CONTABILIDADE E GESTÃO- Perspectivas Do Estudo de Campo

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  • 7/25/2019 CONTABILIDADE E GESTO- Perspectivas Do Estudo de Campo

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    Contabilidade &

    GestoPerspectivas do

    Estudo de Campo

    Editado por

    William Bruns, _]r.

    Robert S. aplan

    !arvard Business Sc"ool Press

    Boston, #assac"usetts

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    Conte$do

    Prefcio

    %ntroduo' Estudos de Campo emContabilidade GerencialWilliam (. Bram and Robert S. aplan

    P)R*E %. )daptar sistemas de contabilidade +erencial para)lterar )mbientes

    . Controle de #udana de Sistema de Gesto' ) )doode in-lao na ContabilidadeJulie H. Hertenstein

    . /esen"o 0r+ani1acional contra %n-orma2es Estrat3+icasProcedimentos para +esto de custos indiretos Corporativo'We4er"aeuser Compan4, 567589H. Tbomas Jolmson

    :. *"e )natom4 o- an )ccountin+ C"an+eKrishna Palepu

    P)R*E %%. Pro(etando novas in-orma2es e Sistemas de Controle

    ;. . *enso no pro(eto de sistemas de controle -ormais' 0 Estudode campo em uma empresa de in-orm?tica

    @erem4 A. /ent

    9. 0r+ani1ao, %n-ormao e Pessoas'

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    8. Como Contabilidade de Custos /istorce Sistematicamente osCustos dos Produtos

    Robin %ooper e Robert S. Kaplan

    5. )daptar um sistema de contabilidade anal=tica para Produo@ust7in7*ime' ) /iviso de %n-orm?tica !elett7PacDard

    James $. Patel

    . Contabilidade, %ncentivos, e a deciso do Fot7Si1in+'

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    INTRODUO

    Pesquisas de Campo em Contabilidade

    Gerencial

    William @. Bruns, @r., Robert S. aplan

    Contabilidade Gerencial cria in-ormao dentro das or+ani1a2es para

    -acilitar as decis2es dos +estores e controlar processos. 0r+ani1a2es simples

    cu(a principal atividade envolve trocas de mercado com entidades eJternas noreHuerem sistemas de contabilidade +erencialK suas opera2es podem ser

    motivadas e medidas pelo mesmo sistema de transa2es -inanceiras utili1adas

    na conduo das trocas eJternas. ) demanda por in-orma2es de contabilidade

    +erencial sL sur+e Huando v?rias atividades so reali1adas dentro da unidade

    or+ani1acional. Como as or+ani1a2es se tornam mais compleJas, mais

    "ier?rHuicas, e mais descentrali1adas, a demanda por um sistema e-ica1 de

    contabilidade +erencial aumenta.

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    Como as in-orma2es de contabilidade +erencial so criadas para

    plane(ar, coordenar, motivar e avaliar as atividades em or+ani1a2es

    compleJas, pesHuisa no campo deve comear com uma eJcelente

    compreenso dos processos de contabilidade de +esto em or+ani1a2es

    reais. #uitos campos cient=-icos, especialmente aHueles nas ciMncias naturais,

    podem ser estudados eJperimentalmente em laboratLrios e outros ambientes

    controlados. A=sica, leis Hu=micas, biolL+icas e mant3m a constNncia, se

    observadas em laboratLrio ou condi2es naturais no Omundo realO.

    #as desde Hue -enmenos de contabilidade +erencial eJistem apenas

    em or+ani1a2es compleJas, com sua rica interao de pessoas, produtos,

    processos, mercados, tecnolo+ias e culturas, torna7se eJtremamente di-=cil

    para estudar o assunto, eJceto em ambientes or+ani1acionais reaisK sistemas

    de contabilidade +erencial devem ser estudados nas con-i+ura2es onde eles

    -oram desenvolvidos e onde -uncionam.

    Este volume representa uma +rande tentativa de entender sistemas de

    contabilidade +erencial em or+ani1a2es reais. Embora aparentemente um

    pro(eto Lbvio e simples, na verdade, a pesHuisa relatada aHui representa uma

    ruptura radical com a pesHuisa normalmente per-ormada por acadMmicos em

    contabilidade +erencial. )ntes deste pro(eto, a maioria das pesHuisas de

    contabilidade +erencial -oi reali1ado em escritLrios de pesHuisa e em

    laboratLrios de universidades. )s pesHuisas levavam trMs -ormas b?sicas'

    an?lises, envolvendo matem?tica e modelos econmicos de deciso

    simpli-icada e controle de processosK eJperimentos, estudando as rea2es dos

    su(eitos 7 estudantes ou +erentes cooperativos 777 para -ormas alternativas de

    apresentao da in-ormao cont?bil em situa2es bem controladas K oupesHuisas, interpretando as respostas de +estores para Huestion?rios sobre um

    assunto espec=-ico.

    ?rios anos atr?s, conclu=mos Hue esses trMs tradicionais m3todos de

    pesHuisa -oram insu-icientes para a compreenso da riHue1a de -enmenos de

    contabilidade de +erencial nas or+ani1a2es contemporNneas. )s r?pidas

    mudanas nos ambientes das or+ani1a2es estavam a-etando a nature1a daconcorrMncia e as -ontes de vanta+em competitiva de maneira -undamental. )s

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    altera2es inclu=ram o aumento da concorrMncia +lobal, inovao massiva no

    processamento da in-ormao e tecnolo+ia de telecomunica2es, mais curtos

    ciclos de vida de muitos produtos e processos tecnolL+icos, novos

    procedimentos para a or+ani1ao de processos de produo e maiores

    mudanas na re+ulamentao e desre+ulamentao dos ne+Lcios. Com estas

    rupturas radicais, parecia improv?vel Hue sistemas de contabilidade +erencial

    concebidos para ambientes relativamente est?veis caracteri1adas por produo

    em massa, produtos padroni1ados ainda eram adeHuados no atual ambiente

    or+ani1acional. #as os m3todos tradicionais de pesHuisa no tin"a nen"um

    mecanismo para aprender sobre as novas demandas de sistemas de

    contabilidade +erencial e sobre os -atores Hue levam Q obsolescMncia de

    sistemas desen"ados d3cadas antes.

    )ssim, o colLHuio !BS teve dois ob(etivos principais. Em primeiro lu+ar,

    os autores -oram para entender e documentar as pr?ticas de contabilidade

    +erencial das or+ani1a2es reais. )l+umas das or+ani1a2es seriam

    capturadas em um processo de transio' a tentativa, e ocasionalmente

    sucesso, para modi-icar os seus sistemas para medir, motivar, e avaliar o

    desempen"o operacional. 0utras or+ani1a2es -oram estudadas sL para

    entender o sistema de medio e controle envolvido em seu ambiente

    competitivo particular. Para este primeiro ob(etivo 7 documentar al+umas

    pr?ticas contemporNneas 7 este volume o-erece talve1 a viso mais ampla da

    atual Contabilidade Gerencial (? re+istrada.

    ) se+unda, e mais importante ainda, o ob(etivo do colLHuio era para

    comear o processo pelo Hual os m3todos de pesHuisa de campo emcontabilidade +erencial poderiam ser estabelecidos como um m3todo le+=timo

    de investi+ao. PesHuisadores acadMmicos em contabilidade tMm uma vasta

    eJperiMncia com o dedutivo, a construo de modelos, a pesHuisa anal=ticaK

    com o desen"o e an?lise de eJperimentos controlados, +eralmente em um

    ambiente de laboratLrioK e com a an?lise emp=rica de +randes bases de dados.

    Esta eJperiMncia produ1iu um +uia de pesHuisa e crit3rios Hue, embora nem

    sempre eJpl=cita, no entanto, so amplamente compartil"ados e permitempesHuisas se(am reali1adas e avaliadas.

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    #3todos de pesHuisa anal=ticos, eJperimental e emp=ricos marcam

    altamente sobre a validade internaK os leitores podem entender o Hue -oi -eito

    e (ul+ar se as conclus2es do pesHuisador se+uem lo+icamente os pressupostos

    e os m3todos utili1ados na pesHuisa. Em princ=pio, tais pesHuisas podem ser

    replicadas por outros e, Huando replicadas, condu1iro a conclus2es

    semel"antes. #as "? pouca +arantia de Hue estes m3todos pesHuisa ten"am

    alta validade eJterna 7 Hue os -enmenos sendo investi+ados, no modelo

    matem?tico ou no laboratLrio, suportem HualHuer relao com os -enmenos

    encontrados pelos +estores em or+ani1a2es reais.

    #3todos de pesHuisa de campo, por outro lado, tendem a ter validade

    elevada no eJterior e com pouca validade interna. Eles so ricos em validade

    eJterna porHue o pesHuisador estuda os processos de deciso reais e a2es

    tomadas pelos +estores em or+ani1a2es reais. )ssim, os leitores so mais

    capa1es de eJtrapolar as descobertas de or+ani1a2es semel"antes em

    semel"antes circunstNncias. #as a validade interna de estudos pesHuisa de

    campo normalmente no ser? ser elevada. o entanto muitas causas e

    eJplica2es dos -enmenos so observadas pelo pesHuisador, o leitor no

    pode ser inteiramente con-iante Hue o investi+ador ten"a identi-icado o mais

    cr=tico e si+ni-icante. ) pesHuisa de campo pode ser di-=cil, se no imposs=vel,

    para replicar, e assim o leitor deve con-iar a capacidade cl=nica do pesHuisador

    para selecionar as vari?veis eJplicativas relevantes e no deiJar de observar,

    ou apresentar, eJplica2es alternativas si+ni-icativas.

    0 trade7o-- entre os m3todos de investi+ao de alta na validade internamodelos anal=ticos dedutivos e eJperimentos de laboratLrio e os de alta

    validade eJterna estudos campo e estudos de caso eJp2e o con-lito entre

    ri+or e relevNncia. EJiste uma tendMncia natural em ambientes acadMmicos a

    pre-erir m3todos de pesHuisa ri+orososK eles so muito e-ica1es Huando

    aplicados em campos onde os -enmenos a serem eJplicados esto bem

    documentados e +eralmente aceitos pela comunidade cient=-ica. Tuando

    aplicados a tais -enmenos, m3todos de pesHuisa ri+orosos podem -ornecer

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    uma +rande viso e compreenso e -reHuentemente su+erem novas

    eJperiMncias para testar os limites da teoria emer+ente.

    Para campos onde os -enmenos so mal documentados, no entanto,

    ou onde as mudanas recentes no ambiente tornam ainda toda boa

    documentao convencional suspeita, torna7se importante optar por m3todos

    de pesHuisa Hue captam plenamente os -enmenos relevantes ao inv3s de

    selecionar os m3todos mais avanados na validade interna. Para campos

    imaturos, validade eJterna ou relevNncia assumem mais importNncia como

    crit3rio para (ul+ar os m3todos de investi+ao. o se deve esperar Hue os

    pesHuisadores se(am capa1es de usar m3todos de pesHuisa ri+orosos Huando

    se estuda descrio e classi-icao de -enmenos mal compreendidos.

    Esta opinio -oi endossada pelos consultores e +estores Hue

    participaram do colLHuio.

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    -ormados de escol"a instrumental para cu(as solu2es de pesHuisa baseada na

    teoria e t3cnicas so aplic?veis. #as os problemas do mundo real no vem

    bem -ormados. Eles tendem a apresentar7se, pelo contr?rio, indeterminados,

    situa2es problem?ticas. . . .

    Por de-inindo ri+or sL em termos de racionalidade t3cnica, eJclu=mos como no

    ri+oroso muito do Hue pro-issionais competentes realmente -a1em, incluindo o

    desempen"o "?bil de con-i+urao com problema e (ul+amento de Hual t3cnica

    de resoluo o problema depende. /e -ato, eJclu=mos os conceitos mais

    importantes de pr?tica competente.

    a variada topo+ra-ia de pr?tica pro-issional, eJiste um elevado, r=+ido

    terreno com vista para um pNntano. o terreno elevado, problemas

    +erenci?veis prestam7se a soluo atrav3s do uso da teoria baseada em

    pesHuisa e t3cnica. as plan=cies pantanosas, os problemas so

    desor+ani1ados, con-usos e incapa1es de soluo t3cnica. ) ironia desta

    situao 3 Hue os problemas do terreno elevado tendem a ser relativamente

    pouco importante para indiv=duos ou para a sociedade em +eral 7 no entanto de

    +rande interesse t3cnico podem ser 7 enHuanto no pNntano se encontram os

    problemas de maior preocupao "umana.

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    Esse volume representa uma tentativa deliberada por pesHuisadores

    para mer+ul"ar nos problemas importantes encontrados no pantanal de

    pr?ticas de contabilidade +erencial, sem levar em conta se eles poderiam

    demonstrar Oaplica2es ri+orosas de t3cnicas baseadas em pesHuisaO na

    busca. #as essa imerso no implica, como Sc"iiin su+ere, Hue as normas

    para a eJcelente pesHuisa de campo no eJistam.

    PorHue para as $ltimas d3cadas pesHuisadores acadMmicos em

    contabilidade tMm utili1ado, Huase eJclusivamente, os m3todos de investi+ao

    de alta validade interna, tem "avido pouca eJperiMncia com desenvolvimento

    de normas para a pesHuisa cl=nica, baseada em campo,. Recentemente, um

    +rupo de docentes em a !arvard Business Sc"ool, onde os m3todos de

    pesHuisa de campo so bem enrai1ados, tentou articular suas normas para

    eJcelentes pesHuisas de campo. Aora de suas discuss2es, os Huatro crit3rios

    se+uintes para boas pesHuisas de campo -oram +erados e +eralmente

    acordados'

    1. Escolha de uma Matria Subjetiva

    0 pesHuisador escol"eu um tema si+ni-icativo, boas per+untas, e temas

    ori+inais eJplorados.

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    de investi+ao, e escol"a das per+untas para as entrevistas e observao

    -oram -undamentais para pesHuisas de campo bem sucedidas .

    Seleo do local. /ados recursos limitados, tempo e teoria eJistente, apenas

    discreta, locais -ocados de pesHuisa -a1iam sentido para investi+ao

    apro-undada. 0s locais selecionados eJploraram eJperimentos naturais Huando

    dispon=veis or+ani1a2es em circunstNncias aparentemente semel"antes

    se+uindo di-erentes pol=ticas ou usando sistemas di-erentesK os locais -oram

    di-erenciados ao lon+o de lin"as si+ni-icativas para Hue a estrutura dos locais

    amostrados -osse validada.

    Coleta dos dados! Ricos, dados su+estivos -oram inclu=dos Hue descreveram

    os dilemas administrativos e do conteJto estrutural e ambiental da situao

    +erencial. arrativas so um poderoso mecanismo para a comunicao no

    conteJto or+ani1acional do estudo.

    Trian"ulao! *odos os tipos de dados dispon=veis -oram utili1ados para

    complementar observao, incluindo entrevistas, documentos de ori+em e

    Huestion?rios. Particularmente para o estudo dos processos de +esto,

    observao discreta rendeu muitas ve1es os dados mais valiosos.

    #ntre$ista e%ica&. *odos os envolvidos no tLpico -oram entrevistados

    eJaustivamente.

    3. Apresentao e !nterpretao dos "ados

    Credibilidade dos dados! 0s dados tiveram verossimil"anaK por eJemplo, os

    eJecutivos -oram citados em seus prLprios termos, e no em editadas, (ar+o

    acadMmico. 0s leitores in-ormados recon"eceram Hue o pesHuisador entendeu

    o territLrio a ser eJplorado e teve o cuidado na interpretao dos dados e Hue

    cada local -oi estudado em pro-undidade su-iciente.

    Dar sentido aos dados! 0 estudo -oi mais do Hue apenas descrio cruaK opesHuisador desenvolveu ou utili1ou conceitos previamente eJistentes para

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    or+ani1ar os dados e -e17l"es acess=vel e compreens=vel para o leitor, Hue -oi

    su-icientemente trouJe perto dos dados para ser capa1 de ima+inar

    dia+nLsticos alternativos.

    Os dados %oram relacionados com a teoria!) apresentao dos dados -oi

    abran+enteK o leitor in-ormado, no encontrou dimens2es importantes do

    problema no descritas. Aoi -eito bom uso de met?-ora. 0 apro-undamento do

    pesHuisador na disciplina -oi aplicado aos dados e os ac"ados -oram

    contrastados com a teoria e os conceitos eJistentes. )ssim, a estrutura dos

    dados relatados, e os conceitos utili1ados para or+ani1ar os dados, -acilmente

    li+ados Q literatura estabelecida. ) pesHuisa cl=nica -oi mais poderosa Huando

    se mostrou Hue modelos e sabedoria convencional no se aplica em situa2es

    reaisK utili1ada desse modo, a evidMncia cl=nica poderia re-utar "ipLteses.

    #el"or "abilidade seria necess?ria para usar evidMncia cl=nica para estabelecer

    novas proposi2es e teorias.

    #. !mplica$es Pr%ticas

    0s ac"ados do estudo -oram $teis. as implica2es para a pr?tica eram

    claras e adeHuadas Huali-ica2es, Q lu1 do taman"o da amostra e tipos de

    or+ani1a2es estudadas, -oram anotados. ) validade da inscrio -oi apoiado

    pelo praticante V especialistas Hue muitas ve1es -eitas observa2es como, O%sso

    3 eJatamente do (eito Hue est?K 3 bom ter o problema articulado de -orma to

    clara. O)s descobertas soaram verdadeiras para um leitor in-ormado, emborapraticante V peritos no ten"am Hue concordar com a an?lise, interpretao ou

    prescrio o-erecida pelo pesHuisador.

    *emos elaborado sobre esses ideais para Hue os leitores possam avaliar

    cada um dos tre1e estudos de campo apresentados neste volume. Por uma

    variedade de ra12es, a maioria, se no todos os estudos aHu3m desses ideais.

    Em primeiro lu+ar, apesar de todos os autores eram eJperientes e, em muitoscasos, peritos pesHuisadores, muitos deles estavam -a1endo pesHuisa de

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    campo para a primeira ve1. Em se+undo lu+ar, a -alta de pesHuisa de campo

    anterior em contabilidade +erencial -e1 a seleo das "ipLteses, os tLpicos e

    locais para a pesHuisa mais di-=cil. *emas como controladoria, m3todo de

    contabili1ao altera2es e avaliao de desempen"o relativa estavam sendo

    estudadas pela a primeira ve1 em or+ani1a2es reais. Em terceiro lu+ar, como

    um es-oro eJploratLrio para saber mais sobre o processo de pesHuisa de

    campo, Huer=amos os pesHuisadores para +an"ar eJperiMncia em pro-undidade

    com uma -irma ou, no m?Jimo, poucas -irmas, ao inv3s de tentar uma +rande

    escala, estudo abran+ente, eJi+indo v?rios anos para reali1ar. )ssim, os

    estudos devem ser vistos como indica2es do Hue pode ser conse+uido pela

    pesHuisa de campo s3ria, mas no necessariamente como paradi+mas contra

    Hue os es-oros -uturos devem ser (ul+ados.

    Por eJemplo, como o pro-essor Geor+e Aoster, da

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    #uitos dos estudos so instantNneos de sistemas eJistentes nas empresas,

    em ve1 de "istLrias de evoluo e impacto da evoluo dos sistemas de

    contabilidade de +esto. )ssim, eles podem mel"or ser c"amados estudos de

    caso ao inv3s de estudos -ormais de pesHuisa de campo. 0s estudos de caso

    so eJames intensivos de uma $nica unidade or+ani1acional durante um $nico

    per=odoK -alta variao ao lon+o do tempo ou entre as unidades

    or+ani1acionais, o pesHuisador tem pouco controle sobre as vari?veis

    eJplicativas. Portanto, estudos de caso pode desenvolver eJtensa in-ormao

    sobre uma $nica entidade e su+erir "ipLteses, mas eles no podem reali1ar

    testes -ormais em "ipLteses, eJceto, talve1, para servir como eJemplos

    contr?rios. 0s estudos de caso tamb3m podem so-rer se eJistirem in$meras

    interpreta2es Hue podem ser su+eridas para os -enmenos descritos.

    )l+uns dos estudos neste volume conse+uiram estudar os -enmenos de

    contabilidade +erencial, Huer ao lon+o do tempo ou atrav3s de v?rias

    or+ani1a2es' por eJemplo, !. *"omas @o"nson cap=tulo documentou a

    evoluo do sistema de controle +erencial da We4er"aeuser lon+o de v?rias

    d3cadas, a -im de interpretar a evoluo recenteK ennet" #ercante cap=tulo

    eJplorou Huest2es controladoria em todas as -irmas em v?rios setores e

    situa2es de concorrMnciaK e Robin Cooper e Robert aplan Cap=tulo 8

    inspiraram7se em eJperiMncia de estudo de caso anterior em v?rias -irmas para

    -ornecer evidMncia sobre como sistemas tradicionais de custos -al"aram em

    v?rias lin"as de produo.

    #as at3 mesmo os pap3is Hue analisaram apenas uma $nica empresa emum determinado tempo contribu=ram para um re+istro cumulativo de provas. 0s

    trabal"os de William Bruns, !ein Sc"reuder, Ra(iv BanDer e SriDant /atar, e

    @erold Ximmerman todos mostraram as di-iculdades en-rentadas pelas

    or+ani1a2es e como eles tentaram mudar a sua contabilidade +erencial e

    sistemas de controle. #uitos dos autores conclu=ram de -orma independente

    Hue sua descoberta mais surpreendente -oi a enorme resistMncia em

    or+ani1a2es de +randes mudanas em seus sistemas de desempen"o emedio internos. Em seus coment?rios de discusso, o pro-essor )nt"on4

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    !opood da Fondon Sc"ool o- Economics en-ati1ou Hue as mudanas

    cont?beis so eventos pol=ticos si+ni-i cativos em uma or+ani1ao este

    ponto, tamb3m sur+iu para ris"na Palepu, Hue encontrou uma corporao

    alterando suas pol=ticas cont?beis, -inanceiras eJternas pelo menos em parte,

    implementando mudanas si+ni-icativas internas estruturais. )s pessoas

    pensam Hue contabilidade 3 uma ciMncia eJataK de -ato, a contabilidade 3 um

    processo politicamente cobrado. /ebates ativos ocorre sobre o controle e a

    adeHuao da in-ormao eJistente.

    ) pol=tica de mudanas cont?beis no -oi ob(eto eJpl=cito de HualHuer

    parte da pesHuisa iniciada para o colLHuio. o entanto, veri-icou7se

    poderosamente e independentemente, em muitos dos estudos e, por

    conse+uinte criou uma a+enda de pesHuisa para o -uturo. 0s estudos apontam

    para a necessidade de -uturos pesHuisadores de li+ar os seus estudos Q rica

    literatura eJistente sobre a implementao da mudana or+ani1acional. )ssim,

    uma a+re+ao de $nica empresa, estudos de caso de um $nico per=odo

    provem insi+"ts e direo para si+ni-icativa nova pesHuisa de escala.

    0utro tema re-orado por muitos dos trabal"os -oi a diver+Mncia entre

    autoridade e responsabilidade. 0 estudo de @o"nson do sistema de controle

    We4er"aeuser identi-icou na trans-erMncia da responsabilidade +erencial como

    a or+ani1ao oscilou entre a promoo e-ic?cia nas divis2es -uncionalmente

    or+ani1adas e medir e promover a rentabilidade em diversos a+rupamentos de

    lin"a de produto. @erem4 /ent, estudando uma empresa europeia l=der em

    computadores, documentou um novo sistema de controle de sobreposio de

    responsabilidades' ambos os +erentes de desenvolvimento e +erentes devendas -oram responsabili1ados pelo lucro sobre vendas de produtos, +erentes

    de desenvolvimento para o lucro de produtos desenvolvidos em suas unidades,

    e as vendas +estores para lucro sobre produtos vendidos em suas re+i2es.

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    ) diver+Mncia entre autoridade e responsabilidade 3 consistente com os

    trMs estudos sobre controladoria apresentados por #ic"ael #a"er, ennet"

    #erc"ant, e Robert Simons. Estes autores tamb3m encontraram muitas

    situa2es na Hual os +estores -oram medidos e mantidos respons?veis por

    resultados sobre os Huais tin"am controle e in-luMncia limitados.

    Cumulativamente, os estudos documentaram Hue as re+ras simples de

    contabilidade +erencial e controle, Hue so -reHuentemente encontradas em

    livros de contabilidade +erencial e escritos, podem deter apenas em

    circunstNncias limitadas. Seus estudos identi-icam a necessidade de

    investi+a2es muito mais amplas para entender as Huest2es de controladoria

    em or+ani1a2es compleJas, especialmente aHueles Hue en-rentam ambiente

    de alta incerte1a.

    ?rios trabal"os mostram a ambi+uidade de medidas cont?beis. 0

    estudo de Palepu de uma s3rie de pol=ticas de contabilidade -inanceira

    alteradas por !arnisc"-e+er descrevem como seus administradores acreditam

    Hue os novos m3todos a(udariam a empresa a obter novos ne+Lcios no

    eJterior, menor demanda de investimento de capital no aumento de renda

    da -irma, : apoiar postura mais a+ressiva da empresa com preos

    competitivos e ; talve1, mel"orar a sua ima+em nos mercados de a2es e de

    cr3dito. BanDer e /atar documentaram como um rec3m7institu=do pro+rama de

    participao nos lucros por produtividade produ1iu pa+amentos de incentivos

    aos empre+ados mesmo a produtividade no tendo aumentadoK a

    contabili1ao medida utili1ada para calcular os pa+amentos de incentivos no

    conse+uiu controlar poss=veis mudanas ambientais Hue seriam con-undidas

    com mel"orias de produtividade. Ximmerman mostra Hue Huando o sistema decontabilidade de uma or+ani1ao de manu-atura omitia os custos importantes

    da criao e manuteno de estoHue, o taman"o dos lotes parecia muito maior

  • 7/25/2019 CONTABILIDADE E GESTO- Perspectivas Do Estudo de Campo

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