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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR GABRIEL ROSA ENSINOFUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CURIÚVA – 2010
SUMÁRIO
Apresentação
Introdução
Objetivos gerais da escola
ATO SITUACIONAL
Identificação
Histórico
Patrono do Colégio
População
Alunos
Pais
Funcionários
Professores
Condições Físicas e Materiais
Recursos Humanos
Organização da Entidade Escolaridade
Quadro Direção e Funcionários
Quadro do Corpo Docente
Análises das contradições e conflitos presentes na pratica pedagógica
MARCO CONCEITUAL
Filosofia e princípios didático-pedagógico
Concepção de Mundo
Concepção de Sociedade
Concepção de Homem
Concepção de Educação/Escola
Concepção de Conhecimento e Ensino e Aprendizagem
Compreendendo a realidade sócio-econômica, política e cultural
Inclusão educacional
Conteúdos
Metodologia
Encaminhamentos Metodológicos
Avaliação
Recuperação de Estudos
Critérios de Organização interna da Escola
Gestão
Princípios de Gestão Democrática: Papel das instâncias colegiadas
Gestão Democrática
APMF
Conselho Escolar
Conselho de Classe
Grêmio Estudantil
Os Desafios Educacionais Contemporâneos
História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena
Educação Ambiental
Enfrentamento á violência na escola
Prevenção ao uso indevido das drogas
Sexualidade na escola
Educação para o trânsito
Geografia e História do Paraná
Educação Fiscal
Estágio não-obrigatório
ATO OPERACIONAL
Matriz Curricular
Planos especiais para intervenção pedagógica
Plano de formação continuada
Plano de ação dos diferentes atores da escola
Atividades esportivas e culturais
Plano de ação de direção
Plano de ação do pedagogo
AÇÕES ESPECÍFICAS
Baixo rendimento
Escolha de representante de turma
Quanto aos pais
Relação com o professor
Relação com o vestibular
Proposta de trabalho do Colégio para articulação com a família e comunidade
O relacionamento com a comunidade
Avaliação do Projeto
Referências Bibliográficas
ANEXOS
Propostas Pedagógicas Curriculares do Ensino Fundamental
Propostas Curriculares do Ensino Médio
APRESENTAÇÃO
A escola é o lugar de concepção, realização e avaliação de sue projeto
educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em
sues alunos.
O Projeto Político Pedagógico busca um rumo, é uma ação intencional, com
um sentido explicito, com compromisso definido coletivamente. Para que a
construção do Projeto Político Pedagógico seja possível não é necessário convencer
os professores, a equipe escolar e os funcionários a trabalhar mais, ou mobilizá-los
de forma espontânea, mas propiciar situações que lhes permitem aprender a pensar
e a realizar o pedagógico de forma coerente.
O Colégio Estadual Professor Gabriel Rosa – EFM visa à formação do
cidadão, para que nossos alunos possam fazer a diferença na sociedade, a busca
pelo conhecimento científico é continuo e sabemos que após o término do ensino
médio, esses alunos irão ingressar em cursos superiores e ampliar seus
conhecimentos, e é esse desejo de aprender que nós educadores devemos
despertar em nossos alunos.
INTRODUÇÃO
O Projeto Político Pedagógico é a identidade da escola, é através da sua
organização que traçamos objetivos, metas e estratégias.
O Colégio Estadual professor Gabriel Rosa, busca uma educação de
qualidade, onde a escola tem obrigação de evitar todas as maneiras possíveis a
repetência e a evasão. Tem que garantir a meta qualitativa do desempenho
satisfatório de todos, pois a educação deve ser em todos os seus sentidos para
“todos”.
A elaboração do projeto político-pedagógico sob a perspectiva da
emancipação é um processo de vivência democrática à medida que todos os
segmentos que compõem a comunidade escolar participam dela, tendo
compromisso com seu acompanhamento e nas escolhas das trilhas que a instituição
irá seguir. Dessa forma, caminhos e descaminhos, acertos e erros não serão mais
da responsabilidade da direção ou da equipe coordenadora, mas do todo que será
responsável por recuperar o caráter público, democrático e gratuito da educação
pública, no sentido de atender os interesses da maioria da população.
O Projeto Político-Pedagógico é o plano global da instituição. Pode ser
entendido como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de
Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que
define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. É um instrumento
teórico-metodológico para a intervenção e mudança da realidade. É um elemento de
organização e integração da atividade prática da instituição, em todo processo de
transformação que ocorre na sociedade.
O Projeto-pedagógico da escola tem o valor de articulação da prática, de
memória do significado da ação, de elemento de referência para a caminhada. O
Projeto Político-Pedagógico envolve também uma construção coletiva do
conhecimento, é também uma tentativa, no âmbito da educação, de resgatar a
participação coletiva.
Na dimensão pedagógica, busca também a efetivação da intencionalidade da
escola na formação de cidadãos , definir ações desde a organização da sala de
aula bem como na relação com o contexto social numa visão de totalidade,
garantindo sua finalidade cultural, política e social que integre a diversidade e suas
relações com o outro, por isso a importância da construção de um documento, onde
busca a efetivação de uma educação igualitária de qualidade para a escola pública.
OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA
A escola tem como função principal, o ato de ensinar e sua prática
educacional se orienta, para alcançar determinados objetivos, por meio de uma ação
intencional e sistemática. Os objetivos educacionais expressam, portanto, propósitos
definidos explícitos quanto ao desenvolvimento das qualidades humanas que todos
os indivíduos precisam adquirir para se capacitarem para as lutas sociais de
transformação da sociedade. O caráter pedagógico da prática educativa está,
precisamente, em explicitar fins e meios que orientem tarefas da escola e do
professor para aquela direção. Em resumo, podemos dizer que não há prática
educativa sem objetivos.
Os objetivos educacionais são uma exigência indispensável para o trabalho
docente, requerendo um posicionamento ativo do professor em sua explicitação,
seja no planejamento escolar, seja no desenvolvimento das aulas.
Na verdade não devemos ter dúvidas de que o trabalho docente é uma
atividade que envolve convicções e opções sobre o destino do homem e da
sociedade, e isso tem a ver diretamente com o nosso relacionamento com os
alunos. Em outras palavras, isso significa que, conscientemente ou não, sempre
trabalhamos com base em objetivos. E o objetivo é preparar para a vida, atuando na
transformação e na busca do desenvolvimento total do aluno, oportunizando
possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais e culturais ou
dificuldades de aprendizagem.
I - ATO SITUACIONAL
IDENTIFICAÇÃO:
Colégio Estadual Professor Gabriel Rosa - Ensino Fundamental e Médio
Rua Professor Gabriel Rosa, 257
CEP: 84.280-000
Curiúva – Pr.
Fone/Fax: 043 3545-1894
Diretora: Jussara Ferreira Vieira
Vice-Diretora: Kátia Valéria Sivers
Equipe Pedagógica: Sueli de Fátima Carneiro de Mello
Sumara Teixeira de Paiva
HISTÓRICO:
O Colégio Estadual Professor Gabriel Rosa – Ensino Médio é um
estabelecimento da rede pública estadual, fundado em 10 de setembro de 1950,
começou a funcionar em 13 de outubro, do mesmo ano, com o nome de Grupo
Escolar de Curiúva. Assim funcionou até 1966. A partir de 1967 passou a
denominar-se Grupo Escolar Professor Gabriel Rosa até 1982. Em 1983, o 2º grau
unificou-se ao 1º grau. Assim sendo, o Grupo Escolar Professor Gabriel Rosa
passou a denominar-se Colégio Estadual Professor Gabriel Rosa – Ensino de 1º e 2º
graus. Com a municipalização do ensino de 1ª a 4ª série do 1º grau, pela Resolução
Secretarial nº 130 de 30 de dezembro de 1992, o Estabelecimento denomina-se
Colégio Estadual Professor Gabriel Rosa - Ensino de 2º Grau, oferecendo as
habilitações Educação Geral e Magistério, com autorização de funcionamento nº
3.559 de 21 de maio de 1984 e nº 763 de 26 de março de 1998 respectivamente. A
partir de 1998, o Estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual
Professor Gabriel Rosa – Ensino Médio, de acordo com a Lei 9694, funcionando em
dois turnos: matutino e noturno. Em 2004, foi implantado o Ensino Fundamental de
forma gradativa, no período da tarde, sendo então que este Estabelecimento agora
funciona em três turnos.
PATRONO DA ESCOLA
O patrono da escola é o senhor Gabriel Arcanjo de Oliveira Rosa, nascido
em 18 de março de 1874, na cidade de São Paulo, filho de Caetano Tibúrcio de
Oliveira Rosa e de Maria das Dores de Oliveira Rosa. Fez seus estudos primários e
complementares, formando-se bacharel em Ciências e Letras, passando a dedicar-
se a atividades comerciais. Em 1905, transferiu-se para Pirai do Sul, onde exerceu
as funções de solicitador, militando no fórum da então Comarca de Castro, onde
também colaborava no “Castro Jornal”, na época o único órgão de imprensa daquela
região. Em 1907, contraiu núpcias com Maria Clara Mainardes, mudando-se para
Ponta Grossa, onde passou a residir e trabalhar numa tipografia de propriedade de
Jacob Hozmann. Em fins de 1908, retornou para Pirai do Sul, onde começou a
dedicar-se ao Magistério, como professor particular de diversas famílias de
fazendeiros. Nessas condições, continuou lecionando durante 14 anos,
freqüentando os meios intelectuais entre Jaguariaíva e Castro, residindo
alternadamente nos bairros de Água Branca e Guararema. Em 1922, foi nomeado
prof. Estadual do antigo distrito de Caetê, hoje município de Curiúva, onde fixou
residência.
Durante vários anos, foi o único professor do distrito, sendo o educador de
grande parte da atual geração, que é testemunha da dedicação e desvelo com que
ministrava suas aulas. Nas horas vagas ainda o prof. Gabriel Rosa dedicava-se a
pintura a óleo, especialmente as paisagísticas, produzindo inúmeros quadros que
presenteava aos amigos, não tendo seus familiares, um único exemplar como
recordação. No ano de 1936, foi transferido para o então município de Barra Bonita,
hoje Ibaiti, onde lecionou durante dois anos, retornando ao Caetê em 1938,
continuando a lecionar até 1940, quando foi aposentado aos 66 anos de idade.
O prof. Gabriel Rosa exerceu sua profissão como verdadeiro sacerdote. Era
um artista consumado, pois além da pintura, dedicava-se a ventriloquia,
apresentando-se nas festas com seus engraçadíssimos bonecos que faziam a
delícia das crianças daquela época. Depois de aposentado, o prof. Gabriel Rosa
viveu ainda 09 anos, cercado de respeito e admiração de seus conterrâneos, tendo
em 1946, sido acometido de gravíssima moléstia, que o manteve no leito por três
longos anos de sofrimento e em conseqüência veio a falecer em 11 de julho de
1949, rodeado de carinho de seus familiares e amigos. O então prefeito municipal,
Sr. Tobias José Borges decretou luto oficial em homenagem ao extinto prof. Gabriel
Rosa e fez um túmulo no cemitério municipal, onde repousam seus restos mortais.
POPULAÇÃO:
ALUNOS:
Os alunos deste Estabelecimento estão na faixa etária de 10 anos em diante.
Grande parte dos alunos vem da zona rural e possui subemprego, desestimulados
pela falta de perspectiva.
Eles se preocupam muito com o desemprego, violência, fome, poucos se
preocupam com a situação política. Não há incentivo para nossos jovens na área de
lazer, cultura e desportos, sendo que os adolescentes freqüentam bares e
lanchonetes como fonte de divertimento, muitas vezes deixando de freqüentar a
escola para ficar nesses lugares, pois lá há música e bebida. Consideram o
ambiente da escola agradável, acham muito importante o clima de amizade e
companheirismo que existe em toda a comunidade escolar. Consideram a
metodologia usada pelos professores boa, acham que as aulas poderiam ser mais
dinâmicas e a avaliação deveria ser menos calcada nas notas. Mas também
entendem que os professores encontram um pouco de dificuldade por trabalharem
em várias escolas ao mesmo tempo e pelas poucas condições materiais que a
escola oferece.
O educando é o centro de todas as atividades da escola é tratado
principalmente com igualdade, todos são respeitados nos seus direitos, mas também
são cobrados nos seus deveres, segundo o nosso Regulamento Interno. Para ele
convergem todas as ações da escola. Entretanto, algumas são destacadas com
mais ênfase: o clima escolar de trabalho que favoreça o seu aprendizado de forma
crítica, sistemática e progressiva. É divulgada para os alunos a importância do uso
da biblioteca, sendo ela um lugar agradável com cartazes divulgando assuntos
interessantes, notícias de vestibulares, assinatura de revistas semanais, jornais e
livros. As atividades extraclasses são consideradas conseqüência do trabalho das
disciplinas desenvolvidas em sala de aula e reforços e enriquecimento do Currículo.
Mas mesmo assim, temos alunos desinteressados, indisciplinados,
acomodados e sem perspectivas de futuro. Gostaríamos que nossos alunos fossem
comprometidos com a educação, interessados em transformar e mudar suas vidas.
PAIS: Os pais consideram o ensino bom e que eles devem participar mais das
atividades, mas acham que a escola é que deve se preocupar com a indisciplina dos
alunos, punindo da maneira que achar necessário., inclusive achando que a
disciplina imposta pela escola deve ser bem rígida, cobrando no uso do uniforme e
rigor no horário
Os pais dos alunos do turno da manhã, que moram na zona rural estão na
mesma proporção dos que moram na zona urbana, a maioria tem casa própria e a
renda salarial média, o grau de escolaridade desses pais é em sua maioria o 1º
grau. Eles se preocupam com a vida escolar dos filhos, pois querem que estes
tenham um futuro melhor, mas não gostam de participar das atividades da escola. Já
no turno vespertino e noturno, a renda salarial é mais baixa, o grau de escolaridade
é o 1º grau, tendo muitos pais analfabetos. Sendo que não se preocupam muito com
o rendimento escolar dos filhos, não comparecem a reuniões, muitos por
considerarem que os mesmos são adultos e já respondem por si.
FUNCIONÁRIOS:
Quanto aos funcionários, estes entendem que fazem parte da comunidade
escolar e que precisam se envolver em diversas situações, não podendo ficar
restrito ao seu trabalho específico. Devem interagir com diretores e professores
para melhor desempenho de seu trabalho e na formação de cidadãos. E a formação
continuada contribui para que os funcionários se interajam ainda mais com os
educandos. Neste estabelecimento todos os agentes educacionais II estão fazendo
o curso de Profuncionário, que está contribuindo para melhorar sua pratica enquanto
integrantes da educação.
PROFESSORES:
Os professores, grande parte deles residem aqui mesmo no município e tem
formação adequada à sua função, alguns vêem dos municípios vizinhos para suprir
as necessidades do colégio. Os professores, assim como os demais funcionários
estão sempre abertos ao saber e valorizam a capacitação contínua. Todos
participam de cursos de formação continuada ofertada pela SEED.
CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS:
As necessidades não são somente materiais. A falta de espaço físico dificulta
um pouco o trabalho, mas não nos impede de realizá-lo, mesmo que muitas vezes
precariamente. A necessidade de conseguirmos fazer com que haja maior interação
entre professor-aluno é primordial. Esta interação deve estar voltada para a
atividade de todos os alunos em torno dos objetivos e do conteúdo da aula. Deve
haver compromisso por parte do professor e também do aluno. Sendo que há
necessidade deste compromisso atender as reais necessidades das pessoas ( no
sentido coletivo, não individualista ).
Possuímos uma quadra sem a metragem correta e que precisa ser terminada, pois
ela não tem cobertura para as aulas de Educação Física, refeitório para os alunos,
laboratório de Química/ Física e principalmente de orientação/ capacitação quanto
ao uso de laboratório de informática.
Atualmente, a organização da escola, precisa de mais salas para ser
realizados trabalhos com materiais que o governo manda e com pouco espaço fica
difícil ser realizados as atividades que os professores têm interesse em realizar com
os alunos.
Geralmente a participação dos pais e mães, etc. na execução de tarefas às
vezes até bastante úteis para a escola, mas em relação às quais essas pessoas não
sabem nem os porquês, são meros tarefeiros.
A autonomia é muito relativa, devemos entender que a escola autônoma é
aquela que busca caminhos novos, que é no interior desta escola que podemos
construir outra escola. Nós queremos e estamos lutando por isso, que nossa escola
seja construída no envolvimento concreto de muitos educadores, pais, alunos e
funcionários, que estão presentes. A Escola onde os alunos sintam prazer em
participar, prazer em estudar. Na escola queremos despertar no aluno o gosto para
aprender e participar da vida em sociedade como cidadão.
RECURSOS HUMANOS
ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
Neste prédio, até o ano de 2003 funcionavam duas escolas: Escola Municipal
Professora Maria de Lourdes Rosas Travensolli e Colégio Estadual Professor
Gabriel Rosa – Ensino Médio. A partir do ano 2004, a referida escola mudou-se para
prédio próprio. Este Estabelecimento de Ensino tem seu funcionamento no horário
matutino, com início das aulas às 7 horas e 30 minutos com término às 11 horas e
50 minutos, sendo que os alunos oriundos da zona rural saem às 11 horas 30
minutos, pois o transporte escolar municipal acontece neste horário. No período da
tarde, funciona das 13 horas até 17h20min horas. No noturno, o início se dá às 19
horas e o término às 23 horas.
Nossa escola tem nove salas, sendo que sete funcionam como sala de aula,
uma como biblioteca e outra, metade como laboratório de informática. Temos ainda
um depósito que é usado para guardar a merenda escolar, uma sala onde funciona
a Direção e Equipe Pedagógica, um depósito de materiais de limpeza, e uma sala
que está sendo usada pela Documentadora Escolar. Uma pequena cantina e uma
sala para professores que também serve para reuniões. Temos ainda seis banheiros
de uso dos alunos e dois banheiros para uso dos professores. Não temos refeitório,
onde os alunos possam tomar o lanche, sendo assim eles ficam no pátio e sentam
nas escadas para fazer as refeições e um pátio onde temos duas mesas de tênis
que os alunos usam nos intervalo. A parte lateral do pátio foi usada na construção
de madeira de quatro salas de aulas para funcionamento de turmas da escola
municipal e hoje elas são usadas como depósito e algumas vezes como sala de
reunião com os pais de alunos. As aulas de Educação Física são ministradas aqui
mesmo dentro das dependências do Estabelecimento, acontecendo no Ginásio
Municipal de Esportes Caeté que fica em frente ao Colégio somente quando o sol
está muito quente ou quando chove, pois a quadra existente neste colégio não é
coberta.
QUADRO DIREÇÃO E FUNCIONÁRIOS
O quadro de funcionários de nosso Estabelecimento é assim constituído:
Nome Vínculo Função Formação/LicenciaturaJussara Ferreira Vieira QPM Diretora Língua Portuguesa-Inglesa
Kátia Valéria Sivers QPM Vice-Diretora Física/Matemática
Sueli de Fátima Carneiro
de Mello
QPM Orientadora Educacional Pedagogia
Sumara Teixeira de Paiva PSS Pedagoga Pedagogia
Édina Cristina Honorato
Constanski
QFEB Secretária Ciências Biológicas
Cristina Ferreira de Silva QFEB Agente Educacional II Ensino Médio
Magali Aparecida
Mainardes
QFEB Agente Educacional II História
Josiane de Camargo
Lopes
QFEB Agente Educacional II Educação Física
Fátima da Silva Siqueira QFEB Agente Educacional II Língua Portuguesa-Inglesa
Thayna Morgana Garcia
Akiyama
QFEB Agente Educacional II Administração
Édina Nazaré Ayala QFEB Agente Educacional I Ensino Fundamental
Jacira Maria do Santos
Machado
CLAD Agente Educacional I Ens. Fundamental incompleto
Maria Genoveva Koller
Bueno
QFEB Agente Educacional I Ensino Médio
Maria de Lourdes Portela CLAD Agente Educacional I Ensino Médio
Silvane Borges Machado PSS Agente Educacional I Ens. Fundamental incompleto
Clemilda Terezinha da
Silva
PSS Agente Educacional I Ensino Médio
QUADRO DO CORPO DOCENTE
Nome Vínculo Função FormaçãoAndrei Luciano Jaouiche PSS Professor Educação Física
Beatriz Vander Brock PSS Professora História
Carlos Cesar Palmeira PSS Professor História
Claudinei Bueno da Silva PSS Professor Ciências Biológicas
Cleusa Maria V. Monteiro PSS Professora Língua Portuguesa-Inglesa
Cristiene Bertani Lima QPM Professora Química
Daniela Bruno Paderes PSS Professora Ciências Sociais
Daviana Ramon Marcolin PSS Professora Educação Física
Edson Assai PSS Professor LP/ Inglês
Edimar do Rocio Ribeiro QPM Professor Língua Portuguesa-Inglesa
Eliane APª Morais dos
Santos
PSS Professora Matemática
Euclides H. F. Campos
Borges
QPM Professor Língua Portuguesa/Inglesa
Everton Bueno Carneiro QPM Professor Matemática-Física
Gilmar de Souza Bueno PSS Professor Ciências Biológicas
Ivone Teixeira PSS Professor História
Irene Rentz PSS Professor LP/Inglês
Jane Glauce da Silva PSS Professora Ciências Biologia
Juliana Meira Rosa PSS Professora Pedagogia
Jussara Rodrigues de
Freitas
QPM Professora Geografia
Jussara Aparecida de M.
Pádua
QPM Professora Língua Portuguesa-Inglesa
Leiza Maria Andrade QPM Professora Química
Maria Goretti de Oliveira QPM Professora Arte
Márcia Regina Mainardes QPM Professor Física
Maria Silmara Machado
Basílio
QPM Professora Pedagogia
Michelle Guerreiro Ramos PSS Professora LP/ Inglês
Michele Vedan de Mello PSS Professora Língua Portuguesa/Inglesa
Ozélia Aparecida Bastos PSS Professora Artes
Paulo César de Brito PSS Professor História
Priscila Vargenski PSS Professor Geografia
Valquíria Maria dos Santos PSS Professor Pedagogia
Viviane dos Santos PSS Professora Geografia
Salete Maria da Silva QPM Professora Pedagogia
Sandra Antunes QPM Professora Matemática
Selmira Antunes Teixeira QPM Professora Ciências
Sonia Maria da Silva Liasch PSS Professor Arte
Tânia Regina Camargo
Yasuhara
QPM Professora Ciências/Matemática
ANÁLISES DAS CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Os que os alunos esperam da escola? Eles entendem as dificuldades e
mudanças porque passa o sistema e também o professor. Gostam muito do
ambiente escolar, mas acham que alguns professores, apesar de terem domínio do
conteúdo ainda não se deram conta que isto não é suficiente, que eles deveriam ser
mais ativos e dinâmicos, que suas aulas deveriam ser mais interessantes e
animadas, que o professor não pode ficar somente trabalhando conteúdos, deve
trabalhar com assuntos diversificados e também com aulas extra classe.
Com a mudança do sistema por blocos, espera-se dinamizar o processo escolar,
provocando um maior interesse dos alunos, e assim diminuir as taxas de abandono
e reprovação.
Quanto ao sistema bimestral de avaliação, entendemos que deve ser um
processo continuo, com métodos diferenciados para avaliar o aluno, sendo que a
nota deve ser apenas um referencial para o professor detectar as suas dificuldades,
os que reprovam são alunos desistentes e evadidos. A equipe técnico-pedagógica,
através dos conselhos de classe e de questionário feito com os alunos, tenta mostrar
aos alunos, a diferença entre ser avaliado apenas para obter notas e para levantar
suas dificuldades. Eles próprios percebem que não têm que estudar somente em
função da nota e sim de um aprendizado.
O que o mundo espera da escola? O que ela deve ensinar? O
desenvolvimento social exige cada vez mais uma formação sólida, ampla e profunda
de seus membros. As transformações tecnológicas, econômicas e culturais colocam
cada vez mais a necessidade do conhecimento ético e da educação do homem em
toda a sua multiplicidade.
Buscar uma educação equilibrada, que atenda a essa multiplicidade, é
fundamental para sua formação. Educar em sentido mais amplo significa considerar
as diversas experiências sociais, culturais e intelectuais do aluno. Ou seja, respeitar
suas histórias de vida, linguagem e costumes, condições sociais, moradia e lazer. É
importante pensar a escola como um espaço que inclui o preparo para o exercício
da cidadania, quando se busca um projeto de emancipação político.
II - ATO CONCEITUAL
FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS (PRESSUPOSTOS)
A Escola deve ter qualidade e eficácia, deve ser gerida com competência,
agilidade, criatividade e entusiasmo por parte de toda a comunidade escolar. Ela
deve ter capacidade de se à atualizar, atendendo às mudanças globais .
Ao considerar que o aluno constrói progressivamente novos conhecimentos e
novas formas de pensar, a escola passa a dar maior ênfase ao processo de
aprendizagem do aluno. Não é desejável que o aluno simplesmente saiba coisas,
mas sim, sobretudo que pense completamente sobre as mesmas. O objetivo, assim,
não é fornecer verdades prontas e acabadas aos alunos, mas é antes capacitá-lo a
elaborar o conhecimento que se espera seja alcançado, ou seja, conhecimentos
práticos que possam ser úteis no seu dia-a-dia e que tenham uma participação
crítica na sociedade em que se ache inserido.
CONCEPÇÃO DE MUNDO
Frente aos desafios que encontramos no mundo de hoje, como a revolução
tecnológica, a violência, o desemprego, problemas ambientais, e os diversos
problemas sociais, a escola, bem como os educadores têm a tarefa de mostrar essa
realidade que leve o educando a conscientização de todos esses problemas desde o
local até o planetário, mostrando as ferramentas por meio do conhecimento, como
tornar um cidadão responsável, capaz de transformar o meio onde está inserido.
O desafio é a descoberta do prazer em aprender e conhecer, este é o
caminho da construção da pessoa humana. Como conseqüências, surgem
oportunidades e desafios para que a comunidade valorize e transmita a cultura do
meio social, e com a cultura escolar construindo sua própria identidade e, ao mesmo
tempo, lidar com o que é novo, em um autêntico processo de transformação social e
cultural.
CONCEPÇÃO DE HOMEM
A questão antropológica – o que é o homem? – é a primeira que se coloca em
qualquer situação vivida pelo homem. Quando dizemos que se trata de uma questão
primeira, não nos referimos à prioridade histórica, pois nem sempre esse
questionamento ocorre de fato. Por exemplo, nas sociedades tradicionalistas, como
a China e o Egito da Antiguidade, ou ainda nas tribos primitivas, a indagação sobre o
que é o homem não chega a ser problemática, já que a tradição define os modelos
de idéias e condutas que serão transmitidos pelos depositários do saber.
Consideramos a prioridade da questão antropológica no sentido filosófico de
principio, fundamento, ou seja, ao examinar a fundo qualquer teoria ou atividade
humana, sempre podemos descobrir a idéia de homem e a ela subjacente. Assim,
na longa caminhada da humanidade, o homem fez de si próprio as mais diversas
representações, dependendo das situações e dificuldades enfrentadas na luta pela
sobrevivência e na tentativa de explicar o mundo que o cerca. Mesmo que não
esteja claramente explicito, há um conceito de homem subjacente em cada
comportamento. Certamente, o conceito do que é ser homem varia em cada cultura,
conforme seja considerado o cidadão da polis grega, ou o nobre medieval, ou o
índio, ou o individuo das megalópoles modernas.
As transformações das técnicas e das ciências também contribuem para
modificar as representações que o homem faz de si mesmo. Basta citar o que
significou o advento da escrita, da imprensa ou, no nosso século, o desenvolvimento
dos meios de comunicação de massa. Não constitui exagero, por exemplo, refletir
sobre o impacto causado pela teoria heliocêntrica de Copérnico, que, no século XVI,
rompeu com a crença de que a Terra ocupava o lugar privilegiado de centro do
Universo.
Assim como podemos compreender as diversas concepções de homem a
partir das mudanças ocorridas nas formas do existir humano, também é importante
entender como, por sua vez, as concepções de homem influenciam outras teorias. A
ação política, a ação pedagógica, a ação moral, entre outras, assumem
características diferentes conforme tenham por pressuposto uma ou outra
concepção do homem.
O homem é um ser rico em necessidades e capacidades físicas, emocionais,
culturais, espirituais e intelectuais. Buscar uma educação equilibrada, que atenda a
essa multiplicidade, é fundamental para sua formação. Educar em sentido mais
amplo significa considerar as diversas experiências sociais, culturais e intelectuais
do aluno. Ou seja, respeitar suas histórias de vida, linguagem e costumes,
condições sociais, moradia e lazer. Significa incluir essas experiências no programa
de ensino, ter um tempo para elas, organizá-las em atividades pedagógicas. Deve
ainda proporcionar aos alunos novas experiências que possam enriquecer seu
universo de conhecimentos, como ida a museus, teatros, passeios. Deve, por fim,
levar até eles experiências não tão acessíveis, mas também presentes no mundo.
Todas essas experiências e conhecimentos devem ter uma razão de ser:
buscar construir um mundo melhor, pessoas melhores, mais justas e mais felizes.
O desenvolvimento tecnológico e econômico não trouxe, por si só, o
desenvolvimento do homem do ponto de vista ético. A sociedade vive crises de
valores que a escola não pode ignorar como a violência, a competição, a corrupção,
a mentira, a inveja, a vaidade, as drogas. A escola é um local privilegiado para a
construção de novos valores e condutas. Tem coisas que apenas se aprende na
escola.
Cabe a ela rever valores que são essenciais para o bem estar de todos,
dando testemunho prático de valores como a generosidade, a justiça, a alegria, a
união.
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO / ESCOLA / E SOCIEDADE.
A Educação relaciona-se com o processo histórico e com a organização
social. As relações entre educadores e educando é permeada pela realidade que
deve ser analisada de forma crítica, para prepará-lo a fim de que realize
transformações na sociedade, alterando as contradições sociais, desvendando o
real, realizando significado histórico de liberdade igualdade.
Aos educadores cabe a socialização do conhecimento que seja relevante no
social, cultural e político de sua comunidade.
“... preparar culturalmente os indivíduos significa possibilitar-lhes a
compreensão de visão de mundo, presente na sociedade,para que possam agir
aderindo,transformando e participando da mudança desta sociedade.” (Nelson
Rodrigues-1985).
O trabalho docente é parte integrante do processo dos conteúdos, é dar um
passo à frente no papel transformador da escola, mas a partir das condições
existentes.
Entendida nesse sentido, a educação é “uma atividade mediadora no seio da
prática social global”, ou seja, uma das mediações pela qual o aluno, pela
intervenção do professor e por sua própria participação, passa de uma experiência
inicialmente confusa e fragmentada (sincrética) a uma visão sintética, mais
organizada e unificada.
A atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo adulto e
suas contradições, fornecendo-lhes um instrumental por meio da aquisição de
conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e ativa na
democratização da sociedade.
A escola é uma instituição da sociedade e parte de um processo mais amplo
do seio dessa mesma sociedade, têm configuração própria, interesses políticos a
exercitar.
O trabalho educativo é parte integrante do processo educativo mais global pelo qual
os membros da sociedade são preparados para a participação na vida social. A
educação – ou seja, a prática educativa - é um fenômeno social e universal, sendo
uma atividade humana necessária à existência e funcionamento de todas as
sociedades. Cada sociedade precisa cuidar da formação dos indivíduos, auxiliarem
no desenvolvimento de suas capacidades físicas, intelectuais e espirituais, prepará-
los para a participação ativa e transformadora nas várias instâncias da vida social.
Através da ação educativa o meio social exerce influências sobre os
indivíduos e estes, ao assimilarem e recriarem essas influências torna-se capazes
de estabelecer uma relação ativa e transformadora em relação ao meio social. Tais
influências se manifestam através de conhecimentos, experiências, valores, crenças,
modos de agir, técnicas e costumes acumulados por muitas gerações de indivíduos
e grupos, transmitidos, assimilados e recriados pelas novas gerações. Em sentido
amplo, a educação compreende os processos formativos que ocorrem no meio
social, nos quais os indivíduos estão envolvidos de modo necessário e inevitável
pelo simples fato de existirem socialmente; neste sentido, a prática educativa existe
numa grande variedade de instituições e atividades sociais decorrentes da
organização econômica, política e legal de uma sociedade, da religião, dos
costumes, das formas de convivência humana. Em sentido estrito, a educação
ocorre em instituições específicas, escolares ou não, com finalidades explícitas de
instrução e ensino mediante uma ação consciente, deliberada e planificada, embora
sem separar-se daqueles processos formativos gerais.
Os estudos que tratam das diversas modalidades de educação costumam
caracterizar as influências educativas como não-intencionais e intencionais.
A educação não-intencional refere-se às influências do contexto social e do
meio ambiente sobre os indivíduos. Tais influências, também denominadas de
educação informal, correspondem a processos de aquisição de conhecimentos,
experiências, idéias, valores, práticas, que não estão ligados especificamente a uma
instituição e nem são intencionais e conscientes.
A educação intencional refere-se a influências em que há intenções e
objetivos definidos conscientemente, como é o caso da educação escolar e extra-
escolar.
A educação é um fenômeno social. Isso significa que ela é parte integrante
das relações sociais, econômicas, políticas e culturais de uma determinada
sociedade. Na sociedade brasileira atual, a estrutura social se apresenta dividida em
classes e grupos sociais com interesses distintos e antagônicos; esse fato repercute
tanto na organização econômica e política quanto na prática educativa. Assim, as
finalidades e meios da educação subordinam-se à estrutura e dinâmica das relações
entre as classes sociais, ou seja, são socialmente determinados.
O campo específico de atuação de atuação profissional e política do professor
é a escola, à qual cabem tarefas de assegurar aos alunos um sólido domínio de
conhecimentos e habilidades, o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais,
de pensamento independente, crítico e criativo. tais tarefas representam uma
significativa contribuição para a formação de cidadãos ativos, criativos e críticos,
capazes de participar nas lutas pela transformação social. Podemos dizer que,
quanto mais se diversificam as formas de educação extra-escolar e quanto mais a
minoria dominante refina os meios de difusão da ideologia burguesa, tanto mais a
educação escolar adquire importância, principalmente para as classes
trabalhadoras.
Vê-se que a responsabilidade social da escola e dos professores é muito
grande, pois lhes cabe escolher qual concepção de vida e de sociedade devem ser
trazida à consideração dos alunos e quais conteúdos e métodos lhes propiciam o
domínio dos conhecimentos e a capacidade de raciocínio necessários à
compreensão da realidade social e à atividade prática na profissão, na política, nos
movimentos sociais.
O objetivo da escola é de formar cidadãos capazes de atuar com
competência e dignidade na sociedade, fornecerá ao aluno os meios para o
desenvolvimento escolar posterior.
Favorecem a produção e a mediação da utilização das múltiplas linguagens,
das expressões e dos conhecimentos históricos, sociais, científicos e tecnológicos,
não perdendo de vista a autonomia intelectual e moral do aluno, com finalidade
básica da educação.
Basicamente desejamos formar cidadãos que saibam analisar, decidir,
planejar, expor suas idéias e as dos outros, parra que possam ter uma participação
ativa sobre a sociedade em que vivem.
A escola é o espaço de aprimoramento de valores e atitudes, além de
capacitar o indivíduo na busca de informações, onde quer que elas estejam para
usá-las no seu cotidiano.
A escola deve ser a alavanca da democratização. É preciso considerar a
escola dentro do contexto social e político onde está inserida e, portanto, submetida
a diversos determinismos. Mas também podemos redescobri-la com um espaço
público que, não sendo o único agente possível de mudança, é um, dentre outros,
onde a transformação pode ser pensada. Talvez seja um espaço muito limitado, sem
dúvida, mas é um espaço.
Daí a importância da ação conjunta dos profissionais do ensino, bem como
alunos e pais de alunos e associações de diversos tipos, empenhados todos nos
esclarecimentos dos objetivos a serem alcançados pela escola e na pressão
exercida sobre os órgãos públicos para o cumprimento do que lhes compete.
Consideramos que o ponto de partida para o engajamento num processo é o
desejo de participar e o compromisso que daí decorre.
Todo o trabalho em educação está impregnado desse posicionamento, pois
não basta conhecer, ser crítico, tem que haver uma tomada de posição, um
compromisso, e sendo numa sociedade excludente, um compromisso de
transformação.
Talvez muitos educadores, lamentavelmente se encontrem indiferentes. O
ânimo para luta vem, de um lado, da clareza de horizonte, da perspectiva teórica, do
projeto, e, de outro, da caminhada comum, da convivência, das novas experiências
(ainda que pequenas), do apoio do grupo. Certamente, este é um dos maiores
desafios para a educação escolar hoje, pois a nossa sociedade, da forma como está
organizada, tem o mérito de estraçalhar o homem, fragmentá-lo todo, aliená-lo de
seu trabalho e de si mesmo; no entanto, o avanço do processo democrático
depende de sujeitos que o assumam historicamente.
Entendemos que o grande problema para a escola hoje é a falta de um
projeto, de um sentido assumido socialmente. A questão do sentido da escola, da
sua função, da sua finalidade é decisiva para se entender o que está acontecendo.
O que vai dar a direção de superação para o professor é também o que vai
dar sentido, horizonte para o aluno: a esperança de poder construir uma realidade
diferente, que a escola possa contribuir para a concretização de uma sociedade
mais humana. O mesmo movimento que recupera o sentido do trabalho do professor
é o que dá sentido ao estudo para o aluno.
Nossa sociedade, atualmente, esta marcada por uma ampla carência de valores
éticos, morais, sociais, religiosos e familiares nos diversos segmentos de sua
organização.
Esta ausência de valores não só afeta as diferentes instituições como também
a vida das pessoas.
A lógica das relações sociais, políticas e econômicas está longe de ser a
lógica dos padrões éticos e morais essenciais ao sujeito e cidadão.
Nossa sociedade apresenta-se injusta, com estrutura que precisam ser
transformadas radicalmente, observa-se que muitas pessoas são de renda mínima ,
com poucas oportunidades para trabalho. O propósito desta escola é tentar fazer
mudanças radicais para construir uma sociedade mais justa, próspera, onde todos
possam ter benefícios e progresso.
Repensar a sociedade exige no mínimo que se tenha conhecimento
sobre ela.
A estrutura social e as formas sociais pelas quais a sociedade se organiza
são uma decorrência do fato de que, desde o início de sua existência, os homens
vivem em grupos. Sua vida está na dependência de outros membros do grupo
social, ou seja, a história humana; a história de sua vida e a história da sociedade
constitui-se e desenvolve-se na dinâmica das relações sociais. Isso é fundamental
para compreender-se que a organização da sociedade, se divide em grupos de
classes, classe mais pobre, média e média alta as classes sociais vão assumindo
pela ação prática e concreta dos homens, a Colégio Professor Gabriel Rosa trabalha
visando a transformação da sociedade, não tendo distinção por qualquer classe,
tratando os alunos com igualdades sociais.
CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO, ENSINO E APRENDIZAGEM
A escola deve ser apropriação crítica, criativa e sistematizada pelo povo do
conhecimento científico, teórico, partindo do conhecimento de sua realidade. Os
conteúdos da cultura popular e os conteúdos do arsenal cultural, universal devem
ser objetos de estudos e de mutuo confronto no interior da escola. A escola é
também lugar de questionamento do saber instituído e produção criativa, de
conhecimentos novos, vinculados às necessidades populares. Além da apropriação
do conhecimento, a escola deve ser lugar de apropriação dos métodos e técnicas
para adquirir, produzir e divulgar conhecimentos, como pesquisar, discutir,
argumentar, ampliar o raciocínio, utilizar os mais variados, mais de expressão,
comunicação e arte. A escola deve partir da realidade do aluno, não como parte de
um conhecimento fragmentado a construído por etapas, mas por que considera o
cotidiano com a expressão real e concreta, que é particular e também geral. E a
totalidade do ser humano só pode ser compreendida se analisada sob uma
perspectiva histórica. A construção do conhecimento exige um trabalho cuidadoso,
cujo ponto de partida não deve ser o que os alunos não sabem, mas sim o que eles
já conhecem.
É preciso não reproduzir, na intimidade da sala de aula, a submissão da
relação, reduzindo o educando a condições de objeto manipulável, mero receptáculo
de postulados, regras, receituários, ameaças, repressões e punição. É preciso
colocar em prática uma relação pedagógica democrática, aliada a um trabalho sério
e rigoroso e uma didática capaz de resgatar a condição do educando enquanto
sujeito do processo do conhecimento.
O sujeito ativo é aquele que desenvolve a capacidade de desvelar as
contradições da realidade, de se colocar numa postura, inquiridora diante do mundo
e, com os outros, atuar como agente histórico de mudança. É sujeito capaz de
aprender pensando: formulando e argumentando hipóteses, considerando as
contradições das hipóteses formuladas, superando “os conflitos cognitivos” e
avançando no sentido de novas reestruturações.
A aprendizagem é um processo através do qual a criança apropria-se
ativamente do conteúdo da experiência humana, daquilo que o seu grupo conhece.
Para que o educando aprenda, ele necessitará interagir com os outros seres
humanos, especialmente com os adultos e com outras crianças experientes.
Com essas interações a criança vai gradativamente ampliando suas formas
de lidar com o mundo, vai construindo significados para suas ações e para
experiência que vive. Com uso da linguagem, esses significados ganham maior
abrangência dando origens a conceitos, ou seja, significados partilhados por grande
parte do grupo social.
A linguagem, além disso, irá integrar-se ao pensamento formando uma
importante base sobre a qual se desvendará o funcionamento intelectual. O
pensamento pode ser entendido, dessa forma, com um diálogo interiorizado.
Aprender, dentro da visão da pedagogia dos conteúdos, é desenvolver a
capacidade de processar informações e lidar com os estímulos do meio ambiente,
organizando os dados disponíveis da experiência.
Em conseqüência admite-se o princípio da aprendizagem significativa que
supõe, com o passo inicial, verificar aquilo que o aluno já sabe.
O professor precisa saber compreender o que os alunos dizem ou fazem e o
aluno precisa compreender o que o professor precisa lhe dizer.
A aprendizagem se dá a partir do momento da síntese, isto é, quando o
aluno supera uma visão parcial e confusa, adquire uma visão mais clara e
unificadora. Resulta com clareza que o trabalho precisa ser avaliado, não com o
julgamento definitivo, dogmático do professor, mas como uma comprovação para o
aluno de seu progresso em direção a noções mais sistematizadas
COMPREENDENDO A REALIDADE SÓCIO-ECONÔMICA, POLÍTICA E CULTURAL
O educando, como o educador, é caracterizado pelas múltiplas
determinações da realidade. É um membro da sociedade como qualquer outro
sujeito, tendo caracteres de atividade, sociabilidade, historicidade, praticidade.
Na relação educativa, dentro da práxis pedagógica, ele é o sujeito que busca
uma nova determinação em termos de patamar crítico da cultura elaborado. Ou seja,
o educando é o sujeito que busca adquirir um novo patamar de conhecimentos, de
habilidades e modos de agir. É para isso que busca a escola. Ir à escola, forma
institucionalizada de educação da sociedade moderna, não tem por objetivo a
permanência no estágio cultural em que se está, mas, sim, a aquisição de um
patamar novo, a partir da ruptura que se processa pela assimilação ativa da cultura
elaborada. A cultura espontânea é insuficiente para a sociedade moderna que exige
dos indivíduos novos níveis de entendimentos através da educação formalizada.
Isso não significa uma condenação ao autodidatismo. Ocorre que o autodidatismo,
no que se refere ao acesso à cultura elaborada, exige iniciação escolar ou, ao
menos, iniciação preliminar de leitura, escrita, raciocínio numérico etc. a cultura
elaborada, hoje, exige a escolarização, como instância pedagógica.
Dentro dessa perspectiva, o educando não deve ser considerado, pura e
simplesmente, como massa a ser informada, mas sim como sujeito, capaz de
construírem-se a si mesmo, através da atividade, desenvolvendo seus sentidos,
entendimentos, inteligências etc. são as experiências e desafios externos que
possibilitam ao ser humano, através da ação, o crescimento, o amadurecimento. O
mundo externo exige uma ruptura com a condição existente, sem suprimir todos os
seus elementos. Há uma continuidade dos elementos anteriores e, ao mesmo
tempo, uma ruptura, formando o novo. O velho não é suprimido, mas sim
incorporado ao novo. Para exemplificar, não suprimimos a cultura espontânea para,
em seu lugar, colocar cultura elaborada. A cultura elaborada, que cada um detém, é
uma síntese nova de sua cultura anterior, revivificada pela apropriação e assimilação
da cultura elaborada. Quando uma criança aprende um modo novo de executar uma
brincadeira, não suprime o modo anterior ao novo modo de execução. É o novo que
nasce do velho, incorporando-o, por superação.
O educando é um sujeito que necessita da mediação do educador para
reformular sua cultura, para tomar em suas próprias mãos a cultura espontânea que
possui, para reorganizá-la com a apropriação da cultura elaborada.
Assim, o educando é um sujeito possuidor de capacidade de avanço e
crescimento, só necessitando para tanto da mediação da cultura elaborada que
possibilita a ruptura com o seu estado espontâneo.
INCLUSÃO EDUCACIONAL
A inclusão é um paradigma em discussão na área educacional e faz parte da
tentativa de adequar a escola às necessidades de uma sociedade exigente no que
se refere à igualdade de oportunidades e veloz em suas mudanças e inovações.
Devemos priorizar unidades de conteúdos, tipos de conteúdos, adaptação e
modificação do nível de complexidade das atividades, modificação da seleção dos
materiais previstos. Não ofertamos atendimento especializado para alunos com
necessidades especiais não temos materiais nem mão de obra especializada para
esse trabalho, pretendemos, mas não temos espaço suficiente, no momento para
desenvolver esse trabalho.
A partir dessa realidade e mediante os questionamentos referentes à sua
forma de atuação, a escola reconhece a urgência de transformação curricular quanto
aos conteúdos, às atividades de ensino-aprendizagem, recursos materiais,
equipamentos e avaliação utilizada.
Nesse sentido, se incluem também a capacidade e a prática num universo
diversificado que requer reflexão, flexibilidade e atualização contínua.
Ressaltamos que pensar em um currículo inclusivo implica devolver uma série
de competências necessárias ao processo de renovação em que se inclui o respeito
às dificuldades e o incentivo para o envolvimento de todos os atores participantes do
processo.
Numa abordagem educacional voltada para a diversidade humana, os
currículos escolares contem possibilidades que conduzam ao ideal de igualdade de
oportunidade e traduz a importância dos novos meios de acesso, seleção,
tratamento e uso da informação para fins pessoal e socialmente úteis, o que reforça
a necessidade de adaptar a escola às necessidades do aluno.
Inserido neste novo paradigma, o currículo também deve ser flexível, o que
abrange uma proposta de conteúdos a partir de nossa realidade e numa visão mais
específica do aluno, de forma a possibilitar que o educando busque direção própria.
O papel fundamental da escola no processo de inclusão educacional do aluno
com necessidades especiais, não se resume apenas em desenvolver com eles
habilidades essenciais para a conquista de uma maior autonomia, mas também na
possibilidade de poder contribuir com a sua evolução como pessoa.A escola deve se
organizar para escolarização do aluno com deficiência abrindo espaço para o
diálogo; capacitar os profissionais da educação; conscientização do corpo discente
visando a boa integração; adequação dos espaços físicos, para dar livre acesso, a
todos; apoio maciço e integral do sistema educacional, para por em prática a
proposta pedagógica.
A inclusão está amparada pela LDB 9.394/96, onde o Art. 59 prevê: Os
sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I -
Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização especificam, para
atender às suas necessidades. E a Resolução CNE/CEB Nº 02/2001, prevê no Art.
8º As escolas da rede regular de ensino devem prever na organização de suas
classes comuns: III – flexibilização e adaptações curriculares, que considerem o
significado prático e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e
recursos didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao
desenvolvimento dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais,
em consonância com o projeto pedagógico da escola, respeitada a freqüência
obrigatória.
CONTEÚDOS
A escola tem por principal tarefa na nossa sociedade a democratização dos
conhecimentos, garantindo uma cultura de base para todas as crianças e jovens.
Assinalamos, depois, que essa tarefa é realizada no processo de ensino, no qual se
conjugam atividades de direção e organização de ensino pelo professor e a
atividade de aprendizagem e estudo dos alunos. Temos assim, o ensino como
atividade específica da escola, em cujo centro está à aprendizagem de estudo dos
alunos, isto é, a relação cognoscitiva do aluno com as matérias de ensino; o
processo didático como mediação e objetivos e conteúdos tendo em vista a
aprendizagem dos alunos.
Os conteúdos na medida do possível estão desenvolvendo a capacidade de
pensar dos alunos, mas depende de cada professor fazer desenvolver o
pensamento crítico do aluno para que no futuro ele seja um cidadão consciente da
realidade da vida, também cabe ao professor reformular alguns conteúdos de acordo
com a clientela, isto é, torná-lo flexível.
METODOLOGIA
Os métodos são determinados pela relação objetivo-conteúdo, e referem-se
aos meios para alcançar objetivos gerais e específicos do ensino, ou seja, ao “como”
do processo de ensino, englobando as ações a serem realizadas pelo professor e
pelos alunos para atingir os objetivos e conteúdos. Temos, assim, as características
dos métodos de ensino: estão orientados para objetivos; implicam uma sucessão
planejada e sistematizada de ações, tanto do professor quanto dos alunos;
requerem a utilização de meios.
O método não se copia, cria-se através da experiência e necessidade em sala
de aula. A realidade de cada turma insta o professor a adquirir uma maneira de
expor os conteúdos e solicitá-los adequadamente, nunca se esquecendo que o
respeito entre docente/discente é a chave de um bom relacionamento e
conseqüentemente de uma boa metodologia.
ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS
O trabalho do professor deverá assegurar ao estudante a experiência daquilo
que é específico de cada disciplina na área do conhecimento , ou seja, a criação de
conceitos, a elaboração e resolução de problemas, leituras, análise e produção de
textos, organização de debates, pesquisas e sistematizações de leituras, entre
outras práticas, tendo como propósito o entendimento de como transformar a
aprendizagem de modo funcional e significativo para o aluno que é o sujeito da
própria aprendizagem.
O trabalho deve partir dos conteúdos estruturantes e conteúdos básicos para que
aconteça a mobilização para o conhecimento dentro do contexto da escola.
Utilizar metodologias diferenciadas faz com que as aulas não sejam repetitivas e nem cansativas para o aluno fazendo com que ele sinta prazer em participar das aulas.
Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados nas diferentes áreas do
conhecimento, os estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio podem
formular conceitos e construir seu próprio raciocínio a partir das ferramentas abordas
pelo professor.
Ao final desse processo, o estudante, encontrar-se-á apto a processar e
elaborar seu conhecimento por meio das diferentes técnicas, no qual terá condições
de discutir, comparar e socializar idéias e conceitos.
AVALIAÇÃO
Para esse Estabelecimento, a avaliação é uma tarefa didática necessária e
permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo
de ensino e aprendizagem. A avaliação deve ser uma reflexão sobre o nível de
qualidade do trabalho escolar tanto do professor como dos alunos e que ao mesmo
tempo, favorece uma atitude mais responsável do aluno em relação ao estudo,
assumindo-o como um dever social.
A função social da escola é de promover acesso aos conhecimentos
socialmente produzidos pela humanidade a fim de possibilitar ao educando
condições de emancipação humana consiste também na socialização do saber
sistematizado, na produção e sistematização de um novo saber nascido da pratica
social.
A função da educação é humanizar e oferecer as condições de emancipação
e a participação desta na vida em sociedade.
Neste contexto a avaliação deve ser emancipadora, deve garantir o acesso ao
conhecimento por parte do aluno e avaliá-lo durante todo esse processo de
apropriação do saber.
A avaliação oportuniza refletir sobre como se dá o processo de ensino-
aprendizagem por parte dos professores e a apropriação feita pelo aluno.
Para detectar as fragilidades, e avanços nesse processo de apropriação do
saber é necessário construir definições e possibilidades
organizadas como critérios e instrumentos de avaliação no plano de trabalho
docente, e que esse processo de ensino-aprendizagem tem a avaliação como
elemento articulador entre um e outro ao mesmo tempo e intrínseco aos dois.
Para que avaliação se realize, expresse e se efetivem de fato ao ensino e
aprendizagem faz-se necessário um plano de ação pedagógica que articule desde a
seleção de conteúdos estruturantes, justificativa, encaminhamento metodológico e
avaliação, considerando os critérios, os instrumentos, técnicas, estratégias, e
metodologia do ensino.
Os critérios estão relacionados com aquilo que serve de base para
comparação, julgamento e apreciação. Na avaliação esta ligada a intencionalidade
do ensino com um determinado conteúdo. Portanto, critério de avaliação não é
instrumento. Teatros, seminários, apresentação individual ou em equipe, produção
escrita, podem ser não apenas encaminhamentos metodológicos, como instrumento
de avaliação. Critérios também não são pesos. Se o teatro tem o peso 20%, a
produção escrita de 50% e o seminário de 30%, sobre o valor da nota bimestral,
trata-se dos pesos que neste caso incidiram sobre os instrumentos. Os critérios
subsidiarão a valoração em forma de pesos a partir de interação que se tinha em
trabalhar algum determinado conteúdo desta ou daquela forma, bem como, trata-se
das expectativas da aprendizagem sobre os conteúdos trabalhados.
O registro da observação e da análise da produção dos alunos é um
instrumento de trabalho do professor. Quanto mais dados ele puder coletar e
registrar sobre o aluno, como resultado da observação, mais condições terá para
fazer um diagnostico e uma análise precisa de seu aproveitamento na
aprendizagem. Estas informações ajudam o professor à re-planejar o seu trabalho
didático e a aperfeiçoar sua ação educativa, pois indicam os encaminhamentos e as
intervenções necessárias.
Alguns instrumentos são utilizados para facilitar e dinamizar os processos
avaliativos, dentre eles podemos citar:
A avaliação segundo critérios exteriores, que é importante por estabelecer
contato entre os alunos e a realidade social, deve ser, sempre que possível,
acompanha e complementada pela auto-avaliação. Se pretendermos, conforme
pregam a moderna pedagogia e as novas teorias de instrução, que nossos alunos
sejam ativos no, processo de aprendizagem, eles devem torna-se ativos também no
processo de avaliação.
- Prova oral: pouco utilizada atualmente, a vantagem desse instrumento é
que permite avaliar a capacidade reflexiva e crítica do estudante, no que se refere
ao tema abordado. A prova oral tem como função principal ampliar conhecimentos e
habilidades de expressão oral.
- Questões dissertativas: é aquela em que o aluno organiza e escreve a
resposta, utilizando as próprias palavras. Existem diversos tipos de dissertação,
conforme a operação cognitiva ou habilidade intelectual que ativam ou mobilizam.
- Testagem é uma técnica de avaliação que utiliza instrumentos chamados
testes. O teste é um conjunto de tarefas apresentadas a todos os membros de um
grupo, com procedimentos uniformes de aplicação e correção.
Assim, é essencial estabelecer a relação ente os conteúdos que se pretende
ensinar, o objetivo para este ensino, a forma de sistematização destes conteúdos,
para então, estabelecer instrumentos e critérios de avaliação claros e específicos
que serão utilizados no processo avaliativo. Não basta, apenas, a divisão dos
conteúdos, mas é fundamental que se tenha clareza do que se quer com este ou
aquele conteúdo (objetivos) e a forma como serão sistematizado (metodologia) e
também o modo que estes conteúdos serão avaliados, ou seja, a definição de
alguns instrumentos para avaliações pontuais da aprendizagem e o estabelecimento
de critérios de avaliação pertinentes e coerentes com os conteúdos determinados.
A RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos é um dos processos que deve atender aos
processos de ensino e aprendizagem que não se efetivaram dentro das expectativas
pedagógicas propostas.
Neste sentido a LDB 9.394/96, a qual estabelece que a escola contemple os
“estudos de Recuperação” afirmando que os docentes incumbir-se-ão de zelar pela
aprendizagem dos alunos; estabelecer estratégias de recuperação para os alunos
de menor rendimento; ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de
participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional.
A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de
acordo com as seguintes regras comuns: a verificação do rendimento escolar
observará os seguintes critérios: a avaliação contínua e cumulativa do desempenho
do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; obrigatoriedade
de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os
casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinares pelas instituições de
ensino em seus regimentos.
A Deliberação 007/99 discorre sobre a Recuperação de Estudos: O aluno cujo
aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante
recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento; a
propostas de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os
conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado
insuficiente; A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,
dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos; O
estabelecimento de ensino deverá proporcionar recuperação de estudos,
preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as condições
pedagógicas definidas no Artigo 1º desta Deliberação. A recuperação de estudos
deverá constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar
às dificuldades dos alunos. A recuperação de estudos realiza durante o ano letivo
será considerada para efeito de documentação escolar.
A Recuperação de Estudos consiste na retomada de conteúdos durante o
processo de ensino e aprendizagem, permitindo que todos os alunos tenham
oportunidades de apropriar do conhecimento historicamente acumulado, por meio de
metodologias diversificadas e participativas.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA
No Calendário Escolar, elaborado pelos diretores das escolas é previsto os
conselhos de classe e reuniões pedagógicas em horário extraclasse. As reuniões de
conselho de classe são bimestrais, com o objetivo de fazer o perfil da turma e do
professor, quanto ao ensino-aprendizagem e disciplina, levantamento dos diversos
problemas pelos professores de disciplinas afins.
A participação de cada um é de suma importância para o bom funcionamento
das atividades educacionais. Procura-se criar um clima de amizade. A
aprendizagem, o respeito aos colegas, professores, funcionários, normas
estabelecidas coletivamente, material escolar, etc. são tarefas fundamentais que se
coloca aos educandos. Elaboramos o Regimento Escolar que tem por finalidade
atender ao disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional: ministrar o Ensino Fundamental e Médio tendo como
entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná e administrado pela
Secretaria de Estado da Educação, de acordo com a legislação vigente. O
Estabelecimento tem ainda o Regulamento Interno no qual estão algumas normas,
punições, sanções, estabelecidas pela Direção e Equipe Pedagógica, pais de alunos
e alunos em assembléia.
Neste Regulamento, consta a equipe de trabalho com suas respectivas
funções pedagógicas e administrativas, informações úteis ao cotidiano do aluno tais
como: uso do uniforme, horário de entrada e saída, autorização para saídas
antecipadas, organização de turmas, troca de período, adaptação e progressão
parcial, objetos perdidos, perda de avaliação, atestado médico, dispensa de
Educação Física, editais/avisos/circulares, avaliação, critérios para promoção e
calendário escolar, estrutura administrativa e pedagógica do colégio: Direção,
Orientação Educacional, Secretaria. Direitos e Deveres dos alunos, proibições e
sanções.
Para que possamos ter uma verdadeira integração entre escola e família, no
ato de matrícula, os pais tomam conhecimentos de algumas normas de
funcionamento que nos ajudam no bom funcionamento deste estabelecimento:
Uniforme – Será de uso obrigatório, sendo que foi decidido em assembléia pelos
pais
Horário de entrada – Os alunos deverão observar atentamente o horário de inicio
das aulas:
Período matutino: 07 h e 30 min.
Período vespertino: 13 horas
Período noturno: 19 horas
Sendo que só terá 10 minutos de tolerância no turno noturno, para os alunos que
trabalham.
Autorização para saída antecipada – Só será permitida a saída de alunos do
Colégio durante o período de aulas, mediante solicitação por escrito dos pais ou
responsáveis.
Boletim escolar - Os boletins de alunos menores que tiverem notas abaixo
da média só serão entregues aos pais ou responsáveis, para que estes tomem
ciência da situação escolar de seus filhos e possam assim nos ajudar a melhorar o
rendimento escolar dos mesmos.
GESTÃOA gestão engloba todo o processo normativo e burocrático da escola, no
qual busca para o Estabelecimento políticas e planejamento de acordo com a
realidade, administrando e atuando em sintonia com os todos envolvidos,
professores, alunos, funcionários, APMF, Grêmio estudantil, Conselhos de Classe, e
demais segmentos da escola.
A gestão deve caminhar dentro de linha democrática, na qual ela vai
construindo sua identidade administrando com seriedade, tendo o compromisso
pedagógico na melhoria da qualidade de ensino e dando atendimento ‘as
necessidades básicas de aprendizagem em seus diferentes e crescentes níveis e
tendo como meta sempre a inclusão social.
A escola depende do órgão central (Governo do Estado), o qual envia os
recursos financeiros necessários para manter a demanda em que a escola está
inserida. Fazem parte as verbas Fundo Rotativo que é divida em cotas sendo
distribuída: kit gripe, Paraná digital, Proinfo, Complemento para a merenda, PDDE
para ser distribuída em materiais permanente que atende os projetos em que a
escola está envolvida.
PRINCÍPIOS DE GESTÃO DEMOCRÁTICA: PAPEL DAS INSTANCIAS COLEGIADAS
GESTÃO DEMOCRÁTICA
O trabalho escolar é uma ação de caráter coletivo, realizado a partir da
participação conjunta e integrada dos membros de todos os segmentos da
comunidade escolar.
A participação dá às pessoas a oportunidade de controlar o próprio trabalho,
sentirem-se autoras e responsáveis pelos seus resultados, construindo, portanto,
sua autonomia. Ao mesmo tempo, sentem-se parte orgânica da realidade e não
apenas um simples instrumento para realizar objetivos institucionais. Mediante a
prática participativa, é possível superar o individual do aluno e promover a
construção do coletivo.
Por conseguinte, a participação em sentido pleno é caracterizada por
mobilização efetiva dos esforços individuais para superar atitudes de acomodação,
alienação, marginalidade, comprometimentos individualistas e estimular a
construção de espírito e equipe.
INSTÂNCIAS COLEGIADAS
APMF
A Associação de Pais, mestres e Funcionários é a instância privilegiada para
fazer acontecer à participação efetiva dos pais na vida da escola. Assim, a APMF
pode contribuir de maneira fundamental para a melhoria da qualidade de ensino,
através da democratização das discussões e decisões e do apoio efetivo às ações
voltadas ao atingimento dos objetivos da escola.
É através dela que a gestão dos recursos financeiros pode se tornar um
processo efetivo de discussão e decisão democrática, uma vez que é através da
associação que a maior parte dos recursos destinados a escola é movimentado, pois
a aplicação desses recursos só pode ser feita depois de aprovação em assembléia
geral.
O trabalho da APMF é a integração entre família, educadores e escola. Tem a
finalidade de consolidar a participação da comunidade escolar na construção e no
acompanhamento da proposta pedagógica da escola.
A escola de hoje deve ter como preocupação maior, buscar a participação de
toda a comunidade escolar, num exercício de administração compartilhada, pois
todos desejam alcançar o mesmo objetivo: ensino de qualidade na escola pública e
gratuita.
Falta muito para chegarmos ao desejável, pois os pais não querem atuar
efetivamente nas atividades escolares, não querem se comprometer. A Direção
deverá fazer um trabalho de conscientização com os pais, para aos poucos poder
mostrar a eles o quanto é importante e necessário a contribuição deles para o
sucesso da gestão democrática.
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é o órgão consultivo deliberativo e de mobilização mais
importante do processo de gestão democrática na escola. Sua tarefa mais
importante é acompanhar o desenvolvimento da prática educativa e, nela, o
processo ensino-aprendizagem. Assim, a função do Conselho Escolar é
fundamentalmente político-pedagógica. É política na medida em que estabelece as
transformações desejáveis na prática educativa escolar. E é pedagógica, pois indica
os mecanismos necessários para que essa transformação realmente aconteça.
Nesse sentido, a primeira atividade do Conselho Escolar é a de discutir e delimitar o
tipo de educação a ser desenvolvido na escola, para torná-la uma prática
democrática comprometida com a qualidade socialmente referenciada.
Para que haja uma gestão democrática na escola é fundamental a existência
de espaços propícios para que novas relações sociais entre os diversos segmentos
escolares possam acontecer.
O Conselho escolar possui uma característica própria que lhe dá dimensão
fundamental: ela se constitui uma forma colegiada da gestão democrática. Assim, a
gestão deixa de ser o exercício de uma só pessoa e passa a ser uma gestão
colegiada, na qual os segmentos escolares e a comunidade local se congregam
para juntos, construírem uma educação de qualidade e socialmente relevante.
CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um colegiado, no qual, diretor, equipe pedagógica,
alunos e professores se encontram para discutir o desempenho dos alunos. O
conselho pode se tornar um momento de reflexão, quando se discute as dificuldades
de ensino, de aprendizagem, adequação dos conteúdos curriculares, metodologia
empregada, enfim da própria proposta pedagógica da escola para se adequar às
necessidades dos alunos. É participativo. É um espaço de trabalho em que alunos e
educadores avaliam e dão encaminhamentos para que haja um crescimento e
amadurecimento coletivo.
Ainda falta uma conquista maior em relação a conselho de Classe, pois falta a
participação dos pais em todas as questões que se referem as ações políticas,
pedagógicas e administrativas do estabelecimento.
O Conselho de classe, para cumprir sua função, exige do professor um olhar
cotidiano, detalhado sobre cada indivíduo para que durante o conselho, possam
contar, explicar, lembrar e definir a partir daquilo que observaram e obtiveram como
informação sobre a aprendizagem e desenvolvimento de cada um, o tipo de
progressão adequada para cada aluno.
Uma vez que a avaliação envolve, tanto a aprendizagem do aluno quanto a
própria ação de ensinar do professor, é possível estabelecer uma relação a partir da
própria organização do conselho de classe, a qual deve abranger.
Organização das reuniões e momentos de articulação enter os diferentes sujeitos
envolvidos no processo de avaliação escolar. Faz parte da organização do trabalho
pedagógico e é responsabilidade direta de pedagogos, direção e professores;
A auto-avaliação da equipe pedagógica;
A análise diagnóstica das turmas;
A discussão, a tomada de decisões e o registro das propostas de ação
pedagógica, estabelecidas coletivamente, e a responsabilidade de todos os
sujeitos do processo educativo por colocá-las em prática.
O fundamental é compreender que o Conselho de Classe é muito mais
complexo que a simples retrospectiva do comportamento e notas do aluno no
decorrer do período (mês, bimestre, trimestre, etc), e que, neste espaço, tornam-se
possíveis as mudanças, ainda que pequenas e gradativas, mas que sigam uma
mesma direção. Se expressa aqui, a intencionalidade do ato educativo, que requer
competência profissional, reflexão crítica sobre a prática, comprometimento com a
aprendizagem do aluno, sem que isso signifique excluir a afetividade e alegria do
processo educativo.
GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio é a organização dos estudantes na Escola. Ele é formado apenas
por alunos, de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e esportivas,
produzindo jornal, organizando debates sobre assuntos de interesse dos estudantes,
que não fazem parte do Currículo Escolar, e também organizando reivindicações.
O Grêmio deve ser resultado da vontade dos próprios alunos. São eles que
devem reconhecer a sua importância e que devem definir o seu perfil. Os grêmios,
organizados dessa forma, exercem papel importante na formação do aluno, devendo
ter uma dimensão social, cultural e também política.
Para organizar um grêmio na escola, deve ser esclarecida a todos os
estudantes o que é um grêmio, qual a finalidade do Grêmio dentro da escola.
O Colégio já possui um Grêmio, Grêmio Estudantil João Maria Rosas, onde
faz um ano de atuação, percebemos nesse tempo que os alunos são críticos e
atuam diretamente dentro da gestão democrática.
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA.
Com a implementação da nova Lei 11.654/08 no Currículo Básico da escola:
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, mediante a importância deste tema
para toda a sociedade brasileira em se propor nova valores, conhecimento da sua
própria história, refletindo e desconstruindo preconceitos cultural-raciais, tornam-se
necessárias às práticas cotidianas de valorização da cultura negra brasileira/africana
e indígena em todo o espaço escolar: comunidade, trabalhadores em educação.
Na perspectiva de currículo, conhecimento e conteúdo é preciso situar que
alguns dos Desafios Educacionais Contemporâneos postos à escola hoje, enquanto
marco legal como a Lei 10639/03 trata sobre obrigatoriedade do ensino da História e
cultura afro brasileira e africana; Lei 11645/08, trata sobre a obrigatoriedade do
ensino da História e cultura afro brasileira, africana e indígena.
A cultura Afro-Brasileira e Indígena oferece elementos relacionados às todas
as áreas do conhecimento, cada professor deve incluir um pouco de cada cultura em
seu plano de ensino, seja qual for sua disciplina. Em nosso Colégio esse tema
cultura Afro-brasileira e Indígena é interdisciplinar. O educador tem o compromisso
de mostrar aos alunos a riqueza das ciências, da tecnologia e da história dos povos
desse continente. Ao falar sobre os diversos povos, é possível destacar as
contribuições de cada um para o Brasil Colônia.
Nós educadores, estamos cientes que é de suma importância, ao abordar a
evolução das espécies, esclarecerem que biologicamente todos os seres humanos
são parecidos e que as pequenas diferenças físicas não interferem na capacidade
intelectual.
Podemos concluir que o objetivo do ensino de cultura Afro-Brasileira e
Indígena é a divulgação e produção de conhecimentos, bem como de atitudes,
posturas e valores que eduquem os alunos quanto à pluralidade éticno-racial,
tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam a
todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca de
consolidação da democracia brasileira, ao lado dos indígenas, européia e asiática.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Entendemos por educação ambiental segundo a Lei Nº 9.795, de 27 de Abril
de 1999, os processos por meio dos quais individuo e as coletividades constroem
valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para
a conservação do meio ambiente, bem de uso comum da sociedade que é essencial
à qualidade de vida.
Diante da situação em que encontra as relações do homem com a natureza,
onde este retira todos os recursos possíveis e impossíveis, visando o lucro imediato,
não tendo consciência que suas atitudes estarão comprometendo a continuidade
das futuras gerações.
As conseqüências desta degradação estão acontecendo onde milhares de
pessoas já estão sofrendo a fúria da natureza. Algumas conseqüências com o
desenvolvimento das geleiras, excesso de gás carbônico na camada de ozônio,
desmatamento das florestas, poluições em todas as suas formas, erosões, chuvas
ácidas entre outros.
Para construir um desenvolvimento sustentável é necessário elaborar linhas
de ações que levem a instituição escolar a construir consciência, tendo como
intervenção pedagógica ações que nos leve a repensar conceitos de sociedade
sustentável.
A educação ambiental é um componente essencial e permanente da
educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis
e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. À sociedade
como um todo, deve manter atenção permanente à formação de valores, atitudes e
habilidades que propiciem a atuação individual e coletiva voltada para a prevenção,
a identificação e a solução de problemas ambientais. A concepção do meio-
ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural,
o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade. A
conscientização vai além de questões educacionais, pois necessita de uma
compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações,
envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos,
científicos, culturais e éticos.
O que temos de mais importante para preservação da humanidade é a
preservação do meio-ambiente, onde o incentivo à participação individual e coletiva,
permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente,
entendendo-se a defesa da qualidade ambiental, fundada nos princípios da
liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e
sustentabilidade.
ENFRENTAMENTO Á VIOLÊNCIA NA ESCOLA
A violência escolar não é um problema fácil de ser resolvido, é uma situação
histórica e de grande complexidade, a escola enquanto espaço de violência, é
percorrida por um movimento ambíguo: de um lado pelas ações que visam ao
cumprimento das leis e das normas determinadas pelos órgãos centrais, e, de outro,
pela dinâmica dos seus grupos internos que estabelecem interações, rupturas e
permitem a troca de idéias, palavras e sentimentos, através de suas ações
desenvolvidas sensibilizar e educar o aluno de diminuir a violência na escola.
A violência é um fenômeno globalizado que atingem adolescentes, adultos,
idosos, crianças de todos os segmentos sociais e em todos os lugares.
Os relatos de situações de violência também acontecem toda hora, em todo
lugar, nas ruas, praças, escolas, igrejas, lares, filmes, novelas, desenhos animados,
jornais, programas de televisão. Assim, há um risco dessa violência, que fere, mata,
destrói a auto-estima, humilha, escraviza e degenera o ser humano, torna-se banal.
Pelo menos até em quanto acontece com o outro.
Com a parceria do Conselho Tutelar, Patrulha escolar nos últimos tempos a
violência tem ocorrido muito pouco, e nos sentimos mais seguros e protegidos.
Enfrentamos também vários tipos de violência que para alguns dizem não ser
que é a de raça, sexo, condição social, padrões de beleza isso tudo se torna
violência a partir do momento que se tem preconceito.
Entretanto, a violência em nosso País assumiu tamanha proporção que
atualmente a sua erradicação constituí uma prioridade nacional, independente dos
locais onde acontece e dos segmentos sociais atingidos.
Portanto, escola precisa se atualizar e perceber que a sua função é promover
o processo de socialização, por meio do esporte, lazer e atividades pedagógicas que
contribuíam para a formação da cidadania e para uma sociedade que valorize o
outro sempre na busca pela paz.
PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
Durante anos o uso indevido de drogas foi tratado como assunto restrito às
áreas médicas jurídica. Hoje em dia todo mundo fala em drogas, há propaganda do
ministério da Saúde e de Organizações não governamentais veiculadas na televisão,
rádio, jornais, revistas e em outdoor espalhados pelas ruas das cidades em todo
Brasil.
Diante tudo isso a escola precisa preparar o aluno para mais esse enorme
desafio “o uso e abuso de drogas".
Para que os docentes possam orientar alunos e pais, eles precisam conhecer
esses aspectos e estar conscientes dos riscos que o uso indiscriminado de drogas
pode acarretar.
A preocupação em relação às está associada aos vários vícios, é uma
questão complexa e requer uma visão ampla do assunto. O preconceito e a
discriminação não devem ser vistos no mundo do usuário de drogas. Há a
necessidade de humanizar o usuário, mostrar á sociedade que existe um ser
humano ali. O foco está na qualidade de vida desses cidadãos, na redução dos
danos e na valorização da pessoa.
Propõem-se também estimular o cultivo de atitudes e valores indispensáveis à
formação da pessoa e do cidadão, de modo a favorecer a construção de uma
sociedade democrática e emancipadora.
Afinal, é atribuição da escola ajudar os alunos a se tornarem sujeitos
pensantes, capazes de construir uma vida saudável e socialmente responsável, de
aprender criticamente realidade e de exercer plenamente a cidadania.
SEXUALIDADE NA ESCOLA
A sexualidade inclusão da temática das escolas do ensino fundamental e
médio tem por objetivo proporcionar ao aluno conhecimento, descobrindo a sua
grande importância para os jovens da atual sociedade. As manifestações da
sexualidade afloram em todas as faixas etárias.
A sexualidade no espaço escolar são mencionadas em portas de banheiros,
muros e paredes. Ela “invade” a escola por meio das atitudes dos alunos em sala de
aula e da convivência social entre eles.
A sexualidade tem grande importância no desenvolvimento e na vida psíquica
das pessoas, pois, além da sua potencialidade reprodutiva, relaciona-se com a
busca do prazer, necessidade fundamental das pessoas. Manifesta-se desde o
momento do nascimento até a morte, de formas diferentes a cada etapa do
desenvolvimento humano, sendo construída ao longo da vida. Além disso, encontra-
se necessariamente marcada pela história, cultura, ciência, assim como pelos afetos
e sentimentos, expressando-se então com singularidade em cada sujeito. O que nos
cabe é refletir acerca da importância da Orientação Sexual na Escola para a
construção da cidadania, de uma sociedade livre de falso moralismo e mais feliz. O
trabalho de Orientação Sexual tem como objetivo principal as mudanças nos
padrões de comportamento, levando-se em conta três aspectos fundamentais: a
transmissão de informações de maneira verdadeira; a eliminação do preconceito e a
atuação na área afetivo-emocional.
De forma diferente, é abordado dentro da escola diversos pontos de vista,
valores e crenças existentes na sociedade para auxiliar e construir um ponto de
auto-referência por meio da reflexão através do projeto “Dia dos Namorados”, no
qual se faz a valorização do ser humano, do sentimento, das conseqüências de
atitudes imaturas e inconseqüentes. Enfim, a presente temática faz parte do
cotidiano das escolas, onde deve ser trabalhada de maneira muito ética e
profissional, por se tratar de conceitos e de valores familiares, o educador deve
procurar basear seu trabalho nos conteúdos científicos dessa forma estará
respeitando os valores de cada aluno.
EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO
O trânsito caracteriza-se pela relação homem-necessidade de circulação,
num contexto determinado. Transitar é uma necessidade de todo ser humano.
Todos, portanto, são usuários do trânsito, independente do papel que estejam
desempenhando.
O CTB, no Cap. I das Disposições Preliminares, Art, 1o, § 1º, assim define
trânsito: “... utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em
grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e
operação de carga e descarga”.
Sob essa acepção, o trânsito se constitui num complexo sistema de relação
dos homens entre si e desses com o espaço no qual interagem.
Considerando esse enfoque, é importante enfatizar que o crescimento das
cidades gerou um maior número de veículos circulando, de pessoas transitando, de
crianças nas ruas, fazendo com que os problemas cresçam na mesma proporção,
comprometendo a mobilidade e a acessibilidade aos espaços destinados ao tráfego.
De acordo com a perspectiva apresentada, pode-se perceber que a situação tende a
se agravar. Neste sentido, levando em conta os dados apresentados, pode-se
considerar o trânsito e a violência nele manifesta como um problema de saúde
pública, que, se não enfrentando com eficiência, ocasiona e ocasionará danos
irreparáveis à sociedade, aos indivíduos e ao Estado, pelas crescentes perdas
advindas do crescimento do número de acidentes. Pelos dados, constata-se que o
trânsito acaba gerando mais perdas e mutilações do que o ocasionado por guerras,
conflitos, doenças e outras catástrofes enfrentadas pela humanidade.
Este quadro leva-nos e propor uma ação conjunta, que tenha como meta
mudar atual conjuntura. Muitas campanhas e atividades vêm sendo desenvolvidas
no Estado, porém não têm conseguido alterar a cultura de violência no trânsito por
motivos diversos: descontinuidade e duplicidade de ações, descompasso entre o
contexto local e objeto das ações, criação e uso de materiais nem sempre
adequados ao público-alvo e, ainda, a proposição e desenvolvimento de ações
isoladas de educação para o trânsito.
Considerando a importância das ações de educação para o trânsito e o fato
de essas serem subsidiadas por inúmeros pressupostos legais, é necessário um
trabalho coletivo, com a participação de toda a sociedade, para que os dispositivos
legais em prol da construção de um trânsito mais seguro.
Segundo a Lei no 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
– no seu artigo 1º, “A educação abrange os processos formativos que se
desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições
de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organização da sociedade civil e
nas manifestações culturais”.
O contexto da atual realidade brasileira, com uma profunda divisão social e
uma injusta distribuição de renda, tem dificultado o desenvolvimento de um processo
democrático que oportunize a inclusão do homem numa sociedade na qual os
valores de respeito, solidariedade, dignidade e honestidade estejam presentes. Tais
dificuldades, porém, não podem se tornar elementos impeditivos de ações que
oportunizem a formação de um homem consciente, crítico, com valores morais e
éticos, movido por atitudes, hábitos e habilidades que possam vir a transformar essa
realidade.
O papel da educação é fundamental para que o mundo e o homem que
pensamos e desejamos se tornem realidade. Buscamos a educação integral do ser
humano – aquela que o faça pensar e se preocupar, questionando este mundo,
buscando um sentido para sua existência e para vida em sociedade – e não aquela
que simplesmente o torna passivo.
O homem, na maioria das vezes, é induzido a acompanhar as transformações
da sociedade, perdendo valores fundamentais para sua qualidade de vida. Seu
despreparo para a convivência em sociedade gera impaciência e comportamentos
agressivos facilmente comprovados no dia-a-dia. O trânsito é um dos cenários onde
mais comumente se percebem esses comportamentos que geram conseqüências
trágicas, comprovadas através das estatísticas de acidentalidade.
Nosso desafio é, partindo da identificação de suas características, educar
num tempo de incertezas. Vivemos uma crise de valores – entendida essa muita
mais como uma indefinição do que propriamente ausência desses. A sociedade se
transforma rapidamente e os conflitos ocorrem diante da necessidade de fazer
escolhas, frente a uma escala de valores pouco clara.
Desta forma, é de extrema importância a busca da conscientização de todos
para que o respeito, a honestidade, a dignidade, a solidariedade enfim, a vivencia de
valores éticos possa vir a transformar a realidade do mundo em que vivemos e,
especificamente, o quadro de sinistralidade do trânsito.
Acreditamos que a educação ética faz a diferença, e que, de forma constante,
consciente ou inconscientemente, somos impelidos a uma tomada de decisões, é
necessário, então, educar, para essa capacidade de escolha, educar para o
discernimento, que deverá estar presente no desempenho dos diversos papéis que
vivenciamos/presenciamos no espaço em que trafegamos: seja como pedestre,
condutor, passageiro, motociclista, ciclista, carroceiro, papeleiro, skatista. Para que
aconteça uma transformação do quadro de sinistralidade no trânsito, só há um
caminho: a educação para o transito. Muito se tem feito nesta área, nos últimos
anos: muitas campanhas, ações e atividades. Estes espaços, porém, nem sempre
atingem as metas a que se propõe; são ações que não têm uma continuidade, são
pontuais – no tempo e espaço – carecem, muitas vezes, da adequação ao público a
que se dirigem e ao contexto onde serão desenvolvidos.
O contexto atual da sinistralidade no transito está exigindo, a cada dia, que
instituições, órgãos e organismos de nossa Sociedade de envolvam, em iniciativas
de Educação para o Trânsito. São muitas e variadas as ações que são pensadas,
planejadas e implementadas com o intuito de minimizar os números trágicos de
acidentes e de vítimas no nosso trânsito. Estas ações, muitas vezes, geram
duplicidade, e, muitas vezes, não têm a ver com o contexto do local onde são
realizadas e nem com a clientela a que se destinam.
Como, para ação de educar, não existe uma fórmula ou receita pronta e
mágica que, as usando, se garantam resultados positivos, a Educação para o
Trânsito, por não contar com bibliografia específica, tem tido uma super produção de
materiais, que muitas vezes não estão de acordo com os objetivos e propostas das
Instituições, e nem com as normativas existentes nas áreas do trânsito como a
Educação.
GEOGRAFIA E HISTÓRIA DO PARANÁ
A meta da educação do Estado de qualidade dos nossos educandos
acolhedor por um trabalho docente crítico e articulado às Diretrizes da política
educacional, que vem sendo construída. Pensando nisso sentiu-se a necessidade
de focar o ensino da história paranaense nas representações, memórias e
identidades os quais compõem o Caderno Pedagógico de Geografia e História do
Paraná, onde os mesmos constituem em um conjunto de orientações teóricas e
práticas para o trabalho pedagógico com estes disciplinas nas salas nas salas de
aulas. Esse caderno pedagógico será utilizado durante o ano letivo, o qual busca
atender os anseios dos alunos e professores, sendo mais uma oportunidade de
adquirir conhecimentos reais de nossa terra. O referido trabalho será pautado
também nas orientações das Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação
Básica do estado do Paraná.
Tais conteúdos surgem no sentido de difundir e incutir valores no cotidiano
dos alunos, desde cedo, preparando-os para enfrentar um mundo em constante
transformação. O caderno mostra também perspectivas que se nos abrem mais
diversos campos do saber e implicam um modelo educacional novo, dinâmico e
interativo, atento a uma realidade que se transforma a cada momento.
Portanto, trabalhar Geografia e História do Paraná tem como objetivo
despertar a curiosidade dos alunos par a paixão de vasculhar o passado em busca
de respostas para a compreensão da sua realidade.
A Geografia e História do Paraná é um componente essencial e permanente
da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os
níveis e modalidades do processo educação nacional, devendo estar presente, de
forma articulada, em caráter formal e não formal.
EDUCAÇÃO FISCAL
A Educação Fiscal deve ser compreendida como a abordagem didática –
pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos
gastos públicos e o acompanhamento de aplicação dos recursos arrecadados em
beneficio da sociedade.
A Educação Fiscal tem como princípio resgatar o papel e a função do Estado,
promovendo o conhecimento sobre a relação recíproca entre o cidadão e o Estado,
a partir do entendimento da sociedade, de sua estrutura, funcionamento e
administração, dos mecanismos sobre a aplicação e acompanhamento dos recursos
públicas, que tem caráter de educação permanente, devendo estar desvinculadas de
campanhas de premiação, como também deverão evitar o uso de logomarcas e
mensagens que caracterizem uma determinada gestão governamental.
A Educação Fiscal faz parte das demandas que compreendem a
Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos, a sociedade de hoje
exige uma escola que vá além dos conteúdos e conceitos básicos, mas que
contemple nestes as inquietações presentes no contexto social, contribuindo à
formação integral de seus educandos, construindo conhecimentos e propiciando-se
uma visão críticas do mundo. Nesse sentido, a Educação Fiscal como Desafio
Educacional Contemporâneo está inserida no âmbito escolar, não como uma
disciplina, e sim como mais um conhecimento que poderá ser contemplado na
escola, devidamente apontados no projeto político-pedagógico da escola,
objetivando uma melhor compreensão da realidade social e inserção do cidadão.
ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
O Estágio Curricular não-obrigatório, ainda que vise à preparação para o trabalho
produtivo, vai além da formação articulada para o mercado de trabalho, constitui-se
em atividade complementar à formação acadêmico e/ou profissional realizada por
livre escolha do educando. O estágio deverá estar em consonância com os objetivos
gerais do Projeto Político Pedagógico da unidade escolar (inserir objetivos do PPP)
e atender aos pressupostos da Proposta Curricular dos níveis de ensino conforme
Legislação vigente.
Para que o Estágio Curricular não-obrigatório possibilite ao educando a
conquista de sua emancipação sócio-econômica e política através da aquisição de
conhecimentos que permitam a atuação do educando no mundo do trabalho, a
formação do sujeito deve ser contemplada pelas diferentes disciplinas em prol da
aquisição pelo aluno de subsídios teóricos historicamente construídos que possam
ser integrados a prática do Estágio e permitam a utilização do estágio para além da
escola, para a formação integral do sujeito. A legislação referente ao Estágio Curricular dispõe na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional 9394/96:
Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para realização dos
estágios dos alunos regularmente matriculados no ensino médio ou superior em sua
jurisdição.
Segue-se a LDBEN 9394/96 as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio, instituída pela Resolução CNE/CEB Nº 03 de 26 de junho de 1998
que estabelece:
Art. 4º. As propostas pedagógicas das escolas e os currículos constantes dessas
propostas incluirão competências básicas, conteúdos e formas de tratamento dos
conteúdos, previstas pelas finalidades do ensino médio estabelecidas pela lei:
IV - domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos que presidem a
produção moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em seus produtos
como em seus processos, de modo a ser capaz de relacionar a teoria com a prática
e o desenvolvimento da flexibilidade para novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores;
E culmina em 2008, com a Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008, que dispõe
sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das
Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1° de maio de
1943, e a Lei no° 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis n° 6.494, de 7
de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art.
82 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6° da Medida Provisória n°
2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
A Lei 11.788/08 dispõe:
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente
de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que
estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do
ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o
itinerário formativo do educando.
§ 2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação
das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto
pedagógico do curso.
§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga
horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
§ 2o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.
Como descrito acima o Estágio Curricular não obrigatório ofertado pelo
Colégio Estadual Professor Gabriel Rosa - EFM tem sua base legal na Lei LDBEN
9394/96, na DCNEM de 98 e na Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008, além de
estar regulamentado pelo PPP e Regimento Interno da Instituição
Para que as atividades do estágio extracurricular não-obrigatório ocorram se
faz necessário o estabelecimento de direitos e deveres dos sujeitos envolvidos:
Agente de integração (intermediário), Unidade de Ensino (escola de ensino regular),
Instituição Concedente (unidade sede do estágio) e o Estagiário (aluno).
Quanto ao Colégio se faz necessário o cumprimento dos seguintes itens:
I – Acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno, de forma não-
presencial através de relatórios emitidos semestralmente pela Unidade Concedente;
II - Informar aos professores das turmas que tiveram alunos que realizam estágio
não-obrigatório para que os professores possam contribuir com a relação teoria-
prática;
III – Observar e registrar junto com o aluno a relevância do estágio para a sua
formação para o mundo de trabalho.
Quanto a Unidade Concedente/Agente de Integração se faz necessário o
cumprimento dos seguintes itens:
I – Firmar termo de compromisso (3 vias);
II – Plano de estágio constando às atividades desenvolvidas pelo estagiário;
III – Vinculação das atividades com o campo de formação acadêmico/ profissional;
IV – Vinculação a uma situação real de trabalho;
V – Adoção de horário de Estágio que não coincida com o horário de aulas;
VI – O aluno não pode ter vínculo empregatício com a instituição que pretende
estabelecer o vínculo como estagiário;
VII – O estágio não pode exceder a 2 (dois) anos;
VIII - Estabelecer termo de compromisso entre as instâncias envolvidas e zelar por
seu cumprimento;
IX – Emitir relatório semestral das atividades/desempenho do estagiário e enviar a
unidade de ensino.
Quanto ao papel do aluno estagiário se faz necessário o cumprimento dos
seguintes itens:
I – Cumprir o plano de atividades estabelecidas no termo de compromisso firmado
com a Unidade concedente
II – Estabelecer horário do Estágio de acordo com as orientações da Unidade, desde
que não interfiram no período escolar;
Desta forma, ficam estabelecidos os itens que devem ser cumpridos e
os responsáveis para sua execução na modalidade de Estágio Curricular não-
obrigatório.
III - ATO OPERACIONAL
MATRIZ CURRICULARÉ a representação gráfica do currículo, definida pela escola, onde estão
estabelecidas as disciplinas com suas respectivas cargas horárias, e que é utilizada
como instrumento gerencial para o sistema e dela decorre o registro da vida escolar
do aluno.
ENSINO FUNDAMENTAL
TURMAS 5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE
ARTE/ARTES 2 2 2 2
CIENCIAS 3 3 4 3
ED. FÍSICA 3 3 4 3
ENS. RELIGIOSO 1 1 - -
GEOGRAFIA 2 2 2 3
HISTÓRIA 4 4 3 4
LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4
MATEMÁTICA 4 4 4 4
Sub-total 21 21 22 23
L.E.M. – INGLÊS 3 3 3 2
Sub-total 3 3 3 2
Total Geral 24 24 25 25
ENSINO MÉDIO
TURMAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE
ARTE/ARTES 4 4 4
BIOLOGIA 4 4 4
EDUCAÇÃO FÍSICA 4 4 4
FILOSOFIA 3 3 3
FÍSICA 4 4 4
GEOGRAFIA 4 4 4
HISTÓRIA 4 4 4
LÍNGUA PORTUGUESA 6 6 6
MATEMÁTICA 6 6 6
QUÍMICA 4 4 4
SOCIOLOGIA 3 3 3
Sub-total 46 46 46
L.E. – INGLÊS 4 4 4
Sub-total 4 4 4
Total Geral 50 50 50
PLANOS ESPECIAIS PARA INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS
Neste Estabelecimento não há sala de recursos, salas de apoio à
aprendizagem, monitoria nem contra-turno. As salas de apoio não funcionam por
falta de recursos humanos.
O que se faz é uma recuperação de estudos, quando se percebe que o aluno
não consegue ter o mesmo rendimento da turma, logo que os professores detectam
os alunos com essa dificuldade, eles encaminham para a equipe pedagógica que
junto com eles, procuram elaborar um plano de estudo com metodologias
diferenciadas que facilitem a compreensão dos conteúdos.
PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
A qualidade do ensino vem sendo muito discutida ultimamente, tendo em
vista o verdadeiro caos da nossa educação.
No entanto, devemos estar atentos, uma vez que não existe qualidade do
ensino em si. Temos que qualificar a qualidade que queremos. Por isso é muito
importante que existam programas de desenvolvimento pessoal, profissional e
organizacional, para os diferentes membros da comunidade escolar.
Os cursos ofertados pelo NRE e principalmente os Simpósios, estão sendo
com profissionais bastante capacitados e que realmente conhecem a nossa
realidade.
Na escola, os professores se reúnem nas datas de reunião pedagógica e nas
reuniões mensais para grupos de estudos, mas infelizmente nem todos sabem
aproveitar esses momentos para troca de experiências que são muito importantes
para enriquecer e diferenciar nosso trabalho. A hora-atividade, serve para que o
professor possa estudar textos pertinentes a sua disciplina, preparar materiais para
sua aula, atender pais, ajudar alunos com dificuldades de aprendizagem.
PLANO DE AÇÃO DOS DIFERENTES ATORES DA ESCOLA
Atividades Esportivas e Culturais
Temos projetos culturais que serão desenvolvidos durante o ano letivo e que
não causarão prejuízo no Calendário Escolar. Estas atividades devem ser
entendidas como conteúdos diversificados e que facilitam a educação
interdisciplinar, pois há necessidade de um trabalho coletivo que vise à melhoria da
disciplina e que desperte o interesse dos alunos pela escola com um todo, tentando
com esses projetos diminuir a evasão escolar. Quanto aos Jogos Colegiais do
Paraná, a escola não participará devido às dificuldades de locomoção e
acomodação em outro município, mas será feito uma semana cultual e esportiva
com atividades diversas que além de jogos terá atividades tais como teatro, pintura
em tecido e tela, tênis de mesa, salas de vídeo, etc., com a participação de todas as
escolas estaduais do município.
A escola procura fazer com que os pais participem da vida escolar dos filhos,
apesar da resistência destes, muitos por acharem que seus filhos já são
responsáveis por si mesmos, outros casos são porque os pais pouco tem tempo de
participar da vida escolar de seus filhos, são vários os fatores que os pais venham
até a escola como, por exemplo: pais separados, pais que moram em outras
localidades, problemas graves de saúde e outros . Nós mostramos aos pais que eles
podem participar do cotidiano escolar, através do diálogo, da postura crítica diante
dos meios de comunicação, ajudando os filhos a pensarem sobre o sentido da vida,
acreditando nas possibilidades dos filhos.
Como a escola pode apoiar o envolvimento familiar?
PLANO DE AÇÃO DE DIREÇÃO
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professor Gabriel Rosa – Ensino
Fundamental e Médio
GESTÃO: 2009/2011
DIRETORA: Jussara Ferreira Vieira
VICE-DIRETORA: Kátia Valéria Sivers
Tudo
1-Trabalhar em parceria com professores, alunos, pais e funcionários;
2- Terminar a quadra de esportes para que os alunos e professores de educação
Física possam desenvolver seus trabalhos com espaço físico apropriado;
3- Adquirir materiais didáticos que possam contemplar todas as disciplinas de
Ensino Fundamental e Médio, inclusive materiais esportivos;
4- Adaptar nossa escola para acolher alunos portadores de deficiência;
5- A criação de uma sala onde possam ser desenvolvidas atividades práticas nas
disciplinas de Química, Física e Biologia (Laboratório);
6- Construir mais uma sala de aula e um ‘’salão’’ para Apresentações Artísticas e
Palestras;
7- Promover viagens de estudo e lazer para alunos e seus respectivos professores;
8- Dar apoio aos professores na preparação dos alunos para apresentações em
geral e valorização das datas comemorativas. Inclusive levar as apresentações para
outras escolas e/ou cidades;
9-Apoiar o grêmio estudantil no desenvolvimento e realização de suas ações;
10- A Escola deverá participar de eventos como o FERA, COMCIÊNCIA, etc.;
11- Colocar à disposição dos alunos e professores o laboratório de Informática;
12- Fazer com que a semana cultural, seja um incentivo à União das escolas e
comunidade, desenvolvendo não somente atividades relacionadas a jogos, mas
dança, teatro, música, literatura, trabalhos manuais, valorizando os diversos talentos
que se encontram em nosso colégio;
13- Incentivar os pais a participarem da vida escolar dos alunos, criando um elo de
amizade entre escola e família;
14- Ouvir e acatar idéias construtivas dos alunos em geral, dando apoio e abrindo
espaço para o desenvolvimento dessas idéias.
PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO:
Apresentação e divulgação do SOE para os alunos.
Programação de atividades que levem o aluno a perceber modos de se auto-
realizar, através de palestras, vídeos, etc...
Atendimento individual.
Encaminhamento de casos que são da competência de outros especialistas.
Visitas aos pais de alunos evadidos, com a finalidade de trazê-los de volta a
escola.
Auxílio ao professor, fornecendo-lhes dados dos alunos visando um melhor
relacionamento entre professores/alunos, aluno/aluno, aluno/grupo de alunos.
Troca de experiências com profissionais da área e elaboração de projetos
conjuntos.
Fornecimento de dados e auxílio ao professor na interpretação dos mesmos e
encaminhar os casos especiais ao SOE.
Reuniões bimestrais com os pais dos alunos menores, visando melhor
rendimento dos educandos.
Subsidiar a Direção com critérios para a definição do Calendário Escolar,
organização das classes, do horário semanal.
Orientar o funcionamento da biblioteca escolar, para garantia do seu espaço
pedagógico.
Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais no sentido
de analisar os resultados de aprendizagem com vistas a sua melhoria.
Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas aos
serviços de ensino prestados pelo Estabelecimento e ao rendimento do trabalho
escolar.
Elaborar com o corpo docente, os planos de recuperação, a serem
proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo
dos desejados.
Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de recebimento
de transferências de acordo com a legislação vigente.
Analisar e orientar projetos de dependências, em casos de alunos em casos de
alunos que não possam frequentar o turno contrário ao que ele estuda.
AÇÕES ESPECIFICAS:
Baixo rendimentoSe os alunos menores que tiverem baixo desempenho não mostrarem
interesse para melhorar, a Equipe Pedagógica manda um comunicado para os pais
para que juntos e se necessário, o professor, encontrem maneiras de fazer o aluno
se interessar por aquela disciplina e conseqüentemente melhorar seu rendimento.
Cada professor faz um projeto de recuperação de sua disciplina, que consta
toda a metodologia de trabalho e como será o acompanhamento de cada aluno para
minimizar as dificuldades de aprendizagem e conseqüentemente a reprovação.
Os Conselhos de classe são feitos bimestralmente com a presença dos
professores, dos alunos representantes de turma e a equipe pedagógica. Nesta
reunião é discutida a situação individual de cada um e que o que pode ser feito para
melhorar. Os representantes colocam suas opiniões e sugestões para melhorar a
disciplina e também o rendimento escolar das turmas.
Escolha do representante de turma: Os alunos do turno diurnos têm uma participação mais interativa do que os
do turno noturno pois estes por trabalharem durante o dia chegam cansados, são
mais apáticos, fazendo com que o professor seja mais dinâmico durante as aulas
para que eles não durmam.
É fundamental que os alunos tenham suas formas de organização
(representantes de classe, grêmio, assembléia de classe, etc), e que realmente
lutem para que funcionem de maneira a defender seus interesses.
Destas organizações podem se desdobrar outras que atendam interesses
diversificados dos alunos como campeonatos, jornal, clube de ciências, grupos de
teatros, de cultura, de vídeo, etc.
O aluno pode desempenhar um importante papel no processo de mudança,
já que muitas vezes há acomodação por parte dos professores e da escola.
Uma das dificuldades maiores da sala de aula é o individualismo. Ninguém
quer ceder um pouco de seu espaço. Há necessidade de se superar a postura
individualista em direção a uma ética do social, do coletivo. Fazer o aprendizado da
solidariedade: ceder seu espaço para o outro , compreender que o estudo é um
trabalho, que exige esforço, dedicação, concentração, lutar por melhores condições
de ensino (instalações, equipamentos, bibliotecas, quadras, lazer, etc. fazer auto-
avaliação (perceber a importância da autodisciplina, do autogoverno)). Pensando
nisso, que a equipe pedagógica depois do primeiro mês de aula, onde todos já
estão se conhecendo e se socializando, orienta os alunos sobre a função de cada
aluno que irá representar seus colegas que entre outros são: participar de conselhos
de classe, fazer reivindicações perante a secretaria e aos professores, participar das
reuniões a que forem convidados e demais atribuições. A escolha será feita através
de voto secreto, onde todos os alunos serão candidatos, sendo que o primeiro mais
votado fica como representante e o segundo mais votado fica como vice para
eventual substituição.
Quanto aos pais
Os pais no recinto da escola são motivos de alegria para todos. Eles são
convidados a comparecerem no Estabelecimento para fazer visitas e não somente
quando se faz necessário. As reuniões periódicas com os pais, mas principalmente
no início do ano letivo, para informar sobre a estrutura e funcionamento da escola e,
bimestralmente, após o Conselho de Classe, com informativos gerais, programação
para o bimestre seguinte, análise dos resultados do ensino-aprendizagem,
oportunizando a família fazer colocações e dar sugestões para a melhoria do ensino.
O livre acesso dos pais à escola, através da Equipe Pedagógica, permite a
aproximação com os professores quando necessário.
Relação com o professor
Quem é o professor e qual é o seu papel?
Em primeiro lugar, é um ser humano e, como tal, é construtor de si mesmo e
da história através da ação; é determinado pelas condições e circunstâncias que o
envolvem. É criador e criatura ao mesmo tempo. Sofre as influências do meio em
que vive e com elas se auto-constrói.
Em segundo lugar, além de ser condicionado e condicionador da história, ele
tem um papel específico na relação pedagógica, que é relação de docência.
Este deve ter clareza de seu papel, ter firmeza quanto à postura em relação à
disciplina. Ele precisa conquistar a confiança e o respeito da turma para se tornar
legítimo organizador. Os professores devem se entender como equipe, para que
possa haver interdisciplinaridade.
Para ser educador é preciso competência, habilidade e comprometimento e
que consigam despertar o interesse dos alunos. Ninguém se faz professor, do dia
para a noite, sem aprendizagem e preparação satisfatórias. Em síntese, para
exercer o papel de educador, é preciso compromisso político e competência técnica.
A relação Equipe Pedagógica com o Professor é constante e continuas no
período da hora atividade existe um diálogo entre ambas as partes com ênfase na
educação escolar, rendimento, avaliação e o bom andamento do aprendizado do
aluno, sempre tentando incentivar e orientar projetos que possam melhorar o
desempenho escolar.
Relação com o vestibular
Escolher uma profissão parece uma missão quase que impossível. As
dúvidas e as incertezas são grandes, mas normais. Em primeiro lugar é preciso
conhecer bem a profissão, os seus campos de atividade e onde exercê-la.
O objetivo maior da escola é preparar os alunos para a vida, mas nós também
temos que pensar na pequena parcela que tem em mente o vestibular e por isso não
podemos ficar alheios à nossa realidade e o vestibular faz parte dessa realidade. O
professor procura na medida do possível, trazer questões diversificadas que
auxiliam o aluno a compreender os enunciados apresentados em vestibular. Temos
também o vestibular simulado, onde o aluno faz uma prova semelhante ao
vestibular, inclusive no preenchimento do gabarito, para se familiarizar com o
sistema.
Como atualmente a concorrência em vestibulares está acirrada, há a
necessidade de uma preparação mais ampla, pois somente o horário escolar não
supre essa necessidade.
A orientação vocacional é feita através de palestras ministradas por
profissionais de áreas diferenciadas e que atuam em nosso município, ficando as
vezes defasadas em determinadas áreas por não existirem tais profissionais
atuantes aqui na região e a escola não pode bancar a vinda desses profissionais.
Também é repassado aos alunos todo o material recebido das faculdades e
universidades e explicações sobre os cursos, tempo de duração dos mesmos, locais
onde funcionam, mercado de trabalho, remuneração, etc.
PROPOSTA DE TRABALHO DO COLÉGIO PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE
O relacionamento com a comunidadeNossa comunidade é fixa, não tendo muita cultura e tendo renda salarial
média baixa, suas preferências religiosas são diversificadas, mas bastante atuantes,
sendo que ainda a igreja é considerada de certa forma como fonte de lazer para o
povo, pois não existe no município lugares ou atividades direcionadas ao lazer. Os
aspectos positivos dessa comunidade são a religiosidade, e a solidariedade. Os
negativos são principalmente a falta de interesse em participar das atividades
propostas pelas escolas e outros segmentos da sociedade.
A necessidade maior é a integração da comunidade com a escola, pois a
participação maior desta é quando ela torna público o produto de seu trabalho e
gerando também mais confiança da comunidade no trabalho desenvolvido pela
comunidade escolar.
Por ser nossa comunidade, um pouco alheia ao que acontece nas escolas,
esse desinteresse reflete nos alunos que também se tornam desinteressados, não
querendo participação consciente e interativa em sala de aula, pois estão trazendo
de casa aquele conceito que mulher não precisa estudar pois logo vai casar e o filho
homem tem que somente trabalhar. Mas com um trabalho de conscientização feito
pelo SOE, é mostrada aos alunos a importância de adquirir o saber necessário para
não se deixar enganar e também colocar aos pais que a educação é uma forma de
trabalho, prepara para o trabalho e se faz mediante atividades de trabalho.
- Superação de barreiras – O passo mais importante para as escolas é que elas
sejam receptivas e convidativas a todas as famílias.
- Respeito aos perfis educacionais dos membros da família – Em geral, os
pais e responsáveis se sentem distantes da escola por causa de suas próprias
experiências negativas. Alguns tiveram dificuldades com a escola; outros podem
tê-la abandonado, ou talvez nunca ter tido qualquer tipo de afinidade com ela. É
importante que a escola reconheça e vença essas barreiras.
- Incentivo à participação ativa com flexibilidade de horário – As escolas
podem incentivar a participação da família, perguntando aos pais quando eles
podem participar de reuniões, em vez de simplesmente anunciar os horários que
convém a escola.
- Desenvolvimento de sólida base lar-escola-comunidade – Abranger além dos
pais e das famílias, as comunidades, a partir de projetos de aprendizado de
serviço, que tirem os estudantes da sala de aula e os levem para empresas,
hospitais, restaurantes e outros estabelecimentos locais do gênero.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
O projeto servirá de estímulo e apoio á reflexão sobre sua prática diária. O
objetivo deste é melhorar a qualidade de ensino, para fazer frente aos desafios
postos por um mundo em constante mudança.
O compromisso maior da escola é proporcionar através do projeto um diálogo
constante entre professores, alunos e pais de alunos e os diversos setores que
estão ligados diretos e indiretamente com a educação.
Semestralmente, a comunidade escolar (professores, APMF, direção, equipe
pedagógica, representantes de turmas, conselho escolar e funcionários), se reúnem
para verificar se o que está na teoria tem sido realmente desenvolvido na prática e
também levantar os pontos positivos e negativos do projeto e o que pode ser
melhorado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Curriculares nacionais: ensino médio: bases legais/Ministério da
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Parâmetros
curriculares nacionais: Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília:
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MEC: Cadernos da TV Escola: Escola Hoje.
Pátio.Revista pedagógica.nº34/2005
Gestão em rede – nº 36,37,54, 55,56,57,58,59,60,61,6264
Revista Nova Escola – nº182,183,186
Conselho Escolar e a Aprendizagem na escola – caderno 02- 2004
Guia de Gestão escolar – SEED - 2002