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Coração Místico da igreja | A Sagrada Liturgia

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Livro Coração Místico da Igreja | A Sagrada LiturgiaA Liturgia deve ser uma fonte da espiritualidade, uma ação do mistério de Jesus Cristo na vida de todo batizado.Deve proporcionar um momento orante que aproxima do Coração de Deus e favoreça uma reflexão sobre a vida e a graça divina sempre atualizada em nossa história.Nesta obra você poderá aprofundar-se no Coração Místico da Igreja, lembrando-se de que é preciso celebrar a Liturgia com dignidade sem perder a espiritualidade.Sobre o autor:Sacerdote Ordenado em 2005, é padre diocesano na Diocese Sagrado Coração de Jesus (Sinop, MT). Exerce o ministério no Seminário Propedêutico São José. Reitor e coordenador diocesano do setor vocacional. Desenvolve ainda trabalhos voltados ao setor vocacional e oferece cursos de liturgia desde quando seminarista. Também é autor dos livros A arte de servir e Uma sempre jovem vocação.

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  • Pe. Ramiro Jos Perotto

    CORao MSTICO DA IGREJA

    A Sagrada Liturgia

  • Copyright desta edio Palavra & Prece Editora Ltda., 2014.Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode serutilizada ou reproduzida sem a expressa autorizao da editora.

    Grafia atualizada segundo o Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa.

    Coordenao editorial Jlio Csar Porfrio Reviso e diagramao Equipe Palavra & Prece Capa Srgio Fernandes Comunicao Imagem: Shutterstock Impresso Markpress ISBN 978-85-7763-293-0

    1a edio | 2014

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Perotto, Ramiro Jos O corao mstico da Igreja : a Sagrada Liturgia / Ramiro Jos Perotto. So Paulo : Palavra & Prece, 2014.

    ISBN 978-85-7763-293-0

    1. Espiritualidade - Igreja Catlica 2. Igreja Catlica - Litrgia 3. Misticismo - Igreja Catlica I. Ttulo.

    14-01477 CDD-248.22

    ndices para catlogo sistemtico1. Mstica e espiritualidade : Cristianismo 248.22

    PALAVRA & PRECE EDITORA LTDA.Parque Domingos Luiz, 505 | Jardim So Paulo | CEP 02043-081

    So Paulo | SP | BrasilTelefone: +55 (11) 2978.7253

    e-mail: [email protected] | site: www.palavraeprece.com.br

  • Ser cristo no se resume em cumprir mandamentos,

    mas deixar que Cristo tome posse de nossa vida e a transforme.

    (Papa Francisco)

  • Sumrio

    Prefcio .................................................................................................... 9

    Um pouco de Histria ... ..................................................................... 13Conclio Vaticano II (1962-1965) Uma proposta de recomear ............................................................. 15

    Captulo 1 Liturgia, define-se ... ....................................................... 21Liturgia no aspecto civil ..................................................................... 24Liturgia no aspecto religioso ............................................................. 25

    Captulo 2 Compreenso .................................................................. 27Liturgia celebrao e toda celebrao Liturgia .......................... 30

    Captulo 3 Ao Litrgica ................................................................ 31

    Captulo 4 Conhecendo melhor o ato de celebrar ........................ 37Uma quantidade de pessoas se renem em Deus Ritos iniciais ........................................................................................ 40Ouve-se a Palavra de Deus Liturgia da Palavra ........................... 43Alimenta-se de Deus Liturgia Eucarstica .................................... 46Retorna-se para casa enviado por Deus Rito Final ..................... 52Alguns pontos importantes ............................................................... 53

    Captulo 5 O Domingo Dies Dominicus ..................................... 55O Domingo e a Eucaristia .................................................................. 58O Domingo e a Semana ..................................................................... 59Preceito Dominical ............................................................................. 60

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    Captulo 6 O Ano Litrgico ............................................................. 61Tempo do Natal ................................................................................... 63Smbolos do Natal ............................................................................... 63Advento ................................................................................................ 65Smbolos do Advento ......................................................................... 66Perodo Comum A cor litrgica verde ...................................... 68Tempo Pascal ....................................................................................... 69Smbolos da Pscoa ............................................................................ 70Quaresma ............................................................................................. 73O smbolos da Quaresma .................................................................. 74

    Captulo 7 Livros Litrgicos ............................................................ 77Liturgia das horas ............................................................................... 79

    Captulo 8 Smbolos, Gestos e Postura ........................................... 81Smbolos ............................................................................................... 81Gestos ................................................................................................... 84Postura ................................................................................................. 86

    Captulo 9 Objetos, lugares e Materiais Litrgicos ....................... 89

    Captulo 10 Paramentos Litrgicos ................................................ 95

    Captulo 11 Canto Litrgico ............................................................ 99

    Captulo 12 Espao Litrgico Celebrativo ................................... 105

    Captulo 13 Equipe de Liturgia ..................................................... 109

    Captulo 14 O padre e o ator ......................................................... 113

    Bibliografia pesquisada e sugerida ............................................ 119

  • Prefcio

    Deus amou tanto o mundo que deu o Seu Filho unigni-to, para que no morra todo o que nEle crer, mas tenha a vida eterna. (Jo 3,16)

    Essa verdade que celebramos como fonte de vida est presente em todos os momentos que manifestamos nossa f celebrada da Liturgia. A f mistrio e graa; para os que se apoiam nela, Deus fonte de amor e vida. A Liturgia o servio da vida e do amor de Deus em nossa caminhada e os que a celebram apoiam--se na f e na graa como mistrios a serem celebrados.

    Sempre foi desejo das pessoas manifestarem o amor que sen-tem e quererem tornar importantes os momentos marcantes da vida. A Liturgia servio que considera essa realidade humana, mas acima de tudo a manifestao em honra a Deus que serviu a ns primeiro. E desde os primeiros momentos em que o ho-mem se percebeu amado por Deus, ele expressou gratido e lou-vor celebrando a prpria vida. Muitas foram as vezes que Deus serviu o povo que correspondeu com oraes e gestos Liturgia para manifestar amor, gratido e louvor.

    Para os que tm um corao generoso e agradecem a Deus pelas bnos recebidas, colocam-se a exercitar a Liturgia como parte integrante de suas vidas. Ela faz sentido e ganha um espao

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    Pe. Ramiro Jos Perotto

    no cotidiano da vida. Porm, interessante e necessrio compre-ender que por ela no apenas manifestamos o louvor a Deus pela vida, mas continuamos o servio que Deus nos confiou: viver a Sua graa e distribu-la entre todos. A Liturgia tem essa funo de ser, de colocar-nos em Deus e Deus em todos.

    A vivncia dessa verdade de f celebrada no meio do povo crente exige de cada um de ns uma serena e profunda compre-enso do mistrio de Deus que amor e misericrdia em ns, humanos pecadores. Torna-se necessrio meditarmos e encon-trarmos a verdade de Deus para melhor celebrarmos e mani-festarmos a Liturgia como fonte de vida. A Liturgia precisa ser conhecida, amada e celebrada como fonte de vida que brota do Corao de Deus. Ele foi o primeiro a fazer Liturgia nos criando por amor e exercendo um servio permanente em nossa vida, derramando as Suas graas para bem vivermos e alcanarmos a salvao. E foi no Seu Filho Jesus Cristo que a plenitude do Seu amor ganhou fora total e a Liturgia ganhou novo sentido, le-vando-nos a conhecer profundamente o mistrio da Sua graa. A Igreja passou a manifestar a verdade encontrada em Deus como fonte de vida celebrada no meio do povo. Com o passar dos anos, o Esprito Santo foi aos poucos iluminando novos caminhos para recebermos vida em Deus. A Liturgia foi adaptando o modo de celebrar a mesma verdade de f conforme a realidade do povo inserido em cultura, tempos diferentes; porm, a mesma vida de Deus em nossa vida.

    Para celebrarmos o amor de Deus presente no Seu Filho Jesus Cristo com dignidade, necessrio conhecermos a Sua inten-o com nossa vida. preciso saber o que rezamos. Precisamos dar sentido Liturgia que celebramos. Caso contrrio, pode

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    Corao mstico da Igreja

    acontecer de apenas cumprirmos um ritual e no saborearmos a vida que esta oferece.

    O corao da Igreja o amor de Jesus Cristo, presente na Eu-caristia que celebramos. Nele encontramos amor e misericrdia.

    Que toda Liturgia celebrada seja amada e respeitada medida que o Corao de Jesus Cristo nos ama.

  • Um pouco de Histria...

    A Liturgia deve ser uma fonte da espiritualidade, uma ao do mistrio de Jesus Cristo na vida de todo batizado. A Liturgia deve proporcionar um momento orante que aproxima do Cora-o de Deus e favorea uma reflexo sobre a vida e a graa divina sempre atualizada em nossa histria.

    Desde o tempo dos Apstolos e por que no dizer no anti-go Israel o povo celebra o amor de Deus de forma dialogante com expresses, ritos, smbolos e palavras. Cada tempo e comu-nidade procurando a melhor forma possvel que expresse a vida divina na vida humana de quem celebra, procurando no perder a essncia do ato celebrar litrgico. Com o passar dos tempos, a Igreja foi revisando esses atos e meditando uma ao atualizada. Mas realidade tambm que nem sempre a Liturgia celebrada e meditada favoreceu um verdadeiro encontro com Deus, sendo apenas um executar de ritos e uma ao meramente religiosa.

    Foi uma das preocupaes de Jesus Cristo, que ensinou aos Seus a comportarem-se coerentemente, que preciso concen-trar-se no amor de Deus e a Ele agir com fidelidade. Os Aps-tolos compreenderam o essencial e celebraram a Liturgia com fidelidade, empenho e zelo pelas coisas de Deus. importante lembrarmos de que naquele tempo ainda no existiam os tem-plos e eles rezavam nas casas (cf. At 2,42-47).

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    Pe. Ramiro Jos Perotto

    Nos primeiros sculos, a celebrao da Liturgia era bastante simples, sem muitos elementos e ritos, procurando valorizar ao mximo o Mistrio Pascal presente na Eucaristia. Aos poucos foram surgindo os elementos que acompanharam a celebrao: livros litrgicos, rubricas com normas, paramentos, utenslios sagrados, cantos, oraes especficas... e assim a celebrao foi sendo enriquecida com sinais visveis para expressar a espiritua-lidade celebrativa.

    A Igreja sempre procurou celebrar a Liturgia com dignidade dando-lhe pleno significado, porm alguns exageros e a falta de zelo foram acontecendo.

    Por volta do sculo X, o padre passou a rezar de frente para o sacrrio de costas para o povo. A Eucaristia precisava ser mais valorizada e era o centro da Liturgia.

    Aps a reforma proposta por Martinho Lutero (1517), o Papa Paulo III convocou o Conclio de Trento, (15451643). Aps uma profunda reflexo, a Igreja determinou alguns decretos referen-tes aos sacramentos, Sagrada Eucaristia, ao rito da Santa Missa, ao culto dos santos, ao cnone bblico, Liturgia de modo geral e a outros assuntos disciplinares.

    A Liturgia passou a ser olhada com mais cautela e ateno com a criao de seminrios para a formao do clero. Surgi-ram mais rubricas nos rituais e alguns elementos e smbolos que acrescentados na Liturgia, fizeram com que ela passasse a ter mais respeito e admirao.

    No incio do sculo XVI surgiu o movimento barroco, que despertou com fora no final do mesmo sculo e meados do s-culo seguinte. Um estilo artstico caracterizado pelo esplendor exuberante. Foi uma espcie de continuao do renascimento

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    Corao mstico da Igreja

    que adotou a arte clssica como forma espiritual e estilo exube-rante com traos de dramaticidade. Foi uma forte influncia na caracterstica litrgica que procurou realar o sagrado nas ima-gens, nas vestes clericais e nos smbolos usados para a Liturgia.

    Diferente do barroco, vemos a Liturgia com estilo romano: o altar, a cruz e a vela. A simplicidade do mistrio a ser celebrado o que deve ser realado; espiritualidade que estava no Corao de Jesus e dos Apstolos. Porm, o barroco celebrou com digni-dade e respeito o mesmo mistrio, utilizando-se da arte para real ar a presena da divindade.

    A Igreja sempre procurou celebrar com dignidade dando ple-no sentido ao mistrio, cada tempo, comunidade e povo com sua realidade e espiritualidade. E durante essa caminhada celebrati-va, iniciada pelos Apstolos, muitas coisas se perderam, outras foram acrescentadas, outras esquecidas, fazendo assim da Litur-gia da Igreja uma ao que precisa ser refletida e reavaliada para celebrar a sua verdadeira essncia.

    Conclio Vaticano II (1962-1965) Uma proposta de recomear

    A principal dificuldade encontrada na Liturgia era o distan-ciamento entre o clero e o leigo. O presbitrio e a assembleia. O latim (idioma nico para a Santa Missa), os exageros rubricais, o pouco dilogo durante a celebrao, o padre permanecendo de costas para a assembleia, eram fatores que contribuam para que a Missa fosse reconhecida como propriedade do padre, no como Mistrio Pascal de Jesus Cristo. Era preciso voltar essn-cia do mistrio.

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    Pe. Ramiro Jos Perotto

    Em 1909, Dom Lambert Beauduin, que sonhava com uma consciente participao de todos os cristos na Liturgia, iniciou uma nova reflexo com a tentativa de aproximar a essncia da Liturgia e a vida do povo. Inaugurou o movimento litrgico com profundas reflexes acerca do valor da Liturgia e sua finalidade na Igreja. Dizia Beauduin que era necessrio reeducar o leigo que perdera o sentido da celebrao Litrgica e do sagrado. E para isso era preciso um grande esforo da Igreja. O movimento que teve trs etapas, culminando-se no Conclio Vaticano II, tam-bm contou com a contribuio de Dom Odo Casel que ajudou a Liturgia conquistar um lugar importante e decisivo na teologia e inseriu-a como mistrio cultual. Ambos, com a contribuio de outros tantos, foram protagonistas para um incio marcante na vida da teologia litrgica da Igreja.

    Durante todas as reflexes, houve quem resistisse e se colo-casse contra algumas mudanas que aproximariam a Liturgia da Igreja realidade do povo. Houve muita resistncia para que as reformas acontecessem.

    Em 1947, Pio XII escreveu a encclica Mediator Dei, conside-rada a Carta Magna do movimento litrgico. O Papa acolheu a proposta inovadora da renovao Litrgica e removeu algumas ideias exageradas que se opunham obra restauradora. Era pre-ciso afastar falsas opinies, erros, exageros, conservadorismo e tudo aquilo que desvia do mistrio.

    Em 1948, o Papa nomeou uma comisso para a reforma li-trgica e um novo caminho estava traado. Foram simplificados as rubricas e os textos das Liturgias, reformadas a Viglia Pascal e toda a Semana Santa, publicados alguns comentrios sobre a msica sacra, introduzida a Missa vespertina...

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    Corao mstico da Igreja

    E os frutos de todo esse trabalho estariam por vir... Em 1961 foi convocado um novo Conclio na Igreja.

    Joo XXIII foi criticado por muitos ao convocar o Conclio Vaticano II. Corajosamente, o Papa disse que a Igreja precisa-va abrir as janelas para deixar o Esprito Santo entrar. E assim iniciaram-se as reflexes que contriburam para a renovao de todo mistrio celebrado. Era preciso uma nova orientao para a Igreja retomar o caminho para celebrar a f com mais vivacidade e participao de todo o povo de Deus.

    Bento XVI afirmou que o Conclio Vaticano II uma bssola para a Igreja.

    O primeiro documento do Conclio foi aprovado em 1963, a Constituio Conciliar Sacrosanctum Concilium, sobre a Sagrada Liturgia. A partir de ento iniciava uma nova realidade na vida litr-gica, e era preciso adaptar-se s novas normas e fazer dela um culto onde tivesse uma compreenso e participao de todo batizado.

    Todas as reflexes conciliares concluram que a vida e o mis-trio de Jesus Cristo deve dar vida nossa vida. A partir desse ponto de partida conclui-se que toda a Liturgia da Igreja deve celebrar o mistrio da f: (1Jo 1,1-4). A Liturgia deve preocupar--se com o querigma: anncio da morte e ressurreio de Jesus.

    O Conclio no trouxe nenhuma novidade acerca da teologia litrgica, porm, a grande contribuio foi a sua ao que deve ser de toda comunidade dos batizados, no apenas um fazer do clero e um acompanhar da assembleia. Exige-se esforo.

    importante olharmos para o Vaticano II como fruto de um longo esforo por parte daqueles que acreditaram e fizeram acontecer uma nova realidade. O Conclio deu luz verde re-forma litrgica graas preparao e maturao do movimento

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    litrgico, fenmeno to vasto que contribuiu para uma nova rea-lidade conservando o mesmo mistrio de f.

    A partir do Vaticano II, a Liturgia passou a ter um novo signi-ficado para o leigo que antes assistia e agora pode voltar a parti-cipar da Ao Litrgica fazendo parte do corpo celebrativo. Par-ticipar da Eucaristia passou a ter outro significado tornando-se mais motivadora a presena na Santa Missa.

    Vrias mudanas contriburam para isso:

    A Missa deixou de ser rezada em latim adotando a lngua verncula (idioma de cada regio), o padre voltou a celebrar de frente para a assembleia, no mais de costas, as rubricas foram simplificas, os ritos foram adotados na realidade de cada comunidade, os leigos foram includos no corpo cele-brativo, o presidente da celebrao passou a aproximar-se da assembleia, a homilia tornou-se uma reflexo na vida do povo, surgiram as pastorais sociais e espirituais para a evangelizao...

    A Liturgia ganhou novo sentido e a espiritualidade celebra-da no Mistrio Pascal e passou a ser fonte inspiradora de vida compreendida pelo povo.

    Aps 50 anos do Conclio Vaticano II precisamos refletir duas realidades:

    1. Com o Conclio Vaticano II ganhamos muito em compre-enso e participao.

    2. Aps o Conclio Vaticano II perdemos bastante em respeito e valorizao.

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    Corao mstico da Igreja

    Precisamos retomar a verdadeira espiritualidade oferecida pelo Conclio. Celebrar a Liturgia com dignidade sem perder a espiritualidade. Com o Conclio ganhamos em presena e parti-cipao, mas precisamos lembrar de que Liturgia no uma festa qualquer, no precisa de enfeites e alegorias e no um faz de conta onde decido fazer o que quero e do jeito que gosto.

  • Este livro no termina aqui...

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