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CORRUPÇÃO DISSERTAÇÃO MODELO UNESP

CORRUPÇÃO

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CORRUPÇÃO. DISSERTAÇÃO MODELO UNESP. CORRUPÇÃO: ORIGEM DO TERMO. “ Corruptus ” (termo em latim): “quebrado em pedaços” OU “apodrecido, pútrido”. Por conseguinte, o verbo corromper significa “tornar pútrido, podre”. DEFINIÇÃO DE CORRUPÇÃO. - PowerPoint PPT Presentation

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CORRUPÇÃO

DISSERTAÇÃO MODELO UNESP

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CORRUPÇÃO: ORIGEM DO TERMO

“Corruptus” (termo em latim): “quebrado em pedaços” OU “apodrecido, pútrido”. Por conseguinte, o verbo corromper significa “tornar pútrido, podre”

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DEFINIÇÃO DE CORRUPÇÃO• No dicionário: s.f. Ação ou efeito de corromper, de fazer degenerar;

depravação.Ação de seduzir por dinheiro, presentes etc., levando alguém a afastar-se da retidão; suborno.

• De acordo com a ONG Transparência Internacional, a corrupção pode ser definida como "o abuso de poder para fins privados".

De acordo com a ONG Transparência Internacional, é possível definir “corrupção” como "abuso de poder para fins privados". Essa concepção, frequentemente associada ao âmbito político, pode ser relacionada, também, às ações ilícitas realizadas pelos cidadãos comuns no dia-a-dia: subornar um guarda de trânsito, aproveitar-se de um cargo, posição social ou condição financeira para burlar uma lei , entre outras tantas atitudes cotidianas que, nem sempre, são consideradas corruptas pela sociedade.

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A CORRUPÇÃO COMO TEMA NA LITERATURA

• Romance “Memórias de um sargento de milícias”, de Manuel Antônio de Almeida

• Conto “Dois Dedos”, de Graciliano Ramos• Conto “Teoria do Medalhão”, de Machado de

Assis (Obra completa de Machado de Assis disponível no site do MEC: www.machado.mec.gov.br)

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Exemplo de tese

O ano de 2013 ficará marcado na história do país. Milhares de brasileiros saíram às ruas de suas cidades para se manifestarem contra a corrupção praticada pelos políticos. Esse discurso em favor da ética, entretanto, mostra-se incoerente ao se considerar que muitos cidadãos comuns – inclusive manifestantes – praticam ações corruptas em seu dia-a-dia.

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Conclusão por retomada de tese

De fato, os protestos em relação à corrupção política são extremamente relevantes. Entretanto, não bastam atitudes que visam apenas combater as ações antiéticas realizadas pelos governantes; torna-se imprescindível, ainda, formar a consciência de que as práticas ilícitas presentes no cotidiano dos cidadãos são também corruptas e que a desonestidade, tão comum no âmbito político, é, de certa forma, um reflexo do comportamento brasileiro.

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É possível concluir com proposta de solução (desde que se responda à pergunta da proposição)

Fuja do clichê!Palestras abertas à comunidade escolar se fazem necessárias para...É POSSÍVEL ELABORAR UMA PROPOSTA MAIS CRIATIVA!!!

Nesse contexto, em que a corrupção política reflete o comportamento do cidadão comum, a conscientização acerca da importância de agir de maneira ética no dia-a-dia não é, certamente, uma tarefa fácil. Requer tempo e, principalmente, o envolvimento de diversos setores da sociedade. Campanhas como a idealizada pelo Ministério Público – “O que você tem a ver com a corrupção?” – constituem-se iniciativas positivas, mas, por si mesmas, não são suficientes. Aliadas, entretanto, à ação da instituição escolar, podem surtir maior efeito, visto que não somente sua divulgação é necessária, mas também a reflexão e o debate mediados por educadores. Assim, é possível paulatinamente formar uma sociedade em que o “jeitinho brasileiro” faça parte, somente, das histórias presentes na literatura brasileira.

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EXEMPLO DE TEXTOO “jeitinho brasileiro” é um tema recorrente na literatura. Manuel Antônio de Almeida, em “Memórias de um sargento de milícias”, apresentou o que, segundo a crítica literária, seria o primeiro “malandro” no romance nacional. Machado de Assis, em seu conto “A teoria do Medalhão”, expôs, por meio de sua fina ironia, a crítica aos costumes que constituem formas de corrupção cotidiana. Graciliano Ramos, no conto “Dois Dedos”, abordou a política de “favores”, tão comum ainda na atualidade. Por meio da reflexão literária, percebe-se que, em diferentes momentos históricos, as ações ilícitas realizadas no dia-a-dia do cidadão comum são até mesmo legitimadas em alguns casos pela sociedade, fazendo da corrupção uma prática não somente relacionada ao âmbito político.

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Essa concepção a respeito de práticas ilícitas realizadas pelos cidadãos brasileiros mostra-se totalmente incoerente ao discurso em favor da ética, que ganhou força a partir, principalmente, das recentes manifestações ocorridas no país, as quais revelaram a indignação da sociedade em relação à corrupção praticada pelos políticos. Assim, há claramente uma situação contraditória: por um lado, muitos evidenciaram um maior engajamento político, conscientizando-se acerca de seu papel no combate às ações corruptas; por outro, mesmo entre os mais engajados provavelmente há aqueles que não conseguem perceber a falta de ética em suas próprias atitudes.

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Dessa forma, ações como subornar um guarda de trânsito, “furar fila”, sonegar impostos, entre outras, são até mesmo justificadas por aqueles que as praticam. Segundo o antropólogo Roberto Da Matta, esse comportamento frente às ações corruptas cotidianas demonstra como a lei e a ética costumam ser vistas no país – um “estraga-prazeres”, um castigo -, legitimando-se o célebre “jeitinho brasileiro”.

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Nesse contexto, em que a corrupção política reflete o comportamento do cidadão comum, a conscientização acerca da importância de agir de maneira ética no dia-a-dia não é, certamente, uma tarefa fácil. Requer tempo e, principalmente, o envolvimento de diversos setores da sociedade. Campanhas como a idealizada pelo Ministério Público – “O que você tem a ver com a corrupção?” – constituem-se iniciativas positivas, mas, por si mesmas, não são suficientes. Aliadas, entretanto, à ação da instituição escolar, podem surtir maior efeito, visto que não somente sua divulgação é necessária, mas também a reflexão e o debate mediados por educadores. Assim, é possível paulatinamente formar uma sociedade em que o “jeitinho brasileiro” faça parte, somente, das histórias presentes na literatura brasileira.