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Copyright 2016 © VestibulinhoNota10 · ... é mais que uma simples apostila: ... de Humanidades (História, Geografia e Atualidades) e ... der o conceito de escala, que é a relação

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Prezado aluno,

Você está prestes a iniciar seus estudos pelo primeiro e melhor sistema didático concebido exclusivamente para auxiliar os candidatos aos vestibulinhos mais concorridos do país. O sistema didático VestibulinhoNota10 (ou VN10) é mais que uma simples apostila: nosso site oferece um curso completo onde você assistirá videoaulas, fará leituras complementares, terá a sua disposição provas de anos anteriores resolvidas e fará centenas de simulados virtuais.

Esta apostila é composta por um total de 16 aulas de Matemática, 34 aulas de Português, 13 aulas de Física, 16 aulas de Química, 20 aulas de Biologia e 12 aulas de Humanidades (História, Geografia e Atualidades) e foi elaborado por professores qualificados, formados nas melhores universidades do país e especialistas

em vestibulinhos.

Como parte do sistema didático, o VN10 oferece uma relação das principais profissões técnicas, o Guia de Profissões Técnicas, com a descrição de cada uma. Caso tenha dúvidas sobre alguma profissão específica e precise de mais informações, você poderá acessar o guia através de nosso site.

Por tudo isto, desejamos a você muito sucesso em sua empreitada, e que a experiência com nosso sistema de ensino te ajude a conquistar seus sonhos e metas.

Um grande abraço e bons estudos,Equipe Nota10.

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Portu

guês

Aula 01FONÉTICAFonética é a parte da Gramática que estuda os fone-mas, ou seja, são os sons mais simples que entram na formação das palavras.

Ex.: A palavra “GATO” tem 4 fonemas: /G//A/T//O/. É importante notar que fonema é Som. Na escrita, o fonema é representado pela Letra.

FONemA Som.

LeTrASímbolo gráfico do fonema.

DígrAFODígrafo é o conjunto de 2 letras que representam um único fonema, ou seja, um único som. Os dígra-fos são os seguintes:

Dígrafo Exemplo Dígrafo ExemploSS paSSo QU QUeroRR carro GU GUerraNH uNHa SC naSCeLH veLHa SÇ deSÇaCH CHute XC eXCeto

CLASSIFICAçãO DOS FONemAS

I. VogaisSão os sons que chegam livremente ao meio exte-rior, ou seja, não encontram barreira para a passa-gem do ar. A vogal é sempre a base da sílaba, isto é, não existe sílaba sem vogal; por outro lado, não existe sílaba com mais de uma vogal. As vogais são: A, E, I, O, U. A representação das vo-gais orais são: /a/, / ε /, /e/, /i/, / /, /o/ e /u/.

Ex.: casa

II. SemivogaisSão os fonemas /i/ e /u/ que aparecem ligados a uma vogal. Entre as semivogais incluem-se as letras “o” com som de /u/ e “e” com som de /i/.

Ex.: leite

III. ConsoantesSão fonemas que não podem ser pronunciados so-zinhos. Por isso, se apóiam numa vogal para serem emitidos. São eles : B,C,D,F,G, etc.

Ex.: morarObservação: Não há semivogal sem vogal. E não pode existir consoante sozinha na sílaba.

eNCONTrOS FONÉTICOS

I. Encontros Vocálicosa) Ditongo

É a combinação de uma vogal + semivogal (ou vice-versa) na mesma sílaba. Os ditongos classificam-se em:

* ORAIS – pronunciados exclusivamente pela boca Ex.: feIxe, herOI

* NASAIS – pronunciados, em parte, pelo nariz Ex.: mãe, mUIto, pÕE

* CRESCENTES – formados por semivogal+vogal Ex.: sérIe, pátrIA, qUAtro

* DECRESCENTES – formados por vogal+semivogal Ex.: pAUta, ameIxa, herOIs

Observação: O grupo GU/QU poderá causar um pouco de confusão, por isso, preste atenção: QUE QUIGUE GUI Serão dígrafos, quando a letra U não for pronunciada. Ex.: queijo (qeijo), guitarra (gitarra)

Serão ditongos, quando a letra U for pronunciada. Ex.: linguiça, aguenta, cinquenta

b) Tritongo

É o conjunto semivogal+vogal+semivogal, pronun-ciados na mesma sílaba. Ex.: qUAIs, sagUãO, míngUAm, ParagUAI

Observação: Nos tritongos nasais uam/uem não apare-ce escrita a 3ª semivogal.

c) Hiato

É o encontro de dois sons vocálicos pronunciados em sílabas diferentes. Ex.: sAÚde(sa-ú-de); cAIr(ca-ir); mOEnda(mo-en-da); rAInha(ra-i-nha)

II. Encontro Consonantal

a) PerfeitoQuando as consoantes não se separam na sílaba.

Ex.: pro – ble – ma / cla– ro

b) ImperfeitoQuando as consoantes se separam em sílabas dife-rentes.

Ex.: af – ta / rit – mo

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Aula 01bASeS CArTOgráFICASPara compreender melhor as aulas de Ciências Hu-manas, principalmente a Geografia, alguns termos e conceitos cartográficos são fundamentais. Primei-ramente, vamos começar pela própria definição de cartografia dada pela Associação Internacional de Cartografia, que é o conjunto de estudos e opera-ções científicas, técnicas e artísticas que intervêm na elaboração dos mapas a partir dos resultados das observações diretas ou da exploração da documen-tação, bem como da sua utilização.

Também é importante saber que a Terra possui um formato esférico (geoide) e por isso precisamos de pontos de referência para a melhor localização espa-cial. Para isso, foram criados os meridianos e parale-los que facilitam os nossos estudos.

➢ Paralelos: são circunferências imaginárias que cir-cundam o globo e são paralelas à Linha do Equador.

➢ meridianos: são linhas imaginárias que passam pelo Eixo Terrestre, do Polo Norte ao Polo Sul.

Através dos paralelos definimos as zonas Climáticas da Terra, (Intertropical, Temperada e Glacial) que va-riam de acordo com a Latitude, que é a distância em graus da Linha do Equador, variando de 0 a 90° para o Norte ou para o Sul. Além disso, podem ser divididas em baixas (0° a 30°), médias (30° a 60°) e altas (60° a 90°).

Já a Longitude, pode ser definida como a distância em graus do Meridiano de Greenwich, variando de 0 a 180° para o Leste ou Oeste.

Obs.: A Linha do Equador divide o planeta em dois he-misférios: o primeiro é o Norte ou Setentrional e o Sul ou Meridional. Já o Meridiano de Greenwich por sua vez, divide a Terra em duas porções, a Leste ou Ocidental e a Oeste ou Oriental. É importante conhecer esses termos.

Por ter um formato esférico, a luz do Sol não atinge de maneira uniforme a Terra e por isso temos os fu-sos-horários. O Brasil possui três fusos e o nosso horário oficial é o de Brasília, pois abrange a maior quantidade de Estados. É importante ressaltar que uma volta completa na Terra possui 360°. Logo, como o dia tem 24 horas, cada fuso possui 15°.

Já na elaboração dos mapas é importante compreen-der o conceito de escala, que é a relação estabele-cida entre o real e a representação (mapa, carta ou planta). Pode ser numérica ou gráfica Ex.: Escala Gráfica

Escala Numérica1:10.000 (Lê-se: um para dez mil)

Obs.: Quanto maior o denominador, menor é a escala. E é através da escala que podemos estabelecer uma no-ção do tamanho do mapa.

I. Projeções Cartográficas e Classificações:É impossível construir uma representação em um plano sem deformações, ou seja, qualquer mapa possui uma deformação em uma determinada área. Vejamos abaixo:

a) Plana ou Azimutal:São aquelas em que a superfície de projeção é um plano, tangente à superfície. Nessa projeção, quan-to mais distante do centro, maior a deformação do mapa.

b) Cônica:Obtém-se o mapa imaginando o desenho em um cone envolvendo a esfera. Nessa projeção, as meno-res distorções estão em médias latitudes.

c) Cilíndrica:Obtém-se o mapa imaginando o desenho em um ci-lindro tangente à superfície. As menores deforma-ções estão em baixas latitudes (Próximas da Linha do Equador).

II. Projeções de Mercator e Peters:mercator no século XVI (Era das Grandes Navega-ções) foi o primeiro a representar todo o planeta em um único mapa, sendo assim muito útil aos mari-nheiros do período. Sua projeção representa bem as formas dos mapas, porém distorce as áreas.

Peters no século XX, durante a Guerra Fria apresen-tou uma projeção onde as formas dos continentes estão distorcidas (mais alongadas), porém ela per-manece fiel em relação à área dos mesmos.

Observe nos dois mapas, por exemplo, a diferença da forma e da área da Groelândia. MAPA DE MERCATOR

MAPA DE PETERS

III. Referências Cartográficas:Para finalizar a questão da cartografia é fundamental para as provas dos vestibulinhos, conhecer as refe-rências cartográficas para a localização e identificar todos os Estados e regiões brasileiras.

Damos as referências através da rosa dos ventos, que é um símbolo que serve para indicar as direções no globo terrestre. É muito importante conhecer os pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste) e os co-laterais (Nordeste, Sudeste, Noroeste e Sudoeste).

ROSA DOS VENTOS

BRASIL REGIONAL

O Estado brasileiro é dividido em cinco regiões de acordo com o IBGE, Norte, Sul, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. O critério para esta divisão foi o agru-pamento homogêneo das condições naturais e so-cioeconômicas, respeitando o limite dos Estados. É importante ressaltar que o último Estado criado foi o de Tocantins, em 1988.

IV. Curvas de Nível:As curvas de nível são utilizadas em cartas topo-gráficas para o conhecimento do relevo. São linhas imaginárias que unem os pontos de igual altitude. Se estiverem muito próximas, isso demonstra uma grande inclinação do relevo. Se estiverem distantes, podemos verificar um relevo mais plano.

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Aula 02CLImATOLOgIAO foco principal dessa aula de climatologia é estabe-lecer os fatores e elementos climáticos, ou seja, aqui-lo que pode interferir no clima. E para isso precisa-mos ter bem claro a diferença entre Clima e Tempo.

➢ Tempo: estado momentâneo da atmosfera. Ou seja, pode estar calor, frio, seco ou chuvoso.

➢ Clima: é a sucessão habitual dos fenômenos at-mosféricos sobre determinado ponto da superfície terrestre (Marx Sorre). Ou seja, como o tempo ge-ralmente se comporta ao longo dos dias, meses e anos. Por exemplo, o clima de Americana em janeiro é quente e chuvoso.

Em seguida, precisamos compreender os fatores climáticos: altitude, latitude, maritimidade/ con-tinentalidade, massas de ar e as formas de relevo. E também os elementos climáticos: temperatura, pressão atmosférica, ventos, umidade e precipita-ção. As características desses elementos e fatores determinam o clima da região. Portanto, vamos veri-ficar essas características.

➢ Temperatura: o Sol é a nossa principal fonte de calor, e o nome disso é insolação ou radiação solar. Devido o formato da Terra ela não recebe a mesma em insolação em todos os pontos, que é maior na Linha do Equador e diminui à medida que nos dirigi-mos aos pólos.

Quando trabalhamos temperatura, temos dois con-ceitos importantes para serem definidos. Um deles é a média que de forma bem simples, pode ser enten-dida como o meio. O outro conceito, a amplitude térmica, é a diferença entre a menor e a maior tem-peratura em um determinado período de tempo.

➢ Pressão atmosférica: pode ser entendida como a força que o ar exerce na superfície e varia de acordo com a temperatura e altitude. Pode ficar mais fácil de entender sua variação se você pensar que é uma grandeza inversamente proporcional, ou seja, quanto maior uma variável, menor a outra. Veja os exemplos:

*quanto maior a altitude, menor a pressão; *quanto maior a temperatura, menor a pressão.

➢ vento: é o deslocamento do ar, causado pelas di-ferenças de pressão. É importante lembrar que ele sempre se locomove da zona de alta para a zona de baixa pressão. (AP → BP). i. Ventos alísios: são os ventos que sopram da região dos trópicos em direção a Linha do Equador. Apre-sentam baixas altitudes e por isso carregam umida-de para a região equatorial.

ii. Ventos contra-alísios: são os ventos que sopram da região equatorial em direção aos trópicos. Apre-sentam elevadas altitudes e são considerados extre-mamente secos.

➢ Umidade: a quantidade de vapor d’água presente na atmosfera é denominada umidade do ar. A umi-dade relativa ao ponto de saturação é de 4%. Logo, quando ouvimos falar que a umidade relativa está em 50%, por exemplo, significa que ela está a 50% do ponto de saturação. Quando a umidade relativa está em 100%, está chovendo, mas esses 100% é um valor relativo aos 4% em termos absolutos. ➢ Precipitação atmosférica: é a forma como a umi-dade do ar volta à superfície. E temos quatro ma-neiras: neve, orvalho, granizo e chuva. É importante lembrar que a geada não é uma forma de precipita-ção, pois é o resultado do congelamento do orvalho, que já está na superfície.

Com relação às chuvas, temos três tipos importan-tes que devem ser considerados:

i. Chuvas convectivas: provocadas pelo aquecimento das massas de ar que estão em contato com a super-fície (ar quente ascendente e ar frio descendente).

ii. Chuvas frontais: provocadas pelo encontro de duas massas de ar, uma quente (geralmente úmida) e uma fria (seca). No encontro, o ar quente menos denso sobe, resfriando-se e logo se condensa. Geral-mente são chuvas fracas e de longa duração.

iii. Chuvas orográficas (ou de relevo): quando as nu-vens formadas geralmente sobre os oceanos, são empurradas pelo vento para o continente. Ao en-contrar as encostas, são obrigadas a subir e assim perdem temperatura e temos maior possibilidade de precipitação.

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Aula 01

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TeOrIA De CONJUNTOSI. Conjuntos:Um conjunto é uma coleção ou um amontoado de objetos.

Ex.: Uma coleção de revistas Os alunos de sua turma Uma coleção de bolinhas de gude Uma coleção de bonecas

II. Elementos de um Conjunto:São ditos elementos de um conjunto todo objeto que faz parte da coleção.

Ex.: Você é um elemento do conjunto de alunos de sua escola Uma rosa é um elemento do conjunto de todas as flores O Brasil é um elemento do conjunto de todos os países da América do Sul

III. Conjuntos Numéricos:Como objeto de nosso estudo vamos caracterizar os conjuntos numéricos. Os conjuntos numéricos são conjuntos cujos objetos são números. Vamos nomeá-los com letras maiúsculas do nosso alfabeto.

a) Representação de um Conjunto NuméricoPodemos representar um conjunto numérico de duas maneiras:

➢ Listagem dos elementosConsiste em listar todos os elementos do conjunto.

Ex.: A={1,2,3,4,5,6,7,8,9,10} P={0,2,4,6,8,10,…}

➢ Caracterização por determinada propriedade

Ex.: A={x∈N| 1≤x≤10} P={x∈N | x é par}

➢ Diagramas

Ex.:

A1 3 5 7 9

2 4 6 8 10

IV. Cardinalidade de um Conjunto e Conjuntos Finitos e Infinitos:A cardinalidade de um conjunto X, denotada por n(X), é a quantidade elementos do conjunto X.

a) Conjuntos FinitosDizemos que um conjunto X é finito quando possui um número finito de elementos.

Ex.: A={0,1,2,3,4,5} é um conjunto finito e n(A) = 6 B={-1,0,1} é um conjunto finito e n(B) = 3

b) Conjuntos InfinitosDizemos que um conjunto X é infinito quando possui um número infinito de elementos.

Ex.: C={1,3,5,7,9,11,13…} é um conjunto infinito e definimos n(C) = ∞

c) Conjunto VazioO conjunto vazio é o conjunto que não possui ele-mento e representamos tal conjunto por X={ }=∅ e definimos n(∅)=0.

V. Relação Entre Conjuntos:a) Relação de PertinênciaÉ a relação que caracteriza elementos pertencentes a um determinado conjunto X. Se um determinado elemento x pertence ao conjunto X escrevemos x∈X, caso contrário escrevemos x∉X.

Ex.: Seja P={0,2,4,6,8,10,12,…} temos que 10 ∈ P, 20 ∈ P, 15 ∉ P, -5 ∉ P.

b) Relação de InclusãoAntes de definirmos tal relação vamos a um exemplo mais informal. Seja B o conjunto de todos os brasilei-ros e a partir daí defina M como o conjunto de todas as mulheres brasileiras e H como o conjunto de to-dos os homens brasileiros. Observe que os conjun-tos M e H estão contidos no conjunto B, ou seja, todo elemento do conjunto M é elemento do conjunto B e todo elemento do conjunto H é elemento do con-junto B.

Assim definimos a relação de inclusão como “Um conjunto Y é um subconjunto do conjunto X se todo elemento de Y é elemento de X ” e denotamos Y⊂X e leremos “Y é subconjunto de X” ou “Y está contido em X”. Observe a figura:

XY

Y está contido em X

Y é subconjunto de X

Caso contrário dizemos que “ Y não é subconjunto de X” ou “Y não está contido em X” e denotamos por Y⊄X.

Obs:. i. Todo conjunto de X está contido nele mesmo (X⊂X) ii. O conjunto vazio está contido em qualquer X (∅⊂X ∀X)

VI. Operações com Conjuntos:a) UniãoDefinimos a união de dois conjuntos como a junção de todos os elementos dos conjuntos. Em simbolo-gia temos X∪Y≔{ x| x∈X ou x∈Y }

X Y

Ex.: Se A={ 0,2,5,9 } e B={ -3,-1,0,6,8} então A∪B={-3,-1,0,2,5,6,8,9 }

➢ Propriedades Imediatasi. A∪A=Aii. A∪B=B∪A, ou seja, a operação de união é comutativaiii. A∪∅=A, ou seja, o conjunto ∅ é o elemento neutro da união

b) InterseçãoDefinimos a interseção entre dois conjuntos como os elemntos em comum entre os conjuntos, em sim-bologia temos X∩Y≔{ x| x∈X e x∈Y}

X Y

Ex.: Se A={ 1,3,7,9 } e B={ -2,0,√3,3,6,7} então A∩B={ 3,7 }

➢ Propriedades Imediatasi. A∩A=Aii. A∩∅=∅iii. A∩B=B∩A, ou seja, a operação de interseção é comutativa.

Importante: Se A∩B=∅ dizemos que os conjuntos A e B são disjuntos ou separáveis.

VII. Conjuntos Numéricos Notáveis:a) NaturaisÉ o conjunto numérico de todos os números positivos e inteiros e denotado por N={ 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,… }

b) InteirosÉ o conjunto numérico de todos os números positi-vos inteiros, negativos inteiros e o zero e denotado por Z={ …,-3,-2,-1,0,1,2,3,…}

c) RacionaisÉ o conjunto numérico no qual estão todas as fra-ções e denotado por Q={ | p∈z ,q∈N e q≠0 }

d) IrracionaisÉ o conjunto de todos os números que não podem ser escritos na forma de fração. Entre eles estão to-das as raízes n-ézimas não exatas, a constante π, a constante de Euler e, entre outras que estudaremos depois. Este conjunto é denotado por

pq

e) ReaisÉ o conjunto formado pela união dos conjuntos dos números racionais e irracionais e denotado por R=Q∪I. Com estas informações podemos concluir que N⊂Z⊂Q⊂R

VIII. Reta Real e Intervalos na Reta:A reta real é uma reta na qual encontram-se todos os números reais. Observe a figura:

-9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Note que nesta reta estão localizados todos os nú-meros, os naturais, os inteiros, os racionais e os ir-racionais.

-9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

-7,2 -e 1,414219... 6,5

a) Intervalos na RetaIntervalos são fragmentações da reta real. Observe as definições abaixo:

➢ Intervalos fechados: São os intervalos cujos ex-tremos pertencem ao intervalo.

[

[

[

[

[

a b

[ [a b

[a

[a

b

[b

[

[

a b

a

b

Notação: [a,b] = { x∈R | a≤x≤b }

➢ Intervalos abertos: São os intervalos cujos extre-mos não pertencem ao intervalo.[

[

[

[

[

a b

[ [a b

[a

[a

b

[b

[

[

a b

a

b

Notação: ]a,b[ = { x∈R | a<x<b }

➢ Intervalos semi-abertos ou semi-fechados: São os intervalos fechado em um extremo e aberto no outro.

[

[

[

[

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a b

[ [a b

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[a

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b

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[ [a b

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[a

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[b

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a b

a

b

Notação: [a,b[ = { x∈R | a≤x<b } e ]a,b] = { x∈R | a<x≤b } respectivamente.

➢ Intervalos infinitos: São os intervalos que pos-suem somente um dos extremos, aberto ou fechado.

[

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[

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[

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[ [a b

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a

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[a,+∞)={ x∈R | a≤x }

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]a,+∞)={ x∈R | a<x }

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a

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(-∞,b]={ x∈R | b≥x }

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[a

b

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a

b

(-∞,b[ ={ x∈R | b>x }

Importante: Os intervalos da reta também são conjun-tos numéricos. Assim podemos também utilizar as rela-ções de união e inclusão e fazer as operações de união e interseção. Observe os exemplos: i. 2∈[1,3] ii. [0,2]⊂[-1,+∞) iii. [0,2[∩[2,5]=∅

XIX. Relação Fundamental Entre Dois Conjuntos:Dados dois conjuntos X e Y temos que a relação n(X∪Y)=n(X)+n(Y)-n(X∩Y) é dita relação fundamental dos conjuntos.

Ex.: Após um jantar, foram servidas as sobremesas A e B. Sabe-se que das 10 pessoas presentes, 5 co-meram a sobremesa A, 7 comeram a sobremesa B e 3 comeram as duas. Quantas pessoas não comeram nenhuma das duas sobremesas?

SoluçãoAdote os seguintes conjuntos: A={pessoas que co-meram a sobremesa A} e B={pessoas que comeram a sobremesa B}. Após estas duas definições básicas temos que A∪B={pessoas que comeram as sobreme-sas A ou B} e A∩B={pessoas que comeram as duas sobremesas}. Observe também que n(A)=5,n(B)=7 e n(A∩B)=3. Assim, pela relação fundamental dos con-juntos temos que: n(X∪Y) = n(X)+n(Y)-n(X∩Y) n(X∪Y) = 7+5-3 n(X∪Y) = 9Como existiam 10 pessoas no jantar concluímos que 10-9=1 pessoa não comeu nenhuma das duas sobre-mesas. Em termos de diagramas temos a seguinte situação:

A B

4 32

1

Aula 02ArITmÉTICA I. Um Pouco da Teoria de Números:Todo número da forma 2n para todo n∈N é dito um número par. Assim o conjunto P dos números pares é o conjunto P={0,2,4,6,8,10,…}

Todo número da forma 2n+1 para todo n∈N é dito um número ímpar. Assim o conjunto I dos números ímpares é o conjunto I={1,3,5,7,9,11,…}

II.Divisibilidade:Dizemos que um número a é divisível por um núme-ro b se existe um x∈N tal que a=b·x, isto é, o número a é um múltiplo do número b.

Ex.: O número 8 é divisível por 2, pois existe x=4∈N onde 8=2·4. O número 14 não é divisível por 3 , pois não existe x∈N tal que 14=3·x

a)Critérios de Divisibilidade:➢ Divisibilidade por 2Um número é divisível por 2 quando seu último alga-rismo é par.

Ex.: 23.452 é divisível por 2 , pois termina em 2 34.549 não é divisível por 2 , pois termina em 9

➢ Divisibilidade por 3Um número é divisível por 3 quando a soma de seus algarismos é divisível por 3.

Ex.: 23.490 é divisível por 3 , pois 2+3+4+9+0=18 que é divisível por 3 39.232 não é divisível por 3 , pois 3+9+2+3+2=19 que não é divisível por 3.

➢ Divisibilidade por 4Um número é divisível por 4 quando seus dois últi-mos algarismos são divisíveis por 4.

Ex.: 45.520 é divisível por 4 , pois 20 é divisível por 4 67.513 não é divisível por 4 , pois 13 não é divisível por 4

➢ Divisibilidade por 5Um número é divisível por 5 quando seu último alga-rismo é 0 ou 5.

Ex.: 75.505 é divisível por 5 , pois termina em 5 69.663 não é divisível por 5 , pois termina em 3

➢ Divisibilidade por 6Um número é divisível por 6 se ele é divisível por 2 e por 3.

Ex.: 23.490 é divisível por 6 , pois é divisível por 2 e por 3

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INTrODUçãO À FíSICATalvez você nunca tenha notado que está cercado de fenômenos físicos, como a queda de um objeto ou uma partida de basquete. Nesse curso, buscaremos entender um pouco sobre uma ciência que para al-guns é amedrontadora; porém com o passar do tem-po você estará familiarizado com a Física.

I. O Que é Física?Podemos definir Física como a ciência que estuda fe-nômenos naturais relacionados com diversas áreas como: o movimento, interação entre partículas, tro-cas de energia, mudança de estado da matéria, etc. Essa ciência abrange praticamente o mundo a nossa volta e nos permite desenvolver diversas tecnologias.

PENSE:O que compõe um corpo qualquer?Do que é feita uma barra de ferro?

a) Matéria:É tudo o que ocupa espaço e possui massa. Os corpos são formados por moléculas e moléculas são forma-das por átomos. A disposição das moléculas em um corpo define seu estado físico, podendo se sólido, lí-quido ou gasoso.

➢ Sólido: Moléculas próximasForma bem definida

➢ Líquido: Moléculas relativamente afastadasAdquiri a forma do recipiente (forma variável)

➢ gasoso: Moléculas afastadasOcupa todo volume do recipiente.

As moléculas presentes nos corpos não estão está-ticas (paradas), elas possuem diversos movimentos (vibração, rotação, translação) dessa maneira elas possuem energia.

II. Transformação de Estados Físicos:

Sólido Líquido Gasoso

Ressublimação

Solidificação Liquefação

Sublimação

Fusão Vaporização

Transformações Endotérmicas

Transformações Exotérmicas

Obs.: Vaporizaçãoi. Evaporação: processo lento. Ex.: água de um rio evaporando.

ii. Ebulição: processo rápido.Ex.: água no fogo.

iii. Calefação: processo instantâneo.Ex.: uma gota de água jogada em uma chapa quente.

Como sabemos, se deixarmos uma pedra de gelo ao sol ela irá derreter (fundir) e virar água líquida. Por que isso ocorre?

O sol fornece para o gelo energia térmica (calor) fazen-do com que ocorra a transformação de estado.

III. Calor:O calor é por definição, o fluxo de energia entre os corpos com temperaturas distintas. A transferência de energia ocorre do meio mais quente para o meio mais frio.

a) Temperatura:É a medida da agitação molecular de um corpo.

Agitação alta = temperatura alta = quenteAgitação baixa = temperatura baixa = frio

Quente Frio

aquecedor de ambiente

ar quente

ar frioar frio

água sendo aquecida

água quente

água fria água fria

ar condicionado

ar frio

ar quente ar quente

Com os conceitos de temperatura e calor bem defini-dos, podemos pensar em fontes de calor.

IV. Fontes de Calor:a) Fontes naturaisAs fontes naturais de calor que temos são:➢ O sol➢ O núcleo da Terra

b) Fontes artificiais➢ Atrito: friccionando as mão há produção de calor (energia mecânica é transformada em energia térmi-ca)➢ Eletricidade: o fluxo de elétrons dentro de uma resistência produz calor, como no caso do chuveiro elétrico. Esse fenômeno é chamado de Efeito Joule.➢ Reações químicas: muitas reações transformam energia química em energia calorífica (combustão).

Anteriormente vimos que o fluxo de calor ocorre do meio mais quente para o meio mais frio. Essa pro-pagação pode ocorrer por três mecanismos básicos: condução, convecção e irradiação.

Físic

a

Aula 01

i. Condução:Ocorre principalmente nos sólidos. Devido a sua or-ganização molecular, o calor é transferido molécula a molécula. Os sólidos transmitem o calor por con-dução rapidamente, pois suas moléculas estão muito próximas. Nos líquidos e gases a condução de calor é menor do que nos sólidos, devido às maiores distan-cias entre as moléculas. Vale ressaltar que nesse pro-cesso não há deslocamento de massa microscópica).

bons condutores maus condutoresMetaisMercúrio (único metal líquido à temperatura ambiente)

VidroPlásticoBorrachaMadeiraIsoporGases/Líquidos

ii. Convecção:Ocorre apenas nos fluídos, gases e líquidos). Nesse método há deslocamento de massa.

Quente Frio

aquecedor de ambiente

ar quente

ar frioar frio

água sendo aquecida

água quente

água fria água fria

ar condicionado

ar frio

ar quente ar quente

Quando aquecemos um líquido, a parte inferior, que está mais próxima da chama se aquece, torna-se menos densa e desloca-se para cima, enquanto a camada superior, mais fria e, portanto, mais densa desce. O líquido fica movendo-se e assim o calor se propaga.

A convecção não ocorre em sólidos, pois nestes não há mobilidade da matéria. Um bom exemplo de con-vecção térmica é o ar condicionado, que resfria o ar, que fica mais denso e desce, enquanto o ar quente sobe, estabelecendo uma corrente de convecção.

CALOrSabemos que a temperatura indica o grau de agita-ção molecular de um corpo. Quanto maior a agita-ção maior é a temperatura. Para medir temperatura usamos termômetros.

I. Termômetros:Existem diversos tipos de termômetros (a gás, infra-vermelho, álcool, mercúrio) porém nos concentrare-mos por aquele formado por um tubo fino (capilar), uma escala termométrica e um líquido sensível a va-riação de temperatura, álcool colorido ou mercúrio.

0 ºC

gelo emfusão

0 ºC

100partes

100 ºC

vapor d’águaem ebulição

100 ºC 212 ºF 373 k

0 ºC 32 ºF 273 k

ºC ºF k

100 ºC 1870 ºE

0 ºC 52 ºE

ºC ºE

A Benergia

calorífica

1g

14,5 ºC

água1g

15,5 ºC

Água

A águaestá morna

Ferro

chamasiguais

massasiguais

AI !!!!

tampa

vácuo

parede duplade vidro espelhado

líquido(quente ou frio)

CONGELADOR

GAVETA INFERIOR

ar quente

ar frio

O funcionamento dos termômetros é bastante sim-ples: quando o termômetro é colocado em contato com um corpo que está a uma temperatura mais alta que a sua, o líquido em seu interior (mercúrio ou álcool) dilata-se subindo pelo capilar até entrar em equilíbrio térmico com o corpo e indicando uma temperatura mais alta. Quando colocado em conta-to com um corpo mais frio, ocorre o inverso. O líqui-do contrai-se e baixa a indicação no capilar.

iii. Irradiação:Quando um corpo está aquecido ele emite ondas eletromagnéticas na maioria na forma de raios infra- vermelhos. Note que estas ondas atravessam inclu-sive o vácuo, por isso o calor do Sol chega até nós.

Aula 02

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INTrODUçãO À QUímICA

I. Definição de Matéria, Substância e Corpo:a) Matéria:É tudo que ocupa lugar no espaço, podendo ser visí-vel ou invisível aos nossos olhos. Ex.: As pedras, uma árvore.

b) Substância:São as espécies de matérias, que se prestam a dife-rentes utilidades.

c) Corpo: Um corpo é considerado como sendo uma parte li-mitada de matéria, desta forma você não pode dizer, por exemplo, o gelo é um corpo mas pode dizer: um bloco de gelo é um corpo.

Agora responda sim ou não

• A madeira é um corpo?• Um tronco de árvore é um corpo?• O ouro é um corpo?• Uma estátua de ouro é um corpo?

Agora podemos definir o que é química:Química é a ciência que estuda as transformações não reversíveis da matéria.

PrOPrIeDADeS DA mATÉrIAPropriedades são particularidades ou características que os diversos tipos de matérias possuem. Elas são divididas de acordo com o esquema abaixo:

Gerais FísicasPropriedades Específicas Químicas Organolépticas

I. Propriedades Gerais:São características que todas as matérias possuem e não servem para identificação das substâncias. A seguir serão dadas apenas algumas das inúmeras propriedades consideradas gerais.

a) Massa:Quantidade de matéria.

b) Impenetrabilidade:Dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no

Aula 01

Aula 02

espaço, ao mesmo tempo. Ex.: Quando fazemos um furo com um prego em uma tábua, a madeira e o prego não ocupam o mesmo espaço ao mesmo tem-po. As fibras da madeira se abrem, para que o prego possa passar.

c) Porosidade:Toda matéria possui espaços vazios em seu interior, espaços chamados poros.

d) Inércia:É a propriedade que toda matéria possui e que faz com que o corpo se mantenha em repouso ou em movimento retilíneo uniforme, a não ser que uma força externa atue sobre o corpo e modifique este estado.

II. Propriedades Específicas:São características próprias de cada matéria. Estas propriedades são importantes, pois servem para identificação de uma substância. As propriedades específicas são divididas em: Físicas, Químicas e Organolépticas.

a) Propriedades Físicas:Essas propriedades são relacionadas com os chama-dos fenômenos Físicos.

Obs.: Fenômeno Físico é a transformação que um corpo sofre sem que haja alteração na substância que o com-põe, sendo assim reversível. Ex.:Álcool fervendo, gelo derretendo, papel amassando, água evaporando, etc. Toda mudança de estado é um fenômeno físico, pois é reversível.

O conceito de fenômeno físico é diferente de proprie-dade física, pois fenômeno é uma ocorrência, ou seja, um acontecimento e propriedade é uma característi-cas que a substância possui. A água da chaleira ferve quando chega a 100ºC, então dizemos que 100ºC é o ponto de ebulição da água que é uma proprieda-de física, mas a ebulição que está acontecendo nós chamamos de fenômeno físico.

➢ DensidadeUm outro exemplo de propriedade física muito im-portante é a densidade. Densidade é a relação en-tre a massa de um corpo e o volume ocupado pelo mesmo.

afunda

flutua

d vm

d d

d d

>

<

corpo

corpo liquido

liquido

"

"

=

Se a mesma relação for utilizada para uma substan-cia, ela é chamada de massa específica, e é normal-mente é representada pela letra grega µ .

Ex.: A densidade de uma bola de ferro é 7,86 g/cm3. Isto significa que um cubo de ferro de 1 cm x 1 cm x 1 cm terá uma massa de 7,86 g.

{ {Qu

ímica

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CÉLULADe acordo com a teoria celular, célula é a menor uni-dade de vida. O ramo da Biologia responsável pelo seu estudo é a Citologia (cito=célula; logia=estudo), que permite conhecer suas estruturas e funcionamento. Os seres vivos podem apresentar uma única célula (unicelulares) ou um aglomerado delas (pluricelula-res), tornando-os mais complexos.

Outra característica importante em relação a organi-zação celular diz respeito a organização de seu nú-cleo, local onde fica armazenado seu material gené-tico (DNA). Células que apresentam essa delimitação nuclear, através da carioteca (membrana nuclear), são chamadas eucariontes. Já as células mais sim-ples, sem essa limitação nuclear, são denominadas procariontes. Neste caso, envolvem seres exclusiva-mente unicelulares.

Dentro dessas unidades de vida, na região do cito-plasma, existem estruturas que desempenham todo o funcionamento das células: as organelas. O tipo e a função são específicos e, conforme a complexidade, a quantidade e ocorrência das mesmas pode variar.

I. Célula Procarionte:

II. Célula Eucarionte:

Dentre as organelas destacam-se:a) Membrana Plasmática:Membrana que delimita o meio intracelular do ex-tracelular, e tem constituição lipoproteica, sob a for-ma de um mosaico fluídico.

b) Membrana Nuclear (carioteca):Membrana também de constituição lipoproteica que delimita o núcleo da região do citoplasma.

c) Ribossomos:Estruturas responsáveis pela síntese de proteínas da célula.

d) Retículo Endoplasmáticos Liso:Realiza o transporte de substâncias celulares e a sín-tese de lipídios.

e) Retículo Endoplasmático Rugoso:Realiza o transporte de substâncias celulares e sínte-se de proteínas.

f) Complexo de Golgi:Responsável pelo armazenamento e secreção de substâncias.

g) Mitocôndrias:São as “usinas celulares”, responsáveis pela respira-ção celular e, consequentemente, o fornecimento de energia à célula.

h) Lisossomos: Realizam a digestão intracelular

i) Centríolos:Participam da divisão celular através da formação dos fusos.

j) Vacúolos:Local de armazenamento de água e nutrientes celulares.

k) Citoesqueleto:Formado por microfilamentos de proteínas, tem a função de dar sustentação e forma à célula, permi-tindo o seu movimento e transporte de substâncias.

l) Parede Celular:Estrutura externa à célula que garante forma e sustentação.

m) Cloroplastos:Participam do processo de fotossíntese.

Organismos mais simples apresentam constituição básica de estruturas: ribossomos, membrana plas-mática, parede celular e citoplasma. Células mais complexas também apresentam suas particularida-des em relação às organelas, como é o caso das cé-lulas animais e vegetais:

Biol

ogia

Aula 01

Organelas Célula Animal Célula vegetalCentríolos Presentes Ausentes

Parede Vegetal Ausente Presente

Vacúolos Ausentes Presentes

Cloroplastos Ausentes Presentes

III. E os vírus?Ainda não há um consenso entre os pesquisadores, por isso os vírus não são considerados seres vivos. Por não apresentarem organelas que lhes possibilite uma autonomia, os vírus são parasitas intracelulares obriga-tórios, formados por uma capa proteica (capsídeo) que envolve o material genético (DNA ou RNA).

a) Doenças Causadas por Vírus:➢ gripe e resfriado comum: são vários tipos de ví-rus que podem resultar nessa doença. Transmitidas por gotículas eliminadas pelas vias respiratórias.

➢ Sarampo, catapora, rubéola e caxumba: Tam-bém são transmitidas por saliva e gotículas elimina-das pela tosse. A rubéola é perigosa quando con-traída por mulheres grávidas, pois pode provocar anomalias no embrião.

➢ Poliomielite: manifesta, na maioria das vezes, causando febre e mal estar, mas pode atacar o siste-ma nervoso, provocando paralisia.

➢ Febre Amarela: vírus transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, provocando febre, vômito e lesões no fígado. A profilaxia é feita através do combate ao mosquito e da vacinação.

➢ raiva ou hidrofilia: quase sempre fatal, ataca o sistema nervoso. Sua transmissão se dá pela mordi-da de animais contaminados.

➢ Dengue: também transmitida pelo mosquito Ae-des aegypti, tem como principais sintomas: febre alta durante 3 dias, dores no corpo e nos olhos, cansaço e falta de apetite, podendo haver também erupções na pele semelhante ao sarampo. A profilaxia é feita através do combate ao mosquito.

➢ AIDS: é a síndrome da imunodeficiência adquiri-da, causada pelo vírus HIV, que ataca células de de-

fesa do organismo, debilitando-o e sujeitando-o a qualquer infecção que pode se tornar letal.

IV. Composição Química da Célula:As células apresentam uma composição básica de água, substâncias orgânicas e substâncias inorgânicas.

a) Substâncias Inorgânicas:Constituídas de sais minerais, sob a forma de íons ou combinados com proteínas, lipídios ou açúca-res. Atuam no equilíbrio osmótico da célula. Outra substância é a água, a qual é responsável por com-por mais de 70% das células, atuando como solvente universal.

b) Substâncias Orgânicas:i. Carboidratos:Dentre as substâncias orgânicas temos os glicídios/carboidratos, conhecidos como açúcares. Sua prin-cipal função é o fornecimento de energia. A forma mais comumente encontrada na natureza são os polissacarídeos, denominados amido (vegetais) e gli-cogênio (animais), cuja função é reserva energética. Também destaca-se a celulose, com o papel estru-tural nas células vegetais. Formas menos complexas como os dissacarídeos, como a sacarose (cana-de-açúcar) maltose (cevada) e lactose (leite), bem como os monossacarídeos, como frutose e glicose, tem grande importância no fornecimento de energia, por serem mais rapidamente metabolizadas.

ii. Lipídios:Os lipídios/gorduras apresentam várias funções: constituintes de membrana, fonte de energia, iso-lante térmico, proteção externa (impermeabilizante) e carreador de vitaminas e hormônios.

iii. vitaminas:Substâncias essenciais ao funcionamento do orga-nismo, por atuar na regulagem do metabolismo. Sua obtenção é feita através de alimentação, sendo necessária pequenas quantidades diárias. As vitami-nas podem ser hidrossolúveis (diluem-se em água) ou lipossolúveis (diluem-se em gordura). A tabela da próxima página apresenta as principais vitaminas e as doenças causadas por suas deficiências.

iv. Proteínas:Substâncias formadas por unidades denominadas aminoácidos. Apesar de haver apenas 20 tipos de aminoácidos, a quantidade, combinação e sequên-cia deles possibilita a formação de milhares de tipos de proteínas. A união dos aminoácidos é realizada através de ligações peptídicas.

Dentre as funções, temos:➢ estrutural: constituição da membrana plasmática;➢ energética: é uma função secundária, priorizada pelos carboidratos e lipídios;➢ enzimática: atum acelerando as reações químicas;➢ defesa do corpo: produção dos anticorpos que combatem os antígenos;

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• revestimento: formam a queratina, componente da pele, unhas, chifres, escamas e penas

Esses alimentos também são chamados de constru-tores (proteínas, que compõem a estrutura do or-ganismo, a formação, o crescimento e a reparação do órgão desgastado pelo trabalho), reguladores (vitaminas, minerais e fibras, exercem papel na re-gulação das atividades corporais), energéticos (car-boidratos e lipídios, que fornecem energia para as atividades do organismo).

Quando a ingestão de alimento é maior do que o gasto energético, há o acúmulo dessa energia sob a forma de gordura, em células adiposas. Caso o acú-mulo seja muito grande, a pessoa pode desenvolver doenças como pressão alta, diabetes, problemas nas articulações, dificuldades respiratórias entre outras.

V. O Que é Fenilalamina?É comum a advertências em produtos que contém o adoçante aspartame encontrarmos a frase “contém fenilalamina”. Este componente é uma adoçante na-

Vitamina Função Fontes Deficiência

HIDrOSSOLÚveUS

B1 (tiamina) Metabolizar açúcares, proteínas e gorduras

Cereais integrais, órgaõs animais,

frutas

Beribéri (neurite - in-flamação dos nervos das

pernas)

B3 (ácido nicotínico/niacina)

Metabolismo en-ergético (digestão, sistema nervoso e

pele)

Laticínios e pro-dutos de origem

animal

Pelagra (pele seca, aver-melhada, diarreia, distúr-

bios energéticos)

B9 (ácido fólico)Formação proteínas e hemoglobina (tubo

neural do feto)

Órgãos animais, grãos integrais

Anemia – espinha bífida no feto

B12 (cobalamina)Maturação das

hemácias, metabolis-mo gorduras

Órgãos animais, ovos, leite Anemia perniciosa

C (ácido ascórbico) Fortalecimento siste-ma imunológico

Frutas cítricas, goia-ba, caju, pimentão,

tomate

Escorbuto (enfraquece capilares sanguíneos – hemorragias mucosas),

fraqueza, anemia

LIPOSSOLÚveIS

A (retinol)Visão e antioxidante

Óleo fígado, leite, ovos, espinafre,

brócolis, cenoura

Cegueira noturna, xeroftal-mia (não produz lágrimas),

baixa resistência física

D (calciferol)Promove absorção de cálcio (ossos e

dentes)

Óleo fígado de peixes, ovos, lat-

icínios

Raquitismo (ossos fracos, deformações, cabeça

grande)

E (tocoferol) Antioxidante e siste-ma imunológico

Óleos vegetais, sementes, folhas

verdes

Esterilidade, cansaço, baixa imunidade

K (anti-hemorrágica)Coagulação do

sangue (produção de protrombina)

Folhas verdes, se-mentes, leite, ovos hemorragia

tural, porém, pode ser tóxico para pessoas que pos-suem a doença genética fenilcetonúria. Neste caso, há uma falta da enzima que digere esse aminoácido, que por sua vez, não sendo metabolizado, é conver-tido em um composto tóxico (ácido pirúvico) que afeta o sistema neurológico. Essa deficiência pode ser detectada logo no início da vida, através do exa-me do pezinho.

Biol

ogia