Conhecimentos e tecnologias de fruticultura da Embrapa ... · Conhecimentos e tecnologias de fruticultura da ... Fábi G l F l iFábio Gelape Faleiro ([email protected]) Embrapa

Conhecimentos e tecnologias de fruticultura da Embrapa Cerrados para Mato GrossoEmbrapa Cerrados para Mato Grosso

O EXEMPLO DO MARACUJÁ

Fábi G l F l iFábio Gelape Faleiro ([email protected])

Embrapa Cerrados

Pesquisas sobre fruticultura em andamento na Embrapa Cerradosna Embrapa Cerrados

Desenvolvimento tecnológico e cadeia produtivaprodutiva

Pesquisas

Sistema de produção

Mercado

Geração e emprego e rendaGeração e emprego e renda

Desenvolvimento Regional

Qualidade de vida

Desenvolvimento tecnológico e cadeia produtivaprodutiva

Pesquisas

Sistema de produção

Mercado

Geração e emprego e rendaGeração e emprego e renda

Desenvolvimento Regional

Qualidade de vida


• IMPORTÂNCIA ATUAL E POTENCIAL DO MARACUJÁ

IMPORTÂNCIA DO MELHORAMENTO GENÉTICO• IMPORTÂNCIA DO MELHORAMENTO GENÉTICO

• OBJETIVOS DO MELHORAMETO GENÉTICO DO MARACUJÁ

• REDE DE PESQUISA

• VARIEDADES E HÍBRIDOS DE MARACUJÁ

• REAPROVEITAMENTO DE SEMENTES

S C S SQ S CO C O• PERSPECTIVAS DA PESQUISA COM MARACUJAZEIRO

• MARACUJAZEIRO NO MATO GROSSOMARACUJAZEIRO NO MATO GROSSO

• IMPORTÂNCIA DO COOPERATIVISMO











8

Produção Mundial de Maracujá: 640 mil toneladasP d ã B il i 480 il t l d (75 %)

Fonte: www.passionfruitjuice.com (citado por LIMA, 2001)

Produção Brasileira: 480 mil toneladas (75 %)IBGE (2009): Produção brasileira superou as 600 mil toneladas

Maracujá é produzido em quase todas regiões do Brasil

C iC tiC tiC iC tiC tiC iC tiC tiC iC tiC tiRR AP

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AmazôniaAmazôniaAmazôniaCaatingaCaatingaCaatinga

RR AP

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RJSP

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SC

CerradoCerradoCerradoRJ

SP

PR

SC

CerradoCerradoCerradoCerradoCerradoCerrado

RS

PantanalPantanal CamposCamposRS

PantanalPantanalPantanalPantanal CamposCamposCamposCampos

CUIDADOS: Áreas mal drenadas; Áreas sujeitas a geadas

Maracujá é cultivado na cidade e no campo

(pequenos, médios e grandes produtores)

Geração de empregos e renda

Campo

IInsumos

IndústriaVarejo

Atacado

Grande variedade de produtos

SucosSucos concentradosBebidas diversas

SobremesasGastronomiaProdutos cosméticosProdutos medicinais











leonardoleandro.blogspot.com

Início da agricultura

X

Melhoramento genético

Pesquisa agropecuária - Melhoramento

Combinação de características desejáveis

resistenteresistente

pólen

produtivaprodutiva

ResistenteResistenteee

produtivaprodutiva

Etapas do melhoramento genético

Caracterização de GermoplasmaCaracterização de Germoplasma

Estudos de VariabilidadeEstudos de Variabilidade

Planejamento de CruzamentosPlanejamento de Cruzamentos

Métodos de MelhoramentoMétodos de Melhoramento

Seleção das plantas melhoradasSeleção das plantas melhoradasç pç p

15 a 20 anos de pesquisas15 a 20 anos de pesquisas

Multiplicação das plantas melhoradas

Sementes e partes vegetativas











Objetivos do programa de melhoramentodo maracujazeiro azedodo maracujazeiro-azedo

Alta Produtividade Resistência – tolerânciaa pragas e doenças

Q lid d fí iQualidade física equímica dos frutos

Menor dependênciada polinização

manualmanual

Vigor e longevidadeProdução na entressafraVigor e longevidade

das plantasentressafra

Adaptabilidade

Onde encontrar as características de interesse? NA BIODIVERSIDADE DO MARACUJAZEIRO

Variabilidade genética Passiflora~450 espécies~200 originárias do Brasil~70 dão frutos comestíveis~50 com potencial comercial~1 cadeia produtiva estabelecida

Base do melhoramento genéticoBase do melhoramento genético





manualmanual



Adaptabilidade

Virose

Bacteriose

Antracnose Septoriose VerrugoseAntracnose Septoriose Verrugose

F iFusarioseNematóides





manualmanual



Adaptabilidade

Resistência a doenças; Vigor e Longevidadeç ; g g





manualmanual



Adaptabilidade

Menor dependência da polinização manual





manualmanual



Adaptabilidade

Qualidade da polpa





manualmanual



Adaptabilidade

Diferentes épocas de florescimento e frutificação





manualmanual



Adaptabilidade

Adaptabilidade

InteraçãoInteração genótipo x ambiente





manualmanual



Adaptabilidade

Alta produtividade











COOPERNOVA (Terra Nova do Norte/MT)











Variedades e híbridos

• Seleções regionaisMaguary, Golden Star, Composto IAC-27, Amafrutas etc. (1990)

• Variedades IACIAC 273 IAC 277 IAC 275 IAC Paulista (2000 – 2005)IAC 273, IAC 277, IAC 275, IAC Paulista (2000 2005)

• Variedade Embrapa Amazônia Oriental• Variedade Embrapa Amazônia OrientalCPATU – Casca Fina (2002)

• Híbridos Embrapa Cerrados e parceirosBRS Sol do Cerrado, BRS Gigante Amarelo, BRS Ouro Vermelho (2008)

• Variedades Flora BrasilFB 100 e FB 200

Variedades e híbridos

• Seleções regionaisMaguary, Golden Star, Composto IAC-27, Amafrutas etc. (1990)

• Variedades IACIAC 273 IAC 277 IAC 275 IAC Paulista (2002 – 2005)IAC 273, IAC 277, IAC 275, IAC Paulista (2002 2005)

• Variedade Embrapa Amazônia Oriental• Variedade Embrapa Amazônia OrientalCPATU – Casca Fina (2002)

• Híbridos Embrapa Cerrados e parceirosBRS Sol do Cerrado, BRS Gigante Amarelo, BRS Ouro Vermelho (2008)

• Variedades Flora BrasilFB 100 e FB 200

Registrados no RNC

NOVOS HÍBRIDOS BRS

Informações Gerais

Início dos trabalhos de seleçãoe cruzamentos – Década de 1990

Tecnologia envolvidagGenética, Fitopatologia, Fisiologia, Bioquímica, Fitotecnia Economia etcFitotecnia, Economia etc.

Avaliações em diferentesAvaliações em diferentesregiões do Brasil

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PLANTAS ALÓGAMAS PLANTAS AUTÓGAMAS

Produção de híbridosSeleção recorrente

Método genealógicoSeleção de plantas individuais

Seleção massal SSD

í i LinhagensHíbridos Linhagens

XAABBccdd aabbCCDD

AaBbCcDd

VIGOR HÍBRIDO / SEMENTE HÍBRIDAS

XAaBbCcDd

XAaBbCcDdAaBbCcDd AaBbCcDd

Aa X Aa : AA Aa Aa aaBb X Bb : BB Bb Bb bbBb X Bb : BB Bb Bb bbCc X Cc : CC Cc Cc ccDd X Dd : DD Dd Dd dd

Reaproveitamento de sementes híbridas: eap ove ta e to de se e tes b das:perda de vigor

XAABBccdd aabbCCDD

AaBbCcDd

AABBCCDDAABBCCDD

LINHAGENS E VARIEDADES

XAABBCCDD AABBCCDDAABBCCDD AABBCCDD

AA X AA : AABB X BB : BBBB X BB : BBCC X CC : CCDD X DD : DD

Reaproveitamento de sementes de variedades pe linhagens: não há problemas











PERSPECTIVAS DA PESQUISA COM MARACUJAZEIROPERSPECTIVAS DA PESQUISA COM MARACUJAZEIRO

• Ampliar a coleção de maracujazeirop ç j

• Uso do maracujazeiro como planta ornamental

• Uso do maracujazeiro como planta medicinal

• Uso do maracujazeiro como porta-enxerto

• Obtenção de novos híbridos intra e inter específicos• Obtenção de novos híbridos intra e inter-específicos

• Obtenção de novos produtos tecnológicos

• Atividades de transferência de tecnologia









Ampliar a coleção de maracujazeiro~ 250 acessos de 70 espécies

maior coleção do mundo

campo

d t ãcasa-de-vegetação

Banco de germoplasma “Flor-da-Paixão”









Uso do maracujazeiro como planta ornamental

Fotos: Peixoto, Faleiro, Junqueira 2005









Uso do maracujazeiro como planta medicinalEspécie Fito-constituintePassifora actinia Hooker Isovitexin, (Santos et al. (2003)

Passiflora adenopoda Moc. &Sesse

Glicosídeos cianogênicos linamarina, lotaustraliana (Spencer eal., 1986).

Passiflora ambigua Linn. Flavonóide saponarina (Ulubelen et al., 1982b).Passiflora apetala Linn. Glicosídeo cianogênico Passibiflorina (Olafsdottir et al., 1997).Passiflora biflora Domb O e C glicosilflavonas; 4’ O rhamnosilswertisina luteolina 7 OPassiflora biflora Domb. O- e C-glicosilflavonas; 4 -O-rhamnosilswertisina, luteolina-7-O

neohesperidosídeo juntamente com suertisina, suertiajaponina4’-O-rhamnosil-suertiajaponina, 2’’-O-rhamnosilisoorientina 2’’-O-ramnosilisovitexina (McCormick and Mabry, 1983)glicosídeos cianogênicos passibiflorina e epipassibiflorina(Spencer e Seigler, 1985a).

Passiflora bryonioides H.B.K Derivados flavona saponaretina, vitexina, apigenina-7monoglicosídeo e dois kaempferol 3 biosídeos (Poethke et almonoglicosídeo e dois kaempferol-3-biosídeos (Poethke et al.1970). Alcalóide harman (Poethke et al., 1970).

Passiflora caerulea Linn. Uma flavona chrisina (Speroni et al., 1996), glicosídeocianogênico sulfato tetrafillina B-4-sulfato eepitetrafillina B-4-sulfato (Seigler et al., 1982)

Passiflora calcarata Mast. Passiflorina (Bombardelli et al., 1975)Passiflora capsularis Lam. Passicapsina; Biglicosídeo cianogênico 4-bi-vinosiltetrafillina B

(Fi h l 1982)(Fischer et al., 1982)Passiflora coactilis Linn. C-glicosil flavonas 4’-O-glicosil-2’’-O-rhamnosil orientina, 4’

O-glicosil-2’’-O-rhamnosil-vitexina, vitexina, 4’-Oglicosilvitexina, isovitexina, isoorientina, 4’-O-glicosil orientina2’’-O-rhamnosil orientina, scoparina, 2’’-O-rhamnosil scoparinae 8-C-glicosil-diosmetina (Escobar et al., 1983)

Passiflora coccinea Aubl. Glicosídeo cianogênico passicoccina (Spencer e Seigler, 1985b)Passiflora cochinchinensisSpreng.

Flavonóides naringina e apigenina-7-O-glicosídeo; Aminoácidos; Carboidratos (Ma et al., 1982)

Passiflora colinvauxii Linn. Glicosídeo cianogênico passibiflorina (Adsersen et al., 1993)Passiflora coriacea Fuss. Glicosídeo cianogênico barterina (Olafsdottir et al., 1989 a b)Passiflora cyanea Mast. C-glicosil flavonóide 2’’-xylosilvitexina e coumarina esculetina

(Ulubelen et al., 1981)P ifl f tid Li Fl óid hi d l 7 4’ di t i i i i 4’ 7Passiflora foetida Linn. Flavonóides pachipodol, 7,4’-dimetoxiapigenina, ermanina, 4’,7

O-dimetil-naringenina, 3,5-dihidroxi-4,7-dimetoxi flavanona(Echeverri e Suarez, 1985; Echeverri e Suarez, 1989). C-glicosiflavonóides chrisoeriol, apigenina, isovitexina, vitexina , 2’’xilosilvitexina, luteolina-7-β-D-glicosídeo, kaempfero(Ulubelen et al., 1982c); Cianohidrina glicosídeos tetrafillina Atetrafillina B, tetrafillina B sulfato, deidaclina, volkenina(Andersen et al 1993); Ácidos graxos ácido linoléico e ácido(Andersen et al., 1993); Ácidos graxos ácido linoléico e ácidolinolênico (Hasan et al., 1980); alpha-pirones chamadapassifloricinas (Echeverri et al., 2001)

Passiflora hybrida Nees. Um éster de sulfato de tetrafillina B (Jaroszewski and Fog, 1989)Passiflora indecora H.B.K Glicosídeo cianogênico passibiflorina (Olafsdottir et al., 1997)Passiflora laurifolia Linn. Ácido Pantotênico, ácido ascórbico (CSIR, 1966b)

Fonte: Costa e Tupinambá, 2005









Uso do maracujazeiro como porta-enxerto

Resultados iniciais da pesquisa animadores









Obtenção de novos híbridos intra e interespecíficos









ProdutosProdutos tecnológicos

Maracujazeiro-azedo

Lançamento: 29 de maio de 2008


Maracujazeiro-ornamental

Lançamento: 11 de dezembro de 2007


Maracujazeiro medicinal / funcional

BRS Pérola do Cerrado

BRS VitaBRS Vita

BRS Polpa Vermelha


Maracujazeiro-doceBRS M l d C d / BRS D M lBRS Mel do Cerrado / BRS Doce Mel

BRS Amarelo Mexirica

BRS Maracujá Melão

BRS Roxo Jaboticaba









Atividades de transferência de tecnologia

http://maracuja.cpac.embrapa.br

Capacitação Técnica

• Sementes e mudas de qualidade

• Variedades e híbridos melhorados geneticamente

• Preparo do solo e plantio

• Adubação de plantio e coberturaAdubação de plantio e cobertura

• Manejo da irrigação

M j i t d d d• Manejo integrado de pragas e doenças

• Manejo pós-colheita

• Sistemas para agregação de valor

Marketing e transferência de tecnologia

Validação de TecnologiaEstudo da interação genótipo x ambienteRecomendação regionalizada dos melhores materiais

SP

RJ

RSRS

PE

MT











Parceria Coopernova – Embrapa Cerrados

Ensaios de competição de variedades ehíbridos de maracujazeiro azedo


Massa de frutos (Kg) em 3 meses

300

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1 2 3 4 5 6 7 8

Cultivares

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IAC 275IAC 277

FB 100FB 200

BRS Gigante AmareloBRS Sol do Cerrado

BRS RubiBRS Ouro Vermelho

% plantas com verrugose (150 dias)

60

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Cultivares

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Cultivares

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IAC 275IAC 277

FB 100FB 200



Parceria UNEMAT – Embrapa Cerrados

Ensaios de competição de variedades ehíbridos de maracujazeiro azedoj

Formação de recursos humanos


BRS Sol do Cerrado3,5 meses

E i d ti ãEnsaio de competiçãode variedades e híbridos

Tropical Polpa de Frutas30% da capacidade30% da capacidade

A i dú t i CAgroindústria – Coopernova25 % da capacidade











IMPORTÂNCIA DO COOPERATIVISMO

• Organização para compra de insumos

• Organização para venda de produtos

• Busca de informações para uso racional dos recursos naturais

Busca de informações técnicas• Busca de informações técnicas

• Auxílio em atividades de transferência de tecnologiag

• Parcerias com instituições de pesquisa

Compra de Insumos

XX

http://www.polanlacki.com.br/agrobr/

Venda de produtos

XX


Uso racional dos recursos naturais

XX


Uso diversificado

UsoUsoMúltiplo

Objetivo - Alvo

Produtores da CoperVila

Muito obrigado pelat ãatenção

Fábio Gelape FaleiroEmbrapa Cerrados

[email protected]@ p pwww.cpac.embrapa.br

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