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Comissão de Acompanhamento - w3.ualg.ptw3.ualg.pt/~acorreia/document/publicacoes/Ogolfenoalgarve.pdf · Diagnóstico da Actividade do Golfe no Algarve 31 III.1. Perspectiva da Economia

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COORDENADOR GERAL

Manuel Victor Martins

COORDENAÇÃO DAS ÁREAS

ECONOMIA REGIONAL

Antónia Correia

Fernando Perna

AMBIENTE

Nuno Videira

GESTÃO AGRO-AMBIENTAL

José Beltrão

Eugénio Faria

NEGÓCIO

Antónia Correia

RECURSOS HÍDRICOS

José Paulo Monteiro

COLABORADORES

AMBIENTE

Inês Alves

Renato Martins

Catarina Ramires

Rui Subtil

GESTÃO AGRO-AMBIENTAL

Manuel Costa

Diamantino Trindade

NEGÓCIO

José Alberto Mendes

Pedro Pintassilgo

Paulo Rodrigues

EDIÇÃO GRÁFICA

Notiforma, Imagem e Comunicação, Lda

IMPRESSÃO

Tipografia Peres

REVISÃO

Artur Gonçalves

Depósito legal: 214274/04ISBN: 972-9341-37-0

Comissão de Acompanhamento

AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos

Turísticos do Algarve

Algarve Golfe – Associação Regional de Golfe do Sul

Almargem – Associação de Defesa do Património

Cultural e Ambiental

AMAL – Associação de Municípios do Algarve

APPEV – F. Sousa Neto, Ldª.

AREAL – Agência Regional de Energia e Ambiente do

Algarve

CCRA – Comissão de Coordenação da Região do

Algarve

CEAM – Centro de Educação Ambiental de Marim

DRAA – Direcção Regional de Agricultura do Algarve

DRAOT – Direcção Regional do Ambiente e

Ordenamento do Território

DREA – Direcção Regional de Economia do Algarve

DREAlg – Direcção Regional de Educação do Algarve

FETESE – Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de

Serviços

FPG – Federação Portuguesa de Golfe

Globalgarve – Cooperação e Desenvolvimento SA

ICN – Instituto de Conservação da Natureza

IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional

PNCV – Parque Natural da Costa Vicentina

QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da

Natureza

RTA – Região de Turismo do Algarve

Ualg – Universidade do Algarve

O GOLFE NO ALGARVE

O GOLFE NO ALGARVE: O PRESENTE E O FUTURO

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ÍNDICE GERAL Pág.

Prefácio 7

Introdução 8

CAPÍTULO I. Golfe e Turismo: Indústrias em Crescimento 11

CAPÍTULO II. Quadro de Análise 19

II.1. Dimensões da Análise 20

II.2. Objectivos do Estudo 21

II.3. Quadro Metodológico 22

II.4. Cenários 25

II.5. Análise Estratégica da Sustentabilidade 28

CAPÍTULO III. Diagnóstico da Actividade do Golfe no Algarve 31

III.1. Perspectiva da Economia Regional 31

III.2. Perspectiva Ambiental 33

III.3. Perspectiva Agro-Ambiental 38

III.4. Perspectiva Empresarial 40

CAPÍTULO IV. Problemas e Potencialidades 47

IV.1. Óptica Económico-Social 47

IV.2. Óptica do Ambiente 49

IV.3. Óptica da Gestão das Práticas Agro-Ambientais 52

IV.4. Óptica Empresarial 53

IV.5. Expectativas dos Stakeholders quanto ao Futuro do Golfe no Algarve 55

CAPÍTULO V. Cenários de Desenvolvimento 61

V.1. Variáveis dos Cenários 65

V.2. Avaliação Estratégica da Sustentabilidade dos Cenários 74

V.3. Comparação dos Cenários 84

CAPÍTULO VI. O Golfe e os Recursos da Região 89

VI.1. Desenvolvimento do Golfe e Recursos Hídricos do Algarve 90

VI.2. Actividade do Golfe no Contexto do Desenvolvimento Regional 103

CONSIDERAÇÕES FINAIS 115

Conclusões 115

Recomendações 120

Referências Bibliográficas 127

Anexo I 129

ÍNDICE DE QUADROS E FIGURAS Pág.

QUADRO I.1. Exportações Mundiais de Bens e Serviços, 2000 11QUADRO I.2. Os Dez Maiores Destinos Turísticos Internacionais 12QUADRO I.3. Receitas do Turismo 13QUADRO I.4. Campos e Jogadores dos Países Europeus, 2002 14QUADRO I.5. Principais Destinos dos Golfistas Europeus 15QUADRO III.1. Matriz de Indicadores dos Impactes Económicos do Golfe 32QUADRO III.2. Principais Indicadores Ambientais para a Gestão dos Campos de Golfe do Algarve 35QUADRO III.3. Espécies mais Representativas dos Campos de Golfe 38QUADRO III.4. Quantidade de Buracos por Zonas, 2002 42QUADRO III.5. Indicadores de Competitividade e Sustentabilidade para o Negócio do Golfe no Algarve 44QUADRO IV.1. Pontos Fortes e Fracos na Óptica do Consumidor 53QUADRO IV.2. Pontos Fortes e Fracos dos Campos na Óptica do Empresário 54QUADRO IV.3. Obstáculos ao Investimento 55QUADRO IV.4. Matriz SWOT 58QUADRO IV.5. Vantagens Competitivas e Estratégias Concorrenciais 60QUADRO V.1. Indicadores Económicos e Financeiros 75QUADRO V.2. Indicadores de Economia Regional 77QUADRO V.3. Classes do Mapa Síntese de Condicionantes 82QUADRO V.4. Simulação dos Indicadores de Gestão Ambiental e Agro-Ambiental 82QUADRO V.5. Posicionamento de cada Cenário em relação à Sustentabilidade 84QUADRO VI.1. Actualização do Balanço Hídrico 97QUADRO VI.2. Extracções e Recarga 100QUADRO VI.3. Matriz de Cooperação Institucional para a Competitividade 110FIGURA I.1. Evolução do Golfe na Europa, 1985-2002 13FIGURA I.2. Distribuição dos Campos de Golfe em Portugal, 2002 15FIGURA I.3. Evolução da Procura de Campos de Golfe, Dormidas em Alojamento

e Movimento de Passageiros no Aeroporto de Faro: Algarve 1992/2002 17FIGURA II.1. Dimensões de Análise 20FIGURA II.2. Estrutura Metodológica do Estudo 23FIGURA II.3. Diagrama de Construção e Avaliação de Cenários 27FIGURA II.4. Diagrama de Impactes 29FIGURA II.5. "Triângulo" da Sustentabilidade 30FIGURA III.1. Distribuição Percentual dos Campos de Golfe Existentes no Algarve 34FIGURA III.2. Evolução da Oferta e da Procura de Golfe no Algarve 40FIGURA III.3. Localização do Alojamento dos Golfistas relativamente aos Campos de Golfe 42FIGURA V.1. Procedimento Prático para a Construção de cada Cenário 64FIGURA V.2. Classes Genéricas do Mapa de Condicionantes ao Licenciamento

de Campos de Golfe no Algarve 68FIGURA V.3. Localização dos Campos de Golfe Existentes 69FIGURA V.4. Distribuição dos Campos de Golfe de Acordo com os Três Cenários 71FIGURA V.5. Evolução da Procura no Cenário de Referência 72FIGURA V.6. Evolução da Procura no Cenário Moderado 72FIGURA V.7. Evolução da Procura no Cenário de Massificação 72FIGURA V.8. Evolução Média dos Preços nos Três Cenários 74FIGURA V.9. Triângulos da Sustentabilidade Considerando as Duas Alternativas 85FIGURA V.10. Área de Expansão Sustentável do Golfe, na Óptica da Empresa 86FIGURA VI.1. Localização de Furos e Poços Cartografados no Algarve. 95FIGURA VI.2. Identificação dos 17 Sistemas Aquíferos com Expressão Regional. 95FIGURA VI.3. Localização dos Campos de Golfe Existentes e Previstos

Relativamente aos Sistemas Aquíferos 96FIGURA VI.4. Classificação dos Sistemas Aquíferos em Termos de Risco I 101FIGURA VI.5. Classificação dos Sistemas Aquíferos em Termos de Risco II 102FIGURA VI.6. Sub-Sistemas Territoriais do Algarve 107

GOLFE E TURISMO: INDÚSTRIAS EM CRESCIMENTO

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O GOLFE NO ALGARVE

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O estudo sobre o golfe, conduzido pela Universidade do Algarve, sob a orientaçãocientífica da Professor Manuel Victor Martins e a direcção executiva da ProfessoraAntónia Correia atingiu um duplo objectivo. Em primeiro lugar promover uma avalia-ção com base técnica e científica sobre a actividade do golfe nas suas múltiplas ver-tentes: económica, empresarial, ambiental e de ordenamento do território e dos seusrecursos naturais. Em segundo lugar responder a uma solicitação das associações empre-sariais do sector, sem perder, antes reforçando a pedido daquelas entidades, o rigor e aindependência de que um trabalho se deve revestir.

Gostaria de salientar este saudável enquadramento que a equipa soube preservar,numa interacção criativa com as entidades que compunham a Comissão de Acom-panhamento.

O presente estudo foi também o pretexto próximo para a realização do PrimeiroCongresso Internacional de Golfe que a Universidade do Algarve decidiu promovercom o apoio da AHETA e da Algarve Golfe, bem como da CCDR Algarve e da Regiãode Turismo do Algarve.

Desta forma a Universidade do Algarve, utilizando as diversas competências dassuas Faculdades e Escolas, pode dar um contributo com base científica para o papel queo golfe como desporto e suporte do turismo pode representar para o desenvolvimentodo País.

Adriano PimpãoReitor da Universidade do Algarve

Setembro 2004

Prefácio

8

O golfe é uma actividade económica que deve a sua origem à natureza. Este posi-cionamento de base permite afirmar que a sua principal sustentação é o capital natural,cuja combinação com os restantes factores de produção se deve orientar, de forma sus-tentada, para a maximização do bem-estar das comunidades receptoras e satisfação dasexpectativas dos praticantes. Como acontece com outras actividades, as condiçõeseconómicas e sociais transformaram este desporto numa importante indústria associa-da ao turismo e com um potencial de desenvolvimento muito elevado.

Gerar conhecimento para promover a melhor gestão deste potencial constitui arazão que motivou a Universidade do Algarve a desenvolver, durante o ano de 2003, o"Estudo sobre o Golfe no Algarve". O projecto teve tanto no sector privado (directa-mente ligado à indústria como a Algarve Golfe e a AHETA, ou associado à promoçãoturística como a Região de Turismo do Algarve) como no sector público (mormente aComissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve através doINOVAlgarve) uma parceria financiadora, tornando-o um exemplo do desenvolvimen-to e aplicação de conhecimento científico pluridisciplinar à economia do território e aoproduto turístico em particular.

De facto, na proposta apresentada pela Universidade do Algarve para a realiza-ção da investigação em causa, reconhece-se que "... a concepção do estudo sobre oGolfe no Algarve resulta da AHETA e Associação de GOLFE, unidas pelo interessecomum de perceber e minimizar os efeitos negativos do golfe, maximizando os seus efeitospositivos" .

Dos diversos trabalhos elaborados no âmbito do estudo, designadamente o diag-nóstico da actividade na região, a identificação de problemas e potencialidades, oscenários de desenvolvimento e o confronto com os recursos na região, nasce a presenteedição a qual, espera-se, contribua para consolidar a ligação da Universidade ao ter-

Introdução

O GOLFE NO ALGARVE: O PRESENTE E O FUTURO

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ritório e às empresas e, nas suas múltiplas vertentes económica, ambiental, social einstitucional, lançar o desafio da monitorização regional permanente da actividade peloconjunto de agentes que em boa hora assumiram o lançamento da investigação.

Esta natureza multidisciplinar e de grande abrangência exige competências devárias áreas e um conjunto de informações, a maioria das quais é criada a partir deentrevistas e de inquéritos, cujo universo é constituído pelos vários agentes envolvidos:empresas, técnicos, jogadores, especialistas da modalidade, administração pública, entreoutros.

A organização deste livro segue a mesma lógica dos Relatórios que resultaram doProjecto "Estudo sobre o Golfe no Algarve". No entanto, para facilitar a leitura e com-preensão dos mesmos, foram suprimidas as passagens mais técnicas ou com descriçõesmais pormenorizadas. Este facto não retira ao texto que se segue o essencial do traba-lho que foi realizado.

O livro contém seis capítulos.No Capítulo I é feito um enquadramento geral da actividade do turismo e do golfe,

enquanto indústrias de elevado crescimento nas economias nacional e mundial.No Capítulo II é apresentado o quadro de referência metodológico que serve de

base à análise do golfe no Algarve quer na situação actual, quer quanto ao seu desen-volvimento futuro.

O Capítulo III é dedicado à situação actual do golfe no Algarve e ao seu enquadra-mento numa perspectiva histórica.

No Capítulo IV discutem-se os problemas existentes em algumas das dimensões emque a indústria foi abordada e, ao mesmo tempo, apresentam-se as potencialidades queo golfe oferece enquanto factor de desenvolvimento empresarial e regional.

No Capítulo V são apresentados possíveis cenários de desenvolvimento para aactividade e que são comparados e avaliados do ponto de vista da sua sustentabilidade.

No Capítulo VI abordam-se dois temas de importância fundamental para o desen-volvimento sustentável do golfe no Algarve: os recursos hídricos e o futuro do golfe e aintegração do golfe no desenvolvimento regional.

As Considerações Finais incluem conclusões sobre as dimensões que foram estu-dadas e recomendações sobre algumas das vias a seguir, desde já, para promover, a sus-tentabilidade da indústria do golfe na Região do Algarve.