conceito de ensaio de compressão.docx

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1. CONCEITO DE ENSAIO DE COMPRESSONa construo mecnica podemos observar facilmente a presena de esforos de compresso como: bases de maquinas, suportes, estruturas de equipamentos, etc. Em algumas situaes num projeto mecnico, a grande exigncia a resistncia ao esforo de compresso, onde o projetista deve especificar um material que tenha boa resistncia compresso, que no se deforme facilmente e que mantenha preciso dimensional quando submetido ao esforo.O ensaio de compresso o mais indicado pra definir caractersticas de materiais frgeis, como madeira, ferro fundido, concreto entre outros que possuam baixa deformao elstica. Nos ensaios de compresso o corpo de prova submetido a uma fora axial para dentro, distribuda de forma uniforme em toda seo do corpo de prova.

Assim como a trao, o ensaio de compresso pode ser realizado na maquina universal de ensaios, sendo adaptadas duas placas lisas, uma fixa e outra mvel onde ser acomodado o corpo de prova e mantido fixo durante a compresso.

Um corpo de prova quando submetido a um esforo de trao, sofre deformao plstica e em seguida na medida em que o esforo aumenta, sofra uma deformao plstica mudando a forma e dimenses do corpo de prova.

Regime elstico.

Regime plstico.

O objetivo do ensaio determinar os limites ou capacidade que um certo material tem de suportar carregamento ate sua deformao ou ruptura. A fratura ocasionada em um corpo de prova esta diretamente ligada as suas dimenses, como exemplo podemos citar o ferro fundido que possui baixa ductibilidade que tem seu limite de resistncia calculado pela relao entre a forca aplicada e a rea da seo transversal do corpo.Os possveis modos de deformao nos ensaios de compresso so: a flambagem, cisalhamento, barril, barril duplo, compresso homognea e instabilidade compressiva.

A flambagem, cisalhamento e instabilidade compressiva devem ser evitados.No ensaio de compresso o corpo de prova tem seu comprimento reduzido e conseqentemente aumentadas as dimenses da seo transversal. A carga compressiva transmitida atravs do contato do corpo de prova com a superfcie dos cabeotes da mquina de ensaio. Portanto nas superfcies de contato o aumento da seo transversal do corpo de prova fica parcialmente restrito pelo efeito do atrito. Este atrito gera tenses na superfcie de contato, impedindo o movimento dos elementos situados nesta superfcie, e provocando a alterao do formato original cilndrico do corpo de prova durante o processo. Mais longe da superfcie de contato os elementos fluem radialmente para fora numa taxa proporcional sua distncia ao centro do corpo. Este o abaulamento ou efeito barril. Idealmente, existiria no corpo de prova somente a tenso normal de compresso e o corpo deformado manteria a sua forma cilndrica original. A condio denominada estado uniforme de tenses, que significa o mesmo estado de tenses (uniaxial compressiva) para todos os pontos do corpo.O abaulamento pode ser evitado ou minimizado pelo uso de lubrificao nas superfcies de contato. Para testes conduzidos temperatura ambiente recomendado o uso de teflon ou leo de alta viscosidade. Para altas temperaturas indica-se grafite dissolvido em leo (ligas de alumnio) e vidro modo (para aos e titnio).Para reter o material de lubrificao usinam-se sulcos rasos em ambas as faces do corpo de prova (ver figura abaixo). Este procedimento garante a lubrificao durante o teste, minimizando o atrito. Geralmente procurasse uma deformao ideal sem frico, porem na pratica o atrito sempre estar presente. Neste caso a deformao em forma de barril o mais esperado para matrias dcteis.Alem disso os ensaios so influenciados por outros fatores, como a taxa de deformao, principalmente quando se deseja estabelecer propriedades dos matrias em altas temperaturas.