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Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 página 1 de 361 14 de maio de 2015, 16h00 • www.esquemaria.com.br Quer mais conteúdo de qualidade para seu concurso? www.esquemaria.com.br Constituiçã o da República Federativ a do Br asil de 1988 PREÂMBULO Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I – a soberania; II – a cidadania;

Constituicao Federal Anotada de acordo com o Novo CPC

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Constituicao Federal Anotada de acordo com o Novo CPC

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    Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988PREMBULONs, representantes do povo brasileiro, reunidos

    em Assemblia Nacional Constituinte para instituir

    um Estado Democrtico, destinado a assegurar o

    exerccio dos direitos sociais e individuais, a liberdade,

    a segurana, o bem-estar, o desenvolvimento, a

    igualdade e a justia como valores supremos de uma

    sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos,

    fundada na harmonia social e comprometida, na ordem

    interna e internacional, com a soluo pacfica das

    controvrsias, promulgamos, sob a proteo de Deus, a

    seguinte CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA

    DO BRASIL.

    TTULO I

    DOS PRINCPIOS FUNDAMENTAIS

    Art. 1 A Repblica Federativa do Brasil, formada pela

    unio indissolvel dos Estados e Municpios e do Distrito

    Federal, constitui-se em Estado Democrtico de Direito

    e tem como fundamentos:

    I a soberania;

    II a cidadania;

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    III a dignidade da pessoa humana;

    IV os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V o pluralismo poltico.

    Pargrafo nico. Todo o poder emana do povo,

    que o exerce por meio de representantes eleitos ou

    diretamente, nos termos desta Constituio.

    Art. 2 So Poderes da Unio, independentes e

    harmnicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o

    Judicirio.

    Art. 3 Constituem objetivos fundamentais da Repblica

    Federativa do Brasil:

    I construir uma sociedade livre, justa e solidria;

    II garantir o desenvolvimento nacional;

    III erradicar a pobreza e a marginalizao e reduzir

    as desigualdades sociais e regionais;

    IV promover o bem de todos, sem preconceitos de

    origem, raa, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas

    de discriminao.

    Art. 4 A Repblica Federativa do Brasil rege-se nas

    suas relaes internacionais pelos seguintes princpios:

    I independncia nacional;

    II prevalncia dos direitos humanos;

    III autodeterminao dos povos;

    IV no-interveno;

    V igualdade entre os Estados;

    VI defesa da paz;

    VII soluo pacfica dos conflitos;

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    VIII repdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX cooperao entre os povos para o progresso da

    humanidade;

    X concesso de asilo poltico.

    Pargrafo nico. A Repblica Federativa do Brasil

    buscar a integrao econmica, poltica, social e cultural

    dos povos da Amrica Latina, visando formao de

    uma comunidade latino-americana de naes.

    TTULO II

    DOS DIREITOS E GARANTIAS

    FUNDAMENTAIS

    CAPTULO I

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino

    de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e

    aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do

    direito vida, liberdade, igualdade, segurana e

    propriedade, nos termos seguintes:

    I homens e mulheres so iguais em direitos e

    obrigaes, nos termos desta Constituio;

    II ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer

    alguma coisa seno em virtude de lei;

    III ningum ser submetido a tortura nem a tratamento

    desumano ou degradante;

    IV livre a manifestao do pensamento, sendo

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    vedado o anonimato;

    V assegurado o direito de resposta, proporcional

    ao agravo, alm da indenizao por dano material,

    moral ou imagem;

    VI inviolvel a liberdade de conscincia e de

    crena, sendo assegurado o livre exerccio dos cultos

    religiosos e garantida, na forma da lei, a proteo aos

    locais de culto e a suas liturgias;

    VII assegurada, nos termos da lei, a prestao de

    assistncia religiosa nas entidades civis e militares de

    internao coletiva;

    VIII ningum ser privado de direitos por motivo de

    crena religiosa ou de convico filosfica ou poltica,

    salvo se as invocar para eximir-se de obrigao legal

    a todos imposta e recusar-se a cumprir prestao

    alternativa, fixada em lei;

    IX livre a expresso da atividade intelectual, artstica,

    cientfica e de comunicao, independentemente de

    censura ou licena;

    X so inviolveis a intimidade, a vida privada, a

    honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a

    indenizao pelo dano material ou moral decorrente de

    sua violao;

    XI a casa asilo inviolvel do indivduo, ningum

    nela podendo penetrar sem consentimento do morador,

    salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para

    prestar socorro, ou, durante o dia, por determinao

    judicial;

    XII inviolvel o sigilo da correspondncia e

    das comunicaes telegrficas, de dados e das

    comunicaes telefnicas, salvo, no ltimo caso,

    por ordem judicial, nas hipteses e na forma que a

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    lei estabelecer para fins de investigao criminal ou

    instruo processual penal; (Vide Lei n 9.296, de 1996)

    XIII livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou

    profisso, atendidas as qualificaes profissionais que a

    lei estabelecer;

    XIV assegurado a todos o acesso informao e

    resguardado o sigilo da fonte, quando necessrio ao

    exerccio profissional;

    XV livre a locomoo no territrio nacional em

    tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos

    da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus

    bens;

    XVI todos podem reunir-se pacificamente, sem

    armas, em locais abertos ao pblico, independentemente

    de autorizao, desde que no frustrem outra reunio

    anteriormente convocada para o mesmo local, sendo

    apenas exigido prvio aviso autoridade competente;

    XVII plena a liberdade de associao para fins

    lcitos, vedada a de carter paramilitar;

    XVIII a criao de associaes e, na forma da lei,

    a de cooperativas independem de autorizao, sendo

    vedada a interferncia estatal em seu funcionamento;

    XIX as associaes s podero ser compulsoriamente

    dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por deciso

    judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trnsito em

    julgado;

    XX ningum poder ser compelido a associar-se ou

    a permanecer associado;

    XXI as entidades associativas, quando

    expressamente autorizadas, tm legitimidade para

    representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

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    XXII garantido o direito de propriedade;

    XXIII a propriedade atender a sua funo social;

    XXIV a lei estabelecer o procedimento para

    desapropriao por necessidade ou utilidade pblica,

    ou por interesse social, mediante justa e prvia

    indenizao em dinheiro, ressalvados os casos previstos

    nesta Constituio;

    XXV no caso de iminente perigo pblico, a autoridade

    competente poder usar de propriedade particular,

    assegurada ao proprietrio indenizao ulterior, se

    houver dano;

    XXVI a pequena propriedade rural, assim definida em

    lei, desde que trabalhada pela famlia, no ser objeto

    de penhora para pagamento de dbitos decorrentes de

    sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios

    de financiar o seu desenvolvimento;

    XXVII aos autores pertence o direito exclusivo de

    utilizao, publicao ou reproduo de suas obras,

    transmissvel aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

    XXVIII so assegurados, nos termos da lei:

    a) a proteo s participaes individuais em obras

    coletivas e reproduo da imagem e voz humanas,

    inclusive nas atividades desportivas;

    b) o direito de fiscalizao do aproveitamento

    econmico das obras que criarem ou de que

    participarem aos criadores, aos intrpretes e s

    respectivas representaes sindicais e associativas;

    XXIX a lei assegurar aos autores de inventos

    industriais privilgio temporrio para sua utilizao, bem

    como proteo s criaes industriais, propriedade

    das marcas, aos nomes de empresas e a outros

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    signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o

    desenvolvimento tecnolgico e econmico do Pas;

    XXX garantido o direito de herana;

    XXXI a sucesso de bens de estrangeiros situados

    no Pas ser regulada pela lei brasileira em benefcio do

    cnjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que no lhes

    seja mais favorvel a lei pessoal do de cujus;

    XXXII o Estado promover, na forma da lei, a defesa

    do consumidor;

    XXXIII todos tm direito a receber dos rgos

    pblicos informaes de seu interesse particular, ou

    de interesse coletivo ou geral, que sero prestadas no

    prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas

    aquelas cujo sigilo seja imprescindvel segurana da

    sociedade e do Estado; (Regulamento) (Vide Lei n

    12.527, de 2011)

    XXXIV so a todos assegurados, independentemente

    do pagamento de taxas:

    a) o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa

    de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obteno de certides em reparties pblicas,

    para defesa de direitos e esclarecimento de situaes

    de interesse pessoal;

    XXXV a lei no excluir da apreciao do Poder

    Judicirio leso ou ameaa a direito;

    XXXVI a lei no prejudicar o direito adquirido, o ato

    jurdico perfeito e a coisa julgada;

    XXXVII no haver juzo ou tribunal de exceo;

    XXXVIII reconhecida a instituio do jri, com a

    organizao que lhe der a lei, assegurados:

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    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votaes;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competncia para o julgamento dos crimes dolosos

    contra a vida;

    XXXIX no h crime sem lei anterior que o defina,

    nem pena sem prvia cominao legal;

    XL a lei penal no retroagir, salvo para beneficiar o

    ru;

    XLI a lei punir qualquer discriminao atentatria

    dos direitos e liberdades fundamentais;

    XLII a prtica do racismo constitui crime inafianvel

    e imprescritvel, sujeito pena de recluso, nos termos

    da lei;

    XLIII a lei considerar crimes inafianveis e

    insuscetveis de graa ou anistia a prtica da tortura

    , o trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, o

    terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por

    eles respondendo os mandantes, os executores e os

    que, podendo evit-los, se omitirem;

    XLIV constitui crime inafianvel e imprescritvel a

    ao de grupos armados, civis ou militares, contra a

    ordem constitucional e o Estado Democrtico;

    XLV nenhuma pena passar da pessoa do

    condenado, podendo a obrigao de reparar o dano e

    a decretao do perdimento de bens ser, nos termos da

    lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas,

    at o limite do valor do patrimnio transferido;

    XLVI a lei regular a individualizao da pena e

    adotar, entre outras, as seguintes:

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    a) privao ou restrio da liberdade;

    b) perda de bens;

    c) multa;

    d) prestao social alternativa;

    e) suspenso ou interdio de direitos;

    XLVII no haver penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos

    termos do art. 84, XIX;

    b) de carter perptuo;

    c) de trabalhos forados;

    d) de banimento;

    e) cruis;

    XLVIII a pena ser cumprida em estabelecimentos

    distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e

    o sexo do apenado;

    XLIX assegurado aos presos o respeito

    integridade fsica e moral;

    L s presidirias sero asseguradas condies para

    que possam permanecer com seus filhos durante o

    perodo de amamentao;

    LI nenhum brasileiro ser extraditado, salvo o

    naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes

    da naturalizao, ou de comprovado envolvimento em

    trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, na forma

    da lei;

    LII no ser concedida extradio de estrangeiro

    por crime poltico ou de opinio;

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    LIII ningum ser processado nem sentenciado

    seno pela autoridade competente;

    LIV ningum ser privado da liberdade ou de seus

    bens sem o devido processo legal;

    LV aos litigantes, em processo judicial ou

    administrativo, e aos acusados em geral so assegurados

    o contraditrio e ampla defesa, com os meios e recursos

    a ela inerentes;

    LVI so inadmissveis, no processo, as provas obtidas

    por meios ilcitos;

    LVII ningum ser considerado culpado at o trnsito

    em julgado de sentena penal condenatria;

    LVIII o civilmente identificado no ser submetido a

    identificao criminal, salvo nas hipteses previstas em

    lei; (Regulamento).

    LIX ser admitida ao privada nos crimes de ao

    pblica, se esta no for intentada no prazo legal;

    LX a lei s poder restringir a publicidade dos

    atos processuais quando a defesa da intimidade ou o

    interesse social o exigirem;

    LXI ningum ser preso seno em flagrante delito

    ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade

    judiciria competente, salvo nos casos de transgresso

    militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

    LXII a priso de qualquer pessoa e o local onde se

    encontre sero comunicados imediatamente ao juiz

    competente e famlia do preso ou pessoa por ele

    indicada;

    LXIII direitos, entre os quais o de permanecer

    calado, sendo-lhe assegurada a assistncia da famlia e

    de advogado;

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    LXIV o preso tem direito identificao dos

    responsveis por sua priso ou por seu interrogatrio

    policial;

    LXV a priso ilegal ser imediatamente relaxada

    pela autoridade judiciria;

    LXVI ningum ser levado priso ou nela mantido,

    quando a lei admitir a liberdade provisria, com ou sem

    fiana;

    LXVII no haver priso civil por dvida, salvo a

    do responsvel pelo inadimplemento voluntrio e

    inescusvel de obrigao alimentcia e a do depositrio

    infiel;

    LXVIII conceder-se- habeas corpus sempre

    que algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer

    violncia ou coao em sua liberdade de locomoo,

    por ilegalidade ou abuso de poder;

    LXIX conceder-se- mandado de segurana para

    proteger direito lquido e certo, no amparado por

    habeas corpus ou habeas data, quando o responsvel

    pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade

    pblica ou agente de pessoa jurdica no exerccio de

    atribuies do Poder Pblico;

    LXX o mandado de segurana coletivo pode ser

    impetrado por:

    a) partido poltico com representao no Congresso

    Nacional;

    b) organizao sindical, entidade de classe ou

    associao legalmente constituda e em funcionamento

    h pelo menos um ano, em defesa dos interesses de

    seus membros ou associados;

    LXXI conceder-se- mandado de injuno sempre

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    que a falta de norma regulamentadora torne invivel o

    exerccio dos direitos e liberdades constitucionais e das

    prerrogativas inerentes nacionalidade, soberania e

    cidadania;

    LXXII conceder-se- habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informaes

    relativas pessoa do impetrante, constantes de registros

    ou bancos de dados de entidades governamentais ou

    de carter pblico;

    b) para a retificao de dados, quando no se prefira

    faz-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    LXXIII qualquer cidado parte legtima para propor

    ao popular que vise a anular ato lesivo ao patrimnio

    pblico ou de entidade de que o Estado participe,

    moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao

    patrimnio histrico e cultural, ficando o autor, salvo

    comprovada m-f, isento de custas judiciais e do nus

    da sucumbncia;

    LXXIV o Estado prestar assistncia jurdica integral

    e gratuita aos que comprovarem insuficincia de

    recursos;

    LXXV o Estado indenizar o condenado por erro

    judicirio, assim como o que ficar preso alm do tempo

    fixado na sentena;

    LXXVI so gratuitos para os reconhecidamente

    pobres, na forma da lei:

    a) o registro civil de nascimento;

    b) a certido de bito;

    LXXVII so gratuitas as aes de habeas corpus e

    habeas data, e, na forma da lei, os atos necessrios ao

    exerccio da cidadania.

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    LXXVIII a todos, no mbito judicial e administrativo,

    so assegurados a razovel durao do processo e os

    meios que garantam a celeridade de sua tramitao.

    1 - As normas definidoras dos direitos e garantias

    fundamentais tm aplicao imediata.

    2 - Os direitos e garantias expressos nesta

    Constituio no excluem outros decorrentes do regime

    e dos princpios por ela adotados, ou dos tratados

    internacionais em que a Repblica Federativa do Brasil

    seja parte.

    3 Os tratados e convenes internacionais sobre

    direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa

    do Congresso Nacional, em dois turnos, por trs quintos

    dos votos dos respectivos membros, sero equivalentes

    s emendas constitucionais.

    4 O Brasil se submete jurisdio de Tribunal Penal

    Internacional a cuja criao tenha manifestado adeso.

    CAPTULO II

    DOS DIREITOS SOCIAIS

    Art. 6 So direitos sociais a educao, a sade, o

    trabalho, o lazer, a segurana, a previdncia social, a

    proteo maternidade e infncia, a assistncia aos

    desamparados, na forma desta Constituio.

    Art. 6 So direitos sociais a educao, a sade, o

    trabalho, a moradia, o lazer, a segurana, a previdncia

    social, a proteo maternidade e infncia, a assistncia

    aos desamparados, na forma desta Constituio.

    Art. 6 So direitos sociais a educao, a sade, a

    alimentao, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurana,

    a previdncia social, a proteo maternidade e

    infncia, a assistncia aos desamparados, na forma

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    desta Constituio.

    Art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,

    alm de outros que visem melhoria de sua condio

    social:

    I relao de emprego protegida contra despedida

    arbitrria ou sem justa causa, nos termos de lei

    complementar, que prever indenizao compensatria,

    dentre outros direitos;

    II seguro-desemprego, em caso de desemprego

    involuntrio;

    III fundo de garantia do tempo de servio;

    IV salrio mnimo , fixado em lei, nacionalmente

    unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais

    bsicas e s de sua famlia com moradia, alimentao,

    educao, sade, lazer, vesturio, higiene, transporte

    e previdncia social, com reajustes peridicos que

    lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua

    vinculao para qualquer fim;

    V piso salarial proporcional extenso e

    complexidade do trabalho;

    VI irredutibilidade do salrio, salvo o disposto em

    conveno ou acordo coletivo;

    VII garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, para

    os que percebem remunerao varivel;

    VIII dcimo terceiro salrio com base na remunerao

    integral ou no valor da aposentadoria;

    IX remunerao do trabalho noturno superior do

    diurno;

    X proteo do salrio na forma da lei, constituindo

    crime sua reteno dolosa;

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    XI participao nos lucros, ou resultados,

    desvinculada da remunerao, e, excepcionalmente,

    participao na gesto da empresa, conforme definido

    em lei;

    XII salrio-famlia pago em razo do dependente do

    trabalhador de baixa renda nos termos da lei;(Redao

    dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)

    XIII durao do trabalho normal no superior a oito

    horas dirias e quarenta e quatro semanais, facultada

    a compensao de horrios e a reduo da jornada,

    mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho;

    XIV jornada de seis horas para o trabalho realizado

    em turnos ininterruptos de revezamento, salvo

    negociao coletiva;

    XV repouso semanal remunerado, preferencialmente

    aos domingos;

    XVI remunerao do servio extraordinrio superior,

    no mnimo, em cinqenta por cento do normal; (Vide

    Del 5.452, art. 59 1)

    XVII gozo de frias anuais remuneradas com, pelo

    menos, um tero a mais do que o salrio normal;

    XVIII licena gestante, sem prejuzo do emprego e

    do salrio, com a durao de cento e vinte dias;

    XIX licena-paternidade, nos termos fixados em lei;

    XX proteo do mercado de trabalho da mulher,

    mediante incentivos especficos, nos termos da lei;

    XXI aviso prvio proporcional ao tempo de servio,

    sendo no mnimo de trinta dias, nos termos da lei;

    XXII reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por

    meio de normas de sade, higiene e segurana;

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    XXIII adicional de remunerao para as atividades

    penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

    XXIV aposentadoria;

    XXV - assistncia gratuita aos filhos e dependentes

    desde o nascimento at seis anos de idade em creches

    e pr-escolas;

    XXV assistncia gratuita aos filhos e dependentes

    desde o nascimento at 5 (cinco) anos de idade em

    creches e pr-escolas;

    XXVI reconhecimento das convenes e acordos

    coletivos de trabalho;

    XXVII proteo em face da automao, na forma da

    lei;

    XXVIII seguro contra acidentes de trabalho, a cargo

    do empregador, sem excluir a indenizao a que este

    est obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

    XXIX - ao, quanto a crditos resultantes das relaes

    de trabalho, com prazo prescricional de:

    a) cinco anos para o trabalhador urbano, at o limite de

    dois anos aps a extino do contrato;

    b) at dois anos aps a extino do contrato, para o

    trabalhador rural;

    XXIX ao, quanto aos crditos resultantes das

    relaes de trabalho, com prazo prescricional de cinco

    anos para os trabalhadores urbanos e rurais, at o limite

    de dois anos aps a extino do contrato de trabalho;

    a) (Revogada).

    b) (Revogada).

    XXX proibio de diferena de salrios, de exerccio

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    de funes e de critrio de admisso por motivo de

    sexo, idade, cor ou estado civil;

    XXXI proibio de qualquer discriminao no

    tocante a salrio e critrios de admisso do trabalhador

    portador de deficincia;

    XXXII proibio de distino entre trabalho

    manual, tcnico e intelectual ou entre os profissionais

    respectivos;

    XXXIII - proibio de trabalho noturno, perigoso ou

    insalubre aos menores de dezoito e de qualquer

    trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condio

    de aprendiz;

    XXXIII proibio de trabalho noturno, perigoso ou

    insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho

    a menores de dezesseis anos, salvo na condio de

    aprendiz, a partir de quatorze anos;

    XXXIV igualdade de direitos entre o trabalhador

    com vnculo empregatcio permanente e o trabalhador

    avulso

    Pargrafo nico. So assegurados categoria dos

    trabalhadores domsticos os direitos previstos nos

    incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem

    como a sua integrao previdncia social.

    Pargrafo nico. So assegurados categoria dos

    trabalhadores domsticos os direitos previstos nos

    incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX,

    XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas

    as condies estabelecidas em lei e observada a

    simplificao do cumprimento das obrigaes tributrias,

    principais e acessrias, decorrentes da relao de

    trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos

    I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integrao

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    previdncia social.

    Art. 8 livre a associao profissional ou sindical,

    observado o seguinte:

    I a lei no poder exigir autorizao do Estado para

    a fundao de sindicato, ressalvado o registro no rgo

    competente, vedadas ao Poder Pblico a interferncia e

    a interveno na organizao sindical;

    II vedada a criao de mais de uma organizao

    sindical, em qualquer grau, representativa de categoria

    profissional ou econmica, na mesma base territorial,

    que ser definida pelos trabalhadores ou empregadores

    interessados, no podendo ser inferior rea de um

    Municpio;

    III ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses

    coletivos ou individuais da categoria, inclusive em

    questes judiciais ou administrativas;

    IV a assemblia geral fixar a contribuio que, em

    se tratando de categoria profissional, ser descontada

    em folha, para custeio do sistema confederativo da

    representao sindical respectiva, independentemente

    da contribuio prevista em lei;

    V ningum ser obrigado a filiar-se ou a manter-se

    filiado a sindicato;

    VI obrigatria a participao dos sindicatos nas

    negociaes coletivas de trabalho;

    VII o aposentado filiado tem direito a votar e ser

    votado nas organizaes sindicais;

    VIII vedada a dispensa do empregado sindicalizado

    a partir do registro da candidatura a cargo de direo ou

    representao sindical e, se eleito, ainda que suplente,

    at um ano aps o final do mandato, salvo se cometer

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    falta grave nos termos da lei.

    Pargrafo nico. As disposies deste artigo aplicam-

    se organizao de sindicatos rurais e de colnias

    de pescadores, atendidas as condies que a lei

    estabelecer.

    Art. 9 assegurado o direito de greve, competindo

    aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de

    exerc-lo e sobre os interesses que devam por meio

    dele defender.

    1 A lei definir os servios ou atividades essenciais

    e dispor sobre o atendimento das necessidades

    inadiveis da comunidade.

    2 Os abusos cometidos sujeitam os responsveis s

    penas da lei.

    Art. 10. assegurada a participao dos trabalhadores

    e empregadores nos colegiados dos rgos pblicos

    em que seus interesses profissionais ou previdencirios

    sejam objeto de discusso e deliberao.

    Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados,

    assegurada a eleio de um representante destes com

    a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento

    direto com os empregadores.

    CAPTULO III

    DA NACIONALIDADE

    Art. 12. So brasileiros:

    I natos:

    a) os nascidos na Repblica Federativa do Brasil, ainda

    que de pais estrangeiros, desde que estes no estejam

    a servio de seu pas;

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    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou me

    brasileira, desde que qualquer deles esteja a servio da

    Repblica Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de me

    brasileira, desde que sejam registrados em repartio

    brasileira competente, ou venham a residir na Repblica

    Federativa do Brasil antes da maioridade e, alcanada

    esta, optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade

    brasileira;

    c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou me

    brasileira, desde que venham a residir na Repblica

    Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, pela

    nacionalidade brasileira;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de me

    brasileira, desde que sejam registrados em repartio

    brasileira competente ou venham a residir na Repblica

    Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo,

    depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade

    brasileira;

    II naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade

    brasileira, exigidas aos originrios de pases de lngua

    portuguesa apenas residncia por um ano ininterrupto

    e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes

    na Repblica Federativa do Brasil h mais de trinta anos

    ininterruptos e sem condenao penal, desde que

    requeiram a nacionalidade brasileira.

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade,

    residentes na Repblica Federativa do Brasil h mais

    de quinze anos ininterruptos e sem condenao penal,

    desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

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    1 - Aos portugueses com residncia permanente no

    Pas, se houver reciprocidade em favor de brasileiros,

    sero atribudos os direitos inerentes ao brasileiro nato,

    salvo os casos previstos nesta Constituio.

    1 Aos portugueses com residncia permanente no

    Pas, se houver reciprocidade em favor de brasileiros,

    sero atribudos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo

    os casos previstos nesta Constituio.

    2 A lei no poder estabelecer distino entre

    brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos

    previstos nesta Constituio.

    3 So privativos de brasileiro nato os cargos:

    I de Presidente e Vice-Presidente da Repblica;

    II de Presidente da Cmara dos Deputados;

    III de Presidente do Senado Federal;

    IV de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V da carreira diplomtica;

    VI de oficial das Foras Armadas.

    VII de Ministro de Estado da Defesa

    4 - Ser declarada a perda da nacionalidade do

    brasileiro que:

    I tiver cancelada sua naturalizao, por sentena

    judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse

    nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade por naturalizao

    voluntria.

    II adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originria pela

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    lei estrangeira;

    b) de imposio de naturalizao, pela norma

    estrangeira, ao brasileiro residente em estado

    estrangeiro, como condio para permanncia em seu

    territrio ou para o exerccio de direitos civis;

    Art. 13. A lngua portuguesa o idioma oficial da

    Repblica Federativa do Brasil.

    1 - So smbolos da Repblica Federativa do Brasil a

    bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.

    2 - Os Estados, o Distrito Federal e os Municpios

    podero ter smbolos prprios.

    CAPTULO IV

    DOS DIREITOS POLTICOS

    Art. 14. A soberania popular ser exercida pelo sufrgio

    universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual

    para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I plebiscito;

    II referendo;

    III iniciativa popular.

    1 - O alistamento eleitoral e o voto so:

    I obrigatrios para os maiores de dezoito anos;

    II facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    2 - No podem alistar-se como eleitores os

    estrangeiros e, durante o perodo do servio militar

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    obrigatrio, os conscritos.

    3 - So condies de elegibilidade, na forma da lei:

    I a nacionalidade brasileira;

    II o pleno exerccio dos direitos polticos;

    III o alistamento eleitoral;

    IV o domiclio eleitoral na circunscrio;

    V a filiao partidria;

    VI a idade mnima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente

    da Repblica e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de

    Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado

    Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

    4 - So inelegveis os inalistveis e os analfabetos.

    5 - So inelegveis para os mesmos cargos, no

    perodo subseqente, o Presidente da Repblica, os

    Governadores de Estado e do Distrito Federal, os

    Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substitudo

    nos seis meses anteriores ao pleito.

    5 O Presidente da Repblica, os Governadores

    de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem

    os houver sucedido, ou substitudo no curso dos

    mandatos podero ser reeleitos para um nico perodo

    subseqente.

    6 Para concorrerem a outros cargos, o Presidente

    da Repblica, os Governadores de Estado e do Distrito

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    Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos

    mandatos at seis meses antes do pleito.

    7 So inelegveis, no territrio de jurisdio do

    titular, o cnjuge e os parentes consangneos ou afins,

    at o segundo grau ou por adoo, do Presidente da

    Repblica, de Governador de Estado ou Territrio,

    do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja

    substitudo dentro dos seis meses anteriores ao pleito,

    salvo se j titular de mandato eletivo e candidato

    reeleio.

    8 O militar alistvel elegvel, atendidas as seguintes

    condies:

    I se contar menos de dez anos de servio, dever

    afastar-se da atividade;

    II se contar mais de dez anos de servio, ser

    agregado pela autoridade superior e, se eleito, passar

    automaticamente, no ato da diplomao, para a

    inatividade.

    9 - Lei complementar estabelecer outros casos de

    inelegibilidade e os prazos de sua cessao, a fim de

    proteger a normalidade e legitimidade das eleies

    contra a influncia do poder econmico ou o abuso do

    exerccio de funo, cargo ou emprego na administrao

    direta ou indireta.

    9 Lei complementar estabelecer outros casos de

    inelegibilidade e os prazos de sua cessao, a fim de

    proteger a probidade administrativa, a moralidade para

    exerccio de mandato considerada vida pregressa do

    candidato, e a normalidade e legitimidade das eleies

    contra a influncia do poder econmico ou o abuso do

    exerccio de funo, cargo ou emprego na administrao

    direta ou indireta.

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    10 O mandato eletivo poder ser impugnado ante

    a Justia Eleitoral no prazo de quinze dias contados da

    diplomao, instruda a ao com provas de abuso do

    poder econmico, corrupo ou fraude.

    11 A ao de impugnao de mandato tramitar em

    segredo de justia, respondendo o autor, na forma da

    lei, se temerria ou de manifesta m-f.

    Art. 15 vedada a cassao de direitos polticos, cuja

    perda ou suspenso s se dar nos casos de:

    I cancelamento da naturalizao por sentena

    transitada em julgado;

    II incapacidade civil absoluta;

    III condenao criminal transitada em julgado,

    enquanto durarem seus efeitos;

    IV recusa de cumprir obrigao a todos imposta ou

    prestao alternativa, nos termos do art. 5, VIII;

    V improbidade administrativa, nos termos do art. 37,

    4.

    Art. 16 A lei que alterar o processo eleitoral s entrar

    em vigor um ano aps sua promulgao.

    Art. 16. Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral

    entrar em vigor na data de sua publicao, no se

    aplicando eleio que ocorra at um ano da data de

    sua vigncia.

    CAPTULO V

    DOS PARTIDOS POLTICOS

    Art. 17. livre a criao, fuso, incorporao e extino

    de partidos polticos, resguardados a soberania

    nacional, o regime democrtico, o pluripartidarismo, os

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    direitos fundamentais da pessoa humana e observados

    os seguintes preceitos:

    I carter nacional;

    II proibio de recebimento de recursos financeiros

    de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinao

    a estes;

    III prestao de contas Justia Eleitoral;

    IV funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

    1 - assegurada aos partidos polticos autonomia

    para definir sua estrutura interna, organizao e

    funcionamento, devendo seus estatutos estabelecer

    normas de fidelidade e disciplina partidrias.

    1 assegurada aos partidos polticos autonomia

    para definir sua estrutura interna, organizao e

    funcionamento e para adotar os critrios de escolha

    e o regime de suas coligaes eleitorais, sem

    obrigatoriedade de vinculao entre as candidaturas

    em mbito nacional, estadual, distrital ou municipal,

    devendo seus estatutos estabelecer normas de

    disciplina e fidelidade partidria.

    2 Os partidos polticos, aps adquirirem

    personalidade jurdica, na forma da lei civil, registraro

    seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

    3 Os partidos polticos tm direito a recursos do

    fundo partidrio e acesso gratuito ao rdio e televiso,

    na forma da lei.

    4 vedada a utilizao pelos partidos polticos de

    organizao paramilitar.

    TTULO III

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    DA ORGANIZAO DO ESTADO

    CAPTULO I

    DA ORGANIZAO POLTICO-ADMINISTRATIVA

    Art. 18. A organizao poltico-administrativa da

    Repblica Federativa do Brasil compreende a Unio,

    os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, todos

    autnomos, nos termos desta Constituio.

    1 Braslia a Capital Federal.

    2 Os Territrios Federais integram a Unio, e sua

    criao, transformao em Estado ou reintegrao ao

    Estado de origem sero reguladas em lei complementar.

    3 Os Estados podem incorporar-se entre si,

    subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem

    a outros, ou formarem novos Estados ou Territrios

    Federais, mediante aprovao da populao

    diretamente interessada, atravs de plebiscito, e do

    Congresso Nacional, por lei complementar.

    4 A criao, a incorporao, a fuso e o

    desmembramento de Municpios preservaro a

    continuidade e a unidade histrico-cultural do ambiente

    urbano, far-se-o por lei estadual, obedecidos os

    requisitos previstos em Lei Complementar estadual, e

    dependero de consulta prvia, mediante plebiscito, s

    populaes diretamente interessadas.

    4 A criao, a incorporao, a fuso e o

    desmembramento de Municpios, far-se-o por lei

    estadual, dentro do perodo determinado por Lei

    Complementar Federal, e dependero de consulta

    prvia, mediante plebiscito, s populaes dos

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    Municpios envolvidos, aps divulgao dos Estudos

    de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na

    forma da lei.

    Art. 19. vedado Unio, aos Estados, ao Distrito

    Federal e aos Municpios:

    I estabelecer cultos religiosos ou igrejas,

    subvencion-los, embaraar-lhes o funcionamento ou

    manter com eles ou seus representantes relaes de

    dependncia ou aliana, ressalvada, na forma da lei, a

    colaborao de interesse pblico;

    II recusar f aos documentos pblicos;

    III criar distines entre brasileiros ou preferncias

    entre si.

    CAPTULO II

    DA UNIO

    Art. 20. So bens da Unio:

    I os que atualmente lhe pertencem e os que lhe

    vierem a ser atribudos;

    II as terras devolutas indispensveis defesa das

    fronteiras, das fortificaes e construes militares,

    das vias federais de comunicao e preservao

    ambiental, definidas em lei;

    III os lagos, rios e quaisquer correntes de gua em

    terrenos de seu domnio, ou que banhem mais de um

    Estado, sirvam de limites com outros pases, ou se

    estendam a territrio estrangeiro ou dele provenham,

    bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

    IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limtrofes com

    outros pases; as praias martimas; as ilhas ocenicas e

    as costeiras, excludas, destas, as reas referidas no art.

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    26, II;

    IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limtrofes com

    outros pases; as praias martimas; as ilhas ocenicas

    e as costeiras, excludas, destas, as que contenham a

    sede de Municpios, exceto aquelas reas afetadas

    ao servio pblico e a unidade ambiental federal, e as

    referidas no art. 26, II;

    V os recursos naturais da plataforma continental e da

    zona econmica exclusiva;

    VI o mar territorial;

    VII os terrenos de marinha e seus acrescidos;

    VIII os potenciais de energia hidrulica;

    IX os recursos minerais, inclusive os do subsolo;

    X as cavidades naturais subterrneas e os stios

    arqueolgicos e pr-histricos;

    XI as terras tradicionalmente ocupadas pelos ndios.

    1 assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao

    Distrito Federal e aos Municpios, bem como a rgos

    da administrao direta da Unio, participao no

    resultado da explorao de petrleo ou gs natural,

    de recursos hdricos para fins de gerao de energia

    eltrica e de outros recursos minerais no respectivo

    territrio, plataforma continental, mar territorial ou zona

    econmica exclusiva, ou compensao financeira por

    essa explorao.

    2 A faixa de at cento e cinqenta quilmetros de

    largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada

    como faixa de fronteira, considerada fundamental

    para defesa do territrio nacional, e sua ocupao e

    utilizao sero reguladas em lei.

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    Art. 21. Compete Unio:

    I manter relaes com Estados estrangeiros e

    participar de organizaes internacionais;

    II declarar a guerra e celebrar a paz;

    III assegurar a defesa nacional;

    IV permitir, nos casos previstos em lei complementar,

    que foras estrangeiras transitem pelo territrio nacional

    ou nele permaneam temporariamente;

    V decretar o estado de stio, o estado de defesa e a

    interveno federal;

    VI autorizar e fiscalizar a produo e o comrcio de

    material blico;

    VII emitir moeda;

    VIII administrar as reservas cambiais do Pas

    e fiscalizar as operaes de natureza financeira,

    especialmente as de crdito, cmbio e capitalizao,

    bem como as de seguros e de previdncia privada;

    IX elaborar e executar planos nacionais e regionais

    de ordenao do territrio e de desenvolvimento

    econmico e social;

    X manter o servio postal e o correio areo nacional;

    XI - explorar, diretamente ou mediante concesso a

    empresas sob controle acionrio estatal, os servios

    telefnicos, telegrficos, de transmisso de dados

    e demais servios pblicos de telecomunicaes,

    assegurada a prestao de servios de informaes por

    entidades de direito privado atravs da rede pblica de

    telecomunicaes explorada pela Unio.

    XI explorar, diretamente ou mediante autorizao,

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    concesso ou permisso, os servios de

    telecomunicaes, nos termos da lei, que dispor sobre

    a organizao dos servios, a criao de um rgo

    regulador e outros aspectos institucionais;

    XII explorar, diretamente ou mediante autorizao,

    concesso ou permisso:

    a) os servios de radiodifuso sonora, e de sons e

    imagens e demais servios de telecomunicaes;

    a) os servios de radiodifuso sonora, e de sons e

    imagens;

    b) os servios e instalaes de energia eltrica e o

    aproveitamento energtico dos cursos de gua, em

    articulao com os Estados onde se situam os potenciais

    hidroenergticos;

    c) navegao area, aeroespacial e a infra-estrutura

    aeroporturia;

    d) os servios de transporte ferrovirio e aquavirio

    entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que

    transponham os limites de Estado ou Territrio;

    e) os servios de transporte rodovirio interestadual e

    internacional de passageiros;

    f) os portos martimos, fluviais e lacustres;

    XIII - organizar e manter o Poder Judicirio, o Ministrio

    Pblico e a Defensoria Pblica do Distrito Federal e dos

    Territrios;

    XIII organizar e manter o Poder Judicirio, o

    Ministrio Pblico do Distrito Federal e dos Territrios e

    a Defensoria Pblica dos Territrios;

    XIV - organizar e manter a polcia federal, a polcia

    rodoviria e a ferroviria federais, bem como a polcia

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    civil, a polcia militar e o corpo de bombeiros militar do

    Distrito Federal e dos Territrios;

    XIV organizar e manter a polcia civil, a polcia militar

    e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem

    como prestar assistncia financeira ao Distrito Federal

    para a execuo de servios pblicos, por meio de

    fundo prprio;

    XV organizar e manter os servios oficiais de

    estatstica, geografia, geologia e cartografia de mbito

    nacional;

    XVI exercer a classificao, para efeito indicativo, de

    diverses pblicas e de programas de rdio e televiso;

    XVII conceder anistia;

    XVIII planejar e promover a defesa permanente

    contra as calamidades pblicas, especialmente as secas

    e as inundaes;

    XIX instituir sistema nacional de gerenciamento

    de recursos hdricos e definir critrios de outorga de

    direitos de seu uso;

    XX instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano,

    inclusive habitao, saneamento bsico e transportes

    urbanos;

    XXI estabelecer princpios e diretrizes para o sistema

    nacional de viao;

    XXII - executar os servios de polcia martima, area e

    de fronteira;

    XXII executar os servios de polcia martima,

    aeroporturia e de fronteiras;

    XXIII explorar os servios e instalaes nucleares de

    qualquer natureza e exercer monoplio estatal sobre a

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    pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento,

    a industrializao e o comrcio de minrios nucleares

    e seus derivados, atendidos os seguintes princpios e

    condies:

    a) toda atividade nuclear em territrio nacional somente

    ser admitida para fins pacficos e mediante aprovao

    do Congresso Nacional;

    b) sob regime de concesso ou permisso, autorizada

    a utilizao de radioistopos para a pesquisa e usos

    medicinais, agrcolas, industriais e atividades anlogas;

    b) sob regime de permisso, so autorizadas a

    comercializao e a utilizao de radioistopos para a

    pesquisa e usos mdicos, agrcolas e industriais;

    c) a responsabilidade civil por danos nucleares

    independe da existncia de culpa;

    c) sob regime de permisso, so autorizadas a

    produo, comercializao e utilizao de radioistopos

    de meia-vida igual ou inferior a duas horas;

    d) a responsabilidade civil por danos nucleares

    independe da existncia de culpa;

    XXIV organizar, manter e executar a inspeo do

    trabalho;

    XXV estabelecer as reas e as condies para

    o exerccio da atividade de garimpagem, em forma

    associativa.

    Art. 22. Compete privativamente Unio legislar sobre:

    I direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral,

    agrrio, martimo, aeronutico, espacial e do trabalho;

    II desapropriao;

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    III requisies civis e militares, em caso de iminente

    perigo e em tempo de guerra;

    IV guas, energia, informtica, telecomunicaes e

    radiodifuso;

    V servio postal;

    VI sistema monetrio e de medidas, ttulos e garantias

    dos metais;

    VII poltica de crdito, cmbio, seguros e transferncia

    de valores;

    VIII comrcio exterior e interestadual;

    IX diretrizes da poltica nacional de transportes;

    X regime dos portos, navegao lacustre, fluvial,

    martima, area e aeroespacial;

    XI trnsito e transporte;

    XII jazidas, minas, outros recursos minerais e

    metalurgia;

    XIII nacionalidade, cidadania e naturalizao;

    XIV populaes indgenas;

    XV emigrao e imigrao, entrada, extradio e

    expulso de estrangeiros;

    XVI organizao do sistema nacional de emprego e

    condies para o exerccio de profisses;

    XVII - organizao judiciria, do Ministrio Pblico e da

    Defensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territrios,

    bem como organizao administrativa destes;

    XVII organizao judiciria, do Ministrio Pblico do

    Distrito Federal e dos Territrios e da Defensoria Pblica

    dos Territrios, bem como organizao administrativa

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    destes;

    XVIII istema estatstico, sistema cartogrfico e de

    geologia nacionais;

    XIX sistemas de poupana, captao e garantia da

    poupana popular;

    XX sistemas de consrcios e sorteios;

    XXI normas gerais de organizao, efetivos, material

    blico, garantias, convocao e mobilizao das polcias

    militares e corpos de bombeiros militares;

    XXII competncia da polcia federal e das polcias

    rodoviria e ferroviria federais;

    XXIII seguridade social;

    XXIV diretrizes e bases da educao nacional;

    XXV registros pblicos;

    XXVI atividades nucleares de qualquer natureza;

    XXVII - normas gerais de licitao e contratao, em

    todas as modalidades, para a administrao pblica,

    direta e indireta, includas as fundaes institudas e

    mantidas pelo Poder Pblico, nas diversas esferas de

    governo, e empresas sob seu controle;

    XXVII normas gerais de licitao e contratao, em

    todas as modalidades, para as administraes pblicas

    diretas, autrquicas e fundacionais da Unio, Estados,

    Distrito Federal e Municpios, obedecido o disposto no

    art. 37, XXI, e para as empresas pblicas e sociedades

    de economia mista, nos termos do art. 173, 1, III;

    XXVIII defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa

    martima, defesa civil e mobilizao nacional;

    XXIX propaganda comercial.

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    Pargrafo nico. Lei complementar poder autorizar

    os Estados a legislar sobre questes especficas das

    matrias relacionadas neste artigo.

    Art. 23. competncia comum da Unio, dos Estados,

    do Distrito Federal e dos Municpios:

    I zelar pela guarda da Constituio, das leis e das

    instituies democrticas e conservar o patrimnio

    pblico;

    II cuidar da sade e assistncia pblica, da proteo

    e garantia das pessoas portadoras de deficincia;

    III proteger os documentos, as obras e outros bens

    de valor histrico, artstico e cultural, os monumentos, as

    paisagens naturais notveis e os stios arqueolgicos;

    IV impedir a evaso, a destruio e a

    descaracterizao de obras de arte e de outros bens

    de valor histrico, artstico ou cultural;

    V - proporcionar os meios de acesso cultura,

    educao e cincia;

    V proporcionar os meios de acesso cultura,

    educao, cincia, tecnologia, pesquisa e

    inovao;

    VI proteger o meio ambiente e combater a poluio

    em qualquer de suas formas;

    VII preservar as florestas, a fauna e a flora;

    VIII fomentar a produo agropecuria e organizar o

    abastecimento alimentar;

    IX promover programas de construo de moradias

    e a melhoria das condies habitacionais e de

    saneamento bsico;

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    X combater as causas da pobreza e os fatores de

    marginalizao, promovendo a integrao social dos

    setores desfavorecidos;

    XI registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses

    de direitos de pesquisa e explorao de recursos

    hdricos e minerais em seus territrios;

    XII estabelecer e implantar poltica de educao

    para a segurana do trnsito.

    Pargrafo nico. Lei complementar fixar normas para

    a cooperao entre a Unio e os Estados, o Distrito

    Federal e os Municpios, tendo em vista o equilbrio do

    desenvolvimento e do bem-estar em mbito nacional.

    Pargrafo nico. Leis complementares fixaro normas

    para a cooperao entre a Unio e os Estados, o Distrito

    Federal e os Municpios, tendo em vista o equilbrio do

    desenvolvimento e do bem-estar em mbito nacional.

    Art. 24. Compete Unio, aos Estados e ao Distrito

    Federal legislar concorrentemente sobre:

    I direito tributrio, financeiro, penitencirio,

    econmico e urbanstico;

    II oramento;

    III juntas comerciais;

    IV custas dos servios forenses;

    V produo e consumo;

    VI florestas, caa, pesca, fauna, conservao da

    natureza, defesa do solo e dos recursos naturais,

    proteo do meio ambiente e controle da poluio;

    VII proteo ao patrimnio histrico, cultural, artstico,

    turstico e paisagstico;

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    VIII responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao

    consumidor, a bens e direitos de valor artstico, esttico,

    histrico, turstico e paisagstico;

    IX - educao, cultura, ensino e desporto;

    IX educao, cultura, ensino, desporto, cincia,

    tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovao;

    X criao, funcionamento e processo do juizado de

    pequenas causas;

    XI procedimentos em matria processual;

    XII previdncia social, proteo e defesa da sade;

    XIII assistncia jurdica e Defensoria pblica;

    XIV proteo e integrao social das pessoas

    portadoras de deficincia;

    XV proteo infncia e juventude;

    XVI organizao, garantias, direitos e deveres das

    polcias civis.

    1 - No mbito da legislao concorrente, a

    competncia da Unio limitar-se- a estabelecer normas

    gerais.

    2 - A competncia da Unio para legislar sobre

    normas gerais no exclui a competncia suplementar

    dos Estados.

    3 - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os

    Estados exercero a competncia legislativa plena, para

    atender a suas peculiaridades.

    4 - A supervenincia de lei federal sobre normas

    gerais suspende a eficcia da lei estadual, no que lhe

    for contrrio.

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    CAPTULO III

    DOS ESTADOS FEDERADOS

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas

    Constituies e leis que adotarem, observados os

    princpios desta Constituio.

    1 - So reservadas aos Estados as competncias

    que no lhes sejam vedadas por esta Constituio.

    2 - Cabe aos Estados explorar diretamente,

    ou mediante concesso, a empresa estatal, com

    exclusividade de distribuio, os servios locais de gs

    canalizado.

    2 - Cabe aos Estados explorar diretamente,

    ou mediante concesso, os servios locais de gs

    canalizado, na forma da lei, vedada a edio de medida

    provisria para a sua regulamentao.

    3 - Os Estados podero, mediante lei complementar,

    instituir regies metropolitanas, aglomeraes urbanas

    e microrregies, constitudas por agrupamentos de

    municpios limtrofes, para integrar a organizao, o

    planejamento e a execuo de funes pblicas de

    interesse comum.

    Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

    I as guas superficiais ou subterrneas, fluentes,

    emergentes e em depsito, ressalvadas, neste caso, na

    forma da lei, as decorrentes de obras da Unio;

    II as reas, nas ilhas ocenicas e costeiras, que

    estiverem no seu domnio, excludas aquelas sob

    domnio da Unio, Municpios ou terceiros;

    III as ilhas fluviais e lacustres no pertencentes

    Unio;

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    IV as terras devolutas no compreendidas entre as

    da Unio.

    Art. 27. O nmero de Deputados Assemblia

    Legislativa corresponder ao triplo da representao do

    Estado na Cmara dos Deputados e, atingido o nmero

    de trinta e seis, ser acrescido de tantos quantos forem

    os Deputados Federais acima de doze.

    1 - Ser de quatro anos o mandato dos Deputados

    Estaduais, aplicando- s-lhes as regras desta

    Constituio sobre sistema eleitoral, inviolabilidade,

    imunidades, remunerao, perda de mandato, licena,

    impedimentos e incorporao s Foras Armadas.

    2 - A remunerao dos Deputados Estaduais ser

    fixada em cada legislatura, para a subseqente, pela

    Assemblia Legislativa, observado o que dispem os

    arts. arts. 150, II, 153, III e 153, 2., I.

    2. A remunerao dos Deputados Estaduais ser

    fixada em cada legislatura, para a subseqente, pela

    Assemblia Legislativa, observado o que dispem os

    arts. arts. 150, II, 153, III e 153, 2., I , na razo de, no

    mximo, setenta e cinco por cento daquela estabelecida,

    em espcie, para os Deputados Federais.

    2 - O subsdio dos Deputados Estaduais ser fixado

    por lei de iniciativa da Assemblia Legislativa, na razo

    de, no mximo, setenta e cinco por cento daquele

    estabelecido, em espcie, para os Deputados Federais,

    observado o que dispem os arts. 39, 4, 57, 7, 150,

    II, 153, III, e 153, 2, I.

    3 - Compete s Assemblias Legislativas dispor sobre

    seu regimento interno, polcia e servios administrativos

    de sua secretaria, e prover os respectivos cargos.

    4 - A lei dispor sobre a iniciativa popular no

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    processo legislativo estadual.

    Art. 28. A eleio do Governador e do Vice-Governador

    de Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-

    noventa dias antes do trmino do mandato de seus

    antecessores, e a posse ocorrer no dia 1 de janeiro

    do ano subseqente, observado, quanto ao mais, o

    disposto no art. 77.

    Art. 28. A eleio do Governador e do Vice-Governador

    de Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-

    no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e

    no ltimo domingo de outubro, em segundo turno, se

    houver, do ano anterior ao do trmino do mandato de

    seus antecessores, e a posse ocorrer em primeiro

    de janeiro do ano subseqente, observado, quanto ao

    mais, o disposto no art. 77.

    Pargrafo nico. Perder o mandato o Governador que

    assumir outro cargo ou funo na administrao pblica

    direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de

    concurso pblico e observado o disposto no art. 38, I,

    IV e V.

    1 Perder o mandato o Governador que assumir

    outro cargo ou funo na administrao pblica direta

    ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso

    pblico e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.

    2 Os subsdios do Governador, do Vice-Governador

    e dos Secretrios de Estado sero fixados por lei de

    iniciativa da Assemblia Legislativa, observado o que

    dispem os arts. 37, XI, 39, 4, 150, II, 153, III, e 153,

    2, I.

    CAPTULO IV

    Dos Municpios

    Art. 29. O Municpio reger-se- por lei orgnica, votada

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    em dois turnos, com o interstcio mnimo de dez dias,

    e aprovada por dois teros dos membros da Cmara

    Municipal, que a promulgar, atendidos os princpios

    estabelecidos nesta Constituio, na Constituio do

    respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    I eleio do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos

    Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante

    pleito direto e simultneo realizado em todo o Pas;

    II - eleio do Prefeito e do Vice-Prefeito at noventa dias

    antes do trmino do mandato dos que devam suceder,

    aplicadas as regras do art. 77, no caso de municpios

    com mais de duzentos mil eleitores;

    II eleio do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada

    no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao

    trmino do mandato dos que devam suceder, aplicadas

    as regras do art. 77, no caso de Municpios com mais de

    duzentos mil eleitores;

    III posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1 de

    janeiro do ano subseqente ao da eleio;

    IV - nmero de Vereadores proporcional populao

    do Municpio, observados os seguintes limites:

    a) mnimo de nove e mximo de vinte e um nos

    Municpios de at um milho de habitantes;

    b) mnimo de trinta e trs e mximo de quarenta e um

    nos Municpios de mais de um milho e menos de cinco

    milhes de habitantes;

    c) mnimo de quarenta e dois e mximo de cinqenta

    e cinco nos Municpios de mais de cinco milhes de

    habitantes;

    IV para a composio das Cmaras Municipais, ser

    observado o limite mximo de:

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    a) 9 (nove) Vereadores, nos Municpios de at 15.000

    (quinze mil) habitantes;

    b) 11 (onze) Vereadores, nos Municpios de mais de

    15.000 (quinze mil) habitantes e de at 30.000 (trinta mil)

    habitantes;

    c) 13 (treze) Vereadores, nos Municpios com mais de

    30.000 (trinta mil) habitantes e de at 50.000 (cinquenta

    mil) habitantes;

    d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municpios de mais

    de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de at 80.000

    (oitenta mil) habitantes;

    e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municpios de mais

    de 80.000 (oitenta mil) habitantes e de at 120.000

    (cento e vinte mil) habitantes;

    f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municpios de mais de

    120.000 (cento e vinte mil) habitantes e de at 160.000

    (cento sessenta mil) habitantes;

    g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municpios de mais

    de 160.000 (cento e sessenta mil) habitantes e de at

    300.000 (trezentos mil) habitantes;

    h) 23 (vinte e trs) Vereadores, nos Municpios de mais

    de 300.000 (trezentos mil) habitantes e de at 450.000

    (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes;

    i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municpios de mais

    de 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes e

    de at 600.000 (seiscentos mil) habitantes;

    j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municpios de mais

    de 600.000 (seiscentos mil) habitantes e de at 750.000

    (setecentos cinquenta mil) habitantes;

    k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municpios de mais

    de 750.000 (setecentos e cinquenta mil) habitantes e de

  • Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988 pgina 44 de 361

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    at 900.000 (novecentos mil) habitantes;

    l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municpios de mais de

    900.000 (novecentos mil) habitantes e de at 1.050.000

    (um milho e cinquenta mil) habitantes;

    m) 33 (trinta e trs) Vereadores, nos Municpios de mais

    de 1.050.000 (um milho e cinquenta mil) habitantes e

    de at 1.200.000 (um milho e duzentos mil) habitantes;

    n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municpios de

    mais de 1.200.000 (um milho e duzentos mil) habitantes

    e de at 1.350.000 (um milho e trezentos e cinquenta

    mil) habitantes;

    o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municpios de

    1.350.000 (um milho e trezentos e cinquenta mil)

    habitantes e de at 1.500.000 (um milho e quinhentos

    mil) habitantes;

    p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municpios de mais

    de 1.500.000 (um milho e quinhentos mil) habitantes e

    de at 1.800.000 (um milho e oitocentos mil) habitantes;

    q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municpios de

    mais de 1.800.000 (um milho e oitocentos mil) habitantes

    e de at 2.400.000 (dois milhes e quatrocentos mil)

    habitantes;

    r) 43 (quarenta e trs) Vereadores, nos Municpios

    de mais de 2.400.000 (dois milhes e quatrocentos

    mil) habitantes e de at 3.000.000 (trs milhes) de

    habitantes;

    s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municpios de

    mais de 3.000.000 (trs milhes) de habitantes e de at

    4.000.000 (quatro milhes) de habitantes;

    t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municpios de

    mais de 4.000.000 (quatro milhes) de habitantes e de

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    at 5.000.000 (cinco milhes) de habitantes;

    u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municpios de

    mais de 5.000.000 (cinco milhes) de habitantes e de

    at 6.000.000 (seis milhes) de habitantes;

    v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municpios de

    mais de 6.000.000 (seis milhes) de habitantes e de at

    7.000.000 (sete milhes) de habitantes;

    w) 53 (cinquenta e trs) Vereadores, nos Municpios de

    mais de 7.000.000 (sete milhes) de habitantes e de at

    8.000.000 (oito milhes) de habitantes; e

    55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Municpios de

    mais de 8.000.000 (oito milhes) de habitantes;

    V - remunerao do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos

    Vereadores fixada pela Cmara Municipal em cada

    legislatura, para a subseqente, observado o que

    dispem os arts. 37, XI, 150, II, 153, III, e 153, 2., I;

    V subsdios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos

    Secretrios Municipais fixados por lei de iniciativa da

    Cmara Municipal, observado o que dispem os arts.

    37, XI, 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I;

    VI - a remunerao dos Vereadores corresponder a, no

    mximo, setenta e cinco por cento daquela estabelecida,

    em espcie, para os Deputados Estaduais, ressalvado o

    que dispe o art. 37, XI;

    VI - subsdio dos Vereadores fixado por lei de iniciativa

    da Cmara Municipal, na razo de, no mximo, setenta e

    cinco por cento daquele estabelecido, em espcie, para

    os Deputados Estaduais, observado o que dispem os

    arts. 39, 4, 57, 7, 150, II, 153, III, e 153, 2, I;

    VI o subsdio dos Vereadores ser fixado pelas

    respectivas Cmaras Municipais em cada legislatura

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    para a subseqente, observado o que dispe esta

    Constituio, observados os critrios estabelecidos na

    respectiva Lei Orgnica e os seguintes limites mximos:

    a) em Municpios de at dez mil habitantes, o subsdio

    mximo dos Vereadores corresponder a vinte por

    cento do subsdio dos Deputados Estaduais;

    b) em Municpios de dez mil e um a cinqenta mil

    habitantes, o subsdio mximo dos Vereadores

    corresponder a trinta por cento do subsdio dos

    Deputados Estaduais;

    c) em Municpios de cinqenta mil e um a cem

    mil habitantes, o subsdio mximo dos Vereadores

    corresponder a quarenta por cento do subsdio dos

    Deputados Estaduais;

    d) em Municpios de cem mil e um a trezentos mil

    habitantes, o subsdio mximo dos Vereadores

    corresponder a cinqenta por cento do subsdio dos

    Deputados Estaduais;

    e) em Municpios de trezentos mil e um a quinhentos

    mil habitantes, o subsdio mximo dos Vereadores

    corresponder a sessenta por cento do subsdio dos

    Deputados Estaduais;

    f) em Municpios de mais de quinhentos mil habitantes,

    o subsdio mximo dos Vereadores corresponder a

    setenta e cinco por cento do subsdio dos Deputados

    Estaduais;

    VII o total da despesa com a remunerao dos

    Vereadores no poder ultrapassar o montante de

    cinco por cento da receita do Municpio;

    VIII inviolabilidade dos Vereadores por suas

    opinies, palavras e votos no exerccio do mandato e

    na circunscrio do Municpio;

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    IX proibies e incompatibilidades, no exerccio da

    vereana, similares, no que couber, ao disposto nesta

    Constituio para os membros do Congresso Nacional e

    na Constituio do respectivo Estado para os membros

    da Assemblia Legislativa;

    X julgamento do Prefeito perante o Tribunal de

    Justia;

    XI organizao das funes legislativas e

    fiscalizadoras da Cmara Municipal;

    XII cooperao das associaes representativas no

    planejamento municipal;

    XIII iniciativa popular de projetos de lei de interesse

    especfico do Municpio, da cidade ou de bairros, atravs

    de manifestao de, pelo menos, cinco por cento do

    eleitorado;

    XIV perda do mandato do Prefeito, nos termos do

    Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo

    Municipal, includos os subsdios dos Vereadores e

    excludos os gastos com inativos, no poder ultrapassar

    os seguintes percentuais, relativos ao somatrio da

    receita tributria e das transferncias previstas no 5o

    do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado

    no exerccio anterior:

    I - oito por cento para Municpios com populao de at

    cem mil habitantes;

    I 7% (sete por cento) para Municpios com populao

    de at 100.000 (cem mil) habitantes;

    II - sete por cento para Municpios com populao entre

    cem mil e um e trezentos mil habitantes;

    II 6% (seis por cento) para Municpios com populao

    entre 100.000 (cem mil) e 300.000 (trezentos mil)

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    habitantes;

    III - seis por cento para Municpios com populao entre

    trezentos mil e um e quinhentos mil habitantes;

    III 5% (cinco por cento) para Municpios com

    populao entre 300.001 (trezentos mil e um) e 500.000

    (quinhentos mil) habitantes;

    IV - cinco por cento para Municpios com populao

    acima de quinhentos mil habitantes.

    IV 4,5% (quatro inteiros e cinco dcimos por

    cento) para Municpios com populao entre 500.001

    (quinhentos mil e um) e 3.000.000 (trs milhes) de

    habitantes;

    V 4% (quatro por cento) para Municpios com

    populao entre 3.000.001 (trs milhes e um) e

    8.000.000 (oito milhes) de habitantes;

    VI 3,5% (trs inteiros e cinco dcimos por cento) para

    Municpios com populao acima de 8.000.001 (oito

    milhes e um) habitantes.

    1 A Cmara Municipal no gastar mais de setenta

    por cento de sua receita com folha de pagamento,

    includo o gasto com o subsdio de seus Vereadores.

    2 Constitui crime de responsabilidade do Prefeito

    Municipal:

    I efetuar repasse que supere os limites definidos

    neste artigo;

    II no enviar o repasse at o dia vinte de cada ms;

    ou

    III envi-lo a menor em relao proporo fixada

    na Lei Oramentria.

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    3 Constitui crime de responsabilidade do Presidente

    da Cmara Municipal o desrespeito ao 1o deste artigo.

    Art. 30. Compete aos Municpios:

    I legislar sobre assuntos de interesse local;

    II suplementar a legislao federal e a estadual no

    que couber;

    III instituir e arrecadar os tributos de sua competncia,

    bem como aplicar suas rendas, sem prejuzo da

    obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes

    nos prazos fixados em lei;

    IV criar, organizar e suprimir distritos, observada a

    legislao estadual;

    V organizar e prestar, diretamente ou sob regime

    de concesso ou permisso, os servios pblicos de

    interesse local, includo o de transporte coletivo, que

    tem carter essencial;

    VI - manter, com a cooperao tcnica e financeira da

    Unio e do Estado, programas de educao pr-escolar

    e de ensino fundamental;

    VI manter, com a cooperao tcnica e financeira da

    Unio e do Estado, programas de educao infantil e de

    ensino fundamental;

    VII prestar, com a cooperao tcnica e financeira da

    Unio e do Estado, servios de atendimento sade da

    populao;

    VIII promover, no que couber, adequado

    ordenamento territorial, mediante planejamento e

    controle do uso, do parcelamento e da ocupao do

    solo urbano;

    IX promover a proteo do patrimnio histrico-

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    cultural local, observada a legislao e a ao

    fiscalizadora federal e estadual.

    Art. 31. A fiscalizao do Municpio ser exercida pelo

    Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo,

    e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo

    Municipal, na forma da lei.

    1 - O controle externo da Cmara Municipal ser

    exercido com o auxlio dos Tribunais de Contas dos

    Estados ou do Municpio ou dos Conselhos ou Tribunais

    de Contas dos Municpios, onde houver.

    2 - O parecer prvio, emitido pelo rgo competente

    sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar,

    s deixar de prevalecer por deciso de dois teros dos

    membros da Cmara Municipal.

    3 - As contas dos Municpios ficaro, durante

    sessenta dias, anualmente, disposio de qualquer

    contribuinte, para exame e apreciao, o qual poder

    questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    4 - vedada a criao de Tribunais, Conselhos ou

    rgos de Contas Municipais.

    CAPTULO V

    DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITRIOS

    SEO I

    DO DISTRITO FEDERAL

    Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua diviso em

    Municpios, reger- se- por lei orgnica, votada em

    dois turnos com interstcio mnimo de dez dias, e

    aprovada por dois teros da Cmara Legislativa, que

    a promulgar, atendidos os princpios estabelecidos

    nesta Constituio.

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    1 - Ao Distrito Federal so atribudas as competncias

    legislativas reservadas aos Estados e Municpios.

    2 - A eleio do Governador e do Vice-Governador,

    observadas as regras do art. 77, e dos Deputados

    Distritais coincidir com a dos Governadores e

    Deputados Estaduais, para mandato de igual durao.

    3 - Aos Deputados Distritais e Cmara Legislativa

    aplica-se o disposto no art. 27.

    4 - Lei federal dispor sobre a utilizao, pelo

    Governo do Distrito Federal, das polcias civil e militar e

    do corpo de bombeiros militar.

    SEO II

    DOS TERRITRIOS

    Art. 33. A lei dispor sobre a organizao administrativa

    e judiciria dos Territrios.

    1 - Os Territrios podero ser divididos em

    Municpios, aos quais se aplicar, no que couber, o

    disposto no Captulo IV deste Ttulo.

    2 - As contas do Governo do Territrio sero

    submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prvio

    do Tribunal de Contas da Unio.

    3 - Nos Territrios Federais com mais de cem mil

    habitantes, alm do Governador nomeado na forma

    desta Constituio, haver rgos judicirios de primeira

    e segunda instncia, membros do Ministrio Pblico

    e defensores pblicos federais; a lei dispor sobre as

    eleies para a Cmara Territorial e sua competncia

    deliberativa.

    CAPTULO VI

    DA INTERVENO

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    Art. 34. A Unio no intervir nos Estados nem no

    Distrito Federal, exceto para:

    I manter a integridade nacional;

    II repelir invaso estrangeira ou de uma unidade da

    Federao em outra;

    III pr termo a grave comprometimento da ordem

    pblica;

    IV garantir o livre exerccio de qualquer dos Poderes

    nas unidades da Federao;

    V reorganizar as finanas da unidade da Federao

    que:

    a) suspender o pagamento da dvida fundada por mais

    de dois anos consecutivos, salvo motivo de fora maior;

    b) deixar de entregar aos Municpios receitas

    tributrias fixadas nesta Constituio, dentro dos prazos

    estabelecidos em lei;

    VI prover a execuo de lei federal, ordem ou

    deciso judicial;

    VII assegurar a observncia dos seguintes princpios

    constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime

    democrtico;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestao de contas da administrao pblica, direta

    e indireta.

    e) aplicao do mnimo exigido da receita resultante de

    impostos estaduais, compreendida a proveniente de

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    transferncias, na manuteno e desenvolvimento do

    ensino.

    e) aplicao do mnimo exigido da receita resultante

    de impostos estaduais, compreendida a proveniente de

    transferncias, na manuteno e desenvolvimento do

    ensino e nas aes e servios pblicos de sade.

    Art. 35. O Estado no intervir em seus Municpios,

    nem a Unio nos Municpios localizados em Territrio

    Federal, exceto quando:

    I deixar de ser paga, sem motivo de fora maior, por

    dois anos consecutivos, a dvida fundada;

    II no forem prestadas contas devidas, na forma da

    lei;

    III - no tiver sido aplicado o mnimo exigido da receita

    municipal na manuteno e desenvolvimento do ensino;

    III no tiver sido aplicado o mnimo exigido da receita

    municipal na manuteno e desenvolvimento do ensino

    e nas aes e servios pblicos de sade;

    IV o Tribunal de Justia der provimento a

    representao para assegurar a observncia de

    princpios indicados na Constituio Estadual, ou para

    prover a execuo de lei, de ordem ou de deciso

    judicial.

    Art. 36. A decretao da interveno depender:

    I no caso do art. 34, IV, de solicitao do Poder

    Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido,

    ou de requisio do Supremo Tribunal Federal, se a

    coao for exercida contra o Poder Judicirio;

    II no caso de desobedincia a ordem ou deciso

    judiciria, de requisio do Supremo Tribunal Federal,

    do Superior Tribunal de Justia ou do Tribunal Superior

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    Eleitoral;

    III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de

    representao do Procurador-Geral da Repblica, na

    hiptese do art. 34, VII;

    III de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de

    representao do Procurador-Geral da Repblica, na

    hiptese do art. 34, VII, e no caso de recusa execuo

    de lei federal.

    IV - de provimento, pelo Superior Tribunal de Justia,

    de representao do Procurador-Geral da Repblica, no

    caso de recusa execuo de lei federal.

    1 - O decreto de interveno, que especificar a

    amplitude, o prazo e as condies de execuo e que,

    se couber, nomear o interventor, ser submetido

    apreciao do Congresso Nacional ou da Assemblia

    Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.

    2 - Se no estiver funcionando o Congresso Nacional

    ou a Assemblia Legislativa, far-se- convocao

    extraordinria, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.

    3 - Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV,

    dispensada a apreciao pelo Congresso Nacional

    ou pela Assemblia Legislativa, o decreto limitar-se-

    a suspender a execuo do a