Coletanea de Exercicios - Direito Penal i (Versao Enxuta - Julho 2008)1

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  • UNIVERSIDADE ESTCIO DE S

    NUCLEO DE APOIO DIDTICO-PEDAGGICO

    CURSO DE DIREITO

    COLETNEA DE EXERCCIOS DE

    DREITO PENAL I

    ORGANIZADORES;

    ALESSANDRO NEPOMOCENO ESTANIL OURO IMBURGUE WEBER

    2008

  • SUMRIO

    Semana 1

    Dogmtica Jurdica Penal e Sistema Penal.

    Semana 2

    Princpios Jurdicos de Direito Penal Constitucionalizados e no constitucionalizados.

    Semana 3

    A Lei Penal no Tempo

    Semana 4

    A Lei Penal no Espao

    Semana 5

    A Lei Penal em Relao s Pessoas e Contagem do Prazo

    Semana 6

    Os Conceitos de Crime e a Consolidao da Teoria do Delito

    Semana 7

    Da Tipicidade : Tipo Objetivo

    Semana 8

    Da Tipicidade : Tipo Subjetivo

    Semana 9

    Da Tipicidade: Nexo Causal

    Semana 10

    Da Tipicidade: Resultado.

  • Semana 11

    Da Antijuridicidade: Causas de Justificao

    Semana 12

    Da Antijuridicidade: Causas de Justificao

    Semana 13

    Da Culpabilidade

    Semana 14

    Excluso de Culpabilidade

    Semana 15

    Erro de Tipo e de Proibio Teoria do Erro

  • SEMANA 1 _____________________________________________________________________ Formao do controle punitivo estatal na modernidade. O Direito Penal como

    saber-poder. Criminalizao. Funes declaradas e No declaradas do sistema

    penal na modernidade. Teoria Garantista como limitao do controle punitivo.

    Objetivos da aula:

    Proporcionar a compreenso do desenvolvimento do sistema penal como

    controle formal das condutas na modernidade.

    Demonstrar a localizao do Direito Penal como saber penal.

    Verificar os limites dados pela Teoria Garantista aplicao da lei penal.

    Para resoluo dos casos o acadmico poder consultar o livro didtico de Direito

    Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por

    seu professor. Se quiser poder o aluno poder se abeberar em todas as fontes

    indicadas, mas a leitura de uma delas j suficiente para enfrentar as questes.

    NEPOMOCENO, Alessandro. Alm da Lei: a face obscura da sentena penal. Rio de

    Janeiro: Revan, 2004. p. 39-80 (Cap. I).

    ZAFFARONI, Eugenio Ral ; PIERANGELI, Jos Henrique. Manual de Direito Penal

    Brasileiro: parte geral, 4.ed. rev. So Paulo: Revista dos Tribunais, p. 57- 118 (Cap. I

    e Cap. II).

    _______. BATISTA, Nilo et alli. Direito Penal Brasileiro: primeiro volume. Rio de

    Janeiro: Revan, 2003. p. 38- 78 (Cap. I).

    LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTES RELACIONADAS

    AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAO COM BASE NA

    LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS

    INDICADAS ACIMA, E/OU ENTO, NO LIVRO DIDTICO DA DISCIPLINA DE

    DIREITO PENAL I.

  • APS, RESOLVA AS QUESTES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER

    JUSTIFICADA. ESTAS TM A FUNO DE SERVIR COMO EXERCCIO DE

    FIXAO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMTICA

    ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRADAS DE CONCURSOS PBLICOS E

    DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

    A CASO DISCURSIVO

    O Dia em que a Livraria virou tribunal - Texto de Felipe Recondo, Braslia

    Joo Estrella, personagem central do filme Meu Nome No Johnny,

    interpretado por Selton Mello, teve uma espcie de segundo julgamento na noite de

    segunda-feira. Desta vez, fora dos tribunais, numa livraria de Braslia, e sem a mesma

    sorte: a depender do jri presente, Estrella teria de cumprir bem mais do que dois anos

    de priso e outros dois de internao num manicmio, pena imposta pela Justia ao

    ento traficante.

    No jri, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marcos Aurlio de

    Mello, o ministro do Superior Tribunal de Justia (STJ) Gilson Dipp, o deputado e ex-

    juiz federal Flvio Dina (PC do B-MA). Do outro lado, alm do advogado que defendeu

    Estrella no julgamento oficial, Renato Tonini, o jornalista e autor do livro que deu

    origem ao filme, Guilherme Fiza. Na acusao, o Procurador da Repblica Eugnio

    Arago.

    Joo Estrella, na poca jovem de classe mdia, foi preso em 1995, apontado

    como um dos maiores traficantes de cocana do Rio. Acabou condenado pela juza

  • Marilena Soares como usurio e no como traficante, sentena elogiada por todos, j

    que Estrella conseguiu se ressocializar. Porm, uma condenao branda para um

    traficante internacional.

    Depois de os convidados assistirem ao filme, comeou uma mesa-redonda na

    livraria para discutir o caso. E a primeira palavra foi de defesa: Ns tivemos um casos

    emblemtico, que revela que devemos aposta na boa ndole dos homens. Devemos

    apostar acima de tudo na esperana, afirmou Marco Aurlio.

    Em seguida, porm, comearam os ataques: Para mim, se eu fosse ter de julgar

    o ato, primeira vista se vislumbraria um fato muito singelo; algum que traficou em

    grande quantidade e para fora do pas. E isso teria conseqncias muito graves,

    afirmou Arago, para quem a juza tratou Estrella com certa simpatia. A juza estava

    julgando algum de sua classe. normal que isso acontea, disse. (...)

    O tom mais severo, porm, partiu do deputado Flvio Dino: Se no fosse um

    filho da burguesia, provavelmente a concluso no seria essa. O fato de ser branco

    influenciou o veredicto.

    Dipp fez coro e admitiu que no Brasil negros e pobres so tratados, em muitos

    casos, com mais rigor que dos outros. (...)

    (...) Um consenso se formulou ao final, apesar das divergncias: se Estrella

    tivesse sido condenado a uma pena maior, poderia no ter se recuperado, largado as

    drogas e o trfico. O Estado no oferece oportunidade para que milhares de crianas

    no se tornem criminosos. Gasta-se muito dinheiro mantendo pessoas presas. Seria Bom

    que elas aprendessem uma profisso, criticou Estrella. No h vontade poltica,

    inclusive do Judicirio, de fazermos algo melhor, concluiu Dipp.

    Fonte: Estado de Hoje, em 26/03/2008. Disponvel:

    http:/www.estado.com.br/estadaodehoje/20080326/

    1- Demonstre, com base na leitura efetuada, se o sistema penal (Justia Criminal)

    cumpriu a promessa declarada de reprovar de forma igualitria a conduta criminosa.

    2 Com base na discusso ocorrida na mesa redonda e, tambm nas leituras realizadas,

    exponha se o sistema penal possui uma lgica de processamento pautada na seletividade

    (seleo de pessoas e condutas).

  • QUESTES OBJETIVAS

    01 - Leia os dados do Censo Penitencirio Nacional (DEPEN/MJ) de 1994 e de 1995. Aps a analise das assertivas marque a CORRETA:

    PERFIL DO ENCARCERADO NO BRASIL (CENSO DE 1994)

    95 % dos presos so pobres 87 % dos presos no concluram o primeiro grau 85 % dos presos no possuem condies de contratar advogado 96, 31 % dos presos so homens

    PORCENTAGEM DE CUMPRIMENTO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE E SEUS RESPECTIVOS CRIMES (CENSO DE 1995)

    32,9% por roubo 16,4 % por furto (49,3% contra o patrimnio) 15,0 % por homicdio 10,6 % por trfico de drogas 6,9 % por estupro e outros crimes contra os costumes 18,2 % outros crimes.

    A) Os dados acima deixam ntido que a sociedade brasileira tende a praticar mais crimes patrimoniais do que outros, tais como o de sonegao fiscal. Isto leva a concluir que so mnimos ou inexistentes os casos de falsificao de remdios, corrupo nos rgos governamentais, etc. B) Fica claro pelos dados do Censo Penitencirio Nacional que as camadas menos favorecidas economicamente da sociedade tm uma tendncia natural delinqncia. C) O dado referente escolaridade faz exsurgir a relao inversamente proporcional de que quanto menos estudar maior a probabilidade do ser humano vir acabar se transformando num animal irracional e, por isto, de extremo perigo sociedade. D) As estatsticas criminais no demonstram a realidade, tendo em vista que o sistema penal no consegue processar todas as condutas consideradas negativas para a sociedade.

    02 - Leia o texto de Michel Foucault, extrado da obra "Vigiar e Punir", p. 243 e 244. Aps, analise as assertivas e marque a CORRETA.

    "Se tal a situao, a priso, ao aparentemente fracassar no erra seu objetivo; ao contrrio, ela o atinge na medida em que suscita no meio das outras uma forma particular de ilegalidade, que ela permite separar, pr em plena luz e organizar como um meio relativamente fechado, mas penetrvel. Ela contribui para estabelecer uma ilegalidade visvel, marcada, irredutvel a um certo nvel secretamente

  • til - rebelde e dcil ao mesmo tempo; ela desenha, isola e sublinha uma forma de ilegalidade que parece resumir simbolicamente todas as outras, mas que permite deixar na sombra as que se quer ou se deve tolerar. Essa forma a delinqncia propriamente dita. No devemos ver nesta a forma mais intensa e mais nociva de ilegalidade, aquela que o aparelho penal deve mesmo tentar reduzir pela priso por causa do perigo que representa; ela ante um efeito da penalidade (e da penalidade de deteno que permite diferenciar, arrumar e controlar as ilegalidades. Sem dvida a delinqncia uma das formas da ilegalidade; em todo caso, tem suas razes nela; mas uma ilegalidade que o "sistema carcerrio", com todas as suas ramificaes, investiu, recortou, penetrou, organizou, fechou num meio definido e ao qual deu um papel instrumental, em relao s outras ilegalidades. (...) O sucesso tal que, depois de um sculo e meio de fracassos, a priso continua a existir, produzindo os mesmos efeitos e que se tm os maiores escrpulos em derrub-la. "

    I - O texto acima leva a concluir que a priso a face visvel do sistema penal, tendo em vista que ela vai reproduzir as mesmas funes no declaradas por ele. II - A priso no fracassou no que ela no prometeu. Uma de suas funes no declaradas a de tornar visvel criminalidade praticada por pessoas mais vulnerveis ao sistema. III - Quando falado que a priso desenha e isola uma legalidade secretamente til, isto quer dizer que passado sociedade a sensao de que ali se encontra toda a criminalidade produzida no mbito social. IV - Quando diz que a priso deixa na sombra a ilegalidade que se quer ou deve tolerar, neste momento Foucault se referiu criminalidade oculta, ou seja, aquela que acontece mais no receber a sentena penal condenatria, tais como as outras que receberam.

    a) A I, II e III esto corretas. b) A I, III e IV esto corretas. c) A II, III e IV esto corretas. d) Todas esto corretas. e) Nenhuma das alternativas.

  • Semana 2

    ______________________________________________________________________

    Princpios Jurdicos de Direito Penal Constitucionalizados e no

    constitucionalizados.

    Princpios norteadores e garantidores do Direito Penal. Princpio da Dignidade

    Humana. Princpio da Legalidade e da Reserva Legal. Princpio da Presuno de

    Inocncia. Princpio da Culpabilidade. Princpio da Humanidade da Pena.

    Princpio da Proporcionalidade. Princpio da Lesividade ou da ofensividade.

    Princpio da Interveno Mnima. Princpio da insignificncia. Princpio da

    Adequao Social.

    Objetivos da aula:

    Identificar os princpios constitucionalizados e no constitucionalizados

    garantidores do Direito Penal, atravs da leitura interdisciplinar (Fundamentos

    de antropologia e sociologia, Introduo do Estudo do Direto, Direito

    Constitucional e Direito Penal);

    Compreender o contexto dos princpios garantidores constitucionalizados e no

    constitucionalizados do Direito Penal, buscando sua efetividade;

    Refletir sobre a situao apresentada na busca de solues dentro do

    conhecimento apontado.

    Para resoluo dos casos o acadmico poder consultar o livro didtico de Direito

    Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por

    seu professor. Se quiser poder o aluno poder se abeberar em todas as fontes

    indicadas, mas a leitura de uma delas j suficiente para enfrentar as questes.

    BATISTA, Nilo. Introduo crtica do direito penal brasileiro. 4 ed. Rio de Janeiro:

    Revan, 2001, 136 p.

    BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, v.1, 13 ed. So Paulo:

    Saraiva, 2008, p.10-27 (Cap. II).

    CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral, 11 ed. So Paulo: Saraiva,

    2007, p. 10-26 (Cap. I).

  • LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTES RELACIONADAS

    AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAO COM BASE NA

    LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS

    INDICADAS ACIMA, E/OU ENTO, NO LIVRO DIDTICO DA DISCIPLINA DE

    DIREITO PENAL I.

    APS, RESOLVA AS QUESTES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER

    JUSTIFICADA. ESTAS TM A FUNO DE SERVIR COMO EXERCCIO DE

    FIXAO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMTICA

    ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRADAS DE CONCURSOS PBLICOS E

    DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

    A CASO DISCURSIVO

    O Sistema prisional que no queremos

    O recente caso de oito presos mortos em um incndio na cadeia pblica da cidade

    mineira de Rio Piracicaba, porque o carcereiro de planto no estava na delegacia no

    momento em que o fogo comeou: o dos presos acorrentados em pilares do lado de fora

    da delegacia de Palhoa, na Grande Florianpolis, em decorrncia da superlotao; e o

    da adolescente presa e seviciada na precria cadeia da cidade paraense de Abaetetuba,

    no final do ano passado, revela uma crise sem precedentes no sistema penitencirio

    brasileiro [...]. Quando uma adolescente fica aprisionada entre 20 homens durante 26

    dias muito embora o Cdigo de Processo Penal e o Estatuto da Criana e do

    Adolescente probam essa prtica -, fica explicitada a falha generalizada em todo o

    sistema judicirio. [...] Depois faltam registros da acusao que levou a adolescente para

    a cadeia, de uma suposta tentativa de furto de telefone celular. Nem sequer sua idade era

    conhecida quando a obrigao da polcia verificar a existncia de ficha criminal e

    checar documentos pessoais. H um responsvel sem rosto, pois no existe uma

    responsabilidade nica. Nesse caso, fala-se de uma culpa coletiva e difusamente

    pulverizada pelas entranhas do sistema jurdico-carcerrio que abriga servidores que

    desconhecem o regramento que move ou deveria mover a descomunal

  • engrenagem da administrao pblica. [...] No caso da adolescente submetida a

    tratamento desumano, fica a indagao sobre que autoridades sero responsabilizadas e

    punidas. [...] Certamente, o Poder Pblico precisa cortar a prpria carne como forma de

    purgar abusos dessa natureza, com reflexos negativos sobre todas as instituies. Que a

    indignao seja perene e que se espalhe pelos rinces deste pas, deflagrando vontade de

    mudar e de assegurar aos cidados, sob quaisquer circunstncias, o exerccio pleno de

    suas garantias fundamentais, como garante o Estado Democrtico de Direito. afirma

    Luiz Flvio Borges DUrso, Advogado Criminalista e Presidente da ordem dos

    Advogados do Brasil seccional So Paulo.

    Fonte: Revista Jurdica Consulex, n 267,

    29 de fevereiro de 2008, p. 36/37

    1 Com base na leitura acima indicado, diga o que significa o Princpio da Dignidade

    da Pessoa Humana e o Princpio da Humanidade da Pena e demonstre se foram

    recepcionados no ordenamento jurdico brasileiro e, por fim, se os mesmos foram

    ofendidos.

    2 No texto encontra-se a seguinte afirmao: Depois faltam registros da acusao que

    levou a adolescente para a cadeia, de uma suposta tentativa de furto de telefone celular.

    Questiona-se: no caso em tela, houve ofensa ao Princpio da Presuno de Inocncia?

    Fundamente.

    QUESTES OBJETIVAS

    1 (TJ-PR Juiz Substituto Aplicado em 17/06/2007)

    Para a afirmao de atipicidade material pela aplicao do princpio de

    interveno mnima, qual dos aspectos subseqentes NO deve ser levado em

    considerao:

    a) O bem jurdico.

  • b) A gravidade da conduta.

    c) Os antecedentes do autor.

    d) As condies da vtima.

    2. (OAB/SC Aplicado em 2002)

    De acordo com o princpio constitucional da legalidade:

    A ( ) Algum s pode ser punido se, anteriormente ao fato por ele praticado, existir

    uma lei que considere o fato como crime.

    B ( ) A norma penal vigorar se for benfica ao ru.

    C ( ) O ato anti-social s ser punido se estiver consignado na Carta Magna.

    D ( ) Ningum ser privado de seus bens sem o devido processo penal.

    SEMANA 3 _____________________________________________________________________ Princpio da irretroatividade da Lei penal severa. Abolitio criminis e Novatio Legis.

    Excepcionais e temporrias. Tempo do Crime. Crime Permanentes e Continuados

    e Smula do 711 do STF.

    Objetivos da aula:

    Demonstrar a construo dogmtica do tempo do crime

    Demonstrar a aplicabilidade do momento do crime situaes

    envolvendo crimes permanentes e continuados.

    Demonstrar s excees relacionadas com as leis excepcionais e

    temporrias.

    Para resoluo dos casos o acadmico poder consultar o livro didtico de Direito

    Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por

    seu professor. Se quiser poder o aluno poder se abeberar em todas as fontes

    indicadas, mas a leitura de uma delas j suficiente para enfrentar as questes.

  • BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, vol. 1: parte geral. 13. ed.

    So Paulo: Saraiva, 2008, p.160-175 (Captulo X).

    CAPEZ, Fernando. Direito Penal, Vol. 1: parte geral. So Paulo: 11. ed. So Paulo:

    Saraiva, 2007, p. 46-78 ( Caps.6, 7 e 8).

    LEAL, Joo Jos. Direito Penal: parte geral. 3.ed. Florianpolis: 0AB/SC, 2004, p.

    124-137 (Cap. 7).

    LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTES RELACIONADAS

    AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAO COM BASE NA

    LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS

    INDICADAS ACIMA, E/OU ENTO, NO LIVRO DIDTICO DA DISCIPLINA DE

    DIREITO PENAL I.

    APS, RESOLVA AS QUESTES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER

    JUSTIFICADA. ESTAS TM A FUNO DE SERVIR COMO EXERCCIO DE

    FIXAO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMTICA

    ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRADAS DE CONCURSOS PBLICOS E

    DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

    A CASO DISCURSIVO

    A dor de perder um filho no tem nome

    Entre 1993 e 2003, 325 mil pessoas morreram vitimadas por armas de fogo no Brasil. As estatsticas, porm, no traduzem a dor e o sofrimento de famlias como a do menino Ives Ota seqestrado e morto em 1997 pelos seguranas contratados pelo prprio pai do garoto (dois PMs envolvidos) ou de Tain Alves de Mendona, morta no Dia dos Pais de 2002, aos 5 anos de idade, por um tiro disparado numa briga de trnsito na zona oeste de So Paulo.

    Voc fica vivo quando perde sua companheira, fica rfo quando morrem os pais, mas perder um filho to dolorido que essa dor no tem nome, diz o administrador de empresas Jorge Dams, 53 anos. Dams comeou a se tornar infelizmente, ressalta um expert em temas de violncia e segurana pblica a partir do assassinato de seu filho Rodrigo, de 20 anos, em 1999. O jovem, que trabalhava e era estudante de Jornalismo, foi morto por quatro criminosos que queriam roubar seu carro para revender num desmanche e fazer uma festa de aniversrio para um deles. Trs eram maiores e um estava a trs dias de completar 18 anos. Foi justamente o menor que assumiu ter atirado em Rodrigo. Ele ficou um ano e oito meses na Febem e saiu, est vivendo a vidinha dele. E para o Rodrigo, cova fria de cemitrio, diz Dams. Os outros

  • criminosos foram condenados a 22 anos de recluso, mas aps recurso a pena caiu para 19 anos.

    Ao lado de outros familiares de vtimas da violncia, Dams fundou o Movimento de Resistncia ao Crime, que defende a realizao de um plebiscito para a reduo da maioridade penal no Brasil, restrita aos menores de 18 anos que praticarem crimes graves, como homicdio, seqestro ou estupro. Queremos separar: aquele que comete crime grave tem que responder como adulto, diz. Toda incluso social que se possa fazer no Pas vai inibir as pessoas de ir para a criminalidade. Temos que recuperar esses meninos, porque hoje estamos fabricando criminosos de alta periculosidade. (...)

    Fonte: Jornal da USP, 8 de abril de 2007, n 796.

    1 - Como se pode notar no relato acima, a vtima teve a vida ceifada mediante a interveno criminosa de quatro pessoas. Um deles viria a completar 18 anos, 3 dias antes do evento fatdico. Demonstre, com base na doutrina, quais so teorias sobre o momento do crime, conceituando-as. Alm disso, diga qual foi a que o ordenamento jurdico brasileiro adotou.

    2 O menor do caso em tela no foi condenado a uma pena de 19 anos, como aconteceu com os demais que so maiores de idade. Isso significa que o menor ficara impune perante o ordenamento jurdico brasileiro ?

    QUESTES OBJETIVAS 0l (18. Concurso Pblico para Procurador da Repblica /2000)

    Em tema da lei temporria marque a alternativa correta:

    a) O artigo 3, em princpio, no se aplica norma penal em branco, quando substitudo o ato administrativo por outro mais benfico ao infrator; b) O artigo 3 permanece incidindo, mesmo que haja modificao substancial, ocasionada pela norma de integrao no tipo penal; c) O artigo 3 no se compatibiliza com a retroao in mellius da lei penal; d) O artigo 3 no incide, quando a norma de integrao cria situao permanente, insuscetvel de modificar-se por circunstncias temporrias ou excepcionais.

    02 Assinale a alternativa correta. X foi denunciado pela prtica de estupro no dia 12 de julho de 1990, por volta

    das 22h30. Tinha na poca quase 21 anos, visto que fora nascido em 13 de julho. A sentena condenatria foi prolatada no dia 15 de agosto de 1995, aplicando-se a pena mnima de 6 anos e todas as conseqncias da lei dos crimes hediondos. A) a sentena est correta, pois ela foi prolatada quando a Lei dos Crimes Hediondos ainda no estava produzindo seus efeitos, no havendo ofensa alguma ao art. 2 do CP,

  • que trata do princpio da irretroatividade da lei penal severa, o qual inclusive previsto na Constituio Federal em seu art. 5 , XL B) a sentena est incorreta, pois ela foi prolatada quando a Lei dos Crimes Hediondos j estava produzindo seus efeitos, havendo ofensa ao art. 2 do CP, que trata do princpio da irretroatividade da lei penal severa, o qual inclusive previsto na Constituio Federal em seu art. 5 , XL C) a sentena est correta, pois ela foi prolatada quando a Lei dos Crimes Hediondos j estava produzindo seus efeitos, no havendo ofensa alguma ao art. 2 do CP, que trata do princpio da culpabilidade, o qual inclusive previsto na Constituio Federal em seu art. 5 , XL D) a sentena est incorreta, pois ela foi prolatada quando a Lei dos Crimes Hediondos j estava produzindo seus efeitos, havendo ofensa ao princpio da ultratividade.

    Semana 4

    ______________________________________________________________________

    A Lei Penal no Espao

    Princpios Delimitadores. Lugar do Crime. Extraterritorialidade Incondicionada.

    Extraterritorialidade Condicionada. Pena Cumprida no Estrangeiro. Extradio.

    Deportao e Expulso. Tribunal Penal Internacional. Eficcia da Sentena

    Estrangeira.

    Objetivos da aula:

    Analisar a questo territorial sob o olhar do Direito Constitucional e do Direito

    Penal.

    Compreender o conceito de territrio nacional e os fenmenos jurdicos

    relacionados territorialidade.

    Analisar a questo do estrangeiro no Brasil, com suporte no Direito

    Constitucional, para compreender a situao sob a tica do Direito Penal.

    Para resoluo dos casos o acadmico poder consultar o livro didtico de Direito

    Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por

    seu professor. Se quiser poder o aluno poder se abeberar em todas as fontes

    indicadas, mas a leitura de uma delas j suficiente para enfrentar as questes.

  • BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, v.1, 13 ed. So Paulo:

    Saraiva, 2008, p.10-27 (Cap. II).

    FRAGOSO, Heleno Cludio. Lies de direito penal: parte geral. 16 Ed. Revisado e

    atualizado por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro: Forense, 2003, p. 131/148 (Cap.12).

    CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. 11 ed. Ver e atual. So Paulo:

    Saraiva, 2007, p. 79/110.

    LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTES RELACIONADAS

    AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAO COM BASE NA

    LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS

    INDICADAS ACIMA, E/OU ENTO, NO LIVRO DIDTICO DA DISCIPLINA DE

    DIREITO PENAL I.

    APS, RESOLVA AS QUESTES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER

    JUSTIFICADA. ESTAS TM A FUNO DE SERVIR COMO EXERCCIO DE

    FIXAO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMTICA

    ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRADAS DE CONCURSOS PBLICOS E

    DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

    A CASO DISCURSIVO

    Preso brasileiro que matou trs no Japo Por Claudio Endo, de Shizuoka

    Em 17.01.2008

    Atravs de informaes annimas, a polcia de Bastos localizou Edlson Donizete Neves, que usava nome falso em uma pequena cidade de SP. aA polcia de Bastos, no interior de So Paulo, prendeu Edlson Donizete Neves, 45 anos, acusado de matar trs pessoas no Japo em 18 de dezembro de 2006. Ele foi encontrado tera-feira 15 em uma chcara de Sarutai, pequena cidade localizada na regio de Ourinhos, a 326 quilmetros da capital paulista.

    Neves, tambm conhecido por Goiaba, no esboou reao ao receber voz de priso. Aps ser detido, foi levado para a Cadeia Pblica de Rinpolis, onde vai aguardar julgamento por homicdio triplo, conforme o pedido de punio da polcia japonesa. A primeira audincia est marcada para o dia 21 de fevereiro. [...]

    Neves acusado de estrangular a namorada, Snia Aparecida Ferreira Sampaio Misaki, 41 anos, e os dois filhos dela, Hiroaki, 15 anos, e Hiroyuki Misaki, 10 anos. Os

  • crimes aconteceram em Yaizu (Shizuoka), onde o assassino trabalhava numa indstria de beneficiamento de peixes. Os corpos s foram encontrados quatro dias depois pelo pai das crianas, Marclio Koichi Misaki. Ele foi comunicado pela escola que seus filhos no estavam comparecendo s aulas e por isso dirigiu-se ao apartamento onde eles moravam. [...]

    Pena de morte Marclio disse que ficou aliviado ao saber da priso de Neves pelo noticirio da

    TV japonesa. O cara no poderia ficar impune. As polcias do Brasil e do Japo fizeram um trabalho muito bom. Vamos aguardar agora para que ele seja condenado, afirmou o pai das vtimas quarta-feira 16.

    Segundo Misaki, a pena de morte seria uma punio justa, mas como esse tipo de sentena no existe no Brasil espera-se pelo menos a condenao mxima nos casos de homicdio qualificado, que seria de 30 anos de priso. Estou ainda em dvida se vou ou no ao Brasil para acompanhar o caso, comentou.

    Fonte: http://tudobem.uol.com.br/2008/01/17/Acessado em 15 de maro de 2008.

    Considerando a narrativa responda:

    1 Qual o princpio que possibilitar o julgamento do brasileiro que praticou crime no exterior? Estabelea a diferena entre a extraterritorialidade condicionada da incondicionada, dizendo, ao final se uma delas se aplicar ao caso acima.

    2 Se o Japo solicitasse extradio, o Brasil a concederia para o caso em tela?

    Justifique a resposta demonstrando a base legal para conceder ou no a extradio.

    QUESTES OBJETIVAS

    1. (OAB/MG. Aplicado em 2002)

    Quanto ao delito, so princpios informadores da extradio, EXCETO:

    a) Princpio da legalidade.

    b) Princpio da especialidade.

    c) Princpio da identidade da norma.

  • d) Princpio da jurisdicionalidade.

    2. (OAB/SP. Aplicado em 2002)

    No que se refere territorialidade da lei, incorreto afirmar:

    a) Aplica-se a lei brasileira, sem prejuzo de convenes, tratados e regras de direito

    internacional, ao crime cometido no territrio.

    b) No aplicvel a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou

    embarcaes estrangeiras de propriedade privadas, achando-se aquelas em pouso no

    territrio nacional ou em vo no espao areo correspondente, e estas em porto ou mar

    territorial do Brasil.

    c) Para efeitos penais, consideram-se como extenso do territrio nacional as

    embarcaes e aeronaves brasileiras, de natureza pblica ou a servio do governo

    brasileiro onde quer que se encontrem.

    d) Para efeitos penais, consideram-se como extenso do territrio nacional as aeronaves

    e as embarcaes brasileiras mercantes ou de propriedade privada, que se achem,

    respectivamente, no espao areo correspondente ou em alto-mar.

    SEMANA 5

    Imunidade Absoluta e Relativa. Imunidade Processual e Imunidade Prisional.

    Imunidade Diplomtica. Imunidade Parlamentar. Efeitos. Princpios reguladores

    do conflito aparente de normas: princpio da especialidade, princpio da

    subsidiariedade e da consuno.

    Objetivos da aula:

    Demonstrar a construo dogmtica da aplicao da lei penal em relao

    s pessoas.

    Diferenciar as imunidades penais.

    Demonstrar os principais critrios ou princpios que esto aplicados para

    resolver os conflitos aparentes de normas penais.

  • Para resoluo dos casos o acadmico poder consultar o livro didtico de Direito

    Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por

    seu professor. Se quiser poder o aluno poder se abeberar em todas as fontes

    indicadas, mas a leitura de uma delas j suficiente para enfrentar as questes.

    BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, vol. 1: parte geral. 13. ed.

    So Paulo: Saraiva, 2008, p. 181-187 (Captulo X), p. 199-203 (Captulo XII

    FRAGOSO, Heleno Cludio. Lies de Direito Penal: parte geral. 16 Ed. Rio de

    Janeiro: Forense, 2003, p. 149 a 159 (Captulo 112 -113), p. 451 a 454 (Captulo 366

    367)

    LEAL, Joo Jos. Direito Penal: parte geral. 3.ed. Florianpolis: 0AB/SC, 2004, p.

    155-160 (Cap. 7).

    LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTES RELACIONADAS

    AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAO COM BASE NA

    LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS

    INDICADAS ACIMA, E/OU ENTO, NO LIVRO DIDTICO DA DISCIPLINA DE

    DIREITO PENAL I.

    APS, RESOLVA AS QUESTES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER

    JUSTIFICADA. ESTAS TM A FUNO DE SERVIR COMO EXERCCIO DE

    FIXAO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMTICA

    ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRADAS DE CONCURSOS PBLICOS E

    DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

    A CASO DISCURSIVO

    Tribunal rejeita ao de Nonato contra Professor Paiva

    17/03/2008 s 10:54

    O Tribunal de Justia da Paraba (TJ/PB) publicou no ltimo dia 10 sentena em que inocenta o vereador Professor Paiva das acusaes de calnia e difamao, proferidas pelo secretrio de Comunicao do Municpio, Nonato Bandeira, na apelao criminal n 200.2007.024869-1/001, entendendo que o vereador agiu de acordo com o livre exerccio da atividade parlamentar.

  • Conforme a sentena, Paiva teria usado a tribuna no dia 13 de maro de 2007 para acusar Nonato de coordenar uma operao que visava encobrir uma fraude licitao prpria a contratar a Fundao So Jos do Rio Preto destinada a selecionar agentes de sade para a Prefeitura Municipal. Paiva teria ainda reiterado a acusao em entrevista a um programa de TV no dia seguinte, chegando a citar a compra de um apartamento do secretrio no valor de 200 mil reais, pago vista.

    No entanto, a Cmara Criminal negou provimento, por maioria, ao recurso de Nonato, alegando que o fato de ter sido a gravao transmitida para todo Estado da Paraba no tem condo de excluir a incidncia da imunidade parlamentar.

    Para o vereador a vitria foi mais uma demonstrao de que o Poder Judicirio busca preservar os direitos constitucionais atribudos aos parlamentares. uma demonstrao clara de que o Judicirio no apia aqueles que querem calar o parlamento. No adianta tentar intimidar os vereadores, da minha parte posso garantir que vou me manter no meu papel fiscalizador, arrematou Paiva.

    Fonte:Paraba.com.br. Acesso em 11.abr.2008: tttp:/www.paraiba.com.br/noticia. Shtml.

    1 Com base no caso acima, discorra sobre as imunidades materiais e formais em matria penal, demonstrando em que situao de imunidade o Vereador Nonato usufrua em que o levou a ser inocentado pelo Tribunal de Justia da Paraba.

    2 Demonstre a base legal que respalda a imunidade parlamentar do Vereador e fale se existe diferena entre a imunidade parlamentar dos deputados e senadores.

    QUESTES OBJETIVAS

    01 (20. Concurso Pblico do MPF/ 2003/ Procurador da Repblica)

    As imunidades parlamentares, segundo a Constituio: a) so materiais e processuais, incluindo a inviolabilidade por opinies, palavras e votos,

    no podendo os Deputados e Senadores ser processados seno mediante prvia licena da respectiva Casa do Congresso Nacional;

    b) sejam as materiais, ou as processuais, aplicam-se desde a expedio do diploma aos Deputados Federais, aos Senadores da Repblica, aos Deputados Estaduais e aos Vereadores, em todo o territrio nacional;

    c) asseguram aos Deputados e Senadores a inviolabilidade, civil e penal, por quaisquer de suas opinies, palavras e votos, e a possibilidade de sustao de ao penal em andamento no Supremo Tribunal Federal, aps recebida a denncia, por iniciativa de partido poltico representado na Casa respectiva do Congresso Nacional e pelo voto da maioria de seus membros;

    d) so suspensas durante a vigncia do estado de defesa e do estado de stio, perodo em que tambm ser decretado o recesso do Congresso Nacional.

  • 02 Assinale a alternativa correta. Algum que destri o vidro de automvel a fim de subtrair para si uma jaqueta

    que l dentro est no responder por dois crimes: o de dano (163 do CP) e o de furto (art. 155, 4, I do CP). Responder to-somente pelo delito qualificado do furto.

    Isso se deve a um conflito aparente de normas resolvido mediante a aplicao do princpio: a) Da Ubiqidade. b) Da Subsidiariedade. c) Da Especialidade. d) Da Consuno

    Semana 6

    Consolidao da Teoria do Delito e os Conceitos de Crime.

    Teoria do Delito. Bem jurdico. Conceitos de crime. Diferena entre crime e

    contraveno. Classificao das infraes penais.

    Objetivos da aula:

    Analisar a Teoria do Delito sob o enfoque da dogmtica penal;

    Estudar o crime, do ponto de vista jurdico;

    Analisar suas caractersticas gerais e a classificao dos tipos penais.

    Para resoluo dos casos o acadmico poder consultar o livro didtico de Direito

    Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por

    seu professor. Se quiser poder o aluno poder se abeberar em todas as fontes

    indicadas, mas a leitura de uma delas j suficiente para enfrentar as questes.

    BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, v.1, 13 ed. So Paulo:

    Saraiva, 2008, p.205-215 (Cap. XIII).

    FRAGOSO, Heleno Cludio. Lies de direito penal: parte geral. 16 Ed. Revisado e

    atualizado por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro: Forense, 2003, p. 171-185 (Cap.13).

  • CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. 11 ed. Ver e atual. So Paulo:

    Saraiva, 2007, p. 113/115 (Caps. 14-15).

    LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTES RELACIONADAS

    AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAO COM BASE NA

    LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS

    INDICADAS ACIMA, E/OU ENTO, NO LIVRO DIDTICO DA DISCIPLINA DE

    DIREITO PENAL I.

    APS, RESOLVA AS QUESTES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER

    JUSTIFICADA. ESTAS TM A FUNO DE SERVIR COMO EXERCCIO DE

    FIXAO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMTICA

    ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRADAS DE CONCURSOS PBLICOS E

    DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

    A CASO DISCURSIVO

    Motorista atropela menor e foge sem prestar socorro Policiais militares identificaram o atropelador, que acabou preso

    De: Jos Carlos Balan

    Policiais militares de Apucarana prenderam na tarde de ontem, no Ncleo Residencial Dom Romeu Alberti, o motorista Jair Jernimo, de 55 anos, que momentos antes havia atropelado uma criana que brincava na calada.

    Testemunhas relataram que o motorista dirigia um automvel Vectra, placas de Londrina, e subiu na calada onde algumas crianas estavam brincando. Um menino, de 12 anos, recebeu ferimentos generalizados e o atropelador no parou para prestar socorro.

    A Central de Operaes do 10 BPM foi acionada e determinou que policiais militares atendessem ocorrncia. Com base nas informaes de testemunhas, o motorista atropelador foi localizado e preso, sendo encaminhado Delegacia de Polcia, onde foi indiciado por direo perigosa e omisso de socorro.

    A vtima foi encaminhada unidade hospitalar para receber atendimento mdico

    Fonte: Tribuna News o jornal eletrnico do Norte do Paran,

    adicionado em 31 de maro, de 2008, s 07:57;

    http://www.tribunadonorte.com/;

  • Acesso na mesma data.

    1 No caso acima, o crime praticado pelo motorista foi, em tese, a leso corporal

    culposa, prevista no art. 303 da Lei 9.503/97.1 Antes de tudo, demonstre qual a

    diferena entre o crime formal e o crime material. Aps, diga se no caso da notcia

    relatada o atropelador cometeu um crime material ou formal.

    2 - Descreva o que bem jurdico e diga qual foi o atingido no caso em tela.

    QUESTES OBJETIVAS

    1. (OAB-RS 2007.3) Com base na Lei de Introduo ao Cdigo Penal, considera-se

    crime

    (A) todo injusto formal.

    (B) todo injusto material.

    (C) fato que traga repulsa sociedade.

    (D) a infrao penal a que a lei comine pena de recluso ou deteno.

    2. (CONCURSO DE INGRESSO CARREIRA DE DELEGADO DE POLCIA/ DF - PROVA PREAMBULAR REALIZADA EM 28/09/2003) A Lei das Contravenes Penais a) no contempla como perigoso o indivduo condenado por mendicncia. b) veda a converso da pena de multa em priso simples. c) declara taxativamente no ser punida a tentativa de contraveno. d) aplica-se s contravenes praticadas por brasileiro, em outros pases.

    1 Lei 9, 503/97, conhecido como Cdigo de Trnsito Brasileiro (CTB). Dispe o art. 303 o seguinte: Praticar leso corporal culposa na direo de veculo automotor: Penas: denteno de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e suspenso ou proibio de se obter a permisso ou habilitao para dirigir veculo automotor. Inclusive pode ocorrer um aumento de pena de 1/3 a pela omisso de socoro, conforme pargrafo nico do mesmo artigo.

  • SEMANA 7 _____________________________________________________________________ Teorias da Ao: finalista, causalista e social. Tipo Objetivo:a comisso e a

    omisso. Agente garantidor. Ausncia de Ao..

    Objetivos da aula:

    Abordar as diversas teorias da ao e suas conseqncias para na Teoria

    do Delito.

    Abordar o sobre o elemento objetivo da conduta.

    Para resoluo dos casos o acadmico poder consultar o livro didtico de Direito

    Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por

    seu professor. Se quiser poder o aluno poder se abeberar em todas as fontes

    indicadas, mas a leitura de uma delas j suficiente para enfrentar as questes.

    BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, vol. 1: parte geral. 13. ed.

    So Paulo: Saraiva, 2008, p.216-241 (Captulo XIV e XV ).

    CAPEZ, Fernando. Direito Penal, Vol. 1: parte geral. So Paulo: 11. ed. So Paulo:

    Saraiva, 2007, p. 115 a 216 ( Caps.15 a 18).

    LEAL, Joo Jos. Direito Penal: parte geral. 3.ed. Florianpolis: 0AB/SC, 2004, p.

    231-262 124-137 (Cap. 15 a 17).

    LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTES RELACIONADAS

    AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAO COM BASE NA

    LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS

    INDICADAS ACIMA, E/OU ENTO, NO LIVRO DIDTICO DA DISCIPLINA DE

    DIREITO PENAL I.

    APS, RESOLVA AS QUESTES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER

    JUSTIFICADA. ESTAS TM A FUNO DE SERVIR COMO EXERCCIO DE

    FIXAO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMTICA

    ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRADAS DE CONCURSOS PBLICOS E

    DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

  • Pais Orientam Jovens

    Por: Christina Nascimento, Janir Jnior e Joo Antnio Barros Em 07/04/2008

    Rio - Eles no se conhecem, vivem dores semelhantes e lanaram mo da mesma ferramenta, a Internet, para denunciar, alertar jovens e pais e buscar pistas que dessem explicaes para a morte dos filhos por overdose de ecstasy em raves. No caso do comerciante Joo Carlos Maiorano, 43 anos, foram meses vasculhando, dia e noite, perfis no orkut, blogs e pginas de msicas eletrnicas. Era como uma catarse para o drama que vivia em casa. O fato de no esquecer a cena do rosto do estudante Lucas Francesco Amendola Maiorano, 17 anos, no caixo, o incitava a descobrir onde novas festas aconteceram, quem as patrocinava e a procurar fotos que mostravam menores na balada de msica eletrnica.

    (...) Para o pai que perdeu o filho, a certeza que o socorro a tempo poderia ter evitado

    a morte resulta em noites em claro. A mgoa de Joo Carlos Maiorano que os jovens que foram com Lucas Maiorano para a fatdica rave em Itabora, mesmo sendo freqentadores da sua casa, abandonaram o estudante quando ele comeou a passar mal na festa. Os amigos negaram a omisso na 71 DP (Itabora), onde prestaram depoimento. Mas Joo no se convence e ainda tenta saber exatamente o que aconteceu no dia 28 de outubro do ano passado.

    Acesso: http://www.ultimahoranews.com/not_ler.asp?codigo=74927.Jornal ltima Hora A notcia com iseno e credibilidade. Segunda-feira, 14 de abril de 2008. Gente: 7/04/2008

    1 A vtima acima, conforme descrito no caso em tela, teve supresso o bem jurdico - vida devido ao uso excessivo de drogas. O evento fatdico envolveu terceiras pessoas (amigos) que supostamente no prestaram o socorro. Demonstre, com base na teoria do delito, os elementos conformadores do crime omissivo e, tambm, diferencie este do crime comissivo fazendo a devida relao com o juzo de desvalor Tipicidade.

    2 Em tese se houvesse um garantidor (paramdico, por exemplo) e que no tivesse prestado a assistncia devida, pois tem raiva de drogado, qual seria a conduta objetiva perpetrada por este? Fundamente.

    QUESTES OBJETIVAS

    01 ( Exame da OAB/SE 2005/ Elaborada pela VUNESP/ Aplicado em 28.8.05

    O artigo 13, 2., ao afirmar que: A omisso penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado, se aplica aos chamados crimes

  • (A) omissivos prprios. (B) comissivos por omisso. (C) comissivos. (D) de pequeno potencial ofensivo.

    02 - Assinale a alternativa correta:

    (a) o crime comissivo ocorrer quando o agente no agir quando a norma penal determina o contrrio.

    (b) O crime omissivo ocorrer quando algum deixar de agir quando era sua obrigao legal faze-lo.

    (c) O crime omissivo prprio tambm conhecido como crime comissivo por omisso.

    (d) O crime comissivo ocorrer quando a norma determinava um no fazer e o agente acabou agindo

    SEMANA 8 _____________________________________________________________________ Tipo Subjetivo: Dolo e Culpa. Concorrncia de Culpas. Crime preterdoloso. Tipo

    Normativo.

    Objetivos da aula:

    Descrever os elementos subjetivos da condutas, seguindo o finalismo,

    fazendo a diferenciao entre o dolo e a culpa e seus desdobramentos

    dogmticos.

    Estudar o elemento normativo da conduta.

    Abordar o crime preterdoloso.

    Para resoluo dos casos o acadmico poder consultar o livro didtico de Direito

    Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por

    seu professor. Se quiser poder o aluno poder se abeberar em todas as fontes

    indicadas, mas a leitura de uma delas j suficiente para enfrentar as questes.

    BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, vol. 1: parte geral. 13. ed.

    So Paulo: Saraiva, 2008, p.216-241 (Captulo XIV e XV ).

  • CAPEZ, Fernando. Direito Penal, Vol. 1: parte geral. So Paulo: 11. ed. So Paulo:

    Saraiva, 2007, p. 115 a 216 ( Caps.15 a 18).

    LEAL, Joo Jos. Direito Penal: parte geral. 3.ed. Florianpolis: 0AB/SC, 2004, p.

    231-262 124-137 (Cap. 15 a 17).

    LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTES RELACIONADAS

    AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAO COM BASE NA

    LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS

    INDICADAS ACIMA, E/OU ENTO, NO LIVRO DIDTICO DA DISCIPLINA DE

    DIREITO PENAL I.

    APS, RESOLVA AS QUESTES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER

    JUSTIFICADA. ESTAS TM A FUNO DE SERVIR COMO EXERCCIO DE

    FIXAO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMTICA

    ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRADAS DE CONCURSOS PBLICOS E

    DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

    A CASO DISCURSIVO

    Jovem envolvido em acidente de trnsito indiciado por duplo

    homicdio doloso

    H cerca de trs meses, aps o acidente de trnsito ocorrido na madrugada do dia 28 de dezembro de 2007, que culminou na morte do motociclista Clovandir de vila Paz, 49, e seu carona, Giovani Varzin Garcia, tambm de 49 anos, foi concludo o inqurito policial pelo delegado Jader Ribeiro Duarte, titular da 1 DP.

    O condutor do automvel modelo Audi/A3, prata placa IRV2504, P.R.M.H., de 19 anos, que provocou o acidente, foi indiciado por duplo homicdio doloso, por dolo eventual, quando a pessoa assume o risco, por participar de um racha, omisso de socorro e fuga do local de acidente.

    Segundo o delegado Jader, durante a investigao foram ouvidas 18 testemunhas, sendo que nesse perodo tanto as provas testemunhais como as periciais, apontaram que no momento do acidente o indiciado participava de um racha contra um outro carro da marca VW/Golf, o qual at o momento no foi identificado.

    Durante o depoimento do acusado, ele negou que participava de um racha, porm alegou que no havia iluminao na estrada e to pouco na traseira da motocicleta, e afirmou que sua velocidade era de 70 a 80 quilmetros por hora.

    Mas de acordo com o delegado Jader, os argumentos apresentados pelo rapaz no condizem com o que foi apresentado pelas testemunhas e pela percia, pois foi confirmado pelos peritos que a iluminao da moto estava funcionando perfeitamente e que para o carro parar, aps o impacto, foi necessrio uma frenagem de 40 metros, 11 na pista e 29 no mato, local onde parou o carro.

  • "Era previsvel que viesse ocorrer algo com ele ou com terceiros, devido aos diversos indcios apurados e as inmeras infraes de trnsito recebidas pelo indiciado", falou o delegado. O delegado informou que o rapaz fazia parte de uma comunidade na internet onde as pessoas entravam para desafi-lo nos pegas de carro. Uma outra questo exposta pelo delegado que na poca no foi pedida a priso do indiciado, pois a Polcia queria apurar o mximo de informaes e provas possveis para formular um bom inqurito policial.

    (...)

    Patrick Chivanski Fonte: Jornal Agora O jornal do Sul. Rio Grande/RS, Edio 8996, 5 de abril de 2008.

    Acesso: 11 de abril de 2008 / www.jornalagora.com.br/site/index

    1 O dolo e a culpa so elementos subjetivos que pertencem a um conflito topogrfico na Teoria do Delito, localizando ora na Tipicidade ora na Culpabilidade. Demonstre a discusso que existe entre a Teoria Finalista e a Teoria Causalista da Ao.

    2 Faa, com base na teoria do delito e relacionando como o caso em tela, a diferena entre o dolo eventual e a culpa consciente.

    QUESTES OBJETIVAS

    01 (132. Exame da OAB/SP / Elaborado pela VUNESP/Aplicado em 20.08.06)

    O art. 244 do Cdigo Penal, com redao determinada pela Lei n.o 10.741/03,

    prescreve a seguinte conduta criminosa:

    Deixar, sem justa causa, de prover a subsistncia do cnjuge, ou de filho menor de 18 anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente invlido ou maior de 60 anos, no lhes proporcionando os recursos necessrios ou faltando ao pagamento de penso alimentcia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo. No caso, a expresso sem justa causa constitui (A) elemento normativo do tipo. (B) elemento subjetivo do tipo. (C) circunstncia de adequao tpica de subordinao mediata. (D) circunstncia de adequao tpica de subordinao imediata.

    02 (Exame da OAB Nacional / Elaborado pela UnB/CESPE / Aplicado em 20 de janeiro de 2008)

    elemento do crime culposo A) a observncia de um dever objetivo de cuidado.

  • B) o resultado lesivo no querido, mas assumido, pelo agente. C) a conduta humana voluntria, sempre comissiva. D) a previsibilidade.

    Semana 9

    _____________________________________________________________________

    Da Tipicidade: Nexo Causal

    Conceitos de: causa, condio, concausa. Teorias sobre a relao de causalidade.

    Causas absolutamente independente. Causas relativamente independente. Causas

    preexistentes, concomitantes e supervenientes.

    Objetivos da aula:

    Analisar a Teoria do Delito sob o enfoque da tipicidade, centrada na causalidade;

    Estudar os conceitos de causa, condio e concausa;

    Analisar as teorias sobre a causalidade, a classificao das causas e suas

    espcies.

    Para resoluo dos casos o acadmico poder consultar o livro didtico de Direito

    Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por

    seu professor. Se quiser poder o aluno poder se abeberar em todas as fontes

    indicadas, mas a leitura de uma delas j suficiente para enfrentar as questes.

    BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, v.1, 13 ed. So Paulo:

    Saraiva, 2008, p.242/253 (Cap. XIV).

    FRAGOSO, Heleno Cludio. Lies de direito penal: parte geral. 16 Ed. Revisado e

    atualizado por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro: Forense, 2003, p. 171/185 (Cap.14).

    CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. 11 ed. Ver e atual. So Paulo:

    Saraiva, 2007, p. 164/186.

  • LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTES RELACIONADAS

    AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAO COM BASE NA

    LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS

    INDICADAS ACIMA, E/OU ENTO, NO LIVRO DIDTICO DA DISCIPLINA DE

    DIREITO PENAL I.

    APS, RESOLVA AS QUESTES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER

    JUSTIFICADA. ESTAS TM A FUNO DE SERVIR COMO EXERCCIO DE

    FIXAO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMTICA

    ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRADAS DE CONCURSOS PBLICOS E

    DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

    A CASO DISCURSIVO2 -

    Acidente em Santa Catarina - SC 10 de Outubro de 2007

    Foto: Jorge Hajdasz

    Testemunha

    Quando vi o nibus cado, subi em um caminho que estava parado beira da estrada para fazer algumas fotos. Foi quando percebi que um outro caminho vinha na nossa direo e estava atropelando tudo. Pensei que ia junto.". A descrio do duplo acidente que matou 28 pessoas e deixou outras 90 feridas na cidade de Descanso, Santa Catarina, foi feita ao Dirio Catarinense pelo fotgrafo Jorge Hajdasz, autor da imagem que ilustra esta matria.

    ACIDENTE DUPLO NA BR-282

    Uma carreta atingiu a equipe que trabalhava no resgate das vtimas do nibus

    2 A presente situao contribuio de Rbson de Vargas, Especialista em Cincias Criminais, Professor de Direito Penal, Direito Processual, Prtica Jurdica Penal e Juizados Especiais FESSC.

  • 22 MORTOS IDENTIFICADOS

    Jorge escapou por pouco do segundo acidente que aconteceu na noite desta tera na altura do quilmetro 630 da rodovia BR-282. A coliso dupla deixou pelo menos 26 mortos e 90 feridos.

    O primeiro acidente aconteceu por volta de 19h30, quando um nibus, que transportava ao menos 40 passageiros e viajava de Chapec para So Jos do Cedro, colidiu de frente com um caminho que fazia uma ultrapassagem, segundo um soldado do Centro de Operaes Militares de Chapec.

    Com o impacto, o nibus caiu em uma ribanceira, matando sete pessoas na hora. O motorista do caminho tambm morreu. De acordo com a polcia, a rodovia foi ento fechada nos dois sentidos e uma fila de dois quilmetros se formou no local espera do trabalho de resgate.

    Cerca de uma hora e meia depois, um caminho teria ignorado uma fila de carros de um dos lados da rodovia e seguiu na contramo sem conseguir frear, atingindo membros de equipes de resgate e outras pessoas que estavam na rea. Quatro bombeiros, um policial militar e um cinegrafista da RBS TV, afiliada da Rede Globo, morreram. Os feridos foram levados para hospitais da regio.

    A mulher de Jorge, que bombeira voluntria, foi uma das pessoas que ficou para ajudar no resgate das vtimas aps o segundo acidente. fonte UOL.

    Fonte: http://www.cabuloso.com/acidentes/Fotos-do-acidente-em-Santa-Catarina-SC-

    10-de-Outubro-2007/; acessado em 28 de abril de 2008.

    a) Do caso reportado, pode ser visualizada a Teoria da Equivalncia Causal, conhecida

    tambm como teoria da conditio sine qua non? Esta a teoria adotada por nosso Cdigo

    Penal? Fundamente e demonstre se foi recepcionado no ordenamento jurdico brasileiro.

    b) Do caso reportado, em tese, tendo em vista o segundo (2) acidente, o motorista da

    primeira carreta poder responder por um homicdio doloso, (dolo eventual) na forma

    tentada, considerando que as vtimas no haviam falecido, pois, aguardavam resgate.

    Todavia, nesse nterim, veio o segundo (2) motorista provocando uma segunda (2)

    vitimao, matando-as, bem como aos bombeiros. Para que se possa responder se o (1.)

    motorista responder pelo crime na forma tentada ou consumada, analisa se o 2.

    Acidente se trata de uma causa absolutamente independente ou relativamente

    independente.

  • QUESTES OBJETIVAS

    1. (OAB / SC. Aplicado em 1999) A. com dolo de homicdio, fere mortalmente B., que levado a um hospital.

    Operado em condies de emergncia, B. tinha boas probabilidades de sobrevivncia, no fosse por insuficincia renal de que era portador havia vrios anos, e que determinou complicaes no ps operatrio, causa imediata de sua morte. De acordo com nosso Cdigo Penal, A A ( ) responde por homicdio tentado. B (...) responde por homicdio consumado. C (...) responde por leso corporal grave. D ( ) responde por leso corporal seguida de morte (homicdio preterdoloso).

    2. Pedro Malazarte lesionado por Joaquim Travessura foi encaminhado ao hospital.

    Depois de curado da leso sofrida, ao sair do hospital atropelado por um veculo

    conduzido por Volante Distrado e morre. Neste caso, pode-se afirmar que:

    A houve uma causa relativamente independente.

    B - houve uma causa absolutamente independente.

    C houve uma causa concomitante.

    D houve uma causa antecedente absolutamente independente

    Semana 10

    ______________________________________________________________________

    Da Tipicidade: Resultado.

    Iter Criminis. Consumao e Tentativa. Distino entre atos preparatrios e

    executrios. Desistncia Voluntria e Arrependimento Eficaz. Arrependimento

    Posterior. Crime Impossvel.

    Objetivos da aula:

    Demonstrar o resultado como elemento conformador da tipicidade.

    Abordar o iter criminis.

  • Fazer a distino do resultado na reprovao da conduta quando ocorrer a

    desistncia voluntria, o arrependimento eficaz ou o arrependimento

    posterior.

    Abordar sobre o conceito e as conseqncias do crime impossvel.

    Para resoluo dos casos o acadmico poder consultar o livro didtico de Direito

    Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por

    seu professor. Se quiser poder o aluno poder se abeberar em todas as fontes

    indicadas, mas a leitura de uma delas j suficiente para enfrentar as questes.

    BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, vol. 1: parte geral. 13. ed.

    So Paulo: Saraiva, 2008, p. 399-413 (Captulo XXIV).

    CAPEZ, Fernando. Direito Penal, Vol. 1: parte geral. So Paulo: 11. ed. So Paulo:

    Saraiva, 2007, p. 240-261 ( Caps. 20 a 24).

    LEAL, Joo Jos. Direito Penal: parte geral. 3.ed. Florianpolis: 0AB/SC, 2004, p.

    263-287 (Cap. 18 a 20).

    LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTES RELACIONADAS

    AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAO COM BASE NA

    LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS

    INDICADAS ACIMA, E/OU ENTO, NO LIVRO DIDTICO DA DISCIPLINA DE

    DIREITO PENAL I.

    APS, RESOLVA AS QUESTES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER

    JUSTIFICADA. ESTAS TM A FUNO DE SERVIR COMO EXERCCIO DE

    FIXAO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMTICA

    ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRADAS DE CONCURSOS PBLICOS E

    DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

    A CASO DISCURSIVO

  • .Fidor Micaibvitch Dostoiski,

    romancista russo (1821-1881). Escreveu obras primas da literatura universal como

    Crime e Castigo, O Idiota, Os Irmos Karamazov, entre outras.

    Captulo VII (...)

    - Boa noite, Aliena Ivnovna comeou ele da forma mais desembaraada possvel, mas a voz no lhe obedeceu, ficou embargada e tremeu - , para a senhora eu ... trouxe um objeto, mas melhor a gente vir para c ... para o claro... E deixando-a, ele foi entrando direto no quarto, sem ser convidado. A velha correu atrs dele: sua lngua destravou-se. (...)

    - O que isso? perguntou ela, mais uma vez baixando o olhar em Rasklnikov e pesando o penhor na mo.

    - Um objeto ... uma cigarreira ... de prata ... d uma olhada. - Que coisa, como se no fosse de prata ... E como voc a amarrou! Procurando desamarrar o cadaro e voltando-se para a janela, no sentido da

    claridade (todas as janelas estavam fechadas, apesar do abafamento), ela o deixou inteiramente por alguns segundos e lhe deu as costas. Ele desabotoou o sobretudo e soltou o machado do lao, mas ainda no o tirou por inteiro, ficando apenas a segur-lo com a mo direita por cima da roupa Os braos estavam terrivelmente fracos; ele mesmo os sentia a cada instante cada vez mais entorpecidos e duros. Temia soltar e deixar cair o machado ... num repente foi como se a cabea comeasse a rodar.

    - O que foi que ele enrolou aqui! gritou a velha irritada e mexeu-se na direo dele.

    Ele no podia perder nem mais um instante. Tirou o machado por inteiro, levantou-o com as duas mos, mal se dando conta de si, e quase sem fazer fora, quase maquinalmente, baixou-o de costas na cabea dela. Era como se nesse instante tivesse lhe faltado fora. Mas foi s ele baixar uma vez o machado que lhe veio a fora.

    A velha, como sempre, estava de cabea descoberta. Os cabelos claros com tons grisalhos, ralinhos, habitualmente besuntados de leo, formavam uma trana moda de rabo de rato e estavam presos a um resto de pende de chifre que se destacava na nuca. O golpe acertara em plenas tmporas, para o que contribura a sua baixa estatura. Ela deu um grito, mas muito fraco, e sbito arriou inteira no cho, mas ainda conseguiu levantar ambas as mos at cabea. Em uma das mos ainda continuava segurando o penhor. Ento ele bateu duas vezes com toda a fora, sempre com as costas do machado e nas tmporas. O sangue jorrou, como de um copo derrubado, e o corpo caiu de costas. Ele recuou, deixou-a cair e no mesmo instante abaixou-se para lhe olhar o rosto; estava morta. Tinha os olhos esbugalhados, como se quisessem saltar, e a testa e todo o rosto franzidos e deformados pela convulso.

    (...)

  • DOSTOIVISKI, Fidor. Crime e Castigo. Trad. De Paulo Bezerra. So Paulo: Ed. 34, 2001, p. 90-92)

    1 Disserte sobre o iter criminis construdo pela dogmtica penal para explicar as fases do delito. Aps isso, faa a relao da teoria que acabou de descrever com o clssica cena do crime de homicdio3 (art. 121 do CP) em todas as suas trs etapas.

    2 Demonstre com base na teoria descrita at quando exatamente no existiria o evento criminoso perpetrado por Raskolkinv.

    QUESTES OBJETIVAS

    01 ( 132. Exame da OAB/SP 2007 / Elaborado pela VUNESP/ Aplicado em

    15.4.07)

    Pretendendo mat-lo, Fulano coloca veneno no caf de Sicrano. Sem saber do envenenamento, Sicrano ingere o caf. Logo em seguida, Fulano, arrependido, pescreve o antdoto a Sicrano, que sobrevive, sem qualquer seqela. Diante disso, correto afirmar que se trata de hiptese de (A) crime impossvel, pois o meio empregado por Fulano era absolutamente ineficaz para obteno do resultado pretendido. (B) tentativa, pois o resultado no se consumou por circunstncias alheias vontade de Fulano. (C) arrependimento posterior, pois o dano foi reparado por Fulano at o recebimento da denncia. (D) arrependimento eficaz, pois Fulano impediu voluntariamente que o resultado se produzisse.

    02 (Exame da OAB Nacional Elaborado pela UnB/CESPE / Aplicado em 20 de janeiro de 2008)

    Alonso, com evidente inteno homicida, praticou conduta compatvel com a vontade de matar Betina. A partir dessa situao hipottica, assinale a opo correta. A) Caso Alonso interrompesse voluntariamente os atos de execuo, caracterizar-se-ia

    desistncia voluntria, e ele s responderia pelos atos j praticados. B) Caso Alonso utilizasse os meios que tinha ao seu alcance para atingir a vtima, mas

    no conseguisse faz-lo, ele s responderia por expor a vida de terceiro a perigo.

    3 No caso acima Rasklnikov poderia ter sua conduta tipicada como homicdio duplamente qualificado, devidamente previsto no art. 121, 2, II (motivo ftil), e III (dissimulao que dificultou a defesa da vtima), cuja pena variar entre 12 a 30 anos.

  • C) Caso Alonso fosse interrompido, durante os atos de execuo, por circunstncias alheias sua vontade, no chegando a fazer tudo que pretendia para consumar o crime, no se caracterizaria a tentativa de homicdio, mas leso corporal.

    D) Caso Alonso no fosse interrompido e, aps praticar tudo o que estava ao seu alcance para consumar o crime, resolvesse impedir o resultado, obtendo xito neste ato, caracterizar-se-ia o arrependimento posterior, mas ficaria afastado o arrependimento eficaz.

    Semana 11

    ______________________________________________________________________

    Da Antijuridicidade

    Teorias da antijuridicidade. Antijuridicidade e injusto. Ilicitude e antijuridicidade.

    Antijuridicidade formal e material. Discriminantes legais e supralegais. Causas de

    justificao: Estado de Necessidade.

    Objetivos da aula:

    Analisar as Teorias da Antijuridicidade;

    Estudar os conceitos de antijuridicidade, ilicitude;

    Distinguir a antijuridicidade formal e material, as discriminantes legais e

    supralegais.

    Para resoluo dos casos o acadmico poder consultar o livro didtico de Direito

    Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por

    seu professor. Se quiser poder o aluno se abeberar em todas as fontes indicadas,

    mas a leitura de uma delas j suficiente para enfrentar as questes.

    BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, v.1, 13 ed. So Paulo:

    Saraiva, 2008, p.293/329 (Cap. XX).

    FRAGOSO, Heleno Cludio. Lies de direito penal: parte geral. 16 Ed. Revisado e

    atualizado por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro: Forense, 2003, p. 221/237 (Cap.17).

    CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. 11 ed. Ver e atual. So Paulo:

    Saraiva, 2007, p. 269/281.

  • LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTES RELACIONADAS

    AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAO COM BASE NA

    LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS

    INDICADAS ACIMA, E/OU ENTO, NO LIVRO DIDTICO DA DISCIPLINA DE

    DIREITO PENAL I.

    APS, RESOLVA AS QUESTES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER

    JUSTIFICADA. ESTAS TM A FUNO DE SERVIR COMO EXERCCIO DE

    FIXAO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMTICA

    ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRADAS DE CONCURSOS PBLICOS E

    DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

    A CASO DISCURSIVO

    Por fome

    O acusado teria tentado furtar a carne em um supermercado de Ceilndia (DF).

    Entretanto, no conseguiu levar o produto, porque acabou sendo detido pelos

    seguranas. Ele afirmou, nos autos, que tentou furtar a carne para alimentar a famlia.

    Segundo informaes do processo, ele possui dois filhos e uma esposa. autnomo,

    mas atualmente est desempregado.

    Revista Consultor Jurdico, 28 de maio de 2007;

    http://conjur.estadao.com.br/static/text/56043,1,

    Acessado em 21 de maro de 2008.

    Questiona-se:

    a) Em tese, o crime de furto4 ocorreu, ou seja, o fato descrito acima foi tpico,

    estando presente a conduta, o nexo causal e o resultado. Se comprovados os

    4 Art. 155, CP. Subtrair para si ou para outrem, coisa alheia mvel. Pena recluso, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • motivos apontados na reportagem, h a hiptese de ter-se uma causa de

    justificao chamada estado de necessidade (furto famlico)? Fundamente

    b) Relacione os requisitos do estado de necessidade com o caso concreto,

    demonstrando se todos esto presentes.

    QUESTES OBJETIVAS

    1. (Ministrio Pblico Federal 1999) correto afirmar que:

    A - no Cdigo Penal existem tipos legais e tipos incriminadores;

    B - o tipo de injusto o fato tpico no autorizado por alguma norma jurdica

    permissiva;

    C - o juzo de atipicidade exclui qualquer ilicitude do fato;

    D - no direito penal, os conceitos de injusto e ilcito tm o mesmo significado.

    2. (Magistratura Estadual/2001-DF) Constitui requisito subjetivo do estado de

    necessidade:

    (A) Conscincia do agente da situao de perigo e de agir para evitar a leso.

    (B) lnexistncia do dever legal de enfrentar o perigo.

    (C) No haver sido o perigo voluntariamente provocado pelo agente.

    (D) lnexigibilidade de sacrifcio do bem ameaado.

    Semana 12

    ______________________________________________________________________

    Da Antijuridicidade: Causas de Justificao

    Legitima de Defesa. Legtima Defesa real e putativa. Excesso na legtima defesa.

    Estrito cumprimento de dever legal. Exerccio Regular de Direito. Ofendculos

  • Objetivos da aula:

    Estudar a legtima defesa como uma das causas excludentes da ilicitude.

    Verificar a diferena entre a defesa real e putativa e o as conseqncias

    de jurdica de seus excessos.

    Estudar o estrito comprimento de dever legal como um das causas

    excludentes da ilicitude

    Estudar o exerccio regular de direito como causa excludente de ilicitude

    e sua relao com os ofendculos e demais situaes previstas pela

    legalidade.

    Para resoluo dos casos o acadmico poder consultar o livro didtico de Direito

    Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por

    seu professor. Se quiser poder o aluno se abeberar em todas as fontes indicadas,

    mas a leitura de uma delas j suficiente para enfrentar as questes.

    BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, vol. 1: parte geral. 13. ed.

    So Paulo: Saraiva, 2008, p. 319-328 (Captulo XXI).

    CAPEZ, Fernando. Direito Penal, Vol. 1: parte geral. So Paulo: 11. ed. So Paulo:

    Saraiva, 2007, p. 281-298 (Caps. 27 a 30)

    LEAL, Joo Jos. Direito Penal: parte geral. 3.ed. Florianpolis: 0AB/SC, 2004, p.

    305-323 (Caps. 24-25)

    LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTES RELACIONADAS

    AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAO COM BASE NA

    LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS

    INDICADAS ACIMA, E/OU ENTO, NO LIVRO DIDTICO DA DISCIPLINA DE

    DIREITO PENAL I.

    APS, RESOLVA AS QUESTES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER

    JUSTIFICADA. ESTAS TM A FUNO DE SERVIR COMO EXERCCIO DE

    FIXAO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMTICA

    ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRADAS DE CONCURSOS PBLICOS E

    DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

  • A CASO DISCURSIVO

    Taxista d tiros num ingls Por Teixeira Marques

    Acabou aos tiros e aos socos uma discusso entre um taxista e um cliente, um cidado ingls, que, na madrugada de ontem, em Vilamoura, se ter recusado a pagar a corrida no valor de cerca de sete euros. Ambos tiveram de receber assistncia hospitalar. O taxista foi assistido, a ferimentos na cara, no Centro de Sade de Loul, tendo alta pouco depois, e o ingls est internado no Hospital Central de Faro, mas o seu estado no considerado grave.

    O taxista, Fernando Manuel dos Santos, 48 anos, afirma ter puxado da pistola de defesa pessoal e disparado quatro tiros dois dos quais atingiram o cliente mas garante ter "agido em legtima defesa" depois de ter sido agredido pelo cliente.

    "Estava na praa do Casino de Vilamoura e fui chamado, s 04h10, via rdio, para um servio na marina de Vilamoura", explicou ao CM, o taxista que no considerou "nada de anormal", o facto de o cliente se "apresentar muito alcoolizado".

    "Vinha amparado a um amigo, que o enfiou no banco de trs", diz o profissional do volante, que, a custo, conseguiu perceber que o cliente se queria dirigir para a Aldeia do Golfe, a norte de Vilamoura. Fernando Manuel dos Santos garante que o ingls se deixou dormir, "quase de imediato", pelo que, quando chegaram ao destino, "tive de sacudi-lo para o acordar, informando-o que a corrida era de sete euros (6,15 euros marcado pelo taxmetro e 80 cntimos da chamada)".

    Foi ento que, segundo a verso do taxista, tudo se precipitou. "Disse--me que no pagava e saiu da viatura, na inteno de se ir embora", afirma Fernando Manuel dos Santos, que diz ter-lhe mostrado o taxmetro e explicado que o excesso era da chamada telefnica.

    "No ligou e andou trs ou quatro metros, pelo que fui atrs dele", afirma o taxista, surpreendido pela posterior atitude do cliente: "Voltou para trs de forma agressiva, pelo que tirei a pistola do coldre e mostrei-a, dizendo que estava armado", diz Fernando dos Santos, que garante ter ento disparado dois tiros para o cho, "tentando amedront-lo".

    "No teve medo, dirigiu-se ao carro, dobrou a porta com as mos, danificando-a e depois jogou-se a mim, rasgando-me a camisa e atingindo-me com um violento soco na cara que me atirou ao cho". O taxista explica que, no solo, face fria e envergadura fsica do cliente "dever pesar uns 130 quilos e medir perto dos dois metros" teve de usar de novo a pistola. "Dei-lhe mais dois tiros, em legtima defesa", diz, justificando a atitude pela agressividade do ingls. "Tenho a certeza que se no estivesse armado no estaria vivo para contar a histria", afirma.

    Por se encontrar hospitalizado, o CM no conseguiu contactar Stephen Harding para ouvir a sua verso dos acontecimentos.

    Fonte: http://www.correiomanha.pt/ Acesso em 28 de abril de 2008. Jornal Correio da Manh - 04 Abril - 2008 - Portugal Jornal Correio da Manh, Portugal.

  • 1 A conduta por Fernando Manuel dos Santos tpica, pois se trata de uma tentativa

    de homicdio. Demonstre, com base na teoria do delito, todos os elementos que

    conformam a tipicidade, relacionando-os ao caso concreto.

    2 Sabendo que o fato foi tpico, agora ser analisada a Antijuridicidade. Demonstre

    quais so as excludentes de ilicitude previstas no CP. Por fim, relacionando ao caso

    concreto, diga se, em tese, esto presentes todos os elementos configuradores da

    legtima defesa prpria.

    QUESTES OBJETIVAS 01 (Concurso para Delegado de Polcia/PR / Elaborado pela UC/UFPR /

    Aplicado em 22.07.2007)

    As causas de excluso de ilicitude, previstas no artigo 23 do Cdigo Penal, devem ser entendidas como clusulas de garantia social e individual. Sobre as excludentes, considere as seguintes afirmativas: 1. Atua em legtima defesa quem repele ataque de pessoa inimputvel ou de animal descontrolado. 2. No pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 3. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato mediante a existncia de perigo atual, involuntrio e inevitvel. 4. O estrito cumprimento do dever legal pressupe que o agente atue em conformidade com as disposies jurdico-normativas e no simplesmente morais, religiosas ou sociais.

    Assinale a alternativa correta.

    a) Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras. b) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 so verdadeiras. c) Somente as afirmativas 2 e 4 so verdadeiras. d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 so verdadeiras. e) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 so verdadeiras.

    02 (Exame da OAB/SC) De acordo com o Cdigo Penal brasileiro, assinale a alternativa correta:

    I considera-se praticado o crime no momento da ao ou omisso, ainda que outro seja o momento do resultado;

  • II considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ao ou omisso, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. III Joo, dias antes de completar 18 anos, desfere golpes na vtima, que vem a falecer dias depois daquele completar a maioridade penal. Joo praticou o crime de homicdio, devendo responder penalmente pela sua conduta, no estando sujeito s medidas previstas no Estatuto da Criana e do Adolescente ( Lei no. 8.069/90); IV so causas de excluso da culpabilidade o estado de necessidade e a legtima defesa.

    Analisando as proposies, pode-se afirmar: a) Somente as proposies I e II esto corretas. b) Somente as proposies I e IV esto corretas. c) Somente as proposies I e III esto corretas. d) As proposies I, II e III esto corretas.

    Semana 13

    ______________________________________________________________________

    Da Culpabilidade

    Teorias da Culpabilidade. Elementos da Culpabilidade. Excludentes de

    Culpabilidade: Inimputabilidade: menoridade e doena mental. Semi-

    imputabilidade.

    Objetivos da aula:

    Analisar a Teoria da Culpabilidade;

    Estudar os elementos da culpabilidade;

    Analisar as excludentes de culpabilidade, como a inimputabilidade e a semi-

    imputabilidade.

    Para resoluo dos casos o acadmico poder consultar o livro didtico de Direito

    Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por

    seu professor. Se quiser poder o aluno se abeberar em todas as fontes indicadas,

    mas a leitura de uma delas j suficiente para enfrentar as questes.

  • BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, v.1, 13 ed. So Paulo:

    Saraiva, 2008, p.242/253 (Cap. XIV).

    FRAGOSO, Heleno Cludio. Lies de direito penal: parte geral. 16 Ed. Revisado e

    atualizado por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro: Forense, 2003, p. 171/185 (Cap.14).

    CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. 11 ed. Ver e atual. So Paulo:

    Saraiva, 2007, p. 164/186.

    LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTES RELACIONADAS

    AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAO COM BASE NA

    LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS

    INDICADAS ACIMA, E/OU ENTO, NO LIVRO DIDTICO DA DISCIPLINA DE

    DIREITO PENAL I.

    APS, RESOLVA AS QUESTES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER

    JUSTIFICADA. ESTAS TM A FUNO DE SERVIR COMO EXERCCIO DE

    FIXAO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMTICA

    ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRADAS DE CONCURSOS PBLICOS E

    DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

  • A CASO DISCURSIVO

    CASO CORUMB

    O anjo demonaco

    Como Corumb, ao ter sua trgica histria de vida relatada, passa de assassino a vtima nas

    mos da imprensa

    GUILLERMO RIVERA

    No senso comum, no restam dvidas: todo matador em

    srie louco. Afinal, indagam, como pode ser normal

    algum como Jos Vicente Matias, mais conhecido

    como Corumb, que confessou o assassinato de seis

    mulheres a sangue frio, tendo, inclusive, se excedido a

    ponto de cortar cabeas, lamber crebros e esmagar

    crnios? Definitivamente, estes so atos que no

    condizem com uma pessoa s e, portanto,

    suficientemente grotescos para classificarem Corumb

    como sendo um louco.

    No entanto, a questo judicial (ou mesmo psicolgica) no to simples. At porque,

    caso Corumb seja oficialmente declarado insano, no pode ser responsabilizado, em

    termos criminais, por suas aes. O artigo 26 do Cdigo Penal define que isento de

    pena o agente que, por doena mental (...) era, ao tempo da ao ou da omisso,

    inteiramente incapaz de entender o carter ilcito do fato. Assim, definir se o matador

    serial ou no doente mental algo mais srio, que no pode se respaldar somente na

    opinio geral. necessrio um laudo mdico certificado para decidir se o acusado deve,

    caso condenado, ser encaminhado para uma instituio psiquitrica ou para uma cadeia.

    [...].

    Fonte: Jornal Opo On Line, Goinia, 28 de abril de 2008.

    http://www.jornalopcao.com.br/index.asp?secao=Reportagens&idjornal=129&idrep=12

    04;

    Jos Vicente Matias, o

    Corumb: especialistas crem

    que infncia sofrida no pode

    ser usada como desculpa para

    seus atos

  • Acessado em 28 de abril de 2008.

    QUESTIONA-SE:

    01) Se o agente do caso acima for declarado doente mental os atos praticados pelo

    mesmo sero considerado culpveis? Justifique.

    02) Se no puder ser reprovada a conduta do agente mediante a aplicao de pena

    privativa de liberdade, existe outra medida de reprovao a ser aplicada ao caso

    concreto previsto na legislao penal? Fundamente.

    QUESTES OBJETIVAS

    1. (118 Exame OAB/SP. Aplicado em agosto de 2002)

    A, silvcola de dezenove anos de idade, vive em Braslia, onde freqenta

    escola de ensino mdio e a praticou um crime de estupro. O silvcola:

    (A) Dever ser considerado inimputvel por desenvolvimento mental incompleto.

    (B) inimputvel.

    (C) imputvel.

    (D) semi-imputvel.

    2.(OAB/SC. Aplicado em 2003)

    De acordo com o Cdigo Penal brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA.

    (A) O artigo 1 do Cdigo Penal brasileiro, o qual dispe que no h crime sem lei

    anterior que o defina, bem como no h pena sem prvia cominao legal, enuncia os

    princpios da legalidade e da anterioridade, vedando a incriminao e a sano

    conduta que no estiver previamente prevista na lei como delito.

  • (B) Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ao ou omisso, ainda

    que outro seja o momento do resultado.

    (C) Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ao ou omisso, no todo

    ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir o resultado.

    (D) Jos, dias antes de completar 18 anos, com a inteno de matar, utilizando arma de

    fogo, dispara contra a vtima, que vem a falecer dias depois daquele completar a

    maioridade penal. Jos praticou o crime de homicdio, devendo responder penalmente

    pela sua conduta, no estando sujeito s medidas previstas no Estatuto da Criana e do

    Adolescente.

    Semana 14

    ______________________________________________________________________

    Da Culpabilidade.

    Conscincia Potencial da Ilicitude; Inexigibilidade de Conduta Diversa.

    Excludentes da Conscincia Potencial da Ilicitude. A emoo e a paixo.

    Embriaguez. Excludentes da Inexigibilidade de Conduta Diversa. Coao

    Irresistvel. Obedincia hierrquica.

    Objetivos da aula:

    Descrever o tratamento dogmtico penal dado a embriaguez.

    Demonstrar a diferena entre a emoo e a paixo e suas conseqncias

    jurdicas.

    Demonstrar como a coao irresistvel e obedincia hierrquica se

    prestam como excludentes da culpabilidade.

    Para resoluo dos casos o acadmico poder consultar o livro didtico de Direito

    Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por

    seu professor. Se quiser poder o aluno se abeberar em todas as fontes indicadas,

    mas a leitura de uma delas j suficiente para enfrentar as questes.

    BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, vol. 1: parte geral. 13. ed.

    So Paulo: Saraiva, 2008, p. 354-373 (Captulo XXIV).

  • CAPEZ, Fernando. Direito Penal, Vol. 1: parte geral. So Paulo: 11. ed. So Paulo:

    Saraiva, 2007, p. 307-332 ( Cap. 31).

    LEAL, Joo Jos. Direito Penal: parte geral. 3.ed. Florianpolis: 0AB/SC, 2004, p. e

    347-374 (Caps. 28 a 31).

    LEIA O CASO ABAIXO E RESPONDA AS DUAS QUESTES RELACIONADAS

    AO MESMO, CONSTRUINDO A SUA ARGUMENTAO COM BASE NA

    LEITURA INDICADA POR SEU PROFESSOR E/OU EM UMA DAS OBRAS

    INDICADAS ACIMA, E/OU ENTO, NO LIVRO DIDTICO DA DISCIPLINA DE

    DIREITO PENAL I.

    APS, RESOLVA AS QUESTES OBJETIVAS, DEVENDO A MESMA SER

    JUSTIFICADA. ESTAS TM A FUNO DE SERVIR COMO EXERCCIO DE

    FIXAO DOS PRINCIPAIS PONTOS RELACIONADOS A TEMTICA

    ESTUDADA, SENDO A MAIORIA EXTRADAS DE CONCURSOS PBLICOS E

    DOS EXAMES DA OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

    A CASO DISCURSIVO

    CASO RICHTHOFEN/JULGAMENTO

    Suzane condenada a 39 anos e 6 meses de priso

    Folhapress

    SO PAULO - Aps cinco dias de julgamento, Suzane, Cristian e Daniel Cravinhos foram condenados na madrugada de ontem pelo assassinato do casal Manfred e Marsia von Richthofen, em 30 de outubro de 2002. Suzane, filha das vtimas, foi sentenciada a 39 anos e 6 meses de priso, mesma pena de seu ex-namorado, Daniel. A punio do irmo dele, Cristian, foi de 38 anos e 6 meses. Eles n(...)

    ACUSAO ENCENA AT HOMICDIO COM ARMA INVISVEL NO QUINTO DIA

    O quinto dia do julgamento de Suzane, Cristian e Daniel Cravinhos foi marcado pelos debates entre acusao e defesa. Um debate desigual. Se a acusao permitiu-se, nas trs horas iniciais a que teve direito, at encenar o homicdio com uma barra de ferro invisvel, a um metro de Daniel, e repetindo: "O senhor bateu. O senhor bateu. O senhor bateu", como fez o promotor Nadir Campos Junior; se o Ministrio Pblico encenou um showzinho que o prprio acusador Roberto Tardelli reconheceu parecido com "vaudeville", os irmos Cravinhos foram representados por um advogado, Adib Geraldo

  • Jabur, que gastou metade da uma hora e meia a que teve direito saudando todos os presentes, at os PMs e funcionrios do frum, "alm da torcida do Corinthians". Jabur revelou-se noveleiro fiel. Comparou Suzane personagem Bia Falco, vilanssima da novela "Belssima" (encerrada h 15 dias). "Ela como a Bia Falco, rica, poderosa e mandona". Tambm chamou a jovem de "loura m", como a personagem interpretada por Carolina Dieckmann na global "Cobras & Lagartos". No final da fala do advogado - que incluiu a filha dele, Gislaine Jabur, homenageando sua prpria prole -, o comentrio na sala do jri era: "Assim, a Promotoria vai ganhar por W.O". Ento entrou o advogado de Suzane von Richthofen, Mauro Otvio Nacif, com sua tese da "coao moral irresistvel', desempenhada por Daniel sobre a jovem virgem Suzane. A primeira votao dos jurados teve um placar de goleada: 6 a 1 contra Suzane. Mas bastou o voto do agente administrativo Jos Willians Machado de Sousa, jurado no caso, para paralisar o julgamento. Foi a pedido de Nacif, advogado de Suzane, que a votao foi realizada. Nacif quis levar os jurados para conhecer a carceragem do frum, no segundo andar do prdio, onde teriam Suzane, Daniel e Cristian Cravinhos ficado em 4 de fevereiro de 2003. Segundo Suzane, foi nesse local que "a ficha caiu", ou seja, "ela percebeu a personalidade sinistra e macabra de Daniel". Diz a defesa de Suzane que, naquela data, em um intervalo entre audincias, Daniel e Cristian propuseram jovem que acusasse Manfred de estupr-la e de molestar o filho Andreas. Uma estratgia de defesa. Conforme anunciara, Nacif defendeu a tese de que Suzane estava "escravizada", "submissa" a Daniel, seu ex-namorado, o "homem da sua vida". E que foi de Daniel a idia de matar os pais, interessado na herana.

    Acesso:

    http://www.diariodonoroeste.com.br/edicao/2006/07/23/nacional.htm em 24 de abril de 2008.

    Dirio do Noroeste On Line, Paranava/PR em 23/07/2006

    1 O polmico caso, que provocou comoo nacional, levou a defesa de Suzane alegar a Coao Moral Irresistvel. Com base no texto acima, discorra sobre a Coao moral Irresistvel e faa a relao ao caso concreto, explicando como poderia a mesma ser utilizada como eximente da Culpabilidade.

    2 O caso acima tem cenas inslitas como, por exemplo, o deslocamento do casal para um motel aps a prtica do resultado lesivo.

    Poder-se-ia afirmar que o homicdio em tela foi motivado pela Paixo e esta servir como eximente da culpabilidade, ou ento, pelo menos, como uma escusa que diminua a reprovao criminal, segundo a atual disposio doutrinria e legislativa ? Justifique.

  • QUESTES OBJETIVAS

    01 (Exame da OAB Seccionais do Nordeste 2005) No tocante aos inimputveis, pode-se afirmar que

    (A) sero internados em casas de custdia e tratamento ou submetidos a tratamento ambulatorial caso pratiquem fato tpico e antijurdico. (B) sero sempre absolvidos com base nas excludentes de ilicitude. (C) so os menores de 21 anos e os doentes mentais previstos no artigo 26 caput do C.P. (D) a embriaguez completa, culposa torna o agente inimputvel.

    02 (Concurso para Delegado de Polcia/PR - Elaborado pela UC/UFPR / Aplicado em 22.07.2007)

    Sobre a imputabilidade penal, considere as seguintes afirmativas:

    1. No excluem a imputabilidade penal a emoo ou a paixo, a embriaguez voluntria ou culposa, pelo lcool ou substncia de efeitos anlogos. 2. So relativamente inimputveis os menores com idade compreendida entre 18 e 21 anos, ficando sujeitos s normas estabelecidas na legislao especial. 3. isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou fora maior, age amparado na "actio libera in causa". 4. isento de pena o agente que, por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ao ou omisso, inteiramente incapaz de entender o carter ilcito do fato.

    Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 so verdadeiras. b) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 so verdadeiras. c) Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras. d) Somente as afirmativas 2 e 4 so verdadeiras. e) Somente as afirmativas 1 e 4 so verdadeiras.

    Semana 15

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    Teoria do Erro. Erro de Tipo e de Proibio. Descriminantes putativas. Erro sobre

    a pessoa. Erro de execuo. Teorias. Erro de Tipo. Erro de Proibio.

    Descriminantes Putativas. Erro Acidental. Erro sobre a pessoa. Erro na execuo

    (aberractio ictus). Resultado diverso do pretendido (aberractio criminis)

  • Objetivos da aula:

    Analisar a Teoria do Erro sob o enfoque da excluso de culpabilidade;

    Estudar a relevncia do erro e da ignorncia no mbito do Direito Penal;

    Analisar a classificao do Erro e suas variveis.

    Para resoluo dos casos o acadmico poder consultar o livro didtico de Direito

    Penal I, e/ ou um dos textos abaixo indicados, bem como outra leitura indicada por

    seu professor. Se quiser poder o aluno se abeberar em todas as fontes indicadas,

    mas a leitura de uma delas j suficiente para enfrentar as questes.

    BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, v.1, 13 ed. So Paulo:

    Saraiva, 2008, p.372/2398 (Cap. XXIV/XXV).

    FRAGOSO, Heleno Cludio. Lies de direito penal: parte geral. 16 Ed. Revisado e

    atualizado por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro: Forense, 2003, p. 239/259 (Cap.18).

    CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. 11 ed. Ver e atual. So Paulo:

    Saraiva, 2007, p. 322/327.