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Jornal do Sintesp - nº 187 - Ano 2006 1 Jornal do SINTESP - Ano 2006 - Nº 187 - www.sintesp.org.br - Sede - SP DIA DO TRABALHADOR DA FORÇA SINDICAL FAZ SUCESSO NOVAMENTE - pág. 5 DIA MUNDIAL EM MEMÓRIA AS VÍTIMAS DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO pág. 5 O SINTESP está participando do Projeto Serviço Especializado em Segurança e Saúde no Trabalho, sur- gido na DRT/SP, que ainda conta com a participação do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo), do Coren/SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo), do Crea/SP (Conselho Regi- onal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo, do Minis- tério Público do Trabalho e da Co- ordenação de Saúde do Trabalhador da Secretaria Municipal de Saúde da prefeitura de São Paulo. O intuito do projeto foi analisar as empresas prestadoras de serviço em SST e, a partir de então, criar uma metodo- logia de fiscalização e impulsionar uma melhora de qualidade do servi- ço prestado. Para tanto, foi feito um levanta- mento de 331 empresas prestado- ras de serviço em SST, das quais 54 empresas foram fiscalizadas direta- mente e 50 de forma indireta. Essas empresas foram orientadas e 51 re- ceberam uma notificação com espe- cificações de todos envolvidos. As 51 empresas tiveram que compare- cer em um evento na Fundacentro no final de março, onde receberam AÇÃO CONJUNTA FISCALIZA EMPRESAS DE SST mais orientações. “O nosso objetivo foi conhecer a realidade do SEST Ex- terno, definindo critérios de controle do serviço prestado dentro das pers- pectivas de reformulação da NR- 4, além de fortalecer as relações da DRT com os Conselhos, o MPT, a prefei- tura e o SINTESP”, explica o audi- tor-fiscal Mário Bonciani. “Chama- mos as empresas para criar um pa- drão mínimo de qualidade “, comple- ta Bonciani. Termo de Compromisso: No evento orientativo na Fundacentro, a DRT/SP assinou um Termo de Com- promisso buscando articular e har- monizar as ações desenvolvidas pe- los Conselhos e pela DRT/SP em re- lação a essas empresas. “Estamos ini- ciando hoje um trabalho que deve re- presentar o sonho dos trabalhadores. Temos que buscar o estreitamento e a articulação institucional para desen- volver políticas de SST”, afirma o delegado da DRT/SP, Márcio Cha- ves Pires. O documento, além de propor ações conjuntas e o compromisso de se definir padrões técnicos, cria um Grupo de Trabalho Executivo para executar os termos propostos. Entre os itens a serem fiscalizados estão a contratação de profissionais do SESMT pelas empresas; a adequa- ção da razão social da empresa às atividades desenvolvidas; treina- mento para cipeiros de 20h; obriga- ção de tomarem todas as medidas possíveis frente ao risco grave e eminente nas empresas contratan- tes; registros nos respectivos Con- selhos quando houver médicos, en- genheiros ou enfermeiros na empre- sa; e a apresentação de termo de res- ponsabilidade e alvará de funciona- mento para a Vigilância Sanitária quando houver prestação de servi- ços em saúde. “O grupo que está participan- do nas reuniões mensais na DRT- SP e atuando nas diversas ativida- des, foi criado no final de 2005 e conta com a participação da DRT- SP, Ministério Público-SP, CREA- SP, Conen-SP, Sistema de Saúde do Trabalhador do Município de São Paulo, Cremesp, Sintesp, Audito- res Fiscais e Coordenadores das Subsedes da DRT na cidade de São Paulo”, afirma Heitor Domingues de Oliveira, representante do Sintesp e dos Técnicos de Segurança do Tra- balho, neste grupo intitulado Proje- to Sest. PRESIDENTE DO SINTESP GANHA PRÊMIO DESTAQUE pág. 6 Armando Armando Armando Armando Armando sor sor sor sor sorteando o car teando o car teando o car teando o car teando o carro Armando Armando Armando Armando Armando sor sor sor sor sorteando o car teando o car teando o car teando o car teando o carro

Jornal do SINTESP - Ano 2006 - Nº 187 - - … · 2013. 9. 20. · Jornal do Sintesp - nº 187 - Ano 2006 3 São José do Rio Preto SINTESP fez uma parceria com o Senac para a realiza-ção

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Jornal do Sintesp - nº 187 - Ano 2006 1

J o r n a l d o S I N T E S P - A n o 2 0 0 6 - N º 187 - w w w . s i n t e s p . o r g . b r - S e d e - S P

DIA DO TRABALHADOR DA FORÇA SINDICAL FAZ SUCESSO NOVAMENTE - pág. 5

DIA MUNDIAL

EM MEMÓRIA

AS VÍTIMAS

DE ACIDENTES

E DOENÇAS

DO TRABALHO

pág. 5

O SINTESP está participandodo Projeto Serviço Especializado emSegurança e Saúde no Trabalho, sur-gido na DRT/SP, que ainda contacom a participação do Cremesp(Conselho Regional de Medicina deSão Paulo), do Coren/SP (ConselhoRegional de Enfermagem de SãoPaulo), do Crea/SP (Conselho Regi-onal de Engenharia, Arquitetura eAgronomia de São Paulo, do Minis-tério Público do Trabalho e da Co-ordenação de Saúde do Trabalhadorda Secretaria Municipal de Saúde daprefeitura de São Paulo. O intuitodo projeto foi analisar as empresasprestadoras de serviço em SST e, apartir de então, criar uma metodo-logia de fiscalização e impulsionaruma melhora de qualidade do servi-ço prestado.

Para tanto, foi feito um levanta-mento de 331 empresas prestado-ras de serviço em SST, das quais 54empresas foram fiscalizadas direta-mente e 50 de forma indireta. Essasempresas foram orientadas e 51 re-ceberam uma notificação com espe-cificações de todos envolvidos. As51 empresas tiveram que compare-cer em um evento na Fundacentrono final de março, onde receberam

AÇÃO CONJUNTA FISCALIZA EMPRESAS DE SSTmais orientações. “O nosso objetivofoi conhecer a realidade do SEST Ex-terno, definindo critérios de controledo serviço prestado dentro das pers-pectivas de reformulação da NR- 4,além de fortalecer as relações da DRTcom os Conselhos, o MPT, a prefei-tura e o SINTESP”, explica o audi-tor-fiscal Mário Bonciani. “Chama-mos as empresas para criar um pa-drão mínimo de qualidade “, comple-ta Bonciani.

Termo de Compromisso: Noevento orientativo na Fundacentro, aDRT/SP assinou um Termo de Com-promisso buscando articular e har-monizar as ações desenvolvidas pe-los Conselhos e pela DRT/SP em re-lação a essas empresas. “Estamos ini-ciando hoje um trabalho que deve re-presentar o sonho dos trabalhadores.Temos que buscar o estreitamento ea articulação institucional para desen-volver políticas de SST”, afirma odelegado da DRT/SP, Márcio Cha-ves Pires.

O documento, além de proporações conjuntas e o compromisso dese definir padrões técnicos, cria umGrupo de Trabalho Executivo paraexecutar os termos propostos. Entreos itens a serem fiscalizados estão a

contratação de profissionais doSESMT pelas empresas; a adequa-ção da razão social da empresa àsatividades desenvolvidas; treina-mento para cipeiros de 20h; obriga-ção de tomarem todas as medidaspossíveis frente ao risco grave eeminente nas empresas contratan-tes; registros nos respectivos Con-selhos quando houver médicos, en-genheiros ou enfermeiros na empre-sa; e a apresentação de termo de res-ponsabilidade e alvará de funciona-mento para a Vigilância Sanitáriaquando houver prestação de servi-ços em saúde.

“O grupo que está participan-do nas reuniões mensais na DRT-SP e atuando nas diversas ativida-des, foi criado no final de 2005 econta com a participação da DRT-SP, Ministério Público-SP, CREA-SP, Conen-SP, Sistema de Saúde doTrabalhador do Município de SãoPaulo, Cremesp, Sintesp, Audito-res Fiscais e Coordenadores dasSubsedes da DRT na cidade de SãoPaulo”, afirma Heitor Domingues deOliveira, representante do Sintespe dos Técnicos de Segurança do Tra-balho, neste grupo intitulado Proje-to Sest.

PRESIDENTEDO SINTESP

GANHA PRÊMIODESTAQUE

pág. 6

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Jornal do Sintesp - nº 187 - Ano 20062

Jornal do Sintesp - Nº 187 - Ano 2006

Publicação do Sindicato dosTécnicos de Segurança do Trabalho

no Estado de São PauloSede: Rua 24 de Maio, 104 - 5º andarRepública - Centro - CEP 01041-000

Fone (11) 3362-1104E-mail: [email protected]

Diretor Responsável:Armando Henrique - Presidente

1º Vice-Presidente:Valdete Lopes Ferreira

2º Vice-Presidente: HeitorDomingues de Oliveira

Raimundo de Oliveira, WagnerFrancisco de Paula, Laércio

Fernandes Vicente eHomero Tadeu Betti

Coordenação:Secretaria de

Comunicação e MarketingHeitor Domingues de Oliveira

Fotos: Armando e Heitor

Tiragem: 10 mil exemplares

Colaboração:Cristiane Reimberg

Editoração Eletrônica:Ânema Editorial LtdaFone: (11) 4475-7008

stivemos dia 8 de maio em um ce-rimonial com o presidente da Re-pública, onde foi assinada a Me-

dida Provisória 293, que regulamentaas Centrais Sindicais. Também foi assi-nada na ocasião uma medida provisó-ria que regulamenta as cooperativas detrabalho. Nossa participação no even-to teve dois objetivos. O primeiro foiparticipar desse momento histórico, querepresenta uma nova fase das relaçõesde trabalho. O segundo foi cobrar dogoverno maior empenho na regulamen-tação do Conselho dos Técnicos de Se-gurança do Trabalho.

A medida de maior impacto entre asmedidas assinadas, sem dúvida, é a quelegaliza as Centrais Sindicais, que jáexistiam de fato e eram amplamente re-conhecidas pela sociedade, porém nãotinham o devido reconhecimento legaldentro da estrutura das relações de tra-balho.

Convém lembrar que as discussõesiniciais para a legalização das Centraisdefendida dentro de um projeto de mai-or reformulação da legislação traba-lhista e da Reforma Sindical não ob-teve êxito em questões políticas, po-rém foi extremamente importante paraa área de segurança e saúde no tra-

balho. Isso porque as propostas ini-ciais de regulamentação das CentraisSindicais traziam pontos como a mu-dança da forma de representação daunicidade sindical do “modelo atual”para a pluralidade sindical, que re-presentaria o desmonte da organiza-ção profissional das categorias dife-renciadas, como é o caso dos técni-cos de segurança do trabalho.

Graças aos movimentos de resistên-cia em relação às mudanças contrá-rias à permanência da categoria di-ferenciada na organização sindical daqual nós fazemos parte, a grandemaioria dos defensores da pluralida-de sindical, que significa a criaçãode sindicatos por empresas ou cate-gorias preponderantes, mudou de po-sição.

Mediante essa decisão, há a neces-sidade de mais do que nunca ficar-mos atentos e interagirmos junto aoCongresso Nacional e às Centrais Sin-dicais para que o Projeto de Lei ba-seado nessa medida provisória promo-va impacto positivo para os profissi-onais das categorias diferenciadas,que é o nosso caso, e privilegie a qua-lidade de vida dentro do novo modelode relações de trabalho.

Em defesa dascategorias diferenciadas

Momento da abertura

Feira de Reabilitação 2006No dia 6 de abril, ocorreu a inaugura-

ção da 5ª Edição da Reatech - Feira Inter-nacional de Tecnologia em Reabilitação eInclusão, promoivida pelo Grupo CIPA erealizada no Centro de Exposições Imi-grantes, em São Paulo.

O Sintesp foi convidado para abertura so-lene e esteve representado pelo 2º Vice-Pre-sidente Heitor Domingues de Oliveira.

Trezentas pessoas participaram do I FórumNacional de Responsabilidade Social em Se-gurança no Trabalho no final do mês de Marçoem São Paulo, entre as quais estava presente opresidente do SINTESP, Armando Henrique. Oevento, que teve como objetivo discutir a res-ponsabilidade social das empresas para a áreaocupacional, marcou o lançamento da OBESST(Organização Brasileira das Entidades de Se-gurança e Saúde do Trabalho), que foi criadacom o objetivo em aglutinar as entidades pre-vencionistas para promoção das ações conjun-tas da área.

Na ocasião, também foram homenageadosos engenheiros Leonídio Ribeiro Filho e JosebelRubin. “Temos que ter um projeto de respon-sabilidade social visando a efetiva melhoria doambiente do trabalho, não ficando só no dis-curso”, afirma o diretor do Inpame, JosebelRubin.

A coordenação provisória da OBESST pre-para carta de avaliação do evento, com suges-tões e recomendações que serão encaminha-das aos órgãos públicos, aos sindicatos e àsentidades da sociedade civil.

Responsabilidade socialé tema de evento

1º Secretário:Valdirio Antonio Guerra

2º Secretário:Sebastião Ferreira da Silva

1º Tesoureiro:Marcos Antonio Almeida Ribeiro

2º Tesoureiro:Luiz Carlos Lucas Prado SpinelliDiretoria Estadual: Élcio Pires,

Laerte dos Santos, LaércioSabiru Custódio, Francisco

Thomé Filho, Adonai GomesRibeiro, João Roberto Gomes deSouza, Eduardo Neves da Silva,

René Alves Cavalcanti,Olívio de Oliveira Filho e

José Antonio da SilvaConselho Fiscal: Helena

Aparecida Arcaro Conci, EliasFerreira Rodrigues, Bartolomeu

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Jornal do Sintesp - nº 187 - Ano 2006 3

São José do Rio PretoSINTESP fez uma parceriacom o Senac para a realiza-ção de 11 eventos no estado

de São Paulo, um na sede e os ou-tros em cada uma das cidades comsubsedes do sindicato. O foco geralda parceria é “Produção, Segurançae Impacto Social” para atualizaçãodo profissional de segurança do tra-balho. O primeiro evento ocorreu emMarço no Senac de São José do RioPreto. Em abril foi a vez da unidadeSenac de Bauru. Em Maio, ocorreuevento no Senac de Campinas. Ospróximos eventos já estão marcadospara Ribeirão Preto e São José dosCampos. “O resultado tem sido ex-celente com a capacidade de inscri-ções esgotadas e com profissionaisde destaque sendo requisitados con-juntamente pelo SINTESP e peloSenac”, avalia o presidente doSINTESP, Armando Henrique.

Em todos os eventos são feitaspalestras técnicas, priorizando dis-cussões de acordo com a realidadee a expectativa de cada região. O in-tuito é possibilitar a formação técni-ca dos associados do SINTESP edos alunos do curso de Técnico deSegurança do Trabalho da redeSenac. Em São José do Rio Preto,

Parceria entre SINTESP e Senac

Bauru

Campinas

Regional ABCDRegional realizou no dia 20 deMaio das 9h às 12h, o encon-tro sobre NBR 14276 - Briga-da de Incêndio, tendo como

debatedores o Diretor Estadual doSintesp, Wagner de Paula, titular doSintesp na CB-24 e do consultor técni-co José Veras de Oliveira Filho.

O evento ocorreu no auditório daCâmara Municipal de Diadema, comuma grande presença de profissionaisprevencionistas e autoridades.

A organização do evento esteve soba coordenação do nosso representantesindical desta cidade, Luiz CarlosCrispim e com a colaboração da Pre-feitura do Município, Câmara deVeradores e dos companheiros Porfí-rio, Benê e José Ferreira.

foram realizadas palestras sobre a NR4, a NR 10 e a gestão da higiene no tra-balho. A NR 4 e a NR 10 também foramdiscutidas em Bauru, que também trou-xe como tema a Gestão Integrada emMeio Ambiente e Segurança e Saúde noTrabalho. Já em Campinas, as questõesabordadas foram: biossegurança, SA8000 – Responsabilidade Social nasEmpresas, NR 4 e qualidade de vida paraos profissionais de segurança do traba-lho.

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Jornal do Sintesp - nº 187 - Ano 20064

Robinson Leme

CPR/SP (Comitê Permanente Regional),criado com a reformulação da NR-18 em1995, é coordenado atualmente por umTécnico de Segurança do Trabalho: o Di-

retor de Educação e Saúde da Feticom (Federaçãodos Trabalhadores da Construção e do Mobiliáriodo Estado de São Paulo), Robinson Leme, que jáestá na sua segunda gestão como Coordenador doComitê pela Bancada dos Trabalhadores. “A NR-18 tem evoluído nas questões técnicas, onde te-mos buscado incluir na norma os avanços tecnoló-gicos que surgem no setor, no sentidos de que elessejam implementados, mas com a devida seguran-ça.

Nesse sentido a discussão é muito técnica, mas

Meta de CPR/SP é criar novas regionaisfica uma lacuna muito grande entre aevolução técnica da norma e a verda-deira aplicação nos canteiros de obra,ou seja, ela não existe, pois temosque brigar ainda por uniforme e pa-pel higiênico nos banheiros, isto é,quando os têm, e isso acontece nosquatro cantos do estado, inclusiveaqui na capital”, afirma RobinsonLeme.

O Comitê Estadual também temse preocupado em discutir os pro-blemas relacionados à melhoria dascondições de segurança e saúde na indústria da cons-trução, contribuindo para a atualização da NR-18.

Um exemplo é o estudo sobre Gru-as e Serviços em Telhados que foiconcluído em 2004. Em 2005, adiscussão girou em torno das Pla-taformas de Trabalho Aéreo –PTA. Hoje existem quatro Grupostrabalhando: CIPA, Andaimes ePlataformas de Trabalho, CestoAéreo e Elevadores. O Grupo deElevadores, por exemplo, discutejunto aos fabricantes e locadoresde elevadores provisórios a melho-ria dos equipamentos, pois exis-

tem erros de projeto na fabricação dos equipamen-tos, que estão causando acidentes graves e fatais.

Técnico de Segurança do Trabalho assume a CPN da NR-18No dia 17 de abril, ocorreu em São Paulo na Sede do Secovi na Rua Dr. Barcelar, nº 1043, o Ato Solene oficializando a

transferência pela Bancada dos Empresários, da Coordenação do Comitê Permanente Nacional da NR-18, para o Técnicode Segurança do Trabalho Laércio Fernandes, da Bancada dos trabalhadores, do Sindicato da Construção Civil e Diretordo Sintesp, que já vinha se destacando neste Comitê, e agora tem a responsabilidade de coordenar os trabalhos a nívelnacional. O 2º Vice Presidente do Sintesp Heitor Domingues de Oliveira, esteve presente ao evento representando a diretoriada Entidade.

Comitê ativo: Novo coordenador do CPN,que é técnico de segurança do trabalho, fala dasações que realizará em sua gestão

O técnico de segurança do trabalho LaércioFernandes atua na área desde 1994, quando foicontratado como o primeiro técnico de segurançado SINTRACON (Sindicato dos Trabalhadores daConstrução Civil). No dia 17 de abril de 2006,Laércio, que também é diretor do SINTESP, rece-beu a transferência pela Bancada dos empresários,da coordenação do CPN (Comitê Permanente Na-cional da NR-18), como representante da Bancadados trabalhadores. O Evento ocorreu na sede doSECOVI e contou com a presença do 2º Vice Presi-dente do SINTESP, Heitor Domingues de Olivei-ra, representando a diretoria da entidade. Nessaentrevista, o novo coordenador do CPN fala sobreas ações do Comitê e sobre a importância da atua-ção do técnico de segurança nos sindicatos.

Quais ações que o CPN (Comitê Perma-nente Nacional) vem desenvolvendo que vocêdestaca? Como ele vem contribuindo para oavanço da segurança e saúde na construção ci-vil?

Promovendo a divulgação da norma, presumeo comprometimento das três bancadas – governo,trabalhadores e empregadores – com tudo aquiloque tiver sendo realizado voltado para a melhoriado meio ambiente do trabalho da indústria da cons-trução. Daqui para frente, o CPN tem novos desa-fios. A norma cada ano cresce mais de forma textu-al, e o nosso desafio é encontrar mecanismos que

facilitem o cumprimento dessa norma.Que ações sua gestão pretende desenvol-

ver em prol da segurança e saúde do trabalhoda construção civil?

Uma das principais ações é tentar estimular aspessoas envolvidas nesse setor em adotar comoprincípio permanente e básico a pesquisa e o le-vantamento de dados. É uma questão fundamentalpara desenvolvermos e priorizarmos todo o traba-lho em relação à norma. Com certeza, vou estarestimulando e cobrando a participação de todosno levantamento desses dados. Isso feito, vamoster um sinalizador para priorizar as discussões,estabelecermos temas e itens de pauta, porque hojefala-se em estatística de forma superficial. A gentesó precisa ter o comprometimento das três partesem buscar e catalogar esses dados que vão nospermitir trabalhar de uma forma mais técnica esustentável.

Há outras ações em vista? Nós temos aqui para a próxima pauta uma

alteração que trata do PCMAT, um programa mui-to interessante e rico, que contribui de forma salu-tar se for bem compreendido e, na verdade, oPCMAT, como mostra a realidade, ainda não foicompreendido quanto ao propósito estabelecidopela norma. Então, o nosso desafio também é en-contrar formas de gestão na aplicação da próprianorma, além de ficar mudando texto.

Você atua como técnico de segurança doSINTRACON (Sindicato dos Trabalhadores daConstrução Civil) desde 1994. Como o sindi-cato vem contribuindo para a SST no setor?

O SINTRACON tem uma equipe de diretorese assessores que estão diariamente nos canteirosde obras atendendo diversas reclamações, entre elas,a precariedade de segurança e saúde no meio ambi-ente do trabalho. Então, esse primeiro contato quediretores e assessores têm com a empresa em rela-ção a problemas de SST é para tentar resolver deforma amigável e tranqüila. Quando não se resol-ve, isso chega no Departamento de Segurança eSaúde no Trabalho, a gente agenda uma fiscaliza-ção com a DRT. A gente tem um contato perma-nente com a DRT através do Programa Estadual da

Construção Ci-vil, coordenadopelo auditor fis-cal Antonio Pe-reira, que temauditores fiscaisespalhados por toda a cidade. São Paulo é umacidade privilegiada assim como nosso sindicato porcontar com um grupo de auditores voltados para aconstrução. A nossa solicitação é atendida de for-ma imediata. Conseguimos solicitar uma fiscaliza-ção da DRT em um dia e no dia seguinte já estar naobra.

Qual a importância dos sindicatos teremum técnico de segurança do trabalho?

Além de eu ser o técnico de segurança doSINTRACON, eu sou diretor do SINTESP. Emconversa com o Armando Henrique, pretendemosdesenvolver um projeto para conscientizar as di-retorias executivas dos sindicatos dos trabalhado-res para que tenham um departamento ou secreta-ria com profissionais formados, seja técnico de se-gurança ou engenheiro, de acordo com a demanda,para terem uma ação exclusiva para a segurança esaúde da categoria. A gente sabe que o diretor dosindicato está envolvido com várias questões,como políticas, negociações, convenções coleti-vas, então, fica difícil para ele tratar de formaconstante e permanente as questões da seguran-ça do trabalho. Os sindicatos, que puderem terum profissional de SST dentro da entidade tra-tando de questões de segurança e saúde, terãoum resultado político e uma representação fortale-cida. É um resultado positivo para o trabalhadorrepresentado pela entidade, além de ser um resul-tado político para o sindicato, porque demonstrade forma efetiva que o sindicato tem uma preocu-pação permanente com a segurança e as saúde dotrabalhador. Então o SINTESP em conjunto com oSINTRACON está em fase de desenvolver umprojeto para levar para sindicatos que represen-tem trabalhadores no Brasil todo através da ForçaSindical de forma que as entidades se conscienti-zem sobre a importância de ter um profissional desegurança no seu quadro.

Laércio Fernandes

Diretores do Secovi, Ramalho e LaércioFernandes, no momento da posse.

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Jornal do Sintesp - nº 187 - Ano 2006 5

Dia Mundial da Segurança e Saúde do Tra-balho, reconhecido pela OIT, e também cha-mado de Dia Internacional em Memória dasVítimas de Acidentes e Doenças Relaciona-

das ao Trabalho foi marcado por diversas ações nacidade de São Paulo, que contaram com a participaçãodo SINTESP. O principal deles foi o Ato Público emMemória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Tra-balho que reuniu a Força Sindical, a CUT e outras en-tidades sindicais, contando também com a participa-ção de instituições governamentais, como o Cerest, aDRT, a Fundacentro e o INSS, e outros atores do movi-mento social, que aconteceu às 13h do dia 28, na esca-daria do Teatro Municipal. “Há vários anos a gente vemmanifestando sobre às vítimas de acidentes e doençasdo trabalho, mas cada instituição faz um ato isolado, e oproblema do acidente e da doença do trabalho deixamde ganhar visibilidade. Hoje, estamos na praça públicapara alertar que esse é um problema de toda socieda-de”, afirma a presidente da Fundacentro, Rosiver Pavan.

O ato foi marcado por discursos, teatro, música edistribuições de panfletos e contou com a presença dopresidente e de diretores do SINTESP. No entanto, oenvolvimento do sindicato em manifestações começou

DIA 28 É MARCADO POR ATO CONJUNTO

Empresa está há4 anos sem acidentes

O presidente do SINTESP, ArmandoHenrique, participou da comemoração doquarto ano sem acidente da empresaSudamax de Campinas. No evento, tam-bém estiveram presentes o prefeito da ci-dade, Messias Cândido da Silva, o presi-dente da Câmara dos Vereadores, empre-sários e sindicalistas. Toda a empresaparou para a comemoração, e as autorida-des presentes falaram sobre a importân-cia do resultado alcançado.

Armando Henrique realçou a impor-tância da responsabilidade social das em-presas, destacando que a não ocorrênciade acidentes evidencia que a Sudamaxaplica a responsabilidade social, valori-zando a segurança e saúde dos seus co-laboradores. “Que ações como essa sir-vam de exemplo para o seguimento em-presarial”, afirma Armando Henrique.

A eA eA eA eA exxxxxemplo de outremplo de outremplo de outremplo de outremplo de outrososososos

anosanosanosanosanos, a F, a F, a F, a F, a Força Sindical eorça Sindical eorça Sindical eorça Sindical eorça Sindical e

seus sindicaseus sindicaseus sindicaseus sindicaseus sindicatos ftos ftos ftos ftos f i l iadosil iadosil iadosil iadosil iados,,,,,

prprprprpromoomoomoomoomovvvvverererereram mais umaam mais umaam mais umaam mais umaam mais uma

MeMeMeMeMeggggga Fa Fa Fa Fa Festa, com a paresta, com a paresta, com a paresta, com a paresta, com a partici-tici-tici-tici-tici-

pação do gpação do gpação do gpação do gpação do grrrrrande púbande púbande púbande púbande públicolicolicolicolico,,,,,

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toridades e políticostoridades e políticostoridades e políticostoridades e políticostoridades e políticos.....

O eO eO eO eO evvvvvento ocorento ocorento ocorento ocorento ocorrrrrreu na Preu na Preu na Preu na Preu na Praça Campo de Baaça Campo de Baaça Campo de Baaça Campo de Baaça Campo de Bagggggaaaaatelletelletelletelletelle, no bair, no bair, no bair, no bair, no bair-----

rrrrro de Santana, com mo de Santana, com mo de Santana, com mo de Santana, com mo de Santana, com muitos shows e o soruitos shows e o soruitos shows e o soruitos shows e o soruitos shows e o sorteio de 10 carteio de 10 carteio de 10 carteio de 10 carteio de 10 carrrrrrososososos

e 5 ae 5 ae 5 ae 5 ae 5 aparparparparpartamentostamentostamentostamentostamentos. O tema deste ano f. O tema deste ano f. O tema deste ano f. O tema deste ano f. O tema deste ano foi: “O Broi: “O Broi: “O Broi: “O Broi: “O Brasil tem queasil tem queasil tem queasil tem queasil tem que

crescer com mais emprego e distribuição de renda”.crescer com mais emprego e distribuição de renda”.crescer com mais emprego e distribuição de renda”.crescer com mais emprego e distribuição de renda”.crescer com mais emprego e distribuição de renda”.

DIA DO TRABALHADOR

DA FORÇA SINDICAL

Arnaldo Gonçalves, Lino, do MTE, JoãoScaboli e Valdete Lopes

Auditório da Federação dos Químicos

Parte do público presente em frente aoTeatro Municipal em São Paulo

Os palestrantes: Dr. Jorge, Veras e WagnerOsada Parte dos presentes no evento do Sintesp

logo pela manhã no evento da Força Sindi-cal que ocorreu na Federação dos Químicose buscou discutir a questão dos acidentes edoenças do trabalho e o envolvimento dossindicatos nessa luta. O evento contou coma presença dos diretores Armando, Valdete,Heitor, De Paula, José Antonio, Thomé,Olívio, Lívia, Porfírio, Adonai e Altair. “Con-seguimos reunir um grande número de com-panheiros comprometidos com a SST. Se otrabalhador não tiver condições de traba-lho, a produção não tem sentido. Temos quetrabalhar com segurança independentemen-

te da empresa ter um ou 1000 funcionários”, avalia ovice-presidente do SINTESP, Valdete Lopes. Ele lançouainda um desafio para que cada entidade criasse umaassociação com seus acidentados do trabalho e que osresultados fossem apresentados no ano seguinte.

Encerrando as ações do dia 28, o SINTESP realizouuma palestra técnica em sua sede sobre acidentes dotrabalho, aspectos legais, programa de gerenciamentode perda e prevenção. “Estamos fazendo um manifesto,não é uma comemoração”, conclui o presidente doSINTESP, Armando Henrique.

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Jornal do Sintesp - nº 187 - Ano 20066

omo ocorre todos os anos, a Re-vista Cipa promoveu , no dia 27de Março, no Salão Nobre do São

Paulo F. C., a entrega do Prêmio Desta-que referente ao ano de 2005, para os maisvotados.

O Presidente do Sintesp, ArmandoHenrique foi o vencedor, sendo a escolhados concorrentes ao prêmio feita atravésde votação pelos leitores da revista, a par-tir da qual se selecionaram cinco nomes.Depois disso, os cinco profissionais rece-beram votos pela Internet, através do qualo Presidente do Sintesp, Armando Henri-

Prêmio Destaque 2006

SINTESP realizou a defesa públi-ca do projeto de Lei do Vereadorda cidade de São Paulo, Cláudio

Prado para a implantação do SESMT na pre-feitura de São Paulo, na Câmara dos Verea-dores, no dia 26 de abril. A defesa foi feitapelo diretor do SINTESP, Luiz Spinelli. Tam-

bém estiveram pre-sentes na audiênciao presidente do sin-dicato ArmandoHenrique, o diretorValdírio Guerra e aassessora Celestedos Santos. “Essainiciativa, segundoestimativa, abririavagas para centenasde empregos para

Armando no momento da Premiação

SINTESPdefende projetona Câmara dos

Vereadores

O diretor Spinelli , sustentando oProjeto de Criação do SESMT na PMSP

Sintesp fechaconvênio comUniversidadeSão Marcos

O Sintesp fechou convêniocom a Universidade São Mar-cos, em todos os cursos, paraassociados e seus dependentes,com 20% de desconto mais 7%(pontualidade dos pagamen-tos).

A Universidade São Marcosestá fechando uma turma docurso Superior em Gestão Am-biental (2 anos), exclusivamen-te para sócios do Sintesp.

Retire a carta de encaminha-mento no Sintesp e faça a suaincrição com Raquel.

A Biblioteca do SINTESP rece-beu cerca de 60 novas fitas em VHSe 40 livros sobre segurança e saúdeno trabalho da Fundacentro, no dia12 de abril. O material possibilitou oenriquecimento técnico da Bibliote-ca, que já contava com mais de 700obras antes da doação.

Todo o material encontra-se adisposição dos associados doSINTESP. Os interessados em con-sultar o acervo devem entrar em con-tato com Marcel, através do telefo-ne (11) 3362-1104, na sede do sindi-cato em São Paulo. “A nossa meta étornar o Sintesp em uma referêncianacional em acervo técnico em Se-gurança e Saúde no Trabalho, colo-cado a disposição dos nossos as-sociados e demais interessados”,afirma o Diretor da Secretaria Técni-ca, Luiz Spinelli

Bibliotecarecebe doação

que foi votado.A entrega do Prêmio Destaque foi

acompanhada com coquetel a todos osconvidados e autoridades presentes.

Técnicos de Segurança do Trabalho, Médicos, Engenheirose Enfermeiros do Trabalho, com reflexos de multiplicação nasdemais prefeituras”, afirma Spinelli.

Este projeto já passou por 3 seções de consulta pública,obtendo unanimidade de aprovação e a próxima etapa será avotação na Câmara e sanção do Prefeito. “A nossa expectati-va é de que com a implantação do SESMT na Prefeitura deSão Paulo, trará benefício para mais de 100 mil servidorespúblico do município de São Paulo, servindo de exemplo para6 mil prefeituras do Brasil, equiparando este benefício aoServidor Público, a iniciativa privada que já conta com estaproteção por Legislação do MTE há 33 anos, com resultadospositivos na redução dos acidentes e doenças do trabalho”,afirma Armando Henrique.

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Jornal do Sintesp - nº 187 - Ano 2006 7

Momento de Solenidade do Evento

PRÓXIMOS CURSOSTEMA DATA HORÁRIOProfessor de Cipa 19/6 a 30/06/06 19h as 22hFormação de Instr. de Treinamento 03/07 a 07/07/06 19h as 22hPrevenção e Combate a IncêndiosBásico-Segurança em Instalações de 10/07 a 27/07/06 19h as 22hServiços em Eletricidade NR10

PRÓXIMOS EVENTOS 2006DATA LOCAL26/05 SENAC- RIBEIRÃO PRETO09/06 SENAC- SÃO JOSÉ DOS CAMPOS18/08 SENAC- OSASCO15/09 SENAC- SANTOS

nova edição da Convenção Coletiva deMelhoria das Condições de Trabalhoem Prensas e Equipamentos Similares,

Injetoras de Plástico e Tratamento Galvânico deSuperfícies nas Indústrias Metalúrgicas no Es-tado de São Paulo foi assinada no dia 20 de abril.Ela traz anexos específicos que visam uma maiorproteção do trabalhador em diferentes situações:Regimento da Comissão Tripartite Permanentede Negociação da Indústria Metalúrgica no Es-tado de São Paulo – CPN-IM (anexo I), PPPRPS- Programa de Prevenção de Riscos em Prensase Similares (anexo II), Programa de Prevenção deRiscos em Máquinas Injetoras de Plástico (ane-xo III) e Programa de Prevenção de Riscos Ambi-entais no Tratamento Galvânico de Superfícies(anexo IV).

A Convenção Coletiva abrange todas as in-dústrias usuárias de prensas e equipamentossimilares, injetoras de plástico e tratamento gal-vânico de superfícies que devem instalar em suasmáquinas, quando desprovidas dispositivos deproteção ao trabalhador, especificados nos Pro-gramas de Prevenção de Riscos (Anexos II, III eIV da Convenção). Nela, foi ratificado o pacto de que não sejam maisfabricadas e adquiridas prensas mecânicas excêntricas de engate porchaveta, e as outras máquinas produzidas deverão conter em seusmanuais de instruções, os textos completos da presente Convenção eseus anexos.

O texto também garante a formação de CIPAS atuantes, especial-mente, quanto à implementação e cumprimento dos seus preceitos. ACIPA indicará um de seus membros eleitos para as atividades específi-cas da convenção (e seus anexos), sem prejuízo de suas responsabili-dades contidas na NR 5. Na hipótese de não haver nenhum trabalha-dor dos setores de prensas, injetoras e galvanoplastia dentre os cipei-ros eleitos, a CIPA indicará um de seus membros representantes dostrabalhadores para exercer a função exclusivamente nesses setores.Por outro lado, a empresa legalmente desobrigada de constituir CIPAdeverá designar pelo menos um trabalhador e capacitá-lo para tal fina-lidade.

Esses cipeiros terão tempo de uma hora por semana para, com aliberação de seu posto de trabalho, desenvolver suas atividades edevem participar, juntamente com os demais membros da CIPA, dadivulgação, da implantação e do desenvolvimento dos Programas dePrevenção referidos na Convenção.

As empresas ainda devem divulgar os Programas de Prevenção deRiscos entre os trabalhadores envolvidos nos setores abrangidos pela

Nova Convenção Coletiva é assinada pela Indústria MetalúrgicaConvenção, promover o aperfeiçoamento, por in-termédio de treinamento definido nos anexos II,III e IV, para os que trabalhem em prensas e equi-pamentos similares, injetoras de plástico e trata-mento galvânico de superfície, promover treina-mentos que visem melhorar o desempenho dostrabalhadores quanto à segurança e à saúde notrabalho, e tratar de forma especial e prevencio-nista os acidentes ocorridos, devendo uma có-pia da CAT ser encaminhada às entidades sin-dicais.

Como mecanismo de verificação da Conven-ção ficou estabelecida a adoção de ações decaráter educativo e informativo, como: reuniõescom a participação da CPN-IM e das represen-tações locais dos signatários patronais e pro-fissionais, visitas aos locais de trabalho, sem-pre por meio de iniciativas bipartites (sindica-tos patronais e de trabalhadores) ou tripartites(DRT/SP).

Todos os trabalhadores que tenham envol-vimento com as atividades específicas da Con-venção deverão ser capacitados, por meio decursos específicos (com ênfase à prevenção),

cujo conteúdo e carga horária estão definidos nos anexos II, III eIV do documento.

O Sintesp esteve representado pelo presidente Armando Henrique.

Parte do auditório acompanhando o Evento

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