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7/25/2019 CONTABILIDADE E GESTO- Perspectivas Do Estudo de Campo
1/17
Contabilidade &
GestoPerspectivas do
Estudo de Campo
Editado por
William Bruns, _]r.
Robert S. aplan
!arvard Business Sc"ool Press
Boston, #assac"usetts
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Conte$do
Prefcio
%ntroduo' Estudos de Campo emContabilidade GerencialWilliam (. Bram and Robert S. aplan
P)R*E %. )daptar sistemas de contabilidade +erencial para)lterar )mbientes
. Controle de #udana de Sistema de Gesto' ) )doode in-lao na ContabilidadeJulie H. Hertenstein
. /esen"o 0r+ani1acional contra %n-orma2es Estrat3+icasProcedimentos para +esto de custos indiretos Corporativo'We4er"aeuser Compan4, 567589H. Tbomas Jolmson
:. *"e )natom4 o- an )ccountin+ C"an+eKrishna Palepu
P)R*E %%. Pro(etando novas in-orma2es e Sistemas de Controle
;. . *enso no pro(eto de sistemas de controle -ormais' 0 Estudode campo em uma empresa de in-orm?tica
@erem4 A. /ent
9. 0r+ani1ao, %n-ormao e Pessoas'
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8. Como Contabilidade de Custos /istorce Sistematicamente osCustos dos Produtos
Robin %ooper e Robert S. Kaplan
5. )daptar um sistema de contabilidade anal=tica para Produo@ust7in7*ime' ) /iviso de %n-orm?tica !elett7PacDard
James $. Patel
. Contabilidade, %ncentivos, e a deciso do Fot7Si1in+'
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INTRODUO
Pesquisas de Campo em Contabilidade
Gerencial
William @. Bruns, @r., Robert S. aplan
Contabilidade Gerencial cria in-ormao dentro das or+ani1a2es para
-acilitar as decis2es dos +estores e controlar processos. 0r+ani1a2es simples
cu(a principal atividade envolve trocas de mercado com entidades eJternas noreHuerem sistemas de contabilidade +erencialK suas opera2es podem ser
motivadas e medidas pelo mesmo sistema de transa2es -inanceiras utili1adas
na conduo das trocas eJternas. ) demanda por in-orma2es de contabilidade
+erencial sL sur+e Huando v?rias atividades so reali1adas dentro da unidade
or+ani1acional. Como as or+ani1a2es se tornam mais compleJas, mais
"ier?rHuicas, e mais descentrali1adas, a demanda por um sistema e-ica1 de
contabilidade +erencial aumenta.
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Como as in-orma2es de contabilidade +erencial so criadas para
plane(ar, coordenar, motivar e avaliar as atividades em or+ani1a2es
compleJas, pesHuisa no campo deve comear com uma eJcelente
compreenso dos processos de contabilidade de +esto em or+ani1a2es
reais. #uitos campos cient=-icos, especialmente aHueles nas ciMncias naturais,
podem ser estudados eJperimentalmente em laboratLrios e outros ambientes
controlados. A=sica, leis Hu=micas, biolL+icas e mant3m a constNncia, se
observadas em laboratLrio ou condi2es naturais no Omundo realO.
#as desde Hue -enmenos de contabilidade +erencial eJistem apenas
em or+ani1a2es compleJas, com sua rica interao de pessoas, produtos,
processos, mercados, tecnolo+ias e culturas, torna7se eJtremamente di-=cil
para estudar o assunto, eJceto em ambientes or+ani1acionais reaisK sistemas
de contabilidade +erencial devem ser estudados nas con-i+ura2es onde eles
-oram desenvolvidos e onde -uncionam.
Este volume representa uma +rande tentativa de entender sistemas de
contabilidade +erencial em or+ani1a2es reais. Embora aparentemente um
pro(eto Lbvio e simples, na verdade, a pesHuisa relatada aHui representa uma
ruptura radical com a pesHuisa normalmente per-ormada por acadMmicos em
contabilidade +erencial. )ntes deste pro(eto, a maioria das pesHuisas de
contabilidade +erencial -oi reali1ado em escritLrios de pesHuisa e em
laboratLrios de universidades. )s pesHuisas levavam trMs -ormas b?sicas'
an?lises, envolvendo matem?tica e modelos econmicos de deciso
simpli-icada e controle de processosK eJperimentos, estudando as rea2es dos
su(eitos 7 estudantes ou +erentes cooperativos 777 para -ormas alternativas de
apresentao da in-ormao cont?bil em situa2es bem controladas K oupesHuisas, interpretando as respostas de +estores para Huestion?rios sobre um
assunto espec=-ico.
?rios anos atr?s, conclu=mos Hue esses trMs tradicionais m3todos de
pesHuisa -oram insu-icientes para a compreenso da riHue1a de -enmenos de
contabilidade de +erencial nas or+ani1a2es contemporNneas. )s r?pidas
mudanas nos ambientes das or+ani1a2es estavam a-etando a nature1a daconcorrMncia e as -ontes de vanta+em competitiva de maneira -undamental. )s
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altera2es inclu=ram o aumento da concorrMncia +lobal, inovao massiva no
processamento da in-ormao e tecnolo+ia de telecomunica2es, mais curtos
ciclos de vida de muitos produtos e processos tecnolL+icos, novos
procedimentos para a or+ani1ao de processos de produo e maiores
mudanas na re+ulamentao e desre+ulamentao dos ne+Lcios. Com estas
rupturas radicais, parecia improv?vel Hue sistemas de contabilidade +erencial
concebidos para ambientes relativamente est?veis caracteri1adas por produo
em massa, produtos padroni1ados ainda eram adeHuados no atual ambiente
or+ani1acional. #as os m3todos tradicionais de pesHuisa no tin"a nen"um
mecanismo para aprender sobre as novas demandas de sistemas de
contabilidade +erencial e sobre os -atores Hue levam Q obsolescMncia de
sistemas desen"ados d3cadas antes.
)ssim, o colLHuio !BS teve dois ob(etivos principais. Em primeiro lu+ar,
os autores -oram para entender e documentar as pr?ticas de contabilidade
+erencial das or+ani1a2es reais. )l+umas das or+ani1a2es seriam
capturadas em um processo de transio' a tentativa, e ocasionalmente
sucesso, para modi-icar os seus sistemas para medir, motivar, e avaliar o
desempen"o operacional. 0utras or+ani1a2es -oram estudadas sL para
entender o sistema de medio e controle envolvido em seu ambiente
competitivo particular. Para este primeiro ob(etivo 7 documentar al+umas
pr?ticas contemporNneas 7 este volume o-erece talve1 a viso mais ampla da
atual Contabilidade Gerencial (? re+istrada.
) se+unda, e mais importante ainda, o ob(etivo do colLHuio era para
comear o processo pelo Hual os m3todos de pesHuisa de campo emcontabilidade +erencial poderiam ser estabelecidos como um m3todo le+=timo
de investi+ao. PesHuisadores acadMmicos em contabilidade tMm uma vasta
eJperiMncia com o dedutivo, a construo de modelos, a pesHuisa anal=ticaK
com o desen"o e an?lise de eJperimentos controlados, +eralmente em um
ambiente de laboratLrioK e com a an?lise emp=rica de +randes bases de dados.
Esta eJperiMncia produ1iu um +uia de pesHuisa e crit3rios Hue, embora nem
sempre eJpl=cita, no entanto, so amplamente compartil"ados e permitempesHuisas se(am reali1adas e avaliadas.
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#3todos de pesHuisa anal=ticos, eJperimental e emp=ricos marcam
altamente sobre a validade internaK os leitores podem entender o Hue -oi -eito
e (ul+ar se as conclus2es do pesHuisador se+uem lo+icamente os pressupostos
e os m3todos utili1ados na pesHuisa. Em princ=pio, tais pesHuisas podem ser
replicadas por outros e, Huando replicadas, condu1iro a conclus2es
semel"antes. #as "? pouca +arantia de Hue estes m3todos pesHuisa ten"am
alta validade eJterna 7 Hue os -enmenos sendo investi+ados, no modelo
matem?tico ou no laboratLrio, suportem HualHuer relao com os -enmenos
encontrados pelos +estores em or+ani1a2es reais.
#3todos de pesHuisa de campo, por outro lado, tendem a ter validade
elevada no eJterior e com pouca validade interna. Eles so ricos em validade
eJterna porHue o pesHuisador estuda os processos de deciso reais e a2es
tomadas pelos +estores em or+ani1a2es reais. )ssim, os leitores so mais
capa1es de eJtrapolar as descobertas de or+ani1a2es semel"antes em
semel"antes circunstNncias. #as a validade interna de estudos pesHuisa de
campo normalmente no ser? ser elevada. o entanto muitas causas e
eJplica2es dos -enmenos so observadas pelo pesHuisador, o leitor no
pode ser inteiramente con-iante Hue o investi+ador ten"a identi-icado o mais
cr=tico e si+ni-icante. ) pesHuisa de campo pode ser di-=cil, se no imposs=vel,
para replicar, e assim o leitor deve con-iar a capacidade cl=nica do pesHuisador
para selecionar as vari?veis eJplicativas relevantes e no deiJar de observar,
ou apresentar, eJplica2es alternativas si+ni-icativas.
0 trade7o-- entre os m3todos de investi+ao de alta na validade internamodelos anal=ticos dedutivos e eJperimentos de laboratLrio e os de alta
validade eJterna estudos campo e estudos de caso eJp2e o con-lito entre
ri+or e relevNncia. EJiste uma tendMncia natural em ambientes acadMmicos a
pre-erir m3todos de pesHuisa ri+orososK eles so muito e-ica1es Huando
aplicados em campos onde os -enmenos a serem eJplicados esto bem
documentados e +eralmente aceitos pela comunidade cient=-ica. Tuando
aplicados a tais -enmenos, m3todos de pesHuisa ri+orosos podem -ornecer
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uma +rande viso e compreenso e -reHuentemente su+erem novas
eJperiMncias para testar os limites da teoria emer+ente.
Para campos onde os -enmenos so mal documentados, no entanto,
ou onde as mudanas recentes no ambiente tornam ainda toda boa
documentao convencional suspeita, torna7se importante optar por m3todos
de pesHuisa Hue captam plenamente os -enmenos relevantes ao inv3s de
selecionar os m3todos mais avanados na validade interna. Para campos
imaturos, validade eJterna ou relevNncia assumem mais importNncia como
crit3rio para (ul+ar os m3todos de investi+ao. o se deve esperar Hue os
pesHuisadores se(am capa1es de usar m3todos de pesHuisa ri+orosos Huando
se estuda descrio e classi-icao de -enmenos mal compreendidos.
Esta opinio -oi endossada pelos consultores e +estores Hue
participaram do colLHuio.
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-ormados de escol"a instrumental para cu(as solu2es de pesHuisa baseada na
teoria e t3cnicas so aplic?veis. #as os problemas do mundo real no vem
bem -ormados. Eles tendem a apresentar7se, pelo contr?rio, indeterminados,
situa2es problem?ticas. . . .
Por de-inindo ri+or sL em termos de racionalidade t3cnica, eJclu=mos como no
ri+oroso muito do Hue pro-issionais competentes realmente -a1em, incluindo o
desempen"o "?bil de con-i+urao com problema e (ul+amento de Hual t3cnica
de resoluo o problema depende. /e -ato, eJclu=mos os conceitos mais
importantes de pr?tica competente.
a variada topo+ra-ia de pr?tica pro-issional, eJiste um elevado, r=+ido
terreno com vista para um pNntano. o terreno elevado, problemas
+erenci?veis prestam7se a soluo atrav3s do uso da teoria baseada em
pesHuisa e t3cnica. as plan=cies pantanosas, os problemas so
desor+ani1ados, con-usos e incapa1es de soluo t3cnica. ) ironia desta
situao 3 Hue os problemas do terreno elevado tendem a ser relativamente
pouco importante para indiv=duos ou para a sociedade em +eral 7 no entanto de
+rande interesse t3cnico podem ser 7 enHuanto no pNntano se encontram os
problemas de maior preocupao "umana.
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Esse volume representa uma tentativa deliberada por pesHuisadores
para mer+ul"ar nos problemas importantes encontrados no pantanal de
pr?ticas de contabilidade +erencial, sem levar em conta se eles poderiam
demonstrar Oaplica2es ri+orosas de t3cnicas baseadas em pesHuisaO na
busca. #as essa imerso no implica, como Sc"iiin su+ere, Hue as normas
para a eJcelente pesHuisa de campo no eJistam.
PorHue para as $ltimas d3cadas pesHuisadores acadMmicos em
contabilidade tMm utili1ado, Huase eJclusivamente, os m3todos de investi+ao
de alta validade interna, tem "avido pouca eJperiMncia com desenvolvimento
de normas para a pesHuisa cl=nica, baseada em campo,. Recentemente, um
+rupo de docentes em a !arvard Business Sc"ool, onde os m3todos de
pesHuisa de campo so bem enrai1ados, tentou articular suas normas para
eJcelentes pesHuisas de campo. Aora de suas discuss2es, os Huatro crit3rios
se+uintes para boas pesHuisas de campo -oram +erados e +eralmente
acordados'
1. Escolha de uma Matria Subjetiva
0 pesHuisador escol"eu um tema si+ni-icativo, boas per+untas, e temas
ori+inais eJplorados.
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de investi+ao, e escol"a das per+untas para as entrevistas e observao
-oram -undamentais para pesHuisas de campo bem sucedidas .
Seleo do local. /ados recursos limitados, tempo e teoria eJistente, apenas
discreta, locais -ocados de pesHuisa -a1iam sentido para investi+ao
apro-undada. 0s locais selecionados eJploraram eJperimentos naturais Huando
dispon=veis or+ani1a2es em circunstNncias aparentemente semel"antes
se+uindo di-erentes pol=ticas ou usando sistemas di-erentesK os locais -oram
di-erenciados ao lon+o de lin"as si+ni-icativas para Hue a estrutura dos locais
amostrados -osse validada.
Coleta dos dados! Ricos, dados su+estivos -oram inclu=dos Hue descreveram
os dilemas administrativos e do conteJto estrutural e ambiental da situao
+erencial. arrativas so um poderoso mecanismo para a comunicao no
conteJto or+ani1acional do estudo.
Trian"ulao! *odos os tipos de dados dispon=veis -oram utili1ados para
complementar observao, incluindo entrevistas, documentos de ori+em e
Huestion?rios. Particularmente para o estudo dos processos de +esto,
observao discreta rendeu muitas ve1es os dados mais valiosos.
#ntre$ista e%ica&. *odos os envolvidos no tLpico -oram entrevistados
eJaustivamente.
3. Apresentao e !nterpretao dos "ados
Credibilidade dos dados! 0s dados tiveram verossimil"anaK por eJemplo, os
eJecutivos -oram citados em seus prLprios termos, e no em editadas, (ar+o
acadMmico. 0s leitores in-ormados recon"eceram Hue o pesHuisador entendeu
o territLrio a ser eJplorado e teve o cuidado na interpretao dos dados e Hue
cada local -oi estudado em pro-undidade su-iciente.
Dar sentido aos dados! 0 estudo -oi mais do Hue apenas descrio cruaK opesHuisador desenvolveu ou utili1ou conceitos previamente eJistentes para
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or+ani1ar os dados e -e17l"es acess=vel e compreens=vel para o leitor, Hue -oi
su-icientemente trouJe perto dos dados para ser capa1 de ima+inar
dia+nLsticos alternativos.
Os dados %oram relacionados com a teoria!) apresentao dos dados -oi
abran+enteK o leitor in-ormado, no encontrou dimens2es importantes do
problema no descritas. Aoi -eito bom uso de met?-ora. 0 apro-undamento do
pesHuisador na disciplina -oi aplicado aos dados e os ac"ados -oram
contrastados com a teoria e os conceitos eJistentes. )ssim, a estrutura dos
dados relatados, e os conceitos utili1ados para or+ani1ar os dados, -acilmente
li+ados Q literatura estabelecida. ) pesHuisa cl=nica -oi mais poderosa Huando
se mostrou Hue modelos e sabedoria convencional no se aplica em situa2es
reaisK utili1ada desse modo, a evidMncia cl=nica poderia re-utar "ipLteses.
#el"or "abilidade seria necess?ria para usar evidMncia cl=nica para estabelecer
novas proposi2es e teorias.
#. !mplica$es Pr%ticas
0s ac"ados do estudo -oram $teis. as implica2es para a pr?tica eram
claras e adeHuadas Huali-ica2es, Q lu1 do taman"o da amostra e tipos de
or+ani1a2es estudadas, -oram anotados. ) validade da inscrio -oi apoiado
pelo praticante V especialistas Hue muitas ve1es -eitas observa2es como, O%sso
3 eJatamente do (eito Hue est?K 3 bom ter o problema articulado de -orma to
clara. O)s descobertas soaram verdadeiras para um leitor in-ormado, emborapraticante V peritos no ten"am Hue concordar com a an?lise, interpretao ou
prescrio o-erecida pelo pesHuisador.
*emos elaborado sobre esses ideais para Hue os leitores possam avaliar
cada um dos tre1e estudos de campo apresentados neste volume. Por uma
variedade de ra12es, a maioria, se no todos os estudos aHu3m desses ideais.
Em primeiro lu+ar, apesar de todos os autores eram eJperientes e, em muitoscasos, peritos pesHuisadores, muitos deles estavam -a1endo pesHuisa de
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campo para a primeira ve1. Em se+undo lu+ar, a -alta de pesHuisa de campo
anterior em contabilidade +erencial -e1 a seleo das "ipLteses, os tLpicos e
locais para a pesHuisa mais di-=cil. *emas como controladoria, m3todo de
contabili1ao altera2es e avaliao de desempen"o relativa estavam sendo
estudadas pela a primeira ve1 em or+ani1a2es reais. Em terceiro lu+ar, como
um es-oro eJploratLrio para saber mais sobre o processo de pesHuisa de
campo, Huer=amos os pesHuisadores para +an"ar eJperiMncia em pro-undidade
com uma -irma ou, no m?Jimo, poucas -irmas, ao inv3s de tentar uma +rande
escala, estudo abran+ente, eJi+indo v?rios anos para reali1ar. )ssim, os
estudos devem ser vistos como indica2es do Hue pode ser conse+uido pela
pesHuisa de campo s3ria, mas no necessariamente como paradi+mas contra
Hue os es-oros -uturos devem ser (ul+ados.
Por eJemplo, como o pro-essor Geor+e Aoster, da
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#uitos dos estudos so instantNneos de sistemas eJistentes nas empresas,
em ve1 de "istLrias de evoluo e impacto da evoluo dos sistemas de
contabilidade de +esto. )ssim, eles podem mel"or ser c"amados estudos de
caso ao inv3s de estudos -ormais de pesHuisa de campo. 0s estudos de caso
so eJames intensivos de uma $nica unidade or+ani1acional durante um $nico
per=odoK -alta variao ao lon+o do tempo ou entre as unidades
or+ani1acionais, o pesHuisador tem pouco controle sobre as vari?veis
eJplicativas. Portanto, estudos de caso pode desenvolver eJtensa in-ormao
sobre uma $nica entidade e su+erir "ipLteses, mas eles no podem reali1ar
testes -ormais em "ipLteses, eJceto, talve1, para servir como eJemplos
contr?rios. 0s estudos de caso tamb3m podem so-rer se eJistirem in$meras
interpreta2es Hue podem ser su+eridas para os -enmenos descritos.
)l+uns dos estudos neste volume conse+uiram estudar os -enmenos de
contabilidade +erencial, Huer ao lon+o do tempo ou atrav3s de v?rias
or+ani1a2es' por eJemplo, !. *"omas @o"nson cap=tulo documentou a
evoluo do sistema de controle +erencial da We4er"aeuser lon+o de v?rias
d3cadas, a -im de interpretar a evoluo recenteK ennet" #ercante cap=tulo
eJplorou Huest2es controladoria em todas as -irmas em v?rios setores e
situa2es de concorrMnciaK e Robin Cooper e Robert aplan Cap=tulo 8
inspiraram7se em eJperiMncia de estudo de caso anterior em v?rias -irmas para
-ornecer evidMncia sobre como sistemas tradicionais de custos -al"aram em
v?rias lin"as de produo.
#as at3 mesmo os pap3is Hue analisaram apenas uma $nica empresa emum determinado tempo contribu=ram para um re+istro cumulativo de provas. 0s
trabal"os de William Bruns, !ein Sc"reuder, Ra(iv BanDer e SriDant /atar, e
@erold Ximmerman todos mostraram as di-iculdades en-rentadas pelas
or+ani1a2es e como eles tentaram mudar a sua contabilidade +erencial e
sistemas de controle. #uitos dos autores conclu=ram de -orma independente
Hue sua descoberta mais surpreendente -oi a enorme resistMncia em
or+ani1a2es de +randes mudanas em seus sistemas de desempen"o emedio internos. Em seus coment?rios de discusso, o pro-essor )nt"on4
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!opood da Fondon Sc"ool o- Economics en-ati1ou Hue as mudanas
cont?beis so eventos pol=ticos si+ni-i cativos em uma or+ani1ao este
ponto, tamb3m sur+iu para ris"na Palepu, Hue encontrou uma corporao
alterando suas pol=ticas cont?beis, -inanceiras eJternas pelo menos em parte,
implementando mudanas si+ni-icativas internas estruturais. )s pessoas
pensam Hue contabilidade 3 uma ciMncia eJataK de -ato, a contabilidade 3 um
processo politicamente cobrado. /ebates ativos ocorre sobre o controle e a
adeHuao da in-ormao eJistente.
) pol=tica de mudanas cont?beis no -oi ob(eto eJpl=cito de HualHuer
parte da pesHuisa iniciada para o colLHuio. o entanto, veri-icou7se
poderosamente e independentemente, em muitos dos estudos e, por
conse+uinte criou uma a+enda de pesHuisa para o -uturo. 0s estudos apontam
para a necessidade de -uturos pesHuisadores de li+ar os seus estudos Q rica
literatura eJistente sobre a implementao da mudana or+ani1acional. )ssim,
uma a+re+ao de $nica empresa, estudos de caso de um $nico per=odo
provem insi+"ts e direo para si+ni-icativa nova pesHuisa de escala.
0utro tema re-orado por muitos dos trabal"os -oi a diver+Mncia entre
autoridade e responsabilidade. 0 estudo de @o"nson do sistema de controle
We4er"aeuser identi-icou na trans-erMncia da responsabilidade +erencial como
a or+ani1ao oscilou entre a promoo e-ic?cia nas divis2es -uncionalmente
or+ani1adas e medir e promover a rentabilidade em diversos a+rupamentos de
lin"a de produto. @erem4 /ent, estudando uma empresa europeia l=der em
computadores, documentou um novo sistema de controle de sobreposio de
responsabilidades' ambos os +erentes de desenvolvimento e +erentes devendas -oram responsabili1ados pelo lucro sobre vendas de produtos, +erentes
de desenvolvimento para o lucro de produtos desenvolvidos em suas unidades,
e as vendas +estores para lucro sobre produtos vendidos em suas re+i2es.
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) diver+Mncia entre autoridade e responsabilidade 3 consistente com os
trMs estudos sobre controladoria apresentados por #ic"ael #a"er, ennet"
#erc"ant, e Robert Simons. Estes autores tamb3m encontraram muitas
situa2es na Hual os +estores -oram medidos e mantidos respons?veis por
resultados sobre os Huais tin"am controle e in-luMncia limitados.
Cumulativamente, os estudos documentaram Hue as re+ras simples de
contabilidade +erencial e controle, Hue so -reHuentemente encontradas em
livros de contabilidade +erencial e escritos, podem deter apenas em
circunstNncias limitadas. Seus estudos identi-icam a necessidade de
investi+a2es muito mais amplas para entender as Huest2es de controladoria
em or+ani1a2es compleJas, especialmente aHueles Hue en-rentam ambiente
de alta incerte1a.
?rios trabal"os mostram a ambi+uidade de medidas cont?beis. 0
estudo de Palepu de uma s3rie de pol=ticas de contabilidade -inanceira
alteradas por !arnisc"-e+er descrevem como seus administradores acreditam
Hue os novos m3todos a(udariam a empresa a obter novos ne+Lcios no
eJterior, menor demanda de investimento de capital no aumento de renda
da -irma, : apoiar postura mais a+ressiva da empresa com preos
competitivos e ; talve1, mel"orar a sua ima+em nos mercados de a2es e de
cr3dito. BanDer e /atar documentaram como um rec3m7institu=do pro+rama de
participao nos lucros por produtividade produ1iu pa+amentos de incentivos
aos empre+ados mesmo a produtividade no tendo aumentadoK a
contabili1ao medida utili1ada para calcular os pa+amentos de incentivos no
conse+uiu controlar poss=veis mudanas ambientais Hue seriam con-undidas
com mel"orias de produtividade. Ximmerman mostra Hue Huando o sistema decontabilidade de uma or+ani1ao de manu-atura omitia os custos importantes
da criao e manuteno de estoHue, o taman"o dos lotes parecia muito maior
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