COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA - … · COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato - Maringá-PR

COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA

- ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -

Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato - Maringá-PR – CEP: 87060-130 - Fone/Fax: (44) 3259-1415

2008




EQUIPE DE ELABORAÇÃO

Direção:

Reginaldo Peixoto

Direção Auxiliar:

Jurandir Pereira

Eudes Parizotto Cangerana

Equipe Pedagógica:

Ana Alice da Silva

Adriana Salvaterra Pasquini

Lucia Faraco Bragança de Azevedo Teixeira

Márcia Papaleo

Márcia Quinhoneiro Sadowski

Maria Inês dos Santos Agulhas

Marly Cassani

Conselho Escolar:

Reginaldo Peixoto


Marly Cassani

Isabel Barros Mendes

Emilio Pereira Neto

Maria Jacy Pena Gimenez

Maria Regina da Silva Nonis

Denise Cristina M. Guilherme

Sandra Regina C. Lehn

Luiz Carlos Basílio

Terezinha Borba Zucolotto

Silvana Camilotti

Solange Boldrin

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Isadora Prado Tavares

Camila Rodrigues Monteiro

Tiago Teixeira Coelho

Vitor Hugo Gonzales

Márcia Quinhoneiro Sadowski

Lucia Faraco Bragança de Azevedo Teixeira

Ubirany Teyh Martins

Maria Inês dos Santos Agulhas

Gilda Mariano

Elisangela Cristina Campioto

Jurandir Pereira

Eveli Rosangela Bolonhesi Basso

A.P.M.F.:

Reginaldo Peixoto

Mario Bogoni

Marly Cassani

Sara Parra Fernandes

Sidnei Garcia

Domingas Páscoa Gil Westephal

Adriana Olivares

Denise Pirolo


Leomar Mariano P. Basilio

Maria Arlete Selicani Pedro

Roberta Vilas Boas

Rosimeire Pereira da Silva

Terezinha Borba Zucolotto

Equipe Administrativa:

Adriana Guandalini Bossa Assist. Administrativo

Isabel Barros Mendes Secretária

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Aparecida da Conceição Ferreira Aux. Serv. Gerais

Cleide Gazoli Aux. Serv. Gerais

Cristina Silva Mendonça Santos Aux. Serv. Gerais

Daniela Cristina Prado Coelho Morais Assistente de Execução

Emílio Pereira da Silva Neto Assist. Administrativo

Edite de Oliveira Assist. Administrativo

Elizabeth de Lima Aux. Serv. Gerais

Ilza Aparecida dos Santos Aux. Serv. Gerais

José Carlos do Nascimento Aux. Serv. Gerais

Juvenil Reche Hortêncio Aux. Serv. Gerais

Lourdes Piedade da Silva Aux. Serv. Gerais

Luzia Aparecida Banhos Reymundo Aux. Serv. Gerais

Maria Alves Rodrigues Aux. Serv. Gerais

Maria Angela B. Christofel Assist. Administrativo

Maria Auxiliadora de Oliveira Silva Aux. Serv. Gerais

Maria de Castro Peixoto Aux. Serv. Gerais

Maria Jacy Pena Gimenez Aux. Serv. Gerais

Maria Regina da Silva Nonis Aux. Serv. Gerais

Ozelia Grota Sales Aux. Serv. Gerais

Rosangela Aparecida Santos Aux. Serv. Gerais

Sara Parra Fernandes Assist. Administrativo

Silvana Camilotti Assist. Administrativo

Terezinha Borba Zucolotto Aux. Serv. Gerais

Equipe de Docentes:

Acilon dos Santos Filosofia – Ensino Médio

Adriana Camila Braga Física – Ensino Médio

Ana Alice da Silva Contra-turno-1ª/4ª

Ana Maria Saura Bettoni Guelles Regência – 1ª/4ª

Aparecida Tioko Arai Martens Português - 5ª/8ª

Catarina Monteiro Rodel História / readaptada

Claudinéia Risso Moura Matemática – 5ª/8ª

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Cristiane M. C. Cuenca Português – 5ª/8ª

Débora Cristina Pereira da Silva Artes – Ensino Médio e 5ª/8ª

Denise Pirolo Educação Física – 5ª/8ª e Ensino

Médio

Edineia Vilanova Grizzo Geografia - 5ª/8ª

Elizabet Elena dos Santos Regência - 1ª/4ª

Elisangela Cristina Campioto Matemática e Ciências – 5ª/8ª e

Ensino Médio

Elizabeth Vieira dos Santos Esplendor Ciências - 5ª/8ª

Elizeth Arnaut Lopes Biologia e Ciências – Ensino

Médio e 5ª/8ª

Eudes Parizotto Cangerana Aux. Regência - 1ª/4ª

Eunice Pereira de Albuquerque Ciências - 5ª/8ª

Eveli Rosangela Bolonhesi Português – 5ª/8ª e E.Médio

Gilda Mariano Português - 5ª/8ª e Ensino Médio

Gleide Maria de Brito Educação Especial/Recurso

Helena Dias da Silva Português – Ensino Médio

Helena Tamiko Okuda Landgraf Inglês – 5ª/8ª e Ensino Médio

Ilda Quaglia Português - 5ª/8ª e sala de apoio

Ivoneti Marli Adão Geografia - Readaptada

Juliane Edmara de Souza Inglês - 5ª/8ª

Jurandir Pereira Física - Ensino Médio

Kátia Batista Schelles Química - Ensino Médio

Marcia Martins Geografia – 5ª/8ª e Ensino Médio

Márcia Quinhoneiro Sadowski Aux. Regência – 1ª/4ª

Marcos Wagner Lopes Sociologia – Ensino Médio

Maria Antonia Farinhas Regência - 1ª/4ª

Maria Arlete Selicani Pedro História e Ens.Religioso – 5ª/8ª e

Filosofia - E.M.

Maria Dêis Ferreira Klososi Ed. Física e Ed. Artística – 1ª/4ª

Maria Inês dos Santos Agulhas Regência – 1ª/4ª

Maria José Monteiro História – 5ª/8ª

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Maria Lemos Sarzi Contra turno1ª/4ª

Maria Luiza Helebrando Moreira Regência - 1ª/4ª

Mario Bogoni História – 5ª/8ª

Marli Guiomar da Silva Educação Especial

Marly Cassani Regência – 1ª/4ª

Naim Machado de Aguiar Regência – 1ª/4ª

Nathalia Barbosa Limeira Filosofia – Ensino Médio

Odete Aparecida da Silva Regência - 1ª/4ª

Orlanda Camargo Alves Regência - 1ª/4ª

Paola Leandra Bigatão Regência - 1ª/4ª

Patrícia Aparecida Gazolli Artes - 5ª/8ª

Regina Helena Romani de Campos Matemática - Ensino Médio

Reginaldo José da Silva Português – Ensino Médio –

Espanhol

Roberta Vilas Boas Ed. Física - 5ª/8ª e Ensino Médio

Ronaldo Rodrigues Cardoso Geografia – Ensino Médio

Rosangela Gouvea Nunes Sato Ciências - 5ª/8ª

Rosineide Fernando da Paz Ciências e Matemática - 5ª/8ª

Sandraléia D. Lara Geografia – 5ª/8ª

Simone Marcolino Braga Matemática - 5ª/8ª

Simone Neres Figueiredo Matemática - 5ª/8ª

Solange Neves Ulisses Inglês – 5ª/8ª

Sueli Maria Mantovani Aux. Regência – 1ª/4ª

Suely Márcia Papke Aux. Regência – 1ª/4ª

Syrlaine Dancini dos Santos Matemática - 5ª/8ª

Viviani Betiati Ed. Física – 1ª/4ª, 5ª/8ª e Ensino

Médio

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AGRADECIMENTOS

Expressamos nossos agradecimentos a

todos os alunos, pais, professores e

funcionários, que acreditam no nosso

Projeto Político Pedagógico, que se

reflete nas ações compartilhadas que

pretendemos realizar

democraticamente. Pois entendemos

que, para que nossos educandos

sejam construtores da história bem

como inclusos no processo de ensino e

aprendizagem, se faz necessário um

trabalho conjunto de toda a

comunidade educativa. Dessa forma,

terão uma visão do mundo de hoje e

do amanhã, exercendo seus plenos

direitos e deveres de cidadãos

conscientes.

“A finalidade da comunidade não é pensar igual, mas pensar juntos”.

Robert Dodds

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S U M Á R I O

1. FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS-PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO .... 9

1.1. NOSSA ESCOLA 15 1.1.1. Conselho Escolar ............................................................................................. 20 1.1.2. Equipe de Direção ........................................................................................... 22 1.1.3. Equipe Pedagógica .......................................................................................... 24 1.1.4. Corpo Docente ................................................................................................ 29 1.1.5. Plano de Formação Continuada dos Professores e Funcionários .................... 35 1.1.6. Ambiente Pedagógico ...................................................................................... 35 1.1.7. Equipe Técnico-Administrativa ....................................................................... 40 1.1.8. Órgãos Colegiados .......................................................................................... 42

1.2. CARACTERÍSTICAS SÓCIO-ECONÔMICA E CULTURAL DA COMUNIDADE ESCOLAR 43

1.2.1. Atividades Escolares em Geral e as Ações Didático-Pedagógicas a serem desenvolvidas durante o tempo escola ...................................................................... 46 1.2.2. Condições Físicas e Materiais ......................................................................... 53

2. CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO DA INSTITUÇÃO ESCOLAR .............. 55

3.REGIME ESCOLAR ........................................................................................... 58

4. PRÁTICAS AVALIATIVAS ............................................................................... 67

4.1 DOS CURSOS, DA INSTITUIÇÃO E DO P.P.P. ............................................... 67

4.2 PROCESSO DE AVALIAÇÃO, RECUPERAÇÃO E APROVAÇÃO ......................................................... 68

5. PLANO DE AÇÃO ............................................................................................. 71

6. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 72

7. ANEXOS .......................................................................................................... 74

7.1 HISTÓRICO DO COLÉGIO 74 7.2 QUADRO DE FUNCIONÁRIOS 76

Gonçalves DLOCAL: ..... 88 7.10 ENSINO FUNDAMENTAL – 1ª A 4ª SÉRIES 103 7.11 PROPOSTAS CURRICULARES POR DISCIPLINA DO ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª A 8ª SÉRIES E ENSINO MÉDIO 142

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS ............................... 142

2.0.1. Conhecimentos Físicos: ................................................................................. 151 2.0.1.1.1 VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991. ................................................................................................................. 174

OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO MÉDIO 190

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA ................................ 205

É fundamental acreditar que o indivíduo é capaz de construir seu próprio conhecimento e que o ensino de matemática deve contribuir para a formação do cidadão e seu desenvolvimento como pessoa. ...................................................................................... 220 2.0.1.1.1 Recuperação paralela ...................................................................................... 222

CONTEÚDOS ESTRUTUR CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ........... 245

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1. FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS-PEDAGÓGICOS DA

INSTITUIÇÃO

Profundas mudanças no mundo de hoje, ocorridas principalmente

durante as três últimas décadas, têm acarretado mudanças sociais e

transformações na Educação. Eis um momento propício para refletir sobre

as relações que dão significado as práticas pedagógicas e suas relações

com os significados políticos e culturais dos sujeitos comprometidos.

Frente às grandes evoluções do mundo, surgem novas maneiras de agir,

pensar, novas concepções, novas formas de vida e relações. Essas novas

relações representam e dão significado às relações sociais de poder e

estão dialeticamente nas práticas pedagógicas produzindo normas,

valores, visão de mundo, atitudes e forma as subjetividades (SANTIAGO,

2001).

Mediante estas exigências da sociedade, são apontados novos

objetivos para a escola, para as pessoas que atuam nela e,

conseqüentemente para a formação do educando.

Dentro desta concepção, no momento histórico, somos conscientes

que a escola deve ser repensada coletivamente em relação à sua

organização como um todo, pois o desenvolvimento tecnológico e

econômico não trouxe, por si só, o desenvolvimento do homem do ponto

de vista ético e da educação do homem em toda a sua multiplicidade. A

sociedade vive em crise de valores que a escola, enquanto formadora de

cidadãos críticos, construtivos, criativos, participantes, não pode ignorar, e

cabe a ela rever valores que são essenciais para o bem estar de todos.

Entendemos que só se aprende a ser democrático, no exercício da

cidadania e que esta se concretiza quando há participação e engajamento

de todos, num só objetivo.

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Nesta perspectiva estamos apresentando o nosso Projeto

Político Pedagógico - P.P.P., a ser desenvolvido dentro de uma visão

democrática, compartilhada, propondo um trabalho comprometido com os

diversos segmentos da escola, numa atuação articulada com os elementos

que a compõem: alunos; equipe administrativa; equipe pedagógica;

professores; funcionários; Conselho Escolar; Associação de Pais, Mestres e

Funcionários - APMF, Grêmio Estudantil e pais.

Acreditamos que diante disso, estaremos buscando na prática do

dia-a-dia, através de ações coletivas e planejadas, transformações

significativas no âmbito da escola, construindo um ambiente melhor, onde

as pessoas se encontram, se realizam, tornando-se mais justas, críticas, e

conscientes.

Nesta visão totalizada, propiciaremos dentre os vários segmentos,

ações voltadas para as diversas dimensões da organização geral de uma

escola, para a construção de um ensino de qualidade, visando o bom

relacionamento das questões administrativas, sociais, e o êxito do

desempenho pedagógico.

A dinâmica do mundo atual tem exigido da escola uma

transformação no sentido de atender às novas demandas. Para tanto, a

finalidade da educação hoje deve estar voltada para a integração do

indivíduo com a comunidade de forma real e efetiva, bem como formar

cidadãos conscientes, oferecendo-lhe formação indispensável para o

exercício pleno da cidadania, com meios de progredir no trabalho e em

estudos posteriores.

O Projeto Político Pedagógico deste Colégio estará norteada pela

identidade pessoal da comunidade escolar, para que a educação aqui

oferecida se constitua em uma ajuda intencional, planejada e continuada

para a nossa comunidade.

Vivemos uma época de conflitos e contradições que se estendem

por todos os setores da sociedade, inclusive na escola, o que se reflete na

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prática docente. Se por um lado o avanço da ciência e da tecnologia

simplificou tarefas, por outro lado exige-se um maior grau de preparo

para a inserção do cidadão nessa nova comunidade tecnológica.

Dessa forma, precisamos considerar que a prática docente se

insere num contexto social, marcado pela divisão social do trabalho e as

contradições existentes nas instituições de ensino são reflexo dos

princípios que norteiam a política neoliberal. Portanto, cabe à prática

docente construir categorias de análise da sociedade para que possa

compreender como se dá as relações sociais e de produção. É por meio de

um PPP libertador que se conseguirá enfrentar os desafios constantes e

opressores (SEVERINO, 1998).

Vivemos hoje um momento histórico, onde os progressos

científicos e tecnológicos definem novas exigências para o homem. O

mundo contemporâneo se mostra num processo acelerado de mudanças

em todos os setores da economia, que exigem do homem novas posturas

que atendam os desafios, não cabendo mais às ações individualizadas e

limitadas rigidamente por um conhecimento específico. Salvo aquelas que,

ainda surtem efeito quando trilhadas por caminhos politiqueiros ainda

muito vigentes nos dias atuais.

Cotidianamente, também, somos colocados frente a frente aos

múltiplos desafios aflorados na desestabilização constante do mundo

contemporâneo. Nossas mais sólidas compreensões teóricas são

recolocadas em discussões que nos impulsionam na busca de possíveis

respostas que possam elucidar, construir caminhos com o objetivo de

identificarmos elementos novos que permitam esclarecer essa dinâmica.

A globalização derruba fronteiras provocando a sensação de que

pertencemos a uma sociedade com características únicas, mas não apaga

as diferenças sociais, econômicas e culturais entre regiões e povos. Elas

persistem e tendem a se agravar. Para compreender, analisar, criticar e

atuar na sociedade contemporânea é de fundamental importância que se

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faça uma reflexão diante desta realidade para corresponder com

novas posturas, deixando de lado as práticas convencionais para se

colocar diante desta nova realidade e novos desafios da educação.

Assim sendo, há necessidade de que a escola deixe de intencionar

a mera repetição de um conhecimento pré-determinado e assuma o seu

real papel de transformadora, viabilizando, desta forma, a construção do

conhecimento, oportunizando o aprimoramento das relações do homem

com o mundo e propiciando ao sujeito tanto criar quanto usufruir sua

criação, compartilhar de forma construtiva.

A importância da educação no desenvolvimento da sociedade tem

se ampliado neste novo milênio e cada vez mais se faz necessário uma

escola voltada para a formação de um cidadão crítico e autônomo com

uma visão da totalidade, capaz de enfrentar os desafios no seu cotidiano,

de criar soluções para os problemas que surgirem, que seja dinâmico e

sobretudo buscar, selecionar, compreender e julgar as informações a que

tem acesso diariamente.

Nessa perspectiva, a escola deve construir uma proposta de ensino

com o propósito de desencadear, nos alunos, um processo cognitivo e

emocional que envolva os conteúdos eleitos no planejamento, de modo a

provocar apropriação de conhecimento, ou seja, de aprendizagens

relacionadas com àqueles conteúdos.

Esta visão de escola demanda um processo de construção coletiva,

ou seja, gestão participativa. É necessário que se compreenda a escola

como um espaço aberto onde o projeto pedagógico deve ser elaborado

coletivamente, de maneira planejada, coerente, competente e

principalmente avaliado sistematicamente.

Esta escola que pretende ser transformadora, que elabora através

de um modelo de gestão participativa o seu próprio projeto pedagógico

exige tanto um trabalho coletivo, que é algo a ser conquistado, a médio e

em longo prazo, quanto uma disponibilidade das pessoas envolvidas no

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processo. Exige, também, um querer crescer, um querer mudar, um

querer transformar, um querer participar da criação de um mundo novo,

de uma sociedade nova, onde novos valores deverão estar presentes.

Dessa forma, nosso colégio buscará antes de tudo, garantir aos

alunos o acesso e a permanência na escola e um ensino diversificado, que

lhes permita serem capazes de enfrentar, com competência, as exigências

da sociedade. Procuraremos educar nossos alunos como seres sociais,

inseridos numa comunidade, promovendo sua orientação,

simultaneamente, para a compreensão e o compromisso de um

desenvolvimento escolar, social e produtivo.

Oportunizaremos espaços coletivos de aperfeiçoamento dos

educadores possibilitando o encontro sistemático para discussão e

reflexão sobre a apropriação de conhecimentos, sobre os problemas do

cotidiano e troca de experiências. Também buscaremos garantir aos

professores e funcionários espaços para encontros que possibilitem o

resgate da auto-estima, de integração, socialização, espírito de

cooperativismo, solidariedade, caracterizando a importância do seu

trabalho. Entretanto, para tal realização não basta a boa vontade de

direção e professores, há que se buscar também, a sensibilização dos

órgãos dirigentes da educação no Estado, no sentido de promover

alterações na carga horária atribuída ao professor, concedendo-lhe um

maior número de horas-atividade, de forma que este tenha condições de

participar de forma ativa deste processo de reconstrução da prática

pedagógica. Faz-se, ainda, necessária uma gestão democrática, com

autonomia, para que se possibilite aos professores e funcionários, a

participação em cursos de capacitação de aperfeiçoamento, promovidos

pela SEED e outros órgãos. Na gestão democrática, compartilhada, a

escola pensa o que pretende. Educandos, funcionários, professores têm

possibilidade de compreender a realidade sócio-econômica, política e

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cultural, tornando-se capazes de participar do processo de

construção de uma sociedade realmente inovadora.

O olhar para essas novas alternativas precisa estar atento aos

discursos e às práticas para evitar que a perspectiva técnica continue

colocando em segundo plano a perspectiva ética.

Temos que entender que nossa realidade está passando por

muitas mudanças, as transformações são rápidas e que a escola está

inserida na complexidade deste mundo social e histórico, articulando

processos de subjetivação na circularidade das relações de saber e poder.

Essas relações são constituídas de elementos culturais, éticos, políticos e

ideológicos que produzem um conhecimento legítimo determinante com

base no qual são construídos os códigos normativos, as leis e as

organizações que conduzem e orientam a vida social.

Uma das medidas mais importantes que o Congresso Nacional

tornou decreto e foi sancionada pelo Presidente da República, que diz

respeito à inclusão, foi a Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, a qual altera

a Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e

bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de

ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”.

No artigo 79 B diz: O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro

como “Dia Nacional da Consciência Negra”. No § 2º fala que, os conteúdos

referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito

de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e

de Literatura e História Brasileira.

Desta forma, busca cumprir o estabelecido na Constituição Federal

nos seus art. 5º, I, art. 210, art. 206, I, § 1º do art. 242, art. 215 e art. 216,

bem como nos art. 26, 26 A e 79 B na Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, que asseguram o direito à igualdade de condições de

vida e de cidadania, assim como garantem igual direito às histórias e

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culturas que compõem a nação brasileira, além do direito de acesso

às diferentes fontes da cultura nacional a todos os brasileiros.

Por fim acreditamos um projeto flexível. As idas e vindas desse

projeto ao NRE, tem enriquecido nosso escasso momento de reflexão

sobre nossas ações. Frente à importância que tem à comunidade escolar,

este projeto vem sendo construído com modestos momentos de reflexão

coletiva sobre o concreto escolar. Contudo nosso PPP está estruturado a

partir vozes de vários setores da comunidade escolar que ao refletir suas

ações traçaram uma perspectiva de reconstrução de suas novas ações. É

assim que epistemologicamente esse instrumento vem sendo construído.

O marco conceitual (diferentemente do que possa aparentar) vem sendo

ganhando corpo, mesmo que timidamente, também durante as discussões

realizadas. Assim, em todos os momentos aqui expostos estará disposto

pelos marcos situacionais, conceituais e operacionais, numa tentativa de

facilitar a reflexão coletiva.

1.1. NOSSA ESCOLA

A necessidade de elaboração e construção do Projeto Político

Pedagógico surgiu justamente com a promulgação da Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional (LDB) nº. 9394/96, que prevê que os

estabelecimentos de ensino elaborem e executam sua proposta

pedagógica, com o envolvimento dos profissionais da educação, dos

alunos, pais e toda comunidade escolar.

Além de ser uma orientação com base legal, vem de encontro às

necessidades de uma escola que seja democrática no sentido de

universalização, gratuidade e permanência para a emancipação do

indivíduo. Levando-se em conta a realidade específica da escola,

pretende-se desenvolver um trabalho de construção coletivo e um

compromisso ético-profissional de educar e formar cidadãos.

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Neste sentido a participação de toda comunidade

(estudantes, mães, pais, funcionários, professores, pedagogos e direção)

na reelaboração do Projeto Político Pedagógico não é uma concessão, mas

uma prática que expressa princípios, que influencia na qualidade da

educação e está vinculada a um projeto coletivo por uma sociedade não

excludente (SANTIAGO, 2001).

As proposições, aqui expressas deste projeto, responde à

necessidade de referências a partir dos quais o sistema educacional se

organize a fim de garantir que, respeitadas as diversidades culturais,

regionais, étnicas, religiosas e políticas que atravessam uma sociedade

múltipla e complexa, a educação possa atuar decisivamente, no processo

de construção da cidadania, tendo como meta a crescente igualdade de

direitos entre os cidadãos baseadas nos princípios democráticos.

A prática escolar difere de outras práticas educativas e das demais

formas de convívio social, pois constitui uma ação intencional, sistemática,

planejada e continuada durante um período extenso de tempo. Toma para

si o objetivo de “formar cidadãos capazes” de atuar com competência e

dignidade na sociedade.

Um ensino de qualidade que busca formar cidadãos capazes de

interferir criticamente na realidade para transformá-la, favorece

adaptações e alternativas de aprendizagem com rapidez na produção e na

circulação de novos conhecimentos e informações.

A função da escola possibilita o cultivo dos bens culturais e sociais,

considerando as expectativas e as necessidades dos alunos, dos pais, dos

membros da comunidade, dos professores e dos envolvidos no processo

educativo. É neste universo que o nosso aluno vivencia situações

diversificadas que favorecem o aprendizado, para dialogar de maneira

competente com a comunidade, aprender a respeitar e a ser respeitado, a

ouvir e ser ouvido, a reivindicar direitos e cumprir obrigações, a participar

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ativamente da vida científica, cultural, social e política do país e do

mundo.

Tendo o projeto a intenção de levar à reflexão e a busca de

melhoria na qualidade de ensino, as ações educativas aqui propostas

serão sistematizadas e organizadas no intuito de apropriação e

socialização dos conhecimentos historicamente produzidos. Sendo a

sociedade dinâmica, o processo educativo também necessita ser. Em

conseqüência disso, este projeto estará sempre em construção. Por isso

sempre que necessário, será reformulado de modo que possa apreender

sistematicamente a realidade na qual se insere. Daí ser a realização

contínua de diagnóstico dessa realidade um instrumento importantíssimo

nessa construção. Diagnóstico que não se cristaliza e termina numa

simples constatação da realidade, mas que analisa, interpreta e

compreende.

As Escolas são instituições únicas, singulares, mas, ao mesmo

tempo elas só se fazem no coletivo, da mesma forma que o Humano só e

faz no plural.

Por isso, as Escolas não podem ser pensadas de maneira

simplificada, pois elas são instituições de um tipo muito particular, a

Educação não tolera a simplificação do humano que a cultura da

racionalidade empresarial sempre transporta.

A Escola Pública, por gênese, é um espaço para a Democracia,

uma vez que é historicamente instituição da sociedade, com um papel

razoavelmente claro: “o que define a escola é precisamente o fato de ser

um ambiente formativo de identidades”. Isto é, como instituição, a Escola

se percebe inserida na divisão social e política e busca definir uma

universalidade (ou imaginária ou desejável) que lhe permita responder às

contradições impostas por esta divisão.

A Escola tem uma função social básica que vai além de prestar

serviços educativos, ela além de transmitir/produzir conhecimento é

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dedicada à formação da cidadania. E nada melhor, tendo como

princípio norteador, a Democracia para orientar suas ações. E só teremos

a efetivação da democracia se investirmos na construção de uma cultura

democrática nas pessoas (professores, funcionários, alunos e seus

familiares) que fazem a Escola no dia a dia.

Acreditamos que a democracia começa na sala de aula! Sim,

porque se não tivermos um relacionamento aberto, franco, sincero, igual,

com nossos educandos, como poderemos fazer com que eles participem

dos processos de decisão da escola? Se não estabelecermos com nossos

alunos relações horizontais, de igualdade, como poderemos desejar que

eles sejam sujeitos com direitos e deveres? Como poderemos entender

nossos alunos como cidadãos, como sujeitos que fluem plenamente os

seus direitos, se o colocarmos em posição inferior na hierarquia do poder

da sala de aula?

Da mesma forma, a relação das pessoas que trabalham na escola

com os familiares dos alunos tem de ser pautada pela democracia e não

pelo autoritarismo pedagógico, isto é, em nossas conversas com os pais

dos alunos devemos incentivar o diálogo e não o monólogo informativo.

Os frutos da democracia são demorados, mas compensam. Ou

melhor, a democracia trabalha com a consciência, de tal forma que

quando as ações são implementadas a partir de seus pressupostos, elas

são duradouras. Contudo, há que se respeitar o tempo e cultura das

pessoas que estão hoje nas escolas. Há que se respeitar a cultura e a

tradição da escola, mas isso não quer dizer que elas não possam ser

modificadas, devagar, com paciência, mas com a convicção de que os

frutos desta ação serão perenes.

Assumimos que estamos trabalhando no contexto do projeto

educativo, que prioriza o desenvolvimento dos educandos – crianças,

jovens e adultos – a partir de um processo de assimilação ativa do legado

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cultural já produzido pela sociedade: a filosofia, a ciência, a arte, a

literatura, os modos de ser e de viver.

Diante da amplitude do tema “Concepção Educacional”,

mencionamos Rödel (1999) quando aponta o que Freire denominou

“tensão entre o medo e a ousadia”, em seu livro Medo e Ousadia: O

cotidiano do professor, livro de Freire & Shor lançado em 1996. Dizia ele

que todo educador progressista vivia essa tensão ao entrar em sala de

aula, ao programar, ao se defrontar com o público. Referia-se ele ao medo

de que o educador é acometido diante de decisões que vêm cercadas de

incerteza quanto à apreciação de suas escolhas e quanto às

conseqüências de suas decisões, isso porque as decisões sobre a

educação, a concepção educacional, são essencialmente políticas, isto é,

implicam em valores. Todavia, o medo vive em tensão com a ousadia de

tomar decisões nem sempre esperadas, e que, por vezes, rompem com

padrões tradicionais, implicando, portanto, em riscos.

Nossa concepção de educação é aquela que precisamos sonhar e

ousar, mesmo com medos e tensões, temos que arriscar, pois o que se

torna fundamental é a crítica frente às ideologias que nos são oferecidas.

O que ela nos diz? Combina com nosso modo de pensar? Faz-nos sentido?

Às vezes, descobrimos que não é pelo fato de que estamos discordando

de um senso comum, de uma sede de vontade, que nos é alardeada como

o “melhor caminho” a seguir.

Nosso tempo carrega uma precariedade das relações com o outro,

no enfraquecimento dos laços sociais e a sensação de desamparo e

insegurança frente à velocidade das mudanças do mundo. Preferimos

ressuscitar não a ideologia, mas a utopia como a força que nos faz

acreditar novamente na vida. Até mesmo porque, na atualidade, a

ideologia dominante, nos faz investir mais em nós mesmos, nos faz

acreditar que ter é mais importante do que ser e a que nos estimula a

competir como possibilidade de sucesso. Resistir a essa ideologia se torna

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fundamental para que possamos retomar a potencialidade de

criação. Criação de novas suavidades e de novos modos de viver. Por tudo

isso que a ousadia e a utopia tornam-se necessários. Entendemos a utopia

como uma ferramenta crítica da existência, a qual nos força a mudar

nosso enfoque do individual para o coletivo. Seu funcionamento crítico se

manifesta em suas denúncias sobre o social que construímos enquanto

humanidade com todos os seus buracos e também seus pensamentos que

não podemos ainda experimentar.

Tal visão nos aproxima de um campo ainda virtual, mostrando o

que não foi enunciado, vivido, pensado. Disparando pequenas utopias,

pequenas vontades de coisas outras – quem sabe um novo modo de

sermos humanos? O filósofo Ernest Bloch nos brinda, através de Rödel

(1999), com uma bela compreensão da utopia, como o princípio da

esperança. Esperança não como a arte de resignar-se e esperar,

endossando que nos desapossaram do mundo, mas como uma consciência

antecipatória, um ainda não consciente que permite que tenhamos crença

e vontade no futuro. Sim, é preciso coragem para libertar-se dessa

esperança mesquinha, vã...

Criar um mundo possível nessa vida é o desafio que nos convoca.

Conseguir o ensinamento utópico e instigante de todas as nossas

variações humanas, explorando nossas habilidades para lidar com o real,

olhando de forma mais ampla para a realidade. Procurar não só dentro de

nós mesmos, mas ao nosso redor, sinais que mostram uma inquietação

com as injustiças, a falta de ética e de cuidado com o outro: estes são os

indicativos de que uma vontade de utopia e ousadia está se manifestando

e nos relançando.

1.1.1.Conselho Escolar

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20




O Conselho Escolar é uma instância colegiada de natureza

consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer, para o

âmbito deste Estabelecimento, critérios relativos à sua ação, organização,

funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da

legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional

traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.

O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação

(debates e discussões) entre os segmentos da Comunidade Escolar e os

setores do Estabelecimento, a fim de garantir o cumprimento de sua

função de ensinar e reivindicar.

“O Conselho Escolar deve favorecer a aproximação entre os centros de decisões dos atores. Isso facilita a comunicação, pois, rompendo com as relações burocráticas e formais, permite a comunicação vertical e também horizontal. Sob essa ótica, o conselho possibilita a delegação de responsabilidades e o envolvimento de diversos participantes. É um gerador de descentralização. E como órgão máximo de decisão no interior da escola, procura defender uma nova visão de trabalho” VEIGA (1994).

Ao contrário em que afirma Veiga (1994) a comunidade onde está

inserida o nosso colégio se mostra pouco participativa nas atividades

desenvolvidas pelo colégio, salvo em eventos específicos. Isso acaba

refletindo nos órgãos colegiados, aos quais caberia maior

representatividade. De forma geral as reuniões dos integrantes desse

órgão adquirem caráter meramente formal, quando há o intuito de

cumprir formalidades legais que exigem o aval para essa ou aquela

decisão dos seus integrantes.

As Ações previstas para solucionar a participação da comunidade e

do conselho escolar propriamente dito já vêm sendo feitas pela escola

através da realização de eventos diversos, que objetivam trazer a

comunidade para dentro da escola, de forma que ela conheça melhor as

dificuldades e realizações da comunidade discente e docente. Mais

especificamente no que se refere ao conselho escolar faz-se necessário

realizar uma reunião, logo após a Semana Pedagógica de 2007, para

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21




rediscutir a própria atuação do conselho, de forma a sensibilizar seus

integrantes da importante participação da coletividade na gestão pública.

1.1.2.Equipe de Direção

A Equipe de Direção é o órgão que preside o funcionamento dos

serviços escolares no sentido de garantir o alcance dos objetivos

educacionais deste Estabelecimento de Ensino, definidos no Projeto de

Implantação. Ela é composta por Diretor e Diretores-Auxiliares designados

em ato próprio pela Secretaria de Estado da Educação, após apuração da

eleição.

A Direção de nosso colégio é exercida pelo Diretor e Diretor-

Auxiliar que compõem chapa e são eleitos pela comunidade escolar de

forma direta.

A gestão democrática da educação torna-se uma das estratégias

para superar o autoritarismo, o individualismo e as desigualdades que têm

caracterizadas as diferentes ações e políticas governamentais e

empresariais.

A criação de órgãos coletivos de decisão, conselho e/ou colegiados

são feitos através do envolvimento da população em geral e profissionais

da educação (professores e funcionários das escolas) tendo como objetivo

de tomar decisões nas questões educacionais. As relações com a

comunidade escolar redimensionam a gestão democrática, organizando

coletivamente formas de enfrentamento aos crescentes desafios próprios

do exercício da cidadania.

O diretor da escola deve revelar sensibilidade para lidar com

situações adversas e estimular a interação entre os semelhantes e os

diversos, na perspectiva do direito ao conhecimento, à amizade, aos

valores, às ações que constroem a ética, à democracia e à justiça social.

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22




É nesta perspectiva política que se reconfigura o perfil do

Diretor de Escola. É através do diálogo com a categoria dos trabalhadores

da educação e no aprofundamento de vínculos entre poder, escola,

recurso público, escolarização básica de qualidade e afirmação dos

direitos sociais do ser humano que se explicita o perfil profissional do

Diretor que se identifica com o ideal político de uma sociedade justa,

solidária e democrática.

A Direção Auxiliar é o órgão que se responsabilizará pelo

comando e assessoramento e autoridade das atividades técnico-

administrativas em cada turno de funcionamento do Estabelecimento,

zelando pela manutenção de um bom nível de organização que permita o

controle imediato das ocorrências. A Direção Auxiliar estará subordinada à

Direção e a substitui em suas faltas ou impedimentos.

Segundo Libâneo (2003) autoridade é o exercício do poder

delegado a alguém para dirigir e coordenar as medidas tomadas

coletivamente, implicando determinadas qualidades e conhecimento de

suas funções. É recomendável que a autoridade seja descentralizada,

delegando-se tarefas aos demais membros da equipe escolar.

As relações interpessoais são um problema permanente em todas

as instâncias sociais. Na escola disputa de poder, fofoca, ciúmes,

problemas com hierarquia são constantes e dominam o tempo escolar.

Reuniões por setores, reuniões individuais vem sendo administras sempre

que necessário. No início do ano será feito um levantamento de funções

administrativas por setor com a participação da equipe dando uma visão

de trabalho coletivo. O envolvimento de todos os seguimentos no processo

decisório tem como resultado um maior engajamento na consecução dos

objetivos.

Concordando com Severino (1998) e pensando a escola como

produtora de conhecimentos e espaço de apropriação do saber científico,

seria o local ideal para formar agentes transformadores. Entretanto, esta

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23




não é uma tarefa simples visto que escola e educação são produtos

das relações vigentes na sociedade, nela existem relações diferenciadas,

diferenciadoras e simbólicas entre seus sujeitos. Ainda contamos com uma

escola com menos recursos físicos, materiais e com profissionais mal

remunerados e uma formação profissional inadequada ou com outra

intencionalidade. Além disso, temos como concorrentes linhas filosóficas

que cada profissional adotou no decorrer de sua vida pessoal e,

conseqüentemente, profissional.

Há dificuldade de entendimento sobre as informações repassadas

pelo NRE frente às rotinas administrativas que cabem a escola

desempenhar.

As rotinas que foram manualizadas normalmente deixam a

desejar, não dirimindo todas as dúvidas que normalmente ocorrem. Além

do que se mostram burocráticas em excesso.

Um problema acusado pela direção é administrar a escassa verba

do fundo rotativo para suprir as necessidades básicas, obrigando a escola

a promover eventos com a finalidade de arrecadar fundos para suprir

outras necessidades importantes. Infelizmente trata-se de uma

transferência de responsabilidades em que a escola se vê obrigada a

resolver. Ou seja, a escola ao cumprir obrigações não pertinentes a ela,

executa precariamente sua verdadeira função.

1.1.3.Equipe Pedagógica

A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação,

implantação e implementação, no Estabelecimento de Ensino, das

Diretrizes Pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação. É

composta por Professores Pedagogos (orientadores educacionais e

supervisores escolares) e Coordenação Pedagógica.

5

24




Os pedagogos sentem necessidade de reunir-se em grupo

e/ou com as outras instâncias da comunidade escolar para melhor

organizar as questões que a ela compete, para refletir sobre as

dificuldades encontradas que surgem no dia a dia e buscar soluções para

as mesmas, necessitando de tempo e local para estudar. Como proposta

de trabalho, a equipe irá se reunir, a cada 15 dias, para avaliar o trabalho

que vêm sendo realizado na escola e redefinir novos encaminhamentos.

Outro problema sentido pela equipe pedagógica é a família não

estar comprometida com a educação de seus filhos, “as relações entre a

escola e a família têm se modificado muito”.

As relações entre escola e família vêm se modificando pois

acompanha as transformações sociais. A mesma família que algum tempo

atrás confiava plenamente na escola, ressaltando seu valor, hoje critica

ameaça e às vezes a responsabiliza pelo fracasso de seus filhos, enquanto

outras transferem todas as responsabilidades para escola, atribuindo à ela

funções que antes eram inerentes a família. Já os professores

responsabilizam os pais pelos problemas sentidos em sala de aula

(VASCONCELLOS, 1994).

Tanto os pais como os professores precisam mudar de postura

sobre a escola. Os professores enquanto educadores têm uma

responsabilidade social que não é apenas promover o aluno ou reprová-lo

e sim ajudar a formar um cidadão crítico e consciente. E os pais ao invés

de criticar a escola necessitam participar mais da vida escolar do filho.

Não vir apenas por convocações mas envolver-se com a comunidade

escolar.

Cumpre destacar que a equipe pedagógica tem a função de

realizar o acompanhamento do corpo docente no que compreende a

estruturação do plano de ação, da diversificação de atividades e a

organização dos trabalhos diários. Compete também a equipe o papel de

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25




trabalhar juntamente com os educandos e a família, evidenciando o

sucesso no processo de ensino e aprendizagem.

A escola por sua vez precisa aproveitar as reuniões para

proporcionar momentos de interação escola-família em busca do bem

comum, e não apenas despejar os problemas sobre os pais.

Quanto à indisciplina, existem casos que merecem uma maior

atenção, mas de uma forma geral podemos afirmar que a postura

disciplinar de nossos alunos é adequada. Os casos que adquirem maior

relevância, normalmente tem origem na própria família, como falta de

limites e respeito. Como afirma La Taille (1994, p. 09) “[...] as crianças sim

precisam aderir as regras (que implicam valores e formas de condutas) e

estas somente podem vir de seus educadores, pais ou professores. Os

limites implicados por essas regras não devem ser apenas interpretados

no seu sentido negativo: o que não pode ser feito ou ultrapassado. Devem

também ser entendidos no seu sentido positivo: o limite situa e dá

consciência de posição ocupada dentro de algum espaço social na família,

na escola e na sociedade como um todo”.

Cabe à escola, proporcionar aos pais um aconselhamento ou pelo

menos uma discussão relativa ao papel da família na educação de seus

filhos. Para tanto, a escola no mês de março ou logo após o

replanejamento, irá convocar os pais dos alunos que apresentaram casos

de dificuldades de aprendizagem e indisciplina para conversar sobre a

importância da família na vida escolar. Como apoio profissional para esta

atividade pretendemos envolver psicólogas e a assistentes sociais (da

pastoral da saúde da criança e do posto de saúde.

O Conselho de Classe é uma instância colegiada de natureza

consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação

restrita a cada classe, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-

aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados

5

26




a cada caso. Há tantos Conselhos de Classe quantas forem as turmas

do Estabelecimento de Ensino.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, Supervisor de

Ensino, Coordenador Pedagógico, Orientador Educacional todos os

Professores que atuam na turma em questão, todos alunos da mesma e

por seus pais ou responsáveis (Conselho Participativo).

Entendemos o Conselho de Classe como um processo que leva

professores e alunos a serem sujeitos da história e agente de

transformações sociais. Busca-se um processo de avaliação que auxilie o

aluno no processo de aprendizagem significativa e não uma avaliação

para a promoção. Deseja-se que o aluno aprenda - e a avaliação é um dos

aspectos desse processo de aprendizagem. A promoção é decorrência

desse processo.

A dimensão diagnóstica da avaliação é fundamental para a eficácia

do processo educativo. O diagnóstico busca as causas, as hipóteses, as

relações entre os vários fatores interagentes do processo educativo e que

possam interferir no trabalho que se realiza. A avaliação deve acompanhar

a aprendizagem do aluno e diagnosticar as causas que interferem no

processo de forma positiva ou negativa e, a partir do diagnóstico,

reorientar as ações que compõem o trabalho pedagógico.

O Conselho de Classe é o momento e o espaço de reflexão da ação

pedagógica e educativa da escola, feita pelos professores, alunos e pais

com o objetivo de buscar soluções cabíveis para que a aprendizagem

ocorra de fato.

O Conselho verifica se os objetivos, processos, conteúdos e relações

estão coerentes com o referencial de trabalho do colégio. Sob esse ponto

de vista o Conselho é uma forma de avaliação de controle da realização da

proposta pedagógica.

5

27




É um espaço de avaliação do professor e dos serviços

pedagógicos sob seu próprio trabalho a busca de um conjunto de

alternativas de ação que levem a consecução dos objetivos propostos.

Além de tudo, o Conselho de Classe deve ser um momento alegre,

prazeroso e, ao mesmo tempo sério, enquanto momento de emersão e

crescimento da consciência individual e de grupo, que nos faz sujeitos do

processo educativo e não meros tarefeiros que cumprem ordem

superiores, ou então, soldados, elementos que trabalham apenas pelo

soldo que recebem.

Outra etapa importante do Conselho é a análise diagnóstica das

turmas. A análise da turma deve apontar causas, ou ao menos, sugerir

hipóteses de causas dos problemas que o grupo apresenta, para que se

possam propor ações concretas ou atitudes que podem produzir as

modificações desejadas.

A Equipe pedagógica tem um papel muito importante como

instrumento que auxilia o grupo pensar o aluno como um todo e não

reduzi-lo apenas a um produtor-reprodutor de conteúdos programáticos.

Conforme o regimento, (artigo 27), o conselho de classe é realizado

em dois momentos:

O primeiro momento é realizado um pré-conselho com a participação

da equipe pedagógica, diretiva e docente, onde é discutido os problemas

de aprendizagem e os fatores que interferem no processo.

No segundo momento acontece o que denominamos de Conselho

Participativo, que envolve a participação de toda a turma, a presença dos

pais, professor monitor, equipe pedagógica e direção, com registro em

ata.

Os problemas mais relevantes encontrados nos conselhos de classe

são:

• Conversa dos alunos que interferem no andamento das aulas;

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28




• Indisciplina desencadeia sérios problemas de

relacionamento, de aprendizagem;

• Descontrole do professor diante da indisciplina e buling ;• Desinteresse pelos estudos e falta de compromisso

principalmente dos alunos;

• Infrequência: falta de assiduidade dos alunos;

• Desvalorização da escola;

• Número excessivo de alunos por turma;

• Ausência do professor e dos pais no conselho de classe;

• Não acompanhamento dos pais na aprendizagem dos filhos;

1.1.4.Corpo Docente

Este projeto se justifica uma vez que a educação é um recurso

fundamental para elevar o nível de vida dos indivíduos, além de ser

através da escola que a camada popular poderá ser mais aberta à crítica,

ter acesso ao conhecimento socialmente e cientificamente produzido e a

fazer crescer sua capacidade de compreensão do mundo de forma

transformadora.

Sendo a aprendizagem construída na interação entre os processos

de conhecimento, nas relações entre as distintas identidades dos

participantes do contexto escolar e através das comunicações de suas

percepções, impressões, dúvidas, opiniões, é que este Projeto Político

Pedagógico pretende desenvolver ações que gerem novos conhecimentos

e valores transformadores e permanentes.

Para tanto, a escola buscará eleger conteúdos que estejam em

consonância com as questões sociais que marcam cada momento

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29




histórico e que possibilitem aos educandos compreender a realidade,

assim como a viabilidade de interferência nessa realidade.

Pretendemos nesta proposta selecionar conteúdos que

reconheçam e valorizam a diversidade humana e o diálogo como forma

efetiva de educar, ensinar e aprender com êxito através das múltiplas

vozes no contexto escolar.

O sucesso de uma proposta educativa depende do convívio em

grupo produtivo e cooperativo, assim, as questões apontadas a respeito

da integração e cooperação à diversidade, desenvolvimento da

autonomia, podem ser pensadas dentro da dinâmica de trabalho de todos

os envolvidos neste processo educativo: pais, diretor, coordenadores,

professores e funcionários, pois um projeto educativo só se realiza se os

adultos envolvidos conseguirem atuar de maneira integrada e

cooperativa. Mesmo em relação à disponibilidade, a aprendizagem é

importante que se estenda a todos os envolvidos neste projeto, pois

existem questões relevantes que precisam ser analisadas e discutidas por

toda a comunidade escolar.

Quando comparamos a educação atual com o cenário futuro

perguntamos: é sensato ensinar tudo aos alunos, se isso em breve será

apenas uma parte desatualizada de um conjunto dinâmico de

conhecimentos? É de bom senso educacional preparar os jovens para

profissões e postos de trabalhos específicos?

No caso do Ensino Médio, ingressar na faculdade é parte de um

projeto de vida mais complexo. Os alunos precisam trabalhar para se

sustentar e até prosseguir estudando.

As tendências do desenvolvimento sustentável, as condições para

o exercício da cidadania qualificada e no caso brasileiro, a explosão de

matrícula são os fatores mais importantes para determinar a reinvenção

da escola brasileira. Existe a preocupação de construir e socializar o

conhecimento, na compreensão do significado das ciências, das artes, das

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30




letras, do político e dos princípios tecnológicos que presidem os

processos produtivos. Trata-se de compreender e superar a realidade

sócio-econômica, política e cultural (VEIGA, 1998)

Nesta proposta o professor, exerce papel fundamental junto às

atividades pedagógicas que facilitam a aprendizagem criativa,

desenvolvendo a reflexão e a ação, proporcionando desafio e incentivos à

pesquisa e a verbalização e colaborando na produção do conhecimento e

na inter-relação entre professor e aluno. “Assumindo uma atitude

democrática no interior da escola, os professores não poderão ver o

currículo como simples organização formal das disciplinas, dos conteúdos

e dos tempos pedagógicos, ou como orientações metodológicas

estabelecidas a priori. Deverão entendê-lo como um instrumento

norteador do trabalho docente, sempre provisório e inacabado, aberto à

produção de sentidos; um processo dinâmico que incorpora

constantemente os saberes e os elementos culturais de seus agentes”

(SANTIAGO, 2001).

A partir dessa concepção, o ensino deve possibilitar a aquisição de

estratégias de conhecimento, onde o aluno compreende as interpretações

sobre o fenômeno da realidade, dos lugares que se constroem e assim

compreende a si mesmo. Sabe ler, escrever, interpretar, argumentar,

planejar, resolver situações problemas e ter domínio sobre as novas

tecnologias são atividades básicas e essenciais à participação social.

Devem, portanto, ser aprendidas por todos.

Desta forma, o processo ensino-aprendizagem, deve proporcionar

aulas em ambientes agradáveis, produtivos e criativos; e implementar a

qualidade do ensino, o trabalho interdisciplinar e o intercâmbio entre os

alunos de modo que todos sejam parceiros na reconstrução do

conhecimento.

Para tanto, é preciso que a aprendizagem seja ativa, estimulando-

se o pensamento e a ação. Neste sentido, através de diálogos e

5

31




significação visa motivar e propiciar um tipo de educação em que

alunos e professores sejam parceiros ativos na produção e reconstrução

de um tipo de conhecimento atualizado constantemente frente às

mudanças de um mundo em rápida transformação.

Para garantir aprendizagens significativas, o professor precisa

considerar a experiência prévia do aluno em relação ao conteúdo em

questão. As aulas devem ser planejadas levando-se em consideração os

objetivos, os conteúdos e as potencialidades.

É fundamental que o professor tenha conhecimento e esteja

disposto a aprender sempre, não tendo medo de experimentar e errar

enquanto aprende; que desenvolva sua capacidade reflexiva, autônoma e

cooperativa para realizar mudanças significativas e condizentes com as

necessidades atuais, para poder utilizá-lo como instrumento e incrementar

as situações de aprendizagem na escola.

Assim, pode-se dizer que não basta ao professor somente dominar os

conteúdos que deve ensinar a seus alunos; faz-se necessário que ele saiba

como fazer a transposição didática, que seria a passagem do saber

ensinado ao saber científico. Sendo assim, pode-se dizer que a teoria é

insuficiente para orientar a prática docente, pois o professor não somente

aplica os conhecimentos adquiridos, como também age e toma decisões

de acordo com os desafios e conflitos que vão surgindo no cotidiano de

salas de aula. Trata-se de reflexões que darão possibilidades ao professor

de integrar conhecimentos teóricos, técnicos e práticos.

Sofremos com a falta de limite dos alunos, que constantemente

desafiam professores, funcionários e direção, ignorando o regulamento

interno do estabelecimento de ensino.

Outra dificuldade encontrada é referente aos eventos de formação

continuada dos professores e cursos promovidos pelo NRE, pois

necessitam se ausentar do colégio, sem direito a substituto de suas

atividades, complicando o andamento da escola. A instituição se propõe a

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32




realizar projetos interdisciplinares que possam ser desenvolvidos,

durante a ausência desses professores, com a participação da equipe

pedagógica e parceiros, tais como: psicólogos, patrulha escolar,

acadêmicos, grupos teatrais amadores, e outros, abordando temas como

preconceito, inclusão, cidadania, sexualidade, relação pais e filhos, meio

ambiente, namoro, qualidade de vida, alimentação e nutrição, papel da

família na escola, entre outros assuntos que possam surgir no decorrer do

ano.

Buscamos ações para a melhoria da qualidade da educação,

expressas num conjunto de proposições que respondam às necessidades

coletivas e individuais da comunidade escolar, respeitando a diversidade

cultural, regional, étnica, religiosa, política e social.

Incluir é privilégio de conviver com as diferenças. Esse é o

primeiro passo para construir uma sociedade mais justa. Não devemos nos

concentrar naquilo que nos difere uns dos outros, para que todos tenham

oportunidade igual, sem qualquer tipo de discriminação e isso começa na

escola.

A inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e,

assim, conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação

inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com

deficiência física, para os que têm comprometimento mental, auditivo ou

visual, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que

é discriminada por qualquer outro motivo. Inclusão é estar com, é interagir

com o outro, possibilitando, aos que são discriminados pela deficiência,

classe social, raça, condição sexual, que por direito, ocupem seu espaço

na sociedade. Mais do que criar condições para os deficientes, a inclusão é

um desafio que implica mudar a escola como um todo, no Projeto

Pedagógico, na postura diante dos alunos, na filosofia... Valorizar as

peculiaridades de cada aluno, incorporar a diversidade, sem nenhum tipo

de distinção. Nunca o tema da inclusão de crianças deficientes esteve tão

5

33




presente no dia-a-dia da educação, cada vez mais professores estão

percebendo que as diferenças não só devem ser aceitas, mas também

acolhidas como subsídio para montar (ou completar) o cenário escolar. E

não se trata apenas de admitir a matrícula desses meninos e meninas –

isso nada mais é do que cumprir a lei. O que realmente vale é oferecer

serviços complementares, adotar práticas criativas na sala de aula,

adaptar o Projeto Pedagógico, rever posturas e construir uma nova

filosofia educativa.

Dessa forma, ao trabalhar a relação entre os conhecimentos

devemos ter a sensibilidade de integrar os aspectos dos comportamentos

humanos discutindo-os e comparando-os numa atitude crítica, construtiva

e solidária dentro de uma perspectiva de riqueza, diversidade e

subjetividade. A atenção à diversidade e a subjetividade é um princípio

comprometido com a igualdade, isto é, com o direito de todos os alunos

realizarem as aprendizagens fundamentais para seu desenvolvimento.

O professor precisa ter clareza de que existe uma diversidade de

alunos e que é preciso uma reflexão sobre a educação neste contexto.

Isso por muito tempo não foi feito e ainda não acontece em todas as

instituições de Ensino Superior, porque as disciplinas, ou não são

obrigatórias, ou contemplam parcialmente a questão da diferença. É muito

mais fácil discutir sobre o aluno numa perspectiva de homogeneidade, do

que pensar na diversidade, que é muito mais desafiadora e complexa. Na

formação continuada, voltada aos professores já formados, mas

indevidamente preparados, deve-se viabilizar informações sobre a

construção do novo paradigma, ou os professores vão estar sempre

aquém do que necessita ser construído em termos de compreensão da

Educação Inclusiva.

Um dos passos para Educação Inclusiva é sensibilizar e capacitar

todos os professores da escola: professores, orientadores e todo pessoal

que trabalha na escola. É importantíssimo também sensibilizar os pais –

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34




sobretudo os dos não-deficientes. Todos devem desempenhar um

papel ativo no processo da inclusão.

Em contrapartida com tantos desafios, afirmamos que o número

excessivo de alunos por turma e a hora/atividade ainda são incompatíveis

com a carga de trabalho do professor. Tais circunstâncias inviabilizam

uma tomada de posicionamento da escola e do próprio professor, elas

chegam exigir do bom profissional um posicionamento de um verdadeiro

sacrifício, inclusive, perante sua família.

1.1.5.Plano de Formação Continuada dos

Professores e Funcionários

A formação inicial e o aprimoramento teórico do profissional,

mesmo sendo considerados importantes, nunca se apresentarão como

suficientes para que o professor exerça a sua profissão. É a prática

docente, a experiência e a reflexão constante para o exercício do

magistério que apontam o caminho mais adequado ao êxito docente.

Assim, a Secretaria de Estado da Educação propôs um projeto coletivo de

formação continuada, que é parte essencial de melhoria permanente da

qualidade da educação, e visa a abertura de novos horizontes na atuação

profissional. Os estudos de formação continuada acontecem através da

participação em cursos, grupos de estudos, eventos, seminários e projetos

advindos de proposta do Núcleo Regional de Educação.

A Direção deste colégio considera a necessidade da Formação

Continuada dos professores e funcionários e disponibiliza um calendário

com as datas dos cursos e os nomes dos participantes. Caso seja dia

letivo, os profissionais devem providenciar os conteúdos a serem

trabalhados para que os alunos não sejam prejudicados.

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35




1.1.6.Ambiente Pedagógico

A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo

estará à disposição de toda Comunidade Escolar, durante o horário de

funcionamento, deste Estabelecimento contribuindo para o

desenvolvimento da cidadania.

A Biblioteca estará a cargo de profissional qualificado, de acordo

com a legislação em vigor.

A Biblioteca deverá ter regulamento próprio, onde estarão

explicitados sua organização, funcionamento e atribuições do responsável.

O regulamento da Biblioteca será elaborado por seu responsável,

sob a orientação da Equipe Pedagógica, com aprovação do Conselho

Escolar.

O Laboratório de Física, Química, Biologia e Ciências

constitui-se em espaço pedagógico, cujo material estará à disposição dos

professores de Química, Física, Biologia e Ciências e respectivos alunos.

O laboratório é equipado para uso na área de química, física e de

biologia. Nem todos os professores fazem uso do laboratório devido à falta

de equipamento e estrutura adequada ao mesmo. Tal problema decorre

basicamente da falta de destinação de verba específicas para a aquisição

de materiais considerados permanentes. Nos últimos anos, as verbas

destinadas para aquisição de material ao laboratório permitiam apenas

aquisição de material de consumo, desta forma, favorecendo a disciplina

de química. Outra preocupação é referente ao número excessivo de

alunos por turma em uma sala de porte pequeno, o que dificulta a

distribuição de materiais suficiente para atender todos alunos e controle

da turma pelo professor frente a materiais perigosos;

Funcionário capacitado, com carga horária abaixo da nossa

necessidade, destinado ao atendimento nas áreas específicas do

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laboratório de química, física e biologia. Temos preocupação quanto

à dupla função desse laboratorista com o laboratorista de informática.

O Laboratório estará sob a responsabilidade de um funcionário

específico que tem o compromisso de zelar e conduzir os trabalhos e os

andamentos do mesmo,, como a reposição e o cuidado com os materiais

de expediente.

Compete ao técnico do laboratório os seguintes

I. agendar o uso do Laboratório e requisitar os materiais que serão

utilizados com a Equipe Pedagógica, com antecedência mínima de 48

(quarenta e oito) horas;

II. deixar o Laboratório e materiais limpos, após o seu uso;

III. comunicar à Equipe Pedagógica à quebra de objetos, falta de

reagentes e o não funcionamento de equipamentos;

IV. não permitir a entrada de aluno no Laboratório, sem o

acompanhamento do professor;

V. retirar material do Laboratório com autorização prévia da Equipe

Pedagógica, assinando termo de responsabilidade e determinando o prazo

de devolução;

VI. responsabilizar-se quanto ao uso dos materiais que possam

causar acidentes, devendo comunicar imediatamente à Direção quando

houver ocorrência;

VII. prestar esclarecimentos aos alunos sobre as normas de

segurança para o uso do Laboratório.

O Laboratório de Informática constitui-se em espaço

pedagógico, cujos computadores e equipamentos estarão à disposição do

corpo docente, alunos e comunidade escolar.

Sistema informatizado possibilitando comunicação através de um

computador entre o NRE ou SEED e a Secretaria deste colégio. Estamos

apreensivos tanto a implantação do Paraná Digital, pois falta-nos

profissional capacitado e específico, em período integral, para tratar do

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37




atendimento tecnológico tanto no que se refere hardware, software,

como apoio aos professores nas diferentes disciplinas. Também nos

preocupa a própria manutenção financeira desse laboratório;

Sala de Apoio de 5ª série – Língua Portuguesa e

Matemática: Diante da tentativa de encontrarmos estratégias para

resolver as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos no

que diz respeito à interpretação, compreensão, leitura, escrita e cálculo é

que solicitamos a abertura da sala de apoio à série indicada, tendo em

vista que:

- a proposta do atual governo se completa com nosso trabalho e

nossa preocupação de garantir aos nossos alunos uma educação

séria, comprometida e de qualidade;

- temos alunos com dificuldades de aprendizagem, principalmente

nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática;

- temos espaço físico adequado para atendermos esses alunos;

- temos professores efetivos que poderão estar assumindo essas

turmas com aulas extraordinárias.

Classe Especial: Inclusão e diversidade são temas de discussão

na área educacional nos últimos tempos.

Há equívocos por partes de alguns dirigentes educacionais e

professores quanto a inclusão referindo-se a um processo direcionado aos

alunos com necessidades educacionais especiais. Essa definição fruto da

desinformação está equivocada por alguns motivos:

- a expressão necessidades educacionais especiais é utilizada

como sinônimo de deficiência, isso não é verdadeiro;

- somente os alunos com deficiência seriam alvos das políticas de

inclusão;

5

38




- reduz-se a complexa problemática social da inclusão que

envolve diferentes segmentos sociais, ao espaço escolar, como se uma

vez matriculado os alunos nas classes comuns estaria garantida sua

inclusão educacional social.

Dentre as discussões sobre inclusão devemos levar em

consideração de que os seres humanos são diferentes, pertencem a

grupos variados, convivem e desenvolvem-se em culturas distintas. É o

chamado direito à diferença.

E quanto à educação esse direito compreende a construção de um

espaço dialógico, no qual as diferenças se complementam e não sejam

fatores de exclusão, e os currículos tornam-se abertos e flexíveis,

oportunizando a reflexão crítica sobre a história das minorias, dos

estigmatizados, etc.

As políticas da SEED têm como alvo, todos os grupos que sofreram

exclusão, reconhecendo seus direitos sociais.

“Os educadores têm um grande desafio em estabelecer uma

proposta de ensino que reconheça e valorize práticas culturais de tais

sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido,

que constitui patrimônio de todos”.

Todos esses fatores invertem a ótica da discussão para a questão

do amplo leque da exclusão e não se restringe unicamente a preocupação

da inclusão das pessoas com deficiência no espaço escolar.

A SEED reconhece e desenvolve vários projetos que enfocam a

inclusão social e a promoção da cidadania dessas crianças, jovens e

adultos.

A oferta de serviços de apoio especializados na Educação Especial

destina-se a alunos que apresentam necessidades educacionais

permanentes que são:

1- dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no

processo de desenvolvimento;

5

39




2- dificuldades de comunicação e sinalização;

3- superdotação ou altas habilidades.

Até hoje não se chegou a um consenso sobre o que seja o processo

de inclusão. Pode-se considerar (três) tendências sobre o modo de se

pensar e praticar o processo de inclusão nos sistemas educacionais, ou

seja, em sala de aula:

a) inclusão condicional – considerada a forma mais conservadora;

b) inclusão total ou radical – de forma irrestrita para todos os

alunos no ensino regular – defendida por intelectuais e

pesquisadores na área da educação.

c) inclusão responsável – defendida pela SEED.

Após todas essas discussões, a elaboração do projeto político

pedagógico devem contemplar a participação de toda a comunidade

escolar, levando em consideração três dimensões de ação.

1. a construção de culturas inclusivas (comunidade escolar e

sociedade em geral);

2. elaboração de políticas inclusivas (secretarias municipais e

estaduais de educação);

3. a dimensão das práticas inclusivas (professores e equipe

pedagógica).

Cada sujeito é elemento fundamental no processo inclusivo.

Sala de Recursos ( 1ª a 4ª série)e (5ª a 8ª)

De acordo coma instrução 04/04, a Sala de recursos é um serviço

especializado de natureza pedagógica que apóia e complementa o

atendimento educacional realizado em Classes Comuns do Ensino

Fundamental de 1ª a 4ª séries e de 5ª a 8ª série.

Os que freqüentam este programa, deverão estar regularmente

matriculados no Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries ou regularmente

5

40




matriculados nas turmas de 5ª a 8ª séries, que apresentam

problemas de aprendizagem significativo, distúrbio de aprendizagem e/ou

deficiência mental e que necessitam de apoio especializado complementar

para obter sucesso no processo do ensino e aprendizagem na classe

comum.

1.1.7.Equipe Técnico-Administrativa

A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao

funcionamento de todos os setores deste Estabelecimento de Ensino,

proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais

funções.

A Equipe Administrativa é composta por Secretaria e Serviços

Gerais.

A Secretaria é o setor que tem a seu cargo todo o serviço de

escrituração escolar e correspondência deste Estabelecimento.

Os serviços de Secretaria são coordenados e supervisionados pela

Direção, ficando a ela subordinados.

O cargo de Secretário é exercido por um profissional

devidamente qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo

Diretor do Estabelecimento, de acordo com as normas da Secretaria de

Estado da Educação - SEED, em ato específico (REGIMENTO ESCOLAR,

2000). Segundo o Manual do Secretário (2006) a secretaria “é o órgão

responsável pelos serviços de escrituração, documentação,

correspondência e processos referentes à vida do estabelecimento de

ensino e à vida escolar dos alunos, trabalhando coletivamente para a

gestão administrativa e pedagógica do estabelecimento de ensino.

Juntamente com seu diretor, responde administrativamente e legalmente

pela documentação escolar”. Para atender o que compete o regimento,

5

41




citado acima, um novo secretário muitas vezes não se encontra

imediatamente apto para assumir as responsabilidades inerentes à

função. Na ânsia de resolver os problemas diários o novo secretário busca

orientação do NRE ou de outros colegas que estejam exercendo a função a

mais tempo, gerando um desconforto entre as partes. O ideal seria que

assim que nomeado, a este novo secretário fosse disponibilizado um

treinamento específico, além dos cursos esporádicos oferecidos pela SEED

ou NRE.

O Secretário terá tantos auxiliares quantos permitidos pela

Secretaria de Estado da Educação, em ato específico.

Todas as segundas-feiras, no período vespertino, o atendimento da

secretaria fica restrito internamente. Neste dia os profissionais da

secretaria organizam as ações administrativas e estabelecem as metas a

serem atingidas no decorrer da semana, bem como estudos pertinentes

ao setor.

O Serviço de Apoio tem a seu encargo o serviço de manutenção,

preservação, segurança e merenda escolar deste Estabelecimento de

Ensino, sendo coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela

subordinado. Compõem o Serviço de Apoio: servente, merendeira, vigia,

inspetor de alunos e outros previstos em ato específico da Secretaria de

Estado da Educação.

1.1.8.Órgãos Colegiados

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão

colegiado e tem por finalidade a integração da família no processo

educacional, visando o aprimoramento da formação do educando.

A Associação de Pais e Professores é constituída pelo corpo

docente e pais de alunos matriculados neste Estabelecimento de Ensino.

5

42




As atividades da Associação de Pais e Professores serão

regidas por estatuto próprio, devidamente aprovado em Assembléia Geral

e registrado em Cartório de Registro de Títulos e Documentos que

obedecem ao disposto na Lei Estadual n.º 7.962/84 de 22 de novembro de

1984 e demais dispositivos legais.

O Grêmio Estudantil tem por objetivos:

- Congregar o corpo discente;

- Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;

- Incentivar a cultura literária, artística e desportiva dos seus

membros;

- Promover a cooperação entre Administradores, Professores,

Funcionários, alunos e Corpo Técnico, no trabalho escolar, buscando o seu

aprimoramento;

- Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural,

educacional, político, desportivo e social com entidades congêneres;

- Pugnar pela adequação do ensino às reais necessidades da

juventude e do povo, bem como pelo ensino público e gratuito;

- Pugnar pela democracia, pela independência e respeito às

liberdades fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo,

nacionalidade, convicção política ou religiosa;

- Lutar pela democracia permanente dentro e fora da escola,

através do direito de participação nos fóruns deliberativos adequados;

- Atualizar os alunos sobre os acontecimentos no movimento e na

política.

A Cantina Escolar funciona no prédio do colégio, para uso exclusivo de

professores, alunos e servidores, é de responsabilidade do mantenedor,

que ao seu interesse poderá terceirizar seus serviços.

A Cantina Escolar terá a supervisão direta de um funcionário

designado pela direção do colégio.

5

43




Os termos da terceirização de serviço da Cantina Escolar

seguirá contrato registrado em cartório.

1.2. CARACTERÍSTICAS SÓCIO-ECONÔMICA E CULTURAL DA

COMUNIDADE ESCOLAR

Estando o Colégio Estadual “Tomaz Edison de Andrade Vieira”

localizado em um bairro popular, atende a comunidade de renda familiar

média/baixa, onde os pais são trabalhadores e muitos alunos permanecem

em um período na creche, CIACA e outro na escola. Nestas condições, os

pais não dispõem de muito tempo para atenderem seus filhos no que se

refere a aprendizagem e saúde.

Pensando uma escola em tempos de mudanças vertiginosas, deve-

se partir do que é fundamental na interação escola/aluno, a apropriação

de meios para se situar no mundo em que vive, entendendo as relações

que nele se estabelecem, acompanhando e participando de sua

transformação.

As famílias que configuram nosso colégio têm acesso ao lazer e

cultura, em sua maioria, como: pesqueiros, parques aquáticos e florestais,

Centro Esportivo, Missa e Cultos religiosos.

A escola é um espaço de integração, uma rede que tem como

preocupação fundamental, a valorização do conhecimento humano, a

qualidade de ensino e que estabelece uma parceria efetiva e afetiva com

seus alunos, professores, funcionários, direção e pais.

Para que nossos objetivos sejam concretizados, é necessária a

presença dos pais na escola, que eles se sintam parte integrante e

inseridos no processo ensino e aprendizagem de seus filhos. Os alunos

precisam sentir que seus pais têm amor, interesse e confiança neles, pois

são os pais que começam a escrever a história dos filhos antes mesmo

que nasçam e, em certa medida, seguem fazendo isso vida afora.

5

44




Todo educador sabe que o apoio da família é crucial no

desempenho escolar. Pais cooperativos e atentos no desempenho escolar

dos filhos na medida certa. Este é o desejo de qualquer professor, pois as

escolas que contam com a parceria dos pais, onde há troca de informação

com a Direção e os professores, os alunos aprendem melhor.

Diversos educadores brasileiros também defendem que a família

realize um acompanhamento da escola, verificando se seus objetivos

estão sendo devidamente alcançados.

Essa atuação dos pais ainda é bem rara. A maior parte dos

educadores atribui aos pais a origem dos problemas de disciplina. E

apontam como fatores o novo modelo familiar, no qual os adultos

permanecem pouco tempo em casa,não disponibilizando assim tempo

para acompanhar o cotidiano dos filhos.

A escola deve utilizar todas as oportunidades de contato com os

pais, para passar informações relevantes sobre seus objetivos, recursos,

problemas e também sobre as questões pedagógicas. Só assim eles vão

se sentir comprometidos com a melhoria da qualidade escolar.

Para que isso aconteça, pretendemos atrair os pais para o colégio

através de:

- reuniões bimestrais para tomarem conhecimento do rendimento

escolar dos filhos;

- palestras com assuntos variados, como: saúde, qualidade de vida,

a importância da escola para o aluno e outros;

realizar uma missa e um culto evangélico bimestralmente e

convidá-los;

promover encontros que favoreçam a reflexão com relação a

assuntos referentes à valorização da vida e da família.

- fazer exposições dos trabalhos com educandos em sala de aula e

convidá-los a visitar;

5

45




- tentar resgatar “O Clube das Mães”, promovendo atividades

que venham auxiliar no papel de mãe, mulher, esposa, membro da

sociedade; realizar cursos que ajudem a aumentar o orçamento familiar;

palestras sobre saúde, nutrição; entre outras atividades que venham de

encontro com os anseios e expectativas;

- criar momentos em que se verifique o interesse que tem em

aprender bordado, crochê, tricô e outro tipo de artesanato, onde as mães

que sabem, ensinem as que não sabem. Organizar exposições dos

trabalhos realizados pelas mães, onde poderão vender e optar por: fazer

uma “caixinha” para organização da manutenção do clube ou dividir o

lucro entre si.

Para que tal aconteça, pretendemos procurar a parceria com o

CESUMAR, a UEM, a Pastoral da Comunidade, o grupo da Terceira Idade e

outras empresas da comunidade que se interessem pela melhoria da

nossa sociedade, pois colaborando com a organização da escola, cremos

que teremos pais mais comprometidos, interessados, participativos e

cientes de seus direitos e deveres.

Temos recebido alunos de todos os lugares, oriundos de cidades

vizinhas, diferentes bairros maiores (Parque Itaipu, Jardim Industrial,

Jardim Universo), bairros mais novos (Jardim Iguaçu, Jardim Santa Rosa,

Jardim Veredas, Jardim Itália, Jardim São Clemente) e até mesmo de outros

estados e países, portanto nossa clientela é bastante diversa tanto em sua

aprendizagem quanto em sua formação cultural.

Compreendemos que as crianças e os adolescentes que

freqüentam a escola, são pessoas com ricas experiências e possuidores de

diferentes saberes. Em suas práticas sociais cotidianas, interagem em

processos de comunicação com a cultura e a sociedade, constituindo-se

em sujeitos que se desenvolvem psicológica, social e intelectualmente na

teia discursiva das relações de poder e saber.

5

46




1.2.1.Atividades Escolares em Geral e as

Ações Didático-Pedagógicas a serem

desenvolvidas durante o tempo escola

Percebemos que o desenvolvimento de valores e a formação do

caráter é uma ênfase super importante na educação e vai se tornar cada

vez mais importante no futuro. Um grande ponto, tanto na educação como

também na sociedade, não é aquilo que se ensina e não é só aquilo que

nós colocamos em nossos discursos, mas a prática efetiva desses valores,

a coerência entre discurso e ação. Neste sentido, todos que fazem parte

da comunidade escolar têm um papel excepcionalmente importante, por

outro lado, uma enorme responsabilidade de ser um espelho do que se

ensina aos educandos.

Não é fácil e exige um estado contínuo de alerta, principalmente,

uma coerência em pequenas coisas que são feitas no dia-a-dia, na sala de

aula, nas inter-relações que tem com os educandos, em cada um desses

detalhes, em cada sutileza, estão formando adultos capazes de irem

buscar o que precisam para enfrentar os desafios que o mundo oferece.

A escola tem que procurar assegurar um propósito claro, objetivos

que visem o processo de fazer acontecer e também gerar resultados,

assegurar que essa compreensão do resultado almejado esteja muito claro

para todas pessoas envolvidas com a educação.

Propósito, motivação, integração, postura do servir, são relações

que fazem acontecer realmente melhoria na qualidade de ensino e de

vida, proporcionando o bem estar de todos que fazem parte do processo

educacional.

Movidos por estes objetivos é que pretendemos realizar ações em

nosso colégio para que haja integração entre todos: alunos, pais,

5

47




professores, funcionários, equipe pedagógica, administrativo, Grêmio

Estudantil, Conselho Escolar e APMF, proporcionando uma gestão

democrática, onde todos participem, pois só assim cremos que haverá

mais interesse e participação do aluno, diminuindo a evasão escolar, a

exclusão e a repetência.

Dessa forma, as ações que pretendemos realizar envolverão:

- Trabalhar de forma interdisciplinar;

- Valorizar a experiência de cada um;

- Integrar o aluno na vida escolar, ampliando seu universo cultural

e humano;

- Planejamento de aulas: uma bússola para dirigir bem o seu dia-a-

dia, uma previsão bem feita do que será realizado em classe melhora

muito o aprendizado dos alunos e aprimora a sua prática pedagógica. O

professor deve prever seus objetivos e torná-los bem claro para os alunos,

assegurando assim o interesse pelo aprendizado.

- Criar uma relação de amizade, segurança, companheirismo,

confiança entre todos e senso de responsabilidade;

- Estabelecer claramente os limites impostos pelo Regulamento

Interno, através de encontros por turma, no início do ano letivo;

- Esclarecer para a comunidade escolar o que é a Lei 9394/96

(LDB), ECA e o FICA, através de palestra, no primeiro bimestre.

- Proporcionar encontros bimestrais entre todos, inclusive os pais,

formando grupos de estudos sobre propostas de trabalho para melhorar a

qualidade de ensino e o desempenho do aluno;

- Projeto de Educação Ambiental – Agenda 21 Escolar com as

seguintes ações:

1ª - conscientização e valorização do Patrimônio Público;

2ª - Resgate de valores;

3ª - Melhoria da qualidade das aulas;

4ª - Calçada ecológica ao redor da escola;

5

48




5ª - Palestras sobre educação sexual, drogas, DST e gravidez

precoce;

6ª - Ampliação das opções de esporte e lazer;

7ª - Limpeza periódica e poda das árvores da Rua dos Alecrins;

8ª - Curso Profissionalizante – Subseqüente/Integrado;

9ª - Preservação da mata ciliar – Rio do Horto Florestal;

10ª - Conscientização para coleta seletiva de lixo;

12ª - Mais iluminação no bairro.

- Proporcionar ao professor oportunidade de capacitação

continuada no intuito de desenvolvimento e aprendizagem contínuos de

se fazer professor: palestras, mini-cursos, cursos oferecidos pela SEED-PR

através do Núcleo Regional de Educação e grupos de estudo;

- Projeto de Literatura de 1ª/4ª séries desenvolvido pelo professor

auxiliar e 5ª/8ª séries e Ensino Médio pelo professor da área;

- Projeto de incentivo à pesquisa: desenvolvido com o objetivo de

buscar conhecimento em diferentes fontes bibliográficas por professores

de 1ª/4ª séries;

- Programa do Bochecho: prevenir a cárie dentária atendendo

alunos da Educação Infantil e 1ª/4ª séries;

- Trabalho conjunto com a Patrulha Escolar informando pais e

alunos sobre direitos e deveres dos cidadãos;

- Projeto de Recuperação Paralela para alunos de 5ª/8ª séries e

Ensino Médio, visando a recuperação de conteúdos, ao término de cada

bimestre;

- Programa de Orientação Vocacional através de palestras com

SEBRAE e SEBRAC;

- Programa CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) –

Espanhol: com atendimento para a comunidade escolar;

- Projeto da Aula Vaga: atender alunos de 5ª/8ª séries na ausência

de professores. A Equipe Pedagógica/Direção encaminham um trabalho

5

49




com os alunos com assuntos previamente estabelecidos,

relacionados aos conteúdos daquela disciplina;

- Projeto Biblioteca: atende toda a comunidade escolar; faz o

controle do livro didático e incentiva a leitura cadastrando e premiando o

maior leitor;

- Projeto: Organização das turmas e salas de aula – formar turmas

heterogêneas, tendo um professor monitor por turma que junto com os

representantes fará um mapeamento para facilitar a organização no

interior das salas de aula;

- Projeto: VEJA na Sala de Aula;

- Projeto: Educação Fiscal – o objetivo da Educação Fiscal é

sensibilizar e informar pessoas sobre o valor sócio-econômico do tributo

sobre a importância do cumprimento dos deveres tributários e do

acompanhamento das ações do governo na aplicação dos recursos

públicos, na busca de uma sociedade com mais equilíbrio e justiça social.

Por isso a necessidade de mobilização geral da sociedade começando

pelas escolas para tornar todos os cidadãos cientes de seus direitos e

deveres. Nosso colégio pretende elaborar um projeto, mobilizando toda a

comunidade escolar para a execução deste.

Verifica-se que a escola tem oferecido à comunidade escolar

Projetos diversos que buscam o trabalho interdisciplinar. Eles têm surtido

bons resultado, mas muito falta ainda por superar. Alguns profissionais

reclamam pela falta de continuidade de trabalho dos projetos

desenvolvidos, apontam que o trabalho não se encontra coeso por

questões estruturais (muitas questões concorrendo com o conteúdo da

disciplina e política de ensino). Outros professores afirmam não terem

realizado uma auto-avaliação com os alunos sobre o desenvolvimento dos

projetos como forma de se nutrir desta vivência pedagógica e de sua

interdisciplinaridade. Os projetos realizados são desenvolvidos no decorrer

5

50




do ano letivo, além dos mesmos a escola participa de projetos

lançado pelo governo do estado como:

• FERA participação do evento organizado pela SEED

envolvendo atividades artísticas e culturais. Os alunos se

organizam sob a orientação de um professor que

acompanha as atividades e viabiliza a participação dos

mesmos.

• Nos Jogos Colegiais a maior dificuldade encontrada é

referente ao “treinamento” das equipes participantes.

Nossa escola sempre participa em várias modalidades e

fica dependente da boa vontade dos profissionais que

aqui trabalham. Questões como: horários, locais,

materiais de treinamento interferem diretamente na

qualidade desses esportes na escola e os alunos se

mostram ansiosos com essa dinâmica. As datas (feriados

e férias) sempre comprometem o tempo de lazer dos

profissionais, sobrecarregando seu período

• A Mostra Cultural Possui um caráter amplo, buscando

contemplar temas de interesse coletivo e interdisciplinar ,

que busque sensibilizar não só o aluno mas também a

comunidade em geral, para problemas que afetem a

qualidade de vida de todos, sejam eles relacionados com

a degradação ambiental , ou com os problemas sociais

que tem se agravado no dia a dia, tais como:

discriminação de minorias, violência urbana,

discriminação da mulher, desemprego, inserção do jovem

no mercado de trabalho, etc. A maior dificuldade que a

escola encontra para realizar esta atividade é a falta de

recursos financeiros para a aquisição de materiais

eventualmente necessário. Em que pese ser a criatividade

5

51




na busca de soluções alternativas de baixo custo ou

mesmo na utilização de materiais reciclados um ponto a

ser considerado na avaliação dos trabalhos é necessária

sempre, a aquisição de alguns materiais e para tanto a

instituição deveria dispor de uma pequena verba para

suprir tal necessidade, já que o fundo rotativo

normalmente já se encontra comprometido na sua integra

com outras despesas;

• A Radio Escolar e Grêmio Estudantil são iniciativas

importantes no processo de preparação do aluno para a

sua transformação em cidadão. Além disso podem

exercer um importante papel na redução de problemas

disciplinares, já que o aluno ao se sentir como elemento

atuante, se sente mais valorizado dentro da instituição.

Ressalte-se ainda que a Rádio Escolar poderá ser usada

como importante ferramenta da divulgação da cultura

musical nacional e internacional a partir de projetos

desenvolvidos junto aos alunos, de pesquisa e divulgação

de diferentes gêneros musicais e do processo histórico

que envolve a musica. Entretanto existem problemas que

exigem a busca de sua solução. Um deles é o tempo que

os alunos devem dedicar a tais atividades o que muitas

vezes compromete o seu desempenho nas disciplinas,

provocando muitas vezes sua desmotivação. Dessa forma,

especialmente o Grêmio Estudantil exige uma

participação mais ativa tanto da comunidade discente

como da própria instituição de ensino no sentido de

buscar motivar os alunos a participar de forma mais ativa

dessa iniciativa;

5

52




• Concurso de Garota e Garoto Tomaz Edison,

sua realização conta com a participação e envolvimento

da maioria dos professores e comunidade em geral. O

projeto possibilita discussões sobre temas relacionados

aos bastidores da moda. Bulimia, anorexia, medidas de

beleza,saúde mental, IMC (índice de massa corpóreo), o

negro na moda, são alguns dos temas abordados em sala

de aula pelo professores.

• A Gincana Cultural envolve os alunos do ensino

fundamental e médio. O evento objetivou a socialização

da comunidade escolar, sondagem de conhecimentos

gerais e a arrecadação de prendas para a festa junina.

Contou com atividades escolares, jogos e brincadeiras,

apresentação musical como show de talentos e maratona

cultural com provas de conhecimentos gerais. Como

sempre houve uma grande participação da comunidade

escolar. O evento alcançou os objetivos almejados;

• Festa Junina Acontece a ornamentação de barracas

pelos grupos de alunos que participaram na gincana

cultural. A comunidade escolar também participa da

organização e realização.

• Projeto resgatando valores: Este projeto envolve os

alunos atendidos pela escola, com atividades específicas

para cada faixa etária. O objetivo do projeto é despertar

nos educandos a importância do respeito mútuo, quanto

às diferenças de existentes entre as pessoas sejam de

nível social ou cultural, possibilitando assim maior

harmonia no ambiente escolar e conseqüentemente, na

sociedade.

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53




• Projeto: Escola e família, uma aproximação

necessária : O objetivo do projeto é diminuir a distância

entre a escola e a família, através de encontros mensais

com temas pré-definidos pelos pais, de acordo com o

interesse e necessidade do grupo. O tema inicial será de

apresentação do projeto, através de dinâmicas variadas.

Cumpre ressaltar que os temas serão trabalhados por

profissionais especializados convidados pela equipe.

1.2.2.Condições Físicas e Materiais

A área total do terreno onde nosso colégio está construído equivale

a 10.800 m2, sendo 1.980 m2 de construção.

Possuímos em nosso prédio escolar, as seguintes dependências:

- 1 quadra de esporte coberta;

- 1 pátio coberto (espaço para refeitório e reuniões);

- 1 sala para secretaria;

- 1 sala para direção;

- 2 sala para equipe pedagógica;

- 1 sala de professores;

- Não há sala para Hora Atividade;

- 1 sala para biblioteca;

- 1 cozinha;

- 1 depósito de merenda;

- 1 saleta para materiais de esporte;

- 1 cantina comercial;

- 1 sala para Laboratório de Ciências, Física, Química e

Biologia;

- 1 sala para laboratório de informática.

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54




- 4 banheiros, sendo 2 masculino e 2 feminino

- 13 salas de aula;

- 1 saleta para mecanografia.

- 1 sala para educação especial.

- 3 salas provisórias em construção.

O prédio escolar e material de apoio encontram-se em bom estado

de conservação. Recentemente foram ouvidos os apelos da direção, por

parte do órgão mantenedor que viabilizou recursos para a reforma, porém

se faz necessário a ampliação do número de salas de aula, melhoria no

espaço físico da cozinha e do setor administrativo.

Quanto aos materiais didáticos para uso das atividades físicas e

esportivas são precários, senão quase inexistentes.

A escola vem adquirindo materiais de consumo e indispensáveis

como: DVD, Canhão projetor, aparelho de TV, vídeo cassete, computador

para o Grêmio Estudantil, máquina fotográfica digital, entre outros.

Infelizmente a escola juntamente com APMF e comunidade escolar vem

angariando fundos, por meio de promoções, para comprar esses bens

necessários.

Porém a que se considerar o empenho da instituição mantenedora

em melhorar estes aspectos. Recentemente recebemos dezesseis

televisores que foram colocados nas salas para melhorar as condições de

trabalho dos professores e os meios de efetivação de aprendizagem dos

alunos.

2. CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO DA INSTITUÇÃO ESCOLAR

O Colégio oferece à comunidade o Ensino Fundamental (1ª a 8ª

séries),atendimento aos alunos com Necessidades Especiais (Deficiência

Mental), sala de recurso de 1ª a 4ª série, sala de recurso de 5ª a 8ª série,

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55




contra-turno de 1ª a 4ª série, sala de apoio de 5ª série para as

disciplinas de português e matemática, Ensino Médio (1º, 2º e 3º anos) e

CELEM (Língua Espanhola) – e tem como finalidade garantir a qualidade de

ensino e o acesso de todos ao conhecimento científico, independente de

raça, cor, sexo, situação econômica, conforme os dispostos na

Constituição Federal e Estadual.

O Colégio Estadual Tomaz Edison de Andrade Vieira - Ensino

Fundamental e Médio é mantido pelo poder público e administrado pela

Secretaria de Estado da Educação, nos termos da legislação em vigor.

Por ser uma unidade estadual, fica conferida ao estado do Paraná

sua propriedade, conforme doação feita pelo município de Maringá e sua

manutenção nos recursos mínimos necessários do seu funcionamento.

O Estabelecimento de Ensino funciona de acordo com os seguintes

turnos e horários, atendendo 32 turmas, 970 alunos através de 63

funcionários, 59 professores:

- Necessidades Especiais:

Vespertino: 13:15 às 17:15 horas

- Ensino Fundamental – (1ª a 4ª séries):

Matutino: 7:30 às 11:30 horas


- Ensino Fundamental – (5ª a 8ª séries):



- Ensino Médio:


Noturno: 19:00 às 23:05 horas

-Sala de recursos de 1ª a 4ª série


- Sala contra-turno de 1ª a 4ª séries:


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Vespertino:

- CELEM (Língua Espanhola):

Matutino: segunda e terça: 10:15 às 11:55 horas

Vespertino: segunda e terça : 13:15 às 14:55 e das 16:00 às

17:40 para iniciantes.

ORGANOGRAMA

5

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ALUN

AMBIENTE PEDAGÓGICO:- Biblioteca;

- Laboratório de Química, Física; Biologia e Ciências;

- Laboratório de informática;- Sala de Apoio;

CONSELHO ESCOLAR

ÓRGÃOS COLEGIADOS:-APMF;

- Grêmio Estudantil;- Cantina Escolar.

EQUIPE ADMINISTRATIVA:

- Secretária;- Serviços Gerais.

DIREÇÃO E DIREÇÃO AUXILIAR

EQUIPE PEDAGÓGICA:

- Professor Pedagogo;- Coordenação;

- Corpo Docente;




3.REGIME ESCOLAR

A matrícula é o ato formal que vincula o educando ao colégio

conferindo-lhe a condição de aluno e através do qual fica implícita a

sujeição às normas regulamentares de funcionamento.

A matrícula será requerida pelo interessado ou por seus

responsáveis, quando menor de dezoito anos, e deferida pelo Diretor do

Estabelecimento, em conformidade com os dispositivos regimentais, no

prazo máximo de sessenta dias.

Em caso de impedimento do interessado ou de seus responsáveis,

a matrícula pode ser requerida por procurador.

No ato da matrícula, obriga-se a Direção do Estabelecimento de

Ensino a dar ciência ao aluno e/ou seu responsável, do respectivo

Regimento Escolar.

5

58




A matrícula será deferida pelo Diretor deste Estabelecimento

de Ensino, no prazo máximo de sessenta dias a contar da data do

requerimento.

Na falta de qualquer dos documentos, a matrícula não pode ser

deferida, ficando sem efeito a freqüência e avaliação do período.

Deferida a matrícula, os documentos apresentados passarão a

integrar, obrigatoriamente a pasta individual do aluno.

O período de matrícula é estabelecido no Calendário Escolar deste

estabelecimento.

Fica assegurado ao aluno não vinculado ao Estabelecimento de

Ensino a possibilidade de ingressar no Colégio, a qualquer tempo, desde

que se submeta a processo de classificação.

No ato da matrícula obriga-se a direção do Estabelecimento de

Ensino dar ciência ao aluno ou seu responsável legal do respectivo

Regimento Escolar.

Este Estabelecimento de Ensino efetuará matrículas de alunos

portadores de necessidades especiais, junto as classes de Ensino Regular,

respeitando o direito a atendimento adequado, quando necessário,

também em instituições especializadas.

A efetivação da matrícula implica, necessariamente, o direito e o

dever, por parte dos alunos e pais ou responsáveis, de conhecer os

dispositivos do Regimento Escolar, bem como o compromisso de cumpri-lo

integralmente.

Para a matrícula do 1º ano de Ensino Fundamental, o candidato

deverá ter 7 anos de idade, ou facultativamente, 06 (seis) anos completos.

É obrigatória a freqüência às aulas e a todas as atividades

escolares, sendo apurada do primeiro ao último dia do ano letivo.

A freqüência será apurada por dias letivos e horas letivas.

É dispensado da freqüência às aulas o aluno que esteja

enquadrado nas situações prescritas na Legislação vigente.

5

59




O aluno amparado pela legislação prevista neste artigo está

isento da freqüência às aulas pelo prazo comprovadamente necessário,

durante o qual ser-lhe-ão atribuídos exercícios domiciliares, com

acompanhamento do Colégio, sempre que compatíveis com o seu estado

de saúde e as possibilidades do Estabelecimento, como compensação da

ausência às aulas.

O educando tendo faltas consecutivas, o colégio vai seguir corretamente

os passos do FICA, o qual todos os professores já têm consciência de como

funciona.

Para o fim de recebimento de transferência, são válidos para todos

os efeitos, os estudos realizados em Estabelecimento de Ensino de outra

Unidade da Federação, desde que estejam de acordo com as respectivas

normas.

Os registros referentes ao aproveitamento e à assiduidade do

aluno, até a época da transferência, são atribuições exclusivas do

Estabelecimento de origem, devendo os mesmos serem transpostos para

a documentação escolar do aluno, neste Estabelecimento, sem

modificação.

Em caso de dúvida quanto à interpretação dos documentos, este

Estabelecimento diligenciará junto ao Estabelecimento de origem, no

sentido de obter os elementos indispensáveis ao seu julgamento, sem o

que a matrícula não poderá efetuar-se.

Respeitadas as disposições legais que regem a transferência e os

limites estabelecidos neste Regimento Escolar, este Estabelecimento não

pode recusar-se a conceder transferência a qualquer dos seus alunos.

A expedição da guia de transferência fica condicionada a

requerimento do aluno ou seu responsável, se menor de dezoito anos, e

completa a documentação necessária.

Para a concessão de Transferência não se exigirá declaração de

existência de vaga no Estabelecimento de destino.

5

60




O Estabelecimento tem o prazo improrrogável de trinta dias,

a partir da data de recebimento do requerimento, para expedir a

documentação de transferência.

Excepcionalmente, quando o Estabelecimento não puder oferecer,

de imediato, o documento formal e definitivo para a transferência, deverá

fornecer uma declaração provisória, da qual constem os seguintes dados:

a) identificação do Estabelecimento;

b) identificação do aluno;

c) série em curso ou concluída com aprovação;

d) compromisso de expedição da documentação completa no

prazo mencionado no caput deste artigo, condicionando-a, se for o caso,

ao cumprimento de obrigações do aluno para com o estabelecimento.

A inobservância do prazo estipulado neste artigo responsabiliza a

Direção do estabelecimento pelos possíveis prejuízos que advirem para o

interessado.

Este estabelecimento não pode conceder a transferência a aluno

que com ele não tenha mais vínculo.

Ao aluno que com o Colégio não tenha mais vínculo, não poderá

ser negado o Histórico Escolar.

O período adequado para o recebimento de transferência é o que

ocorre entre o término de um ano letivo e o início de outro.

Para que o estabelecimento receba a transferência do aluno, a

mesma será requerida pelo aluno, se maior, ou por seu representante, se

menor.

Para o recebimento de transferência por este estabelecimento, fica

previsto o quanto segue:

I. o aluno transferido deverá apresentar a documentação

necessária;

II. as adaptações serão julgadas pelo Professor Pedagogo; na falta

desta, pela Direção.

5

61




O Estabelecimento somente aceitará aluno transferido se:

I. houver vaga; exceto quando for o único Estabelecimento ou o

único que oferte a habilitação;

II. for possível adaptá-lo ao currículo, segundo as disposições das

normas legais do Regimento.

Será aceita transferência de aluno advindo de estabelecimento de

outra localidade, independentemente de vaga, quando não houver vaga

em outro estabelecimento do município e este for o mais próximo de sua

residência, inclusive de estabelecimentos com regime de Progressão

Parcial, sendo as disciplinas em dependência cumpridas em forma de

adaptação.

Para a matrícula de aluno transferido será necessária a

apresentação de requerimento, de guia de transferência e de documento

de identidade, acompanhado ainda:

I. quando a matrícula ocorrer durante o ano letivo:

a) do Histórico Escolar das séries cursadas;

b) da Ficha Individual correspondente à série em curso naquele

ano letivo.

II. quando a matrícula ocorrer no final do ano letivo:

a) do Histórico Escolar das séries concluídas.

Este estabelecimento exigirá do aluno transferido o Histórico

Escolar contendo:

I. identificação do Estabelecimento;

II. identificação completa do aluno;

III. informações sobre:

a) todas as séries cursadas no estabelecimento ou em outros

freqüentados anteriormente;

b) o aproveitamento relativo à série em cada componente

curricular;

c) declaração explícita de aprovação, dependência ou reprovação.

5

62




I. síntese do sistema de avaliação do rendimento escolar do

Estabelecimento;

II. assinatura do Diretor e do Secretário, sotopostos os nomes por

extenso, à máquina, por carimbo ou em letra de forma, bem como o

número e o ano dos respectivos atos de designação e data do Diário

Oficial do estado quando escolas estaduais.

A matrícula por transferência só se concretiza com a apresentação

da documentação especificada e exigida no Regimento Escolar.

Excepcionalmente o estabelecimento pode aceitar matrícula em

caráter condicional pelo prazo máximo de trinta dias, mediante

apresentação de declaração provisória de transferência.

Esgotado o prazo a que se refere o parágrafo anterior, a matrícula

condicional fica automaticamente cancelada.

Este Estabelecimento fará aproveitamento de estudos de

disciplinas cursadas com êxito em outros Estabelecimentos.

Havendo aproveitamento de estudos, o Estabelecimento de

destino, transcreverá no Histórico Escolar a carga efetivamente cumprida

pelo aluno, nas séries, fases, ciclos ou períodos concluídos com

aproveitamento no Estabelecimento de Ensino de origem, para fins de

cálculo da carga total do curso.

Este Estabelecimento também fará Classificação e/ou

Reclassificação com seus alunos.

Classificação é o procedimento que o Estabelecimento de Ensino

adota, segundo critérios próprios, para posicionar o aluno em série, fase,

período, ciclo ou etapa compatível com a idade, experiência e

desempenho, adquiridos por meios formais e informais.

A classificação pode ser realizada:

a) por promoção, para alunos que cursarem com aproveitamento,

a série, ciclo anterior no próprio Estabelecimento;

5

63




b) por transferência, para candidatos procedentes de outras

escolas do país e do exterior, considerando a classificação no Colégio de

origem;

c) independentemente de escolarização anterior, mediante

avaliação feita pelo Colégio, que define o grau de desenvolvimento e

experiência do candidato e permita sua inscrição na série, ciclos

adequados.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem,

e exigem as seguintes medidas administrativas para resguardar os

direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:

a) proceder avaliação diagnostica documentada pelo professor ou

equipe pedagógica;

b) comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado para obter deste o respectivo consentimento;

c) organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da

escola para efetivar o processo;

d) arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos

utilizados;

e) registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Reclassificação é o processo pelo qual o Estabelecimento avalia o

grau de desenvolvimento e experiência do aluno matriculado, levando em

conta as normas gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudos

compatível com sua experiência e desempenho, independentemente do

que registre o seu Histórico Escolar.

Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior

à anteriormente cursada.

A adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático-

pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das atividades normais da série

ou período, em que o aluno se matricular, para que possa seguir, com

proveito o novo currículo.

5

64




A adaptação far-se-á pela Base Nacional Comum e pela

disciplina obrigatória da Parte Diversificada (Língua estrangeira Moderna).

A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos

letivos ou entre eles, a critério do Estabelecimento.

Para efetivação do processo de adaptação, o setor responsável do

Estabelecimento de Ensino deverá comparar o currículo, especificar as

adaptações a que o aluno está sujeito, elaborar um plano próprio, flexível

e adequado a cada caso e, ao final do processo, elaborar a ata de

resultados e registrá-los no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final

encaminhado à Secretaria de Estado da Educação.

A equivalência de estudos incompletos do Ensino

Fundamental e Médio, cursados em escolas de país estrangeiro, será

realizada por este Estabelecimento de Ensino.

O processo executado por este Estabelecimento de ensino será

acompanhado e supervisionado pelo Núcleo Regional de Educação de

Maringá;

O Estabelecimento de Ensino deverá observar:

I. as precauções indispensáveis ao exame da documentação do

processo, cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser

autenticadas pelo cônsul brasileiro da jurisdição do local onde foram

realizados os Estudos ou, na impossibilidade disso, pelo cônsul do país de

origem no Brasil, exceto dos países pertencentes ao MERCOSUL.

II. existência de acordos e convênios internacionais.

III. todos os documentos escolares originais, à exceção dos de

língua espanhola, deverão conter tradução para o português por tradutor

juramentado.

IV. as normas para transferência e aproveitamento de estudos

estarão de acordo com a Legislação vigente.

5

65




Cabe ao Conselho Estadual de Educação decidir sobre a

equivalência de estudos ou de curso que não tenha similar no Sistema de

Ensino do Brasil.

Ao Estabelecimento de Ensino compete a emissão da respectiva

documentação sobre os resultados da equivalência.

Declarada a equivalência e efetuada a revalidação, o ato

pertinente será registrado no órgão competente e os resultados integrarão

a documentação do aluno.

O aluno oriundo de país estrangeiro que não apresentar

documentação escolar e condições imediatas para a classificação, deverá

ser matriculado na série compatível com a sua idade, em qualquer época

do ano, ficando este Estabelecimento obrigado a elaborar plano próprio

para o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades necessários para

o prosseguimento de seus estudos, desde que comprovada a permanência

legal no Brasil.

O diretor do Estabelecimento de Ensino, constatada qualquer

irregularidade na vida escolar dos alunos, dará imediatamente ciência ao

Núcleo Regional de Educação.

Quando se tratar de transferência com irregularidade, caberá à

direção do estabelecimento de ensino registrar os resultados do processo

na documentação do aluno.

No caso de irregularidade detectada após o encerramento do

curso, o aluno deverá ser convocado para Exames Especiais desde que os

estudos tenham sido concluídos neste Estabelecimento sob a supervisão

do Núcleo Regional de Educação.

No caso de não haver possibilidade de serem efetuados os

Exames Especiais neste Estabelecimento será informado ao aluno que ele

deverá procurar o Núcleo Regional de Educação da região onde reside,

para que outro estabelecimento seja credenciado a realizar os Exames

Especiais.

5

66




Em nenhuma hipótese a regularização escolar deverá

acarretar ônus financeiros para o aluno.

No caso de insucesso nos Exames Especiais, o aluno poderá

requerer nova oportunidade, decorridos no mínimo 60 (sessenta) dias, a

partir da publicação dos resultados.

Não é de competência deste estabelecimento, a regularização da

vida escolar no caso de:

I – documentos escolares com suspeita de falsificação;

II – aluno proveniente de estabelecimento não autorizado;

O ato de regularização expedido pelo N.R.E. de Maringá, e os

resultados finais do processo deverão constar no Histórico Escolar e no

Relatório Final do Estabelecimento de Ensino.

Em consonância com a Legislação em vigor, não será admitida a

figura do aluno ouvinte.

4. PRÁTICAS AVALIATIVAS

4.1 Dos Cursos, da Instituição e do P.P.P.

A avaliação é um instrumento que possibilita a reflexão contínua

sobre o aproveitamento dos conteúdos a prática e criação de novos

instrumentos de trabalho e retomada de aspectos que devem ser revistos,

ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de ensino e

aprendizagem. É um instrumento de tomada de consciência das

conquistas, dificuldades e possibilidades de reorganização.

O processo de avaliação também contempla a observação dos avanços e

da qualidade da aprendizagem alcançada pelos alunos ao final de um

período de trabalho. Esta avaliação, que tem a intenção de averiguar a

relação entre a construção do conhecimento por parte dos alunos e os

objetivos a que o professor se propôs, redimensiona indicadores para a

reorientação da prática educacional.

5

67




A partir desta reflexão contínua que visa uma avaliação

interna e sistemática para a definição, correção e aprimoramento

de rumos (VEIGA, 1998), se faz necessário realizar anotações

imediatas das ocorrências que impeçam o êxito do projeto e que

ajudaram nas pautas das reuniões que a seguir propomos:

• Reuniões bimestrais com a equipe técnica pedagógica; com

professores, pais, alunos e funcionários;

• Reunião no primeiro bimestre com a comunidade escolar

esclarecendo sobre o processo de avaliação adotado pela

instituição.

• Reunião com o Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil,

que são os representantes dos pais, alunos, professores e

comunidade;

• Realização de avaliações com a comunidade escolar, através

de registro, com o objetivo de melhoria, levantando os

pontos positivos, negativos e sugestões.

Um sistema educacional comprometido com o desenvolvimento da

capacidade do aluno, que se expressam pela qualidade das relações que

estabelecem e pela profundidade dos saberes constituídos, encontra na

avaliação uma referência à análise de seus propósitos. Deste modo

podemos afirmar que a avaliação é uma prática intrínseca ao processo de

ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de

apropriação do conhecimento pelo aluno, constituindo-se num processo

contínuo e cumulativo, dando relevância a atividade crítica utilizando-se

de instrumentos diversificados.

5

68




4.2 Processo de Avaliação, Recuperação e

Aprovação

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino

pelo qual o professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem e de

seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus

resultados e atribuir-lhes valor. Para que a avaliação cumpra sua

finalidade educativa, deverá ser contínua, permanente, cumulativa e

processual.

Segundo Luckesi (2005) as práticas educativas devem estar a

serviço de uma concepção pedagógica preocupada com a transformação

da sociedade a favor do estabelecimento da autonomia no educando em

coletivo. Portanto, ela deve ser um julgamento de valor sobre

manifestações relevantes da realidade tendo em vista uma tomada de

decisão de reorientação suficiente e satisfatória da aprendizagem e do

educando. Constitui-se num momento dialético do processo de avançar no

desenvolvimento da compreensão, da ação para a autonomia, do

crescimento para a competência. Ela deve ser um instrumento

diagnóstico para o crescimento da aprendizagem, sendo verificado a partir

dos mínimos necessários (atenção das informações e a capacidade e

estudar, pensar, refletir e dirigir as ações com adequação e saber).

Apontam Carvalho (2005) e PCN (1999) que as concepções do

conhecimento devem ser assistidas pelos critérios da aprendizagem

embasados no saber.

A avaliação em nossa escola segue os critérios estabelecidos na

Deliberação nº 007/99 (Paraná, 1999): avaliação bimestral, sendo a

pontuação de 0,0 a 10,0 e média exigida para aprovação será 6,0. O

professor utilizará diferentes instrumentos: pesquisas, avaliação escrita,

seminários, debates, atividades diversificadas, tarefas diárias, testes orais,

experiências pessoais e atividades complementares. O sistema será

5

69




composto pela somatória da nota 4,0, referente as atividades

diversificadas, mais a nota 6,0 resultantes de no mínimo duas avaliações

escritas.

Todos os processos avaliativos deverão utilizar procedimentos que

assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno

buscando entender os resultados como meio de proporcionar dados que

permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo assim para

que a escola possa reorganizar conteúdos, instrumentos e métodos de

ensino para promover o sucesso no processo de ensino e aprendizagem.

A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado

ao processo de ensino, além de adequar às dificuldades do aluno. Pode ser

compreendida como a aprendizagem dos conteúdos, pelo emprego de

mais tempo de ensino aos alunos com dificuldades. É a recuperação

contínua e paralela que se efetiva de forma permanente e concomitante

ao processo de ensino e aprendizagem.

Sendo a aprendizagem um processo contínuo, ao final de suas

etapas maiores, já terá o professor resultados registrados sobre o

aproveitamento escolar, podendo indicar com seriedade quais alunos cuja

aprendizagem, no seu parecer, necessita de reforço, conforme a dinâmica

educacional.

A aprovação do educando deverá ser o resultado da avaliação do

aproveitamento escolar, expresso conforme critério e forma determinada

pelo estabelecimento de ensino, em seu Regimento Escolar.

Para a aprovação deverão ser considerados todos os resultados obtidos

durante o período letivo. Encerrado o processo de avaliação, o

estabelecimento registrará no histórico escolar do aluno sua condição de

aprovado ou reprovado.

O processo de avaliação do resultado escolar dos alunos está

profundamente marcado pela necessidade de criação de uma nova cultura

5

70




sobre avaliação que ultrapasse os limites da técnica e incorpore em

sua dinâmica a dimensão ética.

Apesar de ser quase unânime a idéia de que a avaliação é uma

prática indispensável ao processo de escolarização, a ação avaliativa

continua sendo um tema polêmico. Há uma intensa crítica aos

procedimentos e instrumentos de avaliação freqüentemente usados na

sala de aula, que muitas vezes se fazem acompanhar da sinalização de

novas diretrizes e de novas propostas de ação.

É relevante repensar o processo de avaliação e agir no sentido de

criar/consolidar práticas pedagógicas democráticas.

Os alunos que não atingiram os objetivos propostos participam de

atividades didático- metodológicos permanentes e contínuas com

atribuição ou não de notas. A recuperação neste estabelecimento é

entendida como a correção do processo educativo, segundo Paro (2001 p.

42), “recuperar significa recobrar algo que existia e de que se esteve

privado; mas o aprendizado não aconteceu de fato não existiu:o de que se

trata, na verdade, é de uma correção em processo, buscando realizar o

aprendizado que não houve”.

5. PLANO DE AÇÃO

No decorrer do trabalho nos foi possível avaliar, verificar que muitas

decisões são tomadas imediatamente, outras tantas necessitam de um

momento de maior reflexão das circunstâncias em coletivo,permitido

perceber que algumas ações extrapolam os limites da micro estrutura,

mas que necessita de uma ação conjunta com o NRE e a própria SEED.

Cumpre destacar a importância de planejar nossas ações para a

concretização dos objetivos definidos, priorizando as ações para 2008 que

se seguem em anexo.

5

71




5.1 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES-2008-

O cronograma das atividades a serem desenvolvidas durante o ano

vigente segue em anexo.

6. BIBLIOGRAFIA

ABDALLA, M. F. B. O senso prático de ser e estar na profissão. 1ª ed. São Paulo: Cortez, 2006.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases. In: (Org.). Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: Ministério da Educação, 1996. p. 39-57.

______. Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 1999.

CARVALHO, R. E. Uma promessa de futuro. A aprendizagem para todos e por toda a vida. Porto Alegre: Mediação, 2002.

CDE - DIE. Apostila do curso de aperfeiçoamento para secretários de escolas estaduais. Coordenação da Documentação Escolar. Faxinal do Céu: SEED, 2006.

5

72




LIBÂNEO, J. C. Diretor. Revista Pedagógica, v., p., 2003.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudo e proposições. 17ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.

Manual do Secretário. Curitiba: SEED, 2006.

MORENO, M. C.; CUBERO, R. Relações sociais nos anos pré-escolares: família, escola, colegas. In: Coll, C., et al (Org.). Desenvolvimento psicológico e Educação Psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. p. 190-202.

PARANÁ. Deliberação nº. 007/99. Curitiba: Conselho Estadual de Educação do Estado do Paraná, 1999.

______. Deliberação nº. 014/99. Curitiba: Conselho Estadual de Educação do Estado do Paraná, 1999.

______. Deliberação nº. 009/01. Curitiba: Conselho Estadual de Educação do Estado do Paraná, 2001.

______. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental (versão preliminar). Curitiba: Secretaria de Estado da Educação, 2006.

______. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio (versão preliminar). Curitiba: Secretaria de Estado da Educação, 2006.

Regimento Escolar. Maringá: Colégio Tomaz Edison de Andrade Vieira, 2000. 01-68 p.

RÖDEL. Manuscritos do Curso de Gestão Compartilhada da Secretaria de Estado da Educação. Faxinal do Céu, 1999.

SANTIAGO, A. R. F. Projeto Político-Pedagógico e a organização curricular: desafios de um novo paradigma. In: Veiga, I. P. A.; Fonseca, M. (Org.). As dimensões do Projeto Político-Pedagógico. Campinas: Papirus, 2001.

SEED. Capacitação RH. N.R.E. Maringá: Secretaria de Estado da Educação, 2006.

SEVERINO, A. J. O projeto político pedagógico - uma saída para a escola. Revista da AEC, v. 27, n.107, abril/junho, p. 81-91, 1998.

TAILLE, Y. L. Autoridade e limite. Jornal da escola da vila, nº. 2, 1994.

5

73




VEIGA, I. P. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político pedagógico. In: Veiga, I. P. (Org.). Escola: espaço do projeto político. Campinas: Papirus, 1998. p. 09-32.

VEIGA, O. C. A. As instâncias colegiadas da escola. Revista Paixão de Aprender, v. março, p. 113-127, 1994.

7. ANEXOS

7.1 HISTÓRICO DO COLÉGIO

O Colégio Estadual Tomaz Edison de Andrade Vieira - Ensino

Fundamental e Médio entrou em funcionamento a partir de 02/01/82,

sendo inaugurado oficialmente no dia 26/03/82 pelo Sr. Edson Machado de

Souza, Secretário de Estado da Educação e pelo EXMO.SR. João Paulino

Vieira Filho, Prefeito Municipal em exercício, durante a gestão do Sr. José

Richa, então Governador do Estado do Paraná.

De início, a escola recebeu Autorização de Funcionamento de 1ª a

8ª séries do 1º grau, através da Resolução nº 33/82 de 12/04/82, sendo

denominada Escola Tomaz Edison de Andrade Vieira - Ensino de 1º Grau.

5

74




O Reconhecimento foi efetivado pela Resolução nº 2091/86

de 06/05/86. O funcionamento do Pré-escolar foi definido pela Autorização

de Funcionamento pela Resolução nº 1152/83. A Educação Especial foi

autorizada pela Resolução nº 2051/88 de 18/06/88. Em 1994 o colégio

implantou o Ensino Médio na modalidade Regular, com Autorização de

Funcionamento pela Resolução nº 4100/94 de 19/08/94 com

Reconhecimento efetivado pela Resolução 1963/03 de 12/08/03. A Sala de

Recursos pela Resolução 383/03.

O Colégio Estadual Tomaz Edison de Andrade Vieira – Ensino

Fundamental e Médio situa-se entre as Ruas das Tipuanas, dos Ipês, das

Azaléias e das Hortências, número 621, no Conjunto Borba Gato, na cidade

de Maringá, estado do Paraná. Hoje, compreende 13 (treze) salas de aula;

pavilhão administrativo com 05 (cinco) salas (Equipe pedagógica, Direção,

Secretaria, Biblioteca e Mecanografia); Sala dos Professores; saleta para

Educação Especial; Laboratório de Química, Física e Biologia; cozinha;

cantina; 02 (dois) depósitos; 02 (dois) almoxarifados; banheiros masculino

e feminino para alunos; banheiros masculino e feminino para funcionários

e professores; quadra de esportes coberta; pátio coberto; palco para

apresentações; dependências e vias adequadas a portadores de

necessidades especiais.

Durante a existência do Colégio Estadual “Tomaz Edison de

Andrade Vieira”, exerceram a Direção Escolar, os seguintes profissionais:

• Rejane Ferreira Rigon (1982-1983)

• Edith Dias de Carvalho (11/08/83-1987)

• Celene dos Santos Souza Taka (1988)

• Edith Dias de Carvalho (1989-1997)

• Maria Deis Ferreira Klososki (1998-2001)

• Maria Lucila Dalmas Ferreira (30/01/02-08/04/2002)

• Percídio Rabelo da Silva (09/04/2002 – 31/12/2005)

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75




• Reginaldo Peixoto (01/01/2006 – até dos dias de hoje).

O Colégio conta desde o início com os serviços de Pais, Mestres e

funcionários (APMF), sendo registrada em 17/03/1982, sob nº 735 no Livro

C, folha 24 da Coordenação de Assistência ao Educando da SEED.

A partir de 1993, o colégio instituiu o funcionamento do Conselho

Escolar, em observância à Resolução 2001/91, que regulamenta o

Regimento Escolar para os Estabelecimentos da rede Pública Estadual de

Ensino do Paraná. O Conselho Escolar foi aprovado de acordo com a

Resolução nº 1043/93 de 23/03/93 e é composto por:

a) Representantes da Comunidade Escolar;

b) Pais ou Responsáveis;

c) Representantes da sociedade Civil.

Durante a existência desta escola, a mesma passou pelas

seguintes denominações:

● Escola "Tomaz Edison de Andrade Vieira" - Ensino de 1º Grau –

1982;

● Escola Estadual "Tomaz Edison de Andrade Vieira" - Ensino de 1º

Grau Regular - de 1983 a 1984;


Grau Regular e Supletivo - de 1985 a 1986;


Grau - de 1987 a 1993;

● Colégio Estadual "Tomaz Edison de Andrade Vieira" - Ensino de

1º e 2º graus - de 1994 a 1997;

● Colégio Estadual "Tomaz Edison de Andrade Vieira" - Ensino

Fundamental e Médio - 1998 até os dias de hoje.

É fundamental organizarmos a escola como espaço vivo, onde a

cidadania possa ser exercida a cada momento e, desse modo, seja

aprendida, fazendo com que os jovens se apropriem deste espaço escolar

e reforcem os laços de identificação com a escola.

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76




7.2 QUADRO DE FUNCIONÁRIOS

FUNÇÃO C.H. QUANT.

VÍNCULO EM HORASQPM SC0

2READ S100 QPPE PEA

DREPR

CLAD

Direção 40 01 20 - - 20 - - - -Direção Auxiliar

40 2 40 - - - - - - -

Secretária 40 01 - - - - 40 - - -Apoio Técnico Adm.

240 7 - - - - 240 - - -

Professor Pedagogo

120 6 160 - - - - - - -

Coord. CBA 40 02 40 - - - - - - -Aux. Serv. Gerais

440 11 - - 160 - 80 120 - 80

Professores CBA

300 21 79 117 - - - - 48 -

Professor Ed. Especial

80 03 80 - - - - - - -

Prof. Ens. Fund. e Médio

420 29 367 33 - - - - 20 -

CELEM 04 01 04 - - - - - - -Apoio Especial

100 5 - - - - 100 - - -

Prof. Readap. 49 2 48 1 - - - - -

7. 3. PLANO DE TRABALHO -Gestão 2006/2008

JUSTIFICATIVA

Anísio Teixeira, já em 1961, chamava a atenção para a necessidade

da preparação dos professores candidatos a administradores escolares e

falava da importância que deveria ser dada para a administração da

classe, o planejamento dos trabalhos e a orientação do ensino na

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77




Educação Básica, que na época se chamava Educação Primária.

Segundo ele, quanto menor fosse o preparo do professor, maior seria o

papel do administrador diante do cada vez mais complexo papel que a

escola desempenha na sociedade.

Atualmente, não se fala mais em administração da escola e sim em

gestão. Nessa perspectiva, a direção da escola deve passar a ser um

trabalho de equipe, com ampla participação de todos os segmentos da

escola e também da comunidade.

A descentralização do processo decisório é um item a ser

considerado, pois ele diminui a distância entre a tomada de decisão e sua

execução. Ninguém melhor do que quem enfrenta o problema sabe a sua

solução e é em busca dessa solução que resolvemos colocar nesse

processo de escolha.

É comum ouvirmos dizer que os idealistas são simplesmente

sonhadores. Entretanto, todas as grandes mudanças ocorridas na

sociedade realizaram-se devido à poderosa imaginação dos mesmos, pois

riscaram do seu vocabulário a palavra impossível.

Sabemos que é necessário conciliar o ideal com a realidade,

entretanto, devemos ter força de vontade e espírito de luta para que

nossos sonhos possam transformar o Colégio Estadual Tomaz Edison de

Andrade Vieira em uma escola publica de qualidade.

PROPOSTAS DE MUDANÇAS E MELHORIAS

ASPECTOS ADMINISTRATIVOS

Comunidade Escolar

Entendemos por comunidade escolar, todos os envolvidos no

processo ensino/aprendizagem – pais alunos, professores, funcionários,

parceiros e comunidade.

Nossos parceiros serão

5

78




a) Em primeiro lugar a família, que desempenha um papel

fundamental nas ações da criança e no seu desenvolvimento. A

família será nossa parceira e estará presente nas ações da escola,

nos ajudando a resolver as dificuldades que enfrentarmos no nosso

dia-a-dia.

b) A APMF, ajudar a escola com pequenos trabalhos, quando estes se

fizerem necessários, como organizar promoções, administrar a

cantina escolar, realizar pequenos reparos, evitando assim despesas

com mão-de-obra e participando dos nossos momentos de reflexão.

c) Os empresários que abrirão as portas de suas empresas para nossos

alunos realizarem seus estágios e poderão estar patrocinando

nossos Projetos Educacionais.

d) As Associações de Moradores, principalmente do Borba gato, que

pode se organizar e contribuir nas promoções e eventos realizados

pela escola, pois nossa escola estará sempre de portas abertas para

este parceiro que possui um papel tão importante na organização do

bairro.

e) Outros seguimentos da sociedade maringaense.

Professores e Funcionários

Garantiremos aos professores e Funcionários do nosso Colégio:

a) Todos os direitos estabelecidos por Lei.

b) Espaço adequado para cumprimento da hora-atividade para o

professor

5

79




c) Respeito e igualdade entre todos, independente da função que

cada um exerce na escola.

d) Material de trabalho e didático-pedagógico de qualidade, para

garantirmos ao aluno o acesso a uma educação de qualidade.

e) A escola disponibilizara de um funcionário facilitador que auxiliara

os professores na preparação das atividades, digitação, impressão,

etc.

f) Participação nas decisões pertinentes através de reuniões.g) Apoio, diálogo e negociação.

h) Proporcionaremos momentos de reflexões coletivas, por área ou

individuais, de acordo com a necessidade do momento.

i) Integração entre os professores e funcionários dos três turnos em

confraternizações ou reuniões.

j) Acesso às prestações de contas, para apreciação e conferencia,

assim como aos valores mensais do fundo rotativo.

ASPECTOS PEDAGÓGICOS

Ensino Fundamental, e Ensino Médio

No Estado do Paraná as Escolas Estaduais que ofertam Ensino de Pré

a 4ª série do Ensino Fundamental estão em processo de municipalização,

mas em nossa gestão, só abriremos mão da oferta desta modalidade de

ensino, quando houver Decreto ou Lei governamental municipalizando tais

modalidades. Ao contrario, manteremos todas as series existentes,

buscando meios estratégicos de garantir a permanência do aluno, a

qualidade dos serviços prestados.

Propomos aos alunos do Ensino Fundamental e médio

a) Cumprir e fazer cumprir o Regimento Interno

b) Exigir seus direitos e cumprir seus deveres

5

80




c) após a implantação da Educação Profissional, serão ofertadas

aulas de informática pelo menos uma vez por semana, no laboratório de

Informática, de preferência pelos próprios professores (quando de 1ª a 4ª

série), ou pelo monitor do laboratório de informática (quando de 5ª a 8ª

series e Ensino Médio).

d) Buscaremos parcerias com os departamentos de Educação Físicas das

Universidades e Faculdades de Maringá, a fim de desenvolverem Projetos

que envolvam todos os alunos do Ensino Fundamental e Médio, em

atividades lúdicas esportivas e recreativas e conforme a necessidade, com

outros departamentos.

e) Mostra de trabalhos, danças e/ou atividades desenvolvidas.

f) Concursos de leitura e poesia, com premiações simbólicas para os

vencedores e publicação.

g) Implantação do jornal escolar em edições semestrais, para divulgação

dos trabalhos dos alunos, das atividades escolares e informações diversas.

h) Participação com os pais ou responsáveis no Conselho de Classe.

i) Participação das decisões coletivas, quando pertinente.

j) material didático de qualidade.

k) renovação do acervo de literatura infantil.

l) renovação e ampliação do material de pesquisa na biblioteca.

m) Reestruturação de laboratório de química, física e biologia com

materiais que dêem suporte para os professores da área trabalhar mais

com aulas pratica.

n) Participação em feiras, passeios educativos.

o) participação nas atividades pertinentes à modalidade de ensino

matriculado.

p) Projetos que resgatem a auto-estima, cidadania e a valorização da vida.

5

81




* Proporcionaremos aos professores, condições dignas de trabalho,

assim como a viabilização de material didático/pedagógico, garantindo o

desenvolvimento integral do aluno.

Educação Profissional

As mudanças profundas pelas quais vem passando o mundo, na

segunda metade do século XX, produziram transformações na prática

social e no trabalho. A educação, que por muito tempo as desconheceu,

não pôde mais ficar alheia a elas. Por isso verificamos em todo o planeta

uma grande inquietação nos meios ligados ao setor educacional,

provocando reformas que buscam sua adequação às novas exigências.

Pautados nessas exigências, os jovens, principalmente os de classes

populares, buscam na educação uma forma de ascensão social, ou seja,

uma porta para ao mundo do trabalho.

Assim, um dos objetivos fundamentais da nossa gestão será a

implantação do Ensino Profissional de Nível e sua manutenção, a fim de

garantir aos alunos do Ensino Médio noturno a formação profissional

integrada ao Ensino Médio e para aqueles que já concluíram o Ensino

Médio, de forma subseqüente.

Em nossa gestão, não só implantaremos a Educação Profissional,

mas a manteremos com qualidade, buscando junto aos parceiros

(empresários e comunidade) e principalmente no governo do Estado,

recursos para a sua manutenção, preparando nossos jovens para o

primeiro emprego, e para aqueles que estão excluídos do mundo do

trabalho, a sua inserção.

Uniforme

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82




O uniforme a ser exigido será somente a camiseta com o

emblema da escola, pois achamos desnecessário o uso de calça jeans

azul, uma vez que a camiseta com o emblema da escola já identifica o

aluno;

O uniforme a ser adotado a partir de 2006, será escolhido pelos

alunos em votação no mês de dezembro do corrente ano.

O uso do boné não será mais proibido no pátio e corredores da

escola e sim dentro da sala de aula.

Agenda Escolar

Em nossa gestão acabará a cobrança da taxa de matrícula, o pai

apenas comprará (de forma facilitada para os que não possuem condições

financeiras de adquirir) a agenda escolar, que continuará sendo a ponte

de diálogo entre a família e a escola e vice versa.

A capa e as folhas que abrem os meses da agenda escolar do ano

letivo de 2007 trarão trabalhos dos alunos, como pinturas, poesias, versos,

etc.

Intervalo Dinâmico

Os alunos terão intervalos mais dinâmicos, com músicas escolhidas

pelos próprios alunos.

Bimestralmente os alunos votarão nas músicas que comporão o CD

do intervalo e estas serão tocadas no decorrer da semana.

Civismo

Retomaremos os hinos nacional e municipal na entrada uma vez por

semana, para que os alunos saibam valorizar os nossos símbolos. Próximo

5

83




às datas de significativo valor pátrio, buscaremos perfilar os alunos e

promover o hasteamento das bandeiras nacional, estadual e municipal

durante a execução de hinos atinentes às datas. Além disto procuraremos

fazer com que os alunos desenvolvam atividades de pesquisa e ações

culturais que os leve a entender o significado daquela data e a sua

importância.

Cultos e Missas

Realizaremos os momentos de agradecimento a Deus pelo nosso

trabalho, nosso sucesso e nossos desafios, ou seja, realizaremos cultos

ecumênicos com padre e pastor pelo menos uma vez por semestre.

Grêmio Escolar e Lideres de Turmas

O grêmio escolar terá uma sala para instalação e realização dos

trabalhos.

O grêmio possui caráter fundamental no sucesso da escola, este

parceiro pode contribuir com sua efetiva participação na organização dos

alunos, nas atividades educacionais, nas promoções realizadas e nas

tomadas de decisões.

Haverá reuniões bimestrais e sempre que necessário entre o Grêmio

Escola e Direção do estabelecimento, para avaliação coletiva das

atividades desenvolvidas e da atuação do órgão.

Durante o primeiro ano da nossa gestão, buscaremos meios de

reativar a radio que ora se encontra desativada, passando a sua

administração ao Grêmio Escolar, que será o responsável pela

programação da emissora, com programas interativos e educativos,

prestação de utilidade publica, informações da escola para os pais, e

informações gerais da comunidade local, além de programas musicais.

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84




Aos líderes de salas, serão proporcionados momentos de

discussão e avaliação das atividades e do processo, como fatores positivos

e negativos nas salas de aula, desempenho da turma e atividades

realizadas.

Projetos Especiais

Além daqueles que propõem a SEED, apoiaremos o desenvolvimento

de projetos educacionais:

- Hora da leitura;

- Poesia;

- Meio ambiente;

- Preservação do patrimônio público (prédio escolar)

- Iniciação ao esporte;

- Outros;

Além desses projetos, a Equipe Pedagógica realizará um trabalho

de orientação ligado a sexualidade, drogas, respeito e ética com os

alunos, visando resgatar a auto-estima não só do aluno, mas também dos

professores e funcionários.

Formação continuada

A rotina do funcionamento da Escola pode ser a possibilidade de o

professor aperfeiçoar, continuamente, sua competência docente-

educativa, o mesmo podendo ocorrer com diretores, assistentes e demais

profissionais que atuam na Unidade Escolar.

O trabalho docente necessita de competências consideradas como

"condições" para que o professor possa ser um sujeito ativo no seu

desenvolvimento profissional, que tenha instrumentos para pensar sobre a

5

85




sua atuação, para tomar decisões e investir na sua própria formação.

São elas:

• Tematizar a prática;

• Utilizar a leitura e a escrita para o seu desenvolvimento profissional;

• Trabalhar em equipe;

• Gerenciar sua própria formação.

Essa formação se faz necessária, considerando que o conceito de

competência docente apresenta cinco aspectos essenciais:

• Domínio competente e crítico do conteúdo a ser ensinado;

• Clareza dos objetivos a serem atingidos;

• Domínio competente dos meios de comunicação a serem utilizados

para a mediação eficaz entre o aluno e os conteúdos do ensino;

• Visão articulada do funcionamento da Escola, como um todo;

• Percepção nítida e crítica das complexas relações entre educação

escolar e sociedade.

Além dos cursos propostos pela SEED/NRE, estaremos propondo a toda

a equipe, outros momentos de formação/reflexão, através dos parceiros -

Universidades e faculdades, editoras, Secretaria Municipal de Educação e

outros, durante a hora-atividade, ou em outros momentos a serem

discutidos com a Direção e Equipe Pedagógica.

Avaliação do Plano

A avaliação desta proposta será coletiva, envolvendo toda a

comunidade escolar.

Cronograma

5

86




Essa proposta será viabilizada a partir de janeiro de 2006 e

integralizada até dezembro de 2008.

Aspectos Físicos

O Colégio Tomaz Edison possui uma boa estrutura e espaço físico,

bastam ser implementados com algumas modificações, que poderão

proporcionar maior conforto dos nossos alunos, funcionários e professores.

Por isso nesse item iremos melhorar:

a) Adaptaremos o banheiro masculino e feminino para alunos portadores

de necessidades especiais, com tamanho de portas adequadas;

b) Faremos pavimentação de calçadas no pátio principal, onde hoje a terra

fica exposta à chuva, contribuindo para riscos de acidentes, além de

sobrecarregar o pessoal da limpeza de trabalho e gerar gastos com

desentupimento da rede coletora de esgoto;

c) Construiremos passarelas que liguem o bloco 03 ao pátio coberto;

d) Construiremos paredes em volta da quadra, protegendo melhor os

alunos durante as aulas de Educação Física;

e) Construiremos paredes ao redor do pátio coberto de forma a torná-lo

espaço apropriado para reuniões e eventos internos;

f) Instalaremos o laboratório de informática, inclusive para pesquisas de

professores e funcionários;

g) Solicitaremos da FUNDEPAR a construção do muro em volta do colégio;

h) Readequaremos o palco, para que dê condições de apresentações de

trabalhos dos alunos, peças teatrais, etc;

i) Continuaremos cobrando recursos do Governo do Estado para a reforma

do prédio em sua totalidade;

5

87




* Todas essas ações serão realizadas através de parcerias e com o

apoio da FUNDEPAR/Governo do Estado.

7. 4. PLANO DE AÇÃO DO GRÊMIO ESTUDANTIL

Trabalho que desenvolver-se-á a partir de março de 2006

envolvendo alunos de Ensino Fundamental e Médio do Colégio Estadual

Tomaz Edison de Andrade Vieira – Ensino Fundamental e Médio - Maringá-

Paraná

Plano este, apoiado pela Direção.

Coordenação: Direção Gremista

Maringá 2008

Plano de Ação 2006/2008:

- Implantação da rede protetora da quadra poli-esportiva;

- Criação de um grupo de dança envolvendo alunos do Ensino Fundamental e Médio, para apresentação de nosso colégio;

- Formação de grupos de teatro, envolvendo as áreas de Educação Física e Artes, com o propósito de descobrir talentos;

- Gincanas educativas recreativas, propiciando melhor convivência entre os alunos de 1ª a 4ª séries;

- Jogos interclasses, possibilitando a melhor integração com alunos de outros colégios;

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88




- Realização de olimpíadas esportivas do Colégio Estadual Tomaz Edison;

- No decorrer do ano letivo, implantar o projeto PEED (Projeto Escolar de Ensino Dinâmico), tendo como alvo principal os alunos de 3ª e 4ª séries do Ensino Fundamental.

7.5.PROJETO: EDUCAÇÃO FISCAL “UM GRITO DE ALERTA”

“A vida é um combate que aos

fracos abate, que aos fortes e aos bravos só pode exaltar. Acorda

meu filho, pra luta renhida, viver é lutar!”

PARTICIPANTES:

Direção, Vice-direção, Equipe pedagógica, professores, funcionários,

pais, alunos, APMF., Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, toda a

comunidade escolar.

PROBLEMATIZAÇÃO:

A construção do saber e da cidadania força-nos a ver a educação

sob um novo olhar que, como nos lembrava Paulo Freire, impregna de

sentido tudo o que nos rodeia.

A maioria da população houve falar tanto em Educação Fiscal,

Educação para a cidadania, ética, cidadão consciente de seus direitos e

deveres, carga tributária, impostos, etc. Mas, na realidade não sabe o

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89




significado de tantos nomes, como também desconhecem a razão

pela qual pagam tantos impostos e no que pagam. Desejamos esclarecer

à nossa comunidade escolar tudo isso, pois é preciso fomentar em cada

um, a capacidade da participação na vida social em um sistema

democrático.

Preparar cidadãos para a consciência de sua dignidade e para a

luta contra a sociedade fraudulenta e discriminatória, mostra-se como um

desafio cotidiano para as escolas e para as comunidades nas quais estão

inseridas. É necessário que saibam para onde vai tanto dinheiro, que

aprendam a fiscalizar os recursos públicos de sua cidade, de seu País, pois

não há como diminuir as desigualdades, sem proporcionar igualdade de

oportunidades. Vivemos num País rico e desigual, cruel, mas verdadeiro.

Temos que agir em função desta desigualdade, sentirmo-nos responsáveis

por cada criança e adolescente, discutir, pensar, agir. Só assim

poderemos mudar este tipo de sociedade que estamos legando às

próximas gerações.

JUSTIFICATIVA:

Vivemos em uma sociedade de projetos. Em toda a história da

humanidade, nunca se planejou tanto o futuro como agora. Existem

projetos políticos, profissionais, sociais, econômicos, culturais,

educacionais, entre outros. O projeto serve para pensar e viver o futuro,

controlá-lo, aproximar o desejo daquilo que a realidade permite, as

intenções das ações. Todo o projeto tem uma intencionalidade e é

expressão de uma parte de nossa vontade, seja social, seja individual.

Afinal, é preciso planejar as ações da mesma maneira como se planejam

outras dimensões da vida e da sociedade em geral.

Queremos mostrar ao estudante a importância social e econômica

dos tributos e com quanto cada um contribui do salário ou da empresa

5

90




para a arrecadação. Os brasileiros trabalham quatro meses por ano

para pagar impostos, que em sua grande maioria, serão desperdiçados

por gestores incompetentes e vão parar, em parte, nos bolsos dos

corruptos.

Na realidade, o valor que se paga em impostos, não é devolvido na

forma de benefícios à população, o que seria o correto. Só conhecendo o

impacto da carga tributária sobre o seu dia-a-dia, o cidadão poderá se

indignar e tomar posição contra o desperdício do dinheiro público, com a

corrupção ou a incompetência gerencial.

Sair do discurso e ir à prática quanto à cidadania fiscal, talvez seja

um dos poucos caminhos viáveis para a justiça social do País.

VOCÊ SABIA...

- Na década de setenta, trabalhava-se dois meses e dezesseis dias

para pagar impostos?

- Na década de oitenta, dois meses e dezessete dias?

- Na de noventa, três meses e doze dias?

- De 2000 para cá deu um salto e em 2005 trabalhava-se quatro

meses e vinte dias?

ORIGINALIDADE:

A construção de um País melhor não é apenas uma teoria, mas é

realidade. O cidadão não deve apenas preocupar-se em pagar tributos,

mas principalmente, fiscalizar no que estão sendo utilizados pelo poder

público.

Fazemos parte de uma sociedade e precisamos cuidar para que

tenhamos um bom retorno dos recursos arrecadados. Temos que ter

consciência de base mais forte, mais esclarecida em relação a Educação

Fiscal e a importância para todos. Sabemos que sonegar é crime, mas a

maioria da população não sabe quem paga por ele. Somos nós mesmos,

5

91




quando deixamos de solicitar Nota Fiscal, quando compramos

produtos piratas, quando ficamos alienados com o que se passa no nosso

País, até mesmo na nossa comunidade.

Nós precisamos ter um bom retorno dos recursos arrecadados. E

isso só será possível, se houver fiscalização da população, quando o

conformismo for substituído por ações.

É preciso conscientizar os educandos sobre a importância dos

tributos para a construção da verdadeira justiça social, é preciso dota-los

de instrumentos capazes de assegurar a vigilância social da aplicação dos

recursos públicos.

Cabe a sociedade, não só a fiscalização, mas a intolerância contra

a miserabilidade que é imposta aos idosos, as crianças, aos excluídos.

Tolerância zero para a gastação pública, para o mau uso dos recursos

públicos, para a corrupção. Talvez Educação Fiscal seja uma das

esperanças do século XXI.

OBJETIVOS:

- Conscientizar o cidadão da importância dos tributos, mostrar que

todos pagam e que é preciso fiscalizar sua correta aplicação.

- Despertar a conscientização e o comprometimento com a

cidadania.

- Reconhecer que “público” é sinônimo de todos, não do Estado.

- Revitalizar os valores democráticos, em seus temas centrais:

cidadania, participação política e transparência.

RESULTADOS ESPERADOS:

A interação dos diversos trabalhos desenvolvidos e aproveitando

as idéias e experiências, o Projeto Educação Fiscal: um grito de alerta,

espera despertar o espírito da cidadania fiscal em cada educando,

viabilizando uma sociedade organizada, tornando-o atuante na vigilância

5

92




social em sua comunidade, em seu País e assim, assegurando a

justiça social.

Esperamos conscientizá-lo sobre seus direitos e deveres frente aos

impostos e à fiscalização para a correta aplicação dos recursos públicos,

pois o que se nota no Brasil, é a tirania do sistema tributário. Uma tirania

tanto na sua expressão autoritária e insensível com relação aos interesses

dos cidadãos, como no sentido de só tirar e devolver pouco do que tira.

Esperamos que este projeto desenvolva no estudante a consciência do

que é ser cidadão e de fazer valer sua identidade, voz e interesse, pois

quanto mais consciente for, vai poder cobrar melhor.

BIBLIOGRAFIA:

Programa Nacional de Educação Fiscal (Brasil). Educação Fiscal no

Contexto Social / Programa Nacional de Educação Fiscal. _ Brasília, 2004.

48 p.: il. (Série Educação Fiscal).

Projeto Revista VEJA NA SALA DE AULA.

Revista ESCOLA.

7.6. PROJETO DA RÁDIO ESCOLAR

PROJETO: “RÁDIO ESTÚDIO 11”

Maringá / 2008

5

93




“A comunicação (...) constitui-se no processo social interativo de intercâmbio de sentidos, fundamental para a produção e reprodução de conhecimento.

O direito à comunicação é (...) base

essencial à inclusão social, à

participação cidadã efetiva e ao

aprofundamento da democracia.”

(Maria Eduarda Mattar – Jornalista)

TÍTULO: Projeto “RÁDIO ESTÚDIO 11”

LOCAL: Colégio Estadual Tomaz Edison de Andrade Vieira

DURAÇÃO: Durante os anos letivos

COORDENADORES: Grêmio Estudantil e Direção Escolar

PARTICIPANTES: Grêmio Estudantil, alunos, professores, funcionários,

Equipe Pedagógica, Direção, APMF e comunidade.

PROBLEMATIZAÇÃO:

Vivemos hoje um momento histórico, onde os progressos

científicos e tecnológicos definem novas exigências para o homem. O

mundo contemporâneo se mostra num processo acelerado de mudanças

em todos os setores, que exigem novas posturas que atendam os

desafios, não surtindo mais efeitos às ações individualizadas rigidamente

por um conhecimento específico.

5

94




Cotidianamente, somos colocados frente a frente aos

múltiplos desafios. Nossas mais sólidas compreensões teóricas são

recolocadas em discussões, que nos impulsionam na busca de possíveis

respostas que possam elucidar, construir com o objetivo de identificarmos

elementos novos que permitam esclarecer essa nova dinâmica.

É fundamental organizarmos a escola como espaço vivo, onde a

cidadania possa ser exercida a cada momento e, desse modo, seja

aprendida e vivida, fazendo com que os jovens, as crianças se apropriem

deste espaço escolar e reforcem os laços de identificação com a escola. A

partir dessa concepção, o processo ensino-aprendizagem deve

proporcionar aulas em ambientes agradáveis, produtivos e criativos,

implementar a qualidade de ensino, o trabalho interdisciplinar e o

intercâmbio entre os alunos de modo que todos sejam parceiros na

reconstrução do conhecimento.

JUSTIFICATIVA:

Esta escola que se pretende transformadora exige um trabalho

coletivo, que é algo a ser conquistado, a médio e em longo prazo, quanto

uma disponibilidade das pessoas envolvidas no processo ensino-

aprendizagem. Exige, também, um querer crescer, um querer mudar, um

querer transformar, um querer participar da criação de um mundo novo,

de uma sociedade nova onde novos valores deverão estar presentes.

5

95




Queremos possibilitar o cultivo dos bens culturais e sociais,

considerando as expectativas e as necessidades dos educandos, dos pais,

dos membros da comunidade escolar e de todos envolvidos no processo

educativo. É neste universo que o nosso educando vivencia situações

diversificadas que favorecem o aprendizado, para dialogar de maneira

coerente com a comunidade, aprender a respeitar e a ser respeitado, a

ouvir e a ser ouvido, a reivindicar seus direitos e cumprir suas obrigações,

a participar ativamente da vida científica, cultural, social e política do país

e do mundo.

Os meios de comunicação fazem parte da vida de todos, sempre

mexe com o comportamento e a mente das pessoas, revelam-se

sentimentos, pensamentos, fantasias, crenças, transmite o que acontece

na nossa sociedade, no mundo e. acima de tudo, servem como interação

entre os povos.

Desejamos proporcionar a nossos alunos, professores, funcionários

e comunidade, a possibilidade de compreender a realidade sócio-

econômica, política e cultural de nossa sociedade, tornando-os capazes de

participar do processo de construção de uma sociedade realmente

inovadora.

ORIGINALIDADE:

Temos que entender que nossa realidade está passando por

5

96




muitas mudanças, as transformações são rápidas e que a escola está

inserida na complexidade deste mundo social e histórico, articulando

processos de subjetivação na circularidade das relações de saber e poder.

Essas relações são constituídas de elementos culturais, éticos, políticos e

ideológicos que produzem um conhecimento legítimo determinante, com

base no qual são construídos os códigos normativos, as leis e as

organizações que conduzem e orientam a vida social.

É necessário entender que as crianças, adolescentes e jovens que

freqüentam a escola são pessoas que, nas suas práticas sociais cotidianas,

interagem em processos de comunicação com a cultura e a sociedade,

constituindo-se em sujeitos que se desenvolvem psicológica, social e

intelectualmente na teia discursiva das relações de poder e saber. Para

isso, é preciso que o processo ensino-aprendizagem seja ativo,

proporcione novas metodologias e materiais que os educandos possam

utilizar, se beneficiar através deles, tanto na aprendizagem, como receber

e transmitir informações.

Dessa forma, nosso Colégio busca garantir aos alunos o acesso e a

permanência na escola, um ensino diversificado, que lhes permita serem

capazes de enfrentar os transtornos da sociedade. Procuramos educá-los

como seres sociais, inseridos e participantes ativos na comunidade,

promovendo sua orientação simultaneamente, para a compreensão e o

compromisso de um desenvolvimento escolar, social e produtivo.

5

97




OBJETIVOS:

- Socializar todas as informações e conhecimentos relacionados a

escola e sociedade,oportunizando a participação de todos nas

decisões que devem ser tomadas em comum.

- Incentivar a participação dos alunos, funcionários, professores e

comunidade escolar, para discutir e refletir sobre problemas do

cotidiano, troca de idéias, sugestões, intercâmbio de experiências.

- Aumentar o interesse, a participação e a permanência do

educando na escola.

- Desenvolver um trabalho de parceria junto a comunidade local,

promovendo assim a interação escola-comunidade.

- Organizar grupos e fazer levantamento em jornais, revistas,

programas de televisão, propagandas, letras de música sobre o

tema “Educação”. Reservar um horário para discutir o que

encontraram e como isso repercute na nossa maneira de pensar,

de agir, nas nossas vidas. E assim fazer com outros temas

polêmicos, periodicamente, sempre modificando o grupo, para que

todos tenham oportunidade de participar.

RESULTADOS ESPERADOS:

Com a instalação da “RÁDIO ESTÚDIO 11”, temos a intenção de

levar à reflexão, buscar melhoria na qualidade de ensino, tornar o

5

98




processo educativo dinâmico e atrativo, pois a comunicação vem de

encontro às necessidades de uma escola que seja democrática no sentido

de universalização, levando-se em conta a realidade, o desenvolvimento

de um trabalho coletivo e um compromisso ético-profissional de educar e

formar cidadãos. Esperamos que alunos, professores, funcionários e

comunidade tenham espaço para encontros que possibilitem o resgate da

auto-estima, de integração, socialização, espírito de cooperativismo,

solidariedade, caracterizando a importância do ensino-aprendizagem e do

seu trabalho.

CRONOGRAMA:

Meses de julho/agosto/setembro: Teste

Mês de outubro: Efetivação

PREVISÃO DE RECURSOS:

Os recursos são oriundos da APMF, perfazendo um total de

R$5.724,54 (cinco mil, setecentos e vinte e quatro reais e cinqüenta e

quatro centavos).

UTILIZAÇÃO DA “RÁDIO ESTÚDIO 11”:

Programação diária com locução: 07:00 hs às 7:30 hs

10:00 hs às 10:20 hs

5

99




13:00 hs às 13:15 hs

15:45 hs às 16:00 hs

19:00 hs. às 19:15 hs

21:15 hs. às 21:40 hs

- Leitura de poesias, textos, cartas, recados, divulgação de

acontecimentos na escola e na comunidade.

- As chamadas, informações gerais e recados serão sempre nos 2

(dois) últimos minutos das últimas aulas.

- O sinal será dado através de uma música de tempo curto

(aproximadamente 2 minutos), para dar tempo ao professor se

deslocar de uma sala para outra.

- Durante o horário de aula, a Rádio permanecerá desligada,

permanecendo com música ambiente no setor Administrativo e

Pedagógico,

- Na hora do recreio, teremos música para que os alunos fiquem

mais centralizados no pátio, evitando assim brincadeiras que

podem machucá-los.

7.7.PROJETO MATEMÁTICA BÁSICA PARA O ENSINO MÉDIO -GRUPO DE ESTUDO - MATEMÁTICA: “QUEM VAI BEM, AJUDA ALGUÉM”

01 - ÁREA PROPONENTE:

Matemática.

02 - LOCAL DE REALIZAÇÃO:

5

100




Salas de Aula da Escola (no contra-turno).

03 - DURAÇÃO:

Março de 2008 à Outubro de 2008.

Carga Horária do Projeto: 30 hs (para cada série).

Atividades previstas para serem desenvolvidas às quintas-feiras, das 15:30 horas até 19:00 horas obedecendo a um calendário pré-estabelecido totalizando 20 encontros com duração de uma hora e meia para os 1os anos e uma hora e meia para os 2os anos.

04 – COORDENADORA e MINISTRANTE:

Professora Regina Helena Romani de Campos

05 – PARTICIPANTES:Nome Função Carga HoráriaProfa. Regina Docente/Organizador/Ministra

nte60

Alunos 1º EMA; 1º EMB (manhã)

Participante-beneficiários/executores

30

Alunos 2º EMA; 2º EMB (manhã)

Participante-beneficiários/executores

30

06 - TÍTULO DO PROJETO:

MATEMÁTICA BÁSICA PARA O ENSINO MÉDIO GRUPO DE ESTUDO - MATEMÁTICA: “QUEM VAI BEM, AJUDA

ALGUÉM”

07- JUSTIFICATIVA

O jovem nos dias de hoje sente certa dificuldade em utilizar os conceitos matemáticos básicos aprendidos para a solução de problemas práticos do seu dia a dia, bem como para a solução de problemas de outras disciplinas que necessitam destes conhecimentos. Assim, a aprendizagem da matemática perde seu sentido e dificulta a aprendizagem das demais disciplinas.

5

101




Diante dessa realidade encontrada na sala de aula com relação ao desempenho dos alunos das primeiras séries do Ensino Médio percebeu-se a necessidade de uma intervenção diferenciada na forma de grupos de estudos orientados onde a matemática básica pudesse ser reforçada possibilitando sua assimilação e conseqüente aprendizagem.

O professor, através de um acompanhamento contínuo, atento à maneira de como seus alunos aprendem, fazendo do erro uma forma de diagnosticar possíveis falhas e possibilidades para novas conquistas, terá condições de identificar tanto as conquistas como as dificuldades de seus alunos.

É fato relevante, que as atitudes de cooperação entre colegas ajudam na construção do conhecimento, tanto naqueles que já sabem o conteúdo proposto, como naqueles que ainda estão em processo de aprendizagem.

O projeto: GRUPO DE ESTUDO - MATEMÁTICA: “QUEM VAI BEM, AJUDA ALGUÉM”, vem, portanto, de encontro à proposta da escola para levar cada aluno a descobrir seu potencial na superação dos obstáculos e na construção de um ambiente colaborativo de aprendizagem.

Justifica ainda pelo fato de dar continuidade a projeto semelhante proposto para as 8as séries em ano anterior com ótima aceitação e aproveitamento.

08 - OBJETIVOS:

• Criar condições para que o aluno identifique seu potencial e identifique suas dificuldades;

• Estimular o aluno a localizar o erro e corrigi-lo;• Mostrar a importância do estudo e da participação ativa na

resolução das atividades;• Estimular condições que facilitem a aprendizagem;• Oportunizar uma parceria entre alunos e entre professor/alunos.

09 - METODOLOGIA:Partindo da convicção de que o aluno é o “centro do processo

educativo” e o professor é um agente ativo, mediador entre o aluno e o

conhecimento e responsável pela formação e aprendizagem desse aluno,

a metodologia a ser aplicada para a realização do projeto será dividida em

fases:

5

102




• Os alunos serão convidados a participarem do projeto e deverão preencher uma ficha de inscrição com a devida autorização das famílias;

• As atividades obedecerão a um calendário aprovado pela direção no contra-turno e disponibilizado para as famílias dos participantes;

• Dentre os participantes serão escolhidos alunos monitores que servirão de tutores dos demais nas realizações das atividades;

• Os conteúdos da matemática básica serão estudados através de resolução de listas de atividades ou problemas;

• Serão resolvidos também, problemas e exercícios para reforçar os conteúdos vistos em sala;

• O professor dará uma orientação aos monitores e quando necessário para todos os participantes;

• A avaliação será semestral e constará de uma prova escrita.

10- CRONOGRAMA:

Etapas Meses02 03 04 05 06 07 08 09 10

Planejamento e organização X X X XConscientização dos alunos participantes

X

Inscrição X XParticipação das atividades X X X X X X XAvaliação dos trabalhos X XDepoimento e auto-avaliação X X

11 - RESULTADOS ESPERADOS:

Espera-se que com o projeto GRUPO DE ESTUDO - MATEMÁTICA:

“QUEM VAI BEM, AJUDA ALGUÉM”, os alunos desenvolvam a capacidade

de abstrair e utilizar os conhecimentos matemáticos na resolução de

problemas que envolvam a matemática básica em qualquer situação.

12 - PREVISÃO DE RECURSOS HUMANOS:

Alunos 1º EMA, 1ºEMB, 2º EMA e 2ºEMB Professora Regina Helena Romani de Campos – Matemática

5

103




13 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARRETO, Benigno Filho & SILVA, Cláudio Xavier. Matemática: Aula por Aula. Volume Único: Ensino Médio. São Paulo: FTD, 2000.

LONGEN, Adilson. Matemática Ensino Médio. 1a Série, 1a Edição. Positivo: Curitiba. 2004.



MARCONDES, GENTIL e SÉRGIO. Matemática: Série Novo Ensino Médio Edição Compacta. Ática: São Paulo, 2003.PAIVA, Manoel. Matemática: Volume Único. Moderna: São Paulo, 2a Ed. 2003.Secretaria de Estado da Educação do Paraná: Livro Didático Público.

7.9 MATRIZES CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO (Em anexo).

7.10 ENSINO FUNDAMENTAL – 1ª a 4ª séries

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O desejo de construirmos uma sociedade mais justa e humana inclui em

primeiro lugar a educação. Embora a escola, em cada momento histórico,

seja chamada a representar diferentes papéis, a fim de interpretar, os

valores das sociedades na qual se insere, é através da escola pública,

gratuita que se torna possível a construção de um projeto democrático,

pois é através dela que é possível assegurar aos alunos o processo ao

saber elaborado, que lhes possibilita a ampliação de seu conhecimento e a

compreensão da sociedade excludente e da qual fazem parte.

O atual momento histórico evidencia uma profunda

reorganização da sociedade, frente aos múltiplos desafios aflorados na

estabilização do mundo contemporâneo, nossas mais sólidas

5

104




compreensões teóricas são colocadas em discussão, que nos

impulsionam na busca de possíveis respostas, que possam elucidar,

construir caminhos com o objetivo de identificarmos elementos novos que

permitam esclarecer essa nova dinâmica.

O mundo contemporâneo se mostra diversificado e ao mesmo

tempo integrado, levando alunos e professores a investigar e questionar

seus condicionantes e característica, seus problemas sociais, econômicos,

políticos, demográficos, raciais, étnicos, religiosos e ecológicos.

A teoria Histórico-crítica, nos indica a direção para o processo

pedagógico. Os erros do professor e do aluno deverão ser vistos como

faces complementares do processo de construção do conhecimento,

sendo que a função do trabalho pedagógico é por o aluno em interação

com a ciência, a arte e os valores num processo em que os afetos são

progressivamente estudados e não negados. Educar é ajudar a

desenvolver completamente a cognição, a ética, a estética, dimensões

humanas que podem ser unificadas pelo conceito de inteligência

emocional. O conhecimento é resultado de um complexo e intrincado

processo de construção, modificação e reorganização, utilizados pelos

alunos para assimilar e interpretar os conteúdos escolares. O ato de

atribuir a escola a função precípua de veicular e transformar o

conhecimento historicamente produzido nas relações sociais, implica

considerar a variedade de práticas culturais presentes no contexto escolar

e a necessidade desta instituição buscar, continuamente o

aperfeiçoamento que visem a democratização do saber.

A elaboração do PPP traz a possibilidade de reflexão coletiva

sobre o fazer pedagógico e proporciona situações que desvelam os

conflitos e, ao mesmo tempo, abre caminhos para a busca de soluções

para os problemas presentes na ação educativa através de um trabalho

coletivo, democrático e comprometido que permita à equipe pedagógica e

5

105




demais funcionários realizarem discussões e reflexões constantes

sobre o fazer, através de avaliações e ajustes permanentes.

Esta escola pública percebendo-se como um local de

manifestação das contradições sociais, precisa, para realmente legitimar

sua adjetivação de pública, refletir acerca de sua organização e abrir-se

integralmente para todos aqueles que a procuram. Esse nível de reflexão

deve reportar-se, fundamentalmente, a uma gestão democrática, cujas

preocupações sejam a melhoria da qualidade de ensino, a

democratização, na permanência do aluno a escola e de uma ação

educativa que sirva de instrumento para preparar o aluno para reivindicar

seu direito de opinar, discutir, criticar, alterar a ordem social ter acesso à

cultura e à história de seu tempo.

Nessa perspectiva para atender as determinações da LDB – Lei

9394/96, das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Fundamental e Ensino Médio do CNE e da Deliberação 014/99 do CEE, este

Estabelecimento de Ensino continua o processo de estudos e reflexões as

Políticas Educacionais Nacionais, no decorrer dos últimos anos,

intensificando a elaboração do PPP, buscando aprofundamento teórico-

metodológico. De acordo com estas Diretrizes Curriculares, relacionamos

abaixo os Conteúdos Estruturantes propostos para o trabalho com alunos

do Ensino Fundamental:

1ª SÉRIE

LÍNGUA PORTUGUESA

Conteúdos Estruturantes:

À Oralidade

Leitura

Escrita.

Conteúdos específicos.

Oralidade:

Relatos de experiências vistas, ouvidas ou vividas;

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106




Discussões de assuntos variados;

Entrevistas;

Leitura:

Acesso a diferentes tipos de textos narrativos, literários,

informativos, poéticos... (receitas, rótulos, embalagens, cartas,

bilhetes, postais, cartões, convites, e-mail, poesias...)

Escrita:

Representações através de desenhos individuais e coletivos;

Produções escritas individuais e coletivas (a partir de narrativas da

criança, colagem e modelagens, desenhos, literaturas,

correspondências entre salas...)

Conteúdos Específicos:

• Conhecimento do alfabeto: oral e escrito;

• Língua oral: relatos de experiências pessoais e fatos e/ou

acontecimentos atuais;

• Leitura de textos: literários, recreativos, jornalísticos, história em

quadrinhos, fábulas e lendas;

• Língua escrita: reprodução e produção de textos, através de

composição direcionada, histórias, listagens e convites (oral e

escrita);

• Identificação de seqüência lógica;

• Determinação de tempo e espaço;

• Identificação e interpretação da idéia principal do texto.

Objetivos:

• Conhecer o alfabeto;

• Ordenar palavras com seqüências alfabética;

• Leitura como fonte de informação, de prazer e conhecimento;

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107




• Interpretação de textos;

• Identificar a idéia principal de textos;

• Redigir diferentes tipos de textos;

• Utilizar a linguagem escrita como apoio para registrar, documentar e

analisar, adequando-a a situações reais;

• Elaborar e organizar idéias de forma clara e ordenada utilizando-se

da espontaneidade e criatividade.

MATEMÁTICA


Números e Operações;

Medidas;

Geometria;

Tratamento de informação.

Conteúdos específicos:

Classificação e seriação de objetos e nomes;

Quantidade: seriação numérica;

Registro leitura de numerais;

adição e subtração simples e com reservas;

Problemas orais e escritos;

números pares, ímpares, ordinais, antecessor e sucessor;

Agrupamento e trocas;

Valor posicional;

Cálculo, metade e dobro;

Calendários.

Objetivos:

Reconhecer os números que aparecem no seu dia-a-dia;

empregar estratégias de quantificação através de atividades lúdicas;

5

108




Entender o significado das operações: soma e subtração;

Utilizar corretamente os sinais convencionais na escrita das

operações;

Perceber a grandeza de um número pela quantidade de algarismos

e pelos valores posicionais que cada um possui;

Associar a multiplicação às situações que apresentam adições de

parcelas iguais (dobro);

Associar a operação de divisão as situações de repartir uma

quantidade em partes iguais (metade);

Construir e interpretar o significativo do nº, natural a partir de seus

diferentes usos no contexto social, explorando situações problemas

no seu cotidiano;

compreender e identificar o calendário, as estações do ano e

medidas de tempo.

ARTES/ARTE

Conteúdos Estruturantes: Elementos formais Composição Movimentos e períodos Tempo e Espaço


Consideração dos elementos básicos da linguagem visual em suas

articulações nas imagens produzidas: relação entre ponto, linha

(contorno), plano (superfície), volume, textura, forma, cor (primárias

e secundárias);

Criação e construção de formas plásticas e visuais em espaços: a)

bidimensionais (desenho, pintura, colagem, gravura), b)

tridimensionais (modelagem, dobradura);

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109




Organização da ação dramática a partir da história (fatos

vividos e imaginados, histórias orais ou escritas, literatura infantil,

concretizando as falas, gestos e movimentos. Levar a criança a

estimular o faz-de-conta e a improvisação.

Objetivos:

Expressar, representar idéias, emoções e sensações;

Construir, expressar e comunicar-se em Arte em geral;

Reconhecer técnicas, diferenciar e aplicar com criatividade;

Ter noção de organização de material e aplicação de técnicas;

Compreender,analisar e observar as relações entre as artes com as

outras áreas de conhecimento;

Ter interesse e respeito pela própria produção dos colegas e de

outras produções, dos colegas e de outras pessoas;

Disponibilidade para realizar produções artísticas, expressando e

comunicando idéias, valorizando sentimentos e percepções;

Cooperação com os encaminhamentos na sala de aula.

CIÊNCIAS


Astronomia Qualidade de Vida ou Saúde Matéria e Energia


Astronomia:

Aspectos do dia e da noite

Movimentação da Terra: Rotação (dia e noite) e

translação, (meses do ano).

Orientação: pontos cardeais.

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110




Sol; fonte primária de energia – luz, calor,

aquecimento da Terra.

Qualidade de Vida e Saúde:

Noções gerais – sol e saúde.

Efeitos e radiações do Sol: queimadura, insolação,

internação, câncer de pele.

Vestuário adequado;

Poluição e contaminação da água, solo e do ar.

Saneamento básico ( higiene corporal, dos alimentos,

habitação, etc.)

Origem e destino do lixo e objetos humanos.

Matéria e Energia:

Ecossistema (Sol, água, ar e seres vivos).

Ciclo da água (forma que se apresenta), onde é

encontrada.

Regime das chuvas: normal, enchente e seca (alterações

ambientais e desmatamento)

Recursos energéticos

Solo: elementos de transformação.

Ar: Seres vivos, fotossíntese e e respiração – cadeia

alimentar.

Atmosfera: importância (proteção e condição de vida).

Objetivos:

Identificar e reconhecer a importância do meio ambiente em nossa

vida;

Identificar as diferentes fontes de energia: sol-fonte primária de

energia;

Conhecer os movimentos da terra;

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111




identificar os campos celestes luminosos e iluminados;

identificar atitudes e comportamentos favoráveis à saúde em

relação a alimentação e a higiene/ corpo e meio em que vivemos;

identificar a fauna e a flora e a sua importância em nosso meio,

como a necessidade de sua preservação;

Identificar e reconhecer a cadeia alimentar entre os seres vivos de

um mesmo ambiente;

identificar e reconhecer as relações entre os seres vivos,

compreendendo que vem a ser Ecologia;

Identificar e reconhecer plantas e animais.

HISTÓRIA


Dimensão política

Dimensão econômica-social

Dimensão cultural.


Dimensão Política.

História do aluno:

- Nome, sobrenome, origem;

objetos que usa: individual e coletivo.

A família/ o grupo em que vive: as pessoas que formam esse

grupo; a sala de aula; as pessoal que fazem parte da sala de

aula.

Sociedade rural: trabalho rural, origem, agricultura, pecuária,

trabalhadores rurais;

Sociedade urbana: origem, trabalho urbano, indústria e

serviços, condições de trabalho

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112




Dimensão Econômica- Social.

História do aluno:

-O que faz sozinho, o que faz com outras pessoas –

lazer, moradia, alimentação;

-Trabalho: remunerado, não remunerado.

-Trabalho dentro do grupo familiar;

-O trabalho das pessoas da classe – origem

semelhanças e diferenças;

-Atividades públicas e privadas;

-Tipos de sociedades rurais:

-condições de vida: tipos de moradias, saúde, educação,

transporte, comunicação.

-Questões sociais.

- Dimensão Cultural

-História do aluno:

acontecimento de sua vida: passado, presente, futuro

do grupo, da sala, da família;

usos e costumes das famílias, do grupo.

-Lazer, costumes da vida rural e da vida urbana

Objetivos:

Ler e interpretar textos históricos;

Fazer análise crítica dos textos de acordo com a realidade

vivenciada;

Reconhecer os fatos históricos representativos, associando-os no

meio em que vive;

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113




Identificar e reconhecer sua comunidade familiar;

Identificar e reconhecer sua comunidade escolar;

Identificar as diversas profissões existentes em nossa comunidade;

reconhecer os meios de comunicação;

reconhecer os meios de transporte.

GEOGRAFIA


Dimensão Sócio- Ambiental A Dinâmica Cultural Demográfica A dimensão Econômica de Produção/ no espaço.


Dimensão Sócio- Ambiental

A família da criança;

A habitação da criança;

Outras famílias e outras habitações;

A escola; os elementos que fazem parte da escola;

Os elementos naturais importantes para existência da vida: ar, solo,

água, vegetais, animais, luz e calor do sol;

Os elementos das paisagens do meio urbano;

Os elementos que formam a superfície terrestre: a atmosfera, a

hidrosfera e a litosfera;

Os elementos naturais: o clima o tempo, as estações do ano, o

relevo, o solo, a vegetação, a hidrografia;

A paisagem natural no seu conjunto.

A dinâmica Cultural Demográfica:

As pessoas e o trabalho da escola;

As pessoas transformam os elementos naturais em produtos que

tenham utilidade;

5

114




O surgimento das cidades e dos tipos das cidades e os tipos

das cidades; trabalho das pessoas no meio urbano; os elementos naturais

e culturais do meio urbano;

O trabalho das pessoas do meio rural;

O trabalho das pessoas do meio rural;

Os seres vivos e seu habitat específicos

A Dimensão Econômica de produção no espaço:

Uso dos elementos naturais e seu impacto sobre o meio ambiente;

O meio urbano e o rural forma o espaço do município;

O que leva o homem modificar a superfície terrestre;

Diferentes grupos ciram diferentes modificações na superfície

terrestre;

Ao produzirem modificações certos grupos degradam o meio

ambiente.

Objetivos:

• Ler e interpretar o espaço em que vive;

• Identificar e interpretar diferentes paisagens cartográficas e

regionais;

• Identificar e reconhecer elementos sociais que compõem sua

comunidade;

• Identificar e reconhecer elementos sociais que compõem paisagens

urbanas e rurais brasileiras;

• Reconhecer semelhanças e diferenças entre os modos de vida da

cidade e do campo;

• Identificar e estabelecer relações entre as ações da sociedade e

suas conseqüências para o meio ambiente.

5

115




EDUCAÇÃO FÍSICA


-Jogos e brincadeiras

-Ginástica

-Dança.


Objetivos:

• Apresentar boa coordenação motora global;

• Apresentar boa coordenação motora fina;

• Apresentar boa coordenação óculo-manual;

• Apresentar boa coordenação óculo-pedal;

• Ter noções de dominância lateral;

• Trabalhar equilíbrio;

• Apresenta consciência corporal;

• Movimentar-se adequadamente em seu espaço;

• Relacionar-se bem com o grupo (socialização);

• Desenvolver segurança para experimentar, tentar, arriscar-se em

atividades propostas;

• participar em danças simples ou adaptadas;

• participar em atividades rítmicas e expressivas;

• Utilizar-se de habilidades (correr, saltar, arremessar, rolar, bater,

receber, amortecer, chutar, girar, etc. durante os jogos, brincadeiras

e danças;

• participar adequadamente das atividades, respeitando as regras, a

organização das atividades propostas;

5

116




• respeitar e reconhecer as diferenças individuais, interagindo

com os colegas;

• Participar de atividades com seus colegas auxiliando os que têm

mais dificuldades e/ou aceitando ajuda dos que têm mais

competência;

• Participar de atividades competitivas, respeitando as regras e não

discriminando os colegas;

• Suportar pequenas frustrações, evitando atitudes violentas.

2ª SÉRIE

LÍNGUA PORTUGUESAConteúdos Estruturantes:

Oralidade Leitura Escrita.

Conteúdo Específico:

Oralidade

Relatos (experiências; assuntos variados; historias);

Narração de contos (de fada, de assombração, etc.) mitos e lendas populares;

Poemas, canções, quadrinhos, trava-línguas, piadas, parlendas, etc;

Narrativa de fatos, idéias (considerando tempo e espaço);

Entrevistas, notícias, anúncios (slogans, cartazes, folhetos);

Leitura • Narrativo• Literário• Científico

5

117




Livros literários e livro texto (fontes variadas); Fatos folclóricos: (contos, histórias infantis, cantigas, quadrinhos,

parlendas, trava-língua); Produção e leitura de cartas, bilhetes, contos, poesia etc.; Estabelecimento das regularidades ortográficas; Organização de idéias de acordo com as características de cada gênero; Utilização do dicionário e outras formas escritas impressas para resolver

dúvidas ortográficas. Substituição das marcas de oralidade (ai, né, então, etc.) pelos recursos

coesivos; Leitura de poesias; Texto expositivo de diferentes fontes (revistas, livro de consulta, didático,

etc); Texto impresso em embalagens, rótulos, calendários; Notícias de jornais, revistas, cartazes, etc. Mapas, telas, etc. Cartas, bilhetes, cartões, etc;

Escrita:

Criação de historias em quadrinhos, piadas, receitas, lista de compras e/ou de materiais (da sala, da casa da escola);

Reestruturação de texto com auxilio e orientação do professor;

Produção de texto coletivo e individual com uso correto da pontuação, maiúscula inicial, ponto final, ponto de interrogação e exclamação, reticências, e da paragrafação;

Conhecimento sobre o sistema da escrita;

Segmentação entre palavras.

MATEMÁTICA


Números e operações

Medidas e geometria

Tratamento da informação.

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118





• Classificação, seriação de números;

• Relação entre quantidade (menos, mais, etc.);

• Seriação numérica (contagem de 1 em 1, 2 em 2, etc.);

• registro de quantidade;

• Leitura e escrita dos números;

• Noções de antecessor/sucessor, pares/ímpares, igual/desigual, ordem

crescente/ordem decrescente;

• Agrupamento e troca – formação da dezena, centena, etc.;

• Valor posicional;

• Operações: adição, multiplicação, subtração e divisão; construção de

algoritmos; cálculo da metade e dobro;

• Medidas: tempo:dia, noite, antes, durante e depois; dias da semana,

mês e ano; construção de calendário, uso do relógio, seqüência

temporal; medida de valor – identificação de cálculo e medidas;

comprimento, massa e capacidade;

• Geometria: a criança e o espaço; semelhanças e diferenças

encontradas nos objetivos deste espaço; classificação dos sólidos

geométricos e figuras planas; planificação dos sólidos através do

contorno das faces;

• Classificação das figuras planas: quadrado, retângulo, triângulo e

círculo.

Objetivos:

• Reconhecer os números que aparecem no seu dia-a-dia;

• empregar estratégias de quantificação através das atividades lúdicas;

• Entender o significado das operações: adição, subtração, multiplicação

e divisão;

• Utilizar corretamente os sinais convencionais na escrita das operações;

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119




• Perceber a grandeza de um número pela quantidade de

algarismos e pelos valores posicionais que cada um possui dentro de

um número;

• Associar a multiplicação a situações que representam adições de


• Associar a operação de divisão a situações de repartir uma quantidade

em partes iguais (metade);

• Comparar coleções de objetos pelo número de elementos e ordenação

de grandezas pelo aspecto da medida;

• Localizar pessoas ou objetos no espaço, com base em um ponto de

referência;

• Construir e representar formas geométricas simples;

• Identificar e relacionar medidas de tempo: hora, dia, mês, ano,

bimestre, semestre, ano;

• Ler horas, comparando relógios;

• Descrever, interpretar e representar a movimentação de uma pessoa

ou objeto no espaço;

• Reconhecer e nomear alguns sólidos geométricos;

• Reconhecer formas geométricas planas através de figuras e objetos;

• Construir figuras geométricas planas.

ARTES/ARTE


Elementos formais Composição Movimentos e períodos Tempo e Espaço


Consideração dos elementos básicos da linguagem visual em suas

articulações nas imagens produzidas: relação entre ponto, linha

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120




(contorno), plano (superfície), volume, textura, forma, cor

(primárias e secundárias);

Criação e construção de formas plásticas e visuais em espaços: a)

bidimensionais (desenho, pintura, colagem, gravura), b)

tridimensionais (modelagem, dobradura);

Organização da ação dramática a partir da história (fatos vividos e

imaginados, histórias orais ou escritas, literatura infantil,

concretizando as falas, gestos e movimentos. Levar a criança a

estimular o faz-de-conta e a improvisação.

Objetivos:

Expressar, representar idéias, emoções e sensações;

Construir, expressar e comunicar-se em Arte em geral;

Reconhecer técnicas, diferenciar e aplicar com criatividade;

Ter noção de organização de material e aplicação de técnicas;

Compreender,analisar e observar as relações entre as artes com as

outras áreas de conhecimento;

Ter interesse e respeito pela própria produção dos colegas e de

outras produções, dos colegas e de outras pessoas;

Disponibilidade para realizar produções artísticas, expressando e

comunicando idéias, valorizando sentimentos e percepções;

Cooperação com os encaminhamentos na sala de aula.

CIÊNCIAS Conteúdo Estruturante:

Astronomia

Qualidade de Vida ou Saúde

Matéria e Energia

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Conteúdo Específico:

Astronomia Aspecto do dia e noite; Movimento da terra: rotação (dia e noite) e translação (meses do ano); Orientação: pontos cardeais; Sol; fonte primaria de energia – luz, calor, aquecimento da terra;

Qualidade de Vida ou Saúde Noções gerais – sol e saúde; -Efeitos de radiações do sol: queimadura, insolação, internação, câncer de

pele; -Vestuário adequado: -Poluição e contaminação da água, solo e do ar; -Saneamento básico (higiene corporal, dos alimentos, habitação, etc); -Origem e destino do lixo e objetos humanos

Matéria e Energia Ecossistema (sol, água, ar e seres vivos); Ciclo da água (forma que se apresenta), onde é encontrada, propriedades

e importância; Regime das chuvas: normal, enchente e seca (alterações ambientais e

desmatamento) Recursos energéticos Solo: elementos e transformação; Ar: seres vivos; fotossíntese e respiração – cadeia alimentar; Atmosfera: importância (proteção e condição de vida).

HISTÓRIA


Dimensão política; Dimensão cultural; Dimensão econômico-social;


Dimensão política;

História do aluno:

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Nome; sobrenome, origem; objetos que usa: individual e coletivo;

Família/grupo em que vive: pessoas que formam este grupo; Sala de aula: as pessoas que fazem parte da sala de aula; Sociedade urbana e rural: trabalho urbano e rural, origem,

agricultura, pecuária, indústria e serviços condições de trabalho;

Dimensão cultural;

História do aluno;

Lazer, costumes da vida rural e da vida urbana;

Acontecimentos de sua vida: passado, presente e futuro;

Uso e costumes;

Dimensão econômico-social

Lazer, moradia, alimentação - o que faz sozinho e o que faz com outras pessoas;

Trabalho dentro da família; Atividades públicas e privadas; Tipos de sociedades rural e urbana; Condições de vida: tipos de moradia, saúde, educação,

transporte, comunicação; Questões sociais.

GEOGRAFIA


Dimensão, Sócio-Ambiental;

A Dinâmica Cultural Demográfica;

Geopolítica;

Dimensão Econômica de Produção / no Espaço;


5

123




Dimensão, sócio-ambiental;

Família;

Habitação; A escola (os elementos que fazem parte da escola); Paisagem natural; Elementos naturais: clima, tempo, estações do ano, solo,

vegetação, hidrografia; Elementos que formam a superfície terrestre: atmosfera,

hidrosfera e litosfera; Elementos paisagem meio urbano e rural; Elementos naturais importantes para existência da vida: solo;

ar; vegetais; animais; luz e calor do sol.

A Dinâmica Cultural Demográfica;

Pessoas e o trabalho da escola; Pessoas transformam os elementos naturais em produtos que

tenha utilidade; O surgimento das cidades e os tipos de cidade; Trabalho das pessoas no meio urbano e rural; Seres vivos e seu habitat específico (homem, os animais e os

vegetais);

Geopolítica;

Os elementos do meio ambiente;

Elementos produzidos diretamente pela natureza e que são frutos do trabalho humano.

Dimensão Econômica de Produção / no Espaço;

Meio urbano e rural forma o espaço do município;

5

124




Elementos naturais e seu impacto sobre o meio ambiente;

Degradação do meio ambiente – modificação na superfície terrestre.

EDUCAÇÃO FÍSICA


Jogos e brincadeiras Ginástica Dança


Objetivos:

• Apresentar boa coordenação motora global;















e danças;



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• respeitar e reconhecer as diferenças individuais, interagindo

com os colegas;



competência;



• Suportar pequenas frustrações, evitando atitudes violentas.

3ª SÉRIE

Língua Portuguesa


Oralidade Leitura Produção escrita Análise lingüística


Produção escrita, leitura e interpretação: descrição, narração, bilhete, recado, poesia, diário, contos, slogan, convite, propaganda, e relatório;

organização de margem, traçado, capa e ambiente; Alfabeto maiúsculo e minúsculo, dígrafos, ordem alfabética; Encontros vocálicos e consonantais; Pontuação: aplicação dos sinais de pontuação na leitura e escrita; Substantivo próprio e comum concordância nominal; Substantivos coletivos; Acento agudo e circunflexo; Verbos: definição, número, pessoa, conjugação, tempo; Sinônimos e antônimos; Adjetivos – qualidade; Pronomes pessoais: retos, oblíquos e tratamento; Advérbios: quantidade, lugar;

5

126




Atividades: datas comemorativas.

Objetivos:

• Explorar diferentes modalidades de leitura, para obter informações, conhecimentos e para se divertir;

• Interpretar dados a respeito dos conteúdos do texto, identificando sua idéia principal;

• Narrar histórias, sem perder o encadeamento e a seqüência cronológica;

• Conhecer as funções das palavras, através da produção de textos;• Redigir diferentes tipos de textos, estruturando-os de maneira

coerente, contextualizando-os;• identificar as partes que formam uma frase, para melhor escrevê-

las, fazendo uso de recursos gramaticais existentes e conhecidos;• Utilizar os conhecimentos adquiridos por meio da prática da reflexão

sobre a linguagem, para melhorar a capacidade de expressão e compreensão;

• Ampliar progressivamente o conjunto de conhecimentos discursivos, semânticos e gramaticais envolvidos na construção dos sentidos do texto.

MATEMÁTICA


Números, Operações e Álgebra(só as quatro operações) Medidas Geometria Tratamento da informação


Classificação, seriação e número:- organização do sistema de numeração decimal;- antecessor , sucessor, pares e ímpares, igualdade e desigualdade;- ordem crescente e decrescente;-leitura e escrita de numerais;-composição e decomposição;-valor absoluto e relativo;-numeração ordinal e romana;

Operações:

5

127




-adição e subtração fundamentais;-prova real;-expressões numéricas;-operações inversas;-situações problemas com operações;

Frações de números:-adição e subtração de frações homogêneas;- situações problemas com frações e numerais decimais;

Medidas:-tempo;-construção de calendário:dia/noite, dias da semana, mês, ano;-relógio: identificação e uso de horas, minutos, segundos;-sistema monetário nacional: identificação e uso de cédulas e moedas;-composição e decomposição de valores;-leitura e escrita na forma decimal;-comprimento e metro: leitura e escrita;-noções de capacidade: leitura e escrita;-problemas;

Geometria:-classificar:linhas abertas, fechadas, curvas e retas (posição, paralelismo e perpendicularismo);-classificação dos sólidos geométricos;-planificação dos sólidos geométricos;-semelhanças e diferenças entre sólidos geométricos e figuras planas;

Noções de ângulos.

Objetivos:

Reconhecer os números naturais e decimais em situações diversas; Comparar e ordenar números racionais na forma decimal; Localizar, na reta numérica, a posição dos números racionais na

forma decimal; Entender o significado das operações : adição, subtração,

multiplicação e divisão; Utilizar corretamente os sinais convencionais na escrita das

operações; Associar a multiplicação e divisão; Utilizar corretamente os sinais convencionais nas escrita das

operações; Associar a multiplicação a situações que representam adições de


5

128




Associar a operação de divisão a situações de repartir uma quantidade em partes iguais (metade);

Ler, escrever, comparar e ordenar representações fracionárias de uso freqüente;

comparar coleções de objetos pelo número de elementos e ordenação de grandezas pelo aspecto da medida;

localizar pessoas ou objetos no espaço, com base em um ponto de referência;

Construir e representar formas geométricas simples; identificar e relacionar medidas de tempo: hora, dia, mês, ano,

bimestre, semestre, ano; Ler horas, comparando relógios; Reconhecer os diversos tipos de linhas; Reconhecer cédulas e moedas de real, entendendo suas possíveis

trocas em função de seus valores; Desenvolver a habilidade de consultar o calendário; Reconhecer e nomear sólidos geométricos e figuras planas; Construir figuras geométricas planas; Reconhecer formas geométricas planas através de figuras e objetos.

HISTÓRIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Dimensão política Dimensão econômica-social Dimensão cultural

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Objetivos Específicos:• Fazer análise crítica dos textos de acordo com a realidade

vivenciada;• Reconhecer os fatos históricos representativos, associando-os na

realidade / meio em que vive;• Identificar e reconhecer sua comunidade familiar;• Identificar as diversas profissões existentes em nossa comunidade;• Reconhecer os meios de comunicação;• Reconhecer os meios de transporte e sua importância para o

desenvolvimento geral;• Conhecer a história do próprio município, início, formação e origem

de seu nome;

5

129




• Conhecer a história do descobrimento do Brasil;• Entender a ocupação e a relação dos portugueses no Brasil;• Conhecer os primeiros colonizadores do Paraná;• Ter noção da fundação de Paranaguá e Curitiba, formação do povo

paranaense;• Conhecer os símbolos paranaenses oficiais e naturais;• Ter entendimento das diferenças culturais, étnicas, religiosa,

costumes e tradições paranaenses;• Ter entendimento dos três poderes do Estado.

GEOGRAFIA


Paisagem Geográfica Espaço Geográfico


Objetivos Específicos:

• Ler e interpretar o espaço em que vive;• Identificar e interpretar diferentes paisagens cartográficas e

regionais;• Identificar e reconhecer elementos sociais que compõem sua

comunidade;• Identificar e reconhecer elementos sociais que compõem paisagens

urbanas e rurais;• Reconhecer semelhanças e diferenças entre os modos de vida da

cidade e do campo;• Identificar e estabelecer relações entre as ações da sociedade e

suas conseqüências;• Entender a relação de inclusão: Paraná, Brasil, América do Sul,

noções de fronteiras;• Ter conhecimento do relevo paranaense, 1º, 2º e 3º Planalto,

hidrografia e clima do Paraná.

CIÊNCIAS


5

130




Corpo humano e saúde Ambiente

Matéria e energia

Conteúdos específicos

Objetivos Específicos: Conhecer os limites do município e sua localização; Identificar e reconhecer a cadeia alimentar entre os seres vivos de

um mesmo ambiente; Identificar e reconhecer as relações entre os seres vivos,

compreendendo o que vem a ser Ecologia; Identificar e reconhecer a importância da conservação e

preservação do meio ambiente em nossa vida; Identificar e estabelecer relações entre as ações da sociedade e

suas conseqüências para o meio ambiente; Identificar as diferentes fontes de energia: sol/ fonte primária de

energia; Conhecer os movimentos da Terra; Identificar os campos celestes luminosos e iluminados; Entender o que é alimentação equilibrada, origem dos alimentos e

tipos de alimentos; Identificar atitudes e comportamentos favoráveis a saúde em

relação a alimentação, higiene/corpo, e o meio em que vivemos; Reconhecer a importância da água, propriedades e estados físicos; Entender o que é fotossíntese, efeito estufa, camada de ozônio,

poluição.

ARTES


Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Tempo e Espaço


Consideração dos elementos visuais em suas articulações nas imagens produzidas: linhas, plano, volume, textura, cor;

5

131




Criação e construção de formas plásticas e visuais em espaços bidimensionais (desenho, pintura, colagem, gravura) e tridimensionais (modelagem, maquete, dobradura, móbile, escultura);

Qualidades plásticas da forma e do espaço em relação à: posição (sobreposição e justaposição), proporção do movimento (ascendente e descendente), pontos de vista (frontal, de topo, de perfil);

Ação dramática: improvisação, jogo dramático, dramatização; Organização da ação dramática a partir da história: lendas, fábulas,

textos literários, narrativas).


• Expressar e comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar produções em arte;

• Interagir com materiais variados em artes, experimentando-os e conhecendo-os de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais;

• Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético;

• Compreender e identificar a arte como fato histórico contextualizando nas diversas culturas;

• Observar as relações entre o homem e a realidade, exercitando a discussão, indagando, argumentando e apreciando arte de modo sensível;

• Compreender e identificar aspectos da função e dos resultados do trabalho do artista, reconhecendo em sua própria experiência de aprendiz, aspectos do processo percorrido;

• Buscar informações sobre a arte em contato com os artistas, documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas, jornais, ilustrações, vídeos, cartazes, videotecas e outros), reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estáticas presentes na história das diferentes culturas e etnias.

EDUCAÇÃO FÍSICA


Jogos e brincadeiras Ginástica

Dança


5

132




Objetivos Específicos:• Apresentar boa coordenação motora global;















e danças;



• respeitar e reconhecer as diferenças individuais, interagindo com os

colegas;



competência;



Suportar pequenas frustrações, evitando atitudes violentas.

5

133




4ª SÉRIE

LÍNGUA PORTUGUESA


Oralidade Leitura Produção escrita Análise linguística


Leitura

textos informativos, literários, narrativos, dissertativos,

descritivos, jornalísticos, poesias,histórias em quadrinhos, fábulas

e lendas;

reprodução oral de textos;

uso do dicionário;

identificação de seqüência lógica e idéia principal do texto,

determinação de tempo e espaço, resumo das idéias principais,

identificação de narrador e personagens;

Escrita

produção de textos através de composição direcionada,

reprodução de histórias, listagens e convites;

produção de textos jornalísticos, ampliação de histórias,

pesquisas, bilhetes e cartas;

produção de textos narrativos, com ou sem diálogo;

a escrita como representação da fala: produção de diálogo;

produção de texto com coerência;

receitas, cruzadinhas e caça-palavras;

Gramática

5

134




- alfabeto, sílabas, encontros vocálicos, encontros

consonantais, dígrafos, sílaba tônica, acentuação, substantivos

comuns e próprios, compostos e coletivos;

- adjetivos, locuções adjetivas, grau do adjetivo e interjeição,

sinais de pontuação, uso da vírgula, pronomes pessoais

possessivos e demonstrativos, numeral, advérbio, preposição –

combinação e crase;

- verbos: flexão e conjugação;

Ortografia

- h, z, s, x, ch, lh, ll;

- u/l, g/j, f/v, p/b, d/t;

- letras maiúscula, consoantes mudas, s/z finais, abreviaturas

e siglas;

- am/ão, sufixos e prefixos, m/n antes de consoante, m/n

finais;

Oração: sujeito e predicado.


• Explorar diferentes modalidades de leituras, para obter informações,

conhecimentos e para se divertir;

• Interpretar dados a respeito dos conteúdos do texto, identificando

sua idéia principal;

• Narrar histórias, sem perder o encadeamento e a seqüência

cronológica;

• Conhecer as funções das palavras, através da produção de textos;

• Redigir diferentes tipos de textos, estruturando-os de maneira

coerente, contextualizando-os;

5

135




• Identificar as partes que formam uma frase, para melhor

escrevê-las, fazendo uso de recursos gramaticais existentes e

conhecidos;

• Utilizar os conhecimentos adquiridos por meio da prática da reflexão

sobre a linguagem, para melhorar a capacidade de expressão e

compreensão;

• Ampliar progressivamente o conjunto de conhecimentos discursivos,

semânticos e gramaticais envolvidos na construção do sentido do

texto;

• Utilizar a linguagem escrita como apoio para registrar, documentar e

analisar, adequando-a a situações reais;

• Utilizar as diferentes linguagens – verbal, gráfica, plástica e corporal

– como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias,

interpretar e usufruir das produções culturais, atendendo a

diferentes intenções e situações de comunicação;

• Conhecer as regularidades ortográficas;

• Fazer uso do dicionário para sanar dúvidas;

• Extrapolar o texto, aproximando-o da própria vivência;

• Utilizar a linguagem não verbal para desenvolver outras formas de

expressão;

• Compreensão do texto, fazendo comparações com a realidade.

MATEMÁTICA



Numerais: leitura e escrita, composição e decomposição, pares e

ímpares, valor absoluto e relativo, classes e ordens, numerais

romanos, propriedades da adição;

5

136




Termos das quatro operações, expressões numéricas simples e

com parênteses, problemas e operações, multiplicação e divisão por

2 e 3 algarismos;

Múltiplos de um número – MMC;

Representação, leitura e escrita de frações: aplicação das frações;

Fração do inteiro, frações equivalentes, situações problemas,

sistemas métrico (m, cm, mm, Km), expressões numéricas

envolvendo colchetes e chaves;

Números decimais: leitura, escrita, adição, subtração e multiplicação

– gráficos e tabelas;

Divisão e multiplicação de números decimais;

Geometria: polígonos, desenhos simétricos, noções sobre ângulos,

perímetro, noções de área;

Cálculo de porcentagem, situações problemas;

Noções de capacidade e volume e as relações existentes,

construção de sólidos geométricos;

Identificação do número de faces de um sólido geométrico e número

de lados de um polígono, noções de paralelismo e

perpendicularismo, situações problemas.

Objetivos Específicos

Perceber a relação e aplicabilidade dos conteúdos matemáticos na

vida cotidiana;

Reconhecer os números naturais e decimais em situações diversas;

Comparar e ordenar números racionais na forma decimal;

Localizar na reta numérica, a posição dos números racionais na

forma decimal;

Entender o significado das operações: soma, subtração,

multiplicação e divisão;

5

137




Utilizar corretamente os sinais convencionais na escrita das

operações;

Ler e escrever números: composição e decomposição;

Utilizar as expressões numéricas para resolução de problemas;

Entender a importância da resolução de problemas, antes de

resolvê-los;

Ler, escrever, comparar e ordenar representações fracionárias de

uso freqüente;

reconhecer que o número racional escrito na forma fracionária

possui infinitos modos de representação, por meio de frações

equivalentes;

Reconhecer quando se dá o uso da porcentagem;

Conhecer o sistema métrico, medidas de capacidade e volume;

Utilizar situações reais para trabalhar com sistema de medidas,

usando, se possível, os instrumentos adequados para as medições;

Construir e representar formas geométricas;

Notar elementos geométricos nas formas da natureza e nas artes.

HISTÓRIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES


Objetivos Específicos:• Fazer análise crítica dos textos de acordo com a realidade

vivenciada;• Reconhecer os fatos históricos representativos, associando-os na

realidade / meio em que vive;• Identificar e reconhecer sua comunidade familiar;• Identificar as diversas profissões existentes em nossa comunidade;• Reconhecer os meios de comunicação;• Reconhecer os meios de transporte e sua importância para o

desenvolvimento geral;

5

138




• Conhecer a história do próprio município, início, formação e origem de seu nome;

• Conhecer a história do descobrimento do Brasil;• Entender a ocupação e a relação dos portugueses no Brasil;• Conhecer os primeiros colonizadores do Paraná;• Ter noção da fundação de Paranaguá e Curitiba, formação do povo

paranaense;• Conhecer os símbolos paranaenses oficiais e naturais;• Ter entendimento das diferenças culturais, étnicas, religiosa,

costumes e tradições paranaenses;• Ter entendimento dos três poderes do Estado.

GEOGRAFIA




• Ler e interpretar o espaço em que vive;• Identificar e interpretar diferentes paisagens cartográficas e

regionais;• Identificar e reconhecer elementos sociais que compõem sua

comunidade;• Identificar e reconhecer elementos sociais que compõem paisagens

urbanas e rurais;• Reconhecer semelhanças e diferenças entre os modos de vida da

cidade e do campo;• Identificar e estabelecer relações entre as ações da sociedade e

suas conseqüências;• Entender a relação de inclusão: Paraná, Brasil, América do Sul,

noções de fronteiras;• Ter conhecimento do relevo paranaense, 1º, 2º e 3º Planalto,

hidrografia e clima do Paraná.•

CIÊNCIAS




5

139




Conhecer os limites do município e sua localização; Identificar e reconhecer a cadeia alimentar entre os seres vivos de

um mesmo ambiente; Identificar e reconhecer as relações entre os seres vivos,

compreendendo o que vem a ser Ecologia; Identificar e reconhecer a importância da conservação e

preservação do meio ambiente em nossa vida; Identificar e estabelecer relações entre as ações da sociedade e

suas conseqüências para o meio ambiente; Identificar as diferentes fontes de energia: sol/ fonte primária de

energia; Conhecer os movimentos da Terra; Identificar os campos celestes luminosos e iluminados; Entender o que é alimentação equilibrada, origem dos alimentos e

tipos de alimentos; Identificar atitudes e comportamentos favoráveis a saúde em

relação a alimentação, higiene/corpo, e o meio em que vivemos; Reconhecer a importância da água, propriedades e estados físicos; Entender o que é fotossíntese, efeito estufa, camada de ozônio,

poluição.

ARTES



Consideração dos elementos visuais em suas articulações nas imagens produzidas: linhas, plano, volume, textura, cor;

Criação e construção de formas plásticas e visuais em espaços bidimensionais (desenho, pintura, colagem, gravura) e tridimensionais (modelagem, maquete, dobradura, móbile, escultura);

Qualidades plásticas da forma e do espaço em relação à: posição (sobreposição e justaposição), proporção do movimento (ascendente e descendente), pontos de vista (frontal, de topo, de perfil);

Ação dramática: improvisação, jogo dramático, dramatização; Organização da ação dramática a partir da história: lendas, fábulas,

textos literários, narrativas).


5

140




Expressar e comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar produções em arte;

Interagir com materiais variados em artes, experimentando-os e conhecendo-os de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais;

Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético;

Compreender e identificar a arte como fato histórico contextualizando nas diversas culturas;

Observar as relações entre o homem e a realidade, exercitando a discussão, indagando, argumentando e apreciando arte de modo sensível;

Compreender e identificar aspectos da função e dos resultados do trabalho do artista, reconhecendo em sua própria experiência de aprendiz, aspectos do processo percorrido;

Buscar informações sobre a arte em contato com os artistas, documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas, jornais, ilustrações, vídeos, cartazes, vídeotecas e outros), reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estáticas presentes na história das diferentes culturas e etnias.

EDUCAÇÃO FÍSICA



Objetivos Específicos:• Apresentar boa coordenação motora global;









5

141




• Desenvolver segurança para experimentar, tentar, arriscar-se

em atividades propostas;





e danças;



• respeitar e reconhecer as diferenças individuais, interagindo com os

colegas;



competência;



Suportar pequenas frustrações, evitando atitudes violentas.

5

142




7.11

PROPO

STAS

CURRI

CULAR

ES POR

DISCIP

LINA

DO

ENSIN

O

FUNDA

MENTA

L – 5ª a

8ª

SÉRIES

E

ENSIN

O

MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR

DA DISCIPLINA DE

CIÊNCIAS

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A ciência deve ser um processo de construção humana, que convive

com a dúvida, é falível e intencional e, utiliza-se de métodos numa constante

busca por explicações dos fenômenos naturais: físicos, químicos, biológicos,

5

143




geológicos, dentre outros. A ciência é considerada a partir da influência de

fatores sociais, econômicos e políticos e, vinculada às relações de poder

existentes na sociedade.

As diretrizes curriculares para o ensino e a aprendizagem de ciências,

estão organizadas a partir da concepção de ciência como processo de construção

humana, provisória, falível e intencional e, dos conteúdos estruturantes que se

desdobram nos conteúdos específicos da disciplina. Esses conteúdos serão

abordados de forma consistente, crítica, histórica, considerando as relações entre

a ciência, a tecnologia e a sociedade.

Os conteúdos específicos passam a ser entendidos como uma expressão complexa da realidade, deixando de ser compreendidos como elementos fragmentados, neutros e a históricos do currículo.

A leitura e análise crítica dessa realidade social possibilitam um novo

encaminhamento pedagógico a medida em que propõe partir desta realidade

como um todo para a especificidade teórico prática da sala de aula. O referencial

de partida do processo de ensino e de aprendizagem, nesta perspectiva, “não

será a escola, nem a sala de aula, mas a realidade social...” Gasparim, 2003,

p.3-4.

A sociedade capitalista e suas regras de mercado influenciam as

escolhas das pessoas, subordinando-as aos apelos publicitários de consumo e

idolatria do capital, impedindo que tenham argumentos para posicionar-se e

tomar suas próprias decisões, de forma consciente. Assim a escola e

consequentemente o processo de ensino e de aprendizagem de ciências,

exercem um papel social fundamental em que esse processo educativo deve ser

concebido de intenções claras.

A ciência como um meio de explicação da realidade, na ciência

pressupõe um método que não é único, nem permanece inalterado, pois reflete o

momento histórico em que o conhecimento foi produzido, as necessidades

materiais da humanidade, a movimentação social para atendê-las, o grau de

desenvolvimento da tecnologia, as idéias e os saberes previamente elaborados.

Nesta perspectiva, “o método científico é historicamente determinado e só pode

ser compreendido dessa forma”. (Andrey, 1994, p.17).

O currículo de ciências permite aos alunos estabelecer relações entre o

mundo natural (conteúdo da ciência), o mundo construído pelo homem

5

144




(tecnologia) e seu cotidiano estruturantes entendidos aqui como saberes

fundamentais, capazes de organizar teoricamente os campos de estudo da

disciplina, essenciais para a compreensão de seu objeto de estudo e de suas

áreas afins.

Ao desmembrar os conteúdos estruturantes em conteúdos específicos,

no currículo, é importante considerar a concepção de ciência adotada nestas

diretrizes, os conhecimentos físicos, químicos e biológicos e os elementos do

Movimento CTS, visando um processo não fragmentado de ensino e de

aprendizagem. É fundamental que o professor analise com seus alunos as

relações de poder existentes na sociedade capitalista, por meio dos quais os

interesses são centrados nos aspectos políticos e econômicos, relegando a

segundo plano os aspectos ambientais e sociais.

É importante analisar o papel da tecnologia, no cotidiano das pessoas,

bem como refletir sobre que tem acesso a ela e de que forma.

A ciência, a tecnologia não é neutra, nem pode ser entendida como

pronta e acabada e muito menos desprovida de intenções.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

1. Propiciar através do currículo de ciências um processo de ensino e de

aprendizagem crítico, por meio de relações estabelecidas entre os

conteúdos deste currículo e os conhecimentos físicos, químicos e

biológicos e, destes com elementos do movimento CTS para os estudos

dos fenômenos naturais;

2. Desenvolver conteúdos que provoquem a transformação da sociedade e

que estes não tenham uma abordagem de conteúdos desvinculados de

questionamentos sociais, econômicos, políticos e éticos.

3. Abordar os conteúdos específicos com outros conteúdos e disciplinas,

considerando seus aspectos conceituais, científicos, históricos,

econômicos, políticos, sociais, os quais devem ficar evidentes no processo

de ensino e aprendizagem da disciplina.

4. Articular o currículo de Ciências aos conteúdos estruturantes e seus

desdobramentos precisam ser abordados de forma crítica e histórica que

5

145




leve em conta a prática social do sujeito e, as implicações e

limitações das relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade.

5. Retomar a função social da disciplina de ciências, que por meio do

tratamento crítico histórico dos conteúdos promova a socialização dos

conhecimentos científicos e tecnológicos e a democratização dos

procedimentos de natureza assim tendo em vista o atendimento de toda a

população que tem assegurado o direito ao processo de escolarização.

6. Considerar nos conteúdos específicos os elementos do movimento CTS: os

aspectos sociais, políticos, econômicos e éticos; abordados por meio da

historicidade, da intencionalidade, da provisoriedade, da aplicabilidade e

das relações e inter-relações.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO


Corpo Humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia – Tecnologia

5ª SÉRIEI-Astronomia e Astronáutica

Conhecimentos Físicos:

- Sol: fonte de luz e calor;

- Radiação;

- Instrumentos construídos para estudar os astros: astrolábio, lunetas,

telescópios, satélites, foguetes, estações espaciais, radiotelescópio.

- Planeta Terra: movimentos de rotação (dias e noites) e movimento de

translação (estações do ano); inclinação do eixo da Terra em relação ao

plano da órbita; força gravitacional; medidas de tempo;

- Instrumentos construídos pelo ser humano para marcar os dias no tempo e

no espaço: relógio de sol, calendários;

- Desenvolvimento da astronáutica e suas aplicações: foguetes, sondas

espaciais...

- Telecomunicações: satélites, internet;

- Estrelas, constelação e orientação;

5

146




- Sistema solar: posição da terra e dos demais planetas;

Conhecimentos Químicos:

- Sol: composição química;

- Sistema Solar: composição da Terra.

Conhecimentos Biológicos:

- Planeta Terra: Biosfera

- Sol: diagnóstico, tratamento e prevenção dos efeitos das radiações do sol

sob o corpo humano: queimaduras, insolação e câncer de pele; produção

de vitamina D; fotossíntese;

- Movimentos da Terra e suas consequências – ritmos biológicos;

- Lua: satélite natural da Terra: influências sobre a biosfera, marés;

- O ser humano no espaço: astronautas e adaptações, as viagens espaciais;

- Estrutura da Terra: atmosfera, litosfera e hidrosfera Conhecimentos Físicos:

- População: fatores que influenciam a distribuição.


- Metabolismo – transformação da matéria e da energia: fotossíntese;

respiração; fermentação; decomposição; combustão;

- Comunidade: transferência de matéria e energia (ciclos biogeoquímicos,

teias e cadeias alimentares);

- Fotossíntese: importância do processo de produção e armazenamento de

energia química e glicose.


- Biosfera;

- Ecossistema;

- Comunidade;

- População;

- Indivíduo: habitat e nicho ecológico;

- Teias e cadeias alimentares: produtores, consumidores e decompositores;

alimentação e saúde: tipos e funções dos alimentos, nutrientes.

5

147




III - Água no ecossistema


- Estados físicos da água:

- Forças de atração e repulsão entre as partículas da água;

- Mudanças de estado físico da água: ciclo da água;

- Pressão e temperatura;

- Densidade;

- Pressão exercida pelos líquidos;

- Empuxo;

- Água como recurso energético.


- Composição da água;

- Salinidade;

- Água como solvente universal;

- Pureza;

- Soluções;

- Misturas heterogêneas.


- Ciclo da água;

- Disponibilidade da água na natureza;

- Água e os seres vivos;

- Habitat aquático;

- Contaminação da água: doenças – preservação e tratamento;

- Equilíbrio ecológico;

IV – Ar no ecossistema


- Existência do ar;

5

148




- Ausência do ar: vácuo;

- Aplicação do vácuo;

- Atmosfera: camadas; propriedades: compressibilidade, expansão, exercer

pressão;

- Movimentos do ar: formação dos ventos, tipos de vento, brisa terrestre e

marítima;

- Velocidade e direção dos ventos;

- Resistência do ar;

- Pressão atmosférica;

- Aparelhos que medem a pressão do ar;

- Pressão atmosférica e umidade;

- Metereologia e previsão do tempo;

- Eletricidade atmosférica;

- Ar como recurso energético;

- Tecnologia aeroespacial e aeronáutica;

- Força de atrito;

- Aerodinâmica;

- Deslocamento de veículos automotores;

- Velocidade;

- Segurança no trânsito: prevenção de acidentes.


- Composição do ar – fotossíntese, respiração e combustão;

- Ciclos biogeoquímicos;

- Outros elementos presentes no ar;

- Gases nobres: suas propriedades e aplicações.


- O ar e os seres vivos;

- Pressão atmosférica e a audição;

- Contaminação do ar: doenças – prevenção e tratamento;

- Poluição do ar: agentes causadores;

5

149




- Causas e consequências: efeitos nocivos resultantes do contato com

esses agentes;

- Medidas para diminuir a poluição do ar.

V - Solo no ecossistema:

Conhecimentos físicos:

- Tecnologia utilizada para preparar o solo para o cultivo.


- Composição do solo;

- Tipos de solo: arenoso, argiloso, calcário e húmus;

- Agentes de transformação do solo: água, ar, seres vivos;

- Utilidades do solo;

- Adubação: orgânica e inorgânica (compostagem e fertilizantes);

- Correção do Ph dos solos;

- Processos que contribuem para o empobrecimento do solo: queimadas,

desmatamento e poluição, dentre outros.


- Combate à erosão: tipos de erosão;

- Mata ciliar;

- Contaminação do solo: doenças – prevenção e tratamento;

- Condições para manter a fertilidade do solo: curvas de nível, faixas de

retenção, terraceamento, rotação de culturas, culturas associadas.

6ª SÉRIEI - Os níveis de organização dos seres vivos


- Condições necessárias à vida no nosso planeta;

- Microscopia;

- Célula animal e vegetal.

5

150





- Substâncias orgânicas e inorgânicas.


- Células animais e vegetais;

- Aspectos morfo-fisiológicos básicos dos tecidos animais e vegetais;

- Níveis de organização celular.II - Biodiversidade – classificação e adaptações morfo-fisiológicas

- Conhecimentos Físicos:

Capilaridade;

Fototropismo;

Geotropismo;

Movimento e locomoção.


- Osmose;

- Absorção;

- Fotossíntese;

- Respiração;

- Transpiração;

- Gustação;

- Fermentação;

- Decomposição.


- Características básicas que diferenciam os seres vivos dos não-vivos;

- Relações de interdependência: seres vivos e ambiente (seres não-vivos);

- Classificação e caracterização dos cinco reinos de seres vivos (reino

monera, fungi, protista, animais e vegetais;

- Os vírus;

5

151




- Biosfera: adaptações dos seres vivos (animais e vegetais) nos

ambientes terrestres e aquáticos;

- Organismo geneticamente modificados;

- Vegetais: raiz, caule, folha, flor, fruto e semente;

- Vegetais: reprodução, hereditariedade, polinização, fecundação,

disseminação...

- Animais vertebrados e invertebrados (reprodução, alimentação,

respiração...)

- Doenças causadas por seres vivos patogênicos (viroses, bacterianas...)

- Intoxicações causadas por plantas tóxicas;

- Sistema imunológico (anticorpos), vacinas, medicamentos;

- Evolução;

- Origem da vida.

7ª série

2.0.1.Conhecimentos Físicos:

- Aspectos evolutivos da espécie humana;

- Equipamentos para observação e descrição de células: microscópios e

lupas;

- Ação mecânica da digestão: mastigação, deglutição, movimentos

peristálticos;

- Transporte de nutrientes e gases;

- Pressão arterial;

- Inspiração e expiração;

- Tecnologia de reprodução in vitro;

- Inseminação artificial

- Morfologia do sistema respiratório, circulatório, urinário, nervoso e

endócrino...

- Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs – AIDS;

- Tecnologias associadas ao aconselhamento genético como forma de

prevenção à má formação gênica;

- Tecnologia envolvida na doação de sangue e de órgãos;

5

152




- Próteses;

- Tecnologias que causam danos ao sistema nervoso central: radiação,

metais pesados, drogas, acidentes com armas de fogo, acidentes de

trânsito, automedicação...

- A luz e a visão.


- Conceitos básicos: colóides, osmose, difusão, substâncias orgânicas e

inorgânicas.

- Fotossíntese;

- Fermentação;

- Respiração;

- Decomposição;

- Combustão;

- Teor alcóolico das bebidas e suas consequências no trânsito;

- Nutrição;

- Ação química da digestão;

- Eliminação de resíduos;

- Hemodiálise;

- Reação química da respiração celular;

- Fisiologia do sistema respiratório, circulatório, urinário...


- Níveis de organização do corpo humano: sistemas – órgãos – tecidos –

células – organelas – moléculas – átomos;

- Aspectos morfo-fisiológicos das células;

- Divisão celular

- Câncer;

- Aspectos morfo-fisiológicos básicos dos tecidos animais e vegetais;

- Anatomia e fisiologia dos sistemas;

- Energia na célula;

- Nutrientes: tipos e funções;

- Acidentes de trânsito relacionando ao uso de drogas (álcool);

5

153




- Prevenção de acidentes;

- Sistema digestório;

- Aspectos preventivos da obesidade, da anorexia e da bulimia...;

- Sistema cardiovascular;

- Disfunções do sistema cardiovascular: prevenção;

- Sistema respiratório;

- Disfunções do sistema respiratório: prevenção;

- Sistema urinário;

- Disfunção do sistema urinário: prevenção;

- Sistema genital feminino e masculino;

- Disfunções do sistema genital: prevenção;

- Métodos anticoncepcionais;

- Inseminação artificial;

- Clonagem;

- Células tronco;

- Prevenção de doenças sexuais;

- Causas e consequências da gravidez precoce;

- Fases de desenvolvimento da vida humana;

- Sistema sensorial;

- Portadores de necessidades educacionais especiais;

- Sistema nervoso: disfunções e prevenções;

- Drogas (prevenção);

- Sistema endócrino.

8ª SÉRIEI -- Astronomia e Astronáutica / Transformação da Matéria e da

Energia


- Sol: fonte de luz e calor;

- A luz e a visão;

- Reflexão da luz e as cores dos objetos;

- Energia: condutores, tipos, fontes, aplicação, transformações, segurança e

prevenção;

5

154




- Eletricidade;

- Fontes alternativas de energia;

- Magnetismo;

- Espelhos, lentes e refração;

- Som;

- Poluição sonora;

- Efeito estufa e buraco na camada de ozônio;

- Movimento, deslocamento, trajetória e referencial;

- Velocidade média e aceleração;

- Inércia;

- Equipamentos de segurança dos meios de transporte;

- Máquinas simples.


- Introdução à química;

- A química no cotidiano;

- A matéria e a energia;

- Propriedades gerais da matéria;

- Estrutura do átomo;

- Elemento químico;

- Ligações químicas;

- Reações químicas;

- Funções químicas;

- Substâncias tóxicas de uso agrícola: agrotóxicos, fertilizantes e inseticidas;

- Substâncias tóxicos de uso doméstico.


- Contaminação do ambiente por agentes químicos: gases tóxicos, chuva

ácida, elementos radioativos...;

- Substâncias puras, misturas homogêneas e heterogêneas;

- Separação de misturas: tratamento da água;

- Poluentes responsáveis pelo efeito estufa e destruição da camada de

ozônio;

5

155




- Prevenção de acidentes;

- Radioterapia e quimioterapia.

4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os conteúdos específicos devem ser com uma abordagem articulada

entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, a prática social, o mundo

natural (ciência), o mundo construído (tecnologia) pelo ser humano e seu

cotidiano (sociedade), seguindo uma perspectiva crítica e histórica a qual

orientem o encaminhamento metodológico, favorecendo a compreensão dos

fenômenos estudados, possibilitando ir além da abordagem “tradicional” dos

conteúdos.

Os conteúdos específicos não devem ser simplificados ou tratados de

forma reducionista.

Deve ser orientada por uma abordagem crítica que considere a prática

social do sujeito histórico, priorizando na escola os conteúdos historicamente

constituídos.

Os conteúdos específicos a partir dos estruturantes necessitam:

- Explorar a historicidade.

- Identificar a intencionalidade da produção científica.

- Identificar a aplicabilidade desse conhecimento.

- Perceber que o conhecimento científico é passível de mudança, ou

seja, a ciência é provisória.

As aulas e atividades práticas podem acontecer em diversos

ambientes, na escola ou fora dela.

Participar do projeto Educação Com Ciência onde alunos e professores

expõem publicamente suas produções planejadas e executadas no cotidiano

escolar através de exposições, oficinas, discussões e pesquisas.

Participação do professor no portal educacional Dia-a-Dia Educação,

onde terá a colaboração deste no seu planejamento até a realização das suas

ações pedagógicas por meio dos “Ambientes Pedagógicos Colaborativos” /

Objetos de Aprendizagem Colaborativa APSC/OACS.

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Freqüentar o Festival de Arte da Rede Estudantil – Fera, propicia

um aprendizado de ciências, pela arte através da articulação dos conteúdos

estruturantes e específicos da disciplina.

Resgatar na escola, a principal função da ciência que é: o estudo dos

fenômenos naturais por meio do tratamento dos conteúdos específicos, de forma

crítica e histórica, onde o professor assume uma postura de especialista e não

de generalista em várias disciplinas, temáticas ou projetos priorizando os

saberes historicamente constituídos, aos quais todos os alunos têm direito.

5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

Dará-se ao longo do processo de ensino e de aprendizagem

possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos,

contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se

apropriaram dos conteúdos específicos tratados nesse processo.

Processo avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios

avaliativos, estabelecidos pelo professor, que considerem aspectos como os

conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos, a prática

social desses alunos, o confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos

específicos, as relações e interações estabelecidas por eles no seu progresso

cognitivo, ao longo do processo de ensino e de aprendizagem e, no seu cotidiano.

O professor precisa considerar seu planejamento a sua prática

pedagógica e, as suas intenções ao tratar os conteúdos específicos por meio da

abordagem articulada dessas diretrizes.

Critérios avaliativos que podem ser considerados são: quanto ao aluno

e ou a turma compreende a necessária relação entre os conhecimentos físicos,

químicos e biológicos para a explicação dos fenômenos naturais envolvidos neste

conteúdo específico.

De que forma o aluno se apropriou desse conhecimento científico.

Quanto ao aluno e ou a turma, consegue relacionar os aspectos sociais,

políticos, e econômicos, éticos e históricos envolvidos com a relação ciência,

tecnológica e sociedade.

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A avaliação não se deve dar por prova objetiva ou questionaria

com perguntas e respostas diretas aos alunos. A avaliação deve contar com

meios, recursos e instrumentos avaliativos diversificados onde os alunos podem

expressar os avanços na aprendizagem a medida em que interpretam,

produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, se posicionam e

argumentam, defendendo o próprio ponto de vista.

A avaliação nestas diretrizes se dará ao longo do processo de ensino e

de aprendizagem e, não podem estar centralizados em uma única atividade ou

método avaliativo e, precisa considerar os alunos como sujeitos históricos do seu

processo de ensino e de aprendizagem.

6. BIBLIOGRAFIA

GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2. ed. Campinas,

SP: Autores Associados, 2003.

ANDERY, M.A. et.al Para compreender a ciência. 5. ed. Rio de Janeiro: Espaço e

Tempo. 1994.

VALE, C. Colegão Ciências, 8ª série. Editora Positivo.

GOWDAK, D. e Mattos, de S. Neide e França, de V. Ciências: O Universo e o

Homem, 6ª série.

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA –Ensino

Fundamental e médio

Apresentação geral da disciplina

a) Fundamentação - GeografiaA geografia assim como as demais ciências humanas e sociais tem na

escola o compromisso de contribuir para formar o homem inteiro em sua dimensão humana e social, aberto ao imprevisto, aberto ao novo com força ou poder para resistir e intervir na realidade da qual é participante.

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A disciplina poderá contribuir com informações e relacionamentos para uma visão mais ampla e profunda do mundo. Terá o papel de proporcionar situações que permitam ao estudante pensar sobre o tempo e o espaço de vivência.

A geografia busca estudar o capitalismo que se concretiza em um espaço geográfico em conformidades básicas dos diferentes segmentos da população e das relações interpessoais e com as instituições (na família, escola, igreja) e hoje, sobretudo, através dos meios de comunicações de massa.

A disciplina pode aumentar o patamar de consciência dos alunos mostrando como a comunicação de massa forma opiniões e pode direcionar os leitores ou telespectadores a construírem representações mentais e sociais com interesse que nem sempre visão a melhoria das condições de vida das sociedades.

O espaço geográfico precisa ser lido e compreendido como uma construção humana que se desenvolveu sobre um substrato da superfície terrestre que é também um meio biofísico. O qual constitui o habitat das comunidades animais e vegetais que povoam a Terra.

A dinâmica do meio biofísico precisa ser entendida para que após tantas intervenções dos homens sobre o espaço natural, o estudante possa hoje conhecer e contribuir para preservar aquilo que ainda resta para salvar.

Isso só pode ser feito com o conhecimento e á degradação da natureza e de seus recursos, tendo a compreensão das ações sociais, econômicas e políticas responsáveis por praticas de utilização dos solos, dos rios, dos mares e do próprio ar. As tecnologias modernas não substituem e nem eliminam o papel da natureza na vida humana, pelo contrário, pode acelerar a destruição de seus recursos.

Não de pode pensar ou buscar explicações para o espaço geográfico sem considerar o modelo econômico vigente no País, a economia de mercado e a privatização que em vários níveis se realiza, e interferem nas várias dimensões da vida inclusive na especialidade dos fenômenos sociais de muitos país do mundo.

Cada vez mais o espaço geográfico se produz em uma articulação entre o local e o mundial, as influências externas necessitam ser compreendidas para explicar o que acontece no local.

Com a fragilização dos estados-nação, a abertura de fronteiras e a organização de novos blocos políticos – econômicos, o mundo torna-se complexo e o espaço geográfico somente poderá ser compreendido ao serem pesquisadas as novas relações de poder que se estabelecem e que de diferentes maneiras interferem na vida dos indivíduos em qualquer parte do mundo.

* Também são importantes os contatos comerciais, as migrações e as conquistas que assumem ritmos distintos na tentativa de entender o espaço geográfico que o aluno ocupa.

* Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel das sociedades em sai construção e na produção do território, da paisagem e do lugar.

* Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas conseqüências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referencial

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que possibilitam uma participação propositiva e reativa nas questões sócio-ambientais locais;

* Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos estudados em suas dinâmicas e interações.

* Reconhecer os fenômenos espaciais, sociais, econômicas, políticas, naturais e tecnológicas com base nos documentos pesquisados para identificação das singularidades ou generalidade entre o Brasil e o mundo.

* Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para compreender o espaço, a paisagem, o território, e o lugar, seus processos de construção,identificando suas relações, problemas e contradições.

* Aplicar os conhecimentos específicos das linguagens geográficas e cartografia na interpretação de geográficos, mapas e tabelas que permitam a compreensão de fatos econômicos e geopolíticos.

* Identificar os principais problemas da sociedade, inclusive as questões ambientais, ser capaz de reconhecê-los em sua comunidade e utilizar os conhecimentos adquiridos na sala de aula para agir como cidadão solidário, participante e crítico.

* Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes fontes de informação de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço geográfico e a diferentes paisagens;

* Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar a sócio-diversidade reconhecendo-a como direito dos povos e indivíduos e um elemento de fornecimento da democracia.

b) Metodologia em geografia.A metodologia no ensino da geografia segue a orientação para que é a

interdisciplinar. O espaço geográfico é estudado pela geografia, no entanto, para analisá-lo em profundidade há que se utilizar dos conhecimentos de outras disciplinas.

E necessário que haja o dialogo com o espaço geográfico para compreender como os diferentes elementos desse espaço se relacionar. Formular questões, discutir idéias, experiências reflexões compartilhadas e filtradas nos debates que se estabelecem na sala d aula, é de suma importância. É importante ressaltar que a compreensão dos conteúdos de geografia só pode ocorrer se forem problematizadas.

O acesso às diferentes linguagens e aos diferentes documentos na escola é importantíssimo para compreender a realidade espacial e temporal.

O professor precisa apropriar-se do desenvolvimento da informática e de outras tecnologias para desenvolver melhor o seu trabalho. Nesse sentido, o aluno e professor podem utilizar de diversas linguagens e documentos e através estudo do meio, produzir novos documentos de um determinado espaço ou fenômeno espacial, produzindo, assim, o conhecimento. Tudo isso leva á reflexão sobre as seguintes que deverão ser propiciados no interior da sala de aula:

* Desenvolver um clima de aceitação e respeito mútuo, em que o erro seja encarado com desafio para o aprimoramento do conhecimento e construção de personalidade e que todos se sintam seguros e confiante para pedirem ajuda;

* Oferecer oportunidade, por meio das tarefas organizadas para a aula, em que vários possam ser os pontos de vista, permitindo ao aluno um

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posicionamento autônomo,fortalecendo,assim, sua auto-estima, atribuindo alguns significados ao produto do seu trabalho individual.

c) Critérios de avaliação especificas da disciplinaAvaliação explicitam as expectativas da aprendizagem considerando

objetos e conteúdos propostos para a área e para o ciclo, a organização lógica e interna dos conteúdos, as particularidades de cada momento da escolaridade e as possibilidades de aprendizagem decorrentes de cada etapa, desenvolvimento cognitivo, afetivo e social.

Os critérios de avaliação apontam as experiências educativas a que os alunos devem ter acesso e que são consideradas essenciais para o seu desenvolvimento e socialização.

Essa avaliação dos alunos constitui-se num dos elementos de interação entre professor/ aluno/ conhecimento, muito embora não seja o único. Acreditamos não ser desejável e suficiente o estabelecimento de critérios que apenas busquem aprender a evolução cognitiva dos alunos. Ao contrário, a avaliação deve ser contínua, observando-se o desenvolvimento diário dos alunos, não só em termos de assimilação de conteúdos como também em relação às posturas ou atitudes sociais que serão por eles, desenvolvidas à medida que estudam os conteúdos propostos. Acreditamos que os conteúdos são meios e não fins em si mesmos ou seja, meios para atingir um fim maior, que é desenvolvimento de atitudes sociais.

O aprimoramento das expressões oral e escrita dos alunos deve também ser contemplados como critério de avaliação, averiguando-se tanto a forma de sua evolução como a paulatina integração das noções e conceitos trabalhados no decorrer dos conteúdos propostos.

No tocante da elaboração dos critérios de avaliação pelo professor, não se deve estabelecer um único padrão que seja aplicável para todos os alunos, mas sim, a partir da especificidade de cada um, conferir seus conceitos. Ou seja, a avaliação e seus critérios devem se basear nas condições reis da pessoa do aluno, quando do início do processo ensino aprendizagem.

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PLANO DE TRABALHO DOCENTE


5ª. SÉRIE 6ª. SÉRIE 7ª. SÉRIE 8ª. SÉRIE

- Dimensão sócio-ambiental;-Dinamica cultural e demografica;Dimensão economica da produção no espaço.

Os movimentos da Terra no universo e sua influência (rotação e translação).Localização e representação do espaço. O ser humano modifica a paisagem.As rochas e os minerais.A Terra: as águas, clima e vegetação.A dinâmica da atmosfera.

As fontes de energia utilizadas na produção e nos meios de transportes.O território brasileiro e as condições ambientais.

A diversidade de paisagens naturais trás geologia e regionalização. A formação e a distribuição dos continentes.Hidrografia .

Desigualdade social e problemas ambientais.- desmatamento- chuvas ácidas- buraco na camada de ozônio.- efeito estufaOs acordos internacionais sobre meio ambiente e as mudanças climáticas globais.

A dinâmica cultural demográfica - geopolitica

O trabalho humanoAproveitamento econômico do espaço.O mercado consumidor e a sociedade de consumo.Espaço, riqueza e pobreza.

Urbanização brasileira e seus problemas.Êxodo RuralA injusta estrutura fundiária brasileira.FavelaçãoA população brasileira.Movimentos da população brasileira.Cultura afro

Os países ou Estados resultam da história das sociedades humanas (conflitos étnicos e religiosos).Na diversidade étnica ou cultural está a unidade da humanidade.Estrutura etária.

O espaço globalizadoA era do consumo e a globalização dos consumos.Formação e conflitos étnicos.Meios de comunicação.

A dimensão econômica da produção do/ no espaço. dimensão sócio-

ambiental; -dinamica cultural

e demografica

As atividades econômicasA transformação da natureza em produto.Revoluções industriais: impactos na sociedade e na natureza

Brasil: utilização do espaço agropecuário e industrial.Brasil: comércio, transporte e comunicações (o mundo fala pela internet).

A globalização e a regionalizaçãoRegionalização e os blocos econômicos.Desigualdade social.Dependência tecnológica

A circulação de mercadorias, de informação e de capital financeiro nos diversos territórios.A modernização da agropecuária.Blocos econômicos.

Geopolítica -dimensão sócio-ambiental;Dimensão economica da produção do/no espaço

Impactos ambientais causados pela agricultura.O aproveitamento econômico do espaço.O aproveitamento dos recursos energéticos.

Construção e organização de território.A apropriação do espaço indígena e a construção de espaço geográfico.A construção de espaço geográficos no Brasil.Divisão regional no Brasil

A formação do mundo desenvolvido e do mundo subdesenvolvido.Desigualdade dos países: Norte x Sul.Política econômica liberal e neoliberal e subdesenvolvimento.Políticas ambientais

Guerra fria.Cidades globais.Os fluxos de globalização, narcotráfico, terrorismo.As fronteiras e os países do mundo.Políticos ambientasNeoliberalismo.




GEOGRAFIA – ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS1ª SÉRIE

Dimensão Sócio-Ambiental• Dinâmica da natureza e formação dos objetivos naturais;• O meio ambiente e as grandes paisagens naturais do planeta;• Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas

escalas geográficas;• Recursos naturais, conservacionismo e preservacionismo;• Produção do espaço geográfico e impacto ambientais sobre água,

solo,ar e clima;• Biotecnologia e impactos ambientais;

Dimensão Cultural Demográfica

• Diferentes grupos sócio-culturais e suas marcas na paisagem e no espaço urbano e rural;

Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço

• Modos de produção e formações sócio-espaciais;• Industrialização clássica, periférica e planejada;• Revolução técnico-científica-informacional e o novo arranjo do espaço

da produção;• Novas tecnologias e aliterações no espaço rural e urbano;

Geopolítica• Os atuais conceitos de Estado- Nação, país, fronteira e território; • Regionalização do espaço geográfico;• Redefinição de fronteiras:conflitos de base territorial, tais como:

étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros;

2ª SÉRIE

Dimensão Sócio Ambiental• Crise ambiental: conflitos políticos e interesses econômicos;• Ocupação de áreas de risco, encostas e mananciais;

• Patrimônios culturais e ecológicos;

Dinâmica Cultural Demográfica• crescimento demográfico e suas implicações políticas, sociais e

econômicas;

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• Teorias demográficas e políticas populacionais em diferentes países;

• Composição demográfica dos lugares: geração, gênero e de etnia;• Relações entre composição demográfica, emprego, renda e situação

econômica do país, da região, do lugar;• População urbana e rural: composição etária, gênero e de emprego;• Aspectos culturais das identidades regionais;

Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço• Oposição Norte Sul e aspectos econômicos da produção;• Formação dos blocos econômicos regionais;• Novas tecnologias e alterações nos espaços urbano e rural;

Geopolítica• Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;• Conflitos rurais e estrutura fundiária• Questões indígenas• Territórios urbanos marginais: narcotráfico, prostituição, sem-teto,

entre outros;

3ª SÉRIEDimensão Sócio Ambiental

• Brasil- estrutura geológica e relevo;• O clima do Brasil;• Ecossistemas brasileiros; • Hidrografia brasileira;• Recursos minerais do Brasil;• Recursos energéticos do Brasil;• Impactos ambientais em ecossistemas brasileiros;

Dinâmica Cultural Demográfica• Os transportes no Brasil;• A população brasileira;• Movimentos da população;

Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço• Industrialização do Brasil;• O comércio exterior brasileiro;• O espaço agropecuário brasileiro;• Urbanização e regiões metropolitanas brasileiras;

Geopolítica• A formação e a expansão do território brasileiro;• Caracterização do espaço brasileiro;• A organização político-administrativa e a divisão regional do Brasil;• Os complexos regionais brasileiros;

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• A estrutura fundiária e os conflitos de terras no Brasil;

METODOLOGIA

Através do documento (diretrizes curriculares) percebe-se uma tendência da linha crítica porém com relevância as questões sócio ambientais, o que acreditamos ser importante essa retomada do ambiente natural deixado de lado em anos anteriores.

No ensino médio, deverá buscar formas para que o aluno compreenda bem o espaço geográfico e os conceitos básicos para a compreensão da geografia e temas atuais e presentes no dia a dia do aluno serão inseridos ao conteúdo estudado em cada série. E assim buscar em conjunto uma melhor forma de absorção do conteúdo pelos discentes para que o que for adquirido em sala possa influieciar de forma significativa em sua vida fora da escola.

AVALIAÇÃO

A avaliação se dará de forma contínua e será diagnóstica. Será vista como processo ( que deve levar em conta não só os resultados das tarefas realizadas, o produto, mas também o que ocorreu no caminho), como também se dará de forma diversificada ( trabalhos extra-classe, avaliações orais, avaliações escritas- objetivas e subjetivas, tarefas diversas, relatórios etc. podendo ser agrupadas ou individuais).

Dessa forma pensamos ser possível estabelecer um vínculo de confiança entre professor e aluno (desmistificando a avaliação) a fim de promover momentos para a conseqüente aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

Cavalcanti, L. de S. Geografia, escola e construção do conhecimento. Campinas, Papiros, 1999

Diretrizes Curriculares de geografia para a Educação básica. Curitiba 2006.

Marina, Lúcia; Tércio. Geografia. São Paulo. Ática. 2002;

Vesentini, José Willian. Sociedade e Espaço. São Paulo. Ática, 1996;

GARCIA, Hélio; Garavelo,Titto. Geografia de olho no mundo do trabalho. São Paulo. Moderna, 2005;

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA em toda sua complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos, nos

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mecanismos biológicos deste fenômeno. Ela contribui para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes, entendendo o objeto de estudo(vida em toda sua complexidade). O ensino de biologia deve proporcionar ao aluno elementos de análise crítica, na perspectiva de superação da concepção da ideologia dominante; e destruir as tradicionais fronteiras entre a cultura popular, a cultura erudita e a cultura de massa.

A disciplina deve ainda relacionar diversos conhecimentos entre si e com outras áreas, e refletir sobre a mudança de tais conceitos em decorrência de questões emergentes.

Devemos entender que o conhecimento apresentado pela disciplina de biologia não é o produto da apreensão contemplativa da natureza, mas sim o resultado do interesse do homem em explorá-la e manipular os recursos naturais.

Durante a história da humanidade muitos paradigmas fizeram parte do pensamento biológico; pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais influenciaram no modo de compreender a natureza; passando pelo pensamento descritivo, mecanicista, evolutivo, até chegar à manipulação genética.

O pensamento descritivo conceitua vida como algo idealizado, contemplativo, baseado num método de descrição da natureza.

O pensamento mecanicista visa um controle metódico e sistemático da observação. E para entender o fenômeno da vida recorreu a compreender de forma fracionada o funcionamento dos seres.

A idéia de um mundo estático foi confrontada por teorias evolucionistas, que não ficaram restritas apenas à comunidade científica, influenciaram também o contexto social, político, econômico e cultural.

Com o conhecimento das leis que regulam a hereditariedade, vinculou-se a explicação do modelo evolucionista ao material genético, gerando uma revolução conceitual de biologia. A biologia começou a ser vista como utilitária pela aplicação de seus conhecimentos em diversas áreas (medicina, agricultura,...). Porém essa aplicabilidade da biologia derrubou o conceito de neutralidade do conhecimento científico ao priorizar mais interesses econômicos, do que sociais.

Assim, a ciência abandonou o paradigma da verdade científica absoluta e abriu novos caminhos para o entendimento do fenômeno VIDA. Nesta perspectiva a proposta do ensino de biologia, tem como referencial a pedagogia histórico-crítica, que compreende a ciência enquanto, construção humana, vinculada ao momento histórico. Portanto, os conhecimentos biológicos devem ser trabalhados de tal forma, que o aluno tenha possibilidade de fazer uma análise crítica da ciência enquanto produto de um meio social que transforma.

2) CONTEÚDOS

1o ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos - Introdução à biologia: objeto de estudo e

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tema chamariz;- Composição química da Célula;- Estrutura celular; - Divisão Celular;- Organização dos tecidos.

Mecanismos Biológicos - Os genes e a síntese de proteína;- Funções celulares, fotossíntese, quimiossíntese, respiração e fermentação;- Seres autótrofos e seres heterótrofos;

Implicações dos avanços no fenômeno da vida

- Desidratação;- Envelhecimento: radicais livres e vitaminas;- Colesterol;- Água potável, desafio para humanidade;- Vacinas: proteínas de defesa;- Celulose: importância das fibras para a saúde.

Biodiversidade - Biosfera;- Níveis de organização dos seres vivos;- Equilíbrio biológico;- Seres produtores, consumidores e decompositores;- Ciclos biogeoquímicos.

2O ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos - Classificação dos Seres vivos;

- Reinos: divisão e característica;- Distribuição dos biomas: aquáticos e terrestres.

Mecanismos Biológicos - Processos de produção de energia, respiração aeróbica e anaeróbica;- Fisiologia animal comparada; - Fisiologia vegetal.


- Produção de remédios: homeopatia e fitoterapia;- Armamento biológico;- Saúde: doenças que acometem o ser humano;- Controle biológico de pragas;- Hidroponia.

Biodiversidade - Relações ecológicas;- desequilíbrio ecológico e extinção de espécies;- Biomas

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3O ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos - Evolução e origem da vida;

- Origem das espécies;- Núcleo e o material genético (estrutura e função), cariótipo.

Mecanismos Biológicos - Tipos de reprodução;- Reprodução humana;- Embriologia;- Genética.


- Clonagem;- Manipulação genética e a bioética;- Células-tronco;- Terapia gênica;- Transgênicos.

Biodiversidade - Mutação;- Evolução;- Interferência humana nas espécies.

3) METODOLOGIA.

O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes do ensino de Biologia deve ocorrer de forma integrada, ou seja, sofre a influência do contexto social, histórico e econômico em que o aluno está inserido. Sendo que os conteúdos e temas deverão ser problematizados e o professor a partir da problematização provocar e mobilizar o aluno na busca da construção do conhecimento. Para atingir esse fim:

- Utilização da prática social centrada na valorização e socialização dos conhecimentos da Biologia às camadas populares, permitindo uma transformação da realidade;- Favorecer o debate em sala de aula, contribuindo para a formação de um sujeito investigativo, interessado, que busca conhecer e compreender a realidade;- Abordagem crítica dos conteúdos;- Uso do método experimental como recurso do ensino, revelando as contradições entre o pensamento do aluno, as hipóteses levantadas e o conhecimento científico;- Uma metodologia que privilegie a relação interativa entre professor e o aluno na construção do conhecimento;- Momentos de reflexão teórica com base na exposição dialogada, leitura, escrita e analogias, valorizando e possibilitando a participação do aluno;- Desenvolvimento dos conteúdos estruturantes de forma integrada;- Uso de imagens de forma contextualizada e com uma problematização em torno da questão demonstração-interpretação;

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- Estudo do meio em parques, praças, terrenos baldios, praias e outros;- Uso de jogos didáticos que contribuam para gerar desafios.

4) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

As avaliações servirão como instrumento de aprendizagem e terão um caráter de levantamento situacional para promover o avanço dos alunos no conhecimento da Biologia; além de obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem;

Para este fim as avaliações serão de forma contínua através de produções de textos; produções de desenhos; debates; relatórios de aulas práticas; pesquisas; entrevistas e questões que envolvam a disciplina de Biologia; desempenho da oralidade do aluno frente às atividades propostas; leitura e interpretação de seminários; testes com questões dissertativas e de múltipla escolha.

A recuperação deve ser considerada como uma etapa em que o diagnóstico possibilita a revisão e reelaboração de conhecimentos não apreendidos. Deve ser realizada durante todo o processo de ensino aprendizagem usando instrumentos como, por exemplo, participação de alunos monitores em grupos pequenos, com assessoramento do professor; levantamento de dúvidas com socialização dos conhecimentos.

5) REFERÊNCIAS:

BIZZO, N. Manual de Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília: MEC, 2004.

DIRETRIZES CURRICULARES – BIOLOGIA. Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, 2006.

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórica-crítica. Campinas: Autores Associados, 2002.

GOODSON, I. CURRÍCULO.: Teoria e história. Hamilton Francischetti. Petrópolis: Vozes, 1997.

KNELLER, G.G. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar;São Paulo: USP, 1980.

KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

RONAN, C.A. História ilustrada da ciência: Da Renascença à revolução científica. Vol III. Tradução Jorge Enéas Fortes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 1987.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas/SP: Autores Associados, 1997.

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VILLANI, A. Filosofia da ciência e ensino de Ciência: uma analogia. In: Revista Ciência & Educação, v. 7, no 2, 2001, p. 169-181

LÍNGUA PORTUGUESA: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1. EMENTA

Estudo da estrutura e funcionamento da língua materna, considerando os eixos discursivos fundamentais: oralidade, leitura, escrita e análise lingüística.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A língua é um instrumento importante utilizado pelas pessoas que possibilita o seu desenvolvimento como ser humano. È no processo de interação social, que acontece por meio da linguagem – verbal ou não-verbal – que as pessoas se constituem, evoluem, transmitem valores, crenças, o conhecimento acumulado – científico ou popular -, trocam experiências uns com os outros, além de possibilitar sua sobrevivência em sociedade por meio das relações dialógicas.

Numa sociedade altamente letrada, como a que vivemos neste contexto histórico, a interação por meio da linguagem, como afirma a concepção interacionista, envolve condições básicas de produção, que não podem ficar à margem no processo de aquisição e domínio efetivo da língua materna a que se propõe o ensino fundamental. Nessas condições básicas, o uso social da língua deve contemplar, nas relações dialógicas, além das pessoas do discurso, os contextos histórico e social e as intenções dos discursos produzidos. Nesse intercâmbio, a escola deve disponibilizar aos alunos falantes e atuantes os diversos gêneros textuais que circulam socialmente, com suas regras e especificidades a serviço de seus objetivos nas articulações dos discursos sociais.

Neste sentido, o estudo da arte literária que perpassa pelas relações de

ensino e aprendizagem desde o ensino fundamental até o ensino médio

pressupõe o aluno leitor efetivo como ser histórico situado socialmente e

historicamente. Portanto, cabe à escola oferecer-lhe condições, por meio de

procedimentos tão adequados quanto flexíveis, para que o aluno se desenvolva

como um leitor sujeito na co-produção do sentido do texto literário. Dessa forma

o aluno torna-se uma figura imprescindível no estabelecimento da relação

dialógica entre literatura e leitor, assumindo seu papel dinâmico de co-autor da

obra no processo de leitura, ao preencher, com liberdade e criatividade os

espaços deixados pelo autor da obra para a interpretação. Essa relação,

literatura e leitor, possuem tanto implicações estéticas quanto históricas.

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Segundo a teoria da estética da recepção, a participação do leitor no

intercâmbio com a obra se dá no sentido de levantamento de hipóteses,

deduções, pressuposições, especulação, atributo de possibilidades por meio de

conhecimento de mundo e das convenções literárias em particular.

2. OBJETIVOS GERAIS

a) Desenvolver as habilidades de uso efetivo da língua materna em situações discursivas concretas, considerando-se os elementos que envolvem o ato de comunicação escrito e oral.

b) Promover situações de ensino e aprendizagem que favoreçam a

leitura e a produção de textos com proficiência, desenvolvendo, assim, a

competência comunicativa dos falantes da língua materna em situações formais

sob a perspectiva rizomática, propiciando o resgate da consciência política e

histórica da diversidade.

c) Trabalhar sob a perspectiva rizomática o conhecimento e a valorização

da história dos povos africanos e a cultura afro-brasileira na construção histórica

e cultural. E ao mesmo tempo a superação da indiferença, injustiça e

desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes

populares às quais os negros, no geral, pertencem sofrem.

d) Trazer à luz do debate também qualquer forma de preconceito ou

racismo contra pessoas de orientação sexual diferente e pessoas portadoras de

quaisquer deficiências.

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

3.1 Ensino Fundamental

As propostas de leitura e produção escrita pressupõem os objetivos e a especificidade formal de textos que circulam socialmente, considerando-se os

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gêneros textuais básicos: narração, descrição e dissertação, tanto verbais quanto não-verbais.

1. Leitura

a) Literários: conto, novela, obra teatral, fábulas, poema.b) Jornalísticos: notícia, artigo de opinião, reportagem, entrevista.c) Instrucionais: receitas, instrutivas.d) Epistolares: carta, solicitação.e) Humorísticos: história em quadrinhos, anedotas.f) Publicitários: cartaz, folder, folheto.g) Informação científica: relatos, definições, nota de enciclopédia, biografias.

2. Produção escrita:

a) Literários: conto, novelas, obra teatral, fábulas, poema, crônica, lenda.b) Jornalísticos: notícia, artigo de opinião, reportagem, entrevista.c) Instrucionais: receitas, instrutivos, regulamentos, regras de jogo.d) Epistolares: carta pessoal, solicitação, diário, carta formal, carta de reclamação.e) Humorísticos: história em quadrinhos, anedotas.f) Publicitários: Cartaz, folder, folheto, propaganda.g) Informação científica: Relatos, definições, nota de enciclopédia, biografias, verbete de dicionário, resumos.h) Textos documentais: requerimento, abaixo-assinado.

3. Análise lingüística

a) Concordâncias verbal e nominalb) Ortografiac) Pontuaçãod) Acentuação gráficae) Morfologia (classes de palavras)f) Uso de letras maiúsculas e minúsculasg) Fonética: fonema e letrah) Mecanismos de construção textual: coesão e coerênciai) Divisão silábicaj) Mecanismos de construção textual: coesão e coerênciak) Sintaxel) Figuras de linguagem

4. Oralidade

a) Manifestação de opinião b) Dramatizaçãoc) Manifestação de domínio de conhecimentos (através de seminários, sínteses).d) Relatose) Júri simulado

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f) Expressão por meio de textos jornalísticosg) Expressão por meio de textos persuasivos (publicitários)h) Depoimentosi) Debates/ Troca de opiniõesj) Transmissão de informaçõesk) Declamação de poemas, parlendas, trava-línguas.

3.1 Ensino Médio

1. Leitura

a) Leitura e compreensão de textos que circulam socialmente, nos seus mais variados gêneros e tipologias.

2. Literatura

a) Conceito de literatura (noções básicas).b) Noções gerais sobre os gêneros literários.c) Trovadorismod) Humanismo.e) Classicismo.f) Literatura de informação.g) Barroco.h) Arcadismo.k) Romantismo no Brasil.l) Realismo-Naturalismo no Brasil.m) Parnasianismo no Brasil.n) Simbolismo no Brasil.o) Pré-Modernismo no Brasilp) Modernismo no Brasilq) Tendências da Literatura brasileira contemporânear) Poesia e prosa

3. Produção escrita

a) Narrativosb) Descritivosc) Literáriosd) Informativose) Dissertativos

4. Análise lingüística

a) Revisão de ortografia, pontuação, acentuação gráfica, concordâncias verbal e nominal.b) Funções da linguagem.c) Figuras de pensamento.d) Figuras de construçãoe) Mecanismos de construção textual

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f) Revisão de classes de palavras.g) Sintaxe

5. Oralidade

a) Manifestação de domínio de conhecimentos (através de seminários, sínteses).b) Manifestação de opinião.c) Relatosd) Júri simuladoe) Expressão por meio de textos jornalísticos.f) Expressão por meio de textos persuasivos.

4. Metodologia

Todas as atividades desenvolvidas deverão ser orientadas pelo multiletramento, se utilizado os recursos tecnológicos disponíveis para que possa ocorrer a interação verbal, isto é, a ação entre sujeitos historicamente situados. Dentre os mais variados procedimentos no processo de domínio da leitura, escrita e oralidade, os/as educadores/as poderão optar pelos encaminhamentos aqui propostos, após o conhecimento por meio do diagnóstico dos alunos.

a) Formulação de hipóteses sobre o texto a partir de seus elementos.b) Leitura silenciosa ou oral de textos verbais e não-verbais.c) Reprodução de textos lidos.d) Estudo do vocabulário.e) Estudo e análise dos elementos e características dos gêneros textuais básicos, bem como suas funções e tipologias.f) Atividades de redação, reestruturação e sínteses, observando os gêneros textuais e as tipologias.g) Observação, análise e utilização dos recursos expressivos textuais.h) Reflexão sobre os preconceitos lingüísticos.i) Observação e análise das diferenças entre oralidade, escrita e outras variações lingüísticas.j) Análise e reprodução da linguagem empregada nos meios de comunicação.m) Estudos de morfologia e sintaxe.n) Reflexão e uso efetivo de normas gramaticais, ortográficas, acentuação e pontuação.

5. Critérios de avaliação

A avaliação é um instrumento que integra o processo de ensino e aprendizagem. No entanto, não deve ter como objetivo primeiro a retenção ou a aprovação do aluno. Muito além disso, a avaliação deve estar vinculada ao processo, sendo também diagnóstica da aprendizagem e do ensino.

Na língua portuguesa, a variedade de atividades que oferece também permite uma variedade de instrumentos de avaliação, que vão desde a verificação e o diagnóstico formal de aquisição dos conhecimentos lingüísticos até a produção

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de textos, pesquisas, relatos, as atividades e estudos desencadeados pela leitura extraclasse, os seminários, os trabalhos criativos de representação teatral e musical, exposições e outras manifestações verbais (orais e escritas) e não-verbais.

A oralidade será avaliada considerando-se a participação efetiva dos alunos nas manifestações orais propostas, se observado, entre outros aspectos, a clareza na exposição das idéias, a fluência da fala, o desembaraço, a argumentação, capacidade de adequação do discurso e análise crítica.

Quanto à leitura, a avaliação ocorrerá no sentido de verificar a compreensão do texto lido e o posicionamento do aluno diante do tema, bem como sua reflexão.

Em relação à escrita, serão avaliadas as produções textuais em todos os seus aspectos (formais e discursivos), através de uma prática reflexiva e contextualizada que possibilite a compreensão desses elementos para a obtenção dos objetivos a que se propõe socialmente cada texto.

As atividades propostas serão avaliadas permanentemente, considerando-se o alcance ou não dos objetivos propostos.

A avaliação ocorrerá de duas formas básicas, podendo ocorrer variações a critério do professor de acordo com as especificidades de cada classe:

5.1 Formal

a) Uma avaliação escrita, bimestral, com valor definido pelo corpo docente da escola;b) Atividades diversas, desenvolvidas no decorrer do bimestre, como trabalhos escritos, produção de textos e apresentações em seminários.

5.2 Informal

a) Atividades diversas, desenvolvidas no decorrer do bimestre, como participação em debates, envolvendo a participação individual nas temáticas discutidas, considerando-se a qualidade das discussões teóricas ou qualidade das leituras realizadas.b) Auto-avaliação, na qual o aluno demonstrará, por meio de uma reflexão consistente, sua visão sobre seu progresso no desempenho escolar.

5.3 Recuperação paralela

Quando o aluno não alcançar a nota mínima que denote a aquisição dos conhecimentos propostos, ocorrerá a recuperação paralela imediata, em cada bimestre. Após a revisão dos conteúdos, será aplicada uma nova avaliação formal, em forma de prova escrita.

6. Referências

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BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa.

GERALDI, João Wanderlei (org). O texto em sala de aula – leitura e produção. Campinas. Assoeste, 1984.PARANÁ, SEED. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba, 1997.PARANÁ, SEED. Diretriz Curricular de Língua Portuguesa. Curitiba, 2006.PLATÃO, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1995. FAVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática,1991.NASPOLINI, Ana Tereza. Didática do português: tijolo por tijolo: leitura e produção escrita. São Paulo: FTD, 1996.2.0.1.1.1VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo:

Martins Fontes, 1991.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO DE HISTORIA

1.APRESENTAÇÃO:

O ensino de história privilegia problemas relativos à alteridade, e interessa-se especialmente pelos povos agrafos (que não usam a escrita) e pelas minorias, pelos modos de comportamentos não convencionais, pela organização familiar e pelas estruturas de parentescos.

Ao se apropriar dessas produções e concepções, o ensino da história contribui para a formação de uma consciência histórica critica dos alunos, uma vez que os estudos das experiências do passado, nessa perspectiva permitem formar pontos de vista históricos por negação aos tipos tradicionais exemplares de consciência histórica.

A ruptura com modelos históricos que pautam suas produções na linearidade temporal e na redução das interpretações as causas e conseqüências permitem a ampliação das possibilidades de explicação e compreensão do fato histórico.

Ao tratar o conhecimento histórico como um resultado de um processo de investigação e sistematização de analise sobre o passado de modo a valorizar diferentes sujeitos históricos e suas relações abrem-se inúmeras possibilidades de reflexão e superação de uma visão unilateral dos fatos históricos, que se tornam mais abrangentes.

A) CONTEUDOS ESTRUTURANTES ESPECIFICOS:

5ª. SÉRIE.

1- O surgimento dos primeiros seres humanos e a reprodução do conhecimento histórico.

2- Egito, Mesopotâmia, Fenícios, Hebreus, Romanos e Gregos. Os povos da antiguidade.

3- A história e o desenvolvimento político, militar e econômico de Roma.

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4- O cristianismo como religião oficial e fator de união dos povos da Europa Ocidental.

5- O império Romano do oriente.6- A formação da sociedade feudal na Idade Média.7- As relações sociais, econômicas, políticas e religiosas na Idade Média.8- O desenvolvimento do comércio e das navegações marítimas

transformando a sociedade européia.9- Articulação da história com outras áreas do conhecimento objetivando

compreender os fatos históricos e suas ligações com o desenvolvimento de outras áreas do conhecimento científico.

10-Arqueologia no Brasil.11-Povos indígenas no Brasil e no Paraná.12-A chegada dos europeus na América.13-Formação da sociedade brasileira e americana. Dando ênfase à questão

negra africana na formação da sociedade brasileira e sua influência na América.

6ª. SÉRIE.

1- O renascimento e as questões religiosas da reforma e da contra reforma.2- A formação dos governos absolutistas e dos primeiros países europeus.3- A expansão marítima comercial européia e o sistema mercantilista.4- Os povos que viviam na América antes da chegada dos povos europeus:

dominação e conquista cultural, econômica e militar.5- As formas de trabalho na América Escravidão indígena e africana.6- A administração das colônias portuguesas e a presença holandesa no Brasil

colônia.7- As formas de trabalho escrava no Brasil colônia e os ciclos econômicos

(cana e o café).8- Iluminismo e revoluções na europa (revolução inglesa, francesa e a guerra

de independência formando um novo país, os Estados Unidos.9- As conseqüências das revoluções européias transformando a América: As

lutas de descolonização na América espanhola.10-Expansão e consolidação do território brasileiro.11-A colonização do território paranaense.12-Movimentos de contestações no Brasil e no Paraná. (quilombos no Brasil e

no Paraná, revoltas nativistas, irmandades religiosas).13-A chegada da família real no Brasil e o processo de independência, e a

formação de uma nova classe social econômica na colônia Brasil.

7ª SÉRIE.

1- A construção da Nação brasileira (o governo de D. Pedro I – Independência, Período das Regências, o governo de D. Pedro |II e a abolição da escravidão africana).

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2- A lei de terras (1850) e a imigração européia.3- Definição do território brasileiro (os movimentos emancipacionistas e

abolicionistas).4- Migrações internas e os povos indígenas.5- Emancipação política do Paraná.6- A guerra do Paraguai.7- Os primeiros anos da república (economia e sociedade).8- A guerra da tríplice aliança e a redivisão industrial e territorial do mundo

europeu.

8ª SERIE.1- A Semana da Arte moderna. (a construção de uma identidade nacional).

2- O tenentismo no Brasil3- A Revolução Russa.4- A crise econômica nos Estados Unidos e sua repercussão mundial.5- A revolução de 1930 e o governo Vargas.6- O poder do Estado de 1930 a 1945.7- O período entre a primeira e a segunda guerra mundial e a formação dos

governos nazistas e fascistas na Europa.8- A segunda grande guerra e a guerra fria.9- O populismo no Brasil e na América Latina.10-A construção do Paraná Moderno.11-Movimento de contestação e o Regime militar.12-O Brasil após a ditadura militar.13-Características políticas da nova república democrática pós governo

militar.14-O Brasil e sua posição no contexto da guerra fria.

METODOLOGIA.

O encaminhamento metodológico deve ser feito de uma abordagem crítica na qual os alunos consigam reconhecer as diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico, desta forma ampliando a busca de consulta e de investigações históricas.

O professor deverá problematizar a partir do conteúdo proposto a produção do conhecimento histórico, procurando sempre diferentes formas de apropriação dos conteúdos pelos alunos.

Os conteúdos específicos devem ser tratados por meio de pesquisas, aulas expositivas, aula pratica filmes, documentários, entrevistas, visitas e outros. Todos estes procedimentos deveram ser encaminhados para a formação de uma consciência histórica.

AVALIAÇÃO.

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos e não como elemento externo do processo; devem ser diagnostica procurando

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sempre rever possíveis falhas que devem ser compartilhadas entre alunos e professores.

O processo deve planejar formas diferentes de avaliação, valorizando a observação diária, conteúdo e somatória de tudo que é desenvolvido pelo aluno, contemplando a avaliação escrita, orais, sínteses, dramatizações, seminários, participações e mudanças comportamentais.

A recuperação paralela através de atividades propostas em sala ou para casa, oferecendo aos alunos a oportunidade de rever e recuperar os conteúdos cuja apreensão foi deficitária.

BIBLIOGRAFIA.

RODRIGUES, Joelza Ester. HISTÓRIA EM DOCUMENTO: Imagem e Texto. 2ª Edição, FTD São Paulo, 2006.

Os CONTEUDOS ESTRUTURANTES do Ensino Médio abordaram três temas, os quais são: RELAÇÕES DE TRABALHO, RELAÇÕES DE PODER, E RELAÇÕES CULTURAIS. Estas formas de relações permitiram abordar questões relativas à formação cultural, política, econômica entre os diferentes povos.

A questão relativa à contribuição da cultura afro-brasileira, estará presente (incluída), nos conteúdos estruturantes de forma a mostrar sua influência na sociedade brasileira. Por outro lado, nas diferentes sociedades (moderna e contemporânea), a escravidão africana estará sendo objeto de entendimento como originarias das formas de trabalho e cultura das sociedades européia e americana, mostrando assim a importância destes povos africanos na formação cultural e econômica do sistema político europeu voltado para a colonização americana, destacando a cultura afro-brasileira.

CONTEUDOS ESTRUTURANTES:

RELAÇÕES DE TRABALHO.RELAÇÕES DE PODER.RELAÇÕES CULTURAIS.

RELAÇÕES DE TRABALHO:

* Conceito de trabalho.* O mundo do trabalho nas diferentes sociedades.* A construção do trabalho assalariado.* A transição do trabalho escravo, servil e livre-assalariado.* Relações de dominação e resistência do mundo do trabalho (séculos XVIII

e XIX).* Urbanização e industrialização no Brasil Contemporâneo.

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Objetivos:

Ao tratarmos do conceito de trabalho mostraremos as diferentes formas de trabalho utilizadas ao longo da história pelos diferentes povos, à escravidão, a servidão e o trabalho livre assalariado, permitindo ao educando a compreensão das diferentes épocas e suas características de poderes, de classes, mostrando assim as diferentes teorias criadas para justificar ou combater estas formas de trabalho formadoras e mantenedoras das relações de poderes políticos e econômicos.

Mostrar aos alunos como as transições de formas diferentes de sociedades se baseiam e se estruturam nas relações econômicas e políticas criando e modificando a cultura dos povos.

As relações de dominação e resistência formadas a partir da imposição da cultura européia devem ser abordadas de forma a permitir ao aluno compreender que nossa cultura esta impregnada da cultura dita “civilizada” em relação às origens da cultura americana, africana e asiática. AS FORMAS DE RESISTENCIA devem ser compreendidas como necessidade destes povos de manterem sua cultura diante da miscigenação cultural do “conquistador”.

Compreender a nossa sociedade (Brasil), como uma extensão do sistema econômico trabalhista europeu germinado no Brasil a partir da imigração européia.

RELAÇÕES DE PODER:

* O Estado no mundo antigo e medieval.* A formação e manutenção dos estados Nacionais.* As relações de poder e violência presentes no estado Institucionalizado.* O Estado imperialista e a industrialização no Paraná.

Objetivos:

Possibilitar aos alunos a compreensão das diferentes formas de poderes constituídos de forma a manterem determinadas formas de dominação. O poder seja ele familiar, individual, coletivo, ou ainda legitimado por uma forma de governo autoritária ou democrática, pressupõe a manutenção de privilégios dentro de uma sociedade, família, ou grupo social.

A formação do mundo antigo, medieval, moderno e contemporâneo, seja no ocidente ou no mundo oriental, se estruturaram a partir da necessidade de organizar os trabalhos agrícolas, a armazenagem e a distribuição de alimentos, formando assim diferenças sociais entre os que mantinham o poder de controlar esta produção e os que estavam destinados aos trabalhos agrícolas.

Este PODER, que teve como ponto de partida o controle sobre a agricultura, possibilitou o surgimento de uma classe social, a qual dividiu a terras entre si, criando assim a propriedade privada, desta forma o aluno devera compreender a origem da propriedade privada, a desintegração das sociedades coletivas (propriedade coletiva) e o surgimento das classes sociais.

O poder do Estado deve ser compreendido a partir das necessidades surgidas de manutenção do controle da sociedade, legitimando assim um poder de estado que se caracterizará de diferentes formas; podendo ter características

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divinas (antiguidade egípcia, monarquias de direito divino), e de característica democráticas (legitimação do poder popular).

As diferentes formas de poder, incluindo a formação do Estado Nacional Absolutista, possuem suas características de acordo a cultura dos diferentes povos, a suas relações econômicas (comércio), e as suas relações tradicionais e culturais. Diante desta forma de surgimento do conceito de Poder, o aluno deve compreender que para chegar à formação do conceito de Estado Nacional, foram muitas e diferentes as questões ligadas às necessidades de concentrar o poder, e as principais entre elas foram: o surgimento da propriedade privada, a necessidade de controlar as produções agrícolas, e o surgimento da sociedade de classes sociais diferentes.

Entender as relações de poder envolvidas na formação do ESTADO DO PARANÁ, suas características econômicas ligadas à política cafeeira, as companhias estrangeiras (ferrovias), e as companhias colonizadoras.

RELAÇÕES CULTURAIS:

• A formação das primeiras cidades.• As relações sociais e culturais das sociedades antigas (Grécia, Roma).• As relações culturais, políticas, econômicas e religiosas formadoras da

sociedade medieval.• Movimentos sociais, políticos, econômicos e religiosos presentes na

formação da sociedade moderna.• Urbanização e industrialização no século XIX.• As sociedades contemporâneas: Industrialização e formação de uma

cultura voltada para o mercado de trabalho.

Objetivos:

As relações culturais entre os diferentes povos possuem sua globalização, graças aos contatos comerciais. As necessidades de relacionarem economicamente entre si, promoveram o contato cultural dos diferentes povos e regiões. Diante deste contato cultural, diferentes formas de crenças, religiosas, tradições, lendas, desenvolvimento econômico e político se fizeram presentes, transformando modos de pensar e de viver das sociedades humanas.

As sociedades grega e romana devem ser entendidas como “semeadoras” das atuais formas de cultura, seja no ocidente como no oriente, porem deve o aluno compreender que a origem cultural destas duas sociedades possui sua origem na união de diferentes povos que buscavam melhores terras e condições para sua sobrevivência.

As relações sociais e culturais da sociedade medieval européia devem ser compreendidas dentro de uma estrutura imutável de classes; ou seja, a classe social camponesa, a nobreza feudal, os artesãos (trabalhadores urbanos), fazem parte de uma estrutura de poder característica das relações de trabalho servil, diferenciando-se da estrutura de trabalho das sociedades modernas e estas por sua vez das sociedades contemporâneas (capitalismo). Desta forma o aluno entendera que o sistema capitalista tem suas origens na desintegração das relações sociais da servidão, a qual criara novas necessidades surgidas com o

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renascimento das cidades e das relações de comércio, desembocando nas sociedades modernas e contemporâneas em um comércio aberto, livre para sua expansão econômica e cultural.

CONTEÚDOS POR SÉRIE.

PRIMEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO:

1- Na primeira série do ensino médio serão apresentadas as relações de poder, de cultura e economia na idade antiga e media. Mostrar-se-á como o poder influenciou as formas culturais, ARTISTICAS, LITERÁRIAS, ARQUITETONICAS, Buscar-se-á dar ênfase ao modo de pensar europeu criando a partir de uma visão religiosa, onde a Igreja católica detém o poder religioso, político e econômico no mundo europeu.

O poder econômico nas mãos de uma sociedade privilegiada pelas melhores terras estará sendo abordado nesta série desde seu nascimento nas primeiras sociedades do modo de produção asiático, Egito, Mesopotâmia, fenícios, hebreus, Roma e Grécia. Diferenciar-se-á as diferentes formas de poder econômico aliado às questões religiosas presentes na formação dos diferentes tipos de governos da antiguidade.

Os temas estudados na primeira série serão:

O Egito antigo e suas características econômicas, políticas e religiosas.Os povos Hebreus.Os povos gregos e romanos.O comércio Urbano.O desenvolvimento cultural na antiguidade.O monoteísmo religioso.As relações econômicas, políticas e religiosas na Idade Média.O poder da igreja católica na Europa cristã.

SEGUNDA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

2- Na segunda série do ensino médio, abordaremos o poder, a cultura e as relações econômicas a partir da desagregação da sociedade medieval e surgimento da sociedade moderna (capitalismo). O poder político e econômico determinado pelos senhores feudais (na Idade Média) e este mesmo poder na idade moderna e contemporânea.

O poder religioso na segunda serie do ensino médio deverá mostrar a continuidade do poder da igreja católica, a qual se adapta as novas formas econômicas surgidas com a sociedade do comércio e com a classe burguesa.

A questão econômica na segunda serie do ensino médio dará ênfase ao surgimento da sociedade burguesa e a expansão do mercado europeu através das grandes navegações. Mostrara o inicio e desenvolvimento do sistema capitalista de produção, aliado a expansão territorial e colonização da América, Ásia e África.

Os temas estudados na segunda série serão:

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A desagregação cultural, econômica e política da sociedade medieval.O desenvolvimento das relações comerciais e o surgimento do comércio

urbano.O surgimento da classe burguesa e a nova ética religiosa.O homem renascentista e a arte valorizando as capacidades humanas e

racionais.A consolidação do capitalismo na sociedade moderna.A revolução industrial e os movimentos trabalhistas.

TERCEIRA SERIE DO ENSINO MÉDIO.

3- NA TERCEIRA SERIE, os temas poder, cultura e economia deverão ser compreendidos como sendo uma união entre as diferentes culturas que expostas ao convívio comercial transformaram o modo de pensar promovendo assim a consolidação do sistema capitalista de produção.

A economia de livre mercado em detrimento da economia mercantilista será abordada de forma a diferenciar as diferentes necessidades do mercado em seu devido tempo. O controle exercido pelo governo mercantilista na economia não perdura em uma economia de grande expansão territorial e das fronteiras econômicas.

Os temas estudados na terceira série serão:

A revolução industrial e a consolidação do capitalismo.A formação do nacionalismo Itália e Alemanha.O mundo e a redivisão dos países do terceiro mundo: uma nova

“colonização” do mundo.Os conflitos da primeira guerra mundial.

As teorias (idéias) na revolução socialista de 1917.O mundo no período entre guerras: a crise de 1929.A segunda guerra mundial e o mundo na atualidade política, econômica e

cultural.

FORMAS DE AVALIAÇÃO:

As formas de avaliação utilizadas estarão pautadas de zero a dez pontos, sendo divididas em seis (6.0) pontos para provas e quatro (4.0) pontos para trabalhos e demais atividades em sala como pesquisas, trabalhos em grupos, participação.

A avaliação devera ser continua e cumulativa. (somatória).

Recuperação paralela ao conteúdo.

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Utilização do quadro negro, para expor o conteúdo.

Pesquisas em livros extra classe.

Exercícios, resumos e demais atividades interpretativas.

BIBLIOGRAFIA:

Livro didático do Ensino Médio.

COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral, Editora Saraivam volume único, 2002.

MARIO, Schmidt Furley, Nova Historia e Critica. Ensino Fundamental, Editora Nova Direção. 2001.

RODRIGUES, Joelza Ester. HISTÓRIA EM DOCUMENTO: Imagem e Texto. 2ª Edição, FTD São Paulo, 2006.

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Física é a ciência básica da natureza e está presente em todos os momentos da nossa vida, seja no simples ato de caminhar, no cair de um objeto, no bater das asas de um beija flor até as complexas leis que explicam a existência de fenômenos cosmológicos, como os buracos negros, as gigantes vermelhas e outros corpos celestes que fascinam aos cientistas. A compreensão dessa ciência nos habilita a explicar diversos assuntos que instigam a nossa curiosidade de compreensão do mundo e mesmo fenômenos que nos passam desapercebidos. É também elemento crucial para a compreensão da tecnologia que cada vez mais se faz presente no dia-a-dia do cidadão.

Dessa forma cresce a importância do ensino da física dentro do ensino médio no sentido de prover aos estudantes condições que lhes permitam não só contemplar a beleza do mundo que nos cerca, mas como também compreender que a ciência é resultado da construção humana e como tal falível, podendo ser bem ou mal usada. Os antigos gregos buscaram na física como em outras ciências o conhecimento que, achavam, lhes permitiria compreender o significado da vida. Os positivistas colocaram as ciências e entre elas a física como a solução de todos os problemas e de todos os males. O paradigma newnton-cartesiano há décadas subjuga as ciências e o seu ensino, levando a humanidade a um desenvolvimento tecnológico que avança em progressão geométrica. Mas Hiroshima e Nagasaki mostraram que a física também pode ser usada para o mal e para a destruição. A humanidade começa a perceber que o

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progresso sem ética pode levar à sua própria destruição. O meio ambiente não mais suporta os resultados do consumismo desenfreado.

Cabe, portanto também à física como disciplina preparar os futuros cidadãos, para uma participação ativa na tomada de decisões que envolvam o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e as conseqüências, benéficas ou maléficas, que esse desenvolvimento trará para a sociedade e para o mundo que nos cerca.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

Contribuir para a formação de uma cultura científica, permitindo ao sujeito a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, redimensionando sua relação com a natureza em transformação. Levar o aluno a compreender que a atividade científica não é uma produção de alguns “gênios”, mas sim uma atividade humana, com acertos virtudes, falhas e limitações e acessível a qualquer pessoa. Cabe à física não apenas transmitir conhecimentos, mas também possibilitar a formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos até suas implicações históricas e a ética do seu desenvolvimento.

3. METODOLOGIA:

A maior dificuldade na transferência de conhecimento é o como ensinar, ou seja, qual a metodologia mais adequada a ser utilizada no processo ensino-aprendizagem. A abordagem dos diversos conteúdos não pode se dar, como se a Física fosse um ente abstrato, inacessível para a grande maioria dos seres humanos. Muito pelo contrário, o fato de se tratar de uma ciência que estuda os fenômenos que nos cercam e permeiam o nosso dia-a-dia, nos permite afirmar que todos os seres humanos já possuem interpretações próprias sobre esses fenômenos. Cabe-nos então descobrir qual é essa interpretação e a partir dela, levar o aluno a compreender o fenômeno envolvido. Inicia-se com esta ação a avaliação diagnóstica Esta avaliação pode se dar tanto por um questionamento escrito, como por debates que poderão ser promovidos na sala de aula no início da abordagem de cada conteúdo, a partir de um questionamento feito pelo professor ou a partir de um experimento físico simples realizado em sala de aula.

Poderão ainda ser utilizados, quando for o caso textos extraídos de livros didáticos, sites da internet, revistas informativas ou de cunho científico, áudios-visuais, pesquisas efetuadas pelo aluno, etc.

Eventualmente, dependendo-se dos conteúdos abordados e dos recursos disponíveis o aluno será chamado a participar como elemento ativo de experimentos, onde o mesmo possa observar o fenômeno e apresentar relatórios das suas conclusões.

Serão também utilizadas como recurso didático seminários onde os alunos irão expor o resultado de suas pesquisas.

4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

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A avaliação não pode ser encarada como um mero instrumento de avaliação de um quantum de conhecimento absorvido pelo aprendiz, e sim ter como objetivo fundamental fornecer informações não só ao aluno sobre o seu desempenho, mas também ao professor sobre a sua prática pedagógica.

Quando os resultados da avaliação forem insatisfatórios, caberá ao professor buscar as causas do fracasso, tomando as medidas necessárias a fim de corrigir as distorções observadas Dessa forma a avaliação será diagnóstica e contínua, iniciando-se sempre no início de cada conteúdo, verificando-se o seu conhecimento prévio e suas opiniões sobre o assunto, podendo esta ser escrita ou meramente pelas anotações do professor em função das suas observações no decorrer de um debate em sala de aula. O processo terá continuidade, através da observação do desempenho do aluno na realização de trabalhos individuais ou em grupo, na elaboração de relatórios de experiências vivenciadas em sala ou em laboratório e finalizando poderão haver avaliações escritas. Com base em todos esses elementos será possível identificar os progressos e as dificuldades dos alunos, possibilitando-lhe identificar seus avanços e dificuldades, levando-o a buscar caminhos para solucioná-las, mas também propiciando ao professor informações que lhe permitam modificar a prática pedagógica.

Finalizando o processo, a avaliação final deverá premiar, não só o conhecimento que o aluno demonstra sobre o assunto ao final do processo, mas principalmente a sua evolução.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ ANO

SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO PONTUAL

1ª SÉRIE MOVIMENTO

Momentum e impulso

Conservação de momentum e energia

Leis de Newton

Mecânica dos fluidos

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2ª SÉRIE

TERMODINÂMICA

Termometria

Dilatação térmica

Lei Zero da termodinâmica

OSCILAÇÕES

1a e 2a Leis da termodinâmica

Ondas (conceito, classificação, velocidade de propagação, freqüência, período).

3a SÉRIE

ELETRICIDADE

Acústica(som, fenômenos acústicos, aplicações).

- Conceitos básicos;-Força elétrica;-Campo elétrico;-Trabalho e potencial elétrico

ELETROMAGNETISMO

- Corrente elétrica;-Resistores;-Associação de Resistores;- Geradores e receptores

Magnetismo( Fenômenos magnéticos, substâncias magnéticas, campo magnético, força magnética).

ÓPTICA Óptica (Princípios fundamentais, reflexão da luz, refração da luz).

BIBLIOGRAFIA

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www.diaadiaeducacao.com.br/portals/portal/institucional/def/pdf/def_construcao_diretrizes_curriculares.pdf.

Caderno Orientações Curriculares/ Semana Pedagógica/ julho de 2005; Departamento de Ensino Médio/ Secretaria de Educação do Estado do Paraná.

Caderno Orientações Curriculares/ Semana Pedagógica/ fevereiro de 2006; Departamento de Ensino Médio/ Secretaria de Educação do Estado do Paraná

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Apresentação Geral da Disciplina

Desde 1882 (século XIX), conta à história que a Educação Física vem sofrendo

modificações e “[...] destacou-se como, quando e com que interesses surgiram

as práticas corporais hoje pedagogizadas”. “O trabalho é, então, para o ser

humano, o momento histórico em que há um salto qualitativo na própria

conformação da experiência humana. Este salto foi concomitante com a

constituição da materialidade corporal humana” (PARANÁ, 2006). Tornou-se

componente obrigatório dos currículos escolares influenciada pela ginástica

européia; já objetivou a aquisição, promoção e estabelecimento da saúde; já

adotou características higienistas; esteve voltada ao mercado de trabalho; teve

cunho psicomotor; buscou detectar talentos esportivos, por fim esteve pautado

na criticidade (materialismo histórico dialético).

A tendência ou corrente voltada a criticidade ou progressista (vinculada a

discursos de pedagogia crítica brasileira) é destacada por uma linha

desenvolvimentista e construtivista, numa primeira fase. Numa segunda fase, já

mais voltada a ciências humanas (filosofia e sociologia), encontramos a crítico–

superadora, a crítico emancipatória e a materialista histórico-dialética (modelo

de superação das contradições e injustiças sociais, visando o desenvolvimento e

pensamento crítico). Essas abordagens teóricas da Educação Física, que já

transitou por diversas perspectivas, desde as mais reacionárias até as mais

críticas, nesse momento interroga sobre a hegemonia que visa uma disciplina

tão-somente como treinamento do corpo, sem nenhuma reflexão sobre o fazer

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corporal. Ela buscar “a formação de um sujeito que reconheça o próprio

corpo em movimento e, também, a sua subjetividade”. (PARANÁ, 2006:19)

Atentos às tendências pedagógicas sofridas pela Educação Física durantes esses

últimos tempos e embasados na reformulação curricular que a Superintendência

da Secretaria de Estado da Educação (SEED) vem promovendo nas escolas

públicas do Paraná, entendemos que a escola precisa estar atenta à atualização

das demandas sócio-culturais, indo além da produção e transmissão do

conhecimento, se tornando crítica sobre as formas de organização da cultura.

(PARANÁ, 2005).

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental e Médio, na Rede

de Educação Básica do Estado do Paraná, a Educação Física escolar se insere no

plano de reflexão sobre diferentes problemáticas sociais com dimensão cultural,

perspectiva naturalizada e baseada no movimento: a corporalidade e

expressividade.

A corporalidade é entendida como a expressão criativa e consciente do

conjunto das manifestações corporais historicamente produzidas, que pretende

possibilitar a comunicação e interação de diferentes indivíduos com eles

mesmos, com os outros, com o seu meio social e natural (Taborda de Oliveira;

Alves de Oliveira, 2005).

Portanto, a escolarização, por meio desta disciplina, se preocupa com as marcas

das múltiplas manifestações corporais no processo de formação humana e

contempla a enorme riqueza de manifestações corporais culturalmente

produzidas, que permitem o entendimento do corpo em toda a sua

complexidade. Trata-se da necessidade de articular diferentes contextos

comunitários com um contexto societário mais amplo, explorando as diferentes

formas históricas de dominação, a pluralidade de experiências de ensino

oriundas do dia-a-dia do professor escolar e o sentido de uma humanização das

relações humanas.

No dia-a-dia são inúmeras as contradições que interferem na viabilização de um

projeto político pedagógico. Infelizmente um caso em concreto de

empobrecimento educacional é a qualidade de ensino frente ao número

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excessivo de alunos por turma ou, ainda, a coerência do proposto em

vários documentos oficiais e o descaso, que vem se arrastando durante gestões

governamentais, sobre a desvalorização profissional e de infra-estrutura

principalmente na área da Educação Física, por exemplo.

Neste sentido, a Educação Física, por meio das práticas corporais, busca

manifestações dialógicas que se baseiam em um contexto social organizado em

torno das relações de poder, linguagem e trabalho, superando a dimensão

meramente motriz. Trata-se das possibilidades de concepções que contemple a

totalidade das manifestações corporais humanas e que possam produzir

diferentes expectativas e possibilidades dentro das especificidades filosóficas,

culturais, sociológicas, de diversidade e subjetividade, de valores, encontradas

em cada comunidade (núcleo, cidade, bairro e escola).

Considerando a noção de totalidade oriunda da auto-percepção, valorização e

transformação do meio, através de efetivas ações, nos embasamos em quatro

pilares, que segundo Carvalho (2002), permitirá fazer da educação um

instrumento para a educação. São elas: aprender a aprender; aprender a fazer;

aprender a viver junto; e aprender a ser.

Neste contexto, entendemos que a prática corporal escolar embasada na

humanização de suas relações tem a finalidade de dar direcionamento ao

planejamento escolar no ensino fundamental e médio, na área de Educação

Física, permeando “a articulação entre aquilo que é específico de cada escola e

comunidade e aquilo que configura o conhecimento universal, patrimônio cultural

comum” (PARANÁ, 2005:9).

Objetivos da Educação Física

No sentido exposto na fundamentação teórica, o objetivo da Educação Física é

de:

• Refletir sobre o fazer corporal e as necessidades atuais de ensino superando

uma visão fragmentada de homem embasada em princípios que apresentam

uma profunda reflexão e uma crítica das estruturas sociais e suas

desigualdades. (PARANÁ, 2006)

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• Transcender aquilo que se apresenta como senso comum,

desmistificando formas já arraigadas de entendimento, priorizando a busca do

conhecimento científico sobre as práticas e as manifestações corporais;

• Articular diferentes contextos comunitários com um contexto societário e de

trabalho mais amplo, explorando as diferentes formas históricas de

dominação, a pluralidade de experiências de ensino oriundas do dia-a-dia

escolar, o sentido de uma humanização das relações humanas entre os

agentes envolvidos no processo de escolarização (homem-homem e homem-

natureza) para um repensar e reestruturar: rituais, regras, valores, tempos e

espaços, diversidades e subjetividades que as compõem;

Compreender o contexto total das relações sociais, políticas, econômicas e

culturais dos povos.

Objetivos Gerais do Ciclo Básico de Alfabetização

Possibilitar ao/a aluno/a a superação do nível intuitivo de seu

pensamento, por meio da aprendizagem e representação do mundo que

o rodeia, buscando, através de várias formas do movimento o contato

com as práticas; orientar o aluno para compreender a educação física e

sua importância dentro do contexto econômico, político, social, crítico,

histórico e de bem estar de sua cultura escolar;

- Promover atividades que valore a expressividade corporal (corporalidade), a colaboração, a autonomia e o respeito às competências individuais e as diferenças entre si;

- Praticar os movimentos corporais existentes no cotidiano da criança, relacionadas à sua fase de desenvolvimento, assim como, aprofundar atividades referentes às condutas motoras de base;

Objetivos Gerais do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries)

- Orientar e dinamizar ações problematizadoras entre os alunos para o desenvolvimento de suas competências, numa perspectiva crítico-emancipatória, por meio da ampliação das práticas corporais (corporalidade)

Orientar e educar os alunos para a importância da atividade física a promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida;

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Manter o respeito mútuo, a cooperação e a participação em situações lúdicas e esportivas, resolvendo conflitos de forma crítica;Orientar os alunos a entender os valores sociais retratados na vida familiar, profissional, escolar, da cultura do campo entre outros;Promover o conhecimento sobre a subjetividade e a diversidade vivenciada na cultura escolar;

Desenvolver a expressividade corporal (corporalidade) por meio de atividades de manifestações esportivas, ginásticas, estético-corporais, jogos e brincadeiras.

Objetivos Gerais do Ensino Médio

Subsidiar o educando para o enfrentamento e solução dos problemas em que se

insere, com vistas a sua emancipação e humana, através do corpo em

movimento, com os meios necessários para o entendimento.

- Desenvolver a expressão corporal por meio de atividades esportivas, ginásticas, de jogos, de luta e de dança;

- Promover o conhecimento do corpo como sujeito físico, mental, social, e cultural;

- Conhecer e identificar o funcionamento do próprio corpo, seus limites na prática corporal e na promoção da saúde com perspectiva nutricional, nos aspecto anato-fisiológicos, de primeiros socorros, uso de drogas lícitas e ilícitas;

- Discutir e desenvolver as habilidades específicas (aspectos técnicos, táticos e de desportivização) das práticas corporais;

- Discutir as diferentes formas de lazer em distintos grupos sociais e comunidades culturais;

- Discutir e ampliar as questões comportamento sobre a diversidade em suas relações sociais oportunizando a reflexão sobre o respeito às diferenças e da valorização humana;

- Propiciar a discussão crítica de práticas corporais transformadas em espetáculo e em objeto de consumo.

Conteúdos

O aluno do ensino fundamental e médio é caracterizado por sua expressividade

corporal que implica no reconhecimento do seu corpo e suas diferentes

possibilidades, construção histórica social do corpo e cultura escolar:

corporalidade. Baseados nas finalidades que regem a escolarização pública e

elementos culturais do meio, os conteúdos estruturantes contarão com as

seguintes diretrizes:

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• Expressividade corporal:

• Contato corporal e o necessário respeito mútuo que este reclama;

• Do grupo em estabelecer critérios que contemplem todos os

participantes;

• Do respeito por aqueles que de alguma forma não consegue realizar

o proposto de forma naturalizada (coerência nos valores, da

diversidade e da subjetividade);

• Tratar o corpo masculino e feminino na prática, como se manifesta

reservando diferentes formas de comunicação por meio da

corporalidade.

Os conteúdos a serem desenvolvidos nos ensinos fundamental e médio têm

como preocupação articular e ampliar o campo de intervenção da Educação

Física; desenvolver os conteúdos elencados no currículo, de formas relevantes e

cognoscitivas dos alunos; realizar práticas corporais como princípio básico o

desenvolvimento do sujeito omnilateral; superar do caráter da atividade física de

prática pela prática; integrar o processo pedagógico como elementos

fundamentais para a formação humana do aluno; e propiciar ao aluno uma visão

crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido.

• Conteúdos do Ensino Fundamental

Estruturantes

- manifestações esportivas;

- manifestações ginásticas,

- brincadeiras, brinquedos e jogos;

- manifestações estéticas corporais na dança e no teatro.

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• Específicos (ver quadro abaixo)

Elementos articuladores

- O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;

- Desenvolvimento corporal e construção da saúde;

- A relação do corpo com o mundo do trabalho.

• Conteúdos do Ensino Médio

Estruturantes

- Esporte;

- Ginásticas,

- Jogos;

- Dança;

- Lutas.

• Específicos (ver quadro abaixo)

Elementos articuladores

• O corpo;

• A saúde;

• Desportivização;

• A tática e a técnica;

• O lazer;

• A diversidade étnico-racial1, de gênero e de pessoas de necessidades educacionais especiais;

• A mídia.

Proposta Curricular da Disciplina de Filosofia

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APRESENTAÇÃO

A disciplina de Filosofia no ensino médio articula-se a partir da

contextualização de problemas filosóficos relevantes na história da filosofia em

torno dos conteúdos estruturantes.

Constituída como disciplina que tem com objeto ‘o pensamento’, a mais de

mil e seiscentos anos, a filosofia traz consigo o problema de seu ensino, desde o

embate entre o pensamento de Platão e as teses dos sofistas. Platão admitia que

sem as noções básicas de técnicas de persuasão, a prática filosófica teria efeito

nulo para os jovens. Por outro lado, também pensava que se o ensino de filosofia

se limitasse à transmissão de “técnicas” de sedução do ouvinte, por meio de

discursos, o perigo seria outro. A filosofia favoreceria posturas polêmicas, como

por exemplo, o relativismo moral ou o uso pernicioso do conhecimento.

Atualmente, visando à formação pluridimensional e democrática plena do

estudante, a filosofia no ensino médio, busca oferecer ao estudante a

possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, com

as suas múltiplas particularidades e especificações. Exatamente aí reside

categorias de pensamento, que busca articular a totalidade temporal e sócio –

histórica em que se dá o pensamento e a experiência humana.

A filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e como conhecimento

que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento. Daí, não

ser possível estudar filosofia, sem o filosofar, e portanto, sem o seu

conhecimento. A filosofia na escola, pode significar o espaço de criação e da

provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação,

da recriação de conceitos. Nessa perspectiva, a abordagem filosófica em sala de

aula, é feita a partir de grandes temas filosóficos, ou seja, de conteúdos

estruturantes e basilares a serem trabalhados na perspectiva do estudante, de

modo que a investigação e os textos filosóficos permaneçam sempre ligados à

realidade presente.

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Portanto, a Filosofia tem por, também, objetivo formular

conceitualmente problemas que interessam ao pensar de hoje e investigar as

diferentes formas de conceitos envolvidos, e desenvolvendo uma maneira

peculiar e geral de interrogar-se sobre a verdade das palavras, das coisas e do

“ser”.

CONTÉUDOS ESTRUTURANTES

Trabalhando em apenas uma das três séries do Ensino Médio, o extenso saber acima de tudo, ao longo de 2000 anos filosofia só pode, nas condições atuais, ser minimamente “Recortado”. Tal recorte far-se-á em torno de conteúdos estruturantes essenciais ao estudo da disciplina, a saber.

1-Filosofia: Do mito ao Logos (razão)O que é mito? Funções e características do mito;Condições Histórico-culturais para o surgimento do pensamento racional;A Filosofia como expressão da racionalidade e do pensamento científico;Mito e Filosofia

2- Teoria do Conhecimento:A preocupação com o conhecimento e os primeiros filósofos;Os modernos e a teoria do conhecimento;Relações entre o sujeito e o objeto do conhecimento; Implicações de algumas das teorias do conhecimento e a visão de mundo daí decorrentes.

3- Filosofia da Ciência: Senso comum e atitude científica;Método científico e as ciências humanas;A ciência na história, rupturas e revoluções científicas; Previsibilidade do conhecimento científico;Mitificação da ciência;

4- Ética: Ética e Moral; Formação da consciência moral;Caráter histórico, sócio-cultural e pessoal da moral;O sujeito moral e o outro;Algumas concepções éticas na história da filosofia.

5- Filosofia Política:O que é política;

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Relações de poder; Estado e poder;Origem e finalidade da vida política;Algumas concepções políticas na história da filosofia.

6- Estética:O que é arte; Funções da arte;Arte e intuição, arte e conhecimento, arte e sociedade; Indústria cultural e cultura de massa;Algumas concepções estéticas na histórias da filosofia.

Metodologia

Esta disciplina deve favorecer a reflexão, a análise e a investigação de modo a exercitar as habilidades de raciocínio, através do diálogo e da pesquisa, suscitando o questionamento, a argumentação de cada opinião e a construção de novos conhecimentos.

O trabalho a ser desenvolvido da disciplina Filosofia deverá acontecer de forma articulada com as demais disciplinas da área, visando promover a inter-relação entre o indivíduo e as modificações causadas pela ação deste, na natureza através da ação social modificando constantemente sua forma de pensar e agir, construindo e ampliando diariamente a cultura, devendo ainda considerar no processo de criação e desenvolvimento do pensamento, bem como

na construção do conhecimento, as quatro operações lógicas, a saber, o raciocínio lógico formal; O raciocínio lógico dialético; raciocínio lógico matemático e raciocínio lógico simbólico.

Como diz...G. Lebrum, “os alunos através da leitura e reflexão de textos, conceitos e doutrinas, aprendem a marcar de todas as palavras, educando-se para a inteligibilidade, pois aonde o ingênuo só vem os fatos diversos, acontecimentos amontoados, a filosofia permite discernir uma significação, uma estrutura”.

Avaliação

Devido às características próprias da disciplina de Filosofia baseados na análise e reflexão, problematização e sistematização de conceitos, a avaliação não poderá ser apenas teórica. Será realizada diariamente através de registro, dos avanços dos alunos, obtidos na realização de atividades práticas e escritas, nas apresentações orais, discussões, debates, leituras e pesquisas, onde serão considerados aspectos como assiduidade, criatividade, interesse, desempenho, capacidade de argumentação, de análise crítica e domínio de conceitos. A avaliação em filosofia tem início já com a sensibilização, coletando o que

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estudante traz de sua realidade e senso comum (preconceitos) e o que pensa após o processo que se dá no interior de própria aula e não um momento em separado destinado a avaliar.

Assim sendo a avaliação será também diagnóstica permitindo ao aluno repensar seu próprio processo de aprendizagem e ao professor rever sua prática sempre que necessário, avançando ou revendo o trabalho dos conteúdos, visando atingir os objetivos planejados. Ao avaliar, o professor deve ter um profundo respeito pela pessoa e pelas posições dos estudantes, mesmo não concordando com elas. O que está em jogo, no exercício filosófico, é a capacidade de argumentar e de identificar os limites da própria posição. O que deve ser levado em consideração é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e avaliar posições, de detectar os princípios que permeiam os temas e discursos.

A avaliação deve priorizar a oralidade do educando, seu poder de argumentação e retórica, de maneira que possa não só entender o pensamento filosófico no processo histórico, mas se posicionar como sujeito ativo desse processo para a construção de uma sociedade melhor.

BIBLIOGRAFIA:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda Aranha e MARTINS, Mª H. Pires. Filosofando Ed. Moderna, 1993.

ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da filosofia no ensino médio como experiência filosófica. In: Cadernos CEDES, nº 64. A Filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, 2004.

CHAUI, M. Convite a Filosofia. 13ª edição. São Paulo, Ática 2003.

CHAUI, M. O retorno do teológico-político. In: Retorno ao republicanismo. Sérgio Cardoso (org.). Belo Horizonte: Eiditora UFMG, 2004.

CORDI, Cassiano et al. Para Filosofar. Ed. Scipione 2003.

GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs) Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000.

KOHAM & WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. In: FÁVERO.

A A; KOHANN, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de Filosofia. Ijuí: Ed. Da UNUJUÍ, 2002.

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (INGLES)

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Apresentação da Disicplina

O referencial teórico que sustenta esta proposta curricular, ancorado

nos pressupostos da pedagogia crítica, entende que a escolarização tem o

compromisso de prover aos alunos meios necessários para que não apenas

assimilem o saber enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua

produção, bem como as tendências de sua transformação. Deste modo, a escola

tem o papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar regras, não apenas para

que sejam seguidas, mas principalmente para que possam ser modificadas.

Propõe-se fazer da aula de língua estrangeira um espaço para que o

aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural,

oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de

construção de significados em relação ao mundo que vive. Isso quer dizer que o

aluno poderá compreender que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.

A proposta apresentada tem como referencial básico o discurso, que

envolve o texto e suas condições de produção – o contexto sócio-histórico

ideológico no qual foi produzido. As noções de intradiscurso e o interdiscurso,

juntamente com as condições de produção do texto, são elementos facilitadores

para a organização curricular. Cumpre ressaltar que a organização de conteúdos

específicos baseados apenas em itens gramaticais não é recomendável, já que

contraria a visão de língua em contexto. Isto não significa excluir a gramática da

sala de aula. Ela estará subordinada aos usos que se faz da LE, ou seja, as

formas lingüísticas serão tratadas de modo contextualizado.

Objetivos Gerais da Disciplina

O aprendizado de uma língua estrangeira possibilita proporcionar a

consciência sobre o que seja língua e suas potencialidades na interação humana.

Assim, os alunos ao serem expostos às diversas manifestações da ;língua na

sociedade, entendendo suas implicações político-ideológicas e comparando os

procedimentos de construção de significados na língua materna e na língua

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estrangeira têm a oportunidade de alargar horizontes e expandir suas

capacidades interpretativas e cognitivas.

Ao utilizar uma língua estrangeira na interação com outras culturas, os

alunos terão a oportunidade de refletir sobre a língua como um artefato cultural,

como um produto que constrói e é construído por determinadas comunidades

que reagem a determinados acontecimentos com base em histórias e contextos

específicos. Podem reconhecer as implicações da diversidade cultural construída

lingüisticamente em diferentes línguas, culturas e modos de pensar,

compreendendo que os significados são sociais e historicamente construídos e

passíveis de transformação.

Espera-se que o aprendizado dê ao aluno subsídios suficientes para que

seja capaz de compreender e ser compreendido na Língua Estrangeira, em

situações oral e escrita, de modo a vivenciar formas de comunicação que lhe

permitam perceber a importância deste conhecimento.

Metodologia

As questões de ordem estrutural terão influência sobre as escolhas de

atividades (número de alunos em sala, tempo e materiais disponíveis, ambiente

físico.) É preciso que essas escolhas estejam coerentes com os princípios e

objetivos gerais delineados. É preciso levar em conta também que as escolhas

metodológicas dependem do perfil dos alunos e dos professores. Trabalho com

textos autênticos, letras de músicas. O professor lê o texto em voz alta,

apontando ora para imagens ou ilustrações, ora para palavras escritas na página

não apenas narrando ou cantando uma história, mais realizando perguntas aos

alunos. Assim, na aula de língua estrangeira será possível fazer discussões orais

sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais, escritos e/ou visuais a

partir do texto lido.

A utilização de recursos áudio visuais não só ilustrações, mas imagens de

vídeos, para auxiliar o trabalho pedagógico em sala de aula é importante. Tais

matérias podem auxiliar na preparação da leitura e o aprendiz vai se

acostumando a ouvir a LE.

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200




Avaliação

É preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação (diagnóstica,

somática e formativa) que se articulam com os objetivos específicos e conteúdos

definidos nas suas escolas, respeitando as diferenças individuais e escolares.

Assim espera-se diversidade nos formatos de avaliação, de modo a oferecer

diferentes oportunidades para que o aluno demonstre seu progresso.

Conteúdos Específicos

5ª SÉRIE

1º Bimestre

- Importância de se aprender inglês;

- Cumprimentos;

- Alfabeto;

- Números de 1 a 20;

- Cores;

- Verbo to be: am, is – forma afirmativa e negativa.

2º Bimestre

- Partes da casa;

- Pronomes pessoais: you, it, we, they;

- Verbo to be: are – formas afirmativas, negativas e interrogativas;

- Móveis e eletrodomésticos.

3º Bimestre

- there + to be – singular, plural, interrogativo e negativo;

- a / an;

- Pronomes demonstrativos: this, that, these, those;

- How much / How many;

- Números de 20 a 100.

4º Bimestre

- Alimentos;

- Família;

- Adjetivo Possessivo;

- Caso Possessivo;

- Presente Contínuo – forma: afirmativa, negativa e interrogativa;

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- Animais.

6ª SÉRIE

1º Bimestre

- A importância da língua inglesa;

- Objetos escolares;

- Pronomes pessoais;

- Verbo to be nas três formas;

- Presente contínuo na três formas

2º Bimestre

- Pronome Possessivo;

- Adjetivo Possessivo;

- Partes do corpo;

- Números Ordinais;

- Roupas;

- Meses do ano;

- Dias da semana.

3º Bimestre

- Presente simples – formas: afirmativas, negativas e interrogativas;

- Profissões;

- Advérbios de Freqüência;

- Tipos de alimento;

- Some X Any

- A few X A little

4º Bimestre

- Futuro Imediato;

- Pronome objeto;

- Cosméticos;

- Preposições de lugar;

- Condições do tempo;

7ª SÉRIE

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1º Bimestre

- Revisão do verbo to be nas formas: afirmativas, negativas e interrogativas;

- Pronomes Pessoais (revisão);

- Revisão de presente contínuo nas três formas;

- Verbo to be no passado nas três formas

- Passado contínuo nas três formas;

- Inglês Britânico X Inglês Americano;

- Passado de verbos regulares.

2º Bimestre

- Passado simples nas três formas – verbos regulares

- Passado simples nas três formas – verbos irregulares

- Passado simples com perguntas com Wh

3º Bimestre

- Comparativos;

- Superlativos;

- Partes internas do corpo.

4º Bimestre

- Futuro simples nas três formas;

- Futuro simples com perguntas com Wh

- Tipo de filmes;

- Question Tags;

- Borrow X Lend.

8ª SÉRIE

1º Bimestre

- Esportes Radicais;

- Modal Verbs (verbos modais) (can, could, may, must, should) nas três

formas;

- Condicional – would;

- Coisas que adolescentes gostam de fazer;

2º Bimestre

- Verbos modais;

- Pronomes relativos: That, who, whose, wich;

- Alimentos ao redor do mundo.

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3º Bimestre

- Presente Perfeito nas três formas;

- Presente Perfeito X Passado Simples

- Presente Perfeito Contínuo nas três formas;

- How long + Presente Perfeito Contínuo

4º Bimestre

- Presente Contínuo X Presente Perfeito Contínuo;

- Roupas;

- Question tags;

- Voz Passiva;

Ensino Médio.

- Leitura de textos diversos como: histórias em quadrinhos, e-mail, cartas,

cartões postais, documentos pessoais, catálogos, propagandas, artigos de jornal

e de revistas, anedotas, entrevistas, manuais técnicos, artigos sobre programas

de televisão, filmes, livros..., manuais de viagem, textos informativos, fábulas,

musicas, poesias, versículos bíblicos, narrativas, gráficos e tabelas: para elaborar

hipóteses acerca do texto, reconhecer e analisar aspectos não verbais do texto,

identificar o tema geral do texto, buscar e localizar informações específicas no

texto, relacionar o texto com sua vivência individual e comunitária;

- reflexão sobre a importância do conhecimento de uma língua estrangeira

moderna, mais precisamente o inglês;

- Identificação de alguns países que falam oficialmente a língua inglesa;

- Distinção de algumas diferenças entre o inglês americano e o britânico.

- Reconhecimento e o emprego correto das três pessoas do discurso, singular,

plural, escrita e oralmente de forma formal e informal;

- Reconhecimento e uso genitivo;

- Descrição de pessoa usando o be e o have;

Reconhecimento de códigos, ilustrações, números e símbolos universais;

- reconhecimento e uso dosa pronomes interrogativos;

-Descrição de ações habituais, nas formas afirmativa, negativa e interrogativa.

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- Expressão de habilidades e permissões;

- Uso dos sinais de pontuação para identificar explicações ou informações extras;

- Reconhecimento e emprego do Presente continuous tense como o verbo que

retrata uma ação do momento e um futuro agendado;

- Uso do imperativo afirmativo e negativo;

- Identificar e expressar a seqüência de uma história ou de fatos, com verbos

regulares e irregulares;

- reconhecimento e uso do Past continuous tense como o tempo verbal que

expressa uma ação que estava em andamento em um determinado ponto no

passado;

- Reconhecimento e uso da locução verbal;

- Reconhecimento da locução verbal como will, como tempo verbal que expressa

previsão, decisão oferta e promessa;

- Reconhecimento e uso do Presente perfect tense como o tempo verbal que

expressa uma ação que aconteceu em um passado recente porém não

determinado;

- Usar as expressões how long, since, for em frases no Presente Perfect tense.

- Reconhecimento e uso do Past Perfect tense como o tempo verbal usado para

indicar a primeira de duas ações ocorridas no passado;

- Uso dos graus do adjetivo comparativo e superlativo;

- Dar conselhos e sugestões usando o should eought to;

- Reconhecimento e emprego dos possessive adjetives e possessive pronouns e

sua concordância com o possuidor e não com o objeto possuído;

- Reconhecimento e emprego correto dos personal pronouns como sujeito e como

objeto;

- Empregar o reflexive pronouns – quando o sujeito e o objeto forem os mesmos

ou para enfatizar somente a pessoa ou o objeto.

- Emprego correto dos advérbio much, many, little e fewcom os substantivos

countable e uncountable.

- Redação de descrição, narração, biografias, textos informativos, cartazes,

cartões a seu nível.

- Diálogo com temas cotidianos.

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Avaliação da Disciplina

A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e

contribuir para a construção de saberes e deve ser contínua e progressiva, para

que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos, através de

provas escritas e orais, trabalhos individuais ou em grupos.

É preciso considerar as diferentes naturezas das avaliações (diagnóstica,

somática e formativa) que se articulam com os objetivos específicos e conteúdos

definidos, respeitando as diferenças individuais e escolares. Assim, espera-se

diversidade nos formatos das avaliações de modo que, ofereçam diferentes

oportunidades tais como: avaliações orais e escritas, atividades individuais ou

em grupos. Os educandos desta forma, expressam suas competências dentro dos

conteúdos adquiridos, pois a avaliação é uma ferramenta de aprendizagem, ela é

um meio e não um fim em si mesma.

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Química participa do desenvolvimento científico-tecnológico, com importantes contribuições específicas, cujas decorrências têm alcance econômico, sociais e político. A sociedade e seus cidadãos interagem com o conhecimento químico por diferentes meios. A tradição cultural difunde saberes fundamentados em um ponto de vista químico, científico, ou baseados em crenças populares. Por vezes podemos encontrar pontos de contato entre esses dois tipos de saberes, como no caso de certas plantas cujas ações terapêuticas popularmente difundidas são justificadas por fundamentos químicos. Daí investirem-se recursos na pesquisa de seus princípios e das aplicações. Mas as crenças populares nem sempre correspondem a propriedades verificáveis e podem reforçar uma visão distorcida do cientista e da atividade científica, a exemplo do alquimista, que foi visto como feiticeiro, mágico e não como pensador partícipe da visão de mundo de sua época.

O aprendizado de Química pelos alunos do Ensino Médio, implica que eles compreendam as transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma abrangente e integrada e assim possam julgar com fundamentos as informações da tradição cultural, da mídia e da própria escola e tomar decisões autonomamente (criar máquinas), enquanto indivíduos e cidadãos. Esse aprendizado deve possibilitar ao aluno a compreensão tanto dos processos químicos em si quanto da construção de um conhecimento científico, em estreita relação com as aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais, sociais,

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políticas e econômicas. Tal a importância da presença da Química em um Ensino Médio na perspectiva de uma Educação Básica.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

• Situar o educando na realidade tecnológica, proporcionando-lhe condições de conhecer a Química como ciência capaz de fornecer materiais, métodos e processos de transformação, a fim de atender as necessidades da sociedade.

• Situar o educando como um agente da História, proporcionando-lhe um suporte para a construção de sua profissão no futuro e, na interação com as demais disciplinas, tornar-se capaz de desenvolver seu espírito crítico, compreender suas relações com o ambiente natural e social e, desta forma, interagir construtivamente com ele.

• A Química tem por objeto o estudo das substâncias enquanto conteúdo específico da matéria, no que tange às suas transformações, propriedades, características, composição e estrutura. No entanto, o objetivo deverá, sempre que possível, estar inserido no contexto histórico, cultural, social e político do educando, tendo em vista as aplicações no seu cotidiano e também da resolução das grandes questões da sociedade.

CONTEÚDO DA 1ª SÉRIE Matéria e sua Natureza

1- Introdução à Química – História da Química Sua importância Suas aplicações As transformações químicas – conhecendo e reconhecendo fenômenos

2- Estados Físicos da matéria Mudanças do Estado Físico Temperaturas de Fusão e Ebulição Substâncias para simples e composta, misturas homogêneas e

heterogêneas

3- Estrutura atômica Modelos atômicos Idéias sobre a constituição do átomo: Dalton, Rutherford, Thonsom e Bohr Elementos químicos: símbolo, número atômico e massa atômica Íons Configuração e aplicações dos elementos mais comuns ao dia-a-dia do

aluno. Isótopos: suas aplicações na medicina, nos alimentos, etc.

4- Tabela Periódica

5

207




Classificação periódica dos elementos Tabela periódica atual Períodos Famílias Aplicação dos elementos que são encontrados em abundância na natureza

e no corpo humano Consideração de macro e micro elementos e sua importância para o solo Estudo dos minerais mais encontrados no solo Diagrama de Linus Pauling

5- Ligações Químicas Teoria do Octeto Elementos estáveis: gases – o porque desta estabilidade Ligação Iônica Ligação Covalente

6- Funções Químicas Ácidos, Bases, Sais e óxidos: propriedades, aplicações, classificações.

CONTEÚDO DA 2ª SÉRIE

Biogeoquímica1- Reações Químicas Reações Químicas ou Fenômenos Químicos Equação QuímicaTipos de reações químicas: de análise ou de decomposição, de simples troca ou descolamento, de dupla troca, de síntese ou formação.

2- Estudo das soluções Soluções colóides e suspensões Estrutura das partículas dos dispersos Soluções diluídas e concentradas Coeficiente de solubilidade Concentração de soluções Concentração molar Poluição da água

3- Termoquímica Medidas de calor Conceitos Entalpia Equação termoquímica Gráficos de entalpia Calor de Formação Calor de combustão Energia de ligação

5

208




Leis de Hess

4- Cinética Química Fatores que influem na velocidade das reações Catalisador

5- Eletroquímica Óxido-redução Nox: variação Construção e funcionamento de uma pilha Tipos de pilha Eletrodeposição e galvanoplastia Corrosão e proteção dos metais

6- Equilíbrio químico Reação Reversível Fatores que deslocam o equilíbrio Constante de equilíbrio Princípio de Lê Chatelier

CONTEÚDO DA 3ª SÉRIE Química Sintética

1- Radiatividade Partículas e radiações Fissão Nuclear Fusão Nuclear

2- Introdução à Química Orgânica O estudo do carbono Cadeias carbônicas Classificação das cadeias carbônicas

3- Hidrocarbonetos Alcanos, alcenos, alcinos, alcadienos Hidrocarbonetos cíclicos e aromáticos Petróleo e seus derivados

4- Funções Oxigenadas Álcoois Aldeídos

5

209




Cetonas Ésteres Éteres

5- Funções Nitrogenadas Aminas Amidas

6- Isomeria Plana De Cadeia De função De compensação Tautomeria

7- Compostos Orgânicos Naturais e Sintéticos

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A abordagem será fundamentada nos seguintes princípios norteadores:

• Do universo macroscópico ao universo microscópico;• Do experimental-prático ao teórico;• Do geral ao particular;• Do histórico ao conjuntural.

Partindo, sempre que possível, de fatos do cotidiano, de experimentos intrigantes ou de questionamentos de falsos conceitos oriundos do senso comum, construir a conceituação fundamentada na ciência com o enfoque metodológico e político e destacar o papel da Química como modificadora da realidade, seja pelo histórico de sua evolução, seja pela análise e compreensão do impacto de suas ações sobre a sociedade.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICA DA DISCIPLINA

• As avaliações serão contínuas e somativas;• As abordagens qualitativas devem prevalecer sobre as abordagens

quantitativas;• Evitar cobrar itens decorados;• Nunca utilizar as provas de avaliação como instrumentos de pressão para

coibir indisciplinas ou como meio de forçar os alunos a estudar conteúdos;

5

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• Nunca colocar questões de vestibular muito difíceis. Isso não conduz a absolutamente nada, a não ser levar o aluno a pensar que seu curso não é eficiente ou que a Química é um campo incompreensível;

• Cremos que uma avaliação em Química não precisa necessariamente avaliar a Língua Portuguesa. Se um aluno escrever trechos obscuros, tenha uma conversa com ele. Verifique o que o aluno quis dizer, e faça a sua avaliação à partir de seus argumentos;

• Seja justo, porém flexível. Lembre-se que a nossa meta é fazer o aluno gostar de Química;

• Revise as avaliações com a sala; dê oportunidades para eliminarem as suas dúvidas, esclareça as demais - o aluno aprende!

• Dê oportunidades de recuperação, elas são documentos dos alunos;• Diversifique as abordagens, modos de questões, questione de modo

diferenciado, crie, invente!

BIBLIOGRAFIACARVALHO, Geraldo Camargo de. Química de olho no mundo do trabalho: Scipione, 2003.MASTERTON, William.; SLOWINSKI,Emil J. et al. Princípios de Química. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 1990FELTRE, Ricardo. Química Geral. São Paulo. Moderna, 1996, v. 1LEMBO, Antônio. Química – Realidade e Contexto. São Paulo: Ática, 2004, v. 1,2,3.

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Apresentação da Disciplina

A matemática surgiu num processo histórico com o desenvolvimento do homem. Desde sua origem na face da terra e à medida que a população evoluiu, surgiram novos desafios e o homem deparou-se com a necessidade de um meio para contar e quantificar. Isto veio auxiliá-lo na sua sobrevivência para a realização das trocas dentro da sua comunidade social. Assim, gradativamente foram surgindo vários códigos e objetos que representavam as quantidades e a forma com que processavam as informações.

Nesse processo evolutivo, a humanidade foi produzindo e organizando por meio de signos e linguagem própria, conceitos, leis e aplicações matemáticas, que, juntos constituem a matemática como uma Ciência Universal.

5

211




Os conhecimentos matemáticos historicamente produzidos como bem cultural da humanidade devem ser transmitidos para as gerações posteriores como instrumentos para a resolução dos problemas e necessidades sociais dentro de cada contexto. Cabe ressaltar que, como a matemática é fruto de um processo, não deve ser vista como uma ciência pronta e acabada. É também a base para todo desenvolvimento tecnológico. Deve, portanto, ser construída e desenvolvida por cada indivíduo, ou seja, deve ser fruto de um processo educacional “pela matemática” em que o aluno vivencia situações que lhe permite através de reflexões e conjeturas acompanhar, entender, construir e desenvolver seu próprio conhecimento participando ativamente das mudanças por que passam a sociedade e as ciências.

A educação matemática que acompanha os processos de mudanças e oferece formação adequada às novas necessidades humanas contribui para diminuir as diferenças e desigualdades sociais.

Hoje há necessidade de um trabalho conjunto onde os conhecimentos são reconhecidos como necessários com uma visão da totalidade e interdependência. O objetivo dos educadores na disciplina de matemática é orientar os alunos na busca seletiva, na compreensão e no julgamento de todas as informações a que tem acesso diariamente. É formar um cidadão crítico capaz de enfrentar os desafios no seu cotidiano e criar soluções para os problemas que se apresentarem, ou seja, tenha um espírito dinâmico e empreendedor, que, sabendo adaptar-se às novas situações, não teme as inovações tecnológicas, mas, ao contrário, usa a tecnologia como meio para seu sucesso.

A educação escolar exerce uma importante função social na vida do educando. É ela que lhe dá condições para que o sujeito se torne crítico e consciente da importância de seu papel social e exercício de cidadania. Neste processo, o papel do professor como mediador entre o aluno e o objeto de estudo, é de suma importância, como também sua interação com os materiais didáticos, com os recursos tecnológicos e com os professores para troca de experiências, pois sua relação afetiva influencia muito nesse processo de construção de conhecimentos. A prática de todo professor pressupõe uma concepção de ensino e aprendizagem que envolve definições de papéis de professor, aluno, metodologia e de conteúdos a serem trabalhados.

O educador matemático é aquele que aborda a matemática como meio, que educa através da matemática, questiona quais os conteúdos e quais as estratégias são adequadas para a formação do cidadão. É aquele que tem conhecimentos em todas as áreas para que esse possa promover interdisciplinaridade e ligar os conteúdos aprendidos em sala de aula com a realidade uma vez que é visível a dificuldade que muitos alunos têm de perceber a matemática no seu dia-a-dia.

5

212




É responsabilidade do professor criar oportunidades específicas para fazer o aluno superar suas dificuldades, através do entendimento dos significados da matemática, embora esta nem sempre seja natural para o aluno, trabalhando com as diferenças, tratando delas e refletindo sobre elas. A matemática por si só pode ser abstrata, porém o educador engajado no processo do ensino da matemática deve proporcionar verdadeiro valor educativo à mesma, correlacionando-a com a realidade, valorizando a história da matemática, bem como a sua aplicabilidade na vida real.

O papel da escola é sistematizar o conhecimento matemático visto que, a matemática ajuda a humanidade a pensar sobre a vida, revendo a história para compreender o presente e pensar o futuro.

É, portanto, objetivo da disciplina formar um cidadão:• Capaz de identificar a matemática como meio para compreender e

transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual,

• característico da disciplina, como aspecto que estimule o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.

• Que consegue desenvolver formas de raciocínio e ter capacidade para aprender, procurando sintetizar informações relevantes para a compreensão da situação problema.

• Que sabe trabalhar coletivamente na busca de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.

• Crítico e consciente da importância de seu papel social e exercício da cidadania, capaz de enfrentar os desafios no seu cotidiano e criar soluções para os problemas que se apresentarem que tenha o espírito dinâmico e empreendedor, que, sabendo adaptar-se às novas situações, não teme as inovações tecnológicas, mas, ao contrário, usa a tecnologia como meio para seu sucesso.

Conteúdos - Ensino Fundamental

5ª SérieConteúdos Estruturantes


Números, Operações e Álgebra

• Processos de contagem, evolução histórica• Sistemas de Numeração Decimal e não

decimal

5

213




• Números Naturais e suas representações• Conjuntos Numéricos (Naturais e Racionais)• Operações: adição subtração, multiplicação,

divisão, potenciação, radiciação• Transformação de números fracionários em

decimais• Adição, subtração, multiplicação e divisão de

frações por meio de equivalência• Fatoração (Números Naturais)• Expressões Numéricas

Medidas • Organização do Sistema Métrico Decimal• Organização do Sistema Monetário• Transformações de unidades de medidas de

massa, capacidade, comprimento e tempo• Perímetro, área e volume• Capacidade e volume e suas relações

Geometria • Figuras geométricas planas e sólidas• Planificação de sólidos geométricos• Padrões entre bases, faces e arestas de

pirâmides e prismas• Ângulos, polígonos e circunferência• Classificação de triângulos• Círculo e cilindro• Noções de geometria espacial (identificação)

Tratamento da Informação

• Coleta, organização e descrição de dados• Leitura, interpretação e representação de

dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos (barras, colunas, linhas poligonais, setores, curvas e histograma)

5

214




215

6ª Série

Conteúdos Estruturantes



• Conjuntos numéricos (Naturais, Inteiros, Racionais)

• Operações: adição subtração, multiplicação, divisão, potenciação, radiciação

• Juros simples e porcentagens nos seis diferentes processos de cálculo (razão, proporção, frações e decimais)

• Noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da substituição de letras por valores numéricos

• Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e diferença

• Grandezas diretamente e inversamente proporcionais

• Equações, inequações e sistemas de equações do 1º grau

• Ângulos• Expressões Numéricas

Medidas • Perímetro ares, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos

• Ângulos e arcos, unidades fracionárias e cálculo

• Triângulos, quadriláteros e seus elementosGeometria • Ângulos polígonos e circunferências

• Classificação de triângulos• Representação cartesiana e confecção de

gráficos• Interpretação geométrica de equações

inequações e sistemas de equações• Círculo e Circunferência



dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos (barras, colunas, linhas poligonais, setores, curvas e histograma)




216

7ª Série




• Conjuntos Numéricos (Naturais, Inteiros, Racionais, Reais e Irracionais)

• Operações e propriedades (potenciação e radiciação)

• Juros simples e porcentagens• Equações e sistemas de equações de 1º grau• Polinômios e os casos notáveis• Produtos notáveis• Ângulos• Fatoração• Cálculo do número de diagonais de um

polígono Medidas • Ângulos e arcos

• Congruência e semelhança de triângulosGeometria • Elementos da geometria Euclidiana e noções

de geometria não Euclidiana• Definição e construção do baricentro,

ortocentro, incentro e circuncentro• Ângulos polígonos e circunferências• Ângulo inscrito na circunferência• Classificação de triângulos• Interpretação geométrica de equações e

sistemas de equações• Representação geométrica dos produtos

notáveisTratamento da Informação

• Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos

8ª Série




• Potenciação, radiciação e suas propriedades• Juros compostos, porcentagens• Equações e sistemas de equações do 2º grau• Funções• Trigonometria no triângulo retângulo

Medidas • Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles

• Triângulo retângulo – Relações métricas – Teorema de Pitágoras

Geometria • Ângulos, polígonos e circunferências




217• Representação cartesiana e confecção de

gráficos• Construção de polígonos inscritos na

circunferência• Círculo, cilindro e circunferência



dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos

• Gráficos de barras, colunas, linhas, poligonais, setores e de curvas e histograma

• Médias, moda e mediana • Noções de probabilidade




218Conteúdos - Ensino Médio

1º AnoConteúdos Estruturantes


Números e Álgebra • Teoria dos Conjuntos• Conjuntos: Naturais, Inteiros, Racionais,

Irracionais e Reais• Operações entre conjuntos• Intervalos Reais

Funções • Sistema de coordenadas cartesianas (eixo real e plano cartesiano)

• Função Afim (propriedades, sinal e gráfico) • Função Quadrática (gráfico, raízes, parábola,

sinais, vértice, máximo e mínimo)• Função Exponencial (noções)• Função Logarítmica (noções, propriedades

operatórias)• Seqüências (termo geral)• Progressão Aritmética (termo geral, soma

dos termos)• Progressão Geométrica (termo geral, somas

dos termos)

Tratamento da Informação Matemática Financeira



Números e Álgebra • Matrizes• Determinantes (noções)• Sistemas Lineares• Análise Combinatória• Probabilidade

Geometria • Trigonometria no triângulo retângulo e suas relações métricas

• Lei do seno e co-seno Funções • Funções trigonométricas e suas relações

(seno, co-seno, tangente)

Tratamento da Informação Estatística



Números e Álgebra • Polinômios (noções)• Probabilidade• Números complexos

Geometrias • Geometria Plana




219• Geometria Espacial• Geometria Analítica

Tratamento da Informação • Matemática Financeira• Estatística

Metodologia

A prática docente deve levar em consideração que os conteúdos estruturantes não são herméticos, mas se articulam tanto nas relações interdisciplinares como dentro da própria disciplina. É comum que um determinado conteúdo estruturante ou específico mantenha uma relação de interdependência com outros conteúdos estruturantes ou específicos, e isto enriquece os processos da aprendizagem em Matemática uma vez que permite que os mesmos conceitos sejam tratados, retomados e aprofundados em diferentes momentos. Além disso, permitem o melhor entendimento de conceitos ou acontecimentos dos processos sócio-culturais em que o aluno está inserido, capacitando-o para uma análise crítica da realidade.

Para levar as idéias-chave de construção de compreensão à prática da sala de aula não se pretende traçar um único caminho, mas, cada professor deve construí-lo dentro de uma abordagem histórica, uma abordagem etnomatemática, o uso do jogo, o uso da modelagem matemática, a resolução de problemas e o uso da tecnologia nas aplicações matemáticas ajustando-as às necessidades de cada contexto.

Dentro do conceito de uma abordagem histórica, a história da matemática é o ponto de partida para o aprendizado. Contar a história da disciplina que está sendo estudada e o contexto político e social em que o conteúdo específico foi elaborado como conhecimento humano é uma estratégia para ilustrar as aulas e motivar os alunos a entender a matemática como uma ciência para resolver problemas da humanidade, portanto, um fato social que resulta da colaboração de todos e estritamente ligada às necessidades sociais.

Dentro da abordagem etnomatemática, pretende-se reconhecer e respeitar o ambiente de cada indivíduo no seu grupo cultural reforçando suas raízes e extrapolando para uma análise mais ampla de seu ambiente, as relações de produção do trabalho assim como as manifestações culturais e religiosas. Assim, valorizando conhecimentos matemáticos do grupo cultural a que pertencem os alunos aproveita-se a experiência extra-escolar de cada um unindo todas as formas de produção e transmissão da matemática, e da educação.

O jogo, além se ser um objeto sociocultural em que a matemática está presente, é uma atividade natural no desenvolvimento dos processos psicológicos básicos, embora demande exigências, normas e controle. Por meio dele, crianças e jovens vivenciam situações que se repetem, mas aprendem a lidar com símbolos e a pensar por analogias. Tornam-se produtores de linguagem, de convenções e capazes para serem submetidos a regras e dar explicações. A participação dos jogos em grupo é uma conquista cognitiva, emocional, moral e social, um estímulo para o desenvolvimento do raciocínio lógico, pois gera interesse e prazer.




220Partindo do princípio que modelos são estruturas que o homem organiza para tentar compreender e traduzir o mundo a sua volta, o uso dessa abordagem proporciona que o aluno vislumbre segmentos da realidade, tenta organizá-los e compreende-los através de um modelo que será a base para a construção de uma teoria. Já através da resolução de problemas, o aluno defronta-se com os problemas e, a partir deles vai construindo seu saber matemático para resolvê-los e, só depois toma conhecimento da teoria que dá suporte aos procedimentos que utilizou. Esta é a tendência que deve estar presente no ensino da matemática em todas as séries escolares, não só pela sua eficácia comprovada no ensino dos últimos anos, mas especialmente por possibilitar ao aluno a alegria de vencer obstáculos criados por sua própria curiosidade. Possibilita ainda a formação de um cidadão matematicamente alfabetizado, que sabe como resolver os problemas que possam surgir na sua carreira profissional de modo inteligente.

A calculadora e principalmente o computador e seus aplicativos são ferramentas que possibilitam ao aluno criar um ambiente de aprendizagem em que pode pesquisar, fazer antecipações e simulações, confirmar idéias prévias, experimentar, criar soluções e, principalmente, construir novas formas de representação mental. A utilização dos recursos dos aplicativos tecnológicos na criação de trabalhos e projetos dentro da matemática desenvolve as habilidades e promove o processo de reaculturação permitindo que cada um construa seu conhecimento. Softwares Educativos oferecem também, condições para o aluno procurar e selecionar informações, resolver problemas, realizar tarefas e aprender sozinho. O aluno poderá, através do uso da tecnologia computacional, elaborar gráficos e resolver problemas vinculados aos assuntos abordados. Poderá com maior facilidade simular situações e visualizar resultados que fornecerá maior subsídio para a assimilação dos conceitos trabalhados em sala de aula.

O ensino matemático deve ser trabalhado de forma contextualizada, para o aluno aproveitar muito mais as relações existentes entre os conteúdos e seu contexto social ou pessoal dando significado ao que está sendo aprendido visto que todo conhecimento envolve uma relação ativa entre o sujeito e o objeto do conhecimento. Dessa forma, a contextualização ajuda no desenvolvimento da capacidade de relacionar o que é aprendido pelo aluno com o que ele observa no seu dia-a-dia.

A escola não é o único local onde se aprende. A aprendizagem também ocorre no cotidiano familiar, em agrupamentos sociais, por meio da televisão e dos meios de comunicação em geral. Porém, a escola transmite o conhecimento sistematizado que dá aos discentes melhores condições para decodificar e analisar o que os meios de comunicação e as demais instâncias ensinam. Nesse sentido, sua função é fundamental para que o cidadão possa participar do pleno exercício de sua cidadania. Assim, o conhecimento que a escola transmite não pode ser mecânico, tem que ser um conhecimento vivo, que viabilize a compreensão da sociedade na qual vivemos.

O professor não precisa colocar os conteúdos de matemática, para os educandos, como produtos acabados e prontos, transmitidos apenas da forma expositiva, reduzindo-os a meros espectadores. É necessário que cada um participe da construção do próprio conhecimento, de forma mais ativa e crítica, relacionando




221cada conhecimento com a prática, com o uso em sua vida. O professor deve permitir que os alunos interajam entre si e aprendam uns com os outros, que sejam participantes em todos os domínios do fenômeno educativos. Simultaneamente, deve haver lugar para uma exploração individual quando tal for sentido necessário. A questão central é que o estudante se torne um participante ativo em vez de um receptor passivo.

O que se propõe é que o professor adote não uma, mas várias condutas: ora a conduta de orientador de determinada atividade em que o discente constrói seu conhecimento a partir do seu raciocínio e conhecimentos anteriores; ora, que adote a conduta de provocador de debates e questões, colocando o aluno em confronto com seus raciocínios e representações verbais ou escritas; ora que adote a conduta de expositor de um conhecimento, este já formalizado e sistematizado, quando a classe já estiver apta a acompanhar o raciocínio e formular seus próprios conceitos, enfim, que seja um mediador entre o aluno e o objeto de estudo.

O professor deve tirar o aluno do senso comum explicando a ele aspectos concretos de conceitos simples, já de seu conhecimento. Deve também fazer com que o aluno debata estes pontos em aula, compartilhando com todos os colegas experiências e exemplos, abstraindo novos conceitos que possam incrementar seu saber. Em momentos sucessivos cabe ao professor sugerir e mostrar inter-relações possíveis e despertar novas problematizações. Esse processo não é mecânico e não existe receita pronta para implementá-lo. Deve ser conduzido com prudência e seu bom êxito depende exclusivamente do ambiente da sala, do interesse da classe pelo assunto, da simpatia que o professor desperta nos alunos e, principalmente, do domínio que ele tem sobre o assunto.

É fundamental acreditar que o

indivíduo é capaz de construir

seu próprio conhecimento e que

o ensino de matemática deve

contribuir para a formação do

cidadão e seu desenvolvimento

como pessoa.

Avaliação

O ensino, aprendizagem e desenvolvimento são três processos distintos, tendo cada um sua própria identidade, porém compõem uma unidade indissolúvel em que cada um só tem sentido se estiver relacionado com o outro. Aprendizagem e desenvolvimento estão relacionados com a formação das capacidades do ser humano, que se desenvolvem a partir de estímulos que só ocorrem nas relações sociais. A mediação social é o fator dentro do qual e por meio do qual se dá o desenvolvimento que por sua vez só acontece se o indivíduo tem acesso à informação ou ao conhecimento e consegue desenvolver suas capacidades. Na escola, o papel do professor como mediador deve contemplar o ensino dos conteúdos que se propõe trabalhar e por sua vez o entendimento dos mesmos pelos alunos. A finalidade do ensino é fazer o aluno reelaborar e atribuir




222significados com palavras diferentes e com vocabulário próprio sem, contudo, deixar de expressar o significado essencial de modo coerente e científico.

A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como está se realizando o processo ensino-aprendizagem como um todo, tanto para o professor e a equipe escolar conhecerem e analisarem os resultados de seu trabalho como para o aluno verificar seu desempenho, e não simplesmente focalizar o aluno, seu desempenho cognitivo e o acúmulo de conteúdos, para classificá-lo em “aprovado” ou “reprovado”.

Além disso, ela deve ser essencialmente formativa, na medida em que cabe à avaliação subsidiar o trabalho pedagógico: uma verificação de como está a comunicação com os alunos, quais são os aspectos priorizados e valorizados na aprendizagem dos alunos. É um instrumento a partir do qual se pode melhorar o ensino, efetuando mudanças de rumos quando necessárias.

As informações resultantes de uma avaliação devem ser usadas para:• Melhorar o ensino ao identificar as origens específicas do erro de um aluno

que requer remediação ou os comportamentos de aprendizagem específicos que podem necessitar de ser encorajados e desenvolvidos ou desencorajados e substituídos.

• Melhorar o ensino ao identificar aquelas estratégias de ensino que têm mais sucesso.

• Informar o aluno dos seus pontos fortes e fracos quer no conhecimento quer nas estratégias de aprendizagem, de forma que estratégias mais eficazes possam ser aplicadas onde forem mais necessárias.

• Informar aos professores subseqüentes das competências do aluno, de modo que possam mais prontamente adaptar o seu ensino às necessidades dos alunos.

• Informar os pais do progresso do seu filho, de modo que eles possam dar um apoio mais eficaz.

A avaliação deve, portanto, ser vista como um diagnóstico contínuo e dinâmico e se tornar um instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos, os procedimentos e as estratégias de ensino, para que realmente o aluno aprenda.

É sabido que a verificação do aproveitamento do aluno apenas por meio de procedimentos formais (provas no final do bimestre) não afere todos os progressos que o aluno alcançou como: mudanças de atitudes, envolvimento e crescimento no processo ensino-aprendizagem, avanço na capacidade de expressão oral ou na habilidade de manipular materiais pedagógicos, descobrindo suas características e propriedades. Por isso são sugeridos vários tipos de instrumentos de avaliação além das provas, testes e trabalhos, como: entrevistas e conversas informais; auto-avaliação e principalmente a observação.

É importante que todo esse processo avaliativo seja registrado periodicamente e ao longo do período letivo para um acompanhamento do desenvolvimento do processo educativo do aluno. Nesses registros poderão constar aspectos cognitivos, dificuldades de aprendizagem, providências tomadas para sanar as dificuldades, bem como aspectos gerais, como afetivos, de socialização, organização, atitudes, etc.




223 Assim, a avaliação como parte do processo ensino-aprendizagem abrange a atuação do professor, o desempenho do aluno e também os objetivos, a estrutura e o funcionamento da escola e do sistema de ensino.

Critérios de Avaliação

• Diagnóstica – testes escritos, sem ou com consulta, individual ou em duplas: a média valendo 60% da nota Bimestral ou a Somatória valendo 6,0

• Trabalhos em grupo, tarefas propostas e apresentações orais: a média valendo 20% da nota Bimestral ou a Somatória valendo 2,0

• Trabalhos entregues após o prazo marcado só serão aceitos com justificativa e a nota terá valor diferenciado segundo critério de cada professor

• Contínua envolvendo: atitudes, participação, pontualidade, capricho, cooperação nos trabalhos em grupo uso do caderno: a média valendo 20% da nota bimestral ou a somatória valendo 2,0

2.0.1.1.1Recuperação paralela

A recuperação acontecerá de forma contínua e concomitante aos processos avaliativos com a utilização de atividades diversificadas, para assegurar que o aluno tenha sucesso no processo de ensino aprendizagem. A organização das atividades de recuperação se dará concomitantemente aos conteúdos trabalhados.

Todos os alunos que não atingirem 60% do processo deverá participar da recuperação proposta pelo professor durante todo o desenvolvimento das atividades bimestrais.

BIBLIOGRAFIA

DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática. Editora Ática, 2005. 5ª a 8ª série.

GIOVANNI, José Ruy & GIOVANNI JR., José Ruy. Matemática – Pensar e descobrir – 5ª a 8ª série. 2002.

LONGEN, Adilson. Matemática Ensino Médio, Positivo, 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental. (Versão Preliminar). Curitiba: SEED, julho 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio. (Versão Preliminar). Curitiba: SEED, julho 2006.

PIMENTA, Selma G. O 2º grau e a democratização. Bimestre nº 1, 1986.




224

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO . Considerar:

1. Ementa (apresentação geral da disciplina).

2. Objetivos gerais da disciplina.

3. Conteúdo por séries.

4. Metodologia da disciplina.

5. Critérios de avaliação específicos da disciplina.

6. Bibliografia.

1- Ementa.

A educação é um processo de crescimento do homem todo e de todos os

homens como um “aprender a ser”.

“Educação é um processo do ser que, através da diversidade de suas

experiências, aprende a se exprimir, a se comunicar, a interrogar o mundo e

se torna cada vez mais ele mesmo”

O Ensino Religioso é a disciplina à qual se confia do ponto de vista da

escola leiga e pluralista, a indispensável educação da religiosidade,

observando a necessidade de se superar uma posição monopolista e

proselitista para que haja uma autentica educação da religiosidade inserida

no sistema publico de educação em beneficio do povo, já que visa o

crescimento integral da Pessoa Humana, numa busca de Transcendente de

uma significado do sentido da existência da razão do ser.

2- Objetivos Gerais da Disciplina.

• Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência

religiosa do cotidiano que nos contextualiza no universo cultural,

fazendo-nos participantes do processo civilizador da humanidade.

• O Ensino Religioso visa a proporcionar aos educandos a

oportunidade de identificação de entendimento, de conhecimento,

de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas

presentes nas cidades de tal forma que tenham a amplitude da

própria cultura em que se insere.




225• Compreender o respeito à diversidade cultural religiosa, em suas

relações éticas e sociais diante da sociedade, fomentando medidas

de repudio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação.

• Reconhecer que todos nós somos portadores de singularidade e

respeitarmos-nos nas nossas diferenças.

3- Conteúdos por Serie.

CONTEUDO:

Alteridade: a alteridade diz respeito ao outro, ao diferente. Este conteúdo

sugere a abertura ao novo através do conhecimento e das relações inter-

pessoais, para tanto é fundamental ultrapassar barreiras preconceitos e a

tendência a julgar que aquilo que é seu é superior, melhor e mais verdadeiro

do que aquilo que é do outro.

Construir relações justas e humanizadoras pressupõe a liberdade à

diferença; é deixar ser, saber se enriquecer na diversidade e respeito à vida

em todas as suas manifestações.

TEMAS:

5ª SÉRIE:

• Ser diferente não é ser pior.

• Janelas e portas abertas para conhecer o outro.

• A arte do acolhimento e do respeito..

6ª SÉRIE:

• Saber cuidar.

• Somos diferentes, mas buscamos juntos a felicidade.

• Nas diferenças nos completamos.

CONTEÚDO:

Tradições Religiosas: o ser humano é essencialmente religioso. Em todas as

épocas e lugares encontramos as mais diversas expressões desse desejo de

transcendência, de alto-superaçao e de busca de um sentido mais profundo para

sua existência.

A maneira concreta de o ser humano vivenciar a religiosidade é a religião,

e esta normalmente se da em uma comunidade religiosa especifica, cujos




226adeptos ou fieis compartilham da mesma fé. Assim, a Religião é a instituição da

religiosidade ou a exteriorização da religiosidade, dentro dos sistemas próprios,

formalizado em símbolos, ritos, mitos, palavras sagradas, que no tempo e no

espaço interligam as idéias dos Transcendentes com as experiências humanas.

Devidos as implicações históricas, sociais e culturais temos uma grande

variedade de Religiões ou Tradições Religiosas.

Nossa época é marcada por uma intensa busca de religiosidade e da

espiritualidade. A atual civilização, atravessa momentos de crises, há uma

carência de valores e de parâmetros para interpretar a realidade. As pessoas

querem reencontrar e redescobrir o sagrado em suas vidas.

A busca é sempre positiva desde que facilite o encontro do ser humano

com ele próprio, e que lhe propicie o conhecimento.

TEMAS:

5ª SÉRIE:

• O que é religião?

• O que são culturas e Tradições Religiosas?

• As religiões no Brasil.

• Religiões Afro: O Candomblé.

• Os movimentos religiosos da atualidade. O Cristianismo.

• Dialogo inter-religioso e unidade na diversidade.

6ª SÉRIE:

• A diferença entre religião e religiosidade.

• A busca pelo sagrado.

• As religiões no mundo.

• O Judaísmo. O Cristianismo.

• A influencia da cultura nas religiões dos povos.

• O fenômeno religioso é universal.

• As religiões e a construção da paz no mundo de hoje.

CONTEÚDO:




227Estrutura Religiosas na Organizações Humanas (estudo da evolução da estrutura

religiosa nas organizações humanas).

As Tradições Religiosas, de modo geral, têm como função manter as pessoas

unidas, a fim de encontrar a sua verdade de fé e valor na maneira de relacionar

se com os outros e com o poder superior.

O conhecimento da lei e da vontade divina é fundamental para a realização

correta de rituais e transmissões dos ensinamentos. Como conseqüência disso,

as Religiões, instituem um grupo de indivíduos, delegando-lhes a autoridade e a

incumbência de liderar os seguidores, interpretar a lei e os textos sagrados,

ministrar rituais, demarcar o espaço e os tempos sagrados.

Inicialmente o poder religioso se concentra em um individuo que detêm poder

militar e o domínio econômico sobre a comunidade. À medida que as relações

sociais tornasse mais complexas com a divisão social do trabalho e da

propriedade, o poder religioso passa por uma divisão, um grupo de indivíduos,

detêm a autoridade religiosa e outro a militar e econômica.

A organização da estrutura religiosa nas sociedades humanas varia

enormemente. Algumas não fortemente organizadas com hierarquias e controle

(Igreja Católica, Igreja Ortodoxa), outras são mais flexíveis e organizadas

virtualmente, se uma estrutura muito rígida (Hinduismo, Budismo). Essas

organizações requerem especialistas religiosos, por isso, a predominância de

uma diversidade hierárquica nas diversas Tradições Religiosas.

A autoridade religiosa das diversas Tradições influenciou a organização das

sociedades humanas, impondo determinados valores, crenças, ideologias, visões

do mundo e do governo. A idéia do sagrado dá origem a Religião, em quanto a

sociedade faz surgir o poder da autoridade religiosa.

TEMAS:

5ª SÉRIE:

• Qual é a função das Tradições Religiosas?

• Tradições Religiosas e a organização das sociedades humanas.

• Lideres religiosos que eu conheço e admiro.

6ª SÉRIE:

• Estruturas de algumas Tradições Religiosas do oriente e do ocidente.

• O Islamismo.




228• Lidere religiosos que modificaram a sociedade: (Moises, Buda, Zaratrusta,

Lao-Tsé, Confúcio, Jesus...).

• A influencia da autoridade religiosa no mundo de hoje.

CONTEÚDO:

A Construção da Idéia do Transcendente no Espaço e no Tempo. ( estudo da

elaboração da idéia do Transcendente nas diferentes no oriente e ocidente e na

divisão tradicional e atual).

A construção da idéia do transcendente é um processo dinâmico, as vezes

lento. À medida que os indivíduos de uma determinada cultura melhoram as

relações um com os outros, constroem conhecimento e ampliam sua consciência

e percepção, conseqüentemente, reelaboram e atualizam a sua idéia no

transcendente.

Cada Tradição Religiosa construiu a sua idéia do Transcendente a partir das

experiências religiosas e da realidade social, geográfica e histórica, na qual esta

inserida. Essa realidade é que impulsiona e da forma as diferentes interpretações

do que seja o Transcendente , na vida pessoal e coletiva..

TEMAS:

5ª SÉRIE:

• Minha experiência com o Transcendente.

• A construção da idéia do Transcendente no decorrer dos tempos.

• Qual é o significado do Transcendente na vida das pessoas.

• A idéia do Transcendente em algumas Tradições Religiosas.

• Transcendente e o sentido da valorização da vida.

6ª SÉRIE:

• O que eu conheço sobre o Transcendente.

• A realidade social histórica e geográfica influenciando a concepção do

Transcendente.

• A idéia do Transcendente na visão tradicional e atual.

• Compreendendo os termos: transcendência e metafísica.

CONTEÚDO:




229A Revelação e a Construção do Texto Sagrado Oral Escrito (estudo das verdades

sagradas que orientam a vida dos adeptos ou fieis e da revelação e construção

do texto sagrado a partir do contexto cultural e histórica de um povo)

As narrativas sagradas são historias (mitos), como grande contos, que as

pessoas aprendem, e traduzem de acordo com o contexto histórico, social e

cultural.

Inicialmente essas narrativas e verdades de fé são transmitidas oralmente e

depois de um tempo relativamente longos são transformados em textos escritos

( Escrituras Sagradas).

Algumas Tradições Religiosas não possuem texto escrito, a transmissão dos

mitos e verdades sagradas se da de forma oral, os quais são revividos através de

rituais. A construção dos textos sagrados é um processo que envolve as

experiências religiosas do antepassado, o contexto cultural, social, político e

histórico de um determinado povo. Assim, os textos orais ou escritos são fruto da

caminhada religiosa do povo. Geralmente são revelados por um ou mais seres

transcendentes a certos indivíduos considerados como mensageiros direitos dos

Transcendentes (mestres, gurus, avatáres, patriarcas, profetas, apóstolos...). Há

uma variedade de estilos de textos sagrados: crônicas, relatos, poesias, hinos,

provérbios, parábolas, entre outros.

TEMAS:

5ª SÉRIE:

• O que são textos sagrados orais e escritos?

• Os diferentes modos de interpretação dos textos sagrados.

• As verdade sagradas orientam o estilo de vida das pessoas.

• Experiência religiosa dos ancestrais e a revelação dos textos sagrados.

• Os diversos estilos de textos sagrados.

• O Budismo.

6ª SÉRIE:

• Textos sagrados: celeiros da sabedoria universal.

• Como se deu a revelação dos textos sagrados em algumas tradições do

oriente e ocidente.

• O Budismo, Dislamismo e o Hinduismo.




230• A construção do texto sagrado no tempo e no espaço.

• Revelação divina: privilegio de um povo eleito ou de toda a humanidade?

4 – Metodologia da Disciplina.

Recorre se a didática como fundamental, ou seja, ultrapassar a visão da

didática como desenvolvimento de técnicas para viabilizar a aprendizagem e

entende la como a reflexão sistemática à cerca da pratica pedagógica e busca de

alternativa para essa pratica.

Diante dessa compreensão da didática que pretende pensar a dimensão

técnica da pratica pedagógica, seu objeto a luz de um projeto ético e político

social que a oriente, entendemos que o encaminhamento metodológico E.R. será

decorrente de uma reflexão sistemática.

Tal reflexão deve abranger as explicitações norteadoras da pratica

educativa, a saber, a nossa cosmo visão a filosofia da educação que aceitamos

nossa concepção de educação, a escola, o conhecimento, e mais

especificamente, de conhecimento religioso, e será referencia para pratica

pedagógica.

A metodologia do ensino religioso abreviado, deve ser dinâmica, flexível e

adequada a cada conteúdo ou tema a ser desenvolvido, de modo a favorecer a

interação, o dialogo e o compromisso com a vida cidadã.

Pode ser com harmonização, observação, reflexão, informação,

compromisso e compromisso de vida. Tudo que pode favorecer a realização

pessoal e a um bom convívio social.

5 – Critério de Avaliação Especifico da Disciplina.

Se o ensino Religioso propõe um conhecimento objetivo, esse pode ser

avaliado como, alias, acontece nas demais disciplinas, pois o Ensino Religioso se

encontra no contexto da escola.

Avaliação:

Dentre as orientações metodológicas para disciplina de ensino religioso faz-

se necessário destacara os procedimentos avaliativos a serem adotados, uma

vez que este componente curricular não tem a mesma orientação e que a

maioria das disciplinas no que se refere à atribuição de notas e/ou conceitos. Ou

seja, o ensino religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como




231não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica

pelo caráter facultativo da matricula na disciplina.

Mesmo com estas particularidades a avaliação não deixa de ser um dos

elementos integrantes do processo educativo na disciplina do ensino religioso.

Assim, cabe ao professor a implementação de praticas avaliativas que permitam

acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela

classe,tendo como parâmetro os conteúdos tratados e os seus objetivos.

Para atender esse propósito, o professor terá que elaborar instrumentos que

o auxiliem a registrar o quanto o aluno e a turma se apropriaram ou tem se

apropriado dos conteúdos tratados nas aulas de ensino religioso significa dizer

que o que se busca com o processo avaliativo é identificar em que medida os

conteúdos passam a ser referencia para a compreensão das manifestações dos

sagrado pelos alunos.

Nesse sentido, a apropriação do conteúdo que fora antes trabalhado pode

ser observado pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem.

Pode-se avaliar, por exemplo, em que medida o aluno expressa uma relação

respeitosa com os colegas de classe que tem opções religiosas diferentes da sua;

aceita s diferenças e, principalmente, reconhece que o fenômeno religioso é um

dado da cultura e da identidade de cada grupo social.

Diante da sistematização das informações provenientes dessas avaliações, o

professor terá elementos para planejar as necessárias intervenções no processo

de ensino e aprendizagem, retomando as lacunas identificadas no processo de

apropriação dos conteúdos pelos alunos bem como terá elementos para

dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos

conteúdos que ira desenvolver posteriormente.

Nessa perspectiva, o professor de ensino religioso terá também, a partir do

processo avaliativo dos alunos, indicativos importantes para realizar a sua alto-

avaliação que orientara a continuidade do trabalho ou a imediata reorganização

daquilo que já tenha sido trabalhado, tendo como referencia este documento de

diretrizes.

É importante lembrar que a disciplina de ensino religioso, está num

processo recente de implementação nas escolas e que, o ato de avaliar é um dos

fatores que poderão contribuir para a sua legitimação como um dos concorrentes

curriculares.




232Mesmo que não haja aferição de notas ou conceitos que impliquem na

reprovação ou aprovação, essas diretrizes orientam que o professor proceda ao

registro formal do processo avaliativo, adotando instrumentos que permitam a

escola, ao aluno, ao seus pais ou responsáveis, identificarem os progressos

obtidos as disciplinas.

Com essas praticas os alunos, especificamente, terão a oportunidade de

retomar os conteúdos, como também poderão perceber que a apropriação dos

conhecimentos dessa disciplinas lhe possibilita conhecer e compreender melhor

a diversidade cultural da qual a religiosidade é parte integrante, bem como

possibilitara a articulação dessa disciplina com os demais componentes

curriculares,os quais também abordam aspectos relativos à cultura.

6 – Bibliografia.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA.

ASSINTEC/ SEED /PR Currículo básico para a Esc. Públ. do Est. do Paraná.

BARROS, Douglas Ferreira – Deus, Será que existe? Quem é ele?

São Paulo, Moderna, 1997.

BOADELLA, David – Nos caminho de Reich.

São Paulo, Summuns, 1985.

BOWKER, John – Para entender as Religiões.

CAMPBELL, John – O poder do mito.

São Paulo, Palas Atena, 1990.

DYCHTWALD, Ken. Corpoments.

São Paulo, Summuns 1984.

FORUM NACIONAL PERMANENTE DO ENSINO RELIGIOSO – Parâmetros

Curriculares Nacionais – Ensino Religioso. 2ª edição. São Paulo – Ave Maria,

1997.

JUNG, Carl Gustav – Psicologia da Religião Ocidental e Oriental.

Petrópolis, Vozes, 1988.

PIAGET, Jean – Psicologia e Pedagogia.

Rio de Janeiro, Cia. Ed. Florense, 1970.

S.M.F. – CURRICULO Básico da Rede Municipal de ensino de Curitiba.

Gestão, 1997/2000.




233

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTES

TEXTO INTRODUTÓRIO

Na educação, o ensino de arte amplia o repertório cultural do aluno a

partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados , aproximando-

o do universo cultural da humanidade nas suas diversas representações. Para

tanto, é necessário no processo de aprendizagem o desenvolvimento de uma

práxis no ensino de arte, como a articulação entre o aspecto teórico e

metodológico proposto para essa disciplina. Nessa proposta, pretende-se que os

alunos possam criar formas singulares de pensamentos , aprender e expandir

suas potencialidades criativas. A partir das concepções da arte e de seu ensino,

estas diretrizes consideram alguns campos conceituais que contribuem para a as

reflexões a respeito do objeto de estudo desta disciplina:

• O conhecimento estético esta relacionado à apreensão do objeto

artístico em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento ,a

sensibilidade e a percepção articulam-se numa organização que

expressa que expressa esses pensamentos e sentimentos, sobre a

forma de representações artísticas como ,por exemplo, palavras na

poesia, sons melódicos na música; expressões corporais na dança ou

teatro; cores, linhas e formas nas artes visuais

• O conhecimento artístico esta relacionado com o fazer e com o

processo criativo .considera desde o imaginário, a elaboração e a

formulação do objeto artístico até o contato com o publico. Durante

esse processo, as formas resultantes das sínteses emocionais e

cognitivas expressam saberes específicos a partir da experiênciação

com materiais, técnicas e com os elementos básicos constitutivos das

Artes Visuais, Dança, Música e do Teatro.




234• O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico dos

objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus conteúdos

explícitos e implícitos, possibilitando um aprofundamento na

investigação desse objeto. Norteada pelo conjunto desses campos

conceituais , a construção do conhecimento em arte se efetiva na inter-

relação de saberes que se concretiza na experiência estética por meio

da percepção da análise, da criação/produção e da contextualização

histórica,apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são

interdependentes e articulados entre si, abrangem todos os aspectos do

objeto de estudo.

As formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas numa

dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e da arte

com a linguagem.

Dessa forma ,o aluno da educação básica, terá acesso ao conhecimento

presente nessas diferentes formas de relação da arte com a sociedade, de

acordo com a proximidade da mesma com o seu universo.

OBJETIVOS GERAIS

• Interpretar a função da arte como um dos instrumentos transformadores

da história da humanidade.

• Apreciar produtos de arte em suas várias linguagens desenvolvidas tanto

na fruição quanto a análise estética , produzindo novas maneiras de ver e

sentir o mundo,

• Valorizar as diversidades culturais, em seus vários aspectos, como meio de

preservação das tradições populares e de nossas raízes;

• Realizar produções artísticas, individual ou coletiva, nas linguagens da

arte( musica, artes visuais , teatro, audiovisual) analisando, refletindo e

compreendendo os diferentes processos produtivos, com seus diferentes

instrumentos de ordem material,como manifestações sócio-culturais e

históricos.

• Instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em arte que

permitam utilizar o conhecimento estético na compreensão das diversas

manifestações culturais.




235

CONTEÚDOS

Os conteúdos de arte estão organizados e maneira que contemple as

linguagens das artes visuais,dança,música e do teatro.

Os conteúdos estruturantes selecionados por essa disciplina vêm

constituir a base para a pratica pedagógica .

Neste sentido foram definidos como o conteúdos estrututrantes os

elementos formais, a composição, movimentos e períodos o tempo e o espaço.

Os conteúdos serão desenvolvidos visando atender todos os alunos

levando-se em consideração suas limitações e necessidades de

encaminhamentos especiais.

Para o ensino fundamental as formas de relação da arte

com a

sociedade serão tratadas numa dimensão ampliada, enfatizando a associação da

arte com a cultura e da arte com a linguagem.

Dessa forma , o aluno da educação básica, terá acesso

ao

Conhecimento presente nessas diferentes formas de relação da arte com a

sociedade, de acordo com a proximidade da mesma com o seu universo.

OBJETIVOS GERAIS

• Realizar produções artísticas, individuais ou coletivas, nas linguagens

da arte(artes visuais,musica,teatro,dança),analisando ,refletindo e

compreendendo os diferentes processos produtivos, com suas

diferentes manifestações sócio-culturais e históricos;

• Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma

atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção ,a

imaginação,a emoção ,a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao

realizar produções artísticas.

• Valorizar a diversidade cultural respeitando as expressões , artísticas

locais e regionais,em seus vários aspectos como meio de

preservação das tradições 55populares e de nossas raízes




236• Apreciar produtos de arte, em suas varias linguagens, desenvolvendo

tanto o fruição quanto a análise.

• Organizar informações sobre arte paranaense por meio de livros,

documentos,obras e acervos, etc reconhecendo e compreendendo

concepções estéticas presentes nessas obras e acervos, etc ,

reconhecendo e compreendendo concepções estéticas presentes

nessas obras.

CONTEÚDOS

A disciplina de arte no ensino fundamental contempla a

linguagensdas artes visuais, dança, da musica e de teatro e os conteúdos

estruturais selecionados por essa disciplina vem a constituir a base para a

prática pedagógica.

Esses conteúdos, serão desenvolvidos visando atender todos os

alunos, levando-se em considerações suas limitações e necessidades de

encaminhamentos especiais.

5ª SÉRIE.

ARTES VISUAIS.

1- Elementos básicos da linguagem das artes visuais:

Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de forma

sensorial.

a)- forma: configuração visível do conteúdo, delimitação do espaço visual:

• Suporte: tamanho, espaço,materiais;

• Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e

tridimensionais,compreendendo ponto ,figura/fundo,simetria;

• Texturas: própria e produzida.

• Movimento: ritmo e equilíbrio.

b)- luz: radiação magnética que provoca uma sensação visual.




237• Sombra: intensidade

• Cor :pigmentos(teoria das cores)

• Composição: figurativa e abstrata

2- Produções / manifestações artísticas das artes visuais:

• Imagens bidimensionais (desenhos, pinturas, propaganda visual,

murais, cartazes, gravuras, mosaícos, texturas, composições,

caricatura, design, colagem, ilustrações , poesias, leitura e releitura

de obras artísticas etc.)

• Imagens tridimensionais (maquetes, dobraduras, esculturas, etc.).

DANÇA.

1)- Elementos básicos da linguagem da dança: movimento: ação

corporal articulada no tempo e no espaço.

• A dança como manifestação cultural.• Dança folclórica.

2) Produções / manifestações artísticas da dança:

• Composições coreográficas (escolha e organização das seqüências e relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos cenários, figurinos, iluminação e som)

• Improvisações coreográficas (movimentos organizadas sem

planejamento prévio, exploração mais espontânea das

possibilidades de movimento dentro do ritmo).

MÚSICA.

1- Elementos básicos da linguagem da música :

- som

- ritmo

- melodia.

- harmonia.

• Instrumentos musicais:

- sopro

- corda




238- percussão.

2- Produções / manifestações artísticas da musica:

- audição de diferentes estilos musicais;

- canto: músicas folclóricas e populares.

• Instrumentos musicais; - análise de diferentes instrumentos musicais: - corda, sopro,

percussão.

TEATRO.

1-Elementos básicos da linguagem do teatro: personagem

Organização da ação dramática a partir de:

• Expressões gestuais: mímica, jogos dramáticos, fantoches, música,

poesia.

• Temas folclóricos (lendas brasileiras).

APRECIAÇÃO ARTÍSTICA.

• Arte rupestre, arte indígena,a arte africana e arte paranaense.• A arte na consolidação da sociedade brasileira.

• A arte moderna.

6ª SÉRIES

ARTES VISUAIS

1− Elementos visuais :

• Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de

forma sensorial.

• Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e tridimensionais,

• Cor: escala cromática,




239• Percepção da cor : tons e matizes,,

• Texturas: tátil e gráfica,

Luz e sombra: técnica de sombreamento.

2− Produções / manifestações artísticas das artes visuais :

• Imagens bidimensionais ( desenho, pintura, fotografia, propaganda visual,

ilustrações, design, poesias, murais, colagens, símbolos, logotipos,

naturezamorta, paisagens, texturas, leitura e releitura de obras,)

• Imagens tridimensionais (maquetes, esculturas e dobraduras).

DANÇA

-1 Elementos básicos da linguagem da dança.

• Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.

A dança como manifestação cultural:

- dança folclórica.

2-Produção / manifestação artística da dança:

• Composições coreográficas;• Improvisações coreográficas.

MÚSICA

1- ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA MÚSICA

• Elementos sonoros:

Altura;

Duração;

Intensidade;

Timbre.

• Qualidades Sonoras




240

Melodia;

Harmonia

Ritmo

Leitura das qualidades sonoras: audição de obras musicas;

Canto: Musicas folclóricas e populares

TEATRO

1 – Elementos básicos da linguagem do Teatro:

Personagem: Agente da ação

a) Expressão corporal;

b) Expressão Gestual;

c) Expressão Vocal;

d) Expressão facial.

2 – Produções/manifestações artísticas do teatro:

• Representação teatral direta e indireta;

• Jogos dramáticos, mímicas;

A Arte nas sociedades antigas: Arte egípcia, Arte Grega e Arte Romana.

• Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de obras

de arte e produtos artísticos (Gênios da pintura).

• Arte Paranaense, Arte indígena e Africana.

7ª SÉRIES

1- Elementos básicos das artes visuais:

• Qualidades plásticas da forma e do espaço com relação a:

-1º plano,2ºplano,3º plano,...




241- figura e fundo

• Movimento:

- ritmo e equilíbrio.

• Espacialiadade :

- leitura de imagens bidimensionais,

- semelhanças, contrastes e simetria.

• Luz e sombra,

• Cor

- tonalidades, nuances, complementares e análogas.

• Decomposição da luz branca : espectro solar.

2-Produções / manifestações artísticas das artes visuais:

• Imagens bidimensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia,

retrato, propaganda visual, paisagem, charge, cartoon,

caricatura, ilustrações, poesia, vinhe4tas, leitura e releitura de

obras artísticas etc.)

Imagens tridimencionais (esculturas, dobraduras, maquetes,etc.)

DANÇA

Elementos básicos da linguagem da dança:

• Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.• Dança como manifestação cultural.

2- Produções / manifestações artísticas da dança:

• Composições coreográficas ( organização das seqüências e

relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido de cenário

figurinos, iluminação)

Improvisações coreográficas ( movimentos organizados sem

planejamento prévio , explorando movimentos espontâneos dentro

de um ritmo).




242MÚSICA

1-Elementos básicos da linguagem da música :

• Qualidades do som;

- altura: grave/ agudo.

- duração e pulsação / ritmo

- intensidade: dinâmica.

- timbre: fonte sonora / instrumentação.

• instrumentos musicais nas diferentes culturas.

2-Produções / manifestações artísticas da musica:

• composições musicais( combinação de diversas melodias,

vozes e/ ou instrumentos)

• improvisações musicais: execuções de livre criação feita por

meio de voz e/ ou instrumentos musicais em trecho musical.

• interpretações musicais : de uma composição musical de

acordo com a concepção do interprete por meio da voz e/ ou

instrumento musical

TEATRO

1- Elementos básicos da linguagem do d teatro.

• personagem, expressão corporal , expressão gestual, vocal.

• organização da ação dramática a partir da História:

- temas folclóricos

- textos literários

- textos dramatúrgicos ;

- poesias;

- músicas

- jogos dramáticos.

• História da arte: plástica, visuais, cênica e musical.• linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de

obras de artes e produtos artísticos.

- arte bizantina




243- gótica,

- renascentista,

- arte indígena,

- arte africana e arte paranaense.

8 ª SÉRIE

ARTES VISUAIS

-1 E LEMENTOS BASICOS DA LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS.

• Imagem: representação simbólica de uma idéia percebida de forma sensorial.

• Espacialidade: leitura de imagens bidimencionais e

tridimencionais, compreendendo ponto, linha,

figura/fundo, semelhanças, contrastes e simetria;

• Simetria e assimetria na arte;• Luz ( claro, escuro, sombra);

• cor, harmonia e pintura(escalas, valores);

• pontos de vista:

- um ponto de vista.

- vários pontos de vista:

- perspectivas.

2- Produções / manifestações artísticas das artes visuais:

• imagens bidimencionais ( desenho, pintura, gravura, fotografia,

propaganda, ilustrações,paisagens, reproduções artísticas, paisagens

reproduções artísticas, poesias, design, artes gráficas, vitrais, caricatura,

leitura e releitura de obras artísticas, colagem, painéis, murais, etc.)

DANÇA

1-Elementos básicos da linguagem da dança:

• movimento ação corporal articulada no tempo e no espaço,




244• A dança como manifestações cultural.

2- Produção/ manifestações artísticas da dança:

- composições coreográficas (escolha e organização das seqüências e

relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos cenários, figurinos,

iluminação e som)

- improvisação coreográfica ( movimento organizados sem planejamento

prévio, explorando movimentos espontâneos dentro de um ritmo.

MÚSICA

1-Elementos básicos da linguagem da música:

• elementos sonoros:

- altura

- duração,

- intensidade,

- timbre.

• Qualidades sonoras:- ritmo

- melodia,

- harmonia

• gênero musical:• - popular,

• - erudito,

• - folclóricos.

2-Produções: manifestações artísticas da música:

• composições musicais(composições de diversas melodias) - vozes e /

ou instrumentos musicais.

• improvisações musicais: execução de livre criação feita por meio de

voz e/ ou instrumentos musical em um trecho

• musical;




245• interpretação musicais: execução de uma composição de acordo com

a concepção do interprete por meio da voz e/ou instrumentos

musicais.

TEATRO

1- Elementos básicos da linguagem do teatro:

• personagem, expressão corporal, expressão gestual, vocal;

- espaço cênico;

- cenografia,

- iluminação,

- sonoplastia.

• Ação dramática :

- improvisação;

- jogos dramáticos;

- mímicas;

- dramatização.

• Organização da dramática a partir da história:

- textos folclóricos;

- textos literários;

- textos dramatúrgicos;

- poesias;

- músicas

• História da arte: plástica e visuais, cênica e musical, imitação e analise.

• Linguagens artísticas : apreciação artística- leitura e releitura de obras de

arte e produtos.

• Analise da arte na sociedade capitalista.

• Movimento modernista:

- Arte indígena,

- Arte africana,

- Arte paranaense.




246

ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTUR CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ARTES VISUAIS.

Elementos formais

• ponto • linha• superfície• textura • volume• luz• cor

Composição

• figurativa• abstrata• figura/fundo• bidimensional/tridimensional• contraste ritmo visual• gênero• técnica

Movimentos e Períodos

• arte no Egito.• arte Greco-Romana• arte Africana• Renascimento• Barroco• Arte Brasileira • Arte Paranaense• Vanguardas artísticas

MÚSICA

Elementos formais:




247

• altura• duração• timbre• intensidade• densidade

Composição:

• ritmo• melodia• harmonia • intervalo melódico• intervalo harmônico • improvisação

Movimentos e períodos

• descoberta do som• sons primitivos• evolução da música.• música eletrônica.• Rap, Funk .

TEATRO

Elementos formais:

• personagem:- expressão corporal- vocal- gestual- facial• ação• espaço cênico .

Composição.

• representação• sonoplastia/iluminação/cenografia/figurino/caracterização/ maquiagem/

adereços.• jogos teatrais• roteiro• enredo• gênero


• origem do teatro.




248

DANÇA

Elementos formais:

• movimento corporal• tempo• espaço

Composição:

• formação• sonoplastia• coreografia• técnica


• a dança como manifestação cultural.

2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.

Elementos formais

• ponto • linha• superfície• textura • volume• luz• cor

Composição

• figurativa• abstrata• figura/fundo• bidimensional/tridimensional• contrastes • ritmo visual• gênero• técnica

Movimentos e Períodos




249

• neoclassicismo• romantismo• realismo• impressionismo• expressionismo• fauvismo • cubismo• abstracionismo• dadaísmo • surrealismo• op-art• pop-art• arte brasileira• arte paranaense

MÚSICA

Elementos formais:

• altura• duração• timbre• intensidade

Composição:• tonal• modal• contemporânea• gêneros• improvisação


• evolução da música• música serial• musica minimalista• hip-hop• hap, funk

.

TEATRO

Elementos formais:• personagem :- expressão corporal- vocal- gestual- facial




250• ação• espaço cênico .

Composição.

• representação• sonoplastia/iluminação/• cenografia figurino • maquiagem/ adereços.• caracterização.• jogos teatrais• roteiro• enredo• gênero • técnica


• origem do teatro.• momentos da história do teatro

DANÇA

Elementos formais:

• movimento corporal• tempo• espaço

Composição:

• formação• sonoplastia• coreografia• improvisação• técnica


• história da dança.• a dança como manifestação cultural.• a dança moderna

METODOLOGIA




251

Os conteúdos serão objetos de observação/ fruição, pensamento/ reflexão e

de composição/ trabalho artístico inter-relacionados, tendo como ponto de

partida o diagnostico.

A importância do diagnostico deve-se ao fato de sensibilizar os alunos quanto

a identificação e constatação de quais são as suas vivencias artísticas e

estéticas, suas relações com os elementos da natureza e da cultura, incluindo

desde os mais próximos aos mais longínquos.

Faz-se necessário adotar encaminhamentos que favoreçam aos alunos a

construção de conceitos considerados essenciais para que possam

gradualmente entender as produções artísticas no tempo e no espaço

AVALIAÇAO

A avaliação do aproveitamento do aluno se dará sobre o desempenho em várias

situações de aprendizagem, utilizando instrumentos diversificados e em vários

oportunidades deve ser um processo continuo , envolvendo não apenas os

conhecimentos adquiridos, mas também como instrumento de reflexão das

ações das partes envolvidas.

serão considerados no processo de avaliação a participação e o desenvolvimento

dos alunos através do conjunto de atividades individuais ou coletivas, realizadas

como : trabalhos artísticos, pesquisas, atividades praticas , seminários,

dramatizações ,entre outras.

REFERÊNCIAS

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte . R.J.1979

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte . São Paulo,1991.

BARBOSA, A. M . Inquietações e mudanças no ensino da arte .S.P 1993.

OSTOWER,Fayga. Universo da Arte.1991

PARANÁ. Diretrizes curriculares para o ensino da arte para o ensino médio. SEED 2006.

FAYGA, A. M . Inquietações e mudanças no ensino da arte. S.P. 1993.

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA SOCIOLOGIA

Fundamentação Teórica




252

A Sociologia é necessária para que os alunos a conheçam como

disciplina necessária para a vida em sociedade e para a convivência deles

mesmos com os grupos que estão inseridos. Com isso a introdução dos autores

clássicos se faz necessária para o conhecimento do contexto histórico da

Sociologia e como ocorreu seu surgimento. Augusto Comte, considerado pai da

Sociologia, Marx, Weber entre outros, são todos importantes e necessários para

se apresentar a Sociologia.

Nos temas mais atuais compatíveis com a realidade vivida por eles, e

como também de algumas culturas diferentes da nossa realidade, mostram as

diferenças existentes entre elas e que há culturas diferentes das que eles estão

inseridos.

Com esse contexto, a meta é que os alunos sintam a importância da

Sociologia como disciplina, na vida em sociedade, entendam as diferenças

existentes em grupos e culturas, que não sejam a deles e demonstrando que

também os grupos em que eles estão inseridos podem ser diferentes para outros

grupos também.

A Sociologia busca a interação entre indivíduo e sociedade e a melhor

maneira para esse relacionamento dar certo, é a busca pelos direitos de cada

indivíduo na sociedade e como se relacionar com os vários grupos existentes na

sociedade.

Objetivos :

- A Sociologia vai buscar a interação dos alunos com a sociedade, levando

em conta a realidade vivida por eles. Tratando temas que valorizam

principalmente a cultura brasileira, além de investigar o estudo de várias

culturas, como também as influências.

- Abordar vários temas, como: cultura, política, religião, economia e

principalmente o social.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

3o SÉRIE DO ENSINO MÉDIO:

- O Surgimento da sociologia e os principais teóricos( Emile Durkheim, Karl

Marx e Max Weber);

Ciências Sociais: Antropologia, sociologia, Ciência Política, Economia;




253- Os Agrupamentos Sociais:

Grupo Social;

Mecanismos de sustentação dos grupos sociais;

- A Base Econômica da Sociedade.

A produção;

Distribuição e consumo;

Matéria-prima;

Modos de produção: a história da transformação da sociedade.

- Classes Sociais e Estratificação social;

Castas, estamentos e classes.

Metodologia

O encaminhamento metodológico deve ser feito através de uma abordagem crítica na qual os alunos consigam reconhecer as diferentes interpretações de um mesmo comportamento coletivo.

O professor deverá problematizar a partir do conteúdo proposto a produção do conhecimento, procurando sempre diferentes formas de apropriação dos conteúdos pelos alunos.

Os conteúdos específicos devem ser tratados por meio de pesquisas, aulas expositivas, aula pratica filmes, documentários, entrevistas, visitas e outros. Todos estes procedimentos deveram ser encaminhados para a formação de uma consciência crítica.Critérios de Avaliação

• Diagnóstica –Avaliações escritas, sem consulta ou com consulta, individual ou em duplas

• Trabalhos em grupo, tarefas propostas e apresentações orais.

• Contínua envolvendo: atitudes, participação, pontualidade, capricho, cooperação nos trabalhos em grupo uso do caderno:

Bibliografia Básica:- Oliveira, Santos Pérsio. Introdução à Sociologia, Editora Ática.

- Fontana, Josep. Introdução ao Estudo da História Geral. Editora da

Universidade do Sagrado Coração.

- Tomazi, Dácio Nelson. Iniciação à Sociologia, Editora Atual.

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO




254A disciplina de Filosofia no ensino médio articula-se a partir da

contextualização de problemas filosóficos relevantes na história da filosofia em torno dos conteúdos estruturantes.

Constituída como disciplina que tem como objeto “o pensamento”, a mais de mil e seiscentos anos, a filosofia traz consigo o problema de seu ensino, desde o embate entre o pensamento de Platão e as teses dos sofistas. Platão admitia que sem as noções básicas de técnicas de persuasão, a prática filosófica teria efeito nulo para os jovens. Por outro lado, também pensava que se o ensino de filosofia se limitasse à transmissão de “técnicas” de sedução do ouvinte, por meio de discursos, o perigo seria outro. A filosofia favoreceria posturas polêmicas, como por exemplo, o relativismo moral ou o uso pernicioso do conhecimento.

Atualmente, visando à formação pluridimensional e democrática plena do estudante, a filosofia no ensino médio, busca oferecer ao estudante a possibilidade de compreender a complexibilidade do mundo contemporâneo, com as suas múltiplas particularidades e especificações. Exatamente aí reside categorias de pensamento, que busca articular a totalidade temporal e sócio – histórica em que se dá o pensamento e a experiência humana.

A filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e como conhecimento que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento. Daí, não ser possível estudar filosofia, sem o filosofar, e portanto, sem o seu conhecimento. A filosofia na escola, pode significar o espaço de criação e da provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da recriação de conceitos. Nessa perspectiva, a abordagem filosófica em sala de aula, é feita a partir de grandes temas filosóficos, ou seja, de conteúdos estruturantes e basilares a serem trabalhados na perspectiva do estudante, de modo que a investigação e os textos filosóficos permaneçam sempre ligados à realidade presente.

Portanto, a Filosofia tem por, também, objetivo formular conceitualmente problemas que interessam ao pensar de hoje e investigar as diferentes formas de conceitos envolvidos, e desenvolvendo uma maneira peculiar e geral de interrogar-se sobre a verdade das palavras, das coisas e do “ser”.Trabalhando em apenas uma das três séries do Ensino Médio, o extenso saber acima de tudo, ao longo de 2000 anos filosofia só pode, nas condições atuais, ser minimamente “Recortado”. Tal recorte far-se-á em torno de conteúdos estruturantes essenciais ao estudo da disciplina, a saber.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1- Filosofia: Do mito ao Logos (razão) O que é mito? Funções e características o mito; Condições Histórico-culturais para o surgimento do pensamento racional; A filosofia como expressão da racionalidade e do pensamento científico; Mito e Filosofia

2- Teoria do Conhecimento: A preocupação com o conhecimento e os primeiros filósofos; Os modernos e a teoria do conhecimento; Relações entre o sujeito e o objeto do conhecimento; Implicações e algumas das teorias do conhecimento e a visão de mundo daí

decorrentes.




2553- Filosofia da Ciência: Senso comum e atitude científica; Método científico e as ciências humanas; A ciência na história, rupturas e revoluções científicas; Previsibilidade do conhecimento científico; Mitificação da ciência;

4- Ética: Ética e Moral; Formação da consciência moral; Caráter histórico, sócio-cultural e pessoal da moral; O sujeito moral e o outro; Algumas concepções éticas na história da Filosofia.

5- Filosofia Política: O que é política; Relações de poder; Estado e poder; Origem e finalidade da vida política; Algumas concepções políticas na história da filosofia.

6- Estética: O que é arte; Funções da arte; Arte e intuição, arte e conhecimento, arte e sociedade; Indústria cultural e cultura de massa; Algumas concepções estéticas na história da filosofia.

CONTEÚDOS INTRODUTÓRIOS

7- O que é a Filosofia? - Conceituação Origem da Filosofia; Nascimento da Filosofia; Mito-Noções Conceituais; Razão-Noções Conceituais.

8- A Visão Panorâmica da Filosofia Antiga (Os Filósofos e as Escolas Pré-Socráticas) Escola Jônica; Escola Pitagórica; Escola Eleática; Escola Pluralista

9- As Quatro Operações Lógicas Raciocínio Lógico Dialético;

(Avaliar e ser Avaliado) Raciocínio Lógico Formal;

(Metafísica) Raciocínio Lógico Matemático;




256(Unidade/Número)

Raciocínio Lógico Simbólico.(Símbolo)

METODOLOGIA

Esta disciplina deve favorecer a reflexão, a análise e a investigação de modo a exercitar as habilidades de raciocínio, através do diálogo e da pesquisa, suscitando o questionamento, a argumentação de cada opinião e a construção de novos conhecimentos.O trabalho a ser desenvolvido da disciplina Filosofia deverá acontecer de forma articulada com as demais disciplinas da área, visando promover a inter-relação entre o indivíduo e as modificações causadas pela ação deste, na natureza através da ação social modificando constantemente sua forma de pensar e agir, construindo e ampliando diariamente a cultura, devendo ainda considerar no processo de criação e desenvolvimento do pensamento, bem como na construção do conhecimento, as quatro operações lógicas, a saber, o raciocínio lógico formal; O raciocínio lógico dialético; raciocínio lógico matemático e raciocínio lógico simbólico.Como diz: G. Lebrum, “os alunos através da leitura e reflexão de textos, conceitos e doutrinas, aprendem a marcar de todas as palavras, educando-se para a inteligibilidade, pois aonde o ingênuo só vem os fatos diversos, acontecimentos amontoados, a filosofia permite discernir uma significação, uma estrutura”.

AVALIAÇÃO

Devido às características próprias da disciplina de Filosofia baseados na análise e reflexão, problematização e sistematização de conceitos, a avaliação não poderá ser apenas teórica. Será realizada diariamente através de registro, dos avanços dos alunos, obtidos na realização de atividades práticas e escritas, nas apresentações orais, discussões, debates, leituras e pesquisas, onde serão considerados aspectos como assiduidade, criatividade, interesse, desempenho, capacidade de argumentação, de análise crítica e domínio de conceitos. A avaliação em filosofia tem inicio já com a sensibilização, coletando o que estudante traz de sua realidade e senso comum (preconceitos) e o que pensa após o processo que se dá no interior de própria aula e não um momento em separado destinado a avaliar.Assim sendo a avaliação será também diagnóstica permitindo ao aluno repensar seu próprio processo de aprendizagem e ao professor rever sua prática sempre que necessário, avançando ou revendo o trabalho dos conteúdos, visando atingir os objetivos planejados. Ao avaliar, o professor deve ter um profundo respeito pela pessoa e pelas posições dos estudantes, mesmo não concordando com elas. O que está em jogo, no exercício filosófico, é a capacidade de argumentar e de identificar os limites da própria posição. O que deve ser levado em consideração é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e avaliar posições, de detectar os princípios que permeiam os temas e discursos.A avaliação deve priorizar a oralidade do educando, seu poder de argumentação e retórica, de maneira que possa não só entender o pensamento filosófico no processo histórico, mas se posicionar como sujeito ativo desse processo para a construção de uma sociedade melhor.




257

BIBLIOGRAFIA

A A; KOHANN, W.O.; RUABER, J.J. Um olhar sobre o ensino de Filosofia. Ijuí: Ed. da UNUJUÍ, 2002.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda Aranha e MARTINS, Mª H. Pires. Filosofando Ed. Moderna, 1993.

ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da filosofia no ensino médio como experiência filosófica. In: Cadernos CEDES, nº 64. A Filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, 2004.

BLAISE. P. Vida e Obra. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1990 – (OS PENSADORES).

CHAUI, M. Convite a Filosofia. 13ª edição. São Paulo, Ática 2003.CHAUI, M. O retorno do teológico-político. In: Retorno ao republicanismo.

Sérgio Cardoso (org.). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.CORDI, Cassiano et al. Para Filosofar. Ed. Scipione 2003.GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs) Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis:

Vozes, 2000.HUSSERL E. Investigações Lógicas: Sexta Investigação: Elementos de uma

Elucidação Fenomenológica do Conhecimento. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1992. – (OS PENSADORES).

KOHAM & WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. In: FÁVERO.

OS PRÉ-SOCRÁTICOS. FRAGMENTOS, DOXOGRAFIA E COMENTÁRIOS. SÃO PAULO: Editora Nova Cultural, 1990. – (OS PENSADORES).

RUSSEAU, I.I. DO CONTRATO SOCIAL. São Paulo: Editora Nova Cultural,

1991 – (OS PENSADORES).

7.12PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO / 2008 ( EM ANEXO)




258

7.13 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (EM ANEXO)

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