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    05 MAIO 2004 IAC 163-1001A 

    I

     MINISTÉRIO DA DEFESA

    COMANDO DA AERONÁUTICADEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL

    PORTARIA DAC No 382/DGAC, DE 28 DE ABRIL DE 2004.

    Aprova a Instrução de Aviação Civil – IAC que dispõe sobre a Execução deServiços Auxiliares de Transporte Aéreo.

    O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL, no uso dasatribuições que lhe confere o Decreto No 65.144, de 12 de setembro de 1969, inciso II do Art.5º, do Cap. II do Regulamento do Departamento de Aviação Civil, aprovado pela Portaria Nº30/GM-3, de 20 de janeiro de 1998, e tendo em vista o disposto nos artigos 2º, 102 e 104 da

    Lei Nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica,e, ainda, o parágrafo único do Art. 1º e o Art. 6º da Portaria Nº 467/GM-5, de 03 de junho de1993, resolve:

    Art. 1o Seja efetivada a IAC abaixo discriminada:IAC 163-1001ATítulo: EXECUÇÃO DE SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE AÉREO.Art. 2o  Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da

    União.Art. 3º Revoga-se a Portaria DAC Nº 187/DGAC, de 05 de fevereiro de 2003, queaprovou a IAC 163-1001, publicada no Diário Oficial da União nº 29, de 10 defevereiro de 2003.

    Maj.-Brig.-do-Ar – WASHINGTON CARLOS DE CAMPOS MACHADODiretor-Geral do DAC

    PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO Nº 85, DE 5 DE MAIO DE 2004 

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    II

    SUMÁRIO

    PORTARIA DE APROVAÇÃO, ISUMÁRIO, IIINTRODUÇÃO, III

    SIGLAS E ABREVIATURAS, IVCONTROLE DE EMENDAS, V

    1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES, 11.1 FINALIDADE, 11.2 FUNDAMENTO, 11.3 APROVAÇÃO, 11.4 DATA DE EFETIVAÇÃO, 11.5 ÂMBITO, 11.6 DISTRIBUIÇÃO, 11.7 CORRELAÇÕES, 11.8 CANCELAMENTO, 1

    2 DEFINIÇÕES, 2

    3 DA CLASSIFICAÇÃO, 53.1 SERVIÇOS OPERACIONAIS, 53.2 SERVIÇOS DE PROTEÇÃO, 6

    4 DA EXECUÇÃO, 7

    5 DA AUTORIZAÇÃO E INSTALAÇÃO, 8

    6 DO CREDENCIAMENTO, 10

    7 DA QUALIFICAÇÃO DOS EMPREGADOS, 12

    8 DAS RESPONSABILIDADES, 138.1 EMPRESA DE SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE AÉREO (ESATA),138.2 ADMINISTRAÇÃO AEROPORTUÁRIA, 158.3 EMPRESA E ÓRGÃO CONTRATANTES, 18

    9 DISPOSIÇÕES FINAIS, 19

    ANEXO 1 – PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO,A-1

    ANEXO 2 - CADASTRO DE EMPRESA DE SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE

    AÉREO, A-2ANEXO 3 - TERMO DE RESPONSABILIDADE, A-3

    ANEXO 4 - TERMO DE RESPONSABILIDADE SOBRE LEVANTAMENTO DE DADOS EANTECEDENTES SOCIAIS DOS EMPREGADOS A SEREM CREDENCIADOS, A-4

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    III

    INTRODUÇÃO

    Esta Instrução de Aviação Civil – IAC tem por finalidade estabelecer as normas para aexecução dos serviços auxiliares de transporte aéreo nos aeroportos, em consonância com aPortaria Nº 467/GM5, de 03 de junho de 1993.

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    IV

    SIGLAS E ABREVIATURAS

    AAL Administração Aeroportuária Local

    ARS Área Restrita de Segurança

    ATIV Autorização de Trânsito Interno de Veículos

    CBA Código Brasileiro de Aeronáutica

    DAC Departamento de Aviação Civil

    DGAC Diretor-Geral do Departamento de Aviação Civil

    ESATA Empresa de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo

    FOD Danos causados por objetos estranhos

    IAC Instrução de Aviação Civil

    ICA Instrução do Comando da Aeronáutica

    MMA Manual do Ministério da Aeronáutica

    PNAVSEC Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil

    PSA Programa de Segurança Aeroportuária

    PSEA Programa de Segurança de Empresa Aérea

    SERAC Serviço Regional de Aviação Civil

    SIE Subdepartamento de Infra-Estrutura

    SOP Subdepartamento de Operações

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    V

    Controle de Emendas

    Emenda Emenda

    No  Data

    Data daInserção

    InseridaPor No  Data

    Data daInserção

    InseridaPor

    01 32

    02 33

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    1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

    1.1 FINALIDADE

    Regulamentar a execução dos serviços auxiliares de transporte aéreo nos aeroportos.

    1.2 FUNDAMENTOLei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA).

    Decreto nº 65.144, de 12 de setembro de 1969, que instituiu o Sistema de Aviação Civil.

    Decreto-Lei nº 1.305, de 08 de janeiro de 1974, alterado pelo Decreto-Lei nº 2.237,de 24 de janeiro de 1985, que dispõe sobre as contribuições de que tratam o artigo 1º doDecreto-Lei nº 6.246, de 05 de fevereiro de 1944, e o artigo 24, da Lei nº 5.107, de 13 desetembro de 1966, alterada pelo Decreto-Lei nº 20, de 14 de setembro de 1966.

    Portaria nº 467/GM5, de 03 de junho de 1993, que dispõe sobre a execução deserviços auxiliares de transporte aéreo nos aeroportos.

    ICA 58-53, de 30 de setembro de 2003, que dispõe sobre o Programa Nacional deSegurança da Aviação Civil (PNAVSEC).

    1.3 APROVAÇÃO

    Aprovada pela Portaria DAC no 382/DGAC, de 28 de abril de 2004.

    1.4 DATA DE EFETIVAÇÃO

    05/05/2004.

    1.5 ÂMBITO

    Geral.1.6 DISTRIBUIÇÃO

    A – C – D – EA – EN – EE – GV – IN – SA – SR – TA – X.

    1.7 CORRELAÇÕES

    Portaria nº 172/DGAC, de 12 de abril de 1994, que aprova o Manual de Curso deServiços Auxiliares de Transporte Aéreo para Proteção da Aviação Civil.

    Portaria DAC nº 406/DGAC, de 10 de agosto de 1995, que dispõe sobre arepresentação aeroportuária.

    Portaria nº 050/DGAC, de 08 de fevereiro de 1996, que dispõe sobre a formação ereciclagem de pessoal para a execução dos serviços de proteção.

    IAC 1603A, de 21 de dezembro de 2001, que dispõe sobre normas para o transportede artigos perigosos em aeronaves civis.

    1.8 CANCELAMENTO

    IAC 163-1001, de 10 de fevereiro de 2003, Execução de Serviços Auxiliares deTransporte Aéreo.

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    2 DEFINIÇÕES

    2.1 As definições listadas neste capítulo visam facilitar o entendimento das orientaçõesdesta IAC.

    2.1.1 ADMINISTRAÇÃO AEROPORTUÁRIA LOCALÓrgão ou empresa responsável pela operação de um aeroporto com estrutura

    organizacional definida e dedicada à gestão deste aeroporto.

    2.1.2 AERÓDROMO

    Área destinada a pouso, decolagem e movimentação de aeronaves.

    2.1.3 AEROPORTO

    Aeródromo público dotado de instalações e facilidades para o apoio de operações

    de aeronaves, embarque e desembarque de pessoas e/ou cargas.

    2.1.4 AGENTE DE PROTEÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL

    Profissional habilitado para exercer atividades de proteção da aviação civil contraatos de interferência ilícita, de acordo com os requisitos estabelecidos em regulamentaçãoespecífica do DAC.

    2.1.5 ÁREA CONTROLADA

    Área distinta da área restrita de segurança que necessita de um controle específicopara acesso às instalações aeroportuárias, onde se localizam órgãos públicos e de

    concessionárias. 

    2.1.6 ÁREA DE MOVIMENTO

    Parte do aeródromo destinada ao pouso, decolagem e taxiamento de aeronaves,composta pelas áreas de manobras e pátios.

    2.1.7 ÁREA OPERACIONAL DO AEROPORTO

    Área reservada, dentro dos limites do aeródromo, constituída de área de manobras,pátios, terminais de passageiros e de carga, torre de controle, unidades administrativas e decontrole do espaço aéreo, demais edificações operacionais e, ainda, faixa de pista.

    2.1.8 ÁREAS RESTRITAS DE SEGURANÇA (ARS)

    Áreas do lado ar de um aeroporto, cujo acesso é controlado a fim de garantir asegurança da aviação civil, incluindo, normalmente, todas as áreas de embarque depassageiros localizadas entre os pontos de controle de acesso e as aeronaves, áreas de rampa,de processamento de bagagem, de terminais de carga, centros de correio, áreas de preparaçãode provisões de serviço de bordo, abastecimento, manutenção e limpeza de aeronaves.

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    2.1.9 EMPRESA DE SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE AÉREO

    Empresa constituída que realiza serviços de apoio destinados à operação deaeronaves e à proteção da aviação civil contra atos de interferência ilícita.

    2.1.10 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL

    Aplicação de meios técnicos ou de outro tipo, com a finalidade de identificar e/oudetectar armas, explosivos ou outros artigos perigosos que possam ser utilizados para cometerum ato de interferência ilícita.

    2.1.11 LADO AR

    Área de movimento de aeronaves de um aeroporto, terrenos adjacentes eedificações, ou parte delas, cujo acesso é controlado.

    2.1.12 MATERIAL CONTROLADO

    Artigo ou substância cujo transporte por via aérea depende de autorização legal deórgão competente, mesmo que não seja considerado perigoso.

    2.1.13 MATERIAL PERIGOSO

    Artigo ou substância que, quando transportado por via aérea, pode constituir-se emrisco à saúde, à segurança e à propriedade.

    2.1.14 MATERIAL PROIBIDO

    Material perigoso ou controlado para o qual não tenha sido apresentadadocumentação legal exigida pelo órgão competente.

    2.1.15 PATRULHA MÓVEL

    Proteção e vigilância de área de movimento e área patrimonial doaeródromo, realizada pelos serviços móveis de proteção e vigilância.

    2.1.16 PERFIL DE PASSAGEIRO

    É a medida adicional de segurança que, em caráter eventual, é realizada soba responsabilidade do operador aéreo nos passageiros de um determinado vôo

    internacional, embasada em entrevistas, e que podem gerar inspeções atípicasconduzidas por este operador.

    2.1.17 PESSOA NÃO-ADMISSÍVEL

    Pessoa a quem é ou será recusada a admissão no País pelas autoridadescorrespondentes.

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    2.1.18 PONTE DE EMBARQUE

    Rampa ajustável, operada mecanicamente, para prover aos passageirosacesso direto entre o terminal e a aeronave.

    2.1.19 PROGRAMA DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA (PSA)

    Programa de cunho reservado elaborado pela Administração AeroportuáriaLocal, de conformidade com o modelo estabelecido no PNAVSEC, aprovado peloDAC, que define as responsabilidades de seus empregados, bem como a coordenaçãoentre os órgãos e entidades envolvidos e as ações e medidas de segurança a seremempreendidas no aeroporto, para proteger a aviação civil contra atos de interferênciailícita.

    2.1.20 PROGRAMA DE SEGURANÇA DE EMPRESA AÉREA (PSEA)

    Programa de cunho reservado elaborado pela empresa aérea, de conformidade com

    o modelo estabelecido no PNAVSEC, aprovado pelo DAC, que define as diretrizes, asinstruções gerais, atribuições e responsabilidades dos seus empregados, em especial dastripulações, bem como, em seus apêndices, os procedimentos específicos de segurançaaplicáveis a cada aeroporto no qual possua operação regular, para proteger a aviação civilcontra atos de interferência ilícita.

    2.1.21 PROTEÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL

    Atividade de segurança preventiva, regulamentada pela Autoridade Aeronáutica,visando, especificamente, à proteção da aviação civil contra atos de interferência ilícita.

    2.1.22 PROVISÃO DE SERVIÇO DE BORDO (COMISSARIA)

    Fornecimento de alimentação aos passageiros e à tripulação, para uso a bordo daaeronave.

    2.1.23 SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE AÉREO

    São os serviços destinados ao apoio à operação de aeronave e à proteção da aviaçãocivil contra atos de interferência ilícita, executados no aeroporto, em conformidade com estaIAC.

    2.1.24 SERVIÇOS OPERACIONAIS

    São os serviços que se relacionam com o apoio à operação das aeronaves detransporte aéreo, executados nos aeroportos.

    2.1.25 SERVIÇOS DE PROTEÇÃO

    São os serviços que se relacionam com a proteção da aviação civil contra atos deinterferência ilícita, executados nos aeroportos.

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    3 DA CLASSIFICAÇÃO

    Os serviços auxiliares de transporte aéreo são classificados em operacionais e de proteção.

    3.1 SERVIÇOS OPERACIONAIS

    3.1.1 ATENDIMENTO DE AERONAVESApoio na chegada ou saída de vôos, envolvendo:a) orientação de tripulantes para o cumprimento de formalidades legais;b) representação perante às autoridades públicas de imigração, de alfândega, de

    vigilância sanitária e de agricultura, no que couber a aplicação da legislaçãopertinente;

    c) operação de pontes de embarque;d) sinalização para manobras de aeronaves no solo; ee) coordenação do atendimento das necessidades de abastecimento de

    combustíveis, de provisões de serviço de bordo (“comissaria”) e de manutenção. 

    3.1.2 TRANSPORTE DE SUPERFÍCIEAtendimento às necessidades de transporte de passageiros e tripulantes entre

    aeronaves e terminais aeroportuários.

    3.1.3 LIMPEZA DE AERONAVES

    Remoção de lixo, dejetos sanitários, higienização, arrumação e limpeza externa de aeronaves.

    3.1.4 MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

    Transporte entre aeronaves e terminais aeroportuários, manuseio e movimentação nosterminais aeroportuários e áreas de transbordo, bem como a colocação, arrumação e retirada decargas, bagagens, correios e outros itens, em aeronaves.

    3.1.5 REBOQUE DE AERONAVESDeslocamento de aeronaves entre pontos da área operacional mediante a utilização

    de veículos rebocadores.

    3.1.6 DESPACHO OPERACIONAL DE VÔO

    Serviço de apoio técnico à tripulação, que visa ao planejamento operacional dovôo, compreendendo cálculos de parâmetros para decolagem, navegação em rota einformações correlatas, tais como dados meteorológicos, NOTAM etc.

    3.1.7 ATENDIMENTO E CONTROLE DE EMBARQUE DE PASSAGEIROS

    Atendimento aos passageiros que se apresentam para embarque, verificação de seus

    bilhetes de passagem e confrontação com seus documentos, conciliação de bagagem, emissãodo cartão de embarque, orientação e controle, desde o ponto de recepção até o seu embarquena aeronave.

    3.1.8 ATENDIMENTO E CONTROLE DE DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS

    Atendimento aos passageiros no desembarque, envolvendo o acompanhamento,orientação e controle, desde a saída da aeronave até a saída da área de acesso restrito, onde asbagagens são recolhidas, conferidas e restituídas aos passageiros.

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    3.2 SERVIÇOS DE PROTEÇÃO

    3.2.1 ENTREVISTA DE PASSAGEIRO

    Método preventivo de segurança para verificação de documentos de viagem,identificação de pessoa não-admissível, exame visual com a finalidade de garantir  que abagagem do entrevistado seja identificada, permanecendo íntegra e livre de materiaisperigosos e/ou proibidos em seu interior. 

    3.2.2 INSPEÇÃO DE PASSAGEIRO, TRIPULANTE, BAGAGEM DE MÃO EPESSOAL DE SERVIÇO

    Aplicação de meios técnicos ou de outro tipo para detectar armas, explosivos ououtros artefatos perigosos e/ou proibidos que possam ser utilizados para cometer um ato deinterferência ilícita que, em caráter eventual, também aplica a metodologia preventiva desegurança, denominada Perfil de Passageiro.

    3.2.3 INSPEÇÃO DE BAGAGEM DESPACHADA

    Exame do conteúdo da bagagem, por equipamento de Raios X e/ou outros meios,para detecção de materiais perigosos e/ou proibidos.

    3.2.4 PROTEÇÃO DE AERONAVE ESTACIONADA

    Conjunto de medidas, compreendendo a inspeção de pessoas, veículos eequipamentos envolvidos na execução dos serviços de apoio ao vôo, bem como da área onde aaeronave se encontra estacionada, com o objetivo de garantir sua integridade.

    3.2.5 VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DE AERONAVE (VARREDURA)

    Inspeção de aeronave para busca e detecção de armas, artefatos explosivos,substâncias nocivas ou outros dispositivos que possam ser utilizadas para cometer atos deinterferência ilícita contra a aviação civil.

    3.2.6 PROTEÇÃO DA CARGA E OUTROS ITENS

    Supervisão e controle de segurança de toda a atividade relacionada com acarga aérea e outros itens, desde a sua origem até o embarque na aeronave, através demétodos e procedimentos de proteção.

    3.2.7 CONTROLE DE ACESSO ÀS ÁREAS RESTRITAS DE SEGURANÇA

    Verificação das credenciais de pessoas e veículos nos acessos às áreas restritas desegurança, de acordo com os procedimentos estabelecidos ou previstos no Programa de

    Segurança Aeroportuária (PSA).3.2.8 PATRULHA MÓVEL DA ÁREA OPERACIONAL

    Atividade de proteção da área operacional, envolvendo os serviços de fiscalizaçãodo credenciamento de pessoas e veículos para o trânsito e/ou permanência nessa área, bemcomo a verificação de suas operações, de acordo com os procedimentos previstos no Programade Segurança Aeroportuária (PSA).

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    4 DA EXECUÇÃO

    4.1 Os serviços auxiliares de transporte aéreo são executados pelas entidades queadministram aeroportos, pelas empresas de transporte aéreo e de serviços auxiliares de transporteaéreo constituídas com essa finalidade exclusiva.

    4.2 As empresas de transporte aéreo estão autorizadas a executar os serviços auxiliares detransporte aéreo especificados nesta IAC, para o apoio de suas próprias aeronaves e as de terceiros,quando operando vôos compartilhados autorizados.

    4.3 As empresas de transporte aéreo necessitam de autorização do Departamento deAviação Civil – DAC, para operar os serviços auxiliares de transporte aéreo, para apoiooperacional às aeronaves de outra empresa.

    4.4 O apoio operacional aos vôos não regulares poderá ser executado por empresas deserviços auxiliares de transporte aéreo, autorizadas e instaladas no aeroporto, pelaAdministração Aeroportuária Local ou por empresas de transporte aéreo, que possuam Portaria

    de autorização de funcionamento, expedida pelo DAC, para os serviços operacionais de transporteaéreo.

    4.5 As empresas aéreas estrangeiras regulares, nos aeroportos onde operam, estãoautorizadas a realizar os serviços auxiliares de transporte aéreo necessários ao apoio deaeronaves de suas respectivas bandeiras, quando houver reciprocidade de tratamento para asempresas aéreas brasileiras que operam em seus países.

    4.6 A Empresa de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo (ESATA) necessita deautorização por meio de Portaria específica do DAC para operar nos aeroportos, ficando a suainstalação e atuação sujeitas às condições previstas no item 9.14.

    4.7 O serviço de transporte de passageiros entre as aeronaves e os terminais, a operaçãode pontes de embarque e a sinalização para manobras de aeronaves no solo são deresponsabilidade da Administração Aeroportuária Local, que poderá provê-los direta ouindiretamente.

    4.8 A empresa destinada ao serviço de manutenção de aeronaves, possuidora docertificado expedido pela Autoridade Aeronáutica, previsto no Art. 70 do CBA, podeexecutar os serviços classificados como Operacional – item 3.1 desta IAC, para a AviaçãoGeral e as empresas de Táxi Aéreo, desde que requeira ao DAC, após acrescentar ao Objetoda sua Razão Social a execução desses serviços auxiliares, bem como, na sua estruturaorganizacional, um setor específico que atenda às demais prescrições desta IAC.

    4.9 Não é permitido a ESATA que execute a subcontratação de serviços e a locação deveículos/equipamentos de apoio no solo, para outra empresa com a mesma finalidadeespecífica.

    4.10 A ESATA só poderá executar os serviços que sejam compatíveis com a sua Portariade autorização de funcionamento, expedida pelo DAC, salvo o disposto no item 9.9 destaIAC.

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    5 DA AUTORIZAÇÃO E INSTALAÇÃO

    5.1 Os pedidos de autorização para execução de serviços auxiliares de transporte aéreodeverão ser submetidos ao Diretor-Geral do Departamento de Aviação Civil - DGAC pelasempresas interessadas, conforme modelo do Anexo 1, munidos de documentos (originais ou

    cópias autenticadas) que comprovem o cumprimento dos requisitos preliminares, abaixorelacionados:

    a) atos constitutivos devidamente registrados na Junta Comercial do Estado dalocalidade de sua sede, tendo como objeto social única e exclusivamente osserviços auxiliares de transporte aéreo previstos nesta IAC. A DenominaçãoSocial ou Razão Social da empresa deve ser compatível com os serviçospretendidos. Não serão autorizadas empresas cuja Denominação Social ou RazãoSocial sejam similares às empresas já autorizadas;

    b) o capital social mínimo será equivalente a R$ 25.000,00 (vinte e cinco milreais), totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente do País, ou em

    bens comprovadamente registrados em nome da empresa, de uso nas atividades deserviços auxiliares;

    c) prova de inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) ou no CadastroNacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);

    d) certidões atualizadas de regularidade da situação da empresa perante os ÓrgãosFiscais (Tributos Federais e Dívida Ativa da União) e Previdenciários (CertidãoNegativa de Débito - CND e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS);

    e) carteira de identidade e CIC/CPF dos sócios da empresa;

    f) organograma da empresa voltado para os serviços que pretende executar (operacionaise/ou de proteção) e descrição da estrutura administrativa adequada para osserviços a que se proponha a realizar, objetivando tornar transparente asatribuições de cada setor dessa estrutura;

    g) certidão de feitos trabalhistas do Quadro Societário da empresa expedida peloTribunal Regional do Trabalho da Região, onde se encontra a sede da empresa;

    h) termo de responsabilidade, conforme modelo do Anexo 3, declarando plenoconhecimento e entendimento da legislação aeronáutica pertinente ecomprometendo-se ao seu fiel cumprimento, inclusive às modificações que

    ocorrerem após a data da Portaria de Autorização;i) comprovante do recolhimento de pagamento da guia dos emolumentos,

    correspondente aos serviços prestados pelo DAC, com conta corrente e valorespecificado na tabela de emolumentos do DAC; e

     j) currículo de todo corpo gerencial, em especial do Gerente Operacional, comcomprovante de qualificação nas atividades aeroportuárias.

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    5.1.1 O Gerente Operacional deve possuir formação e experiência nas atividadesaeroportuárias, bem como comprovante de tal qualificação. No caso dos Serviços de Proteção, oGerente tem que possuir o Certificado do curso Gerenciamento de Segurança da AviaçãoCivil, ministrado pelo Instituto de Aviação Civil – IAC, ou por Centro de Treinamentohomologado por esse Instituto.

    5.1.1.1 Os cursos voltados para os serviços de proteção existentes anteriormente, comoo curso de Empresa Aérea na Proteção da Aviação Civil contra Atos de InterferênciaIlícita e o curso Proteção da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita, ministradospelo Instituto de Aviação Civil – IAC, continuam válidos para comprovação da qualificação doGerente Operacional da empresa prestadora de Serviços de Proteção.

    5.2 A autorização será concedida mediante Portaria do Chefe do Subdepartamentode Infra-Estrutura - SIE, por delegação de competência do DGAC, após a análise do processopor Comissão constituída com essa finalidade.

    5.3 Na Portaria de autorização, devem constar a localização da sede da empresa

    solicitante e a classificação dos serviços auxiliares de transporte aéreo autorizados, operacionaise/ou de proteção, discriminados nesta IAC.

    5.4 A empresa autorizada não pode realizar qualquer modificação em seus atosconstitutivos, sem prévia autorização do DAC.

    5.5 De posse da Portaria de autorização de funcionamento expedida pelo DAC, aempresa estará habilitada a executar os serviços discriminados no item 5.3 em qualquer aeroportobrasileiro, desde que haja demanda de serviços e que sejam cumpridos os requisitos julgadosnecessários para o seu credenciamento na Administração Aeroportuária Local.

    5.6 A instalação e atuação, em determinado aeroporto, serão concedidas pelaAdministração Aeroportuária Local, mediante solicitação da Empresa de Serviço Auxiliarde Transporte Aéreo (ESATA), ficando sujeitas às condições previstas no item 9.14.

    5.7 Não podem obter Portaria de autorização de funcionamento de Empresa deServiço Auxiliar de Transporte Aéreo:

    a) empresas declaradas inidôneas por entidades e/ou órgãos da administraçãopública direta ou indireta, federal, estadual e municipal;

    b) empresas concordatárias ou em processo falimentar;

    c) empresas inadimplentes com as Administrações Aeroportuárias e/ou empresasaéreas, ou cujo sócio tenha participado de outra empresa que também estejainadimplente perante às Administrações Aeroportuárias e/ou empresas aéreas; e

    d) empresas que tenham, como sócio, pessoa com pendência decorrente de açãotrabalhista, com sentença transitada em julgado pela Justiça do Trabalho, devidoa encargos com empregados por serviços auxiliares de transporte aéreo prestadosem outra empresa com a mesma finalidade específica.

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    6 DO CREDENCIAMENTO

    6.1 O credenciamento da Empresa de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo(ESATA), quando do início de sua operação no aeroporto, será efetuado mediante solicitaçãoformal à administração do aeroporto, em função da disponibilidade de espaço físico, da

    demanda do mercado e, em especial, do interesse da segurança aeroportuária.

    6.2 Na solicitação para credenciamento das ESATA devem ser anexados originais oucópias autenticadas dos seguintes documentos:

    a) portaria de autorização de funcionamento expedida pelo Departamento deAviação Civil – DAC;

    b) contrato(s) firmado(s) com a(s) empresa(s) ou órgão(s) contratante(s),discriminando os tipos de serviços que serão executados. Os contratoscelebrados com empresas aéreas estrangeiras deverão estar traduzidos paralíngua portuguesa, por tradutor juramentado, ou órgão oficial pertinente;

    c) seguro que cubra danos a terceiros, pessoais e materiais, provocados pelosveículos internados no aeroporto e ou para aqueles de acesso eventual noaeroporto;

    d) certificados do curso de serviços auxiliares de transporte aéreo de seusempregados para proteção da aviação civil, bem como os comprovantes dereciclagem anual prevista em legislação específica;

    e) carteira nacional de habilitação dentro do prazo de validade e na categoriapertinente aos serviços que o motorista irá executar, bem como o curso dedireção defensiva específico para área operacional em aeroportos e certificadode qualificação especializada, fornecido pela ESATA, atestando que o mesmofoi treinado, examinado, julgado apto e habilitado para a operação dos veículose/ou equipamentos na área operacional;

    f) relação nominal de empregados com comprovação do vínculo empregatício pormeio de Livro de Registro de Empregado, ou Ficha de Registro de Empregado(modelos aprovados pelo Ministério do Trabalho) ou carteira de trabalho e termo deresponsabilidade sobre o levantamento de dados e antecedentes sociais dosempregados a serem credenciados;

    g) certificado do curso Básico de Carga Aérea e do curso de Transporte Aéreo de

    Cargas Perigosas, em conformidade com a IAC 1603A, para o empregadoencarregado pela supervisão do serviço de movimentação de carga ou do serviçode proteção da carga e outros itens;

    h) licença emitida ou reconhecida pelo DAC para o empregado que executa oserviço de despacho operacional de vôo; e

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    i) declaração formal, assinada pelo(s) sócio(s) da Empresa, de responsabilidade civilpor todos os encargos e custos decorrentes de ações de seus prepostos e/ouempregados que causem prejuízos a terceiros na execução de suas atividades.

    6.3 Na solicitação para credenciamento de pessoas e veículos/equipamentos das

    ESATA devem ser anexados originais ou cópias autenticadas dos seguintes documentos:

    a) certificado de qualificação especializada, fornecido pela ESATA, atestandoque o empregado foi treinado, examinado, julgado apto e habilitado a exerceras atividades operacionais, previstas nesta IAC; e

    b) relação de veículos e equipamentos a serem internados no aeroporto.

    6.4 Para efetuar o credenciamento dos empregados da ESATA, a AdministraçãoAeroportuária Local deve consultar o Departamento de Polícia Federal, a Receita Federal e oÓrgão de Segurança Pública Estadual, de acordo com a letra c do item 6.7.2.1 doPrograma Nacional da Aviação Civil (PNAVSEC).

    6.5 Objetivando evitar sobrecarga de trabalho e os efeitos nocivos sobre os aspectosde segurança operacional e de segurança da aviação civil (proteção contra atos de interferênciailícita), não é permitido que o empregado de uma ESATA trabalhe em mais de uma empresa,nas áreas operacionais e nas áreas restritas de segurança do aeroporto.

    6.6 Não é permitido o credenciamento do empregado da ESATA para prestar serviçosem mais de uma empresa nas áreas operacionais e nas áreas restritas de segurança doaeroporto.

    6.7 A ESATA deve comunicar imediatamente à Administração Aeroportuária Localsobre dispensa de seus empregados, devolvendo as respectivas credenciais, sendoresponsável pelo extravio e ações decorrentes.

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    7 DA QUALIFICAÇÃO DOS EMPREGADOS

    7.1 Em relação à qualificação dos empregados, fica a Empresa de Serviços Auxiliaresde Transporte Aéreo (ESATA) obrigada ao cumprimento dos critérios estabelecidos a seguir:

    a) manter todos os seus empregados, no nível de execução, capacitadosprofissionalmente para os serviços que irão executar, com treinamento específico, deacordo com instruções complementares;

    b) o gerente operacional da empresa prestadora de Serviços de Proteção devepossuir o curso Gerenciamento de Segurança da Aviação Civil, ministrado peloInstituto de Aviação Civil – IAC, ou por Centro de Treinamento homologado poresse Instituto;

    c) o empregado que executa os Serviços Operacionais deve possuir o certificado dequalificação especializada, fornecido pela ESATA, atestando que o mesmo

    foi treinado, examinado, julgado apto e habilitado a exercer as atividades;d) o motorista, para a condução de veículos na área operacional, deve possuir

    carteira nacional de habilitação dentro do prazo de validade e na categoriapertinente aos serviços que irá executar, bem como o curso de direçãodefensiva específico para área operacional em aeroportos e certificado dequalificação especializada, fornecido pela ESATA, atestando que o mesmo foitreinado, examinado, julgado apto e habilitado para a operação dos veículose/ou equipamentos na área operacional;

    e) o empregado encarregado pela supervisão do serviço de movimentação de cargaou do serviço de proteção da carga e outros itens deve possuir o curso Básico de

    Carga Aérea e o curso de Transporte Aéreo de Cargas Perigosas, emconformidade com a IAC 1603A;

    f) o empregado que executa o serviço de despacho operacional de vôo devepossuir licença emitida ou reconhecida pelo DAC; e

    g) o empregado que executa os Serviços de Proteção deve possuir o curso de serviçosauxiliares de transporte aéreo para a proteção da aviação civil, bem como areciclagem anual prevista em legislação complementar.

    7.2 Os cursos voltados para os serviços de proteção existentes anteriormente, como ocurso de Empresa Aérea na Proteção da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita e o

    curso Proteção da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita, ministrados pelo Institutode Aviação Civil – IAC, continuam válidos para comprovação da qualificação do GerenteOperacional da empresa prestadora de Serviços de Proteção.

    7.3 Os Serviços de Proteção são executados pelos empregados da empresa qualificados,dentro da regulamentação da Autoridade Aeronáutica, como Agentes de Proteção da AviaçãoCivil.

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    8 DAS RESPONSABILIDADES

    8.1 EMPRESA DE SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE AÉREO (ESATA)

    8.1.1 Além das atribuições intrínsecas constantes desta IAC para a prestação de

    serviços auxiliares de transporte aéreo, fica a ESATA obrigada a manter, em cada aeroportoonde operar, um responsável para exercer o gerenciamento ou a supervisão dos serviços aserem executados, bem como o controle dos empregados, com a reconhecida experiência eformação inerente aos serviços auxiliares operacionais e/ou de proteção.

    8.1.2 Fica a ESATA obrigada a manter, em cada aeroporto onde operar, os originais oucópias autenticadas dos seguintes documentos:

    a) portaria de autorização de funcionamento expedida pelo Departamento deAviação Civil – DAC;

    b) contrato(s) firmado(s) com a(s) empresa(s) ou órgão(s) contratante(s),

    discriminando os tipos de serviços que serão executados. Os contratoscelebrados com empresas aéreas estrangeiras deverão estar traduzidos paralíngua portuguesa, por tradutor juramentado, ou órgão oficial pertinente; 

    c) certificados do curso de serviços auxiliares de transporte aéreo de seusempregados para proteção da aviação civil, bem como os comprovantes dereciclagem anual prevista em legislação específica;

    d) carteira nacional de habilitação dentro do prazo de validade e na categoriapertinente aos serviços que o motorista irá executar, bem como o curso dedireção defensiva específico para área operacional em aeroportos e certificadode qualificação especializada, fornecido pela ESATA, atestando que o mesmofoi treinado, examinado, julgado apto e habilitado para a operação dos veículose/ou equipamentos na área operacional; 

    e) atos constitutivos e suas alterações devidamente registrados na JuntaComercial do Estado onde está sediada a empresa e, ainda, naquelas Juntasde suas filiais, tendo como objeto social única e exclusivamente os serviçosauxiliares de transporte aéreo previstos nesta IAC; 

    f) Cadastro Geral de Contribuinte - CGC ou Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas –CNPJ;

    g) relação de pessoal e comprovantes de vínculo empregatício, por meio de Livro deRegistro de Empregado, ou Ficha de Registro de Empregado (modelos aprovadospelo Ministério do Trabalho) ou carteira de trabalho, bem como um quadro decontrole dos empregados, contendo os horários e turnos dos mesmos,atualizado, no mínimo, semestralmente; 

    h) cadastro atualizado, da empresa e de seus empregados, conforme o modelodo Anexo 2, na Administração Aeroportuária Local, bem como o controle desuas credenciais; 

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    i) relação dos veículos e/ou equipamentos de apoio no solo credenciados einternados no aeroporto, com marca, modelo, número de série, data deaquisição, data de entrada no aeroporto e situação de disponibilidade,mesmo que sejam da contratante;

     j) quadro de controle dos programas de inspeções periódicas e preventivas, emrelação à manutenção e/ou serviço de qualquer natureza realizados nosveículos e equipamentos de apoio no solo, de propriedade da contratada ou dacontratante, que estejam credenciados no aeroporto, devidamente atualizado eassinado por técnico legalmente habilitado;

    k) certificado do curso Básico de Carga Aérea e do curso de Transporte Aéreo deCargas Perigosas, em conformidade com a IAC 1603A, para o empregadoencarregado pela supervisão do serviço de movimentação de carga ou do serviçode proteção da carga e outros itens; e

    l) licença emitida ou reconhecida pelo DAC para o empregado que executa o

    serviço de despacho operacional de vôo.

    8.1.3 As empresas autorizadas pelo DAC a ministrar o curso de serviços auxiliares detransporte aéreo para a proteção da aviação civil, bem como a reciclagem anual, deve enviarao DAC/SIE a relação nominal dos empregados qualificados, ou reciclados, e o número docertificado ou diploma conferido. A relação nominal deve conter os seguintes elementosidentificadores: número da cédula de identidade/órgão emissor e registro no Cadastro dePessoas Físicas da Secretaria da Receita Federal (CPF).

    8.1.4 A ESATA fica obrigada a retirar das áreas internas do aeroporto veículos e/ouequipamentos de sua propriedade que estejam inoperantes, inservíveis e/ou sucateados.

    8.1.5 A ESATA deve manter atualizado o registro da empresa no DAC, informando acercade qualquer alteração em seu ato constitutivo, endereço, telefone, fax e correio eletrônico.

    8.1.6 A cada 180 dias, contados a partir da data de publicação da Portaria de autorizaçãono Diário Oficial da União, fica a empresa (sede) obrigada informar ao DAC os aeroportosonde opera, com as datas de início dessa operação e suas contratantes.

    8.1.7 Pela Portaria de Autorização do DAC, a ESATA tem como responsabilidade civilinerente, todos os encargos e custos decorrentes das ações de seus prepostos e empregadosque causem prejuízos a terceiros na execução de suas atividades.

    8.1.8 Ocorrendo qualquer acidente de trabalho que resulte morte ou invalidez, lesãopermanente ou lesão corporal grave, ou dano material grave a equipamento, a ESATAenvolvida, além das providências com a Administração Aeroportuária Local, deve comunicarimediatamente, por escrito, a ocorrência ao DAC/SIE e ao respectivo SERAC.

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    8.1.9 A omissão de comunicação à Administração Aeroportuária Local e aoDAC/SIE/SERAC sobre qualquer acidente de trabalho grave, envolvendo pessoal e/ou material,em operação no lado ar, é considerada falta grave, passível de processo administrativo, visando acaducidade da Portaria de autorização da ESATA.

    8.1.10 Os veículos e/ou equipamentos de apoio no solo da ESATA devem ser mantidosem bom estado de conservação com inspeções, a cada 03 (três) meses, realizadas porprofissionais qualificados, devidamente registradas e arquivadas por 05 (cinco) anos.

    8.1.11 Os veículos e/ou equipamentos de apoio no solo da ESATA ou de sua contratantenão podem operar e/ou circular, nas seguintes condições, entre outras:

    a) com pneus desgastados;

    b) sem extintores de incêndio e/ou vencidos e/ou sem o necessário nível depressão;

    c) apresentando vazamentos de óleo ou combustível; e

    d) que contribuam para geração de objetos estranhos que possam causar danos àsaeronaves (FOD).

    8.1.12 Os veículos e/ou equipamentos de apoio no solo da ESATA ou de suas contratantesque apresentarem defeitos durante a operação e/ou circulação devem ser removidosimediatamente pela empresa responsável, estando sujeita às providências, inclusivesanções administrativas, tanto pela Administração Aeroportuária Local, quanto pelaAutoridade Aeronáutica.

    8.2 ADMINISTRAÇÃO AEROPORTUÁRIA

    8.2.1 Em relação à execução dos serviços auxiliares de transporte aéreo realizados nosaeroportos, compete à Administração Aeroportuária Local:

    a) conceder e controlar credenciais para o acesso de pessoas, veículos eequipamentos às áreas controladas e áreas restritas de segurança do aeroporto,bem como fazer cumprir e dar cumprimento a esta IAC, dentro de sua área decompetência;

    b) exigir, para o credenciamento da ESATA no aeroporto e para a concessão decredenciais de acesso de seus empregados, veículos e equipamentos aptos aentrar em áreas operacionais e restritas, originais ou cópias autenticadas dosseguintes documentos:

    b.1- portaria de autorização de funcionamento expedida pelo Departamentode Aviação Civil – DAC;

    b.2- certificados do curso de serviços auxiliares de transporte aéreo de seusempregados para proteção da aviação civil, bem como os comprovantesde reciclagem anual prevista em legislação específica;

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    b.3- carteira nacional de habilitação dentro do prazo de validade e nacategoria pertinente aos serviços que seus motoristas irão executar, bemcomo o curso de direção defensiva específico para área operacionalem aeroportos e certificado de qualificação especializada, fornecidopela ESATA, atestando que os mesmos foram treinados, examinados,

     julgados aptos e habilitados para a operação dos veículos e/ouequipamentos na área operacional;

    b.4- relação nominal de empregados com comprovação do vínculo empregatíciopor meio de Livro de Registro de Empregado, ou Ficha de Registro deEmpregado (modelos aprovados pelo Ministério do Trabalho) ou carteira detrabalho e termo de responsabilidade sobre o levantamento de dados eantecedentes sociais dos empregados a serem credenciados;

    b.5- relação de veículos e equipamentos a serem internados no aeroporto;

    b.6- seguro que cubra danos a terceiros, pessoais e materiais, provocados

    pelos veículos internados no aeroporto e/ou para aqueles de acessoeventual no aeroporto;

    b.7- contrato(s) firmado(s) com a(s) contratante(s), discriminando os tiposde serviços que serão executados. Os contratos celebrados comempresas aéreas estrangeiras deverão estar traduzidos para línguaportuguesa, por tradutor juramentado, ou órgão oficial pertinente;

    b.8- declaração formal, assinada pelo(s) sócio(s) da Empresa, deresponsabilidade civil por todos os encargos e custos decorrentes deações de seus prepostos e/ou empregados que causem prejuízos aterceiros na execução de suas atividades;

    b.9- certificado de qualificação especializada, fornecido pela ESATA,atestando que o empregado foi treinado, examinado, julgado apto ehabilitado a exercer as atividades operacionais, previstas nesta IAC;

    b.10- certificado do curso Básico de Carga Aérea e do curso de TransporteAéreo de Cargas Perigosas, em conformidade com a IAC 1603A, para oempregado encarregado pela supervisão do serviço de movimentação decarga ou do serviço de proteção da carga e outros itens; e

    b.11- licença emitida ou reconhecida pelo DAC para o empregado que

    executa o serviço de despacho operacional de vôo.c) manter atualizados os cadastros das Empresas de Serviços Auxiliares de

    Transporte Aéreo, conforme o modelo do Anexo 2, encaminhando cópia aoDAC/SIE e ao respectivo SERAC;

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    d) visando manter o controle atualizado, bem como o acompanhamento e adoção dasmedidas competentes pela Autoridade Aeronáutica, comunicar ao DAC/SIE coma maior brevidade o seguinte:

    d.1- descumprimento pela ESATA das normas e regulamentação

    estabelecidas pelo DAC, bem como das instruções e requisitos emitidospela Administração Aeroportuária Local;

    d.2- ocorrência de acidentes, elaborando relatório consubstanciado comas informações dos fatos e das pessoas envolvidas, incluindo fotos edepoimentos, encaminhando ao DAC com cópia para o SERAC;

    d.3- credenciamento das empresas que iniciaram a operação no aeroporto,informando suas contratantes; e

    d.4- descredenciamento da empresa, informando a data de encerramento dasatividades e o motivo, para aprovação e controle do DAC.

    e) manter arquivado, no mínimo por 05 (cinco) anos, todas as informações e osdados das empresas de serviços auxiliares de transporte aéreo que têmatividade no respectivo aeroporto;

    f) comunicar imediatamente ao DAC/SIE e ao respectivo SERAC, qualquer acidenteque resulte morte, invalidez, lesão permanente ou lesão corporal grave ou danomaterial grave a equipamento, envolvendo ESATA, para a adoção dasmedidas administrativas cabíveis e nomeação de representante doDAC/SIE/SERAC, a fim de participar da comissão de sindicância a ser instauradapela respectiva Administração Aeroportuária Local;

    g) abrir sindicância e recolher os relatos das testemunhas no local (das empresasenvolvidas ou não), quando houver qualquer acidente que resulte morte,invalidez, lesão permanente ou lesão corporal grave, ou dano material grave aequipamento, envolvendo ESATA, de forma a identificar as causas ou osfatores contribuintes, com a finalidade de se evitar futuras ocorrênciassimilares, encaminhando imediatamente ao seu término, cópia dos autos aoDAC/SIE;

    h) verificar e acompanhar, por intermédio de vistorias, a execução dos programas deinspeções periódicas e preventivas, em relação à manutenção e serviço dequalquer natureza, realizados nos veículos/equipamentos de apoio no solo da

    ESATA ou de sua contratante, que estejam internados e credenciados a operarno aeroporto;

    i) isolar a área e imobilizar veículos/equipamentos de apoio no solo da ESATAou de sua contratante, no caso de morte de empregado ou qualquer outra pessoaque venha a sofrer o acidente, até a chegada da perícia policial; e

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     j) manter atualizada a Autorização de Trânsito Interno de Veículos (ATIV) nosveículos/equipamentos de apoio no solo de propriedade da contratada ou dacontratante.

    8.3 EMPRESA E ÓRGÃO CONTRATANTES

    8.3.1 Em relação às empresas contratadas para prestação de serviços auxiliares de transporteaéreo, as empresas ou órgãos contratantes devem exigir:

    a) portaria de autorização de funcionamento, expedida pelo DAC;

    b) comprovação da qualificação dos empregados quanto à habilitação para osserviços que irão prestar;

    c) comprovação de vínculo empregatício dos empregados, por meio do Livro deRegistro de Empregado, Ficha de Registro de Empregado (modelos aprovados peloMinistério do Trabalho) ou carteira de trabalho; e

    d) certidões de regularidade da situação da empresa perante os Órgãos Fiscais(Tributos Federais e Dívida Ativa da União) e Previdenciários (CertidãoNegativa de Débito - CND e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS).

    8.3.2 As empresas ou órgãos contratantes responderão, solidariamente, pelo serviço dacontratada, quanto ao cumprimento das normas constantes nesta IAC e das instruçõescomplementares.

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    9 DISPOSIÇÕES FINAIS

    9.1 A Empresa de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo (ESATA) constitui eloexecutivo do Sistema de Aviação Civil, ficando sujeita à orientação normativa, supervisãotécnica e fiscalização do DAC, bem como às sanções previstas no Código Brasileiro de

    Aeronáutica, no caso de descumprimento às normas de aviação civil, incluindo aquelasemitidas pela Administração Aeroportuária Local.

    9.2 A ESATA é responsável pela qualidade e segurança da execução de seus serviçosno aeroporto, devendo ter o seu desempenho constantemente avaliado pela contratante.

    9.3 O descumprimento da legislação trabalhista pertinente, pela ESATA, no que serefere à prorrogação de horário de trabalho, que possa constituir-se em fator de risco para asegurança operacional e/ou fator contribuinte para ineficiência da proteção da aviação civil,deve ser comunicado ao DAC/SIE pela Administração Aeroportuária Local.

    9.4 O serviço de transporte de passageiros entre as aeronaves e os terminais será

    de responsabilidade da Administração Aeroportuária Local, que poderá provê-lo diretamenteou por empresa de serviço auxiliar de transporte aéreo contratada.

    9.5 O serviço de transporte de passageiros e de tripulantes poderá ser executado porempresa de transporte aéreo ou de serviços auxiliares de transporte aéreo, mediante prévioentendimento com a Administração Aeroportuária Local, que avaliará a sua conveniência,considerando os fatores que se relacionam com a segurança e o tráfego na área de movimentode aeronaves.

    9.6 A ESATA, para internar veículos nos aeroportos, deverá ter seguro que cubra danos aterceiros, pessoais e materiais, provocados pelos mesmos, cujo valor será estabelecido decomum acordo com a contratante e a Administração Aeroportuária Local.

    9.7 A Administração Aeroportuária Local é responsável pela concessão e pelocontrole de credenciais para acesso de pessoas, veículos e equipamentos das empresas deserviços auxiliares aptas a ingressarem nas áreas operacionais dos aeroportos.

    9.8 O processo de credenciamento inicia pela solicitação formal da empresa interessada,por pessoa ou substituto, acreditado na Administração Aeroportuária Local, o qual seráresponsável pelas pessoas, com vínculo empregatício, a serem credenciados.

    9.9 A ESATA pode executar, nos aeroportos onde opera, a atividade de venda e emissãode bilhetes de passagens aéreas, a representação aeroportuária e/ou comercial para sua

    contratante.9.10 A autorização de funcionamento caducará de pleno direito, independentementede interpelação judicial ou extrajudicial, se a empresa não iniciar suas atividades dentro doprazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da data de publicação da Portaria deautorização do DAC, deixar de operar por igual período de tempo consecutivamente, oudeixar de cumprir o que está previsto nesta IAC e/ou instruções complementares.

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    9.11 Nos casos de caducidade de pleno direito  da autorização de funcionamento, aESATA terá seus contratos de concessão de áreas rescindidos, devendo a AdministraçãoAeroportuária Local recolher as credenciais de seus empregados, veículos e equipamentos,comunicando, imediatamente, ao Subdepartamento de Infra-Estrutura - SIE para a adoçãodas medidas administrativas julgadas cabíveis.

    9.12 O descredenciamento pelas respectivas administrações aeroportuárias será realizadopor:

    a) solicitação do interessado;

    b) inatividade decorrente de distrato; e

    c) descumprimento das instruções internas e requisitos de competência daAdministração Aeroportuária Local.

    9.12.1 O descredenciamento de ESATA, baseado no item 9.12, alínea c, desta IAC, deve

    ser submetido à aprovação do DAC/SIE, através da apresentação do processo administrativorealizado, resguardado o direito de ampla defesa e contraditório da recorrente.

    9.13 Para efeito de aplicação desta IAC, são consideradas Empresas de ServiçosAuxiliares de Transporte Aéreo aquelas operadoras dos serviços classificados no Capítulo 3.

    9.14 A quantidade de empresas, em determinado aeroporto, é estabelecida pelaAdministração Aeroportuária Local em função da disponibilidade de espaço físico, dademanda do mercado e, em especial, do interesse da segurança aeroportuária. Caso nãodisponibilize o espaço físico para uma dessas empresas, deverá encaminhar ao DAC, paraanálise e aprovação, uma exposição de motivos pelos quais não pôde atender à solicitação.

    9.15 A ESATA está obrigada a contribuir para o Fundo Aeroviário, devendo manter umaescrituração específica para essa contribuição, podendo o DAC/SOP exigir a correspondentecomprovação de regularidade do recolhimento.

    9.16 O Departamento de Aviação Civil, a qualquer tempo, pode consultar entidades e ouórgãos vinculados à administração pública, visando obter informações sobre as empresas aserem ou já autorizadas, bem como sobre as pessoas físicas que integram o seu quadrosocietário. Comprovada a inidoneidade destas, o DAC poderá indeferir seu requerimentopara prestação de serviços auxiliares, ou cancelar a respectiva Portaria de autorização.

    9.17 O curso de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo para Proteção da Aviação

    Civil, previsto no MMA 58-18, de 13 de abril de 1994, tem sua duração mínima reduzida de 240horas-aula para 120 horas-aula e será atualizado pelo DAC.

    9.18 Os casos não previstos nesta IAC devem ser submetidos à apreciação do Diretor-Geraldo Departamento de Aviação Civil.

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    ANEXO 1 – PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO

    Local e data

    Exmo. Sr. Diretor-Geral de Aviação Civil

    A (nome da empresa, CGC e/ou CNPJ), com sede na rua (endereçocompleto, inclusive telefone, fax e correio eletrônico), requer a V. Exa. autorização paraoperar nos aeroportos brasileiros, com a finalidade de executar os serviços auxiliares detransporte aéreo (operacionais e/ou de proteção), de acordo com a IAC 163-1001A.

    2. Em anexo, encaminho a V.Exa. os seguintes documentos necessários ao examedo pedido, conforme disposto no capítulo 5 da referida IAC:

    a) atos constitutivos devidamente registrado na Junta Comercial do Estado (dalocalidade de sua sede), tendo como objeto social única e exclusivamente

    os serviços auxiliares de transporte aéreo previstos nesta IAC.b) o capital social mínimo será (ou equivalente a ) R$ 25.000,00 (Vinte e cinco mil reais),

    totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente do País (ou em benscomprovadamente registrados em nome da empresa, de uso nas atividades deserviços auxiliares);

    c) organograma e descrição da estrutura administrativa, adequada à execução dosserviços propostos, apresentando o currículo de todo corpo gerencial, emespecial do Gerente Operacional com o comprovante de sua qualificação.

    d) prova de inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) ou no CadastroNacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);

    e) certidões atualizadas de regularidade da situação da empresa perante osÓrgãos Fiscais (Tributos Federais e Dívida Ativa da União) ePrevidenciários (Certidão Negativa de Débito – CND e Fundo de Garantiapor Tempo de Serviço – FGTS);

    f) carteira de identidade e CIC/CPF dos sócios da empresa;

    g) certidão de feitos trabalhistas do Quadro Societário da empresa expedidapelo Tribunal Regional do Trabalho da Região, onde se encontra a sede daempresa;

    h) termo de responsabilidade, conforme Anexo 3 da referida IAC; e

    i) comprovante do recolhimento dos emolumentos correspondentes.

    3. Informo a V.Exa. que a (nome da empresa) (informações adicionais que opeticionário queira acrescentar).

    Pela (nome da empresa)

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    ANEXO 2 – CADASTRO DE EMPRESA DE SERVIÇOS AUXILIARES DETRANSPORTE AÉREO

    LOGOTIPO e NOME da entidade responsável pela administração do aeroportoFone:

    Fax:

    CADASTRO DE EMPRESA DE SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE AÉREOREFERÊNCIA: 

    PORTARIA Nº 467/GM5, DE 03 JUN 93;PORTARIA Nº 050/DGAC, DE 08 FEV 96; eIAC 163-1001A. 

    AEROPORTO: 

    NOME DA EMPRESA: FILIAL  ( ) SEDE ( ) 

    FONE:  FAX:“E-MAIL”: :

    AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTOPortaria do DAC Diário Oficial VIGÊNCIA DO CONTRATO

    Nº DATA Nº DATANOME DA EMPRESA OU ÓRGÃO CONTRATANTES

    INÍCIO TÉRMINO

    Obs.: Caso a empresa auxiliar exerça a representação aeroportuária prevista na Portaria DAC Nº 406/DGAC, de 10/08/95, informarna folha nº 3 (OUTROS DADOS COMPLEMENTARES)

    NATUREZA DO SERVI OATIVIDADES OPERACIONAIS ATIVIDADES DE PROTEÇÃO

    01 . ATENDIMENTO DE AERONAVES .......................

    02 . TRANSPORTE DE SUPERFÍCIE ............................ 

    03 . LIMPEZA DE AERONAVES ...................................

    04 . MOVIMENTAÇÃO DE CARGA .............................

    05 . REBOQUE DE AERONAVES .................................

    06 . DESPACHO OPERACIONAL DE VÔO .................

    07 . ATENDIMENTO E CONTROLE DE EMBARQUEDE PASSAGEIROS...................................................

    08 . ATENDIMENTO E CONTROLE DE DESEMBARQUEDE PASSAGEIROS

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

    09 . ENTREVISTA DE PASSAGEIRO ......................................

    10 . INSPEÇÃO DE PASSAGEIRO, TRIPULANTE, BAGAGEMDE MÃO E PESSOAL DE SERVIÇO............

    11 . INSPEÇÃO DE BAGAGEM DESPACHADA.......................

    12 . PROTEÇÃO DE AERONAVE ESTACIONADA.................

    13 . VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DE AERONAVE(VARREDURA) ................................... 

    14 . PROTEÇÃO DA CARGA E OUTROS ITENS....................

    15 . CONTROLE DE ACESSO ÀS ÁREASRESTRITAS DE SEGURANÇA........................................

    16 . PATRULHA MÓVEL DA ÁREA OPERACIONAL ............

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

    Obs.: Para a empresa que está autorizada a executar os serviços de proteção, informar se seus empregados járealizaram o curso de formação, de acordo com a Portaria Nº 050/DGAC, de 08 Fev 96.

    SIM  ( ) NÃO  ( ) 

    RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES - NOME/CARGO: FONE:

    LOCAL/DATA ASSINATURA:

    (*) Outros dados complementares, registrar na folha nº 3.

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    ANEXO 2 – CADASTRO DE EMPRESA DE SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE AÉREO(Continuação) 

    AEROPORTO:

    CADASTRO DE EMPRESA DESERVIÇOS AUXILIARES DE

    TRANSPORTE AÉREO 

    NOME DA EMPRESA:

    ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA ( SEDE )

    DIRETOR/PRESIDENTE:FONE:

    FAX:

    GERENTE OPERACIONAL:FONE:

    FAX:

    GERENTE ADMINISTRATIVO:FONE:

    FAX:

    GERENTE DE NEGÓCIOS/COMERCIAL: FONE:

    FAX:

    OUTRAS FUNÇÕES:FONE:

    FAX:

    ENDEREÇO: 

    ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA ( FILIAL )

    GERENTE OPERACIONAL:FONE:

    FAX:

    SUPERVISOR OPERACIONAL:FONE:

    FAX:

    OUTRAS FUNÇÕES:FONE:

    FAX:

    ENDEREÇO:

    RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES - NOME/CARGO:FONE:

    FAX: 

    LOCAL/DATA ASSINATURA:

    (*) Outros dados complementares, registrar na folha nº 3.

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    ANEXO 2 – CADASTRO DE EMPRESA DE SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE AÉREO (Continuação)

    AEROPORTO:

    CADASTRO DE EMPRESA DESERVIÇOS AUXILIARES DE

    TRANSPORTE AÉREO NOME DA EMPRESA:

    OUTROS DADOS COMPLEMENTARES

    RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES - NOME/CARGO:FONE:

    FAX: 

    LOCAL/DATA: ASSINATURA:

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    ANEXO 3 TERMO DE RESPONSABILIDADE

    Local e data

    Exmo. Sr. Diretor-Geral de Aviação Civil

    (nome da empresa, CGC e/ou CNPJ), com sede na rua (endereço completo,inclusive telefone, fax e correio eletrônico), tendo como sócio(s), {nome do(s) sócio(s)},declara, para os devidos fins, que é conhecedora dos termos da IAC 163-1001A e dasinstruções complementares sobre os serviços auxiliares de transporte aéreo, comprometendo-seao seu fiel cumprimento, inclusive das suas modificações que ocorrerem após a data daPortaria de Autorização.

    Assinatura (sócios da ESATA)

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    ANEXO 4 TERMO DE RESPONSABILIDADE SOBRE LEVANTAMENTO DE DADOSE ANTECEDENTES SOCIAIS DOS EMPREGADOS A SEREM CREDENCIADOS

    Local e data

    Ilmo. Sr. Administrador do Aeroporto de (nome do aeroporto)

    (nome da empresa, CGC e/ou CNPJ), com sede na rua (endereço completo,inclusive telefone, fax e correio eletrônico), tendo como sócio (s), {nome do(s) sócio(s)},declara, para os devidos fins, que foi realizado o levantamento de dados e antecedentessociais dos seus empregados a serem credenciados por essa administração aeroportuária.

    Assinatura (sócios da ESATA)