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7/30/2019 Conhecimentos Especificos p Tecnico de Suporte Em Infraestrutura de Transportes Do Dnit Area Estradas Aula 00 A
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Obras Rodovirias Tcnico em Estradas DNIT 2012Teoria e Questes Comentadas
Profs. Fbio Amorim e Marcus V. Campiteli Aula 0
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AULA 0: OBRAS RODOVIRIAS
Ol, Pessoal
Oferecemos a vocs um curso de teoria e exerccios
comentados de Obras Rodovirias para o concurso do DNIT, voltado
ao cargo de Tcnico em Estradas.
So 604 vagas. O prazo deste concurso de 1 ano aps a
homologao do resultado final, prorrogvel por mais 1 ano. A prova
est marcada para 20/1/2013.
Nesta aula demonstrativa apresentamos a vocs uma parte da
teoria e algumas questes comentadas sobre os Equipamentos de
Terraplenagem, item 2 do edital, para que vocs verifiquem o estilo
do curso. Foram poucas as provas da ESAF na rea de obras.
Encontramos somente 7 provas: CGU/2012, CGU/2008, MPOG/2006,
MPU/2004 (perito e analista), ANA/2006, ENAP/2006 e TCE-RN/2000.
Buscamos resolver todas as questes de obras rodovirias da ESAF
neste curso, inclusive as que caram na ltima prova de obras, para a
CGU/2012.
Por este motivo, de forma a tentar abranger toda a matria,
apresentamos a vocs tambm questes resolvidas do Cespe, cujas
provas costumam apresentar nvel de dificuldade e de detalhe
compatvel com a ESAF. Sero em torno de 200 questes do Cespe.
O desafio do estudo dessa especialidade conseguir
objetividade diante da sua vasta abrangncia. E essa a contribuio
que almejamos passar a vocs com esse curso. Espero que vocs
estudem somente o que cai com este curso. No temos tempo a
perder.
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Esse curso constitudo por 8 aulas alm desta, demonstrativa.
Passaremos a parte terica dos assuntos exigidos no Edital,
juntamente com a resoluo das questes da Esaf relacionadas ao
tema. Afinal, esta a banca da nossa prova. Devido pequenaquantidade de questes dessa banca, complementamos com as
questes do Cespe, como j dissemos acima. As aulas sero divididas
da seguinte forma e com as seguintes datas estimadas:
Aula Assunto Itens do Edital Data
0 Equipamentos de
Terraplenagem
Item 2 Imediato
1 Execuo e controle de
servios de obras de
infraestrutura de
transportes
Item 1 20/11
2 Equipamentos de
pavimentao
Itens 3 27/11
3 Veculos transportadores de
cargas. Equipamentoscomplementares
Itens 4 e 6 4/12
4 Controle tecnolgico decompactao epavimentao.
Item 7 11/12
4 Controle geomtrico de
sees.
Item 8 18/12
5 Especificaes de Materiaise Servios do DNIT.
Item 9 21/12
6 SICRO Itens 10 28/12
7 Veculos e Equipamentos
Ferrovirios
Item 5 4/1
8 Resumo 8/1
Deixe-nos apresentar.
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Ambos somos engenheiros civis formados pelo Instituto Militar
de Engenharia IME e trabalhamos como auditor de controle externo
no Tribunal de Contas da Unio TCU.
Fbio Amorim
Nesses nove anos de minha experincia profissional sempre
atuei com obras rodovirias. Durante cinco anos, trabalhei como
engenheiro militar, atuando na construo de rodovias.
Posteriormente, durante um ano, trabalhei como especialista em
regulao na Agncia Nacional de Transportes Terrestres, atuando
diretamente na regulao das concesses rodovirias. Atualmente, noTCU, realizo auditorias nas obras rodovirias executadas por meio de
recursos federais, ou seja, na maioria dos casos, obras contratadas
pelo DNIT.
Atuando nessa rea no TCU, tive a oportunidade de conhecer
bem a estrutura do DNIT, suas dificuldades, virtudes e necessidades.
Sendo assim, pretendemos passar o contedo das aulas para vocs,
aliando os conhecimentos exigidos pelo Edital com o perfil requerido
pelo DNIT dos futuros Analistas de Infraestrutura de Transportes.
Na rea de concursos voltados engenharia civil, obtive xito
nos concursos da ANTT (2008), MPOG (2008) e TCU (2009), cujos
assuntos cobrados guardam grande consonncia com os assuntos
exigidos no Edital do DNIT.
Marcus V. Campiteli
Trabalhei durante seis anos como engenheiro militar e estou a
sete no TCU, dos quais quatro na Secob (antiga secretaria de obras),
sempre participando de auditorias em obras pblicas.
Fiz mestrado em engenharia civil na UnB e conclu com a
dissertao: Medidas para Evitar o Superfaturamento em ObrasPblicas decorrente dos Jogos de Planilha.
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Na trajetria de concursos, aps a elaborao de resumos,
resoluo de muitas questes do Cespe e estudo focado, obtive
aprovao nos concursos de Perito da Polcia Federal em Engenharia
Civil, em 2004, e Auditor Federal de Controle Externo do TCU na reade obras pblicas, em 2005. Hoje trabalho neste ltimo.
Na rea de aulas, ministrei cursos de engenharia civil,
presenciais e distncia, para o concurso do TCU de 2009 e 2011
(Cathedra e Grancursos, chegando a 70% de aprovao), TCM/RJ de
2011 e TC/DF de 2012, Cmara dos Deputados de 2012, CGU de
2012, Perito da Polcia Federal e TC/ES de 2012. Estou tambm no
site do Tecconcursos fazendo os comentrios das questes de
engenharia civil.
Agora que vocs nos conheceram um pouco, retornemos ao
nosso curso.
Para a elaborao da teoria e resoluo das questes, buscam-
se as definies existentes nos manuais e normas de servio do
DNIT. Eventualmente, podero ser utilizadas outras fontes oficiais,
tais como normas do DER-SP. Isto importante porque, como vocs
vero nas questes, parte relevante delas tirada dessas fontes
oficiais. Adota-se subsidiariamente livros de autores renomados, a
exemplo do Milton Vargas, Homero Pinto Caputo, Guilherme Catalani,
Hlio de Souza Ricardo, apostilas do IME e outros.
A ideia de tirar as resolues das fontes oficiais direcionar o
estudo de vocs. Mostrar a fonte das questes. Com o curto espao
de tempo disponvel e com a quantidade de matrias cobradas no d
para estender muito o estudo.
Essa metodologia visa objetividade buscada nesse curso, cuja
finalidade o acerto mximo das questes da prova. Prope-se a
leitura adicional das fontes oficiais citadas, todas acessveislivremente no sitio do DNIT.
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Vale lembrar ainda que as aulas no tm como objetivo ensinar
os assuntos nos moldes como feito durante os cursos de graduao.
O objetivo principal dessas aulas expor os tpicos mais importantes
de cada matria, de uma forma clara e objetiva, possibilitando,assim, o acerto das questes do concurso vindouro.
As questes estaro dispostas de forma didtica por assunto e
no por banca ou prova.
Ao longo das aulas, compartilharemos com vocs dicas de
tcnicas de estudo que j deram certo com muitos candidatos.
Ao final da parte das questes comentadas, listamos as
questes apresentadas novamente, sem os comentrios, para que
vocs possam treinar. Logo aps encontra-se o gabarito.
Crticas e sugestes podero ser encaminhadas ao seguinte
endereo de e-mail: [email protected].
Espero que caia na prova somente o que vocs estudem !!!
Bons estudos e boa sorte !!!
Ento, vamos aula demonstrativa para que vocs possam
conhecer melhor o que encontraro ao longo do curso:
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AULA 0: EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM
SUMRIO PGINA
APRESENTAO DO CURSO 1
1. INTRODUO 72. EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM 82.1. Unidades de Trao 8
2.2. Unidades Escavoempurradoras 13
2.3. Unidades Escavotransportadoras 14
2.4. Unidades Escavocarregadoras 17
2.5. Unidades de Transporte 21
2.6. Unidades Aplainadoras 24
2.7. Unidades Compactadoras 25
3. QUEST ES COMENTADAS 294. LISTA DE QUEST ES APRESENTADAS NA AULA 345. GABARITO 376. BIBLIOGRAFIA 37
Ol, Pessoal
Trataremos nesta aula do item n 2 (Equipamentos de
Terraplenagem de trao, de escavao e carregamento, de
transporte, de regularizao e conformao e de compactao) do
programa especfico do concurso para o cargo de Tcnico de Suporte
em Infraestrutura de Transportes (rea: Estradas).
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1. IntroduoA terraplenagem representa o conjunto de operaes de
escavao, carga, transporte, descarga e compactao dos solos,
aplicadas na construo de aterros e cortes, dando superfcie do
terreno a forma projetada.
Sees de corte e sees de aterro
No caso da construo de uma rodovia, o terreno existenteno possui, em sua forma natural, as caractersticas adequadas, seja
em termos geomtricos, seja em termos de resistncia carga
imposta pelo trfego.
Sendo assim, a partir da terraplenagem que se obtm a
forma da rodovia, com as dimenses projetadas e com a resistncia
necessria para receber o pavimento, o qual ir suportar as aes dotrfego de veculos.
Para a realizao dos servios de terraplenagem, utilizam-se
os mais variados equipamentos, os quais sero objeto de estudo
nesta aula.
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2. Equipamentos de TerraplenagemOs servios de terraplenagem, por sua natureza,
diversificao e magnitude, requerem um processo executivo
mecanizado, envolvendo a utilizao de um conjunto de
equipamentos pesados.
Podemos classificar os equipamentos de terraplenagem, de
acordo com a sua finalidade, da seguinte forma:
a) Unidades de trao (tratores);b) Unidades escavoempurradoras;c) Unidades escavotransportadoras;d) Unidades escavocarregadoras;e) Unidades de transporte;f) Unidades aplainadoras;g) Unidades compactadoras.
As unidades de a a e so responsveis pelas quatro
operaes bsicas da terraplenagem: escavao, carga, transporte e
descarga. Essas operaes podem ser realizadas pelo mesmo
equipamento, ou por meio de uma equipe de equipamentos, atuando
em harmonia em busca da maior produtividade possvel dentro de
uma obra. As unidades f e g so responsveis pelas operaes
complementares de conformao e compactao do terreno.
Nesse contexto, iremos falar mais detalhadamente sobre
cada tipo de equipamento.
2.1 Unidades de trao (tratores)
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Os tratores so unidades autnomas, bsicas, as quais
executam a trao ou empurram outras mquinas, podendo receber
diversos implementos destinados a diferentes tarefas.
Assim, o trator pode ser montado sobre esteiras ou sobre
pneus, recebendo a denominao genrica de trator de esteiras e
trator de pneus, respectivamente.
Trator de esteiras e trator de pneus
Caractersticas
Esses equipamentos possuem determinadas caractersticas
comuns:
a)Esforo trator: a fora que o trator possui na barra detrao (no caso de esteiras) ou nas rodas motrizes (no caso de
tratores de rodas), para executar as funes de rebocar ou de
empurrar outros equipamentos ou implementos;b)Velocidade: a velocidade de deslocamento da mquina,
que depende, sobretudo, do dispositivo de montagem, sobre esteiras
ou sobre rodas;
c)Aderncia: a maior ou menor capacidade do trator dedeslocar-se sobre diversos terrenos ou superfcies revestidas, sem
haver a patinagem da esteira (ou dos pneus) sobre o solo (ou
revestimento) que o suporta;
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d)Flutuao: a caracterstica que permite ao tratordeslocar-se sobre terrenos de baixa capacidade de suporte, sem
afundamento excessivo da esteira, ou dos pneus, na superfcie que o
sustenta;e)Balanceamento: a qualidade que deve possuir o trator,
proveniente de uma boa distribuio de massa e de um centro de
gravidade a pequena altura do cho, dando-lhe boas condies de
equilbrio, sob as mais variadas condies de trabalho.
Com base nessas caractersticas, podemos estabelecer uma
comparao entre os tratores de pneus e os tratores de esteiras.
Os tratores de esteiras apresentam uma melhor aderncia
em comparao com os tratores de pneus. Essa vantagem
propiciada por salincias contidas nas esteiras. A consequncia disso
a possibilidade de o trator de esteiras deter uma grande capacidade
de esforo trator.
Melhor explicando, no caso dos tratores de rodas, emfuno da aderncia limitada, de nada adiantaria o trator de pneus
possuir um grande esforo trator, pois a aplicao dessa trao iria
implicar na patinao das rodas, impossibilitando o aproveitamento
dessa grande potncia. Desse modo, a aderncia um fator limitante
para a trao dos tratores de pneus.
Portanto, como o trator de esteiras possui uma boa
aderncia, isso possibilita a esse equipamento dotar de um maior
esforo trator.
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Esteiras, com detalhe para as salincias que possibilitam uma melhoraderncia.
As esteiras tambm possuem uma qualidade importante que
a baixa presso exercida no solo. Enquanto que a presso de
contato das esteiras da ordem de 0,6 kg/cm, a presso de contato
dos pneus prximo a 4,5 kg/cm. A consequncia disso a melhor
flutuao do trator de esteiras em comparao ao trator de pneus.
Uma desvantagem importante dos tratores de esteiras a
baixa velocidade de deslocamento (no mximo 10 km/h) em
comparao capacidade dos tratores de pneus (at 70 km/h). Como
consequncia, os tratores de pneus so mais utilizados em trabalhos
de longas distncias.
Por fim, quanto ao balanceamento, tanto o trator de esteiras
quanto o trator de pneus possuem um bom desempenho, impedindo
que haja o tombamento desses equipamentos sob as mais adversas
condies de carga e rampa.
Utilizao
Como vimos, os tratores de esteiras e os tratores de pneus
possuem caractersticas diferentes, por isso, seus campos de
aplicao so diferenciados.
Os tratores de esteiras so indicados para servios querequerem elevados esforos de trao, com rampas de grande
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declividade, ou para servios em terrenos de baixa capacidade de
suporte, no importando o fator velocidade.
Os tratores de pneus so indicados para servios de
terrenos de baixa declividade, com boas condies de suporte e
aderncia, quando, consequentemente, pode-se aproveitar a boa
velocidade empregada por esses equipamentos.
Como dissemos anteriormente, os tratores so unidades
autnomas e bsicas. Ou seja, sua utilizao nos servios de
terraplenagem depende de determinados implementos que
transformam os tratores em unidades escavoempurradoras,escavocarregadoras, aplainadoras ou compactadoras.
Sem os implementos, os tratores so limitados a pequenos
servios auxiliares, como o reboque de pequenas carretas, o
desatolamento de caminhes ou rebocar a grade de discos.
Sobre essa ltima aplicao, a funo da grade de discos
homogeneizar a umidade do solo, visando obter boa qualidade na
compactao, conforme a imagem a seguir:
Trator agrcola rebocando uma grade de discos
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Como esse tipo de servio executado em aterros, de
pequenas declividades, com boa capacidade de suporte e aderncia,
o trator de pneus o equipamento mais indicado para esse servio,
quando a velocidade de deslocamento contribui bastante para a boaprodutividade do servio.
Vamos falar agora dos demais equipamentos!
2.2 Unidades Escavoempurradoras
Para os tratores de pneus, e, principalmente para os
tratores de esteiras, so convencionalmente implantadas lminas que
fazem desses equipamentos unidades escavoempurradoras.
Sendo assim, com a implantao da lmina o equipamento
passa a se chamar trator de esteiras (ou de pneus) com lmina ou
buldozer, sendo destinados funo de escavao dos solos1 na
terraplenagem Em alguns desses tratores so tambm
implementados os escarificadores, cujo objetivo facilitar o trabalho
de escavao em solos mais duros2. Alm disso, os tratores de
esteiras com lmina so utilizados tambm nas operaes de
desmatamento e limpeza da camada vegetal existente nas reas
onde se implantar a rodovia.
1
http://www.youtube.com/watch?v=6LVbK4KP99I2http://www.youtube.com/watch?v=h_HWiPC8_LM
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Trator de esteiras com lmina
Os servios de escavao realizados por tratores com lmina
so realizados em terrenos com grande dificuldade de suporte e
aderncia, sendo, portanto, indicada a utilizao de tratores de
esteiras, e no pneus, para esses servios.
2.3 Unidades Escavotransportadoras
As unidades escavotransportadoras realizam as quatro
operaes bsicas da terraplenagem: escavao, carga, transporte e
descarga de solos de consistncia mdia a distncias mdias. So
representados por dois tipos bsicos: o scraper rebocado, o moto-
scraper ou scraper automotriz.
Scraper Rebocado
O scraper rebocado uma caamba montada sobre dois
eixos com pneumticos, normalmente tracionado por trator de
esteiras. Possui a mesma funo dos moto-scrapers, com a diferena
de que o moto-scraper autopropulsado, e o scraper rebocado por
um trator de esteiras ou de pneus.
escarificador
lmina
esteira
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Como esses equipamentos so recomendados para
condies especficas, em relao distncia de transporte,
consistncia e caracterstica do terreno, no comum observar a
utilizao do scraper rebocado nas obras de terraplenagematualmente.
Scraper rebocado
Princpio de funcionamento
A escavao do solo pelo scraper feita por uma lmina de
corte, que entra em contato com o terreno pelo abaixamento da
caamba do scraper.
Ao se deslocar, o scraper carrega o solo escavado em sua
caamba. Essas operaes de escavao e carga so as que exigem
um maior esforo trator.
Feito o carregamento, cumpre ao scraper tambm otransporte do solo at o local de destino, cuja distncia, como vimos
deve ser limitada para que se possa ter uma boa produtividade do
servio.
Por fim, a descarga realizada pelo equipamento com o
auxlio de um ejetor, o qual se desloca dentro da caamba e ajuda a
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sada do material. Em pequenos equipamentos, essa descarga pode
ser efetuada pela basculagem da caamba3.
Moto-scraper
O moto-scraper ou scraper automotriz um scraper, s que
unido com um rebocador motorizado, de pneus, unido por meio de
um ou dois eixos. Assim como o scraper rebocado, o moto-scraper
executa a escavao, a carga, o transporte e a descarga dos solos.
Esse equipamento possui um bom desempenho e produo
em distncias pequenas de transporte, que variam entre 200 e 500
metros. Existem trs tipos de moto-scrapers: o convencional, o
autocarregvele o push-pull.
O moto-scraper convencional4, apesar de ter um motor
prprio para a trao, no dispensa o auxlio de um trator de esteiras
para efetuar a escavao do material, pois, caso contrrio, o moto-
scraper no consegue realizar a escavao num tempo razovel, alm
de poder sofrer dificuldade na trao e at mesmo a paralisao do
motor por falta de torque.
Moto-scraper auxiliado por um trator de esteiras
3http://www.youtube.com/watch?v=LroCvExqr2M
4http://www.youtube.com/watch?v=cFQAh1p36no
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O moto-scraper autocarregvel procura suprir essa
necessidade de auxlio do trator de esteiras em algumas condies de
trabalho. Esse tipo de moto-scraper possui uma fora motriz tambm
no scraper, propiciando uma maior fora de escavao aoequipamento com a utilizao de dois motores.
J o moto-scraper push-pull consiste no encaixe de dois
moto-scrapers que se ajudam mutuamente na operao de
escavao e carga, sem a necessidade de outro equipamento auxiliar.
2.4 Unidades escavocarregadoras
Essas unidades so representadas por equipamentos que
tem a capacidade de escavar e carregar o material at as unidades
transportadoras.
Os equipamentos que possuem essa capacidade so as
carregadeiras, as escavadeiras, e as retroescavadeiras.
Carregadeiras
As carregadeiras podem ser montadas sobre esteiras,
entretanto, a forma mais comum a montagem sobre pneus. Uma
vantagem das carregadeiras sobre pneus a maior agilidade no
carregamento.
A operao da carregadeira (tambm chamada de p-
carregadeira) garantida pela caamba frontal do equipamento, onde
feita a escavao, carga e descarga do material na unidade
transportadora.
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Importante destacar que as carregadeiras tm a
capacidade, apenas, de fazer a escavao de materiais soltos5 ou a
escavao de materiais de pouca resistncia. Sendo assim,
normalmente, nas operaes de terraplenagem em que soempregadas as carregadeiras, a escavao do material realizada
pelo trator de esteiras, e o carregamento, pela carregadeira.
Carregadeira de pneus
Escavadeiras
As escavadeiras (ou escavadeiras hidrulicas) so
equipamentos destinados a realizar a escavao e carga dos
materiais at as unidades transportadoras, assim como ascarregadeiras. Entretanto, o poder de escavao da escavadeira
muito superior ao da carregadeira.
Observao: alguns autores denominam a escavadeira
hidrulica como retroescavadeira, haja vista que o processo de
escavao feito para trs, da o nome retro. Entretanto, utilizamos
nesta aula a denominao adotada pelo DNIT em suas referncias.
5http://www.youtube.com/watch?v=uwZzdnQqStg
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As escavadeiras podem ser montadas sobre esteiras (mais
comum) ou sobre pneus.
Uma das vantagens das escavadeiras hidrulicas a
capacidade de trabalhar sobre qualquer terreno, pois um
equipamento que trabalha praticamente parado, utilizando-se de seu
eixo giratrio, que possibilita ao equipamento um giro de 360 sobre
seu eixo.
Alm disso, podem ser equipadas com diferentes lanas:
a)shovel (concha) - possuem a capacidade de fazer aescavao em taludes de cortes altos, sendo esse seu emprego
especfico em terraplenagem6.
Escavadeira hidrulica com concha
b)drag-line (draga de arrasto) possui uma lanadiferente, em forma de trelia, e uma caamba que possibilita ao
equipamento, a dragagem de cursos dgua, lagos, atoleiros, e a
raspagem em terras pouco consistentes e escavao de solos em
6http://www.youtube.com/watch?v=fmC2bvznvkw&feature=related
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nvel bastante inferior ao do equipamento7. Porm, a escavadeira do
tipo drag-line no um equipamento comum de ser usado em
rodovias.
Escadeira hidrulica do tipo drag-line
c)clamshell (mandbulas) as escavadeiras com a lanado tipo trelia podem tambm possuir uma concha na forma de
mandbula, cuja funo efetuar a escavao e o carregamento de
materiais soltos. A escavao se faz pela queda da caamba e
posteriormente pelo fechamento das mandbulas, de modo que a
remoo do material avana verticalmente em profundidade.
Por ser um implemento fechado nos quatro lados, o
clamshell apropriado para a escavao dentro dgua8, sendo,
tambm, pouco utilizado em rodovias.
Retroescavadeiras
J as retroescavadeiras so equipamentos bastante
versteis, montados sobre rodas, e que possuem dois implementos:
7http://www.youtube.com/watch?v=MnpIGzUSnYk
8http://www.youtube.com/watch?v=cOClO-zYWV0
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(1) uma lana com concha do tipo shovel, e (2) uma concha
carregadeira.
Retroescavadeira
Em obras rodovirias, esse equipamento bastanteutilizado na escavao de valas para a implantao de drenos
profundos, sendo pouco utilizado nas operaes de terraplenagem
propriamente ditas.
2.5 Unidades de Transporte
As unidades transportadoras so utilizadas na
terraplenagem quando as distncias de transporte so de tal
grandeza que o emprego de moto-scraper ou scraper rebocado se
torna antieconmico para transportar o material.
Assim, para grandes distncias, deve-se optar pelo uso de
equipamentos mais rpidos, de baixo custo e com maior produo.
concha
carregadeira
lana com
concha
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Para esses casos, so utilizados, basicamente, os caminhes
basculantes comuns e os caminhes basculantes fora-de-estrada.
Alm disso, so utilizados caminhes do tipo tanque, para o
transporte de gua, conforme veremos a seguir.
Caminhes Basculantes
Os caminhes basculantes so equipamentos destinados ao
transporte de solos e at de pedras. Esses equipamentos so usados
com maior eficincia quando as distncias de transporte so grandes,
isto , quando so superiores a 1.000m, preferencialmente superiores
a 5 km. O solo transportado pelo caminho pode ser carregado por
carregadeiras, por escavadeiras ou at por retroescavadeiras em
alguns casos.
Caminhes basculantes
Caminhes Basculantes Fora-de-estrada
Os caminhes basculantes fora-de-estrada so caminhes
de estrutura reforada, que se destinam a trabalhos muito pesados e
em condies muito severas. So utilizados, principalmente, para o
transporte de pedras.
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Caminho basculante fora-de-estrada
Caminhes Tanque
Os caminhes tanque (pipas) so caminhes utilizados no
umedecimento dos solos durante o processo de compactao.
Caminho tanque
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2.6 Unidades Aplainadoras
Os equipamentos estudados at agora so utilizados nas
operaes bsicas de terraplenagem: escavao, carga, transporte e
descarga. Porm, os servios de terraplenagem no se limitam a
essas operaes.
So importantes, tambm, as operaes de conformao e
compactao.
As unidades aplainadoras atuam na operao de
conformao, ou seja, essas unidades so especialmente empregadas
no acabamento da terraplenagem (etapa final), isto , as operaes
de conformao do terreno ao greide final de projeto, que
representam o ajuste fino da geometria da via conforme o
estabelecido pelo projeto.
O equipamento que possui essa funo denominado
motoniveladora, e, ao final das operaes de terraplenagem, efetua a
operao de regularizao do subleito, necessria para a execuo do
pavimento da rodovia.
Como principais caractersticas, esses equipamentos
apresentam grande mobilidade da lmina de corte e preciso de
movimentos, o que possibilita seu posicionamento nas situaes mais
diversas.
Sua lmina, que na maioria das operaes trabalha em
posio horizontal9, possui uma facilidade de movimentao que
permite o posicionamento da lmina inclusive para fora do
equipamento, possibilitando, assim, a regularizao de taludes10.
Alm disso, so equipados com escarificadores que podem facilitar o
trabalho em solos mais duros.
9http://www.youtube.com/watch?v=XTScm0bkLIY
10http://www.youtube.com/watch?v=Kwgqf_X01dQ&feature=related
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Motoniveladora
2.7 Unidades Compactadoras
Essas unidades destinam-se a efetuar a operao
denominada compactao, isto , o processo mecnico de
adensamento dos solos.
Melhor explicando, os solos devem preencher certos
requisitos para que possam servir como suporte da rodovia, ou seja,
devem possuir certas propriedades que melhoram o seu
comportamento tcnico. Esse objetivo atingido de maneira rpida e
econmica por meio das operaes de compactao.
Como as caractersticas dos solos so variveis, as unidades
compactadoras apresentam diferenas entre si para melhor atender
s exigncias de compactao de cada tipo de solo.
Sendo assim, os diferentes equipamentos utilizados so os
rolos p de carneiro e os rolos lisos, que podem ser estticos ou
vibratrios. Alm disso, existem os rolos de pneus, que podem ser de
presso constante ou de presso varivel.
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Rolo p de carneiro
um dos mais antigos equipamentos empregados na
compactao dos aterros. Com ele obtm-se uma boa compactao
em grande parte dos solos onde empregado. Sua utilizao ideal
para solos coesivos (argila, por exemplo).
O rolo p de carneiro formado por um tambor oco, no qual
existem salincias de comprimentos variando entre 20 e 25 cm (ou
mais), denominadas patas, e que se posicionam em fileiras
desencontradas.
Rolo p de carneiro
Rolo Liso
Nos solos no coesivos, isto , que dispem de baixas
porcentagens de argila (solos arenosos), os rolos p-de-carneiro
mostram-se totalmente inadequados para efetuar a compactao,
pois apenas conseguem revolver o terreno, sem nenhum
adensamento.
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Assim, o rolo liso realiza a compactao dos solos no
coesivos a partir da passagem do rolo com certa vibrao que se
propaga pelo tambor at o terreno.
As frequncias empregadas oscilam entre 1000 a 4800
ciclos por minuto, sendo mais utilizadas, em geral, as mais baixas.
Verificou-se, tambm, experimentalmente, que os rolos lisos
vibratrios tm maior rendimento a baixas velocidades de
deslocamento, pois a compactao depende do tempo total em que
as oscilaes so aplicadas sobre a superfcie.
Pela inexistncia das patas, o rolo liso possui uma menor
superfcie de contato com o solo, e assim, a compactao no se
torna possvel em camadas muito espessas.
Rolo liso
Rolo de Pneus
Os rolos de pneus (ou pneumticos) so constitudos por
uma plataforma metlica, apoiada em dois eixos com pneumticos. O
nmero de pneumticos em cada eixo varivel, com um mnimo de
trs, at seis ou mais.
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Para melhor cobertura do terreno a ser compactado, as
rodas dos eixos so desencontradas em seu alinhamento, de maneira
que as do eixo traseiro correm nos espaos deixados pelas rodas do
eixo dianteiro.
O adensamento dos solos, no caso dos rolos pneumticos,
depende da presso de contato entre os pneus e o terreno. De modo
geral, quanto maior for a presso, maior facilidade h na obteno de
densidades elevadas. Todavia, h uma limitao imposta pela prpria
resistncia oferecida pela camada.
Rolo de pneus
Esses rolos, em terraplenagem, so indicados para a
compactao de solos de granulao fina arenosa.
Compactador Manual
So equipamentos munidos de motores de combusto
interna ou ar comprimido e dotados de uma placa vibratria ou um
soquete, atravs dos quais se realiza a compactao. Tambm so
conhecidos como sapo mecnicos.
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So empreg
uso do equipamento
reaterro de valas e
dispositivos facilmenvisita, caixas, bueiros
Pessoal, ne
do programa do carTransportes (rea:concursos anteriores!
3. QUESTES COME
Nesta aula demonstr
que vocs saibam c
relacionadas no ca
APRESENTADAS NE
prxima aula.
Obras Rodovirias Tcnico em Estradas
Teoria e Questes Comentadas
Profs. Fbio Amorim e Marcus V. Campit
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ados em reas restritas, onde no
convencional de maior porte, com
compactao de material nas vi
te danificveis pelo equipament, etc.).
Compactador Manual
ta aula demonstrativa abordamos
o de Tcnico de Suporte em InfrEstradas). Agora, vamos s
NTADAS
tiva deixo as questes abaixo com
mo ser o nosso curso. As dem
tulo seguinte: 4 . LISTA DE
TA AULA, sero comentadas
DNIT 2012li Aula 0
Pgina 29 de 37
possvel o
o caso de
inhanas de
(poos de
o item n 2
estrutura deuestes de
entadas para
ais questes
QUESTES
o incio da
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1) (40 CGU/2012 ESAF) Os servios de terraplenagemconsistem basicamente em cinco etapas: escavao, carga do
material escavado, transporte, descarga e espalhamento. O
movimento de terra a parte da terraplenagem que se dedicaao transporte, ou seja, entrada e sada de terra do canteiro de
obras. O servio de terraplenagem em que o transporte de
terra realizado com caminhes basculantes e o desmonte ou
escavao executado manualmente ou por mquinas,
denominado servio
a) mecanizado.
b) manual.
c) motorizado.
d) hidrulico.
e) equipado.
Pessoal, essa classificao encontra-se no livro O Edifcio at
sua Cobertura, do autor Hlio Alves Azeredo. Nele consta o seguinte:
Movimento de terra a parte da terraplenagem que se dedica
ao transporte, ou seja, entrada ou sada de terra do canteiro de
obras. O movimento de terra pode ser de quatro tipos:
1) Manual - Dizemos que o movimento de terra manualquando executado pelo homem atravs das ferramentas: p,
enxada e carrinho de mo.
2) Motorizado - Quando so usados para o transporte,
caminho ou basculante, sendo que o desmonte ou a
escavao poder ser feita manualmente ou por mquinas.
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3) Mecanizado - Quando a escavao, carregamento e
transporte efetuado pela prpria mquina.
4) Hidrulico - Quando o veculo transportador de terra a
gua. Por exemplo, dragagem. O movimento de terra mecanizado
utilizado em obras industriais de desenvolvimento horizontal.
(grifou-se)
Primeiramente, verifica-se que esta questo foi retirada deste
livro. De acordo com esta fonte, o gabarito seria a letra C. E esse foi
o gabarito preliminar.
Contudo, esse livro voltado para edificaes. Na prpria
descrio dada de movimento de terra, que trata da entrada ou sada
de terra do canteiro de obras, verifica-se no se enquadrar em obras
rodovirias, cujo movimento de terra no se relaciona com a entrada
e sada de terra do canteiro de obras.
Em obras rodovirias, o movimento de terra ocorre em
compensaes entre cortes e aterros, assim como no transporte dematerial oriundo de jazidas ou no expurgo de material inservvel ou
em excesso para bota-foras.
O livro Manual Prtico de Escavao: Terraplenagem e
Escavao de Rocha, dos autores Hlio de Souza Ricardo e Guilherme
Catalani, livro adotado como bibliografia pelo DNIT (Manual de
Implantao Bsica de Rodovia, de 2010) e voltado para a rea deobras de infraestrutura, em especial obras rodovirias, define
movimento de terra de forma mais geral, conforme a seguir:
De forma genrica pode-se definir terraplenagem ou
movimento de terras como o conjunto de operaes necessrias
remoo do excesso de terra para locais onde esta esteja em falta,
tendo em vista um determinado projeto a ser implantado.
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Neste livro, os autores classificam os tipos de terraplenagem ou
movimento de terras em: terraplenagem manual e mecanizada.
A terraplenagem manual ocorria antes do aparecimento dos
equipamentos mecanizados, quando a movimentao de terras era
feita pelo homem atravs de carroas ou vagonetas com trao
animal para o transporte.
Com o desenvolvimento da tecnologia, apareceram os
equipamentos mecanizados. A mecanizao caracteriza-se por:
- requerer grandes investimentos em equipamentos de alto
custo;
- exigir servios racionalmente planejados e executados, o que
s pode ser conseguido atravs de atravs de empresas de alto
padro;
- reduzir substancialmente a mo-de-obra empregada;
- permitir a movimentao de grandes volumes de terra emprazos curtos, graas eficincia de operao e, sobretudo, pela
grande velocidade no transporte, o que leva a preos unitrios
extremamente baixos apesar do custo elevado do equipamento.
Portanto, de acordo com esta publicao, o comando da
questo corresponde ao servio mecanizado, letra A.
No Manual de Implantao Bsica de Rodovia do DNIT, de2010, tambm encontramos referncia somente a servios de
terraplenagem manuais ou mecanizados. Da mesma forma ocorre no
Manual de Custos Rodovirios do DNIT.
Com isso, o gabarito definitivo saiu com a letra A.
Gabarito: A
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2) (179 TCDF/2012 Cespe) Embora a vida til dosequipamentos seja influenciada pelo tipo de solo e de
superfcie de rolamento, no clculo dos custos horrios, deve-
se considerar apenas a operao em condies mdias.
De acordo com o Manual de Metodologia e Conceitos do DNIT,
na construo rodoviria, a grande maioria dos equipamentos
trabalha em condies razoavelmente uniformes, no sendo
necessrio, para clculo do custo horrio, estabelecer diferenciao
das condies em que so utilizados. Neste caso enquadram-se, por
exemplo, equipamentos de compactao, britagem, usinas de solos e
asfalto, etc.
Outros equipamentos, no entanto, podem sofrer expressiva
variao de desgaste em funo das condies de trabalho que lhes
so impostas. Nestes casos, com o objetivo de melhor espelhar, no
custo horrio, esse maior desgaste, os fabricantes sugerem vincular
sua vida til s condies em que operam. Os equipamentos que
normalmente requerem esse tipo de distino so:
tratores de esteiras;
motoscrapers;
ps carregadeiras de rodas;
ps carregadeiras de esteiras;
escavadeiras hidrulicas;
retro-escavadeiras;
motoniveladoras;
caminhes (em geral);
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Esta vinculao pode ser feita, de forma simplificada,
estabelecendo-se para estes equipamentos 3 nveis de condies de
operao: leve, mdia e pesada. So dois os fatores que influem
sobre a maior ou menor vida til desses equipamentos: tipo desolo com que o equipamento est operando e condies da
superfcie de rolamento sobre a qual ele trabalha.
Nas composies do Sistema de Custos Rodovirios -
SICRO2, os custos horrios desses equipamentos foram
calculados considerando-os operando em condies mdias.
Gabarito: Correta
4. LISTA DE QUESTES APRESENTADAS NESTA AULA
1) (40 CGU/2012 ESAF) Os servios de terraplenagemconsistem basicamente em cinco etapas: escavao, carga domaterial escavado, transporte, descarga e espalhamento. O
movimento de terra a parte da terraplenagem que se dedica
ao transporte, ou seja, entrada e sada de terra do canteiro de
obras. O servio de terraplenagem em que o transporte de
terra realizado com caminhes basculantes e o desmonte ou
escavao executado manualmente ou por mquinas,
denominado servioa) mecanizado.
b) manual.
c) motorizado.
d) hidrulico.
e) equipado.
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2) (179 TCDF/2012 Cespe) Embora a vida til dosequipamentos seja influenciada pelo tipo de solo e de
superfcie de rolamento, no clculo dos custos horrios, deve-se considerar apenas a operao em condies mdias.
3) (138 - TCU/2005 - Cespe) A observao II subestima osfatores de carga usualmente adotados para equipamentos de
escavao e transporte.
II fatores de carga dos equipamentos de escavao etransporte de material igual a 0,5
4) (139 - TCU/2005 - Cespe) A observao III satisfatriapara o tipo de servio e equipamento a ser utilizado.
III tempo total de ciclo para uma carregadeira de pneus tipo
Caterplar estimado em 4 minutos;
5) (84 - STM/2004 - Cespe) Os rolos tipo p-de-carneiropodem ser empregados para a compactao de solos coesivos
tpicos de obras de pavimentao.
6) (88 - SAAE/2003 - Cespe) O rolo de compactao do tipop-de-carneiro especialmente indicado para a compactao
de areias com teor de finos passando pela peneira n. 200
menores que 5% em peso.
7) (18 - CHESF 2002 - Cespe) Pretende-se compactar umaterro com material silto-argiloso. Nesse caso, o equipamento
mais indicado para a compactao o(a)
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A) rolo p-de-carneiroB)rolo liso vibratrioC) rolo liso simplesD)
placa vibratria
E) scraper.
8) (108 TCU/2005 Cespe) O rolo p-de-carneiro seria omais indicado para a compactao do material indicado pelo
nmero 2.
9) (88 - TCE-PE/2004 - Cespe) Os rolos lisos vibratrios soindicados para a compactao de materiais granulares no
coesivos.
10) (71 - SEMAF-RN/2004 - Cespe) Para a compactao decamadas mais espessas de aterro, o rolo liso o mais
adequado.
11) (65 - ME/2008 - Cespe) As escavadeiras com caambadrag-line, ou de arrasto, so particularmente interessantes
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Profs. Fbio Amorim e Marcus V. Campiteli Aula 0para a remoo de solos moles, com excesso de umidade e
presena de matria orgnica.
12)
(60 - PETROBRAS/2004 - Cespe) A escavadeira do tipodrag-line utilizada para a remoo de solos moles, com
excesso de umidade e com presena de matria orgnica.
13) (66 - ME/2008 - Cespe) Os rolos de compactao do tipop-de-carneiro se caracterizam por compactar solos arenosos
por meio de carga vertical aplicada a fileiras de pneus
paralelos.
14) (57 - PETROBRAS/2004 - Cespe) O trator de lmina degrande porte um equipamento convencional de
terraplenagem que tambm utilizado em trabalhos de
limpeza do terreno e desmatamento.
5. GABARITO
1)A 5) Correta 9) Correta 13) Errada2)Correta 6) Errada 10) Errada 14) Correta3)Correta 7) A 11) Correta4)Errada 8) Errada 12) Correta
6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
1. DNIT. Manual de Implantao Bsica de Rodovia, 3 Edio, 2010.2. DNIT. Manual de Custos Rodovirios, Metodologia e Conceitos,
Volume 1, 2003.
3. DNIT. Manual de Custos Rodovirios, Terraplenagem e Pavimentao,Volume 4, Tomo 1, 2003.
4 RICARDO H d S CATALANI G M l P ti d E 3