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RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL 2017

Contas Anuais em base Consolidada

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RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL 2017

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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ÍNDICE Relatório financeiro

anual 2017

1. Declaração do responsável pelo relatório financeiro 3

2. Relatório de gestão sobre as contas consolidadas do ONEY BANK

A] Conjuntura económica 5

B] Principais factos e atividade do exercício 5

C] Perspetivas para 2018 7

D] Principais riscos a que o ONEY Bank está sujeito 7

E] Gestão dos capitais próprios 8

3. Demonstrações financeiras consolidadas 10

A] Balanço consolidado do ativo 10

B] Balanço consolidado do passivo 11

C] Demonstração consolidada de resultados 12

D] Conta consolidada do resultado global 13

E] Mapa dos fluxos de caixa 14

4. F] Mapa de correspondência dos capitais próprios consolidados 15

5. Anexos às contas consolidadas 16

6. Relatório dos revisores oficiais sobre as contas consolidadas

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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DECLARAÇÃO DO RESPONSÁVEL

PELO RELATÓRIO FINANCEIRO

ANUAL A 31 de dezembro de 2017

nos termos do artigo 3.º, n.º 2, alínea c)

da Lei da transparência

Nome do responsável Jean-Pierre Viboud, Diretor-Geral do Oney Bank

Declaração do responsável «Declaro que, tanto quanto é do meu conhecimento, as contas consolidadas anuais a 31 de dezembro de 2017 foram elaboradas em conformidade com o conjunto de normas contabilísticas aplicáveis, dão uma imagem fiel e verdadeira da situação patrimonial, tanto dos ativos como dos passivos, e dos lucros e perdas da Sociedade e do conjunto das empresas compreendidas na consolidação, e que o relatório de gestão apresenta fielmente a evolução e os resultados da Sociedade, da situação da mesma e do conjunto das empresas compreendidas na consolidação, assim como uma descrição dos principais riscos e incertezas com os quais estão confrontadas.»

Croix, 23 de fevereiro de 2018

JEAN-PIERRE VIBOUD Diretor-Geral ONEY BANK

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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ONEY BANK

Sociedade anónima com conselho de administração com um capital de 50 741 215,00 euros

40 Avenue de Flandre 59170 CROIX C.R.C. de Lille Métropole B 546 380 197

RELATÓRIO DE GESTÃO SOBRE

AS CONTAS CONSOLIDADAS

ANUAIS A 31 de dezembro de

2017

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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A] Conjuntura económica A taxa de desemprego na área do euro continua em baixa. Em novembro de 2017, a taxa situava-se nos 8,7 % nos 19 países da área do euro. Na França, a referida taxa de desemprego fica ligeiramente acima da média da área do euro, com 9,2 %.

A economia mundial está no bom caminho, sendo que se prevê que continue a crescer. Nas suas últimas previsões, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que o produto interno bruto mundial cresça 3,9 % em 2018 e 2019, após 3,7 % em 2017. O FMI destaca as condições financeiras favoráveis e a retoma do investimento. O crescimento da área do euro deverá ser mais acelerado do que o previsto com 2,2 % em 2018 e 2 % em 2019. Na França, o crescimento deverá situar-se nos 1,9 % nos próximos dois anos devido a uma nova legislação laboral, ao alívio fiscal sobre as sociedades, à confiança dos empregadores e à recuperação do turismo.

Tanto na França como na Europa, regista-se um crescimento dos créditos ao consumo a favor de particulares. Em especial, deve-se ao volume de empréstimos amortizáveis. Pelo contrário, o montante de créditos renováveis continua em regressão.

B] Principais factos e atividade do exercício

REFINANCIAMENTO: • NOTAÇÃO S&P: Em maio de 2017, a agência Standard & Poor’s confirmou a notação a

longo prazo do grupo ONEY de BBB+ com perspetiva estável. A notação a curto prazo foi igualmente confirmada com A-2. O estatuto de «core business» do Banco face à Auchan Holding foi confirmado.

• GESTÃO DA LIQUIDEZ: Para garantir o seu risco de liquidez, o Oney Bank dispõe de € 1 285 M de linhas de crédito bancárias confirmadas (dos quais € 386 M utilizadas a 31 de dezembro de 2017), sendo que € 1 036 M apresentam um vencimento residual superior a um ano. O Oney Bank tem acesso às medidas de liquidez excecionais implementadas pelo Banco Central Europeu (BCE) por via da mobilização ao REPO dos títulos emitidos pelo Fundo Comum de Titularização auto-detido «Oneycord Compartiment 1». A 31/12/2017, o Oney Bank utiliza € 355 M da sua capacidade de saque de € 481,9 M.

• ESTRUTURA DO REFINANCIAMENTO: No âmbito da política de diversificação das suas fontes de financiamento, o Oney Bank lançou, em abril de 2017, uma oferta de depósitos a prazo aos particulares residentes fiscais alemães em colaboração com uma «fintech» alemã. A 31 de dezembro 2017 já tinham sido angariados mais de € 583 M desta forma. Os créditos em curso de refinanciamento obrigacionista do banco ascendem a € 200 M a 31 de dezembro de 2017.

ATIVIDADE E PRINCIPAIS FACTOS

A TRANSFORMAÇÃO HUMANA E DIGITAL EM ANDAMENTO Em 2017, o Oney lançou um grande movimento de transformação humana e digital. Plenamente convencido de que a transformação interna da empresa é fundamental para que a aceleração do seu desenvolvimento seja bem-sucedida, o Oney apostou em reinventar a sua organização de forma participativa e inclusiva. Deste modo, os colaboradores de todo o mundo foram convidados a reescrever coletivamente a missão, a ambição e os valores do Grupo nos quais vão assentar as novas bases da organização, da transformação da gestão e das orientações empresariais.

NOVOS PARCEIROS, NOVOS MERCADOS Em 2017, mais de 70 comerciantes e e-comerciantes juntaram-se à comunidade de 300 parceiros Oney. A oferta de pagamento fracionado em 3X 4X foi implementada na França, entre outras, junto de companhias aéreas (Air Austral, Air Caraïbes e French Blue), concessionárias automóveis, uma plataforma CtoC de produtos de luxo (Vestiaire Collective),

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grupo internacional Delticom (123 pneus…), ou ainda nos estabelecimentos da Dyson. Em 2017, este produto registou igualmente um grande êxito na Espanha junto de clientes como a Worten ou a Alltricks. Neste país, conseguimos angariar 30 novos parceiros.

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INOVAÇÕES E GRANDES ÊXITOS EM VÁRIOS PAÍSES Outra solução Oney teve um grande sucesso em 2017: Automatric, solução de pagamento por reconhecimento da chapa de matrícula. Implementada em mais de 100 estações de serviço na Espanha e Portugal, a solução alargou o seu campo de aplicação aos parques de estacionamento, a começar pelo La Vaguada, um centro comercial cujo estacionamento é o mais utilizado do país. Para ir mais longe no domínio da inovação, o Oney associou-se à PSA em redor de um «Proof Of Concept» com vista a idealizar o veículo ligado ao futuro. Com a integração da Automatric, o protótipo proporciona uma solução de pagamento incorporada de fácil utilização.

No campo dos dados, o Oney inovou também ao desenvolver soluções de «data sharing» simples e pertinentes para os seus parceiros. Em 2017, celebrou-se um importante contrato com a Auchan Retail International relativo a esta solução.

Os seguros estão também na ordem do dia: 27 novos produtos de seguros foram lançados em 2017 em 4 países diferentes. Assim, o Oney conta, no final de 2017, com 1,35 milhões de clientes de seguros no mundo (+21 % / 2016).

Além disso, o Oney lançou uma oferta de poupança na Alemanha cujo objetivo era diversificar o seu refinanciamento. Desde que foi lançada em abril de 2017, esta oferta permitiu angariar fundos de € 583 M de poupança.

A INOVAÇÃO PARA UMA EXPERIÊNCIA CADA VEZ MAIS DIGITAL Do ADN do Oney faz parte integrante a inovação, verdadeiro motor do seu desenvolvimento desde há mais de 30 anos.

Em 2017, para tornar a experiência do cliente cada vez mais simples e memorável, foram lançados novos sítios Web e aplicações em Portugal, na Hungria e na França, possibilitando, assim, que os clientes que o desejem tenham uma experiência integralmente digital. Do domínio do pagamento, foi implementado um ensaio de pagamento biométrico na Auchan, na Roménia, tendo sido desenvolvido um «wallet» de pagamento para a Auchan na China. Finalmente, na França, a solução de pagamento fracionada 3X / 4X na Internet foi objeto de adaptação para permitir que os clientes a utilizem em lojas, diretamente nos TPE.

PAÍSES QUE SE REFORÇAM Registaram-se grandes projetos de desenvolvimento das atividades internacionais do Oney. Em 2017, o grupo obteve a licença «Banco retail» na Rússia. Com esta licença, o banco tem a possibilidade de implementar o seu próprio projeto comercial, abrir contas-correntes, contas-poupança e, deste modo, levar a cabo operações junto dos particulares. Assim, foram lançados, no primeiro trimestre de 2017, os primeiros cartões bancários do Oney, resultantes dos sistemas do banco.

Desde o final de agosto que o Oney Pologne é integralmente detido pelo Oney Bank com vista a permitir que implemente um novo projeto comercial inovador na Polónia.

RESULTADOS E VALORES FUNDAMENTAIS DO GRUPO:

Os valores do ONEY BANK a 31 de dezembro de 2017 são: • Um proveito líquido bancário de 416,3 milhões de euros, representando uma subida de 2,4

% face a dezembro de 2016 (406,5 milhões de euros). • Um custo do risco de 58,4 milhões de euros em dezembro de 2017, representando uma

subida de 1,9% face a 31 de dezembro de 2016 (57,3 milhões de euros). • Um resultado líquido de 38,1 milhões de euros, representando uma descida de 53,7 % face

a 31 de dezembro de 2016 (82,3 milhões de euros). • Um montante de crédito em curso bruto global do banco de 2,8 milhares de milhões,

representando uma subida de 1,6 % face a dezembro de 2016. • Uma angariação líquida de 826 000 novos clientes nos 11 país onde o Banco está

implantado (França, Portugal, Espanha, Polónia, Itália, Hungria, Rússia, Malta, Roménia, China e Ucrânia), passando, assim, a ter 9,7 milhões.

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Retirando-se o proveito excecional relacionado com a cessão do título Visa Europe em 2016, o proveito líquido bancário registou um avanço de 6,7 % face a dezembro de 2016.

Este desempenho é fruto da nossa estratégia de investimento e inovação digital que foi reforçada com o lançamento no início de 2017 do nosso novo projeto de aceleração da nossa transformação.

No final, os resultados líquidos ascendem a € 38,1 M a 31 de dezembro de 2017, recuando 38 % face ao apurado a 31 de dezembro de 2016 (excluindo impactos excecionais relacionados com a cessão dos títulos Visa Europe em 2016 e ao «goodwill» da China em 2017), incluindo-se igualmente as despesas relacionadas com o projeto de aceleração da transformação. Excluindo estes elementos, o resultado líquido avança 2,4 %.

ACONTECIMENTOS APÓS DATA DO BALANÇO:

Não houve nenhum acontecimento após a data do balanço que possa ter um impacto significativo sobre as demonstrações financeiras consolidadas a 31 de dezembro de 2017.

C] Perspetivas para 2018

AS PRINCIPAIS INCERTEZAS PARA O EXERCÍCIO DE 2018 SÃO: • As tensões económicas e financeiras latentes na área do euro e no plano internacional.

OS PRINCIPAIS PROJETOS EM CURSO EM 2018 SÃO: • Um projeto global de transformação digital das nossas atividades. • Uma oferta alargada de produtos de seguros. • Recurso ao crescimento externo.

D] Principais riscos a que o ONEY Bank está sujeito

EXPOSIÇÃO AOS RISCOS DE LIQUIDEZ:

Para limitar o seu risco de liquidez, o Oney Bank adota uma política de refinanciamento prudente: • Diversificação das formas de financiamento e das contrapartes bancárias que permitem

garantir uma distribuição satisfatória dos financiamentos em conformidade com as recomendações do comité regulador bancário e financeiro.

• Cobertura integral das necessidades para fins de refinanciamento por via de recursos a mais de um ano e linhas de crédito bancárias confirmadas.

O Oney Bank está sujeito ao rácio de solvabilidade III LCR («Liquidity Coverage Ratio»). Neste âmbito, dispõe permanentemente, desde 30 de setembro de 2015, de ativos líquidos de alta qualidade («HQLA») que lhe permitem fazer face às suas saídas líquidas de tesouraria a 30 dias num cenário de stress. De acordo com a regulamentação em vigor, desde 1 de janeiro de 2017 que se cumpre um mínimo de cobertura de 80 % das saídas líquidas de tesouraria a 30 dias.

O Oney Bank deve respeitar um único compromisso referente à manutenção das linhas de refinanciamento celebrado nos termos do «Club deal» (linha de cauções confirmada de 500 milhões de euros) e de certas linhas confirmadas. O rácio é definido do seguinte modo: Montante de crédito total > Dívidas financeiras líquidas, isto é, a dívida face às instituições de crédito acrescida da dívida representada por um título e reduzida dos saldos credores das contas bancárias (caixas, bancos centrais e CCP), investimentos e créditos sobre instituições de crédito, assim como do valor bruto dos ativos de categoria HQLA.

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EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO:

A política financeira do Oney Bank tem em vista proteger a margem financeira contra as evoluções futuras das taxas de juro. Assim, cobre o risco das taxas decorrente dos seus capitais de empréstimos de taxas fixas.

No que respeita à cobertura dos montantes de empréstimos de taxa variável e tendo em conta a possibilidade de repercutir comercialmente uma subida das taxas aos clientes, o Oney Bank procede à cobertura deste risco por oportunidade.

EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO:

Há vários exercícios que a taxa de risco tem vindo a baixar de forma significativa. Apesar de um contexto económico ainda frágil, a produção de crédito continua a ser de qualidade e está sob controlo.

Por via da implementação de planos de ação de alto rendimento nos sistemas de concessão e gestão de riscos, o Oney Bank prosseguiu, deste modo, os seus objetivos de redução do risco de crédito.

E] Gestão dos capitais próprios Nos termos da regulamentação prudencial bancária que transpõe para o direito francês as diretivas europeias «adequação dos fundos próprios das empresas de investimento e das instituições de crédito», o Oney Bank tem de cumprir o rácio de solvabilidade e os rácios relativos à liquidez, divisão dos riscos ou equilíbrios de balanço.

A gestão dos fundos próprios do Oney Bank é levada a cabo de modo a cumprir os níveis de fundos próprios prudenciais exigidos pela regulamentação europeia para cobrir os riscos ponderados a título dos riscos de crédito, riscos operacionais e riscos de mercado. Para garantir o cumprimento do seu rácio de solvabilidade, Oney Bank projeta uma vez por ano os seus capitais próprios quando elabora o plano de forma global, realizando um acompanhamento mais periódico em cada fecho de contas trimestral.

Até 31 de dezembro de 2013, o montante dos fundos próprios era acompanhado durante todo o ano com a implementação de relatórios internos com base na regulamentação de Basileia II.

A partir de 2014, a base passou a ser a regulamentação de Basileia III.

A portaria de 26 de junho de 2013 transpõe para a regulamentação francesa o dispositivo europeu («Capital Requirements Directive») (575/2013 e 2012/36/UE. O texto define as «exigências de fundos próprios aplicáveis às instituições de crédito e às empresas de investimento» e as modalidades de cálculo do rácio de solvabilidade a contar de 1 de janeiro de 2014.

Nos termos das referidas disposições, o Oney Bank integra desde 2014, na gestão dos fundos próprios e dos riscos, os impactos relacionados com a transferência para a nova diretiva europeia CRD.

Os fundos próprios são divididos em duas categorias:

• Os fundos próprios de categoria 1 «Tier 1» constituídos por dois elementos: • os fundos próprios de base (Common Equity Tier 1 «CET 1») correspondem aos capitais

próprios do grupo e retirados, em particular, dos ganhos e perdas não realizados; • os fundos próprios adicionais (Additional Tier 1 «AT1»): correspondem aos instrumentos de

dívida perpétua;

• Os fundos próprios de categoria 2 «Tier 2»: correspondem às dívidas subordinadas.

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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NÍVEL DE FUNDOS PRÓPRIOS PRUDENCIAIS CALCULADOS NOS TERMOS DA REGULAMENTAÇÃO:

Em milhões de euros 31/12/2017 31/12/2016

Capitais próprios consolidados, quota-parte do grupo 579,3 558,2

Dividendos distribuíveis -11,1 -16,0

Reservas de «cash flow hedge» +1,0 +1,8

IRBA -15,1 -20,2

Imobilizações incorpóreas e fundo de comércio adquirido -42,4 -41,4

Impostos diferidos por perdas fiscais -3,9 -9,1

Ajustes relacionados com o período transitório 3,7 14,9

FUNDOS PRÓPRIOS DE CATEGORIA 1 (Tier 1) 511,5 488,2

Dívidas subordinadas (excluindo deduções complementares) 0,2 0,5

Ajustes relacionados com o período transitório -0,2 -0,5

FUNDOS PRÓPRIOS DE CATEGORIA 2 (Tier 2) 0,0 0,0

O montante dos fundos próprios regulamentares no final de dezembro de 2017 é de € 511,5 M, face a € 488,2 M de dezembro de 2016.

Em 2017, à semelhança do ocorrido em 2016, o Oney Bank cumpriu as referidas exigências regulamentares.

RÁCIOS CONSOLIDADOS

BASILEIA 3 DE

DEZEMBRO DE 2017

BASILEIA 3 De

Dezembro De 2016

BASILEIA 3 DE

DEZEMBRO DE 2015

BASILEIA 3 DE

DEZEMBRO DE 2014

Rácio /Tier 1 17,0% 16,3% 15,2% 13,6%

Rácio /Tier 2 0,0% 0,0% 0,0% 0,1%

Rácio de solvabilidade de Basileia

17,0% 16,3%* 15,2% 13,7%

Rácio de liquidez 368% 449%

Rácio LCR 100,5% 93,8% 91,5%

* Em 2017, o rácio de solvabilidade ascende a 17,0 % após a distribuição de dividendos prevista em 2018. Ascende a 17,4 % em 2017 antes da distribuição de dividendos prevista em 2018.

O Conselho de Administração

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DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

A 31 de dezembro de 2017

A] Balanço do ativo consolidado

ATIVO (em K€) IFRS-EU 31.12.2017

IFRS-EU 31.12.2016

Caixa, bancos centrais e CCP 352 746 301 887

Ativos financeiros detidos para negociação

0

0

Ativos financeiros disponíveis para venda 3 619 3 185

Ativos financeiros pelo justo valor por via dos resultados

0 0

Instrumentos derivados 956 211

Empréstimos e créditos - Instituições de crédito

137 956 124 440

À vista 94 000 84 781 A prazo 43 955 39 659 Empréstimo subordinado 0 0

Empréstimos e créditos - Clientes 2 475 532 2 349 151

Ativos financeiros detidos até ao vencimento

0 0

Títulos por equivalência patrimonial 2 317 7 352

Imobilizações corpóreas 41 850 43 351

Imobilizações incorpóreas 17 488 13 213

Fundo de comércio 26 443 26 443

Ativos por impostos diferidos 29 601 37 816

Ativos por impostos correntes 6 014 9 902

Outros ativos e contas de regularização 366 308 363 270

Capital subscrito não realizado 0 0

Ativos não correntes e grupos destinados a cessão e classificados como destinados para venda (reclassificação IFRS 5)

TOTAL DO ATIVO 3 460 830 3 280 222

EXTRAPATRIMONIAL 31.12.2017 31.12.2016

COMPROMISSOS ASSUMIDOS 6 734 631 6 583 215

Page 12: Contas Anuais em base Consolidada

Compromissos de financiamento

a favor de instituições de crédito a favor dos clientes

6 684 517

6 684 517

6 548 909

6 548 909

Compromissos de garantia

a favor de instituições de crédito a favor dos clientes

49 998

117

50 114

34 189

117

34 306

Page 13: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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B] Balanço do passivo consolidado

PASSIVO (em K€) IFRS-EU 31.12.2017

IFRS-EU 31.12.2016

Depósitos de bancos centrais

Passivos financeiros detidos para negociação

Passivos financeiros pelo justo valor por via dos resultados

Passivos financeiros mensurados ao custo amortizado

2 574 855 2 441 490

Dívidas em instituições de crédito 869 600 856 024

Depósitos dos clientes 1 123 626 518 022 Títulos de dívidas 580 649 1 064 993

Passivos subordinados 980 2 451

Instrumentos derivados 3 884 8 075

Provisões 11 107 10 999

Provisões técnicas e dívidas Seguros 24 558 15 307

Provisões Técnicas 24 558 15 307

Dívidas junto de resseguradoras 0 0

Passivos de imposto corrente 11 975 15 464

Passivos por impostos diferidos 87 43

Outros passivos e contas de regularização

252 319 227 141

Capitais próprios do grupo 579 273 558 212

Capital subscrito e prémio de emissão 108 047 106 341

Capital subscrito 50 741 50 602

Prémio de emissão 57 306 55 739

Outros capitais próprios Reservas de reavaliação 0 0

Reservas 434 333 371 319

Resultados líquidos 36 893 80 552

Participações minoritárias 2 772 3 492

Total capitais próprios 582 045 561 704

TOTAL DO PASSIVO 3 460 830 3 280 222

EXTRAPATRIMONIAL 31.12.2017 31.12.2016

COMPROMISSOS RECEBIDOS 1 367 923 1 123 922

Compromissos de financiamento 1 350 447 1 106 193

recebidos de instituições de crédito 899 350 855 000

recebidos dos clientes 451 097 251 193

Compromissos de garantia 8 112 6 381

recebidos de instituições de crédito 8 112 6 381

recebidos dos clientes 0 0

Compromissos sobre títulos 9 364 11 348

títulos a receber 9 364 11 348

Page 14: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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C] Demonstração consolidada de resultados

Conta de lucros e perdas (em K€) IFRS-EU 31.12.2017 IFRS-EU 31.12.2016 PROVEITOS E ENCARGOS FINANCEIROS E OPERACIONAIS Juros e proveitos assimilados 241 376 232 338

Dos quais juros e proveitos assimilados sobre operações com instituições de crédito 462 1 406

Dos quais juros e proveitos assimilados sobre operações com clientes 240 581 230 919 Dos quais títulos de rendimento variável 333 13

Juros e encargos assimilados 17 281 17 584

Dos quais juros e encargos assimilados sobre operações com instituições de crédito 5 925 4 802

Dos quais juros e encargos assimilados sobre operações com clientes 6 167 2 821 Dos quais juros e encargos assimilados sobre obrigações e outros títulos de rendimento fixo 5 188 9 961

Margem líquida de juros 224 095 214 755

Comissões (proveitos) 123 618 121 433 Comissões (encargos) 35 431 38 397 Margem das comissões 88 187 83 035

Ganhos/perdas líquidos sobre ativos financeiros disponíveis para venda 0 16 274

Ganhos/perdas líquidos sobre instrumentos financeiros ao justo valor por resultado

-5 298 -5 253

Ganhos sobre instrumentos financeiros 1 075 8 101 Perdas sobre instrumentos financeiros 6 373 13 354

Diferenças de câmbio líquidas -68 -294

Proveitos de outras atividades 129 824 110 872

Encargos de outras atividades 20 461 12 908

PROVEITO LÍQUIDO BANCÁRIO 416 279 406 482

Encargos gerais de exploração 291 034 243 392

Dois quais encargos com pessoal 116 425 104 540 Dos quais despesas administrativas 174 610 138 852

Dotações para amortizações e depreciações das imobilizações incorpóreas e corpóreas

9 137 1 728

Das quais dotações para amortizações das imobilizações 9 589 7 650 Das quais dotações líquidas de reversões para provisões -452 -5 921 Das quais dotações líquidas de reversões para depreciação 0 0

RESULTADOS BRUTOS DE EXPLORAÇÃO 116 108 161 361

Custo do risco 58 380 57 310

RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO 57 728 104 051

Quota-parte dos resultados líquidos das empresas segundo o método

-4 684 -1 412

Ganhos/perdas sobre ativo imobilizado -152 -166

Variação do valor do fundo de comércio adquirido 0 2 441

RESULTADO TOTAL DAS ATIVIDADES REALIZADAS ANTES DE

52 892 104 914

Encargo (proveito) com impostos relativos aos resultados das atividades desenvolvidas

14 769 22 639

RESULTADO TOTAL DAS ATIVIDADES REALIZADAS APÓS

Resultados líquidos de imposto das atividades descontinuadas ou em

RESULTADO TOTAIS 38 123 82 275

Resultados líquidos, quota do Grupo 36 893 80 552 Participações minoritárias 1 230 1 723 Número de ações 1 445 771 1 445 771 Resultados líquidos, quota-parte do Grupo por ação 25,52 55,72

Page 15: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

13

D] Conta consolidada dos resultados globais

31/12/2017 31/12/2016

(em K€) ANTES DE IMPOSTO

(ENCARGOS) PROVEITOS DE IMPOSTOS

LÍQUIDO DE IMPOSTOS

ANTES DE IMPOSTO

(ENCARGOS) PROVEITOS DE IMPOSTOS

LÍQUIDO DE IMPOSTOS

Resultados do exercício (excl. resultados de atividades descontinuadas ou em vias de cessão)

52 892

(14 769)

38 123

104 914

(22 639)

82 275

Elementos transmissíveis

Diferenças de câmbio resultantes de atividades no estrangeiro

(513)

(513)

1 415

1 415

Variação do justo valor dos instrumentos financeiros (Cobertura de fluxos de caixa)

1 146

(394)

751

(310)

107

(204)

Variação do justo valor dos títulos disponíveis para venda

736

(188)

548

(12 934)

502

(12 432)

Outros elementos (103) (103) (80) (80)

Elementos posteriormente não transmissíveis para resultados

Lucros (perdas) atuariais dos regimes de prestações definidos

335

(208)

127

(150)

52

(99)

Outros elementos dos resultados integrais do exercício

1 601

(791)

810

(12 060)

661

(11 399)

Resultados integrais do exercício 54 493 (15 560) 38 933 92 854 (21 978) 70 876

Atribuíveis aos:

proprietários da empresa-mãe 37 900 68 605

participações minoritárias 1 034 2 271

Resultados integrais do exercício 38 933 70 876

Page 16: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

14

E] Mapa dos fluxos de caixa

Em milhares de euros 31.12.2017 31.12.2016

Resultados líquidos antes de imposto A 52 892 104 914

Eliminação do elementos não monetários: B -61 996 -75 413

Amortizações e depreciações das imobilizações incorpóreas e corpóreas

9 589 5 209

Dotações líquidas de reversões de créditos em curso de clientes

-76 839 -76 553

Dotações líquidas de reversões sobre provisões para riscos e encargos

444 -5 637

Mais ou menos-valias 151 166 Resultados líquidos das atividades abandonadas Outros movimentos 4 659 1 403 Receitas das atividades operacionais salvo elementos não monetários A + B

-9 105

29 502

Aumento dos ativos/redução dos passivos (-) Redução dos ativos/aumento dos passivos (+) FLUXOS DE CAIXA RESULTANTES DA ATIVIDADE OPERACIONAL

Empréstimos e adiantamentos aos clientes C -52 327 -72 655 Créditos/dívidas face a instituições de crédito C 22 379 25 632 Créditos/dívidas face clientes (empresas) C 605 221 195 454 Dívidas representadas por um título C -484 778 -137 438 Ativos e passivos financeiros C -3 768 12 759 Ativos e passivos não financeiros C 33 204 49 042 Impostos desembolsados C -9 942 -19 159 Outros movimentos C 41 -59 Fluxos líquidos de caixa relativos à atividade

i l D=A+B+C 100 927 83 077

FLUXOS DE CAIXA RELATIVOS AOS INVESTIMENTOS

Fluxos relativos aos investimentos incorpóreos e corpóreos -12 624 -16 854 Fluxos relativos aos investimentos financeiros e participações 0 -4 136 Outros movimentos 112 87 Variação do perímetro -986 4 718 FLUXOS LÍQUIDOS DE CAIXA RELATIVOS AOS INVESTIMENTOS

E -13 497 -16 185

FLUXOS DE CAIXA RELATIVOS AO INVESTIMENTO

Dividendos pagos aos acionistas -15 963 -12 026 Dividendos pagos aos minoritários -1 374 -1 392 Aumento de capital 1 707 -298 Outros -7 019 -19 018 FLUXOS LÍQUIDOS DE CAIXA RELATIVOS AO FINANCIAMENTO

F -22 650 -32 734

Fluxos líquidos de caixa relativos à atividade operacional D 100 927 83 077

Fluxos líquidos de caixa relativos aos investimentos E -13 497 -16 185

Fluxos líquidos de caixa relativos ao financiamento F -22 650 -32 734

Efeitos das variações da taxa de câmbio 180 100

VARIAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA 64 960 34 258

Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 413 698 379 441

Caixa e equivalente de caixa no fim do exercício 478 658 413 698

VARIAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA 64 960 34 258

Page 17: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

15

F] Mapa de correspondência dos capitais próprios consolidados Capital e reservas

Quota-parte do Grupo Participações minoritárias

Em milhares de euros Capital Prémio Reservas Resultado Total Reservas Resultados Total

Situação a 31 de dezembro de 2015 29 021 57 475 346 847 68 525 501 868 1 366 1 358 2 725

-

Aplicação do resultado do exercício 2015 68 525 68 525 - 1366 1 358 -

Aumento de capital e emissão 21 581 1 736 21 766 1 920 -

Impacto do Cash flow Hedge 204 204 -

Reserva de conversão 891 891 525 525

Outros

Stocks options 1 777 1 777 -

vários - Retrocessão crédito IRC

vários - Natural Security

vários - Dividendos Auchan 12 026 12 026 -

vários - Géfrus - -

vários - PUT sobre mino. Hungria - 111 111

vários - Dividendos Hungria - 1 392 1 392

vários - Dividendos Polónia - - -

vários - Diferença atuarial IFC - 99 99 - vários - Títulos disponíveis para venda - 12 432 12 432 -

vários - Outros - 196 196 23 23

- Resultados líquidos a 31 de dezembro de 2016 80 552 80 552 1 723 1 723

-

Situação a 31 de dezembro de 2013 50 602 55 739 371 319 80 552 558 212 1 769 1 723 3 492

Aplicação do resultado do exercício 2016 80 552 80 552 - 1 723 1 723 -

Aumento de capital e emissão 139 1 567 1 707 -

Impacto do Cash flow Hedge 751 751

Reserva de conversão 362 362 151 151

Outros - -

Stocks options 0 0 -

vários- Retrocessão crédito IS 3 068 3 068

vários - Natural Security - 41 41

vários - Dividendos Auchan 15 963 15 963 -

vários – GéfIrus 674 674 674 674

vários - PUT sobre mino. Hungria - 252 252

vários - Dividendos Hungria - 1 374 1 374

vários - Dividendos Polónia - -

vários - Diferença atuarial IFC 127 127 - vários - Títulos disponíveis para venda 548 548 -

vários - Outros 245 245 46 46

- - Resultados líquidos a 31 de dezembro de 2017 36 893 36 893 1 230 1 230

Situação a 31 de dezembro de 2017 50 741 57 306 434 333 36 893 579 273 1 542 1 230 2 772

Page 18: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

16

ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

A 31 de dezembro de 2017

elaborados de acordo com as normas contabilísticas IFRS adotadas pela União

Europeia (Valores em milhares de euros – K€ ou em milhões de euros –

M€)

Page 19: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

17

NOTA 1: Descrição sintética do grupo 18

NOTA 2: Eventos importantes e principais variações do perímetro 19

NOTA 3: Regras e métodos 19

NOTA 4: Caixa, bancos centrais e CCP 41

NOTA 5: Instrumentos derivados 41

NOTA 6: Empréstimos e créditos de instituições de crédito 43

NOTA 7: Empréstimos e créditos dos clientes 44

NOTA 8: Títulos 45

NOTA 9: Imobilizações corpóreas e incorpóreas 47

NOTA 10: Impostos diferidos 48

NOTA 11: Contas de regularização e outros ativos 49

NOTA 12: Passivos financeiros mensurados ao custo amortizado 49

NOTA 13: Provisões para riscos e encargos 50

NOTA 14: Provisões técnicas de seguradoras e dívidas junto de seguradoras 51

NOTA 15: Outros passivos e contas de regularização 51

NOTA 16: Capitais próprios - Quota-parte do grupo 54

NOTA 17: Participações minoritárias 54

NOTA 18: Compromissos extrapatrimoniais 55

NOTA 19: Proveitos e encargos de juros 56

NOTA 20: Proveitos e encargos de comissões 56

NOTA 21: Outros proveitos e encargos de exploração bancária 56

NOTA 22: Despesas de pessoal 57

NOTA 23: Outras despesas administrativas 57

NOTA 24: Custo do risco 57

NOTA 25: Imposto sobre rendimento das pessoas coletivas 58

NOTA 26: Diversos 58

NOTA 27: Benefícios do pessoal 59

NOTA 28: Pagamentos com base em ações 61

NOTA 29: Informação setorial 62

NOTA 30: Justo valor 63

NOTA 31: Exposição e gestão dos riscos 65

NOTA 32: Operações com partes relacionadas 72

Page 20: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

18

NOTA 33: Proposta de distribuição 73

NOTA 34: Honorários dos revisores oficiais de contas 73

NOTA 35: Documentos acessíveis ao público 74

Page 21: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

19

NOTA 1: DESCRIÇÃO SINTÉTICA DO GRUPO

1. Apresentação jurídica da entidade O Oney Bank S.A., matriculado sob o número 546 380 197 00105, é uma sociedade anónima com Conselho de Administração com sede n França, 40, avenue de Flandre, Croix (59170).

Esta instituição é especializada em todas as operações de banca e operações relacionadas com a atividade bancária, incluindo a receção e a transmissão de ordens por conta de terceiros, a corretagem de seguros e a representação de todas as companhias de seguro.

O capital é detido em 96,6 % pela Auchan Holding, sociedade anónima com Conselho de Administração, com sede em 40, avenue de Flandres, Croix (59170).

2. Organigrama simplificado do grupo ONEY BANK

Auchan Holding

Oney Bank

Oney Italia Itália

Oney Spain Espanha

Oney Services França

Oney Investment

França

Gefirus França

Oney Finances Roménia

Oney Ucrânia

Natural Security França

Flash’N Pay França

Flandre Investisseme

nt França

BA FINANS Rússia

Oney Holding

LTD Malta

Oney Magyaroszag

Hungria

Oney Poland Polónia

Oney Tech França

Oney Tech

Inc EUA

Oney Insurance

Malta

Oney PSP Hungria

Oney ServiceS Polónia

FIA-NET França

Oney Life Malta

GIE Armoney França

Parceria

Oney Accord Consulting

China MEE

Sucursal Portugal

Escr. Repr. China

BA Bank Rússia

ID Expert França

Page 22: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

20

NOTA 2: EVENTOS IMPORTANTES E PRINCIPAIS VARIAÇÕES DO PERÍMETRO

1. Eventos importantes: • Notação S&P: Em maio de 2017, a agência Standard & Poor’s confirmou a notação a longo prazo do grupo Oney de BBB+ com perspetiva estável. A notação a curto prazo foi confirmada com A-2. O estatuto de «core business » do Banco face à Auchan Holding foi confirmado.

• Estrutura do refinanciamento: O Oney Bank lançou uma oferta de depósitos a prazo junto dos particulares residentes fiscais alemães em colaboração com uma «fintech» alemã. A 31 de dezembro 2017 já tinham sido captados mais de € 583 M desta forma.

2. Variação do perímetro:

• Entradas no perímetro / Constituição de novas sociedades: Criação de uma filial Oney Tech Inc nos Estados Unidos para comercializar a solução antifraude.

• Variação de percentagem de participação: Recompra pelo Oney Bank de 40 % das participações minoritárias no Oney Polska.

• Saídas do perímetro: A 1 de janeiro de 2017 não se registou nenhuma saída do perímetro.

3. Acontecimentos após data do balanço: Não houve nenhum acontecimento após a data do balanço que possa ter um impacto significativo sobre as demonstrações financeiras consolidadas a 31 de dezembro de 2017.

4. Fecho de contas: As contas foram fechadas pelo Conselho de Administração de 23 de fevereiro de 2018 e serão sujeitas à aprovação da Assembleia Geral anual prevista para 17 de abril de 2018.

NOTA 3: REGRAS E MÉTODOS

1. Declaração de conformidade Em aplicação do Regulamento europeu n.º 1606/2002, as demonstrações financeiras consolidadas do grupo ONEY BANQUE ACCORD a 31 de dezembro de 2017 foram elaboradas de acordo com as normas contabilísticas internacionais IAS / IFRS publicadas pelo IASB e as interpretações IFRIC, nos devidos termos adotados pela União Europeia (versão denominada «carve out», utilizando, por isso, certas derrogações relativamente à aplicação da norma IAS 39 para a contabilidade de cobertura macro).

Este Regulamento foi completado, nomeadamente, pelo Regulamento de 29 de setembro de 2003 (CE n.º 1725/2003) relativo à aplicação da normas contabilísticas internacionais e pelo Regulamento de 19 de novembro de 2004 (CE n.º 2086/2004), que permite a adoção da norma 39 num formato alterado.

As novas normas, alterações e interpretações (além das melhorias anuais 2010-2012 e 2012-2014 das normas) de aplicação obrigatória a partir dos exercícios iniciados a 1 de janeiro de 2017, são:

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

21

NORMAS, ALTERAÇÕES OU INTERPRETAÇÕES

DATA DE PUBLICAÇÃO

PELA UNIÃO EUROPEIA

Alteração da IAS 12 Imposto sobre o rendimento Reconhecimento do IDA sobre menos-valias não realizadas: Esclarecimento sobre o modo de apreender a existência de lucros tributáveis

1 de janeiro de 2017

Alteração da IAS 7 Demonstrações de fluxos de caixa Mapa dos fluxos de caixa: Informações suplementares a apresentar sobre a variação das dívidas financeiras no balanço (em particular, movimentos que excluam numerário)

1 de janeiro de 2017

Alteração da IFRS 12 Divulgação de interesses noutras entidades Precisão – as informações necessárias a título da norma aplicam-se, salvo exceção, igualmente, aos investimentos classificados como:

• «detidos para a venda»; • «detidos para distribuição aos acionistas» ou • «atividades abandonadas» de acordo com a IFRS 5

1 de janeiro de 2017

Alteração da IFRS 1 Adoção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro Eliminação para quem adota de novo de isenções no domínio de informações financeiras sobre os instrumentos financeiros, os benefícios ao pessoal e os clientes de investimento.

1 de janeiro de 2017

Alteração da IAS 28 Investimento em associadas (ciclo de melhoria 2014-2016) No que respeita às sociedades de capital-investimento e assimiladas, esclarecimento sobre a possibilidade de avaliar um investimento ao justo valor por resultado para cada investimento numa sociedade associada ou uma empresas comum, investimento por investimento, a escolha é realizada à data de reconhecimento inicial no balança.

1 de janeiro de 2017

As normas, alterações às normas existentes e interpretações adotadas pela União Europeia, mas cuja aplicação não é obrigatória a 1 de janeiro de 2017, não foram antecipadas.

Além disso, as demonstrações financeiras não levam em conta novas normas, revisões de normas existentes e interpretações publicadas pelo IASB, embora não adotadas pela União Europeia à data do encerramento das demonstrações financeiras.

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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NORMAS, ALTERAÇÕES OU INTERPRETAÇÕES NÃO ADOTADAS PELA UE

SÍNTESE DA NORMA

IMPACTO NO GRUPO

IFRS 9 Instrumentos financeiros

A 24 de julho de 2014, o IASB publicou a versão final da norma «IFRS 9 - Instrumentos financeiros». A IFRS 9 entra em vigor no dia 1 de Janeiro de 2018. Foi adotada pela União Europeia a 22 de novembro de 2016 e publicada no Jornal Oficial da União Europeia a 29 de novembro de 2016. A norma IFRS 9 visa reformular a norma IAS 39. IFRS 9 - A 1.ª Fase define as novas regras de classificação e avaliação dos ativos e passivos financeiros. É completada pela metodologia de depreciação por risco de crédito dos ativos financeiros (IFRS 9 - 2.ª fase), assim como pelo tratamento das operações de cobertura (IFRS 9 - 3.ª Fase cf. a seguir). Os ativos financeiros serão classificados em três categorias (custo amortizado, justo valor por resultados e justo valor por capitais próprios) em função das características dos seus fluxos contratuais e do modo como a entidade gere os seus instrumentos financeiros (modelo de atividade ou «business model»). Os instrumentos de dívida (empréstimos, créditos ou títulos de dívida) serão registados ao custo amortizado na condição de serem detidos com vista a receber-se os fluxos de caixa contratuais e apresentar as características normais (os fluxos de caixa devem corresponder exclusivamente a reembolsos do capital e juros sobre o capital). Se isso não acontecer, os referidos instrumentos financeiros serão avaliados ao justo valor por resultados. Os instrumentos de capitais próprios serão registados ao justo valor por resultado, salvo no caso de opção irrevogável para uma avaliação ao justo valor por capitais próprios (sob reserva de estes instrumentos não serem detidos para efeitos de transação e classificados como ativos financeiros ao justo valor por resultado) sem reclassificação posterior em resultados. Os derivados incorporados deixarão de ser reconhecidos separadamente dos contratos d acolhimento quando os últimos forem ativos financeiros de modo que o conjunto do instrumento híbrido deverá ser registado ao justo valor por resultados. As regras de classificação e avaliação dos passivos financeiros que constam da norma IAS 39 são retomadas, sem modificação, na norma IFRS 9, salvo no que respeita aos passivos financeiros que a entidade escolher avaliar ao justo valor por resultados (opção justo valor) relativamente aos quais as diferenças de reavaliação relacionadas com as variações do risco de crédito próprio são registados em ganhos e perdas reconhecidos diretamente em capitais próprios, sem reclassificação posterior em resultados. As disposições da norma IAS 39 relativas ao desreconhecimento de ativos e passivos financeiros são retomadas sem alteração na norma IFRS 9. A norma IFRS 9 instaura um novo modelo de depreciação que exige o reconhecimentos das perdas de crédito esperadas («Expected Credit Losses» ou «ECL») sobre os créditos e os instrumentos de dívida avaliados ao custo amortizado ao justo valor por capitais próprios transmissíveis, sobre os compromissos de empréstimos e sobre os contratos de garantia financeira que não são reconhecidos ao justo valor, assim como sobre os créditos resultantes de contratos de locação e créditos comerciais. Esta nova abordagem visa antecipar o mais depressa possível os reconhecimento das perdas de crédito esperadas quando, no modelo de provisionamento da IAS 39, a mesma está condicionada pela verificação de um evento objetivo de perda comprovada. O ECL define-se como o valor provável esperado ponderado da perda de crédito (em termos de capital e juros) atualizado. Corresponde ao valor atual da diferença entre os fluxos de tesouraria contratuais e os esperados (incluindo o capital e os juros).

A organização do Grupo Oney visa implementar esta norma nos prazos exigidos, associando as funções contabilísticas, riscos e TI, assim como o conjunto dos países em questão. A partir de 2015, o Grupo lançou trabalhos de diagnóstico das principais questões colocadas pela norma IFRS 9. As análises incidiram prioritariamente nas alterações provocadas por: • Novos critérios de classificação e

avaliação dos ativos financeiros; • A reformulação do modelo de

depreciação do risco que permite passar de um provisionamento de perdas de crédito comprovada para um provisionamento de perda de crédito esperadas (ECL). Esta nova abordagem ECL tem em vista antecipar o mais depressa possível o reconhecimento das perdas de crédito esperadas sem esperar um evento objetivo de perda comprovada. Assenta na utilização de um grande leque de informações, incluindo dados históricos de perdas registadas, ajustes de natureza conjuntural e estrutural, assim como projeções de perdas elaboradas a partir de cenários razoáveis.

No atual estado de avanço do projeto, o Grupo concluiu a elaboração do novo modelo de depreciação da norma IFRS 9 que obriga a verificar as perdas de crédito esperadas em 12 meses desde o seu registo no balanço. A nota 3.3 apresenta uma descrição do novo modelo de depreciação do Grupo.

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

23

NORMAS, ALTERAÇÕES OU INTERPRETAÇÕES NÃO ADOTADAS PELA UE

SÍNTESE DA NORMA

IMPACTO NO GRUPO

IFRS 15 Proveitos de atividades regulares decorrentes de contratos com clientes

A 28 de abrigo de 2015, o IASB votou a publicação de um projeto para debate que propunha atrasar em um ano a data de aplicação da norma, que estava inicialmente prevista para 1 de janeiro de 2017, para 1 de janeiro de 2018. Esta norma aplicar-se-á retroativamente. Esta norma, elaborada elo IASB e FASB, visa fazer convergir o reconhecimento dos proveito decorrentes de contratos com clientes. A norma procederá à melhoria da informação financeira relativamente ao volume de negócios e a sua comparabilidade nas demonstrações financeiras no plano internacional. Os dois organismos de normalização contabilística identificaram cinco etapas de reconhecimento de um proveito: • Identificação do(s) contrato(s) com um cliente; • Identificação das diferentes obrigações de desempenho, salvo do contrato; • Determinação do preço da transação; • Afetação do preço da transação às obrigações, salvo de desempenho; • Reconhecimento do proveito quando as obrigações de desempenho são

cumpridas.

Atualmente, o Grupo Oney está a avaliar o impacto potencial da aplicação desta nova norma às demonstrações financeiras consolidadas, sabendo que a referida norma não se aplica aos instrumentos financeiros (IFRS 9), aos contratos de seguros (IFRS 4) e aos contratos de locação (IAS 17).

IFRS 16 Contratos de locação

A norma IFRS 16 Locações, publicada em janeiro de 2016, substituirá a norma IAS 17 Contratos de locação e as interpretações relativas ao reconhecimento dos referidos contratos. A nova definição dos contratos de locação implica, por um lado, a identificação de um ativo e, por outro, o controlo pelo titular do direito de utilização do referido ativo. Do ponto de vista do locador, o impacto esperado deveria ser limitado, sendo que as disposições em questão se mantêm inalteradas no essencial face à atual norma IAS 17. No que respeita ao titular, a norma imporá o reconhecimento no balanço de todos os contratos de locação sob a forma de um direito de utilização do ativo locado, registado nas imobilizações e, no passivo, o reconhecimento de uma dívida financeira a título de rendas e de outros pagamentos a realizar durante o prazo de locação. O direito de utilização será amortizado de forma linear e a dívida financeira de forma atuarial durante a vigência do contrato de locação. Assim, esta norma dá origem a uma alteração, nomeadamente no que respeita aos contratos que, de acordo com a IAS 17, coincidiam com a definição de contratos de locação simples ou operacional e, a este título, não davam lugar a um registo no balanço de ativos tomados em locação. A norma IFRS 16 entrará em vigor obrigatoriamente no que respeita aos exercícios com início a 1 de janeiro de 2019 e deverá ser previamente adotada pela União Europeia para sua aplicação na Europa.

O Grupo Oney iniciou a análise da norma e a identificação dos seus potenciais efeitos a seguir à sua publicação.

Alteração da IFRS 2 Pagamentos com base em ações

• Esclarecimento sobre a avaliação dos planos regularizados de caixa («cash-

settled»), incluindo condições de presença e desempenho • Esclarecimento sobre o reconhecimento de uma alteração de um plano «cash-

settled» para um plano «equity-settled»

IFRS 4 Contratos de seguros

Alterações «aplicação da IFRS 9 Instrumentos financeiros e da IFRS 4 Contratos de seguros

IAS 40 Propriedades de investimento

Precisão sobre as categorias de ativos

Condições de transferências entre os diferentes

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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NORMAS, ALTERAÇÕES OU INTERPRETAÇÕES NÃO ADOTADAS PELA UE

SÍNTESE DA NORMA

IMPACTO NO GRUPO

IFRIC 22 Operações em moeda estrangeira e contraprestação antecipada

Taxa de câmbio a aplicar se um pagamento antecipado tiver sido efetuado a montante da realização da operação

IFRIC 23 Riscos fiscais

Esclarecimento dos princípios de reconhecimento e avaliação dos riscos fiscais em aplicação da IAS 12 («Uncertainty over tax treatments»)

IAS 28 Participações a longo prazo numa associada ou empresa comum

Qualquer investidor deve aplicar as disposições da IFRS 9 Instrumentos financeiros, às participações a longo prazo numa associada ou empresa comum

2. Comparabilidade e alteração de método • Comparabilidade: Os métodos contabilísticos aplicados pelo Grupo nas demonstrações financeiras consolidadas são idênticas às utilizadas nas demonstrações financeiras consolidadas do exercício encerrado a 31 de dezembro de 2016, salvo as novas normas, alterações e interpretações de aplicação obrigatória.

• Alteração de método: Não ocorreu nenhuma alteração de método contabilístico desde 1 de janeiro de 2017, aplicável ao Grupo Oney.

3. Utilização de estimativas

Para se elaborar as demonstrações financeiras nos termos das normas IFRS é necessário levar a cabo estimativas e formular hipóteses que podem afetar o valor contabilístico de certos elementos de ativos e passivos, de proveitos e encargos, assim como as informações apresentadas nas notas anexas. Os valores reais podem ser diferentes dos valores estimados.

No que respeita às demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Oney, as estimativas contabilísticas que carecem de formulação de hipóteses são utilizadas principalmente para as seguintes avaliações:

• Depreciação da carteira de empréstimos: O valor da rubrica «Empréstimos e créditos dos clientes» é ajustado por uma depreciação relativa aos créditos se o risco de comprovação da não cobranças das referidas contas. Esta depreciação, calculada sobre conjuntos homogéneos de créditos e numa base atualizada, é calculada em função de um certo número de dados e hipóteses: número de pagamentos em atraso, taxas de recuperação historicamente observadas, situação dos créditos no processo de recuperação, taxas de perdas, desempenhos dos organismos de contenciosos externos, etc. As depreciações registadas são o reflexo das melhores estimativas da Direção à data do fecho dos fluxos futuros dos referidos créditos.

Apresentação dos trabalhos relativos à aplicação do novo modelo de depreciações a partir de 1 de janeiro de 2018:

A norma IFRS 9 substitui no modelo perdas comprovadas da IAS 39 por um modelo único de depreciação prospetivo com base nas perdas esperadas. Este novo modelo aplica-se aos empréstimos, compromissos extrapatrimoniais e títulos de dívida.

Nos termos da norma, o Grupo Oney classifica os ativos em 3 categorias («fase»): os ativos de alta rendibilidade, os ativos de baixa rendibilidade e os ativos sem rendibilidade.

Page 27: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

25

• Um ativo de alta rendibilidade (Fase 1) corresponde a um ativo cujo risco de crédito não registou uma degradação significativa. O montante da depreciação baseia-se nas perdas esperadas a 12 meses.

• A passagem de um ativo de alta rendibilidade para de baixa rendibilidade (Fase 2) é motivada por uma degradação significativa da qualidade de crédito após o seu registo no balanço. O Grupo Oney definiu esta degradação por uma situação de pagamentos em atraso de, pelo menos, 90 dias, a decorrer ou que tenha ocorrido nos meses anteriores. O regresso à categoria de ativo de alta rendibilidade ocorre se a probabilidade do incumprimento ficar abaixo de um certo nível comparativamente à probabilidade de incumprimento original.

• A classificação em ativo sem rendibilidade (Fase 3) ocorre por incumprimento do ativo. A noção de incumprimento para o Grupo Oney abrange, pelo menos, um dos 3 motivos seguintes: existência de um ou vários pagamentos em atraso há, pelo menos, três meses, existência de um processo contencioso, situação que apresente características que, independentemente da existência de pagamentos em atraso, possa levar à conclusão da existência de um risco comprovado (por exemplo, um processo de sobre-endividamento).

A perda esperada é avaliada de acordo com o seguinte modelo: o para PI/EAI (Probabilidade de Incumprimento/Exposição ao momento de Incumprimento) pela LGI (Perda em caso de Incumprimento).

A perda esperada do ativo terá por base uma PI calculada sobre 12 meses relativamente aos ativos de alta rendibilidade e sobre o ciclo de vida total dos ativos de baixa rendibilidade. A determinação das PI/EAI permanente realiza-se graças a matrizes de envelhecimento com base nas PI/EAI a 12 meses.

O dispositivo de provisionamento, com base numa PI e numa LGI, faz a convergência para o modelo avançado de Basileia, embora mantenha fortes especificidades, como levar em conta a amortização na EAI, a utiliza de uma taxa do contrato como taxa de atualização, o cálculo de uma PI permanente relativamente aos ativos de baixa rendibilidade, a ausência de margens de prudência e a consideração de dados prospetivos («Forward-Looking») para avaliação do incumprimento.

Os trabalhos levados a cabo em 2017 permitiram estabelecer uma metodologia de «Forward-Looking» que abrange todos os países do Grupo, agrupando os vários fatores de risco a avaliar e a implementação de cenários para levar em conta elementos prospetivos externos (macroeconómicos) e/ou internos (estratégia empresarial).

A governação relativa à IFRS 9 descreve o enquadramento geral dos diversos controlos e o acompanhamento das perdas de crédito esperadas. As funções mais importantes da governação incidem na qualidade e disponibilidade de dados, metodologias e gestão da modelização, processos de controlos internos. A governação certifica-se que a empresa tenha uma visão clara do risco, por via do estabelecimento de relatórios contendo indicadores fundamentais de desempenho da estimativa das perdas de créditos esperados. Os relatórios são utilizados para explicar ou ajustar a calibração do modelo de provisionamento de acordo com os níveis de alertas e as medidas corretoras descritas.

Na hipótese de o cálculo de impacto da primeira aplicação da IFRS 9, com base nas contas consolidadas a 31/12/2017, apresentar um aumento das provisões, a contrapartida será uma degradação dos capitais próprios consolidados. A estimativa definitiva do impacto será apurada no momento da transição efetiva da nova norma a 1 de janeiro de 2018.

• Provisões: A avaliação das provisões pode ser igualmente objeto de estimativas. A avaliação do montante do impacto financeiro potencial engloba o juízo da Direção.

• Provisões técnicas de seguro: O cálculo baseia-se nas perdas esperadas, recorrendo-se a modelos hipóteses fundamentadas no histórico e dados do mercado atual.

• Instrumentos financeiros avaliados ao seu justo valor: O justo valor dos instrumentos financeiros determina-se com a ajuda de curvas de taxas com base nas taxas de juro do mercado registadas na data do fecho.

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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• Regimes de pensões e outros benefícios sociais futuros: Os cálculos relativos aos encargos relacionados com benefícios de reforma e benefícios sociais futuros são realizados com base em hipóteses de taxas de atualização, taxa de rotação do pessoal ou evolução dos salários e encargos sociais elaborados pela Direção. Se os valores reais forem diferentes das hipóteses utilizadas, o encargo relacionado com os benefícios de reforma podem aumentar ou diminuir nos exercícios futuros.

• Apuramento do ativo por impostos diferidos: Um ativo por impostos diferidos é reconhecido relativamente a todas as diferenças temporais dedutíveis na condição que se considere improvável a disponibilidade futura de um benefício tributável ao qual as referidas diferenças temporais dedutíveis poderão ser imputadas. O caráter provável é avaliado nos termos das modalidades descritas na Nota 3.11.

• Fundo de comércio adquirido: Os testes de depreciação realizados sobre o fundo de comércio adquirido assentam em hipóteses orçamentais a 3 anos e em parâmetros (taxa de atualização, taxa de crescimento ad infinitum) que carecem de estimativas.

FORMATO DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

O Grupo Oney utiliza os formatos dos documentos de síntese (balanço, demonstração de resultados, demonstração dos resultados globais, mapa de variação dos capitais próprios, mapa dos fluxos de caixa) previstos pela recomendação ANC n.º 2017-02 de 2 de junho de 2017.

Os mapas dos fluxos de caixa foram elaborados com base na análise dos fluxos, partindo dos resultados consolidados antes de imposto e utilizando a metodologia indireta.

Além disso, levou-se em conta o objeto social do Oney Bank SA para determinar o perímetro relacionado com a atividade operacional, operações e investimento e operações de financiamento.

Assim, os fluxos relacionados com o crédito aos clientes e as dívidas de refinanciamento desta atividade de crédito foram incluídos no perímetro da atividade operacional.

Finalmente, a definição da caixa adotada corresponde à prevista na Recomendação n.º 2017-02, a saber: Caixa, bancos centrais, CCP (ativo e passivo), contas (ativo e passivo) e empréstimos à vista junto de instituições de crédito nos termos como constam do balanço consolidado do Grupo Oney dos exercícios considerados.

4. Perímetro e método de consolidação As informações presentadas no anexo às contas consolidadas são as que assumem uma importância significativa, permitindo ter uma avaliação justa do património, da situação financeira do Grupo, dos riscos que assume e dos seus resultados.

Estas contas consolidadas agrupam as contas do Oney Bank SA e das entidades francesas ou estrangeiras que fazem parte do Grupo Oney. As contas das filiais estrangeiras, elaboradas de acordo com as regras contabilísticas dos países de origem, foram objeto de ajustes e reclassificações com vista a torná-las conforme com os princípios contabilísticos IFRS do grupo Oney.

1. PERÍMETRO

O perímetro de consolidação engloba 25 sociedades (e um escritório de representação na China e uma sucursal em Portugal) a 31 de dezembro de 2017: • 23 sociedades controladas; • 1 sociedade em parceria; • 1 sociedade sob influência significativa.

O perímetro de consolidação a 31 de dezembro de 2017 é constituído da seguinte forma:

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FILIAIS

% DE CAPITAL DETIDO

TIPO DE

CONTROLO

% DE

CONTROLO

Oney Spain (Espanha) 100% Controlada 100%

ONEY Italia 100% Controlada 100%

ONEY MAGYAROSZAG (Hungria) 60% Controlada 100%

ONEY PSP (Hungria) 60% Controlada 100%

GEFIRUS (França) 60% Controlada 100%

BA Finans (Rússia) 60% Controlada 100%

ONEY BANK (Rússia) 60% Controlada 100%

ONEY Poland (Polónia) 100% Controlada 100%

ONEY Services (Polónia) 100% Controlada 100%

ONEY FINANCES (Roménia) 100% Controlada 100%

ONEY ACCORD Business Consulting (China)

49% Influência significativa

49%

ONEY Services (ex. Oney Courtage - França) 100% Controlada 100%

ONEY Holding Limited (Malta) 100% Controlada 100%

ONEY Insurance (Malta) 100% Controlada 100%

ONEY Life (Malta) 100% Controlada 100%

ONEY UKRAINE (Ucrânia) 100% Controlada 100%

ONEY Investment (França) 100% Controlada 100%

ONEY Tech (França) 100% Controlada 100%

FIA-NET (França) 100% Controlada 100%

ID Expert (França) 100% Controlada 100%

ONEY Tech Inc (EUA) 98% Controlada 100%

Flash’N Pay (França) 100% Controlada 100%

Flandre Investment (França) 100% Controlada 100%

Natural Security (França) 48.33% Controlada 100%

GIE Armoney (França) 50% Controlada 50%

ESTRUTURA AD HOC

% DE CAPITAL DETIDO

TIPO DE

CONTROLO

% DE

CONTROLO

FCT Oneycord 1 (França) 100% Controlada 100%

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Recorda-se que, a 22 de setembro de 2009, realizou-se uma operação de titularização.

O FCT Oneycord 1, que devia normalmente começar a ser amortizado a partir de 15 de outubro de 2012, viu essa data ser prorrogada em três anos, ou seja, passando o início da amortização para 15 de outubro de 2015.

Em 2015 e antes da data referida, o Oney Bank SA efetuou uma restruturação (novo prospeto, nova notação) do FCT Oneycord subfundo 1. O seu ciclo de vida foi prorrogado até setembro de 2019.

Este fundo é integralmente detido pelo Oney Bank SA. Os créditos cedidos têm origem nos créditos «revolving». O subfundo recebe ao longo da sua vigência novos créditos contratados, assim como levantamentos realizados sobre os créditos já titularizados.

O FCT Oneycord 1 é controlado.

Para mais informações sobre esta operação de titularização e sobre a indicação do valor contabilístico dos ativos em questão e dos passivos associados, faz-se remissão para a nota 7.4 Ativos transferidos não desreconhecidos ou desreconhecidos com envolvimento contínuo.

2. NOÇÕES DE CONTROLO E MÉTODOS DE CONSOLIDAÇÃO

Os métodos de consolidação são fixados, respetivamente, pelas normas IFRS 10, IFRS 11 e IAS 28 alterada.

A norma IFRS 10 substitui a IAS 27 e a SIC 12 e define um enquadramento de análise comum do controlo que assenta em três critérios cumulativos: • a detenção do poder sobre as atividades pertinentes da entidade visada; • a exposição ou a detenção de direitos sobre os rendimentos variáveis e • a capacidade de exercer o poder para influenciar o montante dos rendimentos.

A norma IFRS 11 substitui a IAS 31 e SIC 13. Especifica as modalidades de exercício do controlo conjunto por via de duas formas de parceria, a atividade conjunta e a empresa comum.

Nas atividades conjuntas, o coparticipantes têm direitos sobre os ativos e obrigações no âmbito dos passivos da entidade e devem reconhecer os ativos, os passivos, os proveitos e os encargos relativos à sua participação na atividade conjunta.

Pelo contrário, as empresas comuns nas quais os coparticipantes partilham os direitos sobre o ativo líquido deixaram de ser consolidadas por integração proporcional, embora sejam sujeitos ao método de equivalência patrimonial nos termos da norma IAS 28 alterada.

Nos termos das normas internacionais, todas as entidades controladas, sob controlo comum ou sob influência significativa são consolidadas.

Entidades controladas:

Existe controlo sobre uma entidade quando o Grupo Oney está exposto ou tem direito aos rendimentos variáveis decorrentes do seu envolvimento na entidade e se o poder que detém sobre a última lhe permite influenciar os seus rendimentos. Para avaliar a noção de poder, apenas os direitos (de voto ou contratuais) substantivos são examinados. Os direitos são substantivos quando o seu titular tem a capacidade, na prática, de exercê-los, quando a decisão sobre as atividades pertinentes da entidade é tomada.

O controlo de uma filial que se rege pelos direitos de votos ocorre quando os direitos de voto detidos conferem ao Oney Bank a capacidade efetiva de dirigir as atividades pertinentes da filial. O Oney Bank controla geralmente a filial se detiver, direta ou indiretamente por intermédio de filiais, mais de metade dos direitos de voto existentes ou potenciais de uma entidade, salvo se for possível demonstrar claramente que esta detenção não permite dirigir as atividades pertinentes. Além disso, o controlo existe quando o Oney Bank detém metade ou menos

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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de metade dos direitos de voto, incluindo direitos potenciais, de uma entidade, embora disponha na prática da capacidade de dirigir isoladamente as atividades pertinentes devido, em especial, à existência de acordos contratuais, da importância relativa dos direitos de voto detidos face à dispersão dos direitos de voto detidos pelos outros investidores ou outros factos e circunstâncias.

Parcerias e empresas comuns - Quota-parte de ativos, passivos, encargos e proveitos:

O controlo comum exerce-se quando existe uma partilha contratual do controlo sobre uma atividade económica. As decisões que afetam as atividades pertinentes da entidade exigem a unanimidade das partes que partilham o controlo.

Entidades sob influência significativa - Método de equivalência patrimonial

A influência significativa resulta do poder de participar nas políticas financeira e operacional de uma empresa sem deter o controlo. Presume-se que o Oney Bank tem uma influência significativa quando detém, direta ou indiretamente por intermédio de filiais, 20 % ou mais dos direitos de voto numa entidade.

3. CONSOLIDAÇÃO DAS ENTIDADES AD HOC

O controlo de uma entidade estruturada não é avaliado com base na percentagem de direitos de voto que, por natureza, não têm incidência sobre os rendimentos da entidade. A análise do controlo leva em conta os acordos contratuais, mas também o envolvimento e as decisões do Oney Bank aquando da criação da entidade, os acordos celebrados na criação e os riscos a que o Oney Bank está exposto, os direitos resultantes de acordos que conferem ao investidor o poder de dirigir as atividades pertinentes, exclusivamente quando ocorrem circunstâncias específicas, assim como outros factos e circunstâncias que indicam que o investidor tem a possibilidade de dirigir as atividades pertinentes da entidade. Se existir um mandato de gestão, é conveniente determinar se o gerente intervém na qualidade de agente (poder delegado) ou representado (por sua conta própria). Assim, no momento em que as decisões relativas às atividades pertinentes da entidade devem ser tomadas, os indicadores a analisar para definir se uma entidade intervém na qualidade de agente ou representado são a extensão do poder de decisão relativo à delegação de poder ao gerente sobre a entidade, as remunerações às quais dão direito os acordos contratuais, mas também os direitos substantivos que possam afetar a capacidade do decisor, detidos pelas outras partes envolvidas na entidade, e a exposição à variabilidade dos rendimentos decorrentes de outras participações detidas na entidade.

5. Operações cambiais (IAS 21) A conversão das contas das entidades cuja moeda de apresentação não é o euro realiza-se por aplicação do método da taxa de fecho. Segundo este método, todas as rubricas do balanço são convertidas para a taxa em vigor à data do encerramento do exercício.

No que respeita à conta de resultados, são convertidas para a taxa média do exercício.

As diferenças de conversão verificadas, tanto nas rubricas do balanço como dos resultados, são reconhecidas, relativamente à parte do Grupo, nos seus capitais próprios sob a rubrica «Diferenças de conversão» e no que se refere à parte de terceiros, sob a rubrica «Participações minoritárias». Por aplicação da opção apresentada pela IFRS 1, o Grupo procedeu, por transferência para as reservas consolidadas, à anulação do conjunto das diferenças de conversão em parte do Grupo e em Participações minoritárias no balanço de abertura de 1 de janeiro de 2004.

As diferenças de aquisição e as diferenças de avaliação decorrentes aquando de uma concentração de atividades empresariais com uma atividade cuja moeda funcional não seja o euro consideram-se ativos e passivos da filial. São expressas na moeda funcional da entidade adquirida, sendo depois convertidas à taxa de fecho, sendo que as diferenças que decorrem desta conversão são reconhecidas nos capitais próprios consolidados.

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No caso de liquidação ou cessão da totalidade ou parte da participação detida na empresa estrangeira, a diferença de conversão que consta dos capitais próprios é reintegrada na conta de resultados relativamente à fração do seu valor referente à participação cedida.

As taxas de conversão moedas/euros utilizadas no que respeita às moedas dos principais países são as seguintes:

PAÍS

MOEDAS

TAXA NO ENCERRAMENTO

TAXA MÉDIA ANUAL

DEZ 2017 DEZ 2016 DEZ 2017 DEZ 2016

CHINA Iuane 0,128133 0,136608 0,131085 0,136053

HUNGRIA Forint 0,003222 0,003228 0,003234 0,003211

POLÓNIA Zlóti 0,239406 0,226742 0,234947 0,229212

RÚSSIA Rublo 0,014411 0,015552 0,015170 0,013479

ROMÉNIA Leu romeno 0,214661 0,220313 0,218857 0,222672

UCRÂNIA Hryvnia 0,029691 0,035347 0,033261 0,035374

6. Tratamento das aquisições e fundo de comércio adquirido (IFRS 3 Revista) O fundo de comércio adquirido ou «goodwill», que ocorre aquando de uma concentração de atividades empresariais, é avaliado como excedente de a) relativamente a b), ou seja:

A) O TOTAL DE: • a contrapartida transferida avaliada ao justo valor à data da aquisição; • o montante da participação que não concede o controlo na empresa; e • numa concentração de atividades empresarias realizada por fases, o justo valor à data de

aquisição da participação anteriormente detida pelo adquirente na empresa adquirida.

B)

o saldo líquido dos montantes, à data de aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos, avaliados segundo a norma IFRS 3, revista.

No caso em que a aquisição se realiza a partir de um derivado («call», «put(1)», etc.), este derivado, em aplicação da IAS 39, é objeto de uma valorização independente e reconhecida numa conta de resultados do Grupo Oney contanto que exista uma diferença entre o preço de exercício do «put» (representando o preço de aquisição da sociedade) e o justo valor da sociedade adquirida. Neste caso, o justo valor deste derivado é assumido na determinação do «goodwill».

O fundo de comércio adquirido é inscrito no ativo do adquirente se for positivo, e reconhecido em resultados se for negativo.

Os fundos de comércio adquiridos são registados na moeda funcional da sociedade adquirida e são convertidos à taxa de câmbio em vigor à data do fecho.

Os fundos de comércio adquiridos positivos, nos termos da IFRS 3, Revista – Concentração de atividades empresariais, são objeto, no caso de existência de indício de perda de valor e no mínimo anualmente, durante o segundo semestre de cada exercício, de um teste de depreciação de valor. As modalidades de realização dos referidos testes são objeto de uma descrição na nota 3.11 das regras e métodos.

(1) Método de reconhecimento dos «puts» sobre participações minoritárias apresentada na nota 17.

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7. Ativos não correntes para cessão e atividades descontinuadas (IFRS 5) Um ativo não corrente (ou um grupo destinado a ser cedido) considera-se detido para venda se o seu valor contabilístico for recuperado principalmente por via de uma venda e não pela utilização contínua.

Para que isso aconteça, o ativo (ou o grupo destinado a cessão) deve estar disponível face à venda imediata no seu estado atual e a sua venda deve ter uma elevada probabilidade.

Os ativos e passivos em questão são isolados do balanço nas rubricas «Ativos não correntes para cessão» e «Dívidas relacionadas com ativos não correntes para cessão».

Estes ativos não correntes (ou um grupo destinado a cessão), classificados como detidos em face da venda, são avaliados pelo montante mais baixo entre o seu valor contabilístico e o seu justo valor deduzido dos custos de cessão. No caso de menos-valia não realizada, regista-se uma depreciação nos resultados. Além disso, estes deixam de ser amortizados a partir da sua desclassificação.

Considera-se atividade descontinuada qualquer componente de que o Grupo se separa ou é classificado como detido para venda, e que se encontra numa das seguintes situações:

• representa uma linha de atividade ou uma região geográfica principal e diferente;

• faz parte de um plano único e coordenado para se separar de uma linha de atividade ou de uma região geográfica principal e diferente; ou

• é uma filial adquirida exclusivamente para revenda. Numa

rubrica diferente da conta de resultados, são apresentados:

• os resultados líquidos após imposto das atividades descontinuadas até à data de cessão;

• os lucros ou perdas após impostos decorrentes da cessão ou da avaliação ao justo valor, deduzidos dos custos da venda dos ativos e passivos que faziam parte das atividades descontinuadas.

8. Os instrumentos financeiros (IAS 32 revista, IAS 39 e IFRS 7) Os ativos e passivos financeiros são tratados nas demonstrações financeiras anuais consolidadas de acordo com o disposto na norma IAS 39 nos termos adotados pela Comissão Europeia a 19 de novembro de 2004, completada pelos Regulamentos (CE) n.º 1751/2005 de 25 de outubro de 2005 e n.º 1864/2005 de 15 de novembro de 2005 relativo à utilização da opção do justo valor.

No seu reconhecimento inicial, os ativos e passivos financeiros são avaliados ao seu justo valor, integrando os custos de transação (salvo dos instrumentos financeiros reconhecidos ao justo valor por intermédio da conta de resultados). Após o reconhecimento inicial, os ativos e passivos financeiros são avaliados com base na sua classificação, quer ao seu justo valor quer ao custo amortizado com recurso ao método da taxa de juro efetiva.

Segundo definição da IFRS 13, o justo valor é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago aquando da transferência de um passivo numa operação normal, realizada entre intervenientes de mercado, à data da avaliação.

A taxa de juro efetiva é a taxa que atualiza exatamente os desembolsos ou cobranças de caixa futuros durante o ciclo de vida do instrumento financeiro ou, consoante o caso, durante um período mais curto de modo a obter o valor contabilístico líquido do ativo ou do passivo financeiro.

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No que respeita aos instrumentos derivados, o justo valor inclui:

• O ajuste de valor relativo à qualidade da contraparte («Credit Value Adjustment – CVA») que visa integrar na valorização dos instrumentos derivados o risco de crédito associado à contraparte (risco de não pagamento de valores devidos em caso de incumprimento).

• O ajuste de valor relativo ao risco de crédito próprio da nossa entidade («Debt Value Adjustment - DVA») que tem em vista integrar na valorização dos instrumentos derivados o nosso próprio risco de crédito.

Apresentação dos trabalhos relacionados com a aplicação da fase 1 «Classificação e avaliação» da nova norma IFRS 9 a partir de 1 de janeiro de 2018:

a IFRS 9 introduz uma abordagem única de classificação relativamente aos ativos financeiros, quer ao custo amortizado quer ao justo valor (por resultados ou por capitais próprios). No que se refere aos ativos financeiros (instrumentos de dívida), a classificação assenta na análise de dois critérios cumulativos:

• O critério SPPI (Solely Payment of Principal and Interests): Reembolso do capital e dos juros.

• O «Business Model»: Modelo de gestão seguido relativamente à gestão dos ativos financeiros cujo objetivo é de proceder à sua detenção com vista a: • Receber os fluxos de caixa contratuais; • Receber os fluxos de caixa contratuais e da venda;

A classificação definitiva aplicada pelo Grupo Oney será detalhada no momento da transição efetiva da nova norma a 1 de janeiro de 2018.

1. OS INSTRUMENTOS FINANCEIROS (IAS 32 REVISTA, IAS 39 E IFRS 7)

Os ativos e passivos financeiros são tratados nas demonstrações financeiras consolidadas segundo as [ilegível]. A hierarquia de justo valor dos ativos e passivos financeiros, introduzida pela alteração da IFRS 7, é discriminada de acordo com os critérios gerais de observabilidade dos dados de entrada utilizados na avaliação, nos termos dos princípios definidos pela norma IFRS 13.

Estes níveis são os seguintes: • Nível 1:

O nível 1 da hierarquia aplica-se ao justo valor dos ativos e passivos financeiros cotados num mercado ativo.

• Nível 2: O nível 2 da hierarquia aplica-se ao justo valor dos ativos e passivos financeiros relativamente aos quais existem dados observáveis. Em particular, trata-se de parâmetros relacionados com o risco de taxa ou de parâmetros de risco de crédito se este puder ser reavaliado a partir de cotações de preço de «Credit Default Swaps» (CDS). Os ativos e passivos financeiros com um componente à vista, relativamente aos quais o justo valor corresponde ao custo amortizado não ajustado, inscrevem-se igualmente no nível 2 da hierarquia.

• Nível 3: O nível 3 da hierarquia indica o justo valor dos ativos e passivos financeiros relativamente aos quais não existe nenhum dado observável ou relativamente aos quais é possível reavaliar certos parâmetros a partir de modelos internos que utilizam dados históricos.

2. EMPRÉSTIMOS E CRÉDITOS

Os créditos são inscritos na categoria «Empréstimos e créditos em instituições de crédito». «Empréstimos e créditos dos clientes» Nos termos da norma IAS 39, são avaliados no início ao justo valor e, posteriormente, ao custo amortizado segundo o método da taxa de juro efetiva.

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Esta taxa inclui os descontos, os proveitos e custos de operação integráveis (neste caso, fundamentalmente, o conjunto das comissões pagas aos intermediários, parceiros no âmbito da produção de crédito).

3. DEPRECIAÇÃO DOS EMPRÉSTIMOS E CRÉDITOS

Os créditos depreciados são os que apresentam um risco comprovado correspondente a uma das seguintes situações: • Se existir um ou mais do que um pagamento em atraso; • Se a situação apresentar características que, independentemente da existência de um

pagamento em atraso, se pode concluir que existe um risco comprovado; • Se existir algum processo contencioso ou uma reestruturação de dívidas.

À data de cada fecho, o Grupo Oney determina se existem indicações objetivas de depreciação em resultado de um ou vários eventos ocorridos após o reconhecimento inicial do ativo contanto que o(s) referido(s) evento(s) gerador(es) de perdas tenha(m) uma incidência importante nos futuros fluxos de caixa calculados, sob condição de a perda poder ser calculada de forma fiável.

O Grupo Oney realiza dois testes de depreciação sucessivos: • Um teste de depreciação sobe os conjuntos homogéneos de créditos que apresentam uma

ou mais características de perdas comprovadas (em particular, créditos enviados aos organismos de cobrança externa e em sobre-endividamento). Neste caso, a depreciação é igual à diferença entre o valor contabilístico do ativo e o valor atualizado (à taxa inicial do contrato) dos futuros fluxos de caixa calculados recuperáveis, tendo em conta o efeito de eventuais garantias. O montante desta depreciação é reconhecido em custo do risco na conta de resultados e o valor do ativo financeiro é reduzido pela constituição de uma depreciação. As dotações e reversões de depreciações são registadas em custo do risco.

• Um teste de depreciação sobe os conjuntos homogéneos de créditos que apresentam uma ou mais características de perdas comprovadas, mas cujos créditos apresentam apenas, nesta fase, uma probabilidade de entradas em cobrança, em gestão contenciosa ou em sobre-endividamento. Neste caso, a depreciação determina-se com base nas probabilidades históricas de eliminação, das taxas de perdas no caso de incumprimento comprovado e dos créditos futuro calculados. O montante desta depreciação é reconhecido em custo do risco na conta de resultados e o valor do ativo financeiro é reduzido pela constituição de uma depreciação. As dotações e reversões de depreciações são registadas em custo do risco.

Além disso, no caso de um crédito objeto de reestruturação (com, pelo menos, um pagamento vencido), o Grupo reconhece em custo do risco uma perda que representa a alteração das condições do empréstimo se a atualização dos futuros fluxos recuperáveis calculados à taxa de juro efetiva inicial atingir um valor inferior ao custo amortizado do crédito.

Além disso, os créditos que são objeto de reestruturação e relativamente aos quais o último vencimento do novo plano de amortização representa um valor importante do crédito em curso ainda devido à data da reestruturação (vencimento in fine), esta é objeto de uma depreciação fundamentada em históricos de recuperação dos créditos que apresentam as mesas características.

4. ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

A categoria de «Ativos financeiros disponíveis para venda» abrange os instrumentos financeiros que não decorrem das categorias de empréstimos e créditos, ativos detidos até ao vencimento e Ativos e passivos financeiros ao justo valor por resultados.

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Os títulos classificados nesta categoria são inicialmente reconhecidos ao seu preço de aquisição, incluindo despesas de operação.

Na data de fecho, são avaliados ao seu valor de mercado e as variações do mesmo apresentadas em capitais próprios. À data da cessão, os ganhos ou perdas não realizados, anteriormente reconhecidos em capitais próprios, são apurados em conta de resultados.

Os rendimentos acrescidos ou adquiridos sobre os títulos de rendimento fixo são registados na rubrica «Proveitos de juros assimilados». Os rendimentos dos títulos de rendimento variável são registados na rubrica «Ganhos/perdas líquidos sobre ativos financeiros disponíveis para venda».

Deve apurar-se uma depreciação quando existe um indício objetivo de depreciação em resultado de um ou vários eventos ocorridos após a aquisição dos títulos.

Constitui um indício objetivo de perda uma redução duradoura ou importante do valor do título no que respeita aos títulos de capitais próprios, ou o aparecimento de uma degradação importante do risco de crédito concretizada por um risco de não cobrança a respeito dos títulos de dívida.

No que respeita aos títulos de capitais próprios, o Grupo Oney utiliza critérios quantitativos como indicadores de depreciação potencial. Estes critérios quantitativos assentam, nomeadamente, numa perda do instrumento de capitais próprios de 30 %, pelo menos, do seu valor num período de 6 meses consecutivos. Além disso, o Grupo Oney leva em conta fatores do tipo dificuldades financeiras do emissor, perspetivas a curto prazo, etc.

Além dos critérios referidos, o Grupo Oney apura uma depreciação no caso de redução de valor superior a 50 % ou observado durante mais de 3 anos.

O apuramento desta depreciação realiza-se pela transferência para resultados do montante da perda acumulada retirada dos capitais próprios, com a possibilidade, no caso de melhoria posterior do valor dos títulos, de retoma pelo resultado da perda anteriormente transferida para resultados se as circunstâncias o justificarem no que respeita aos instrumentos de dívida.

5. OS PASSIVOS FINANCEIROS

A norma IAS 39 reconhece duas categorias de passivos financeiros: • Os passivos financeiros avaliados por natureza em justo valor em contrapartida da conta de

resultados. As variações de justo valor desta carteira têm impacto nos resultados nos fechos contabilísticos. No entanto, refere-se que, no Grupo Oney, não se utiliza a opção de justo valor sobre os seus passivos financeiros.

• Os outros passivos financeiros: esta categoria agrupa todos os outros passivos financeiros. Esta carteira é registada ao justo valor na origem (incluindo proveitos e custos de operação), sendo, posteriormente, incluídos ao custo amortizado segundo o método de taxa de juro efetiva.

6. CUSTOS DOS EMPRÉSTIMOS (IAS 23)

Os custos de empréstimo são reconhecidos em encargos se ocorrerem nos termos do tratamento de referência da IAS 23.

Assim, as despesas iniciais de criação ou reestruturação do FCT, cuja principal finalidade é poder apresentar os títulos em REPO ao Banco Central Europeu, foram afetas ao TIE do financiamento obtido.

Paralelamente, os encargos de comissões suportados no âmbito da implementação de financiamentos e linhas confirmadas bancárias são integrados na taxa de juro efetivo do instrumento durante o ciclo de vida previsto do instrumento.

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7. DISTINÇÃO DE DÍVIDAS – CAPITAIS PRÓPRIOS

A distinção de instrumento de dívida / capitais próprios fundamenta-se numa análise da substância dos termos contratuais.

Um instrumento de dívida é uma obrigação contratual: • de entrega de caixa ou outro ativo; • de troca de instrumentos em condições potencialmente desfavoráveis.

Um instrumento de capitais próprios é um contrato que proporciona uma remuneração discricionária que evidencia uma participação residual numa empresa após dedução de todos os passivos financeiros (ativo líquido) e que não é qualificado de instrumento de dívida.

8. OS INSTRUMENTOS DERIVADOS

O grupo utiliza instrumentos financeiros firmes ou opcionais classificados de derivados no âmbito da aplicação da IAS 39, destinados a cobrir as exposições do Grupo ao risco de mercado (taxas, câmbios). No entanto, os derivados utilizados para a cobertura do risco cambial não seguem a contabilidade de cobertura na aceção da IAS 39.

Os instrumentos derivados são registados no balanço pelo seu justo valor no início da operação. A cada fecho contabilístico, estes derivados são avaliados ao seu justo valor, quer sejam detidos para efeitos de transação quer entrem numa relação de cobertura. O justo valor é determinado pelas ferramentas de valorização internas e comparado com as valorizações dadas pelas contrapartes bancárias.

A contraparte da reavaliação dos derivados no balanço é uma conta de resultados (salvo no caso específico da relação de cobertura de fluxo de caixa).

A contabilidade de cobertura:

A cobertura de justo valor visa reduzir o risco de variação de justo valor com relação a um ativo ou passivo financeiro. Aplica-se se responder aos critérios de elegibilidade fixados pela norma, a saber: • A relação de cobertura é claramente definida e documentada na data da sua implementação; • A eficácia da relação de cobertura é demonstrada desde o início e durante a sua vigência.

A cobertura de fluxo de caixa visa reduzir o risco inerente à variabilidade dos fluxos de caixa futuros de um ativo ou passivo financeiro.

O registo contabilístico da reavaliação do derivado decorre do seguinte modo: • Cobertura de justo valor:

a reavaliação do derivado inscreve-se em resultados simetricamente à reavaliação do elemento coberto até ao risco coberto e aparece, líquido em resultados, apenas se a cobertura se revelar ineficaz.

• Cobertura de fluxos de caixa: a reavaliação do derivado é reconhecido no balanço em contrapartida de uma conta específica de capitais próprios e a parte ineficaz da cobertura é, caso se aplique, registada em resultados. Os juros acrescidos do derivado são registados em resultados simetricamente às operações cobertas.

No âmbito de uma intensão de gestão de cobertura macro, o Oney Bank privilegiou a documentação das referidas relações de cobertura com base em fluxos futuros de caixa do grupo de ativos ou de passivos que apresentam a mesma exposição aos riscos de taxas.

A justificação da eficácia das relações de cobertura macro é realizada por via da comparação trimestral entre o montante refinanciado indexado à EONIA presente e previsional e a carteira de instrumentos de cobertura. Além disso, a medição da eficácia destas relações faz-se através de testes prospetivos e retrospetivos.

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

36

Os instrumentos de cobertura que o Grupo Oney utiliza são «Cap» e «swaps».

Os «CAP», utilizados como instrumentos de cobertura dos fluxos de caixa, são também objeto de teste de eficácia. Este teste de eficácia realiza-se distinguindo o valor intrínseco da opção e o valor tempo. As variações de valor tempo são sistematicamente registadas em resultados.

De acordo com a norma IAS 39, estes instrumentos destinados a cobrir as exposições do Grupo aos riscos de taxa devem ser inscritos no balança ao seu justo valor.

As variações de justo valor destes instrumentos são sempre registadas em resultados, salvo no caso de relações de cobertura de fluxos de caixa.

No que respeita aos derivados elegíveis no reconhecimento inicial (Cobertura de fluxos de caixa), o reconhecimento em instrumentos de cobertura permite reduzir a volatilidade do resultado relacionado com a variação de valor dos derivados em questão.

A maior parte dos derivados utilizados pelo Grupo é elegível no reconhecimento inicial. Assim: • No que respeita aos instrumentos derivados documentados como coberturas de elementos

ativos ou passivos registados no balanço (cobertura de justo valor), o reconhecimento inicial permite o registo em resultados da variação do justo valor do derivado; esta é compensada pelo impacto nos resultados da variação de justo valor do elemento coberto inscrito no balanço, a título do risco coberto.

• No que respeita aos instrumentos derivados documentados como coberturas de fluxos futuros de alta probabilidade, as variações de valor do derivado são reconhecidas em reservas (reservas de «Cash Flow Hedge») até ao montante da parte eficaz da cobertura, sendo as variações de valor da parte considerada ineficaz reconhecidas em resultados.

Relativamente aos derivados não documentados como instrumentos de cobertura contabilística, as variações de valor são reconhecidas em resultados.

Derivados incorporados:

Um derivado incorporado é o elemento de um contrato híbrido que responde à definição de um produto derivado. O derivado incorporado deve ser reconhecido independentemente do contrato de acolhimento se as seguintes três condições forem cumpridas: • o contrato híbrido não é avaliado ao justo valor pelos resultados; • independente do contrato de acolhimento, o elemento incorporado tem as características de

um derivado; • as características do derivado não têm relação estreita com as do contrato de acolhimento.

Instrumentos financeiros derivados não classificados de cobertura

Além disso, o Grupo Oney, para responder a um objetivo de refinanciamento indexado a uma base EONIA pode proceder à implementação de «swap» de transformação de uma parte das dívidas emitidas sobre um índice Euribor em EONIA.

Estes «swaps» de transformação, designados por «basis swaps», foram reconhecidos ao justo valor por resultados. Na realidade, não foi possível documentar uma relação de cobertura sobre estes instrumentos.

9. DESRECONHECIMENTO DE ATIVOS

Um ativo financeiro (ou grupo de ativos financeiros) é desreconhecido total ou parcialmente: • se os direitos contratuais sobre os fluxos de caixa que lhe são inerentes caducarem; • ou forem transferidos ou considerados como tais porque pertencem de facto a um ou vários

beneficiários e se a quase totalidade dos riscos e vantagens inerentes a este ativo financeiro for transferido.

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

37

Neste caso, todos os direitos e obrigações criadas ou conservadas durante a transferência são reconhecidas separadamente em ativos e passivos.

10. COMPROMISSOS DE FINANCIAMENTO

Os compromissos de financiamento apresentados que não são considerados instrumentos derivados na aceção da norma IAS 39 não constam do balanço contanto que são efetuados em condições normais (caso contrário, reconhece-se um ativo ou um passivo). Caso se aplique, são objeto de provisões nos termos das disposições da norma IAS 37.

11. COMPROMISSOS EM MATÉRIA DE GARANTIA APRESENTADOS

Um contrato de garantia financeira é um contrato que impõe que o emissor efetue pagamentos específicos para reembolsar o titular de uma perda que sofre em resultado do incumprimento de um devedor específico de proceder a um pagamento no vencimento nos termos iniciais ou alterados do instrumento de empréstimo de dívida.

Os contratos de garantia financeira são avaliados inicialmente ao justo valor e, posteriormente, ao valor mais elevado: • do determinado nos termos do disposto na norma IAS 37 «Provisões, passivos eventuais e

ativos eventuais»»; ou • do montante inicialmente reconhecido, reduzido, caso se aplique, das amortizações

reconhecidas de acordo com a norma IAS 18 «Proveitos de atividades regulares».

9. O tratamento das imobilizações (IAS 16, 36, 38, 40) O Grupo Oney aplica o modelo de reconhecimento dos ativos por elementos no conjunto das suas imobilizações corpóreas e incorpóreas. Nos termos do disposto na norma IAS 16, a base amortizável baseia-se no eventual valor residual das imobilizações.

As imobilizações são amortizadas em função das suas durações estimadas de utilização, seguindo o método linear ou o método degressivo. Os princípios adotados são os seguintes:

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS: Edifícios: 8 a 40 anos Instalações, conservação e segurança: 6 anos 2/3 a 10 anos Outras imobilizações: 3 a 5 anos

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:

O software adquirido é reconhecido noutras imobilizações incorpóreas e é objeto de uma amortização contabilística de três anos.

As imobilizações são objeto de testes de depreciação desde o aparecimento de indícios de perdas de valores e, pelo menos uma vez por ano, no que respeita às imobilizações incorpóreas. No caso de perda de valor, regista-se uma depreciação em resultados na rubrica Dotações para amortizações e em provisões para depreciação de imobilizações corpóreas e incorpóreas, podendo ser revertida logo que as condições que levaram ao seu apuramento se alterarem.

As mais ou menos-valias de cessões de imobilizações de exploração são registadas em Ganhos ou perdas líquidos em Outros ativos.

10. Depreciação de imobilizações (IAS 36) A IAS 36 – Depreciação de ativos – define os procedimentos que uma empresa deve aplicar para se garantir que o valor líquido contabilístico dos seus ativos não ultrapassa o seu valor recuperável, isto é, o valor que será recuperado pela sua utilização ou venda.

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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O valor recuperável de um ativo define-se como o valor mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que pode ser obtido da venda de um ativo por ocasião de uma operação nas condições de concorrência normal entre partes bem informadas e dispostas, menos os custos de alienação. O valor de uso é o valor atualizado dos fluxos de caixa futuros e esperados da utilização contínua de um ativo e a sua alienação no fim da sua vida útil.

Os fluxos de caixa após impostos são calculados com base em planos de atividade trienais aprovados pela Direção. Além disso, os fluxos são extrapolados por aplicação de uma taxa de crescimento constante num período que corresponde à vida útil esperada do ativo corpóreo. No que respeita aos testes sobre as diferenças de aquisição, os fluxos de resultados líquidos são extrapolados num período complementar de 6 anos, tomando em consideração um valor terminal, calculado a partir da atualização indeterminada dos dados do 9.º ano.

PAÍS TAXA DE

ATUALIZAÇÃO «BANKING»

TAXA DE ATUALIZAÇÃO

«NON BANKING»

TAXA DE CRESCIMENTO INDETERMINADO

FRANÇA 9,19% 7,81% 2%

PORTUGAL 11,94% 2%

ESPANHA 9,99% 2%

ITÁLIA 10,09% 8,71% 2%

POLÓNIA 10,32% 8,94% 2%

HUNGRIA 12,42% 2%

ROMÉNIA 11,31% 9,93% 2%

RÚSSIA 12,44% 11,06% 2%

UCRÂNIA 20,74% 19,36% 2%

CHINA 11,13% 9,75% 2%

Os fluxos são atualizados à taxa de atualização majorada de um prémio de risco específico a cada país. A taxa de atualização determina-se com base na taxa de rendimento registada no mercado acionista do setor bancário no que respeita às instituições de crédito e do setor retalhista no que respeita às sociedades intermediárias.

O nível de fundos próprios regulamentares utilizado no âmbito da análise é de 9,25 % relativamente a 2017.

O valor recuperável das imobilizações corpóreas e incorpóreas é objeto de teste desde o aparecimento de indícios de perdas de valor em cada fecho.

Este teste é também realizado uma vez por ano (na prática, no fim do ano) relativamente aos ativos com ciclo de vida indeterminado, como e o caso dos fundos de comércio adquiridos.

1. IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES GERADORAS DE CAIXA (UGC)

Uma unidade geradora de caixa define-se como o grupo menor de ativos que geram entradas de caixa independentes, em grande medida, de entradas de caixa geradas por outros ativos ou grupos de ativos. O Grupo Oney divide o conjunto das suas atividades em unidades geradoras de caixa. Esta divisão decorre de forma coerente com a organização do Grupo, sendo revista regulamente para levar em conta eventos que possam ter uma consequência sobre a composição de uma UGC.

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2. ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DOS FUNDOS DE COMÉRCIO ADQUIRIDOS

No que respeita à Oney Espagne, Oney Portugal e Oney Chine (únicas entidades do Grupo relativamente às quais existe um fundo de comércio adquirido), o aumento da taxa de atualização de 100 bp reduziria o valor de 25,2 M€, embora os seus ativos não sofressem depreciação.

No que respeita à Oney Espagne, Oney Portugal e Oney Chine, a redução da taxa de crescimento indeterminado em 100 bp reduziria o valor em 13,9 M€, embora os seus ativos não sofressem depreciação.

No que respeita à Oney Espagne e Oney Portugal, a subida do nível de fundos próprios regulamentares em 50 bp reduziria o valor em 2,1 M€, embora os seus ativos não sofressem depreciação.

11. Os impostos diferidos (IAS 12) Esta norma impõe o reconhecimento de impostos diferidos no conjunto das diferenças temporárias registadas entre o valor contabilístico de um ativo ou de um passivo e a sua base tributável.

Os seguintes elementos não dão lugar ao apuramento de imposto diferido:

• o «goodwill» não dedutível fiscalmente;

• o reconhecimento inicial de um ativo ou de um passivo numa operação que não envolva o agrupamento de empresas e que não afete o lucro contabilístico nem o lucro tributável; e

• as diferenças temporárias relacionadas com participações em filiais contanto que não sejam revertidas num futuro previsível.

As taxas de impostos utilizadas para a avaliação são aquelas cuja aplicação é esperada no momento da realização do ativo ou do pagamento do passivo, contanto que as referidas taxas tenham sido adotadas ou quase adotadas à data do fecho. O efeito de qualquer alteração de taxa de impostos é reconhecido pelos resultados salvo as alterações relativas a elementos reconhecidos diretamente em capitais próprios.

Os impostos diferidos de ativos e passivos são compensados relativamente a cada entidade fiscal. Não são objeto de atualização.

Os défices fiscais e outras diferenças temporárias dão origem ao apuramento de um imposto diferido de ativo se a sua imputação sobre os benefícios fiscais for provável ou se for possível a sua imputação a impostos diferidos de passivos.

Para aplicação desta regra, são necessárias duas condições.

• A entidade deve ter registado um resultado fiscal positivo nos últimos dois anos (N e N-1);

• Uma análise do plano fiscal relativo aos 3 anos futuros é necessária para se demonstrar que as perdas fiscais reportáveis e os impostos diferidos de ativos sobre s diferenças temporárias poderão recuperados num prazo curto de 3 nos, graças a benefícios correntes.

12. Provisões (IAS 37) As provisões, exceto as referentes aos riscos de crédito ou benefícios do pessoal, representam passivos cujo vencimento ou montante não são fixados de forma precisa. A sua constituição está subordinada à existência de uma obrigação do Grupo Oney, face a eventuais terceiros, do facto certo de que levará a cabo uma saída de recursos para benefício dos referidos terceiros, sem contrapartida, pelo menos, equivalente à esperada daquela. Esta obrigação poderá ter caráter legal, regulamentar ou contratual. Estas provisões são calculadas de acordo com a sua natureza, tendo em conta hipóteses com maiores probabilidades.

O montante desta obrigação é atualizada para determinar o montante da provisão, desde que a referida atualização tenha um caráter importante.

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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13. Os benefícios do pessoal (IAS 19 revista) De acordo com a norma IAS 19 revista, os benefícios do pessoal agrupam-se em quatro categorias:

• os benefícios de curto prazo, como salários, contribuições para a segurança social, os prémios a pagar nos doze meses a seguir ao encerramento do exercício;

• os benefícios a longo prazo (medalhas de trabalho, prémios e remunerações a pagar doze meses ou mais à data do encerramento do exercício);

• os benefícios de fim de contrato de trabalho;

• os benefícios posteriores ao emprego, que são classificados nas suas categorias a seguir: os regimes de prestações definidas e os regimes de contribuições definidas.

Benefícios posteriores ao emprego: Compromisso no domínio da reforma, pré-reforma e subsídios de fim de carreira - regimes de contribuições definidas

O Oney Bank participa na constituição de reformas do seu pessoal em conformidade com as leis e costumes de cada país.

Nos termos da norma IAS 19 revista – Benefícios do pessoal – O Grupo identifica e regista o conjunto dos benefícios atribuídos ao pessoal. O Grupo reconhece as perdas e ganhos atuariais noutros elementos do resultado global (OCI).

14. Os pagamentos com base em ações (IFRS 2) A norma IFRS 2 «Pagamentos com base em ações» impõe a avaliação das operações remuneradas por pagamentos com base em ações e outros nos resultados e no balanço da empresa. Esta norma, que se aplica aos planos atribuídos após 07/11/2002 e cujos direitos ainda não foram adquiridos a 01/01/2015, incide em dois casos:

• as operações cujo pagamento se fundamenta nas ações e são liquidadas em instrumentos de capitais próprios;

• as operações cujo pagamento se fundamenta nas ações e são liquidadas em caixa. O

método de valorização das opções utilizado decorre dos seguintes critérios:

• Determinação de um valor subjacente da opção à data de atribuição sem relação com nenhuma condição prévia ao plano de opção. Este valor determina-se pela aplicação do modelo binomial;

• A seguir, as condições específicas são levadas em conta por aplicação de um coeficiente de probabilidade ao valor subjacente.

O valor do subjacente da opção é o valor de um «call» determinado pela aplicação do modelo binomial com base nos seguintes elementos:

• Duração da opção (fixada pelo plano de opções);

• Preço de exercício da opção;

• Taxa de juro (a taxa usada é das OAT 4 anos);

• Valorização do título no momento da atribuição;

• Volatilidade do mercado setorial (na ausência de cotação do subjacente).

O valor do subjacente foi fixado com a inclusão do impacto dos dividendos pagos ao longo do período de indisponibilidade.

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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Os direitos são reconhecidos em encargos na rubrica «Despesas de pessoal». A contrapartida do encargo é registada em dívida se as ações forem objeto de compra por parte do Grupo. O encargo é escalonado no exercício ao longo do qual os membros do pessoal adquirem os direitos de forma definitiva.

Se o valor do subjacente da opção for excessivo, a assunção é feita pelos capitais próprios

15. Compromissos de compras de títulos a acionistas minoritários O Grupo Oney comprometeu-se junto de acionistas minoritários de certas filiais do grupo controladas a comprar as suas participações. Estes compromissos de compra constituem compromissos opcionais (vendas de opção de venda). O preço de exercício destas opções foi fixado de acordo com um fórmula de cálculo predefinida no momento da aquisição ou da criação, tendo em conta a atividade futura das entidades.

Nos termos das disposições previstas pela norma IAS 32 revista, o Grupo apura uma dívida a título das opções de venda atribuídas aos acionistas minoritários das entidades objeto de controlo exclusivo. Este passivo é reconhecido pelo valor atualizado do preço de exercício calculado das opções de venda.

A contrapartida deste passivo é registado com redução das participações minoritárias subjacentes às opções e pelo saldo com redução dos capitais próprios de parte do Grupo.

O valor da dívida a título do «PUT» ajusta-se no fim de cada exercício em função da evolução do preço de exercício mais provável das opções.

16. Ações próprias Todos os títulos próprios detidos pelo Grupo são registados ao seu custo de aquisição com redução dos capitais próprios. Os lucros e perdas líquidos de imposto da cessão eventual ações próprias são imputados diretamente aos capitais próprios, de modo que as eventuais mais ou menos-valias de cessão não afetam os resultados líquidos do exercício.

17. As atividades de seguros (IFRS 4) As duas sociedades (vida e não vida) tratam fundamental do seguro dos mutuários, do seguro complementar e da previdência na França, Portugal, Espanha, Polónia, Itália.

As provisões técnicas dos contratos de seguro de vida e seguro não vida são calculadas por um atuário externo de acordo com os métodos definidos pela regulamentação, em conformidade com as normas IFRS. As provisões técnicas têm a conta, por outro lado, uma margem de prudência face à debilidade histórica de sinistralidade e do enquadramento económico dos países em questão. Correspondem aos encargos a prever para fazer face à sinistralidade declarada em fase de tratamento, aos sinistros ocorridos, mas ainda não declarados (IBNR) e às provisões para riscos não extintos.

A provisão para prémios não adquiridos destina-se a apurar, para o conjunto dos contratos em vigor, a parte dos prémios emitidos e os prémios por emitir com relação ao período compreendido entre a data de inventário e a data do próximo vencimento do prémio ou, na sua falta, do termo do contrato.

As sociedades de seguros devem cumprir o rácio de solvabilidade de Malta onde estão constituídas. Na qualidade de Estado-Membro da União Europeia, Malta segue a regulamentação de solvabilidade 2 em vigor no seio da Europa.

18. Operações com partes relacionadas As partes relacionadas e as partes irmãs referidas nos anexos são a sociedade-mãe Auchan Holding e as filiais da Auchan Holding. Apenas as operações de relevo são referidas.

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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19. Resultados por ação O Grupo Oney apresenta um resultado de base por ação calculado a partir dos resultados das atividades desenvolvidas. Esta informação é igualmente enunciada a partir dos resultados líquidos.

O resultado de base por ação calcula-se dividindo o resultado líquido – parte do Grupo – do exercício pelo número médio ponderado de ações que constituem o capital circulante durante o exercício.

O número médio de ações em circulação durante o exercício é o número de ações em circulação no início do exercício, ajustado ao número de ações emitidas no exercício.

Tendo em conta o número de opções ainda vigente a 31/12/2017, o resultado por ação diluído não será diferente do resultado por ação.

20. Transferência de ativos financeiros (IAS 7 alterada A alteração da IFRS 7 indica as informações a apresentar sobre:

• os ativos financeiros transferidos que não são integralmente desreconhecidos;

• os ativos financeiros transferidos que são integralmente desreconhecidos, mas nos quais a entidade conserva um envolvimento contínuo; e

• a sazonabilidade das transferências de ativos financeiros para pôr em evidência as operações de «window dressing» (para os ativos desreconhecidos).

NOTA 4: CAIXA, BANCOS CENTRAIS E CCP

(EM MILHARES DE EUROS) 31/12/2017 31/12/2016 VARIAÇÃO

Banco Central 342 489 292 184 50 306

Caixas multibanco – Espaços financeiros 9 231 8 931 301

Outros 1 025 772 252

TOTAL 352 746 301 887 50 859

O Grupo Oney a constituiu, no âmbito da regulamentação Basileia 3 e do rácio de liquidez a curto prazo (LCR), uma carteira de ativos de qualidade muito elevada junto de Bancos Centrais, a partir de 1 de outubro de 2015.

NOTA 5: INSTRUMENTOS DERIVADOS As operações sobre instrumentos financeiros a prazo relacionados com as taxas de juro ascendem a 1005 milhões de euros face aos 777 milhões de euros no fim de 2016. A carteira pode ser identificada através de vários grupos:

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• Instrumentos derivados de cobertura • Os «swaps» amortizáveis pagadores de taxa fixa são utilizados para cobrir os riscos

associados aos financiamentos dos créditos em curso a taxas fixas;

• Instrumentos derivados não classificados de cobertura contabilística • As opções de taxa (CAP - garantia de uma taxa máxima e eventualmente FLOOR - garantia

de uma taxa mínima) são utilizadas para precaver contra uma subida do custo de financiamento dos créditos em curso a taxa variável resultante de um acentuado aumento das taxas;

• Os «swaps» de divisas («cross currency swap») são utilizados para cobrir os riscos associados ao refinanciamento das filiais (salvo área do euro).

O justo valor destes instrumento encontra-se na tabela a seguir:

INSTRUMENTOS DERIVADOS DE COBERTURA E DE TRADING (em milhares de euros)

31/12/2017 31/12/2016

ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO

INSTRUMENTOS DERIVADOS NÃO CLASSIFICADOS DE COBERTURA

710

1 938

41

5 180

Instrumentos de taxas de juros:

Instrumentos firmes Instrumentos condicionais

710

1 938

41

5 180

COBERTURA DE JUSTO VALOR 167 142 170 2

Instrumentos de taxas de juros:

Instrumentos firmes Instrumentos condicionais

167

142

170

2

COBERTURA DE FLUXOS DE CAIXA 79 1 804 0 2 894

Instrumentos de taxas de juros:

Instrumentos firmes Instrumentos condicionais

79

1 804

0

2 894

TOTAL 956 3 884 211 8 075

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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NOTA 6: EMPRÉSTIMOS E CRÉDITOS DE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

EMPRÉSTIMOS E CRÉDITOS (em milhares de euros)

31/12/2017 31/12/2016 VARIAÇÃO

Créditos à vista sobre instituições de crédito:

94 000

84 781

9 219

Créditos a prazo sobre instituições de crédito:

43 955

39 659

4 296

Capital 43 904 39 571 4 333

Créditos relacionados 52 88 -37

Empréstimos subordinados: 0 0 0

Capital 0 0 0

Créditos relacionados 0 0 0

CRONOGRAMA

(em milhares de euros)

< = 3 meses

3 meses < D < = 1 ano

1 ano < D < = 5 anos

> 5 anos

31/12/2017

Créditos a prazo sobre instituições de crédito:

43 305

650

43 955

Capital 43 254 650 43 904

Créditos relacionados 52 52

Empréstimos subordinados:

Capital

Créditos relacionados

(em milhares de euros)

< = 3 meses

3 meses < D < = 1 ano

1 ano < D < = 5 anos

> 5 anos

31/12/2016

Créditos a prazo sobre instituições de crédito:

39 009

650

39 659

Capital 38 921 650 39 571

Créditos relacionados 88 88

Empréstimos subordinados:

Capital

Créditos relacionados

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NOTA 7: EMPRÉSTIMOS E CRÉDITOS DOS CLIENTES

1. Cronograma

EMPRÉSTIMOS E CRÉDITOS (em milhares de euros)

< = 3 meses

3 meses < D < = 1 ano

1 ano < D < = 5 anos

> 5 anos

31/12/2017

Conta-corrente de clientes 25 25

Créditos em curso brutos globais:

685 417 640 187 1 312 758 193 402 2 831 764

Créditos em curso bons: 628 868 533 360 1 047 421 129 260 2 338 909

Créditos em curso bons 622 763 533 360 1 047 421 129 260 2 332 804

Créditos relacionados 6 105 6 105

Créditos depreciados: 56 549 106 827 265 337 64 142 492 855

EMPRÉSTIMOS E CRÉDITOS (em milhares de euros)

< = 3 meses

3 meses < D < = 1 ano

1 ano < D < = 5 anos

> 5 anos

31/12/2016

Conta-corrente de clientes 0

Créditos em curso brutos globais:

662 722 638 991 1 245 640 238 565 2 785 918

Créditos em curso bons: 577 830 530 409 972 354 128 184 2 208 777

Créditos em curso bons 571 703 530 409 972 354 128 184 2 202 650

Créditos relacionados 6 127 6 127

Créditos em curso depreciados: 84 892 108 582 273 286 110 381 577 141

2. Créditos em curso depreciados

(em milhares de euros) 31/12/2017 31/12/2016 VARIAÇÃO

Empréstimos por liquidar bons + 2 332 804 2 202 651 130 154

Créditos em curso depreciados + 492 856 577 141 -84 285

Depreciações - 356 258 436 768 -80 510

Créditos em curso líquidos: = 2 469 402 2 343 024 126 378

Créditos relacionados + 6 105 6 127 -23

Créditos em curso fim de exercício:

= 2 475 507 2 349 151 126 356

Peso de créditos em curso depreciados/totais: 17,40% 20,72% -3,31%

Taxa de cobertura de créditos em curso depreciados;

72,28% 75,68% -3,39%

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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3. Variação da depreciação de créditos em curso de clientes

VARIAÇÃO DA DEPRECIAÇÃO (em milhares de euros) 31/12/2017 31/12/2016

Depreciações de início do exercício: 436 768 512 538

Variação do perímetro

Dotações 7 451 13 891

Reversões 84 290 85 750

Reversão de desconto sobre créditos em curso em sobre-endividamento

-3 427 -4 722

Outras reclassificações + diferenças de conversão -244 811

Depreciações de fim do exercício: 356 258 436 768

(1) As reversões de desconto são apresentadas em 2015 na margem de juros.

4. Ativos transferidos não desreconhecidos ou desreconhecidos com envolvimento contínuo

• Os ativos transferidos não desreconhecidos correspondem a créditos em curso aos clientes no âmbito do fundo FCT Oneycord subfundo 1. A 31 de dezembro de 2017, o montante dos ativos em questão sem passivos associados ascende a 720 milhões de euros contra 736 milhões de euros a 31 de dezembro de 2016, continuando reconhecidos no balanço do Grupo na rubrica Empréstimos e créditos aos clientes.

• O montante dos ativos desreconhecidos com um envolvimento contínuo corresponde às cessões de créditos em curso em sobre-endividamento para os quais a atividade de cobrança continua a ser garantida pelo Grupo Oney. A 31 de dezembro de 2017, o montante dos créditos em curso desreconhecidos com um envolvimento contínuo ascende a 4,6 milhões de euros contra 8,6 milhões de euros a 31 de dezembro de 2016.

NOTA 8: TÍTULOS

Títulos disponíveis para venda Estes títulos registados na carteira «Ativos financeiros disponíveis para venda» são títulos de rendimento variável representativos de uma fração do capital das sociedade que os emitiram.

(em milhares de euros) % detenção 2017 2016

Visa Europe <1% 0

Visa Inc <1% 1 320 793

VISA pref shares <1% 1 493 1 284

SWIFT: <1% 62 62

Fivory <1% 743 854

Phoceis <1% 0 186

Adesão FDG e de Resolução <1% 1 5

Outros <1%

TOTAL 3 619 3 185

Page 49: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

47

Participações/Empresas comuns conforme o método de equivalência patrimonial A 31 de dezembro de 2017, o Grupo Oney detém uma participação numa sociedade objeto de equivalência patrimonial na Oney China.

(em milhares de euros) 2017 2016

A 1 de janeiro 7 352 4 042

Aumento de capital 4 905

Cessão de crédito 18

Redução / aumento do lucro por ação / outros -201 -30

Goodwill (compreendendo o efeito cambial) -3 690 -136

Quota-parte no resultado -1 144 -1 412

31 de dezembro 2 317 7 352

A 31 de dezembro de 2017, a Oney decidiu depreciar o «goodwill» reconhecido em 2015, tendo em conta as perspetivas que se tornam incertas para a Oney China.

As empresas comuns importantes são apresentadas na tabela a seguir.

31/12/2017 Valor posto

em equivalência patrimonial

Dividendos pagos

Quota-parte de resultados líquidos

Oney China 2 317 -1 144

31/12/2016 Valor posto

em equivalência patrimonial

Dividendos pagos

Quota-parte de resultados líquidos

Oney China 7 352 -1 412

As informações financeiras resumidas das empresas comuns importantes são apresentadas a seguir:

CONTA DE RESULTADOS:

31/12/2017 Volume de negócios ou

proveito líquido

RBE Impostos RN

Oney China 10 985 -2 334 0 -1 144

31/12/2016 Volume de negócios ou

proveito líquido

RBE Impostos RN

Oney China 10 124 -1 412 0 -1 412

BALANÇO

31/12/2017 Total do ativo Caixa Total de dívidas Capitais próprios

Oney China 16 685 11 971 11 511 4 729

31/12/2016 Total do ativo Caixa Total de dívidas Capitais próprios

Oney China 16 658 11 387 9 184 7 474

Page 50: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

48

Parcerias • GIE Armoney: A ARMONEY foi constituída a 11 de junho de 2010 sob a forma de Agrupamento de Interesse Económico com Conselho Fiscal e Conselho de Administração entre o Crédit Mutuel Arkéa e o Oney Bank SA. Cada membro dispõe de uma quota sem valor nominal. Esta parceria insere-se no contexto da SEPA e no âmbito da implementação da diretiva relativa aos serviços de pagamento. Visa facilitar e desenvolver a atividade económica dos seus membros no âmbito dos meios e serviços de pagamento e da monética. O seu estabelecimento principal encontra-se em 118, Avenue des Champs Elysées, 75 008 Paris.

NOTA 9: IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E INCORPÓREAS

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS (em milhares de euros)

FUNDO DE COMÉRCIO ADQUIRIDO

OUTROS

TOTAL

Valor bruto 01.01.2017

Valor bruto 31.12.2017

26 443

26 443

38 037

46 752

64 480

73 195

Acumu. Amort. e Depr. 01.01.2017

Acumu. Amort. e Depr. 31.12.2017

0

0

24 824

29 264

24 824

24 824

Valor líquido 01.01.2017 26 443 13 213 39 656

Valor líquido 31.12.2017 26 443 17 488 43 931

A constituição dos fundos de comércio adquiridos é a seguinte: • um fundo de comércio de aquisição relativamente à Oney Portugal (de 1 de julho de 2000

amortizado inicialmente com base num prazo de 20 anos, até 31 de dezembro de 2003, e de 1 de janeiro de 2005 no seguimento da aquisição complementar dos títulos da Oney Portugal detidos pela Cofinoga). O seu valor líquido a 31 de dezembro de 2016 é de 18 394 K€ ;

• um fundo de comércio de aquisição relativamente à Oney Espagne (ex. Accordfin) de 8 049 K€ de 3 de julho de 2010 em ligação com o exercício por parte da Santander Consumer Finance do seu «PUT» sobre 49 % da Accordfin que detinha.

Page 51: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

49

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (em milhares de euros)

Terreno

Construçã

o

Material de

escritório e equi.

informático e

outros

Conceçã

o, instalaçã

o

Em curso

Outros

TOTAL

Valor bruto 01.01.2017:

6 477

23 137

22 113

18 900

482

836

71 945

Aquisições do exercício 0 0 2 682 1 167 12 53 3 913

Cessões e devoluções 0 0 1 558 721 0 7 2 286

Reclassificações / variação de perímetro 0 395 12 77 -483 0 0

Variação da diferença de conversão

0

0 39

7

1 -4

42

Valor bruto 31.12.2017:

6 477

23 531

23 288

19 430

12

877

73 615

Acum. Amortizações

e Depreciação

1 760

17 763

8 452

618

28 594

01.01.2017:

Dotações para amortização 807 2 371 1 869 - 103 5 150

Cessões e devoluções 7 1 300 715 - 0 2 021

Reclassificações / variação de perímetro -8 8 0 - 0 0

Variação da diferença de conversão

0

38

5

-

-1

42

Acumu. Amortizações e Depreciações 31.12.2017:

2 552

18 881

9 612

-

720

31 764

Valor líquido 01.01.2017 6 477 21 377 4 350 10 448 482 217 43 351

Valor líquido 31.12.2017 6 477 20 980 4 407 9 818 12 157 41 850

NOTA 10: IMPOSTOS DIFERIDOS Esta tabela explica a variação da posição líquida de impostos diferidos (ativos - passivos)

(em milhares de euros)

01/01/2017

Variação

por resultado

Variação por

capitais próprios

Diferença de conversão / Reclassificaç

ão

31/12/2017

Provisões não dedutíveis 22 481 -1 188 66 21 359

Provisões regulamentadas -648 -89 -737

Instrumentos financeiros 977 121 -394 704

Outros 14 964 -6 328 -396 -50 8 190

TOTAL 37 774 -7 484 -791 16 29 515

Page 52: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

50

A rubrica «Outros» inclui um montante de impostos diferidos capitalizados no défice no valor de 4,1 M€ a 31/12/2017.

O montante de impostos diferidos inclui uma redução de 1,5 M€ no que respeita às provisões relacionadas com o efeito de atualização e de desconto que serão revertidas a partir de 1 de janeiro de 2018, nos termos da redução progressiva da taxa normal do imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas até 2022.

Cronograma do conjunto de impostos diferidos não capitalizados

Montante <1 ANO 1< <5 ANOS + 5 ANOS

14 836 13 096 1 740

Os impostos diferidos não capitalizados incidem sobre as entidades da Itália, Espanha, Roménia e Ucrânia.

Estes impostos diferidos englobam um impostos diferido sobre défices transferíveis no montante de 14,9 milhões de euros, que não foi capitalizado devido à incerteza quanto à sua imputação no futuro.

NOTA 11: CONTAS DE REGULARIZAÇÃO E OUTROS ATIVOS

(em milhares de euros) 31/12/2017 31/12/2016 VARIAÇÃO

Valores à cobrança 279 528 294 153 -14 625

Diferimentos 8 113 6 489 1 624

Proveitos a receber 8 274 5 785 2 489

Outras contas de regularização 804 556 248

Outros ativos 69 590 56 288 13 302

TOTAL 366 308 363 270 3 038

Os valores à cobrança correspondem aos adiantamentos sobre as contas dos clientes

NOTA 12: PASSIVOS FINANCEIROS MENSURADOS AO CUSTO AMORTIZADO

(em milhares de euros) 31/12/2017 31/12/2016 VARIAÇÃO

Dívidas a instituições de crédito: 869 600 856 024 13 576

À vista 7 220 8 036 -816

A prazo 862 380 847 988 14 392

Dívidas aos clientes: 1 123 626 518 022 605 604

À vista 138 871 117 798 21 073

A prazo 984 754 400 224 584 531

Dívidas representadas por um título: 580 649 1 064 993 -484 344

Empréstimos obrigacionistas: 200 648 350 849 -150 201 Outras dívidas representadas por um título (BMTN, CDN) 380 001 714 144 -334 143

Dívidas subordinadas: 980 2 451 -1 471

TOTAL 2 574 855 2 441 490 133 366

Page 53: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

51

O montante das linhas de crédito confirmadas não utilizadas a 31 de dezembro de 2017, concedidas por instituições bancárias, é de 899 milhões de euros, dos quais 815 M€ a mais de um ano.

DETALHE DOS EMPRÉSTIMOS

OBRIGACIONISTAS

Sociedade mutuária

Taxa de juro

nominal

Taxa de juro efetivo

Data de emissão

Vencimento

31/12 2017

31/12 2016

Mercado de cotação

Oney Bank SA 1,817% 1,817% Dezembro de 2012 Novembro de 2017 150 000 Luxemburgo

Oney Bank SA 2% 2% Abril de 2013 Outubro de 2018 150 000 150 000 Luxemburgo

Oney Bank SA E3M + 60bp E3M + 60bp Outubro de 2016 Outubro de 2020 50 000 50 000 Luxemburgo

TOTAL 200 000 350 000

As emissões obrigacionistas foram subscritas pela Auchan Coordination Services, salvo a última linha de 50 M€.

Detalhe das dívidas subordinadas Trata-se de um título subordinado reembolsável emitido relativamente a:

• 0,980 milhões de euros em dezembro de 2008 por um prazo de 10 anos e subscrito pelo Grupo Santander.

O contratos preveem a possibilidade, por iniciativa exclusiva do mutuário e sob reserva da autorização prévia da Autoridade de Controlo Prudencial e de Resolução ou do Banco da Espanha, de se realizar o reembolso antecipado parcial ou total dos referidos empréstimos.

Compensação dos ativos e passivos financeiros Nos termos da norma IAS 32, o Oney Bank compensa um ativo e um passivo financeiro e apresenta um saldo líquido se, e apenas se, o Oney Bank tiver um direito juridicamente vinculativo de compensar os montantes reconhecidos e com vista a liquidar o montante líquido ou realizar simultaneamente o ativo e o passivo.

Instrumentos financeiros dados / recebidos em garantia O Grupo Oney dispõe de 5364 Obrigações A (correspondentes a uma fração dos créditos em curso titularizados) dadas em garantia ao Banco Central Europeu no montante nominal total de 536,4 milhões de euros no âmbito das operações de «open market» da BCE.

Operação TLTRO II: Em junho de 2016, o Oney Bank procedeu à subscrição do TLTRO II pelo montante de 355 M€ à taxa variável de 0 %, podendo ser fixada retroativamente a -0,40 % com base na evolução dos créditos em curso no final de janeiro de 2018.

Considerando esta taxa fora de mercado e tendo a garantia razoável de receber a taxa bonificada, o Oney Bank reconheceu os proveitos relacionados com a potencial redução da taxa como uma subvenção pública (IAS 20). O Oney Bank reconhece um crédito de 5,7 M€ no balanço e reconheceu um proveito de refinanciamento de 1,4 M€ em resultados a 31/12/2017.

Page 54: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

52

NOTA 13: PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS

(em milhares de euros) 01/01 2017 Dotações Reversões Capitais / Câmbio

/ Entrada de perímetro

31/12 2017

Benefícios do pessoal 2 948 966 70 -336 3 509

Provisões para controlos fiscais 0 0 0 0 0

Reservas para litígios 8 050 3 753 4 204 0 7 598

TOTAL PARCIAL 10 999 4 719 4 274 -336 11 107

NOTA 14: PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGURADORAS E DÍVIDAS A RESSEGURADORAS

(em milhares de euros) 01/01 2017 Dotações Reversões Reclassificação

/ Capitais 31/12 2017

Provisões técnicas vida 2 347 2 347

Provisões técnicas não vida 12 959 9 252 22 212

TOTAL Provisões Técnicas 15 307 9 252 24 558

NOTA 15: OUTROS PASSIVOS E CONTAS DE REGULARIZAÇÃO

(em milhares de euros) 31/12/2017 31/12/2016 VARIAÇÃO

Fornecedores 5 193 5 381 -189

Despesas de pessoal 17 776 16 908 868

Impostos e taxas

Cash back, vouchers, cartões de presente e pré-pagos

Outros

4 486

60 971

18 566

3 263

26 449

17 333

1 223

34 522

1 233

TOTAL PARCIAL OUTROS PASSIVOS 106 991 69 335 37 657

Valores à cobrança 14 270 39 345 -25 075

Proveitos diferidos 43 715 43 962 -247

Despesas de regularização 79 567 67 296 12 271

Outros 7 776 7 204 572

TOTAL PARCIAL CONTAS DE REGULARIZAÇÃO PASSIVO

145 328

157 806

-12 478

TOTAL OUTROS PASSIVOS E CONTAS DE REGULARIZAÇÃO

252 319

227 141

25 178

Page 55: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

53

NOTA 16: CAPITAIS PRÓPRIOS – QUOTA DO GRUPO

1 Número de ações que constituem o capital

31/12/2017 31/12/2016

Início do exercício 1 445 771 1 451 034

Emissão em numerário 3 978

Redução do capital por extinção de ações -5 263

FIM DO EXERCÍCIO 1 449 749 1 445 771

A 15 de setembro de 2017, o capital da sociedade Oney Bank SA registou um aumento de 139 K€ pela criação de 3978 ações adicionais, passando o capital de 50 602 K€ para 50 741 K€.

A 31 de dezembro de 2017, o capital social ascende a 50 741 K€, sendo constituído por 1 449 749 de ações ordinárias de 35 euros cada, integralmente realizadas.

Foram atribuídas opções de subscrição e reservadas aos colaboradores e/ou quadros superiores da Sociedade, assim como aos colaboradores das filias das quais, pelo menos, 10 % do capital ou dos direitos de voto são detidos direta ou indiretamente pela Sociedade. O número de opções é de 3450.

2. Ações próprias Em 2017, no âmbito do exercício de opções, o Oney Bank efetuou a aquisição de 2313 ações próprias.

3. Reserva legal A reserva legal do Oney Bank SA ascende a 5079 K€ a 31 de dezembro de 2017.

4. Reservas por natureza

RESERVA DE CONVERSÃO

(em milhares de euros) 31/12/2017 31/12/2016

China 14 178

Hungria -791 -801

Polónia 137 9

Roménia 3 8

Rússia -2 363 -2 231

Ucrânia -123 -101

Estados Unidos 8

TOTAL -3 123 -2 939

RESERVA DE «CASH FLOW HEDGE» (SEM IMPOSTO DIFERIDO)

(em milhares de euros) 31/12/2017 31/12/2016

Início do exercício -2 717 -2 406

Variação 1 146 -310

FIM DO EXERCÍCIO -1 571 -2 717

Page 56: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

53

5 Variação dos capitais próprios (Quota-parte do Grupo)

(em milhares de euros)

Capital

Prémio

Título auto-

detido

Reservas

Ganhos e perdas

não realizad

os

Resultado do

exercício

Diferenças de

conversão

Total capitais próprios

Situação Encerramento 2015

29 021 57 475 -1 911 342 553 10 582 68 525 -4 377 501 868

Movimentos

Afetação 68 525 -68 525 0

Resultados do exercício 80 552 80 552

Aumento de capital

21 581

-1 736

-21 766

-1 920

Ganhos/perdas não realizados líquidos de «cash flow hedge»

-204

-204

Stocks options 1 449 328 1 777

Reserva de conversão 891 891

Diferenças atuariais líquidas IFC

-99

-99

Dividendos Auchan -12 026 -12 026

PUT Hungria

Dividendos Polónia

Retrocessão crédito IRS

Reservas sobre títulos disponíveis para venda

-12 432

-12 432

Diversos -196 -196

Situação Encerramento 2016

50 602 55 739 -461 377 420 -2 152 80 552 -3 487 558 212

Movimentos

Afetação 80 552 -80 552 0

Resultados do exercício 36 893 36 893

Aumento de capital

139

1 567

1 707

Ganhos/perdas não realizados líquidos de «cash flow hedge»

751

751

Stocks options 0 0

Reserva de conversão -362 -362

Diferenças atuariais líquidas IFC

127

127

Dividendos Auchan -15 963 -15 963

PUT Hungria

Dividendos Polónia 674 674

Retrocessão crédito IRS -3 068 -3 068

Reservas sobre títulos disponíveis para venda

548

548

Diferença de conversão sobre imob

-57

-87

Goodwill China -149 -149

Diversos -38 -38

Situação Encerramento 2017

50 741 57 306 -461 439 369 -726 36 893 -3 848 579 273

Page 57: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

54

6. Dividendos distribuídos sobre os 3 últimos exercícios

DIVIDENDOS DISTRIBUÍDOS (em euros) Montante Dividendo por ação

Dividendos distribuídos em espécie relativos ao exercício 2014 8 256 216 5,71 €

Dividendos distribuídos em espécie relativos ao exercício 2015 12 025 753 8,32 €

Dividendos distribuídos em espécie relativos ao exercício 201 15 963 205 11,05 €

NOTA 17: PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS

(em milhares de euros)

Situação a 31 de dezembro de 2015 2 725

Resultados do exercício 1 723

PUT sobre minoritárias Hungria -111

Dividendos Hungria -1 392

Dividendos Polónia

Natural Security

Outros (com desvio de conversão) 548

Situação a 31 de dezembro de 2016 3 492

Resultados do exercício 1 230

PUT sobre minoritárias Hungria 252

Dividendos Hungria -1 374

Dividendos Polónia

Natural Security

Outros (com desvio de conversão) -829

Situação a 31 de dezembro de 2017 2 772

Refere-se que o Grupo optou pelo reconhecimento da dívida relacionada com o «Put» húngaro em contrapartida dos capitais próprios relativa à quota-parte das participações minoritárias.

A 31 de dezembro de 2017, a quota-parte das participações minoritárias húngaras ascende a 4149 K€ relativamente a uma dívida relacionada com o «Put» 4149 K€.

As informações relativas às participações minoritárias importantes estão relacionadas com a Hungria. No balanço está reconhecido um total de crédito em curso líquido de depreciação por 39,9 M€ e um passivo sem capitais próprios de 31,5 M€. Nos resultados, o PLB (proveito líquido bancário) ascende a 10,2 M€, o custo do risco a -0,1 M€ e os resultados líquidos encerram a 3,1 M€.

Page 58: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

55

NOTA 18: COMPROMISSOS EXTRAPATRIMONIAIS

COMPROMISSOS RECEBIDOS

COMPROMISSOS RECEBIDOS (em milhares de euros) 31/12/2017 31/12/2016

Compromissos de financiamento

Recebidos de instituições de crédito e dos clientes

1 350 447 1 106 193

Compromissos de garantia

Recebidos de instituições de crédito e dos clientes

8 112 6 381

Compromissos sobre títulos

Títulos a receber

9 364 11 348

TOTAL 1 367 923 1 123 922

Os compromissos sobre títulos são valorizados nos termos dos acordos descritos nos protocolos celebrados com os parceiros, sendo objeto de atualização a cada fecho. São opções de compra relativamente às quais o Oney Bank tem a prerrogativa de exercer ou não.

COMPROMISSOS ASSUMIDOS

COMPROMISSOS ASSUMIDOS (em milhares de euros) 31/12/2017 31/12/2016

Compromissos de financiamento

A favor de instituições de crédito e dos clientes

6 684 517 6 548 909

Compromissos de garantia 50 114 34 306

A favor de instituições de crédito e dos clientes

TOTAL 6 734 631 6 583 215

DISCRIMINAÇÃO DOS COMPROMISSOS ASSUMIDOS FACE AOS CLIENTES POR ZONA GEOGRÁFICA

Em milhões de euros

31/12/2017 31/12/2016

Ativos - 2 anos Global

Ativos - 2 anos Global

FRANÇA 2 097 5 152 2 039 5 152

EUROPA (EXCETO FRANÇA) 1 511 1 532 1 375 1 397

RESTO DO MUNDO 0 0

Os compromissos face aos clientes, na aceção da Autoridade de Controlo Prudencial e Resolução relativamente ao cálculos dos rácios, isto é, exceto clientes inativos há mais de dois anos, ascendem a 3608 milhões de euros.

Page 59: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

56

NOTA 19: PROVEITOS E ENCARGOS DE JUROS

(em milhares de euros)

31/12/2017 31/12/2016

Encargo

Proveito

Encargo

Proveito

Operações com instituições de crédito 5 925 462 4 802 1 406

Operações com os clientes 6 167 240 581 2 821 230 919

Operações sobre instrumentos financeiros 5 188 333 9 961 13

TOTAL 17 281 241 376 17 584 232 338

NOTA 20: PROVEITOS E ENCARGOS DE COMISSÕES

(em milhares de euros)

31/12/2017 31/12/2016

Encargo

Proveito

Encargo

Proveito

Operações com instituições de crédito 9 986 7 275 9 055 6 728

Operações de seguros 5 090 18 748 4 889 17 993

Operações com os clientes 19 24 092 20 24 408

Prestações financeiras – contribuições cartões 15 073 49 581 19 034 52 173

Outros 5 262 23 923 5 399 20 131

TOTAL 35 431 123 618 38 397 121 433

NOTA 21: OUTROS PROVEITOS E ENCARGOS DE EXPLORAÇÃO BANCÁRIA

(em milhares de euros)

31/12/2017 31/12/2016

Encargo

Proveito

Encargo

Proveito

Encargos e proveitos de seguros 19 288 83 780 10 376 71 620

Encargos e proveitos de exploração 1 173 46 044 2 532 39 253

TOTAL 20 461 129 824 12 908 110 872

Page 60: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

57

NOTA 22: DESPESAS DE PESSOAL

(em milhares de euros) 31/12/2017 31/12/2016

Salários e ordenados 71 376 62 508

Encargos sociais 35 272 33 199

Encargos fiscais -798 -453

Participações dos colaboradores 10 575 9 285

TOTAL 116 425 104 540

NOTA 23: OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS

(em milhares de euros) 31/12/2017 31/12/2016

Impostos 5 237 4 050

Locações 4 877 4 407

Remuneração de intermediários 20 113 14 493

Outros 144 382 115 902

TOTAL 174 610 138 852

NOTA 24: CUSTO DO RISCO

Custo do risco

31/12/2017 31/12/2016

Encargo

Proveito

Encargo

Proveito

Depreciações sobre operações com clientes 7 451 84 290 13 891 90 44

Depreciações sobre outros créditos e imob. financeiras

0

0

0

0

Perdas sobre dívidas incobráveis 157 087 154 213

Recuperação sobre créditos amortizados 21 868 20 350

TOTAL 164 539 106 159 168 104 110 794

58 380 57 310

Page 61: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

58

NOTA 25: IMPOSTO SOBRE PESSOAS COLETIVAS

ENCARGOS FISCAIS

Encargos fiscais 31/12/2017 31/12/2016

Imposto devido 7 284 19 119

Encargos por impostos diferidos 7 485 3 520

TOTAL 14 769 22 639

PROVA DE PAGAMENTO DE IMPOSTO

Montante Imposto 2017

Imposto 2016

Resultados antes do IRC e equivalência patrimonial 54 035

Taxa normal 34,43% 34,43%

IRC teórico 18 604

Diferenças permanentes 416 0,77% -5,41%

Impostos diferidos não apurados -1 868 -3,46% 0,19%

Diferencial de taxas -2 174 -4,02% -2,68%

Créditos fiscais -6 055 -11,21% -6,45%

Impacto das alterações de taxas no início -

Outros 5 846 10,82% 1,94%

TOTAL EFETIVO 14 769

TAXA EFETIVA 27,33% 21,29%

NOTA 26: DIVERSOS

Efetivos O efetivo em «equivalente a tempo integral» do conjunto constituído pelas sociedades integradas ascende a 2548 colaboradores em dezembro de 2017 (incluindo o efetivo integral das sociedades controladas de forma conjunta), face a 2522 a 31 de dezembro de 2016 segundo o método comparável.

Remuneração dos dirigentes As dez melhores remunerações pagas em 2017 aos dirigentes das entidades do Grupo Oney ascendem a 2,7 milhões de euros. Os encargos a título de benefícios após a relação laboral totalizam 0,1 milhões de euros.

Page 62: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

59

NOTA 27: BENEFÍCIOS DO PESSOAL De acordo com as regras e práticas próprias de cada país, o pessoal do Grupo usufrui de benefícios a longo prazo ou após a relação laboral.

Estes benefícios complementares incidem em regimes de contribuições definidos ou regimes de prestações definidas.

Regimes de contribuições definidas: Estes regimes caracterizam-se por pagamentos de contribuições periódicas a organismos externos que garantem a sua gestão administrativa e financeira. As contribuições são reconhecidas em encargos no momento da sua ocorrência.

Regimes de prestações definidas: No que respeita aos regimes principais, anualmente, realiza-se uma avaliação atuarial por peritos independentes. Estes regimes incidem nas indemnizações de fim de carreira na França.

Hipóteses atuariais 2017 2016

Taxa de atualização a 1 de janeiro 1,80% 2,50%

Taxa de atualização a 31 de dezembro 1,80% 1,80%

Taxa de aumento previsto dos salários 2,00% 2,00%

A evolução do valor atual da obrigação no âmbito dos regimes de prestações definidas é a seguinte:

Variação em K€ 2017 2016

Valor atualizado da obrigação a 1 de janeiro 3 767 3 276

Custo financeiro 73 88

Custo dos serviços prestados no exercício 363 275

Prestações pagas

Perdas (ganhos) atuariais -331 55

Outros 9 72

VALOR ATUALIZADO DA OBRIGAÇÃO A 31 DE DEZEMBRO 3 880 3 767

A evolução do justo valor dos ativos dos regimes de prestações definidas é a seguinte:

Variação em K€ 2017 2016

Justo valor dos ativos a 1 de janeiro 1 653 1 646

Rendimento previsto dos ativos 30 30

Contribuições pagas

Prestações pagas

Perdas (ganhos) atuariais 13 -23

JUSTO VALOR DOS ATIVOS A 31 DE DEZEMBRO 1 696 1 653

Page 63: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

60

A provisão líquida reconhecida no balanço registou a seguinte evolução:

Variação em K€ 2017 2016

Passivo líquido a 1 de janeiro 2 114 1 630

Encargo reconhecido 406 333

Contribuições pagas

Prestações pagas pelo empregador

Perdas (ganhos) atuariais reconhecidas em capitais próprios -335 150

Reclassificação do passivo financeiro

PASSIVO LÍQUIDO A 31 DE DEZEMBRO 2 184 2 114

A análise da reconciliação dos dados do balanço com a obrigação atuarial dos planos de prestações definidas é a seguinte:

Reconciliação do passivo líquido 2017 2016

Valor atualizado da obrigação 3 880 3 767

Justo valor dos ativos 1 696 1 653

Situação líquida 2 184 2 114

PASSIVO LÍQUIDO RECONHECIDO NO BALANÇO 2 184 2 114

Os encargos reconhecidos a título dos regimes de prestações definidas apresentam a seguinte discriminação:

Em K€ 2017 2016

Custo dos serviços prestados no exercício 363 275

Custo financeiro 73 88

Rendimento previsto dos ativos do regime -30 -30

ENCARGO RECONHECIDO 406 333

SENSIBILIDADE ÀS HIPÓTESES:

A redução da taxa de atualização em 50 pontos base aumentaria o valor da obrigação em 8 % (incidência noutros elementos dos resultados globais).

Page 64: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

61

NOTA 28: PAGAMENTOS COM BASE EM AÇÕES

Características de um plano de opções emitido pelo Oney Bank • As opções estão disponíveis durante um período de quatro anos a contar da sua data de

atribuição.

• Podem ser exercidas num prazo compreendido entre 1 de junho e 15 de julho, durante o exercício referente ao plano.

• A condição inerente ao exercício das opções é a presença efetiva e contínua na sociedade emissora ou numa das suas filiais. Qualquer suspensão de contrato por qualquer outra razão, salvo doença ou maternidade, implica a extinção dos direitos às opções (e qualquer outra condição específica da sociedade emissora).

• O preço de exercício entende-se como um preço sem cupão. O exercício das opções ocorre em qualquer caso após o pagamento do cupão.

• Os títulos subscritos pelos beneficiários de opções são objeto de uma inscrição no registo dos movimentos de títulos do Oney Bank.

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE OPÇÕES

E DO PREÇO MÉDIO PONDERADO SOBRE OS EXERCÍCIOS 2016 E 2017

2017 2016

Preço de exercício

Número de opções

Preço de exercício

Número de opções

Opções no início de exercício 1 541 5 422

Opções emitidas durante o exercício 428,99 6 591 405,75 1 173

Opções exercidas durante o exercício 5 054

Opções anuladas ou perdidas 1 845

Opções vencidas

Opções no fim de exercício 6 287 1541

Opções a exercer no fim de exercício

PARÂMETROS DE CÁLCULO DO JUSTO VALOR DAS OPÇÕES

2017 2016

Valor intrínseco de uma opção -18,08 € -133,86 €

Preço da ação 447,07 405,75

Preço de exercício 447,07 405,75

Ciclo de vida da opção 2 anos 2 anos

Tipo de modelo binomial binomial

A volatilidade foi verificada com base numa análise sobre a volatilidade implícita nas sociedades face à atividade do Oney Bank SA num período de 4 anos anterior à atribuição.

Page 65: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

62

IMPACTO NA CONTA DE RESULTADOS.

Sem impacto em 2017

NOTA 29: INFORMAÇÃO SETORIAL Em aplicação da IFRS 8, as informações apresentadas fundamentam-se nos relatórios internos utilizados pela Direção-Geral com vista ao controlo do Grupo Oney, à avaliação dos desempenhos e à afetação dos recursos aos setores operacionais identificados.

Os setores operacionais apresentados nos relatórios internos, correspondentes às atividades e setores geográficos do Grupo Oney são os seguintes:

• 1.º nível: atividades • Crédito ao consumo • Monética, Seguros, Poupança, Meios de Pagamentos

• 2.º nível: setores geográficos • França • Europa (exceto França): Espanha, Portugal, Itália e Malata • Resto do mundo: Polónia, Hungria, Rússia, Roménia e Ucrânia

No âmbito da informação setorial por zona geográfica, os proveitos e encargos, assim como os ativos e passivos setoriais, são apresentados com base no local de reconhecimento das referidas operações.

1.º NÍVEL

CRÉDITO OUTROS TOTAL (em milhares de euros) 2017 2016 2017 2016 2017 2016

Proveitos setoriais

Externos 411 995 417 492 83 930 71 738 495 925 489 229

Internos 0 0 0 0 0 0

Amortizações 9 056 7 140 533 508 9 589 7 650

Encargos setoriais 153 204 158 912 44 010 29 788 197 214 188 700

Provisões -452 -5 921 -452 -5 921

Custo do risco 58 380 57 310 58 380 57 310

Resultados setoriais 191 808 200 051 39 386 41 440 231 194 241 491

Encargos não setoriais 178 302 136 577

Encargos fiscais 14 769 22 639

IFRS 5

Resultados líquidos 38 123 82 275

Ativos setoriais 3 272 827 3 107 725 95 445 74 931 3 368 271 3 182 657

Passivos setoriais 4 750 813 3 989 043 128 331 111 515 4 879 144 4 100 558

Investimentos 57 664 54 529 1 674 2 035 59 339 56 565

Page 66: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

63

2.º NÍVEL

(em milhares de euros)

FRANÇA EUROPA RESTO DO MUNDO

TOTAL

2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016

Proveitos setoriais 255 487 268 796 192 739 174 323 47 700 46 109 495 925 489 229

Ativos setoriais 2 530 070 2 387 026 746 921 703 357 91 281 92 274 3 368 271 3 182 657

Investimentos 53 000 50 292 5 358 5 331 981 942 59 339 56 565

NOTA 30: JUSTO VALOR Os ativos e passivos são reconhecidos e avaliados de acordo com as disposições da norma IAS. 39. Em certos casos, os valores de mercado aproximam-se do valor contabilístico. Referimo-nos, em especial, a:

• ativos ou passivos de taxas variáveis relativamente aos quais as variações de juros não têm um impacto importante no justo valor, porque as taxas dos referidos instrumentos ajustam-se com frequência às taxas de mercado;

• ativos ou passivos a curto prazo relativamente aos quais consideramos que o valor de reembolso se aproxima do valor de mercado.

Os métodos de reconhecimento utilizados são os seguintes:

As disponibilidades, as contas de regularização de ativos e passivos, os outros ativos e passivos Relativamente a estes ativos ou passivos a curto prazo, o valor de reembolso se aproxima do valor de mercado.

Empréstimos e créditos aos clientes de taxa variável No que respeita a estes ativos financeiros relativamente aos quais as variações de juros não apresentam um impacto importante sobre o justo valor, o valor de reembolso é próximo do valor de mercado.

Empréstimos e créditos aos clientes de taxa fixa O justo valor dos créditos em curso de taxa fixa corresponde à atualização dos fluxos futuros antecipados do crédito em curso através da curva de amortizações (salvo juros).

Instrumentos financeiros

O Grupo Oney valoriza os seus instrumentos financeiros com recurso a um método padrão por atualização dos fluxos futuros antecipados do instrumento financeiro identificado através da curva cupão zero calculada a 31 de dezembro de 2017.

Dívidas representadas por um título No que respeita às dívidas representadas por um título de taxa variável, relativamente às quais as variações de juros não apresentam um impacto importante sobre o justo valor, o valor de reembolso é próximo do valor de mercado.

No que respeita às dívidas representadas por um título de taxa fixa, o justo valor a 31 de dezembro de 2017 desta dívida corresponde à atualização dos fluxos da dívida com uma curva de taxa EURO.

Page 67: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

64

Créditos e dívidas junto de instituições de crédito A taxa destes créditos ou dívidas é variável. As variações de juros não têm um impacto importante no justo valor. Na realidade, o valor de reembolso é próximo do valor de mercado.

VALOR DE MERCADO DOS ATIVOS E PASSIVOS COM BASE EM DADOS DE MERCADO OU

EM TÉCNICAS DE VALORIZAÇÃO (A DEFINIÇÃO É APRESENTADA NA NOTA 3.9.1)

(em milhares de euros) Valor de mercado

Nível 1 Nível 2 Nível 3

Instrumentos derivados ativos 956

Instrumentos derivados passivos 3 884

Caixa, banco e CCP 352 746

Empréstimos e créditos dos clientes 2 242 226

Créditos de imposto devido 3 619

Outros ativos e contas de regularização

6 014

Dívidas em instituições de crédito

366 308

Dívidas em clientes 869 600

Dívidas representadas por títulos 1 123 626

Dívidas subordinadas 583 434

Dívidas de imposto devido 980

Outros passivos e contas de regularização

11 975

Dívidas de imposto devido

252 319

O IMPACTO DO CÁLCULO DO CVA/DVA (IFRS 13) ASCENDE A +2,0 K€ A 31 DE DEZEMBRO DE 2017.

(em milhares de euros)

Valor de mercado

Nível 1 Nível 2 Nível 3

Ativos financeiros disponíveis para venda 2 813 805 0

VALO DE MERCADO DOS OUTROS ATIVOS E PASSIVOS

2017 2016 (em milhares de euros) Valor

de mercado

Valor contabilístico

Valor de mercado

Valor contabilístico

Caixa, banco e CCP 352 746 352 746 301 887 301 887

Empréstimos e créditos dos clientes 2 242 226 2 475 532 2 299 725 2 349 151

Títulos disponíveis para venda 3 619 3 619 3 185 3 185

Créditos de imposto devido 6 014 6 014 9 902 9 902

Outros ativos e contas de regularização 366 308 366 308 363 270 363 270

Dívidas em instituições de crédito 869 600 869 600 856 024 856 024

Page 68: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

65

(em milhares de euros)

2017 2016

Valor de mercado

Valor contabilístico

Valor de mercado

Valor contabilístico

Dívidas em clientes 1 123 626 1 123 626 518 022 518 022

Dívidas representadas por títulos 583 434 580 649 1 086 613 1 064 993

Dívidas subordinadas 980 980 2 451 2 451

Dívidas de imposto devido 11 975 11 975 15 464 15 464

Outros passivos e contas de regularização 252 319 252 319 227 141 227 141

NOTA 31: EXPOSIÇÃO E GESTÃO DOS RISCOS Durante o exercício normal da sua atividade, o Grupo está exposto a riscos de taxas de juros, de câmbio e crédito, tendo recurso a instrumentos financeiros derivados para atenuar os riscos das taxas.

O Grupo implementou uma organização que permite gerir de modo centralizado os riscos de mercado.

1. Risco de contraparte sobre instrumentos derivados Para além da sua atividade, o Grupo Oney está estruturalmente numa posição líquida de mutuário. O risco de contraparte encontra-se fundamentalmente nas operações extrapatrimoniais. Para cobrir este risco, o Grupo Oney, por intermédio da Auchan Coordination Services, trabalha exclusivamente com bancos de 1.ª categoria no que respeita aos financiamentos e às operações de derivados de taxas. Apenas as contrapartes bancárias com uma notação mínima de «A» atribuída pela Moody’s, Standard & Poor’s ou Fitch são admitidas para celebrar contratos derivados de taxas com o Grupo Oney.

No caso de um país ter uma notação soberana inferior a «A» e uma filial ter a obrigação de transacionar com um banco local, aquela está autorizada a transacionar com um parceiro cuja notação é igual à notação do país.

2. O risco de taxa de juro A política financeira do Grupo Oney tem em vista proteger a margem financeira contra as evoluções futuras das taxas de juro. Assim, cobre a totalidade dos riscos das taxas decorrentes do montante de empréstimos de taxas fixas.

No que respeita à cobertura do montante de empréstimos de taxa variável e tendo em conta a possibilidade de repercutir comercialmente uma subida das taxas aos clientes, o Grupo Oney não procede à cobertura sistemática deste risco.

EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXAS

Esta tabela apresenta principalmente o risco de taxas sobre os ativos financeiros relacionados com os clientes. É apresentado o conjunto de passivos financeiros a seguir.

Em milhões de euros 2017 2016

Ativos financeiros de taxa fixa 1 850 1 644

Passivos financeiros de taxa fixa 1 749 1 237

Ativos financeiros de taxa variável 1 121 1 135

Passivos financeiros de taxa variável 829 1 213

Page 69: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

66

Os cronogramas dos ativos financeiros constam das notas 6 e 7, enquanto dos passivos financeiros constam das notas 31.3.

Método utilizado para a análise de sensibilidade

HIPÓTESES UTILIZADAS: • Qualquer subida das taxas variáveis sobre o passivo seria repercutida com um

desfasamento de 3 meses sobre os ativos de taxa variável; • Qualquer descida das taxas variáveis sobre o passivo seria repercutida com um

desfasamento de 3 meses sobre os ativos de taxa variável; • Os capitais próprios não seriam expostos ao risco de taxa, salvo no que respeita à reserva

«cash flow hedge»; • Apenas uma parte dos ativos de taxa fixa seria coberta por passivos de taxa variável;

Os ativos e passivos de taxa fixa foram escalonados em função de vencimentos previsionais e um «gap» de taxa exposto à taxa variável foi calculado relativamente a um período de 12 meses. Com uma conversão das taxas de juro de 100 pb em alta ou em baixa, foram determinados os impactos nos resultados.

No que respeita aos impactos em capitais próprios, os instrumentos financeiros relativos à cobertura de «cash flow hedge» foram valorizados com uma conversão de 100 bp em alta ou em baixa, instrumento por instrumento.

No que toca aos «swaps», é a diferença entre o «marked to market» calculado à data do fecho e a nova valorização decorrente das conversões de taxas que permite determinar os impactos nos capitais próprios.

Análise de sensibilidade

INCIDÊNCIA NA CONTA DE RESULTADOS

Um aumento das taxas de juro de 1 % sobre o conjunto das divisas implicaria, com base na posição financeira a 31 de dezembro de 2017, um redução do custo do endividamento de 3,54 M€.

Uma redução das taxas de juro de 1 % sobre o conjunto das divisas implicaria, com base na posição financeira a 31 de dezembro de 2017, um subida do custo do endividamento de 3,54 M€.

INCIDÊNCIA NOS CAPITAIS PRÓPRIOS

Uma subida das taxas de juro de 1 % sobre o conjunto das divisas implicaria, com base na posição financeira a 31 de dezembro de 2017, um aumento dos capitais próprios de 9 M€ face a 5,87 M€ registados a 31 de dezembro de 2016.

Uma redução das taxas de juro de 1 % sobre o conjunto das divisas implicaria, com base na posição financeira a 31 de dezembro de 2017, uma redução dos capitais próprios de 9,28 M€ face a 6,06 M€ registados a 31 de dezembro de 2016.

3. Coberturas de taxa

COBERTURA EM «CASH FLOW HEDGE»

As operações de taxa classificadas de cobertura de fluxos futuros correspondem a operações de «swaps» em que o Grupo Oney paga uma taxa fixa e recebe uma taxa variável. Estas coberturas visam fixar o nível de taxas de juro relativamente a uma parte da dívida previsional emitida à taxa variável e, por isso, garantir os resultados «financeiros» futuros (N+1 a N+5 máximo), limitando a volatilidade possível. O horizonte das coberturas deste tipo é de 5 anos no máximo.

Page 70: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

67

A 31/12/2017

Passivos financeiros derivados (em milhares de euros)

Valor contabilístico

Fluxos de tesouraria previstos

Total < 3 M < 6 M < 1 ano 1 a 5 anos

+ 5 anos

«Swaps» de taxas de juros 1 725 1 806 414 453 581 358 0

A 31/12/2016

Passivos financeiros derivados (em milhares de euros)

Valor contabilístico

Fluxos de tesouraria previstos

Total < 3 M < 6 M < 1 ano 1 a 5 anos

+ 5 anos

«Swaps» de taxas de juros 2 894 2 877 409 499 756 1 213 0

INSTRUMENTOS DE COBERTURA

Esta tabela indica os exercícios durante os quais o Grupo Oney espera que ocorram os fluxos de caixa associados aos instrumentos derivados classificados de cobertura de caixa.

A 31/12/2017

Ativos financeiros derivados (em milhares de euros)

Valor contabilístico

Fluxos de tesouraria previstos

Total < 3 M < 6 M < 1 ano 1 a 5 anos

+ 5 anos

«Swaps» de taxas de juros 167 167 167

«Swaps» de câmbios 710 133 -185 183 -55 190

Opções de taxas

Passivos financeiros derivados (em milhares de euros)

Valor contabilístico

Fluxos de tesouraria previstos

Total < 3 M < 6 M < 1 ano 1 a 5 anos

+ 5 anos

«Swaps» de taxas de juros 142 122 122

«Swaps» de câmbios 1 938 3 520 1 253 727 754 787

Opções de taxas

A 31/12/2016

Ativos financeiros derivados (em milhares de euros)

Valor contabilístico

Fluxos de tesouraria previstos

Total < 3 M < 6 M < 1 ano 1 a 5 anos

+ 5 anos

«Swaps» de taxas de juros 170 0

«Swaps» de câmbios 41 65 17 9 27 12

Opções de taxas

Passivos financeiros derivados (em milhares de euros)

Valor contabilístico

Fluxos de tesouraria previstos

Total < 3 M < 6 M < 1 ano 1 a 5 anos

+ 5 anos

«Swaps» de taxas de juros 2 0

«Swaps» de câmbios 5 180 8 473 1 290 1 574 1 952 3 658

Opções de taxas

As divisas destas operações são o euro e o HUF

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

68

4. Risco de liquidez Para limitar o seu risco de liquidez, o Grupo Oney adota uma política de refinanciamento prudente:

• Diversificação das contrapartes bancárias que permitem garantir uma distribuição satisfatória dos financiamentos em conformidade com as recomendações do comité regulador bancário e financeiro.

• Cobertura integral das necessidades para fins de refinanciamento por via de recursos a mais de um ano e linhas de crédito bancárias confirmadas.

O Grupo Oney deve respeitar um único compromisso referente à manutenção das linhas de refinanciamento celebrado nos termos do «Club deal» (linha de cauções confirmada de 500 milhões de euros) e de certas linhas confirmadas. O rácio é definido do seguinte modo: Créditos em curso totais > Dívidas financeiras líquidas (i.e., dívida financeira líquida designa a dívida a instituições de crédito acrescida da dívida representada por um título e reduzida dos saldos credores das contas bancárias (caixas, bancos centrais e CCP, investimentos e créditos sobre instituições de crédito, assim como do valor bruto dos ativos de categoria HQLA, detidos para cumprimento das exigências de liquidez de Basileia III). A 31 de dezembro de 2017, este rácio é cumprido.

EXPOSIÇÃO AO RISCO DE LIQUIDEZ

Os vencimentos contratuais residuais dos passivos financeiros são analisados a seguir, incluindo o pagamento de juros:

A 31/12/2017

(em milhares de euros) Valor

contabilístico

Fluxos de tesouraria previstos

Total < 3 M < 6 M < 1 ano 1 a 5 anos

+ 5 anos

Dívidas em instituições de crédito (depósitos)

7 220

7 220

7 220

Dívidas em instituições de crédito 862 380

869 237

132 501

32 010

120 723

584 002

0

Dívidas em clientes à vista 138 871

138 871

138 871

Dívidas em clientes a prazo 984 754

1 004 686

319 272

171 398

97 748

315 709

100 559

Empréstimos obrigacionistas 200 648 203 751 34 35 153 073 50 608 0

Dívidas representadas por um título 380 001 379 965 99 905 89 981 50 002 140 076 0

Dívidas subordinadas 980 988 2 2 984 0 0

Dívidas de fornecedores 5 193 5 193 5 193

Outras dívidas 247 127 247 127 227 806 2 189 22 085 6 047

Dívidas fiscais 12 062 12 062 8 522 3 507 33

Page 72: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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A 31/12/2016

(em milhares de euros) Valor

contabilístico

Fluxos de tesouraria previstos

Total < 3 M < 6 M < 1 ano 1 a 5 anos

+ 5 anos

Dívidas em instituições de crédito (depósitos)

8 036

8 036

8 036

Dívidas em instituições de crédito 847 988

850 519

190 361

20 682

121 396

518 080

0

Dívidas em clientes à vista 117 798

117 798

117 798

Dívidas em clientes a prazo 400 224

420 926

755

855

1 657

213 806

203 852

Empréstimos obrigacionistas 350 849 359 601 37 36 155 803 203 725 0

Dívidas representadas por um título 714 144 714 163 148 993 160 930 284 108 120 132 0

Dívidas subordinadas 2 451 2 472 5 1 475 4 989 0

Dívidas de fornecedores 5 381 5 381 5 381

Outras dívidas 221 760 221 760 202 307 1 816 10 335 7 302

Dívidas fiscais 15 506 15 506 13 807 1 680 0 20

Os fluxos de caixa previstos correspondem aos fluxos de caixa contratuais.

Linhas de crédito a longo e médio prazo no início, concedidas e confirmadas pelos bancos, mas não utilizadas a 31 de dezembro de 2017 e a 31 de dezembro de 2016:

Montante em K€ a 31/12/2017

< 1 ano 1< <5 anos + 5 anos

899 350 84 350 815 000

Montante em K€ a 31/12/2016

< 1 ano 1< <5 anos + 5 anos

855 000 855 000

5. Risco cambial O grupo Oney está exposto ao risco de câmbio relativamente aos empréstimos que não são liquidados em euros, enquanto o valor dos ativos líquidos das suas filiais são-no em euros.

Operações de «cross currency swap» cobrem o risco cambial sobre a quota-parte de refinanciamento da filial húngara Oney Magyaroszag e da filial russa Oney Bank.

6. Gestão do risco de crédito aos clientes

1. GENERALIDADES

O risco de crédito incide nos créditos ao consumo (empréstimos pessoais, «revolving», etc.) concedidos a particulares.

Este risco está dividido por um grande número de clientes com um compromisso unitário limitado.

No que refere aos compromissos extrapatrimoniais, a política do Grupo é de conceder garantias financeiras apenas às filiais e a certas empresas parceiras.

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

70

2. ORGANIZAÇÃO DA FILEIRA DE RISCO

A gestão e o acompanhamento do risco de crédito do Grupo Oney são garantidos pelas Direções de Risco das filiais ou o do parceiro, Direção de Risco do Grupo e o controlo é efetuado através dos Comités de Risco.

No que respeita à França, Espanha e Portugal, são garantidos pela Direção de Risco local.

Nos outros países, os depositários da gestão do risco de crédito (Polónia, Hungria, Rússia) são os parceiros. Na realidade, a concessão, o acompanhamento dos riscos e a cobrança são levados a cabo com base nos seus processos e seus sistemas de informação.

Em qualquer caso, o risco de crédito é objeto de acompanhamento por parte da Direção de Risco do Grupo.

Os Comités de Risco têm a missão de gerir os riscos de crédito e o controlo da execução dos projetos que têm impacto nos referidos riscos. Procedem à validação da estratégia, metodologias implementadas e, em especial, os desempenhos registados no domínio do risco.

3. PROCESSOS DE CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS E CRÉDITOS, LIMITES

INDIVIDUAIS

Os sistemas decisórios relacionados com a concessão de crédito fundamentam-se numa abordagem estatística completada por exames por processo estatístico. Adaptam-se aos diferentes tipos de produtos e clientes.

Englobam: • Pontuações • Regras de rejeição claramente definidas • Um sistema de delegação e de poderes • Regras de comprovativos a apresentar • Controlos antifraude

O cumprimento das decisões resultantes das pontuações e das regras, contra as quais se realizam poucas derrogações, permite garantir um controlo de riscos preciso. As causas de derrogação e as pessoas com poderes para aplicá-las são definidas por procedimentos e controladas posteriormente: as referidas derrogações visam, em especial, gerir de forma personalizada a concessão de crédito de montante mais elevado ou destinado a clientes definidos.

4. CONCESSÃO DE GARANTIAS

A política do Grupo é de conceder garantias financeiras apenas às filiais e a certas empresas parceiras.

5. NO GRUPO

A política financeira do Grupo Oney tem em vista proteger a margem financeira contra as evoluções futuras das taxas de juro. Assim, cobre a totalidade dos riscos das taxas decorrentes do capital de empréstimos de taxas fixas.

No que respeita à cobertura do capital de empréstimos a taxa variável e tendo em conta a possibilidade de repercutir comercialmente uma subida das taxas aos clientes, o Grupo Oney não procede à cobertura sistemática deste risco.

6. DEMONSTRAÇÃO POR ANTIGUIDADE DE PAGAMENTOS EM ATRASO

Logo que haja um pagamento em atraso, os empréstimos e créditos nos clientes são objeto de depreciação. Excecionalmente, os planos de sobre-endividamento que apresente um pagamento em atraso não são depreciados. Estes créditos em curso representam um montante de 1,6 M€ a 31 de dezembro de 2017.

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

71

7. CRÉDITOS EM CURSO REESTRUTURADOS

O montante dos créditos em curso reestruturados ou renovados, quer de modo interno quer após passagem para sobre-endividamento, ascende a 148,6 M€ a 31 de dezembro de 2017. Estes créditos são depreciados até ao montante de 100,8 M€ a 31 de dezembro de 2017.

8. EXPOSIÇÃO MÁXIMA

A exposição máxima ao risco de crédito é de 493 M€ a 31 de dezembro de 2017 contra 577 M€ a 31 de dezembro de 2016. É constituída por créditos em curso depreciados e planos de sobre-endividamento com um pagamento em atraso. A reserva concedida ao cliente fica indisponível logo que existir um pagamento vencido. Consequentemente, as reservas sobre os créditos em curso não são assumidas na base de riscos e não são objeto de depreciação.

7. Gestão do risco de seguro Existem duas grandes naturezas de risco de seguro:

• os riscos de preços e de desvio da sinistralidade;

• os riscos relacionados com os mercados financeiros.

O primeiro facto faz referência às diferenças das hipóteses utilizadas entre o momento em que o risco é coberto e a ocorrência do sinistro, tanto na frequência, momento da ocorrência como no grau de sinistralidade dos eventos.

No que se refere ao seguro dos mutuários, as garantias propostas são: o óbito, o óbito acidental, a invalidez permanente total, as incapacidades temporárias de trabalho e o desemprego. Os produtos propostos, de prémio regular, preveem montantes máximos de reembolso, em função do crédito em curso do cliente à data do sinistro.

No que respeita ao seguro dos meios de pagamento, as garantias propostas são; a utilização fraudulenta dos meios de pagamento, o furto por agressão de numerário, o extravio ou furto de chaves e documentos oficiais, a não entrega ou entrega não conforme de compras efetuadas na Internet.

No que respeita aos produtos de extensão de garantias, as garantias propostas versam principalmente a avaria.

Relativamente o resseguro de previdência na Itália, as garantias resseguradas são: as incapacidades temporárias de trabalho e o desemprego no seguimento de um acidente.

Os produtos propostos preveem montantes limitados ou fixos de indemnização única ou mensais durante prazos predefinidos.

Além disso, a companhia reserva-se o direito de ajustar os montantes dos prémios (salvo no que respeita ao resseguro ou é o segurador quem conserva a possibilidade de fazê-lo). Assim, é possível fazer face a eventuais custos suplementares e adaptar-se à conjuntura económica atual. As sociedades de seguros funcionam com contratos de «grupo». A diversidade da carteira de seguros e as quantias individuais afetas a cada produto de seguro elimina o risco de concentração.

No que respeita ao segundo tipo de risco, todas as instituições financeiras e instrumentos de investimento, escolhidos para os investimentos, são validados pelo Conselho de Administração antes de os fundos serem investidos, sendo que todas as contrapartes devem ter uma notação mínima de «A-» atribuída pela Standard & Poor’s, salvo decisão expressa do Conselho de Administração, sendo as referidas notações objeto de uma revisão regular.

8. Exposição ao risco soberano A 31 de dezembro de 2017, o Grupo Oney não tinha nenhuma exposição ao risco soberano.

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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NOTA 32: OPERAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

A 31/12/2017

Em milhares de euros Ativo Passivo Encargos Proveitos

SOCIEDADE-MÃE

Operações com os clientes

Dívidas subordinadas e dívidas relacionadas

Outros ativos/passivos e contas de regularização 5 123 642

Proveitos e encargos operacionais

Serviços externos - 1 607

MÃE COMUM

Dívida subordinada e dívida relacionada

Operações com inst. de crédito

Proveitos e encargos operacionais

EMPRESAS ASSOCIADAS

Outros ativos e contas de regularização 3 101

Operações com os clientes 6

Dívidas subordinadas e dívidas relacionadas

Outros passivos e contas de regularização 244

Proveitos e encargos excecionais 2 432 1 985

Serviços externos 436

OUTRAS EMPRESAS RELACIONADAS

Outros ativos e contas de regularização 1 141

Operações com os clientes 79 687 366 10 215 342

Dívidas subordinadas e dívidas relacionadas

Outros passivos e contas de regularização 2 133

Proveitos e encargos operacionais 7 746 13 521

Serviços externos 2 375 387

TOTAL 9 444 690 386 21 161 16 677

A 31/12/2016

Em milhares de euros Ativo Passivo Encargos Proveitos

SOCIEDADE-MÃE

Operações com os clientes

Dívidas subordinadas e dívidas relacionadas

Outros ativos/passivos e contas de regularização 8 719 735

Proveitos e encargos operacionais

Serviços externos 1575

Page 76: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

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Em milhares de euros Ativo Passivo Encargos Proveitos

MÃE COMUM

Dívida subordinada e dívida relacionada

Operações com inst. de crédito

Proveitos e encargos operacionais

EMPRESAS ASSOCIADAS 1 785

Outros ativos e contas de regularização 18

Operações com os clientes

Dívidas subordinadas e dívidas relacionadas

Outros passivos e contas de regularização

Proveitos e encargos excecionais 1 788

Serviços externos 445

OUTRAS EMPRESAS RELACIONADAS

Outros ativos e contas de regularização 1 527

Operações com os clientes 993 025 13 654 564

Dívidas subordinadas e dívidas relacionadas

Outros passivos e contas de regularização 2 268

Proveitos e encargos operacionais 3 072 12 946

Serviços externos 2 980 -7

TOTAL 12 030 996 028 21 281 15 754

NOTA 33: PROPOSTA DE DISTRIBUIÇÃO A proposta de deliberações apresentada à Assembleia Geral prevê o pagamento de um dividendo com débito às reservas e distribuir os resultados a um novo exercício devedor.

NOTA 34: HONORÁRIOS DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

A 31/12/2017

Em K€ PwC KPMG Outros Total de h i Certificação 321 182 16 519

Atividades acessórias 166 48 45 260

TOTAL 487 230 61 778

A 31/12/2016

Em K€ PwC KPMG Outros Total de h i Certificação 285 177 32 493

Atividades acessórias 227 36 263

TOTAL 512 177 68 754

Page 77: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL

74

NOTA 35: DOCUMENTOS ACESSÍVEIS AO PÚBLICO

Nos termos do Regulamento n.º 2014-07, o presente documento está disponível no sítio www.oney-banque-accord.com Qualquer pessoa que pretenda obter informações complementares sobre o Grupo Oney pode, sem compromisso, solicitar os seguintes documentos:

• por correio postal: ONEY BANK - OZEA 34, Avenue de Flandre 59170 Croix

• por telefone: 03 28 38 58 00

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ONEY BANK: RELATÓRIO FINANCEIRO ANUAL 2017

75

CRÉDITOS

Redação: Departamento de Comunicação

Oney

Créditos das fotografias: SIPA Press, Timkat

Conceção e realização ULTRAMEDIA

Page 79: Contas Anuais em base Consolidada

ONEY BANK Relatório dos revisores oficiais sobre as contas consolidadas (Exercício encerrado a 31 de dezembro de 2017)

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PricewaterhouseCoopers Audit

63 rue de Villiers 92 200 Neuilly sur Seine

KPMG S.A. Sede social Tour EQHO

2 Avenue Gambetta CS 60055

92006 Paris la Défense Cedex

Relatório dos revisores oficiais sobre as contas consolidadas (Exercício encerrado a 31 de dezembro de 2017) Para os Acionistas ONEY BANK 40, Avenue de Flandre BP139 59964 Croix Cedex

Excelentíssimos(as) Senhores(as) Acionistas,

Opinião Em cumprimento da missão que a V/ assembleia geral nos confiou, procedemos à auditoria às contas consolidadas da sociedade ONEY BANK relativas ao exercício encerrado a 31 de dezembro de 2017, que se encontram em anexo ao presente. Certificamos que as contas consolidadas, nos termos das normas IFRS adotadas pela União Europeia, apresentam de forma verdadeira e apropriada uma imagem fiel do resultado das operações do exercício findo, assim como a situação financeira e patrimonial, no fim do exercício, do conjunto constituído pelas pessoas e entidades abrangidas pela consolidação. A opinião apresentada anteriormente é consistente com o teor do nosso relatório apresentado ao comité de auditoria. Fundamento da opinião Referencial de auditoria Procedemos à nossa auditoria em conformidade com as normas de exercício profissional em vigor na França. Consideramos que os elementos que recolhemos são suficientes e adequados para fundamentar a nossa opinião. As responsabilidades que temos em decorrência das referidas normas são descritas na parte «Responsabilidades dos revisores oficiais de contas relativas à auditoria às contas consolidadas» do presente relatório. Independência Desenvolvemos a nossa missão de auditoria em cumprimento das regras de independência a que estamos obrigados, entre 1 de janeiro de 2017 e a data da emissão do nosso relatório, e, designadamente, não prestámos nenhuns serviços a que estamos impedidos na aceção do artigo 5.º, n.º 1 do Regulamento (UE) n.º 537/2014 ou pelo código de deontologia dos revisores oficiais de

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ONEY BANK Relatório dos revisores oficiais sobre as contas consolidadas (Exercício encerrado a 31 de dezembro de 2017) - Pág. 2

contas. Justificação das apreciações - Pontos-chave da auditoria Em aplicação do disposto nos artigos L.823-9 e R.823-7 do Código Comercial, relativo à justificação das nossas apreciações, apresentamos os pontos-chave da auditoria relacionados com os riscos de anomalias importantes que, segundo o nosso juízo profissional, foram os mais importantes no âmbito da auditoria às contas consolidadas do exercício, assim como as respostas que apresentámos em consequência dos referidos riscos. Deste modo, as referidas apreciações inserem-se no âmbito da auditoria às contas consolidadas tomadas no seu conjunto e na formação da nossa opinião apresentada anteriormente. Não apresentamos nenhuma opinião relativamente a elementos das referidas contas consolidadas tomados de forma isolada. Ponto-chave n.º 1: Depreciações relativas ao risco de crédito

Risco identificado

Devido à sua atividade na qualidade de instituição de crédito especializada no crédito ao consumo, o Grupo constitui depreciações destinadas a cobrir os créditos particulares que envolvem algum risco comprovado de não cobrança. Tal como indicado na nota 3.8.3 do anexo às contas consolidadas, as referidas depreciações são calculadas de acordo com modelos estatísticos que, a partir de dados históricos de cobrança das carteiras de crédito homogéneas do mesmo tipo, determinam os fluxos futuros dos referidos créditos.

Considerámos que a avaliação das referidas depreciações, que ascendem a 356,3 milhões de euros a 31 de dezembro de 2017, é um ponto-chave da auditoria às contas consolidadas devido ao recurso ao modelo estatístico cuja pertinência das avaliações depende da metodologia aplicada e à qualidade dos dados históricos utilizados.

Procedimentos de auditoria aplicados em resposta ao referido risco

No âmbito da auditoria às contas consolidadas do Grupo, os nossos trabalhos consistiram no seguinte:

• Analisar a metodologia implementada para determinar o valor das depreciações;

• Apreciar o processo de determinação das depreciações, monitorização e validação dos modelos aplicados pela direção e os ajustes aplicados aos dados calculados pelos referidos modelos, assim como os ajustes aplicados aos dados calculados por estes modelos;

• Testar por amostragem a qualidade dos dados utilizados nos modelos de depreciação;

• Testar, com base numa amostra, o cálculo aritmético das depreciações;

• Analisar a coerência das taxas de depreciação resultantes dos modelos e verificar a sua correta aplicação nas contas do Grupo a 31 de dezembro de 2017.

Ponto-chave n.º 2: Avaliação dos fundos de comércio adquiridos

Risco identificado

A 31 de dezembro de 2017, o valor líquido contabilístico dos fundos de comércio adquiridos do Grupo ascende a

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ONEY BANK Relatório dos revisores oficiais sobre as contas consolidadas (Exercício encerrado a 31 de dezembro de 2017) - Pág. 3

26,4 milhões de euros.

O valor recuperável é objeto de teste desde o aparecimento de indícios de perdas de valor. Este teste realiza-se igualmente uma vez por ano relativamente aos ativos com uma vida útil indefinida.

O valor recuperável de um ativo encontra-se definido na nota 3.10 do anexo às contas consolidadas como o valor mais elevado entre o preço de venda deduzido dos custos de cessão e o valor de utilidade determinado pela atualização dos fluxos de tesouraria futuros previstos.

Para responder às necessidades dos referidos testes de depreciação, o Grupo dividiu o conjunto das suas atividades em Unidades Geradoras de Tesouraria («UGT»).

A determinação do valor recuperável exige juízos importantes da direção, designadamente, no caso da realização de previsões, assim como da determinação dos parâmetros financeiros (taxa de atualização e crescimento, nível de exigência em matéria de fundos próprios).

Considerámos que a avaliação do valor recuperável dos fundos de comércio adquiridos é um ponto-chave da auditoria, porque a determinação do seu valor recuperável fundamenta-se em previsões de fluxo de tesouraria futuros atualizados, que carecem da utilização de hipóteses e estimativas.

Procedimentos de auditoria aplicados em resposta ao referido risco

No âmbito da auditoria às contas consolidadas do Grupo, os nossos trabalhos consistiram no seguinte:

• Analisar as modalidades de implementadas pela direção para determinar o valor recuperável dos fundos de comércio adquiridos;

• Apreciar os elementos constituintes do valor contabilístico das UGT ou grupo de UGT, ao nível dos quais os fundos de comércio adquiridos são acompanhados pelo Grupo e a consistência dos referidos elementos com os levados em conta nas projeções dos fluxos futuros;

• Analisar a consistência das projeções de fluxos de tesouraria futuros com os orçamentos e previsões aprovados pelo Conselho de Administração e face às conjunturas económicas nas quais o Grupo opera;

• Apreciar se a razoabilidade dos parâmetros financeiros inscritos no modelo (taxa de atualização, taxa de crescimento, nível de exigência em fundos próprios);

• Testar, com base numa amostra, o cálculo aritmético;

Verificação das informações relativas ao Grupo apresentadas no seu relatório de gestão Paralelamente, nos termos das normas de exercício profissional em vigor na França, procedemos à verificação específica prevista na lei das informações relativas ao Grupo , apresentadas no relatório de gestão do Grupo. Não temos observações a fazer sobre a sua veracidade e a sua conformidade com as contas consolidadas. Informações resultantes de outras obrigações jurídicas e regulamentares Designação dos revisores oficiais de contas Fomos nomeados revisores oficiais de contas da sociedade ONEY BANK pelas respetivas assembleias gerais de 15 de abril de 2013, relativamente ao gabinete PricewaterhouseCoopers Audit ,e de 29 de maio de 1992, relativamente ao gabinete KPMG S.A. A 31 de dezembro de 2017, o gabinete PricewaterhouseCoopers Audit cumpria o 5.º ano da sua missão sem interrupção e o gabinete KPMG S.A. o 26.º ano.

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Responsabilidades da direção e das pessoas que formam o governo societário relativas às contas consolidadas Compete à direção elaborar as contas consolidadas com a apresentação de uma imagem fiel de acordo com as normas IFRS, nos termos adotados na União Europeia, assim como implementar o controlo interno que considerar necessário à elaboração de contas consolidadas, não contendo anomalias importantes, salvo as que têm origem em fraudes ou resultem de erros. Aquando da elaboração das contas consolidadas, compete à direção avaliar a capacidade da sociedade de prosseguir a sua exploração, apresentar nas suas contas, se for o caso, as informações necessárias relativas à continuidade e aplicar a convenção contabilística de continuidade, salvo se a liquidação da sociedade ou a cessação da sua atividade estiver prevista. Compete à comissão de auditoria acompanhar o processo de elaboração da informação financeira e acompanhar a eficácia dos sistemas de controlo interno e de gestão dos riscos, assim como, se for o caso, da auditoria interna, no que respeita aos procedimentos relacionados com a elaboração e tratamento da informação contabilística e financeira. As contas consolidadas foram adotadas pelo conselho de administração. Responsabilidades do dos revisores oficiais relativas à auditoria às contas consolidadas Objetivo e abordagem de auditoria Compete-nos elaborar um relatório sobre as contas consolidadas. O nosso objetivo é ter uma garantia razoável de que as contas consolidadas, tomadas no seu conjunto, não apresentam anomalias importantes. A garantia razoável corresponde a um nível elevado de garantia, sem, no entanto, garantir que uma auditoria levada a cabo nos termos das normas de exercício profissional permita sistematicamente detetar qualquer anomalia importante. As anomalias podem ter origem em fraudes ou resultar de erros, considerando-se importantes se for razoável esperar que possam, tomadas individualmente ou em conjunto, influenciar as decisões económicas tomadas pelos utilizadores das contas, que nelas se baseiam. Nos termos previstos no artigo L.823-10-1 do Código Comercial, a nossa missão de certificação de contas não consiste em garantir a viabilidade ou a qualidade da gestão da V/ sociedade. Em anexo ao presente relatório, dele fazendo parte integrante, consta uma descrição mais pormenorizada das nossas responsabilidades enquanto revisores oficiais de contas no âmbito da auditoria às contas consolidadas. Relatório da comissão de auditoria Enviamos um relatório à comissão de auditoria que apresenta, designadamente, a extensão dos trabalhos de auditoria e o programa de trabalhos utilizado, assim como as conclusões decorrentes dos nossos trabalhos. Além disso, se for o caso, damos a conhecer as debilidades importantes do controlo interno que identificámos no que se refere aos procedimentos relacionados com a elaboração e tratamento da informação contabilística e financeira. Entre os elementos comunicados no relatório à comissão de auditoria, constam os riscos de anomalias importantes que consideramos terem sido as mais relevantes na auditoria às contas consolidadas do exercício e que são, por isso, os pontos-chave da auditoria. Estes pontos são descritos no presente relatório.

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Paralelamente, apresentamos à comissão de auditoria a declaração prevista no artigo 46.º do Regulamento (UE) n.º 537/2014 que confirma a nossa independência, no âmbito das regras em vigor na França, nos termos previstos, designadamente, nos artigos L.822-10 a L.822-14 do Código Comercial e no Código de Deontologia dos Revisores Oficiais de Contas. Se for o caso, apresentaremos à comissão de auditoria os riscos que impendem sobre a nossa independência e as medidas de salvaguarda aplicadas.

Neuilly-sur-Seine et Paris La Défense, 12 de março de 2018

Os Revisores de Oficiais de Contas

PricewaterhouseCoopers Audit KPMG S.A.

Alexandre Decrand Christophe Coquelin

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ONEY BANK Relatório dos revisores oficiais sobre as contas consolidadas (Exercício encerrado a 31 de dezembro de 2017) - Pág. 7

Descrição pormenorizada das responsabilidades dos revisores oficiais de contas No âmbito de uma auditoria realizada nos termos das normas de exercício profissional, em vigor na França, o revisor oficial de contas aplica o seu juízo profissional ao longo de toda a auditoria. Além disso:

• identifica e avalia os riscos de as contas consolidadas apresentarem anomalias importantes, se estas têm origem em fraudes ou resultam de erros, define e aplica procedimentos de auditoria face aos referidos riscos e recolhe elementos que considera suficientes e adequados para fundamentar a sua opinião. O risco de não deteção de uma anomalia importante com origem numa fraude é maior que o de uma anomalia importante resultante de um erro, porque a fraude pode envolver o conluio, a falsificação, as omissões voluntárias, as falsas declarações ou a fuga ao controlo interno;

• toma conhecimento do controlo interno pertinente para a auditoria com vista a definir os procedimentos de auditoria adequados na circunstância e não com o objetivo de exprimir uma opinião sobre a eficácia do controlo interno;

• avalia a adequação dos métodos contabilísticos utilizados e a razoabilidade das estimativas contabilísticas realizadas pela direção, assim como das informações com elas relacionadas fornecidas pelas contas consolidadas;

• avalia a adequação da aplicação pela direção da convenção contabilística de continuidade e, de acordo com os elementos recolhidos, a existência ou não de uma incerteza importante relacionada com eventos ou circunstâncias suscetíveis de pôr em causa a capacidade de a sociedade prosseguir a sua atividade. Esta avaliação assenta nos elementos recolhidos até à data do seu relatório, chamando-se, no entanto, a atenção para as circunstâncias ou eventos posteriores que poderiam pôr em causa a continuidade. Se concluir pela existência de uma incerteza importante, chama a atenção dos leitores do seu relatório sobre as informações fornecidas nas contas consolidadas no que respeita à referida incerteza ou, se as referidas informações não forem apresentadas ou não forem pertinentes, elabora uma certificação com reserva ou recusa de certificação;

• avalia a apresentação conjunta das contas consolidadas e avalia se as contas consolidadas refletem as operações e eventos subjacentes de modo a apresentar uma imagem fiel;

• no que respeita à informação financeira de pessoas ou entidades compreendidas no perímetro de consolidação, recolhe os elementos que considera suficientes e adequados para exprimir uma opinião sobre as contas consolidadas. É responsável pela direção, supervisão e realização da auditoria às contas consolidadas, assim como pela opinião expressa sobre as referidas contas.