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Conservação in situ do Lince Ibérico em Portugal Pedro Sarmento e Pedro Rocha 1º Encontro Conservação da Natureza e Florestas 9 de outubro 2015 - Setúbal

Conservação in situ do Lince Ibérico em PortugalPlano de Ação para a Conservação do Lince Ibérico em Portugal – balanço conservação In situ 2015 1. Conservação dos habitats

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Medidas de Conservação in situ (Capítulo IV PACLIP)

1. Conservação dos habitats e das populações das presas

2. Fomento das Populações presa

3. Redução das causas de mortalidade

4. Procedimentos preparatórios de reforço populacional e de reintrodução

5. Centro de reintrodução experimental

Processo de reintrodução

Plano de Ação para a Conservação do Lince Ibérico em Portugal

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1. Conservação dos habitats e das populações das presas

a) Adaptação e desenvolvimento de normativos de boas práticas florestais de conservação e fomento dos habitats mediterrânicos, a integrar nos planos de gestão florestal, quer no âmbito do PROF, quer no âmbito dos sistemas de certificação florestal; Integração nos PROF do Algarve, Baixo-Alentejo, Alto Alentejo e Beira Interior Sul de normas de conservação dos habitats mediterrânicos. Todos os PGF, fazem referência à conservação e melhoramento dos habitats relevantes para a conservação desta espécie.

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1. Conservação dos habitats e das populações das presas

b) Estabelecimento de soluções de gestão e investimento com gestores agro-florestais e cinegéticos, para actuação em áreas privadas incluídas em áreas adequadas ao lince-ibérico; Com a aprovação em 1 de Julho de 2014 do Pacto Nacional para a Conservação do lince-ibérico (PNCLI), foram criadas as condições para o estabelecimento de mais acordos e parcerias com proprietários e gestores, com vista a soluções de gestão e investimento em áreas adequadas ao lince-ibérico. Medidas PDR 2020 - Operação 7.10.1 MANUTENÇÃO DE HABITATS DO LINCE-IBÉRICO E Operação 8.2.1 Gestão de Recursos cinegéticos

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Plano de Ação para a Conservação do Lince Ibérico em Portugal – balanço conservação In situ 2015

1. Conservação dos habitats e das populações das presas

• 2006 – 2012 - Projecto LIFE 06 NAT/E/000209 “Conservação e reintrodução de lince-ibérico em Andaluzia” (permitiu controlar e reverter a tendência regressiva das duas populações de lince-ibérico, as primeiras translocações e desenvolvimento de protocolos)

• 2006 – 2009 – LIFE 06 NAT/P/000191 “Recuperação do habitat do lince-ibérico no Sítio Moura/Barrancos (Lince Moura/Barrancos)”

• 2009-2010 – “Distribuição de coelho bravo no Vale do Guadiana”

• 2010-2012 - Projecto VALLIA “Valorização e Qualificação do Habitat do lince-ibérico no Alentejo” (acções promoção habitat, caracter demonstrativo)

• 2010-2014 - Projecto LIFE08 NAT/P/000227 ’Promoção do Habitat do Lince-ibérico e do Abutre-preto no Sudeste de Portugal’ (contribuiu para a melhoria das condições de sobrevivência, alimentação e reprodução do lince-ibérico (Lynx pardinus) no SE de Portugal)

• 2011 – 2017 - Projeto LIFE+ 10/NAT/ES/570 “Recuperação da distribuição histórica de lince-ibérico em Espanha e Portugal” (projecto Iberlince

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• Em PORTUGAL:

• Criar condições de adequabilidade, de acordo com os critérios que vierem a ser formalmente definidos, para a reintrodução do lince-ibérico em dois territórios contínuos com superfície mínima de 15.000 ha (Vale do Guadiana e Moura-Barrancos).

• Malcata

• Acções C – Gestão de Habitat (Cercados pré-solta, melhoria habitat coelho, desfragmentação, aquisição coelho, corredores)

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2. Fomento das Populações presa • Cercados de reprodução de coelho bravo; construção de abrigos e moroiços; pontos de

água e realização de sementeiras

• 2008 a 2014 - forte declínio das populações de coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus algirus), especialmente devido surto epidemiológico causado pela nova variante do vírus responsável pela Doença Hemorrágica Viral (DHV).

• Projecto SOS coelho ANPC/CIBIO/CNCP – Fundo de Conservação da Natureza e Biodiversidade (aprofundamento do conhecimento da nova variante do vírus responsável pela Doença Hemorrágica)

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• Estão identificados os principais locais de atropelamento na área de reintrodução (Sítio Guadiana) e IP8 (Sítio Moura/Barrancos), tendo existido reuniões para a sua integração numa nova via rodoviária estratégica

Gato-bravo Outros carnívoros Total

Área Reintrodução 4 17 21

Área envolvente (42km) 5 17 22

Total 9 34 43

Número de amostras 32/ano

Atropelamentos/amostra/10 km = 0,06

Carnívoros atropelados (2009-2013)

Mértola

3. Redução das causas de mortalidade

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• 54 atravessamentos de estrada desde 26 de maio, 11 dos quais A2

• Khan 7 outubro 2015

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• prestação de serviços de equipa cinotécnica, para deteção de iscos com venenos, no âmbito do projeto life+iberlince – life+10/nat/es/000570 - Ação E-9

• plano de mitigação do uso de veneno no âmbito do LIFE Lince abutre ao nível regional (Moura/Barrancos e Vale do Guadiana)

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• DIRETIVA OPERACIONAL Nº 19/2014 – “LINCE-IBÉRICO” - PLANO DE AÇÃO DO LINCE IBÉRICO E AGUIA IMPERIAL

• Reuniões periódicas entre Comando Beja GNR e DCNF-Alentejo • Acções de fiscalização preventiva – Vigilantes Natureza PNVG, desde

janeiro 32 acções realizadas, 6 Autos levantados; 8 infracções detetadas

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4. Procedimentos preparatórios de reforço populacional e de reintrodução

Envolvimento da população local – 2010 – 2014: No âmbito do projecto Vallia, a visita dos proprietários a Andújar Sítio Moura Barrancos e Guadiana, no âmbito projecto Life Lince Abutre (workhops, inquéritos sobre conservação da espécie), 2013/4: sessões de apresentação censos coelho e esclarecimento no PNVG. 2015: Votação nomes linces (Liberdade, Luso)

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2012-2014: realização 94 entrevistas semi-estruturadas a actores chave locais; observação de práticas e eventos

Resultados mostram, um posicionamento favorável à reintrodução condicionado a certos factores como aumento coelho-bravo e haver compensação financeira. Uma das vantagens mais enumeradas pelos actores chave da futura ocorrência da espécie foi o turismo de natureza.Oconhecimento antropológico pode ser aplicado à resolução de conflitos, à A

4. Procedimentos preparatórios de reintrodução

Avaliação da Atitude das Populações Locais Guadiana e Moura-Barrancos face à reintrodução

O conhecimento antropológico pode ser aplicado à resolução de conflitos, à divulgação e à aproximação entre entidades e cidadãos

Lopes Fernandes et al 2015

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4. Procedimentos preparatórios de reforço populacional e de reintrodução

Estudos sanitários – foi feita uma análise às principais patologias susceptíveis de afectar lince (Life Lince-Abutre). Os níveis apurados de FeLv uma das principais preocupações estavam abaixo dos 17% nível apontado como limiar por Andaluzia. Em relação à tuberculose bovina o projecto POCTEP fez um bom rastreio nas duas áreas e a prevalência não ultrapassa os 50%.

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Avaliação Áreas Reintrodução PROTOCOLO DE SELEÇÃO DE ÁREAS DE

REINTRODUÇÃO

SELEÇÃO DE ÁREAS A GRANDE ESCALA

1.‐ Disponibilidade de habitat adequado

2 - Disponibilidade de coelho

3.‐ Tamanho da área

4.‐ Possibilidade de integracão

meta‐populacional

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2014 2013

2

1

Fase A: 1.- Valle de Matachel (Badajoz) 2.- Guadalcanal/Valdecigüeñas (Sevilla/Badajoz) 3.- Campo de Calatrava (Ciudad-Real) 4.- Montes de Toledo (Toledo) 5.- Vale do Guadiana (Portugal). Fase B:

6.- Constantina/Villanueva del Río y

Minas (Sevilla)

7.- Moura/Barrancos/Chanza (Portugal).

8.- Cabañeros (Toledo).

4

6

8

3

5

7

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Parque Nacional de Doñana

Guadiana

Sierra Norte

Matachel

Possibilidade de integracão meta‐populacional

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5. Centro de reintrodução experimental

a) Identificação do local de instalação de um cercado de reintrodução experimental; b) Projecto e construção do cercado de reintrodução experimental.

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Área contratada 18 644,92 hectares

Área a finalizar contratos 1344 hectares

Área total 19 988,92 hectares

Pacto Nacional para a Conservação do lince-ibérico (PNCLI)

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16 Dezembro 2014 – reintrodução dos primeiros linces ibéricos em Portugal

“A longo prazo, a meta final das acções propostas neste plano de

conservação é possibilitar a condução de

acções de reforço populacional e reintrodução do lince-ibérico de

acordo com as normas específicas da

UICN, com o objectivo de estabelecer populações viáveis na

sua área histórica de distribuição”

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Indivíduos Sexo Origem Coorte Introdução no

cercado

Solta

Katmandú M Zarza de

Granadilla

2013 16-12-2014 01-02-2015

Jacarandá F CNRLI Silves 2012 16-12-2015 01-02-2015

Kempo M El Acebuche 2013 07-02-2015 25-02-2015

Kayakwero F CNRLI Silves 2013 07-02-2015 25-02-2015

Loro M El Acebuche 2014 04-03-2015 16-04-2015

Liberdade F CNRLI Silves 2014 04-03-2015 16-04-2015

Lluvia F Zarza de

Granadilla

2014 28-04-2015 11- 05-2015

Lagunilla F Zarza de

Granadilla

2014 28-04-2014 11-05-2015

Lítio M El Acebuche 2014 - 14-05-2015

Luso M CNRLI Silves 2013 - 14-05-2015

Kahn M CNRLI Silves 2013 Proveniente de Toledo

Situação atual

HONGO, KENTARO

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Indivíduos Estatuto N.º localizações independentes Área domínio vital

(km2)

Katmandú Territorial 507 8,9

Jacarandá Territorial 337 4,9

Kempo Localização não

determinada

143 14,8

Kayakwero Morta 85 -

Loro Em recuperação de fratura 154 -

Liberdade Territorial 283 2,3

Lluvia Divagante 150 -

Lagunilla Potencialmente territorial 346 13,4

Lítio Potencialmente territorial 184 6,3

Luso Potencialmente territorial 47 6,3

Kahn Divagante

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MONITORIZAÇÃO

Mét

od

os GSM

Via plataforma MoveBank

VHF Via triangulação ou localização direta

Foto-armadilhagem 45 câmaras

EQUIPA DE MONITORIZAÇÃO PERMANENTE ICNF (COORDENAÇÃO) e CIBIO

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Bateria

VHF

Logger GSM

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Katmandú – Jacarandá

• Soltos a 01-02-2015; • Não se dispersaram e têm territórios fixos com elevada sobreposição.

Jacarandá

4,9 km2

8,9 km2

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• Solto a 25-02; • Iniciou a dispersão a 1-04; • Deslocou-se 27 km para norte e regressou

para sul; • Fixou-se no centro do PNVG numa área de

alta densidade de coelho; • Domínio vital de 14,8 km2 até 06-08.

Kempo

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Loro

• Movimentos pequenos; • Dispersão máxima de 2,3 km; • Aparenta boa condição física; • Parece evitar Katmandú; • A partir de 16-05 fixou-se fora da área cercada • A 09-07 foi capturado devido a

fratura no membro posterior esquerdo, estando em recuperação no CNRLI

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Lagunilla

• Iniciou um amplo movimento dispersivo ao 2º dia de solta.

• Saiu da Herdade das Romeiras a 05 de Maio.

• Nos 5 dias seguintes atravessou área estepária dispersando 14,5 km desde o cercado.

• A 22 de Maio realizou o caminho de regresso.

• Fixou-se numa mancha de pinheiro-manso na Serra de Penilhos, tendo efectuado deslocações muito curtas.

• Deslocou-se para sul das Romeiras e ocupa uma área com 13,4 km2

• Demonstra comportamento divagante.

Amplo movimento de dispersão após a abertura da caça

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Lagunilla 5 dias na estepe de Castro Verde

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Lluvia

• Iniciou no 1º dia de solta um movimento dispersivo para nordeste

• Fixou-se na vertente norte da Serra, onde se manteve até ao final de Junho

• No início de Julho deslocou-se num movimento circular de mais de 50 km, atravessando 2 vezes o rio Guadiana e estando atualmente fixada na Serra Branca onde poderá fixar território.

22-06-2015

28-06-2015

Estável na Serra Branca desde Agosto

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Situação do núcleo ocidental

• 6 linces (3m:3f) dos quais 5 são territoriais ou potencialmente territoriais;

• Apenas Lagunilla mantém um comportamento divagante, não demonstrando ter um domínio vital definido;

• Todos os linces aparentam boa condição física e comportamentos compatíveis com animais selvagens.

Lagunilla

Lítio

Katmandú

Jacarandá

Liberdade

Luso

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Situação global (localizações por quadrículas de 1x1 km)

• Tal como esperado a maior parte dos linces localizam-se perto da zona de solta;

• O limite sul é ocupado por lagunilla e a parte mais ocidental por lítio;

• Os 6 linces que ocupam a área ocidental mantém muitos pontos de contacto entre os seus territórios;

• O centro do PNVG, particularmente a Serra Branca deverá ser uma área a ter em consideração durante as próximas soltas.

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Resumo

• Desde o início do programa de reintrodução foram soltos 10 animais dos quais 9 sobrevivem.

• É necessário encarar a organização espacial com precaução dado que podem ser expectáveis profundas alterações e comportamentos de dispersão;

• Kempo e Kahn com necessidade de intensificação de seguimento;

• Espera-se que Loro posso voltar ao meio selvagem ainda durante outubro;

• Até ao momento o balanço da operação é bastante positivo.