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ATO 001 ESCRITURA PÚBLICA - ATA NOTARIAL DA ASSEMBLÉIA GERAL DE DEBENTURISTAS DA ELETROBRAS, na forma abaixo: S A I B A M quantos esta pública ata notarial virem que aos sete dias do mês de março de dois mil e oito, nesta cidade do Rio de Janeiro, em diligência no Edifício sede da FIRJAN, na Avenida Graça Aranha, nº 01 (um), 4º (quarto) andar, auditório Cinelândia, onde compareci atendendo a chamado de Edison Freitas de Siqueira Advogados Associados S/S, CNPJ 05.911.044/0001- 97, perante mim, PRISCILLA MACHADO SOARES MILHOMEM, matrícula 90- 55, Registradora e Tabeliã deste 4º Registro Civil de Pessoas Naturais e Tabelionato da Capital do Estado do Rio de Janeiro, República Federativa do Brasil, situado na Rua do Catete, nº 174, Catete, que esta subscreve, foi dado início à ASSEMBLÉIA GERAL DE DEBENTURISTAS DA ELETROBRAS, convocada através de EDITAL publicado aos 13/02/2008, no Jornal do Brasil, fls. 02, e no Diário Oficial da União, Seção III, de 19/02/2008, fls. 105, em primeira chamada para as 14:00h (quatorze horas), e em segunda chamada para as 14:30h (quatorze horas e trinta minutos), sendo que foi anunciada no recinto uma terceira convocação para as 15:00h (quinze horas), em virtude do procedimento de identificação dos debenturistas presentes, necessário para maior segurança jurídica da presente assembléia, a qual teve por pauta os seguintes itens, constantes do edital: 1- Nomeação de membro para o Conselho Fiscal; 2- Notificar a Junta Comercial e a CVM quanto à nulidade das mudanças estatutárias que prejudicaram debenturistas cujos créditos cartulares não foram satisfeitos na íntegra ou em sua parcialidade, acrescidos de correção monetária, índices de apropriação de perdas na conversibilidade da moeda, expurgos inflacionários decididos como ilegais pelo STJ, juros remuneratórios, juros moratórios de 0,5% ao mês e de 1% ao mês e cujos títulos reverteram a favor do sócio controlador da ELETROBRÁS S/A, conforme consta no registro e atas de assembléias de acionistas dos anos de 1969 a 1975; 3- Denunciar ao Ministério Público Federal e à Delegacia Federal contra Crimes Fazendários da Comarca do Rio de Janeiro; 4- Representar contra as Auditorias Independentes perante a CVM por responsabilidade civil no trato de suas atividades; 5- Exigir prestação de contas do sócio controlador da ELETROBRÁS S/A quanto às integralizações de capital, conversibilidade em ações de seus ativos particulares, utlização da sociedade controlada para resgatar empréstimos pessoais, utilização de outras sociedades por ele controladas ou a ele coligadas na prática de interlocking directorates (monopoly capital) - concentração de poder gerencial e financeiro quanto ao controle sobre diversas sociedades mercantis e fundos de previdência em favor da manutenção de cotação irreal dos ativos mobiliários; 6- Notificar a CVM para informar em quais outras empresas, no presente e nos últimos 20 anos, o sócio controlador da ELETROBRÁS S.A. qualificou-se, ou qualifica-se, como sócio controlador; 7- Reclamar/denunciar contra a CVM e a ELETROBRÁS S/A, para identificar em quais fundos de previdência, de forma direta ou indireta, o sócio controlador da ELETROBRÁS S/A nomeia e destitui diretores, bem como quais valores cada um destes fundos de previdência tem alocado em investimentos recíprocos em empresas por ele mesmo controladas nos últimos 20 anos; e que também informe se estes fundos, de alguma forma,

Cópia de livro ATA NOTARIAL v1.2 · 2016. 10. 7. · ATO 001 ESCRITURA PÚBLICA - ATA NOTARIAL DA ASSEMBLÉIA GERAL DE DEBENTURISTAS DA ELETROBRAS, na forma abaixo: S A I B A M quantos

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ATO 001 ESCRITURA PÚBLICA - ATA NOTARIAL DA ASSEMBLÉIA GERAL DE DEBENTURISTAS DA ELETROBRAS, na forma abaixo: S A I B A M quantos esta pública ata notarial virem que aos sete dias do mês de março de dois mil e oito, nesta cidade do Rio de Janeiro, em diligência no Edifício sede da FIRJAN, na Avenida Graça Aranha, nº 01 (um), 4º (quarto) andar, auditório Cinelândia, onde compareci atendendo a chamado de Edison Freitas de Siqueira Advogados Associados S/S, CNPJ 05.911.044/0001-97, perante mim, PRISCILLA MACHADO SOARES MILHOMEM, matrícula 90-55, Registradora e Tabeliã deste 4º Registro Civil de Pessoas Naturais e Tabelionato da Capital do Estado do Rio de Janeiro, República Federativa do Brasil, situado na Rua do Catete, nº 174, Catete, que esta subscreve, foi dado início à ASSEMBLÉIA GERAL DE DEBENTURISTAS DA ELETROBRAS, convocada através de EDITAL publicado aos 13/02/2008, no Jornal do Brasil, fls. 02, e no Diário Oficial da União, Seção III, de 19/02/2008, fls. 105, em primeira chamada para as 14:00h (quatorze horas), e em segunda chamada para as 14:30h (quatorze horas e trinta minutos), sendo que foi anunciada no recinto uma terceira convocação para as 15:00h (quinze horas), em virtude do procedimento de identificação dos debenturistas presentes, necessário para maior segurança jurídica da presente assembléia, a qual teve por pauta os seguintes itens, constantes do edital: 1- Nomeação de membro para o Conselho Fiscal; 2- Notificar a Junta Comercial e a CVM quanto à nulidade das mudanças estatutárias que prejudicaram debenturistas cujos créditos cartulares não foram satisfeitos na íntegra ou em sua parcialidade, acrescidos de correção monetária, índices de apropriação de perdas na conversibilidade da moeda, expurgos inflacionários decididos como ilegais pelo STJ, juros remuneratórios, juros moratórios de 0,5% ao mês e de 1% ao mês e cujos títulos reverteram a favor do sócio controlador da ELETROBRÁS S/A, conforme consta no registro e atas de assembléias de acionistas dos anos de 1969 a 1975; 3- Denunciar ao Ministério Público Federal e à Delegacia Federal contra Crimes Fazendários da Comarca do Rio de Janeiro; 4- Representar contra as Auditorias Independentes perante a CVM por responsabilidade civil no trato de suas atividades; 5- Exigir prestação de contas do sócio controlador da ELETROBRÁS S/A quanto às integralizações de capital, conversibilidade em ações de seus ativos particulares, utlização da sociedade controlada para resgatar empréstimos pessoais, utilização de outras sociedades por ele controladas ou a ele coligadas na prática de interlocking directorates (monopoly capital) - concentração de poder gerencial e financeiro quanto ao controle sobre diversas sociedades mercantis e fundos de previdência em favor da manutenção de cotação irreal dos ativos mobiliários; 6- Notificar a CVM para informar em quais outras empresas, no presente e nos últimos 20 anos, o sócio controlador da ELETROBRÁS S.A. qualificou-se, ou qualifica-se, como sócio controlador; 7- Reclamar/denunciar contra a CVM e a ELETROBRÁS S/A, para identificar em quais fundos de previdência, de forma direta ou indireta, o sócio controlador da ELETROBRÁS S/A nomeia e destitui diretores, bem como quais valores cada um destes fundos de previdência tem alocado em investimentos recíprocos em empresas por ele mesmo controladas nos últimos 20 anos; e que também informe se estes fundos, de alguma forma,

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participaram dos processos de financiamento ou de grupo de investimentos que financiaram a transferência do controle acionário da Vale do Rio Doce, Embratel e Light; 8- Determinar à BOVESPA para suspender a negociação de papéis da ELETROBRÁS S/A até que se satisfaçam os créditos dos portadores de cada debênture em circulação; 9- Notificar a NYSE para suspender a negociação de papéis da ELETROBRÁS S.A. (ADRs) e de empresas controladas pelo mesmo sócio controlador da ELETROBRÁS S.A. até que se satisfaçam os créditos dos portadores de cada debênture ao portador; 10- Denunciar a BOVESPA, CVM e SEC para que tornem público o valor exato e atualizado de todas as execuções judiciais e ações judiciais de cobrança de debenturistas e sócios minoritários ajuizadas contra a ELETROBRÁS S.A., bem como tornem público o número exato de debêntures ao portador, e seu valor atualizado, que ainda não tenham sido resgatadas, independentemente de seu vencimento; 11- Denunciar ao Bank of America e JP Morgan para que procedam na mesma informação aos seus respectivos acionistas, já que são agentes fiduciários e garantidores da própria ELETROBRÁS S.A., e omitiram do povo e investidores americanos a real situação da ELETROBRÁS, incluindo prática de interlocking directorates; 12- Notificar os fundos de investimento que participam do mercado brasileiro quanto ao conteúdo da Assembléia Geral de Debenturistas da ELETROBRÁS S.A.; 13- Determinar o oficiamento, pela presidência dos trabalhos da Assembléia, a todos os juízes que estejam julgando ações contra a ELETROBRÁS S.A. para que procedam a intimação da CVM (art. 31, Lei 6385/76) para prestar esclarecimentos na forma que determina a legislação especial, baixando cada processo em diligência até que haja retorno de informações por parte da CVM; 14- Deliberar sobre perícia a ser realizada na ELETROBRÁS S.A.; 15- Determinar à CVM e à BOVESPA para que proíbam operação de investimento recíproco por parte dos fundos de empresas de capital aberto controladas pelo sócio controlador da ELETROBRÁS S.A., até que se esclareça a prática de interlocking directorates; 16- Deliberar sobre a reclamação ao PCAOB e General Government Attorney quanto à omissão de passivo nas demonstrações contábeis da ELETROBRÁS e à omissão das Auditorias quanto a este fato, em face do interesse do mercado americano, cujos fundos de previdência investem em ações e ADRs da ELETROBRÁS e de diversas outras empresas controladas pelo mesmo sócio controlador destas; 17- Deliberar sobre a reclamação ao PCAOB e General Government Attorney quanto à possível violação à Seção 303, 304, 402, 404 e 807 - Sarbannes-Oxley Act, 2002, e a proibição de comercialização de papéis da ELETROBRÁS na NYSE e BOVESPA. - A composição da mesa foi a seguinte: Presidente Dr. Édison Freitas de Siqueira, 1ª Secretária Dra Cida Segatt, 2º Secretária Dra Isabel Cochlar, 3ª Secretária Dra. Heloisa Ferreira da Costa. E na presença dos membros da mesa e dos debenturistas, os quais foram qualificados nas fichas de identificação e assinaram termos de responsabilidade, tendo neles suas firmas reconhecidas, foi declarada iniciada a assembléia exatamente às quinze horas e quinze minutos, passando esta oficial e tabeliã a registrar os fatos presenciados. Em primeiro lugar, tomou o uso da palavra o Dr. Edison Freitas de Siqueira, que leu seu discurso aos presentes, o qual foi transcrito literalmente nesta ata: "NA CONDIÇÃO DE REPRESENTANTE DE DIVERSOS PORTADORES DE DEBÊNTURES, CONFORME COMPROVA O REGISTRO N° 10.624 DO LIVRO DE REGISTROS PÚBLICOS DO 2°CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS DE PORTO ALEGRE, RIO

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GRANDE DO SUL, BRASIL, E ASSIM NA QUALIDADE DE CONVOCADOR DESTA REUNIÃO, ENTREGO À DRA. TABELIÃ OS EDITAIS DE CONVOCAÇÃO (fls. 030 a 47), ISTO FEITO, ABRO OS TRABALHOS DESTA ASSEMBLÉIA, REUNIÃO QUE OCORRE NESTE DIA 07 DE MARÇO DE 2008, CUMPRIMENTANDO A TODOS PRESENTES. PEÇO ESCUSAS POR NOSSA MEDIDAS DE SEGURANÇA. TODOS, SEM DISTINÇÃO, PARA ENTRAREM NO RECINTO, FORAM DEVIDAMENTE IDENTIFICADOS, ASSINARAM DECLARAÇÃO TENDO SUA FIRMA RECONHECIDA POR SEMELHANÇA, E AINDA PROVARAM, PELA APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS, SEREM POSSUIDORES E/OU PROPRIETÁRIOS, OU REPRESENTANTES DESTES, QUANTO A DEBÊNTURES/OBRIGAÇÕES EMITIDAS PELA ELETROBRÁS, COM CLÁUSULA DE RESGATE EM DINHEIRO, OU CONVERSIBILIDADE EM AÇÕES DA ESPÉCIE PREFERENCIAIS – CLASSES “A” & “B”. PRESENTES A ESTA ASSEMBLÉIA DEBENTURISTAS NACIONAIS E ESTRANGEIROS DA EMPRESA ELETROBRÁS SOCIEDADE ANÔNIMA. COMPÕEM A MESA QUE IRÁ COORDENAR ORGANIZAR OS TRABALHOS, EU, ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA, NA QUALIDADE DE PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA. COMO PRIMEIRA SECRETÁRIA DA ASSEMBLÉIA, A DEBENTURISTA DRA. CIDA SEGAT; COMO SEGUNDA SECRETÁRIA DA ASSEMBLÉIA, DRA. ISABEL COCHLAR, DIRETORA ADJUNTA DA PRESIDÊNCIA E SÓCIA DA ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA ADVS. ASSOCIADOS QUE SERÁ ASSISTENTE DA MESA; COMO SECRETÁRIO TRADUTOR DA ASSEMBLÉIA, O JORNALISTA DR. LUCIANO MARTINS, O QUAL DILIGENCIARÁ NA TRADUÇÃO SIMULTÂNEA DE MANIFESTAÇÃO DE DEBENTURISTAS ESTRANGEIROS, DR. DANIEL AGOSTINI, SÓCIO E DIRETOR E COMO TERCEIRA SECRETÁRIA DA ASSEMBLÉIA, DRA. HELOISA FERREIRA DA COSTA, SÓCIA E DIRETORA, QUE IRÁ APURAR A VOTAÇÃO DAS DELIBERAÇÕES, QUESITOS E APARTES, ENTREGANDO-OS, CASO A CASO, APÓS CADA CONCLUSÃO, À DRA. TABELIÃ DO CARTÓRIO DO CATETE, DRA. PRISCILLA MACHADO SOARES MILHOMEM, PARA REGISTRO DEFINITIVO. PARA REGISTRO PÚBLICO DE TODOS OS TRABALHOS E DELIBERAÇÕES DESTA ASSEMBLÉIA, NA PRESENÇA DE TODAS AS PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS AQUI PRESENTES, ENCONTRA-SE A DRA. TABELIÃ PRISCILLA MACHADO SOARES MILHOMEM E SEUS FUNCIONÁRIOS. PORTANTO, TUDO QUE HOJE SE DELIBERAR, E MAIS ALGUNS TEXTOS QUE AGORA SERÃO LIDOS COMO ESCLARECIMENTOS NECESSÁRIOS, CONSTARÁ DE ESCRITURA PÚBLICA, CUJAS CÓPIAS, ATRAVÉS DE TRASLADOS OFICIAIS, VOSSAS SENHORIAS PODERÃO OBTER JUNTO AO CARTÓRIO DO CATETE, APÓS LAVRADA EM LIVRO PÚBLICO, A ESCRITURA CORRESPONDENTE. DESEJO DESTACAR O RECEBIMENTO DE CORRESPONDÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, DE 27/02/2008, INFORMANDO QUE DESIGNARIA REPRESENTANTE PARA ESTA ASSEMBLÉIA. PARA CIÊNCIA DE TODOS A ELETROBRÁS É EMPRESA PRIVADA, DA ESPÉCIE SOCIEDADE ANÔNIMA COM CAPITAL ABERTO, POSSUINDO EM SEU QUADRO DE ACIONISTAS SÓCIOS PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO E COM PERSONALIDADE DE DIREITO PÚBLICO INTERNO, BRASILEIROS E ESTRANGEIROS. A SOCIEDADE ANÔNIMA EM QUESTÃO ESTÁ SUJEITA, NO BRASIL, À LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS, À LEI DO MERCADO MOBILIÁRIO, ÀS REGRAS DO CÓDIGO CIVIL, E AO ART. 173 DA

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL. POSSUI PAPÉIS COMERCIALIZADOS NA BOLSA DE NEW YORK E BOVESPA, ESTANDO SUJEITA, POIS, NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, ÀS REGRAS DA "SEC" – SECURITIE EXCHANGE COMMISSION, AS SEVERAS REGRAS DE TRANSPARÊNCIA E GOVERNANÇA ESTABELECIDAS NA “LEI SARBANNES OXLEY”, POPULARMENTE CONHECIDA COMO “SOX”, E AINDA SUJEITA A FISCALIZAÇÃO DA “PCAOB, FBI, E GOVERNMENT ATTORNEY”, ENTRE OUTROS. OS ESTATUTOS DA ELETROBRÁS ENCONTRAM-SE ARQUIVADOS NA JUNTA COMERCIAL, E TODAS EMISSÕES DE AÇÕES, DEBÊNTURES (OBRIGAÇÕES), PREFERENCIAIS ESTÃO REGISTRADOS NO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS, CVM E JUNTA COMERCIAL, IGUALMENTE AO QUE É EXIGIDO DE QUALQUER SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO DE DIREITO PRIVADO. IMPORTANTE SALIENTAR, QUE PELA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA, E NA MAIOR PARTE DOS PAÍSES QUE INTEGRAM A UNIÃO EUROPÉIA, A AMÉRICA DO NORTE E AMÉRICA LATINA, A PERSONALIDADE JURÍDICA E O PATRIMÔNIO DE UMA SOCIEDADE DE DIREITO PRIVADO, TAL QUAL A ELETROBRÁS, NÃO SE CONFUNDE COM O PATRIMÔNIO OU COM A PESSOA DE SEUS SÓCIOS, A EXCEÇÃO SE PARA RESPONSABILIZAR, CIVIL E CRIMINALMENTE GESTORES QUE TENHAM, COMPROVADAMENTE PRATICADO ATO DE FRAUDE CONTRA SÓCIOS E CREDORES, OU MESMO CONTRA O FISCO. PORTANTO, A COMUNICAÇÃO DO PATRIMÔNIO DO SÓCIO COM O DA SOCIEDADE, SÓ É POSSÍVEL EM REGIME EXCEPCIONAL, QUE SE DENOMINA DESPERSONIFICAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA, O QUE SÓ É ADMITIDO SER REALIZADA, POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL. A CONSIDERAÇÃO É ADEQUADA DE SER POSTA, PORQUE PERCEBEMOS QUE PROCURADORES, DIRETORES E SÓCIOS DA ELETROBRÁS, NUMA VERDADEIRA TERATOLOGIA JURÍDICA, E ISSO SE DENOMINA UMA MONSTRUOSIDADE, TENTAM CRIAR FIGURA INVERSA. QUEREM DESPERSONIFICAR UMA SOCIEDADE PRIVADA, PARA EMPRESTAR-LHE PRERROGATIVAS E PRIVILÉGIOS DE EXCLUSIVA COMPETÊNCIA E LEGITIMIDADE DE UM DOS SÓCIOS. MISTURAM EMPRÉSTIMOS PESSOAIS DO SÓCIO, COMO SE FOSSEM EMPRÉSTIMOS DA SOCIEDADE, ESQUECENDO QUE A ELETROBRÁS, SOCIEDADE ANÔNIMA DE DIREITO PRIVADO, É EMPRESA COM MILHARES DE SÓCIOS, INCLUSIVE DO EXTERIOR, POIS SUAS AÇÕES SÃO AMPLAMENTES OFERECIDAS NA BOLSA DE NEW YORK. QUER SE DAR A ELETROBRÁS, A IMPUNIDADE INSTITUCIONAL DE UM DE SEUS SÓCIOS, IN CASU, SEU SÓCIO CONTROLADOR, COM A EXCLUSIVA INTENÇÃO DE NÃO PAGAR DÍVIDAS. CHEGOU-SE AO ABSURDO JURÍDICO, DOS PROCURADORES DA ELETROBRÁS ALEGAREM QUE A SOCIEDADE ANÔNIMA EM QUESTÃO TEM COMPETÊNCIA PARA INSTITUIR TRIBUTOS, E ASSIM, FINGINDO SER ESTADO, ESCAPAR DA LEGISLAÇÃO PRIVADA QUE REGULAMENTA E SUJEITA TODAS AS SOCIEDADES ANÔNIMAS DE CAPITAL ABERTO. FEITA ESTA BREVE APRESENTAÇÃO DA ELETROBRÁS, EMPRESA PRIVADA DE CAPITAL ABERTO COM AÇÕES NEGOCIADAS NA BOVESPA E NYSE, EM PÉ DE IGUALDADE – AO MENOS SOB O PONTO DE VISTA DA LEI - COM EMPRESAS SÉRIAS COMO GRUPO GERDAU, GRUPO VOTORANTIN, BRADESCO, ITAÚ, MARCOPOLO, MAXION, GENERAL MOTORS, MICROSOFT, ENTRE OUTRAS. AGORA NOS APRESENTAMOS A

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ASSEMBLÉIA NA QUALIDADE DE DEBENTURISTAS, EXATAMENTE DA PREFALADA SOCIEDADE ANÔNIMA ELETROBRÁS. POR QUESTÃO DE ORDEM, ANTES DE COMEÇARMOS A DELIBERAR SOBRE OS ITENS PROPOSTOS NO EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLÉIA, IMPÕE RELATAR E TORNAR DE CONHECIMENTO DE TODOS ALGUMAS QUESTÕES DE FATO E DE ORDEM JURÍDICA, A FIM DE QUE CONSTEM, INCLUSIVE, COMO REQUISITOS DE VALIDADE PARA A PRESENTE REUNIÃO, E AINDA PARA TORNAR PÚBLICO, EM ESCRITURA NOTARIAL PÚBLICA DA ATA DE ASSEMBLÉIA QUE SERÁ DEVIDAMENTE LAVRADA PELA TABELIÃ PRESENTE. PORTANTO, NO INTUITO DE OUTORGAR EFICÁCIA JURÍDICA PLENA À PRESENTE ASSEMBLÉIA, NO DIA 13/02/2008, À ELETROBRÁS, CONTRA-FÉ, RECEBEU NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL EM SUA SEDE. A ÍNTEGRA DO DOCUMENTO É AGORA ENTREGUE À DRA. TABELIÃ, PARA QUE FAÇA TRANSCRITA NA ESCRITURA DA ATA (fls. 050 a 105 desta ata). NA NOTIFICAÇÃO FOI COMUNICADO EXPRESSA E PREVIAMENTE À ELETROBRÁS, DA EFETIVA INTENÇÃO DE REALIZAR-SE A PRESENTE ASSEMBLÉIA, MEDIANTE CONVOCAÇÃO A SER VEICULADA NO DIÁRIO OFICIAL, EXATAMENTE PARA ATENDER AOS REQUISITOS IMPOSTOS PELO ART. 71 DA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS. NESTE OBJETIVO A NOTIFICAÇÃO EXPRESSOU-SE DE FORMA TRANSPARENTE, QUE A NOTIFICAÇÃO TINHA E TEVE POR OBJETIVO, CONSTITUIR E PREVENIR DIREITOS, ADVERTINDO-SE A ELETROBRÁS, QUE CASO NÃO RESPONDESSE À NOTIFICAÇÃO NO PRAZO DE 10 DIAS DAQUELA DATA DO SEU RECEBIMENTO, INFORMANDO: A) QUANTAS DEBÊNTURES/OBRIGAÇÕES AO PORTADOR E CÁRTULAS DE DEBÊNTURES E OBRIGAÇÕES ESCRITURAIS FORAM EMITIDAS DESDE A SUA CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE ANÔNIMA, ESPECIALMENTE QUANTO A TODAS A SÉRIES DE PAPÉIS REGISTRADOS NA EMISSÃO ÚNICA QUE RECEBEU N° 01, E QUE FOI REGISTRADA NA CVM E CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DO DISTRITO FEDERAL; B) SE AS DEBÊNTURES EMITIDAS, CORRESPONDERAM, EM PROPORÇÃO, NÚMERO E VALOR, ÀS INTEGRALIZAÇÕES DE CAPITAL QUE LHES DERAM CAUSA; C) QUANTAS DAS DEBÊNTURES/OBRIGAÇÕES EMITIDAS, FORAM RESGATADAS EM DINHEIRO, E COMO FORAM CONTABILIZADOS ESTES RESGATES, JÁ QUE AS DEBÊNTURES SAÍRAM DAS MÃOS DE SEU PROPRIETÁRIO ORIGINAL, O SÓCIO CONTROLADOR DA ELETROBRÁS, E FORAM ENTREGUES À TERCEIROS, CREDORES DE DÍVIDA PESSOAL DO SÓCIO CONTROLADOR; D) QUANDO ISTO OCORREU, HOUVE EXTORNO DA INTEGRALIZAÇÃO CORRESPONDENTE A ESTAS INTEGRALIZAÇÕES, AJUSTANDO-SE A CONTABILIDADE DA SOCIEDADE PARA FAZER CONSTAR QUE A INTEGRALIZAÇÃO PASSARA A SER EMPRÉSTIMO DO CONTROLADOR À SOCIEDADE CONTROLADA, AO MESMO PASSO QUE O EMPRÉSTIMO FOI PAGO, QUANDO RESGATADA ÀS DEBÊNTURES EMITIDAS CONTRA AS INTEGRALIZAÇÕES ORIGINAIS?; E) QUANTAS DESTAS DEBÊNTURES/OBRIGAÇÕES AINDA ESTÃO EM CIRCULAÇÃO?; F) QUANTAS DESTAS DEBÊNTURES/OBRIGAÇÕES DEIXARAM DE SER EMITIDAS, EMBORA DELIBERADAS PARA SER EMITIDAS A FAVOR DO SÓCIO CONTROLADOR, NA PROPORÇÃO EXATA DAS INTEGRALIZAÇÕES REALIZADAS PELO SÓCIO CONTROLADOR?; TODO O QUESTIONAMENTO EXPOSTO NA NOTIFICAÇÃO, SE DEIXOU CLARO, DEVERIA SER

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RESPONDIDO PARA O PROPÓSITO ESPECÍFICO DE BEM QUALIFICAR OS DEBENTURISTAS NOTIFICANTES, REPRESENTADOS PELA EDISON FREITAS DE SIQUEIRA ADVS. ASSOCIADOS, COMO PORTADORES DO PERCENTUAL NECESSÁRIO DE DEBÊNTURES/OBRIGAÇÕES, QUE LHES ASSEGURASSE O EXERCÍCIO DO DIREITO PREVISTO NO ART. 71 DA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS, QUANTO AO PODER DE CONVOCAR ASSEMBLÉIA GERAL DE DEBENTURISTAS. PARA DEIXAR CLARO O PROPÓSITO DA NOTIFICAÇÃO, A SEGUIR PASSO A LER O INTEIRO TEOR DO “CAPUT, DO PARÁGRAFO PRIMEIRO, DO PARÁGRAFO SEGUNDO E DO PARÁGRAFO SEXTO DO ART. 71 DA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS (6404/1976): ART. 71 ...”OS TITULARES DE DEBÊNTURES DA MESMA EMISSÃO OU SÉRIE PODEM, A QUALQUER TEMPO, REUNIR-SE EM ASSEMBLÉIA A FIM DE DELIBERAR SOBRE MATÉRIA DE INTERESSE E DA COMUNHÃO. §1° A ASSEMBLÉIA DE DEBENTURISTAS PODE SER CONVOCADA PELO AGENTE FIDUCIÁRIO, PELA CIA. EMISSORA, POR DEBENTURISTAS QUE REPRESENTEM 10%, NO MÍNIMO, DOS TÍTULOS EM CIRCULAÇÃO, E PELA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. - §2° APLICAM-SE À ASSEMBLÉIA DE DEBENTURISTAS, NO QUE COUBER, O DISPOSTO NESTA LEI SOBRE A ASSEMBLÉIA GERAL DE ACIONISTAS (...) §6°NAS DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLÉIA, A CADA DEBÊNTURE CABERÁ UM VOTO” . - NA LEITURA FICA MUITO CLARO QUE A NORMA NÃO IMPÕE QUALQUER CONDIÇÃO, SENÃO A DE QUE A ASSEMBLÉIA DEVE SER CONVOCADA POR PORTADOR OU PORTADORES DE DETERMINADO PERCENTUAL DE DEBÊNTURES/OBRIGAÇÕES EMITIDAS PELA ELETROBRÁS. O ARTIGO SEQUER EXIGE OU DEFINE A SÉRIE OU N° DA EMISSÃO, EMBORA SÓ HAJA, NO CASO DA ELETROBRÁS, REGISTRO DE EMISSÃO ÚNICA, COM PREVISIBILIDADE DE VÁRIAS SÉRIES. O DOCUMENTO – ATA DE ASSEMBLÉIA - FOI REGISTRADO NA CVM E CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS, SOB PROTOCOLO INTERNO DA SOCIEDADE DE N° 01. AS REGRAS ESTABELECIDAS FORAM GERAIS NÃO DIFERENCIANDO TRATAMENTO A NENHUMA DAS SÉRIES PREVISTAS, À EXCEÇÃO DE VALOR DE CADA CÁRTULA, EXISTÊNCIA DE CAUTELAS, DATAS DE VENCIMENTO E CONVERSIBILIDADE EM AÇÕES PREFERENCIAIS CLASSES “A” E “B”, OU SOMENTE “B”. PORTANTO, AO MAIS LEIGO OPERADOR DA LEI, A NORMA DEIXA MUITO CLARO QUE A ÚNICA EXIGÊNCIA PARA CONVOCAR-SE A ASSEMBLÉIA DE DEBENTURISTA, É SER DEBENTURISTA E POSSUIR OU REPRESENTAR O PERCENTUAL EXIGIDO EM LEI, COMO NO ART. 71 JÁ LIDO. FEITA A NOTIFICAÇÃO EM APREÇO, DE IGUAL FORMA NOTIFICOU-SE, NA INTEGRA, A COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM, CONTRA FÉ, TAMBÉM NO DIA 13/02/2008, NA FORMA QUE É EXIGIDO PELO ART. 31 DA LEI 6385/76, QUE CRIOU A CVM E AO MESMO TEMPO IMPLANTOU REGRAS PARA O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA MOBILIÁRIO BRASILEIRO, INCLUINDO EM SEU TEXTO A SUJEIÇÃO DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS DE CAPITAL ABERTO, DOS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA E INVESTIMENTOS, ALÉM DE BOLSAS DE VALORES, ENTRE OUTROS. PARA REGISTRO DA NOTIFICAÇÃO CITADA, NESTE ATO É REPASSADA À TABELIÃ, CÓPIA AUTENTICADA DA NOTIFICAÇÃO, COM PROTOCOLO DE RECEBIMENTO, A FIM DE QUE A MESMA SEJA TRANSCRITA NA ESCRITURA PÚBLICA QUE REGISTRA A PRESENTE ASSEMBLÉIA (fls. 106

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a 161 desta ata). TAMBÉM FOI DADO À CVM O PRAZO DE DEZ DIAS PARA RESPONDER AOS QUESITOS, SOB PENA DE ENTENDER-SE, APÓS ESTE PRAZO, QUE HAVIA O QUÓRUM NECESSÁRIO PARA A ASSEMBLÉIA. - FEITOS OS PROCLAMES RELATIVOS ÀS DUAS NOTIFICAÇÕES PREMONITÓRIAS (DA ELETROBRÁS E DA CVM), NO PROPÓSITO DE CONSTITUIR DIREITO A CONVOCAR ASSEMBLÉIA, CASO ESTAS NÃO APRESENTASSEM AS INFORMAÇÕES SOBRE QUADRO DE DEBÊNTURES E DEBENTURISTAS NO PRAZO DE 10 DIAS A CONTAR DO RECEBIMENTO DAS NOTIFICAÇÕES, AMBAS, CVM E ELETROBRÁS, DEIXARAM TRANSCORRER “IN ALBIS” O PRAZO, CONSTITUINDO, POIS, POR EFEITO DE “ATO COMISSIVO PRÓPRIO”, QUE REFERE-SE AO EFEITO DE CONCORDÂNCIA QUE A “OMISSÃO VOLUNTÁRIA” PRODUZ, OS DEBENTURISTAS NOTIFICANTES, ADQUIRIRAM AS QUALIDADES, PERANTE A SOCIEDADE ANÔNIMA, NA FORMA DO ART. 71 DA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS, PARA CONVOCAR A PRESENTE ASSEMBLÉIA, O QUE ASSIM FIZEMOS. NESTA QUALIDADE E CONDIÇÃO, OS DEBENTURISTAS REPRESENTADOS POR ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA ADVS. ASSOCIADOS, PUBLICARAM NA FORMA EXIGIDA PELOS ARTS. 71, 121, 124 e 289 DA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS, NOS DIAS 19/02/2008, 20/02/2008 E 27/02/2008 NO DIÁRIO OFICIAL, E NOS DIAS 13/02/2008, 20/02/2008 E 27/02/2008 NO JORNAL DO BRASIL, EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA A PRESENTE ASSEMBLÉIA. (fls. 048 e 049 desta ata) ALÉM DISTO, NA CONDIÇÃO DE “AMICUS CURIAE”, OU SEJA, DE AMIGO DA CORTE, A EDISON SIQUEIRA ADVS. PETICIONOU JUNTO A MAIS DE 4.000 PROCESSOS, ALERTANDO AO JUÍZO E AOS CREDORES DA ELETROBRÁS QUE EXECUTAM E COBRAM SUAS DEBÊNTURES/OBRIGAÇÕES PERANTE O PODER JUDICIÁRIO, NUM MONTANTE SUPERIOR A 4 BILHÕES DE DÓLARES, QUE TODOS DEVERIAM OBSERVAR O INTEIRO TEOR DO ART. 31 DA LEI QUE INSTITUIU AS REGRAS NACIONAIS DO MERCADO IMOBILIÁRIO, E AINDA CRIOU A CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS, COMO ÓRGÃO FISCALIZADOR DO MERCADO, MESMO QUE SEU PRESIDENTE SEJA NOMEADO, A CADA DOIS ANOS, PELO SÓCIO CONTROLADOR DA ELETROBRÁS, UMA DAS EMPRESAS A QUEM DEVERIA FISCALIZAR. EM CADA PETIÇÃO FORAM APRESENTADOS QUESITOS QUE A CVM DEVE RESPONDER, A FIM DE COMPROVAR QUE CUMPRE SUA FUNÇÃO INSTITUCIONAL, E PARA FINS DE VALIDAR O ANDAMENTO DOS PROCESSOS, E AINDA CONDENAR À ELETROBRÁS ÀS PENAS DE LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ, POR INDUZIR JUÍZO A ERRO TÉCNICO, QUANTO NA NORMA DE ORDEM PÚBLICA, QUE É DE TOTAL CIÊNCIA DE TODAS SOCIEDADES ANÔNIMAS DE CAPITAL ABERTO. NA CONTRAPARTIDA DA PUBLICAÇÃO DOS EDITAIS DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA DE DEBENTURISTAS, A ELETROBRÁS, DE FORMA OSTENSIVA, ANUNCIOU MILIONÁRIA VERBA PARA PAGAR CAMPANHA PUBLICITÁRIA VOLTADA A MELHORAR E BLINDAR SUA IMAGEM, ANUNCIANDO, COMO UM AVISO PRÉVIO À IMPRENSA LIVRE, QUE PAGARÁ ANÚNCIOS DE PÁGINAS DUPLA EM REVISTAS E PERIÓDICOS DE MAIOR DESTAQUE NACIONAL, DESCONSIDERANDO FATO DE ESTAR SOFRENDO MILHARES DE AÇÕES DE COBRANÇA E EXECUÇÃO NO PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO, TANTO POR EMPRESA NACIONAIS COMO AMERICANA/CANADENSE, TAL QUAL

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RECENTEMENTE FOI TORNADO PÚBLICO EM REPORTAGEM DO JORNAL VALOR ECONÔMICO. ESTAS DÍVIDAS, UM PASSIVO MUITO SUPERIOR A 4 BILHÕES DE DÓLARES, SENDO, QUE EM RELAÇÃO À CANADENSE HÁ UM PASSIVO DE 6 BILHÕES DE DÓLARES, QUE, ALIÁS, HÁ MUITOS ANOS VEM SENDO OMITIDO DOS SEUS BALANÇOS, NÃO AUTORIZA GASTOS DE CAMPANHA PUBLICITÁRIA, AINDA MAIS QUANDO A CIA. GOZA DO PRIVILÉGIO DE CONTROLAR QUASE 100% DA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL, E MAIS DE 70% DE SUA DISTRIBUIÇÃO. NÃO HÁ RAZÃO, PORTANTO, DESTA CAMPANHA. ASSIM, COMO “GRAVE” OU COMO “SINTOMÁTICA”, POR ACIONISTAS, CREDORES E ÓRGÃOS INVESTIGATIVOS, DEVE SER PERCEBIDA A DECISÃO DE INVESTIMENTOS EM PUBLICIDADE, EXATAMENTE POR TER SE TORNADO PÚBLICO QUE A ELETROBRÁS, ENQUANTO SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO, SEU SÓCIO CONTROLADOR, E, POR CONTAMINAÇÃO DE GESTÃO, OS DEMAIS GRUPOS EMPRESARIAIS PRIVADOS, BANCOS E FUNDOS DE PREVIDÊNCIA/INVESTIMENTOS CONTROLADOS TAMBÉM PELO SÓCIO CONTROLADOR DA ELETROBRÁS, TÊM SEUS GESTORES E OPERAÇÕES COMO OBJETO DE INVESTIGAÇÃO INTERNACIONAL DE CONSEQÜÊNCIAS QUE MERECEM SER AGUARDADAS. QUALQUER CAMPANHA AGORA É PORTANTO, PRECIPITADA. SOMA-SE A ESTE PROBLEMA, INVESTIGAÇÃO E PROCESSOS QUE INICIAM-SE A PARTIR DO PROTESTO JUDICIAL MOVIDO PELA EMPRESA CANADENSE “BRANDES INTERNATIONAL EQUITY FUND”, DETENTORA DE 1.074.753 ADRS - AMERICAN DEPOSITARY RECEIPTS. OS TÍTULOS QUE A EMPRESA CANADENSE ADQUIRIU, REPRESENTAM MAIS DE 8% DAS AÇÕES ON – ORDINÁRIAS NOMINATIVAS, AS QUAIS FORAM ADQUIRIDAS NO PREGÃO DA NYSE (BOLSA DE NY), MEDIANTE GARANTIA DE INFORMAÇÕES PRESTADAS PELO J.P. MORGAN CHASE, QUE AVALIOU E APROVOU BALANÇOS COM PARECER DE VIABILIDADE DE INVESTIMENTO. O AGENTE FIDUCIÁRIO DAS ADRS DESTA EMPRESA CANADENSE É O BANCO BRADESCO SOCIEDADE ANÔNIMA. ESTE TRIPÉ, CONSTITUÍDO DE INVESTIDOR CANADENSE, BOLSA DE VALORES AMERICANA, BANCO GARANTIDOR E EMPRESAS ANALISTAS DE RISCO AMERICANAS, SUJEITA A ELETROBRÁS, A PARTIR DAS FRAUDES POR ESTE INVESTIDOR DENUNCIADOS NO PROCESSO N° 2008.001.040420-4 – DA PRIMEIRA VARA EMPRESARIAL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO - RJ, A INVESTIGAÇÕES SOB O CONTEXTO DE LEIS DE TRÊS PAÍSES: EUA, CANADÁ E BRASIL. DESTA FEITA, POUCO FELIZ É A EXPECTATIVA QUE QUALQUER UM GUARDE EM RELAÇÃO, AO MENOS, QUANTO À FALTA DE RIGIDEZ DOS ÓRGÃOS E SISTEMA DE JUSTIÇA AMERICANA. BASTA VER O EXEMPLO DO CASO ENRON/ARTHUR ANDERSEN OU WORLDCOM. PARA INTERESSE DOS DEBENTURISTAS PRESENTES, NESTE ATO, PASSO CÓPIA DA PETIÇÃO INICIAL DO PROCESSO APONTADO PROMOVIDO PELA EMPRESA CANADENSE AS MÃOS DA DRA. TABELIÃ, A FIM QUE A TRANSCREVA COMO PEÇA DA ESCRITURA PÚBLICA A SER LAVRADA (fls. 162 a 176 desta ata), CERTO DE QUE A EMPRESA BRANDES, ESTÁ SUBDIMENSIONANDO OS SEUS PREJUÍZOS, JÁ QUE NÃO TRATA DA QUESTÃO DOS EFEITOS DE INTEGRALIZAÇÕES NÃO ESTORNADAS, A EFEITO DE SAQUES CONTRA O CAIXA DA SOCIEDADE ANÔNIMA ELETROBRÁS, FEITAS PELO SÓCIO CONTROLADOR, PARA

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PAGAR DÍVIDA PESSOAL, O QUE IGUAL ACONTECEU COM REPASSE NÃO CONTABILIZADO DE DEBÊNTURES OBJETO DA EMISSÃO ÚNICA DE N° O1 (COM TODAS AS SÉRIES), E DA PRÓPRIA NÃO EMISSÃO DE TODAS DEBÊNTURES QUE DEVERIAM SER EMITIDAS PARA SEREM CONVERSÍVEIS EM AÇÕES PREFERENCIAIS, MAS QUE, EM DESACATO À LEI E EM PREJUÍZO DE MINORITÁRIOS, FORAM INDEVIDAMENTE CONVERTIDAS EM RESERVAS, E POSTERIORMENTE, COMO MÁGICA, CONVERTIDAS EM AÇÕES ORDINÁRIAS COM DIREITO A VOTO, DESRESPEITANDO QUALQUER REGRA DE PROPORCIONALIDADE E PREFERÊNCIA AOS DEMAIS ACIONISTAS. POR ESTAS RAZÕES, E IMEDIATAMENTE ANUNCIADA A CAMPANHA PUBLICITÁRIA MILIONÁRIA PELA ELETROBRÁS, A ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA ADVS. ASSOCIADOS, NO PROPÓSITO DE BEM DEFENDER OS INTERESSES DE SEUS CLIENTES, FEZ VEICULAR MATÉRIA “A PEDIDO” NO JORNAL GAZETA MERCANTIL, EDIÇÃO DO DIA 05.03.08, PÁG. B3, CADERNO DE FINANÇAS, SALIENTANDO QUE A VEICULAÇÃO DA MATÉRIA PAGA E ASSINADA, FOI RECUSADO A SER PUBLICADA PELOS JORNAIS VALOR ECONÔMICO E ZERO HORA, QUE ALEGARAM NÃO PODER PARTICIPAR DE REVELAÇÃO DE TÃO INTRINCADO E COMPROVADO PROBLEMA DO MERCADO MOBILIÁRIO NACIONAL, PRINCIPALMENTE PORQUE A MATÉRIA APONTA LINK NA INTERNET QUE DÁ ACESSO A CÓPIAS ESCANEADAS DE PROCESSOS E PROVAS DOCUMENTAIS ENSEJADORAS DE PRÁTICA DE ATOS DE GESTÃO E CONTROLE NÃO APROVADOS EM LEI, PORQUE TODOS ARTICULADORES A PARTIR DE MANIPULAÇÃO E OMISSÃO DE INFORMAÇÃO EM BALANÇOS, PRÁTICAS CUJA REPERCUSSÃO, INCLUSIVE, É OBJETO DE PROCESSOS INVESTIGATÓRIOS EM ANDAMENTO NOS ÓRGÃOS MÁXIMOS DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, ONDE ATOS DE OMISSÃO CONTÁBIL IGUAIS A ESTES, JÁ LEVARAM, NO EXEMPLO DO CASO ENRON/ARTHUR ANDERSEN, CONTADORES, AUDITORES, ADVOGADOS, EMPRESAS DE AVALIAÇÃO DE RISCO, DIRETORES DE HOLDINGS, DIRETORES DE FILIAIS, BANCOS, CORRETORAS, ADMNISTRADORES DE FUNDOS DE INVESTIMENTO E OUTROS QUE PACTUARAM COM A OMISSÃO DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL EM BALANÇOS, A CONDENAÇÕES EM PROCESSOS QUE CULMINARAM EM PENAS ATÉ CEM ANOS DE PRISÃO E MULTAS DE MILHÕES DE DÓLARES, ALÉM DE PROIBIÇAO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL DOS ENVOLVIDOS. PARTE DESTE QUADRO FOI ENTREGUE AOS SENHORES ATRAVÉS DE CÓPIAS QUANDO DA SUA ENTRADA NO RECINTO. SÃO DADOS QUE DEVERIAM, OBRIGATORIAMENTE, CONSTAR DE BALANÇOS. NESTE MOMENTO, POIS, PASSO À DRA. TABELIÃ, CÓPIA DA TABELA DE ALGUMAS CONDENAÇÕES, CARGOS E NOMES DOS CONDENADOS, BEM COMO O RESUMO DO CRIME QUE PRATICARAM, PARA QUE CONSTE NESTA ESCRITURA PÚBLICA PARA O BEM DA NAÇÃO BRASILEIRA (fls. 177 desta ata). A SEGUIR, AINDA POR QUESTÃO DE ORDEM, FAÇO A LEITURA DO ARTIGO “A PEDIDO” VEICULADO PELA GAZETA MERCANTIL, APROVEITANDO PARA AGRADECER, EM NOME DOS DEBENTURISTAS, A IMPARCIALIDADE E COMPROMISSO DE LIBERDADE COM O POVO BRASILEIRO QUE REFERIDO JORNAL DEMONSTROU AO ACEITAR A VEICULAÇÃO DA MATÉRIA, MESMO APÓS SABER QUE A MESMA FORA

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NEGADA POR DOIS OUTROS IMPORTANTES JORNAIS DO PAIS. APÓS A LEITURA, PASSO A MATÉRIA À DRA. TABELIÃ, PARA QUE TAMBÉM LAVRE O TEXTO COMO CONTEÚDO DA ATA (fls. 178 ). A SEGUIR: "M e r c a d o s d e C a p i t a i s" - Denúncia de Omissão de passivo de bilhões de dólares nos balanços publicados e registrados na CVM, NYSE e SEC, expõe irregularidade nas integralizações, e ainda revelam décadas de alterações de resultados, manipulação do patrimônio líquido e das distribuição de lucros a acionistas” - "Fraude em balanços da Eletrobrás S/A leva a investigação internacional que atinge gestores, auditorias, troca de controle e incorporações ligadas a empresas e Fundos de Previdência Privados “geridos por um único sócio controlador”. Contrariamente ao que está sendo veiculado no site da Eletrobrás, no site da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional – PGFN & publicado pelo repórter Fernando Teixeira, o Superior Tribunal de Justiça – STJ continua se manifestando favorável à penhora e garantia de passivos de quaisquer natureza com Títulos de Créditos emitidos por Sociedades Anônimas de Capital Aberto, PORQUE SÃO TÍTULOS QUE NASCEM REPRESENTATIVOS DE AÇÕES COM COTAÇÃO EM BOLSA, estejam ou não sendo negociados irregularmente com ágio ou deságio, pois empresas com capital aberto, segundo a Lei das S/A, só podem ter seus papéis ostensivamente negociados em mercado de balcão ou pregão de bolsa de valores". Assim decidiu o Tribunal de Última Instância, para assegurar ao mercado internacional sentimento de segurança jurídica a seus investimentos, como para credibilizar o mercado mobiliário brasileiro, exatamente no momento em que os maiores grupos empresariais do país, o maior Banco da América Latina e importantes Fundos de Previdência/Investimento privados estão sendo investigados (http://200.162.106.141/) pelos principais Organismos Internacionais de regulamentação do mercado mobiliário internacional (FBI-PCAOB-EUA, GENERAL GOVERNMENT ATTORNEY-EUA, SEC-SECURITIES AND EXCHANGE COMMISSION & NYSE, todos nos Estados Unidos da América), além dos órgãos nacionais. As investigações decorrem do fato de a empresa envolvida nas decisões judiciais em apreço ter seu sócio controlador envolvido, direta ou indiretamente, na gestão de diversos grupos empresariais e Fundos de Previdência/Investimentos que negociam na BOVESPA, e ainda na NYSE e em Bolsas de países da União Européia, Hong Kong e Tóquio. Por esta razão, todos estão sujeitos às Leis Americanas, especialmente quanto à Lei Sarbanes –Oxley (SOX), fato que expõe todos os interlocutores das operações investigadas ao risco de condenações que podem contemplar penas superiores a 100 anos de prisão e multas de centenas de milhões de dólares, tal qual incorreram diretores, controladores, auditores, corretores, diretores de bancos e fundos de investimento, contadores, agências de risco e bancos que participaram das fraudes de balanço do conhecido caso ENRON/ARTHUR ANDERSEN. Esta pois, a preocupação dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, para mostrar que a Lei Nacional, embora não tão exigente, tem um órgão que a faz cumprir literalmente. O Congresso Nacional também deverá se posicionar no mesmo sentido. Denúncias já foram protocoladas no Senado (Comissão de Assuntos de Direito Econômicos) e na Câmara de Deputados (Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio). Igual ocorreu perante a CVM - Comissão de Valores Mobiliários e Ministério Público Federal, num conjunto de atos, cujo desiderato aponta à necessária reformulação do sistema legal e de controle das diversas empresas e fundos de

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previdência/investimento que negociam no mercado mobiliário brasileiro e internacional, à ordem e à vontade de um único sócio controlador, cujo poder incluí nomear o Presidente do Órgão que deve fiscalizá-lo. Não por outra razão o que o STJ, nas sessões dos dias 03 e 06 de agosto de 2007, nos autos dos Embargos de Divergência n°s 911.153 e 836.143, em sessão que reuniu todos os Ministros da Corte, com competência para julgar temas relativos a Sociedades Anônimas, entre outros, uniformizou o entendimento quanto a Exigibilidade, Liquidez e Certeza dos Títulos de Crédito emitidos por Sociedades Anônimas (Obrigações ou Debêntures – expressões sinonímicas – segundo Decreto n° 177-A/1893; art. 1°, D. Lei n° 9783/46; art. 1°, e os arts. 52 e 54 da Lei das S/A.). A uniformização de Jurisprudência é cristalina e, para que haja alteração deste entendimento, são necessárias duas coisas: Primeiro que o ordenamento jurídico nacional infraconstitucional que regulamenta o mercado mobiliário brasileiro seja alterado, especialmente os arts. 585 (inciso I), e o 652 do Código de Processo Civil Brasileiro que qualificam com exigibilidade, liquidez e certeza os Títulos de Crédito emitidos por sociedades anônimas, denominando-os como Títulos Executivos Extrajudiciais, equiparados a sentença transitadas em julgado, que são denominadas Títulos Executivos Judiciais. Necessário também será a alteração do art. 202 do Código Civil, que, por regra de transição, é aplicado de forma combinada aos prazos previstos no art. 177 do anterior Código Civil, no que se refere à regulamentação de prazos prescricionais relativos aos credores de papéis emitidos por Sociedades Anônimas, conforme já previsto na Súmula n° 39 do STJ. Ao final, ainda ter-se-á que desconstruir parte da Lei n° 6.385/76 - que instituiu a Comissão de Valores Mobiliários como o órgão “independente” que fiscaliza as Sociedades Anônimas de Capital Aberto (quanto à sua criação, abertura de capital e emissão de papéis), os Fundos de Private Equity, os Fundos de Previdência, os Fundos de Investimento e todas as operações de Bolsas de Valores, entre outros. Ultrapassada a necessária alteração dos textos legais antes referidos – o que é dedifícil operacionalização, a Segunda medida indispensável para realizar-se a mudança de uma Uniformização Jurisprudencial, é a necessidade de que todos os Ministros da Corte com competência para julgar a matéria, sem exceções, designem nova sessão com mesmo propósito, e digam de forma expressa e fundamentada que modificaram o entendimento técnico, jurídico, legal e científico que tinham semanas atrás, e por esta razão, em conjunto e por unanimidade, ratifiquem a falha, cancelando a Uniformização solenemente formalizada em Acórdão do dia 06.08.2007. O que torna grave esta manipulação da informação e da função pública, é o fato de que nos dias 11 e 15 de fevereiro, e portanto dias depois da PGFN e Jornal de Circulação Nacional noticiarem que fora revogada a uniformização de jurisprudência, o Superior Tribunal de Justiça, através de Acórdãos Soberanos publicados no Diário Oficial e não por assessores de imprensa da Eletrobrás ou em site que uma ou duas pessoas devem controlar, a despeito da seriedade de toda uma Instituição que reúne as mais importantes mentes jurídicas do país (PGFN), em referência ao Recurso Especial n° 1.017.400 – RS (www.stj.gov.br) ratificou a vigência da Uniformização de Jurisprudência proclamada no incidente de uniformização da referida corte, aniquilando a intenção de macular com leviandade e instabilidade, aqueles que são os mais importantes Ministros do Poder Judiciário Brasileiro. Em verdade, o que se percebe no movimento da Sociedade Anônima envolvida nos referidos processos é que pende sobre ela denúncia de que, por mais de

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quatro décadas, vem omitindo fraudulentamente de seus balanços a existência de passivo judicial, que o mais simples “office boy” de uma empresa de auditoria pode descobrir em “Certidões Oficiais” – positivas é claro – que se obtém, até gratuitamente, junto aos Tribunais de Justiça e nos Tribunais Federais de cada um dos Estados Membros da República Federativa do Brasil. Estes documentos, quando requeridos, são expedidos em até 36 horas, a quem quer que os solicite. Nestes documentos é possível descobrir a existência de passivo superior a 4 bilhões de dólares contra a Eletrobrás, isto considerando somente pesquisa realizada em quatro dos vinte e seis Estados do Brasil. Estranhamente, já faz alguns anos que se agrava diariamente este passivo, sem sequer ser objeto de lançamento contábil, ou ao menos, objeto de “notas de balanço”. Esta fraude tem contaminado a distribuição de dividendos a acionistas e ainda tem servido para maximizar a participação do sócio controlador, que reverte Obrigações Conversíveis em Ações Preferenciais em “reservas”, e, posteriormente, num golpe contra minoritários, em ações ordinárias classe "A", a despeito dos possuidores de fato das debêntures, os únicos a favor dos quais exclusivamente poder-se-ia convertê-las em ações preferenciais, e nunca em ações ordinárias a favor do sócio controlador. Toda a operação compromete e contamina as demais sociedades anônimas controladas pelo mesmo sócio controlador da Eletrobrás S/A, além de contaminar mais de 25 Fundos de Previdência/Investimento que este mesmo sócio controlador, de forma direta ou indireta, nomeia diretores responsáveis pela aplicação de ativos líquidos na ordem de 260 bilhões de dólares, senhores, sem contarmos com os 100 bilhões de dólares de terceiros administrados pelo maior Banco da América Latina. Não se pode esquecer ainda, que as empresas do Grupo Petrobrás também são controladas por este mesmo sócio, e que Embratel, BrasilTelecom e Vale do Rio Doce, até recentemente também o eram, entre outros - vejam o link: http://200.162.106.141/). Todas as empresas citadas, de uma forma ou outra, negociam no mercado americano, razão pela qual, em função de investigações em andamento e da farta prova documental existente nos EUA (link: http://200.162.106.141/), resultará que envolvidos nos atos denunciados, ao ingressarem no território americano, podem ser intimados a responder, civil e criminalmente, pelas irregularidades, correndo sério risco, constatada as irregularidades, de serem detidos e condenados pelo rígido sistema legal americano, onde as penas para crimes de omissão de passivos em balanço, e atos a estes afins, levam a multa de milhões de dólares, além de condenações que vão de 2 até mais de 100 anos de prisão, como aconteceu no caso Enron/Arthur Andersen, por exemplo: (link: http://200.162.106.141/). A obrigatoriedade da contabilização e a ilegalidade da omissão deste tipo de informação nos balanços é regulada por normas da FASB - FINANCIAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD, da IAS - INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARD e da IBRACON - INSTITUTO DE AUDITORES INDEPENDENTES DO BRASIL. No Brasil, partindo do pressuposto de que não é admissível a omissão de informações de passivos e ativos nos Balanços de Corporações com Capital Aberto e com papéis negociados em Bolsa de Valores, de acordo com o pronunciamento do IBRACON, o lançamento de passivos e ativos deve considerar, na pior das hipóteses, a observação quanto à sua qualidade de “certeza ou incerteza” . Na NPA nº 09, de junho de 1995, tecnicamente, sob o ponto de vista contábil, a incerteza de realização de um ativo e no caso, de um passivo, pode ser classificada, probabilisticamente,

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quanto à sua chance de ocorrência, em três grupos: a) chance provável de se incorrer em um passivo ou de não se realizar um ativo; b) chance possível de se incorrer em um passivo ou de não se realizar um ativo & c) chance remota de se incorrer em um passivo ou de não se realizar um ativo. Mas não há nenhuma previsão de não se registrar um passivo. - Portanto, não é admissível a uma sociedade anônima de capital aberto, que responde a milhares de Ações Judiciais de Execução e de Cobrança que têm por objeto a cobrança de mais de 4 bilhões de dólares, não fazer o registro contábil desta dívida em seus balanços, fato que remete, repita-se, a um escândalo maior que o caso ENRON/ARTHUR ANDERSEN, já que a maior parte do passivo da mesma espécie, ainda pende de ajuizamento e só pode ser apurado em Auditoria Independente. Este fato torna público que tanto o patrimônio líquido, lucros e distribuição de dividendos, há vários anos são manipulados em desfavor de acionistas e investidores, com repercussão, inclusive, na cotação do preço de ações e ADRs da própria empresa, e de outras controladas pelo mesmo sócio controlador. Neste propósito, alguns poucos membros da PGFN, como anunciado no site da PGFN, em trabalho associado aos procuradores da Eletrobrás S/A, Sociedade Anônima de Capital Aberto que possui sócios estrangeiros como a bilionária empresa Americana “Brandes Investment Partners”, prepararam absurda tese de defesa, que tem por escopo impor inadequada interpretação legal, cujo propósito é não fazer com que as fraudes da sociedade controlada, atinjam o sócio controlador. A tese sequer resiste à mais simples análise semântica e redacional por profissional especializado na língua portuguesa. A PGFN, com certeza, a partir do instante que tomar plena ciência das denúncias objeto dos diversos processos administrativos e criminais em trâmite no exterior e nos órgãos brasileiros já citados (link:http://200.162.106.141/), ao invés de advogar ao lado dos profissionais desta empresa denunciada, passarão a buscar reparação dos acionistas minoritários, em face do “munus público” que dirige os princípios da PGFN, ainda mais quando as irregularidades denunciadas, podem alcançar desdobramentos que colocam em risco todo sistema mobiliário nacional, e ainda a aposentadoria e pensão de milhares de sócios dos principais Fundos de Previdência/Investimento do País. Por conseguinte, se todo o trabalho for levado de forma científica, ética e justa, considerando regras e princípios axiológicos hermenêuticos, fulminar-se-á o estratagema cujo objetivo é deturpar o que está escrito no Art. 4º, § 11, da Lei n° 4.156/62 (parágrafo incluído por força do Decreto-Lei n° 644/69). A norma estabeleceu que os consumidores de energia elétrica credores de dívida pessoal contra o sócio controlador da Eletrobrás S/A, pudessem receber o seu crédito através da Dação em Pagamento, pela entrega de Debêntures da Eletrobrás S/A do sócio controlador, que determinou a sociedade anônima por ele controlada, pagar às pessoas físicas e jurídicas que lhe eram credores. O pagamento, pois, das dívidas pessoais do sócio controlador da Eletrobrás, a despeito dos demais sócios, inclusive pessoas físicas e jurídicas nacionais e estrangeira, se deu utilizando saque do dinheiro do caixa da sociedade controlada (quanto a recebíveis de conta de luz mensais), ou pela entrega de debêntures vencíveis em 20 anos da sua emissão e conversíveis em ações preferenciais, exclusivamente. O parágrafo da norma assim estabeleceu, “semântica e literalmente”... "§ 11. Será de 5 (cinco) anos o prazo máximo para o consumidor de energia elétrica apresentar os originais de suas contas, devidamente quitadas, à ELETROBRÁS, para receber as

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obrigações relativas ao empréstimO referidO neste artigo, prazo este que também se aplicará, contado da data do sorteio ou do vencimento das obrigações, para O SEU resgate em dinheiro”. Ao ler-se a norma antes descrita, ao bem intencionado, é fácil perceber, que à última oração do §11º, se contrapõe a segunda oração, onde o legislador utilizou um substantivo masculino “singular” quando referiu-se ao “empréstimo”, e um substantivo feminino “plural”, quando se referiu às obrigações (debêntures). Na seqüência da leitura da norma, fica claro perceber que, quando quis se referir a um substantivo especial na oração que se seguiu, o legislador o fez precisamente utilizando o pronome possessivo no masculino. Nesse sentido, se na última oração do §11º o legislador utilizou o pronome possessivo “seu” após o artigo “o”, ao terminar o texto do parágrafo... "o seu resgate em dinheiro”, por certo, a gramática, a boa semântica e a lógica da concordância nominal, deixa claro que a referência se refere exclusivamente ao substantivo masculino singular “o empréstimo compulsório”. Se na última oração da norma o legislador quisesse fazer referência às obrigações, teria que fazê-lo utilizando o pronome “destas” após a palavra resgate, ao invés de “o seu”, antes da palavra resgate . Se o legislador quisesse, ao redigir a norma, se referir “às obrigações (debêntures)”, ao invés de referir-se ao “empréstimo”, a norma deveria, ter sido redigida usando o pronome “destas”, após a “palavra resgate”, além de suprimir o artigo masculino e o possessivo masculino “seu”. Mesmo assim, a peripécia agrediria o art. 170 da Constituição Federal anterior e o disposto no art. 173 da vigente Constituição Federal, além de contrariar as normas do Cód. Civil já citadas e a Súmula n° 39 do STJ. Se admitida esta interpretação inadequada da Lei pelas instituições nacionais, e só nesta esfera isto seria possível, mesmo assim a transparência do propósito, imediatamente tornaria o estratagema ineficaz, exatamente porque só serve para tornar a ELETROBRÁS, Sociedade Anônima de Capital Aberto (com grandes sócios americanos, inclusive), a única exceção dentre as milhares de Sociedades Anônimas existentes no Brasil. Salvaguardando o prognóstico da seriedade de nossas instituições, vale lembrar a máxima hermenêutica “VERBA CUM EFFECTU, SUNT ACCIPIENDA”, que quer dizer que, ao interpretar-se uma lei "Não se presumem, na lei, palavras inúteis". Ao contrário, “as palavras devem ser compreendidas como tendo alguma eficácia útil", ainda mais quando proferidas e redigidas por um Poder composto por dezenas de pessoas especializadas, e sempre sujeita a posterior sanção de um Presidente assessorado por uma centena de advogados, professores de português e especialistas na matéria legislada. Portanto, àquele que sobrepor o “inútil” como regra ética e moral de presunção, afastando a supremacia do “útil”, estará expondo todo o sistema e instituições nacionais, à crítica de sistemas, países e mercados, onde as regras em questão, há séculos são aplicadas de forma indisponível. Assina, a pedido, Édison Freitas de Siqueira - representante de credores da Eletrobrás, na forma da Ata de Assembléia Registrada sob n° 10.624 do Livro de Registros Públicos do 2°Cartório de Títulos e Documentos de Porto Alegre-RS-Brasil, e também nos sites www.direitosdocontribuinte.com.br e www.edisonsiqueira.com.br. - INOBSTANTE A LEITURA DA MATÉRIA VEICULADA NO “A PEDIDO” PUBLICADO NA GAZETA MERCANTIL, CUMPRE AGORA LER A TODOS OS DEBENTURISTAS, AO MENOS, O CONTEÚDO DAS LEIS QUE DEMONSTRAM QUE AS PALAVRAS “DEBÊNTURES" E "OBRIGAÇÕES”, AOS HONESTOS E AOS CONHECEDORES DO DIREITO, TRADUZEM

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EXPRESSÕES SINONÍMICAS. OU SEJA, DIZEM RESPEITO À MESMA COISA, À MESMA CAMBIAL DE EMISSÃO EXCLUSIVA DE SOCIEDADES ANÔNIMAS PRIVADAS. GOVERNOS, OU ENTES COM PERSONALIDADE DE DIREITO PÚBLICO INTERNO (UNIÃO, ESTADOS, MUNICÍPIOS, AUTARQUIAS E EMPRESAS PÚBLICAS) OU EXTERNO (OUTROS PAÍSES), QUANDO PARTICIPAM DO MERCADO MOBILIÁRIO, SOMENTE PODEM EMITIR TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA. NENHUM GOVERNO OU ENTE DE PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO, ESTÁ AUTORIZADO A EMITIR “DEBÊNTURES OU OBRIGAÇÕES CONVERSÍVEIS EM AÇÕES”, PORQUE ESTES, EM TODOS OS PAÍSES, SÃO TÍTULOS QUE EXCLUSIVAMENTE SÓ PODEM EMITIDOS SER POR SOCIEDADES ANÔNIMAS DE DIREITO PRIVADO E DE CAPITAL ABERTO. VEJAMOS, POIS, PARTE DE ALGUNS TEXTOS DE LEI QUE NÃO CHEGARAM AO CONHECIMENTO DO ATUAL CORPO JURÍDICO DA ELETROBRÁS E DE ALGUNS PROCURADORES A ELES ASSOCIADOS: DECRETO Nº 177-A, DE 15 DE SETEMBRO DE 1893 - FOI O DECRETO 177-A, DE 15 DE SETEMBRO DE 1893, O NORMATIVO QUE PRIMEIRAMENTE DISPÔS SOBRE A POSSIBILIDADE DE EMISSÃO, PELAS COMPANHIAS DE CAPITAL ABERTO, DAS DENOMINADAS “OBRIGAÇÕES AO PORTADOR”, OU TAMBÉM NOMEADAS “DEBÊNTURES”, COMO TÍTULOS DE CRÉDITOS REPRESENTATIVOS DE FRAÇÃO DE CONTRATO DE MÚTUO A FIM DE CAPITALIZAR A EMPRESA COM DINHEIRO DE CRENTES NO SEU SUCESSO. ASSIM É A REDAÇÃO DO ART. 1º DO REFERIDO DECRETO: "DECRETO Nº 177-A, DE 15 DE SETEMBRO DE 1893" - REGULA A EMISSÃO DE EMPRÉSTIMO EM OBRIGAÇÕES AO PORTADOR (DEBÊNTURES) DAS COMPANHIAS OU SOCIEDADES ANÔNIMAS. “ART. 1º - AS COMPANHIAS OU SOCIEDADES ANÔNIMAS PODERÃO EMITIR EMPRÉSTIMOS EM OBRIGAÇÕES AO PORTADOR (DEBÊNTURES), DE CONFORMIDADE COM O DISPOSTO NESTA LEI.” - DO NORMATIVO DESTACADO, PERCEBE-SE QUE A DENOMINAÇÃO “OBRIGAÇÕES AO PORTADOR” É, POIS, SINÔNIMO DA DENOMINAÇÃO “DEBÊNTURES”, ESGOTANDO-SE MAIORES DIGRESSÕES AO PROCESSO HERMENÊUTICO-SEMÂNTICO ADOTADO, SEJA ELE GRAMATICAL OU DE ORDEM EXCLUSIVAMENTE LEGAL. AS DUAS EXPRESSÕES TÉCNICAS, SE REFEREM A UMA COISA SÓ – “TÍTULO DE CRÉDITO DEBÊNTURES ”. OUTRA TAMBÉM NÃO É A COMPREENSÃO EXPRESSA NO DECRETO-LEI Nº 9.783/46. VEJAMOS POIS COMO ESCREVEU O LEGISLADOR BRASILEIRO DA DÉCADA DE 40, QUANDO EDITOU O DECRETO-LEI Nº 9.783, DE 6 DE SETEMBRO DE 1946, QUE TEVE POR OBJETO REGULAR A ADMISSÃO, PARA COTAÇÃO EM BOLSA, DE AÇÕES OU OBRIGAÇÕES AO PORTADOR. "O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, USANDO DA ATRIBUIÇÃO QUE LHE CONFERE O ARTIGO 180 DA CONSTITUIÇÃO, DECRETA: ART. 1º “AS SOCIEDADES POR AÇÕES, COM SEDE NO BRASIL, FICAM OBRIGADAS, ANTES DE ENTRAR EM FUNCIONAMENTO A REQUERER À BÔLSA DE VALORES MAIS PRÓXIMA DE SUA SEDE A COTAÇÃO DE SUAS AÇÕES E OBRIGAÇÕES AO PORTADOR (DEBÊNTURES)”. PARÁGRAFO ÚNICO – “AS SOCIEDADES JÁ ORGANIZADAS TÊM O PRAZO DE NOVENTA (90) DIAS CONTADOS DA PUBLICAÇÃO DO PRESENTE DECRETO-LEI PARA CUMPRIR O DISPOSITIVO DESTE ARTIGO.” – O GRIFO É DO AUTOR. - PORTANTO,

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NÃO SE JUSTIFICA QUALQUER INTERPRETAÇÃO QUE DIFERENCIE, NO MUNDO DA CIÊNCIA JURÍDICA, A PALAVRA “DEBÊNTURES” DE “OBRIGAÇÕES”. DA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS - LEI 6.404, DE 15.12.1976. EM 1976, CONSAGRANDO A DUPLA EXPRESSÃO, “DEBÊNTURE” OU “OBRIGAÇÕES”, COMO DECISÃO TÉCNICA DE NOSSOS DOUTRINADORES E LEGISLADORES, VEIO TAMBÉM A LEI 6.404, DE 15.12.1976, QUE CONSOLIDOU A LEI BRASILEIRA DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS. NELA, NO DETALHE, CUIDOU-SE DE DENOMINAR UM SÓ TÍTULO DE CRÉDITO UTILIZANDO-SE AMBAS EXPRESSÕES, ADOTANDO ASSIM, NOS SEUS ARTS. 52 A 74, OS DOIS “SINÔNIMOS” (OBRIGAÇÕES E DEBÊNTURES): A DICOTOMIA ETIMOLÓGICA DA LEI BRASILEIRA DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS APARECE EXATAMENTE NOS SEUS ARTS. 52 E 54. VEJAMOS: "ART. 52. A COMPANHIA PODERÁ EMITIR DEBÊNTURES QUE CONFERIRÃO AOS SEUS TITULARES DIREITO DE CRÉDITO CONTRA ELA, NAS CONDIÇÕES CONSTANTES DA ESCRITURA DE EMISSÃO E DO CERTIFICADO. - (REPARE A EXPRESSÃO “DEBÊNTURES”):. AGORA SE TRANSCREVE O ART. 54 DA MESMA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS, QUE, IPSIS LITERIS, ADUZ QUE SEGUE... "ART. 54 - A DEBÊNTURE TERÁ VALOR NOMINAL EXPRESSO EM MOEDA NACIONAL, SALVO NOS CASOS DE OBRIGAÇÃO QUE, NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO EM VIGOR, POSSA TER O PAGAMENTO ESTIPULADO EM MOEDA ESTRANGEIRA. ARTIGO ALTERADO PELA LEI Nº 10.303/01 - (REPARE A EXPRESSÃO “OBRIGAÇÃO”). TAMBÉM O TEXTO ORIGINAL DO ESTATUTO DA SOCIEDADE ANÔNIMA DE DIREITO PRIVADO ELETROBRÁS, VIU-SE A EXPRESSA UTILIZAÇÃO DA PALAVRA OBRIGAÇÕES COMO SINÔNIMO DE DEBÊNTURES. VEJAMOS: “CAPÍTULO II - DO CAPITAL DA ELETROBRÁS - ART. 6º A ELETROBRÁS TERÁ INICIALMENTE O CAPITAL DE CR$ 3.000.000.000,00 (TRÊS BILHÕES DE CRUZEIROS), DIVIDIDOS EM 3.000.000 (TRÊS MILHÕES) DE AÇÕES ORDINÁRIAS NOMINATIVAS, NO VALOR DE CR$ 1.000,00 (MIL CRUZEIROS) CADA UMA.(...) ART. 9º A SOCIEDADE PODERÁ EMITIR, ATÉ O LIMITE DO DOBRO DO SEU CAPITAL SOCIAL INTEGRALIZADO, OBRIGAÇÕES AO PORTADOR, COM OU SEM A GARANTIA DO TESOURO NACIONAL. - O orador Dr. Edison Freitas de Siqueira leu ainda aos presentes o art. 11 do Estatuto da ELETROBRÁS, que transcrevo: "Todos os recursos do Fundo Federal de Eletrificação serão depositados no Banco Nacional do Desenvolvimento econômico, a crédito de conta especial que só poderá ser movimentada pela ELETROBRÁS respeitadas as aplicações ou vinculações nos termos do art. 7º da Lei nº 2944 de 08/11/1956. Os saques da ELETROBRAS, à conta do fundo, serão considerados integralização do seu capital subscrito pela União, ou adiantamento por conta do capital a ser subscrito pela União, em cumprimento do art. 6º, par.1º, desta Lei." ressaltando, em resumo, sempre haver a dupla referência ao termo "debêntures" e conclamou todos a ouvirem ainda trechos de atas de diversas assembléias gerais de acionistas selecionadas por ele, a título de amostragem, indo diretamente à leitura da ata geral de assembléia de nº 30, ocorrida aos 08/05/1973: “ÀS FLS. 03, NA TERCEIRA LINHA, VEMOS OS REPRESENTANTES DO ACIONISTA CONTROLADOR E DEMAIS ACIONISTAS, DURANTE SUAS DELIBERAÇÕES, ESCREVEREM A EXPRESSÃO... “DE OBRIGAÇÕES (DEBÊNTURES) DE EMISSÃO DE 71”. PORTANTO, TOMARAM O CUIDADO DE EXPLICAR, COLOCANDO ENTRE

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PARÊNTESES, QUE “OBRIGAÇÕES” SÃO “DEBÊNTURES”. IGUALMENTE O FAZEM NA ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE N°34, OCORRIDA EM 13.03.74, PÕEM "DEBÊNTURE" AO LADO DA PALAVRA “OBRIGAÇÕES”, E IGUALMENTE O FAZEM NA ATA DE Nº35: PÕEM "DEBÊNTURE" AO LADO DA PALAVRA “OBRIGAÇÕES”.” O Presidente da mesa retomou então, neste ponto, a leitura do seu discurso: "PORTANTO, SOMENTE AOS DESESPERADOS, É PERMITIDO O USO DO ARGUMENTO DE QUE DEBÊNTURES E OBRIGAÇÕES SÃO PALAVRAS DISTINTAS E QUE NÃO DESIGNAM ESPÉCIE DE CAMBIAL, QUE SÓ PODE SER EMITIDA POR SOCIEDADES ANÔNIMAS EM RAZÃO DE SUA PREVISÃO CONTRATUAL DE CONVERSIBILIDADE EM AÇÕES DA EMPRESA EMITENTE. NA FRANÇA, AS DEBÊNTURES DENOMINAM-SE “OBLIGATIONS”. NA INGLATERRA, “DEBÊNTURES”, NOS ESTADOS UNIDOS, “CONVERTIBLE STOKE BONDS”. BASTA ESTUDAR UM POUCO QUE SE VERÁ QUE TUDO É A MESMA COISA. NO BRASIL, QUE SOFREU FORTE INFLUÊNCIA DO DIREITO PRIVADO EUROPEU, PRINCIPALMENTE O FRANCÊS O INGLÊS E O ITALIANO, ADOTOU-SE A EXPRESSÃO FRANCESA AO LADO DA INGLESA, REVELANDO QUE, ATÉ NO ASPECTO JURÍDICO E LEGAL, VALE O JEITINHO BRASILEIRO DE A TODOS AGRADAR. A LEITURA DAS LEIS E DAS TRÊS ATAS SELECIONADAS PARA AMOSTRAGEM, SE FEZ NECESSÁRIA, EM RAZÃO DA ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA ADVS., NO DIA 05 DE MARÇO DE 2.008, ANTES DE ONTEM, PORTANTO, DE FORMA INTEMPESTIVA, FORA DOS DEZ DIAS DADOS À ELETROBRÁS E À CVM, NA PESSOA DO DR. ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA, TER RECEBIDO A NOTIFICAÇÃO JUDICIAL CUJO TEXTO FAÇO LEITURA”. - Neste momento o Dr. Edison Freitas de Siqueira fez a leitura aos presentes da notificação recebida em seu escritório sede em Porto Alegre - RS, da resposta da ELETROBRAS S/A àquela notificação recebida pela Cia. aos 13/02/2008. Nesta notificação extrajudicial expedida aos 03/03/2008 (protocolo do 2º Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas de Porto Alegre – RS aos 03/03/2008), cuja cópia me foi entregue e integra a presente (fls. 179 a 181 desta ata), a ELETROBRÁS esclareceu, resumidamente, que: "não possui debêntures em circulação, o que descaracteriza, de plano a qualidade de debenturista que esse escritório atribui a si e aos seus representados. O que se pode chamar de debêntures são, na verdade, Obrigações ao Portador, atualmente inexigíveis, sem qualquer valor econômico (grifo do texto), que foram emitidas há mais de três décadas em decorrência do empréstimo compulsório sobre o consumo de energia elétrica, tributo instituído pela União pela Lei nº 4156/62, com a finalidade prover recursos necessários ao desenvolvimento do setor elétrico nacional. (...) ”. Com a leitura da contra-notificação, portanto, o Dr. Edison Freitas de Siqueira deu ciência aos presentes do integral conteúdo da mesma, conforme solicitado no próprio texto, aduzindo que no corpo da contra-notificação recebida escreveu resposta de próprio punho, que foi lida também aos presentes à assembléia, da qual me foi entregue uma cópia e cujo teor se transcreve (fls. 182 desta ata), a seguir: "A notificação não se presta com validade jurídica porque desrespeita o disposto no art. 1º do Decreto Lei nº9783/46, no Decreto nº177-A/1893 e nos arts. 52 e 54 da Lei das S.A., que conceituam Debêntures e Obrigações como sinônimos, tal qual registrado em várias Atas de Assembléias de Acionistas da Eletrobrás registradas no Registro de Imóveis do DF,

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colocando debêntures ao lado de obrigações como sendo a mesma coisa. A final ainda cumpre estranhar o fato da Eletrobrás negar existência de Debêntures em circulação, quando perante o Poder Judiciário Nacional responde como réu a mais de 4.000 (quatro mil) ações judiciais de cobrança e execução destes papéis, e nunca os alegou inexistirem, como nunca lançou este passivo nos balanços registrados perante a SEC e CVM". Cumpre a esta oficial e tabeliã destacar a relevante observação de que a data de recebimento aposta pelo Dr. Edison Freitas de Siqueira foi "05/02/2008" (fevereiro), porém, o próprio documento data de "04/03/2008" (março), concluindo-se, pela análise do documento, ter sido o mesmo entregue aos 04/03/2008. Após a leitura, o Dr. Edison Freitas de Siqueira alertou aos presentes que a notificação foi irregular, pois totalmente intempestiva, após o envio das notificações e a publicação dos editais de convocação desta reunião, e informou ainda que também foram entregues irregularmente notificações em seus escritórios filiais em território nacional e exterior, as quais foram recebidas por pessoas que não tinham legitimidade para tanto. Em seguida, houve um aparte de um debenturista, que não se identificou, o qual confirmou as explanações do Presidente da mesa, lendo aos presentes que no verso do seu título está escrita a palavra "debênture", ao que o Dr. Edison Freitas de Siqueira agradeceu a contribuição, e seguiu conclamando todos ao esforço da conclusão do trabalho da assembléia, de elaborar um documento que represente os interesses dos presentes, portadores de bilhões em obrigações, e este documento será entregue posteriormente aos órgãos competentes no Brasil e exterior, e poderá ser utilizado para instruir demandas que os presentes têm por todo o país, contra a ELETROBRÁS, continuando a leitura do seu discurso, que volto a transcrever: “O PROPÓSITO JURÍDICO DA NOTIFICAÇÃO DA ELETROBRÁS, FOI TOTALMENTE RECHAÇADO ATRAVÉS DA PRONTA CONTRA-NOTIFICAÇÃO ANTES CITADA, TODAVIA, SEU TEOR, DEVE DEIXAR A TODOS NÓS AQUI PRESENTES, AO MERCADO MOBILIÁRIO NACIONAL E INTERNACIONAL, A INFORMAÇÃO DE QUE SEUS DIRETORES E SÓCIO CONTROLADOR, PENSAM ESTAR NUM PAÍS, NUM MUNDO SEM INSTITUIÇÕES, SEM VALORES ÉTICOS, VALORES MORAIS E SEM ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO E DE POLÍCIA, ALÉM DE NEGAR A EXISTÊNCIA DE PODER JUDICIÁRIO E MINISTÉRIO PÚBLICO INDEPENDENTES E SOBERANOS. SENHORES, HÁ 3780 PETIÇÕES, QUE NÓS REALIZAMOS, NA CONDIÇÃO DE AMICUS CURIAE, E TENHO MAIS DE DEZ OFICIAMENTOS DETERMINANDO A ABERTURA DE INQUÉRITO CRIMINAL CONTRA ESSES CIDADÃOS QUE BRINCAM DE NÃO ENTENDER FRANCÊS, PARA ACHAR QUE DEBÊNTURE NÃO É OBRIGAÇÃO. ESTE É O PROPÓSITO DO NOSSO TRABALHO. O TEOR DA NOTIFICAÇÃO DA ELETROBRÁS, TAMBÉM DEIXA CLARO QUE MENOSPREZA A LEI NACIONAL, MESMO AQUELA QUE TEM MAIS DE UMA CENTENA DE ANOS, MAS PRINCIPALMENTE MENOSPREZA O PREPARO E CAUTELA QUE NORTEIAM A ATIVIDADE ESSENCIAL E DE INTERESSE INTERNACIONAL DA BOLSA DE NEW YORK, DO FBI, DA PCAOB, DA SEC, E DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, ALÉM DO PODER JUDICIÁRIO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, ONDE ELETROBRÁS, E DEMAIS GRUPOS EMPRESARIAIS, BANCOS E FUNDOS DE PREVIDÊNCIA E INVESTIMENTO CONTROLADOS, DE FORMA DIRETA OU INDIRETA, PELO MESMO SÓCIO CONTROLADOR DA ELETROBRÁS, NEGOCIA ADRS, VENDE AÇÕES E FAZ

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FINANCIAMENTO AGRESSIVO DE INCORPORAÇÕES CONTRA CONTROLE ACIONÁRIO E MERCADOS CUJO CONTROLE ANTES ERAM DE EMPRESAS AMERICANAS. NÃO É DESCONSTRUINDO OU NEGANDO A EXISTÊNCIA DE LEIS, QUE JUSTIFICAR-SE-Á UM CALOTE DE BILHÕES DE DÓLARES. NO BRASIL, NÃO FOSSEM O PODER JUDICIÁRIO E O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL E ESTADUAL, SEQUER VITÓRIAS EM PROCESSOS JUDICIAIS DE RESTITUIÇÃO MONETÁRIA DE PENSÃO DE APOSENTADOS E VIÚVAS DE MEMBROS DO PRÓPRIO PODER JUDICIÁRIO, E DOS DIVERSOS SETORES DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS, AINDA HOJE VALERIAM NADA. UNIÃO E ESTADO, QUANDO CONDENADOS A PAGAR ALGUMA INDENIZAÇÃO, MESMO QUE A PENSIONISTAS, COM NATUREZA ALIMENTAR, SEMPRE APLICAVAM CALOTES, QUE FIZERAM, HÁ ALGUNS ANOS PASSADOS, SUBMETER ESTE TIPO DE CRÉDITO, QUE DEVERIA SER LÍQUIDO, CERTO E EXIGÍVEL, PORQUE FUNDAMENTADO EM SENTENÇA, A DESÁGIOS DE ATÉ 95%. HÁ 06 ANOS ATRÁS, PORTANTO, QUALQUER CRÉDITO CONTRA UNIÃO ESTADOS E MUNICÍPIOS, NÃO VALIAM. OS PRECATÓRIOS FEDERAIS NÃO VALIAM NADA HÁ DUAS DÉCADAS. OS CREDORES, DESESPERADOS, ERAM OBRIGADOS A REPASSAR SEUS CRÉDITOS COM ABSURDOS DESÁGIOS, ÀQUELES QUE TINHAM FÔLEGO FINANCEIRO E EXEMPLARES DEPARTAMENTOS JURÍDICOS. OS DESÁGIOS ERAM SUPERIORES A 90%. O QUE FAZIA ESTES CRÉDITOS NÃO VALEREM NADA, ERA E AINDA É EM ALGUNS CASOS, A SENSAÇÃO DE IMPUNIDADE DO DEVEDOR, QUE MESMO ALARDEANDO BILHÕES DE DÓLARES EM ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS, BILHÕES DE DÓLARES EM RESERVAS, SEMPRE INSISTE EM NÃO PAGAR SUAS CONTAS, UTILIZANDO-SE DE PRIVILÉGIOS E PRERROGATIVAS PROCESSUAIS PARA APLICAR O CALOTE E DESACREDITAR OS CREDORES. CONTUDO, É SEMPRE A INTERVENÇÃO PRECISA DO PODER JUDICIÁRIO QUE MUDA ESTE ESTADO DAS COISAS. MESMO QUE LENTAMENTE, PORQUE PROCESSOS DEMORAM DÉCADAS PARA FINALIZAR, SÃO AS DECISÕES DO PODER JUDICIÁRIO QUE ACABAM COM OS DESÁGIOS. O QUE VALE DINHEIRO, PELO PODER JUDICIÁRIO SE FAZ DINHEIRO, MESMO QUE SEJA NECESSÁRIO FAZER O PRÓPRIO DEVEDOR ACEITAR A DÍVIDA COMO MOEDA DE PAGAMENTO. ISTO ACONTECEU NOS PRECATÓRIOS, NAS TDAs, NOS TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA, E AGORA NA SEARA PRIVADA, ONDE O ESTADO DEIXA DE SER ESTADO E É CIVIL E CRIMINALMENTE UM PRIVADO, NA PESSOA FÍSICA DE SEUS GESTORES NA PARTE CRIMINAL ESPECIALMENTE. HOJE PRECATÓRIOS DE VIÚVAS, OU CONTRA O SÓCIO CONTROLADOR DA ELETROBRÁS, VALEM O QUE NELES ESTÁ ESCRITO POR FORÇA DE SENTENÇA, POUCO DESÁGIO SE IMPONDO A ESTES, NA HIPÓTESE DO CREDOR DO CRÉDITO, QUERER ANTECIPAR SEU RECEBIMENTO, SE UTILIZANDO DOS AGENTES FINANCEIROS DE MERCADO. NÃO DIFERENTE DEVERÁ SER COM TÍTULOS DE CRÉDITOS EXTRAJUDICIAIS, QUE POR FORÇA DE LEI, SÃO EQUIPARADOS A SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO. IMEDIATAMENTE CONSOLIDAR-SE-Á O CRÉDITO, SEJA EM PROCESSOS EM TRÂMITE NO PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO, QUE JÁ UNIFICOU JURISPRUDÊNCIA EM AÇÕES QUE A EDISON FREITAS DE SIQUEIRA ADVS. ASSOCIADOS PATROCINOU NO BRASIL, OU SOB PENA DE PRISÃO, EM PROCESSOS EM TRÂMITE NO EXTERIOR. QUANDO ISTO

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OCORRER, E TUDO INDICA ESTARMOS MUITO PRÓXIMOS DA SOLUÇÃO, JÁ QUE TRATAMOS COM EMPRESA PRIVADA QUE DETÉM MONOPÓLIO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA E 100% DO CONTROLE DA DISTRIBUIÇÃO, EM QUE PESE ALGUMAS PEQUENAS EMPRESAS ESTRANGEIRAS QUE AMEALHAM DIFICULDADES DE GESTÃO, EM FACE DO CARTEL DENUNCIADO, MAIS UMA VEZ VALERÁ A SOBERANIA DO ÉTICO E MORAL SOBRE O ANTI-ÉTICO E CASUÍSTICO, FATO QUE SEMPRE ACABA POR AFASTAR O DESÁGIO, ÀS VEZES VOLUNTARIAMENTE PROVOCADO, COMO MOEDA DE GANHO DOS INTERLOCUTORES DO CAOS OU MOEDA DOS DESAMPARADOS E DESASSISTIDOS, QUE ACABAM, POR ASSIM PENSAR, EM ENTREGAR SUA POSIÇÃO ÀQUELES QUE MUITAS VEZES SÃO OS PROTAGONISTAS DO CAOS. POSTO ISTO, REVELA-SE INDISPONÍVEL A PRESERVAÇÃO DO ESTADO DE DIREITO E DO RESPEITO À LEI, ESPECIALMENTE CONTRA A VONTADE DOS MAIS PODEROSOS, QUE INVESTIDOS DE PODER DE GESTÃO DE BILHÕES DE DÓLARES DE TERCEIROS, AGEM COMO O DINHEIRO FOSSE SEU, ENTENDENDO-SE ACIMA DA LEI. PARA ELES, A FORÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO E A INDEPENDÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO, SEMPRE SERÁ LIÇÃO DE CIDADANIA, MESMO QUE SUJEITA AO CONGESTIONAMENTO VOLUNTÁRIO DE MILHARES DE AÇÕES QUE DIARIAMENTE SÃO DISTRIBUÍDAS NA JUSTIÇA FEDERAL, CONTRA AQUELE QUE, ESTATISTICAMENTE, TEM SIDO O MAIOR DESCUMPRIDOR DA LEI, ATÉ QUANDO CORRIGE CONTAS DE FUNDO DE GARANTIA DE TEMPO DE SERVIÇO, OU QUANDO, DEIXA DE SER ESTADO, E ENTRA COMO SÓCIO EM NEGÓCIOS DO RAMO PRIVADO. AGEM COMO SE FOSSEM UM CÂNCER INSTITUCIONAL. ESQUECEM, CONTUDO, QUE HOJE, ATÉ PARA O CÂNCER EXISTEM REMÉDIOS. O TRATAMENTO É LONGO, ÀS VEZES DOLOROSO, CHEIO DE DESÁGIOS, MAS AO FINAL, TEM COMPROVADO ESTANCAR A DOENÇA DO SÉCULO – “O CÂNCER MORAL”. E FEITAS TODAS AS CONSIDERAÇÕES, INICIAMOS A LEITURA DOS ASSUNTOS OBJETO DE CONVOCAÇÃO, PARA APÓS, PASSAR A VOTAR CADA DELIBERAÇÃO, LEMBRANDO QUE CADA UNIDADE DEBÊNTURE OU OBRIGAÇÃO, INDEPENDENTEMENTE DO SEU VALOR, SENHORES, VALE UM VOTO. TAMBÉM LEMBRAMOS QUE A PARTIR DE 1975, PASSARAM A EXISTIR CAUTELAS. UMA CAUTELA REFERE-SE, NORMALMENTE A 1.000, 5.000, 10.000 OU MAIS OBRIGAÇÕES, VALENDO ASSIM, NA MESMA PROPORÇÃO, MILHARES DE VOTOS, EMBORA, MUITAS VEZES, SEU VALOR ECONÔMICO, NO CONJUNTO, SEJA INFERIOR A UMA ÚNICA DEBÊNTURE/OBRIGAÇÃO DE ALGUMA SÉRIE ESPECIAL". - Antes de passar a palavra à Dra. Isabel Cochlar para a leitura da ordem do dia, o Dr. Edison Freitas de Siqueira sugeriu a deliberação preliminar de um pacto de confidencialidade entre os presentes, sobre o que for deliberado na assembléia, para que, até a disponibilização da ata oficial em escritura pública todos sejam responsabilizados civil e criminalmente por suas declarações que venham a ser divergentes do conteúdo da ata, esclarecendo que este ponto não constava da pauta de convocação, mas é proposto a bem de todos os presentes. O Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille, advogado do escritório Tavares de Medeiros em Goiânia, Goiás, fez um aparte, indagando em que oportunidade os debenturistas poderiam se manifestar, ao que o Dr. Edison Freitas de Siqueira esclareceu que após as deliberações, poderiam ser

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sugeridos quesitos, candidatar-se a cargos, na ordem do dia. O Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille fez então novo aparte, solicitando sua menção em ata, e iniciou-o parabenizando o trabalho do Dr. Edison Freitas de Siqueira, para em seguida afirmar que, na qualidade de representante de debenturistas não talvez de bilhões, mas de centenas de milhões, gostaria de indagar sobre a própria validade da assembléia, talvez não como assembléia de debenturistas, porém como assembléia de credores da ELETROBRÁS, porque, como foi dito pelo Dr. Edison Freitas de Siqueira, houve uma notificação para o seu escritório, a respeito de um processo de 2001, em que a ELETROBRÁS constou que a não contabilização desses empréstimos dava-se exatamente porque, segundo a "Financial Accounting Standards Board", a "International Accounting Standard" e o Instituto de Auditores Independentes do Brasil a chance dessas três mil e tantas ações serem julgadas procedentes seria classificada como "remota"; ele levanta outra questão: que na primeira assembléia de debenturistas realizada no escritório do Dr. Edison Freitas de Siqueira, no item "01" da ata, deliberou-se que se intimaria à ELETROBRÁS para saber quanto seria 10% das debêntures emitidas para fim de realizar assembléia, mas na própria ata da primeira assembléia classificou-se como assembléia única de debenturistas. O Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille foi interrompido pelo Dr. Edison Freitas de Siqueira, que agradeceu o elogio e os apartes, mas pediu pelo seguimento da ordem, afirmando que o objetivo da assembléia é, inclusive, deliberar uma auditoria sobre a ELETROBRÁS, para que todas as dúvidas sejam sanadas. A Dra. Isabel Cochlar retomou a palavra, solicitando aos presentes o seu correto posicionamento, para facilitação do cômputo final dos votos nas deliberações que se iniciariam, solicitando que os debenturistas ocupassem as cadeiras à direita da mesa, e os que estavam no local a título de ouvintes ocupassem as cadeiras da esquerda, informando também a presença de representantes de 45009 debêntures, e mesmo número de votos, tendo sido preenchidas por todos fichas de identificação, reconhecidas as firmas nos termos de responsabilidade e arquivadas cópias autenticadas dos títulos. A Dra. Isabel Cochlar solicitou ainda que, para melhor operacionalização da votação e acreditando que todos teriam interesse em resolver suas questões relativas às debêntures, os discordantes se apresentassem, para desconto dos seus votos do número total, facilitando, assim, o cálculo e cômputo dos votos. Passou-se em seguida ao voto do item proposto anteriormente, de pacto de confidencialidade, o qual foi aprovado com as discordâncias de Dr. Aparício Noronha, Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille, Dr. Eduardo Leon Silva e Dr. Estevam Pegoraro. O Dr. Edison Freitas de Siqueira declarou aos presentes que aqueles que não concordaram com o pacto de confidencialidade proposto não estariam, portanto, comprometidos com o mesmo, pela natureza do tema, agradecendo aos demais presentes que votaram favoravelmente. A Dra. Isabel Cochlar retomou a palavra, para se iniciar a votação para eleição de membro do Conselho Fiscal da ELETROBRÁS, indagando aos presentes quais desejariam candidatar-se ou indicar um nome para candidato a membro do Conselho Fiscal. O Dr. Edison Freitas de Siqueira complementou a informação de que este é um dos objetivos da assembléia e que, caso não venha a ser reconhecido este membro, será intentada ação de imissão de posse dessa pessoa contra a ELETROBRÁS. O Dr. José Boaventura da Silva indicou a candidatura do Dr. Álvaro Guilherme Serodio Lopes, o qual se identificou aos presentes como

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advogado que tem algumas ações contra a ELETROBRÁS e aceitou a indicação. O Dr. Edison Freitas de Siqueira indicou o nome do Dr. Daniel Agostini, advogado tributarista membro do seu escritório, o qual identificou-se aos presentes e aceitou a indicação. O Dr. Fabio Fernando Bettin também se ofereceu à candidatura, identificando-se como advogado e representante de debenturista. O quarto candidato foi o Sr. Delian Medeiros, contador e advogado. Como não houve mais candidaturas, a Dra. Isabel Cochlar encerrou este momento, passando-se em seguida às votações. O Dr. Deusimar Nogueira Rocha fez um aparte para informar que suas debêntures foram entregues, alterando sua condição de ouvinte para debenturista. A Dra. Isabel esclareceu que é a maioria das debêntures que decidirá a eleição. Foi dada a palavra ao Dr. Álvaro Guilherme Serôdio Lopes, para melhor identificação. O Dr. Fabio Fernando Bettin votou no candidato Álvaro Guilherme e retirou sua própria candidatura. O Dr. Delian Medeiros votou no candidato Daniel Agostini, acreditando no seu potencial, retirando sua candidatura, portanto. Encerrada a votação, foi informado que a contabilização dos votos seria feita pelas secretárias da mesa no decorrer da reunião, sendo informado ao final o nome do eleito para membro do Conselho Fiscal da ELETROBRÁS. O Dr. Édison Freitas de Siqueira ressaltou que o eleito constará da ata pública, e se a ELETROBRÁS não aceitar a nomeação, será intentada ação cabível para que o mesmo possa tomar posse e participar das reuniões do Conselho, mesmo que não seja remunerado para tanto. Enquanto contabilizavam-se dos votos, deu-se seqüência à reunião. A Dra. Isabel declarou aos presentes que fez vários convites a empresas de Auditoria, para que oferecessem orçamento para auditoria na ELETROBRÁS, tendo sido aceita apenas pela KPMG, tendo sido alegado pelas outras empresas um conflito de interesse. Foi dada a palavra ao representante da KPMG, Dr. Glauber, o qual afirmou que como a questão era polêmica, estava presente na qualidade de ouvinte, para colher maiores informações através dos quesitos que seriam votados, para saber se a sua empresa também se enquadraria na hipótese de conflito de interesse. Um dos presentes indicou a empresa TREVISAN, ao que a Dra. Isabel informou que a TREVISAN auditoria também foi consultada e declinou da proposta, alegando já possuir trabalhos em andamento com a ELETROBRAS. A próxima votação tratou da contratação de empresa de auditoria, para auditar a ELETROBRÁS, por conta dela própria, indagando a Dra. Isabel Cochlar se algum dos presentes seria contra o oficiamento à ELETROBRÁS, ao que a proposta foi aprovada, sendo registrada a discordância do Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille, o qual fez um aparte afirmando representar uma centena de debenturistas, trazendo documentação que comprova já ter proposto ação em face da ELETROBRÁS em nome dos seus clientes, pelo rito monitório, discordando do modo como a Edison Freitas de Siqueira Advogados tem conduzido a ação contra a ELETROBRÁS. O Dr. Álvaro Guilherme Serodio Lopes fez um aparte para questionar esta medida de nomeação de auditoria, ao que o Dr. Edison Freitas de Siqueira informou que o objetivo é fazer um levantamento de reversões, integralizações, saques de caixa, entre outros, saber por que são pagos apenas alguns em detrimento de outros. O Dr. Álvaro Guilherme Serodio Lopes concluiu pela manifestação contrária também ao oficiamento para contratação de Auditoria. A Dra. Eliane Lacombe fez um aparte, na qualidade de ouvinte, afirmando que a própria empresa responsável hoje pela auditoria da ELETROBRÁS deveria prestar as informações de que

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esta assembléia necessita, pois ela teria obrigação de assim proceder, a Dra. sugeriu o acréscimo de que também se oficie à atual auditoria responsável para que responda aos quesitos, tendo sido em seguida posta em votação esta proposta, a qual foi aprovada, restando negativa apenas do Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille. Antes de proceder à votação dos quesitos, a Dra. Isabel explicou que os mesmos constavam do material entregue a todos os presentes na pasta que receberam por ocasião da sua chegada, e propôs que por uma questão de tempo fossem votados em blocos de dez, e que os discordantes manifestassem-se a cada votação, ao que todos concordaram. A Dra. Isabel indagou se alguém desejava indicar algum novo quesito, não constante da relação. Antes da votação, porém, houve um aparte do Dr. Gilmar Neves Endrick, que explicou seu caso pessoal, afirmando possuir recibos de um resgate de debêntures em seu nome, o qual resultou no recebimento de uma quantia irrisória, e gostaria que esta situação fosse registrada, pois em face da insignificância dos valores, percebia que muitas outras pessoas não se interessam em receber seus créditos, desacreditadas do sistema de justiça brasileira, porém, que o ambiente atual de democracia, de respeito aos poderes, dava a ele hoje coragem de lutar pelos seus direitos - suas séries são "T", "AA", "EE", "HH", possuindo também uma cautela, cujas cópias foram entregues para arquivamento (fls. 183 e 184 desta ata). Houve em seguida um aparte do Dr. Eduardo Leon da Silva, o qual propôs a reformulação do quesito de nº13, acrescentando-se que se pergunte à ELETROBRÁS se ela mantém as debêntures como crédito de terceiros ou se as integralizou ao seu capital social, se não, onde estariam estes créditos, ou se positivo, por qual deliberação da assembléia teria sido contabilizada estas ações, e que se oficie ao Ministério Público para averiguar esta questão. O Dr. Edison sugeriu que sua proposição fosse somada ao quesito descrito, o que foi aprovado pela maioria. Houve um aparte do Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille questionando se o caso da debênture resgatada por valor irrisório descrito anteriormente deveria constar das proposituras desta assembléia, ao que o Dr. Edison Freitas de Siqueira argumentou que este caso é interessante no seu ponto de vista, pois há decisões de tribunais que aplicam formas de correção no Brasil, demonstrando que é impossível haver valores insignificantes em debêntures, como é impossível ter uma correção monetária insignificante em conta de fundo de garantia, ou em caso de restituição de impostos devidamente recolhidos, e que, portanto, o caso representa uma prova cabal necessária à comprovação de que está havendo enriquecimento sem causa, e que denota erro gravíssimo de gestão. Retomadas as votações, todos os quesitos foram aprovados, com a negativa do Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille, que votou contra todos os quesitos e sugeriu que se indagasse à ELETROBRAS acerca da tese que seu escritório defende e tem sido vitoriosa no estado de Goiás, a seguir: "o parágrafo 11 do art. 4º da Lei 4252 que diz que será de cinco anos o prazo máximo para o consumidor de energia elétrica se apresentar à ELETROBRÁS para receber seu crédito administrativamente, prazo que será contado da data do seu vencimento para seu resgate em dinheiro”. O Dr. Frederico Augusto prosseguiu explanando sua tese de que não se aplica a decadência a este caso, apesar de ser mencionado este termo, pois não se aplica a decadência a direito de prestação, somente a direito potestativo, portanto, crê que todos ali têm direito a uma prestação, no caso das debêntures, então não haveria como se atrelar a decadência ao artigo mencionado; indagou,

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então, o Dr. Frederico Augusto se esta faculdade legal dos debenturistas retira dos mesmos a possibilidade de exercerem perante o Poder Judiciário a pretensão, face à inafastabilidade da jurisdição, ou seja, uma vez que não esteja vinculada a prazo de prescrição ou de decadência, se esta faculdade legal da mencionada lei teria o condão de extinguir o direito constitucional de ação, e especificamente com relação à ELETROBRÁS, se estaria sujeita ao art.117 do C.C.B e também ao art. 442 do Código Comercial. Após a conclusão da sugestão do Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille, o Dr. Edison Freitas de Siqueira iniciou uma explanação histórica e técnica sobre a natureza e conceituação das debêntures, nas relações comerciais e no direito comercial brasileiro, concluindo com a concordância com o Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille em relação à não existência de prescrição em relação às debêntures, porém, discordando ao final da posição do Dr. Frederico Augusto em relação à impossibilidade de alegação da decadência. O Dr. Frederico Augusto parabenizou o Dr. Edison Freitas pela sua explanação, e reafirmou diante dos presentes sua posição doutrinária, utilizada na defesa dos seus clientes, de que este direito não está sujeito à decadência por não ser direito potestativo, mas direito à pretensão, o que justifica, coerentemente, sua posição contrária às proposituras da mesa, mantendo, portanto, sua rejeição a todos os quesitos propostos, e sua proposta de quesito à ELETROBRÁS, qual seja: se não foi exercida a faculdade legal de procurar a ELETROBRÁS naquele prazo administrativo de cinco anos, a que se referiu a lei 4252, terminado este prazo, é possível exercer essa pretensão perante o Poder Judiciário, diante do direito constitucional de inafastabilidade de jurisdição? Se a resposta for sim, qual seria esse prazo? Ao que ele próprio respondeu que para a devedora solidária União, o prazo seria de cinco anos, decreto 20.910, e para a sociedade de economia mista, no caso regida por norma de direito privado após a Constituição, de vinte anos. A seguir, a Dra. Isabel Cochlar indagou dos presentes se alguém discordava do quesito proposto pelo Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille. O Dr. Edison Freitas de Siqueira manifestou-se favorável à sua inclusão. O Dr. Alvaro Guilherme Serodio Lopes tomou o uso da palavra para afirmar também sua concordância na inclusão sugerida pelo Dr. Frederico Augusto, apesar de ponderar que teria caráter mais jurídico do que técnico. Em seguida, manifestaram-se contrariamente à inclusão do quesito do Dr. Frederico Augusto os presentes: Dr. Estevam Pegoraro, Dr. Fabio Fernando Bettin, Dr. Ilton Couto, Dr. Deusimar N. Rocha Filho e Dr. Aparício Noronha. Em seguida a Dra. Isabel Cochlar retomou as votações dos quesitos, indagando novamente a todos os presentes se mais alguém, além do Dr. Frederico Augusto, discordava em relação a algum dos quesitos propostos anteriormente, ao que não houve manifestação, sendo definitivamente aprovados, portanto, todos os quesitos propostos constantes da carta de convocação para a assembléia, de número 01 a 56, com a discordância apenas do Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille em relação a todos eles. Passou, então, a Dra. Isabel Cochlar, a apresentar outras propostas de quesitos complementares, que seriam quatro: a primeira seria complementação ao quesito 13, que já havia sido aprovada anteriormente durante a assembléia; as outras propostas de quesitos referem-se a: Oficiamento do 1º Ofício do Registro de Imóveis de Brasília, CVM, Junta Comercial do Rio de Janeiro e ELETROBRÁS para fornecerem cópias de todas as atas de assembléia da ELETROBRÁS desde a sua constituição, ao

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que foi aprovado por unanimidade para inclusão no rol de quesitos. Outra proposta foi o oficiamento à ELETROBRAS para informar quantos acordos foram feitos com os debenturistas, em relação às debêntures e aos encargos, em que qualidade, aos valores envolvidos e às datas, considerando-se que obrigações e debêntures, segundo as leis citadas, são a mesma coisa, conforme finalizou e acresceu o Dr. Edison Freitas de Siqueira, tendo sido este quesito aprovado nestes termos, por unanimidade. O Dr. Frederico Augusto fez um aparte para registrar em ata que, em relação ao reconhecimento pela ELETROBRÁS quanto à existência ou não de debêntures, seu escritório já teve acesso a documento da Gerência de Orientação ao Investidor da CVM, à informação de que está registrada na CVM todas as debêntures, e para que todos tenham acesso, para instruir seus processos, trouxe todas as certidões em cópias autenticadas, emitidas pelo Cartório de Registro de Imóveis de Brasília, do Livro nº 03 de Registro de Debêntures, entregando tal material diretamente a esta tabeliã para composição da ata (fls. 185 a 201 e 001 a 014 – livro E-66). O último quesito complementar posto em votação foi o oficiamento à ELETROBRÁS para indagar como se deu a entrada da BRANDES (empresa canadense) como sócia, diante da matéria veiculada no Jornal Valor Econômico, desejando saber se há outras empresas que entraram também como sócias da ELETROBRÁS. Posto este último quesito em votação, foi aprovado com a discordância apenas do Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille. A Dra. Isabel Cochlar anunciou aos presentes que todos os quesitos complementares foram, portanto, aprovados. Passou a se deliberar sobre a propositura de ação de obrigação de fazer contra a ELETROBRÁS, para obrigá-la a arcar com os custos da Empresa de Auditoria, com previsão de multa diária, caso a atual empresa de auditoria responsável se recuse a prestar as informações solicitadas pela Assembléia. Foi aprovada tal proposta, sendo registrada a discordância do Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille. O Dr. Edison Freitas de Siqueira neste momento colocou à disposição dos debenturistas seu escritório para fazer tal ação de obrigação de fazer, sem custos para os debenturistas, ao que todos concordaram em outorgar poderes ao seu escritório, com exceção do Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille, e registrando-se a abstinência do Dr. Eduardo Leon da Silva. O Dr. Alvaro Guilherme Serodio Lopes manifestou sua preocupação sobre a questão de quem arcaria com eventuais ônus de sucumbência, ao que o Dr. Edison Freitas de Siqueira afirmou estar disposto a arcar com estes eventuais custos, assim como já tem feito em relação a outros custos no decorrer deste caso. O Dr. Estevon Pegoraro fez aparte para aprovar a proposta e colocar-se à disposição do escritório do Dr. Edison Freitas para colaborar na elaboração da peça e também financeiramente. Na mesma linha manifestou-se o Dr. Fabio Fernando Bettin. Em seguida, iniciou-se a deliberação sobre eventual ação para que o membro eleito para o Conselho Fiscal da ELETROBRÁS seja efetivado no cargo. Ficou aprovada tal proposta nos mesmos termos da anterior, ou seja, com a discordância do Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille, e a abstinência do Dr. Eduardo Leon Silva, tendo sido oferecidas também as colaborações do Dr. Estevon Pegoraro e Dr. Fabio Fernando Bettin. A próxima deliberação foi sobre o Oficiamento à BOVESPA, CVM, Bolsa de Valores de Nova York para a proibição de emissão e até mesmo comercialização de ações da ELETROBRÁS, e de venda de ADRs até que sejam satisfeitos os créditos

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dos debenturistas, proposta esta que foi aprovada, com a discordância do Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille apenas. O Dr. Ballesteros fez um aparte sobre sua preocupação com despesas e eventuais ônus de sucumbência gerados para os membros da assembléia, esclarecendo em seguida o Dr. Edison Freitas de Siqueira que, conforme afirmou anteriormente, seriam de seu encargo a princípio, ficando facultado a quem quiser contribuir com eventuais despesas. A próxima deliberação foi sobre o Oficiamento para a Embaixada dos Estados Unidos da América solicitando informações sobre os processos de execução de debêntures em andamento, e dos processos ajuizados junto à NYSE, quanto a denúncias à SEC em 2005 e 2008, quanto a denúncias encaminhadas por Edison Freitas de Siqueira Advogados ao PCAOB, quanto a denúncias feitas ao Government General Attorney of NY State, e também um pedido de posição em relação ao JP Morgan Chase quanto aos processos que a eles foram notificados pelo Depto. Jurídico no escritório de NY, esclarecendo o Dr. Edison Freitas de Siqueira que os dados de todas estas denúncias e investigações estão disponíveis no site indicado na matéria lida durante a assembléia, e que acredita ser importante que a Embaixada norte-americana se posicione a respeito. Esta proposta foi aprovada, registrando-se a discordância do Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille, que reiterou sua posição de representante dos interesses dos seus clientes. O Dr. Ilton Couto, advogado, fez um aparte para registrar que algumas discordâncias do Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille seriam descabidas, como, por exemplo, negar o oficiamento à ELETROBRÁS para que esta pague a auditoria, o que é do interesse de todos. Em seguida a Dra. Isabel Cochlar tomou o uso da palavra, recusando espaço para resposta por parte do Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille, pelo fato de ele já ter tido oportunidades anteriores de explicar sua posição na assembléia. A Dra. Isabel Cochlar explanou que teria ainda as seguintes propostas a serem deliberadas pela assembléia: o Oficiamento à Eletrobrás e à CVM proibindo a continuidade da veiculação da campanha publicitária em andamento, até o esclarecimento da omissão dos passivos e recuperação de dividendos, sendo desnecessária a campanha em razão do monopólio e da impossibilidade de lançar novas ações, a Notificação à Eletrobrás perquirindo quais as empresas de Auditoria foram contratadas pela mesma nos últimos 40 anos com a indicação de Assistente(s) Técnico(s), por cada um ou por cada grupo de debenturistas, para acompanhar os trabalhos, Noticiar os debenturistas sobre a possibilidade de ajuizar as seguintes ações: NYSE, SEC, General Government Attorney, CVM, Notificação do J.P. Morgan Chase, CADE, OMC. Foi proposta a aprovação em bloco destes itens, tendo sido aprovados pelos presentes, com a discordância apenas do Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille. Houve um aparte sugerindo a nomeação de uma assessoria de imprensa pelo Sr. Marcelo Rangel Pinheiro da Silva. O Dr. Edison Freitas de Siqueira neste momento informou aos presentes que houve uma queda de 3% (três por cento) nas ações da ELETROBRÁS, durante o momento da presente reunião. A Dra. Isabel Cochlar fez a leitura de notícias online aos presentes acerca da assembléia que está sendo conduzida, as quais teriam resultado na queda registrada (Tarde Online Economia, G1 da Globo.com). O Dr. Marcelo Rangel Pinheiro da Silva propôs o nome da Jornalista Lilian Witfibe como assessora de imprensa dos debenturistas, pelo

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seu conhecimento no assunto. O Dr. Clovis Victorio Mezzomo também fez um aparte para sugerir a formação de uma comissão para ir à Brasília, solicitar a abertura de uma CPI em relação à questão das debêntures da ELETROBRÁS, ao que o Dr. Edison Freitas de Siqueira informou que já foram feitas tais denúncias ao Senador Aloizio Mercadante, e são aguardadas providências. O Dr. Edison Freitas de Siqueira sugeriu que fosse criado um comitê político para se reunir regularmente no Rio de Janeiro ou Brasília, no interesse dos debenturistas, o que foi prontamente aprovado pelos presentes, sendo aberta em seguida a oportunidade de adesão a esta comissão. Apresentaram-se ou foram indicados para compor tal comitê político os senhores e senhoras: Dr. Leonardo Vieira Nepomuceno, Dr. Marcelo Rangel Pinheiro da Silva, Dr. Deusimar Nogueira Rocha, Dr. Deusimar Nogueira Rocha Filho, Dr. Cicero Delano Araújo, Dr. Delean Casimiro Peixoto Medeiros, Dr. José Mario F. Silveira, Dr. Clovis Henrique de Oliveira, Dr. Andre Zanquetta Vitorino, Dra. Carolina Tagliari, Dra. Maria Aparecida Segat, Dr. Petronio Cezar Galvão de Castro. Antes do encerramento da assembléia, a Dra. Isabel Cochlar declarou que o eleito para membro do Conselho Fiscal da ELETROBRÁS foi o Dr. Daniel Agostini, com 44863 votos. Declarou ainda que estavam presentes representantes de 45009 debêntures, tendo sido todos os quesitos aprovados por maioria absoluta, uma vez que apenas um dos clientes do Escritório Edison Freitas de Siqueira detinha 41 (quarenta e uma) mil debêntures, e que o Dr. Frederico Augusto Alves de Oliveira Valtuille representou debenturistas que contavam com 146 (cento e quarenta e seis) votos/debêntures. Atenderam ao edital de convocação publicado e estiveram presentes a esta Assembléia, conforme fichas de identificação e termos arquivados, pessoalmente ou através de procuração, a título de DEBENTURISTAS: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ACTION SPORTS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES LTDA, ADEMIR FERRARI, ADRIANO SOBROSA MEZZOMO, AGAU INDUSTRIAL E COMERCIAL LTDA, AGROPECUÁRIA ADIFERSI LTDA, ÁGUAS MINERAIS SARANDI, ALAN JOSÉ SALLES ZOCCOLI, ALBERTO IZIDORO DE OLIVIERA, ALDA FAVA APPEL, ALEX KRUEL, ALEXANDRE TEIXEIRA DE AZEVEDO, ALFAMED DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA, ALOÍSIO D. HAMMES, ALTA PAULISTA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA, ALVARO GUILHERME SERODIO LOPES, ALZIRA DE OLIVEIRA, AMELIA APIO DA SILVA, AMELIA MACHADO DE SIQUEIRA VITALI, ANDRE ZANQUETTA VITORINO, ANSÉLIO PEREIRA, ANTONIO LOPES PINHEIRO DOS SANTOS, ANTÔNIO RÉ ZANDONÁ, APARICIO NUNES NORONHA, ARAMIZ ASSUNÇÃO, ARCHEL ENGENHARIA LTDA, ARROZELLA – ARROZEIRA TURELLA LTDA, ARTHUR LANGE S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO, ATUALIZA RECICLAGEM LTDA., BELONR MARIA MIGLIORINI, BENJAMIM JOSE ZANDONÁ, BIANCA BRUM DE OLIVEIRA, BRILAC INDUSTRIA E COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA., C. J. 1100 COMÉRCIO DE PEÇAS LTDA E CONDOMÍNIO COM LIVNIKA, CAPINA URBANIZADORA LTDA., CBE – BANDEIRANTE DE EMBALAGENS S/A, CECILIA STRUBE, CHOCOLATE CASEIRO MERCOSUL LTDA, CICERO AUGUSTA ALMEIDA, CINARA DE S. HENRIQUE, CIPA – INDUSTRIAL DE PRODUTOS ALIMENTARES LTDA, CLAUDIO GOLGO ADVOGADOS ASSOCIADOS, CLAUDIO JOSE EVANGELISTA PEREIRA, CLAUDIO ROBERTO NUNES GOLGO, CLOVIS DE OLIVEIRA, CLOVIS PINTO SILVA, CLOVIS VICTORIO MEZZOMO, COGEFE ENGENHARIA COMÉRCIO E EMPREENDIMENTOS

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LTDA, CONCRISA CONSTRUTORA CRISTAL LTDA, CONDOMÍNIO JESSE SILVA RANGEL, CUSTÓDIO RANGEL E CARLOS AÉCIO RANGEL, CONSTRUTORA PICCOLI-COUSANDIER LTDA., COOP AGRICOLA MISTA ALAGOENSE LTDA., COOPERATIVA ARROZEIRA EXTREMO SUL LTDA., CRISTAL FORM INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EMBALAGENS LTDA., D. J. QUARTIERO – IND. COM. DE ARROZ LTDA., DAISY MACHADO, DANIEL MENEGHEL, DANTE LEDESMA, DARCI BENE, DARCI ZANDONÁ, DECISION ASSESSORIA LTDA., DENARINA JOSE LOPES , DEUSIMAR NOGUEIRA ROCHA, DIETMAR RAIMANN SPEER, DILETA MENEGHETTI, DISMAR - DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS SÃO MIGUEL ARCANJO LTDA., DITOLE COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA., ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA ADVOGADOS ASSOCIADOS, EDSON FERREIRA CARDOSO, EDUARDO CAMPOS SILVA, EDUARDO LEON SILVA, ELDORADO INDUSTRIA PLÁSTICAS LTDA., EMA JANARDO PINTO, ENDRIGO DI LORETO, ENTERPRISE CONSULTORIA TECNICA DE NEGOCIOS SS LTDA., ERECAMP CONSTRUÇÕES DE IMÓVEIS E INCORPORAÇÕES IMOBILIÁRIAS LTDA., ERGOFLEX MÓVEIS PARA ESCRITÓRIO LTDA. (SERRALHERIA FLORENSE LTDA.), ERIC MORAIS MACHADO CARDOSO, ERNANI T. DE OLIVEIRA, ESTEVAM NOGUEIRA PEGORARO, EULÁLIA AGOSTINI, EXPRESSO FREDERES S/A VIAGENS E TURISMO, FABIO FERNANDES BETTIN, FERDAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO METALURGICO LTDA., FERNANDO SIGNORINI ENGENHARIA LTDA., FRANCISCO MACHADO, FREDERICO AUGUSTO ALVES DE OLIVEIRA VALTUILLE, FRIDA SANDRI, FRIGORÍFICO ENTRE RIOS LTDA., FRIGORIFICO NOROESTE LTDA., FUFAMED COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO MÉDICO HOSPITALAR LTDA., GABRIELA VIEIRA, GAIL GUARULHOS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA., GERCI RIBEIRO DO VALE, GILSON GERVASIO DE SOUZA JUNIOR, GOLGO ADV ASS SS, GSA GAMA SUCOS E ALIMENTOS LTDA., HENRY SOARES, HILTON SANTOS COUTO FILHO, HOSPITALAR GAUCHA LTDA., IBRAMA, INCOMA INDUSTRIA E COMERCIO DE MAQUINAS PARA MADEIRA LTDA., INDÚSTRIAS REUNIDAS RHOS LTDA., INTAB INDÚSTRIA DE TABACOS E AGROPECUÁRIA LTDA., IRACEMA MARIA PIRES TEIXEIRA, IRENE RAMALHO, IRLEI SOARES, IRMÃ MARIA TOMBINI, ISMAR MEDEIROS, JOANA COLOMBO, JOÃO BATISTA VIEIRA, JORGE CARLOS COMIG, JORGE LUIZ ORTOLAN, JOSÉ R. MARQUES, JOSE AMAURY FARIA PALMA, JOSÉ BOAVENTURA DA SILVA, JOSÉ C. DE LIMA, JOSÉ DA SILVA CAROLINO, JOSE DARCI ISTREITI, JOSE MARIO FERREIRA SILVEIRA, JOSÉ AMAURY FARIA PALMA, JOSÉ ROQUE LOPES HENRIQUE, JULIO BITTENCOURT, JVS LOPES, L SOSTER & CIA. LTDA., LAUDELINA ACCORDI FREITAS, LEANDRO G. MEDEIROS, LEONARDO FERNANDES, LIVINIKA KIKINDA DO BRASIL – INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FUNDIDOS LTDA., LOJAS RADAN LTDA., LUIS AIRTON DIAS JR, LUIZ AUGUSTI MOJEN DA SILVEIRA, LUIZ GUADAGNIN, LURDES LODI RISSINI GUADAGNIN, LURDES TRINDADE REBONATTO, MA COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA., MADEMACRO M. LTDA., MALHARIA GUERRA LTDA., MAQUIMÓVEL MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA., MARCINA GONÇALVES, MARCIO GUIMARAES BARROSO, MARCOS DOS SANTOS, MARCOS VIANNA DE AZEVEDO BASTIAN, MARIA APARECIDA SEGATI, MARILIA DAGANI, MARIO LUIS BARRETO MONTEIRO, MARLENE PACHECO, MARLON ARATOR DOS SANOS ROSA, MAURICIA BASSAN,

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MAURICIO BASSAN ME., MAURO BONNETI GOMES, MAURO GILMAR KRETZMANN ME., MAURO V.M. BASSAN, MCF COMERCIAL DE FRUTAS LTDA (MODEL COM. FRUTAS LTDA.), METALURGICA MOLDENOX LTDA., MIGLORINI & CIA LTDA., MINERBRAS S/A IND E COMERCIO, MIRIAM FERREIRA SIQUEIRA E CIA. LTDA., MKJ IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO LTDA., MONICA DE FIGUEREDO SEIXAS CALUMBI, MOTTER ENGENHARIA LTDA., MÓVEIS SCHUSTER LTDA., MURILO VOUZELLA DE ANDRADE, NAIRO ALVARUS PATUSSI, NATAL LUDWIG, NECHAMP ALIMENTOS LTDA., NEFROCLÍNICA LTDA., NELSÃO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ME., NELSON MARQUES GOMES, NEUSA TERESINHA DOS SANTOS, NOEMI DE CAMPOS SILVA, ODETE COLLA, ODILA DAL MASO CEOLIN, ODOCIO SANTOS, ONDINA MARIA MARTINS FARIAS, ORTOSÍNTESE INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA., OSCAR GUMARÃES, OTINILDA MARIA POSSEBOM, P & P COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA., PALMIRA ALVIRA, PAULO LOPES DA SILVA, PAULO SELBACH, PAULO SERGIO BUSINARO, PEDRO A G L SILVA, PEDRO ELIO ILECKI, PEDRO EUGÊNIO (FLEX S/A), PEDRO GELSI JUNIOR, PETRONIO CEZAR GALVÃO DE CASTRO, POLICLÍNICA CENTRAL LTDA., PUXADORES ACESSÓRIOS COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA., REAL E CIA. LTDA., REFEIÇÕES NATURAIS LTDA., REGINA FARIAS, RICARDO LOPES BELTRAME, RODRIGO PERES, ROGERIO CANDIOTO BALLESTEROS, ROQUE RIGONI, ROSANE M F. DE OLIVEIRA, ROSELI LUTCKMEIER BOHN, RUBENS JOSE FRANCO FILHO, RUY DAGANI, SAMPATRICIO IND E COM LTDA., SAMUEL FERNANDES DA SILVA JUNIOR, SANTA CRUZ AÇÚCAR E ALCOOL LTDA. e USINA SANTA MARIA, SAVEL ALIMENTOS LTDA., SERGIO KONARZEWSKI, SÉRGIO L M F JUNIOR, SERGIO LUIZ SCHUASTE DA SILVA, SERGIO VIEGAS DOS SANTOS, SPECTRUM ENGENHARIA LTDA., STAKOL ENGENHARIA LTDA., TEREZA DE JESUS MACHADO BASSAN, THEREZINHA BILINASKI VIEIRA, TINTAS KRESIL, TOGNI AUTO PEÇAS LTDA., TRANSPORTES J.C. LOPES LTDA., VALERIO ANTONIO ZULATO MOREIRA, VERA LÚCIA P. BECKER, VIAÇÃO SUL FLUMINENSE TRANSPORTES E TURISMO LTDA., VILSON TONELLO, VITA RIM CLÍNICA LTDA., VMC MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA., WOLF ARTEFATOS DE METAIS LTDA., WOLMAR SALTON, INCORPORAÇÕES INDUSTRIA E COMÉRCIO LTDA., e a título de OUVINTES, pois sem os documentos comprobatórios da titularidade de suas debêntures, os Senhores: ALEXANDRE DANTAS TELLES, ANTONIO DE PADUA COIMBRA TAVARES PAIS, CARLOS ALEXANDRE SILVEIRA, CLAUDIA CANELAS, EDUARDO ALVES DA SILVA, ELIANA LACOMBE, ELIAS CRISTINO DE OLIVIERA JUNIOR, GILBERTO PADRO, HELIO LUIZ ALVES, IVAN DE OLIVIERA DURAM, LINDONICE DE BRITO PEREIRA GALVÃO, MARCOS RAFAEL RUTZEN, NELSON JOSE COELHO ROCHA, PATRICK CORREA PEREIRA, SIEGFRIED GRIEBEL, TEMISTHOM LIMA DE MEDEIROS JUNIOR, TIAGO LACOMBE e WILSON SILVA PINTO. Foram então dados por encerrados os trabalhos da assembléia pela Dra. Isabel Cochlar, exatamente às dezoito horas e quatorze minutos, tendo sido relatados neste público documento os fatos presenciados por esta Registradora e Tabeliã que subscreve esta pública ata notarial, à qual se integram os documentos na ocasião recebidos, para dela fazer parte.