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CURSO ON-LINE – COMÉRCIO EXTERIOR EM EXERCÍCIOS P/ RECEITA FEDERAL PROFESSOR: RICARDO VALE 1 www.pontodosconcursos.com.br AULA 00 – INSTITUIÇÕES INTERVENIENTES NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO Olá, amigos concurseiros! Como vão os estudos? Espero que estejam cada vez mais motivados a alcançar seus objetivos! É com grande satisfação que inicio aqui o meu primeiro curso on-line no site do Ponto dos Concursos. Ter sido selecionado para integrar essa equipe de professores renomados como Vicente Paulo, Marcelo Alexandrino, Rodrigo Luz e outros é verdadeiramente uma grande satisfação, eu diria que um sonho realizado. Meu nome é Ricardo Vale e atualmente exerço o cargo de Analista de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Vou aqui falar um pouco mais sobre a minha história para que você já possa me conhecer melhor antes de iniciarmos efetivamente as aulas do nosso curso de Comércio Internacional em exercícios. Bom, no que diz respeito a concursos públicos, posso dizer que comecei bem cedo. No ano de 2001, fui aprovado na EsPCEx, onde concluí em 1 o lugar o curso preparatório de cadetes do Exército. No ano de 2002, ingressei na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), onde concluí em 2 o lugar minha formação em Ciências Militares. Até o ano passado eu era 1º Tenente do Exército e assim como você, estava na busca incessante pela aprovação em um novo concurso público, o que felizmente não demorou muito a vir. No final de 2006, eu comecei a estudar para a Receita Federal do Brasil e esse era o meu único foco. Não tentava nenhum outro concurso, aguardando insistentemente por este. No entanto, quando saiu o edital para o concurso de Analista de Comércio Exterior, vi que aquela era uma excelente oportunidade. Grande parte do edital já estava na minha cabeça e, afinal de contas, o concurso da Receita não vinha nunca! Eu estaria ainda na área que mais me interessa, diretamente voltado para o Comércio Exterior e Relações Internacionais.

Comercio Internacional Exercicios Aula 00

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AULA 00 – INSTITUIÇÕES INTERVENIENTES NO

COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

Olá, amigos concurseiros! Como vão os estudos? Espero que estejam

cada vez mais motivados a alcançar seus objetivos!

É com grande satisfação que inicio aqui o meu primeiro curso on-line no

site do Ponto dos Concursos. Ter sido selecionado para integrar essa equipe de

professores renomados como Vicente Paulo, Marcelo Alexandrino, Rodrigo Luz e

outros é verdadeiramente uma grande satisfação, eu diria que um sonho realizado.

Meu nome é Ricardo Vale e atualmente exerço o cargo de Analista de Comércio

Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Vou aqui

falar um pouco mais sobre a minha história para que você já possa me conhecer

melhor antes de iniciarmos efetivamente as aulas do nosso curso de Comércio

Internacional em exercícios.

Bom, no que diz respeito a concursos públicos, posso dizer que comecei

bem cedo. No ano de 2001, fui aprovado na EsPCEx, onde concluí em 1o lugar o

curso preparatório de cadetes do Exército. No ano de 2002, ingressei na Academia

Militar das Agulhas Negras (AMAN), onde concluí em 2o lugar minha formação em

Ciências Militares. Até o ano passado eu era 1º Tenente do Exército e assim como

você, estava na busca incessante pela aprovação em um novo concurso público, o

que felizmente não demorou muito a vir. No final de 2006, eu comecei a estudar para

a Receita Federal do Brasil e esse era o meu único foco. Não tentava nenhum outro

concurso, aguardando insistentemente por este.

No entanto, quando saiu o edital para o concurso de Analista de Comércio

Exterior, vi que aquela era uma excelente oportunidade. Grande parte do edital já

estava na minha cabeça e, afinal de contas, o concurso da Receita não vinha nunca!

Eu estaria ainda na área que mais me interessa, diretamente voltado para o

Comércio Exterior e Relações Internacionais.

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Veio a prova e logrei ser aprovado em 3º lugar. Hoje, já em Brasília e

trabalhando no MDIC, acredito ter finalmente encontrado o meu lugar. O cargo de

Analista de Comércio Exterior é verdadeiramente estimulante e tem excelentes

oportunidades para oferecer. Aqueles que já têm um conhecimento maior do

Comércio Internacional devem saber que na estrutura do MDIC existe a SECEX

(Secretaria de Comércio Exterior), dentro da qual há outros departamentos, mais

especificamente quatro: DECEX (Departamento de Operações de Comércio

Exterior), DECOM (Departamento de Defesa Comercial), DEINT (Departamento de

Negociações Internacionais) e DEPLA (Departamento de Planejamento e

Desenvolvimento do Comércio Exterior). Cada um deles tem funções bem distintas e

dinâmicas, permitindo ao ACE trabalhar naquela que melhor se coaduna com o seu

perfil. Além da SECEX, o Analista poderá trabalhar em outras Secretarias, não

destinadas diretamente ao comércio exterior. E aqui vem a boa notícia: há uma

grande demanda no MDIC por novos ACE’s e o Secretário de Comércio Exterior,

mesmo com toda essa crise mundial, já se pronunciou acerca da possibilidade de

um novo concurso agora em 2009. É isso que todos esperam!

Por isso tudo, vale muito a pena começar a estudar pensando em ser

Analista de Comércio Exterior. Afinal de contas, a remuneração é bem elevada

(principalmente depois da MP 441), as oportunidades de viajar pro exterior também

são grandes e o ambiente de trabalho é excepcional. Além disso, o MDIC dá

excelentes oportunidades de cursos aos ACE’s, particularmente alguns cursos de

mestrado na OMC e outras organizações internacionais.

Bom, quanto à Receita Federal do Brasil, não há o que falar: continuará

sendo a grande vedete dos concursos públicos. E por mais que se diga que a crise

mundial atrapalhou esse concurso, ela não conseguiu evitar sua autorização. O

edital ainda não foi publicado, mas uma certeza eu tenho: ele nunca esteve tão

perto, e aqueles que mantiverem e intensificarem seus estudos estarão um passo à

frente dos demais. Por tudo isso, iniciamos aqui no Ponto um curso de Comércio

Internacional em exercícios voltado diretamente para aqueles que almejam tornar-se

AFRFB ou ATRFB. Nesse curso, serão apresentadas questões de concursos

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anteriores comentadas, bem como aquilo que sei que vocês mais querem em

matéria de comércio internacional: QUESTÕES INÉDITAS COMENTADAS. Vamos

juntos tentar adivinhar exatamente o que a ESAF vai lhes cobrar no dia da prova.

Esse curso destina-se prioritariamente para aqueles que já possuem

conhecimento da matéria, no entanto, nada impede que aqueles que estejam

começando agora nessa disciplina possam também fazê-lo, já que iremos abordar

todos os assuntos com uma linguagem de fácil compreensão.

“Mas Ricardo, quais assuntos o seu curso irá abordar?”

Caro amigo, o nosso curso irá abordar todos os assuntos constantes dos

últimos editais da prova de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil. Essa sua

pergunta foi muito interessante porque o último edital de AFRFB, embora bastante

amplo, não abordou uma parte importante do comércio exterior brasileiro no que diz

respeito à legislação aduaneira. Determinados assuntos cobrados em concursos

anteriores a 2005, como por exemplo, controle administrativo, controle aduaneiro,

regimes aduaneiros especiais e outros não foram objeto de cobrança por parte da

ESAF.

“Mas será que esses assuntos não serão cobrados no próximo concurso

da Receita Federal do Brasil?”

Sinceramente, caros amigos, não dá pra saber ao certo, pode ser que

sim, pode ser que não. Por isso, no nosso curso, veremos o Comércio Internacional

de uma maneira bem ampla, abordando também as matérias que foram cobradas

em concursos anteriores da RFB, de forma que você esteja preparado independente

do que vier pela frente. E lembrem-se: Comércio Internacional teve peso 2 no

certame de 2005!

“Entendi, Ricardo, você vai abordar tudo que caiu na prova de 2005 e o

que caiu nas anteriores. Mas como vai ser o curso?”

O nosso curso será todo desenvolvido em uma linguagem bastante

acessível e procuraremos, como diz o Prof Vicente Paulo, explicar tudo nos mínimos

detalhes, inclusive o que parecer óbvio. Não quero que você saia do nosso curso

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com dúvida. Se você errar alguma questão na prova de AFRFB será por falha da

ESAF (rsrsrs....), combinado?

Para isso, vamos juntos tentar adivinhar exatamente o que a banca

examinadora irá lhes perguntar, comentando questões de concursos anteriores e o

que eu sei que os concurseiros mais querem em matéria de Comércio Internacional:

questões inéditas. Ao final de tudo, faremos uma última aula, em que lhes

apresentarei um simulado comentado. Creio que será suficiente para que você tenha

um excelente desempenho no dia da prova.

Nossas aulas serão divididas então da seguinte forma:

- Aula 00: Instituições Intervenientes no comércio exterior brasileiro

-Aula 01: O controle administrativo

-Aula 02: O controle aduaneiro

-Aula 03: Controle cambial e pagamentos internacionais

-Aula 04: Legislação tributária e regimes aduaneiros especiais

-Aula 05: Contratos internacionais e INCOTERMS

-Aula 06: Sistema Harmonizado e Classificação Fiscal de mercadorias

-Aula 07: Defesa Comercial

-Aula 08: Valoração Aduaneira

-Aula 09: Acordos Internacionais no âmbito da OMC

-Aula 10: O processo de Integração Regional

- Aula 11: Teorias do Comércio Internacional e políticas comerciais

-Aula 12: Políticas de fomento ao comércio exterior/ Seguro no comércio

internacional.

- Aula 13: Simulado Final

Pelo que vocês podem perceber pelo número de aulas, a matéria é

realmente bastante extensa, mas verão que ela não é assim tão complicada.Tenho

certeza de que com algumas boas horas de estudo e resolução de questões, você

estará em condições de se dar muito bem no dia da prova. Aconselho também

àqueles que desejam se aprofundar um pouco mais na disciplina, que acompanhem

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diariamente o site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

(www.desenvolvimento.gov.br) e leiam os jornais. Estar atento às novidades será

fundamental para você que almeja um cargo público. Ao longo do nosso curso

iremos tratar dessas novidades, assuntos atuais atinentes ao comércio internacional

que podem vir a ser cobrados em concurso.

Antes de iniciarmos a nossa aula propriamente dita, transcrevo a seguir

uma pequena passagem de um livro fantástico para aqueles que estão tentando se

superar, coisa típica de concurseiro. O livro é “Transformando suor em ouro” do

conhecido técnico de voleibol Bernardinho. A passagem diz o seguinte :

“Preparação extrema é o que nos faz suportar as pressões e tensões das

grandes competições. Estar continuamente se preparando, manter-se atualizado e

observar o que há de novo são o preço a pagar pela excelência. Ela se constrói

muito a partir do inconformismo, da eterna insatisfação, da sensação eterna de

achar que o trabalho pode levá-lo mais adiante. Acredito piamente que é preciso

criar situações de desconforto para tirar o melhor das pessoas.”

Bom, agora mãos à obra!

QUESTÕES COMENTADAS

1- (ACE – 2008) - O SISCOMEX é a instância colegiada responsável pela coordenação da política comercial brasileira, vinculando, sob a égide da CAMEX, os órgãos intervenientes na formulação, na implementação e no acompanhamento das diretrizes e ações de comércio exterior. ERRADA.

Essa é uma questão muito interessante para começarmos os nossos

comentários. Nela, o examinador tentou confundir o candidato, trocando de lugar

CAMEX e SISCOMEX. A CAMEX é que consiste na instância colegiada responsável

pela coordenação da política comercial brasileira. A Câmara de Comércio Exterior é

um órgão colegiado que integra o Conselho de Governo. Seu órgão deliberativo

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superior e final é o Conselho de Ministros, composto por uma série de Ministros de

Estado: Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (presidente do

Conselho), Ministro da Fazenda, Ministro das Relações Exteriores, Ministro da

Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Chefe da Casa Civil da Presidência

da República, Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e Ministro do

Desenvolvimento Agrário. Não é necessário decorar todos esses Ministros

integrantes do Conselho de Ministros da CAMEX, mas é bom ter uma noção. Agora

eu lhes pergunto: por que essa quantidade de ministros integrando o Conselho de

Ministros da CAMEX? Ocorre que o comércio exterior é um assunto extremamente

complexo e multidisciplinar e a CAMEX, como órgão superior de deliberação e de

coordenação, precisa discutir esse assunto em seus diferentes ângulos.

Aproveitando para aprofundar um pouco mais nesse aspecto, a estrutura

da CAMEX possui: o Conselho de Ministros, o GECEX (Comitê Executivo de

Gestão), o CONEX (Conselho Consultivo do Setor Privado) e o COFIG (Comitê de

Financiamento e Garantia das Exportações)

O órgão máximo da CAMEX é o Conselho de Ministros, que é o dono do

poder decisório da CAMEX, deliberando por meio de resoluções. Agora imaginem só

se para qualquer decisão da CAMEX tivesse que ser reunido o Conselho de

Ministros! Ia ser bem difícil e demorado tomar decisões, já que os Ministros têm

muitos afazeres. Por isso existe o GECEX (Comitê Executivo de Gestão), que

também consiste em um órgão colegiado com representantes dos Ministérios e de

outros órgãos públicos. O Presidente do Conselho de Ministros da CAMEX, que é o

Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pode tomar decisões

ouvido o GECEX, ad referendum do Conselho de Ministros.

O CONEX (Conselho Consultivo do Setor Privado), por sua vez, é

integrado por representantes do setor privado - diretores de grandes empresas- que

auxiliam o Comitê Executivo de Gestão com a elaboração de estudos e propostas.

O COFIG (Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações

enquadra e acompanha as operações do PROEX ( Programa de Financiamento às

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Exportações) e do Fundo de Garantia às Exportações. Falaremos mais sobre esse

assunto em aulas posteriores.

É, aprofundamos bastante quanto à CAMEX! Falemos agora do

SISCOMEX. Acho que talvez eu seja uma pessoa indicada para isso, já que todos

os dias eu tenho que acessá-lo lá no DECEX. E pra quê será que eu acesso o

SISCOMEX?

Muito bom, é isso mesmo, eu acesso o SISCOMEX para analisar licenças

de importação. Mas não são só os Analistas de Comércio Exterior que acessam o

SISCOMEX. Pelo contrário, o SISCOMEX surgiu justamente para integrar todos os

órgãos governamentais que têm participação no comércio exterior brasileiro. Aliás,

não somente órgãos governamentais, como também importadores e exportadores.

Mas como se consegue isso?

Através, é claro, de um fluxo único e computadorizado de informações. O

usuário, por meio de um terminal conectado ao sistema presta as informações

necessárias ao exame e efetivação dos documentos contemplados, ou seja, o

importador preenche a LI, o exportador preenche o R.E, o ACE analisa a LI...

A implantação do SISCOMEX trouxe uma série de benefícios ao comércio

exterior brasileiro tais como harmonização de conceitos, códigos e nomenclaturas;

eliminação da duplicidade de controles; simplificação e padronização de

procedimentos; redução de custos; e agilidade na coleta e processamento de

informações.

Um ponto bastante importante que devemos ter em mente quando se fala

em SISCOMEX é que ele é utilizado nas três fases do processamento de uma

operação de comércio exterior: na fase administrativa, fase aduaneira e na fase

cambial. A responsabilidade pela coordenação de cada uma dessas fases é de um

órgão específico: SECEX (controle administrativo), SRFB (controle aduaneiro) e

BACEN (controle cambial). São justamente esses três órgãos –SECEX, SRFB e

BACEN – os órgãos gestores do SISCOMEX.

Além dos órgãos gestores temos que nos lembrar dos órgãos anuentes do

SISCOMEX, que são todos aqueles que efetuam análise complementar de uma

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operação de comércio exterior dentro de sua esfera de competência, estabelecendo

inclusive normas específicas para a entrada de mercadorias no território nacional.

São atualmente órgãos anuentes do SISCOMEX:

- Agência Nacional do Petróleo (ANP)

- Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

-Departamento de Polícia Federal (DPF)

-Ministério da Defesa (MD)

- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)

-Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN)

-Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

- Agência Nacional do Cinema (ANCINE)

- Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)

- Banco do Brasil

-Ministério de Minas e Energia (MME)

-Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM)

- Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)

-Instituo Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA)

-Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA)

- INMETRO

- Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)

- Secretaria de Comércio Exterior do MDIC

Para operar no SISCOMEX, as empresas deverão estar conectadas ao

Sistema e possuir habilitação. O órgão que tem competência para proceder à

habilitação ao SISCOMEX é a Receita Federal do Brasil.

2- ( ACE – 2008) - A CAMEX, a mais alta instância política da estrutura de comércio exterior brasileira, é responsável pela formulação de propostas de políticas e programas de comércio exterior e pela proposição de medidas

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voltadas para o financiamento das exportações e para as áreas de seguro, fretes e promoção comercial, participando, ainda, das negociações internacionais relacionadas ao comércio exterior como órgão coordenador das posições brasileiras. ERRADA.

Para resolver essa questão o concurseiro precisa estar sabendo quais são as

competências da CAMEX. Por isso transcrevo a seguir trecho do Decreto nº

4732/2003: Art. 2o Compete à CAMEX, dentre outros atos necessários à consecução dos objetivos da política de comércio exterior: I - DEFINIR diretrizes e procedimentos relativos à implementação da política de comércio exterior visando à inserção competitiva do Brasil na economia internacional; II - COORDENAR e ORIENTAR as ações dos órgãos que possuem competências na área de comércio exterior; III - DEFINIR, no âmbito das atividades de exportação e importação, diretrizes e orientações sobre normas e procedimentos, para os seguintes temas, observada a reserva legal: a) racionalização e simplificação do sistema administrativo b) habilitação e credenciamento de empresas para a prática de comércio exterior; c) nomenclatura de mercadoria; d) conceituação de exportação e importação; e) classificação e padronização de produtos; f) marcação e rotulagem de mercadorias; e g) regras de origem e procedência de mercadorias; IV – ESTABELECE AS DIRETRIZES para as negociações de acordos e convênios relativos ao comércio exterior, de natureza bilateral, regional ou multilateral; V - ORIENTAR a política aduaneira, observada a competência específica do Ministério da Fazenda; VI - formular DIRETRIZES básicas da política tarifária na importação e exportação; VII - estabelecer DIRETRIZES e medidas dirigidas à simplificação e racionalização do comércio exterior; VIII - estabelecer DIRETRIZES e procedimentos para investigações relativas a práticas desleais de comércio exterior; IX – FIXAR DIRETRIZES para a política de financiamento das exportações de bens e de serviços, bem como para a cobertura dos riscos de operações a prazo, inclusive as relativas ao seguro de crédito às exportações; X – FIXAR DIRETRIZES e coordenar as políticas de promoção de mercadorias e de serviços no exterior e de informação comercial; XI - opinar sobre política de frete e transportes internacionais, portuários, aeroportuários e de fronteiras, visando à sua adaptação aos objetivos da política de comércio exterior e ao aprimoramento da concorrência;

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XII - orientar políticas de incentivo à melhoria dos serviços portuários, aeroportuários, de transporte e de turismo, com vistas ao incremento das exportações e da prestação desses serviços a usuários oriundos do exterior; XIII – FIXAR as alíquotas do imposto de exportação, respeitadas as condições estabelecidas no Decreto-Lei no 1.578, de 11 de outubro de 1977; XIV - FIXAR as alíquotas do imposto de importação, atendidas as condições e os limites estabelecidos na Lei no 3.244, de 14 de agosto de 1957, no Decreto-Lei no 63, de 21 de novembro de 1966, e no Decreto-Lei no 2.162, de 19 de setembro de 1984; XV - FIXAR direitos antidumping e compensatórios, provisórios ou definitivos, e salvaguardas; XVI - DECIDIR sobre a suspensão da exigibilidade dos direitos provisórios; XVII - homologar o compromisso previsto no art. 4o da Lei no 9.019, de 30 de março de 1995; XVIII – DEFINIR DIRETRIZES para a aplicação das receitas oriundas da cobrança dos direitos de que trata o inciso XV deste artigo; e XIX - alterar, na forma estabelecida nos atos decisórios do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, a Nomenclatura Comum do MERCOSUL de que trata o Decreto no 2.376, de 12 de novembro de 1997.

“Mas Ricardo, eu tenho que decorar tudo isso aí?”

Calma, meu amigo! Você não notou alguma coisa em comum nas

competências da CAMEX? Com certeza, aqueles que prestaram atenção nos verbos

perceberam quantas mil vezes apareceram os verbos FIXAR, DEFINIR e

ESTABELECER! Esse é justamente o “macete”. Mesmo que você não tenha

entendido algumas das competências da CAMEX – nosso curso está apenas

começando -, guarde isso com bastante força. A CAMEX, como órgão superior em

matéria de comércio exterior, toma decisões, ela define diretrizes. Chamo a sua

atenção aqui para algumas competências da CAMEX mais cobradas em concurso.

A CAMEX é responsável por FIXAR a alíquota do imposto de importação

e de exportação. Vocês se lembram lá do Direito Tributário? Os impostos de

importação e exportação excepcionam o princípio do legalidade, não é mesmo?

Então, quem altera a alíquota do imposto de importação é justamente a CAMEX,

mediante decreto.

Outras competências importantes da CAMEX são a de FIXAR direitos

antidumping e compensatórios e a de DEFINIR diretrizes para as políticas de

comércio exterior.

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Na questão que estamos examinando, o examinador literalmente tentou

puxar o tapete do concurseiro! Eu não disse a pouco que a CAMEX fixa, define e

estabelece? Não são esses os verbos-chave para a CAMEX? Agora olhem o que a

questão está dizendo: “... é responsável pela formulação de PROPOSTAS de

políticas e de programas de comércio exterior...” Quem formula propostas de

políticas e de programas de comércio exterior é a SECEX.

3 – (AFRF – 2005) Compete ao Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) orientar a política aduaneira, observada a competência específica do Ministério da Fazenda. CERTA.

Sem dúvida está no âmbito de competência da CAMEX orientar a política

aduaneira. No entanto, ela deve observar a competência específica do Ministério da

Fazenda. A Secretaria da Receita Federal do Brasil integra a estrutura desse

Ministério e tem grande autonomia para normatizar o controle aduaneiro no comércio

exterior brasileiro.

4-( AFRF – 2003) A fixação das alíquotas dos impostos incidentes sobre o comércio exterior compete à CAMEX. ERRADA .

Mais uma questão pra pegar muita gente! Realmente, a CAMEX fixa a

alíquota do imposto de importação e do imposto de exportação. Agora, não

podemos nos esquecer que há outros tributos que incidem sobre as operações de

comércio exterior – IPI, ICMS, PIS/PASEP, COFINS e AFRMM (Adicional ao Frete

para Renovação da Marinha Mercante) – e que não são de competência da CAMEX

fixar alíquotas.

Ainda com relação a esta competência da CAMEX de fixar alíquotas do I.I

e I.E, cumpre ressaltar que ela tem limitações. Me explico melhor: vocês devem

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saber que o Brasil faz parte do MERCOSUL e que esse bloco constitui uma união

aduaneira. Isso quer dizer, com algumas ressalvas que veremos mais à frente, que a

alíquota do imposto de importação praticada por todos os países integrantes do

bloco é a mesma para terceiros países. Assim, estas alíquotas do imposto de

importação são decididas em conjunto e representam o que se chama TEC (Tarifa

Externa Comum). As alterações na TEC são incorporadas ao ordenamento jurídico

interno pela CAMEX. Outras decisões tomadas no âmbito do MERCOSUL também

são incorporadas ao ordenamento jurídico interno pela CAMEX.

5-(AFRF -2003) A investigação e fixação dos direitos antidumping e compensatórios, e a aplicação de salvaguardas é de competência do DECOM (Departamento de Defesa Comercial) da SECEX (Secretaria de Comércio Exterior). ERRADA.

Novamente o examinador tenta enganar o concurseiro, e da maneira como

eu tinha lhes alertado. A investigação em um processo de dumping ou de subsídio é

realmente feita pelo DECOM (Departamento de Defesa Comercial), mas quem FIXA os direitos anti-dumping, compensatórios e aplica salvaguardas é a CAMEX.

Aproveitamos agora para falar um pouco sobre a SECEX! A Secretaria de

Comércio Exterior integra a estrutura do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior e está subdividida em quatro departamentos : DECEX

(Departamento de Operações de Comércio Exterior), DECOM (Departamento de

Defesa Comercial), DEINT (Departamento de Negociações Internacionais) e DEPLA

(Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior). Cada

um deles tem funções bem específicas e bastante especializadas. A Secretaria de

Comércio Exterior, de forma genérica, atua na promoção do desenvolvimento do

Brasil através do comércio exterior. O MDIC possui ainda outras Secretarias que não

atuam diretamente no comércio exterior e por isso não interessam ao nosso estudo.

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As competências da Secretaria de Comércio Exterior estão descritas no

Decreto no 6209, de 18 de setembro de 2007:

“Art. 15. À Secretaria de Comércio Exterior compete: I – formular PROPOSTAS de políticas e programas de comércio exterior e estabelecer normas necessárias à sua implementação; II – PROPOR medidas de políticas fiscal e cambial, de financiamento, de recuperação de créditos à exportação, de seguro, de transportes e fretes e de promoção comercial; III – PROPOR diretrizes que articulem o emprego do instrumento aduaneiro com os objetivos gerais de política de comércio exterior, bem como propor alíquotas para o imposto de importação e suas alterações e regimes de origem preferenciais e não preferenciais; IV – participar das negociações de tratados internacionais relacionados com o comércio exterior, nos âmbitos multilateral, hemisférico, regional e bilateral; V – implementar os mecanismos de defesa comercial; VI – regulamentar os procedimentos relativos às investigações de defesa comercial; VII – decidir sobre a abertura de investigações e revisões relativas à aplicação de medidas antidumping, compensatórias e de salvaguardas, previstas em acordos multilaterais, regionais ou bilaterais, bem como sobre a prorrogação do prazo da investigação e o seu encerramento sem a aplicação de medidas; VIII – decidir sobre a aceitação de compromissos de preço previstos nos acordos multilaterais, regionais ou bilaterais na área de defesa comercial; IX – apoiar o exportador submetido a investigações de defesa comercial no exterior; X – administrar, controlar, desenvolver e normatizar o Sistema Integrado de Comércio Exterior – SISCOMEX, observadas as competências de outros órgãos; XI – formular a política de informações de comércio exterior e implementar sistemática de tratamento e divulgação dessas informações; XII – elaborar e divulgar as estatísticas de comércio exterior, inclusive a balança comercial brasileira, ressalvadas as competências de outros órgãos; XIII – promover iniciativas destinadas a difusão da cultura exportadora, bem como ações e projetos voltados para a promoção e o desenvolvimento do comércio exterior; XIV – articular-se com entidades e organismos nacionais e internacionais para a realização de treinamentos, estudos, eventos e outras atividades voltadas para o desenvolvimento do comércio exterior; XV – celebrar convênios com órgãos e entidades de direito público ou privado, com vistas à implementação de ações e programas voltados para o desenvolvimento do comércio exterior; XVI – PROPOR medidas de aperfeiçoamento, simplificação e consolidação da legislação de comércio exterior, e expedir atos normativos para a sua execução; XVII – participar do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional – CRSFN; e XVIII – executar os serviços de Secretaria–Executiva do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação – CZPE.”

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Nós vimos, quando falamos da CAMEX, que suas competências eram

decisórias. A CAMEX fixa a alíquota do imposto de importação, fixa direitos anti-

dumping, fixa diretrizes para a política de comércio exterior... A SECEX tem uma

série de competências específicas, mas quando se fala em formulação de políticas

públicas voltadas para o comércio exterior, podemos ver que ela não define

diretrizes, mas sim PROPÕE políticas. Aqui é onde as bancas examinadoras puxam

o tapete do concurseiro, tentando confundir os verbos. Lembre-se: a CAMEX define

e fixa; a SECEX propõe.

As competências da SECEX são muito cobradas em concurso e aqui é

necessário saber o que cada um de seus departamentos faz:

O DECEX – Departamento de Operações de Comércio Exterior- é

responsável pela parte operacional do comércio exterior, atuando diretamente no

âmbito do controle administrativo: análise e deliberação de Licenças de Importação,

Registros de Exportação, Registros de Venda (RV) e Registros de Operações de

Crédito (RC). O DECEX delibera ainda sobre Atos Concessórios do regime especial

de Drawback, importação de bens usados, exame de similaridade... É também o

responsável pelo desenvolvimento, implantação e administração do SISCOMEX.

O DECOM – Departamento de Defesa Comercial – é responsável por

examinar os pedidos de abertura de processos relacionados à dumping, subsídios e

salvaguardas, assim como conduzir o processo de investigação de defesa comercial

propriamente dito. Mais à frente no nosso curso, veremos o que são práticas

desleais de comércio. Gastaremos uma aula inteira para isso tendo em vista a

relevância do assunto. Entretanto, para aqueles que ainda não sabem nada dessa

parte, o dumping ocorre quando um país vende um determinado produto no exterior

por um preço inferior ao que pratica dentro de seu próprio território. O DECOM é

quem conduz essas investigações anti-dumping e, ao final do processo, PROPÕE

ou não a aplicação de uma alíquota anti-dumping. Aqui justamente onde o

examinador tentou enganar o concurseiro na questão ao afirmar que o DECOM, ao

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final de um processo de investigação, fixa direitos anti-dumping e compensatórios.

Essa afirmativa está completamente ERRADA.

O DECOM investiga e propõe a aplicação de um direito anti-dumping ou

compensatório , quem fixa esse direito anti-dumping é a CAMEX.

O DEINT – Departamento de Negociações Internacionais- fornece suporte

às negociações internacionais das quais participa o Brasil através da elaboração e

coordenação da participação brasileira nas negociações tarifárias e não- tarifárias

em acordos internacionais.

O DEPLA – Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do

Comércio Exterior - é um órgão que dentre outras funções, coleta, analisa,

sistematiza e divulga dados estatísticos do comércio exterior brasileiro, sendo

responsável pela elaboração da Balança Comercial. O DEPLA desenvolve ações no

sentido de promover a cultura exportadora, através de programas de capacitação

técnica em comércio exterior. Promove ainda ações no sentido de incentivar o

desenvolvimento do comércio exterior brasileiro em articulação com entidades de

direito público e privado, o que resulta em feiras e encontros de comércio exterior –

os famosos ENCOMEX.

Acabamos aqui de descrever de maneira bem suscinta as principais

funções de cada um dos órgãos integrantes da estrutura da SECEX. Com essas

informações você já terá condições de resolver praticamente todas as questões de

comércio internacional que tratarem dela. O Decreto no 6209, de 18 de setembro de

2007 enumera a competência de cada um desses órgãos. Se você quiser dar uma

lida nele, tudo bem! Mas digo que não será imprescindível para a prova!

6- (AFRF – 2003) A CAMEX deve observar, no exercício de suas atribuições, as competências do Ministério da Fazenda, fixadas no art. 237 da Constituição, do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional. CERTA.

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A assertiva está correta, pois do contrário estaria havendo uma invasão de

competências. O Conselho Monetário Nacional tem a responsabilidade de fixar a

política cambial no Brasil, sendo o BACEN o executor desta. Só lembrando, o

BACEN é o responsável pelo controle cambial no comércio exterior brasileiro.

7-(AFRF – 2003) Compete à CAMEX, Câmara de Comércio Exterior, alterar a Nomenclatura Comum do Mercosul de que trata o Decreto nº. 2.376/97, na forma estabelecida nos atos decisórios do Mercosul. CERTA.

Como nós já dissemos anteriormente, a CAMEX internaliza no

ordenamento jurídico brasileiro as decisões tomadas no âmbito do MERCOSUL.

Para aqueles que ainda não sabem – nós veremos em aulas posteriores – a NCM é

uma maneira de classificar produtos baseada no Sistema Harmonizado aplicada

pelos países do MERCOSUL e que se baseia na idéia de associar um código

numérico a cada descrição de produto.

8- (AFRF – 2003) O Presidente do Conselho de Ministros da CAMEX poderá alterar as alíquotas do Imposto de Importação e do Imposto de Exportação, ad referendum do Conselho de Ministros, consultados previamente os membros do Comitê Executivo de Gestão. CERTA.

O Comitê Executivo de Gestão (GECEX) será ouvido pelo Presidente do

Conselho de Ministros da CAMEX, o qual tem competência para tomar essa decisão,

que será referendada a posteriori pelo Conselho de Ministros.

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9- (AFRF -2003) A avaliação do impacto das medidas cambiais, monetárias e fiscais sobre o comércio exterior e a fixação das diretrizes para a política de financiamento e de seguro de crédito às exportações competem à(ao): a) Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) b) Banco Central do Brasil (BACEN) c) Conselho Monetário Nacional (CMN) d) Secretaria de Assuntos Internacionais e) Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) LETRA E.

A CAMEX possui competência para FIXAR as diretrizes para a política de

financiamento e de seguro de crédito às exportações. Cabe aqui lembrar que o

COFIG (Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações), o qual integra a

estrutura da CAMEX, realiza o enquadramento e acompanha as operações do

PROEX e do FGE ( Fundo de Garantia às Exportações). Em uma aula posterior no

nosso curso, falaremos somente sobre o financiamento no comércio exterior

brasileiro.

10- (AFRF – 2003) Os procedimentos especiais de investigação e controle das operações de comércio exterior, decorrentes de indício de incompatibilidade entre a capacidade econômica e financeira apresentada e os valores transacionados nas operações internacionais, com vistas a coibir a ação fraudulenta de interpostas pessoas, como meio de dificultar a identificação da origem dos recursos aplicados, ou dos responsáveis por infração contra os sistemas tributário e financeiro, são efetuados a) pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB), pelo Banco Central (BACEN) e pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), complementarmente. b) pela SRFB e pelo BACEN, com imediata comunicação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), se houver indício do crime de “lavagem de dinheiro”.

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c) pela SRFB, se houver indício de infração contra o sistema tributário, e pelo COAF, se houver indício do crime de “lavagem de dinheiro”. d) por comissão integrada por representantes da SRFB, Bacen, Secex e Polícia Federal, sob a coordenação da COAF. e) pela polícia federal, de ofício ou a pedido de instituição controladora ou interveniente nas operações de comércio exterior (SISCOMEX). LETRA B.

Vamos imaginar que um determinado traficante queira fazer uma

“lavagem de dinheiro” através de uma importação. Como ele poderia fazer? Bom, ele

poderia ter uma empresa que importa de outros países. Em determinado momento,

ele faz uma operação de importação de grande valor, remetendo grande remessa de

dinheiro ao exterior. Se houver incompatibilidade entre o valor transacionado e a

capacidade econômica da empresa, a Receita Federal do Brasil perceberá que pode

estar havendo uma fraude. Da mesma forma, o Banco Central, responsável pelo

controle cambial poderá ter informações acerca do fluxo financeiro remetido ao

exterior. Se houver indícios de crime de lavagem de dinheiro, deverá haver imediata

comunicação ao COAF ( Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

11- (AFRF – 2002-2) Exercer, prévia ou posteriormente, a fiscalização de preços, pesos, medidas, qualidade e tipos declarados nas operações de importação e de exportação, acompanhar a execução dos acordos internacionais relacionados com o comércio exterior, conceder a aplicação do mecanismo do “drawback”, investigar a ocorrência de “dumping” e subsídios com vistas a estabelecer as medidas de defesa comercial, são algumas das atribuições: a) da Secretaria da Receita Federal do Brasil, tendo em vista sua competência constitucional para a fiscalização e controle do comércio exterior, além da pesquisa e fiscalização do valor aduaneiro das mercadorias reprimir as práticas de sub e superfaturamento na importação e na exportação.

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b) do Ministério das Relações Exteriores, tendo em vista que dumping, subsídios, salvaguardas, valoração aduaneira, Sistema Harmonizado, acordos internacionais de comércio são decorrentes de atos internacionais sob sua competência constitucional. c) da Secretaria de Comércio Exterior, tendo em vista competir a ela, entre outras atribuições, exercer a política de comércio exterior e autorizar as importações e exportações de mercadorias através do mecanismo do licenciamento. d) do Banco Central do Brasil em conjunto com a Secretaria de Comércio Exterior, tendo em vista o controle cambial e administrativo das operações de importação e exportação. e) da Secretaria da Receita Federal e do Banco Central do Brasil, tendo em vista a necessidade de coibir as fraudes cambiais nas operações de comércio exterior, fretes internacionais e conciliação entre os contratos de câmbio, faturas comerciais e conhecimentos de carga. LETRA C.

Boa questão, vamos explorá-la. Todas essas atribuições são de

competência da Secretaria de Comércio Exterior. Exercer, prévia ou posteriormente,

a fiscalização de preços, pesos, medidas, qualidade e tipos declarados nas

operações de importação e de exportação é competência do DECEX (Departamento

de Operações de Comércio Exterior). Acompanhar a execução dos acordos

internacionais relacionados com o comércio exterior é competência do DEINT

(Departamento de Negociações Internacionais). Investigar a ocorrência de “dumping”

e subsídios com vistas a estabelecer as medidas de defesa comercial é competência

do DECOM (Departamento de Defesa Comercial)

Deixamos propositalmente aqui de falar da concessão do regime

aduaneiro especial do drawback, que é de competência do DECEX. Veremos em

aulas posteriores sobre esse regime. Mas lembre-se, isso é muito importante: a

administração do regime aduaneiro especial de drawback é de competência da

SECEX, mais especificamente do DECEX.

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12- (AFRF – 2002-1) A fiscalização e o controle sobre o comércio exterior, essenciais à defesa dos interesses fazendários nacionais, serão exercidos pelo Ministério da Fazenda. (Constituição Federal 1988, art.237). Com base no enunciado acima, assinale a opção correta. a) Compete ao Ministério da Fazenda a fiscalização e o controle somente quando as operações de comércio exterior sejam definidas como essenciais aos interesses fazendários nacionais. b) Compete ao Ministério da Fazenda a fiscalização e o controle das operações de comércio exterior, atividades administrativas consideradas essenciais aos interesses fazendários nacionais. c) Compete ao Ministério da Fazenda a fiscalização e o controle das operações de comércio exterior relativas a bens ingressados no país, tendo em vista serem as importações essenciais aos interesses fazendários nacionais d) Compete ao Ministério da Fazenda a fiscalização e o controle das operações de comércio exterior relativas a bens saídos do país, tendo em vista serem as exportações essenciais aos interesses fazendários nacionais. e) Compete ao Ministério da Fazenda a fiscalização e o controle das operações de comércio exterior relativamente às obrigações do País frente aos seus compromissos internacionais. LETRA B.

O controle e fiscalização do comércio exterior brasileiro são atividades

essenciais aos interesses fazendários nacionais. O Ministério da Fazenda exerce

essas atividades por meio de um órgão que integra sua estrutura: a Secretaria da

Receita Federal do Brasil. Vamos falar agora sobre as atribuições deste órgão

relacionadas ao comércio exterior.

A RFB é o órgão responsável pela administração e fiscalização tributária

federal, além de realizar o controle aduaneiro. Quanto a isso, um detalhe

interessante: em grande número de países, o Fisco é uma instituição diferente da

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Aduana. No Brasil o que ocorre é o acúmulo das duas funções apenas nas mãos

deste órgão.

A Receita Federal do Brasil é um órgão da estrutura do Ministério da

Fazenda e tem uma série de atribuições, no entanto, interessa-nos saber que ela,

como interveniente no comércio exterior realiza a administração e fiscalização dos

tributos incidentes numa operação de comércio exterior. A maioria dos regimes

aduaneiros especiais também é administrada pela RFB.

Não podemos nos esquecer que a RFB é também responsável pela

repressão, juntamente com a Polícia Federal, a delitos transfonteiriços como o

contrabando, descaminho, tráfico de drogas.

13- (AFRF-2002-1) Assinale a opção que melhor define "Comércio Internacional". a) A expressão "Comércio Internacional" designa, unicamente, a troca de mercadorias entre diferentes países, não abrangendo serviços nem aspectos ligados à sua execução, como o transporte e o pagamento. b) A expressão "Comércio Internacional", refere-se às trocas de mercadorias entre diferentes países exclusivamente por compra e venda internacional e abrange tudo o que for ligado à sua execução, incluindo transporte e pagamento. c) A expressão "Comércio Internacional" designa a troca de mercadorias e serviços entre os países signatários do GATT. d) A expressão "Comércio Internacional" designa a troca de mercadorias entre o Brasil e os países do Mercosul. e) A expressão "Comércio Internacional" designa a troca de mercadorias e serviços de todos os tipos entre diferentes países em tudo o que for ligado à sua execução, incluindo transporte e pagamento. LETRA E.

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O Comércio Internacional abrange muito mais do que a simples compra e

venda de mercadorias. Ele se refere a todas as operações realizadas entre países

onde há intercâmbio de bens ou serviços ou movimento de capitais.

Podemos definir Comércio Internacional como o conjunto de operações

realizadas entre países onde há intercâmbio de bens ou serviços ou movimento de

capitais. Este comércio é regido por regras e normas, resultantes de acordos

negociados em órgãos internacionais.

Em contrapartida, Comércio Exterior é uma expressão que representa a

relação de um país específico com os demais, expressa em termos, regras e normas

internas de acordo com seus interesses peculiares.

Podemos perceber que “Comércio Internacional” é, portanto, uma

definição muito mais ampla, mais abrangente, representando as relações

comerciais entre os países. O Comércio Exterior é mais específico e representa

as relações comerciais de um país com os outros.

14- (TRF 2006)- No Brasil, a formulação das diretrizes básicas da política tarifária na importação e exportação é de competência do(a): a) Ministério das Relações Exteriores. b) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. c) Ministério da Fazenda. d) Câmara de Comércio Exterior. e) Casa Civil da Presidência da República. LETRA D.

Bom, acredito que você já não tem dúvidas com relação a essa

competência da CAMEX.

15- (ACE 98)- A concessão do Regime de Drawback é atribuição do (da) a) SRFB-Secretaria da Receita Federal do Brasil

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b)DECEX-Departamento de Operações de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior c) BACEN-Banco Central d) SPI-Secretaria de Política Industrial do MDIC e) CMN-Conselho Monetário Nacional LETRA B. Repetindo mais uma vez, a concessão do regime de drawback é de

competência do DECEX. Mas o que vem a ser o drawback? Em linhas gerais, o

drawback é um regime aduaneiro especial através do qual uma empresa pode

importar com suspensão de tributos um determinado produto que será utilizado no

processo produtivo de outro produto a ser posteriormente exportado. É um regime

aduaneiro especial que representa, portanto, um incentivo às exportações

brasileiras. Em momento oportuno do nosso curso veremos mais sobre o drawback.

16- (ACE-98) - O SISCOMEX - Sistema Integrado de Comércio Exterior - foi instituído para: a) integrar as atividades administrativas dos órgãos de comércio exterior b) servir de instrumento para a política de restrição às importações brasileiras c) promover as exportações brasileiras e contribuir para a Balança Comercial d) centralizar as negociações comerciais no âmbito do MERCOSUL e) desempenhar as atribuições dos antigos órgãos de comércio exterior LETRA A.

A implantação do SISCOMEX trouxe uma série de benefícios ao comércio

exterior brasileiro tais como harmonização de conceitos, códigos e nomenclaturas;

eliminação da duplicidade de controles; simplificação e padronização de

procedimentos; redução de custos; e agilidade na coleta e processamento de

informações, tudo isso através da integração da atividades administrativas dos

órgãos de comércio exterior.

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17- (ACE-2002)- Sobre a Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), é correto afirmar-se que: a) é órgão vinculado à Presidência da República incumbido de promover e divulgar oportunidades comerciais no estrangeiro e de representar o País em negociações comerciais internacionais. b) é órgão de composição inter-ministerial que normatiza, orienta e controla as atividades comerciais do Brasil com outros países. c) é órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e responsável pela fixação de diretrizes e implementação de controles cambiais. d) é a agência governamental criada precipuamente para estimular a maior competitividade dos produtos brasileiros e apoiar o aumento das exportações. e) possui, entre suas atribuições, a definição de diretrizes e procedimentos relativos à implementação da política de comércio exterior e à coordenação das ações dos órgãos governamentais nesse âmbito. LETRA E.

Estão percebendo como são recorrentes as questões sobre a CAMEX?

Por isso, estudem e saibam tudo sobre esse importante órgão do comércio exterior

brasileiro.

18- (ACE-2002) - A formulação de propostas de políticas e programas de comércio exterior, o estabelecimento de normas necessárias à sua implementação, a participação nas negociações em acordos ou convênios internacionais relacionados com o comércio exterior e a implementação dos mecanismos de defesa comercial são competências da: a) Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior b) Câmara de Comércio Exterior (CAMEX)

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c) Subsecretaria de Assuntos Econômicos, de Integração e Comércio Exterior do Ministério das Relações Exteriores d) Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda e) Agência de Promoção de Exportações (APEX) LETRA A.

Mais uma vez são enumeradas competências da Secretaria de Comércio

Exterior. Lembramos mais uma vez que a SECEX propõe políticas e programas de

comércio exterior, enquanto a CAMEX fixa as diretrizes para as políticas de

comércio exterior brasileiras.

19-(AFRF 2002.2)- Sobre a natureza e o papel das alfândegas no comércio internacional é correto afirmar que: a) são autarquias que zelam pela observância das leis e regulamentos comerciais, particularmente no que concerne ao recolhimento de tributos federais aplicáveis à entrada, à saída e à movimentação de bens no território aduaneiro. b) estão vinculadas aos governos e são responsáveis pela arrecadação dos direitos e taxas que incidem sobre as exportações e as importações, bem como pela administração de leis e regulamentos relativos à importação, ao trânsito e à exportação de mercadorias. c) são instituições governamentais responsáveis pelo recolhimento de tributos que incidem sobre a circulação de bens no território aduaneiro. d) são repartições vinculadas aos órgãos governamentais que zelam pela segurança de instalações portuárias e das áreas de passo fronteiriço. e) são órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização da entrada, saída e movimentação de carga e de pessoas estrangeiras no território aduaneiro e pela arrecadação de tributos e taxas federais e estaduais. LETRA B.

Essa é uma boa questão para explorarmos alguns aspectos interessantes

da estrutura do comércio exterior brasileiro. No Brasil, o controle aduaneiro e a

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administração e fiscalização tributária federal são atividades de competência da

Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Ao contrário do que ocorre em nosso país, em grande parte dos outros

países, essas duas atividades não estão concentradas nas mãos de um único órgão.

A responsabilidade pelo controle aduaneiro cabe às Alfândegas, enquanto a

administração e fiscalização tributária cabem a outro órgão.

As alfândegas são, portanto, instituições vinculadas aos governos e são

responsáveis pelo controle aduaneiro, ou seja, pela administração de leis e

regulamentos relativos à importação, ao trânsito e à exportação de mercadorias.

Além disso, as alfândegas são responsáveis pela fiscalização dos direitos e taxas

que incidem sobre as importações e exportações.

20- (AFRF 2002.1) As instituições aduaneiras têm por funções primordiais: a) O recolhimento de impostos associados a operações comerciais bem como de outras atividades de natureza não-econômica. b) A vigilância das áreas de fronteira e o controle de pessoas e passaportes nas mesmas. c) O recolhimento de tributos que incidem sobre as importações e a circulação de mercadorias. d) O controle e a fiscalização dos veículos transportadores nas áreas de fronteiras. e) O controle do fluxo de mercadorias que ingressam ou saem do país em caráter definitivo ou temporário em decorrência das operações de comércio internacional e a aplicação de tarifa aduaneira sobre tais operações. LETRA E.

a) ERRADA. Quando a assertiva faz referência ao recolhimento de impostos sobre

operações comerciais, ela está sendo ampla demais. As Alfândegas têm

competência para recolher somente os impostos e taxas incidentes sobre as

operações de comércio exterior.

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b) ERRADA. A vigilância das áreas de fronteira e o controle de pessoas e

passaportes são atividades de competência do Departamento de Polícia Federal.

c) ERRADA. As Alfândegas possuem competência para recolher os tributos que

incidem sobre as importações e exportações.

d) ERRADA. As Alfândegas realmente efetuam o controle aduaneiro de veículos.

Entretanto, não podemos dizer que esta seja sua função primordial, já que o controle

aduaneiro de veículos existe principalmente para que se promova o controle

aduaneiro de bens.

e) VERDADEIRA. Aqui sim o examinador descreve as funções primordiais de uma

Alfândega: controle aduaneiro de mercadorias e aplicação de tributos incidentes nas

operações de comércio exterior.

21-(AFRF 2000)- O órgão executivo regulador das operações de câmbio do Comércio Exterior, que também as fiscaliza e controla, é: a) o Conselho Monetário Nacional b) o Banco Central do Brasil c) a Câmara de Comércio Exterior d) o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social- BNDES e) a Secretaria da Receita Federal do Brasil LETRA B.

O Banco Central é o responsável pelo controle cambial nas operações

de comércio exterior brasileiro. Além disso, possui as seguintes funções

principais:

a) Efetuar o controle dos capitais estrangeiros, nos termos da lei;

b) Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas;

c) Promover a colocação de empréstimos internos ou externos como

agente do governo federal;

d) Exercer a fiscalização das instituições financeiras e conceder

autorização às mesmas para realizar, dentre outras, operações de câmbio;

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e) Atuar no sentido do funcionamento regular do mercado cambial,

estabilidade da taxa de câmbio de equilíbrio no balanço de pagamentos, podendo

para esse fim, comprar e vender ouro e moeda estrangeira, bem como realizar

operações de crédito no exterior, inclusive as referentes aos Direitos Especiais de

Saque, e separar os mercados de câmbio financeiro e comercial, ou seja, executa,

acompanha e controla a política cambial do país;

f) Ser o depositário oficial das reservas de ouro, moedas estrangeiras e

DES (Direitos Especiais de Saque) e fazer com estas últimas todas e quaisquer

operações previstas no Convênio Constitutivo do Fundo Monetário Internacional

(FMI);

g) Entender-se, em nome do Governo Brasileiro, com as instituições

financeiras estrangeiras e internacionais;

h) Exercer permanente vigilância nos mercados financeiros e de capitais

sobre empresas que, direta ou indiretamente, interfiram nesses mercados e em

relação às modalidades ou processos operacionais que utilizem.

O Banco Central é, como dizem por aí, o “banco dos bancos”. Nas suas

relações ele atua exclusivamente com instituições financeiras públicas e privadas,

vedadas as operações com outras pessoas de direito público e privado, ressalvadas

as expressamente previstas em lei. O BACEN, como responsável pelo controle

cambial, autoriza os outros bancos a celebrar contrato de câmbio. Essas instituições

financeiras sim é que têm contato direto com importadores e exportadores

celebrando o referido instrumento legal.

22- (AFTN-1998)- A atuação da Secretaria da Receita Federal do Brasil, no que se refere ao comércio exterior, envolve: a) O controle administrativo das operações comerciais e a supervisão das atividades de arrecadação e fiscalização aduaneira. b) Atividades de tributação, arrecadação e fiscalização aduaneira. c) O controle tributário, financeiro e administrativo das operações comerciais.

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d) A administração de tributos internos e aduaneiros, arrecadação das receitas cambiais e fiscalização das práticas administrativas . e) A supervisão administrativa das operações comerciais e formulação de normas tributárias. LETRA B.

a) ERRADA. O controle administrativo do comércio exterior brasileiro é de

competência da Secretaria de Comércio Exterior( SECEX).

b) VERDADEIRA. A alternativa descreve de forma perfeita as atribuições da SRFB:

tributação, arrecadação e fiscalização aduaneira.

c) ERRADA. Podemos falar em três formas de controle no comércio exterior

brasileiro: controle administrativo (de competência da SECEX), controle aduaneiro

(de competência da SRFB) e controle cambial (de competência do BACEN).

d) ERRADA. Mais uma vez o examinador fala erroneamente que a SRFB atua no

controle administrativo do comércio exterior. Além disso, embora a administração de

tributos internos seja de competência da SRFB, esta não é uma atribuição que se

refere ao comércio exterior.

e) ERRADA. Esse examinador cismou que a Receita Federal do Brasil atua no

controle administrativo!

23-(AFTN-1998)- A definição de diretrizes relativas às políticas de comércio exterior, de financiamento e de seguro de crédito às exportações e à promoção de bens e serviços brasileiros no exterior é atribuição do (a): a) Subsecretaria de Assuntos Econômicos, de Integração e de Comércio Exterior do Ministério das Relações Exteriores. b) Câmara de Comércio Exterior do Conselho de Governo, órgão vinculado à Presidência da República. c) Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

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d) Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. e) Departamento de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda. LETRA B.

Muito bom, concurseiro! Eu sabia que a essa altura do campeonato, você não erraria

essa questão. Quem define diretrizes é a CAMEX! Importante que você não se

esqueça disso, pode ser bastante útil no momento da prova.

24- (AFTN-1996) – Ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) compete em matéria de comércio exterior: a) Atuar como agente pagador e recebedor fora do País, como representante do Governo Federal, emitir licenças de importação exportação e representar o país em feiras e eventos internacionais. b) Traçar as diretrizes da política de comércio exterior, estabelecer normas para sua implementação e supervisionar sua execução. c) Realizar estudos e pesquisa sobre mercados externos, atuar na promoção comercial e organizar a participação brasileira em feiras internacionais. d) Definir normas para a exportação e importação de produtos, negociar e celebrar contratos comerciais internacionais e atuar, em nome do Estado, nos foros internacionais. e) Estabelecer contratos e contrair, em nome do Estado, compromissos comerciais e coordenar o sistema de informações comerciais. LETRA C.

O MRE atua na promoção comercial do Brasil no exterior através da

realização de estudos e pesquisa de mercado, organização de feiras para que os

exportadores brasileiros divulguem seus produtos e organização de visitas ao Brasil

de importadores dos nossos produtos. Esse é um ponto fundamental na estrutura de

competências do MRE: atuar na promoção comercial do Brasil no exterior.

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25- (AFRF 2005)- As resoluções da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) poderão ter, excepcionalmente, caráter sigiloso, nos casos previstos na legislação vigente. CERTA.

Eu diria que essa assertiva é de um nível de detalhamento absurdo, mas

que foi cobrada na prova de AFRFB em 2005. Impressionante como o examinador

quis que todo mundo errasse a questão! Ainda bem que a ESAF não é o CESPE e

numa questão existem outras alternativas para se analisar.

A cobrança desse assunto nos mostra novamente a importância de que

você esteja bem afiado no que diz respeito à CAMEX.

Dando uma olhada no Regimento Interno do referido órgão, poderemos

verificar de onde o examinador retirou a assertiva: Art. 40. As resoluções da Camex serão firmadas pelo Presidente do Conselho de Ministros ou, na sua ausência ou impedimento, pelo seu substituto previsto no § 2º do art. 4º e publicadas no Diário Oficial da União. Parágrafo único. As resoluções da Camex poderão ter, excepcionalmente, caráter sigiloso, nos casos previstos na legislação vigente.

Ainda sobre as deliberações da CAMEX, estas serão sempre feitas

através de resoluções. Nas deliberações da CAMEX se buscará sempre o consenso,

sendo que se este não for possível, adotar-se-á o procedimento de votação. Em

caso de empate, caberá ao Presidente do Conselho de Ministros o voto de

qualidade.

Se você der uma olhada no site do MDIC, poderá ver que existem uma

série de resoluções CAMEX sobre aplicação de direitos anti-dumping, concessão de

regime de ex-tarifário, alteração da TEC ( Tarifa Externa Comum), alteração da NCM

(Nomenclatura Comum do MERCOSUL) e outras decisões em matéria de comércio

exterior.

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26- (Questão Inédita)- A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior possui em sua estrutura quatro órgãos: DECEX, DECOM, DEPLA e DEINT. Analise os itens a seguir acerca das atribuições dos referidos órgãos e atribua a letra (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a seqüência correta: ( ) Cabe ao DECEX analisar e deliberar sobre Licenças de Importação, Registros de Exportação, Registro de Operações de Crédito, bem como conceder o regime aduaneiro especial de drawback. ( ) Cabe ao DECOM aplicar as medidas de defesa comercial, conduzindo investigação com vistas a apurar a existência de práticas desleais de comércio e fixando ao final da mesma, se for o caso, uma alíquota antidumping. ( ) Cabe ao DEINT administrar, no Brasil, o Sistema Geral de Preferências – SGP e o Sistema Global de Preferências Comerciais – SGPC, bem como os regulamentos de origem dos acordos comerciais firmados pelo Brasil e dos sistemas preferenciais autônomos concedidos ao Brasil; ( ) O DEPLA tem como responsabilidade a formulação de propostas de planejamento da ação governamental em matéria de comércio exterior, não estando sua ação diretamente vinculada aos agentes de comércio exterior no Brasil. a) FFVV b) VFVF c) FFVV d) VVVF e) VFVV LETRA B.

I- VERDADEIRA. O DECEX é, dentro da SECEX, um órgão de caráter

eminentemente operacional, realizando diretamente com o auxílio de outros órgãos

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o controle administrativo no comércio exterior brasileiro. O controle administrativo

nas importações baseia-se primordialmente no mecanismo de licenciamento nas

importações. Já nas exportações, esse controle se verifica através dos Registros de

Exportação e Registros de Operações de Crédito. Na próxima aula falaremos tudo

sobre o controle administrativo no comércio exterior brasileiro. Outra competência

primordial do DECEX é a concessão do regime aduaneiro especial do drawback,

importante instrumento de estímulo às exportações.

II- FALSA. O DECOM é o órgão da estrutura da SECEX responsável pela condução

de investigação com vistas a apurar a práticas de concorrência desleal, como o

dumping e subsídio, propondo ao final da mesma, a aplicação de direitos anti-

dumping ou compensatórios. Cabe também ao DECOM a acompanhar as

investigações de defesa comercial abertas por terceiros países contra as

exportações brasileiras e prestar assistência à defesa do exportador, em articulação

com outros órgãos governamentais e o setor privado. Diante de uma proposta de

fixação de direitos anti-dumping, compensatórios ou ainda de aplicação de

salvaguardas efetuada pelo DECOM, a CAMEX delibera sobre a efetiva aplicação

das mesmas.

III- VERDADEIRA. A assertiva descreve perfeitamente atribuições do Departamento

de Negociações Internacionais (DEINT). O SGP (Sistema Geral de Preferências) e o

SGPC (Sistema Global de Preferências Comerciais) são administrados por este

órgão, que também exerce essa competência no que tange os regulamentos de

origem dos acordos comerciais firmados pelo Brasil e dos sistemas preferenciais

autônomos concedidos ao Brasil. O SGP tem grande importância para o fluxo

comercial brasileiro, caracterizando-se por ser um sistema em que os países

desenvolvidos outorgam preferências tarifárias aos países em desenvolvimento de

forma unilateral, não necessitando estendê-las a terceiros países. Falaremos mais

sobre o SGP na nossa próxima aula.

IV- ERRADA. O DEPLA – Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do

Comércio Exterior -, contrariando o que seu nome indica, não se restringe ao

planejamento de políticas para o desenvolvimento do comércio exterior. Ao contrário,

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ele também desenvolve importantes programas em contato direto com os agentes

de comércio exterior, como por exemplo o Rede Nacional de Agentes de Comércio

Exterior e o Programa Primeira Exportação.

O Programa Rede Nacional de Agentes de Comércio Exterior tem por

objetivo estimular a inserção de empresas de pequeno porte no mercado externo e

difundir a cultura exportadora em todas as Unidades da Federação e municípios com

potencial exportador, mediante ações de capacitação e articulação institucional e

setorial que favoreçam e estimulem as exportações das empresas de pequeno porte.

O Projeto Primeira Exportação tem como objetivo promover a inserção

sustentável das micro e pequenas empresas no mercado internacional, propiciando

a seus empresários um acompanhamento de todas as ações necessárias para se

concretizar a primeira exportação.

27- (Questão Inédita) – Analise os itens a seguir e atribua a letra (V) para as assertivas verdadeiras e a letra (F) para as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a sequência correta: ( ) O SISCOSERV é um sistema implementado no início de 2009 que visa subsidiar a elaboração de balança comercial de serviços a partir de estatísticas desagregadas a tempestivas sobre o comércio exterior de serviços. ( ) A implementação do SISCOSERV tem como um de seus objetivos, a proposição, acompanhamento e aferição das políticas públicas para o setor de serviços, além de servir de apoio para as negociações internacionais em matéria de serviços. ( ) A instituição da Nomenclatura Brasileira de Serviços (NBS) é um passo bastante importante na instituição do SISCOSERV. ( ) A grande dificuldade na implementação do SISCOSERV reside no caráter tangível dos serviços, sendo de difícil implementação a anuência prévia a um serviço exportado.

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a) VFFF b) VVFV c) FVVV d) FVVF e) VVFF LETRA D.

Essa questão inédita aborda assuntos bem atuais no comércio exterior

brasileiro: o SISCOSERV (Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços) e a

NBS (Nomenclatura Brasileira de Serviços).

Sobre o comércio de serviços é relevante destacar, desde agora, que ele é

objeto de um acordo multilateral da OMC: o GATS (General Agreement on Trade

and Services).

Estudos da UNCTAD apontam ainda que a participação do setor de

serviços na economia dos países desenvolvidos aproxima-se de 80% e a dos países

em desenvolvimento oscila em torno de 57%. O desenvolvimento econômico

reclama assim uma migração de trabalhadores para o setor terciário, motivo pelo

qual o Brasil tem reunido esforços para desenvolver o seu setor de serviços. Feita

essa rápida introdução do assunto, passemos à análise das alternativas.

I- ERRADA. O SISCOSERV é um sistema que ainda não foi implantado, análogo

ao SISCOMEX, aplicável, no entanto, ao comércio de serviços. Seus principais

objetivos são:

- Integrar atividades exercidas pelos setores privado e público nas operações

externas de compra e venda de serviços.

- Geração de estatísticas periódicas e desagregadas do comércio exterior brasileiro

de serviços nos diferentes modos de prestação.

- Produção da Balança Comercial de Serviços.

- Proposição, acompanhamento e avaliação das políticas públicas para o setor de

serviços.

- Apoio às negociações internacionais em matéria de serviços.

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II- VERDADEIRO. Como você pode ver, a assertiva descreve rigorosamente dois

dos objetivos da implantação do SISCOSERV.

III- VERDADEIRO. Para que sejam elaboradas estatísticas em matéria de comércio

exterior de serviços, é importante que haja uma harmonização das nomenclaturas

utilizadas. Dessa forma, sem dúvida, a implementação da NBS (Nomenclatura

Brasileira de Serviços) constitui um passo importante na implantação do

SISCOSERV. A NBS será um classificador brasileiro para o comércio de serviços e

exploração de direito, composto de nove dígitos, iniciando pelo número 1, para

distinguir a nomenclatura de serviços da nomenclatura de bens.

IV- ERRADA. O erro da afirmativa reside no fato de que os serviços são

acentuadamente intangíveis, não palpáveis. Assim, é muito difícil exercer um

controle sobre o fluxo internacional de serviços, particularmente diante das

facilidades da Internet e do mundo globalizado.

28 -(Questão Inédita)- Analise os itens a seguir e atribua a letra (V) para as assertivas verdadeiras e a letra (F) para as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a sequência correta: ( ) Dentre as competências da CAMEX, é relevante destacar a fixação de diretrizes de políticas em matéria de comércio exterior, dentre as quais a facilitação do comércio. Nesse sentido, o GTFAC (Grupo Técnico de Facilitação do Comércio) atua no sentido de simplificar e facilitar as operações de comércio exterior e modernizar e racionalizar normas e procedimentos administrativos, de modo a reduzir os custos operacionais, tanto para o Estado quanto para os agentes privados ( ) A alteração da Tarifa Externa Comum é de competência da CAMEX, que o faz mediante decreto, internalizando acordo celebrado no âmbito do MERCOSUL. A concessão do regime de ex-tarifários também é de competência da CAMEX, que o faz, no entanto, por meio de resolução, após parecer do Comitê de Análise de Ex-Tarifários.

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( ) No atual cenário econômico mundial, cresce em importância a definição de políticas de financiamento às exportações. O BACEN atua nesse sentido, incentivando, juntamente com o BNDES, o crescimento do fluxo comercial brasileiro e fixando diretrizes para as políticas de financiamento às exportações. ( ) No contexto atual do comércio exterior brasileiro, verifica-se a existência de diversos órgãos intervenientes, cada qual com suas competências próprias. A CAMEX surgiu justamente com a finalidade de coordenar a ação desses órgãos, de forma a evitar conflitos positivos e negativos de competência. a) VVFF b) VFVF c) FVFV d) FFFV e)VFFV LETRA E

I- VERDADEIRA. A facilitação de comércio é um tema bastante discutido no âmbito

do sistema multilateral de comércio, visando à simplificação, harmonização,

padronização e modernização de procedimentos de comércio. O seu objetivo

principal é reduzir barreiras e custos de transação relativos ao comércio

internacional. Nesse sentido, a simplificação e a desburocratização das atividades e

procedimentos relacionados ao comércio exterior poderão contribuir para melhorar a

competitividade do país, atrair investimentos produtivos e gerar novos e melhores

empregos. Em 20 de março de 2008 foi instituído o GTFAC (Grupo Técnico de

Facilitação de Comércio), integrante da estrutura da CAMEX, com o objetivo de

simplificar e facilitar as operações de comércio exterior e modernizar e racionalizar

normas e procedimentos administrativos, de modo a reduzir os custos operacionais,

tanto para o Estado quanto para os agentes privados.

II- FALSA. A alteração da TEC é de competência da CAMEX, que o faz através de

resolução e não através de decreto como afirma a questão. A concessão do regime

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de ex-tarifário também é de competência da CAMEX, sendo realizada da mesma

forma por meio de resoluções. Como vimos anteriormente, a resolução é o meio

hábil para externar as deliberações da CAMEX.

III- FALSA. Quem define diretrizes para a política de financiamento às exportações é

a CAMEX.

IV- VERDADEIRA. O comércio exterior é um assunto bastante complexo e

multidisciplinar e diversos órgãos governamentais possuem atribuições ou interesses

direta e indiretamente relacionados a este. A fim de evitar conflitos positivos e

negativos de competência foi criada a CAMEX, com o objetivo de coordenar as

ações dos diversos órgãos governamentais em matéria de comércio exterior.

29-(Questão Inédita) - Analise os itens a seguir e atribua a letra (V) para as assertivas verdadeiras e a letra (F) para as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a sequência correta: ( ) As operações de comércio exterior brasileiro estão sujeitas a diferentes tipos de controle: administrativo, cambial e aduaneiro. À SECEX, órgão integrante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, compete o controle administrativo do comércio exterior brasileiro, exercendo-o independente da atuação de outros órgãos da administração pública direta e indireta. ( ) Compete à CAMEX coordenar o desenvolvimento, a implementação e a administração de módulos operacionais do Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) no âmbito do Ministério, assim como coordenar a atuação dos demais órgãos anuentes de comércio exterior visando à harmonização e operacionalização de procedimentos de licenciamento de operações cursadas naquele ambiente. ( ) Compete à SECEX propor diretrizes para a política de crédito e financiamento às exportações, especialmente do PROEX.

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( ) Compete à CAMEX analisar pedidos de redução da alíquota do Imposto de Renda nas remessas financeiras ao exterior destinadas a pagamento de despesas vinculadas à promoção de produtos brasileiros realizada no exterior. a) FVVV b) FFVF c) FFVV d) VFVF e) VFFF LETRA B.

I- FALSA. A afirmativa está quase toda verdadeira, com exceção do ponto em que

diz que a SECEX exerce o controle administrativo independente da atuação de

outros órgãos.

“Mas por que então está errada, Ricardo? Não é competência da SECEX

o controle administrativo do comércio exterior brasileiro?”

Isso mesmo, a competência é da SECEX, no entanto ela atua em conjunto

com outros órgãos da administração pública direta e indireta. A importação de

brinquedos está sujeita, por exemplo, à anuência do INMETRO. A importação de um

animal vivo, por sua vez, depende da autorização do MAPA (Ministério da

Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Entenderam isso? Falaremos mais sobre o

assunto na próxima aula.

II- FALSA. O desenvolvimento, a implementação e administração dos módulos

administrativos do SISCOMEX é de competência da SECEX, que também realiza a

coordenação da atuação dos demais órgãos anuentes do comércio exterior.

III- VERDADEIRA. A SECEX propõe diretrizes para a política de financiamento das

exportações, especialmente do PROEX. E quem fixa as diretrizes para essa política?

Muito bom, sabia que você ia acertar: a CAMEX!

IV- FALSA. Bastante interessante essa assertiva! A competência para analisar

pedidos de redução da alíquota do Imposto de Renda nas remessas financeiras ao

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exterior destinadas a pagamento de despesas vinculadas à promoção de produtos

brasileiros realizada no exterior é da SECEX, mais especificamente do DEPLA.

“Ricardo, me explica direito, que redução do imposto de importação é

esta?”

Uma medida de incentivo à exportação recentemente adotada pelo

governo brasileiro e que acredito ser bastante interessante para fins de concurso

público é a promulgação do Decreto nº 6751 no dia 05 de fevereiro de 2009. O

exportador brasileiro que pretende promover produtos e serviços brasileiros no

exterior terá a alíquota do Imposto de Renda zerada sobre as remessas financeiras

destinadas a esse fim. Esse benefício incidirá sobre despesas com pesquisas de

mercado, aluguéis e arrendamentos de estandes e locais para exposições ou feiras,

no exterior, inclusive promoção e propaganda desses eventos e divulgação de

destinos turísticos brasileiros. Isso representa, meus amigos, uma grande redução

de custos com promoção comercial para o exportador. Passou a ser mais fácil para

o nosso amigo exportador fazer sua propaganda lá fora. Guarde bem isso! Acredito

que essa foi uma medida de desoneração fiscal de grande relevância e que poderá

ser cobrada em prova.

30- (Questão Inédita) - Analise os itens a seguir e atribua a letra (V) para as assertivas verdadeiras e a letra (F) para as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a sequência correta: ( ) A APEX- Brasil é um serviço social autônomo que tem como principais objetivos estimular as exportações brasileiras e os investimentos brasileiros no exterior. ( ) O MRE atua na promoção das exportações brasileiras através da organização de feiras internacionais e de ações voltadas para a inteligência comercial. ( )Compete ao DEPLA coordenar e implementar ações e programas visando ao desenvolvimento do comércio exterior brasileiro, em articulação com

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órgãos e entidades de direito público ou privado, nacionais e internacionais, bem como propor a celebração de convênios para a implementação dessas ações e programas. Nas ações de apoio ao exportador, destaca-se o sistema Aliceweb e o Radar Comercial. ( ) A administração do regime aduaneiro especial do drawback é de competência da Secretaria de Comércio Exterior. ( )Compete ao DECOM fiscalizar preços, pesos, medidas, classificação, qualidades e tipos, declarados nas operações de exportação e importação, diretamente ou em articulação com outros órgãos governamentais, respeitadas as competências das repartições aduaneiras, tudo com a finalidade de promover a defesa comercial da indústria nacional. a) VFFVF b) VVVVF c) FVVVF d) VFVVV e) FVVFV LETRA C

I- FALSA. A Lei nº 10.668, de 10 de maio de 2003, autorizou o Poder Executivo

Federal a instituir o serviço social autônomo de nome APEX-Brasil sob a forma de

pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, de interesse coletivo e de

utilidade pública, com o objetivo de promover a execução de políticas de promoção

de exportações, em cooperação com o Poder Público, especialmente as que

favoreçam as empresas de pequeno porte e a geração de empregos. Bom, quanto

à questão, ela está errada porque os principais objetivos da APEX-Brasil são

estimular as exportações brasileiras e os investimentos estrangeiros no Brasil e

não estimular os investimentos brasileiros no exterior.

II- VERDADEIRA. O MRE atua na promoção comercial do Brasil no exterior através

da realização de estudos e pesquisa de mercado, organização de feiras para que os

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exportadores brasileiros divulguem seus produtos e organização de visitas ao Brasil

de importadores dos nossos produtos.

III- VERDADEIRA. A afirmativa descreve perfeitamente as atribuições do DEPLA.

Chamo a atenção para os sistemas Aliceweb e Radar Comercial, a que o enunciado

faz referência.

O Radar Comercial é um instrumento de consulta e análise de dados

relativos ao comércio exterior, que tem como principal objetivo auxiliar na seleção de

mercados e produtos que apresentam maior potencialidade para o incremento das

exportações brasileiras. Através de um sistema de busca e cruzamento de dados

estatísticos, o Sistema permite a identificação de oportunidades comerciais no

exterior. O Sistema Radar Comercial tem contribuído para a democratização das

informações relativas ao comércio exterior, propiciando a que mesmo as pequenas e

médias empresas (PMEs), localizadas nas regiões mais distantes do Brasil, tenham

acesso gratuito a dados e análises que facilitam a sua inserção no mercado

internacional. Aqui, é importante dizer, para aqueles que já têm conhecimento de

Comércio Internacional, que não confundam este sistema com o sistema RADAR da

Receita Federal do Brasil, que tem uma finalidade completamente diferente.

O Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior via Internet

(ALICEWeb), por sua vez, foi implantado e desenvolvido pela SECEX no intuito de

modernizar a forma de acesso e disseminação dos dados estatísticos das

exportações e importações brasileiras. Se você, caro amigo concurseiro, tiver

curiosidade e quiser aprender um pouco mais sobre esses dois sistemas pode se

cadastrar e acessar ambos. Seguem os links abaixo:

http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br/

http://www.radarcomercial.desenvolvimento.gov.br

IV- VERDADEIRA. Coloquei essa assertiva na questão para me certificar de que

você não irá se esquecer em hipótese alguma de que a administração do regime

aduaneiro especial de drawback é de competência da Secretaria de Comércio

Exterior (SECEX).

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V- FALSA. A atribuição de fiscalizar preços, pesos, medidas, classificação,

qualidades e tipos, declarados nas operações de exportação e importação,

diretamente ou em articulação com outros órgãos governamentais, respeitadas as

competências das repartições aduaneiras é do DECEX (Departamento de

Operações de Comércio Exterior).

31- (Questão Inédita) – O COFIG é órgão colegiado integrante da estrutura da CAMEX, que tem a competência de assessorar o Comitê Executivo de Gestão por meio da elaboração e encaminhamento de estudos e propostas setoriais para aperfeiçoamento da política de comércio exterior. ERRADA.

O COFIG realmente é um órgão colegiado integrante da estrutura da

CAMEX, no entanto, a sua função é realizar o enquadramento e o acompanhamento

de operações de financiamento nos recursos do PROEX e no Fundo de Garantia às

Exportações. As competências descritas na questão acima são do CONEX

(Conselho Consultivo do Setor Privado).

32- (Questão inédita) – A logística tem papel preponderante no desempenho do comércio exterior brasileiro, na medida em que influencia a competitividade das empresas e de seus produtos. Compete à CAMEX opinar sobre política de frete e transportes internacionais, portuários, aeroportuários e de fronteiras, visando à sua adaptação aos objetivos da política de comércio exterior e ao aprimoramento da concorrência. CERTA.

Interessante essa questão! Em primeiro lugar, é importante que

saibamos que a logística é um fator essencial para o desempenho do comércio

exterior de um país, influenciando a competitividade das empresas e dos seus

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produtos. Inclusive, quanto a esse ponto, podemos afirmar a grande deficiência do

Brasil quanto a sua infra-estrutura logística.

Em segundo lugar, nós falamos o tempo inteiro que a CAMEX fixa

diretrizes de políticas. No entanto, ela somente opina no que diz respeito à política

de frete e transportes internacionais, portuários, aeroportuários e de fronteiras, já

que quem fixa essas políticas é o Ministério dos Transportes.

33- (Questão Inédita) – Somente existem três órgãos gestores do SISCOMEX: a SECEX, a SRFB e o BACEN. CERTA.

Realmente existem somente três órgãos gestores do SISCOMEX: a

SECEX (responsável pelo controle administrativo), a SRFB (responsável pelo

controle aduaneiro) e o BACEN (responsável pelo controle cambial)

34- (Questão Inédita) – Compete ao DEINT estudar e propor alterações na Tarifa Externa Comum (TEC) e na Nomenclatura Comum do MERCOSUL(NCM). CERTA.

Memorize mais essa competência do DEINT: estudar e propor alterações

na TEC e na Nomenclatura Comum do MERCOSUL. Importante ter em mente que

essas decisões são tomadas em reuniões do MERCOSUL, das quais o DEINT

participa. A participação do DEINT nas reuniões do MERCOSUL não é no sentido de

negociar, mas sim de prestar assessoria técnica às negociações, que são levadas a

cabo pelo MRE.

É pessoal, acho que nessas várias páginas deu pra falar bastante sobre

as instituições intervenientes no comércio exterior brasileiro e suas competências.

Aqui encerramos então nossa aula demonstrativa do Curso On-line de

Comércio Internacional em exercícios. Espero que você tenha entendido bem esse

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início da nossa matéria. Qualquer dúvida que tenham, estarei disponível no fórum

para questionamentos e debates.

Na próxima aula trataremos do controle administrativo. Um abraço e bons

estudos! Lembre-se de que:

“O segredo do sucesso é a constância no objetivo.”

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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 1- (ACE – 2008) - O SISCOMEX é a instância colegiada responsável pela

coordenação da política comercial brasileira, vinculando, sob a égide da CAMEX, os

órgãos intervenientes na formulação, na implementação e no acompanhamento das

diretrizes e ações de comércio exterior.

2- ( ACE – 2008) - A CAMEX, a mais alta instância política da estrutura de comércio

exterior brasileira, é responsável pela formulação de propostas de políticas e

programas de comércio exterior e pela proposição de medidas voltadas para o

financiamento das exportações e para as áreas de seguro, fretes e promoção

comercial, participando, ainda, das negociações internacionais relacionadas ao

comércio exterior como órgão coordenador das posições brasileiras.

3 – (AFRF – 2005) Compete ao Conselho de Ministros da Câmara de Comércio

Exterior (CAMEX) orientar a política aduaneira, observada a competência específica

do Ministério da Fazenda.

4-( AFRF – 2003) A fixação das alíquotas dos impostos incidentes sobre o comércio

exterior compete à CAMEX.

5-(AFRF -2003) A investigação e fixação dos direitos antidumping e compensatórios,

e a aplicação de salvaguardas é de competência do DECOM (Departamento de

Defesa Comercial) da SECEX (Secretaria de Comércio Exterior).

6- (AFRF – 2003) A CAMEX deve observar, no exercício de suas atribuições, as

competências do Ministério da Fazenda, fixadas no art. 237 da Constituição, do

Banco Central e do Conselho Monetário Nacional.

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7-(AFRF – 2003) Compete à CAMEX, Câmara de Comércio Exterior, alterar a

Nomenclatura Comum do Mercosul de que trata o Decreto nº. 2.376/97, na forma

estabelecida nos atos decisórios do Mercosul.

8- (AFRF – 2003) O Presidente do Conselho de Ministros da CAMEX poderá alterar

as alíquotas do Imposto de Importação e do Imposto de Exportação, ad referendum

do Conselho de Ministros, consultados previamente os membros do Comitê

Executivo de Gestão.

9- (AFRF -2003) A avaliação do impacto das medidas cambiais, monetárias e fiscais

sobre o comércio exterior e a fixação das diretrizes para a política de financiamento

e de seguro de crédito às exportações competem à(ao):

a) Secretaria de Comércio Exterior (SECEX)

b) Banco Central do Brasil (BACEN)

c) Conselho Monetário Nacional (CMN)

d) Secretaria de Assuntos Internacionais

e) Câmara de Comércio Exterior (CAMEX)

10- (AFRF – 2003) Os procedimentos especiais de investigação e controle das

operações de comércio exterior, decorrentes de indício de incompatibilidade entre a

capacidade econômica e financeira apresentada e os valores transacionados nas

operações internacionais, com vistas a coibir a ação fraudulenta de interpostas

pessoas, como meio de dificultar a identificação da origem dos recursos aplicados,

ou dos responsáveis por infração contra os sistemas tributário e financeiro, são

efetuados

a) pela Secretaria da Receita Federal do Brasil(SRFB), pelo Banco Central (BACEN)

e pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), complementarmente.

b) pela SRFB e pelo BACEN, com imediata comunicação ao Conselho de Controle

de Atividades Financeiras (COAF), se houver indício do crime de “lavagem de

dinheiro”.

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c) pela SRFB, se houver indício de infração contra o sistema tributário, e pelo COAF,

se houver indício do crime de “lavagem de dinheiro”.

d) por comissão integrada por representantes da SRFB, BACEN, SECEX e Polícia

Federal, sob a coordenação da COAF.

e) pela polícia federal, de ofício ou a pedido de instituição controladora ou

interveniente nas operações de comércio exterior (SISCOMEX).

11- (AFRF – 2002-2) Exercer, prévia ou posteriormente, a fiscalização de preços,

pesos, medidas, qualidade e tipos declarados nas operações de importação e de

exportação, acompanhar a execução dos acordos internacionais relacionados com o

comércio exterior, conceder a aplicação do mecanismo do “drawback”, investigar a

ocorrência de “dumping” e subsídios com vistas a estabelecer as medidas de defesa

comercial, são algumas das atribuições:

a) da Secretaria da Receita Federal do Brasil, tendo em vista sua competência

constitucional para a fiscalização e controle do comércio exterior, além da pesquisa

e fiscalização do valor aduaneiro das mercadorias reprimir as práticas de sub e

superfaturamento na importação e na exportação.

b) do Ministério das Relações Exteriores, tendo em vista que dumping, subsídios,

salvaguardas, valoração aduaneira, Sistema Harmonizado, acordos internacionais

de comércio são decorrentes de atos internacionais sob sua competência

constitucional.

c) da Secretaria de Comércio Exterior, tendo em vista competir a ela, entre outras

atribuições, exercer a política de comércio exterior e autorizar as importações e

exportações de mercadorias através do mecanismo do licenciamento.

d) do Banco Central do Brasil em conjunto com a Secretaria de Comércio Exterior,

tendo em vista o controle cambial e administrativo das operações de importação e

exportação.

e) da Secretaria da Receita Federal e do Banco Central do Brasil, tendo em vista a

necessidade de coibir as fraudes cambiais nas operações de comércio exterior,

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fretes internacionais e conciliação entre os contratos de câmbio, faturas comerciais e

conhecimentos de carga.

12- (AFRF – 2002-1) A fiscalização e o controle sobre o comércio exterior,

essenciais à defesa dos interesses fazendários nacionais, serão exercidos pelo

Ministério da Fazenda. (Constituição Federal 1988, art.237). Com base no enunciado

acima, assinale a opção correta.

a) Compete ao Ministério da Fazenda a fiscalização e o controle somente quando as

operações de comércio exterior sejam definidas como essenciais aos interesses

fazendários nacionais.

b) Compete ao Ministério da Fazenda a fiscalização e o controle das operações de

comércio exterior, atividades administrativas consideradas essenciais aos interesses

fazendários nacionais.

c) Compete ao Ministério da Fazenda a fiscalização e o controle das operações de

comércio exterior relativas a bens ingressados no país, tendo em vista serem as

importações essenciais aos interesses fazendários nacionais

d) Compete ao Ministério da Fazenda a fiscalização e o controle das operações de

comércio exterior relativas a bens saídos do país, tendo em vista serem as

exportações essenciais aos interesses fazendários nacionais.

e) Compete ao Ministério da Fazenda a fiscalização e o controle das operações de

comércio exterior relativamente às obrigações do País frente aos seus

compromissos internacionais.

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13- (AFRF -2002-1) Assinale a opção que melhor define "Comércio Internacional".

a) A expressão "Comércio Internacional" designa, unicamente, a troca de

mercadorias entre diferentes países, não abrangendo serviços nem aspectos ligados

à sua execução, como o transporte e o pagamento.

b) A expressão "Comércio Internacional", refere-se às trocas de mercadorias entre

diferentes países exclusivamente por compra e venda internacional e abrange tudo o

que for ligado à sua execução, incluindo transporte e pagamento.

c) A expressão "Comércio Internacional" designa a troca de mercadorias e serviços

entre os países signatários do GATT.

d) A expressão "Comércio Internacional" designa a troca de mercadorias entre o

Brasil e os países do Mercosul.

e) A expressão "Comércio Internacional" designa a troca de mercadorias e serviços

de todos os tipos entre diferentes países em tudo o que for ligado à sua execução,

incluindo transporte e pagamento.

14- (TRF- 2006)- No Brasil, a formulação das diretrizes básicas da política tarifária

na importação e exportação é de competência do(a):

a) Ministério das Relações Exteriores.

b) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

c) Ministério da Fazenda.

d) Câmara de Comércio Exterior.

e) Casa Civil da Presidência da República.

15- (ACE - 98)- A concessão do Regime de Drawback é atribuição do (da)

a) SRFB - Secretaria da Receita Federal do Brasil

b) DECEX-Departamento de Operações de Comércio Exterior do Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

c) BACEN-Banco Central

d) SPI-Secretaria de Política Industrial do MDIC

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e) CMN-Conselho Monetário Nacional

16- (ACE-98) - O SISCOMEX - Sistema Integrado de Comércio Exterior - foi

instituído para:

a) integrar as atividades administrativas dos órgãos de comércio exterior

b) servir de instrumento para a política de restrição às importações brasileiras

c) promover as exportações brasileiras e contribuir para a Balança Comercial

d) centralizar as negociações comerciais no âmbito do MERCOSUL

e) desempenhar as atribuições dos antigos órgãos de comércio exterior

17- (ACE-2002)- Sobre a Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), é correto afirmar-

se que:

a) é órgão vinculado à Presidência da República incumbido de promover e divulgar

oportunidades comerciais no estrangeiro e de representar o País em negociações

comerciais internacionais.

b) é órgão de composição inter-ministerial que normatiza, orienta e controla as

atividades comerciais do Brasil com outros países.

c) é órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

e responsável pela fixação de diretrizes e implementação de controles cambiais.

d) é a agência governamental criada precipuamente para estimular a maior

competitividade dos produtos brasileiros e apoiar o aumento das exportações.

e) possui, entre suas atribuições, a definição de diretrizes e procedimentos relativos

à implementação da política de comércio exterior e à coordenação das ações dos

órgãos governamentais nesse âmbito.

18- (ACE-2002) - A formulação de propostas de políticas e programas de comércio

exterior, o estabelecimento de normas necessárias à sua implementação, a

participação nas negociações em acordos ou convênios internacionais relacionados

com o comércio exterior e a implementação dos mecanismos de defesa comercial

são competências da:

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a) Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério do Desenvolvimento, da

Indústria e do Comércio Exterior

b) Câmara de Comércio Exterior (CAMEX)

c) Subsecretaria de Assuntos Econômicos, de Integração e Comércio Exterior do

Ministério das Relações Exteriores

d) Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda

e) Agência de Promoção de Exportações (APEX)

19-(AFRF-2002.2)- Sobre a natureza e o papel das alfândegas no comércio

internacional é correto afirmar que:

a) são autarquias que zelam pela observância das leis e regulamentos comerciais,

particularmente no que concerne ao recolhimento de tributos federais aplicáveis à

entrada, à saída e à movimentação de bens no território aduaneiro.

b) estão vinculadas aos governos e são responsáveis pela arrecadação dos direitos

e taxas que incidem sobre as exportações e as importações, bem como pela

administração de leis e regulamentos relativos à importação, ao trânsito e à

exportação de mercadorias.

c) são instituições governamentais responsáveis pelo recolhimento de tributos que

incidem sobre a circulação de bens no território aduaneiro.

d) são repartições vinculadas aos órgãos governamentais que zelam pela segurança

de instalações portuárias e das áreas de passo fronteiriço.

e) são órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização da entrada, saída e

movimentação de carga e de pessoas estrangeiras no território aduaneiro e pela

arrecadação de tributos e taxas federais e estaduais.

20- (AFRF - 2002.1) As instituições aduaneiras têm por funções primordiais:

a) O recolhimento de impostos associados a operações comerciais bem como de

outras atividades de natureza não-econômica.

b) A vigilância das áreas de fronteira e o controle de pessoas e passaportes nas

mesmas.

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c) O recolhimento de tributos que incidem sobre as importações e a circulação de

mercadorias.

d) O controle e a fiscalização dos veículos transportadores nas áreas de fronteiras.

e) O controle do fluxo de mercadorias que ingressam ou saem do país em caráter

definitivo ou temporário em decorrência das operações de comércio internacional e a

aplicação de tarifa aduaneira sobre tais operações.

21-(AFRF-2000)- O órgão executivo regulador das operações de câmbio do

Comércio Exterior, que também as fiscaliza e controla, é:

a) o Conselho Monetário Nacional

b) o Banco Central do Brasil

c) a Câmara de Comércio Exterior

d) o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social- BNDES

e) a Secretaria da Receita Federal do Brasil

22- (AFTN-98)- A atuação da Secretariada Receita Federal do Brasil, no que se

refere ao comércio exterior, envolve:

a) O controle administrativo das operações comerciais e a supervisão das atividades

de arrecadação e fiscalização aduaneira.

b) Atividades de tributação, arrecadação e fiscalização aduaneira.

c) O controle tributário, financeiro e administrativo das operações comerciais.

d) A administração de tributos internos e aduaneiros, arrecadação das receitas

cambiais e fiscalização das práticas administrativas .

e) A supervisão administrativa das operações comerciais e formulação de normas

tributárias.

23-(AFTN-98)- A definição de diretrizes relativas às políticas de comércio exterior, de

financiamento e de seguro de crédito às exportações e à promoção de bens e

serviços brasileiros no exterior é atribuição do (a):

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a) Subsecretaria de Assuntos Econômicos, de Integração e de Comércio Exterior do

Ministério das Relações Exteriores.

b) Câmara de Comércio Exterior do Conselho de Governo, órgão vinculado à

Presidência da República.

c) Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior.

d) Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior.

e) Departamento de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda.

24- (AFTN-96) – Ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) compete em matéria

de comércio exterior:

a) Atuar como agente pagador e recebedor fora do País, como representante do

Governo Federal, emitir licenças de importação exportação e representar o país em

feiras e eventos internacionais.

b) Traçar as diretrizes da política de comércio exterior, estabelecer normas para sua

implementação e supervisionar sua execução.

c) Realizar estudos e pesquisa sobre mercados externos, atuar na promoção

comercial e organizar a participação brasileira em feiras internacionais.

d) Definir normas para a exportação e importação de produtos, negociar e celebrar

contratos comerciais internacionais e atuar, em nome do Estado, nos foros

internacionais.

e) Estabelecer contratos e contrair, em nome do Estado, compromissos comerciais e

coordenar o sistema de informações comerciais.

25- (AFRF- 2005)- As resoluções da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX)

poderão ter, excepcionalmente, caráter sigiloso, nos casos previstos na legislação

vigente.

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26- (Questão Inédita)- A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior possui em sua estrutura quatro

órgãos: DECEX, DECOM, DEPLA e DEINT. Analise os itens a seguir acerca das

atribuições dos referidos órgãos e atribua a letra (V) para as afirmativas verdadeiras

e (F) para as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a seqüência

correta:

( ) Cabe ao DECEX analisar e deliberar sobre Licenças de Importação, Registros

de Exportação, Registro de Operações de Crédito, bem como conceder o regime

aduaneiro especial de drawback.

( ) Cabe ao DECOM aplicar as medidas de defesa comercial, conduzindo

investigação com vistas a apurar a existência de práticas desleais de comércio e

fixando ao final da mesma, se for o caso, uma alíquota antidumping.

( ) Cabe ao DEINT administrar, no Brasil, o Sistema Geral de Preferências – SGP

e o Sistema Global de Preferências Comerciais – SGPC, bem como os

regulamentos de origem dos acordos comerciais firmados pelo Brasil e dos sistemas

preferenciais autônomos concedidos ao Brasil;

( ) O DEPLA tem como responsabilidade a formulação de propostas de

planejamento da ação governamental em matéria de comércio exterior, não estando

sua ação diretamente vinculada aos agentes de comércio exterior no Brasil.

a) FFVV

b) VFVF

c) FFVV

d) VVVF

e) VFVV

27- (Questão Inédita) – Analise os itens a seguir e atribua a letra (V) para as

assertivas verdadeiras e a letra (F) para as falsas. Em seguida, marque a opção que

contenha a sequência correta:

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( ) O SISCOSERV é um sistema implementado no início de 2009 que visa

subsidiar a elaboração de balança comercial de serviços a partir de estatísticas

desagregadas a tempestivas sobre o comércio exterior de serviços.

( ) A implementação do SISCOSERV tem como um de seus objetivos, a

proposição, acompanhamento e aferição das políticas públicas para o setor de

serviços, além de servir de apoio para as negociações internacionais em matéria de

serviços.

( ) A instituição da Nomenclatura Brasileira de Serviços (NBS) é um passo

bastante importante na instituição do SISCOSERV.

( ) A grande dificuldade na implementação do SISCOSERV reside no caráter

tangível dos serviços, sendo de difícil implementação a anuência prévia a um serviço

exportado.

a) VFFF

b) VVFV

c) FVVV

d) FVVF

e) VVFF

28 -(Questão Inédita)- Analise os itens a seguir e atribua a letra (V) para as

assertivas verdadeiras e a letra (F) para as falsas. Em seguida, marque a opção que

contenha a sequência correta:

( ) Dentre as competências da CAMEX, é relevante destacar a fixação de

diretrizes de políticas em matéria de comércio exterior, dentre as quais a facilitação

do comércio. Nesse sentido, o GTFAC (Grupo Técnico de Facilitação do Comércio)

atua no sentido de simplificar e facilitar as operações de comércio exterior e

modernizar e racionalizar normas e procedimentos administrativos, de modo a

reduzir os custos operacionais, tanto para o Estado quanto para os agentes privados

( ) A alteração da Tarifa Externa Comum é de competência da CAMEX, que o faz

mediante decreto, internalizando acordo celebrado no âmbito do MERCOSUL. A

concessão do regime de ex-tarifários também é de competência da CAMEX, que o

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faz, no entanto, por meio de resolução, após parecer do Comitê de Análise de Ex-

Tarifários.

( ) No atual cenário econômico mundial, cresce em importância a definição de

políticas de financiamento às exportações. O BACEN atua nesse sentido,

incentivando, juntamente com o BNDES, o crescimento do fluxo comercial brasileiro

e fixando diretrizes para as políticas de financiamento às exportações.

( ) No contexto atual do comércio exterior brasileiro, verifica-se a existência de

diversos órgãos intervenientes, cada qual com suas competências próprias. A

CAMEX surgiu justamente com a finalidade de coordenar a ação desses órgãos, de

forma a evitar conflitos positivos e negativos de competência.

a) VVFF

b) VFVF

c) FVFV

d) FFFV

e)VFFV

29-(Questão Inédita) - Analise os itens a seguir e atribua a letra (V) para as

assertivas verdadeiras e a letra (F) para as falsas. Em seguida, marque a opção que

contenha a sequência correta:

( ) As operações de comércio exterior brasileiro estão sujeitas a diferentes tipos de

controle: administrativo, cambial e aduaneiro. À SECEX, órgão integrante do

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, compete o controle

administrativo do comércio exterior brasileiro, exercendo-o independente da atuação

de outros órgãos da administração pública direta e indireta.

( ) Compete à CAMEX coordenar o desenvolvimento, a implementação e a

administração de módulos operacionais do Sistema Integrado de Comércio Exterior

(SISCOMEX) no âmbito do MDIC, assim como coordenar a atuação dos demais

órgãos anuentes de comércio exterior visando à harmonização e operacionalização

de procedimentos de licenciamento de operações cursadas naquele ambiente.

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( ) Compete à SECEX propor diretrizes para a política de crédito e financiamento

às exportações, especialmente do PROEX.

( ) Compete à CAMEX analisar pedidos de redução da alíquota do Imposto de

Renda nas remessas financeiras ao exterior destinadas a pagamento de despesas

vinculadas à promoção de produtos brasileiros realizada no exterior.

a) FVVV

b) FFVF

c) FFVV

d) VFVF

e) VFFF

30- (Questão Inédita) - Analise os itens a seguir e atribua a letra (V) para as

assertivas verdadeiras e a letra (F) para as falsas. Em seguida, marque a opção que

contenha a sequência correta:

( ) A APEX- Brasil é um serviço social autônomo que tem como principais objetivos

estimular as exportações brasileiras e os investimentos brasileiros no exterior.

( ) O MRE atua na promoção das exportações brasileiras através da organização

de feiras internacionais e de ações voltadas para a inteligência comercial.

( )Compete ao DEPLA coordenar e implementar ações e programas visando ao

desenvolvimento do comércio exterior brasileiro, em articulação com órgãos e

entidades de direito público ou privado, nacionais e internacionais, bem como propor

a celebração de convênios para a implementação dessas ações e programas. Nas

ações de apoio ao exportador, destaca-se o sistema Aliceweb e o Radar Comercial.

( ) A administração do regime aduaneiro especial do drawback é de competência

da Secretaria de Comércio Exterior.

( ) Compete ao DECOM fiscalizar preços, pesos, medidas, classificação,

qualidades e tipos, declarados nas operações de exportação e importação,

diretamente ou em articulação com outros órgãos governamentais, respeitadas as

competências das repartições aduaneiras, tudo com a finalidade de promover a

defesa comercial da indústria nacional.

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a) VFFVF

b) VVVVF

c) FVVVF

d) VFVVV

e) FVVFV

31- (Questão Inédita) – O COFIG é órgão colegiado integrante da estrutura da

CAMEX que tem a competência de assessorar o Comitê Executivo de Gestão por

meio da elaboração e encaminhamento de estudos e propostas setoriais para

aperfeiçoamento da política de comércio exterior.

32- (Questão inédita) – A logística tem papel preponderante no desempenho do

comércio exterior brasileiro, na medida em que influencia a competitividade das

empresas e de seus produtos. Compete à CAMEX opinar sobre política de frete e

transportes internacionais, portuários, aeroportuários e de fronteiras, visando à sua

adaptação aos objetivos da política de comércio exterior e ao aprimoramento da

concorrência.

33- (Questão Inédita) – Somente existem três órgãos gestores do SISCOMEX: a

SECEX, a SRFB e o BACEN.

34- (Questão Inédita) – Compete ao DEINT estudar e propor alterações na

Tarifa Externa Comum (TEC) e na Nomenclatura Comum do MERCOSUL(NCM).