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-Comentario_de_Champlin_V.4_AT Provérbio 13.12 A esperança que se adia faz adoecer o coração. Quando um homem espera por algo, mas isso não se concretiza, antes é adiado e adiado, o seu coração adoece. Isso descreve muito bem todas as variedades de desapontamento humano; e quem não ainda passou por ta! experiência? Este versículo, entretanto, não parece apresentar razões morais para o adiamento. O sucesso é simplesmente adiado e mantido em dúvida peias circunstâncias. A esperança adiada é como uma pequena morte. O indivíduo desmaia. “A demora na gratificação faz a mente doer” (Adam Clarke, in loc.)."... o coração se afunda e fraqueja; o homem fica desencorajado, pronto para desanimar" (John Gill, in loc.). Antítese. Em contraste, o desejo cumprido é como uma árvore de vida. Ver Pro. 3.18 quanto ao assunto, e ver também, no Dicionário, o verbete assim chamado. Se a esperança adiada pode não ser um mal não-mitigado, a esperança cumprida torna- se uma alegria para sempre. Dá nova vida à alma e ilumina a mente. Confere nova coragem e novo impulso para viver. “A esperança cumprida consola e revigora tanto o corpo quanto a alma... Quantos mistérios profundos e talvez ainda desconhecidos existem ainda nessa án/ore da vida” (Adam Clarke, in loc.). Este versículo tem sido cristianizado para falar da esperança evangélica em Cristo por meio da qual nos chega a salvação. “A gratificação da esperança dá encorajamento como uma árvore doadora de vida (Cf. Pro. 3.18; 11.30; 15.4)” (Sid S. Buzzell, in loc.). A Tempestade que se Transformou em Esperança. O explorador português Bartolomeu Dias, em 1487, velejou ao longo das costas ocidentais da África, tendo ido mais longe do que qualquer outro navegador europeu tinha alcançado antes dele. Finalmente, ele chegou à extremidade de um grande promontório. E o chamou de “Cabo das tormentas”, porquanto ali sempre havia tempestades que varriam terra adentro. Mas o rei de Portugal, João II, quando revisava o relatório preparado por Bartolomeu Dias, viu algo que o próprio Dias não vira. Vislumbrou a possibilidade de fazer da rota que tinha sido seguida por Dias, se continuada, um caminho para o Oriente e as suas riquezas. Dias deixou a esperança sem “cumprimento". Mas, em 1497, Vasco da Gama provou que a intuição do rei estava certa. Ele chegou a Calcutá, na índia, depois de ter velejado em torno daquele cabo. O rei João II tinha chamado aquele difícil cabo de “Cabo da Boa Esperança”, e Vasco da Gama trouxe à realidade, para a humanidade, o cumprimento dessa esperança. Algumas vezes, temos de velejar em redor de uma tempestade, para que a nossa esperança se concretize.´ Comentário Bíblico Atos Antigo Testamento - John Walton, Victor Matthews & Mark Chavalas

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-Comentario_de_Champlin_V.4_AT

Provérbio 13.12

A esperança que se adia faz adoecer o coração. Quando um homem espera por algo, mas isso não se concretiza, antes é adiado e adiado, o seu coração adoece. Isso descreve muito bem todas as variedades de desapontamento humano; e quem não ainda passou por ta! experiência? Este versículo, entretanto, não parece apresentar razões morais para o adiamento. O sucesso é simplesmente adiado e mantido em dúvida peias circunstâncias. A esperança adiada é como uma pequena morte. O indivíduo desmaia. “A demora na gratificação faz a mente doer” (Adam Clarke, in loc.)."... o coração se afunda e fraqueja; o homem fica desencorajado, pronto para desanimar" (John Gill, in loc.).

Antítese. Em contraste, o desejo cumprido é como uma árvore de vida. Ver Pro.3.18 quanto ao assunto, e ver também, no Dicionário, o verbete assim chamado. Se a esperança adiada pode não ser um mal não-mitigado, a esperança cumprida torna-se uma alegria para sempre. Dá nova vida à alma e ilumina a mente. Confere nova coragem e novo impulso para viver. “A esperança cumprida consola e revigora tanto o corpo quanto a alma... Quantos mistérios profundos e talvez ainda desconhecidos existem ainda nessa án/ore da vida” (Adam Clarke, in loc.).Este versículo tem sido cristianizado para falar da esperança evangélica em Cristo por meio da qual nos chega a salvação. “A gratificação da esperança dá encorajamento como uma árvore doadora de vida (Cf. Pro. 3.18; 11.30; 15.4)” (SidS. Buzzell, in loc.).

A Tempestade que se Transformou em Esperança. O explorador português Bartolomeu Dias, em 1487, velejou ao longo das costas ocidentais da África, tendo ido mais longe do que qualquer outro navegador europeu tinha alcançado antes dele. Finalmente, ele chegou à extremidade de um grande promontório. E o chamou de “Cabo das tormentas”, porquanto ali sempre havia tempestades que varriam terra adentro. Mas o rei de Portugal, João II, quando revisava o relatório preparado por Bartolomeu Dias, viu algo que o próprio Dias não vira. Vislumbrou a possibilidade de fazer da rota que tinha sido seguida por Dias, se continuada, um caminho para o Oriente e as suas riquezas. Dias deixou a esperança sem “cumprimento". Mas, em 1497, Vasco da Gama provou que a intuição do rei estava certa. Ele chegou a Calcutá, na índia, depois de ter velejado em torno daquele cabo. O rei João II tinha chamado aquele difícil cabo de “Cabo da Boa Esperança”, e Vasco da Gama trouxe à realidade, para a humanidade, o cumprimento dessa esperança. Algumas vezes, temos de velejar em redor de uma tempestade, para que a nossa esperança se concretize.´

Comentário Bíblico Atos Antigo Testamento - John Walton, Victor Matthews & Mark Chavalas

da provérbio 3,18

Provérbio 3.18.

O tema arvore que da vida. O tema da arvore da vida e comum nos épicos e na arte do antigo Oriente Próximo. No épico de Gilgames, ha uma planta chamada "homem velho fica jovem" que cresce no fundo do rio cósmico. Arvores estilizadas com freqüência figuram com destaque na arte do antigo Oriente Próximo e em selos da Mesopotâmia e de Canaã. Essas arvores tem sido interpretadas como ilustrações da arvore da vida, mas seria necessário mais base em fontes escritas para confirmar tal interpretação. A arvore e transformada em Provérbios em uma imagem de sabedoria. Como em Provérbios 11.30, a sabedoria, personificada na metáfora da "arvore de vida", e a chave para uma vida mais realizada, completa e melhor. A idéia de "abraçar" a sabedoria envolve uma conotação sexual em diversas passagens de Provérbios (8.17; 18.22) e pode ser comparada a mulher de valor em 31.10 em contraste com a "insensata" e a "mulher imoral" (9.1318 e 5.3-14, respectivamente). O sentido de fertilidade e prazer inerentes a um bom casamento e a uma arvore florescendo e, pois, apresentado como um alvo desejável.

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Comentário Bíblico Moody - Antigo Testamento

Provérbio 3;18. Árvore de vida. A frase também aparece em Gn. 2:9; 3:22-24; Pv. 11:30; 13:12; 15:4; Ap. 2:7; 22:2. Gênesis é a única fonte satisfatória para a referência de Provérbios. Devemos portanto concluir que, como no Apocalipse, esses versículos em Provérbios relacionam-se à narrativa Provérbios (Comentário Bíblico Moody) 19 da Queda. Não há nenhuma evidência de uma "primitiva árvore da vida sagrada" como supõe Toy. Apocalipse 22:2 também se refere a uma árvore curativa junto ao rio do santuário (cons. Ez. 47:12; Zc. 14:8). Árvores famosas do Éden, o jardim de Deus, são mencionadas em Ez. 31:8-16. Todas essas referências presumem conhecimento da narrativa do Gênesis.

3 .1 3 -1 8 — Confira as bem-aventuranças proferidas por Jesus no Sermão da Montanha (Mi 5.2-12). O termo hebraico traduzido como bem aventurado [feliz, na NVI] possui uma idéia explosiva de múltipla felicidade (Sl 1.1). Fica implícito, então, que Deus fica muito contente ao ver Seus filhos seguindo os princípios da sabedoria.A pessoa que encontra sabedoria descobre um tesouro incalculável. Adão e Eva foram expulsos do jardim do Éden e proibidos de tocar na arvore da vida (Gn 3.22-24), mas a sabedoria e outra arvore da vida, que começará a restaurar a felicidade perdida no Paraíso.

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11.30 — Conforme Provérbio 3.18, a imagem da arvore de vida denota a arvore do jardim do Éden (Gn 2; 3). A retidão e a sabedoria são formas de recuperar a arvore da vida perdida.

13.12 — A arvore de vida (Pv 11.30) simboliza o alcance de um desejo profundamente sentido. E como retornar ao jardim do Éden

. v. 12. Uma observação perspicaz que passou para a linguagem comum. A ênfase modernana necessidade de realização capta um fato muito antigo acerca da natureza humana.

Linguagem de hoje 12 A esperança adiada faz o coração ficar doente, mas o desejo realizado enche o coração de vida.bíblia de Jerusalém 12A esperança que tarda deixa doente o coração; é árvore de vida o desejo que se realiza.

18É uma árvore de vida para os que a colhem, e felizes são os que a retêm!

12 A esperança adiada entristece o coração; mas o desejo cumprido é árvore devida.

12 13.12 vida Ver Pv 3.18, n.