Embed Size (px)
Citation preview
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DA CARREIRA TÉCNICO-ADMINISTRATIVA
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Língua Portuguesa (Questões de 01 a 15) Conhecimento Específico (Questões de 16 a 35)
ATENÇÃO: LEIA AS INSTRUÇÕES atentamente ANTES de iniciar a prova. São de inteira responsabilidade do candidato os eventuais prejuízos decorrentes do não-cumprimento das instruções.
Só abra este caderno quando autorizado. Aguarde permissão para iniciar a prova.
ENQUANTO AGUARDA:
Verifique se o seu nome, número de inscrição e cargo pretendido correspondem àqueles da etiqueta afixada na carteira na qual você está sentado.
Retire o seu relógio e DESLIGUE quaisquer outros dispositivos elétricos, eletrônicos ou mecânicos que tenha em seu poder. Coloque-os no piso, junto à carteira na qual você está assentado, juntamente com quaisquer outros objetos desnecessários para a resolução da prova. É proibido o uso de qualquer tipo de calculadora ou material de consulta.
Mantenha sobre a carteira apenas caneta, o comprovante de inscrição e seu documento de identidade.
ANTES DE COMEÇAR A FAZER A PROVA:
Verifique se as questões deste caderno estão numeradas de 01 a 35 e distribuídas entre os conteúdos da forma apresentada acima. Caso haja algum problema, solicite a substituição do caderno.
AO RECEBER O CARTÃO-RESPOSTA:
Confira o seu nome e número de inscrição.
Assine à tinta, no espaço adequado.
AO PREENCHER O CARTÃO-RESPOSTA:
Preencher utilizando caneta esferográfica de tinta azul ou preta.
Sua questão receberá pontuação nula se houver marcação de mais de uma alternativa ou se for deixada em branco.
O cartão-resposta não deve ser dobrado, amassado ou rasurado.
AO TERMINAR A PROVA:
Levante o braço para chamar a atenção dos fiscais. Eles irão até você para recolher o cartão-resposta.
Você poderá levar este caderno de provas após 2 (duas) horas de prova.
Os dois candidatos que permanecerem por último na sala somente poderão sair juntos.
A duração total da prova, incluindo o preenchimento do cartão-resposta é de 3 (três) horas
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 1
Língua Portuguesa – Questões de 01 a 15
Com quem aprendemos a arte de aprender?
Claudio de Moura Castro*
§ 1 Um pesquisador vai anotando como aprendem os jovens. Primeiro, eles observam cuidadosamente
os que melhor sabem do assunto. Os modelos podem ser pais ou membros experientes do grupo. Em seguida, tentam repetir as operações, por conta própria. No início, erram demais. Mas, depois, começam a acertar e adquirir o jeito de fazer as coisas. De forma esporádica, os mais velhos corrigem os erros. É assim que aprendem.
§ 2 Em outra situação, um pesquisador observa uma sala de aula. O professor fala, fala e fala. E apenas isso. Meses depois, os alunos devem ler uma prova e combinar palavras, respondendo a perguntas que teriam algum parentesco com o que foi dito na aula. E nisso se resume o suposto aprendizado.
§ 3 Qual das duas alternativas dá melhores resultados? § 4 Antes de responder, entendamos melhor o contexto das duas pesquisas. A primeira foi feita por um
zoólogo, observando chimpanzés na selva africana. A segunda é uma das muitas pesquisas, mostrando uma aula convencional em uma escola convencional do Brasil.
§ 5 Por milhares de anos, os primatas e, depois, o Homo sapiens aprenderam olhando, imitando e recebendo ajuda dos mais experientes.
§ 6 Na Idade Média, o processo se formalizou, com a criação das corporações de ofício. Nelas, o pai do aprendiz contrata um mestre para ensinar o ofício ao filho. Inicialmente, como os chimpanzés, o aprendiz observa o trabalho do mestre. Aos poucos, vai executando as tarefas mais simples da profissão. Com a repetição, domina as técnicas, até chegar às mais desafiadoras.
§ 7 Além de demonstrar, o mestre corrige e explica, quando necessário. Acima de tudo, inspira, motiva e transmite os valores da profissão. Após alguns anos, o aprendiz deixa o mestre, indo trabalhar por conta própria. Mais adiante, terá também seus aprendizes.
§ 8 Com os ajustes necessários, o modelo do mestre/aprendiz sobrevive – até mesmo no doutoramento. Também na formação profissional, em todos os países, mesmo nos mais prósperos. Mas desapareceu no Brasil, resultado de políticas iluminadas do Ministério do Trabalho, que proibiu menores em fábricas.
§ 9 Infelizmente, a escola perdeu esse veio de realismo, de uso das mãos para aprender a fazer e a pensar. Distanciou-se do consagrado “aprenda fazendo” e baldeou-se totalmente para o mundo das palavras.
§ 10 Quando deu um curso para professores de física brasileiros – na década de 1950 –, o prêmio Nobel Richard Feynman espantou-se por perceber distantes do mundo real os físicos a quem ensinava. Em vez de ir e vir entre a observação e as teorias, refugiavam-se no mundo das palavras.
§ 11 “Há ciência no Brasil? Não, apenas o significado de uma palavra em termos de outras. Nada ficou dito sobre a natureza.” Segundo ele, os estudantes brasileiros memorizavam tudo, mas não sabiam o significado de nada. Ele insiste, a física começa com problemas reais, e não com fórmulas. Começa com os sentidos, com a observação, e não com palavras e abstrações. Já houve mais dura condenação do ensino brasileiro?
§ 12 Nossa escola teria muito a aprender com os chimpanzés e com a tradição medieval do aprendiz com seu mestre. Por motivos misteriosos, apesar do que pregavam Montessori, Piaget, Rudolf Steiner e outros, a escola abandonou o veio fértil de usar as mãos e lidar com o mundo real, perdendo a chance de dar mais força e vida ao aprendizado das ideias e das palavras.
§ 13 O desenvolvimento da língua e da escrita leva aos píncaros a abstração humana, distanciando o homem dos outros primatas. Portanto, a transmissão dessa sublime herança é um dos objetivos da escola. Ou seja, ensinar a usar palavras e lidar com abstrações faz parte da educação. Mas uma coisa é o destino, outra é o caminho.
§ 14 Diz a teoria cognitiva, para atingir o abstrato, a boa educação usa o concreto, muitas vezes, com o auxílio das mãos. Começa nas coisas e nos sentidos para chegar ao simbólico. Foi na transição que a escola se perdeu. Não se aprende a lidar com palavras e ideias meramente jogando uma contra a outra, longe do mundo real. É preciso começar como os macacos. Aos poucos, ocorre a transição. Queremos o mundo simbólico, mas o caminho que leva a ele tem o mundo real às suas margens.
*Claudio de Moura Castro é economista, pesquisador em educação e autor de diversos livros. Escreve bimestralmente na Revista Encontro.
(CASTRO, Claudio de Moura. Com quem aprendemos a arte de aprender? Revista Encontro. Ano XIII, n. 156, maio 2014, p. 18. Adaptado.)
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 2
01. O objetivo comunicativo do texto é:
a) defender a ideia de que somente conseguiremos aprender se executarmos as tarefas a partir da repetição
e do domínio das técnicas.
b) argumentar que a aprendizagem é um processo metacognitivo que só ocorre a partir da estreita relação
entre mestre e aprendiz no contexto laboral.
c) refletir sobre o processo que envolve a arte de aprender a partir do modelo mestre/aprendiz,
negligenciado no contexto educacional brasileiro.
d) ratificar que, para o desenvolvimento da arte de aprender, é necessário que haja, sobretudo, transmissão
dos valores da profissão por parte do aprendiz.
02. Analise as afirmativas abaixo referentes ao texto:
I. Tanto os primatas como o Homo sapiens aprenderam a partir da convivência com os mestres nas
corporações de ofício.
II. A relação entre mestre/aprendiz sempre existiu no mundo, mas desapareceu no Brasil por determinação
do Ministério da Educação.
III. Quando deu um curso na década de 1950, o prêmio Nobel Richard Feynman afirmou que os estudantes
brasileiros memorizavam tudo, mas não sabiam o significado de nada.
IV. Faz parte da educação ensinar a usar palavras e como lidar com abstrações.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.
03. O texto apresenta alguns fundamentos referentes à teoria cognitiva. Considerando as informações
apresentadas pelo autor no texto, é CORRETO afirmar que:
a) para atingir o abstrato, a boa educação usa o concreto.
b) sem o auxílio superficial das mãos não se atinge o abstrato.
c) a boa educação prescinde do abstrato para mudar o mundo simbólico.
d) a mudança do mundo simbólico ocorre sempre a partir de ideias abstratas.
04. “Em seguida, tentam repetir as operações, por conta própria.” (§ 1)
É CORRETO afirmar que o sujeito não explicitado no trecho acima se refere:
a) aos pais.
b) aos jovens.
c) aos pesquisadores.
d) aos membros experientes do grupo.
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 3
05. “De forma esporádica, os mais velhos corrigem os erros.” (§ 1)
Assinale a alternativa em que a passagem acima é reescrita sem mudança de sentido:
a) De forma esparsa, os mais velhos corrigem os erros.
b) De forma errática, os mais velhos corrigem os erros.
c) De forma conservadora, os mais velhos corrigem os erros.
d) De forma compreensiva, os mais velhos corrigem os erros.
06. “Em outra situação, um pesquisador observa uma sala de aula. O professor fala, fala e fala. E apenas isso.” (§ 2)
A repetição das formas do verbo “falar”, no trecho acima, evidencia:
a) um descuido da revisão de língua portuguesa, feita pelos editores da Revista Encontro.
b) uma característica das aulas tidas como convencionais em escolas convencionais brasileiras.
c) uma alternativa de aprendizado que tem apontado bons resultados em escolas públicas brasileiras.
d) uma anotação minuciosa feita por um pesquisador sobre a metodologia de ensino de um professor
brasileiro de zoologia.
07. “Por milhares de anos, os primatas e, depois, o Homo sapiens aprenderam olhando, imitando e recebendo
ajuda dos mais experientes.” (§ 5)
Na passagem acima, é CORRETO afirmar que a expressão “Homo sapiens” foi utilizada em itálico por se tratar
de um caso de:
a) idiotismo.
b) solecismo.
c) barbarismo.
d) estrangeirismo.
08. “Aos poucos, vai executando as tarefas mais simples da profissão. Com a repetição, domina as técnicas, até
chegar às mais desafiadoras.” (§ 6)
Na passagem acima, a expressão sublinhada faz referência:
a) às profissões.
b) às repetições.
c) às técnicas.
d) às tarefas.
09. “Além de demonstrar, o mestre corrige e explica, quando necessário.” (§ 7)
Na passagem acima, as expressões sublinhadas introduzem, respectivamente, ideias de:
a) tempo e adição.
b) adição e tempo.
c) distância e condição.
d) condição e distância.
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 4
10. “Mas desapareceu no Brasil, resultado de políticas iluminadas do Ministério do Trabalho, que proibiu
menores em fábricas.” (§ 8)
Sobre o trecho acima, assinale a afirmativa INCORRETA:
a) o pronome “que” é do tipo relativo e retoma textualmente a expressão “políticas iluminadas do Ministério
do Trabalho”.
b) a vírgula utilizada após a palavra “Trabalho” justifica-se por se utilizar na sequência uma oração adjetiva
explicativa.
c) a palavra “Mas” é um conector de tipo adversativo e estabelece uma relação semântica de contraste entre
as ideias do trecho citado e a frase anterior.
d) a palavra “iluminadas” concorda em gênero e número com a palavra “políticas”, por se estabelecer entre
elas uma relação de concordância nominal.
11. “Por milhares de anos, os primatas e, depois, o Homo sapiens aprenderam olhando, imitando e recebendo
ajuda dos mais experientes.” (§ 5)
No trecho “e, depois,” as vírgulas foram utilizadas para:
a) ressaltar um adjetivo.
b) destacar um advérbio.
c) evidenciar um aposto.
d) introduzir um vocativo.
12. “Com os ajustes necessários, o modelo do mestre/aprendiz sobrevive – até mesmo no doutoramento.” (§ 8)
No trecho acima, a expressão sublinhada é substituída, sem prejuízo de sentido, por:
a) apenas.
b) somente.
c) inclusive.
d) melhor.
13. “Infelizmente, a escola perdeu esse veio de realismo, de uso das mãos para aprender a fazer e a pensar.
Distanciou-se do consagrado „aprenda fazendo‟ e baldeou-se totalmente para o mundo das palavras.” (§ 9)
A prática descrita pelo autor na passagem acima se refere:
a) ao uso das palavras para que se possa pensar e fazer.
b) ao uso das mãos para que se aprenda a fazer e a pensar.
c) ao uso das mãos para que se possa raciocinar e pensar.
d) ao uso das palavras para que se aprenda a raciocinar e a fazer.
14. “Ou seja, ensinar a usar palavras e lidar com abstrações faz parte da educação.” (§ 13)
No trecho acima, a expressão sublinhada foi utilizada com a intenção de introduzir uma:
a) circunstância.
b) adversidade.
c) explicação.
d) conclusão.
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 5
15. “E nisso se resume o suposto aprendizado.” (§ 2)
Na passagem acima, a palavra sublinhada se refere a uma:
a) aula convencional.
b) aula motivacional.
c) técnica tradicional.
d) técnica educacional.
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 6
Conhecimento Específico – Questões de 16 a 35
16. A Orientação Normativa (ON) SEGEP/MPOG nº 15/2013 estabelece os procedimentos a serem adotados
para a conversão em tempo comum do tempo de serviço público exercido em condição especial, prestado
pelos servidores quando submetidos ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho. NÃO é um
documento considerado válido para a caracterização e/ou comprovação do tempo prestado sob condições
especiais quando por exposição a agentes nocivos (Anexo II da ON):
a) Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT).
b) Declaração testemunhal de atividades desenvolvidas pelo servidor.
c) Portaria de designação do servidor para operar com raios-X e substâncias radioativas.
d) Parecer da perícia médica em relação ao enquadramento por exposição a agentes nocivos.
17. De acordo com a Orientação Normativa SEGEP/MPOG nº 16/2013, no que se refere aos Programas que
poderão substituir ou complementar o Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT),
considere os Programas mencionados abaixo:
I. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). II. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). III. Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). IV. Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT).
São Programas que substituem ou complementam o LTCAT:
a) I, II e IV, apenas.
b) I e IV, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II, III e IV.
18. A Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15) da Portaria MTE nº 3.214/1977 e a Orientação Normativa
SEGEP/MPOG n° 06/2013 (ON nº 06/2013) diferem entre si no que se refere aos percentuais relacionados aos
adicionais de insalubridade, respectivamente, para os trabalhadores submetidos à Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT) e para os servidores submetidos ao Regime Jurídico Único (RJU). De acordo com os percentuais
de incidência constantes nas legislações citadas, considere as afirmativas abaixo, atribuindo V para as
verdadeiras e F para as falsas:
( ) O percentual máximo de insalubridade definido pela NR-15 é de 40% incidente sobre o salário
mínimo da região. ( ) O percentual mínimo de insalubridade determinado pela ON nº 06/2013 é de 5% incidente sobre o
vencimento do cargo efetivo. ( ) O grau médio em ambas as legislações é de 20%, sendo que a incidência pela ON nº 06/2013 é sobre
o vencimento do cargo efetivo e pela NR-15 é sobre o salário mínimo da região. ( ) O percentual mínimo de insalubridade determinado pela NR-15 é de 10% incidente sobre o vencimento
do cargo efetivo.
Assinale a sequência CORRETA:
a) V, F, F, V.
b) F, V, V, F.
c) V, V, F, F.
d) F, F, V, V.
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 7
19. O Decreto-Lei nº 1.873/1981 dispõe sobre a concessão de adicionais de insalubridade ou periculosidade aos
servidores públicos federais, determinando que a gratificação do adicional de insalubridade ou
periculosidade só será concedida aos servidores que se encontrarem em efetivo exercício. Considerando
esse Decreto-Lei, deverá haver a suspensão do adicional de insalubridade ou periculosidade quando do
afastamento, exclusivamente, em virtude de:
a) luto.
b) férias.
c) casamento.
d) capacitação.
20. Com relação ao estabelecido pelo Regime Jurídico Único (RJU) quanto à Licença por Acidente em Serviço,
analise as afirmativas abaixo:
I. O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser tratado em
instituição privada, à conta de recursos públicos.
II. O dano decorrente de agressão sofrida equipara-se ao acidente de serviço, mesmo que tal agressão
seja provocada pelo próprio servidor no exercício do cargo.
III. A prova do acidente em serviço deverá ser feita no prazo de 10 (dez) dias, podendo ser prorrogada
quando as circunstâncias o exigirem.
IV. O servidor que sofrer acidente no percurso do trabalho para residência ou vice-versa será licenciado
por Acidente em Serviço e será mantida sua remuneração integral.
Está CORRETO o que se afirma em:
a) I, III e IV, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) I, II, III e IV.
21. A Norma Regulamentadora nº 10 (NR-10) estabelece, no item que trata da segurança em instalações
elétricas desenergizadas, uma sequência de seis procedimentos que garantem a condição de instalação
elétrica desenergizada. De acordo com esse item, o primeiro procedimento a ser adotado na desenergização
da instalação elétrica é:
a) Sinalização.
b) Aterramento.
c) Seccionamento.
d) Destravamento.
22. De acordo com a NBR 14280, a Taxa de Frequência de Acidentes (FA) é obtida a partir da aplicação da
seguinte fórmula: (FA) = (N x 1.000.000) / H, onde o “N” e o “H” representam, respectivamente:
a) Número de trabalhadores e horas de afastamento do trabalho.
b) Número de acidentes e horas-homem de exposição ao risco.
c) Número de trabalhadores e horas-homem de exposição ao risco.
d) Número de acidentes e horas de afastamento do trabalho.
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 8
23. A Norma Regulamentadora nº 10 (NR-10) determina que os estabelecimentos com carga instalada superior
a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas. NÃO é/são informação(ões)
exigida(s) em um Prontuário de Instalações Elétricas, segundo a NR-10:
a) Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em EPI‟s e EPC‟s.
b) Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas.
c) Especificação dos EPI‟s e EPC‟s e o ferramental, aplicáveis conforme a NR-10.
d) Certificação em primeiros socorros dos trabalhadores em serviços de eletricidade.
24. Considere as afirmativas abaixo, relacionadas à Norma Regulamentadora nº 32 (NR-32), atribuindo V para
as verdadeiras e F para as falsas:
( ) O transporte de resíduos para a área de armazenamento externo deve ser realizado em sentido único,
com roteiro definido, em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e
medicamentos. ( ) O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), além do previsto na NR-9, na fase de
reconhecimento, deve conter Programa de Vacinação para os trabalhadores em função dos riscos
identificados em suas atividades. ( ) A lavanderia deve possuir duas áreas: a considerada suja, responsável pelo recebimento das roupas
utilizadas, e a considerada limpa, responsável pela manipulação das roupas lavadas, devendo ser feita a
comunicação entre ambas através de portas de acesso internas. ( ) O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), além do previsto na NR-7, deve
contemplar uma relação contendo a identificação nominal dos trabalhadores, sua função, o local que
desempenham suas atividades e o risco a que estão expostos. ( ) Todo trabalhador do serviço de saúde deve receber imunização ativa contra tétano, difteria e hepatite B, além
das estabelecidas no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), sendo que a
vacinação deve ser registrada no prontuário clínico individual do trabalhador.
A sequência CORRETA é:
a) F, V, V, F, F.
b) V, F, F, V, V.
c) F, V, V, F, V.
d) V, F, F, V, F.
25. Levando-se em consideração que no Quadro I da Norma Regulamentadora nº 04 (NR-4) a Classificação
Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) define as atividades de fabricação de automóveis com Grau de
Risco 3, de acordo com o dimensionamento do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho
(SESMT), o quantitativo de Técnicos de Segurança do Trabalho e de Engenheiros de Segurança do
Trabalho de uma indústria que possui 3.700 trabalhadores deverá ser, respectivamente, de:
a) 8 e 2.
b) 5 e 2.
c) 5 e 3.
d) 8 e 3.
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 9
26. Associe os agentes combustíveis apresentados na segunda coluna com as classes de fogo apresentadas na
primeira coluna:
1. Classe A ( ) Titânio
2. Classe B ( ) Madeira
3. Classe C ( ) Gasolina
4. Classe D ( ) Eletricidade
A sequência CORRETA é:
a) 1, 4, 3, 2.
b) 3, 2, 4, 1.
c) 4, 1, 2, 3.
d) 2, 3, 1, 4.
27. Em um Mapa de Risco, os riscos ocupacionais são representados por círculos de diferentes tamanhos e
cores. Com relação ao tamanho e à cor do círculo, analise as afirmativas abaixo:
I. Círculo grande na cor azul representa risco físico de grande magnitude.
II. Círculo pequeno na cor vermelha representa risco biológico de pequena magnitude.
III. Círculo médio na cor amarela representa risco ergonômico de média magnitude.
IV. Círculo grande na cor marrom representa risco biológico de grande magnitude.
V. Círculo pequeno na cor verde representa risco físico de pequena magnitude.
Está CORRETO o que se afirma apenas em:
a) I e II.
b) I, II e III.
c) III, IV e V.
d) IV e V.
28. Considere as afirmativas abaixo sobre o trabalho em altura, atribuindo V para as verdadeiras e F para as falsas:
( ) Toda atividade executada em altura acima de dois metros do nível inferior é considerada trabalho em
altura, havendo ou não risco de queda do trabalhador.
( ) Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado
e autorizado.
( ) No trabalho em altura, o ponto de ancoragem deve ser selecionado por profissional legalmente
habilitado.
( ) Todo trabalho em altura deve ser precedido de avaliação dos riscos potenciais, suas causas,
consequências e medidas de controle.
( ) No trabalho em altura, é obrigatório o uso do absorvedor de energia, mesmo quando o fator de queda
for menor ou igual à unidade.
Assinale a sequência CORRETA:
a) F, V, V, V, F.
b) F, F, V, V, F.
c) V, F, F, F, V.
d) V, V, F, F, V.
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 10
29. O Anexo 11 da Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15) trata dos agentes químicos cuja insalubridade é
caracterizada por limite de tolerância e inspeção no local de trabalho. Dentre esses agentes químicos, a
hidrazina possui as características constantes no Quadro nº 1 da Tabela de Limites de Tolerância, como
mostrado abaixo:
Agente químico Valor teto Absorção também
pela pele
Até 48 horas semanais Grau de insalubridade
ppm* mg/m³**
hidrazina + 0,08 0,08 máximo
* ppm – partes de vapor ou gás por milhão de partes de ar contaminado.
** mg/m³ – miligramas por metro cúbico de ar.
Interprete as informações apresentadas acima e assinale a afirmativa CORRETA:
a) A hidrazina exige oxigenação superior a dezoito por cento em massa, quando presente no ambiente de
trabalho, para minimizar o risco de asfixia.
b) A hidrazina é classificada como substância asfixiante e a concentração máxima permitida desse agente
no ambiente de trabalho é de 0,08 miligramas por metro cúbico de ar.
c) A hidrazina é absorvida exclusivamente pela via cutânea, assim, durante sua manipulação, o trabalhador
deve utilizar luvas adequadas para proteção das mãos.
d) O limite de tolerância da hidrazina será considerado excedido quando a média aritmética das
concentrações medidas no ambiente de trabalho ultrapassar 0,08 ppm.
30. Em determinado posto de trabalho, foram coletadas amostras de poeira respirável, obtendo-se os seguintes dados:
peso da amostra = 2,0 mg
vazão média = 1,7 l/min
tempo de amostragem = 250 min
porcentagem de Sílica Livre = 3%
Com base nos dados acima, assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a concentração de Sílica
Livre determinada e o limite de tolerância recomendado pela Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15),
referente a Atividades e Operações Insalubres:
a) 4,70 mg/m3 e 1,6 mg/m
3.
b) 0,0047 mg/m3 e 0,0016 mg/m
3.
c) 1,18 mg/m3 e 8,0 mg/m
3.
d) 0,0012 mg/m3 e 0,008 mg/m
3.
31. NÃO são agentes químicos asfixiantes simples:
a) Acetileno e Etileno.
b) Hélio e Etano.
c) Argônio e Hidrogênio.
d) Xileno e Tolueno.
32. NÃO são agentes químicos classificados como aerodispersoides:
a) Névoas.
b) Gases.
c) Fumos.
d) Neblinas.
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 11
33. Considere as afirmativas abaixo, relacionadas à avaliação da exposição ocupacional ao calor, atribuindo V para
as verdadeiras e F para as falsas:
( ) As medições de temperatura devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da
região do corpo mais atingida. ( ) A insalubridade é caracterizada quando o Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo for superior à
10 ºC na escala IBUTG. ( ) O Termômetro de Bulbo Úmido Natural, o Termômetro de Globo e o Termômetro de Mercúrio Comum
devem ser utilizados na avaliação da exposição ocupacional ao calor. ( ) O Termômetro de Globo é um aparelho utilizado para quantificar a temperatura do ar. ( ) O Termômetro de Bulbo Seco é um aparelho utilizado para quantificar o calor radiante.
A sequência CORRETA é:
a) F, V, F, V, V.
b) F, F, V, V, F.
c) V, F, V, F, F.
d) V, V, F, F, V.
34. Os resultados da avaliação ambiental de um determinado posto de trabalho são apresentados na tabela a seguir:
Variável Local de trabalho Local de descanso
Atividade trabalho pesado sentado em repouso Ambiente externo interno Carga solar sim não Tempo (min) 20 40 Taxa de metabolismo (kcal/h) 440 100 Temperatura de globo (ºC) 42 36 Temperatura de bulbo seco (ºC) 36 32 Temperatura de bulbo úmido natural (ºC) 26 22
Com base nas informações apresentadas na tabela acima, os valores do Índice de Bulbo Úmido Termômetro
de Globo (IBUTG) para o local de trabalho e para o local de descanso são, respectivamente:
a) 30,2 ºC e 26,2 ºC.
b) 29,8 ºC e 25,8 ºC.
c) 29,6 ºC e 25,0 ºC.
d) 30,4 ºC e 26,8 ºC.
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 12
35. Os registros de acidentes ocorridos no mês de março de 2015 em uma empresa apresentaram resultados
conforme o quadro a seguir:
INDICADORES VALORES TOTAIS Total de funcionários 35 Jornada de trabalho mensal de cada funcionário (horas) 200 Acidentes 05 Acidentados com lesão com afastamento 04 Dias perdidos 20 Dias debitados 750
Com base nas informações acima, é CORRETO afirmar que a Taxa de Frequência de Acidentados com Lesão
com Afastamento (FL), a Taxa de Gravidade (G) e o Tempo Computado Médio (Tm) no mês são, respectivamente:
a) 714,28; 107.142 e 190,0.
b) 571,42; 110.000 e 192,5.
c) 642,86; 104.285 e 187,5.
d) 857,14; 102.857 e 185,0.
RASCUNHO DO GABARITO
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
C A B D
01 26
02 27
03 28
04 29
05 30
06 31
07 32
08 33
09 34
10 35
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
