biologia, se volta para o
desenvolvimento de competências que permitam ao aluno lidar com as informações,
compreendê-las, elaborá-las, e até mesmo refutá-las, enfim compreender o mundo e nele agir
com autonomia, fazendo uso dos conhecimentos adquiridos da Biologia e de outros campos do
conhecimento como: Física Química, Geografia, História, Filosofia entre outras.
No ensino da Biologia, é de extrema relevância para o desenvolvimento de posturas e
valores pertinentes às relações entre seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser humano e o
conhecimento para que se possam formar cidadãos capazes de pensar seu mundo e com ele
interagir.
A Biologia contribui para compreender a Ciência com um processo de produção de
conhecimentos, um sistema explicativo que opera como modelos, tendo como critério de
legitimação a realidade, formando sujeitos críticos, reflexivos e atuantes, por meio de conteúdos
que proporcione o “entendimento do objeto de estudo – o fenômeno VIDA, em toda sua
complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos, no funcionamento dos
mecanismos biológicos, do estudo da diversidade no âmbito dos processos biológicos da
variabilidade genética, hereditária e relações ecológicas e das implicações dos avanços
biológicos do fenômeno VIDA” (DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA).
O conteúdo estruturante articulados aos conteúdos específicos proporcionará aos alunos
um saber estruturado, diversificado e integrado com as outras áreas de conhecimentos, este por
sua vez deixará de ser o agente passivo e passa a ser o agente ativo. Com os conhecimentos
elaborados reforçados com os conceitos científicos dos conteúdos específicos e estruturados com
os estruturantes; organização dos seres vivos, mecanismos biológicos, biodiversidades,
implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida, auxiliará na construção do conhecimento
biológico, promovendo a formação de um sujeito crítico, reflexivo, aos avanços da ciência e
tecnologia disponíveis na sociedade atual.
Sendo histórica, a ciência reflete o desenvolvimento e as rupturas ocorridas nos contexto
social, político, econômico e cultural dos diferentes momentos históricos. Neste sentido histórico
da Biologia novos paradigmas do pensamento biológicos emergiram, e que revolucionaram a
Ciência, são eles que vão compor os conteúdos estruturantes dos quais desmembram os
conteúdos específicos a serem ensinados em Biologia. A Biologia contribui para a formação de
sujeitos críticos, reflexivos e atuantes no meio em que vive.
Aspectos históricos
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes
concepções sobre o fenômeno de vida e suas implicações para o ensino, buscaram–se na história
das Ciências os contatos históricos nos quais pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais
impulsionaram mudanças conceituais no modo como o homem passou a compreender a natureza.
Foi através do ensino religioso que houve a necessidade do surgimento das primeiras
universidades medievais. Sobre a influência, ocorreram divergências relativas aos estudos dos
fenômenos naturais, que passaram a ter uma nova trajetória na história da humanidade.
Com o rompimento de visão Teocêntrica e a concepção filosófica – teológica medieval
houve o abandono de idéias antigas e preferência por novos modelos. Vários fatores
contribuíram para a mudança do pensamento em relação às Ciências, os avanços na navegação e
consequentemente o desenvolvimento econômico e político, a quebra do poder arbitrário de
Igreja, revoluções industriais do século XVIII.
Ainda nos séculos (XV e XVI) ocorreram modificações de L. da Vinci introduziu o
pensamento matemático, como instrumento para interpretar a ordem mecânica de natureza.
Houve mudanças na Zoologia, Botânica; se a classificação científica dos organismos (Carl Von
Linné), mas manteve o princípio da criação divina.
O pensamento biológico descritivo marca com o uso do Empirismo na observação e
descrição tornou possível a organização da Biologia pela comparação das espécies nos diversos
ambientes. No mecanicista Francis Bacon (1561-1626) – introduziu idéias sobre aplicação
prática do conhecimento propondo o método indutivo baseado no controle metódico e
sistemático da observação relacionando a forma descritiva e o método cientifica. Descartes (1596
– 1650) o pensamento biológico mecanicista foi introduzido utilizando um modelo sobre
circulação sanguínea além das idéias sobre biogênese e a invenção e aperfeiçoamento do
microscópio. No século XVIII com modificações na astronomia, objeto central de estudo na
época com Newton, Descartes; já Kant e Laplace, no final do século introduziram a possibilidade
de expansão de transformação do Universo, da Terra e dos Seres Vivos. As extinções de espécies
forjaram no pensamento cientifico européias propostas para a teoria da evolução. A instabilidade
da vida no século XVIII e inicio do século XIX, foi questionada com evidencias do processo
evolutivo dos seres vivos Erasmus Darwin e Jean- Baptista de Monet, apresentaram estudos
sobre a mutação das espécies, ao longo do tempo.
Darwin acreditava na herança de características adquiridas. Para Lamarck, a classificação
era importante, mas artificial. Lamarck criou o sistema evolutivo em constantes mudanças, para
ele, formas de vida inferiores surgem a partir da matéria inanimada.
No inicio do século XIX, Charles Darwin, apresentou suas idéias sobre evolução das
espécies, mantendo-se fiel a doutrina da igreja. A teoria da evolução das espécies foi criada a
partir de modificação da ação da seleção natural sobre a ação individual.
A construção do pensamento Biológico ocorreu em movimento não lineares com
momentos de crise, de mudanças de paradigmas de questionamentos conflitantes, na busca
constante por aplicações sobre o fenômeno vida.
No Brasil, a primeira tentativa de organização de ensino correspondente ao atual Ensino
Médio foi à criação do Colégio D. Pedro II, Rio de Janeiro, em janeiro, em 1838, com poucas
atividades didáticas nas Ciências como História Natural, Química e Física, com adoção de livros
didáticos importados da França.
Com o surgimento das primeiras instituições nacionais no Brasil, criou – se o Instituto
Brasileiro de Educação, Ciências e Cultura (IBECA) em 1946, cujo objetivo era promover a
melhoria da formação cientifica dos alunos que ingressariam no ensino superior.
Na década de 60, por influência de materiais didáticos norte americano deu-se a ênfase ao
ensino do método - cientifico; a preocupação em criar e manter uma elite intelectual científica e
tecnológica.
Conforme Krasilchik, a escola secundaria deve servir não mais à formação do futuro
cientista ou profissional liberal, mas principalmente ao trabalhador, peça essencial para
responder às demandas do desenvolvimento.
Os conteúdos eram aprendidos com base na observação, a partir da qual poderiam ser
explicados por raciocínios lógicos comprovados pela experimentação. Em 1980 surgiu no Brasil
um movimento pedagógico que reconheceria a análise do processo de produção de conhecimento
na Ciência já na década de 1990 surgiu outro campo de pesquisa, o de mudança conceitual.
Em 1998 com a promulgação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio,
para normalizar a LDB 9394/96, o ensino passou a ser organizado por áreas de conhecimento,
ficando a Biologia disposta na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.
Estas Diretrizes Curriculares, portanto, consideram a concepção histórica da Ciência
articulada aos princípios da Filosofia da Ciência. Ao partir da dimensão histórica da disciplina de
Biologia, foi identificado o marcos conceitual da construção do pensamento biológico. Esse
marcos foi adotado como critérios para a escolha dos conteúdos estruturantes e dos
encaminhamentos metodológicos.
Objetivos gerais
O objetivo do Ensino de biologia visa propiciar um conhecimento útil à vida e ao trabalho, nos
quais as informações transmitidas se transformem em instrumentos de compreensão,
interpretação, julgamento, mudança e previsão da realidade, preparando o aluno para o exercício
consciente da cidadania no sentido universal e não apenas profissionalizantes, aprimorando-o
como serem humanos sensíveis, solidários e conscientes.
Com esses objetivos vamos retirar o aluno da condição de espectador passivo,
estabelecendo relação entre o que ele aprende na escola e a sua vida, propiciando que se inter-
relacionem conhecimentos e que estes produzam um novo conhecimento, mais amplo e dinâmico
sem, entretanto dispensar a especificidade de cada disciplina.
É fundamental que o ensino da Biologia se volte para o desenvolvimento de habilidades
que permitam ao aluno lidar com o conhecimento, compreendendo e reelaborando e refutando
quando for o caso. Esses são os verdadeiros objetivos do Ensino da Biologia.
Conteúdos estruturantes
1º ano
ORGANIZAÇÃO DOS SERES
VIVOS
MECANISMOS BIOLÓGICOS
Composição química da célula
Estrutura celular
Divisão celular
Organização dos tecidos
Os Genes e a Síntese de Proteínas (estruturas
celulares: membrana celular, citoplasma e núcleo).
Mutações
Câncer
Funções Celulares
Seres Autótrofos e Heterótrofos
Fotossíntese
IMPLICACÕES DOS AVANÇOS
NO FENÔMENO DA VIDA
BIODIVERSIDADE
Envelhecimentos - Radicais livres e
vitaminas
Valorização da Vida (sexualidade
tabagismo),
(Alcoolismo, drogas)
Colesterol
Água potável desafio para a
humanidade
Vacinas
Produção de Celulose e Ecologia
Biosfera
Níveis de Organização dos Seres Vivos
Equilíbrio Ecológico
Seres Produtores, Consumidores e Decompositores
2º ano
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS MECANISMOS BIOLÓGICOS
Classificação dos Seres Vivos
Os Cinco Reinos: Monera, Protista, Fungi,
Animal e Vegetais-características gerais;
Biomas: Aquáticos e Terrestres
Taxonomia
Processos de Produção de Energia:
Respiração Aeróbia e Anaeróbia
Fisiologia Animal Comparada;
Fisiologia Vegetal;
Efeitos negativos das Drogas no Organismo.
BIODIVERSIDADE IMPLICAÇOES E AVANÇOS NO
FENOMENO DA VIDA
Cadeia e Teia Alimentar, Relações
Ecológicas;
Origem da Vida;
Equilíbrio e Desequilíbrio Ecológico
(extinção de espécies).
Produção de Remédios
Homeopatia e Fitoterapia;
Armamento Biológico;
Saúde e Doenças; (alcoolismo e tabagismo)
Controle Biológico de Pragas;
Hidroponia.
3º ano
ORGANIZAÇAO DOS SERES VIVOS MECANISMOS BIOLÓGICOS
Evolução da Vida;
Origem das Espécies;
Núcleo e o Material Genético (estrutura e
função), Cariótipo.
Tipos de Reprodução;
Reprodução Humana;
Embriologia;
Genética.
BIODIVERSIDADE IMPLICAÇOES E AVANÇOS NO
FENÔMENO DA VIDA
Ecologia-Pirâmide;
Desequilíbrios Ambientais;
Clonagem;
Manipulação Genética e Bioética;
Célula-tronco;
Projeto Genoma;
Terapia Gênica;
Transgênicos.
Conteúdos específicos:
1º ano
I – INTRODUÇÃO À BIOLOGIA
- História da Biologia
- Origem da Vida: (noções: abiogênese e biogênese);
- Noções: Sistema Nervoso (stress, esclerose múltipla)
: Sistema Endócrino.
: Sexualidade
II – NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO E ECOLOGIA
- Nível Celular; (célula à biosfera)
- Nível Ecológico;
- Ecossistema: (relações ecológicas)
- Ciclos Biogeoquímicos.
III - ORGANIZAÇÃO CELULAR E MOLECULAR:
- Composição química;
- Estruturas celulares;
- Metabolismos Energéticos;
- Membranas celulares;
- Citoplasma;
- Núcleo;
- Divisão celular;
VI - ORGANIZAÇÃO DOS TECIDOS
- Animal e Vegetal: caracterização
Função
2º ano
I – ESTUDOS DOS REINOS:
- Sistemas de Classificação;
- Vírus;
II – DIVISÃO DOS REINOS (FISIOLOGIA COMPARADA)
- Reino Monera;
- Reino Fungi;
- Reino Plantae;
- Reino Animália.
III- BIOMAS E BIODIVERSIDADE
- Aquáticos
- Terrestres
- Ecossistema
- Relações ecológicas;
- Componentes abióticos e bióticos;
- Cadeia alimentar.
IV- DESEQUILIBRIO AMBIENTAL URBANO
3º ano
I – REPRODUÇÃO
- Gametogênese;
II– EMBRIOLOGIA
III – GENÉTICA
- Histórico
- Conceitos Básicos
- A primeira Lei de Mendel
- A segunda Lei de Mendel
- Interação Gênica
- Alelos múltiplos
- Heredogramas
- Herança e Sexo
- Aberrações e Anomalias
IV– ORIGEM E EVOLUÇÃO DA VIDA
- Teorias do surgimento do universo, da terra e da vida;
- Lamarck x Darwin
- Mutação
V– ORIGEM DAS ESPÉCIES
- Conquista dos ambientes pelos seres vivos
- Especiação
- Arvore filogenética
VI-- BIOTECNOLOGIA
Metodologia
A Biologia é uma. Quer quando estudam, em seus aspectos mais abrangentes, os
ecossistemas, as populações, os indivíduos ou os seus órgãos, quer quando enfocam os
mecanismos, em seus menores e mais complexos detalhes, em nível celular ou molecular, o
biólogo está sempre voltado à compreensão de um único e mesmo fenômeno: a vida.
O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes do ensino de Biologia deve ocorrer de
forma integrada, ou seja,sofre a influência do contexto social, histórico e econômico em que o
aluno está inserido.
Nesse sentido, deve se considerar que a pedagogia histórico-crítica valorizar o saber
historicamente acumulado pelos homens. Sendo assim o professor deve contribuir com subsídios
para que o aluno construa o seu conhecimento. É importante conhecer e respeitar a diversidade
social, cultural e as idéias primeiras do aluno, como elementos que também constitui obstáculos
á aprendizagem dos conceitos científicos que levam à compreensão do conceito vida.
Sendo que os conteúdos e temas deverão ser problematizados e o professor a partir da
problematização utilizará o método dialético com aula expositiva, onde o professor provoca e
mobiliza o aluno na busca da construção do conhecimento necessário para a resolução de
problemas.Considerando articulações entre conhecimentos físicos, químicos e biológicos.Tendo
como subsídios:
Aula introdutória, destinada a apresentar temas fornecendo uma visão geral;
Aula expositiva com esquemas no quadro, com a metodologia dialética;
Aulas que socializa a pesquisa: conferência, preleção e comunicação, o professor exercendo o
papel de mediador entre o conhecimento já construído;
Aulas desenvolvidas junto à comunidade, na participação da discussão dos problemas que
envolvem a comunidade;
Projetos interdisciplinares, ou possibilidade de relação interdisciplinar – relações possíveis com
outras disciplinas: (quando uma disciplina oferece subsídio para uma outra disciplina
contribuindo na construção do conhecimento, diálogo entre as disciplinas);
Leitura e discussões de textos complementares (interpretação de textos científicos);
Discussão de problemas;
Produção de textos sobre temas específicos, por partes dos alunos;
Pesquisas em: livros, revistas, internet, televisão, jornais etc;
Estudo dirigido e trabalho em grupo, tanto para atividades práticas como pesquisa;
Aula prática utilizando materiais alternativos, equipamentos construídos pelos próprios alunos
(material alternativo de laboratório) ou equipamentos mais sofisticados (de laboratório) –
elaboração de relatórios de aulas práticas e demonstrações;
Filmes com a elaboração de questionamentos para promover a discussão e o entendimento de
tema abordado.
Critérios de Avaliação
Embora a avaliação seja intimamente relacionada aos objetivos visados, o nível de
alcance desses objetivos nem sempre se realiza plenamente para todos os alunos. Sendo assim, o
aluno não atingindo o conhecimento é necessário reforçar em forma de revisão cada tópico, que
seja de real significado para os alunos e propondo novas avaliações.
A recuperação deve ser considerada como uma etapa em que o diagnóstico possibilita a
revisão e reelaboração de conhecimentos não apreendidos, sendo possível, revisar, reforçar ou
reorganizar esses conhecimentos.
Pesquisa de assuntos e debates sobre os temas onde o professor mediador verificou maior
dificuldade por parte de alunos.
Referências
BIZZO, N. Manual de Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília: MEC, 2004.
CHASSOT, A. A Ciência através do tempo. São Paulo: Editora Moderna, 2004.
KRASIKCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, 2004.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Médio. 2006.
DE ROBERTIS, E.D.P., DE ROBERTIS JR., E. M. F. Bases da Biologia Celular e Molecular.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989.
GEOGRAFIA
Apresentação da Disciplina
As relações entre a sociedade e a natureza sempre permearam os estudos geográficos,
pois a compreensão desses fenômenos eram e são essenciais para garantir a sobrevivência
humana. O espaço pode ser entendido como um produto social em permanente transformação.
Nos primórdios da sociedade, o homem apenas descrevia os fenômenos naturais, as
informações sobre a localização e as características físicas das regiões conquistadas. Tais
conhecimentos eram fundamentais para se organizarem politicamente e economicamente.
Diante da necessidade de ampliar o seu domínio, o homem passou a buscar explicações
para os fenômenos naturais, mapear todas as áreas conquistadas, surgindo desta forma, os
primeiros registros geográficos e cartográficos. Somente no século XIX é que os conhecimentos
geográficos passaram a ser sistematizado. Neste período, surgiram as sociedades geográficos que
através de expedições buscavam conhecer novas áreas continentais. Os conhecimentos eram
utilizados pelas classes dominantes para conquistar novas possessões territoriais.
No Brasil, a institucionalização da geografia se consolidou a partir de 1930, era uma
geografia descritiva, decorativa, conhecida como geografia tradicional. As transformações
políticas, econômicas e sociais após a Segunda Guerra Mundial, interferiram no pensamento
geográfico sobre diversos aspectos. Essas transformações se intensificaram no decorrer do século
XX, promovendo a reformulação do ensino da geografia e nas novas abordagens para os campos
de estudo desta ciência. No Brasil, o percurso dessas mudanças foi afetado pelas tensões
políticas dos anos 60, que levaram as modificações do ensino da Geografia.
Com o fim do militarismo no Brasil, na década de 80, a renovação do pensamento
geográfico fortaleceu e as discussões teóricas centraram-se em torno da Geografia Crítica.
Essa nova concepção geográfica propôs uma análise social, política e econômica sobre o
espaço geográfico trazendo para as discussões geográficas, assuntos ligados: à degradação da
natureza, intensa exploração dos recursos naturais, as desigualdades sociais e injustiças da
produção e organização do espaço, bem como, as questões culturais, políticas e econômicas
mundiais, com o objetivo de desenvolver no educando uma visão crítica do mundo que o cerca.
Objetivos
Para se tornar cidadão é necessário conhecer o meio em que se vive, e portanto faz-se
necessário estudar o espaço geográfico.
Nesta perspectiva, os principais objetivos da disciplina são:
Conhecer o funcionamento da natureza e suas múltiplas relações na formação do espaço
geográfico, analisando o papel da sociedade na construção desse espaço geográfico.Avaliar as
ações da sociedade e suas conseqüências ao longo do tempo de modo a construir uma
participação ativa nas questões socioambiental locais.
Compreender os fenômenos geográficos suas dinâmicas e interações no tempo e espaço.
Compreender que as desigualdades sociais, os direitos políticos, os avanços técnicos e
tecnológicos são decorrentes de conflitos e acordos, porém não são usufruídos por todos os seres
humanos, sendo necessário democratizá-los.
Utilizar meios de pesquisa da geografia para conhecer o espaço geográfico.
Interpretar, analisar, relacionar informações sobre o espaço geográfico e diferentes
paisagens através da leitura de imagens, dados e documentos de diferentes fontes de
informações.
Utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e interpretar os fenômenos
geográficos.
Respeitar as diferenças sociais e culturais, reconhecendo o direito dos povos e indivíduos.
Conteúdos
1° ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURAL CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão econômica do espaço
geográfico;
Dimensão política do espaço
geográfico;
Dimensão cultural do espaço
geográfico;
Dimensão socioambiental do
espaço geográfico.
A formação e a transformação das paisagens
Os conceitos geográficos fundamentais;
Localização e orientação;
Movimento da Terra e fusos horários.
A dinâmica da natureza e as transformações geradas pela ação
antrópica
Estrutura geológica
Estrutura da Terra
Tectônica de palcas
Rochas
O relevo
As estruturas e as formas do relevo
Os agentes internos e externos
O clima
Fatores e elementos do clima
Circulação atmosférica
Fenômenos climáticos
Tipos climáticos
Biomas
Solos
Hidrografia
Formação, localização, exploração dos recursos naturais
Os recursos naturais, tipos e formas de ocorrência
As fontes de energia
Os impactos ambientais gerados pela exploração e
pelo uso dos recursos naturais
2º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURAL CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão econômica do espaço
geográfico;
Dimensão política do espaço
geográfico;
Dimensão cultural do espaço
geográfico;
Dimensão socioambiental do
espaço geográfico.
As bases físicas do Brasil
Estrutura geológica e as formas do relevo (classificação
do relevo)
Circulação atmosférica e os climas do Brasil.
As bacias hidrográficas
Os biomas
Os domínios morfoclimáticos
Formação, localização, exploração dos recursos naturais
Recursos naturais – tipos, formas de ocorrência e
aplicações
Impactos ambientais decorrentes da exploração e do uso
dos recursos naturais.
Industrialização e organização do espaço
Indústria e industrialização no Brasil
Distribuição espacial das indústrias
Matriz energética
A dinâmica do espaço rural
Colonização e estrutura fundiária
Relações de trabalho no campo
Reforma agrária e conflitos rurais
Transformação tecnológicas no campo
Sistemas de produção
Cooperativas e agroindústrias
Fronteiras agrícolas
Impactos ambientais no espaço rural
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista
Urbanização brasileira
Hierarquia das cidades e rede urbana
Exodo rural
Problemas sociambientais urbanos
O espaço em rede
Produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial brasileira
A circulação de maão de obra, do capital, das
mercadoria e das informações
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e
os indicadores estatísticos
Composição étnica da população
Dinâmica populacional: taxas de natalidade, mortalidade
geral e infantil, densidade demográfica, pirâmides etárias,
população econômica ativa e inativa, IDH
Os movimentos migratórios e suas motivações
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural
Regionalização do Brasil
Critérios adotados de regionalização
As divisões regionais
A realidade local e paranaense no contexto geral do
Brasil.
3º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURAL CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão econômica do espaço
geográfico;
Dimensão política do espaço
geográfico;
Dimensão cultural do espaço
geográfico;
Dimensão socioambiental do
espaço geográfico.
A revolução técnico-científico-informacional e os novos
arranjos no espaço da produção
Revolução industrial
Revolução tecnocientífica e informacional.
O espaço em rede
Produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial.
Circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias
e das informações.
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios
Geopolítica da globalização.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização recente
Megacidades
Cidades globais
A formação das cidades
Os tecnopólos.
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e
os indicadores estatísticos
Teorias demográficas.
Dinâmica da população mundial – indicadores
estatísticos.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações sociespaciais da diversidade cultural
O comércio e as implicações sociespaciais
As diversas regionalizações do espaço geográfico
A regionalização mundial: Norte-Sul, DIT (divisão
internacional do trabalho).
As implicações sociespaciais do processo de mundialização
Desigualdades socieconômicas.
A nova ordem mundial, os territórios supracionais e o papel do
Estado
Blocos econômicos
Globalização e mundialização
Metodologia
Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica interligando a teoria, a
prática e a realidade. Faz-se necessário que os conteúdos estruturantes estejam inter–
relacionados, garantindo uma totalidade de abordagem dos conhecimentos específicos.
O ensino da Geografia tem buscado práticas pedagógicas que permitem apresentar aos
alunos diferentes aspectos de um mesmo fenômeno em diferentes momentos da escolaridade de
modo que possam construir compreensões novas e mais complexas a seu respeito. Espera-se que
eles desenvolvam a capacidade de identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade
compreendendo a relação sociedade/natureza.
Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação, registro,
descrição, documentação, representação e pesquisa dos fenômenos sociais, culturais ou naturais
que compõe a paisagem e o espaço geográfico, na busca e formação de hipóteses e explicações
da relação permanência e transformações que ai se encontram em interação.
O estudo da sociedade e da natureza deve ser realizado de forma conjunta, pois
constituem a base material ou física sobre a qual o espaço geográfico é constituído.
A realização do trabalho escolar deve ser essencialmente formativa, buscando a mudança
qualitativa da situação, preservando o trabalho com a informação. Nesses trabalhos deve-se
considerar que as informações recolhidas possam ser analisadas através de comparações com os
conhecimentos acumulados abrindo espaço para a interdisciplinaridade.
Avaliação
A avaliação está inserida dentro do processo de ensino-aprendizagem. Diante disso, deve-
se evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de comunicação dos alunos, ou
seja, apenas a escrita ou a interpretação de textos, porém não podemos abandonar totalmente está
prática, pois o nosso aluno encontrará esse tipo de situação na sociedade capitalista na qual está
inserido.
Assim, esta diretriz propõe que o processo de avaliação esteja articulado com os
conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias espaço-
tempo, a relações de poder, contemplando a escala local e global e vise-versa. Que essa avaliação
seja diagnóstica e contínua e que contemple diferentes práticas pedagógicas, tais como: leitura,
interpretação e produção de textos geográficos, leitura e interpretações de fotos, imagens,
tabelas, mapas, gráficos, relatórios de experiências práticas de aulas de campo, construção de
maquetes, produção de mapas mentais, apresentação de seminários, pesquisas bibliográficas.
Por tudo que foi exposto, destaca-se ainda que a proposta avaliativa deve estar bem clara
para os alunos, ou seja, que saibam como eles serão avaliados em cada atividade proposta. Além
disso, a avaliação deve ser um processo não-linear de construções e reconstruções, assentando na
interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo professor/aluno.
Os critérios de avaliação, será através de: trabalhos diversos no valor de 4,0 e provas
escritas no valor de 6,0, podendo ser duas no valor de 3,0 por trimestre. A Recuperação Paralela
além dos conteúdos será no valor de 10,0.
Referências
Diretrizes Curriculares da Disciplina de Geografia. Estado do Paraná, 2006.
MARINA, Lúcia; RIGOLIN, Tércio. Geografia Novo Ensino Médio. Ed. Ática, 2006.
Geografia Ensino Médio, Livro Didático Público, governo do Paraná, 2006.
ADAS, Melhen. Geografia, vol I, II, III, IV. Ed. Moderna. 2006.
VESENTINI, José W. Geografia, Série Brasil. Ensino Médio. Ed. Ática. 2003.
HISTÓRIA
OBS: SEM ALTERAÇÕES
Apresentação da disciplina
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às
relações humanas praticadas no tempo e no espaço, bem como, os sentidos que os sujeitos deram
às mesmas tendo ou não consciência dessas ações. Neste sentido, a disciplina propõe-se ao
estudo do conhecimento socialmente produzido no tempo, contribuindo para a formação de
cidadãos conscientes de seu papel na sociedade enquanto sujeitos históricos. Bem como,
entender as relações humanas do processo histórico, por meio do estudo de relações culturais, de
trabalho e de poder presentes em diferentes sociedades.
O conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de
investigação, construídas a partir da experiência dos sujeitos. Algumas correntes teóricas
tornaram-se importantes para compreendermos melhor os processos e fenômenos da História. A
concepção intitulada Nova Esquerda Inglesa figura como apropriada para nortear esta proposta
pedagógica. A mesma tem buscado superar a visão mecânica e reducionista que prescrevia uma
História Tradicional, de forma linear, calcada em fatos históricos determinados e aliados às
figuras dos heróis e dos grandes acontecimentos, ou da História Marxista ortodoxa, que
valorizava primordialmente o sujeito universal e a razão cartesiana dos fatos.
Em meados da década de 1950, a Nova Esquerda Inglesa, identificada com a vinculação
ao Partido Comunista Inglês, descontentes romperam com o partido, influenciando a
historiografia britânica, entre os quais, surgiram deste movimento historiadores como: Raymond
Willians, Eric Hobsbawn, Cristopher Hill, Perry Anderson, Edward Thompson e outros. Estes
historiadores passaram a fazer uma revisão critica do Marxismo, contribuindo para os estudos de
História Social, a qual não tem significado um rompimento com o Marxismo, mas tem buscado
atender as novas demandas do mundo contemporâneo, sem cair nos modismos de tendências
historiográficas atuais, dando maior atenção às práticas culturais e as experiências de vida dos
variados segmentos sociais.
Sem entrar em contradições, outra corrente historiográfica que não pode ser
desconsiderada atualmente é a Nova História Cultural. Despontada no final da década de 1980,
trazendo a tona novos sujeitos, novos objetos e novas abordagens teóricas e metodológicas,
utilizando-se principalmente da interdisciplinaridade. Destacam-se neste grupo historiadores
como Roger Chartier e Carlo Ginzburg. Esta corrente caracteriza-se por uma proposta de micro
análise (Micro-história), com recortes que valorizam sujeitos pouco valorizados pela história
tradicional como: as mulheres, operários, camponeses entre outros.
Conteúdos estruturantes e específicos
1º ANO
Relações de Trabalho Relações de Poder Relações Culturais
Tema: O mundo do trabalho
nas diferentes sociedades:
da pré-história a Idade
Média.
Conteúdos:
O mundo do
trabalho na Pré-história;
O mundo do
trabalho no Egito
Antigo;
O mundo do
trabalho na antigüidade
clássica greco-romana;
O mundo do
trabalho nas Sociedades
Pré - Colombianas;
O mundo do
trabalho no Feudalismo;
Tema: Do Estado antigo à
descentralização do poder
no feudalismo.
Conteúdos:
Estado na antigüidade
Greco-Romana e Egito;
As transformações do
Estado na Idade Média e a
formação do Feudalismo;
Tema: Relações culturais e
movimentos de resistência
presentes na sociedade
antiga e medieval;
Conteúdos
Revoltas dos
escravos em Roma;
A luta dos plebeus
contra os patrícios em
Roma;
A mulher na
sociedade greco-romana
e egípcia;
Revolta dos
camponeses na Idade
Média;
A organização das
cidades na antigüidade e
Idade Média;
As Cruzadas;
2º ANO
Relações de Trabalho Relações de Poder Relações Culturais
Tema: Relações de
Trabalho na Idade
Moderna.
Conteúdos:
Trabalho escravo e
Trabalho livre no Brasil;
Surgimento do
Trabalho assalariado;
Tema: O Estado na Idade
Moderna e suas relações de
poder.
Conteúdos:
4) Monarquias nacionais e
o absolutismo;
5) Revolução Francesa e o
surgimento do Estado-
Nação;
6) Independência dos
Estados da América e a
formação do Estado
Nacional Brasileiro;
Tema: Movimentos
culturais e de
resistência na Idade
Moderna (Europa e
noBrasil Colônia).
Conteúdos:
1) Renascimento;
2) Iluminismo;
3) Reformas
religiosas protestantes
e Contra-Reforma
Católica;
4) Movimentos de
Contestação e
Revolta no Brasil
Colônia;
5) História da
África;
3ª Ano
Relações de Trabalho Relações de Poder Relações Culturais
Tema: O Trabalho no
mundo Contemporâneo.
Tema: O Estado e as
Relações de Poder no
Tema: Relações
culturais e
Conteúdos:
Trabalho no Paraná:
escravos, tropeiros,
colonos e operários;
As transformações
do Trabalho na
contemporaneidade
século XX.
Conteúdos:
Estado Imperialista
Estado Totalitário:
Nazismo/Fascismo;
A formação da
República Brasileira e
os Movimentos de
Contestação.
Estado em tempo de
globalização;
Conflitos na
atualidade;
Movimentos de
Resistência no século
XX.
Conteúdos:
Movimento
Operário: Cartismo,
Ludismo e
Comunismo;
Movimentos
Contemporâneos da
mulher, negro, sem-
terra, movimento
estudantil;
Cultura Africana.
Metodologia
A produção do conhecimento histórico possui um método específico, baseado na
explicação e interpretação de fatos do passado. Um dos instrumentos metodológicos mais
importantes no ensino de História tem sido a problematização, que é elaborada a partir dos
problemas enfrentados pelos jovens da atualidade, ou seja, é o elo entre questões do presente e o
passado, por esta razão tem como desafio contemplar a diversidade das experiências sociais,
culturais e políticas dos alunos e suas relações.
No Ensino Médio, o ensino de História estuda os objetos históricos como as ações e
relações humanas, articulados aos conteúdos estruturantes: relações de trabalho, relações de
poder e relações culturais, os quais propõem recortes de espaço e tempo historiográfico que
constituem os conteúdos específicos.
O professor pode elaborar o problema e relacionar o conteúdo estruturante que melhor
responde à problemática, o qual constitui o tema, sendo estes desdobrados em conteúdos
específicos, para responder à problemática. Assim os conteúdos estruturantes da disciplina de
história devem ser abordados através de temas, pois não é possível representar o passado em toda
a sua complexidade, portanto, os conteúdos estruturantes devem estar articulados as categorias
de análise espaço e tempo.
Depois da seleção de temas o professor poderá utilizar três formas para a construção de
uma narrativa histórica do aluno, as quais são:
Narração: forma de discurso na qual o professor e o aluno ordenam os fatos históricos que se
sucederam em um período de tempo, relativo as transformações dos acontecimentos que levem
de um contexto inicial a um final.
Descrição: Ela é utilizada para representar as permanências que ocorreram entre diferentes
contextos históricos.
Argumentação, Explicação e Problematização: a problematização fundamenta a explicação e a
argumentação histórica, mediante a isto, a narrativa histórica é a construção de uma resposta para
a problemática. Já a explicação busca as causas e origens de determinadas ações e relações
humanas e a argumentação é a resposta dada a problemática, construída através da narração e da
descrição.
O uso de documentos em sala de aula proporciona a produção de conhecimento histórico,
usado como fonte, buscando respostas para as problematizações formuladas. Neste caso o
documento pode ser: imagens, objetos materiais, oralidade, documentos escritos, livros, jornais,
histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, filmes, músicas, etc. Todos esses
documentos podem ser utilizados para que os alunos façam leituras por meio de questionamentos
como: O que é capaz de dizer? Qual a finalidade? Como e por que foi produzido? Que ação de
pensamento está contida em seu significado?
Critérios de avaliação
Avaliação, na disciplina de História deve ser formal, processual, continuada e
diagnóstica, contemplada no planejamento do professor e registrada de maneira formal e
criteriosa. Assim, o professor deve acompanhar o processo, percebendo o quanto cada educando
desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico.
Ao longo do Ensino Médio o aluno deverá entender que as relações de trabalho, as
relações de poder e as relações culturais estão articuladas entre si e constituem o processo
histórico. Deverá também compreender que o estudo do passado se realiza a partir de
questionamentos feitos no presente por meio da análise de diferentes documentos históricos.
Neste contexto, a avaliação no ensino de História considera três aspectos importantes: a
apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e específicos,
como aspectos complementares e indissociáveis. Para isso, o professor poderá utilizar diferentes
atividades para avaliar como: leitura e interpretação de textos historiográficos; análise de mapas
e documentos históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas,
sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre outras.
Referências
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BURKE, Peter. A escrita e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio. Versão preliminar. Julho/2006.
GINSBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
Revista Brasileira de História. São Paulo, ANPUH, 1980.
Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação
do Paraná. Curitiba, SEED, 1990.
LÍNGUA PORTUGUESA
“A função chave da prática educativa é desenvolver na
infância e na juventude a reflexão crítica sobre o mundo
natural e social em que vivemos, enquanto se adquirem os
recursos básicos que lhe permitam incorporar-se com mais
possibilidades à vida pública e privada em sociedade”.
(CONTRERAS, 1995, p. 37)
Ensinar precisa lançar mão de recursos diversos: conceitos, teorias, crenças, dados,
procedimentos, técnicas, exigindo uma reflexão permanente na ação sobre a ação para construir
uma práxis criadora que revele diversas formas de organizar diferentes situações que conduzam à
aprendizagem de todos os alunos.
Nas sociedades industriais avançadas, as escolas são particularmente importantes como
distribuidoras desse capital e, desempenham um papel crítico em dar legitimidade a categoria
formas de conhecimento. O próprio fato de que certas tradições e o “conteúdo” normativo sejam
construídos como conhecimento escolar é evidência irrefutável de sua legitimidade. (APPLE,
2006, p. 83)
Em essência, da mesma forma que há uma distribuição relativamente desigual de capital
econômico na sociedade, também há uma distribuição desigual de capital cultural.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Vivemos em um mundo culturalmente organizado por múltiplos sistemas semióticos –
linguagem verbal e não verbal – resultado do trabalho que foi sedimentado numa relação de
convencionalidade.
A rapidez com que as mudanças sociais estão se processando e alterando a nossa vida
cotidiana, impõe como prioridade o ensino de Língua Portuguesa. A prática da leitura da reflexão
e da produção de textos é reconhecidamente a maneira de desenvolver competências para que os
alunos possam assimilar informações e utilizá-las em contextos variados, resgatando aos
conhecimentos universais (cultura).
Busca-se na Língua Portuguesa estimular a criatividade, o espírito inventivo e a
curiosidade, objetivando-se uma diversificação com qualidade para que os indivíduos estejam
aptos às constantes mudanças de rumo profissional na era da globalização.
Ressaltamos que a validade didática – ganhos de aprendizagens – é o critério para tomada
de decisões para o professor. E que todos os textos devem ser compreendidos e trabalhados como
práticas discursivas do uso racional/real da língua.
OBJETIVOS
Referem-se às intenções educativas. Expressam as intenções de mudanças no plano
individual, institucional e estrutural. É pressuposto de um objetivo estrutural em educação, que
ele resolva problemas individuais e institucionais. Não levar em conta as conexões institucionais
e estruturais deixa-se de atender ao interesse básico da educação que é a emancipação humana.
OBJETIVO GERAL
Formar o aluno proficiente no uso da língua na oralidade, na leitura e na escrita, saberes
lingüísticos necessários para a sua participação social efetiva, garantindo-lhe o exercício da
cidadania, direito inalienável de todos.
OBETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender e usar adequadamente a Língua Portuguesa como língua materna, geradora
de significação e integradora da organização de mundo e da própria identidade.
Formar o aluno que saiba utilizar adequadamente a linguagem oral e os seus recursos em
situação de comunicação diversa, considerando a variação lingüística, o grau de formalidade, o
contexto, o interlocutor e a intenção para alcançar diferentes finalidades.
Desenvolver no aluno a capacidade de interpretar e compreender textos (verbais / não
verbais) e utilizar as diferentes estratégias na leitura para formar alunos-leitores fluentes e
competentes que constroem significados a partir dos elementos discursivos, considerando os
objetivos desses, o conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, a sua bagagem lingüística
(gênero textual/discursivo, suporte textual), sua história de vida/ história de leitor (dimensão
social, cultural, econômica) e que compreenda também o subentendido que atravessa a dimensão
do simbólico implícito.
Formar alunos escritores/produtores competentes de textos coesos, coerentes, de gêneros
diversos, aqueles de circulação social, compreendendo as condições de produção (de
Compreender a natureza da língua como código/sistema de escrita (alfabética e aspectos
notacionais) e o funcionamento da linguagem (aspectos discursivos).
Aprimorar a capacidade de compreender e praticar reflexões sobre os usos das
convenções da língua formal (gramática, léxico, ortografia, sintaxe) e sua organização para
ampliar as possibilidades de seu uso.
Valer-se dos textos literários para formar aluno que sugere ininterruptamente os seus
horizontes de expectativas (atitude receptiva emancipatória)
atualizando o sentido desses;
dialogando com outros textos no momento da recepção
(intertextualidade/interdiscursividade);
compreendendo o contexto histórico, social ideológico, lingüístico, literário, da sua
produção;
rompendo com os caminhos não percorridos pelo aluno;
ampliando os níveis estéticos (reconhecendo os recursos estilísticos).
Desenvolver a capacidade do aluno de reconhecer os usos da língua como forma de
veicular, questionar e construir valores comprometidos com a promoção de uma sociedade
brasileira multicultural e pluriétnica, respeitando as diferenças e melhorando a qualidade de suas
relações pessoais e rejeitando atitudes preconceituosas e discriminatórias de toda sorte.
Fortalecer o rompimento de imagens negativas contra negros e os povos indígenas e
desencadear o processo de afirmação de identidade, de historicidade negada/distorcida,
destacando a história e cultura afro-brasileira local e nacional.
Valorizar a cultura afro-brasileira resgatando seus costumes através do contato com
autores e obras de nossa literatura (Machado de Assis, Cruz e Souza).
LEITURA
A leitura deve colocar o aluno em contato com os mais variados gêneros textuais,
levando-o a perceber seus aspectos discursivos. Através da compreensão o aluno terá uma ação
de recepção crítica e responsável de textos escritos e falados.
A leitura deve abranger também outras linguagens como artes visuais, músicas, cinema,
charges, quadrinhos, percebendo suas especificidades, diferentes noções de composição e
significado.
O contexto com textos literários permite uma abertura de novos horizontes dos alunos
para a riqueza do modo estético de representar o mundo e de trabalhar a linguagem, numa
relação de função, desfrutando prazerosa e satisfatoriamente, onde o importante é vivenciar a
força da beleza estética, da beleza da construção do texto e do trabalho com a linguagem.
ESCRITA
O ato de escrever deve ser visto com uma atividade sociointeracional e que os(a)
alunos(a) precisam dominar aquelas práticas de escrita que são indispensáveis para a vida cidadã:
a escrita argumentativa, a escrita informativa, a escrita de apoio cognitivo e a escrita literária e
que só amadurecerão sua condição de autores em meio a um conjunto de experiência com a
linguagem e a cultura escrita.
Ressaltamos que a validade didática – ganhos de aprendizagens – é o cetório para tomada
de decisões para o professor. E que todos os textos devem ser compreendidos e trabalhados com
práticas discursivas de uso social/real da língua.
ORALIDADE
A escola precisa oferecer aos alunos a oportunidade de amadurecer o falar com segurança
e fluência em situações formais. A linguagem oral pode ser estimulada através de representação
teatral, exposição oral, individual e debates que são oportunidades especiais para o
amadurecimento do convívio democrático e o exercício do direito à livre expressão.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A concepção de linguagem pressupõe uma metodologia ativa e diversificada,
compreendendo o trabalho individual, o trabalho em duplas ou em pequenos grupos e o trabalho
em toda a turma, além de atividades expositivas do professor.
As aulas consistem em propor situações que favoreçam o trabalho em grupo, a
organização e a contribuição de todos em busca de um objetivo comum.
ORALIDADE
As possibilidades de trabalho com a oralidade são muito ricas, como debates, discussões,
seminários, transmissão de informações, de troca de opiniões, de defesa de ponto de vista,
contação de histórias em seus diversos usos nos meios de comunicação. No que concerne à
literatura oral, cabe considerar seus estatutos, suas dimensões estéticas, suas forças políticas
particulares.
O trabalho com a oralidade deve levar o aluno a falar com fluência em situações formais
adequando a linguagem às circunstâncias, praticando e aprendendo a convivência democrática.
LEITURA
A leitura compreende o contato do aluno com uma ampla variedade de textos, buscando o
desenvolvimento de atitudes críticas e responsivas diante dos textos. O ato de ler é familiarizado
com diferentes textos como: notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos científicos, ensaios,
reportagens, propagandas, informações, charges, romances, contos, fábulas, narrativas de ficção,
etc., percebendo a intencionalidade de cada um, considerando também as linguagens não verbais
– a leitura de imagens (fotos, outdoors, propagandas, imagens digitais e virtuais, figuras) que
povoam nosso universo cotidiano. A leitura crítica e a reflexão dos problemas estéticos ou sociais
dos textos mediáticos apresentados pela mídia. A formação de leitores convoca-os ao ato de
pensar, a intersubjetividade, a interpretação, à fruição e intertextualidade.
O professor precisa atuar como mediador, estimulando os alunos para que realizem
leituras significativas que propiciem momentos de interação entre o que lê e o que vive tornando-
se crítico e atuante na sociedade.
LITERATURA
No trabalho de literatura, numa perspectiva rizomática os textos devem ser relacionados
pelo professor que estimulará as relações dos mesmos com o contexto presente.
A leitura do texto literário será experiência que desvelará ao aluno as especificidades
desse texto na sua criação de mundo, nos recursos de linguagem presentes em cada obra,
invocando outros temas, outros gêneros, hipertextos e virtualidades.
A literatura será um elemento fixo na composição com outros elementos móveis que o
professor determinará por si e pelas necessidades na interação dos alunos com os textos
literários. Ex.: Literatura e Arte, entre tantas outras possibilidades. O trabalho com a literatura
potencializa uma prática diferenciada com os conteúdos estruturantes (oralidade, leitura e
escrita) e se constitui num forte influxo capaz de fazer e aprimorar o pensamento trazendo sabor
ao saber.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
A análise lingüística deve estar presente no ensino de línguas como ferramenta que
perpasse as atividades de leitura, oralidade e escrita. A fala, leitura e escrita são atos de interação
que constroem a vida social envolvendo a construção de significados de conhecimentos de
identidade dos sujeitos.
Uma reflexão permanente sobre a linguagem abre espaço para os alunos serem
operadores textuais, abordando as variações lingüísticas e possibilitando a reflexão sobre a
organização estrutural da linguagem verbal, não colocando a gramática como centro de ensino.
O aluno precisa ampliar suas capacidades discursivas em atividades de uso de língua
explorando os aspectos textuais e as exigências específicas de adequação da linguagem (ex.:
operadores argumentativos, coerência, coesão, situacionalidade, intertextualidade, informalidade,
concordância, regência, formalidade/informalidade, entre outros).
AVALIAÇÃO
Quando se reconhece a linguagem como um processo dialógico e discursivo a avaliação
dará ao professor pistas concretas do caminho que o aluno está trilhando para aprimorar sua
capacidade lingüística e discursiva em práticas de oralidade, leitura e escrita.
A avaliação formativa possibilita a intervenção pedagógica aconteça a tempo, informando
os sujeitos dos processos, ajudando-os a refletirem e tomarem decisões. A oralidade será avaliada
em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Em
seminário, debates, troca informal de idéias, entrevistas, contação de historias, as exigências de
adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção dos
estudantes.
A avaliação de leitura deve considerar as estratégias que os estudantes empregaram no
decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e
sua resposta ao texto, considerando as diferenças de leituras de mundo e repertório de
experiências dos alunos. Quanto à escrita, o que determina a adequação do texto escrito são as
circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação e é a partir daí que o texto será avaliado
nos seus aspectos textuais e gramaticais.
PRÁTICAS ESTRUTURANTES (experiências com a língua)
ORALIDADE
CONTEÚDOS
Explicita:
O quê: conteúdos (em cada área do conhecimento)
O como: metodologia de ensino e práticas avaliativas
O por quê: o direito a apropriação do conhecimento produzido historicamente
O para quê: a socialização e a apropriação dos conteúdos, enquanto compromisso com a
emancipação das camadas populares
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Oralidade
Leitura
Escrita
CONTEÚDOS
ENSINO MÉDIO
1º 2º 3º
PRÁTICA DA ORALIDADE
1) Relato de experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras.
2) Relato de acontecimentos, entrevistas, causos, apresentação de
pesquisas oralmente.
2
2
2
Relato de fatos do dia-a-dia, ouvidos ou presenciados. Debates de
assuntos lidos, situações presenciadas, situações polêmicas, filmes,
propaganda, seminários.
X X X
Criações de quadrinhas, charadas, piadas, adivinhações, declamação
de poesias, dramatizações, recados, avisos.
X X X
Clareza e coerência de concordância verbal e nominal na expressão
oral.
X X X
Diferentes possibilidades do uso da língua oral X X X
Grau de formalidade em relação a fala e a escrita X X X
PRÁTICA DA LEITURA
Leitura de textos narrativos, informativos, instrucionais, poéticos,
descritivos, científicos, publicitários, não verbais, textos de sites,
biografias, jornalísticos, editorial, relatos, argumentativos.
X
X
X
Textos de opinião X X X
Textos de cartas, correspondências, e-mails. X X X
Textos instrucionais X X X
Histórias em quadrinhos, Cartum, charges X X X
Textos lúdicos X X X
Textos curtos e longos (obras literárias, crônicas, contos X X X
Interpretação oral e escrita, relação semântica X X X
Identificação de idéias centrais X X X
Identificação de tipos de textos X X X
Processo e contexto de produção X X X
Confronto de idéia dos textos com a realidade e outros textos lidos X X X
Leitura contrastiva, inferência X X X
Avaliação da argumentação X X X
Unidade temática X X X
Unidade estrutural: pontuação, parágrafos, elementos coesivos X X X
PRÁTICA DA ESCRITA
Produção de textos narrativos, narrativas escolares, contos e crônicas
X
X
X
Produção de textos argumentativos X X X
Produção de textos ficcionais X X X
Produção de textos informativos (notícias, entrevistas, manchetes,
reportagens, divulgação
X X X
Produção de textos poéticos X X X
Produção de textos publicitários, de opinião, tiras, Cartum, charges X X X
Produção de textos científicos X X X
Textos em quadrinhos X X X
Produção de textos argumentativos X X X
Textos da mídia X X X
E-mail X X X
Conteúdo do texto: clareza e organização das idéias X X X
Clareza, coerência e argumentação X X X
Estrutura do texto: coordenação e subordinação na construção da
oração
X X X
Parágrafos, pontuação: utilização como recursos sintático e
estilístico, uso de recursos coesivos, conjunções, advérbios,
pronomes, sinônimos, antônimos, etc.
X X X
Adequação a norma e padrão – ortografia, linguagem X X X
Concordância verbal e nominal no texto X X X
Regência verbal X X X
Conjugação verbal X X X
Organização gráfica do texto: ortografia, acentuação, recursos
gráficos visuais, margem, título, autor.
X X X
Reestruturação dos textos X X X
Reescrita de textos X X X
Análise e reflexão lingüística: a importância dos recursos coesivos
na estruturação do texto e seus efeitos de sentido
X X X
Progressão da estrutura temática dos textos lidos ou produzidos X X X
Exploração do vocábulo do texto X X X
Reconhecer e utilizar os recursos sintáticos dentro do texto
progressivamente: sujeito, predicado
X X X
Categorias sintáticas relacionadas às orações e textos X X X
Posição do sujeito, verbo e objeto e possibilidades de inversão
dentro das orações e seus significados
X X X
Estrutura da oração com verbos auxiliares X X X
Sintagma verbal e nominal e sua flexão nas orações X X X
Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos
propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero
discursivo
X X X
Reconhecimento das estruturas de períodos simples e complexos
para organizar os parágrafos
X X X
Identificação da coordenação e subordinação para a estruturação
adequada do texto
X X X
Expressividade dos nomes e função referencial no texto: substantivo,
adjetivo, advérbio e efeitos de sentido
X X X
O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
sentencionalidade do conteúdo textual
X X X
Relações semânticas que as classes de palavras estabelecem num
texto
X X X
Variação lingüística, geográfica, social, estrangeirismo, contextual e
língua padrão, processo de formação de palavras
X X X
Fator estilístico da estrutura das palavras, bem como dos processos
de formação delas para identificação do seu significado
X - -
Análise da estrutura do texto poético, ritmo, metrificação, escanção,
formas fixas e livres
X X X
LITERATURA
Fábulas
X - -
Poesias, formas fixas e versos livres X - -
Romance de gêneros variados (narrativa longa) X X X
Peças teatrais X - -
Crônicas em prosa, verso e letra de música X - -
Textos jornalísticos (notícias, editorial, reportagem...) X X X
Regionalismo X - X
Entrevistas tipo discursos - X -
Transformar textos poéticos em narrativos e vice-versa X X X
Periodização literária, através da leitura das obras e textos para
contextualização e desvendar ideologias de época, para comparar
quando possível com fatos da realidade do educando e ampliação da
cultura através de alguns autores representantes de: Trovadorismo,
Humanismo, Literatura informativa, Barroco, Arcadismo
X
-
-
Estilos de época, através da leitura das obras e textos para
contextualização e desvendar ideologia da época, para comparar
quando possível com fatos da realidade do educando e ampliação da
cultura através de alguns autores representantes do: Romantismo,
Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo
-
X
-
Literatura africana em língua portuguesa do século XX - - X
Valorização da cultura afro através da leitura de textos jornalísticos,
informativos e literários
X X X
Modernismo, Pós-modernismo e literatura contemporâneas para
contextualização para desvendar ideologias da época e contextualizar
quando possível com fatos da realidade do educando
-
-
X
ESCRITA
A prática da escrita constitui uma ação com a linguagem em que o aluno os recursos
lingüísticos e os demais recursos necessários para atender à intencionalidade do grupo social que
está inserido.
Produzir textos argumentativos, descritivos, de noticias, narrativos, cartas, convites,
diários, bilhetes, memorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de humor, informativo
ou literários ficcionais, percebendo que em quaisquer que possam ser os gêneros deve constituir
uma resposta a uma intenção e a uma situação.
É necessário que a inclusão da diversidade textual dê conta de relacionar gêneros com as
atividades sociais onde eles se constituem e se tornam elementos eficazes no alavancamento das
relações inter e multidisciplinares. O trabalho com a escrita não é um processo acabado, faze-se
necessário atividades de reflexão e reelaboração dos mesmos.
Referências
BAKHTIN, Mikhail (In: VOLOSHINOV, V.N). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação
de Jovens e Adultos no Estado do Paraná (versão preliminar), Curitiba, 2004.
FARACO, Carlos Alberto; CASTRO, Gilberto de. Por uma teoria lingüística que fundamente o
ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é bom).
In: Educar, nº 15, Curitiba: UFPR, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica educativa.
30. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
MATEMÁTICA
Apresentação da disciplina
A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que apenas o
conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são considerados suficientes para
atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), pois envolve o estudo dos fatores
que influem, direta ou indiretamente, sobre os processos de ensino e de aprendizagem em
Matemática (CARVALHO,1991).
O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém está centrado na
prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), e envolve o estudo de processos que
investigam como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como
um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algortimos, etc.” (MIGUEL & MIORIM,
2004, p.70). Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático,
desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral como cidadão.
Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica de modo que os conceitos são
apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento
do aluno.
A efetivação desta proposta requer um professor interessado em desenvolver-se
intelectual e profissionalmente e em refletir sobre sua prática para tornar-se um educador
matemático e um pesquisador em contínua formação. Interessa-lhe, portanto, analisar
criticamente os pressupostos ou as ideias centrais que articulam a pesquisa ao currículo, a fim de
potencializar meios para superar desafios pedagógicos.
É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o estudante
tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada
para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.
A educação matemática tem como meta a incorporação do conhecimento objetivando que
o aluno seja capaz de superar o senso comum. Assim a matemática como processo educativo,
tem como função desenvolver a consciência crítica, provocando alterações de concepções e
atitudes, permitindo a interpretação do mundo e a compreensão das relações sociais. Para que
isso ocorra é fundamental integrar e relacionar os conceitos fundamentais e a prática do
cotidiano do educando. Os conhecimentos são ferramentas para a transformação da natureza, nas
relações de trabalho, políticas econômicas sociais e culturais e como base científica, dando
suporte para outras ciências.
Através da matemática é que o aluno quantifica e mede organizando suas atividades e
seus espaços. Assim é importante ressaltar o valor educativo dessa ciência para resolução de
diversas situações do cotidiano, desde uma simples compra de supermercado até o mais
complexo projeto de desenvolvimento econômico.
Por viver numa sociedade de extremos, na qual, por um lado há um crescimento
tecnológico em velocidade crescente e por outro, precariedades cabe à matemática enquanto
construção humana, contribuir na aproximação dessas realidades para que as diferenças sejam
minimizadas.
A matemática é fundamental pois esta auxilia a utilização das tecnologias existentes e
propicia a criação de novas tecnologias. Pretende-se, que a matemática seja recebida como mais
um passo para o encontro dos recursos que acrescentem aos nossos alunos maior possibilidade
de autonomia, e que eles possam viabilizar suas histórias através de uma lógica que contemple
nos exercícios da cidadania, meios concretos para a solução de seus problemas.
O ensino da matemática tem como função de atender a grandes metas a que se propõe:
Construção do conhecimento matemático pelo aluno;
Instrumentalização para as demais ciências;
Aplicação na vida cotidiana.
Propõe-se, assim, o estudo dos conteúdos de: Números e Álgebras, Geometrias, Grandezas e
Medidas, Funções, Tratamento da Informação, bem como o estudo da História da Matemática e
seus teóricos, para que possamos conceber a matemática como um saber vivo, dinâmico,
construído historicamente para atender às necessidades sociais e teóricas, onde a aprendizagem
da Matemática não consiste apenas em desenvolver habilidades, mas criar estratégias que
possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às idéias matemáticas de modo a
tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar.
Conteúdos estruturantes
A disciplina de matemática pretende abordar conteúdos que permitam ao aluno
desenvolver e articular idéias quantitativas/qualitativas, relacionando-se nas questões do dia-a-
dia para formular e reformular pensamentos e atitudes matemáticas, para tanto fará estudos que
abordem os seguintes conteúdos estruturantes:
Números e álgebras que se desdobra nos seguintes conteúdos: números reais, números
complexos, sistemas lineares, matrizes e determinantes, equações e inequações exponenciais,
logarítmicas e modulares e polinômios;
Grandezas e Medidas que se desdobra nos seguintes conteúdos: medidas de massa,
medidas derivadas de área e volume, medidas de informática, medidas de energia, medidas de
grandezas vetoriais, trigonometria com relações métricas e trigonométricas no triângulo
retângulo e a trigonometria na circunferência;
Geometrias que se desdobra nos seguintes conteúdos: geometria plana, espacial, analítica
e noções básicas de geometria não-euclidianas;
Funções que se desdobra nos seguintes conteúdos: função afim, quadrática, polinomial,
exponencial, logarítmica, trigonométrica, modular e progressão aritmética e geométrica;
Tratamento da informação que se desdobra nos seguintes conteúdos: análise
combinatória, binômio de Newton, estatística, probabilidade e matemática financeira.
Objetivos Gerais
Possibilitar aos alunos posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas
diferentes situações sociais, utilizando a matemática como forma de mediar conflitos e de tomar
decisões coletivas, através de informações e recursos tecnológicos para adquirir e construir
conhecimentos, para que possam ter condições de prosseguir em seus estudos.
Ler e interpretar textos matemáticos.
Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem simbólica
como: equações, gráficos, fórmulas e tabelas entre outros.
Exprimir-se com correção e clareza, tanto na linguagem materna, como na linguagem
matemática, usando a terminologia correta.
Produzir textos matemáticos adequados ao seu cotidiano.
Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de produção e de
comunicação.
Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e intervenção de
situações da vida cotidiana.
Relacionar etapas da história da matemática com a evolução da humanidade.
Utilizar adequadamente calculadoras e computador, reconhecendo suas limitações e
potencialidades.
Adquirir espírito de pesquisa e desenvolver a capacidade de raciocínio e autonomia.
Conteúdos
1º ano
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Conjuntos dos Números Reais
1. FUNCÕES
Função Afim
Função Quadrática
Função Modular
Função Exponencial
Função Logarítmica
Progressão Aritmética e Geométrica
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Conjuntos: definição; subconjuntos; operações; intervalos; problemas com aplicação
de conjuntos.
Sistema de coordenadas no plano cartesiano.
Função: definição; domínio; contradomínio; conjunto-imagem; valor numérico;
classificação das funções em par, ímpar, crescente, decrescente, injetora, sobrejetora e bijetora;
função composta.
a) Função Polinomial do 1º grau: definição, coeficientes, zero da função, gráficos e
estudo sinal; inequações e inequações produto / quociente.
b) Função polinomial do 2º grau: definição; coeficientes; zero da função; vértice da
parábola e gráficos; valor de máximo e de mínimo; estudo do sinal e inequações
produto e quociente.
c) Função definida por várias sentenças.
d) Equação e função exponencial.
e) Logarítmos: definição; propriedades; mudança de base; propriedades operatórias e
equações logarítmicas.
f) Progressões aritméticas e geométricas.
g) História da matemática e seus teóricos
2º ano
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Matrizes
Determinantes
Sistemas Lineares
Trigonometria
FUNÇÕES
Função trigonométrica
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Análise Combinatória
Probabilidade
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Matrizes: introdução; matriz genérica; classificação de matrizes; igualdade de
matrizes; operações com matrizes e matriz inversa.
Determinantes: primeira, segunda e terceira ordens (regra de Sarrus); quarta ordem
usando propriedades.
Sistemas lineares: regra de Cramer; classificação e discussão.
Análise combinatória: fatorial; princípio fundamental da contagem; arranjo e
combinação simples; números binomiais (triângulo de Pascal); forma geral do
binômio de Newton.
Probabilidade: Definição; união de eventos; multiplicação de probabilidade.
Relações métricas no triângulo retângulo.
Razões trigonométricas no triângulo retângulo: seno ; cosseno e tangente.
Trigonometria: arcos e ângulos; medida de um arco; conversões (grau/radiano);
circunferência trigonométrica orientada; arcos côngruos; função seno / cosseno /
tangente (gráficos); secante; cossecante; cotangente; redução ao 1º quadrante;
relações fundamentais; arcos trigonométricos (soma e diferença do seno, cosseno,
tangente;arcos duplos); equações trigonométricas; resolução de triângulos quaisquer
(lei dos senos e cossenos).
3º ano
4. NÚMEROS E ÁLGEBRA
Polinômios
Números Complexos
1. GEOMETRIAS
Geometria Plana
Geometria Espacial
Geometria Analítica
Noções de Geometria Não Euclidiana
1. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Estatística
Matemática Financeira
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Estatística: Gráficos (linha / barras / setores); distribuição de freqüências; problemas;
probabilidade.
Matemática financeira: porcentagem e juros simples / compostos;
Geometria plana;
Geometria espacial.
Geometria analítica: distância entre dois pontos; condição de alinhamento de três
pontos; equação da reta (geral, segmentária, paramétrica e reduzida); coeficiente angular da reta;
intersecção de retas; posição entre retas; distância entre ponto e reta; distância entre duas retas.
Polinômios: conceitos, valor numérico e raiz, função polinomial, igualdade de
polinômios, operações com polinômios.
Números Complexos: conceitos, igualdade de números complexos, operações com
números complexos, conjugado, potenciação e radiciação, forma algébrica e trigonométrica de
números complexos.
Áreas de figuras planas e do círculo.
Posição relativa de duas retas e determinação de um plano.
Posição relativa de reta e plano
Introdução à geometria espacial
História da matemática e seus teóricos
Metodologia
Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor objetivam
garantir ao aluno o avanço em estudos posteriores na aplicação dos conhecimentos matemáticos
em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência da matemática.
Trabalhar a matemática por meios de situações-problema próprias da vivência do
aluno e que o façam realmente pensar, analisar, julgar e decidir pela melhor solução.
Trabalhar o conteúdo com significado, levando o aluno a sentir que é importante
saber aquilo para a sua vida em sociedade ou que o conteúdo trabalhado será útil para entender o
mundo em que vive.
Valorizar a experiência acumulada pelo aluno dentro e fora da escola.
Utilizar a história da matemática como um excelente recurso didático. Comparar a
matemática de diferentes períodos da história ou de diferentes culturas.
Utilizar jogos matemáticos que levem o aluno a desempenhar um papel ativo na
construção de seu conhecimento.
Permitir o uso adequado de calculadora e computadores, pois o aluno pode concentrar
mais nos métodos, nas estratégias, nas descobertas, no relacionar logicamente idéias matemáticas
e na generalização do problema, deixando os cálculos para que a máquina execute.
É importante destacar que, na educação matemática, priorizado um ensino
etnomatemático que valorize a cultura dos estudantes através de atividades que reconheçam e
respeitem suas raízes, dessa forma transformando problemas reais em problemas matemáticos,
resolvendo-os e interpretando suas soluções na linguagem do mundo real, como nos orienta a
modelagem matemática.
Sabemos que através de aplicativos de informática presentes nas tendência
tecnológicas, a educação matemática se dinamiza, por isso a utilização dessa tecnologia favorece
as experimentações matemáticas e serão utilizadas pelos professores de forma a adaptar-se à
realidade da escola. Destaca-se ainda, dentro da metodologia a ser utilizada, a história da
matemática com a elaboração de atividades vinculadas às descobertas matemáticas, aos fatos
sociais e políticos para que se possa determinar o avanço científico dentro de circunstâncias
históricas e filosóficas que determinam o pensamento de cada época. É possível dizer que a idéia
de conhecer assemelha-se a uma teia, interligando os conhecimentos e não os trabalhando de
forma linear, articulando-os aos conteúdos estruturantes: números, grandezas e medidas,
geometrias, funções e tratamento da informação numa relação dialética.
Para que essa metodologia flua, é preciso que ela seja desenvolvida segundo todo o
procedimento descrito acima e, ainda, que se utilize os jogos que vise o trabalho em grupo e o
sistema de monitoria entre os estudantes. Considera-se também como parte integrante da
metodologia o relacionamento de respeito entre os alunos, onde todos possam se sentir
elementos participantes no processo de aprendizagem, sem distinção alguma, através da
promoção da potencialidade de cada um.
Avaliação
No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação sistemática
para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que
possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestações escritas,
orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais
manipuláveis, computador e calculadora.
O objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo ensino-
aprendizagem e de coletar informações para corrigir possíveis distorções observadas.
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas
práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
Elabora um plano que possibilite a solução do problema;
Encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
Realiza o retrospecto da solução de um problema.
Portanto, a avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem, abrangendo a
atuação do professor, o desempenho do aluno e também os objetivos, a estrutura e o
funcionamento da escola e do sistema de ensino. Assim, é preciso que os instrumentos de
avaliação utilizados pelo professor (a) abranjam o mais amplamente possível, todo trabalho
realizado, não ficando restrito a um só momento a uma única forma.É preciso decidir também
qual a melhor forma de avaliar determinado conteúdo ou atividade.
A observação contínua, as discussões, a produção de trabalhos-problemas ou relatórios de
atividades e pesquisas, trabalho em grupo, tarefas individuais e provas, os quais constituem
elementos importantes no processo de avaliação de aprendizagem do aluno(a).
Para realizar esse trabalho, consideremos que a avaliação deve:
Gerar, ela própria, novas situações de aprendizagem;
Ser coerente com os objetivos, métodos e principais tipos de atividades do currículo.
Ter um caráter positivo, isto é, considerar que o(a) aluno(a) é capaz de fazer, em vez
daquilo que ele(a) ainda não sabe, não exigindo, necessariamente, o mesmo nível de
desenvolvimento de todos os(as) alunos(as);
Ocorrer num ambiente de transparência e confiança no qual as críticas e sugestões sejam
encaradas como naturais;
Finalmente, consideremos essencial que os(as) alunos(as) tenham consciência quanto ao
processo, aos resultados da avaliação e ao modo como podem contribuir para superar suas
dificuldades.
Assim sendo, no final de cada etapa de avaliação, ela deve ser apresentada aos alunos e
alunas não apenas como conceito ou nota, mas, essencialmente orientações sobre como eles e
elas podem agir para aperfeiçoar seu desempenho e avançar em direção do conhecimento
matemático, com vistas a superar a pedagogia do exame e contemplar uma prática significativa
que priorize o processo ensino-aprendizagem.
Referências
PARANÁ, DCEs Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Matemática, 2010
BERLOQUIN, Pierre. 100 jogos geométricos. São Paulo: Gradativa, 1991.
GIOVANNI, José Ruy; Benedito CASTRUCCI, Benedito. A conquista da matemática: a mais
nova. São Paulo: FTD, 2002.
GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JÚNIOR, José Ruy.
Matemática completa. São Paulo: FTD, 2002.
GOMIDE, Elza F. História da Matemática, 2. ed. São Paulo: FTD., 1996.
IMENES, Luiz Marcio e LELLIS, Marcelo. Matemática para todos. São Paulo: Scipione, 2006.
KRULIK, S. & REYS, R. E. A resolução de problemas na matemática Escolar. São Paulo: Atual,
1997.
MARCONDES, Entil & G. Sérgio. Matemática: série novo ensino médio. São Paulo: Ática,
2003.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE MATEMÁTICA. Revista do professor. São Paulo: e-mail:
QUÍMICA
Apresentação da Disciplina
Dos objetivos propostos para o ensino da química, sobressai o referente ao
desenvolvimento da capacidade de participar e tomar decisões criticamente, o qual caracteriza o
objetivo central do ensino para formar o cidadão. Entende-se o termo “criticamente”, como
sendo a capacidade de tomar decisões fundamentadas em informações e ponderadas as diversas
conseqüências decorrentes de tal posicionamento.
Nesse sentido, há necessidade de o aluno adquirir conhecimento mínimo de química para
poder participar com maior fundamentação na sociedade atual. Assim o objetivo básico do
ensino da química para formar o cidadão compreende a abordagem de informações químicas
fundamentais que permitam ao aluno participar ativamente da sociedade, tomando decisões com
consciência de sua conseqüência. Isso implica que o conhecimento químico aparece não como
um fim em si mesmo, mas com objetivo maior de desenvolver habilidades básicas que
caracterizam o cidadão: participação e julgamento. Daí a necessidade de vinculação entre
conteúdo trabalhado e o contexto social em que o aluno está inserido.
Em termos gerais, as informações químicas para o cidadão são aquelas relacionadas com
o manuseio e utilização de substâncias; o consumo de produtos industrializados; a segurança do
trabalhador; os efeitos da química no meio ambiente; a interpretação de informações químicas
vinculadas pelos meios de comunicação; a avaliação de programas de ciência e tecnologia e a
compreensão do papel da química e da ciência em sociedade.
Um outro objetivo importante é apresentar ao aluno uma concepção de ciência como
processo em construção. Tal concepção enfatiza o papel social da ciência, o qual é melhor
compreendido quando se eleva em conta seu caráter histórico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1º ano
MATÉRIA E SUA NATUREZA
Estrutura da matéria
Propriedades gerais e específicas da matéria
Substância; misturas; método de separação
Fenômenos físicos e químicos
Estrutura atômica
Distribuição eletrônica
Tabela periódica
Ligações químicas
Interações intermoleculares
Funções químicas
Seotropia
Radiotividade
2º ano
4. BIOGEOQUÍMICA
Soluções
Cinética química
Termoquímica
Eletroquímica
Equilibrio químico
3º ano
QUÍMICA SINTÉTICA
Química do carbono
Funções oxigenadas
Funções nitrogenadas
Nomenclatura oficial
Propriedades físicas dos compostos orgânicos
Isomeria
Polímeros
Carboidratos, lipídeos, proteínas
Radioatividade: leis de desintegração radioativa
Metodologia
A metodologia a ser empregada buscará valorizar uma ação pedagógica que considera os
conhecimentos anteriores dos alunos e a interação da dinâmica dos fenômenos naturais por meio
de conceitos químicos.
Serão utilizados instrumentos buscando dar subsídios aos alunos no desenvolvimento crítico,
articulando o conhecimento químico äs questões sociais, econômicas e políticas, não ignorando
também que o ensino da química esta sob o foco da atividade humana, portanto, não é portador
de verdades absolutas.
Avaliação
A avaliação será concebida de forma diagnóstica e contínua. Essa ocorrerá no transcorrer
das aulas e não apenas de modo pontual. A mesma terá a finalidade de subsidiar e redirecionar a
ação do professor em busca de assegurar a qualidade do processo educacional.
Em química busca-se a construção e reconstrução de significados dos conceitos
científicos. Por isso ao invés de avaliar apenas por meio de provas serão utilizados instrumentos
de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e
interpretação de textos, produção de textos, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em
laboratório, apresentação de seminários. Na prática criativa será considerada a participação de
desempenho dos alunos nas atividades desenvolvidas em sala de aula, considerando as
estratégias empregadas pelos mesmos na sua articulação e análise entre teoria, prática e o mundo
em que vivem.
Referências
PARANÁ, DCEs Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Química, 2010
SARDELLA, Antonio . Química série novo ensino médio. São Paulo: Ática, 2002.
BAIRD, Colin. Química ambiental. 2. ed. Porto Alegre: FTD, 2002.
COVRE, Geraldo José. Química total. São Paulo: FTD, 2001.
MATEUS, Alfredo Luis. Química na cabeça. Belo Horizonte: Ed. Da UFMG, 2001.
MORTIMER, Eduardo Fleury. Química para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2002.
FONSECA, Martha R. Maruwes da. Química integral. São Paulo: FTD, 1983.
HARTWIG, Souza Mota. Química geral e inorgânica. São Paulo: Scipione, 1999.
________. Físico-química. São Paulo: Scipione, 1999.
________. Química orgânica. São Paulo: Scipione, 1999.
Revista Química Nova na Escola.
Revista Nova Escola.
BIBLIOGRAFIA GERAL
ARAÚJO, Adilson César de. Gestão democrática da educação: a posição dos docentes.
PPGE/UnB. Brasília. Dissertação de Mestrado, mimeog., 2000.
GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. São Paulo em
Perspectiva.vol.14, nº.2. São Paulo, abril/junho de 2
MELO,Guiomar Nemo. Formação Inicial de Professores para Educação Básica: uma
(re)visão radical. São Paulo em Perspectiva, vol 14, nº 1. São Paulo: SEAD, Jan/Mar de 2000.
ROMANOSWSKI Paulin Joana. Formação e profissionalização docente. Editora Ibpex.
Curitiba, 2007.
FORQUIN, Jean Claude. Escola e Cultura: as bases sociais e epistemológicas do
conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 7 ed. Campinas :
Autores Associados, 2000. 122 p.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: Uma introdução às teorias do
currículo 2a ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2004.