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QUESTÕES COMENTADAS CAPÍTULOS ON-LINE 6.700 7 a Edição 2018 CONCURSOS FCC de acordo com a reforma trabalhista da lei 13.467/2017 WANDER GARCIA E ANA PAULA GARCIA COORDENADORES

COORDENADORES CONCURSOS FCC · QUESTÕES COMENTADAS CAPÍTULOS ON-LINE 6.700 7a Edição 2018 CONCURSOS FCC de acordo com a reforma trabalhista da lei 13.467/2017 WANDER GARCIA E

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QUESTESCOMENTADAS

CAPTULOS ON-LINE

6.700

7aEdio2018

CONCURSOS

FCCde

acordocom a

reformatrabalhista

da lei13.467/2017

WANDER GARCIA E ANA PAULA GARCIACOORDENADORES

COMO PASSAR FCC_7ED_online.indb 1 31/12/2017 12:25:43

Sumrio

1. Direito ConstituCional 1

1. poder constituinte ...............................................................................................................................................1

2. teoria e classificao da constituio e princpios fundamentais.........................................1

3. Hermenutica constitucional e eficcia das normas constitucionais ...............................3

4. do controle de constitucionalidade ......................................................................................................4

5. dos direitos e garantias fundamentais .....................................................................................................8

6. direitos sociais ......................................................................................................................................................17

7. nacionalidade ........................................................................................................................................................20

8. direitos polticos .................................................................................................................................................23

9. organizao do estado ...................................................................................................................................26

10. organizao do poder executivo .............................................................................................................39

11. organizao do poder legislativo. processo legislativo...........................................................43

12. da organizao do poder Judicirio .....................................................................................................53

13. das funes essenciais Justia .................................................................................................................64

2. Direito aDministrativo 69

1. regime Jurdico administrativo e princpios do direito administrativo .............................69

2. poderes da administrao pblica ...........................................................................................................73

3. atos administrativos ........................................................................................................................................81

4. organizao administrativa ......................................................................................................................105

5. servidores pblicos .........................................................................................................................................115

6. bens pblicos .........................................................................................................................................................121

7. interveno do estado na propriedade ...............................................................................................124

8. responsabilidade do estado ........................................................................................................................128

9. servios pblicos ...............................................................................................................................................133

10. processo administrativo disposies gerais .................................................................................136

3. lei 8.112/1990 145

1. provimento, vacncia, remoo, distribuio e substituio ................................................145

2. direitos e vantagens ..........................................................................................................................................153

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IIISUMRIO

3. regime disciplinar ...............................................................................................................................................155

4. processo disciplinar ........................................................................................................................................159

5. temas combinados .............................................................................................................................................161

4. lei 8.666/1993 163

1. licitao ..................................................................................................................................................................163

2. contratos ...............................................................................................................................................................173

3. lei 10.520/2002 prego .........................................................................................................................................179

4. temas combinados e outros temas ..........................................................................................................180

5. improbiDaDe aDministrativa 181

1. improbidade administrativa .........................................................................................................................181

6. Direito Civil 187

1. lindb ...........................................................................................................................................................................187

2. geral ...........................................................................................................................................................................189

3. obrigaes .............................................................................................................................................................209

4. contratos ...............................................................................................................................................................215

5. responsabilidade civil .....................................................................................................................................226

6. coisas ........................................................................................................................................................................229

7. famlia ........................................................................................................................................................................239

8. sucesses .................................................................................................................................................................243

8. Direito penal 245

1. conceito, fontes e princpios ......................................................................................................................245

2. aplicao da lei no tempo .............................................................................................................................245

3. aplicao da lei no espao ............................................................................................................................245

4. conceito e classificao dos crimes .....................................................................................................245

5. tentativa, consumao, desistncia, arrependimento e crime impossvel .........................246

6. antiJuridicidade e causas excludentes ..................................................................................................246

7. concurso de pessoas .......................................................................................................................................246

8. culpabilidade e causas excludentes .........................................................................................................247

9. penas e seus efeitos .............................................................................................................................................247

10. aplicao da pena ...............................................................................................................................................248

11. sursis, livramento condicional, reabilitao e medida de segurana ..............................249

12. extino da punibilidade em geral ............................................................................................................249

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13. prescrio...............................................................................................................................................................249

14. crimes contra a pessoa ...................................................................................................................................250

15. crimes contra o patrimnio .......................................................................................................................250

16. crimes contra a f pblica ............................................................................................................................251

17. crimes contra a administrao pblica ..............................................................................................252

18. crimes contra o meio ambiente ..................................................................................................................253

19. crimes contra a ordem tributria ...........................................................................................................253

20. estatuto do desarmamento .........................................................................................................................253

21. crimes de abuso de autoridade ..................................................................................................................255

9. Direito proCessual penal 257

1. inqurito policial e outras formas de investigao criminal ..............................................257

2. ao penal...............................................................................................................................................................258

3. Jurisdio e competncia. conexo e continncia .........................................................................260

4. provas ........................................................................................................................................................................261

5. suJeitos processuais..........................................................................................................................................262

6. priso, medidas cautelares e liberdade provisria .........................................................................262

7. processo e procedimentos ............................................................................................................................264

8. processo de competncia do Jri .............................................................................................................264

9. Juizados especiais ...............................................................................................................................................264

10. nulidades ................................................................................................................................................................264

11. recursos ..................................................................................................................................................................265

12. Habeas Corpus, mandado de segurana e reviso criminal .......................................................265

13. execuo penal ....................................................................................................................................................266

14. legislao extravagante ................................................................................................................................266

10. Direito tributrio 267

1. competncia tributria ...................................................................................................................................267

2. princpios ................................................................................................................................................................270

3. imunidades .............................................................................................................................................................274

4. definio de tributo e espcies tributrias ..........................................................................................276

5. legislao tributria fontes ....................................................................................................................277

6. vigncia, aplicao, interpretao e integrao ............................................................................279

7. fato gerador e obrigao tributria .....................................................................................................280

8. lanamento, crdito tributrio ...............................................................................................................282

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VSUMRIO

9. suJeio passiva, responsabilidade tributria, capacidade e domiclio ..............................283

10. suspenso, extino e excluso do crdito .......................................................................................287

11. repartio de receitas ......................................................................................................................................293

12. impostos e contribuies em espcie .......................................................................................................294

13. garantias e privilgios do crdito ..........................................................................................................308

14. administrao tributria, fiscalizao ...............................................................................................310

15. dvida ativa, inscrio, certides .............................................................................................................310

16. aes tributrias ................................................................................................................................................312

17. crimes tributrios ..............................................................................................................................................314

28. lngua portuguesa e reDao 315

1. semntica / ortografia / acentuao grfica ...................................................................................315

2. pronome e colocao pronominal ........................................................................................................320

3. verbo ..........................................................................................................................................................................325

4. regncia ...................................................................................................................................................................331

5. pontuao .............................................................................................................................................................336

6. ocorrncia da crase ........................................................................................................................................341

7. conJuno .............................................................................................................................................................343

8. orao subordinada .......................................................................................................................................346

9. interpretao de textos ..................................................................................................................................346

10. redao, coeso e coerncia .......................................................................................................................364

11. concordncia verbal e concordncia nominal ............................................................................365

12. anlise sinttica ..................................................................................................................................................372

13. questes combinadas ......................................................................................................................................377

29. Direito previDenCirio 383

1. princpios e normas gerais ............................................................................................................................383

2. assistncia social e sade .............................................................................................................................384

3. segurados e dependentes ...............................................................................................................................384

4. benefcios ................................................................................................................................................................384

5. servidores pblicos ..........................................................................................................................................386

6. outros temas e matrias combinadas.....................................................................................................386

30. raCioCnio lgiCo e matemtiCa 387

1. raciocnio lgico .............................................................................................................................................387

2. matemtica bsica ..............................................................................................................................................412

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Como passar em ConCursos FCCVI

3. matemtica financeira .....................................................................................................................................437

4. estatstica ................................................................................................................................................................446

31. InformtiCa 451

1. Hardware ............................................................................................................................................................451

2. planilHas eletrnicas ......................................................................................................................................451

3. editores de texto .................................................................................................................................................458

4. editores de apresentaes .............................................................................................................................462

5. internet .....................................................................................................................................................................463

6. sistemas operacionais .....................................................................................................................................475

7. redes ...........................................................................................................................................................................484

8. segurana ...............................................................................................................................................................484

9. outras questes de informtica ..............................................................................................................488

32. ContabiliDaDe 491

1. princpios fundamentais de contabilidade .........................................................................................491

2. contabilidade geral ..........................................................................................................................................491

3. contabilidade comercial ...............................................................................................................................509

4. contabilidade de custos ................................................................................................................................513

5. contabilidade pblica .....................................................................................................................................519

6. anlise das demonstraes financeiras ...............................................................................................520

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1. poder constituinte1

(analista tre/rs 2010 FCC) Em matria de Poder Consti-tuinte analise:i. o poder que a Constituio da repblica federativa

do Brasil vigente atribui aos estados-membros para se auto-organizarem, por meio da elaborao de suas prprias Constituies.

ii. o poder que tem como caracterstica, dentre outras, a de ser ilimitado, autnomo e incondicionado.

Esses poderes dizem respeito, respectivamente, s esp-cies de poder constituinte(a) decorrente e originrio. (b) derivado e reformador. (C) reformador e revisor. (D) originrio e revisor. (e) decorrente e derivado.

I: o poder que a Constituio da Repblica Federativa do Brasil vigente atribui aos estados-membros para se auto-organizarem, por meio da elaborao de suas prprias Constituies, denominado pela doutrina de poder decorrente; II: O poder que tem como caractersticas, dentre outras, a de ser ilimitado, autnomo e incondicionado denominado de poder originrio. Sobre o tema poder constituinte, vale algumas observaes. O poder originrio, aquele que cria a primeira consti-tuio de um Estado ou a nova constituio de um Estado, inicial, autnomo, ilimitado e incondicionado. J o poder derivado secundrio, subordinado, limitado, condicionado e, portanto, encontra limites nas regras previstas pelo constituinte originrio. Tal poder se manifesta de trs maneiras: a) por meio da reforma da Constituio Federal ou da Constituio Estadual (poder reformador); b) pela reviso da Consti-tuio Federal (poder revisor). Previsto no art. 3 do ADCT, pde e foi exercido uma nica vez, hoje no mais possvel sua utilizao; c) por meio da elaborao das constituies estaduais e da lei orgnica do Distrito Federal (poder decorrente).Gabarito A

(analista trt/7 2009 FCC) o poder constituinte derivado subdivido em(a) inicial e incondicionado.(b) inicial e ilimitado.

* bruna vieira atualizou todas as questes do captulo e comentou as questes dos seguintes concursos: Delegado, Analista 2011 e 2012, mAG/TrT/1/16; georgia renata Dias comentou as questes dos seguintes concursos: Analista: TrT/3/15, TrT/2/14, TrT/16/14, TrT/19/14, Trf/3/14, TrT/12/13, TrT/18/13; ivo tomita comentou as questes dos seguintes concursos: Tcnico: TrT/2/14, TrT/19/14, Trf/3/14, TrT/12/13, TrT/18/13; licnia rossi comentou as questes dos seguintes concursos: Analista: TrT/2/08, TrT/18/08, TrT/15/09, TrT/19/08, TrT/24/11, TrT/23/11; teresa melo comentou as questes dos seguintes concursos: magistratura Estadual, Defensoria, Procuradoria, Cartrio, demais de Analista; bruna vieira e teresa melo comentaram as questes dos concursos Trabalhistas e Tribunais Tcnico.

(C) autnomo e incondicionado.(D) reformador e decorrente.(e) autnomo e ilimitado.

O poder constituinte derivado decorrente consiste no poder que os Estados-membros tm de elaborar suas constituies. J o poder constituinte derivado reformador consiste no poder de alterao da constituio por reviso ou emenda constitucional.

Gabarito D

(analista trt/2 2008 FCC) o Poder Constituinte originrio caracteriza-se por ser(a) autnomo e condicionado.(b) reformador e decorrente.(C) condicionado e decorrente.(D) inicial, ilimitado e reformador.(e) inicial, ilimitado, autnomo e incondicionado.

O Poder Constituinte Originrio (PCO) inicial porque inaugura uma nova ordem jurdica; ilimitado porque no se submete aos limites impostos pela ordem jurdica anterior; autnomo porque exercido livremente por seu titular (o povo) e incondicionado por no se submeter a nenhuma forma preestabelecida para sua manifestao. Importante ressaltar que, para a doutrina jusnaturalista, o direito natural impe limites ao PCO que, por essa razo, no seria total-mente autnomo.

Gabarito E

2. teoria e classificao da constituio e princpios fundamentais

(analista trt/15 2009 FCC) Sobre os princpios funda-mentais da repblica federativa do Brasil, correto afirmar que:(a) foi acolhido, alm de outros, o princpio da interven-

o para os conscritos.(b) dentre seus objetivos est o de reduzir as desigualda-

des regionais.(C) um dos seus fundamentos a vedao ao pluralismo

poltico.(D) o Brasil rege-se nas suas relaes internacionais, pela

dependncia nacional.(e) a poltica internacional brasileira veda a integrao

poltica que vise formao de uma comunidade latino-americana de naes.

De fato, so objetivos da Repblica Federativa do Brasil erradicar a pobreza e a marginalizao e reduzir as desigualdades sociais e regio-nais (art. 3, III da CF). So tambm objetivos construir uma sociedade livre, justa e solidria; garantir o desenvolvimento nacional; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raa, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminao.

Gabarito B

1. Direito ConStituCionalandr Barbieri, Bruna Vieira, Georgia renata dias, ivo shigueru tomita,

licnia rossi, teresa melo, tony chalita*

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vrios autores2

(analista trt/7 2009 FCC) Segundo a Constituio federal, a repblica federativa do Brasil formada:(a) pelos cidados dos quais emana o poder exercido por

meio de representantes eleitos.(b) pelo conjunto de cidados aos quais so garantidos

os direitos fundamentais.(C) pela unio dos Poderes Executivo, Legislativo e Judi-

cirio.(D) pela integrao econmica, poltica e social de todos

os Estados.(e) pela unio indissolvel dos Estados e municpios e

do Distrito federal.

Nos termos do art. 1 da CF a Repblica Federativa do Brasil, formada pela unio indissolvel dos Estados e Municpios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrtico de Direito. Gabarito E

(analista trt/18 2008 FCC) Quanto aos Princpios fun-damentais, correto afirmar que a repblica federativa do Brasil rege-se nas suas relaes internacionais, dentre outros, pelo princpio da:(a) exclusiva proteo dos bens jurdicos.(b) no cumulatividade.(C) prevalncia dos direitos humanos.(D) uniformidade geogrfica.(e) reserva legal.

A Repblica Federativa do Brasil rege-se nas suas relaes internacio-nais pelos seguintes princpios: independncia nacional; prevalncia dos direitos humanos; autodeterminao dos povos; no interveno; igualdade entre os Estados; defesa da paz; soluo pacfica dos conflitos; repdio ao terrorismo e ao racismo; cooperao entre os povos para o progresso da humanidade; concesso de asilo poltico. Pegadinha: as provas e concursos normalmente misturam nas assertivas os incisos dos arts. 1, 3 e 4 da CF. Gabarito C

(analista trt/18 2008 FCC) Quanto aos Princpios funda-mentais, considere:i. A repblica federativa do Brasil, formada pela unio

dissolvel dos Estados e dos municpios, constitui-se em Estado Democrtico de Direito.

ii. So Poderes da Unio, dependentes entre si, o Legis-lativo, o Executivo e o Judicirio.

iii. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituio da repblica federativa do Brasil.

iv. A repblica federativa do Brasil rege-se nas suas relaes internacionais pelo princpio da concesso de asilo poltico.

Est InCorrETo o que consta APEnAS em(a) I e IV(b) I e II(C) III e IV(D) II e III(e) II e IV

I: errada pois, deixou de mencionar o Distrito Federal (art. 1 da CF). II: errada. So Poderes da Unio, independentes e harmnicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judicirio (art. 2 da CF). III: correta (pargrafo nico do art. 1 da CF). IV: correta (art. 4, X da CF). Gabarito B

(Defensoria pblica/sp 2010 FCC) A Constituio Diri-gente determina tarefas, estabelece metas e programas e define fins para o Estado e para a sociedade. nesse modelo,(a) so insindicveis as polticas pblicas no que se

refere aos meios necessrios para atingi-las, pois nesse aspecto que reside a discricionariedade do Governante.

(b) no se aplica o controle de constitucionalidade das polticas governamentais, pois o Poder Judicirio no tem legitimidade, nem atribuio sem que se viole a separao de poderes.

(C) no cabe controle de constitucionalidade de questes polticas desde a Constituio de 1934 que expres-samente vedava ao Judicirio conhecer de questes exclusivamente polticas.

(D) cabvel juzo de constitucionalidade de polticas pblicas que podem ser consideradas incompatveis com os objetivos constitucionais que vinculam a ao do Estado.

(e) no suscetvel de controle de constitucionalidade as normas de carter programtico que integram o ncleo poltico da Constituio, mas no o normativo.

A Constituio dirigente caracterizada pela existncia de normas programticas em seu texto. As normas programticas estabelecem um programa de atuao para o legislador infraconstitucional (polticas pblicas), indicam os fins a serem alcanados pelos rgos estatais e esto sujeitas ao controle de constitucionalidade.Gabarito D(Defensoria/sp 2009 FCC) Em relao aos objetivos funda-mentais da repblica federativa do Brasil previstos no artigo 3 da Constituio federal, considere as seguintes afirmaes: i. So reveladores de uma axiologia, uma anteviso de

um projeto de sociedade mais justa esposado pelo constituinte.

ii. Vem enunciados em forma de ao verbal (construir, erradicar, reduzir, promover), que implicam a necessi-dade de um comportamento ativo pelos que se acham obrigados sua realizao.

iii. Como possuem enunciado principialista e generalista no possuem valor normativo, da porque o estado brasileiro descumpre-os sistematicamente.

iv. o repdio ao terrorismo e racismo est dentre os objetivos mais importantes, pois respalda outra norma regra objetiva que a dignidade da pessoa humana.

v. Alm de outras normas constitucionais, encontramos vrios instrumentos e disposies para efetivao dos objetivos nos ttulos que tratam da ordem econmica e da ordem social.

Esto corretas SomEnTE (a) II, III e IV.(b) III, IV e V.(C) I, II e IV.(D) I, II e V.(e) I, IV e V.

I: correta. So vetores de interpretao das demais normas constitucio-nais e infraconstitucionais; II: correta. Implicam prestaes positivas por parte do prprio Estado; III: incorreta. Toda norma constitucional, seja princpio ou regra, tem densidade normativa e eficcia; IV: incorreta. A

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31. DIrEITo ConSTITUCIonAL

dignidade da pessoa humana norma princpio; V: correta. Arts. 170 e ss. e arts. 193 e ss., todos da CF.

Gabarito D

(procurador do estado/sp FCC 2009) Considere as seguintes afirmaes:i. Liberdade, Igualdade e fraternidade, ideais da revo-

luo francesa, podem ser relacionados, respectiva-mente, com os direitos humanos de primeira, segunda e terceira geraes.

ii. o direito paz inclui-se entre os direitos humanos de segunda gerao.

iii. os direitos humanos de primeira gerao foram construdos, em oposio ao absolutismo, como liberdades negativas; os de segunda gerao exigem aes destinadas a dar efetividade autonomia dos indivduos, o que autoriza relacion-los com o con-ceito de liberdade positiva e com a igualdade.

iv. A indivisibilidade dos direitos humanos significa que, ao apreciar uma violao a direito fundamental, o juiz dever apreciar todas as violaes conexas a ela.

v. A positivao da dignidade humana nas Constituies do ps-guerra foi uma reao s atrocidades cometi-das pelo regime nazista e uma das fontes do conceito pode ser encontrada na filosofia moral de Kant.

Esto corretas SomEnTE as afirmaes (a) II, III e V. (b) I, II, III e V. (C) I, II e III. (D) I, II e IV. (e) I, III e V.

I: correta. Direitos de primeira gerao: direitos de liberdade e direitos polticos; direitos de segunda gerao: direitos sociais, culturais e econmicos; direitos de terceira gerao: direitos coletivos, proteo ambiental e defesa do consumidor, por exemplo. Hoje se fala ainda em direitos de quarta gerao, associados, por exemplo, s pesquisas genticas; II: incorreta. O direito paz apontado pela doutrina como de terceira gerao; III: correta. Direitos de primeira gerao: associados noo de obrigao de no fazer; direitos de segunda gerao: direitos a prestaes positivas do Estado, associados noo de obrigao de fazer; IV: incorreta. Indivisibilidade diz respeito ideia de que os direitos humanos so interdependentes, no podendo ser analisados de forma separada, mas no autoriza o juiz a analisar pedidos no deduzidos judicialmente; V: correta. De acordo com o neoconstitucionalismo, a dignidade da pessoa humana o princpio central para a interpretao das normas constitucionais.

Gabarito E

(procurador do municpio/recife-pe 2008 FCC) no figuram entre os princpios pelos quais estabelece a Constituio que a repblica federativa do Brasil se rege, em suas relaes internacionais, (a) a independncia nacional e a autodeterminao dos

povos. (b) a no interveno e a defesa da paz. (C) a igualdade entre os Estados e a soluo pacfica dos

conflitos. (D) o repdio ao terrorismo e ao racismo. (e) os valores sociais do trabalho e da livre-iniciativa.

Art. 4, I a X, da CF.

Gabarito E

3. Hermenutica constitucional e eficcia das normas constitucionais

(analista trt/3 2009 FCC) Em conformidade com o art. 113 da Constituio federal:

A lei dispor sobre a constituio, investidura, jurisdio, competncia, garantias e condies de exerccio dos rgos da Justia do Trabalho.

A presente hiptese trata de uma norma constitucional de eficcia(a) limitada, definidora de princpio institutivo ou orga-

nizativo.(b) limitada, definidora de princpios programticos.(C) plena, mas de natureza facultativa ou permissiva.(D) contida, em razo de restries impostas por outras

normas constitucionais.(e) plena, mas de natureza obrigatria, de programas ou

diretrizes.

De fato, a conceituao trazida pela questo refere-se s normas de eficcia limitada definidoras de princpio institutivo. Possuem o mnimo de efeito, tem aplicabilidade diferida, mediata e reduzida e necessitam de lei integrativa infraconstitucional que a complemente. Podem ser: a) de princpio programtico ou b) de princpio institutivo, organizativo ou orgnico, que so as que traam esquemas gerais de estruturao de instituies, entidades ou rgos (ex.: art. 18, 2; art. 22, pargrafo nico; art. 25, 3; art. 33, todos da CF etc.).

Gabarito A

(magistratura/go 2009 FCC) A doutrina e a prtica hist-rica recente sobre Direito Constitucional intertemporal indicam que (a) nenhuma proposta de emenda constitucional sobre a

separao dos Poderes pode ser objeto de deliberao, ainda que no seja tendente a abolir a referida separao.

(b) lei complementar anterior Constituio de 1988, sobre matria que essa confia lei ordinria, no pode ser modificada por meio de medida provisria.

(C) lei complementar anterior Constituio de 1988, sobre matria que essa confia lei ordinria, no pode ser modificada por meio de lei complementar.

(D) uma emenda constitucional, ressalvada disposio em sentido diverso, nela prpria expressa, entra em vigor na data de sua publicao.

(e) uma nova Constituio rompe com a ordem constitu-cional anterior de modo que no pode ser decorrente de Assembleia nacional Constituinte convocada por meio de emenda constitucional Constituio ante-cedente.

A: incorreta, pois as emendas que tratam do tema para ampli-lo, sem nenhuma pretenso de abolir o princpio, pode ser discutida e aprovada; B: incorreta. Essa lei complementar, ao ser recepcionada pela CF atual, poder ser modificada por lei ordinria (j que a CF/88 no exige lei complementar para a matria). Por isso, no h bice para sua modifi-cao por medida provisria; C: incorreta, pois no h bice para isso, j que o processo de aprovao de lei complementar mais dificultoso que o das leis ordinrias; D: correta, pois reflete manifestao do Poder Constituinte; E: incorreta, j que foi exatamente o que aconteceu com a CF/88, uma vez que sua Assembleia Constituinte foi convocada pela EC 26/1985, que modificou a Carta de 1969.

Gabarito D

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vrios autores4

(Defensoria pblica/sp 2010 FCC) Utilizando-se a classificao de Jos Afonso da Silva no tocante a eficcia e aplicabili-dade das normas constitucionais, a norma constitucional inserida no artigo 5, XII: inviolvel o sigilo de corres-pondncia e das comunicaes telegrficas, de dados e das comunicaes telefnicas, salvo, no ltimo caso, por ordem judicial, nas hipteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigao criminal ou instruo processual penal, pode ser classificada como norma(a) de eficcia plena, isto , de aplicabilidade direta,

imediata e integral, no havendo necessidade de lei infraconstitucional para resguardar o sigilo das comunicaes.

(b) de eficcia limitada, isto , de aplicabilidade indireta, mediata e no integral, ou seja, o sigilo somente poder ser garantido aps a integrao legislativa infraconstitucional.

(C) de eficcia contida, isto , de aplicabilidade direta, imediata, porm no integral, ou seja, a lei infracons-titucional poder restringir sua eficcia em determi-nadas hipteses.

(D) com eficcia relativa restringvel, isto , o sigilo pode ser limitado em hipteses previstas em regramento infraconstitucional.

(e) de eficcia relativa complementvel ou dependente de complementao legislativa, isto , depende de lei complementar ou ordinria para se garantir o sigilo das comunicaes.

De acordo com Jos Afonso da Silva, h: a) normas constitucionais de eficcia plena (ou absoluta) e aplicabilidade imediata, que produzem efeitos plenos to logo entram em vigor; b) normas constitucionais de eficcia contida (ou redutvel ou restringvel) e aplicabilidade imediata, que muito embora tenham eficcia direta e aplicabilidade imediata quando da promulgao da CF, podem vir a ser restringidas pelo legislador infraconstitucional no futuro e c) normas constitucionais de eficcia limitada, que, por sua vez, podem ser: c.1) de princpio institutivo (ou organizativo) ou c.2) de princpio programtico. Normas constitucionais de eficcia limitada so as que possuem aplicabilidade indireta e eficcia mediata, pois dependem da intermediao do legislador infraconstitucional para que possam produzir seus efeitos jurdicos prprios. Sero de princpio institutivo se contiverem regras de estruturao de instituio, rgos ou entidades, como a norma do art. 18, 2, da CF. As normas constitucionais de eficcia limitada e de princpio programtico veiculam programas a serem implementados pelo Estado (arts. 196, 205 e 215, da CF).Gabarito C

(procurador do municpio/teresina-pi 2010 FCC) Para interpretar e aplicar os preceitos constitucionais essencial aden-trar ao mbito da dogmtica para diferenciar princpios e regras, assim, quanto aos mtodos de interpretao constitucional est correto afirmar:(a) o Princpio da Interpretao Conforme a Consti-

tuio uma diretriz para aplicao dos princpios constitucionais fundamentais que devem ser interpre-tados no sentido de chegar a uma integrao poltica e social.

(b) o Princpio da Unidade da Constituio permite ao intrprete dar coeso ao texto constitucional ao definir princpios como standards juridicamente relevantes, abertos, apartado das regras.

(C) o Princpio da mxima Efetividade autoriza a alterao do contedo dos direitos fundamentais da

norma com o fim de garantir o sentido que lhe d a maior eficcia possvel.

(D) o Princpio da Concordncia Prtica indica que diante de um conflito entre bens constitucionalmente protegidos, deve-se optar por um deles em nome da coerncia lgica e segurana jurdica.

(e) o Princpio da fora normativa da Constituio alude para a priorizao de solues hermenuticas que possibilitem a atualizao normativa e, ao mesmo tempo, edifique sua eficcia e permanncia.

A: incorreta A interpretao conforme a Constituio , ao mesmo tempo, princpio de interpretao e tcnica de controle de constitucio-nalidade, tendo aplicao diante de normas jurdicas plurissignificativas. Vale dizer, a interpretao conforme a Constituio somente ser pos-svel quando a norma infraconstitucional apresentar vrios significados ou puder ser interpretada de vrias formas, umas compatveis com as normas constitucionais e outras no, devendo-se excluir a interpretao contra o texto constitucional e optar pela interpretao que encontra guarida na CF, ou seja, pela interpretao conforme a Constituio. Entretanto, no legitima o intrprete a atuar como legislador positivo; B: incorreta Pelo princpio da unidade da Constituio, as normas constitucionais devem ser observadas no como preceitos isolados, mas como parte de um sistema, devendo, por isso, serem interpretadas em conjunto com as demais regras e princpios constitucionais. Alm disso, dele decorre tambm a afirmao de que no h hierarquia formal entre normas constitucionais, podendo-se falar, apenas, em hierarquia axiolgica; C: incorreta Pelo princpio da mxima efetividade deve-se buscar a interpretao que maior efetividade social conferir norma interpretada; D: incorreta O princpio da concordncia prtica tam-bm conhecido como harmonizao. Ou seja, diante da inexistncia de hierarquia entre os princpios constitucionais, deve-se buscar a reduo proporcional do alcance de cada um dos bens em conflito, de modo que seus ncleos no sejam atingidos, evitando o sacrifcio total de um bem em benefcio do outro; E: Sim, a fora normativa prioriza a interpretao constitucional que possibilita a atualidade normativa do texto, garantindo, ao mesmo tempo, sua eficcia e permanncia.

Gabarito E

4. do controle de constitucionalidade

4.1. controle de constitucionalidade em Geral

(tcnico Judicirio tre/rs 2010 FCC) So legitimados, dentre outros, para propor a ao direta de inconstitucionalidade e a ao declaratria de constitucionalidade(a) as mesas do Senado federal, da Cmara Legislativa

do Distrito federal e das Cmaras municipais. (b) os Presidentes do Congresso nacional, da Cmara dos

Deputados e o Procurador-Geral da repblica e dos Estados.

(C) o Presidente da ordem dos Advogados do Brasil, o presidente de partido poltico com representao no Congresso nacional e a confederao sindical.

(D) o Presidente da repblica, o Governador de Estado ou do Distrito federal e a confederao sindical ou entidade de classe de mbito nacional.

(e) os Presidentes das autarquias, das fundaes pblicas, empresas pblicas e das sociedades de economia mista.

A: errada. s Cmaras Municipais no dada tal legitimidade (art. 103 da CF); B: errada. Nessa alternativa, apenas o Procurador-Geral da

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51. DIrEITo ConSTITUCIonAL

Repblica legitimado ativo (art. 103, VI, da CF); C: errada. No so os Presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil e de partido poltico quem so legitimados e sim o Conselho Federal da Ordem dos Advo-gados do Brasil e o partido poltico com representao no Congresso Nacional (art. 103, VII e VIII, da CF); D: correta (art. 103, I, V e IX, da CF); E: errada. Tais Presidentes no so legitimados.

Gabarito D

(analista trF/5 2008 FCC) no tem legitimidade para a propositura da ao direta de inconstitucionalidade e a ao declaratria de constitucionalidade(a) o Advogado-Geral da Unio.(b) o Presidente da repblica.(C) a mesa da Cmara dos Deputados.(D) o Procurador-Geral da repblica.(e) o Conselho federal da ordem dos Advogados do

Brasil.

Art. 103, I a IX, da CF.

Gabarito A

(analista trt/19 2008 FCC) Quando o Supremo Tribunal federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, ser citado previamente e defender o ato ou texto impugnado(a) o Advogado-Geral da Unio.(b) o Procurador-Geral da repblica.(C) o rgo que o tiver promulgado.(D) o Presidente da repblica.(e) a Defensoria Pblica da Unio.

Art. 103, 3, da CF.

Gabarito A

(magistratura/go 2009 FCC) Conforme a disciplina do con-trole de constitucionalidade no ordenamento jurdico brasileiro, (a) declarada a inconstitucionalidade por omisso de

medida para tornar efetiva norma constitucional, ser dada cincia ao Poder competente para a adoo das providncias necessrias, devendo faz-lo, sempre, em at trinta dias.

(b) compete ao STf processar, originariamente, a ADI e a ADC de lei ou ato normativo federal ou estadual.

(C) o Governador de Estado e a mesa de Assembleia Legislativa podem propor ADI, perante o STf, mas no o Governador do Distrito federal ou a Cmara Legislativa do Distrito federal.

(D) apenas o Presidente da repblica, a mesa da Cmara dos Deputados, a mesa do Senado federal e o Procurador-Geral da repblica podem propor ADC perante o STf.

(e) o Conselho federal da oAB pode propor ADI, ADC e ADPf, perante o STf, sem exigncia de pertinncia temtica.

A: incorreta, pois no reflete o disposto no art. 103, 2, da CF; B: incorreta, na exata medida que s cabe ADC para questionar lei federal (art. 102, I, a, da CF); C: incorreta. No reflete o disposto no art. 103, IV e V, da CF; D: incorreta, pois no reflete o disposto no art. 103, I a IX, da CF; E: correta, j que o art. 103, VII, da CF e art. 2, I, da Lei 9.882/1999. De acordo com o STF, so legitimados neutros ou universais para a propositura de ADIn (= tm legitimidade ativa em qualquer hiptese, sem

necessidade de demonstrao de pertinncia temtica): o Presidente da Repblica, as Mesas do Senado e da Cmara, o Procurador-Geral da Repblica, o Conselho Federal da OAB e o partido poltico com representao no Congresso Nacional. So legitimados interessados ou especiais, ou seja, precisam demonstrar relao de pertinncia temtica entre o objeto da ADIn e sua esfera jurdica (ou a de seus filiados): o Governador de Estado, a Mesa de Assembleia Legislativa (ou da Cmara Legislativa do DF), bem como as confederaes sindicais ou entidades de classe de mbito nacional.

Gabarito E

(Defensoria pblica/sp 2010 FCC) Aps grave crise energtica, o Governo aprova lei que disciplina o racionamento de energia eltrica, estabelecendo metas de consumo e sanes pelo descumprimento, que podem culminar, inclusive, na suspenso do fornecimento. Questionado judicialmente, se v o Supremo Tribunal federal STf com a misso de resolver a questo, tendo, de um lado, a possibilidade de interrupes no suprimento de energia eltrica, se no houver economia, e, de outro, as restries a servio pblico de primeira necessidade, restrio que atinge a igualdade, porque baseada em dados de consumo pretrito, bem como limitaes livre-iniciativa, ao direito ao trabalho, vida digna etc. o controle judicial neste caso envolve(a) a apreciao de coliso de direitos fundamentais, que,

em sua maior parte, assumem a estrutura normativa de regras, o que implica anulao de uns em detri-mento de outros.

(b) a aplicao da regra da proporcionalidade, que, segundo a jurisprudncia constitucional alem, tem estrutura racionalmente definida anlise da adequao, da necessidade e da proporcionalidade em sentido estrito.

(C) a utilizao do princpio da razoabilidade, j con-sagrado no Brasil, e que determina tratar os direitos colidentes como mandamentos de otimizao.

(D) a eliminao da falsa dicotomia entre direitos constitu-cionais, j que a melhor soluo a que os harmoniza, sem retirar eficcia e aplicabilidade de nenhum deles.

(e) juzo de constitucionalidade clssico, pois nem emenda Constituio pode tender a abolir direitos fundamentais.

A: incorreta. Os direitos fundamentais em geral assumem a estrutura normativa de princpios, no de regras; B: correta. A coliso de direitos fundamentais deve ser solucionada a partir da aplicao do princpio da razoabilidade, de modo que a restrio a cada um dos direitos em anlise seja a menor possvel, tendo como limite o ncleo fundamental de cada um deles; C: incorreta. Robert Alexy define princpios (em geral) como mandamentos de otimizao; D: incorreta. Se no se retira nenhuma eficcia ou aplicabilidade dos direitos, no h conflito entre eles; E: incorreta. O fato de as emendas Constituio no poderem abolir direitos fundamentais no impede que, no caso concreto, dois princpios igualmente consagrados pela CF entrem em conflito.

Gabarito B

(Defensoria/ma 2009 FCC) no ordenamento jurdico ptrio, o controle de constitucionalidade de leis municipais em face da Constituio da repblica(a) somente admitido em sede de controle difuso, pela

via incidental. (b) pode ser objeto de ao direta de inconstitucionali-

dade, desde que se trate de lei promulgada posterior-mente entrada em vigor da Constituio.

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vrios autores6

(C) admitido em sede de ao declaratria de cons-titucionalidade, por fora de interpretao anal-gica da regra que a admite em se tratando de lei estadual.

(D) pode ser realizado por meio de arguio de descum-primento de preceito fundamental, mesmo que se trate de lei municipal anterior Constituio.

(e) no admitido, uma vez que no h como se carac-terizar ofensa direta de lei municipal Constituio da repblica, mas apenas Constituio estadual.

Cabe controle de constitucionalidade de leis municipais em controle difuso ou, diretamente no STF via ADPF, observadas as regras da Lei 9.882/1999, notadamente seu art. 4, 1. No cabe, entretanto, verifica-o de lei municipal em face da CF via ADIn ou ADC (art. 102, I, a, da CF).Gabarito D

(Defensoria/mt 2009 FCC) Analise as assertivas que seguem a propsito da ao direta de inconstitucionalidade. i. A pertinncia temtica entre o vcio de inconsti-

tucionalidade e a atividade exercida pelo autor legitimado propositura da ao , em qualquer hiptese, necessria para que a ao seja conhecida pelo Tribunal.

ii. A petio inicial deve ser sempre assinada por advogado. iii. A deciso final de mrito proferida pelo Tribunal

irrecorrvel, salvo a oposio de embargos de decla-rao, no podendo ser objeto de ao rescisria.

iv. A concesso de medida cautelar torna aplicvel a legislao anterior acaso existente, salvo expressa manifestao em sentido contrrio.

v. Ao declarar a inconstitucionalidade do ato, pode o Tribunal determinar que a deciso somente tenha eficcia a partir de seu trnsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.

Est correto o que se afirma SomEnTE em (a) I, II e III. (b) II, III e IV. (C) II, IV e V. (D) III, IV e V. (e) III e V.

I: incorreta. O STF distingue os legitimados ativos entre universais e especiais, dependendo da necessidade de demonstrao da pertinncia temtica. De acordo com o Supremo, so legitimados neutros ou universais para a propositura de ADIn (= tm legitimidade ativa em qualquer hiptese, sem necessidade de demonstrao de pertinncia temtica): o Presidente da Repblica, as Mesas do Senado e da Cmara, o Procurador-Geral da Repblica, o Conselho Federal da OAB e o partido poltico com representa-o no Congresso Nacional. So legitimados interessados ou especiais, ou seja, precisam demonstrar relao de pertinncia temtica entre o objeto da ADIn e sua esfera jurdica (ou a de seus filiados): o Governador de Estado, a Mesa da Assembleia Legislativa (ou da Cmara Legislativa do DF), bem como as confederaes sindicais ou entidades de classe de mbito nacional; II: incorreta, pois No reflete o disposto no art. 3, pargrafo nico, Lei 9.868/1999; III: correta (art. 26 da Lei 9.868/1999); IV: correta (art. 11, 2, da Lei 9.868/1999); V: correta (art. 27 da Lei 9.868/1999).Gabarito D

(Defensoria/sp 2009 FCC) Assinale a alternativa correta.(a) Quando julga mandado de segurana impetrado por

parlamentar federal para defender direito subjetivo participar de um processo legislativo hgido, o STf incide no controle poltico de constitucionalidade.

(b) Com o advento da Lei n 9.882/99, que regulamenta a ADPf, est admitido o exame da legitimidade do direito pr-constitucional em face da norma consti-tucional superveniente.

(C) Compete ao Tribunal de Justia exercer o controle concentrado de leis municipais em face da Cons-tituio federal eis que no artigo 5 XXXV consta expressamente que a lei no excluir da apreciao do poder judicirio leso ou ameaa direito.

(D) As decises proferidas em ADC tm efeito vincu-lante em relao aos rgos do poder Judicirio, do Legislativo e do Executivo, o que implica na imposio de restrio Administrao pblica direta e indireta.

(e) Tratando-se de controle de constitucionalidade no possvel aplicao do princpio da simetria federativa para que a ADPf seja inserida no texto constitucional estadual.

A: incorreta. O controle poltico o realizado por rgo fora da estrutura do Judicirio; B: correta (art. 1, pargrafo nico, I, da Lei 9.882/1999); C: incorreta. Os TJs s podem realizar controle de constitucionalidade tendo como parmetro a Constituio Estadual; D: incorreta. No vin-cula o Poder Legislativo (art. 28, pargrafo nico, da Lei 9.868/1999); E: incorreta, pois no h vedao para tanto, desde que observado o modelo federal.

Gabarito B

(procurador do municpio/so paulo-sp 2008 FCC) A inconstitucio-nalidade de lei ou ato municipal por ofensa Constituio federal poder ser arguida por intermdio de (a) mandado de segurana impetrado junto ao Supremo

Tribunal federal.(b) ao direta de inconstitucionalidade, ajuizada junto

ao Tribunal de Justia.(C) mandado de injuno impetrado junto ao Supremo

Tribunal federal.(D) arguio de descumprimento de preceito fundamen-

tal, ajuizada junto ao Supremo Tribunal federal.(e) reclamao, se a lei contrariar smula do Supremo

Tribunal federal.

Art. 1, pargrafo nico, I, da Lei 9.882/1999. Gabarito D

4.2. controle difuso de constitucionalidade

(analista trt/16 2009 FCC) Assinale dentre as proposies abaixo a assertiva InCorrETA:(a) Declarada incidenter tantum a inconstitucionalidade

da lei ou ato normativo pelo STf desfaz-se, desde sua origem, o ato declarado inconstitucional, juntamente com todas as consequncias dele derivadas.

(b) cabvel a realizao de controle de constituciona-lidade difuso ou concentrado em relao a normas elaboradas em desrespeito ao devido processo legis-lativo, por flagrante inconstitucionalidade formal.

(C) A ao direta de inconstitucionalidade, no mbito do controle concentrado e respeito legalidade, constitui instrumento hbil para controlar a compatibilidade de atos normativos infralegais em relao lei que se referem.

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71. DIrEITo ConSTITUCIonAL

(D) na via de exceo, a pronncia do Judicirio, sobre a inconstitucionalidade, no feita enquanto mani-festao sobre o objeto principal da lide, mas sim sobre questo prvia, indispensvel ao julgamento do mrito.

(e) no Brasil, o controle de constitucionalidade repressivo jurdico ou judicirio misto, pois exercido tanto da forma concentrada, quanto da forma difusa.

A: A declarao de inconstitucionalidade, em regra, possui eficcia ex tunc, atingindo a validade da lei desde sua edio. Entretanto, bom lembrar que o art. 27 da Lei 9.868/1999 permite a modulao de efeitos da deciso; B: Se determinada norma editada sob uma forma diferente daquela determinada pela Constituio haver vcio formal, que poder ser constatado em controle difuso (por qualquer juiz ou tribunal, ao julgar um caso concreto), como em controle concentrado (diretamente pelo STF, em processos objetivos de constitucionalidade); C: S cabe controle concentrado em relao a leis ou atos normativos federais ou estaduais em face da Constituio Federal (art. 102, I, a, da CF); D e E: No controle difuso, qualquer juiz ou tribunal pode declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, desde que a questo constitucional no seja o pedido principal da ao, ou seja, desde que tenha surgido em um caso concreto, como fundamento da ao. Ex.: Pedido de no pagamento de tributo (pedido principal) sob a alegao de que inconstitucional (fundamento do pedido, ou causa de pedir). Se o pedido de declarao de inconstitucionalidade for o objeto principal da ao, cabe apenas ao STF apreciar a matria (controle concentrado).

Gabarito C

4.3. ao direta de inconstitucionalidade

(procurador do estado/sp FCC 2009) De acordo com a juris-prudncia do Supremo Tribunal federal, lei estadual ofensiva norma da Constituio do respectivo Estado, que se limite a reproduzir preceito da Constituio fede-ral de observncia obrigatria no mbito das unidades federadas, pode ser impugnada, em sede de controle abstrato, mediante

(a) ao direta de inconstitucionalidade, exclusivamente de nvel estadual, sendo incabvel a interposio de recurso extraordinrio da deciso proferida pelo Tribunal de Justia.

(b) ao direta de inconstitucionalidade de nvel federal ou estadual, cabendo, nessa segunda hiptese, a interposio de recurso extraordinrio.

(C) recurso extraordinrio, com aplicao do procedi-mento de julgamento de questes de repercusso geral.

(D) ao direta de inconstitucionalidade de nvel federal ou estadual, descabendo, nessa segunda hiptese, a interposio de recurso extraordinrio.

(e) ao direta de inconstitucionalidade, exclusivamente de nvel federal.

A questo refere-se a controle abstrato, da a resposta restringir-se s aes diretas em nvel estadual e federal. Deve-se lembrar que, segundo a jurisprudncia do STF, na hiptese de propositura simultnea de ao direta de inconstitucionalidade contra lei estadual perante o STF e o TJ, o processo no mbito estadual dever ser suspenso at a deliberao final do STF.

Gabarito B

4.4. ao declaratria de constitucionalidade

(analista trt/19 2008 FCC) no est presente no rol de legitimados propositura de Ao Declaratria de Cons-titucionalidade perante o Supremo Tribunal federal, nos termos da Constituio federal de 1988,(a) a Confederao Sindical.(b) a mesa da Cmara Legislativa do Distrito federal.(C) a entidade de classe de mbito nacional.(D) o Governador do Distrito federal.(e) o Prefeito municipal.

Art. 103, I a IX, da CF.

Gabarito E

4.5. arguio de descumprimento de preceito fundamental

(analista trt/9 2010 FCC) A deciso que julgar impro-cedente o pedido em arguio de descumprimento de preceito fundamental (a) irrecorrvel, no podendo ser objeto de ao rescis-

ria.(b) recorrvel por recurso ordinrio ao Pleno do Supremo

Tribunal federal, no podendo ser objeto de ao rescisria.

(C) recorrvel por agravo regimental ao Pleno do Supremo Tribunal federal, no podendo ser objeto de ao rescisria.

(D) recorrvel por recurso ordinrio ao Pleno do Supremo Tribunal federal, podendo ser objeto de ao rescisria.

(e) recorrvel por agravo interno ao Presidente do Supremo Tribunal federal, que decidir monocrati-camente, podendo ser objeto de ao rescisria.

Art. 12 da Lei 9.882/1999.

Gabarito A

(Defensoria/mt 2009 FCC) Considerando-se a disciplina constitucional e legal da arguio de descumprimento de preceito fundamental, correto afirmar que (a) a medida no admitida quando houver qualquer

outro meio eficaz de sanar a lesividade apontada pelo autor da demanda.

(b) a medida cabvel somente no caso de leso a pre-ceito fundamental, resultante de ato do Poder Pblico.

(C) a medida tem finalidade apenas repressiva e no preventiva.

(D) seu procedimento no permite a concesso de medida liminar.

(e) no cabe reclamao contra o descumprimento da deciso proferida pelo Tribunal ao final do processo.

A: correta (art. 4, 1, da Lei 9.882/1999); B: incorreta. Tambm cabe ADPF quando for relevante o fundamento da controvrsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, includos os anteriores Constituio (art. 1, pargrafo nico, I, da Lei 9.882/1999); C: incorreta, pois pode ser proposta para evitar ou reparar leso a preceito fundamental (art. 1, caput, da Lei 9.882/1999); D: incorreta. O art. 5 da Lei 9.882/1999 expressamente permite a concesso de liminar; E: incorreta. Cabe diante dos efeitos vinculantes (art. 10, 3, da Lei 9.882/1999).

Gabarito A

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vrios autores8

(Defensoria/pa 2009 FCC) Considerando a disciplina cons-titucional e legal da arguio de descumprimento de preceito fundamental, bem como a jurisprudncia do Supremo Tribunal federal sobre o tema,i. compete ao ministro relator ou ao Tribunal Pleno,

conforme o caso, deferir medida liminar consistente na determinao de que juzes e tribunais suspendam o andamento de processo ou os efeitos das decises judiciais, salvo se decorrentes da coisa julgada;

ii. as partes que participaram dos processos que enseja-ram a arguio no podem ser ouvidas pelo Supremo Tribunal federal;

iii. a petio inicial no pode ser admitida quando houver qualquer outro meio de sanar a lesividade ao preceito fundamental em questo;

iv. nos processos de carter urgente, o representante do ministrio Pblico no ser ouvido pelo Supremo Tribunal federal antes de proferida a deciso final;

v. lei federal, estadual e municipal, ainda que no este-jam em vigor, podem ser objeto de arguio.

Est correto o que se afirma SomEnTE em(a) III, IV e V. (b) I, II e V. (C) I, III e V. (D) II, III e IV. (e) II, IV e V.

I: correta (art. 5, 1 e 3, da Lei 9.882/1999); II: incorreta, pois contraria o disposto no art. 6, 1, da Lei 9.882/1999; III: correta, pois de acordo com o art. 4, 1, da Lei 9.882/1999; IV: incorreta, pois no reflete o disposto no art. 5, 2 e no art. 7, pargrafo nico, da Lei 9.882/1999; V: correta (art. 1, pargrafo nico, I, da Lei 9.882/1999).Gabarito C

(procurador do municpio/teresina-pi 2010 FCC) A arguio de descumprimento de preceito fundamental um instru-mento que tem como caracterstica(a) possuir carter subsidirio, sendo admitida a propo-

situra quando for relevante o fundamento da con-trovrsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, includos os anteriores Constituio.

(b) ter como objeto exclusivo a proteo dos direitos fundamentais previstos na Constituio federal.

(C) conferir legitimidade ativa a qualquer cidado, ao lado dos legitimados para propor a ao direta de inconstitucionalidade.

(D) gerar efeito vinculante para os demais rgos judiciais e da administrao, quando a deciso for tomada pela maioria simples dos membros do Supremo Tribunal federal.

(e) validar deciso somente para o julgamento do caso concreto.

A: correta, nos termos do art. 4, 1, da Lei 9.882/1999 e art. 1, I da mesma lei; B: incorreta, pois cabvel tambm em face de atos anteriores CF (art. 1, pargrafo nico, I, da Lei 9.882/1999); C: incorreta. Seus legitimados so os mesmos da ADIn (art. 2, I, da Lei 9.882/1999); D: incorreta, pois a maioria ser de dois teros (art. 8 da Lei 9.882/1999); E: incorreta. H duas hipteses de cabimento: evitar ou reparar leso a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Pblico (art. 1, caput, da Lei 9.882/1999) e quando for relevante o fundamento da controvrsia constitucional sobre lei ou ato normativo

federal, estadual ou municipal, includos os anteriores Constituio (art. 1, pargrafo nico, I, da Lei 9.882/1999). Gabarito A

(procurador do municpio/recife-pe 2008 FCC) Considere as seguintes afirmaes sobre a disciplina legal da arguio de descumprimento de preceito fundamental: i. Caber arguio de descumprimento de preceito

fundamental quando for relevante o fundamento da controvrsia constitucional sobre lei ou ato normativo municipal, inclusive se anterior Constituio.

ii. o Supremo Tribunal federal poder deferir pedido de medida liminar na arguio de descumprimento de preceito fundamental, desde que assim decidam dois teros de seus membros.

iii. A petio inicial ser indeferida liminarmente, pelo relator, quando no couber arguio de descumpri-mento de preceito fundamental, sendo essa deciso irrecorrvel.

iv. Caber reclamao contra o descumprimento da deciso proferida pelo Supremo Tribunal federal, nos termos de seu regimento Interno.

Est correto o que se afirma SomEnTE em (a) I e II. (b) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (e) III e IV.

I: Correta. Art. 1, pargrafo nico, I, da Lei 9.882/1999; II: Errada. A maioria absoluta (art. 5 da Lei 9.882/1999); III: Errada. Cabe agravo (art. 4, 2, da Lei 9.882/1999); IV: Correta. Art. 13 da Lei 9.882/1999. Gabarito B

5. dos direitos e Garantias fundamentais

5.1. direitos e deveres em espcie(tcnico Judicirio tre/rs 2010 FCC) no que se refere aos direitos e garantias fundamentais, certo que(a) qualquer pessoa parte legtima para propor ao

popular, respondendo o autor, com ou sem m-f, pelas custas judiciais e pelo nus da sucumbncia.

(b) o mandado de segurana coletivo poder ser impe-trado por partido poltico com representao das Assembleias Legislativas ou na Cmara Legislativa.

(C) o habeas data, face sua natureza, restrito reti-ficao de dados quando no se prefere faz-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

(D) para os fins do mandado de segurana, o responsvel pela ilegalidade tambm pode ser o agente de pessoa jurdica no exerccio de atribuies do Poder Pblico.

(e) o mandado de injuno sempre cabvel nas hip-teses de algum se achar ameaado de sofrer coao em sua liberdade por ilegalidade ou abuso de poder.

A: errada. A ao popular s pode ser proposta pelo cidado, ou seja, por aquele que possui ttulo de eleitor e est no exerccio dos direitos polticos (art. 5, LXXIII, da CF); B: errada. O partido poltico deve ter representao no Congresso Nacional (art. 5, LXX, a, da CF); C: errada. O habeas data no se restringe retificao de dados. Esse remdio constitucional tem por finalidade assegurar o conhecimento de informaes relativas pessoa do impetrante, constantes de registros

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91. DIrEITo ConSTITUCIonAL

ou bancos de dados de entidades governamentais ou de carter pblico; assegurar a retificao de dados, quando no se prefira faz-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo e ainda para assegurar a anotao nos assentamentos do interessado, de contestao ou explicao sobre dado verdadeiro mas justificvel e que esteja sob pendncia judicial ou amigvel(art. 5, LXXII, da CF e art. 7, I, II e II, da Lei n. 9.507/947; D: correta (art. 5, LXIX, da CF); E: errada. Nessa hiptese cabvel o habeas corpus e no o mandado de injuno (art. 5, LXVIII, da CF). Gabarito D

(tcnico Judicirio tre/al 2010 FCC) no tocante aos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, correto afirmar que:(a) livre a expresso da atividade intelectual, artstica,

cientfica e de comunicao, independentemente de censura ou licena.

(b) Constitui crime afianvel e prescritvel a ao de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrtico.

(C) A priso de qualquer pessoa e o local onde se encontre sero comunicados ao juiz competente aps cinco dias de sua priso.

(D) proibida a prestao de assistncia religiosa nas entidades militares de internao coletiva.

(e) ningum ser privado de direitos por motivo de crena religiosa ou de convico filosfica ou poltica, sendo lcito invoc-las para eximir-se de obrigao legal a todos imposta.

A: correta (art. 5, IX, da CF); B: errada. A ao de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrtico considerada crime inafianvel e imprescritvel (art. 5, XLIV, da CF); C: errada. A priso de qualquer pessoa e o local onde se encontre sero comunicados imediatamente ao juiz competente e famlia do preso ou pessoa por ele indicada (art. 5, LXII, da CF); D: errada. Ao contrrio, a prestao de assistncia religiosa nas entidades militares de internao coletiva assegurada, nos termos da lei (art. 5, VII, da CF); E: errada. Dispe a Constituio que ningum ser privado de direitos por motivo de crena religiosa ou de convico filosfica ou poltica, salvo se as invocar para eximir-se de obrigao legal a todos imposta e recusar--se a cumprir prestao alternativa, fixada em lei (art. 5, VIII, da CF) Gabarito A

(tcnico Judicirio trt/9 2010 FCC) no tocante aos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, correto afirmar que(a) livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou

profisso, independentemente de serem atendidas as qualificaes profissionais que a lei estabelecer.

(b) assegurada, nos termos da lei, a prestao de assistncia religiosa nas entidades civis e militares de internao coletiva.

(C) a criao de associaes e, na forma da lei, a de coo-perativas, depende de autorizao, sendo permitida a interferncia estatal em seu funcionamento.

(D) a lei assegurar aos autores de inventos industriais privilgio permanente para sua utilizao, inde-pendentemente do desenvolvimento tecnolgico e econmico do Pas.

(e) a prtica do racismo constitui crime inafianvel e prescritvel, sujeito pena de recluso, nos termos da lei.

A: errada. O inciso XIII do art. 5 da CF trata da liberdade de profisso, dispondo que XIII livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio

ou profisso, atendidas as qualificaes profissionais que a lei estabelecer; B: correta (art. 5, VII, da CF); C: errada. A criao e de cooperativas de associao no depende de autorizao (art. 5, XVIII, da CF); D: errada. O privilgio temporrio e leva em conta o interesse social e o desenvolvimento tecnolgico e econmico do pas (art. 5, XXIX, da CF); E: errada. A prtica de racismo constitui crime inafianvel e imprescritvel, sujeito a pena de recluso, nos termos da lei (art. 5, XLII, da CF). Gabarito B

(tcnico Judicirio trt/8 2010 FCC) Sobre os direitos e deveres individuais e coletivos,(a) no caso de iminente perigo pblico, a autoridade

competente poder usar de propriedade particular, sem que o proprietrio tenha direito a indenizao ulterior se houver dano.

(b) todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao pblico, dependentemente de autorizao, desde que no frustrem outra reunio anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prvio aviso autoridade competente.

(C) a criao de associaes e, na forma da lei, a de coo-perativas dependem de autorizao, sendo permitida a interferncia estatal em seu funcionamento.

(D) as entidades associativas, independentemente de expressa autorizao, tm legitimidade para repre-sentar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

(e) ningum ser privado de direitos por motivo de crena religiosa ou de convico filosfica ou poltica, salvo se as invocar para eximir-se de obrigao legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestao alternativa, fixada em lei.

A: errada. O inciso XXV do art. 5 da CF determina que seja assegurada indenizao ulterior ao proprietrio, na hiptese de dano; B e C: erradas. A liberdade de associao no depende de autorizao (art. 5, XVI e XVIII, da CF); D: errada. Conforme o inciso XXI do art. 5, as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, tm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente; E: correta. o que dispe o inciso VIII do art. 5 da CF.Gabarito E

(tcnico Judicirio tre/aC 2010 FCC) Em conformidade com disposio constitucional, certo que no Brasil so gra-tuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei,(a) o registro de ttulos e documentos e a certido imo-

biliria. (b) a certido de casamento e o registro civil de nasci-

mento. (C) o registro da matrcula de imvel e a certido de bito. (D) as certides negativas forenses e a certido de casa-

mento. (e) a certido de bito e o registro civil de nascimento.

Conforme o art. 5, LXXVI, a e b, da CF, so gratuitos, para os reconhecidamente pobres, o registro civil de nascimento e a certido de bito. Gabarito E

(tcnico Judicirio trt/8 2010 FCC) Segundo a Constituio federal, constitui crime imprescritvel a prtica de(a) trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins. (b) tortura. (C) racismo.

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vrios autores10

(D) latrocnio. (e) terrorismo.

Dentre os crimes listados, o nico que tido como imprescritvel a prtica do racismo, conforme art. 5, XLII, da CF. Gabarito C

(tcnico Judicirio trt/7 2009 FCC) nos termos da Consti-tuio federal, no haver pena de(a) banimento.(b) perda de bens.(C) suspenso de direitos.(D) prestao social alternativa.(e) multa.

Art. 5, XLVII, a a e, da CF. Gabarito A

(tcnico Judicirio trt/16 2009 FCC) nos termos da Consti-tuio federal garantido a aquele que se achar amea-ado de sofrer coao em sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso de poder e a qualquer cidado que vise anular ato lesivo ao patrimnio pblico, mora-lidade, entre outros, respectivamente, o(a) descumprimento de preceito fundamental e da ao

penal pblica.(b) mandado de segurana e da ao civil pblica.(C) habeas corpus e da ao popular.(D) mandado de injuno e do habeas data.(e) habeas data e da ao de improbidade.

A: A arguio de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) instrumento de controle de constitucionalidade (art. 102, 1, da CF) e a ao penal pblica privativa do Ministrio Pblico (art. 129, I, da CF); B: O mandado de segurana visa proteger direito lquido e certo no amparvel por habeas corpus ou por habeas data (art. 5, LXIX, da CF), e a ao civil pblica os bens listados no art. 129, III, da CF; C: Art. 5, LXIX e LXXIII, da CF; D: O mandado de injuno tem por objetivo impedir que a falta de norma regulamentadora torne invivel o exerccio de direitos relativos nacionalidade, soberania e cidadania (art. 5, LXXI, da CF). O habeas data deve ser impetrado para assegurar o conhecimento de informaes relativas pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de carter pblico; ou para a retificao de dados (art. 5, LXXII, a e b, da CF); E: A ao de improbidade administrativa visa combater os atos praticados por qualquer agente pblico, servidor ou no, contra a administrao direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municpios, de Territrio, de empresa incorporada ao patrimnio pblico ou de entidade para cuja criao ou custeio o errio haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimnio ou da receita anual (art. 1 da Lei 8.429/1992). Gabarito C

(tcnico Judicirio trt/16 2009 FCC) Em relao aos direitos e deveres individuais e coletivos, pode-se afirmar que(a) livre a manifestao do pensamento, sendo permi-

tido, em qualquer caso, o anonimato.(b) a expresso da atividade cientfica depende de censura

ou licena.(C) assegurada, nos termos da lei, a prestao de assis-

tncia religiosa nas entidades civis de internao coletiva, vedada nas militares.

(D) homens e mulheres so iguais em direitos e obriga-es.

(e) plena a liberdade de associao, inclusive a de carter paramilitar.

A: No reflete o disposto no art. 5, IV, da CF; B: No reflete o disposto no art. 5, IX, da CF; C: No reflete o disposto no art. 5, VII, da CF; D: Art. 5, I, da CF; E: No reflete o disposto no art. 5, XVII, da CF. Gabarito D

(tcnico Judicirio tJ/pi 2009 FCC) no que concerne aos Princpios fundamentais, considere:i. A repblica federativa do Brasil, formada pela unio

dissolvel dos Estados e municpios e do Distrito fede-ral, constitui-se em Estado Democrtico de Direito.

ii. Constitui objetivo fundamental da repblica federa-tiva do Brasil garantir o desenvolvimento nacional.

iii. A repblica federativa do Brasil rege-se, nas suas relaes internacionais, alm de outros, pelo princpio da concesso de asilo poltico.

iv. A repblica federativa do Brasil buscar a integrao econmica, poltica, social e cultural dos povos da Amrica Latina, visando formao de uma comu-nidade latino-americana de naes.

Est correto o que consta APEnAS em(a) I, II e IV.(b) II, III e IV.(C) I, II e III.(D) II e III.(e) I e III.

I: No reflete o disposto no art. 1, caput, da CF (unio indissolvel); II: Art. 3, II, da CF; III: Art. 4, X, da CF; IV: Art. 4, pargrafo nico, da CF. Gabarito B

(tcnico Judicirio tJ/pi 2009 FCC) reconhecida a institui-o do jri, com a organizao que lhe der a lei, no havendo(a) a competncia para o julgamento dos crimes dolosos

contra a vida.(b) a plenitude de defesa.(C) o sigilo das votaes.(D) a soberania dos vereditos.(e) o juzo ou o tribunal de exceo.

Art. 5, XXXVIII, a a d, da CF. Gabarito E

(tcnico Judicirio tJ/se 2009 FCC) nos termos da lei, a prtica do racismo constitui crime(a) inafianvel e imprescritvel, sujeito pena de reclu-

so.(b) afianvel e prescritvel, sujeito pena de deteno.(C) inafianvel e prescritvel, sujeito pena de recluso.(D) afianvel e imprescritvel, sujeito pena de deteno.(e) afianvel e imprescritvel, sujeito pena de recluso.

Art. 5, XLII, da CF. Gabarito A

(tcnico Judicirio trF/5 2008 FCC) Em tema de direitos e deveres individuais e coletivos, InCorrETo afirmar que(a) ningum poder ser compelido a associar-se ou a

permanecer associado.

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(b) a prtica do racismo constitui crime afianvel e prescritvel.

(C) plena a liberdade de associao para fins lcitos, vedada a de carter paramilitar.

(D) no haver juzo ou tribunal de exceo.(e) a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio

leso ou ameaa a direito.

A: Art. 5, XX, da CF; B: No reflete o disposto no art. 5, XLII, da CF; C: Art. 5, XVII, da CF; D: Art. 5, XXXVII, da CF; E: Art. 5, XXXV, da CF. Gabarito B

(tcnico Judicirio trF/5 2008 FCC) Considere as seguintes assertivas relacionadas aos direitos e deveres individuais e coletivos previstos na Constituio federal:i. A lei deve tratar todos os brasileiros e estrangeiros resi-

dentes no Pas, sem distino de qualquer natureza.ii. A manifestao do pensamento livre, garantido em

qualquer hiptese o anonimato.iii. A expresso da atividade cientfica e de comunicao

depende de censura ou licena para o seu exerccio.iv. garantido o direito indenizao pelo dano moral

decorrente da violao da intimidade e da vida pri-vada das pessoas.

v. assegurado a todos o acesso informao, vedado em qualquer caso o sigilo da fonte.

Esto corretas as que se encontram APEnAS em(a) I e IV. (b) II e III.(C) II, IV e V.(D) I, II e V.(e) II, III e IV.

I: Art. 5, caput, da CF; II: No reflete o disposto no art. 5, IV, da CF; III: No reflete o disposto no art. 5, IX, da CF; IV: Art. 5, X, da CF; V: No reflete o disposto no art. 5, XIV, da CF.Gabarito A

(analista tre/rs 2010 FCC) Em matria de direitos e deveres individuais e coletivos, certo que(a) o preso tem direito identificao dos responsveis

por sua priso ou por seu interrogatrio policial.(b) poder ser concedida extradio de estrangeiro por

crime poltico ou de opinio.(C) as provas obtidas por meios ilcitos, excepcional-

mente, podem ser admissveis no processo penal, mas so vedadas no civil.

(D) a priso ilegal poder ser revogada pelo juiz, membro do ministrio Pblico ou autoridade policial.

(e) o direito de publicao de obras exclusivo de seus autores, sendo intransmissvel aos herdeiros.

A: correta Art. 5, LXIV, da CF; B: No reflete o disposto no art. 5, LII, da CF; C: No reflete o disposto no art. 5, LVI, da CF; D: S pode ser relaxada pela autoridade judiciria (art. 5, LXV, da CF); E: No reflete o disposto no art. 5, XXVII, da CF. Gabarito A

(analista trF/4 2010 FCC) no que diz respeito ao direito inviolabilidade de domiclio, correto afirmar que(a) ningum pode violar a casa, noite, mesmo que

munido de autorizao judicial.(b) a casa asilo inviolvel e em nenhuma hiptese se

pode nela ingressar sem o consentimento do morador.(C) o conceito de casa restrito e abrange, apenas, a

residncia com nimo definitivo.(D) a casa, noite, torna-se violvel nas hipteses de

flagrante, desastre e prestao de socorro, porm necessria autorizao judicial.

(e) a casa violvel no caso de flagrante, desastre ou para prestar socorro.

O art. 5, XI, da CF, prescreve a garantia da inviolabilidade de domiclio, que s pode ser afastada por determinao judicial a ser cumprida durante o dia (reserva de jurisdio), ou nos casos de flagrante delito ou desastre, ou ainda para prestar socorro. O STF, ao julgar o HC 97567, ampliou o conceito de casa para abranger tambm o escritrio: Para os fins da proteo jurdica a que se refere o art. 5, XI, da Constituio da Repblica, o conceito normativo de casa revela-se abrangente e, por estender-se a qualquer compartimento privado no aberto ao pblico, onde algum exerce profisso ou atividade (CP, art. 150, 4, III), compreende, observada essa especfica limitao espacial (rea interna no acessvel ao pblico), os escritrios profissionais, inclusive os de contabilidade, embora sem conexo com a casa de moradia propriamente dita (NELSON HUNGRIA). Gabarito E

(analista trt/8 2010 FCC) A espcie de extradio requerida por um Estado soberano estrangeiro ao Brasil classificada de(a) bilateral.(b) unilateral.(C) objetiva.(D) fundamental.(e) passiva.

A extradio diz-se passiva quando requerida ao Brasil por outro Estado estrangeiro, regulada pela Lei 6.815/1980; e ativa quando o Brasil requer a extradio a outro Estado estrangeiro, esta regulamen-tada pelo DL 394/1938. Gabarito E

(analista trt/22 2010 FCC) A sada compulsria do estrangeiro fundamentada no fato de ter permanecido irregularmente no territrio nacional, no decorrendo da prtica de delito em territrio nacional, mas to somente do no cumprimento dos requisitos para permanecer no Brasil, desde que no se retire voluntariamente no prazo determinado pela autoridade competente, classificada como(a) banimento.(b) extradio.(C) expulso.(D) deportao.(e) ostracismo.

A: A CF probe o banimento (art. 5, XLVII, d, da CF); B: A extradio, segundo Capez, o instrumento jurdico pelo qual um pas envia uma pessoa que se encontra em seu territrio a outro Estado soberano, a fim de que seja julgada ou receba a imposio de uma pena j aplicada. V. Lei 6.815/1980 (Estatuto do Estrangeiro); C: Art. 65 da Lei 6.815/1980: passvel de expulso o estrangeiro que, de qualquer forma, atentar contra a segurana nacional, a ordem poltica ou social, a tranquilidade ou moralidade pblica e a economia popular, ou cujo procedimento o torne nocivo convenincia e aos interesses nacionais. Pargrafo nico. passvel, tambm, de expulso o estrangeiro que: a) praticar fraude a fim de obter a sua entrada ou permanncia no Brasil; b) havendo

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entrado no territrio nacional com infrao lei, dele no se retirar no prazo que lhe for determinado para faz-lo, no sendo aconselhvel a deportao; c) entregar-se vadiagem ou mendicncia; ou d) des-respeitar proibio especialmente prevista em lei para estrangeiro; D: Art. 57 da Lei 6.815/1980: Nos casos de entrada ou estada irregular de estrangeiro, se este no se retirar voluntariamente do territrio nacional no prazo fixado em Regulamento, ser promovida sua deportao. V, tb., arts. 58 a 64 da mesma lei; E: Forma de punio poltica utilizada em Atenas. No vige no Brasil. Gabarito D

(analista trt/7 2009 FCC) o artigo 5 da Constituio federal prev, dentre outros direitos, que(a) a liberdade de associao absoluta, sendo neces-

sria, porm, a prvia comunicao autoridade competente.

(b) as entidades associativas somente tm legitimidade para representar seus filiados extrajudicialmente.

(C) a liberdade de associao para fins lcitos plena, vedada a de carter paramilitar.

(D) a criao de associaes e, na forma da lei, a de cooperativas, dependem de autorizao do Estado.

(e) as associaes s podero ser compelidas a suspen-der as suas atividades, aps deciso tomada por seus filiados.

A: errada (a liberdade de associao absoluta), pois e vedada a associao de carter paramilitar (art. 5, XVII da CF). B: errada. As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, tm legiti-midade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente (art. 5, XXI da CF). C: correta (art. 5, XVII da CF). D: errada (art. 5, XVIII da CF). A criao de associaes e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorizao, sendo vedada a interferncia estatal em seu funcionamento. E: errada (aps deciso tomada por seus filiados). As associaes s podero ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por deciso judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trnsito em julgado. Gabarito C

(analista trt/15 2009 FCC) Considere as assertivas abaixo, relacionadas aos direitos e deveres individuais e coletivos.i. As normas definidoras dos direitos e garantias funda-

mentais tm aplicao imediata.ii. Dentre outras, so gratuitas as aes de habeas data,

e, na forma da lei, os atos necessrios ao exerccio da cidadania.

iii. Ser, em qualquer hiptese, concedida a extradio de estrangeiro por crime poltico.

iv. Admitir-se-, nos termos da lei, juzo ou tribunal de exceo.

Est correto o que consta SomEnTE em(a) I e II.(b) II e III.(C) III e IV.(D) I, II e III.(e) II, III e IV.

I: correta (art. 5, 1 da CF). II: correta (art. 5, LXXVII da CF). III: errada, por conta da expresso em qualquer hiptese. No ser con-cedida extradio de estrangeiro por crime poltico ou de opinio (art. 5, LII da CF). IV: errada, pois no haver juzo ou tribunal de exceo (art. 5, XXXVII da CF). Gabarito A

(analista trt/15 2009 FCC) Quanto aos Direitos e Garan-tias fundamentais elencados na Constituio federal, considera-se correto que: (a) a prtica do racismo constitui crime inafianvel e

prescritvel.(b) vedada a assistncia religiosa nas entidades militares

de internao coletiva.(C) assegurado, em qualquer hiptese, o acesso infor-

mao e a sua fonte.(D) ser concedida extradio de estrangeiro por crime

poltico e de opinio.(e) a lei no prejudicar o direito adquirido, o ato jurdico

perfeito e a coisa julgada.

A: errada, pois a prtica do racismo constitui crime inafianvel e imprescritvel, sujeito pena de recluso, nos termos da lei (art. 5, XLII da CF). B: errada, pois assegurada, nos termos da lei, a prestao de assistncia religiosa nas entidades civis e militares de internao coletiva (art. 5, VII da CF). C: errada, pois assegurado a todos o acesso informao e resguardado o sigilo da fonte, quando necessrio ao exerccio profissional (art. 5, XIV da CF). D: errado, pois no ser concedida extradio de estrangeiro por crime poltico ou de opinio. E: correta (art. 5, XXXVI da CF). Gabarito E

(analista trt/3 2009 FCC) no que diz respeito liberdade de reunio, certo que:(a) o instrumento jurdico adequado para a tutela da

liberdade de reunio, caso ocorra leso ou ameaa de leso, ocasionada por ilegalidade ou arbitrariedade, o habeas corpus.

(b) essa liberdade, desde que atendendo aos requisitos de praxe, no est sujeita a qualquer suspenso por conta de circunstncias excepcionais como no estado de defesa.

(C) o prvio aviso autoridade para rea