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Conselho Superior do Ministério Público 1 EXTRATO DA ATA DA 10ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO, REALIZADA NO DIA 10 DE ABRIL DE 2018. Aos dez dias do mês de abril de 2018, às 14h00min, na sala própria do Edifício do Ministério Público do Estado de São Paulo, situado na Rua Riachuelo nº 115, nesta Capital, foi realizada a sessão ordinária do Conselho Superior do Ministério Público, com a presença de seu Presidente, o Procurador-Geral de Justiça, Dr. Gianpaolo Poggio Smanio, do Corregedor-Geral do Ministério Público, Dr. Paulo Afonso Garrido de Paula e dos Conselheiros eleitos, nomeados na ordem decrescente de antiguidade, Drs. Walter Paulo Sabella, Ana Margarida Machado Junqueira Beneduce, Olheno Ricardo de Souza Scucuglia, Hamilton Alonso Júnior, Pedro de Jesus Juliotti, Augusto Eduardo de Souza Rossini, Joiese Filomena Teoto Buffulin Salles, José Roberto Rochel de Oliveira e Eduardo Roberto Alcântara Del- Campo, desenvolvendo-se os trabalhos, consoante segue registrado adiante. 1 – CONFERÊNCIA DE QUORUM E INSTALAÇÃO DA REUNIÃO Presentes Conselheiros em número suficiente à realização da sessão, instalou-se a reunião, iniciando-se os trabalhos. 2 – LEITURA, VOTAÇÃO E ASSINATURA DA ATA - Aprovada, sem ressalvas, a ata da 9ª Reunião Ordinária do Colegiado, ocorrida em 03 de abril de 2018, dispensando-se sua leitura, posto que enviada antecipadamente, a

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO · com a presença de três Conselheiros do CNMP e de Promotores e Procuradores de Justiça de todo o país, propondo voto de louvor ao Promotor

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Conselho Superior do Ministério Público

1

EXTRATO DA ATA DA 10ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO

SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO, REALIZADA NO DIA 10 DE ABRIL DE

2018.

Aos dez dias do mês de abril de 2018, às 14h00min, na sala própria

do Edifício do Ministério Público do Estado de São Paulo, situado na

Rua Riachuelo nº 115, nesta Capital, foi realizada a sessão ordinária

do Conselho Superior do Ministério Público, com a presença de seu

Presidente, o Procurador-Geral de Justiça, Dr. Gianpaolo Poggio

Smanio, do Corregedor-Geral do Ministério Público, Dr. Paulo Afonso

Garrido de Paula e dos Conselheiros eleitos, nomeados na ordem

decrescente de antiguidade, Drs. Walter Paulo Sabella, Ana

Margarida Machado Junqueira Beneduce, Olheno Ricardo de Souza

Scucuglia, Hamilton Alonso Júnior, Pedro de Jesus Juliotti, Augusto

Eduardo de Souza Rossini, Joiese Filomena Teoto Buffulin Salles, José

Roberto Rochel de Oliveira e Eduardo Roberto Alcântara Del-

Campo, desenvolvendo-se os trabalhos, consoante segue registrado

adiante. 1 – CONFERÊNCIA DE QUORUM E INSTALAÇÃO DA REUNIÃO –

Presentes Conselheiros em número suficiente à realização da sessão,

instalou-se a reunião, iniciando-se os trabalhos. 2 – LEITURA,

VOTAÇÃO E ASSINATURA DA ATA - Aprovada, sem ressalvas, a ata da

9ª Reunião Ordinária do Colegiado, ocorrida em 03 de abril de 2018,

dispensando-se sua leitura, posto que enviada antecipadamente, a

Conselho Superior do Ministério Público

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todos os Conselheiros, a respectiva minuta. 3 – LEITURA DO

EXPEDIENTE E COMUNICAÇÕES DO PRESIDENTE – O Conselheiro

Presidente externou o reconhecimento do engrandecimento

Institucional pelo trabalho desenvolvido pelo Conselheiro Sabella à

frente da Ministério Público de São Paulo no último mês, bem como a

condução isenta e autônoma com que, juntamente com a

Comissão Eleitoral, dirigiu os trabalhos do pleito para elaboração da

lista tríplice para a Procuradoria-Geral de Justiça, eleição

democrática, na qual teve a honra de concorrer, ressaltando o

sucesso do voto à distância, que alcançou índice expressivo de

participação dos membros da Instituição. Propôs voto de louvor ao

Conselheiro Sabella e à Comissão Eleitoral, que foi aprovado.

Apresentou proposta de votos de pesar, aprovada à unanimidade,

pelo falecimento da Senhora Latifa Lutfi Hayek, mãe da Doutora

Vilma Hayek, 4º Promotor de Justiça de Família. 4 – COMUNICAÇÕES

DOS CONSELHEIROS – Aberta a palavra aos Conselheiros,

manifestaram-se os presentes cumprimentaram os candidatos pelo

alto nível de campanha e lhaneza no pleito encerrado no último

sábado, congratulando o Conselheiro Smanio pela expressiva

votação alcançada, bem como elogiaram a condução da

Procuradoria-Geral de Justiça pelo Conselheiro Sabella na

interinidade. O Conselheiro Rossini, comentando o sucesso da

eleição à distância, preconizou a redução do tempo de votação,

sua realização em dia útil e a desnecessidade da alternativa de voto

Conselho Superior do Ministério Público

3

presencial, o que demandará redução de gastos com a realização

do pleito. O Conselheiro Juliotti ressaltou a importância de evento

que ocorre em São Paulo, promovido pelo Conselho Nacional do

Ministério Público, por seu Comitê de Políticas de Segurança

Institucional, tratando da segurança dos membros da Instituição,

com a presença de três Conselheiros do CNMP e de Promotores e

Procuradores de Justiça de todo o país, propondo voto de louvor ao

Promotor de Justiça João Santa Terra Júnior pela organização do

evento, o que foi aprovado por unanimidade. O Conselheiro

Hamilton verbalizou sua expectativa na nomeação, pelo

Governador do Estado, do candidato mais votado à Procuradoria-

Geral de Justiça; teceu elogios à Direção da Escola Superior do

Ministério Público, pela realização, nesta manhã, de evento em que

se debateu a possibilidade de ajustamento de conduta em

improbidade administrativa, regulada pela Resolução 179 do CNMP.

O Conselheiro Sabella agradeceu os elogios à sua atuação interina

na Procuradoria-Geral de Justiça, bem como à contribuição

inestimável que obteve nesse período, por parte dos assessores do

Conselheiro Smanio, extensiva à Comissão Eleitoral e à equipe

técnica, que conduziram a eleição eletrônica para PGJ, atuando

com transparência e total acesso às informações sobre o pleito aos

representantes das candidaturas; justificou sua ausência no evento

de hoje, na Escola Superior do Ministério Público; e, pontuou que, nos

limites da interinidade, manteve o ritmo rotineiro da Procuradoria-

Conselho Superior do Ministério Público

4

Geral de Justiça. 5 – LEITURA, DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DAS MATÉRIAS

CONSTANTES DA ORDEM DO DIA – Lida a ordem do dia, seguiu-se a

discussão e votação das matérias dela constantes, consoante

consignado adiante. 5.1. Em discussão a composição de lista

sêxtupla, para integrar, pelo quinto constitucional, vaga no Egrégio

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, decorrente da

aposentadoria do Desembargador Raymundo Amorim Cantuária,

pela ordem, pediu a palavra o Conselheiro Garrido, apresentando a

seguinte manifestação escrita: “Excelentíssimo Senhor Presidente,

Excelentíssimo Senhor Secretário, Excelentíssimas Senhoras

Conselheiras, Excelentíssimos Senhores Conselheiros. Pedi a palavra

na forma do artigo 35 do nosso Regimento Interno, antes da votação

para a formação da lista sêxtupla relacionada ao quinto

constitucional do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo,

classe Ministério Público, para colocar à reflexão de todos os Ilustres

Conselheiros e trazer ao conhecimento de todos os integrantes da

carreira, notadamente em razão da transmissão ao vivo desta

sessão, a questão relacionada à necessidade de se observar critérios

legais e impessoais na deliberação que se avizinha. Em primeiro lugar

anote-se que a elaboração de listas para fins de promoção ou

remoção faz parte do cotidiano deste Egrégio Conselho, eleito,

sobretudo, para a realização do mister. No caso, esta lista tem

gênese constitucional, posto que a Magna Carta prescreve: “Art. 94.

Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais

Conselho Superior do Ministério Público

5

dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de

membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e

de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com

mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista

sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes”.

Deflui naturalmente deste dispositivo, tanto para integrantes do MP

quanto da Advocacia, a existência de um primeiro requisito: o

indicado deve ter mais de dez anos de carreira no Ministério Público

ou de efetivo exercício profissional, no caso de advogados.

Prosseguindo, o legislador constituinte, agora em relação à forma de

escolha, atribuiu aos “órgãos de representação das respectivas

classes” a feitura da lista. Assim, em resumo para o MP dois são os

requisitos mínimos de matriz constitucional: (a) tempo de carreira, e;

(b) legitimação do órgão de representação para a elaboração da

lista sêxtupla. Legitimação, neste assunto, pode ser conceituada

como autorização normativa para que órgão ou agente da

Administração possa agir no cumprimento de competência, tarefa

ou encargo que lhe foi atribuído. Neste caso, a legitimação deste

Conselho encontra residência na Lei Orgânica Nacional do Ministério

Público (Lei Federal nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1.993), que em

seu artigo 15 reza que “Ao Conselho Superior do Ministério Público

compete: I - elaborar as listas sêxtuplas a que se referem os arts. 94,

caput e 104, parágrafo único, II, da Constituição Federal”. Dispositivo

semelhante encontramos na nossa Lei Estadual (Lei Complementar

Conselho Superior do Ministério Público

6

Estadual nº 734, de 26 de novembro de 1993): Artigo 36 - São

atribuições do Conselho Superior do Ministério Público: “... IV -

elaborar as listas sêxtuplas a que se referem os artigos 94, "caput",

104, parágrafo único, II, da Constituição Federal ”. Não há, nas leis

citadas, outros dispositivos relacionados à formação das listas para o

chamado “quinto constitucional”, de modo que devemos,

considerando a teoria da completude do ordenamento jurídico

(não existe conflito sem um indicativo normativo para sua solução),

buscar na analogia as balizas necessárias para a feitura de uma lista

absolutamente legal, ética e moralmente aceitável. Isto porque,

como é cediço, a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro,

inicialmente constante do revogado Código Civil, em seu famoso

artigo 4º, colmata a integração do sistema jurídico através da

determinação de que “Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o

caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais

de direito”. E analogia, lembrando lições de propedêutica jurídica, é

um método comparativo baseado nas semelhanças, pois, nas

relações entre as coisas, as mesmas podem ser idênticas, análogas

ou diferentes. Os elementos constitutivos de uma coisa quando se

repetem integralmente em outra determinam a identidade absoluta,

quando não estão presentes afirma-se a diferença e quando

verificado pelos menos algum ponto em comum assenta-se a figura

lógica da analogia. Assim, afirme-se sem medo de errar que a feitura

de uma lista do “quinto constitucional” é análoga à formação de

Conselho Superior do Ministério Público

7

listas de remoção ou promoção no âmbito da carreira do Ministério

Público. Três únicas diferenças pontuais: (1ª) a lista não é formada

para o provimento derivado de cargos internos e sim para a

integração de Tribunais; (2ª) não é tríplice, mas sêxtupla e; (3ª) não

tem como destinatário o PGJ, legitimado para a movimentação

interna da carreira, mas o próprio Tribunal interessado na

composição do seu quinto de julgadores. No mais, as listas têm a

mesma essência e mesma forma: indicar, dentre os postulantes,

aqueles que merecem nela figurar. Assentada a necessidade de

socorro analógico, imprescindível como instrumento de mantença

da legalidade (a absoluta discricionariedade levaria ao flagrante

desrespeito à Constituição e à Lei), liminarmente é mister assentar

que a semelhança está na remoção, forma de movimentação

horizontal. Não se trata, assim, de promoção, acesso vertical, pois

esta diz respeito às respectivas carreiras, de modo que Promotor de

Justiça pode ser promovido para o cargo de Procurador de Justiça e

Juiz de Direito ao cargo de Desembargador. Pretender que Promotor

de Justiça seja indicado e nomeado Desembargador importa, data

máxima vênia, subtrair, por via transversa, um necessário degrau da

carreira semelhante à da magistratura e transmudar a própria

natureza do “quinto constitucional”: levar para os tribunais membros

do Ministério Público, com experiencia de atuação nos órgãos

colegiados e que institucionalmente ostentam idêntica posição nas

respectivas carreiras (integrantes do segundo grau), salvo na

Conselho Superior do Ministério Público

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hipótese de inexistência de interessados, onde o requisito tempo de

carreira seria o único a ser observado. Necessário ressaltar a

equiparação das carreiras do Ministério Público e da Magistratura,

impõe obrigatória simetria de direitos e deveres, que se manifesta

também na feitura da lista para integração do quinto constitucional.

Prosseguindo, não só pela essência, mas também em razão de

norma interna, o critério definidor da presença de Procurador de

Justiça na lista dever atender ao critério do merecimento. Neste

caso, o traço analógico encontra-se expressamente adotado no

nosso Regimento Interno, “verbis”: Art. 263 – O Conselho elaborará as

listas sêxtuplas a que se referem os arts. 94, caput, e 104, parágrafo

único, II, da Constituição Federal, fazendo-o sob o mesmo

procedimento utilizado para as indicações por merecimento”. Muito

bem: e qual é a regra histórica de indicação por merecimento

seguida, há de muito, pelo Ministério Público do Estado de São

Paulo: observar, na formação da lista, não havendo óbice legal, a

antiguidade da entrância, de modo que, consuetudinariamente as

listas de merecimento são formadas pelos três membros do Ministério

Público mais antigos (o direito consuetudinário constitui-se primordial

elemento de superação das eventuais omissões normativas,

conferindo legalidade às decisões). E este costume do Ministério

Público de São Paulo não pode, casuisticamente, ser agora rompido

por uma votação diversa, despida de critério, sob pena de fomentar

a conclusão de que a formação da lista sêxtupla pretendeu

Conselho Superior do Ministério Público

9

beneficiar alguém. Quero ressaltar, pois é a primeira vez que nesta

composição do CSMP que a questão de eventual preterimento de

concorrente mais antigo se apresenta, que a eventual rejeição do

nome de candidato mais antigo reclama, necessariamente,

motivação do desprezo, conforme, aliás, exige o Conselho Nacional

do Ministério Público através Resolução nº 2, de 21 de novembro de

2005. Reclama, em seu artigo 1º, motivação nominal, aberta e

fundamentada e no parágrafo único de seu artigo 4º, o que arrima o

costume do MP Paulista, expressamente determinou que “Inexistindo

especificação de critérios valorativos que permitam diferenciar os

membros do Ministério Público inscritos, deverão ser indicados os de

maior antiguidade na entrância ou no cargo”. Assim, se algum dos

ilustres Conselheiros pretende preterir candidato mais antigo que o

faça, por força da norma, de maneira fundamentada, bem como

indique os elementos de merecimento que lhe permite, dentro de

sua discricionariedade regrada, indicar membro do Ministério Público

mais moderno para figurar na lista. A CGMP, oferece para este

trabalho, em primeiro lugar, uma relação nominal dos inscritos por

ordem de antiguidade na carreira, depois outra lista dos seis

procuradores de justiça mais antigos e, por fim, coloca à disposição

de todos as fichas funcionais dos inscritos de modo a fornecer todos

os todos para quem se dispuser a justificar o mérito ou demérito de

algum concorrente. Passo à leitura da lista de antiguidade na

carreira:

Conselho Superior do Ministério Público

10

Nome

Início de

carreira Cargo

1 José Carlos Monteiro 14/jul/82 Promotor

2 Angelo Patrício

Stacchini 18/mai/84 Procurador

3 Maria Fátima Vaquero

Ramalho Leyser 09/mai/85 Procurador

4 Nelson Luis Sampaio

de Andrade 09/mai/85 Promotor

5 Jairo José Gênova 09/mai/85 Promotor

6 Delcio Delarco 14/mai/86 Procurador

7 José Kalil de Oliveira e

Costa 23/dez/86 Procurador

8 Maria Cristina Pera

João Moreira Viegas 23/dez/86 Procurador

9 Mário Coimbra

13/mar/8

7 Promotor

1

0 Sérgio Claro Buonamici 08/jan/88 Promotor

1

1

Martha de Toledo

Machado 14/out/88 Procurador

1 Mario Yamamura 14/out/88 Promotor

Conselho Superior do Ministério Público

11

2

1

3 Edson Spina Fertonani 13/nov/89 Procurador

1

4 Juang Yuh Yu 13/nov/89 Procurador

1

5 Luis Gabos Alvares 10/abr/90 Promotor

1

6 Márcio José Assis Cezar 31/out/90 Procurador

1

7 Cassio Murilo Schiavo 31/out/90 Promotor

1

8

Renato Eugenio de

Freitas Peres 01/abr/91 Procurador

1

9 Luiz Antonio de Souza 20/dez/91 Procurador

2

0

Victor Eduardo Rios

Gonçalves 20/dez/91 Promotor

2

1 Patricia Moraes Aude 20/dez/91 Promotor

2

2 Ivana Chacon 29/jun/92 Promotor

2

3 Válter Kenji Ishida 21/dez/92 Promotor

Conselho Superior do Ministério Público

12

2

4 Levy Emanuel Magno 21/dez/92 Promotor

2

5

Roberto Teixeira Pinto

Porto 08/nov/93 Promotor

2

6 Zenon Lotufo Tertius 07/jul/95 Promotor

2

7

Roberto de Campos

Andrade 07/jul/95 Promotor

2

8 Ricardo Manuel Castro 13/dez/96 Promotor

Passo à leitura dos seis Procuradores de Justiça mais antigos, em

quem vou votar, pois em relação aos mesmos não existe nenhum

obstáculo impeditivo à indicação dos mesmos:

Nome

Início de

carreira Cargo

1 Maria Fátima Vaquero

Ramalho Leyser 09/mai/85 Procurador

2 José Kalil de Oliveira e

Costa 23/dez/86 Procurador

3 Angelo Patrício 18/mai/84 Procurador

Conselho Superior do Ministério Público

13

Stacchini

4 Maria Cristina Pera João

Moreira Viegas 23/dez/86 Procurador

5 Martha de Toledo

Machado 14/out/88 Procurador

6 Edson Spina Fertonani 13/nov/89 Procurador

Finalizando, pelas razões expostas, entendendo que a normativa

determina na formação de lista sêxtupla para o Egrégio Tribunal de

Justiça do Estado de São Paulo que os indicados sejam escolhidos

dentre a classe dos Procuradores de Justiça e, salvo fundamentação

quanto ao demérito dos mais antigos e ofuscante mérito dos mais

modernos, que a indicação deste Egrégio Conselho Superior do

Ministério Público do Estado de São Paulo recaia nos Procuradores

de Justiça mais antigos, conforme figuram na lista de antiguidade,

evitando-se, assim, em instância judicial ou administrativa, a procura

da afirmação de direito subjetivo eventualmente desconsiderado

pela errônea compreensão de uma discricionariedade absoluta.

Peço, ainda, que esta manifestação seja transcrita integralmente na

nossa ata, fornecendo-a no papel e na forma digitalizada”. Pelo

Conselheiro doutor Sabella, em manifestação de improviso, depois

transcrita pela secretaria e revisada pelo orador, foi dito: “Senhor

Presidente! Prezadíssimos companheiros de Conselho Superior! Antes

de tudo eu expresso, quanto à posição expendida pelo doutor Paulo

Conselho Superior do Ministério Público

14

Afonso, eminente Corregedor-Geral do Ministério Público, o mais

profundo respeito. Mais que isso, elogio e destaco, mais uma vez,

que a atitude hoje aqui tomada é o espelho, a reafirmação da

constante busca de Sua Excelência por encontrar, para os

problemas que se apresentam ao nosso deslinde, muitos deles

permanentes desafios, a mais isenta, a mais justa, a mais correta, a

mais incensurável das soluções. E, em parte, meu modo de ver as

coisas, nesta questão da lista para o quinto constitucional, em parte

–repito- coincide com as considerações lançadas pelo querido

amigo Conselheiro e Corregedor e, em parte, não coincide. Gostaria

eu- Walter Paulo Sabella, gostaria de poder votar nos vinte e oito

inscritos, porque os vejo, a todos eles, como meus companheiros de

trincheira, de caminho, dignos e merecedores de apoiamento aos

seus projetos individuais, dignos de enaltecimento por seus esforços,

de encômios por sua dedicação à carreira e aos deveres do

Promotor de Justiça e do Procurador de Justiça. Não posso deixar de

expressar, e o faço sem absolutamente inserir como subliminar

qualquer crítica e qualquer desaprovação, não posso deixar de

expressar alguma tristeza por constatar que há um número

elevadíssimo de interessados na migração para as hostes do Poder

Judiciário -Poder estrutural da República-, destinatário do mais

profundo respeito de todos nós, como súditos desta Pátria, num

momento em que, coincidentemente, a instituição do Ministério

Público navega ondas violentas de mares tormentosos, sofrendo

Conselho Superior do Ministério Público

15

vendavais desagradáveis vez ou outra, mas eu sei, naturalmente,

que é apenas uma questão de coincidência, porque a vida é vária

e o mundo é múltiplo, e os projetos são legítimos e a todos eu

respeito. Eu mesmo escrevi a respeito do quinto constitucional.

Apresentei tese no Seminário dos Grupos de Estudos de 1986, cujas

conclusões foram favoráveis ao instituto do quinto. Portanto, até

para ser coerente com o que escrevi anos atrás, do que não me

esqueci, faço agora esse testemunho, presto-o diante de Vossas

Excelências e da classe. E digo mais: naquela tese, dentre outros

aspectos, eu sustentava que o Ministério Público é detentor de

discricionariedade administrativa na formação da lista tríplice.

Sabemos que não há discricionariedade absoluta, como também

sabemos que não há vinculação absoluta. O que nós aqui temos é

um ato administrativo predominantemente marcado por matizes

políticos. Muito bem. Mas todos nós que nos deitamos sobre o estudo

do Direito Público, e aqui vai a manifestação do meu mais profundo

respeito às orientações emanadas do elevado Colegiado do

Conselho Nacional do Ministério Público, todos nós sabemos, os que

estudamos esta matéria, que no campo da discricionariedade,

surge uma conexão temática a ser discutida, da mais alta

importância, que é a Teoria dos Motivos Determinantes, desde

décadas, mais de século, bem conhecida e bem destrinchada pela

doutrina italiana, principalmente, e pela doutrina francesa. E lá,

dizem os doutos, seguidos dos nossos, que nas primeiras décadas do

Conselho Superior do Ministério Público

16

século XX acolheram esses ensinos e os aprofundaram aqui no

Direito Administrativo: quando a autoridade detém

discricionariedade administrativa significa que pode exercer um juízo

de conveniência e oportunidade a respeito da decisão que tomará.

Dizem mais: em possuindo esta liberdade de ação, cujo fundamento

está na impossibilidade de a lei tudo prever, deixando aquilo que

Bandeira de Melo chama de um vácuo volitivo, para ser preenchido

pela vontade do agente político, repito, em praticando um ato

predominantemente discricionário, pode ou não motivá-lo. Portanto,

o poder discricionário abrange também a escolha de inserir no

corpo do próprio ato a motivação pela qual é praticado ou em

deixar a autoridade responsável pela prática dele de motivá-lo.

Resultado de uma opção ou de outra: se o motivar, fica obrigado a

demonstrar a efetiva compatibilidade entre os pressupostos fáticos e

os motivos jurídicos invocados, sob pena de não ser o ato válido,

pelo fenômeno chamado de desvio de finalidade, que é, na

linguagem dos doutrinadores, a violação moral ou ideológica da lei.

Mas, se optar pela não motivação, porque o poder discricionário lhe

assegura essa escolha, se optar, repito, por não motivá-lo, não

estará jungido à demonstração da efetiva ocorrência do motivo e,

por consequência, muito menos, à comprovação da

compatibilidade entre os prévios motivos fáticos e o ato praticado.

Como assim sustentei na minha tese de tantos anos atrás, não tendo

visto surgir no ordenamento constitucional e infraconstitucional

Conselho Superior do Ministério Público

17

norma nova que me fizesse alterar meu ponto de vista, concluo esta

parte de meu raciocínio, sem contestação à construção feita pelo

eminente Corregedor, que é um grande jurista, e é uma construção

sólida e consistente de fundamentos. Concluo que, a meu ver, como

Conselheiro, exercendo legítimo e constitucional poder

discricionário, posso, se assim escolher, apontar, observados os

parâmetros legais e/ou constitucionais condicionadores, num

determinado universo pré-delimitado, pré-circunscrito, posso

escolher aqueles que não se apresentam dentre os primeiros mais

antigos do quadro. E, fugindo um pouco à argumentação

estritamente técnica, jurídica e constitucional, e avançando por

raciocínios comparativos de natureza política, eu gostaria de

lembrar que nós trazemos para o Conselho Superior do Ministério

Público Procuradores de Justiça recém-chegados à segunda

instância. Levamos para o universo dos vinte eleitos do Órgão

Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, Procuradores

dentre os mais jovens recém-chegados à instância superior. Ora, se

assim fazemos para regrar e conduzir os destinos da nossa própria

Instituição, apostando no vigor dos recém-chegados, na sua

criatividade, na sua disposição, no seu desejo de contribuição, se

assim fazemos com relação à Instituição que mora em nós e nós a

adotamos, por que não poderíamos fazê-lo -e eu repito- já estou

fora da argumentação estritamente técnico-jurídica, com relação a

outra Instituição tão respeitável e tão grandiosa quanto a nossa.

Conselho Superior do Ministério Público

18

Então, com base nesses raciocínios e nessas considerações, e

dizendo que assinto, em parte, aos argumentos alinhados pelo

doutor Paulo Afonso, que é um jurista destinatário da minha

admiração e do meu respeito, também acresço que, em parte,

mostro dissidência, julgando que a minha discricionariedade vai

além dos limites aqui fixados e eu a exercerei, ainda que subsista

subliminarmente o risco de que haja a judicialização do tema, o que

eu, particularmente, não creio possa ou deva acontecer. A

consequência máxima do equívoco possível da minha tese será a

invalidade da formação da lista sêxtupla, se o meu voto for definitivo

para fazer prevalecer a decisão oriunda da minha sustentação, mas

esta há de ser, em consonância com os princípios jurídicos, a meu

juízo, a consequência máxima. Contudo, de boa-fé, mais que isso,

com convicção plena, entendo que a minha discricionariedade

como Conselheiro vai além das fronteiras aqui demarcadas e, desde

que eu não motive o meu ato, não o exponho aos efeitos referidos,

em consonância com a Teoria dos Motivos Determinantes, tal qual

construída pelo Direito Italiano e pelo Direito Francês e acolhida pelo

Direito Brasileiro. É o que eu tinha a dizer”. Em votação, foram eleitos

para integrar a lista, pelo número de votos alcançados, os seguintes

inscritos: 1. Doutor José Kalil de Oliveira e Costa, 31º Procurador de

Justiça de Habeas Corpus e Mandados de Segurança Criminais –

com nove votos (Conselheiros Del-Campo, Rochel, Joiese, Hamilton,

Olheno, Ana Margarida, Sabella, Garrido e Smanio); 2. Doutora

Conselho Superior do Ministério Público

19

Martha de Toledo Machado, 141º Procurador de Justiça Criminal –

com oito votos (Conselheiros Del Campo, Rochel, Joiese, Hamilton,

Olheno, Ana Margarida, Sabella e Garrido); 3. Doutor Angelo Patricio

Stacchini, 40º Procurador de Justiça de Habeas Corpus e Mandados

de Segurança Criminais – com sete votos (Conselheiros Del-Campo,

Rochel, Rossini, Juliotti, Hamilton, Ana Margarida e Garrido); 4. Doutor

Luiz Antonio de Souza, 61º Procurador de Justiça Cível – com sete

votos (Conselheiros Del-Campo, Rochel, Joiese, Olheno, Ana

Margarida, Sabella e Smanio); 5. Doutor Roberto Teixeira Pinto Porto,

6º Promotor de Justiça de Direitos Humanos – com sete votos

(Conselheiros Del-Campo, Rochel, Joiese, Olheno, Ana Margarida,

Sabella e Smanio); 6. Doutor Delcio Delarco, 100º Procurador de

Justiça Criminal – com cinco votos (Conselheiros Rossini, Juliotti,

Hamilton, Ana Margarida e Smanio). Também foram votados os

seguintes inscritos: Doutor Victor Eduardo Rios Gonçalves, 29º

Promotor de Justiça Criminal – quatro votos (Conselheiros Joiese,

Olheno, Sabella e Smanio); Doutora Maria Fátima Vaquero Ramalho

Leyser, 17º Procurador de Justiça de Interesses Difusos e Coletivos –

três votos (Conselheiros Rossini, Juliotti e Garrido); Doutora Juang Yuh

Yu, 42º Procurador de Justiça Cível –três votos (Conselheiros Del-

Campo, Rochel e Hamilton); Doutor Levy Emanuel Magno –três votos

(Conselheiros Joiese, Olheno e Smanio); Doutora Maria Cristina Pera

João Moreira Viegas, 55º Procurador de Justiça Cível – dois votos

(Conselheiros Hamilton e Garrido); Doutor Nelson Luis Sampaio de

Conselho Superior do Ministério Público

20

Andrade, 5º Promotor de Justiça do Patrimônio Público e Social – dois

votos (Conselheiros Rossini e Juliotti); Doutor Jairo José Gênova, 6º

Promotor de Justiça de Marília – dois votos (Conselheiros Rossini e

Juliotti); Doutor José Carlos Monteiro, 2º Promotor de Justiça de

Araraquara – dois votos (Conselheiros Rossini e Juliotti); Doutor Edson

Spina Fertonani, 127º Procurador de Justiça Criminal – um voto

(Conselheiro Garrido); e, Doutor Renato Eugenio de Freitas Peres,

131º Procurador de Justiça Criminal – um voto (Conselheiro Sabella).

5.2. A Comissão de Movimentação na Carreira, pelo Conselheiro

Olheno, deu ciência ao Colegiado da publicação de editais para

manifestação de interesse, nos termos da autorização aprovada na

última reunião, para provimento dos seguintes cargos: Entrância

Final: 9º Promotor de Justiça de Mogi das Cruzes, 4º Promotor de

Justiça de Andradina (*obs.1), 6º Promotor de Justiça de Barretos

(*obs.1), 2º Promotor de Justiça de Caraguatatuba, 2º Promotor de

Justiça de Hortolândia (*obs.1), 5º Promotor de Justiça de Taboão da

Serra, 5º Promotor de Justiça de Ferraz de Vasconcelos, 8º Promotor

de Justiça de Mauá, 1º Promotor de Justiça de Suzano, 3º Promotor

de Justiça da Capital, 12º Promotor de Justiça da Capital, 36º

Promotor de Justiça da Capital, 41º Promotor de Justiça da Capital,

49º Promotor de Justiça da Capita, 64º Promotor de Justiça da

Capital, 75º Promotor de Justiça da Capital, 1º Promotor de Justiça

de Mauá, 6º Promotor de Justiça de Mauá, 12º Promotor de Justiça

de Santos, 8º Promotor de Justiça de São Bernardo do Campo, 9º

Conselho Superior do Ministério Público

21

Promotor de Justiça de São Bernardo do Campo, 16º Promotor de

Justiça de São Bernardo do Campo, 22º Promotor de Justiça de São

Bernardo do Campo, 1º Promotor de Justiça de Marília, 1º Promotor

de Justiça de Barretos, 2º Promotor de Justiça de Botucatu, 6º

Promotor de Justiça de Botucatu, 21º Promotor de Justiça da Capital

(*obs.1), 27º Promotor de Justiça da Capital (*obs.1), 44º Promotor de

Justiça da Capital (*obs.1), 78º Promotor de Justiça da Capital

(*obs.1), 85º Promotor de Justiça da Capital, 4º Promotor de Justiça

de Caraguatatuba, 3º Promotor de Justiça de Caraguatatuba. 1º

Promotor de Justiça de Diadema, 3º Promotor de Justiça de Embu

das Artes (*obs.1), 2º Promotor de Justiça de Ferraz de Vasconcelos,

4º Promotor de Justiça de Ferraz de Vasconcelos, 5º Promotor de

Justiça de Guarujá (*obs.1), 9º Promotor de Justiça de Guarulhos

(*obs.1), 3º Promotor de Justiça de Hortolândia (*obs.1), 1º Promotor

de Justiça de Itapevi, 3º Promotor de Justiça de Itaquaquecetuba

(*obs.1), 5º Promotor de Justiça de Itaquaquecetuba (*obs.1), 8º

Promotor de Justiça de Itaquaquecetuba (*obs.1), 4º Promotor de

Justiça de Itapecerica da Serra, 5º Promotor de Justiça de

Itapecerica da Serra, 5º Promotor de Justiça de Jacareí, 7º Promotor

de Justiça de Mauá (*obs.1), 4º Promotor de Justiça de Mogi das

Cruzes, 13º Promotor de Justiça de Osasco (*obs.1), 2º Promotor de

Justiça de Presidente Prudente, 2º Promotor de Justiça de Registro, 3º

Promotor de Justiça de Registro, 19º Promotor de Justiça de Santo

André, 1º Promotor de Justiça de São Carlos, 4º Promotor de Justiça

Conselho Superior do Ministério Público

22

de São João da Boa Vista, 4º Promotor de Justiça de Suzano (*obs.1),

3º Promotor de Justiça de Tatuí, e, 14º Promotor de Justiça de

Ribeirão Preto. Entrância Intermediária: 2º Promotor de Justiça de

Embu Guaçu, 1º Promotor de Justiça de Arujá, 1º Promotor de Justiça

de Caieiras, 2º Promotor de Justiça de Capão Bonito (*obs.1), 4º

Promotor de Justiça de Cruzeiro, 4º Promotor de Justiça de Franco

da Rocha, 2º Promotor de Justiça de Ibiuna (*obs.1), 1º Promotor de

Justiça de Itapira, 2º Promotor de Justiça de Ituverava, 1º Promotor

de Justiça de Peruíbe, 2º Promotor de Justiça de Peruíbe, 3º Promotor

de Justiça de Poá, 3º Promotor de Justiça de São Sebastião (*obs.1),

e, 2º Promotor de Justiça de Ubatuba (*obs.1). * Obs.1: Em razão do

interesse público que demanda o efetivo provimento dos cargos

novos, bem como daqueles que se encontram vagos desde o

concurso anterior, em virtude do exercício de opções pelos colegas

que para eles foram promovidos, ficam os candidatos advertidos de

que, nos termos do art. 155, § 2º, da LCE n. 734/93, eventuais novos

pedidos de opção nesses cargos serão indeferidos. 5.2. Em relação à

solicitação do Doutor Rodrigo Aparecido Tiago, 4º Promotor de

Justiça de Araras, de imediata abertura do cargo de 1º Promotor de

Justiça de Santa Bárbara D´Oeste, por promoção (Pt. 24.467/18),

propôs o Conselheiro Olheno que, diante da ausência de

candidatos para remoção ao referido cargo, no último concurso

para provimento de cargos de entrância final realizado por este

Colegiado, seja o cargo oferecido em concurso para provimento

Conselho Superior do Ministério Público

23

por promoção, porém, não de imediato, mas conjuntamente com

os demais cargos de entrância final que ora aguardam conclusão

da fase de manifestação de interesse, o que foi aprovado à

unanimidade. 5.4. Aprovado, por votação unânime, o pedido de

afastamento do Doutor Vinicius Rodrigues França, 7º Promotor de

Justiça de Praia Grande, para frequentar o 14º Curso de

Especialização em Direito Penal, às segundas e quartas-feiras, das

18:30h às 22:30h, pelo período de dois anos, a partir de 19 de março

de 2018, na sede da Escola Superior do Ministério Público (Pt

19.106/18 – Relatora Conselheira Ana Margarida). 5.5. Aprovado, por

unanimidade, o pedido de afastamento do Doutor Jaime Meira do

Nascimento Junior, 5º Promotor de Justiça de Pindamonhangaba,

para participar como expositor principal do III Congresso

Internacional de Derechos Humanos, organizado pela Universidad

Católica Silva Henriquez, de 17 a 20 de abril de 2018, em Santiago,

Chile (Pt 22.825/18 – Relatora Conselheira Ana Margarida). 5.6.

Autorizado, à unanimidade, o pedido do Doutor Adriano Vanderlei

Mellega, 2º Promotor de Justiça de Igarapava, para residir fora da

Comarca (Pt 6.360/18 – Relatora Conselheira Ana Margarida). 6 –

CIÊNCIA DE PROTOCOLADOS: O Colegiado tomou ciência dos

seguintes protocolados: 6.1.. Pt. 24.719/18 – Ofício encaminhado

pelo Dr. Weslei Gustavo Souza Ciciliato, Promotor de Justiça de

Maracaí, comunicando o cumprimento integral do Compromisso de

Ajustamento de Conduta firmado nos autos do Inquérito Civil nº.

Conselho Superior do Ministério Público

24

14.0330.0000088/2015-8. 6.2. Pt. 25.806/18 – Ofício encaminhado pela

Dra. Waleska Bueno Sanches Buratto, 1ª Promotora de Justiça de

Pedreira, comunicando o cumprimento integral dos Compromissos

de Ajustamento de Conduta firmados nos autos do Inquérito Civil nº.

04/2004. 6.3. Pt. 26.346/18 – Ofício encaminhado pela Dra. Cláudia

Maria Lico Habib Tofano, Promotora de Justiça do GAEMA (NRP),

comunicando o cumprimento integral do Compromisso de

Ajustamento de Conduta firmado nos autos do Inquérito Civil nº.

14.0702.0000076/2013-1. 6.4. Pt. 26.340/18 – Ofício encaminhado pela

Dra. Cláudia Maria Lico Habib Tofano, Promotora de Justiça do

GAEMA (NRP), comunicando o cumprimento integral do

Compromisso de Ajustamento de Conduta firmado nos autos do

Inquérito Civil nº. 14.0702.0000157/2015-2. 6.5. Pt. 26.345/18 – Ofício

encaminhado pelo Dr. Hilton Maurício de Araújo Filho, 1º Promotor de

Justiça de Batatais, comunicando o cumprimento integral do

Compromisso de Ajustamento de Conduta firmado nos autos do

Inquérito Civil nº. 14.0207.0000110/2016-6. 6.6. Pt. 26.179/18 – Ofício

encaminhado pelo Dr. Carlos Henrique Gasparoto, 2º Promotor de

Justiça de Franca, comunicando o cumprimento integral do

Compromisso de Ajustamento de Conduta firmado nos autos do

Inquérito Civil nº. 14.0722.0006333/2017-0. 6.7. Pt. 26.097/18 – Ofício

encaminhado pelo Dr. José Fernando Vidal de Souza, 12º Promotor

de Justiça de Campinas, comunicando o cumprimento integral do

Compromisso de Ajustamento de Conduta firmado nos autos do

Conselho Superior do Ministério Público

25

Inquérito Civil nº. 14.0713.0001364/2011-5. 6.8. Pt. 27.027/18 – Ofício

encaminhado pela Dra. Renata Giantomassi Gomes, 1ª Promotora

de Justiça de Paraguaçu Paulista, comunicando o cumprimento

integral do Compromisso de Ajustamento de Conduta firmado nos

autos do Inquérito Civil nº. 5/2010, da 2ª PJ de Paraguaçu Paulista.

6.9. Pt. 27.040/18 – Ofício encaminhado pela Dra. Eliana S. M. S.

Malta Moreira Scucuglia, 1ª Promotora de Justiça do Consumidor,

comunicando o cumprimento integral do Compromisso de

Ajustamento de Conduta firmado nos autos do Inquérito Civil nº.

14.161.1349/16. 6.10. Pt. 26.371/18 – Ofício encaminhado pelo Dr.

José Carvalho Santoro Júnior, 2º Promotor de Justiça de Pedreira,

comunicando o envio dos autos do Inquérito Civil nº.

14.0372.00000335/2013-4 ao arquivo, com fundamento na Súmula nº.

4 do CSMP, sendo certo que tal procedimento já teve seu

arquivamento homologado por este órgão. 6.11. Pt. 26.181/18 –

Ofício encaminhado pela Dra. Paula Gizzi de Almeida Pedroso

Guirado, 3ª Promotora de Justiça de Pindamonhangaba,

comunicando que, no que atine à recomendação exarada por este

CSMP nos autos do IC nº. 14.0378.0000606/2017-7, quando da

homologação do arquivamento, foram adotadas todas as

recomendações, expedindo-se o ofício nº. 329/2018-3 à Prefeitura

Municipal de Pindamonhangaba, solicitando informações sobre as

medidas empreendidas pelo Município para o cumprimento da

recomendação expedida por aquela Promotoria de Justiça. 6.12. Pt.

Conselho Superior do Ministério Público

26

26.964/18 – Ofício encaminhado pela Dra. Regislaine Topassi, 2ª

Promotora de Justiça de Andradina, comunicando a instauração do

Inquérito Civil nº. 14.0190.0001295/2017-2.6 6.13. Pt. 26.966/18 – Ofício

encaminhado pela Dra. Regislaine Topassi, 2ª Promotora de Justiça

de Andradina, comunicando a instauração do Inquérito Civil nº.

14.0190.0001296/2017-7. 6.14. Pt. 26.965/18 – Ofício encaminhado

pela Dra. Regislaine Topassi, 2ª Promotora de Justiça de Andradina,

comunicando a instauração do Inquérito Civil nº.

14.0190.0001297/2017-1. 7. SESSÃO PÚBLICA DE JULGAMENTO DE

INQUÉRITOS CIVIS, PEÇAS DE INFORMAÇÃO E EXPEDIENTES CONEXOS

– Dando continuidade aos trabalhos, procedeu-se ao julgamento

dos inquéritos civis, peças de informação e expedientes conexos

pautados, sendo julgados 29 (vinte e nove) deles pelo Pleno e 444

(quatrocentos e quarenta e quatro) pelas Turmas (255 pela 1ª Turma

e 189 pela 2ª Turma), alcançando-se em tais julgamentos, num total

de 473 (quatrocentos e setenta e três), os resultados especificados

no aviso respectivo, que, publicado e arquivado em pasta própria,

faz parte integrante desta. 8 - ENCERRAMENTO - Cumprida a pauta,

restou definido que a próxima reunião ordinária ocorrerá no dia 17

de abril de 2018 (terça-feira), às 10h30. Nada mais havendo a

relatar, eu, Olheno Ricardo de Souza Scucuglia, Secretário do

Conselho, lavrei a presente ata, que é também integrada por um

DVD contendo áudio e vídeo integral da Sessão, o qual recebeu o

protocolo nº 29.126/18. Aprovada, segue assinada por mim e pelos

Conselho Superior do Ministério Público

27

demais membros do Conselho Superior do Ministério Público que

dela participaram.

Observações: 1-) A ata está sendo publicada por extrato, de

conformidade com o que preceituam a Lei Orgânica Nacional

(artigo 15, § 1º), a Lei Orgânica Estadual (artigo 35, § 3º) e o

Regimento Interno do Conselho Superior do Ministério Público (artigo

14, inciso XII, item “1”; artigo 15, incisos II e XII, item “1”; e artigo 43, §

1º). 2-) A íntegra da ata será disponibilizada no site do Ministério

Público, na área de acesso reservado aos seus membros.