ANO XXI Nº 197 • MARÇO 2017 • SITE: WWW.FOLHADECOQUEIROS.COM.BR

FOTOS MÁRCIA QUARTIERO

Reforma do parquinho faz parte do projeto de revitalização do Parque de Coqueiros, que completa 18 anos em abril

Páginas 6 e 7

CRIANÇAS JÁ PODEMVOLTAR A BRINCAR

MOBILIDADEMudança de ponto de ônibus

revolta moradoresPágina 5

SAúDEConselho se reúne

para tratar da falta de remédiose demora de exames

Página 8

Páginas 6 e 7

eXPeDienTe

Distribuição gratuita - Abraão - Bom Abrigo - Itaguaçu - Coqueiros - Vila Aparecida - Capoeiras - EstreitoDiretor Comercial: Silvino Barão Goulart - Jornalista responsável/Edição: Sibyla Loureiro Goulart -

Editoração/Diagramação: Edson Egerland - Departamento Comercial: Ilsa Ruzicki e Silvino Barão Goulart - Impressão: Diário CatarinenseCartas e artigos para Redação: folha@folhadecoqueiros.com.br - Redação e Comercial: Rua Abel Capela, 243, - Coqueiros - Florianópolis/SC- CEP 88080-250 - Fone (48) 3249-0163

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Numa demonstração de união, representantes das entidades comunitárias dos bairros Coqueiros,

Bom Abrigo e Abraão estiveram dia 26 de fevereiro com o novo secretá-rio municipal do Continente, Edson Lemos, para debater os problemas da região e criar um canal de comuni-cação entre comunidade e executivo municipal.

As lideranças comunitárias desta-caram a necessidade de se trabalhar em conjunto, de forma aberta e trans-parente, e se colocaram à disposição da Secretaria para ajudar a sanar e apontar os problemas da região. Na oportunidade, foi entregue cópia da carta com as reivindicações dos mora-dores, apresentadas no ano passado aos candidatos a prefeito da Capital.

Cada liderança falou um pouco das prioridades do seu bairro. O secretá-rio tomou nota dos pontos levanta-dos e prometeu que sua gestão será pautada pelas parcerias e por ideias inovadoras, que “pensem” os bairros daqui a 20 anos. Na ocasião, Edson Lemos informou que o prefeito Gean Loureiro homologou licitação realiza-da no ano passado, no valor de R$ 750 mil, para recuperação de ruas e auto-rizou a elaboração de projeto para a revitalização do Parque de Coqueiros (veja matéria nas páginas 6 e 7).

Participaram da reunião os presi-dentes das Associações de Moradores do Abraão, Paulo João Rodrigues; de Coqueiros, Rodrigo Kiko Bungus Fer-reira, e do Bom Abrigo, Sidney Krue-ger, a presidente do Conseg, Sibyla Loureiro, e o vice-presidente desta entidade, Airton Fernandes Farias , os moradores Dalton Malucelli Jr. e

Elaine Otto, a assessora Jurídica das entidades, Paola Gomes Estrella Krue-ger, e a assessora de Imprensa Márcia Quartiero (foto).

Além de acompanhar as questões comunitárias, a exemplo da reunião na Secretaria do Continente, e o Car-naval do bairro (leia na página 3), a Folha de Coqueiros também creden-ciou o fotógrafo Marcos Gonçalves, morador do Bom Abrigo, para cobrir o Carnaval no Rio de Janeiro. Confira ao lado foto da Escola de Samba Aca-dêmicos do Grande Rio, com destaque para a “musa da festa de Momo” Ivete Sangalo.

Da editora

• E d i t o r i a l

FOTO MÁRCIA QUARTIERO

No rastro das boas notícias

FOTO MARCOS GONÇALVES

Parquinho instalado no final da Rua Abel Capela, em Coqueiros, está totalmente abandonado. Moradora das

proximidades, Maria Amélia Longo, envia fotos mostrando a atual situa-ção: brinquedos quebrados por falta de conservação, colocando, princi-palmente, as crianças em risco. “A situação está de chorar”, lamenta a moradora ao questionar o setor res-ponsável da prefeitura para cobrar a manutenção. Construído há cerca de sete anos, o parquinho foi uma conquista da comunidade. “O local

estava servindo de esconderijo e de passagem para marginas que pra-ticavam assaltos nas redondezas e fugiam pela Via Expressa. Tinha até uma escada de barro utilizada por eles”, diz a advogada Arlete Zago, que coordenou a mobilização dos mora-dores para viabilizar a construção da pracinha.

Levou mais de um ano para a obra sair do papel. Primeiro, o grupo se reuniu na Igreja de Coqueiros, depois elaborou uma carta para Secretaria do Continente e, por fim, chamou a imprensa para registrar o problema.

“Só assim conseguimos sensibilizar a prefeitura para erguer o parqui-nho. Depois de pronto, os morado-res locais se responsabilizaram pela limpeza”, explica Arlete que, depois de 20 anos residindo em Coqueiros, resolveu se mudar com a família para o centro da cidade. Segundo ela, já que a área de lazer está danificada e, em consequência, sem o uso da vizi-nhança, os usuários de droga estão tomando conta novamente do lugar. “É uma pena, pois graças à constru-ção do parquinho a violência - na época - reduziu bastante”, completa.

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MARÇO/ 20173mural

Dia 15 de Março, dia mundial do consumidor

Em 1962, por iniciativa do presidente dos Estados Unidos, foi criado o Dia Mundial dos Direitos do Con-sumidor. A proposta de John Kennedy, que buscou dar proteção aos interesses dos consumidores, foi legitimada 23 anos depois pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), elevando tais direitos a dire-trizes internacionais celebradas no dia 15 de março.

Pensando nisso, neste mês comemorativo, prepa-ramos algumas dicas para se defender das armadi-lhas criadas pelo comércio.

Pesquisar preços e quais as melhores ofertas é algo que o consumidor já está acostumado, mas, além disso, é preciso ficar atento às armadilhas criadas pelas marcas e estabelecimentos comerciais e para ajuda-lo nessa tarefa, listamos os principais cuidados para que você não caia em ciladas.

Maquiagem do produto: Ao sair para as com-pras, é importante ficar atento aos rótulos e embala-gens dos produtos, que devem ser claras, completas e adequadas. Segundo o art. 6º, III do CDC, o consumi-dor tem direito a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços com especificação correta de quantidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem.

Anúncio de produto não disponível em esto-que: Ao anunciar a venda de determinado produto, a empresa deve especificar o número de itens na loja. Assim que os produtos do estoque acabarem, o esta-belecimento deve retirar os anúncios e informar aos clientes. Vale ressaltar que a venda de um produto que o estabelecimento não possua em estoque confi-gura publicidade enganosa. Este tipo de desrespeito, pode causar grandes transtornos e aborrecimentos ao cliente, que deve procurar apoio jurídico para requerer seus direitos.

Venda casada de produtos e serviços: Condi-cionar a compra de um item à aquisição de outro produto ou serviço caracteriza a chamada venda casada, que é expressamente proibida pelo CDC (art. 39, I). A primeira providência é procurar o gerente do estabelecimento e, se ainda assim for negada a compra do produto ou contratação do serviço isola-damente, o consumidor deve denunciar aos órgãos de defesa do consumidor.

Asterisco em anúncio: As informações que retratam os riscos do negócio como, por exemplo, datas de promoção, pagamento de sinal, situações de exceção, etc., por serem de grande importância, devem ser destacadas no anúncio conforme previsto no artigo 31, caso contrário, configura-se uma prá-tica ilegal. Diante disso, as informações principais sobre o produto ou serviço jamais devem estar no rodapé. Enfrentando qualquer um desses proble-mas, o consumidor deve fazer uma reclamação ao Procon mais próximo.

RAFAEL REIS NUNES - OAB/SC 45.622Advogado Cível, Trabalhistae Previdenciário. rafael@reisnunes.adv.br

O Carnaval do Bloco da Bernunça, realizado na praça da Praia do Meio, sempre é sinônimo de muita alegria. Este ano não foi diferente. No domingo, 26 de fevereiro, a criançada invadiu o local e se divertiu nos brinquedos. O ponto alto da festa mais uma vez foi a apresentação do Boi de Mamão. Crianças e adultos lotaram a praça e cantaram – juntos com o grupo Alivanta Meu Boi, dos Ingleses - as tradicionais cantigas do folclore catarinense. Momento também de vestir a fantasia e ornamentar o cabelo como fez o colaborar do Sancler Lanches, Felipe. Na foto, com a filha Yara e o sobrinho Caio.Veja mais fotos no Facebook/Folha de Coqueiros

• r E g i s t r o

FOTOS DIVULGAÇÃO

Parque infantil abandonado

FOTO MÁRCIA QUARTIERO

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FOTO MÁRCIA QUARTIERO

Praça da Praia do Meio voltará para ComcapPor Márcia Quartiero

Nesta semana, a Companhia de Melhoramentos da Capital (Com-cap) irá notificar a Associação dos Moradores das Praias de Itagua-

çu, do Meio e da Saudade (AMPIMS) para que desocupe a Praça da Praia do Meio. “A empresa vai retomar aquele espaço, do qual é proprietária”, garante o novo presidente da empresa, Carlos Alberto Martins, o Carlão. Hoje, um termo de permissão de uso firmado entre Comcap e AMPIMS transfere à associa-ção a responsabilidade de gerir o local (veja quadro explicativo nesta página).

O presidente da Comcap afirma que, des-de o ano passado, o Tribunal de Contas do Estado (TCU/SC) vem pressionando a pre-feitura para que reassuma a praça. Durante a entrevista concedida à Folha de Coqueiros, o novo titular da Companhia sinalizou que – por ele – também haverá mudanças na ocupação comercial existente atualmente no local. “Se é uma área pública, precisa haver processo licitatório.”

Empossado em janeiro como presiden-te interventor, Carlos Martins tem a difícil tarefa de equilibrar as finanças da empresa e encontrar soluções técnicas que assegu-rem novos nichos de mercado e, também, a expansão em atividades hoje em mãos de terceirizadas. A nova atribuição de zeladoria urbana com a manutenção dos pontos de ônibus de Florianópolis se enquadra neste último item, bem como obras que vêm sendo feitas desde janeiro em creches, escolas e postos e unidades de saúde. “Temos pessoal e experiência para fazer este tipo de serviço”, observa, lembrando que a empresa já foi res-ponsável pela pavimentação da cidade, por exemplo. Foi a companhia, inclusive, quem implantou os petit-pavês (pedras portugue-sas) nas calçadas da área central. “É uma for-ma do município reduzir custos”, assegura.

Em relação ao Continente, Carlos Martins informa que há o projeto de expandir de qua-tro para 10 o número de ecopontos – locais de entrega voluntária de pequenos volumes de entulho (até 1 m³) e objetos como móveis,

eletrodomésticos e restos de poda de árvo-res. A previsão é instalar um dos ecopontos no bairro Abraão.

Também está em estudo a adoção de contentores centralizados para a coleta de lixo urbano, bastante usados na Europa e que está sendo utilizado com bons resulta-dos em Chapecó. “Devemos começar com um projeto piloto em um dos bairros da Capital, talvez Coqueiros por ser bastante residencial”, explica o presidente da Comcap. As vantagens vão desde ganho de tempo até a preservação da saúde do funcionário, que não precisará mais ficar correndo de lixeira em lixeira organizando o material em volu-mes maiores.

Num horizonte de três anos, o projeto é mais ambicioso: a criação de unidades de queima de lixo para a produção de ener-gia. A matéria já está regulamentada pela ANAEEL, e a Comcap tem feito contatos com empresas que possuem experiência nesta área, a exemplo da Samsung.

Em 1971, uma lei municipal, de número 998, autorizou o município a receber, em doação do Governo Federal, a área da Cibrazem (Companhia Brasi-leira de Armazenamento), que tinha a propriedade da Salga, antiga fábrica de salgamento de pescados, um empreen-dimento inicialmente privado e que pos-teriormente foi absorvido pela estatal. O texto da lei é bem claro sobre a des-tinação do local: construir o Museu do Mar e o Aquário Municipal, que segundo justificativa do então prefeito, Ary Oli-veira, eram antigas reivindicações da comunidade local.

Em setembro de 1999, conforme registro feito no 3º Cartório da Capital (matrícula nº 17.211), o espaço passou a ser propriedade da Comcap que - ao invés de usufruir de seu direito àquela área – preferiu posteriormente repassá-

lo (por meio de um termo de permissão de uso) para a Associação de Morado-res das Praias de Itaguaçu, do Meio e da Saudade (AMPIMS), entidade que, conforme o documento de cessão de uso, teria a responsabilidade de gerir o local (restaurante, ranchos de pescado-res, etc), recebendo o aluguel pago pelo estabelecimento comercial e com o ônus de quitar os impostos federais que inci-dem sobre a propriedade.

POSIÇãO DA AMPIMS – Em relação à desocupação, o ex-presidente da entida-de, Marcos Leandro Gonçalves da Silva, o Marquinhos, informou que a Associação já tem ciência deste fato e que acatará o pedido da Comcap. “A atual diretoria já está verificando como fazer a retirada do contêiner que instalamos no local”, disse.

Ele destacou que a relação com a Com-cap sempre foi de parceria: “Cedemos a nossa sede antiga que ficava dentro da praça para a empresa e, mais tarde, o contêiner para a guarda de material”.

Marquinhos apenas espera a realiza-ção de uma reunião entre a Comcap e o SPU/SC para discutir o valor dos impos-tos atrasados com a União (laudêmio) que seria devido pela AMPIMS. “O então secretário do Continente, Deglaber Gou-lart, em reunião na própria Comcap, nos garantiu que a Associação não era res-ponsável pelo recolhimento dos impos-tos”, lembrou.

Em dezembro de 2015, conforme matéria publicada pela Folha de Coquei-ros, a Comcap cobrava da Associação a soma de R$ 180 mil, referentes a impostos não quitados nos últimos cin-co anos.

Saiba mais sobre a questão da Praça da Praia do Meio

Perfil técnico marcará a gestão na Comcap

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mquartiero@gmail.com

márcia quartiero

Usuários reclamam dos novos pontos de ônibus

Pontos de ônibus estão sendo alterados pela Prefeitura sem nenhuma consulta aos princi-pais interessados nesse assunto: os usuários do transporte coletivo. A principal mudança

ocorreu no bairro Abraão, quando a parada de ôni-bus que há mais de 50 anos ficava em frente ao salão paroquial da Igreja Senhor Bom Jesus, na Rua João Meirelles, foi transferida para um local em que a calça-da estreita não permite a instalação de um abrigo que proteja as pessoas da chuva ou do vento. Além disso, por causa do espaço exíguo, os pedestres acabam tendo que ir para a pista se quiserem continuar o seu trajeto, colocando a sua segurança em risco. Já os ôni-bus dificilmente conseguem estacionar rente ao meio fio, devido aos carros estacionados nas imediações.

“Estava ali há mais de 50 anos. Por que mudar? Como ficam os pedestres e usuários do ônibus?”, desa-bafa a moradora Gilda Mayer, cuja residência na Rua João Meirelles, ao lado da Confeitaria Akitutes, fica em frente ao “novo” ponto de ônibus.

A mudança foi tão bem “estudada” que a prefeitura foi obrigada a descolocar novamente a parada uns metros mais adiante porque um poste impedia a pas-sagem de mães com carrinhos de bebê.

A transferência do ponto causou indignação entre os moradores do bairro, que rapidamente organiza-ram um abaixo-assinado, solicitando uma solução que contemplasse os usuários de todo o centro do Abraão. O documento foi entregue ao secretário do Continente, Edson Lemos, pelo vice-presidente da Associação dos Moradores do Abraão (Amba), Paulo Rodrigues, o Paulinho, e pelas moradoras Márcia

Quartiero (Blog do Abraão e Folha de Coqueiros) e Hele-na Caldas.

Na reunião, o secretário informou que iria sugerir ao secretário da Mobilida-de Urbana, Sérgio Hickel do Prado, uma “visita técnica” conjunta ao Abraão para verificar in loco a melhor localização dos pontos de ônibus.

A visita técnica foi confirmada para sexta-feira, dia 24 de março. Até lá é rezar para não chover... (mais informações no espaço do leitor na página 11)

FOTO FERNANDO WILLADINO

Itaguaçu em destaqueFotografia da Praia de Itaguaçu integra a mostra “Amar Floripa”, aberta dia 21 de

março no vão central do Beiramar Shopping em comemoração ao aniversário de 344 anos da Capital. Ao todo são 14 imagens, do fotógrafo Fernando Willadino, que retra-tam um pouco das belezas locais.

Fernando Willadino, brasiliense radicado em Florianópolis desde 1994, iniciou seu trabalho como fotógrafo documentando viagens, dentre as quais se destaca uma aven-tura de bicicleta por todo o litoral brasileiro em 1995. Depois, mais uma viagem de bike pela Europa, uma expedição ao Pantanal e roteiros pela América Latina e Caribe.

Morador de Coqueiros na

FloramO ex-presidente da Associação dos

Moradores das Praias de Itaguaçu, do Meio e da Saudade (AMPIMS), Leandro Gonçalves da Silva, o Mar-quinhos, tomou posse como diretor geral da Fundação Municipal do Meio ambiente de Florianópolis (Floram), órgão responsável pela execução da política ambiental na Capital. Envol-vido ainda na elaboração do plane-jamento estratégico, ele adianta que pretende dar uma atenção especial à conservação de parques e praças, dentre eles o Parque de Coqueiros. “Há um projeto que envolve a subs-tituição de espécies exóticas por 50 tipos de árvores nativas, a exemplo do Ipê branco”, observou Marqui-nhos, que defende a adoção de praças e áreas públicas pela iniciativa priva-da, como forma de revitalizá-las.

O novo diretor geral da Floram também quer reforçar, no trabalho de fiscalização, o combate à ocupação irregular nos morros da Capital, que trazem sérios danos ao meio ambien-te. “Nosso foco também estará volta-do à educação ambiental, principal-mente nas escolas”.

FOTOS MÁRCIA QUARTIERO

Mutirão no AbraãoUm mutirão, que reuniu Comcap, Floram, Secre-

taria Municipal do Continente e Secretaria de Obras, foi realizado dia 2 de março no bairro Abraão, com a limpeza das ruas, pintura de meios-fios, postes e faixas de seguranças, podas e tapa buracos. O início dos trabalhos foi supervisionado pelo secretário do Continente, Edson Lemos, que andou pelas ruas e ouviu reivindicações dos moradores, junto com o secretário-adjunto, Maurício Vilela.

FOTO DIVULGAÇÃO

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Um presente no aniversário de 18 anosSibyla Loureiro

Dia 8 de abril o Parque de Coqueiros completa 18 anos. Construído com apoio da comunidade, de órgãos públi-

cos e de empresas privadas, entre elas a rede Imperatriz de Supermercados – que doou a pista de Cooper, que leva o seu nome -, o parque hoje é frequen-tado por moradores de toda a cidade. Neste ano, quando celebra a maiorida-de, a área de lazer ganha de presente a tão esperada revitalização do local, que inicia com as melhorias do parquinho. Para tanto, a prefeitura promete, nos próximos 60 dias, promover uma ampla reforma que vai desde a restauração dos equipamentos até a instalação de novos ambientes.

“Equipamentos sem manutenção, problemas na iluminação, danificação na pista de caminhada e ciclovia, infil-trações na sede da administração e banheiros, bancos quebrados, alam-brados destruídos, quadras danifica-das, além de uma série de detalhes que terão que ser consertados”, rela-tou o secretário do Continente Edinho Lemos, lembrando que o alerta chegou com a queda do pergolado que atingiu três pessoas. “Quando fizemos a visita técnica, verificamos que o lugar estava

precisando urgente de uma revitaliza-ção, sob pena de novos acidentes torna-rem-se frequentes. Levamos o levanta-mento ao conhecimento do prefeito que autorizou - de imediato - a recuperação do parque”, diz o secretário.

Serão revitalizadas as quadras, alam-brados, reforma e pintura da pista, sede administrativa e construção de um novo pergolado. O projeto prevê ainda a ins-talação de um pet place (espaço para cachorros), aumento do bicicletário, colocação de mais bancos, construção de uma ponte no lago e a criação de um espaço voltado para a leitura. “Preten-demos ainda discutir com a comunida-de um modelo de ajardinamento para o parque”, adianta Edinho Lemos.

No momento, o projeto está em pro-cesso de elaboração do edital de lici-tação. “Queremos começar a obra no mês se abril, se tudo correr dentro do esperado”, prevê Edinho, ao destacar que o setor de engenharia da Secreta-ria do Continente vai avaliar se a área será interditada durante o período das obras. O custo está orçado em R$ 264 mil. “Como será feito um pregão eletrô-nico, a tendência é que este valor baixe. E se concretizar a parceria público-privada – que está em andamento - a prefeitura não terá gastos com a revita-lização”, completa. Parque de Coqueiros ganha revitalização e novos equipamentos. Obras devem começar em abril e vão manter as mesmas características da construção

FOTO MÁRCIA QUARTIERO

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Um presente no aniversário de 18 anosgeral

Parquinho é devolvido à criançada

Interditado desde o dia 16 de janeiro, o parquinho do Parque de Coqueiros finalmente é inaugurado. Uma boa notí-cia, portanto, para as crianças que já

estavam sentindo falta da área de lazer. Praticamente, todos os equipamentos foram substituídos por novos. “Fizemos uma ins-peção e detectamos que toda a estrutura estava podre e comprometida, colocando em risco a vida das crianças que utilizavam os brinquedos”, afirma o secretário do Con-tinente Edinho Lemos. O parque infantil foi instalado em setembro de 2000, durante a construção do Parque de Coqueiros, e até hoje ainda mantinha os mesmos equipa-mentos, segundo informação do setor de manutenção da Secretaria do Continente.

Entre os fatos que levaram à interdição estava o acidente que atingiu três pessoas da mesma família, depois da queda de um pergolado de madeira corroído por cupins. Ele foi construído para abrigar o Aquário da Serenidade, uma das belas atrações do par-que que também se perdeu com a falta de preservação. O aquário – com peixes de água do mar- foi uma conquista dos moradores no terceiro aniversário do parque, em 2002.

De acordo com o secretário, o custo da obra ficou em torno de R$ 43 mil e “só foi possível graças à parceria com a Secretaria de obras”, diz Edinho. Todos pintados e seguros, os brinquedos são devolvidos à comunidade em meio à festa de aniversário de 344 anos de Florianópolis.

Parque de Coqueiros ganha revitalização e novos equipamentos. Obras devem começar em abril e vão manter as mesmas características da construção Local interditado em janeiro dá início às melhorias no Parque de Coqueiros

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Conselho debate demandas do bairroPor Sibyla Loureiro

A exemplo das demais unidades de saúde de Florianópolis, a de Coqueiros não foge à regra. Pelo menos foi o resultado da

reunião mensal do Conselho local de Saúde que aconteceu na quinta-feira, dia 9. Falta de medicamentos e de material de enfermagem, demora na marcação de exames e problemas na estrutura física do prédio foram as principais reclama-ções registradas no encontro.

Na tentativa de melhorar o atendi-mento à comunidade, os participantes decidiram, além de levar os problemas para o Conselho Municipal de Saúde, também promover um abaixo-assinado e ofícios dirigidos à Secretaria de Saúde relatando as demandas. Os documentos serão apresentados na próxima reunião do Conselho, que acontece dia 13 de abril, às 10h15, no auditório do Posto de Saúde de Coqueiros.

“É uma angústia ver o agravamen-to da saúde dos pacientes por falta de remédio. A grande parcela não tem condições de comprar medicamentos. Então, eu questiono: o que nós médi-cos estamos fazendo na unidade se não temos sequer um remédio para controlar a febre?”, desabafa o médico Cristiano Bulsing, destacando a demo-ra também nos exames e consultas de especialistas. “Os médicos da prefeitu-ra são verdadeiros heróis, pois mesmo maltratados e desvalorizados seguem atendendo as pessoas e assistindo o seu sofrimento”, diz Cristiano.

A médica Andressa Rosado também comenta a falta de especialistas. Só para exemplificar, ela diz que existe, hoje, apenas um médico oftalmologista para cobrir toda a rede municipal. Ou seja, para atender toda a população de Flo-rianópolis. Só no Centro de Saúde de Coqueiros, que reúne um contingente de mais de 15 mil usuários, um grande número de pacientes está na fila para consultar um oftalmologista. “Então, não é má vontade do profissional do

Centro de Saúde como muitos morado-res acreditam. É preciso contratar mais médicos “, argumenta.

Presente à reunião, a aposentada Rosalba Silva é uma das usuárias da unidade que está sofrendo com o pro-blema. Está desde julho aguardando um horário para fazer tratamento com acupuntura.

Além de medicamentos, demora nos exames e consultas com especialistas, a unidade de Coqueiros está com pro-blema na área interna do prédio. Uma porta de vidro está quebrada desde dezembro do ano passado. O setor de manutenção da Prefeitura já esteve no local e promoveu uma ação paliativa: para estancar o vento, colocou uma lona e papelão.

saúde

Acolhimento: situações de urgên-cia para quem não pode esperar pela marcação de consultas é feita todos os dias as 8h e 13 h;

Documentos para cadastro: com-provante de residência; documento com foto e cartão do SUS;

Atendimento: consulta de enfer-magem; clínica geral e homeopatia; dentista; vacinação e liberação de medicamentos.

Grupos: Caminhadas; Saúde Men-tal; Nutrição e de Tabagismo;

Próxima reunião do Conselho: dia 13 de abril as 10h15 no auditório do Centro de Saúde de Coqueiros;

Telefone: 48 3248-0451.

MEDICAMENTOS EM FALTA • Aciclovir• Amoxicilina + clavulanato• Azitromicina suspensão oral• Beclometasona spray oral• Carvedilol• Claritromicina• Clopidogrel• Desogestrel + etinilestradiol• Dipirona• Digoxima• Eritrominicina• Hidróxido de alumínio• Isossorbida de 10 e 20 mg• Losartan• Omeprazol• Predinisona de 20 mg• Oxido de zinco pomada• Sinvastatina de 40 mg• Complexo vit B injetável

serviços ofereciDos

MEDICAMENTOS RETIRADOS DA REDE MUNICIPAL• Sinvastatina 20mg• Hioscina comprimido e injetável• Carbonato de cálcio + vitamina D (falta de evidência científica de benefício)• Vitaminas complexo B• Cinarizina 75 mg (uso prolongado associado a sintomas semelhantesa Parkinson)• Vitamina C• Aciclovir creme• Gestodeno + etinilestradiol (anticoncepcional)• Tiabendazol pomada (tratamento antiparasitário de larva migrans)• Ibuprofeno solução oral

Fonte: Centro de Saúde de Coqueiros

Unidade foi inaugurada em março de 2012 e hoje já reúne 15 mil usuários

Participação da comunidade é importante para conquistar melhorias

FOTO GERSON SCHIRMER/ARQUIVO FOLHA

FOTO DIVULGAÇÃO

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FOTO REPRODUÇÃO

tecnologia

Em Florianópolis, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Canasvieiras e outras 14 ações ajudaram a despoluir uma região contaminada há quase 40 anos.

AUXÍLIO ÀDESPOLUIÇÃO E ÀBALNEABILIDADE

36 Estações de Tratamento de Esgoto espalham ganho ambiental, melhoram a qualidade de vida em SC e a balneabilidade das praias.

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15/12/2016

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Em cinco anos, estamos entregando 34 novas estações para ampliar o abastecimento em cidades de todos os portes.

UNIVERSALIZAÇÃO DOABASTECIMENTO DE ÁGUA

SISTEMAS DEESGOTAMENTOSANITÁRIO

Mais de 40 obras em 31 municípios vão colocar SC no quarto lugar no ranking nacional de cobertura de esgoto em 2018.

Investimentos como o Sistema Flocodecantador, que aumentou em 50% a capacidade de tratamento na Grande Florianópolis, garantiram um verão tranquilo nos municípios do litoral.

ABASTECIMENTODE ÁGUA NATEMPORADA

EM OPERAÇÃO

DESDE

22/12/2015

5/4/2016ESTAÇÃO

LAGUNA:

INAUGURADA EM

13/5/2016

ESTAÇÃO

CORREIA

PINTO:

INAUGURADA EM

Curso ensina idosos a utilizar smartphones e redes sociais

O ritmo acelerado da tecnolo-gia nem sempre é acompa-nhado pelos idosos, que mui-tas vezes se sentem isolados

e desinformados, principalmente no que diz respeito ao uso de dispositivos e acesso às redes sociais. Para atender a este público cada vez mais interessa-do em se manter antenado, será inau-gurada no dia 20 de março a escola “Melhor Idade Conectada”, no Centro de Florianópolis.

As turmas terão no máximo 12 alu-nos, com tutoria de um professor e um assistente, o que garantirá a qualidade do aprendizado. Embora seja voltado para a terceira idade, pessoas com menos de 60 anos também poderão participar. Serão ensinados desde os conceitos mais básicos sobre a utili-zação de smartphones, até o uso de aplicativos específicos e úteis para o dia a dia. De acordo com o nível de conhecimento do aluno, ele será dire-cionado para o nível básico ou avança-do. Haverá também aula de operação de computador.

Mas boa parte do curso é dedica-da mesmo às redes sociais, o gran-de “xodó” dos idosos. Eles aprendem

a utilizar Facebook, WhatsApp, entre outros, com o objetivo de manter contato com conhecidos, fazer novas amizades ou de reencontrar amigos e parentes com quem não falam há mui-to tempo.

“E tudo isto é ensinado de forma bem prática e numa linguagem sim-ples, para que possam entender”, expli-ca o professor Cristiano Neto, que tem experiência de 10 anos em aulas para idosos e 15 em cursos de informática.

serviço

ESCOLA MELHOR IDADE CONECTADA

Curso: Smartphone para a ter-ceira idade (níveis básico e avan-çado)

Quando: as turmas iniciam nos dias 20 e 21 de março

Duração: 1 mêsDias: segunda e quartas ou ter-

ças e quintas Horários: Manhã (8h30min às

11h30min), tarde (14h às 17h) e noite (19h às 22h)

Local: Rua Jerônimo Coelho, 383 - Centro - sala 802. Centro Executivo Ildefonso Linhares

Informações: (48) 3209-7222/ 99938-3078 (WhatsApp) / 98862-1544 (WhatsApp).

E-mail: contato@melhoridade-conectada.com.br

Site: www.melhoridadeconec-tada.com.br

Fonte: Amplocom: Soluções em Comunicação

Turmas terão no máximo 12 alunos para garantir a qualidade

MARÇO/ 2017

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Seu DicoFaleceu no dia 4 de fevereiro um dos

comerciantes mais antigos de Coqueiros, o seu Dico. Paciente renal há seis anos, ele tinha frequentava a máquina de diálise três vezes por semana. A rotina, no entan-to, que lhe trazia fraqueza e cansaço, foi quebrada no sábado dia 4. “Ele acordou cedo, fez a barba, tomou café com a gente e pediu para o nosso filho caçula colocar música na TV”, lembra a esposa Val, que faria 60 anos em 5 de fevereiro. Após o café, Val e a irmã começaram os prepara-tivos para a festa do dia seguinte. Fizeram torta de morangos e outros quitutes. Para agradar o marido, Val resolveu cozinhar a comida preferida do seu Dico: carreteiro de linguiça Blumenau. “Ele repetiu quatro vezes”, recorda Val.

Depois da sesta, ouviu o jogo do Figuei-rense, seu time de coração, mas não che-gou a ouvir o gol da vitória. Faleceu as 19h, no seu quarto, dormindo de parada cardíaca e falência dos órgãos. Seu Dico tinha 77 anos, era dono do bar que levava seu nome, localizado na subida da Aveni-

da João Meireles, e tinha como seu braço direito a companheira Valdelina, a Val. O bar ía fazer 50 anos dia 23 de março e estava alugado há pouco tempo. “Tivemos três filhos e ele mais quatro do primeiro casamento. Sempre cuidei dele com muito amor e carinho”.

Luiz Armando WolffAlegre, cinéfilo, gentil e festeiro. Assim,

pode-se definir Luiz Armando Figueiró Wolff, ou simplesmente Wolff para os ami-gos. Por ironia do destino, faleceu em ple-no Carnaval – dia 12 de fevereiro – festa que mais curtia e apreciava. Tanto que chegou a sugerir o nome de um dos blocos mais tradicionais da Ilha: o Berbigão do Boca. Advogado e vascaíno fanático, costu-mava passar seu tempo entre seus filmes e sua música. Adorava cantar e gostava de estar rodeado de amigos. Para tanto, fre-quentava o Mercado Público para colocar os assuntos em dia e também cultivava a turma dos Dinossauros, que batia ponto até pouco tempo no antigo restaurante do Praia Clube.

“Gostava de escrever, tinha uma memó-ria assertiva para os assuntos da nossa Ilha, era eventualmente consultado como fonte fidedigna para acontecimentos das décadas de 50 até a atualidade, principal-mente dos tempos áureos dos clubes Lira e Doze de Agosto, onde participou das

diretorias”, recorda Serlene Lucyk, sua companheira durante 44 anos. Morador de Coqueiros desde 1986, Wolff faleceu de complicação de uma broncopneumo-nia, aos 77 anos. Pai de Patrícia e Felipe, e avô de Lucas e Ezequiel, Wolff deixa o legado “de que só levamos o que vivemos”, Serlene ao afirmar que “ele morreu feliz como viveu”.

Ponto de ônibusUm assunto que virou polêmica

foi a retirada do ponto de ônibus que estava defronte à Igreja do Senhor Bom Jesus, na Rua João Meirelles, esquina com a Rua Miguel Salles Cavalcanti (rua da Panificadora Vó Zulma). O ponto, que segundo os moradores, estava há mais de 20 anos ali, simplesmente foi trocado de local, sem nenhuma consulta, para um lugar muito pior, onde a calçada é estreita, e em dias de chuva as pessoas ficam ao relento, e à noite é pouco iluminado. O novo local, agora, fica próximo à esquina da Rua Silvio Possobon e gerou mui-tas reclamações por parte dos usu-ários. O antigo local era bem mais iluminado e seguro à noite.

Jaime H.Schramm

Asfalto Prezados! Sobre a pavimentação da

Rua Professor Bayer Filho (atrás da igreja de Coqueiros). Há muitos anos alguns moradores solicitaram que a via não fosse asfaltada. Porém, não há mais manutenção dos paralelepípedos

existentes, inclusive com remendos de asfalto nesta rua, causando irregulari-dades e riscos ao trânsito local. Todas as ruas próximas foram asfaltadas. Gos-taria que houvesse revisão desta ques-tão e pavimentação da mesma com asfalto, para melhorar a conservação. Podemos fazer algo?

May Ke

Faixa de pedestreVenho comunicar aos motoristas que

trafegam em ambos os sentidos da Ave-nida Patrício Caldeira de Andrada, no bairro do Abraão, nas proximidades de uma concessionária de motos, que tomem muito cuidado com a implanta-ção de uma faixa de segurança. O que acontece ali é que fizeram esta faixa no canteiro central que divide as duas pistas, com um tamanho irregular, e alguns irresponsáveis estão fazendo o retorno dentro desta faixa de segurança para irem até o final da avenida. É proi-bido por lei fazer este tipo de retorno. Alô Prefeitura de Florianópolis vamos consertar este erro ridículo, antes que aconteça um acidente gravíssimo.

Nacor de Oliveira Serapiao Filho

falecimenTos

Calçadas ILeitor da Folha de Coqueiros, Lucas Davila, envia foto para mostrar a falta de respeito de motoristas para com os pedestres. Em pleno domingo, veículos estacio-nados nas calça-das em frente ao comércio da Praia da Saudade.

Calçadas IIA Farmácia 24H - que

fica anexa ao Posto Shell de Coqueiros - recebeu uma reforma interna e

externa com a demarca-ção de estacionamento

para clientes. Até aí tudo bem. O problema é que o

local reservado para cada veículo não ajusta-se, por exemplo, com o tamanho

dos carros maiores. Na foto, dá para visualizar

perfeitamente dois deles em cima da faixa des-tinada aos deficientes

visuais.

FOTO MÁRCIA QUARTIERO

FOTO DIVULGAÇÃO

FOTO SIBYLA LOUREIRO

MARÇO/ 2017

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Por Sibyla Loureiro

A Páscoa está chegando e nada melhor do que manter o hábito de presentear com chocolates. Neste ano, a data será come-

morada dia 16 de abril. Para quem ainda não foi às compras, uma boa dica são os produtos artesanais. Em Coqueiros, a sugestão fica por conta da Richter Trufas Caseiras, empresa comandada por Ale-xandre Richter.

Apaixonado por chocolate, ele resol-veu se especializar na área e optou em preparar trufas, já que sempre foi um grande apreciador da iguaria. “Comecei a fazer quando estava na faculdade de Administração, em Cruz Alta (RS), há oito anos, e depois fiz vários cursos também no Rio Grande do Sul. Desta vez, em Porto Alegre”, diz.

De lá para cá, ele não parou mais. “Tenho rece-bido só elogios dos clien-tes, fato que me incentiva a aprimorar a produção”, destaca Alexandre que mora em Florianópolis há seis anos. Ao todo, são quatro sabores básicos de trufas: brigadeiro; coco; castanha do Pará e de nozes. Podem ser compradas em quantidades mínimas de quatro unidades ou até embalagens com 10 ou mais unidades. Para acom-panhar, a sugestão é abrir um bom espumante e celebrar o Domingo de Páscoa.

Contato pelos telefones: 48 98834-4796 e 3091-2070.

DOCINHOS – Além das trufas e dos tradicionais bom-

bons e ovos, os doces também fazem sucesso na hora do almoço de Páscoa. Filha do conhecido chef dos lanches, Sancler Araújo, e neta da cozinheira de mão cheia, Maria

Soares, Gabrielly herdou da família o gosto pela gastronomia. Para ajudar nas despe-sas da Faculdade de Pedagogia, Gaby, como é carinhosamente chamada pelos amigos, começou a fazer docinhos para vender em lanchonetes da região de Coqueiros e

também por encomendas.Nos sabores tradicionais como brigadeiro, casadinho,

beijinho, cajuzinho, entre outros, ela prepara em dois tama-nhos: pequenos para festas e eventos, e um tamanho maior para vender avulso no comércio. “Sempre gostei de fazer doces e, agora, surgiu a ideia de unir o útil ao agradável”, diz Gaby, lembrando que os doces podem ser conferidos no D’Sancler Lanches.

O próximo passo, é investir também em docinhos gour-met para inovar, combinando novos sabores e detalhes con-feitados. Entre eles, o brigadeiro de leite Ninho com recheio de Nutella.

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Alexandre Richter está recebendo encomendas de trufas que podem vir embaladas para presente em quatro sabores

Gaby prepara docinhos para sobremesa de domingo. São dois tamanhos à escolha dos clientes