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1 CURSO DE IPI – Aspectos Fiscais Instrutora: Katia de Angelo

Contabilidade - IPI - Aspectos Fiscais 2

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CURSO

DE

IPI – Aspectos Fiscais

Instrutora: Katia de Angelo

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ÍNDICE :

Capítulo página 1-) CONCEITOS 04 1.1-) Da Incidência 04 1.2-) Da Imunidade Tributária 05 1.3-) Da Suspensão do Imposto 06 1.4-) Das Isenções 07 1.5-) Da Redução e Majoração do Imposto 08 1.6-) Dos Incentivos Fiscais Regionais 08 1.6.1-) Da Zona Franca de Manaus 08 1.6.2-) Da Amazônia Ocidental 09 1.6.3-) Das Áreas de Livre Comércio 09 1.6.4-) Da Zona de Processamento de Exportação 10 1.7-) Dos Outros Incentivos Fiscais Regionais 10 1.7.1-) Do Setor Automotivo 10 2-) Dos Estabelecimentos Industriais e Equiparados a Industrial 11 2.1-) Estabelecimento Industrial 11 2.2-) Estabelecimentos Equiparados a Industrial 11 2.3-) Estabelecimentos Equiparados a Industrial por Opção 11 3-) Classificação dos Produtos 13 4-) Do Sujeito Passivo da Obrigação 15 4.1-) Dos Contribuintes e Responsáveis 15 4.1.1-) Contribuintes 15 4.1.2-) Responsáveis 15 4.1.3-) Responsável como Contribuinte Substituto 16 4.1.4-) Responsabilidade Solidária 16 5-) Do Fato Gerador 17 6-) Dos Optantes pelo SIMPLES 19 7-) Do Cálculo do Imposto 20 8-) Dos Créditos 21 8.1-) Dos Créditos Básicos 21 8.2-) Dos Créditos por Devolução ou Retorno de Produtos 21 9-) Do Recolhimento do Imposto 22 9.1-) Período 22 9.2-) Importância a Recolher 22 93.-) Da Forma de efetuar o Recolhimento 22 9.4-) Dos Prazos de Recolhimento 23 10-) Nota Fiscal Emitida com Incorreções 26 10.1-) Antes da Saída da Mercadoria 26 10.2-) Nota Fiscal já escriturada 26 10.3-) Comunicação 26 10.4-) IPI a menor 26 10.5-) IPI a maior 26 10.5.1-) Pelo Destinatário 26

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10.5.2-) Pelo Remetente 26 11-) Nota Fiscal – Prazo de Validade 27 12-) Alguns Tópicos Importantes 28 12.1-) Vendas a Varejo 28 12.2-) Emissão Facultativa 28 12.3-) Quantidade e Destino das Vias 28 12.3.1-) Saída para a mesma UF 28 12.3.2-) Saída para outra UF 28 12.3.3-) Saída de origem nacional para a ZFM 29 12.4-) Emissão na Entrada de Produtos 29 12.5-) Do Documento a Arrecadação 29 12.6-) Dos Acréscimos Moratórios 30 12.6.1-) Multa de Mora 30 12.6.2-) Juros de Mora 30 13-) Exemplo Prático 31 13.1-) Registro de Apuração de IPI 31 13.2-) Cálculo do IPI 33 14-) Das Obrigações Acessórias 35 14.1-) DNF 35 14.2-) DIPI 45 15-) Bibliografia 46

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1- CONCEITOS

1.1- DA INCIDÊNCIA Artigo 2º e 3º do RIPI

O imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros, obedecidas as especificações constantes da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI.

A incidência abrange todos os produtos com alíquota zero, excluindo apenas o que corresponde a notação “NT” (não-tributado).

Produto Industrializado é o resultado de qualquer operação mesmo que

seja incompleta , parcial ou intermediária, no qual modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo.

São considerados operação de industrialização: ➩ transformação;

➩ beneficiamento;

➩ montagem;

➩ acondicionamento ou reacondicionamento;

➩ renovação ou recondicionamento

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Não se considera industrialização: ➩ a confecção de produto artesanato;

➩ a confecção de vestuário, por encomenda do consumidor final direto em oficina ou residência do confeccionador; ➩ a moagem de café torrado, por comércio varejista;

➩ a montagem de óculos;

➩ a mistura de tintas, ou concentrados de pigmentos, sob encomenda do consumidor ou usuário, realizada em comércio varejista.

1.2- DA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA Artigos 18 a 20 do RIPI

Entre diversos casos de imunidade tributária, citaremos alguns dos que

constam no RIPI :

➩ os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão;

➩ os produtos industrializados destinados ao exterior;

➩ o ouro, quando definido em lei com ativo financeiro ou instrumento cambial; ➩ a energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.

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1.3- DA SUSPENSÃO DO IMPOSTO Artigos 39 a 46 do RIPI

Existem várias operações que podem sair com suspensão do imposto. Suspensão é o adiamento do pagamento do imposto, ou seja, o

recolhimento será efetuado pelo próprio contribuinte futuramente. Citaremos abaixo, alguns casos de operações com suspensão do imposto : ➩ os produtos remetidos de estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial diretamente a exposições em feiras de amostras e promoções semelhantes (art. 11 do DL nº 400, de 1968);

➩ os produtos remetidos de estabelecimentos industrial ou equiparados a depósitos fechados ou armazéns gerais ( art. 11 do DL nº 400, de 1968); ➩ os produtos industrializados, que tiverem MP, PI e ME importados submetidos a regime aduaneiro especial de que tratam os incisos II e III do art. 78, do DL nº 37, de 18/11/66 (drawback – suspensão – isenção) remetidos a empresas exportadoras para emprego na produção de mercadorias destinadas a exportação direta ou intermédio de empresa comercial exportadora, atendidas as condições estabelecidas pela SRF; ➩ os produtos destinados à exportação, que saiam do estabelecimento industrial (alíneas “a” a “c” do inciso V);

➩ as MP, PI e Me destinados à industrialização desde que os produtos industrializados devam ser enviados ao estabelecimento remetente daqueles insumos; ➩ os produtos remetidos, para industrialização ou comércio, de um para outro estabelecimento, industrial ou equiparado a industrial, da mesma firma; ➩ os bens do ativo permanente, remetidos pelo estabelecimento industrial a outro estabelecimento da mesma firma, para serem utilizados no processo industrial do recebedor; ➩ os bens do ativo permanente remetidos pelo estabelecimento industrial a outro estabelecimento, para serem utilizados no processo industrial de produtos encomendados pelo remetente, desde eu devam retornar ao

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estabelecimento encomendante, após o prazo fixado para fabricação dos produtos;

➩ as partes e peças destinadas, ao reparo de produtos com defeito de fabricação, quando a operação for executada gratuitamente por concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante.

1.4- DAS ISENÇÕES

Artigos 47 a 63 do RIPI Existem alguns produtos que tem um incentivo fiscal de isenção, as isenções se referem ao produto e não ao contribuinte ou adquirente. Citaremos abaixo alguns produtos que há isenção do imposto.

➩ os produtos industrializados por estabelecimentos públicos e autárquicos da União, dos Estatos, do Distrito Federal e dos Municípios, que não se destinarem a comércio; ➩ as amostras de produtos para distribuição gratuita, de diminuto ou nenhum valor comercial (alíneas “a” a “c” do inciso III e inciso IV).

➩ os caixões funerários;

➩ o papel destinado à impressão de músicas.

Alguns produtos são isentos do imposto por prazo determinado.

➩ táxis e veículos para deficientes físicos (artigos 52 a 55);

➩ bens de informática ( art. 56); ➩ equipamentos para preparação de equipes para jogos olímpicos, paraolímpicos e parapanamericanos ( art. 57 a 61).

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1.5- DA REDUÇÃO E MAJORAÇÃO DO IMPOSTO Artigos 64 a 67 do RIPI

Quando se tornar necessário atingir os objetivos da política econômica

governamental, mantida a seletividade em função da essencialidade do produto, ou, ainda, para corrigir distorções, poderão as alíquotas ser reduzidas até zero ou majoradas até 35%. Artigo 66 – O benefício de que trata o artigo 56 fica convertido, a partir de 01/01/2004, em redução do imposto devido observando os seguintes percentuais:

I – 95%, de 01/01 a 31/12 de 2004; II – 90%, de 01/01 a 31/12 de 2005; III – 85%, de 01/01/2006 até 31/12/2009, quando será extinto.

Aplicam-se a este artigo as disposições do §1º ao §9º do art. 56.

1.6- DOS INCENTIVOS FISCAIS REGIONAIS Artigos 69 a 109 do RIPI

Existem ainda, alguns incentivos fiscais por região, assim determinados pelo governo.

Citaremos abaixo alguns casos :

1.6.1- Da Zona Franca de Manaus

Isenção Artigos 69 e 70 - os produtos industrializados na ZFM, destinados ao seu

consumo interno, excluídos as armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas e automóveis de passageiros;

Suspensão

Artigos 71 e 72 - os produtos nacionais remetidos à ZFM, especificamente para

serem exportados para o exterior, atendidas as condições estabelecidas pelo Ministério da Fazenda;

Produtos Importados Artigos 73 e 74 - os produtos de procedência estrangeira importados pela ZFM

serão desembaraçados com suspensão do imposto, que será convertida em isenção quando os produtos forem ali consumidos ou utilizados na industrialização de outros produtos, na pesca e na agropecuária, na instalação e operação de indústrias e serviços de qualquer natureza, ou

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estocados para exportação para o exterior, excetuados as armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas e automóveis de passageiros;

Veículos Artigos 75 - a transformação dos mesmos em automóveis de passageiros,

dentro de três anos de sua fabricação ou ingresso, na ZFM, com os incentivos fiscais;

1.6.2- Da Amazônia Ocidental

Isenção Artigo 82 - os produtos nacionais consumidos ou utilizados na Amazônia

Ocidental, desde que sejam ali industrializados por estabelecimentos com projetos aprovados pelo Conselho de Administração da SUFRAMA, ou adquiridos através da ZFM ou de seus entrepostos na referida região, excluídos a armas e munições, perfumes, fumo, automóveis de passageiros e bebidas alcoólicas, classificados em alguns capítulos da TIPI;

Suspensão Artigo 83

- para fins de isenção de que trata o inciso I do artigo 82, a remessa de produtos para a Amazônia Ocidental far-se-á com suspensão do imposto devendo os produtos ingressarem na região através da ZFM ou de seus entrepostos.

1.6.3- Das Áreas de Livre Comércio Artigos 86 a 105

São as áreas de livre comércio:

- Tabatinga-ALCT

- Guajará-Mirim-ALCGM

- Pacaraíma-ALCP e Bonfim-ALCB

- Macapá e Santana-ALCMS

- Brasiléia-ALCB e Cruzeiro do Sul-ALCCS

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1.6.4- Da Zona de Processamento de Exportação Artigos 106 a 109

Às empresas que se instalarem em Zona de

Processamento de Exportação – ZPE, desde atendidas as condições do Decreto nº 96.758, de 22 de setembro de 1998, e suas posteriores alterações, fica asseguradas a fruição da isenção do imposto para os produtos importados por empresas autorizadas a operar na ZPE.

1.7- DOS OUTROS INCENTIVOS FISCAIS REGIONAIS

Artigos 110 a 116, do RIPI

1.7.1- Do Setor Automotivo Artigos 110 a 116

Os empreendimentos industriais instalados na áreas de

atuação da ADA, ADENE e na região Centro-Oeste, exceto no Distrito Federal, terão direito ao crédito presumido, a ser aproveitado em relação às saídas ocorridas até 31 de dezembro de 2010, para dedução, na apuração do imposto.

O crédito presumido de que trata corresponderá a 32% do IPI incidente nas saídas, do estabelecimento industrial, dos produtos nacionais ou importados diretamente pelo beneficiário.

O benefício somente será usufruido pelos contribuintes cujos projetos hajam sido apresentados até 31 de outubro de 1999, não podendo ser utilizado cumulativamente com outros benefícios fiscais federais.

Esse incentivo aplica-se apenas as empresas que sejam montadoras e fabricantes de:

- veículos automotores terrestres de passageiros; - caminhonetas, furgões, pick-ups; - tratores agrícolas e colheitadeiras; - carroçarias para veículos automotores; Além do incentivo ao crédito presumido, o setor

automotivo tem ainda suspensão do imposto em algumas situações. Essas situações estão descritas no artigo 113, inciso I ao VI do RIPI.

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2- DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS E EQUIPARADOS A INDUSTRIAL

2.1- ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL Artigo 8º do RIPI

É qualquer empresa que execute operações de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento ou reacondicionamento, renovação ou recondicionamento que resulte produto tributado, ainda que de alíquota zero ou isento.

2.2- ESTABELECIMENTOS EQUIPARADOS A INDUSTRIAL Artigo 9º e 10 do RIPI

Equiparam-se a indústria, ainda que não executem as

operações citadas acima :

➩ os estabelecimentos importadores;

➩ os estabelecimentos, ainda que varejistas, que receberem produtos importados por outro estabelecimento da mesma firma; ➩ as filiais e demais estabelecimentos que exercerem o comércio de produtos importados, industrializados ou mandados industrializar por outro estabelecimento do mesmo contribuinte; ➩ os estabelecimentos comerciais de produtos cuja industrialização haja sido realizada por outro estabelecimento da mesma firma ou de terceiro.

2.3- ESTABELECIMENTOS EQUIPARADOS A INDUSTRIAL

POR OPÇÃO Artigo 11 do RIPI

Podem ainda algumas empresas optarem por ser equiparadas

a indústria, as seguintes empresas :

➩ os estabelecimentos comerciais que derem saída a bens de produção (matéria prima), para estabelecimentos industriais ou revendedores;

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➩ as cooperativas constituídas nos termos da Lei nº 5.764, de 16/12/1971, que se dedicarem a venda em comum de bens de produção, recebidos de seus associados para comercialização.

Estabelecimentos Atacadistas e Varejistas Consideram-se:

Estabelecimento comercial atacadista, o que efetuar vendas:

- de bens de produção; - de bens de consumo; - a revendedores.

Estabelecimento comercial varejista, o que efetuar vendas diretas a

consumidor, ainda que realize vendas por atacado esporadicamente. Essas vendas por atacado não pode exceder a 20% do total de vendas realizadas no mesmo semestre civil.

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3- DA CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS Artigos 15 a 17 do RIPI

Os produtos estão distribuídos na TIPI por seções, capítulos, subcapítulos,

posições, subposições, itens e subitens. Os produtos classificados são distribuídos da forma descrita acima, sendo

classificados por NCM. O Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias,

ou simplesmente Sistema Harmonizado (SH), é um método internacional de classificação de mercadorias, baseado em uma estrutura de códigos e respectivas descrições.

A composição dos códigos do SH, formado por seis dígitos, permite que sejam atendidas as especificidades dos produtos, tais como origem, matéria constitutiva e aplicação, em um ordenamento numérico lógico, crescente e de acordo com o nível de sofisticação das mercadorias.

O Sistema Harmonizado (SH) abrange:

• Nomenclatura – Compreende 21 seções, composta por 96 capítulos, além das Notas de Seção, de Capítulo e de Subposição. Os capítulos, por sua vez, são divididos em posições e subposições, atribuindo-se códigos numéricos a cada um dos desdobramentos citados. Enquanto o Capítulo 77 foi reservado para uma eventual utilização futura no SH, os Capítulos 98 e 99 foram reservados para usos especiais pelas Partes Contratantes. O Brasil, por exemplo, utiliza o Capítulo 99 para registrar operações especiais na exportação;

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Códigos e Descrições de Mercadorias na NCM

Seções Descrição

SEÇÃO I ANIMAIS VIVOS E PRODUTOS DO REINO ANIMAL

SEÇÃO II PRODUTOS DO REINO VEGETAL

SEÇÃO III GORDURAS E ÓLEOS ANIMAIS OU VEGETAIS; PRODUTOS DA SUA DISSOCIAÇÃO; GORDURAS ALIMENTARES ELABORADAS; CERAS DE ORIGEM ANIMAL OU VEGETAL

SEÇÃO IV PRODUTOS DAS INDÚSTRIAS ALIMENTARES; BEBIDAS, LÍQUIDOS ALCOÓLICOS E VINAGRES; FUMO (TABACO) E SEUS SUCEDÂNEOS MANUFATURADOS

SEÇÃO V PRODUTOS MINERAIS

SEÇÃO VI PRODUTOS DAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS OU DAS INDÚSTRIAS CONEXAS

SEÇÃO VII PLÁSTICOS E SUAS OBRAS; BORRACHA E SUAS OBRAS

SEÇÃO VIII PELES, COUROS, PELETERIA (PELES COM PÊLO*) E OBRAS DESTAS MATÉRIAS; ARTIGOS DE CORREEIRO OU DE SELEIRO; ARTIGOS DE VIAGEM, BOLSAS E ARTEFATOS SEMELHANTES; OBRAS DE TRIPA

SEÇÃO IX MADEIRA, CARVÃO VEGETAL E OBRAS DE MADEIRA; CORTIÇA E SUAS OBRAS; OBRAS DE ESPATARIA OU DE CESTARIA

SEÇÃO X PASTAS DE MADEIRA OU DE MATÉRIAS FIBROSAS CELULÓSICAS; PAPEL OU CARTÃO DE RECICLAR (DESPERDÍCIOS E APARAS); PAPEL E SUAS OBRAS

SEÇÃO XI MATÉRIAS TÊXTEIS E SUAS OBRAS

SEÇÃO XII CALÇADOS, CHAPÉUS E ARTEFATOS DE USO SEMELHANTE, GUARDA-CHUVAS, GUARDA-SÓIS, BENGALAS, CHICOTES, E SUAS PARTES; PENAS PREPARADAS E SUAS OBRAS; FLORES ARTIFICIAIS; OBRAS DE CABELO

SEÇÃO XIII OBRAS DE PEDRA, GESSO, CIMENTO, AMIANTO, MICA OU DE MATÉRIAS SEMELHANTES; PRODUTOS CERÂMICOS; VIDRO E SUAS OBRAS

SEÇÃO XIV PÉROLAS NATURAIS OU CULTIVADAS, PEDRAS PRECIOSAS OU SEMIPRECIOSAS E SEMELHANTES, METAIS PRECIOSOS, METAIS FOLHEADOS OU CHAPEADOS DE METAIS PRECIOSOS, E SUAS OBRAS; BIJUTERIAS; MOEDAS

SEÇÃO XV METAIS COMUNS E SUAS OBRAS

SEÇÃO XVI MÁQUINAS E APARELHOS, MATERIAL ELÉTRICO, E SUAS PARTES; APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE SOM, APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE IMAGENS E DE SOM EM TELEVISÃO, E SUAS PARTES E ACESSÓRIOS

SEÇÃO XVII MATERIAL DE TRANSPORTE

SEÇÃO XVIII

SEÇÃO XIX

INSTRUMENTOS E APARELHOS DE ÓPTICA, FOTOGRAFIA OU CINEMATOGRAFIA, MEDIDA, CONTROLE OU DE PRECISÃO; INSTRUMENTOS E APARELHOS MÉDICO-CIRÚRGICOS; APARELHOS DE RELOJOARIA; INSTRUMENTOS MUSICAIS; SUAS PARTES E ACESSÓRIOS

ARMAS E MUNIÇÕES; SUAS PARTES E ACESSÓRIOS

SEÇÃO XX MERCADORIAS E PRODUTOS DIVERSOS

SEÇÃO XXI OBJETOS DE ARTE, DE COLEÇÃO E ANTIGÜIDADES

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4- DO SUJEITO PASSIVO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA Artigos 21 a 23 do RIPI

Sujeito Passivo da obrigação tributária principal é a pessoa obrigada ao

pagamento do imposto ou penalidade pecuniária.

4.1- DOS CONTRIBUINTES E RESPONSÁVEIS

4.1.1- Contribuintes

Contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação, ou seja, dá causa ao fato gerador.

São obrigados ao pagamento do imposto: • o importador; • o industrial, decorrente da saída de produto que

industrializar em seu estabelecimento; • o equiparado a industrial, relativo aos produtos que

dele saírem; • os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade,

ou remeterem a pessoas que não sejam empresas jornalísticas ou editoras, o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, quando alcançado pela imunidade.

4.1.2- Responsáveis

Responsável, quando, sem resistir a condição de contribuinte sua obrigação decorra de disposição de lei, ou seja, não da causa ao fato gerador:

• o transportador, em relação aos produtos tributados que transportar;

• o possuidor ou detentor, em relação aos produtos

tributados que possuir ou mantiver para fins de venda ou industrialização;

• a empresa comercial exportadora, em relação ao

imposto que deixou de ser pago, na saída do estabelecimento industrial.

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4.1.3- Responsável como Contribuinte Substituto O industrial ou equiparado a industrial mediante requerimento,

em relação às operações anteriores, concomitantes ou posteriores às saídas que promover, nas hipóteses e condições estabelecidas pela SRF.

4.1.4- Responsabilidade Solidária São solidariamente responsáveis:

• o contribuinte substituído, pelo pagamento do imposto em relação ao qual estiver sendo substituído, no caso de inadimplência do contribuinte substituído.

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5- DO FATO GERADOR Artigos 34 a 38 do RIPI

O fato gerador do imposto, ocorre quando: - o desembaraço aduaneiro de produto de procedência

estrangeira; ou

- a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial.

O fato gerador pode acontecer : - na saída de armazém-geral ou outro depositário do

estabelecimento industrial ou equiparado a industrial depositante, quanto aos produtos entregues diretamente a outro estabelecimento;

- na saída da repartição que promoveu o desembaraço

aduaneiro, quanto aos produtos que, por ordem do importador, forem remetidos diretamente a terceiros;

- na saída do estabelecimento industrial diretamente para

estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, por ordem do encomendante, quanto aos produtos mandados industrializar por encomenda;

- no momento em que ficar concluída a operação industrial,

quando a industrialização se der no próprio local de consumo ou de utilização do produto, fora do estabelecimento industrial;

- no momento da sua venda, quanto aos produtos objeto de

operação de venda que forem consumidos ou utilizados dentro do estabelecimento industrial;

Não constituem fato gerador: - o desembaraço aduaneiro de produto nacional que retorne ao

Brasil, quando: - quando enviado em consignação para o exterior

e não vendido nos prazos autorizados; - quando se exija a devolução, por defeito técnico;

- por quaisquer outros fatores alheios à vontade do

exportador.

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- as saídas de produtos : - nos casos de locação, salvo se o produto tenha sofrido

nova industrialização;

- quando se tratar de bens do ativo permanente, industrializados ou importados pelo próprio estabelecimento industrial ou equiparado a industrial, destinados à execução de serviços pela própria firma remetente;

- a saída de produtos por motivo de mudança de

endereço do estabelecimento.

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6- DOS OPTANTES PELO SIMPLES Artigos 117 a 121 do RIPI A pessoa jurídica contribuinte do imposto optante pelo SIMPLES-Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, deverá recolher o imposto mensalmente em conjunto com os demais impostos e contribuições. A partir de 01 de Janeiro de 2001, não poderá optar pelo SIMPLES a pessoa jurídica que exerça a atividade de industrialização, por conta própria ou por encomenda de alguns produtos. Os contribuintes optantes pelo SIMPLES é vedada a utilização ou destinação de qualquer incentivo fiscal. Nas notas fiscais emitidas pelos contribuintes optantes pelo SIMPLES, não será mencionada a classificação fiscal dos produtos e nem destacado o imposto, devendo constar, sem prejuízo de outros elementos exigidos a declaração “OPTANTE PELO SIMPLES”. Ficam dispensados da escrituração fiscal e do cumprimento das demais obrigações acessórias os optantes pelo SIMPLES, porém NÃO DESOBRIGADOS de:

- da emissão de nota fiscal na saída ou venda de produtos que industrializar ou adquirir de terceiros;

- do exame dos produtos adquiridos e respectivos documentos;

- do arquivamento dos documentos referentes às entradas e

saídas, ocorridas em seu estabelecimento;

- de obrigações relativas a selo de controle;

- da rotulagem, marcação e numeração dos produtos de sua industrialização;

- das obrigações relativas aos estabelecimentos industriais e os

que lhes são equiparados dos produtos dos capítulos 71 e 91 da TIPI;

- de outras obrigações que guardem relação com interesses

fiscais de terceiros;

IMPORTANTE: Não exclui ou limita a obrigação de exibir, ao Fisco, mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis, sistemas, programas e arquivos magnéticos ou assemelhados, e outros efeitos comerciais ou fiscais. A Secretaria da Receita Federal poderá instituir obrigações acessórias, aos que realizem operações relativas a importação de produtos estrangeiros.

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7- DO CÁLCULO DO IMPOSTO Artigos 130 a 162 do RIPI O imposto será calculado mediante aplicação das alíquotas, constantes da TIPI, sobre o valor tributável dos produtos. Constitui o valor tributável:

- o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos aduaneiros, por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis;

- dos produtos nacionais, o valor total da operação de que

decorrer a saída do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial;

- No caso de industrialização por terceiros, será acrescido, pelo

industrializador, ao valor da operação, o valor da MP, PI e ME, fornecidos pelo encomendante, desde que não destine os produtos industrializados;

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8- DOS CRÉDITOS Artigos 163 a 198 do RIPI

Os estabelecimentos industriais e equiparados, poderão creditar-se de : 8.1- Dos Créditos Básicos

- do imposto relativo a MP, PI e ME, adquiridos para emprego na industrialização de produtos tributados incluindo-se, entre as MP e PI, aqueles que embora não se integrando ao novo produto, forem consumidos no processo de industrialização, salvo se compreendidos nos bens do ativo permanente;

- do imposto relativo a MP, PI e ME, quando remetidos a

terceiros para industrialização;

- do imposto destacado a MP, PI e ME, recebidos de terceiros para industrialização;

- do imposto pago em desembaraço aduaneiro;

- do imposto relativo a MP, PI e ME, adquiridos de comerciantes

atacadista não-contribuinte, calculado pelo adquirente, mediante aplicação da alíquota a que estiver sujeito o produto, sobre 50% de seu valor, constante da respectiva nota fiscal

8.2- Dos Créditos por Devolução ou Retorno de Produtos

- produtos tributados recebidos em devolução ou retorno, total ou parcial;

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9- DO RECOLHIMENTO DO IMPOSTO Artigos 199 a 210 do RIPI 9.1- Período

O período de apuração do imposto incidente nas saídas dos produtos do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial é:

DECENDIAL : QUINZENAL: MENSAL:

9.2- Importância a Recolher Será : - na importação, a resultante do cálculo do imposto constante

do registro da declaração da importação;

- nas operações realizadas por firmas ou pessoas não sujeitas habitualmente ao pagamento do imposto, a diferença entre o tributo devido e o consignado no documento fiscal de aquisição do produto;

- nos demais casos, a resultante do cálculo do imposto relativo

ao período de apuração a que se referir o recolhimento, deduzidos os créditos do mesmo período.

9.3- Da Forma de Efetuar o Recolhimento

O recolhimento do imposto será efetuado por meio do documento de arrecadação.

O Documento de Arrecadação de Receitas Federais será usado para recolhimento do imposto e acréscimos eventualmente exigidos, segundo as instruções expedidas pela SRF.

É vedada a utilização de Documento de Arrecadação de Receitas Federais para o recolhimento do imposto inferior a R$ 10,00 (dez reais).

Caso acontece em um período de apuração o valor do recolhimento ser inferior a R$ 10,00, deve-se acumular o mesmo aos períodos subseqüentes, até o valor resultante se igual ou superior a R$ 10,00.

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9.4- Dos Prazos de Recolhimento O imposto deverá ser recolhido :

- antes da saída do produto da repartição que processar o despacho, nos casos de importação;

PRODUTO CÓDIGO DE ARRECADAÇÃO

PERÍODO DE APURAÇÃO

PRAZO PARA RECOLHIMENTO

Bebidas (capítulo 22 da TIPI)

0668

Decendial

Até o terceiro dia útil do decêndio subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores

Cigarros do código 2402.20.00 da TIPI

1020

Decendial

Até o terceiro dia útil do decêndio subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores

Cigarros do código 2402.90.00 da TIPI

1020

Quinzenal

Até o último dia útil do decêndio subseqüente à quinzena de ocorrência dos fatos geradores

Veículos das posições 87.03 e 87.06 da TIPI

0676

Decendial Até o último dia útil do decêndio subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores

Produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 da TIPI

1097

Decendial Até o último dia útil do decêndio subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores

Todos os produtos, com exceção de bebidas (Capítulo 22), cigarros (códigos 2402.20.00 e 2402.90.00) e os das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI

1097

Quinzenal

Até o último dia útil do decêndio subseqüente à quinzena de ocorrência dos fatos geradores

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A taxa de juros relativa ao mês de fevereiro de 2004, aplicável na cobrança, restituição ou compensação dos tributos e contribuições federais, a partir do mês de março de 2004, é de 1,08% (um inteiro e oito centésimos por cento).

MÊS/ANO 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Janeiro 0,00 % 2,58 % 1,73 % 2,67 % 2,18 % 1,46% 1,27% 1,53% 1,97% 1,27%

Fevereiro 3,63 % 2,35 % 1,67 % 2,13 % 2,38 % 1,45% 1,02% 1,25% 1,83% 1,08%

Março 2,60 % 2,22 % 1,64 % 2,20 % 3,33 % 1,45% 1,26% 1,37% 1,78%

Abril 4,26 % 2,07 % 1,66 % 1,71 % 2,35 % 1,30% 1,19% 1,48% 1,87%

Maio 4,25 % 2,01 % 1,58 % 1,63 % 2,02 % 1,49% 1,34% 1,41% 1,97%

Junho 4,04 % 1,98 % 1,61 % 1,60 % 1,67 % 1,39% 1,27% 1,33% 1,86%

Julho 4,02 % 1,93 % 1,60 % 1,70 % 1,66 % 1,31% 1,50% 1,54% 2,08%

Agosto 3,84 % 1,97 % 1,59 % 1,48 % 1,57 % 1,41% 1,60% 1,44% 1,77%

Setembro 3,32 % 1,90 % 1,59 % 2,49 % 1,49 % 1,22% 1,32% 1,38% 1,68%

Outubro 3,09 % 1,86 % 1,67 % 2,94 % 1,38 % 1,29% 1,53% 1,65% 1,64%

Novembro 2,88 % 1,80 % 3,04 % 2,63 % 1,39 % 1,22% 1,39% 1,54% 1,34%

Dezembro 2,78 % 1,80 % 2,97 % 2,40 % 1,60 % 1,20% 1,39% 1,74% 1,37% 1

1 Informações disponível no site da Receita Federal www.receita.fazenda.gov.br

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Assim, sobre os tributos e contribuições federais, relativos a fatos geradores ocorridos a partir de 01/01/95, os juros de mora deverão ser cobrados, no mês de MARÇO/2004, nos percentuais abaixo indicados, conforme o mês em que se venceu o prazo legal para pagamento:

MÊS/ANO 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Janeiro 208,57 167,28 143,66 120,37 95,28 72,98 56,98 40,64 22,54 2,08

Fevereiro 204,94 164,93 141,99 118,24 92,90 71,53 55,96 39,39 20,71 1,00

Março 202,34 162,71 140,35 116,04 89,57 70,08 54,70 38,02 18,93 -

Abril 198,08 160,64 138,69 114,33 87,22 68,78 53,51 36,54 17,06

Maio 193,83 158,63 137,11 112,70 85,20 67,29 52,17 35,13 15,09

Junho 189,79 156,65 135,50 111,10 83,53 65,90 50,90 33,80 13,23

Julho 185,77 154,72 133,90 109,40 81,87 64,59 49,40 32,26 11,15

Agosto 181,93 152,75 132,31 107,92 80,30 63,18 47,80 30,82 9,38

Setembro 178,61 150,85 130,72 105,43 78,81 61,96 46,48 29,44 7,70

Outubro 175,52 148,99 129,05 102,49 77,43 60,67 44,95 27,79 6,06

Novembro 172,64 147,19 126,01 99,86 76,04 59,45 43,56 26,25 4,72

Dezembro 169,86 145,39 123,04 97,46 74,44 58,25 42,17 24,51 3,35

2

2 Informações disponível no site da Receita Federal www.receita.fazenda.gov.br

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10- Nota fiscal emitida com INCORREÇÕES

10.1- Antes da SAÍDA da mercadoria O contribuinte, que perceber qualquer erro na emissão da nota fiscal, antes da saída da mercadoria, deverá cancelar o documento e conservar todas as vias em bloco, com declaração do(s) motivo(s) que determinou o cancelamento e com referência do novo documento fiscal emitido se houver. (Artigo 330 do RIPI) 10.2- Nota fiscal JÁ ESCRITURADA Se a nota fiscal já foi escriturada no Registro de Saídas e com débito de IPI, é permitido o estorno do lançamento no seu Registro de Apuração de IPI, na coluna de “estorno de débitos”, indicando na coluna de observações o motivo, e o número da página onde foi escriturado no Registro de Saídas.(Artigo 333, parágrafo 5º do RIPI) 10.3- Comunicação Os adquirentes e depositários que constatarem ao recebimento das mercadorias, incorreções no documento fiscal, deverá comunicar o fato por escrito (carta de correção) ao remetente da mercadoria, no prazo de 8 (oito) dias. (Artigo 266 do RIPI) 10.4- IPI a menor A regularização será efetuada, mediante emissão de nota fiscal complementar; a nota fiscal será normalmente escriturada no livro Registro de Saídas, pelo remetente, e no livro Registro de Entradas, pelo destinatário, é recomendável fazer referências na coluna “observações” do Registro de Saídas ou do Registro de Entradas, indicando a nota fiscal originária. 10.5- IPI a maior Em se tratando do lançamento a maior do IPI, deve-se observar as seguintes orientações :

10.5.1- Pelo Destinatário : Deverá comunicar a ocorrência por escrito, ao remetente da mercadoria, solicitando para deduzir o valor do IPI a maior da fatura. Sendo assim o remetente deverá se creditar do IPI pelo valor correto. 10.5.2- Pelo Remetente : Caso o remetente constate a irregularidade antes do destinatário deverá comunicar a irregularidade por inscrito e comunicar do aproveitamento ao crédito do IPI pelo valor correto.

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11- Nota Fiscal PRAZO DE VALIDADE A legislação não específica o prazo de validade da nota fiscal, porém no artigo 35, inciso VI do RIPI, diz : “Considera-se ocorrido o fato gerador do IPI, o QUARTO DIA da DATA DE EMISSÃO da nota fiscal, caso a mercadoria não tenha tido saída do estabelecimento contribuinte do imposto até o terceiro dia após a emissão da nota fiscal.” Vale a pena lembrar que nos incisos XVIII e XIX do artigo 342 do RIPI, deve observar o seguinte: - quando os produtos não saírem do estabelecimento emitente da nota fiscal, a data da efetiva saída será determinada, no local pela própria firma emitente da nota fiscal ou por quem estiver responsável a fazer a entrega; o estabelecimento emitente da nota fiscal declarará, na via em seu poder, a data da efetiva saída das mercadorias do local.

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12- Alguns Tópicos IMPORTANTES 12.1- Vendas a Varejo Os estabelecimentos industriais ou equiparados a industrial, que

possuírem seção de venda a varejo isolada das demais, com perfeita distinção e controle dos produtos saídos de cada uma delas, será permitida, para o movimento diário da seção de varejo, uma única nota fiscal com destaque do imposto, no fim do dia, para os produtos vendidos. (Artigo 334 do RIPI)

12.2- Emissão Facultativa É facultado emitir nota fiscal nas vendas à ordem ou para entrega

futura, salvo se houver destaque do imposto, o que tornará obrigatória a sua emissão.(Artigo 336)

12.3- Quantidade e Destino das Vias

12.3.1- Saída para a mesma UF A nota fiscal será emitida, no mínimo, em 4 (quatro) vias, sendo: - a 1ª (primeira) acompanhará os produtos e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; - a 2ª (segunda) permanecerá presa ao bloco, para exibição ao Fisco; - a 3ª (terceira) e a 4ª (quarta)n atenderão ao que for previsto na legislação da UF do emitente. 12.3.2- Saída para outra UF A nota fiscal será emitida, no mínimo, em 4 (quatro) vias, sendo: - a 1ª (primeira) acompanhará os produtos e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; - a 2ª (segunda) permanecerá presa ao bloco, para exibição ao Fisco; - a 3ª (terceira) acompanhará os produtos para fins de controle do Fisco na UF de destino; - a 4ª (quarta) atenderá ao que for previsto na legislação da UF do emitente.

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12.3.3- Saída de origem nacional, para a ZFM A nota fiscal será emitida, no mínimo, em 5 (cinco) vias, sendo: - a 1ª (primeira) depois de visada previamente pela repartição do Fisco Estadual do domicílio do contribuinte emitente, acompanhará os produtos e será entregue ao destinatário; - a 2ª (segunda) permanecerá presa ao bloco, para exibição ao Fisco; - a 3ª (terceira), devidamente visada, acompanhará os produtos para fins de controle da Secretaria da Fazenda do Estado do Amazonas; - a 4ª (quarta) será retida pela repartição estadual, no momento do visto; - a 5ª (quinta), devidamente visada, acompanhará os produtos até o local de destino, devendo ser entregue com uma via do Conhecimento de Transporte à SUFRAMA.

12.4- Emissão na Entrada de Produtos A nota fiscal, será emitida sempre que no estabelecimento

entrarem, real ou simbolicamente, produtos : - novos ou usados, inclusive MP, PI e ME, remetidos a qualquer

título por particulares ou firmas não obrigadas à emissão de documentos fiscais;

- importados diretamente do exterior; - recebidos para conserto, restauração ou recondicionamento,

salvo se acompanhados de nota fiscal; - em retorno de exposição em feiras de amostras e promoções

semelhantes; - em retorno de remessas feitas para venda fora do

estabelecimento, inclusive por meio ambulantes; 12.5- Do Documento de Arrecadação O Documento de Arrecadação de Receitas Federias – DARF será usado para recolhimento do imposto e acréscimos eventualmente

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exigidos; é vedada a utilização de DARF para o recolhimento do imposto inferior a R$ 10,00 (dez reais). No caso do valor do imposto resultar em valor inferior a R$ 10,00, acumula-se com o imposto do(s) período(s) subsqüente(s). 12.6- Dos Acréscimos Moratórios Os débitos do imposto não recolhidos no prazo, estarão sujeitos aos acréscimos moratórios.

12.6.1- Multa de Mora Os débitos do imposto em atraso, com fatos geradores a partir de 1º de janeiro de 1997, serão acrescidos de multa de mora, calculada à taxa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento) por dia de atraso, no limite de 20% (vinte por cento). 12.6.2- Juros de Mora Sobre os débitos do imposto, com fatos geradores a partir de 1ª de janeiro de 1997, incidirão juros de mora calculados à taxa referencial do SELIC, para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao vencimento do prazo até o último dia do mês anterior ao do recolhimento e de 1% (um por cento) no mês de recolhimento.

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13- EXEMPLO PRÁTICO 13.1- Registro de Apuração do IPI 1º Decêndio (modelo 8)

3

3 Modelo Impresso pelo Sistema Escrita Fiscal : G5 PHOENIX

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Continuação do Registro de Apuração de IPI 1º Decendio

4

4 Modelo Impresso pelo Sistema Escrita Fiscal : G5 PHOENIX

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13.2- Cálculo do Imposto sobre Produtos Industrializados -IPI O IPI, obedece os mesmos critérios da NÃO-CUMULATIVIDADE. A apuração do IPI é DECENDIAL5, para estabelecimentos enquadrados como Industrial ou Equiparado a Indústria.

A apuração do IPI é MENSAL6, para as microempresa e empresa de pequeno porte. Veremos a seguir o cálculo do IPI do 1º Decendio (do dia 01 à 10/01), que segue a mesma metodologia do ICMS. Débitos Operações de Saídas 10.134,82 Créditos Operações de Entradas ( 1.092,00) Saldo Credor do período anterior 0,00 SALDO DEVEDOR / PAGAR 9.042,82 O CÓDIGO DE RECOLHIMENTO DA DARF DE IPI é 1097.

5 DECENDIAL – Lei nº 8.850, de 28 de janeiro de 1994, art. 1º 6 MENSAL – Lei nº 9.493, de 1997, art. 2º, inciso I

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7

7 Modelo Impresso pelo Sistema de Escrita Fiscal : G5 PHOENIX

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14- DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 14.1- DNF – Demonstrativo de Notas Fiscais

DNF é um arquivo magnético que deve ser apresentado,

mensalmente, pelas pessoas jurídicas fabricantes, importadoras e distribuidoras atacadistas dos produtos relacionados na Instrução Normativa SRF nº 359/2003 de 15 de setembro de 2003.

Este programa é encontrado no site da Receita Federal www.receita.fazenda.gov.br

Anexo I - fabricantes, importadores e distribuidores atacadistas dos

produtos relacionados. Anexo I

Código NCM Código do Produto

Nome Unidade Estatística

2106.90.10 Ex 02

010 Concentrados não-alcoólicos para elaboração de bebida refrigerante do capítulo 22 kg líquido

2811.21.00 050 Dióxido de carbono

kg líquido

3901.10.10 100 Polietileno de densidade inferior a 0,94, linear

kg líquido

3901.10.91 101 Polietileno de densidade inferior a 0,94, com carga

kg líquido

3901.10.92 102 Polietileno de densidade inferior a 0,94, sem carga

kg líquido

3901.20.11 110 Polietileno com carga, vulcanizado, de densidade superior a 1,3

kg líquido

3901.20.19 111 Outros polietilenos com carga, de densidade igual ou superior a 0,94

kg líquido

3901.20.21 112 Polietileno sem carga, vulcanizado, de densidade superior a 1,3

kg líquido

3901.20.29 113 Outros polietilenos sem carga, de densidade igual ou superior a 0,94

kg líquido

3902.10.10 120 Polipropileno, com carga

kg líquido

3902.10.20 121 Polipropileno, sem carga

kg líquido

3902.30.00 130 Copolímeros de propileno

kg líquido

3907.60.00 140 Tereftalato de polietileno (PET)

kg líquido

3920.20.19 150 Filmes de polímeros de propileno

kg líquido

3920.20.90 151 Filmes de polímeros de propileno

kg líquido

3923.21.10 160 Saco plástico de polietileno, até 1 litro

unidade

3923.21.90 161 Saco plástico de polietileno, superior a 1 litro

unidade

Page 36: Contabilidade - IPI - Aspectos Fiscais 2

36

3923.30.00 165 Garrafas de plástico de 2 litros

unidade

3923.30.00 166 Garrafas de plástico de 1 litro

unidade

3923.30.00 167 Garrafas de plástico de 600 ml

unidade

3923.30.00 168 Garrafas de plástico de outras capacidades

unidade

3923.30.00 175 Pré-formas ou esboços para 2 litros

unidade

3923.30.00 176 Pré-formas ou esboços para 1 litro

unidade

3923.30.00 177 Pré-formas ou esboços para 600 ml

unidade

3923.30.00 178 Pré-formas ou esboços para outras capacidades

unidade

3923.50.00 180 Tampas plásticas

unidade

3923.50.00 181 Rolhas plásticas

unidade

3923.50.00 182 Outros dispositivos de fechamento, de plástico

unidade

4503.10.00 190 Rolhas de cortiça

unidade

4811.51.22 205 Embalagens cartonadas para bebidas, em folhas ou rolos impressos compostos por polietileno estratificado com alumínio, para 1 litro unidade

4811.51.22 206 Embalagens cartonadas para bebidas, em folhas ou rolos impressos compostos por polietileno estratificado com alumínio, para 500 ml unidade

4811.51.22 207 Embalagens cartonadas para bebidas, em folhas ou rolos impressos compostos por polietileno estratificado com alumínio, para 200 ml unidade

4811.51.22 208 Embalagens cartonadas para bebidas, em folhas ou rolos impressos compostos por polietileno estratificado com alumínio, para outras capacidades

unidade

4811.59.23 215 Embalagens cartonadas para bebidas, em folhas ou rolos impressos compostos por polietileno estratificado com alumínio, para 1 litro unidade

4811.59.23 216 Embalagens cartonadas para bebidas, em folhas ou rolos impressos compostos por polietileno estratificado com alumínio, para 500 ml unidade

4811.59.23 217 Embalagens cartonadas para bebidas, em folhas ou rolos impressos compostos por polietileno estratificado com alumínio, para 200 ml unidade

4811.59.23 218 Embalagens cartonadas para bebidas, em folhas ou rolos impressos compostos por polietileno estratificado com alumínio, para outras capacidades

unidade

4813.20.00 220 Papel para cigarros

kg líquido

4813.90.00 221 Papel para cigarros

kg líquido

5502.00.10 300 Cabo de acetato de celulose

kg líquido

5601.21.90 400 Artigos de pasta de matérias têxteis

kg líquido

5601.22.91 401 Cilindros para filtros de cigarros

kg líquido

7010.90.11 500 Garrafas de vidro, de capacidade superior a 1 litro

unidade

7010.90.21 501 Garrafas de vidro, de capacidade superior a 0,33 litros mas não superior a 1 litro unidade

Page 37: Contabilidade - IPI - Aspectos Fiscais 2

37

7010.90.90 502 Garrafas de vidro, de capacidade inferior ou igual a 0,33 litros

unidade

7310.21.10 605 Latas de ferro fundido, ferro ou aço de capacidade até 350 ml

unidade

7310.21.10 606 Latas de ferro fundido, ferro ou aço de capacidade superior a 350 ml

unidade

7310.29.10 625 Barris de ferro fundido, ferro ou aço, até 20 litros

unidade

7310.29.10 626 Barris de ferro fundido, ferro ou aço, de 20 a 50 litros

unidade

7607.20.00 700 Folhas e tiras, delgadas, de alumínio

kg líquido

7612.90.19 715 Latas de alumínio de 350 ml

unidade

7612.90.19 716 Latas de alumínio de outras capacidades

unidade

8309.10.00 800 Tampas metálicas de cápsulas de coroa

unidade

8309.90.00 801 Tampas metálicas de cápsulas de rosca

unidade

Anexo II - fabricantes e importadores dos produtos relacionados.

Anexo II

Código NCM

Código do Produto

Nome Unidade Estatística

2207.10.00 015 Álcool etílico não desnaturado, com um teor alcoólico em volume igual ou superior a 80 %

litro

2207.20.10 016 Álcool etílico desnaturado, com qualquer teor alcoólico litro

2707.10.00 030 Benzol kg líquido

2707.20.00 031 Toluol kg líquido

2707.30.00 032 Xilol kg líquido

2707.40.00 033 Naftaleno kg líquido

2710.11.10 035 Hexano comercial kg líquido

2710.11.21 036 Diisobutileno kg líquido

2710.11.29 037 Outras misturas de alquilidenos kg líquido

2710.11.30 038 Aguarrás mineral ("white spirit") kg líquido

2710.11.41 039 Naftas para petroquímica m3

2710.11.49 040 Outras naftas m3

Page 38: Contabilidade - IPI - Aspectos Fiscais 2

38

2710.11.49 041 Rafinado de pirólise m3

2710.11.49 042 Rafinado de reforma m3

2710.11.59 043 Reformado pesado m3

2710.19.11 044 Querosene de aviação m3

2710.19.19 045 Outros querosenes m3

2710.19.19 046 Iso-Parafinas e N-Parafinas m3

2710.19.22 048 Óleos combustíveis, do tipo "fuel-oil" m3

2710.19.99 049 Hexano kg líquido

2901.10.00 060 Hidrocarbonetos acíclicos saturados kg líquido

2902.11.00 061 Cicloexano kg líquido

2902.19.90 063 Hidrocarbonetos ciclânicos, ciclênicos ou cicloterpênicos, exceto cicloexano e limoneno

kg líquido

2902.20.00 065 Benzeno kg líquido

2902.30.00 066 Tolueno kg líquido

2902.41.00 070 o-Xileno kg líquido

2902.42.00 071 m-Xileno kg líquido

2902.43.00 072 p-Xileno kg líquido

2902.44.00 073 Mistura de isômeros do xileno kg líquido

2902.60.00 080 Etilbenzeno kg líquido

2902.70.00 081 Cumeno kg líquido

2902.90.20 082 Naftaleno kg líquido

2902.90.30 083 Antraceno kg líquido

2902.90.90 085 Outros hidrocarbonetos cíclicos kg líquido

3814.00.00 090 Rafinado de pirólise kg líquido

3814.00.00 091 Rafinado de reforma kg líquido

3814.00.00 092 Solvente C9 kg líquido

3814.00.00 093 Solvente C9 dihidrogenado kg líquido

3814.00.00 094 Solventes para borracha kg líquido

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39

3814.00.00 095 Diluentes de tintas kg líquido

3814.00.00 097 Outros solventes alifáticos kg líquido

3817.00.10 098 Misturas de alquilbenzenos kg líquido

3817.00.20 099 Misturas de alquilnaftalenos kg líquido

PREENCHIMENTO DA TELA DNF (NO G5 PHOENIX)

Na nota fiscal existe um campo “Class.fiscal” (pode ter outra descrição) que representa a NCM que estará relacionada no corpo da nota. Lançaremos uma vez para cada CNPJ o cód. e a NCM. NO CAMPO CÓDIGO DA MERCADORIA

Na nota fiscal existe uma coluna que se chama “Cód.Merc.” (normalmente a primeira, antes da descrição). Se esse campo estiver em branco, podemos utilizar o cód.ref.NCM que normalmente é representado por uma letra ou um nº. No corpo da nota fiscal, encontra-se a relação do código e sua respectiva NCM.

Exemplo : Se lançarmos uma nota com o CNPJ 55.555.555/0001-91 , informando no “código/mercadoria” a letra “A“ e a classificação fiscal (NCM) “3923.30.00” – “Garrafões”; da próxima vez que lançarmos esse CNPJ com a letra “A”, o sistema trará automaticamente a NCM e a descrição. Para esse CNPJ, a letra A corresponderá sempre ao mesmo produto. Este Campo é OBRIGATÓRIO ? ·Para gerar os registros 54 e 75 p/Sintegra (fiscalização) “SIM”. .Para quem precisa da DNF “É RECOMENDÁVEL, MAS NÃO OBRIGATÓRIO”.

Se o campo estiver em branco, a DNF atribui um código ao produto. · Para quem precisa apenas da DIPI “NÃO” Para gerar a DNF é necessário : Cód.Nat : Preencher com o CFOP nos casos de importação. Ex.3.101 D.I. : Preencher o nº da Declaração de importação* Cód.Espécie : NCM do produto Unid. Nota : Informar qual é a unidade informada na nota fiscal (caixas, kgs, toneladas, etc) Fator Conv. : Informar o fator de conversão: EXEMPLO 1 > Se na nota fiscal, a unidade for “Caixa” , mas a unidade padrão desse produto for UN, temos que informar quantas unidades tem em cada caixa, para que o sistema faça a conversão de caixas para unidades.

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EXEMPLO 2 > Se na nota fiscal, a unidade for “Tonelada” , mas a unidade padrão desse produto for KG, temos que informar quantos kilos tem em uma tonelada, para que o sistema faça a conversão de toneladas para kilos.

8É IMPORTANTE que o nº da nota e o CNPJ estejam iguais, nos lançamentos das nfs e dnf. 8 Demonstração de Integração efetuada pelo sistema G5-PHOENIX e o sistema da DNF disponível no site da Receita Federal www.receita .fazenda.gov.br

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Através do menu “Guias / Exportar DNF”, o sistema gera um arquivo no diretório “Phoenix\DNF\apelido\ano\mês\” com o nome de DNF.txt

Após ter gerado o arquivo no G5 PHOENIX, acesse o sistema DNF, vá até

a janela Demonstrativo, item Validar. 9

9 Demonstração de Integração efetuada pelo sistema G5-PHOENIX e o sistema da DNF disponível no site da Receita Federal www.receita .fazenda.gov.br

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Selecione o arquivo onde foi gerado o arquivo e clique em Validar. Em seguida clique em GRAVAR, e selecione onde deseja gravar o arquivo

para transmissão.

Clique no botão OK. 10 VÁ até a janela Demonstrativo, item TRANSMITIR e selecione onde foi

gerado o arquivo a ser transmitido.

10 Demonstração de Integração efetuada pelo sistema G5-PHOENIX e o sistema da DNF disponível no site da Receita Federal www.receita .fazenda.gov.br

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Em seguida clique em OK. Automaticamente o sistema DNF tentará conexão a Internet para envio do

arquivo pelo RECEITANET.

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O DNF deverá ser apresentado mensalmente, até o último dia útil do mês subseqüente ao da emissão das notas fiscais.

A pessoa jurídica que deixar de apresentar o DNF no prazo estabelecido, ou que apresentá-lo com incorreções ou omissões, sujeitar-se-á às seguintes multas:

I - R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário, no caso de falta de entrega da declaração ou de entrega após o prazo;

II - cinco por cento, não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor das transações comerciais, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros, em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta.

* Na hipótese de pessoa jurídica optante pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples), os valores e o percentual referido neste artigo serão reduzidos em setenta por cento.

11 Demonstração de Integração efetuada pelo sistema G5-PHOENIX e o sistema da DNF disponível no site da Receita Federal www.receita .fazenda.gov.br

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14.2- DIPI – Declaração de Imposto de Produtos Industrializados;

Os contribuintes que são optantes do Imposto de Renda, sendo LUCRO

PRESUMIDO ou LUCRO REAL, deverá constar em fichas os 80% MAIORES Fornecedores e Clientes.

DIPI é um complemento que deve constar na DIPJ. Para que o sistema gere o relatório ou efetue a integração desses dados

junto da DIPJ, é necessário : Além de escriturar os dados para escrituração dos registros de Entradas,

Saídas, Apuração de ICMS e Apuração de IPI, é necessário escriturar : Exemplo. DIPI Código da Mercadoria = Código do Produto = 1111 N.C.M = Nomenclatura????????? = 7318.1500 Descrição do Produto = Parafusos Base = Base de Cálculo de IPI do produto IPI = Valor do IPI do produto Isento = Valor de ISENTO ou OUTRAS quando não for tributado Quantidade = quantidade do produto Vr. Unitário = Valor Unitário do produto Com estas informações o sistema gerará um relatório ou junto com o

arquivo a ser importado para DIPJ, com os demais dados necessários.

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12 Modelo Impresso pelo Sistema Escrita Fiscal : G5 PHOENIX

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15- BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, Sebastião Guedes de. LIMA, Luciane. ICMS-SP e IPI Questões Fiscais – Soluções e Correções de Erros. 1. ed. São Paulo : IOB – Thomson, 2003. ARAÚJO, Sebastião Guedes de. LIMA, Luciane. ICMS-SP e IPI Guia Prático de Emissão de Notas Fiscais. 1. ed. São Paulo : IOB – Thomson, 2003. LEDNICK JUNIOR, Norberto. ARAÚJO, Sebastião Guedes de. ICMS/SP e IPI Escrituração Fiscal – Teoria e Prática. 2. ed. São Paulo : IOB – Thomson, 2003. Novo Regulamento do IPI – Decreto nº 4.544, de 26.12.2002 – DOU de 27.12.2002. www.receita.fazenda.gov.br