Como Organizar Seu Templo de Umbanda

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  • 7/27/2019 Como Organizar Seu Templo de Umbanda

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    COMO ORGANIZAR SEU TEMPLO DE UMBANDA:

    *SEGUIMENTO MATERIAL.

    Cada municpio tem suas leis orgnicas para a instalao de templos e igrejas, devemos

    nos informar da lei do municpio que vamos abrir ou regularizar nosso templo de Umbanda, assim

    saberemos da possibilidade e necessidade que a legislao municipal exige. Em via de regra, para

    registrar e regulamentar um templo deve seguir os seguintes passos, com o auxlio de um contador

    fica mais fcil:

    1. Ir a Prefeitura Municipal e solicitar consulta comercial para instalao de

    TEMPLOS/IGREJAS, em mdia de cinco dias teis a consulta estar a sua disposio sendo

    deferida (solicitao aprovada) ou indeferida (solicitao no aprovada), em caso de INDEFERIDA

    consultar um vereador amigo e pedir que o departamento jurdico de seu gabinete lhe ajude a

    realizar um recurso bem fundamentado para pedir nova apreciao do departamento de urbanismo,

    solicitando o deferimento do pedido; em caso de DEFERIMENTO seguir os passos abaixo.

    2. Elaborao do estatuto: estatuto a lei orgnica ou regulamento especial por que se

    rege um Estado, corporao, associao, companhia, templo e etc. O estatuto deve ser elaborado

    por um contador ou advogado e registrado no cartrio de ttulos e documentos, juntamente com a

    ata inaugural. No final, modelo de estatuto ainda no adaptado instituio religiosa, mas serve de

    exemplo.

    3. Solicitao do CNPJ, (Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica) um nmero composto de

    14 dgitos, o qual tem como finalidade identificar uma pessoa jurdica perante a Secretaria da

    Receita Federal do Brasil. Apenas com o CNPJ possvel que a pessoa jurdica abra processos,

    faa contratos, transaes, etc.

    4. Vistoria do Corpo de Bombeiros (quando solicitado pela prefeitura).

    5. Vistoria da Sade Pblica (quando solicitado pela prefeitura).

    Correio da Umbanda Edio 29 Maio de 2008

    6. Juntar estes documentos e levar a prefeitura, e ser lavrado o Alvar de Funcionamento.

    Desta forma est legalmente aberto seu Terreiro/Templo/Tenda de Umbanda, devendo voc

    atentar para as obrigaes relacionadas contabilidade do terreiro, um contador deve ser

    consultado para orient-lo.

    7. IMPORTANTE: Caso a diretoria ache necessrio realizar a filiao do Terreiro a alguma

    entidade de classe, tal como uma federao ou conselho de Umbanda, lembramos que esta filiao

    no oferece legalidade ou direito de trabalho ao Terreiro, a legalidade vm dos Alvars e

    cumprimento das leis e normas do Governo Municipal, Estadual e Federal.

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    *SEGUIMENTO ESPIRITUAL.

    A organizao do templo transcende ao estatuto, orientamos que os Terreiros de Umbanda

    tenham um estatuto/manual interno composto pelos Dogmas, Normas Disciplinares e Sistema de

    Doutrina e Desenvolvimento Medinico, este Estatuto Interno deve ser Ditado ou Psicografado

    pelos Guias, Mentores e Protetores atravs do Sacerdote (Pai de Santo). Assim Voc ter seu

    templo regulamentado no plano espiritual, com uma diretriz a ser seguida saindo do empirismo

    religioso, do sistema vamos tocando de qualquer jeito de acordo com as novidades vamos

    improvisando o que abre brechas para o erro, ignomnia e serve de porta de entrada a entidades

    mistificadoras e obcesoras.

    Permita que seus mentores transmitam as leis da Senhora da Luz Sagrada, esta Umbanda

    amada por todos ns e voc ver a vertente infinita de Luz e Sabedoria dos espritos ancestrais da

    humanidade que ditaro em nome do Criador Supremo o Caminho da Evoluo individual e coletiva

    dos Filhos das Luzes de Aruanda.

    MODELO DE ESTATUTO

    CAPTULO I - DA DENOMINAO, SEDE E FINS.

    Art.1 A(o) ...........nome do templo.......... tambm designada (o) pela sigla, .................... (se usar

    sigla), fundada (o) em .......... de ............... de ............. uma associao, sem fins econmicos, que

    ter durao por tempo indeterminado, sede no Municpio de ............................. Estado de

    .........................., na rua (avenida) ..................... (Bairro) e foro em .................................. . Correio daUmbanda Edio 29 Maio de 2008

    Art.2 - A Associao tem por finalidade(s) ......................................................... .

    Art.3 No desenvolvimento de suas atividades, a Associao no far qualquer discriminao de

    raa, cor, sexo ou religio.

    Art.4 A Associao poder ter um Regimento Interno, que aprovado pela Assemblia Geral,

    disciplinar o seu funcionamento.

    Art.5 A fim de cumprir sua(s) finalidade(s), a Associao poder organizar-se em tantas

    unidades de prestao de servios, quantas se fizerem necessrias, as quais se regero pelo

    Regimento Interno.

    CAPTULO II - DOS ASSOCIADOS

    Art.6 A Associao constituda por nmero ilimitado de associados, que sero admitidos, a

    juzo da diretoria, dentre pessoas idneas.

    Art. 7 - Haver as seguintes categorias de associados:

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    1) Fundadores, os que assinarem a ata de fundao da Associao;

    2) Benemritos, aqueles aos quais a Assemblia Geral conferir esta distino, espontaneamente

    ou por proposta da diretoria, em virtude dos relevantes servios prestados Associao.

    3) Honorrios, aqueles que se fizerem credores dessa homenagem por servios de notoriedade

    prestados Associao, por proposta da diretoria Assemblia Geral;

    4) Contribuintes, os que pagarem a mensalidade estabelecida pela Diretoria.

    Art. 8 So direitos dos associados quites com suas obrigaes sociais:

    I votar e ser votado para os cargos eletivos;

    II tomar parte nas assemblias gerais.

    Pargrafo nico. Os associados benemritos e honorrios no tero direito a voto e nem podero

    ser votados.

    Art. 9 So deveres dos associados:

    I cumprir as disposies estatutrias e regimentais;

    II acatar as determinaes da Diretoria.

    Pargrafo nico. Havendo justa causa, o associado poder ser demitido ou excludo da Associao

    por deciso da diretoria, aps o exerccio do direito de defesa. Da deciso caber recurso

    assemblia geral.

    Art. 10 Os associados da entidade no respondem, nem mesmo subsidiariamente, pelas

    obrigaes e encargos sociais da instituio.

    CAPTULO III - DA ADMINISTRAO

    Art. 11 A Associao ser administrada por:

    I Assemblia Geral;

    II Diretoria; e

    III Conselho Fiscal.

    Art. 12 A Assemblia Geral, rgo soberano da instituio, constituir-se- dos associados em

    pleno gozo de seus direitos estatutrios. Correio da Umbanda Edio 29 Maio de 2008

    Art. 13 Compete Assemblia Geral:

    I eleger a Diretoria e o Conselho Fiscal;

    II destituir os administradores;

    III apreciar recursos contra decises da diretoria;

    III decidir sobre reformas do Estatuto;

    III conceder o ttulo de associado benemrito e honorrio por proposta da diretoria;

    IV decidir sobre a convenincia de alienar, transigir, hipotecar ou permutar bens patrimoniais;

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    V decidir sobre a extino da entidade, nos termos do artigo 33;

    VI aprovar as contas;

    VII aprovar o regimento interno.

    Art. 14 A Assemblia Geral realizar-se-, ordinariamente, uma vez por ano para:

    I apreciar o relatrio anual da Diretoria;

    II discutir e homologar as contas e o balano aprovado pelo Conselho Fiscal.

    Art. 15 A Assemblia Geral realizar-se-, extraordinariamente, quando convocada:

    I pelo presidente da Diretoria;

    II pela Diretoria;

    II pelo Conselho Fiscal;

    III por requerimento de 1/5 dos associados quites com as obrigaes sociais.

    Art. 16 A convocao da Assemblia Geral ser feita por meio de edital afixado na sede da

    Instituio, por circulares ou outros meios convenientes, com antecedncia mnima de (nmero)

    ........ dias.

    Pargrafo nico Qualquer Assemblia instalar-se- em primeira convocao com a maioria dos

    associados e, em segunda convocao, com qualquer nmero, no exigindo a lei quorum especial.

    Art. 17 A Diretoria ser constituda por um Presidente, um Vice-Presidente, Primeiro e Segundo

    Secretrios, Primeiro e Segundo Tesoureiros.

    Pargrafo nico O mandato da diretoria ser de (nmero) .............. anos, vedada mais de uma

    reeleio consecutiva.

    Art. 18 Compete Diretoria:

    I elaborar e executar programa anual de atividades;

    II elaborar e apresentar, Assemblia Geral, o relatrio anual;

    III estabelecer o valor da mensalidade para os scios contribuintes;

    IV entrosar-se com instituies pblicas e privadas para mtua colaborao em atividades de

    interesse comum;

    V contratar e demitir funcionrios;

    VI convocar a assemblia geral;

    Art. 19 A diretoria reunir-se- no mnimo ..........

    Art. 20 Compete ao Presidente:

    I representar a Associao ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;

    II cumprir e fazer cumprir este Estatuto e o Regimento Interno;

    III convocar e presidir a Assemblia Geral:

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    IV convocar e presidir as reunies da Diretoria; Correio da Umbanda Edio 29 Maio de 2008

    V assinar, com o primeiro tesoureiro, todos os cheques, ordens de pagamento e ttulos que

    representem obrigaes financeiras da Associao;

    Art. 21 Compete ao Vice-Presidente:

    I substituir o Presidente em suas faltas ou impedimentos;

    II assumir o mandato, em caso de vacncia, at o seu trmino;

    III prestar, de modo geral, a sua colaborao ao Presidente.

    Art. 22 Compete o Primeiro Secretrio:

    I secretariar as reunies da Diretoria e Assemblia Geral e redigir as atas;

    II publicar todas as notcias das atividades da entidade

    Art. 23 Compete ao Segundo Secretrio:

    I substituir o Primeiro Secretrio em suas faltas ou impedimentos;

    II assumir o mandato, em caso de vacncia, at o seu trmino; e

    III prestar, de modo geral, a sua colaborao ao primeiro secretrio.

    Art. 24 Compete ao Primeiro Tesoureiro:

    I arrecadar e contabilizar as contribuies dos associados, rendas, auxlios e donativos,

    mantendo em dia a escriturao;

    II pagar as contas autorizadas pelo Presidente:

    III apresentar relatrios de receita e despesas, sempre que forem solicitados:

    IV apresentar o relatrio financeiro para ser submetido Assemblia Geral;

    V apresentar semestralmente o balancete ao Conselho Fiscal;

    VI conservar, sob sua guarda e responsabilidade, os documentos relativos tesouraria;

    VII manter todo o numerrio em estabelecimento de crdito;

    VIII assinar, com o presidente, todos os cheques, ordens de pagamento e ttulos que representem

    obrigaes financeiras da Associao;

    Art. 25 Compete ao Segundo Tesoureiro:

    I substituir o Primeiro Tesoureiro em suas faltas ou impedimentos;

    II assumir o mandato, em caso de vacncia, at o seu trmino;

    III prestar, de modo geral, a sua colaborao ao Primeiro Tesoureiro.

    Art. 26 O Conselho Fiscal ser constitudo por (nmero) ............... membros, e seus respectivos

    suplentes, eleitos pela Assemblia Geral.

    1 O mandato do Conselho Fiscal ser coincidente com o mandato da Diretoria.

    2 Em caso de vacncia, o mandato ser assumido pelo respectivo suplente, at seu trmino.

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    Art. 27 Compete ao Conselho Fiscal:

    I examinar os livros de escriturao da entidade;

    II- examinar o balancete semestral apresentado pelo Tesoureiro, opinando a respeito;

    III apresentar relatrios de receitas e despesas, sempre que forem solicitados.

    IV opinar sobre a aquisio e alienao de bens.

    Pargrafo nico O Conselho reunir-se- ordinariamente a cada (nmero) ............. meses e,

    extraordinariamente, sempre que necessrio.

    Art. 28 As atividades dos diretores e conselheiros, bem como as dos associados, sero

    inteiramente gratuitas, sendo-lhes vedado o recebimento de qualquer lucro, gratificao,

    bonificao ou vantagem.

    Correio da Umbanda Edio 29 Maio de 2008

    Art. 29 A instituio no distribuir lucros, resultados, dividendos, bonificaes, participaes ou

    parcela de seu patrimnio, sob nenhuma forma ou pretexto.

    Art. 30 A Associao manter-se- atravs de contribuies dos associados e de outras

    atividades, sendo que essas rendas, recursos e eventual resultado operacional sero aplicados

    integralmente na manuteno e desenvolvimento dos objetivos institucionais, no territrio nacional.

    CAPTULO IV - DO PATRIMNIO

    Art. 31 O patrimnio da Associao ser constitudo de bens mveis, imveis, veculos,

    semoventes, aes e aplices de dvida pblica.

    Art. 32 No caso de dissoluo da Instituio, os bens remanescentes sero destinados a outra

    instituio congnere, com personalidade jurdica, que esteja registrada no Conselho Nacional de

    Assistncia Social CNAS ou entidade Pblica.

    CAPTULO V - DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 33 A Associao ser dissolvida por deciso da Assemblia Geral Extraordinria,

    especialmente convocada para esse fim, quando se tornar impossvel a continuao de suas

    atividades.

    Art. 34 O presente estatuto poder ser reformado, em qualquer tempo, por deciso de 2/3 (dois

    teros) dos presentes assemblia geral especialmente convocada para esse fim, no podendo

    ela deliberar, em primeira convocao, sem a maioria absoluta dos associados, ou com menos de

    1/3 (um tero) nas convocaes seguintes, e entrar em vigor na data de seu registro em cartrio.

    Art. 35 Os casos omissos sero resolvidos pela Diretoria e referendados pela Assemblia Geral.

    O presente estatuto foi aprovado pela assemblia geral realizada no dia ...../...../........ .

    Cidade, em ............ de ...................... de 2008.

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    Nome e assinatura do presidente