7
Informativo SIMECS | Julho 2018 | 1 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL Ausente PARA USO DOS CORREIOS Falecido Recusado Mudou-se Outros Não existe número indicado Desconhecido Não procurado Informação escrita pelo carteito ou síndico Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___ ___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro Boletim Informativo do SIMECS | Ano XX IV Nº 253 | Julho de 2018 A hora é de mostrar a força e a unidade das indústrias metalúrgicas, mecânica e de material elétrico da região! AINDA NESTA EDIÇÃO EMPRESAS APOSTAM NA INOVAÇÃO PARA CRESCER

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL seu segmento como expositoras na feira que aconterá em outubro deste ano ... Mesmo no contexto da América latina, ... embora a ergonomia esteja presente

  • Upload
    tranque

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Informativo SIMECS | Julho 2018 | 1

CONTRIBUIÇÃOSINDICAL PATRONAL

Ausente

PARA USO DOS CORREIOS

Falecido

Recusado

Mudou-se

Outros

Não existe número indicado

Desconhecido

Não procurado

Informação escrita pelo carteito ou síndico

Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___

___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro

Boletim Informativo do SIMECS | Ano XX IV Nº 253 | Julho de 2018

A hora é de mostrar a força e a unidade das indústrias metalúrgicas,

mecânica e de material elétricoda região!

AINDA NESTA EDIÇÃOEMPRESAS APOSTAM NA INOVAÇÃO PARA CRESCER

2 | Informativo SIMECS | Julho 2018 Informativo SIMECS | Julho 2018 | 3

PALAVRA DO DIRETOR

Mercopar 2018

A importância da inovaçãoReomar Slaviero é Cidadão EméritoTítulo concedido pela Câmara de Vereadores reconhece a capacitação profissional e a forte atuação comunitária do empresário

Flávio Cassina, proponente da homenagem

O agradecimento emocionado de Reomar

SIMECS apoia participação de empresas do seu segmento como expositoras na feira que aconterá em outubro deste ano

PRESIDENTE: Reomar Angelo SlavieroEDITOR RESPONSÁVEL: Moacir Luiz Brehn - MTB 6945FOTOGRAFIA: Assessoria de Comunicação do SIMECS,Júlio Soares, Studio Turtle, Luiz Erbes.

TIRAGEM: 2.600 exemplares PLANEJAMENTO GRÁFICO: BAG PublicaçõesIMPRESSÃO: Gráfica Editora Nordeste

O Informativo SIMECS é uma publicação mensal do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul.Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 - Fone/Fax: (54) 3228.1855 - Bairro Jardim América - 95050-520 - Caxias do Sul - RSwww.simecs.com.br - [email protected]

A inovação está para as empresas assim como o com-bustível está para um carro; ou seja, não há como uma economia ser competitiva e prosseguir em crescimento, sem um aporte mínimo de inovações. Na verdade, paí-ses desenvolvidos têm na inovação um dos pilares fun-damentais de sua pujança. Infelizmente, no Brasil, ainda inovamos muito pouco, não só em comparação com as economias mais desenvolvidas do planeta, mas também em relação a nossos concorrentes diretos no mercado mundial. Mesmo no contexto da América latina, figura-mos atrás de países com economias muito menores do que a nossa.Precisamos melhorar muito em termos de inovações. Como mostra a matéria especial desta edição do Infor-mativo, figuramos na 64ª posição dentre 126 países no ranking mundial de inovação. Muito pouco do que pro-duzimos aqui constitui inovações disruptivas, que impac-tam o mercado trazendo novas soluções, formas de uso e tecnologias. E a causa do problema é conhecida: o am-biente de negócios não propício à atividade inovadora. Isso chama a atenção para um ponto crucial: empresas são inovadoras, se a elas forem dadas condições para inovar. E esse é um papel decisivo do governo. A outra parte, porém, compete às próprias empresas. De forma geral, a cultura de inovação é uma lacuna que

Em sessão solene no dia 26 de julho, no plenário da Câmara Municipal de Vereadores, o empresário Reomar Angelo Slaviero recebeu o título de Cidadão Emérito de Caxias do Sul. De auto-ria dos vereadores do PTB, Flávio Cassina e Adiló Didomênico, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 11/2018, sugerindo a ho-menagem, foi aprovado por unanimidade entre os parlamenta-res caxienses. Instituído por meio da Lei N° 1.256, assinada pelo então prefeito municipal Armando A. Biazus, em 02 de maio de 1963, o Título de Cidadão Emérito é uma homenagem conferida aos caxienses que tenham, de qualquer forma, prestado relevan-tes serviços à comunidade do município. Sob um clima de muita emoção, a solenidade contou com a presença de autoridades, familiares, empresários, funcionários e amigos de Slaviero.

Proponente da homenagem, o vereador Flávio Cassina destacou a forte atuação de Reomar Sla-viero junto à sociedade caxiense. Conforme o parlamentar, o em-presário é um verdadeiro exemplo de vida e trabalho em nosso meio e, portanto, faz por merecer da honraria concedida pela Câmara de Vereadores. Cassina enfatizou a presença marcante de Reomar na Embratel, na Festa da Uva e atualmente no SIMECS, com des-tacado trabalho como presidente

encontramos em muitas organizações. É claro que em algumas vezes faltam os recursos, mas muitas oportu-nidades de inovação são mais questão de visão do que propriamente de investimento. As histórias de startups que começaram do zero e prosperaram são um exemplo notório nesse sentido.Voltando à esfera pública, é preciso que o governo passe a apoiar de forma mais concreta as iniciativas de inova-ção. Isso requer maiores financiamentos, a juros razoá-veis, que permitam que as empresas possam assumir os riscos sempre inerentes ao processo inovador, de resul-tados mais longos. Temos que melhorar muito, também, na regulação da propriedade industrial e nos investimen-tos do Estado em prol da inovação e do empreendedoris-mo tecnológico. Como diz o texto da matéria, a inovação é um caminho de mão dupla. Governo e empresas são responsáveis pelo chamado ecossistema inovador, um ambiente pro-pício à alavancagem de inovações, sejam elas em produ-tos, processos, serviços, canais e tantas outras frentes. Já está mais do que na hora de começarmos a reverter nos-sa vexatória posição nos rankings mundiais de inovação. Em tempos de indústria 4.0, a inovação se tornou uma questão não só de crescimento, mas também de sobre-vivência. É bom não esquecermos isso.

Reomar SlavieroPresidente do SIMECS

“Confesso a vocês que nunca imaginei rece-ber tal honraria e se é que eu seja merecedor dela. Caxias do Sul é o lugar onde eu nasci, onde nasceram minhas filhas e onde fixei raiz. Caxias é, portanto, minha âncora, meu lar. Nasci na terra que se desenvolveu em torno do trabalho, do empreendedorismo e da fé das pessoas. Terra da coragem de mi-lhares de cidadãos, que a cada dia transfor-mam a cidade numa grande e reconhecida

Através de uma iniciativa do Arranjo Produ-tivo Local Metalmecânico e Automotivo da Serra Gaúcha - APL MMeA, em parceria com a Caixa Econômica Federal e SEBRAE/RS, o SIMECS está oportunizando às empresas dos segmentos automotivo, metalmecânico, eletroeletrônico para que participem como expositoras na 27ª edição da Feira Mercopar em Caxias do Sul, que acontecerá de 2 a 4 de outubro de 2018, em Caxias do Sul. Conforme projeto, a participação das indústrias aconte-cerá com a montagem de um estande coleti-vo. O presidente do Arranjo Produtivo Local, Ubiratã Rezler, informa que esta será a quarta vez que o APL MMeA participará da Merco-par com um estande coletivo, proporcionan-do a um expressivo número de empresas de pequeno porte uma vitrine para exposição e a concretização de negócios. A Mercopar 2018 poderá ser visitada das 13h às 20h, no Centro de Eventos da Festa da Uva em Caxias do Sul.

A feira, realizada pelo Serviço de Apoio às Mi-cro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul – SEBRAE/RS consolidou-se como um dos mais importantes eventos da América Latina por apresentar as principais tendências nas áreas de automação industrial, borracha, ele-troeletrônico, energia e meio ambiente, me-talmecânico, movimentação e armazenagem de materiais, plástico e serviços industriais, proporcionando um ambiente de oportuni-dades para expositores e visitantes. Os apoia-dores do projeto do estande coletivo do APL

metrópole. Com muita simplicidade, hoje, eu me sinto um desses cidadãos eméritos de todos os dias”. Estas foram as palavras de agradecimento de Reomar Slaviero ao fazer o seu pronunciamento no plenário da Câmara de Vereadores. Sob um clima de profunda emoção, Slaviero também desta-cou sua trajetória profissional e pessoal, re-cordando a origem humilde e perseverante em busca dos seus ideais.

da entidade. “A nossa cidade, com essa homenagem, vem reconhecer publicamente, o trabalho que o agora, Cidadão Emérito Reomar Slaviero, tem prestado para a nossa comuni-dade e a nossa gente. Estamos com a sensação de que foi feito justiça, não no conceito etimo-lógico da palavra, mas sim, no sentindo do reconhecimento público a este homem empre-endedor, líder empresarial e empresário”, concluiu.

são: SIMECS, SIMPLÁS e SIMMME.

Importante: - as empresas dos segmentos automotivo, eletroeletrônico e metalmecânico interessa-das em participar como expositoras no es-tande coletivo do APL MMeA na Mercopar, deverão estar em dia com suas obrigações junto ao SIMECS; - mais informações: (54) [email protected]@aplmmea.org.br

4 | Informativo SIMECS | Julho 2018 Informativo SIMECS | Julho 2018 | 5

SIMECS esteve representado no encontro que discutiu a situação da indústria nacional

10ª Olimpíada do Conhecimento

A importância da Energia Solar Fotovoltaica e o seu crescimento no mercado

Encontro abordoua Ergonomia naatualidade

Com o objetivo de conhecer melhor a ener-gia solar fotovoltaica e seus benefícios, o SIMECS realizou evento em seu auditório com a presença de empresários e profissio-nais ligados ao seu segmento. A apresenta-ção esteve a cargo do Engenheiro Eletricista Giovani Ruffato, que também é Mestrando em Engenharia Elétrica. Conforme Ruffa-to, energia fotovoltaica é a energia elétrica produzida a partir de luz solar e pode ser produzida mesmo em dias nublados ou chuvosos. Quanto maior for a radiação so-lar maior será a quantidade de eletricidade produzida. O processo de conversão da energia solar utiliza células fotovoltaicas

NR 17 - Ergonomia desafios e implementação. Este foi o tema do evento que o SIMECS realizou no mês de julho para empresários e profissionais das empresas do seu segmento. A apresentação esteve a cargo do engenheiro Vitor Hugo Facchin, Assessor de Segurança no Trabalho do SIMECS. Conforme Facchin, embora a ergonomia esteja presente na legislação de Segurança e Saúde do Trabalho sis-tematicamente exposta na NR 17 através do Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora Nº 17, ainda não há um claro discernimen-to do que seja um Laudo Ergonômico e uma Análise Ergonômica do Trabalho - AET. Enquanto a primeira restringe-se à análise de uma ou algumas questões especificas decorrentes de problemas ergo-nômicos, de uma atividade, a AET analisa todos os aspectos físicos, ambientais e psicossociais que atuam sobre os trabalhadores, do

(normalmente, feitas de silício ou outro material semicondutor). Quando a luz solar incide sobre uma célula fotovoltaica os elé-trons do material semicondutor são postos em movimento, gerando eletricidade. A energia fotovoltaica é uma tecnologia 100% comprovada. Sistemas fotovoltaicos co-nectados à rede elétrica já são utilizados há mais de 30 anos. A geração de energia foto-voltaica há muito tempo é vista como uma tecnologia de energia limpa e sustentável, que se baseia na fonte renovável de energia mais abundante e amplamente disponível no planeta. O Brasil possui um potencial gi-gantesco para se aproveitar. A Europa pos-

O presidente do SIMECS, Reomar Sla-viero, integrou o grupo de lideranças da FIERGS que representou o Rio Gran-de do Sul na 11º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), realizado em 3 e 4 de julho, em Brasília. O evento foi seguido pelo Diálogo da Indústria com os Can-didatos à Presidência da República, que ocupou o mesmo espaço no dia 4 de julho. No dia 3, o ENAI promoveu diá-logo sobre assuntos estratégicos como a quarta revolução industrial, competi-tividade, inovação tecnológica, educa-ção e produtividade. A prioridade foi promover o debate e reflexão sobre o cenário que será enfrentado pelo novo governo e pela indústria e, consequen-temente, pela economia brasileira. No dia quatro, o Diálogo da Indústria

com os Candidatos à Presidência da República marcou a entrega oficial aos pré-candidatos do documento Propos-tas da Indústria para as Eleições 2018. Neste encontro, os pré-candidatos ti-veram a oportunidade de apresentar individualmente sua agenda de go-verno para empresários industriais. O Encontro Nacional da Indústria (ENAI) é a convenção anual do setor industrial brasileiro. Organizado pela Confedera-ção Nacional da Indústria desde 2006, reúne empresários, sindicatos e fede-rações de indústrias. Durante o evento, lideranças empresariais se encontram para alinhar e validar posicionamentos, com foco nas ações de defesa da indús-tria nacional e no desenvolvimento da competitividade do setor.

ENAI 2018

EVENTOS DO SIMECS

Dirigente do SIMECS esteve em Brasília na 11ª edição do ENAI

A 4ª revolução industrial foi destaque na edição da Olimpíada do Conhecimento 2018

Evento contou com a participação de empresários e profissionais das indústrias representadas pelo SIMECS

Victor Hugo Facchin salientou que a ergonomia é um instrumento indispensável na prevenção de doenças, acidentes e afastamentos por estresse

Reomar Slaviero também prestigiou a 10ª Olimpíada do Conhecimento, realizada em Brasília, de 5 a 8 de julho. Neste ano, o even-to mostrou à sociedade que a escola precisa acompanhar as transformações da 4ª re-volução industrial e alterar os métodos de ensino. A educação sempre foi importante para o desenvolvimento das pessoas e dos países em todos os momentos históricos. Na atual sociedade do conhecimento, no entanto, a velocidade das mudanças obriga as pessoas a um permanente e veloz apren-dizado. Em quatro dias de evento, realizado pelo SESI e pelo SENAI, os visitantes pude-ram conhecer, na Escola do Futuro, projetos inovadores desenvolvidos por alunos com metodologias pedagógicas que aproximam a escola do mundo real. Na Cidade Inteli-gente foram apresentadas ainda tecnolo-gias que prometem melhorar a qualidade de vida nos centros urbanos.

sui, instalados, mais de 106 GW de energia fotovoltaica enquanto o Brasil possui um pouco mais de 1 GW. Ruffato salientou que a mais de 100 países utilizando energia solar fotovoltaica. A China, seguida por Japão e Estados Unidos, são os mercados de energia fotovoltaica que mais crescem, atualmen-te, enquanto a Alemanha continua sendo o maior produtor do mundo de energia foto-voltaica, contribuindo com quase 6% da sua demanda de eletricidade. A energia solar fotovoltaica é, agora, depois de hidráulica e eólica, a terceira mais importante fonte de energia renovável em termos de capacidade instalada em nível mundial.

que resulta na adequação do ambiente em sua totalidade. Na apre-sentação realizada buscou-se, também, chamar a atenção sobre a importância de lembrar que a elevação e o transporte de pesos ex-cessivos, embora muitas vezes considerados normais e símbolo de capacidade de trabalho e força de alguns trabalhadores, na verdade tem valores máximos que uma vez ultrapassados podem levar, pro-gressivamente, a lesões de coluna, membros superiores e inferiores de quem o faz com habitualidade.

6 | Informativo SIMECS | Julho 2018 Informativo SIMECS | Julho 2018 | 7

As empresas e a inovação: como estamos e para onde vamos?

O QUADRO DA INOVAÇÃO NO BRASIL

Como tornar a empresa mais inovadora?

Inovação: caminho de mão dupla

A dura realidade da inovação brasileira O Global Innovation Index (Índice Glo-

bal de Inovação) classifica 126 econo-mias com base em 80 indicadores. Os atributos incluem dados sobre as taxas de registro de patentes até a criação de aplicativos para smartphones, gastos com educação e publicações científicas e técnicas. O ranking considera ainda números sobre as instituições de cada país, indicadores de desenvolvimento de capital humano e pesquisa, além de infraestrutura, sofisticação do mercado e das empresas e desenvolvimento de produtos tecnológicos e inovadores.

Muito se tem falado sobre a Indústria 4.0 ou Quarta Revolução Industrial. Um cenário totalmente novo para a indústria e que descortina um con-texto de competitividade ainda mais implacável. A trilogia tecnologia digital, mobilidade e hiperconectividade se coloca como pano de fundo dessa grande transformação. Um contexto que tem como pilar um ele-mento-chave: a INOVAÇÃO. Afinal, como uma empresa pode ser com-petitiva, hoje, sem que a inovação esteja no DNA de sua cultura, estru-tura e processos? Diante disso, esta edição do informativo aborda a importância da ino-

Inovamos muito pouco no Brasil, em compa-ração com nossos competidores mundiais. De acordo com o Índice Global de Inovação (IGI) de 2018, o país ocupa a 64ª posição dentre 126 pa-íses avaliados. O indicador é medido pela Uni-versidade Cornell, em parceria com o INSEAD e a Organização Mundial de propriedade Inte-lectual (OMPI). Perdemos também para nossos vizinhos: no contexto da América Latina e do Caribe, ocupamos a 6ª colocação, atrás de pa-íses como Chile, Costa Rica e México. De quem é a culpa pelo nosso baixo desem-penho? Uma boa parte dela tem a ver com o

• Segundo o Índice Global de Inovação/2018 realizado pela Johnson Cornell University em parceria com o IN-SEAD, o Brasil figura na 64ª posição den-tre 126 países. • No contexto da América Latina ocupamos a 6ª posição dentre 18 países, longe de nações como Chile, Costa Rica e México.

Empresas inovadoras são diferentes, por certo, mas todas elas aplicam alguns preceitos funda-mentais em seu dia a dia. Primeiramente elas enxergam a inovação como um processo de longo prazo, uma estratégia que deve estar impregnada na cultura e no DNA da empresa. A verdade é que a inovação não acontece da noite para o dia. Empresas inovadoras inves-tem de forma permanente na busca por novas formas de fazer negócio, em novos produtos e serviços e mudanças estruturais nos processos produtivos. Uma segunda questão diz respeito às parcerias. Nenhuma empresa inova sozinha: inovação é resultado de uma rede de conheci-mento, tecnologias e competências distintas, que dificilmente serão dominadas por apenas uma empresa. É o conceito de inovação aberta. Nesse contexto, a troca de conhecimento e ex-pertise com centros tecnológicos, instituições de ensino e pesquisa, é indispensável. Terceiro

Como descrevemos no início desta matéria, a in-serção da indústria na chamada 4ª revolução indus-trial está diretamente ligada ao potencial inovador de nossas empresas. A verdade é que estamos pas-sando por uma transição industrial como impactos enormes para o setor. Os números evidenciam isso de forma clara: estimativa realizada pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), mostra que a inserção do Brasil no contexto da indústria 4.0, traria uma redução nos custos indus-triais da ordem de R$ 70 bilhões anuais. A admis-são do país no seleto grupo dos países inovadores é um caminho de mão dupla. De um lado, temos o governo, criando condições estruturais e políticas de inventivo à inovação. É só olharmos as políticas públicas de desenvolvimento industrial das nações mais inovadoras do mundo e uma revelação é pa-cífica: a de que elas propiciam um ambiente favo-rável para que as empresa se tronem inovadoras. A outra parte dessa tarefa cabe às empresas. É preci-so tirar a inovação do discurso e agir para torná-la realidade. O empresário precisa acreditar que ino-var vale a pena e investir nisso. Países inovadores têm no aporte privado a grande fonte de recursos dos projetos de inovação. Ou seja: é imprescindível que o governo faça a parte dele; tão importante quanto, é que as empresas coloquem a inovação na agenda de gestão e realmente invistam em ino-vações. A rota da inovação é inexorável. Uma in-dústria mais competitiva será, cada vez mais, uma indústria realmente inovadora.

e importante aspecto remete à cultura empre-sarial. A cultura (o modo como a empresa se comporta e enxerga o mundo e os modelos de negócios aí inseridos) é premissa incontestá-vel para que as práticas inovadoras realmente se concretizem. Nesse contexto, é relevante constatar que as empresas mais inovadoras do mundo promovem, antes de tudo, uma cultura de inovação. Isso significa que a inovação deve permear toda a empresa, seus valores, visão de futuro e estratégias. Sem isso, a inovação será no máximo um movimento isolado e descontí-nuo, com poucas chances de sucesso. Finalmente, temos os aspectos do risco e de uma visão de inovação que vá além do produto. No primeiro caso, é preciso criar um ambiente não avesso à tomada de risco e ao erro, efei-tos colaterais inerentes ao processo inovador. Isso porque inovar é arriscado, e inovações carregam consigo, sempre, a possibilidade do

fracasso. Empresas inovadoras gerenciam o ris-co e o erro, os dois grandes vilões do processo inovador. Elas dimensionam os limites de perda para que eventuais fracassos não afetem de so-bremaneira o negócio. Elas também aceitam o erro como parte natural do processo de inova-ção, vendo-o como uma valiosa oportunidade de aprendizado e melhoria futura. Já a visão para além do produto transcende um paradigma básico, que enxerga o produto físico como a única via para inovar. A verdade é que as oportunidades de inovação vão muito além do lançamento de novos produtos e tecnologias. Pode-se inovar, por exemplo, em serviços agre-gados, no canal de distribuição, no fornecimen-to de matéria-prima, no relacionamento com os clientes, na precificação, no processo, entre outras frentes. Reduzir a inovação apenas ao produto diminui as possibilidades estratégicas da empresa.

governo. Nosso ambiente de negócios não é propício à atividade inovadora. Falta-nos o que se chama de ecossistema de inovação; ou seja, uma plataforma de fomento que envolva centros tecnológicos, instituições de pesquisa, academia, empresas e esfera pública. É preciso, portanto, que o Estado invista mais, facilite os trâmites de inovação, melhore os estímulos e propicie um ambiente mais favorável para que as empresas inovem. Justamente um dos pon-tos fracos de nosso país apontado no ranking é a falta desse ecossistema: ocupamos a 123ª posição em facilidade para abrir uma empresa. Falta ao Brasil, também, o que podemos definir como um projeto de inovação; ou seja, uma po-lítica de longo prazo, que não fique à mercê das incertezas, ideologias políticas e ciclos de mer-cado. Países historicamente inovadores como a Suíça, os EUA e a Alemanha e, também, aqueles que despertaram para a inovação nas últimas décadas, como a China, estabeleceram políticas por décadas, transformando a inova-ção em uma estratégia de país. No caso chinês, que se transformou em um competidor gigante no cenário global e que compete diretamente

• Dos indicadores que com-põem o índice, estamos entre os últimos lugares mundiais em ambiente de ne-gócios, facilidade de criar uma empresa, nível de crédito, taxação efetiva e estabi-lidade política.• A baixa qualidade do ensino em todos os níveis é um dos grandes obs-táculos para o Brasil melhorar no ranking.

vação no crescimento das empresas, apontando caminhos para inovar mais e melhor. O Assessor de Planejamento do SIMECS, Rogério Gava, analisa os principais obstáculos para a inovação, que fazem com que muitas empresas desistam de ser inovadoras, antes mesmo de tentar. Os rankings históricos sobre inovação mundial deixam claro: estamos sempre nas últimas posições nesse quesito. Uma realidade que preci-sa mudar e que pede urgência de ações e estratégias. Nesses tempos turbulentos ou fora deles, a capacidade de inovar é e sempre será um diferencial inigualável para qualquer negócio.

com o Brasil no mercado externo, a ascensão tem explicação tão simples quanto relevante: uma direção estratégica definida em termos de inovação, voltando à base estrutural da econo-mia para setores mais intensivos em conheci-mento. Em outras palavras, o país apostou na inovação como base da vantagem competitiva.

8 | Informativo SIMECS | Julho 2018 Informativo SIMECS | Julho 2018 | 9

Eng.ª Eliana Paula Zanol de OliveiraCoordenadora da Comissão de Meio Ambiente SIMECS

Apesar das dificuldades enfrentadas nos últimos dois anos pelo setor produtivo, a classe industrial de Caxias obteve vários avanços, tais como Modernização Traba-lhista, Regulamentação da Terceirização, Refiz, entre outras tantas atividades.Tais resultados foram frutos do árduo trabalho e da união e da aplicação de recursos alcançados às nossas entidades sindicais patronais, em especial ao SIMECS, FIERGS e CNI. Com isso, ganharam as empresas e todo o sistema produtivo industrial; ou seja, tudo isso resultou do esforço conjunto do Sistema Sindical Patronal. Em 2018, estamos tendo uma luta ainda mais árdua e difícil, onde será preciso levar adiante novas ações que melhorem a situação econômica do País, em benefício das empresas e, consequentemente, do emprego. Nesse momento tão especial, as entidades de represen-tação patronal sindical devem estar fortalecidas, a consi-derar o grande envolvimento dos sindicatos de trabalha-dores nesses processos. O SIMECS tem representado com êxito as suas filiadas junto às mesas de negociação coletiva, cumprindo com precisão e profissionalismo os objetivos traçados em suas assembleias, assim como teve sempre atenção es-

Mais informações no SIMECS – (54) 3228.1855

COLUNA TRABALHISTA

Todos nós sonhamos com um mundo perfeito. Um mundo equilibrado na produção, consumo e descarte de ma-teriais. Um mundo onde os impactos es-tão minimizados e controlados. Não há escassez de recursos, não há injustiças sociais, não há guerra, não há poluição. Ainda bem, porque é esse sonho que nos move na direção da sustentabilida-de. No que se refere à sustentabilidade ambiental, a realidade atual ainda está bem distante deste sonho. Convivemos,

diariamente, com a poluição do ar, da água e do solo. Acompanha-mos a extinção de espécies animais e vegetais, o aquecimento global e a escassez de recursos naturais, entre outros. O que fazer para ir em busca deste sonho? A necessidade é bem clara: é preciso parar de contaminar, iniciar a descontaminação e a remediação, cumprir a legislação existente, mudar atitudes rumo ao desenvolvimento sus-tentável e igualmente ao consumo sustentável. As discussões que iniciaram em 1972 (na Conferência de Estocolmo a primeira convenção mundial sobre o meio ambiente), trouxeram uma definição importante para a expressão Desenvolvimento Sus-tentável: “É o desenvolvimento que atente as necessidades do pre-sente sem comprometer a capacidade das gerações futuras aten-derem suas necessidades”. Isso significa que os recursos devem ser consumidos na mesma proporção em que são produzidos ou reno-vados de forma a manter a capacidade da natureza em atender esta demanda. Nesta mesma Conferência foram defendidos os seguintes princípios da sustentabilidade:- reduzir o consumo de energia para produzir os mesmos bens;- reduzir o consumo de materiais para produzir os mesmos bens;- intensificar a reciclagem dos materiais;- reduzir a dispersão de substâncias tóxicas;- maximizar o uso sustentável de recursos naturais;- prolongar a durabilidade dos produtos.Os autores destes princípios foram muito sábios. O cumprimento dos princípios está diretamente relacionado com a maximização de ganhos econômicos de forma ambientalmente correta e socialmen-te justa. Pena que não houve o reconhecimento e a internalização da sua importância por todos os atores que compõe a nossa civilização. Passados 46 anos os princípios estão mais atuais do que nunca e são a base para a tomada de decisão a partir da qual pode ser considera-da sustentável. A sustentabilidade ambiental também preconiza um olhar para o ciclo de vida dos materiais. Para entender o ciclo de vida podemos fazer uma analogia prática com a mais simples cadeia alimentar. A cadeia alimentar possui três atores principais: Produtores, Consu-

OPINIÃO

Meio ambiente e sustentabilidademidores e Decompositores. Os Produtores correspondem aos seres capazes de produzir seu próprio alimento e que também servem de alimento aos consumidores e decompositores. Podemos classificar como produtores todas as atividades da cadeia de produção extra-tivista e transformadora. Os consumidores, como o próprio nome diz estão associados ao consumo daquilo que é produzido e trans-portado. Já os decompositores entram na fase pós-consumo, com a finalidade de devolver os materiais para a cadeia produtiva seja na forma de reciclagem, reuso, descontaminação, transformação em outro produto. A decomposição em última instância significa a degradação natural até sua forma original de substância pura. Esta alternativa pode levar desde meses até milhares de anos. E assim fecha o ciclo de vida, com a reincorporação total da matéria ao sistema.Parece complexo, mas é possível contribuir com mudanças simples de comportamento no que se refere ao correto manejo dos resídu-os. Tudo na vida pode ser avaliado através de um balanço de massa. Nos processos industriais a quantidade de materiais que entra é igual à quantidade que sai, seja na forma de produto pronto ou resíduo (sólido, líquido ou gasoso, energia desperdiçada, emissões fugitivas, etc.). A parte mais fácil de ser identificada e tratada é a gestão dos re-síduos. É imprescindível estabelecer uma coleta seletiva para resídu-os, pois muito antes de significar gestão ambiental o monitoramento dos resíduos oferece a possibilidade de conformidade da gestão de materiais. É a partir da quantificação dos resíduos que será possível identificar perdas anormais de processo. Afinal tudo o que sobra nos processos foi comprado pelo valor de matéria-prima. Mesmo que se consiga vender estas sobras, o valor recebido nunca vai compen-sar aquele gasto com a compra. Para os materiais não recicláveis, será preciso definir a sua destinação conforme legislação ambiental aplicável. As tecnologias disponíveis e os custos são variáveis, mas sempre serão despesas do processo. Por isso, com a coleta seletiva dos materiais é possível identificar as oportunidades para redução das perdas e minimização das despesas associadas. Dentre as opor-tunidades está também a possibilidade de substituição de materiais que contenham substâncias tóxicas, que por si só elevam os custos de destinação final.Paralelo a isso, existem inúmeras inovações e tecnologias disponí-veis que podem ser consideradas e viabilizadas de forma a atender os princípios da sustentabilidade. Estas alternativas devem ser con-sideradas nas estratégias empresariais como forma de antecipar in-certezas quanto ao impacto potencial de futuras regulações sobre seus produtos, processos e/ou matérias-primas. Esta trajetória é im-prescindível para alcançar o nosso mundo perfeito.

Alguém disse: “O meio ambiente é o nosso lugar e a sustentabilidade é o nosso caminho”.

pecial para situações particularizadas de suas empresas, representando-as quando necessário junto às autoridades administrativas e judiciais.Enfim, a força e a união da categoria econômica, lastrea-dos pela sustentação financeira de recursos advindos das contribuições das empresas filiadas passam a ser de extre-ma importância para o alcance de suas metas. O SIMECS conta com o bom senso da sua categoria para a continui-dade do pagamento da Contribuição Sindical e Assisten-cial 2018, a fim de manter a estrutura de apoio, promoção e defesa dos interesses das suas indústrias representadas. O grande envolvimento com SESI, SENAI, institutos tec-nológicos, feiras, missões e assessorias para as empresas (fiscal, tributária, societária, trabalhista e de segurança e higiene do trabalho) tem sido um dos focos do SIMECS. Ainda temos dado atenção especial para o nosso APL que cada vez mais tem realizado trabalhos importantes em prol das empresas filiadas.Mais do que nunca, chegou a hora de mostrar a nossa for-ça. Vamos continuar juntos lutando pelo sucesso e defesa de nosso segmento.

Contamos com o seu engajamento!

Frederico Pereira PhotoNatural

10 | Informativo SIMECS | Julho 2018 Informativo SIMECS | Julho 2018 | 11

Grupo Brinox segue em expansão no mercado de utilidades domésticas

Empresa caxiense Auttom participou da Olimpíada do Conhecimento 2018

Randon leva soluções completas de transporte para a 26ª Fenasucro&AgrocanaComemoração dos 30 anos

Marcopolo altera estrutura comercial do mercado externo

O Grupo Brinox é um dos maiores fabricantes de utilidades domésticas do Brasil, fundado em 1988, no polo industrial de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. Com uma história marcada por investimentos, ampliações e a construção de uma fortaleza comercial e logística, a empresa deu um passo importante em 2011, estreitando uma parceria estratégica com o fundo de inves-timentos Southern Cross. No início de 2012, o Grupo Brinox adquiriu a Coza Utilidades Plásti-cas, marca líder em houseware de plástico com design no Brasil. Em agosto de 2015, houve a aquisição da Haus Concept, líder no segmen-to de produtos em Melamina no Brasil. Hoje, com as marcas Brinox, Coza e Haus Concept, e mais de 4.500 produtos, o Grupo Brinox segue seus planos de expansão como um grande par-ticipante no mercado de utilidades domésticas. Atualmente, possui uma unidade fabril em Caxias do Sul que contempla 41.000 m² de área construída e está instalada em uma área total de 80.000 m². Dentro deste complexo está lo-calizado o Grupo Brinox Shop, primeira loja do Grupo Brinox para consumidores finais, inaugu-rada em junho de 2016.

A empresa caxiense Auttom Automação e Robótica participou de mais uma edição da Olimpíada do Conhecimento promovida pelo SENAI e SESI. Neste ano, o evento ocorreu no Centro Internacio-nal de Convenções do Brasil – CICB, em Brasília, em julho e contou com espaços conceito de uma cidade inteligente, onde tecnologia e inovação foram apresentadas de diversas formas, usando os re-cursos de maneira eficiente e reduzindo os impactos ambientais e, consequentemente, impulsionando a qualidade de vida dos seus habitantes. A olimpíada apresentou, também, uma escola inteligente, um es-paço de convergência e sinergia entre as áreas de educação, tecno-

A Randon Implementos marca presença na 26ª Feira Interna-cional de Tecnologia Sucroe-nergética - Fenasucro& Agro-

cana, a ser realizada de 21 a 24 de agosto, no Centro de Eventos Zanini, em Sertãozinho--SP. Para o evento convergem os principais representantes do setor sucroenergético, nacional e internacional, tornando-se opor-tunidade ímpar para divulgação dos imple-mentos voltados ao setor canavieiro, com destaque para o Rodotrem Canavieiro Cana

Em 2018, o Grupo Brinox comemora 30 anos. A empresa trilhou um caminho de inovação, histórias e muitas conquistas, sempre acreditando na honestidade, no espírito de equipe e no comprometimen-to da sua gente. Para marcar este ano festivo, o Grupo reforça a sua presença no mercado nacional, participando de duas feiras representativas, a Eletrolar

Como parte da estratégia de crescimento de suas exportações e negócios internacionais, a Marcopolo S.A. promove mudanças na estrutura da equipe comercial responsável pelo atendimento de mercado externo. José Luiz Moraes Goes é o novo gerente executivo para a Região Américas enquanto Rodrigo Estevan Alves assume a gerência da Região Ásia, Pacífico e Índia, antes atendida por Goes. Ambos se reportam ao diretor de Estratégia e Negócios Internacio-nais da companhia, André Vidal Armaganijan. Formado em Enge-nharia Mecânica pela FAAP de São Paulo, com pós-graduação em

EMPRESAS DO SIMECS

Show e a ABUP Home & Gift, onde as marcas apresentam os lançamentos do segundo semestre. A Brinox apresenta duas novas linhas de facas, que prome-tem revelações na cozinha, sendo desta-que em qualidade e precisão de corte. Já a Coza, atualiza as cores de suas cestas organizadoras, trazendo tons, que trans-mitem e renovam energias.

Comércio Exterior pela UCS de Caxias do Sul, José Luiz Goes retorna ao Brasil depois de um ano na Malásia. O executivo iniciou sua traje-tória profissional na Marcopolo em 1993, na área de Exportação, e atuou entre 2000 e 2001 na Argentina. Rodrigo Estevan Alves desde agosto de 2017 integrava a área comercial da Polomex, operação da Marcopolo no México. Graduado em Administração de Empresas e Comércio Exterior, Alves ingressou na Marcopolo em 2003, como negociador de Mercado Externo da Volare, onde participou do cres-cimento e da abertura de pontos de vendas no exterior.

logia e inovação, evidenciando a importância do aprendizado e da formação profissional para a sociedade do futuro. A Auttom participou do evento com duas soluções: uma delas, de-senvolvida especialmente para a ocasião, aplica os conceitos da In-dústria 4.0 onde três robôs interagem em um sistema para produção de chaveiros personalizados, os quais foram produzidos conforme customização dos participantes do evento; a segunda, um banco de ensaios aerogerador, que é uma réplica em escala reduzida de um aerogerador real em que é possível simular as principais atividades de um parque eólico como: operação da turbina, condições climáti-cas entre outros.

Picada para Peso Bruto Total Combinado - PBTC de 74 toneladas. O Banco Randon e a Randon Consórcios também estarão presen-tes para dar suporte aos negócios junto aos clientes. Com o foco em permanente melho-ria em logística para garantir maior agilidade de entrega de produtos aos principais mer-cados de São Paulo e região, a Randon Im-plementos inaugurou em março sua Unida-de Araraquara, estrategicamente localizada e na qual a linha canavieira, que conta com cinco principais modelos de semirreboques e

reboques, é a primeira a ser produzida.O modelo Rodotrem Canavieiro Cana Pica-da, de nove eixos e com PBCT de 74 ton., tem se mostrado a solução ideal para clientes que desejam um conjunto leve para operar imediatamente, com a vantagem de contar com características construtivas que permi-tem a futura instalação de eixos adicionais e passe a transportar 17 ton. de carga a mais, tornando-se um Super Rodotrem de 91 ton., o que garante um menor custo por tonelada transportada.

12 | Informativo SIMECS | Julho 2018

GALERIA DE HONRA

Para a históriada indústriametalúrgica da região

Águia Inox

Com 12 anos de atuação, sediada em Garibaldi, RS, a Águia Inox é dirigida por profissionais com 25 anos de experiência no setor de equipamentos industriais, projetando e fabricando soluções de alta tecnologia em aço inoxidável. Trabalhando com empenho, dedicação, seriedade e compro-metimento com as mais rigorosas normas de qua-lidade, a Águia Inox tornou-se líder no segmento de tanques, máquinas para queijarias e reatores em aço inox, fazendo-se presente nas maiores fábricas do país. Seu padrão autêntico está nos segmentos de laticínios, alimentos, chocolates, farmacêutico, cosméticos, queijarias, cervejarias, vinícolas, água mineral, sucos, químicos, destila-dos, tintas e usinas sucroalcooleiras.

Em novo e amplo endereço, a Águia Inox agora possui aproximadamente 17.000 m² em seu parque fabril e tem a capacidade de produzir in door tan-ques de até 300.000 litros e in loco até 3 milhões de litros, através da utilização de uma unidade móvel, composta por container de apoio, guindaste, des-bobinadeira e robô de solda móvel. Além disso, a implantação de uma linha de fabricação com sol-da automatizada e segmentada por profissionais especialistas em cada etapa do processo elevou a empresa ao patamar de caldeiraria mais moderna do Brasil.

A solda automatizada também garante estanquei-dade dos equipamentos e mais qualidade com melhor acabamento, atendendo às rigorosas nor-mas de sanitariedade. Através da implantação de tecnologia europeia, a capacidade de produção foi ampliada para até 12 tanques simultâneos.

QUALIDADEA equipe de Engenharia e Projetos da Águia Inox desenvolve soluções de armazenagem e proces-samentos de líquidos e viscosos de acordo com a necessidade de cada empresa e especificações de alguns parâmetros determinados pelo cliente. A empresa possui melhores softwares específicos para desenvolvimento de projetos, como Solid Work, Cérebro Tank e Cérebro Mix. Além disso, a empresa possui parcerias com as mais distintas empresas de logística, garantindo entregas com agilidade e integridade.Com uma equipe composta por 90 trabalhadores diretos, a Águia Inox valoriza a segurança e integri-dade de seus profissionais. Todas as informações referentes à empresa estão disponíveis no site www.aguiainox.com.br.