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Consórcio GITEC / IP/ CODEX REMOTE
Contrato no 9/2013 para Serviços de Consultoria
CONCEPÇÃO DO ARRANJO INSTITUCIONAL E OPERACIONAL PARA A GESTÃO DE RISCO DE DESASTRES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Produto 01
PLANO DE TRABALHO CONSOLIDADO
23 de maio de 2013
Consórcio GITEC / IP/ CODEX REMOTE
PROPRIEDADES
Título
CONCEPÇÃO DO ARRANJO INSTITUCIONAL E OPERACIONAL PARA A
GESTÃO DE RISCO DE DESASTRES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PRODUTO 01
PLANO DE TRABALHO CONSOLIDADO
Data de Criação 20/05/2013
Última alteração 23/05/2013
Consórcio GITEC / IP/ CODEX REMOTE
Sumário
1. Introdução 4 2. Objetivos da consultoria 5 3. Atividades e síntese metodológica 6 4. Atores a serem incluídos na análise 10 5. Cronograma 11 6. Cronograma detalhado 12 7. Lista de produtos e formato 14 8. Equipe 14
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1 Introdução Diversos desastres de origem natural ocorridos nos últimos anos no Estado do Rio de Janeiro evidenciaram que há necessidade de aperfeiçoar a gestão dos diferentes tipos de desastres, de modo a garantir a devida prevenção, preparação e resposta a esses eventos, minimizando seus possíveis danos. Nesse sentido, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão lançou, em 2012, o Termo de Referência para a CONCEPÇÃO DO ARRANJO INSTITUCIONAL E OPERACIONAL PARA A GESTÃO DE RISCO DE DESASTRES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
O processo licitatório culminou com a assinatura, em 15 de abril de 2013, do contrato 009/2013, entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, de um lado, e o Consórcio Gitec Consult GmbH / Codex Remote Ciências Espaciais e Imagens Digitais / IP Institut für Projekt-planung GmbH, de outro, para, num prazo de 6 (seis) meses, executar consultoria que gere a dita CONCEPÇÃO DO ARRANJO INSTITUCIONAL E OPERACIONAL PARA A GESTÃO DE RISCO DE DESASTRES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
O início dos trabalhos se deu em 6 de maio de 2013, sendo que o prazo de entrega do primeiro produto, que é o plano de trabalho consolidado, é 20 de maio.
Este plano de trabalho consolidado sofreu pequenos ajustes em relação à proposta técnica, e consiste dos objetivos definidos no TdR (tópico 2), atividades e síntese metodológica definidos na proposta técnica (tópico 3), atores a serem incluídos na análise (tópico 4), cronograma (tópicos 5 e 6), lista de produtos segundo o TdR (tópico 7) e equipe da consultora (tópico 8).
Destaque deve ser dado ao Grupo de Acompanhamento Técnico (GAT), que atua como interlocutor das principais instituições da gestão de riscos de desastres junto à consultora. O GAT é composto por Wilson Duarte de Araújo (INEA); Claudio Amaral (DRM) e Coronel Jerri Andrade Pires (SEDEC).
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2 Objetivos e escopo da consultoria O TdR estabeleceu que o objetivo geral da consultoria é a elaboração da concepção do arranjo institucional e operacional para o aprimoramento da gestão de risco de desastres nas instituições técnico-científicas no Estado do Rio de Janeiro, com ênfase nos desastres geohidrometeorológicos e de acordo com as estratégias do Marco de Ação de Hyogo para 2005-2015.
Especificamente, espera-se:
Compreender a capacidade atual de atuação e as deficiências das instituições técnico-científicas envolvidas na gestão de risco a desastres, por meio da elaboração do diagnóstico do arranjo institucional e operacional existente;
Promover a harmonização, articulação e integração intra e interinstitucional das instituições técnico-científicas envolvidas na gestão de risco de desastres, através da concepção de um novo arranjo institucional e operacional que solucione possíveis lacunas, sobreposições e conflitos identificados;
Garantir a articulação e a integração das instituições técnico-científicas envolvidas na gestão de risco de desastres por meio da proposição de protocolos e/ou marcos legais e institucionais, assim como possíveis padronizações de procedimentos e processos;
Aprimorar o desempenho, a eficiência e eficácia do sistema, através do mapeamento e aprimoramento de normas, procedimentos e processos para a gestão de risco (redesenho de processos); e
Aprimorar a gestão de risco de desastres através da elaboração de diretrizes e metas globais e de intervenções necessárias para alcançá-las, traduzida na forma de programas, projetos e ações. Este objetivo, na perspectiva do GAT, deve incluir a proposição de uma estrutura mínima do órgão municipal de defesa civil.
Para atender a estes objetivos específicos, o TdR estabeleceu o escopo do trabalho, em quatro etapas, quais sejam:
ETAPA A - Detalhamento e Consolidação do Plano de Trabalho;
ETAPA B - Diagnóstico das instituições técnico-científicas envolvidas na gestão de risco de desastres no Estado do Rio de Janeiro;
ETAPA C - Proposição de melhorias no arranjo institucional e operacional; e
ETAPA D - Proposição do Plano de ação para implementação das propostas de aprimoramento.
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3 Atividades e síntese metodológica As quatro etapas da consultoria se subdividem em 52 (cinquenta e duas) atividades, apresentadas na tabela a seguir juntamente com uma síntese das metodologias a serem empregadas em cada etapa.
Etapas Atividades1 Síntese metodológica
Etapa A – Consolidação do Plano de Trabalho
1 Mobilização da equipe; A consolidação do plano de trabalho da consultoria será realizada mediante discussões com o GAT na chamada reunião inaugural e com a equipe de consultores na primeira reunião interna do projeto. Tópicos centrais na revisão são: a relação de instituições a serem consideradas na avaliação, a forma de abordagem dos municípios, o objetivo e o escopo das oficinas e encontros técnicos, e o público alvo das oficinas e reuniões técnicas.
2 Instalação da infraestrutura;
3 Revisão do plano de trabalho e das metodologias a serem aplicadas;
4 Planejamento com o GAT: apresentação e discussão da proposta, definição dos critérios de trabalho e dos formatos dos produtos, definição das instituições a serem analisadas;
5 Consolidação do plano de trabalho.
6 Entrega do produto P01 (Plano de trabalho consolidado)
Etapa B - Diagnóstico Etapa B1 - Caracterização das instituições envolvidas
7 Identificação da missão e dos objetivos da gestão de risco de desastres no ERJ;
A caracterização das instituições técnico-científicas envolvidas na gestão de desastres no ERJ é uma das etapas centrais da consultoria. O TdR descreve detalhadamente os itens que devem ser levantados, tanto como as instituições centrais (Defesa Civil Estadual, INEA, DRM) como com as correlatas (p.ex. ANA, CPRM, CEMADEN etc.). Diferentemente ao previsto no TdR, o SIMERJ não integra mais a relação de instituições centrais devido a sua recente alocação na SEDEC. Nas instituições centrais serão levantados pelo menos os seguintes itens a respeito de cada um dos macroprocessos relacionados com os diferentes tipos de desastres geohidrometeorológicos com os quais cada uma das instituições está envolvida:
Itens do diagnóstico: Macroprocessos:
Características gerais Arranjo institucional Desenho de processos Instrumentos legais, administrativos e financeiros Planos, programas e projetos Recursos disponíveis e necessários Capacidade atual e potencial vias de comunicação (internas e com outras instâncias)
Análise de risco Prevenção Mitigação Transferência de risco Preparação Alerta Resposta Reabilitação Reconstrução
8 Mapeamento dos Macroprocessos da GRD (Gestão de Risco de Desastres);
9 Descrição detalhada dos itens a serem levantados nas instituições relevantes;
10 Elaboração dos instrumentos de levantamento (questionários, roteiros para as entrevistas, formato de oficinas etc.);
11 Levantamento nas instituições centrais, inclusive mapeamentos dos processos e interfaces;
12 Realização de oficinas “FOFA”, quando necessário, para levantar a capacidade de atuação das instituições centrais e para avaliar o arranjo institucional (em cada uma das instituições);
13 Levantamento das instituições correlatas;
1 Relacionadas na Tabela 5 da página 60 da Proposta Técnica
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14 Sistematização das informações e entrega do Produto P02 (Relatório sobre a caracterização das instituições técnico-científicas envolvidas na gestão de risco de desastres do ERJ)
Após este levantamento, será realizada uma oficina FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas, Ameaças) com representantes indicados de cada instituição, a fim de identificar a sua percepção sobre a organização em que atuam. Três aspectos têm neste contexto uma relevância especial: a caracterização do desenho dos processos e dos subprocessos, os nós e interfaces em que os processos horizontais e verticais se cruzam e o levantamento da capacidade atual da instituição na atuação na gestão de risco de desastres. O relatório desta etapa gera o produto P02 da consultoria.
Atividades da Etapa B2: Avaliação global do Arranjo Institucional
15 Sistematização e análise das informações (B1) relacionadas aos atores, funções e responsabilidades
O desenho do arranjo institucional implica no enfrentamento de um grande desafio institucional e administrativo, uma vez que a participação de múltiplos agentes na tomada de decisão exige arranjos ágeis que possibilitem colaboração e coordenação entre todos os envolvidos. O principal desafio é como construir, manejar e manter esta rede institucional. Em virtude das inter-relações entre as variáveis vinculadas aos agentes envolvidos na gestão de riscos e ao ambiente institucional em que estão inseridos, a avaliação do arranjo institucional vigente abrange a análise de aspectos do ambiente físico, cultural e institucional, os quais afetam a determinação de quem deve envolver-se na situação; as ações que podem realizar e os custos destas ações; os resultados que podem alcançar; como as ações estão vinculadas aos resultados; quais informações estão disponíveis; quanto controle os indivíduos podem exercer; e quais contrapartidas estão vinculadas a combinações particulares de ações e resultados. Esta análise será orientada pela comparação entre as exigências de uma gestão de riscos efetiva segundo o Marco de Ação de Hyogo e a realidade institucional do ERJ levantada na etapa B1.
16 Avaliação dos padrões de cooperação
17 Análise dos resultados da FOFA
18 Elaboração de um relatório da avaliação global do arranjo institucional
Atividades da Etapa B3: Avaliação Global do Arranjo Operacional
19 Mapeamento global dos processos e subprocessos com suas interfaces nas perspectivas horizontal e vertical
Nesta etapa serão analisados todos os processos e subprocessos que foram mapeados nas etapas anteriores, tanto numa perspectiva vertical (os processos adotados em cada instituição) como horizontal. Para tal fim será elaborado um mapa global dos processos e subprocessos. Os critérios relevantes para esta avaliação são, de modo geral, a eficiência (tempo e custo da execução) e eficácia (resultados obtidos e objetivos alcançados), a serem especificados. Uma ferramenta útil para esta avaliação é a Lista de Verificação de Padrões Críticos e Pontos Fracos. Duas perguntas conduzem a avaliação:
Quem faz o quê e em que sequência (work flow)?
Qual é o resultado dos vários passos do processo? Com a aplicação desta ferramenta é possível identificar as lacunas, pontos desnecessários, conflitantes ou insatisfatórios. O relatório final desta etapa B3 junto o da etapa B2 consistirá no produto P03 da consultoria.
20 Definição dos critérios de avaliação
21 Avaliação dos processos, subprocessos e das interfaces
22 Elaboração de um relatório da avaliação global do arranjo operacional;
23 Entrega do Produto P03 (Relatório sobre a avaliação global dos arranjos institucional e operacional)
Atividades da Etapa B4: Avaliação da Capacidade de Atuação dos Municípios na Gestão de Risco
24 Definição da metodologia, dos indicadores e das fontes de verificação para a avaliação da
A capacidade de atuação dos municípios será definida em função de indicadores, a serem analisados e definidos em estrita concordância com o GAT. Em uma primeira etapa, para
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capacidade de atuação dispor de uma visão geral, se levantará o histórico de desastres nos 92 (noventa e dois) municípios do ERJ para compreender os diferentes níveis de risco, as fortalezas e as deficiências na gestão de risco nos municípios. Combinando esta informação com as prioridades de gestão de risco geohidrometeorológicos e com as competências assinaladas aos municípios na nova Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, é possível determinar os critérios mais adequados para avaliar a capacidade de atuação dos municípios na gestão de risco. O levantamento de informações dos municípios para além das bases de dados disponíveis será feito em reuniões com auxílio das 12 (doze) REDECs (Regionais de Defesa Civil) designadas pela Resolução SEDEC Nº 026 de 27 de agosto de 2012. Os resultados obtidos serão colocados em discussão em encontro técnico específico, aberto a contribuições dos participantes. O relatório final consiste do produto P04 da consultoria.
25 Mapeamento do histórico de desastres nos municípios
26 Caracterização geral dos municípios
27 Realização de reuniões nas REDECs para o levantamento de informações
28 Processamento das informações obtidas e avaliação das capacidades
29 Encontro técnico para apresentação do diagnóstico
30 Incorporação das contribuições no relatório
31 Entrega do Produto P04 (Relatório sobre a avaliação da capacidade de atuação dos municípios)
Etapa C – Proposição do arranjo institucional e operacional Atividades da Etapa C1: Proposição de Arranjo Institucional
32 Realização de uma oficina de articulação e pactuação para a definição dos vetores do projeto de mudança (C1 e C2)
As melhorias a serem sugeridas no arranjo institucional em questão visam reduzir os custos de monitoramento de toda e qualquer informação relacionada a desastres geohidro-meteorológicos, aumentar a eficiência e a eficácia do Estado e estabelecer um compromisso comum, com base na consciência de que existirão benefícios maiores, em longo prazo, com a adoção desse novo arranjo, melhorando o comprometimento dos participantes. Para isso, serão analisadas todas as sugestões levantadas nas instituições centrais e nos noventa e dois municípios, de modo que as mudanças requeridas para a promoção deste novo arranjo cooperativo gerem uma maior efetividade na consecução de políticas públicas. A clareza em relação às principais regras que afetam as capacidades e motivações dos agentes será essencial na definição de estratégias de ação (oficina de pactuação). É imprescindível também definir papéis e responsabilidades (matriz de responsabilidades). Além de auxiliar no monitoramento da eficiência do novo arranjo institucional, essa matriz irá indicar, para cada fonte de informação, qual é a instituição coordenadora e quais são as instituições cooperantes. As principais necessidades (no nível de cada REDEC) serão detalhadamente analisadas.
33 Elaboração de uma matriz otimizada de funções e responsabilidades
34 Elaboração de uma matriz otimizada de relacionamento entre as instituições
35 Definição de uma proposta para a criação e fortalecimento de instâncias institucionais para a articulação dos atores
36 Desenvolvimento de protocolos entre as instituições técnico-científicas
37 Elaboração do relatório interno final de C1 (sobre a proposição do arranjo institucional)
Etapa C2: Atividades da Proposição de Melhorias do Arranjo Operacional
38 Elaboração de uma matriz dos processos e subprocessos a serem otimizados
Com base no levantamento inicial e no diagnóstico vão ser identificadas e selecionadas as possibilidades de melhoria do processo e selecionados os processos prioritários (oportunidades e ameaças críticas) para redesenho. Para a definição dos vetores do projeto de mudança vai ser realizada uma Oficina de Articulação e Pactuação. Para a modelagem do arranjo operacional diferentes procedimentos serão adotados. Uma vez identificadas as necessidades de otimização, é preciso analisar a viabilidade política, econômica e técnica da intervenção nos processos. A elaboração de um plano de implantação da otimização de processos é o passo final da identificação de melhorias do arranjo operacional. O plano se consolida numa nova Oficina de Articulação e Pactuação. Com o plano se pretende
39 Realização de uma Oficina de Articulação e Pactuação para a definição dos vetores do projeto de mudança (C1 e C2)
40 Modelagem do arranjo operacional otimizado
41 Elaboração de um plano de implantação
42 Realização de uma Oficina de Articulação e Pactuação para a apresentação e validação dos
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resultados (C1 e C2). eliminar perdas com inconsistências, gargalos, retrabalho, duplicidade de atividades e atividades que não agregam valor e/ou resultado; e
estabelecer responsabilidade pelos processos, redução da fragmentação das atividades e promoção da integração entre as instituições-técnico científicas.
Um elemento importante da otimização dos processos é o redesenho das interfaces com base no diagnóstico realizado, para minimizar perdas por atrito e, desse modo, haver aumento da eficiência. O redesenho abrange: infraestrutura adequada; disponibilidade das pessoas ou das unidades organizacionais envolvidas na gestão das interfaces; comunicação e coordenação; e competências em relação à gestão das interfaces.
43 Elaboração do relatório interno final C2 (sobre as etapas C1 e C2)
Etapa C3: Proposta final
44 Elaboração das minutas dos instrumentos legais para a implementação
A Etapa C será concluída com a elaboração da proposta final de rearranjo institucional e operacional da gestão de risco de desastres. A proposta final incorporará também as minutas dos instrumentos legais para a implementação do rearranjo, e compõe o produto P05.
45 Consolidação da proposta final de rearranjo institucional e operacional
46 Realização de um encontro técnico para a apresentação da proposta final
47 Incorporação das contribuições no relatório final
48 Entrega do produto P05 (relatório sobre a proposição de melhorias no arranjo institucional e operacional)
Etapa D: Proposição do Plano de Ação para a Implementação das Propostas de Aprimoramento da Gestão de Risco de Desastres
49 Elaboração do plano de ação A etapa final da consultoria consiste na proposição de um Plano de Ação que leve ao objetivo último do trabalho, que é o aprimoramento da gestão de riscos no ERJ. Até aqui o trabalho foi conduzido de forma participativa, o que será ainda mais essencial nesta última etapa. Na concepção adotada, o planejamento é regido por quatro momentos básicos: 1) O momento explicativo, que foi desenvolvido na etapa B;
2) O momento normativo, que foi desenvolvido na etapa C;
3) O momento estratégico, a ser desenvolvido nesta etapa D,
em que se esclarece como tornar viável a proposta; que obstáculos devem ser vencidos para implementá-la efetivamente.
O momento estratégico refere-se ao problema de driblar os obstáculos que os diferentes recursos escassos apresentam. Vários destes obstáculos terão sido levantados e discutidos anteriormente, e agora terão que ser devidamente retomados para orientar o plano de ação. Portanto, este momento estratégico terá que ser desenvolvido em estreita articulação com o GAT, para gerar, ajustar e acordar diretrizes, metas
50 Realização de um encontro técnico para a apresentação do produto preliminar do plano
51 Incorporação das contribuições no relatório final
52 Entrega do Produto P06 (plano de ação para a implementação das Propostas de Aprimoramento da Gestão de Riscos de Desastres)
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globais e indicadores de gestão, de forma a alcançar as transformações necessárias para aprimorar a atuação das instituições técnico-científicas estaduais na gestão de riscos de desastres. O plano deve conter intervenções traduzidas e organizadas na forma de programas, projetos e ações, com indicação de suas finalidades, justificativas, responsáveis, cronograma, recursos necessários e possíveis fontes de financiamento. 4) O momento tático-operacional é o momento decisivo,
porque tem por objetivo orientar cada passo no dia a dia da execução do plano.
Na prática, só importa o plano que precede e preside os passos de quem governa dia pós dia. Por isso, o produto final da consultoria (momento estratégico) deve ser um plano de ação que cumpre a função de facilitar a governar o aprimoramento da gestão de risco de desastres no ERJ. Este plano de ação compõe o produto P06.
4 Atores a serem incluídos na análise
A relação de instituições a serem incluídas na análise foi amplamente discutida pelo GAT e pela equipe técnica da consultora. As instituições grifadas na tabela a seguir são as mais relevantes.
Esfera
administrativa Instituição
Estadual
Conselho Estadual de Defesa Civil
GRAC
Secretaria de Defesa Civil o Superintendência Operacional (SUOP) o Departamento Geral de Defesa Civil (DGDEC), incluindo SIMERJ o CESTAD (em reestruturação) o Escola de Defesa Civil o REDECs
Secretaria Estadual do Ambiente o INEA
Centro de Informações e Emergências Ambientais (CIEM) o Comitês de Bacia Hidrográfica o Conselho Estadual de Recursos Hídricos
DRM
Federal
Ministério da Integração Nacional
Secretaria Nacional de Defesa Civil
CEMADEN
ANA
CPRM
Municipal Municípios todos, em princípio. Porém, em função da limitação de tempo e de recursos, a análise da capacidade de atuação municipal não poderá ser aprofundada.
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5 Cronograma Uma visão geral do cronograma das atividades da consultoria é apresentada no quadro a seguir, em que se distinguem os prazos de entrega dos produtos e os eventos com o GAT e/ou com outros atores. Uma versão mais detalhada do cronograma, indicando a forma e o conteúdo dos eventos, consta na próxima seção.
ETAPA MESES / DATAS Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6
Entr
ega
de
pro
du
tos
Etapa A 20/5
Etapa B
Etapa B1 24/6
Etapa B2
Etapa B3 5/8
Etapa B4 5/8
Etapa C
Etapa C.1
Etapa C.2
Etapa C.3 30/9
Etapa D 5/11
Da
tas
de
eve
nto
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Reunião inaugural 06/5
Reuniões do GAT 27/5 17/6 15/7 12/8 16/9 07/10
Encontros técnicos 22/7 19/9 28/10
Oficinas 4-14/6 18-20/6 14/08 25/10
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6 Cronograma detalhado
ETAPA MESES / DATAS
6 maio - 5 junho 6 junho - 5 julho 6 julho - 5 agosto 6 agosto - 5 setembro 6 setembro - 5 outubro 5 outubro - 6 novembro
Etapa A - Consolidação do plano de trabalho - 0,5 mes
20/5 - Entrega do produto P01
Etapa B - Diagnóstico da gestão de risco de desastres - 2,5 meses
Etapa B1. Caracterização das instituições envolvidas na gestão de risco de desastres no ERJ
24/6 - Entrega do produto P02
Etapa B2. Avaliação global do arranjo institucional
Etapa B3. Avaliação global do arranjo operacional
5/8 - Entrega do produto P03
Etapa B4. Avaliação da capacidade de atuação dos municípios
5/8 - Entrega do produto P04
Etapa C - Proposição de arranjo institucional e operacional - 2 meses
Etapa C.1 - Proposição de arranjo institucional
Etapa C.2 - Proposição de arranjo operacional
Etapa C.3 - Proposição de minutas legais
30/9 - Entrega do produto P05
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Etapa D - Proposição de plano de ação - 1 mês
5/11 - Entrega do produto P06
Reunião inaugural (no INEA, das 9 às 11 horas)
06/05/2013 - Revisão do plano de trabalho
Reuniões do GAT (sempre no INEA, às 9 horas)
27/05/2013 - Detalhamento do planejamento das etapas B1 e B4
17/6 Detalhamento do planejamento das etapas B2 e B3
15/7 Discussão de resultados B4 e preparação do encontro técnico de 22/7
12/8 Detalhamento do planejamento da etapa C
16/9 Discussão dos resultados da etapa C e preparação do encontro técnico de 19/9
07/10 Detalhamento do planejamento da etapa D
Encontros técnicos (para 12 pessoas, fora os consultores, em locais a definir. Estes locais devem ser amplos, com cadeiras móveis, de fácil acesso e com possibilidade de expor materiais e projetar imagens.)
22/7 Encontro técnico sobre o diagnóstico da capacidade de atuação dos municípios
19/9 Encontro técnico sobre a proposta de rearranjo institucional e operacional
28/10 Encontro técnico sobre o plano de implantação das mudanças
Oficinas (para 20 pessoas no máximo, fora os consultores, em locais a definir. Estes locais devem ser amplos, com cadeiras móveis, de fácil acesso e com possibilidade de expor materiais e projetar imagens.)
4 a 14/6 - Reuniões nas REDECs
18 a 20/6 - Oficinas FOFA
14/08 Oficina de articulação e pactuação dos vetores de mudança
25/10 Oficina de Articulação e Pactuação para a apresentação e validação dos resultados
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7 Lista de produtos e formato Todos os produtos serão entregues em três vias encadernadas em tamanho A4, acompanhadas de três CDs com o arquivo digital gravado.
Produto Conteúdo Formato
P01 Plano de Trabalho Plano de trabalho consolidado
P02 Caracterização das instituições técnico-científicas envolvidas na gestão de risco de desastres no ERJ
Relatório
P03 Avaliação global do arranjo institucional e do arranjo operacional
Relatório
P04 Avaliação da capacidade de atuação dos municípios
Relatório
P05 Proposição de melhorias no arranjo institucional e operacional
Relatório
P06 Propostas de aprimoramento da Gestão de Risco
Plano de Ação
8 Equipe
Nome Função
Airton Bodstein de Barros Consultor
Beate Frank Coordenadora
Christoph Trusen Consultor
Claudia Martins Dutra Consultora
Djalma Antonio de Souza Filho (Cel) Consultor
Luiza Maia de Castro Apoio
Marcos Leandro Kazmierczak Consultor
Noemia Bohn Consultora
Patrícia Alcantara Apoio
Tania Maria Sausen Consultora
Thais D’Assumpção Apoio