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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ANCHIETA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO IBEMA - PARANÁ PROJETO POLÍTICO - PEDAGÓGICO CADERNO I 2011

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ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL

COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ANCHIETA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

IBEMA - PARANÁ

PROJETO POLÍTICO - PEDAGÓGICO

CADERNO I

2011

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ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................04

2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO (Marco situacional).......................................................05

2.1. Modalidades da Educação Básica ...................................................................................05 2.1.1 Educação Especial ..........................................................................................................05 2.1.2- Ensino Fundamental ......................................................................................................05 2.1.3- Ensino Médio .................................................................................................................06 2.2 Programas desenvolvidos pela escola ...............................................................................06 2.3 Turnos de Funcionamento da Escola ................................................................................06 2.4 Regime de Funcionamento.................................................................................................07 2.5 Atos oficiais …....................................................................................................................07

3 CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO .......................................................08

3.1 Histórico do Estabelecimento ............................................................................................08 3.2 Perfil Sócio Econômico Cultural da Comunidade Escolar................................................10 3.3 Recursos Humanos ….........................................................................................................12 3.4 Instâncias Colegiadas ........................................................................................................14 3.4.1 Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF....................................................14 3.4.2 Conselho Escolar ............................................................................................................14 3.4.3 Grêmio Estudantil ...........................................................................................................15 3.5 Recursos Financeiros ….....................................................................................................15 3.6 Recursos Físicos ….............................................................................................................16 3.7 Inventário Patrimonial …...................................................................................................16 3.7.1 Material de Laboratório .................................................................................................19 3.7 2 Acervo Bibliográfico .......................................................................................................19

4 FORMA COMO A COMUNIDADE ESCOLAR COMPREENDE O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ................................................................................................................21 5 PRESSUPOSTOS TEÓRICO-FILOSÓFICOS (Marco conceitual)...............................22

5.1 Concepções Teóricas..........................................................................................................22 5.2 Articulação da Educação Básica com a Prática Social …...............................................................25 5.3 Filosofia da Escola ............................................................................................................26 5.4 Função da Escola …...........................................................................................................26 6 OBJETIVOS GERAIS EDUCACIONAIS .......................................................................30

6.1 Educação Especial .............................................................................................................30 6.2 Ensino Fundamental ..........................................................................................................31 6.3 Ensino Médio .....................................................................................................................32

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7 PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO (Marco operacional)..33

7.1 Para os aspectos da Organização do trabalho pedagógico – gestão democrática ..............34 7.2 Para os aspectos da Avaliação ...........................................................................................35 7.3 Para os aspectos da Disciplina escolar ...............................................................................37 7.4 Plano de Ação do Conselho Escolar ................................................................................. 40 7.5 Plano de Ação da Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF ..........................44 7.6 Plano de Ação do Grêmio Estudantil .................................................................................45 7.7 Plano de Ação da Direção – Gestão 2009-2011.................................................................47 7.8 Plano de Ação do Professor Pedagogo – Equipe Pedagógica ............................................52 7.9 Plano de Ação – Agente Educacional I e II ......................................................................56 7.10 Plano de ação dos Professores .........................................................................................59 7.10.1 Plano de Trabalho Docente ..........................................................................................59 7.10.2 Plano de Hora Atividade...............................................................................................63 7.10.3 Proposta de trabalho para recuperação de estudos..................................................... 65 7.10.4 Programa de acompanhamento curricular dos alunos com Matrícula com Progressão Parcial - Ensino Médio Por Blocos de Disciplinas Semestrais ......................................................................................68 7.10.5.1 Plano de ação de Disseminação para Reflexões dos Desafios Contemporâneos ..........................70 7.10.5.2 Plano de ação de Estudos da Agenda 21 …......................................................... ..........................71 7.10.6 Estudos sobre o Estado do Paraná................................................................................74 7.10.7 Língua Estrangeira Moderna........................................................................................74 7.10.8 Inclusão Educacional ....................................................................................................74 7.11 Atividades integradoras do currículo ...............................................................................75 7.12 Plano de ação de Estágio Não-Obrigatório ......................................................................76 7.14 Plano de Ação para Formação Continuada.......................................................................83 8 AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ….........................................85

8.1 Concepção de Avaliação....................................................................................................85 8.2 Sistema de Avaliação do Estabelecimento ........................................................................87 8.3 Conselho de Classe ............................................................................................................89

9 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO .........................................92

10 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................94

11 ANEXOS …........................................................................................................................98

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1 INTRODUÇÃO

O Presente Projeto Político Pedagógico tem por objetivo apresentar as linhas

orientadoras da Instituição Escolar para o Ensino Fundamental e Médio, tendo em vista os

avanços tecnológicos e as mudanças ocorridas na conjuntura brasileira, fazendo-se necessário

mudar os paradigmas educacionais, atendendo a comunidade escolar com vista à construção

da vida cidadã. Isso não se resolve apenas garantindo a oferta de vagas para os educandos,

mas oferecendo um ensino de qualidade, ministrado por professores capazes de incorporar ao

seu trabalho a tecnologia e os avanços das pesquisas nas mais diferentes áreas do

conhecimento, atentos às mudanças sociais e suas implicações no contexto escolar.

Esta Proposta está sendo construída, discutida, analisada e traduzida no

âmbito escolar, tendo como primeiro momento a definição dos objetivos desejados,

a função da escola na sociedade, as reflexões sobre o quê, quando, como e para

quê ensinar e aprender, e a valorização dos trabalhadores em educação, através de

cursos adequados que possibilitem formação constante visando a construção de

uma educação de qualidade articulada com as áreas do conhecimento para o uso do

saber escolar e os demais saberes do dia a dia.

Este documento completa-se com os Cadernos II (Proposta Pedagógica

Curricular) e o Caderno III (Estatuto APMF, Estatuto Conselho Escolar, Estatuto

Grêmio Estudantil, e Regimento Escolar).

O ensino e a aprendizagem resultarão da ação dos envolvidos tornando-se

efetiva no processo, mediante o compromisso assumido coletivamente.

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2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO – MARCO SITUACIONAL

Colégio Estadual José de Anchieta. Ensino Fundamental e Médio.

Rua: Estado do Rio, 134l.

Fone/ Fax: (0xx-45) 238 14 05

EMAIL: [email protected]

Município: Ibema - Paraná

CEP: 85478-000

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

2 1 Modalidades Da Educação Básica

2.1.1 Educação Especial

- Sala de Recursos 5ª a 8ª séries: 28 alunos

Período Matutino – atendimento por cronograma de 2ª a 5ª Feira

- Centro de Atendimento Especializado DV – Deficiente Visual: 04 alunos

Atendimento por cronograma – 2ª, 3ª, 4ª e 5ª feiras.

2.1.2- Ensino Fundamental. 5ª a 8ª séries – 445 alunos

Matutino: 4 turmas – 114 alunos

7ª A - 30

7ª B - 29

8ª A - 27

8ª B – 28

Vespertino 12 turmas – 331 alunos

5ª A - 17

5ª B - 24

5ª C - 22

5ª D - 25

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6ª A - 29

6ª B - 32

6ª C - 33

6ª D - 32

7ª C - 31

7ª D - 30

8ª C - 30

8ª D - 26

2.1.3- Ensino Médio: 289 alunos

Matutino: 8 turmas – 198 alunos

1ª A - 28

1ª B - 28

1ª C - 30

2ª A - 19

2ª B – 32

2ª C - 25

3ª A – 19

3ª B - 17

Noturno: 4 turnos – 91 alunos

1ª D - 19

2ª D - 32

3ª C - 20

3ª D – 20

2.2 – Programas desenvolvidos pela escola:

- LEM – Centro Especializado em Língua Estrangeira Moderna – Espanhol 59

- Sala de apoio à Aprendizagem – Língua Portuguesa – 15 alunos

- Sala de apoio à Aprendizagem – Matemática – 15 alunos

- ETEC – Segurança no trabalho – 40 alunos

- Proposta Pedagógica complementar curricular em contraturno – Cultura e Artes - 25

2.3 Turnos de Funcionamento da Escola

- Matutino: 07h15min às 11h30min.

- Vespertino: 13h15min às 17h30min

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- Noturno: 19h00min às 23h15min

2.4 Regime de Funcionamento:

- Ensino Fundamental - Sistema Anual – duração 09 anos - Ofertado pela escola: Ensino

Fundamental Séries Finais – 6º ao 9º ano

- Ensino Médio 03 anos – Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais

2.5 Atos Oficiais:

- Autorização do Estabelecimento:

Decreto 4415/92 – DOE: 14/12/92

- Reconhecimento do Estabelecimento:

Resolução 1577/03 – DOE: 17/03/03

- Aprovação do Regimento Escolar pelo NRE

Ato Administrativo Nº 098/09 Par. Conj. Nº 09/09 Data:02/02/2009

- Distância do Estabelecimento até o NRE: 55 km

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3 CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

3.1 Histórico do Estabelecimento

O Colégio Estadual José de Anchieta, Ensino Fundamental e Médio, situado à rua

Estado do Rio, 1341, no município de Ibema, tem como mantenedor o Governo do Estado do

Paraná e está subordinado ao Núcleo Regional de Educação – Cascavel. Foi uma iniciativa

educacional do Senhor Ney Euirson Napoli, diretor do grupo Ibema, o qual em 1962 esteve na

região para a implantação de uma empresa madeireira, e para garantir a escolarização aos

filhos dos moradores da localidade empenhou-se para a efetivação de uma escola. Em 1963

começou a funcionar em caráter provisório a primeira classe com 38 (trinta e oito) alunos

distribuídas em dois turnos, sob as responsabilidades da Indústria Madeireira. Em 1965

começou a funcionar em prédio de madeira, com duas salas de aula e outras dependências

construída pela mesma indústria. Em 22 de abril de 1965, foi estadualizada através do termo

de cooperação N.º 01 – protocolo N.º 6.295-4, assinado pelo então secretario de educação e

cultura Dr. Rêgo Barros e Sr. Ney Napoli sendo o prédio inaugurado em 13 de junho em

cerimônia religiosa pelo Reverendo Bispo Diocesano D. Armando Círio. Pelo decreto 20063,

de 18 de novembro de 1965 foi elevado a casa escolar, tendo como patrono Sr. Carlos

Sbaraini, pioneiro da região. Em 29 de janeiro de 1966, através da portaria 274/66, foi

designada a primeira diretora. Em 1º de julho de 1969, pelo decreto N.º 15792 de 26 de junho

de 1969, denominou-se Grupo Escolar José de Anchieta. Em 1971, foi inaugurado o prédio de

alvenaria pela professora Marilis Faria Pirotelli.

Em 27 de fevereiro de 1975, pela Resolução N.º 251/75 foi designada para direção a

Sra. Odete de Lurdes Gomes Rocha, sendo em 1980 nomeada novamente diretora.

Em 29 de julho de 1981 a 1984, foi designada para exercer o cargo de Diretora pela

Resolução N.º 1391/81 a Sra. Mariza Notari.

Com a Resolução N.º 2.852/82 passou a chamar-se Escola Estadual José de Anchieta

– Ensino de 1º grau. O curso do 1º grau foi reconhecido pela Resolução N.º 3.247/89 de 21 de

dezembro de 1989. Pela Resolução N.º 4.415 de 14 de dezembro de 1992, fica autorizado o

funcionamento do Ensino do 2º Grau Regular com o curso de Educação Geral – Preparação

Universal, passando a denominar-se Colégio Estadual José de Anchieta, Ensino de 1º e 2º

Graus, pela mesma resolução.

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O Estabelecimento iniciou a oferta do Ensino Especial, com dois Centros de

Atendimento para Portadores de Necessidades Especiais. Deficiência Auditiva autorizada pela

Resolução N.º 774/89 e Deficiência Visual autorizada pela Resolução N.º 3.247/93, e uma

Classe Especial na área de Deficiência Mental autorizada pelo N.º 034/80. Além de duas

Salas de Recursos autorizadas para funcionar em 1998 e uma em 2002. Em 2011, novo

processo para abertura de mais uma sala de Recursos foi encaminhado, sendo concedido pela

Secretaria de Estado da Educação.

Desta forma o Estabelecimento de ensino oferta atendimento educacional

especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais, nas áreas da deficiência

intelectual, deficiência visual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do

desenvolvimento, transtornos funcionais específicos, superdotação ou altas habilidades.

As necessidades educacionais especiais são definidas pelos distúrbios de

aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente, e pelos

recursos e apoios proporcionados, objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem e

participação e o enriquecimento curricular para alunos com superdotação ou altas habilidades.

Através da Resolução N.º 774/89, teve início o atendimento a alunos com

Deficiência Auditiva, o qual funcionou durante o ano de 1989. Trabalhamos desde 1989 com

a proposta de Ciclo Básico, bem como o Projeto tempo de Criança, pela Resolução N.º 062/89

e pelo Parecer N.º 114/89 do Departamento de Ensino do 1º grau fica reconhecido o curso de

1º Grau Regular da Escola Estadual José de Anchieta Ensino de 1º Grau.

Em 1989 nomeada Diretora a Sra. Inacir Vigo Simioni pela Resolução N.º 3816/83.

Em 1990 assume o cargo de Diretora a Sra. Odete de Lourdes Gomes Rocha pela

Portaria N.º 362/90, de 1991 a 1992 pela Portaria N.º 00860/91, de 1993 a 1994 pela

Resolução N.º 03926/93, de 1995 a 1996 pela Resolução N.º 4622/95.

Em 1997 o Colégio passou a ofertar o Curso de 1º grau Supletivo – Função

Suplência de Educação geral – Fase II, autorizado pela Resolução N.º 2519/97, atualmente

denomina-se EJA – Educação de Jovens e Adultos. Com a Resolução N.º 3120/98 passou a

denominar-se Colégio Estadual José de Anchieta - Ensino Fundamental e Médio. Ainda em

1997, 1998 e 1999 assume como Diretor pela Resolução N.º 0348/97 o Sr. Paulo Luiz

Pauwelz.

Pelo Decreto 4415/92 o Colégio teve a autorização do estabelecimento publicada no

DOE em 14/12/92, com atendimento e oferta do 2º grau em 1997.

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Em 2000 é nomeada como diretora pela Resolução 011/03 a Sra. Silvia Adeli Dross.

No ano de 2002 fica reconhecida pela Resolução N.º3247/89 de 01/02/1989 o

funcionamento do Ensino Médio – Educação de Jovens e Adultos que já tinha o

funcionamento desde o 1º semestre de 2001.

No ano de 2003 pela resolução N.º 4254/03 assume o cargo de diretora a Sra. Rosilda

Nethson Nuernberg.

No ano de 2006, pela Resolução N.º 0058/06, assumiu a direção da Instituição a Sra.

Neusa Elisete Kemmrich Ballottin, para a gestão 2006 e 2008.

No ano de 2009, pela Resolução N.º 5909/08, assumiu a direção da Instituição o Sr.

Paulo Luiz Pauwelz, para a gestão 2009 a 2011, tendo como diretora auxiliar a Professora

formada em Pedagogia Jocimari Aparecida Bonifácio Furlan.

No segundo semestre de 2010, assumiu a direção do Colégio a Professora Jocimari

Aparecida Bonifácio Furlan, e diretora auxiliar a Professora Geovana Silvestri, em função do

Professor Paulo Luiz Pauwelz estar afastado para estudos do PDE – Programa de

Desenvolvimento Educacional.

O Estabelecimento é reconhecido pela Resolução 1577/03, publicada no DOE em

17/03/03.

No ano de 2011 a escola foi autorizada a ofertar através do CELEM – Centro

Especializado de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol através do Protocolo de Parecer

Técnico Nº 02/2011. Bem como o ETEC – Ensino Técnico em Segurança do Trabalho.

A escola iniciou no segundo semestre de 2011 a Proposta Pedagógica complementar

curricular em contraturno – Cultura e Artes com atendimento a 25 alunos no período

vespertino, bem como atividade do Ensino Médio Inovador para alunos matriculados no

Ensino Médio com a oferta da disciplina de fotografia científica, estudo das aves.

Os alunos do Ensino Fundamental recebem apoio pedagógico através do Programa

Sala de Apoio à Aprendizagem, destinado a alunos do 6º e 9º ano.

No 2º Semestre de 2011, o Professor Paulo Luiz Pauwelz retorna à função de diretor

do Estabelecimento de Ensino através da Resolução Nº 03768/11.

3.2 Perfil Sócio Econômico Cultural da Comunidade Escolar

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Com o intuito de conhecer o perfil sócio - econômico da Comunidade Escolar do

Colégio Estadual José de Anchieta realizou-se pesquisa de campo (ANEXO 10) com 607

alunos totalizando 81,5% dos 745 alunos matriculados na Instituição no ano letivo de 2010,

havendo entre os pesquisados representantes da Educação Especial, Ensino Fundamental e

Médio, para o que constatou-se:

Quanto a denominação de raça/etnia os pesquisados se autodenominam: 0,5%

amarelo, 3% negros, 43% pardos/mulatos, 52% brancos e 1,5% não apresentam certeza sobre

sua etnia.

Com relação ao pertencimento de comunidades de fé identificou-se: 81%

católicos, 1% igreja Deus é amor, 4% Assembleia de Deus, 0,5% Luz do Mundo, 2% Casa de

Oração para Todos os Povos, 0,3% Adventistas do 7º dia, 2% Congregação Cristã, 2% Igreja

Quadrangular, 1% Evangélico Congregacional, 1% Luteranos, 1% Igreja Mundial do Poder

de Deus, 0,2% Igreja da Graça e 4% afirmaram não participar de nenhuma comunidade de fé.

Quanto a moradia 83% casa própria, 7% vivem em residência cedida e 10% em

condição de aluguel.

O estado civil dos pais foi informado como 72% casados/companheiros, 21%

separados, 4% viúvos e 3% solteiros.

Quanto aos membros com quem os alunos residem: 70% com os pais, 0,4% com

irmãos, 10% com parentes, 2% com esposos/esposas, 15% com a mãe, 2% com o pai, 0,3%

sozinhos, 0,3% com amigos e colegas.

Quanto a renda: 0,2% sem renda, 21% até um salário mínimo, 39% até dois

salários mínimos, 16% até três salários mínimos, 7% até quatro salários mínimos, 3% até

cinco salários mínimos, 3% mais de cinco salários mínimos e 11% não informaram a renda

familiar.

Quanto a escolarização dos pais, podemos identificar: 0,3% com pós-graduação,

1% com ensino superior completo, 1% ensino superior incompleto, 13% Ensino Médio

Completo, 6% Ensino Médio Incompleto, 12% Ensino Fundamental completo, 16% não

concluíram o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª Séries, 20% concluíram até a 4ª Série do Ensino

Fundamental, 16% não concluíram as séries iniciais do Ensino Fundamental; 7% lêem e

escrevem, 2% não estudaram em nenhum ano de suas vidas e 5,7% não informou a

escolarização do pai.

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Quanto a escolarização das mães, identificou-se: 1% com pós-graduação, 1% com

ensino superior completo, 0,5% ensino superior incompleto, 13% Ensino Médio Completo,

13% Ensino Médio Incompleto, 13% Ensino Fundamental completo, 20% não concluíram o

Ensino Fundamental de 5ª a 8ª Séries, 18% concluíram até a 4ª Série do Ensino Fundamental,

14% não concluíram as séries iniciais do Ensino Fundamental; 2% lêem e escrevem, 3% não

estudaram em nenhum ano de suas vidas e 2% não informaram a escolarização da mãe.

Quanto a situação do trabalho dos Pais: 7% são aposentados, 2% desempregados,

23% autônomos, 18% informal/sem carteira assinada, 4% funcionários públicos, 38% estão

no setor privado, 1% militares, 3% ocupam cargos de gerência administrativa de empresas e

4% não informou.

Quanto a situação do trabalho das Mães: 3% são aposentadas, 17,5%

desempregadas (não são consideradas domésticas), 11% autônomas, 22% informal/sem

carteira assinada, 5% funcionárias públicas, 25% estão no setor privado, 1% ocupam cargos

de gerência administrativa de empresas, 10% do lar, 0,2% pensionista, 0,3% registraram óbito

das mães, 5% não informaram a atividade profissional das mães.

Dos alunos participantes da pesquisa 76% residem na área urbana do município, e

24% estão fixados na área rural.

Quanto a situação do lar em que reside o aluno: 99,7% tem eletricidade, 97% tem

água corrente da torneira, 34% residem em casas que possuem ruas calçadas ou asfaltadas.

Quanto aos bens: 1% possuem TV por assinatura, 25% têm acesso a internet, 91%

dispõem de telefone celular, 15% linha de telefone fixo, 99% possuem geladeira, 96%

possuem máquina de lavar roupa, 46% possuem automóvel (carro ou motocicleta), 30%

possuem microcomputador em suas residências, 96% possuem rádio, 78% possuem aparelho

de videocassete e ou DVD, e 98% possuem televisão.

A pesquisa aponta que práticas de leituras, existem nas famílias, podendo a escola

intervir de forma a contribuir com projetos diversos de incentivo a leitura, através de

programas junto ao município para formação de círculo de leituras, espaço municipal aberto a

comunidade através da biblioteca pública, incentivo a produção de jornal na escola como

fonte de saber e informação à comunidade escolar, já que 4% mantêm contato diário com

jornal, 8% leem revistas semanais, 49% procuram livros de leitura, 24% procuram por leituras

de gibis, 8% procuram por revistas científicas, e 8% se utilizam da Bíblia como fonte de

leitura diária.

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Recebem benefício do bolsa família 32% dos entrevistados.

Em anexo encontra-se o quadro com os dados coletados.

3.3 Recursos Humanos

André Luiz de Paulo Professor Graduado

Andréia Aparecida de Morais Professora Pós-Graduada

Anadir Antonia Schandeski Professora Pós-Graduada/PDE

Angela Cristina Ribeiro Professora Graduada

Araceli Piana Professora Pós-Graduada

Ariane Peruzzo Agente Educacional II Graduada

Catia Giovana Santin Picinini Professora Graduada

Celina Jagas Professora Pós-Graduada

Cleusa Zeni Professora Graduada

CibelleGobo Farias Professora Pedagoga Pós-Graduada

Cristiane Beatriz Kindler Professora Graduada

Danieli de Fátima Moraes Professora Graduada

Dirceu Alves de Souza Agente Educacional II Ensino Médio

Dulcy Mioranza Professora Pós-Graduada

Edina Glorinda Vigo Agente Educacional II Graduada

Edna Rita Berta da Silva Dias. Professora Pós-Graduada

Elci Machado dos Santos Professora Pós-Graduada

Elizabete Vieira de Lara Professora Pós-Graduada

Elizete de Souza Klein Professora Pós-Graduada

Emerson Rodrigues Meira Professor Pós-Graduado

Evandro José Antunes Professor Graduado

Fernanda Albertoni Funez Professora Graduada

Genira Piloti Van Helden Professora Pós-Graduada/PDE

Geovana Silvestri Pauwelz Diretora Auxiliar Pós-Graduada / PDE

Iracema Correa Chimiloski Agente Educacional I Acadêmica

Iraci Linhares Professora Pós-Graduada / PDE

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Irene Getski Bertolini Agente Educacional I Ens. Fundamental

Itagira Vigo Schuh Professora Pedagoga Pós-Graduada/PDE

Jocimari Apª. Bonifácio Furlan Diretora Pós-Graduada

Jorge Alberto Paloschi Professor Graduado

Juliana Marinhuck Professora Pós-Graduada

Julio Cezar Heker Professor Graduado

Juscelino Paiola Professor Pós-Graduado

Kellys Regina Rodio Professora Pós-Graduada

Luiza Ribeiro de P. Rech Agente Educacional I Ens. Fundamental

Maiquel José Seleprin Professor Graduado

Maria Cleuza Plucinski Agente Educacional II Graduada

Maria Lucia Menon Professora Pós-Graduada

Maria Vanilsa Daga Professora Graduada

Marli Cardoso Schmoller Agente Educacional I Ens. Fundamental

Marli Orotides Daniel Agente Educacional II Graduada

Maycon Luiz de Almeida Agente Educacional II Graduado

Nair de Fátima da Silva Daga Professora Pós-Graduada

Nair Mertz Antunes Agente Educacional I Ensino Médio

Neide Teresinha Rech Professora Pós-Graduada

Neusa Elisete K. Ballottin Professora Pós-Graduada/PDE

Neusa Prechlak Agente Educacional II Graduada

Neuza Maria Bertusso Professora Pós-Graduada

Paulo Luiz Pauwelz Professor Pós-Graduado

Paulo Marcos Prechlak Agente Educacional II Graduado

Renilda de França Rangel Agente Educacional I Ens. Médio

Robisson Campos de Ramos Professor Acadêmico

Rogério Artur Baldo Professor Pós-Graduado

Roginaldo De França Agente Educacional II Acadêmico

Rosali Tobaldini Agente Educacional I Ensino Fundamental

Rosilda Nethson Nuernberg Professora Pós-Graduada / PDE

Sandra Cristina Schram Professora Pedagoga Pós-Graduada / PDE

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Silvia Adeli Dross Professora Pós-Graduada/PDE

Simoni Americano Agente Educacional I Ensino Médio

Simoni Matule Savio Professora Pós-Graduada

Sirlene Pereira Santos Agente Educacional I Ensino Fundamental

Vânia Müller Fernandes Professora Pós-Graduada

Vanusa Caldas de Siqueira Agente Educacional I Ensino Fundamental

3.4 Instâncias Colegiadas

3.4.1 Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF

Presidente: Hemerson Alves Gonçalves

Vice Presidente: Robertinho Neves Pimentel

1º Secretário: Edina Glorinda Vigo

2º Secretário: Dirceu Alves de Souza

Tesoureiro: Volmar Longo

Vice Tesoureiro: Nilson de Almeida Sotel

3.4.2 Conselho Escolar

Presidente: Diretora Jocimari Aparecida Bonifácio Furlan

Vice Presidente: Geovana Silvestri Pauwelz

Conselheiros:

Representante da Equipe Pedagógico: Sandra Cristina Schram e Itagira Vigo Schuh

Representante do Corpo Docente: Rosilda Nethson Nuernberg e Iraci Linhares

Representante do Corpo Discente: João Henrique Pamocene e Elivelton F L dos Santos

Repr. dos Funcionários Administrativos: Dirceu Alves de Lima e Paulo Marcos Prechlak

Repr. dos Funcionários de Serviços Gerais: Rosali Tobaldini e Renilda de França Rangel

Representante dos pais de alunos: Néri Ângelo Bertolini e Salete Boeira de Almeida

Representante da APMF: Volmar Longo e Nilson de Almeida Sotel

Repr. da Associação Comercial e Industrial: Vilmar José Muller e Edino Pezzarini

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Repr. De Entidades Religiosas: Terezinha Tortato e Elizabete Vieira de Lara

Representantes de Unidades de Saúde: Karla Miotto e Eunice Vieira de Lara

3.4.3 Grêmio Estudantil

I – Presidente: Kevin Pezzarini

II - Vice-Presidente: Kelvin de Souza Klein

III - Secretário-Geral: Josina Regina Jancoski

IV - 1° Secretário: Adimara Gomes da Silva

V - Tesoureiro-Geral: Luan Saraiva Cunha

VI - l ° Tesoureiro: Thais Jagas de Oliveira

VII - Diretor Social: Juliana da Rocha Oliveira

VIII- Diretor de Imprensa: Karina Viana de Jesus

IX - Diretor de Esportes: Vinicius Borsoi

X - Diretor de Cultura: Carolina Lorayne Correia Queiroz

XI - Diretor de Saúde e Meio Ambiente: Suzileide Ortiz Dal Santo

3.5 Recursos Financeiros

A instituição atualmente conta com o apoio da mantenedora por meio do FUNDO

ROTATIVO, através de 10 parcelas mensais, no período letivo, como cota normal de

consumo no valor de R$ 2.047,90 (dois mil, quarenta e sete reais e noventa centavos), do

Programa Escola Cidadã – Merenda, a escola recebe 2 (duas) parcelas anuais no valor de R$

1.531,50 (um mil, quinhentos e trinta e um reais e ciquenta centavos), como cota normal de

serviço a escola recebe da mantenedora 4 (quatro) parcelas de R$ 2.047,90 (dois mil, quarenta

e sete reais e noventa centavos). Como apoio da APMF através de arrecadação por meio das

promoções realizadas, sendo estes recursos destinados à manutenção física e didático

pedagógica da escola. Em 2010 a escola recebeu do PDDE (Programa Dinheiro Direto na

Escola) o valor R$ 7.368,00 (sete mil, trezentos e sessenta e oito reais).

3.6 Recursos Físicos

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O colégio dispõe de espaço físico amplo e em estado de conservação regular.

Dispõe para atendimento dos alunos de:

- 11 salas de aula e uma sala adaptada para aula;

- 2 banheiros coletivos masculino e 2 feminino;

- 1 banheiro para deficiente físico;

- cozinha com um depósito de alimentos;

- biblioteca em sala adaptada;

- laboratório de informática;

- secretaria;

- sala de direção;

- 1 sala para equipe pedagógica;

- 1 sala de recursos;

- 1 sala para centro de atendimento especializado ao deficiente visual;

- 1 sala de professores com 1 banheiro;

- quadra de esportes;

- 1 almoxarifado.

3.7 Inventário Patrimonial

10 – Televisores multimídia (laranja – TV Pen drive)

05 - Televisores

01 – Vídeos

02 – DVD

05 – Rádios com toca CD

04 – Aparelhos de som entrada USB

02 - Mesa de som

02 – Microfones

03 – Retroprojetores

01 – Data Show (Projetor de Multimídia)

02 - Notebook

04 – Mimeógrafos

02 - Impressoras

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03 – Impressoras (Paraná Digital)

24 – Monitores (Paraná Digital)

06 – Computadores

06 – CPU (Paraná Digital)

04 – Estabilizadores de Voltagem

01 – Escaners

01 – Parabólica

15 – Ventiladores de parede

14 – Ventiladores de teto (inservíveis)

04 – Circuladores de ar

01 – Exaustor

01 – Nobreak

02 – Caixa Amplificadora de Som

01 – Filmadora

03 – Máquina fotográfica digital

02 – Tripé câmera digital

02 – Filmadora com zoom óptico de 35X

01 – Central Telefônica

18 – Rack para TV

02 – Relógios de Parede

01 – Máquina de Xerox

02 – Máquinas de Escrever Eletrônica

01 – Máquina de Escrever Manual

01 – Aparelhos de Fax

01 – Máquina de Calcular Elétrica

02 – Escadas

01 – Roçadeira a Gasolina

01 – Roçadeira Elétrica

01 – Lavadora Vap

01 – Fogões 4 Bocas

01 – Fogão 2 Bocas

03 – Freezer

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08 – Botijões de Gás

02 – Cilindros para Gás

02 – Liquidificadores (industrial)

02 – Geladeiras

01 – Forno Elétrico

02 – Quadros Negros

08 – Arquivos de Aço 4 Gavetas

12 – Armários de Aço 2 Portas

01 – Armários de Aço 12 Portas

02 – Armários de Aço 16 Portas

06 – Estantes de Aço com 6 Prateleiras

06 – Estantes de Aço 7 Prateleiras

02 – Tanques

01 – Centrífuga

01 – Esqueleto Humano

04 – Mesas para Micro Terminal

12 – Mesas para Micro (Paraná Digital)

11 – Mesa para Micro (PROEM)

10 – Mesas de Leitura

01 – Mesa para Reunião

04 – Mesas para Impressora

14 – Mesas Professor

01 – Mesa Tênis de Mesa

06 – Escrivaninhas 2 gavetas

04 – Escrivaninhas 3 Gavetas

08 – Globos

02 – HUB

02 – Carteiras Deficiente Físico

360 – Carteiras de Aluno

55 – Cadeiras Polipropileno

468 – Cadeiras de Aluno

27 – Cadeiras Estofadas Giratória

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23 – Cadeiras Fixa Estofada

02 – Microscópios

02 – Torsos

01 – Conjunto Movimento Cinemática e Dinâmica

01 – Conjunto Termologia

01 – Conjunto de Óticas e Ondas

02 – Spinligth

01 – Conjunto Antena Parabólica para Internet

3.7.1 Material de Laboratório

Torso humano anatômico;

Conjunto de ótica e ondas;

Conjunto de termologia;

Conjunto de dinâmica e cinemática;

Leis de Ham;

Microscópio com lâminas prontas

Binóculo

3.7 2 Acervo Bibliográfico

Atualmente a escola dispõe de:

2.971 – livros de leitura (literatura infantil, juvenil e brasileira) com registro próprio

de acervo na biblioteca;

12.944 – livros destinados a pesquisas em todas as áreas do conhecimento incluindo

enciclopédias, almanaques, didáticos e periódicos, destacando nestes a biblioteca do

professor;

83 – mapas diversos (continentes, países, estados, município) – físico, climático e

político;

30 – mapas sistemas biológicos.

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4 FORMA COMO A COMUNIDADE ESCOLAR COMPREENDE O PROCESSO DE

ENSINO E APRENDIZAGEM

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5 PRESSUPOSTOS TEÓRICO-FILOSÓFICOS – MARCO CONCEITUAL

5.1 Concepções teóricas

A educação é considerada como mediação para a superação do instrumental

imediato vindo a contribuir para o desenvolvimento da pessoa, e vivência no mundo do

trabalho, aquisição da autonomia, compreensão política e social, como meio de integração,

com atendimento educacional que permita a inclusão de todos os sujeitos sociais.

Nessa concepção, a finalidade da educação é formar sujeitos capazes de refletir,

interpretar e intervir para melhorar a realidade, visando o bem estar do homem em âmbito

pessoal e coletivo. Para isso, concebemos o trabalho como princípio educativo, em que pela

pesquisa produz-se ciência, tecnologia e cultura. Sendo possível a formação de um homem

que contribua para as transformações sociais, superando as desigualdades.

Para isso concebemos o homem como um ser de natureza social, tudo que há de

humano nele provém da sua vida em sociedade, no seio da cultura criada pela humanidade,

assim, compreendido a partir do que produz e do modo como se reproduz e sua relação com

as condições materiais de vida, com a realidade, sendo o mais importante no seu

desenvolvimento o processo de apropriação da experiência acumulada pelo gênero humano no

discurso da história social. Para o indivíduo tornar-se humano, ser genérico, precisa se inserir

na história, precisa se apropriar dos resultados das produções humanas. Assim é um ser

biológico, psicológico, sociocultural e histórico. Ele faz parte de uma realidade social na qual

existem leis e regras pré-estabelecidas. Também está inserido na realidade cultural, recebendo

influência da ciência, da tecnologia, da arte e da educação, assim, necessita do trabalho e da

liberdade para desenvolver sua capacidade e realizar suas aspirações. Neste sentido, o homem,

deve ser entendido em toda a sua dimensão, dispondo dos recursos, os quais satisfaçam as

suas necessidades.

Desejamos assim, para este homem, inserido nos processos pedagógicos da

escola, formá-lo ético, participativo, comprometido, crítico e criativo, capaz de apropriar-se

dos conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade, em condições de enfrentar os

desafios da sociedade. Sujeito capaz de trabalhar, participar e transformar a sociedade em que

vive.

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Acreditamos que é fundamental que se garanta uma formação integral, através de

um “saber essencial”, isto é, aquele que considera como o eixo central do processo educativo

a pessoa humana e a sua realidade, promovendo o seu desenvolvimento, em busca da

aquisição e assimilação de saberes através do trabalho educativo de lógica formal clássica,

ou seja, pelo estudo das ciências de referência (conhecimento científico das disciplinas)

encaminhando para a lógica dialética, em que o conteúdo de ensino seja trabalhado na

perspectiva das múltiplas relações de articulação teoria e prática para a compreensão e

vivência em sociedade através dos elementos básicos não fragmentados, mas articulados com

as perspectivas futuras, pela formação do educando pesquisador onde o saber seja um espaço

de diálogo, debates, reflexão e ações coletivas com bibliografias atualizadas e diversificadas

para real apropriação dos saberes científicos.

Visando a luta pela transformação da sociedade e democratização do ensino

de qualidade, será necessário ver a educação numa dimensão dialética social, dentro de uma

perspectiva real e concreta, atingindo os aspectos políticos, sociais e econômicos. Para tanto,

precisa-se de profissionais que superem esta fragmentação, numa formação multidimensional,

humana, técnica, político e social, com uma ideologia transformadora, construindo uma visão

articulada da educação como prática social inserida e concretizando-se no cotidiano escolar.

Por trabalhar com a diversidade humana, tanto para o educador, quanto para o

educando, deve comportar uma reflexão crítica e consciente de que a realidade em que vivem

é apenas parte de um mundo complexo e desafiador, um mundo marcado pela pluralidade

cultural e racial e a escola é um dos lugares onde esse cenário se desenvolve. Discutir essa

diversidade é uma maneira de conduzir o tema de forma mais próxima da nossa realidade.

Considerando que as diferenças não são obstáculos para o cumprimento da ação educativa,

mas, sim um fator de enriquecimento.

Ao considerar a cultura como conhecimento do mundo circundante pelo homem,

enriquecendo e desenvolvendo a ciência e a arte, abordamos esta, como elemento constitutivo

da aprendizagem, devendo-se valorizar as capacidades intelectuais e os conhecimentos de que

os educandos já dispõem seus interesses e motivações. Esse conjunto constitui a condição

para a aprendizagem em um determinado momento histórico, que pautará a ação educativa na

perspectiva ontológica e epistemológica do conhecimento, através do domínio dos

fundamentos filosóficos superando a perspectiva estritamente prática.

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Debater sobre a pluralidade cultural, reconhecendo-a e valorizando-a, buscando

a superação das discriminações é atuar sobre um dos mecanismos de exclusão social, uma

tarefa necessária, ainda que insuficiente. Caminhando rumo a uma sociedade mais

democrática através do trabalho educativo, uma vez que tanto a desvalorização cultural

quanto a discriminação são obstáculos para a vida plena.

Desta forma compreendemos o conhecimento escolar, como o resultado de um

amplo processo de construção, modificação e reorganização que será utilizada pelos

educandos para assimilar e interpretar os conteúdos previamente estabelecidos e organizados.

Para se construir os saberes ajustando a ação pedagógica ao momento histórico, de acordo

com a circunstância em que ocorre a aprendizagem respeitando o tempo escolar de cada

sujeito, contribuindo com princípios de socialização.

A construção do conhecimento sobre os conteúdos socialmente elaborados sofre

influência do meio, já que é produzido nas relações do homem com a ciência a tecnologia e a

cultura. Para tal, a escola precisa estar atenta às diversas influências propondo ações que

favoreçam as aprendizagens significativas, as quais só se constituem na medida em que os

educandos estabeleçam relações entre os conteúdos escolares e os conhecimentos previamente

construídos no cotidiano.

Para que as transformações aconteçam, há necessidade de trabalhar com a defesa

de um currículo baseado nas dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento.

Pautado na dinâmica de compreensão dos desafios educacionais contemporâneos, como

compromisso de valores coerentes vivenciados pelo educando, no contexto escolar e familiar,

contribuindo para a dignidade da pessoa, a igualdade de direitos, participação e a

corresponsabilidade. Para os educadores exige uma postura mais sólida com relação à

interdisciplinaridade, pois, a mesma visão de um determinado conteúdo ou fenômeno é

abordado sob a ótica das diferentes áreas do conhecimento.

Assim, o ensino escolar deve ser orientado para novas conquistas intelectuais

pelos alunos, não se restringindo ao que ele já sabe bem, como não indo além daquilo que é

incapaz de fazer sem auxilio, ou seja, possibilitar que o aluno chegue ao controle das funções

psicológicas superiores.

A relação ensino aprendizagem se estabelece na relação entre dois sujeitos:

professor (educador) e aluno (educando). Ao professor enquanto detentor dos fundamentos do

conhecimento científico cabe o papel de mediar, ou seja, de desenvolver procedimentos

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adequados para viabilizar a apropriação desse conhecimento pelos alunos. Ao aluno cabe o

esforço teórico-prático dessa apropriação (KLEIN, 2007).

A apropriação do conhecimento Científico, filosófico e artístico não se dá de

forma espontânea e direta, tampouco o papel do professor se restringe ao de um “animador”,

ao contrário, o professor é um mediador entre o aluno e o conhecimento científico, e esta

relação é privilegiada para engendrar mudanças substanciais no psiquismo dos alunos. É

justamente a apropriação dos conhecimentos supracitados, por intermédio do professor, que

contribui para a constituição daquilo que é o fim mais almejado do ensino: tornar o aluno

alguém capaz de criar novas práticas e novas teorizações sobre o real (KLEIN, 2007).

A escolarização tem papel importante para que as potencialidades da criança

superem o lugar em que se encontram, mobilizando, assim, a reestruturação psíquica, o

aprimoramento dos atos conscientes e planejados. É um espaço privilegiado quando é

efetivada pelo docente, de forma direta e intencional, o desenvolvimento do aluno através da

superação de necessidades elementares e biológicas e a constituição de novos interesses e

necessidades produzidas pela cultura. As mediações ali produzidas e sistematizadas devem

buscar, além de estratégias eficazes para a transmissão do conhecimento científico, conteúdos

significativos que garantam a qualidade do ensino.

5.2 Articulação da Educação Básica com a Prática Social

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Lei Federal nº. 9394/96, em seu artigo 27,

inciso I, destaca quanto aos conteúdos curriculares da educação básica para que observe-se “a

difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de

respeito ao bem comum e à ordem democrática”.

A orientação educacional deve garantir o respeito à diversidade cultural, regionais,

étnicas, religiosas e políticas que atravessam uma sociedade múltipla estratificada e complexa,

para que possa atuar, no processo de construção da cidadania, tendo como meta o ideal de

uma crescente igualdade de direitos entre os cidadãos baseados nos princípios democráticos.

Essa igualdade implica necessariamente o acesso à totalidade dos bens públicos, entre os

quais o conjunto dos conhecimentos socialmente relevantes.

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O grande desafio da educação é trabalhar com os educandos a consciência política e

ética, possibilitando a compreensão da realidade social onde vive com instrumentos

necessários para atuar de forma coerente e responsável.

5.3 Filosofia da Escola

Formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam

criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao

conhecimento, sejam capazes de uma inserção transformadora na sociedade.

5.4 Função da Escola

A função da escola é possibilitar que, através do conhecimento, os nossos

educandos possam ter compreensão da sua condição como sujeito histórico.

Assim trabalhamos para a formação comprometida com o bem comum, na

perspectiva de atender igualmente aos sujeitos, seja qual for sua condição social e econômica,

seu pertencimento étnico e cultural e as possíveis necessidades especiais para aprendizagem

onde busca-se promover a aprendizagem dos conhecimentos que cabe à escola ensinar, para

todos.

Deseja-se pelo trabalho pedagógico ir ao encontro das necessidades dos

trabalhadores e dos filhos dos trabalhadores, na perspectiva da emancipação humana e social

dos que almejam uma sociedade inclusiva, para isso o interesse dos profissionais da escola

com um currículo que resulte em seleção de conteúdos essenciais, numa formação política de

consciência de classe para a construção de uma sociedade justa.

A escola visa o processo de apropriação do conhecimento historicamente

produzido pela humanidade, o qual é condição para emancipação da pessoa humana.

Trabalhamos com uma concepção progressista, sustentada na teoria crítica de currículo.

A atividade educativa é uma ação verdadeiramente humana e que requer

consciência de uma finalidade em face à realidade, por meio dos conteúdos, uma educação

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democrática por isso a preocupação com a socialização do conhecimento como via de

compreensão do mundo.

Pretendemos com o trabalho pedagógico desenvolvido garantir a especificidade

do conhecimento, a partir de cada disciplina, com o cuidado em trabalhá-lo em suas múltiplas

determinações e relações que são históricas, sociais, culturais e políticas.

Compreendemos o professor como aquele que estuda e que, em meio a tantas

demandas, busca aprimorar-se, formar-se e capacitar-se, portanto é o sujeito que tem o

domínio do saber e deve mediar este saber, oferecê-lo ao educando de forma organizada e

sistematizada. O professor é aquele que ensina a partir da seleção e recorte do conteúdo, o

qual não é aleatório ou neutro e sim, planejado, movido por uma intenção social, política,

histórica e cultural.

Portanto o processo ensino aprendizagem está pautado no método de análise do

materialismo histórico dialético, por entendermos que este melhor responde a totalidade

histórica e também esclarece o processo evolutivo das relações sociais, uma vez que

compreendemos que a história é feita pelos homens, mas que a fazem em condições

determinadas, que em última instância não é a vontade, o talento, os dons, a capacidade

individual que determina a história. A principal causa determinante do movimento histórico é

o desenvolvimento das forças produtivas. Estas condicionam as sucessivas mudanças nas

relações sociais do homem criando assim o antagonismo entre as classes. Desta forma

compreendemos que o Método Materialismo Histórico Dialético aborda a totalidade da

história dos homens, demonstrando que, mesmo em uma instituição de ensino formalizada,

cada educando detém suas particularidades, sua especificidades que devem ser consideradas e

abordadas de maneira tal que este discente se perceba enquanto ser pensante e agente

histórico presente no meio social. Destacamos que a educação deve não somente servir a

capacitação de futuros profissionais, antes de tudo deve ser um instrumento que ajude na

compreensão das relações entre homens e que possibilite a formação de seres humanos éticos

e morais capazes de viver e dedicar suas potencialidades para a vida em sociedade.

Como teoria psicológica da aprendizagem, fazemos a opção pela concepção

Histórico-cultural, fundada por Lev Vigotski e seus colaboradores Lúria e Leontiev, a qual

apresenta a escola como espaço privilegiado que possibilita aos alunos a apropriação do

conhecimento sistematizado tendo como fundamento o método do Materialismo Histórico e

Dialético, concepção esta que apresenta como aspecto mais importante para o

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desenvolvimento do sujeito, o processo de apropriação dos conhecimentos produzidos pela

humanidade no decurso da história social e é a aprendizagem que impulsiona seu

desenvolvimento.

Na psicologia Histórico-cultural, para que o homem torne-se participante das

riquezas culturais humanas é necessária a formação da consciência, sendo a mediação do

homem com outros homens e com suas produções a promotora da humanização. A existência

do homem é criada e produzida pelo próprio homem através do trabalho, o qual é condição

fundamental para a vida humana. O trabalho é responsável pelo desenvolvimento das funções

psicológicas superiores. Através do processo de aprendizagem o homem se apropria da

experiência acumulada no processo da história social de toda a humanidade. A aprendizagem

tem, portanto um caráter histórico-cultural.

Para Vigotski cabe a educação formal promover o desenvolvimento das

potencialidades humanas, o enriquecimento da atividade criativa e a elaboração de funções

psicológicas superiores, o que por si só os alunos não o fazem. Desta forma o professor é o

mediador entre o conhecimento e o aluno e a ele cabe agir de forma direta e intencional

desenvolvendo procedimentos adequados para viabilizar a aquisição do conhecimento

científico pelo aluno.

A escola é um espaço privilegiado de desenvolvimento do aluno através da

superação das necessidades elementares e biológicas e a constituição de novos interesses e

necessidades produzidas pela cultura. Não é qualquer ensino que possibilita a apropriação do

conhecimento científico, como afirma Vigotski somente o bom ensino promove o

desenvolvimento mental dos sujeitos.

Apresentamos para o trabalho pedagógico uma concepção progressista, sustentada

na teoria crítica de currículo, expressa pela pedagogia histórico-crítica, a qual propõe uma

interação entre conteúdo (produção histórico-social da humanidade) e a realidade concreta,

visando a transformação da sociedade (ação-reflexão-ação), pautada nos estudos de Saviani e

Gasparin, através de uma organização didática esta concepção apresenta cinco passos para o

trabalho docente: Prática Social (ponto de partida): perceber e denotar , identificar o objeto da

aprendizagem; Problematização: momento para detectar as questões que precisam ser

resolvidas no âmbito da prática social, e que conhecimentos são necessários a serem

dominados; Instrumentalização: apropriação das ferramentas culturais necessárias à luta

social; Catarse: tomada de consciência; Prática Social (ponto de chegada): retorno à prática

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social, com o saber concreto pensado para atuar e transformar as relações de produção - visão

sintética.

Concebemos, portanto, a escola como espaço social responsável pela apropriação

crítica e histórica do saber universal, pelo aluno, saber este que possibilita a compreensão da

realidade social e atuação crítica e democrática para a transformação desta realidade.

Como concepção de avaliação da aprendizagem defendemos que a avaliação

esteja pautado na essência da aprendizagem, onde o professor ensina e o aluno aprende, e a

avaliação serve para a verificação dessa aprendizagem, podendo assim o educador intervir no

processo de ensino e aprendizagem, revendo e realimentando o processo como um todo, para

que a escola cumpra seu papel de ensinar e ensinar bem, ensinar com qualidade, para a

formação integral. Por isso a importância de um Projeto Político – Pedagógico que permita

observar a partir da avaliação institucional como responsabilidade dos sujeitos e assumida em

relação ao processo de ensino e aprendizagem considerando a prática pedagógica escolar

através dos seus elementos organizadores (Professores, pedagogos, pais/responsáveis, alunos,

direção, agentes educacionais).

A escola se propôs a uma prática pedagógica que permitisse ações que

contribuíssem minimizar os índices de evasão e repetência, visto que os resultados de 2009

trouxeram para a escola frente aos 752 alunos com matrícula final, um percentual de 95,62%

de aprovação, 2,39 % de alunos evadidos, e 1,99 % de alunos reprovados, o que mereceu um

olhar pedagógico de compreensão da realidade vivida pelos nossos educandos e sobre o

processo de ensino e aprendizagem, levando-se em conta os desafios contemporâneos

expressos nos indicativos sociais, políticos e econômicos da comunidade escolar. Com tal

proposição as reflexões e ações contribuíram para em 2010 frente aos 730 alunos com

matricula final, um percentual de 98,90% de aprovação, 0,27 % de alunos evadidos, e 0,83 %

de alunos reprovados. Salientamos também os indicadores do IDEB, em que esta instituição

apresentou como resultado de 2009, a média 5,0. Média que demonstra avanços qualitativos e

quantitativos, mas que deve servir como indicativo de que há muito ainda por fazer, muito

ainda a conquistar nos aspectos de qualidade para o ensino ofertado.

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6 OBJETIVOS GERAIS EDUCACIONAIS

Temos por objetivo socializar o saber elaborado aos alunos para que estes se

apropriem crítica e historicamente do conhecimento enquanto instrumento de compreensão e

transformação da realidade social.

Nossos princípios orientadores da educação pautam-se na Lei de Diretrizes e

bases da Educação, LDB 9394/96, que assegura que o ensino será ministrado com base:

“I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extra-escolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.”

Neste aspecto é preciso perceber a totalidade da história dos homens,

demonstrando que, mesmo em uma instituição de ensino formalizada, cada aluno detém suas

particularidades, sua especificidades que devem ser consideradas e abordadas de maneira tal

que este discente se perceba enquanto ser pensante e agente histórico presente no meio social.

Consideramos que, em nossas atuais instituições de ensino formal, o real interesse pela

educação tanto por parte de pais e alunos é devido às exigências impostas pelo mercado de

trabalho. Afirmamos que a educação deve não somente servir a capacitação de futuros

profissionais, antes de tudo deve ser um instrumento que ajude na compreensão das relações

entre homens e que possibilite a formação de seres humanos éticos e morais capazes de viver

e dedicar suas potencialidades para a vida em sociedade.

6.1 Educação Especial

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96 – Art. 59) assegura

aos educandos com necessidades especiais:

I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para

atender as suas necessidades;

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II – terminalidade específica para aqueles que não possam atingir o nível exigido

para a conclusão do ensino fundamental em virtude de suas deficiências, e aceleração para

concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;

III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para

atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacidades para a

integração destes educando em classes comuns;

IV – educação especial para o trabalho visando sua efetiva integração na vida em

sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelem capacidade de inserção no

trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para

aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou

psicomotora;

V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares

disponíveis para o respectivo nível de ensino regular.

6.2 Ensino Fundamental

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96 – Art. 32) explicita

que o Ensino Fundamental com duração de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública,

terão por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,

das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição

de conhecimentos e habilidades e formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e

de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Em seu Art. 33 a LDB diz que “O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte

integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das

escolas públicas de Ensino Fundamental, sem ônus para os cofres públicos, de acordo com as

preferências manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis”.

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Art. 34 “A jornada escolar no Ensino Fundamental incluirá pelo menos quatro horas

de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de

permanência na escola”.

6.3 Ensino Médio

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96 – Art.35)

explicita que o Ensino Médio é a etapa final da educação básica com duração mínima de três

anos terá como finalidades:

I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental possibilitando o prosseguimento de estudos;

II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar

aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de

ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III – o aprimoramento do educando, incluindo a formação ética e o desenvolvimento

da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos relacionando a teoria com prática, no ensino de cada disciplina.

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7 PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO – MARCO

OPERACIONAL

A partir dos estudos nas semanas pedagógicas de 2010 e 2011, pautados na

avaliação institucional e nos trabalhos desenvolvidos pela comunidade escolar, os professores,

funcionários, direção e equipe pedagógica juntamente com representantes do conselho

escolar, através dos segmentos de representação propuseram-se para o ano de 2011 o plano de

ação que caracteriza as necessidades da escola para o desenvolvimento da filosofia e o

estabelecimento da função social da escola, através de um trabalho educativo que contemple o

desejo da comunidade escolar na perspectiva ontológica e epistemológica do conhecimento,

trazendo na ação pedagógica escolar as relações com a perspectiva teoria – prática enquanto

unidade dialética, ou seja, pautados no domínio das ciências de referência, lógica formal

clássica, atingirmos o domínio dos fundamentos filosóficos pela lógica dialética.

De acordo com os estudos e debates da semana de formação continuada, fevereiro

de 2011, priorizar-se-á ações que ampliem os caminhos já percorridos, observando a realidade

da comunidade escolar e, com o foco sempre na aprendizagem. Lembrando da importância da

integração e troca de experiências, a definição de atividades apontando para um trabalho

coletivo da comunidade escolar visando a qualidade de ensino. Com acompanhamento da

Equipe Pedagógica irá se rever, discutir, planejar e garantir a execução das atividades

escolares, planejar e organizar o dia a dia da escola a partir do valor da escola pública e o

direito do aluno em aprender, já que a escola caracteriza-se como o espaço em que se

estabelecem as relações formais de ensino e aprendizagem, por isso a preocupação com o

acesso, a permanência e a qualidade do ensino e da aprendizagem.

Para tanto se propõe:

−−−− planejamento das aulas através do Plano de Trabalho Docente, buscando orientações

para os encaminhamentos metodológicos que propiciem melhores condições de

aprendizagem (suporte DCEs, PPC);

−−−− formação continuada, através de grupos de estudos, momentos de debates, reunião

pedagógicas, socialização dos estudos do Profuncionário, PDE, assessoramento

pedagógico com troca de experiências entre as áreas do conhecimento (disciplinas);

−−−− buscar pelo coletivo escolar nas instâncias colegiadas a avaliação do desempenho

escolar (reuniões frequentes, com pauta antecipada, cronograma);

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−−−− incentivo frequente à leituras, debates e realimentação: PPP, PPC, PTD, Regimento

Escolar, Estatutos APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil);

7.1 Para os aspectos da Organização do trabalho pedagógico – gestão democrática:

•••• Instrumentalizar a comunidade escolar para a gestão democrática através de debates,

discussões e reflexões, fortalecendo o trabalho coletivo;

•••• Reuniões com o conselho Escolar a partir das reflexões de pauta com os segmentos

fortalecendo pares com a comunidade externa e socialização das decisões;

•••• Ampliar o número de assembleias com a comunidade escolar, a partir de cronograma

estabelecido pelo coletivo escolar (motivando a participação dos professores e

funcionários);

•••• Fortalecer reuniões de pais e mestres na busca pela superação das fragilidades

escolares;

•••• Grupo de trabalho com alunos em parceria com o Grêmio Estudantil, desenvolvendo

autonomia e incentivando a participação em vivências de gestão democrática;

•••• Reuniões frequentes com funcionários para organização de equipes de trabalho frente

as propostas de ação da escola (promoções);

•••• Planejamento coletivo entre as disciplinas com acompanhamento do PTD pela equipe

pedagógica através de momentos para trocas de experiências entre os docentes;

•••• Utilização do mural para unidade nos repasses de recados/informações;

•••• Hino Nacional e do Paraná todas as semanas;

•••• Biblioteca: organização junto com a Equipe Pedagógico de Projetos de usos da

biblioteca e leitura fortalecendo o acesso ao acervo bibliográfico;

•••• Integrar Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil para as ações do processo

ensino e aprendizagem;

•••• Compromisso coletivo com o projeto pedagógico da escola;

•••• Grupos de estudos: cumprir cronograma e carga horária definidos;

•••• Compromisso com a assinatura do ponto;

•••• Participação do processo de gerenciamento dos recursos da escola;

•••• Investir esforços para a construção e efetivação do conselho de classe participativo;

•••• Assessoramento a alunos com dificuldades de aprendizagem e relacionamento a partir

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de grupo de trabalho fortalecendo a aprendizagem do educando;

•••• Práticas que contribuam para a superação da discriminação no coletivo escolar;

•••• Organização de contratos pedagógicos (professores, equipe pedagógica e alunos);

•••• Trabalho com as turmas sobre o que é e qual é: o método que fundamenta a prática

pedagógica, a teoria de aprendizagem, o sentido da visão de totalidade; filosofia e

função da escola;

•••• Plano de ação para estagiários das IES (incentivando o contato com o docente antes da

observação para conhecer o PTD);

•••• Grupo de estudos e palestras para melhor compreender as fases do desenvolvimento

humano, e em consequência, melhor entender como os nossos educandos aprendem;

aprofundamento das bases teóricas, método e teoria de aprendizagem que sustentam a

ação pedagógica da escola.

7.2 Para os aspectos da Avaliação:

•••• Fortalecimento da Ficha de comunicação do aluno ausente (FICA) como ato

pedagógico em parceria com o Conselho Tutelar, para assessoramento ao aluno que

retorna a escola após encaminhamento da FICA, como ação efetiva para minimizar a

evasão escolar e a repetência;

•••• Acompanhamento do aluno que se encontra impedido de frequentar as aulas por

motivo de afastamento médico hospitalar;

•••• Motivação para a participação dos pais através de visitas voluntárias para

acompanhamento dos filhos na escola;

•••• Metodologias que provoque maior participação e acesso ao conhecimento;

•••• Debates com os pais para superação das dificuldades de aprendizagem;

•••• Práticas frequentes de avaliação docente e institucional;

•••• Participação, melhorando a ação do Conselho Escolar;

•••• Avaliar para promover a aprendizagem;

•••• Orientações aos pais fortalecendo e instrumentalizando-os para a participação no

processo ensino e aprendizagem;

•••• Divulgação e trabalho com os resultados das avaliações (SAEB, Prova Brasil, ENEM,

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a partir do IDEB);

•••• Melhorar, através de grupos de estudos, a relação de compreensão sobre critérios e

instrumentos de avaliação;

•••• Recuperação paralela enquanto ato educativo – processo de ensino e aprendizagem

dos conteúdos escolares;

•••• Ampliar ações tendo como referência as Bases legais da LDB 9394/96 – atribuições

do professor art. 13 (Os docentes incumbir-se-ão de: I - participar da elaboração da

proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; II - elaborar e cumprir plano de

trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; III - zelar pela

aprendizagem dos alunos; IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos

de menor rendimento; V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de

participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao

desenvolvimento profissional; VI - colaborar com as atividades de articulação da

escola com as famílias e a comunidade); Art. 14 (Os sistemas de ensino definirão as

normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com

as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - participação dos

profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II -

participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes);

Art 24: (A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de

acordo com as seguintes regras comuns: I - a carga horária mínima anual será de

oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho

escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver; II - a

classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental,

pode ser feita: a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a

série ou fase anterior, na própria escola; b) por transferência, para candidatos

procedentes de outras escolas; c) independentemente de escolarização anterior,

mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e

experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme

regulamentação do respectivo sistema de ensino; III - nos estabelecimentos que

adotam a progressão regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de

progressão parcial, desde que preservada a seqüência do currículo, observadas as

normas do respectivo sistema de ensino; IV - poderão organizar-se classes, ou turmas,

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com alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria,

para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares; V - a

verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação

contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de

eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com

atraso escolar; c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação

do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; e)

obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo,

para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de

ensino em seus regimentos; VI - o controle de frequência fica a cargo da escola,

conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino,

exigida a frequência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para

aprovação; VII - cabe a cada instituição de ensino expedir históricos escolares,

declarações de conclusão de série e diplomas ou certificados de conclusão de cursos,

com as especificações cabíveis);

•••• Fortalecer a vivência do Conselho de classe previsto no PPP e no Regimento escolar:

pré-conselho de classe; conselho de classe com os professores; pós- conselho de classe

– tomada de decisão para ação que resulte na melhoria da qualidade de ensino

ofertado;

•••• Gestão do tempo para o conselho de classe com suporte no calendário escolar

dedicando o momento necessário de reflexão e tomada de decisão;

•••• Avaliação semestral dos professores – iniciar no primeiro dia de aula através de

observação (participação, pontualidade, assiduidade) com a participação do colegiado

escolar, visando a superação das dificuldades e melhorando a relação docente com a

prática pedagógica escolar.

7.3 Para os aspectos da Disciplina Escolar:

•••• Regras claras e definidas (uniforme, materiais, organização do espaço escolar, horários

de entrada e saída, usos dos espaços da biblioteca, laboratório, banheiros, quadra de

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esportes, salas de aula, ...);

•••• Organização da disposição dos alunos na sala levando em consideração os lugares

mais oportunos para a aprendizagem escolar;

•••• Uniforme: completo para o diurno (camiseta e calça/bermuda), para o noturno:

camiseta conforme decisão em assembleia com a comunidade escolar tendo por

objetivo contribuir para a disciplina, organização e identificação do aluno na

comunidade;

•••• Uniforme para prática de Educação física: tênis, camiseta do uniforme, e

calça/bermuda do uniforme);

•••• Professores: utilização de roupas apropriadas ao ambiente escolar;

•••• Observar sinais: professores agilizarem a chegada à sala de aula após o sinal;

•••• Abandono da turma: não é permitido, portanto deve-se preparar todo o material

necessário para a aula (emergências acontecem, mas emergências normalmente não

acontecem com frequência);

•••• Registros conforme regimento escolar, em caso de seu descumprimento (funcionários,

professores e alunos);

•••• Trabalho nas turmas sobre normas, regras de funcionamento da escola;

•••• Frequente assinatura do ponto (boletim de frequência do funcionário);

•••• Biblioteca e laboratório de informática: ambiente com atividade específica e definida,

conforme regimento próprio;

•••• Trabalho individualizado com pais e alunos que apresentam problemas de disciplina;

•••• Definição de calendário para reunião com comunidade escolar motivando a

participação de todos;

•••• Uso do celular – seguir o regimento – proibido uso em sala de aula, entendendo-se

espaço da aula de educação física como sala de aula;

•••• Usos dos equipamentos tecnológicos conforme normas estabelecidas: DVD/Vídeo

com plano de ação pedagógica; laboratório de informática com plano de ação

pedagógica; biblioteca com agendamento e definição de ação pedagógica (ANEXOS 8

e 9);

•••• Disciplinar através de plano de estágio a prática de acadêmicos na escola (contato com

professor da disciplina que fará o estágio, conhecimento do PTD antes do acesso a sala

de aula, cronograma de observação das aulas em comum acordo com o docente);

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•••• Viagens – só poderão utilizar o nome da escola se organizadas pelo coletivo da escola

(direção, conselho escolar, colegiado);

•••• Planejamento com registro através do PTD evitando improvisações, alunos ociosos

durante as aulas;

•••• A troca nos sinais entre as aulas é para a organização do professor, aluno deve

permanecer na sala enquanto ocorre a troca de professores;

•••• Manter e disciplinar com responsabilidade ecológica o uso de garrafas de água nas

aulas;

•••• Uso do banheiro pelos alunos durante as aulas de forma disciplinada e orientada pelo

docente;

•••• Quando identificada a falta de materiais necessários às aulas (livro didático)

estabelecer sistema de comunicação com a família visando uma ação coletiva de

acompanhamento;

•••• Disciplina deve estar focada na escola, no professor e no aluno;

•••• Estabelecer contrato pedagógico com a turma;

•••• Construção de contrato pedagógico com pais e alunos através de reuniões por série;

•••• Trabalhar o regimento escolar: deveres e proibições aos alunos (Art.171 ...)

•••• Valorização dos alunos pelo resultado da aprendizagem;

•••• Metodologias, dinâmicas nas aulas – sem perder a seriedade com o conteúdo e a

aprendizagem;

•••• Assessoramento pedagógico aos professores que apresentam dificuldades no trabalho

com as turmas (disciplina);

•••• Grupo de trabalho com alunos, através da autorização/compromisso dos pais – para

contribuir minimizando os casos de (in)disciplina (grupo de dança, futebol de areia,

grupo de canto);

•••• Estudos frequentes para fundamentação teórica visando melhorar a relação professor –

aluno na prática pedagógica, com intervenção pedagógica para mediação de conflitos

(palestras, fórum de filmes, estudos de textos).

Propõe-se ainda para 2011: construção do jornal anchieta com divulgação do trabalho

pedagógico realizado pela escola, mostra pedagógica com exposição dos trabalhos

desenvolvidos nas disciplinas, momento cultural: dança, teatro e música.

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Entendemos que, a partir das constantes discussões, temos nos aproximado cada

vez mais de ações que priorizam os aspectos pedagógicos frente a concepção da educação

pública e de qualidade. Porém o que mais nos envolve em termos de buscas é a necessidade

constante de compromisso e responsabilidade de todos pelo processo pedagógico.

Entendemos que o que precisamos de fato é maior dedicação e compromisso com a escola,

sua proposta curricular, seu processo de ensino e aprendizagem, estabelecendo critérios claros

e pedagógicos em caráter de formação. Discute-se e sabe-se que rotinas são necessárias a todo

tempo e para toda a ordem, no sentido de não perder-se o foco pedagógico. É necessário

repensar o tempo de atuação, dedicação do docente na escola, os usos da hora atividade, a

organização do tempo escolar. Questões ligadas a atitudes e comportamentos necessários para

o sucesso do educando na aprendizagem dos conteúdos curriculares.

Ao retomar o papel de cada segmento dos profissionais temos evidente que muitas

coisas precisam ser redimensionadas, em especial o compromisso com a prática pedagógica.

Entendemos que é um compromisso individual (cada um fazer a sua parte) mas que afeta as

ações no coletivo, por isso a importância de partilhar saberes, experiências, contribuir com os

momentos escolares no sentido de trazer maior qualidade ao que se faz e ao como se faz no

interior da escola.

7.4 Plano de Ação do Conselho Escolar

O Conselho Escolar é o órgão colegiado composto por representantes da

comunidade escolar e local, que têm como atribuição deliberar sobre questões político –

pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da escola. Cabe ao conselho, também,

analisar as ações a empreender e os meios a utilizar para o cumprimento das finalidades da

escola. Ele representa a comunidade escolar e local, atuando em conjunto e definindo

caminhos para tomar as deliberações que são de sua responsabilidade. Representa, assim, um

lugar de participação e decisão, um espaço de discussão, negociação e encaminhamento das

demandas educacionais, possibilitando a participação social e promovendo a gestão

democrática. Instância de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, na qual

se busca incentivar uma cultura patrimonialista pela cultura participativa cidadã.

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O Conselho Escolar é o sustentáculo do projeto político pedagógico,

representando os anseios da comunidade escolar e local, as prioridades e os objetivos da

escola e os problemas que precisam ser superados, por meio da criação de práticas

pedagógicas coletivas, onde terá a função de coordenar e acompanhar.

O Conselho Escolar é composto pelo diretor, um representante dos estudantes, um

pai, um professor, um membro da equipe pedagógica, um funcionário e um representante da

comunidade local, com um suplente para cada segmento, sendo seus objetivos e finalidades

expressos no estatuto do Conselho Escolar.

O Conselho Escolar tem função:

1- Deliberativa: decidem sobre o Projeto Político Pedagógico e outros assuntos da escola;

aprovam encaminhamentos de problemas; garantem a elaboração de normas internas e o

cumprimento das normas dos sistemas de ensino e decidem sobre a organização e o

funcionamento geral da escola, propondo à direção as ações a serem desenvolvidas; elaboram

normas internas da escola sobre questões referentes ao seu funcionamento nos aspectos

pedagógicos, administrativos ou financeiros;

2- Consultiva: quando têm caráter de assessoramento, analisando as questões encaminhadas

pelos diversos segmentos da escola e apresenta sugestões de soluções, que poderão ou não ser

acatadas pela direção da unidade escolar;

3- Fiscais: (acompanhamento e avaliação): quando acompanham a execução das ações

pedagógicas, administrativas e financeiras, avaliando e garantindo o cumprimento das normas

da escola e a qualidade social do cotidiano escolar;

4- Avaliadora: Acompanhamento sistemático das ações educativas desenvolvidas pela escola,

objetivando a identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho,

garantindo o cumprimento das normas da escola, bem como da qualidade social da instituição

escolar.

São ações do Conselho Escolar:

- elaborar o Regimento Interno do Conselho Escolar;

- coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do Regimento Escolar;

- promover relações pedagógicas que favoreçam o respeito ao saber do estudante e valorize a

cultura da comunidade local;

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- acompanhar os indicadores educacionais (abandono escolar, aprovação, aprendizagem, entre

outros) propondo, quando necessário, intervenções pedagógicas e/ou medidas sócio-

educativas visando à melhoria da qualidade social da educação escolar;

- debater e tornar claros os objetivos e os valores a serem coletivamente assumidos, definir

prioridades, contribuir para a organização do currículo escolar e para a criação de um

cotidiano de reuniões de estudo e reflexões contínuas, que incluam, principalmente, a

avaliação do trabalho escolar;

- combater a improvisação e as práticas cotidianas que se mostram incompatíveis com os

objetivos e as prioridades definidas e com qualidade social da educação que se pretende

alcançar;

- estimular e desencadear uma contínua realização e avaliação do Projeto Político Pedagógico

da escola, acompanhando e interferindo nas estratégias de ação, contribuindo para a criação

de um novo cotidiano escolar, no qual, a escola e a comunidade se identifiquem no

enfrentamento não só dos desafios escolares imediatos, mas dos graves problemas sociais

vividos na realidade brasileira;

- incentivar a criação de um ambiente que assegure as condições objetivamente necessárias,

quais sejam: professores e funcionários qualificados, infra-estrutura necessária para um bom

desempenho da unidade escolar, clima mobilizador;

- conhecer os estudantes, questionando e refletindo como a escola está trabalhando para

atendê-los; quais os dados relativos ao desempenho escolar; quais as principais dificuldades

na aprendizagem; como está sendo o trabalho dos professores e especialistas que atuam na

escola; a ação dos trabalhadores não – docentes, a atuação dos pais ou responsáveis e seus

respectivos papéis nesse conjunto, refletindo cotidianamente, sobre a qualidade do trabalho

que a escola está realizando;

- exercer uma ação essencialmente político – educativa;

- deliberar sobre a gestão da unidade escolar, visando construir uma educação de qualidade

social;

- construção, implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico;

- auto-avaliação e avaliação institucional.

Desta forma propõe-se desenvolver um programa de estudos para o fortalecimento

do Conselho Escolar tendo como objetivos:

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- ampliar a participação da comunidade escolar e local na gestão administrativa, financeira e

pedagógica da escola pública;

- apoiar a implantação e o fortalecimento de conselho escolar;

- promover em parceria com a gestão escolar a capacitação dos conselheiros escolares

estimulando a integração entre o conselho escolar e os demais órgãos de apoio a gestão;

- apoiar a construção coletiva de um projeto educacional no âmbito da escola, em consonância

com o processo de democratização da sociedade;

- promover a partir do reconhecimento da função que exerce o conselho escolar uma cultura

de monitoramento e avaliação no âmbito da escola, para a garantia da qualidade da educação.

Ações que permitem o fortalecimento do CONSELHO ESCOLAR

Inicialmente pensando na escola real, é possível dentro da situação corriqueira e cotidiana da

escola pública, no momento de nova escolha dos representantes do Conselho Escolar tomar

como prática na escola:

1- Reunir o conselho escolar atual, na perspectiva de que estes conselheiros trabalhem com

todos os segmentos (por eles representados) o estatuto do Conselho Escolar, em que fique

claro o que é o conselho escolar, suas finalidades e objetivos; destacando também como ele

(conselho escolar) é constituído, quem pode ser escolhido membro conselheiro em cada

segmento, e assim quais as atribuições a cada membro;

2- Num segundo momento, faria assembleia com toda a comunidade escolar destacando ações

realizadas pelo conselho escolar, dialogando sobre os limites e as possibilidades; nesta

assembleia faríamos com todos os presentes uma demonstração das dificuldades presentes na

escola no que diz respeito aos aspectos pedagógicos, chamando a atenção da comunidade

sobre a importância do trabalho coletivo para a resolução dos problemas e portanto, a

necessidade de um Conselho Escolar fortalecido, conhecedor de suas funções e com

capacidade de execução;

3- Com apoio de todos os profissionais da escola (direção, equipe pedagógica, professores,

agentes de apoio), com base no PPP (Projeto Político Pedagógico) da escola faríamos um

documento com registros, a partir do estatuto do conselho escolar, dirigido a comunidade

escolar e externa (representantes da associação comercial e industrial, entidades religiosas,

representantes da saúde e serviço social, conselho tutelar) destacando a importância da ação

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dos conselheiros na instância colegiada do conselho escolar, motivando a todos para a leitura,

os debates como forma de preparação para a escolha dos membros dos segmentos nele

representados;

4- Conforme estatuto próprio divulgaríamos, respeitando os prazos estabelecidos no estatuto

do conselho escolar, a data para a escolha dos membros do conselho;

5- Organização dos momentos com cada segmento, para a escolha de seus representantes;

6- Assembleia para posse dos membros do Novo Conselho Escolar;

7- Com pauta estabelecida antecipadamente, convocação dos conselheiros para reunião;

8- Incentivo aos conselheiros eleitos que encontrem-se com o segmento que representa para

discutir a pauta da reunião e assim poder apresentar na reunião o que o segmento pensa,

espera e sugere para a pauta apresentada;

9- Reunião com o Conselho Escolar, ouvir o que cada segmento discutiu com seus pares, as

ideias, sugestões e assim votar a decisão final pensando sempre nas finalidades e objetivos da

educação pública, salientando a importância do fazer pedagógico na escola.

10 – Que todas as reuniões aconteçam desta forma conforme sugestão dos itens 7,8 e 9.

Acreditamos que se assim conseguirmos fazer, vamos ter um conselho escolar fortalecido, e

não meramente burocrático, antes com a sua real natureza e especificidade que é a de ser

consultivo, deliberativo, fiscalizador e avaliativo, trazendo para o interior da escola os anseios

de sua comunidade por uma educação pública de qualidade.

Em debate com os membros do Conselho Escolar, através dos segmentos de

representação adotou-se a proposta de ação através da tabela abaixo, com o registro das

atividades dos conselheiros pleito 2009-2010.

7.5 Plano de Ação da Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão de representação dos

Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político

partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e

Conselheiros, sendo constituído por prazo determinado, de 2 anos podendo ser reconduzido

por mais duas vezes.

São objetivos da APMF, no âmbito de sua ação:

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- assistência ao educando de aprimoramento do ensino e integração família - escola –

comunidade, enviando sugestões em consonância com a proposta pedagógica para apreciação

do Conselho Escolar e equipe – pedagógica – administrativa;

- prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes melhores

condições de eficiência escolar;

- buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar, discutindo

a política educacional;

- proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo escolar, estimulando

sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e o Conselho Escolar;

- representar os interesses da comunidade escolar, contribuindo para a melhoria do ensino,

visando uma escola pública, gratuita e universal;

- promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a

comunidade, através de atividades sócio – educativa – cultural - desportivas, ouvindo o

Conselho Escolar;

- gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhe forem repassados;

- colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações;

Dessa forma, em acordo com o estatuto próprio, serão ações:

- acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica;

- estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos, professores,

funcionários, assim como para a comunidade;

- promover palestras, conferências e grupos de estudos, envolvendo pais, professores, alunos,

funcionários e comunidade;

- colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras, com as necessidades dos alunos

carentes;

- apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar;

- registrar em livro ata da APMF, as reuniões;

- construção, implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico;

- auto-avaliação e avaliação institucional.

7.6 Plano de Ação do Grêmio Estudantil

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A representação estudantil se aponta como um caminho para a democratização da

Escola.

O Grêmio Estudantil atua como um apoio à Direção numa gestão democrática.

Possui um papel importante na formação e no desenvolvimento educacional, cultural e

esportivo da juventude, organizando debates, apresentações teatrais, festivais de música,

eventos esportivos e outras festividades. Representa para muitos jovens os primeiros passos

na vida social, cultural e política, contribuindo decisivamente para a formação e o

enriquecimento de grande parcela da nossa juventude.

O Grêmio Estudantil é a organização dos estudantes na Escola. Ele é formado

apenas por alunos, de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e esportivas,

produzindo ações articuladas com a escola sobre assuntos de interesses dos estudantes, e

também organizando reivindicações em benefício do grupo colegiado.

O Grêmio Estudantil não terá caráter político partidário, religioso, social e

também, não deverá ter fins lucrativos.

A organização, o funcionamento e as atividades do Grêmio Estudantil, será

estabelecida em seu Estatuto, aprovado em Assembleia do corpo discente do Estabelecimento

de Ensino, obedecendo a legislação pertinente.

Tem por objetivos:

- representar condignamente o corpo discente;

- defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do colégio;

- incentivar a cultura literária, artística e esportiva de seus membros;

- promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e alunos no trabalho

escolar buscando seus aprimoramentos;

- realizar intercâmbio e colaboração de caráter social, cultural e educacional assim como a

filiação às entidades gerais UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas), UPES

(União Paranaense dos Estudantes Secundaristas), UBES (União Brasileira dos Estudantes

Secundaristas);

- lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de participação nos Fóruns

internos de deliberação da escola;

- construção, implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico, com auto-avaliação

e avaliação institucional.

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Ações para 2011:

- Participação no processo de escolha democrática dos alunos representantes de turma 2011;

- Organização do conselho de representação estudantil – através do processo de eleição, por

meio do voto;

- Organização do mural informativo;

- Encontros para integração dos alunos através de jogos, gincanas, atividades culturais;

- Grupos de estudos, com livre adesão, com destaque aos temas: Estatuto da Criança e do

Adolescente; Consciência Ambiental; Orientação profissional; Educação sexual; Relações

etnicorraciais;

- Projeto leitura cidadã: atividades próprias do projeto sistematizando na produção de livro

com coletânea de textos (2008 – Poesias; 2009 – Poesias com recortes da história de Ibema,

2010 Textos temas educacionais contemporâneos, 2011 – História de vida);

- Concurso de fotografia com o tema “Vida”;

- Atividades culturais e esportivas como forma de revelar talentos;

- Participação das atividades culturais de festa junina;

7.7 Plano de Ação da Direção - Gestão 2009 - 2011

A sociedade como um todo espera por valores sociais, por desempenho e por

capacidades que são alimentadas no indivíduo, inicialmente no seio familiar e depois no

período escolar, através do convívio social, pela compreensão do meio em que vive e por sua

inserção na sociedade.

No decorrer de toda a nossa experiência em educação é possível constatar que

para dar essa resposta à sociedade, é necessário estabelecer com o alunado práticas

pedagógicas que possibilitem uma educação baseada em criar, refletir, construir, aprender,

participar, expressar, conversar e, acima de tudo, entender o mundo e seus problemas; a

liberdade e seus limites; ser solidário, amar e respeitar o próximo; fazer a relação destes

conceitos com os conteúdos que “ganham vida” quando o aluno coloca significado no que

aprende, ou seja, faz relação da teoria com o mundo real; além de entender, respeitar e educar

o próprio corpo.

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Um ensino de qualidade como este que pretendemos estabelecer no Colégio

Estadual José de Anchieta, estará sempre fundamentado no trabalho coletivo, o qual se

constituirá numa das principais metas de nossa gestão que será coletiva e democrática.

Estabeleceremos um diálogo permanente com todos os segmentos da escola, especialmente

com a equipe pedagógica e com os professores sobre os quais repousa a possibilidade de

viabilizar um ensino de qualidade. Juntamente com os profissionais internos ao contexto

escolar, o Conselho Escolar, a APMF, e o Grêmio Estudantil serão solicitados para

contribuírem com o trabalho de modo a estabelecer um vínculo que lhes permita sugerir e

atuar na busca pela qualidade na aprendizagem.

O trabalho interdisciplinar é um dos primeiros passos para o desenvolvimento do

trabalho coletivo na medida em que, naturalmente, vai agregando um maior número de

professores nessa ação pedagógica que é da maior relevância, uma vez que dá, aos professores

e aos alunos, a idéia de que o conhecimento é um todo composto por partes que se relacionam

intimamente o que conferirá maior qualidade ao processo pedagógico. Um trabalho

fundamentado na interdisciplinaridade é um verdadeiro treino de trabalho coletivo que, em

pouco tempo, demonstrará sua eficiência na aprendizagem de conteúdos significativos.

Uma das alterações necessárias no estabelecimento deste trabalho será o Conselho

de Classe que para se efetivar como coletivo deverá estar pautado na oportunidade de que

todo o colegiado possa estar participando e buscando melhorias. Esta participação permitirá

aos pais um maior conhecimento do trabalho desenvolvido pela escola, mas, sobretudo das

ações estabelecidas pelos educadores. Por outro lado terá o respaldo e aprovação destes para o

seu trabalho uma vez que decidirão pelo que será melhor para os seus filhos. Da mesma em

que a participação dos alunos permitirá que a autonomia, assim como o trabalho coletivo se

efetive como direcionamento essencial desta gestão. Teremos, pois, alunos conscientes e

atuantes para os quais daremos a oportunidade de amadurecer e conquistar espaços não só no

meio educacional mas também nos demais segmentos sociais.

Objetivos:

1- Apoiar assiduamente o processo educacional e administrativo da escola;

2- Oferecer oportunidades para que os educandos possam observar, comparar, analisar

informações colhidas por eles e também repassadas pelos professores, experimentar e

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manifestar sentimentos, ideias e opiniões de forma crítica e organizada, fortalecendo a auto-

estima.

3. Comprometer-se com a divisão de responsabilidades, facilitando a participação de todos os

envolvidos no processo educacional, reconhecendo os esforços, avanços e iniciativas dos

envolvidos, para estimular, motivar e torná-los mais eficazes.

4- Realizar parcerias que possam atender as necessidades da escola, de modo a estabelecer

como foco principal do trabalho, a aprendizagem, sendo que a grande parceria será

inicialmente com os professores e funcionários.

5- Conservar a tranquilidade e discernimento para lidar com conflitos e adversidades

garantindo o cumprimento da legislação vigente e os documentos que norteiam as ações da

escola, bem como as decisões tomadas em reuniões de professores, funcionários e pais;

Ações:

Recursos humanos

1- Equipe pedagógica:

- formação continuada, encontros com a equipe para direcionamento de práticas educacionais;

Responsável: Direção Escolar

2- Trabalho com os docentes:

- atendimento ao professor, trabalho que permita a valorização e o respeito aos profissionais;

- exposições pedagógicas dos trabalhos desenvolvidos pelos professores motivando sua

iniciativa e criatividade;

- incentivo a viagens culturais com professores;

-capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas de grupo, troca de

experiências, além de estimulá-los a estar sempre em busca de novos conhecimentos;

-aquisição de recursos materiais para o desenvolvimento de trabalhos pedagógicos;

-sala para hora-atividade com os recursos áudio visuais (livros didáticos que são utilizados

pelas disciplinas, rádio, televisão com acesso a TV Paulo Freire, computador conectado à

internet...) necessários para que o educador prepare suas aulas e faça seus estudos;

-reuniões de professores de áreas afins, para trabalhar a multidisciplinaridade, solucionar

problemas que possam existir, com a participação e apoio da equipe pedagógica.

Responsáveis: Direção, equipe pedagógica e professores.

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3- Funcionários do Administrativo e Agentes de Apoio

- organização, melhoria na distribuição de tarefas;

- reuniões frequentes para organização dos espaços de trabalho;

- incentivo para formação continuada;

-realizar momentos de confraternização entre todos os funcionários e professores que atuam

na escola;

Responsáveis: Direção

4- Alunos:

-encontros bimestrais com os ex-alunos – jogos, gincanas e aspectos culturais, dando aos

egressos uma oportunidade de lazer e confraternização;

-projetos interdisciplinares com temas de interesse do corpo discente incentivando a formação

de grupos de pesquisa, leitura, produção de textos, organização de coletâneas de poesias,

textos, levando os educandos a participarem da e na sociedade, aprendendo também fora do

espaço da sala de aula sob a supervisão do professor dando-lhe condições de desenvolver a

autonomia para a aquisição do conhecimento;

-oportunizar vernissage – exposição de trabalhos pedagógicos produzidos por alunos;

- dar incentivo à formação do grupo ecológico Anchieta;

-Festival de dança e música;

-viagens para estudo: aproveitar as oportunidades que existem para conhecer produções

artísticas e culturais;

-Palestras que permitam ao aluno aprimorar seus conhecimentos por níveis de escolarização:

- orientação sexual;

- orientação para alimentação e nutrição;

- orientação profissional;

- organizar atividades lúdicas, com jogos e recreação a cultura, para incentivar a integração

dos alunos;

-incentivo à participação em projetos ofertados pelo Núcleo Regional de Educação, SEED,

Jogos Escolares e Campeonatos Municipais para divulgação e valorização da escola, dos

alunos e de seus pais.

Responsáveis: Direção, Equipe Pedagógica com o apoio da APMF, e Conselho Escolar.

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5- APMF

-Assembleias regulares com os pais para correções e melhorias na adoção do uniforme com

participação a partir de consulta aos alunos sobre seus interesses e relações com o uniforme;

- escola de pais para orientação e trabalho frequente com a família ressaltando seu papel

fundamental de acompanhamento dos alunos na escola oportunizando um vínculo ;

- reuniões periódicas para análise e avaliação da caminhada escolar;

-oportunizar participação efetiva nas decisões administrativas da instituição;

-prestação de contas regulares não apenas das promoções realizadas como também do Fundo

Rotativo.

Responsáveis: APMF, Direção e Conselho Escolar

6- Grêmio Estudantil

-continuidade ao trabalho iniciado com o grêmio estudantil, com espaço definido e local para

reuniões, encontros, num elo constante com a equipe pedagógica e direção para efetivação do

plano de ação coletivo da comunidade estudantil;

Responsáveis: alunos, direção e equipe pedagógica.

Estrutura física e equipamentos:

1 -Biblioteca:

-organizar um espaço para estudos, para o aluno que precisa e quer de fato estudar;

-parcerias com o município para usos regulares da biblioteca pública;

-espaço para usos do laboratório de informática tendo em vista o acesso da comunidade

escolar a terminais de computação – Escola Viva em que todos são membros constituintes;

Responsáveis: APMF e direção

2- Laboratório de Informática

-manutenção e acessibilidade;

-aquisição de CD Rom educativo nas diversas áreas do conhecimento;

Responsáveis: APMF e direção

3- Quadra de esportes

-viabilizar recursos financeiros para construção e melhoria;

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-aquisição de materiais esportivos que possibilitem a prática qualitativa do esporte durante as

aulas;

Responsáveis: APMF e direção

4- Salas de aula e demais espaços:

-Manutenção regular do patrimônio com reformas que se fizerem necessárias;

Responsáveis: APMF e direção

Prazo para realização: Algumas metas são estabelecidas para se efetivarem a curto prazo e as

demais serão executas a médio e a longo prazo, dentro dos três anos de gestão com prazo mais

definidos depois de uma detalhada análise das condições em que a escola se encontra e do

diálogo que existirá entre todos os elementos constituintes da comunidade escolar.

Avaliação do Plano de Ação

Por se tratar de propostas de ação coletiva que serão mediadas pelo gestor, a avaliação

também ocorrerá de modo participativo e constante, pois, a comunidade escolar deve e irá

participar das decisões e, portanto será também responsável pelas melhorias, adaptações e

reestruturações que a efetivação deste plano de ação venha a exigir.

7.8 Plano de Ação do Professor Pedagogo – Equipe Pedagógica

A escola é um espaço de democratização do saber construído historicamente pelo

homem, desta forma, pensa-se a ação do Pedagogo como mediador da organização educativa

e do trabalho docente, como forma de contribuir para as condições favoráveis ao

cumprimento das funções pedagógicas, políticas e culturais da educação, articulando

conteúdos, objetivos, metodologias e avaliação, identificando limites e possibilidades de

transformação Social.

Assim, no intuito de que o ensino seja significativo, o serviço pedagógico deve estar

organizado com a finalidade de coordenar, orientar e assessorar a comunidade escolar fazendo

com que os membros educativos tenham uma melhor compreensão e reflexão crítica do

mundo, apropriando-se do saber elaborado cientificamente.

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A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares Estaduais definidas

no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política

educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.

Compete à Equipe Pedagógica:

-coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico e

do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

-orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma

perspectiva democrática;

-participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no

sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;

-coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica Curricular do

estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de Estado da

Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

-orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de

professores do estabelecimento de ensino;

-promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e

aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas

de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

-participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do

estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do

trabalho pedagógico escolar;

-organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos de

Classe, de forma a garantir um processo coletivo de ação-reflexão-ação sobre o trabalho

pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

-coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes

das decisões do Conselho de Classe;

-subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do

estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e

oficinas pedagógicas;

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-organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a

garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

-proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo

de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a

aprendizagem de todos os alunos;

-coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar,

garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

-participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando teórica e

metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho

pedagógico escolar;

-orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais materiais

pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo Fundo Nacional de

Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;

-coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais,

equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto Político-Pedagógico

do estabelecimento de ensino;

-participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de ensino, assim

como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à

leitura;

-acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e Biologia e de

Informática;

-propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua participação nos

diversos momentos e instâncias colegiadas da escola;

-coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;

-colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da Secretaria de

Estado da Educação;

-coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir de

critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino;

-acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a serem

desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

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-acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em

Educação - Profuncionário, tanto na organização do curso, quanto no acompanhamento da

Prática Profissional Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras

unidades escolares;

-promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de

discriminação, preconceito e exclusão social;

-coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino;

-acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;

-participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;

-orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-pedagógicos

referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação,

aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor;

-organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias letivos, horas e

conteúdos aos discentes;

-orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registro de Classe e a Ficha

Individual de Controle de Nota e Frequência, sendo esta específica para Educação de Jovens e

Adultos;

-organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

-organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais do

estabelecimento de ensino;

-solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação Educacional do

Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais;

-coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os

alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços

e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

-acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos, realizando contato

com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento integral;

-acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando-os aos

órgãos competentes, quando necessário;

-acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver necessidade de

encaminhamentos;

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-orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades educativas

especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de

inclusão na escola;

- manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos com

necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas de

experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino

regular;

-assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;

-manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e

demais segmentos da comunidade escolar;

-zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

-elaborar seu Plano de Ação;

- cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Neste sentido para a construção, implementação e avaliação do Projeto Político

Pedagógico, com auto-avaliação e avaliação institucional, a equipe pedagógica do Colégio

Estadual José de Anchieta, com base nos pressupostos teórico - metodológicos que pautam a

ação pedagógica construiu um plano próprio de ação o qual caracteriza a ação pedagógica da

equipe na escola através do anexo 06.

7.9 Plano de Ação – Agente Educacional I e II

A Equipe Agente Educacional I e II é o setor que dá suporte ao funcionamento de

todos os setores do estabelecimento de ensino, tendo também um papel indispensável na

viabilização das condições necessárias para concretização de uma educação de qualidade. Por

isso a importância de compreendemos suas funções, considerando o Projeto Político

Pedagógico.

Pautados no processo de gestão democrática para o desenvolvimento da educação,

com garantia de ampla participação de todas as instâncias colegiadas dentro da escola,

propomos como ações:

- Atendimento à comunidade escolar em todos os turnos de funcionamento do

estabelecimento, independente da duração do ano letivo;

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- Reunir-se periodicamente Equipe Agente Educacional I e II para estudos de novos

planejamentos e avaliações dos trabalhos realizados, buscando a unidade do grupo e

participação em equipe melhorando a distribuição de funcionários nos setores, organizando as

atividades de cada um, para cobrar as responsabilidades;

- Buscar através de parcerias e empenho pessoal, cursos relacionados com a área de

atuação para a formação e capacitação, tendo em vista a formação continuada de todos;

- Organizar no coletivo dos agentes educacionais, palestras com profissionais

especializados relacionados com recursos e relações humanos no trabalho;

Sabendo que a secretaria é o setor responsável por todo o serviço de escrituração

escolar e correspondência do estabelecimento, portanto necessário ter consciência de que toda

a vida escolar do aluno e o funcionamento legal da instituição dependem do desempenho

comprometido e responsável de seus funcionários, por isso:

- Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de

serviço, circulares, resoluções e demais documentos a ela pertinentes;

- Desenvolver de forma satisfatória as atividades administrativas referentes à

matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso;

- Continuar mantendo os princípios da ética e ter relação fraterna com a comunidade

escolar e com todos que de seus serviços necessitarem;

- Reuniões reflexivas, estudos de textos sobre os assuntos, planejamento participativo

com metas definidas e avaliação constante para a efetivação de um trabalho com qualidade e

compromisso no decorrer do ano;

- Na biblioteca, organizar o espaço e acervo bibliográfico, procurando atender a todos,

organizando horário de pesquisa para alunos de período contrário, antes do intervalo e para os

do mesmo período e depois do intervalo; construindo um plano junto à equipe pedagógica

onde os professores e alunos possam solicitar com antecedência materiais didáticos para uso

de trabalhos e pesquisas com incentivo ao uso do bilhete para organização das pesquisas,

auxiliando com o registro dos conteúdos desejados, conforme regimento escolar, com um

trabalho de fortalecimento e consciência para o zelo e devolução dos livros e materiais

didáticos desse setor;

- Para o uso do laboratório, manter a proposta, conforme plano de trabalho docente,

com organização no planejamento quanto às aulas e temas a serem desenvolvidos, observando

o registro para acompanhamento e assessoramento ao uso dos materiais de apoio (vídeo,

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projeção de multimídia, D.V.D. e uso de computadores), propor a organização de horários de

pesquisa e trabalhos com antecedência, evitando perdas de tempo para utilização dos

equipamentos;

- Aos Agentes Educacionais I, propõe-se trabalhar os valores e relacionamento,

buscando auxílio de todos para o zelo pelo bem público. Contar com apoio dos professores

após trabalhos diferenciados com alunos, como: assistir vídeo, formar equipes, círculos e

outros, deixando as carteiras e salas organizadas para facilitar e antecipar o momento de

limpeza;

- Trabalhar com os professores de Educação Física e Artes a organização e reposição

dos materiais nos devidos lugares;

- Incentivar os alunos para o uso do uniforme, dessa forma contribuindo para a

formação de responsabilidades coletivas, o que facilita a identificação dos alunos de turnos

diferentes e pessoas estranhas ao ambiente escolar;

- Organização e uso racional dos materiais de limpeza, bem como a utilização de

uniforme (jaleco) e equipamentos de segurança de trabalho corretamente, evitando riscos,

acidentes e prezando pelo bom senso e higiene, sem risco;

- Sabendo-se que a cozinha é lugar onde se deve manter a higiene e aparência pessoal,

observar com cuidados redobrados evitando hábitos costumeiros, os quais podem causar

desarmonia entre as equipes, ao que preza-se pela valorização do outro, ajuda mútua, espírito

de unidade e cooperação;

- Encontros freqüentes com a direção da escola, e os Agentes Educacionais I e II, para

trocar ideias, experiências e sugestões, expondo os assuntos de trabalhos buscando melhor

solução, procurando resolvê-los de maneira adequada e efetiva;

- Para a ação do Inspetor de Alunos recomenda-se atenção dobrada a este, visto que o

colégio tem seu pátio aberto, havendo muro somente na frente, sendo as laterais e fundo

cercado com telas, as quais, em vários locais apresentam danificações que além de

possibilitarem circulação de alunos e animais, também se constitui em áreas de acidentes,

assim sugere-se a observação a estes fatores agravantes e inibir os alunos de ausentarem do

Colégio pelas vias laterais e impróprias sem o consentimento dos responsáveis, bem como

entradas em horários diversos ou acesso de pessoas estranhas ao ambiente escolar;

- Zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio realizando rondas nas

dependências da instituição, atentando para eventuais anormalidades.

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- Cooperar com organização das atividades desenvolvidas na unidade escolar;

- Trabalhar para que todas as ações sejam concretizadas, com maior perfeição e

melhor qualidade de trabalho, lutando para efetivação do Plano de Cargos e Carreiras dos

funcionários, como forma de valorização da categoria profissional;

- Construção, implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico, com auto-

avaliação e avaliação institucional.

7.10 Plano de ação dos Professores

7.10.1 Plano de trabalho docente - PTD

Ao pensar o PTD temos como proposta a reflexão frente as orientações que a

SEED oferece para proporcionar elementos teóricos (conceituais e legais) e práticos, a fim de

auxiliar pedagogos e professores na orientação para o momento de elaboração do Plano de

Trabalho Docente.

Plano de Trabalho Docente: sua importância e o papel do Pedagogo:

"É preciso considerar que a prática não fala por si mesma; os fatos práticos, ou

fenômenos, têm que ser identificados, contados, analisados, interpretados, já que a realidade

não se deixa revelar através da observação imediata; é preciso ver além da imediaticidade

para compreender as relações, as conexões, as estruturas internas, as formas de organização,

as relações entre parte e totalidade, as finalidades, que não se deixam conhecer no primeiro

momento, quando se percebem apenas os fatos superficiais, aparentes, que ainda não se

constituem em conhecimento”. (KUENZER, 2002)

O conhecimento se efetiva a partir de uma análise da totalidade, de um

planejamento. Podemos identificar neste ponto a importância do Plano de Trabalho Docente -

PTD, uma vez que ele se refere às práticas de ensino-aprendizagem em cada área do

conhecimento e a especificidade da escola em que se atua.

Assim, é tarefa do pedagogo orientar sua elaboração (preferencialmente de forma

coletiva entre os docentes da disciplina), mostrando ao professor, inicialmente, o Projeto

Político Pedagógico da escola – a realidade dos alunos, a filosofia e metodologia da escola,

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suas normas, regras, sistema de avaliação e calendário escolar, orientando dessa forma o

desenvolvimento do PTD. Por meio da verificação periódica (bimestral/semestral) do livro

registro (realizado preferencialmente junto ao professor em sua hora atividade) o pedagogo

deve promover a avaliação do Plano, sempre na perspectiva da construção da aprendizagem

de qualidade para todos os educandos.

Os elementos essenciais para a elaboração do PTD e suas relações com o Livro Registro de

Classe:

- Parte da proposta Pedagógica curricular pautado nas DCEs.

- Organiza o ensino-aprendizagem em sala de aula.

- Implica no registro escrito e sistematizado do planejamento do professor.

- Antecipa a ação do professor, organizando o tempo e o material de forma adequada.

- É um instrumento político e pedagógico que permite a dimensão transformadora do

conteúdo.

- Permite uma avaliação do processo de ensino e aprendizagem.

- Orienta/direciona o trabalho do professor.

- Pressupõe a reflexão sistemática da prática educativa.

- Contribui para o desenvolvimento da proposta pedagógica curricular do estabelecimento de

ensino em que atua.

- Assim, verifica-se a importância de se elaborar o Plano de Trabalho Docente e trabalhar pelo

seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino

contida no PPP com os princípios orientadores das políticas educacionais da SEED e com a

legislação vigente para a Educação Nacional.

PTD – Dimensão Legal: Subsídios legais do Plano de Trabalho Docente:

- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nº 9394/96

- Art 13: Os docentes incumbir-se-ão de:

I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento

de ensino;

III – zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

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V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos

períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

- Estatuto do Magistério – Lei Complementar Nº. 7/76

Art 82 – O Professor ou Especialista da Educação tem o dever constante de considerar a

relevância social de suas atribuições, cabendo-lhes manter conduta moral, funcional e

profissional adequada à dignidade do Magistério, observando as normas: frequentar quando

designado, cursos legalmente instituídos para aperfeiçoamento profissional.

- Edital de concurso para o magistério – Descrição das atividades genéricas dos professores de

5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e séries do Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná

Edital de concurso para o magistério –

– Participar no processo de planejamento de atividades relacionadas com a educação para o

estabelecimento de ensino em que atuar;

- Contribuir para o desenvolvimento da proposta pedagógica dos estabelecimentos de ensino

em que atuar;

- Elaborar planejamento anual de sua disciplina e trabalhar pelo seu cumprimento em

consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, com os princípios

norteadores das políticas educacionais da SEED e com a legislação vigente para a Educação

Nacional.

Elementos do Plano de Trabalho Docente

1- Conteúdos

- "Definidos por conteúdos estruturantes, ou seja, saberes – conhecimentos de grande

amplitude, conceitos ou práticas – que identificam e organizam os diferentes campos de

estudo das disciplinas escolares, sendo fundamentais para a compreensão do objeto de estudo

das áreas do conhecimento" ARCO-VERDE, 2005

- O desdobramento dos conteúdos estruturantes em conteúdos específicos será feito pelo

professor em discussão com os demais professores da área que atuam na escola, garantindo

neste desdobramento em conteúdos específicos, a presença dos conteúdos básicos.

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- O professor deve dominar o conteúdo escolhido em sua essência, de forma a tomar o

conhecimento em sua totalidade e em seu contexto, o que exige uma relação com as demais

áreas do conhecimento. Esse processo de contextualização visa a atualização e

aprofundamento do conteúdo pelo professor, possibilitando ao aluno estabelecer relações e

análises críticas sobre o conteúdo.

2- Justificativa

- Explicita a escolha dos conteúdos estruturantes e específicos. Expressa concepção (opção

política, educativa e formativa), ou seja, a intencionalidade do trabalho com o conteúdo.

3- Encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos

- Trata-se do processo de investigação teórica que pauta a ação prática, identificando o

conjunto de determinados princípios e recursos que serão utilizados pelo professor para

chegar aos objetivos propostos

4- Critérios de avaliação

- Critérios definem os propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada conteúdo precisa-

se ter claro o que dentro dele se deseja ensinar, desenvolver e, portanto, avaliar. Os critérios

de avaliação refletem as formas previamente estabelecidas para se avaliar um conteúdo. Deve-

se também constar neste item a proposta de recuperação, ou seja, de que forma se prevê a

retomada do conteúdo não aprendido, lembrando sempre que a recuperação não deve ser do

instrumento (prova, trabalho, atividade), mas sim do conteúdo.

5- Referências

- As referências permitem perceber em que material e em qual concepção o professor vem

fundamentando seu conteúdo. Fundamentar conteúdos de forma historicamente situada

implica buscar outras referências, não sendo portanto o livro didático o único recurso.

Plano de Trabalho Docente e Livro Registro de Classe:

- O Livro Registro de Classe é um documento que legitima a vida legal do educando e

explicita entre o pretendido e o feito, devendo estar estreitamente articulado ao Plano de

Trabalho Docente. Sabemos que muitas vezes a dinâmica do dia a dia impossibilita o

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cumprimento do Plano na íntegra. Por este motivo, estão previstos os dias de Replanejamento

em calendário escolar, os quais devem ser aproveitados para retomar o PTD e replanejar as

ações de acordo com a quantidade de aulas disponíveis no período, a fim de que seja garantida

ao aluno a apreensão dos conteúdos básicos.

- Por este motivo, o preenchimento do Livro Registro deve levar em consideração questões

concernentes à Matriz Curricular, Calendário Escolar, Proposta Pedagógica Curricular, Plano

de Ação da Escola , Regimento Escolar e, por fim, ao Projeto Político Pedagógico - as quais

devem ser previstas na confecção do PTD.

- É importante também o acesso e o conhecimento com orientação da Equipe Pedagógica aos

professores da Instrução 14/08 DAE/CDE, que estabelece as normas para o preenchimento do

Livro Registro de Classe do Estado do Paraná.

- O Plano de Trabalho Docente é elaborado pelo professor para cada série/turma em que

trabalha considerando as orientações acima.

Referências Bibliográficas:

ARCO-VERDE. Yvelise Freitas de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares Estaduais. 2005

KUENZER, Acácia Zeneida. Conhecimento e competências no trabalho e na escola. Boletim Técnico

do SENAC, Rio de Janeiro, v. 28, n. 2, maio/ago. 2002. Adaptado das fontes:

"ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ESCOLA" , texto

produzido pela Coordenação de Gestão Escolar - CGE (2005) O Pedagogo e o Plano de Trabalho

Docente ,slides produzidos pela Coordenação de Gestão Escolar - CGE (2008)

7.10.2 Plano de Hora atividade

Está na hora-atividade um possível começo para o início de um trabalho coletivo

fundamentado em uma “pedagogia emancipatória” (KUENZER).

Pela Resolução N.º 139/2009, temos a regulamentação da distribuição de aulas

nos Estabelecimentos Estaduais de Ensino, documento este que esclarece e orienta a

organização da hora atividade através dos artigos:

Art. 2.º § 3.º Considera-se jornada de trabalho dos professores a soma das horas-aula e das

horas-atividade.

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Art. 32 No processo de distribuição de aulas a todos os professores, em efetivo exercício de

docência, nos estabelecimentos de ensino da Rede Estadual de Educação Básica, deverá ser

observado o percentual de 20 % (vinte por cento) da jornada de trabalho, destinado à hora-

atividade.

§ 1.º A hora-atividade, destinada ao professor em exercício de docência, para estudos,

planejamento, avaliação e outras atividades de caráter pedagógico, será cumprida,

integralmente, no mesmo local e turno de exercício das aulas.

§ 3.º A soma das horas de regência de classe e das horas-atividade não poderá ultrapassar a 40

(quarenta) horas semanais, exceto no caso previsto no Parágrafo único do Artigo 9.º, desta

Resolução.

§ 4.º Quando o professor designado para aulas extraordinárias, ou contratado pelo Regime

Especial, ministrar aulas em mais de um estabelecimento de ensino, as horas-atividade

deverão ser distribuídas proporcionalmente ao número de aulas do professor em cada um dos

estabelecimentos, a fim de dar cumprimento ao disposto no § 1.º deste Artigo.

§ 5.º Não será permitida a atribuição da hora-atividade em estabelecimento de ensino no qual

o professor não detenha aulas.

§ 6.º O controle do efetivo cumprimento da hora-atividade é de responsabilidade da Direção

do Estabelecimento de Ensino, Documentador Escolar e dos Núcleos Regionais da Educação.

§ 7.º Não será atribuída a hora-atividade aos professores de Apoio Permanente em Sala de

Aula e aos Intérpretes de Libras da Educação Especial, por não se constituírem, essas funções,

como de docência.

Desta forma a equipe pedagógica tem como propósito acompanhar o professor

orientando-o sobre o processo de realização da hora atividade no estabelecimento observando

os estudos, planejamento, avaliação e outras atividades de caráter pedagógico.

Assim propõe-se, sempre que possível, o acompanhamento, orientação e

assessoramento pedagógico aos docentes em hora atividade com apoio e supervisão da Equipe

Pedagógica, auxiliando os docentes nos estudos, organização do plano de trabalho docente.

A hora atividade será cumprida no estabelecimento de ensino, com registro da

atividade realizada pelo docente em folha ponto (frequência).

7.10.3 Proposta Para Recuperação de Estudos

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Justificativa:

De acordo com HOFFMANN (2005, p. 55) “A construção do conhecimento é de

natureza única e singular, mas ocorre interativamente, e pela mediação do outro, pela

socialização. É o professor quem organiza o ambiente de aprendizagem onde possa ocorrer a

cooperação e a socialização”.

Considerando que a avaliação escolar é um processo contínuo e cumulativo,

mediado pela ação docente e que o processo de ensino se incorpora nos resultados obtidos

pela aprendizagem, propõe-se aos alunos com dificuldades na aquisição de conhecimentos e

com baixo rendimento escolar, a oferta de estudos de recuperação paralela, oportunizando a

todos a aprendizagem, em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional Nº. 9394/96, em seu Artigo 24, inciso V quanto a verificação do rendimento escolar,

na alínea “e”: “obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período

letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pela instituição de

ensino em seus regimentos”.

Visando assegurar o direito de todos a uma educação de qualidade, com condições

para ampliar o conhecimento, respeitando a diversidade, necessidades e ritmos de

aprendizagem de cada educando, precisa-se contemplar ações pedagógicas coletivas com

metodologias diversificadas para superação e ou minimização das dificuldades de

aprendizagem.

Para isso deve-se analisar as dificuldades específicas, os requisitos essenciais para

novas aprendizagens, refletir as causas, os fatores, os objetivos propostos, a forma de

classificação dos resultados, o nível de aproveitamento de cada um, o histórico escolar, os

momentos disponíveis para estudo, as referências bibliográficas, e considerar que recuperar

significa voltar, tentar de novo, adquirir o que perdeu, não havendo qualquer utilidade em

atribuir-lhe culpa ou responsabilidades.

A recuperação deve estar inserida no trabalho pedagógico, realizado no dia a dia

escolar, fazendo parte da sequência didática do planejamento de todos os professores

refletindo a preocupação com o processo ensino-aprendizagem, analisando recursos usados

para que todos os alunos aprendam.

Visa atender os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem não

superadas no cotidiano escolar com necessidade de ações direcionadas, sendo elaborada

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através da ação dos docentes a partir de informações e registros diários da prática pedagógica

na turma.

Objetivos:

- Possibilitar a superação das dificuldades diagnosticadas e desempenhos básicos

indispensáveis para o prosseguimento de estudos dos alunos que necessitam de um trabalho

mais direcionado;

- Assegurar a melhoria dos resultados e do desempenho aos alunos com baixo rendimento

escolar através do diagnostico da situação de aprendizagem para estabelecer objetivos que

orientarão o planejamento da ação pedagógica;

- Fornecer ao aluno e professor elementos para uma reflexão sobre o trabalho realizado, tendo

em vista o replanejamento das atividades;

- Possibilitar ao aluno a tomada de consciência de seus avanços e dificuldades, visando o seu

envolvimento no processo de aprendizagem;

- Fundamentar as decisões do Conselho de Classe e/ou Série quanto à necessidade de

procedimentos paralelos ou intensivos de reforço e recuperação de estudos ;

- Fornecer subsídios para a melhoria das práticas de sala de aula;

- Orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos curriculares.

Conteúdos:

Os conteúdos da recuperação de estudos devem levar em consideração a proposta

curricular desenvolvida, em que o educando perceba sua significância, despertando o interesse

nele, através da contextualização com a prática social, para a autonomia na aprendizagem,

postura crítica para uma ação transformadora através da defesa de um currículo baseado nas

dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento.

Metodologias:

Para fins de desenvolvimento e efetivação da recuperação de estudos, inicialmente

faremos o mapeamento das dificuldades do aluno através de sondagens reais, com re-escritas

textuais ou produções de autoria, pois nestas o aluno mostra o que realmente aprendeu e o que

precisa melhorar desde a estrutura do gênero textual, pontuação, ortografia, sequência lógica,

clareza etc., reafirmando suas leituras e conhecimentos na interpretação do assunto

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trabalhado. Diante deste o professor terá uma visão do conhecimento e aprendizado de sua

turma para direcionar seus planejamentos, não esquecendo que cada aluno tem seu tempo e

aprende de maneira diferente e própria. O professor atuando no que o aluno não sabe estará

contribuindo para a qualidade de ensino e aprendizado.

Após o mapeamento trabalhar-se-á com atividades de (re)agrupamentos em sala

(por dificuldade) e com ajuda dos próprios colegas poderão trocar aprendizado sob a

supervisão do professor. Este é um momento de crescimento, pois os alunos irão entender que

fazem parte de uma turma, que socializar é preciso e que se aprende com o outro também.

Com as atividades de sondagem montar-se-á pasta portfólio para ir confrontando

com o aluno o desenvolvimento de seu aprendizado. Quando o aluno compara seu

aprendizado, seja semanalmente ou bimestralmente, no concreto, ele passa a se conscientizar

e busca melhorar. Não se deve deixar para mostrar ao aluno o que não aprendeu somente no

final do período com uma reprovação. Seguindo os acompanhamentos pode-se trabalhar com

grupo de recuperação paralela em horários inverso da aula, em forma de reforço escolar,

quando para isso o professor tiver disponibilidade de carga horária, podendo ser a hora

atividade, e também quando o aluno dispuser de tempo para estar em turno contrário.

O processo de avaliação do ensino e da aprendizagem deve levar em conta os

resultados dos procedimentos internos e externos, para tomada de decisões no âmbito da

escola.

Para avaliação do aproveitamento deve-se utilizar no decorrer de cada bimestre,

no mínimo dois instrumentos diversificados, elaborados pelo professor, com apoio e

orientações da Equipe Pedagógica, os quais permitam verificar o aproveitamento do aluno

frente ao conteúdo trabalhado, ou seja, frente aos objetivos de ensino.

Os instrumentos de avaliação serão aplicados dentro do respectivo bimestre,

sempre que o momento for pedagogicamente oportuno.

As sínteses bimestrais dos resultados de avaliação do aproveitamento serão

expressas em notas, na escala de zero a dez.

O resultado da avaliação do aproveitamento será sistematicamente registrado,

bimestralmente enviado à Secretaria da Escola e comunicado aos pais ou responsáveis, em

reuniões.

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A recuperação terá por objetivo proporcionar aos alunos oportunidade de melhor

se firmarem na aprendizagem dos conteúdos em defasagem, visando à elevação de seu padrão

de desempenho.

O processo de recuperação paralela se efetivará observando atividades

diversificadas que estimulem a compreensão e desperte o interesse do educando, através de

seminários, jogos, estudo do meio, ilustrações, experimentação e problematização, mapas

conceituais, revisão de conteúdos por meio de leituras e pesquisas, produção e criação,

diálogo, questionamentos, fragmentos de filmes, sínteses, resumos, resenhas, trabalhos em

grupos, visitas culturais e científicas.

Avaliação:

Por se tratar de uma atividade que diz respeito ao acompanhamento e

desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, propõe uma avaliação contínua e cumulativa

passando pelo processo da observação, verificação, análise e interpretação da construção dos

conhecimentos obtidos através das atividades desenvolvidas situando o aluno concretamente

quanto aos dados relevantes, objetivando uma tomada de decisão em busca do conhecimento.

Portanto, faz-se necessário avaliar continuamente os processos/estratégias

desenvolvidas com a proposta de recuperação de estudos, com vistas ao desempenho

satisfatório do aluno, que continuamente após releituras e retomadas de ações possibilitará

melhorar a prática pedagógica docente.

7.10.4 Programa de acompanhamento curricular dos alunos de Matrícula com Progressão

Parcial - Ensino Médio Por Blocos de Disciplinas Semestrais

Diretor(a) da Escola: __________________________________________________________

Professor(a)_________________________________________________________________

Responsável: ________________________________________________________________

Aluno(a): ___________________________________________________________________

Disciplina em Dependência: ____________________________________________________

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1- Justificativa:

Considerando que avaliar é dinamizar oportunidade de ação-reflexão, num

acompanhamento permanente e constante do aluno pelo professor, e este deve propiciar ao

aluno, em seu processo de aprendizagem, reflexão acerca do mundo formando seres críticos

com liberdade e participativos na construção de verdades formadas e reformuladas, realizadas

e articuladas com as atividades trabalhadas durante o ano letivo em que o aluno está cursando

o qual deverá atingir os objetivos propostos do currículo anual.

Caso o educando não consiga alcançar tais objetivos, que fazem parte dos

conhecimentos elaborados e acumulados, que deverão ser assimilados, durante sua caminhada

escolar, terá matrícula com progressão parcial de até uma disciplina. Portanto, faz-se

necessário estabelecer um plano especial de estudos para atender esta defasagem na

aprendizagem, desde que o aluno consiga conciliar subsequente e concomitantemente com as

disciplinas da série em que está cursando.

Desta forma os conteúdos serão fornecidos pelo professor da série anterior em que o

aluno não obteve aprovação final, para serem trabalhados e avaliados pelo professor da série

em que está estudando, com o objetivo de analisar, refletir e interpretar seus resultados obtidos

para a promoção final.

2- Objetivo:

Oportunizar aos educandos avançar de série, sem necessidade de retê-los, nas

disciplinas, que apesar de todos os resultados obtidos durante o ano letivo, incluindo a

recuperação paralela de estudos, não conseguiram atingir a aprovação final.

3- Conteúdos:

Listar os conteúdos em que o aluno não conseguiu obter aprendizagem durante o ano

letivo.

____________________________________________________________________________

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4- Avaliação:

A avaliação será efetivada conforme a proposta pedagógica do estabelecimento, através

de provas escritas, trabalhos de pesquisas, redação, coletânea de conteúdos, interpretação e

produção realizadas pelo aluno.

7.10.5 Desafios Educacionais Contemporâneos

Para discutir os desafios educacionais contemporâneos trazemos como

pressupostos a compreensão que a comunidade escolar tem de currículo, bem como as

políticas educacionais vigentes. Sabemos que a escola não pode assumir uma posição

redentora dos problemas sociais e econômicos, já que se insere para o olhar de reestruturação

produtivo da sociedade, bem como reflexo desta reestruturação no desenvolvimento social,

cultural, político, econômico, ambiental.

Não pretendemos uma visão utilitária e pontual, de opção fragmentada do próprio

ato de ensinar, privilegiando a construção individual e a-histórica do conhecimento

(DUARTE, 2001) com a negação de sua totalidade. Tencionamos ir encaminhar nossas ações

para a apropriação dos conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade. Neste

sentido, a discussão dos desafios educacionais contemporâneos deve nos conduzir a

compreender as contradições vividas na sociedade. Nosso propósito é compreender o papel do

conteúdo em sua totalidade e a partir do necessário movimento dialético, que as questões

apontadas como “demandas” podem e devem ser discutidas. Para tal, a primeira reflexão ou

suporte necessário a que nos propomos é a de pensar em que medida estas demandas podem

ou não passar pelo currículo e, neste sentido, convergirem com a intencionalidade da escola,

permitindo ou não a formação crítica dos sujeitos (SEED, 2008, s/p).

Desse modo, “se o conhecimento não supera o senso comum não é conhecimento;

são suposições desagregadas que seduzem os trabalhadores [...] por se aproximarem de sua

realidade, mas o mantém subordinados aos desígnios do espontaneísmo”, revelando-se

unicamente como educação conservadora (RAMOS, 2003 p. 11).

Portanto, não cabe aqui uma defesa da teoria em si mesma, mas a defesa de que a

consciência dos sujeitos se dá pela práxis, a qual não pode ser entendida como soma de partes

fragmentadas, dadas pela teoria e pela prática, mas como condição, numa perspectiva de

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totalidade. É necessário pontuar ainda que alguns dos Desafios Educacionais Contemporâneos

inseridos na escola e nas políticas educacionais, hoje são marcos legais, que têm seus

princípios e história determinados pela cobrança da sociedade civil organizada e, mais

pontualmente, dos movimento sociais – entre outros. Sendo assim, tais leis e lutas históricas e

coletivas da humanidade não serão negadas pela escola, mas serão chamadas ao currículo já

que fazem parte da totalidade de um conteúdo nele presente, portanto, fazendo parte do

recorte do conteúdo e como necessidade para explicação de fatos sociais, seja por questões da

violência, das relações étnico-raciais, gênero e diversidade sexual, da educação ambiental e

fiscal, do uso indevido de drogas ou dos Direitos Humanos.

7.10.5.1 Plano de ação de Disseminação para Reflexões dos Desafios Contemporâneos

Através de estudos em reuniões pedagógicas, grupo de trabalho com alunos,

leituras de textos serão oportunizados reflexões dos Temas Educacionais Contemporâneos

contribuindo para que a comunidade escolar do Colégio Estadual José de Anchieta participe

de orientações com apoio da Equipe Pedagógica e Professores da Escola.

Propõe-se esenvolver um trabalho de cunho político e pedagógico concernente à

temática do Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de drogas,

Educação Ambiental, Relações Etnicorraciais e indígena e estudos sobre o Estatuto da

Criança e do Adolescente.

Esse trabalho é proposto através das ações:

- estudos, debates para apoio didático-pedagógico;

- formação continuada do grupo de trabalho com apoio dos profissionais da educação;

- acompanhamento e promoção de ações com atendimento através de grupos de trabalho para

a comunidade escolar.

A proposta é trabalhar na perspectiva do fortalecimento da rede de proteção social

dos direitos da criança e do adolescente, da qual a educação faz parte. Ainda com o intuito de

fomentar uma discussão responsável na escola, fundamentada em conhecimentos científicos,

através do uso dos materiais didático-pedagógicos produzidos pela SEED através dos

Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos disponibilizados no Portal

Dia a Dia da educação (http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=311).

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Tais Cadernos serão foco de análise das oficinas com alunos, professores, os Agentes

Educacionais I e II e os pais.

Conteúdo:

- Enfrentamento à Violência na Escola: Sugere-se preferencialmente o uso do texto

“Violência nas escolas: explicitações, conexões”, de autoria de Flávia Schilling, onde a autora

expõe as formas de violência (da escola, na escola, contra a escola), a necessidade de

diagnosticá-la e consequentemente promover as conexões internas (instâncias colegiadas) e

externas (Conselho Tutelar, Ministério Público, Segurança Pública, Saúde, etc). Estas últimas,

participantes da rede de proteção social dos direitos da criança e dos adolescentes. Destaca-se

ainda a importância de abordar temas como o bullying na escola e o Estatuto da Criança e do

Adolescente – ECA. Como proposta de ação far-se-á o desenvolvimento de um grupo de

esportes para alunos que apresentam problemas de relacionamento, conflitos e disciplina

escolar.

- Prevenção ao Uso Indevido de Drogas: propôs-se como opção trabalhar conceitos e temas

referentes ao uso indevido de drogas. As ações serão desenvolvidas através de grupos de

estudos e formação de fóruns de debates.

- Educação para as relações etnicorraciais e indígena: Rever idEias que circulam à nossa volta

a respeito do racismo, buscando a construção do conceito de racismo frente a problemática de

manutenção por repetição, ignorância e preconceito. Na perspectiva do reconhecimento da

diversidade étnico-racial, analisar identidades que foram ou permanecem invisíveis na

sociedade, atendendo a diversidade na sala de aula, pela busca da compreensão de raça,

gênero e desigualdades analisando-os, como mecanismo de segregação e estratificação social,

refletindo nos processos de desigualdades sociais. As ações serão desenvolvidas através dos

conteúdos curriculares de cada disciplina da matriz curricular, bem como através de

momentos de estudos extracurriculares e fóruns de debates. Para esta atividade haverá a

participação da Equipe Multidisciplinar da Escola, através de um plano de ação específico

em parceria com o grupo de Disseminação para Reflexões dos Temas Educacionais

Contemporâneos – GDRTEC (em anexo).

- Educação Ambiental: através da formação do grupo ecológico cuja pauta de discussão é o

meio ambiente e os cuidados para sua preservação e proteção.

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- Gênero e Diversidade na Escola: compreendendo homem e mulher como produtos da

realidade social e não decorrência da anatomia de seus corpos. Reflexões sobre a defesa dos

direitos humanos o que supõe uma postura política e ética na qual todos têm igualmente o

direito de ser respeitados, indígenas, homossexuais, heterossexuais, bissexuais, travestis,

transexuais. Tais diferenças não podem ser atribuídas à natureza, à biologia, mas sim ao

processo de socialização que nos ensina a nos comportarmos segundo determinado padrão

que, no caso de nossa discussão, é de gênero.

Materiais e Recursos Pedagógicos:

TV multimídia, Portal Educacional Dia-a-dia Educação (página da Coordenação de Desafios

Educacionais Contemporâneos), Cadernos Temáticos.

Referências:

Caderno Temático de Enfrentamento à Violência na Escola.

Caderno Temático de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.

Caderno Temático Educando para as relações etnicorraciais e indígena.

Caderno Temático de Educação Ambiental.

Livro de conteúdo: Gênero e Diversidade na Escola, versão 2009.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná.

Estatuto da Criança e do Adolescente.

7.10.5.2 Plano de ação de Estudos da Agenda 21

Em consonância com a Lei Nº 9.795 de 27 de abril de 1999, a qual dispõe da

educação ambiental, o coletivo deste estabelecimento, compreende que a concepção do meio

ambiente em sua totalidade, deve considerar a interdependência entre o meio natural, o sócio-

econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade. Assim buscamos trabalhar o

desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e

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complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais,

econômicos, científicos, culturais e éticos.

Desta forma buscamos pela Proposta Curricular, pautado nos recortes dos

conteúdos das disciplinas, desenvolver ações pertinentes e presentes na Agenda 21, a qual tem

como principais ações a inclusão social, educação, saúde, ética, desenvolvimento sustentável,

na perspectiva de refletir global e localmente, visando o compromisso e responsabilidade de

todos pela melhoria da qualidade de vida dos sujeitos sociais.

7.10.6 Estudos sobre o Estado do Paraná

Conforme Lei Nº 13.381, publicada no Diário Oficial Nº 6134 de 18/12/2001,

torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino,

conteúdos da disciplina História do Paraná.

Desta forma está contemplado neste Estabelecimento de Ensino, os estudos de

História do Paraná, sendo estes abordados nas disciplinas de História e Geografia, em todas as

séries do Ensino Fundamental e Médio, bem como o canto do Hino do Paraná em atividades

semanais regulares.

7.10.7 Língua Estrangeira Moderna

De acordo com a instrução Nº 011/2009, em atendimento a LDB 9394/96, Lei

Nº11.161/05, que dispõe sobre a Língua Espanhola, a escola oferta na Matriz Curricular do

Ensino Médio, como disciplinas curriculares as Línguas Estrangeiras Inglês e Espanhol,

sendo que para o ano letivo de 2011, o estabelecimento seguirá a Instrução Nº 015/2010, a

qual consta da oferta obrigatória de Língua Estrangeira Moderna -Espanhol e Inglês, sendo

que de acordo com a comunidade escolar e deliberação do Conselho Escolar será ofertado

como matricula obrigatória a LEM -Inglês, e de matrícula facultativa, através do CELEM –

Centro especializado de Língua Estrangeira Moderna a disciplina de Espanhol, as quais

seguem orientações da Proposta Pedagógica Curricular do Estabelecimento.

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7.10.8 Inclusão Educacional

Pretendemos que a proposta pedagógica da escola seja um instrumento de ação e

transformação da comunidade escolar. Por isso queremos promover uma ação coletiva voltada

para a inclusão e diversidade, possibilitando assim a formação de sujeitos críticos capazes de

mobilizarem-se na sociedade de forma a garantir o reconhecimento de seu fazer social.

Desejamos proporcionar respostas educacionais a todos os educandos, inclusive

àqueles que apresentam deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e altas

habilidades/superdotação, atendidos pela Educação Especial.

Queremos que os educandos com necessidades educacionais especiais sejam

atendidos/inseridos através de um currículo adaptado para atender às suas necessidades

individuais e as necessidades gerais da classe. Com observância dos espaços físicos que

permitam o apoio à inclusão para que o educando possa receber atendimento educacional

especializado sempre que necessário, já que a educação especial encontra-se hoje presente na

escola, permeando os diversos níveis e modalidades de ensino, o que propicia aos alunos com

necessidades especiais, oportunidades favoráveis à sua aprendizagem e desenvolvimento.

Queremos que as classes comuns do ensino regular constituam um espaço em que

todos tenham acesso ao ensino, e que os educandos possam beneficiar-se das orientações

pedagógicas específicas a que têm direito através de um sistema de apoio de modo a assegurar

sua aprendizagem escolar.

7.11 Atividades Integradoras do Currículo

Ao se explicar a função social da escola e, neste sentido, da educação básica, é

possível compreender o contexto pelo qual se produziu e produz o conhecimento. Ele é fruto

da interação intencional dos homens que, pelo trabalho produzem linguagem, crenças, cultura,

conhecimento e, portanto a história humana.

O conhecimento, da forma como está organizados no currículo, expressa a nossa

intencionalidade, e assim, a concepção de educação e de escola que construímos.

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Assim nossa preocupação com a forma como relacionamos as disciplinas,

articulando conhecimentos sem secundarizá-los, pulverizá-los ou mesmo fragmentá-los.

Desta forma a importância de compreender a abordagem interdisciplinar que constitui o

currículo por disciplinas, o que implica em conteúdos como via de acesso ao conhecimento e

se organiza a partir de suas áreas de referência que sistematizam os conteúdos históricos,

científicos, culturais, filosóficos, artísticos, ou seja, conteúdos universais que devem ser

socializados para todos.

É esta reflexão que deve fundamentar e orientar as atividades curriculares que

contemplam o currículo, pela via do Programa Sala de Recursos, Sala de Apoio à

Aprendizagem, e Atividade pedagógica curricular em contraturno através dos macrocampos:

cultura e Arte, Trabalho e Geração de Renda na área de Biologia. Programas que constituem

complementação curricular. Isto é, tempo de aprendizagem que permitem condições para que

os profissionais da educação, os alunos e a comunidade escolar desenvolvam diferentes

atividades pedagógicas no contraturno, possibilitando maior integração na comunidade

escolar ao realizar atividades pedagógicas de complementação curricular, de forma a

promover interação entre alunos, professores e comunidade. Atividades estas em que se toma

como referência o currículo, os conteúdos propostos para a disciplina, o plano de trabalho

docente e uma avaliação sobre as necessidades dos alunos.

Conteúdos trabalhados frente a um encaminhamento metodológico diferenciado

em que se propõe atividades complementares na defesa pelo conteúdo escolar como via de

acesso ao conhecimento e a emancipação do sujeito da escola pública.

7.12 Plano de ação de Estágio Não-Obrigatório

Apresentação

Instituição de Ensino: Colégio Estadual José de Anchieta

Rua Estado do Rio – 1341

Ibema - Paraná

Identificação

Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais

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Professor orientador

Pedagoga Ensino Médio: Sandra Cristina Schram

Justificativa

O presente plano de estágio justifica-se pela necessidade de organizar o ato

educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades

devem estar adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo,

pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.

Considerando a legislação vigente através dos documentos oficiais, sendo a Lei no

11.788/08, que dispõe sobre o estágio obrigatório e não-obrigatório de estudantes, e a

Deliberação Nº. 02/09 do CEE, que estabelece normas para a organização e a realização dos

Estágios, definem, também, obrigações da Instituição de Ensino para com os estágios não-

obrigatórios. Ainda no Parágrafo único do Art. 7o da Lei 11.788/08: “ O plano de atividades

do estagiário, elaborado em acordo das 3(três) partes a que se refere o inciso II do caput do

art. 3o desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida

que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.” A Deliberação 02/09 do

CEE, Art. 1o, Parágrafo 1o, incisos I e II:

“I – o estágio, obrigatório, e, não-obrigatório assumido pela instituição de ensino, deverá estar

previsto no Projeto Político-Pedagógico;

II – o desenvolvimento do estágio deverá estar descrito no Plano de Estágio;” . A Deliberação

02/09, Art. 4°, Incisos III - “ Plano de Estágio, a ser apresentado para análise juntamente com

o Projeto Político-Pedagógico, ou em separado no caso de estágio não- obrigatório

implantado posteriormente, visará assegurar a importância da relação teoria-prática no

desenvolvimento curricular, deverá ser incorporado ao Termo de Compromisso e será

adequado à medida da avaliação de desempenho do aluno, por meio de aditivos;”

Para participar do programa de estágio não-obrigatório, os estagiários deverão ser os

estudantes que frequentam o Ensino Médio desta Instituição de Ensino, exigindo-se a idade

mínima de 16 anos.

Objetivos do estágio

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Proporcionar ao estudante atividades de aprendizagem social, profissional e

cultural;

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades

relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.

Atividades de estágio

Sempre que um estudante do Ensino Médio participar como estagiário no

programa, o professor orientador, respeitando a instrução Nº 002/2009/SUED/SEED, fará a

observação do local, atividade prevista para a realização do estágio, sendo que para cada

estudante será organizado um plano de estágio não-obrigatório, uma vez que estes dependem

de instituições interessadas em ofertar estágio não-obrigatório.

Salientamos a importância de que para a realização do Estágio não-obrigatório

deverá ser considerado atividades que possibilitem:

• a integração social;

• o uso das novas tecnologias;

• produção de textos;

• aperfeiçoamento do domínio do cálculo;

• aperfeiçoamento da oralidade;

• compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento, organização e

realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação comercial e

rotinas afins.

Atribuições da instituição de ensino

• Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;

• regimentar o estágio não-obrigatório;

• indicar professor orientador e coordenador, responsável pelo acompanhamento e avaliação

das atividades de estágio;

• zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;

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• celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o Termo de

Convênio, autorizado pelo Sr. Governador.

Atribuições do Coordenador de Estágio,

É responsabilidade do Coordenador de Estágio analisar em que medida o Plano de

Estágio está sendo cumprido.

a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio não-obrigatório,

faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar

do aluno. Desta forma o professor orientador precisa ter acesso a três documentos do aluno:

• rendimento e aproveitamento escolar;

• relatório elaborado pelo aluno;

• relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente.

b) No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante visitas às instituições

e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do

estágio, recomendando ou não sua continuidade.

São aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63,

67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.

Professor orientador de Estágio

É de responsabilidade do Professor orientador:

• elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;

• organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno;

• manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte

concedente;

• explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio não-

obrigatório à parte concedente;

• planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades

a serem realizadas pelo estagiário;

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• realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de

acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório;

• zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

• orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;

• orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de realização do

estágio;

• solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

• realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de funcionamento do

estágio;

• orientar previamente o estagiário quanto:

- às exigências da empresa;

- às normas de estágio;

- aos relatórios que fará durante o estágio;

- aos direitos e deveres do estagiário.

Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades para elaborar o

relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário.

Atribuições da parte concedente

A Parte concedente para o Estágio não-obrigatório são pessoas jurídicas de direito

privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos

Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais

liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de

fiscalização profissional.

Cabe a instituição cedente a celebração do Termo de Compromisso, indicando as

condições de adequação do estágio à proposta pedagógica da Instituição de Ensino,

culminando com os objetivos do plano de estágio não-obrigatório, sendo este, conforme

legislação, integrado da parte cedente com a instituição de ensino e o estudante maior de 18

anos, ou com o assistente legal do estudante, se este tiver idade superior a 16 e inferior a 18

anos, sendo considerada a idade que o aluno tiver na data da assinatura do Termo de

Compromisso.

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Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente

É responsabilidade do responsável pela supervisão do Estágio acompanhar o

plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a instituição de ensino:

• tomar conhecimento do Termo de Compromisso;

• orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de Estágio;

• preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;

• manter contato com o Professor orientador da escola;

• propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e cultural

dos alunos;

• encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à instituição

de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

Atribuições do estagiário

Considerando a Concepção do Estágio:

• ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente como

na instituição de ensino;

• celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de ensino;

• respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;

• associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;

• realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não previstas no

plano de estágio;

• entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;

Forma de acompanhamento do estágio

O professor orientador precisa ter acesso a três documentos do aluno:

• rendimento e aproveitamento escolar;

• relatório elaborado pelo aluno.

• relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente.

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Cabe ao professor observar a compatibilidade entre as atividades desenvolvidas

no estágio e as previstas no Termo de Compromisso.

Em conjunto com o aluno, refletir sobre as formas e procedimentos adotados no

estágio, ressaltando os objetivos de proporcionar atividades de aprendizagem social,

profissional e cultural, bem como os aspectos de contribuição para a formação do aluno no

desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-

lo como ato educativo.

Avaliação do estágio

Para o processo de avaliação do estágio é necessário analisar em que medida o

Plano de Estágio está sendo cumprido.

a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio não-obrigatório,

faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar

do aluno. Desta forma o professor orientador precisa ter acesso a três documentos do aluno:

• rendimento e aproveitamento escolar;

• relatório elaborado pelo aluno.

• relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente.

b) No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante visitas às instituições

e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do

estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento

do Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e

do Adolescente.

O estágio não-obrigatório não interfere na aprovação/reprovação do aluno e não é

computado como componente curricular.

O estágio não-obrigatório deve ser concebido como procedimento didático-

pedagógico e como ato educativo intencional, compreendido como atividade pedagógica de

competência da instituição de ensino e, portanto sendo regularmente avaliado e planejado em

conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes, com

os previstos no Projeto Político-Pedagógico.

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7.13 Plano de Ação para Formação Continuada

Na sociedade atual, percebe-se uma evolução tecnológica rápida, necessitando de

contínua procura de informações para os avanços profissionais, uma vez que essas estão

disponíveis aos alunos, em bibliotecas públicas, laboratórios de informática, mídia (revistas,

jornais, televisão, rádio, Internet), ficando a cargo dos profissionais da educação aproveitá-

los. Para tanto deve-se buscar a sua atualização através da capacitação continuada.

Percebe-se hoje na realidade educacional, grande interesse desses profissionais,

porém ainda encontra-se barreiras como: conciliar trabalho nas escolas com os cursos

oferecidos, já que esses ocorrem simultaneamente, escassez de tempo para aperfeiçoamento,

vagas limitadas, tempo na escola para repasse de informações obtidas nos cursos de

capacitação continuada.

A descentralização dos cursos tem oportunizado maior participação dos

profissionais, precisa-se, porém pensar em um meio de conciliar a contratação com quadro de

profissionais para os primeiros momentos na escola, onde trará maior harmonia e coerência

nas políticas para as práticas educacionais adotadas.

A formação continuada deverá proporcionar a professores e funcionários a

comunicação, a interação, a produção e a validação de conhecimentos inerentes a prática

pedagógica na Educação Básica. Levar-se-á em conta as políticas educacionais, as práticas

docentes em consonância com o desenvolvimento sócio-econômico, político e cultural da

comunidade escolar, no contexto tecnológico da sociedade contemporânea no decorrer de

cada ano letivo.

Objetiva-se criar espaços para atualização, trocas de experiências, aprofundar

discussões frente aos programas curriculares e as necessidades decorrentes do processo

pedagógico, leituras, reflexões e tomadas de decisões na instância escolar.

A capacitação continuada dar-se-á na forma de:

- grupo de estudos: por área do conhecimento e temas afins da educação;

- momentos coletivos para reflexão da prática pedagógica e troca de experiências: em

reuniões pedagógicas, hora atividade;

- incentivo a participação em cursos oferecidos através do programa de extensão universitária;

- cursos de atualização nas áreas de: alimentação escolar, primeiros socorros, higiene, uso de

equipamentos de proteção individual (EPI), PROFUNCIONÁRIO;

- cursos para relações humanas no trabalho com profissionais na área da psicologia;

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- práticas de leitura com obras literárias pedagógicas, com temas relacionados às concepções

de avaliação, desenvolvimento humano (infância, adolescência e juventude), teorias da

aprendizagem, adaptações curriculares, diversidade cultural;

- participação em cursos, simpósios seminários oferecidos pela SEED;

- estudos para práticas de inclusão, adaptação curricular de pequeno porte;

- fazer, refazer, refletir, realimentar no coletivo o projeto político pedagógico com o objetivo

de avaliar e readequar levando-se em conta a realidade da escola;

- organização da hora atividade, com registro em planilha própria da atividade realizada pelo

docente e estudos, planejamentos com acompanhamento da equipe pedagógica.

Espera-se que concretizando essas propostas poderemos perceber um avanço

crescente na qualidade profissional de cada sujeito constituinte do sistema educacional e

consequente reflexo no aproveitamento escolar dos educandos.

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8 AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

8.1 Concepção de Avaliação

Ao falarmos em avaliação, na maioria das vezes, não estamos nos referindo

sempre ao mesmo assunto, porque não existe só uma forma de avaliação.

Em todos os momentos de nossas vidas, estamos sendo avaliados de várias

maneiras: nas atividades diárias, em casa, na rua, na escola, nos momentos de lazer, no

percurso profissional, no modo de vestir, falar, andar, enfim, avaliação faz parte do nosso

cotidiano, e, inclui o que estamos fazendo e o resultado do nosso trabalho. Portanto podemos

perceber que a avaliação é um processo importante, que acontece em inúmeras situações com

as quais convivemos.

Na ação educativa, a avaliação deve ser compreendida como parte integrante e

intrínseca no processo educacional, a qual deve sustentar e orientar a intervenção pedagógica,

por meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno, subsidiando o

professor com elementos necessários para uma análise e reflexão contínua sobre a sua prática,

o qual deverá criar e reformular os instrumentos avaliativos, tendo em vista uma retomada de

decisão, sobre aspectos relevantes, sendo ajustados adequadamente, para melhoria da

qualidade e do desempenho do aluno.

Para o educando é um instrumento de tomada de consciência de suas conquistas,

dificuldades e possibilidades para a reorganização do seu investimento no processo de

aprendizagem.

Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser formativa,

processual, contínua, permanente e cumulativa, com o objetivo de diagnosticar as várias

situações de aprendizagem dos educandos e deve servir de base para avaliar o ensino do

professor.

Segundo, HOFFMANN (2005), “todo processo avaliativo tem por intenção

observar o aprendiz, analisar e compreender suas estratégias de aprendizagem e tomar

decisões pedagógicas favoráveis á continuidade do processo”, o que se dará quando o

processo de avaliação for constituído conforme HOFFMANN (p. 14, 2005) “se ocorrerem os

três tempos: observar, analisar e promover melhores oportunidades de aprendizagem.”

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Portanto a avaliação deve servir para intervenção no desenvolvimento do

educando, onde o erro deve servir para rever novas intervenções, onde a avaliação seja

formativa, com o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem, possibilitando a

tomada de decisão para a melhoria da qualidade do desempenho do educando, vista como

processo de construção onde o educando tem um tempo na sua formação, o que acontece de

forma dinâmica, na participação e envolvimento dele com o processo de aprendizagem. Que a

avaliação seja democrática e esteja a serviço de todos, sendo capaz de incluir a todos

oportunizando espaços sucessivos para os avanços, contribuindo para que as intervenções

sejam significativas no exercício do diálogo na relação professor – aluno, buscando meios

para ultrapassar o fracasso escolar e transformar o trabalho pedagógico na melhoria da

qualidade do ensino e dos resultados das aprendizagens. A avaliação deve ser um recurso de

diagnóstico e reorientação da aprendizagem, o que sugere práticas pedagógicas construtivas e

formativas, as quais compreendam o ser humano enquanto um ser em movimento, em

construção, onde “o caminho não é desqualificar, mas, sim, acolher e qualificar”(LUKESI,

2003), ou seja intervir no processo de aprender, para o acesso e a permanência com sucesso

do aluno na escola, onde conforme LUKESI, “a avaliação pode ser caracterizada como uma

forma de ajuizamento da qualidade do objeto avaliado, fator que implica uma tomada de

posição a respeito do mesmo, para aceitá-lo ou transformá-lo” onde a avaliação “é um

julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma

tomada de decisão” (LUKESI, 2003, p. 33).

A avaliação servirá para diagnosticar, tendo em vista encontrar caminhos de

soluções mais adequadas e mais satisfatórias para o processo ensino – aprendizagem, onde é

necessário acolhimento e confrontação amorosa, o que exigirá dos educadores

comprometimento, vínculo com o exercício profissional, formação adequada e consistente,

atenção e cuidados nas intervenções, flexibilidade no relacionamento com os educandos, pois

enquanto se ensina se avalia, da mesma forma que enquanto se avalia se ensina através de

intervenções significativas.

Desta forma a avaliação deve proporcionar meios para o professor tomar

iniciativa, quanto ao aprofundamento das situações de aprendizagem destacando dados que

permitam ao estabelecimento de ensino, a reformulação do currículo e do Projeto Político

Pedagógico, possibilitando novas alternativas para o planejamento de ensino.

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8.2 Sistema de Avaliação do Estabelecimento

O sistema de avaliação proposto é o formativo e contínuo, bimestral para o Ensino

Fundamental e Semestral para o Ensino Médio organizado por Blocos de disciplinas

semestrais, com conselhos de classe bimestrais e acompanhamento constante dos educandos

sugerindo medidas para recuperação paralela e melhoria do desempenho escolar do educando,

justificando-se pela busca de alternativas que oportunizem o avanço e a eficiência da

avaliação; a qual tem caráter diagnóstico, superando a questão quantitativa (notas), resgatando

o comprometimento do aluno com a aprendizagem onde o compromisso do professor está em

avaliar para a promoção do mesmo, contribuindo para que mantenha-se comprometido

durante o período letivo, evitando as evasões prematuras, ocasionadas por notas baixas e sem

perspectivas de recuperação de conteúdos essenciais, o que é fundamental no trabalho

pedagógico. Para que o significado expresso na nota seja a apropriação dos saberes essenciais

pelos alunos, a nota bimestral deverá representar o máximo e o necessário para o crescimento

do aluno, que será construída com base nos objetivos propostos a cada conteúdo de ensino.

Em consonância com a Deliberação Nº 033/97, vigente no atual sistema estadual

de ensino, cabe ressaltar, que “é preciso acrescentar que a avaliação hoje aplica-se não

somente ao nível da aprendizagem do aluno, mas também do aperfeiçoamento do ensino e da

reformulação do planejamento, exercendo nesses níveis a função diagnóstica e formativa.

Fundamentados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96,

em seu artigo 24 inciso V, o qual determina a observância dos seguintes critérios:

“a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período

sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do

aprendizado;

d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período

letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas

instituições de ensino em seus regimentos.”

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Portanto são objetivos da avaliação: garantir a permanência do educando com

qualidade do ensino, onde prima-se desenvolver e interpretar capacidades de raciocínio,

buscando o conhecimento científico através da valorização do estudo, comprovando os

saberes realmente apropriados pelos educandos de acordo com os objetivos e os conteúdos

trabalhados, cabendo ao pedagogo, auxiliar o professor com subsídios para que este conheça

melhor a sua ação pedagógica dando mais significado a cada novo conteúdo.

Este processo utilizar-se-á da avaliação formativa, MÉDIA ARITMÉTICA, pela

qual o professor deverá ter como parâmetro para atribuir a todas as avaliações o mesmo valor,

10,0 (dez). No final do bimestre somará todas as avaliações e dividirá pelo número de

instrumentos realizados e necessários durante o bimestre, onde o percentual do número e de

pontos atingidos pelo educando deverão ser a expressão dos resultados do processo ensino -

aprendizagem.

Para os alunos com baixo desempenho escolar será proporcionada recuperação de

estudos de forma paralela, ao longo da série ou período letivo. Esta será planejada,

constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, a qual acontecerá a cada etapa

de conteúdos, ou conteúdo avaliado. Neste conjunto incluirá metodologias diferenciadas,

significativas e adequadas às dificuldades dos alunos. Nela o professor considerará a

aprendizagem do aluno e, para aferição, entre a nota da avaliação e a da recuperação,

prevalecerá sempre a maior.

As recuperações deverão sempre acontecer de maneira simples e objetiva,

culminando na efetivação do objetivo proposto, para a qual o aluno deve ser sensibilizado de

sua importância e assim poder ser responsável pela sua realização.

Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, serão

definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos. Será considerado aprovado o

aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total

da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero),

resultante da média aritmética dos bimestres para o Ensino Fundamental e do semestre para o

Ensino Médio organizado por blocos de disciplinas semestrais, nas respectivas disciplinas.

Ressalta-se que aos alunos do Ensino Médio é ofertado o regime de progressão

parcial, conforme Deliberação N.º 09/2001 e regimento escolar de até uma disciplina.

É importante que a clareza sobre o processo de avaliação esteja pautado na

essência da aprendizagem, onde o professor ensina e o aluno aprende, e a avaliação serve para

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a verificação dessa aprendizagem, podendo assim o educador intervir no processo de ensino e

aprendizagem, revendo e realimentando o processo como um todo, para que a escola cumpra

seu papel de ensinar e ensinar bem, ensinar com qualidade, para a formação integral.

8.3 Conselho de Classe

O Conselho de Classe que estamos construindo ao longo dos últimos anos em nossa

prática pedagógica escolar vem sendo compreendido como um processo, e sendo assim, deve

ser efetivado ao longo da caminhada pedagógica escolar, tendo em vista a soma dos diversos

olhares, o maior conhecimento do objeto que se avalia, para obter tomadas de decisões mais

acertadas para melhor atendimento pedagógico através do maior conhecimento do aluno,

numa análise dialética, considerando a totalidade.

Assim, realizamos o conselho de classe bimestralmente em seis momentos

distintos, sendo eles:

1º MOMENTO: realizado na semana que antecede a data do conselho de classe, prevista no

calendário escolar.

Consulta às turmas para reconhecimento da realidade do processo ensino aprendizagem

através de:

a) Debates sobre a função da escola;

b) Dificuldades encontradas no processo (administrativas e pedagógicas);

c) Pontos relevantes do processo;

d) Sugestões para superação das dificuldades e novos encaminhamentos.

2º MOMENTO: realizado após a consulta às turmas.

Elaboração de relatório, pelos pedagogos, a partir dos dados levantados.

3º MOMENTO: realizado na data do conselho de classe conforme calendário escolar.

Consulta aos docentes para observação e análise:

a) Auto-avaliação do professor sobre seu trabalho pedagógico durante o bimestre (como

colocou em prática as linhas de ação comuns propostas no bimestre anterior; em que

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avançou, que dificuldades teve; que inovações na metodologia ou avaliação conseguiu

por em prática; a que causas atribui o sucesso ou a falha nas tentativas que fez;);

b) Análise diagnóstica da turma (hipóteses de causas dos problemas, influência negativa

ou positiva da metodologia, pertinência e significância dos conteúdos, formas de

avaliação, relações interpessoais);

c) Paralelo das análises levantadas por alunos e professores;

d) Linhas de ação ou ações concretas (atitudes);

e) Análise dos casos mais relevantes de cada turma.

4º MOMENTO: realizado em reuniões, após o conselho de classe com os professores.

Conversa com pais, debatendo a visão dos mesmos, sobre a escola e o processo ensino-

aprendizagem. Orientando-os quanto:

a) A importância da família na educação dos filhos;

b) Participação dos pais na vida escolar (estudos, organização do tempo, tarefas

escolares, ...);

c) Atribuições de responsabilidades, valores e limites aos filhos;

d) Influência e contribuição dos pais no desempenho escolar dos filhos;

e) Entrega dos boletins, com resultados da aprendizagem dos alunos, momento de

conversa entre pais e professores.

5º MOMENTO: realizado ao longo do bimestre.

Ação concreta:

a) Retorno com as turmas sobre as propostas de trabalho a serem efetivadas;

b) Acompanhamento individualizado aos alunos com dificuldades de aprendizagem,

através de práticas que possam contribuir para a superação (conversas,

acompanhamento de frequência, desempenho nos conteúdos, trabalhos intra e

interpessoais ...);

c) Atendimento individualizado ao professor para análise do processo metodológico e de

avaliação adotado pelo mesmo, visando a qualidade do ensino para que esteja de

acordo com a proposta pedagógica da escola;

d) Momentos individualizados com a família do aluno com baixo rendimento, para ações

coletivas objetivando a aprendizagem do mesmo.

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6º MOMENTO

Grupos de estudos com professores para discussões dos temas relevantes: avaliação,

recuperação paralela, disciplina, planos de ensino, proposta curricular.

A cada novo conselho, retoma-se as análises do conselho anterior, para observação

dos avanços e continuidade dos trabalhos propostos.

“A prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar certo”.(Paulo Freire)

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9 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Os estudos e as análises das experiências realizadas na escola permitiram formular e

confrontar algumas proposições sobre o Projeto Político Pedagógico, que podem resultar em

melhorias da escola e na aprendizagem. Para tanto este é um processo vinculado à ações de

elaboração, acompanhamento e avaliação.

Iniciamos o processo de construção com uma análise reflexiva sobre a escola e a

necessidade de seu redimensionamento. Através da valorização profissional, com a

permanência de profissionais na escola, evitando a rotatividade.

Articulada a esse aspecto, outra condição que vimos repetindo insistentemente pelos

resultados positivos apresentados pela pesquisa, diz respeito à formação em serviço realizado

na escola, com base na reflexão sobre as práticas pedagógicas, onde percebe-se a necessidade

de tempos coletivos de estudos desenvolvidos permanentemente, de forma contínua e

sistemática.

A análise do contexto escolar, das principais características e dificuldades que

entram na organização da escola, acrescida paralelamente de estudos teóricos e resultados de

pesquisas, nos permitem formular uma filosofia com metas e objetivos a serem atingidos no

curricular e regimental. Desta maneira as ações da equipe técnica e pedagógica, dos

professores, e comunidade escolar serão orientados por objetivos comuns, imprimindo

unidade e continuidade ao sistema de ensino, impedindo a fragmentação e o isolamento,

através do compromisso em executá-lo.

Para tanto, deseja-se atenção especial à necessidade de uma organização comum de

trabalhos exercidos pela equipe de profissionais da educação, a fim de que as decisões e ações

referidas à gestão da escola e ao ato de ensinar e aprender se façam de modo fundamentado e

articulado, pois uma coordenação e liderança competente, criativa incentiva a participação e

unifica as ações dos funcionários, favorecendo o crescimento do grupo e da escola.

Nessas ações, a assessoria e a assistência técnico-pedagógica do Núcleo Regional de

Educação – se faz necessária, pois a atuação do Estado consiste em apoiar as iniciativas da

escola.

Desta forma entendendo que o Projeto Político Pedagógico é uma construção

coletiva e que o mesmo é processo, cabe à comunidade escolar avaliar permanentemente seu

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desenvolvimento, realimentando-o diante dos desafios presentes no processo ensino –

aprendizagem.

Assim propõe-se reuniões frequentes para análise, reflexão e reorganização das

práticas educacionais observando prioritariamente os meses de fevereiro, abril, agosto e

novembro de 2010.

Após lido e aprovado, segue assinado pelos representantes da Comunidade Escolar.

Ibema, 30 de novembro de 2010.

Diretora – Jocimari Aparecida Bonifácio Furlan

Representante do Corpo Docente – Rosilda Nethson Nuenrberg

Representante da Equipe Pedagógico – Sandra Cristina Schram

Representante Agente de Apoio I - Nair Mertz Antunes

Representante do Corpo Discente Ensino Fundamental – Elivelton F L dos Santos

Representante do Corpo Discente Ensino Médio – João Henrique Pamocene

Representante do Agente de Apoio II – Dirceu Alves de Souza

Representante dos Pais – Maria Lucia Menon

Representante dos Pais – Genira Piloti van Helden

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10 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARNONI, Maria Eliza Brefere; ALMEIDA, José Luis Vieira; OLIVEIRA, Edilson Moreira.

Mediação Dialética na Educação Escolar: teoria e prática. São Paulo: Edições Loyola. 2007

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. 1988

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BRASILIA: Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação e Distância -

Deficiência Mental. Deficiência Física, Cadernos da TV Escola - 1998.

Salto para o Futuro: Educação Especial: Tendências Atuais Secretaria de Educação, SEED,

1999.

Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – Parecer CNE N.º 17/01

Marta Gil - Organizadora / Deficiência Visual MEC. Secretaria de Educação a Distância,

Cadernos da TV Escola, 2000

DUARTE, Ana C. Soares; FANK, Elisane; TAQUES, Mariana F.;LEUTZ, Marilda A.;

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modernas da teoria Vigotskiana. Campinas: Autores Associados, 2001.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de

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SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. Campinas, SP: Autores

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SEED/PR. Os desafios educacionais contemporâneos e os conteúdos escolares: reflexos na

organização da Proposta Pedagógica Curricular e a especificidade da escola pública. Texto

elaborado e organizado por Ana Carolina Soares Duarte, Elisane Fank e Paulla Helena Silva

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Descentralizada nas escolas/julho de 2008.

SEED/PR. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.

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GIRALDELLI J. P.; História da Educação - São Paulo: Cortez, 1992 - 2ª Ed. Ver. (Col. Mag.

- 2º Grau Série Formação do Professor).

Para o Plano de Trabalho Docente:

ARCO-VERDE. Yvelise Freitas de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares Estaduais. 2005

KUENZER, Acácia Zeneida. Conhecimento e competências no trabalho e na escola. Boletim Técnico

do SENAC, Rio de Janeiro, v. 28, n. 2, maio/ago. 2002. Adaptado das fontes:

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produzido pela Coordenação de Gestão Escolar - CGE (2005) O Pedagogo e o Plano de Trabalho

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HOFFMANN, Jussara. O Jogo do Contrário em Avaliação, Porto Alegre: Meditação, 2005;

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LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 9ª. Ed. São Paulo: Cortez, 1999

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11 ANEXOS

Proposta para uso de filmes como recurso pedagógico

Proposta para reposição de aulas

Proposta para uso do Laboratório de informática como recurso pedagógico

Matriz Curricular Ensino Fundamental e Médio

Plano de ação da equipe multidisciplinar

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COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ANCHIETA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO IBEMA – PARANÁ

PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA USO DE FILMES

Professor: ___________________________________ Disciplina ______________________ Série _________ Turno ______________ Aula(s): ( ) 1ª ( ) 2ª ( ) 3ª ( ) 4ª ( ) 5ª Data prevista para exibição com a turma: ________/______/2011 Nome do Filme: _____________________________________________________________ Conteúdo estruturante: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Conteúdo específico: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Objetivo: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Encaminhamento Metodológico: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Critérios de avaliação ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Confirmação da Equipe Pedagógica: _________________________________________ Data de agendamento para exibição:______/_______/2011

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COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ANCHIETA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO IBEMA – PARANÁ

PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA REPOSIÇÃO DE AULAS

Professor: ___________________________________ Disciplina ______________________ Série ______ Turno ________ Data da falta:____/____/____ Data reposição ___/____/____ Conteúdo estruturante: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Conteúdo específico: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Objetivo: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Encaminhamento Metodológico: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Critérios de avaliação ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Confirmação da Equipe Pedagógica: _____________________________________________ Visto Direção _______________________________________________________________ Data de entrega: ____/____/2011

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COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ANCHIETA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

IBEMA – PARANÁ

PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA USO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Professor: ___________________________________ Disciplina ______________________ Série _________ Turno ______________ Aula(s): ( ) 1ª ( ) 2ª ( ) 3ª ( ) 4ª ( ) 5ª Data prevista para uso do laboratório: ________/______/2011 Página a ser consultada/ página indicada para pesquisa: ___________________________________________________________________________ Conteúdo estruturante: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Conteúdo específico: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Objetivo: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Encaminhamento Metodológico: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Critérios de avaliação _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Confirmação do responsável pelo laboratório de informática: __________________________ Confirmação da Equipe Pedagógica: _____________________________________________ Data de agendamento para pesquisa/usos do laboratório:______/_______/2011

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MATRIZ CURRICULAR

ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO

NRE: Cascavel Pr

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Jose de Anchieta

CURSO: 0009-ENSINO MÉDIO TURNO: Noite

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2009

SÉRIES

DISCIPLINASBloco 1 Bloco 2 Bloco 1 Bloco 2 Bloco 1 Bloco 2

1ª 1ª 2ª 2ª 3ª 3ª

ARTE 4 4 4

BIOLOGIA 4 4 4

EDUCAÇÃO FÍSICA 4 4 4

FILOSOFIA 3 3 3

FÍSICA 4 4 4

GEOGRAFIA 4 4 4

HISTÓRIA 4 4 4

LÍNGUA PORTUGUESA 6 6 6

MATEMÁTICA 6 6 6

QUÍMICA 4 4 4

SOCIOLOGIA 3 3 3

SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25

LEM - Inglês 4 4 4

LEM - Espanhol (*) 4 4 4

SUB-TOTAL 8 8 8

TOTAL GERAL 29 25 29 25 29 25

Observações:

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96*Disciplina de matricula facultativa ofertada no turno contrario CELEM

Ibema 18 de novembro de 2010

_______________________________Jocimari Aparecida Bonifacio Furlan

Res: 03887/10 Diretora

Municipio: Ibema Pr

ENDEREÇO: Rua Estado do Rio 1341FONE: 45 - 3238-1405ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

FORMA: Simultânea MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL COMUM

PARTE DIVERSIFICADA

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ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO

NRE: Cascavel Pr

CURSO: 0009-ENSINO MÉDIO TURNO: Manhã

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2009

SÉRIES

DISCIPLINASBloco 1 Bloco 2 Bloco 1 Bloco 2 Bloco 1 Bloco 2

1ª 1ª 2ª 2ª 3ª 3ª

ARTE 4 4 4

BIOLOGIA 4 4 4

EDUCAÇÃO FÍSICA 4 4 4

FILOSOFIA 3 3 3

FÍSICA 4 4 4

GEOGRAFIA 4 4 4

HISTÓRIA 4 4 4

LÍNGUA PORTUGUESA 6 6 6

MATEMÁTICA 6 6 6

QUÍMICA 4 4 4

SOCIOLOGIA 3 3 3

SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25

LEM - Ingles 4 4 4

LEM - Espanhol (*) 4 4 4

SUB-TOTAL 8 8 8

TOTAL GERAL 29 25 29 25 29 25

Observações:

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96

*Disciplina de matricula facultativa ofertada no turno contrario CELEM

Ibema 18 de novembro de 2010

_______________________________Jocimari Aparecida Bonifacio Furlan

Res: 03887/10 Diretora

Municipio: Ibema Pr

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Jose de Anchieta

ENDEREÇO: Rua Estado do Rio 1341FONE: 45 - 3238-1405ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

FORMA: Simultânea MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL COMUM

PARTE DIVERSIFICADA

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COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ANCHIETA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

IBEMA – PARANÁ NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO – CASCAVEL - PR

Fone/fax (45) 32381405 e-mail [email protected]

Integrantes da Equipe Multidisciplinar

Edna Rita B. da Silva Dias – Ciências Humanas Geovana Silvestri – Ciências da Natureza Khetelin Moro – Representante estudantil Nair Mertz Antunes – Representante dos Agentes Educacionais Rosilda Nethson Nuernberg – Ciências Sandra Cristina Schram – Representante da Equipe Pedagógica

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR - ATIVIDADES NOVEMBRO/2010

Atividade Data Carga horária Reunião: vídeo conferência – debates Escolha do coordenador do grupo

19/11/2010 4 horas

Elaboração do Plano de ação 26/11/2010 4 horas Seminário: debates, diagnóstico da comunidade escolar; construção do mural consciência negra; Divulgação da coletânea de textos produzida por alunos do Ensino Médio abordando os desafios educacionais contemporâneos; exposição das telas população negra – produzida pelos alunos do Ensino Fundamental.

20/11/10 29/11/10 30/11/10 09 e 10/12/10

6 horas

CARGA HORÁRIA DE TRABALHO 14 horas

Plano de ação 2011-2012

ATIVIDADE DATA/MÊS CARGA

HORÁRIA - Encontros de formação para a equipe multidisciplinar: leituras, estudos, debates sobre os aspectos legais (legislação); diagnóstico da comunidade escolar

Fevereiro 8 horas

- Encontros de formação para a equipe multidisciplinar: conceitos fundamentais; - Análise do Plano de trabalho docente sobre a presença dos conteúdos Da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (1º Semestre); - Seleção de obras literárias indianistas para divulgação e incentivo a leitura por alunos e professores;

Março 8 horas

- Encontros equipe multidisciplinar para trabalho junto aos docentes na análise do Plano de Trabalho Docente sobre a presença dos conteúdos da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena e para o registro destes conteúdos; - Debates com alunos e professores sobre as leituras realizadas de obras literárias indianistas;

Abril 8 horas

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- Encontros equipe multidisciplinar para análise da presença dos conteúdos da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena nos documentos da escola (PPP, PPC, Regimento Escolar, PTD); - Seminários com alunos e professores para debates sobre as leituras das obras literárias indianistas;

Maio 8 horas

Avaliação dos trabalhos da Equipe Multidisciplinar, com revisão do plano de ação; Estudos, debates produção de informativo escolar

Junho 8 horas

- Produção de maquetes a partir das obras literárias indianistas trabalhadas com alunos e professores; - Mostra de trabalhos pedagógicos produzidos pelos docentes nas práticas de sala de aula pautados no PTD e nos conteúdos da população indígena; - Mostra de artesanato indígena; - Produção de murais, teatros, danças, culinária indígena; - Oratória: educação indígena no Brasil.

Junho 6 horas

- Grupo de estudos com docentes abordando aspectos da legislação 10639/03; - Análise dos PTD para a presença dos conteúdos da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (2º Semestre); - Seleção e incentivo a alunos e professores para leitura de obras literárias brasileiras que fazem referência à cultura afro-brasileira e africana;

Julho 8 horas

- Encontro equipe multidisciplinar para estudos; - Debates com alunos e professores sobre as leituras realizadas de obras literárias da História e Cultura Afro-brasileira e Africana;

Agosto 8 horas

- Encontros equipe multidisciplinar para trabalho junto aos docentes na análise do Plano de Trabalho Docente sobre a presença dos conteúdos da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena e para o registro destes conteúdos;

Setembro 8 horas

- Debates: Povo brasileiro (Darcy Ribeiro); - Análise de filmes: Tomates verdes fritos; Quase Deuses. - Estudos da história de Zumbi dos Palmares;

Outubro 8 horas

- Produção de maquetes a partir das obras literárias que retratam a população negra trabalhadas com alunos e professores; - Mostra de trabalhos pedagógicos produzidos pelos docentes nas práticas de sala de aula pautados no PTD e nos conteúdos da população negra; - Análise de filmes e documentários: população Quilombolas; Amistad; Atlântico Negro; Zumbi; - Produção de murais, teatros, danças, culinária indígena; - Oratória: educação indígena no Brasil.

Novembro 6 horas

Avaliação dos trabalhos da Equipe Multidisciplinar, com revisão do plano de ação; Estudos, debates produção de informativo escolar

Novembro 8 horas

TOTAL 20 meses 184 horas OBS.: Constante divulgação de materiais que contemplem a lei 10639/03. 1º Semestre: ênfase para os estudos da História e cultura Indígena; 2º Semestre: ênfase para os estudos da História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

Referências básicas: - Lei 10.639/03 - Resolução 04/2006 - Deliberação 04/2006

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- Lei 11.645/08 - Resolução 3399/2010 - Instrução 010/2010 - Caderno Temático Educando para as relações etnicorraciais e indígena.

- Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná.