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COLÉGIO ESTADUAL DOM PEDRO II - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (VERSÃO PRELIMINAR) CAMPO LARGO 2010 1

COLÉGIO ESTADUAL DOM PEDRO II - ENSINO … · participativa, democrática e responsável. Portanto para a construção do Projeto Político Pedagógico vigente, as professoras pedagogas

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COLÉGIO ESTADUAL DOM PEDRO II - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO(VERSÃO PRELIMINAR)

CAMPO LARGO2010

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O trabalho dos profissionais da educação - é traduzir o novo

processo pedagógico em curso na sociedade mundial, elucidar a

quem ele serve, explicitar suas contradições e, com base nas

condições concretas dadas, promover necessárias articulações

para construir alternativas que ponham a educação a serviço do

desenvolvimento de relações verdadeiramente democráticas.

( Naura S.C. Ferreira).

APRESENTAÇÃO

O presente Projeto Político Pedagógico elaborado pelo Colégio

Estadual Dom Pedro II – Ensino Fundamental e Médio, cumpre as

solicitações e normas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei

9394 de 20/12/96. Este Projeto é desenvolvido pela comunidade escolar:

professores, alunos, funcionários, equipe pedagógica, direção, APMF,

Conselho Escolar, pais e voluntários da Escola. Assim o Projeto Político

Pedagógico vem de encontro a finalidade de enriquecer e dar melhores

condições de concretizar nossa missão, “um futuro de paz e melhores

condições de vida para nossos jovens “ visando uma formação mais

eficiente para os nossos já e futuros cidadãos.

Neste Projeto Político Pedagógico colocamos as ações que serão

planejadas e desenvolvidas por toda a comunidade escolar envolvida no

processo educativo.

Considerando que:

O Colégio Estadual Dom Pedro II – Ensino Fundamental e Médio,

segue uma filosofia humanística vivenciando os princípios e valores

humanos, tecnológicos e sociais, onde este Projeto Político Pedagógico

nos ajudará a visualizar os objetivos a que nos propomos oportunizando

um ensino de qualidade.

E contudo cumprir a solicitação da Secretaria do Estado da

Educação através da Lei 9394 de 20/12/96 – Lei Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, concretizando o sonho de uma sociedade

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participativa, democrática e responsável.

Portanto para a construção do Projeto Político Pedagógico vigente,

as professoras pedagogas participaram da jornada pedagógica oferecida

pelo órgão responsável, reuniões com todos os membros da equipe do

Colégio no próprio ambiente escolar, leitura, discussões reflexões acima

de textos fornecidos pelo setores competentes, bem como os discutidos e

estudados no evento citado acima, apresentações de transparências

preparadas pela equipe pedagógica, com cunho científico, elaboração de

questionários para pesquisa com alunos, pais e comunidade escolar, a

fala da direção no sentido de orientar e aproximar a equipe para a

elaboração do projeto, participação de palestrantes envolvendo os temas

a serem contemplados no Projeto, onde voltou-se para a construção de

um projeto que venha de encontro a expectativa, a aproximação e a

mediação entre teoria e prática.

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IDENTIFICAÇÃO

O Colégio Estadual Dom Pedro II – Ensino Fundamental e Médio,

localiza-se na Colônia D. Pedro II, Município de Campo Largo, Rodovia do

Café Km 10, 14 Km de Curitiba, Capital do Estado, na Rua Vicente

Nalepa, 3800 – fone/fax 3649-4005 - Cep: 83632-010 E-mail:

dompedrocl@ bol.com.br

O Estabelecimento oferece os cursos de 5ª a 8ª série do Ensino

Fundamental no período da tarde e o Ensino Médio pela manhã. A

autorização de funcionamento segundo a Resolução da Secretaria do

Estado da Educação é de 29 de outubro de 1976 através do “ Decreto

número 2431/76 “.

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HISTÓRICO DA ESCOLA

O Colégio Estadual D. Pedro II - Ensino Fundamental e Médio,

localiza-se no Município de Campo Largo na Colônia Dom Pedro II que

se distancia quatorze quilômetros da cidade de Curitiba, através da

Rodovia do Café km 10.

Em 26 de julho de 1908 fundou-se na Colônia uma pequena Escola

Particular que visava dar instruções aos filhos dos colonos e atender em

tudo o que fosse necessário, principalmente criar um intercâmbio entre

os isolados moradores do local com as localidades circunvizinhas,

amenizando o seu isolamento.

A fundação desta Escola foi feita por solicitação dos moradores da

Colônia D. Pedro II, ao Revmo. Padre Francisco Chylaszek da Paróquia de

Orleans, e este solicitou à Madre Provincial das Irmãs da Sagrada

Família, Irmãs professoras para tomarem conta da Escola e ministrarem

aulas às crianças e também aos adultos que desejassem adquirir maior

conhecimento. As primeiras Irmãs que iniciaram o trabalho foram: Irmã

Maria Grzegorzewicz e Irmã Alexandra Fielinski.

Após trinta anos de luta e dedicação em 1938, a Escola obteve o

registro na Secretaria do Estado da Educação.

Em agosto de 1966, pelo Decreto Governamental, número 2.256, a

Escola foi elevada à Categoria de “CASA ESCOLAR D. PEDRO II’.

Em 1973, foi implantada a Reforma de Ensino pela Lei 5692/71, segundo

o Parecer 138/74.

Em 26 de outubro de 1976, pelo Decreto número 2.431, Resolução

número 1.160/76, a Escola passou a denominar-se “ESCOLA D. PEDRO II

“, ENSINO DE PRIMEIRO GRAU, pertencente ao Complexo Padre José

Anchieta de Campo Largo.

Conforme o Parecer número 2.548/97 em 06/01/98 foi Reconhecido

o Ensino Médio pela Resolução 05/98 do Diário Oficial de 22/01/98 com

autorização de Funcionamento a partir de 1998 neste Estabelecimento.

Em 02/10/02 foi aprovado a Resolução do Reconhecimento do

Ensino Fundamental pelo Parecer 860/2002.

O Prédio Escolar é de propriedade das Irmãs da Associação Família

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de Maria e é mantido pelo Governo do Estado.

Atualmente a Escola funciona em dois períodos: pela manhã Ensino

Médio com sete turmas e uma do ensino fundamental e pela tarde com

sete turmas de quinta a oitava série do Ensino Fundamental.

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ESPAÇO FÍSICO

O Colégio dispõe de:

Biblioteca com 58 metros quadrados;

Corredores;

Área coberta com 110 metros quadrados;

Sanitário masculino com 16 metros quadrados;

Sanitário feminino com 19 metros quadrados;

Cantina com 15 metros quadrados;

Depósito merenda escolar com 9 metros quadrados;

Sala da Direção com 12 metros quadrados;

Sala de Xerox e Material Didático com 4,5 metros quadrados;

Sanitário – (masculino) professores com 5 metros quadrados;

Sanitário – (feminino) professoras com 5 metros quadrados;

Laboratório (Física- Química e Biologia) com 30 metros quadrados;

Sala dos Professores com 28 metros quadrados;

Sala de Arquivo com 14 metros quadrados;

Secretaria com 14 metros quadrados;

Jardim com 533 metros quadrados;

Área livre para recreação com 429 metros quadrados;

Laboratório de informática com 46 metros quadrados;

Sala da Coordenação Pedagógica com 18 metros quadrados;

Duas salas de aula com 42 metros quadrados cada uma;

Duas salas de aula com 36 metros quadrados;

Duas salas de aula com 34 metros quadrados;

Duas salas de com 30 metros quadrados.

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QUADRO DEMONSTRATIVO DO NÚMERO DE TURMAS E TURNOS

EXISTENTES DA ESCOLA

Manhã: 07:30 h às 11:55 hrs. Tarde: 13:00 h às 17:20 hrs.

07:30 h às 08:20 hrs. 13:00 h às 1350 hrs.

08:20 h às 09:10 hrs. 13:50 h às 14:40 hrs.

09:10 h às 10:00 hrs. 14:40 h às 15:30 hrs.

intervalo intervalo

10:15 h às 11:05 hrs. 15:45 h às 16:35 hrs.

11:05 h às 11:55 hrs. 16:35 h às 17:20 hrs.

PERÍODO DA MANHÃ

01- OITAVA SÉRIE A: 31alunos

02 - PRIMEIRO ANO A ENSINO MÉDIO: 33 alunos

03 - PRIMEIRO ANO B ENSINO MÉDIO: 33 alunos

04 - PRIMEIRO ANO C ENSINO MÉDIO: 31 alunos

05 - SEGUNDA SÉRIE A ENSINO MÉDIO: 34 alunos

06 - SEGUNDA SÉRIE B ENSINO MÉDIO: 35 alunos

07 - TERCEIRA SÉRIE A ENSINO MÉDIO: 30 alunos

08 - TERCEIRA SÉRIE B ENSINO MÉDIO: 32 alunos

PERÍODO DA TARDE

09- QUINTA SÉRIE A: 30 alunos

10- QUINTA SÉRIE B: 30 alunos

11- SEXTA SÉRIE A: 37 alunos

12- SEXTA SÉRIE B: 33 alunos

13- SÉTIMA SÉRIE A: 31 alunos

14- SÉTIMA SÉRIE B: 30 alunos

15- OITAVA SÉRIE B: 29 alunos

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PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS

O Corpo Docente e Técnico Administrativo do Colégio Estadual D.

Pedro II é composto por:

Nome: Genoveva Nieradka

Formação: Licenciatura História e Geografia – Pós-graduação em

Pedagogia e Pós – Graduação em Gestão de Pessoas.

Cargo e /ou Função: Direção.

Nome: Marisa Souza Nogueira.

Formação: Licenciatura em Pedagogia Plena - Pós–Graduação em

Psicopedagogia

Cargo e/ou Função: Professora Pedagoga.

Nome: Márcia Regina Bueno Gonçalves dos Santos.

Formação: Pedagogia.

Cargo: Professora – Pedagoga.

Nome: Eloisa Marilú Aparecida Verner.

Formação: Pedagogia.

Cargo: Professora-Pedagoga.

Nome: Rosana Maria Kmiecik.

Formação: Ensino Médio completo.

Cargo e /ou Função: Secretária

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PROFESSORES

Nome: Silvia Patyk Bilinoski.

Formação: Letras Português/ Espanhol – Espec. em Magistério 1º e 2º

graus

Cargo e/ou Função: Professora de Língua Portuguesa e Espanhol.

Nome: Rosalia Bilinoski Kochake

Formação: Letras Português / Pedagogia – Especialização em Metodologia

do Ensino de 1º e 2º graus

Cargo e/ou Função: Professora de Língua Portuguesa

Nome: Elmar Castro da Cruz.

Formação: Letras/ Português.

Cargo: Professora de Língua Portuguesa.

Nome: Márcia de Souza

Formação: Licenciatura em Matemática

Cargo e/ou Função: Professora de Matemática

Nome: Marizete Querini

Formação: Licen. em Ed. Física – Espec. em Ciência do Movimento

Humano

Cargo e/ou Função: Professora de Educação Física

Nome: Vânia Regina da Silva Aguilar

Formação: Licenciatura em Biologia

Cargo e/ou Função: Professora de Ciências/ Biologia

Nome: Aline Ferreira da Silva

Formação: Licenciatura em Biologia

Cargo e/ou Função: Professora de Biologia.

Nome: Jackson Rafael Fragoso

Formação: acadêmico- Física

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Cargo e/ou Função: Professor de Física

Nome:Marlenes Rosa de Oliveira

Formação: Licenciatura em Educação Artística

Cargo e/ou Função: Professora de Arte e Artes

Nome: Luiz Carlos Martins de Ramos.

Formação: Acadêmico em Geografia

Cargo e/ou Função: Professor de Geografia

Nome: Késia Martins de Souza

Formação: Licenciatura em História e Ciências Sociais

Cargo e/ou Função: Professora de História e Geografia

Nome: Anderson de Oliveira.

Formação: Licenciatura em Educação Física.

Cargo e /ou Função: Professor de Educação Física.

Nome: Celso José de Freitas.

Formação: Licenciatura em Matemática.

Cargo e/ou Função: Professor de Matemática.

Nome: Clemilson José Alves de Oliveira.

Formação: Licenciatura em Biologia.

Cargo e/ou Função: Professor de Química.

Nome: Emílio Senko.

Formação: Licenciatura em Geografia.

Cargo e/ou Função: Professor de Geografia.

Nome: Fabrício Ap. Alves Levandoski.

Formação: Licenciatura em Filosofia.

Cargo: Professor de Filosofia.

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Nome: Lucas Liça.

Formação: Licenciatura em História

Cargo: Professor de História.

Nome: Joeci Stoco Ukan.

Formação: Pedagogia.

Cargo: Professor de Sociologia.

Nome: Márcia Lima Costa dos Santos.

Formação: Licenciatura em História.

Cargo: Professora de História.

Nome: Otília Rendaki.

Formação: Licenciatura em Matemática.

Cargo: Professora de Matemática.

Nome: Soraia Cristina Blank.

Formação: Letras Português/ Espanhol.

Cargo: Professora de Espanhol.

Nome: Marcos Aparecido Nascimento.

Formação: Bacharelado em Artes Gráficas.

Cargo: Professor de Arte.

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AUXILIARES ADMINISTRATIVOS

Nome: Marilan Andrade Bara

Formação: Letras / Espanhol

Cargo e/ou Função: Auxiliar Administrativo

Nome: Vanessa Cardozo

Formação: Cursando Letras

Cargo e/ou Função: Bibliotecária

Nome: Rosi Meri Souza Leal.

Formação: Ensino Médio.

Cargo: Auxiliar Administrativo.

SERVIÇOS GERAIS

Nome: Lídia B. Spacki

Formação: Ensino Fundamental

Cargo e/ou Função: Inspetora de alunos.

Nome: Maria Madalena Sikora Ales

Formação: Ensino Fundamental

Cargo e/ou Função: Serviços Gerais

Nome: Selma Mendes de Oliveira

Formação: Ensino Fundamental

Cargo e/ou Função: Serviços Gerais

Nome: Leocádia Nalepa

Formação: Ensino Fundamental

Cargo e/ou Função: Merendeira

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MARCO SITUACIONAL

PERFIL DA COMUNIDADE

Para que pudéssemos elaborar este diagnóstico os alunos do

Colégio Dom Pedro II, trabalharam com uma pesquisa contendo diversas

questões aos familiares como também a pessoas da comunidade, que

abrange este Estabelecimento.

Participaram da pesquisa 510 alunos, sendo os pais que

responderam. A idade mínima dos alunos é de 11 anos e a máxima de 18

anos, onde 80% dos alunos do Ensino Fundamental e 92% do Ensino

Médio, que devolveram a pesquisa.

Os nossos alunos vêm provenientes de diversos lugares, como:

Jardim Rondinha, Jardim Sereia, Cercadinho, Vila São Luiz, Timbotuva,

Caratuva, Vila D. Pedro II, Colônia Figueiredo e Jardim Guarany. Também

possui diversidade em relação as raças, diversidade cultural, e até de

outros Estados como: Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso. Entre as

origens e raças temos: poloneses, portugueses, brasileiros, italianos,

russos e descendentes indígenas.

Quanto à religião, a Católica predomina com 85% dos alunos, 7%

Evangélica, 3% Adventista e 5% às outras religiões. A condição atual dos

pais em relação ao estado civil é de 66% são casados, 29% são separados,

3% viúvos e 2% outros.

O nível de instrução dos pais é de 10% sem escolaridade, 49% com

primeiro grau incompleto, 15% tem primeiro grau completo, 8% tem

segundo grau incompleto, 2% possuem curso superior incompleto, e 1%

tem superior completo.

Em relação as mães estão quase nos mesmos percentuais, onde 9%

são sem escolaridade, 59% possuem primeiro grau incompleto, 14% tem

primeiro grau completo, 7% possuem segundo grau completo, 2% tem

segundo grau incompleto, 2% possuem o curso superior incompleto e 1%

possuem curso superior completo.

A principal ocupação dos pais se divide em: 9% funcionários

públicos, 7% trabalham no ramo industrial, 10% são motoristas e 40%

dos demais pais trabalham em pequenas atividades autônomas.

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Em relação as mães 6% são funcionárias públicas, 13% trabalham

na agricultura, 9% dedicam-se ao ramo comercial, 20% são empregadas

domésticas, 7% são operárias em fábricas e 45% trabalham em casa e

não tem atividades remuneradas.

Quanto aos salários variam de até cento e cinqüenta reais a dois mil

reais, sendo que 11% das famílias vivem do salário mínimo, 50% recebem

de cento e cinqüenta e um a quinhentos reais, 30% ganham de

quinhentos reais a um mil reais e 9% tem seu ganho acima de um mil

reais.

Quanto à moradia 83% dos alunos possuem casa própria, (mesmo

sendo pequena), 83% tem água encanada, 96% possuem luz elétrica e

40% tem telefone fixo.

Formam-se realidades diversas, principalmente a econômica, pois

entre esses 40% que trabalham em pequenos negócios sofrem crises

econômicas, como falta de emprego e a necessidade de muitas vezes

recorrer a ajuda assistencial para manter seus filhos na escola,

alimentados e vestidos. E os 3% sem emprego são itinerantes, chegam,

ficam um mês e logo mudam para outros lugares.

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DESCREVE E SITUA A ESCOLA NO ATUAL CONTEXTO DA

REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO E DO MUNICÍPIO.

O contexto mundial registra fenômenos relevantes de toda ordem,

que incidem em todas as civilizações e culturas causando impacto e

reflexo nas sociedades de todo o mundo. Assim pode-se mencionar

também que a globalização torna-se um fato marcante neste final de

século, onde as ciências e a tecnologia de certo modo tem marcado e

impulsionado toda a humanidade e posterior história.

Diante da colocação acima, o contexto brasileiro, sofre na luta para

encontrar melhores caminhos. Nossa sociedade é ainda fortemente

orientada pelo sistema capitalista, destacando-se em algumas

características importantes como: o consumismo, a ganância, a

exploração, o tecnicismo acima do humanismo , a opressão do ter no

processo do desenvolvimento, e o imediatismo.

Deste modo os problemas que advém das tendências citadas acima,

retratam na atualidade: ricos cada vez mais ricos, e pobres cada vez mais

pobres

(sistema capitalista neoliberal que leva o homem a ganância,

marginalização, desigualdade, individualismo e competição), violência

(meios urbanos cada vez mais povoados, injustiças na distribuição de

renda, marginalização e desemprego), meios de comunicação (inversão

de valores, materialismo, consumismo exacerbado, alienação da

realidade, desagregação familiar), menores abandonados (desajustes na

família, pobreza, fome, analfabetismo), tóxicos, concentração do poder

nas mãos de poucos (falta de compromisso e consciência crítica).

Ao lado existe, em nós educadores, uma conscientização cada vez

mais crescente a respeito dos valores e direitos humanos e também

cristãos que nos impedem de modo forte a uma reação que se traduz em

momentos de reflexão e uma solidariedade humana cada vez mais

profunda.

Contudo, é justo, lembrar que o indivíduo mantém uma enorme

reserva moral de coragem para viver, de resistência e reação organizada.

Assim consolidam-se as diversas organizações populares e buscam-se

canais alternativos de participação, através dos novos partidos políticos.

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A cultura popular ganha novos espaços e existem esforços para

manter e aperfeiçoar a comunicação alternativa, voltada para a formação

da consciência crítica, a participação consciente e a luta pelo bem-

comum para uma sociedade mais justa e se possível mais igualitária para

todos.

No Paraná, vivemos a realidade de um estado com uma forte agricultura

e a industrialização em pleno desenvolvimento.

A meia distância da região sudeste e do extremo sul, com uma área

que concentra mais de dez milhões de brasileiros de maior poder

aquisitivo, o estado do Paraná, tem uma população em grande parte de

origem europeia.

A fertilidade do solo e a topografia favorável transformaram o

Paraná em poucas décadas num dos mais importantes produtores

agrícolas do Brasil. O estado contribui com cerca de um quarto do valor

da população da agricultura nacional. Essa produção agrícola, que é

bastante diversificada, serve de base para importantes indústrias que

dispõem de uma infra-estrutura adequada à expansão.

A crescente mecanização da agricultura está reduzindo o emprego

da mão de obra na lavoura, produzindo um fluxo migratório, do campo

para a cidade e principalmente de outros estados para o Paraná,

ocasionando um grande crescimento demográfico.

Já o Município de Campo Largo é considerado a Capital da Louça

por possuir indústrias de cerâmica e porcelana. Sua população é de

aproximadamente noventa mil habitantes. Deste modo a imigração nos

últimos dez anos foi acontecendo de forma crescente, na perspectiva de

uma melhor colocação no mercado de trabalho. Sendo assim, o Município

movimenta-se financeiramente com as fábricas, indústrias e o comércio

local.

Há uma razoável concentração de escolas tanto Municipais quanto

Estaduais, além de projetos gerados pela atual administração que

envolvem crianças, adolescentes e os moradores da cidade de um modo

geral.

Quanto a cultura existem projetos que envolvem desde feiras

noturnas para divulgar o artesanato da cidade, quanto musicais (para

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valorização de artistas locais), e a Semana de teatro de Campo Largo, um

importante evento para a população local e arredores.

APRENDIZAGEM (ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS DA

ESCOLA)

Diante do item acima, temos à disposição os dados de 2009, da

seguinte forma:

Nas quintas séries havia em torno de sessenta e nove alunos

matriculados, sendo que, desse número no final do ano letivo três por

cento dos alunos não foram promovidos para a série seguinte.

Nas sextas séries, havia em torno de cincoenta e três alunos

matriculados, onde desse número no final do ano letivo, dois por cento de

alunos não foram promovidos para a série seguinte.

Nas sétimas séries havia em torno de cincoenta e cinco alunos

matriculados, onde desse número no final do ano letivo dois por cento

não foram promovidos para a série seguinte.

Nas oitavas séries havia em torno de sessenta alunos matriculados,

onde desse número no final do ano letivo seis por cento de alunos não

foram promovidos para a série seguinte.

Nas séries do Ensino Médio, havia um número de trezentos alunos

matriculados, sendo que, desse número dez por cento dos alunos não

foram promovidos para a série seguinte, e dez desistiram.

Essas promoções não aconteceram por uma série de motivos, como:

transferência de emprego dos pais de uma cidade para outra, tentativa de

emprego na Cidade vizinha sem muito êxito, muitos alunos procuram

emprego para ajudar a família e preferem estudar próximos do trabalho,

inadequação com as regras do Colégio, entre outros......

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CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS

A Instituição distribui as turmas conforme o espaço físico das salas

de aulas e conforme a ordem de chegada para matrícula no Colégio,

(data já estabelecida pela Secretaria de Educação). Assim pela manhã

permanece o Ensino Médio e Fundamental no Colégio e a tarde as séries

finais do Ensino Fundamental.

CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA

DOCENTE (DISTÂNCIA ENTRE O DISCURSO E A PRÁTICA).

Pode-se mencionar que a mudança não se dá de uma vez, sendo

necessário desencadear um processo crescente, ou seja, sala de aula,

escola, comunidade, e sistema de ensino, ou seja, trata-se de uma luta da

educação, mas articulada a outras frentes e setores da sociedade: desde

novas práticas na escola, passando por mudanças na legislação, até a

construção de uma nova sociedade.

Deste modo pode-se pensar que esse processo de transformação é

um longo caminho; no entanto, se o primeiro passo não for dado... Passos

esses pequenos, porém concretos, coletivos e na direção estabelecida.

Desta maneira, a mudança da prática vem aos poucos, não porque

assim o desejamos, mas por não conseguirmos mudar de uma vez. Ter

clareza de que não se trata de “colcha de retalhos”: a questão é saber

para onde se quer ir e manter sempre presente o aspecto positivo nesta

caminhada. Assim o espaço de reflexão coletiva e constante sobre a

prática é fundamental para a articulação do trabalho transformador.

Nosso Colégio, na medida do possível sempre volta-se e enfatiza nas

reuniões, palestras e eventos que envolvam o tema acima, itens que

levem o professor a refletir sua prática docente no seu dia-a-dia. Então

trabalhamos algumas questões, como:

O professor deve procurar unidade de ação com colegas, ou seja, trocar

experiências, buscar ajuda para dificuldades, dúvidas, na aplicação do

planejamento e de projetos, percebendo através dessa interação que os

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problemas não são só seus;

Ter humildade, ou seja, não querer ser o dono da verdade, apresentar

disponibilidade para aprender;

Ser observador, e posteriormente saber ouvir;

Refletir constantemente sobre sua prática, ou seja, nesse processo é

importante que se avalie tanto a proposta em si quanto a aplicação em

sala de aula. Desta forma, pode-se refletir que os fatores decisivos para o

professor continuar em sua caminhada é perceber os resultados da sua

mudança de postura, ou seja:

Sentir que pode começar a mudar;

Sentir a satisfação de conseguir fazer um trabalho diferente;

Perceber que os passos pequenos são relevantes diante do tamanho do

inimigo;

E principalmente sentir o reconhecimento de seu trabalho pelos alunos e

também pelos pais dos alunos.

E finalmente: num ambiente de trabalho, qualificado e disciplinado, onde

todos se dão as mãos esquecendo suas diferenças, não haverá “quem

deva mandar”e “quem deva obedecer”. Haverá sempre uma equipe

disposta a colaborar com eficiência. Não haverá preocupações de

“cobrar”ou de “mandar fazer”, pois todos, com certeza, saberão: COMO

FAZER ... QUANDO FAZER... O QUE FAZER... E O PORQUÊ FAZER.

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RELAÇÕES DE TRABALHO NA ESCOLA (PROFESSORES-

FUNCIONÁRIOS-PEDAGOGOS-ALUNOS-DIRETOR-PAIS).

Num ambiente de trabalho como Escola, pode-se dizer que todos os

dias são inéditos, ou seja, cada um tem acontecimentos diferentes e

muitas vezes marcantes para todo o segmento escolar.

Então a Direção está sempre presente e em constante contato com

todos os que fazem parte da equipe da Escola, procurando encontrar

juntamente com os mesmos caminhos para os obstáculos que vão

surgindo durante o ano letivo vigente., onde o principal foco está em

sempre manter a equipe unida e que todos trabalhem em conjunto e

harmonia, para os mesmos perceberem um ambiente feliz e se sentirem

realizados na sua profissão.

Porém sabe-se que em um ambiente onde há muitas pessoas, há

muitos pensamentos e atitudes que nem sempre vão de encontro ao

trabalho proposto pela Instituição. Então quando a momentos de tensão,

a Direção e a Coordenação Pedagógica, está sempre disposta a ajudar no

que for possível e assim encontrar uma melhor solução para que a equipe

trabalhe em prol do objetivo central que é a aprendizagem do educando,

envolvendo suas possibilidades e limites.

Periodicamente são marcados encontros com todos os funcionários da

Instituição discutindo e avaliando o trabalho desenvolvido e encontrando

soluções, que precisam ser melhor encaminhadas.

Em relação aos alunos, a Instituição procura conhecer e se

aproximar na medida do possível de cada um, onde essa aproximação

ajuda a encontrar maiores tentativas para que o aluno possa se

desenvolver bem durante o ano letivo. Esses obstáculos envolvem em

especial a aprendizagem ou seja, como o professor está desenvolvendo

seu planejamento no cotidiano escolar, assim analisando como está a

aprendizagem de seus alunos no decorrer de suas aulas, percebendo

outros caminhos onde o aluno possa aprender mais e cada vez melhor.

Nos casos de conflito entre professor e alunos ou alunos, a Direção e a

Coordenação sempre media um melhor caminho para o conflito existente,

sempre intencionado um entendimento entre ambos, visando um

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ambiente harmonioso, democrático e participativo.

Já os casos de inadequação ao ambiente escolar, são encaminhados

para a Direção ou Coordenação Pedagógica, onde os mesmos

profissionais procuram fazer com que os alunos percebam e reflitam

sobre suas atitudes no sentido de que existem outras possibilidades para

que seu ano letivo não seja prejudicado e visando sempre no aluno sua

possibilidade de mudança, trabalhando na maioria dos casos, com sua

auto-estima, o compromisso e a responsabilidade , bem como a

importância da Escola em sua vida.

Nos casos onde são percebidos alteração de comportamento,

obstáculos de aprendizagem (envolvendo possíveis deficiências), além do

que o professor já conhece do aluno, o mesmo é encaminhado para

profissionais que atendam o educando da melhor forma possível,

possibilitando sua integração ao convívio familiar e social.

Nesta última colocação antes do encaminhamento é feita uma

reunião com os principais setores da Instituição, depois os pais ou

responsáveis são informados sobre a atual realidade do aluno, e só depois

que é feito os possíveis encaminhamentos- deixando claro que há todo um

consentimento da aprovação ou não dos pais ou responsáveis para tal

encaminhamento.

Em relação aos pais, a Instituição mantêm contatos como: reuniões

com todos os pais (acontece no ambiente da escola- com a participação

da Direção, do corpo administrativo, Equipe Pedagógica, Corpo Docente

e demais funcionárias da Escola). Nestas reuniões a Escola mostra sobre

as mudanças que vêm acontecendo, ou seja, desde mudanças estruturais

e físicas, como as mudanças de aprendizagem , intencionado que as

crianças aprendam mais e melhor, para que sejam felizes. Também

orienta-se no sentido de que a família perceba que tem também um papel

importante para assim não distorcer o sentido de educação escolar.

Logo após o término da reunião todos os profissionais ficam a

disposição dos pais para eventuais dúvidas que venham a surgir depois

do encontro. Essas reuniões ocorreram duas no 1º semestre, e duas no 2º

semestre, onde são chamadas de grandes reuniões, para os responsáveis

de todos os alunos do Colégio. Porém pode-se fazer uma ressalva que a

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Instituição depende da disponibilidade do transporte (mediante liberação

dos órgãos competentes) para os responsáveis, podendo nestes casos

haver reajuste de data.

Outra possibilidade são: os recados via bilhete para os pais, via

telefone e o jornal da Escola que circula em período bimestral na Escola,

sendo entregue para cada aluno da Instituição.

Portanto, a Instituição sempre se coloca a disposição dos pais,

tendo a intenção e privando sempre por uma relação clara e sincera, e

abrindo caminhos para uma integração cada vez maior e melhor entre

escola – pais e comunidade.

PARTICIPAÇÃO DOS PAIS

Os pais quando são solicitados pela Escola a comparecerem , na

medida do possível marcam presença. Por ser uma Escola de Área Rural,

a grande maioria comparece utilizando o transporte escolar, ou condução

própria, outros quando não comparecem pessoalmente mantêm contato

via telefone, e os mais impossibilitados se comunicam via bilhete.

Os pais participam também quando fazemos a reunião pedagógica e

formativa na Escola. É a oportunidade onde os pais podem conversar com

todos os professores sobre o aprendizado de seus filhos.

No ano de 2010, tivemos no 1º semestre a participação do

palestrante Allan Santana e a psicóloga Gisele, refletindo sobre: relação

professorX aluno, auto-estima, ética , postura. E a última citando sobre:

regras: limites e possibilidades.

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FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES E

FUNCIONÁRIOS

A Escola visa investir na formação contínua dos professores, em

programas de estudo que resultem em espaços de leitura, reflexão de

integração e troca de experiências entre os professores, onde em muitos

casos os docentes são inseridos em cursos ou programas voltados para

sua formação inicial que é condizente com a disciplina que atuam no

Colégio, geralmente vindo de encontro com a sua graduação. Assim na

medida do possível investe em: palestras envolvendo temas como: auto-

estima, valorização profissional e pessoal, regras, limites e possibilidades

entre outras....

METAS E AÇÕES

Cursos específicos de cada disciplina, sendo oferecido pelo órgão

responsável como: SEED ocorrendo em: Faxinal do Céu, Núcleo da Área

Metropolitana Sul-, DEB itinerante, Núcleo itinerante , Estudos da

Semana Pedagógica, Jor nada Pedagógica, GTR, Curso das Tecnologias da

Educação, entre outros...

Previsão de buscar parcerias com Empresas , como : Boticário e

projetos que envolvem a educação fiscal, voltando-se para a inclusão

social, viabilizando a criação de ambientes, bibliotecas, sala de dança e

construção de novos espaços, entre outros....

FORMAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

Neste segmento desenvolvem-se palestras, encontro de toda a

comunidade escolar (para troca de experiências), juntamente com dias de

reflexão.

Encontros: Integração: Pais e Comunidade Escolar.

Grupo de Estudo: No Estabelecimento de Ensino, em conjunto com os

professores.

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ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO

A organização do item acima tem a seguinte disposição:

O Colégio desenvolve suas atividades voltando-se na medida do

possível para o Calendário Escolar. No entanto, trabalhamos também com

dias e datas que não estão no Calendário, visto que, quando os

profissionais são solicitados a grande maioria comparece para os

encontros, que giram em torno de: reuniões sobre o Projeto Político

Pedagógico, pré-conselhos, conselhos de classe e encontros onde visem

eventos para a Escola, como por exemplo: Festa Junina, apresentações de

danças, palestras, etc...

ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE: PROBLEMAS E

POSSIBILIDADES

De modo geral a organização das horas-atividades dos professores,

acontecem nos dias em que os mesmos desenvolvem suas atividades na

Instituição. Assim, nos primeiros encontros do ano letivo, bem como nas

reuniões que acontecem durante o ano, a direção e a equipe pedagógica,

contemplam e enfatizam a importância da hora-atividade da seguinte

maneira:

A hora-atividade deve ser aproveitada da seguinte forma: horas de

estudo, formação continuada do professor, espaço para trocar

experiências, elaboração de avaliações e atividades, buscar material de

apoio, leitura, recorte, etc., com isso visando um trabalho que tenha como

ponto primordial a aprendizagem do aluno. Também a Instituição

(direção), utiliza a hora-atividade para recados e para posteriores troca

de informações sobre questões que giram em torno de educandos e para

leitura de textos (sugeridos pela direção e equipe pedagógica), textos

estes sempre enfocados no cotidiano do professor, ou seja seu trabalho,

seus modo de se relacionar com os outros, e também voltado para a

disciplina de cada educador.

Portanto, para que o encaminhamento se desenvolva de forma

positiva, significativa e harmoniosa, todos os elementos da instituição

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escolar devem trabalhar em equipe, e sempre ter em mente que:

“PENSAR NA ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA, É PENSAR EM

PLANEJAR”.

MARCO CONCEITUAL

FILOSOFIA DA ESCOLA

As Escolas dirigidas pelas Irmãs Franciscanas da Sagrada Família

fundamentam seus princípios educacionais nos valores do Evangelho e

nos documentos da Igreja, no sentido de concretizar os anseios do seu

Fundador Dom Zygmunt S. Felinski, que preconiza.....” que todos os

envolvidos no processo devem sentir-se membros da comunidade”.

Neste sentido deverão:

- Educar para a humanização e personalização, abrindo

espaços, onde a Boa Nova possa ser ouvida, possibilitando que

aconteça em cada educando o projeto do Criador a fim de que,

assumindo a sua realidade, viva dignamente sua identidade de

filho de Deus;

- Educar para a justiça, permitindo que em nossa Escola se

desenvolva a consciência crítica própria a verdadeira

educação, procurando regenerar permanentemente os

princípios culturais e normas de integração social que

possibilitam a criação de uma nova sociedade participativa e

fraterna.

- Educar para a verdadeira liberdade, tendo por base os

princípios da Educação Libertadora que contribuem para a

conversão educativa do homem integral, não apenas no seu

profundo individual, mas também periférico e social, para

frutificar em hábitos de: compreensão, responsabilidade,

união, partilha, perdão, respeito, acolhimento, sinceridade,

valorização de si e do outro: hábitos estes que humanizam o

mundo e produzem cultura, transformam a sociedade e

constroem a história.

- Educar para o espírito de família, refletindo a humanidade,

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simplicidade e a sabedoria da Sagrada Família de Nazaré,

irradiando a fraternidade na partilha livre e consciente do

amor.

- Educar para o Ecumenismo, respeitando os diversos credos

religiosos.

Para que isso se concretize nossa escola deve primar pela eficiência

do ensino científico, técnico e cultural, pelo desenvolvimento do senso

crítico, valores humanos, cívicos, morais, sociais e cristãos.

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A ESCOLA QUE QUEREMOS SER E AJUDAR A CONSTRUIR

Queremos que o Colégio D. Pedro II seja uma continuidade de nossa

casa, com pessoas que se sintam bem com a vida e felizes, que respeitem,

que estudem e ensinem por prazer, que sejam amigos da verdade e não

competidores. Um ambiente de realidade prazerosa, agradável,

ecologicamente bem cuidado com: árvores, pássaros e animais, além de

limpo, higiênico, calmo e repousante.

Um espaço de cultivo da vida, da amizade e da fé, uma morada de

aprendizagem onde a inteligência, criatividade e a afetividade sejam

igualmente valorizadas e cultivadas. Uma escola de qualidade, na qual

ninguém seja considerado um espaço vazio a ser simplesmente

preenchido, nem se compre ou se venda o saber, mas todos sejam

protagonistas pedagógicos da Escola e agentes de transformação, em

constante processo de aprendizagem, onde a inteligência e a criatividade

sejam igualmente valorizadas e cultivadas, para que as riquezas de cada

um sejam tomadas, de tal maneira que todos aprendam uns com os

outros.

Queremos ser uma escola alegre, desejada, estimulante, dinâmica,

atualizada, democrática, apaixonada e crente no que faz, onde todos

possam sentir-se sujeitos de seu crescimento comunitário, social e

espiritual.

Uma escola que em sua organização aplique os princípios de

descentralização do poder, trabalho em equipe, planejamento

participativo, para que as decisões que dizem respeito a todos, não sejam

exclusivas dos órgãos oficiais da educação, ou de poucos integrantes da

comunidade educativa, mas de conselhos integrados por professores,

pais, funcionários, e alunos, na igualdade de tratamento, para que

ninguém seja discriminado ou excluído.

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OBJETIVOS GERAIS

Objetivos da Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Lei 9394/96 de 20/12/96 no seu capítulo II da Educação Básica.

Secção I - Art. 22- A Educação Básica tem por finalidade desenvolver o

educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o

exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e

em estudo posteriores.

Secção II - O Ensino Fundamental tem por objetivo a formação

“básica”do cidadão mediante:

I - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - A compreensão do ambiente natural e social, do sentido político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e de

valores;

IV - O fortalecimento de vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Todavia diante das transformações ocorridas na sociedade

atualmente, pode-se mencionar que os objetivos que abrangem o Projeto

Político Pedagógico vigente voltam-se para:

- Oportunizar ao Corpo Técnico Administrativo e o Docente um

espaço para reflexões sobre o desenvolvimento do trabalho no

ambiente da Escola, bem como, aprimoramento profissional,

ou seja, a formação continuada dos profissionais da área.

- Incentivar todos os envolvidos no processo educativo a um

compromisso sério, decorrente de sua missão de educador.

- Desenvolver atitudes de investigação e pesquisa científica.

- Proporcionar um ambiente favorável ao desenvolvimento da

consciência crítica e justa, para que cada um se torne agente

transformador da sociedade.

- Solidificar hábitos de solidariedade, cooperação,

responsabilidade, fraternidade, simplicidade e alegria que

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valoriza a essência do ser como fonte da felicidade humana.

- Formar agentes que se coloquem a serviço da comunidade,

para torná-la mais humana, justa, consciente e fraterna.

Para estar em consonância com as demandas atuais da sociedade, o

nosso Colégio trabalha com questões que interferem na vida de seus

alunos e com os quais se vêem confrontados no seu cotidiano. Assim são

propostos os temas como: ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual,

participação das atividades esportivas e culturais através do projeto “

Semana Cultural”, Campeonato de Jogos, Incentivo ao Xadrez, Projeto de

Valores Humanos, Projeto de Combate ao Bullying, Projeto envolvendo

todos os docentes e alunos da escola, tendo como tema central o Meio

Ambiente, Viagem Nestlé pela Literatura e participação na Olimpíada de

Matemática Olimpíada de Língua Portuguesa, pois envolvem

problemáticas sociais atuais e urgentes, consideradas de abrangências

Nacional e até Mundial. Estes temas serão abordados em todas as

disciplinas, pois entende-se que a fragmentação ou o estudo em momento

inadequado não resolve o problema da educação nesses aspectos.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei 9394/96 norteia o

novo Ensino Médio brasileiro, oportunizando o momento de nos

compromissarmos com a criação de formas de organização curricular e

pedagógica para atender alunos de origens, destinos sociais e aspirações

muito diferenciadas, de acordo com as finalidades do Ensino Médio e

Diretrizes gerais para a organização curricular expressa nos artigos 35 e

36:

Artigo 35 - O Ensino Médio, etapa final da educação básica, com

duração mínima de três anos, terá como finalidades:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com

flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento

posteriores;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

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pensamento crítico;

IV - a compreensão dos fundamentos científicos - tecnológicos dos

processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de

cada disciplina.

Artigo 36 - O currículo do Ensino Médio observará o disposto na Seção I

deste capítulo e as seguintes diretrizes:

I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado

da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformações

da sociedade e da cultura, a Língua Portuguesa como instrumentalização

de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;

II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a

iniciativa dos estudantes;

III - será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina

obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em

caráter optativo dentro das disponibilidades da instituição.

Dentro desse segmento, então:

1. - Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão

organizadas de tal forma que ao final do Ensino Médio o educando

demonstre:

I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a

produção moderna;

II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

III - domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários

ao exercício da cidadania.

As disciplinas acima também contemplam o conhecimento em

bioética, ética e globalização, englobando as demais disciplinas, voltando-

se para a formação do educando como um todo.

2. - O Ensino Médio, atendida a formação geral do educando, poderá

prepará-lo para o exercício de profissões técnicas.

Os cursos de Ensino Médio terão equivalência legal e habilitarão ao

prosseguimento de estudos.

A preparação para o trabalho e, facultativamente, a habilitação

profissional, poderão ser desenvolvidas nos próprios Estabelecimentos de

Ensino Médio ou cooperação com instituições especializadas em

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educação profissional.

A concepção da preparação para o trabalho que fundamenta o

Artigo 35 será básica, aquela que deve ser base para a formação de todos

e para todos os tipos de trabalho, destacando a relação da teoria com a

prática e a compreensão dos processos produtivos enquanto aplicações

das ciências, em todos os conteúdos curriculares, pois o trabalho deixa de

ser competente curricular em particular , para integrar-se ao currículo

comum como um todo. No Artigo 36, as diretrizes sobre como deve ser

organizado o currículo do Ensino Médio para que o aluno apresente o

perfil de saída - estabeleça o conhecimento dos princípios científicos e

tecnológicos da produção ao nível de domínio, reforçando a importância

do trabalho no currículo. Preservada a formação geral, o artigo prevê a

possibilidade de articulação com cursos ou programas vinculados à

preparação para o exercício de uma profissão.

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CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Avaliar (do latim valere, quer dizer ter saúde, ser forte, ter valor)

significa reconhecer valia, atribuir valor ou significado. No senso comum ,

avaliar é atribuir valor a um objeto.

Neste sentido, a avaliação se encerraria com o estabelecimento de

um juízo de valor sobre a realidade. Assim, por exemplo, encontramos nos

jornais anúncios de escritórios especializados com o seguinte teor:

“Avaliamos o seu imóvel”, se for contratado o serviço, este estará

concluído quando se apresentar o valor do respectivo imóvel. Entretanto,

na perspectiva pedagógica isto não é suficiente. Em função de seu caráter

de prática intencional e transformadora, o que espera-se é que a

avaliação vá além, ou seja, que busque identificar as necessidades do

objeto em questão e que haja um compromisso com a superação das

mesmas.

Diante da colocação acima avaliação é um processo de captação das

necessidades, a partir do confronto entre a situação atual e a situação

desejada, visando uma intervenção na realidade para favorecer a

aproximação entre ambas. Avaliar é ser capaz de acompanhar o processo

de construção do conhecimento do educando, para ajudar a superar

obstáculos. É diferente de “ensinar” e cobrar o produto final, e ser

apenas capaz de dizer se confere ou não com o certo, com o parâmetro..

Desta forma o Art. 57, prevê que a avaliação é entendida como um dos

aspectos do Ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da

aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar

e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como

diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

Assim o Currículo deve ser reorganizado , de forma que a avaliação

deva romper com as estruturas tradicionais e passar a valorizar o

desenvolvimento do aluno no processo educacional. Desta forma o Art.

61 prevê que a avaliação também será diagnóstica, contínua,

permanente comparando o aluno com ele mesmo e não com os outros.

Serão avaliados os processos de evolução da aprendizagem que o aluno

desenvolveu a partir das informações buscadas.

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O sistema de avaliação deste Estabelecimento prevê, conforme o

Art. 63 a utilização de instrumentos como: provas escritas e orais,

trabalhos de pesquisa, debates, seminários, produções de textos, gincana

cultural, jogos matemáticos, exposição de trabalhos, demonstração

através de experiências, teatro, danças, músicas, a assiduidade do aluno,

bem como a participação durante as aulas.

Os resultados da avaliação são expressos através de notas numa

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez) e computados semestralmente através da

média aritmética das avaliações mensais; preponderando o aspecto

qualitativo na avaliação, levando em conta a atividade crítica, à

capacidade pessoal de elaboração de síntese, sobre a memorização.

Porém para aprovação e reprovação, segue descrito os artigos,

conforme o Regimento Escolar à resolução 3794/04 da Seed.

Art. 75 – Serão considerados aprovados, os alunos que apresentarem

freqüência igual ou superior a 75% do total das 833 horas anuais e média

anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).

Art. 77 – Serão considerados reprovados os alunos que:

a) apresentarem freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por

cento) sobre a carga horária do período letivo e média anual inferior a

6,0 (seis vírgula zero);

b) freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da

carga horária do período letivo, com qualquer média anual.

Art. 78 – O aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75%

(setenta e cinco por cento), e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula

zero), ao longo da série ou período letivo, será submetido à análise do

Conselho Escolar que definirá pela sua aprovação ou não.

Art. 79 – Na secretaria são lançados os resultados na ficha individual e

boletim do aluno semestralmente e no final do ano será lançado histórico

escolar do aluno.

A nota do semestre é resultante da somatória dos valores atribuídos

em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias

aferições, na seqüência e ordenação dos conteúdos. O cálculo previsto no

Art. 65 prevê da média para efeito de promoção seguirá a fórmula: MA=

PRIMEIRO SEMESTRE + SEGUNDO SEMESTRE COM DIVISOR DE

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NÚMERO DOIS.

Desta forma, a colocação acima, vem de encontro a deliberação de número 007/99, onde dentro do Artigo 3. a avaliação é contemplada da seguinte forma:

§ 1º- A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados.

Art. 4º- A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitando–se a comparação entre si.

Art.- 61 Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua permanente e cumulativa.

Art.9º- A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de serem asseguradas a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.

Art. 68- Os resultados de avaliação semestral, no Ensino Fundamental e

Médio, serão lançados pelo professor na folha de freqüência , por série e

turma no livro de registro de classe e entregues na secretaria.

O educando receberá o resultado de seu aproveitamento no final de

cada semestre através do boletim, mas durante o processo ele estará

acompanhando através de conceitos, conversa com o professor e com a

professora-pedagoga. Os pais também serão notificados caso haja

necessidade de um acompanhamento específico.

Neste processo, a finalidade maior da avaliação da aprendizagem,

dentro do horizonte da abordagem sócio-interacionista, é ajudar a escola

a cumprir sua função social transformadora, ou seja, favorecer que os

alunos possam aprender e se desenvolver, levando-se em conta o

compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e solidária.

O que se espera é que através da avaliação o professor possa ter

elementos para ver qual o melhor caminho para ensinar, como os alunos

aprendem melhor, qual seja, a avaliação, que se quer é aquela que ajuda

o aluno a aprender e o professor a ensinar.

Assim o processo de avaliação compreende:

Captar a distância entre o que se intenciona e o que de fato se alcançou.

Isto implica em:

Captação do real- verificação – instrumentos;

Ter clareza de objetivos, de critérios, saber o que se quer;

Tomar decisão sobre o que fazer para confirmar ou redirecionar o

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processo.

Neste sentido, pode-se mencionar que a educação escolar é uma

das atividades humanas mais complexas , donde a exigência de

adequados e elaborados itens como: planejamento e avaliação, objetivam

uma realização significativa, transformadora , cada vez melhor no sistema

educacional vigente.

Finalmente, este é o sentido novo que se deseja para a avaliação da

aprendizagem.

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SEÇÃO II

DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Art. 69 – A recuperação paralela tem como objetivo proporcionar aos alunos que demonstraram rendimento insuficiente, oportunidade de melhoria de aproveitamento.

Art. 70 – São proporcionados as seguintes modalidades de recuperação:

a) recuperação de estudos paralela imediata, desenvolvida paralelamente

às atividades regulares dos alunos, sempre que forem constatadas

dificuldades ou falhas de aprendizagem.

Art. 71 – A recuperação durante o período letivo será feita através de um

acompanhamento cuidadoso do professor verificando as dificuldades

apresentadas pelos alunos e proporcionando-lhes, por reexplicação da

matéria, exercícios programados (orais e escritos, individuais ou em

grupos), organização de equipes de estudos, pesquisas, seminários, e

outras estratégias que levem o aluno a aprender o conteúdo proposto.

Art. 72 – Na recuperação de Estudos o professor considera a

aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, serão considerados os

progressos dos alunos em todas as atividades propostas.

Art. 73 – Os resultados da recuperação deverão incorporar-se às

avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais

um componente do aproveitamento escolar, sendo cumulativos.

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SEÇÃO II

DA CLASSIFICAÇÃO

Art. 95 – Classificação é o procedimento que este Estabelecimento adota,

segundo critérios próprios, para posicionar o aluno em série compatível

com a idade, experiência, desempenho, adquiridos por meios formais ou

informais.

Art. 96 – A classificação pode ser realizada:

a) por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a série

anterior no nosso Colégio;

b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do

país ou do exterior, considerando a classificação na escola de origem;

c) independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pelo

nosso Colégio que definirá o grau de desenvolvimento, experiência do

candidato e permita sua inscrição na série adequada.

Art. 97 – A classificação tem caráter pedagógico centrada na

aprendizagem, e exige as seguintes medidas administrativas para

resguardar os direitos dos alunos, do Colégio e dos profissionais:

a) proceder a avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou

equipe pedagógica;

b) comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado para obter deste o respectivo consentimento;

c) organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola

para efetivar o processo;

d) arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados por

cinco anos;

e) registrar os resultados no Histórico Escolar dos alunos.

Art. 98 – A Comissão a que se refere o Art. Anterior será composta pelo

Supervisor Escolar ou, na falta deste, pelo elemento responsável pela

Coordenação Pedagógica ou ainda pela Direção do Estabelecimento e

pelos professores habilitados na forma da Lei preferentemente atuante na

série anterior à pretendida.

Art. 99 – Cabe à Comissão, a elaboração das provas adequando aos

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conteúdos propostos pelo Estabelecimento, em seu plano curricular, para

a série imediatamente anterior aquela pretendida pelo examinado, bem

como sua aplicação e correção.

Art. 100 – Se a Comissão considerar que o aproveitamento do examinado

é insuficiente para matrícula na série pretendida, reclassificará para a

série adequada da acordo com o seu grau de conhecimento, respeitando

os limites de idade.

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DAS ADAPTAÇÕES

Art. 104 – Adaptação de Estudos é o conjunto de atividades Didático-pedagógicos desenvolvidas sem prejuízo das atividades normais da série em que o aluno se matricular, para que possa seguir com proveito o novo currículo.

10 - Far-se-á pela Base Nacional Comum.

2o Será realizada durante o período letivo.

Art. 105 – Para efetivação do processo de Adaptação, o Corpo Técnico e

Pedagógico deverá comparar o currículo, especificar as adaptações a que

o aluno estará sujeito, elaborar um plano próprio, flexível e adequado a

cada caso, e ao final do processo, elaborar a ata de resultados e registrá-

los no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final encaminhado a

SEED.

Parágrafo Único – O processo de adaptação deverá assistir a seqüência

dos conteúdos programáticos e assegurar o mínimo de conteúdos

curriculares, bem como carga horária estabelecida para o Ensino

Fundamental e Médio.

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CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, HOMEM, EDUCAÇÃO, ESCOLA E

ENSINO-APRENDIZAGEM .

No mundo contemporâneo, as dificuldades que se encontram para

definir as relações entre educação e cultura não vêm somente das

necessidades da seleção ou da transposição didáticas. Elas se devem

também a razões inerentes à própria situação da cultura e que traduz

muito bem o conceito de “sociedade “: onde a educação é cada vez

menos capaz, hoje em dia, de encontrar um fundamento e uma

legitimação de ordem cultural, porque a cultura “perdeu o seu norte” e se

encontra privada as amarras da tradição e da bússola do princípio da

autoridade.

À concepção da cultura como acumulação e cristalização de toda a

experiência humana, e como recepção das novas gerações no interior do

mundo “sempre velho”, tradição ativa e transmissão de uma herança,

opõe sua experiência e sua exigência histórica de mudança. Que o

mundo muda sem cessar: eis aí certamente uma velha banalidade. Mas

para aqueles que analisam o mundo atual, algo mudou : é a rapidez e a

aceleração perpétua de seu ritmo, e é também o fato de que ela se tenha

tornado um valor enquanto tal, e talvez o valor supremo, o próprio

princípio da avaliação de todas as coisas.

Assim pode-se mencionar que o que é novo é a aceleração do ritmo

das transformações, onde as inovações que, antigamente exigiam o

trabalho de várias gerações têm lugar atualmente numa só geração. De

dez em dez anos os homens são confrontados com um universo físico,

intelectual e moral que representa transformações de uma tal amplitude

que as antigas interpretações não são mais suficientes, onde a verdade

transforma-se em preconceito, a eficácia em rotina, a beleza em molde

padrão e a ética em dogmática.

Diante do contexto exposto, Carl Rogers, autor Americano, diz que

só uma extraordinária direção básica da educação pode ir ao encontro

das necessidades da cultura contemporânea, tendo em vista que o mundo

está em uma constante modificação dentro da ciência, tecnologia,

comunicação e nos relacionamentos sociais. Isto implica não somente em

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um novo olhar, para a educação, mas também em novos objetivos. Assim

no mundo em que vivemos podemos pensar na educação como o

desenvolvimento de indivíduos sempre dispostos a mudanças, onde

somente tais pessoas podem construtivamente ir ao encontro das

perplexidades de um mundo em que os problemas proliferam mais

rapidamente que suas respostas, então a capacidade de enfrentar

adequadamente o novo é mais importante do que a aptidão de conhecer a

repisar o velho.

Deste modo, sabe-se que a instituição escola é a segunda

socialização do ser humano, pois a primeira é a sua estrutura familiar.

Então pode-se refletir que sendo a escola a segunda socialização do ser

humano, nossa missão está na instrumentalização do aluno com

conhecimentos culturais e universais, permanentemente reavaliados face

as realidades: sociais, econômicas e culturais, para que os mesmos

tenham elementos de análise crítica que os ajudem a ultrapassar a

consciência ingênua, marcada por valores e pressões ideológicas para

uma consciência crítica humana, desmistificando a realidade, provocando

o reexame do real, a mudança de atitudes em função de novos valores:

solidariedade, compreensão, cooperação, trabalho e amizade. Desta

forma, a prática educativa deve estar voltada a preparação de educandos

autônomos, críticos e criativos que tenham a capacidade de aprender, de

saber pensar, tendo também a capacidade de inovar, renovar, selecionar e

utilizar da melhor maneira possível o conhecimento adquirido, pois o

aluno precisa aprender bem para poder transformar, pois o conhecimento

é o instrumento mais eficaz na emancipação das pessoas e da sociedade

onde se vive.

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CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

Pode-se mencionar que o ser humano aprende continuamente, ou

seja, o meio influência a aprendizagem, pois dele depende o estímulo, a

motivação, o aperfeiçoamento das aptidões. Mas não basta somente a

motivação, tão importante é a oportunidade e o desenvolvimento no

educando da responsabilidade pela construção autônoma do seu

conhecimento. O professor orienta e media quanto ao processo de

conhecimento, revelando ao aluno como deve ser a abordagem do objeto

para que se possibilite o melhor conhecimento que é sempre produto da

ação do sujeito sobre o objeto. Assim, a operação é a essência do

conhecimento à ação interiorizada modifica o objeto do conhecimento,

impondo-lhe uma ordenação no espaço e no tempo.

Aprender é saber fazer e conhecer é compreender a situação, e é

também dar significado às coisas, considerando os aspectos explícitos e

implícitos. A aprendizagem tem mais chance de ser efetivada quando

pautada sobre as necessidades do ser humano. Primeiro, porque o

interesse parte do próprio ser, revelando que seu nível de organização

mental está apto a realizar tal aquisição, e porque a aprendizagem passa

a ser o meio através do qual a necessidade passa a ser satisfeita.

Para tanto a proposta de trabalho deve ser significativa para o

educando. significação é o processo de vinculação ativa do sujeito ao

objeto de conhecimento sobre os quais ele dedica sua atenção e por

conseguinte a construção do sentido dos mesmos no sujeito. Para que

haja essa mediação é preciso que o objeto de conhecimento esteja

relacionado a alguma necessidade do educando. Deste modo, trata-se de

buscar um conhecimento vinculado às necessidades, interesses a

problemas oriundos da realidade do educando e da realidade social mais

ampla, encontrando uma possibilidade para um desenvolvimento integral,

ou seja, abranger os aspectos físicos, emocionais, sociais e cognitivos.

Portanto a educação de qualidade deve garantir as aprendizagens

essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos e

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participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e

responsabilidade na sociedade em que vivem e na qual esperam ver

atendidas suas necessidades individuais, sociais, políticas e econômicas.

CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA

Pode-se mencionar que a gestão democrática é um dos pontos

cruciais e importantes dentro de um Estabelecimento de Ensino, sendo

principalmente a compreensão em profundidade dos problemas postos

pela prática pedagógica, visando romper com a separação entre

concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática,

buscando resgatar o controle do processo e do produto do trabalho pelo

educadores. Desta forma a estrutura de poder na escola, tendo em

vista sua socialização do poder propicia a prática da participação coletiva

que atenua o individualismo; da reciprocidade que elimina a exploração;

da solidariedade, que supera a opressão; da autonomia, que a gestão

democrática implica principalmente em repensar a dependência de

órgãos intermediários que elaboram políticas educacionais das quais a

escola é mera executora.

Atualmente níveis de exigências organizacionais supõem a

dissolução dos autoritarismos e das centralizações, revelando a

necessidade de profundas reflexões no campo educacional, com reformas

urgentes nas políticas de formação/atuação de seus profissionais ,

resgatando seu caráter ético e defendendo formas alternativas na

execução da gestão educacional. Mediante a necessidade de uma atuação

competente envolvendo os gestores em ações articuladas, tanto nos

aspectos administrativos e técnicos quanto nos aspectos pedagógicos e

éticos, é urgente a renovação das práticas gestoras da escola, superando

suas questões formalístico-estruturantes e expressando posições de

envolvimento com as necessidades de mudanças da sociedade moderna.

Deste modo a gestão democrática inclui necessariamente, a ampla

participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas

decisões/ ações administrativo- pedagógicas. Neste sentido, fica claro

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entender que a gestão democrática, no interior da escola, não é um

princípio fácil de ser consolidado, pois trata-se num primeiro momento

da participação crítica de toda a equipe da escola na construção do

projeto político pedagógico.

Todavia, pode-se pensar que alguns itens são de extrema

importância para que realmente a gestão democrática acontece no

interior da escola, onde a liberdade de opinião, de reflexão e de

pensamentos seja realmente valorizada e respeitada no ambiente da

escola, bem como a valorização do magistério, no que tange a formação

continuada dos professores, para que essa formação continuada dos

profissionais da escola seja compromissada não só com a construção do

projeto, nem se limite aos conteúdos curriculares, mas que se estenda à

discussão da escola como um todo e suas relações com a sociedade,

visando uma formação critica e consciente de todos os segmentos da

escola, tendo como prioridade uma futura sociedade mais justa e

igualitária para todos.

Na medida do possível, a Direção sempre deve refletir idéias com a

equipe da escola, para a tomada de decisões, no que diz respeito, à parte

física e estrutural do Colégio, como também na parte pedagógica, sempre

prevalecendo o comum acordo entre ambas as partes.

Sustenta-se as colocações expostas acima, considerando que

quando os parceiros envolvidos no sistema educacional ( comunidade

local e a comunidade escolar) assumem efetivamente suas

responsabilidades, aprendem juntos a apreciar o relevante e

indispensável papel da educação como meio para atingir os objetivos

sociais e como desejável instrumento de melhoria da qualidade de vida

dos sujeitos e das nações.

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CONCEPÇÃO CURRICULAR - O PAPEL DO CURRÍCULO NA

FORMAÇÃO HUMANA DO ALUNO, OS LIMITES E AS

POSSIBILIDADES DA PRÁTICA DOCENTE.

O currículo há muito tempo deixou de ser apenas uma área

meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimentos,

técnicas, métodos. Já se pode falar agora em uma tradição crítica do

currículo, guiada por questões sociológicas, políticas, epistemológicas.

Embora importantes, elas só adquirem sentido dentro de uma perspectiva

que as considere em sua relação com questões que perguntem pelo “por

quê” das formas de organização do conhecimento escolar.

Nesta perspectiva , o currículo é considerado um artefato social e

cultural. Isso significa que ele é colocado na moldura mais ampla de suas

determinações sociais, de sua história, de sua produção contextual. O

currículo não é um elemento inocente e neutro de transmissão

desinteressada do conhecimento social, o currículo produz identidades

individuais e sociais particulares, o currículo não é um elemento

transcendente e atemporal – ele tem uma história, vinculada a formas

específicas e contingentes de organização da sociedade e da educação.

Assim, o currículo é uma construção social do conhecimento,

pressupondo a sistematização dos meios para que esta construção se

efetive; a transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos e as

formas de assimilá-los, portanto, produção, transmissão e assimilação são

processos de que compõem uma metodologia de construção coletiva do

conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dito. Neste

sentido, o currículo refere-se à organização do conhecimento escolar.

O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação

do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos

interesses dos alunos. Daí a necessidade de se promover, na escola, uma

reflexão aprofundada sobre o processo de produção do conhecimento

escolar, uma vez que ele é, ao mesmo tempo, processo e produto.

Na organização curricular pode-se considerar alguns pontos

relevantes, como:

O currículo não é neutro; ou seja, implica uma análise interpretativa e

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crítica, tanto da cultura dominante, quanto da cultura popular, pois o

currículo expressa uma cultura.

O currículo não pode ser separado do contexto social, ou seja, ele é

historicamente situado e culturalmente determinado.

O currículo é integrador, ou seja, visa reduzir o isolamento das diferentes

disciplinas, procura interagir num todo mais amplo.

Diante da colocação acima, fica expressa de forma clara a

importância do currículo, dentro do contexto escolar. Porém para que ele

realmente se efetive – na formação humana do aluno, é necessário que

todos os setores se mobilizem num mesmo ideal, ou seja, a formação

plena do educando. Assim é necessário também que exista uma formação

continuada de todos os profissionais mas principalmente dos professores,

que são peça de fundamental importância na concretização dos objetivos

vigentes, uma abertura e uma aceitação as possíveis mudanças que

ocorram dentro do ambiente escolar, implicando desde a estrutura física

como social, ou seja, a aceitação do novo no ambiente da escola, diálogo,

a comunicação horizontal entre os diferentes segmentos envolvidos com o

processo educativo, recursos tecnológicos, recursos financeiros,

disponibilidade, compromisso e responsabilidade, onde “O processo de

luta é visto como uma forma de contrapor-se à dominação , o que

pode contribuir para a articulação de práticas emancipatórias”.

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ORGANIZAÇÃO CURRICULAR: COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO

COMUM E DA PARTE DIVERSIFICADA.

O Colégio Estadual D. Pedro II optou pela organização do curso

seriada, pois acredita que facilitará a adaptação do aluno transferido,

visto que a região vem tendo um crescimento populacional constante

devido a industrialização do Município.

Conforme instrução na Lei de Diretrizes e Bases 9394/96, no Art.

26 Os Currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter uma Base

Nacional Comum a ser complementada, em cada sistema de ensino e

estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas

características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia .

1º. Os currículos a que se refere o caput devem abranger

obrigatoriamente o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o

conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política,

especialmente do Brasil.

2º. O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório nos

diversos níveis da Educação Básica de forma a promover o

desenvolvimento cultural dos alunos.

3º A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola é

componente curricular da Educação Básica , ajustando-se às faixas

etárias e as condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos

noturnos.

4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das

diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro.

Especialmente das matrizes indígena, africana e européia.

5º Na parte diversificada do currículo será incluído obrigatoriamente a

partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira

moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das

possibilidades da instituição.

Art.27 – Os conteúdos curriculares da educação básica observarão ainda,

as seguintes diretrizes:

A difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e

deveres dos cidadãos, do respeito ao bem comum e à ordem democrática;

Consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada

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estabelecimento;

Orientação para o trabalho;

Promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-

formais.

Desta forma, a Instituição estabelece a seguinte organização:

ENSINO FUNDAMENTAL

BASE NACIONAL COMUM

PORTUGUÊS –640h/a

ARTE- 320h/a

EDUCAÇÃO FÍSICA –480h/a

MATEMÁTICA - 640h/a

CIÊNCIAS – 480h/a

HISTÓRIA - 520h/a

GEOGRAFIA – 520h/a

ENSINO RELIGIOSO - 80h/a

PARTE DIVERSIFICADA

ESPANHOL – 320h/a

ENSINO MÉDIO

A) LINGUAGENS E CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

LÍNGUA PORTUGUESA - 400h/a

ARTE – 160h/a

EDUCAÇÃO FÍSICA – 240h/a

B) CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

MATEMÁTICA – 360h/a

FÍSICA –280h/a

QUÍMICA –160h/a

BIOLOGIA – 280h/a

C) CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

HISTÓRIA – 160h/a

GEOGRAFIA –240h/a

SOCIOLOGIA –240h/a

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FILOSOFIA – 240h/a

D) PARTE DIVERSIFICADA

ESPANHOL – 240h/a

O Curso do Ensino Fundamental será ministrado em 4.000 horas

distribuídas em 4 anos, e o Ensino Médio será de 3.000 horas distribuídas

em 3 anos letivos, sendo que as 833 horas de cada ano serão divididas em

200 dias letivos de 4 horas e quinze minutos diários. O dia letivo é

composto de 5 aulas de 50 minutos. As aulas, sempre que possível serão

organizadas para que haja maior aproveitamento do tempo.

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PRINCÍPIOS NORTEADORES DE ACORDO COM AS DIRETRIZES

CURRICULARES NACIONAIS.

Todo o processo ensino-aprendizagem deve ser coerente com os

valores estéticos, políticos e éticos que inspiram a Constituição e a L.D. B.

como também são contemplados nas DCNs., a saber a estética da

sensibilidade, a política da igualdade e a ética da identidade.

Pode-se refletir que há bem pouco tempo atrás era considerada

competente a pessoa que conseguia reproduzir, repetir com perfeição os

padrões propostos na era industrial. Atualmente, a estética da

sensibilidade vem defender a criatividade, o espírito inventivo, a busca do

novo e a afetividade, fazendo do homem um ser capaz de conviver com o

incerto e de compreender o que está nas entrelinhas, valorizando assim a

capacidade do ser humano de fazer bem feito, com qualidade as suas

atividades, numa busca constante de aprimoramento. Assim, a estética da

sensibilidade é uma atitude diante de todas as formas de expressão, que

vai permear todo o desenvolvimento do currículo e da gestão escolar,

possibilitando a valorização do aluno na total expressão do seu ser.

A política da igualdade vem trabalhar com o reconhecimento dos

direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres da cidadania, como

fundamento da preparação do educando para a vida civil. Um de seus

fundamentos é a estética da sensibilidade, pois valorizando o educando

na sua diversidade cultural e social, eliminam-se todas as formas de

preconceito e discriminação. Deste modo o respeito ao bem comum,

constitui uma das finalidades mais importantes da política da igualdade e

se expressa por condutas de participação e solidariedade , respeito e

senso de responsabilidade, pelo outro e pelo público.

O ideal da ética da identidade é o humanismo de um tempo de

transição. A educação é um processo de construção de identidades,

oferecendo condições para desenvolver a sensibilidade e buscar o

reconhecimento do direito a igualdade. A ética da identidade se expressa

por um permanente reconhecimento da identidade própria e do outro, e é

nesse reconhecimento que está a grande responsabilidade da escola, do

educador, para a formação da identidade das futuras gerações, o que

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anula situações de aprendizagem programadas para produzir o fracasso.

A Lei de Diretrizes e Bases, busca conciliar humanismo e

tecnologia, conhecimentos dos princípios científicos que presidem a

produção moderna e o exercício da cidadania plena, formação ética e

autonomia intelectual, oferecendo a escola a possibilidade de traçar

objetivos que visem a formação plena do educando.

A sensibilidade da prática pedagógica para a qualidade do ensino e

da aprendizagem do educando contribuirá para uma educação voltada

para a da igualdade, a justiça, a solidariedade, o compromisso e a

responsabilidade. Neste sentido poderá depender a capacidade dos

jovens para aprenderem significados verdadeiros do mundo físico e

social, registrá-los, comunicá-los e aplicá-los no trabalho, no exercício da

cidadania, bem como no projeto de vida cultural e social.

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA

De acordo com Gilmar de Carvalho Cruz, “Assumir a presença de

um aluno com algum tipo de deficiência em uma escola regular, tendo

como foco sua aprendizagem escolar, é assumir a necessidade de

evolução da própria escola. O assunto adquire maior densidade à medida

que a idéia de inclusão pode implicar na exclusão de pessoas com

necessidades especiais inseridas em um determinado processo de

escolarização. A presença física de alunos que apresentam necessidades

educacionais especiais, em escolas e classes regulares, está longe de

significar a assunção da responsabilidade profissional das unidades

escolares e sistemas de ensino, quanto ao atendimento desses alunos”.

O Projeto Político Pedagógico, é um instrumento necessário de ação

e transformação da escola, onde promova uma ação coletiva voltada a

inclusão e diversidade que possibilite a formação de pessoas críticas e

capazes de mobilizarem-se na sociedade, garantindo assim, a sua

cidadania. A elaboração do P.P.P. Inclusivo deve propiciar respostas

educacionais a todos, inclusive aos que apresentam deficiência e

transtornos globais do desenvolvimento. Esse aluno com deficiência deve

ser inserido na escola regular com currículo adaptado às suas

necessidades, havendo modificação no espaço físico para que ocorra o

aprendizado.

Desta maneira, a inclusão escolar implica uma ressignificação das

práticas de ensino comum e de ensino especial. Só há razão dos alunos

com deficiência receberem o atendimento educacional especializado se

eles estiverem participando, ativamente, dos espaços comuns a todos.

Assim a escola está aberta, para receber esse educando, ou

seja, ela não nega, porém o que ela questiona é que a mesma

precisa que os órgãos competentes olhem por elas, no sentido de

que a estrutura física, recursos tecnológicos, materiais didáticos,

transporte adequado, a capacitação, a formação dos professores

seja oferecida e contínua, além de profissionais especializados

nesta questão sejam encaminhados para as Escolas, para o

acompanhamento na evolução desses alunos.

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CONCEPÇÃO DE DIVERSIDADE

Os dados do IDEB/2009, apontam uma elevação no número de

matrículas nas Escolas Públicas , mas destaca também os dados de

evasão escolar que ainda são significativos. Neste sentido pode-se

perceber o grande desafio de incluir a todos. Cabe a escola criar

mecanismos de enfrentamento aos diversos preconceitos e garantir o

acesso e a permanência em um ensino de qualidade.

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CONCEPÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO NA ESCOLA

As tecnologias de informação tem assumido um duplo papel, a

tecnologia como ferramenta, instrumento e a tecnologia que determina as

relações sociais.

O acesso à essas tecnologias amplia as transformações sociais e

promove uma série de mudanças na construção do conhecimento. O uso

desses recursos na educação traz grandes benefícios para educadores e

educandos, mas vale ressaltar que essas ferramentas devem ser usadas

de forma crítica e consciente , uma vez que os recursos tecnológicos não

devem servir somente como instrumentos que “ animam uma aula ou

ilustram conteúdos”.

Cabe aos educadores o papel de mediador nesse processo de

interação e colaboração em ambientes virtuais de aprendizagem

presentes na escola.

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CONCEPÇÃO DE TRABALHO, EDUCAÇÃO E FUNÇÃO SOCIAL DA

ESCOLA.

Considerando as demandas da Escola Pública , o trabalho

educativo, tem por função a transmissão de conhecimentos diferenciados

de acordo com a sua realidade escolar de forma que os educandos

progridam na aquisição destes, através do processo ensino-

aprendizagem. Cabe ao professor, fundamentar o conhecimento científico

, desenvolvendo procedimentos adequados para viabilizar a apropriação

desse conhecimento sendo o professor um mediador bem preparado,

promovendo assim a participação ativa do aluno.

A equipe pedagógica é aquela que responde pela mediação,

organização, integração e articulação do trabalho pedagógico, garantindo

assim a efetivação de um projeto de escola que cumpra suas funções

sociais, políticas e pedagógicas.

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CONCEPÇÃO DOS DESAFIOS EDUCACIONAIS

CONTEMPORÂNEOS

Sabe-se que na atualidade a relevância de se desenvolver temas

como: ética, cidadania, solidariedade humana e respeito, na Escola é

necessário. Porém a Mantenedora juntamente com os setores

competentes como já proporciona, mas como a demanda é grande

poderia investir mais em programas de formação continuada para os

profissionais que atuam na Entidade, mas não comprometendo a grade

curricular, ou seja, os conteúdos que são necessários na educação básica.

Deste modo, pensar em complementar a grade, seria uma das

alternativas viáveis para o desenvolvimento dos temas chamados:

transversais ou projetos.

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ATIVIDADES INTEGRADORAS DO CURRÍCULO

A partir do texto, entende-se que a universalização dos conteúdos, é

importante e relevante, portanto, ainda, nos deparamos com as questões

centrais que englobam: recursos tecnológicos, espaço físico,

disponibilidade de horários , entre outros....

Porém , percebe-se que houve uma caminhada, no sentido da

conscientização dos conteúdos essenciais dentro da sua disciplina,

através dos encontros realizados e oferecidos através da SEED, tendo

como direcionamento as DCEs , (abrindo uma certa autonomia para os

docentes e a integração de conteúdos, discutidos, refletidos através de

encontros dos profissionais da área).

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MARCO OPERACIONAL

A compreensão de trabalho pedagógico aparentemente pode

parecer apenas a conjunção dos afazeres da administração, da

pedagógica, da financeira e do político-educacional. Entretanto esta

concepção encontra-se se não defasada, falha ou dependente de um

contexto histórico e social que venha a legitimá-la. Na Era do

Neoliberalismo, na Aldeia Global, a própria compreensão de trabalho

modificou-se.

A influência desta reorganização, e nova concepção de trabalho

produtivo, na Educação, na própria escola, faz acreditar num trabalho

mais integrado e mais flexível, constituindo-se em papel meio, ou seja,

garantindo a melhoria do processo educativo assistindo e apoiando

principalmente os educadores, no sentido de que estejam cada vez

melhor preparados para desempenharem suas funções. O processo de

atendimento constitui uma estratégia de ação que não só facilita a

assistência preconizada ao aluno, como também revigora o

desenvolvimento da escola como um todo, promovendo e reforçando o

ponto de vista de uma ação integrada.

Deste modo, o encaminhamento em relação as questões que

envolvem ao administrativo e financeiro, bem como as políticas-

educacionais sempre estão voltadas para ações que integram toda a

equipe, onde acontece um trabalho em conjunto, no que tange a

participação dos mesmos em reuniões, palestras, visando encontrar as

melhores soluções para os impasses do cotidiano. Assim também se

encaminha o trabalho no que diz respeito ao financeiro, ou seja, procura-

se trabalhar da melhor maneira possível os recursos repassados pelo

Estado em benefício da Educação, onde a APMF, trabalha em conjunto

com a equipe escolar – fazendo promoções, rifas e festa junina, para

arrecadar fundos que amparam melhores condições aos recursos

didáticos-pedagógicos, no que diz respeito ao ensino-aprendizagem dos

educandos. Assim sempre procura se reunir com toda a equipe para

discutir, analisar e refletir sobre as políticas educacionais, voltando-se

para um trabalho consciente e inovador, porém com vistas a não infringin

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as leis determinadas pelo órgão competente. Assim o processo de

atendimento constitui uma estratégia de ação que não só facilita a

assistência preconizada ao aluno, como também revigora o

desenvolvimento da escola como um todo, promovendo e reforçando o

ponto de vista de uma ação integrada.

Desta forma, pode-se mencionar ainda, que o centro de atenção

máxima da escola deve ser o aluno. A escola existe em função dele e

portanto para ele. A sua organização em qualquer dos seus aspectos,

deve ter em vista a consideração do fim precípuo a que a escola se

destina: a criação de condições favoráveis ao bem estar emocional do

educando, e o seu desenvolvimento em todos os sentidos: conhecimentos

e atitudes que lhe permitam fazer face às necessidades vitais e

existenciais.

Então a divisão fragmentada do trabalho pedagógico, enquanto

habilitações reuniu-se e agora encontra-se na medida do possível uma

ação integrada de gestão em todos os afazeres pedagógicos na escola.

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PROPOSIÇÃO DE DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO GERAL DE

DESEMPENHO DOS DOCENTES, DOS PEDAGOGOS E DOS

FUNCIONÁRIOS.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual D. Pedro II

apresenta pontos positivos que contribuem para a Formação dos

educandos, no que se refere ao desenvolvimento do senso crítico , à

ampliação do conhecimento de mundo e ao desenvolvimento de uma

consciência autônoma voltada ao exercício da cidadania.

O P.P.P. visa a preocupação com o meio ambiente , a valorização dos

educandos, o desenvolvimento de um trabalho em equipe com a

participação de todos( professores, pais e alunos). Propõe também uma

educação inclusiva, que possa atender as necessidades individuais,

sociais, políticas e econômicas dos educandos. O P.P.P. está bem elaborado

dentro de uma concepção de conhecimento que vise um trabalho em

equipe , para melhor atender à necessidade dos educandos. Vale

ressaltar porém, para que as propostas apresentadas no P.P.P. sejam

cumpridas da melhor maneira possível, e alguns pontos devem ser

repensados.

O regimento escolar também está bem elaborado em sua concepção

, uma vez que, abrange diversos pontos fundamentais para o bom

funcionamento do ambiente escolar.

Está baseado em um princípio democrático de igualdade de

condições de acesso e permanência na escola;

A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos

profissionais de educação atuantes nesse Estabelecimento de Ensino;

Há a existência de um Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil e

Conselho de Classe;

As funções da equipe pedagógica, da equipe técnico-administrativa,

agentes de execução e equipe de docentes, estão bem claras e definidas,

tais como: os direitos e deveres dos mesmos.

Também existe a avaliação que segue da SEED, sendo composta de

uma comissão que avalia os profissionais do Estabelecimento de Ensino

vigente. Direção, Equipe Pedagógica, Professor e Funcionários.

Portanto as transformações são analisadas, observando, estudando

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e procurando reestruturar , no sentido de melhorar a prática pedagógica.

Então o Estabelecimento destaca o plano de ação para 2010.

• No Conselho de Classe : viabilizar melhor a prática.

• Docentes: viabilizar melhor a prática.

• Deixar acessível o plano de ação do Diretor e Pedagogo para todos

da escola.

• Acompanhar a evolução dos alunos retidos.

• Incentivo e espaço para o Grêmio.

• Definir o horário e local de limpeza . Definir função.

• Reunião de pais: aconteceram :duas no 1º semestre e duas no 2º

semestre, onde houve a participação de palestrantes abordando

temas relevantes ao cotidiano escolar. Também no 2º semestre o

Colégio proporcionou para os professores uma palestra englobando

o cotidiano e a relação professorXalunos. Também no dia 10 de

setembro de 2010, haverá a 2ª Plenária 2010 do orçamento

participativo,do Município com a participação de toda a

Comunidade local analisando e discutindo as prioridades da

Comunidade local.

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AÇÕES PEDAGÓGICAS PROPOSTAS

RELAÇÃO ENSINO-APRENDIZAGEM:

No decorrer do ano letivo, o Colégio baseado em documentos e

textos vindos de encontros proporcionados para a equipe pedagógica e

no portal disponibilizado pela CGE, realiza o seguinte encaminhamento

das ações:

• Na reunião de pré-conselho a Direção e a Equipe Pedagógica

juntamente com todos os professores atuam o seguinte

encaminhamento, onde os itens analisados são:

Dificuldades apresentadas:

1) Indisciplina/ comportamento. Falta de interesse e motivação em

relação : tarefas, trabalhos, atividades......

2) Dificuldades de aprendizagem.( Como : lentidão, alguns conteúdos,

todos os conteúdos).

3) Não têm condições de acompanhar a série seguinte.

Ações pedagógicas propostas:

4)Alerta para o aluno!!! conversar com o (a) aluno(a), e os responsáveis

, junto com os professores e equipe pedagógica.

5)Rever e utilizar novos instrumentos avaliativos e novas

metodologias..... aplicabilidade de tarefas, exercícios englobando

conceitos.

6)Têm condições de acompanhar a série seguinte. Também é

comunicado aos pais com encaminhamento de bilhete ou via telefone ,

onde a coordenação se coloca a disposição para quaisquer dúvidas. O

desenvolvimento do trabalho da Coordenação neste período é

acompanhar junto com os professores os alunos que apresentaram

dificuldades e se conseguiram saná-las. Da mesma maneira procura

propor novas metodologias para o resgate destes conteúdos. Já na

reunião no Conselho de Classe ( semestre) são verificados todos os

alunos, ou seja, um por um e assim descreve o rendimento dos mesmos.

Neste período também já verifica-se a possibilidade de tentar outras

estratégias de resgatar a aprendizagem destes alunos(as). O mesmo se

repete no 2º semestre, salvo com complemento de relatório

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daqueles e daquelas discentes que não conseguiram a promoção para a

série seguinte.

FICHA DE CONSELHO DE CLASSE FINAL

Além de todo o trâmite que é realizado no Conselho de Classe Final,

acrescenta-se para cada professor(a) o preenchimento do relatório que

segue:

1) O (a) aluno(a) apresenta dificuldades muito significativas, ou seja, de

definição, de opinião,de compreensão dos conteúdos trabalhados durante

o ano letivo, que o impossibilite de acompanhar a série seguinte?

( ) sim ( ) não.

2) Conteúdos não assimilados , durante o ano letivo. Citar ao lado:

( ) sim ( ) não.

3) O (a) aluno(a) em questão não realizou atividades, participações e

avaliações propostas pelo docente durante o ano letivo? Citar ao lado:

( ) sim ( ) não.

4) A partir das discussões dos conselhos anteriores, que instrumentos de

avaliações foram utilizadas, para que o (a) aluno(a) tivesse oportunidade

de recuperar o conteúdo não assimilado? Citar ao lado:

( ) sim ( ) não.

5) Caso queira acrescentar algo a mais sobre o (a) referido(a) aluno(a),

por favor descrever neste espaço. Também poderão ser anexadas as

avaliações, trabalhos e demais atividades que estão de posse do(a)

professor(a).

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IDEB

Após a análise dos resultados do IDEB, bem como a escala de

desempenho proposta para a disciplina de Língua Portuguesa e

Matemática, a Instituição junto com os profissionais propõe desenvolver

atividades diversificadas, explorando com mais intensidade a leitura e

interpretação de textos, charges, análise, tabulação de dados em tabelas

e gráficos envolvendo os conteúdos de todas as disciplinas. Nas aulas de

Geografia podemos valorizar a produção de outras disciplinas, buscando

estabelecer relações entre os diferentes conhecimentos.

Debateu-se a importância de todas as disciplinas trabalharem com a

leitura de imagens, charges, tiras, gráficos. Também trabalhar com temas

atuais, utilizando constantemente a biblioteca, resgatando a função da

literatura, desenvolvendo trabalhos de pesquisas com tabulações de

dados e construção de gráficos, realizando provas com alternativas e

gabarito visando familiarizá-los com esta forma de avaliação. Em Língua

Portuguesa especificamente ressaltou-se a necessidade de alteração na

carga horária (três aulas semanais são insufucientes para o

desenvolvimento das atividades.

Nas aulas de Arte ao trabalhar textos referentes aos estilos

artísticos, deve-se observar erros ortográficos na produção de cartazes,

textos teatrais produzidos por eles.

Desta maneira levá-los a compreensão, de que cada movimento

artístico na verdade não foi só artístico , mas também literário, científico,

social e filosófico. Ao trabalhar Cubismo , Surrealismo podemos

relacionar o contexto histórico da época , situação política e quais fatos

importantes ocorreram no período ( guerras, revoluções, entre outras...)

Em síntese, visando contribuir para que a meta do IDEB seja

atingida, em linhas gerais, devemos propiciar aos educandos atividades

significativas, para que o aluno possa se apropriar do conhecimento e

estabelecer relações com o seu cotidiano.

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ENEM

Exame Nacional do Ensino Médio. Participam alunos do Ensino

Médio, com o objetivo de avaliar a aprendizagem e, também para almejar

uma vaga no Vestibular e futuramente cursar uma Faculdade.

No Colégio vigente, os alunos fizeram a inscrição na própria

Instituição. Assim obtiveram o 4º lugar no Município- Campo Largo.

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CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,

deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer, pelo Projeto Político

do Colégio, critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e

relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e

compatíveis com as diretrizes e política educacional traçados pela

Secretaria de Estado da Educação.

O Conselho Escolar tem por objetivos:

• Realizar a gestão Escolar numa perspectiva democrática , de acordo

com as propostas educacionais contidas no P.P.P. da Escola;

• Constituir-se em instrumento de democratização no interior da escola,

ampliando os espaços de efetiva participação da Comunidade escolar

nos processos decisórios sobre a natureza e a especificidade do

trabalho pedagógico escolar;

• Promover o exercício da cidadania no interior da escola, comunidade

escolar na construção de uma escola pública de qualidade, laica,

gratuita e universal;

• Estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do

trabalho pedagógico na escola, a partir dos interesses e expectativas

histórico-sociais, em consonância com as orientações da SEED e a

legislação vigente;

• Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela

comunidade escolar, realizando as intervenções necessárias , tendo

como pressuposto o Projeto Político Pedagógico da escola;

• Garantir o cumprimento da função social e da especificidade do

trabalho pedagógico da escola, de modo que a organização das

atividades educativas escolares, estejam pautadas nos princípios da

gestão democrática.

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CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva

e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a

cada classe do Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar o

processo ensino-aprendizagem na relação professor – aluno e os

procedimentos adequados a cada caso.

O Conselho de Classe tem como finalidade:

Estudar e interpretar os dados de aprendizagem na sua relação com o

trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem,

proposto pelo plano curricular;

Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;

Analisar os resultados da aprendizagem em relação ao desempenho da

turma, com organização dos conteúdos e o encaminhamento

metodológico;

Utilizar procedimentos que asseguram a comparação com parâmentros

indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação

dos alunos entre si.

O Conselho de Classe de nossa escola realiza-se a cada bimestre e

dele participam todos os professores, as coordenadoras e a diretora. No

início do conselho são discutidas as regras a serem seguidas, sendo que

no último conselho, realizado no final de junho, são analisados os

obstáculos de aprendizagem dos alunos, bem como, os possíveis

progressos que cada um venha a obter. São analisados também o baixo

rendimento, isto é, os alunos que não adquirem a média esperada.

Também há troca de informações sobre o comportamento dos alunos e de

métodos diferenciados de ensino e de tratamento perante alguns alunos.

A troca de experiências é muito benéfica para todos os profissionais

presentes no Conselho de Classe.

Diante da colocação acima, realizamos na nossa Escola o pré-

conselho, que é uma reunião pedagógica que antecede o Conselho de

Classe, onde na mesma são discutidas as dificuldades de aprendizagem

dos alunos, bem como as possíveis soluções dos obstáculos, sendo:

encaminhamento para complemento de estudos, conversa com os pais ou

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responsáveis, encaminhamento para algum tipo de especialista (caso

necessário), troca de experiências entre os docentes, sugestões de

leitura, e reflexão sobre novas metodologias de trabalho. Anteriormente à

reunião de pré-conselho entregamos uma ficha para os docentes , na qual

é feito um levantamento e posterior feedback para os mesmos durante o

encontro. Também é feito com os alunos uma pesquisa em forma de

indagações na qual os alunos descrevem sobre o encaminhamento das

disciplinas realizadas pelos professores, ou seja, pontos

positivos,negativos e sugestões de melhorias na disciplina.

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ANEXO – MODELO DA FICHA DO PRÉ – CONSELHO.(Para

Professores).

Colégio Estadual D. Pedro II Ensino Fundamental e Médio.

Professor(a)...............................Data:......./....../.......

Disicplina ...................................Período:...............................

1) Perfil da turma( aprendizagem, participação, compromisso, liderança).

2) Alunos com dificuldades de aprendizagem.

3) Alunos com dificuldades de relacionamento interpessoal.

4) Alunos com “ outros” problemas.

5) Alunos faltosos e o número de faltas.

6) Quais os instrumentos que você professor(a) utiliza no processo de

avaliação.

7) Relação dos alunos que não entregam ou não participam das

atividades propostas pelo professor(a).

8) Professor(a), como está o desenvolvimento do seu Plano de Trabalho

Docente em sala de aula?

9) Sugestões do (a) professor(a) para resolver os problemas

evidenciados.

10) Há algum tipo de ajuda da Equipe Pedagógica ou Direção que você

julga necessário, para o bom andamento das suas aulas?

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APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários

• É um órgão de representação dos Pais , Mestres e Funcionários do

Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário,

religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerado os seus

Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo determinado.

Compete a APMF

• Discutir, decidir e acompanhar o desenvolvimento do Currículo

Escolar, para que seja voltado para o interesse e a vida dos educandos,

sugerindo e decidindo sobre as medidas de correção que julgar

necessárias;

• Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para assistência ao

educando, o aprimoramento do Ensino, e para a integração família-

escola e comunidade;

• Prestar assistência aos educandos, assegurando-lhes condições de

eficiência escolar;

• Integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política

educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade;

• Proporcionar condições ao educando de participar de todo o processo

escolar, estimulando sua organização livre em grêmios estudantis;

• Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e membros

da comunidade, através de atividades sócio-educativa-cultural e

desportivas;

• Contribuir para a melhoria e conservação do aparelhamento do

Estabelecimento Escolar, sempre dentro de critérios de prioridade

sendo as condições dos educandos fator de máxima prioridade .

• Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo

dessa forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma

escola pública , gratuita e universal.

• Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes

foram repassados através de convênios , de acordo com as prioridades

estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com

registro em livro ata.

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GRÊMIO ESTUDANTIL – é órgão máximo de representação dos

estudantes do Estabelecimento de Ensino.

As atividades do Grêmio reger-se-ão pelo Estatuto aprovado em

Assembléia Geral, convocada para este fim.

O Grêmio tem por objetivo:

Representar condignamente o corpo docente;

Defender os interesses dos alunos, individuais e coletivos;

Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;

Promover a cooperação entre administradores, professores, funcionários

e alunos, no trabalho escolar, buscando o seu aprimoramento;

Realizar o intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional e

político, desportivo e social com entidades congêneres;

Zelar pela democracia, pela independência e respeito às liberdades

fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade,

convicção política ou religiosa;

Lutar pela democracia permanente dentro e fora do Colégio através do

direito de participação nos fóruns deliberativos adequados.

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PLANO DE BRIGADA DE EMERGÊNCIA- PBE.

Nosso Estabelecimento de Ensino, preocupado com a segurança dos

alunos e alunas , participou de modo presencial do encontro que

aconteceu em Faxinal do Céu. Assim num segundo momento a Pedagoga

participante repassou as informações para todos os profissionais da

Escola, objetivando um conhecimento em relação ao projeto.

Portanto o Colégio, está atendendo à todas às colocações realizadas

no Curso através do projeto.

Seguindo as orientações de como prevenir riscos e/ou como

proceder nas situações de riscos, foram implantadas ações preventivas.

Em um primeiro momento foi realizado uma reunião para formar a

equipe de gerenciamento de segurança ( Brigada) , a qual foi composta

por: diretor, um pedagogo, um professor, a secretária, um agente

educacional, o presidente da APMF, um membro do Conselho Escolar e

um aluno por turma. Com a brigada formada, foram convocados os

componentes e passado as orientações necessárias e deixado em

destaque os seguintes números na secretaria:

193- Corpo de Bombeiro;

190- Polícia Militar;

199- Desastres Naturais: Defesa Civil;

192- Samu.

Em reunião ficou definido a realização de treinamento ( simulação)

de formação de fila com alunos e professores, onde o local das chaves e o

responsável para abrir os portões de saída no caso de emergência.

Também quando for acionado a sirene longa, os membros responsáveis

deverão se posicionar para direcionar a fuga, ou seja, cada pedagogo (a)

é responsável por um bloco ou pavimento e assim verificar com a direção

a situação da emergência; comunicar aos professores regentes, os quais

são responsáveis pelas salas de aula e outros ambientes da escola

conforme orientados.

Após a determinação do abandono, via sinais ou através do

coordenador do respectivo bloco ou pavimento, dá a voz de comando para

saída, onde todos os alunos deverão sair em fila, acompanhado por um

líder, seguindo a rota que está identificada por cores e letras alfabéticas

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de ( A até Z) . O professor é o cerra-fila, se posiciona por último e procede

a saída seguindo a rota pré-definida até o ponto de encontro

(concentração). As rotas , saídas, passagens e portões receberam

sinalização por faixas, setas e placas. Os Agentes Educacionais possuem

acesso a todos os espaços na escola e deverão estar sempre circulando

pelos ambientes externos realizando o monitoramento de possíveis

emergências. A secretária ou a equipe da secretaria da escola é

responsável por emitir o sinal de alerta e acionar os órgãos externos de

socorro em emergências. A direção e direção-auxiliar são responsáveis

pela coordenação geral do PBE( Prontidão da Brigada de Emergência) os

quais são responsáveis pela Coordenação geral do PBE da escola e pelo

procedimento de abandono convencionado. Estes com o apoio da equipe (

PEP) deverão fazer a vistoria geral, sendo assim os últimos a sair, e

avaliar a possibilidade de retorno para a escola, sob a orientação de

órgãos competentes.

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REGIMENTO ESCOLAR

Para um melhor desempenho, O Colégio segue as seguintes normas

internas, retiradas do Regimento Escolar.

Horário das aulas: início manhã : 7:00 h e 30 min.

término manhã: 11:00 h e 50 min.

Horário das aulas: início tarde: 13:00 hrs.

término tarde: 17:00 h e 20 min.

CABE AO PROFESSOR DESTE ESTABELECIMENTO:

- Comparecer 5 minutos antes do início das aulas;

- Manter a assiduidade, comunicando com antecedência,

sempre que possível dos atrasos e faltas eventuais;

- Manter os registros de escrituração dos livros de chamada em

dia;

- Utilizar-se das dependências, instalações e dos recursos

materiais do Colégio necessários para o exercício de sua

função;

- Participar das reuniões de planejamento, no que se refere as

suas funções.

É VEDADO AO PROFESSOR:

- Ministrar aulas particulares a alunos da turma sob sua

regência;

- Receber, durante a aula, pessoas estranhas;

- Promover festas, lanches, passeios, visitas, excursões, sem

antes entrar em contato com a Direção;

- Excluir alunos das atividades sob sua regência;

- Retirar os livros de chamada, sem autorização da Direção ou

da Equipe Pedagógica;

- Atender ao celular em sala de aula;

- Fumar nas dependências do Colégio.

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CABE A DIREÇÃO E EQUIPE ADMINISTRATIVA:

- Cumprir e fazer cumprir os horários de trabalho e o

calendário escolar;

- Manter assiduidade, comunicando com antecedência sempre

que possível, os atrasos e eventuais faltas;

- Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, quando

adotados, obedecendo aos critérios estabelecidos pela

Secretaria de Estado da Educação;

- Fica proibido a qualquer dos funcionários do Colégio,

promover comércio, tratar os colegas e aos alunos com

agressividade e hostilidade, interromper a aula sem

autorização da Direção.

CABE À EQUIPE DE SERVIÇOS GERAIS:

- Utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos

materiais do Colégio necessários ao exercício de suas funções;

- Participar do planejamento no que se refere a melhoria de

suas funções;

- Requisitar material necessário ao exercício de suas funções;

- Cumprir os horários de trabalho;

- Manter assiduidade, comunicando com antecedência, sempre

que possível, os atrasos e faltas eventuais;

- Manter sempre um relacionamento agradável e cooperativo

com os demais.

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CABE AO ALUNO:

- Tomar conhecimento no ato da matrícula, das disposições do

regimento interno;

- Comparecer pontualmente as aulas, nos horários

determinados;

- Caso o aluno chegue atrasado, deve dirigir-se a Direção ou a

Coordenação Pedagógica que o encaminhará a turma;

- Justificar através de bilhetes dos pais ou responsáveis e/ou

atestados médicos, as faltas que serão justificadas, mas não

abonadas;

- Cuidar de sua higiene pessoal e comparecer uniformizado as

aulas;

- Dispor de todo material necessário ao bom desenvolvimento

das aulas e entregar os trabalhos nas datas previstas;

- Tratar com respeito e educação os colegas e a todas as

pessoas a quem se dirigir ou for elas interpelado;

- Estudar diariamente as matérias dadas as tarefas escolares

realizadas;

- Permanecer na sala de aula durante os intervalos, saindo

somente no recreio que terá a duração de 15 minutos;

- Cooperar na manutenção, higiene e conservação da escola e

assumir os prejuízos quando houver estragos de material

pertencente a escola e aos colegas;

- Os usuários do transporte deverão zelar pelo ônibus, manter a

disciplina e respeitar os colegas e motorista.

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É DIREITO DO ALUNO:

- Utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com

as normas vigentes;

- Tomar conhecimento do seu rendimento escolar e sua

freqüência;

- Usar a biblioteca nos horários e conforme normas

estabelecidas pela mesma;

- Receber ensino de qualidade com conteúdos adequados a

série ministrados de forma clara e compreensível;

- Conhecer os principais objetivos e atividades a serem

trabalhados durante o ano;

- Requerer transferência quando de maior e através dos pais

e/ou responsáveis quando de menor;

- Participar de todas as atividades promovidas pela escola;

- Realizar avaliação, quando por motivo de força maior não

puder faze-la na data prevista, desde que apresente

declaração e ou justificativa por escrito.

FICA PROIBIDO AO ALUNO:

- Ocupar-se durante as aulas com atividades e trabalhos não

referentes às mesmas;

- Ausentar-se da escola em horário de aula, sem autorização da

direção;

- Trazer para a escola material de qualquer natureza estranha

ao estudo ou que ofereça perigo, bem como objetos de valor e

dinheiro pelos quais o Colégio não se responsabilizará;

- Fumar nas dependências do Colégio;

- Namorar nas dependências do Colégio;

- Promover desordens nas dependências e imediações da

escola;

- Promover jogos, passeios, campanhas, venda de produtos

dentro da escola, sem autorização da direção;

Obs: As demais normas do Colégio estarão expressas no Regimento

Escolar que será consultado posteriormente quando necessário.

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OBS: ANEXO DA CÓPIA DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR:

composição do Núcleo Comum e da Parte Diversificada.

OBS: ANEXO CÓPIA DO CALENDÁRIO ESCOLAR.

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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-

PEDAGÓGICO

Conforme a colocação acima, o nosso Colégio realizará inferências

no final do 1º semestre, e no final do ano letivo. Também em todas as

reuniões pedagógicas haverá um momento para discussões sobre o

Projeto Político Pedagógico, onde todos terão oportunidade de expor suas

ideias, visando sempre a qualidade do trabalho de todos os profissionais,

bem como uma qualidade progressiva no processo ensino-aprendizagem.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VASCONCELLOS, Celso do Santos. Superação da Lógica

Classificatória e Excludente da Avaliação – do “é proibido

reprovar” ao é preciso garantir a aprendizagem . ed. São Paulo:

Libertad., 1998.

Secretaria de Estado de Educação – 2003.( texto produzido pela SEED)..

BRASIL. Lei n. 9394/96 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as

diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de

dezembro de 1996.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem:

Práticas de Mudança – por uma práxis transformadora. Ed. São

Paulo: Libertad, 1996.

VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político Pedagógico.da Escola: uma

construção coletiva. Campinas , São Paulo: Papirus, 1995.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Relação Escola- Família : da

discussão à interação educativa. In: Revista da AEC( 93): 75-86.

VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma

construção coletiva. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995.

SILVA, Tomaz Tadeu. MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa: Currículo,

Cultura e Sociedade: SÃO Paulo: Cortez, 1995.

FORQUIN, Jean-Claude. Escola e Cultura: as bases sociais e

epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas

Sul, 1993.

Conselho Estadual de Educação. Deliberação n.007/99.

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Caderno de estudos da Capacitação para os profissionais da Educação.

SEED.

Educação Inclusiva.

DALBEN, Angela I. L. Conselhos de classe e avaliação: Perspectivas na

gestão pedagógica da escola. Campinas, SP: Papirus, 2004.

FREITAS, Ana Lúcia. Conselho de Classe participativo: um caminho

para avaliação emancipatória - ações e reflexões com supervisores e

orientadores da RME de Porto Alegre: Cadernos Pedagógicos, número 10

SME; Porto Alegre, 1996

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Este projeto foi elaborado pela Equipe Pedagógica, Administrativa

Docentes e Representantes da Comunidade Escolar deste

Estabelecimento de Ensino.

............................................................

Genoveva Nieradka ( Direção)

................................................................

Marisa Nogueira ( Pedagoga)

...................................................................

Márcia Regina Bueno Gonçalves Santos (Pedagoga)

........................................................................

Rosana Maria Kmiecik (Secretária)

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Silvia Patyk Bilinoski ( Docente Representante).

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Vânia Regina da Silva Aguilar ( Representante do Conselho Escolar).

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Leocádia Bilinoski Nalepa ( Representante da APMF e dos funcionários).

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Gabriele Soares de Andrade ( Representante do Grêmio Estudantil).

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Janete do Carmo Gorski Nalepa (Representante da Comunidade).

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