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______________________________________________________________________________________ ETU 153.2 Versão 0.0 Março / 2021 1 Conector derivação cunha alumínio otimizado ENERGISA/GTD-NRM/N.º003/2021 Especificação Técnica Unificada ETU - 153.2 Versão 0.0 – Março / 2021

Conector derivação cunha alumínio otimizado

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Page 1: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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ETU 153.2 Versão 0.0 Março / 2021

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Conector derivação cunha alumínio otimizado

ENERGISA/GTD-NRM/N.º003/2021

Especificação Técnica Unificada ETU - 153.2 Versão 0.0 – Março / 2021

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Apresentação

Esta Especificação Técnica as diretrizes necessárias para padronização das

características técnicas e requisitos mínimos, elétricos e mecânicos, exigidos para

fornecimento de conectores derivação, tipo cunha otimizado, em alumínio, para

redes de distribuição aérea, em média e baixa tensão, nas empresas do Grupo

Energisa S.A.

Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em

referência, definidos nas Normas Brasileiras (NBR) da Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT), ou outras normas internacionais reconhecidas, acrescidos

das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais nas

empresas do grupo Energisa.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são

controladas.

A presente edição desta Especificação Técnica é a versão 0.0, datada de março de

2021.

Cataguases - MG, março de 2021.

GTD - Gerência Técnica de Distribuição

Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do

código abaixo:

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Equipe técnica de elaboração de ETU 153.2

Acassio Maximiano Mendonca Gilberto Teixeira Carrera

Grupo Energisa Grupo Energisa

Augustin Gonzalo Abreu Lopez Hitalo Sarmento de Sousa Lemos

Grupo Energisa Grupo Energisa

Danilo Maranhão de Farias Santana Ricardo Campos Rios

Grupo Energisa Grupo Energisa

Eduarly Freitas do Nascimento Ricardo Machado de Moraes

Grupo Energisa Grupo Energisa

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Aprovação técnica

Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula

Grupo Energisa Energisa Sergipe

Amaury Antônio Damiance Marcelo Cordeiro Ferraz

Energisa Mato Grosso Dir. Suprimentos Logística

Fábio Lancelotti Paulo Roberto dos Santos

Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Mato Grosso do Sul

Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes

Energisa Rondônia Energisa Acre

Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha

Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste

Jairo Kennedy Soares Perez

Energisa Borborema / Energisa Paraíba

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Sumário

1 OBJETIVO................................................................................................................................................. 7

2 CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................................ 7

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS ............................................................................................................... 7

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS .................................................................................................................... 7

4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTOS FEDERAIS ......................................................................................................... 8 4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ..................................................................................................................... 8 4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS............................................................................................................... 9

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ................................................................................................................10

5.1 CONECTOR .............................................................................................................................................. 10 5.2 CONECTOR DERIVAÇÃO .............................................................................................................................. 11 5.3 CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA .................................................................................................................... 11 5.4 CONDUTOR PRINCIPAL (OU TRONCO) ............................................................................................................ 11 5.5 ENSAIOS DE RECEBIMENTO .......................................................................................................................... 11 5.6 ENSAIOS DE ROTINA ................................................................................................................................... 11 5.7 ENSAIOS DE TIPO ....................................................................................................................................... 11 5.8 ENSAIOS ESPECIAIS .................................................................................................................................... 12

6 CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................12

6.1 CONDIÇÕES DE SERVIÇO ............................................................................................................................. 12 6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ........................................................................................................... 12 6.3 ACONDICIONAMENTO ................................................................................................................................ 13 6.4 MEIO AMBIENTE ....................................................................................................................................... 15 6.5 EXPECTATIVA DE VIDA ÚTIL .......................................................................................................................... 15 6.6 GARANTIA ............................................................................................................................................... 16 6.7 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA ENERGISA .............................................................................................. 16

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ........................................................................................................................17

7.1 MATERIAL ............................................................................................................................................... 17 7.1.1 Conector cunha ................................................................................................................................ 17 7.1.2 Composto anti-óxido........................................................................................................................ 17

7.2 DIMENSÕES ............................................................................................................................................. 18 7.3 ACABAMENTO .......................................................................................................................................... 18 7.4 IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................................................................... 19 7.5 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS ..................................................................................................................... 19 7.6 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ....................................................................................................................... 19

7.6.1 Resistência elétrica .......................................................................................................................... 19 7.6.2 Aquecimento .................................................................................................................................... 19 7.6.3 Ciclos térmicos com curtos-circuitos ................................................................................................ 20 7.6.4 Radio interferência e corona ........................................................................................................... 21

8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..............................................................................................................................21

8.1 GENERALIDADES ....................................................................................................................................... 21 8.2 ENSAIOS .................................................................................................................................................. 25

8.2.1 Ensaios de tipo (T) ............................................................................................................................ 25 8.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ............................................................................................................ 26

Page 6: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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8.2.3 Ensaio especiais (E) .......................................................................................................................... 26 8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ............................................................................................................................ 27

8.3.1 Inspeção geral .................................................................................................................................. 27 8.3.2 Verificação dimensional ................................................................................................................... 27 8.3.3 Resistência à tração ......................................................................................................................... 27 8.3.4 Determinação da composição química ............................................................................................ 27 8.3.5 Aquecimento .................................................................................................................................... 28 8.3.6 Medição da resistência elétrica ....................................................................................................... 28 8.3.7 Ciclos térmicos com curtos-circuitos ................................................................................................ 28 8.3.8 Radio interferência ou corona ......................................................................................................... 28 8.3.9 Névoa salina .................................................................................................................................... 28 8.3.10 Dióxido de enxofre ....................................................................................................................... 28 8.3.11 Condutividade da liga metálica ................................................................................................... 29 8.3.12 Efeito mecânico sobre o condutor-tronco ................................................................................... 29

8.4 RELATÓRIOS DOS ENSAIOS ............................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

9 PLANOS DE AMOSTRAGEM .................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

9.1 ENSAIOS DE TIPO ....................................................................................................................................... 29 9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO .......................................................................................................................... 30 9.3 ENSAIOS ESPECIAIS .................................................................................................................................... 31

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ..........................................................................................................................31

10.1 ENSAIOS DE TIPO ....................................................................................................................................... 31 10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO .......................................................................................................................... 31

11 NOTAS COMPLEMENTARES ....................................................................................................................32

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ........................................................................................32

13 VIGÊNCIA ................................................................................................................................................32

14 TABELAS .................................................................................................................................................34

TABELA 1 - Características dos conectores derivação de cunha otimizado ...........................................................34 TABELA 2 - Plano de amostragem e critérios de aceitação para os ensaios de recebimento ................................36 TABELA 3 - Relação dos ensaios .............................................................................................................................38

15 DESENHOS ..............................................................................................................................................39

DESENHO 1 - Dimensionais dos conectores derivação de cunha otimizados ........................................................39

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1 OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos exigíveis,

mecânicos e elétricos, para fabricação, ensaios e recebimento de Conectores de

Derivação, Tipo Cunha Otimizado, em Alumínio-Liga, a serem usados no sistema de

distribuição de energia da Energisa.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplicam-se às montagens das estruturas para redes de distribuição, em média e baixa

tensão, em áreas urbanas e rurais, previstas nas normas técnicas em vigência nas

Empresas do Grupo Energisa.

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS

Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração

de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e

operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:

• ABNT NBR 11788, Conectores de alumínio para ligações aéreas de condutores

elétricos em sistemas de potência

• ANSI C119.4, Electric connectors - Connectors for use between aluminum-to-

aluminum and aluminum-to-copper conductors designed for normal operation

at or below 93 ºC and copper-to-copper conductors designed for normal

operation at or below 100 ºC

Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os

conectores derivação cunha devem satisfazer às exigências desta Especificação

Técnica, bem como de todas as normas técnicas mencionadas abaixo.

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ETU 153.2 Versão 0.0 Março / 2021

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4.1 Legislação e regulamentos federais

• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -

Capítulo VI: Do Meio Ambiente

• Lei Federal N.º 7.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de

responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a

bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e

dá outras providências

• Lei Federal N.º 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e

administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente,

e dá outras providências

• Decreto Federal N.º 41.019, de 26/02/1957, Regulamenta os serviços de

energia elétrica

• Decreto Federal N.º 73.080, de 05/11/73, Altera o artigo 47, do Decreto

número 41.019, de 26 de março de 1957, que regulamenta os serviços de

energia elétrica

• Decreto Federal N.º 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções

administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo

federal para apuração destas infrações, e dá outras providências

• Resolução do CONAMA N.º 1, de 23/01/86 - Dispõe sobre o Estudo e o Relatório

de Impacto Ambiental - EIA e RIMA

• Resolução do CONAMA N.º 237, de 19/12/97 - Dispõe sobre os procedimentos

e critérios utilizados no licenciamento ambiental

4.2 Normas técnicas brasileiras

• ABNT NBR 5370, Conectores de cobre para condutores elétricos em sistemas

de potência

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• ABNT NBR 5456, Eletricidade geral - Terminologia

• ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência

• ABNT NBR 5474, Conector elétrico

• ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por

exposição à névoa salina - Método de ensaio

• ABNT NBR 8096, Material metálico revestido e não-revestido - Corrosão por

exposição ao dióxido de enxofre - Método de ensaio

• ABNT NBR 9326, Conectores para cabos de potência - Ensaios de ciclos

térmicos e curtos-circuitos

• ABNT NBR ISO 6506-1, Materiais metálicos - Ensaio de dureza Brinell - Parte 1:

Método de Ensaio

4.3 Normas técnicas internacionais

• ANSI/NEMA CC1, Electric power connectors for substations

• ANSI/NEMA CC3, Connectors for use between aluminum or aluminum copper

overhead conductors

• ANSI/UL 486B, Wire connectors for use with aluminum conductors

• ASTM B545, Specification for electrodeposited coatings of tin

• ASTM E478, Method for chemical analysis of copper alloys

• ASTM E1004, Standard test method for determining electrical conductivity

using the electromagnetic (eddy current) method

• ASTM E3061, Standard test method for analysis of aluminum and aluminum

alloys by inductively coupled plasma atomic emission spectrometry

(performance based method)

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NOTAS:

I. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do

inspetor da Energisa no local da inspeção.

II. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta

Especificação Técnica, mas que são usuais ou necessários para a operação

eficiente do equipamento, considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser

fornecidos pelo fabricante sem ônus adicional.

III. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será

permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as

anteriormente mencionadas e não contradigam a presente Especificação

Técnica.

IV. As siglas acima referem-se a:

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

• NBR - Norma Brasileira

• NM - Norma Mercosul

• ANSI - American National Standards Institute

• ASTM - American Society for Testing and Materials

• NEMA - National Eletrical Manufacturers Association.

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT

NBR 5474, complementadas pelos seguintes termos:

5.1 Conector

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11

Dispositivo eletromecânico que faz ligação elétrica de condutores, entre si e/ou a

uma parte condutora de um equipamento, transmitindo ou não força mecânica e

conduzindo corrente elétrica.

5.2 Conector derivação

Conector que liga um condutor derivação a um condutor tronco.

5.3 Conector derivação cunha

Dispositivo de conexão elétrica utilizado para ligação e derivação de condutores em

redes de distribuição de energia elétrica, constituído de uma cunha e de um

elemento c.

5.4 Condutor principal (ou tronco)

Condutor elétrico contínuo do qual outros condutores podem ser derivados.

5.5 Ensaios de recebimento

O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material

que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material

componente. Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de

materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de

rotina.

5.6 Ensaios de rotina

O objetivo dos ensaios de rotina é eliminar materiais defeituosos, devendo ser

executados durante o processo de fabricação, sendo executados em todos os

materiais.

5.7 Ensaios de tipo

O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um material

que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser executados somente

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ETU 153.2 Versão 0.0 Março / 2021

12

uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o projeto ou o processo

de fabricação do material for alterado ou quando solicitado pelo comprador.

5.8 Ensaios especiais

O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos,

devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados

em 5 (cinco) unidades, recolhidas em cada unidade de negócio.

6 CONDIÇÕES GERAIS

6.1 Condições de serviço

Os conectores derivação cunha tratados nesta Especificação Técnica devem ser

adequados para operar nas seguintes condições:

a) Altitude limitada a 1.500 metros acima do nível do mar;

b) Temperatura:

• Máxima do ar ambiente: 45 ºC

• Média, em um período de 24 horas: 35 ºC;

• Mínima do ar ambiente: -5 ºC;

c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma

velocidade do vento de 122,4 km/h;

d) Umidade relativa do ar: até 100%;

e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;

f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;

g) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.

6.2 Linguagens e unidades de medida

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13

O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições

técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,

que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser

expresso no sistema métrico.

Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais

técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de

identificação, devem ser escritos em português.

NOTA:

V. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em

inglês ou espanhol.

6.3 Acondicionamento

Os conectores derivação cunha devem ser embalados individualmente, em sacos ou

cápsulas de material termoplástico transparente (polietileno) lacrados, contendo

externamente, de forma legível e indelével, as seguintes indicações:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Bitola, em AWG/mm² ou diâmetros nominais do menor e maior cabo

aplicáveis;

c) O código de cor;

d) Data de fabricação (MM/AAAA).

Os sacos plásticos contendo os conectores derivação cunha devem ser acondicionados

em caixas de papelão ondulados, contendo no máximo 100 (cem) conectores,

obedecendo às seguintes condições:

a) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte

(ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do

armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada

(intempéries, umidade, choques etc.) e ao manuseio;

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14

b) O material em contato com os conectores derivação cunha não deverá:

• Aderir a ele;

• Causar contaminação;

• Provocar corrosão quando armazenado.

• Reter umidade;

c) A prevista proteção plástica deverá conter espessura mínima 0,1 mm;

Cada volume deve ser identificado, de forma legível e indelével e contendo as

seguintes informações:

a) Nome ou logotipo da Energisa;

b) Nome ou marca comercial do fabricante;

c) Pais de origem;

d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);

e) Tipo, dimensões e número de série do volume;

f) Identificação completa do conteúdo (tipo de conector e código dos fabricantes

etc.);

g) Massa liquida, em quilogramas (kg);

h) Massa bruta, em quilogramas (kg);

i) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra

de Material (OCM).

NOTAS:

VI. O fornecedor brasileiro deverá numerar os diversos volumes e anexar à nota

fiscal uma relação descritiva (romaneio) do conteúdo de cada volume.

Page 15: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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15

VII. O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar simultaneamente à Energisa e ao

despachante indicado, cópias da relação descritiva (romaneio) do conteúdo

de cada volume.

6.4 Meio ambiente

O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da

fabricação, do transporte e do recebimento dos conectores derivação cunha, a

legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e

municipais aplicáveis.

No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros

devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas

internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos conectores

derivação cunha, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo transporte

em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a

legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e

municipais aplicáveis.

O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam

incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando

derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a

validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos

fornecedores e dos subfornecedores.

6.5 Expectativa de vida útil

Os conectores derivação cunha devem ter uma expectativa de vida útil, mínima, de

30 (trinta) anos a partir da data de fabricação, contra qualquer falha das unidades

do lote fornecidas, baseada nos seguintes termos e condições:

• Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 20 (vinte) anos de vida útil,

provenientes de processo fabril;

Page 16: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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16

• A partir do 15 º ano, admite-se 0,1% de falhas para cada período de 1 (um)

anos, acumulando-se, no máximo, 0,5% de falhas no fim do período de vida

útil.

6.6 Garantia

O fornecedor deve proporcionar garantia de 24 (vinte e quatro) meses, a partir da

data de fabricação, ou 18 (dezoito) após a data de início de utilização, prevalecendo

o prazo referente ao que ocorrer primeiro, contra qualquer defeito de fabricação,

material e acondicionamento.

Caso os conectores apresentem qualquer tipo de defeito ou deixem de atender aos

requisitos exigidos pela Energisa, um novo período de garantia de doze meses de

operação satisfatória, a partir da solução do defeito, deve entrar em vigor para o

lote em questão.

As despesas com mão-de-obra, decorrentes da retirada e instalação de conectores

comprovadamente com defeito de fabricação, bem como o transporte destes entre

o almoxarifado da concessionária e o fornecedor, incidirão sobre o último.

6.7 Incorporação ao Patrimônio da Energisa

Somente serão aceitos conectores derivação cunha, em obras particulares, para

incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:

a) Provenientes de fabricantes cadastrados/homologados pela Energisa;

b) Deverão ser novos, com período máximo de 12 meses da data de fabricação,

não se admitindo, em hipótese nenhuma, conectores usados e/ou

recuperadas;

c) Deverá acompanhar a (s) nota (s) fiscal (is) de origem do fabricante, bem

como, os relatórios de ensaios em fábrica, comprovando sua aprovação nos

ensaios de rotina e/ou recebimento, previstos nesta Especificação Técnica.

NOTA:

Page 17: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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17

VIII. A critério da Energisa, os conectores derivação cunha poderão ser ensaiados

em laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para comprovação dos

resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta Especificação

Técnica.

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.1 Material

7.1.1 Conector cunha

Os conectores derivação cunha devem ser em liga de alumínio 6061 ou 6261, com

tratamento térmico e alta resistência à corrosão e alta condutividade, com as

características:

a) Condutividade elétrica mínima a 20 ºC: 34% IACS

b) A porcentagem de cobre na composição das ligas de alumínio utilizadas nos

conectores, deve ser no máximo de 0,2 %.

7.1.2 Composto anti-óxido

O composto anti-óxido deve atender às seguintes características:

a) Ser insolúvel em água, não tóxico, quimicamente neutro em relação aos

materiais em contato e resistente à atmosfera industrial e marítima;

b) Suportar, sem alterar suas características, ao ensaio de ciclos térmicos;

c) Ter ponto de gota mínimo de 170 ºC;

d) Manter suas propriedades em temperatura de até - 5 ºC;

e) Ter ponto de fulgor superior a 200 ºC;

f) Ter grau de penetração 290;

g) Ser bom condutor elétrico;

Page 18: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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ETU 153.2 Versão 0.0 Março / 2021

18

h) Ter um teor de pó de zinco em suspensão variando entre 16 e 40%, desde que

atendidas todas as exigências relacionadas nas alíneas de anteriores e com

granulometria entre 80 e 150 μm.

Os conectores derivação cunha ramal devem ser fornecidos com composto anti-

óxido, nos componentes "C" e "cunha", em quantidade adequada para realizar a

conexão.

7.2 Dimensões

Todos as dimensões indicadas nos Desenhos 2 e 3 devem ser obedecidos.

Os conectores devem ser removíveis e não devem danificar os condutores na

instalação ou na remoção.

Dimensões ou formas não especificadas podem ser estabelecidas pelo fabricante

desde que mantidas as exigências técnicas desta especificação e a intercambialidade

das ferramentas de aplicação dos conectores.

As partes componentes de um mesmo tipo de material devem ser intercambiáveis

entre as diferentes peças.

7.3 Acabamento

As superfícies dos componentes "C" e "cunha" do conector não devem apresentar

trincas, lascas, porosidades, rachas ou falhas.

Devem estar isentos de:

• Inclusões e não terem arestas vivas;

• Partes pontiagudas;

• Rebarbas que possam danificar os condutores na aplicação;

• Reentrâncias e saliências que facilitem, quando instalados e com o correr do

tempo, o acúmulo e aderência de pó, sujeira e umidade.

Page 19: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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19

7.4 Identificação

Deve ser gravado no corpo e na embalagem do conector de forma legível e indelével,

no mínimo:

a) Marca ou nome do fabricante;

b) Referência do fabricante;

c) Bitola, em AWG/mm² ou diâmetros nominais do menor e maior cabo

aplicáveis;

d) Os conectores devem ainda ter o código de cor estampado em sua embalagem

individual, ou seja, uma das faces deve ser confeccionada na cor de

referência;

e) Data de fabricação (MM/AAAA).

7.5 Características mecânicas

O conector instalado nos cabos (tronco e derivação) de forma correta, não deve

permitir o escorregamento dos condutores ou sofrer qualquer deformação

permanente ou ruptura, quando os condutores forem submetidos a valores mínimos

de tração de 90 daN.

7.6 Características elétricas

7.6.1 Resistência elétrica

Os conectores derivação cunha devem apresentar valor de resistência elétrica igual

a resistência elétrica do condutor a que se aplica.

7.6.2 Aquecimento

A elevação de temperatura em qualquer ponto do conectores derivação cunha não

deve exceder a elevação de temperatura do condutor para o qual foi projetado que

apresentar a maior elevação de temperatura.

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7.6.3 Ciclos térmicos com curtos-circuitos

Os conectores derivação cunha devem atender aos critérios de desempenho

relacionados à resistência elétrica e à elevação de temperatura mencionados em:

a) Critérios de desempenho quanto a resistência elétrica:

• A resistência elétrica inicial de montagem da conexão deve ser no máximo

igual à resistência elétrica do condutor de referência.

• Nos primeiros 200 ciclos de aquecimento, antes da aplicação do conjunto

de curtos-circuitos, devem ser feitas leituras dos valores de resistência da

conexão de 10 em 10 ciclos, não devendo nenhum desses valores superar

em 5% o valor médio obtido para esses valores.

Os 20 primeiros ciclos devem ser utilizados para estabilizar a corrente de ensaio.

• Após a série de curtos-circuitos devem ser feitas leituras de resistência da

conexão de 25 em 25 ciclos, não devendo nenhum dos valores medidos

ultrapassar em 5% o valor médio obtido para esses valores.

b) Critérios de desempenho quanto a temperatura

• A temperatura dos conectores não deve exceder a temperatura do

condutor de referência ao final do período de aquecimento de cada ciclo.

• Nos primeiros 200 ciclos de aquecimento, antes da aplicação do conjunto

de curtos-circuitos, devem ser feitas leituras dos valores de temperatura

dos conectores de 10 em 10 ciclos e a variação máxima das elevações de

temperatura da conexão em relação ao valor médio obtido para esses

valores deve ser de 5 ºC.

A elevação da temperatura deve ser considerada em relação a temperatura ambiente

da sala de ensaio.

• Após a série de curtos-circuitos devem ser feitas leituras de temperatura

dos conectores de 25 em 25 ciclos e a variação máxima das elevações de

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temperatura da conexão em relação ao valor médio obtido para esses

valores deve ser de 5 ºC.

7.6.4 Radio interferência e corona

A tensão de extinção da corona visual deve ser igual ou superior a 110 % da tensão

máxima de operação do sistema e o nível de tensão de rádio interferência deve ser

no máximo 200 μV.

8 INSPEÇÃO E ENSAIOS

8.1 Generalidades

a) Os conectores derivação cunha devem ser submetidos a inspeção e ensaios na

fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da ABNT

aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa, devendo a

Energisa ser comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15 (quinze) dias de

antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se fornecedor

estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para inspeção final,

completos com todos os acessórios.

b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os conectores

derivação cunha e o material utilizado durante o período de fabricação, antes

do embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante

deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações

onde os conectores derivação cunha em questão estiverem sendo fabricados,

fornecendo-lhe as informações solicitadas e realizando os ensaios necessários.

O inspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias-primas e

componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de

Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos

os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para

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ETU 153.2 Versão 0.0 Março / 2021

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inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja

contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.

d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de

qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de

fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na

fabricação e inspeção dos conectores derivação cunha.

e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para conectores derivação

cunha de características similares ao especificado, porém aplicáveis, podem

ser aceitos desde que a Energisa considere que tais dados comprovem que os

conectores derivação cunha propostos atendem ao especificado.

Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias,

tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas

nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados

de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função

da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente

terá validade por escrito.

f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou

totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico

aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir

um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias,

tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa

destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.

Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios,

parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas

normas ou não corresponderem aos conectores derivação cunha especificados.

g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados,

necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver

aprovação prévia por parte da Energisa.

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ETU 153.2 Versão 0.0 Março / 2021

23

h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-

se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados,

estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar

ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e

exigir a repetição de qualquer ensaio.

i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,

devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo

INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2

(dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período,

podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa

exigência.

j) A aceitação dos conectores derivação cunha e/ou a dispensa de execução de

qualquer ensaio:

• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com

os requisitos desta Especificação Técnica;

• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da

qualidade do material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, os conectores derivação cunha

podem ser inspecionados e submetidos a ensaios, com prévia notificação ao

fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância

em relação às exigências desta Especificação Técnica, eles podem ser rejeitados e

sua reposição será por conta do fabricante.

k) Após a inspeção dos conectores derivação cunha, o fabricante deverá

encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios

efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor

credenciado pela Energisa.

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ETU 153.2 Versão 0.0 Março / 2021

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l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu

completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e

valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.

m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,

devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do

fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela

recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da

entrega à Energisa.

n) Nenhuma modificação nos conectores derivação cunha deve ser feita "a

posteriori" pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma

alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do

inspetor da Energisa, sem qualquer custo adicional.

o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução

dos ensaios de tipo para verificar se os conectores derivação cunha estão

mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da

aprovação dos protótipos.

p) Para efeito de inspeção, os conectores derivação cunha deverão ser divididos

em lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos

ensaios, não dispensa o fabricante de cumprir as datas de entrega prometidas.

Se, na conclusão da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega dos

conectores derivação cunha nas datas previstas, ou tornar evidente que o

fabricante não será capaz de satisfazer às exigências estabelecidas nesta

especificação, a mesma reserva-se ao direito de rescindir todas as obrigações

e obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante será

considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.

q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já

aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma,

Page 25: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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25

caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso

contrário, incidirão sobre o fabricante.

s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção,

hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta

do fabricante se:

• Na data indicada na solicitação de inspeção os conectores derivação cunha

não estiverem prontos;

• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f

até 8.1.h;

• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou

inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em

localidade diferente da sua sede;

• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;

• Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território

brasileiro.

8.2 Ensaios

Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 3.

8.2.1 Ensaios de tipo (T)

Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Ciclos térmicos com curtos-circuitos, conforme item 8.3.3;

b) Determinação da composição química, conforme item 8.3.4;

c) Tensão de rádio interferência e corona, conforme item 8.3.8;

d) Névoa salina, conforme item 8.3.9;

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e) Dióxido de enxofre, conforme, item 8.3.10;

f) Condutividade da liga metálica, conforme item 8.3.11.

8.2.2 Ensaios de recebimento (RE)

São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Inspeção geral, conforme item 8.3.1;

b) Verificação geral, conforme item 8.3.2;

c) Resistencia a tração, conforme item 8.3.3;

d) Aquecimento, conforme item 8.3.5;

e) Medição da resistência elétrica, conforme item 8.3.6;

f) Ciclos térmicos com curtos-circuitos, conforme item 8.3.7;

g) Névoa salina, conforme item 8.3.9;

h) Condutividade da liga metálica, conforme item 8.3.11;

i) Efeito mecânico sobre o condutor tronco, conforme item 8.3.12.

8.2.3 Ensaio especiais (E)

São ensaios especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Resistencia a tração, conforme item 8.3.3;

b) Determinação da composição química, conforme item 8.3.4;

c) Aquecimento, conforme item 8.3.5;

d) Medição da resistência elétrica, conforme item 8.3.6;

e) Ciclos térmicos com curtos-circuitos, conforme item 8.3.7;

f) Tensão de rádio interferência e corona, conforme item 8.3.8;

Page 27: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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g) Névoa salina, conforme item 8.3.9;

h) Dióxido de enxofre, conforme, item 8.3.10;

i) Condutividade da liga metálica, conforme item 8.3.11.

8.3 Descrição dos ensaios

8.3.1 Inspeção geral

Antes de serem efetuados os demais ensaios deve ser feita uma inspeção geral para

verificar:

a) Acabamento, conforme 7.3;

b) Acondicionamento, conforme item 6.3.

c) Identificação, conforme item 7.4;

A não conformidade dos requisitos acima determinará a sua rejeição.

8.3.2 Verificação dimensional

Devem ser verificadas as dimensões correspondentes de cada conector e estas devem

estar de acordo com as indicadas nas respectivas Especificação Técnicas.

8.3.3 Resistência à tração

O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 11788.

Constitui falha se ocorrer escorregamento do condutor(es), deformação permanente

ou ruptura do conector e/ou do(s) condutor(es) no trecho da conexão.

8.3.4 Determinação da composição química

O ensaio deve ser realizado segundo a ASTM E 34.

Constitui falha se o percentual de cobre encontrado nas ligas de alumínio for superior

ao especificado no item 7.1.1.

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8.3.5 Aquecimento

O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 11788.

Constitui falha ao não atendimento ao item 7.6.2.

8.3.6 Medição da resistência elétrica

O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 11788.

Constitui falha ao não atendimento ao item 7.6.1.

8.3.7 Ciclos térmicos com curtos-circuitos

O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 9326.

Constitui falha ao não atendimento ao item 7.6.3.

8.3.8 Radio interferência ou corona

O ensaio deve ser executado conforme a ANSI/NEMA CC-1.

Constitui falha ao não atendimento ao item 7.6.4.

8.3.9 Névoa salina

O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 8094, em 360 horas.

Constitui falha, se após o ensaio de nevoa salina, apresentar:

a) Quaisquer pontos de corrosão profunda, em sua superfície, e de manchas

características distribuídas de corrosão, visíveis a olho nu, nas áreas de

contato elétrico do conector.

b) Ser reprovado nos ensaios dos itens 8.3.3, 8.3.5 e 8.3.6.

8.3.10 Dióxido de enxofre

O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 8096.

Page 29: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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29

Constitui falha, se após o ensaio de nevoa salina, apresentar:

c) Quaisquer pontos de corrosão profunda, em sua superfície, e de manchas

características distribuídas de corrosão, visíveis a olho nu, nas áreas de

contato elétrico do conector.

d) Ser reprovado nos ensaios dos itens 8.3.3, 8.3.5 e 8.3.6.

8.3.11 Condutividade da liga metálica

O ensaio deve ser realizado segundo a ASTM E 1004.

Constitui falha ao não atendimento aos valores de condutividade mínima aos valores

encontrados no item 7.1.1.

8.3.12 Efeito mecânico sobre o condutor-tronco

O ensaio deve ser realizado segundo a ANSI/NEMA CC3.

8.4 Relatórios dos ensaios

Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à

sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:

a) Nome do ensaio;

b) Nome e/ou marca comercial do fabricante;

c) Identificação do laboratório de ensaio;

d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade

máxima de 24 meses;

e) Número da Ordem de Compra de Material (OCM);

f) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;

g) Identificação completa do material ensaiado;

Page 30: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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30

h) Dia, mês e ano de fabricação;

i) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas

utilizadas;

j) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios;

k) Instrumentos/equipamentos utilizados nos ensaios;

l) Indicação de normas técnicas aplicáveis;

m) Memórias de cálculo, com resultados e eventuais observações;

n) Condições ambientes do local dos ensaios;

o) Data de início e de término de cada ensaio;

p) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e

do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.

Os materiais somente serão liberados pelo inspetor após ser entregue a ele uma via

dos relatórios de ensaios.

9 PLANOS DE AMOSTRAGEM

9.1 Ensaios de tipo

Para os ensaios de tipo devem ser retirados corpos-de-prova conforme ABNT NBR

11788.

9.2 Ensaios de recebimento

A quantidade de conectores a ser submetida a cada um dos ensaios de recebimento

é conforme Tabela 2, deve ser retirada, aleatoriamente, de um lote.

Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 10.000 unidades, essa quantidade

deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre

2.000 e 10.000 unidades.

Page 31: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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31

Os conectores que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que possam ter

afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser utilizados em

serviço.

9.3 Ensaios especiais

Para os ensaios especiais, deve ser retirada de cada lote, 5 (cinco) amostras em cada

Unidade de Negócio do grupo Energisa.

Se o conector falhar em qualquer um dos ensaios especiais, deverá ser aberta de

não-conformidade.

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

10.1 Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.

Se ocorrer uma falha em um dos ensaios, o fabricante pode apresentar nova amostra

para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório, os

conectores derivação cunha não serão aceitos.

10.2 Ensaios de recebimento

Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de

recebimento são:

a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;

b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar

relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las,

submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme

Tabela 2;

c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.

Page 32: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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32

As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser

substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em

ensaios destrutivos.

11 NOTAS COMPLEMENTARES

Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Especificação Técnica

poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica

e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados

deverão, periodicamente, consultar a Energisa.

A presente Especificação Técnica não invalida qualquer outra da ABNT ou de outros

órgãos competentes, mesmo a partir da data em que a mesma estiver em vigor.

Todavia, em qualquer ponto onde surgirem divergências entre esta Especificação

Técnica e as normas dos órgãos citados, prevalecerão as exigências mínimas aqui

estabelecidas.

Quaisquer críticas e/ou sugestões para o aprimoramento desta Especificação Técnica

serão analisadas e, caso sejam válidas, incluídas ou excluídas deste texto.

As sugestões deverão ser enviadas à Energisa pelo e-mail:

[email protected]

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das alterações realizadas

01/12/2019 0.0

• Está 1ª edição cancela e substitui a Norma

Distribuição Unificada 010 (NDU-010), Classe 15,

todos os desenhos, a qual foi tecnicamente

revisada.

13 VIGÊNCIA

Page 33: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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33

Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/03/2021 e revoga as versões

anteriores.

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ETU 153.2 Versão 0.0 Março / 2021

34

14 TABELAS

TABELA 1 - Características dos conectores derivação de cunha otimizado

Código Energisa

Tipo

Cartucho Diâmetro dos condutores

Principal Derivação Soma dos diâmetros

Aplicação Retirada Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx.

(mm)

90794 CN-01 Azul Vermelho 16,30 18,50 15,00 18,50 32,50 37,00

90796 CN-02 Azul Vermelho 15,24 17,37 11,68 17,37 31,21 34,75

90799 CN-03 Azul Vermelho 15,24 17,37 10,60 15,24 27,02 31,22

90793 CN-04 Azul Vermelho 15,24 17,37 6,55 14,27 22,77 27,01

90792 CN-05 Azul Vermelho 15,24 17,37 4,11 12,70 18,75 22,76

Page 35: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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35

Código Energisa

Tipo

Cartucho Diâmetro dos condutores

Principal Derivação Soma dos diâmetros

Aplicação Retirada Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx.

(mm)

90790 CN-06 Azul Vermelho 9,25 14,53 6,55 14,53 20,67 25,66

90350 CN-07 Amarelo Azul 16,92 23,88 6,88 11,35 28,27 32,53

91317 CN-08 Amarelo Azul 16,92 23,88 10,51 19,05 31,98 38,03

90114 CN-09 Amarelo Azul 16,92 24,21 16,90 23,88 38,56 45,00

90791 CN-10 Azul Vermelho 8,23 14,53 4,11 11,79 15,90 22,32

90789 CN-11 Azul Vermelho 8,23 14,53 4,11 7,60 13,36 17,18

90787 CN-12 Vermelho Vermelho 5,18 8,38 4,11 6,55 10,41 13,46

90797 CN-13 Vermelho Vermelho 6,55 10,11 5,18 8,38 13,08 16,66

90788 CN-14 Vermelho Vermelho 6,55 10,11 4,11 6,55 11,79 15,29

90798 CN-15 Azul Vermelho 10,40 14,53 10,40 14,53 24,86 28,70

90795 CN-16 Azul Vermelho 16,90 18,30 11,80 14,31 30,10 32,60

90800 CN-17 Azul Vermelho 16,90 18,30 7,42 11,35 25,71 29,64

90806 CN-18 Azul Vermelho 16,90 18,30 4,66 6,35 22,95 24,64

91318 CN-42 Amarelo Azul 13,31 20,47 10,50 16,90 27,00 33,21

91319 CN-44 Amarelo Azul 13,31 20,47 5,04 9,02 21,84 28,83

Page 36: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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36

TABELA 2 - Plano de amostragem e critérios de aceitação para os

ensaios de recebimento

Tamanho do lote

• Inspeção geral;

• Verificação dimensional.

• Efeito mecânico sobre o

condutor-tronco;

• Nevoa salina;

• Dióxido de enxofre.

Inspeção dupla Nível II

NQA 1,0%

Inspeção dupla Nível S4

NQA 1,0%

Amostra Ac Re

Amostra Ac Re

Seq. Tam. Seq. Tam.

até 150 - 13 0 1 - 13 0 1

151 a 500 1ª 32 0 2

- 13 0 1 2ª 32 1 2

501 a 1.200 1ª 50 0 3

- 13 0 1 2ª 50 3 4

1.201 a 3.200 1ª 80 1 4 1ª 32 0 2

2ª 80 4 5 2ª 32 1 2

3.201 a 10.000 1ª 125 2 5 1ª 32 0 2

2ª 125 6 7 2ª 32 1 2

Page 37: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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37

Tamanho Do lote

• Aquecimento;

• Resistência elétrica;

• Condutividade.

Inspeção dupla Nível S3

NQA 1,5%

Amostra Ac Re

Seq. Tam.

até 3.200 - 8 0 1

3.201 a 10.000 1ª 20 0 2

2ª 20 1 2

Legenda:

Seq. - Sequência de ensaios das amostras;

Tam. - Tamanho das amostras;

Ac - número de aceitação;

Re - número de rejeição.

Page 38: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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38

TABELA 3 - Relação dos ensaios

Item Descrição do ensaio Tipo do ensaio

8.3.1 Inspeção geral RE

8.3.2 Verificação dimensional RE

8.3.3 Resistência à tração T / RE / E

8.3.4 Determinação da composição química T / E

8.3.5 Aquecimento RE / E

8.3.6 Medição da resistência elétrica RE / E

8.3.7 Ciclos térmicos com curtos-circuitos RE / E

8.3.8 Radio interferência ou corona T / E

8.3.9 Névoa salina T / RE / E

8.3.10 Dióxido de enxofre T / E

8.3.11 Condutividade da liga metálica T / RE / E

8.3.12 Efeito mecânico sobre o condutor-tronco RE

Legenda

T - Ensaio de tipo

R - Ensaio de recebimento

E – Ensaio especial

Page 39: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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15 DESENHOS

DESENHO 1 - Dimensionais dos conectores derivação de cunha

otimizados

Código Energisa

Tipo

Dimensões

A B C D E

(mm)

90794 CN-01 51,0 28,0 7,0 54,0 16,0

90796 CN-02 51,0 28,0 7,0 54,0 15,0

90799 CN-03 51,0 28,0 7,0 54,0 15,0

90793 CN-04 51,0 28,0 7,0 54,0 15,0

90792 CN-05 51,0 28,0 7,0 54,0 15,0

90790 CN-06 42,0 27,0 8,0 51,0 14,0

90350 CN-07 51,0 28,0 7,0 54,0 16,0

91317 CN-08 51,0 28,0 7,0 54,0 16,0

90114 CN-09 51,0 28,0 7,0 54,0 16,0

90791 CN-10 42,0 27,0 8,0 51,0 14,0

90789 CN-11 42,0 27,0 8,0 51,0 14,0

Page 40: Conector derivação cunha alumínio otimizado

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Código Energisa

Tipo

Dimensões

A B C D E

(mm)

90787 CN-12 32,0 18,0 5,0 39,0 9,0

90797 CN-13 32,0 18,0 5,0 39,0 9,0

90788 CN-14 32,0 18,0 5,0 39,0 9,0

90798 CN-15 42,0 27,0 8,0 51,0 14,0

90795 CN-16 51,0 28,0 7,0 54,0 16,0

90800 CN-17 51,0 28,0 7,0 54,0 16,0

90806 CN-18 51,0 28,0 7,0 54,0 16,0

91318 CN-42 51,0 28,0 7,0 54,0 16,0

91319 CN-45 51,0 28,0 7,0 54,0 16,0

NOTA:

I. Serão admitidas pequenas haver variações dimensionais, desde que atendidas

as características, mecânicas, elétricas e de aplicação.

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