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COMO LIDAR COM A OPOSIÇÃO Estudo da Semana: Neemias 4 Pr. Jonas Sommer TEXTO BÁSICO

“Todos juntos planejaram atacar Jerusalém e causar confusão. Mas nós oramos ao nosso Deus e colocamos guardas de dia e de noite para proteger-nos deles”. (Ne 4:8,9, NVI) INTRODUÇÃO

Você conhece aquela lei de Murphy que diz que “se existe alguma chance de alguma coisa dar errado, certamente dará”? Ao chegarmos ao capítulo 4 do livro de Neemias, parece que tudo está dando errado e ao mesmo tempo. Este capítulo é um resumo dos acontecimentos durante os 52 dias de reconstrução dos muros de Jerusalém. Tão logo a construção dos muros começou, a oposição se levantou. Sempre que o povo de Deus se levanta para fazer a obra do Senhor, isso incomoda o inimigo.1

O tema central de Neemias 4 a 6 é guerra espiritual. E o derradeiro oponente de Neemias, à espreita por trás dos opositores, críticos e resmungões humanos, que lhe ocupavam diretamente a atenção, era Satanás, cujo nome significa “adversário”, e que atua como inimigo permanente do povo de Deus, da obra de Deus e do louvor a Deus. Neemias não o menciona, mas isso não quer dizer que ele não estivesse lá.2 Portanto, o quarto capítulo de Neemias nos mostra que a vida cristã é uma guerra contínua “contra as forças espirituais do mal” (Ef 6:12).

Na lição de hoje, veremos quais foram os métodos que o inimigo utilizou para tentar paralisar a obra e como Neemias lidou com cada investida.

OPOSIÇÃO FERRENHA À OBRA DO SENHOR

No primeiro versículo deste capítulo temos a seguinte informação: “E sucedeu que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito” (v. 1). Mais uma vez Sambalate aparece como um opositor do povo de Deus (cf. Ne 2:10,19). Ele ataca ferozmente o trabalho de reedificação dos muros de Jerusalém para tentar retardar a obra. Sambalate tinha um cargo importante em Samaria. Os samaritanos, historicamente, sempre foram adversários dos judeus. A princípio, ele e seus comparsas usaram táticas intimidatórias para dissuadir os servos de Deus de continuarem a obra da reconstrução dos muros.

Que estratégias eles usaram? Vejamos: 1. Insinuaram que havia uma rebelião contra o rei. Mesmo com todo o

cuidado e a prudência de Neemias em manter o silêncio a respeito de seus

1 LOPES, Hernandes Dias. Neemias: o líder que restaurou uma nação. São Paulo: Hagnos, 2006, p. 65. 2 PACKER, J.I. Neemias, paixão pela fidelidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 105.

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planos, os inimigos tomaram conhecimento de que uma grande obra de reconstrução estaria para começar em defesa do remanescente de Judá que voltara do cativeiro babilônico. A oposição começou logo (cf. Ne 2:19).

A questão levantada pelos opositores era muito grave. Estariam os judeus tentando rebelar-se contra o rei da Pérsia? Uma insinuação de que os judeus estivessem se rebelando contra o rei Artaxerxes havia sido anteriormente causa suficiente para fazer parar a obra (Ed 4:13). Agora, os samaritanos tentam a mesma estratégia novamente, sabendo que pessoas fracas e desmoralizadas tendem a intimidar-se com ameaças. Mas não contavam com Neemias!3

Sem informar-se a respeito da autoridade concedida ao servo de Deus, o adversário levantou-se com força usando a insinuação caluniosa com o propósito de intimidar o líder e seus liderados. Naquele tempo, quando um povo dominado por uma nação ou um império se rebelava, o castigo era terrível. O dominador enviava seus exércitos e arrasava a cidade e destruía o seu povo, não deixando pedra sobre pedra. Os líderes da rebelião eram mortos, degolados, enforcados ou esquartejados publicamente.4

2. Reagiram com ira e agressão verbal. Sambalate vociferava contra os edificadores, e na presença dos seus companheiros e do exército dos samaritanos, ele disse: “Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-lhes-á isso? Sacrificarão? Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas?” (v. 2). Os inimigos ficaram felizes ao verem “os montões de pó e as pedras que foram queimadas”. Na reverberação de Sambalate pode-se ter uma ideia rápida de como se encontravam as ruínas das muralhas de Jerusalém.

Qual a causa da ira dos inimigos de Israel? Muitas, sem dúvida. Mas certamente a principal era a inveja. Ficaram admirados como em tão pouco tempo os muros e as portas da cidade estavam sendo restauradas! Os judeus eram um pequeno número, mas demonstraram uma união visível que chamou a atenção. Eles viram a competência e a capacidade administrativa de Neemias e seus companheiros, e logo arderam em ira e inveja.

3. Fizeram oposição ao culto a Deus. Observe a pergunta? “Permitir-se-lhes-á isso. Sacrificarão?” (v. 2). Os inimigos sabiam que o povo que adora a Deus é vitorioso. Lembravam-se da antiga Jerusalém cheia da glória e poder nos áureos tempos em que o povo de Israel obedecia ao Senhor e lhe rendia culto todos os dias. Tinham consciência de que por causa do pecado enfrentaram toda a tragédia que os levou ao cativeiro. Estavam revoltados com a reconstrução. Sabiam que se Jerusalém fosse reconstruída plenamente seus inimigos não prevaleceriam. O Templo já fora reconstruído, mas o culto estava prejudicado, pois os muros da cidade estavam arruinados. Não havia segurança suficiente para que se adorasse a Deus em paz.

3 BARBER, Cyril. Neemias e a dinâmica da liderança eficaz. São Paulo: Vida, 2011, p. 38. 4 RENOVATO, Elinaldo. Neemias: Integridade e coragem em tempos de crise. CPAD, 2011, p. 38.

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Não é por acaso que hoje há uma tática sub-reptícia do Diabo contra o verdadeiro culto a Deus nas igrejas locais. Com astúcia e artimanhas, ele consegue incutir na mente de muitos pastores e líderes de igrejas para que deixem os muros de proteção abertos. Os muros do ensino estão arruinados em muitos lugares e a sã doutrina bíblica, devocional e ortodoxa é desprezada. Em seu lugar, o que se ouve são mensagens vazias de unção e cheias de técnicas psicológicas de manipulação das mentes. Mensagens de autoajuda, de caráter humanista e triunfalista, do tipo: “você é vencedor”; “você não pode ser pobre”; “crente não fica doente”; “dê tudo para a obra, e Deus lhe dará cem vezes mais”; “você não precisa orar, basta crer!” Frases e jargões como esses têm influenciado muita gente. Em muitas igrejas não se veem mensagens contra o pecado e o mundanismo. Muitos muros estão arruinados, e o inimigo comemora o sucesso de suas estratégias. Contudo Deus deseja ver a reconstrução não só dos muros, mas dos altares por onde deve começar a restauração espiritual. Antes dos muros, foi reconstruído o Templo em Jerusalém. Os líderes devem ser os primeiros a reconstruir seus ministérios quando estes estão prejudicados pela ação do Inimigo.5

4. Tentaram provocar o desânimo geral. O inimigo tentou diminuir a autoestima dos judeus usando da arma do escárnio para achatar a autoimagem, chamando-os de fracos, fazendo chacotas, ridicularizando o valor e a consistência do trabalho deles. Ele lançou mão das técnicas do demagogo.6

Sambalate e seus amigos haviam começado a zombar dos judeus mesmo antes do início das obras dos muros: “Zombaram de nós, e nos desprezaram” (Ne 2:19). Primeiro, Sambalate zombou dos trabalhadores, ao chamá-los de “fracos judeus” (v. 2). O termo “fraco” significa, neste caso, “mirrado, miserável”. Em seguida, Sambalate zombou do trabalho em si fazendo três perguntas insultantes: “Será que vão restaurar o seu muro?” (v. 2, NVI). O exército samaritano deve ter caído na gargalhada. Com a pergunta: “Sacrificarão?” ele quis dizer: “Será preciso muito mais do que orações e cultos para reconstruir a cidade!” Sambalate estava dizendo que Deus era incapaz de ajudar o seu povo. “Serão capazes de terminar tudo num só dia?” (v.2). Esta pergunta sugere que os judeus desconheciam a dificuldade da tarefa e que não tardariam a desistir.7

Quando chegou a vez de Tobias falar, ele zombou do resultado final do trabalho: “Ainda que edifiquem, vindo uma raposa, derribará o seu muro de pedra” (v. 3). Não seria preciso um exército para derrubar os muros; bastaria uma só raposa para destruí-los!

O desânimo é uma arma poderosa! O propósito de Sambalate, e seus aliados, era paralisar o esforço, por meio do desânimo. Ele sabia que humanamente falando o povo judeu era fraco. O desânimo poderia fazer com que os judeus colocassem seu olhar no problema em lugar de na solução. E

5 RENOVATO, Elinaldo. Op., cit., p. 40. 6 LOPES, Hernandes Dias. Op. cit., p. 66. 7 WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico expositivo: Antigo Testamento: Históricos. Santo André: Geográfica, 2006, v. 2, p. 634.

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Sambalate quase conseguiu o que queria! No verso 10 vemos que o povo começou a se queixar dos escombros. Porventura, eles não estavam lá desde o começo? Claro que sim! A diferença foi que, quando se iniciou o projeto eles estavam focados em Deus e em seu caráter. Agora, eles estavam se tornando contempladores de entulhos. As pressões externas, frequentemente, podem gerar problemas internos. Desanimados, os judeus causariam a própria derrota, e Sambalate e seus aliados conseguiriam seu intento, além do que os judeus estariam concordando com os inimigos que os haviam chamado de fracos (v. 2).

Um povo desanimado sempre olha para as circunstâncias em vez de olhar para Deus.8 Pessoas desanimadas não são capazes de vislumbrar a solução por estarem muito focadas no problema. Se você se concentrar em todo o lixo em sua vida e na vida dos outros, você vai desanimar. Agora se os seus olhos estiverem fitos em Cristo, autor e consumador da nossa fé, o desânimo não terá lugar em sua vida.

Não fomos chamados para contar os inimigos nem temê-los. Fomos chamados para fazer a obra de Deus, apesar da oposição. Fomos chamados para seguirmos em frente, sem desanimar. Concentremo-nos em Deus e em sua obra e não teremos tempo para as distrações do inimigo. COMO ENFRENTAR A OPOSIÇÃO DOS INIMIGOS

Como Neemias enfrentou a pressão e o ataque dos inimigos? A primeira, e a mais importante, arma que ele usou foi a oração. A oração de Neemias parece um “salmo imprecatório”, como os Salmos 69, 79, e 139:19-22. Devemos nos lembrar de que Neemias orava como um servo do Senhor preocupado com a glória de Deus. Não pedia vingança pessoal, mas sim vindicação oficial para o povo de Deus. O inimigo havia cometido o pecado terrível de provocar a Deus com blasfêmias diante dos construtores. A oposição de Sambalate e Tobias aos judeus era, na realidade, uma oposição ao Senhor.9

Ele também vigiou. Não basta orar, é imprescindível vigiar. Precisamos manter os olhos abertos. É preciso existir estreita conexão entre o céu e a terra, confiança e boa organização, fé e obras. Precisamos estar atentos aos ardis, laços e ciladas do inimigo. Precisamos vigiar sempre, de dia e de noite. Muitos caem porque deixam de vigiar. Sansão caiu não diante de um exército, mas no colo de uma mulher. Davi não perdeu a mais importante batalha da sua vida no campo de guerra, mas na cama do adultério. O apóstolo Pedro, porque não vigiou, dormiu; porque dormiu na hora que devia orar, negou o seu Senhor.10

Neemias agiu. A oração não pode ser um substituto da ação.11 Esse grande líder sabia que a fé (oração) e as obras (colocar guardas) precisam andar de mãos dadas. Essa foi a resposta mais eficaz contra as críticas. Ação, trabalho, esforço e união na continuação da obra, e tudo isso banhado em oração. O

8 LOPES, Hernandes Dias. Op. cit., p. 69. 9 WIERSBE, Warren W. Op. cit., p. 634,635. 10 LOPES, Hernandes Dias. Op. cit., p. 68. 11 BARBER, Cyril. Neemias e a dinâmica da liderança eficaz. São Paulo: Vida, 2011, p. 62.

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desejo maligno dos adversários era paralisar a reconstrução para que Jerusalém continuasse em ruínas. A eles não interessava o sucesso da obra do Senhor. Isso era óbvio. Enquanto os opositores criticavam os edificadores e menosprezavam o trabalho da reconstrução, Neemias incentivava os seus liderados a trabalhar mais e mais. E estes correspondiam ao incentivo do líder. Ele tinha a visão de um líder espiritual que confia no Senhor e nos seus colaboradores. Fez como Azarias, filho de Obede, num momento de crise, animando o povo de Deus: “Mas, vocês devem ser fortes e não se desanimar, pois o trabalho de vocês será recompensado” (2Cr 15:7, NVI). E o resultado foi que o povo continuou a trabalhar e eles “edificaram o muro, e todo o muro se cerrou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar” (v. 6).

LIÇÕES PARA NÓS HOJE

A oposição ao povo de Deus é comum em qualquer lugar e igreja local. É preciso oração e sabedoria para enfrentá-la. Jamais haverá, na face da terra, um líder que faça a vontade de Deus sem despertar opositores ao seu ministério. Isso porque nem Jesus Cristo, o maior dos líderes, agradou a todos. Os “sambalates” da vida estão em todos os lugares.

Quais são, então, as armas que podemos usar para combater as sutilezas do inimigo? Neemias nos ensina aqui cinco princípios:12

1. Cada um deve defender sua própria família. Não há como termos uma igreja forte, se não protegermos nossa própria família das investidas do inimigo. Neemias era sábio o bastante para saber que cada um deveria, prioritariamente, defender sua própria família. Ele os exorta: “Não tenham medo deles. Lembrem-se de que o Senhor é grande e temível, e lutem por seus irmãos, por seus filhos e por suas filhas, por suas mulheres e por suas famílias”. (v. 14, NVI). É mister que nos levantemos em defesa da sagrada instituição familiar.

2. Precisamos empunhar armas de defesa e combate. Os cristãos não podem esquecer que estamos em guerra. Em nossa batalha enfrentamos inimigos invisíveis e tenebrosos. Nessa guerra não há tréguas ou pausas, nossos inimigos não tiram férias, nem têm dia de folga. Eles vivem ao derredor rugindo como leão, espreitando, buscando uma oportunidade para nos atacar. Não podemos enfrenta-los sem usarmos as armas de defesa e ataque. Cada cristão é um guerreiro e precisa saber usar as armas que Deus colocou à nossa disposição.

3. Precisamos de uma liderança firme e exemplar. Neemias encarou as críticas improcedentes como um estímulo à sua liderança. Ele não se fixou nelas, mas valorizou sua missão e a de seus liderados. Seu foco era a obra da restauração, e ele não abandonou o povo na hora da pressão. Ele inspecionou a obra, tomou a frente, desafiou os líderes e liderados. A liderança ocupa um lugar impar na hora do combate. Uma liderança fraca, medrosa, vacilante e sem vida não transmite segurança ao povo na hora da crise. Somente líderes

12 LOPES, Hernandes Dias. Op. cit., p. 70,71.

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espirituais fortes e incorruptíveis podem conduzir o povo de Deus a grandes vitórias.

4. Precisamos colocar os olhos em Deus e não nos inimigos. Levar a cabo uma grande tarefa é exaustivo. Sempre há pressões que respiram o desânimo: a tarefa parece impossível e os inimigos aparecem. A única solução para a fadiga e o desalento é nos concentrar no propósito de Deus. Neemias recordou seus liderados do chamado, da meta e do amparo de Deus. Se você se vê afligido, cansado ou desalentado, por qualquer tarefa, recorde o propósito de Deus para sua vida e o objetivo especial do projeto.

A esta altura do ministério de Neemias, o ponto básico era fazer com que o povo novamente pusesse seus olhos no Senhor, por isso ela admoesta: “Lembrai-vos do Senhor” (v. 14). Em outras palavras ele está dizendo: “Vejam o que Deus já nos fez no passado. Olhem para os livramentos que ele já nos deu. Não será diferente agora!” O segredo da vitória contínua é mantermos nossos olhos continuamente no Senhor, nosso Deus, em vez de coloca-los nas circunstâncias ou nas pessoas.

5. Precisamos redirecionar o foco do nosso temor. Em lugar de temer o inimigo, devemos nos voltar para nosso Deus, grande e temível. Quem teme a Deus não tem medo de homens. Quando colocamos nossos olhos em Deus, e continuamos a fazer a obra dele, ele frustra os planos do inimigo. Se quisermos ver a reconstrução de nossa igreja, de nossa família, da sociedade, precisamos mudar o foco do nosso temor e trabalhar enquanto é dia, unidos, e na medida de medida de nossas forças. CONCLUSÃO

A obra do Senhor não é feita em clima de tranquilidade. Em todos os lugares, de uma forma ou de outra, há oposições. E elas podem surgir no seio da própria igreja local. Podem advir do âmbito externo, os ímpios podem se levantar a partir de movimentos religiosos, seitas e leis, como ocorre em muitos países, e até mesmo no Brasil. Porém devemos lembrar que é Deus quem frustra os desígnios do inimigo (v. 15). É Deus quem peleja por nós. É ele quem adestra os nossos braços para a peleja. É ele quem desbarata os nossos inimigos e frustra os seus planos. Do Senhor é a guerra, ele é o nosso defensor e dele vem a vitória.

Como você tem reagido aos ataques do inimigo? Neemias enfrentou as zombarias com oração e com trabalho concentrado (vv. 1-6); os complôs, com oração e com a colocação de sentinelas (vv. 7-9); as ameaças mais fortes com uma chamada geral às armas e com exortação: “Lembra-vos do Senhor [...] e pelejai” (v. 14).

Neemias foi a personificação na nobre máxima de Willian Carey: “Empreenda grandes coisas para Deus – espere grandes coisas de Deus”. A experiência dele, ao reconstruir em tempos de crise, tem grandes lições para os obreiros e líderes nos dias atuais. Que o Senhor nos dê graça e sabedoria para administrarmos os conflitos que envolvem a obra do Senhor.