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NORMA TÉCNICA COPEL - NTC MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO CONECTORES DE COBRE 810061 JUNHO / 2017 ÓRGÃO EMISSOR: COPEL DISTRIBUIÇÃO DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE EXPANSÃO DA DIS – DPLD DIVISÃO DE NORMALIZAÇÃO TÉCNICA DA DIS - VNTD

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC · TABELA 4 - CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR DERIVAÇÃO PARA LINHA VIVA EM LIGA DE COBRE..... 18 TABELA 5 ... sacos ou cápsulas de polietileno transparente

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NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO

CONECTORES DE COBRE

810061

JUNHO / 2017

ÓRGÃO EMISSOR: COPEL DISTRIBUIÇÃO

DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE EXPANSÃO DA DIS – DPLD

DIVISÃO DE NORMALIZAÇÃO TÉCNICA DA DIS - VNTD

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APRESENTAÇÃO

Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para o fornecimento do material em

referência a ser utilizado nas Redes Aéreas de Distribuição Urbana e Rural na área de concessão da Companhia

Paranaense de Energia - COPEL.

Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas

Brasileiras Registradas - NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, particularizando-os para as

Normas Técnicas COPEL - NTC, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes

materiais na COPEL.

Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas Normas Técnicas de acordo com a

tecnologia mais avançada no Setor Elétrico.

Em caso de divergência, esta Norma deve prevalecer sobre as outras de mesma finalidade editadas

anteriormente.

Esta Norma encontra-se na INTERNET:

www.copel.com

Acesso Rápido Normas Técnicas Materiais Padrão para Redes de Distribuição

Jamilton Watanabe Lobo

DPLD

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ÍNDICE

1 OBJETIVO .......................................................................................................................................................................... 4 2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ..................................................................................................... 4 3 DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................................................... 5 4 CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................................ 5 4.1 Condições de Serviço ............................................................................................................................................... 5 4.2 Identificação .............................................................................................................................................................. 5 4.3 Acabamento .............................................................................................................................................................. 5 4.4 Embalagem ................................................................................................................................................................ 5 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS .............................................................................................................................................. 6 5.1 Material ...................................................................................................................................................................... 6 5.2 Proteção Superficial .................................................................................................................................................. 7 5.3 Características Mecânicas ........................................................................................................................................ 8 5.4 Características Elétricas ........................................................................................................................................... 8 5.5 Teores de cobre e de elementos principais da liga ................................................................................................. 9 5.6 Tratamento térmico ................................................................................................................................................... 9 5.7 Condutividade elétrica .............................................................................................................................................. 9 6 ENSAIOS ............................................................................................................................................................................ 9 6.1 Relação dos Ensaios ................................................................................................................................................ 9 6.2 Classificação dos Ensaios ....................................................................................................................................... 9 6.3 Execução dos ensaios ............................................................................................................................................ 10 7 INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ........................................................................................................................... 15 7.1 Generalidades ......................................................................................................................................................... 15 7.2 Formação da amostra ............................................................................................................................................. 15 7.3 Aceitação ou Rejeição ............................................................................................................................................ 15 7.4 Fornecimento .......................................................................................................................................................... 16 ANEXO A ................................................................................................................................................................................ 17 TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS DA LUVA DE EMENDA TRAÇÃO TOTAL PARA CONDUTORES DE COBRE ............... 17 TABELA 2 - CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO EM LIGA DE COBRE FUNDIDO ........ 17 TABELA 3 - CARACTERÍSTICAS DO ADAPTADOR ESTRIBO DE PARAFUSO PARA CONDUTORES DE COBRE .......... 18 TABELA 4 - CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR DERIVAÇÃO PA RA LINHA VIVA EM LIGA DE COBRE ....................... 18 TABELA 5 - CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR DERIVAÇÃO DE CUNHA ...................................................................... 19 TABELA 6 – TERMINAL ADAPTADOR PARA BAIXA TENSÃO DE TRANSFORMADOR .................................................... 20 TABELA 7 – BARRAMENTO TERMINAL PARA BAIXA TENSÃO DE TRANSFORMADOR DE 225 A 500KVA ................... 20 TABELA 8 - TORQUE DE ENSAIO DOS PARAFUSOS DE BRONZE ................................................................................... 20 TABELA 9 - RELAÇÃO DOS ENSAIOS DE TIPO, RECEBIMENTO E COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO ............... 21 TABELA 10 - CORRENTES PARA O ENSAIO DE AQUECIMENTO ...................................................................................... 22 TABELA 11 - COMPRIMENTO "L" DE ACORDO COM A SEÇÃO R ETA DO CONDUTOR .................................................. 22 TABELA 12 - LIMITE DE TENSÃO PARA O ENSAIO DE RADIO INTERFERÊNCIA .............................................................. 22 TABELA 13 - PLANO DE AMOSTRAGEM E CRITÉRIOS DE ACEI TAÇÃO PARA OS ENSAIOS DE RECEBIMENTO ........ 23 TABELA 14 - CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO DA COPEL ............................................................................ 23 ANEXO B - CONFIGURAÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS DA CO PEL ............................................................................ 24

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1 OBJETIVO Esta NTC fixa as condições exigíveis que devem ser atendidas no fornecimento de conectores de cobre aplicáveis a condutores de cobre e na ligação de equipamentos elétricos destinados às Redes de Distribuição da COPEL. 2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Para fins de projeto, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e acondicionamento dos conectores a serem fornecidos, esta NTC adota as normas abaixo relacionadas, bem como as normas nelas citadas, nas revisões indicadas ou mais recentes. ABNT - NBR 5370:1990 - Conectores de cobre para condutores elétricos em sistemas de potência. ABNT - NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos – Procedimento. ABNT - NBR 5474:1986 - Conectores elétricos – Terminologia. ABNT - NBR 5854:2013 - Arruelas de pressão simples com extremidades dobradas ou retas – Formas e dimensões. ABNT - NBR 8094:1983 - Materiais metálicos revestidos e não revestidos - Corrosão por exposição a névoa salina - Método de ensaio. ABNT - NBR 8855:1991 - Propriedades mecânicas de elementos de fixação - Parafusos e prisioneiros – especificação. ABNT - NBR 9326:2014 - Conectores para cabos de potência - Ensaios de ciclos térmicos e curtos ABNT - NBR ISO 965:2004 - Rosca métrica ISO de uso geral. ABNT - NBR ISO 6506-1:2010 - Materiais metálicos – Ensaios de dureza Brinell – Parte 1: Método de ensaio. ASTM – E-53 - Chemical analysis by electrolytic determination ASTM – E-62 - Chemical analysis by photometric methods ASTM - B98:2013 - Standard specification for copper silicon alloy rod, bar and shapes. ASTM - B99:2011 - Standard specification for copper silicon alloy wire for general applications. ASTM - B103:2015 - Standard specification for phosphor bronze plate, sheet, strip and rolled bar. ASTM - B154:2012 - Standard test method for mercurous nitrate Test for Copper Alloys. ASTM - B545:2014 - Specification for electrodeposited coatings of tin. ASTM - E1004:2009 - Standard test method for determining elecrical conductivity using the electromagnectic (eddy-curren method. ANSI/NEMA CC3:73 - Connectors for use between aluminum or aluminum-copper overhear conductors. CISPR TR 18-2:2010 - Radio interference characteristics of overhead power lines and high-voltage equipment – Part.2: Methods of measurement and procedure for determining limits. COPEL NTC 810100 a 819999 - Materiais de Distribuição. COPEL NTC 855 000 a 190 - Montagem de Redes de Distribuição Compacta Protegida 13,8 e 34,5 k V. COPEL NTC 855 210 a 235 - Montagem de Redes de Distribuição Secundária e Isolada. COPEL NTC 856 000 a 900 - Montagem de Redes de Distribuição Aérea - RDA. As siglas acima referem-se a: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR - Norma Brasileira Registrada. NTC - Norma Técnica COPEL. CODI - Comitê de Distribuição. ASTM - American Society for Texting and Materials. ANSI - American National Standards Institute. NEMA - National Electrical Manufacturers Association. NOTA: Os últimos dígitos separados por dois pontos do número da NBR indicam o ano de publicação da mesma. No caso das NTCs a versão em vigor é indicada pela data (mês/ano) de revisão. As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas desde que, concomitantemente:

a) assegurem qualidade igual ou superior; b) sejam mencionadas pelo proponente na proposta; c) sejam anexadas à proposta; d) sejam aceitas pela COPEL.

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Em caso de dúvida ou omissão prevalecem: 1º) esta NTC - Especificação; 2º) demais Normas Técnicas COPEL; 3º) as normas citadas no capítulo 2 desta NTC; 4º) as normas apresentadas pelo proponente e aprovadas pela COPEL. 3 DEFINIÇÕES Os termos técnicos utilizados nesta NTC estão definidos na NBR 5474 e nas demais normas mencionadas no item 2 desta NTC. 4 CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Condições de Serviço Os conectores abrangidos por esta NTC devem ser adequados para operar a uma altitude de até 1000 metros, em clima tropical com temperatura ambiente de -5°C até 40°C, média diária não superior a 35°C, umidade relativa de até 100%, precipitação pluviométrica média anual de 1500 a 3000 milímetros, sendo que ficarão expostos ao sol, à chuva e à poeira, instalados de acordo com as NTC de Montagem de Redes de Distribuição Urbana, citadas no item 2 desta NTC. O clima contribui para a formação de fungos e acelera a deterioração e a corrosão. O fornecedor deve providenciar a tropicalização e tudo mais que for necessário para o bom desempenho do conector nas condições objeto deste item. Os conectores aqui especificados são aplicáveis a Sistema Elétrico de frequência nominal 60Hz, com as características dadas na Tabela 16 do Anexo A e configurações dadas na figura do Anexo B. 4.2 Identificação A identificação dos conectores e parafusos utilizados nesta especificação devem atender às respectivas NTCs Padrão de cada conector. 4.3 Acabamento O acabamento dos conectores deve atender aos requisitos especificados nas respectivas NTCs Padrão de cada conector. O composto antióxido deve ter características que atendam à NTC 814900. 4.4 Embalagem 4.4.1 O acondicionamento dos conectores deve ser efetuado de modo a garantir um transporte seguro em quaisquer condições e limitações que possam ser encontrados. A embalagem será considerada satisfatória se o conector for encontrado em perfeito estado na sua chegada ao destino. A embalagem final, assim como o acondicionamento parcial devem ser feitos de modo que a massa e as dimensões sejam mantidas dentro de limites razoáveis, a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte. As embalagens não serão devolvidas ao fornecedor e estas devem estar de acordo com a respectiva NTC padrão. Para fornecedores estrangeiros, o transporte deve ser feito por meio de cofres de carga (contêineres). Cada volume deve conter, no mínimo, os seguintes dados de identificação, pintados ou marcados de forma indelével: - nome do fornecedor; - o nome "COPEL"; - o número e item do Contrato de Compra da COPEL; - quantidade e tipo do conector contido em cada volume; - massa total do volume (massa bruta), em quilogramas. Marcações adicionais necessárias para facilidade de transporte de conectores importados, poderão ser usadas e serão indicadas no Contrato de Compra ou nas Instruções de Embarque.

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4.4.2 Cuidados especiais No acondicionamento dos conectores, objeto desta NTC, devem ser tomados os seguintes cuidados especiais: a) se fornecidos em caixas, estas devem ser cintadas para maior rigidez e não devem ter pontas de pregos, parafusos ou grampos que possam danificar os conectores; b) os conectores de referência E (Tabela 5 desta NTC), devem ser embalados individualmente, preferencialmente em sacos ou cápsulas de polietileno transparente incolor de espessura mínima de 0,10 mm, fechados por solda eletrônica de modo a evitar a penetração de umidade. c) os conectores de referências A e B (Tabelas 2 e 3 desta NTC) devem ter as extremidades seladas com elementos apropriados de modo a evitar a penetração de sujeira; d) não é permitida a utilização de papel e papelão simples ou ondulado, cor parda, tipo Kraft, em contato direto com os conectores, ou de maneira que, sob efeito da água ou da umidade, possa vir a corroê-los; e) para os conectores de referências C e D (Tabelas 3 e 4), o terminal adaptador referência F (Tabela 6) e o barramento terminal referência G (Tabela 7), não é exigida embalagem individual. Os conectores desta NTC devem ser embalados individualmente, preferencialmente em sacos ou cápsulas de polietileno resistentes, transparente e incolor, de espessura mínima de 0,10mm, fechados por solda eletrônica de modo a evitar a penetração de umidade. Para maiores informações, consultar a internet no seguinte endereço: www.copel.com

• Fornecedores • Informações • Guia para confecção de embalagens unitizadas

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Material 5.1.1 Elemento fundido, com função primordialmente elétrica, deve ser utilizada uma liga com teor mínimo de 90% de cobre e com teor máximo de zinco de 5%, com as seguintes características:

a) limite mínimo de resistência à tração - 200 Mpa; b) limite mínimo de escoamento - 90 Mpa; c) alongamento mínimo (corpo de prova 50 mm) - 38%; d) condutividade elétrica mínima a 20°C - 27% IACS.

5.1.2 Elemento extrudado, com função primordialmente elétrica, deve ser utilizado cobre eletrolítico, com as seguintes características: 5.1.2.1 Para tubos, têmpera 1/2 duro: a) limite mínimo de resistência à tração - 320 Mpa; b) limite mínimo de escoamento - 270 Mpa; c) alongamento mínimo (corpo de prova 50 mm) - 15%; d) condutividade elétrica mínima a 20ºC - 98% IACS; e) dureza Brinell 70. 5.1.2.2 Para tubos, têmpera 3/4 duro: a) limite mínimo de resistência à tração - 350 Mpa; b) limite mínimo de escoamento - 300 Mpa; c) alongamento mínimo (corpo de prova 50 mm) - 8 %; d) condutividade elétrica mínima a 20ºC - 98% IACS; e) dureza Brinell 90.

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5.1.2.3 Para perfis, têmpera 1/4 duro:

a) limite mínimo de resistência à tração - 270 Mpa; b) limite mínimo de escoamento - 180 Mpa; c) alongamento mínimo (corpo de prova 50 mm) 20%; d) condutividade elétrica mínima a 20ºC - 98% IACS; e) dureza Brinell – 50.

5.1.2.4 Para perfis, têmpera 1/2 duro:

a) limite mínimo de resistência à tração - 320 Mpa; b) limite mínimo de escoamento - 270 Mpa; c) alongamento mínimo (corpo de prova 50 mm) - 10%; d) condutividade elétrica mínima a 20ºC - 98% IACS; e) dureza Brinell - 70.

5.1.3 Elemento fundido de alta solicitação mecânica e baixa condutividade elétrica deve ser utilizado bronze alumínio com teor deste metal variando de 5 a 11% e com teor máximo de zinco de 5%, com as seguintes características: a) limite mínimo de resistência à tração - 300 Mpa; b) limite mínimo de escoamento - 170 Mpa; c) alongamento mínimo (corpo de prova 50mm) - 25%; d) condutividade elétrica mínima a 20°C - 10% IACS. 5.1.4 Elemento fundido de mediana solicitação mecânica e mediana condutividade elétrica deve ser utilizado bronze com teor máximo de zinco de 6% com as seguintes características:

a) limite mínimo de resistência à tração - 210 Mpa; b) limite mínimo de escoamento - 130 Mpa; c) alongamento mínimo (corpo de prova 50mm) - 15%; d) condutividade elétrica mínima a 20°C - 14% IACS.

5.1.5 Para elemento usinado ou como material semiacabado laminado e trefilado, redondo ou sextavado, para confecção de parafusos e porcas, deve ser utilizado bronze silício, conforme especificações ASTM B 98 liga B ou ASTM B 99 liga B, com as seguintes característica: a) limite mínimo de resistência à tração - 480 Mpa; b) limite mínimo de escoamento - 210 Mpa; c) alongamento mínimo (corpo de prova 50 mm) - 12%. 5.1.6 Para os elementos de fixação constituídos por arruelas de pressão e arruelas de travamento deve ser utilizado bronze silício. 5.1.7 Elementos destinados a conectores de pressão, com características ou efeito mola e com função primordialmente elétrica, deve ser em liga de cobre com teor mínimo de 68,5% de cobre e teor máximo de zinco de 31,5%, referência ASTM B36, com as seguintes características:

a) limite mínimo de resistência à tração - 500 Mpa; b) limite mínimo de escoamento - 450 Mpa; c) alongamento mínimo (corpo de prova = 50mm) - 3%; d) condutividade elétrica mínima a 20°C - 22% IACS.

5.2 Proteção Superficial Os conectores da tabelas 5, 6 e 7, respectivamente tipo cunha, terminal adaptador para BT de transformador e barramento terminal (completo com parafusos, porcas e arruelas de pressão) devem ser revestidos de estanho por imersão em estanho fundido ou por processo eletrolítico. A espessura mínima da camada de estanho deve ser de 8 µm para qualquer amostra e de 12 µm para a média das amostras.

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5.3 Características Mecânicas 5.3.1 Resistência à tração Os conectores desta NTC devem suportar, sem escorregamento do condutor ou ruptura do conector ou do condutor no trecho da conexão, os valores mínimos de tração indicadas nas respectivas tabelas do Anexo A. 5.3.2 Resistência ao torque Os parafusos dos conectores das tabelas 2, 3, 4, e 7 desta NTC devem suportar sem ruptura ou deformação permanente a aplicação do torque de ensaio de seus parafusos estabelecidos na Tabela 8 do Anexo A. Após a aplicação do torque e desmontado o conector, a porca deve deslizar manualmente ao longo do parafuso sem apresentar problemas de agarramento.

5.4 Características Elétricas

5.4.1 Resistência elétrica e aquecimento 5.4.1.1 A resistência elétrica do conector deve ser no máximo igual a resistência elétrica do maior condutor a que se aplica, quando medida como indicado no item 6.3.13 desta NTC. 5.4.1.2 A elevação de temperatura em qualquer ponto do conector não deve exceder a elevação de temperatura do condutor que apresenta a maior elevação de temperatura para o qual foi projetado, quando ensaiado como indicado no item 6.3.12 desta NTC. 5.4.2 Ciclos térmicos com curtos-circuitos Os conectores devem ser ensaiados conforme o item 6.3.14 desta NTC e a NBR 9326, atendendo aos critérios de desempenho mencionados nos itens 5.4.2.1 e 5.4.2.2 desta NTC, com relação à resistência elétrica e a elevação de temperatura, respectivamente. 5.4.2.1 Critérios de desempenho quanto a resistência elétrica: a) a resistência elétrica inicial de montagem da conexão deve ser no máximo igual à resistência elétrica do condutor de

referência; b) nos primeiros 200 ciclos de aquecimento, antes da aplicação do conjunto de curtos-circuitos, devem ser feitas leituras

dos valores de resistência da conexão de 10 em 10 ciclos, não devendo nenhum desses valores superar em 5% o valor médio obtido para esses valores. Os 20 primeiros ciclos devem ser utilizados para estabilizar a corrente de ensaio;

c) após a série de curtos-circuitos devem ser feitas leituras de resistência dos conectores de 25 em 25 ciclos, não devendo nenhum dos valores medidos ultrapassar em 5% o valor médio obtido para esses valores.

d) o valor médio das 10 últimas leituras efetuadas conforme a alínea "c" pode ultrapassar no máximo em 5°C o valor médio

das 10 últimas leituras efetuadas conforme a alínea "b", deste item. 5.4.2.2 Critérios de desempenho quanto a temperatura:

a) a temperatura dos conectores não deve exceder a temperatura do condutor de referência no fim do período de aquecimento de cada ciclo;

b) nos primeiros 200 ciclos de aquecimento, antes da aplicação do conjunto de curtos-circuitos, devem ser feitas leituras dos valores de temperatura dos conectores de 10 em 10 ciclos e a variação máxima das elevações de temperatura da conexão em relação ao valor médio obtido para esses valores deve ser de 5°C. A elevação de temperatura deve ser considerada em relação a temperatura ambiente da sala de ensaio.

c) após a série de curtos-circuitos devem ser feitas leituras de temperatura dos conectores de 25 em 25 ciclos e a variação máxima das elevações de temperatura da conexão em relação ao valor médio obtido para esses valores deve ser de 5°C;

d) o valor médio das 10 últimas leituras efetuadas conforme a alínea "c" pode ultrapassar no máximo em 5°C o valor médio das 10 últimas leituras efetuadas conforme a alínea "b", deste item.

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Após o término do ensaio, se o conector não for do tipo compressão, a conexão deve ser desfeita e o conector avaliado visualmente, não devendo apresentar sinais visíveis de aquecimento local ou partes fundidas ou danificadas, especialmente nos pontos de contato elétrico.

5.5 Teores de cobre e de elementos principais da li ga

As porcentagens de cobre e de outros elementos principais de liga, tais como zinco, alumínio, silício, fósforo, etc, utilizados nos materiais dos conectores, devem estar de acordo com o item 5.1 desta NTC.

5.6 Tratamento térmico

Os conectores tipo mola devem ser submetidos a tratamento térmico para alívio das tensões internas.

5.7 Condutividade elétrica

A condutividade elétrica da liga metálica da parte condutora do conector deve ser aquela constante dos itens 5.1.1 a 5.1.4 e 5.1.7 desta NTC. 6 ENSAIOS 6.1 Relação dos Ensaios Para a comprovação das características de projeto, material e mão-de-obra são exigidos os seguintes ensaios:

a) inspeção geral; b) verificação dimensional; c) ensaio de resistência à tração do conector; d) ensaio de resistência ao torque dos parafusos; e) ensaio de resistência ao arrancamento (conector de referência C desta NTC); f) ensaio de resistência à torção (conector de referência C desta NTC); g) ensaio de resistência ao escorregamento (conector de referência C desta NTC); h) ensaio de tração com cunha nos parafusos; i) ensaio de medição da condutividade da liga; j) ensaio de medição da espessura da camada de estanho; k) ensaio de aquecimento; l) ensaio de medição da resistência elétrica; m) ensaio de ciclos térmicos com curtos-circuitos; n) ensaio de radiointerferência; o) ensaio para determinação da composição química; p) ensaio de névoa salina; q) ensaio de dureza Brinell (conectores de compressão); r) ensaio de efeito mecânico sobre o condutor tronco; s) ensaio de corrosão sob tensão interna.

Os ensaios relacionados neste item não invalidam a realização, por parte do fornecedor, daqueles que julgar necessário ao controle de qualidade do seu produto.

6.2 Classificação dos Ensaios

Os ensaios previstos nesta NTC são classificados em:

- ensaios de tipo; - ensaios de recebimento; - ensaios complementares de recebimento.

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6.2.1 Ensaios de tipo São os ensaios relacionados na Tabela 9 do Anexo A, a serem realizados pelo fornecedor, no mínimo em uma unidade, retirada das primeiras unidades construídas de cada lote, para verificação de determinadas características de projeto e do material. Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados, através de relatórios de ensaios emitidos por órgãos tecnicamente capacitados, devendo o relatório de ensaio atender ao item 7.4 desta NTC. Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3 desta NTC. 6.2.2 Ensaios de recebimento São os ensaios relacionados na Tabela 9 do Anexo A, realizados nas instalações do fornecedor ou da COPEL, na presença de inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote. Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3 desta NTC. 6.2.3 Ensaios complementares de recebimento São os ensaios relacionados na Tabela 9 do Anexo A, realizados nas instalações do fornecedor ou em órgão tecnicamente capacitado, na presença do inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote. A realização destes ensaios fica a critério da COPEL. 6.3 Execução dos ensaios Os métodos de ensaio dos conectores devem obedecer o descrito a seguir e estar de acordo com as normas e/ou documentos complementares citados no item 2 desta NTC. Nota: Todos os instrumentos utilizados no laboratório para a inspeção devem ter sua calibração comprovada pela apresentação dos respectivos relatórios de calibração dentro da validade (período máximo de 24 meses), emitidos por empresa acreditada junto à Rede Brasileira de Calibração – RBC. 6.3.1 Geral Antes de se iniciar os ensaios elétricos e mecânicos as partes dos condutores a serem inseridas no conector devem ser limpas com escova de cerdas de aço. Os condutores a serem utilizados nos ensaios elétricos e mecânicos devem ter formação e características conforme as NTC de Materiais de Distribuição - Padrão NTCs 810531/36, 810801/10 e 810831/48. 6.3.1.1 Os conectores de parafuso de referências C e D e os demais conectores que utilizam parafusos devem ser instalados com os torques de instalação dos parafusos indicados nas respectivas tabelas do Anexo A. 6.3.1.2 Os conectores de compressão de referências A e B desta NTC devem ser instalados utilizando-se a matriz adequada a cada conector conforme indicado na gravação no corpo do conector. 6.3.1.3 Os conectores de referência E desta NTC devem ser instalados utilizando alicate tipo bomba d'água. 6.3.2 Inspeção geral Antes de serem iniciados os ensaios, o inspetor deve verificar o ajuste e deslizamentos das porcas nos parafusos bem como verificar se os conectores de compressão, referências A, B, e C contêm partículas de liga de cobre-berílio duro, para realizar a conexão. Deve também ser verificados os seguintes requisitos, conforme NTCs Padrão:

a) material; b) acabamento; c) identificação; e d) embalagem e acondicionamento.

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Constitui falha a não conformidade de qualquer uma das características verificadas com as especificadas. 6.3.3 Verificação dimensional Devem ser verificadas as dimensões correspondentes de cada conector, as dimensões dos terminais adaptadores, do barramento terminal e do estribo, bem como as dimensões dos parafusos, porcas, arruelas lisa, de pressão e da presilha e estas devem estar de acordo com as indicadas nas figuras das respectivas NTCs Padrão. 6.3.4 Ensaio de resistência à tração do conector 6.3.4.1 Os conectores de referência A desta NTC devem ser ensaiados com o conector ligando os condutores de mesma seção nominal para os quais foram projetados. 6.3.4.2 Os conectores de referências E desta NTC devem ser ensaiados com o conector ligando os condutores de maior resistência mecânica e também os de menor seção nominal, respectivamente, para os quais foi projetado. Este ensaio deve ser realizado para todas as combinações de condutores admissíveis pelo conector. 6.3.4.3 Os conectores e referências C e D desta NTC, devem ser ensaiados com o conector ligando os condutores de maior e menor resistência mecânica e também os de menor e maior seção nominal, respectivamente, para os quais foram projetados, aplicando-se nos parafusos destes conectores o torque de instalação especificados nas respectivas tabelas do Anexo A. Este ensaio deve ser realizado para todas as combinações de condutores admissíveis pelo conector. 6.3.4.4 O conector de referência C desta NTC deve ser ensaiado aplicando-se a tração, "F1" em ambos os sentidos, não simultaneamente, conforme indicado na respectiva NTC Padrão. As trações mecânicas a serem aplicadas no ensaio são as indicadas nas respectivas tabelas do Anexo A e estas devem ser aplicadas gradualmente a uma velocidade das garras da máquina de tração de 15 a 20 milímetros por minuto por metro de distância entre garras. As trações devem ser mantidas nos valores especificados durante 1 minuto, no mínimo. 6.3.4.5 O terminal adaptador de referência F e o barramento terminal referência G desta NTC, devem ser ensaiados fixando-se uma das extremidades e aplicando na extremidade livre os valores de trações indicados nas respectivas tabelas do Anexo A. O comprimento livre do condutor entre o conector e a garra da máquina de tração deve ser no mínimo, de 4000mm. O valor da tração mecânica deve ser medida com uma precisão de 1% para conectores de tração total (referência A desta NTC) e de 5% para conectores de tração parcial e mínima (referências B, C, D, F e G desta NTC). O valor do torque de instalação a ser aplicado deve ser medido com uma precisão de 5%. Constitui falha se ocorrer escorregamento do condutor(es), deformação permanente ou ruptura do conector e/ou do(s) condutor(es) no trecho da conexão. 6.3.5 Ensaio de resistência ao torque dos parafusos Os conectores de aperto (referências B, C e D) e o barramento terminal (referência G) desta NTC devem ser ensaiados aplicando em seu(s) parafuso(s) os torques de ensaio indicados na Tabela 8 do Anexo A. Para o conector de referência D, quando o parafuso olhal de rosca embutida alcançar o fim da rosca no sentido “desaperto”, com um torque de desaperto mínimo de 1,1daNxm, não devem ser observadas as seguintes condições: - sofrer deformação permanente; - soltar a sela ou mesmo ficar sem rosca inicial para aperto. O valor do torque de ensaio aplicado deve ser medido com uma precisão de 5%. Esta medição deve ser realizada utilizando-se todas as combinações extremas de bitolas de condutores admitidos pelo conector, com exceção do conector de referência G desta NTC. Constitui falha: a) se ocorrer deformação permanente ou ruptura do conector, ou do(s) condutor(es),ou; b) se após a aplicação do torque e desmontado o conector a(s) porca(s) não deslizar(em) manualmente ao longo do(s)

parafuso(s), ocasionando problemas de agarramento.

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6.3.6 Ensaio de resistência ao arranchamento Este ensaio é aplicado aos conectores de referência C desta NTC. Instala-se o conector no condutor de maior seção nominal para o qual foi projetado, aplicando em seus parafusos o torque de instalação indicado na Tabela 3 do Anexo A. A seguir aplica-se no estribo do conector o esforço de tração "F2" indicado na Tabela 3 do Anexo A, no sentido de aplicação da tração conforme indicado na figura da NTC Padrão, não devendo o conector soltar-se do condutor ou sofrer qualquer deformação permanente ou ruptura. O ensaio deve ser repetido também para o condutor de menor seção nominal admitida pelo conector. Constitui falha se ocorrer arrancamento do condutor e/ou deformação permanente ou ruptura do conector. 6.3.7 Ensaio de resistência à torção Aplica-se este ensaio ao conector de referência C desta NTC. O conector deve ficar rigidamente preso na mesa de ensaio. Instala-se o conector de referência D desta NTC, no estribo do conector com torque de aperto de 3,0 daNxm aplicado no parafuso com olhal. Constitui falha se após a aplicação do torque e, sendo solto o conector de referência C da mesa de ensaio, for constatada deformação permanente ou ruptura do conector (corpo e estribo). 6.3.8 Ensaio de resistência ao escorregamento Aplica-se este ensaio ao conector de referência D desta NTC. O ensaio deve ser executado estando o conector rigidamente preso, instalando-se a seguir o condutor de maior bitola permitido pelo conector e aplicando-se nos parafusos o torque de instalação indicado na Tabela 3 do Anexo A. O condutor deve então ser tracionado nos dois sentidos, não simultaneamente, com o esforço "F1" especificado na Tabela 3 do Anexo A, conforme indicado na Figura da NTC Padrão. O ensaio deve ser repetido utilizando-se o condutor de menor bitola admitido pelo conector. Constitui falha se ocorrer escorregamento do condutor. 6.3.9 Ensaio de tração com cunha nos parafusos Este ensaio é aplicado nos parafusos dos conectores de referências B e C, bem como nos parafusos do barramento terminal referência G desta NTC, conforme método descrito na NBR 8855. Constitui falha: a) se o(s) parafuso(s) se romper(em) antes de se alcançar a carga de tração mínima especificada nas normas mencionadas neste item; e b) se a ruptura do(s) parafuso(s) ocorrer(em) no raio de concordância com a cabeça do parafuso. 6.3.10 Ensaio de medição da condutividade da liga A medição de condutividade elétrica da liga metálica da parte eletricamente ativa do conector deve ser realizada de acordo com a norma ASTM E1004 e aplica-se a todos os conectores desta NTC. Constitui falha se os valores mínimos de condutividade especificadas nos itens 5.1.1 a 5.1.4 e 5.1.7 não forem alcançados. 6.3.11 Ensaio de medição da espessura da camada de estanho Aplica-se este ensaio ao conector derivação de cunha referência E, ao terminal adaptador de referência F, ao barramento terminal, parafusos, porcas e arruelas de pressão, referência G desta NTC. As medições da espessura da camada de estanho devem atender ao especificado no item 5.2 desta NTC e ser realizada de acordo com a ASTM B545. Constitui falha o não atendimento ao item 5.2 desta NTC.

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6.3.12 Ensaio de aquecimento Aplica-se este ensaio a todos os conectores desta NTC. 6.3.12.1 Os conectores de referências A e B desta NTC devem ser ensaiados com os condutores para os quais eles foram projetados, de acordo com a sua capacidade de condução de corrente. 6.3.12.3 Os conectores de referências C e D desta NTC devem ser ensaiados com o conector fazendo as conexões nas seguintes combinações de condutores:

- usando os condutores de menor capacidade de condução de corrente; - usando os condutores de maior capacidade de condução de corrente, porém sob a condição de que as mesmas sejam

as mais próximas possíveis, entre si. A distância entre o conector e a fonte de tensão ou outro conector deve ser no mínimo de 1000 mm ou 100 vezes o diâmetro do condutor, prevalecendo o maior valor. A extremidade do condutor, quando for o caso, deve sobressair 12mm para além da borda da canaleta de contato do conector. O ensaio deve ser feito à temperatura ambiente, em local abrigado, livre de correntes de ar, aplicando-se gradualmente a corrente alternada de ensaio até se atingir o valor indicado na Tabela 10 do Anexo A, o qual deve ser mantido até a estabilização da temperatura. Devem ser medidas as temperaturas dos pontos mais quentes no conector e no condutor. No condutor este ponto esta localizado a uma distância mínima do conector igual a 50 vezes o diâmetro do condutor e não inferior a 500mm. Constitui falha o não atendimento ao item 5.4.1.2 desta NTC. 6.3.13 Ensaio de medição da resistência elétrica Este ensaio deve ser aplicado a todos os conectores desta NTC. Devem ser comparadas as resistências elétricas de uma parte contínua do condutor e de um conjunto de mesmo comprimento total formado por duas partes do mesmo condutor ligadas pelo conector sob ensaio, tendo cada uma comprimento "L" igual ao valor indicado na Tabela 11 do Anexo A, de acordo com a área de seção reta do condutor. Os condutores utilizados neste ensaio devem ser o de maior e o de menor seção admitido pelo conector. Deve ser utilizada corrente contínua de intensidade inferior a um vigésimo (1/20) da corrente utilizada para o aquecimento, conforme a Tabela 10 do Anexo A. A medição deve ser efetuada com as indicações dos instrumentos devidamente estabilizados e estando as conexões e condutores à mesma temperatura do ambiente. O valor da resistência deve ser tomado como a média aritmética de duas medidas efetuadas com polaridade oposta. Constitui falha o não atendimento ao item 5.4.1.1 desta NTC. 6.3.14 Ensaio de ciclos térmicos com curtos-circuitos Este ensaio deve ser aplicado a todos os conectores desta NTC. O ensaio deve ser executado de acordo com NBR 9326, sendo que as duas séries de ciclos térmicos de envelhecimento e o conjunto intercalado de curtos-circuitos devem ser definidos da seguinte forma, para qualquer conector referenciados nesta NTC:

a) aplicação da 1ª série com duração de 200 ciclos térmicos; b) aplicação, a seguir, do conjunto de quatro curtos-circuitos; c) aplicação da 2ª série com a duração de 500 ciclos térmicos.

A elevação de temperatura do condutor de referência em relação a temperatura ambiente, em cada período de aquecimento das duas séries de ciclos térmicos de envelhecimento, deve ser igual a 100 ± 2°C e ser mantida estabilizada neste valor pelo menos durante 15 minutos.

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O resfriamento subsequente poderá ser obtido através de resfriamento natural ou ventilação forçada, com a finalidade de se reduzir a duração de cada ciclo e deve ser prolongada até que a temperatura do condutor de referência atinja no máximo 5°C acima da temperatura ambiente. Na aplicação do conjunto de quatro curtos-circuitos, para cada um deles deve ser aplicada a corrente com densidade de 165A/mm2 para condutores de até 185mm2 de seção útil efetiva, com duração de 1 segundo. Na aplicação do primeiro curto-circuito o condutor de referência deve estar na temperatura ambiente para condutores de seção útil efetiva de até 185mm2. O intervalo de tempo entre duas aplicações sucessivas de curtos-circuitos deve ser suficiente para que a temperatura do conector atinja o máximo de 5°C acima de sua temperatura inicial de aplicação dos curtos-circuitos. Constitui falha o não atendimento ao item 5.4.2 desta NTC. 6.3.15 Ensaio de radiointerferência Este ensaio deve ser executado conforme a CISPR/TR 18-2. Constitui falha se o nível de radiointerferência medido em laboratório ultrapassar o limite estabelecido na tabela 12 do Anexo A, para a tensão de ensaio especificada. 6.3.16 Ensaio para determinação da composição química Este ensaio deve ser executado de acordo com a norma ASTM – E-53 ou com a norma ASTM – E-62. Constitui falha o não atendimento ao item 5.1 desta NTC. 6.3.17 Ensaio de névoa salina Os conectores desta NTC devem ser ensaiados de acordo com a NBR 8094, devendo suportar uma exposição mínima de 15 dias (360 horas). Os conectores, após esta exposição, devem apresentar as seguintes condições:

a) resistir aos ensaios dos itens 6.3.4, 6.3.12, 6.3.13 e 6.3.14 desta NTC; b) estar isento de quaisquer pontos de corrosão profunda localizada em sua superfície e de manchas características

distribuídas de corrosão, visíveis a olho nu, nas áreas de contato elétrico do conector. Esta verificação deve ser efetuada desfazendo-se a conexão e examinando o conector. Constitui falha o não atendimento às alíneas "a" e "b" deste item e se os valores de temperatura e resistência elétrica forem superiores aos valores encontrados nos ensaios dos itens 6.3.12 e 6.3.13 desta NTC. 6.3.18 Ensaio de Dureza Brinell (conectores de compressão) Este ensaio deve ser realizado conforme a NBR ISO 6506 - 1. As medições da dureza na superfície metálica dos conectores de compressão devem ser realizadas apenas naquelas áreas a serem comprimidas por ocasião da instalação desses conectores. Constitui falha se o valor da dureza encontrado não atender ao item 5.1.2 desta NTC. 6.3.19 Ensaio do efeito mecânico sobre o condutor tronco Este ensaio deve ser executado de acordo com a norma NEMA CC3. Constitui falha se ocorrer rompimento do condutor tronco no ponto da conexão. 6.3.20 Ensaio de corrosão sob tensão interna (fendilhamento) Este ensaio deve ser executado e seu resultado avaliado de acordo com a norma ASTM B154.

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7 INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 7.1 Generalidades A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar os conectores abrangidos por esta NTC, quer no período de fabricação, quer na época de embarque ou a qualquer momento que julgar necessário. O fornecedor tomará às suas expensas, todas as providências para que a inspeção dos conectores, por parte da COPEL, se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com esta NTC. Assim o fornecedor deverá propiciar todas as facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estão sendo fabricados os conectores em questão, ao local de embarque, etc, bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos, etc, para realizá-los. O fornecedor deve avisar a COPEL sobre as datas em que os transformadores estarão prontos para inspeção, com antecedência mínima conforme segue: - 5 (cinco) dias para fornecedor nacional; - 15 (quinze) dias para fornecedor estrangeiro. O período para inspeção deve ser dimensionado pelo fornecedor, de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos no Contrato de Compra. 7.2 Formação da amostra As amostras devem ser colhidas pelo Inspetor da COPEL, nos lotes prontos para embarque. 7.2.1 O tamanho da amostra para os ensaios de recebimento deve estar de acordo a Tabela 13 do Anexo A. 7.2.2 O tamanho da amostra para efetuar os ensaios complementares de recebimento será fixado pela COPEL de comum acordo com o fornecedor. 7.3 Aceitação ou Rejeição 7.3.1 Geral A aceitação dos conectores pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os conectores em plena concordância com o Contrato de Compra e com esta NTC, nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na exigência de conectores inadequados ou defeituosos. Por outro lado, a rejeição de conectores em virtude de falhas constatadas através da inspeção, durante os ensaios ou em virtude da discordância com o Contrato de Compra ou com esta NTC, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os conectores na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL, a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida ou se tudo indicar que o fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir os conectores em outra fonte, sendo o fornecedor considerado como infrator do Contrato de Compra, estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso. Critérios para aceitação ou rejeição Os critérios para aceitação ou rejeição dos lotes, quando da realização dos ensaios, são os seguintes. 7.3.2 Ensaios de recebimento: de acordo com a Tabela 13 - Anexo A. 7.3.3 Ensaios complementares de recebimento: a reprovação do conector em qualquer um dos ensaios determina a sua rejeição, não sendo permitida contraprova. Todos os conectores rejeitados nos ensaios de recebimento, integrantes de lotes aceitos, devem ser substituídos por unidade novas e perfeitas pelo fornecedor, sem qualquer ônus para a COPEL.

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Independentemente da realização de inspeção pela COPEL, o fornecedor é responsável pela qualidade e desempenho do material durante o período de GARANTIA, de acordo com as condições declaradas na Ficha Técnica.

7.4 Fornecimento

O fornecimento à Copel deste material fica condicionado à avaliação de amostras e posterior homologação da Ficha Técnica do mesmo pela área de normalização da Copel Distribuição. Para maiores informações consultar a Internet no seguinte endereço: www.copel.com • Acesso rápido • Normas Técnicas - Materiais Padrão para Redes de Distribuição - Ficha Técnica Os relatórios dos ensaios a serem realizados devem ser em formulários com as indicações necessárias à sua perfeita compreensão e interpretação, conforme a seguir. Poderão ser aceitos relatórios de ensaios realizados em fábrica, acompanhados pela Copel ou não, a seu critério. Poderão ser aceitos relatórios de ensaio em órgão tecnicamente capacitado, desde que atualizados. Deve constar no mínimo: - nome do ensaio; - nome do fabricante; - número e item do contrato (se existente) da COPEL e número da ordem de fabricação do fabricante; - data e local dos ensaios; - identificação e quantidade dos conectores submetidos a ensaio; - descrição sumária do processo de ensaio indicando as constantes, métodos e instrumentos empregados; - valores obtidos no ensaio; - sumário das características (garantidas versus medidas); - atestado dos resultados, informando de forma clara se o conector ensaiado passou ou não no referido ensaio.

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ANEXO A

NOTA: Nas tabelas a seguir, considerar: (a) valores para resistência à tração conforme NBR 11788:2016 – item 5.3.1; (b) as correntes indicadas correspondem a uma elevação de temperatura do condutor de 30°C sobre uma temperatura ambiente de 40°C, medida após estabilização da temperatura; velocidade do vento 0,55km/h.

TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS DA LUVA DE EMENDA TRAÇÃ O TOTAL PARA CONDUTORES DE COBRE

(REFERÊNCIA A)

SEÇÃO(mm2)

DIÂMETRO "a" - ENVOLTÓRIA DO

CONDUTOR A SER APLICADO

(mm)

15018369 fio 16 4,50 ± 0,04 66±1,0 507 98

15018398 35 7,50 ± 0,15 102±1,5 1019 155

15018426 70 10,35 ± 0,21 178±2,0 1902 240

15018460 120 14,50 ± 0,29 200±2,0 3702 326

1 2 3 4 5 6 7

RESISTÊNCIA MÍNIMA À TRAÇÃO

(daN) (a)

CAPACIDADE MÍNIMA DE

CONDUÇÃO DE CORRENTE

(A) (b)

APLICAÇÃO EMCONDUTORES DE COBRE

812610

NTCCÓDIGO COPEL

DIMENSÃO "C"(MÍNIMA)

(mm)

OBS.: 1) As compressões devem ser sempre executadas do centro da luva para as extremidades, girando-se a ferramenta de 90° a cada compressão. 2) Verificar no corpo do conector a indicação de matriz apropriada para a compressão.

TABELA 2 - CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO EM LIGA DE COBRE FUNDIDO

(REFERÊNCIA B)

CONDUTORES DE COBRE

(mm2)

DIÂMETROS MÍNIMO E MÁXIMO

A SEREM APLICADOS

(mm)

TIPO

15018683 16 4,60-4,90 ISOLADO 90 98

15018712 35 7,35-7,65 NU 90 155

15018742 50 7,80-8,30 ISOLADO 90 189

15018746 50 7,80-8,30 ISOLADO 90 189

15018770 70 10,15-10,56 NU 113 240

15018778 120 14,21-14,79 NU 221 326

15018802 120 12,40-13,20 ISOLADO 1 221 326

15018806 120 12,40-13,20 ISOLADO 2 221 326

1 2 3 4 5 6 7 8 9

1

4,72

CAPACIDADE MÍNIMA DE

CONDUÇÃO DE

CORRENTE(A)

APLICAÇÃO

NÚMERO DE

FUROS

TORQUE DE INSTALAÇÃO

DOS PARAFUSOS

(daNxm)

CÓDIGO COPEL

NTC PADRÃO

812910

RESISTÊNCIA MÍNIMA À TRAÇÃO

(daN)

OBS.: 3) Verificar no corpo do conector a indicação de matriz apropriada para a compressão.

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TABELA 3 - CARACTERÍSTICAS DO ADAPTADOR ESTRIBO DE PARAFUSO PARA CONDUTORES DE COBRE

(REFERÊNCIA C)

(mm2)

DIÂMETRO DA ENVOLTÓRIA

DO MENOR AO MAIOR

CONDUTOR APLICÁVEL

(mm)

(mm2)DIÂMETRO DA ENVOLTÓRIA

(mm)

15014301 16 a 50 4,07 a 9,55 50 8,0 a 9,5 189

15014305 70 a 120 10,14 a 14,84 95 10,9 a 13,0 326

1 2 3 4 5 6 7 8 9

RESISTÊNCIA MÍNIMA À

TRAÇÃO DE ARRANCAME

NTO “F1” e “F2”

(daN) (a)

CAPACIDADE MÍNIMA DE

CONDUÇÃO DE

CORRENTE

(A) (b)

813025 3,0 90

CONDUTORESDE COBRE

ESTRIBO(COBRE)

APLICAÇÃO

NTCCÓDIGO COPEL

TORQUE DE INSTALAÇÃO

DO PARAFUSO

(daNxm)

TABELA 4 - CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR DERIVAÇÃO P ARA LINHA VIVA EM LIGA DE COBRE

(REFERÊNCIA D)

TRONCODERIVAÇÃO(PRESILHA)

ESTRIBO

(mm2)

CONDUTORES DE COBRE

(mm2)

813079 15014564 25 a 95 16-70 90 240

1 2 3 4 5 6

NTC PADRÃO

CÓDIGO COPEL

RESITÊNCIA MÍNIMA À TRAÇÃO

(daN) (a)

CAPACIDADE MÍNIMA DE

CONDUÇÃO DE

CORRENTE

(A) (b)

A P L I C A Ç Ã O

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TABELA 5 - CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR DERIVAÇÃO DE CUNHA

(REFERÊNCIA E)

I.P. RAMAL DE LIGAÇÃORAMAL DE ENTRADA

CONDUTOR DE COBRE

(MM2) OU ALUMÍNIO

(AWG)

CABO PARA ALIMENTAÇÃO

SUBTERRÂNEA

CABO DE COBRE

ISOLADO

CONDUTOR DE COBRE ISOLADO,

CABO OU FIO DE COBRE

ISOLADO

mm2 ou AWG mm2 mm2 mm2 ou AWG mm2

70 - - 50 -

- - - 1/0 70

- - - 35

- - -

- - - 25

70 - -

- - -

2 - 50

35 - 1/0

2/0 - 35

70 -

- - - 50

- 10 6 - -

- - - 10 6

- - - 16 ou 6 6

- 16 16 ou 6

16

- 16

- 6 - -

16 - 1,5 - -

- - - - -

- - - - -

16 - 16 25

- - -

- - - 4

35 - 10 10 25

10 - - -

16 - - -

- 10 - -

- 16 25 -

- 10 25

- 16 35

- 1,5 2

- - - 4

35 -

- - - 35

- - - 35 25

2 - f/C1,5 -

- 35 6 - -

- f/C10 - -

- f/C1,5 - -

- f/C10 f/C10 -

- f/C1,5 - -

2/0 - -

70 - -

- 16 - -

- 10 - -

- 1,5 - -

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

50

70

813090

15019020 VI 240

90

NTC PADRÃO

CÓDIGO COPEL

AMPACTINHO (TIPO)

15019024 L 98

15018907 A 45

4/0

15018937 D

RESISTÊNCIA MÍNIMA À TRAÇÃO

(daN)

CAPACIDADE MÍNIMA DE

CONDUÇÃO DE

CORRENTE (A)

REDE DE B.T.

15018990 VIII 240

APLICAÇÃO

2/0

70

f/C16f/C16

15018931 C

2

35

35

25

16

25

15018902 I

1615018878 II 130

10

1010

10

16 III15018873

45

35

50

35

15018996 VII 189

90

45

45

62

155

62

98

IV15018838

35

35

2

16

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NOTA: - Combinações de ligações possíveis desta tabela:

colunas 3 e 4 com coluna 5 colunas 3 com coluna 6 coluna 6 com colunas 7

TABELA 6 – TERMINAL ADAPTADOR PARA BAIXA TENSÃO DE TRANSFORMADOR

(REFERÊNCIA F)

NTC

PADRÃO

CÓDIGO

COPEL

APLICAÇÃO

TRANSFORMADOR

TRIFÁSICO

RESISTÊNCIA

MÍNIMA À

TRAÇÃO

(daN)

CAPACIDADE

MÍNIMA DE

CONDUÇÃO

DE

CORRENTE

(A)

15019455 30 E 45 KVA 160

15019483 75 E 112,5 KVA 400

1 2 3 4 5

813080 150

TABELA 7 – BARRAMENTO TERMINAL PARA BAIXA TENSÃO DE TRANSFORMADOR DE 225 A 500KVA

(REFERÊNCIA G)

NTC PADRÃO

CÓDIGO COPEL

A P L I C A Ç Ã ONÚMERO DE PARAFUSOS

TORQUE DE INSTALAÇÃO A SER APLICADO

NOS PARAFUSOS

(daNxm)

CAPACIDADE MÍNIMA DE

CONDUÇÃO DE

CORRENTE(A)

813085 15014603BAIXA TENSÃO DE

TRANSFORMADORES DE 225 A 500kVA

4 4,7 2000

1 2 3 4 5 6

TABELA 8 - TORQUE DE ENSAIO DOS PARAFUSOS DE BRONZE

PARAFUSOTORQUE(daNxm)

M10 3,6

M12 5,64

1 2

OBS.: 4) Este torques são os torques de instalação dos parafuso estabelecidos no Anexo A Tabelas 3 a 6 e 9 desta NTC, acrescidos de mais vinte por cento destes valores.

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TABELA 9 - RELAÇÃO DOS ENSAIOS DE TIPO, RECEBIMENTO E COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO

TIPO RECEBIMENTO COMPLEMENTARES

1 INSPEÇÃO GERAL X X -

2 VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL X X -

3ENSAIO DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DO CONECTOR

X X -

4ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO TORQUE DOS PARAFUSOS

X X -

5ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO ARRANCAMENTO(CONECTOR DE REFERÊNCIA "D" DESTA NTC)

X X -

6ENSAIO DE RESISTÊNCIA À TORÇÃO(CONECTOR DE REFERÊNCIA "D" DESTA NTC)

X X -

7ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO ESCORREGAMENTO(CONECTOR DE REFERÊNCIA "D" DESTA NTC)

X X -

8ENSAIO DE TRAÇÃO COM CUNHA NOS PARAFUSOS

X X -

9 ENSAIO DE MEDIÇÃO DA CONDUTIVIDADE DE LIGA X X -

10ENSAIO DE MEDIÇÃO DA ESPESSURA DA CAMADA DE ESTANHO

X X -

11 ENSAIO DE AQUECIMENTO X X -

12 ENSAIO DE MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA X X -

13ENSAIO DE CICLOS TÉRMICOS COM CURTOS-CIRCUITOS

X - X

14 ENSAIO DE RADIOINTERFERÊNCIA X - X

15ENSAIO PARA DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA

X - X

16 ENSAIO DE NÉVOA SALINA X - X

17ENSAIO DE DUREZA BRINELL (CONECTORES DE COMPRESSÃO)

X X -

18ENSAIO DE EFEITO MECÂNICO SOBRE O CONDUTOR TRONCO

X X -

19 ENSAIO DE CORROSÃO SOB TENSÃO INTERNA X - X

1 2 3 4 5

ITEM DESCRIÇÃO DOS ENSAIOSENSAIOS

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TABELA 10 - CORRENTES PARA O ENSAIO DE AQUECIMENTO

CONDUTORES

SEÇÃO NOMINAL

(mm²)

10 62

16 98

25 130

35 155

50 189

70 240

95 270

120 326

1 2

CORRENTE(A)

NOTAS: - As corrente indicadas correspondem a uma elevação de temperatura do conector de 30°C sobre uma temperatura ambiente de 40°C, medida após estabilização da temperatura, em local abrigado (laboratório). - Os valores de corrente estão calculados na base de condutividade 98% IACS para o cobre a 20°C. - A velocidade do vento para o dimensionamento da corrente foi considerada em 0,55 km/h, que corresponde ao efeito da convecção vertical natural, causada pelo aquecimento do condutor, dentro do laboratório. - O fator de emissividade superficial para condutores novos foi definido em 0,35.

TABELA 11 - COMPRIMENTO "L" DE ACORDO COM A SEÇÃO R ETA DO CONDUTOR

> 25 > 50 > 120 > 240 > 400 > 630

≤ 50 ≤ 120 ≤ 240 ≤ 400 ≤ 630 ≤ 1000

L (mm) 150 200 300 400 500 650 750 950

1 2 3 4 5 6 7 8 9

SEÇÃO DO CONDUTOR

(mm²)≤ 25 ≥ 1300

TABELA 12 - LIMITE DE TENSÃO PARA O ENSAIO DE RADIO INTERFERÊNCIA

TENSÃO MÁXIMA DE OPERAÇÃO RADIOINTERFERÊNCIA

DO SISTEMA (kV - EFICAZ) TENSÃO APLICADA NO ENSAIO (kV)

TENSÃO MÁXIMA REFERIDA A 300Ω- 1MHz - (µV)

13,8 8,8 250

34,5 21,9 250

1 2 3

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TABELA 13 - PLANO DE AMOSTRAGEM E CRITÉRIOS DE ACEI TAÇÃO PARA OS ENSAIOS DE RECEBIMENTO

Ac Re Ac Re

seqüência tamanho seqüência tamanho seqüência tamanho

até 50 - 13 0 1 - 13 0 1 - 8 0 1

1ª 32 0 2

2ª 32 1 2

1ª 50 0 3

2ª 50 3 4

1ª 80 1 4 1ª 32 0 2

2ª 80 4 5 2ª 32 1 2

1ª 125 2 5 1ª 32 0 2 1ª 20 0 2

2ª 125 6 7 2ª 32 1 2 2ª 20 1 2

1ª 200 3 7 1ª 32 0 2 1ª 20 0 2

2ª 200 8 9 2ª 32 1 2 2ª 20 1 2

10001 a 35000

TAMANHO DO LOTE

151 a500

501 a1200

1201 a 3200

3201 a 10000

20 1 2

- 8 0 1

8 0 1

- 13 0 1 - 8 0 1

- 13 0 1 -

Ac Re

5 0 1

amostra amostraAc Re amostra

dupla, nível II, NQA 1,0% dupla, nível S4, NQA 1,0% dupla, nível S3, NQA 1,5% simples, nível S3, NQA 2,5%

- TRAÇÃO COM CUNHA NOS PARAFUSOS

- RESISTÊNCIA À TRAÇÃO- RESISTÊNCIA AO TORQUE- EFEITO MECÂNICO SOBRE O CONDUTOR TRONCO

- DUREZA- AQUECIMENTO- RESISTÊNCIA ELÉTRICA- ESPESSURA DA CAMADA DE ESTANHO

- INSPEÇÃO GERAL- VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL

amostra

NOTAS: - Ac: número de conectores defeituosos que ainda permite aceitar o lote. - Re: número de conectores defeituosos que implica na rejeição do lote. - Para a amostragem dupla o procedimento deve ser o seguinte: ensaia-se um número inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtida na Tabela 13. Se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re (excluindo estes valores), deve-se ensaiar a segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontrado após ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado. - A amostra dos parafusos para o ensaio de tração com cunha nos parafusos deve ser constituída retirando-se aleatoriamente, um parafuso de cada conector pertencente ao lote.

TABELA 14 - CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO DA COPEL

TENSÃO NOMINAL DO SISTEMA 13,8 kV 34,5 kV

TENSÃO MÁXIMA DE OPERAÇÃO DO SISTEMA (FASE-FASE) 13,8 kV 34,5 kV

ATERRAMENTO POR REATÂNCIA:

MULTIATERRADO:

TENSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL FASE-TERRA EM CASO DE FALTA 15 kV 27 kV

NÍVEL DE ISOLAÇÃO DO ISOLADOR (NBI) 95 kV 125 kV

POTÊNCIA MÁXIMA DE CURTO-CIRCUITO DO SISTEMA 250 MVA 500 MVA

NEUTRO

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ANEXO B - CONFIGURAÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS DA CO PEL

a) SISTEMA 13,8kV - Sistema de Neutro Isolado, aterrado através de Reator ou Transformador Trifásico de Aterramento para proteção contra faltas fase-terra, sendo permitida apenas a ligação de transformador de distribuição monofásicos entre fases e de trifásicos em triângulo.

b) SISTEMA 34,5kV - Sistema de Neutro Aterrado conforme configuração abaixo, sendo os transformadores de distribuição monofásicos ligados entre fase e terra e os trifásicos em estrela aterrada.

FIGURA 1

FIGURA 1