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Como funciona a Substituição Tributária em ICMSApós a Lei Kandir alguns produtos podem ser tributados em ICMS/ST, onde a indústria paga o ICMS que seria recolhidoem toda a cadeia produtiva.

postado 01/10/2014 10:03:39 - 8640 acessos

Conceituado como antecipação do recolhimento de tributos, os pilares da substituição tributária foram instituídos pelo artigo 6º da Lei

Complementar 87/1996 (Lei Kandir), em conjunto com o art. 150 da Constituição Federal. Porém, essas regras foram ajustadas e melhor

regulamentadas pelas legislações estaduais e protocolos entre os estados.

O argumento para a substituição tributária estava baseado na possibilidade de simplificação da fiscalização e pagamento do ICMS (imposto

sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de

comunicação). Na prática a ideia foi mais útil para a fiscalização que para o contribuinte.

Isso por que, antes da substituição tributária o ICMS estava presente em toda a cadeia produtiva, sendo que era tributado ao menos duas

vezes. Por exemplo, ao sair da indústria para o atacadista o produto era tributado pela primeira vez. Do atacadista para o varejista, era

novamente tributado. E por fim, do varejista para o consumidor final havia nova arrecadação.

Esse processo tornava o trabalho do fiscal das receitas estaduais caóticos, haja vista que para auferir das contribuições, teria que analisar

diversas notas fiscais – imagine verificar as notas fiscais de consumidor por consumidor? Claro que a evasão fiscal seria bem mais simples.

E como ficou a arrecadação após a Lei Kandir?

Atualmente, alguns produtos podem ser tributados em ICMS/ST, ou seja, por meio da substituição tributária. Essa lista é definida nos

protocolos entre estados, ou seja, antes de realizar quaisquer operações cabe ao profissional fiscal verificar se a mercadoria é passível de

substituição tributária.

Quando é prevista essa possibilidade o que ocorre é a antecipação do pagamento do ICMS que seria recolhido em toda a cadeia produtiva.

Isso quer dizer, no caso exemplificativo citado anteriormente a indústria pagaria o ICMS devido entre ela e o atacadista, mas ainda todos os

outros fatos geradores seguintes. Mas como a indústria preverá o valor de base de cálculo das etapas seguintes nesse processo?

Isso é feito por meio do MVA (Margem de Valor Agregado), elaborado pelas fazendas estaduais e que através de pesquisas de mercado

conseguem gerar um valor presumido do produto que servirá como base de cálculo para a indústria recolher o ICMS das relações entre

atacadista e varejista, e varejista e consumidor final. A justificativa para alterar o MVA (ou poderíamos chamar de base de calculo

presumida) e não alíquota é a facilidade do procedimento, haja vista que a alteração de alíquota depende de processo legislativo.

Para ficar mais claro, veja nosso infográfico, que demonstra como se dá os projetos antes e depois:

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1 comentário Classificar por 

Nelson Moraes · Fotógrafo at Nelson Moraes #FotografiaJosé ... Ainda tenho algumas dúvidas!

A ST seria apenas a antecipação do ICMS gerado pela operação da venda,sendo transmitida a responsabilidade do recolhimento, antes do fornecedor,para o cliente?

Se a primeira resposta for positiva, o fornecedor deveria me dar o descontoem fatura do valor já recolhido de ST?

Se eu for revender essa mercadoria, esse cálculo de ST já inclui o ICMS futuroque eu teria que recolher?

Aguardo esclarecimentos!... Ver maisCurtir · Responder · 12 de novembro de 2014 18:40

Renan Ferreira · Analista de Negócios TI at BluesoftNelson, passouse um tempo, ja conseguiu esse esclarecimento?Curtir · Responder · 27 de maio de 2015 12:39

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