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COLÉGIO ESTADUAL ALFREDO MOISÉS MALUF Ensino Fundamental e Médio 1530 / 00603 Rua Arlindo Marquezine, Nº 879 Conjunto H Moraes de Barros Maringá -PR [email protected]. FONE: 3263-6867 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO MARINGÁ 2010

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COLÉGIO ESTADUAL ALFREDO MOISÉS MALUF

Ensino Fundamental e Médio – 1530 / 00603

Rua Arlindo Marquezine, Nº 879

Conjunto H Moraes de Barros – Maringá -PR

[email protected].

FONE: 3263-6867

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

MARINGÁ

2010

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SUMÁRIO

JUSTIFICATIVA ......................................................................................................................

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO .................................................................

2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR..............................................................

2.1. Modalidade de Ensino, número de turmas e turno............................................

2.2. Ambientes Pedagógicos....................................................................................

2.3. Regime Escolar.................................................................................................

2.4. Critériosde Organização de Turmas.................................................................

2.5. Organização Curricular Utilizada.....................................................................

3. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR..............................................

3.1. Diagnóstico da Comunidade …......................................................................

3.2. Identificação dos problemas relativos à aprendizagem e aos índices de

aproveitamento escolar.........................................................................................................

3.3. Diagnóstico do Estabelecimento de Ensino e probabilidades e avanços da prática

pedagógica ….......................................................................................................................

3.4. Identificação dos problemas relativos à gestão escolar.....................................

3.5. Formação Inicial e Continuada dos profissionais da educação..........................

3.6. Relação entre os profissionais da escola e discentes..........................................

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................................

4.1. Objetivos do colégio..........................................................................................

4.2. Diretrizes Curriculares que norteiam a ação da escola......................................

4.3. Niveis e Modalidades Curriculares de Ensino...................................................

5- INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA …..............................................................................

6- COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR........................................................................

7- PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA..................................................................................

8- PLANO DE TRABALHO DOCENTE...........................................................................

9- FORMAS DE ACOMPANHAMENTO DO PPP..........................................................

10- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR............................................................

Ensino Fundamental

Artes ........................................................................................................................................

Ciências ...................................................................................................................................

Educação Física .......................................................................................................................

Ensino Religioso .....................................................................................................................

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Geografia ..................................................................................................................................

História .....................................................................................................................................

Inglês ........................................................................................................................................

Língua Portuguesa ....................................................................................................................

Matemática ...............................................................................................................................

Ensino Médio

Artes .........................................................................................................................................

Biologia ....................................................................................................................................

Educação Física ........................................................................................................................

Filosofia ...................................................................................................................................

Física .......................................................................................................................................

Geografia .................................................................................................................................

História .....................................................................................................................................

LEM - Inglês ............................................................................................................................

Língua Portuguesa ....................................................................................................................

Matemática ...............................................................................................................................

Química ....................................................................................................................................

Sociologia .................................................................................................................................

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JUSTIFICATIVA

O documento a seguir consiste numa atualização do Projeto Político Pedagógico do

Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf. É fruto das observações realizadas pela comunidade

escolar no decorrer do corrente ano letivo de 2010, sobre o funcionamento do colégio que

detectaram novas necessidades a serem supridas por um novo direcionamento das atividades do

colégio em questão.

A elaboração foi participativa através de discussões que se fizeram necessárias, durante o

desenvolvimento das atividades e estudos, pretende-se com este Projeto Político Pedagógico

nortear as ações pedagógicas e administrativas do colégio em todas as suas instâncias, além de

definir suas relações com o espaço exterior.

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

ESCOLA: Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf

LOCALIZAÇÃO: Rua Arlindo Marquezini - número: 654 (antigo 879), bairro: Conjunto

Hermann Moraes de Barros, na zona urbana da cidade de Maringá – PR, Cep: 87.023-180 e fone/

fax (44) – 3263-6867.

DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: Estadual

NRE: Maringá – Paraná

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

ASPECTOS HISTÓRICOS:

O Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf foi criado no ano de 1981, atendendo

inicialmente o 1º Grau. Seu funcionamento foi autorizado pela Resolução 01/82 de 19.03.82,

com o nome de Escola Alfredo Moisés Maluf, passando a se denominar Escola Estadual Alfredo

Moisés Maluf- Ensino de 1º grau, no ano de 1983.

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Em 1987 foi criado o curso de 2º Grau - Educação Geral, no período noturno, através da

Resolução 4569/87 de 15.12.87, passando assim a ser chamado de Colégio Estadual Alfredo

Moisés Maluf- Ensino de 1º e 2º grau. Seu reconhecimento se deu pela Resolução 4569/87 de

15.12.87. A partir do ano de 1998, conforme a LDB, passou a adotar a nomenclatura de Colégio

Estadual Alfredo Moisés Maluf – Ensino Fundamental e Médio, atendendo a instrução da

Resolução 3120/98 – D.O.E. De 11.09.98.

Atualmente o Colégio tem porte 7 e atende 27 turmas do Ensino fundamental – 5ª a 8ª

séries - e 16 turmas do Ensino Médio, nos períodos diurno e noturno. O Ensino Fundamental é

ofertado no período da manhã, tarde e noite e o Ensino Médio no período da manhã e noite.

Um pouco sobre o patrono da escola...

Alfredo Moisés Maluf veio para Maringá aos 48 anos. Aqui viveu entre os anos 1948 e

1983, quando faleceu. Cidadão empreendedor, apesar de ter concluído apenas o Ginasial, foi

fundador do bem sucedido Posto Maluf e juntamente com outros cidadão, foi fundador do Lar

dos Velhinhos. Constituiu família de quatro filhos e, ligado à vida social, participou de muitos

eventos sociais, mantendo boa relação com o povo maringaense. Sua casa era ponto de encontro

de amigos da cidade e região. Em 10 de maio de 1964 foi intitulado cidadão honorário de

Maringá. Homenageado como pioneiro da cidade, seu nome foi dado ao nosso Estabelecimento

de Ensino.

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2. Organização da Entidade Escolar

2.1. Modalidade de Ensino, número de turmas e turno

Em 2010, o Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf atende na modalidade de Ensino

Fundamental de 5ª a 8ª série e no Ensino Médio, aproximadamente 1554 alunos, distribuídos em

43 turmas. No quadro abaixo, a distribuição dos alunos por modalidade e série:

ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIE TURNO QTDE ALUNOS QTDE DE TURMAS

5ª TARDE 276 8

6ª TARDE 240 7

7ª MANHÃ 147 4

7ª TARDE 73 2

7ª NOITE 20 1

8ª MANHÃ 155 4

8ª NOITE 35 1

ENSINO MÉDIO

1ª MANHÃ 168 5

1ª NOITE 58 2

2ª MANHÃ 99 3

2ª NOITE 57 2

3ª MANHÃ 63 2

3ª NOITE 65 2

CELEM – ESPANHOL BÁSICO

1ª INTERMED. TARDE

28 1

1ª NOITE 19 1

SALA DE RECURSO

1 MANHÃ 14 1

ATIVIDADE COMPLEMENTAR - PROJETO 2º TEMPO

SEM SERIAÇÃO MANHÃ 37 2

TOTAL GERAL 1554 ALUNOS

2.2. Ambientes Pedagógicos

Com relação à sua estrutura física, o Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf - EFM

conta com:

- Um (01) Laboratório de Informática com 20 computadores (Paraná Digital), em boas

condições, ambiente bem iluminado e arejado, que os professores podem utilizar para pesquisa,

para preparar aulas e ministrar aula. Neste local há uma funcionária para o diurno e outra para o

período noturno;

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- Um (01) laboratório de ciências, química e biologia: com boa estrutura física, mas com falta de

alguns equipamentos e materiais (Anexo 2), que fazem falta para a aula prática satisfatória. As

funcionárias que atendem o laboratório de informática prestam também o atendimento necessário

neste .

- Uma (01) Sala de Recurso: onde são atendidos os alunos com dificuldade de aprendizagem,

utilizando métodos, estratégias e atividades diversificadas, ministrada pela professora Rosimar

Domingues, formada em Pedagogia e Especialista em Educação Especial.

- Uma (01) sala dos professores: utilizada para descanso e lanche dos professores durante os

intervalos e como espaço para cumprir as tarefas de hora atividade.

- Dezoito (18) salas de aula com a capacidade de 45 alunos, todas as salas com cortinas e

ventiladores. No entanto, o espaço não é adequado para um processo de ensino-aprendizagem de

qualidade.

- Uma (01) biblioteca, cuja estrutura física tem sido dividida para diferentes funções, é utilizada

pelos professores e alunos para pesquisas e para realizar trabalhos, inclusive, com espaço

adaptado para Hora Atividade e para atender o Programa Leite das Crianças. Seu acervo

bibliográfico tem melhorado com os exemplares recebidos, porém ainda não é o ideal. Nesse

espaço trabalham três funcionárias que atendem neste local nos períodos manhã e tarde e uma no

período noturno.

- Um (01) auditório: que tem um espaço físico para atender apenas 100 pessoas, pois foi dividido

para atender alunos da Sala de Apoio. É utilizado para reuniões com pais, palestras com alunos,

professores e funcionários, principalmente nos encontros de capacitação pedagógica e também

para o Projeto 2º Tempo.

- Uma (01) quadra de esportes coberta onde os professores de educação física ministram suas

aulas, além de ser utilizada, nos finais de semana, por alunos e a comunidade local, conforme sua

necessidade.

- Uma (01) cozinha, local onde as merendeiras preparam as refeições dos alunos. Trata-se de um

ambiente em condições precárias, pouco adequado ao que se propõe, pois necessita de urgente

reforma. Nesse ambiente duas cozinheiras prestam serviço durante o dia.

- Uma (01) cantina terceirizada onde se vende lanches assados, sucos e sorvete de fruta.

- Dois (02) banheiros (feminino e masculino), com dez (10) sanitários, reformados, para o uso

exclusivo dos alunos e três (03) banheiros para uso dos professores e funcionários, com cinco

sanitários.

O setor administrativo do colégio reúne:

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- Uma (01) sala da Direção e Direção Auxiliar;

- Uma (01) Sala da Equipe Pedagógica;

- Uma (01) Secretaria e Arquivo Morto anexo.

As salas do setor administrativo são pequenas. Portanto, são necessárias ampliações

urgentes para o melhor atendimento à comunidade escolar.

2.3. Regime Escolar

Atualmente, o Colégio funciona em regime anual, organizado em bimestres, no entanto,

a partir de 2011, conforme definido por votação, o regime será trimestral. O Colégio, de acordo

com o Regimento Escolar, promove processo de classificação e reclassificação, sempre que

necessário, sendo vedada a progressão parcial.

2.4. Critérios de Organização de Turma

A princípio as turmas são formadas de acordo com a ordem de matrícula. No entanto, no

início e eventualmente no decorrer do período podem feito mudanças de turmas , se o objetivo

for propiciar melhor condição de estudo e aprendizagem.

2.5 Organização curricular utilizada

O Colégio Maluf organiza seu curriculo por disciplinas respaldando-se nas Diretrizes

Curriculares Estaduais, na LDB e na Constituição Federal.

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3. Caracterização da Comunidade Escolar

Equipe Diretiva:

Uma (01) Diretora Geral com formação em Letras/Português e Inglês, com Especialização em

Administração Escolar

Uma (01) Vice-diretora com formação em matemática e especialização na mesma área.

Equipe Administrativa:

Uma (01) Secretária com formação em Ciências Contábeis e Pedagogia

Oito (08) Agentes Administrativo II, sendo dois (02) agentes profissional com especialização,

um (01) agente II com especialização, quatro (04) agentes têm ensino médio e dois (02) agentes

têm formação superior, todos com Carga Horária de 40h.

Dois (02) assistentes de execução – 02 com formação superior, 1 com mestrado com Carga

Horária de 20h. As cargas horárias citadas acima são semanais.

Equipe pedagógica:

Oito (08) professoras pedagogas – todas com formação em pedagogia – sete (07) com Carga

Horária 20 h e uma (01) com 40h semanais, sete (07) com especialização e uma (01) com

mestrado.

Docentes:

Oitenta e quatro (84) professores em regência – todos com licenciatura plena e especialização –

Carga Horária variada nos períodos da manhã, tarde e noite.

Equipe de apoio:

Doze (12) Agentes I, sendo cinco (05) com Ensino Fundamental completo, seis (06) com Ensino

médio e um (01) com formação superior – Carga Horária 40h semanais.

No total, são cento e dois (102) funcionários.

Corpo Discente:

São atendidos 1554 alunos, distribuídos nos períodos da manhã, tarde e noite.

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3.1. Diagnóstico e Perfil da Comunidade

É a compreensão do contexto histórico, no qual a escola está inserida, que leva a

comunidade escolar ao entendimento mais profundo e crítico dos aspectos que envolvem o

processo ensino aprendizagem. Como o Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf atende os

alunos em três turnos, caracterizamos, de forma resumida, o perfil desta comunidade,

considerando a divisão por turnos, no que diz respeito a seu histórico de aprovação; reprovação,

instituição de origem, condições de moradia, acompanhamento dos responsáveis na vida escolar

dos alunos, constituição e renda familiar, meios de transporte usado e formação acadêmica dos

responsáveis. A pesquisa foi realizada por meio de um questionário junto aos pais ou

responsáveis durante o 2º bimestre do ano letivo de 2010.

No turno matutino, o Ensino Fundamental, que compreende as turmas de 7ª e 8ª séries,

apresentou, na média, os seguintes resultados: 90,5% dos alunos são novos nas séries, ou seja,

não são repetentes na série, enquanto 9,5% são repetentes. Já no Ensino Médio, 87% são novos

na série e 10% reprovaram, 3 % não informaram. Os índices, por série, podem ser observados

nas figuras abaixo:

Figura 1. Distribuição do índice de repetentes da série que frequentam, do período da manhã.

Mesmo entre os alunos promovidos às séries correspondentes ao ano de 2010, verificou-

se que, em média 22% dos alunos do Ensino Fundamental e 31% do Ensino Médio já

reprovaram em séries anteriores.

4%

96%

3º ANOS

SIM NÃO NÃO RESPONDERAM

20%

78%

2%

1º ANOS 10%

89%

1%

2º ANOS 17%

83%

7ª SÉRIE 2%

98%

8ª SÉRIE

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Figura 2. Distribuição do índice de repetentes em séries anteriores, do período da manhã.

Visto que este estabelecimento de ensino não oferece as séries iniciais do Ensino

Fundamental, a maioria dos alunos de 7ª e 8ª séries vieram de outras escolas, na maioria,

municipais: Nadyr Maria Alegretti, Piveni Piassi Moraes, Midufo Vada e Milton Santos, todas

situadas em bairros vizinhos.

No Ensino Fundamental 19% dos alunos moram no mesmo bairro da escola e 68,5%

moram em outros bairros, 12,5% dos participantes da pesquisa não responderam; no Ensino

Médio 24% moram no mesmo bairro da escola, 67% em bairros mais distantes e 9% não

responderam. Portanto, e a maioria dos alunos deste colégio são moradores de bairros próximos

à escola, como: Quebec, Grevílea, Jardim Vitória, Jardim Copacabana e Jardim Paris, Palmeiras,

Jardim Diamante, Império do Sol, Monte Rey, Jardim Imperial, Parque Avenida, Jardim Dias,

Parque das Bandeiras, Portal das Torres, Jardim Lice, Eldorado, Estrada Miosótis, Jardim

Kakogawa e Cidade Campo.

Figura 3. Distribuição do número de alunos por proximidade da escola, do período da manhã.

Constatou-se ainda que, das famílias dos alunos do Ensino Fundamental, 59,5% residem

em casa própria, 27% em casa alugada e 13,5% em casa cedida1. Do Ensino Médio, 71% moram

em casa própria; 26% em casa alugada; 16% em residências cedidas e 1,4% não responderam. Já

a porcentagem de alunos do Ensino Fundamental que moram com o pai e mãe é de 65,5%;

aqueles que moram apenas com a mãe é de 16%; aqueles que moram com o pai é de 1,25%, e há

1 Termo usado na comunidade para se referir a casas emprestadas por ONGs, instituições religiosas ou

governamentais.

23%

73%

4%

3º ANOS

22%

78%

2º ANOS

17%

79%

4%

7ª SÉRIE

26%

72%

2%

8ª SÉRIE 24%

67%

9%

1º ANO 22%

66%

12%

2º ANO

28%

55%

17%

1º ANOS

22%

75%

3%

7ª SÉRIE 9%

76%

15%

8ª SÉRIE

25%

69%

6%

3º ANO

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ainda 4% de alunos que moram com os avós e 13,5% moram com outros. O Ensino Médio

apresenta um percentual de 69,6% de alunos que moram com pai e mãe, 18% com a mãe, 2%

com o pai, 4,6% com avós, 4% com outros e 1,8% não responderam.

Figura 4. Distribuição dos resultados quanto à posse de moradia, dos alunos da manhã.

Figura 5. Distribuição dos resultados quanto a com quem moram os alunos do período da manhã.

Considerando o nível de escolaridade dos pais dos alunos do Ensino Fundamental, 8%

cursaram apenas de 1ª a 4ª série; 34% de 5ª a 8ªsérie, 33% concluíram o Ensino Médio, 8%

terminaram o Ensino Superior e 17% fizeram outros cursos. No Ensino Médio, 15% cursaram de

1ª a 4ª série e 26,6 %, de 5ª a 8ª do Ensino Fundamental; 42 % concluíram o Ensino Médio,

apenas 9,6% finalizaram o Ensino Superior; 6,8% dos entrevistados não responderam à questão.

A baixa escolaridade dos pais dos alunos é preocupante, pois eles têm pouco conhecimento

formal para auxiliar os filhos em seus estudos. Entretanto, segundo a pesquisa, no Ensino

ALUGADA PRÓPRIA OUTRAS

PAI/MÃE SÓ MÃE SÓ PAI AVÓS OUTROS

72%

17%

2% 3%

6%

7ª SÉRIE

77%

13%

2%

7%

1%

1º ANO

25%

50%

25%

8ª SÉRIE 28%

72%

1º ANO

25%

72%

3%

2º ANO

29%

69%

2%

7ª SÉRIE

60%

15%

5%

20%

8ª SÉRIE

72%

20%

1%

4%

3%

2º ANO

70%

20%

3%

2%

4%

1%

3º ANO

26%

72%

2%

3º ANO

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Fundamental 83%, no Ensino Médio 89% dos pais acompanham a vida escolar do filho,

enquanto no Ensino Fundamental 6% e 8% no Ensino Médio não o fazem. Sobre a escolaridade

dos cuidadores, 14% não responderam.

Figura 6. Distribuição dos resultados quanto ao grau de instrução do responsável pelo aluno do

período da manhã.

Figura 7- Distribuição dos resultados quanto ao grau de acompanhamento da vida escolar do

alunos pelos responsáveisdo período da manhã.

Em relação à situação econômica, 17,5% dos pais dos alunos do Ensino Fundamental e

14,6% do Ensino Médio recebem até um salário mínimo; 28% dos pais do Ensino Fundamental e

27,6% do Ensino Médio recebem até 2 salários mínimos; 19,5% dos pais do Ensino Fundamental

1ª A 4ª SÉRIE 5ª A 8ª SÉRIE ENSINO MÉDIO SUPERIOR NÃO RESPONDERAM

16%

34%

41%

9%

8ª SÉRIE 16%

25% 45

%

3%

11%

1º ANO

19%

33%

41%

4%

3%

2º ANO

SIM NÃO NÃO RESPONDERAM

91%

6%

3%

7ª SÉRIE

75%

6%

19%

8ª SÉRIE

89%

7% 4% 1º ANO

87%

10%

3% 2º ANO

91%

7%

2%

3º ANO

11%

22%

40%

22%

5%

3º ANO 3%

42%

35%

9%

11%

7ª SÉRIE

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e 31% dos pais do Ensino Médio até 3 salários mínimos; 21% e 23% respectivamente recebem 4

ou mais salários mínimos 14% não definiram renda e 3,8% não responderam. Observa-se que a

maioria das famílias que compõe a comunidade escolar tem renda abaixo de três salários

mínimos o que indica a dificuldade dessas famílias de garantir boa qualidade de vida aos seus.

Figura 8- Distribuição dos resultados quanto à renda familiar dos alunos do colégiodo, período

da manhã.

Percebeu-se que é a grande maioria dos nossos alunos se dirigem a escola vindo a pé, não

que suas respectivas residências sejam próximas da escola, pois alguns fazem uma longa

caminhada de alguns minutos. Em particular, enfrentamos a construção de uma rodovia, o

Contorno Norte, que cortou alguns bairros, separando os alunos da escola e dificultando a

utilização de transporte coletivo e o percurso até à escola.

Figura 9. Distribuição dos resultados quanto ao uso de veículos no trajeto até a escola, pelos

25%

30%

22%

20%

3%

7ª SÉRIE

11%

27%

21%

14%

27%

8ª SÉRIE

13%

25%

33%

20%

9%

1º ANO

20%

32%

33%

12%

3% 2º ANO

11%

25%

27%

37%

3º ANO

ATÉ 1 SALÁRIO ATÉ 2 SALÁRIOS ATÉ 3 SALÁRIOS 4 OU + SALÁRIOS NÃO RESPONDERAM

14%

85%

1%

7ª SÉRIE 9%

71%

20%

8ª SÉRIE

19%

78%

3%

1º ANO

82%

16%

2% 2º ANO 11%

89%

3º ANO

SIM NÃO NÃO RESPONDERAM

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alunos da manhã.

No período vespertino 24% dos alunos matriculados são repetentes e 76% estão

cursando a primeira vez a 5ª, 6ª ou 7ª série. Destes são repetentes 20% na 5ª e 6ª série, assim

como, 32% dos alunos de 7ª série são repetentes. Entre os alunos promovidos nas séries

correspondentes ao ano de 2010, verificou-se que 34% já reprovaram em séries anteriores.

Apenas 17% dos alunos matriculados neste período fazem outros cursos além do Fundamental

ou Médio do ensino regular.

Figura 10- Distribuição do índice de repetentes da série que frequentam, dos alunos do período

da tarde.

Figura 11. Distribuição do índice de repetentes em séries anteriores, do período da tarde.

Figura 12. Distribuição dos resultados quanto ao númeto de alunos, da tarde, que frequentam

cursos extracurriculares.

Como são oferecidas vagas para 5ª a 7ª séries no período vespertino, observou-se que

20%

80%

5ª SÉRIE

20%

80%

6ª SÉRIE

32%

68%

7ª SÉRIE

24%

76%

GERAL

24%

74%

2%

5ª SÉRIE

31%

69%

6ª SÉRIE

46% 54

%

7ª SÉRIE

34%

66%

GERAL

20%

79%

1% 6ª SÉRIE 11%

87%

2% 7ª SÉRIE

17%

78%

5%

5ª série

17%

81%

2%

GERAL

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11% dos alunos, do total, moram no bairro onde está inserida a escola, 29% de 5ª série, 20% de

6ª série e 12% de 7ª série. Os demais alunos moram em bairros da região, os quais são: Parque

Avenida, Jardim Brasil, Diamante, Grevílea II, Palmeiras, Jardim das Torres, Quebec, São Judas

Tadeu, Miosótis, Santa Maria, Santa Helena, Copacabana, Filomena, Parque das Bandeiras, Ana

Rosa, Morada do Sol, Paris III, Jardim Vitória, Copacabana II, Cidade Campos, Jardim Dias,

Bela Vista, Paris II, Sítio, Caetano Penati.

Figura 13. Distribuição do número de alunos por proximidade da escola, do período da tarde.

Verificou-se que, 63% das famílias dos alunos de 5ª a 7ª série e 69% das famílias dos

alunos de 6ª série residem em casa própria. 37% das famílias dos alunos de 5ª e 7ª série e 26%

das famílias dos alunos de 6ª série residem em casa alugada. Totalizando assim as moradias: 65%

em casa própria, 32% em casa alugada e 3% em casa cedida.

Já a porcentagem de alunos que moram com o pai e mãe é de 67% na 5ª série, 71% na 6ª

e 66% na 7ª série; aqueles que moram apenas com a mãe são de 20% na 5ª, 16% na 6ª e 19% na

7ª série; aqueles que moram com o pai é de 2% na 5ª e na 6ª série e 5% na 7ª série, e há ainda 6%

de alunos da 5ª e 6ª e 10% da 7ª série que moram com os avôs e 5% de alunos da 5ª e 6ª série que

moram com outros.

29%

64%

7%

5ª SÉRIE

20%

77%

3% 6ª SÉRIE 12%

88%

7ª SÉRIE 12%

85%

3% GERAL

35%

60%

5%

5ª SÉRIE

26%

69%

5%

6ª SÉRIE

32%

65%

3% GERAL

37%

63%

7ª SÉRIE

ALUGADA PRÓPRIA OUTRAS

Figura 14. Distribuição dos resultados quanto à posse de

moradia dos alunos da tarde.

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Em relação ao grau de instrução dos pais ou responsáveis, constatou-se que 15% de 5ª

série, 21% de 6ª e 6% de 7ª série cursaram apenas de 1ª a 4ª série; 41% dos pais de 5ª série, 35%

de 6ª e 28% de 7ª série estudaram de 5ª a 8ª séries; 37% dos responsáveis de 5ª e 6ª séries e 21%

de 7ª série concluíram o Ensino Médio; 7% dos pais de 5ª série, 6% de 6ª e 3% de 7ª série

terminaram o Ensino Superior. Dando um resultado geral segundo a pesquisa, de 14% dos pais

com 1ª a 4ª série, 34% com 5ª a 8ª série, 31% com ensino médio e 21% com ensino superior.

Questionados sobre o necessário acompanhamento da vida escolar do filho, 94% dos

entrevistados, com filhos na 5ª série, 91% na 6ª série, e 95% na 7ª série, afirmaram acompanhar a

PAI/MÃE SÓ MÃE SÓ PAI AVÓS OUTROS

67%

20%

2%

6%

5%

5ª SÉRIE

71%

16%

2% 6%

5%

6ª SÉRIE

68%

19%

3%

7%

3%

7ª SÉRIE

68%

19%

3%

7%

3%

GERAL

15%

41%

37%

7%

5ª SÉRIE

21%

35%

38%

6%

6ª SÉRIE 17%

29%

22%

32%

7ª SÉRIE

14%

34%

31%

21%

GERAL

1ª A 4ª SÉRIE 5ª A 8ª SÉRIE ENSINO MÉDIO SUPERIOR NÃO

RESPONDERAM

Figura 14. Distribuição dos resultados quanto a com quem

moram os alunos do período da tarde.

Figura 15. Distribuição dos resultados quanto ao

grau de instrução do responsável pelo aluno do

período da tarde.

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vida escolar do filho. Portanto, em média, 93% dos responsáveis que acompanham a vida escolar

de seus filhos, enquanto 5% não o fazem e 2% não responderam.

Sobre a situação econômica, recebem até um salário mínimo 28% dos pais de 5ª série,

22% de 6ª série e 29% dos pais de 7ª série; recebem até 2 salários mínimos, 36% dos pais de 5ª

série, 31% de 6ª série e 32% dos pais de 7ª série; 3 salários mínimos recebem 20% dos pais de 5ª

série, 16% de 6ª série e 19% dos pais de 7ª série; recebem 4 ou mais salários mínimos 16% de

pais de 5ª série, 14% de 6ª série e 13% dos pais de 7ª série, sendo que no geral 26% dos pais

recebem até um salário, 33% recebem dois salários, 18% recebem três salários, 11% recebem

quatro ou mais salários mínimos e 12% dos pais têm outro nível salarial. Como ocorre no turno

da manhã, o resultado indica a dificuldade das famílias de garantir aos seus membros, melhor

qualidade de vida.

Figura 17- Distribuição dos resultados quanto à renda familiar dos alunos do colégiodo, período

da tarde.

SIM NÃO NÃO RESPONDERAM

28%

36%

20%

16%

5ª SÉRIE

22%

32%

16%

14%

16%

6ª SÉRIE

29%

32%

19%

13%

7%

7ª SÉRIE

26%

33%

18%

11%

12%

GERAL

ATÉ 1 SALÁRIO ATÉ 2 SALÁRIOS ATÉ 3 SALÁRIOS 4 OU + SALÁRIOS NÃO RESPONDERAM

93%

5%

2%

GERAL

91%

8%

1%

6ª SÉRIE

94%

3% 3% 5ª SÉRIE

Figura 16- Distribuição dos resultados quanto ao grau

de acompanhamento da vida escolar do alunos pelos

responsáveisdo período da manhã.

95%

5% 7ª SÉRIE

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Em relação à natureza, ou a situação de trabalho dos pais, observou-se que em geral 6%

dos pais trabalham fora, 91% não trabalham fora e 3% dos participantes não responderam. Do

total de alunos que frequentam a escola nesse período, 21% utiliza transporte para vir à escola,

78% não utilizam. Apenas 1% não respondeu a essa questão.

Figura 19. Distribuição de resultados quanto à necessidade de transporte, pelos alunos do

período da tarde.

No período noturno, constatou-se que 62% são repetentes e 37% não são repetentes, ou

seja, são alunos novos na série. No Ensino Médio noturno, 48% não são repetentes na série,

enquanto que 37% são repetentes.

Observou- se que 70% dos alunos do Ensino Fundamental e 53% do Ensino Médio já

reprovaram em outras séries, enquanto 22% do Fundamental e 46% do Médio não reprovaram.

SIM NÃO NÃO RESPONDERAM

3%

93%

4%

6ª SÉRIE 11%

89%

7ª SÉRIE 3%

92%

5% 5ª SÉRIE 6%

91%

3%

GERAL

82%

16%

2%

5ª SÉRIE

95%

5% 7ª SÉRIE

93%

5%

2%

GERAL

91%

8%

1%

6ª SÉRIE

Figura 18. Distribuição de resultados quanto à

empregabilidade dos responsáveis pelos alunos da

tarde.

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Figura 20. Distribuição do índice de repetentes na séries que estuda,

de alunos do período da noite.

Figura 21. Distribuição do índice de repetentes em séries anteriores, do período da noite.

Figura 22. Distribuição dos resultados quanto ao número de alunos, da noite, que frequentam

cursos extracurriculares.

Antes de matricular- se nesta escola os alunos estudaram nas seguintes instituições:

Midufo Vada, Milton Santos, Diderot Rocha Loures, Nadyr Maria Alegretti, Piveni Piassi

Moraes.

Quanto ao local de moradia 24% do Fundamental e 31% do Médio moram no Hermann

M. De Barros e 73% do Fundamental e 63% do Médio moram nos bairros Grevílea I, II e III,

16%

84%

3º ANO

40%

60%

2º ANO 17…

83…

7ª SÉRIE

79%

16%

5%

7ª SÉRIE

65%

28%

7%

8ª SÉRIE

56%

44%

1º ANO

59%

41%

2º ANO

46% 54

%

3º ANO

36%

61%

3% 8ª SÉRIE

25%

75%

1º ANO

16%

84%

2º ANO 24%

72%

4%

3º ANO

42%

58%

8ª SÉRIE

56%

44%

1º ANO

SIM NÃO NÃO RESPONDERAM

16%

79%

5%

7ª SÉRIE

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Copacabana, Parque Avenida, Vitória, Palmeiras, Quebec, Bandeiras e Diamante. Cinquenta e

dois por cento (52%) dos alunos do Fundamental e 59% do Médio, que residem em casa própria;

enquanto que 42% residem em casa alugada.

Figura 23. Distribuição do número de alunos por proximidade

da escola, do período da noite.

Figura 24. Distribuição dos resultados quanto à posse de moradia,

dos alunos da noite.

Dos alunos do Ensino Fundamental, 50% moram com pai e mãe, 1% mora com o pai,

30% moram com a mãe, 1% moram com avós, 11% moram com outros e 2% não responderam.

Já o percentual dos alunos do Ensino Médio, 65% moram com pai e mãe, 2% mora só com o pai,

20% moram com a mãe, 2% moram com avós, 8% moram com outros e 1% não respondeu.

32%

65%

3%

8ª SÉRIE

37%

63%

1º ANO 16%

84%

7ª SÉRIE

SIM NÃO NÃO RESPONDERAM

31%

54%

15%

3º ANO

61%

36%

3%

8ª SÉRIE

50%

50%

1º ANO

ALUGADA PRÓPRIA OUTRAS

44%

50%

6%

7ª SÉRIE

26% 7

4%

2º ANO

64%

36%

2º ANO

63%

29%

8%

3º ANO

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Figura 25. Distribuição dos resultados quanto a com quem moram

os alunos do período do período noturno.

Em torno de 19% dos pais dos alunos do Ensino Fundamental cursaram de 1ª a 4ª série,

28% estudaram de 5ª a 8ª série, 26% têm formação de ensino médio, 11% completaram o ensino

superior e 10% não responderam. Sobre os pais dos alunos do Ensino Médio: 17% cursaram de

1ª a 4ª série; 25% estudaram de 5ª a 8ª série; 49% têm formação de ensino médio; 6%

completaram o ensino superior e 1% não respondeu.

Figura 26. Distribuição dos resultados quanto ao grau de instrução

do responsável pelo aluno do perído da noite.

Percebe-se que 87% dos pais ou responsáveis dos alunos do Ensino Fundamental e 75%

do Ensino Médio acompanham a vida escolar do aluno.

PAI/MÃE SÓ MÃE SÓ PAI AVÓS OUTROS

12…

41…

18…

17…

12…

7ª SÉRIE 29…

18…

35…

7%

11…

8ª SÉRIE

18… 3

1… 5

1…

1º ANO 19…

21…

50…

10…

2º ANO 15…

25…

47…

8%

5%

3º ANO

1ª A 4ª SÉRIE 5ª A 8ª SÉRIE ENSINO MÉDIO SUPERIOR NÃO RESPONDERAM

40%

50%

5%

5%

7ª SÉRIE

53%

22%

3% 19

%

3%

8ª SÉRIE

68%

23%

6%

3%

1º ANO

69%

19%

12%

2º ANO

58%

20%

2% 17

%

3%

3º ANO

90%

5%

5%

7ª SÉRIE

67%

33%

3º ANO

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Figura 27. Distribuição dos resultados quanto ao grau de

acompanhamento da vida escolar do alunos,

pelos responsáveis,do período da tarde.

Com relação à renda familiar, 15% recebem até um salário mínimo, 14% recebem até 2

salários mínimos, 30% recebem 3 salários mínimos,28% recebem 4 ou mais salários mínimos e

4% não responderam. Dos pais dos alunos do Ensino Médio 17% recebem entre um salário

mínimo, 25% recebem até 2 salários mínimos, 49% recebem 3 salários mínimos, 6% recebem 4

ou mais salários mínimos e 1% não respondeu.

Figura 28- Distribuição dos resultados quanto à renda familiar

dos alunos do colégiodo, período da manhã.

Constatou-se que, dos alunos do Ensino Fundamental 12% utilizam transporte escolar

para se dirigir à escola (bicicleta, carro, ônibus e transporte coletivo), 79% não utilizam

transporte para irem à escola e 7% dos alunos não responderam. Já do Ensino Médio 17%

utilizam transporte e 82% não utilizam. 1% não respondeu.

85%

11%

4% 8ª SÉRIE

81…

19…

1º ANO

78…

22…

2º ANO

SIM NÃO NÃO RESPONDERAM

28% 36%

20%

16%

5ª SÉRIE 22…

32…

16…

14…

16…

6ª SÉRIE

29%

32%

19%

13%

7%

7ª SÉRIE

26…

33…

18…

11…

12…

GERAL

ATÉ 1 SALÁRIO ATÉ 2 SALÁRIOS ATÉ 3 SALÁRIOS 4 OU + SALÁRIOS NÃO RESPONDERAM

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Figura 29. Distribuição dos resultados quanto ao uso de

veículos no trajeto até a escola, pelos alunos

do noturno.

Verificou-se que 52% dos alunos do Ensino Fundamental e 68% do Ensino Médio

possuem trabalho - na indústria, na construção civil, no comércio, na prestação de serviços, no

transporte e outros.

Figura 30. Distribuição de resultados quanto à empregabilidade do responsável pelo aluno.

A aprendizagem e os índices de aproveitamento escolar.

3.2. Identificação dos problemas relativos à aprendizagem e aos índices de aproveitamento

escolar.

Nos últimos tempos o governo federal adotou medidas de avaliação nacional do

desempenho acadêmico de estudantes do país, atendendo a exigências de instituições

internacionais: a Prova Brasil e Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica).

De acordo com os resultados da Prova Brasil/Saeb em 2005 alcançamos a casa dos 3,5%,

em 2007 subimos para 3,8% e em 2009 avançamos para 4,0%, superando a meta que para 2011 é

de 3,9%. Quanto à taxa de aprovação, em 2005 era de 7,2%, em 2007 foi de 7,9% e desceu para

7,5 % em 2009.

Apesar dos resultados aparentarem melhora no desempenho acadêmico dos alunos do

Colégio, ao observar os dados estatísticos dos índices por turmas constata-se que 21% a 40% dos

13…

87…

1º ANO 23…

77…

2º ANO 15…

81…

4%

8ª SÉRIE 11

78

11

7ª SÉRIE

44%

45%

11%

7ª SÉRIE

62%

38%

1º ANO

71%

29%

2º ANO

SIM NÃO NÃO RESPONDERAM

SIM NÃO NÃO RESPONDERAM

16…

84…

3º ANO

60%

40%

8ª SÉRIE

71%

26%

3%

3º ANO

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alunos matriculados em cada série têm sua aprovação por conselho de classe, considerando que

no máximo 5% destes são alunos de inclusão, com isso, o nosso desafio para os próximos anos é

fazer com que o aproveitamento escolar dos nossos educandos seja maior.

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3.3. Diagnóstico do Estabelecimento de Ensino e probabilidades e avanços da prática

pedagógica

No decorrer da história se intensificaram as lutas sociais, se alteraram as tendências

pedagógicas e hoje se tem a garantia legal de uma escola universal, democrática, gratuita,

obrigatória, de qualidade e mantida pelo Governo. Na lei se garante o acesso à escolaridade e a

permanência no sistema escolar, para todas as crianças e adolescentes, criaram-se mecanismos de

controle da obrigatoriedade de frequentar a escola durante a educação fundamental. No entanto,

apesar das tentativas de manter o aluno escola, muitos continuam excluídos da apropriação dos

conhecimentos acumulados pela humanidade.

Para que a escola efetive sua função pressupõe-se envolvimento coletivo e interativo de

diretores, pedagogos, professores, inspetores e demais funcionários da educação, pais de alunos,

alunos e, sobretudo, dos órgãos governamentais, tais como ministérios, secretarias, de estados e

municípios, comprometidos a realizar o projeto de educação democrática e emancipadora.

É possível inferir que as instituições de ensino, em geral, apresentam condições limitadas

para a concretização desse projeto. No Colégio Maluf as instalações físicas, os recursos

materiais, pedagógicos, tecnológicos, a biblioteca, os laboratórios e o mobiliário existem. No

entanto, não se apresentam em condições adequadas ou suficientes.

Aspectos como o elevado número de alunos nas turmas, a excessiva carga horária de

intenso trabalho diminui a possibilidade de reflexão sobre o mesmo, de estudo e de

planejamento. Também compromete a qualidade de vida, a saúde e, consequentemente, a

qualidade de trabalho. O pouco investimento na formação dos professores, apesar dos avanços

que já se teve, e a contínua desvalorização desses profissionais da educação só faz ampliar o

quadro de dificuldades.

A escola constitui o espaço privilegiado para a concretização da ação educativa, para

tanto necessita de condições físicas, materiais, equipamentos adequados e suficientes, bem como

de profissionais bem formados, continuamente capacitados e valorizados para o desenvolvimento

de todas as atividades pedagógicas expressas no projeto da escola

O papel da família é de igual modo importante para que a escola desempenhe sua função.

A educação das crianças que tradicionalmente cabia aos pais, hoje é dividida com a escola e,

muitas vezes, a ela atribuída. Uma parcela muito significativa dos responsáveis pelos alunos do

nosso Colégio não acompanham a vida escolar do aluno, olhando caderno, perguntando sobre o

que aprendeu, organizando hora de estudo em casa, etc.

Para Vigotski (1993, p. 28), “o homem é um ser histórico, que se constrói por meio de

suas relações com o mundo natural e social...”. As interações e mediações realizadas no contexto

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familiar são muito significativas. Considerando o indivíduo como um sujeito sócio-cultural, que

não pode ser compreendido separado da sociedade em que vive, ou seja, ele é resultado das

relações familiares e sociais e isso tudo interfere nos processos psicológicos do indivíduo.

Em geral, as consequências da falta, ou da má qualidade dessas mediações podem gerar a

perda de referencial cultural, de autoridade e respeito dentro de casa. Essa condição se estende ao

âmbito escolar onde os alunos não apresentam comportamento de estudo e são indisciplinados.

No nosso colégio a equipe pedagógica, a direção e os professores, em todas as

oportunidades, orientam as famílias acerca dos estudos de seus filhos. Os alunos são

frequentemente orientados pela equipe pedagógica em relação à organização dos cadernos e

acompanhamento dos mesmos, assim como, no acompanhamento do rendimento escolar em

todas as disciplinas, por meio do registro de seus rendimentos. É fixado mensalmente, em cada

sala de aula, um calendário onde os professores agendam provas e trabalhos.

Os casos de indisciplina que implicam em maiores conseqüências ou indicam excessos,

os alunos são advertidos, orientados e seus pais são convocados para tomar ciência. Para

promover o bom relacionamento interpessoal, a disciplina e motivação, são proporcionadas à

comunidade escolar atividades recreativas e esportivas periodicamente.

3.4. Identificação dos problemas relativos à gestão escolar

O diretor é o grande articulador da Gestão Democrática cabendo a ele propor, juntamente

com a Equipe Pedagógica, estratégias de atuação que possam efetivá-la. Gestão Democrática é

algo que está sendo construído a cada dia dentro da nossa escola, por isso estamos sempre

revendo posturas, repensando o papel de cada um na construção da coletividade. Segundo Araújo

(2000), são quatro aos elementos indispensáveis a uma gestão democrática: participação,

pluralismo, autonomia e transparência.

Apesar de ser algo tão fundamental dentro da escola, não podemos negar que, efetivar a

Gestão Democrática não é uma tarefa fácil, pois isso não ocorre sem que se envolva toda a

comunidade na sua execução, planejamento, programação e avaliação. Estamos constantemente

estimulando a participação da comunidade escolar visando a realização de um trabalho

integrado, voltado para a organização de um ambiente escolar que garanta uma melhoria da

qualidade de ensino é uma batalha a ser vencida a cada dia.

Outro problema diz respeito à rotatividade dos professores. Uma parte significativa deles

não fica na nossa escola tempo suficiente para conhecer nosso Projeto Político Pedagógico.

Iniciam e terminam um período de trabalho sem ter condições de atender minimamente as

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necessidades pedagógicas do Colégio. Ainda, os professores se dedicam a várias instituições

escolares, com sobrecarga de trabalho, para garantir a sua subsistência e de sua família.

As instâncias colegiadas fortalecem a gestão democrática. O Conselho Escolar, entre

outros mecanismos, tem papel decisivo na gestão democrática da escola, se for utilizado como

instrumento comprometido com a construção de uma escola cidadã. Sendo assim, é o órgão

máximo da gestão escolar porque tem como função discutir, aconselhar, deliberar e normalizar as

questões mais relevantes do cotidiano escolar. É no conselho que os representantes dos diferentes

segmentos pais, professores, funcionários, alunos, direção e também equipe pedagógica se reúne

para discutir as questões pedagógicas, administrativas e financeiras, definindo a política de ação

da escola.

A APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários é considerada uma pessoa jurídica

de direito privado, sem fins lucrativos, que gere recursos públicos e por vezes obter e gerenciar

outros recursos para a escola. A APMF tem também papel significativo na definição das políticas

escolares e não só simplesmente se preocupar em gerenciar recursos.

Outra instancia colegiada é o Grêmio Estudantil, uma organização sem fins lucrativos

composta apenas por estudantes, com o intuito de defender seis interesses na escola, tem fins

cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. O Grêmio Estudantil deve estar sempre

preocupado em tornar realidade às aspirações da maioria daqueles que estudam num

estabelecimento de ensino.

Sabemos que efetivar a Gestão Democrática, seus limites e suas possibilidades não são

tarefas fáceis. Porém, a natureza da profissão de trabalhadores da educação, nos impõe uma

condição de não sermos meros reprodutores, mas continuarmos buscando alternativas práticas

que tragam bons resultados.

Em nosso colégio estamos percorrendo vários caminhos, dentre os quais podemos

elencar: incentivo ao envolvimento dos pais, participação dos alunos, dos órgãos colegiados,

comprometimento dos profissionais da educação, e transparência na administração. Enfim,

entendemos que sozinhos não podemos nada e que a educação é um processo amplo que envolve

a formação para a cidadania, mas para isso é preciso contar com o envolvimento de toda

comunidade interna e externa.

3.5. Formação Inicial e Continuada dos profissionais da educação

O professor é um agente ativo, seus conhecimentos contribuem para a prática pedagógica,

porém, o professor é produto da construção e reconstrução do seu próprio conhecimento. Isso

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implica dizer que ainda que o professor busque leituras, informações e pesquisas, precisa da

formação inicial e continuada para a construção das suas próprias concepções e fundamentação

das práticas através da consolidação das idéias, e mais importante que isso, o profissional terá

disciplinas de formação específica e de formação básica necessária para a compreensão da

realidade.

A formação de professores deve estimular os futuros profissionais da educação a se

engajarem na construção do ato educativo, para serem capazes de enfrentar situações de ensino

aprendizagem mais complexas na sua prática pedagógica, pois tal prática requer competência

docente e um conhecimento aprofundado, não só sobre questões de âmbito educacional, mas

também de questões externas que influenciam o seu funcionamento.

Conforme Mello (2000/p.), "Ninguém facilita o desenvolvimento daquilo que não teve

oportunidade de aprimorar em si mesmo. Ninguém promove a aprendizagem daquilo que não

domina, a constituição de significados que não compreende e nem a autonomia que não pôde

construir". No quadro de trabalhadores da educação, que prestam serviço no Colégio Maluf,

temos profissionais com diferentes níveis de formação e sem dúvida, diferentes tipos e

qualidade, sobre o que não se pode ter controle. No entanto, somos motivados a participar de

formação continuada constantemente.

A mantenedora promove, via Secretaria da Educação, e os profissionais desta escola

participam especialmente dos cursos em Grupos de estudos, Grupos de trabalho em rede,

PDE/PR (O programa de desenvolvimento educacional), Encontros Itinerantes, Semanas e

Jornadas Pedagógicas, Profuncionários e EADs. Para participação em outros cursos pertinentes à

área de atuação os professores dessa escola contam com o apoio da direção.

3.6. Relação entre os profissionais da escola e discentes

Conflitos de base ética, de gerações, de origem ideológica, e tantos outros são desafios a

vencer em todos os grupos sociais. No âmbito escolar, onde as relações interpessoais são

necessárias e obrigatórias esses problemas se intensificam. Em relação ao Colégio Maluf os

profissionais, em geral, demonstram boa vontade em colaborar no atendimento aos alunos.

Entretanto, essa prática precisa ser aprimorada.

Novamente, podemos citar a carga horária, o número excessivo de alunos, questões de

educação e ausência de limites - dos alunos - como condições que agravam os problemas nas

relações escolares; o despreparo dos profissionais da educação para lidar com essa diversidade

gera, muitas vezes, situações de descontrole emocional, tanto por parte dos profissionais como

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dos discentes.

A dinâmica das relações interpessoais é diversa e intensa, faz-se necessário investir na

melhoria dessas condições. O Estado com políticas educacionais que melhorem as condições de

trabalho e os profissionais do Colégio, mediando essas relações.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Filosofia da Escola

“Desde que o homem é homem ele vive em sociedade e se desenvolve pela mediação da

educação”

Demerval Saviani

O contexto sócio-político e econômico de uma sociedade é condição determinante de sua

forma de pensar, explicar e agir sobre sua própria condição. No decorrer de sua história, o

homem tem concebido diferentes formas de interpretar a natureza, a sociedade, o homem e a

educação.

Na atualidade, é consenso dizer que o desenvolvimento de um país está diretamente

ligado à qualidade da sua educação. Outro aspecto em ampla discussão é a pertinência da prática

pedagógica, ou seja: O que pertence à escola ensinar? Para responder às necessidades de

Educação de uma sociedade recorre-se ao método.

Para Behrens (2005), a atual organização histórica do processo metodológico se delineia

em duas dimensões:

“Uma dimensão assentada no paradigma newtoniano-cartesiano, que caracterizou um

ensino fragmentado e conservador, que tem como foco central a reprodução do

conhecimento... A outra dimensão, caracterizada como inovadora, tem como eixo

central a produção do conhecimento. Denominada de paradigma emergente, tem se

baseado na visão sistêmica, propondo uma ciência que supere a fragmentação em busca

do todo e que contemple as conexões, o contexto, e as inter-relações dos sistemas que

integram o planeta...”(p.14)

Segundo Behrens, o paradigma emergente em educação é formado pela aliança entre a

visão sistêmica, que prevê a formação humana em sua totalidade, a abordagem progressista e o

ensino por pesquisa (mais voltado ao Ensino Superior).

Atualmente, a escola pública do Estado do Paraná está pautada nos pressupostos da

abordagem progressista. Embora as mudanças estruturais e filosóficas não sejam lineares, é

possível inferir que pensamos e almejamos uma Educação humanizadora, ética, crítica e

transformadora.

A educação escolar tem como função social promover a reflexão sobre seu contexto

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histórico por meio do conhecimento, do diálogo e do enriquecimento de idéias que proporcionem

a possibilidade de transformação social. Nessa perspectiva, a escola é uma instituição

libertadora, democrática, dialógica e crítica, politizadora e politizada. (Behrens, 2005).

O Colégio Maluf, acordado com uma abordagem progressista, na perspectiva Histórico-

Cultural, tem como característica a busca pela transformação social por meio de uma prática

pedagógica crítica e transformadora.

Conhecimento, Educação, Homem, Mundo, Sociedade e Cultura

É de consenso que a sociedade vive hoje um momento de profundas transformações, que

se refletem no cotidiano das pessoas e nas instituições clássicas da sociedade – família, escola,

igreja – pela ruptura de papéis e funções, onde se questionam seus desvios, a desorganização de

seus valores, o arcaísmo de idéias, ações.

Nesse contexto, e como não poderia deixar de ser, a escola e seu fazer pedagógico

também são colocados em questão. Currículo, pedagogia, didática, avaliação, qualidade de

ensino, são reavaliados, uma vez que evidenciam sérios problemas – evasão, repetência,

indisciplina, insatisfação profissional... – que apontam a necessidade de mudar.

Para Saviani (2003), a especificidade da educação é que ela é fundamental para produzir

a humanidade que não é inata aos homens. Com efeito, as idéias, hábitos, conceitos, valores, que

pertencem ao âmbito educacional, não interessam em si mesmos, como algo exterior ao homem.

Eles só adquirem importância na medida em que são necessários para assegurar a constituição de

sua segunda natureza, a cultural, que não é garantida pela natureza, mas, pelo contrário, tem que

ser produzida historicamente pelos indivíduos.

[...] Podemos, pois, dizer que a natureza humana não é dada ao

homem, mas é por ele produzida sobre a base da natureza

biofísica. Conseqüentemente, o trabalho educativo é o ato de

produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a

humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo

conjunto dos homens. [...] (SAVIANI, 2003, p. 13).

Cabe assim à educação identificar os elementos culturais que precisam ser assimilados

pelos homens, o que é principal e o que é secundário, para torná-los humanos e, de outro lado e

concomitantemente, descobrir as formas mais adequadas para atingir esse objetivo, para

desenvolver o trabalho pedagógico, que são os conteúdos, espaços, tempo e procedimentos

através dos quais cada homem realiza a humanidade historicamente produzida.

Para tanto nosso colégio trabalha com o objetivo de formar homens que tenham

conhecimento sejam críticos e transformadores, mas que também tenham limites e valores

familiares, sejam responsáveis, organizados, sensíveis e humanos, que valorizem e respeitem o

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ambiente e a coletividade.

Currículo

O termo currículo provém da palavra latina currere, que se refere à carreira, a um

percurso que deve ser realizado. Com isso, a escolaridade, por meio dos conteúdos expressos no

currículo, propicia ao aluno a apropriação de conteúdos significativos, de forma progressiva, até

a conclusão de sua escolarização.

A partir do currículo visamos concretizar as intenções dos sistemas educacionais e o

plano cultural que eles personalizam como modelo ideal de escola defendido pela sociedade.

Portanto, podemos dizer que a concepção de currículo inclui desde os aspectos básicos que

envolvem os fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação até os marcos teóricos e

referenciais técnicos e tecnológicos que a concretizam na sala de aula.

A questão fundamental sobre “o quê ensinar?” na escola é uma das questões mais

complexas se vista nos seus aspectos políticos, ideológicos e epistemológicos. E, conforme

Forquin, “... a escola não ensina senão uma parte extremamente restrita de tudo o que constitui a

experiência coletiva, a cultura viva de uma comunidade humana”. ( 1993, p. 15)

No decorrer da história da educação foram desenvolvidas Teorias Curriculares

Tradicionais,Teorias Curriculares Críticas e Teorias Curriculares Pós Críticas. A principal

diferença entre a teoria tradicional e as teorias críticas está no reconhecimento de que não existe

currículo neutro, ou seja, desprovido de intencionalidade. O currículo sempre privilegia aquilo

que é considerado ideal para uma sociedade ou classe social, num determinado contexto

histórico e cultural. (Silva, 2004)

A escola pública, universal, atende a um grande contingente de alunos com currículo

pautado em conteúdos históricamente produzidos o que garante, em algum grau, ao conjunto dos

cidadãos estudantes, a apropriação de conteúdos mínimos. Para SAVIANI (2000) a socialização

do saber para o conjunto da população, torna o conhecimento um bem comum, ou seja, ele deixa

de ser propriedade privada das classes dominantes, o que é fundamental para a superação dos

problemas decorrentes do capitalismo.

No Colégio Maluf, acordados com as Teorias Curriculares Críticas, os profissionais da

educação têm procurado por atualização, capacitação, e discutido a intencionalidade do currículo

a cada planejamento, com o intuito de minimizar os riscos de um currículo que privilegia a classe

dominante em detrimento dos menos favorecidos economica e socialmente.

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Trabalho como princípio educativo e tecnologias

O trabalho modifica a constituição biológica e psíquica do homem toda vez que este cria

ou usa instrumentos materiais ou psicológicos. Com isso, no Colégio Maluf buscamos promover

ações educativas que constituem situações de trabalho essencialmente humano, ou seja,

atividades que promovam a humanização.

Hoje em dia as escolas estaduais dispõem de algumas tecnologias que podem enriquecer

o processo de ensino-aprendizagem. No Colégio temos a TV Pendrive e Paraná Digital. Em

breve serão instalados novos computadores, disponibilizados pelo MEC (Proinfo). Com recursos

da APMF foi adquirido um equipamento de multimídia. Alguns professores já fazem uso desses

recursos. Outros estão em capacitação para fazê-lo.

Os discentes, familiarizados com as novas tecnologias têm exigido a inclusão das mesmas

no seu cotidiano escolar. Entretanto, muitos professores resistem ao seu uso, por desacreditar na

possibilidade de real aprendizagem, vendo a internet, por exemplo, apenas como fonte de

informação.

Cabe à escola compreender que a mídia e todos os recursos tecnológicos trabalham

apenas com informações, ficando sobre a restrita responsabilidade das instituições educativas

trabalhar o conhecimento científico encontrado ou extraído em cada informação, mas também se

faz necessário continuar implementando e enriquecendo tecnologicamente a estrutura escolar.

Não é possível ficar alheio aos avanços tecnológicos. Cabe aos professores adequar

metodologias ao trabalhar seu conteúdo específico, aproveitando ao máximo tudo o que a mídia

e a tecnologia nos oferece.

Ensino, aprendizagem e avaliação

Segundo Luria (apud Silva e Eidt, 2010), o desenvolvimento humano se dá por meio do

“processo de apropriação da experiência de toda a humanidade, acumulada no processo da

história social e transmissível no processo de aprendizagem”. Em nossa sociedade, a escola se

constitui no espaço propício para tal.

Em uma pedagogia pautada na abordagem Histórico-Cultural, a escola e o professor são

fundamentais no processo de aprendizagem e desenvolvimento do aluno. Nessa concepção a

escola planeja e executa ações capazes de intervir significativamente no processo de ensino-

aprendizagem. O professor sabe que pode fazer a diferença na vida do aluno e promove a

mediação, capaz de alavancar o processo de desenvolvimento por meio da aprendizagem. Essa

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perspectiva possibilita, de fato, garantir a universalização da educação, ou seja, a educação para

todos, no que diz respeito ao processo de ensino-aprendizagem.

Com isso, não é possível pensar a aprendizagem com resultado exclusivamente das

condições individuais do sujeito, ou seja, seus condicionantes biológicos e suas interações. Para

garantir as condições mínimas de aprendizagem e desenvolvimento, assim como para garantir o

desenvolvimento máximo de seu potencial e suas aprendizagens o homem necessita tanto do

arsenal de instrumentos e conhecimentos produzidos pela humanidade em milênios, quanto da

mediação de humanos para se apropriar historicamente da cultura.

A educação escolar, especialmente no âmbito da escola pública, é um espaço rico de

possibilidades de mediação. Pautada nos estudos de Vigotski e seus colaboradores, o nosso

Colégio tem buscado se aprimorar em meios de pensar a educação para formar cidadãos críticos

e transformadores, por meio do conhecimento científico. Para desenvolver ensino nessa

perspectiva é necessário muito estudo e planejamento, portanto, a cada reunião de estudo ou de

tomada de decisões, se tem em vista esses pressupostos.

Na escola, o aluno está sujeito as mediações promovidas pelos professores e,

eventualmente, por colegas e outros agentes educacionais, ou seja, todos são responsáveis pela

educação e todos podem aprender. Ninguém espera, todos ensinam. E, embora não tenhamos

atingido esse nível de desempenho, o temos como meta a ser atingida.

O professor, em especial, deve conhecer seus alunos, em termos daquilo que eles

conseguem fazer, daquilo que eles têm potencial para aprender e planejar mediações, “ajudas

ajustadas” de modo a intervir na Zona de Desenvolvimento Próximo de cada aluno, promovendo

novas aprendizagens e subsequente desenvolvimento, num processo contínuo de ensino-

avaliação-ensino. Para tanto, temos um longo caminho a percorrer, pois avaliar é uma tarefa

complexa e delicada.

A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como está se

realizando o processo ensino aprendizagem como um todo. Essa instituição escolar propõe

avaliação diagnóstica, somativa, processual, qualitativa e formativa, priorizando o conhecimento.

As avaliações de aprendizagem só podem ocorrer se forem relacionadas com as oportunidades

oferecidas, o que requer que esta aconteça sistematicamente durante o processo de ensino e não

somente após o fechamento de etapas do trabalho.

Ensinar e avaliar envolve valores, crenças, representações, hábitos, atitudes e opiniões.

Nesses momentos o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio

trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,

bem como diagnosticar resultados e estabelecer-lhes valor.

Em nosso Colégio, o professor deve utilizar procedimentos que assegurem a

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comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando-se a

comparação dos alunos entre si. Deve considerar os aspectos qualitativos da aprendizagem, dar

maior importância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal.

Embora ocorram algumas dificuldades de unificar a compreensão de professores,

pedagogos e direção, no que diz respeito à avaliação contínua e cumulativa, no Colégio Maluf há

um trabalho constante de discussão entre os mesmos e de proposição de soluções às nossas

dificuldades, no sentido de superá-las.

Conselho de classe participativo

O conselho de classe acontece através de um trabalho colaborativo entre todos os sujeitos

que compõe o espaço escolar. “O conselho de classe deve oferecer possibilidades de um juízo

sobre a evolução do processo educativo na pessoa do aluno, através da análise de suas

manifestações de comportamento”. (Penin-1992)

O Conselho de Classe Participativo busca a maior qualidade no processo educacional,

tornando-se um espaço de reflexão pedagógica entre pais, alunos e professores, onde constrói-se

coletivamente estratégias que visem o maior sucesso educacional e consequentemente a

transformação dos envolvidos.

Nessa perspectiva, o Conselho de Classe tem por objetivo avaliar não só o rendimento

escolar do aluno, mas também o processo ensino-aprendizagem como um todo: conteúdo,

metodologia, disciplina, organização, gestão escolar.

Para Paulo Freire (1997) “A prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar

certo”. Assim, O conhecer e avaliar a prática da escola, a história de vida do aluno, a ética, a

política do professor, o comprometimento dos pais, a articulação da equipe diretiva, a

metodologia e o currículo, torna-se o ponto fundamental para o desenvolvimento da gestão

democrática.

Neste Colégio temos então, através do Conselho de Classe um único objetivo: a melhoria

do ensino- aprendizagem, através da dinamização do coletivo escolar. Nesse espaço temos a

oportunidade de re O definir práticas pedagógicas que superem a fragmentação do trabalho

escolar, oportunizando a busca de metodologias que garantam a aprendizagem.

O Conselho de Classe nessa instituição é constituído pela diretora e/ou diretora auxiliar,

equipe pedagógica, por todos os docentes, alunos representantes que atuam numa mesma turma.

Em nossa Escola é dividido em:

Pré Conselho: com toda a turma, em sala de aula, sob a coordenação do professor monitor, ou

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outro professor que ministre aulas a turma, juntamente com a pedagoga responsável pela mesma,

sendo esse o momento que permite o levantamento de dados, um espaço diagnóstico do processo

ensino- aprendizagem.

Conselho de Classe Integrado: com a participação da equipe de direção, da equipe

pedagógica, da equipe docente, da representação de alunos por turma, num primeiro momento

para a avaliação específica da turma. São discutidos os diagnósticos e proposições levantadas no

pré-conselho.

Pós- conselho: retoma-se com toda a turma, em sala de aula, sob a coordenação do O

professor representante de turma, juntamente com a pedagoga responsável pela turma. Traduz-se

nos encaminhamentos e ações previstas no Conselho de Classe.

É importante ressaltar que as discussões no Conselho de Classe final, as quais são

mediadas pela equipe pedagógica, bem como respaldadas e presididas pela direção escolar

devem, por sua vez, se sustentar sobre alguns parâmetros (critérios qualitativos):

O Avanços obtidos na aprendizagem;

Trabalho realizado para que o aluno melhore a aprendizagem;

Desempenho do aluno em todas as disciplinas;

Acompanhamento do aluno no ano seguinte;

Situações de inclusão;

Questões estruturais que prejudicam os alunos (ex: faltas de professores)

4.1. Objetivos do Colégio

A educação escolar deve constituir-se em uma intervenção intencional, sistemática, planejada

e continuada para crianças, adolescentes e jovens durante um período contínuo e extensivo de

tempo. Com isso, objetivos, o Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf são:

Promover maior interação entre a escola e a comunidade, buscando parceria para

melhor desempenho dos trabalhos da instituição escolar.

Desenvolver no aluno suas habilidades intelectuais, através de práticas

previamente planejadas, com o propósito de promover apropriação de conteúdos sociais e

culturais de maneira crítica e construtiva.

Despertar no aluno a sua capacidade crítica levando-o a refletir e agir no contexto

das relações humanas.

Dar condições ao professor de participar de formação continuada na forma de

grupo de estudos e sessões de planejamento, para maior qualificação do trabalho pedagógico.

Estabelecer relação entre diversas áreas do conhecimento (sempre que possível).

Dar condições para que haja relação entre teoria e prática através da

concretização dos conteúdos curriculares em situações mais próxima e familiar do aluno, nas

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quais se incluem as do trabalho e do exercício da cidadania.

4.2. Diretrizes curriculares que norteiam a ação da escola

Segundo a Constituição Federal, a educação é direito de todos e dever do Estado e da

família, e tem como objetivo o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho.

No art. 10 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, consta que cada Estado deve

elaborar, executar políticas e planos educacionais em consonância com as diretrizes e planos

nacionais de educação.

Assim sendo, as diretrizes curriculares do Estado do Paraná asseguram formação básica

comum e parte diversificada: “os curriculos do ensino fundamental e médio dever ter uma base

nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por

uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura,

da economia e da clientela.”

No nosso colégio, na parte diversificada trabalha-se a geografia e a história do Paraná, os

desafios educacionais contemporâneos, História e Cultura Afro Brasileira e Africana, Gênero e

diversidade sexual.

4.3. Níveis e Modalidades Curriculares de Ensino

Temáticas da Diversidade

O Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf em harmonia com o Departamento da

Diversidade - SEED compreende que os processos educativos e a educação escolar se constituem

de sujeitos, espaços, tempos e de ferramentas pedagógicas que podem contribuir para a

superação das desigualdades sociais e do preconceito. Entende também que o desenvolvimento

de processos de escolarização que compreendam, respeitem e atendam às especificidades dos

diferentes sujeitos é fundamental para garantir seu ingresso e sua permanência na escola e para o

fortalecimento de suas lutas coletivas.

Entretanto, falar sobre diversidade não pode ser só um exercício de perceber os

diferentes, de tolerar o “outro”. Antes de tolerar, respeitar e admitir a diferença é preciso explicar

como essa diferença é produzida e quais são os jogos de poder estabelecidos por ela. A ação

pedagógica do Colégio Alfredo Moisés Maluf para trabalhar questões relacionadas a gênero e

diversidade, tem como atitudes práticas o diálogo sempre aberto entre professores e alunos, entre

equipe pedagógica e professores e/ou alunos e suas respectivas famílias e vice-versa, sempre que

se fizer necessário ou for oportuno.

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Cultura Afro-Descendente e Africana

Sobre a Cultura Afro-Descendente e Africana podemos constatar que vivenciamos nos

últimos anos um importante debate acerca do ensino da “História da Cultura Africana”e das

“Relações Étnicas Raciais”, no país. E sabendo que para viver democraticamente em uma

sociedade plural é preciso respeitar e valorizar esta diversidade étnica e cultural que constitui

nosso Brasil.

Por sua formação histórica a sociedade brasileira é marcada pela presença de diferentes

etnias, grupos culturais descendentes de imigrantes de diversas nacionalidades, religiões e

línguas. Contudo ao longo da nossa história o preconceito e as relações de discriminação e

exclusão social impedem muitos brasileiros da vivência plena da sua cidadania.

A temática no Colégio Alfredo Moisés Maluf deve ser trabalhada no âmbito de todo

currículo escolar, em especial nas disciplinas de História, Literatura e Educação Artística, com o

intuito de promover oportunidades de diálogo em que se conheça se ponham em comunicação

diferentes sistemas simbólicos e estruturas conceituais, bem como se busquem formas de

convivência respeitosa, além da construção de projetos de sociedade em que todos se sintam

encorajados a expor, defender sua especificidade étnico-racial e a buscar garantia para que todos

o façam.

Inclusão Educacional

A democratização do ensino pressupõe garantir a todos o direito de participar do processo

de escolarização. Para democratizar a educação, há que se democratizar a oferta na escola,

atendendo à diversidade das demandas populares. Garantir escolarização de qualidade para todos

implica aceitar e valorizar a diversidade das classes sociais e do estilo de cada indivíduo para

aprender.

O poder público necessita fundamentar-se em pressupostos democráticos que norteiem

suas ações e garantam aos seus cidadãos o direito à educação. Entende-se que, no âmbito da rede

pública de ensino, são inúmeros os desafios à efetivação de educação de qualidade para todos,

independente da diversidade em geral. Neste Colégio, há um processo de inclusão de pessoas

com necessidades educacionais especiais. Aparentemente mais complexo, o processo de inclusão

de pessoas deficientes tem gerado também mais dedicação dos profissionais envolvidos,

especialmente na sensibilização

dos profissionais do ensino regular.

O surgimento das propostas inclusivas para os alunos portadores de necessidades

educacionais especiais ingressarem na rede regular de ensino tem provocado mudanças na

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compreensão e aceitação dos problemas das deficiências e mobilizado a escola para se organizar

diferentemente. Essas mudanças abrangem a estrutura funcional, os princípios filosóficos e o

projeto político-pedagógico.

A idéia da educação inclusiva traz implícita uma série de mudanças na maneira de

conceber as pessoas com necessidades educacionais especiais. Essas mudanças devem ocorrer

tanto no âmbito da organização e estruturação dos serviços educacionais como da ação educativa

propriamente dita. O atendimento à pessoa com necessidades especiais tem sido discutido e

implementado no decorrer de nossa história. No entanto, a abrangência, a forma e a intenção

desse atendimento têm mudado no decorrer dos anos.

A inclusão é considerada como possível no projeto político pedagógico. No entanto, trata-se de

um processo complexo, sujeito a uma série de variáveis, em especial à mudança de concepções

que atingem os envolvidos no processo em tempos e espaços diferentes. O Colégio Estadual

Alfredo Moisés Maluf, neste projeto, pretende reafirmar esforços em sair do plano teórico para a

prática, coerente com os princípios que o regem, ou seja, a garantia de acesso e permanência do

aluno na escola, qualidade de ensino e democratização do saber.

Com isso, se pretende identificar os mecanismos de ação com vistas à remoção de

barreiras à aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais, assim como,

subsidiar aos professores do ensino regular e acompanhar os alunos que necessitam de recursos

pedagógicos diferenciados para aprender. De acordo com a Declaração de Salamanca (Unesco,

1994), o currículo para alunos com necessidades educacionais especiais em classes mais

adiantadas devem incluir programas transacionais específicos, apoio para ingressarem no ensino

superior sempre que possível e subseqüente treinamento profissional que os preparar para atuar

como membros contribuintes independentes após terminarem os estudos.

A inclusão é considerada como possível no projeto político pedagógico. No entanto, trata-se de

um processo complexo, sujeito a uma série de variáveis, em especial à mudança de concepções

que atingem os envolvidos no processo em tempos e espaços diferentes. O Colégio Estadual

Alfredo Moisés Maluf, neste projeto, pretende reafirmar esforços em sair do plano teórico para a

prática, coerente com os princípios que o regem, ou seja, a garantia de acesso e permanência do

aluno na escola, qualidade de ensino e democratização do saber.

Com isso, se pretende identificar os mecanismos de ação com vistas à remoção de

barreiras à aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais, assim como,

subsidiar aos professores do ensino regular e acompanhar os alunos que necessitam de recursos

pedagógicos diferenciados para aprender. De acordo com a Declaração de Salamanca (Unesco,

1994), o currículo para alunos com necessidades educacionais especiais em classes mais

adiantadas devem incluir programas transacionais específicos, apoio para ingressarem no ensino

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superior sempre que possível e subseqüente treinamento profissional que os preparar para atuar

como membros contribuintes independentes após terminarem os estudos.

5. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS

Sala de Apoio e Aprendizagem

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED - implementou o Programa Salas

de Apoio à Aprendizagem no ano de 2004, com o objetivo de atender às defasagens de

aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam a 5ª série/6º ano do Ensino

Fundamental.

O programa prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, nas disciplinas de Língua

Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos

conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas

operações básicas e elementares. Com isso, o Programa antecipa possível abandono e reprovação

devidos a dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos que entram na 5ª série do

Ensino Fundamental.

A partir de sua criação, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná tem promovido

ações e eventos de capacitação aos professores que atuam nessa modalidade de ensino, bem

como aos diretores e às equipes pedagógicas das escolas, buscando esclarecer a todos quais são

os objetivos das Salas de Apoio e promovendo discussões sobre quais devem ser os

encaminhamentos metodológicos que façam com que os alunos que ingressam nas 5ª séries com

dificuldades de aprendizagem possam – por meio de atividades diferenciadas e significativas

oferecidas no contraturno – superar essas dificuldades e acompanhar seus colegas do turno

regular, diminuindo assim a repetência e melhorando a qualidade da educação ofertada pela rede

pública.

Visando possibilitar aperfeiçoamento do Programa, ocorre avaliação permanente por

parte do Departamento de Educação Básica, dos Núcleos Regionais de Educação e de todo o

coletivo escolar, objetivando seu melhor funcionamento e eficiência. Devido a essa avaliação, o

Programa passou por mudanças em sua regulamentação, que promoveram o aumento do número

de aberturas automáticas de demandas e a diminuição do número de alunos por Sala de Apoio,

possibilitando assim um maior e melhor atendimento aos alunos.

No Colégio Alfredo Moisés Maluf, atualmente, existe duas Salas de Apoio à

Aprendizagem de Língua Portuguesa e duas de Matemática. Neste colégio o funcionamento

ocorre em conformidade com a Instrução 022/2008, que estabelece critérios de abertura de

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demanda e suprimento e trata das atribuições dos profissionais a Sala de Apoio à Aprendizagem,

conforme a Resolução 371/2008, que regulamenta a criação e abertura de Salas de Apoio e a

Resolução196/1010, que regulamenta a distribuição de aulas.

Monitoria

No Colégio existe monitoria na disciplina de Matemática. A proposta de monitoria na

disciplina de Matemática surgiu da preocupação com o baixo rendimento obtido por vários

alunos de 8ª série, do período matutino desse Colégio.

As aulas acontecem no contraturno, com horário combinado, sempre que necessário. Os

monitores são alunos da mesma série que dominam o conteúdo. Os alunos com dificuldades têm

a oportunidade de rever os conteúdos trabalhados em sala, fazem listas de exercícios, tiram

dúvidas com os colegas, que são coordenados pela professora regente.

Esse procedimento tem por objetivo melhor a aprendizagem, resgatado a auto-estima e

promovendo aprovações. Os monitores, por sua vez, se sentem valorizados e isso estimula os

alunos, de modo geral. Quem melhora o rendimento também poderá ser convidado para auxiliar

os colegas.

Os pais dos alunos que precisam dessa ajuda são comunicados sobre a existência das

aulas de monitoria e são avisados também sobre as faltas. Os resultados já são positivos, porque

vários alunos que participam da monitoria conseguiram demonstrar melhoria do seu

desempenho.

Sala de Recursos

O Colégio Estadual Alfredo Moises Maluf, atende às diretrizes curriculares para a

Educação Especial, na construção de culturas inclusivas, na elaboração de políticas inclusivas e

na dimensão das práticas inclusivas, ou seja, na organização do processo de aprendizagem. Isso

tudo, por meio da flexibilização e adaptações curriculares (de conteúdos, métodos e de

avaliação) de modo a contemplar a participação de todos os alunos, considerando seus

conhecimentos prévios, suas necessidades linguísticas diferenciadas e o contexto social. Para

tanto, o Colégio oferece a modalidade Sala de Recursos.

Conforme amparo legal (Instrução 05/04), “Sala de Recursos é um serviço especializado

de natureza pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional realizado em

Classes Comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries”.

Nessa modalidade, são atendidos alunos egressos da Educação Especial ou aqueles que

apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de

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aprendizagem com, ou sem, deficiência mental, que necessitam de apoio especializado

complementar para ter bom desempenho no processo de ensino aprendizagem na Classe Comum.

Esses alunos são regularmente matriculados no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª. Neste colégio,

além dos alunos aqui matriculados, eventualmente são atendidos, em Sala de Recursos, alunos

matriculados em classe comum de outros colégios, conforme suas necessidades.

O processo de avaliação para ingresso em sala de recursos é minucioso. Trata-se de uma

avaliação pedagógica, realizada inicialmente no contexto do Ensino Regular, pelo professor da

Classe Comum e equipe técnico-pedagógica da Escola. Essa avaliação é seguida de avaliação de

equipe multidisciplinar (psicólogos, médicos e fonoaudiólogos). Esse processo é lento e sua

conclusão tem sido demorada. Neste colégio, dispomos de vagas e temos alunos em processo de

avaliação..

Acordada com a referida instrução, a Sala de Recursos do Colégio Maluf oferece 20

horas semanais, seguindo um cronograma que prevê no mínimo dois (2) atendimentos semanais

de aproximadamente uma hora e quarenta minutos, em período contrário ao turno da classe

comum, no período matutino. Os alunos são atendidos individualmente ou em pequenos grupos,

considerando especialmente a faixa etária, a série que cursa e as suas necessidades pedagógicas.

Na Sala de Recusos há controle de freqüência. O serviço está disponível, mas não há

obrigatoriedade legal para o aluno e sua família, em termos de matricula e frequência. Neste

colégio, alguns alunos têm baixa freqüência e constantemente as famílias são alertadas por meio

de avisos escrito e por telefone, a respeito das faltas e sobre a necessidade do referido

atendimento especializado.

A professora da Sala de Recursos tem contato com a equipe técnico-pedagógica da

Escola, sempre que possível ou se fizer necessário. O contato também ocorre junto aos

professores da Classe Comum para o acompanhamento do desenvolvimento do aluno. Esse

encontro é mais freqüente com professores que trabalham no colégio por 40 horas. A professora

também participa de Conselhos de Classe, reuniões e vem à escola no período de estudo regular

dos alunos sempre que possível.

Em termos pedagógicos, o trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos parte das

necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno com o intuito de

promover o desenvolvimento das áreas cognitiva, motora, socioafetiva-emocional e a

aprendizagem de conteúdos da disciplinas da Classe Comum. Prima-se também, pela

aprendizagem de comportamentos de estudo.

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6. COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

Segundo Tempo

O programa Segundo Tempo foi idealizado pelo Ministério do Esporte com a finalidade

de colaborar com a inclusão social, o bem-estar físico, a promoção da saúde, o desenvolvimento

intelectual e humano, e assegurar o exercício da cidadania através do acesso à prática esportiva

por meio de atividades esportivas e lazer, realizados no contra-turno escolar.

O programa caracteriza-se pelo acesso a diversas atividades e modalidades esportivas,

desenvolvidas em espaços físicos da escola ou em espaços comunitários sob a orientação de

professores e estagiários de Educação Física devidamente habilitados e capacitados para a

função e tem como público alvo crianças e adolescentes expostos aos riscos sociais.

O núcleo implantado no Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf, atende alunos da

periferia de Maringá do Ensino Fundamental II, mais especificamente dos bairros: Conjunto

Habitacional Herman Moraes de Barros, Residencial Copacabana, Jardim Quebec, Parque das

Grevíleas I, II e III, Jardim Imperial, Parque das Palmeiras, Jardim Diamante, Jardim Paris I, II e

III, Jardim Santa Helena, Jardim Monte Rei, Jardim Império do Sol, Jardim Vitória e Parque das

Laranjeiras. Atende ainda alunos provenientes da Zona Rural, próxima a esses bairros. Apesar de

termos uma infra-estrutura no bairro como escolas, saneamento básico, posto de saúde e

biblioteca municipal há um grande número de adolescentes que fazem uso de drogas e um

grande número de homicídios decorrentes disso, além do vandalismo ao patrimônio público.

O desenvolvimento das atividades esportivas, culturais e de lazer são realizadas no

Centro Esportivo, bosque local, Associação de Moradores e na Academia para a Terceira Idade.

O programa Segundo Tempo implantado nesse colégio tem como proposta inserir nossas

crianças na escola, e a escola na sociedade. Apesar do enfrentamento com essa realidade cheia de

adversidades, o programa pretende ser uma esperança, não uma esperança ingênua, nem

tampouco o imobilismo de quem desistiu de acreditar na mudança, perdendo o endereço na

história. Enquanto núcleo dentro de uma instituição, o programa Segundo Tempo, pretende

consolidar um ambiente esportivo e educativo que gere aprendizagem, reconfigure saberes e

poderes e crie espaços de reflexão.

CELEM

O CELEM, Centros de Línguas Estrangeiras Modernas, criado em 1986 e regulamentado

pela Resolução nº 3.546/86, passou por várias reestruturações e atualmente, seu funcionamento é

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regulamentado pela Resolução 3904/2008 e pela Instrução Normativa nº 019/2008 –

SUED/SEED.

O CELEM se faz presente em 32 Núcleos Regionais de Educação perfazendo um total de

473 estabelecimentos de ensino e oportuniza a esses estabelecimentos de ensino da Educação

Básica do estado do Paraná a oferta de ensino de outros idiomas diferentes daqueles constantes

na Matriz Curricular.

Quando criado, os cursos eram ofertados apenas a alunos. No entanto, desde 2004, no

Art. 1º da Resolução nº 2.137/2004, estendeu-se a oferta de vagas aos professores e funcionários

da SEED, bem como, abriu 20% das vagas à comunidade, desde que comprovado o término da

1ª fase do Ensino Fundamental e o não-preenchimento das vagas ofertadas.

No Colégio Alfredo Moisés Maluf o CELEM teve início em 2010, ofertando o curso de

Espanhol. Esse curso tem carga horária de 3 horas semanais com duração de dois anos.

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PLANO DE AÇÕES DA ESCOLA (Marco

operacional)

Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf – Ensino

Fundamental e Médio

Plano de Ação para

2010

TEMA AÇÃO RESPONSABILIDADE CRONOGRAMA

Organizar pastas por turma para registro de ocorrências. Equipe Pedagógica. Fevereiro 2010

Comunicar faltas de alunos e afastamento (atestados, licenças e

transferência), de forma mais rápida entre professores, equipe e

secretaria.

Direção, Equipe Pedagógica, Docentes

e Agentes Educacionais.

Fevereiro 2010

Gestão Avaliar e atualizar o Projeto Político Pedagógico. Direção, Equipe Pedagógica, Docentes

e Agentes Educacionais.

Agosto, Setembro e Outubro

Realizar pesquisa sócio-econômica da comunidade escolar. Direção, Equipe Pedagógica, Docentes. Maio

Aumentar a participação da comunidade, de pais e alunos promovendo

eventos, palestras e outros.

Direção, Equipe Pedagógica, Docentes. Durante todo ano letivo.

Conhecer o Projeto Político. Pedagógico e Estatuto da Criança e do

adolescente.

Equipe Pedagógica e Direção Fevereiro e sempre que

necessário

Dar ciência ao aluno do conteúdo do regimento escolar. Professores Fevereiro e sempre que

necessário

Colocar em ação projetos que levem a diminuição da violência e da

indisciplina.

Equipe Pedagógica, Direção e docentes. Durante todo ano letivo.

Renovar o “carômetro” e mapas de sala. Funcionários e Professor monitor,

respectivamente.

Fevereiro e sempre que

necessário

Proporcionar interações entre todos os funcionários, por meio de reuniões

diversas.

Equipe Pedagógica, Direção, Docentes

e Agentes.

Durante todo ano letivo.

Promover mobilização para o cumprimento das disposições do

regimento escolar, por parte de alunos, professores e funcionários.

Equipe Pedagógica, Direção,

Docentes e Agentes.

Durante todo ano letivo.

Realizar Pré-Conselho com turma, professor e membro da equipe

pedagógica a fim de traçar perfil da turma e objetivar o Conselho de

Classe.

Equipe Pedagógica, Direção e

Docentes.

A cada bimestre.

Evitar Conselhos de Classe paralelos, entre turmas que dividem os

mesmos professores.

Equipe Pedagógica e Direção. Todo ano letivo.

Conselho de

Classe

Realizar Pós-Conselho de Classe Equipe Pedagógica, Direção e

Professores.

A partir do 2º Semestre.

Realizar Conselhos de Classe com a participação do aluno na primeira

parte, desde que seja encaminhado e acompanhado pela equipe

pedagógica e professor, considerando os seguintes encaminhamentos:

- Comprometimento de todos em avaliar e rever práticas pedagógicas

sempre que necessário;

- Ter em vista diagnosticar as dificuldades dos alunos, ultrapassando as

Equipe Pedagógica, Direção,

Docentes e Alunos

A partir do 2º Semestre de

2010.

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práticas avaliativas meramente classificatórias.

Definir critérios para o Conselho de Classe Final, evitando que, no

colégio, haja disparidade na discussão e definição de resultados.

Equipe Pedagógica, Direção e

Docentes.

No decorrer do 4º

Bimestre.

Avaliação

Rever aspectos pedagógicos didáticos e legais da avaliação. Equipe Pedagógica, Direção e

Docentes.

Reunião Pedagógica – 1º

Semestre

Rever sistema de avaliação, atualmente pautado em pesos progressivos

bimestrais.

Equipe Pedagógica, Direção e

Docentes.

2ª Reunião Pedagógica

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8- PTD (FORMA/ESTRUTURA DEFINIDA NO COLETIVO ESCOLAR)

A estrutura definida pelo coletivo escolar quanto ao Plano de Trabalho Docente do nosso

colégio é trimestral e composta por ementa, justificativa, objetivo geral, objetivos específicos,

conteúdos, metodologia, recursos didáticos, avaliação e referências bibliográficas (Anexo nº ….)

9- FORMAS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

DO PPP

As formas de acompanhamento e avaliação institucional do PPP do Colégio Estadual

Alfredo Moisés Maluf, será feita nas reuniões pedagógicas, nas capacitações do início e meados

do ano e sempre que se fizer necessário, durante o ano letivo.

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DIRETRIZES CURRICULARES QUE NORTEIAMA A AÇÃO DA ESCOLA

ENSINO FUNDAMENTAL

ARTE

Apresentação da Disciplina

A arte é mais do que realizar pinturas ou esculturas, mais do que a criação do nosso

ambiente, planejamento e urbanização de espaços abertos. Arte é também atitude em relação à

existência, um modo de formular nossos sentimentos e nossas emoções; é o meio pelo qual nossa

sensibilidade, em relação às experiências vivenciadas é intensificada e refinada; é a

conscientização sensível das coisas que nos cercam e que se desenvolve através de um sistema

de atitudes e experi6encias até se converter em novas formas.

Nesse sentido, o ensino da arte é fundamental na formação da percepção e da

sensibilidade do aluno, por meio do trabalho criador, da apropriação do conhecimento artístico e

do contato com a produção cultural; que, como ser criador, se transforma e transforma a

natureza, produzindo novas maneiras de ver, sentir e refletir sobre as relações sociais.

Dessa forma, a aprendizagem de arte mobiliza a expressão e a comunicação pessoal e

amplia a formação do estudante, principalmente por intensificar as relações dos indivíduos tanto

como o seu mundo interior como o exterior. Assim, o aluno desenvolve sua cultura de arte

fazendo, conhecendo e apreciando produções artísticas, que são ações que integram o perceber, o

pensar, o aprender, o recordar, o imaginar, o sentir, o expressar, o comunicar.

Ao produzir trabalhos artísticos e conhecendo a produção de outras culturas, o aluno

poderá compreender a diversidade de valores que orientam tanto seus modos de pensar e agir

como os da sociedade.

Objetivos

No ensino da arte amplia-se o universo cultural do aluno a partir dos conhecimentos

estético e contextualizado, oportunizando aos alunos criarem formas de pensamentos, aprender e

expandir suas potencialidades, seus aspectos sensíveis e cognitivos. A experimentação com

materiais e técnicas diferenciadas, juntamente com os elementos formais básicos da arte, leva a

compreensão dos conteúdos, possibilitando um aprofundamento do contexto histórico.

Compreender a arte como trabalho criado ou criação artística, configurando toda a ação histórica

e social desenvolvida pelo homem sobre a natureza.

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Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos de arte estão organizados de maneira que contemple as linguagens das artes

visuais, dança, música e teatro. Os conteúdos estruturantes selecionados por esta disciplina vêm

constituir a base para a prática pedagógica. Neste sentido foram definidos com conteúdos

estruturantes os elementos formais, a composição, movimentos e períodos. Os conteúdos serão

desenvolvidos visando atender todos os alunos levando-se em consideração suas limitações e

necessidades de encaminhamentos especiais.

5ª SÉRIE

Artes Visuais

Elementos

Formais

Composição Movimento

Cor

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Luz

Desenho

- Bidimensional

- Figurativa

- Geométrica, simétrica

Pintura

Pintura pontilhada

Escultura

Dobradura

Recorte e colagem

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Dança

Tempo

Movimento

Corporal

Espaço

Improvisação

Coreografia

- Kinesfera

- Eixo

- Ponto de apoio

- Formação níveis

- Deslocamento

- Dimensões

- Gênero: Circular

Técnicas

Rápido e lento

Pré-histórica

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

Teatro

Personagem

Expressão

corporal

Expressão gestual

Expressões vocais

e faciais

Ação/Espaço

Fantoches

Mímicas

Improvisação

Cênica

Dramatização

Máscaras

Arte Greco-Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

Música

Intensidade

Duração

Altura/timbre

Densidade

Improvisações

Musicais/melodias

Ritmos

Escalas: diatônica,

Greco-Romana

Oriental

Ocidental

Africana

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pentatônica, cromática

Técnicas Pintura, escultura, modelagem, gravura

Gêneros Paisagem, retrato, natureza morta

6ª SÉRIE

Artes Visuais

Elementos

Formais

Composição

Movimento

Brasileiro e Paranaense

Cor

Luz

Linha

Forma

Volume

Superfície

Textura

Ponto

Proporção

Desenho

Pintura

Tridimensional

Figuras e fundo abstrato

Perspectiva

Arte popular

Arte indígena

Renascimento

Arte Bizantina

Barroco

Dança O

Movimento corporal

Tempo

Espaço

Composições

Coreografia

Figurino

Iluminação

Som

Ponto de apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso (leve e pesado)

Fluxo (livre, interrompida

e conduzido)

Lento, rápido e moderado

Dança

Dança Popular,

Paranaense, Indígena

Teatro

Personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais,

gestuais e faciais

Espaço

Representação teatral

Leitura dramática

Cenografia

Técnicas: jogos teatrais,

mímicas, improvisação

Arte Greco-Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

Música

Intensidade

Duração

Altura/timbre

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros: folclórico,

indígena, popular e etnico

Técnicas: vocal,

instrumental e mista

improvisação

Música popular e étnica

Ocidental e oriental

7ª SÉRIE

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Artes Visuais

Elementos Formais Composição Movimento

Ponto

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Ritmo visual

Estilização

Deformação

Semelhanças

Técnicas: desenho,

fotografia, áudio, visual

Indústria cultural

Arte contemporânea

Arte século XX

Dança

Movimento corporal

Tempo

Espaço

Sonoplastia

Coreografia

Gêneros: indústria, cultura

e espetáculo

Aceleração e desacelaração

Direção (frente, atrás,

esquerdo, direito)

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria cultural e

dança moderna

Teatro

Expressões corporais,

gestuais, e faciais

Ação

Espaço

Maquiagem

Texto dramático

Representação no cinema e

mídias

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas

Indústria cultural

Realismo

Expressões

Cinema novo

Música

Ialtura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, modal e a

fusão de ambos

Indústria Cultural

Eletrônica

Pop, Rock, Tecno

8ª SÉRIE

Artes Visuais

Elementos Formais Composição

Bi e Tridimensional

Movimento

Cor

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Luz

Releitura

Recorte e Colagem

Desenho e Pintura

Escultura

Gêneros: Paisagens, cenas

do cotidiano

Realismo

Vanguarda

Muralismo e arte latina

americana

Hip Hop

Dança

Movimento

corporal

Tempo e espaço

Sonoplastia

Coreografia

Técnicas

Vanguardas

Dança moderna

Dança contemporânea

Teatro O

Personagem

Personagem

Expressões

corporais, vocais e

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Teatro engajado

Teatro pobre

Teatro do oprimido

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gestuais

Expressões faciais

Ação

Espaço cênico

Iluminação

FigurinoO Conselho

Escolar, entre outros

mecanismos, tem papel

decisivo na gestão

democrática da escola, se

for utilizado como

instrumento comprometido

com a construção de uma

escola cidadã. Sendo

assim, é o órgão máximo

da gestão escolar porque

tem como função discutir,

aconselhar, deliberar e

normalizar as questões

mais relevantes do

cotidiano escolar. É no

conselho que os

representantes dos

diferentes segmentos pais,

professores, funcionários,

alunos, direção e também

equipe pedagógica se

reúne para discutir as

questões pedagógicas,

administrativas e

financeiras, definindo a

política de ação da escola.

A APMF –

Associação de Pais,

Mestres e Funcionários é

considerada uma pessoa

jurídica de direito privado,

sem fins lucrativos, que

gere recursos públicos e

por vezes obter e gerenciar

outros recursos para a

escola. A APMF tem

também papel significativo

na definição das políticas

escolares e não só

simplesmente se preocupar

em gerenciar recursos.

Teatro do absurdo

Vanguardas

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Outra instancia

colegiada é o Grêmio

Estudantil, uma

organização sem fins

lucrativos composta apenas

por estudantes, com o

intuito de defender seis

interesses na escola, tem

fins cívicos, culturais,

educacionais, desportivos e

sociais. O Grêmio

Estudantil deve estar

sempre preocupado em

tornar realidade às

aspirações da maioria

daqueles que estudam num

estabelecimento de ensino.

Sabemos que

efetivar a Gestão

Democrática, seus limites e

suas possibilidades não são

tarefas fáceis. Porém, a

natureza da profissão de

trabalhadores da educação,

nos impõe uma condição

de não sermos meros

reprodutores, mas

continuarmos buscando

alternativas práticas que

tragam bons resultados.

Conselho de classe

participativo

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De acordo com a

LDB (9394/96), artigo 12,

inciso VI, prevê-se o

desenvolvimento da

Gestão democrática,

estabelecendo assim uma

nova perspectiva ao

Conselho de Classe, o

Conselho de Classe

Participativo, que

possibilita a participação

da comunidade escolar na

busca da melhoria do

ensino e da instituição

escolar.

O conselho de

classe acontece através de

um trabalho colaborativo

entre todos os sujeitos que

compõe o espaço escolar.

“O conselho de classe deve

oferecer possibilidades de

um juízo sobre a evolução

do processo educativo na

pessoa do aluno, através da

análise de suas

manifestações de

comportamento”. (Penin-

1992)

Sob esta

perspectiva, o Conselho de

Classe acontece através de

um trabalho colaborativo

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entre os sujeitos que

compõe o espaço escolar,

num confronto de idéias,

avaliando com clareza o

processo de aprendizagem,

para que esse trabalho

propicie a análise de

resultados, problemas

levantados e metas a serem

seguidas.

O Conselho de

Classe Participativo busca

a maior qualidade no

processo educacional,

tornando-se um espaço de

reflexão pedagógica entre

pais, alunos e professores,

onde constrói-se

coletivamente estratégias

que visem o maior sucesso

educacional e

consequentemente a

transformação dos

envolvidos.

Nessa perspectiva,

o Conselho de Classe tem

por objetivo avaliar não só

o rendimento escolar do

aluno, mas também o

processo ensino-

aprendizagem como um

todo: conteúdo,

metodologia, disciplina,

organização, gestão

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escolar.

Para Paulo Freire

“A prática de pensar a

prática é a melhor maneira

de pensar certo”. Assim,

conhecer e avaliar a prática

da escola, a história de

vida do aluno, a ética, a

política do professor, o

comprometimento dos

pais, a articulação da

equipe diretiva, a

metodologia e o currículo,

torna-se o ponto

fundamental para o

desenvolvimento da gestão

democrática.

Temos então,

através do Conselho de

Classe um único objetivo:

a melhoria do ensino-

aprendizagem, através da

dinamização do coletivo

escolar. Nesse espaço

temos a oportunidade de

redefinir práticas

pedagógicas que superem a

fragmentação do trabalho

escolar, oportunizando a

busca de metodologias que

garantam a aprendizagem.

Vale lembrar que o

Conselho de Classe é uma

instância deliberativa e

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consultiva, que requer

discussão, reflexão,

ponderação, exame de

possibilidades, e não um

instrumento de aprovação

ou reprovação. Deve-se

nele mobilizar o coletivo

escolar pela

democratização do saber.

O Conselho de

Classe nessa instituição é

constituído pela diretora

e/ou diretora auxiliar,

equipe pedagógica, por

todos os docentes, alunos

representantes que atuam

numa mesma turma.

Será dividido em:

Pré Conselho: com

toda a turma, em sala de

aula, sob a coordenação do

professor monitor, ou outro

professor que ministre

aulas a turma, juntamente

com a pedagoga

responsável pela mesma,

sendo esse o momento que

permite o levantamento de

dados, um espaço

diagnóstico do processo

ensino- aprendizagem.

Conselho de Classe

Integrado: com a

participação da equipe de

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direção, da equipe

pedagógica, da equipe

docente, da representação

de alunos por turma, num

primeiro momento para a

avaliação específica da

turma. São discutidos os

diagnósticos e proposições

levantadas no pré-

conselho.

Pós- conselho: retoma-

se com toda a turma, em

sala de aula, sob a

coordenação do professor

representante de turma,

juntamente com a

pedagoga responsável pela

turma. Traduz-se nos

encaminhamentos e ações

previstas no Conselho de

Classe.

A convocação, pela

direção, das reuniões

ordinárias ou

extraordinárias do

Conselho de Classe, deve

ser divulgada em edital,

com antecedência de 48

(quarenta e oito) horas.

O Conselho de

Classe reunir-se-á

ordinariamente em datas

previstas em calendário

escolar e,

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extraordinariamente,

sempre que se fizer

necessário.

As reuniões do

Conselho de Classe serão

lavradas em Livro Ata,

pela secretária da escola,

como forma de registro das

decisões tomadas.

É importante

ressaltar que as discussões

no Conselho de Classe

final, as quais são

mediadas pela equipe

pedagógica, bem como

respaldadas e presididas

pela direção escolar

devem, por sua vez, se

sustentar sobre alguns

parâmetros (critérios

qualitativos):

Avanços obtidos na

aprendizagem;

Trabalho realizado

para que o aluno

melhore a

aprendizagem;

Desempenho do

aluno em todas as

disciplinas;

Acompanhamento

do aluno no ano

seguinte;

Situações de

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inclusão;

Questões

estruturais que

prejudicam os

alunos (ex: faltas

de professores)

DIRETRIZES

CURRICULARES

QUE NORTEIAMA

A AÇÃO DA

ESCOLA

ENSINO

FUNDAMENTAL

ARTE

Apresentação da

Disciplina

A arte é mais do

que realizar pinturas ou

esculturas, mais do que a

criação do nosso ambiente,

planejamento e

urbanização de espaços

abertos. Arte é também

atitude em relação à

existência, um modo de

formular nossos

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sentimentos e nossas

emoções; é o meio pelo

qual nossa sensibilidade,

em relação às experiências

vivenciadas é intensificada

e refinada; é a

conscientização sensível

das coisas que nos cercam

e que se desenvolve

através de um sistema de

atitudes e experi6encias até

se converter em novas

formas.

Nesse sentido, o

ensino da arte é

fundamental na formação

da percepção e da

sensibilidade do aluno, por

meio do trabalho criador,

da apropriação do

conhecimento artístico e

do contato com a produção

cultural; que, como ser

criador, se transforma e

transforma a natureza,

produzindo novas maneiras

de ver, sentir e refletir

sobre as relações sociais.

Dessa forma, a

aprendizagem de arte

mobiliza a expressão e a

comunicação pessoal e

amplia a formação do

estudante, principalmente

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por intensificar as relações

dos indivíduos tanto como

o seu mundo interior como

o exterior. Assim, o aluno

desenvolve sua cultura de

arte fazendo, conhecendo e

apreciando produções

artísticas, que são ações

que integram o perceber, o

pensar, o aprender, o

recordar, o imaginar, o

sentir, o expressar, o

comunicar.

Ao produzir

trabalhos artísticos e

conhecendo a produção de

outras culturas, o aluno

poderá compreender a

diversidade de valores que

orientam tanto seus modos

de pensar e agir como os

da sociedade.

Objetivos

No ensino da arte

amplia-se o universo cult

Música

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnica: vocal, estrutural e

mista

Gêneros: popular,

folclórico e étnico

Música: engajado

popular brasileiro

Música contemporânea

Técnicas Vocal Instrumental Mista

Gêneros Popular Folclórico Etnico

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Metodologia

O Ensino da arte tem como pretensão analisar o espaço de arte na escola (artes visuais,

música, teatro e dança) a partir de uma perspectiva histórica. Para isso precisamos explicitar as

relações da prática artística com tese econômica . As relações sociais de produção determinam as

representações, sistemas de idéias e imagens geradas na mesma sociedade.

Dentro do sistema educacional, buscamos valores estéticos que possibilitam a

democratização do saber artístico, visando criar no aluno uma percepção exigente, ativa, critica

em relação à realidade humano-social. A proposta de arte tem dupla função de um lado, analisar

o seu papel na formação da percepção e da sociedade do aluno, de outro lado, colher a

significação da arte no processo de humanização do homem.

A arte propõe novas formas de refletir sobre as relações sociais e consiste numa

apropriação da realidade e essencial, possível quando se colocamos em estado humano, as

figuras reais através da humanização dos objetos e dos sentidos.

No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma devemos

contemplar na metodologia do ensino da arte três momentos da organização pedagógica: o sentir

perceber, que são as formas de apreciação: o trabalho artístico, que é a pratica criativa, o

conhecimento, que fundamenta e possibilita o aluno um sentir/ perceber e um trabalho artístico

mais sistematizado, de modo a direcionar o aluno à formação de conceitos artísticos.

A abordagem dos conteúdos (conhecimentos) não deve ser feita somente como aula

teórica e sim estar contida no sentir e perceber e no trabalho artístico, pois o conhecimento em

arte se efetiva somente quando esses três momentos são trabalhados.

A prática artística (trabalho criador) é expressão privilegiada do aluno e momento do

exercício da imaginação e criação. Apesar das dificuldades que a escola encontra para

desenvolver estas práticas, elas são fundamentais, pois a arte pode ser apreendida somente de

forma abstrata. O processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza

com os processos artísticos e humaniza os sentidos.

Essa abordagem metodológica é essencial no processo ensino-aprendizagem em arte.

Estes três momentos metodológicos são importantes para o trabalho em sala de aula, pois apesar

de serem interdependentes, é preciso planejar as aulas com recursos e metodologia específica

para cada um desses momentos.

O encaminhamento pode se iniciar por qualquer desses momentos, mas o fundamental é

que no processo o aluno tenha realizado trabalhos referentes ao sentir e perceber, ao

conhecimento e ao trabalho artístico.

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Critérios de Avaliação

A avaliação da disciplina de Artes será diagnóstica e processual. Diagnóstica por ser a

referência do professor para o planejamento das aulas e da avaliação dos alunos. Processual por

pertencer a todos os momentos da prática pedagógi2ca. O planejamento será constantemente

redirecionado, utilizando a avaliação do professor, da classe sobre o desenvolvimento das aulas e

também a auto avaliação dos alunos.

É importante neste processo ter em vista que os alunos do ensino fundamental têm um

capital cultural, que é o conhecimento que cada aluno diferentemente apreende em outros

espaços (família, grupos associações, religião e outros) e um percurso escolar também distinto

entre os mesmos, pois pela amplitude do conhecimento artístico (música, artes visuais, teatro e

dança) e as condições humanas e materiais na escola, inviabiliza uma certa unidade na

aprendizagem de artes em todas as escolas públicas.

Neste sentido, é fundamental que nos primeiros dias de aula seja realizado um

levantamento das formas artísticas que o aluno já tem conhecimento e habilidade, como tocar um

instrumento musical, dançar, desenhar ou representar. Também durante o ano letivo, poderemos

observar tendências e habilidades dos alunos para uma ou mais dimensões da arte.

Estes diagnósticos são a base para o planejamento das aulas, pois mesmo que já estejam

definidos os conteúdos que serão trabalhados a forma e a profundidade de sua abordagem

dependem do conhecimento que os alunos possuem.

Bibliografia

PARANÁ . Diretrizes Curriculares de Artes para o Ensino Fundamental,SEED, 2008.

PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora Ática. 2003

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. RJ.1979

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte . São Paulo, 1991

BERTELHO, Maria augusta. Minimanual de pesquisa de arte. Ed. Claranto. 2004.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Apresentação da disciplina

A educação física é a área do conhecimento que introduz e integra os alunos na

cultura corporal do movimento, com finalidade de manutenção e melhoria da saúde, lazer,

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expressão de sentimento, afetos emoções, evitando favorecer alunos que já tenham 2aptidões,

adotando como eixo estrutural da ação pedagógica o princípio da inclusão, apontando para

perspectivas metodológicas de ensino aprendizagem, que busquem o desenvolvimento da

autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação de valores e princípios

democráticos. Nesse sentido, garante a todos a possibilidade de usufruir de jogos, esportes,

danças, lutas e ginásticas em benefício da saúde e do lazer, proporcionando o exercício crítico da

cidadania e o bem estar físico, social e mental, garantindo integralmente a saúde do indivíduo.

Atualmente, quando falamos sobre a Educação Física escolar sempre há algum

fator que reforça a sua importância como um processo permanente de desenvolvimento humano

e de qualidade de vida. Reconhece-se também que ela é uma disciplina capaz de influir direta e

favoravelmente na formação integral do individuo. Com o objetivo de educar, aprimorar e

melhorar os movimentos, bem como desenvolver a inteligência e personalidade. Torna-se,

portanto, importante o seu conhecimento como saber escolar, pois contribui para a formação e

transformação do estudante nos aspectos acima mencionados.

Objetivos Gerais

Participar das atividades corporais, estabelecendo relações construtivas com os outros,

reconhecendo e respeitando características físicas, o desempenho de si mesmo e dos outros sem

discriminar por fatores pessoais, físico, sexuais ou sociais.

Transcender aquilo que se apresenta como senso comum, desmistificando formas já

arraigadas e equivocadas sobre o entendimento das diversas praticas e manifestações corporais.

Priorizar a construção do conhecimento sistematizado como oportunidade impar de

reelaboração de idéias e praticas que por meio de ações pedagógicas intensifiquem a

compreensão do aluno sobre a gama de conhecimentos produtivos pela humanidade e suas

implicações pela vida.

Ampliar a visão biológica, democratizando, humanizando, problematizando e

diversificando a pratica pedagógica para as dimensões afetivas, cognitivas, socioculturais e

interdisciplinares. Incorporando de forma organizada os conteúdos estruturantes onde são

incluídas: a ginástica, esporte, jogos, danças, lutas, que interagem com os elementos

articuladores como a desportivização, mídia, saúde, corpo, tática e técnica, o lazer e a

adversidade.

Conteúdos Estruturantes

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Conteúdo

Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Esporte

Coletivos Futebol; voleibol; basquetebol; punhobol, handebol;

futebol de salão; futevolei; rugby; beisebol

Individuais Atletismo; natação; tênis de mesa; tênis de campo;

badminton; hipismo

Radicais Skate, rappel, rafting; treking; bungee jumping; surf

Jogos e

Brincadeiras

Jogos e

brincadeiras

populares

Amarelinha; elástico; 5 marias; caiu no poço; mãe pega;

stop; bulica; bets; peteca; fito; raiola; relha; corrida de

sacos; pau ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião;

jogos dos paus; queimada; polícia e ladrão

Brincadeiras e

cantigas de roda

Gato e rato; adoletá; capelinha de melão; caranguejo;

atirei o pau no gato; ciranda cirandinha; escravos de jó;

lenço atrás; dança da cadeira.

Jogos e tabuleiro Dama; trilho; resta um; xadrez.

Jogos dramáticos Improvisação; imitação; mímica.

Jogos cooperativos

Futpar; volençol; eco-nome; tato contato; olhos de águia;

cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se

com um abraço.

Dança

Danças folclóricas

Fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de São

Gonçalo; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê;

dança do café; cuá fubá; ciranda; carimbó.

Dança de salão Valsa; merengue; forró; vanerão; samba; soltinho; xote;

bolero; salsa; tango.

Danças de rua Break; funk; house; popping; ragga.

Danças criativas

Elementos de movimento (tempo, espaço, peso e

fluência); qualidades de movimento; improvisação;

atividades de expressão corporal.

Danças circulares Contemporâneas; folclóricas; sagradas.

Ginástica

Ginástica artística /

olímpica

Solo; salto sobre o cavalo; barra fixa; argolas; paralelas

assimétricas;

Ginástica ritmica Corda; arco; bola; maças; fita.

Ginástica de

condicionamento

Físico

Alongamentos; ginástica aeróbica; ginástica localizada;

step; coreboard; pular corda; pilates.

Ginástica circense Malabares; tecido; trapézio; acrobacias; trampolim.

Ginástica geral Jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela,

rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte).

Lutas

Lutas de

aproximação Judô; luta olímpica; jiu-jitsu; sumô.

Lutas que mantêm

a distância Karatê; boxe; muay thai; taekwondo.

Lutas com Esgrima; kendô.

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instrumento

mediador

Capoeira Angola; regional.

Manifestações Estético-corporais na Dança e no Teatro

Danças regionais do Brasil.

Dança criativa livre.

Reflexão e discussão em relação à banalização do corpo e empobrecimentos das letras

das musicas vulgarizando e tratando o corpo enquanto mercadoria.

Manifestações Ginásticas

Conceitos e características dos diferentes tipos de ginásticas.

Ginástica rítmica.

Metodologia

A Educação Física terá como eixo não a educação física tradicional, renovada, mas uma

educação física com abordagem histórica e crítica, valorizando a ação pedagógica enquanto

inserida na prática social concreta, entendido como escola como mediação entre o indivíduo e o

social, exercendo aí a articulação entre a transmissão dos conteúdos e a assimilação ativa por

parte de um aluno concreto, e com articulação do saber criticamente reelaborado não bastando

que os conteúdos sejam apenas inseridos, ainda que bem ensinados; é preciso que se liguem, de

forma indissociável, „a sua significação humana e social, introduzindo, portanto a possibilidade

de uma reavaliação critica frente a esses conteúdos.

O conhecimento, nessa forma de pensar educação física, é a reflexão, a critica e a

reconstrução sobre a cultura corporal. Os alunos aprendem a praticar e refletir sobre os jogos, as

danças, as ginásticas, as lutas, as acrobacias, as mímicas, e outras manifestações que compõem a

cultura corporal. Podemos dizer que o objeto de estudo da educação física, nessa perspectiva é a

cultura corporal como linguagem e como saber histórico.

Essa cultura corporal no ambiente escolar pode ser expressa enquanto elementos

articulantes e conteúdos estruturantes. Os conteúdos técnicos serão trabalhados a partir do

entendimento da técnica enquanto um meio que permite ao homem vivenciar e se apropriar de

uma dada pratica. Também, enquanto um conhecimento específico, socialmente produzido e

historicamente sistematizado pela humanidade. Por isso, um conhecimento a que os seres

humanos têm o direito a ter acesso. Mediar à técnica dos elementos da cultura corporal significa

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permitir que os alunos se apropriem de um conhecimento necessário a sua participação ativa e

leitura critica do mesmo.

Essa visão se contrapõe àquela da técnica como um meio que permite ao atleta atingir seu

rendimento máximo no gesto motor, em um fundamento. O motivo da técnica, na visão do

trabalho desenvolvido e aqui relatado, se desloca do resultado esportivo, da busca desmedida da

vitória, para a apreensão da expressão corporal como forma de linguagem, para a compreensão

das relações humanas.

Os conteúdos específicos de educação física são abordados por intermédio dos elementos

articuladores, visando um maior aprofundamento (com grau de complexidade superior a serie

anterior) e diálogo com as diferentes expressões do corpo.

Para analise critica dos alunos será proposto o estudo dos elementos articuladores: mídia,

desportização, saúde (aspectos individuais e sociais), corpo e sociedade, lazer, diversidade, tática

e técnica, inovações tecnológica se o mundo do trabalho, legislações relativas à educação,

educação física, esporte e lazer, acontecimentos atuais (mundiais, nacionais e locais).

Avaliação

Para a avaliação da aprendizagem e desenvolvimento de forma participativa e consciente,

será utilizada avaliação diagnóstica, que alem de ser continua é no processo que ela tem a

característica de retomada dos conteúdos, usando o avanço e o crescimento do aluno que será de

forma global durante todas as aulas através dos critérios: interesse, participação, organização

para o trabalho cooperativo, respeito aos materiais, colegas e professores, disciplina,

conhecimento, integridade, socialização onde ampliara a compreensão dos alunos para alcançar

responsabilidade na trajetória a ser percorrida.

Referências

BREGOLATO, Roseli A. Textos de Educação Física para a Sala de Aula. 2ª ed., Cascavel,

Assoeste, 1994.

Diretrizes Curriculares do Paraná. Educação Física/Secretaria de Estado da

Educação, Curitiba: Governo do Estado do Paraná. 2008.

GONÇALVES, Maria C. et alli. Aprendendo a Educação Física da Pré-

escola até a 8ª série do 1º grau. Curitiba, Bolsa Nacional do Livro, 1996.

MEDINA, João Paulo S. A Educação Física Cuida do Corpo E “Mente”. Campinas, Papirus,

1985.

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MONTE, José J. O. Promoção da Qualidade de Vida, Curitiba, Editora Letras, 1997.

TEIXEIRA, Hudson V. Educação Física e Desportos. São Paulo, Saraiva, 2ª ed. 1996.

SILVA, João Bosco. Educação Física: Aprender a aprender fazendo. Londrina, LIDO editora,

1995.

ENSINO RELIGIOSO

Apresentação da Disciplina

O Ensino Religioso pautou-se historicamente no ensino do catolicismo que expressava a

proximidade do Império com a Igreja Católica. Depois, com o advento da República, a nova

constituição separou o estado da Igreja e o ensino passou a ser laico.

Porém o Ensino Religioso continuou recebendo influência da Igreja Católica dentro da

escola. Têm sido intensos os debates em torno da sua permanência como disciplina escolar com

novas configurações da disciplina, desvinculadas das práticas catequéticas.

As Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso expressam a necessária reflexão em

torno dos modelos de ensino e do processo de escolarização, diante das demandas sociais

contemporâneas.

O Ensino Religioso abordará conteúdos que tratam a diversidade de manifestações

religiosas, dos seus ritos, suas paisagens e símbolos, sem perder de vista as relações culturais,

sociais, políticas e econômicas.

Objetivo

Com o objetivo de ampliar a abordagem curricular no que se refere à diversidade

religiosa, as Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso, definem como objeto de estudo o

sagrado com foco do Fenômeno Religioso, por contemplar algo que está presente em todas as

manifestações religiosas, favorecendo, assim, a uma abordagem ampla de conteúdos específicos

da disciplina.

Seu objetivo é analisar e compreender o sagrado com cerne da experiência religiosa do

cotidiano que contextualiza no universo cultural.

A disciplina propõe-se a subsidiar os alunos, por meio dos conteúdos, à compreensão,

comparação e analise das diferentes manifestações do sagrado, com vistas à interpretação dos

seus múltiplos significados. Promoverá a compreensão de conceitos básicos no campo religioso e

na forma como a sociedade sofre interferências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação

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ou negação do sagrado. Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção

das diferentes culturas e manifestações socioculturais.

Conteúdos Estruturantes

O objeto de estudo do Ensino Religioso será o estudo do sagrado como foco do

Fenômeno Religioso. Portanto é o estudo das diferentes manifestações do sagrado no coletivo. O

conteúdo abordado terá também, a preocupação com os processos históricos de constituição do

sagrado, buscando explicitar os caminhos percorridos até a concretização de simbologias e

espaços que se organizam em territórios sagrados, ou seja, a criação das tradições.

Portanto o sagrado perpassará todo o currículo de Ensino Religioso, de modo a permitir

uma análise mais complexa de sua presença nas diferentes manifestações religiosas. Assim os

conteúdos estruturantes propostos para o Ensino Religioso são: Paisagem Religiosa, Universo

Simbólico Religioso e Texto Sagrado. Cabe salientar que os conteúdos estruturantes, não devem

ser entendidos isoladamente, uma vez que se relacionam intensamente ao objeto de estudos da

disciplina.

Paisagem Religiosa: Define-se como paisagem religiosa o lugar ou espaços geográficos

que remetem às experiências do sagrado que, por força dessas experiências anteriores, remetem a

uma série de representações sobre o Transcendente/Imanente.

A paisagem religiosa é fruto do espaço social e cultural construído ao longo do tempo

através das vivências dos inúmeros grupos humanos, portanto, a paisagem sagrada consiste em

uma imagem socialmente construída.

Universo Simbólico Religioso: Os símbolos são linguagens que expressam sentidos,

possuem a função de comunicar e exercem um papel relevante para a vida imaginativa e para a

constituição das diferentes religiões no mundo. O símbolo pode ser definido como qualquer

coisa que veicula uma concepção, podendo ser uma palavra, um som, um gesto, um ritual, um

sonho, uma obra de arte, entre tantas outras coisas.

Texto Sagrado: Como conteúdo estruturante, o texto sagrado é uma referência importante

para desenvolver os conteúdos propostos para o Ensino Religioso, pois permite identificar como

a tradição, manifestação, atribui as práticas religiosas o caráter sagrado, em que medidas

orientam e ou estão presentes nos ritos, nas festas, na organização das religiões, nas explicações

da morte e da vida.

Os conteúdos apresentados neste documento contemplam as diversas manifestações do

sagrado, entendidos como integrantes do patrimônio cultural para a construção, a reflexão e a

socialização do conhecimento religioso.

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5ª série

Respeito à Diversidade Religiosa

Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.

Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à

liberdade religiosa.

Direito a professar a fé e liberdade de opinião e expressão.

Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.

Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.

Organizações Religiosas

As organizações religiosas compõem os sistemas organizados institucionalmente. Serão

tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características de organização,

estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de

compreensão e de relações com o sagrado.

Fundadores e/ou Líderes Religiosos

Estruturas Hierárquicas

Lugares Sagrados

- Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de

culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais.

- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

- Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, cemitérios etc.

Textos Orais e Escritos – Sagrados

3. Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas

religiosas.

4. Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc)

Universo Simbólico Religioso

Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:

Nos Ritos

Nos Mitos

No cotidiano

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6ª série

Ritos

São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um

conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento

sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes

tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidade futuras a partir de

transformações presentes.

Ritos de passagem

Mortuários

Propiciatórios

Outros

Temporalidade Sagrada

A diferença entre o tempo sagrado e o tempo profano.

A criação nas diversas tradições religiosas.

Os calendários religiosos e seus templos sagrados.

Festas Religiosas

São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos:

confraternização, rememoração dos símbolos, período ou datas importantes.

Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.

Vida e Morte

As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições/manifestações

religiosas e sua relação com o sagrado.

Sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas.

Reencarnação

Ressurreição – ação de voltar à vida

Além morte

Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam presentes

Outras interpretações.

Encaminhamento Metodológico

Tendo com o ponto de partida o histórico da disciplina e as novas demandas para o

Ensino Religioso, foram definidos os fundamentos teóricos da disciplina que só terão sentido no

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processo de ensino e de aprendizagem, na medida em que sejam incorporados pelos professores,

não apenas no planejamento formalizado na escola, mas no efetivo trabalho com os alunos.

Assim, uma das inovações propostas por estas diretrizes é a abordagem dos conteúdos de

Ensino Religioso, tendo como objeto de estudos o sagrado, conceito discutido nos fundamentos

teórico-metodológicos e que será a base a partir da qual serão tratados todos os conteúdos de

Ensino Religioso.

Dessa forma, pretende-se assegurar a especificidade dos conteúdos da disciplina, sem

desconsiderar a sua aproximação com as demais áreas do conhecimento. A forma de abordagem

partirá das manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas ou pouco

conhecidas dos alunos, para posteriormente inserir os conteúdos que tratam de manifestações

religiosas mais comuns que já fazem parte do universo cultural da comunidade.

Isto não significa que as tradições e manifestações religiosas mais conhecidas não serão

tratadas no currículo de Ensino Religioso. Nesse sentido, destacamos que todo conteúdo a ser

tratado nas aulas de Ensino Religioso contribuirá para a superação: do preconceito à ausência ou

à presença de qualquer crença religiosa; de toda forma de proselitismo, bem como da

discriminação de qualquer expressão do sagrado.

Para atingir a esse propósito, a linguagem a ser utilizada nas aulas de Ensino religioso

será o pedagógico e não a religiosa, referente a cada expressão do sagrado, adequada ao universo

escolar. O professor não estará, portanto, propondo que se faça juízo desta ou daquela prática

religiosa.

Tendo em vista a diversidade de conteúdos e o necessário processo de pesquisa a ser

realizado pelo professor na identificação de referenciais teóricos que subsidiem o planejamento

de suas aulas, recomenda-se que a seleção priorize as produções de pesquisadores daquela

manifestação do sagrado e, se necessário consultem produções oriundas da própria manifestação

que se pretende tratar.

Avaliação

Os procedimentos avaliativos a serem adotados na disciplina de Ensino Religioso não

terá a mesma orientação que a maioria das disciplinas no que se refere a atribuição de notas e ou

conceitos, ou seja, o Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como

não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter

facultativo da matrícula na disciplina.

Mesmo com essas particularidades, a avaliação não deixa de ser um dos elementos

integrantes do processo, educativo na disciplina do Ensino Religioso. Caberá ao professor a

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implementação de práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de apropriação de

conhecimentos pelo aluno e pela classe, tendo como parâmetro os conteúdos tratados e os seus

objetivos.

Embora, não haja aferição de notas ou conceitos que impliquem na reprovação ou

aprovação dos alunos, as diretrizes orientam que o professor proceda ao registro formal do

processo avaliativo, adotando instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou

responsáveis, identificarem os progressos obtidos na disciplina.

Bibliografia

O Sagrado no Ensino Religioso – Curitiba: SEED -Pr, 2006.

CHAUÍ, Marilena. Filosofia- . São Paulo: Ática, 2003.

Coleção Almanaque Abril Cultural: Religiões Monoteístas

BEAVER, Pierce. As religiões do Mundo. São Paulo: Melhoramentos,1996.

DELEMEAU, Jean. As grandes religiões do mundo. Lisboa: Editorial Presença, 1997

Caderno de Estudos Integrante do Curso de Extensão a Distância de Ensino Religioso:

Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso.

FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. Ensino Religioso: perspectivas pedagógicas. Petrópolis, RJ:

Vozes, 1994.

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

MARCHON, Benoit. As Grandes Religiões do Mundo. São Paulo: Paulinas, 1995.

GEOGRAFIA

Apresentação da Disciplina

As relações entre a sociedade e a natureza sempre permearam os estudos geográficos,

pois a compreensão desses fenômenos eram e são essenciais para garantir a sobrevivência

humana. Nos primórdios da sociedade, o homem apenas descrevia os fenômenos naturais, as

informações sobre a localização e as características físicas das regiões conquistadas. Tais

conhecimentos eram fundamentais para se organizarem politicamente e economicamente.

Diante da necessidade de ampliar o seu domínio, o homem passou a buscar explicações

para os fenômenos naturais, mapear todas as áreas conquistadas, surgindo desta forma, os

primeiros registros geográficos e cartográficas. Somente no século XIX é que os conhecimentos

geográficos passaram a ser sistematizado. Neste período, surgiram as sociedades geográficos que

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através de expedições buscavam conhecer novas áreas continentais. Os conhecimentos eram

utilizados pelas classes dominantes para conquistar novas possessões territoriais.

No Brasil, a institucionalização da geografia se consolidou a partir de 1930, era uma

geografia descritiva, decorativa, conhecida como geografia tradicional. As transformações

políticas, econômicas e sociais após a Segunda Guerra Mundial, interferiram no pensamento

geográfico sobre diversos aspectos. Essas transformações se intensificaram no decorrer do século

XX, promovendo a reformulação do ensino da geografia e nas novas abordagens para os campos

de estudo desta ciência.

No Brasil, o percurso dessas mudanças foi afetado pelas tensões políticas dos anos 60,

que levaram as modificações do ensino da Geografia.

Com o fim do militarismo no Brasil, na década de 80, a renovação do pensamento

geográfico fortaleceu e as discussões teóricas centraram-se em torno da Geografia Crítica.

Essa nova concepção geográfica propôs uma análise social, política e econômica sobre o

espaço geográfico trazendo para as discussões geográficas, assuntos ligados: à degradação da

natureza, intensa exploração dos recursos naturais, as desigualdades sociais e injustiças da

produção e organização do espaço, bem como, as questões culturais, políticas e econômicas

mundiais com o objetivo de desenvolver no educando uma visão crítica do mundo que o cerca.

Objetivos

Para se tornar cidadão é necessário conhecer o meio em que se vive, e portanto faz-se

necessário estudar o espaço geográfico.

Nesta perspectiva, os principais objetivos da disciplina são:

Conhecer o funcionamento da natureza e suas múltiplas relações na formação do espaço

geográfico, analisando o papel da sociedade na construção desse espaço geográfico.

Avaliar as ações da sociedade e suas consequências ao longo do tempo de modo a

construir uma participação ativa nas questões socioambientais locais.

Compreender os fenômenos geográficos suas dinâmicas e interações no tempo e espaço.

Compreender que as desigualdades sociais, os direitos políticos, os avanços técnicos e

tecnológicos são decorrentes de conflitos e acordos, porém não são usufruídos por todos os seres

humanos, sendo necessário democratizá-los.

Utilizar meios de pesquisa da geografia para conhecer o espaço geográfico.

Interpretar, analisar, relacionar informações sobre o espaço geográfico e diferentes

paisagens através da leitura de imagens, dados e documentos de diferentes fontes de

informações.

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Utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e interpretar os fenômenos

geográficos.

Respeitar as diferenças sociais e culturais, reconhecendo o direito dos povos e indivíduos.

Conteúdos

5ª Série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

A dimensão econômica

do/no Espaço

O homem, as paisagens e o espaço geográfico

A orientação e a localização do espaço geográfico

A sociedade e cidadania

A sociedade e o trabalho (trabalho rural)

Atividade industrial (tipos de indústria)

Comércio, transportes e a comunicação

A dimensão sócio

ambiental

Os movimentos da Terra

Atmosfera: condições naturais e ação humana

Os climas e as formações vegetais da Terra

A hidrosfera e a importância da água para a sociedade

A litosfera e o relevo terrestre (rochas)

Geopolítica Organização do espaço geográfico (local e global)

A dinâmica cultural

demográfico

Consumo, consumismo e cultura

Mobilidade populacional e as manifestações sócio-espacial da

diversidade cultural

6ª Série

Conteúdos

Estruturantes Conteúdos Específicos

A dimensão econômica A formação do território brasileiro e paranaense

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do/no Espaço A sociedade e a economia do Brasil

Brasil - de país agrário a industrial

As desigualdades sociais no Brasil e dependência tecnológica

O espaço socieconômico das regiões geoeconômicas brasileiras

A dimensão sócio

ambiental

A paisagem natural e ação humana

A paisagem natural do Paraná

As condições naturais das regiões geoeconômicas brasileiras

Sistema de energia e a degradação ambiental

Geopolítica

Poder político, Estado e organização do espaço

Movimentos sociais

Estado, Nação e Território

A dinâmica cultural

demográfico

As desigualdades sociais no Brasil e no espaço paranaense

Urbanização brasileira e favelização (êxodo rural)

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população

7ª Série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

A dimensão econômica

do/no Espaço

O capitalismo e a formação do espaço mundial

A Revolução Técnico-Científica e a Globalização

Economia e desigualdade social

Acordos e blocos econômicos

A dimensão sócio

ambiental

As eras geológicas

O relevo e a hidrografia no Continente Americano

O clima e as paisagens naturais na América

Problemas ambientais no espaço urbano e rural na América

Geopolítica Globalização

Blocos econômicos

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Subdesenvolvimento

Desigualdades dos países Norte X Sul

Meio ambiente e desenvolvimento

A integração da América (organizações internacionais)

A geopolítica dos Estados Unidos, Canadá, América Latina e de Cuba

A dinâmica cultural

demográfico

A urbanização e as cidades globais

Fluxos migratórios (nacionais e internacionais)

Características gerais da população americana

Conflitos étnico-religiosos e raciais na América

8ª Série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

A dimensão econômica

do/no Espaço

A globalização e a formação dos blocos econômicos

O espaço econômico da Europa, Rússia, Ásia, Oriente Médio, Japão,

Tigres Asiáticos, China, África e Oceania

Dependência tecnológica

Desigualdades sociais

A dimensão sócio

ambiental

O espaço natural da: Europa, Rússia, Ásia, Oriente Médio, Japão e

Tigres Ásiáticos, China, África e Oceania

Desigualdades sociais e problemas ambientais

Geopolítica

O século XX – geopolítica e economia mundial (neoliberalismo)

Blocos econômicos

Globalização

Guerra fria e suas influências mundiais

Conflitos mundiais

Terrorismo

Movimentos sociais

Órgãos internacionais

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A dinâmica cultural

demográfico

Formação e conflito étnicos, religiosos e raciais

Fatores e tipos de imigração e emigração, suas influências no espaço

geográfico

A identidade nacional e o processo de globalização

Formação e conflito étnicos, religiosos e raciais

Metodologia

Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica interligando a teoria, a

prática e a realidade. Faz-se necessário que os conteúdos estruturantes estejam inter–

relacionados, garantindo uma totalidade de abordagem dos conhecimentos específicos.

O ensino da Geografia tem buscado práticas pedagógicas que permitem apresentar aos

alunos diferentes aspectos de um mesmo fenômeno em diferentes momentos da escolaridade de

modo que possam construir compreensões novas e mais complexas a seu respeito. Espera-se que

eles desenvolvam a capacidade de identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade

compreendendo a relação sociedade/natureza.

Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação, registro,

descrição, documentação, representação e pesquisa dos fenômenos sociais, culturais ou naturais

que compõe a paisagem e o espaço geográfico, na busca e formação de hipóteses e explicações

da relação permanência e transformações que ai se encontram em interação.

O estudo da sociedade e da natureza deve ser realizado de forma conjunta, pois

constituem a base material ou física sobre a qual o espaço geográfico é constituído. A realização

do trabalho escolar deve ser essencialmente formativa, buscando a mudança qualitativa da

situação, preservando o trabalho com a informação. Nesses trabalhos deve-se considerar que as

informações recolhidas possam ser analisadas através de comparações com os conhecimentos

acumulados abrindo espaço para a interdisciplinaridade.

Avaliação

A avaliação está inserida no processo de ensino-aprendizagem. Diante disso, deve-se

evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de comunicação dos alunos, ou seja,

apenas a escrita ou a interpretação de textos, porém não podemos abandonar totalmente está

prática, pois o nosso aluno encontrará esse tipo de situação na sociedade capitalista na qual está

inserido.

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Assim, esta diretriz propõe que o processo de avaliação esteja articulado com os

conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias espaço-

tempo, às relações de poder, contemplando a escala local e global e vice-versa. Que essa

avaliação seja diagnóstica e contínua e que contemple diferentes práticas pedagógicas, tais como:

leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura e interpretações de fotos, imagens,

tabelas, mapas, gráficos, relatórios de experiências práticas de aulas de campo, construção de

maquetes, produção de mapas mentais, apresentação de seminários, pesquisas bibliográficas.

Por tudo que foi exposto, destaca-se ainda que a proposta avaliativa deve estar bem clara

para os alunos, ou seja, que saibam como eles serão avaliados em cada atividade proposta. Além

disso, a avaliação deve ser um processo não-linear de construções e reconstruções, assentando na

interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo professor/aluno.

Os critérios de avaliação do Ensino Fundamental, serão através de trabalhos diversos no

valor de 4,0 e avaliações escritas, podendo ser uma no valor de 6,0 ou duas no valor de 3,0 cada.

A Recuperação Paralela além dos conteúdos será avaliada no valor de 10,0.

Referências

Diretrizes Curriculares da Disciplina de Geografia. Estado do Paraná, 2008.

MARINA, Lúcia; RIGOLIN, Tércio. Geografia Novo Ensino Médio. Ed. Ática, 2006.

Geografia Ensino Médio, Livro Didático Público, governo do Paraná, 2006.

ADAS, Melhen. Geografia, vol I, II, III, IV. Ed. Moderna. 2006.

VESENTINI, José W. Geografia, Série Brasil. Ensino Médio. Ed. Ática. 2003.

HISTÓRIA

Apresentação da disciplina

A disciplina de História visa o estudo das relações humanas desde a sua origem,

compreendendo seus aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos, buscando refletir a

realidade, com base nos conhecimentos historicamente produzidos. Sendo assim, esta disciplina

apresenta-nos um vastíssimo campo pontilhado de possibilidades para criarmos progressivas

condições pedagógicas para que os educandos descortinem os horizontes de suas capacidades

intelectuais, transformando-se num autêntico observador das relações humanas e mais

importante ainda, que se identifique como um ser atuante e não como um mero espectador.

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Neste sentido, a disciplina de História no Ensino Fundamental busca apresentar os

contextos históricos e suas contribuições para compreender a realidade atual, organizando e

debatendo idéias, possibilitando a elaboração de novos conceitos e de uma consciência histórica

por parte dos alunos.

O conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de

investigação, construídas a partir da experiência dos sujeitos. Algumas correntes teóricas

tornaram-se importantes para compreendermos melhor os processos e fenômenos da História. A

concepção intitulada Nova Esquerda Inglesa figura como apropriada para nortear esta proposta

pedagógica.

A mesma tem buscado superar a visão mecânica e reducionista que prescrevia uma

História Tradicional, de forma linear, calcada em fatos históricos determinados e aliados às

figuras dos heróis e dos grandes acontecimentos, ou da História Marxista ortodoxa, que

valorizava primordialmente o sujeito universal e a razão cartesiana dos fatos. Em meados da

década de 1950, a Nova Esquerda Inglesa, identificada com a vinculação ao Partido Comunista

Inglês, descontentes romperam com o partido, influenciando a historiografia britânica, entre os

quais, surgiram deste movimento historiadores como: Raymond Willians, Eric Hobsbawn,

Cristopher Hill, Perry Anderson, Edward Thompson e outros. Estes historiadores passaram a

fazer uma revisão critica do Marxismo, contribuindo para os estudos de História Social, a qual

não tem significado um rompimento com o Marxismo, mas tem buscado atender as novas

demandas do mundo contemporâneo, sem cair nos modismos de tendências historiográficas

atuais, dando maior atenção às práticas culturais e as experiências de vida dos variados

segmentos sociais.

Sem entrar em contradições, outra corrente historiográfica que não pode ser

desconsiderada atualmente é a Nova História Cultural. Despontada no final da década de 1980,

trazendo a tona novos sujeitos, novos objetos e novas abordagens teóricas e metodológicas,

utilizando-se principalmente da interdisciplinaridade. Destacam-se neste grupo historiadores

como Roger Chartier e Carlo Ginzburg. Esta corrente caracteriza-se por uma proposta de micro

análise (Micro-história), com recortes que valorizam sujeitos pouco valorizados pela história

tradicional como: as mulheres, operários, camponeses entre outros. Valoriza também a

diversificação de documentos como imagens, canções, objetos arqueológicos, entre outros, na

construção do conhecimento histórico, podendo desenvolver uma consciência histórica que

considere as diversas práticas culturais dos sujeitos.

Conteúdos estruturantes e específicos

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5ª Série

Tema: Da origem da humanidade ao século XV

Conteúdos Estruturantes: Dimensões político/econômico social/cultural

Conteúdos Específicos:

1 – Produção do conhecimento histórico

Conceito de História

Fontes e documentos

Tempo histórico e tempo cronológico

Pesquisa

2- Surgimento e desenvolvimento da humanidade

Mitos e lendas sobre a origem do homem e do mundo

Povos coletores e caçadores em diferentes épocas e lugares

O surgimento da agricultura e as mudanças na organização social e do trabalho

3 – As primeiras civilizações

Diferentes formas de organização política, econômica, social e cultural nas primeiras

civilizações da Ásia (Mesopotâmia), da África (Egito), da Europa (Grécia e Roma) e da América

( Incas, Maias e Astecas).

4 – Surgimento, estrutura e declínio da sociedade feudal

Formação da sociedade feudal

Aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais

Renascimento comercial e urbano.

6ª Série

Tema: Mudanças na sociedade européia dos séculos XIV/XVI e a formação da sociedade

brasileira e americana

Conteúdos Estruturantes: Dimensões político/econômico social/cultural

Conteúdos Específicos:

1– Formação dos Estados Nacionais Europeus

4. Formação dos Estados Nacionais Europeus

5. Renascimento Cultural e científico

6. A Reforma Protestante

7. Expansão Marítima e a chegada dos europeus na América

2 - A formação da sociedade brasileira e americana

América Portuguesa

América Espanhola

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América Franco-inglesa

América Espanhola

América Franco-inglesa

O trabalho escravo indígena e africano

3 – Expansão e consolidação do território

Missões

Bandeiras

Invasões estrangeiras

4 - Colonização do território Paranaense.

5 - O processo de independência das Colônias Inglesas.

6 - Movimentos de Contestação:

Quilombos

Inconfidência Mineira

Conjuração Baiana

Revolta da Cachaça

Revolta do Maneta

Guerra dos Mascates

7 - A chegada da família real ao Brasil

8 - O processo de independência de Brasil

7ª Série

Tema: Formação do mundo contemporâneo e a constituição de ideário de nação no Brasil

brasileira e americana

Conteúdos Estruturantes: Dimensões político/econômico social/cultural

Conteúdos Específicos:

1 – O pensamento iluminista e suas influências

O Iluminismo

A Independência das treze colônias inglesas

A Inconfidência Mineira

A Revolução Francesa

2 - A Construção da Nação:

O Primeiro Reinado

Período Regencial

Segundo Reinado

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Início da imigração européia

Movimento abolicionista

Emancipação política do Paraná

O processo de abolição da escravidão

3 – A Revolução Industrial e as relações de trabalho

As principais transformações sociais e tecnológicas

Diferentes formas de produção: artesanato, manufatura e sistema fabril

Modificações no mundo do trabalho e os movimentos de resistência

4 - Os primeiros anos da República:

Oligarquia, Coronelismo e Clientelismo

Movimentos de contestação: campo e cidade

Revolta da Vacina e a urbanização do Rio de Janeiro

Movimento operário

5 - Paraná: emancipação política (1853) e atividades econômicas

8ª Série

Tema: O mundo contemporâneo e suas contradições

Conteúdos Estruturantes: Dimensões político/econômico social/cultural

Conteúdos Específicos:

1 – A crise do capitalismo

O Imperialismo

O mundo em Guerra ( Primeira e Segunda)

A descolonização da África e Ásia

A Guerra Fria

2 - A “Revolução” de 30 e a era Vargas:

Leis trabalhistas

Voto feminino

Mídia e divulgação do regime

Contestação à ordem

Integralismo

3- Populismo no Brasil: Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart

4 - A Construção do Paraná moderno

5 - O Regime Militar:

Repressão e censura

Uso ideológico dos meios de comunicação

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6 - Movimentos de contestação no Brasil: Tropicalismo, Jovem Guarda e Movimento Estudantil.

7 - Redemocratização no Brasil: Constituição de 1988 e Diretas Já.

8- O Socialismo real e sua crise

9 - O Brasil e o Paraná no contexto atual.

Metodologia

Para alcançar os objetivos propostos serão selecionados conceitos de caráter universal, a

fim de mostrar a realidade de forma global, onde os fatos estão inseridos e relacionados de

maneira complexa. Pretende-se que o aluno valorize o seu entendimento a partir da análise de

conteúdos apresentados e construa seu próprio conhecimento. Para isso serão realizadas aulas

expositivas pelo professor, serão lidos e discutidos textos variados sobre os diversos assuntos,

serão utilizados mapas, documentos, filmes e vídeos possíveis de serem encontrados, além dos

demais recursos que a escola possa oferecer.

É de fundamental importância esclarecer que toda e qualquer atividade proposta aos

alunos, terão como eixo principal a contribuição para a formação do pensamento crítico, assim

devem valorizar a reflexão, o questionamento e a elaboração do pensamento e do entendimento

do aluno.

Nossa abordagem metodológica considera o passado sob uma perspectiva global, que

combina a dimensão do espaço público com os aspectos da vida privada. Isso significa que

estudamos o cotidiano de outras épocas, os elementos da vida material, a representações da

esfera da arte e da religião, sem perder de vista a dimensão política, econômica e institucional.

Se assim não fosse, correríamos o risco de privilegiar uma história fragmentada e

descontextualizada.

Salientamos que a escolha dos conteúdos em uma abordagem linear seja importante para

que o aluno tenha conhecimento do tempo histórico e do tempo cronológico. Nossa opção

cronológica se justifica pela necessidade de utilizar um sistema de datação que permita localizar

acontecimentos no tempo, identificar sua duração e relacioná-los segundo as categorias de

anterioridade, simultaneidade e posterioridade, bem como a busca de perceber as mudanças e as

permanências no processo histórico. Acrescentamos também a relevância,de forma dialética, em

articular os conteúdos de História Geral, com a História do Brasil e local, possibilitando que se

perceba as semelhanças e as particularidades de diferentes processos históricos. Dessa forma,

acreditamos que a perspectiva multifocal da nossa proposta abarca temas que procuram

representar a diversidade das experiências humanas.

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Critérios de avaliação

Sendo a avaliação um dos aspectos fundamentais de um plano pedagógico, é preciso que

esta seja coerente com a Proposta Pedagógica de Escola e que sua dinâmica sirva como uma

referência que possibilite adotar procedimentos para correções e melhorias no processo de

ensino-aprendizagem, sempre que se fizer necessário.

Pensando assim, a avaliação não pode perder seu caráter processual de continuidade e de

diagnóstico da realidade de cada sala de aula. A verificação do rendimento escolar dos alunos

será realizada em diversos momentos e de diversas maneiras, podendo aqui relacionar alguns

recursos tais como:participação do aluno nos debates e nos questionamentos durante as aulas

expositivas, realização de trabalhos de pesquisa, produções de texto e testes escritos.

Referências

ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.

BURKE, Peter. A escrita e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio. Versão preliminar. Julho/2006.

GINSBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

Revista Brasileira de História. São Paulo, ANPUH, 1980.

Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação

do Paraná. Curitiba, SEED, 1990.

INGLÊS

Apresentação da disciplina

Nos dias atuais o ensino de qualidade da língua inglesa estrangeira é uma necessidade na

escola, especialmente na Escola Pública, onde os alunos vêm de classes sociais onde há

necessidade de preparar-se melhor para enfrentar a concorrência. A proliferação de cursos

particulares, de escolas particulares, mostra a necessidade de mais atenção ao ensino de mais

uma língua, ou seja, mais um instrumento de conhecimento e edificação do aluno como ser

crítico, ser social e participativo nas decisões do mundo globalizado.

O objetivo da inclusão de uma língua estrangeira no currículo escolar, notadamente o

inglês, passa por vários aspectos: primeiro, a função social da língua, que deve ancorar nos

parâmetros sócio-interacionais da linguagem e da aprendizagem, bem como nos aspectos

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cognitivos.

O aluno necessita aprender a ler em língua estrangeira, para que sejam atendidas as

necessidades da educação formal e técnica que possa tornar o aluno um agente transformador da

realidade. A habilidade da leitura não exclui a possibilidade do desenvolvimento escrito, oral e a

interdisciplinaridade de outros conhecimentos e disciplinas.

Há necessidade de adquirir o conhecimento e o domínio de uma língua estrangeira, visto

as exigências do mundo moderno e globalizado. O inglês como língua, tem relevância e

hegemonia nas trocas internacionais, gerando implicações nos campos da cultura, da educação,

da ciência, do trabalho, etc.

O inglês, especialmente exerce influência tanto na língua, como nas relações

internacionais. Exemplo disso é que hoje o inglês é a língua mais usada no mundo dos negócios,

e em alguns países, nas universidades, é universal a sua prática.

A língua estrangeira há de ser fator de libertação, não de exclusão social. Deve abrir a

porta para o conhecimento, desenvolvimento, mas não deve tolher a cidadania e o espírito crítico

equilibrado do indivíduo como ser social, pensante e livre. Assume a função de veículos de

comunicação, funcionando como meio de acesso ao conhecimento, as diferentes formas de

pensar, criar, sentir, agir e de conceber a realidade.

Assim, é essencial um trabalho interdisciplinar, relacionado com contextos reais, de

forma que o processo de ensino-aprendizagem possa colocar em prática alguns princípios

fundamentais que proporcionem condições para que o aluno tenha capacidade de compreender e

produzir enunciados corretos no novo idioma, bem como possibilitar um nível de competência

que lhe permita acesso à informação de vários tipos, contribuindo para sua formação enquanto

cidadão.

Conteúdos estruturantes

Os conteúdos estruturantes entendidos como saberes mais amplos da disciplina poderão

ser abordados através de atividades significativas em práticas de leitura, escrita e oralidade.

Essas atividades serão trabalhadas a partir de textos que circulam socialmente, os quais

possibilitarão diversos tratamentos em sala de aula, como discussão de assuntos polêmicos que

serão adequados à cada faixa etária e proporcionarão estudos de diferentes graus de

complexidade da estrutura linguística. Os textos de diversos gêneros, darão condições de

trabalhar com a língua em situações de comunicação oral e escrita, favorecendo as relações e

ações individuais e coletivas, abrangendo significados sociais historicamente construídos,

refletindo sobre as diversidades linguísticas e culturais.

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Conteúdos específicos

5ª Série

Dentro da leitura o professor deverá contemplar:

Identificação do tema;

Intertextualidade:

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Variedade linguística;

Acentuação gráfica.

Ortografia.

Na escrita:

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Variedade linguística;

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Ortografia;

Acentuação gráfica.

Particularidades da língua: verbo to be (afirmative form, negative, interrogative).

Cardinal numbers de 1 a 100, nacionalities, “how many”, “How much”, “There to be”

(afirmative, negative, interrogative). Articles; Plural of nouns, demonstrative form, prepositions,

possessives adjectives).

6ª Série

Leitura

Identificação do tema;

Intertextualidade:

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Variedade linguística;

Acentuação gráfica.

Ortografia.

Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

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Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica.

Particularidades da língua: present continuous; plural of nouns, adjective; interrogative

words, question tags, numbers (1 a 900).

7ª Série

Leitura

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos; gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

Ortografia.

Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

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Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semântico;

Recursos estilísticos (figura de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica.

Particularidades da Língua: Simple Past, Past Continuous, adjectives, uncountable nouns

(review) comparisons, superlatives; simple future (afirmative, interrogative, negative); ordinal

numbers.

8ª Série

Leitura

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: (particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

Ortografia.

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Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica.

Gênero do discurso

5ª série

Bilhete, cartão;

Textos publicitários;

Parlendas;

Filmes, desenho animado, e-mail;

História em quadrinhos, receitas.

6ª série

Carta pessoal, cartão, e-mail;

Panfletos (outdoor);

Filmes, desenho animado;

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Música;

Diário;

Receitas.

7ª série

Música;

Propaganda;

Textos de divulgação científica;

Fábula, desenho animado;

Filmes, e-mails.

8ª série

Sinopse de filmes;

Filmes (descrição);

Seminários;

Música, teatro;

Tag questions (past);

Textos literários (ficção);

Metodologia

Para que os objetivos propostos no ensino da língua estrangeira sejam atingidos, o

professor deverá levar em conta os conhecimentos prévios, observando que as escolhas de

atividades deverão estar de acordo com o número de alunos em sala de aula, tempo, materiais

disponíveis e ambiente físico, coerentes com os objetivos e princípios delineados.

No ensino da língua estrangeira é necessário o desenvolvimento de atividades que

estimulem a capacidade de ouvir, discutir, falar, escrever, descobrir, interpretar situações, pensar

de forma criativa, fazer suposições, interferências, além abstrair elementos comuns a várias

situações.

O desenvolvimento de atividades em grupo propiciará ao aluno confiança na própria

capacidade de aprender e interagir com os colegas, compreendendo e respeitando opiniões,

conhecimentos e ritmos diferenciados de aprendizagem. Ao desenvolver estas atividades o papel

do professor será o mediador.

A importância da variedade linguística deverá ser apresentada ao aluno para o mesmo

tenha uma visão mais ampla e crítica em relação à pluralidade cultural.

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Para que o aluno adquira as competências e habilidades sócio-linguísticas, discursivas e

estratégicas, além de gramatical, o ensino da língua estrangeira será pautado em situações reais

na leitura e compreensão de texto, de forma contextualizada, visando à aproximação do aluno às

várias culturas e sua integração no mundo globalizado.

Com o objetivo do uso efetivo da língua e a interação do aluno ao meio em que vive as

habilidades de ler, ouvir, falar e escrever serão trabalhados interligadamente.

Avaliação

A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribui para a

construção de saberes. Portanto, ela deve ser contínua e cumulativa, onde prevaleça os aspectos

qualitativos.

Além de ser útil para a verificação de aprendizagem dos alunos, a avaliação servirá,

principalmente para que o professor repense a sua metodologia e planeje suas aulas de acordo

com as necessidades de seus alunos. Através dela que é possível perceber quais são os

conhecimentos – linguísticos, discursivos, sócio-pragmáticos – e as práticas leitura-escrita-

oralidade que ainda não foram suficientemente trabalhados e que precisam ser abordados mais

exaustivamente para garantir a efetiva interação do aluno com os discursos em língua

estrangeira.

Referências

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná

Língua Estrangeira Moderna – 2008

Porque ensinar língua estrangeira na escola de 1º grau – 1987

Revista do Professor – 1996

Revista Nova Escola – 1999

Revista Interação – 1986

Currículo Básico do Paraná

Proposta de Língua Estrangeira

LÍNGUA PORTUGUESA

Apresentação da disciplina

“A função chave da prática educativa é desenvolver na infância

e na juventude a reflexão crítica sobre o mundo natural e social

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em que vivemos, enquanto se adquirem os recursos básicos que

lhe permitam incorporar-se com mais possibilidades à vida

pública e privada em sociedade”. (CONTRERAS, 1995, p. 37)

Ensinar precisa lançar mão de recursos diversos: conceitos, teorias, crenças, dados,

procedimentos, técnicas, exigindo uma reflexão permanente na ação sobre a ação para construir

uma práxis criadora que revele diversas formas de organizar diferentes situações que conduzam à

aprendizagem de todos os alunos.

Nas sociedades industriais avançadas, as escolas são particularmente importantes como

distribuidoras desse capital e, desempenham um papel crítico em dar legitimidade a categoria

formas de conhecimento. O próprio fato de que certas tradições e o “conteúdo” normativo sejam

construídos como conhecimento escolar é evidência irrefutável de sua legitimidade. (APPLE,

2006, p. 83)

Em essência, da mesma forma que há uma distribuição relativamente desigual de capital

econômico na sociedade, também há uma distribuição desigual de capital cultural.

Fundamentação Teórica

Vivemos em um mundo culturalmente organizado por múltiplos sistemas semióticos –

linguagem verbal e não verbal – resultado do trabalho que foi sedimentado numa relação de

convencionalidade.

A rapidez com que as mudanças sociais estão se processando e alterando a nossa vida

cotidiana, impõe como prioridade o ensino de Língua Portuguesa. A prática da leitura da reflexão

e da produção de textos é reconhecidamente a maneira de desenvolver competências para que os

alunos possam assimilar informações e utilizá-las em contextos variados, resgatando aos

conhecimentos universais (cultura). Busca-se na Língua Portuguesa estimular a criatividade, o

espírito inventivo e a curiosidade, objetivando-se uma diversificação com qualidade para que os

indivíduos estejam aptos às constantes mudanças de rumo profissional na era da globalização.

Ressaltamos que a validade didática – ganhos de aprendizagens – é o critério para tomada

de decisões para o professor. E que todos os textos devem ser compreendidos e trabalhados como

práticas discursivas do uso racional/real da língua.

Objetivos

Referem-se às intenções educativas. Expressam as intenções de mudanças no plano

individual, institucional e estrutural. É pressuposto de um objetivo estrutural em educação, que

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ele resolva problemas individuais e institucionais. Não levar em conta as conexões institucionais

e estruturais deixa-se de atender ao interesse básico da educação que é a emancipação humana.

Objetivo Geral

Formar o aluno proficiente no uso da língua na oralidade, na leitura e na escrita, saberes

linguísticos necessários para a sua participação social efetiva, garantindo-lhe o exercício da

cidadania, direito inalienável de todos.

Objetivos Específicos

Compreender e usar adequadamente a Língua Portuguesa como língua materna, geradora

de significação e integradora da organização de mundo e da própria identidade.

Formar o aluno que saiba utilizar adequadamente a linguagem oral e os seus recursos em

situação de comunicação diversa, considerando a variação lingüística, o grau de formalidade, o

contexto, o interlocutor e a intenção para alcançar diferentes finalidades.

Desenvolver no aluno a capacidade de interpretar e compreender textos (verbais / não

verbais) e utilizar as diferentes estratégias na leitura para formar alunos-leitores fluentes e

competentes que constroem significados a partir dos elementos discursivos, considerando os

objetivos desses, o conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, a sua bagagem lingüística

(gênero textual/discursivo, suporte textual), sua história de vida/ história de leitor (dimensão

social, cultural, econômica) e que compreenda também o subentendido que atravessa a dimensão

do simbólico implícito.

Formar alunos escritores/produtores competentes de textos coesos, coerentes, de gêneros

diversos, aqueles de circulação social, compreendendo as condições de produção (de

quem de, quando).

Compreender a natureza da língua como código/sistema de escrita (alfabética e aspectos

notacionais) e o funcionamento da linguagem (aspectos discursivos).

Aprimorar a capacidade de compreender e praticar reflexões sobre os usos das

convenções da língua formal (gramática, léxico, ortografia, sintaxe) e sua organização para

ampliar as possibilidades de seu uso.

Valer-se dos textos literários para formar aluno que sugere ininterruptamente os seus

horizontes de expectativas (atitude receptiva emancipatória)

a) atualizando o sentido desses;

b) dialogando com outros textos no momento da recepção

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(intertextualidade/interdiscursividade);

c) compreendendo o contexto histórico, social ideológico, lingüístico, literário, da

sua produção;

d) rompendo com os caminhos não percorridos pelo aluno;

e) ampliando os níveis estéticos (reconhecendo os recursos estilísticos).

Desenvolver a capacidade do aluno de reconhecer os usos da língua como forma de

veicular, questionar e construir valores comprometidos com a promoção de uma sociedade

brasileira multicultural e pluriétnica, respeitando as diferenças e melhorando a qualidade de suas

relações pessoais e rejeitando atitudes preconceituosas e discriminatórias de toda sorte.

Fortalecer o rompimento de imagens negativas contra negros e os povos indígenas e

desencadear o processo de afirmação de identidade, de historicidade negada/distorcida,

destacando a história e cultura afro-brasileira local e nacional.

Valorizar a cultura afro-brasileira resgatando seus costumes através do contato com

autores e obras de nossa literatura (Machado de Assis, Cruz e Souza).

Leitura

A leitura deve colocar o aluno em contato com os mais variados tipos de textos, levando-

o a perceber as intenções, valores e experiências de quem o escreveu.

Através da compreensão o aluno terá uma ação de recepção crítica e responsável de

textos escrito e falado.

A leitura deve abranger também outras linguagens como artes visuais, músicas, cinema,

charges, quadrinhos, percebendo suas especificidades, diferentes noções de composição e

significado.

O contexto com textos literários permite uma abertura de novos horizontes dos alunos

para a riqueza do modo estético de representar o mundo e de trabalhar a linguagem, numa

relação de função, desfrutando prazerosa e satisfatoriamente, onde o importante é vivenciar a

força da beleza estética, da beleza da construção do texto e do trabalho com a linguagem.

Escrita

O ato de escrever deve ser visto com uma atividade sociointeracional e que os(a)

alunos(a) precisam dominar aquelas práticas de escrita que são indispensáveis para a vida cidadã:

a escrita argumentativa, a escrita informativa, a escrita de apoio cognitivo e a escrita literária e

que só amadurecerão sua condição de autores em meio a um conjunto de experiência com a

linguagem e a cultura escrita.

Ressaltamos que a validade didática – ganhos de aprendizagens – é o cetório para tomada de

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decisões para o professor. E que todos os textos devem ser compreendidos e trabalhados com

práticas discursivas de uso social/real da língua.

Oralidade

A escola precisa oferecer aos alunos a oportunidade de amadurecer o falar com segurança

e fluência em situações formais. A linguagem oral pode ser estimulada através de representação

teatral, exposição oral, individual e debates que são oportunidades especiais para o

amadurecimento do convívio democrático e o exercício do direito à livre expressão.

Proposta e Encaminhamento Metodológico

A concepção de linguagem pressupõe uma metodologia ativa e diversificada,

compreendendo o trabalho individual, o trabalho em duplas ou em pequenos grupos e o trabalho

em toda a turma, além de atividades expositivas do professor.

Os projetos consistem em propor situações que favoreçam o trabalho em grupo, a

organização e a contribuição de todos em busca de um objetivo comum.

Oralidade

As possibilidades de trabalho com a oralidade são muito ricas, como debates, discussões,

seminários, transmissão de informações, de troca de opiniões, de defesa de ponto de vista,

contação de histórias em seus diversos usos nos meios de comunicação.

No que concerne à literatura oral, cabe considerar seus estatutos, suas dimensões

estéticas, suas forças políticas particulares.

As aulas com a oralidade deve levar o aluno a falar com fluência em situações formais

adequando a linguagem às circunstâncias, praticando e aprendendo a convivência democrática.

Leitura

A leitura compreende o contato do aluno com uma ampla variedade de textos, buscando o

desenvolvimento de atitudes críticas e responsivas diante dos textos. O ato de ler é familiarizado

com diferentes textos como: notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos científicos, ensaios,

reportagens, propagandas, informações, charges, romances, contos, fábulas, narrativas de ficção,

etc., percebendo a intencionalidade de cada um. Não deixando as linguagens não verbais – a

leitura de imagens (fotos, outdoors, propagandas, imagens digitais e virtuais, figuras) que

povoam nosso universo cotidiano. A leitura crítica e a reflexão dos problemas estéticos ou sociais

dos textos mediáticos apresentados pela mídia.

A formação de leitores convoca-os ao ato de pensar, a intersubjetividade, a interpretação,

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à fruição e intertextualidade.

Escrita

A prática da escrita constitui uma ação com a linguagem onde o aluno procura no seu

universo referencial os recursos linguísticos e os demais recursos necessários para atender.

Produzir textos argumentativos, descritivos, de noticias, narrativos, cartas, convites,

diários, bilhetes, memorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de humor, informativo

ou literários ficcionais, percebendo que em quaisquer que possam ser os gêneros deve constituir

uma resposta a uma intenção e a uma situação.

É necessário que a inclusão da diversidade textual dê conta de relacionar gêneros com as

atividades sociais onde eles se constituem e se tornam elementos eficazes no alavancamento das

relações inter e multidisciplinares.

O trabalho com a escrita não é um processo acabado, faze-se necessário atividades de

reflexão e reelaboração dos mesmos.

Literatura

No trabalho de literatura, numa perspectiva rizomática os textos devem ser relacionados

pelo professor que estimulará as relações dos mesmos com o contexto presente.

A leitura do texto literário será experiência que desvelará ao aluno as especificidades

desse texto na sua criação de mundo, nos recursos de linguagem presentes em cada obra,

invocando outros temas, outros gêneros, hipertextos e virtualidades.

A literatura será um elemento fixo na composição com outros elementos móveis que o

professor determinará por si e pelas necessidades na interação dos alunos com os textos

literários. Ex.: Literatura e Arte, entre tantas outras possibilidades.

O trabalho com a literatura potencializa uma prática diferenciada com os

conteúdos estruturantes (oralidade, leitura e escrita) e se constitui num forte influxo capaz de

fazer e aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber.

Análise Linguística

A análise linguística deve estar presente no ensino de línguas como ferramenta que

perpasse as atividades de leitura, oralidade e escrita. A fala, leitura e escrita são atos de interação

que constroem a vida social envolvendo a construção de significados de conhecimentos de

identidade dos sujeitos.

Uma reflexão permanente sobre a linguagem abre espaço para os alunos serem

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operadores textuais, abordando as variações linguísticas e possibilitando a reflexão sobre a

organização estrutural da linguagem verbal, não colocando a gramática como centro de ensino.

O aluno precisa ampliar suas capacidades discursivas em atividades de uso de língua

explorando os aspectos textuais e as exigências específicas de adequação da linguagem (ex.:

operadores argumentativos, coerência, coesão, situacionalidade, intertextualidade, informalidade,

concordância, regência, formalidade/informalidade, entre outros).

Avaliação

Quando se reconhece a linguagem como um processo dialógico e discursivo a avaliação

dará ao professor pistas concretas do caminho que o aluno está trilhando para aprimorar sua

capacidade lingustica e discursiva em práticas de oralidade, leitura e escrita.

A avaliação formativa possibilita a intervenção pedagógica aconteça a tempo, informando

os sujeitos dos processos, ajudando-os a refletirem e tomarem decisões. A oralidade será avaliada

em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Em

seminário, debates, troca informal de idéias, entrevistas, contação de historias, as exigências de

adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção dos

estudantes.

A avaliação de leitura deve considerar as estratégias que os estudantes empregaram no

decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e

sua resposta ao texto, considerando as diferenças de leituras de mundo e repertório de

experiências dos alunos.

Quanto à escrita, o que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de

sua produção e o resultado dessa ação e é a partir daí que o texto será avaliado nos seus aspectos

textuais e gramaticais.

Práticas Estruturantes (experiências com a língua)

Oralidade

Conteúdos

Explicita:

O quê: conteúdos (em cada área do conhecimento)

O como: metodologia de ensino e práticas avaliativas

O por quê: o direito a apropriação do conhecimento produzido historicamente

O para quê: a socialização e a apropriação dos conteúdos, enquanto compromisso

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com a emancipação das camadas populares

Conteúdos Estruturantes

Oralidade

Leitura

Escrita

Conteúdos

Ensino

Fundamental

5ª 6ª 7ª 8ª

Prática da Oralidade

1) Relato de experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras.

2) Relato de acontecimentos, entrevistas, causos, apresentação de pesquisas

oralmente.

1 1 2 2

Relato de fatos do dia-a-dia, ouvidos ou presenciados. Debates de assuntos

lidos, situações presenciadas, situações polêmicas, filmes, propaganda,

seminários.

X X X X

Criações de quadrinhas, charadas, piadas, adivinhações, declamação de

poesias, dramatizações, recados, avisos. X X X X

Clareza e coerência de concordância verbal e nominal na expressão oral. X X X X

Diferentes possibilidades do uso da língua oral X X X X

Grau de formalidade em relação a fala e a escrita X X X X

PRÁTICA DA LEITURA

Leitura de textos narrativos, informativos, instrucionais, poéticos,

descritivos, científicos, publicitários, não verbais, textos de sites, biografias,

jornalísticos, editorial, relatos, argumentativos.

X X X X

Textos de opinião. X X X X

Textos de cartas, correspondências, e-mails. X X X X

Textos instrucionais X X X X

Histórias em quadrinhos, Cartum, charges X X X X

Textos lúdicos X X X X

Textos curtos e longos (obras literárias, crônicas, contos X X X X

Interpretação oral e escrita, relação semântica . X X X X

Identificação de idéias centrais. X X X X

Identificação de tipos de textos. X X X X

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Processo e contexto de produção. X X X X

Confronto de idéia dos textos com a realidade e outros textos lidos X X X X

Leitura contrastiva, inferência X X X X

Avaliação da argumentação X X X X

Unidade temática X X X X

Unidade estrutural: pontuação, parágrafos, elementos coesivos X X X X

Prática da Escrita

Produção de textos narrativos, narrativas escolares, contos e crônicas X X X X

Produção de textos opinativos X X X -

Produção de textos argumentativos - - X X

Produção de textos ficcionais X X X X

Produção de textos informativos (notícias, entrevistas, manchetes,

reportagens, divulgação X X X X

Produção de textos poéticos X X X X

Produção de textos publicitários, de opinião, tiras, Cartum, charges X X X X

Produção de textos científicos - X X X

Textos em quadrinhos X X X X

Produção de textos argumentativos - X X X

Textos da mídia X X X X

E-mail X X X X

Conteúdo do texto: clareza e organização das idéias X X X X

Clareza, coerência e argumentação X X X X

Estrutura do texto: coordenação e subordinação na construção da oração X X X X

Parágrafos, pontuação: utilização como recursos sintático e estilístico, uso

de recursos coesivos, conjunções, advérbios, pronomes, sinônimos,

antônimos, etc.

X X X X

Adequação a norma e padrão – ortografia, linguagem X X X X

Concordância verbal e nominal no texto X X X X

Regência verbal - - - X

Conjugação verbal X X X X

Organização gráfica do texto: ortografia, acentuação, recursos gráficos

visuais, margem, título, autor. X X X X

Reestruturação dos textos X X X X

Reescrita de textos X X X X

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Análise e reflexão lingüística: a importância dos recursos coesivos na

estruturação do texto e seus efeitos de sentido X X X X

Progressão da estrutura temática dos textos lidos ou produzidos X X X X

Exploração do vocábulo do texto X X X X

Reconhecer e utilizar os recursos sintáticos dentro do texto

progressivamente: sujeito, predicado X X X X

Categorias sintáticas relacionadas às orações e textos X X X X

Posição do sujeito, verbo e objeto e possibilidades de inversão dentro das

orações e seus significados X X X X

Estrutura da oração com verbos auxiliares X X X X

Sintagma verbal e nominal e sua flexão nas orações X X X X

Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do

texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo X X X X

Reconhecimento das estruturas de períodos simples e complexos para

organizar os parágrafos X X X X

Identificação da coordenação e subordinação para a estruturação adequada

do texto

X

X

X

X

Expressividade dos nomes e função referencial no texto: substantivo,

adjetivo, advérbio e efeitos de sentido X X X X

O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da

sentencionalidade do conteúdo textual X X X X

Relações semânticas que as classes de palavras estabelecem num texto X X X X

Variação lingüística, geográfica, social, estrangeirismo, contextual e língua

padrão, processo de formação de palavras X X X X

Análise da estrutura do texto poético, ritmo, metrificação, escanção, formas

fixas e livres

-

-

-

X

LITERATURA

Trabalho com textos literários

X

X

X

X

Fábulas X X X X

Contos maravilhosos X X X X

Poesias, formas fixas e versos livres X X X X

Novelas - - X X

Teatros X X X X

Literatura de cordel X X X X

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Narração mítica X X X X

Sketch/histórias engraçadas (piadas) X X X X

Lendas X X X X

Narrativas de enigmas - X X X

Narrativas de aventura - - - X

Narração de ficção científica X X X X

Contos de tradição popular X X X X

Peças teatrais - X X X

Textos jornalísticos (notícias, editorial, reportagem...) - - X X

Transformar textos poéticos em narrativos e vice-versa - - - X

Valorização da cultura afro através da leitura de textos jornalísticos,

informativos e literários X X X X

Referências

BAKHTIN, Mikhail (In: VOLOSHINOV, V.N). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo:

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação

de Jovens e Adultos no Estado do Paraná (versão preliminar), Curitiba, 2008.

FARACO, Carlos Alberto; CASTRO, Gilberto de. Por uma teoria lingüística que fundamente o

ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é

bom). In: Educar, nº 15, Curitiba: UFPR, 1999.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica educativa.

30. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.

VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

MATEMÁTICA

Apresentação da disciplina

A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que apenas o

conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são considerados suficientes par

atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), pois envolve o estudo dos fatores

que influem, direta ou diretamente, sobre os processos de ensino e de aprendizagem em

Matemática (CARVALHO, 1991).

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O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém, está centrado

na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento

matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001). e envolve o estudo de processos que

investigam como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como

um conjunto de resultados, métodos procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL & MIORIM,

2004, p.70). Investiga, também, como aluno, por intermédio do conhecimento matemático,

desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral como cidadão.

Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são

apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento

do aluno.

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes análises,

discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias. Aprende-se

Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para que, a

partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o

desenvolvimento da sociedade.

É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o estudante

tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada

para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.

Conteúdos estruturantes

A disciplina de matemática pretende abordar conteúdos que permitam ao aluno

desenvolver e articular ideias quantitativas/qualitativas, relacionando-se nas questões do dia-a-

dia para formular e reformular pensamentos e atitudes matemáticas, para tanto fará estudos que

abordem os seguintes conteúdos estruturantes:

Números e álgebras;

Grandezas e medidas;

Geometrias;

Funções;

Tratamento de informação.

Conjuntos numéricos e operações;

Equações e inequações;

Polinômios;

Proporcionalidade;

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Sistema monetário;

Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de tempo;

Medidas derivadas: áreas e volumes;

Medidas de temperatura;

Medidas de velocidade;

Trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações trigonométricas nos

triângulos.

Geometria plana;

Geometria espacial;

Noções básicas de geometria não-euclidianas.

Função afim;

Função quadrática;

Noções de probabilidade;

Estatística;

Matemática financeira;

Noções de análise combinatória.

Objetivos Gerais

Possibilitar aos alunos posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas

diferentes situações sociais, utilizando a matemática como forma de mediar conflitos e de tomar

decisões coletivas, através de informações e recursos tecnológicos para adquirir e construir

conhecimentos, para que possam ter condições de prosseguir em seus estudos.

Ler e interpretar textos matemáticos.

Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem simbólica

como: equações, gráficos, fórmulas e tabelas entre outros.

Exprimir-se com correção e clareza, tanto na linguagem materna, como na linguagem

matemática, usando a terminologia correta.

Produzir textos matemáticos adequados ao seu cotidiano.

Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de produção e de

comunicação.

Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e intervenção de

situações da vida cotidiana.

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Relacionar etapas da história da matemática com a evolução da humanidade.

Utilizar adequadamente calculadoras e computador, reconhecendo suas limitações e

potencialidades.

Adquirir espírito de pesquisa e desenvolver a capacidade de raciocínio e autonomia.

Abordagem teórico-metodológica

Os conteúdos Básicos do Ensino Fundamental deverão ser abordados de forma articulada,

que possibilitem uma intercomunicação e complementação dos conceitos pertinentes à disciplina

de Matemática. As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de

Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico para as

abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, numa perspectiva de intuitiva. Estes

conhecimentos e experiências provenientes das vivências dos alunos deverãos ser aprofundados

e sistematizados, ampliando-se e generalizando-os. É importante a utilização de recursos

didáticos-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.

5ª Série

Conteúdos

Estruturantes Conteúdos Básicos Avaliação

Número e Algebra

Sistema de numeração

Números Naturais

Múltiplos e divisores

Potenciação e radiciação

Números fracionários

Números decimais

Conheça os diferentes sistemas de

numeração;

Identifique o conjunto dos naturais,

comparando e reconhecendo seus

elementos;

Realize operações com números

naturais;

Expresse matematicamente, oral ou por

escrito, situações-problema que

envolvam (as) operações com números

naturais;

Estabeleça relação de igualdade e

transformação entre fração e número

decimal; fração e número misto;

Reconheça o MMC e MDC entre dois

ou mais números naturais;

Reconheça as potências como

multiplicação de mesmo fator e a

radiciação como sua operação inversa;

Relacione as potências e as raízes

quadradas e cúbicas com padrões

numéricos e geométricos;

Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento

Medidas de massa

Medidas de área

Medidas de tempo

Medidas de ângulos

Identifique o metro como unidade

padrão de medida de comprimento;

Reconheça e compreenda os diversos

sistemas de medidas;

Opere com múltiplos e submúltiplos do

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Sistema monetário quilograma;

Calcule o perímetro usando unidades de

medida padronizadas;

Compreenda e utilize o metro cúbico

como padrão de medida de volume;

Realize transformações de unidades de

medida de tempo envolvendo seus

múltiplos e submúltiplos;

Reconheça e classifique ângulos (retos,

agudos e obtusos);

Relacione a evolução do Sistema

Monetário Brasileiro com os demais

sistemas mundiais.

Calcule a área de uma superfície usando

unidades de medida de superfície

padronizada;

Geometrias Geometria Plana

Geometria Espacial

Reconheça e represente ponto, reta,

plano, semireta e segmento de reta;

Conceitue e classifique polígonos;

Identifique e relacione os elementos

geométricos que envolvem o cálculo de

área e perímetro de diferentes figuras

planas;

Diferencie círculo e circunferência,

identificando seus elementos;

Reconheça os sólidos geométricos em

sua forma planificada e seus elementos;

Tratamento da

Informação

Dados, tabelas e gráficos

Porcentagem

Interprete e identifique os diferentes

tipos de gráficos e compilação de dados,

sendo capaz de fazer a leitura desses

recursos nas diversas formas em que se

apresentam;

Resolva situações-problema que

envolvam porcentagem e relacione-as

com os números na forma decimal e

fracionária.

6ª Série

Conteúdos

Estruturantes Conteúdos Básicos Avaliação

Números e Álgebra

Números inteiros

Números racionais

Equação e inequação do

1º grau

Razão e proporção

Regra de três simples

Reconheça números inteiros em diferentes

contextos;

Realize operações com números inteiros;

Reconheça números racionais em diferentes

contextos;

Realize operações com números racionais;

Compreenda o princípio de equivalência da

igualdade e desigualdade;

Compreenda o conceito de incógnita;

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Utilize e interprete a linguagem algébrica para

expressar valores numéricos através de

incógnitas;

Compreenda a razão como uma comparação entre

duas grandezas numa ordem determinada e a

proporção como uma igualdade entre duas razões;

Reconheça sucessões de grandezas direta e

inversamente proporcionais;

Resolva situações-problema aplicando regra de

três simples.

Grandezas e

Medidas

Medidas de temperatura

Medidas de ângulos

Compreenda as medidas de temperatura em

diferentes contextos;

Compreenda o conceito de ângulo;

Classifique ângulos e faça uso do transferidor e

esquadros para medí-los;

Geometrias

Geometria Plana

Geometria Espacial

Geometrias não-

euclidianas

Classifique e construa, a partir de figuras planas,

sólidos geométricos;

Compreenda noções topológicas através do

conceito de interior, exterior, fronteira,

vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos

abertos e fechados.

Tratamento da

Informação

Pesquisa Estatística

Média Aritmética

Moda e mediana

Juros simples

Analise e interprete informações de pesquisas

estatísticas;

Leia, interprete, construa e analise gráficos;

Calcule a média aritmética e a moda de dados

estatísticos;

Resolva problemas envolvendo cálculo de juros

simples.

7ª Série

Conteúdos

Estruturantes Conteúdos Básicos Avaliação

Números e Álgebra

Números Racionais e

Irracionais

Sistemas de Equação do 1º

grau

Potências

Monômios e polinômios

Produtos notáveis

Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de

números;

Reconheça números irracionais em diferentes

contextos;

Realize operações com números irracionais;

Compreenda, identifique e reconheça o número

(pi) como um número irracional especial;

Compreenda o objetivo da notação científica e

sua aplicação;

Opere com sistema de equações do 1º grau;

Identifique monômios e polinômios e efetue

suas operações;

Utilize as regras de Produtos Notáveis para

resolver problemas que envolvam expressões

algébricas.

Grandezas e Medidas de comprimento Calcule o comprimento da circunferência;

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medidas Medidas de área

Medidas de volume

Medidas de ângulos

Calcule o comprimento e área de polígonos e

círculo;

Identifique ângulos formados entre retas

paralelas interceptadas por transversal;

Realize cálculo de área e volume de poliedros.

Geometrias

Geometria Plana

Geometria Espacial

Geometria Analítica

Geometrias não-euclidianas

Reconheça triângulos semelhantes;

Identifique e some os ângulos internos de um

triângulo e de polígonos regulares;

Desenvolva a noção de paralelismo, trace e

reconheça retas paralelas num plano;

Compreenda o Sistema de Coordenadas

Cartesianas, marque pontos, identifique os pares

ordenados (abscissa e ordenada) e analise seus

elementos sob diversos contextos;

Conheça os fractais através da visualização e

manipulação de materiais e discuta suas

propriedades.

Tratamento da

Informação

Gráfico e informação

População e amostra

Interprete e represente dados em diferentes

gráficos;

Utilize o conceito de amostra para levantamento

de dados.

8ª Série

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos Básicos Avaliação

Números e Álgebras Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º Grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três Composta.

Opere com expoentes fracionários;

Identifique a potência de expoente fracionário

como um radical e aplique as propriedades para

a sua simplificação;

Extraia uma raiz usando fatoração;

Identifique uma equação do 2º grau na forma

completa e incompleta, reconhecendo seus

elementos;

Determine as raízes de uma equação do 2º grau

utilizando diferentes processos;

Interprete problemas em linguagem gráfica e

algébrica;

Identifique e resolva equações irracionais;

Resolva equações biquadradas através das

equações do 2º grau;

Utilize a regra de três composta em situações

problema.

Grandezas e

Medidas

Relações Métricas no

Triângulo Retângulo;

Conheça e aplique as relações métricas e

trigonométricas no triângulo retângulo;

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Trigonometria no

Triângulo Retângulo

Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação

das medidas dos lados de um triângulo

retângulo;

Funções Noção intuitiva de Função

Afim.

Noção intuitiva de Função

Quadrática.

Expresse a dependência de uma variael em

relação à outra;

Reconheça uma função afim e sua representação

gráfica, inclusive sua declividade em relação ao

sinal da função;

Relacione gráficos com tabelas que descrevem

uma função;

Reconheça a função quadrática e sua

representação gráfica e associe a concavidade

da parábola em relação ao sinal da função;

Analise graficamente as funções afins;

Analise graficamente as funções quadráticas.

Geometrias Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometria não-euclidianas.

Verifique se dois polígonos são semelhantes

estabelecendo relações entre eles;

Compreenda e utilize o conceito de semelhança

de triângulos para resolver situações-problemas;

Conheça e aplique os critérios de semelhança

dos triângulos;

Aplique o Teorema de Tales em situações-

problemas;

Noções básicas de geometria projetiva;

Realize cálculo da superfície e volume de

poliedros.

Tratamento da

Informação

Noções de Análise

Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Composts

Desenvolva o raciocínio combinatório por meio

de situações-problema que envolvam contagens,

aplicando o princípio multiplicativo;

Descreva o espaço amostral em um experimento

aleatório;

Calcule as chances de ocorrência de um

determinado evento;

Resolva situações-problema que envolvam

cálculos de juros compostos.

Encaminhamentos Metodológicos

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Propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relações

de interdependências que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abondonar abordagens

fragmentadas, como se os conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos,

afinal, “[...] o significado curricular de cada disciplina não pode resultar de apreciação isolada de

seus conteúdos, mas sim do modo como se articulam” (MACHADO, 1993, p 28). Os conteúdos

propostos devem ser abordados por meio do:

Desenvolvimento de atividades individuais e/ou em grupos;

Apresentação dos conteúdos por meio de aulas expositivas;

Estimulação do aluno para que pense, raciocine, crie, relacione idéias,descubra e tenha

autonomia de pensamentos;

Trabalho com a matemática por meios de situações-problema próprias da vivência do aluno e

que o façam realmente pensar, analisar, julgar e decidir pela melhor solução;

Trabalho com conteúdos significativos com o intuito de levar o aluno a sentir que é importante

saber aquilo para a sua vida em sociedade ou que o conteúdo trabalhado será útil para entender o

mundo em que vive;

Valorização da experiência acumulada pelo aluno dentro e fora da escola;

Utilização da história da matemática como um excelente recurso didático. Comparando a

matemática de diferentes períodos da história ou de diferentes culturas (etnomatemática);

Utilização de jogos matemáticos que levem o aluno a desempenhar um papel ativo na

construção de seu conhecimento;

Inserção do uso de novas tecnologias (calculadoras, calculadoras, softwares específicos) de

forma a estimular o uso correto, bem como mostrar que tais instrumentos tornam-se essenciais na

resolução de alguns problemas.

Considera-se também como parte integrante da metodologia o relacionamento de respeito

entre os alunos, onde todos possam se sentir elementos participantes no processo de

aprendizagem, sem distinção alguma, através da promoção da potencialidade de cada um.

Avaliação

No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação sistemática

para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que

possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestações escritas,

orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais

manipuláveis, computador e calculadora.

O objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo ensino-

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aprendizagem e de coletar informações para corrigir possíveis distorções observadas.

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas

práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

Elabora um plano que possibilite a solução do problema;

Encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;

Realiza o retrospecto da solução de um problema.

Portanto, a avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem, abrangendo a

atuação do professor, o desempenho do aluno e também os objetivos, a estrutura e o

funcionamento da escola e do sistema de ensino. Assim, é preciso que os instrumentos de

avaliação utilizados pelo professor (a) abranjam o mais amplamente possível, todo trabalho

realizado, não ficando restrito a um só momento a uma única forma.É preciso decidir também

qual a melhor forma de avaliar determinado conteúdo ou atividade.

A observação contínua, as discussões, a produção de trabalhos-problemas ou relatórios de

atividades e pesquisas, trabalho em grupo, tarefas individuais e provas, os quais constituem

elementos importantes no processo de avaliação de aprendizagem do aluno(a).

Para realizar esse trabalho, consideremos que a avaliação deve:

Gerar, ela própria, novas situações de aprendizagem;

Ser coerente com os objetivos, métodos e principais tipos de atividades do currículo.

Ter um caráter positivo, isto é, considerar que o(a) aluno(a) é capaz de fazer, em vez

daquilo que ele(a) ainda não sabe, não exigindo, necessariamente, o mesmo nível de

desenvolvimento de todos os(as) alunos(as);

Ocorrer num ambiente de transparência e confiança no qual as críticas e sugestões sejam

encaradas como naturais;

Finalmente, consideremos essencial que os(as) alunos(as) tenham consciência quanto ao

processo, aos resultados da avaliação e ao modo como podem contribuir para superar suas

dificuldades.

Assim sendo, no final de cada etapa de avaliação, ela deve ser apresentada aos alunos e

alunas não apenas como conceito ou nota, mas, essencialmente orientações sobre como eles e

elas podem agir para aperfeiçoar seu desempenho e avançar em direção do conhecimento

matemático, com vistas a superar a pedagogia do exame e contemplar uma prática significativa

que priorize o processo ensino-aprendizagem.

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Referências

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação

de Jovens e Adultos no Estado do Paraná (versão preliminar), Curitiba, 2008.

VERIFICAR SE CONTINUA ESTA BIBLIOGRAFIA:

BERLOQUIN, Pierre. 100 jogos geométricos. São Paulo: Gradativa, 1991.

GIOVANNI, José Ruy; Benedito CASTRUCCI, Benedito. A conquista da matemática: a mais

nova. São Paulo: FTD, 2002.

GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JÚNIOR, José Ruy. Matemática

completa. São Paulo: FTD, 2002.

GOMIDE, Elza F. História da Matemática, 2. ed. São Paulo: FTD., 1996.

IMENES, Luiz Marcio e LELLIS, Marcelo. Matemática para todos. São Paulo: Scipione, 2006.

KRULIK, S. & REYS, R. E. A resolução de problemas na matemática Escolar. São Paulo: Atual,

1997.

MARCONDES, Entil & G. Sérgio. Matemática: série novo ensino médio. São Paulo: Ática,

2003.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE MATEMÁTICA. Revista do professor. São Paulo: e-mail:

[email protected]

CIÊNCIAS

Obs: SEM ALTERAÇÕES

Apresentação da Disciplina

A abordagem no ensino da ciência será norteada pela construção, reconstrução de

significados dos conceitos científicos vinculada aos contextos históricos. A ciência tem vasta

abrangência que passa todas as dimensões da existência humana em nossa sociedade envolvendo

problemas éticos, filosóficos, tecnológicos, econômico e social, dando o desafio de oportunizar a

todos por meio de conteúdos noções que propiciem uma crítica de fatos e fenômenos

relacionados a vida, a compreensão das inter-relações com o meio ambiente. A ciência não pode

ser considerada conhecimentos prontos e acabados, mas em constante transformações.

Objetivos

Investigar a curiosidade, a criatividade e a observação do aluno.

Considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural.

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Possibilitar situações de aprendizagem sobre os conteúdos abordados.

Incentivar uma postura crítica e participativa face às novas tecnologias.

Desenvolver a responsabilidade, a solidariedade e o respeito ao bem.

Contribuir com a formação de cidadãos ativos e críticos.

Respeitar os conhecimentos prévios dos alunos, sua produção intelectual.

Conteúdos

5ª série

Energia – Tecnologia

I – Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente

Conhecimento físicos

População; fatores que influenciam a distribuição

Conhecimentos químicos

Ciclos biogeoquímicos

Teias e cadeias, alimentações

Fotossínteses

Conhecimentos biológicos

Biosfera, ecossistema, comunidade, população, habitat e nicho ecológico

Teias e cadeias alimentares, produtores, consumidores e decompositores.

II – Água no Ecossistema

Conhecimentos físicos

Estados físicos e mudança de estado da água.

Pressão e temperatura, densidade, pressão e empuxo.

Água como fonte de energia.

Conhecimentos químicos

Composição da água

Água como solvente universal

Pureza

Conhecimento biológico

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Ciclo da água

Disponibilidade na natureza

Água e os seres vivos

Preservação e contaminação da água.

III – Ar no Ecossistema

Conhecimentos físicos

Existência do ar

Camadas da atmosfera

Pressão atmosférica

Formação dos ventos

Meteorologia

Energia eólica

Conhecimentos Químicos

Composição do ar

Átomos e moléculas

Poluição do ar

Gases nobres e suas aplicações

Conhecimentos biológicos

O ar e os seres vivos

Pressão atmosférica

Contaminação do ar e as doenças

Combate a poluição

IV – Solo no Ecossistema

Conhecimentos físicos

Tecnologia e manejo do solo para o cultivo.

Conhecimentos químicos

Composição do solo

Tipos de solo

Adubação orgânicas e inorgânica

Queimadas, desmatamentos, poluição

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Conhecimentos biológicos

Combate a erosão contaminação do solo e doenças

Rotação de culturas de nível, associados, terraços.

V – Poluição e contaminação da água, ar e solo

Conhecimentos físicos

Poluição térmica

Fontes alternativas de energia

Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito estufa buraco na camada de ozônio.

Conhecimentos químicos

Chuva ácida

Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito estufa, buraco na camada de ozônio e poluentes

responsáveis.

Conhecimentos biológicos

Prevenção e tratamento de doenças.

Saneamento básico (ETA e ETE)

Doença pela falta de saneamento básico.

VI – Astronomia e astronauta (Noções de Astronomia)

Conhecimento físico

Instrumentos construídos para estudar os astros, astrolábios, lunetas, telescópio, satélites,

foguetes, estações espaciais, radiotelescópio.

Movimento de rotação e translação do planeta terra.

Conhecimento químico

Sol: composição química

Composição da terra

Conhecimento biológico

Movimentos do planeta terra e suas conseqüências.

Ritmos biológicos

Influência sobre a biosfera, marés.

A lua como satélite natural do planeta terra.

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6ª Série

Corpo Humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia – Tecnologia

I – Biodiversidade – Classificação e adaptações morfofisiológica

Conhecimentos físicos

Capilaridade.

Fototropismo.

Geotropismo.

Locomoção.

Conhecimentos químicos

Osmose.

Absorção.

Fotossíntese.

Respiração.

Transpiração, gustação.

Fermentação.

Conhecimentos biológicos

Classificação dos cinco reinos.

Vírus.

Adaptação dos seres vivos.

Biotecnologia.

Organismos geneticamente modificados.

Partes dos vegetais (reprodução, polinização, fecundação e formação do fruto, disseminação das

sementes).

Animais: relação com o ambiente, evolução dos grupos, principais sistemas.

Doenças causadas por: animais, microorganismos, vírus.

III – Biodiversidade – Características Básicas dos Seres Vivos - Organização celular

Conhecimentos físicos

Microscopia: descrição da célula animal e vegetal.

Conhecimentos químicos

Substâncias orgânicas e inorgânicas.

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Conhecimentos químicos

Substâncias orgânicas e inorgânicas.

Conhecimento biológico

Célula animal e vegetal.

Aspectos morfológicos básicos dos tecidos animais e vegetais.

Níveis de organização atmosfera.

7ª série

Corpo Humano e Saúde – Ambiente – Matéria e energia – Tecnologia

I – Corpo humano como um todo integrado

Conhecimentos físicos

Ação mecânica da digestão.

Transporte de nutrientes.

Pressão arterial.

Inspiração e expiração.

Hemodiálise.

Som e audição.

Tecnologia associada ao diagnóstico.

Instrumentos e aparelhos que substituem para corrigir deficiências físicas (próteses).

Conhecimentos químicos

Nutrição: hábitos alimentares.

Alimentos diet e light.

Ação química da digestão, transformação dos alimentos

Imunização artificial: soros, vacinas e medicamentos.

Tratamento: quimioterapia, intoxicações, agentes químicos, metais pesados.

Liberação neuromônios como a adrenalina.

Conhecimentos biológicos

Anatomia e fisiologia dos sistemas

Digestão.

Cardiovascular.

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Respiratório.

Excretor.

Nervoso.

Endócrino.

Reprodutor.

Sensorial.

Sistema imunológico e preservação de doenças.

DST.

Métodos anticoncepcionais.

Gravidez na adolescência.

Clonagem.

Células tronco.

Aspectos éticos.

Diferença entre calor e temperatura.

Propagação de calor.

II – Segurança no trânsito

Conhecimento físico

Movimento, deslocamento, trajetória e referencial.

Velocidade, velocidade média e aceleração.

Distância: tempo

Inércia: resistência do ar, força de atrito, aerodinâmica, equipamentos de segurança dos meios de

transporte.

A relação entre força, massa e aceleração.

Magnetismo e eletricidade.

Máquinas simples.

Conhecimento químico

Teor alcoólico das bebidas e suas conseqüências no trânsito.

Composição química do álcool.

Conhecimento biológico

Acidentes de trânsito relacionados ao uso de drogas (álcool).

Causas e conseqüências tempo de reação e reflexo comparado entre um organismo que não

ingeriu álcool e um embriagado.

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Efeitos do álcool e outras drogas no organismo.

Prevenção de acidentes.

Radioterapia e quimioterapia.

8ª Série

Corpo Humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia – Tecnologia

I – Astronomia e Astronáutica

Conhecimentos físicos

Sol; fonte de luz e calor.

Força gravitacional.

Medidas de tempo; (instrumentos construídos pelo corpo humano) relógio do sol, ampulhetas,

relógio analógicos, digitais e calendários.

Telecomunicação, satélites, internet, ondas, fibras ópticas.

Propagação retilínea da luz e a formação de sombras.

Reflexão da luz e as cores dos objetos.

Espelhos, lentes e refração.

Reflexos sonoros e eco, poluição sonora.

Conhecimentos químicos

Matéria e energia

Estrutura do átomo

Elemento químico

Ligações químicas

Reação química

Funções químicas

Substâncias básicas de uso agrícola: agrotóxico, fertilizantes e inseticidas.

Substâncias tóxicas de uso doméstico.

Conhecimentos biológicos

Produção de vitamina D pelo sol.

Radiações do sol sob o corpo humano.

Queimaduras, ensolação e câncer de pele.

Adaptações ao homem, as viagens espaciais.

Contaminação do meio ambiente, por agentes químicos.

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Metodologia

De acordo com a proposta contida nas orientações curriculares é necessário tratar os

conceitos da ciência através de seu significado científico e seu contexto tecnológico e social.

O processo de ensino aprendizagem tem como ponto de partida o conhecimento prévio

dos educandos, onde se incluem as idéias pré concebidas da ciência a partir das quais será

elaborado um conceito científico.

A utilização de atividades e recursos didáticos diversificados contribuirá para o

conhecimento do educando, tais como:

Dinâmica de grupos, seminários, pesquisas bibliográficas, leituras, interpretação de textos;

Experimentos que estimulam a tirarem suas conclusões e posteriores questionamentos do

professor, auxiliando na explicitação, problematização de recursos como: textos, tabelas,

gráficos, cartazes, filmes, jornais, revistas, confletes, rótulos de produtos, etc.;

Atividades variadas para fixação de conteúdos, relatórios, produção de textos;

Experiências e práticas.

Avaliação

A avaliação deve ocorrer ao longo do processo aprendizagem, proporcionando ao

educando múltiplas possibilidades de expressar através de participação ativa nas aulas; trabalhos

em grupo e individual e verificação da aprendizagem dos conteúdos estudados através de

avaliações escritas.

A recuperação será imediata com a retomada dos conteúdos estudados dando

oportunidade de uma nova verificação por escrito dos conteúdos retomados, para que os

objetivos propostos sejam obtidos.

Referências

BARROS, Carlos. Ciência. 5ª ed. Ed. Ática, 1997, São Paulo, volume 2.

ALVARENGA, Jenner P. Ciências Naturais no dia-a-dia. Ed. Positivo, Curitiba, 2004.

GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências. A vida na terra. 2005.

CRUZ, Daniel. O corpo humano. São Paulo, Ed. Ática, 1ª ed. 2001.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Ciências, SEED, 2006.

ENSINO MÉDIO

LEM – INGLÊS

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Apresentação da disciplina

Ao figurarem inseridas numa grande área – linguagens, Códigos e sua Tecnologias, as

Línguas Estrangeiras assumem a sua função intrínseca que durante muito tempo esteve

camuflada: a de serem veículos fundamentais na comunicação entre os homens. Pelo seu caráter

de sistema simbólico, como qualquer linguagem, elas funcionam como meios para se ter acesso

ao conhecimento e, portanto, às diferentes formas de pensar, criar, sentir, agir e conhecer a

realidade, propiciando ao indivíduo uma formação mais abrangente e, a mesmo tempo sólida.

Aprender uma língua estrangeira hoje é tão importante como aprender uma profissão. O

ensino de LEM oportuniza aos alunos da escola pública a vivência de valores ligados à

cidadania, democratizando assim, o acesso à aprendizagem de língua inglesa para a comunicação

e interação com grupos e culturas diferentes.

O ensino de LEM tem como principal objetivo à formação de um sujeito consciente,

crítico e reflexivo, capaz de interagir com o mundo a sua volta. O ensino-aprendizagem da língua

estrangeira deverá ultrapassar as questões técnicas e instrumentais e se centrar na educação, pois

para que o aluno seja um agente transformador da realidade em que está inserido é preciso que

entenda essa realidade, seus processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais.

Cabe ao professor de LEM ensinar ao aluno maneiras de construir significados, elaborar

procedimentos interpretativos para construir sentidos do (e no) mundo, pois a linguagem é uma

das possibilidades de perceber, entender e construir a realidade.

Essa aprendizagem permitirá ao aluno uma análise das questões da nova ordem global,

conscientizando-o das principais implicações que essa nova ordem traz para a sociedade.

Proporcionando ao aluno a consciência sobre o que é língua e suas potencialidades na interação

humana, alargando horizontes e expandindo suas capacidades interpretativas e cognitivas.

Conteúdos estruturantes

Consistirá em conteúdo estruturante para o ensino de LEM o discurso, entendido como

prática social sob os seus vários gêneros. Os níveis de organização lingüística (fonético-

fonológico, léxico-semântico e de sintaxe) devem servir ao uso da linguagem na compreensão e

na produção escrita, oral, verbal e não verbal.

Os conteúdos estruturantes entendidos como saberes mais amplos da disciplina poderão

ser abordados através de atividades significativas em prática de leitura, escrita e oralidade.

Essas atividades serão trabalhadas a partir de textos que circulam socialmente, os quais

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possibilitarão diversos tratamentos em sala de aula, como discussão de assuntos polêmicos que

serão adequados a cada faixa etária e proporcionarão estudos de diferentes gruas de

complexidade da estrutura linguística. Os textos de diversos gêneros, darão condições de

trabalhar com a língua em situações de comunicação oral e escrita, favorecendo as relações e

ações individuais e coletivas, abrangendo significados sociais historicamente construídos,

refletindo sobre as diversidade linguísticas e culturais.

Conteúdos específicos

1º ANO

Gêneros textuais variados ou textos com gêneros diversos que fazem parte das esferas

(cotidiano, literário e midiática - PAS)

To be

Simple present

Simple past

Past continuous

Simple future

To be + going to

Present perfect

Modal verbs

Pronouns (personal and possessive)

Countable and uncountable nouns

Plural of nouns

Adjetives

2º ANO

Gêneros textuais variados ou textos com gêneros diversos que fazem parte das esferas

(midiático, escolar e publicitário - PAS)

Present perfect continuous

Past perfect

Past perfect continuous

Interrogative pronouns

Relative pronouns

Reflexive pronouns

Imperative

The comparative and superlative degrees

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3º ANO

Gêneros textuais variados ou textos com gêneros diversos que fazem parte das esferas

(política, jurídica e científica - PAS)

Reported speech

Passive voice

Conditional sentences (first, second and third)

Tag question

Infinitive and gerund

Metodologia

O professor trabalhará com textos do Livro Didático Público LEM – Espanhol/Inglês –

ensino médio, pois este apresenta um grande número de palavras transparentes que auxiliam o

aluno a perceber que é possível ler um texto em língua estrangeira sem muito conhecimento da

língua. No entanto, é preciso conscientizar os alunos da complexidade do ato de ler e que o texto

não é portador de um único e fechado sentido.

O professor deverá incentivar o aluno a pensar e interagir na língua-alvo de modo que ele

aprenda e sistematize conscientemente aspectos escolhidos da nova língua. O ensino da língua

estrangeira visa oportunizar noções de outra língua que não seja a materna, proporcionando

noções de estrutura, de oralidade (conversação) e escrita da língua alvo. Assim como o ensino da

língua materna, o ensino da língua estrangeira em seu dia a dia por meio da música, propaganda,

etc. Os diálogos, filmes, músicas, charges, poemas, cartoons são fontes ricas de aprendizagem,

fornecendo assim as mais variadas formas de expressão (oral, visual, escrita, gestual).

Em todas as séries o professor, por meio dos diferentes discursos e recursos, ampliará o

conhecimento da língua estrangeira proporcionando ao aluno uma visão ampla, aumentando

assim a sua autopercepção como ser humano e cidadão.

Os níveis de organização linguística serão trabalhados a partir de textos com fins

educativos, apresentando possibilidades de tratamento, em sala de aula, de assuntos polêmicos

adequados à faixa etária e com diferentes graus de complexidade da estrutura lingüística.

Avaliação

A avaliação da aprendizagem de língua estrangeira precisa superar a concepção de mero

instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como processual

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e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a

partir de suas produções no processo ensino e aprendizagem.

Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos, considerando que o

engajamento discursivo na sala de aula se realiza por meio da interação verbal, a partir dos textos

e de diferentes formas entre os alunos e o professor, entre os alunos e a turma, na interação dos

alunos com o material didático, nas conversas em língua materna e na língua estrangeira

estudada. Nesse sentido, a avaliação servirá de instrumento para reflexão do professor sobre sua

prática.

Referências

ORIENTAÇÕES CURRICULARES. Departamento de ensino médio. Língua estrangeira

moderna – LEM, fevereiro de 2006.

FERRARI, M e RUBINS, S.G. Inglês de olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2003.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Apresentação da disciplina

A educação física é a área do conhecimento que introduz e integra os alunos na cultura

corporal do movimento, com finalidade de manutenção e melhoria da saúde, lazer, expressão de

sentimento, afetos emoções, evitando favorecer alunos que já tenham aptidões, adotando como

eixo estrutural da ação pedagógica o princípio da inclusão, apontando para perspectivas

metodológicas de ensino aprendizagem, que busquem o desenvolvimento da autonomia, da

cooperação, da participação social e da afirmação de valores e princípios democráticos.

Nesse sentido, garante a todos a possibilidade de usufruir de jogos, esportes, danças, lutas

e ginásticas em benefício da saúde e do lazer, proporcionando o exercício crítico da cidadania e o

bem estar físico, social e mental, garantindo integralmente a saúde do indivíduo. Atualmente,

quando falamos sobre a Educação Física escolar sempre há algum fator que reforça a sua

importância como um processo permanente de desenvolvimento humano e de qualidade de vida.

Reconhece-se também que ela é uma disciplina capaz de influir direta e favoravelmente na

formação integral do individuo.

Com o objetivo de educar, aprimorar e melhorar os movimentos, bem como desenvolver

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a inteligência e personalidade. Torna-se, portanto, importante o seu conhecimento como saber

escolar, pois contribui para a formação e transformação do estudante nos aspectos acima

mencionados.

Objetivos Gerais

Participar das atividades corporais, estabelecendo relações construtivas com os outros,

reconhecendo e respeitando características físicas, o desempenho de si mesmo e dos outros sem

discriminar por fatores pessoais, físico, sexuais ou sociais.

Transcender aquilo que se apresenta como senso comum, desmistificando formas já

arraigadas e equivocadas sobre o entendimento das diversas praticas e manifestações corporais.

Priorizar a construção do conhecimento sistematizado como oportunidade impar de

reelaboração de idéias e praticas que por meio de ações pedagógicas intensifiquem a

compreensão do aluno sobre a gama de conhecimentos produtivos pela humanidade e suas

implicações pela vida.

Ampliar a visão biológica, democratizando, humanizando, problematizando e

diversificando a pratica pedagógica para as dimensões afetivas, cognitivas, socioculturais e

interdisciplinares. Incorporando de forma organizada os conteúdos estruturantes onde são

incluídas: a ginástica, esporte, jogos, danças, lutas, que interagem com os elementos

articuladores como a desportivização, mídia, saúde, corpo, tática e técnica, o lazer e a

adversidade.

Conteúdos Estruturantes

JOGOS E BRINCADEIRAS – GINÁSTICA – DANÇA - ESPORTE E LUTAS

Conteúdos Específicos

- Jogos Populares.

- Jogos Cooperativos.

- Alongamento.

- Caminhada.

- Manifestações Ginásticas

- Conceitos e características dos diferentes tipos de ginásticas

- Aprimoramento técnico e tático das modalidades esportivas.

- danças atuais (Street dance, dança de rua, axé, funk, sertanejas, hip hop, reagge, samba,

discoteca, music dance)

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- reflexão e discussão em relação à banalização do corpo e empobrecimentos das letras das

musicas vulgarizando e tratando o corpo enquanto mercadoria

- Capoeira (lutas) conceitos e características.

- Valores etnico raciais: Valorização do corpo e respeito as individualidades étnico-raciais, de

gênero e de pessoas com necessidades especiais (inclusão).

- Qualidade de vida (alimentação saudável, controle do estresse, ansiedade, atividade física,

relacionamentos saudáveis, satisfação no trabalho e segurança).

Metodologia

A Educação Física terá como eixo não a educação física tradicional, renovada, mas uma

educação física com abordagem histórica e crítica, valorizando a ação pedagógica enquanto

inserida na prática social concreta, entendido como escola como mediação entre o indivíduo e o

social, exercendo aí a articulação entre a transmissão dos conteúdos e a assimilação ativa por

parte de um aluno concreto, e com articulação do saber criticamente reelaborado não bastando

que os conteúdos sejam apenas inseridos, ainda que bem ensinados; é preciso que se liguem, de

forma indissociável, „a sua significação humana e social, introduzindo, portanto a possibilidade

de uma reavaliação critica frente a esses conteúdos.

O conhecimento, nessa forma de pensar educação física, é a reflexão, a critica e a

reconstrução sobre a cultura corporal. Os alunos aprendem a praticar e refletir sobre os jogos, as

danças, as ginásticas, as lutas, as acrobacias, as mímicas, e outras manifestações que compõem a

cultura corporal.

Podemos dizer que o objeto de estudo da educação física, nessa perspectiva é a cultura

corporal como linguagem e como saber histórico. Essa cultura corporal no ambiente escolar pode

ser expressa enquanto elementos articulantes e conteúdos estruturantes. Os conteúdos técnicos

serão trabalhados a partir do entendimento da técnica enquanto um meio que permite ao homem

vivenciar e se apropriar de uma dada pratica.

Também, enquanto um conhecimento específico, socialmente produzido e historicamente

sistematizado pela humanidade. Por isso, um conhecimento a que os seres humanos têm o direito

a ter acesso. Mediar à técnica dos elementos da cultura corporal significa permitir que os alunos

se apropriem de um conhecimento necessário a sua participação ativa e leitura critica do mesmo.

Essa visão se contrapõe àquela da técnica como um meio que permite ao atleta atingir seu

rendimento máximo no gesto motor, em um fundamento. O motivo da técnica, na visão do

trabalho desenvolvido e aqui relatado, se desloca do resultado esportivo, da busca desmedida da

vitória, para a apreensão da expressão corporal como forma de linguagem, para a compreensão

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das relações humanas.

Os conteúdos específicos de educação física são abordados por intermédio dos elementos

articuladores, visando um maior aprofundamento (com grau de complexidade superior a serie

anterior) e diálogo com as diferentes expressões do corpo.

Para analise critica dos alunos será proposto o estudo dos elementos articuladores: mídia,

desportização, saúde (aspectos individuais e sociais), corpo e sociedade, lazer, diversidade, tática

e técnica, inovações tecnológica se o mundo do trabalho, legislações relativas à educação,

educação física, esporte e lazer, acontecimentos atuais (mundiais, nacionais e locais).

Avaliação

Para a avaliação da aprendizagem e desenvolvimento de forma participativa e consciente,

será utilizada avaliação diagnóstica, que alem de ser continua é no processo que ela tem a

característica de retomada dos conteúdos, usando o avanço e o crescimento do aluno que será de

forma global durante todas as aulas através dos critérios: interesse, participação, organização

para o trabalho cooperativo, respeito aos materiais, colegas e professores, disciplina,

conhecimento, integridade, socialização onde ampliara a compreensão dos alunos para alcançar

responsabilidade na trajetória a ser percorrida.

Referências

BREGOLATO, Roseli A. Textos de Educação Física para a Sala de

Aula. 2ª ed., Cascavel, ASSOESTE, 1994.

Diretrizes Curriculares do Paraná. Educação Física/Secretaria de Estado da

Educação, Curitiba: Governo do Estado do Paraná. 2007.

GONÇALVES, Maria C. et alli. Aprendendo a Educação Física da Pré-

escola até a 8ª série do 1º grau. Curitiba, Bolsa Nacional do Livro, 1996.

MEDINA, João Paulo S. A Educação Física Cuida do Corpo... E “Mente”.

Campinas, Papirus, 1985.

MONTE, José J. O. Promoção da Qualidade de Vida, Curitiba, Editora Letras,

1997.

TEIXEIRA, Hudson V. Educação Física e Desportos. São Paulo, Saraiva, 2ª ed.

1996.

SILVA, João Bosco. Educação Física: Aprender a aprender fazendo. Londrina,

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LIDO editora, 1995.

FILOSOFIA

Obs: SEM ALTERAÇÕES

Apresentação da disciplina

Constituída como pensamento há mais de 2600 anos, a filosofia trás consigo o problema

de seu ensino, desde o embate entre o pensamento de Platão e as teses dos sofistas. Platão

admitiria que sem as noções básicas e técnicas de persuasão, a prática da filosofia teria efeito

nulo sobre os jovens. Por outro lado, também pensava que se o ensino de filosofia se limitasse à

transmissão de “técnicas” de redução do ouvinte, por meio de discussão, o perigo seria outro. A

filosofia favoreceria posturas polêmicas, como o relativismo moral ou o uso pernicioso do

conhecimento.

Atualmente, visando a formação pluridimensional e democrática plena do estudante, o

Ensino Médio busca oferecer-lhe a possibilidade de compreender a complexidade do mundo

contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especificidades. É nesta multiplicidade

que reside as categorias de pensamento, estas, buscam articular a totalidade espaço-temporal e

sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana.

A filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e como conhecimento que possibilita

ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento: não é possível estudar filosofia sem

filosofar assim como não é possível filosofar sem ter conhecimento da filosofia. A filosofia na

escola, pode significar o espaço de criação e da provocação do pensamento original, da busca da

compreensão, da imaginação, da criação e recriação de conceitos. Nessa perspectiva, a

abordagem filosófica em sala de aula é realizada a partir de grandes temas filosóficos, ou seja, de

conteúdos estruturantes e basilares a serem trabalhados na perspectiva do estudante, de modo

que a investigação e os textos filosóficos permaneçam sempre ligados à realidade presente.

Portanto, a filosofia tem por objetivo formular conceituamente problemas que interessam

ao pensar de hoje e investigar as diferentes formas de conceitos envolvidas, desenvolvendo uma

maneira peculiar e geral de interrogar-se sobre a verdade das palavras, das coisas e do ser.

Conteúdos estruturantes

Como a disciplina de filosofia é trabalhada em apenas um das três séries do Ensino

Médio, o extenso saber acumulado ao longo de 2600 anos de filosofia só pode, nas condições

atuais, ser minimamente “recortado”. Tal recorte far-se-á em torno de seis conteúdos

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estruturantes essenciais ao estudo da disciplina.

MITO E LOGOS

O que é mito?

Funções e características do mito

Condições histórico-culturais para o surgimento do pensamento racional

A filosofia como expressão da racionalidade e do pensamento científico inicial

O mito e a filosofia.

TEORIA DO CONHECIMENTO

A preocupação com o conhecimento e os princípios filosóficos

Os modernos e a teoria do conhecimento

Relações entre sujeito e objeto do conhecimento

Implicações de algumas das teorias do conhecimento e a visão de mundo que decorrem das

mesmas.

FILOSOFIA E CIÊNCIA

Senso comum e atitude científica

Método científico e as ciências humanas

A ciência na história, rupturas e revoluções científicas

Provisioridade do conhecimento científico

Mitificação da ciência.

A ÉTICA

Ètica e moral

Formação da consciência moral

Caráter histórico, sócio cultural e pessoal da moral

O sujeito moral e o outro

Algumas concepções éticas na história da filosofia

FILOSOFIA POLÍTICA

O que é a política?

Relações de poder

Estado e poder

Origem e finalidades da vida política

Algumas concepções políticas na história da filosofia

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ESTÉTICA

O que é arte

Funções da arte

Arte e intuição, arte e conhecimento, arte e sociedade

Indústria cultural e cultura de massa

Algumas considerações estéticas na história da filosofia

Metodologia

Essa disciplina deve favorecer a reflexão, a análise e a investigação de modo a exercitar

as habilidades de raciocínio, através do dialogo e da pesquisa, suscitando o questionamento, a

argumentação e a construção de novos conhecimentos.

É necessário que o educador estimule os educandos na busca de leis e estruturas presentes

nos discursos por eles elaborados através de leituras, pesquisas, críticas, debates, reflexões e

sistematizações de assuntos relacionados ao cotidiano dos mesmos.

O ensino de filosofia pressupõe a atividade de leitura, produção de textos e debates para que o

diálogo direcione a aula. O professor também pode fazer uso de outros recursos, tais como:

filmes jornais, gibis, revistas, música e gravuras, sem perder a essência filosófica.

A disciplina de filosofia deve proporcionar o desenvolvimento do raciocínio lógico e

coerente, trabalhando os conteúdos sempre associados à realidade, com isso desenvolve-se a

ética nas relações dos indivíduos principalmente no que concerne ao exercício de sua cidadania.

O respeito à individualidade e à diversidade de culturas assim como os níveis de

desenvolvimento intelectual dos alunos serão a base do desenvolvimento de técnicas de

raciocínio e argumentação, de questionamento e problematização.

Como dizia G. Lebrum, “os alunos através da leitura e reflexão de textos, conceitos e

doutrinas, aprendem a marcar de todas as palavras, educando-se para a inteligibilidade, pois onde

os ingênuos só vem os fatos diversos, acontecimentos amontoados, a filosofia permite discernir

uma significação, uma estrutura.”

Avaliação

Como a disciplina de filosofia possui características próprias baseadas na análise de

reflexão, problematizaçao e sistematização de conceitos, a avaliação será realizada através de

atividades práticas e escritas, apresentações orais, discussões, debates, leituras e pesquisas, onde

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serão considerados a criatividade, interesse, desempenho, capacidade de argumentação, de

análise crítica e domínio de conceitos.

Ao avaliar o professor deve respeitar as posições dos educandos mesmo não concordando

com elas. O importante é o exercício filosófico e os limites do educando. Na avaliação, o

educando deve demonstrar entendimento sobre o pensamento filosófico no processo histórico

assim como deve se posicionar como sujeito ativo do processo para a construção de uma

sociedade melhor.

Referências

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda Aranha e MARTINS, Maria H. pires. Filosofando Ed.

Moderna, 1993.

ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da filosofia no ensino médio como experiência

filosófica. In: Cadernos CEDES, nº 64. A filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez; Campinas,

CEDES, 2004.

CHAUAÍ, M. Convite à filosofia. 13 edição. São Paulo. Ática. 2003.

___________O retorno do teológico-político. In: Retorno ao republicano. Sérgio Cardoso (org).

Belo horizonte: editora UFMG, 2004.

CORDI, Cassiano et al. Para filosofar. Ed. Scipione 2003.

GALLO, S; KOHAN, W.O. (orgs) Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000.

HOHAM & WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. In: FÁVERO.

A A; KOHANN, W.O; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia . Juí: editora da

UNUJUÍ, 2002.

FÍSICA

Apresentação da disciplina

A física tem como objeto de estudo o universo, em toda a sua complexidade e por isso a

disciplina propõe o estudo da natureza, através de modelos de elaborações humanas. A

compreensão dessa ciência nos habilita a explicar diversos assuntos que instigam a nossa

curiosidade de compreensão do mundo e mesmo de fenômenos que nos passam desapercebidos.

É também elemento crucial para a compreensão da tecnologia que cada vez mais se faz presente

no dia-a-dia do cidadão.

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Dessa forma, cresce a importância do ensino da física dentro do ensino médio no sentido

de prover aos estudantes condições que lhes permitam não só contemplar a beleza do mundo que

nos cerca, mas como também compreender que a ciência é resultado da construção humana e em

razão disso, não é uma ciência acabada, ou seja, está em constante modificação podendo essa ser

falível.

O paradigma Newton-cartesiano há décadas subjulga as ciências e o seu ensino, levando

a humanidade a um desenvolvimento tecnológico que avança em progressão geométrica. No

entanto, Hiroshima e Nagasaki mostram que a física também pode ser usada para o mal e para a

destruição, assim a humanidade começa a perceber que o progresso sem ética pode levar a sua

própria destruição.

Cabe, então a física como disciplina, contribuir para a formação de sujeitos, porém

através de conteúdos que dêem conta do entendimento do objeto de estudo da física, ou seja, a

compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e as interações que nele se

apresentam. A disciplina deve ainda levar o aluno a perceber que a atividade científica não é uma

produção de alguns “gênios”, mas sim uma atividade humana com acertos, virtudes, falhas e

limitações e acessível a qualquer pessoa.

Conteúdos estruturantes

1º ANO

Movimento:

• Momentum e inércia

• conservação da quantidade de movimento;

• Segunda lei de Newton;

• Terceira lei de Newton e condições de equilíbrio;

• Energia e Princípio da Conservação da energia;

• Gravitação.

2º ANO

Termodinâmica:

• Leis da termodinâmica: Lei zero, 1º lei e 2º lei.

Eletromagnetismo:

• A natureza da luz e suas propriedades.

3º ANO

Eletromagnetismo:

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• Carga eletrica;

• Corrente elétrica;

• Campo e ondas eletromagnéticas;

• Força eletromagnética;

• Equações de Maxwell: Lei de gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, lei de Ampère,

Lei de Gauss magnética, lei de Faraday.

Metodologia

Deve-se partir do conhecimento prévio do aluno, não deixando de lado a localização e

importância histórica de cada conteúdo trabalhado. Por isso será realizada a exposição

interrogada a todo momento, de forma a estimular os alunos a refletirem sobre o objeto de estudo

sempre buscando transformar informação em conhecimento científico e conhecimento em

experiência.

No entanto, como nos deparamos com alunos de diferentes costumes, tradições,

preconceitos e idéias, é importante oferecer uma diversidade de métodos de encaminhamento de

conteúdos entre eles: atividades que relacionem teoria e realidade, trabalho de pesquisa, sempre

que possível aulas experimentais, resolução de exercícios individuais e em grupo, de modo a

promover o debate de idéias almejando que se alcance uma educação participativa. Para que isso

ocorra é importante fazer uso de materiais, tais como: vídeos, TV pendrive, data show, entre

outros.

Avaliação

A avaliação não pode ser encarada como mero instrumento de medida da quantidade de

conhecimento absorvido pelo aprendiz, e sim ter como objetivo fundamental fornecer

informações não só ao aluno sobre seu desempenho, mas também ao professor sobre sua prática

pedagógica. Nesse sentido, a avaliação deve ter um caráter diversificado e contínuo, levando-se

em consideração alguns aspectos, tais como; a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade

de análise de um texto, seja ele literário ou científico, emitindo opinião sobre o mesmo com base

científica; a capacidade de elaborar relatórios sobre um experimento ou qualquer outro evento

que envolva a física.

Dessa forma a avaliação será diagnóstica e contínua sendo que 60% será para prova

escrita/oral e 40% para outras atividades, que podem ser escritas ou meramente pelas anotações

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do professor em função das suas observações no decorrer de um debate em sala de aula, ou ainda

pelo desempenho do aluno em realizar trabalhos individuais ou em grupo e descrever e analisar

os resultados obtidos em um experimento.

Com base em todos esses elementos será possível identificar os progressos e as

dificuldades dos alunos, levando-os a buscar caminhos para solucioná-las e também propiciando

ao professor informações que lhe permita modificar sua prática pedagógica, afinal avaliar só faz

sentido quando esta for utilizada para intervir no processo de aprendizagem do estudante,

visando o seu crescimento.

Com relação a recuperação paralela, após a retomada do conteúdo será feita uma

avaliação de recuperação paralela, individual e escrita dos assuntos trabalhados no período para

que o aluno tenha uma nova oportunidade de compreender assuntos não assimilados até o

momento e de buscar melhorar a média.

Referências: PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Física. Secretaria de Estado da Educação do Paraná,

2008.

TORRES, C. M. A; PENTEADO, P. C. M. Física Ciência e tecnologia. São Paulo: Moderna, v.

1, v. 2, v. 3, 2005.

PARANÁ. Física -edição compacta-série novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2000.

TOSCANO, C; FILHO, A.G. Física para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2002.

TOSCANO, C; FILHO, A.G. Física e Realidade. São Paulo: Scipione, v. 1, v.2, v.3, 1997.

GASPAR, A. Física. São Paulo: Ática, v. 1, v. 2, v.3, 2002.

GREF. Física 1,2 e 3. São Paulo: Edusp, 2005.

BRASIL. Coleção Explorando o Ensino de Física. Brasília: Ministério da Educação, 2005.

EINSTEIN, A; INFELD, L. A Evolução da Física. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

ARTE

Obs: SEM ALTERAÇÕES

Apresentação da Disciplina

Durante muito tempo arte foi considerada uma atividade de entretenimento, uma pausa

necessária em meio às demais disciplinas. Hoje, no entanto, ela tem status de um valioso recurso

para reflexão, compreensão e exercício da cidadania, posicionamento crítico e valorização da

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pluralidade cultural do País, conteúdos próprios ligados à cultura artística e não apenas as

atividades.

Essa disciplina ainda hoje exige reflexão que contemplem - Arte como área de

conhecimento e não meramente como meio de destaque de dons inatos. O ensino da arte deixa de

ser entretenimento no sistema educacional e passa a se preocupar com o desenvolvimento do

sujeito frente a uma sociedade constituída historicamente e em constante transformação,

contribuindo para um cidadão reflexivo.

A partir das concepções da arte e de seu ensino, estas diretrizes consideram alguns

campos conceituais que contribuem para as reflexões e respeito do objeto de estudo desta

disciplina:

O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico em seus

aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a percepção articulam-se numa

organização que expressa esses pensamentos e sentimentos, sobre a forma de representações

artísticas como por exemplo, palavras na poesia, sons melódicos na música; expressões corporais

na dança ou teatro; cores, linhas e formas nas artes visuais.

O conhecimento artístico esta relacionado com o fazer e com o processo criativo considera

desde o imaginário, a elaboração e a formulação do objeto artístico até o contato com o público.

Durante esse processo, as formas resultantes das sínteses emocionais e cognitivas expressam

saberes específicos a partir da experiênciação com materiais, técnicas e com os elementos

básicos constituídos das Artes Visuais, Dança, Música e do Teatro.

O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico dos objetos artísticos e

contribui para a compreensão de seus conteúdos explícitos e implícitos, possibilitando um

aprofundamento na investigação desse objeto. Norteada pelo conjunto desses campos

conceituais, a construção do conhecimento em arte se efetiva na inter-relação de saberes que se

concretiza na experiência estética por meio da percepção da análise, da criação/produção e da

contextualização histórica, apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são

interdependentes e articulados entre si, abrangem todos os aspectos do objeto de estudo.

As formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas numa dimensão ampliada,

enfatizando a associação da arte coma a cultura e da arte com a linguagem. Dessa forma, o aluno

da educação básica, terá acesso ao conhecimento presente nessas diferentes formas de relação da

arte com a sociedade, de acordo com a proximidade da mesma com o seu universo.

A disciplina de Artes tem como objetivos:

Interpretar a função da arte como um dos instrumentos transformadores da história da

humanidade;

Apreciar produtos de arte em suas várias linguagens desenvolvidas tanto na fruição quanto a

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análise estética, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo;

Valorizar as diversidades culturais, em seus vários aspectos, como meio de preservação das

tradições populares e de nossas raízes;

Realizar produções artísticas, individual ou coletiva, nas linguagens da arte (música, artes

visuais, teatro, audiovisual) analisando, refletindo e compreendendo os diferentes processos

produtivos, com seus diferentes métodos materiais como manifestações sociocultural e

históricos;

Instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em arte que permitam utilizar o

conhecimento estético na compreensão das diversas manifestações culturais.

Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos de arte estão organizados de maneira que contemple as linguagens das artes

visuais, dança, música e teatro. Os conteúdos estruturantes selecionados por esta disciplina vêm

constituir a base para a prática pedagógica.

Neste sentido foram definidos com conteúdos estruturantes os elementos formais, a

composição, movimentos e períodos, o tempo e o espaço. Os conteúdos serão desenvolvidos

visando atender todos os alunos levando-se em consideração suas limitações e necessidades de

encaminhamentos especiais.

1º ANO

ARTE VISUAIS

Elementos formais

. ponto

. linha

. superfície

. textura

. volume

. luz

. cor

Composição

. figurativa

. abstrata

. figura/fundo

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. bidimensional/tridimensional

. contraste rítmo visual

. gênero

. técnica

Movimentos e Períodos

. arte no Egito

. arte Greco-Romana

. arte Africana

. Renascimento

. Barroco

. Arte Brasileira

. Arte Paranaense

. Vanguardas artísticas

Tempo espaço – trabalhando de maneira a articular os conteúdos estruturantes na contextura

ligação histórica de cada período.

MÚSICA

Elementos formais:

. altura

. duração

. timbre

. intensidade

. densidade

Composição:

. ritmo

. melodia

. harmonia

. intervalo metódico

. intervalo harmonico

. improvisação

Movimentos e períodos

. descoberta do som

. sons primitivos

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. evolução da música

. música eletrônica

. Rap, Funk.

TEATRO

Elementos formais:

. personagem:

. expressão corporal

. vocal

. gestual

. facial

. ação

. espaço cênico

Composição:

representação

sonoplastia/ iluminação/ cenografia/ figurino/ caracterização/ maquiagem/ adereços

jogos teatrais

roteiro

enredo

gênero

Movimentos e períodos

. origem do teatro.

DANÇA

Elementos formais:

. movimento corporal

. tempo

. espaço

Composição:

. formação

. sonoplastia

. coreografia

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. técnica

Movimentos e períodos: a dança como manifestação cultural.

2º ANO

ARTES VISUAIS

Elementos formais

. ponto

. linha

. superfície

. textura

. volume

. luz

. cor

Composição

. figurativa

. abstrata

. figura/fundo

. bidimensional/tridimensional

. contrastes

. ritmo visual

. gênero

. técnica

Movimentos e períodos

. neoclassicismo

. romantismo

. realismo

. impressionismo

. expressionismo

. fauvismo

. cubismo

. abstracionismo

Tempo espaço – trabalhando ou maneira a articular os conteúdos estruturantes na

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contextualização histórica de cada período.

. dadaísmo

. surrealismo

. op-art

. pop-art

. arte brasileira

. arte paranaense

MÚSICA

Elementos formais:

. altura

. duração

. timbre

. intensidade

Composição:

. tonal

. modal

. contemporânea

. gêneros

. improvisação

Movimentos e períodos

. evolução da música

. música serial

. música minimalista

. hip-hop

. hap, funk

TEATRO

Elementos formais:

personagem:

expressão corporal

vocal

gestual

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facial

ação

espaço cênico

Composição:

. representação

. sonoplastia/ iluminação/

. cenografia figurino

. maquiagem/ adereços

. caracterização

. jogos teatrais

. roteiro

. enredo

. gênero

. técnica

Movimentos e períodos:

origem do teatro.

Momentos da história do teatro

DANÇA

Elementos formais:

movimento corporal

tempo

espaço

Composição:

formação

sonoplastia

coreografia

improvisação

técnica

Movimentos e períodos:

história da dança

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a dança como manifestação cultural

a dança moderna

Metodologia

O Ensino da arte tem como pretensão analisar o espaço de arte na escola (artes visuais,

música, teatro e dança) a partir de uma perspectiva histórica. Para isso precisamos explicitar as

relações da prática artística com tese econômica . As relações sociais de produção determinam as

representações, sistemas de idéias e imagens geradas na mesma sociedade.

Dentro do sistema educacional, buscamos valores estéticos que possibilitam a

democratização do saber artístico, visando criar no aluno uma percepção exigente, ativa, critica

em relação à realidade humano-social

A proposta de arte tem dupla função de um lado, analisar o seu papel na formação da

percepção e da sociedade do aluno, de outro lado, colher a significação da arte no processo de

humanização do homem.

A arte propõe novas formas de refletir sobre as relações sociais e consiste numa

apropriação da realidade e essencial, possível quando se colocamos em estado humano, as

figuras reais através da humanização dos objetos e dos sentidos.

No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma devemos

contemplar na metodologia do ensino da arte três momentos da organização pedagógica: o sentir

perceber, que são as formas de apreciação: o trabalho artística, que é a pratica criativa, o

conhecimento, que fundamenta e possibilita o aluno um sentir/ perceber e um trabalho artístico

mais sistematizado, de modo a direcionar o aluno à formação de conceitos artísticos.

A abordagem dos conteúdos (conhecimentos) não deve ser feita somente como aula

teórica e sim estar contida no sentir e perceber e no trabalho artístico, pois o conhecimento em

arte se efetiva somente quando esses três momentos são trabalhados.

A prática artística (trabalho criador) é expressão privilegiada do aluno e momento do

exercício da imaginação e criação. Apesar das dificuldades que a escola encontra para

desenvolver estas práticas, elas são fundamentais, pois a arte pode ser apreendida somente de

forma abstrata. O processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza

com os processos artísticos e humaniza os sentidos.

Essa abordagem metodológica é essencial no processo ensino-aprendizagem em arte.

Estes três momentos metodológicos são importantes para o trabalho em sala de aula, pois apesar

de serem interdependentes, é preciso planejar as aulas com recursos e metodologia específica

para cada um desses momentos.

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O encaminhamento pode se iniciar por qualquer desses momentos, mas o fundamental é

que no processo o aluno tenha realizado trabalhos referentes ao sentir e perceber, ao

conhecimento e ao trabalho artístico.

Critérios de Avaliação

A avaliação da disciplina de Arte será diagnóstica e processual. Diagnóstica por ser a

referência do professor para o planejamento das aulas e da avaliação dos alunos. Processual por

pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. O planejamento será constantemente

redirecionado, utilizando a avaliação do professor, da classe sobre o desenvolvimento das aulas e

também a auto avaliação dos alunos.

É importante neste processo ter em vista que os alunos do ensino médio têm um capital

cultural, que é o conhecimento que cada aluno diferentemente apreende em outros espaços

(família, grupos associações, religião e outros) e um percurso escolar também distinto entre os

mesmos, pois pela amplitude do conhecimento artístico (música, artes visuais, teatro e dança) e

as condições humanas e materiais na escola, inviabiliza uma certa unidade na aprendizagem de

arte em todas as escolas públicas.

Neste sentido, é fundamental que nos primeiros dias de aula seja realizado um

levantamento das formas artísticas que o aluno já tem conhecimento e habilidade, como tocar um

instrumento musical, dançar, desenhar ou representar.

Também durante o ano letivo, poderemos observar tendências e habilidades dos alunos

para uma ou mais dimensões da arte. Estes diagnósticos são a base para o planejamento das

aulas, pois mesmo que já estejam definidos os conteúdos que serão trabalhados a forma e a

profundidade de sua abordagem dependem do conhecimento que os alunos possuem.

Referências

PARANÁ . Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Médio,SEED, 2006.

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. RJ.1979

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte . São Paulo, 1991

BARBOSA,A. .M. Inquietações e mudanças no ensino da arte. S.P. 1993

OSTOWER, Fayga. Universo da Arte. 1991

PARANÁ. Diretrizes curriculares para o ensino médio. SEED 2006

FAYGA, A..M. Inquietações e mudanças no ensino da arte. S.P. 1993

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BIOLOGIA

Obs: SEM ALTERAÇÕES

Apresentação da disciplina

A Biologia como Ciência ao longo da história da humanidade vem construindo modelo

para tentar explicar e compreender o fenômeno vida. Assim, os conhecimentos apresentados pela

disciplina não implicam o resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas os

modelos teóricos elaborados pelo homem que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e

manipular os recursos naturais. Nesse sentido os conhecimentos científicos do ensino de

Biologia contribuem para a compreensão da construção do pensamento biológico.

Como as diferentes formas de vida estão sujeitos às transformações que ocorrem no

tempo e no espaço, são ao mesmo tempo propiciadoras transformações no ambiente. O próprio

conhecimento sobre o surgimento e a evolução da vida demanda uma compreensão que a Ciência

não tem respostas definitivas para tudo. Tendo como característica a possibilidade de ser

questionada e de ser transformada.

O conhecimento é a construção inacabada e a Biologia como parte do processo dessa

construção científica, deve ser entendida e compreendida como processo de produção do próprio

desenvolvimento humano, sendo uma das formas de conhecimento produzido pelo homem

determinado por suas necessidades materiais de cada momento histórico, sofrendo influencia do

meio social e da economia por ele gerado.

O ensino de Biologia tenta, de maneira geral, compreender a natureza como uma

intricada rede de relações, um todo dinâmico, do qual o ser humano é parte integrante, com ela

interage, dela dependo e nela interfere, reduzindo seu grau de dependência, mas jamais sendo

independente. Identificar a condição do ser humano de agente e paciente de transformações

intencionais por ele produzidas é também objetivo desta disciplina.

Mais do que fornecer informações, o ensino e aprendizagem da Biologia, se volta para o

desenvolvimento de competências que permitam ao aluno lidar com as informações,

compreendê-las, elaborá-las, e até mesmo refutá-las, enfim compreender o mundo e nele agir

com autonomia, fazendo uso dos conhecimentos adquiridos da Biologia e de outros campos do

conhecimento como: Física Química, Geografia, História, Filosofia entre outras.

No ensino da Biologia, é de extrema relevância para o desenvolvimento de posturas e

valores pertinentes às relações entre seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser humano e o

conhecimento para que se possam formar cidadãos capazes de pensar seu mundo e com ele

interagir.

A Biologia contribui para compreender a Ciência com um processo de produção de

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conhecimentos, um sistema explicativo que opera como modelos, tendo como critério de

legitimação a realidade, formando sujeitos críticos, reflexivos e atuantes, por meio de conteúdos

que proporcione o “entendimento do objeto de estudo – o fenômeno VIDA, em toda sua

complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos, no funcionamento dos

mecanismos biológicos, do estudo da diversidade no âmbito dos processos biológicos da

variabilidade genética, hereditária e relações ecológicas e das implicações dos avanços

biológicos do fenômeno VIDA” (DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA).

O conteúdo estruturante articulados aos conteúdos específicos proporcionará aos alunos

um saber estruturado, diversificado e integrado com as outras áreas de conhecimentos, este por

sua vez deixará de ser o agente passivo e passa a ser o agente ativo. Com os conhecimentos

elaborados reforçados com os conceitos científicos dos conteúdos específicos e estruturados com

os estruturantes; organização dos seres vivos, mecanismos biológicos, biodiversidades,

implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida, auxiliará na construção do conhecimento

biológico, promovendo a formação de um sujeito crítico, reflexivo, aos avanços da ciência e

tecnologia disponíveis na sociedade atual.

Sendo histórica, a ciência reflete o desenvolvimento e as rupturas ocorridas nos contexto

social, político, econômico e cultural dos diferentes momentos históricos. Neste sentido histórico

da Biologia novos paradigmas do pensamento biológicos emergiram, e que revolucionaram a

Ciência, são eles que vão compor os conteúdos estruturantes dos quais desmembram os

conteúdos específicos a serem ensinados em Biologia. A Biologia contribui para a formação de

sujeitos críticos, reflexivos e atuantes no meio em que vive.

Aspectos históricos

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes

concepções sobre o fenômeno de vida e suas implicações para o ensino, buscaram–se na história

das Ciências os contatos históricos nos quais pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais

impulsionaram mudanças conceituais no modo como o homem passou a compreender a natureza.

Foi através do ensino religioso que houve a necessidade do surgimento das primeiras

universidades medievais. Sobre a influência, ocorreram divergências relativas aos estudos dos

fenômenos naturais, que passaram a ter uma nova trajetória na história da humanidade.

Com o rompimento de visão Teocêntrica e a concepção filosófica – teológica medieval

houve o abandono de idéias antigas e preferência por novos modelos. Vários fatores

contribuíram para a mudança do pensamento em relação às Ciências, os avanços na navegação e

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consequentemente o desenvolvimento econômico e político, a quebra do poder arbitrário de

Igreja, revoluções industriais do século XVIII.

Ainda nos séculos (XV e XVI) ocorreram modificações de L. da Vinci introduziu o

pensamento matemático, como instrumento para interpretar a ordem mecânica de natureza.

Houve mudanças na Zoologia, Botânica; se a classificação científica dos organismos (Carl Von

Linné), mas manteve o princípio da criação divina.

O pensamento biológico descritivo marca com o uso do Empirismo na observação e

descrição tornou possível a organização da Biologia pela comparação das espécies nos diversos

ambientes. No mecanicista Francis Bacon (1561-1626) – introduziu idéias sobre aplicação

prática do conhecimento propondo o método indutivo baseado no controle metódico e

sistemático da observação relacionando a forma descritiva e o método cientifica. Descartes (1596

– 1650) o pensamento biológico mecanicista foi introduzido utilizando um modelo sobre

circulação sanguínea além das idéias sobre biogênese e a invenção e aperfeiçoamento do

microscópio. No século XVIII com modificações na astronomia, objeto central de estudo na

época com Newton, Descartes; já Kant e Laplace, no final do século introduziram a possibilidade

de expansão de transformação do Universo, da Terra e dos Seres Vivos. As extinções de espécies

forjaram no pensamento cientifico européias propostas para a teoria da evolução. A instabilidade

da vida no século XVIII e inicio do século XIX, foi questionada com evidencias do processo

evolutivo dos seres vivos Erasmus Darwin e Jean- Baptista de Monet, apresentaram estudos

sobre a mutação das espécies, ao longo do tempo.

Darwin acreditava na herança de características adquiridas. Para Lamarck, a classificação

era importante, mas artificial. Lamarck criou o sistema evolutivo em constantes mudanças, para

ele, formas de vida inferiores surgem a partir da matéria inanimada.

No inicio do século XIX, Charles Darwin, apresentou suas idéias sobre evolução das

espécies, mantendo-se fiel a doutrina da igreja. A teoria da evolução das espécies foi criada a

partir de modificação da ação da seleção natural sobre a ação individual.

A construção do pensamento Biológico ocorreu em movimento não lineares com

momentos de crise, de mudanças de paradigmas de questionamentos conflitantes, na busca

constante por aplicações sobre o fenômeno vida.

No Brasil, a primeira tentativa de organização de ensino correspondente ao atual Ensino

Médio foi à criação do Colégio D. Pedro II, Rio de Janeiro, em janeiro, em 1838, com poucas

atividades didáticas nas Ciências como História Natural, Química e Física, com adoção de livros

didáticos importados da França.

Com o surgimento das primeiras instituições nacionais no Brasil, criou – se o Instituto

Brasileiro de Educação, Ciências e Cultura (IBECA) em 1946, cujo objetivo era promover a

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melhoria da formação cientifica dos alunos que ingressariam no ensino superior.

Na década de 60, por influência de materiais didáticos norte americano deu-se a ênfase ao

ensino do método - cientifico; a preocupação em criar e manter uma elite intelectual científica e

tecnológica.

Conforme Krasilchik, a escola secundaria deve servir não mais à formação do futuro

cientista ou profissional liberal, mas principalmente ao trabalhador, peça essencial para

responder às demandas do desenvolvimento.

Os conteúdos eram aprendidos com base na observação, a partir da qual poderiam ser

explicados por raciocínios lógicos comprovados pela experimentação. Em 1980 surgiu no Brasil

um movimento pedagógico que reconheceria a análise do processo de produção de conhecimento

na Ciência já na década de 1990 surgiu outro campo de pesquisa, o de mudança conceitual.

Em 1998 com a promulgação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio,

para normalizar a LDB 9394/96, o ensino passou a ser organizado por áreas de conhecimento,

ficando a Biologia disposta na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.

Estas Diretrizes Curriculares, portanto, consideram a concepção histórica da Ciência

articulada aos princípios da Filosofia da Ciência. Ao partir da dimensão histórica da disciplina de

Biologia, foi identificado o marcos conceitual da construção do pensamento biológico. Esse

marcos foi adotado como critérios para a escolha dos conteúdos estruturantes e dos

encaminhamentos metodológicos.

Objetivos gerais

O objetivo do Ensino de biologia visa propiciar um conhecimento útil à vida e ao trabalho, nos

quais as informações transmitidas se transformem em instrumentos de compreensão,

interpretação, julgamento, mudança e previsão da realidade, preparando o aluno para o exercício

consciente da cidadania no sentido universal e não apenas profissionalizantes, aprimorando-o

como serem humanos sensíveis, solidários e conscientes.

Com esses objetivos vamos retirar o aluno da condição de espectador passivo,

estabelecendo relação entre o que ele aprende na escola e a sua vida, propiciando que se inter-

relacionem conhecimentos e que estes produzam um novo conhecimento, mais amplo e dinâmico

sem, entretanto dispensar a especificidade de cada disciplina.

É fundamental que o ensino da Biologia se volte para o desenvolvimento de habilidades

que permitam ao aluno lidar com o conhecimento, compreendendo e reelaborando e refutando

quando for o caso. Esses são os verdadeiros objetivos do Ensino da Biologia.

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Conteúdos estruturantes

1º ano

ORGANIZAÇÃO DOS SERES

VIVOS

MECANISMOS BIOLÓGICOS

Composição química da célula

Estrutura celular

Divisão celular

Organização dos tecidos

Os Genes e a Síntese de Proteínas (estruturas

celulares: membrana celular, citoplasma e núcleo).

Mutações

Câncer

Funções Celulares

Seres Autótrofos e Heterótrofos

Fotossíntese

IMPLICACÕES DOS AVANÇOS

NO FENÔMENO DA VIDA

BIODIVERSIDADE

Envelhecimentos - Radicais livres e

vitaminas

Valorização da Vida (sexualidade

tabagismo),

(Alcoolismo, drogas)

Colesterol

Água potável desafio para a

humanidade

Vacinas

Produção de Celulose e Ecologia

Biosfera

Níveis de Organização dos Seres Vivos

Equilíbrio Ecológico

Seres Produtores, Consumidores e Decompositores

2º ano

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS MECANISMOS BIOLÓGICOS

Classificação dos Seres Vivos

Os Cinco Reinos: Monera, Protista, Fungi,

Animal e Vegetais-características gerais;

Biomas: Aquáticos e Terrestres

Taxonomia

Processos de Produção de Energia:

Respiração Aeróbia e Anaeróbia

Fisiologia Animal Comparada;

Fisiologia Vegetal;

Efeitos negativos das Drogas no Organismo.

BIODIVERSIDADE IMPLICAÇOES E AVANÇOS NO

FENOMENO DA VIDA

Cadeia e Teia Alimentar, Relações

Ecológicas;

Origem da Vida;

Equilíbrio e Desequilíbrio Ecológico

(extinção de espécies).

Produção de Remédios

Homeopatia e Fitoterapia;

Armamento Biológico;

Saúde e Doenças; (alcoolismo e tabagismo)

Controle Biológico de Pragas;

Hidroponia.

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3º ano

ORGANIZAÇAO DOS SERES VIVOS MECANISMOS BIOLÓGICOS

Evolução da Vida;

Origem das Espécies;

Núcleo e o Material Genético (estrutura e

função), Cariótipo.

Tipos de Reprodução;

Reprodução Humana;

Embriologia;

Genética.

BIODIVERSIDADE IMPLICAÇOES E AVANÇOS NO

FENÔMENO DA VIDA

Ecologia-Pirâmide;

Desequilíbrios Ambientais;

Clonagem;

Manipulação Genética e Bioética;

Célula-tronco;

Projeto Genoma;

Terapia Gênica;

Transgênicos.

Conteúdos específicos:

1º ano

I – INTRODUÇÃO À BIOLOGIA

- História da Biologia

- Origem da Vida: (noções: abiogênese e biogênese);

- Noções: Sistema Nervoso (stress, esclerose múltipla)

: Sistema Endócrino.

: Sexualidade

II – NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO E ECOLOGIA

- Nível Celular; (célula à biosfera)

- Nível Ecológico;

- Ecossistema: (relações ecológicas)

- Ciclos Biogeoquímicos.

III - ORGANIZAÇÃO CELULAR E MOLECULAR:

- Composição química;

- Estruturas celulares;

- Metabolismos Energéticos;

- Membranas celulares;

- Citoplasma;

- Núcleo;

- Divisão celular;

VI - ORGANIZAÇÃO DOS TECIDOS

- Animal e Vegetal: caracterização

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Função

2º ano

I – ESTUDOS DOS REINOS:

- Sistemas de Classificação;

- Vírus;

II – DIVISÃO DOS REINOS (FISIOLOGIA COMPARADA)

- Reino Monera;

- Reino Fungi;

- Reino Plantae;

- Reino Animália.

III- BIOMAS E BIODIVERSIDADE

- Aquáticos

- Terrestres

- Ecossistema

- Relações ecológicas;

- Componentes abióticos e bióticos;

- Cadeia alimentar.

IV- DESEQUILIBRIO AMBIENTAL URBANO

3º ano

I – REPRODUÇÃO

- Gametogênese;

II– EMBRIOLOGIA

III – GENÉTICA

- Histórico

- Conceitos Básicos

- A primeira Lei de Mendel

- A segunda Lei de Mendel

- Interação Gênica

- Alelos múltiplos

- Heredogramas

- Herança e Sexo

- Aberrações e Anomalias

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IV– ORIGEM E EVOLUÇÃO DA VIDA

- Teorias do surgimento do universo, da terra e da vida;

- Lamarck x Darwin

- Mutação

V– ORIGEM DAS ESPÉCIES

- Conquista dos ambientes pelos seres vivos

- Especiação

- Arvore filogenética

VI-- BIOTECNOLOGIA

Metodologia

A Biologia é uma. Quer quando estudam, em seus aspectos mais abrangentes, os

ecossistemas, as populações, os indivíduos ou os seus órgãos, quer quando enfocam os

mecanismos, em seus menores e mais complexos detalhes, em nível celular ou molecular, o

biólogo está sempre voltado à compreensão de um único e mesmo fenômeno: a vida.

O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes do ensino de Biologia deve ocorrer de

forma integrada, ou seja,sofre a influência do contexto social, histórico e econômico em que o

aluno está inserido.

Nesse sentido, deve se considerar que a pedagogia histórico-crítica valorizar o saber

historicamente acumulado pelos homens. Sendo assim o professor deve contribuir com subsídios

para que o aluno construa o seu conhecimento. É importante conhecer e respeitar a diversidade

social, cultural e as idéias primeiras do aluno, como elementos que também constitui obstáculos

á aprendizagem dos conceitos científicos que levam à compreensão do conceito vida.

Sendo que os conteúdos e temas deverão ser problematizados e o professor a partir da

problematização utilizará o método dialético com aula expositiva, onde o professor provoca e

mobiliza o aluno na busca da construção do conhecimento necessário para a resolução de

problemas.Considerando articulações entre conhecimentos físicos, químicos e biológicos.Tendo

como subsídios:

Aula introdutória, destinada a apresentar temas fornecendo uma visão geral;

Aula expositiva com esquemas no quadro, com a metodologia dialética;

Aulas que socializa a pesquisa: conferência, preleção e comunicação, o professor exercendo o

papel de mediador entre o conhecimento já construído;

Aulas desenvolvidas junto à comunidade, na participação da discussão dos problemas que

envolvem a comunidade;

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Projetos interdisciplinares, ou possibilidade de relação interdisciplinar – relações possíveis com

outras disciplinas: (quando uma disciplina oferece subsídio para uma outra disciplina

contribuindo na construção do conhecimento, diálogo entre as disciplinas);

Leitura e discussões de textos complementares (interpretação de textos científicos);

Discussão de problemas;

Produção de textos sobre temas específicos, por partes dos alunos;

Pesquisas em: livros, revistas, internet, televisão, jornais etc;

Estudo dirigido e trabalho em grupo, tanto para atividades práticas como pesquisa;

Aula prática utilizando materiais alternativos, equipamentos construídos pelos próprios alunos

(material alternativo de laboratório) ou equipamentos mais sofisticados (de laboratório) –

elaboração de relatórios de aulas práticas e demonstrações;

Filmes com a elaboração de questionamentos para promover a discussão e o entendimento de

tema abordado.

Critérios de Avaliação

Embora a avaliação seja intimamente relacionada aos objetivos visados, o nível de

alcance desses objetivos nem sempre se realiza plenamente para todos os alunos. Sendo assim, o

aluno não atingindo o conhecimento é necessário reforçar em forma de revisão cada tópico, que

seja de real significado para os alunos e propondo novas avaliações.

A recuperação deve ser considerada como uma etapa em que o diagnóstico possibilita a

revisão e reelaboração de conhecimentos não apreendidos, sendo possível, revisar, reforçar ou

reorganizar esses conhecimentos.

Pesquisa de assuntos e debates sobre os temas onde o professor mediador verificou maior

dificuldade por parte de alunos.

Referências

BIZZO, N. Manual de Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília: MEC, 2004.

CHASSOT, A. A Ciência através do tempo. São Paulo: Editora Moderna, 2004.

KRASIKCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo: Editora da Universidade de São

Paulo, 2004.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de

Biologia para o Ensino Médio. 2006.

DE ROBERTIS, E.D.P., DE ROBERTIS JR., E. M. F. Bases da Biologia Celular e Molecular.

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Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989.

GEOGRAFIA

Apresentação da Disciplina

As relações entre a sociedade e a natureza sempre permearam os estudos geográficos,

pois a compreensão desses fenômenos eram e são essenciais para garantir a sobrevivência

humana. O espaço pode ser entendido como um produto social em permanente transformação.

Nos primórdios da sociedade, o homem apenas descrevia os fenômenos naturais, as

informações sobre a localização e as características físicas das regiões conquistadas. Tais

conhecimentos eram fundamentais para se organizarem politicamente e economicamente.

Diante da necessidade de ampliar o seu domínio, o homem passou a buscar explicações

para os fenômenos naturais, mapear todas as áreas conquistadas, surgindo desta forma, os

primeiros registros geográficos e cartográficos. Somente no século XIX é que os conhecimentos

geográficos passaram a ser sistematizado. Neste período, surgiram as sociedades geográficos que

através de expedições buscavam conhecer novas áreas continentais. Os conhecimentos eram

utilizados pelas classes dominantes para conquistar novas possessões territoriais.

No Brasil, a institucionalização da geografia se consolidou a partir de 1930, era uma

geografia descritiva, decorativa, conhecida como geografia tradicional. As transformações

políticas, econômicas e sociais após a Segunda Guerra Mundial, interferiram no pensamento

geográfico sobre diversos aspectos. Essas transformações se intensificaram no decorrer do século

XX, promovendo a reformulação do ensino da geografia e nas novas abordagens para os campos

de estudo desta ciência. No Brasil, o percurso dessas mudanças foi afetado pelas tensões

políticas dos anos 60, que levaram as modificações do ensino da Geografia.

Com o fim do militarismo no Brasil, na década de 80, a renovação do pensamento

geográfico fortaleceu e as discussões teóricas centraram-se em torno da Geografia Crítica.

Essa nova concepção geográfica propôs uma análise social, política e econômica sobre o

espaço geográfico trazendo para as discussões geográficas, assuntos ligados: à degradação da

natureza, intensa exploração dos recursos naturais, as desigualdades sociais e injustiças da

produção e organização do espaço, bem como, as questões culturais, políticas e econômicas

mundiais, com o objetivo de desenvolver no educando uma visão crítica do mundo que o cerca.

Objetivos

Para se tornar cidadão é necessário conhecer o meio em que se vive, e portanto faz-se

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necessário estudar o espaço geográfico.

Nesta perspectiva, os principais objetivos da disciplina são:

Conhecer o funcionamento da natureza e suas múltiplas relações na formação do espaço

geográfico, analisando o papel da sociedade na construção desse espaço geográfico.Avaliar as

ações da sociedade e suas conseqüências ao longo do tempo de modo a construir uma

participação ativa nas questões socioambiental locais.

Compreender os fenômenos geográficos suas dinâmicas e interações no tempo e espaço.

Compreender que as desigualdades sociais, os direitos políticos, os avanços técnicos e

tecnológicos são decorrentes de conflitos e acordos, porém não são usufruídos por todos os seres

humanos, sendo necessário democratizá-los.

Utilizar meios de pesquisa da geografia para conhecer o espaço geográfico.

Interpretar, analisar, relacionar informações sobre o espaço geográfico e diferentes

paisagens através da leitura de imagens, dados e documentos de diferentes fontes de

informações.

Utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e interpretar os fenômenos

geográficos.

Respeitar as diferenças sociais e culturais, reconhecendo o direito dos povos e indivíduos.

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Conteúdos

1° ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURAL CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço

geográfico;

Dimensão política do espaço

geográfico;

Dimensão cultural do espaço

geográfico;

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico.

A formação e a transformação das paisagens

Os conceitos geográficos fundamentais;

Localização e orientação;

Movimento da Terra e fusos horários.

A dinâmica da natureza e as transformações geradas pela ação

antrópica

Estrutura geológica

Estrutura da Terra

Tectônica de palcas

Rochas

O relevo

As estruturas e as formas do relevo

Os agentes internos e externos

O clima

Fatores e elementos do clima

Circulação atmosférica

Fenômenos climáticos

Tipos climáticos

Biomas

Solos

Hidrografia

Formação, localização, exploração dos recursos naturais

Os recursos naturais, tipos e formas de ocorrência

As fontes de energia

Os impactos ambientais gerados pela exploração e

pelo uso dos recursos naturais

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURAL CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço

geográfico;

Dimensão política do espaço

geográfico;

Dimensão cultural do espaço

geográfico;

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico.

As bases físicas do Brasil

Estrutura geológica e as formas do relevo (classificação

do relevo)

Circulação atmosférica e os climas do Brasil.

As bacias hidrográficas

Os biomas

Os domínios morfoclimáticos

Formação, localização, exploração dos recursos naturais

Recursos naturais – tipos, formas de ocorrência e

aplicações

Impactos ambientais decorrentes da exploração e do uso

dos recursos naturais.

Industrialização e organização do espaço

Indústria e industrialização no Brasil

Distribuição espacial das indústrias

Matriz energética

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A dinâmica do espaço rural

Colonização e estrutura fundiária

Relações de trabalho no campo

Reforma agrária e conflitos rurais

Transformação tecnológicas no campo

Sistemas de produção

Cooperativas e agroindústrias

Fronteiras agrícolas

Impactos ambientais no espaço rural

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista

Urbanização brasileira

Hierarquia das cidades e rede urbana

Exodo rural

Problemas sociambientais urbanos

O espaço em rede

Produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial brasileira

A circulação de maão de obra, do capital, das

mercadoria e das informações

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e

os indicadores estatísticos

Composição étnica da população

Dinâmica populacional: taxas de natalidade, mortalidade

geral e infantil, densidade demográfica, pirâmides etárias,

população econômica ativa e inativa, IDH

Os movimentos migratórios e suas motivações

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural

Regionalização do Brasil

Critérios adotados de regionalização

As divisões regionais

A realidade local e paranaense no contexto geral do

Brasil.

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURAL CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço

geográfico;

Dimensão política do espaço

geográfico;

Dimensão cultural do espaço

geográfico;

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico.

A revolução técnico-científico-informacional e os novos

arranjos no espaço da produção

Revolução industrial

Revolução tecnocientífica e informacional.

O espaço em rede

Produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial.

Circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias

e das informações.

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios

Geopolítica da globalização.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços

urbanos e a urbanização recente

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Megacidades

Cidades globais

A formação das cidades

Os tecnopólos.

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e

os indicadores estatísticos

Teorias demográficas.

Dinâmica da população mundial – indicadores

estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações sociespaciais da diversidade cultural

O comércio e as implicações sociespaciais

As diversas regionalizações do espaço geográfico

A regionalização mundial: Norte-Sul, DIT (divisão

internacional do trabalho).

As implicações sociespaciais do processo de mundialização

Desigualdades socieconômicas.

A nova ordem mundial, os territórios supracionais e o papel do

Estado

Blocos econômicos

Globalização e mundialização

Metodologia

Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica interligando a teoria, a

prática e a realidade. Faz-se necessário que os conteúdos estruturantes estejam inter–

relacionados, garantindo uma totalidade de abordagem dos conhecimentos específicos.

O ensino da Geografia tem buscado práticas pedagógicas que permitem apresentar aos

alunos diferentes aspectos de um mesmo fenômeno em diferentes momentos da escolaridade de

modo que possam construir compreensões novas e mais complexas a seu respeito. Espera-se que

eles desenvolvam a capacidade de identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade

compreendendo a relação sociedade/natureza.

Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação, registro,

descrição, documentação, representação e pesquisa dos fenômenos sociais, culturais ou naturais

que compõe a paisagem e o espaço geográfico, na busca e formação de hipóteses e explicações

da relação permanência e transformações que ai se encontram em interação.

O estudo da sociedade e da natureza deve ser realizado de forma conjunta, pois

constituem a base material ou física sobre a qual o espaço geográfico é constituído.

A realização do trabalho escolar deve ser essencialmente formativa, buscando a mudança

qualitativa da situação, preservando o trabalho com a informação. Nesses trabalhos deve-se

considerar que as informações recolhidas possam ser analisadas através de comparações com os

conhecimentos acumulados abrindo espaço para a interdisciplinaridade.

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Avaliação

A avaliação está inserida dentro do processo de ensino-aprendizagem. Diante disso, deve-

se evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de comunicação dos alunos, ou

seja, apenas a escrita ou a interpretação de textos, porém não podemos abandonar totalmente está

prática, pois o nosso aluno encontrará esse tipo de situação na sociedade capitalista na qual está

inserido.

Assim, esta diretriz propõe que o processo de avaliação esteja articulado com os

conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias espaço-

tempo, a relações de poder, contemplando a escala local e global e vise-versa. Que essa avaliação

seja diagnóstica e contínua e que contemple diferentes práticas pedagógicas, tais como: leitura,

interpretação e produção de textos geográficos, leitura e interpretações de fotos, imagens,

tabelas, mapas, gráficos, relatórios de experiências práticas de aulas de campo, construção de

maquetes, produção de mapas mentais, apresentação de seminários, pesquisas bibliográficas.

Por tudo que foi exposto, destaca-se ainda que a proposta avaliativa deve estar bem clara

para os alunos, ou seja, que saibam como eles serão avaliados em cada atividade proposta. Além

disso, a avaliação deve ser um processo não-linear de construções e reconstruções, assentando na

interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo professor/aluno.

Os critérios de avaliação, será através de: trabalhos diversos no valor de 4,0 e provas

escritas no valor de 6,0, podendo ser duas no valor de 3,0 por trimestre. A Recuperação Paralela

além dos conteúdos será no valor de 10,0.

Referências

Diretrizes Curriculares da Disciplina de Geografia. Estado do Paraná, 2006.

MARINA, Lúcia; RIGOLIN, Tércio. Geografia Novo Ensino Médio. Ed. Ática, 2006.

Geografia Ensino Médio, Livro Didático Público, governo do Paraná, 2006.

ADAS, Melhen. Geografia, vol I, II, III, IV. Ed. Moderna. 2006.

VESENTINI, José W. Geografia, Série Brasil. Ensino Médio. Ed. Ática. 2003.

HISTÓRIA

OBS: SEM ALTERAÇÕES

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Apresentação da disciplina

A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às

relações humanas praticadas no tempo e no espaço, bem como, os sentidos que os sujeitos deram

às mesmas tendo ou não consciência dessas ações. Neste sentido, a disciplina propõe-se ao

estudo do conhecimento socialmente produzido no tempo, contribuindo para a formação de

cidadãos conscientes de seu papel na sociedade enquanto sujeitos históricos. Bem como,

entender as relações humanas do processo histórico, por meio do estudo de relações culturais, de

trabalho e de poder presentes em diferentes sociedades.

O conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de

investigação, construídas a partir da experiência dos sujeitos. Algumas correntes teóricas

tornaram-se importantes para compreendermos melhor os processos e fenômenos da História. A

concepção intitulada Nova Esquerda Inglesa figura como apropriada para nortear esta proposta

pedagógica. A mesma tem buscado superar a visão mecânica e reducionista que prescrevia uma

História Tradicional, de forma linear, calcada em fatos históricos determinados e aliados às

figuras dos heróis e dos grandes acontecimentos, ou da História Marxista ortodoxa, que

valorizava primordialmente o sujeito universal e a razão cartesiana dos fatos.

Em meados da década de 1950, a Nova Esquerda Inglesa, identificada com a vinculação

ao Partido Comunista Inglês, descontentes romperam com o partido, influenciando a

historiografia britânica, entre os quais, surgiram deste movimento historiadores como: Raymond

Willians, Eric Hobsbawn, Cristopher Hill, Perry Anderson, Edward Thompson e outros. Estes

historiadores passaram a fazer uma revisão critica do Marxismo, contribuindo para os estudos de

História Social, a qual não tem significado um rompimento com o Marxismo, mas tem buscado

atender as novas demandas do mundo contemporâneo, sem cair nos modismos de tendências

historiográficas atuais, dando maior atenção às práticas culturais e as experiências de vida dos

variados segmentos sociais.

Sem entrar em contradições, outra corrente historiográfica que não pode ser

desconsiderada atualmente é a Nova História Cultural. Despontada no final da década de 1980,

trazendo a tona novos sujeitos, novos objetos e novas abordagens teóricas e metodológicas,

utilizando-se principalmente da interdisciplinaridade. Destacam-se neste grupo historiadores

como Roger Chartier e Carlo Ginzburg. Esta corrente caracteriza-se por uma proposta de micro

análise (Micro-história), com recortes que valorizam sujeitos pouco valorizados pela história

tradicional como: as mulheres, operários, camponeses entre outros.

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Conteúdos estruturantes e específicos

1º ANO

Relações de Trabalho Relações de Poder Relações Culturais

Tema: O mundo do trabalho

nas diferentes sociedades:

da pré-história a Idade

Média.

Conteúdos:

O mundo do

trabalho na Pré-história;

O mundo do

trabalho no Egito

Antigo;

O mundo do

trabalho na antigüidade

clássica greco-romana;

O mundo do

trabalho nas Sociedades

Pré - Colombianas;

O mundo do

trabalho no Feudalismo;

Tema: Do Estado antigo à

descentralização do poder

no feudalismo.

Conteúdos:

Estado na antigüidade

Greco-Romana e Egito;

As transformações do

Estado na Idade Média e a

formação do Feudalismo;

Tema: Relações culturais e

movimentos de resistência

presentes na sociedade

antiga e medieval;

Conteúdos

Revoltas dos

escravos em Roma;

A luta dos plebeus

contra os patrícios em

Roma;

A mulher na

sociedade greco-romana

e egípcia;

Revolta dos

camponeses na Idade

Média;

A organização das

cidades na antigüidade e

Idade Média;

As Cruzadas;

2º ANO

Relações de Trabalho Relações de Poder Relações Culturais

Tema: Relações de

Trabalho na Idade

Moderna.

Conteúdos:

Trabalho escravo e

Trabalho livre no Brasil;

Surgimento do

Trabalho assalariado;

Tema: O Estado na Idade

Moderna e suas relações de

poder.

Conteúdos:

4) Monarquias nacionais e

o absolutismo;

5) Revolução Francesa e o

surgimento do Estado-

Nação;

6) Independência dos

Estados da América e a

formação do Estado

Nacional Brasileiro;

Tema: Movimentos

culturais e de

resistência na Idade

Moderna (Europa e

noBrasil Colônia).

Conteúdos:

1) Renascimento;

2) Iluminismo;

3) Reformas

religiosas protestantes

e Contra-Reforma

Católica;

4) Movimentos de

Contestação e

Revolta no Brasil

Colônia;

5) História da

África;

3ª Ano

Relações de Trabalho Relações de Poder Relações Culturais

Tema: O Trabalho no

mundo Contemporâneo.

Tema: O Estado e as

Relações de Poder no

Tema: Relações

culturais e

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Conteúdos:

Trabalho no Paraná:

escravos, tropeiros,

colonos e operários;

As transformações

do Trabalho na

contemporaneidade

século XX.

Conteúdos:

Estado Imperialista

Estado Totalitário:

Nazismo/Fascismo;

A formação da

República Brasileira e

os Movimentos de

Contestação.

Estado em tempo de

globalização;

Conflitos na

atualidade;

Movimentos de

Resistência no século

XX.

Conteúdos:

Movimento

Operário: Cartismo,

Ludismo e

Comunismo;

Movimentos

Contemporâneos da

mulher, negro, sem-

terra, movimento

estudantil;

Cultura Africana.

Metodologia

A produção do conhecimento histórico possui um método específico, baseado na

explicação e interpretação de fatos do passado. Um dos instrumentos metodológicos mais

importantes no ensino de História tem sido a problematização, que é elaborada a partir dos

problemas enfrentados pelos jovens da atualidade, ou seja, é o elo entre questões do presente e o

passado, por esta razão tem como desafio contemplar a diversidade das experiências sociais,

culturais e políticas dos alunos e suas relações.

No Ensino Médio, o ensino de História estuda os objetos históricos como as ações e

relações humanas, articulados aos conteúdos estruturantes: relações de trabalho, relações de

poder e relações culturais, os quais propõem recortes de espaço e tempo historiográfico que

constituem os conteúdos específicos.

O professor pode elaborar o problema e relacionar o conteúdo estruturante que melhor

responde à problemática, o qual constitui o tema, sendo estes desdobrados em conteúdos

específicos, para responder à problemática. Assim os conteúdos estruturantes da disciplina de

história devem ser abordados através de temas, pois não é possível representar o passado em toda

a sua complexidade, portanto, os conteúdos estruturantes devem estar articulados as categorias

de análise espaço e tempo.

Depois da seleção de temas o professor poderá utilizar três formas para a construção de

uma narrativa histórica do aluno, as quais são:

Narração: forma de discurso na qual o professor e o aluno ordenam os fatos históricos que se

sucederam em um período de tempo, relativo as transformações dos acontecimentos que levem

de um contexto inicial a um final.

Descrição: Ela é utilizada para representar as permanências que ocorreram entre diferentes

contextos históricos.

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Argumentação, Explicação e Problematização: a problematização fundamenta a explicação e a

argumentação histórica, mediante a isto, a narrativa histórica é a construção de uma resposta para

a problemática. Já a explicação busca as causas e origens de determinadas ações e relações

humanas e a argumentação é a resposta dada a problemática, construída através da narração e da

descrição.

O uso de documentos em sala de aula proporciona a produção de conhecimento histórico,

usado como fonte, buscando respostas para as problematizações formuladas. Neste caso o

documento pode ser: imagens, objetos materiais, oralidade, documentos escritos, livros, jornais,

histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, filmes, músicas, etc. Todos esses

documentos podem ser utilizados para que os alunos façam leituras por meio de questionamentos

como: O que é capaz de dizer? Qual a finalidade? Como e por que foi produzido? Que ação de

pensamento está contida em seu significado?

Critérios de avaliação

Avaliação, na disciplina de História deve ser formal, processual, continuada e

diagnóstica, contemplada no planejamento do professor e registrada de maneira formal e

criteriosa. Assim, o professor deve acompanhar o processo, percebendo o quanto cada educando

desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico.

Ao longo do Ensino Médio o aluno deverá entender que as relações de trabalho, as

relações de poder e as relações culturais estão articuladas entre si e constituem o processo

histórico. Deverá também compreender que o estudo do passado se realiza a partir de

questionamentos feitos no presente por meio da análise de diferentes documentos históricos.

Neste contexto, a avaliação no ensino de História considera três aspectos importantes: a

apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e específicos,

como aspectos complementares e indissociáveis. Para isso, o professor poderá utilizar diferentes

atividades para avaliar como: leitura e interpretação de textos historiográficos; análise de mapas

e documentos históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas,

sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre outras.

Referências

ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.

BURKE, Peter. A escrita e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio. Versão preliminar. Julho/2006.

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GINSBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

Revista Brasileira de História. São Paulo, ANPUH, 1980.

Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação

do Paraná. Curitiba, SEED, 1990.

LÍNGUA PORTUGUESA

“A função chave da prática educativa é desenvolver na

infância e na juventude a reflexão crítica sobre o mundo

natural e social em que vivemos, enquanto se adquirem os

recursos básicos que lhe permitam incorporar-se com mais

possibilidades à vida pública e privada em sociedade”.

(CONTRERAS, 1995, p. 37)

Ensinar precisa lançar mão de recursos diversos: conceitos, teorias, crenças, dados,

procedimentos, técnicas, exigindo uma reflexão permanente na ação sobre a ação para construir

uma práxis criadora que revele diversas formas de organizar diferentes situações que conduzam à

aprendizagem de todos os alunos.

Nas sociedades industriais avançadas, as escolas são particularmente importantes como

distribuidoras desse capital e, desempenham um papel crítico em dar legitimidade a categoria

formas de conhecimento. O próprio fato de que certas tradições e o “conteúdo” normativo sejam

construídos como conhecimento escolar é evidência irrefutável de sua legitimidade. (APPLE,

2006, p. 83)

Em essência, da mesma forma que há uma distribuição relativamente desigual de capital

econômico na sociedade, também há uma distribuição desigual de capital cultural.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Vivemos em um mundo culturalmente organizado por múltiplos sistemas semióticos –

linguagem verbal e não verbal – resultado do trabalho que foi sedimentado numa relação de

convencionalidade.

A rapidez com que as mudanças sociais estão se processando e alterando a nossa vida

cotidiana, impõe como prioridade o ensino de Língua Portuguesa. A prática da leitura da reflexão

e da produção de textos é reconhecidamente a maneira de desenvolver competências para que os

alunos possam assimilar informações e utilizá-las em contextos variados, resgatando aos

conhecimentos universais (cultura).

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Busca-se na Língua Portuguesa estimular a criatividade, o espírito inventivo e a

curiosidade, objetivando-se uma diversificação com qualidade para que os indivíduos estejam

aptos às constantes mudanças de rumo profissional na era da globalização.

Ressaltamos que a validade didática – ganhos de aprendizagens – é o critério para tomada

de decisões para o professor. E que todos os textos devem ser compreendidos e trabalhados como

práticas discursivas do uso racional/real da língua.

OBJETIVOS

Referem-se às intenções educativas. Expressam as intenções de mudanças no plano

individual, institucional e estrutural. É pressuposto de um objetivo estrutural em educação, que

ele resolva problemas individuais e institucionais. Não levar em conta as conexões institucionais

e estruturais deixa-se de atender ao interesse básico da educação que é a emancipação humana.

OBJETIVO GERAL

Formar o aluno proficiente no uso da língua na oralidade, na leitura e na escrita, saberes

lingüísticos necessários para a sua participação social efetiva, garantindo-lhe o exercício da

cidadania, direito inalienável de todos.

OBETIVOS ESPECÍFICOS

Compreender e usar adequadamente a Língua Portuguesa como língua materna, geradora

de significação e integradora da organização de mundo e da própria identidade.

Formar o aluno que saiba utilizar adequadamente a linguagem oral e os seus recursos em

situação de comunicação diversa, considerando a variação lingüística, o grau de formalidade, o

contexto, o interlocutor e a intenção para alcançar diferentes finalidades.

Desenvolver no aluno a capacidade de interpretar e compreender textos (verbais / não

verbais) e utilizar as diferentes estratégias na leitura para formar alunos-leitores fluentes e

competentes que constroem significados a partir dos elementos discursivos, considerando os

objetivos desses, o conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, a sua bagagem lingüística

(gênero textual/discursivo, suporte textual), sua história de vida/ história de leitor (dimensão

social, cultural, econômica) e que compreenda também o subentendido que atravessa a dimensão

do simbólico implícito.

Formar alunos escritores/produtores competentes de textos coesos, coerentes, de gêneros

diversos, aqueles de circulação social, compreendendo as condições de produção (de

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Compreender a natureza da língua como código/sistema de escrita (alfabética e aspectos

notacionais) e o funcionamento da linguagem (aspectos discursivos).

Aprimorar a capacidade de compreender e praticar reflexões sobre os usos das

convenções da língua formal (gramática, léxico, ortografia, sintaxe) e sua organização para

ampliar as possibilidades de seu uso.

Valer-se dos textos literários para formar aluno que sugere ininterruptamente os seus

horizontes de expectativas (atitude receptiva emancipatória)

atualizando o sentido desses;

dialogando com outros textos no momento da recepção

(intertextualidade/interdiscursividade);

compreendendo o contexto histórico, social ideológico, lingüístico, literário, da sua

produção;

rompendo com os caminhos não percorridos pelo aluno;

ampliando os níveis estéticos (reconhecendo os recursos estilísticos).

Desenvolver a capacidade do aluno de reconhecer os usos da língua como forma de

veicular, questionar e construir valores comprometidos com a promoção de uma sociedade

brasileira multicultural e pluriétnica, respeitando as diferenças e melhorando a qualidade de suas

relações pessoais e rejeitando atitudes preconceituosas e discriminatórias de toda sorte.

Fortalecer o rompimento de imagens negativas contra negros e os povos indígenas e

desencadear o processo de afirmação de identidade, de historicidade negada/distorcida,

destacando a história e cultura afro-brasileira local e nacional.

Valorizar a cultura afro-brasileira resgatando seus costumes através do contato com

autores e obras de nossa literatura (Machado de Assis, Cruz e Souza).

LEITURA

A leitura deve colocar o aluno em contato com os mais variados gêneros textuais,

levando-o a perceber seus aspectos discursivos. Através da compreensão o aluno terá uma ação

de recepção crítica e responsável de textos escritos e falados.

A leitura deve abranger também outras linguagens como artes visuais, músicas, cinema,

charges, quadrinhos, percebendo suas especificidades, diferentes noções de composição e

significado.

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O contexto com textos literários permite uma abertura de novos horizontes dos alunos

para a riqueza do modo estético de representar o mundo e de trabalhar a linguagem, numa

relação de função, desfrutando prazerosa e satisfatoriamente, onde o importante é vivenciar a

força da beleza estética, da beleza da construção do texto e do trabalho com a linguagem.

ESCRITA

O ato de escrever deve ser visto com uma atividade sociointeracional e que os(a)

alunos(a) precisam dominar aquelas práticas de escrita que são indispensáveis para a vida cidadã:

a escrita argumentativa, a escrita informativa, a escrita de apoio cognitivo e a escrita literária e

que só amadurecerão sua condição de autores em meio a um conjunto de experiência com a

linguagem e a cultura escrita.

Ressaltamos que a validade didática – ganhos de aprendizagens – é o cetório para tomada

de decisões para o professor. E que todos os textos devem ser compreendidos e trabalhados com

práticas discursivas de uso social/real da língua.

ORALIDADE

A escola precisa oferecer aos alunos a oportunidade de amadurecer o falar com segurança

e fluência em situações formais. A linguagem oral pode ser estimulada através de representação

teatral, exposição oral, individual e debates que são oportunidades especiais para o

amadurecimento do convívio democrático e o exercício do direito à livre expressão.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A concepção de linguagem pressupõe uma metodologia ativa e diversificada,

compreendendo o trabalho individual, o trabalho em duplas ou em pequenos grupos e o trabalho

em toda a turma, além de atividades expositivas do professor.

As aulas consistem em propor situações que favoreçam o trabalho em grupo, a

organização e a contribuição de todos em busca de um objetivo comum.

ORALIDADE

As possibilidades de trabalho com a oralidade são muito ricas, como debates, discussões,

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seminários, transmissão de informações, de troca de opiniões, de defesa de ponto de vista,

contação de histórias em seus diversos usos nos meios de comunicação. No que concerne à

literatura oral, cabe considerar seus estatutos, suas dimensões estéticas, suas forças políticas

particulares.

O trabalho com a oralidade deve levar o aluno a falar com fluência em situações formais

adequando a linguagem às circunstâncias, praticando e aprendendo a convivência democrática.

LEITURA

A leitura compreende o contato do aluno com uma ampla variedade de textos, buscando o

desenvolvimento de atitudes críticas e responsivas diante dos textos. O ato de ler é familiarizado

com diferentes textos como: notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos científicos, ensaios,

reportagens, propagandas, informações, charges, romances, contos, fábulas, narrativas de ficção,

etc., percebendo a intencionalidade de cada um, considerando também as linguagens não verbais

– a leitura de imagens (fotos, outdoors, propagandas, imagens digitais e virtuais, figuras) que

povoam nosso universo cotidiano. A leitura crítica e a reflexão dos problemas estéticos ou sociais

dos textos mediáticos apresentados pela mídia. A formação de leitores convoca-os ao ato de

pensar, a intersubjetividade, a interpretação, à fruição e intertextualidade.

O professor precisa atuar como mediador, estimulando os alunos para que realizem

leituras significativas que propiciem momentos de interação entre o que lê e o que vive tornando-

se crítico e atuante na sociedade.

LITERATURA

No trabalho de literatura, numa perspectiva rizomática os textos devem ser relacionados

pelo professor que estimulará as relações dos mesmos com o contexto presente.

A leitura do texto literário será experiência que desvelará ao aluno as especificidades

desse texto na sua criação de mundo, nos recursos de linguagem presentes em cada obra,

invocando outros temas, outros gêneros, hipertextos e virtualidades.

A literatura será um elemento fixo na composição com outros elementos móveis que o

professor determinará por si e pelas necessidades na interação dos alunos com os textos

literários. Ex.: Literatura e Arte, entre tantas outras possibilidades. O trabalho com a literatura

potencializa uma prática diferenciada com os conteúdos estruturantes (oralidade, leitura e

escrita) e se constitui num forte influxo capaz de fazer e aprimorar o pensamento trazendo sabor

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ao saber.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

A análise lingüística deve estar presente no ensino de línguas como ferramenta que

perpasse as atividades de leitura, oralidade e escrita. A fala, leitura e escrita são atos de interação

que constroem a vida social envolvendo a construção de significados de conhecimentos de

identidade dos sujeitos.

Uma reflexão permanente sobre a linguagem abre espaço para os alunos serem

operadores textuais, abordando as variações lingüísticas e possibilitando a reflexão sobre a

organização estrutural da linguagem verbal, não colocando a gramática como centro de ensino.

O aluno precisa ampliar suas capacidades discursivas em atividades de uso de língua

explorando os aspectos textuais e as exigências específicas de adequação da linguagem (ex.:

operadores argumentativos, coerência, coesão, situacionalidade, intertextualidade, informalidade,

concordância, regência, formalidade/informalidade, entre outros).

AVALIAÇÃO

Quando se reconhece a linguagem como um processo dialógico e discursivo a avaliação

dará ao professor pistas concretas do caminho que o aluno está trilhando para aprimorar sua

capacidade lingüística e discursiva em práticas de oralidade, leitura e escrita.

A avaliação formativa possibilita a intervenção pedagógica aconteça a tempo, informando

os sujeitos dos processos, ajudando-os a refletirem e tomarem decisões. A oralidade será avaliada

em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Em

seminário, debates, troca informal de idéias, entrevistas, contação de historias, as exigências de

adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção dos

estudantes.

A avaliação de leitura deve considerar as estratégias que os estudantes empregaram no

decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e

sua resposta ao texto, considerando as diferenças de leituras de mundo e repertório de

experiências dos alunos. Quanto à escrita, o que determina a adequação do texto escrito são as

circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação e é a partir daí que o texto será avaliado

nos seus aspectos textuais e gramaticais.

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PRÁTICAS ESTRUTURANTES (experiências com a língua)

ORALIDADE

CONTEÚDOS

Explicita:

O quê: conteúdos (em cada área do conhecimento)

O como: metodologia de ensino e práticas avaliativas

O por quê: o direito a apropriação do conhecimento produzido historicamente

O para quê: a socialização e a apropriação dos conteúdos, enquanto compromisso com a

emancipação das camadas populares

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Oralidade

Leitura

Escrita

CONTEÚDOS

ENSINO MÉDIO

1º 2º 3º

PRÁTICA DA ORALIDADE

1) Relato de experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras.

2) Relato de acontecimentos, entrevistas, causos, apresentação de

pesquisas oralmente.

2

2

2

Relato de fatos do dia-a-dia, ouvidos ou presenciados. Debates de

assuntos lidos, situações presenciadas, situações polêmicas, filmes,

propaganda, seminários.

X X X

Criações de quadrinhas, charadas, piadas, adivinhações, declamação

de poesias, dramatizações, recados, avisos.

X X X

Clareza e coerência de concordância verbal e nominal na expressão

oral.

X X X

Diferentes possibilidades do uso da língua oral X X X

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Grau de formalidade em relação a fala e a escrita X X X

PRÁTICA DA LEITURA

Leitura de textos narrativos, informativos, instrucionais, poéticos,

descritivos, científicos, publicitários, não verbais, textos de sites,

biografias, jornalísticos, editorial, relatos, argumentativos.

X

X

X

Textos de opinião X X X

Textos de cartas, correspondências, e-mails. X X X

Textos instrucionais X X X

Histórias em quadrinhos, Cartum, charges X X X

Textos lúdicos X X X

Textos curtos e longos (obras literárias, crônicas, contos X X X

Interpretação oral e escrita, relação semântica X X X

Identificação de idéias centrais X X X

Identificação de tipos de textos X X X

Processo e contexto de produção X X X

Confronto de idéia dos textos com a realidade e outros textos lidos X X X

Leitura contrastiva, inferência X X X

Avaliação da argumentação X X X

Unidade temática X X X

Unidade estrutural: pontuação, parágrafos, elementos coesivos X X X

PRÁTICA DA ESCRITA

Produção de textos narrativos, narrativas escolares, contos e crônicas

X

X

X

Produção de textos argumentativos X X X

Produção de textos ficcionais X X X

Produção de textos informativos (notícias, entrevistas, manchetes,

reportagens, divulgação

X X X

Produção de textos poéticos X X X

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Produção de textos publicitários, de opinião, tiras, Cartum, charges X X X

Produção de textos científicos X X X

Textos em quadrinhos X X X

Produção de textos argumentativos X X X

Textos da mídia X X X

E-mail X X X

Conteúdo do texto: clareza e organização das idéias X X X

Clareza, coerência e argumentação X X X

Estrutura do texto: coordenação e subordinação na construção da

oração

X X X

Parágrafos, pontuação: utilização como recursos sintático e

estilístico, uso de recursos coesivos, conjunções, advérbios,

pronomes, sinônimos, antônimos, etc.

X X X

Adequação a norma e padrão – ortografia, linguagem X X X

Concordância verbal e nominal no texto X X X

Regência verbal X X X

Conjugação verbal X X X

Organização gráfica do texto: ortografia, acentuação, recursos

gráficos visuais, margem, título, autor.

X X X

Reestruturação dos textos X X X

Reescrita de textos X X X

Análise e reflexão lingüística: a importância dos recursos coesivos

na estruturação do texto e seus efeitos de sentido

X X X

Progressão da estrutura temática dos textos lidos ou produzidos X X X

Exploração do vocábulo do texto X X X

Reconhecer e utilizar os recursos sintáticos dentro do texto

progressivamente: sujeito, predicado

X X X

Categorias sintáticas relacionadas às orações e textos X X X

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Posição do sujeito, verbo e objeto e possibilidades de inversão

dentro das orações e seus significados

X X X

Estrutura da oração com verbos auxiliares X X X

Sintagma verbal e nominal e sua flexão nas orações X X X

Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos

propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero

discursivo

X X X

Reconhecimento das estruturas de períodos simples e complexos

para organizar os parágrafos

X X X

Identificação da coordenação e subordinação para a estruturação

adequada do texto

X X X

Expressividade dos nomes e função referencial no texto: substantivo,

adjetivo, advérbio e efeitos de sentido

X X X

O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da

sentencionalidade do conteúdo textual

X X X

Relações semânticas que as classes de palavras estabelecem num

texto

X X X

Variação lingüística, geográfica, social, estrangeirismo, contextual e

língua padrão, processo de formação de palavras

X X X

Fator estilístico da estrutura das palavras, bem como dos processos

de formação delas para identificação do seu significado

X - -

Análise da estrutura do texto poético, ritmo, metrificação, escanção,

formas fixas e livres

X X X

LITERATURA

Fábulas

X - -

Poesias, formas fixas e versos livres X - -

Romance de gêneros variados (narrativa longa) X X X

Peças teatrais X - -

Crônicas em prosa, verso e letra de música X - -

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Textos jornalísticos (notícias, editorial, reportagem...) X X X

Regionalismo X - X

Entrevistas tipo discursos - X -

Transformar textos poéticos em narrativos e vice-versa X X X

Periodização literária, através da leitura das obras e textos para

contextualização e desvendar ideologias de época, para comparar

quando possível com fatos da realidade do educando e ampliação da

cultura através de alguns autores representantes de: Trovadorismo,

Humanismo, Literatura informativa, Barroco, Arcadismo

X

-

-

Estilos de época, através da leitura das obras e textos para

contextualização e desvendar ideologia da época, para comparar

quando possível com fatos da realidade do educando e ampliação da

cultura através de alguns autores representantes do: Romantismo,

Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo

-

X

-

Literatura africana em língua portuguesa do século XX - - X

Valorização da cultura afro através da leitura de textos jornalísticos,

informativos e literários

X X X

Modernismo, Pós-modernismo e literatura contemporâneas para

contextualização para desvendar ideologias da época e contextualizar

quando possível com fatos da realidade do educando

-

-

X

ESCRITA

A prática da escrita constitui uma ação com a linguagem em que o aluno os recursos

lingüísticos e os demais recursos necessários para atender à intencionalidade do grupo social que

está inserido.

Produzir textos argumentativos, descritivos, de noticias, narrativos, cartas, convites,

diários, bilhetes, memorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de humor, informativo

ou literários ficcionais, percebendo que em quaisquer que possam ser os gêneros deve constituir

uma resposta a uma intenção e a uma situação.

É necessário que a inclusão da diversidade textual dê conta de relacionar gêneros com as

atividades sociais onde eles se constituem e se tornam elementos eficazes no alavancamento das

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relações inter e multidisciplinares. O trabalho com a escrita não é um processo acabado, faze-se

necessário atividades de reflexão e reelaboração dos mesmos.

Referências

BAKHTIN, Mikhail (In: VOLOSHINOV, V.N). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação

de Jovens e Adultos no Estado do Paraná (versão preliminar), Curitiba, 2004.

FARACO, Carlos Alberto; CASTRO, Gilberto de. Por uma teoria lingüística que fundamente o

ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é bom).

In: Educar, nº 15, Curitiba: UFPR, 1999.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica educativa.

30. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.

VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

MATEMÁTICA

Apresentação da disciplina

A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que apenas o

conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são considerados suficientes para

atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), pois envolve o estudo dos fatores

que influem, direta ou indiretamente, sobre os processos de ensino e de aprendizagem em

Matemática (CARVALHO,1991).

O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém está centrado na

prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento

matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), e envolve o estudo de processos que

investigam como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como

um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algortimos, etc.” (MIGUEL & MIORIM,

2004, p.70). Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático,

desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral como cidadão.

Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica de modo que os conceitos são

apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento

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do aluno.

A efetivação desta proposta requer um professor interessado em desenvolver-se

intelectual e profissionalmente e em refletir sobre sua prática para tornar-se um educador

matemático e um pesquisador em contínua formação. Interessa-lhe, portanto, analisar

criticamente os pressupostos ou as ideias centrais que articulam a pesquisa ao currículo, a fim de

potencializar meios para superar desafios pedagógicos.

É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o estudante

tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada

para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.

A educação matemática tem como meta a incorporação do conhecimento objetivando que

o aluno seja capaz de superar o senso comum. Assim a matemática como processo educativo,

tem como função desenvolver a consciência crítica, provocando alterações de concepções e

atitudes, permitindo a interpretação do mundo e a compreensão das relações sociais. Para que

isso ocorra é fundamental integrar e relacionar os conceitos fundamentais e a prática do

cotidiano do educando. Os conhecimentos são ferramentas para a transformação da natureza, nas

relações de trabalho, políticas econômicas sociais e culturais e como base científica, dando

suporte para outras ciências.

Através da matemática é que o aluno quantifica e mede organizando suas atividades e

seus espaços. Assim é importante ressaltar o valor educativo dessa ciência para resolução de

diversas situações do cotidiano, desde uma simples compra de supermercado até o mais

complexo projeto de desenvolvimento econômico.

Por viver numa sociedade de extremos, na qual, por um lado há um crescimento

tecnológico em velocidade crescente e por outro, precariedades cabe à matemática enquanto

construção humana, contribuir na aproximação dessas realidades para que as diferenças sejam

minimizadas.

A matemática é fundamental pois esta auxilia a utilização das tecnologias existentes e

propicia a criação de novas tecnologias. Pretende-se, que a matemática seja recebida como mais

um passo para o encontro dos recursos que acrescentem aos nossos alunos maior possibilidade

de autonomia, e que eles possam viabilizar suas histórias através de uma lógica que contemple

nos exercícios da cidadania, meios concretos para a solução de seus problemas.

O ensino da matemática tem como função de atender a grandes metas a que se propõe:

Construção do conhecimento matemático pelo aluno;

Instrumentalização para as demais ciências;

Aplicação na vida cotidiana.

Propõe-se, assim, o estudo dos conteúdos de: Números e Álgebras, Geometrias, Grandezas e

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Medidas, Funções, Tratamento da Informação, bem como o estudo da História da Matemática e

seus teóricos, para que possamos conceber a matemática como um saber vivo, dinâmico,

construído historicamente para atender às necessidades sociais e teóricas, onde a aprendizagem

da Matemática não consiste apenas em desenvolver habilidades, mas criar estratégias que

possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às idéias matemáticas de modo a

tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar.

Conteúdos estruturantes

A disciplina de matemática pretende abordar conteúdos que permitam ao aluno

desenvolver e articular idéias quantitativas/qualitativas, relacionando-se nas questões do dia-a-

dia para formular e reformular pensamentos e atitudes matemáticas, para tanto fará estudos que

abordem os seguintes conteúdos estruturantes:

Números e álgebras que se desdobra nos seguintes conteúdos: números reais, números

complexos, sistemas lineares, matrizes e determinantes, equações e inequações exponenciais,

logarítmicas e modulares e polinômios;

Grandezas e Medidas que se desdobra nos seguintes conteúdos: medidas de massa,

medidas derivadas de área e volume, medidas de informática, medidas de energia, medidas de

grandezas vetoriais, trigonometria com relações métricas e trigonométricas no triângulo

retângulo e a trigonometria na circunferência;

Geometrias que se desdobra nos seguintes conteúdos: geometria plana, espacial, analítica

e noções básicas de geometria não-euclidianas;

Funções que se desdobra nos seguintes conteúdos: função afim, quadrática, polinomial,

exponencial, logarítmica, trigonométrica, modular e progressão aritmética e geométrica;

Tratamento da informação que se desdobra nos seguintes conteúdos: análise

combinatória, binômio de Newton, estatística, probabilidade e matemática financeira.

Objetivos Gerais

Possibilitar aos alunos posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas

diferentes situações sociais, utilizando a matemática como forma de mediar conflitos e de tomar

decisões coletivas, através de informações e recursos tecnológicos para adquirir e construir

conhecimentos, para que possam ter condições de prosseguir em seus estudos.

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Ler e interpretar textos matemáticos.

Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem simbólica

como: equações, gráficos, fórmulas e tabelas entre outros.

Exprimir-se com correção e clareza, tanto na linguagem materna, como na linguagem

matemática, usando a terminologia correta.

Produzir textos matemáticos adequados ao seu cotidiano.

Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de produção e de

comunicação.

Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e intervenção de

situações da vida cotidiana.

Relacionar etapas da história da matemática com a evolução da humanidade.

Utilizar adequadamente calculadoras e computador, reconhecendo suas limitações e

potencialidades.

Adquirir espírito de pesquisa e desenvolver a capacidade de raciocínio e autonomia.

Conteúdos

1º ano

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Conjuntos dos Números Reais

1. FUNCÕES

Função Afim

Função Quadrática

Função Modular

Função Exponencial

Função Logarítmica

Progressão Aritmética e Geométrica

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Conjuntos: definição; subconjuntos; operações; intervalos; problemas com aplicação

de conjuntos.

Sistema de coordenadas no plano cartesiano.

Função: definição; domínio; contradomínio; conjunto-imagem; valor numérico;

classificação das funções em par, ímpar, crescente, decrescente, injetora, sobrejetora e bijetora;

função composta.

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a) Função Polinomial do 1º grau: definição, coeficientes, zero da função, gráficos e

estudo sinal; inequações e inequações produto / quociente.

b) Função polinomial do 2º grau: definição; coeficientes; zero da função; vértice da

parábola e gráficos; valor de máximo e de mínimo; estudo do sinal e inequações

produto e quociente.

c) Função definida por várias sentenças.

d) Equação e função exponencial.

e) Logarítmos: definição; propriedades; mudança de base; propriedades operatórias e

equações logarítmicas.

f) Progressões aritméticas e geométricas.

g) História da matemática e seus teóricos

2º ano

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Matrizes

Determinantes

Sistemas Lineares

Trigonometria

FUNÇÕES

Função trigonométrica

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Análise Combinatória

Probabilidade

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Matrizes: introdução; matriz genérica; classificação de matrizes; igualdade de

matrizes; operações com matrizes e matriz inversa.

Determinantes: primeira, segunda e terceira ordens (regra de Sarrus); quarta ordem

usando propriedades.

Sistemas lineares: regra de Cramer; classificação e discussão.

Análise combinatória: fatorial; princípio fundamental da contagem; arranjo e

combinação simples; números binomiais (triângulo de Pascal); forma geral do

binômio de Newton.

Probabilidade: Definição; união de eventos; multiplicação de probabilidade.

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Relações métricas no triângulo retângulo.

Razões trigonométricas no triângulo retângulo: seno ; cosseno e tangente.

Trigonometria: arcos e ângulos; medida de um arco; conversões (grau/radiano);

circunferência trigonométrica orientada; arcos côngruos; função seno / cosseno /

tangente (gráficos); secante; cossecante; cotangente; redução ao 1º quadrante;

relações fundamentais; arcos trigonométricos (soma e diferença do seno, cosseno,

tangente;arcos duplos); equações trigonométricas; resolução de triângulos quaisquer

(lei dos senos e cossenos).

3º ano

4. NÚMEROS E ÁLGEBRA

Polinômios

Números Complexos

1. GEOMETRIAS

Geometria Plana

Geometria Espacial

Geometria Analítica

Noções de Geometria Não Euclidiana

1. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Estatística

Matemática Financeira

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Estatística: Gráficos (linha / barras / setores); distribuição de freqüências; problemas;

probabilidade.

Matemática financeira: porcentagem e juros simples / compostos;

Geometria plana;

Geometria espacial.

Geometria analítica: distância entre dois pontos; condição de alinhamento de três

pontos; equação da reta (geral, segmentária, paramétrica e reduzida); coeficiente angular da reta;

intersecção de retas; posição entre retas; distância entre ponto e reta; distância entre duas retas.

Polinômios: conceitos, valor numérico e raiz, função polinomial, igualdade de

polinômios, operações com polinômios.

Números Complexos: conceitos, igualdade de números complexos, operações com

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números complexos, conjugado, potenciação e radiciação, forma algébrica e trigonométrica de

números complexos.

Áreas de figuras planas e do círculo.

Posição relativa de duas retas e determinação de um plano.

Posição relativa de reta e plano

Introdução à geometria espacial

História da matemática e seus teóricos

Metodologia

Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor objetivam

garantir ao aluno o avanço em estudos posteriores na aplicação dos conhecimentos matemáticos

em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência da matemática.

Trabalhar a matemática por meios de situações-problema próprias da vivência do

aluno e que o façam realmente pensar, analisar, julgar e decidir pela melhor solução.

Trabalhar o conteúdo com significado, levando o aluno a sentir que é importante

saber aquilo para a sua vida em sociedade ou que o conteúdo trabalhado será útil para entender o

mundo em que vive.

Valorizar a experiência acumulada pelo aluno dentro e fora da escola.

Utilizar a história da matemática como um excelente recurso didático. Comparar a

matemática de diferentes períodos da história ou de diferentes culturas.

Utilizar jogos matemáticos que levem o aluno a desempenhar um papel ativo na

construção de seu conhecimento.

Permitir o uso adequado de calculadora e computadores, pois o aluno pode concentrar

mais nos métodos, nas estratégias, nas descobertas, no relacionar logicamente idéias matemáticas

e na generalização do problema, deixando os cálculos para que a máquina execute.

É importante destacar que, na educação matemática, priorizado um ensino

etnomatemático que valorize a cultura dos estudantes através de atividades que reconheçam e

respeitem suas raízes, dessa forma transformando problemas reais em problemas matemáticos,

resolvendo-os e interpretando suas soluções na linguagem do mundo real, como nos orienta a

modelagem matemática.

Sabemos que através de aplicativos de informática presentes nas tendência

tecnológicas, a educação matemática se dinamiza, por isso a utilização dessa tecnologia favorece

as experimentações matemáticas e serão utilizadas pelos professores de forma a adaptar-se à

realidade da escola. Destaca-se ainda, dentro da metodologia a ser utilizada, a história da

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matemática com a elaboração de atividades vinculadas às descobertas matemáticas, aos fatos

sociais e políticos para que se possa determinar o avanço científico dentro de circunstâncias

históricas e filosóficas que determinam o pensamento de cada época. É possível dizer que a idéia

de conhecer assemelha-se a uma teia, interligando os conhecimentos e não os trabalhando de

forma linear, articulando-os aos conteúdos estruturantes: números, grandezas e medidas,

geometrias, funções e tratamento da informação numa relação dialética.

Para que essa metodologia flua, é preciso que ela seja desenvolvida segundo todo o

procedimento descrito acima e, ainda, que se utilize os jogos que vise o trabalho em grupo e o

sistema de monitoria entre os estudantes. Considera-se também como parte integrante da

metodologia o relacionamento de respeito entre os alunos, onde todos possam se sentir

elementos participantes no processo de aprendizagem, sem distinção alguma, através da

promoção da potencialidade de cada um.

Avaliação

No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação sistemática

para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que

possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestações escritas,

orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais

manipuláveis, computador e calculadora.

O objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo ensino-

aprendizagem e de coletar informações para corrigir possíveis distorções observadas.

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas

práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

Elabora um plano que possibilite a solução do problema;

Encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;

Realiza o retrospecto da solução de um problema.

Portanto, a avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem, abrangendo a

atuação do professor, o desempenho do aluno e também os objetivos, a estrutura e o

funcionamento da escola e do sistema de ensino. Assim, é preciso que os instrumentos de

avaliação utilizados pelo professor (a) abranjam o mais amplamente possível, todo trabalho

realizado, não ficando restrito a um só momento a uma única forma.É preciso decidir também

qual a melhor forma de avaliar determinado conteúdo ou atividade.

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A observação contínua, as discussões, a produção de trabalhos-problemas ou relatórios de

atividades e pesquisas, trabalho em grupo, tarefas individuais e provas, os quais constituem

elementos importantes no processo de avaliação de aprendizagem do aluno(a).

Para realizar esse trabalho, consideremos que a avaliação deve:

Gerar, ela própria, novas situações de aprendizagem;

Ser coerente com os objetivos, métodos e principais tipos de atividades do currículo.

Ter um caráter positivo, isto é, considerar que o(a) aluno(a) é capaz de fazer, em vez

daquilo que ele(a) ainda não sabe, não exigindo, necessariamente, o mesmo nível de

desenvolvimento de todos os(as) alunos(as);

Ocorrer num ambiente de transparência e confiança no qual as críticas e sugestões sejam

encaradas como naturais;

Finalmente, consideremos essencial que os(as) alunos(as) tenham consciência quanto ao

processo, aos resultados da avaliação e ao modo como podem contribuir para superar suas

dificuldades.

Assim sendo, no final de cada etapa de avaliação, ela deve ser apresentada aos alunos e

alunas não apenas como conceito ou nota, mas, essencialmente orientações sobre como eles e

elas podem agir para aperfeiçoar seu desempenho e avançar em direção do conhecimento

matemático, com vistas a superar a pedagogia do exame e contemplar uma prática significativa

que priorize o processo ensino-aprendizagem.

Referências

PARANÁ, DCEs Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Matemática, 2010

BERLOQUIN, Pierre. 100 jogos geométricos. São Paulo: Gradativa, 1991.

GIOVANNI, José Ruy; Benedito CASTRUCCI, Benedito. A conquista da matemática: a mais

nova. São Paulo: FTD, 2002.

GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JÚNIOR, José Ruy.

Matemática completa. São Paulo: FTD, 2002.

GOMIDE, Elza F. História da Matemática, 2. ed. São Paulo: FTD., 1996.

IMENES, Luiz Marcio e LELLIS, Marcelo. Matemática para todos. São Paulo: Scipione, 2006.

KRULIK, S. & REYS, R. E. A resolução de problemas na matemática Escolar. São Paulo: Atual,

1997.

MARCONDES, Entil & G. Sérgio. Matemática: série novo ensino médio. São Paulo: Ática,

2003.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE MATEMÁTICA. Revista do professor. São Paulo: e-mail:

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QUÍMICA

Apresentação da Disciplina

Dos objetivos propostos para o ensino da química, sobressai o referente ao

desenvolvimento da capacidade de participar e tomar decisões criticamente, o qual caracteriza o

objetivo central do ensino para formar o cidadão. Entende-se o termo “criticamente”, como

sendo a capacidade de tomar decisões fundamentadas em informações e ponderadas as diversas

conseqüências decorrentes de tal posicionamento.

Nesse sentido, há necessidade de o aluno adquirir conhecimento mínimo de química para

poder participar com maior fundamentação na sociedade atual. Assim o objetivo básico do

ensino da química para formar o cidadão compreende a abordagem de informações químicas

fundamentais que permitam ao aluno participar ativamente da sociedade, tomando decisões com

consciência de sua conseqüência. Isso implica que o conhecimento químico aparece não como

um fim em si mesmo, mas com objetivo maior de desenvolver habilidades básicas que

caracterizam o cidadão: participação e julgamento. Daí a necessidade de vinculação entre

conteúdo trabalhado e o contexto social em que o aluno está inserido.

Em termos gerais, as informações químicas para o cidadão são aquelas relacionadas com

o manuseio e utilização de substâncias; o consumo de produtos industrializados; a segurança do

trabalhador; os efeitos da química no meio ambiente; a interpretação de informações químicas

vinculadas pelos meios de comunicação; a avaliação de programas de ciência e tecnologia e a

compreensão do papel da química e da ciência em sociedade.

Um outro objetivo importante é apresentar ao aluno uma concepção de ciência como

processo em construção. Tal concepção enfatiza o papel social da ciência, o qual é melhor

compreendido quando se eleva em conta seu caráter histórico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1º ano

MATÉRIA E SUA NATUREZA

Estrutura da matéria

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Propriedades gerais e específicas da matéria

Substância; misturas; método de separação

Fenômenos físicos e químicos

Estrutura atômica

Distribuição eletrônica

Tabela periódica

Ligações químicas

Interações intermoleculares

Funções químicas

Seotropia

Radiotividade

2º ano

4. BIOGEOQUÍMICA

Soluções

Cinética química

Termoquímica

Eletroquímica

Equilibrio químico

3º ano

QUÍMICA SINTÉTICA

Química do carbono

Funções oxigenadas

Funções nitrogenadas

Nomenclatura oficial

Propriedades físicas dos compostos orgânicos

Isomeria

Polímeros

Carboidratos, lipídeos, proteínas

Radioatividade: leis de desintegração radioativa

Metodologia

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A metodologia a ser empregada buscará valorizar uma ação pedagógica que considera os

conhecimentos anteriores dos alunos e a interação da dinâmica dos fenômenos naturais por meio

de conceitos químicos.

Serão utilizados instrumentos buscando dar subsídios aos alunos no desenvolvimento crítico,

articulando o conhecimento químico äs questões sociais, econômicas e políticas, não ignorando

também que o ensino da química esta sob o foco da atividade humana, portanto, não é portador

de verdades absolutas.

Avaliação

A avaliação será concebida de forma diagnóstica e contínua. Essa ocorrerá no transcorrer

das aulas e não apenas de modo pontual. A mesma terá a finalidade de subsidiar e redirecionar a

ação do professor em busca de assegurar a qualidade do processo educacional.

Em química busca-se a construção e reconstrução de significados dos conceitos

científicos. Por isso ao invés de avaliar apenas por meio de provas serão utilizados instrumentos

de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e

interpretação de textos, produção de textos, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em

laboratório, apresentação de seminários. Na prática criativa será considerada a participação de

desempenho dos alunos nas atividades desenvolvidas em sala de aula, considerando as

estratégias empregadas pelos mesmos na sua articulação e análise entre teoria, prática e o mundo

em que vivem.

Referências

PARANÁ, DCEs Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Química, 2010

SARDELLA, Antonio . Química série novo ensino médio. São Paulo: Ática, 2002.

BAIRD, Colin. Química ambiental. 2. ed. Porto Alegre: FTD, 2002.

COVRE, Geraldo José. Química total. São Paulo: FTD, 2001.

MATEUS, Alfredo Luis. Química na cabeça. Belo Horizonte: Ed. Da UFMG, 2001.

MORTIMER, Eduardo Fleury. Química para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2002.

FONSECA, Martha R. Maruwes da. Química integral. São Paulo: FTD, 1983.

HARTWIG, Souza Mota. Química geral e inorgânica. São Paulo: Scipione, 1999.

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________. Físico-química. São Paulo: Scipione, 1999.

________. Química orgânica. São Paulo: Scipione, 1999.

Revista Química Nova na Escola.

Revista Nova Escola.

BIBLIOGRAFIA GERAL

ARAÚJO, Adilson César de. Gestão democrática da educação: a posição dos docentes.

PPGE/UnB. Brasília. Dissertação de Mestrado, mimeog., 2000.

GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. São Paulo em

Perspectiva.vol.14, nº.2. São Paulo, abril/junho de 2

MELO,Guiomar Nemo. Formação Inicial de Professores para Educação Básica: uma

(re)visão radical. São Paulo em Perspectiva, vol 14, nº 1. São Paulo: SEAD, Jan/Mar de 2000.

ROMANOSWSKI Paulin Joana. Formação e profissionalização docente. Editora Ibpex.

Curitiba, 2007.

FORQUIN, Jean Claude. Escola e Cultura: as bases sociais e epistemológicas do

conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 7 ed. Campinas :

Autores Associados, 2000. 122 p.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: Uma introdução às teorias do

currículo 2a ed. Belo Horizonte: Autêntica,

2004.