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CRESCIMENTO ACIMA DA META DO GOVERNO EM ENTREVISTA EXCLUSIVA, O EX-MINiSTRO MAÍLSON DA NOBREGA FAZ PREVISÕES PARA 2013 E AFIRMA : “O PIOR DA CRISE PODE TER PASSADO”. GESTÃO SÓCIOAMBIENTAL: QUANDO SUA PRIORIDADE É O OUTRO ANO XII / Nº 49 - JANEIRO A MARÇO DE 2013 ASSOCIATIVISMO: CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DESSA FORMA DE MARKETING DE BAIXO CUSTO

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CresCimento aCimada meta do Governoem entrevista eXCLUsiva, oeX-ministro maÍLson da noBreGa FaZ PrevisÕes Para 2013 e aFirma : “o Pior da Crise Pode ter Passado”.

GestÃo sÓCioamBientaL: QUando sUa Prioridade É o oUtro

ANO XII / Nº 49 - JANEIRO A MARÇO DE 2013

assoCiativismo:ConHeÇa os BeneFÍCios dessa Forma

de marketinG de BaiXo CUsto

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4

ConfirpConselho Editorial:

Amanda MotaAndré Ferreira

Ariadne Toledo RibeiroDaniel RaimundoEduardo Amaral

Eric AndradeEvelyn MouraFlávio PiresIlson Gomes

Júlio RodriguesLucélia de Faria Silva

Marcos GomesRichard Domingos

Rogério Batista SudréRosana SantanaRubens SantosThiago Barbosa

Vagner LimaWelinton Mota

Redator e Jornalista Responsável: Paulo Fabrício Ucelli

MTB -30.326

Grupo PlayboxEditora e Redatora-chefe:

Nicolle Lemos

Diretor de Arte:Gabriel Gentile de Magalhães

Diretor Comercial:Léo Ribeiro

Diretor Executivo:França Netto

A Revista Gestão In Foco é uma publicação da Confirp Consultoria Contábil produzida pelo Grupo Playbox. Todos os direitos reservados. - Todas as imagens utilizadas nesta edição são de reprodução.

Esta publicação poderá ser reproduzida total ou parcialmente, desde que a fonte seja corretamente citada.

EDITORIAL

Serviço de Atendimento ao Cliente Confirp (SAC): 11 5078 3006

[email protected] o www.confirp.com

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Para começar sempre bem, é preciso que haja planejamento. E planejamento é a palavra de ordem dessa edição. Para empreender, negociar, gerir e administrar algo (seja uma empresa, sejam planos, seja sua própria vida) é imprescindível estar a par de informações preciosas que tornem essa organização mais fácil. E oferecer tais

informações é nosso maior objetivo!

Quer mudar a forma de administrar seu dinheiro? O artigo Educação Fincanceira estabelece diretrizes certeiras para que o dinheiro se torne um aliado na realização de seus sonhos. Se o tema é a malha fina e como agir corretamente para não ser pêgo por ela, leia a matéria Se preparando para o Leão e seja um dos primeiros a entregar a declaração do seu Imposto de Renda. E para ter um panorama financeiro para o ano de 2013, confira a entrevista exclusiva que o ex-ministro Maílson da Nóbrega concedeu à Gestão In Foco.

A edição 49 de nossa revista ainda traz destaques como: as vantagens dos aplicativos em nuvem, a Índia e seus encantos (econômicos e turísticos), os males que mais afetam a saúde dos empresários e as estratégias que integram o conceito do associativismo. Quer mais? Basta mergulhar em nossa revista e conferir tudo o que preparamos para você.

Que cada página contribua para informar, aperfeiçoar e entreter.

Boa leitura!

5

Começar é planejar

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6

PERIGO A VISTA

QUE TAL IR DE FREE?

CREsCIMENto ACIMA dA MEtA do GovERNo

GINÁSTICA LABORAL

FRANQUIAS: ALTERNATIVA DE NEGÓCIOS

22

20

25

52

30

Quais os males que mais afetam a vida dos workaholics? O Dr. Fernando Spagunuolo fala sobre isso.

Como a prática de exercícios físicos no ambiente de trabalho beneficia os funcionários e gera um maior rendimento.O Brasil é o quarto maior em

número de marcas de franquias no mundo.

O Freemont se destaca como um dos sonhos de consumo dos empresários.

Em um bate-papo exclusivo, ex- ministro Maílson da Nobrega fala do cenário econômico que nos espera, faz previsões positivas para 2013 e alerta para o perigo da desaceleração da China.

ÍNDICE

FIQUE POR DENTRO9

Tudo o que interessa a quem empreende.

SEU MUNDO

SISCOSERV PARA QUEm?16Nova determinação acessória é obrigatória para quem importa ou exporta serviços do exterior.

NEGÓCIOS

BEM ESTAR

SAÚDE FINANCEIRA13O terapeuta financeiro Reinaldo Domingos dá dicas preciosas sobre a administração do seu dinheiro.

OPINIÃO

ENTREVISTA

CONSUMO

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7

QUANDO SUA PRIORIDADE ÉO OUTRO

ÍNDIA

ASSOCIATIVISmO ImPOSTO DE RENDA 2013

GUERRA FISCAL

PONTO ELETRÔNICO

OS RISCOS ESTÃONAS NUVENS

28

36

44

40

56

48

26

Definição de alíquota de ICMS de 4% para as operações inter-estaduais com bens importados do exterior é apenas mais um round da batalha.

Sistema de ponto eletrônico já é obrigatório para a maioria dasempresas do país, Veja os seus prós e contras.

A utilização de aplicativos em nu-vens é cada vez mais comum, mas antes de optar por esta alternativa é necessário ter alguns cuidados.

Os benefícios (e o baixo custo) das redes de indicação. Saiba como evitar o perigo da

malha fina e seja um dos primei-ros a entregar sua declaração.

Boas relações econômicas internacionais e forte estrutura hoteleira fazem do país um dos destinos mais freqüentados no meio business.

MARKETING

FISCAL

TRABALHISTA

TECNOLOGIA

TRIBUTÁRIA

VIAGEM

GESTÃO SÓCIO AMBIENTAL

Ações empreendedoras ligadas a projetos sustentáveis e sociais ganham reconhecimento da mídia e da sociedade, beneficiando a muitos.

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8

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Tecnologia de Software ERP

Alvarás de Funcionamento

Auditoria

Desenvolvimento de Sites

Assessoria de Imprensa

Seguros e Benefícios

Marketing

Editora

Segurança e Limpeza

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Mudanças no Parcelamento do Simples Nacional

O que muda com aumento do mínimo

Uma boa notícia para empresas do Simples Nacional é que foi alterado o valor mínimo das prestações relativas a parcelamentos de débitos inscritos

ou não em dívida ativa da união, alterando de R$ 500,00 para R$ 300,00 o valor referente às parcelas.

Cabe observar que a referida norma simplesmente apresenta a mu-dança sobre o valor mínimo das prestações. Todavia, o assunto ainda depende de novas normas a serem divulgadas pelo Comitê

Gestor do Simples Nacional (CGSN) as quais disciplinarão a forma de consolidação do parcelamento, pagamento de parcelas e demais

procedimentos a serem adotados para liquidação do parcelamento.

por dentroFique

A partir da competência de Janeiro de 2013 o salário mínimo passou para R$ 678,00, em âmbito nacional. Dessa forma:

a) o valor diário do salário mínimo corresponderá à R$ 22,60; e

b) o valor horário, à R$ 3,08 (R$ 678,00÷ 220 horas).

A legislação trabalhista estabelece que o pagamento do salário, não deve ser estipulado por período superior a um mês, ressalvadas as hipóteses de pagamento de comissões, percentagens e gratificações. Quando o pagamento for estipulado por mês, deverá ser efetuado, no mais tardar, até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido. O sábado é contado como dia útil para pagamento.

9

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Governo de São Paulo abre Programa Especial de Parcelamento do ICMS

O Governo do Estado de São Paulo instituiu o Programa Especial de Parcelamento - PEP - do ICMS, para liquidação de débitos de ICMS com redução de multas e juros decorrentes de fatos geradores ocorridos até 31 de julho de 2012, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive ajuizados.

O PEP do ICMS está condicionado a que o valor do débito atualizado nos termos da legislação vigente, seja recolhido, em moeda corrente:

I - em parcela única (à vista), com redução de 75% do valor atualizado das multas punitiva e moratória e

de 60% do valor dos juros incidentes sobre o imposto e sobre a multa punitiva;

II - em até 120 parcelas mensais e consecutivas, com redução de 50% do valor atualizado das

multas punitiva e moratória e 40% do valor dos juros incidentes sobre o imposto e sobre a multa punitiva.

10

SEU MUNDO

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Milhares de empresas devem se ajustarao SPED Fiscal desde início de janeiro

Desde janeiro de 2013, mais 34.548 contribuintes passaram a ser obrigados a entregar o SPED Fiscal. E durante o restante do ano, diversos outros grupos de contribuintes também passarão a ser obrigados.

“O problema que estamos observando é que muitas empresas não se atentaram a esta necessidade, por isso, para nosso clientes estamos realizando constantes palestras e informativos sobre o tema. Caso não ocorra uma modificação nesta postura, quem não se adaptar poderá receber multas a partir de R$5.000,00”, explica o diretor executivo da Confirp Contabilidade, Richard Domingos.

A obrigatoriedade será implantada por etapas.

A primeira começou em outubro de 2012 e contemplou 40.998 contribuintes. Outros 138.759 contribuintes deverão iniciar entrega do SPED Fiscal nos meses de março, julho e outubro de 2013 e janeiro de 2014.

“De modo geral o SPED Fiscal consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digital”, complementa Domingos.

Acréscimos financeiros

No caso de “parcelamento”, haverá a incidência de acréscimos financeiros sobre o valor das parcelas, da seguinte forma:

O valor das parcelas, desde que recolhidas nos respectivos vencimentos, permanecerá inalterado da primeira até a última (após consolidação do principal + multa + juros, e inclusão dos acréscimos financeiros). O valor mínimo de cada parcela não

poderá ser inferior a R$ 500,00.

Mais informações sobre estes parcelamentos podem ser obtidos no site da Confirp:www.confirp.com

Número de Parcelas Acréscimos Financeiros

Até 24 parcelas 0,64% ao mêsDe 25 a 60 parcelas 0,80% ao mêsDe 61 a 120 parcelas 1% ao mês

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Palestra e CursosVeja a agenda de eventos da Confirp Contabilidade para 2013:

06/02/2013

20/02/2013

03/03/2013

27/03/2013

10/04/2013

24/04/2013

08/05/2013

22/05/2013

05/06/2013

26/06/2013

10/07/2013

31/07/2013

07/08/2013

28/08/2013

04/09/2013

25/09/2013

09/10/2013

30/10/2013

06/11/2013

27/11/2013

Siscoserv - impactos no dia-a-dia das empresas prestadoras de serviços

resolução 13 - o que muda na vida das empresas comerciais que importam

Substituição tributária

Os caminhos para se tornar um empresário

Formação e preço

Marketing 2.0

preço de transferência

Sped fiscal - o que muda na relação do contribuinte com o fisco

Siscoserv - impactos no dia-a-dia das empresas prestadoras de serviços

Educação financeira para empresários

Contabilidade para não-contadores

ponto eletrônico

Matemática financeira

Desvendando o que é planejamento tributário

RH estratégico

administração do tempo

liderança

Desvendando o que é planejamento tributário

Crédito e cobrança

Planejamento estratégico

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SEU MUNDO - AGENDA

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13

Ser um empreendedor bem sucedido e com saúde financeira em nosso país requer muita dedicação e perseverança.

Empreender, independente do ramo de atividade, é um investimento de risco e requer habilidades e conhecimentos.

Para quem quer se tornar ou já é um empreendedor é importante ficar atento à sua saúde financeira e de sua empresa. Para que possa refletir, faço a seguinte pergunta: “Se

hoje você não receber mais seu ganho mensal de pró-labore ou lucro, por quanto tempo você consegue manter seu atual padrão de vida?”

Qual seria sua resposta? Bem, acredito que se a resposta for “por alguns poucos anos ou meses” é preciso rever a estratégia até hoje utilizada.

O empreendedor deve ter como princípio a

OPINIÃO

Reinaldo Domingos, educador financeiro é presidente da DSOP Educação Financeira, presidente da Abefin (Associação Brasileira dos Educadores Financeiros), autor dos livros Terapia Financeira, Eu Mereço Ter Dinheiro, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.

saúde FinanCeira

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14

saúde de seu negócio para que possa garantir a saúde de sua família.

No Brasil, a situação de grande parte de nossos empreendedores é preocupante devido a ausência deste conhecimento que é a “educação financeira”. Por esse motivo é necessário adotar uma metodologia que possa garantir a sustentabilidade financeira do negócio e também da família.

A metodologia DSOP de Educação Financeira hoje vem contribuindo na formação de empreendedores educados financeiramente. Não basta apenas ter conhecimento na área comercial ou produtiva, é preciso saber administrar o dinheiro que entra no negócio e o dinheiro que é utilizado no mesmo. Dinheiro da empresa não deve ser utilizado

para atender os anseios da vida particular do empreendedor, por isso é preciso ter claramente onde começa e termina seu manuseio. É preciso estabelecer um pró-labore que possa atender com qualidade o padrão de vida do empreendedor (é muito comum a mistura do dinheiro do negocio e o dinheiro pessoal).

Assim como um trabalhador deve respeitar o dinheiro ganho no seu trabalho, o empreendedor também deve seguir a mesma cartilha, adequando o ganho ao consumo de forma responsável. E mais: quando estamos como empreendedor, não temos garantias como FGTS, férias, vale transporte, vale refeição, entre outros benefícios.

A família de um empreendedor necessita também de segurança, e para tanto aconselho que o mesmo tenha um seguro de vida ou acidentes, além de uma previdência complementar que possa garanti-lo no futuro quando resolver não mais trabalhar. Lembro

que nunca é tarde para começar e para tanto recomendo uma faxina financeira no negócio por meio de um diagnóstico, buscando a melhor rentabilidade, ter ou formar um capital de giro, ter ou construir reservas estratégicas para eventuais momentos de turbulência do mercado ou ainda para investimentos nos produtos e serviços. Enfim: é preciso mudar, assumir as rédeas da vida financeira do negócio.

Os sócios empreendedores necessitam também levar estes ensinamentos para dentro de suas casas e famílias, fazendo uma faxina financeira e buscando as causas do problema. É preciso reduzir excessos em tudo que se consome dentro de uma casa, envolvendo a família com reuniões e focando nos sonhos e objetivos de todos membros

(inclusive as crianças). Um dos cursos que julgo imprescindível para os empreendedores é o Empretec, do Sebrae, onde aprenderá todos passos práticos para se tornar um empreendedor preparado quando o assunto é negócios. Outro curso que também recomendo é o Curso DSOP de Educação Financeira da DSOP Educação Financeira, onde o empreendedor saberá separar e utilizar o dinheiro do negocio e o dinheiro para sua vida pessoal de forma estruturada. Ao empreendedor, por ser ele o autor e responsável pelo êxito de seu negócio e também por sua sustentabilidade, seja ela empresarial ou pessoal, recomendo que tenha entre seus sonhos o de se tornar uma pessoa independente financeiramente. É imprescindível que, assim como qualquer profissional liberal ou empregado CLT, crie o hábito de poupar, guardar mensalmente um valor que proporcionará a realização de seu sonho. Só depende de você, acredite.

“Assim como um trabalhador deve respeitar o dinheiro ganho no seu trabalho, o empreendedor também deve

seguir a mesma cartilha.”

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NEGÓCIOS

nova determinação acessória é obrigatória para quem importa ou exporta serviços e bens intangíveis do exterior

$isCoserv Para QUem?

16

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Se há um ponto no qual o Brasil se destaca é na criação de ferramentas fiscalizadoras dos contribuintes, buscando assim ter

o maior número possível de dados sobre movimentações financeiras. A nova frente de fiscalização criada pelo governo é a Siscoserv, que mostrará a movimentação financeira com importação e exportação de serviços e bens intangíveis do exterior.

O Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços Intangíveis e Outras Operações, que produzam variações no patrimônio — também apelidado de Siscoserv — é um sistema criado pelo Ministério do Desenvolvimento e pela Receita Federal com intuito de viabilizar a medição brasileira de comércio internacional de serviços e bens intangíveis do exterior.

“Trata-se de um sistema, na internet, para registro contínuo de operações com o exterior (serviços e intangíveis). É uma espécie de conta-corrente para registrar cada passo da operação, como: registro da venda ou da aquisição, registro da data da emissão da Nota Fiscal de faturamento, data do pagamento ou do recebimento, etc. A obrigação consiste em registrar mensalmente no Siscoserv, desde 1º de agosto de 2012, todas as transações com residentes ou domiciliados no exterior (serviços e intangíveis)”, explica o diretor

tributário da Confirp Consultoria Contábil, Welinton Mota.

Segundo Antonio Fu Alfredo de Farias, especialista da Levycam, os contribuintes que necessitam enviar estas informações devem ficar atentos a diversos pontos. “A declaração é bastante complexa. Apesar do sistema conter um número pequeno de informações a serem imputadas, a forma para chegar a estas informações demanda um conhecimento técnico sobre o serviço prestado ou do intangível comercializado”.

Ele também aponta outras dificuldades da obrigação: “Para enviar este documento, o acesso poderá ser efetuado através de qualquer computador, porém, obrigatoriamente, o login será efetuado através de certificado digital e CPF. Assim, o sistema é gratuito, mas por outro lado vai demandar mão-de-obra especializada (que não é a do contador) para imputar as informações, o que gerará alguns gastos para as empresas”.

O ponto positivo desta declaração é que ela possibilitará ao governo reconhecer melhor os prestadores de serviços e desenvolver políticas a partir da visualização que se terá do setor, tendo em vista que as informações prestadas no sistema permitirão ao governo efetuar relatórios gerenciais por setores.

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NEGÓCIOS

A obrigação consiste em declarar mensalmente no Siscoserv todas as transações com residentes ou

domiciliados no exterior que compreendam a importação e exportação de serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio das pessoas físicas, das pessoas jurídicas ou dos entes despersonalizados.

Segundo levantamento da Confirp Contabilidade, pessoas físicas e jurídicas estão obrigadas a prestar as informações nas seguintes situações:

a) o prestador ou tomador do serviço residente ou domiciliado no Brasil;

b) a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no Brasil, que transfere ou adquire o intangível, inclusive os direitos de propriedade intelectual, por meio de cessão, concessão, licenciamento ou quaisquer outros meios admitidos em direito; e

c) a pessoa física ou jurídica ou o responsável

legal do ente despersonalizado, residente ou domiciliado no Brasil, que realize outras operações que produzam variações no patrimônio.

A obrIgAção esteNde-se AINdA:

a) às operações de exportação e importação de serviços, intangíveis e demais operações;

b) às operações realizadas por meio de presença comercial no exterior relacionada a pessoa jurídica domiciliada no Brasil, conforme alínea “d” do Artigo XXVIII do GATS (Acordo Geral sobre Comércio de Serviços), aprovado pelo Decreto Legislativo nº 30/94, e promulgado pelo Decreto nº 1.355/94.

Entretanto, estão dispensadas da obrigação de prestar informações nas operações que não tenham utilizado mecanismos públicos de apoio ao comércio exterior de serviços, de intangíveis e demais operações, as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, e o microempreendedor individual (MEI); e

EntEnda MElhor

NEGÓCIOS

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Módulos do sistEMa sisCosErv:

O Siscoserv é composto por 2 (dois) módulos:

I – Módulo Venda: para registro de vendas efetuadas por residentes ou domiciliados no

país a residentes ou domiciliados no exterior, relativas às transações que compreendam serviços, intangíveis e registro de outras operações que produzam variações no patrimônio das pessoas físicas, das pessoas jurídicas ou dos entes despersonalizados; e

II – Módulo Aquisição: para registro de aquisições efetuadas por residentes

ou domiciliados no país de residentes ou domiciliados no exterior relativas às transações que compreendam serviços, intangíveis e registro de outras operações que produzam variações no patrimônio das pessoas físicas, das pessoas jurídicas ou dos entes despersonalizados.

No registro da operação envolvendo a prestação de serviços, intangíveis e as demais operações, iniciada e não concluída antes das datas constantes do Anexo Único da Portaria Conjunta RFB/SCE nº 1.908/2012, deverá ser adotada como data de início aquela indicada no anexo citado.

Segundo o diretor da Confirp, Welinton Mota, “as penalidades para quem não enviar a obrigação são de R$ 5.000,00 por mês ou

fração de atraso, relativamente às pessoas jurídicas, no caso de prestação de informação fora dos prazos estabelecidos, ou de 5%, não inferior a R$ 100,00, do valor das transações envolvendo residentes ou domiciliados no exterior, próprios da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta”.

Por fim, Mota alerta sobre uma dificuldade nos casos de tratar-se de operações de “comércio exterior”, cujos processos (importação e exportação de serviços e intangíveis) podem demorar meses, a contar do seu início até sua conclusão. Nesta caso, caberá a cada empresa, através do departamento responsável pelo comércio exterior, controlar o andamento de cada processo, elaborar e entregar da Siscoserv. Em alguns casos, o despachante aduaneiro poderá prestar informações”, conclui Mota.

as pessoas físicas residentes no país que, em nome individual, não explorem, habitual e profissionalmente, qualquer atividade econômica de natureza civil ou comercial, com o fim especulativo de lucro, mediante venda a terceiro de bens ou serviços, desde que não realizem operações em valor superior a US$ 20,000.00 (vinte mil dólares dos Estados Unidos da América), ou o equivalente em outra moeda, no mês.

“Deverão ser informados no Siscoserv as informações relativas às transações realizadas entre residentes ou domiciliados no Brasil e residentes ou domiciliados no exterior que compreendam (importação e exportação) serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio das pessoas físicas, das pessoas jurídicas ou dos entes despersonalizados”, explica o diretor da Confirp.

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Versão da FIAT do Dodge Journey, Freemont conquista executivos brasileiros.

20

Ele foi uma das sensações do Salão Internacional de Genebra, na Suíça, e conquistou o mercado automobilístico brasileiro. Irmão do Dodge Journey, o Freemont é resultado de uma adaptação do modelo original americano para uma versão européia.

Definido como um carro que transmite “sensação de solidez e segurança” (revista Car and Drive) e com “visual descolado” (revista Carro), o SUV foi recebido de braços abertos por aqui: “O Freemont foi muito bem aceito

no mercado. Estamos emplacando, por mês, de 350 a 400 carros em todo o país”, afirma Paulo Rene Carvalho , diretor administrativo e comercial da Concessionária Etrusca, de São Paulo.

Paulo também destaca o caráter diferenciado do Freemont e aponta o perfil do comprador: “geralmente é um público de poder aquisitivo alto”. Ainda de acordo com ele, os principais concorrentes do modelo da Fiat são o IX35, da Hyundai , o Sportage, da Kia, o Captiva, da Chevrolet e o CRV, da Honda.

Por comportar 7 pessoas, é ideal para famílias com mais filhos, que viajam bastante, ou executivos que usam o

carro para trabalhar.

Motor 2.4, 16 válvulas, dual VVT à gasolina, com ótimo desempenho (faz de 0 a 100 km/h em 12,9 segundos).

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PONTÊNCIA

CONSUMO

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Conta com sistema de freios ABS, programa eletrônico de estabilidade, sistema anticapotamento e sistema inteligente de controle de reboque, que evita oscilações perigosas.

Apresenta menor necessidade de troca de marchas, possui câmbio automático, ar condicionado digital com três zonas de temperatura e até comporta 6 airbags.

Possui o sistema Uconnect™ de multimídia, que controla funções como ar condicionado, som, USB, acesso ao telefone e bússola (tela de 4,3 polegadas sensível ao toque).

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Page 22: Confirp

PERIGO

Quais hábitos pessoais (tabagismo, sedentarismo, má alimentação...) e de trabalho podem desencadear ou acentuar as doenças ligadas ao estresse?

Esses hábitos não desencadeiam o estresse, mas estão intimamente associados ao risco cardio-vascular e cérebro-vascular de um paciente. O estresse como risco para essas doenças vasculares eleva muito a chance de uma pessoa desenvolver ou ser acometida por infarto, AVC (derrame), hipertensão arterial e esclerose vascular.

Qual a parcela de culpa da tecnologia móvel nesse processo?

A tecnologia contemporânea é, em grande parte, causadora dos nossos males modernos. Ao invés de cumprir a promessa e validar o sonho da libertação do trabalho humano, trouxe maior

carga ao homem, visto os e-mails que enchem a sua caixa todos os dias e que você tem que responder após o expediente profissional.

As cobranças por resultados e o imediatismo são ainda maiores sobre os empresários de hoje. Por outro lado, a conscientização em relação a saúde e a renovação dos hábitos também é maior atualmente. As pessoas estão mais doentes ou mais conscientes?

Não creio que essas medidas de conscientização estejam sendo efetivas. O estresse é considerado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) uma das maiores ameaças à saúde humana do século XXI. Especialistas americanos estimam que cerca de metade das internações diárias nos EUA atualmente é causada por distúrbios decorrentes do estresse: são 225 milhões por ano e os números não param de subir.

BEM ESTAR

A VISTALiderar e gerir não são tarefas das mais simples. Entretanto, a falta de equilíbrio entre desempenho profissional e vida pessoal têm afetado gravemente a saúde daqueles que, por ansiedade ou eficiência em excesso, não conseguem se desconectar do trabalho. Grande volume de tarefas, prazos enxutos e cumprimento de metas (associados a uma rotina em que não há tempo para o descanso, a boa alimentação e a prática de exercícios) são uma séria ameaça à vida das pessoas que mantém uma rotina de trabalho intensa.

Em entrevista, Fernando Spagnuolo, médico endocrinologista da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, analisa os males que mais afetam a vida de empresários e sinaliza a importância de estabelecer limites e não deixar o expediente invadir as demais áreas da vida.

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Qual o primeiro passo para sair dessa situação?

A resposta não é simples: como evitar a busca incessante por lucro, reconhecimento, consumo de bens, boa forma física, vida familiar harmoniosa, vida social intensa, tempo ocioso para si mesmo? A busca desenfreada moderna para atingir esses objetivos numa sociedade individualista, onde se criam poucas conexões interpessoais, onde o próprio deslocamento pela cidade é penoso e a cobrança para se destacar é insuportável, se mostra o principal gatilho para a suscetibilidade a essas doenças. Meu conselho é de que o profissional estabeleça limites para si mesmo e para as pressões que os outros potencialmente podem levar a ele.

Você já tratou de algum caso extremo relacionado a estresse por rotina de trabalho intensa?

Há cerca de um ano, uma esposa trouxe o marido em meu consultório por achar que ele “trabalhava muito”. Durante a conversa, seu assunto girava invariavelmente em torno do emprego. Contou que fazia uma jornada de 18h diárias, sem finais de semana para descanso, pois a competição em seu ramo era severa e ele estava sempre pronto a “acabar com a concorrência...”. Disse que sofria de insônia e sono não reparador, porém conseguia “dar conta do recado” nos dias seguintes.

Após coleta de exames, fiz diagnóstico de Síndrome do Esgotamento Profissional (ou Síndrome do Burnout), doença caracterizada pelo excesso de dedicação profissional, associado

“O estresse é considerado pela Organização Mundial da Saúde uma das maiores ameaças à saúde

humana do século XXI. “

à necessidade de se afirmar mostrando alto grau de desempenho, medindo a autoestima pela capacidade de realização e sucesso profissional, com descaso pelas próprias necessidades pessoais (comer, dormir, se envolver com familiares e amigos), negação de problemas e recolhimento. Essa doença invariavelmente leva a depressão e algum grau de colapso físico e mental. O paciente em questão não se deixou medicar recusando continuidade do tratamento. Após alguns meses em uma depressão intensa, chegou a uma tentativa de suicídio.

A VISTA

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BEM ESTAR

os GRANdEs vILÕEs

CoMo COMBATÊ-LOS

- Ansiedade- Depressão- Cefaleias tensionais- Hipertensão arterial- Doenças coronarianas- Doenças gastrintestinais: gastrite, úlcera péptica, síndrome do intestino

irritável- Colites e Refluxo gastro-esofágico- Eczemas de pele- Déficit de memória- Oscilações do humor- Dificuldade de concentração

- Entender que o trabalho nunca deve ser o principal motivo para estar vivendo e sim apenas uma parte da vida.

- Apostar numa atitude menos controladora, que permita que a vida seja levada com menos rigor e possa dar espaço para o imprevisível sem que ele seja motivo de angústia.

- Dar vazão e ouvidos aos seus desejos íntimos e tempo para a reflexão e imaginação. Vários estudos mostram que soluções para problemas se apresentam de forma muito mais satisfatória nesses momentos de divagação ociosa do que em horas de trabalho árduo e reuniões de comitê sobre o problema.

- Entender que a parte profissional humana deve ser limitada a uma parte do dia. Nunca levar trabalho para casa. Procurar esquecer as mazelas do dia, em geral intensificando as relações sociais.

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Hoje em dia as relações de trabalho estão cada vez mais complexas. O avanço da tecnologia tem exposto

os trabalhadores a uma grande pressão competitiva, submetendo-se a exigências de maior produtividade devido à concorrência do mercado mundial. Esta tendência faz com que as empresas procurem cada vez mais por indivíduos capacitados e preparados a uma abordagem mais competitiva.

Observa-se que a relação entre bem estar, saúde do funcionário e aumento da produtividade no ambiente de trabalho entram em desequilíbrio, uma vez que as empresas ignoram as necessidades dos funcionários. Foi constatado na prática, que pessoas que não se sentem satisfeitas e tranqüilas em seu ambiente de trabalho, e cujos níveis de tensão e insegurança são significativos, tornam-se mais propensas a sofrerem acidentes de trabalho e cometerem erros.

Proliferam-se então as doenças cardiocirculatórias, g a s t r o i n t e s t i n a i s , psicossomáticas, morbidades na musculatura esquelética expressa nas lesões por esforços repetitivos (LERs), às quais se somam o desgaste mental e físico patológicos, além de doenças psicoafetivas e neurológicas ligadas ao estresse e conseqüentemente prejudicando a produtividade da empresa.

Uma das estratégias utilizadas tem sido a inserção da atividade física no ambiente de trabalho que consiste desde a ginástica laboral até a construção de academias nas empresas. Assim, as empresas devem proporcionar a qualidade de vida aos seus funcionários, e incorporar na rotina diária a prática de atividade física, objetivando uma redução nos índices de sedentarismo e criando uma humanização e valorização no ambiente de trabalho. Assim, o trabalho torna-se

equilibrado quando permite ao indivíduo a recuperação

de suas necessidades b i o p s i c o s s o c i a i s , contribuindo para a sua realização e reestruturação pessoal.

Para os ambientes mais estressantes uma sugestão é a implantação da Quick Massage, serviço onde os colaboradores recebem sessões de massagem relaxante p e r i o d i c a m e n t e (semanal, quinzenal ou mensal) dentro da própria empresa. Sessões essas de curta duração, entre 10 e 15 minutos, o suficiente para gerar relaxamento sem

atrapalhar a rotina de trabalho.

BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA CORPORATIVAPor Fernando trindade, Coordenador técnico da PratiQ saúde

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Gestão Sócioambiental:Quando sua prioridade é o outroAções empreendedoras ligadas a projetos sustentáveis e sociais ganhamreconhecimento da mídia e da sociedade, beneficiando a muitos

Apostar em iniciativas sustentáveis e sociais nem sempre é fácil, mas cresce cada vez mais o número de pessoas dispostas a encarar esse desafio. Com o intuito de dar visibilidade e motivar aqueles que se propõem a mudar a realidade atual, órgãos, empresas e instituições se mobilizam em premiações que visam difundir valores sustentáveis e sociais entre as lideranças e a própria sociedade.

Destaque nesse sentido, o Prêmio Empreendedor Social, organizado pelo jornal Folha de São Paulo em parceria com a Fundação Schwab, premia desde 2005 líderes de cooperativas, negócios sociais e organizações sócio-ambientais que desenvolvem projetos visando a solução de problemas coletivos. Avaliando critérios

como inovação, sustentabilidade, impacto social direto, influência em políticas públicas e efeito multiplicador, o Prêmio é um excelente meio de projeção nacional e internacional que amplia as escalas de parcerias e networking para os responsáveis pelos projetos.

Para quem quer fazer do empreendedorismo uma ferramenta de diferença no mercado, prêmios como o Empreendedor Social representam uma excelente oportunidade de prospecção de negócios, tanto para os que encabeçam os projetos como para os que apóiam suas iniciativas. Se interessou? Conheça os empreendedores finalistas da edição de 2012 do prêmio e saiba um pouco mais sobre suas propostas.

SUSTENTABILIDADE

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Luís Fernando Guedes Pinto

Engenheiro agrônomo e um dos líderes do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola). A instituição é uma das principais responsáveis pela certificação sócio-ambiental no país e através dela agrega

projetos comunitários, trabalhadores rurais, entre outros.

Antonio Sergio Petrilli

Médico e co-fundador do Graacc (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer). Com um modelo de gestão eficiente que uniu iniciativa privada e sociedade, já atendeu cerca de 4.900 crianças e adolescentes gratuitamente no país.

Cybele Oliveira

Pedagoga, é líder do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa, que apóia a formação de professores e gestores educacionais, bem como de leitores e escritores autônomos. O instituto beneficia cerca de 70 mil pessoas e tem grande influência nas políticas públicas da Bahia e Pernambuco.

Almir NArAyAmogA Suruí e ivANeide CArdozo

O biólogo e a historiadora lideram a Kanindé Associação de Defesa Etnoambiental e Associação Metareilá. Atuam juntos na luta pelo desenvolvimento sustentável e em defesa dos direitos dos povos indígenas da Amazônia. Ajudam diretamente cerca de 5000 pessoas nos estados do

Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia.

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MARKETING

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Existem inúmeras ações para se conquistar clientes. Porém, normalmente as alternativas nos levam

a ações da alto custo e retornos incertos, como publicidades em TVs, rádios, jornais e revistas ou mesmo ações online em redes sociais. Mas dificilmente se encontrará uma maneira mais econômica e segura de conquistar clientes que a estratégia das indicações.

Para isso, é interessante que as empresas participem de redes de indicações que são hoje uma das principais alternativas para as empresas crescerem. Com uma indicação bem feita e acompanhada, o fechamento do negócio se torna muito mais certeiro.

Acreditando nisto, muitas empresas estão formando grupos com o objetivo de fomentar negócios através de indicações seguras, aumentando o network e rateando as despesas de marketing.

Caso de sucesso deste tipo de ação é o que ocorre com o Grupo Alliance, que vem obtendo resultados bastante significativos para as empresas participantes por diversos motivos, principalmente a simplicidade. Para que isso ocorra, basta a união de organizações sérias em torno de objetivos em comum. “A formação desses grupos é de grande importância nos tempos atuais, pois ele se torna um filtro de referência para

as indicações que serão realizadas. Mas é importante que se tenha critérios na hora de montar esses grupos. As empresas devem estar dentro do mesmo conceito ético, para não haver problemas”, explica Rosa Maria Sborgia, vice-presidente do Grupo Alliance e diretora da Bicudo Marcas e Patentes.

Um ponto a ser destacado nessas parcerias é a facilidade com que as empresas fecham novos contratos a partir das indicações. “Hoje algumas empresas do Grupo Alliance estão obtendo um retorno acima de 50% de fechamento de contratos a partir das indicações, o que faz com que um novo leque de trabalho se abra”, analisa Sborgia, que acrescenta que sua empresa tem a grande maioria dos clientes vindos de indicações.

Bni taMBéM é ExEMPlo

Outro exemplo é o grupo BNI, no qual negócios bem sucedidos têm no marketing ‘boca a boca’ sua melhor forma de divulgação. Este existe em várias cidades do país, com grupos de 40 pessoas que ajudam na troca de indicações, porque terão seu cartão e indicarão seus serviços para as pessoas que encontrarem.

O BNI oferece um ambiente de negócios favorável, estruturado e solidário em que empresários e profissionais liberais se

redes de indiCaÇÕes sÃo Forma de marketinG de BaiXo CUsto

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reúnem para fazer novos contatos, conhecer e entender os negócios representados no grupo, aprender valiosas habilidades de marketing e desenvolver fortes relações pessoais que levam à confiança e a consequente geração de significativos negócios para todos.

Cuidados na hora dE Entrar EM uM gruPo

Um consenso entre os participantes desses grupos é que antes de fazer parte ou criar essas alianças os empresários devem ter muito cuidado para não cair em uma ‘barca furada’. O principal risco é entrar em grupos nos quais na verdade não se fazem alianças comerciais, trabalhando ao invés disto na forma de pirâmides.

“Para as empresas que querem participar de um grupo desse tipo, primeiramente é fundamental que se tenha em mente o que se buscará com essas parcerias. Posteriormente devem procurar um grupo, buscando referências dele, além das empresas que fazem parte”, alerta a vice-presidente do Grupo Alliance, complementando que esses tipos de associações só obtêm sucesso a partir da confiança dos participantes.

“Para conhecer melhor o grupo que pretende participar sugerimos que o interessado participe de reuniões sem vínculos efetivos com a associação, para ter melhores referências do mercado em que o grupo atua”, acrescenta Rosa.

O Grupo Alliance é um grande exemplo do sucesso desse tipo de união. Junto desde 2003, o grupo é formado por doze entidades que além de troca de indicações promove a capacitação empresarial para companhias e empresários de pequeno e médio porte por meio da realização de cursos, palestras, treinamentos e workshops, além de promover e participar de feiras e eventos que também possibilitam diversas empresas interagirem entre si, comprando e vendendo produtos e serviços.

“A confiança que os clientes possuem em nosso trabalho é uma ótima porta de entrada para parceiros. Entretanto, também é fundamental que a empresa parceira saiba se apresentar e vender seu produto, evitando pensar que basta apenas entrar em um grupo para conquistar o sucesso profissional. É isso que mostramos aos novos parceiros, que logo demonstram interesse em participar do grupo”, finaliza Sborgia.

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CAPA

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CresCimento aCima da meta do GovernoPara o ex-ministro Maílson da Nobrega, ano deve ser de crescimento e preocupação com desaceleração da China

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CAPAMal começou 2013 e já observamos um horizonte de incertezas. Seguidamente, nos últimos anos, as projeções de crescimento do PIB foram abaixo das expectativas e o cenário de desenvolvimento no setor empresarial não foi tão positivo. Mas o que vem pela frente? Para mostrar um pouco do cenário que nos espera, a revista Gestão in Foco foi conversar com um dos maiores especialistas na área econômica do país, o ex Ministro da Fazenda, Mailson da Nóbrega, sobre o assunto. Confira.

Como o sr. prevê que será o cenário econômico para 2013?

A economia deverá crescer em torno de 3%, com inflação perto de 5,5%, acima do centro da meta de 4,5% estabelecida pelo governo, embora abaixo do teto (6,5%).

Há uma crescente alta na inflação e redução dos juros, este padrão deve ter

continuidade? Quais os impactos destes para a economia nacional?

Dificilmente o nível atual da taxa de juros é sustentável. Terá que subir em algum momento para se contrapor às pressões inflacionárias e ao risco de perda da meta para a inflação. Todos queremos que os juros no Brasil se assemelhem aos de países com os quais nos comparamos, mas ainda enfrentamos realidades que inibem o alcance desse objetivo, entre os quais a excessiva participação do crédito direcionado (BNDES, habitação, crédito rural), que representa um terço do crédito total. A taxa de juros precisa ser mais alta para produzir os mesmos efeitos observados em países que não sofrem essa

distorção. em relação aos problemas na economia internacional (crise na Zona do euro, nos estados Unidos e redução do crescimento da China), quais os prognósticos para o próximo ano? o pior ainda está por vir?

O pior da crise pode ter passado. O mundo se livrou de uma depressão econômica, graças sobretudo à ação dos bancos centrais dos países desenvolvidos (embora criticados pelo governo brasileiro pela expansão correspondente da liquidez). Neste momento, o epicentro da crise está na Europa e seu principal risco é o da eventual ruptura do euro. Creio, entretanto, que o cenário mais provável é o da sobrevivência da moeda única. Salvo acidente, os líderes europeus estão preparados para pagar o preço da preservação de países como a Grécia e outros do sul da Europa na zona do euro. A desintegração do euro seria catastrófica

para o projeto de integração européia, que vem sendo construído com sucesso desde o fim da Segunda Guerra, e desastroso para a economia mundial. Quanto à China, o cenário mais provável é de lenta desaceleração de sua taxa de crescimento em 2013 e nos anos vindouros, e não o de um pouso forçado.

Quais os impactos que esta situação terá no brasil?

A crise contribui para reduzir o ritmo de crescimento do país, mas o pior seria uma desaceleração forte na China, nosso principal parceiro comercial. Seria muito ruim para o agronegócio e para a mineração, repercutindo negativamente por toda a economia.

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“O mundo se livrou de uma depressão econômica, graças sobretudo à ação dos bancos

centrais dos países desenvolvidos”

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Quais áreas da economia nacional devem ter crescimento considerável nos próximos anos e que valham a pena para o empreendedor investir? Qual o impacto dos grandes eventos que acontecerão no país?

Difícil dizer, mas áreas como as do agronegócio, da mineração, da construção civil e do varejo parecem promissoras nos próximos anos. Os eventos esportivos serão relevantes para a economia e a autoestima dos brasileiros, mas não devem ter o impacto econômico que se imagina. Não serão um divisor de águas, como alguns têm falado (um Brasil antes e outro depois dos eventos). Seu principal efeito é estabelecer datas limites para o término das obras, ainda que a custos mais altos. Como aconteceu em outros casos, o fluxo turístico está sendo superestimado. Muitos brasileiros sairão das cidades sede dos eventos, fugindo do que imaginam ser

tempos tumultuados, com piora do trânsito, por exemplo.

Quais os grandes desafios para um maior crescimento da economia nacional? e para os empreendedores, quais as dificuldades que enfrentam (principalmente no caso dos micro e pequenos)? A carga tributária é determinante?

O principal limitador do crescimento do Brasil neste momento é a baixa produtividade, que é a consequência das ineficiências do governo e de muitos anos sem reforma. O sistema tributário, que tem piorado, contribui para a ineficiência e assim para a redução dos ganhos de produtividade. Outros fatores que impactam negativamente a produtividade são a piora da já anacrônica legislação trabalhista e da infraestrutura. Mais recentemente, as intervenções desastradas do governo na

“o pior da crise pode ter passado.”

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economia têm afugentado investimentos, que também caem pelas incertezas do cenário econômico nacional e mundial. O empresariado enfrenta um ambiente de negócios que lhe é hostil em muitos aspectos. O Brasil perde para Bangladesh em qualidade de seu ambiente de negócios, conforme o recente relatório Doing Business do Banco Mundial. (Buscar levantamento do Banco Mundial)

A guerra Fiscal deve ter mudanças nos próximos dias, principalmente em relação ao ICMs. Qual rumo o sr. acredita ser o mais acertado em relação a esta questão?

Acho difícil que a situação mude a curto prazo. O governo não dispõe da liderança para coordenar as mudanças nem das compensações financeiras exigidas pelos governadores. A saída seria tentar uma

ampla reforma do sistema tributário, mas a envergadura desse empreendimento o torna de difícil consecução. Vamos ficar ainda muitos anos sofrendo os efeitos da má qualidade do sistema tributário e da guerra fiscal.

o julgamento do Mensalão e a punição dos acusadores terão reflexo no país como um todo? e para a economia, qual o impacto?

O julgamento em si já um marco a comemorar. Em tese, os corruptos vão temer a lei e a prisão. Não se sabe, todavia, se a postura do STF terá continuidade e se irá se espalhar pelo Judiciário como um todo, pondo fim à cultura da impunidade. A economia ganhará se os níveis de corrupção diminuírem. Vários estudos mostram que o custo da corrupção inibe o potencial de crescimento.

Levantamento do relatório da doing Business do Banco mundial

Veja posição do Brasil no ranking Doing Business, confirme citado por Maílson da Nobrega. No ranking Doing Business, do Banco Mundial, o Brasil ocupa apenas a 126ª posição entre os 183 países avaliados.

O relatório proporciona uma medida objetiva dos regulamentos para fazer negócios e a sua implementação.

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6meLHores QUe o BrasiL

RússiaCosta RicaBangladeshUgandaSuazilândiaBósniabrasil

120121122123124125126

6Piores

HaitiBenimGuiné-BissauVenezuelaRep. Dem. Do CongoGuiné

174175176177178179

6melhores

SingapuraHong Kong/ChinaNova ZelândiaEstados UnidosDinamarcaNoruega

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história vitoriosa

A trajetória de Maílson da Nóbrega é vitoriosa. Filho de alfaiate, nasceu em uma pequena cidade do interior da Paraíba. Aos dez anos de idade já trabalhava como descastanhador de caju e vendedor ambulante. Com muito esforço seu e da família, chegou a comandar a política econômica do Brasil e, depois de deixar o governo, se tornou um bem sucedido palestrante e consultor econômico.

Maílson se envolveu em ações governamentais desde os 20 anos de idade, no Banco do Brasil. Entre 1983 e 1984, como secretário geral do Ministério da Fazenda, coordenou com sentido de missão o complicado esforço de criar e desenvolver o sistema brasileiro de contas públicas.

Foi ministro da Fazenda entre janeiro de 1988 e março de 1990, um dos períodos mais difíceis da economia brasileira. Restabeleceu as relações com a comunidade financeira internacional, depois da equivocada moratória da dívida externa de 1987. Também consolidou as reformas que modernizaram institucionalmente as finanças públicas, que haviam começado em 1986, com base nos estudos que liderou.

Depois de deixar o governo, passou a se dedicar às atividades de consultor. Em 1997, foi um dos criadores da Tendências, uma consultoria que está sempre se atualizando. Passou a escrever colunas em veículos como os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo e, posteriormente, a revista Veja. Publicou quatro livros. Um sobre crédito rural, em 1985. O Brasil em transformação, uma coletânea de artigos, de 2001. O terceiro, O futuro chegou, de 2005, aborda o papel das instituições no desenvolvimento de uma nação. Em 2010, publicou sua autobiografia, Muito além do feijão com arroz.

Fonte - http://www.mailsondanobrega.com.br/perfil.php

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VIAGEM

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Boas relações econômicas internacionais e forte estrutura hoteleira fazemdo país um dos destinos mais frequentados no meio business

ÍNDIAascensão comercial e beleza

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VIAGEM

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A Índia nunca esteve tão em alta para os brasileiros. Graças às estreitas relações políticas e econômicas com nosso país - ambos, e mais a Rússia, China e África do Sul compõem o grupo de cooperação denominado BRICS - o fluxo de visitas à Índia tem crescido continuamente. “Assim como o Brasil, a Índia tem recebido muitos investimentos estrangeiros e há diversas semelhanças comerciais com nosso país. É um lugar que cresce muito na área de TI e que tem forte tradição têxtil”, afirma Fernanda Hashiba, diretora da Top DMC Turismo, de São Paulo.

• Delhi – capital, é um dos principais portões de entrada internacional. A Delhi Antiga contrasta com a Nova Delhi, criada durante a invasão britânica. Uma vez lá, deve-se aproveitar para visitar o Memorial de Gandhi e ir a uma das diversas opções de compras.

• Agra – conhecida por ser a cidade aonde está o famoso Taj Mahal, uma parada obrigatória para quem visita a Índia.

• Jaipur – a “cidade cor-de-rosa” é a capital do Rajastão, região de fortes e palácios, onde está o famoso Forte Amber.

Outros aspectos também explicam o fato de ser cada vez maior o número de empresários e turistas que visitam a Índia: “o aumento de vôos para a Ásia e o Oriente Médio facilita o acesso e estreita as relações comerciais. Além disso, a Índia oferece um excelente serviço de turismo e redes hoteleiras”, completa Fernanda.

Belo, exótico e estimulante, o país chama a atenção em todos os aspectos: cultura, culinária, comércio, estilo, história. Deu vontade de desfrutar dos encantos indianos? Então acompanhe esse rápido tour que preparamos. Quem sabe você não termina a matéria já em direção ao aeroporto?

o trIÂNgULo doUrAdoIndicado para quem vai visitar a Índia pela primeira vez, o chamado Triângulo Dourado reúne os principais pontos de interesse e monumentos do país:

PALAdAr MArCANte

Condimentos e especiarias são elementos clás-sicos da culinária indiana, portanto a dica é começar pelos restaurantes de grandes cadeias hoteleiras, que conseguem adaptar melhor a cozinha local ao paladar do visitante. Uma boa sugestão é o Hotel Imperial, em Delhi.

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PArA CoMPrArSe a ideia é investir em compras, fica a dica: peças de artesanato e tapeçaria (seda e algodão), mármore (região de Agra) e jóias são os itens campões de venda. Itens naturais relacionados à medicina Ayurvédica também.

Valores para uma pessoa*

- Passagem (ida e volta): USD 1.800 (classe econômica)

- Traslado (hotel-aeroporto/aeroporto-hotel) – USD 150

- Alimentação – USD 800

- Locomoção – USD 500

- Turismo – USD 150 (city tour em Delhi, transporte privativo)

- Hotel – USD 500 x noite x apto (até 2 pax)

Investimento total:Aproximadamente Usd 6.900

*Valores estimados, considerando hotéis, restaurantes e serviços 5 estrelas, em Nova Delhi, base de 1 pessoa*

- Passagem (ida e volta) - USD 7.200 (classe econômica)

- Traslado (hotel-aeroporto/aeroporto-hotel) - USD 200

- Alimentação – USD 800 x 4

- Locomoção - USD 500

- Turismo - USD 300 (city tour em Delhi, transporte privativo)

- Hotel - USD 500 x noite x apto (até 2 pax)

Investimento total:Aproximadamente Usd18.400

VALores PArA UMA PessoA*

VALores PArA UM FAMÍLIAde 4 PessoAs

sAIbA AProVeItArFernanda lembra: “A Índia é um destino indicado para pessoas e famílias com interesse em cultura, história, compras, o inusitado e novidades em geral. Mas há uma recomendação: devido aos costumes diferentes e culinária exótica, é aconselhável não levar crianças muito pequenas.”

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A Guerra Fiscal entre os estados em função do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)

cobrado sobre os produtos importados começa 2013 com novidades. Isto porque, desde 1º de janeiro deste ano, foi estabelecida a alíquota de ICMS de 4% para as operações interestaduais com bens e mercadorias que tenham sidos importados do exterior. Esta mudança parecia ser o primeiro passo para acabar com a chamada “Guerra Fiscal”, mas para especialistas não é bem isto que acontecerá.

O maior problema é a complexidade deste novo sistema. Para entender melhor: a alíquota do ICMS de 4% (quatro por cento) será aplicada a bens e mercadorias que, após o seu desembaraço aduaneiro (desde que este não tenha sido submetido

a processo de industrialização, ou então submetidos a qualquer processo de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou recondicionamento) resultem em mercadorias ou bens com conteúdo de importação superior a 40%. O conteúdo de importação é o percentual relativo ao quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída interestadual da mercadoria ou do bem.

Além disto também foi divulgada a lista de bens e mercadorias importados do exterior sem similar nacional que não se beneficiará da alíquota de 4% nas operações interestaduais (ou seja, continuam com alíquota de 7% ou 12%), conforme segue abaixo:

a) aos bens e mercadorias importados

Guerra Fiscal: o Fim está distanteDefinição de alíquota de ICMS de 4% para as operações interestaduais com bens importados do exterioré apenas mais um round da batalha

FISCAL

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do exterior que, após seu desembaraço aduaneiro sejam submetidos a processo de industrialização ou, caso submetidos a qualquer processo de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de Importação inferior a 40% (quarenta por cento);

b) aos bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, assim definidos na Resolução CAMEX nº 79/2012;

c) aos bens e mercadorias produzidos em conformidade com os processos produtivos

básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, e as Leis nºs 8.248, de 23 de outubro de 1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 10.176, de 11 de janeiro de 2001, e 11.484, de 31 de maio de 2007;

d) nas operações com gás natural importado do exterior.

Por Conteúdo de Importação deve-se entender o percentual correspondente ao

quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída interestadual da mercadoria ou bem sumetido a processo de industrialização (essa regra somente se aplica a indústrias e equiparados).

“a Guerra Fiscal não serve mais.

Prejudica a todos.”

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Nas hipóteses de operações com bens ou mercadorias importados que tenham sido submetidos a processo de industrialização, o contribuinte industrializador deverá preencher a Ficha de Conteúdo de Importação - FCI.

Na situação em que houver alteração em percentual superior a 5% no Conteúdo de Importação ou que implique alteração da alíquota interestadual aplicável a operação, deverá ser apresentada uma nova FCI.

O contribuinte obrigado ao preenchimento da FCI (industrial e equiparado) deverá prestar a informação à unidade federada de origem por meio de declaração em arquivo digital com assinatura digital do contribuinte ou seu representante legal, certificada por entidade credenciada pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICPBrasil.

aPliCaBilidadE dosBEnEFíCios FisCais

Em relação aos benefícios fiscais já concedidos anteriormente para as operações interestaduais com bem ou mercadoria importados do exterior, ou com Conteúdo de Importação, sujeitos à alíquota do ICMS de 4%, foi determinado pelo Confaz que não será aplicado partir de 1º de Janeiro de 2013, exceto se (Convênio ICMS-123/2012):

a) de sua aplicação em 31 de dezembro de 2012 resultar carga tributária menor que 4%, hipótese em que deverá ser mantida a carga tributária prevista nesta data;

b) tratar-se de isenção.

Importante ser observado que não se cumulam benefícios fiscais anteriores e a alíquota de 4%, sendo que os benefícios que resultem em carga tributária superior a 4% não terão mais aplicabilidade, pois deverá prevalecer a alíquota de 4%.

Apesar dessas normas relativas à alíquota unificada de 4% produzirem efeitos desde 1º de Janeiro de 2013, foi determinado que as mesmas regras devem ser observadas em relação aos bens e mercadorias importados ou que possuíssem Conteúdo de Importação, que estivessem no estoque do contribuinte em 31 de dezembro de 2012.

FISCALguErra FisCal Continua

“A recente unificação da alíquota de ICMS interestadual em 4%, por meio da Resolução 13, pode até soar positiva, mas, a rigor, sua intenção de acabar com a guerra dos portos travada entre os Estados não passa de conto de fadas. A decisão de padronizar alíquotas do ICMS para Estados com características tão diferentes, inclusive em níveis econômicos e industriais, não resolve o tão propalado “problema” da guerra fiscal, mas certamente sacrificará as unidades federadas menos desenvolvidas”, alerta Marcelo Rayes, advogado tributarista, sócio-cofundador do escritório Rayes Advogados.

Apesar desta medida já estar em vigor, o próximo passo da alteração na sistemática do ICMS será bem mais complexo, e já se encontra em negociação: este consiste em aplicar a alíquota interestadual de 4% a todas as operações de saída, independentemente do conteúdo das mercadorias serem ou não decorrente de bens importados.

Apesar das posições negativas de vários estados ao tema, o ministro da Fazenda Guido Mantega já informava que o debate não pode mais ser estendido. “A guerra fiscal não serve mais. Prejudica a todos. Há mais desvantagens do que vantagens. Devemos substituí-la por outros mecanismos dentro da lei. Temos de fazer uma reforma do ICMS que reduza a incerteza jurídica. As empresas estão deixando de investir por causa dessa incerteza. Não sabem se o tributo que está sendo reduzido vai ser mantido no dia seguinte, pois há uma judicialização da questão”.

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TRIBUTÁRIA

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No dia 1º de março terá início o período para entrega da DIRPF - Declaração de Ajuste Anual do

Imposto de Renda - Exercício 2013- Ano base 2012. Segundo o diretor executivo da Confirp Contabilidade, Richard Domingos, ocorreram poucas modificações em relação ao programa de envio do ano passado para este (apenas algumas melhorias).

Domingos também conta que os primeiros dias são os melhores para o envio. “Isso por dois motivos: quem entrega o material com antecedência receberá sua restituição antes, além disso, em caso de problemas, o contribuinte terá tempo para resolvê-los, evitando a necessidade de realizar uma declaração retificadora depois do prazo de entrega”, alerta.

Por isso, Domingos recomenda que os contribuintes já comecem a separar os documentos necessários para realização da declaração. “Após a entrega da declaração, esses documentos deverão ser guardados por pelo menos seis anos, pois poderão ser solicitados a qualquer momento pela Receita Federal, para prestação de conta”.

em 2013 ocorrerá o aumento do limite para a declaração, estando obrigada a pessoa física residente no brasil que, no ano-calendário de 2012:

a) recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 24.556,61;

b) recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00;

c) obteve, em qualquer mês do ano-calendário, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do Imposto de Renda ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; d) relativamente à atividade rural:

d.1) obteve receita bruta em valor superior a R$ 122.783,06;

d.2) pretenda compensar, no ano-calendário de 2012 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-

Se preparaNdo

para o LeãoJá é hora de pensar no IR-2013. Ser um dos primeiros a entregar pode fazer com que você seja um dos primeiros a receber restituição

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calendário de 2012;

e) teve a posse ou a propriedade, em 31.12.2012, de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (exceto no caso de contribuinte casado cujos bens comuns sejam declarados pelo outro cônjuge, e desde que o valor total dos seus bens privativos não exceda R$ 300.000,00);

f) passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês do ano-calendário de 2012, encontrando-se nesta condição em 31.12.2012; e

g) optou pela isenção do Imposto de Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja destinado à aplicação na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 dias contados da celebração do contrato de venda, nos termos da Lei nº 11.196/2005, art. 39.

o contribuinte obrigado à apresentação da declaração que deixar de entregá-la estará sujeito ao pagamento de multa por atraso, calculada da seguinte forma:

a) existindo imposto devido, a multa será de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, incidente sobre o imposto devido, ainda que integralmente pago, observados os valores mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% desse imposto; ou

b) inexistindo imposto devido, a multa será de R$ 165,74.

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A grande preocupação dos contribuintes é com a malha fina. Por isso, é

preciso ter muito cuidado e saber quais os principais motivos que levam

as pessoas a caírem na avaliação. Confira abaixo a listagem feita pela

Confirp Consultoria Contábil:

1) Deixa de informar na DIRF ou declara com CPF incorreto;

2) Deixa de repassar o IRRF retido do funcionário durante o ano;

3) Altera o informe de rendimento na DIRF sem informar o funcionário.

1) Informar incorretamente os dados do informe de rendimento, principalmente

valores e CNPJ;

2) Deixar de informar rendimentos recebidos durante o ano (as vezes é

comum esquecer de empresas em que houve a rescisão do contrato);

3) Deixar de informar os rendimentos dos dependentes;

4) Informar dependentes sem ter a relação de dependência (por exemplo,

um filho que declara a mãe como dependente sendo que outro filho ou o

marido também já o fez);

5) A empresa alterar o informe de rendimento e não comunicar o funcionário;

6) Deixar de informar os rendimentos de aluguel recebidos durante o ano;

7) Informar os rendimentos diferentes dos declarados pelos administradores

ou imobiliárias;

8) Informar despesas médicas diferentes dos recibos.

Motivos que levam a malha fina

a eMpreSa pode Levar o fuNcioNário à

MaLha fiNa quaNdo

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OS rISCOS EStãO NaS NuvENSA utilização de aplicativos em nuvens é cada vez mais comum, mas antes de optar por esta opção é necessário alguns cuidados

TECNOLOGIA

As mudanças causadas pelos avanços tecnológicos são cada vez mais rápidas. Se por um lado isto é

positivo, há também o problema de muitas vezes utilizar novas ferramentas por impulso sem uma avaliação aprofundada sobre seu uso. Este é o caso da aplicação em nuvens. Para saber sobre as vantagens e riscos desta novidade a Revista Gestão in Foco falou com especialistas sobre o tema.

“A aplicação em nuvem é uma grande tendência nas soluções de TI disponível pelos principais players em tecnologia. De modo geral, a solução de Cloud é oferecida como um serviço, onde o provedor está assumindo a disponibilidade, SLA e permite que contrate conforme a sua necessidade. O conceito

é de nuvem pública, onde embora tenha um provedor responsável, tem a garantia, segurança dos dados, navegação, proteção do mesmo e pode administrar e gerenciar o ambiente interno”, explica Danilo W. Merino, diretor executivo da 2nd Design Digital.

Hoje, os principais aplicativos que podem ser utilizados são e-mail, portal, solução de comunicação (como mensageria, webconf), aplicativos de documentos e compartilhamento de projetos, e as empresas conseguem segurança com empresas que disponibilizam no mercado serviços com SLA bem agressivos, tanto na parte de disponibilidade, quanto de segurança.

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OS rISCOS EStãO NaS NuvENS

Porém, existem problemas. “Ocorre que no Brasil esse mercado esta ainda em fase de evolução muito forte, sendo aderido gradativamente, porém por questões de

consumo, otimização de espaço físico, mobilidade, entre outros recursos. E

com isso, há uma fase de transição que requer cuidados para minimizar riscos

de migrar uma estrutura física interna para nuvem, da qual podem surgir alguns problemas. Outra questão que encontramos é a deficiência de velocidade e qualidade nos links de banda larga, o que é fundamental para o acesso a uma solução em nuvem”, explica Merino.

Outro problema que pode ser enfrentado com estas ferramentas é a queda do servidor

onde se encontram as informações. “Com certeza, pela velocidade da informação nos dias de hoje, é sempre complicado qualquer indisponibilidade, já que isso pode causar grande impacto aos negócios. Por isso, o importante é sempre analisar o que a solução oferece em SLA, redundância, e ter um plano de contingência”, alerta o diretor da 2nd.

Entretanto, uma preocupação que deve ser minimizada é em relação a possíveis hackers. É certo que o risco existe, mas é o mesmo de quando há uma estrutura interna. Hoje em dia cada vez mais o nível de segurança é maior, com soluções que contribuem para isso protegendo várias camadas da aplicação antes que o dado em si seja afetado. O ponto importante é manter o cuidado na

A utilização de aplicativos em nuvens é cada vez mais comum, mas antes de optar por esta opção é necessário alguns cuidados

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rISCOS lIGaDOSa PrIvaCIDaDE

administração e gerenciamento do dado ao seu ambiente, com senha, proteção , trocas de e-mails, entre outros.

Relevante é que essas soluções podem se adequar ao porte de cada empresa, pois hoje a solução é compatível com o tamanho da estrutura, sem contar a vantagem dos custos. “O custos estão relacionados a contratação

do serviço que será utilizado na nuvem, o que é uma subscrição periódica, e custos de migração da solução da estrutura interna para nuvem. Por outro lado, deixará de ter custos com insumos internos, tais como mais servidores, energia, ar condicionado, backup, armazenamento dos dados, entre outros”, finaliza Merino.

TECNOLOGIA

Apesar de serem grandes as vantagens, um ponto preocupante em relação a aplicativos em nuvem é a questão da privacidade, que pode ser comprometida já que um cliente pode se logar de qualquer local

e acessar aplicações. Para este fim, as empresas que fornecem os serviços da computação em nuvem estudam uma forma de proteção, como técnicas de autenticação (usuário e senha) e um formato de autorização por níveis de permissões, onde cada usuário acessa somente o que lhe é permitido.

Um exemplo: nos EUA, para se obter as informações que você tiver armazenado nos servidores de terceiros na web, só é necessária uma citação, o que é bem mais fácil de se conseguir. Este tipo de busca também pode ocorrer até mesmo sem o seu conhecimento.

Existe também a preocupação com a empresa da qual se contrata o serviço, já que, quando está na nuvem, se fica à mercê de uma empresa que pode tomar decisões sobre os seus dados e plataforma de maneiras nunca vistas antes na computação.

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NEGÓCIOS

FranQUias: Ótimas aLternativasde neGÓCios

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Ter uma franquia é o sonho de muitos brasileiros e vem crescendo os empreendedores que buscam esta

opção. Pelo menos é o que mostram dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), que apontam uma tendência de comportamento semelhante nos anos de 2011 e 2012.

Assim, o setor de franquias projeta um faturamento de cerca de R$ 105 bilhões no ano passado com 115 mil lojas no País. Com 2.031 marcas, o Brasil é o quarto maior em número de marcas de franquias no mundo. O número é muito próximo ao crescimento de 2011, quando foi observado que o segmento de franquias do Brasil cresceu 16,9%, e atingiu o faturamento de R$ 88,8 bilhões.

Ainda segundo a ABF, o setor cresceu um pouco mais do que o esperado e que o bom momento da economia nacional e o aumento da renda da população foram os principais motivos dessa alta. Exemplo de franquia de sucesso é a Multi Coisas, que teve um grande crescimento nos últimos anos e apresenta projeções ainda melhores para os próximos anos.

“Em 2008, estabelecemos um planejamento estratégico com metas a serem atingidas até 2018. A principal era ter 360 franquias em todo o país e estamos no caminho certo, se pensarmos que só em quatro anos saltamos de 40 lojas para 150. Mas para isso sei que é imprescindível saber conviver com as mudanças, criando um norte para empresa”, conta o proprietário da franquia, Lindolfo Martin.

FranQUias: Ótimas aLternativasde neGÓCios

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Mas QuE FranQuia EsColhEr

Não existe uma resposta única sobre em qual franquia investir, mas se pode afirmar que o primeiro grande fator decisório é o quanto se tem de capital para investir no projeto. Para quem não possui muito dinheiro, existe também a opção de obter um financiamento para a sua franquia, como a linha de crédito disponibilizada pela Caixa Econômica. Mas isso deve ser muito bem pensado, pois, caso contrário, mal começou e já estará endividado.

O importante na hora de escolher as melhores franquias é se posicionar em relação ao que você realmente quer a médio e longo prazo. Se for o caso de um investimento apenas para testar suas habilidades como empreendedor, sem dúvida alguma a opção por uma de custo menor é a mais indicada.

Além da questão financeira existem outras importantes na definição do negócio, para quem quer seguir esse caminho. Veja mais algumas dicas:

• O primeiro passo é fazer um minucioso estudo sobre este mercado, observando quais são suas principais características e riscos.

• Depois é importante fazer uma autoanálise, buscar se ver como um empreendedor e, caso não tenha o perfil para ser um franqueado, buscar se aprimorar para isto com cursos e leituras.

• Procure ver no mercado o que ele tem a oferecer, compare com o que você tem intenção de fazer e o que não faria nunca.

• Veja se seu projeto de franquia está de acordo com suas condições de investimento. Se você tem 100 mil reais, precisa procurar

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marcas que custem no máximo 80 mil reais.

• Avalie a região em que quer montar o negócio, se naquela região a marca tem condições de abrir outras unidades. Franqueado de uma loja só é escravo da operação, já que o envolvimento operacional dele é muito grande. Com uma quantidade mais reduzida de possibilidades, o franqueado deve fazer uma detalhada investigação do franqueador. Ligue e peça material, visite os pontos já existentes.

• Dos poucos que sobraram, faça uma análise específica da COF - Circular de Oferta de Franquia - e do contrato.

• Após esta investigação, restarão poucas opções. Daí chegou o momento da negociação e seleção final.

EsColhEu a FranQuia?o ProPriEtário da Multi Coisas indiCa os PróxiMos Passos:

• “Estar sempre motivado. Por isso creio que o ideal é buscar algo em que se tenha vocação. Quando o trabalho é apenas por obrigação ele se torna mais pesado e rende muito menos”.

• “Na parte financeira, sempre separe o financeiro da empresa do lado pessoal, ou seja, do bolso do empresário. O empreendedor tem que ter em mente que ele é um funcionário da empresa como qualquer outro”.

• “Outro ponto fundamental é nunca deixar de aprender e inovar. Sempre se pode fazer as mesmas coisas de forma melhor. Porém, ressalto que é necessário cuidado com modismos”.

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O Sistema de Registro de Ponto Eletrônico (SRPE) já é obrigatório em todo país desde setembro do

ano passado para a maioria das empresas. As últimas a serem obrigadas foram as com mais de 10 empregados que já usam equipamento eletrônico para o registro da jornada de trabalho nas áreas da indústria, comércio em geral e serviços, incluindo, entre outros, os setores financeiro, de transportes, de construção, de comunicações, de energia, de saúde e de educação.

O processo para a implantação deste sistema foi moroso, principalmente porque o Governo repetidamente prorrogava os prazos. “O pior momento para empresas já passou, que foi o da indefinição sobre a implantação ou não do sistema. Esta indefinição esteve longe de ser a ideal e ocasionou grande satisfação por parte dos empregadores e empregados”, explica Rodrigo Pimenta, vice-presidente da Madis Rodbel, que produz soluções para esta necessidade.

Contudo, o debate sobre o tema ainda

continua, com muitas empresas reclamando da viabilidade econômica deste sistema em função do alto custo e principalmente do papel, que precisa ser diferenciado para não apagar com o tempo, além do dano ambiental. Mas, para Pimenta, estes problemas estão ficando para trás.

“Os preços dos aparelhos (que antes realmente eram muito caros) estão reduzindo consideravelmente com a concorrência. Já o custo com as bobinas de papel ficam diluídos se considerarmos a grande quantidade de tickets que elas proporcionam”, explica. Pimenta fez um cálculo rápido para exemplificar: “A bobina de 400 metros imprime em média 7.300 tickets. Considerando que por dia cada funcionário imprime 4 tickets/dia, são 88 por mês. Em um mês 60 funcionários imprimirão 5280 tickets, e se cada bobina custa em média R$ 32,00, então a empresa terá um custo menor que R$ 30,00/mês.”

Mas os problemas apresentados pelas empresas não são só esses e com a nova regra em vigor e a fiscalização intensa, acredita-

Ponto eLetrôniCo:nÃo atrase a mPLantaÇÃoSistema de ponto eletrônico já é obrigatório para a maioria das empresas do país, veja os seus prós e contras

TRABALHISTA

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se que o sistema atrapalha o dia-a-dia das jornadas de trabalho. Há casos de reclamações de que a exigência da impressão do comprovante acarreta alguns problemas para o registro de entrada e saída do funcionário, com problemas na guilhotina, na impressão e na bobina que fazem o aparelho parar de funcionar. Além disto, em empresas com diversas entradas e saídas ou com várias filiais os custos ficam muito mais altos, pois em cada uma tem que ter um dispositivo, sendo um investimento alto para um retorno mínimo. Sem contar as empresas que já possuíam catracas de entradas e saídas, que estão tendo que readaptar todos os seus equipamentos.

E com todos estes problemas, mesmo com a obrigatoriedade muitas empresas ainda não se adequaram a este sistema, ficando expostas a severas multas. E já se observa empresas que estão sofrendo com ações trabalhistas por causa de ex-funcionários se queixando de que a empresa não estava adequada ao sistema.

Além disto, as fiscalizações também estão mais intensas, e o Ministério do Trabalho

e Emprego confirma que estas estão mais numerosas do que anteriormente. Com um processo mais rápido de fiscalização, o número de operações pode aumentar substancialmente.

As multas variam de acordo com o porte da empresa e com o número de infrações cometidas. Nos casos em que o estabelecimento não aderiu ao novo sistema mesmo que já utilizasse o ponto eletrônico anteriormente, a sanção aplicada chega a ser de R$ 1 mil por funcionário registrado. Assim, para grandes empresas, as multas são milionárias.

Nos casos em que o sistema foi instalado, mas são registradas infrações como a não impressão do comprovante ou não cumprimento da jornada de trabalho adequada, as multas podem ser de R$ 4 mil por ocorrência, e o fiscal do trabalho consegue detectar as irregularidades com muita facilidade. Alguns estabelecimentos estão sendo autuados e outros estão recebendo Termos de Ajuste de Conduta (TAC). Nestes casos, as empresas

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TRABALHISTA

reP INdICAdoPArA PeQUeNAsO produto disponível para pequena, média e grande empresa tem as mesmas funções e apresenta a mesma qualidade e tecnologia. O que muda é a capacidade de cadastro de pessoas e tipo de leitura: além do tamanho da bobina utilizada, esse diferencial torna o produto mais acessível a empresas de pequeno porte, pois o custo é menor.

Quanto aos leitores, é necessário avaliar o segmento da empresa, pois apesar dos avanços tecnológicos da biometria, em indústria pesada, por exemplo, onde o funcionário lida com graxa, produtos químicos, ou mesmo na construção civil e cozinhas industriais, a taxa de rejeição pode ser elevada, pois substâncias presentes nos dedos podem prejudicar a leitura das impressões digitais.

Hoje é muito comum o uso de proximidade: pela facilidade do uso, o crachá não tem contato com o equipamento, o que reduz a necessidade de manutenção do mesmo.

VEJA OS PRAZOS IMPLANTADOS E QUEM TEVE QUE SE ADEQUAR:

• 2 de abril de 2012: para empresas que exploram atividades na indústria, no comércio em geral e no setor de serviços.

• 1 de junho 2012: passou a valer para todo o setor de agronegócios.

• 3 de setembro 2012: passou a valer para micro empresas (menos de 19 funcionários) e pequenas empresas (entre 20 e 99).

têm 60 dias para se regularizar.

“Para evitar multas, é importante que o empresário mude sua mentalidade e veja que, além de evitar prejuízos, terá grandes benefícios com este sistema. Antes o ônus da prova era apenas da empresa. Com a implantação deste sistema, passa a ser também do funcionário”, explica o vice-presidente da Madis. Ele também explica que a situação dos funcionários se complica já que a maioria não guarda os comprovantes, e que há a vantagem de que é praticamente impossível perder estas informações em função da inviolabilidade do sistema.

Na hora da fiscalização também fica bastante simples o atendimento, pois bastará que o fiscal insira um pen drive na máquina de ponto para que tenha carregadas todas as informações.

O Registrador Eletrônico de Ponto (REP) foi determinado pela portaria nº 1.510, de 2009.

O texto diz que nas duas primeiras visitas à empresa, o auditor-fiscal do trabalho dará prazo de 30 a 90 dias para adaptação. A partir da terceira visita é que começa a ação repressiva.

As empresas que mantêm controle mecânico (cartão) ou manual (escrito) do ponto não precisam mudar o sistema.

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A evolução da contabilidade

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