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Conselho Nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses | MOIMENTA BEIRA, 2 DE ABRIL DE 2016
Conselho Nacional da Liga
dos Bombeiros Portugueses
Moimenta Beira, 2 de abril de 2016
ATA CONSELHO NACIONAL
Nº 04/2016
Conselho Nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses | MOIMENTA BEIRA, 2 DE ABRIL DE 2016
Aos dois dias do mês de abril de dois mil e dezasseis, pelas nove horas e trinta
minutos, nas instalações da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários
de Moimenta da Beira, realizou-se o Conselho Nacional da Liga dos Bombeiros
Portugueses, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Apreciação e votação da ata da reunião anterior
2. Apreciação e votação do Relatório de Atividades e Contas do Exercício de
2015;
3. Proposta de atribuição da Fénix de Honra, ao abrigo da alínea a) do artigo
5º do Regulamento de Distinções Honoríficas da Liga dos Bombeiros
Portugueses;
4. Outros assuntos
Presidiu aos trabalhos o Senhor Presidente da Mesa dos Congressos, Comandante António Carvalho. Pelo Senhor Presidente da Mesa de Congressos foi feita a proposta de dispensa da chamada dos elementos presentes em virtude da recolha das assinaturas dos presentes. A proposta foi aceite e, como tal, informado que a lista das assinaturas dos presentes faria parte da Ata, como anexo 1.
1. Apreciação e votação da ata da reunião anterior
Relativamente a este ponto o Presidente da Mesa de Congressos perguntou se
algum dos Senhores Conselheiros desejava intervir.
Pediu a palavra o Conselheiro Miguel Ângelo, da Federação de Viseu, que
sugeriu que se uniformizasse a identificação dos Senhores Conselheiros. A Mesa
tomou devida nota e vai, de futuro, proceder nessa conformidade.
Não havendo mais pedidos de intervenção, o Presidente da Mesa, António
Carvalho, colocou a ata à votação, sendo a mesma votada por unanimidade.
Conselho Nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses | MOIMENTA BEIRA, 2 DE ABRIL DE 2016
2. Apreciação e votação do Relatório e Contas do Exercício de 2015
O Presidente da Mesa deu a palavra ao senhor Presidente do Conselho
Executivo, Jaime Soares, que cumprimentou os presentes e informou que iria
comentar o processo de elaboração do Relatório de Atividades e Contas,
enviado na devida altura, para os senhores Conselheiros.
Assim, realçou que o Relatório de Atividades era um conjunto de relatórios
sectoriais, conforme as atividades dos sectores e os acordos levados a efeito
entre a Liga e outras entidades/instituições ao longo do ano de 2015 e que
espelha o passado e o presente, com os olhos postos no futuro conforme o
compromisso feito com os Bombeiros no Congresso de Coimbra.
Começou por abordar a Ação Social levada a efeito no ano de 2015 com grande
enfoque no Fundo Social dos Bombeiros Portugueses, onde estão englobadas as
despesas com o programa das Propinas, da Pensão de Sangue, das Inspeções
Médicas aos Bombeiros, etc.
A nível de informação comunicou que de ano para ano as verbas disponibilizadas
pelo Fundo de Proteção têm vindo a disparar. Assim, em 2011 despendeu-se
465.000€, em 2014, 1,074 milhões de euros e em 2015, 1,120 milhões de euros.
Como tal, a estabilidade financeira é difícil e é necessário um bom diálogo com
o Governo de modo a obter mais verbas.
Chamou a atenção para a situação dos Crachás de Ouro, cuja atribuição passou
dos 50 para os 35 anos e a inclusão dos elementos a quem o Crachá foi a
atribuído, serem contemplados nos apoios do Fundo Social, desde que usufruam
o salário mínimo nacional ou não tenham recursos, trouxe um agravamento nas
despesas.
Face a esta situação, chamou a atenção para a urgência na revisão dos Estatutos
e Regulamento das Distinções Honoríficas.
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No caso das Propinas, estas dispararam desde que deixaram de ser pagas pela
ANPC e passaram a ser pagas pelo Fundo de Proteção Social do Bombeiro.
Mensalmente, são recebidos cada vez mais pedidos.
Reforçando o que já tinha informado no Conselho Nacional de Rio Maior, disse
que a verba de 1,099 milhões de euros recebidos do Governo de Timor e
destinados aos acidentes com os Fogos Florestais (Bombeiros falecidos e
acidentados com gravidade) só ainda não foi entregue pelo facto de
continuarem a aguardar informação pedida.
Assim, relativamente aos Bombeiros falecidos, já solicitaram às Associações que
têm elementos nestas situações que informem a Liga das identificações dos
beneficiários para de imediato enviarem as verbas (12.500,00€ por cada
Bombeiro falecido).
Relativamente aos sinistrados, com maior ou menor grau de invalidez,
continuam a aguardar os relatórios que foram solicitados ao Hospital de S.ta
Maria. Vão aguardar mais um mês e se o Hospital os não enviar, irão, com base
nas informações das Companhias de Seguros e de Médicos, fazer uma
distribuição de valores compatível com o grau de invalidez e pagar. Relembrou,
também, as dívidas aos Hospitais (Universidade de Coimbra, S. João-Porto e
Prelada), que é na ordem dos 804 mil euros, valor que sairá da verba vinda do
Governo de Timor. O Hospital da Prelada, que é particular e cuja dívida é de 307
mil euros, está calado há mais de um ano face à observação do C.E. da Liga
quando do transporte do sinistrado dum hospital público para lá, sem a Liga ser
ouvida.
Relativamente a estas dívidas já contactámos os Ministérios da Saúde e da
Administração Interna na possibilidade de suportarem estes custos. É um
processo moroso, burocrático e complexo, mas a Liga tem esperança numa boa
solução para estas situações.
Relativamente às Bolsas de Estudo do Rei Balduíno, no montante de 20 mil euros
e destinados a financiar cursos de extensão universitária a elementos do
Comando, informou que no ano letivo de 2015 tiveram 12 elementos
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participantes e neste ano voltaram a fazer concurso público e só apareceram 11
elementos inscritos. Estes cursos são realizados em Lisboa por uma questão de
rentabilidade financeira.
Relativamente à Nova Sede, já se iniciaram as obras de reparação e manutenção
que eram consideradas como urgentes. Para as obras de maior envergadura,
com o projeto aprovado irão pedir a vários construtores orçamentos. As obras
serão faseadas e, como tal, os concursos também. Isto evitará uma sobrecarga
na atividade financeira da Liga.
Sobre o Museu informou que já se iniciou a recolha, catalogação das peças
existentes em poder da Liga e organização das mesmas. Na ENB existe um
grande espólio de peças e fotografias que irão ser recolhidas e levadas para a
Gago Coutinho.
Lamentou, ainda sobre o futuro Museu, o facto de terem enviado circulares a
solicitar às Associações fotografias de momentos importantes da sua História e
das viaturas antigas, com a finalidade da Liga fazer uma candidatura à UNESCO.
Só 80 Associações responderam positivamente até agora. Vem mais uma vez
solicitar que façam esse envio o mais breve possível.
Solicitou também às Associações, por circular, o envio dos logotipos das
Associações para integrar essa candidatura. Lamentou que apenas 75
Associações tenham enviado os seus logotipos.
O fornecimento destes elementos e a sua compilação por parte da Liga são
importantes, mesmo vitais para se conhecer, a nível mundial, a História dos
Bombeiros de Portugal. É importante, imprescindível que o mundo inteiro tenha
conhecimento documental, se outro não for possível, da História dos nossos
Bombeiros. Apelou para a colaboração das Federações nessa ação junto das suas
Federadas.
Em complemento desse tipo de colaboração, solicitaram às Associações que
reportassem para a Liga quais as que ainda têm amianto nas suas instalações. É
caricato, mas deve ser dito, algumas das Associações em vez de enviarem essa
informação para a Liga, enviaram-na para a ANPC, como se a ANPC lhes resolva
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esse problema. Ainda não nos mentalizámos que a ANPC não existe para servir
os Bombeiros, mas sim, o contrário.
O mesmo se passa com as dívidas do Estado aos Bombeiros. A Liga tem
conhecimento de atrasos no pagamento do transporte de doentes e, como tal,
pediu uma audiência ao Senhor Ministro da Saúde que, por sua vez, informou
que para poder tomar qualquer medida necessitava duma relação das dívidas.
A Liga já pediu às Associações, mas, para desânimo da Liga, estas estão a
responder a conta gotas. Assim, não podemos pressionar quem de direito. A
colaboração das Associações é fundamental.
Relativamente ao Núcleo de Fardamentos, informou que estão numa fase final
da instalação duma Loja Virtual que permitirá fazer os pedidos e acelerar as
respostas aos pedidos. Estão também a fazer contactos com novos fornecedores
no sentido de servir, cada vez melhor, os Bombeiros.
No tocante à Provedoria, enalteceu o trabalho desenvolvido pelo senhor
Provedor na colaboração com as Associações, no que diz respeito a informações,
sugestões e apresentação de soluções para os problemas apresentados.
Informou que a Liga tem um contrato com um gabinete de Advogados para
prestar o apoio que as Associações entenderem e acharem necessário.
No que diz respeito ao apoio às Federações, informou que no ano de 2015
fizeram apenas 2 reuniões, o que no seu entender foi pouco, mas pretende no
ano de 2016 fazer 3 reuniões normais e as extraordinárias que forem
necessárias. No tocante ao pagamento do 2º quadrimestre do ano de 2014,
como foi prometido no Conselho Nacional realizado em Rio Maior, será pago na
próxima semana, máximo na outra.
No apoio às Associações, manifestou o grande desejo de continuar o contacto
permanente e presença física nos diversos eventos das Associações, tais como,
cerimónias de condecorações e aniversários. Nos aniversários onde estejam
presentes elementos do Governo, o Presidente da Liga tudo fará para estar
presente. Realçou que esta postura tem trazido resultados positivos para os
Bombeiros de Portugal.
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Quanto ao projeto Bombeiros XXI, considerou que o projeto POPH foi um êxito,
contribuindo para isso o parceiro ENB. Esperam abertura de novo concurso.
Quanto ao INOVBOMBEIRO, frisou que este projeto sofreu uma profunda
análise para se verificar se existia alguma irregularidade. Concluiu-se, para bem
de todos, que estava tudo correto.
Na abordagem ao projeto PROTOCOLOS, informou que a Liga tem, cada vez
mais, concretizado protocolos com entidades/empresas, o que considera muito
importante para os Bombeiros, frisando que estes protocolos não são
obrigatórios, só os faz quem quer.
Quanto aos Conselhos Nacionais, considerou que estas reuniões servem para
uma análise profunda, leal e importante para discutir e elencar soluções para
melhorar as atividades e os direitos dos Bombeiros.
Enalteceu a grande importância da realização dos Conselhos Nacionais
Operacionais, não só pelas matérias que são discutidas, mas pelas ideias e
sugestões que são apresentadas e que permitirão à Liga interceder junto das
entidades por uma maior e melhor operacionalidade. Lamentou a maneira como
os Bombeiros foram tratados pela ANPC na organização do DECIF`16, após a Liga
ter apresentado ideias, sugestões e soluções de melhorias para os Fogos
Florestais. Lamentou que após o debate em Santarém, onde foram um parceiro
colaborante, fechassem o documento sobre o DECIF sem aceitarem as propostas
da Liga. Deste facto já teve o cuidado de manifestar à senhora Ministra a
insatisfação da Liga e, como tal, dos Bombeiros de Portugal.
Informou, de seguida, que a realização do Dia do Bombeiro Português será em
Bragança, no último domingo de maio. Disse, ainda, que o Concurso Nacional de
Manobras de Cadetes será realizado também em Bragança, face à
disponibilidade demonstrada pela Câmara Municipal de Bragança, Federação e
Bombeiros de Bragança. Serão realizados no dia 21 de maio.
Prémio Bombeiro de Mérito e Menções Honrosas, solicitou às Associações uma
melhor análise e fundamentação das propostas pois, dessa maneira, facilitam a
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decisão da Comissão de Análise e evita-se alguma injustiça relativamente aos
propostos.
A nível internacional, realçou a realização, em Lisboa, do encontro com países
de Língua Portuguesa, a participação da Liga no CTIF, a sua importância e os
encargos financeiros que essa participação implica.
A nível institucional pediram audiências ao senhor Presidente da República e
Assembleia da República e tiveram reuniões com os Grupos Parlamentares, que
consideraram muito frutuosas pelo interesse demonstrado pelos Grupos
relativamente aos problemas dos Bombeiros, nomeadamente no caso do IRS,
IVA e outros. Considerou estes contactos com interesse, até para o futuro. Falou
das diversas reuniões com o MAI, foram importantes pelos objetivos apontados
e pelo respeito institucional que imperou. Sobre as reuniões com o Min. da
Segurança Social, analisaram a questão do tempo de contagem para a reforma;
com o Min. da Saúde o problema da isenção das taxas moderadoras; em
conjunto MAI e MS, transporte de doentes, vistorias às viaturas e o
relacionamento com o INEM.
Tiveram reunião com a Comissão de Análise para a construção de quarteis onde
se aperceberam que tinha sido disponibilizada uma verba de 3 milhões de euros
para obras nos quarteis. Apareceram 96 projetos de obras, foram considerados
46 e destes só 3 projetos foram aprovados. Em reunião, posterior, com o senhor
Secretário de Estado dos 43 projetos chumbados, foram aprovados 42. Não
concordando com as verbas disponibilizadas, vão continuar a analisar os
critérios de atribuição.
Para a ENB teve palavras elogiosas pelo trabalho desenvolvido e se alguns
problemas têm surgido deverão ser resolvidos com os CODIS e com as
Comissões Distritais de Formação. Teve palavras de apreço para o relatório que
foi apresentado pela Securifénix; para o Jornal Bombeiros de Portugal; para a
Juvebombeiro com o pedido de se aproveitarem ideias dos elementos que a
compõem.
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Sobre a revisão dos Estatutos e Regulamentos informou que existe uma
Comissão a preparar uma proposta para a Liga analisar e depois de analisada e
trabalhada baixará a um Congresso Extraordinário, a marcar em
outubro/novembro, para discussão e aprovação.
Sobre a Lei de Financiamento considerou, reiterando o que tem vindo a informar
e a afirmar, que esta lei, não sendo a lei ideal, é uma lei bem elaborada,
importante e que vem disciplinar a distribuição das verbas e fazer um
determinado equilíbrio, melhorando os prejudicados e corrigindo os
beneficiados. Teceu duras críticas à atuação da ANPC dizendo que, se o Conselho
Nacional concordar, o C.E. proporá uma moção de censura à atuação da ANPC.
Finalizando a sua apresentação, frisou que o Relatório de Atividades e Contas
era um relatório bem elaborado e rigoroso e, como tal, pedia ao Conselho
Nacional a sua análise e alterações, se o entenderem, mas face a tudo que disse,
gostaria e desejava que o relatório fosse aprovado e, se possível, por
unanimidade.
De seguida o Presidente da Mesa deu a palavra ao Presidente do Conselho Fiscal,
Lídio Lopes, que cumprimentando todo o Conselho Nacional, informou que o
parecer do conselho Fiscal tinha sido distribuído e, como tal, afirmava a
concordância com o plasmado no Relatório e proponha a sua aprovação.
Informou ainda que concorda com a moção de censura que o C.E. vai entregar
na Mesa e relativa à atuação da ANPC.
O Presidente da Mesa, António Carvalho, abriu o período de intervenções sobre
o Relatório de Atividades e Contas. Não havendo inscrições, colocou o Relatório
à votação.
Foi aprovado por UNANIMIDADE!
3. Proposta de atribuição da Fénix de Honra, ao abrigo da alínea a) do
artigo 5º do Regulamento de Distinções Honoríficas da Liga dos
Bombeiros Portugueses.
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O Presidente da Mesa, António Carvalho, perguntou ao Presidente do C.E. se
pretendia intervir neste ponto. O senhor Presidente do C.E. pediu para ser o
Vice-Presidente, Rodeia Machado, para apresentar as propostas. O Vice-
Presidente do C.E., informou que o relatório com as propostas tinha sido
enviado aos senhores Conselheiros e, por isso, não se iria alongar em
pormenores. Pediu que fizessem as perguntas que entendessem.
Pelo Presidente da Mesa, António Carvalho, foi lida a proposta das atribuições,
que se anexa à ata.
Após a leitura, o Presidente da Mesa perguntou se algum senhor Conselheiro
pretendia intervir. Como não houve intervenções, foi a proposta colocada a
votação.
Foi aprovada por UNANIMIDADE E ACLAMAÇÃO!
4. Outros assuntos
Pelo Presidente da Mesa foi solicitado que quem quisesse intervir devia fazer a
sua inscrição à Mesa.
Assim, o Conselheiro Pedro Araújo, da Federação de Lisboa, abordando o tema
Lei de Financiamento, informou que esta lei foi penalizante para a maioria das
Associações do Distrito de Lisboa, pois das 56 Associações existentes só 12
lucraram com esta lei, as outras saíram penalizadas a rondar os 146 mil euros.
Disse que a lei foi uma lei para financiar a ANPC, que arrecadou cerca de 40 mil
euros e não para os Bombeiros. A Federação de Lisboa solicita à Liga que
interceda de modo que a lei seja revista.
Seguiu-se o conselheiro, Mário Varela, da Federação de Vila Real, que levantou
o problema da circular enviada pela Liga às Associações, sobre a não
disponibilidade das mesmas para participar no DECIF. Entretanto, os CODIS
solicitam aos Comandantes a informação da sua disponibilidade e dos seus
Corpos de Bombeiros. O que se está a verificar no seu Distrito é que algumas
Associações cumprem o que a Liga definiu na circular e outras não. Estas
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posições, no seu entender, demonstram falta de coesão e, mais grave, a decisão
fica na mão dos CODIS. Assim, questiona a Liga se o teor da circular se se
mantém ou se foi alterado. Está solidário com a Liga. Ainda sobre a Lei de
Financiamento, revê-se nas palavras do senhor Presidente do C.E. mas entende
que, para bem das Associações, é necessário que a Liga resolva a questão dos
critérios com a ANPC.
Usou da palavra, seguidamente, o conselheiro Oliveira e Silva, da Federação do
Porto, que abordou a situação das vistorias às viaturas dos Bombeiros, feitas
pelo INEM e os custos dos combustíveis. Fez um protesto relativamente à
marcação do Concurso Nacional de Manobras para Bragança, do que teve
conhecimento hoje. Aproveita para felicitar Bragança.
Usou da palavra o conselheiro Marco Braga, da Federação de Aveiro, que
justificou a não presença da Federação de Aveiro na reunião de Santarém, por
protesto com a “trapalhada” provocada pela ANPC com a Lei de Financiamento.
No entanto, a Liga pode sempre contar com o apoio da Federação de Aveiro na
defesa dos interesses dos Bombeiros Portugueses. Informou ainda que a
Federação de Aveiro está a fazer um estudo, que depois enviará para a Liga,
sobre a realidade dos PEM. No distrito têm viaturas distribuídas pelo INEM com
mais de 20 anos, que estão mais tempo paradas por avaria, que ao serviço das
populações. Graves também são os atrasos no pagamento das reparações,
custos que estão a ser suportados pelas Associações se querem ter as viaturas
ao serviço. Solicita ao C.E. a melhor das diligências junto do INEM para a solução
destes problemas.
De imediato, o senhor Presidente da Mesa, António Carvalho, deu a palavra ao
conselheiro António Simões, da Federação de Coimbra, que focou os problemas
que as Associações do seu Distrito têm com os centros de atendimento – CODUS
-. Os enganos são constantes, assim como, as desconsiderações para com os
elementos dos Corpos de Bombeiros. Estas situações originam declarações
diárias dos utentes/doentes, descarregando o seu desagrado nos Bombeiros.
Como tal, pedia ao Presidente do C.E. que, nas reuniões que tivesse com o
Presidente do INEM, o colocasse ao corrente destas situações e lhe fizesse sentir
o desagrado e a revolta dos Bombeiros. Relativamente à intervenção do senhor
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Presidente do C.E. sobre a atribuição do Crachá de Ouro e às propostas para
Bombeiro de Mérito e Menções Honrosas, está completamente de acordo.
Como tal, sugere que na nova redação do Regulamento sobre as Distinções
Honoríficas conste como obrigatório o parecer das Federações.
De seguida, o Presidente da Mesa, António Carvalho, deu a palavra ao
Presidente do C.E. para responder às questões que foram colocadas nas
intervenções dos senhores conselheiros.
No uso da palavra, o presidente do C.E. respondeu às questões do conselheiro
Pedro Araújo, da Federação de Lisboa e sobre a Lei de Financiamento reafirmou
que a lei não foi, nem é a desejada e não é estática, mas sim dinâmica e com um
período experimental de 2 anos. Veio disciplinar o que não estava, pois o PPC
estava adulterado, face às informações das Associações e esta lei veio
demonstrar isso. Como é evidente, não pode agradar a todos, mas veio trazer
melhorias para as Associações, em 2015 houve um aumento de 12,5 milhões de
euros e em 2016 mais 2,5 do que em 2015. O que a Liga promete é que vai
analisar se os critérios estão corretos, assim como os pagamentos e os
retroativos. Se não estiverem, terão de ser acertados conforme o acordado com
o Governo. Neste momento ainda não estão em condições de se pronunciarem.
Relativamente à intervenção do conselheiro Mário Varela, da Federação de Vila
Real, confirmou o envio duma 1ª circular onde solicitavam a não disponibilidade
para a participação no DECIF. Entretanto, como a ANPC recuou e aceitou as
propostas da Liga, foi enviada uma 2ª circular onde se informava que estavam
criadas as condições para a participação.
Quanto à intervenção do conselheiro Oliveira e Silva, da Federação do Porto,
disse que, no tocante à largura dos bancos na célula sanitária, tem agendada
uma reunião com o Presidente do IMTT para tratar deste e de outros assuntos.
Tem também a promessa do INEM de se reunirem de 2 em 2 meses para analisar
problemas e definir soluções. Relativamente ao aumento dos combustíveis,
disse que a Liga, mesmo antes da publicação, fez um ofício para os Ministérios
solicitando que as Associações de Bombeiros fossem ressarcidas desse
aumento. Relativamente ao Concurso de Manobras, confirmou o interesse e o
Conselho Nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses | MOIMENTA BEIRA, 2 DE ABRIL DE 2016
pedido da Federação do Porto, apontando os dias 28 e 29 de maio para a sua
realização. A Liga acedeu ao interesse, mas solicitou que a data fosse alterada
pois nesse fim de semana teríamos a realização do Dia do Bombeiro Português.
A Liga chegou a sugerir o dia 21 de maio ou em junho. A Federação do Porto
respondeu que não sendo nessa data, face às diligências efetuadas, não podiam
alterar e, como tal, desistiriam da ideia. Perante esta informação, a Liga
procurou outras soluções.
Quanto à intervenção do conselheiro Marco Braga, da Federação de Aveiro,
lamentou, embora compreendesse, a ausência da Federação de Aveiro na
reunião de Santarém, mas fizeram falta, pois a Liga é de todos e a presença
demonstraria a força e a coesão da Liga.
Quanto à intervenção do conselheiro António Simões, da Federação de Coimbra,
disse que a Liga tem conhecimento da resposta não cabal dos CODUS, quer no
não fornecimento dos números de saída, quer no comportamento. É um dos
assuntos para as prometidas reuniões bimensais. Relativamente, ainda, ao INEM
alertou para uma situação que se aproxima: a reivindicação dos técnicos do
INEM que fazendo mais 2 ou 3 cursos passarão a TEA – técnico especialista de
ambulâncias -. Temos de estar atentos e exigir o mesmo para os Bombeiros que,
sendo os maiores prestadores de socorro, deverão ter as mesmas
oportunidades.
Após as respostas às questões levantadas por estes conselheiros o senhor
Presidente da Mesa deu a palavra aos conselheiros inscritos.
Assim, usou da palavra o conselheiro Rui Vargas, da Federação de Leiria que,
sobre a Lei do Financiamento, frisou que tudo farão para que a lei seja dinâmica,
aliás como é a opinião e vontade da Liga. Salientou que são críticos, quando
entendem que o devem ser, mas sabem enaltecer quando é necessário e, como
tal, enaltecem as ações desenvolvidas pelo Presidente do C.E. e seus
esclarecimentos. Quis partilhar uma informação que lhe chegou através da
Federação de Viseu e que se relaciona com a Segurança Social/Subsídio de
Desemprego a Bombeiros. Nesta situação, podem auferir de outros apoios
sociais. Seria importante que a Liga aprofundasse esta informação.
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De seguida, usou da palavra o conselheiro Almeida Lopes, da Federação de
Leiria, que referiu estar a ficar um pouco agradado com as palavras que vamos
ouvindo do Presidente do C.E., mas também um pouco baralhado com a história
da notícia do sindicato. Quanto à participação no DECIF, ainda tem algumas
dúvidas quanto à satisfação das condições e aproveitava para alertar para um
pedido da ANPC sobre as viaturas disponíveis para o DECIF, o equipamento que
incorporam e as suas características. Acha um pouco estranho porque a
tipologia das viaturas contempla o seu apetrechamento e as características do
equipamento. Além do mais, isso traz uma sobrecarga burocrática aos Corpos
de Bombeiros. Não concorda com este pedido e até acha o questionário muito
fraquinho. Opinou sobre uma situação que se verifica nos Aniversários e outros
eventos dos Bombeiros: mostrarmos o que temos de melhor. Pensa que é
necessário ter alguma cautela pois essa demonstração pode servir a quem com
responsabilidades nos apoios, os possa reduzir.
No uso da palavra o conselheiro Rui Silva, da Federação de Lisboa, informou que
nos últimos meses fizeram uma reunião com todas as federadas do Distrito onde
analisaram muitos problemas, mas, em pormenor, elencaram 4 grandes temas:
DECIF, Formação, Lei de Financiamento e INEM. Relativamente ao INEM, quer
sensibilizar o C.E. da Liga para uma situação que está a surgir no Distrito, temos
Associações que estão a financiar o INEM, se querem fazer serviços. Felicita o
C.E. pelas reuniões bimensais que irão ser feitas entre o INEM e a Liga. Aproveita
para informar o C.E. que as Associações do Distrito de Lisboa estão a equacionar
tomar medidas na área da funcionalidade, as posições estão a ficar extremadas.
Seria, talvez, um ponto a focar nas reuniões bimensais. Disponibilidade para
colaborar com a Liga para encontrar uma solução.
De seguida, usou da palavra o conselheiro Miguel Ângelo, da Federação de
Viseu, que se debruçou sobre o problema do DECIF, disponibilidade das
Associações/Corpos de Bombeiros e ficha/questionário do material que equipa
as viaturas. Relativamente à disponibilidade, têm cumprido o determinado pela
Liga. Quanto à ficha, foi recebida no dia 31 de março, devendo ser dada resposta
até ao dia 10 de abril, afim de ser enviada para a Direcção da ANPC (auditorias
e fiscalização). Pensa que isto traduz uma determinada prepotência e, como tal,
apela ao C.E. para interceder junto de quem de direito com um forte protesto.
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Levantou, ainda, o problema das solicitações do INEM à Cruz Vermelha para
fazer serviços, quando perto dos locais de ocorrência se encontram Corpos de
Bombeiros equipados com PEM. Apoia totalmente o caderno reivindicativo
apresentado pelo senhor Presidente do C.E., ainda sugeriu que deveria existir
uma uniformização nos fardamentos.
Interveio seguidamente o conselheiro Adão de Freitas, da Federação do Porto,
que reativando o problema dos rádios SIRESP e a instalação na sua Associação,
informou que só permitiria essa instalação após uma auditoria à localização.
Pedia a intervenção da Liga.
Como última intervenção, usou da palavra o conselheiro Amaro Nunes, da
Federação de Viseu que, recordando o Conselho Nacional de Esposende, se
debruçou sobre o problema do não avanço na criação do regime jurídico para
os Bombeiros que têm contrato com as Associações. Relatou que as Associações
de Bombeiros do Distrito de Viseu têm sido contactadas, assediadas e até
pressionadas para a celebração de contratos, contratos de empresa. Sugere que
a Liga continue a desenvolver contactos com os sindicatos de modo a, tão rápido
quanto possível, se encontre uma solução para esta situação que pode trazer
problemas às Associações no tocante a rescisões e indemnizações.
Relativamente ao caderno reivindicativo enviado pela Liga à senhora Ministra,
estão disponíveis para colaborar na área jurídica.
Não havendo mais intervenções, o senhor Presidente da Mesa deu a palavra ao
senhor Presidente do C.E. para responder.
Assim, em resposta ao conselheiro Rui Vargas, da Federação de Leiria, começou
por agradecer o apoio da Federação de Leiria e das outras Federações. É sempre
gratificante e importante sentir-se esse apoio. Aproveitou para solicitar que as
Federações quando tiverem problemas os enviem para a Liga e, se possível,
apontando soluções. Ganhamos tempo. Relativamente ao IRS e à sua isenção no
período dos fogos florestais e não no resto das suas atividades, a Liga propôs
que se considerasse para os Bombeiros, a exemplo do que existe para os atletas
de alta competição, uma bolsa de compensação. Aumentava-se, assim, os seus
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rendimentos e não teriam reflexos nos seus impostos a pagar. Aguardamos
comentários.
Ao conselheiro Almeida Lopes, da Federação de Leiria, sobre a sua preocupação
com as condições estarem ou não criadas, reconfirmou o que tinha já
informado. A ANPC recuou e essa posição deu origem à nossa 2ª circular. Quanto
ao pedido da listagem das viaturas disponíveis e seu equipamento, vai ver o que
se passou pois, lamentavelmente, a Liga não foi ouvida. Relativamente ao
mostrarmos o que temos de melhor ou fazemos, entende, na sua opinião, que
devemos para o exterior mostrar tudo que temos de melhor e o que fazemos no
nosso dia a dia e deixar para o nosso interior as críticas e reflexões.
Respondendo ao conselheiro Rui Silva, da Federação de Lisboa, disse que o
aumento na Lei de Financiamento está distribuído no 1º ano e agora será em
conjunto. São mais 15 milhões de euros do que o atribuído no PPC. Vamos estar
atentos e ver se os critérios são cumpridos. Quanto ao alerta e à possível tomada
de força das Associações do Distrito de Lisboa, não está de acordo que essas
tomadas de força sejam feitas individualmente pois demonstram alguma
desunião. A serem tomadas deverão ser em conjunto com outras Federações e
em consonância com a Liga. Informou que no dia 26 de abril irão reunir com as
Federações.
Ao conselheiro Miguel Ângelo, Federação de Viseu, no tocante aos serviços
feitos pela Cruz Vermelha, têm razão, ainda vamos tendo situações destas.
Temos ainda na memória a entrega de VSAT à Cruz Vermelha e que, face às
ações que foram tomadas, estão parados.
Respondendo ao conselheiro Adão de Freitas, Federação do Porto, disse que não
concorda com a instalação dos rádios SIRESP na sua Associação. Entretanto,
garantiram-lhe que a georreferenciação entra em funcionamento brevemente
e, após isso será possível a instalação.
Analisando as questões focadas pelo conselheiro Amaro Nunes, Federação de
Viseu, agradeceu a disponibilidade de colaboração na área jurídica de apoio às
questões colocadas no caderno reivindicativo. No tocante ao regime jurídico e
Conselho Nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses | MOIMENTA BEIRA, 2 DE ABRIL DE 2016
às negociações que tinham mantido com os sindicatos, informou que a rutura
era evidente pois os sindicatos aproveitaram-se das negociações e pressionaram
as Associações para fazer os contratos de empresa e isso a Liga não podia
aceitar. Estão a equacionar negociar com outros sindicatos.
Após o senhor Presidente do C.E. ter respondido às questões apresentadas pelos
conselheiros, o senhor Presidente da Mesa, antes de encerrar a sessão, leu a
MOÇÂO entretanto entregue na mesa e da autoria do Conselho Executivo.
Depois de lida, foi posta à aceitação do Conselho. Tendo sido admitida pela
assembleia, perguntou se algum senhor Conselheiro pretendia intervir.
Pediu a palavra o conselheiro Esperança, Federação de Évora, para sugerir que,
para além das entidades mencionadas para quem deveria ser enviada, o fosse
também para a Assembleia da República, partidos com assento parlamentar e
comunicação social.
A sugestão foi aceite e, não havendo mais intervenções, a MOÇÃO foi posta à
votação, sendo aprovada por UNANIMIDADE e ACLAMAÇÃO.
Após o agradecimento, quer do Presidente do Conselho Executivo quer do
Presidente da Mesa, à Câmara Municipal de Moimenta da Beira, à Associação
Humanitária dos Bombeiros de Moimenta da Beira e não havendo mais assuntos
a tratar foi a assembleia encerrada pelo Presidente da Mesa e da mesma será
exarada a presente ata que será assinada pelo senhor Presidente da Mesa de
Congressos.
O Presidente da Mesa dos Congressos
Comandante António Carvalho
O Conselho Nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses discutiu e aprovou por unanimidade
uma Moção sobre a problemática e controversa aplicação da Lei do Financiamento pela ANPC.
MOÇÃO
Considerando que:
- Com a aprovação da Lei nº 94/2015 estavam as Associações Humanitárias de Bombeiros
Voluntários (AHBV), conscientes de que não sendo esta Lei a necessária e bastante para o seu
financiamento, é, no entanto, um marco histórico, garantindo um valor com o qual poderiam
contar;
- Que as Associações foram confrontadas no final do mês de Janeiro com a atribuição de
verbas inferiores às recebidas no final do ano de 2015, tendo em finais de Março voltado a ser
repetido o mesmo erro;
- Que a ANPC, fez o processamento dessas verbas, sem ter em atenção o que atrás fica
afirmado, bem como teve não teve em linha de conta, as dificuldades e insegurança que tais
situações iriam criar às Associações, enquanto detentoras dos Corpos de Bombeiros;
- Que a ANPC não ouviu a LBP como é sua obrigação fazê-lo, na justa medida, em que a Lei nº
32/2007 assim o determina;
- Que para ultrapassar estas dificuldades a LBP teve de solicitar a intervenção do MAI para que
fosse alterado um normativo, em sede de Orçamento de Estado, para que o orçamento de
referência para 2016 ficasse garantido o valor de 25.722.000€ e interpretativo das verbas
recebidas em 2015;
- Que face a toda esta situação inusitada, se instalou nas Associações uma enorme desilusão e
insegurança, que a ninguém aproveita e urge ultrapassar;
Face a todas estas questões, O Conselho Nacional da LBP, reunido a 2 de Abril em Moimenta
da Beira, ciente de interpretar a vontade de todo o movimento humanitário de bombeiros,
assente nas suas estruturas de base, que são as Associações Humanitárias, decide:
1 – Lamentar profundamente que, a Autoridade Nacional de Proteção Civil, tenha procedido
ao processamento de verbas, sem primeiro ouvir a Liga dos Bombeiros Portugueses como é
seu dever institucional;
2 – Congratular-se com a alteração normativa aprovada no Orçamento de Estado para 2016,
no sentido de garantir o orçamento de referência no valor de 25.722.000€ e permita uma
interpretação justa das verbas recebidas no duodécimo de Dezembro de 2015 vezes 12;
3 – Exigir que a ANPC, após esta alteração legislativa e promulgação do OE para 2016, proceda
o mais rapidamente possível às necessárias retificações, com audição prévia da LBP.
Moimenta da Beira, 2 de Abril de 2016