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S I N T E S P Jornal do SINTESP - Ano 2012 - Nº 247 - www.sintesp.org.br - Sede - SP confira na p. 10 A ssim determina a nossa Cons- tituição Federal no Art. 225 “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equi- librado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Para que se alcancem as condições que pro- movam o referido objetivo nossa legislação utiliza-se do importante Principio do ... Prevenção de acidentes com Crianças confira na p. 8 confira na p. 18 REGIONAL SINTESP ABCDMRP REALIZA O 8.º ENCONTRO PROFISSIONAL DOS TÉCNICOS E SEGURANÇA DO TRABALHO confira na p. 6 confira na p. 4 SINTESP OSASCO PROMOVEU 5º WORKSHOP REGIONAL SOBRE SST Conselho de Classe dos Profissionais Técnicos de Segurança do Trabalho em pauta novamente SINTESP PARTICIPOU DO 1° SEMINÁRIO NACIONAL DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE DA CONACCOVEST Índice 3 Editorial 18 SINTESP se reuniu com secretário de Gestão Pública de São Paulo, Davi Zaia 19 Pela 6ª vez consecutiva, SINTESP conquista Prêmio Marca Brasil 20 Megasipat 2012 promoveu inclusão e sustentabilidade 21 Meio Ambiente - XIV FIMAI fortalece a integração entre as áreas de meio ambiente e segurança e saúde do trabalho 22 Espaço do leitor 22 Agenda de cursos 22 Campanha Associativa 2012 CONFETEST - CONSELHO FEDERAL DOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Conselho de Classe dos Profissionais Técnicos de Segurança ... · SeguRança Do TRaBalho confira na p. 4 confira na p. 6 SinTeSP oSaSCo PRoMoveu 5º WoRkShoP Regional SoBRe SST

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S I N T E S P

J o r n a l d o S I N T E S P - A n o 2 0 1 2 - N º 2 4 7 - w w w . s i n t e s p . o r g . b r - S e d e - S P

confira na p. 10

A ssim determina a nossa Cons-tituição Federal no Art. 225 “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equi-librado, bem de uso comum do

povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

Para que se alcancem as condições que pro-movam o referido objetivo nossa legislação utiliza-se do importante Principio do ...

Prevenção de acidentes com Crianças

confira na p. 8

confira na p. 18

Regional SinTeSP aBCDMRP Realiza o 8.º enConTRo

PRofiSSional DoS TéCniCoS e SeguRança Do TRaBalho

confira na p. 6 confira na p. 4

SinTeSP oSaSCo PRoMoveu 5º

WoRkShoP Regional SoBRe SST

Conselho de Classe dos Profissionais Técnicos de Segurançado Trabalho em pauta novamente

SinTeSP PaRTiCiPou Do 1° SeMináRio naCional De SaúDe, SeguRança e Meio

aMBienTe Da ConaCCoveST

Índice

3 Editorial

18 SINTESP se reuniu com secretário de Gestão Pública de São Paulo, Davi Zaia

19 Pela 6ª vez consecutiva, SINTESP conquista Prêmio Marca Brasil

20 Megasipat 2012 promoveu inclusão e sustentabilidade

21 Meio Ambiente - XIV FIMAI fortalece a integração entre as áreas de meio ambiente e segurança e saúde do trabalho

22 Espaço do leitor

22 Agenda de cursos

22 Campanha Associativa 2012

ConfeTeST - ConSelho feDeRal DoS TéCniCoS De SeguRança Do TRaBalho

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S I N T E S P 3

Jornal do SinteSp - Ano 2012 - nº 247

S e firmar como Profissional Técnico de Segurança do Tra-balho é possuir um conjunto

de atributos que o torna único e especial. Todo Técnico de Segurança do Trabalho deve buscar descobrir que atributos são esses e valorizá-los, enfatizando-os como um diferencial.

Um desses diferenciais é possuir uma Identidade (do latim idem), esta característica sugere o igual e o diferente, o permanente, o individual e o cole-tivo, na medida em que a identidade das pessoas se reflete na vida e vice-versa, o mesmo ocorre quanto à vida profissional.

A identidade profissional representa muito mais do que um conjunto de aptidões e funções, constitui também uma forma de vida a ser assumido, ser prevencionista requer mudanças de comportamen-to, vida, no processo histórico, social e cultural.

Podemos definir a identidade profissional do Téc-nico de Segurança do Trabalho como um conjunto de características, que o tornam diferente de ou-tros profissionais e que vão sendo construídas no decorrer do tempo pelas relações sociais, processo permanente de formação, construção do conhe-cimento em SST, contribuição para sua área de atuação e categoria profissional.

Temos percebido, através dos anos de experiências, que alguns atributos têm sido fator de empregabili-dade, temos percebido também que as empresas se preocupam no ato da contratação de um TST em ve-rificar o quanto este tem atuado na área prevencio-nista, e o quanto atua não é o tempo de profissão e, sim, o que efetivamente faz. Portanto, participar de discussões, grupos sociais em SST, audiências públicas, seminários, congressos, realizar palestras voluntárias, etc., além de demonstrar a experiência necessária para o mercado, demonstra também sua identidade profissional, “o quanto faz”.

Estar familiarizado com suas atribuições, possuir relacionamento com sua entidade profissional é um diferencial importante, pois demonstra com-prometimento profissional.

O SINTESP, hoje, atua muito além da defesa aos direitos dos trabalhadores, pois trabalhamos para a consolidação de uma identidade profissional e aos poucos o trabalho vai mostrando resultado, e, neste mês, a categoria foi agraciada novamente e, pela sexta vez consecutiva, com o prêmio des-taque de Entidade Profissional mais lembrada na área prevencionista.

Sabemos que em todas as profissões existem o profissional bom, o mediano e o ruim. Diante dis-

to, a decisão em possuir ou não uma identidade profissional (ser bom) é uma escolha pessoal de cada profissional, e que para o exercício profis-sional da profissão de Técnico de segurança do Trabalho, além destes atributos, dependemos de prévio registro no Ministério do Trabalho e Empre-go, e para ser um profissional e atuar no mercado basta o atendimento ao registro citado, porém, para que este possua uma identidade profissional será preciso reunir as características necessárias já citadas e ir além, ajudar também no fortalecimen-to da sua categoria, realizar a interpretação social da sua profissão, sempre colocando em primeiro lugar a ética profissional.

Importante também é entender que o SINTESP não é um espaço aleatório e, sim, um espaço onde a sua participação se faça presente. Isso implica em dizer que esta instituição tem uma função específica dentro da sociedade em que se encontra inserida e ela cumprirá este papel na medida em que o profissional participe deste desafio.

Todos podem possuir um diploma de Técnico de Segurança do Trabalho, muitos podem ser um pro-fissional Técnico de Segurança do Trabalho, mas poucos são os que fazem a diferença construindo uma identidade profissional.

EXPEDIENTEPublicação do Sindicato dos Técnicos

de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo

Sede: Rua 24 de Maio, 104 - 5º andar - RepúblicaCentro - CEP 01041-000

Tel. 11 3362-1104 - [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor Presidente: Marcos Antonio de Almeida Ribeiro Diretor Vice-Presidente: Laércio Fernandes Vicente Diretor 1º Secretário: Sebastião Ferreira da Silva Diretor 2º Secretário: Wagner Francisco De Paula Diretor 1º Tesoureiro: Élcio Pires Diretor 2º Tesoureiro: Renê Alves Cavalcanti

Diretor Exec. Estadual: Armando Henrique

DIRETORIA ESTADUAL

Titulares: Adonai Gomes Ribeiro, Heitor Domingues de Oliveira, Valdizar Albuquerque Silva, Cosmo Palasio de Moraes Jr., Jorge Gimenez Berruezo, Tânia Angelina dos Santos, Luiz de Brito Porfírio

Suplentes: Milton Perez, Adenias Santos Silva, Altair Teixeira, Eduardo Neves da Silva, Rogério de Jesus Santos, Paulo Roberto Visgueiro, Laércio Sabiru Custodio.

VICE-PRESIDENTES REGIONAIS

ABCDRP: Luiz Carlos Crispim Silva. Ribeirão Preto: Evaldir Jesus de Morais. Vale do Paraíba: Jacy Pitta.Campinas: Luiz Alberto Prado Correa. Santos: Paulo Sérgio Novais. Sorocaba: Valdemar José da Silva.

Pres. Prudente: Claudio Pereira de Lima. S. J. do Rio Preto: Maria Helena Alves T. Gomes. Osasco: Léo Gidelti Costa. Guarulhos: Selma Rossana Silva.

CONSELHO FISCAL

Titular: Mirdes de Oliveira, Homero Tadeu Betti, José Antonio da Silva

Suplentes: Paulino Gama Gregório da Silva, Nelson Matias Pereira, Ismael Gianeri.

COORDENAÇÃO DO JORNALComunicação e MarketingDiretor Responsável: Valdizar Albuquerque.Fotos: Arquivo SINTESPJornalista Resp.: Sofia Conceição - MTb 28.703Diagramação: Alexandre Gomes ([email protected])Comercial/Publicidade: Heitor Domingues

CTP/IMPRESSÃO: Silva Marts Gráfica

identidade profissional cria um diferencial para o Técnico de Segurança do Trabalho

edito

rial

Ano 2012 - Nº 247 - SEDE - SP - www.sintesp.org.br

Marcos Antonio Ribeiro - Presidente do SINTESP

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Jornal do SinteSp - Ano 2012 - nº 247

S I N T E S P4

Regi

onal

Sin

TeSP

em

açã

o Regional SinTeSP aBCDMRP realiza o 8.º encontro Profissional dos Técnicos de Segurança do Trabalho na escola Senai “Mario amato” em São Bernardo do Campo

O SINTESP promoveu, no dia 1 de setembro de 2012, o Encontro

dos Técnicos de Segurança do Trabalho na região do ABCDMRP, evento promovido em parceria com a Escola Senai “Mário Ama-to”, de São Bernardo do Campo, SP, e que contou também com diversos órgãos da re-gião envolvidos com temas relacionados à prevenção de acidentes do trabalho.

Esta oitava edição do encontro teve como foco os seguintes temas: “O Perfil do Técnico de Segurança do Trabalho fren-te aos novos desafios e perspectivas do mercado de trabalho”, a “Política Nacio-nal de Segurança e Saúde no Trabalho”, “A Integração da Qualidade, Meio Am-biente, Segurança e Saúde no Trabalho e Responsabilidade Social”, “Os Riscos dos Profissionais do SESMT nas Plataformas de Petróleo e Gás”, “As Perícias Trabalhis-tas e seus Aspectos Jurídicos e Legais”, “A Ergonomia e Ginástica Laboral como Fator de Qualidade de Vida no Trabalho” e “As Ações dos Profissionais da Segurança e Saúde frente às atividades sob Pressões Hiperbáricas e Disbáricas”.

O evento contou também com várias personalidades que marcaram presen-ças como: Marcos Antonio Ribeiro de Almeida, o Marqui-nhos, presidente do SINTESP; Armando Henrique, presi-dente da Fenatest - Federação Nacio-nal dos Técnicos de Segurança do Trabalho e Secretá-rio Geral da Força Sindical; Luiz Carlos Crispim Silva, diretor vice-presidente do SINTESP Regional AB-CDMR; Milton Perez, superintendente da ABPA - Associação Brasileira de Prevenção de Acidentes; Aparecido da Cruz, da Unifesp de Guarulhos; Drº Antônio Vital Barbosa, de-legado de Polícia (Licenciado) representando a Secretaria de Segurança Pública de Santo André; Emerson Lopes de Souza, delegado adjunto do Conselho Nacional dos Bom-beiros Civis do Brasil e Regional ABCDMRP; Mariza Aparecida de Oliveira, enfermeira do Trabalho, da Escola Senai Mário Amato de

São Bernardo do Campo; Rafael Demarchi, do Grupo empresarial Demarchi Alimentações; e Ivone Martini, diretora do Sinduscon de Santo André.

Os palestrantes que contri-buíram com o evento foram: Marcos Ribeiro, presidente do SINTESP; Armando Henri-que, presidente da Fenatest, diretor Jurídico do SINTESP e da Força Sindical; Rafael Demarchi, empresário e especialista em Gestão da Qualidade; Bolívar Fundão

Filho, presidente da BUSF - Bombeiros Uni-dos sem Fronteiras; Engº. Thiago Paes Bruc-ci e Engº. George Farias Smith Moraes, pe-ritos judiciais e trabalhistas; profª. Arienes De La Vegas, professora de Educação Física e Consultora em Saúde Ocupacional no Trabalho; Manoel Messias Pereira e Rena-to Rocha Jorge, especialistas em Pressões Hiperbáricas e Disbáricas e Membros da ABRAETD - Associação Brasileira de Espe-cialistas e Trabalhadores Hiperbáricos.

A iniciativa contou, mais uma vez, com o apoio e parcerias das empresas: RSA Emer-gências, Grupo Demarchi Alimentações, Vi-goseg e Omini Consultoria em Segurança e Medicina do Trabalho, Bereneli Equipamen-tos de Segurança, Evacchair Equipamentos para Salvamentos em Alturas, Instrutherm Equipamentos para Medições Ambientais, Safetline Equipamentos de Segurança e Calçados de Segurança, Biotera Susten-tabilidade nos Negócios, GB Ecosolutions, Resil Equipamentos e Tecnologia Contra Incêndios, Proseg Consultoria em Enge-nharia e Segurança do Trabalho, A Casa do Construtor, e Águia de Fogo Treinamentos em Combate à Incêndios.

Diretores da Regional SINTESP ABCDMR receberam diversos parceiros e convidados que enalteceram a iniciativa. O encontro contabiliza o terceiro já realizado este ano na região, cujo objetivo é o de agregar os Técnicos de Segurança do Trabalho e estudantes para ampliar seus conhecimentos no setor de SST

O auditorio da Escola Senai "Mario Amato" recebeu cerca de 400 profissionais do segmento de todas as regiões do grande ABCDMR, grande São Paulo e, inclusive, das cidades do interior de São Paulo e Baixada Santista

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Jornal do SinteSp - Ano 2012 - nº 247

Segundo depoimento dos diretores e res-ponsáveis pelo encontro, Luiz Carlos Cris-pim Silva, Daniel Larios Martinez, Francisco Tadeu dos Santos e Miguel Jordani, a par-ticipação dos profissionais ligados ao setor prevencionista novamente foi surpreenden-te. “Contamos com a presença de, aproxi-madamente, 400 profissionais do segmen-to de todas as cidades do grande ABCDMR, Grande São Paulo e, inclusive, das cidades do interior de São Paulo e Baixada Santis-ta”, contam. Eles destacam ainda que, no-tadamente, os profissionais permaneceram presentes até o final do encontro, demons-trando um grande interesse pelos temas tratados, que se estenderam até às 16h00 horas, quando houve também os sorteios de brindes e a entrega dos certificados a todos que participaram do evento.

“Este encontro contabiliza o 3º já realizado só neste ano”, informa Crispim. Confor-me ele, a diretoria da Regional ABCDMR já está organizando o próximo, que será no dia 24 de novembro de 2012, na Es-cola Técnica ETIP de Santo André, na qual o auditório tem capacidade de receber, aproximadamente, 350 profissionais. “O grande destaque, neste dia, é que iremos

comemorar, pela primeira vez em nossa Regional do ABCDMRP, o ‘Dia Nacional do Técnico de Segurança do Trabalho’, que, oficialmente, é comemorado no dia 27 de novembro de cada ano”, salienta Crispim. Ele lembra que o SINTESP, seguindo sua tradição, também reali-zará o evento de comemo-ração, na capital paulista, dia 27 de novembro.

Para Crispim, o maior ob-jetivo deste 8º encontro, realizado na Escola Senai “Mario Amato”, foi o de agregar os Técnicos de Segurança do Trabalho e os estudantes, mostrando a eles que o SINTESP está presente na região oferecendo oportunidade a todos que qui-serem ampliar seus conhecimentos para melhor desenvolverem suas atividades la-borais. “Pretendemos dar continuidade aos encontros em nossa regional, oferecendo oportunidade para todos os nossos pro-fissionais que estão em busca do conhe-cimento e atualização para o mundo do trabalho, inclusive e principalmente, aos

alunos e recém-formados que estão che-gando agora no mercado de trabalho”, salienta o vice-presidente. Outro ponto im-portante, observado por ele é que a regio-nal ABCDRMP também visa conscientizá-los sobre a importância para a associação ao Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo. “Desta forma, tornaremos o SINTESP um sindicato mais forte em busca do tão almejado Con-selho de Classe por todos nós, profissionais da Segurança e Saúde no Trabalho”, finali-zou Crispim.

Crispim, vice-presidente da Regional SINTESP ABCDRM, destacou que a regional também visa conscientizar os profissionais sobre a importância da associação ao SINTESP para ajudar a entidade a se tornar um sindicato mais forte em busca do Conselho de Classe

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Jornal do SinteSp - Ano 2012 - nº 247

S I N T E S P6

SinTeSP osasco promoveu 5º Workshop Regional sobre Segurança e Saúde no Trabalho

P ara expandir as ações da Regional SINTESP Osasco, mais uma vez, a região de Osasco foi sede de um

evento para a categoria prevencionista, com a realização, no dia 4 de setembro de 2012, do 5º Workshop Regional sobre Segurança e Saúde no Trabalho. O evento contou com o apoio da Prefeitura de Osasco e parceria da empresa SP Equipamentos.

A programação do evento contou com as palestras: “NR 06 – Equipamento de Proteção Individual, Proteção dos Membros Inferiores”, abordado por Ricardo Silva, especialista em soluções para proteção dos pés, com 25 anos de serviços técnicos, entre eles solução para proteção aos pés, fazendo parte do elenco de profissionais da Marluvas Calçados Profissionais”; “NR 06 – Creme como Fator de Proteção”, proferida por Moisés Tavares, especialista em soluções para saúde da pele, com nove anos de serviços técnicos em soluções para promoção à saúde da pele fazendo parte do elenco de profissionais da Gojo América Latina; “NR 33 – Trabalhos em Espaços Confinados”, cujo palestrante foi Willians Domingos, Técnico de Segurança do Trabalho, especialista em Espaços Confinados, com seis anos d e

serviços técnicos em Soluções para Espaços Confinados, fazendo parte do elenco de profissionais da Hércules Equipamentos.

Léo Gildelti Costa, vice-presidente da Regional SINTESP Osasco, declarou que por conta do momento político muito importante que a região está vivendo, houve uma certa

dispersão em torno da realização do evento para os profissionais da categoria, que atualmente buscam, mais especificamente, temas que abordem a política nacional, NRs que estão sendo discutidas, etc, porém, a iniciativa atingiu os objetivos e foi válida para ajudar na disseminação de informações que são importantes para a qualidade de vida nos ambientes de trabalho. “O conteúdo das palestras foram muito bons, com a participação de especialistas que vivenciam o dia a dia do trabalhador e compartilham orientações que somam para a eficácia da prevenção contra as doenças e acidentes nos ambientes de trabalho”, avaliou Léo.

O diretor do SINTESP, Julio Jordão, que também ajudou a organizar o evento, salientou que o principal objetivo da regional foi alcançado. “A Regional Osasco

tem a proposta de fazer a difusão de informações que sejam importantes para os profissionais ajudando, assim, a multiplicar as boas práticas nas empresas e nos locais de trabalho em prol da redução das doenças e acidentes”, comentou. Ele citou que, além dele e Léo, estiveram presentes no workshop o presidente do SINTESP, Marcos Antonio Ribeiro; os diretores Osvaldo Vieira e Marcos Valério, bem como o representante da Regional de Carapicuíba, Jair Vieira de Melo, que foi o mestre de cerimônias do evento.

Julio Jordão destacou também que a Regional Osasco tem trabalhado ao longo do ano no sentido de valorizar o papel do Técnico de Segurança do Trabalho. “Realizamos um encontro neste perfil em julho de 2011, e desde lá já fizemos cinco eventos na região, contando as cidades de Osasco, Barueri, Embu das Artes e Carapicuíba, nas quais atingimos mais de 600 profissionais, com a apresentação de temas extremamente importantes para o seu dia a dia, sempre com o objetivo de difundir o trabalho do

A Regional SINTESP Osasco tem trabalhado continuamente

ao longo do ano para valorizar o papel do Técnico de Segurança do

Trabalho

Mário Costa, da SP Equipamentos; e Julio Jordão, diretor da Regional SINTESP Osasco, fortaleceram a parceria para a realização da quinta edição do workshop na região de Osasco

Léo Gidelti Costa, vice-presidente da Regional SINTESP Osasco, parabenizou os palestrantes pelo excelente conteúdo técnico apresentado aos participantes

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Jornal do SinteSp - Ano 2012 - nº 247

sindicato e mostrar sua importância para a categoria”, observou o diretor.

Para ele, esse trabalho bem-sucedido soma para que a Regional promova encontros interativos, com pessoas altamente participativas. Com isso, o retorno junto ao profissional da região tem sido muito positivo. “Esse trabalho faz com que a Regional Osasco seja lembrada e estamos sempre sendo convidados para novos trabalhos na região”, comentou Julio Jordão.

O Jornal Primeiro Passou ouviu também Mário Costa, coordenador Técnico e

Comercial da SP Equipamentos, empresa parceira deste 5º Workshop e que contribuiu valiosamente para sua realização. “Quando falamos em parceria, logo vem à mente a ideia de duas ou mais instituições que, juntas, se fortalecem para atingir um objetivo em comum. Foi exatamente isso que ocorreu em relação ao SINTESP e a SP Equipamentos”, ressaltou. “Com objetivo de ampliar conhecimentos e desenvolver, na prática, o lema do Técnico ‘Prevencionista’, levamos, aos profissionais de Segurança e Saúde no Trabalho, informações pertinentes

e atualizadas sobre os temas: ‘Proteção aos Membros Inferiores’, ministrada pelo profissional Ricardo Silva (Marluvas Calçados); ‘Saúde da Pele’, ministrada pelo profissional Rubens Oliveira (Gojo América Latina); e Espaços Confinados, ministrada pelo profissional Willians Domingos (Hércules Equipamentos). Então, gostaria de aproveitar para agradecer pelo profissionalismo e postura dos palestrantes, os quais tivemos a honra de poder assistir. Deixo ainda um recado aos técnicos que, por algum motivo seja qual for, acreditam não precisar participar de eventos desse gênero, pois existe algo que ninguém pode tirar de nós, esse algo chama-se ‘conhecimento’. E

a única certeza é que devemos aprimorá-lo constantemente. Aproveito para estender meus agradecimentos ao Marcos Sales, sócio/diretor SP Equipamentos, um dos responsáveis diretos pela realização desses eventos; ao Marcos Ribeiro, presidente do SINTESP, a quem devemos nossa admiração pelo comprometimento e dedicação; e ao Julio Jordão, diretor SINTESP Regional Osasco, pelo total apoio e profissionalismo. Agradeço, também, de coração, a todos os participantes e encerro dizendo que teremos muito mais”, concluiu Mario Costa.

Julio Jordão e Marcos Antonio Ribeiro, presidente do SINTESP, que prestigiou o workshop e parabenizou toda a equipe envolvida pela realização do evento

Os participantes assistiram palestras que abordaram temas referentes à "proteção aos membros inferiores", "saúde da pele" e "espaços confinados". Houve também sorteios de brindes

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S I N T E S P8

Técn

ica

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form

ativ

a Prevenção de acidentes com Crianças

“Há 10 anos promovendo a

prevenção de acidentes com

crianças e adolescentes”N este mês de Outubro, comemoramos o Dia da Criança. Neste

sentido, é importante atentar-mos para os acidentes ou lesões não intencio-nais com este público, os quais representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. No total, cerca de 4,7 mil crianças morrem e 125 mil são hospitalizadas anualmente, segundo dados do Ministério da Saúde, configurando-se como uma séria ques-tão de saúde pública.

Estimativas mostram que a cada morte, outras quatro crianças ficam com sequelas permanen-tes que irá gerar, provavelmente, consequências

emocionais, sociais e financeiras à essa família e à sociedade, segundo Ministério da Saúde, cerca de R$ 63 milhões são gastos na rede do SUS – Sistema Único de Saúde.

Dentre os acidentes o trauma é a principal cau-sa de morte em crianças e adultos jovens, e um dos maiores problemas de saúde pública mun-dial, havendo sobrevida, as sequelas temporá-rias ou permanentes possui índice elevado.

A principal saída para a problemática dos aci-dentes é a prevenção, mas ainda permanece como um desafio, que não é encarado como prioridade e, como diz o ditado: “em casa de ferreiro espeto é de pau”. Muitas vezes o pre-vencionista se vê numa ou outra situação, e é

necessário que os problemas ocorram, para só depois se rever os prejuízos.

Contudo, estudos mostram que pelo menos 90% dessas lesões poderiam ser evitado, com a conscientização da sociedade e preparo para atitudes preventivas: Ações Educativas; Modifi-cações no meio ambiente.

Algumas dicas podem ser adotadas no dia a dia, diminuindo os riscos:

Dicas de Prevenção - AfogamentoOs afogamentos são a 2ª causa de morte e a 7ª de hospitalização, entre os acidentes, na faixa etária de 1 a 14 anos. É importante salientar que os perigos não estão apenas nas águas abertas como mares, represas e rios. Para uma criança que está começando a andar, por exemplo, três dedos de água representam um grande risco. As-sim elas podem se afogarem em piscinas, cister-nas e até em baldes, banheiras e vasos sanitários. Outro fator que contribui para que o afogamento seja um dos acidentes mais letais para crianças e adolescentes é que o mesmo acontece de forma rápida e silenciosa. Vamos imaginar um banho de banheira de um bebê: • Ao deixar a criança na banheira para pegar uma toalha: cerca de 10 segundos são suficien-tes para que a criança fique submersa;

• Ao atender ao telefone: apenas 2 minutos são suficientes para que a criança submersa na ba-nheira perca a consciência;

• Sair para atender a porta da frente: uma criança submersa na banheira ou na piscina entre 4 a 6 minutos pode ficar com danos per-manentes no cérebro.

Dicas de Prevenção - AtropelamentoNa hora de atravessar a rua, crianças não de-vem ser deixadas sozinhas. O risco de ocorrer um acidente pode ser reduzido com o exemplo dos adultos e com o ensino de um comporta-mento seguro para pedestres.

O mais importante a fazer para ensinar um comportamento de pedestre seguro é prati-

cá-lo você mes-mo: atravesse as ruas olhando para ambos os lados, respeite os sinais de trânsito e faixas para pedestres e, antes de atravessar na frente dos veículos, faça contato visual com os motoristas para ter certeza de que eles te viram.

Dicas de Prevenção - Bicicleta, skate e patinsMais que brinquedos, a bicicleta, os patins, o pati-nete e o skate representam liberdade e indepen-dência. Mas esta brincadeira exige cuidados!

Ao andar de bicicleta, skate ou patins, um dos maiores perigos é a lesão na cabeça, que pode levar à morte ou deixar sequelas permanentes. A maneira mais efetiva de reduzir lesões na ca-beça é usar o capacete. Esta única medida de segurança pode reduzir este risco, incluindo a possibilidade de traumatismo craniano, em até 85%, somado aos outros equipamentos como joelheira, cotoveleira, que torna a brincadeira mais saudável.

Dicas de Prevenção - QueimaduraEntre os acidentes com crianças, um dos mais devastadores é a queimadura, que deixam mi-lhares de crianças com sequelas permanentes. Na maioria das vezes, o tratamento é dolorido e demorado.

Uma tomada sem proteção, o cabo da panela virado para fora do fogão e materiais inflamá-veis perto do fogo, representam sérios riscos para a criança. A maioria dos casos ocorre na cozinha, onde as crianças brincam nos horários de preparo dos alimentos. Informação e educa-ção são os elementos essenciais para prevenir acidentes envolvendo queimaduras.

Mantenha a criança longe da cozinha e do fogão, principalmente durante o preparo das refeições.

Faça da sua Semana Interna de Prevenção de Acidentes, ou trace outra estratégia para criar essa oportunidade para ilustrar a realidade aos empregados. Essas e outras informações você encontra no site www.criancasegura.com.br.

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GESTÃO AMBIENTAL Responsabilidade Social e Sustentabilidade

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cial Conselho de Classe dos

Profissionais Técnicos de Segurançado Trabalho em pauta novamente

A ssim determina a nossa Constitui-ção Federal no Art. 225 “Todos têm direito ao meio ambiente ecologi-camente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia

qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

Para que se alcancem as condições que promo-vam o referido objetivo nossa legislação utiliza-se do importante Principio do Direito Humano Fundamental. Neste citado “Meio Ambiente” está incluso o “Meio Ambiente de Trabalho” , que por sua vez, é instrumento de uso comum do povo que gera riqueza ao País e renda às famílias, contudo, nem sempre possibilita, neste, a sadia qualidade de vida.

Como se impõem ao poder público e a coletivi-dade o dever de defendê-lo e preservá-lo, sur-gem profissões com qualificação e habilitação para implementar as diretrizes preconizadas pelo Estado com a participação da sociedade na elaboração delas.

Sem dúvida, o Profissional Técnico de Seguran-ça do Trabalho é uma destas profissões e, mais ainda, é a única profissão, no território nacional, formado especificamente para atuar na preven-ção de infortúnios laborais à Segurança e Saú-de do Trabalhador (os demais profissionais que atuam nesta área, dá-se por especialização).

Logo após a publicação da Lei 7410, em 27 de Novembro de 1985, a categoria foi sendo organizada e rapidamente percebeu a respon-sabilidade e a importância para a sociedade produtiva, sendo que a conduta profissional deveria ser exemplar, surgindo, neste contex-to, à aspiração pela existência do Conselho de Classe. Antes mesmo de se criar as entidades sindicais da categoria nos Estados da Federa-ção, a vontade pelo Conselho de Classe dos Profissionais Técnicos de Segurança do Traba-lho já era fato, quando na primeira atualiza-ção da NR 27 afirmava, no item 27.1, que “o exercício da profissão do Técnico de Seguran-

ça do Trabalho depende de prévio Registro no Ministério do Trabalho, efetuado pela Secre-taria de Segurança e Saúde no Trabalho até que seja instalado o respectivo Conselho Profissional”. Existe um principío univer-sal para justificar a criação de um con-selho de classe, qual seja, (profissão que se mal exercida pode comprometer a integridade física de pessoas), e o Técnico de Segurança se identifica total-mente com este princípio.

o que é um Conselho de ClasseConsiderando a enorme quantidade de “ocupa-ções”, frente ao crescente processo de indus-trialização, processos de produção, comerciali-zação e serviços sempre foi primordial garantir o Princípio do Direito Humano Fundamental, neste, compreendido a “Vida”.

Os conselhos de classe são autarquias federais, entidades da sociedade civil com delegação de poder público pelo Estado e criados por Lei Federal. Possuem “Poder de Polícia”, para fis-calizar o exercício da respectiva profissão, em defesa da sociedade.

Os mais conhecidos são a OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, CRM – Conselho Regio-nal de Medicina, COREN – Conselho Regional de Enfermagem, CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, CRF – Conselho Regional de Farmácia, CRC – Conselho Re-gional de Contabilistas, CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo, CRQ – Conselho Re-gional de Química, entre outros.

A Constituição de 1988 reconhece a cidada-nia, a dignidade da pessoa humana e a li-berdade de profissão e organização – como preceitos fundamentais de participação na

organização social, determinando a reavalia-ção dos mecanismos até então existentes para essa participação, considerando os preceitos da proteção da segurança e da liberdade dos cidadãos. Nesse contexto se inserem as ativi-dades do Profissional Técnico de Segurança do Trabalho, pelo interesse público, pelo caráter social e humano de que se revestem as ações que visam atender à estratégia da proteção a dignidade humana no território nacional, sen-do uma delas citado na Constituição Federal em “Dos Direitos e Garantias Fundamentais, no Capítulo II”, sendo direito dos trabalhado-res urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.

atribuição do Conselho de ClasseOriginalmente a fiscalização das profissões é uma atribuição da União, prevista na Constitui-ção Federal, a qual, porém, pode ser delegada. Dessa forma, além das funções cartoriais, como o registro profissional, nos termos da Lei, os órgãos supervisores da ética profissional e jul-gadores e disciplinadores da classe profissional, cabe-lhes zelar e trabalhar, pelo perfeito desem-penho ético e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exerçam legalmente.

Com o objetivo de proporcionar à categoria dos Técnicos de Segurança do Trabalho esses atri-

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cial

Da esquerda para a direita: deputado federal Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força); Ailton Nardelli; Adir de Souza; Brizola Neto, Armando Henrique; Marcos Ri-beiro; Milton Pereira e José Augusto, durante audiência

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butos, a categoria tem trabalhado para aqui-sição e regulamentação do CONFETEST e CO-RETEST. Essa é, indubitavelmente, a prioridade número 1 (um) da categoria. Se perguntarmos aos profissionais Técnicos de Segurança do Trabalho, por todo o Brasil, quais são os seus sonhos e desejos para a categoria, certamente, surgirão algumas bandeiras de luta que esta nobre profissão carrega deste sua regulamen-tação, como hastear a Bandeira Nacional que se precede de regras para ser feito, pois a nos-sa profissão também tem a sua sendo, que se várias bandeiras forem hasteadas ou arriadas ao mesmo tempo, a bandeira do Conselho de Classe será a primeira a atingir o topo e a última a descer dele até que se concretize o projeto.

O Conselho de Classe se faz urgente, uma vez que habilitar legalmente os profissionais para o exercício da profissão, por meio da conces-são do registro profissional, é premissa aos profissionais, uma vez que a Portaria 262/08 retirou a credencial dos profissionais, resu-mindo a identidade profissional a uma eti-queta na CTPS. A única formação profissional a zelar pela Segurança e Saúde dos Trabalha-dores não pode permanecer sem identidade funcional.

avanços e RetrocessosAo longo dos anos, os trabalhos pelo Conselho de Classe foram sendo organizados e adquirin-do corpo. O empenho para a regulamentação do mesmo começou através de um Projeto de Lei na esfera Legislativa. É sabido que todo Pro-jeto de Lei tem como origem o Poder Legislativo ou o Executivo.

Todos os projetos apresentados foram indeferi-dos pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, isso porque houve vício de origem do Projeto de Lei, por meio do qual ficou o apren-dizado que um Conselho de Classe não poderia ser criado a partir de uma iniciativa do Legislati-vo e, sim, do Executivo. Passou-se então a atuar frente ao Poder Executivo. Para isso foi feito um trabalho intenso de convencimento do Ministé-rio do Trabalho, especialmente, com os últimos quatro ministros.

Primeiro, foi feito um trabalho de convencimen-to com o então ministro Ricardo Berzoini. Ele se convenceu sobre a necessidade do Conselho e apresentou o projeto para a criação do mesmo na Casa Civil. Com a saída de Berzoini, fizemos

um longo trabalho de convencimento com o seu sucessor, Luiz Marinho, que fez um pacto com a categoria, comprometendo-se a liberar o nosso projeto de Conselho após a eleição do segundo mandato do governo Lula.

Na época Armando Henrique, como presi-dente do SINTESP, realizou uma reunião para este fim com o presidente Lula, que determi-nou algumas providências a serem tomadas pela Casa Civil. Era um momento propício ao Conselho de classe, contávamos com apoio em abaixo-assinado de mais de 120 deputa-dos federais e vários senadores, dezenas de monções de apoio de vereadores e deputados estaduais, dirigentes da sociedade organizada e das principais Centrais Sindicais.

Com todo esse trabalho, e tendo um grande esfor-ço para que o sucessor de Luiz Marinho, o ministro Carlos Lupi, desse se-quência às ações condu-zidas pelo MTE até então, e, sendo necessário um ato político que levasse o projeto para o Presiden-te da República e ao Congresso Nacional para as formalidades necessárias, a pro-posta do Conselho de

Classe ficou parada e engavetada.

É verdade que o Ministério do Planejamen-to foi contra, afirmando que o projeto traria gastos à União, mas sendo todos a favor e não sendo verdade a afirmação do Ministério do Planejamento, a qual não passou de um equívoco sobre a avaliação de quem o fez, bastava vontade política do MTE para resol-ver a pendência. Enfim, saiu Carlos Lupi e nada foi feito.

Também é verdade dizer que a categoria tem sua parcela de culpabilidade para que isso ocorresse. Temos que investir toda energia na ação unificada da categoria, assim como a categoria também deve ter a sensibilidade de que não são os presidentes de sindicatos somente que vão resolver os problemas, pois é uma questão dos profissionais como um todo e, a partir do momento que tivermos um engajamento social de toda a categoria, a conquista será mais rápida.

Passamos por uma crise neste período entre alguns Sintests com a Fenatest, pois havia o en-tendimento de omissão em prol do Conselho de Classe pela federação, no qual existe a sensibi-lidade da categoria que tenha sido fator para o desprezo de nosso processo de regulamentação do conselho pelo MTE.

Por muitas vezes foi citado também que não tínhamos na atualidade mecanismo para a cria-ção do Conselho de Classe. No entanto é uma inverdade, em 27 de maio de 1998, surgiu a Lei 9649 e no Art. 58, diz que “Os serviços de fis-calização de profissões regulamentadas serão

O novo Ministro do Trabalho se convenceu da importância do conselho para a categoria e colocou-se à disposição para ajudar, inclusive, com o compromisso de articular a demanda junto à presidenta Dilma Roussef

Por muitas vezes foi citado também que não tínhamos na atualidade

mecanismo para a criação do Conselho de Classe. No entanto é uma inverdade, em 27 de maio

de 1998, surgiu a Lei 9649 e no Art. 58, diz que “Os serviços

de fiscalização de profissões regulamentadas serão exercidos

em caráter privado, por delegação do poder público, mediante

autorização legislativa”, ou seja, sendo os profissionais Técnicos de Segurança do Trabalho, profissão regulamentada pela Lei 7410/85, o Estado deve criar o respectivo

Conselho de Classe.

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exercidos em caráter privado, por delegação do poder público, mediante autorização legislati-va”, ou seja, sendo os profissionais Técnicos de Segurança do Trabalho, profissão regulamen-tada pela Lei 7410/85, o Estado deve criar o respectivo Conselho de Classe.

ainda afirma que: § 1º - A organização, a estrutura e o funciona-mento dos conselhos de fiscalização de profis-sões regulamentadas serão disciplinados me-diante decisão do plenário do conselho federal da respectiva profissão, garantindo-se que na composição deste estejam representados todos seus conselhos regionais.

§ 2º - Os conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas, dotados de personalidade jurí-dica de direito privado, não manterão com os ór-gãos da Administração Pública qualquer vínculo funcional ou hierárquico.

Superada esta fase, Sintest´s unidos em todo o Brasil, frente a uma nova Fenatest com Armando Henrique, o CONFETEST e CORETEST ressurgem das cinzas, sendo que já foi realizada uma au-diência com o atual Ministro do Trabalho. Se-gundo Armando Henrique, o ministro foi muito receptivo e ouviu atentamente todo o processo histórico para regulamentação e criação do con-selho. “O ministro entendeu toda a nossa tra-jetória até o momento atual, se convenceu da importância do nosso conselho, principalmente, do ponto de vista social, uma vez que o Técnico de Segurança do Trabalho é o maior responsável pela segurança e saúde dos trabalhadores nas empresas e, diante disso, colocou-se à disposição para nos ajudar, inclusive, com o compromisso de articular nossa demanda junto à presidenta Dilma Roussef, buscando nos ajudar o máximo possível neste processo”, informou Armando.

Agora, aos profissionais Técnicos de Segurança do Trabalho resta fazer a sua parte. Portanto, foi lançado uma Petição Pública que pode ser aces-sada no site do SINTESP. Acessem e assinem! Também temos um abaixo-assinado que está à disposição de toda a sociedade que pode ser solicitado e enviado por e-mail e, posteriormente, ser entregue na sede do SINTESP.

Benefícios aos Profissionais e a SociedadeO Técnico de Segurança do Trabalho é categoria profissional diferenciada, com funções definidas por Lei, que não conflitam com outras profissões. O Conselho de Classe possibilitará uma melhor atuação profissional do Técnico de Segurança do Trabalho, garantindo o livre exercício profissional, inclusive frente a injustiças recorrentes no atual cenário como impedimento na elaboração de programas de segurança do trabalho.

O conselho passa a cuidar da profis-são e isso, por sua vez, é bom para o governo que niti-damente possui uma estrutura sucateada para esse fim. Além disso, será possí-vel manter a ética profissional entre os profissionais, apresentando parâmetros éti-cos a serem se-

guidos pelos mais de 200 mil técnicos existentes no Brasil. Permitirá ainda que a atuação profis-sional seja fiscalizada, assim, combaterá o mau exercício da profissão e protegerá a vida dos tra-balhadores, uma vez que más ações acarretam dano à saúde e segurança coletiva e individual.

Outros pontos positivos é que haverá a mini-mização da prostituição da profissão, venda de registros de SESMT, fim de cursos de formação a distância, fiscalização quanto a elaboração de documentos a distância; regulamentação de emissão do CRT - Certificado de Responsabili-dade Técnica; o conselho também poderá zelar pela qualidade dos cursos de formação profis-sional. A meta da OIT e do Estado é universa-lizar as ações técnicas de segurança e saúde no trabalho e o CONFETEST/CORETEST poderá auxiliar nesta importate tarefa.

Acima de tudo, com o Conselho, a categoria con-duzirá seu destino profissional. Essa autonomia é fundamental para que o Técnico de Segurança do Trabalho realize essas ações. Melhorando e ampliando as ações dos técnicos poderemos me-lhorar as condições de trabalho e combater ainda mais os acidentes e doenças ocupacionais.

Salientamos, portanto, que o Conselho de Classe, por ser de direito privado, não traz des-pesas para o Estado.

Todas essas questões são importantes visto que pelas estatísticas oficiais são mais de 700 mil acidentes por ano computados pelo INSS. Só em 2009, o Brasil teve 393.921 acidentes típicos. Isso sem contar a subnotificação que ainda existe e os trabalhadores informais.

De acordo com Armando, é sabido que o con-selho não vai resolver todos os problemas da categoria, entretanto, as ações do conselho são complementares as do sindicato, não sendo em nenhum momento concorrentes. Ele confirma que a existência de uma organização sindical responsável, concomitantemente, a um conselho de classe bem estruturado, a categoria só tem a ganhar. “A nossa categoria tem crescido muito, mas repito, mais por valores individuais e pela importância da profissão, por isso se tivermos sa-bedoria para implementar as nossas ações com competência e com qualidade, a nossa profissão, que já é reconhecida socialmente, no futuro será mais ainda, porque a sua importância é indiscutí-vel”, frisa Armando.

Papéis diferentes, mas que se somam.Marcos Antonio Ribeiro, presidente do SINTESP, afirmou que a busca do conselho é um anseio nacional, de toda a categoria, mas fez questão de esclarecer o que é um sindicato e o que é um conselho: o conselho garante e acompanha a for-mação, registro profissional e fiscaliza o exercício profissional; já o sindicado protege o trabalhador frente aos seus direitos trabalhistas, atua em prol de melhorias de trabalho, salários, entre outros assuntos. Sendo “assim, um sindicado não pode assumir um conselho, justamente pelas caracte-rísticas específicas de atuação”, comenta.

Conforme ele, o bom é que as pessoas estão começando a entender essas diferenças. “Pois o conselho não saiu até hoje, justamente porque o pensamento era de que tudo fazia parte de uma coisa só, e se não fosse por este fator o

Brizola Neto foi bastante receptivo diante da exposição sobre o histórico e motivos sobre a importância da regulamentação do Conselho profissional para os Técnicos de Segurança do Trabalho, bem como as iniciativas de mobilização com este objetivo

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conselho já estaria aprovado há muito tempo, pois vivenciamos épocas em que o conselho estava em nossas mãos, mas por conflitos de ordem do tipo ‘quem iria assumir’, o processo emperrou”, critica Marcos Ribeiro.

Marcos, que também esteve presente na au-diência com o ministro em Brasília e compar-tilhou da boa vontade do ministro em ajudar a categoria, destaca que agora temos que aproveitar a atenção do ministro, uma vez que ele sentiu a importância do conselho para a categoria. “Como sempre friso, o Técnico de Segurança do Trabalho não precisa desse con-selho, quem precisa do conselho é o trabalha-dor, porque o técnico está à disposição, mas sem uma fiscalização, o risco de muita gente morrer e de se acidentar é maior, pois não te-mos condições de fiscalizar escolas, melhorar a qualidade de ensino, barrar cursos ruins, ve-rificar técnico que está atuando em portaria de empresa fazendo a vigilância, etc, e multar empresas que obrigam o desvio de função, porque o técnico não existe para fazer esse tipo de atividade. A função do técnico é cui-dar da segurança e saúde do trabalhador, e hoje temos visto muitos técnicos fazendo tudo quanto é atividade que não tem nada a ver com o seu papel e, cada vez mais, rendido ao poder do empregador, e uma vez que tenha-mos um conselho, este órgão vai poder acom-panhar e com poder de polícia o empregador, como acontecem com os médicos, engenhei-ros, dentistas”, observa Marcos.

Para Marcos, quando o conselho existir, apesar de que os papéis entre conselho e sindicato são diferentes, a tendência é de melhoria do profissional como um todo, uma vez que para exercer a profissão ele vai ter que estar vincu-lado ao seu conselho de classe. “Para

o sindicato vai ser bom porque vamos ter profissionais melhor qualificado, comprometidos, pois o sindicato não tem poder para fiscalizar, mas ele pode pedir a fiscalização e o conselho irá exer-cer seu papel de fiscalizador, o que vai ser muito im-portante para a melhoria do profissional que atua no setor”, atesta Marcos.

Ele cita ainda que o mais importante é que não há mais como acabar com a profissão, apesar de que não se enxerga a possibilidade disso acontecer, porque hoje os responsáveis pela segurança e saúde no trabalho em maio-ria nas empresas é o Técnico. “Sendo assim, o sindicato vai continuar fazendo o trabalho dele, lutando por melhores salários, condições de trabalho, melhores convenções coletivas, entre outras ações. Podemos somar for-ças, fazendo parceria com o conselho para a promoção de cur-sos, treinamentos, palestras, entre ou-tras atividades, visan-do a capacitação e o melhor desempenho do Técnico, ou seja, só vai agregar, por isso é importante ter

no conselho pessoas que sejam parceiras e com uma visão em prol da categoria profis-sional como um todo”, conclui o presidente do SINTESP.

Registramos que a redação do Primeiro Passo entrou em contato com a assessoria do Minis-tro Brizola Neto, solicitando um depoimento sobre a importância do seu apoio para a cria-ção do conselho de classe, mas até o momen-to não houve pronunciamento.

noTa SoBRe o ConfeTeSTPara melhor esclarecimento à categoria dos Técnicos de Segu-rança do Trabalho, a Presidência da Fenatest, informa que, sendo aprovado a regulamentação do Conselho de Classe, a 1ª Direto-ria provisória para organização e formalização de Autarquias (Con-selho Federal e Conselhos Regio-nais Estaduais), será composta e deliberada, com a composição e participação do conselho de pre-sidentes de todos os sindicatos Estaduais da Categoria, indepen-dente de ser ou não filiados à Fe-natest, considerando os princípios democráticos e consulta pública.

Lembramos também, que exis-te consenso entre os dirigentes sindicais que, criado o conse-lho, este terá funcionamento independente em relação aos Sindicatos da Categoria, na sua estrutura operacional e de fun-cionamento, porém integrados nas ações, sabendo-se que as

competências do conselho são diferentes as dos sindicatos, po-rém complementares, sendo que os princípios e funções do conse-lho é fiscalizar a ética profissio-nal e a qualidade da formação e qualificação, estabelecer compe-tências, acabar com a fragilidade da profissão, uma vez que a ex-tinção da profissão é possível por um simples ato de um Secretário de Estado, a exemplo da Portaria 17, visando desqualificação dos SESMTs Próprios e Portaria 262 revogando a NR-27 e acabando com a credencial dos TST´s. Por-tanto, entendemos que ninguém melhor que a própria categoria para conduzir seus próprios des-tinos. Portanto, o conselho pro-fissional, certamente que com sua existência não é garantia de solução de todos os problemas da categoria, porém, sem este, estaremos sempre sujeitos a sermos “engolidos” por outras Corporações.

Durante os eventos promovidos pelo SINTESP, em diversas oportunidades, os Técnicos de Segurança do Trabalho manifestaram seu anseio em prol do Conselho de Classe e expressaram apoio total para essa conquista

Representantes do SINTESP, da ABPA, Sintespar, Sintest-DF, Sintest-PB, Sintesc e Fenatest, buscaram apoio para a aprovação do Conselho de Classe durante reunião com o secretário Medeiros e o ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi

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A Conaccovest - Confederação Nacio-nal dos Trabalhadores nas Indústrias do Setor Têxtil, Vestuário, Couro e

Calçados, realizou durante os dias 12, 13 e 14 de setembro de 2012, o seu 1º Seminário Nacional de Segurança, Saúde e Meio am-biente no Trabalho para Dirigentes Sindicais, em São Paulo, SP. O evento reuniu dirigentes do setor de todo o país.

Participaram da mesa de abertura Sergio Marques, presidente interino da entidade; Mi-lene Rodrigues, secretária Nacional de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Conaccovest; Reginaldo Arantes, presidente da Fetinccovest-SP; Cássia Guimarães, presidente do Vestuá-rio de Curitiba; Danilo Pereira, presidente da Força Sindical-SP; Marcos Antonio Ribeiro, presidente do SINTESP, entre outros.

Em seu pronunciamento, Sérgio deu as boas-vindas aos dirigentes, e disse que o objetivo da conferencia é levar formação e informação aos dirigentes da Conaccovest espalhados por todo o Brasil.

A sindicalista Milene Rodrigues fez sua apre-sentação com base no tema principal do evento “A importância de ajustar melhorias no ambiente de trabalho”. Ela abordou a importância de se instaurar condições ade-quadas no ambiente de trabalho, de modo a prevenir acidentes e doenças derivadas das atividades desenvolvidas. Portanto, apre-sentou os resultados de um recente estudo

realizado pela Conaccovest em par-ceria com o Fundacentro, que visava fazer um laudo sobre as condições em que o trabalho de confecção é desenvolvido no Brasil.

“É preciso que o (a) trabalhador (a) tenha as condições necessá-rias para que desenvolva a ati-vidade sem que haja prejuízos a sua saúde”, defendeu Milene. O projeto, por fim, resultou em um laudo ergonômico a ser implantado nas empresas. Foi desenvolvida uma cadeira ergonômica própria ao trabalhador do setor, com o estofamento necessário e altura certa, além de mesa e pedal.

A Confederação, como próximo passo, prevê a implantação do projeto ergonômico em âmbito nacional, por meio da inclusão nas cláusulas das Campanhas Salariais. Milene convocou os companheiros dos Sindicatos para reivindicaram a implantação do projeto ergonômico nas empresas.

Marcos Ribeiro, presidente do SINTESP, parti-cipou do evento por enxergar uma excelente oportunidade para levar a mensagem da im-portância da atuação profissional Técnico de Segurança do Trabalho em todos os setores produtivos em nível nacional. “Os dirigentes sindicais estão tomando consciência da impor-tância da segurança e saúde do trabalho, por isso, hoje, a SST é uma das suas principais ban-

deiras, portanto, é fundamental que o SINTESP prestigie eventos como o da Conaccovest, pois representamos um dos maiores sindicatos de Técnico de Segurança do Trabalho no Brasil, formado por quase 40 mil profissionais e que são os principais responsáveis pelas boas práti-cas prevencionistas nas empresas”, declarou.

Marcos informou que colocou o SINTESP à disposição da Conaccovest para fazerem par-cerias no sentido de desenvolver trabalhos de assessorias, eventos, cursos, palestras, entre outras ações, visando colaborar com infor-mações técnicas que envolvem a segurança e saúde do trabalho como um todo. “A nossa bandeira é a SST. Estamos buscando navegar em todas as esferas e aproveitamos para pe-dir apoio dos profissionais do setor de ves-tuário, para que colaborem com os Técnicos de Segurança do Trabalho, pois dessa forma o retorno será positivo para todos os traba-lhadores”, finalizou.

SinTeSP participou do 1° Seminário nacional de Saúde, Segurança e Meio ambiente da Conaccovest

SinTeSP se reuniu com secretário de gestão Pública de São Paulo, Davi zaia

N o dia 4 de setembro de 2012, Mar-cos Ribeiro, Laércio Vicente Fernan-des e Rene Alves Cavalcanti, presi-

dente, vice-presidente e diretor do SINTESP, respectivamente, reuniram-se com Davi Zaia, secretario de Gestão Pública do Estado de São Paulo, em seu gabinete. O objetivo foi solicitar a regulamentação da nomenclatura

e a equidade do piso salarial dos profissionais Técnicos de Segurança do Trabalho que traba-lham no setor público estadual.

“Estamos negociando politicamente para que os Técnicos de Segurança do Trabalho, que atuam no setor público estadual, sejam reco-nhecidos como todos os outros que atuam em

diferen-tes setores no Estado. O secretário Davi Zaia nos recebeu muito bem e ficou de nos dar um retorno sobre nosso pleito. Vamos acompanhar de perto, pois queremos o melhor para a nossa categoria”, informou Marcos.

Milene, secretária Nacional de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Conaccovest, defendeu condições mais adequadas nos ambiente de trabalho para os funcionários do setor

Mais uma vez o SINTESP atua em prol do do Técnico de Segurança do Trabalho do setor público

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Pela 6ª vez consecutiva, SinTeSP conquista Prêmio Marca Brasil

D esde que a Lei Maria da Penha foi sancionada, em 2006, já resultou em 300 mil processos e mais de

100 mil sentenças por agressão contra mu-lheres, uma média de 60 por dia. A Lei Maria da Penha, nº 11340, aprovada para coibir e prevenir a violência doméstica contra a mu-lher, prevê:

Art. 2º - Toda mulher, independen-temente de classe, raça, etnia, orien-tação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pes-soa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para vi-ver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.

Art. 3º Serão asseguradas às mulhe-res as condições para o exercício efe-tivo dos direitos à vida, à segurança,

à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à jus-tiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

Para Tânia Angelina dos Santos, diretora da Secretaria da Mulher do SINTESP, a proteção efetiva aos direitos da mulher deveria esten-der-se além dos “muros de sua residência”, pois se criarmos mecanismos para avaliarmos de forma generalizada a violência sofrida pe-las mulheres, não somente no ambiente fami-liar, mas, também, no ambiente de trabalho - na forma de pressões e agressões psicológi-cas, discriminação e ofensas morais, entre ou-tras -, o enfoque seria social e um dever de to-dos pensarem a respeito para se reeducarem e concederem, à mulher, o espaço que lhe for de direito com respeito ao ser humano.

“Diante desse aspecto, cabe aos profissionais

TST verificar o ambiente de trabalho, mui-tas vezes isen-to de riscos, porém com grandes pro-blemas de con-vício e pressões psicológicas, os quais tornam o ambiente propenso a aci-dentes devido a falta de moti-vação e interação entre os funcionários. Além dessas questões, também há de se verificar e acompanhar as questões de agressões ver-bais, intelectuais e discriminação as mulheres nos ambientes de trabalho, motivos habituais de afastamento ao trabalho e dificilmente verificados pelos profissionais da área de se-gurança do trabalho”, orienta a diretora.

agressão contra a mulher, uma questão familiar ou um problema social?

Tânia, da Secreta-ria da Mulher do SINTESP, observa que a agressão contra a mulher também acontece no ambiente de trabalho

D urante solenidade de entrega do Prê-mio Marca Brasil 2012, no dia 18 de setembro, no Salão Nobre do Espor-

te Clube Sírio, em São Paulo, SP, o SINTESP recebeu uma homenagem especial como en-tidade prevencionista mais votada do ano e como a Melhor Marca de Entidade do Setor de Segurança e Saúde no Trabalho.

Esta é a 6ª vez consecutiva que a entidade é reconhecida através de pesquisa respondida por leitores da Revista Cipa.

Para Marcos Antonio Ribeiro, presidente do SINTESP, foi uma grande honra para a nossa entidade receber este reconhecimento no-vamente, principalmente porque fomos lem-brados pelos leitores desta tão conceituada revista. “Sabendo que a maioria dos leitores são Técnicos de Segurança do Trabalho, os

quais conhecem de perto as ações de nossa entidade, da qual podemos citar dentre tan-tas atividades, os cursos e eventos realizados pelo SINTESP, que até o mês de agosto já se somaram 75 eventos, totalizando mais de 4.700 profissionais treinados, configurando como a entidade que se destaca na difusão de conhecimentos sobre segurança e saúde no trabalho. Para, nós do SINTESP receber este prêmio pelo 6º ano consecutivo nos colo-ca numa situação de muita responsabilidade, pois temos a certeza que precisaremos nos dedicarmos e melhorarmos cada dia mais”, declarou o presidente.

O Prêmio Marca Brasil, considerado um dos mais importantes e expressivos prêmios para o setor empresarial brasileiro, por permitir, de maneira clara e objetiva, que os consumidores dos mercados abrangidos elejam de forma di-

reta e democrática, as marcas que têm a sua preferência e que por isso devem ser home-nageadas.

Nesta 13ª edição a organização, mais uma vez, adotou como ferramenta de votação cupons virtuais disponibilizados no site, possi-bilitando, desta maneira, que milhares de vo-tos fossem computados de forma rápida, fácil, dinâmica e segura. Os laureados desta edição podem ser conhecidos no site: www.premio-marcabrasil.com.br/laureados2012.asp.

Armando e Marcos receberam o prêmio que consagrou o SINTESP, pela 6ª vez consecutiva, como a entidade prevencionista mais votada pelos leitores da Revista Cipa

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Jornal do SinteSp - Ano 2012 - nº 247

A Megasipat 2012 (Mega Semana Interna de Prevenção de Aciden-tes) proporcionou um dia especial

e repleto de atividades na Escola Senai Francisco Matarazzo, na capital, em 5 de setembro. O evento destacou o tema “Um canteiro de obras mais seguro, inclusivo e com sustentabilidade”, com a meta de au-xiliar as empresas a complementarem a sua Sipat.

A Megasipat é uma realização do Sindus-Con-SP, por meio das vice-presidências de Responsabilidade Social e Relações Capi-tal-Trabalho, em parceria com a Fiesp, Se-si-SP, Senai-SP e Seconci-SP. Até novembro, o evento percorrerá as nove Regionais do SindusCon-SP e a Delegacia de Mogi das Cruzes.

Recepcionados com um farto café da ma-nhã, ao longo do dia cerca de 400 partici-pantes assistiram palestras sobre seguran-ça no trabalho, nutrição, sustentabilidade, inclusão de deficientes, intercaladas com ações interativas e lúdicas, aulas de arte-sanato com resíduos da construção (Eco Arte), além de orientações sobre doação de órgãos e saúde bucal. Na ocasião os participantes também puderam fazer exa-mes médicos de glicemia, acuidade visual, Hepatite C e pressão arterial.

Presente na abertura do evento, o vice-pre-sidente de Relações Capital-Trabalho do SindusCon-SP, Haruo Ishikawa, disse estar orgulhoso com o alcance e a dimensão que

o encontro conquistou. “Essa é uma parce-ria de sucesso que estamos vendo crescer ano a ano e mostra que quando nos con-centramos em um objetivo comum tudo é possível”, afirmou perante um auditório lotado.

Também participaram do encontro Abílio José Weber, diretor da Escola Senai Orlando Laviero Ferraiuolo; Fernando Costa Neto, secretário geral do Seconci-SP; Leni Arlete Ber-tolla, assessora da Diretoria de Operações do Sesi-SP; Milton Perez, presidente da ABPA - Asso-ciação Brasileira para Prevenção de Acidentes; An-tonio de Sousa Ramalho Junior, diretor executivo do Sindicato dos Tra b a l h a d o r e s nas Indústrias da Construção Civil de São Pau-lo (Sintracon-SP), e Marcos Antônio de Almeida Ribei-ro, presidente do SINTESP, que expressou o apoio da entidade de maior repre-sentação da categoria dos Técnicos de Segurança do Trabalho para eventos como

esse.

“Mostramos a im-portância do tra-balhador da Cons-trução Civil estar alinhado ao contex-to da segurança e saúde do trabalho e quanto os Técni-cos de Segurança do Trabalho podem somar para as ações

dos cipeiros dentro das empresas. Temos uma grande demanda de problemas so-cioeducacionais nos canteiros de obras que somente uma parceria proativa poderá ajudar a resolver. Nossa proposta é ajudar a levar a prevenção para o dia a dia de to-dos os trabalhadores”, declarou Marcos.

Megasipat 2012 promoveu inclusão e sustentabilidade

O presidente do SINTESP, Marcos Ribeiro (primeira foto, no púlpito), mais uma vez levou o apoio da entidade à Megasipat. Os participantes contaram com palestras educativas e atendimentos especializados para diversos assuntos

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Jornal do SinteSp - Ano 2012 - nº 247M

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A XIV FIMAI e SIMAI - Feira e Seminário Internacional

de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade serão realiza-dos nos dias 6, 7 e 8 de novem-bro de 2012, no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, em São Paulo, SP. Considerada a mais

importante feira do setor de meio ambiente in-dustrial da América Latina, este ano, novamen-te, a FIMAI confirma seu importante atrativo para empresas que buscam consolidação de negócios neste mercado em franca expansão.

Um destaque é a crescente participação dos profissionais que atuam no setor de Segurança e Saúde do Trabalho em vista da constante integração que está ocorrendo entre as áreas. Valdizar Albuquerque, diretor de Comunicação e Marketing do SINTESP, comenta que a entidade apoia a FIMAI jus-tamente por observar que, a cada edição, há um crescente interesse de estudantes da área de segurança e saúde do trabalho e de

profissionais que atuam no setor em relação ao tema ambiental, principalmente, porque buscam ampliar seus conhecimentos e veri-ficar quais as ferramentas que estão auxi-liando na integração entre meio ambiente e segurança e saúde do trabalho para aplicá-las em suas empresas.

Além da exposição, a feira conta com even-tos paralelos, no formato de seminários, que ajudam, a cada ano, a disseminar o conheci-mento técnico-científico em prol da susten-tabilidade e contribuem para a capacitação de profissionais que atuam no dia a dia das empresas.

Confirmando sua tradição, os temas do SI-MAI, por exemplo, são abordados por espe-cialistas renomados na área, proporcionando a troca interativa de conhecimento e o fo-mento de ações proativas no cenário de meio ambiente industrial e que são consideradas ferramentas imprescindíveis para a capacita-ção do profissional moderno.

Paralelamente, acontecerá o VIII Seminário de Resíduos CEM-PRE, que tem como objetivo apresentar as evoluções do mercado de reciclagem, com desta-que para a aplicação e avanços da PNRS - Po-lítica Nacio-nal de Resí-duos Sólidos, visando facilitar a troca de experiências entre governo, empresas, cidadão e cooperativas.

Os interessados em visitar a XIV FIMAI po-dem fazer seu credenciamento on-line no site: www.fimai.com.br.

Xiv fiMai fortalece a integração entre as áreas de meio ambiente e segurança e saúde do trabalho

A cada edição, a FIMAI demonstra a importância da integração entre as áreas de Segurança e Saúde do Trabalho e Meio Ambiente

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Jornal do SinteSp - Ano 2012 - nº 247

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Campanha associativa 2012

INDIQUE 5 (CINCO) SÓCIOS E GANHE UM CURSO

NO SINTESP À SUA ESCOLHA!

Para formalizar a sua participação, haverá a necessidade das

5 (cinco) pessoas indicadas (Técnicos de Segurança do Trabalho)

formalizarem a sua condição de sócio no período de 6 (seis) meses.

Os sócios inadimplentes também poderão fazer parte

desta promoção.

Mais informações:

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www.sintesp.org.br [email protected]

Cursos e Eventos sujeitos a alterações: 11-3362-1104 R. 38. Inscrições: [email protected] (p/ CURSOS) ou [email protected] (p/ EVENTOS)Conteúdo informativo de cada curso estão disponíveis no site www.sintesp.org.br

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rsos Cursos do SinTeSP 2012

“Sobre o treinamento de instru-tor de ponte rolante está tudo confirmado para dia 20 e 21/10? Outra pergunta que tenho é se o treinamento de ponte rolante me capacita para treinar e certifi-car os funcionários?”Adilson Lemes da Silva

Resp.: Dependendo de seu apro-veitamento pode capacitar sim. Na verdade para treinar outros depen-de muito de seu conhecimento e experiência sobre o assunto. O TST deveria abordar apenas os aspectos que envolvem segurança na opera-ção de ponte rolante, enquanto que

a operação deve ser abordada por outros pro-fissionais, que não o TST, como um operador experiente e exemplar.Rene Alves CavalcantiDiretor de Desenvolvimento Profissional

“Estamos precisando contratar um Técni-co de Segurança do Trabalho e estou em dúvida quanto a carga horário do mesmo. Observei que a NR4, do MTE, estabelece oito horas diárias, mas não diz quantos dias na semana. A jornada que eu preci-

sava seria de segunda à quinta-feira, das 07h00 às 17h00 e de sexta-feira das 07:00 às 16h00h. Poderia ser dessa forma?”Karina G. Gomes - Departamento PessoalMGS Contabilidade

Resp.: Olá Karina, a legislação trabalhista exige 44 horas semanais e, conforme você informa, do total de horas trabalhadas, subtraindo 1 hora de almoço, perfaz este total de 44 horas. Logo, você poderá contratar o Técnico de Segurança do Trabalho para cumprir este ho-rário. Por este regime de horário estar fora do acordado em Convenção Coletiva de Trabalho, você deverá emitir um aditivo de contrato assinado pela empresa contratante, pelo fun-cionário Técnico de Segurança do Trabalho e pela entidade sindical (SINTESP), notificando de qual forma será cumprida as 44 horas sema-nais, protocolando no sindicato à Rua Culto a Ciência, 680 - Sala 3 – Botafogo - CEP: 13020-061 – Campinas – SP - Fone: (19) 3232-4237 - Fone: (19) 9129-2801 - Nextel: (19) 7804-2477 - ID 55*82*18000 - Email: [email protected] , com o diretor vice-pre-sidente Regional, Luiz Alberto Prado Correa. O piso salarial para contratação: R$ 2.376,00. Só para lembrar, o recolhimento das contribuições sindicais do Técnico de Segurança do Trabalho,

por ser uma profissão diferenciada, deverá ser recolhida para o SINTESP, através de Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical, dispo-nibilizada no site www.sintesp.org.br, a fim de evitar cobrança posteriores.Wagner De PaulaDiretor Social e 2º Secretário – SINTESP

“Sou estudante em Segurança do Traba-lho e gostaria de saber se é possível rece-ber o jornal ou mala direta do SINTESP. Desde já agradeço.”Walker Bras Lobato Teixeira

Resp.: Ficamos agradecido pelo seu contato e interesse em receber o nosso Jornal Primeiro Passo. Demonstra que serás um profissional atualizado na matéria de Segurança e Saúde do Trabalho, uma vez que nosso jornal não trata somente de questões sindicais, mas, pri-mordialmente, de material técnico, sendo uma ótima ferramenta de pesquisa e atualização. Para receber o Jornal Primeiro Passo em casa você deve ser associado. Entre em contato no telefone (11) 3362-1104 e pegue demais in-formações. Estudantes tem 50% de desconto e a associação é valor único anual.Valdizar AlbuquerqueDiretor Comunicação e Marketing - SINTEP

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15 à 27/Outubro Sede - Curso Supervisor de Espaço Confinado

20 e 21/Outubro Sede - Curso Instrutor de Ponte Rolante

22 à 26/Outubro Sede - Curso PPR

22 à 27/Outubro Sede - Curso Instrutor de Trabalho em Altura

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