Crenças de Wiicca e Celtas

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Bruxaria

Crenas de wicca e celtas

Na Europa , a bruxaria e o vampirismo tm uma histria entrelaada desde os tempos remotos. Muitos vampiros apareceram primeiramente entre os seres demonacos das religies pags politestas. Estavam includas aqui entidades como o lamiai grego e os sete espritos malignos da mitologia assrio-babilnica. Com o crescimento do cristianismo, houve uma tendncia de afastar as religies pags e denunciar quaisquer alegaes feitas pelos crentes pagos. De um modo geral, o cristianismo pressups que as divindades pags eram irreais, que no existiam. Tpico da posio da Igreja nesse sentido foi o relato do encontro do apstolo Paulo com os filsofos gregos no Arepago, relatado em Atos dos Apstolos 17: 16-34, no qual Paulo comparou o nico Deus com os deuses representados pelas esttuas. Os seguidores das religies pags tinham uma srie de nomes e termos que na lngua portuguesa significam bruxa ou feiticeira. medida que as religies pags foram afastadas, assim tambm o foram, at certo ponto, as bruxas e as feiticeiras. A Igreja as via como adoradoras de divindades imaginrias. A magia foi crucial para a crescente atitude concernente s religies pags. A magia, ou a habilidade de causar mudanas pela invocao de seres sobrenaturais atravs de poderes sobrenaturais, era quase que aceita universalmente como real. As pessoas, incluindo os lderes religiosos, acreditavam que feitos maravilhosos eram possveis ou pelo poder do Esprito Santo ou recorrendo-se a foras sobrenaturais ilegitimas. As bruxas, as praticantes Na Europa , a bruxaria e o vampirismo tm uma histria entrelaada desde os tempos remotos. Muitos vampiros apareceram primeiramente entre os seres demonacos das religies pags politestas.

Estavam includas aqui entidades como o lamiai grego e os sete espritos malignos da mitologia assrio-babilnica. Com o crescimento do cristianismo, houve uma tendncia de afastar as religies pags e denunciar quaisquer alegaes feitas pelos crentes pagos. De um modo geral, o cristianismo pressups que as divindades pags eram irreais, que no existiam. Tpico da posio da Igreja nesse sentido foi o relato do encontro do apstolo Paulo com os filsofos gregos no Arepago, relatado em Atos dos Apstolos 17: 16-34, no qual Paulo comparou o nico Deus com os deuses representados pelas esttuas. Os seguidores das religies pags tinham uma srie de nomes e termos que na lngua portuguesa significam bruxa ou feiticeira. medida que as religies pags foram afastadas, assim tambm o foram, at certo ponto, as bruxas e as feiticeiras. A Igreja as via como adoradoras de divindades imaginrias. A magia foi crucial para a crescente atitude concernente s religies pags. A magia, ou a habilidade de causar mudanas pela invocao de seres sobrenaturais atravs de poderes sobrenaturais, era quase que aceita universalmente como real. As pessoas, incluindo os lderes religiosos, acreditavam que feitos maravilhosos eram possveis ou pelo poder do Esprito Santo ou recorrendo-se a foras sobrenaturais ilegtimas. As bruxas, as praticantes pags, tinham a habilidade de realizar mgicas fora do alcance das pessoas normais. Entre essas havia muita coisa que at no paganismo eram consideradas malignas. Precisa ser lembrado que muitas das entidades pags existiam como uma explicao da maldade e da injustia na vida da pessoa. Com a marginalizao das bruxas e a destruio dos sistemas pagos, as funes malignas das velhas entidades tenderam a ser transferidas para as bruxas. Assim, surgiu a strega na Roma antiga. A strega, ou bruxa, era inicialmente conhecida como strix, um demnio voador noturno que atacava recm-nascidos e matava-os sugando-lhe o sangue. Durante um certo tempo o strix era identificado como um indivduo que tinha o poder de transformao para a forma de diversos animais, incluindo corujas e corvos, e nesse disfarce atacavam recm-nascidos. O strix se tornou, ento, a strega da Itlia medieval e os strigoi da Romnia.

No decorrer do primeiro milnio da era crist a Igreja reteve seu conceito de que a bruxaria era imaginria. Ilustrando essa crena havia um documento, chamado Canon Episcopi. O Canon atribua a crena pag ao diabo, enfatizando que a finalidade deste era apresentar ao mundo imaginrio do paganismo os seguidores da deusa Diana. A bruxaria era uma iluso, portanto aqueles que: "...acreditavam que qualquer coisa pode ser feita, ou que qualquer criatura pode, para melhor ou para pior, ser transformada em outra espcie ou similitude, exceto o prprio Criador que fez todas as coisas e atravs de quem todas so feitas, est alm de qualquer infiel." (citado em Russell) A Igreja tinha uma atitude similar com os vampiros. Tinha descoberto a crena nos vampiros atravs de culturas anteriores e tambm tinha pressuposto que no era verdade. Essa perspectiva foi ilustrada em dois documentos legais, um do leste e outro do Ocidente. A primeira era um mandato autoritrio que entrou em vigor no leste durante a Idade Mdia. Dizia o seguinte: " impossvel que um homem se torne um vrykolakas (vampiro) a menos que seja pelo poder do Diabo que desejando escarnecer e enganar aqueles que incorreram na ira do Cu cause essas maravilhas escuras e to freqentemente noite atira seu feitio pelo que os homens imaginaram que os mortos, que conheciam anteriormente, aparecem e mantm conversa com eles e que em seus sonhos tambm tm estranhas vises. Outras vezes podero v-lo na estrada, sim, na auto-estrada andando para l e para c ou permanecendo imveis e mais ainda, que dizem ter estrangulado homens ou que os mataram. Imediatamente h problemas tristes e toda a vila est em p de guerra e em distrbio, de modo que correm para os tmulos desenterram o corpo de um homem (...) e o morto - aquele que est morto e enterrado a tanto tempo - aparece para eles como tendo carnes e sangue (...) para que possam juntar uma imensa pilha de gravetos e atear fogo a este corpo colocando-o sobre as chamas para que possam queim-lo e destru-lo por inteiro." (citado por Summers) Da mesma forma, em meados do sculo VIII, uma lei saxnia decretou a crena no strix (bruxas vampiras). Posteriormente nesse sculo o decreto foi reforado por uma lei estabelecendo a pena de morte para qualquer um que manifestasse crena no strix e qualquer um que, em virtude dessa crena, atacasse um indivduo que se acreditasse ser um strix e que machucasse (atacasse, queimasse e/ou canibalizasse) esse indivduo. Um debate legal surgiu no sculo XI na Hungria quando o Rei Stephen (997-1038) passou uma lei contra os strigae que andassem noite e que fornicassem. Um de seus sucessores, o Rei Colomem (1077-1095) eliminou as leis dos livros baseados na noo de que coisas como os strigae existiam

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Os Celtas

Povos brancos, de lngua celta (indo-europia) que surgiram na Europa Central no segundo milnio antes de Cristo, na poca do Bronze tardio, espalhando-se pelo continente na Idade do Ferro. Foram os introdutores do ferro na Europa no primeiro milnio a.C.. Como entidades polticas independentes perpetuaram-se na Irlanda at o tempo de Cromwell, no sculo XVIII.

Suas origens so obscuras, complexas e ainda controvertidas. Parecem resultar da fuso de culturas e etnias, processadas nas seguintes etapas sucessivas:

A) talvez entre 1900 e 1500 a.C., etapa dos agricultores descendentes dos danubianos neolticos e dos pastores vindos das estepes, caracterizados por seus tmulos individuais, nforas globulares, achas de armas e cermica decorada com a impresso de cordis.

B) Incorporando a esse produto, na Rennia, entre 1500 e 1200 a.C., traos culturais e elementos dos povos oriundos da Espanha, fabricantes de vasos campaniformes.

C) Recebendo de 1200 a 700 a.C. a contribuio cultural e possivelmente tnica das sociedades ditas "campos de urnas", que cremavam seus mortos.

D) Acolhendo, durante todo esse perodo de formao, os impulsos, idias, influncias e traos culturais difundidos pelos povos civilizados do Mediterrneo.

A primeira referncia aos celtas ocorre no sculo VII a.C., quando ativam seu comrcio, principalmente com gregos e etruscos. Nesse perodo, seu centro expansionista situava-se na regio do alto Danbio (Bomia e Baviera), de onde se irradiam, difundindo suas armas de ferro e inumaes com carros. Conquistam a Glia, parte da Espanha (onde se mesclam aos iberos, originando os celtiberos), as ilhas Britnicas e largas reas da Europa Central. Sua maior prosperidade e expanso ocorre nos sculos V-IV a.C. (400-390 a.C.), quando invadem o norte da Itlia (Glia Cisalpina) e saqueiam Roma. Porm, a partir do sculo II a.C., a hegemonia celta, mantida na Europa Central desde o sculo V a.C., cede lugar, aos poucos, aos povos de lnguas germnicas, e os romanos, paulatinamente, lhes impem sua supremacia na Glia Cisalpina (192 a.C.), Numncia (baluarte celtibero na Espanha), na Provena e na derrota final dos cimbros e teutes por Mrio (102-101 a.C.); no sculo I a.C., Csar lhes arrebata a Glia e no sculo I d.C., Cludio conquista a Bretanha.

As lnguas clticas possuem dois troncos, ambos do grupo dito centum: o celta, ou goidlico, mais antigo, de onde se derivam o irlands, o galico da Esccia e o dialeto da ilha de Man; e o celta-P, ou galo-britnico, lngua dos gauleses e dos habitantes da Bretanha, cujos descendentes ainda falados so o gals (no Pas de Gales) e o breto (na Frana).

A organizao social dos celtas era baseada em um extenso grupo de famlias aparentadas, que partilhavam suas terras agrcolas. Na Irlanda, foi possvel estudar o prottipo de sua organizao poltica, o tuath, ou "reino", estruturado em trs classes: o rei, os nobres e os homens livres, a que se agregavam, sem direitos polticos, os servos, artesos, refugiados e escravos. Eram mongamos, mas admitiam o concubinato. Alm dessa estrutura secular, a unidade cultural era assegurada por uma hierarquia de sacerdotes (Druidas), Bardos e conhecedores do direito consuetudinrio. Suas normas de mobilidade social eram muito complexas, o que impediu que alcanassem uma estabilidade poltica. Na guerra eram muito bravos, porm indisciplinados na vida civil. Sua arte notvel, culminando nas iluminuras medievais irlandesas. Gostavam de jias, cores vivas e bordados. Introduziram na Europa o uso da cala na indumentria masculina e provavelmente inventaram o presunto e o toucinho defumado (bacon)."

A Religio dos Celtas

Os celtas eram politestas, adoravam vrios deuses, e seus ritos, fortemente impregnados de magia, realizavam-se ao ar livre, em clareiras de florestas e locais junto a fontes ou fossas profundas que eram preenchidas com ossos de animais e outras oferendas. Em determinadas ocasies, os Druidas, sacerdotes celtas (leia mais abaixo), realizavam sacrifcios humanos, queimando, afogando ou enforcando suas vtimas - geralmente criminosos ou prisioneiros de guerra.

Os sacerdotes celtas eram os Druidas, cujo nome talvez seja derivado de um termo que significa "sabedoria do carvalho", uma referncia arvore mais sagradas para os celtas. Ocupavam uma posio to elevada na sociedade que os candidatos para a funo eram em geral escolhidos entre os filhos da nobreza. Os Druidas oficiavam as cerimnias de propiciao aos deuses e deusas, e eram quase sempre, mas no exclusivamente, homens.

Havia uma poderosa aura de religio e superstio que permeava a vida dos celtas. Eles distinguiam ameaas e pressgios por todos os lados e cercavam-se de talisms e rituais destinados a aplacar os deuses e afastar os malefcios da vida cotidiana. Os pntanos eram locais agourentos e eram evitados. O fogo era sagrado. Um ramo novo de visco, especialmente quando encontrado no carvalho, tinha o poder de curar as pessoas e at mesmo de torn-las frteis.

Do panteo celta faziam parte centenas de divindades, a maioria agrupada ao acaso, sem qualquer hierarquia. Havia dezenas de deuses e deusas de mbito geral, ao lado de divindades especializadas como as que protegiam os ferreiros, as que tomavam conta dos animais com chifres ou mesmo a dos oradores."

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O Despertar Das Bruxas

Muitas pessoas que carregam dentro de si a vontade se serem Bruxos, a vontade de se dedicar a Bruxaria, sentem como se algo, uma voz a chamassem, alm de se identificarem com a fora da natureza, como se a vontade fosse maior que ela. bem assim que o dom chega at as pessoas. Ele comea a se manifestar naturalmente, sem que que nos percebamos, quando menos esperamos j somos seguidores da Grande Me.

como se a Deusa sussurrasse em nossos ouvidos que hora de acordar e viver no s no plano material, como no plano espiritual, que esta diretamente em nossa vida.

A partir da , nossa vida toma um rumo diferente, ela passa a mudar, para algumas pessoas a mudana chega a ser completa, para outras que j tem uma espcie de afeio com o prximo e com a natureza, ela muda de modo a ficar mais sensata a encarar a vida com outros olhos, enxerga coisas que a maioria das pessoas no vem.

Quando ns despertamos, passamos a dar o real valor a coisas que at o momento ns no notvamos.

Ao passar por uma jardim e ver como o orvalho cai suavemente na ptala delicada de uma flor, abrimos um imenso sorriso, vemos nela a alegria, o amor se manifestando, vemos alm de uma simples flor, coisa que as pessoas hoje em dia no notam, no do importncia de quanto a natureza bela e o quanto ns seres humanos temos que lutar para que a natureza no se abale, para defendermos ela, pois ns viemos da natureza e se no zelarmos por ela, ser o fim do planeta ou seja, encaramos o mundo com amor. Isso ser Bruxa.

interagir com a natureza, tratar a tudo e a todos, todas as coisas do mundo como se fossem ns mesmos, devemos fazer pelos outros o que gostaramos que fizessem por ns, nunca desejando algo a algum ser, seja ela do mundo animal, vegetal,mineral, nunca desejarmos a nenhum deles o que no gostaramos que acontecesse a ns.

Bem se depois de tudo que eu falei, voc leitor estiver disposto a encarar a Bruxaria de perto, parabns.

Pois para uma Bruxa(o), estudante de Bruxaria,a vida muito difcil, devemos ter garra e ir luta, no sentido de sermos defensores do universo, temos que estar dispostos a ajudar quem merece, e trabalhar para a evoluo do mundo. No decorrer de tudo, difcil, pois muitas pessoas infelizmente so preconceituosas quando o assunto Bruxaria, encaram como se fosse um "pecado", contra as "Leis de Deus".

Mas no devemos desanimar, pois devemos lembrar que as pessoas que tem este tipo de pensamento, so pessoas ingnuas e algumas vezes tolas, por no querer saber a verdade, elas julgam ser verdade o primeiro tipo de informao que elas chegam, mesmo que indiretamente, e vrias vem desde a infncia. Um exemplo disso so as Histrias infantis, em que sempre h uma Bruxa m, que odeia criancinhas ou tenta estragar a felicidade alheia, isso acontece na histria da Branca de Neve,e na histria de Joo e Maria, e entres outras, que muitas crianas tem acesso e crescem com uma imagem negativa em relao a ns Bruxas.

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A origem da bruxaria

Deste os primeiros dias da vida humana neste planeta, homens e mulheres maravilham-se em face dos inmeros mistrios da vida e renderam-lhes culto. Na antigidade as pessoas rezavam para as foras da natureza, como o sol, a lua , o fogo, a gua e o vento. Foi nesta poca que a bruxaria teve sua origem. A Terra era homenageada como criadora da vida, como a Me terra, uma fonte de poder, feminina, grandiosa e energtica.

De acordo com as lendas e algumas formas de estudo, a Bruxaria nasceu h mais de 35 mil anos, quando a temperatura da Europa comeou a cair e grandes lenis de gelo lentamente avanaram rumo ao sul. Quando o gelo recuou, os que permaneceram na Europa dedicaram-se pesca e coleta de plantas silvestres e moluscos. Os povos isolados se uniram em vilas, onde xams e sacerdotisas organizaram os primeiros covens, profundamente sintonizados com a vida animal e vegetal.

Nas primeiras religies que surgem, verifica-se uma integrao com a criao assim como um respeito pela Terra. Como participantes na corrente da criao, os nossos ancestrais acreditavam que os grandes mistrios da vida eram mistrios da transformao: elas crescem, morrem e renascem.

Neste momento a centralidade da mulher na vida da comunidade no podia ser negada. S ela tinha o poder de produzir e nutrir a vida, assim como sangrar com as fases da lua sem morrer, inspirando temor e reverncia. A mulher refletia as mudanas cclicas paralelas s mudanas sazonais da Terra e s fases da lua. As mais antigas obras de arte que representam figuras humanas so de Mes e datam de 35000 a 10000 a . c . Por suas posies em lugares sagrados e em sepulturas, tais estatuetas, representavam algo sagrado. Os rgos femininos em destaques eram claramente centros numinosos.

A ligao entre a mulher e a Terra era vista ainda nos sepultamentos simblicos, onde os mortos eram cobertos com tinta vermelha para que literalmente voltassem ao tero da Me e assim completar o ciclo da vida. O culto a grande Deusa Me, para aquela antiga religio, era de xtase e suas caractersticas eram exemplos vivos da integrao de corpo e mente, espirito e matria .

Data-se tambm uma sociedade matrifocal que pode Ter tido, na verdade, as caractersticas de uma idade de ouro, simplesmente porque havia uma vinculao primaria entre filhos e Mes. Nesta natureza sacrossanta toda a vida teria sido realada e o comportamento destrutivo e violento desencorajado.

Porm o passar dos sculos, trouxe o surgimento e o crescimento das religies orientais e com elas o conceito da Deusa desapareceu. Contudo algumas pessoas continuaram acreditando nas Deusas da natureza. As guerras e sistemas militantes, liderados por homens elevaram o conceito do Deus nico e opressor . O papel da mulher na sociedade havia mudado, e as mulheres tinham uma posio de subservincia. Eram na maioria donas de casa, curandeiras da sociedade, manipuladoras dos remdios para doentes e parteiras.

Muitas ainda praticavam os rituais que honravam a antiga Deusa Me, o respeito terra e o conhecimento que tinham da medicina holstica. Mas aparentemente incrdulas nas religies orientais, estavam sendo rotuladas como pags e por muitas vezes eram temidas e foram chamadas de Bruxas.

H muitas conotaes negativas e mitos sobre a palavra Bruxa, mas a origem de sua terminologia, nos revela um antigo termo para a velha religio: Wicca. H tambm varias interpretaes para esta palavra, para alguns ela significa obra dos sbios , j para outros significava dobra ou torcer. Porm seu significado original vem do anglo-saxo que torcer e dobrar, como se faz com um canudo. Alguns ainda acreditavam que era a capacidade de aglutinar e moldar as foras desconhecidas da natureza, entre outras palavras magia ou bruxaria.

Para os Bruxos a magia uma fora poderosa assim como seus rituais so fundamentais para a religio das bruxas. O ano para elas dividido entre 8 partes iguais , chamados de Sabs das Bruxas.

Por diversas vezes , a Bruxaria , ou wicca , tem sido confundida com satanismo . No satanismo as pessoas se opem viso convencional do divino e adoram o diabo. Porm na Bruxaria temos um pensamento espiritual que no esta ligado ao mal, a malcia e a iniquidade, alis um de seus princpios faa o que desejar , e no faa mal nada. O cu e o inferno no fazem parte da religio das bruxas, pois elas acreditam em diferentes tipos de reencarnao. .

Em uma ultima anlise sobre a filosofia Wicca de que a vida divina e que o nosso destino est sendo seguido aqui e agora.

A fora da bruxaria a fora natural do universo.

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O Altar da Bruxa

Toda bruxa costuma ter um altar em sua casa, com problemas de moradia nas cidades grandes, raramente h um cmodo disponvel para essa finalidade, e por isso muitas utilizam o prpria cmoda para montar seu prprio altar. Mas tudo depender de nossa criatividade, por isso se voce no tiver um espao, pode fazer at em um cantinho de sua sala, se voc tiver um stio ser timo criar seu altar perto da natureza. No entanto siga a sua intuio de bruxa e faa como bem lhe convir.

Para se montar um altar no necessrio seguir regras ou ter exatamente todos os instrumentos e ervas basta seguir a sua prpria intuio e obviamente a disponibilidade cada um. Se for possvel, recomendo que coloque o altar de frente para o norte (a direo do mistrio). importante saber por meio de uma bssola, onde se encontra as direes certas. O altar dever ser o centro das quatro direes.

As tradies variam quanto aos elementos, cores, animais ou espritos que guardam as 4 direes, bom quanto aos smbolos e talisms eles devem ser usados tambm no altar e consagrados por ns e as entidades divinas.

Sobre a associao das 4 direes: a Terra fica ao Norte, Fogo ao Leste, Ar ao Sul, e gua Oeste.

Os arcanjos so: Uriel -Norte, Miguel - Leste, Gabriel - Sul, Rafael - Oeste.

Todos os elementos da natureza permanecem geograficamente no altar de acordo com a suas direes. Os elementos podem ser representados da seguinte maneira: pedra, leo, planta ou sal para terra, uma vela para o fogo, incenso ou pena para o ar, e um clice de gua para a gua. Coloque um pentagrama para o altar, para definir o centro. A ponta deve estar direcionada para cima apontando o norte. Acima coloque um turbulo para queimar o incenso. Ponha uma vela preta para esquerda - Deusa, vela branca para direita - Deus, que servem para unir as energias masculinas e femininas da natureza.

Tambm no altar deve estar o Athame consagrado por voc, as velas, incensos, voc pode enfeit-lo com flores, ervas, conchas, smbolos, pirmides, cristais, voc pode se quiser colocar algumas bruxinhas como figuras para representar a Deusa ou voc mesma, bom nome-la sempre com nomes mgicos, os elementais tambm sero bem vindos, e existem muitas miniaturas em lojas esotricas, como a vassoura, o caldeiro que ficariam lindos em um altar, animais simblicos so maravilhosos, chifres (se voc encontrar e no arrancar de um animal), para representar o Deus ou mesmo o Girassol, smbolo do Deus de Galhos, e no esquea de colocar um smbolo da nossa Lua e do nosso Sol, isto tudo voc pode ir modificando a cada dia, o altar nosso e no custa dar ele uma dose de criatividade!

O Altar um lugar onde circulam energias tanto positivas como negativas por isso, sempre bom colocarmos smbolos de proteo dentro dela.

As bruxas acreditam que a energia entra pela esquerda e sai pela direita, isso vale tanto para o corpo humano como para o altar (por exemplo: a energia entra pela mo esquerda e sai pela direita) Uma vela preta atrai energia como a absorve em todas as cores da luz. Uma vela branca reflete toda luz as cores da energia luminosa e funcionar assim como um transmissor, irradiando a energia proveniente do altar.

Pedras, ervas, cores, talisms sobre o altar tambm devem refletir esse circuito bsico, de esquerda-direita. Cada item corresponde aos fins para os quais estamos trabalhando. Carregue-os da maneira que achar melhor, mas deixando bastante claro quais sero os itens usados para captar energia (deixando-os esquerda) e os que sero usados para emitir energia (deixando-os direita).

E sempre lembre de deixar objetos de proteo para as energias negativas, pode ser um coral negro ou sal marinho, pode ser um smbolo como o selo-de-salomo, o ankh, e o prprio pentagrama. Por isso usamos itens de proteo para neutralizar energias e tambm para tirar influencias astrolgicas que no esto em sincronia com as nossas intenes e assim acabar trazendo distraes mentais para o nosso crculo ou altar, por isso esses itens so muito necessrios.

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Preceitos e conselhos para o caminho da Bruxaria

-Dana e biodana, ioga, treine sua mente atravs da meditao, desdobramento astral, ou apenas reserve um tempo de sua folga para tomar um banho de cachoeira, ou conversar com a natureza e ouvi-la tambm.

-Muitos bruxos gostam de jogar runas e aprender astrologia entre outras prticas divinatrias, aprenda pelo menos um pouco, nem que seja para voc mesmo.

-Nunca se esquea de traar o crculo quando for realizar um feitio. Eu costumo sempre tomar um banho bem relaxante antes do ritual e depois outro banho para limpar as energias do meu trabalho, limpo tambm desta mesma forma o crculo com uma vassoura, e tambm procuro determinar exatamente o que ser feito, para que no fique nada faltando, nem fique dvidas.

- bom voc ter um animal guardio, voc pode cham-lo para ficar ao teu lado durante os feitios.

-Voc pode montar, velas para o Deus - Branca, vela para Deusa.- Preta, colocar pelo menos um smbolo para cada elemento, ervas, cristais, velas para os quadrantes do crculo, incenso adequado ao seu desejo, sal, pedras, e clice de gua da chuva.

-Todas as ervas utilizadas nos feitios devem ser queimadas dentro do caldeiro.

-O fogo o foco da nossa concentrao, gire em torno dele para criar o Cone do Poder, como j foi explicado.

-O sucesso de um feitio depende da sua concentrao, dos que dos materiais utilizados. A fora da Emoo e da vontade essencial para que consiga bons resultados voc pode criar uma frase para seu feitio, de acordo com seu desejo.

-Para se fazer um feitio preciso que tenha quatro itens: Desejo, Concentrao, Visualizao e expectativa.

- preciso ter um forte desejo, pois um feitio depende muito da carga emocional que voc quer permanecer firme a essa idia.

-Tambm necessrio uma dose de concentrao para que no desvie de seu projeto e possa manter a imagem fixa do seu desejo durante o ritual.-Para que o desejo atinja os nveis mais profundos de nossa mente necessrio que ele seja expresso em imagens, pois o inconsciente trabalha atravs de smbolos e no de palavras.

- importante que voc consiga fazer uma visualizao do seu desejo realizado num quadro e mais perfeito possvel. No comeo pode parecer difcil, mas seria bom fazer alguns elementos da visualizao. Um exerccio simples olhar para um objeto, fechar os olhos e tentar rev-lo novamente com o mximo de detalhes.

-Finalmente voc precisar de uma expectativa, isto voc deve acreditar realmente que o feitio vai funcionar!

-Muitas vezes esta a parte mais difcil, pois seria preciso manter o esprito confiante de uma criana. Tudo no universo tem seu tempo certo, e s vezes temos que ter pacincia e esperar o momento favorvel.

-Muitos feitios realizados por pessoas iniciantes, pode no dar certo na primeira tentativa, e sempre por esse motivo, no ter expectativa.

- preciso que voc estude muito as plantas de sua regio, as medicinais e crie novos feitios de acordo com sua personalidade.

-A Wicca um aprendizado constante um eterno exerccio de criatividade!-Existe um "condensador psquico" para melhorar os feitios, e o melhor condensador o ch de camomila, faa-o e deixe-o esfriar e durante o feitio, deixe cair algumas gotas no material utilizado. A concentrao de energias ser muito mais rpido e fcil.

-Sempre diga quando encerrar um ritual ou feitio: "Que seja para o bem de todos!" Isto evitar resultados desagradveis.-Por ltimo preciso ter pacincia e at aprender com os prprios erros, quando se est iniciando na Arte da Feitiaria.

-O importante voc conseguir harmonizar com as foras da natureza, e encontrar o Caminho para sua paz espirirtual.

-Antes de fazer um feitio consulte os ciclos da lua, o horrio planetrio, as cores das velas e suas correspondncias, o incenso tambm bom saber o aroma adequado ao seu desejo, para que seu feitio possa funcionar.OBS: Cuidado com as energias planetrias, pois a energia de Saturno uma energia muito perigosa, para quem no tem muita vivncia em feitiaria.

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Summerland

Summerland um termo geralmente empregado na wicca como referencia ao outro mundo para o qual as almas dos mortos se encaminham aps a vida fsica. Pode ser visto como uma espcie de paraso pago no muito diferente dos conhecidos ALEGRES CAMPOS DE CAA de algumas tradies dos nativos norte americanos. O summerland dos wiccanos existe no plano astral e experimentado de modos diferentes por cada individuo, de acordo com a vibrao espiritual que ele leve a esse plano de existncia. O perodo em que algum permanece em summerland depende da habilidade do individuo de libertar e retomar o material que a alma carrega vida aps vida, o que pode fazer com que essa alma renasa na dimenso fsica. A existncia em summerland permite a um individuo a oportunidade de estudar e compreender as lies da vida anterior e como estas se relacionam com outras vidas j passadas. Na teologia wiccana, este conhecido como um perodo de descanso e recuperao. Uma vez encerrado este perodo de tempo, o plano elemental comea a atrair o individuo para o renascimento em qualquer dimenso que se harmonize com seu sua natureza espiritual naquele momento. A alma a reencarnar ento submetida ao plano das foras e pode ser atrada pelo vrtice de uma unio sexual em curso na dimenso fsica.

Segundo os ensinamentos misteriosos, um aborto natural ou natimorto indica uma alma que no mais precisava retornar a dimenso fsica, necessitando apenas uma breve imerso em matria densa para equilibrar as propriedades elementais etreas necessrias a seu corpo espiritual. A outra razo para tais ocorrncias que os pais precisavam aprender a lio da perda para a prpria evoluo espiritual, caso no qual isso foi possibilitado por uma alma que no necessitava mais de uma existncia fsica. Os servios dessas almas elevadas geralmente notado no s nesses cenrios, mas tambm nos ensinamentos acerca da reencarnao de avatares como Jesus ou Buda.

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Elementos do Pentagrama (segundo a crena wicca)

Devemos descobrir a importncia da influncia dos elementos em nossas vidas, pois estes esto presentes em todos os rituais de bruxaria. Quando a forma de entrar em em harmonia com os elementos, aprenderemos a manejar os nossos prprios poderes de acordo com as nossas vontades, nos aproximando assim do nosso "eu interior".

A harmonia com a qual voc usa esta energia determina sua freqncia. Cada ato deve ser onisciente e trabalhado.

Se voc passa por uma rvore e a sente como ser vivo , se comea a conversar com as plantas a ficar atento aos sinais claro que sua percepo do mundo vai se modificando.

Como conectar com eles em exerccios do cotidiano mesmo que dure dcadas, um dia estaremos conectados com eles?

Recomendo a todos que queiram mesmo estudar sobre os elementais plantarem algo. Num vaso simples se no tiverem quintal, plantem uns gros de milho ou feijo. Vejam nascer, a necessidade de regar. No seu tempo no seu ciclo. Andar descalo, andar em matas, mesmo que seja num bosque ou parque no caso de uma capital, isso vai te ajudar a recuperar a harmonia com o elemento.

Terra: Este o primeiro passo.

O grande problema de nossa era o que chamo de "esoterismo fast food". As pessoas so levadas a crer que podem se tornar adeptas da ARTE em algumas semanas, ou mesmo em "um ano e um dia".

Esse smbolo de um ano e um dia forte mas no sentido que para algum dizer que est no caminho Wicca tem que primeiro sentir, observar e meditar sobre todo um ciclo da roda, da um ano e um dia.

Mas isso s o comeo. Isso no torna ningum um iniciado. Iniciar-se mudar de vibrao, mudar a forma de ver o mundo. sair da egrgora do senso comum humano, dos produtores e consumidores de produtos em sua maioria inteis que s poluem e degradam o ambiente e se tornar uno com a Vida e seus ciclos.

Quer dizer que por quatro estaes voc comeou a recuperar seu elo com a vida e seus ciclos, e observar a Terra e sentir sua fora o primeiro passo. Assim antes de parar no meio do crculo mgico , voltar-se para o sul e conclamar os poderes da Terra necessrio sentir o que a Terra. Essa questo de chamar a Terra ao sul muito , muito sria. Os poderes "cavalgam " o vento. Assim nos ventos que as foras mgicas vem. E basta assistir qualquer informe meteorolgico para saber que quanto sopra o vento sul, vem o frio, nunca o calor, portanto s no hemisfrio norte o sul traz o fogo.

Inverter isso no como o caso de seguir a roda do norte e do sul par festejar datas, onde se pode ligar a egrgora das foras , compensando a no ligao com a estao efetiva que se apresenta.

Os elementos esto ligados as quatro ventos e importante sentir isso antes de pretender manipul-los.

J perceberam como tem gente que lida com magia e a vida totalmente complicada, confusa? A vida emocional um caos, cheia de problemas e crises? So srios candidatos a estar daqui a algum tempo num programa destes fundamentalistas dizendo que "Jesus me salvou da bruxaria".

Estes desequilbrio so acentuados quando fazemos uso fantasioso dos elementos.

Os elementos precisam ser trabalhados com muita ateno e foco.

Vamos usar um exemplo simples.

Voc conhece uma garota. Se voc no procura primeiro entender o que ela gosta e no gosta, sentir o jeito dela, vai dar trocentos furos em tudo que fizer para atra-la e conquist-la. Pode at mesmo conseguir afast-la irremediavelmente, irrit-la quando pretendia agrad-la, dar um buqu de rosas de perfume e s depois descobrir que ela, embora te contasse que acha as rosas lindas, profundamente alrgica s mesmas.

Vale o mesmo para os elementais.

Elementais no falam a lngua humana, entendem sentimentos.

Se voc nunca sentiu a Terra como pretende chamar os seres que representam o esprito desse elemento? Ou ser que ainda tem gente que pensa que os gnomos so algum tipo de Smurfs ?

Vamos lembrar que as antigas iniciaes no eram feitas por livros ou textos. O aprendiz encontrava com quem ia ensinar, as vezes ia mesmo morar com quem lhe ensinava.

Hoje estamos perdidos em abstraes mentais, as pessoas decoram conhecimento na escola, depois no sabem aplicar na realidade cotidiana e pensam que podem fazer o mesmo na magia.

Decorar frmulas prontas e acreditar que repetir um rito "padro" vai por algum em contato com foras de outras realidades.

Com relao as tendncias dos elementos...bem, eles no so nem bons nem maus, so foras essenciais dos elementos. Possuem um tipo de conscincia totalmente diferente da nossa. Eles vivem na esfera deles, ao lado, mas a parte da nossa. Ns que propomos o contato, ns que fazemos a ponte. Ns que o atramos. Se no sabemos control-los como acender uma fogueira numa casa de madeira. Quando o incndio destruir tudo quem vamos culpar? O fogo?

Temos que perder essa imagem que elementais so meio Smurfs ou fadinhas do Peter Pan.

Elementais so uma coisa: Gnomos, slfides, ondinas e salamandras.

Foras conscientes da essncia dos elementos. Duendes, sacis, sereias, elfos so outra coisa. Elementais obedecem a fora de vontade de quem os evoca e direciona, se no souber fazer isso com clareza vai criar problemas.

E no "dominar" , "subjugar" encantar.

Portanto antes de entrar na idia de trabalhar com os elementais vamos trabalhar com os elementos.

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OS ELEMENTAIS

ONDINAS (Elementais da gua)

Esta classificao aplica-se a todos os seres associados ao elemento gua e sua fora.

Esto presentes nos lugares onde h uma fonte natural de gua. A atividade das ondinas se manifesta em todas as guas do planeta, quer provenham de chuvas, rios, mares, oceanos,etc. Da mesma forma que os gnomos, esto sujeitas mortalidade, mas sua longevidade e resistncia so bem maiores.

A gua a fonte da vida e estes seres so essenciais para nos auxiliar a encontrar a nascente interior. Despertam em ns os dons da empatia, da cura e da purificao.

Muitas lendas sobre sereias, damas dos lagos e demais espritos aquticos sobreviveram at os nossos dias. Na realidade, trata-se de uma categoria mais evoluda de fadas que operam no interior do elemento, j que a natureza das ondinas bem mais primria e menos desenvolvida. Os espritos da gua aparecem com maior freqncia sob forma feminina, mas formas masculinas como os trites tambm esto presentes entre os espritos mais evoludos do elemento. As ondinas colaboram para a manuteno de nossos corpos astrais. Despertam e estimulam a natureza emotiva. Realam nossas intuies psquicas e respostas emocionais. As energias da criao e do nascimento, assim como a premonio e imaginao criativa, pertencem a seu domnio.

Tambm nos ajudam a absorver, digerir e assimilar as experincias da vida para que faamos pleno uso delas. Alm disso, graas a elas que sentimos o profundo xtase presente nos atos vitais criativos, seja de natureza sexual, artstica ou at no cumprimento dos deveres com o toque emocional adequado.

As ondinas freqentemente fazem sentir sua presena no plano onrico. Sonhos em ambientes aquticos ou que transbordam sensualidade espelham a sua atividade permitindo um aumento da criatividade em nossas vidas. O trabalho com elas nos ajuda a controlar e direcionar a atividade onrica, bem como a fortalecer o corpo astral, possibilitando vivncias mais ntidas e conscientes durante viagens aos planos astrais.

Uma ondina em particular nos acompanha ao longo de toda a vida. A sintonia com ela possibilita o contato com outros seres de seu elemento. Esse nosso elemental pessoal da gua desempenha funes importantes no tocante circulao dos fluidos corporais, tais como o sangue e a linfa. As enfermidades sangneas contaminam as ondinas, e atam-nas, contra sua vontade, ao karma e aos efeitos indesejveis da enfermidade.

Sempre que abusamos de nossos corpos, abusamos tambm das ondinas, pois, uma vez designadas para acompanhar um ser humano, so obrigadas a sentir esses efeitos negativos, inclusive porque dependem de ns para o seu crescimento e s evoluem medida que tambm o fazemos. A conexo insatisfatria com nossa ondina pessoal e demais seres do reino das guas gera distrbios psicolgicos, emocionais e at psquicos. A compaixo faz-se ausente. Deixamos de confiar em nossa intuio e desenvolvemos um medo desenfreado da dor. Pode no acarretar a total perda da sensibilidade, mas no far parecer frios aos olhos alheios. A falta de simpatia, de empatia e de amor vida invariavelmente refletem falta de entrosamento com as ondinas e demais espritos desse elemento, os quais dirigem nossa atividade emocional. A ruptura com esse equilbrio harmnico aumenta a presena de toxinas no organismo, pois o elemento gua j no flui livremente para desempenhar sua funo purificadora.

Por outro lado, uma ligao exagerada com tais elementais pode nos afogar emocionalmente, tornando-nos contraditrios nos sentimentos. A reteno de gua no organismo um bom indcio fsico de que isto est acontecendo. Quando tal ocorre, passamos a maior parte do tempo concentrados em nossos pensamentos. A imaginao torna-se pronunciadssima e evidencia-se nas aes uma tendncia ao extremismo. O excesso do elemento gua nos torna compulsivamente passionais, alm de gerar exagerada sensualidade, medo e isolamento. Passamos a dedicar grande parte do tempo a anseios e delrios emocionais, em detrimento de aes concretas. Disso resulta uma acentuada sensao de vulnerabilidade.

Por intermdio de nossa ondina pessoal, entramos em contato com os sentimentos e emoes mais profundas do nosso ser e despertamos para a unicidade da criao. Elas nutrem nossa capacidade de sustento e suprimento, e descortinam diante de ns um vasto oceano emocional onde podemos encontrar compaixo curativa e intuio. Em razo de sua natureza fludica, a melhor maneira de controlar as ondinas por meio da firmeza.

SALAMANDRAS (Elementais do FOGO)

As salamandras se encontram por toda parte. Nenhum fogo aceso sem o seu auxlio. Sua atividade intensa no subsolo e no interior do organismo e da mente.

So responsveis pela iluminao, pelo calor, pelas exploses e pelo funcionamento dos vulces.

No se deve confundi-las com os homnimos anfbios, tipo lagartos do plano fsico. Foram os movimentos serpenteantes desses elementais no interior das labaredas de fogo, semelhantes aos movimentos sinuosos das caudas dos lagartos e lagartixas, que lhes valeram esse curioso nome. Porm, essa a nica relao entre eles e o animal.

As salamandras despertam poderosas correntes emocionais no homem. Alimentam os fogos do idealismo espiritual e da percepo. Sua energia auxiliar a demolio do que velho e a edificao do novo. Isto porque o fogo tanto pode ser destrutivo quanto criativo em suas formas de expresso.

Os elementais do fogo trabalham com o homem e com o mundo por intermdio do calor, do fogo e das chamas, quer se trate da chama de uma vela, das chamas etreas ou da prpria luz solar. So incrivelmente eficientes nos trabalhos de cura, pois ajudam a desintoxicar o organismo, sobretudo nas situaes crticas. Mas devem ser empregadas com muita cautela, pois suas energias radiantes so dificlimas de controlar. De modo geral, encontram-se sempre presentes quando a cura est para se manifestar.

Os elementais do fogo colaboram imensamente para a preservao de nosso corpo espiritual. A energia irradiada pelas salamandras ao nosso corpo espiritual perpassa todos os planos at atingir o corpo fsico. Elas intensificam a espiritualidade elevada, a f e o entusiasmo. Colorem nossa percepo e ampliam o discernimento espiritual para que ele sobrepuje o psiquismo inferior.

Uma salamandra foi designada para acompanhar cada um de ns ao longo dessa existncia. Ela contribui para o bom funcionamento do corpo fsico, a manuteno da temperatura corporal adequada, estimula o metabolismo orgnico para a continuidade da boa sade e auxiliar a circulao. O metabolismo lento indcio de uma atividade relaxada das salamandras. J o metabolismo acelerado pressupe uma atividade exacerbada dos seres e espritos do fogo.

Uma boa conexo e relacionamento com nossa salamandra pessoal estimula a vitalidade e a franqueza. Elas nos ajudam a desenvolver vontade prpria e firmeza, alm de impulsionar fortes correntes espirituais positivas e bem-determinadas. Fomentam o sentido de auto- estima, mantm as aspiraes em alta e nos impulsionam a uma atuao marcante no cenrio da vida.

A fraca ligao com nosso elemental pessoal e demais espritos do fogo configura-se como falta de nimo, esmorecimento em relao vida, falta de f e crescente senso de pessimismo. Por outro lado, a proximidade demasiado intensa com estes elementais e outros do reino pode acarretar falta de autocontrole e de sensibilidade. Haver tendncia irrequietude e a um excesso de atividade que pode levar a um desgaste do ser. A falta de pacincia tambm reflexo da influncia excessiva desse elemento.

De todos os elementais, as salamandras so os mais difceis de compreender e aqueles com os quais a harmonizao mais complexa. A melhor forma de control-los agir serenamente. Podemos controlar nosso fogo interior por meio da calma e de uma postura tranqila e satisfeita em relao vida. Em outros termos, significa aceitar a existncia como ela , aqui e agora.

Alm de serem agentes primordiais da natureza, as salamandras adoram a msica e sentem-se fortemente atradas por ela, sobretudo quando est sendo composta. Suas energias so vibrantes. Control-las e direcion-las de modo a produzir resultados positivos requer tamanha habilidade. Recomenda-se a todo compositor, poeta ou qualquer um que exera atividade criativa, que procure cultivar uma melhor sintonia com as salamandras.

Nossas salamandras pessoais nos auxiliam a compreender os mistrios do fogo. Ajudam a despertar os nveis mais elevados de nossa espiritualidade e a elevar o patamar de nossas aspiraes. De forma geral, estimulam e fortalecem o campo urico a tal ponto que facilitam o reconhecimento das foras espirituais atuantes em nossas vidas e o contato com elas.

SILFOS (Elementais do AR)

Os silfos so, dentre os elementais, os que mais se aproximam da concepo que geralmente fazemos dos anjos e fadas, e freqentemente trabalham lado a lado com esses mesmos anjos. Eles correspondem fora criadora do ar. A mais suave das brisas, assim como o mais violento dos furaces so resultado de seu trabalho.

O ar a fonte de toda energia vital. Tem recebido nomes variados em diversas partes do globo como prana, chi, ki etc. mas sempre essencial vida. Podemos passar sem comida ou gua por perodos mais ou menos longos, entretanto impossvel viver sem ar por um perodo prolongado de tempo, pois respirar necessidade bsica manuteno da existncia.

Nem todos os silfos trabalham e vivem obrigatoriamente na atmosfera. Muitos possuem elevada inteligncia e trabalham para criar o ar e correntes atmosfricas adequadas vida na Terra.

Quando respiramos profundamente e sentimos um doce frescor no ar, estamos nos familiarizando com o fruto do trabalho deles. Vrios silfos desempenham funes especficas ligadas atividade humana. Alguns trabalham para aliviar a dor e o sofrimento. Outros para estimular a inspirao e criatividade. Uma de suas tarefas mais especficas consiste em prestar auxilio s almas de crianas que acabam de fazer a transio. Tambm atuam temporariamente como anjos da guarda at estarmos mais receptivos e preparados.

Um silfo designado para acompanhar cada ser humano ao longo de sua existncia. Este silfo nos ajuda a conservar e desenvolver o corpo e aperfeioar os processos mentais. Assim, nossos pensamentos, bons ou maus, afetam-nos intensamente. Eles encorajam a assimilao de novos conhecimentos e fomentam a inspirao. Trabalham para purificar e elevar nossos pensamentos e inteligncia, e tambm nos auxiliam a equilibrar o uso conjunto das faculdades racionais e intuitivas. No plano fsico, nosso silfo pessoal trabalha para que assimilemos melhor o oxignio presente no ar que respiramos, bem como para manter adequadamente todas as outras funes que o ar desempenha no corpo e no meio ambiente. A exposio poluio, fumaa, etc. afeta a aparncia do silfo e compromete severamente a eficincia de seu trabalho no mbito de nossas vidas.

Eles freqentemente se apresentam sob forma humana, mas so assexuados e chegam a inspirar este tipo de comportamento em alguns seres humanos. Tenho observado que as pessoas nas quais predomina a atividade dos silfos geralmente no colocam a sexualidade no topo de sua lista de prioridades, e freqentemente no conseguem compreender por que isso ocorre com tanta gente. Embora parea indicar uma certa ruptura com o plano sentimental (elementais da gua), devemos ser bastante cautelosos ao fazer tais presunes. O que acontece que os silfos direcionam este mpeto sexual e criativo para outros canais de expresso, a saber o prprio trabalho. Contudo, preciso muito cuidado para no incorrer em extremos; afinal, nenhum de ns pode prescindir de um equilbrio entre os quatro elementos.

Uma conexo muito forte com os espritos e elementais do ar torna nossa mente to ativa que ela passa a requerer constante controle e direo. Pode gerar excesso de curiosidade e intrometimento, paralisar a vontade em virtude da exagerada anlise mental e hiperestimular o sistema nervoso, fazendo com que necessitemos de freqentes mudanas. Alm disso, pode ocasionar diversas formas de excentricidade, ou ainda induzir a um fanatismo acompanhado de falta de emoo e de sensibilidade. Tambm costuma gerar um desprendimento em relao ao que fsico e total desinteresse pelas atividades terrenas.

J a falta de afinidade com os seres deste reino, incluindo o nosso silfo pessoa, pode distorcer nossa capacidade de percepo a ponto de eliminar o bom senso. possvel que fiquemos to envolvidos com atividades e emoes que no sobre tempo para refletir sobre a prpria vida. A tremenda falta de viso perspectiva que resulta disso pode debilitar gravemente o sistema nervoso e, sob essas condies, a curiosidade e imaginao tornam-se escassas ou mesmo inexistentes.

Os silfos provocam inspirao e afetam as faculdades mentais. A conexo com nosso silfo pessoa facilita a assimilao de novos conhecimentos, pois ele trabalha conosco para expandir a sabedoria.

Tambm so teis na proteo do lar e propriedades em geral, porque suas abundante energia confunde as mentes de possveis intrusos, preocupando-os e fazendo com que pensem duas vezes antes de invadir o espao alheio.

A sintonia com o silfo pessoal confere acesso ao reino dos arqutipos. Ajuda a coordenar e verbalizar nossas percepes. Estimula a liberdade, o equilbrio mental e uma saudvel curiosidade.

A maneira mais eficaz de controlar nosso silfo pessoal por meio da constncia. Uma abordagem consistente e determinada da vida indubitavelmente a melhor de todas, pois s ela assegura o pleno cumprimento de nossas resolues.

GNOMOS (Elementais da TERRA)

Esta denominao genrica abrange diversos seres desse plano elemental no reino das fadas. No deve ser confundida com a concepo geral de gnomo que aparece em alguns livros, a qual representa apenas uma modalidade deles. Suas formas variam, mas em geral apresentam consistncia e aparncia "terrosas". No so capazes de voar e o fogo os queima. Crescem e envelhecem da mesma maneira que o homem.

Diversos entes se agrupam nesta categoria e seu nvel de conscincia varia. So responsveis pela manuteno da estrutura fsica da Terra. Ajudam-nos a perceber as cores, a sentir as energias da Terra e ensinam a utilizao das foras ocultas.

Os gnomos so essenciais ao desenvolvimento de plantas, flores e rvores. Fornecer o colorido para as plantas, criar minerais e cristais e conservar o planeta Terra propcio ao crescimento e evoluo constituem algumas de suas tarefas. So dotados de grande destreza.

Os gnomos so os guardies dos tesouros da Terra e, quando entramos em sintonia com eles, podem nos auxiliar a localizar riquezas subterrneas e outros tipos de tesouros onde quer que estejam. Estes tesouros podem ser uma fonte energtica oculta de um cristal ou mesmo o prprio ouro alqumico interior.

Operam com o homem por meio da natureza. Conferem a cada pedra a sua prpria individualidade e energia caracterstica. por esse motivo que cada tipo de rvore, rocha ou flor possui algo diferente a nos ensinar.

Os gnomos tambm trabalham para preservar o corpo fsico do homem, sua composio, assimilao de minerais, etc. Sem o seu auxlio no seramos capazes de funcionar adequadamente no plano fsico.

Um elemental da terra designado para nos acompanhar ao longo de nossa vida - desde o nascimento - com o intuito de nos auxiliar a conservar o aparelho fsico. graas a essa conexo ntima que eles evoluem e adquirem alma. Nossos atos os influenciam e afetam grandemente. Ao abusar de nossos corpos, automaticamente abusamos do elemental que responsvel por ele.

Este elemental que nos auxiliar a desenvolver a percepo por meio dos sentidos fsicos com conscincia e confiabilidade que nos ensina a cautela e prudncia.

Uma conexo enfraquecida com o nosso gnomo pessoal e elementais da terra em geral nos torna um pouco "lunticos" e com tendncia a desconsiderar os pr-requisitos bsicos da sobrevivncia.

Provavelmente nos sentiremos deslocados e deriva num universo fantasioso. Quase sempre manifesta-se forte tendncia a negligenciar os cuidados com o corpo fsico e a andar sem olhar para onde vamos.

Todas essas caractersticas indicam que precisamos nos aproximar mais de nosso gnomo pessoal.

J a ligao excessiva com os elementais e espritos da terra acarreta uma viso tacanha do mundo. Tornamo-nos excessivamente prticos, cpticos e cnicos. Sua energia pode nos transformar em pessoas demasiado cautelosas e conservadoras, desconfiadas e sem imaginao.

A sintonia equilibrada com o gnomo pessoal e suas energias nos faz desenvolver autodeterminao e estima. Ao permitir sua influncia, tornamo-nos espontaneamente prestativos e humildes. A maneira mais fcil de controlar e direcionar os gnomos por meio de uma generosidade espontnea.

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