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2 3 4 DIRETORIA: Presidente - Marden Leão Borges Machado; Vice-Presidente - Wilson Roberto Nunes; Diretor de Comunica- ção - Antônio Carlos Figueira;Diretor Técnico – Cultural - Abrão Jaco Goldfeder;Diretor Financeiro - José Roberto Marconi Diretor Social - Paulo Henrique Farias de Oliveira; Diretor de Previdencia e Saúde - Mario Molina Ribeiro; Diretor Admini. e Jurídico - Roberto Magno L. Gomes; Diretor de Negócios - Roberto Marcelino de Arruda. Os artigos assinados, assim como o teor das palestras publicadas no ADECON Hoje, são de inteira responsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião do Instituto ADECON. Site: www.institutoadecon.org.br e-mail:[email protected]. Endereço: Avenida Paulista, 2.073 – Edifício Horsa I – 21° andar – conjunto 2119. Telefones: (11) 3285 - 2887 / 3285 – 6844. ADECON HOJE é uma publicação do Instituto ADECON Jornalista responsável: José Luiz Teixeira, MTb 16.099 Diagramação: Cíntia Plihal Apoio Administrativo: Lourdes Trinca Fornazieri Impressão: Lenegráfica Editora Tiragem: 2.000 exemplares INSTITUTO ADECON – Associação sem fins econômicos que congrega pessoas físicas, jurídicas e demais profissionais de nível superior, para prestação de serviços especializados a empresas e entidades do setor energético brasileiro. Precisa-se de contadores no Brasil Hugo Amano O ano de 2009 representou uma grande transformação no mercado de auditoria e consultoria. Foi quando teve início a adequação obrigatória ao novo padrão internacional de contabilidade, o International Financial Reporting Standard (IFRS). Adotada pela União Europeia em 2005, a norma con- siste em um conjunto de pronunciamentos de contabilidade internacionais, publicados e revisados pelo International Accounting Standards Board (IASB). Na mesma época, o Conselho Federal de Contabilidade emitiu diversas resoluções, estabelecendo um novo padrão contábil para as empresas que não estavam enquadradas na Lei 11.638/07, conhecida como a Nova Lei das SAs, cujo objetivo é harmonizar as regras brasileiras com as imple- mentadas no mercado europeu. Chegou a vez das PMEs se adaptarem às normas internacionais. A aplicação do IFRS elevou os níveis de transparência, pois os balanços tornaram pública a real saúde financeira e patrimonial das empresas. Além disso, a conversão das nor- mas internacionais de relatórios financeiros permitiu às PMEs remodelar os negócios com índices reais de desempenho. Também surgiram novas obrigações com o Fisco, como o Sped Contábil, Sped Fiscal e a Escrituração Fiscal Digital (EFD) do PIS e da COFINS, que tomam muito tempo ou exigem que novos profissionais sejam contratados. Mas ao olharem para o lado, empresários e empreendedores se perguntaram: “Onde estão os contadores especializados?” Como as empresas passaram a necessitar de equipes mais qualificadas para atender às exigências, tornou-se evidente a carência de mão de obra. Estão registrados nos Conselhos Regionais de Contabilidade 487.727 profissionais, sendo 290.208 contadores e 197.519 técnicos em contabilidade. Ao todo, são 78.970 organizações contábeis, das quais 49.369 são formadas por escritório ou empresário individual; e 29.601, representadas por sociedade. O registro de contadores caiu 0,75% de 2010 a 2011, enquanto o de organizações cresceu 3,5%. Em 2010, ha- via um contabilista para cada 396 habitantes, conforme censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2007. Considerando o último censo (2010) e o número de contabilistas de 2011, temos um profissional para cada 391 habitantes. A situação repete-se no Estado de São Paulo. São 133.848 profissionais, sendo 73.309 contadores e 60.539 técnicos contábeis registrados. Temos 19.739 organizações contábeis. Destas, 9.257 representam empresários ou escritório indivi- dual e temos um saldo de 10.482 sociedades. Cabe ressaltar que, dos 73 mil contadores registrados, uma parcela atua como auditor, perito ou consultor sem trabalhar diretamente como contador. Em dez faculdades paulistas pesquisadas pelo IBGE, aproximadamente 2 mil vagas para Ciências Contábeis são abertas por ano. Supondo que apenas 60% cheguem ao final do curso, teremos em torno de 1.200 profissionais. Desse total, se 60% trabalharem na área, chegaremos a 720. Como desde 2011 o setor tem o exame de suficiência para poder se registrar no Conselho Regional de Contabilidade e o índice de aprovação na última edição foi de 54%, teríamos apenas 389 pessoas aprovadas por ano. Deste total, nem todas as pessoas tirarão o CRC ou terão o conhecimento pleno sobre as normas do IFRS. Não é possível saber ao certo quantos profissionais ingressam no mercado, mas certamente é insuficiente para atender à demanda que não para de crescer. Leis Complementares: propostas de alterações As Leis Complementares n 0 108 e 109, de 2001, que re- gulam as regras de administração, fiscalização, parâmetros econômico-financeiros e responsabilidades das entidades fe- chadas de previdência complementar, constituem avanço ine- gável para o sistema de previdência complementar brasileiro. Entretanto, mais de dez anos após as suas aprova- ções, necessitam de atualização do seu conteúdo com base na experiência prática do segmento, que permiti- rá ampliar a democracia, a transparência e os contro- les dos fundos que têm natureza essencialmente so- cial, pela finalidade previdenciária de que se revestem. Encontra-se na Câmara dos Deputados, para análi- se, o Projeto de Lei Complementar n 0 161/12, do depu- tado Ricardo Berzoini (PT-SP), que revisa normas gerais das entidades fechadas de previdência complementar e também aquelas aplicadas aos fundos de pensão das empresas públicas e das sociedades de economia mista. Em relação às normas aplicadas, o texto proposto al- tera pontos relativos à gestão, à formação e à dinâmica dos órgãos de administração e de fiscalização previstos na Lei Complementar n 0 108/01. Essa lei determina, por exemplo, a estrutura mínima das entidades, composta por conselhos Deliberativo e Fiscal e Diretoria Executiva. A proposta do projeto indica que o Conselho Fiscal passa a ser obrigado a apresentar relatórios de controles internos com periodicidade mínima semestral e mandato de 4 anos. Outra proposta é a determinação de que a Diretoria Executiva do fundo de pensão tenha composição paritária entre representantes da patrocinadora e dos participantes, exigência não incluída na legislação em vigor. O texto do projeto propõe também, alterar as normas ge- rais do sistema de previdência complementar, previstas na Lei Complementar 109/01. O projeto garante, por exemplo, que, nos planos de contribuição definida e de contribuição variável, o resgate contemplará o direito acumulado pelo participante no plano, descontadas as parcelas relativas ao custeio administrativo e as relativas à cobertura dos benefícios de risco de responsabilidade do participante. Além disso, o projeto inclui a obrigação de negociação entre a patrocinadora e as entidades representativas dos participantes sempre que houver qualquer alteração no regulamento dos planos. Determina ainda que as alterações não podem reduzir os benefícios previstos no regulamento anterior. Cumpridos os requisitos estabelecidos no plano para a sua obtenção, é assegurada a aplicação das disposições previstas no regulamento vigente na data em que se tornou elegível ao benefício de aposentadoria. No caso de resultados superavitários do plano de benefício, a ponto de permitir a sua revisão, o projeto proíbe a devolu- ção de valores à empresa patrocinadora e aos participantes e permite que esta revisão, com base em valores superavi- tários, contemple os participantes ativos (que contribuem) e assistidos (que recebem os benefícios), a partir da data em que for autorizada a alteração no regulamento pelo órgão regulador e fiscalizador. As propostas deste projeto foram construídas a partir de diálogo com vários estudiosos e dirigentes. Encontra-se em análise desde 29 de março de 2012 nas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, irá para o Plenário da Câmara. Impacto das mudanças Encontros às terças Conheça a nova composição do Instituto ADECON DIRETORIA EXECUTIVA CONSELHO DELIBERATIVO Efetivos Presidente - Marden Leão Borges Machado Vice-Presidente - Wilson Roberto Nunes Diretor de Comunicação - Antônio Carlos Figueira Diretor Técnico – Cultural - Abrão Jaco Goldfeder Diretor Financeiro - José Roberto Marconi Diretor Social - Paulo Henrique Farias de Oliveira Diretor de Previdencia e Saúde - Mario Molina Ribeiro Diretor Admini. e Jurídico - Roberto Magno L. Gomes Diretor de Negócios - Roberto Marcelino de Arruda Presidente - Rui Carlos Ortega Vice-Presidente - Luiz Marcello M. de Azevedo Filho CONSELHO FISCAL Efetivos: Luiz Artur Rozin, Luiz Carlos de Araujo, Ubiratan Zaccaro Conesa Suplentes: Alvaro Pequeno da Silva, Antonio Roberto Antonelli ,Silvio Luiz Andolfato A nova Diretoria foi eleita no dia 21 de junho para o biênio 2012-2014. A posse aconteceu no dia 2 de julho. Na foto: Abrão, Wilson, Arruda, Marden, Molina, Figueira, Marconi, Paulo e Magno. “Quero parabenizar a iniciativa e o trabalho do Instituto ADE- CON por oferecer aos seus as- sociados a oportunidade de par- ticipar e concorrer ao reembolso parcial do curso universitário. Agradeço a chance que me deram em enriquecer o meu currículo e o apoio na busca de uma realização pessoal. É mais uma etapa vencida em minha vida! A jornada de um curso superior se torna menos árdua quando temos a sorte de encontrar amparo durante esta caminhada. Hoje, 10 de maio de 2012, acontecerá a nossa colação de grau e será, sem dúvida, um dia muito importante a todos nós, formandos! Uma vitória, uma conquista e um sonho realizado! Muitas pessoas fizeram parte de minha vitória, mas em especial, agradeço ao Instituto ADECON por todo o apoio e colaboração. Vou continuar participan- do como associada, pois sei que isso irá colaborar para que outros estudantes recebam esta grande e valiosa ajuda. Na vida, podem nos tirar tudo, menos o conheci- mento! Fica aqui meu eterno e sincero agradecimento”. Cláudia Define - Rel. Institucional Funcesp Almir Fernando Martins Carlos Affonso dos Santos Elisabete Adami P. dos Santos Helio Silva Compareça! As mudanças do IFRS transformaram a rotina dos conta- dores brasileiros, uma vez que as regras eram diferentes. As adaptações às normas internacionais foram feitas por meio da Lei nº 11.638/07, que atualizou a Nova Lei das SAs, e dizem respeito às demonstrações contábeis. Para que a contabilidade pudesse estar de acordo, foram introduzidos novos conceitos na legislação. Um dos maiores desafios foi convencer os contadores de que a norma contábil é soberana e está acima da legislação tributária. Muitos contadores, especialmente aqueles que lidam com peque- nas e médias empresas, tiveram ou ainda têm uma grande resis- tência em se adequar às normas do IFRS, pois elas alteram a for - ma de lançamento contábil à qual ele estava acostumado a fazer. Hugo Amano é diretor da Divisão de Auditoria Contábil da BDO Brazil R: o Instituto ADECON sente-se honrado em proporcionar anualmente aos seus associados o Programa de Bolsas de Estudo. E sente-se altamente gratificado quando recebe mensagens como a sua, Cláudia. Em nome da Diretoria, desejo sucesso em sua carreira. E parabéns pela iniciativa de continuar fazendo parte do nosso quadro associativo. É uma importante colaboração para a continuidade do programa. Abrão J. Goldfeder, Diretor Técnico Cultural Jonaldo dos Santos Agard Pedro Akiiwa Fukumura Cacio Antonio Bontempo Vanderley Rosa Suplentes José Paulo Vieira Marco Antonio de Moraes Marcos de Figueiredo Miranda Paulo Jose da Silva Na busca por maior integração entre associados e diretores, o Instituto ADECON está promovendo encon- tros semanais em sua sede, sempre às terças-feiras, às 10h30. Os temas são variados: previdência, saúde, mercado financeiro, lazer ou qualquer outro, proposto pelos participantes. Tudo acontece em clima de con- fraternização. A sede fica na Avenida Paulista, nº 2073 – 21º andar conjuntos 2119/2120

Conheça a nova composição do Instituto ADECON Precisa-se ... filePrecisa-se de contadores no Brasil Hugo Amano O ano de 2009 representou uma grande transformação no mercado de

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DIRETORIA: Presidente - Marden Leão Borges Machado; Vice-Presidente - Wilson Roberto Nunes; Diretor de Comunica-ção - Antônio Carlos Figueira;Diretor Técnico – Cultural - Abrão Jaco Goldfeder;Diretor Financeiro - José Roberto Marconi Diretor Social - Paulo Henrique Farias de Oliveira; Diretor de Previdencia e Saúde - Mario Molina Ribeiro; Diretor Admini. e Jurídico - Roberto Magno L. Gomes; Diretor de Negócios - Roberto Marcelino de Arruda.Os artigos assinados, assim como o teor das palestras publicadas no ADECON Hoje, são de inteira responsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião do Instituto ADECON.Site: www.institutoadecon.org.br e-mail:[email protected]. Endereço: Avenida Paulista, 2.073 – Edifício Horsa I – 21° andar – conjunto 2119. Telefones: (11) 3285 - 2887 / 3285 – 6844.

ADECON HOJE é uma publicação do Instituto ADECON

Jornalista responsável: José Luiz Teixeira, MTb 16.099

Diagramação: Cíntia PlihalApoio Administrativo: Lourdes Trinca Fornazieri

Impressão: Lenegráfica EditoraTiragem: 2.000 exemplares

INSTITUTO ADECON – Associação sem fins econômicos que congrega pessoas físicas, jurídicas e demais profissionais de nível superior, para prestação de serviços especializados a empresas e entidades do setor energético brasileiro.

Precisa-se de contadores no BrasilHugo Amano

O ano de 2009 representou uma grande transformação no mercado de auditoria e consultoria. Foi quando teve início a adequação obrigatória ao novo padrão internacional de contabilidade, o International Financial Reporting Standard (IFRS). Adotada pela União Europeia em 2005, a norma con-siste em um conjunto de pronunciamentos de contabilidade internacionais, publicados e revisados pelo International Accounting Standards Board (IASB).

Na mesma época, o Conselho Federal de Contabilidade emitiu diversas resoluções, estabelecendo um novo padrão contábil para as empresas que não estavam enquadradas na Lei 11.638/07, conhecida como a Nova Lei das SAs, cujo objetivo é harmonizar as regras brasileiras com as imple-mentadas no mercado europeu. Chegou a vez das PMEs se adaptarem às normas internacionais.

A aplicação do IFRS elevou os níveis de transparência, pois os balanços tornaram pública a real saúde financeira e patrimonial das empresas. Além disso, a conversão das nor-mas internacionais de relatórios financeiros permitiu às PMEs remodelar os negócios com índices reais de desempenho. Também surgiram novas obrigações com o Fisco, como o Sped Contábil, Sped Fiscal e a Escrituração Fiscal Digital (EFD) do PIS e da COFINS, que tomam muito tempo ou exigem que novos profissionais sejam contratados.

Mas ao olharem para o lado, empresários e empreendedores se perguntaram: “Onde estão os contadores especializados?” Como as empresas passaram a necessitar de equipes mais qualificadas para atender às exigências, tornou-se evidente a carência de mão de obra. Estão registrados nos Conselhos Regionais de Contabilidade 487.727 profissionais, sendo 290.208 contadores e 197.519 técnicos em contabilidade. Ao todo, são 78.970 organizações contábeis, das quais 49.369 são formadas por escritório ou empresário individual; e 29.601, representadas por sociedade.

O registro de contadores caiu 0,75% de 2010 a 2011, enquanto o de organizações cresceu 3,5%. Em 2010, ha-via um contabilista para cada 396 habitantes, conforme censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2007. Considerando o último censo (2010) e o número de contabilistas de 2011, temos um profissional

para cada 391 habitantes.A situação repete-se no Estado de São Paulo. São 133.848

profissionais, sendo 73.309 contadores e 60.539 técnicos contábeis registrados. Temos 19.739 organizações contábeis. Destas, 9.257 representam empresários ou escritório indivi-dual e temos um saldo de 10.482 sociedades. Cabe ressaltar que, dos 73 mil contadores registrados, uma parcela atua como auditor, perito ou consultor sem trabalhar diretamente como contador.

Em dez faculdades paulistas pesquisadas pelo IBGE, aproximadamente 2 mil vagas para Ciências Contábeis são abertas por ano. Supondo que apenas 60% cheguem ao final do curso, teremos em torno de 1.200 profissionais. Desse total, se 60% trabalharem na área, chegaremos a 720. Como desde 2011 o setor tem o exame de suficiência para poder se registrar no Conselho Regional de Contabilidade e o índice de aprovação na última edição foi de 54%, teríamos apenas 389 pessoas aprovadas por ano.

Deste total, nem todas as pessoas tirarão o CRC ou terão o conhecimento pleno sobre as normas do IFRS. Não é possível saber ao certo quantos profissionais ingressam no mercado, mas certamente é insuficiente para atender à demanda que não para de crescer.

Leis Complementares: propostas de alteraçõesAs Leis Complementares n0 108 e 109, de 2001, que re-

gulam as regras de administração, fiscalização, parâmetros econômico-financeiros e responsabilidades das entidades fe-chadas de previdência complementar, constituem avanço ine-gável para o sistema de previdência complementar brasileiro.

Entretanto, mais de dez anos após as suas aprova-ções, necessitam de atualização do seu conteúdo com base na experiência prática do segmento, que permiti-rá ampliar a democracia, a transparência e os contro-les dos fundos que têm natureza essencialmente so-cial, pela finalidade previdenciária de que se revestem.

Encontra-se na Câmara dos Deputados, para análi-se, o Projeto de Lei Complementar n0 161/12, do depu-tado Ricardo Berzoini (PT-SP), que revisa normas gerais das entidades fechadas de previdência complementar e também aquelas aplicadas aos fundos de pensão das empresas públicas e das sociedades de economia mista.

Em relação às normas aplicadas, o texto proposto al-tera pontos relativos à gestão, à formação e à dinâmica dos órgãos de administração e de fiscalização previstos na Lei Complementar n0 108/01. Essa lei determina, por exemplo, a estrutura mínima das entidades, composta por conselhos Deliberativo e Fiscal e Diretoria Executiva. A proposta do projeto indica que o Conselho Fiscal passa a ser obrigado a apresentar relatórios de controles internos com periodicidade mínima semestral e mandato de 4 anos.

Outra proposta é a determinação de que a Diretoria Executiva do fundo de pensão tenha composição paritária entre representantes da patrocinadora e dos participantes, exigência não incluída na legislação em vigor.

O texto do projeto propõe também, alterar as normas ge-rais do sistema de previdência complementar, previstas na Lei Complementar 109/01. O projeto garante, por exemplo, que, nos planos de contribuição definida e de contribuição variável, o resgate contemplará o direito acumulado pelo participante no plano, descontadas as parcelas relativas ao custeio administrativo e as relativas à cobertura dos benefícios de risco de responsabilidade do participante.

Além disso, o projeto inclui a obrigação de negociação entre a patrocinadora e as entidades representativas dos participantes sempre que houver qualquer alteração no regulamento dos planos. Determina ainda que as alterações não podem reduzir os benefícios previstos no regulamento anterior. Cumpridos os requisitos estabelecidos no plano para a sua obtenção, é assegurada a aplicação das disposições previstas no regulamento vigente na data em que se tornou elegível ao benefício de aposentadoria.

No caso de resultados superavitários do plano de benefício, a ponto de permitir a sua revisão, o projeto proíbe a devolu-ção de valores à empresa patrocinadora e aos participantes e permite que esta revisão, com base em valores superavi-tários, contemple os participantes ativos (que contribuem) e assistidos (que recebem os benefícios), a partir da data em que for autorizada a alteração no regulamento pelo órgão regulador e fiscalizador.

As propostas deste projeto foram construídas a partir de diálogo com vários estudiosos e dirigentes. Encontra-se em análise desde 29 de março de 2012 nas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, irá para o Plenário da Câmara.

Impacto das mudanças

Encontros às terças

Conheça a nova composição do Instituto ADECON

DIRETORIA EXECUTIVA CONSELHO DELIBERATIVO

Efetivos Presidente - Marden Leão Borges Machado Vice-Presidente - Wilson Roberto Nunes Diretor de Comunicação - Antônio Carlos Figueira Diretor Técnico – Cultural - Abrão Jaco Goldfeder Diretor Financeiro - José Roberto Marconi Diretor Social - Paulo Henrique Farias de Oliveira Diretor de Previdencia e Saúde - Mario Molina Ribeiro Diretor Admini. e Jurídico - Roberto Magno L. Gomes Diretor de Negócios - Roberto Marcelino de Arruda

Presidente - Rui Carlos OrtegaVice-Presidente - Luiz Marcello M. de Azevedo Filho

CONSELHO FISCALEfetivos: Luiz Artur Rozin, Luiz Carlos de Araujo, Ubiratan Zaccaro Conesa

Suplentes: Alvaro Pequeno da Silva, Antonio Roberto Antonelli ,Silvio Luiz Andolfato

A nova Diretoria foi eleita no dia 21 de junho para o biênio 2012-2014. A posse aconteceu no dia 2 de julho. Na foto: Abrão, Wilson, Arruda, Marden, Molina, Figueira, Marconi, Paulo e Magno.

“Quero parabenizar a iniciativa e o trabalho do Instituto ADE-CON por oferecer aos seus as-sociados a oportunidade de par-ticipar e concorrer ao reembolso parcial do curso universitário.

Agradeço a chance que me deram em enriquecer o meu currículo e o apoio na busca de uma realização pessoal. É mais uma etapa vencida em minha vida! A jornada de um curso superior se torna menos árdua quando temos a sorte de encontrar amparo durante esta caminhada.

Hoje, 10 de maio de 2012, acontecerá a nossa colação de grau e será, sem dúvida, um dia muito importante a todos nós, formandos! Uma vitória, uma conquista e um sonho realizado! Muitas pessoas fizeram parte de minha

vitória, mas em especial, agradeço ao Instituto ADECON por todo o apoio e colaboração. Vou continuar participan-do como associada, pois sei que isso irá colaborar para que outros estudantes recebam esta grande e valiosa ajuda. Na vida, podem nos tirar tudo, menos o conheci-mento! Fica aqui meu eterno e sincero agradecimento”. Cláudia Define - Rel. Institucional Funcesp

Almir Fernando Martins Carlos Affonso dos Santos Elisabete Adami P. dos Santos Helio Silva

Compareça!

As mudanças do IFRS transformaram a rotina dos conta-dores brasileiros, uma vez que as regras eram diferentes. As adaptações às normas internacionais foram feitas por meio da Lei nº 11.638/07, que atualizou a Nova Lei das SAs, e dizem respeito às demonstrações contábeis. Para que a contabilidade pudesse estar de acordo, foram introduzidos novos conceitos na legislação.

Um dos maiores desafios foi convencer os contadores de que a norma contábil é soberana e está acima da legislação tributária. Muitos contadores, especialmente aqueles que lidam com peque-nas e médias empresas, tiveram ou ainda têm uma grande resis-tência em se adequar às normas do IFRS, pois elas alteram a for-ma de lançamento contábil à qual ele estava acostumado a fazer. Hugo Amano é diretor da Divisão de Auditoria Contábil da BDO Brazil

R: o Instituto ADECON sente-se honrado em proporcionar anualmente aos seus associados o Programa de Bolsas de Estudo. E sente-se altamente gratificado quando recebe mensagens como a sua, Cláudia. Em nome da Diretoria, desejo sucesso em sua carreira. E parabéns pela iniciativa de continuar fazendo parte do nosso quadro associativo. É uma importante colaboração para a continuidade do programa.

Abrão J. Goldfeder, Diretor Técnico Cultural

Jonaldo dos Santos Agard Pedro Akiiwa Fukumura Cacio Antonio Bontempo Vanderley Rosa

SuplentesJosé Paulo Vieira Marco Antonio de Moraes

Marcos de Figueiredo Miranda Paulo Jose da Silva

Na busca por maior integração entre associados e diretores, o Instituto ADECON está promovendo encon-tros semanais em sua sede, sempre às terças-feiras, às 10h30. Os temas são variados: previdência, saúde, mercado financeiro, lazer ou qualquer outro, proposto pelos participantes. Tudo acontece em clima de con-fraternização. A sede fica na Avenida Paulista, nº 2073 – 21º andar conjuntos 2119/2120