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Como montar um negócio de beneficiamento de legumes EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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Como montar umnegócio debeneficiamentode legumes

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Vinícius Lages

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

FABIO DE OLIVEIRA NOBRE FORMIGA

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.

www.staffart.com.br

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Sumário

11. Apresentação ........................................................................................................................................

22. Mercado ................................................................................................................................................

33. Localização ...........................................................................................................................................

44. Exigências Legais e Específicas ...........................................................................................................

85. Estrutura ...............................................................................................................................................

116. Pessoal .................................................................................................................................................

137. Equipamentos .......................................................................................................................................

148. Matéria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

179. Organização do Processo Produtivo ....................................................................................................

1910. Automação ..........................................................................................................................................

2011. Canais de Distribuição ........................................................................................................................

2112. Investimento ........................................................................................................................................

2113. Capital de Giro ....................................................................................................................................

2314. Custos .................................................................................................................................................

2415. Diversificação/Agregação de Valor .....................................................................................................

2516. Divulgação ..........................................................................................................................................

2517. Informações Fiscais e Tributárias .......................................................................................................

2718. Eventos ...............................................................................................................................................

2819. Entidades em Geral ............................................................................................................................

3120. Normas Técnicas ................................................................................................................................

3421. Glossário .............................................................................................................................................

3722. Dicas de Negócio ................................................................................................................................

3823. Características ....................................................................................................................................

3824. Bibliografia ..........................................................................................................................................

3925. Fonte ...................................................................................................................................................

4026. Planejamento Financeiro ....................................................................................................................

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4027. Soluções Sebrae .................................................................................................................................

4528. Sites Úteis ...........................................................................................................................................

4529. URL .....................................................................................................................................................

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1. Apresentação

Beneficiamento de legumes (legumes cortados e embalados)

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir nãofazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como umnegócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo denegócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar asinformações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?

O aumento da participação da mulher no mercado de trabalho, a precoceindependência financeira dos jovens e a correria da vida urbana moderna exigem osurgimento de novos produtos e serviços destinados a quem deseja rapidez epraticidade na alimentação doméstica. Daí cresce a demanda por frutas, verduras elegumes prontos para o consumo ou industrialização.

O beneficiamento consiste, basicamente, na higienização, descascamento, corte,classificação, embalagem e resfriamento de frutas, verduras e legumes in natura. Osalimentos são vendidos com maior valor agregado, proporcionando margens de lucromais elevadas para as empresas de beneficiamento. Para o consumidor, as porçõesde legumes beneficiados agilizam a preparação de refeições e reduzem o desperdíciode comida. Produtos orgânicos e hidropônicos são muito procurados.

A demanda do mercado externo por frutas tropicais contribui para o crescimento dessaindústria, aprimorando os processos de beneficiamento dos produtos e deautomatização da linha de produção. Outro fator importante no mercado refere-se aosalto qualitativo do agronegócio brasileiro. Pesquisas científicas e inovação tecnológicaelevaram a produtividade e excelência no campo, gerando frutas, verduras e legumescom mais fartura e qualidade. O mercado corporativo adquire vastas quantidades de

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legumes beneficiados. Atualmente, as cadeias de lanchonetes e restaurantes compramalface higienizada e batatas cortadas, prontas para serem servidas respectivamenteem sanduíches e como batatas fritas.

O setor está sujeito a uma intensa regulamentação e fiscalização da Anvisa – AgênciaNacional de Vigilância Sanitária. As empresas devem detalhar no rótulo asinformações nutricionais e a validade dos alimentos. É importante lembrar que osconsumidores de produtos beneficiados são muito exigentes e elitizados. Portanto,deve-se primar pela qualidade dos produtos e pelas condições de higiene. Por fim, ascampanhas para o consumo de alimentos saudáveis e nutritivos contribuem para ademanda por esses produtos. Mais informações podem ser obtidas por meio daelaboração de um plano de negócios. Para sua construção, consulte o Sebrae maispróximo da sua residência ou então no site:www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/solucoes_online/software-plano-de-negocio-30,2bc0fec6ffae5510VgnVCM1000004c00210aRCRD

2. Mercado

Com o número crescente de mulheres que trabalham fora e com o aumento do poderaquisitivo da população, principalmente, das classes A, B e C, os alimentosbeneficiados ganharam a preferência das famílias brasileiras, devido à praticidade efacilidade de preparo. O mercado para tais produtos está diretamente relacionado àsvariáveis preço, qualidade e garantia de entrega. Já os consumidores de classes maisbaixas preferem os produtos in natura, em função do preço mais acessível.

Captando as novas tendências de consumo, os supermercados e hipermercados têmdisponibilizado mais espaço em gôndolas e prateleiras para a oferta de alimentosbeneficiados. Os legumes beneficiados também são adquiridos por cozinhasindustriais, bares, restaurantes e lanchonetes. Devido ao risco intrínseco ao negócio,recomenda-se a realização de ações de pesquisa de mercado para avaliar a demandae a concorrência. Seguem algumas sugestões:• Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associações de bairro paraquantificação do mercado alvo.• Pesquisa a guias especializados. Este é um instrumento fundamental para fazer umaanálise da concorrência, selecionando competidores por bairro, faixa de preço eespecialidade.• Participação em seminários especializados.

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3. Localização

A localização do ponto comercial representa uma decisão relevante para umabeneficiadora de legumes. Embora o atendimento possa ser realizado em localindicado pelo cliente, o empreendedor deve ter um espaço para recepção de clientes ediscussão de propostas e orçamentos. A fábrica de beneficiamento pode ser instaladaem locais mais afastados, com custos reduzidos de aluguel. Porém, o empreendedordeve prover o serviço de entrega de mercadorias.

Alguns detalhes devem ser observados na escolha do imóvel:

- O imóvel atende às necessidades operacionais referentes à localização, capacidadede instalação do negócio, possibilidade de expansão, características da vizinhança edisponibilidade dos serviços de água, luz, esgoto, telefone e internet?

- O ponto é de fácil acesso, dispõe de estacionamento para veículos, local para cargae descarga de mercadorias e conta com serviços de transporte coletivo nasredondezas?

- O local está sujeito a inundações ou próximo a zonas de risco?

- O imóvel está legalizado e regularizado nos órgãos públicos municipais?

- A planta do imóvel está aprovada pela Prefeitura?

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- Houve alguma obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a áreaprimitiva?

- As atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei de Zoneamento ou oPlano Diretor do Município?

- Os pagamentos do IPTU referente ao imóvel encontram-se em dia?

-O que a legislação local determina sobre o licenciamento das placas de sinalização?

- Existem produtores locais próximos (fornecedores)?

- Existe disponibilidade de água?

- Existe rede de energia elétrica?

4. Exigências Legais e Específicas

Para registrar uma empresa, a primeira providência é contratar um contador –profissional legalmente habilitado – para elaborar os atos constitutivos da empresa,auxiliá-lo na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencheros formulários exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas. Ocontador pode informar sobre a legislação tributária pertinente ao negócio. Mas, nomomento da escolha do prestador de serviço, deve-se dar preferência a profissionaisindicados por empresários com negócios semelhantes. Para legalizar a empresa, énecessário procurar os órgãos responsáveis para as devidas inscrições. As etapas doregistro são:

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Registro de empresa nos seguintes órgãos: Junta Comercial; Secretaria da ReceitaFederal (CNPJ); Secretaria Estadual da Fazenda; Prefeitura do Município, para obter oalvará de funcionamento; Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresaficará obrigada ao recolhimento anual da Contribuição Sindical Patronal).Cadastramento na Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social –INSS/FGTS”. Corpo de Bombeiros Militar;

Visita à Prefeitura da cidade onde pretende montar a sua indústria (quando for o caso)para fazer a consulta de local;

Obtenção do alvará de licença sanitária – adequar as instalações de acordo com oCódigo Sanitário (especificações legais sobre as condições físicas). Em âmbito federal,a fiscalização cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, já a estadual emunicipal ficam a cargo das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde (quando for ocaso);

Preparar e enviar o requerimento ao Chefe do DFA/SIV do seu Estado, solicitando avistoria das instalações e equipamentos;

Registro do produto (quando for o caso).

As principais exigências legais aplicáveis a este segmento são:

Lei nº. 6.437, de 20 de agosto de 1977 e alterações posteriores – Configura infrações àlegislação sanitária federal e estabelece as sanções respectivas e a necessidade daresponsabilidade técnica;

Portaria nº. 27, de 18 de março de 1996, do Ministério da Saúde – RegulamentoTécnico sobre embalagens e equipamentos de vidro e cerâmica em contato com

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alimentos;

Portaria nº. 368, de 4 de setembro de 1997 – Regulamento Técnico sobre asCondições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação paraEstabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos;

Lei nº. 9.677, de 2 de julho de 1998 – Altera o Código Penal, incluindo o crime contra asaúde pública na classificação de delitos considerados crimes hediondos;

Resolução RDC nº. 23, de 15 de março de 2000 – Regulamento Técnico sobre omanual de procedimentos básico para registro e dispensa de registro;

Resolução RDC nº. 91, de 11 de maio de 2001 – Aprova o Regulamento Técnico:Critérios Gerais e Classificação de Materiais para Embalagens e Equipamentos emContato com Alimentos, constante do Anexo desta Resolução;

Portaria Inmetro nº. 157, de 19 de agosto de 2002 – Regulamento Técnico Metrológico;

Resolução RDC nº. 259, de 20 de setembro de 2002 – Regulamento Técnico pararotulagem de alimentos embalados;

Resolução RDC nº. 275, de 21 de outubro de 2002 – Regulamento Técnico deProcedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos EstabelecimentosProdutores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticasde Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos;

Instrução Normativa Conjunta SARC/Anvisa/Inmetro nº 009, de 12 de novembro de2002 – Regulamenta a embalagem para comercialização de frutas e hortaliças frescas;

Resolução RDC nº 352, de 23 de dezembro de 2002 – Dispõe sobre Regulamento

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Técnico de Boas Práticas de Fabricação para EstabelecimentosProdutores/Industrializadores de Alimentos;

Resolução RDC nº. 360, de 23 de dezembro de 2003 – Regulamento Técnico sobrerotulagem nutricional de alimentos embalados;

Resolução RDC nº. 216, de 15 de setembro de 2004 – Dispõe sobre RegulamentoTécnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação;

Resolução RDC nº. 218, de 29 de julho de 2005 – Dispõe sobre Regulamento Técnicode Procedimentos Higiênico-Sanitários para Manipulação de Alimentos e BebidasPreparados com Vegetais;

Resolução RDC nº 273, de 22 de setembro de 2005 – Regulamento Técnico paraMisturas para o Preparo de Alimentos e Alimentos Prontos para o Consumo;

Lei nº. 12.389 de 11 de outubro de 2005 – Dispõe sobre a doação e reutilização degêneros alimentícios e de sobras de alimentos e dá outras providências.

A legislação federal pode ser complementada pelos órgãos estaduais e municipais devigilância sanitária, visando abranger requisitos inerentes às realidades locais epromover a melhoria das condições higiênico-sanitárias dos serviços de alimentação.Em alguns estados e municípios, os estabelecimentos que produzem e/ou manipulamalimentos somente podem funcionar mediante licença de funcionamento e alvaráexpedido pela autoridade sanitária competente local. A vistoria no estabelecimentosegue o código sanitário vigente e é feita pelos fiscais da Prefeitura local. As empresasque fornecem serviços e produtos no mercado de consumo devem observar as regrasde proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor(CDC), instituído pela Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que regula a relaçãode consumo em todo o território brasileiro, na busca de equilibrar a relação entreconsumidores e fornecedores. O CDC somente se aplica às operações comerciais emque estiver presente a relação de consumo, isto é, nos casos em que uma pessoa(física ou jurídica) adquire produtos ou serviços como destinatário final. Ou seja, énecessário que em uma negociação estejam presentes o fornecedor e o consumidor, eque o produto ou serviço adquirido satisfaça as necessidades próprias do consumidor,na condição de destinatário final. Portanto, operações não caracterizadas como

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relação de consumo não estão sob a proteção do CDC, como ocorre, por exemplo, nascompras de mercadorias para serem revendidas pela casa. Nesse caso, asmercadorias adquiridas se destinam à revenda, e não ao consumo da empresa. Taisnegociações se regulam pelo Código Civil brasileiro e legislações comerciaisespecíficas. Alguns itens regulados pelo CDC são: forma adequada de oferta eexposição dos produtos destinados à venda, fornecimento de orçamento prévio dosserviços a serem prestados, cláusulas contratuais consideradas abusivas,responsabilidade dos defeitos ou vícios dos produtos e serviços, os prazos mínimos degarantia, cautelas ao fazer cobranças de dívidas. Em relação aos principais impostos econtribuições que devem ser recolhidos pela empresa, vale uma consulta ao contadorsobre a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (disponível em:http://www.leigeral.com.br), em vigor a partir de 1º de julho de 2007.

5. Estrutura

Para instalação de um negócio de beneficiamento de legumes, de pequeno a médioporte, sugere-se uma área de 100 m², a ser utilizada da seguinte forma:

Galpão – deve contar com uma área de aproximadamente 65 m², para acomodarbancadas, mesas de trabalho, geladeiras, pias, máquinas de lavar louça e armários deutensílios. Os equipamentos devem ser organizados de forma a permitir livrecirculação dos empregados;

Depósito de matéria-prima – deve ter área suficiente para acomodar os diversos tiposde produtos de forma adequada, ou seja, ambiente seco, arejado e limpo. Algunsprodutos requerem resfriamento ou congelamento, o que indica a necessidade deambiente especial para esses equipamentos de estocagem. Essa área demandará umespaço total de aproximadamente 20 m²;

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Escritório – deve contar com um espaço mínimo de 15 m². A montagem do escritóriovai necessitar de móveis e equipamentos de telecomunicações e informática.

A decisão de manter estoque de produtos acabados pode gerar a necessidade deespaço adicional para acomodar resfriadores e freezers. A disposição dosequipamentos deve estar de acordo com o processo produtivo, reduzindo o trânsitodesnecessário dos funcionários. Os equipamentos fixos devem permitir fácil acesso elimpeza adequada. O empreendedor deve contar com orientação técnica para ainstalação de exaustores, coifas, localização de botijões de gás, aterramento deequipamentos elétricos etc. O acabamento interno precisa ser de fácil limpeza emanutenção, durabilidade e resistência ao uso intenso. As paredes devem ser pintadascom tinta acrílica lavável. O forro deverá ser preferencialmente branco, pois facilita aidentificação da sujeira com maior facilidade. Pode ser gesso pintado com acrílicoacetinado, lambri pintado com esmalte branco ou forro de PVC. O forrinho de PVC setorna bastante lavável, ideal para cozinha.

O local de trabalho deve ser limpo e organizado, pois a sujeira acumulada propicia amultiplicação de micróbios. O piso, a parede e o teto devem estar conservados e semrachaduras, goteiras, infiltrações, mofos e descascamentos. Os pisos devem serpreferencialmente frios, ou seja, pisos cerâmicos lisos e sem desenhos, comporosidade antiderrapante e resistência para alto tráfego (carga pesada ou PI-5),rejuntados com produto adequado. Em regiões de terra vermelha, a utilização de pisosmuito claros pode ser trabalhosa e não muita recomendada.

Sempre que possível, deve-se aproveitar a luz natural. No final do mês, a economiacom a conta de luz compensa o investimento. Luminárias e lâmpadas erradas podemproporcionar efeitos indesejados como distorcer formatos, gerar sombras ruins,escurecer alguns pontos, criar uma atmosfera desagradável e até mesmo mudar a cordos alimentos. Os funcionários devem apresentar as qualificações adequadas aodesempenho de suas atividades, em ambiente arejado, limpo, claro e dentro dasnormas de segurança pré-estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros. Para impedir aentrada e o esconderijo de insetos e outros animais, as janelas devem ter telas. Os

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objetos sem utilidade devem ser retirados das áreas de trabalho. O local deve sermantido bem iluminado e ventilado e as lâmpadas protegidas contra quebras.

As caixas de gordura e de esgoto devem estar localizadas fora das áreas de preparo ede armazenamento de alimentos.

As superfícies que entram em contato com os alimentos, como bancadas e mesas,devem ser mantidas em bom estado de conservação, sem rachaduras, trincas e outrosdefeitos.

Os produtos de limpeza não podem ser guardados com os alimentos. Eles devemconter no rótulo o número do registro no Ministério da Saúde ou a frase “Produtonotificado na Anvisa”. A limpeza do ambiente é importante para prevenir e controlar aproliferação de baratas, ratos e outras pragas. A dedetização e desratização doambiente, quando necessárias, deverão ser feitas sempre por empresasespecializadas.

O lixo, além de atrair insetos e outros animais para a área de preparo dos alimentos, éum meio ideal para a proliferação de micróbios patogênicos. Por isso, oestabelecimento deve manter lixeiras de fácil limpeza, com tampa e pedal e o lixo deveser retirado para fora da área de preparo de alimentos, acondicionado em sacosplásticos apropriados, bem fechados.

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6. Pessoal

O número de funcionários varia de acordo com a estrutura do empreendimento. Para aestrutura anteriormente sugerida, a beneficiadora de legumes exige a seguinte equipe:

Gerente: pode ser o proprietário. Deve ter conhecimento de gestão e do processoprodutivo. Também é o responsável pelas atividades administrativas, financeiras,controle de estoque, questões legais e supervisão das regras de higiene;

Assistente da gerência: ajuda a manter o controle financeiro da empresa, gerir osistema de faturamento, contas a pagar e receber, controle de estoque, compras eorçamento, garantir o cumprimento das normas e procedimentos e apresentarrelatórios gerenciais;

Operador: responsável por lavar e manipular alimentos, manter os alimentos de formalimpa e organizada, supervisionar a disposição dos utensílios, acondicionar e embalaros alimentos e receber os pedidos do delivery. Deve ser extremamente higiênico,cuidadoso e interessado em novas receitas. Quando mulheres, estas devem utilizarcabelos presos, cobertos com redes ou toucas, e retirar brincos, pulseiras, anéis,aliança, colares, relógio e maquiagem. Os homens devem evitar bigodes, barba ecosteleta.

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O uniforme deve ser usado somente na área de preparo dos alimentos, com trocadiária.

O horário de funcionamento e o comportamento de vendas ao longo do dia podemexigir a contratação de mais funcionários. Essa expansão do negócio precisa serplanejada conforme o aumento do faturamento. O atendimento é um item que merecea maior preocupação do empresário, visto que nesse segmento de negócio há umatendência ao relacionamento de longo prazo com o cliente.

A qualificação de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva onível de retenção de funcionários, melhora a performance do negócio e diminui oscustos trabalhistas com a rotatividade de pessoal. O treinamento dos colaboradoresdeve desenvolver as seguintes competências:

- Capacidade de percepção para entender e atender às expectativas dos clientes;

- Agilidade e presteza no atendimento;

- Capacidade de apresentar e vender os produtos da empresa, expandindo o consumomédio por cliente sem ser inconveniente;

- Motivação para crescer com o negócio.

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Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadoresnessa área, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relaçõestrabalhistas, evitando, assim, consequências desagradáveis, como causas trabalhistas.O empreendedor pode participar de seminários, congressos e cursos direcionados aoseu ramo de negócio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendências dosetor. O Sebrae da localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientaçõessobre o perfil do pessoal e treinamentos adequados.

7. Equipamentos

A disposição dos equipamentos é importante para a integração das atividades doestabelecimento, buscando diminuir o cansaço, a fadiga e o estresse, permitindo omaior conforto. Portanto, ao fazer o layout da cozinha, o empreendedor deve levar emconsideração a ambientação, decoração, circulação, ventilação e iluminação. Na áreaexterna, deve-se atentar para a fachada, letreiros, entradas, saídas e estacionamento.Um projeto básico certamente contará com:

- Câmaras frias;

- Fogão industrial (oito bocas);

- Multiprocessador de alimentos;

- Descascadores de legumes e frutas;

- Picadores de legumes e frutas;

- Contendores para lavagem;

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- Mesas de aço inox e polietileno;

- Seladoras para encolhimento;

- Móveis e utensílios de cozinha;

- Balanças para uso comercial;

- Mesas, cadeiras e materiais de escritório;

- Telefone, microcomputador e impressora.

Caso o empreendedor preste o serviço de entrega de produtos, deve adquirir umveículo apropriado, com refrigeração.

8. Matéria Prima/Mercadoria

A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e ademanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,os seguintes três importantes indicadores de desempenho:- Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que ocapital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medidoem base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índicede rotação de estoques.

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- Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do períodode tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendasfuturas, sem que haja suprimento.

- Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambientedo varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente querreceber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o númerode oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir amercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.

Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto naalocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em contao número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa.

A matéria-prima utilizada em uma beneficiadora de alimentos é composta basicamentepor frutas, verduras e legumes. O controle de qualidade tanto da matéria-prima quantodo produto final deve ser intenso. As leis, (incluir vírgula)normas e regulamentosespecíficos devem ser observados rigorosamente.

Dependendo do mix de produtos oferecidos, o empreendedor pode necessitar deprodutos raros, vendidos por fornecedores especializados. Antes de oferecer umdeterminado produto, deve-se garantir o fornecimento perene de todos os seusingredientes. O nível de estoque ideal deve ser suficiente para atender à clientela,gerando receita em caixa suficiente para não comprometer a disponibilidade derecursos, tanto humanos (muitos produtos exigem muitos funcionários envolvidos nacompra, transporte, armazenagem) quanto financeiros (compras além do necessário).

Deve-se ficar atento à sazonalidade de frutas, verduras e legumes. Períodos deentressafra e escassez de produtos podem dificultar a aquisição da matéria-prima,além de encarecer os custos e comprometer a lucratividade do negócio. Portanto,recomenda-se o cadastro de um grande número de atacadistas, distribuidores,importadoras, supermercados, feiras livres e casas de frios. Hipermercados, muitasvezes, oferecem produtos a preços mais baixos do que o distribuidor.

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As grandes indústrias trabalham com duas estratégias distintas de distribuição: própriaou por distribuidores. Na distribuição própria, seus departamentos de análise de créditosão meticulosos e burocráticos, pois trabalham com poucos clientes e grandespedidos. Já os distribuidores têm mais agilidade de faturamento e entrega, poistrabalham com vários clientes e pedidos fracionados.

Desde a redução da inflação com o Plano Real, os produtores de alimentos têm optadopor diminuir o volume e aumentar a freqüência de compras para administrar melhor osestoques e diminuir o capital parado em mercadorias. Com isso, é possível reduzir aárea de estoque e armazenamento refrigerado.

Apesar do crescimento no número de produtores de alimentos, as opções defornecimento estão cada vez mais concentradas. Pequenos fornecedores, produtores,associações e cooperativas não são capazes de garantir um fornecimento confiável evariado.

A venda de produtos alimentícios é uma atividade que requer muitos cuidados, pois osalimentos são grandes fontes de contaminação e podem prejudicar a saúde doconsumidor. Portanto, é necessário que o fabricante de qualquer produto alimentícioconheça a legislação de alimentos e as boas práticas de fabricação para, assim,distribuir um produto adequado ao consumo humano.

A validade dos alimentos depende de diversos fatores. Dentre eles, destacam-se:• Tipo de matéria-prima utilizada;• Reações de decomposição diversas que ocorrem naturalmente nos alimentos;• Procedência da matéria-prima;• Prazo de validade da matéria-prima;• Armazenamento da matéria-prima prévio à compra;• Transporte adequado das matérias-primas;• Condições de higiene e manipulação da matéria-prima na cozinha;• Sanitarização do local, dos utensílios e da superfície utilizada para a manipulação dosalimentos;• Embalagem;• Transporte dos alimentos.

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9. Organização do Processo Produtivo

O processo produtivo de uma beneficiadora de legumes pode ser dividido nasseguintes etapas:

- Recebimento: trata-se da própria recepção dos produtos. Esta etapa pode acarretardanos físicos para frutas ou hortaliças quando realizadas diretamente em uma esteirade recebimento. Esta operação pode ser automatizada com o uso de caixas plásticasou de madeira.

- Seleção: caracteriza-se pela retirada e eliminação antes da classificação de frutosdanificados e deformados. A eliminação de frutos com doenças evita a suadisseminação. O posicionamento do trabalhador durante a operação é importante, poisse trata de um trabalho repetitivo.

- Limpeza: esta etapa influencia intensamente a qualidade do produto final. A limpezapode ser por água ou escovação.

No caso de água, a lavagem é realizada por imersão em tanques, por jatos de água naforma de spray ou gotas ou por canos perfurados. Estudos recentes demonstram que ospray proporciona economia na quantidade de água aplicada, bem como uma maioreficiência no sistema de limpeza. A qualidade da água na linha de beneficiamento deveser monitorada, com captação afastada da rede de esgoto ou qualquer outra fonte decontaminação. Cloro é um importante sanitizador, que limita a disseminação dedoenças no tanque de água.

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No caso da escovação, existem vários modelos de escovas, com cerdas de origemvegetal, sintética ou animal. As de origem sintética e vegetal são utilizadas na etapainicial da lavagem, enquanto a de origem animal é utilizada no polimento ou durante oprocesso de secagem. A rotação da escova deve ocorrer de 100 a 160 rpm. Rotaçõesmuito altas podem causar danos físicos aos alimentos, sem proporcionar eficiência nalimpeza. Para o polimento e secagem, a rotação deve ser de 120 rpm.

- Classificação: os equipamentos de classificação podem ser de sistema mecânico oueletrônico. O mecânico classifica os produtos em tamanho e utilizam a correia de lonafurada, rolete transversal e longitudinal, taça ou bandeja. Já o eletrônico podeclassificar os alimentos por diâmetro, peso ou cor.

- Corte: trata-se da remoção de partes danificadas do alimento e do corte propriamentedos produtos, que pode ser em rodela, palito, picado, cubo, lâmina, ralado ou corte finotipo palha.

- Embalagem: pode ser descartável ou retornável. As descartáveis devem serrecicláveis ou de incinerabilidade limpa. Já as retornáveis devem ser higienizadas acada uso.

Ambos os modelos devem ter medidas paletizáveis e serem rotulados conformelegislação federal. Aconselha-se utilizar uma câmara a vácuo para a retirada do ar das

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embalagens, já que sua presença acelera o processo de oxidação da matéria orgânicae contribui para a deterioração do produto.

- Resfriamento: frutas e hortaliças, em geral, possuem alta taxa metabólica, podendoocasionar perda na qualidade do produto quando não exposta a uma temperaturaadequada de armazenamento e transporte.

- Carregamento: a transferência de embalagens com o produto pós- classificado para oveículo de transporte pode ser realizada manualmente ou por meio de paleteiras(equipamento acoplado na parte inferior de um pallet).

- Transporte: o transporte é responsável pela maior porcentagem de danos físicos dosalimentos. Portanto, condições adequadas de transporte são fundamentais para aintegridade e qualidade dos produtos.

10. Automação

Antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preçocobrado, o serviço de manutenção, a conformidade em relação à legislação fiscalmunicipal e estadual, a facilidade de suporte e as atualizações oferecidas pelofornecedor, verificando ainda se o aplicativo possui funcionalidades tais como:

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• Controle de taxa de serviço;

• Controle do estoque e validade de produtos;

• Controle dos dados sobre faturamento/vendas, gestão de caixa e bancos (contacorrente);

• Emissão de pedido;

• Lista de espera;

• Organização de compras e contas a pagar;

• Relatórios e gráficos gerenciais para análise real do faturamento do estabelecimento.

11. Canais de Distribuição

A distribuição de legumes beneficiados produzidos por indústria de pequeno porte érealizada através de canais de distribuição conhecidos. A criatividade doempreendedor é fundamental para gerar formas alternativas de alcance aoconsumidor. Pode-se considerar como básicos, os seguintes canais:• Venda direta: realizada em loja própria, entrega em domicílio aos consumidoresfinais;• Venda para estabelecimentos comerciais: bares, lanchonetes, padarias, hotéis,pousadas, supermercados, cozinhas industriais, etc.;• Venda pela internet: site especializado em vendas e equipe de entrega, que pode serprópria ou terceirizada.

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12. Investimento

O investimento varia de acordo com o porte do empreendimento. Considerando umabeneficiadora de legumes, estabelecida em uma área de 100 m², é necessário uminvestimento inicial estimado em R$ 90 mil, a ser alocado majoritariamente nosseguintes itens:• Reforma do local: R$ 20.000,00;• Equipamentos (câmaras frias, fogão industrial, multiprocessador de alimentos,descascadores de legumes, picadores de legumes, contendores para lavagem, mesasde aço inox e polietileno, seladoras para encolhimento, balanças para uso comercial):R$ 56.000,00;• Mesas, cadeiras e materiais de escritório: R$ 4.000,00;• Telefone, aparelho de fax, microcomputador e impressora: R$ 5.000,00;• Estoque inicial: R$ 5.000,00.

Para uma informação mais apurada sobre o investimento inicial, sugere-se que oempreendedor utilize o modelo de plano de negócio disponível no Sebrae.

13. Capital de Giro

Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações decaixa. O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles:

Prazos Médios Recebidos de Fornecedores (PMF);

Prazos Médios de Estocagem (PME);

Prazos Médios Concedidos a Clientes (PMCC).

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Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilização de dinheiro em caixa. Se o prazo médio recebido dosfornecedores de matéria-prima, mão de obra, aluguel, impostos e outros forem maioresque os prazos médios de estocagem somada ao prazo médio concedido ao clientepara pagamento dos produtos, a necessidade de capital de giro será positiva, ou seja,é necessária a manutenção de dinheiro disponível para suportar as oscilações decaixa. Nesse caso um aumento de vendas implica também em um aumento de encaixeem capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da empresa deve ser ao menosparcialmente reservado para complementar essa necessidade do caixa. Se ocorrer ocontrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores que os prazosmédios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para pagamento, anecessidade de capital de giro é negativa. Nesse caso, deve-se atentar para quanto dodinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos de pagamentosfuturos (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações excessivaspoderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus pagamentosfuturos. Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros deve ser implantado naempresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim asvariações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas comprecisão. Para uma beneficiadora de legumes, a necessidade de capital de giro ébaixa, correspondendo a 10% do investimento inicial. Isso porque os desembolsospara fornecedores podem ser parcelados e programados conforme a previsão dereceita.

Embora haja uma ampla variedade de fornecedores é importante realizar umapesquisa de mercado a fim de montar um cadastro dos fornecedores capazes deatender às reais necessidades da empresa. Esses fornecedores devem ser escolhidoscom base nos prazos de entrega, na qualidade dos produtos, na presteza doatendimento, na capacidade de inovar e resolver problemas e no desenvolvimento desoluções específicas. Os principais fornecedores desse tipo de empreendimento sãoos mercados municipais, sacolões e feiras livres, atacadistas, fornecedores deembalagens e grandes supermercados.

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14. Custos

Custos são todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serãoincorporados posteriormente ao preço dos produtos ou serviços prestados, como:aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumos consumidos no processo de produção.

O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que oempreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar comoponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e ocontrole de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance deganhar no resultado final do negócio.

Os custos mensais de uma beneficiadora de legumes, com faturamento médio mensalde R$ 20.000,00, devem ser estimados considerando os itens abaixo:• Salários, comissões e encargos: R$ 5.000,00.• Tributos, impostos, contribuições e taxas: R$ 3.000,00.• Aluguel, taxa de condomínio, segurança: R$ 1.000,00.• Água, luz, telefone e acesso a internet: R$ 1.500,00.• Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários: R$ 600,00.• Recursos para manutenções corretivas: R$ 600,00.• Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários: R$ 200,00.• Assessoria contábil: R$ 400,00.• Propaganda e publicidade da empresa: R$ 300,00.• Aquisição de matéria-prima e insumos: R$ 5.000,00.• Despesas com vendas: R$ 100,00.• Despesas com armazenamento e transporte: R$ 800,00.

Seguem algumas dicas para manter os custos controlados:• Comprar pelo menor preço;• Negociar prazos mais extensos para pagamento de fornecedores;• Evitar gastos e despesas desnecessárias;• Manter equipe de pessoal enxuta;• Reduzir a inadimplência, através da utilização de cartões de crédito e débito.

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15. Diversificação/Agregação de Valor

Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produtoprincipal, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não bastapossuir algo que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algomais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seunível de satisfação com o produto ou serviço prestado. As pesquisas quantitativas equalitativas podem ajudar na identificação de benefícios de valor agregado. No caso deuma beneficiadora de legumes, há inúmeras oportunidades de diferenciação, taiscomo:

- Confecção de rótulos informativos, contendo a descrição dos ingredientes e conteúdocalórico dos produtos;

- Venda de produtos pela internet;

- Venda de alimentos orgânicos;

- Venda de saladas e combinação de legumes;

- Serviços de entrega expressa em domicílio e escritórios;

- Banco de dados de histórico de pedidos dos clientes;

- Tamanhos das embalagens e porções;

- Variedades dos produtos.

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16. Divulgação

A divulgação é um componente fundamental para o sucesso de uma beneficiadora delegumes. As campanhas publicitárias devem ser adequadas ao orçamento daempresa, à sua região de abrangência e às peculiaridades do local. Abaixo, sugerem-se algumas ações mercadológicas acessíveis e eficientes:• Confeccionar folders, flyers e cardápios para a distribuição em escritórios e casas;• Utilizar embalagens transparentes e atrativas;• Promover stands de degustação de produtos em supermercados;• Criar programas de fidelidade com descontos.

O empreendedor deve sempre entregar o que foi prometido e, quando puder, superaras expectativas do cliente. Ao final, a melhor propaganda será feita pelos clientessatisfeitos e bem atendidos.

17. Informações Fiscais e Tributárias

O segmento de BENEFICIAMENTO DE LEGUMES (LEGUMES CORTADOS EEMBALADOS), assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional deAtividades Econômicas) 1032-5/99 como a atividade de fabricação de conservas delegumes e outros vegetais mediante congelamento, cozimento, imersão em azeite evinagre, poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado deArrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP(Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desdeque a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos esessenta mil reais) para micro empresa, R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentosmil reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstosna Lei.

Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação doSimples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);• CSLL (contribuição social sobre o lucro);• PIS (programa de integração social);

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• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);• ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 4% a 11,61%, dependendo da receita bruta auferidapelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção peloSIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês deatividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao númerode meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderáocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderáoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária doempreendedor;• R$ 1,00 mensais de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias.

II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja deum salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintespercentuais:• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;

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Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seuempreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.

Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempreserá muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das LeisComplementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - ComitêGestor do Simples Nacional nº 94/2011.

18. Eventos

A seguir, são indicados os principais eventos sobre o segmento:

Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Alimentação e NutriçãoSão Paulo – SPWebsite: http://www.sban.com.brTel.: (11) 3266-3399

EquipotelSão Paulo - SPTel.: (11) 5574-5166Website: www.equipotel.com.br

Fispal Food ServiceFeira Internacional de Produtos e Serviços para Alimentação fora do LarSão Paulo - SPTel.: (11) 3234-7725Website: www.fispal.comE-mail: [email protected]

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Fispal TecnologiaFeira Internacional de Embalagens e Processos para as Indústrias de Alimentos eBebidas.São Paulo - SPTel.: (11) 3234-7725Website: www.fispal.comE-mail: [email protected]

Restaubar ShowSão Paulo – SPTel.: (11) 4689-1935Website: www.restaubar.com.brE-mail: [email protected]

19. Entidades em Geral

A seguir, são indicadas as principais entidades de auxílio ao empreendedor:

AbercAssociação Brasileira das Empresas de Refeições ColetivasRua Estrela 515, bl. B, cj. 62, ParaísoCEP: 04011-904São Paulo – SPFone: (11) 5572-9070Website: http://www.aberc.com.brE-mail: [email protected]

AbiaAssociação Brasileira das Indústrias de AlimentaçãoAv. Brigadeiro Faria Lima, 1478, 11º andarCEP: 01451-001São Paulo – SPFone: (11) 3030-1353Fax: (11) 3814-6688Website: http://www.abia.org.brE-mail: [email protected]

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AbimaqAssociação Brasileira da Indústria de Máquinas e EquipamentosAv. Jabaquara 2925CEP: 04045-902São Paulo – SPFone: (11) 5582-6311Fax: (11) 5582-6312Website: http://www.abimaq.org.brE-mail: [email protected]

AbraselAssociação Brasileira de Bares e RestaurantesWebsite: http://www.abrasel.com.br

AnvisaAgência Nacional de Vigilância SanitáriaSEPN 515, bl. B, Edifício ÔmegaCEP: 70770-502Brasília – DFFone: (61) 3448-1000Website: http://www.anvisa.gov.br

IBDInstituto BiodinâmicoRua Prudente de Moraes, 530CEP: 18602-060Botucatu – SPFone: (14) 3382-5066Website: http://www.ibd.com.br

ITALInstituto de Tecnologia de AlimentosAv. Brasil, 2880, Caixa Postal 139CEP: 13070-178Campinas – SPFone: (19) 3743-1700Website: http://www.ital.sp.gov.br

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Ministério da SaúdeEsplanada dos Ministérios, bl. GCEP: 70058-900Brasília – DFFone: (61) 3315-2425Website: http://www.saude.gov.br

Receita FederalBrasília - DFWebsite: http://www.receita.fazenda.gov.br p>

SBANSociedade Brasileira de Alimentação e NutriçãoRua Pamplona, 119, cj. 51CEP: 01405-000São Paulo - SPFone: (11) 3266-3399Website: http://www.sban.com.br

SBGANSociedade Brasileira de Gastronomia e NutriçãoWebsite: http://www.sbgan.org.brE-mail: [email protected]

Sinderc SPSindicato das Empresas de Refeições Coletivas do Estado de São PauloRua Estela 515, bl G, cj. 52Fone: (11) 5539-1061Fax: (11) 5573-8906Website: http://www.sindercsp.com.brE-mail: [email protected]

SNDCSistema Nacional de Defesa do ConsumidorWebsite: http://www.mj.gov.br/dpdc/sndc.htm

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20. Normas Técnicas

Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por umorganismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizesou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grauótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representadapor: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,universidade e pessoa física).

Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira deNormas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.

1. Normas específicas para um Beneficiamento de legumes e frutas:

ABNT NBR 15635:2015 - Serviços de alimentação — Requisitos de boas práticashigiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais

Esta Norma especifica os requisitos de boas práticas e dos controles operacionaisessenciais a serem seguidos por estabelecimentos que desejam comprovar edocumentar que produzem alimentos em condições higiênico-sanitárias adequadaspara o consumo.

ABNT NBR ISO 22000:2006 Versão Corrigida:2006 - Sistemas de gestão dasegurança de alimentos - Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva dealimentos

Esta Norma especifica requisitos para o sistema de gestão da segurança de alimentos,onde uma organização na cadeia produtiva de alimentos precisa demonstrar suahabilidade em controlar os perigos, a fim de garantir que o alimento está seguro nomomento do consumo humano.

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2. Normas aplicáveis na execução de um Beneficiamento de legumes e frutas:

ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitosgerais

Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda eserviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitamsatisfazer as expectativas do cliente.

ABNT NBR 11724:2016- Embalagem flexível - Requisitos e métodos de ensaio

Esta Norma estabelece os requisitos e os métodos de ensaio das embalagens flexíveispara alimentos

ABNT NBR 12693:2013 – Sistemas de proteção por extintores de incêndioEsta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação deextintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, paracombate a princípio de incêndio.

ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 - Instalações elétricas de baixa tensão

Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricasde baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamentoadequado da instalação e a conservação dos bens.

ABNT NBR ISO IEC 8995-1:2013 - Iluminação de ambientes de trabalho - Parte 1:

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Interior

Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e osrequisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente,com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.

ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -Seção 1: Geral

Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento(controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas dealarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedadee do ambiente.

ABNT NBR 5419-1:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas -Parte 1: Princípiosgerais

Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para a determinação deproteção contra descargas atmosféricas.

ABNT NBR 5419-2:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 2:Gerenciamento de risco

Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para análise de risco em umaestrutura devido às descargas atmosféricas para a terra.

ABNT NBR 5419-3:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 3: Danosfísicos a estruturas e perigos à vida

Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para proteção de umaestrutura contra danos físicos por meio de um SPDA - Sistema de Proteção contraDescargas Atmosféricas - e para proteção de seres vivos contra lesões causadas

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pelas tensões de toque e passo nas vizinhanças de um SPDA.

ABNT NBR 5419-4:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 4: Sistemaselétricos e eletrônicos internos na estrutura

Esta Parte da ABNT NBR 5419 fornece informações para o projeto, instalação,inspeção, manutenção e ensaio de sistemas de proteção elétricos e eletrônicos(Medidas de Proteção contra Surtos - MPS) para reduzir o risco de danos permanentesinternos à estrutura devido aos impulsos eletromagnéticos de descargas atmosféricas(LEMP).

ABNT NBR 9050:2015 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços eequipamentos urbanos

Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto aoprojeto, construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edificações àscondições de acessibilidade.

21. Glossário

Seguem alguns termos técnicos extraídos do website www.gastronomiabrasil.com.

Abóbora: nas regiões Norte e Nordeste do país é conhecida como jerimum e no Sulcomo moranga. A flor da abóbora, conhecida como cambuquira, é comestível.

Açafrão: de origem mediterrânea, é utilizado para dar cor amarelo-ouro a determinadospratos, como paellas, molhos, farofas, dobradinhas, carne de carneiro, sopas e risotos.

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Bacuri: fruto de casca grossa, amarelo-dourado, polpa branca e viscosa, mas de saboracidulado. É muito utilizado no preparo de doces, cremes e licores. Pode ter até 13 cmde diâmetro e quase 1 quilo de peso.

Baga: tipo de uva usada na produção de vinhos da região de Bairrada, em Portugal.Dá origem a vinhos fortes.

Brotos de bambu: são os brotos de certas variedades de bambu e podem serencontrados ao natural ou em conserva nas lojas de alimentos orientais. Têm uma coramarelo-pálido e textura crocante.

Descascar: retirar a pele de vegetais e frutas, como: batatas, laranjas, etc, com umafaca afiada.

Descongelar: submeter um alimento congelado à temperatura ambiente, restituindo-lheo aspecto original.

Emulsão: a mistura de dois ou mais líquidos, ambos não solúveis. Se os dois líquidosforem bem batidos juntos, uma vai se dividir em glóbulos que serão completamenteenvolvidos pelo outro.

Goiaba: é um dos frutos mais conhecidos no Brasil. Sua polpa pode ser avermelhadaou branca, dependendo da variedade Excelente fonte de vitamina C, pode serconsumida ao natural ou utilizada no preparo de suco, sorvete e doces em geral. àdupla goiabada e queijo-de-minas dá-se o nome de Romeu e Julieta, das maistradicionais sobremesas brasileiras.

Grão-de-bico: é uma leguminosa da família do feijão. Geralmente é consumido emsopas, ensopados com carne ou em saladas.

Guacamole: prato típico mexicano no qual à polpa do abacate maduro acrescenta-se

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cebola, tomate pelado, pimentas bem picadas, sal, azeite e suco de limão.

Jerimum: termo da culinária nordestina brasileira, o mesmo que abóbora.

Jiló: legume de sabor amargo muito empregado na culinária de várias regiões doBrasil. É também chamado de berinjela branca.

Macaxeira: é também conhecida como aipim ou mandioca.

Mandioca: é também conhecida como aipim ou macaxeira.

Mandioquinha: é uma raiz de cor amarela e sabor adocicado, também conhecida comobatata baroa.

Mangaba: fruta de cor vermelho-amarelada, muito usada no preparo de sucos,refrescos e sorvetes. Típica do litoral do Norte e Nordeste brasileiros.

Manjericão: fortemente aromático, com sabor característico, é muito utilizado emmolhos, carnes, sopas, peixes, pizzas, na maioria das receitas com tomates, recheiosde massas, macarrão, risotos e saladas. É muito usado no molho pesto. Há duasvariedades: verde e roxo. Pode ser encontrado fresco ou seco.

Pequi: fruto perfumado cuja polpa carnuda envolve um caroço formado por pequenosespinhos e muito empregado na culinária do Norte do Brasil, principalmente nos pratosà base de arroz, de feijão e de frango. O licor de pequi também é muito apreciado.

Picar: cortar em pedaços bem pequenos.

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Ralar: passar um alimento sobre o ralador até reduzi-lo a pó. Se for usado o ralogrosso, no lugar do pó se obtém pequenas lascas.

Rúcula: é também conhecida como mostarda persa. Possui sabor picante, amargo eforte. Pode ser consumida crua, em saladas ou refogada.

22. Dicas de Negócio

O segredo deste tipo de negócio está no acompanhamento constante do empresáriono processo produtivo. A administração rigorosa da operação, em busca de qualidadee economia, garante o padrão de desempenho desejável. Para garantir o volume deentregas, o empreendedor precisa desenvolver parcerias com canais de distribuição dovarejo, como supermercados e mercearias. Também deve ficar atento às exigênciaslegais referentes à rotulagem, prazo de validade, embalagem, condições dearmazenamento e transporte, manipulação de produtos e demais quesitosestabelecidos pelos órgãos responsáveis.

Uma boa opção para quem está abrindo o negócio é alugar os equipamentos, em vezde adquiri-los diretamente. O aluguel ou leasing reduz em até dez vezes oinvestimento inicial e permite ao empreendedor testar a receptividade do mercadoconsumidor.

Deve-se utilizar o turno da noite para a higienização e manutenção dos equipamentose para a entrega de mercadorias, principalmente nas grandes metrópoles, ondeexistem congestionamentos de trânsito. Quanto aos produtos ofertados, o mercado ébem receptivo a embalagens de legumes sortidos, saladas e outras combinações.Dicas de negócio são:

- Não negligenciar na qualidade dos produtos utilizados como matéria- prima;

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- Dispor de serviços que ofereçam comodidade aos clientes – canais de pedidos eserviços de entrega;

- Ouvir os clientes por meio de pesquisas e adequar serviços e produtos àsexpectativas;

- Implantar um bom sistema de gerenciamento da empresa, com planejamento eacompanhamento do desempenho, visando à sustentabilidade e à boa performance donegócio.

23. Características

No ramo de legumes beneficiados, o empreendedor precisa estar atento à evoluçãodos hábitos culturais das pessoas. Novidades e tendências alimentares surgem a todoo momento, construindo conceitos e determinando novos padrões nutricionais. Oempreendedor deve identificar estes movimentos de mercado e adaptá-los à suaoferta, reconhecendo as preferências dos clientes e renovando continuamente ocardápio.

Outras características importantes, relacionadas ao risco do negócio, podem ajudar nosucesso do empreendimento:• Busca constante de informações e oportunidades;• Persistência;• Comprometimento;• Qual idade e eficiência;• Capacidade de estabelecer metas e calcular riscos;• Planejamento e monitoramento sistemáticos;• Independência e autoconfiança.

24. Bibliografia

COBRA, Marcos. Administração de vendas: casos, exercícios e estratégias. SãoPaulo: Atlas, 1981. 398 p.

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FIGUEIRA, Eduardo. Quer vender mais? Campinas: Papirus, 2006. 112 p.

GIL, Edson. Competitividade em vendas. Rio de Janeiro: Alta Books, 2003. 92 p.

LUPPA, Luis Paulo. O vendedor pit bull. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2007.128 p.

MCCORMACK, Mark H. A arte de vender. [S. l.]: Best Seller, 2007. 192 p.

SEGAL, Mendel. Administração de vendas. São Paulo: Atlas, 1976. 253 p.

STANTON, William J. Administração de vendas. Rio de Janeiro: Guanabara Dois,1984. 512 p.

TOMANINI, Cláudio et al. Gestão de vendas. São Paulo: Ed. FGV, 2004. 148 p.(Marketing das publicações FGV management).

25. Fonte

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26. Planejamento Financeiro

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27. Soluções Sebrae

Aproveite as ferramentas de gestão e conhecimento criadas para ajudar a impulsionaro seu negócio. Para consultar a programação disponível em seu estado, entre emcontato pelo telefone 0800 570 0800.

Confira as principais opções de orientação empresarial e capacitações oferecidas peloSebrae:

Cursos on line e gratuitos - Portal de Educação a Distância Sebrae -www.ead.sebrae.com.br

Para desenvolver o comportamento empreendedor

Empretec - Metodologia da Organização das Nações Unidas (ONU) que proporciona oamadurecimento de características empreendedoras, aumentando a competitividade eas chances de permanência no mercado: http://goo.gl/SD5GQ9

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Para quem quer começar o próprio negócio

As soluções abaixo são uteis para quem quer iniciar um negócio. Pessoas que nãopossuem negócio próprio, mas que querem estruturar uma empresa. Ou pessoas quetem experiência em trabalhar por conta própria e querem se formalizar.

Plano de Negócios - O plano irá orientá-lo na busca de informações detalhadas sobreo ramo, os produtos e os serviços a serem oferecidos, além de clientes, concorrentes,fornecedores e pontos fortes e fracos, construindo a viabilidade da ideia e na gestão daempresa: http://goo.gl/odLojT

Iniciando um Pequeno e Grande Negócio - É um programa que orienta oempreendedor a organizar suas ideias e recursos e indica um roteiro com os principaisaspectos a serem considerados no processo de abertura de um negócio. Comoresultado, o IPGN orienta a elaboração de um plano de negócio - documento que temcomo objetivo planejar detalhadamente a estruturação e abertura do negócio:https://goo.gl/0bsQZg

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Começar Bem - Conjunto de soluções no formato de palestras, oficina, curso e outrosrecursos como cartilha, guia visual, aplicativo e vídeo. Acesse: http://goo.gl/hMrycK

Para quem é MEI

O Microempreendedor Individual (MEI) tem faturamento anual bruto de no máximo R$60 mil:

Negócio a Negócio – Programa de atendimento e orientação empresarial. Os agentesde orientação empresarial realizam visitas a sua empresa e aplicam um diagnóstico degestão básica. Com base neste levantamento, são sugeridas soluções para a melhoriado seu negócio: http://goo.gl/2feRHN

SEI (Sebrae para o Microempreendedor Individual) - Programa composto de soluçõesque trata de temas básicos para gestão e fortalecimento dos negócios:http://goo.gl/tbcWXi

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Para quem já é empresário de microempresa

Soluções para empresas com faturamento bruto anual de, no máximo, R$ 360 mil:

Na Medida - Programa que possui dez áreas de atuação com o objetivo de preparar oempreendedor para agarrar oportunidades e lidar com situações da gestão da empresano dia a dia: http://goo.gl/yBamAs

Negócio a Negócio - Programa de atendimento e orientação empresarial. Os agentesde orientação empresarial realizam visitas a sua empresa e aplicam um diagnóstico degestão básica. Com base neste levantamento, são sugeridas soluções para a melhoriado seu negócio: http://goo.gl/2feRHN

Para quem já é empresário de pequena empresa

Soluções para empresas com faturamento bruto anual maior que R$ 360 mil e menor

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ou igual a R$ 3,6 milhões:

Sebrae Mais - Programa composto por conjunto de 16 soluções que são aplicadasconforme as necessidades da empresa. Reúne diversas modalidades de atuação,como consultoria individualizada por empresa, workshop, cursos, palestras, encontrose coaching: http://goo.gl/jVYslV

Para quem quer inovar

Ferramenta Canvas online e gratuita - A metodologia Canvas ajuda o empreendedor aidentificar como pode se diferenciar e inovar no mercado:https://www.sebraecanvas.com/#/

Sebraetec - O Programa Sebraetec oferece serviços especializados e customizadospara implantar soluções em sete áreas de inovação: http://goo.gl/kO3Wiy

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ALI - O Programa Agentes Locais de Inovação (ALI) é um acordo de cooperaçãotécnica com o CNPq, com o objetivo de promover a prática continuada de ações deinovação nas empresas de pequeno porte: http://goo.gl/3kMRUh

28. Sites Úteis

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29. URL

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-um-neg%C3%B3cio-de-beneficiamento-de-legumes

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