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REDAÇÃO OFICIAL Professora Selma Frasão [email protected] EMPREGO DOS PRONOMES DE TRATAMENTO 1 - Vossa ou Sua Excelência (não pode ser abreviado quando utilizado para os Chefes de Poder) – Manual de Redação Oficial – Teoria, modelos e exercícios – A. Oliveira Lima (p. 10) e Redação Oficial – Normas e Modelos – Adalberto J. Kaspary (p.40) e é utilizado para autoridades: a) do Poder Executivo Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Estado; Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; Oficiais-Generais das Forças Armadas; Embaixadores; Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; Secretários de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais; Presidente do Banco Central. b) do Poder Legislativo Deputados Federais e Senadores; Ministro do Tribunal de Contas da União; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais. c) do Poder Judiciário Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais; Juízes; Auditores da Justiça Militar. Procurador-Geral da União Observação: Grafia por extenso ou abreviada das formas de tratamento: por questão de respeito, não se deve abreviar a forma de tratamento em correspondência dirigida aos Chefes de Poder. Em relação aos demais destinatários (autoridades e particulares em geral), não há normas rígidas sobre o assunto. O que existe são apenas normas e recomendações internas de certos órgãos. A forma por extenso demonstra maior respeito e deferência, sendo, pois, recomendável em correspondência externa mais formal ou cerimoniosa. Como diz Odacir Beltrão (Correspondência, p. 65), “... qualquer pronome ou expressão de tratamento pode ser grafado por extenso em sinal de consideração, distinção ou respeito, seja ou não o destinatário pessoa altamente situada na política, religião, sociedade ou no mundo dos negócios”. E conclui: “É uma questão pessoal, de bom- tom”. O vocativo a ser empregado em comunicações aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo: Excelentíssimo Senhor Presidente da República; Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional; Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. O vocativo para os Chefes de Poder, também, não pode ser abreviado. As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo. Senhor Senador, Senhor Vice-Presidente da República, Senhor Ministro, Senhor Juiz, 2 – Vossa ou Sua Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado é: Senhor. Obs.: O vocativo Senhor pode ser abreviado, desde que esteja seguido do nome ou do cargo da pessoa a quem se destina o documento. Senhor Pedro, ou Sr. Pedro, Sr. Diretor, 3 – Vossa ou Sua Magnificência é empregado por força da tradição, em comunicações dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo: Magnífico Reitor. 4 – Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são: a) Vossa ou Sua Santidade para o Papa e o vocativo correspondente é Santíssimo Padre. b) Vossa ou Sua Eminência ou Vossa ou Sua Eminência Reverendíssima é empregado em comunicações aos Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo Eminentíssimo Senhor Cardeal ou Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal. c) Vossa ou Sua Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos e o vocativo correspondente é Excelentíssimo e Reverendíssimo; Vossa ou Sua Reverendíssima ou Vossa ou Sua Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos e o vocativo é Reverendíssimo. d) Vossa ou Sua Reverência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos e o vocativo é Reverendo. CORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS 1 – AVISO E OFÍCIO: são duas correspondências praticamente idênticas. A diferença ocorre em função dos signatários e destinatários. a) Aviso: é expedido, exclusivamente, por Ministros de Estado, Secretário-Geral da Presidência da República, Consultor Geral da Presidência da República, Chefe do

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R E D A Ç Ã O O F I C I A L Professora Selma Frasão

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EMPREGO DOS PRONOMES DE TRATAMENTO

1 - Vossa ou Sua Excelência (não pode ser abreviado quando utilizado para os Chefes de Poder) – Manual de Redação Oficial – Teoria, modelos e exercícios – A. Oliveira Lima (p. 10) e Redação Oficial – Normas e Modelos – Adalberto J. Kaspary (p.40) e é utilizado para autoridades: a) do Poder Executivo Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Estado; Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; Oficiais-Generais das Forças Armadas; Embaixadores; Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; Secretários de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais; Presidente do Banco Central. b) do Poder Legislativo Deputados Federais e Senadores; Ministro do Tribunal de Contas da União; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais. c) do Poder Judiciário Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais; Juízes; Auditores da Justiça Militar. Procurador-Geral da União Observação:

Grafia por extenso ou abreviada das formas de tratamento: por questão de respeito, não se deve abreviar a forma de tratamento em correspondência dirigida aos Chefes de Poder.

Em relação aos demais destinatários (autoridades e particulares em geral), não há normas rígidas sobre o assunto. O que existe são apenas normas e recomendações internas de certos órgãos. A forma por extenso demonstra maior respeito e deferência, sendo, pois, recomendável em correspondência externa mais formal ou cerimoniosa. Como diz Odacir Beltrão (Correspondência, p. 65), “... qualquer pronome ou expressão de tratamento pode ser grafado por extenso em sinal de consideração, distinção ou respeito, seja ou não o destinatário pessoa altamente situada na política, religião, sociedade ou no mundo dos negócios”. E conclui: “É uma questão pessoal, de bom-tom”.

O vocativo a ser empregado em comunicações aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo: Excelentíssimo Senhor Presidente da República; Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional; Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. O vocativo para os Chefes de Poder, também, não pode ser abreviado. As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo. Senhor Senador, Senhor Vice-Presidente da República, Senhor Ministro, Senhor Juiz, 2 – Vossa ou Sua Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado é: Senhor. Obs.: O vocativo Senhor pode ser abreviado, desde que esteja seguido do nome ou do cargo da pessoa a quem se destina o documento. Senhor Pedro, ou Sr. Pedro, Sr. Diretor, 3 – Vossa ou Sua Magnificência é empregado por força da tradição, em comunicações dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo: Magnífico Reitor. 4 – Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são: a) Vossa ou Sua Santidade para o Papa e o vocativo correspondente é Santíssimo Padre. b) Vossa ou Sua Eminência ou Vossa ou Sua Eminência Reverendíssima é empregado em comunicações aos Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo Eminentíssimo Senhor Cardeal ou Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal. c) Vossa ou Sua Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos e o vocativo correspondente é Excelentíssimo e Reverendíssimo; Vossa ou Sua Reverendíssima ou Vossa ou Sua Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos e o vocativo é Reverendíssimo. d) Vossa ou Sua Reverência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos e o vocativo é Reverendo.

CORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS

1 – AVISO E OFÍCIO: são duas correspondências praticamente idênticas. A diferença ocorre em função dos signatários e destinatários. a) Aviso: é expedido, exclusivamente, por Ministros de Estado, Secretário-Geral da Presidência da República, Consultor Geral da Presidência da República, Chefe do

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Estado-Maior das Forças Armadas, Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República e pelos Secretários da Presidência da República para autoridades de mesma hierarquia. b) Ofício: é expedido para e pelas demais autoridades.

A finalidade do Aviso e do Ofício é o tratamento de assunto oficial. Ambos apresentam forma e estrutura seguindo o modelo do “padrão ofício”. São documentos de trâmite externo. Obs.: No ofício, além do destinatário, obrigatoriamente, deve constar o endereçamento.

2 – MEMORANDO: ocorre entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. É uma comunicação, estritamente, interna e tem como principal característica a agilidade. Forma e estrutura: Segue o “padrão ofício” com as seguintes diferenças: a) Na data, pode-se dispensar a localidade e escrever somente: Em 26 de junho de 2003. b) O destinatário é caracterizado pelo seu cargo e não pelo seu nome. Ex.: Ao Chefe do Departamento Jurídico. c) O vocativo pode ser dispensado.

EXEMPLO DE AVISO (Timbre, endereço, telefones, correio-eletrônico)

Aviso nº 45/2005/SCT – PR

Brasília, 18 de abril de 2009.

A Sua Excelência (Nome e cargo) Assunto: Seminário sobre uso de energia no setor público. Senhor Ministro, 1. Convidamos Vossa Excelência para participar da sessão de abertura do Primeiro Seminário Regional sobre o uso eficiente de energia no setor público, a ser realizado no dia 5 de junho, às 10 horas, no auditório da Escola Nacional de Administração Pública – ENAP, localizada no Setor de Áreas Isoladas Sul, nesta capital. 2. O Seminário mencionado inclui-se nas atividades do Programa Nacional das Comissões Internas de Conservação de Energia em Órgãos Públicos. 3. Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos e contamos com a sua participação. Atenciosamente,

Nome do signatário Cargo

CÂMARA DOS DEPUTADOS (Endereço, telefones, correio-eletrônico)

CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E

APERFEIÇOAMENTO Coordenação Ténico-Pedagógica

Of. nº 22/2004/Cefor

Brasília - DF, 18 de junho de 2009.

À Senhora Coordenadora Maria Paulina da Silva Colégio Brasil Av. Pará, 473 22799-001 - Rio de Janeiro - RJ Assunto: Palestra sobre Tabagismo. Senhora Coordenadora, 1. Solicitamos a indicação de dois professores a fim de atuarem como mediadores da palestra sobre tabagismo, promovida por esta Coordenação. A palestra será proferida pela Dra. Maria dos Santos, do Instituto do Coração, nos próximos dias 6 e 7 de julho, no Auditório Nereu Ramos, no Anexo II, da Câmara dos Deputados. 2. Considerando que essa instituição de ensino vem desenvolvendo importante trabalho na luta contra o tabagismo, comunicamos que poderá ser cedido espaço no hall do Auditório onde poderá ser distribuído material promocional das instituições participantes. 3. Informamos, ainda, que o evento poderá dispor de equipamento audiovisual se assim for do interesse de Vossa Senhoria.

Atenciosamente,

José da Silva Diretor

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OUTRAS CORRESPONDÊNCIAS

1 – RELATÓRIO: é um texto técnico ou administrativo que é produzido, geralmente, para prestar conta de uma missão que se recebe ou de uma função que se desempenha. É composto de trechos expositivos e argumentativos. Forma e estrutura: a) Título (centralizado). b) Local e data (na margem direita). c) Vocativo (na alínea paragrafal). d) Texto. Observação: os parágrafos são numerados na margem esquerda do texto, exceto o fecho. Observação: existem outros tipos de relatório que podem não seguir, rigorosamente, a estrutura acima mencionada, mas seguem o sentido principal que é o de informar.

2 – ATA: é o relato circunstanciado do que ocorre numa reunião de qualquer tipo; é um registro de descrições ou comunicados. Forma e estrutura: a) Não há divisão em parágrafos e nenhum espaço em branco. b) Deve ser redigida no pretérito perfeito. c) Dia, mês, ano e horário da reunião, tudo deve ser escrito por extenso. d) Registro nominal ou, pelo menos, declaração sobre o número de presentes. e) Objetivo da reunião. f) Narração da reunião; g) Fecho: “Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente declarou encerrada a sessão...”; (fecho mais utilizado, o que não quer dizer que não possam ocorrer alterações, sem exageros). h) Assinaturas. i) Não podem ocorrer rasuras. As correções podem ser feitas em duas situações: o erro identificado no momento, usa-se “digo”, antes da forma correta; o erro identificado depois da ata lavrada, usa-se “em tempo”, antes da forma correta.

CÂMARA DOS DEPUTADOS (Endereço, telefones, correio-eletrônico)

CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO

Núcleo de Desenvolvimento Pedagógico Mem. nº 10/2004/Nudep

Em 15 de abril de 2009.

Ao Sr. Chefe do Nuade. Assunto: Substituição de instrutoria. 1. Informamos a substituição da instrutora Maria da Silva, Ponto XXXX, pelo instrutor José Antônio Souza, Ponto XXXX, no curso de “Iniciação à Informática”, Turma A, a realizar-se dia 17 de maio, segunda-feira, das 10 horas às 12horas, na sala 1707. 2. Esclarecemos que a mudança foi realizada a pedido dos instrutores. 3. Comunicamos, ainda, que o curso já está com muitas matrículas efetivadas e que a divulgação tem sido feita diariamente.

Atenciosamente,

José Maria dos Santos Chefe

CÂMARA DOS DEPUTADOS (Endereço,, telefones, correio-eletrônico)

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E

INFORMAÇÃO RELATÓRIO DE VIAGEM

Brasília, 31 de março de 2009.

Senhor Diretor,

1. A Fundação Oliveira realizou o 2º Seminário Gestão do Conhecimento, em São Paulo, SP, no período de 23 a 25 de março de 2004. 2. A Câmara dos Deputados se fez representar com o trabalho “Gerenciamento de Informações”, por nós elaborado, na Sessão de Comunicações Livres. 3. A solenidade de abertura foi presidida pelo Sr. José da Silva, Presidente da Fundação, que discursou sobre o impacto da implantação da gestão do conhecimento nas instituições públicas e privadas. 4. Apresentamos o trabalho “Gerenciamento de Informações”, produto de pesquisa realizada no âmbito da Casa, no qual destacamos os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos pelas diversas coordenações deste Centro. 5. O Seminário nos proporcionou conhecimentos que, brevemente, vamos disseminar para todos os servidores da Casa.

Respeitosamente,

Maria José da Silva Analista Legislativo

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3 – REQUERIMENTO: é o instrumento pelo qual o requerente se dirige a uma autoridade pública para solicitar o reconhecimento de um direito ou concessão de algo sob o amparo da lei. Forma e estrutura: a) Vocativo: nome e/ou cargo da pessoa a quem é dirigido. b) Texto: consta do nome do requerente, sua qualificação (nacionalidade, estado civil, idade, residência, profissão etc.), a especificação do objeto do requerimento com a indicação dos respectivos fundamentos legais. c) O texto é redigido, obrigatoriamente, em terceira pessoa. d) Apresenta dois parágrafos: o primeiro com os dados pessoais, o objetivo do requerimento; o segundo é o fecho. e) Fecho: pode apresentar-se em uma ou duas linhas e a fórmula terminal mais usada é: “Nesses termos, pede deferimento”, ou “Nesses termos, Pede deferimento.” f) Local e data (com alinhamento na margem direita). g) Assinatura (centralizada).

4 – CIRCULAR: é uma correspondência (memorando, carta, ofício etc.) dirigida, ao mesmo tempo, a vários destinatários. Contém determinação ou informação de interesse geral. Conforme o caso, há carta-circular, memorando-circular, ofício-circular ou aviso-circular. Forma e estrutura: seguem o padrão da cada correspondência. 5 – ATESTADO: é o documento firmado por uma ou mais pessoas, a favor de outra, declarando a verdade de qualquer fato de que tenha conhecimento. Forma e estrutura: a) Título: ATESTADO (em letras maiúsculas e centralizado sobre o texto). b) Texto: exposição do fato. c) Local e data: por extenso (com alinhamento na margem direita). d) Assinatura(s): nome e cargo/função da autoridade que atesta (centralizados). Obs.: o atestado é dado, geralmente, a favor de alguém.

CÂMARA DOS DEPUTADOS (Endereço, telefones, correio-eletrônico)

CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO

Coordenação Técnico-Pedagógica

Senhor Carlos Augusto da Silva,

MARIA JOSÉ DE SOUZA, servidora da Câmara dos Deputados, ponto XXXX, lotada na Cotep, requer a V. Srª licença para participar do XVI Congresso da Associação Nacional de Pós-Graduação em Educação (ANPED), a realizar-se no período de 20 a 23 de setembro de 2003, na cidade Caxambu, Minas Gerais. Conforme programação em anexo, o Congresso abordará os processos educativos em ambientes não escolares, como os que se desenvolvem no Cefor. Por essa razão, julga-se de grande importância a participação de um membro da equipe da Cotep nas discussões com especialistas da área.

Nesses termos, Pede deferimento.

Brasília, 14 de julho de 2009.

Maria José de Souza

CÂMARA DOS DEPUTADOS (Endereço, telefones, correio-eletrônico) DEPARTAMENTO DE COMISSÕES

Comissão Permanente de Assuntos Estratégicos

ATA DA 5ª REUNIÃO ORDINÁRIA DE 2004 DA COMISSÃO PERMANENTE DE ASSUNTOS

ESTRATÉGICOS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Aos treze dias do mês de abril de dois mil e nove, às nove horas e quarenta e cinco minutos, no Plenário 2 da Câmara dos Deputados, Brasília, Distrito Federal, reuniram-se a Sra. Presidente Ana Maria da Silva, os Membros José Aroldo, Plínio da Silva, o Suplente João Pereira e o Membro Caio dos Santos. Após lida e aprovada a ata da sessão anterior, foi apresentada a pauta. 1. Coube à Presidente proceder à leitura do estudo realizado pelos Membros da Comissão. Em votação, o estudo foi aprovado. 2. A Presidente concedeu a palavra aos Srs. José Aroldo e Plínio da silva, que discorreram sobre o agendamento dos trabalhos para o próximo semestre, a curto, médio e longo prazo, o qual foi aprovado por unanimidade. 3. Ainda fazendo uso da palavra, o Sr. José Aroldo discorreu sobre os estudos orçamentários para a implantação do programa de inclusão digital, a ser iniciado no próximo trimestre. 4. Outros assuntos. O Sr. Plínio da Silva comunicou que, na próxima semana, estará acompanhando, por dez dias, uma comitiva, em missão oficial ao Japão. Às onze horas e vinte e cinco minutos, a Srª. Presidente encerrou os trabalhos, antes convocando sessão para o próximo dia vinte e oito de abril, no mesmo horário e local.

Presidente

Secretário

Membro

Suplente

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6 – DECLARAÇÃO: sua estrutura é semelhante à estrutura do atestado, sendo diferenciada pelo fato de, em caso de pessoa física, o papel não ter que ser timbrado, porém, exigindo-se a autenticação da assinatura em cartório. Observação: enquanto o atestado é dado a favor de alguém, a declaração pode ser ou não favorável a alguém.

7 - CARTA É a forma de correspondência emitida por particular

ou autoridade com objetivo particular, não se confundindo com o memorando (correspondência interna) ou o ofício (correspondência externa), nos quais a autoridade que assina expressa uma opinião ou dá uma informação não sua, mas, sim, do órgão pelo qual responde. Em grande parte dos casos da correspondência enviada por deputados, deve-se usar a carta, não o memorando ou ofício, por estar o parlamentar emitindo parecer, opinião ou informação de sua responsabilidade, e não especificamente da Câmara dos Deputados. O parlamentar deverá assinar memorando ou ofício apenas como titular de função oficial específica (presidente de comissão ou membro da Mesa, por exemplo). Forma e estrutura: 1. Local e data. 2. Endereçamento, com forma de tratamento, destinatário, cargo e endereço. 3. Vocativo. 4. Texto. 5. Fecho. 6. Assinatura: nome e, quando necessário, função ou cargo. Observações 1. Se o gabinete usar cartas com freqüência, poderá numerá-las. 2. O fecho da carta segue, em geral, o padrão da correspondência oficial, mas outros fechos podem ser usados, a exemplo de “Cordialmente”, quando se deseja indicar relação de proximidade ou igualdade de posição entre os correspondentes.

CÂMARA DOS DEPUTADOS (Endereço, telefones, correio-eletrônico)

Brasília (DF), 4 de maio de 2008.

À Senhora Maria da Silva Coordenadora do Curso de Pedagogia Faculdade Santo Antônio Rua Bulhões de Carvalho, 123 – Copacabana 20350-070 - Rio de Janeiro - RJ

Senhora Coordenadora, Agradeço e aceito o honroso convite para ser

patrono da Turma de 2008 do Curso de Pedagogia da Faculdade Santo Antônio.

Desde já, desejo aos formandos um início auspicioso de carreira, com a certeza de que a boa formação recebida será decisiva para a sua atuação profissional.

Cordialmente,

José da Silva Deputado Federal

CÂMARA DOS DEPUTADOS (Endereço, telefones, correio-eletrônico)

DEPARTAMENTO DE PESSOAL Coordenação de Registro Funcional

ATESTADO

Atesto, para os devidos fins, que o Senhor Paulo César Diniz, servidor deste órgão, sob matrícula 32.673-9, necessita ausentar-se das atividades profissionais no período de 2 setembro a 6 de setembro, para cursar o projeto de atualização destinados a profissionais da área de informática.

Brasília, 10 de fevereiro de 2009.

José Carlos Silveira Coordenador do Núcleo de Cargos

CÂMARA DOS DEPUTADOS (Endereço, telefones, correio-eletrônico)

DEPARTAMENTO DE PESSOAL Coordenação de Registro Funcional

DECLARAÇÃO

Declaro, para fins de prova junto ao Supremo Tribunal Federal, que JOSÉ DA SILVA, ex-servidor da Câmara dos Deputados, teve declarada a vacância do cargo de Analista Legislativo – atribuição Assistente Técnico, a partir de 2/1/2004 (DCD de 3/1/2004). O referido ex-servidor não usufruiu as férias relativas ao exercício de 2003 e, em seus assentos funcionais, consta a concessão de 30 (trinta) dias de licença para capacitação, referente ao qüinqüênio 13/1/1995 a 26/1/2000 (Processo n. 5.777/2003, publicado no Boletim Administrativo n. 15, de 7/1/2004).

Brasília, 10 de fevereiro de 2009.

Maria José da Silva Diretora

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8 - MEIOS DE TRANSMISSÃO: O telegrama, o fax e o e-mail (correio eletrônico) são meios de transmissão de mensagens, não se constituindo em documentos propriamente ditos. a) TELEGRAMA:

É o nome dado a toda comunicação expedida por meio de telegrafia, telex, etc. Por seu alto custo, vem sendo substituído, progressivamente, pelo fax e pelo e-mail, que são meios mais modernos e eficientes de transmissão, devendo-se, por isso, restringir o seu uso a mensagens urgentes que não possam ser enviadas de outro modo ou quando se precisa da confirmação identificada de recebimento. Não há estrutura rígida para o telegrama, que, contudo, deve pautar-se pela concisão e adequar-se aos formulários disponíveis nas agências dos Correios e em sua página na Internet. Modernamente, vem caindo em desuso a linguagem abreviada (apropriadamente qualificada de “telegráfica”), dando ela lugar ao texto corrido comum, devendo este, portanto, ser redigido com pontuação e acentuação normais.

b) FAX:

Forma abreviada e já consagrada de fac-símile, é o meio de transmissão a ser utilizado, preferencialmente, em situações de urgência ou necessidade de envio de cópias

de documentos. Para o arquivamento, quando necessário, deve-se atentar quanto à qualidade do papel, que, em certos modelos, se deteriora rapidamente.

Os documentos são enviados por fax em sua estrutura original, mas é conveniente que sejam acompanhados de uma folha de rosto, com dados de identificação do remetente, do destinatário e da mensagem (quantidade de páginas e, conforme o caso, assunto). c) CORREIO-ELETRÔNICO (E-MAIL):

É a principal forma utilizada na transmissão de informações, em razão de seu baixo custo e da rapidez de sua veiculação.

Embora cada vez mais difundido, ainda é usado apenas para comunicações informais ou oficiais que não requeiram confirmação de assinatura, como, por exemplo, para divulgação interna de boletins de órgãos da Câmara dos Deputados (Sumário de Periódicos e Livros Novos, do Cedi, Revista da Casa, da DG, entre outros).

Ao se fazer uso do e-mail, deve-se preencher sempre o campo “Assunto”, pois esse dado é importante para a organização das mensagens. Do mesmo modo, quando se anexa um arquivo, é regra de cortesia indicar minimamente o seu conteúdo. Leve-se em conta, também, que, ao se valer do e-mail como forma de envio de informações, ainda que não oficial, deve-se usar da linguagem formal que se usaria em qualquer outro documento oficial, evitando-se a linguagem descontraída que caracteriza o correio-eletrônico (e-mail) pessoal.

9 - Exposição de Motivos:

Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para:

a) informá-lo de determinado assunto;

b) propor alguma medida; ou

c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.

Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado.

Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a exposição de motivos deverá ser assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial.

Forma e Estrutura:

Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão ofício . A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas básicas de estrutura: uma para aquela que tenha

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(Endereço, telefones, correio-eletrônico)

Senhor José da Silva, Solicito a V.Sa. o urgente

comparecimento na Câmara dos Deputados – Coordenação de Contratos – Anexo I, 13º andar, sala 1306, para tratar de assinatura de contrato de prestação de serviços. Atenciosamente,

João dos Santos Diretor

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caráter exclusivamente informativo e outra para a que proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo.

No primeiro caso, o da exposição de motivos que simplesmente leva algum assunto ao conhecimento do Presidente da República, sua estrutura segue o modelo antes referido para o padrão ofício.

10 - Mensagem :

É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública; expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação.

Minuta de mensagem pode ser encaminhada pelos Ministérios à Presidência da República, a cujas assessorias caberá a redação final.

As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao Congresso Nacional têm as seguintes finalidades:

a) Encaminhamento de projeto de lei ordinária, complementar ou financeira.

b) Encaminhamento de medida provisória.

c) Indicação de autoridades.

As mensagens que submetem ao Senado Federal a indicação de pessoas para ocuparem determinados cargos (magistrados dos Tribunais Superiores, Ministros do TCU, Presidentes e Diretores do Banco Central, Procurador-Geral da República, Chefes de Missão Diplomática, etc.) têm em vista que a Constituição, no seu art. 52, incisos III e IV, atribui àquela Casa do Congresso Nacional competência privativa para aprovar a indicação.

O curriculum vitae do indicado, devidamente assinado, acompanha a mensagem.

d) pedido de autorização para o Presidente ou o Vice-Presidente da República se ausentarem do país por mais de 15 dias.

A mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente da República, não traz identificação de seu signatário.