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Condições ideais para contatar os Elementais: 1) Com base nas condições climáticas, podemos ser ajudados no contato: Terra / Água = Junho, Julho, Agosto (Inverno). Água / Ar = Março, Abril, Maio (Outono). Ar / Fogo = Dezembro, Janeiro, Fevereiro (Verão). Fogo / Terra = Setembro, Outubro, Novembro (Primavera). 2) Tendo como base o signo: Fogo Áries / Leão / Sagitário = Salamandra Terra Touro / Capricórnio / Virgem = Gnomo Ar Gêmeos / Libra / Aquário = Silfo Água Câncer / Escorpião / Peixes = Ondina Éter O éter é a substância de onde emanam todos os elementos da criação, elementais e signos FILHOS DA TERRA Estes terão de encarar o desafio de enfrentar os estímulos energéticos do mundo ao redor. É importante revigorar a conexão com a energia do gnomo pessoal andando descalço no barro ou grama. Passar algum tempo junto a plantas e árvores.

Condições ideais para contatar os Elementais: Água / Ar ...... As fadas são uma criação elemental da evolução do ar. Os silfos revelam um grau mais evoluído de desenvolvimento

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Page 1: Condições ideais para contatar os Elementais: Água / Ar ...... As fadas são uma criação elemental da evolução do ar. Os silfos revelam um grau mais evoluído de desenvolvimento

Condições ideais para contatar os Elementais:

1) Com base nas condições climáticas, podemos ser ajudados no contato:

Terra / Água = Junho, Julho, Agosto (Inverno).

Água / Ar = Março, Abril, Maio (Outono).

Ar / Fogo = Dezembro, Janeiro, Fevereiro (Verão).

Fogo / Terra = Setembro, Outubro, Novembro (Primavera).

2) Tendo como base o signo:

Fogo

Áries / Leão / Sagitário = Salamandra

Terra

Touro / Capricórnio / Virgem = Gnomo

Ar

Gêmeos / Libra / Aquário = Silfo

Água

Câncer / Escorpião / Peixes = Ondina

Éter

O éter é a substância de onde emanam todos os elementos da criação, elementais e signos

FILHOS DA TERRA

Estes terão de encarar o desafio de enfrentar os estímulos energéticos do mundo ao redor.

É importante revigorar a conexão com a energia do gnomo pessoal andando descalço no barro ou

grama. Passar algum tempo junto a plantas e árvores.

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São ligados ao Arcanjo Uriel. O Rei do Elemento é Ghob. O Elohim é Tranquilitas (O Guerreiro que

marcha). 6º Raio – Rubi / Devoção-Paz.

FILHOS DA ÁGUA

Nestes predomina o intenso envolvimento emocional.

Necessitam da proximidade com a água. A imersão total é o ideal, pois fortalece a ondina pessoal, uma

vez que a água é sua força equilibradora.

São ligados ao Arcanjo Gabriel. O Rei do Elemento é Niksa. O Elohim é Claire (A Harmonia x Conflito =

crescimento). 4º Raio – Branco / Ascensão-Pureza.

FILHOS DO AR

Nestes predomina a ordem mental e o envolvimento social.

Para recarregar o elemento primordial e fortalecer o silfo pessoal, precisam de ar puro e eletricamente

carregado.

Topos de montanha, locais afastados da umidade, onde o ar é seco e vivificante, é muito bom para

reconectá-los.

São ligados ao Arcanjo Rafael. O Rei do Elemento é Paralda. O Elohim é Vista (O que protege o segredo).

5º Raio – Verde / Verdade-Cura.

FILHOS DO FOGO

As pessoas do fogo necessitam de muito sol e atividades vigorosas para ré-alimentar seus veículos.

Necessitam passar bastante tempo ao ar livre. Os lugares onde o sol brilha com força e intensidade são

essenciais a sua saúde e ligação com a salamandra pessoal, bem como com os demais elementos.

São ligados ao Arcanjo Miguel. O Rei do Elemento é Djinn. O Elohim é Hércules (O que abre portas). 1º

Raio – Azul / Vontade-Poder.

MÃE TERRA

Nossa nave Mãe possui os 4 elementos principais da Natureza e tudo mais que necessitamos para ter

uma vida saudável e equilibrada, basta-nos cuidar para que esses recursos necessários à vida não se

extinguam pela falta de consciência ecológica.

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ELEMENTAIS

Habitantes do mundo invisível aos olhos humanos, vivem num mundo e universo próprios, com suas

leis, filosofia, objetivos e modo de vida totalmente particular. São como espíritos que possuem ligação

direta com os elementos da natureza.

Essas criaturas são por isso, chamadas de espíritos da natureza, uma vez que elas vivem em contato

permanente com a fauna e flora, as quais têm a missão de defender.

Elemental significa "Espírito Divino". Estes são os espíritos da natureza.

Os elementais são dinamizadores das energias das formas e integram-se aos Elementais da Natureza.

Sua definição de seres elementais deriva-se do princípio de que os quatro elementos da natureza,

descritos na antiguidade: Terra, Água, Ar e Fogo, possuíam, em verdade, duas naturezas: a "física", ou

seja, a natureza passível de avaliação pelos sentidos e a outra, a "espiritual", relativa à essência dos

elementos.

As fadas são uma criação elemental da evolução do ar. Os silfos revelam um grau mais evoluído de

desenvolvimento. Em todos os momentos do dia, podemos discernir os alegres silfos do ar, atarefados

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em suas atividades líricas sobre os campos da Terra. As ordens avançadas desse reino são encontradas

nos governantes dos ventos e das nuvens.

No último discurso de Sócrates, tal como foi preservado no Fédon de Platão, o filósofo condenado à

morte diz: - "acima da Terra, existem seres vivendo em torno do ar, tal como nós vivemos em torno do

mar, alguns em ilhas que o Ar forma junto com o Continente; e numa palavra, o ar é usado por Eles, tal

qual a água e o mar são por nós, e o Éter é para nós.

Mais ainda, o temperamento das suas estações é tal, que Eles não têm doenças e vivem muito mais

tempo do que nós, e têm visão e audição e todos os outros sentidos muito mais aguçados do que os

nossos, no mesmo sentido que o Ar é mais puro que a Água e o Éter do que o Ar.

Eles também têm seus templos e Lugares Sagrados, em que os Deuses realmente vivem, e Eles escutam

sua vozes e recebem suas respostas; são conscientes de sua presença e mantêm conversação com Eles,

e Vêem o Sol, e vêem a Lua, e Vêem as Estrelas, tal como realmente são. E todas suas bem-

aventuranças, são desse gênero"...

Eles são os mais altos de todos os Elementais, mais alta taxa vibratória. É comum o seu Elemento Nativo

é o de atingirem 1000 anos de idade, não envelhecem nunca. São os Silfos, que têm como líder um Silfo

chamado Paralda, e vive na mais alta montanha da Terra.

Acredita-se que os Silfos reúnem-se em torno da mente dos sonhadores, dos artistas, dos poetas, e os

inspiram com seu alto conhecimento das maravilhas e obras da Natureza.

São de temperamento alegre, mutável e excêntrico. À eles, é atribuída a tarefa de modelar os flocos de

neve e arrebanhar as nuvens, sempre desempenhando esta tarefa com a ajuda das Ondinas, que lhes

fornecem a humidade.

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ALTAR PARA OS ELEMENTAIS:

Escolha um lugar de Floresta (de preferência), pode ser num canto do seu jardim, ou em uma varanda

cheia de plantas. Faça um altar com Pedras, coloque uma tigela de barro para oferecer frutas, um

incençário de madeira ou bambú e castiçais de pedra. Acenta um incenso e velas coloridas sempre que

fizer uma oferenda com frutas. Pode-se colocar flores e mel. Não coloque nada de plastico ou coisas que

não sejam naturais. Se quizer pode também colocar uma fonte feita de elementos naturais (pedras,

cristais, bambús madeiras) e deixe ligada junto ao altar.

ORAÇÃO AOS ELEMENTAIS:

Pequeninos guardiães

Seres de luz infinita

De dia me tragam a paz

De noite os dons da magia

Invisíveis guardiães

Protejam os quatro cantos da minha alma

Os quatro cantos da minha casa

Os quatro cantos do meu coração.

FADAS

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As fadas são seres de luz que se transformam nas cintilações quando a luz do sol bate na água.

São a emoção de existir quando uma flor desabrocha, quando um bebê de qualquer tipo nasce ou

quando um novo jogo é inventado.

As fadas são o meio pelo qual a alegria é transmitida dentro de um sistema ou de um ser físico. Sua

alegria clara e cintilante é intensa e espontânea.

Embora as fadas prefiram ficar ao ar livre, entram quando convidadas. Gostam de áreas de beleza, como

coleções de cristais, fontes de mesa, altares e plantas.

Contudo, as fadas tendem a cair no sono se elas - ou a área bonita - não forem freqüentemente

notadas. Ao tirar o pó de seu altar, vocês as despertam!

É realmente bem difícil descrever a aparência de uma fada, pois elas vivem em um mundo paralelo ao

nosso e segundo algumas pessoas que já as viram, dizem que para poder notar sua presença, temos que

silenciar a mente, pois elas aproximam-se como uma suave melodia, ou mesmo um pequeno murmúrio.

Outra forma de percebê-las é quando de repente nos sentimos envolvidos com um doce perfume com

uma fragrância indescritível.

Mas estas qualidades comuns ao mundo angelical podem confundir-nos e não saberemos discernir se

estamos na presença de um anjo ou de uma fada. Só quando visualizamos a sua forma é que podemos

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diferenciá-los, dados que os primeiros adotam formas mais leves, mas apresentam-se com vestimentas

mais corpóreas.

No caso das fadas, suas vestes possuem um grande diferencial: apresentam-se sempre ataviadas e

cobertas por gases ou muselinas, quase transparentes com cores translúcidas, ocupando espaços

fluídicos e seus graciosos corpos são esbeltos e femininos, possuem mãos alongadas, pés pequenos,

tronco estilizado, cabelo com cor de arco-íris, que caem cobertos por véus transparentes. Algumas delas

têm a cabeça coberta com uma touca cônica, muito parecida com a dos magos e como eles também

utilizam varas mágicas com as quais produzem seus fenômenos.

Entretanto, a matéria da qual as fadas provêm é sutil e etérea, translúcida. Seu corpo é fluídico e pode

se moldar com a força do pensamento. Sendo assim, a aparência dos seres feéricos, refletirá com

freqüência as idéias pré-concebidas que deles já tenhamos.

Em virtude da natureza de sua estrutura corpórea, a fada pode também variar seu tamanho.

eósofos que estudam este tema, afirmam que a função das fadas é absorver "PRANA", na vitalidade do

sol e distribuí-la em nosso plano físico.

Desde os primórdios da civilização, segundo nos contam livros muito antigos, as pessoas estavam mais

em contato com a natureza e seus fenômenos, essas fantásticas "presenças" faziam parte da vida

cotidiana, instaladas nos bosques, nos arroios, na cozinha, na cabeceira da cama das crianças doentes,

etc. Depois que o homem trocou o campo pela turbulência dos grandes centros urbanos, elas deixaram

de ser ouvidas.

Popularmente, se crê que as fadas e o resto do Povo Pequeno remontam dos tempos mais antigos da

Terra, quando ainda estavam em formação os montes e os oceanos e não havia ainda surgido o primeiro

"homo sapiens". Viviam em um lugar determinado do planeta, mas não tardaram a se estenderem por

regiões mais longínquas, ao mesmo tempo que se iam formando as montanhas, os mares e os rios, e

aparecia o homem primitivo.

Para explicar sua remota origem, existem uma série de lendas, onde quase todas possuem uma fonte

comum: a "caída" de anjos.

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Na Irlanda, existiu a crença de que as fadas seriam anjos caídos, que foram expulsos do céu pelo Senhor

Deus, em virtude de seu orgulho pecaminoso. Alguns caíram no mar, outros em terra firme e os que

sobraram no mais profundo do inferno. Esses últimos, receberam do diabo o conhecimento, poder e os

envia para a terra, onde trabalham para o mal. Entretanto, as fadas da terra e do mar seriam em sua

maioria seres belos e bondosos, que não causam nenhum dano, se as deixarem em paz e lhe permitirem

dançar em seus anéis feéricos a luz da lua com sua doce música, sem ser molestadas com a presença dos

mortais.

Há uma outra versão irlandesa que conta que na época do Paraíso Terrestre, Eva estava lavando seus

filhos nas margens de um rio, quando Yahvé veio lhe falar. Assustada escondeu os filhos que ainda não

havia lavado, e Yahvé lhe perguntou se estavam ali todos os seus filhos, e ela respondeu que sim. Como

não se convenceu da resposta, advertiu a Eva que aqueles que ela havia ocultado permaneceriam

ocultos do homem também. Essas crianças se converteram em elfos e fadas, e nos países escandinavos

são denominados raça "huldre". As jovens huldre são muito belas, mas apresentam rabos de vacas

unidos aos seus corpos.

Os escandinavos contam ainda, em uma versão mitológica, que foram os vermes que surgiram do corpo

em decomposição do gigante Ymir, que se converteram em: elfos claros, elfinas e elfos escuros. O verme

é símbolo de vida que nasce da podridão. É ainda, símbolo da transição da terra para luz, da morte para

a vida, do estado larvar para o vôo espiritual.

Em um período pré-cristão, existiu também, a crença que que as fadas seriam os espíritos dos mortos. Já

na era cristã, se afirmava que as fadas eram anjos caídos ou então almas pagãs que não estavam aptas

para subir aos céus, nem descer ao inferno. Por isso, ficaram destinadas a passar toda a eternidade nas

escuras regiões de um "reino intermediário", a nossa Terra.

Acreditava-se ainda em Cornualles, uma região inglesa, que as almas das crianças mortas sem batismo,

tornavam-se "PISKIES" (duendes) e apareciam no crepúsculo na forma de pequenas mariposas noturnas

brancas. Os duendes "KNOCKER", das minas de estanho também eram considerados almas de mortos,

mas nesse caso, eram os judeus que haviam sido transportados para lá por sua participação na

Crucificação.

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Todo o norte da Europa possui um rico conhecimento sobre as fadas, assim como as Ilhas Britânicas e de

igual maneira, não são ignoradas na Alemanha, já que ali são conhecidas pelo nome de Norns, fiandeiras

ao estilo das Parcas gregas. Na França encontramos a Dame Abonde, uma fada, cujo o próprio nome já

invoca a abundância. Na Itália é venerada como Abundita, uma Deusa da Agricultura.

Em terra romana ainda, é muito conhecida a figura mítica da fada Befana, cuja função é estabelecer uma

ligação das famílias atuais com seus antepassados, com uma troca de presentes. Ocupa, portanto a

função de uma educadora-pedagoga que recompensa ou pune as crianças na época natalina.

Befana é a Grande Avó que preside várias fases de desenvolvimento das crianças. A "meia natalina" que

todos nós, mesmo aqui no Hemisfério Sul, penduramos nas portas ou lareiras, não é só um lugar para

depósito de presentes, mas tem o poder de invocar Befana, que tal como Frau Holda e Berchta visita as

casas no período do Natal, recompensando todo aquele menino ou menina que foi bem comportado

durante todo aquele ano.

Conforme a tradição mítica, Befana chega voando em uma vassoura, intensificando sua associação com

as plantas e os animais, que antigamente eram considerados sagrados e muito utilizados como tótens.

Befana voa do Reino das Fadas, para trazer presentes e alegria ao mundo dos homens.

O certo é que todas as culturas e todos os povos primitivos adoravam os velhos espíritos da natureza,

suscitados pelo animismo (crença religiosa que considera todo o ver vivo e todo o objeto possui um

espírito ou força interior), que mais tarde deram nascimento, entre os babilônios e gregos, à deidades

terrestres e aquáticas, com toda uma sofisticada genealogia de Deuses. Muitas foram as teorias que se

formaram sobre a possível etimologia das fadas, fazendo-as descender de antigas divindades celtas

(Deusa Danann) ou de Dianas romanas.

Na realidade, no entanto, tanto sua origem como suas possíveis etimologias, se perdem na noite dos

tempos ao se tratar de seres que iam se adaptando às circunstâncias das épocas, pois nem sempre se

chamaram fadas, nem ninfas, nem lamias, nem elfos..., porém eles permanecem no meio de nós, com

diversas aparências e revestidos de numerosos nomes.

Já dizia o inglês William Shakespeare, que há mais coisas nesta terra do que alcança a nossa precária

percepção. Carl Jung complementa, ao afirmar que existe e sempre existiu, um realismo mágico

contraposto a todo o mundo real.

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É justamente através da dualidade destes opostos, é que se estabelece uma função reguladora. Se o ser

humano não oscilar entre estas oposições, o espírito morrerá.

Entre o real e o mágico existe uma espécie de fluidez intemporal que se rege pelo inconsciente coletivo.

O realismo mágico descrito por Jung, é regido por uma fonte que nos é mundo familiar e transcende a

um mundo de contrastes entre os opostos. Isto é, toda a magia se nutre dos conteúdos do consciente

coletivo, da nossa "memória ancestral". É através desta memória que ocorre a inversão do tempo.

A tradição celta possuía uma percepção admirável da maneira como o tempo eterno está entrelaçado

com o nosso tempo humano. Existe uma história de Oisín, que era um dos Fianna, um grupo de

guerreiros celtas, que sentiu uma grande vontade de aventurar-se a chamada Tír na n-óg, a Terra da

Eterna Juventude, onde vivia o povo encantado.

Chegando ao seu destino, durante muito tempo viveu feliz com sua mulher Niamh Cinn Oir, conhecida

como Niamh dos cabelos dourados. O tempo pareceu voar, por ser um tempo de grande felicidade. Mas

um dia, a saudade de sua vida antiga passou a atormentá-lo. Tinha agora, curiosidade de saber como

estavam os Fianna e o que estaria ocorrendo na Irlanda.

O povo encantado o desaconselhou, porque sabiam, que sendo ele um antigo habitante do tempo

mortal linear, ele correria o risco de se perder ali para sempre. Apesar disso, ele resolveu voltar. Deram-

lhe um belo cavalo branco e disseram-lhe para que nunca o desmontasse. Se o fizesse, estaria perdido.

Ele montou e seguiu até a Irlanda, mas chegando lá soube que os Fianna já tinham desaparecido. Ele

consolou-se visitando as antigas áreas de caça e os locais onde junto com seus companheiros, haviam

banqueteado, cantado, narrado velhas histórias e realizado grandes festas de bravura. Neste ínterim, o

cristianismo já tinha chegado a Irlanda.

Enquanto passeava, rememorando seu passado, avistou um grupo de homens que não conseguiam

erguer uma grande pedra para construir uma igreja. Sendo um guerreiro, ele possuía uma força

extraordinária e, então, desejou ajudá-los, mas não se atrevia a desmontar do cavalo.

Ele observou-os de longe e depois se aproximou. Não conseguia mais resistir. Tirou o pé do estribo e

enfiou-o por debaixo da pedra, a fim de erguê-la, mas assim que o fez, a cilha rompeu-se, a sela virou, e

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Oisín chocou-se com o solo. No exato momento em que tocou a terra da Irlanda, tornou-se um velho

débil e enrugado.

Esta é uma excelente história para mostrar a coexistência dos dois níveis do tempo. Se se ultrapassasse

o limiar que as fadas observaram entre estes dois níveis de tempo, terminava-se enredado no tempo

mortal linear. O destino do homem neste tempo é a morte. Já no tempo eterno é a presença

ininterrupta.

Todos os contos de fadas celtas sugerem uma região da alma que é habitada pelo eterno. Existe uma

região eterna em nosso íntimo, onde não estamos sujeitos às devastações do tempo atual.

Tudo o que vivemos, experimentamos ou herdamos, fica armazenado no templo de nossa memória.

Sempre que nos aprouver, podemos regressar e passear pelas salas desse templo para despertar e

reintegrar tudo que já nos aconteceu. Será esta reflexão que irá conferir profundidade a todas as nossas

experiências.

Hoje, início do terceiro milênio, com um mundo globalizado, com nações mais preocupadas em garantir

seu poderio político-econômico, muito pouca atenção se dá a este tipo de memória. A verdadeira

experiência fantástica difere dessa visão genérica do imaginário das fadas composta por uma literatura

sentimentalista com eternos finais felizes. Esse mundo do "Era uma vez..." que todos conhecemos, não é

verdadeiro mundo das fadas.

As fadas reais representam o "Poder", um poder incompreensível para os humanos, pois elas são

criaturas com valores e ética muito distantes do gênero humano: não pensam e, o que lhe é mais

singular, não sentem como os humanos. Essa é a essência que as separa dos mortais e a origem da

grande parte da inquietude que causam, porque as fadas são em si criaturas da matéria prima da vida.

O reino das fadas é um mundo de misterioso encanto, de cativadora beleza, de malícia, de humor, júbilo

e inspiração, de terror, de riso, amor e tragédia. Todavia, é um mundo para ser penetrado com extrema

cautela!

ORAÇÃO DE FORÇA E MAGIA PARA A GRANDE MÃE:

Que eu tenha hoje e a cada dia,

A força dos Céus,

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A luz do Sol

O resplendor do Fogo,

O brilho da Lua,

A presteza do Vento,

A profundidade do Mar,

A estabilidade da Terra,

A firmeza da Rocha.

Que assim seja! E assim se faça!

SILFOS

Silfo é um elemental que controla os poderes do ar. Seus ventos giram em torno da Terra. O ar inalado é

o alento que sustenta a vida; o ar exalado carrega palavras, poesias e as canções que comunicam idéias

e saber aos humanos.

Desde o sopro do vento até o furacão, em todas as partes estão presentes os espíritos do ar. Os

guardiões dos quatro ventos cavalgam na tempestade. Os sílfos voam aqui e acolá na ligeireza do ar.

Embora a crença mais difundida seja a de que os silfos vivem entre as nuvens e nas correntes de ar, seu

verdadeiro lar é o topo das montanhas.peri, um ser imaginário, benevolente, cuja ocupação é guardar

os Homens dos malefícios dos espíritos maus; é provável, também, que o termo se refira ao gótico

Fagur, como o termo Elfo, de Alfa, denominação geral para toda uma tribo ou categorial de Elementais.

Os ares de suas estações [climáticas] é de tal modo especial que tais seres não adoecem e vivem muito

mais do que nós.

Têm visão, audição, olfato e outros sentidos muito apurados, reproduzem-se e seu ambiente e de

grande perfeição; o ar é mais puro que a água e o ether é mais puro que o ar. Também possuem

templos e lugares sagrados nos quais os deuses realmente habitam, e suas vozes [dos deuses] podem

ser ouvidas, pois respondem e aqueles Seres [Elementais] estão conscientes dos deuses e têm conversas

com eles; eles [os Elementais] vêem o sol, a lua e as estrelas como elas realmente são...

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Segundo os antigos, o trabalho dos silfos é modelar os cristais de gelo, formar os flocos de neve, reunir

as nuvens. Nestas tarefas, são auxiliados pelas Ondinas, que complementam os compostos. Os ventos

são considerados pelos antigos como os próprios Espíritos do Ar em ação. Os silfos são os Elementais

mais elevados porque seu elemento nativo é o que possui a mais elevada freqüência de vibração. Vivem

centenas de anos, até mil anos, e jamais desenvolvem sinais de velhice.

O rei dos Silfos chama-se Paralda; ele mora na mais alta montanha da Terra. As fêmeas dos Silfos são

denominadas Sílfides [sylphids].

Acredita-se que Silfos, Salamandras e Ninfas têm íntima relação com os antigos oráculos; que eram

deles as vozes muitas vezes vindas do céu ou das profundezas da terra. Eventualmente, os Silfos

assumem forma humana, porém, por breves períodos de tempo. O tamanho varia mas, na maioria dos

casos, os Espíritos do Ar não são maiores que um ser humano; freqüentemente, são menores.

Ha relatos de que os Silfos já aceitaram seres humanos em suas comunidades permitindo que vivessem

ali por tempo considerável; Paracelso escreve sobre um incidente como este mas, naturalmente, isso

não pode ocorrer com um ser humano em seu corpo físico.

Para alguns, as Musas Gregas poderiam ser Silfos, que se aproximam da mente durante o sono de

poetas e artistas, inspirando-os com o seu profundo conhecimento das belezas e prodígios da Natureza.

Os Silfos são regentes do Leste. Seu temperamento é alegre, volúvel e excêntrico. As qualidades

peculiares aos homens de gênio são, supostamente, resultado da cooperação dos Silfos. No organismo

humano, agem sobre os gases e o sistema nervoso, onde sua instabilidade pode se tornar um traço

predominante.

Eles não têm morada fixa, vagueiam de lugar em lugar, elementais nômades, invisíveis mas sempre

presentes na atividade inteligente do Universo.

As Fadas do Ar ou Silfos, possuem uma energia sutil e fluídica. Em termos místicos, estes seres alados

são tão rápidos quanto o pensamento e trazem mensagem dos Deuses. De acordo com a Alquimia, as

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fadas apresentam a mesma forma volátil do mercúrio, ou uma forma terrena de energia lunar: nem

sólida, nem totalmente fluídica. O mercúrio é considerado a representação terrena do verdadeiro

estado mágico feérico. Os Silfos são os mensageiros da alma, representando a liberdade espiritual.

São ainda, criaturas de aspirações e transcendência, voando entre o céu e a terra, entre o corpo e o

espírito liberto. Todas as tormentas e ventos estão associados com os Seres do Ar, desde a mais suave

brisa, generalizada como um suspiro de na Ilha de Man (Irlanda), até os grandes e destrutivos poderes

das Monções Árabes, causadas pelo furioso Jinn. Em diferentes relatos folclóricos, desde os desertos

árabes até a América do Norte e as Ilhas Britânicas, há referências que os tornados seriam produto de

uma horda de espíritos feéricos enfurecidos.

Na Lituânia, uma fada do ar chamada Vejopatis é a mestra fazedora dos gelados ventos carregados de

água e neve. Na Finlândia, o antigo Ukko é o responsável pelos fenômenos climáticos, comandando os

ventos e a chuva, as nevoas, as tempestades, os raios e os relâmpagos, tudo com um só movimento de

suas gélidas mãos. Aqui na América, os espíritos dos ventos e os pontos cardeais são invocados em

inúmeras práticas xamânicas. Ga-Ho, um benevolente manipulador de ventos, propicia e tranqüiliza as

correntes de ar para facilitar a vida dos homens das Montanhas.

Vive no Norte e dali dirige os quatro ventos primordiais, o clima e as estações.

Na mitologia grega encontramos a hárpia, como a primeiras criatura alada descrita como

desapiedada, cruel e violenta. Seu aspecto é horrendo e raptava pessoas e as torturavas a caminho do

Tártaro. As vezes era representada sobre as tumbas, apoderando-se do espírito do morto. As hárpias

personificavam os ventos violentos e as tempestades capazes de arrastar os homens para as mansões

subterrâneas.

"Sílfide" se designa de modo genérico as fadas do ar. A existência dessas fadas data do princípio dos

tempos. Na mitologia grega já as conhecia e temiam, e as consideravam Senhoras do Ar e dos Ventos.

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A palavra "sílfide", como conhecemos atualmente, vem do latim "sylfiorum", silfo, gênio, espírito

elemental do ar, e por derivação de "silfo" se criou a forma "sílfide", ninfa do ar. Como todos os

elementos da natureza, a relação entre seu estado de ânimo e como se manifestam é muito direta.

Enquanto são uns seres doces e delicados, irritados são as responsáveis pelos ventos fortes, vendavais e

furacões.

As sílfides(fêmeas dos silfos) são espíritos muito belos, de pele branca e muito fina; altas e esbeltas se

deslocam rapidamente sobre o ar. Apresentam um cabelo longo e solto, de cor escura, que deixam que

o vento mova. Vestem-se com uma gase azul ou branca, para confundir-se com o vento.

São elas que controlam o vento e dele dependem muitos fenômenos naturais: como o deslocamento

das nuvens que provocam as chuvas e as tormentas; intervêm no movimento das águas, em

maremotos; na primavera são fundamentais para a polinização, transportando pelo ar o pólen das flores

e ainda com todos os fenômenos relacionados com o ar como a brisa, ciclones, etc.

As sílfides são responsáveis pela purificação do ar e por manterem a pressão atmosférica. Esse trabalho

é percebido nas mudanças alquímicas do tempo e ciclos de fotossíntese e precipitação. Esses seres são

mestres, que expandem e contraem seus corpos de ar de níveis microcósmicos à macrocósmicos.

As sílfides nos ajudam a conservar e desenvolver corpo e mente e estimulam a inspiração e a

criatividade. Trabalham ainda, para elevar nossos pensamentos e inteligência, equilibrando o uso

conjunto das faculdades racionais e intuitivas. Elas proporcionam rapidez mental, agilidade de idéias e

tornam possível a telepatia.

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As sílfides podem ser invocadas para que nos conceda um desejo relacionado com o vento ou com o

pensamento, como para agilizar negócios que envolvam papéis e trazer uma pessoa que nos interesse.

Em muitos momentos de nossa vida as sílfides intervêm, como quando nos surpreendemos com uma

idéia para a solução de um problema ou quando nos vêm à mente uma palavra que há muitos dias

buscávamos.

A Fylgiar é uma pequena fada do ar que acompanha alguns homens durante toda a sua vida. Estas fadas

aéreas, só podem ser vistas pela pessoa a qual protegem. São pertencentes a ampla mitologia nórdica e

ensinam o caminho de Valhalla, o Salão dos Mortos escolhidos, onde permanecem junto de seu

protegido, até que esse se sinta confortável com sua nova condição.

Tais fadas são oriundas da Islândia, uma ilha situada no atlântico norte, entre a Noruega e a Groelândia,

onde segundo dizem, cada vez que uma criança islandesa nasce e escuta-se um grasnido, ela será

especial e terá durante toda a sua vida a companhia de uma fada, uma presença conhecida pelo nome

de Fylgiar.

Silfos das Montanhas:

Seu lar é o topo das montanhas. Segundo os antigos, o trabalho desses silfos é modelar os cristais de

gelo, formar os flocos de neve, reunir as nuvens. Nestas tarefas, são auxiliados pelas Ondinas, que

complementam os compostos. Os ventos são considerados pelos antigos como os próprios Espíritos do

Ar em ação. Os silfos são os Elementais mais elevados porque seu elemento nativo é o que possui a mais

elevada freqüência de vibração. Vivem centenas de anos, até mil anos, e jamais desenvolvem sinais de

velhice.

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Invocação:

"Eu vos saúdo, Silfos,

Que constituís a representação do ar e dos ventos,

Portadores das mensagens para toda a terra,

Eu deposito em vós a minha imensa confiança,

Pois meus pensamentos,são sempre positivos,

Voltados para o amor de todas as coisas existentes.

Fazei de mim a imagem do esplendor da luz.

Fazei deste pensamento, meu milagre!

Mestres do ar,

Eu vos saúdo, fraternalmente."

ONDINAS E NEREIDAS

Os elementais da água têm vida própria. Onde há água, há seres aquáticos. Existem guardiões das

fontes, ondinas, que vivem nos movimentos de água, sereias que penteiam seus cabelos nas rochas

muitos tipos de ninfas, nereidas que mantêm a água limpa e dirigem suas correntes.

Os seres da água são: belos, sedutores, atrativos, sensuais, românticos, brincalhões, porém, também

podem ser perversos. Gostam de cantar e adoram música. Movem-se na água, debaixo dela e, em

alguns casos, em formas energéticas da água.

As Ondinas vivem nos riachos, nas fontes, no orvalho das folhas sobre as águas e nos musgos. As

Ondinas e Nereidas são reconhecidos por terem o poder de retirar das águas a energia suficiente p/ a

sua luminosidade, o que permite ao homem, por muitas vezes, percebê-los em forma de um leve "facho

de luz".

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Invocação:

"Eu vos saúdo, Ondinas,

Que consituís a representação do elemento água,

Conservai a pureza da minha alma,

Como o elemento mais precioso, da minha vida e do meu organismo.

Que assim, seja!"

NINFAS

As Ninfas são elementais que se assemelham às ondinas, porém um pouco menores e de água doce.

Apresentam-se geralmente com tons azulados, e como as ondinas maiores, emitem suas vibrações

através de sua luminosidade. A diferença básica entre uma e outra, encontra-se na docilidade e beleza

das ninfas, que parecem "voar" levitando sobre as águas em um balé singular.

Dança das ninfas escandinavas.

GNOMOS

Gnomos são elementais da terra. A palavra Gnomo deriva de Gnosis, que significa saber. Isso se deve ao

conhecimento oculto que eles tem da terra, como e onde encontrar metais e pedras.

Existem relatos sobre os gnomos nas antigas civilizações (Inca, Grega, etc.).

Existem muitas lendas relacionadas aos gnomos e que os separam por categorias:

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- Gnomo da casa: Toda casa tem um ou mais gnomo que cuida das pessoas e animais da casa, e em

agradecimento, muitas pessoas costumam colocar comidas e frutas em pratinhos para eles.

- do jardim: Segundo a crença, se colocarmos gnomos nos jardins eles nos ajudam a cuidar dele.

- da floresta: estes não gostam do contato com os humanos, cuidam das plantas, das árvores e dos

animais da floresta.

A função principal dos gnomos é equilibrar as energiasl das plantas e dos minerais.

Não são de carne e osso como os humanos mas podem se materializar quando desejarem.

A representação mais comum dos gnomos é um chapéu pontudo vermelho na cabeça(onde reside seus

poderes ocultos) e botas (demonstrando sua facilidade de locomoção na terra).

Apresentam seus cabelos e barbas brancos representando seu grande conhecimento e pureza de

espírito. A sua aparência varia conforme a região, pois tendem a parecer com os habitantes do lugar.

Habitam em lugares reservados em um mundo paralelo ao nosso. São governados por Ghob (também

chamado Gob ou Geb), e este é instruído pelo arcanjo Uriel.

DRÍADES

Dentro de cada árvore mora um espírito protetor, que tem a forma de uma linda mulher. São as dríades

da floresta; e que, com todo carinho, cuidam de suas árvores e jamais saem de perto delas, a não ser

para xeretar, vez por outra; em alguma aldeia ou povoado.

Quando uma pessoa planta uma árvore, ganha para sempre a amizade da dríade que nasce junto com

ela.

Você já experimentou plantar alguma?

Page 20: Condições ideais para contatar os Elementais: Água / Ar ...... As fadas são uma criação elemental da evolução do ar. Os silfos revelam um grau mais evoluído de desenvolvimento

Para proteger suas árvores, as dríades costumam amedrontar os lenhadores transformando-se em

monstros e outros animais assustadores. É por isso que, antigamente, as pessoas pensavam que

algumas florestas estavam cheias de assombrações.

A Dríade é um ser da natureza que tem sua alma contida em uma árvore muito antiga. Pode-se dizer

que Dríades também são Druidas e, alguns destes, dizem ter sangue de Dríade, ou melhor, seiva.

A Dríade ou dríada, na mitologia grega, era uma ninfa associada aoscarvalhos. De acordo com uma

antiga lenda, cada dríade nascia junto com uma determinada árvore, da qual ela exalava.

A dríade vivia na árvore ou próxima a ela. Quando a sua árvore era cortada ou morta, a divindade

também morria. Os deuses freqüentemente puniam quem destruía uma árvore. A palavra dríade era

também usada num sentido geral para as ninfas que viviam na floresta.

As ninfas de outras árvores são chamadas de hamadría

SALAMANDRAS

As Salamandras são os elementais do fogo.

As salamandras protegem uma energia poderosa e indestrutível. Esta pode ser segundo sua intensidade

e força: o amor intenso, a união, a iluminação, o êxtase, a alegria; ou ao contrário, a violência, a ira e a

vingança.

Os elementais do Fogo procedem da região mais interna da terra e do cinturão de elétrons que rodeia o

sol. Trabalham nas esferas interiores, lugar em que as correntes vitais se mantêm em meio de suas

encarnações.

Invocação:

" Eu vos saúdo, Salamandras,

Que contituís a representação do elemento fogo,

Peço, que com vosso trabalho,

Fornecei a mim poder para resolver tudo,

De acordo com vossa vontade,

Alimentando meu fogo interno,

Page 21: Condições ideais para contatar os Elementais: Água / Ar ...... As fadas são uma criação elemental da evolução do ar. Os silfos revelam um grau mais evoluído de desenvolvimento

Aumentando minha chama trina do coração,

E assim formar um novo universo.

Mestres do fogo,

Eu vos saúdo fraternalmente.

DUENDES

Duende é o elemental da terra.

Um duendezinho sempre é um ser cheio de amor e disposição em ajudar. Eternas crianças, velhos sábios

em um único ser.

Geralmente são muito alegre, festeiros e travessos.

Suas travessuras às vezes ultrapassam os limites da tolerância.

Do simples bom humor e brincadeiras para trapaças e malícia, podendo ser até malignos.

Alguns mitos dizem que Duendes tomam conta de um pote de ouro no final do arco-íris. Entretanto, se

for capturado, o duende pode comprar sua liberdade com esse ouro.

Outras lendas dizem que para enganar os homens, ele fabrica uma substância parecida com ouro, que

desaparece algum tempo depois.

Existe também no Brasil uma lenda indígena do duende Barba-Ruiva, filho da Iara, deusa dos rios e

lagos.

DRÍADES

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Dentro de cada árvore mora um espírito protetor, que tem a forma de uma linda mulher. São as dríades

da floresta; e que, com todo carinho, cuidam de suas árvores e jamais saem de perto delas, a não ser

para xeretar, vez por outra; em alguma aldeia ou povoado.

Quando uma pessoa planta uma árvore, ganha para sempre a amizade da dríade que nasce junto com

ela.

Você já experimentou plantar alguma?

Para proteger suas árvores, as dríades costumam amedrontar os lenhadores transformando-se em

monstros e outros animais assustadores. É por isso que, antigamente, as pessoas pensavam que

algumas florestas estavam cheias de assombrações.

A Dríade é um ser da natureza que tem sua alma contida em uma árvore muito antiga. Pode-se dizer

que Dríades também são Druidas e, alguns destes, dizem ter sangue de Dríade, ou melhor, seiva.

A Dríade ou dríada, na mitologia grega, era uma ninfa associada aoscarvalhos. De acordo com uma

antiga lenda, cada dríade nascia junto com uma determinada árvore, da qual ela exalava.

A dríade vivia na árvore ou próxima a ela. Quando a sua árvore era cortada ou morta, a divindade

também morria. Os deuses freqüentemente puniam quem destruía uma árvore. A palavra dríade era

também usada num sentido geral para as ninfas que viviam na floresta.

As ninfas de outras árvores são chamadas de hamadría

SALAMANDRAS

As Salamandras são os elementais do fogo.

As salamandras protegem uma energia poderosa e indestrutível. Esta pode ser segundo sua intensidade

e força: o amor intenso, a união, a iluminação, o êxtase, a alegria; ou ao contrário, a violência, a ira e a

vingança.

Os elementais do Fogo procedem da região mais interna da terra e do cinturão de elétrons que rodeia o

sol. Trabalham nas esferas interiores, lugar em que as correntes vitais se mantêm em meio de suas

encarnações.

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Invocação:

" Eu vos saúdo, Salamandras,

Que contituís a representação do elemento fogo,

Peço, que com vosso trabalho,

Fornecei a mim poder para resolver tudo,

De acordo com vossa vontade,

Alimentando meu fogo interno,

Aumentando minha chama trina do coração,

E assim formar um novo universo.

Mestres do fogo,

Eu vos saúdo fraternalmente.

DUENDES

Duende é o elemental da terra.

Um duendezinho sempre é um ser cheio de amor e disposição em ajudar. Eternas crianças, velhos sábios

em um único ser.

Geralmente são muito alegre, festeiros e travessos.

Suas travessuras às vezes ultrapassam os limites da tolerância.

Do simples bom humor e brincadeiras para trapaças e malícia, podendo ser até malignos.

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Alguns mitos dizem que Duendes tomam conta de um pote de ouro no final do arco-íris. Entretanto, se

for capturado, o duende pode comprar sua liberdade com esse ouro.

Outras lendas dizem que para enganar os homens, ele fabrica uma substância parecida com ouro, que

desaparece algum tempo depois.

Existe também no Brasil uma lenda indígena do duende Barba-Ruiva, filho da Iara, deusa dos rios e

lagos.

SEREIAS, QUEM SÃO ELAS?

As Sereias são as mulheres-pássaros segundo as fontes gregas, e as mulheres-peixes segundo as fontes

nórdicas, que simbolizam principalmente os perigos do oceano e a morte no mar.

Narrações posteriores tornaram-nas mulheres jovens vivendo no mar, sem a conformação de peixe (é o

caso da "Siren" inglesa, diferente da "Mermaid", que tem cauda de peixe), como as Mulheres do mar

das lendas bretãs, que são uma espécie de fadas marinhas.

Para a mitologia grega, elas viviam em uma ilha do Ponnant, perto da ilha da feiticeira Circe; mas o

cadáver de uma delas, Partênope, foi encontrado na Campânia e deu seu nome à cidade que hoje se

chama Nápoles (antes, Partênope).

Na antiguidade, as sereias eram também invocadas no momento da morte, por isso, muitas estátuas

que as representavam eram encontradas nos sepulcros.

Deve-se acrescentar que se acreditava realmente na existência das sereias, sendo conhecidas várias

histórias de sereias vivas.

A obra literária mais antiga que existe sobre elas se encontra na "Odisséia" de Homero, escrita no ano

850 a. C., na qual o herói, Ulisses, alertado pela feiticeira Circe, não cai prisioneiro de seus encantos, ao

passar próximo da ilha onde habitam, tapando os ouvidos dos marinheiros e fazendo-se atar no mastro

Page 25: Condições ideais para contatar os Elementais: Água / Ar ...... As fadas são uma criação elemental da evolução do ar. Os silfos revelam um grau mais evoluído de desenvolvimento

do navio. Desde então, as sereias passaram a ser um símbolo mitológico das artes da sedução e da

atração feminina.

Segundo essas crenças, as sereias não só seduzem os homens para dar-lhes a morte, mas a sua aparição

também era anúncio de tempestades e desastres. O historiador romano Luciano (Século II d. C.) já se

referia a uma extraordinária figura pisciforme como deidades oceânicas.

Segundo algumas crônicas, no ano 558, uns pescadores de Belfast Lough (Irlanda do Norte), ouviram o

canto de uma sereia e foram pescá-la com suas redes.

Conseguiram resgatar uma sereia que se chamava Liban, filha de Eochaidh, na praia de Ollarbha, na rede

de Beon, filho de Inli. A colocaram num aquário, do mesmo modo que um peixe e ali ela permaneceu

por durante 300 anos.

Durante esse tempo, desejou ardentemente por sua liberdade. Uns monges piedosos resolveram

libertá-la, mas antes a batizaram segundo o rito cristão, dando-lhe o nome de Murgen, que significa

"nascida no mar". Depois desejou a morte para salvar sua alma.

Desde do dia que morreu ficou conhecida como a Santa Murgen, aparecendo com essa denominação

em certos almanaques antigos e no santoral irlandês, sendo atribuídos à ela vários milagres.

Você já tinha ouvido falar numa sereia santa? Pois não é freqüente essa simbiose entre o paganismo e o

cristianismo.

Em algumas descrições célticas antigas, as sereias tinham um tamanho monstruoso, apresentando

quase dezoito metros de altura. Essas medições foram possíveis porque elas penetravam pelos rios e

podiam ser encontradas em lagos de água doce.

O SENHOR DE LORNTIE E A SEREIA:

Page 26: Condições ideais para contatar os Elementais: Água / Ar ...... As fadas são uma criação elemental da evolução do ar. Os silfos revelam um grau mais evoluído de desenvolvimento

Um exemplo típico de sereia selvagem é a que aparece no conto "O Senhor de Lorntie", que conta

Robert Chambers em "Popular Rhymes of Scotland":

"O jovem Senhor de Lorntie, em Forfarshire, regressava uma tarde de uma excursão de caça,

acompanhado somente por um criado e dois cães galgos, quando, ao passar junto de um lago solitário

situado a umas três milhas ao sul de Lorntie, e que naquela época estava completamente rodeado de

bosque, ouviu os gritos de uma mulher que parecia estar afogando-se.

Sendo de caráter intrépido, o jovem lord pulou do cavalo e se dirigiu a margem do lago, e ali viu uma

bela mulher que lutava com a água e parecia estar à ponto de afogar-se -"Socorro, socorro, Lorntie!",

exclamou. "Socorro, Lorntie, socorro, Lor...." e as águas, penetrando em sua garganta, pareceram afogar

os últimos sons de sua voz.

SEREIAS, QUEM SÃO ELAS?

As Sereias são as mulheres-pássaros segundo as fontes gregas, e as mulheres-peixes segundo as fontes

nórdicas, que simbolizam principalmente os perigos do oceano e a morte no mar.

Narrações posteriores tornaram-nas mulheres jovens vivendo no mar, sem a conformação de peixe (é o

caso da "Siren" inglesa, diferente da "Mermaid", que tem cauda de peixe), como as Mulheres do mar

das lendas bretãs, que são uma espécie de fadas marinhas.

Para a mitologia grega, elas viviam em uma ilha do Ponnant, perto da ilha da feiticeira Circe; mas o

cadáver de uma delas, Partênope, foi encontrado na Campânia e deu seu nome à cidade que hoje se

chama Nápoles (antes, Partênope).

Na antiguidade, as sereias eram também invocadas no momento da morte, por isso, muitas estátuas

que as representavam eram encontradas nos sepulcros.

Deve-se acrescentar que se acreditava realmente na existência das sereias, sendo conhecidas várias

histórias de sereias vivas.

Page 27: Condições ideais para contatar os Elementais: Água / Ar ...... As fadas são uma criação elemental da evolução do ar. Os silfos revelam um grau mais evoluído de desenvolvimento

A obra literária mais antiga que existe sobre elas se encontra na "Odisséia" de Homero, escrita no ano

850 a. C., na qual o herói, Ulisses, alertado pela feiticeira Circe, não cai prisioneiro de seus encantos, ao

passar próximo da ilha onde habitam, tapando os ouvidos dos marinheiros e fazendo-se atar no mastro

do navio. Desde então, as sereias passaram a ser um símbolo mitológico das artes da sedução e da

atração feminina.

Segundo essas crenças, as sereias não só seduzem os homens para dar-lhes a morte, mas a sua aparição

também era anúncio de tempestades e desastres. O historiador romano Luciano (Século II d. C.) já se

referia a uma extraordinária figura pisciforme como deidades oceânicas.

Segundo algumas crônicas, no ano 558, uns pescadores de Belfast Lough (Irlanda do Norte), ouviram o

canto de uma sereia e foram pescá-la com suas redes.

Conseguiram resgatar uma sereia que se chamava Liban, filha de Eochaidh, na praia de Ollarbha, na rede

de Beon, filho de Inli. A colocaram num aquário, do mesmo modo que um peixe e ali ela permaneceu

por durante 300 anos.

Durante esse tempo, desejou ardentemente por sua liberdade. Uns monges piedosos resolveram

libertá-la, mas antes a batizaram segundo o rito cristão, dando-lhe o nome de Murgen, que significa

"nascida no mar". Depois desejou a morte para salvar sua alma.

Desde do dia que morreu ficou conhecida como a Santa Murgen, aparecendo com essa denominação

em certos almanaques antigos e no santoral irlandês, sendo atribuídos à ela vários milagres.

Você já tinha ouvido falar numa sereia santa? Pois não é freqüente essa simbiose entre o paganismo e o

cristianismo.

Em algumas descrições célticas antigas, as sereias tinham um tamanho monstruoso, apresentando

quase dezoito metros de altura. Essas medições foram possíveis porque elas penetravam pelos rios e

podiam ser encontradas em lagos de água doce.

Page 28: Condições ideais para contatar os Elementais: Água / Ar ...... As fadas são uma criação elemental da evolução do ar. Os silfos revelam um grau mais evoluído de desenvolvimento

O SENHOR DE LORNTIE E A SEREIA:

Um exemplo típico de sereia selvagem é a que aparece no conto "O Senhor de Lorntie", que conta

Robert Chambers em "Popular Rhymes of Scotland":

"O jovem Senhor de Lorntie, em Forfarshire, regressava uma tarde de uma excursão de caça,

acompanhado somente por um criado e dois cães galgos, quando, ao passar junto de um lago solitário

situado a umas três milhas ao sul de Lorntie, e que naquela época estava completamente rodeado de

bosque, ouviu os gritos de uma mulher que parecia estar afogando-se.

Sendo de caráter intrépido, o jovem lord pulou do cavalo e se dirigiu a margem do lago, e ali viu uma

bela mulher que lutava com a água e parecia estar à ponto de afogar-se -"Socorro, socorro, Lorntie!",

exclamou. "Socorro, Lorntie, socorro, Lor...." e as águas, penetrando em sua garganta, pareceram afogar

os últimos sons de sua voz.

SEREIAS, QUEM SÃO ELAS?

As Sereias são as mulheres-pássaros segundo as fontes gregas, e as mulheres-peixes segundo as fontes

nórdicas, que simbolizam principalmente os perigos do oceano e a morte no mar.

Narrações posteriores tornaram-nas mulheres jovens vivendo no mar, sem a conformação de peixe (é o

caso da "Siren" inglesa, diferente da "Mermaid", que tem cauda de peixe), como as Mulheres do mar

das lendas bretãs, que são uma espécie de fadas marinhas.

Para a mitologia grega, elas viviam em uma ilha do Ponnant, perto da ilha da feiticeira Circe; mas o

cadáver de uma delas, Partênope, foi encontrado na Campânia e deu seu nome à cidade que hoje se

chama Nápoles (antes, Partênope).

Na antiguidade, as sereias eram também invocadas no momento da morte, por isso, muitas estátuas

que as representavam eram encontradas nos sepulcros.

Page 29: Condições ideais para contatar os Elementais: Água / Ar ...... As fadas são uma criação elemental da evolução do ar. Os silfos revelam um grau mais evoluído de desenvolvimento

Deve-se acrescentar que se acreditava realmente na existência das sereias, sendo conhecidas várias

histórias de sereias vivas.

A obra literária mais antiga que existe sobre elas se encontra na "Odisséia" de Homero, escrita no ano

850 a. C., na qual o herói, Ulisses, alertado pela feiticeira Circe, não cai prisioneiro de seus encantos, ao

passar próximo da ilha onde habitam, tapando os ouvidos dos marinheiros e fazendo-se atar no mastro

do navio. Desde então, as sereias passaram a ser um símbolo mitológico das artes da sedução e da

atração feminina.

Segundo essas crenças, as sereias não só seduzem os homens para dar-lhes a morte, mas a sua aparição

também era anúncio de tempestades e desastres. O historiador romano Luciano (Século II d. C.) já se

referia a uma extraordinária figura pisciforme como deidades oceânicas.

Segundo algumas crônicas, no ano 558, uns pescadores de Belfast Lough (Irlanda do Norte), ouviram o

canto de uma sereia e foram pescá-la com suas redes.

Conseguiram resgatar uma sereia que se chamava Liban, filha de Eochaidh, na praia de Ollarbha, na rede

de Beon, filho de Inli. A colocaram num aquário, do mesmo modo que um peixe e ali ela permaneceu

por durante 300 anos.

Durante esse tempo, desejou ardentemente por sua liberdade. Uns monges piedosos resolveram

libertá-la, mas antes a batizaram segundo o rito cristão, dando-lhe o nome de Murgen, que significa

"nascida no mar". Depois desejou a morte para salvar sua alma.

Desde do dia que morreu ficou conhecida como a Santa Murgen, aparecendo com essa denominação

em certos almanaques antigos e no santoral irlandês, sendo atribuídos à ela vários milagres.

Você já tinha ouvido falar numa sereia santa? Pois não é freqüente essa simbiose entre o paganismo e o

cristianismo.

Page 30: Condições ideais para contatar os Elementais: Água / Ar ...... As fadas são uma criação elemental da evolução do ar. Os silfos revelam um grau mais evoluído de desenvolvimento

Em algumas descrições célticas antigas, as sereias tinham um tamanho monstruoso, apresentando

quase dezoito metros de altura. Essas medições foram possíveis porque elas penetravam pelos rios e

podiam ser encontradas em lagos de água doce.

O SENHOR DE LORNTIE E A SEREIA:

Um exemplo típico de sereia selvagem é a que aparece no conto "O Senhor de Lorntie", que conta

Robert Chambers em "Popular Rhymes of Scotland":

"O jovem Senhor de Lorntie, em Forfarshire, regressava uma tarde de uma excursão de caça,

acompanhado somente por um criado e dois cães galgos, quando, ao passar junto de um lago solitário

situado a umas três milhas ao sul de Lorntie, e que naquela época estava completamente rodeado de

bosque, ouviu os gritos de uma mulher que parecia estar afogando-se.

Sendo de caráter intrépido, o jovem lord pulou do cavalo e se dirigiu a margem do lago, e ali viu uma

bela mulher que lutava com a água e parecia estar à ponto de afogar-se -"Socorro, socorro, Lorntie!",

exclamou. "Socorro, Lorntie, socorro, Lor...." e as águas, penetrando em sua garganta, pareceram afogar

os últimos sons de sua voz.

Cambridge, escrita pelo cruzado Osbone, sabemos que a frota saiu do porto de Dartmouth, ao sudoeste

da Inglaterra "na sexta-feira anterior à Ascensão de Cristo", e que, várias jornadas depois, foi dispersada

por um forte temporal um dia antes que pudessem alcançar o porto de Mala-Rupis (Gijón).

O relato de Osbone, traduzido por Jesus Evaristo Casariego, diz assim:

"A noite que se seguiu ao temporal, apavorou todos os nautas, por mais serenos que fossem. Entre

todos os perigos, escutamos os horríveis alaridos das sereias, que primeiro eram como gritos de dor e

logo de riso e gargalhadas, tal como se de seus castelos nos insultassem."

Na Idade Média, na Inglaterra, elas se chamavam "Mermaids", ou filhas do mar, que se diferenciavam

das "Siren", que eram as sereias clássicas, ou seja, as mulheres-pássaros. A crença da real existência das

sereias se manteve até muito depois do início da Idade Média, apesar da crescente expansão do

cristianismo que condenava essas superstições.

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Em 1403, perto de Edam, nos Países Baixos, uma sereia passou por uma brecha em um dique e dois

jovens a encontraram atolada no barro do canal, coberta de musgo e plantas verdes. Habitou em

Haarlem até o dia de sua morte, depois de 17 anos. "Ninguém a compreendia", dizia Borges, "porém lhe

ensinaram a fiar e venerava como por instinto a cruz", razão pela qual foi enterrada em um cemitério

cristão.

Em 1658, foram vistas várias sereias na costa da Escócia, perto da desembocadura do rio Dee. A visão

teve tal ressonância que o "Aberdeen Almanac", converteu o local em ponto turístico, prometendo aos

visitantes a presença de um grupo de preciosas sereias, criaturas conhecidas por sua beleza

incomparável. Comprova-se assim, que a técnica da propaganda enganosa não foi um invento do século

XX.

No século XVIII um periódico inglês menciona como verdadeira a aparição de uma "Mermaid" nas costas

da Grã Bretanha. Em 1728 o governador das ilhas Moluscas (atual Indonésia), Minher Van Der Stell,

contou que havia visto "um monstro semelhante a uma sereia, junto a costa de Borneo, na província de

Amboina", medindo aproximadamente 1,50 m.

Permaneceu viva em terra, dentro de uma cuba cheia de água quatro dias e sete horas, emitindo de vez

em quando um sibilo débil, como uma ratazana.

SEREIAS MULTIFORMES:

As sereias, dentro de suas múltiplas habilidades, podem trocar de forma. A imagem mais comum na

Antiguidade Clássica, foi a de mulher-ave, conhecida também como Hárpia, para só na época medieval

per se convertido em mulher-peixe.

A sereia-hárpia, cuja imagem apresenta um rosto de mulher e o resto de uma ave rapina, personifica as

tempestades e a morte, sendo encarregada de raptar os seres humanos para logo oferecê-los ao deus

do inferno. Esse ser aparece descrito por Homero e sobrevive na época de São Isidoro, mantendo-se

inclusive até o século XII nas representações das igrejas romanas, porém já não são vistas na arte gótica.

Há também, alguns relatos que uma sereia pode desintegrar sua cauda de peixe e converter-se em uma

mulher de aspecto completamente humano. Para Nancy Arrowsmith, quando viajam pelo mar, só

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podem tomar a forma de mulher-peixe ou golfinho e se o fazem pelo ar, aparecem como gaivotas ou

águias (essa é uma qualidade mais própria das nereidas).

Sua altura habitual é de um metro e meio. São muito belas e adoram jóias e pedras preciosas. Como o

resto das fadas dormem durante todo o dia e somente é possível vê-las ao amanhecer ou no pôr-do-sol.

As sereias se encontram em todo o litoral do Mediterrâneo espanhol, mas também no Atlântico

(aparecem na costa brasileira também), pois seus principais palácios estão próximos das ilhas Açores.

Raras vezes são encontradas em mar aberto, pois gostam de aproximar-se das desembocaduras dos rios

e das rochas da costa.

O pente de ouro e o espelho são seus atributos mais comuns, mas em algumas partes da Europa

também usam um véu, um bolso e têm um cinturão. A posse de qualquer desses objetos permite ter o

controle sobre a sereia, podendo inclusive casar-se com ela.

Dentro de suas características genéricas estariam o dom da profecia (que lhes permite proferir

maldições), a sugestionabilidade de sua voz (que lhes permite hipnotizar através dela) e a necessidade

de possuir uma alma e filhos.

Muitas são as lendas (Livro de Enoch) que dizem que as sereias tem sua origem no mundo humano, nos

dando a comprovação da maldição proferida por uma mãe a sua filha. Seriam as sereias, nada mais do

que mulheres humanas em sua origem, mas que acabaram convertidas em espíritos da natureza.

Esse fato seria bastante significativo, pois explicaria várias de suas reações: buscam o contato com o

homem para casar-se com ele ou para matá-lo, buscam possuir uma alma que perderam quando

passaram para esse estado sobrenatural, podem converter-se com facilidade em mulheres com

membros e aspectos humanos, não manifestam nenhuma aversão aos símbolos religiosos e sua estatura

é maior que das outras fadas.

O francês Benoít de Mallet, publicou, no ano de 1755, uma volumosa obra dedicada as sereias, onde

recolheu todo o tipo de lendas relacionadas com elas, chegando a conclusão que eram seres de uma

raça humana primitiva, praticamente desaparecida, assinalando sua presença desde a Terra do Fogo até

Madagascar.

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DEFINIÇÃO POPULAR SOBRE AS SEREIAS:

As sereias são criaturas dos mares, metade peixe e metade mulher. Vivem nas águas do mar brincam

com golfinhos e outros habitantes do mar. Saem para tomar sol nas equenas ilhas desertas.

Gostam de jóias e roupas. Por isso, às vezes são vistas perto de escombros de navios naufragados em

busca de objetos preciosos.

São lindas, sedutoras e donas de uma voz tão encantadora que poucos conseguem resistir.

Gostam de jóias e roupas. Por isso, às vezes são vistas perto de escombros de navios naufragados em

busca de objetos preciosos.

São lindas, sedutoras e donas de uma voz tão encantadora que poucos conseguem resistir.

Dizem que até hoje muitos deles vivem com suas amadas nas profundezas dos mares.

Alguns inclusive ganharam rabo de peixe e que até se procriam.

As sereias são muito românticas e se apaixonam facilmente.

Mas quando seus amados não correspondem a esse amor, choram tanto que espalham suas lágrimas

por todo o oceano. É por isso que a água do mar é salgadinha!

ELFOS

Os Elfos são divindades da mitologia nórdica; criaturas do crepúsculo e da noite. Embora sejam seres

capazes de voar, são seres originários da terra e das águas.

Existem os Elfos da Luz, que são seres etéreos. Os Elfos já foram seres físicos, parecidos com os

humanos, porém, com ossos maleáveis - o que os dava vantagem nas lutas que travavam, muitas vezes

aliados aos humanos – porém, à medida em que os humanos começaram a destruir a natureza eles se

afastaram gradativamente até tomarem uma forma mais sutil.

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Existem também os Elfos da escuridão, que são mais densos. Estes seres são entidades maléficas, que

provocam pavores da morte quando atraem os humanos a participarem de suas danças noturnas para,

em seguida levá-los à loucura ou ao óbito.

Os elfos (segundo descrição de Giraldus Cambrensis, autor galês do século XII) são um pequeno povo de

cabelos claros, belos rostos e porte digno, que vivem em uma região escura em que não há sol, nem lua,

nem estrelas. Falam pouco e sua maneira de expressar-se é através de um sibilo claro. As mulheres fiam

habilmente, tecem e bordam.

Os Sidhes da "tribo de Dana" possuem em sua corte magníficos palácios subterrâneos sepultados

embaixo das colinas da Irlanda. Dagda, o soberano supremo dos Thuatha De Dannan", vivia no mais belo

deles, o palácio de "Brug na Boinne", no qual se dizia conter três árvores que davam frutos em todas as

estações, um copo cheio de um néctar delicioso, um caldeirão mágico e dois porcos, um vivo e outro

assado a ponto de ser comido a qualquer hora do dia e da noite. Nesse palácio nada envelhecia ou

morria. Imortais e eternamente jovens, os Thuatha De Dannan não conheciam a doença e a velhice.

Se diz que os mortais que têm acesso aos seus palácios encantados, podiam saborear a plenitude do

eterno presente e da primavera permanente. Assim foi o que aconteceu com o célebre herói irlandês

Finn e seus seis companheiros quando foram atraídos para um dos palácios secretos por uma fad que

havia se metamorfoseado em cervo quando eles estavam caçando. Nesse palácio viviam belas ninfas e

seus apaixonados.

Se tocava uma música maravilhosa, havia abundante comida e bebida, e os móveis eram feitos de

cristal. As vezes, esses palácios estavam dissimulados no fundo dos lagos; quando a água estava clara e

pura, podia-se ver na superfície os reflexos das torres das belas construções submarinas.

Quando não residem em suas ilhas ou florestas encantadas, os elfos vivem embaixo da terra,

especialmente na Irlanda, Escócia, a ilha de Man e o País de Gales. Parece que em certas épocas do ano,

e em determinadas circunstâncias, é possível ver os "sidhes" e entrar em contato com eles.

Em função das fases da lua, as moradas ocultas dos elfos de Highlands surgem da terra e permanecem

sustentadas na cúspide de colunas. Então é possível distinguir as silhuetas de seus habitantes e perceber

o som de sua voz e da sua música.

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Para se ver a entrada das casas dos sidhes, é recomendável realizar nove vezes a volta na colina e na

noite de lua cheia. Então a porta de sua morada se abrirá. Senão, é possível colocar a orelha no solo. Se

estiver dotado de boa audição, poderá perceber os ecos das diversões que animam ao Povo Pequeno.

As "Colinas Ocas" servem de residência para os elfos, de esconderijo para os tesouros dos anões, de

cemitério das fadas, e também de campos santos. Tem-se notícia de que o rei Artur, assim como o rei

Sil, costuma cavalgar sobre seu cavalo, vestindo uma armadura de ouro, na colina de Silbury, em

Wiltshire. Há uma lenda parecida que envolve uma colina em Bryn, perto de Mold, Clyd Flint, onde

também foi visto um cavaleiro que vestia uma armadura de ouro.

O povo comenta que as casas dos elfos são muito grandes e belas, embora invisíveis para os olhos

ordinários, mas como em outras ilhas encantadas, possuem luzes de abeto, lâmpadas que ardem sem

interrupção e fogos que não têm nenhum combustível que os mantenha acesos.

Entretanto, os elfos da colina não gostam de ser molestados e não permitem serem vistos por simples

humanos. Os observadores devem ter paciência e serem discretos. Se conseguirem ganhar a amizade e

a cumplicidade do povo invisível, tudo irá bem. Dormir no alto da montanha enquanto os elfos celebram

suas festividades era um meio muito bom de obter um passaporte para o seu país.

DIVISÕES DOS ELFOS:

Os elfos têm uma longa história de diásporas, durante as quais adquiriram características próprias. Está

listado abaixo uma lista resumida das divisões dos elfos:

QUENDI

Significa “Aqueles que falam com vozes”, e é o termo geral para todos os elfos, inclusive os Avari.

ELDAR

Também chamados de Calaquendi, ou "Elfos-da-luz", denomina todos os elfos que partiram para

Valinor:

-Vanyar: Os maiores poetas dos elfos.

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São louros de olhos azuis e considerados os mais belos.

Seu rei é Ingwë, o Rei Supremo dos Elfos.

Aprenderam muito com Manwë e Varda.

-Noldor: São os mais sábios e habilidosos.

Com cabelos negros e olhos cinzentos.

Seu rei é Finwë, e aprenderam muito com Aulë.

-Telerin: Dividem-se entre os que chegaram e os que não chegaram a Valinor.

Os que chegaram são chamados de Falmari.

São grandes marinheiros e cantores.

São morenos ou de olhos e cabelos prateados.

Demoraram-se na viagem a Valinor e formam o povo mais numeroso dos elfos.

Seus reis são Olwë e Elwë, este último conhecido por Thingol, que abandonou a viagem para ficar com

Melian, a Maia. Aprenderam muito com Ossë.

MORIQUENDI

São os "Elfos-da-escuridão". São chamados assim os elfos que não aceitaram o convite dos Valar e

ficaram na Terra-média. Incluem os Avari e os Úmanyar.

AVARI

Significa "Os relutantes". São os elfos que se recusaram a ir para Valinor e cujo destino é incerto.

ÚMANYAR

Nome dado aos elfos que partiram para Valinor, mas não chegaram. Estão incluídos na classe dos

Moriquendi, mas não incluem os Avari:

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-Eglath: “O Povo Abandonado”, De origem Telerin, eles ficaram na Terra-média a procura de Elwë

enquanto os outros iam a Valinor.

-Sindar: Os “Elfos-cinzentos”. São todos os elfos Telerin que os Noldor encontraram em Beleriand à

exceção dos Laiquendi.

-Nandor: “Os que dão meia-volta”. Elfos de origem Telerin, que não quiseram atravessar as Montanhas

Nevoentas:

-Laiquendi: Os “Elfos-verdes”. Atravessaram as Montanhas Azuis e foram morar em Ossiriand.

-Elfos Silvestres: Permaneceram no Vale do Anduin e na Grande Floresta Verde.

Elfo é uma criatura mística da Mitologia Nórdica e do Paganismo Germânico, que aparece com

freqüência na literatura medieval européia.

Nesta mitologia os elfos chamam-se Alfs ou Alfr, também chamados de "elfos da luz" - Ljosalfr.

São descritos como seres belos e luminosos, ou ainda seres semi-divinos, mágicos, semelhantes à

imagem literária das fadas ou das ninfas.

A palavra "Sol" na língua nórdica era Alfrothul, ou seja: o Raio Élfico; dizia-se que por isso seus raios

seriam fatais a elfos e anões.

Eram divindades menores da natureza e da fertilidade. Os elfos são geralmente mostrados como jovens

de grande beleza vivendo entre as florestas, sob a terra, em fontes e outros lugares naturais.

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Foram retratados como seres sensíveis, de longa vida ou imortalidade, com poderes mágicos, estreita

ligação com a natureza e geralmente como ótimos arqueiros.

As mais antigas descrições de elfos vêm da Mitologia Nórdica. Eram chamados álfar, de singular álfr.

Outros seres com nome etimologicamente relacionados a álfar sugerem que a crença em elfos não se

restringe aos escandinavos, abrangendo todas as tribos Germânicas. Essas criaturas aparecem em

muitos lugares.

Shakespeare as imaginava como seres pequeninos, descrição essa que o autor de O Senhor dos Anéis,

Tolkien, odiava. Seus próprios elfos eram sábios, altos, belos e quase imortais.

Literalmente, os elfos são gênios que, na mitologia escandinava, simboliza o ar, a terra, o fogo e água.

No poema Völundarkviða, o herói ferreiro Völundr foi chamado "Governante dos Elfos" (vísi álfa) e "Rei

dos Elfos" (álfa ljóði). A introdução em prosa desta obra também o identifica como filho dos Finns ou

fineses, povo ártico respeitado por sua magia xamânica.

Na Saga de Thidrek, uma rainha humana descobre que o amante que a engravidou é um elfo e não um

homem e depois dá à luz o herói Högni.

Na Saga de Hrolf Kraki, um rei chamado Helgi estupra e engravida uma elfa vestida de seda que era a

mulher mais bela que jamais vira. A elfa dá a luz a meia-elfa Skuld, muito capaz em feitiçaria (seiðr) e

quase invencível em batalha. Quando seus guerreiros caíam, ela os fazia erguerem-se de novo para

continuar a luta.

A única forma de derrotá-la era capturá-la antes que pudesse convocar seus exércitos, que incluíam

guerreiros elfos. Skuld casou-se com Hjörvard, que matou Hrólfr Kraki.

Também o Heimskringla e na Saga de Thorstein, o Filho do Viking, relatos de uma linhagem de reis locais

que governaram Álfheim, correspondente à atual província sueca de Bohuslän, cujos naturais desde

então teriam sangue élfico e tinham a reputação de serem mais belos que a maioria dos humanos.

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O primeiro rei se chamou Alf (elfo) e o último, Gandalf (Elfo do Bastão, inspiração para o Gandalf

tolkeniano).

Os elfos são também descritos como semideuses associados à fertilidade e ao culto dos ancestrais,

como os daimones gregos. Como espíritos, os elfos podem atravessar portas e paredes como se fossem

fantasmas, o que acontece nas Norna-Gests þáttr.

O mitógrafo e historiador islandês Snorri Sturluson referiu-se aos anões (dvergar) como "elfos da

escuridão" (dökkálfar) ou "elfos negros" (svartálfar) e referiu-se aos outros elfos como "elfos da luz"

(ljósálfar), o que freqüentemente foi associado com a conexão dos elfos com Freyr, o deus nórdico do

Sol (segundo Grímnismál, Edda Poético).

Na poesia e nas sagas nórdicas, os elfos são ligados aos Æsir pela frase muito comum "Æsir e os elfos",

que presumivelmente significa "todos os deuses".

Alguns eruditos comparam os elfos aos Vanir (deuses da fertilidade). Mas no Alvíssmál ("Os ditos do

Conhecedor de Tudo"), os elfos são considerados diferentes tanto dos Vanir quanto dos Æsir, como

mostra uma série de nomes comparativos na qual são dadas as versões dos Æsir, dos Vanir e dos elfos

para diferentes palavras, refletindo as preferências de cada categoria.

É possível que haja uma distinção de estatuto entre os grandes deuses da fertilidade (os Vanir) e

pequenos deuses (os elfos). Grímnismál relata que Frey (um dos Vanir) era o senhor de Álfheimr.

Lokasenna diz que um grande grupo de Æsir e elfos reuniu-se na corte de Ægir para um banquete.

Menciona vários poderes menores, servos dos deuses como Byggvir e Beyla, pertencentes a Freyr, the

lord of the elves, que eram provavelmente elfos, pois não são contados entre os deuses. Dois outros

servos mencionados são Fimafeng (morto por Loki) e Eldir.

Um poema composto por volta de 1020, o Austrfaravísur ("Versos da Jornada para o Leste"), Sigvat

Thordarson diz que, por ser cristão, recusou-se a entrar em um lar pagão, na Suécia, porque um álfablót

("sacrifício aos elfos") estava em curso.

Provavelmente, tal sacrifício envolvia uma oferenda de alimentos. Da época do ano (próxima do

Equinócio de Outono) e da associação dos elfos com fertilidade e ancestrais, pode-se supor que isso

estava relacionado com o culto dos ancestrais e da força vital da família.

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A Saga de Kormák, por sua vez, relata como um sacrifício aos elfos podia curar um ferimento de guerra.

Considerando a tradição inglesa, a palavra elf do inglês moderno vem do inglês antigo ælf (pl. ælfe, com

variantes como ylfe e ælfen). Originalmente, referia-se aos elfos da mitologia nórdica, mas também as

ninfas dos mitos gregos e romanos foram traduzidas pelos monges anglo-saxões como ælf e suas

variantes.

Elf-shot, ou elf-bolt ou elf-arrow, "flecha élfica" é uma palavra encontrada na Escócia e Norte da

Inglaterra desde o século XVI, inicialmente com o sentido de "dor aguda causada por elfos", mas que

depois passou a denotar pontas de flecha de pedra lascada, do neolítico, que no século XVII eram

atribuídas pelos escoceses aos elfos e usadas em rituais de cura.

Supostamente eram também usadas por bruxas (e, talvez, elfos) para causar mal a pessoas e gado.

Tufos de cabelo embaraçado eram chamados elf-lock ("madeixa élfica") e supostamente causados por

travessuras dos elfos. Paralisias repentinas eram às vezes atribuídas a golpes élficos.

A maioria dos elfos mencionados em baladas medievais inglesas são do sexo masculino e

freqüentemente de caráter sinistro, inclinados ao estupro e assassinato, como o Elf-Knight (Cavaleiro

Elfo) que rapta a rainha Isabel. A única elfa mencionada com freqüência é a Rainha dos Elfos, ou da

Elfland.

Já nos contos populares do início da Idade Moderna, os elfos são descritos como entidades pequenas,

esquivas e travessas, que aborrecem os humanos ou interferem em seus assuntos. Às vezes, são

consideradas invisíveis. Nessa tradição, os elfos se tornaram sinônimos das "fadas" originadas da antiga

mitologia céltica, como os Ellyll (plural Ellyllon) galeses.

Mais tarde, a palavra elf, assim como o termo literário fairy, evoluiu para denotar, em geral, vários tipos

de espíritos da natureza, como pwcca, hobgoblin, Robin Goodfellow, o brownie escocês e assim por

diante. Esses termos não são mais claramente distinguíveis no folclore e passaram a ser equivalentes do

igualmente genérico termo português encantados.

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Uma lenda diz que se alguém espalhar folhas de escambroeiro ou espinheiro-cerval (Rhamnus

cathartica, em inglês blackthorn, de frutos purgativos) em um círculo e dançar dentro dele sob a lua

cheia, aparecerá um elfo.

O dançarino deve ver o elfo e dizer, Halt and grant my boon! ("Pare e me dê a bênção!") antes que ele

fuja. O elfo atenderá então a um desejo.

Os elfos possuem mãos e pés grandes em comparação ao resto de seu corpo. Suas pernas são

extremamente finas e apresentam orelhas e narizes pontiagudos. Suas bocas também são muito largas.

Já sua pele é geralmente rugosa, mas sua cor vai variar segundo a tribo que pertence.

Eles são de uma natureza intermediária entre o homem e o anjo, apresentam espírito inteligente e

curioso, corpo fluídico e são mais visíveis no crepúsculo

Os elfos da tradição escandinava e celta medem cerca de 25 a 30cm. Entretanto, não são todos iguais,

pois alguns são conhecidos como elfos de luz e outros como elfos escuros. Os elfos luminosos possuem

o corpo transparente e, como tais, podem atravessar qualquer corpo sólido. Inclusive podem demorar-

se sobre o fogo, sem que esse chegue a afetá-los. Os elfos, portanto, podem viver no interior de

qualquer lugar, mas preferem construir suas casas, muito ocultas e saindo somente a noite para evitar

de serem vistos.

Os elfos escuros são em maior número que os luminosos e habitam o interior dos troncos das árvores,

em cujas imediações adoram viver. Mas como também são amantes da música, podem ser vistos nas

correntes dos rios, no mar e nos saltos das cascatas, que possuem seu próprio ritmo. Dos sensuais lábios

dos elfos, desprendem-se doces canções, que encantam os ouvidos de qualquer mortal.

A organização élfica varia dependendo de cada povoação que estão dispersas pelo mundo inteiro e vão

desde pequenos assentamentos até grandes cidades. A estrutura social de cada povoado dependerá de

diversas opções, normalmente são governados por um conselho de sábios, feiticeiros e militares ou

algum regente.

Os elfos possuem uma variedade de ocupações que vão de guerreiros a agricultores e até construtores e

guardiães das portas do céu. Destacam-se ainda pelo grande conhecimento sobre artes.

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Todas as cidades élficas são dotadas de grande beleza, pois são seres muito habilidosos em todas as

tarefas que empreendem. Seus gostos são refletidos em suas obras e suas casas. Se interessam pela

beleza da natureza, pela dança, pelo canto e pelo jogo.

Não fazem amigos com facilidade, pois são muito reservados. Procuram manter-se afastados dos

humanos.

Os elfos são temidos por outras raças, pois são excelentes guerreiros e caçadores. Acreditam que

qualquer forasteiro é um inimigo em potencial, que poderá roubá-los e enganá-los. Entretanto, os

ataques dos elfos contra inimigos, raramente são sangrentos.

Há muito tempo atrás, os Elfos se aliaram aos humanos. Eles auxiliaram os homens nas batalhas contra

seus inimigos comuns, os Trolls e outros monstros. Quando os homens viviam em harmonia com a

natureza e não destruía as florestas e nem poluíam os mares e o ar, todas as boas entidades elementais

colaboravam com os humanos. Essa harmonia incluía também outros protetores da natureza.

Os dois reinos, Élfico e Humano, viviam em harmonia e troca de favores uns para com os outros. Eles

viviam como amigos e até faziam acordos de guerra e paz com outras entidades que habitavam o

planeta Terra.

Haviam romances e até casamentos entre Elfos e humanos.

Os elfos não são seres que possam ser subjugados para se obter algo, pois sua natureza é bem diversa

dos outros elementais.

Eles são muito independentes e jamais alimentarão desejos humanos torpes e egoístas.

Para entrar em contato com os elfos, deve-se dirigir a lugares onde costumam habitar:

bosques, dólmenes, templos abandonados, rios, lagos, lugares que não costumam ser visitados pelos

seres humanos.

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Ao se chegar ao local, deve-se sentar-se no solo ou em uma pedra e chamá-los com amabilidade.

Se for possível, deve-se recitar algum poema, realizar um rito ou cantar uma canção élfica. Pode-se

também levar alguns presentes como doces, cervejas, etc.

Não peça nada, apenas desfrute da mágica companhia dos elfos.

Se conseguir despertar atenção, já será uma grande vitória.

a classificação dos elementares pelo sentimento e pensamento

Classificação dos Elementais de Formas Pensamento-sentimento:

INVEJA: Vampirizador de energia vital e delapidador dos bens materiais. Atua como elemental de

vampirização no Chácra umbilical e plexo solar, mas pode estar normalmente acoplado nas costas da

pessoa na altura renal e do umeral..

RAIVA: Altamente destrutivo e ígneo provoca doenças e fraqueza física, pode matar, pode atrair muitos

desencarnados que ao morrer carregaram com eles muito ódio ou raiva de pessoas ou e situações que

não puderam controlar após a sua partida. Este elemental fica normalmente preso ao fígado e provoca

serias anomalias ao funcionamento hepático, podendo gerar inclusive e similares no fígado, que por sua

vez, pode atingir a linha gástrica.

ÓDIO: Este possui maior força que a raiva, e normalmente é direcionado de forma letal podendo

também acoplar desencarnados com alta bagagem de ódio por pessoas e por situações vividas por eles

que entram na sintonia dos nossos sentimentos por alguém, ou que alguém tenha mandado contra nós,

criando sérios problemas no nosso campo energético e atraindo inclusive magias pelo mal uso do

magismo e da religião em nosso passado. Este gera desequilíbrio geral do processo de divisão celular, o

que pode criar em algumas pessoas o início do câncer. Os Chácras do Plexo Solar e Cardíaco são os mais

afetados por esse Elemental e ás vezes afeta a coluna e a região cervical.

MEDO: Produz fraqueza de caráter, síndromes de pânico e similares, depressão, insegurança e

interferências no campo emocional. Este sentimento tem relação também com síndromes e níveis de

consciência onde o fanatismo prevaleceu em alguma vida passada, o que passa a ser um profundo fardo

negativo dentro da nossa busca espiritual de transmutação que tentamos fazer, o que explica o porque

de tantas dificuldades no decorrer do mesmo. Muitas entidades desencarnadas tentam interferir no

nosso caminho devido ao medo do desconhecido e isso acaba por atuar em nosso inconsciente, é um

dos elementais mais complexos, pois ele em algum ponto de nossas existências esteve presente e está a

atuar em algo dentro do nosso emocional ou mental. Este elemental ataca sempre a linha do plexo e

básico, por que retira energia direta da pessoa e com isso acopla a pessoa as energias mais densas do

umbral e normalmente faz com que a pessoa ao dormir seja tragada para as baixas esferas do umbral,

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onde existe uma parcela dela presa nessa realidade normalmente de vidas passadas, criando assim um

círculo vicioso de energias mal qualificadas e instabilidade emocional.

CULPA: Gera uma condição de incapacidade e falta de auto-estima altamente destrutiva e compassiva

que deixa a pessoa com muitos obsessores suicidas que estão no Umbral, ou em freqüências similares

pelas suas experiências de vida. Este é muito similar ao elemental do medo, pois devido aos grandes

dogmas religiosos que adquirimos no decorrer da nossa existência, acabamos por ter culpa em relação a

algo que não deveríamos ter feito ou acreditamos nisso. Assim este elemental atrai para o nosso campo

eletromagnético muitos obsessores pelo efeito de ressonância que existe entre a intenção, o

sentimento e as emanações dele que acabam por atrair seres da mesma equivalência de energia

primordial, que as faz ainda estarem presas no Umbral