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CONTRATO Nº 594655 Págs. VI e VII

CONTRATO Nº 594655 - ARAN Notícias · lançou a iniciativa “Melhor Pintor Automóvel 2017”. Trata-se de um ... tratégia de preços para todo o universo do ... posição da

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ANTÓNIO COUTINHO, PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA DA MCOUTINHO, ANALISA

“Desenvolvimento do negócio terá satisfação do cliente na base” Pág. V

CONTRATO Nº 5946559

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Nº 311

Novo 911 GT2 RS tem 700 cvPorsche cria 911 mais potente de semprePág. XI

MercadoDacia Logan MCV com versão StepwayPág. X

Estudo da Capgemini“Car-sharing” e “uber” são alternativa à compra de automóveisPág. VIII

Vendas de ligeirosMercado nacional cresceu 7,6% em junhoPágs. IV e V

RODOLFO FLORIT, DIRETOR-GERAL DA FILIAL DA MARCA, ACREDITA

SEAT pretende voltar ao “top dez” português com renovação de gama

Págs. VI e VII

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IIIsexta-feira, 21 de julho 2017

Satisfação do cliente mais importante do que nunca

O crescimento nas vendas de automóveis novos no primeiro semestre são acolhidas com agrado pela ARAN. No entanto, convém

salientar que uma análise mais aprofundada dos dados revela que o setor, sobretudo aquele que compõe o grosso dos nossos associados, os retalhistas e reparadores autorizados e independentes, não está a sentir grandes melhorias na sua saúde financeira.

Não quero ser “velho do Restelo”, mas o cenário não me parece assim tão animador como pode parecer. Ainda há dias fizemos, na ARAN, o habitual processo de cobrança das quotizações aos associados por débito direto e continua a haver um número significativo que não tem dinheiro na conta bancária.

Não é que não queira pagar, não temos praticamente associados que o afirmem, não consegue. Aliás, a ARAN continua a crescer em número de associados e a aumentar a sua penetração (entre janeiro de 2016 e junho de 2017, a ARAN angariou mais de 10% das empresas do setor automóvel no país).

É preciso notar que, a nível oficinal, embora persista o problema da economia paralela, há menos concorrência, pois foram muitos os operadores que encerraram portas nos últimos anos. Além disso, o parque automóvel não diminuiu.

Ora, se as pessoas não fazem a manutenção ou reparam as suas viaturas, é porque não têm fundos para isso. Como já afirmei no passado, as famílias têm de definir prioridades e, como é óbvio, a alimentação, a saúde, a habitação e a educação, entre outras, vêm à frente do automóvel.

Portanto, a recuperação de que se fala é um pouco fictícia. As novas medidas do Governo são, como de outros Executivos no passado, de dar por um lado, retirando pelo outro e as melhorias reais são poucas, ficando-se pelos indicadores.

Aliás, em termos de vendas, a recuperação deve-se em grande parte ao crescimento do turismo em Portugal. Mais de 30% das vendas nacionais destinam-se ao mercado de rent-a-car, a que se juntam outras vendas diretas, as quais ascenderão, no total, a perto de metade das vendas totais. Ora, estas vendas diretas não passam pelos retalhistas.

Foco na rentabilidade e no cliente

O foco das empresas tem, mais do que nunca, de estar na rentabilidade e na atenção ao cliente. O cliente hoje informa-se na internet e procura, muitas vezes, o contacto inicial por e-mail ou chat a partir do site e as empresas têm de prestar atenção a isso.

O automóvel, nas suas várias variantes, é um negócio com margens tão baixas que ninguém se pode dar ao luxo de perder clientes e margens. Isto vale também para o após-venda, cada vez mais importante, onde tem de haver uma oferta abrangente e, também aqui, como foco total nas necessidades do cliente.

Ficha técnica: Suplemento ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel | Diretor: António Teixeira Lopes | Redação: Aquiles Pinto, Ricardo Ferraz, Fátima Neto, Nelly Valkanova, Bárbara Coutinho, Tânia Mota, Joana Leal e Kima Sayberdieva | Arranjo Grá�co e Paginação: Célia César, Flávia Leitão e Mário Almeida | Propriedade, Edição, Produção e Administração: ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel, em colaboração com o Jornal Vida Económica Contactos: Rua Faria Guimarães, 631 • 4200-191 Porto Tel. 225 091 053 • Fax: 225 090 646 • [email protected] • www. aran.pt | Periodicidade mensal | Distribuição gratuita aos associados da ARAN

EditorialANTÓNIO TEIXEIRA LOPES

Presidente da direção da ARAN

O Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel (CEPRA) lançou a iniciativa “Melhor Pintor

Automóvel 2017”. Trata-se de um concur-so que pretende encontrar o (ou a) melhor profissional da área da (re)pintura de auto-móvel de Portugal Continental e, através de iniciativas desenvolvidas ao longo da sua realização, valorizar a atividade de pin-tor de veículos.

Há uma fase de seleção constituída por cinco questionários, tipo teste americano, com dez perguntas cada, colocados online no site www.melhorpintorauto.com, nos

meses julho, agosto, setembro e outubro (também já esteve no mês passado). O pra-zo de resposta a cada questionário termina no último dia do mês de disponibilização no site do concurso. Os oito melhores classificados passam à fase final de provas

práticas, a realizar no dia 17 de novembro de 2017, nas instalações do CEPRA, em Lsiboa (Prior Velho).

Com uma duração máxima de oito horas, as provas práticas incidem nas com-petências mais relevantes na área da (re)pintura e os vários módulos serão comu-nicados, indicativamente, com duas sema-nas de antecedência relativamente à data de realização. O concurso será divulgado no Jornal das Oficinas e no site e páginas das redes sociais do CEPRA, da Impoeste e dos restantes patrocinadores e entidades parceiras da iniciativa.

CEPRA organiza o concurso “Melhor Pintor Automóvel”

Fabrice Crevola é, desde o dia 1 de julho, o novo adminis-trador-delegado da Renault Portugal. Substitui no cargo

Laurent Diot, que foi chamado a de-sempenhar outras funções no grupo Renault. A marca não especifica que funções são essas.

Para Fabrice Crevola, “assumir a con-dução dos destinos da Renault Portugal é uma grande responsabilidade”. O exe-cutivo salienta que “a Renault tem, em Portugal, uma posição de liderança de quase duas décadas, que faz dela uma re-ferência incontornável do mercado”.

A mesma fonte indica que “manter a marca nesse patamar é um grande desa-fio”, para além das ambições associadas à Dacia. “Mas tenho a certeza que, com a qualidade dos profissionais da Renault Portugal e da sua rede de distribuição, conseguiremos que o grupo Renault cresça para reforçar a sua presença no país”, conclui.

Origem em Portugal

De nacionalidade francesa, Crevola tem 46 anos de idade, é casado e é pai de dois filhos. É licenciado pela Lyon Business School e tem um bacharelato

em Economia pela Universidade de Sus-sex no Reino-Unido. Fabrice Crevola iniciou a carreira na Renault, em 1994, como assistente de marketing e, curiosa-mente, em Portugal, na então Renault Portuguesa. No final de 1995 foi para França, exercendo, até abril de 1998, vá-rias funções nas áreas de marketing e de

vendas do Renault Retail Group, a área de retalho do construtor francês.

Entre 1998 e 2003, Fabrice Crevola desempenhou funções na Renault França, novamente nas áreas de marketing e ven-das, tendo iniciado, em 2003, uma nova etapa internacional, desta vez na Renault Itália, como responsável do planeamento de marketing e comercial.

Entre 2005 e 2011 regressou a Fran-ça, tendo desempenhado várias funções, entre as quais a de assistente executivo do vice-presidente executivo do grupo para marketing e vendas, e responsável da es-tratégia de preços para todo o universo do grupo Renault.

No final de 2011, Fabrice Crevola retorna à carreira Internacional, assumin-do a função de Diretor de marketing da Renault Polónia e, posteriormente, após uma reorganização do grupo Renault na Europa, torna-se diretor de marketing do cluster leste, que engloba, para além da Polónia, República Checa, Eslováquia e Hungria.

Em junho de 2014, assumiu a função de diretor de marketing do cluster sul que engloba a Itália e a Grécia, cargo que de-sempenhou nos três últimos anos, até à sua nomeação como administrador-dele-gado da Renault Portugal.

Fabrice Crevola novo administrador-delegado da Renault Portugal

A Scania Ibérica nomeou Manuel Nieves como novo diretor de veí-culos especiais e municípios. “[O

meu objetivo é] “prosseguir a estratégia que estava a ser implementada de apos-ta nos veículos de combate a incêndios e salvamento, em que a Scania propõe um produto não só de muito alta qualidade, mas também muito versátil. O foco tam-bém estará em realçar o valor acrescen-tado da nossa gama de produtos, a mais vasta que utiliza combustíveis alternativos

e está totalmente alinhada com as neces-sidades atuais da administração pública em matéria de sustentabilidade e respei-to pelo meio ambiente”, explica Manuel Nieves.

Engenheiro Técnico Industrial, espe-cializado em Mecânica pela Escuela Po-litécnica Superior de Córdoba, Manuel Nieves iniciou a sua trajetória profissional como engenheiro de projetos e processos na multinacional GEA Process Enginee-ring. Ingressou na Scania em 2012.

Scania Ibérica com novo diretor de veículos especiais e municípios

Os oito melhores classificados passam à fase final de provas práticas

Manuel Nieves.

Crevola está em funções desde o início do mês

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sexta-feira, 21 de julho 2017IV

AQUILES [email protected]

O mercado português de automó-veis ligeiros (veículos de passa-geiros e comerciais) aumentou 7,9% no primeiro semestre de

2017, em comparação com o período ho-mólogo, para um total de 145 897 unida-des. Em junho, o mercado teve uma subi-da de 7,6% relativamente a igual mês do ano anterior, ascendendo a um total de 28 634 veículos ligeiros.

Por marcas, a líder Renault cavou ain-da mais o fosso em relação à concorrência. Peugeot e Volkswagen fecharam o “pódio”. Além da Renault, Fiat, Ford e Nissan fo-ram as marcas que mais cresceram entre as do “top” dez no acumulado do ano. Em sentido contrário, Volkswagen e Opel fo-ram, entre as dez marcas mais vendidas, as que registaram pior performance.

Por segmentos, em junho foram vendi-dos em Portugal 24 847 automóveis ligei-ros de passageiros, ou seja, mais 6,3% do

que no mês homólogo do ano anterior. No acumulado de 2017, as vendas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 127 199 unidades, o que se traduziu numa variação positiva de 7,2% relativamente a período homólogo de 2016.

Quanto aos comerciais ligeiros, no mês passado venderam-se no nosso país 3787

unidades, mais 16,4% do que no mesmo mês de 2016. As vendas acumuladas do ano foram de 18 698 veículos, o que re-presentou um aumento de 12,6% em re-lação ao período homólogo do exercício anterior.

Quanto aos veículos pesados de passa-geiros e de mercadorias, verificou-se em ju-

nho um crescimento de 3,8% em relação ao mês homólogo do ano anterior, tendo sido comercializados 493 veículos desta catego-ria. Nos seis primeiros meses de 2017, as vendas situaram-se nas 2525 unidades, mais 1% face ao mesmo período do ano passado.

Mercado nacional cresceu 7,6% em junhoNada de novo, a Renault continua a fugir do pelotão no mercado português

A Fiat indica ter ocupado, em ju-nho, o terceiro lugar no ranking nacional de vendas com um cres-cimento de 38% face ao mês ho-

mólogo de 2016. O mercado cresceu 6%.O crescimento das vendas da marca no

nosso mercado tem sido uma constante em 2017. Em janeiro, a Fiat ocupava o novo lugar, em fevereiro o sexto, em março o quarto lugar e agora, em junho, a terceira posição da tabela nacional de vendas. As 1821 unidades vendidas em junho colo-cam a Fiat “numa posição de destaque e claramente uma das marcas preferidas pe-los consumidores portugueses”, de acordo com o comunicado de imprensa.

“Também no acumulado do semestre, a marca italiana apresenta números dignos de nota. Enquanto o mercado cresceu 7%

quando comparado com o período homó-logo do ano passado, a Fiat apresenta um crescimento de 21%. E em termos de quota de mercado o crescimento também é visível: em janeiro de 2017 a Fiat detinha 4,5% do mercado de veículos ligeiros de passageiros, obtendo agora a quota de 7,3%”, salientam desde a marca italiana.

Rede modernizada

São vários os factores que contribuem para o crescimento da Fiat em Portugal,

segundo a marca. O co-municado destaca, entre

outros, os “novos pro-cessos de vendas e uma modernização notória da rede de concessio-nários Fiat de Norte a Sul do País já em pro-

cesso de finalização”.A marca realça ainda a

gama de produtos, que foi alvo de uma ofensiva de lan-

çamentos ao longo dos últimos 12 meses. “Neste ponto, sem esquecer o sucesso que continua a ser o icónico Fiat 500, líder ab-soluto do seu segmento, é importante desta-car o novo Fiat Tipo, automóvel que com as suas três carroçarias já corresponde a 22% das vendas da marca Fiat”, realça a marca.

RENAULT CONTINUA A CAVAR FOSSO

janeiro a junhoUnidades % % no Mercado

  2017 2016 Var. 2017 2016Renault 22.124 18.087 22,3 15,16 13,37

Peugeot 15.100 13.857 9,0 10,35 10,25 Volkswagen 10.775 11.215 -3,9 7,39 8,29

Mercedes--Benz 9.998 9.362 6,8 6,85 6,92

Fiat 9.809 8.110 20,9 6,72 6,00

Citroën 9.193 8.442 8,9 6,30 6,24 Opel 8.319 8.335 -0,2 5,70 6,16 BMW 8.232 8.154 1,0 5,64 6,03

Nissan 7.640 6.850 11,5 5,24 5,07 Ford 6.663 5.937 12,2 4,57 4,39

Fonte: ACAP

Fiat reclama pódio de ligeiros de passageiros em junho

A Lexus encerrou o primeiro se-mestre com crescimento de 42% nas vendas de junho e de 22% no acumulado de janeiro a junho. A

marca do grupo Toyota indica que este desempenho reflete “a progressiva maior apetência por modelos de luxo híbridos no mercado português”, numa altura em que “o segmento premium regista crescimento de apenas 2%”.

A Lexus continua a ser a única marca a disponibilizar motorizações hibridas em todos os modelos da gama e conta com uma larga experiência nesta tecnologia. Foi pioneira, em 2004, com o lançamento do primeiro SUV híbrido do mundo, o RX

400h, e tem vindo a aumentar de forma significativa e continuada as vendas de modelos híbridos. De janeiro a junho des-te ano registou um recorde, com a venda de modelos híbridos a representar a quase totalidade (99,6%) das vendas da marca em Portugal.

Desde o único modelo premium híbri-do compacto do mercado – o CT 200h –, até à gama de SUV de luxo, representada pelo NX e pelo RX, passando pelo recém--renovado IS 300h, todos os modelos têm, segundo a Lexus contribuido “para o cres-cimento registado nas vendas de modelos híbridos da marca”.

Novos modelos híbridos de alta perfor-

mance, como o coupé de luxo LC500h, a lançar em setembro, e o emblemático LS 500h, com lançamento previsto para final

do ano, virão alargar a oferta da marca e re-forçar e consolidar a presença da Lexus no segmento dos modelos híbridos de luxo.

Os híbridos representaram a quase totalidade (99,6%) das vendas da marca em Portugal.

Lexus cresce 22% no primeiro semestre e bate recorde de venda de híbridos

O Fiat Tipo já representa 22% das vendas Fiat em Portugal

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Vsexta-feira, 21 de julho 2017

O retalho automóvel enfrenta grandes desafios, numa altura de grande mudança dos canais de negócio e da tecnologia das viaturas. António Coutinho, presidente da comissão executiva do MCoutinho, coloca a ênfase na satisfação dos clientes. “Acreditamos que a aposta no desenvolvimento do negócio será feita com base na satisfação do cliente, ou seja, na digitalização do negócio e na adoção de novas formas de relacionamento com o mesmo. O negócio físico e o digital fundem-se e é preciso percorrer um caminho de contínua evolução em linha com as tendências do mercado e do próprio perfil do consumidor”, explica o executivo, em entrevista à “Vida Económica”.

AQUILES [email protected]

Vida Económica – O grupo MCouti-nho é um parceiro das corridas de Vila Real desde que estas regressaram. O balanço é positivo? É um bom veículo para promoção da marca MCoutinho?

António Coutinho – Em primeiro lu-gar, gostaria de salientar que este circuito é mítico para todos os portugueses em ge-ral e para os vila-realenses em particular e, como tal, faz todo o sentido o nosso gru-po estar associado a este evento, uma vez que conta com muitas dezenas de anos de implantação no Nordeste do país. Acres-ce ainda a longa tradição do grupo no desporto automóvel. Por outro lado, a circunstância de contarmos com uma magní fica instalação posiciona-da sobre a reta da meta e em pleno circuito torna-nos parte integrante do circuito de Vila Real sendo nesse sentido que o grupo se tem envolvido com a organização do evento e a Câ-mara Municipal, entre outros parcei-

ros, potenciando o êxito do próprio evento. É neste contexto que o grupo MCoutinho aproveita ainda esta concretização para pro-porcionar uma oportunidade de convívio entre os nossos clientes e parceiros de negó-cio, num ambiente que consideramos ímpar e que esperamos poder renovar por muitas edições.

VE – Como foi o desempenho do ne-gócio do grupo em 2016 e o que prevê para este ano?

AC – O grupo em 2016 registou um volume de negócios de 176 milhões de eu-ros, num total de mais de 9000 automóveis vendidos. Esta foi uma excelente conquista, evidenciando um desempenho comercial que superou a própria dinâmica do mercado, per-mitindo o reforço da quota de 2,1% em 2015 para 2,4%. Este ano, pretendemos superar estas conquistas, desenvolvendo o negócio de forma sustentada. Os indicadores do nosso negócio são positi-vos, mesmo considerando que está a ser um ano um pouco atípico no negó-cio do retalho, designa-damente no segmento de clientes particular. Apesar das estatísticas do mer-c a d o e da

economia em geral, sentimos de facto alguma instabilidade na procura e estamos perma-nentemente a ajustar a nossa abordagem para contornar estas dificuldades.

VE – O grupo já efetuou, este ano, um grande investimento, em Coimbra, para a Jaguar Land Rover. É um sinal de confiança mútua marca-concessioná-rio?

AC – Este investimento é o resultado de uma parceria de sucesso com mais de 20 anos que liga o grupo MCoutinho à Land Rover, pelo que podemos mesmo assumir que só decorre da mútua confiança entre ambos. A integração da marca Jaguar no portefólio do grupo é uma conquista muito importante e também um motivo de orgu-lho, num ciclo empresarial marcado por um forte ritmo de crescimento e sustentação da nossa atividade, constituindo estes desafios o reforço da nossa ambição em nos cons-

tituirmos como uma referência no setor.

VE – O grupo MCoutinho tem outros investimentos previstos nas várias localizações onde está?

AC – O grupo MCoutinho tem, de facto, outros investimentos pre-

vistos. Estamos a prosseguir a aposta em Coimbra com a execução da total

renovação das instalações, obra já ini-ciada e que está previsto concluir no

início de setembro, proporcionan-do novos espaços para as marcas Peugeot, Alfa Romeo, Fiat e o acolhimento da nova marca Jeep. Além disso, procedere-mos à renovação das instala-ções em Aveiro, intervindo com particular enfoque na requalificação do ponto de venda de veículos usados, onde integraremos um espa-

ço exclusivo para a marca Das WeltAuto. Preten-demos continuar a desenvolver, de forma sustentada, o trabalho feito até aqui, atentos a novas oportunida-des que permitam re-

forçar a nossa quota de mercado e o reforço da parceria com as marcas. É nesse sentido que estaremos disponíveis para concretizar novos investimentos na zona do Porto a médio prazo.

VE – Quais os grandes desafios do retalho automóvel numa altura de gran-de mudança dos canais de negócio e da tecnologia das viaturas?

AC – Acreditamos que a aposta no de-senvolvimento do negócio será feita com base na satisfação do cliente, ou seja, na di-gitalização do negócio e na adoção de novas formas de relacionamento com o mesmo. O negócio físico e o digital fundem-se e é preciso percorrer um caminho de contínua evolução em linha com as tendências do mercado e do próprio perfil do consumidor. Queremos, por isso, continuar a oferecer soluções integradas de produtos e serviços automóveis, apostando permanentemente na criação de novos projetos que possam traduzir a inovação no negócio em vanta-gens para os nossos clientes.

VE – Como tem o Grupo lidado com os requisitos dos fabricantes no que res-peita a standards e investimentos das marcas? E como tem evoluído essa exi-gência?

AC – Atualmente, para se estar neste ramo da distribuição automóvel, os re-quisitos são amplos e exigentes. Este é um facto determinante no negócio, que exige um planeamento extremamente cuida-do de todos os investimentos. Por outro lado, a grande maioria dos requisitos vão no sentido de adequar a implantação das concessões às novas tendências do merca-do e às expectativas dos clientes. O grupo MCoutinho conta com mais de 60 anos de história e desenvolveu o negócio sempre com uma lógica de parceria com as mar-cas. É com a experiência e confiança ad-quiridas ao longo de todos estes anos que vamos ajustando com as marcas algumas das exigências à circunstância do nosso mercado, sempre considerando o ainda recente sobressalto da economia nacional e as consequências evidentes no mercado automóvel.

António Coutinho, presidente da comissão executiva da MCoutinho, analisa

“Desenvolvimento do negócio terá satisfação do cliente na base”

A Hyundai foi a marca automóvel do “top” 20 de ligeiros que mais cresceu no primeiro semestre em Portugal, registando um cresci-

mento acumulado de 50,9% no mercado de veículos ligeiros face ao período homó-logo. O crescimento médio do mercado luso foi de 7,9%.

“O sucesso do primeiro semestre assen-ta nos novos produtos, nomeadamente o facelift do i10, o Novo i30 e Nova i30 SW, modelos que representam o ADN da mar-ca na Europa”, refere o comunicado de im-

prensa da marca. Para o segundo semestre, a fasquia mantém-se elevada com o lança-mento do KAUAI, o novo SUV compacto da Hyundai para o segmento B e com a chegada do IONIQ Plug-in Hybrid que vem completar a família IONIQ, que em

Portugal já conta com as versões Hybrid e Electric.

A Hyundai Portugal dá assim conti-nuidade a um crescimento sustentado. Recorde-se que já no primeiro trimestre a Hyundai foi igualmente a marca com

maior crescimento no “top” 20 do merca-do de ligeiros de passageiros.

Hyundai com maior crescimento em Portugal

A marca cresceu 50,9% no primeiro semestre.

António Coutinho prevê que o grupo MCoutinho volte a crescer em 2017

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sexta-feira, 21 de julho 2017VI VIIsexta-feira, 21 de julho 2017

está a viver a sua maior ofensiva de produto de sempre. A produ-ção do próximo grande SUV da SEAT terá início no final do ano de 2018. Isto significa, por parte da SEAT, um ritmo de lançamen-tos de um novo veículo a cada

seis meses em apenas dois anos e meio. Refira-se que o novo Ibiza e o Leon ST continuam a ser os modelos mais procurados pelos clientes, o que se explica por um conjunto muito positivo de fato-res inerentes aos próprios mode-los, mas também à sua competiti-vidade concorrencial no mercado.

VE – Com o crescimento da gama previsto pela SEAT, admitem regressar, no médio prazo, ao “top dez" do ranking nacional de vendas de veículos ligeiros?

RF – É claro que sim. A SEAT apresenta como importantes fato-res diferenciadores, face aos outros players do mercado, gamas de produto extremamente modernas e competitivas e uma relação de preço/qualidade bem à frente da

concorrência. Também disponibi-lizamos todos os serviços ineren-tes à tipologia de clientes SEAT, ajustando-os às suas especificida-des e exigências. Importa salientar que estamos presentes ao nível dos utilitários, com a gama Ibiza, mas também ao nível de direção e qua-dros intermédios de empresa, com a gama Leon e Ateca e, nalguns casos, com o modelo Alhambra.

VE – A SEAT é das marcas que mais apostam no produto renting em Portugal. É uma aposta ganha e a manter?

RF – Sem dúvida. Estamos com um crescimento sustentado, baseado na renovação da gama SEAT Leon e no sucesso do SEAT Ateca, e numa política comercial moderna e dinâmica. Os núme-ros já alcançados neste primeiro semestre dizem-nos que as nossas estimativas eram, e são, corretas e ajustadas à realidade e exigên-cia do mercado. Em relação ao mercado dos particulares, onde a SEAT foi das primeiras marcas a dar passos, estamos perante um segmento em expansão progres-siva. As gerações mais novas en-caram o automóvel como uma ferramenta de mobilidade e não fazem questão na sua propriedade. Esta era uma barreira tradicional ao renting que tende a esbater-se.

A SEAT tem lançado várias cam-panhas, para diferentes modelos, com bastante sucesso. Num mer-cado que está permanentemente em promoções, a nossa estratégia tem sido apostar numa oferta fi-nanceira “soluções SEAT”, com uma renda mensal competitiva e acessível, sem entrada, que inclui a própria renda, manutenção nas oficinas da rede oficial, seguros e impostos. Em suma, uma oferta sem preocupações.

VE – A marca teve, no pas-sado, uma presença importante no segmento dos veículos co-merciais ligeiros em Portugal. A decisão estratégica do grupo VW de não dotar a SEAT des-ses produtos retira competitivi-dade à marca no nosso país?

RF – A SEAT tem uma ima-

gem consolidada em Portugal. A evolução recente das vendas refle-te o bom momento que a marca atravessa e os próximos lançamen-tos deixam-nos otimistas quanto à adesão crescente dos consumido-res portugueses. A marca dispõe de uma gama alargada de modelos que se batem bem em todos os segmentos em que está presente. De facto, a gama cresceu e cobre agora segmentos onde não estava.

A nossa preocupação essencial é trabalhar bem os modelos que integram o nosso portfólio atual. Não temos, felizmente, problemas de falta de competitividade.

VE – A rede de concessio-nários no nosso país satisfaz a SEAT Portugal?

RF – Costuma dizer-se que “em equipa que ganha não se mexe”, embora às vezes seja ne-cessário o seu reforço. A SEAT Portugal tem, em todos os do-mínios, uma equipa ganhado-ra. Só podemos estar satisfeitos. Posicionamo-nos como verdadei-ros parceiros dos concessionários, apoiamo-los de forma incondicio-nal, e o sucesso dos seus negócios é também o sucesso da marca. A SEAT está numa fase de cresci-mento e de consolidação e esta-mos a trabalhar para sermos uma das empresas mais dinâmicas desta indústria, olhando em simultâneo para o fator rentabilidade. A rede de concessionários liga-se igual-mente à questão das pessoas e estas são, indiscutivelmente, o melhor da SEAT.

VE – Como compara a po-pularidade da SEAT no mer-cado português (vendas e “top of mind”) vs. outros mercados europeus?

RF – A preferência dos auto-mobilistas portugueses à SEAT é inquestionável. Somos uma marca histórica, com uma enorme legião de fãs. Na Europa, Portugal é o segundo maior país em termos de quota de mercado, logo a seguir a Espanha. Estes números refletem os resultados de um esforço con-tinuado num mercado exigente e em permanente evolução. Todos os serviços prestados em Portugal, incluindo o comercial, pós-venda e marketing, contam com uma equipa 100% portuguesa que co-nhece bem o mercado nacional e está perto dos clientes portugue-ses. A outra parte da equação é fruto da tecnologia alemã, design e alegria de viver que são os três eixos da SEAT.

A empresa tecnológica Continental assinou um acordo de cooperação estratégica com a NIO,

uma startup global de veículos elétricos. As duas empresas vão colaborar estreitamente no cam-po dos veículos totalmente elétri-cos e noutros campos relevantes, incluindo sistemas inteligentes de transporte e condução automati-zada, esforçando-se por construir uma parceria estável a longo prazo. Com base neste acordo, a Continental e a NIO vão co-laborar nas novas plataformas de carros da NIO. Numa primeira etapa, a Continental vai fornecer tecnologias automóveis como sis-temas de suspensão pneumática e pneus para o SUV elétrico ES8 da NIO. Frank Jourdan, Mem-bro do Conselho de Administra-ção da Continental e Presidente da Divisão de Chassis & Safety, e William Li, fundador e presiden-te NIO, assinaram o acordo em Berlim.

“Os carros do futuro vão ter unidades elétricas, que serão totalmente conectados e auto-matizados. Em 2025, esperamos que a quota de mercado para os sistemas de condução totalmente elétricos seja de cerca de 10%. A Continental está bem posiciona-da para responder com sucesso a essas futuras exigências. Mesmo hoje, a China é um dos merca-dos líderes em termos de veícu-los elétricos. A nossa colaboração com a NIO contribuirá para mais avanços no desenvolvimento de veículos elétricos e no mercado chinês de veículos elétricos”, dis-se o presidente do conselho de administração da Continental, Elmar Degenhart.

“Estamos entusiasmados em estabelecer esta parceria com a Continental em vários projetos, incluindo condução automática,

carregamento e tecnologia de ba-terias, para proporcionar serviços e experiências exclusivos aos nos-sos utilizadores”, comentou Wi-lliam Li, fundador e presidente da NIO.

Partilha de informação

A Continental e a NIO pla-neiam estabelecer um mecanis-mo de partilha atempada de in-formação com diferentes níveis de canais de comunicação e rea-lizar regularmente intercâmbios técnicos para definirem conjun-tamente os principais padrões e processos de qualidade. Além disso, ambas as partes acordaram em estabelecer plataformas de co-laboração nas áreas de promoção da marca, marketing de produto, promoção de tecnologia e forma-ção em qualidade e atendimento ao cliente. Serão também discuti-dos e desenvolvidos um plano de ação e uma aliança estratégica.

A NIO e a Continental têm vindo a cooperar em diversas áreas desde que a NIO surgiu, em 2014. Os produtos e servi-ços inovadores da Continental serão usados no primeiro carro produzido em série pela NIO, o ES8, que será lançado no merca-do no próximo ano. No âmbito deste acordo, a Continental e a NIO vão colaborar também nas novas plataformas de automóveis da NIO. Isto inclui tecnologias como condução automatizada, habitáculo digital, sistemas de travagem de próxima geração e sistemas de suspensão pneumá-tica.

Com o crescimento da gama previsto, a SEAT Portugal admite regressar, no médio prazo, ao “top dez" do ranking nacional de vendas de veículos ligeiros. “A SEAT apresenta como importantes fatores diferenciadores, face aos outros "players" do mercado, gamas de produto extremamente modernas e competitivas e uma relação de preço/qualidade bem à frente da concorrência”, refere, em entrevista à “Vida Económica”, o diretor-geral da SEAT Portugal, Rodolfo Florit. Sem surpresa, a quinta geração Ibiza, que a marca está a lançar no nosso país, será uma âncora para o crescimento que a marca prevê no nosso país, onde goza de bastante popularidade. “Na Europa, Portugal é o segundo maior país em termos de quota de mercado, logo a seguir a Espanha”, explica Rodolfo Florit.

AQUILES [email protected]

Vida Económica – Como está a ser 2017 para a SEAT em termos de vendas no mer-cado português?

Rodolfo Florit – A SEAT Portugal está obviamente ligada ao sucesso do grupo e da casa-mãe es-panhola. Ultrapassada a crise eco-nómica de 2012, que tanto afetou o nosso país, e, por consequência, as empresas, a SEAT deu um salto em frente: triplicou as vendas des-de aquele ano, crescendo acima do mercado. A empresa continua com a maior ofensiva de produto lançada até agora, que teve iní-cio com o Ateca, seguindo-se, no início do ano, a atualização do Leon. Com o novo Ibiza e o novo Arona, esperamos poder manter este desenvolvimento positivo. No primeiro semestre deste ano, Portugal registou 4800 unidades, que correspondem a uma subida de 6,1% comparativamente ao pe-ríodo homólogo. No plano global, a SEAT tem vindo a crescer sus-

tentadamente a um ritmo forte. A SEAT fechou a primeira metade de 2017 com o seu melhor resul-tado comercial desde 2001. As vendas globais da marca cresceram 13,7%, comparando com o mes-mo período de 2016, chegando a um número total de 246 500 veí-culos (2016: 216 800), quase mais 30 mil viaturas. No mês de junho, a SEAT vendeu 45 200 unidades, um aumento de 12,6% compara-tivamente ao período homólogo (40 100).

No primeiro semestre de 2017 foi alcançado o melhor resultado em vendas em 16 anos. Continua-mos a crescer a dois dígitos e esta-belecemo-nos como uma das mar-cas que mais crescem na Europa.

VE – Quais os objetivos para o segundo semestre do ano?

RF – Queremos continuar a crescer, como até aqui, a um ritmo sustentado e forte. Mas os objeti-vos de vendas e de negócio assen-tam em objetivos globais muito importantes. A SEAT é, hoje, uma marca de referência no setor e no mercado automóvel. Isto re-sulta da estratégia e da política da empresa, da sua visão do futuro e do seu empenho em corresponder às aspirações e necessidades dos clientes, cada vez mais exigentes. Investimos fortemente na qua-lidade, na competitividade e na flexibilidade. Tudo o que fazemos é pensado para que os nossos pro-dutos e serviços se distingam pela excelência e pelo valor acrescenta-do que damos aos clientes SEAT. A SEAT pensa e age a longo prazo e, por isso, não nos pouparemos a esforços e investimentos para ele-var cada vez mais a marca e que esta tenha correspondência na ex-celência dos seus produtos e servi-ços, tendo como grande objetivo melhorar a rentabilidade, num mercado altamente competitivo.

VE – Que influência pode ter a quinta geração Ibiza nes-ses números?

RF – O novo modelo da SEAT, reconhecidamente um modelo inovador e notável, está a alcançar, como esperávamos, um grande sucesso. O Ibiza tem um legado histórico e um carisma muito relevantes dentro da marca: as quatro primeiras gerações ven-deram 5,4 milhões de unidades ao longo de 33 anos. O novo Ibiza quer assumir-se como a mais in-teligente solução de mobilidade urbana lançada até agora, sendo o primeiro modelo do grupo Volks-

wagen a usar a sua nova platafor-ma modular, designada MQB A0, que num futuro próximo servirá para outros modelos. Esta quinta geração é suficientemente despor-tiva, agressiva e inovadora para seduzir um número elevado de automobilistas portugueses, pelo que as nossas expectativas são as melhores possíveis. A isto junta-se uma aposta tecnológica importan-te: o novo Ibiza dispõe de um con-junto de soluções tecnológicas em várias áreas que são invulgares no seu segmento. Destaco, a título de exemplo, os sistemas de alerta de colisão dianteira, o cruise control adaptativo, o acesso e arranque sem chave, os sensores de estacio-namento de nova geração, o ecrã tátil em vidro de oito polegadas do sistema de infotenimento e as ligações para smarthphones. Em resumo, a par dos modelos Leon e Ateca, a quinta geração do Ibiza assume-se como um dos três pila-res essenciais da SEAT.

VE – O novo SEAT Arona, no subsegmento dos crossovers do segmento B, ainda dará o seu contributo às vendas portu-guesas em 2017?

RF – O SEAT Arona, que terá a sua estreia no Salão Automóvel de Frankfurt, é o terceiro lança-mento SEAT em 2017, seguindo--se à atualização do Leon e ao novo Ibiza. Isto significa mais um alargamento na gama SEAT, que

RODOLFO FLORIT, DIRETOR-GERAL DA FILIAL DA MARCA, ACREDITA

SEAT pretende voltar ao “top dez" português com renovação de gama

Continental e NIO cooperam na área dos veículos elétricos

A MAN Truck & Bus foi a marca escolhida pela em-presa de transportes João Pires, para renovar a sua

frota no ano em que comemoram 15 das instalações em Vila Nova de Cerveira. A empresa adquiriu 10 camiões MAN TGX 18.500 4x2 BLS, para renovar a sua frota, que conta já com 34 veículos MAN.

Os veículos adquiridos respei-tam a norma de emissões Euro6c, possuem motores Common-Rail de 12,4 l com 500 CV de potência e binário máximo de 2500 Nm, a nova caixa de velocidades MAN TipMatic 12 + 2 com retar-der de 3500Nm.

Estão todos equipados com o mais recente pacote EfficientLi-ne3, Cruise control to-pografico MAN EfficientCruise e Efficien-

tRoll, a combinação destas tecno-logias inovadoras permitem uma redução do consumo de combus-tível e maior fiabilidade. Os veí-culos incluem ainda ACC (Cruise control adaptativo), Sistema de Manutenção na Faixa de Rodagem (LGS) e luzes diurnas LED. A efi-ciência e segurança são reforçadas com o sistema de gestão de frota MAN TeleMatics, incluído em todos os veículos, bem como com a formação para motoristas MAN ProfiDrive.

O conforto do motorista está também garantido na cabine XLX, com aquecimento suplementar a ar condicionado de parque, duas ca-mas, caixa frigorífica, rádio MAN Media Truck Advanced, sistema de mãos livres “Comfort” e entrada USB no tablier.

João Pires adquire 10 novos MAN TGX

Os parceiros preveem que 10% dos carros sejam elétricos em 2025

A frota da empresa já conta com 34 unidades da marca.

“A SEAT apresentao importantes fatores diferenciadores, face aos outros players do mercado”, defende Rodolfo Florit.

Na Bélgica há um novo “milhionário”: Marc Ghys de Wiekevorst percorreu um milhão

de quilómetros com o seu Merce-des E 270 CDI graças aos óleos e aditivos da Liqui Moly, segundo a marca de lubrificantes. Marc Ghys é proprietário e gerente da empresa Metro Impex Belgium NV e passa muito tempo na es-trada por motivos profissionais. Por ano, percorre cerca de 60 mil km. Antes deste Mercedes E 270 CDI tinha tido outro Mercedes, um 190 E com o qual chegou aos 750 mil km. O objetivo seguinte era atingir o milhão de km.

E pensou nisso desde o pri-meiro dia em que conduziu o seu E 270 CDI, do ano 2000. Para que o motor durasse um milhão de quilómetros, Marc Ghys apos-tou desde o primeiro dia na Liqui Moly. O motor não só é o original como nunca precisou de ser re-

parado. Com o passar do tempo, teve apenas que mudar cinco in-jetores e algumas velas de incan-descência. As peças de borracha e plástico do compartimento do motor deram mais problemas do que o motor em si, já que se foram rachando e partindo com o passar dos anos.

Curiosamente, foi exatamente no momento em que alcançou a marca de um milhão de quilóme-tros que surgiu um problema ines-perado. O conta-quilómetros de seis dígitos deixou de funcionar e ficou encravado nos 999 999 km. Provavelmente nem os engenhei-ros da Mercedes previram uma quilometragem tão elevada. Um milhão de quilómetros é o equi-valente a ir à Lua e voltar e juntar cinco voltas à Terra.

Entretanto, alcançada a marca histórica do milhão de quilóme-tros, Marc Ghys comprou um carro novo: um Mercedes E 220d.

Belga assinala um milhão de quilómetros com Liqui Moly

O conta-quilómetros ficou encravado nos 999 999 km.

“A preferência dos automobilistas portugueses à SEAT é inquestionável. Somos uma marca histórica, com uma enorme legião de fãs. Na Europa, Portugal é o segundo maior país em termos de quota de mercado, logo a seguir a Espanha”

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sexta-feira, 21 de julho 2017VIII

Mais de um terço dos inquiridos de um estudo da Capgemini vê nos sistemas de “car-sharing” e de uso de automóveis particulares com motorista uma alternativa à propriedade de um carro próprio. Mais de 8000 consumidores de Brasil, China, França, Alemanha, Itália, Índia, Reino Unido e Estados Unidos responderam ao inquérito Cars Online.“Estamos a viver uma ‘idade de ouro’ nas vendas de automóveis. No entanto, é claro que esta fase não vai durar para sempre. Os fabricantes de automóveis estão cientes de que precisam de reagir às constantes mudanças nos hábitos dos consumidores para conseguirem tornar o crescimento sustentável”, refere Kai Grambow, global head of automotive da Capgemini.

AQUILES [email protected]

Mais de um terço dos com-pradores de automóveis (34%) encara a partilha de veículos e a utilização dos carros privados com motorista, como a Uber ou a Ca-bify, como uma alternativa real à compra de um veículo pessoal, de acordo com o novo estudo da con-sultora Capgemini. O estudo Cars Online inquiriu mais de 8000 consumidores em oito mercados estratégicos (Brasil, China, Fran-ça, Alemanha, Itália, Índia, Reino Unido e Estados Unidos).

Ainda que as vendas de auto-móveis continuem a registar um crescimento significativo, as con-clusões do novo estudo da Ca-pgemini revelam que os principais fabricantes de automóveis estão a mudar as suas estratégias e que co-

meçaram a adaptar-se à evolução dos comportamentos dos consu-midores, nomeadamente fazendo novos investimentos em serviços de “carpool” através de novas ofer-tas, de aquisições e parcerias, de modo a adaptarem-se à evolução dos comportamentos dos consu-midores. A 17ª edição do estudo Cars Online da Capgemini, in-titulada ‘Beyond the car’, tam-bém apresenta conclusões muito animadoras para as vendas tradi-cionais de automóveis graças ao crescimento exponencial da mobi-lidade colaborativa: mais de meta-de dos inquiridos (56%) considera que os serviços de mobilidade co-laborativa – tais como, e entre ou-tros, a Uber, a Didi e a BlaBlaCar são complementares à aquisição de um novo veículo, ou constituem mesmo uma alternativa à proprie-dade de um automóvel.

Esta perceção é mais acentua-da entre os consumidores mais jovens, com idades compreendidas entre os 18 e os 34 anos (64%), e nos mercados emergentes, como a China (77%) ou/e a Índia (63%). A relevância do investimento dos grandes fabricantes nas iniciativas de “car-sharing” é corroborada por dois terços dos consumido-res (66%), que considera que as marcas dos veículos são um fa-tor importante na sua escolha de programas de “car-sharing”. Estes resultados sublinham o quanto es-tas iniciativas podem vir a ter um papel relevante no novo ciclo de vendas do setor automóvel.

“Marcas conscientes da mudança”

“Estamos a viver uma ‘idade de ouro’ nas vendas de automó-veis. No entanto, é claro que esta fase não vai durar para sempre. Os fabricantes de automóveis estão cientes de que precisam de rea-gir às constantes mudanças nos hábitos dos consumidores para conseguirem tornar o crescimento sustentável”, refere Kai Grambow, global head of automotive da Ca-pgemini.

“Ao terem a ambição de se tor-narem líderes no ‘car-sharing’ e de

ampliarem o espaço da mobilida-de automóvel, os fabricantes irão não só aumentar o reconhecimen-to das suas marcas como, ao mes-mo tempo, irão estabelecer um novo tipo de relacionamento com os consumidores, no que concer-ne à sua decisão sobre a marca do próximo automóvel que irão com-prar”, acrescenta a mesma fonte.

Tecnologia impacta consumo

As conclusões do estudo evi-denciam, também, o profundo impacto que a rápida ascensão das novas funcionalidades tecnológi-cas e da crescente capacitação di-gital dos consumidores estão a ter nos hábitos de consumo.

As funcionalidades de condu-ção autónoma e assistida conti-nuam a ser um fator muito rele-vante na decisão de compra. No que diz respeito à crescente incor-poração das funcionalidades avan-çadas de condução assistida nos modelos standard dos automóveis e à diversidade de provas com veí-culos autónomos, 81% dos consu-midores inquiridos revelou-se dis-posto a pagar um custo adicional para poder dispor destas funções no seu automóvel.

A cibersegurança passou a ser um novo fator emergente no que diz respeito à aquisição de auto-móveis. Em 2015, um terço dos inquiridos estava preocupado com a cibersegurança. Os recentes cibe-rataques sofridos pelos principais

fabricantes automóveis revelaram que a segurança já não é apenas uma teoria e que a maioria dos consumidores quer agora ter a garantia de que o automóvel que vai comprar é digitalmente seguro. Assim, 68% dos consumidores au-tomóveis afirmaram que a sua de-cisão de compra terá em conta os níveis de proteção a ciberataques.

Há cada vez mais consumido-

res interessados em comprarem automóveis aos fabricantes tecno-lógicos, apesar de estes não terem quaisquer referências no setor. Os rumores que existem no mercado, há quase dois anos, sobre a possibi-lidade de empresas como a Google ou a Apple virem a produzir veícu-los automóveis contribuíram para provocar um aumento do interesse dos consumidores em virem a com-prar automóveis destes fabricantes (57% dos inquiridos). Na edição do Cars Online 2015, publicada há 18 meses, apenas 49% dos inquiri-dos se tinham revelado disponíveis para adquirir um automóvel a estas marcas tecnológicas.

A confiança dos consumido-res nos automóveis autónomos

divide-se entre os fabricantes tra-dicionais e os novos fabricantes. Ainda que os testes públicos com veículos autónomos tenham sido maioritariamente protagonizadas por fabricantes tecnológicos, o estudo revela que mais de metade dos consumidores (51%) afirmam confiar mais nos veículos autóno-mos produzidos pelos fabricantes automóveis tradicionais do que nas empresas de tecnologia.

A preocupação com a privaci-dade dos dados está a diminuir à medida que os consumidores ado-tam os dispositivos conectados. A generalização dos dispositivos co-nectados e a perceção de que o ris-co é compensado pelas vantagens de intercâmbio dos dados, de uma maior personalização e melhoria dos serviços, está a transformar a atitude dos consumidores em re-lação aos veículos conectados. A maioria dos inquiridos revelou-se disponível para partilhar os dados do seu automóvel (89%) e os da-dos do condutor (76%), enquanto o veículo estiver conectado. Na edição anterior do estudo apenas

80% dos inquiridos se manifes-taram disponíveis para partilhar livremente os seus dados e os do seu automóvel.

O modelo de venda tradicional está a ser desafiado pela procura crescente de "showrooms" digitais. Influenciados pelo interesse contí-nuo nos últimos avanços tecnoló-gicos e lançados que estão os pri-meiros “showrooms” digitais por alguns dos grandes fabricantes, os consumidores procuram cada vez mais métodos alternativos de aces-so e consulta de informação sobre as marcas e os concessionários, como por exemplo apresentações dos automóveis em realidade vir-tual (62%), live chats (43%) e ví-deo blogs de outros clientes (36%).

UM TERÇO DOS INQUIRIDOS DE ESTUDO DA CAPGEMINI

Consumidor vê “car-sharing” e “ubers” como alternativas à compra de automóveis

A intenção da China de es-tabelecer quotas sobre o desenvolvimento de via-turas elétricas ou híbridas

está a preocupar os construtores estrangeiros. Estes pediram a Pe-quim para aligeirar as suas propos-

tas e rever os seus planos em favor de novos veículos energéticos.

A China pretende instaurar um sistema de quotas que não agrada aos construtores de todo o mundo, bem como às respetivas associações que não tardaram em

apelar a uma revisão do plano por parte das autoridades chinesas. Os constutores norte-america-nos, europeus, japoneses e corea-nos apresentaram seis questões a Pequim. O que pretendem é um relatório sobre a data da aplicação

das quotas, um aligeirar do siste-ma de créditos e sanções menos pesadas para um eventual não respeito desse regime de quotas. A China quer que este tipo de veículos represente um quinto das vendas, em 2025, graças a

um sistema progressos de quotas, o qual entrará em vigor já no ano que vem. Os construtores pedem ainda que os fabricantes chineses e estrangeiros de veículos elétri-cos e de baterias sejam tratados de forma igual.

Construtores automóveis receiam quotas chinesas sobre veículos elétricos

34% dos compradores de automóveis vê na partilha de veículos e a utilização dos carros privados com motorista como alternativa.

“Estamos a viver uma ‘ idade de ouro’ nas vendas de automóveis. No entanto, é claro que esta fase não vai durar para sempre. Os fabricantes de automóveis estão cientes de que precisam de reagir às constantes mudanças nos hábitos dos consumidores para conseguirem tornar o crescimento sustentável”

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IXsexta-feira, 21 de julho 2017

Trinta anos do Escape Livre contados em livro

Cube Escape Livro. Não, o nome não é esse, mas a verdade é que o histó-rico Clube Escape Livre

tem os seus 30 anos de história contados em livro. O autor é das pessoas que mais sabem de auto-móveis, sobretudo da competição, em Portugal: o jornalista António Catarino.

Batizado de “Clube Escape Li-vre – 30 Anos de História”, o livro foi apresentado, como não pode-ria deixa de ser, na Guarda, a ci-dade sede de um clube que nasceu

aí, mas que é admirado em todo o país. O livro resume, em textos e imagens, três décadas de uma his-tória que começou em 1986, com a constituição de uma associação, “chegando a 2016 com uma pers-petiva de futuro”, de acordo com o Escape Livre.

Na história e nas memórias des-ta associação da Guarda estão cen-tenas de eventos que mobilizaram milhares de pessoas em torno do automóvel e sobretudo da região da Guarda, mas também um pouco de norte a sul do país, com algumas in-gressões à vizinha Espanha e até ao Norte de África. A obra não conse-guiu, ainda assim, refletir todos os eventos organizados ou coorganiza-dos pelo clube da cidade mais alta.

“Pessoalmente, foi uma res-ponsabilidade acrescida tentar condensar nas páginas do livro uma história feita de aconteci-mentos, de iniciativas diversas, algumas aventuras que foram consolidando a imagem do Esca-pe Livre ao longo destes 30 anos”, afirma o autor.

“Projeto invulgar”

“Um clube é um projeto in-vulgar, mesmo ao nível nacional, e conseguiu trazer à Guarda inicia-tivas extremamente marcantes, fi-guras importante da vida nacional e sobretudo divulgar e promover o distrito. Para mim, foi também uma satisfação interior porque acompanhei a par e passo esses 30 anos”, acrescenta António Catari-no.

O livro “Clube Escape Livre – 30 Anos de História” tem 160 pá-ginas em tamanho A4, com capa dura. O livro tem um PVP de 10 euros quando adquirido presen-cialmente no Clube. Em caso de envio por CTT, a este valor acres-cem 4,5 euros. Posteriormente, estará à venda em alguns pontos de distribuição pelo valor de 20 euros.

O jovem piloto portuense Francisco Mora conse-guiu, no fim de semana de 8 e 9 de julho, em

Vila Real, um excelente conjunto de resultados na terceira ronda do Campeonato Nacional de Veloci-dade Turismos/TCR e do Troféu TCR Ibérico, acumulando um triunfo e um segundo lugar nas duas corridas disputadas no Cir-cuito Internacional de Vila Real.

Na liderança de ambas as competições à entrada para esta jornada, Mora conseguiu cum-prir na íntegra os objetivos que trazia para o traçado transmonta-no, dando um grande passo em direção à revalidação dos títulos que lhe pertencem atualmente. Ao volante do SEAT Leon TCR da Veloso Motorsport, Francisco Mora juntou à sua inequívoca ve-locidade uma apreciável dose de maturidade, ultrapassando com brilhantismo todas as armadilhas deste difícil circuito citadino.

“Estou mesmo muito satisfei-to com a minha prestação aqui em Vila Real, onde consegui cumprir todos os objetivos a que me propunha para esta prova. Fui sempre rápido e regular desde os treinos, conseguindo depois uma pole e um terceiro lugar nas duas

qualificações, sendo que, na se-gunda, o meu carro estava a fa-lhar e por isso não pude lutar pela pole”, disse Francisco Mora.

“Sabia que era importante ar-rancar bem nesta prova e na pri-meira corrida consegui isso. Ape-sar de ter sido uma corrida muito

atribulada, fui sempre primeiro, mesmo na parte final, onde a pressão do Rafael foi imensa, com alguns toques à mistura. Depois, na segunda corrida, consegui ar-rancar igualmente bem, mas o Francisco estava muito forte e de-cidi não arriscar minimamente, gerindo a corrida até ao final para garantir um importante segundo lugar. Fui o piloto que amealhou mais pontos este fim de semana e isso é muito bom para os meus objetivos no campeonato, já que reforcei a liderança e, por isso, estou motivado e naturalmente muito satisfeito”, acrescentou o campeão em título.

Agora é chegada a altura de recarregar baterias, com o Cam-peonato Nacional de Velocidade Turismos/TCR, a regressar ao ativo no primeiro fim de semana de setembro, numa deslocação até ao Circuito de Braga, para uma jornada onde se disputam quatro corridas.

CAMPEONATO NACIONAL DE VELOCIDADE /TCR E DO TROFÉU TCR IBÉRICO

Francisco Mora reforça liderança em Vila Real

O piloto do Porto lidera ambos os campeonatos

VÍTOR [email protected]

O ambiente ideal é a flo-resta. O terreno pri-vilegiado é a lama e a gravilha. O crossover de

serviço é o novo X-Trail da Nissan e a experiência aconteceu nos ar-redores de Viena de Áustria, entre aldeias rodeadas de um floresta densa de faia, que dão negócio a dezenas de serrações e carpinta-rias.

O GPS levou-nos do hotel a um circuito de 13 km por entre o mato denso e sempre húmido, com uma alguns trilhos íngremes para subir e que exigiam grande destreza na descida, sob pena de saída do troço. A tração às 4 ro-das motrizes foi o antídoto em momento difíceis. Uma ou outra ligeira saída de estrada deixavam antever que mesmo numa expe-riência controlada todo o cuidado seria pouco. A curta, mas atribula-da, experiência foi suficiente para perceber que o SUV mais vendido em todo o mundo está diferente, não só porque tem muita tecno-logia mas, porque continua a ser o preferido para as experiências em família. Segurança, prontidão nas respostas, capacidade de reação, superação das dificuldades em cir-cuitos complexos e um painel de instrumentos perfeitamente intui-tivo são características a reter.

Mas o Nissan X-Trail é bem mais do que um crossover fora de estrada. É também um devorador

de quilómetros em bom alcatrão e para os fãs do prazer de conduzir o X-Trail tem novidades. A maior será introduzida em 2018 com o ProPilot. Os futuros X-Trail já a irão incorporar e será o grande passo (não para a humanidade, mas para a Nissan) na real opção pela condução autónoma. Ainda longe daquilo que os engenheiros imaginarão que será a nossa vida em 2030, a tecnologia ProPilot irá controlar “a direção, aceleração e travagem numa única via em autoestradas, durante o conges-tionamento de tráfego ou a alta velocidade”. Ativado pelo carregar de um simples botão será indu-zido no computador de bordo as tecnologias ligadas à assistência na faixa de rodagem, ao controlo da velocidade de cruzeiro e ao piloto de trânsito.

Por enquanto, o novo X-Trail

tem outras preocupações mais mundanas, como seja um alerta de tráfego traseiro, cujo objetivo é reduzir os arreliadores toques em manobras de marcha atrás. Ou ainda a introdução de um sistema de reconhecimento de peões den-tro do sistema anti colisão, ou ain-da uma câmara e radares que estão direcionada para a frente do veícu-lo e emitem avisos. E para quem tem dificuldade em manobras pa-radas numa subida, o arranque as-sistido acabou de ser introduzido no novo X-Trail que será lançado durante o próximo mês de agos-to. Mas há outras funcionalidades que já se tornaram triviais, como seja o reconhecimento de sinais de trânsito, a assistência de estaciona-mento, o monitor de visualização da área circundante e o aviso de mudança de faixa.

As motorizações apresentadas

no diesel vão dos 130 cv com um motor 1.6 e 2 WD até ao motor de 2 litros de 177 cv e 4 WD. Os consumos em ciclo combinados anunciados rondam os 6 l/100 km. A experiência que fizemos não foi suficientemente ilustrativa para testes ao nível dos consumos.

Um aspeto final nesta análise é o design exterior, com a mais re-cente grelha em V da Nissan, que é mais larga e que se prolonga pelo para-choques. Há ainda novos conjuntos de faróis com versão nova do boomerang que caracteri-za os faróis diurnos do X-Trail. Na iluminação há uma revolução ao nível dos modelos que usam lâm-padas LED. O sistema adaptativo permite que as lâmpadas acompa-nhem a curva e o ângulo de dire-ção. Na traseira os designers cria-ram uma imagem mais robusta.

Lama ou alcatrão? Venha o X-Trail e escolha

O clube foi fundado em 1986

Nissan X-TrailLançamento: agosto de 2017Motorizações: 1.6 diesel, 130 cv, 2 WD1.6 diesel, 130 cv, 4 WD2.0 diesel, 177 cv. 4WD1.6 gasolina, 163 cv, 2 WD

O SUV mais vendido em todo o mundo está diferente

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sexta-feira, 21 de julho 2017X

O renovado Renault Captur já che-gou ao mercado nacional. A ima-gem exterior está mais moderna e mais ao estilo SUV. No interior,

há novos materiais e equipamentos que contribuem para um significativo aumen-to da qualidade percecionada e conforto. A completa gama de motores é reforçada com a chegada do bloco TCe 120. Além disso, passa a estar disponível através da versão premium Initiale Paris, enquanto para os amantes da evasão há o Exclusive XMOD.

O bloco Energy TCe 120 pode ser asso-ciado a uma caixa manual de seis velocida-des ou à caixa de velocidades automática de dupla embraiagem EDC. Com 1197 cc de cilindrada, debita 120 cavalos de potência e 205 Nm de binário a partir das 2000 rpm, recorrendo à tecnologia de injeção direta, turbocompressor e Stop & Start, A gama de motores a gasolina é complementada pelo 898 cc TCe 90, disponível com caixa manual.

A oferta diesel é constituída pelo 1.5

dCi 90 e 110 cv, o primeiro também dis-ponível com caixa manual ou automática de dupla embraiagem EDC.

Quanto a preços, começam nos 18 080 euros do TCe 90 no nível Zen. Os PVP com este motor vão até 20 630 euros. Já o

TCe 120 custa entre 20 630 e 24 030 euros (caixa EDC mais 1500 euros).

O dCi 90 tem preços entre 22 180 e 24 730 euros (caixa EDC mais 1500 euros). Quanto ao dCi 110, varia entre 24 830 e 28 230 euros.

“Restyling” ao Renault Captur já nos concessionários

Os preços começam nos 18 080 euros

A Dacia continua a alargar as ver-sões Stepway. O último modelo da marca romena do grupo Renault a receber uma variante “vestida” de

todo-o-terreno é a Logan MCV, carrinha do segmento B com dimensões do segmento C.

As versões Stepway são um caso de su-cesso na gama Dacia. Em Portugal, mais de 60% das vendas do Sandero e mais de 50% das do monovolume Lodgy têm por base a versão mais e aventureira da marca “low--cost” da Renault.

Em relação à Logan MCV “normal”, a distância ao solo da versão Stepway é 50 mm superior. Tem, além disso, proteções dianteira e traseira em cromado acetinado e proteções laterais em plástico.

Ainda no exterior e a exemplo do que acontece com os restantes modelos da Da-cia, o Logan MCV Stepway não disfarça a inspiração no renovado Duster, nomeada-mente nos desenhos em cromado na grelha dianteira e no novo para-choques dianteiro bitom. Realce ainda para a nova assinatu-ra luminosa da marca, com os novos faróis diurnos LED compostos por quatro blocos retangulares.

No habitáculo, salta à vista nesta versão face à restante gama a indicação Stepway nos estofos dos bancos da frente. No res-tante, a variante é quase igual às restantes Logan MCV e faz do espaço para pessoas e mercadorias o grande trunfo. A bagagei-ra tem 573 litros de capacidade (1518 com bancos rebatidos).

Em termos de equipamento, para além do MEDIA Nav Evolution, um sistema multimédia e de navegação assente num ecrã táctil de sete polegadas (18 cm), com tecnologia Bluetooth, sistema de navegação com visualização 2D e 3D, porta USB e ligação áudio por jack, a Dacia sublinha a chegada da câmara de marcha atrás e do sis-tema de ajuda ao arranque em subida.

Duas motorizações

A nova Dacia Logan MCV Stepway está disponível com os motores 1.5 dCi 90 e TCe 90, ambos com sistema Stop&Start.

Com 1461 cc de cilindrada, 90 cv de po-tência e um binário máximo de 220 Nm a partir das 1750 rpm, o motor diesel dCi 90 reivindica um consumo de 3,9 litros aos 100 km (em ciclo misto NEDC) e emissões de CO2 de 100 g/km.

Quanto ao TCe 90, trata-se de um mo-tor a gasolina de três cilindros turbo. Com 898 cc de cilindrada, debita 90 cv de potên-cia e 140 Nm de binário às 2250 rpm. A Renault Portugal destaca que 90% do biná-rio está disponível entre as 1650 e as 5000 rpm. Quanto a consumos, a marca declara 5,1 litros aos 100 km (ciclo misto NEDC) e emissões de CO2 de 115g/km.

O novo Dacia Logan MCV Stepway já está disponível na rede de concessionários por 13 950 euros, na variante TCe 90 S&S, e 17 450 euros, na dCi 90 S&S. O modelo beneficia, tal como a restante gama da mar-ca, de três anos ou 100 mil km de garantia contratual. AP

Dacia Logan MCV com versão Stepway

Em relação à Logan MCV “normal”, a distância ao solo da versão Stepway é 50 mm superior

As versões Stepway são um caso de sucesso na gama Dacia. Em Portugal, mais de 60% das vendas do Sandero e mais de 50% das do monovolume Lodgy têm por base a versão mais aventureira da marca “low-cost” da Renault

Range Rover Velar recebe motor 2.0 de 300 cvAQUILES [email protected]

O novo motor 2 litros a gasoli-na ingenium de 300 cv já está disponível para o novo Range Rover Velar. O modelo já está

à venda na rede oficial de concessionários da Land Rover. As primeiras unidades che-gam ao mercado depois do verão.

Os preços do Velar com este motor va-riam consoante a versão (de equipamento e mecânica) entre 72 517 e 97 124 euros. Quanto às restantes opções, a versão 2.0 a gasolina com 250 cv custa entre 68 201 e 92 754 euros, sendo a motorização mais acessível em termos de PVP.

Nos antípodas, é também movida a gasolina a motorização com que o mais recente Range Rover é mais caro: o mo-tor 3.0 de 380 cv, que tem preços entre 93 243 e 136 282 euros.

A diesel, o 2.0D com 180 cv tem pre-ços entre 71 034 e 95 585 euros e o 2.0D com 240 cv entre 77 958 e 102 509 euros. Por fim, o 3.0D de 300 cv varia entre 93 306 e 136 391 euros.

Motor com menos atrito

Um dos motores com maior potência por litro, o P300 é o novo motor a gaso-

lina Ingenium 2.0 de quatro cilindros e 300 cv, conta com um binário de 400 Nm para que o Velar vá dos de 0 aos 100 km/h em 6 segundos. O propulsor utiliza a úl-tima tecnologia de motor da Jaguar Land Rover, como os turbocompressores de en-trada dupla com rolamentos de cerâmica que reduzem o atrito e um compressor de palhetas de alto fluxo, que proporciona mais 26% de fluxo de ar, aumentando o rendimento.

Este novo motor é produzido no Engi-ne Manufacturing Centre da Jaguar Land Rover, em Wolverhampton (Reino Uni-do), um centro de fabrico de motores que representou um investimento de mil mi-lhões de libras (cerca de 1,13 mil milhões de euros).

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XIsexta-feira, 21 de julho 2017

AQUILES [email protected]

A Porsche aproveitou o Fes-tival de Goodwood, no Reino Unido, que decor-reu de 30 de junho a 2 de

julho, para apresentar o mais rápi-do e mais potente 911 homologa-do para estrada: o 911 GT2 RS. O modelo está disponível em Por-tugal a partir dos 336 805 euros.

No coração deste desportivo de altas performances está um motor de cilindros opostos, bitur-bo, com 700 cv. A pesar 1470 kg com o depósito de combustível cheio, este leve dois lugares acelera dos zero aos 100 km/h em apenas 2,8 segundos.

O Coupé de tração traseira atinge uma velocidade máxima de 340 km/h e, com a sua tecnologia derivada da competição, o novo 911 GT2 RS ultrapassa o anteces-sor motor de 3,6 litros em 80 cv e alcança um binário de 750 Nm (um aumento de 50 Nm).

O motor tem por base o blo-co de 3,8 litros, com 580 cv, que o 911 Turbo S utiliza. De forma a incrementar a performance, foram adotados novos e maiores turbocompressores, ao mesmo tempo que foi aumentado o vo-lume de ar que é enviado para as câmaras de combustão. Um novo sistema de arrefecimento distri-bui a quantidade de ar necessária quando se exige a carga máxima do motor e, a temperaturas mui-to elevadas, o radiador é arrefeci-do por um spray com água. Isto faz com que a temperatura desça na zona de sobrepressão e assegu-ra a máxima potência disponível, mesmo sob condições extremas. O GT possui uma transmissão de dupla embraiagem (PDK) com sete relações específicas, que no novo GT2 RS permite que a potência seja transferida sem in-terrupção da tração. Além disso, o sistema de escape desenvolvido especificamente para o GT2 RS é construído em titânio ultra-leve, pesando cerca de sete kg menos

face ao que é utilizado no 911 Turbo e emite uma sonoridade sem precedentes.

Chassis de competição

Entrar em competição signi-fica dominar todos os detalhes. E no mundo dos veículos superdes-

portivos, a velocidade em curva está noutro nível. O 911 GT2 RS consegue alcançar estes limi-tes graças ao seu chassis perfeito de competição com eixo trasei-ro direcional e pneus de elevada

performance. Tal como todos os veículos de GT, o novo modelo de topo contempla um PSM com calibração específica com um modo Sport talhado para se obter uma dinâmica exemplar.

Enormes entradas e saídas de ar e uma imponente asa traseira acentuam o facto de a aerodinâ-mica do veículo ter sido domi-nada pelas formas e pelo design. As largas jantes (265/35 ZR 20, à frente, e 325/30 ZR 21, atrás) as-seguram uma travagem surpreen-dente e forças laterais elevadíssi-mas. O 911 GT2 RS conta com o sistema Porsche Ceramic Com-posite Brake (PCCB) de série.

As asas dianteiras, a ventila-ção das cavas das rodas, as pro-teções exteriores dos retrovisores Sport Design, as entradas de ar nas laterais da traseira e partes da secção traseira são construídas em plástico reforçado com fibra de carbono (CFR), tal como muitos dos elementos no habitáculo.

O capô também é elaborado em carbono para tornar o veículo o mais leve possível, enquanto o tejadilho é construído em mag-nésio. Todas as partes da carro-çaria foram moldadas com uma forma mais alargada.

Pacote opcional Weissach reduz peso em 30 kg

O desempenho pode ser sem-pre marcado até um certo nível – mesmo no 911 GT2 RS. Por isso, os engenheiros da Porsche desenvolveram o Pacote Weissach, que pode ser adquirido em opção

e oferece uma redução no peso de cerca de 30 kg.

O pacote inclui elementos adi-cionais feitos de plástico reforçado com fibra de carbono e titânio. Por exemplo, o tejadilho e as bar-

ras antirrolamento são em carbo-no, assim como as barras de aco-plamento de ambos os eixos. As jantes de magnésio reduzem tanto o peso bruto como o peso não suspenso, proporcionando uma capacidade ainda mais impressio-nante de desempenho do chassis.

A tampa do compartimento da mala e o tejadilho com acaba-mento em carbono recebem uma tira central da mesma cor do veí-culo para um visual mais distinto.

Interior verdadeiramente desportivo

O habitáculo do 911 GT2 RS é dominado pela Alcântara em vermelho, pela pele em preto e por peças interiores com um aca-bamento em tecido com padrão de carbono. O volante desporti-vo GT2 RS com patilhas permite trocas rápidas entre cada relação.

O piloto e o passageiro ex-perimentam toda a dinâmica do veículo desportivo em baquets

completas com acabamento em carbono. Como nos outros 911, o Porsche Communication Ma-nagement (PCM) é a unidade central para controlar o áudio, navegação e comunicação. O mó-dulo Connect Plus e a aplicação Porsche Track Precision também estão incluídos de série, permitin-do a gravação detalhada, exibição e análise dos dados de condução num smartphone

O Pacote Sport Chrono op-cional expande as funções do PCM para incluir exibição de desempenho, que pode ser usa-do para exibir, gravar e analisar os tempos por volta. O pacote também inclui um cronómetro analógico e digital. Além disso, o pacote Chrono no 911 GT2 RS vem com um registo de volta. Com a aplicação Porsche Track Precision em conjunto com mar-cadores externos numa linha de início/fim da volta, este registo permite que os condutores gra-vem tempos por volta com um elevado nível de precisão.

NOVO 911 GT2 RS TEM 700 CV

Porsche cria 911 mais potente de sempreO modelo tem motor de cilindros opostos, biturbo, com 700 cv

A aceleração 0-100 km/h é feita em apenas 2,8 segundos

O habitáculo é dominado pela Alcântara em vermelho, pele em preto e peças de carbono

Pela primeira vez, a Porsche Design celebra a estreia de um veículo desportivo com o lançamento de um relógio especial. Fazendo uma referência ao mundo da competição, o relógio do 911 GT2 RS está exclusivamente disponível para os proprietários do novo veículo e apenas podem ser adquiridos em conjunto com o novo modelo, num Centro Porsche.

No seu coração está o primeiro movimento de relógio desenvolvido pela Porsche Design, um produto de três anos de trabalho. O calibre 01.200 inclui uma função “�yback”, uma ponte de movimento otimizada

para o mecanismo de carga e um certi�cado o�cial de autenticação COSC. A caixa do relógio é feita

de titânio. O Cronógrafo Porsche Design 911 GT2 RS tem um preço a partir de 9767,65 euros.

Relógio de compra exclusiva

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sexta-feira, 21 de julho 2017 sexta-feira, 21 de julho 20178 1

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Pro�ssional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

Associados da ARAN com as quotas em dia terão desconto de 15% sobre valorPara mais informações sobre cursos técnicos contactar ARAN. Tel: 225091053; Fax: 225090646; E-mail: [email protected] da ARAN: Os cursos de 50h = 89,00€, os cursos de 25h = 45,00€CD - Formação Curta Duração | MOD - Formação Modular | TRV - Formação Transversal | ESP - Formação Especializada

Formação Profissional

ARAN

Curso Tipologia Local Carga Datas Horário Valor

Atestação de Técnicos para Intervenções em Sist.de Ar Condicionado Instal. em Veículos a Motor - Nível 2

CD Viseu 14h 24/07 - 27/07 19h00 - 23h00 150,00 €

Filtros de Partículas CD Faro 16h 18/09 - 21/09 19h00 - 23h00 105,00 €Airbags e Pré-tensores - Diagnóstico e Reparação de Avarias

CD Faro 20h 25/09 - 29/09 19h00 - 23h00 120,00 €

Retoques de Pintura CD Faro 16h 09/10 - 12/10 19h00 - 23h00 150,00 €Veículos com Propulsão Híbrida CD Faro 16h 06/11 - 09/11 19h00 - 23h00 120,00 €

e-cursos – Mecânica, Eletricidade / Eletrónica

Sistemas Start / Stop CD Prior Velho 30h 26/06 - 27/0719h00 - 23h00(apenas na sessão presencial, em 27/07)

65,00 €

CEPRA _ LISBOADiagnóstico e Reparação em Sistemas de Transmissão Automática

MOD Prior Velho 50h 04/09 - 20/09 19h00 - 23h00 120,00 €

Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Ignição e Injeção Electrónica de Motores a Gasolina

MOD Prior Velho 50h 13/09 - 29/09 19h00 - 23h00 120,00 €

Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Transmissão Manual

MOD Prior Velho 50h25/09/2017 - 12/10/2017

19h00 - 23h00 120,00 €

Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Antipoluição / Sobrealimentação

MOD Prior Velho 50h 09/10 - 25/10 19h00 - 23h00 120,00 €

Unidades electrónicas de comando / sensores e atuadores

MOD Prior Velho 50h 06/11 - 22/11 19h00 - 23h00 120,00 €

CEPRA _ NORTESistemas Multimédia CD Maia 20h 24/07 - 28/07 19h00 - 23h00 120,00 €Filtros de Partículas CD Tábua 16h 17/07 - 20/07 19h00 - 23h00 105,00 €Sistemas multiplexados MOD Guimarães 25h 05/09 - 13/09 19h00 - 23h00 60,00 €Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Antipoluição / Sobrealimentação

MOD St. Maria da Feira 50h 06/09 - 22/09 19h00 - 23h00 120,00 €

Filtros de Partículas CD S. J. da Madeira 16h 18/09 - 21/09 19h00 - 23h00 105,00 €Orçamentação de Colisão / Tempários e Tarifários MOD Maia 50h 18/09 - 04/10 19h00 - 23h00 120,00 €Veículos com Propulsão Híbrida CD St. Maria da Feira 16h 25/09 - 28/09 19h00 - 23h00 120,00 €Veículos com Propulsão Híbrida CD Trofa 16h 09/10 - 12/10 19h00 - 23h00 120,00 €Reparação de Motores VW-FSI e TSI CD Figueira da Foz 20h 16/10 - 20/10 19h00 - 23h00 120,00 €Diagnóstico e Reparação de Sistemas de Informação e Comunicação

MOD Maia 50h 16/10 - 02/11 19h00 - 23h00 120,00 €

Sistemas multiplexados MOD Oliv. de Azeméis 25h 06/11 - 14/11 19h00 - 23h00 60,00 €Retoques de Pintura CD Figueira da Foz 16h 13/11 - 16/11 19h00 - 23h00 150,00 €Sistemas multiplexados MOD Maia 25h 04/12 - 13/12 19h00 - 23h00 60,00 €Motores-Reparação / Dados Técnicos MOD V. N. Famalicão 50h 04/12 - 21/12 19h00 - 23h00 120,00 €

Serviços Jurídicos

DESPACHOS IMT, I.P. DE APROVAÇÃO MODELO DE DÍSTICOS DE VIATURAS DE PRONTO-SOCORRO

A ARAN – Associação Nacional do Ramo Automóvel vem, mais uma vez, relembrar os seus associados que se dedicam à atividade de prestação de serviços através de veículos pronto-socorro a título principal ou acessório do Despacho do IMT, I.P., número 10104/2014, de 24 de julho de 2014 e que procedeu, à �xação do modelo do distintivo de identi�cação.Assim, devem as empresas ter em consideração o seguinte:“Os veículos pronto-socorro utilizados por empresas prestadoras de serviços a que se refere o artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 193/2001, de 26 de Junho, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 25/2014, de 14 de fevereiro, devem ostentar distintivos de identi�cação, pintados ou impressos em material autocolante que garanta condições de aderência e permanência, colocados em posição �xa e visível, um na parte da frente e outro na retaguarda do veículo, em conformidade

com o modelo e com as caraterísticas seguintes:a) Os caracteres são de formato tipo Arial,

negrito, tamanho 40, sobre fundo branco e bordadura de 3 mm;

b) O número de 6 dígitos a incluir no distintivo é o número de série de permissão administrativa que o IMT, I.P. atribui e transmite à empresa prestadora de serviços, após receber a mera comunicação prévia a que se refere o artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 193/2001, de 26 de Junho, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 25/2014, de 14 de Fevereiro.”

Esta informação poderá ser consultada

no sítio da internet da ARAN através do seguinte link: http://www.site.aran.pt/index.php/80-noticias/215-distintivos-de-identi�cacao-dos-veiculos-pronto-socorroMais relembramo, que, de acordo com o Despacho IMT, I.P., número 12570/2014, «Os distintivos identi�cadores de veículos cujos modelos foram de�nidos pelos Despachos n.º 10009/2012, de 4 de julho de 2012, e n.º 10104/2014, de 24 de julho de 2014, podem ser pintados, impressos em material autocolante ou embutidos em suportes metálicos ou plásticos, os quais sejam �xados de forma visível e permanente na carroçaria ou para-choques dos veículos, à frente e à retaguarda».

ECONOMIA & FINANÇAS

• Lei n.º 22/2017 – De 23.05.2017 Altera o Código do Imposto do Selo, aprovado em anexo à Lei n.º 150/99, de 11 de setembro, clari�cando o titular do interesse económico nas taxas relativas a operações de pagamento baseadas em cartões.

• Portaria n.º 169/2017 – De 25.05.2017 Alteração ao anexo à Portaria n.º 302-A/2016, de 2 de Dezembro.

• Lei n.º 28/2017 – De 30.05.2017 Revê o regime sancionatório do direito dos valores mobiliários [transpõe a Diretiva 2014/57/UE, do Parlamento e do Conselho, de 16 de abril de 2014, a

Diretiva de Execução (UE) 2015/2392, da Comissão, de 17 de dezembro de 2015, e parcialmente a Diretiva 2013/50/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de outubro de 2013, e adapta o direito português ao Regulamento (UE) n.º 596/2014, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014, procedendo à alteração ao Código

Serviços Jurídicos – Síntese Legislativa

A ARAN celebrou no dia 7 de julho o protocolo de Medicina no Trabalho para todo o país. De acordo com a Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro, os serviços de saúde no trabalho são obrigatórios para todos os funcionários de uma empresa e a não existência destes serviços origina contraordenação muito grave, com coimas que podem variar entre os 2000€ e os 15 000€. O atual protocolo com a empresa “Sra. da Alegria – Centro Clínico de Medicina no Trabalho Lda.” irá ter o valor de 25€/

trabalhador/ano e irá abranger todo o território continental. A “Sra. da Alegria – Centro Clínico de Medicina no Trabalho Lda.” irá assegurar a vigilância da saúde dos trabalhadores em função dos riscos a que se encontram expostos no local de trabalho, promovendo a realização de um conjunto organizado e sistemático de exames de saúde, tendo em vista veri�car a sua aptidão física e psíquica para o exercício da actividade, bem como a promoção e manutenção do seu bem-estar:

• Exames de admissão - realizados antes do início da prestação de trabalho ou, se a urgência da admissão o justi�car, nos 15 dias seguintes; • Exames periódicos - realizados anualmente para trabalhadores com idades compreendidas entre os 51 e os 70 anos e bianualmente com idades compreendidas entre os 18 e os 50 anos; • Exames ocasionais; • Exames médicos complementares.Para mais informações sobre o protocolo, por favor contacte a ARAN.

Novo Protocolo de Medicina no Trabalho

Serviços Técnicos

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sexta-feira, 21 de julho 2017 sexta-feira, 21 de julho 20172 7

regime de trabalho a tempo parcial deve solicitá-lo ao empregador, por escrito, com a antecedência de 30 dias.

- O trabalhador que opte pelo trabalho em regime de tempo parcial não pode ser penalizado em matéria de avaliação e de progressão na carreira.

Em que consiste o horário �exível de trabalhador com responsabilidades familiares? - O trabalhador com �lho menor de 12

anos ou, independentemente da idade, com de�ciência ou doença crónica que com ele viva em comunhão de mesa e habitação, tem direito a trabalhar em regime de horário �exível, podendo o direito ser exercido por qualquer dos progenitores ou por ambos.

- Entende-se por horário �exível aquele em que o trabalhador pode escolher, dentro de certos limites, as horas de início e termo do período normal de trabalho diário.

- O trabalhador que pretenda trabalhar em regime de horário �exível deve solicitá--lo ao empregador, por escrito, com a antecedência de 30 dias.

- O trabalhador que opte pelo trabalho em regime de horário �exível não pode ser penalizado em matéria de avaliação e de progressão na carreira.

Em que consiste a dispensa de algumas formas de organização do tempo de trabalho?- A trabalhadora grávida, puérpera ou

lactante tem direito a ser dispensada de prestar trabalho em horário de trabalho organizado em regime de adaptabilidade, de banco de horas ou de horário concentrado.

- A trabalhadora grávida, bem como o trabalhador ou trabalhadora com �lho de idade inferior a 12 meses, não está obrigada a prestar trabalho suplementar.

- A trabalhadora não está obrigada a prestar trabalho suplementar durante o tempo que durar a amamentação se for necessário para a sua saúde ou da criança.

- A trabalhadora tem direito a ser dispensada de prestar trabalho entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte:a) Durante um período de 112 dias antes

e depois do parto, dos quais pelo menos metade antes da data prevista do mesmo;

b)Durante o restante período da gravidez, se for necessário para a sua saúde ou do nascituro;

c) Durante o tempo que durar a amamentação, se for necessário para a sua saúde ou para a da criança.

Que proteção existe quanto à segurança e saúde?- Dispensa por riscos especí�cos;- Licença em situação de risco clínico

durante a gravidez;- Licença por interrupção da gravidez.

O que é a dispensa por riscos especí�cos?- A trabalhadora grávida, puérpera ou

lactante tem direito a especiais condições de segurança e saúde nos locais de trabalho, de modo a evitar a exposição a riscos para a sua segurança e saúde.

- A legislação laboral protege as trabalhadoras grávidas, puérperas ou lactantes, condicionando ou proibindo a sua atividade com determinados agentes físicos (choques, vibrações mecânicas, ruídos, temperaturas extremas de frio ou de calor, radiações ionizantes ou não, atmosferas com sobrepressão elevada, etc.), agentes biológicos (vírus da rubéola, transmissão de toxoplasma) e agentes químicos (exposição a mercúrio, monóxido de carbono, agentes químicos perigosos, chumbo, etc.), sendo, igualmente, proibido à trabalhadora, grávida ou lactante, a prestação de trabalho subterrâneo em minas.

- São condicionadas à trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, ainda, as atividades previstas nos art.s 57.º a 60.º da Lei n.º 102/2009, de 10 Setembro.

- Em atividade suscetível de apresentar um risco especí�co de exposição a agentes, processos ou condições de trabalho, o empregador deve proceder à avaliação da natureza, grau e duração da exposição de trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, de modo a determinar qualquer risco para a sua segurança e saúde e as repercussões sobre a gravidez ou a amamentação, bem como as medidas a adotar.

- O empregador deve tomar a medida necessária para evitar a exposição da trabalhadora a esses riscos, nomeadamente:a)Proceder à adaptação das condições de

trabalho;b)Se a adaptação for impossível,

excessivamente demorada ou demasiado onerosa, o empregador deve atribuir à trabalhadora outras tarefas compatíveis com o seu estado e categoria pro�ssional;

c)Não sendo viáveis as medidas indicadas em a) ou b), o empregador deve dispensar a trabalhadora de prestar trabalho, durante o período necessário.

Se o empregador não cumprir com as suas obrigações em termos de segurança e saúde, a trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, ou os seus representantes, têm direito de requerer à Autoridade para as Condições do Trabalho uma ação de

�scalização, a realizar com prioridade e urgência.

Qual o montante de subsídio de riscos especí�cos?Durante o período da dispensa, a trabalhadora tem direito a subsídio da segurança social, cujo montante diário é de 65% da remuneração de referência.

O que é a licença em situação de risco clínico durante a gravidez?- Em situação de risco clínico para a

trabalhadora grávida ou para o nascituro, independentemente do motivo que determine esse impedimento e esteja este ou não relacionado com as condições de prestação de trabalho, caso o empregador não lhe proporcione o exercício de atividade compatível com o seu estado e categoria pro�ssional, a trabalhadora tem direito a licença, pelo período de tempo que por prescrição médica for considerado necessário.

- A trabalhadora informa o empregador com a antecedência de 10 dias ou, em caso de urgência comprovada pelo médico, logo que possível.

Qual o montante de subsídio por risco clínico?Durante o período da licença, a trabalhadora tem direito a subsídio da segurança social, cujo montante diário é de 100% da remuneração de referência.

Que proteção existe em caso de despedimento?- O despedimento de trabalhadora grávida,

puérpera ou lactante, ou de trabalhador no gozo de licença parental carece de parecer prévio da entidade competente na área da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres (CITE).

- O despedimento de trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, ou de trabalhador no gozo de licença parental, presume-se feito sem justa causa.

- Sendo o parecer da CITE desfavorável ao despedimento, o empregador só o pode efetuar após decisão do tribunal que reconheça a existência do motivo justi�cativo, dispondo o empregador de um prazo de 30 dias para intentar a respetiva ação judicial.

- Se o despedimento for declarado ilícito, o empregador não se pode opor à reintegração do trabalhador, e o trabalhador tem direito, em alternativa à reintegração, a indemnização, determinada pelo tribunal entre 30 e 60 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo ou fração de antiguidade.»

Fonte: ACT

dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de novembro, e ao Decreto-Lei n.º 357-C/2007, de 31 de outubro].

• Decreto-Lei n.º 53/2017 – De 31.05.2017 Altera o Código do Imposto sobre Veículos, desmaterializando as formalidades declarativas para todos os sujeitos passivos.

• Portaria n.º 180/2017 – De 31.05.2017 Portaria que aprova o novo modelo de declaração e respetivas instruções, designado por Declaração de Títulos de Compensação Extrassalarial (Modelo 18), para cumprimento da obrigação referida no n.º 2 do artigo 126.º do Código do IRS.

• Portaria n.º 185/2017 – De 01.06.2017 Regula o decreto-lei relativo ao taxfree - simpli�cação dos procedimentos de reembolso de IVA aos viajantes.

• Decreto-Lei n.º 60/2017 – De 09.06.2017 Projeto de decreto-lei que estabelece o enquadramento para a implantação de uma infraestrutura para combustíveis alternativos, transpondo a Diretiva n.º 2014/94/UE.

• Portaria n.º 191/2017 – De 16.06.2017 Portaria que aprova o novo modelo de impresso de declaração e respetivas instruções, designado por Declaração de Operações Transfronteiriças - Modelo 38.

• Decreto-Lei n.º 77/2017 – De 30.06.2017 Cria medidas de dinamização do mercado de capitais, com vista à diversi�cação das fontes de �nanciamento das empresas.

• Decreto-Lei n.º 78/2017 – De 30.06.2017 Procede à adaptação da estrutura da Unidade dos Grandes Contribuintes da Autoridade Tributária e Aduaneira.

• Decreto-Lei n.º 81/2017 – De 30.06.2017 Altera a certi�cação por via eletrónica de micro, pequena e média empresa.

• Portaria n.º 201-B/2017 – De 30.06.2017 Programa SIMPLEX+ 2016 - Estabelecem-se os procedimentos para a compensação de créditos entre os contribuintes e o Estado.

• Lei n.º 46-A/2017 – De 05.07.2017 Autoriza o Governo a regular o acesso e o exercício da atividade de intermediário de crédito e da prestação de serviços de consultoria relativamente a contratos de crédito, transpondo a Diretiva 2014/17/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de fevereiro de 2014, relativa aos contratos de crédito aos consumidores para imóveis de habitação.

• Decreto-Lei n.º 81-B/2017 – De 07.07.2017 Reforça a clareza e a segurança dos intervenientes nos mercados e dos investidores de dívida pública portuguesa

• Decreto-Lei n.º 81-C/2017 – De 07.07.2017 Aprova o regime jurídico que estabelece os requisitos de acesso e de exercício da atividade de intermediário de crédito e da prestação de serviços de consultoria, transpondo parcialmente a Diretiva 2014/17/UE

TRABALHO & SEGURANÇA SOCIAL

• Decreto-Lei n.º 48/2017 – De 22.05.2017 Altera a composição e o modo de funcionamento do Conselho Nacional para as Políticas de Solidariedade, Voluntariado, Família, Reabilitação e Segurança Social.

• Lei n.º 23/2017 – De 23.05.2017 Terceira alteração à Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo, aprovada pela Lei n.º 147/99, de 1 de setembro, alargando o período de proteção até aos 25 anos.

• Lei n.º 25/2017 – De 30.05.2017 Aprova o regime da valorização pro�ssional dos trabalhadores com vínculo de emprego público, procede à segunda alteração à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, e à quarta alteração à Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, e revoga a Lei n.º 80/2013, de 28 de Novembro.

• Lei n.º 27/2017 – De 30.05.2017 Aprova medidas para aplicação uniforme e execução prática do direito de livre circulação dos trabalhadores, transpondo a Diretiva 2014/54/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014.

• Lei n.º 29/2017 – De 30.05.2017 Transpõe a Diretiva 2014/67/UE, do

Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, relativa ao destacamento de trabalhadores no âmbito de uma prestação de serviços.

• Decreto-Lei n.º 53-A/2017 – De 31.05.2017 Altera o regime jurídico de proteção social da eventualidade de desemprego dos trabalhadores por conta de outrem.

• Resolução do Conselho de Ministros n.º 82/2017 – De 09.06.2017 De�ne os critérios, procedimentos e indicadores a observar para a emissão de portarias de extensão de convenção coletiva.

• Decreto-Lei n.º 72/2017 – De 21.06.2017 Estabelece incentivos à contratação de jovens à procura do primeiro emprego e de desempregados de longa duração e de muito longa duração.

• Portaria n.º 196/2017 – De 23.06.2017 Altera a Portaria n.º 183/2015, de 22 de junho, reti�cada pela Declaração de Reti�cação n.º 33/2015, de 13 de julho, que estabelece o enquadramento aplicável à medida INOV Contacto - Estágios Internacionais de Jovens Quadros.

• Lei n.º 54/2017 – De 14.07.2017 Regime jurídico do contrato de trabalho do praticante desportivo, do contrato de formação desportiva e do contrato de representação ou intermediação (revoga a Lei n.º 28/98, de 26 de junho).

• Portaria n.º 210/2017 – De 14.07.2017 Portaria que determina os valores dos coe�cientes de revalorização a aplicar na atualização das remunerações registadas que servem de base de cálculo às pensões iniciadas durante o ano de 2017.

GERAL

• Lei n.º 24/2017 – De 24.05.2017 Altera o Código Civil promovendo a regulação urgente das responsabilidades parentais em situações de violência doméstica e procede à quinta alteração à Lei n.º 112/2009, de 16 de setembro, à vigésima sétima alteração ao Código de Processo Penal, à primeira alteração ao Regime Geral do Processo Tutelar Cível e à segunda alteração à Lei n.º 75/98, de 19 de Novembro.

• Portaria n.º 170/2017 – De 25.05.2017

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receção dos técnicos no seu domicílio, devendo apresentar a justi�cação ao empregador.

O que é a dispensa para consulta pré- -natal?- A trabalhadora grávida tem direito a

dispensa do trabalho para consultas pré--natais, pelo tempo e número de vezes necessários.

- A preparação para o parto é equiparada a consulta pré-natal.

- Sempre que possível, a consulta deve ser feita fora do período normal de trabalho;

- O empregador pode exigir prova de que a consulta não foi possível realizar fora do período normal de trabalho e da sua realização.

- Para acompanhamento de consultas pré-natais, o pai tem direito a três dispensas.

A dispensa não determina a perda de quaisquer direitos e é considerada como prestação efetiva de trabalho.

O que é a dispensa para amamentação ou aleitação?- A mãe que amamenta o �lho tem

direito a dispensa de trabalho para o efeito, durante o tempo que durar a amamentação.

- Até o �lho perfazer um ano, e desde que ambos os progenitores exerçam atividade pro�ssional, qualquer deles ou ambos, mediante decisão conjunta, têm direito a dispensa para aleitação.

- A dispensa para amamentação ou aleitação é gozada em dois períodos distintos, com a duração máxima de uma hora cada, salvo acordo com o empregador.

- Havendo nascimentos múltiplos, a dispensa é acrescida de mais 30 minutos por cada gémeo além do primeiro.

- A trabalhadora deve comunicar ao empregador, com a antecedência de 10 dias relativamente ao início da dispensa para amamentação, com apresentação de atestado médico se a dispensa se prolongar para além do primeiro ano de vida do �lho.

- Para efeito de dispensa para aleitação, o progenitor:a) Comunica ao empregador que aleita o

�lho, com a antecedência de 10 dias;b)Apresenta documento de que conste a

decisão conjunta;c) Declara qual o período da dispensa

gozado pelo outro, sendo caso disso;d)Prova que o outro progenitor exerce

atividade pro�ssional.A dispensa não determina a perda de quaisquer direitos e é considerada como prestação efetiva de trabalho.

Que faltas existem?Falta para assistência a �lho:-Até 30 dias por ano, ou durante todo o

período de eventual hospitalização, para prestar assistência inadiável e imprescindível, em caso de doença ou acidente, a �lho menor de 12 anos, ou independentemente da idade, a �lho com de�ciência ou doença crónica.

-Até 15 dias por ano para prestar assistência inadiável e imprescindível em caso de doença ou acidente a �lho com 12 ou mais anos de idade que, no caso de ser maior, faça parte do agregado familiar.

-Acresce um dia por cada �lho além do primeiro.

-O empregador pode exigir prova do carácter inadiável e imprescindível da assistência e declaração de que o outro cônjuge exerce atividade pro�ssional e não falta pelo mesmo motivo ou que está impossibilitado de prestar a assistência.

O trabalhador tem direito a subsídio, o qual é igual a 65% da remuneração de referência do bene�ciário.

Falta para assistência a neto:- Até 30 dias consecutivos, a seguir ao

nascimento de neto que viva com o trabalhador em comunhão de mesa e habitação e que seja �lho de adolescente com idade inferior a 16 anos.

- Havendo dois titulares do direito, há apenas lugar a um período de faltas, a gozar por um deles, ou por ambos em tempo parcial ou em períodos sucessivos, conforme decisão conjunta.

- O trabalhador pode também faltar, em substituição dos progenitores, para prestar assistência inadiável e imprescindível, em caso de doença ou acidente, a neto menor ou, independentemente da idade, com de�ciência ou doença crónica.

-Para efeito de falta para assistência a neto, o trabalhador informa o empregador, com a antecedência de cinco dias, declarando que o neto vive consigo em comunhão de mesa e habitação, que o neto é �lho de adolescente com idade inferior a 16 anos, e que o cônjuge exerce atividade pro�ssional ou se encontra física ou psiquicamente impossibilitado de cuidar do neto ou não vive em comunhão de mesa e habitação com este.

O art.º 50.º do CT regula demais situações de faltas para assistência a neto.

Qual o montante do subsídio para assistência a neto?O montante diário do subsídio para assistência a neto é, consoante a modalidade, o seguinte:

- No caso de subsídio para assistência em caso de nascimento de neto, igual a 100% da remuneração de referência do bene�ciário;

- No caso de subsídio para assistência a neto, igual a 65% da remuneração de referência.

Que particularidades existem quanto ao tempo de trabalho?- Redução do tempo de trabalho para

assistência a �lho menor com de�ciência ou doença crónica;

- Trabalho a tempo parcial de trabalhador com responsabilidades familiares;

- Horário �exível de trabalhador com responsabilidades familiares;

- Dispensa de algumas formas de organização do tempo de trabalho.

Em que consiste a redução do tempo de trabalho para assistência a �lho menor com de�ciência ou doença crónica?- Os progenitores de menor com de�ciência

ou doença crónica, com idade não superior a um ano, têm direito a redução de cinco horas do período normal de trabalho semanal.

- Quando um dos progenitores não exercer atividade pro�ssional e não estiver impedido ou inibido de exercer o poder paternal, não há lugar ao exercício deste direito.

- Se ambos os progenitores forem titulares do direito, a redução do horário pode ser utilizada por qualquer deles, ou por ambos em períodos sucessivos.

- O trabalhador deve comunicar ao empregador a sua intenção, com a antecedência de 10 dias, bem como:a) Apresentar atestado médico

comprovativo da de�ciência ou doença crónica;

b) Declarar que o outro progenitor tem atividade pro�ssional ou que está impedido ou inibido de exercer o poder paternal e, sendo caso disso, de que não exerce ao mesmo tempo este direito.

Em que consiste o trabalho a tempo parcial de trabalhador com responsabilidades familiares?- O trabalhador com �lho menor de 12

anos ou, independentemente da idade, com de�ciência ou doença crónica que com ele viva em comunhão de mesa e habitação, tem direito a trabalhar a tempo parcial.

- O direito pode ser exercido por qualquer dos progenitores ou por ambos em períodos sucessivos, depois da licença parental complementar.

- O trabalhador que pretenda trabalhar em

Procede à primeira alteração à Portaria n.º 280/2013, de 26 de agosto, que regula vários aspetos da tramitação eletrónica dos processos judiciais.

• Portaria n.º 178/2017 – De 30.05.2017 Cria o Balcão Único dos Tribunais Administrativos e Fiscais.

• Portaria n.º 181/2017 – De 31.05.2017 Cria a certidão online de registo civil, de�nindo e regulamentando o seu âmbito, condições de acesso, prazo de validade e emolumentos devidos.

• Portaria n.º 182/2017 – De 31.05.2017 Regula o pedido online de certidão sobre a existência de testamentos públicos, instrumentos de aprovação, de depósito e abertura de testamentos cerrados e internacionais, escrituras de revogação de testamentos e de renúncia ou repúdio de herança ou legado, registados na Conservatória dos Registos Centrais.

• Lei n.º 32/2017 – De 01.06.2017 Segunda alteração à Lei n.º 7/2007, de 5 de fevereiro, que cria o cartão de cidadão e rege a sua emissão e utilização, primeira alteração à Lei n.º 37/2014, de 26 de junho, que estabelece um sistema alternativo e voluntário de autenticação dos cidadãos nos portais e sítios na Internet da Administração Pública denominado Chave Móvel Digital, e sétima alteração ao Decreto-Lei n.º 83/2000, de 11 de maio, que aprova o regime legal da concessão e emissão de passaportes.

• Portaria n.º 188/2017 – De 02.06.2017 Regulamenta as comunicações por via eletrónica entre as conservatórias de registos e o Ministério Público, bem como a prática de atos processuais pelos magistrados do Ministério Público através de meios eletrónicos, em sede de regulação do exercício das responsabilidades parentais relativo a �lhos menores ou de alteração de acordo anteriormente homologado.

• Decreto-Lei n.º 54/2017 – De 02.06.2017 Cria a «cooperativa na hora».• Declaração de Reti�cação n.º 16/2017 – De 06.06.2017Declaração de Reti�cação à Portaria n.º 170/2017, de 25 de maio, que procede à primeira alteração à Portaria n.º 280/2013, de 26 de agosto, que regula vários aspetos da tramitação eletrónica

dos processos judiciais, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 101, de 25 de maio de 2017.

• Decreto-Lei n.º 58/2017 – De 09.06.2017 Estabelece os requisitos aplicáveis à conceção, fabrico e colocação no mercado de ascensores e de componentes de segurança para ascensores, transpondo a Diretiva n.º 2014/33/UE.

• Lei n.º 42/2017 – De 14.06.2017 Regime de reconhecimento e proteção de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou social local (terceira alteração à Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, que aprova o Novo Regime do Arrendamento Urbano, e quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 157/2006, de 8 de agosto, que aprova o regime jurídico das obras em prédios arrendados).

• Lei n.º 43/2017 – De 14.06.2017 Altera o Código Civil, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 47 344, de 25 de novembro de 1966, procede à quarta alteração à Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, que aprova o Novo Regime do Arrendamento Urbano, e à quinta alteração ao Decreto-Lei n.º 157/2006, de 8 de agosto, que aprova o regime jurídico das obras em prédios arrendados.

• Decreto-Lei n.º 68/2017 – De 16.06.2017 Cria a Certidão Judicial Eletrónica, �exibiliza a emissão de certi�cados no âmbito do Registo Criminal Online e aumenta a capacidade do Sistema de Informação da Classi�cação Portuguesa das Atividades Económicas.

• Decreto-Lei n.º 71/2017 – De 21.06.2017 Altera o Regulamento da Nacionalidade Portuguesa.

• Decreto-Lei n.º 74/2017 – De 21.06.2017 Implementa as medidas SIMPLEX+ 2016 «Livro de reclamações on-line», «Livro de reclamações amarelo» e «Atendimento Público avaliado».

• Decreto-Lei n.º 74-A/2017 – De 23.06.2017 Transpõe parcialmente a Diretiva 2014/17/UE, relativa a contratos de crédito aos consumidores para imóveis destinados a habitação.

• Resolução do Conselho de Ministros n.º 88/2017 – De 26.06.2017 Aprova o Quadro de Ação Nacional para o desenvolvimento do mercado de combustíveis alternativos no setor dos transportes.

• Decreto-Lei n.º 75/2017 – De 26.06.2017 Aprova o regime da apropriação do bem empenhado no penhor mercantil.

• Decreto-Lei n.º 79/2017 – De 30.06.2017 Altera o Código das Sociedades Comerciais e o Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas.

• Portaria n.º 201-A/2017 – De 30.06.2017 Aprova o modelo, edição, preços, fornecimento e distribuição do livro de reclamações, nos formatos físico e eletrónico e estabelece as funcionalidades da plataforma digital que disponibiliza o formato eletrónico do livro de reclamações.

• Lei n.º 46/2017 – De 05.07.2017 Estabelece os princípios e as regras do intercâmbio transfronteiriço de informações relativas ao registo de veículos, para efeitos de prevenção e investigação de infrações penais, adaptando a ordem jurídica interna às Decisões 2008/615/JAI e 2008/616/JAI.

• Lei n.º 47/2017 – De 07.07.2017 Considera contraordenação grave a paragem e o estacionamento em lugar reservado a veículos de pessoas com de�ciência (décima sexta alteração ao Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de maio).

• Lei n.º 48/2017 – De 07.07.2017 Estabelece a obrigatoriedade de as entidades públicas assegurarem lugares de estacionamento para pessoas com de�ciência, procedendo à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 307/2003, de 10 de Dezembro.

• Lei n.º 49/2017 – De 10.07.2017 Estabelece os princípios e as regras do intercâmbio transfronteiriço de informações relacionadas com a prática de infrações rodoviárias num Estado membro da União Europeia, transpõe a Diretiva 2015/413/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de março de 2015, e revoga a Lei n.º 4/2014, de 7 de Fevereiro.

Page 14: CONTRATO Nº 594655 - ARAN Notícias · lançou a iniciativa “Melhor Pintor Automóvel 2017”. Trata-se de um ... tratégia de preços para todo o universo do ... posição da

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• Portaria n.º 209/2017 – De 13.07.2017 Regulamenta o regime do requerimento, da emissão, da disponibilização e da consulta da certidão eletrónica no âmbito dos processos dos tribunais judiciais, dos tribunais administrativos e �scais e da competência do Ministério Público.

AMBIENTE

• Portaria n.º 177/2017 – De 29.08.2017 Procede à primeira alteração da Portaria n.º 313/2016, de 12 de Dezembro.

• Decreto-Lei n.º 61/2017 – De 09.06.2017 Estabelece o regime jurídico da utilização de substâncias perigosas em equipamentos elétricos e eletrónicos, transpondo as Diretivas Delegadas (UE) 2016/585, 2016/1028 e a 2016/1029.

• Lei n.º 44/2017 – De 19.06.2017 Estabelece o princípio da não privatização do setor da água, procedendo à quinta alteração à Lei da Água, aprovada pela Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro.

• Portaria n.º 202/2017 – De 04.07.2017 Estabelece os critérios e a metodologia para o reconhecimento de veri�cador quali�cado da prevenção e controlo integrados da poluição, adiante designado por veri�cador PCIP.

JURISPRUDÊNCIA

• Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo n.º 3/2017 – De 29.05.2017 Uniformiza a jurisprudência nos seguintes

termos: A isenção de IMT prevista pelo n.º 2 do art.º 270.º do CIRE aplica-se, não apenas às vendas ou permutas de empresas ou estabelecimentos enquanto universalidade de bens, mas também às vendas e permutas de imóveis, enquanto elementos do ativo de sociedade insolvente, desde que enquadradas no âmbito de um plano de insolvência ou de pagamento, ou praticados no âmbito da liquidação da massa insolvente.

• Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 4/2017 – De 16.06.2017 «Tendo sido acordada a suspensão provisória do processo, nos termos do art. 281.º do Código de Processo Penal, com a injunção da proibição da condução de veículo automóvel, prevista no n.º 3 do preceito, caso aquela suspensão termine, prosseguindo o processo, ao abrigo do n.º 4, do art. 282.º, do mesmo Código, o tempo em que o arguido esteve privado da carta de condução não deve ser descontado, no tempo da pena acessória de inibição da faculdade de conduzir, aplicada na sentença condenatória que venha a ter lugar.».

• Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 5/2017 – De 23.06.2017 «A competência para conhecer do recurso interposto de acórdão do tribunal do júri ou do tribunal coletivo que, em situação de concurso de crimes, tenha aplicado uma pena conjunta superior a cinco anos de prisão, visando apenas o reexame da matéria de direito, pertence ao Supremo Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 432.º, n.º 1, alínea c), e n.º 2, do CPP, competindo-lhe também,

no âmbito do mesmo recurso, apreciar as questões relativas às penas parcelares englobadas naquela pena, superiores, iguais ou inferiores àquela medida, se impugnadas.».

• Acórdão do Tribunal Constitucional n.º 280/2017 – De 03.07.2017 Declara inconstitucional, com força obrigatória geral, a norma que determina que a «reclamação da nota justi�cativa está sujeita ao depósito da totalidade do valor da nota», constante do n.º 2 do artigo 33.º da Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril, na redação dada pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de Março.

• Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 6/2017 – De 05.07.2017 A indemnização devida pela expropriação de terreno rústico integrado na Reserva Ecológica Nacional e destinado por plano municipal de ordenamento do território a «espaço-canal» para a construção de infra-estrutura rodoviária é �xada de acordo com o critério de�nido pelo art. 27.º do Cód. das Expropriações, destinado a solos para outros �ns, e não segundo o critério previsto no art. 26.º, n.º 12.

• Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 7/2017 – De 06.07.2017 «O membro sobrevivo da união de facto tem direito a pensão de sobrevivência, por morte do companheiro, bene�ciário do sector bancário, mesmo que o regime especial de segurança social aplicável, constante de instrumento de regulamentação colectiva de trabalho, para que remete a Lei n.º 7/2001, não preveja a atribuição desse direito».

O gozo da licença parental inicial em simultâneo, de mãe e pai que trabalhem na mesma empresa, sendo esta uma microempresa (até 9 trabalhadores), depende de acordo com o empregador.A licença parental inicial (120 ou 150 dias) é acrescida em 30 dias no caso de cada um dos progenitores gozar, em exclusivo, um período de 30 dias consecutivos, ou dois períodos de 15 dias consecutivos.(No caso de partilha do gozo da licença, o pai e a mãe devem entregar aos respetivos empregadores uma declaração conjunta, até sete dias após o parto, com indicações sobre o início e termo dos períodos a gozar por cada um. Na falta da declaração conjunta, a licença é gozada pela mãe).Não sendo partilhada, o progenitor que gozar a licença deve informar o respetivo empregador, até sete dias após o parto, da duração da licença e do início do respetivo período.No caso de nascimentos múltiplos é acrescido de 30 dias por cada gémeo além do primeiro.

Qual o montante do subsídio parental inicial?a) No período correspondente à licença

de 120 dias, o montante diário é igual a 100% da remuneração de referência;

b) No caso de opção pelo período de 150 dias, o montante diário é igual a 80% da remuneração de referência;

c) No caso de opção pelo período de licença de 150 dias nas situações em que cada um dos progenitores goze pelo menos 30 dias consecutivos, ou dois períodos de 15 dias igualmente consecutivos, o montante diário é igual a 100% da remuneração de referência do bene�ciário;

d) No caso de opção pelo período de licença de 180 dias, nas situações em que cada um dos progenitores goze pelo menos 30 dias consecutivos, ou dois períodos igualmente consecutivos, o montante diário é igual a 83% da remuneração de referência do bene�ciário.

Em que consiste a licença parental inicial exclusiva da mãe?- A mãe pode gozar até 30 dias da licença

parental inicial antes do parto.- A mãe deve gozar, obrigatoriamente, seis

semanas de licença a seguir ao parto.

Em que consiste a licença parental inicial por um progenitor em caso de impossibilidade do outro?O pai ou a mãe tem direito a licença, com a duração legalmente prevista, ou do período ainda em falta, nos casos de:

- incapacidade física ou psíquica do progenitor que a estiver a gozar;

- morte do progenitor que a estiver a gozar.Em que consiste a licença parental exclusiva do pai?- É obrigatório o gozo pelo pai de uma

licença parental de 15 dias úteis, seguidos ou interpolados, nos 30 dias a seguir ao nascimento do �lho.

- Cinco daqueles dias devem ser gozados de modo consecutivo imediatamente a seguir ao nascimento do �lho.

- O pai pode ainda gozar mais 10 dias úteis de licença, seguidos ou interpolados, desde que gozados em simultâneo com a licença parental inicial da mãe.

- O trabalhador deve avisar o respetivo empregador com a antecedência possível, que não pode ser inferior a cinco dias no caso do gozo dos 10 dias facultativos.

- No caso de nascimentos múltiplos, são acrescidos dois dias por cada gémeo além do primeiro.

Qual é o montante diário do subsídio parental exclusivo do pai?É igual a 100% da remuneração de referência.

Em que consiste a licença parental complementar?O pai e a mãe têm direito, para assistência a �lho, ou adotado com idade não superior a seis anos, a licença parental complementar, em qualquer das seguintes modalidades:- licença parental alargada, por três meses;- trabalho a tempo parcial durante 12

meses;- períodos intercalados de licença parental

alargada e de trabalho a tempo parcial;- ausências interpoladas ao trabalho com duração igual aos períodos normais de trabalho de três meses, desde que previstas em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho.

Qual o montante do subsídio parental alargado?É concedido por um período até três meses a qualquer um ou ambos os progenitores, alternadamente, sendo igual a 25% da remuneração de referência do bene�ciário, desde que a licença alargada seja gozada imediatamente após o período de concessão do subsídio parental inicial ou subsídio parental alargado do outro progenitor.

O que é a licença para assistência a �lho?- Depois de esgotado o direito à licença

parental complementar, os progenitores têm direito a licença para assistência

a �lho, de modo consecutivo ou interpolado, até ao limite de dois anos.

- No caso de terceiro �lho ou mais, a licença tem limite de três anos.

- Na falta de indicação em contrário por parte do trabalhador, a licença tem a duração de seis meses.

- Havendo dois titulares, a licença pode ser gozada por qualquer deles ou por ambos em períodos sucessivos.

- Para o exercício do direito, o trabalhador informa o empregador, por escrito e com a antecedência de 30 dias:a) Do início e do termo do período em

que pretende gozar a licença;b) Que o outro progenitor tem atividade

pro�ssional e não se encontra ao mesmo tempo em situação de licença, ou que está impedido ou inibido de exercer o poder paternal;

c) Que o menor vive com ele em comunhão de mesa e habitação;

d) Que não está esgotado o período máximo da licença.

Em que consiste a licença para assistência a �lho com de�ciência ou doença crónica?- Os progenitores têm direito a licença por

período até seis meses, prorrogável até quatro anos, para assistência de �lho com de�ciência ou doença crónica.

- Se o �lho com de�ciência ou doença crónica tiver mais que 12 anos, a necessidade da assistência é con�rmada por atestado médico.

- São aplicáveis os procedimentos indicados no caso da licença para assistência a �lho.

Qual o montante do subsídio para assistência a �lho com de�ciência ou doença crónica?O trabalhador tem direito a um subsídio, cujo montante diário é igual a 65% da remuneração de referência.

Que dispensas existem?- Dispensa para avaliação para a adoção- Dispensa para consulta pré-natal- Dispensa para amamentação ou aleitação

O que é a dispensa para avaliação para a adoção?Os trabalhadores têm direito a três dispensas de trabalho para deslocação aos serviços da segurança social ou receção dos técnicos no seu domicílio, devendo apresentar a justi�cação ao empregador.

Em que consiste a dispensa para avaliação para a adoção?Os trabalhadores têm direito a três dispensas de trabalho para deslocação aos serviços da segurança social ou

Serviços Jurídicos

PARENTALIDADE «O que é uma trabalhadora grávida?Trabalhadora em estado de gestação que informe o empregador do seu estado, por escrito, com apresentação de atestado médico.

O que é uma trabalhadora puérpera?Trabalhadora parturiente e durante um período de 120 dias subsequentes ao parto que informe o empregador do seu estado, por escrito, com apresentação de atestado médico ou certidão de nascimento do �lho.

O que é uma trabalhadora lactante?Trabalhadora que amamenta o �lho e

informe o empregador do seu estado, por escrito, com apresentação de atestado médico.

Quais os direitos que são atribuídos?1. Licenças;2. Dispensas;3. Faltas;4. Particularidades quanto ao tempo de

trabalho;5. Proteção da segurança e saúde;6. Proteção em caso de despedimento.

Quais são as modalidades de licença parental?

As modalidades de licença parental são:- Licença parental inicial - Licença parental inicial exclusiva da mãe- Licença parental inicial por um progenitor

em caso de impossibilidade do outro- Licença parental exclusiva do pai

Em que consiste a licença parental inicial?Direito da mãe e do pai trabalhadores, com a duração de 120 ou 150 dias consecutivos, por opção, podendo ser partilhada após o parto.A licença entre os 120 e os 150 dias pode ser gozada em simultâneo pelos dois progenitores.

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receção dos técnicos no seu domicílio, devendo apresentar a justi�cação ao empregador.

O que é a dispensa para consulta pré- -natal?- A trabalhadora grávida tem direito a

dispensa do trabalho para consultas pré--natais, pelo tempo e número de vezes necessários.

- A preparação para o parto é equiparada a consulta pré-natal.

- Sempre que possível, a consulta deve ser feita fora do período normal de trabalho;

- O empregador pode exigir prova de que a consulta não foi possível realizar fora do período normal de trabalho e da sua realização.

- Para acompanhamento de consultas pré-natais, o pai tem direito a três dispensas.

A dispensa não determina a perda de quaisquer direitos e é considerada como prestação efetiva de trabalho.

O que é a dispensa para amamentação ou aleitação?- A mãe que amamenta o �lho tem

direito a dispensa de trabalho para o efeito, durante o tempo que durar a amamentação.

- Até o �lho perfazer um ano, e desde que ambos os progenitores exerçam atividade pro�ssional, qualquer deles ou ambos, mediante decisão conjunta, têm direito a dispensa para aleitação.

- A dispensa para amamentação ou aleitação é gozada em dois períodos distintos, com a duração máxima de uma hora cada, salvo acordo com o empregador.

- Havendo nascimentos múltiplos, a dispensa é acrescida de mais 30 minutos por cada gémeo além do primeiro.

- A trabalhadora deve comunicar ao empregador, com a antecedência de 10 dias relativamente ao início da dispensa para amamentação, com apresentação de atestado médico se a dispensa se prolongar para além do primeiro ano de vida do �lho.

- Para efeito de dispensa para aleitação, o progenitor:a) Comunica ao empregador que aleita o

�lho, com a antecedência de 10 dias;b)Apresenta documento de que conste a

decisão conjunta;c) Declara qual o período da dispensa

gozado pelo outro, sendo caso disso;d)Prova que o outro progenitor exerce

atividade pro�ssional.A dispensa não determina a perda de quaisquer direitos e é considerada como prestação efetiva de trabalho.

Que faltas existem?Falta para assistência a �lho:-Até 30 dias por ano, ou durante todo o

período de eventual hospitalização, para prestar assistência inadiável e imprescindível, em caso de doença ou acidente, a �lho menor de 12 anos, ou independentemente da idade, a �lho com de�ciência ou doença crónica.

-Até 15 dias por ano para prestar assistência inadiável e imprescindível em caso de doença ou acidente a �lho com 12 ou mais anos de idade que, no caso de ser maior, faça parte do agregado familiar.

-Acresce um dia por cada �lho além do primeiro.

-O empregador pode exigir prova do carácter inadiável e imprescindível da assistência e declaração de que o outro cônjuge exerce atividade pro�ssional e não falta pelo mesmo motivo ou que está impossibilitado de prestar a assistência.

O trabalhador tem direito a subsídio, o qual é igual a 65% da remuneração de referência do bene�ciário.

Falta para assistência a neto:- Até 30 dias consecutivos, a seguir ao

nascimento de neto que viva com o trabalhador em comunhão de mesa e habitação e que seja �lho de adolescente com idade inferior a 16 anos.

- Havendo dois titulares do direito, há apenas lugar a um período de faltas, a gozar por um deles, ou por ambos em tempo parcial ou em períodos sucessivos, conforme decisão conjunta.

- O trabalhador pode também faltar, em substituição dos progenitores, para prestar assistência inadiável e imprescindível, em caso de doença ou acidente, a neto menor ou, independentemente da idade, com de�ciência ou doença crónica.

-Para efeito de falta para assistência a neto, o trabalhador informa o empregador, com a antecedência de cinco dias, declarando que o neto vive consigo em comunhão de mesa e habitação, que o neto é �lho de adolescente com idade inferior a 16 anos, e que o cônjuge exerce atividade pro�ssional ou se encontra física ou psiquicamente impossibilitado de cuidar do neto ou não vive em comunhão de mesa e habitação com este.

O art.º 50.º do CT regula demais situações de faltas para assistência a neto.

Qual o montante do subsídio para assistência a neto?O montante diário do subsídio para assistência a neto é, consoante a modalidade, o seguinte:

- No caso de subsídio para assistência em caso de nascimento de neto, igual a 100% da remuneração de referência do bene�ciário;

- No caso de subsídio para assistência a neto, igual a 65% da remuneração de referência.

Que particularidades existem quanto ao tempo de trabalho?- Redução do tempo de trabalho para

assistência a �lho menor com de�ciência ou doença crónica;

- Trabalho a tempo parcial de trabalhador com responsabilidades familiares;

- Horário �exível de trabalhador com responsabilidades familiares;

- Dispensa de algumas formas de organização do tempo de trabalho.

Em que consiste a redução do tempo de trabalho para assistência a �lho menor com de�ciência ou doença crónica?- Os progenitores de menor com de�ciência

ou doença crónica, com idade não superior a um ano, têm direito a redução de cinco horas do período normal de trabalho semanal.

- Quando um dos progenitores não exercer atividade pro�ssional e não estiver impedido ou inibido de exercer o poder paternal, não há lugar ao exercício deste direito.

- Se ambos os progenitores forem titulares do direito, a redução do horário pode ser utilizada por qualquer deles, ou por ambos em períodos sucessivos.

- O trabalhador deve comunicar ao empregador a sua intenção, com a antecedência de 10 dias, bem como:a) Apresentar atestado médico

comprovativo da de�ciência ou doença crónica;

b) Declarar que o outro progenitor tem atividade pro�ssional ou que está impedido ou inibido de exercer o poder paternal e, sendo caso disso, de que não exerce ao mesmo tempo este direito.

Em que consiste o trabalho a tempo parcial de trabalhador com responsabilidades familiares?- O trabalhador com �lho menor de 12

anos ou, independentemente da idade, com de�ciência ou doença crónica que com ele viva em comunhão de mesa e habitação, tem direito a trabalhar a tempo parcial.

- O direito pode ser exercido por qualquer dos progenitores ou por ambos em períodos sucessivos, depois da licença parental complementar.

- O trabalhador que pretenda trabalhar em

Procede à primeira alteração à Portaria n.º 280/2013, de 26 de agosto, que regula vários aspetos da tramitação eletrónica dos processos judiciais.

• Portaria n.º 178/2017 – De 30.05.2017 Cria o Balcão Único dos Tribunais Administrativos e Fiscais.

• Portaria n.º 181/2017 – De 31.05.2017 Cria a certidão online de registo civil, de�nindo e regulamentando o seu âmbito, condições de acesso, prazo de validade e emolumentos devidos.

• Portaria n.º 182/2017 – De 31.05.2017 Regula o pedido online de certidão sobre a existência de testamentos públicos, instrumentos de aprovação, de depósito e abertura de testamentos cerrados e internacionais, escrituras de revogação de testamentos e de renúncia ou repúdio de herança ou legado, registados na Conservatória dos Registos Centrais.

• Lei n.º 32/2017 – De 01.06.2017 Segunda alteração à Lei n.º 7/2007, de 5 de fevereiro, que cria o cartão de cidadão e rege a sua emissão e utilização, primeira alteração à Lei n.º 37/2014, de 26 de junho, que estabelece um sistema alternativo e voluntário de autenticação dos cidadãos nos portais e sítios na Internet da Administração Pública denominado Chave Móvel Digital, e sétima alteração ao Decreto-Lei n.º 83/2000, de 11 de maio, que aprova o regime legal da concessão e emissão de passaportes.

• Portaria n.º 188/2017 – De 02.06.2017 Regulamenta as comunicações por via eletrónica entre as conservatórias de registos e o Ministério Público, bem como a prática de atos processuais pelos magistrados do Ministério Público através de meios eletrónicos, em sede de regulação do exercício das responsabilidades parentais relativo a �lhos menores ou de alteração de acordo anteriormente homologado.

• Decreto-Lei n.º 54/2017 – De 02.06.2017 Cria a «cooperativa na hora».• Declaração de Reti�cação n.º 16/2017 – De 06.06.2017Declaração de Reti�cação à Portaria n.º 170/2017, de 25 de maio, que procede à primeira alteração à Portaria n.º 280/2013, de 26 de agosto, que regula vários aspetos da tramitação eletrónica

dos processos judiciais, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 101, de 25 de maio de 2017.

• Decreto-Lei n.º 58/2017 – De 09.06.2017 Estabelece os requisitos aplicáveis à conceção, fabrico e colocação no mercado de ascensores e de componentes de segurança para ascensores, transpondo a Diretiva n.º 2014/33/UE.

• Lei n.º 42/2017 – De 14.06.2017 Regime de reconhecimento e proteção de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou social local (terceira alteração à Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, que aprova o Novo Regime do Arrendamento Urbano, e quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 157/2006, de 8 de agosto, que aprova o regime jurídico das obras em prédios arrendados).

• Lei n.º 43/2017 – De 14.06.2017 Altera o Código Civil, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 47 344, de 25 de novembro de 1966, procede à quarta alteração à Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, que aprova o Novo Regime do Arrendamento Urbano, e à quinta alteração ao Decreto-Lei n.º 157/2006, de 8 de agosto, que aprova o regime jurídico das obras em prédios arrendados.

• Decreto-Lei n.º 68/2017 – De 16.06.2017 Cria a Certidão Judicial Eletrónica, �exibiliza a emissão de certi�cados no âmbito do Registo Criminal Online e aumenta a capacidade do Sistema de Informação da Classi�cação Portuguesa das Atividades Económicas.

• Decreto-Lei n.º 71/2017 – De 21.06.2017 Altera o Regulamento da Nacionalidade Portuguesa.

• Decreto-Lei n.º 74/2017 – De 21.06.2017 Implementa as medidas SIMPLEX+ 2016 «Livro de reclamações on-line», «Livro de reclamações amarelo» e «Atendimento Público avaliado».

• Decreto-Lei n.º 74-A/2017 – De 23.06.2017 Transpõe parcialmente a Diretiva 2014/17/UE, relativa a contratos de crédito aos consumidores para imóveis destinados a habitação.

• Resolução do Conselho de Ministros n.º 88/2017 – De 26.06.2017 Aprova o Quadro de Ação Nacional para o desenvolvimento do mercado de combustíveis alternativos no setor dos transportes.

• Decreto-Lei n.º 75/2017 – De 26.06.2017 Aprova o regime da apropriação do bem empenhado no penhor mercantil.

• Decreto-Lei n.º 79/2017 – De 30.06.2017 Altera o Código das Sociedades Comerciais e o Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas.

• Portaria n.º 201-A/2017 – De 30.06.2017 Aprova o modelo, edição, preços, fornecimento e distribuição do livro de reclamações, nos formatos físico e eletrónico e estabelece as funcionalidades da plataforma digital que disponibiliza o formato eletrónico do livro de reclamações.

• Lei n.º 46/2017 – De 05.07.2017 Estabelece os princípios e as regras do intercâmbio transfronteiriço de informações relativas ao registo de veículos, para efeitos de prevenção e investigação de infrações penais, adaptando a ordem jurídica interna às Decisões 2008/615/JAI e 2008/616/JAI.

• Lei n.º 47/2017 – De 07.07.2017 Considera contraordenação grave a paragem e o estacionamento em lugar reservado a veículos de pessoas com de�ciência (décima sexta alteração ao Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de maio).

• Lei n.º 48/2017 – De 07.07.2017 Estabelece a obrigatoriedade de as entidades públicas assegurarem lugares de estacionamento para pessoas com de�ciência, procedendo à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 307/2003, de 10 de Dezembro.

• Lei n.º 49/2017 – De 10.07.2017 Estabelece os princípios e as regras do intercâmbio transfronteiriço de informações relacionadas com a prática de infrações rodoviárias num Estado membro da União Europeia, transpõe a Diretiva 2015/413/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de março de 2015, e revoga a Lei n.º 4/2014, de 7 de Fevereiro.

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regime de trabalho a tempo parcial deve solicitá-lo ao empregador, por escrito, com a antecedência de 30 dias.

- O trabalhador que opte pelo trabalho em regime de tempo parcial não pode ser penalizado em matéria de avaliação e de progressão na carreira.

Em que consiste o horário �exível de trabalhador com responsabilidades familiares? - O trabalhador com �lho menor de 12

anos ou, independentemente da idade, com de�ciência ou doença crónica que com ele viva em comunhão de mesa e habitação, tem direito a trabalhar em regime de horário �exível, podendo o direito ser exercido por qualquer dos progenitores ou por ambos.

- Entende-se por horário �exível aquele em que o trabalhador pode escolher, dentro de certos limites, as horas de início e termo do período normal de trabalho diário.

- O trabalhador que pretenda trabalhar em regime de horário �exível deve solicitá--lo ao empregador, por escrito, com a antecedência de 30 dias.

- O trabalhador que opte pelo trabalho em regime de horário �exível não pode ser penalizado em matéria de avaliação e de progressão na carreira.

Em que consiste a dispensa de algumas formas de organização do tempo de trabalho?- A trabalhadora grávida, puérpera ou

lactante tem direito a ser dispensada de prestar trabalho em horário de trabalho organizado em regime de adaptabilidade, de banco de horas ou de horário concentrado.

- A trabalhadora grávida, bem como o trabalhador ou trabalhadora com �lho de idade inferior a 12 meses, não está obrigada a prestar trabalho suplementar.

- A trabalhadora não está obrigada a prestar trabalho suplementar durante o tempo que durar a amamentação se for necessário para a sua saúde ou da criança.

- A trabalhadora tem direito a ser dispensada de prestar trabalho entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte:a) Durante um período de 112 dias antes

e depois do parto, dos quais pelo menos metade antes da data prevista do mesmo;

b)Durante o restante período da gravidez, se for necessário para a sua saúde ou do nascituro;

c) Durante o tempo que durar a amamentação, se for necessário para a sua saúde ou para a da criança.

Que proteção existe quanto à segurança e saúde?- Dispensa por riscos especí�cos;- Licença em situação de risco clínico

durante a gravidez;- Licença por interrupção da gravidez.

O que é a dispensa por riscos especí�cos?- A trabalhadora grávida, puérpera ou

lactante tem direito a especiais condições de segurança e saúde nos locais de trabalho, de modo a evitar a exposição a riscos para a sua segurança e saúde.

- A legislação laboral protege as trabalhadoras grávidas, puérperas ou lactantes, condicionando ou proibindo a sua atividade com determinados agentes físicos (choques, vibrações mecânicas, ruídos, temperaturas extremas de frio ou de calor, radiações ionizantes ou não, atmosferas com sobrepressão elevada, etc.), agentes biológicos (vírus da rubéola, transmissão de toxoplasma) e agentes químicos (exposição a mercúrio, monóxido de carbono, agentes químicos perigosos, chumbo, etc.), sendo, igualmente, proibido à trabalhadora, grávida ou lactante, a prestação de trabalho subterrâneo em minas.

- São condicionadas à trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, ainda, as atividades previstas nos art.s 57.º a 60.º da Lei n.º 102/2009, de 10 Setembro.

- Em atividade suscetível de apresentar um risco especí�co de exposição a agentes, processos ou condições de trabalho, o empregador deve proceder à avaliação da natureza, grau e duração da exposição de trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, de modo a determinar qualquer risco para a sua segurança e saúde e as repercussões sobre a gravidez ou a amamentação, bem como as medidas a adotar.

- O empregador deve tomar a medida necessária para evitar a exposição da trabalhadora a esses riscos, nomeadamente:a)Proceder à adaptação das condições de

trabalho;b)Se a adaptação for impossível,

excessivamente demorada ou demasiado onerosa, o empregador deve atribuir à trabalhadora outras tarefas compatíveis com o seu estado e categoria pro�ssional;

c)Não sendo viáveis as medidas indicadas em a) ou b), o empregador deve dispensar a trabalhadora de prestar trabalho, durante o período necessário.

Se o empregador não cumprir com as suas obrigações em termos de segurança e saúde, a trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, ou os seus representantes, têm direito de requerer à Autoridade para as Condições do Trabalho uma ação de

�scalização, a realizar com prioridade e urgência.

Qual o montante de subsídio de riscos especí�cos?Durante o período da dispensa, a trabalhadora tem direito a subsídio da segurança social, cujo montante diário é de 65% da remuneração de referência.

O que é a licença em situação de risco clínico durante a gravidez?- Em situação de risco clínico para a

trabalhadora grávida ou para o nascituro, independentemente do motivo que determine esse impedimento e esteja este ou não relacionado com as condições de prestação de trabalho, caso o empregador não lhe proporcione o exercício de atividade compatível com o seu estado e categoria pro�ssional, a trabalhadora tem direito a licença, pelo período de tempo que por prescrição médica for considerado necessário.

- A trabalhadora informa o empregador com a antecedência de 10 dias ou, em caso de urgência comprovada pelo médico, logo que possível.

Qual o montante de subsídio por risco clínico?Durante o período da licença, a trabalhadora tem direito a subsídio da segurança social, cujo montante diário é de 100% da remuneração de referência.

Que proteção existe em caso de despedimento?- O despedimento de trabalhadora grávida,

puérpera ou lactante, ou de trabalhador no gozo de licença parental carece de parecer prévio da entidade competente na área da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres (CITE).

- O despedimento de trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, ou de trabalhador no gozo de licença parental, presume-se feito sem justa causa.

- Sendo o parecer da CITE desfavorável ao despedimento, o empregador só o pode efetuar após decisão do tribunal que reconheça a existência do motivo justi�cativo, dispondo o empregador de um prazo de 30 dias para intentar a respetiva ação judicial.

- Se o despedimento for declarado ilícito, o empregador não se pode opor à reintegração do trabalhador, e o trabalhador tem direito, em alternativa à reintegração, a indemnização, determinada pelo tribunal entre 30 e 60 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo ou fração de antiguidade.»

Fonte: ACT

dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de novembro, e ao Decreto-Lei n.º 357-C/2007, de 31 de outubro].

• Decreto-Lei n.º 53/2017 – De 31.05.2017 Altera o Código do Imposto sobre Veículos, desmaterializando as formalidades declarativas para todos os sujeitos passivos.

• Portaria n.º 180/2017 – De 31.05.2017 Portaria que aprova o novo modelo de declaração e respetivas instruções, designado por Declaração de Títulos de Compensação Extrassalarial (Modelo 18), para cumprimento da obrigação referida no n.º 2 do artigo 126.º do Código do IRS.

• Portaria n.º 185/2017 – De 01.06.2017 Regula o decreto-lei relativo ao taxfree - simpli�cação dos procedimentos de reembolso de IVA aos viajantes.

• Decreto-Lei n.º 60/2017 – De 09.06.2017 Projeto de decreto-lei que estabelece o enquadramento para a implantação de uma infraestrutura para combustíveis alternativos, transpondo a Diretiva n.º 2014/94/UE.

• Portaria n.º 191/2017 – De 16.06.2017 Portaria que aprova o novo modelo de impresso de declaração e respetivas instruções, designado por Declaração de Operações Transfronteiriças - Modelo 38.

• Decreto-Lei n.º 77/2017 – De 30.06.2017 Cria medidas de dinamização do mercado de capitais, com vista à diversi�cação das fontes de �nanciamento das empresas.

• Decreto-Lei n.º 78/2017 – De 30.06.2017 Procede à adaptação da estrutura da Unidade dos Grandes Contribuintes da Autoridade Tributária e Aduaneira.

• Decreto-Lei n.º 81/2017 – De 30.06.2017 Altera a certi�cação por via eletrónica de micro, pequena e média empresa.

• Portaria n.º 201-B/2017 – De 30.06.2017 Programa SIMPLEX+ 2016 - Estabelecem-se os procedimentos para a compensação de créditos entre os contribuintes e o Estado.

• Lei n.º 46-A/2017 – De 05.07.2017 Autoriza o Governo a regular o acesso e o exercício da atividade de intermediário de crédito e da prestação de serviços de consultoria relativamente a contratos de crédito, transpondo a Diretiva 2014/17/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de fevereiro de 2014, relativa aos contratos de crédito aos consumidores para imóveis de habitação.

• Decreto-Lei n.º 81-B/2017 – De 07.07.2017 Reforça a clareza e a segurança dos intervenientes nos mercados e dos investidores de dívida pública portuguesa

• Decreto-Lei n.º 81-C/2017 – De 07.07.2017 Aprova o regime jurídico que estabelece os requisitos de acesso e de exercício da atividade de intermediário de crédito e da prestação de serviços de consultoria, transpondo parcialmente a Diretiva 2014/17/UE

TRABALHO & SEGURANÇA SOCIAL

• Decreto-Lei n.º 48/2017 – De 22.05.2017 Altera a composição e o modo de funcionamento do Conselho Nacional para as Políticas de Solidariedade, Voluntariado, Família, Reabilitação e Segurança Social.

• Lei n.º 23/2017 – De 23.05.2017 Terceira alteração à Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo, aprovada pela Lei n.º 147/99, de 1 de setembro, alargando o período de proteção até aos 25 anos.

• Lei n.º 25/2017 – De 30.05.2017 Aprova o regime da valorização pro�ssional dos trabalhadores com vínculo de emprego público, procede à segunda alteração à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, e à quarta alteração à Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, e revoga a Lei n.º 80/2013, de 28 de Novembro.

• Lei n.º 27/2017 – De 30.05.2017 Aprova medidas para aplicação uniforme e execução prática do direito de livre circulação dos trabalhadores, transpondo a Diretiva 2014/54/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014.

• Lei n.º 29/2017 – De 30.05.2017 Transpõe a Diretiva 2014/67/UE, do

Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, relativa ao destacamento de trabalhadores no âmbito de uma prestação de serviços.

• Decreto-Lei n.º 53-A/2017 – De 31.05.2017 Altera o regime jurídico de proteção social da eventualidade de desemprego dos trabalhadores por conta de outrem.

• Resolução do Conselho de Ministros n.º 82/2017 – De 09.06.2017 De�ne os critérios, procedimentos e indicadores a observar para a emissão de portarias de extensão de convenção coletiva.

• Decreto-Lei n.º 72/2017 – De 21.06.2017 Estabelece incentivos à contratação de jovens à procura do primeiro emprego e de desempregados de longa duração e de muito longa duração.

• Portaria n.º 196/2017 – De 23.06.2017 Altera a Portaria n.º 183/2015, de 22 de junho, reti�cada pela Declaração de Reti�cação n.º 33/2015, de 13 de julho, que estabelece o enquadramento aplicável à medida INOV Contacto - Estágios Internacionais de Jovens Quadros.

• Lei n.º 54/2017 – De 14.07.2017 Regime jurídico do contrato de trabalho do praticante desportivo, do contrato de formação desportiva e do contrato de representação ou intermediação (revoga a Lei n.º 28/98, de 26 de junho).

• Portaria n.º 210/2017 – De 14.07.2017 Portaria que determina os valores dos coe�cientes de revalorização a aplicar na atualização das remunerações registadas que servem de base de cálculo às pensões iniciadas durante o ano de 2017.

GERAL

• Lei n.º 24/2017 – De 24.05.2017 Altera o Código Civil promovendo a regulação urgente das responsabilidades parentais em situações de violência doméstica e procede à quinta alteração à Lei n.º 112/2009, de 16 de setembro, à vigésima sétima alteração ao Código de Processo Penal, à primeira alteração ao Regime Geral do Processo Tutelar Cível e à segunda alteração à Lei n.º 75/98, de 19 de Novembro.

• Portaria n.º 170/2017 – De 25.05.2017

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19h00 - 23h00 120,00 €

Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Antipoluição / Sobrealimentação

MOD Prior Velho 50h 09/10 - 25/10 19h00 - 23h00 120,00 €

Unidades electrónicas de comando / sensores e atuadores

MOD Prior Velho 50h 06/11 - 22/11 19h00 - 23h00 120,00 €

CEPRA _ NORTESistemas Multimédia CD Maia 20h 24/07 - 28/07 19h00 - 23h00 120,00 €Filtros de Partículas CD Tábua 16h 17/07 - 20/07 19h00 - 23h00 105,00 €Sistemas multiplexados MOD Guimarães 25h 05/09 - 13/09 19h00 - 23h00 60,00 €Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Antipoluição / Sobrealimentação

MOD St. Maria da Feira 50h 06/09 - 22/09 19h00 - 23h00 120,00 €

Filtros de Partículas CD S. J. da Madeira 16h 18/09 - 21/09 19h00 - 23h00 105,00 €Orçamentação de Colisão / Tempários e Tarifários MOD Maia 50h 18/09 - 04/10 19h00 - 23h00 120,00 €Veículos com Propulsão Híbrida CD St. Maria da Feira 16h 25/09 - 28/09 19h00 - 23h00 120,00 €Veículos com Propulsão Híbrida CD Trofa 16h 09/10 - 12/10 19h00 - 23h00 120,00 €Reparação de Motores VW-FSI e TSI CD Figueira da Foz 20h 16/10 - 20/10 19h00 - 23h00 120,00 €Diagnóstico e Reparação de Sistemas de Informação e Comunicação

MOD Maia 50h 16/10 - 02/11 19h00 - 23h00 120,00 €

Sistemas multiplexados MOD Oliv. de Azeméis 25h 06/11 - 14/11 19h00 - 23h00 60,00 €Retoques de Pintura CD Figueira da Foz 16h 13/11 - 16/11 19h00 - 23h00 150,00 €Sistemas multiplexados MOD Maia 25h 04/12 - 13/12 19h00 - 23h00 60,00 €Motores-Reparação / Dados Técnicos MOD V. N. Famalicão 50h 04/12 - 21/12 19h00 - 23h00 120,00 €

Serviços Jurídicos

DESPACHOS IMT, I.P. DE APROVAÇÃO MODELO DE DÍSTICOS DE VIATURAS DE PRONTO-SOCORRO

A ARAN – Associação Nacional do Ramo Automóvel vem, mais uma vez, relembrar os seus associados que se dedicam à atividade de prestação de serviços através de veículos pronto-socorro a título principal ou acessório do Despacho do IMT, I.P., número 10104/2014, de 24 de julho de 2014 e que procedeu, à �xação do modelo do distintivo de identi�cação.Assim, devem as empresas ter em consideração o seguinte:“Os veículos pronto-socorro utilizados por empresas prestadoras de serviços a que se refere o artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 193/2001, de 26 de Junho, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 25/2014, de 14 de fevereiro, devem ostentar distintivos de identi�cação, pintados ou impressos em material autocolante que garanta condições de aderência e permanência, colocados em posição �xa e visível, um na parte da frente e outro na retaguarda do veículo, em conformidade

com o modelo e com as caraterísticas seguintes:a) Os caracteres são de formato tipo Arial,

negrito, tamanho 40, sobre fundo branco e bordadura de 3 mm;

b) O número de 6 dígitos a incluir no distintivo é o número de série de permissão administrativa que o IMT, I.P. atribui e transmite à empresa prestadora de serviços, após receber a mera comunicação prévia a que se refere o artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 193/2001, de 26 de Junho, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 25/2014, de 14 de Fevereiro.”

Esta informação poderá ser consultada

no sítio da internet da ARAN através do seguinte link: http://www.site.aran.pt/index.php/80-noticias/215-distintivos-de-identi�cacao-dos-veiculos-pronto-socorroMais relembramo, que, de acordo com o Despacho IMT, I.P., número 12570/2014, «Os distintivos identi�cadores de veículos cujos modelos foram de�nidos pelos Despachos n.º 10009/2012, de 4 de julho de 2012, e n.º 10104/2014, de 24 de julho de 2014, podem ser pintados, impressos em material autocolante ou embutidos em suportes metálicos ou plásticos, os quais sejam �xados de forma visível e permanente na carroçaria ou para-choques dos veículos, à frente e à retaguarda».

ECONOMIA & FINANÇAS

• Lei n.º 22/2017 – De 23.05.2017 Altera o Código do Imposto do Selo, aprovado em anexo à Lei n.º 150/99, de 11 de setembro, clari�cando o titular do interesse económico nas taxas relativas a operações de pagamento baseadas em cartões.

• Portaria n.º 169/2017 – De 25.05.2017 Alteração ao anexo à Portaria n.º 302-A/2016, de 2 de Dezembro.

• Lei n.º 28/2017 – De 30.05.2017 Revê o regime sancionatório do direito dos valores mobiliários [transpõe a Diretiva 2014/57/UE, do Parlamento e do Conselho, de 16 de abril de 2014, a

Diretiva de Execução (UE) 2015/2392, da Comissão, de 17 de dezembro de 2015, e parcialmente a Diretiva 2013/50/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de outubro de 2013, e adapta o direito português ao Regulamento (UE) n.º 596/2014, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014, procedendo à alteração ao Código

Serviços Jurídicos – Síntese Legislativa

A ARAN celebrou no dia 7 de julho o protocolo de Medicina no Trabalho para todo o país. De acordo com a Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro, os serviços de saúde no trabalho são obrigatórios para todos os funcionários de uma empresa e a não existência destes serviços origina contraordenação muito grave, com coimas que podem variar entre os 2000€ e os 15 000€. O atual protocolo com a empresa “Sra. da Alegria – Centro Clínico de Medicina no Trabalho Lda.” irá ter o valor de 25€/

trabalhador/ano e irá abranger todo o território continental. A “Sra. da Alegria – Centro Clínico de Medicina no Trabalho Lda.” irá assegurar a vigilância da saúde dos trabalhadores em função dos riscos a que se encontram expostos no local de trabalho, promovendo a realização de um conjunto organizado e sistemático de exames de saúde, tendo em vista veri�car a sua aptidão física e psíquica para o exercício da actividade, bem como a promoção e manutenção do seu bem-estar:

• Exames de admissão - realizados antes do início da prestação de trabalho ou, se a urgência da admissão o justi�car, nos 15 dias seguintes; • Exames periódicos - realizados anualmente para trabalhadores com idades compreendidas entre os 51 e os 70 anos e bianualmente com idades compreendidas entre os 18 e os 50 anos; • Exames ocasionais; • Exames médicos complementares.Para mais informações sobre o protocolo, por favor contacte a ARAN.

Novo Protocolo de Medicina no Trabalho

Serviços Técnicos