Como Ler Partituras II - Duração

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  • 8/22/2019 Como Ler Partituras II - Durao

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    COMO LER E ESCREVERPARTITURAS - II

    DURAES

    Philippe Lobo

    Assista videoaula em:http://cifraclub.tv/v1560

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    03 IntroduoO tempo na msica

    03 MtricaPulsaoCompasso

    04 RitmoFiguras rtmicasProporo das figuras rtmicasSimultaneidade e sucessividadeExemplo 1Exemplo 2

    14 Pr leitura

    15 Exerccios

    20 Consideraes finais

    21 Aulas RelacionadasCrditos

    10 Referncias para a leituraPonto de aumentoExemplo 5Ligadura de duraoExemplo 6

    12 Valores mpares e fracionadosUnidade de tempo e unidade de compassoExemplo 3Exemplo 4

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    Neste volume, damos continuidade ao nosso curso sobre partituras. No

    primeiro volume foram abordados os aspctos relacionados notao dasalturas musicais, ou seja, como representar as notas musicais na pauta. E nestesegundo volume trataremos da representao das duraes musicais, que so o

    parmetro mais importante no que se refere ao ritmo. Veremos comorepresentar a durao de um som ou de uma pausa musical e comocompreender o andamento, os compassos e o ritmo como um todo atravs dasindicaes de uma partitura.

    O tempo na msicaPara que possamos ler corretamente uma partitura musical, precisocompreender antes, de uma forma mais aprofundada, os elementosrelacionados ao tempo musical. Por isso, faremos uma reviso de conceitoscomo Pulso, Andamento, Compasso e Mtrica.O Tempo na msica no se limita definio de um ritmo e um andamento.

    possvel ter uma melodia muito rpida dentro de um andamento muito lento ou,ao contrrio, uma melodia muito lenta dentro de um andamento muito rpido.A sensaso de velocidade e de passagem do tempo quando ouvimos uma

    msica muito subjetiva. Certas msicas parecem ser longas com trs minutosde durao e outras parecem curtas.Pouco a pouco vamos passar por cada conceito relacionado ao tempo. Destaforma vamos aprender a ler e escrever uma partitura e conseguir abstrair desteregistro escrito, uma interpretao musical consistente, que no se limita a umasimples reproduo de notas, pois inclui aquelas questes que atribuem sentidoe emoo a uma interpretao musical.

    Pulsao

    Como sabemos, a msica organizada no tempo sobre uma pulsao. O pulsomusical o elemento primordial para o domnio do universo rtmico. areferncia constante de um pulso implcito que nos permite sincronizar osvrios elementos de um arranjo e a sensao do pulso que faz nosso corporeagir msica e se mover com ela quando tocamos, danamos ou

    simplesmente batemos o p junto com a pulsao musical sem perceber. Pratocar no ritmo, preciso sentir a pulsao musical.

    Como ler e escrever partituras - I 3Como ler e escrever partituras - II

    Introduo

    Mtrica

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    Compasso

    Os pulsos musicais podem ser organizados em grupos que chamamos decompassos. Esta diviso dos compassos pode ser feita de vrias formas e as

    mais comuns so os compassos de dois tempos ou binrios (como no samba),trs tempos ou ternrios (como nas valsas e guarneas) e quatro tempos ouquaternrio (como no rock 'n roll). Na partitura, essa diviso dos compassos sinalizada pelo uso de linhas verticais que dividem a pauta de acordo com otipo especfico de compasso. Essas linhas so chamadas de Barra decompasso.

    Entretanto temos uma outra indicao que nos ajuda a reconhecer o tipo docompasso logo no incio da pauta, a chamada frmula de compasso. Elaconsiste em dois algarismos em forma de frao, onde o primeiro algarismo, onumerador, nos mostra a quantidade de tempos que teremos em cadacompasso, enquanto o segundo algarismo indica a figura rtmica assumir ovalor de um pulso. Pra entender melhor a formula de compasso, vamos

    primeiro aprender como funcionam as Figuras rtmicas!

    O rtmo musical o resultado da combinao das duraes dos sons e pausasmusicais com a variao de intensidades com a qual o msico toca estasduraes.

    Figuras rtmicasEsta a parte mais complicada da leitura de partituras, pois a forma dedeterminar com preciso a durao de cada som. Porm devemos tertranquilidade de assimilar aos poucos cada figura rtmica e treinar a leiturasempre partindo de coisas bem simples, melhorar o reflexo e ir complicandoaos poucos.Vamos entender agora a lgica das figuras e como usar cada uma delas. Emseguida faremos exerccios para assimilar cada figura, uma por uma de forma

    bem gradativa. As figuras rtmicas so apresentadas em ordem decrescente dedurao e podem conter at trs partes distintas em sua forma: Cabea, haste ecolchete.

    Barra de compasso

    Frmula de compasso

    Ritmo

    4Como ler e escrever partituras - II

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    Veremos agoras todas as figuras comeando pela mais longa at chegar demenor durao.

    1 Semibreve

    A Semibreve a figura de maior durao usada atualmente. Sua forma consisteem um pequeno crculo apenas contornado (sem preenchimento). Ou seja ela

    possui apenas a cabea, no tem haste e nem colchete. A semibreve identificada pelo algarismo 1.

    2 Mnima

    A Mnima possui a cabea branca unida a uma haste e tambm no possuicolchete. Sua durao a metade da durao da semibreve. Ou seja, onde cabeuma semibreve, podemos ter duas mnimas ocupando a mesma durao. Amnima identificada pelo algarismo 2. Observe que a posio da haste poevariar de acordo com a posio da cabea no pentagrama. Com a cabea dafigura abaixo da linha central, a haste fica sua direita e voltada para cima,com a cabea acima da linha central, a haste fica sua esquerda e voltada para

    baixo. Esta uma regra geral aplicada quando no temos a sobreposio denotas simultaneas. Isto deixa a partitura visualmente mais limpa e organizada.

    4 Semnima

    A Semnima formada com a cabea preta (toda preenchida) mais a haste. Suadurao equivale metade do valor da mnima e a do valor da semibreve. Ouseja, onde cabe uma semibreve ou duas mnimas, podemos por quatrosemnimas ocupando a mesma durao. A semnima identificada com oalgarismo 4.

    cabea

    haste colchete

    2

    4 Pausa:

    Pausa:

    1 Pausa:

    colcheia

    5Como ler e escrever partituras - II

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    8 Colcheia

    A colcheia formada pela cabea preta, mais haste, mais um colchete. Ela valea metade da semnima ou da mnima ou 1/8 da semibreve. O algarismo queidentifica esta figura o 8. Observe que o colchete fica sempre para o ladodireito da figura, independente da posio da haste.

    Quando escrevemos mais de uma colcheia em sequncia podemos unir seuscolchetes criando grupos para cada pulso da msica. Isto torna os grupos denotas mais fceis de se contar e a diviso dos tempos mais simples de secompreender.

    16 Semicolcheia

    A semicolcheia semelhante colcheia, porm com dois colchetes. Seu valor a metade do valor da colcheia e ela identificada com o nmero 16.

    A exemplo da colcheia, quando escrevemos mais de uma semicolcheia emsequncia podemos unir seus colchetes criando grupos para cada pulso damsica. Isto torna os grupos de notas mais fceis de se contar e a diviso dostempos mais simples de se compreender.

    32 Fusa

    A fusa uma figura ainda mais agil que possui a forma semelhante dacolcheia, porm com trs colchetes. Sua durao equivale metade do valorda semicolcheia. A fusa identificadda pelo nmero 32.

    8

    16 Pausa:

    Pausa:

    32 Pausa:

    6Como ler e escrever partituras - II

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    Tambm para as fusas, podemos criar grupos unindo os colchetes a cada pulsoda msica, facilitando a compreenso do nmero de notas a ser tocado e comoelas se posicionam no tempo.

    64 Semifusa

    A semifusa a figura mais rpida de todas. Com a forma semelhante dacolcheia ela se difere por conter quatro colchetes. Sua durao a metade da

    Fusa e identificada pelo nmero 64.

    A mesma regra de ligao dos colchetes se usa para as semifusas, unindo oscolchetes a cada pulso da msica.

    Proporo das figuras rtmicas

    No esquema da prxima pgina vemos as sete figuras rtmicas dispostas de talmodo que podemos perceber a relao da proporo de suas duraes. Cada

    pentagrama deste esquema representa o mesmo perodo de tempo. Assim fica

    clara a durao de cada figura e a relao que mantm com as demais.

    64 Pausa:

    7Como ler e escrever partituras - II

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    8

    1

    2

    4

    8

    16

    32

    64

    semibreve

    mnimas

    semnimas

    colcheias

    semicolcheias

    fusas

    semifusas

    Como ler e escrever partituras - II

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    Simultaneidade e sucessividade

    Existe uma regra bem simples para compreender como posicionar as figuras napauta musical:

    Ou seja, as notas colocadas lado a lado na pauta so tocadas sucessivamente e

    as notas colocadas uma sobre a outra so tocadas simultaneamente. Quer dizer,o que estiver alinhado verticalmente acontece ao mesmo tempo, como umacorde que tocado em plaqu, que como se chama este tipo de ataque emque se puxam vrias cordas simultaneamente com os dedos da mo direita.

    Exemplo 01Sucessividade e simultaneidade

    9

    Ligaduras de expresso:Indicam que a durao das notas pode ser

    prolongada, sobrepondo os sons.

    Notas tocadassimultaneamente

    Notas tocadassucessivamente

    tempo

    alturas

    acorde

    melodia

    O plano horizontal representa a passagem do tempoO plano vertical representa as alturas das notas!

    10Como ler e escrever partituras - II

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    Exemplo 02Pausas

    Unidade de Tempo e Unidade de Compasso

    A relao de proporo entre as figuras, (1, 2, 4, 8, 16, 32 e 64) serve de

    referncia para entendermos a sua durao, mas, as figuras em si no possuemuma durao especfica definida. Quer dizer, a durao real das notasrepresentadas por estas figuras est relacionada s indicaes da frmula decompasso e ao andamento da msica.Vamos entender melhor as indicaes da formula de compasso. Como vimos, onumerador, que o primeiro algarismo da frao, indica o tamanho docompasso: quantos tempos teremos em cada compasso. Por isso esse nmero chamado de Unidade de Compasso (U.C.).O denominador, que o algarismo da parte de baixo da frao, representa afigura rtmica que ter o valor de um pulso ou um tempo. Por isso esse nmero chamado de Unidade de Tempo (U.T.). Ou seja, se a U.T. representada

    pelo nmero 4, quer dizer que a semnima valer um tempo. Se for o nmero 2,ento ser a mnima a figura com valor de um tempo e assim por diante. Sementender bem a indicao da formula de compasso fica bem difcil ler a

    partitura corretamente.

    Unidade de Tempo

    Unidade de Compasso

    Referncias para a leitura

    Como ler e escrever partituras - II

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    Vamos imaginar um exemplo: numa msica em compasso 4/4 com oandamento em 60 B.P.M. A figura representada pelo nmero 4 ser nossaUnidade de tempo, ou seja, aquela figura que assume o valor de um tempoou um pulso na msica ser a semnima. Neste caso, cada semnima ter adurao de um segundo, pois, j que o andamento da msica de 60 B.P.M.

    cada pulso corresponde a um segundo, o que ser precisamente a durao deuma semnima nesse compasso 4/4.Entretanto, a durao precisa em segundos no importante. Para a leituracorreta da partitura preciso compreender a durao relativa de cada figura, ouseja, a proporo de cada figura em relao unidade de tempo. Desta forma,

    podemos preferir um andamento mais rpido ou mais lento que o indicado, masas duraes relativas precisam ser respeitadas para no descaracterizar amsica.. No nosso exemplo, podemos saber com segurana que, sendo ocompasso 4/4, da pra escrever quatro semnimas a cada compasso, ou duasmnimas ou uma semi-breve. Podemos ainda subdividir cada tempo em vrias

    partes. Em cada tempo cabero duas colcheias, que valem a metade dasemnima, ou ainda quatro semi-colcheias, ou oito fusas e at dezesseis semi-fusas por tempo.Os exemplos a seguir ilustram estas questes. Acompanhe a leitura cokm avideoaula.

    Exemplo 03Duraes relativas

    Exemplo 04Subdiviso

    11Como ler e escrever partituras - II

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    Ponto de aumentoComo vimos, a proporo da durao das figuras rtmicas varia em razo dedois. Quer dizer, temos uma figura que recebe o valor de um pulso, a prximafigura mais longa que esta valer dois pulsos, e a prxima valer quatro pulsos.Certo? E as figuras de valor menor que aquela primeira, valem respectivamentea metade, um quarto, um oitavo do pulso, etc.

    Mas, como escrever uma figura de valor mpar ou fracionado? como fazer umafigura que dura trs tempos ou um tempo e meio apenas? pra isso que serve o ponto de aumento.

    um pontinho que se coloca direita da cabea da figura indicando que sedeve somar a metade do valor desta mesma figura sua durao total.

    Portanto, se o valor normal da mnima de 2 tempos, a mnima pontuadavaler 3 tempos: 2 tempos da mnima mais a metade deste valor (1 tempo),totalizando trs tempos de durao.Outro exemplo: Se a gente acrescenta um pontinho a uma semnima que valiaum pulso, ela passa a valer um pulso mais a metade deste valor. A metade de

    um meio, logo a semnima pontuada valer um pulso e meio.

    Desta forma possvel escrever notas com qualquer durao, seja valoreslongos que duram o compasso todo, seja par ou mpar, seja valores fracionados.

    Na pgina seguinte, temos um exemplo de aplicao do ponto de aumento.Acompanhe a leitura da partitura...

    Valores mparesou fracionados

    12Como ler e escrever partituras - II

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    Exemplo 05Ponto de aumento

    Ligaduras de durao ou prolongamentoOutra possibilidade para anotar sons de durao impar ou fracionada ligarduas ou mais figuras de mesma altura somando assim os seus valores. Adurao da nota ser a soma das figuras.

    Isso muito til pois a nica forma de escrever uma nota cuja duraoatravessa a diviso dos compassos. Ou seja, mesmo se nosso compasso for detrs tempos, podemos escrever uma nota que vale quatro, cinco, seis tempos,ou mais. Para isso, basta desenhar uma linha curva ligando a cabea de duas

    figuras. Mas, veja bem, para ligar duas notas somando assim as suas duraeselas tem de ter a mesma altura. Ou seja, tem de ser a mesma nota: dois Sis,dois Rs, Dois Fs, etc.

    Podemos usar essa ligadura de durao para somar quaisquer figuras. Por isso,a ligadura uma opo ao uso do ponto de aumento. Pois uma mnima

    pontuada tem o mesmo valor que uma mnima ligada a uma semnima. As duaspossibilidades de escrita so corretas e fica a critrio do msico escolher aforma que julgar mais simples ou mais fcil de ler.

    A seguir, temos uma partitura com exemplo do uso das ligaduras de durao...

    Apenas a primeira nota atacada e sua durao soma-se comas outras figuras ligadas.

    13Como ler e escrever partituras - II

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    Exemplo 06Ligadira de durao

    Como vemos neste exemplo possvel associar todos estes recursos. Podemosligar notas pontuadas a notas no pontuadas, notas meldicas ou notas de umacorde. No h restries neste sentido. Desde que no acarretem emcontradies lgicas, os smbolos devem ser empregados para que ocompositor ou o msico que escreve a partitura seja capaz de registrar a suaideia musical com a maior preciso possvel.

    Quando so associados vrios recursos diferentes em uma partitura, naturalque a leitura seja mais complexa. Por isso extremamente importante arealizao de uma leitura prvia antes de executar a partitura ao instrumento.

    Nesta pr-leitura, o msico identifica as principais caractersticas da msicaescrita, como Clave, Compasso e andamento. Alm disso, a pr-leitura

    possibilita que percebamos padres rtmicos e meldicos empregados namsica. Assim, quando o msico parte para a execuo da pea com oinstrumento, ele j sabe as principais caractersticas da msica e podeconcentrar sua ateno prioritriamente nos elementos mais sutis eimprevisveis. A realizao de uma boa pr-leitura melhora muito a fluidez daleitura propriamente dita e possibilita maior satisfao do msico, que acelera o

    processo de compreenso da partitura, alcanando assim em menos etapas, adecodificao completa da msica representada na pauta.

    Pr leitura

    Quando temos duas notas vizinhas e simultneas em um mesmo acorde, deve-se inverter a posio da cabea de uma delas em relao haste para tornar a

    leitura mais clara.

    14Como ler e escrever partituras - II

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    Agora comearemos um treinamento que tem por objetivo fornecergradativamente as habilidades necessrias para conquistar uma leitura fluentede partituras. Para este fim, adotaremos uma metodologia em que partimos daleitura de trechos musicais elementares e, pouco a pouco, acrescentamos novoselementos. Desta forma, temos tempo de assimilar a decodificao de cadasmbolo e a compreenso de cada possibilidade de combinao dos elementosmusicais num nvel bsico. muito importante que o aprendiz siga a sequnciados exerccios sem queimar etapas e procure aproveitar ao mximo cada umdeles, s passando para o prximo aps conseguir executar uma leitura correta

    e musicalmente equilibrada, com ritmos, alturas e andamentos corretos e, aomesmo tempo, explorando as possibilidades expressivas que cada trecho podeoferecer. Entretanto, os exerccios visam um treinamento para a leitura musical,

    por isso, devemos evitar decorar a partitura. Assim, o aprendiz deve limitar onmero de vezes que toca cada exerccio afim de garantir que estar realmentelendo, e no tocando de cor.

    Esta srie de exerccios foi pensada para ser executada ao violo ou guitarra.Ela explora tecnicamente estes instrumentos, avanando pouco a pouco emseus recursos. Os primeiros exerccios trabalham corda por corda usando as

    primeiras casas e, aos poucos, comearemos a mesclar estes elementos emexerccios mais abrangentes. Contudo, nada impede de treinar com outrosinstrumentos que possuam a extenso semelhante como a flauta ou teclado.Salvas as especificaes da gradatividade instrumental, o treinamento ser til

    para outros instrumentos tambm. A clave usada aqui a clave de Sol. Noadotamos a clave de Sol oitava abaixo por que a leitura oitavada ao violo eguitarra j uma conveno reconhecida no mundo todo e pode-se dispensar aindicao de oitava na clave, ficando sub-entendido para os violonistas eguitarristas a regio prpria de seus instrumentos.Lembre-se de realizar a pr-leitura de cada exerccio antes de comear a tocar.

    Ela essencial para viabilizar uma leitura mais fluente e evitar a repetioexcessiva de um mesmo exerccio. Se um exerccio se mostrar especialmentedifcil. Volte a toc-lo aps tocar os outros.Boa leitura!

    Exerccios

    15Como ler e escrever partituras - II

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    Exerccio 01Primeira corda semnimas

    Exerccio 02Primeira corda figuras longas

    Exerccio 03Primeira corda combinao com pausas

    Exerccio 04Segunda corda

    16Como ler e escrever partituras - II

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    Exerccio 05Segunda corda subdiviso

    Exerccio 06Terceira corda

    Exerccio 07terceira corda contratempos

    Exerccio 08quarta corda

    Exerccio 09quarta corda

    17Como ler e escrever partituras - II

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    Exerccio 10quinta corda

    Exerccio 11quinta corda cromatismos

    Exerccio 12sexta corda

    Exerccio 13sexta corda

    18Como ler e escrever partituras - IIComo ler e escrever partituras - II

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    Exerccio 14Cordas primas arpejos

    Exerccio 15Bordes

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    Confira no site o vdeo com a explicao dos exerccios de leitura

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    Embora as regras gerais para a escrita de partituras musicais sejampraticamente as mesmas para todos os instrumentos, cada instrumento possuiespecificidades que implicam em recursos diferenciados de escrita. Osexerccios prticos deste volume so pensados especialmente para trabalharaspctos da msica para violo e/ou guitarra, traando um plano dedesenvolvimento gradativo a partir das caractersticas fsicas e tcnicas

    prprias destes instrumentos. Ainda assim, os praticantes de outrosinstrumentos que compartilhem algumas caractersticas bsicas da guitarracomo a extenso e as possibilidades polifnicas, podem usufruir destesexerccios como parte de seus treinamentos para a leitura musical.

    Buscando oferecer recursos para que os adptos de outros instrumentos possamdesenvolver a capacidade de leitura e escrita musical atravs de nossos cursos,sero lanadas aulas e apostilas especficas para a leitura e escrita musical aocontrabaixo e bateria. Este material trabalhar com os recursos especficosdestes instrumentos, mostrando como represent-los na pauta.A leitura musical fluente uma habilidade que se desenvolve com o tempo, damesma forma que a leitura da nossa linguagem verbal. Primeiro preciso quetenhamos a experincia sonora da linguagem para, a partir dela,desenvolvermos os processos de representao e leitura. Por isso umamatria que exige pacincia e continuidade nos estudos. Quanto mais se l,

    mais fcil fica a leitura. Quanto mais experincias musicas acumulamos, maisrecursos temos para desenvolver a capacidade de leitura e escrita. Aquitambm, a vivncia musical decisiva. Quando passamos muito tempo sem lere escrever msica, ficamos destreinados e a capacidade de leitura regride.Quando passamos a praticar constantemente, a leitura fica mais fluente e cadavez mais natural.Os dois primeiros volumes do curso apresentaram os recursos bsicos destalinguagem, mas, ainda h muitos outros recursos a se explorar. O curso segue enos prximos volumes veremos aspctos mais avanados da escrita musical,como a identificao do tom atravs da anlise da armadura de clave1 e aescrita polifnica2. Acompanhe as aulas e participe com suas dvidas esugestes nos comentrios do vdeo para nos ajudar a melhorar cada vez mais ocontedo deste e de outros cursos co CifraclubTV.

    Bom Som!

    Philippe Lobo

    1 Armadura de clave a indicao de acidentes permanentes (sustenidos ou bemois) emuma msica ou trecho musical. uma forma de indicar a escala especfica usada na

    composio, possibilitando ao leitor a identificao do tom em que a msica est escrita.2 Escrita polifnica a representao, em uma mesma pauta ou sistema de pautas, de

    eventos musicais distintos que acontecem simultaneaqmente.

    Consideraes finais

    20Como ler e escrever partituras - II

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    Introduo Teoria musical

    http://cifraclub.tv/v638

    Intervalos Teoria musicalhttp://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/641/

    Introduo ao Curso de Escalashttp://cifraclub.tv/v720

    Curso de Escalas I Pentatnica menor e Penta-blueshttp://cifraclub.tv/v799

    Curso de Escalas II Escala Maior Naturalhttp://cifraclub.tv/v799

    Formao de Acordes I Tradeshttp://cifraclub.tv/v680

    Formao de Acordes II Ttradeshttp://cifraclub.tv/v681

    Formao de Acordes III Notas acrescentadashttp://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/682/

    Formao de Acordes IV Inverso de baixoshttp://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/939/

    Campo Harmnico da Escala Maior Natural I - Tradeshttp://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/1266/

    Campo Harmnico da Escala Maior Natural II Ttradeshttp://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/1267/

    Campo Harmnico da Escala Maior Natural III - Funes Harmnicashttp://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/1268/

    Elaborao e diagramao..........Philippe Lobo

    Reviso..........................................Vincius Dias e Patrick Blancos

    Realizao.....................................Cifra Club TV / Studio Sol

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    Aulas relacionadas

    Crditos

    Como ler e escrever partituras - II

    http://www.youtube.com/watch?v=RWRWMIXaH4khttp://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/641/http://www.youtube.com/watch?v=rdonL-OhwL4http://www.youtube.com/watch?v=ek0phEKndbUhttp://www.youtube.com/watch?v=ek0phEKndbUhttp://www.youtube.com/watch?v=ZW7V4tma8J4http://www.youtube.com/watch?v=YwpaiSYA9nohttp://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/682/http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/939/http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/1266/http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/1267/http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/1268/http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/641/http://www.youtube.com/watch?v=rdonL-OhwL4http://www.youtube.com/watch?v=ek0phEKndbUhttp://www.youtube.com/watch?v=ek0phEKndbUhttp://www.youtube.com/watch?v=ZW7V4tma8J4http://www.youtube.com/watch?v=YwpaiSYA9nohttp://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/682/http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/939/http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/1266/http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/1267/http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/1268/http://www.youtube.com/watch?v=RWRWMIXaH4k
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    Como ler e escrever partituras - II