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COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Nº 173678 Qualidade e desempenho de sistema de segurança contra incêndio Deives Junior de Paula Palestra apresentada no 3.Workshop Grupo de Fomento à Segurança contra Incêndio- GSI, Confiabilidade do Sistema de Segurança contra Incêndio no Brasil, 2015, São Paulo. A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________ Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970 São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099 www.ipt.br

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COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Nº 173678

Qualidade e desempenho de sistema de segurança contra incêndio Deives Junior de Paula

Palestra apresentada no 3.Workshop Grupo de Fomento à Segurança contra Incêndio- GSI, Confiabilidade do Sistema de Segurança contra Incêndio no Brasil, 2015, São Paulo.

A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________

Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo

S/A - IPT Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou

Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970 São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901

Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099

www.ipt.br

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Qualidade e desempenho de sistemas de segurança contra Incêndio

Deives Junior de Paula

Pesquisador do Lab. de Segurança ao Fogo e a Explosões - LSFEx

(11) 3767-4557 / [email protected]

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Avaliações técnicas em campo, realizadas pelo IPT ao longo de 36 anos de existência do Laboratório de Segurança ao Fogo e a Explosões (LSFEx), proporcionaram uma experiência acumulada sobre questões de qualidade e desempenho de diversos sistemas de segurança contra incêndio (sprinklers, hidrantes, extintores, detecção e alarme).

Os trabalhos de avaliação destes sistemas em campo têm consistido, de uma forma geral, em:

- Verificar se o projeto do sistema e suas premissas (especificações) foram atendidas na instalação executada no local, obedecendo os requisitos normativos e regulamentos aplicáveis;

- Realizar os ensaios de funcionamento e/ou ensaios operacionais do sistema, segundo as normas e regulamentos aplicáveis, verificando o desempenho do sistema;

- Realizar ensaios dos componentes do sistema (bombas, fluxostatos, pressostatos, manômetros, acoplamentos, conexões, entre outros) segundo normas aplicáveis.

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Qualidade dos sistemas de segurança contra incêndio: Grau no qual um conjunto de características funcionais e inerentes satisfaz as necessidades de confiabilidade, efetividade e disponibilidade.

Confiabilidade: capacidade de cumprir a função para a qual foi designado.

Efetividade: capacidade de atuar de forma condizente com as condições existentes no meio.

Disponibilidade: capacidade de manter-se operacional de forma ininterrupta.

Desempenho: comportamento em uso dos sistemas de segurança contra incêndio.

DEFINIÇÕES

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Estatísticas NFPA – “US Experience with sprinklers” (2013)

96%

91% 43%

30%

8%

7%

7%

5%

64%

17%

9% 7%

6%

5%

1%

Não controlou ou

extinguiu o incêndio

Operaram em situação de

incêndio

3,64%

9,00%

Não operaram em situação de incêndio

Sistema de SPK em

operação

0,09%

1,57%

1,09%

0,29%

0,25%

0,25%

0,18%

Controlou ou extinguiu o incêndio

0,54%

0,45%

0,63%

1,53%

5,76%

4%

87,36%

Sistema desativado

Sistema danificado

Componentes do sistema danificados

Falhas provocadas pela falta de manutenção

Sistema instalado inadequado a ocupação e uso da

edificação

Outros motivos

Sistema instalado inadequado a ocupação e uso da

edificação

A água não alcançou o foco de incêndio

Quantidade de água insuficiente no combate

Componentes do sistema danificados

Intervenção manual que danificou o sistema

Falhas provocadas pela falta de manutenção

12,64%

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SETE QUESTÕES ASSOCIADAS À QUALIDADE E AO DESEMPENHO DOS SISTEMAS

• O projeto está em conformidade com as normas brasileiras e regulamentações aplicáveis e é compatível com os riscos que afetam a edificação/ ocupação?

• Os componentes utilizados nas instalações estão em conformidade com estas normas?

• O que foi instalado atende ao projeto e a regras de boas práticas de instalação,

considerando recomendações dos fabricantes de componentes dos sistemas?

• A documentação entregue ao usuário permite a operação e manutenção adequada do sistema instalado?

• Foi realizado o treinamento dos usuários dos sistemas para garantir a sua correta operação?

• O sistema, antes da entrega formal, foi submetido aos ensaios de aceitação/ comissionamento seguido de um período de operação assistida?

• O que foi instalado está sendo mantido em plenas condições operacionais e compatível com as transformações promovidas nas edificações?

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A HORA DA VERDADE... Entre as sete questões apontadas, é crucial comprovar o desempenho dos

sistemas instalados por meio da

Aceitação/comissionamento dos sistemas de segurança contra incêndio

A realização de tal ação pode evidenciar sete situações: • Falhas no cumprimento das normas • Falhas no cumprimento das regulamentações • Falhas de projeto • Falhas de componentes • Falhas de execução das instalações • Documentação insuficiente ou inadequada • Necessidade de adoção de ações corretivas

CASO NÃO OCORRA A ACEITAÇÃO SISTEMAS ENTREGUES SEM QUALIDADE

PODEM APRESENTAR PROBLEMAS NO SEU DESEMPENHO EM UMA SITUAÇÃO DE INCÊNDIO O INCÊNDIO NÃO PROMOVE UMA SEGUNDA CHANCE!!!!!

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A ACEITAÇÃO/COMISSIONAMENTO PODE VERIFICAR E EVIDENCIAR SITUAÇÕES COMO AS EXEMPLIFICADAS A

SEGUIR...

TAIS SITUAÇÕES, QUE SERIAM EVIDENCIADAS NA ACEITAÇÃO/COMISSIONAMENTO, PODEM DETERMINAR FALHAS NO MOMENTO EM QUE O SISTEMA TIVER QUE

ATUAR EM UMA SITUAÇÃO DE INCÊNDIO !

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Falhas associadas ao cumprimento das normas e das regulamentações

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Falhas associadas ao cumprimento das normas e das regulamentações

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Falhas associadas ao projeto

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Falhas associadas ao projeto

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Falhas associadas à execução da instalação

Aplicação na obra diferente do especificado em projeto! • O material poderia ter sido trocado?

• O projetista foi consultado? • O novo material atende as normas aplicáveis?

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Falhas associadas a componentes

Foi identificada que a potência da bomba elétrica instalada (4 cv) é inferior a especificada no projeto apresentado (7,2 cv). A Figura apresenta a curva da bomba de incêndio da bomba de reforço que foi instalada no local. A altura manométrica que a bomba instalada pode promover para a condição de vazão solicitada em projeto (24,2 m³/h) é de 26 mca, que é muito inferior à solicitada em projeto (51,6 mca).

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Falha associada aos componentes

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Falhas associados à execução da instalação

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Falhas associadas à execução da instalação

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Falhas associadas à execução da instalação

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Falhas associadas à execução da instalação

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Falhas associadas à execução da instalação

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Falhas associadas à execução da instalação

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Falhas associadas à execução da instalação

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Documentação Insuficiente ou Inadequada

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Documentação Insuficiente ou Inadequada

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Documentação Insuficiente ou Inadequada

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PROPOSTAS DO IPT PARA A INTRODUÇÃO NA NOVA REGULAMENTAÇÃO DE PROCEDIMENTOS PARA

ACEITAÇÃO/COMISSIONAMENTO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

Incorporação dos requisitos sobre aceitação dos sistemas de segurança contra incêndio nas Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, considerando a necessidade da realização dos ensaios de aceitação e da entrega das documentações associadas ao tema, nos sistemas prediais de segurança contra incêndio de:

• hidrantes e mangotinhos • chuveiros automáticos de extinção de incêndio

• detecção e alarme de incêndio

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PROPOSTAS DO IPT – HIDRANTES / MANGOTINHOS (1/3) Item

da IT

Texto

original TEXTO PROPOSTO PELO IPT JUSTIFICATIVA

5.12 Não existe

no texto

original da

IT.

5.12.6 Deve haver, por ocasião da primeira vistoria nas

edificações dotadas de sistema de proteção por hidrantes e/ou

mangotinhos, a apresentação dos documentos e registros que

comprovem as atividades realizadas na aceitação, inspeção

visual, ensaio de estanqueidade e ensaio de funcionamento do

sistema de hidrantes e/ou mangotinhos (itens 5.10, C.1.1,

C.1.2 e C.1.3 da norma ABNT NBR 13714). Estas atividades

devem ser objeto de um relatório técnico detalhado,

elaborado por profissional habilitado, acompanhado de sua

respectiva ART e tal documento deve ser anexado ao Processo

de Segurança Contra Incêndio (PSCI).

5.12.6.1 O profissional habilitado deve verificar se os

parâmetros estabelecidos no projeto hidráulico do sistema

estão compatíveis com os resultados obtidos nas atividades

realizadas no item 5.12.6. Tal verificação deve constar no

relatório técnico detalhado solicitado no item 5.12.6.

A IT atual não exige a apresentação de documentos comprobatórios

da aceitação do sistema de hidrantes e tal condição provoca a

entrega inadequada dos sistemas de proteção contra incêndio.

A norma ABNT NBR 13714 que trata do tema contém os requisitos e

critérios para aceitação dos sistemas, bem como os ensaios a serem

realizados para tal cumprimento do evento.

A entrega dos sistemas de hidrantes sem a aceitação, ou seja, a

confirmação documentada e verificada do funcionamento do

sistema e atendimento aos requisitos estabelecidos no projeto,

pode gerar sistemas que sejam insuficientes e ineficientes nas

operações de combate ao incêndio.

5.12 Não existe

no texto

original da

IT.

5.12.7 No caso de sistemas de hidrantes instalados

previamente, ou seja, sistemas em operação, a edificação deve

conter evidências e registros que comprovem a manutenção e

conservação do sistema de hidrantes e/ou mangotinhos

instalado, de acordo os procedimentos para inspeção visual e

ações estabelecidas no plano de manutenção do sistema

instalado (itens C.2 e C.3 do Anexo C da norma ABNT NBR

13.714).

5.12.7.1 Caso não existam evidências que comprovem o

cumprimento das atividades solicitadas no item 5.12.7,

considerando as periodicidades ali dispostas, o sistema de

hidrantes e/ou mangotinhos instalado deve ser submetido aos

procedimentos estabelecidos no item 5.12.6 desta IT.

Para a renovação do AVCB, os edifícios que possuirem o sistema de

hidrantes e/ou mangotinhos devem apresentar as documentações

associadas a inspeção, manutenção e ensaios no sistema instalado,

de forma a garantir que aquele sistema originalmente instalado

esteja em condições de uso e operação perante uma ocorrência de

um princípio de incêndio, não somente através de um simples

atestado de assinado por um engenheiro responsável.

Os registros associados aos sistemas de hidrantes e/ou

mangotinhos precisam conter as informações solicitadas na norma

ABNT NBR 13714.

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PROPOSTAS DO IPT – HIDRANTES / MANGOTINHOS (2/3) Item

da IT

Texto original TEXTO PROPOSTO PELO IPT JUSTIFICATIVA

5.11.6 Não existe no texto

original da IT.

5.11.6.10 A rede hidráulica do sistema de combate a incêndio por hidrantes e/ou

mangotinhos que utilizem tubos e conexões de PEAD, deve ser projetada e executada

segundo as normas ABNT NBR 15802, ABNT NBR 15803, ABNT NBR 15950 e ABNT NBR

15952. Estes tubos e conexões devem ser empregados somente em trechos de

tubulação enterrada. Os requisitos para reparo nas tubulações de PEAD devem

obedecer a norma ABNT NBR 15979.

Prever o emprego dos tubos de PEAD para

redes de hidrantes enterradas com a norma

brasileira correlata.

5.11.6 Não existe no texto

original da IT.

5.11.6.11 Os tubos de PEAD devem ser conforme a norma ABNT NBR 15561. Prever o emprego dos tubos de PEAD para

redes de hidrantes enterradas com a norma

brasileira correlata.

5.11.6 Não existe no texto

original da IT.

5.11.6.12 As conexões de PEAD devem ser conforme a norma ABNT NBR 15593. Prever o emprego das conexões de PEAD

para redes de hidrantes enterradas com a

norma brasileira correlata.

3 NBR 14870 – Esguichos de

jato regulável para

combate a incêndio.

NBR 14870-1 – Esguicho para combate a incêndio – Parte 1: Esguicho básico de jato

regulável.

Considerar a atualização da norma que trata

do assunto.

3 Não existe no texto

original da IT.

Inserir as normas:

ABNT NBR 15561 - Sistemas enterrados para distribuição e adução de água e transporte

de esgotos sobre pressão – Requisitos para tubos de polietileno PE 80 e PE 100.

ABNT NBR 15802 - Sistemas enterrados para distribuição e adução de água e

transporte de esgotos sobre pressão – Requisitos para projetos em tubulação de

polietileno PE 80 e PE 100 de diâmetro externo nominal entre 63 mm e 1600

mm.

ABNT NBR 15950 - Sistemas enterrados para distribuição e adução de água e

transporte de esgotos sobre pressão – Requisitos para instalação de tubulação

de polietileno PE 80 e PE 100.

ABNT NBR 15952 - Sistemas enterrados para distribuição e adução de água e

transporte de esgotos sobre pressão – Verificação de estanqueidade hidrostática

em tubulações de polietileno.

ABNT NBR 15593 - Sistemas enterrados para distribuição e adução de água e

transporte de esgotos sobre pressão – Requisitos para conexões soldáveis de

polietileno PE 80 e PE 100.

Considerar as normas aplicáveis aos tubos

de PEAD para condução de água em

sistemas pressurizados de distribuição, como

no caso, sistema de hidrantes que possam

conter trechos enterrados.

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PROPOSTAS DO IPT – HIDRANTES / MANGOTINHOS (3/3) Item da

IT

Texto original TEXTO PROPOSTO PELO IPT JUSTIFICATIVA

3 Não existe no texto original da IT. ABNT NBR 16021 – Válvula e acessórios para hidrante. Requisitos e

métodos de ensaio.

Atualizar a norma que trata do tema para a

norma brasileira vigente.

5.11.2 -

Esguichos

5.11.2.1 Estes dispositivos são para

lançamento de água através de

mangueiras, sendo reguláveis,

possibilitando a emissão do jato

compacto ou neblina conforme norma

ABNT NBR 14870/02.

5.11.2.1 Estes dispositivos são para lançamento de água através de

mangueiras, sendo reguláveis, possibilitando a emissão do jato

compacto ou neblina, conforme norma ABNT NBR 14870-1.

Atualizar a norma que trata do tema para a

norma brasileira vigente.

5.11.2 -

Esguichos

5.11.2.2 Cada esguicho instalado deve ser

adequado aos valores de pressão, vazão

de água e de alcance de jato, para

proporcionar o seu perfeito

funcionamento, conforme dados do

fabricante.

5.11.2.2 Cada esguicho instalado deve apresentar os valores de

pressão, vazão de água e de alcance de jato, de forma a proporcionar o

seu perfeito funcionamento, conforme dados do fabricante. O

fabricante deve realizar os ensaios em laboratório oficial competente,

apresentando os resultados conforme estabelecido na norma ABNT

NBR 14870-1. Estes resultados devem ser apresentados no Processo de

Segurança Contra Incêndio (PSCI) e devidamente adotados no

dimensionamento hidráulico do sistema.

Esclarecer como os parâmetros hidráulicos

reais dos esguichos reguláveis devem ser

apresentados e empregados, e solicitar a

comprovar a eficiência dos produtos que

serão aplicados na rede hidráulica, de forma

a garantir o funcionamento nas condições

estabelecidas no projeto hidráulico do

sistema.

5.11.5 -

Válvulas

5.11.5.1 Na ausência de normas

brasileiras aplicáveis às válvulas, é

recomendável que atendam aos

requisitos da BS 5041 parte 1/87.

5.11.5.1 As válvulas para hidrante devem atender aos requisitos da

norma ABNT NBR 16021. O fabricante deve realizar os ensaios em

laboratório oficial competente, apresentando os resultados conforme

estabelecido na norma ABNT NBR 16021. Estes resultados devem ser

apresentados no Processo de Segurança Contra Incêndio (PSCI) e

devidamente adotados no dimensionamento hidráulico do sistema.

Remover os itens 5.11.5.2, 5.11.5.3 e 5.11.5.4 do corpo da IT, que

serão abrangidos pelo item 5.11.5.1, pois estão tratados no corpo da

norma brasileira vigente.

Atualizar a norma que trata do tema para a

norma brasileira vigente.

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PROPOSTAS DO IPT – CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (SPRINKLERS)

Item da

IT

Texto original TEXTO PROPOSTO PELO IPT JUSTIFICATIVA

Item 5 –

Procedime

ntos

5.22 Deve haver,

por ocasião da

primeira vistoria de

edificações dotadas

de sistema de

chuveiros

automáticos,

comissionamento

do sistema

conforme anexo “C”

da NBR 10.897.

5.22 Deve haver, por ocasião da primeira vistoria das edificações dotadas de sistema

de chuveiros automáticos, a apresentação dos documentos e registros que

comprovem as atividades de aceitação e comissionamento do sistema de chuveiros

automáticos (item 10 da norma ABNT NBR 10.897 e Anexo C da norma ABNT NBR

10.897). Estas atividades devem ser objeto de um relatório técnico detalhado,

elaborado por profissional habilitado, acompanhado de sua respectiva ART e tal

documento deve ser anexado ao Processo de Segurança Contra Incêndio (PSCI).

5.22.1 O profissional habilitado deve verificar se os parâmetros estabelecidos no

projeto hidráulico do sistema estão compatíveis com os resultados obtidos nas

atividades realizadas no item 5.22. Tal verificação deve constar no relatório técnico

detalhado solicitado no item 5.22. Os documentos citados em 5.22 devem incluir:

Manual de uso, operação e manutenção do sistema de chuveiros automáticos

instalado, considerando as recomendações dispostas no Anexo C da norma ABNT

NBR 10897.

Somente o Anexo C da NBR 10897 não considera

todas as questões para aceitação e

comissionamento do sistema de proteção por

chuveiros automáticos.

A norma ABNT NBR 10897 possui o item 10 que trata

do tema aceitação dos sistemas no corpo da norma,

e os registros dos ensaios e verificações a serem

realizadas no comissionamento do sistema devem

estar em consonância com o disposto no item 10 e

nos requisitos solicitados no Anexo C da referida

norma.

Item 5 –

Procedime

ntos

Não existe no texto

original da IT. 5.23 No caso de chuveiros automáticos previamente instalados, ou seja, sistemas em

operação, a edificação deve conter evidências e registros que comprovem as

inspeções, manutenções e ensaios no sistema de chuveiros automáticos em

operação, de acordo o resumo de inspeções, ensaios e manutenção em sistemas de

chuveiros automáticos (Tabela C.3 da ABNT NBR 10897) e dos requisitos

estabelecidos para desativações da proteção, inspeções, ensaios e manutenção do

sistema de chuveiros automáticos (itens C.2, C.3, C.4 e C.5 do Anexo C da ABNT NBR

10897) .

5.23.1 Caso não existam evidências que comprovem tal cumprimento das atividades

solicitadas no item 5.23 nas periodicidades ali dispostas, o sistema de chuveiros

automáticos instalado deve ser submetido aos procedimentos estabelecidos no item

5.22 desta IT.

Para a renovação do AVCB, os edifícios que possuem

o sistema de chuveiros automáticos instalado

devem apresentar as documentações associadas a

inspeção, manutenção e ensaios no sistema

instalado, de forma a garantir que aquele sistema

originalmente instalado esteja em condições de uso

e operação perante uma ocorrência de um princípio

de incêndio, não somente através de um simples

atestado de assinado por um engenheiro

responsável. Os registros associados aos sistemas de

chuveiros automáticos precisam conter as

informações solicitadas nas normas aplicáveis, para

que ele seja eficiente no combate a incêndio.

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PROPOSTAS DO IPT – DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO (1/4)

TEXTO PROPOSTO PELO IPT

5.25 Para a aceitação do sistema de detecção e alarme de incêndio devem ser realizados:

a)Análise da documentação do sistema, incluindo o projeto executivo e os manuais de operação e manutenção, com o sentido de avaliar

a coerência e a integridade da instalação;

b)Análise da adequação do projeto às condições de risco da edificação;

c)Inspeção visual geral do sistema instalado e de suas condições de funcionamento;

d)Testes de detecção de fumaça simulando condições reais de princípio incêndio;

e)Revisão geral na configuração da central de alarme,

f)Avaliação das condições de funcionamento das interfaces com outros sistemas.

5.25.1 Deve ser analisada a seguinte documentação:

a) Plantas da edificação e do sistema de detecção e alarme de incêndio com a localização de todos os componentes do sistema e seus

respectivos esquemas de instalação;

b) Esquemas elétricos gerais com trajeto dos condutores elétricos em todas as áreas;

c) Diagrama multifilar típico, contendo as interligações entre todos os equipamentos dos circuitos de detecção, alarme e comando, e

entre estes e a central;

d) Especificação dos componentes e as características dos materiais de instalação; número de circuitos de detecção e suas respectivas

áreas, locais ou pavimentos;

e) Quantidade e tipo de detectores, acionadores manuais e módulos eletrônicos correspondentes a cada circuito, consumo e proteções

elétricos e os respectivos locais de instalação;

f) Quantidade e tipos de equipamentos a serem atuados em cada circuito de comando, consumo e os respectivos locais de instalação;

g) Tabela da lógica dos alarmes, sinalizações, temporizações, comandos para ativar os avisadores específicos para abandono do local, em

conformidade com o plano de emergência da edificação;

h) Interfaces com outros sistemas;

i) Cálculo de consumo e definição das baterias, baseado no programa da central, com os descontos da capacidade para correntes

elevadas e temperaturas baixas;

j) Especificações e aprovações para todos os componentes do sistema.

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PROPOSTAS DO IPT – DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO (2/4)

TEXTO PROPOSTO PELO IPT

5.25.2 Devem ser verificadas todas as possíveis falhas que cada componente do sistema de detecção e alarme de incêndio pode

apresentar, considerando as exigências técnicas na norma ABNT NBR 17240:2010.

5.25.3 Deve se definir uma sequência lógica para os procedimentos de aceitação do sistema, começando pelos componentes do sistema

isoladamente e depois do sistema como um todo, de forma que todos os requisitos necessários sejam verificados.

5.25.4 Todos os envolvidos na aceitação do sistema de detecção e alarme de incêndio (fornecedores, instaladores e projetistas) devem

participar da identificação das falhas apresentadas no sistema. Todos os problemas devem ser sanados como resultado do acordo entre

as partes.

5.25.5 Podem ser estabelecidos, como critérios de aceitação, parâmetros elétricos ou mecânicos que não estejam necessariamente

estabelecidos na norma técnicas ABNT NBR 17240:2010, por exemplo, a existência de um risco específico existente na edificação,

dependendo de sua ocupação, ou a movimentação do ar em razão da existência de sistemas de ventilação ou ar condicionado.

5.25.6 Devem ser realizados testes práticos de detecção de fumaça no sistema de detecção automática simulando condições reais de

princípio incêndio, conforme orientação apresentada a seguir;

5.25.6.1 Para os testes práticos são necessários: um aquecedor elétrico de 110/220 Vca de, aproximadamente, 1000 W a 2000 W,

espirais de aquecimento blindadas sob uma chapa metálica e cuja temperatura final deve alcançar, aproximadamente, 600°C, peças de

madeira com densidade entre 500 e 550 kg/m³ de 1 cm x 2 cm x 5 cm e uma bandeja de metal com, pelo menos, 100 cm x 80 cm para

proteção dos pisos. Também deve-se ter à mão um balde com agua para descarte da madeira em brasa após o teste.

5.25.6.2 O aquecedor deve ser colocado sobre a bandeja a uma distância segura de móveis e outros materiais inflamáveis.

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PROPOSTAS DO IPT – DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO (3/4)

TEXTO PROPOSTO PELO IPT

5.25.6.3 Os locais escolhidos para estes testes devem ser os mais desvantajosos possíveis em relação à instalação dos detectores

automáticos, mas dentro do seu raio de abrangência. O aspecto desvantajoso do local de teste também se define em função das

correntes de ar existentes na edificação.

5.25.6.4 Se for identificada qualquer área fora do raio de abrangência de qualquer detector do sistema, o sistema deverá ser

considerado como projetado ou instalado inadequadamente.

5.25.6.5 Depois do aquecimento da superfície do aquecedor, devem ser colocadas sete peças do material para gerar fumaça, a

fim de iniciar o teste. A fumaça gerada na condição de brasa (não é permitido fogo aberto) possibilita visualizar a movimentação do ar

quente nas várias alturas do ambiente. Note-se que o plume de subida do ar quente foi estabelecido invisivelmente na fase de

preaquecimento do aquecedor.

5.25.6.6 Se o caminho da fumaça mostra que não tem chance de atingir um detector de fumaça nesta condição, o teste pode ser

interrompido sem aumentar a quantidade de fumaça com a intenção de provocar o alarme.

5.25.6.7 Devem ser utilizados a lógica e o conhecimento técnico neste teste, para não inundar excessiva e desnecessariamente o

local de fumaça. Quanto menor a quantidade de material utilizado e, em consequência, a densidade de fumaça no ambiente, mais eficaz

pode ser considerado o sistema instalado.

5.25.6.8 Para um controle adicional do teste podem ser utilizados detectores de medição com indicação analógica para

monitoramento do ambiente em pontos diferentes e para avaliar a distribuição e a densidade específica de fumaça em variadas alturas

até o teto.

5.25.6.9 O tempo de alarme deve ser medido entre o começo da subida da fumaça densa e o alarme no detector instalado na área. O

tempo de detecção e alarme em um detector de fumaça deve estar dentro de 9 minutos, nos testes correspondentes para tetos com

altura de até 8 m. Para tetos mais altos, os tempos de detecção devem ser definidos caso a caso, entre o projetista, instalador e o

usuário com ensaios práticos para a aceitação do sistema.

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PROPOSTAS DO IPT – DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO (4/4)

TEXTO PROPOSTO PELO IPT

5.25.6.10 Nas áreas com ar-condicionado ou ventilação artificial, o teste deve ser executado com e sem ventilação ligada.

5.25.6.11 No caso da possibilidade de ocorrência de estratificação da fumaça, em razão da existência de tetos muito aquecidos pelo sol

ou pelo sistema de iluminação ou pela existência de ambientes muito úmidos, esta situação deve incluída nos testes de detecção de

fumaça.

5.25.6.12 Quando a detecção da fumaça pode ser garantida somente em uma condição específica do ambiente, qualquer alteração

desta condição deve ser indicada na central e nos quadros sinóticos como defeito (ou o sistema fora de uso por problemas físicos). Por

exemplo: portas ou janelas abertas, se esta condição favorece um aumento exagerado da passagem do ar na área, impossibilitando a

detecção da fumaça.

5.25.7 A aceitação do sistema de detecção e alarme de incêndio deve ser consolidada por meio de um relatório técnico, elaborado por

profissional habilitado, acompanhado de sua respectiva ART, destacando o detalhamento de todos os problemas observados e as

soluções adotadas, caso isto tenha sido possível, e um parecer final apontado para a possibilidade de aceitação do sistema ou por sua

rejeição. Este relatório deve ser parte integrante do Processo de Segurança Contra Incêndio (PSCI).

5.25.8 No caso de sistemas de detecção e alarme de incêndio instalados previamente, ou seja, sistemas em operação, a edificação deve

conter evidências e registros que comprovem a manutenção preventiva com a limpeza dos detectores e testes dos equipamentos e

assim a conservação do sistema instalado, de acordo os procedimentos da norma ABNT NBR 17240:2010.

5.25.9 Caso não existam evidências que comprovem o cumprimento das atividades solicitadas no item 5.25.8, considerando as

periodicidades ali dispostas, o sistema de detecção e alarme de incêndio instalado deve ser submetido aos procedimentos estabelecidos

no item 5.25 desta IT.

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A aceitação/comissionamento dos sistemas é questão determinante para garantir a qualidade e o desempenho do sistema. Trata-se de ação totalmente diferente de inspeção para manutenção e conservação, é a confirmação prática e documental de que o sistema recém instalado está apto a ser entregue aos ocupantes da edificação e consequente liberação para o seu uso e operação. A aceitação dos sistemas prediais de segurança contra incêndio deve ser conduzida: • pelo projetista (caso não seja o responsável pela instalação); • por entidade de terceira parte (distinta do projetista, do instalador e da

autoridade competente)

Os registros devem ser organizados em forma de relatório, com todos os eventos realizados, relatórios de falhas, correções realizadas e consolidadas para entrega aos usuários da edificação. A sua entregue formal aos usuários da edificação devem ser acompanhadas de treinamento de operação e uso do sistema instalado, de forma que o usuário possa atuar de maneira adequada quando o sistema for requerido em uma situação de incêndio.

COMENTÁRIOS FINAIS

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OBRIGADO !

Deives Junior de Paula Pesquisador do Lab. de Segurança ao Fogo e a Explosões LSFEx

(11) 3767-4557 / [email protected]