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Banho de loja Luciano Kubrusly conta os planos da Apple Workshop: FileMaker Pro SCSI, USB, porta paralela, FireWire, porta serial: Saiba tudo sobre protocolos Criptografia para os simples Norton Antivirus x Virex ANO 6 Nº61 1999 R$ 5,00 Banho de loja O que fazer e quanto gastar com seu Mac velho O que fazer e quanto gastar com seu Mac velho A VITRINE DO MACINTOSH

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Banho de loja

Luciano Kubruslyconta os planos da Apple

Workshop: FileMaker Pro

SCSI, USB, porta paralela,FireWire, porta serial:Saiba tudo sobre protocolos

Criptografia para os simples

Norton Antivirus x Virex

ANO6 Nº61 1999 R$5,00

Banho de lojaO que fazer e quanto gastar com seu Mac velhoO que fazer e quanto gastar com seu Mac velho

A VITRINE DO MACINTOSH

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lógico de fazer inveja à SS de Hitler.Sou editor de uma revista de rock(Rock Brigade, 18 anos de estrada,60 mil exemplares mensais e 100%feita em Mac) e já vi todo tipo de pa-trulhamento, principalmente contraos rockeiros, que carregam milharesde estigmas absurdos neste país. Po-rém, sempre soube distinguir o que éhumor e o que é ofensa. E posso dizercom absoluta certeza que o texto daMacmania foi de puro humor.

Fernando Souza FilhoSão Paulo/SP

[email protected]

Fiquei embasbacado com a reação dealgumas pessoas quanto ao Macintó-shico da edição 58, que encarei comouma excelente brincadeira com a pró-pria revista. Não vejo isso como umaagressão, ou algo que seja passível deuma ação legal, e principalmente nãoquero desmerecer a grande qualida-de desta revista por uma mera atitudedesrespeitosa (talvez mais do quedesrespeitosa). Por favor, para o bemdos olhos de quem também lê a seçãode cartas, não provoquem mais polê-micas!

Estevão de Carvalho [email protected]

Quem diria que um simples suplemen-to humorístico poderia causar todoesse barulho! Na minha humilde opi-

nião, isso é fruto da desin-formação e da ignorânciaalheia. Pessoas que nemsequer leram a revista e“ouviram falar” do “teste” eque precisam de alguém debode expiatório. No dia emque o Macintóshico for oEditorial da Macmania, aApple vai dar iMacs rosa-choque de graça pra todomundo.João Henrique F. Souza

[email protected]

Proponho uma vaquinhaentre os leitores, para quemandemos esses infelizescom passagem só de idapara São Francisco.

Marcio [email protected]

Tudo isso acontece por-que a Macmania teimaem não ser apenas maisuma revista de informáti-ca. Acreditamos que fazera revista pessoal, irreve-rente e opinativa a torna

As Cartas Não Mentem

Editor de temasNa seção “As Cartas não Mentem” daedição nº 60, vocês responderam oPedro Thomi, que estava divulgandoum site que disponibilizava temaspara Mac OS: “... Daqui a pouco apa-rece um programa para criá-los (ostemas)”. Pois agora não falta mais.Existe um programinha que editaqualquer tema (menos o Platinum),deixando-o com a sua cara. Vocês po-dem encontrá-lo no site de Hotline doMacBBS (hot.macbbs.com.br). O nomedo programa é “Themes Machine”.

Caule R. Moreira [email protected]

O Themes Machine não é bem umprograma para criar temas, mas umeditor, como você mesmo disse. Opróprio pessoal que o criou (www.

digitalsanctuary.com/themes) o con-sidera um “work in progress”, umtrabalho em andamento. Ainda nãoé o programa que estamos esperan-do, mas já é um começo...

Machomania e homofobiaEstou até agora estarrecido com aseção de cartas da edição 60. Nunca vium desfile tão incrível de intolerânciae recalque por conta da comunidadegay contra aquele famoso Macin-tóshico “Saiba Identificar um Gay”. Éum exemplo de patrulhamento ideo-

O Mac na mídia

4 Cartas

8 Tid Bits

16 Users & Groups:Luciano Kubrusly

20 Turbinando seu Mac

28 iMacmania

30 Bê-A-Bá do Mac:Cabos e conectores

37 Simpatips

38 Workshop:FileMaker Pro

42 @Mac: PGP

48 Test Drive: Monitores

52 Sharewares da Hora:DTP

57 MacPRO

60 Virex x NAV

66 Ombudsmac

Índice

Cheire diferente. Esse poderia ser o slogando perfume “Bits”. O iMac verdinho combi-nou totalmente com a cor do produto e omodelo se esforçou pra fazer cara de nerd.

mais agradável, mais fácil de ler. Derevista de computador séria e insos-sa, o mundo já está cheio.

Palm x iMacTenho algumas dúvidas e sugestões.Primeiro, onde eu encontro a base(se não for a mesma do PC), o cabo eo software para conectar meu Pilot aoiMac? E ainda, gostaria de saber maissobre ICQ e versões dele e do Net-Meeting para Macintosh: o que sãoesses softwares, para que servem,quais as vantagens e desvantagens?

Tadeu [email protected]

A Keyspan (www.keyspan.com) temum adaptador DB9 (serial de PC)para USB, feito especialmente paraligar o Palm no iMac ou no G3 azul.Ainda não tem distribuidor noBrasil. O ICQ é um programa quepermite que você crie uma lista deamigos e converse com eles. ONetMeeting é um programa daMicrosoft para chat e videoconferên-cia que não tem versão para Mac.

Gravando CDsEu e meu filho somos leitores cons-tantes da Macmania. Gostaríamos dever nas páginas da revista mais dicasde como trabalhar com o Mac eoutros periféricos. Ou como gravarCD, utilizando o CD-ROM daPanasonic.

Jesus Carlos e Vladimir [email protected]

Demos um tutorial de como gravarCDs de becape e de áudio na Mac-mania 57. Estamos preparando umacontinuação, ensinando como quei-mar CDs híbridos.

Dúvidas e mais dúvidas1) Quando eu utilizo o Virtual GameStation, ele altera a resolução domonitor e faz com que a minha Con-trol Strip vá lá para cima, mas eu nãoconsigo fazer ela voltar. Como possomudar a Control Strip de lugar e fazercom que ela volte a ficar no canto in-ferior esquerdo do meu monitor?2) Será que tem algum jeito de pro-gramar o botão On/Off do meu iMac eele desligue o computador sem apa-reça aquela tela perguntando se euquero desligar, reiniciar ou dormir?3) Quando faço o teste de benchmarkdo Norton 4.03, ele diz que o meuprocessador roda a 180 MHz, só queeu tenho um iMac 233 Rev. A. Quan-

do rodo o mesmo teste no iMac Rev Ado meu irmão ele diz que o processa-dor dele roda a 240 MHz. O mesmofato ocorre se eu rodo o MacBench 5.Será que o meu processador temalgum problema?4) Em casa são 2 iMacs Rev. A, amboscom 64 MB de RAM, conectados emrede com crossover cable via AppleTalk. Eu precisava que os dois pudes-sem se conectar à Internet ao mesmotempo, sem que um tivesse que espe-rar o outro sair da Internet para po-der se conectar.

Paulo Eduardo [email protected]

1) Isso é um bug do sistema. Temuma extensão que é instalada no sis-

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As Cartas Não MentemQuarkXPress se estagnou. Adoro oPageMaker, acho muito mais fácil erápido de usar em layouts simples.Acompanho o PageMaker desde suaversão 4, quando ele era da Aldus eno Brasil o Quark era novidade. Foicomplicado ter que mudar da águapara o vinho, e confesso que até hojetenho problemas com o Quark, talvezpor birra ou pela interface, talvez...Bom, agora acho que posso sorrirnovamente, pois o InDesign tem tudodo Quark, com cara de PageMaker,fora a sua integração com outros pro-graminhas da Adobe. Finalizo pedin-do para os bureaus da vida ficaremespertos, pois o Quark acabou, e játava mais do que na hora, e nãodigam que eu não avisei que seriavivo para ver esse dia chegar.

Gustavo O. de [email protected]

A Adobe pretende lançar o InDesignem uma campanha muito agressiva.A americana MacZone já está ven-dendo um crossgrade dele (pra quemjá tem o PageMaker ou Quark) porUS$ 299. A Quark que se cuide.

AppleScript teimosoNão estou conseguindo gravar o scriptque eu fiz. O meu Performa acusa erro:“Não pôde gravar o arquivo devido a@err”. Que diabos é isso? É normal?

André [email protected]

Não sei dizer se é normal ou não. Aoque parece, existem dois problemasaí. Um deles é o erro do AppleScript,que pode ter sido um system crash ouaté uma maneira de dizer que seuhard disk está cheio. O outro é umerro na tradução do sistema, queimpossibilita a resposta. @err temtodo o jeitão de ser uma variávelcontendo uma maior descrição doerro. Parece que fizeram algo na tra-dução pra mostrar @err, e não aqui-lo que @err representaria. Recomendo checar o espaço disponí-vel no disco em que ele está testandoo script. Versões antigas do sistemaem português não se comportavambem com o AppleScript. É sempreuma boa idéia instalar o sistema

tema 8.5 e superior que supostamen-te guarda a posição dos ícones e dastrip quando você muda de resolu-ção. Para mover a Control Strip, é sósegurar [Option] e arrastá-la paraqualquer canto.2) Não sabemos como. E é uma coisaperigosa, vai que você bata sem que-rer no botão e desliga o seu Mac derepente. Melhor clicar no botão e natecla Enter em seguida. Não cansatanto.3) Tente rodar o TechTool Pro que eletem testes de processador e clock quefuncionam direito.4) Eu também uso a mesma linhapara conectar cinco Macs e um PC emrede em casa. Uso o programa IPNet-Router 1.4c12, que é facil de configu-rar e não usa proxy nem nada. Pegue-o em www.sustworks.com/products/

product_ipnr.html

Gil Barbara

Eu quero uma placa AV!Gostaria de saber se existe algumaplaca para expansão de vídeo de meuPerforma 6360. Sei que é onboard,mas tem aquele slot PCI. Existe algu-ma placa para aumentar a resoluçãodo vídeo, pois quando tenho resolu-ção 800 x 600 consigo apenas 256cores? Outra pergunta: meu PlaySta-tion opera no sistema PAL-M e o AppleVideo Player apresenta opções deNTSC, PAL e SECAM; por isso as ima-gens ficam somente em preto e bran-co. Existe a possibilidade de resolveresse problema? Devo usar outro soft-ware? Devo usar um conversor?

Helton [email protected]

No Brasil vai ser difícil você encon-trar uma placa de vídeo do para oPerforma. Quanto a conectar o Play-Station, só usando um conversor.Um que tem uma boa relação custobenefício é o Transcoder N 75 daTranscortec (Av. Pedro Bueno, 237 -São Paulo - tel. (011) 5581-7264.)

InDesign: a vingançaSobre a matéria do InDesign (edição58), concordo plenamente com asafirmações de que o complicado

Get InfoEditor: Heinar Maracy Editores de Arte: Tony de Marco e Mario AVConselho Editorial: Caio Barra Costa,Carlos Freitas,Carlos Muti Randolph,Jean Boëchat, Luciano Ramalho,Marco Fadiga, Marcos Smirkoff,Oswaldo Bueno, Rainer Brockerhoff,Ricardo TannusGerência de Produção: Egly DejulioGerência Comercial: Francisco ZitoGerência de Assinaturas: RodrigoMedeiros, fone/fax (011) 253-0665,287-8078, 284-6597Gerência Administrativa:Clécia de PaulaFotógrafos: Andréx, J.C.França,Ricardo Teles, Hans GeorgCapa: Idéia: Tony de Marco

Photoshop: Mario AVFoto: Vladimir FernandesModelo: Fernanda VargasAgência: MegaProdução: Claudia TenórioMake-up: Marcia LimaLocal: Apple StoreMacacão: Costume

(011) 844-3411Bota: Pyrâmidis

(DDG) (051) 800-5170Redatores: Márcio Nigro e Octávio MaronRevisora: Danae StephanAssistente de Arte: PavãoColaboradores: Ale Moraes, CarlosEduardo Witte, Carlos Ximenes,Daniel de Oliveira, David DrewZingg, Dejanir de Castro, DimitriLee, Douglas Fernandes, EduardoLoos, Everton Barbosa, Fargas, FidoNesti, Gian Andrea Zelada, Gil Bar-bara, Irineu de Carli Jr., J.C.França,João Velho, Luis Carlos Zardo, LuizF. Dias, Mario Jorge Passos,Maurício L. Sadicoff, Néria Dejulio,Ricardo Cavallini, Ricardo Serpa,Roberto Conti, Rodrigo Martin,Silvia Richner, Tom B.Fotolitos: PostscriptImpressão: Gráficos ChestermanDistribuição exclusiva para o Brasil:Fernando Chinaglia DistribuidoraS.A. – Rua Teodoro da Silva, 577 –CEP 20560-000 – Rio de Janeiro – RJ – Fone (021) 575-7766Opiniões emitidas em artigos assinados nãorefletem a opinião da revista, podendo atéser contrárias à mesma.

Find...Macmania é uma publicação men-sal da Editora Bookmakers Ltda.Rua Itatins, 95 – Aclimação –CEP 01533-040 – São Paulo/SPMande suas cartas, sugestões, dicas, dúvidas e reclamações para os nossos emails:[email protected]

[email protected]

[email protected]

A Macmania surfa na Internet pela U-Net (0800-146070).Macmania na Web:www.macmania.com.br

operacional em inglês se você vaibrincar com AppleScript, afinal,para escrever scripts é preciso teruma boa compreensão de inglês.Assim, você evita qualquer tipo deproblema que a tradução do sitemapossa causar.

Mauricio [email protected]

A impressora e o pulhaO diretor de operações internacionaisaqui do escritório comprou um Per-forma 6320 para os pais. Agora, elenão consegue achar uma impressorapor menos de R$ 800 pra ele. Eu acheio preço um absurdo, mas o pessoal daMacWorld e outras me juraram quenão e possível ligar nenhuma impres-sora SCSI que não seja a que eles ven-dem. E possível ligar uma dessas HPsSCSI de 300 pilas nesse Performa?Basta ter o software ou é algo mais?Serei mesmo obrigado a me curvarperante o monopólio financeiro?Itamar: gênio ou pulha? Deus existe?

Doca Corbettdoca [email protected]

1) Acho muito difícil a impressoraser SCSI, acho que você quis dizerparalela. Leia o Bê-A-Bá deste mês.2) O único jeito de ligar uma impres-sora de PC numa serial de Mac éusando o PowerPrint (US$ 100 nosEUA), da Infowave (www.infowave.

com). É melhor tentar encontrar umaEpson 600, que saiu de linha, mascustava cerca de R$ 350. 3) Não, precisa do cabo adaptador.4) Retroceder nunca, render-sejamais!5) Pulha, é claro.6) Sim. Mas se vier, que venha armado.

Atendendo a pedidosTenho acompanhado a revista faz unsdois anos, e sinto que vocês não estãodando a devida atenção aos usuáriosde máquinas mais antigas. Que taluma matéria sobre como turbinar seuMac com dicas de memória, placas deexpansão, vídeo, etc. Afinal de contas,eu tenho meu Performa, adoro eledemais e não tenho vontade de com-prar um iMac agora, mais sim expan-dir a minha máquina (um modesto6230). Pensem bem, o usuário deMac é diferente pela sua ligação comsua máquina, e não simplesmente umdevorador de modelos.

Bruno [email protected]

Você leu nossos pensamentos, Bruno.Aí está a matéria que você pediu.Aqui é assim, o leitor manda.

Bomba do leitorEstou mandando esta misteriosa men-sagem do Mac OS 8.5. Ainda nãoouvi falar de nenhum Zip 25 MB.Detalhe: meu Zip nem na sala estava.

Renato H. Alves [email protected]

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Tid Bits

Grandes novidades no Flash 4, anova versão do software de anima-ção vetorial da Macromedia. Entreelas está a capacidade de enviararquivos de áudio no formato MP3por streaming. Agora é possível criar filmes emFlash nos quais basta pressionarum botão para disparar o streamde áudio MP3.Outro recurso inovador permitecriar campos para entrada dedados dentro das animações Flash.Assim, você pode criar formuláriosanimados contendo campos parasenhas totalmente customizáveis.

Os dados digitados podem passarpor um script CGI para integraçãocom uma base de dados, tornandoo Flash uma poderosa ferramentapara criação de interfaces decomércio eletrônico.O novo Actions facilita a criaçãode interfaces, menus e botõescustomizados para sites, e o co-mando Publish atualiza anima-ções na Web em apenas um pas-so. Além disso, o Flash 4 incluinumerosos avanços de interface,alguns tomados emprestados doFreeHand, como as paletes deinspeção que oferecem controle

sobre objetos, transformações eframes. O programa deverá estarsendo lançado em junho nosEUA ao preço estimado de US$299 (US$ 269 se baixado do siteda Macromedia). Quem já é usuá-rio pode fazer upgrade por US$129 se tiver a versão em CD-ROM, ou por US$ 99 se possuiruma versão baixada da Web. Opreço no Brasil deverá ser equi-valente ao dos EUA. O produtodeverá começar a ser vendido noBrasil em meados de julho.Macromedia: www.macromedia.com

Macromedia lança Flash 4

Software da Casady& Greene acelera ostartup do MacA Casady & Greene acaba delançar o Speed StartUp, umnovo utilitário que possibilitafazer com que seu Mac inicienum tempo recorde. Do mesmoautor do Conflict Catcher,Jeffrey Robin, o programa nãorequer configuração ou qual-quer coisa do tipo; é só insta-lá-lo que ele toma conta doresto. O Speed StartUp acelerao startup, pré-carregando asinformações necessárias para oprocesso e, como um benefícioa mais, as suas janelas vãoabrir mais rapidamente, umavez que o produto tambémacelera a animação de zoomdo Finder. Essa notícia é parti-cularmente interessante paraos detentores de PowerBooks,que sabem o quanto demorapara esses pequenos notáveisiniciarem. A Casady & Greenerelata economia de mais de 45segundos no startup de umPowerBook G3/300 com 192MB de RAM. Já um G3/233com 96 de RAM ganhou cercade 20 segundos durante o pro-cesso. Segundo a empresa,quanto maior for o número deextensões carregadas e aquantidade de memória RAMmaior será a economia detempo. O preço é US$ 19,25.É pagar para ver. Casady & Greene:www.speedstartup.com

Nintendo troca MIPSpor PowerPCA Nintendo anunciou que vaiincorporar os processadoresPowerPC da IBM como o cére-bro de sua próxima geração deconsoles de jogos, a ser lança-da mais para o final do anoque vem. Com a troca de pro-cessador, a Nintendo abre umnovo universo de possibilida-des, como uma versão de seuconsole compatível com oOpenGL, por exemplo.Não é preciso dizer o quantoisso facilitaria a vida dosdesenvolvedores de jogos. Semcontar que cada novo gamepara o novo chip da Nintendovai estar bem mais próximo deum Macintosh, o que é umaboa notícia para os mac-game-maníacos.Nintendo: www.nintendo.com

Steve Jobs x Bill GatesFilme “Pirates of Silicon Valley” mostra a história quase

verdadeira dos homens que mudaram o rumo da informáticaUma das maiores sensações da TVamericana no mês de junho será ofilme Pirates of Silicon Valley(Piratas do Vale do Silício), a tãoaguardada produção inspirada nasvidas dos dois maiores nomes dahistória da indústria de informáti-ca: Steve Jobs e Bill Gates. Produzido pela (TNT - TurnerNetwork Television), o filme éestrelado por Noah Wyle (o Carterdo seriado ER), no papel de Jobs, eAnthony Michael Hall (EdwardMãos de Tesoura). SteveWozniak também está no filme,é claro, interpretado por JoeySlotnick (Twister). O roteiro do filme não é neces-sariamente baseado em fatosreais – o roteirista, aliás, pareceque fez questão de não falarnem com Jobs, nem com Gatespara não ser influenciado. Ou

seja, já dá para antecipar que oenredo está recheado de situaçõesromanceadas de efeito dramáticoou humorístico. A se julgar pelotrailer, o filme possui bastantecenas de ação e de tensão entre osdois personagens, o que obvia-mente nunca aconteceu na vidareal. É claro que, se o filme forbom, isso tudo importa muitopouco. A estréia estava previstapara o dia 20 de junho nos EstadosUnidos e só deverá passar na TV a

cabo brasileira em setembro.Enquanto isso não acontece vocêpode visitar o site do Pirates ofSilicon Valley (http://TNT.turner.com/movies/tntoriginals/pirate)onde é possível encontrat um sériede informações sobre o filme etambém sobre a vida de Bill Gatese Steve Jobs (você sabia, por exem-plo, que os dois nasceram nomesmo ano e que Jobs é adota-do?). Dá para baixar também umtrailer do filme.

O Jobs ate’ que está parecido (overdadeiro não é um gato?) maso ator que faz o Gates está boni-

to demais para representar omonstrinho dono da Microsoft.

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Tid Bits

O MegaSeg tem uma cara moderna e um preço mauricinho

lista de títulos onde são adiciona-das músicas, importadas direta-mente de um CD ou de arquivosAIFF e AIFC e depois comprimi-das no formato IMA 4:1 (o quepode ser demorado nos Macmenos potentes), com qualidadepróxima à de um CD. Uma ferra-menta de busca por palavras-chave facilita a localização dostítulos à medida que sua coletâ-nea cresce. O preço é salgado:US$ 349. É possível baixar umademo – que funciona por apenas20 minutos consecutivos – direta-mente do site. Outro programa do mesmo cali-bre é o BayTex Fiesta, que mixacom crossfades arquivos de MP3.Ainda em beta, ele é compatívelcom playlists criadas pelo tocadorde MP3 MacAmp.BayTex Fiesta: http://business.fortunecity.com/bronfman/

204/BTF/

Fidelity Media:www.megaseg.com

Chega de carregar CDs para lá epara cá. Para que isso quandovocê pode decidir a trilha sonorade sua festa ou o set de sua disco-tecagem com apenas alguns cli-ques? DJs e animadores de festasque estejam a fim de entrar na era

da baladas eletrônicas precisamdar uma conferida no MegaSeg,programa que permite criar suaspróprias coletâneas de músicas,classificá-las por estilo e tocá-lasna ordem que quiser. Ele até rea-liza suave transições (cross-fade)entre as músicas no ponto emque você determinar. A janelaprincipal do MegaSeg inclui uma

NaturallySpeakingchega ao MacPondo fim em uma longa bata-lha litigiosa com a Apple, aDragon Systems acaba de anun-ciar que vai criar e comerciali-zar produtos compatíveis comMac baseados no DragonNaturallySpeaking, o softwarede reconhecimento de voz maisvendido do mundo. O anúnciofoi feito em conjunto com aApple durante a WWDC (WorldWide Developer’s Conference).Steve Jobs não perdeu a opor-tunidade de abençoar a decisãoda Dragon. “A arquitetura daplataforma Mac, com rápidosprocessadores PowerPC e incrí-vel suporte a áudio, vai fazerdo Macintosh a melhor platafor-ma para o Dragon Naturally-Speaking”, disse ele. Os produ-tos da Dragon Systems paraMac estão planejados inicial-mente para o inglês americanoe britânico, a serem lançadosmais para o final do ano. Emseguida deverão vir versõespara francês, alemão e japonês.O português ainda está de fora. Dragon Systems:www.dragonsystems.com

Apple coloca OpenGL1.0 em seu siteO OpenGL 1.0 já está disponí-vel no site da Apple. O OpenGLé um componente de softwareque permite a seu computadorrodar gráficos tridimensionaisacelerados usando aplicaçõesdesenhadas para tirar vantagemdele, como será o caso doQuake 3 Arena, ainda em fasede desenvolvimento. O instala-dor inclui todas as bibliotecaspara acelerar a renderização emsistema com placas de vídeoRAGE II, RAGE Pro e RAGE128. Desde sua introdução em1992, pela Silicon Graphics, oOpenGL tornou-se a API (inter-face de programação) de gráfi-cos 2D e 3D mais disseminadado mercado. Para quem desenvolve jogos,esta tecnologia é um kit demágicas. O OpenGL oferece250 rotinas de gráficos, RGBAou modo de indexação de cor,lista de displays ou modo ime-diato, além de capacidadescomo luz e sombra, anti-alia-sing, mapeamento de texturaefeitos atmosféricos, entrevários outros recursos.Apple: www.apple.com

Uma junção de RealAudio e RealVideo, combinadacom uma base de dados de mais de 1.500 rádios, TVse outros tipos de informação, tudo ao vivo. Quem já

viu o MacTuner sabe do que estamos falando. Chegando agora à versão 2.0.5, esse software per-mite que os usuários selecionem regiões geográfi-cas usando mapas mundiais para saber as últimasnotícias ou até mesmo para escutar um sonzinhoem seu computador. O MacTuner inclui um meca-nismo de busca para ouvir a estação de rádio ou TVem que você está interessado, e a boa surpresa éque é possível encontrar uma grande variedade derádios, TVs e sites informativos brasileiros, paraque ninguém acuse o programa de ignorar aRepública das Bananas. Selecione a estação deseja-da e, depois, se quiser, coloque-a nos PresetButtons para que você possa acessá-la a qualquermomento. O produto suporta RealAudio eRealVideo, é claro. Uma versão de avaliação por 15dias está disponível para download. Você podetambém comprar o MacTuner no próprio site daempresa, por US$ 22,95. Para ter um radinho noseu Mac, parece um preço justo.MacTuner: www.mactuner.com

Jogue sua TV fora e fique só no Mac

Macintosh + rádio + Web = MacTuner

Programas para DJMegaSeg e Baytex fazem do Mac uma jukebox

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Agora é pra valer. O iMac portátil(também apelidado provisoria-mente como P1, iMate, iNote,iBook, ou mesmo WebMate) vemaí, e vem com tudo. Ele deverá serlançado até a Macworld Expo deNova York, no final de julho.Nunca um produto da Apple rece-beu tanta atenção e especulação.Tanto em relação às suas formas,que deverão seguir a linha do ex-tinto eMate, quanto às suas carac-terísticas. Os últimos boatos apon-tavam para um subnotebook emum case (gabinete) de plástico rígi-do, com chip de 300 MHz, drivede DVD e portas USB e FireWire. Mas é tudo especulação. O que setem de concreto é que a taiwane-sa Alpha Top ganhou a licitaçãopara produzi-lo. A Apple começoueste ano a terceirizar a produçãode muitos produtos-chave, comoo iMac e o PowerBook G3, com oobjetivo de reduzir os custos defabricação e suprir a crescentedemanda por seus novos e revolu-cionários computadores. Agora vai!A Alpha Top deve começar a pro-duzir o novo portátil ainda emjunho, pois a Apple quer colocaro produto no mercado a tempode pegar o início do ano letivoamericano, que começa emsetembro. De qualquer maneira,o anúncio formal do novo Mac sódeverá ser feito quando houverum estoque amplo, pronto paraser embarcado.O otimismo é grande. Os analistasde mercado esperam que a vendado iMac portátil atinja nada menosdo que um milhão de unidades noperíodo de um ano, ou seja, 250mil unidades por trimestre – trêsvezes mais do que é esperado pa-ra a linha de PowerBooks G3. Secada unidade for vendida por umamédia de US$ 1.200 e essa metade vendas for atingida, a Apple vaifaturar algo em torno de US$ 300milhões por trimestre, só comesse produto. Não é à toa que asações da Apple estão subindo...

O iMac portátil vem aíTid Bits

Fabricante de Taiwan deverá produzir o novo modelo

Exercícios de imaginaçãoDepois do iMac, tentar adivinhar como será cada novo

produto da Apple virou uma espécie de esporte de âmbitomundial. Só que, a cada tentativa, fica mais claro que

só a Apple mesmo sabe fazer as coisas

www.palmunderground.com/digitalconcepts

Este seria interessante ver na vida real: um notebook quepode ser virado e transformado numa prancheta

www.avis.ne.jp/

~meteor/picture/101

www02.u-page.so-net.ne.jp/rb3/mrc/himac.jpg

www.dvdesign.com/fun/Apple/design/big

www.macfuture.com/

macfutureart/iBook.jpg

www02.so-net.ne.jp/~t-2-taro

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alcançar para que oprograma comece agravar e o volumenecessário para inter-romper a gravação.Também é possíveldeterminar o quão rápi-do esse disparador de“start e stop” irá funcio-nar, permitindo, por

exemplo, que a gravação seja interrompidadurante pausas curtas, como acontece na falanormal. Os sons são armazenados no formatoAIFF e sampleados com resolução de 22 KHz e 8bits. O nome de cada arquivo contém o dia ehora em que o áudio foi registrado.Black Cat Systems: www.blackcatsystems.com

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Foram abertas as inscrições para o Prêmio Applede Criatividade 99, uma oportunidade parajovens de até 25 anos que querem mostrar oseu talento. Para participar do concurso, bastacriar um anúncio ou uma peça eletrônica para aFundação Abrinq. Os primeiros colocados rece-berão prêmios e terão os trabalhos publicadosna Folha de S. Paulo, na Revista da Criação e nosite da StarMedia. E não é só isso: a dupla ven-cedora na categoria Jovens Profissionais dePropaganda vai para o Young Creatives doFestival de Cannes 2000, patrocinado pelaApple. O Prêmio Apple 99 ainda conta com maisduas categorias: Estudantes de Propaganda eWeb Designers. A ficha de inscrição, que con-tém o briefing de cada categoria e o regulamen-to, estará disponível nas faculdades e agênciasde publicidade, revendas Apple e nos sites daApple e da StarMedia. Para as três categorias, os prêmios serãoos seguintes:

•1º lugar: um computador Power MacintoshG3 350 MHz Zip, com monitor de 21", AdobePublishing Collection e Adobe Web Collection. •2º lugar: um computador Power MacintoshG3 350 MHz DVD, com monitor de 17", AdobePublishing Collection e Adobe Web Collection. •3º lugar: um computador Power MacintoshG3 300 MHz, com monitor de 17", AdobePublishing Collection e Adobe Web Collection. •4º a 10º lugares: menção honrosa. A faculdade que possuir o maior número de alu-nos inscritos na categoria Estudantes ganharáum prêmio especial: três G3 300 MHz commonitor de 17". E o professor que possuir omaior número de alunos classificados entre os100 melhores ganhará um computador G3 300MHz com monitor de 17". Quer dizer: ummonte de felizardos.Apple: www.apple.com.br/premioapple/

premioapple.htm

StarMedia: www.starmedia.com.br

Apple dá G3 a jovens criativos

Uma nova versão do Timbuktu Pro, popular fer-ramenta para acesso remoto de computadores,está na praça. Capaz de controlar totalmenteMacs e PCs à distância, o Timbuktu Pro é indica-do para empresas ou pessoas ligadas à Internetou a redes locais que precisem operar um com-putador à distância, como administradores derede e webmasters.A nova versão oferece uma velocidade 200%maior em conexões via modem e permite a cria-ção de listas via TCP/IP, localizando usuáriosque estão conectados em rede local ou pela

Internet. O Timbuktu Pro 5.0 traz também umafunção Tele/Modem, que permite utilizar umamesma conexão para envio de voz ou acessoremoto, sincronização automática de arquivos ediretórios entre os computadores e mais doisprogramas para compatibilidade com Windows(Timbuktu Pro 32 e Timbuktu Pro).O produto já está disponível nos EstadosUnidos e custa a partir de US$ 99.95 (versãomonousuário), podendo chegar a US$ 1.250(para 50 usuários).Netopia: www.netopia.com

Timbuktu chega à versão 5.0

Shareware para gravar voz

Transforme seu Mac gravador

A Black Cat Systems lançou um shareware inte-ressante para gravação de voz. O Audiocorder1.0 funciona de modo parecido com alguns mo-dernos gravadores de mini-cassetes, permitindoque você estabeleça o volume que o som deve

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Los Angeles, maio de 1999. Come-çou a E3 (Electronic Enter-tainment Expo), a conferên-cia mais importante domercado de jogos ele-trônicos dos EUA. Aocontrário das feirastipo Comdex, para con-sumidores, a E3 é uma feirapara a indústria, o que sechama por aqui de tradeshow, onde negócios são feitos,parcerias se criam e novidadessão divulgadas. No primeiro diahavia press-releases de todas asgrandes empresas, cada uma anun-ciando uma novidade – algumasmuito interessantes, mas a maioriafalando coisas que o mundo intei-ro já sabe.As novidades mesmo ficaram porconta da Sega, que demonstrou seujá lançado novo sistema para com-petir com o PlayStation, chamadoDreamcast; da Sony, demonstran-do o espantoso PlayStation II; e

Blizzard Entertainment, converseicom o responsável pela divulgaçãodo Diablo II. Ele falou que nãosabia de nenhuma versão para Mac,apesar de o jogo ter sido divulgadono press-release da Apple como umdos lançamentos simultâneos. A mesma coisa aconteceu na Nin-tendo. Ninguém lá sabia dizernada sobre o Dolphin, o novoconsole em desenvolvimento quevai usar processadores de cobre daIBM, chamados de “Gekko”, basea-dos na tecnologia PowerPC,rodando a 400 MHz. Disseram queforam pegos de surpresa peloanúncio de que o console serialançado mundialmente já no finaldo ano 2000.iMacs a dar com pauQuanto à presença da Apple na E3,temos uma boa e uma má notícia... A boa é que havia iMac pra todolado. No stand da Bungie, de-monstrava-se o simplesmenteestonteante jogo Oni, que está

iMacs invadem a E3(tcham-tcham-tcham-tcham) da

Apple, anunciando que váriasempresas estarão fazendo

lançamento simultâneopara Mac e PC dosjogos mais esperadosdo mercado, comoMadden NFL 2000

(futebol americano, gran-de mercado aqui nosEUA), TRIBES II e o mais

esperado de todos, o jogoque causou sensação na E3,

Star Wars Episode I: Pod Racer.Ninguém sabe de nadaDeus – quer dizer, Steve Jobs –anunciou que realmente quer verjogos sensacionais rodando emMacs, porque graças ao sucesso doiMac e dos Power Macs G3, osusuários ficaram realmente comfome de jogos.Muito lindo isso, né? O problema éque ninguém avisou o pessoal dascompanhias envolvidas de que issoestaria acontecendo. No stand da

Tid Bits

Madden NFL 2000TRIBES IIStar Wars Episode I: Pod Racere The Gungan FrontierDeer Avenger IIDiablo IIFly!OniQuake 3: ArenaStar Trek Deep Space Nine:The Fallen

Epa! O que esse marmanjãoestá fazendo

com o joguinhoda Barbie num

iMac rosa?

A LucasArts retorna ao

Mac com aluci-nantes jogosbaseados no

novo episódio de Star Wars

para sair no fim deste ano, em lan-çamento simultâneo para Mac ePC, no mundo inteiro. No standdo The Stone, um jogo para serjogado via Internet, só usaramiMacs, porque “precisavam deótima qualidade de imagem e sóos iMacs nos proporcionam isso”,segundo a dona da empresa. Aténo stand da revista PC Gamertinha um iMac...A má notícia é que o stand daApple ficava meio separado doresto da feira, totalmente fora dobuxixo. Era grande, lindo, cheio deiMacs coloridos com demos deprogramas, os novos PowerBooks,campeonato de Unreal em monitorde tela plana etc. Mas era meio deesquina, muita gente provavelmen-te nem viu. Havia faixas pra todolado falando do iMac, mas nenhu-ma apontava pra onde o stand fica-va; então, era difícil de encontrar.

MAURÍCIO L. SADICOFF

Jogos que sairãojuntos para PC epara MacSegundo a Apple

Apple anuncia novos games para Mac, mas se esquece de avisar os fabricantes

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O visual do jogo não fica devendo muito ao filme (compare com a imagem menor na página ao lado)

O que vem por aí em games para MacLembra aquelas motos voadoras deEndor, o mundo dos Ewoks, em“O Retorno de Jedi”? Imagine umadaquelas, bem mais vitaminada,puxada por duas turbinas de avião.Agora imagine-se pilotando uma. Aversão para Nintendo já está dispo-nível nos EUA, mas a versão praMac só vai sair no final do verãoamericano, lá para setembro, e apara PC já está saindo do forno. Oatraso não é tão ruim, se se levarem conta que, até o estouro doiMac, a LucasArts estava abando-nando a plataforma.Pod Racer é o que faltava paraMac. Um jogo de corrida fantásticoem que – cáspite! – não se dirigecarros, mas turbinas flutuantes

voando em várias “pistas” a veloci-dades ridiculamente altas. Não ésurpreendente que o stand de StarWars era o que tinha as maioresfilas, com gente esperando atémais de uma hora para poderjogar por cinco minutos.A idéia do jogo é bem simples.Quem chegar primeiro vence. Odifícil é vencer o computador,com até seis oponentes, sendoque um deles, Sebulba, tem umaarma e atira nos outros durante acorrida. Claro que é possível cor-rer com o pod do Sebulba, mas aíperde-se a capacidade de curvas ea velocidade máxima do pod deAnakin Skywalker, que é o quetodo mundo acaba escolhendo.

Star Wars Episode I: Pod Racer

A heroína de Oni lembra uma personagemde mangá, mas só superficialmente.

Os autores são americanos

A Bungie não descansou. Depoisdo pioneirismo no Mac com Mara-thon e o sucesso brutal de Myth noMac e no PC, ela criou um jogocom pretensões de cativar o públi-co do Tomb Raider.Oni é um jogo de ação/aventuraem 3D, com perspectiva em tercei-ra pessoa. Ou seja, tem muita pan-cadaria, mas também tem umahistória, e o controle da persona-gem principal é mais ou menoscomo o da Lara Croft. As semelhan-ças com Tomb Raider param aí. Sevocê se sente frustrado quando aLara está correndo e tem que pararpara pular, ou quando ela pula esó pode atirar ou mudar o ângulode visão depois de chegar ao chão,vai gostar de Oni. O jogo utilizamovimentos “interpolados”, o quepermite que as ações reajam ime-diatamente ao teclado (ou joystick).Ou seja, você salta no meio de umapassada, gira e atira enquanto estáem pleno ar, cai no chão e vairolando, sem parar de atirar; tudonum movimento suave, extrema-mente realista (alguém pensou emMatrix?...). A iluminação tambémajuda bastante na recriação da reali-dade, graças a outra inovação, umatécnica chamada radiosity lighting.Quer mais? Então, que tal juntar astécnicas de inteligência artificial,

que permitem que a atitude de umpersonagem mude de acordo coma situação? O personagem contro-lado pelo computador pode estarcom medo ou com raiva, e suasações refletem seu estado de espí-rito. Todos os personagens têmsenso de auto-preservação, ou seja,se abaixam num tiroteio, saem cor-rendo se acham que não têm chan-ce numa briga etc. Junte a issouma imensa variedade de persona-gens, com movimentos de lutaespecíficos (o jogo gera mais de800 movimentos de luta diferentessó na versão beta mostrada na E3).Para completar, a trama é bem bola-da. A heroína Konoko é uma poli-cial no ano 2032, perseguida porOni (fantasma ou demônio, em ja-ponês), e com a missão de se infil-trar e destruir um sindicato do cri-me. Há personagens amigáveis quepodem trair Konoko, e personagensque parecem letais e são. O visual émodernoso, num estilo aparentadoao anime japonês, e o jogo tem 17níveis com mapas baseados na vidareal, bolados por arquitetos.Infelizmente, a versão de teste pa-ra Mac rodava bem lenta nos G3.De acordo com o chefe de desen-volvimento da Bungie, é porquecomeçaram a desenvolvê-la apenasuma semana antes da convenção.

Oni apresenta a sucessora de Lara Croft

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Users & Groups HEINAR MARACY E TONY DE MARCO

Luciano Kubrusly: um ano à frente da Apple Brasil

Oito anos de altos e baixos

Kubrusly - Costumo dizer que o Mac éapenas 50% do nosso produto. Software(e impressoras e periféricos) são os ou-tros 50%. A situação já melhorou muitoem relação a tempos atrás. Uma das mi-nhas grandes alegrias é que hoje eu con-sigo ver meu saldo no Unibanco do meuMac. O Dicionário Aurélio deve sair até aFenasoft; o último problema que eletinha – uma incompatibilidade com oWord – acaba de ser resolvido. Já temosuma presença grande dos programasgráficos profissionais. Falta resolver o lado doméstico. O Officejá pode ser encontrado facilmente.Acredito que venha a surgir uma versãodo Office em português para Mac, sónão sei dizer quando. O volume de quea Microsoft precisa para um lançamentodesses a gente já tem. Estamos traba-lhando com os dez maiores fabricantesde jogos para ter títulos como TombRaider e Quake 3 no Brasil, não só emrevendas como a Apple Store, mas tam-bém nas prateleiras do varejo.Macmania - Quando a Apple vaicomeçar a atacar o mercado educa-cional no Brasil como faz em outrospaíses?Kubrusly - Hoje temos várias históriasde sucesso em escolas de ensino supe-rior ligadas aos mercados onde a Appleé forte, como a Escola Panamericana, aBelas Artes e a ESPM. No momento emque tivermos uma solução competitivapara o mercado de 1º e 2º graus, iremosatrás dele. Nunca tivemos isso no Brasil.Além do que, acredito que atualmente

O primeiro funcionário da Apple Brasilagora é o principal executivo da Appleno Brasil. Luciano Kubrusly, 29 anos,completou este mês um ano no cargode diretor geral da filial brasileira daempresa. Ele também acumula mais deoito anos de experiência com o “ne-gócio Apple”, iniciados como assis-tente do assessor de imprensa daApple, Tomas Fischer, em 91. De lápara cá, Luciano fez demonstraçõesde tecnologias, carregou caixas, loca-lizou programas, correu à alfândegapara liberar equipamentos, organizoufeiras, reorganizou a empresa depoisde sua pior crise e hoje decide aestratégia para ampliar seu mercado.A Macmania conversou com Kubruslypara saber sua avaliação dos quatroanos da Apple no Brasil e seus planospara o futuro.Macmania - Qual o maior desafio paraa Apple no Brasil?Kubrusly - Demoramos um ano para co-meçar a colocar a casa em ordem,depois de uma chegada ao país cheia deerros. Mas o nosso maior desafio não éesse. O maior desafio será crescer, a par-tir do momento em que tivermos ocupa-do todos os espaços que temos pornatureza. A gente cresceu sem fazeresforço ocupando esses espaços.Crescemos 180% de dezembro de 97 adezembro de 98 e continuamos crescen-do até hoje. Saímos de menos de 1%para 2,8% do mercado. Este ano, deve-mos crescer a taxas superiores às domercado de informática.

Macmania - E qual é a estratégia paracontinuar crescendo?Kubrusly - Chegar a lugares onde agente já devia estar e não estamos, poruma distorção da nossa cabeça. Existem14 mil gráficas neste país e a gente temque saber por que muitas delas nãousam Apple. Ou é porque somos incom-petentes ou porque nosso canal não estáchegando a elas. Temos soluções maravi-lhosas para gráficas e editoras. A idéia éfazer uma série de road shows, publicarbrochuras sobre como utilizar o Macin-tosh nessa área, quais suas vantagens.Para educar não só o usuário, mas arevenda também.Macmania - Como vocês pretendemcrescer nos outros estados?Kubrusly - Vamos ter um gerente regio-nal de vendas para cada região, um no

Rio, um no Nordeste e um no Sul. Elesvão estar baseados na região para saberqual é a melhor revenda, quem são osclientes importantes. É impensável que aApple só tenha uma revenda em Curitibae nenhuma em Santa Catarina.Macmania - O atendimento no varejoainda é muito ruim. Os vendedoresnão sabem nada sobre o Mac. Comovocês pretendem consertar isso?Kubrusly - Estamos criando programasde capacitação de vendedores e reven-das. Estamos colocando um “compradorApple misterioso” para visitar as lojas.Uma pessoa que faz perguntas sobre oMac para o vendedor. Se ele respondercerto, ganha cem reais na hora.Macmania - E a falta de software?Quatro anos de Apple Brasil e a princi-pal reclamação do usuário ainda é essa.

que não conheciam o universo Mac. Agente devia ter entrado com uma comu-nicação segmentada para o mercadoprofissional, mas as pessoas que estavamna empresa não conheciam esse merca-do, não sabiam trabalhá-lo e não davamouvidos a quem conhecia. Eles conhe-ciam o mercado doméstico e tentaramatacar esse mercado, o que não deucerto porque os usuários Apple, quepoderiam nos ajudar, estavam totalmen-te insatisfeitos.”

1996 Apple Brasil decide atacar o mercado doméstico e credencia mais três distribuidoras. No final doano, Macs (Performas 6360) come-

çam a ser montados no Brasil. “Montar o computador aqui não foi umaatitude errada. Foi uma atitude certatomada com o produto errado. Quandocomeçamos a vender o Performa 6360,ele já estava obsoleto.”“Criou-se, no começo, um sério proble-

ma de distribuição. Achava-se que,aumentando o canal de distribuição, avenda aumentaria. Isso não é verdade...não é qualquer revenda que vendeApple... se ela não tiver o treinamentoadequado, se não tiver a mentalidade,não vai vender. Para conseguir fazer oExtra vender mil máquinas por mês,demoramos um ano e meio.”“O usuário estava desistindo de com-

1991 Primeira participação oficialda Apple em um evento no Brasil: umestande de 150 m dentro do pavilhãoEUA na Comdex/Sucesu. “A Comdex de 91 foi meu primeirosucesso de importação. Um dia antes dea feira abrir, tive que ir para Guarulhos,conversar com um funcionário da alfân-dega, abrir as caixas e mostrar os Macspara ele liberar a entrada. Na época, nin-guém sabia o que era um Macintosh.”

1992 Apple escolhe a CompuSourcecomo sua distribuidora exclusiva.

1993 System 7 começa a ser traduzi-do para o português.

1994 Apple começa a estudar aimplantação da filial brasileira.

1995 Apple chega ao Brasil e come-ça a escolher os diretores da filial.Toma posse a primeira diretoria daApple Brasil. “Cometemos muitos erros, do alugueldo prédio aos investimentos de marke-ting. Tinha uma área de treinamentoque nunca foi usada. A gente nuncaconvidou o usuário final para ir atéaquela sede.”“Houve um grande equívoco nas con-

tratações das pessoas e na forma como aApple chegou no mercado. Trouxemosbons profissionais do mundo PC, mas

Rica

rdo

Tele

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esse não é um mercado sério. Com algu-mas exceções, a maioria das escolas temcomputador não como ferramenta deensino, mas como ferramenta de atrairmatrículas.Macmania - Na Macmania 60 publica-mos um Ombudsmac levantando aquestão dos consultores de Mac. Oque a Apple pretende fazer para esti-mular o trabalho deles?Kubrusly - Sem querer menosprezar otrabalho deles, devo dizer que, dentretodos os problemas que temos, esse éum dos menores. Os consultores têmum papel importante, entendo isso atéporque eu já fui consultor. Temos queajudá-los e ajudar o mercado.Precisamos formar melhores consulto-res, mas não só isso. Precisamos formarprofissionais para trabalhar com Apple evender Apple. Não posso prometer algoagora. É um problema importante, masnão é prioritário. Não tenho estruturahoje para designar alguém para pensarnisso. Hoje a prioridade é treinar asrevendas e o varejo e colocar softwaresna prateleira. Quando isso estiver resol-vido a gente vai poder pensar nos con-sultores.Macmania - Muita gente tem reclama-do que os iMacs 233 MHz que estãosendo vendidos no Brasil têm umestranhíssimo teclado mexicano. Porque isso?Kubrusly - Eu tinha duas alternativas:parar de vender iMac ou vender com esseteclado, que eles chamam de “tecladoMercosul”. Preferi vender com esse tecla-do. Particularmente acho que, para o pri-meiro usuário, o teclado Mercosul é maisfácil. Tirando o ponto de exclamação decabeça para baixo e o N com til, o resto éigual, os acentos estão no lugar certo.Para nós, que estamos acostumados como teclado americano, é um horror. Eupoderia ter comprado o teclado america-

no, mas aí o iMac iria ficar mais caro.Macmania - Mas quando teremos umteclado ABNT, como existe no PC?Kubrusly - Quando o nosso usuárioparar de ser tão exigente e reclamar quenão quer o teclado ABNT, quer o ameri-cano. É uma decisão complicada. Se nósdecidirmos que vamos ter um tecladoABNT, todas as máquinas terão esseteclado. Não dá para trazer 2.500 iMacscom teclado americano, 2.500 com tecla-do brasileiro.Macmania - Quando o iMac 333 chegaao Brasil?Kubrusly - Ainda não temos uma pers-pectiva. Nosso objetivo atual é vender o233 MHz, que está barato e deve terainda uns 30 dias de estoque. Estamosfazendo tudo para conseguir trazer o333 MHz a um preço menor que o do266 MHz.Macmania - Outra grande reclamaçãoé em relação às assistências técnicas.Acabamos de receber um email de umleitor do Rio Grande do Sul que ficouquase um mês esperando seu G3 por-que a assistência não tinha um drivede Zip interno.Kubrusly - Existem dois fatores que cau-sam isso. O primeiro é que acabamos demudar de fornecedor de peças. Antes eraa Kodak e agora é a Logistick. Essa transi-ção se deu nos últimos três meses, perío-do em que o fill rate chegou a 50%. Ago-ra ele está nos 90%. Hoje há 90% dechance de você encontrar a peça quebra-da em uma assistência técnica. A parte téc-nica foi resolvida. A assistência acessa nos-so estoque de peças pela Web e conseguedizer em cinco minutos se ela está dispo-nível no Brasil. Se estiver, ela entrega emtrês dias o equipamento. O outro proble-ma é o contrabando, que diminuiu drasti-camente mas ainda afeta nossas estimati-vas de provisão de peças de reposição. Àsvezes a gente acerta, às vezes erra.

Macmania - O contrabando é tãoforte assim hoje em dia?Kubrusly - Por competência nossa, hojenão faz mais sentido comprar um Macdo muambeiro. Antigamente a propor-ção de Macs contrabandeados e compra-dos legalmente era 70/30. Hoje essarazão se inverteu: 30% dos Macs noBrasil são comprados ilegalmente.Macmania - E em relação ao softwarenacional, produzido por desenvolvedo-res brasileiros? O que a Apple pretendefazer para estimulá-los?

Kubrusly - O DRC esta sendo reestrutu-rado e terá o estímulo ao desenvolvi-mento de programas para Mac como suaprincipal função. Vamos pesquisar solu-ções verticais que existem no mundo PCpara médicos, advogados e dentistas eportá-las para o Macintosh.Macmania - O marketing da Apple noúltimo ano tem sido feito em cima decampanhas desenvolvidas lá fora. Issovai continuar?Kubrusly - Não. A partir de julho vamoscomeçar a produzir as peças aqui. Seráuma campanha mais de cunho produto-explicativa do que institucional. Todomundo já tem uma imagem boa da Apple

outra vez, agora está na hora de explicarnossa linha de produtos.Macmania - É possível a Apple vir amontar o iMac no Brasil?Kubrusly - Eu diria que isso está nanossa pauta. A gente estabeleceu o ca-nal, estabeleceu o volume e, agora que agente sabe que a coisa está funcionando,vamos começar a analisar essa possibili-dade. E não só o iMac, mas também oG3. A manufatura local é uma coisa im-portante, não por ser um comprometi-mento da empresa com o país, mas pelofato de o governo dar uma redução de22% de imposto, que teria um impactomuito grande em nossas vendas.Macmania - Qual foi o maior erro daApple Brasil?Kubrusly - O principal erro da Apple noBrasil – e até no mundo – era a formacomo ela encarava o mercado e os seusclientes. A Apple era uma empresa volta-da para dentro, uma empresa que acha-va que o distribuidor era o seu cliente.Isso criou uma grande frustração poraqui. A Apple chegou ao Brasil, não con-seguiu resolver os problemas que ousuário já tinha e ainda criou uma sériede outros. O usuário até perdoava aempresa quando a Apple não estavaaqui. A gente entrou no país com medodo nosso usuário, quando ele deveriater sido nosso maior aliado. O cara ficoufrustrado ao quadrado.Macmania - A Apple aprendeu a ouviro usuário, então?Kubrusly - Hoje temos uma políticatotalmente aberta. Qualquer revendapode entrar aqui, qualquer cliente podeme mandar email ([email protected].

br). Recebo dezenas de cartas e tentoresponder algumas delas. A gente nuncaesteve tanto no caminho certo quantohoje. Não preciso mais pedir paciênciapara o nosso usuário. Ele já viu que ascoisas estão acontecendo. µ

prar 7100 e 8100 para comprar o6360, que estava muito barato.Estávamos canibalizando nosso merca-do e deixando o usuário insatisfeito,porque ele estava comprando umamáquina que não era a ideal. Ele nãoestava falando pro vizinho que amáquina dele era do cacete.Além disso, você tinha o mercado inteirofalando mal da Apple... que estava indopro buraco... era o momento de dizer:‘pára tudo, não vamos atrás de novosusuários, vamos segurar o que a gentetem’. Essa discussão gerou uma série deatritos internos e impediu o desenvolvi-mento do canal, coisa que até hoje agente ainda precisa fazer.”

1997 Equipe original da Apple Brasilé desmantelada. Apple Brasil fica semdiretor geral. “E aí, quando a coisa foi pro vinagre...saiu todo mundo... muitos foram ‘saí-dos’. Houve um layoff e só sobraramseis pessoas. Dividimos o mercado. Eufiquei com o mercado doméstico, oInácio Pereira com o profissional e aBrasilina Passarelli com o educacional.”

1998 CompuSource fecha as portas. Lojinha da Apple na Fenasoft. “Mike Caram (diretor da Apple LatinAmerica) me nomeou diretor de marke-ting e vendas e disse que, se as coisasfossem bem, em seis meses eu seria

apontado diretor geral. Fizemos umareunião com as revendas, perguntamosaos clientes o que faltava, como elesqueriam comprar da gente. Comosabíamos que não iríamos ter um pro-duto doméstico tão cedo, decidimosdesmontar o canal de varejo e focar noprofissional com os G3. Aí a coisacomeçou a subir.”“A Fenasoft foi o grande momento da

virada. Fizemos um dos estandes maisbonitos da feira, exatamente comonosso usuário queria. Com uma lojapara poder comprar boné, moleton,toner, software. Foi aí que eu conseguiconvencer as revendas de que elastinham que criar lojas de rua. A Mac-

Mouse acreditou primeiro e a Mac-World em seguida. Logo depois che-gou o iMac e a coisa começou a cres-cer. Isso aconteceu basicamente por-que a gente começou a viver a vida donosso usuário.”

1999 Crise cambial. iMacs vendidospelo preço dos EUA. “Mesmo com a crise, a gente já estavapreparado para saber como expandirnosso mercado. Expandir para outrosmercados (Rio, Minas, Sul Nordeste),ampliar o número de revendas profissio-nais. Ter mais gente bem treinada, criarferramentas de treinamento, voltar aolhar o mercado educacional.”

“O maior desafio“”será crescer”

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UpgradesO que você pode fazer para turbinar o

seu Mac sem ter que sair do BrasilReza a lenda que fazer upgrades em Macs no Brasilé uma tarefa impossível. As placas custam caro, vocênunca encontra o que quer e ninguém entende doassunto. Mas a Macmania não é uma revista que seassusta com tarefas aparentemente impossíveis.Atendendo a muitos pedidos de leitores, fomos vas-culhar as revendas de Mac para saber o que é possí-vel fazer para dar uma garibada em um Mac antigo.(Evitemos dizer “velho”, pois na verdade os Macs nãoficam velhos: viram clássicos...) Se você é daqueles que acham que seu Mac já deu oque tinha que dar e que não há muito o que se possafazer a não ser comprar um novo, muita calma. Antes de mais nada, é preciso analisar bem a situa-ção. Se você tem dinheiro no bolso e quer compraruma máquina nova acima de tudo, vá em frente,pois não há nada melhor do que a sensação de terum computador compatível com as suas necessida-des. Mas se você faz parte do imenso grupo cujamáquina deixa a desejar e que está com o bolso dacalça furado, existe esperança nos upgrades, com osquais é possível dar uma boa recauchutada em seuMac sem comprometer o leite das crianças.As opções variam com o modelo de Mac que vocêquer turbinar, das suas expectativas e do que podevocê pode tirar da carteira. Os upgrades de processa-dor, memória, disco rígido, placa de vídeo, modem,conectores USB, placa SCSI e outros são itens quepodem fazer de seu Mac um computador melhor.Não interessa se você possui um LC, Quadra,Performa, Power Mac ou mesmo um G3: sempre épossível levá-lo além de seus limites. Em últimocaso, também vamos dar algumas idéias para darao seu Mac um destino mais nobre do que o fundo doarmário ou a lata de lixo (pensando melhor, será quealguém tem coragem de jogar um Mac no lixo?). Este é um guia do que há no mercado brasileiro paratornar isso possível damaneira mais realista. por MÁRCIO NIGRO*

Vladimir Fernandes

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Máquinas clássicasTalvez alguns dos Macs de que falamosaqui já tenham mesmo dado tudo o quetinham que dar. Mas a reforma de um Mac“clássico” não precisa visar o trabalho nele:é bom tê-lo sempre em bom estado defuncionamento, entre outras razões, parademonstrá-lo para as visitas ou matar asaudade dos softwares dos bons tempos emque tudo era mais simples. Escolhemospara upgradear alguns dos modelos maispopulares de todos os tempos. Veja aseguir o que descobrimos.

Macintosh SESeria ridículo comparar o SE, de1987, que tem processador 68000de 8 MHz, com os G3 atuais.Mais ridículo ainda é lembrarque esse Mac custava US$ 2.700e tinha como objetivo o usuárioexecutivo. As limitações dele sãoclaras: pouco poder de processa-mento, tela pequena em preto ebranco e RAM limitada.Mesmo assim, ele ain-da pode ser útil pa-ra tarefas de textoe impressão. Paraisso, basta acrescentar: •Quatro pentes de RAMde 1 MB, do tipoSIMM de 30 pinos evelocidade de 150 ns(nanossegundos), nada fáceis de encontrar. •Um HD externo SCSI (um interno tam-bém é possível, mas dará muito mais tra-balho). Não se incomode em achar umdrive muito rápido, pois a performance dainterface SCSI do Mac SE é bem baixa e asversões de Mac OS que podem ser instala-das (2.0 a 7.5.5) não suportam transferên-cias de grandes volumes de informação.•Instale o System 7.0.1, um processador detextos (como o Tex-Edit ou o Nisus Writer4.0, ambos disponíveis para download gra-tuito), conecte uma impressora (uma ImageWriter basta) e saia escrevendo.•Também e possível conectar um modem àporta serial, mas a velocidade ficarálimitada a 9.600 bps. Ou seja: dápara mandar uns emails e só.

Macintosh Classic IILançado no final de 1991, oClassic II dobrava a perfor-mance do Classic original(derivado do SE) com umprocessador 68030, 2 MBde RAM na placa (expansí-vel para 10 MB) eFPU opcional. Essamáquina foi vendida

até 1993, com o nome mudado para Perfor-ma 200, e foi o último modelo com o gabi-nete baseado no formato do Mac original.Se o SE ainda pode ser útil, imagine oClassic II. Eis o que se pode fazer:•Revire os baús das revendas Apple ou lo-jas de PC e arranje dois pentes de 4 MB dememória SIMM de 30 pinos e 100 ns oumais rápido (não vai ser fácil, como já disse-mos). Remova qualquer pente menor que jáesteja instalado e encaixe os dois módulos.•Já que você está indo atrás de memóriavelha, não custa nada perguntar se a re-

venda possui uma FPU para oClassic II. Com ela,

você consegue redese-nho de tela maisrápido, melhor per-formance gráfica ecálculos de planilhasmais rápidos.•O Classic II vinhacom discos de 40 ou80 MB. Se isso nãofor suficiente, instale

outro disco SCSI de“um terço de altura”. Se

o HD não for da Apple, tal-vez sejam necessários drivers

e formatadores de terceiros,como o famoso FBW Hard

Disk Toolkit. Outra opção, maisfácil, é conectar um drive externo

na porta SCSI.•Atualize o sistema operacional. Servequalquer versão até o System 7.6.1.

Macintosh LC IIEsta máquina, lan-çada em 1992, tevedias de glória gra-ças ao seu baixocusto para a época(US$ 1.700) e seuprocessador 68030de 16 MHz. Apesarda pouca altura do gabinete, há váriosmodos de dar uma anabolizada no LC II. •O LC II vem com 4 MB de RAM na placae é possível colocar mais dois pentes de 4MB de 100 ns nos dois slots SIMM de 30pinos para chegar a 12 MB, apesar do fatode esse modelo não conseguir utilizar maisdo que 10 MB. Mas é melhor ter dois me-

gas a mais do que a menos, certo?Você ainda pode ligar a memória vir-tual (opção lerda) ou usar o RAMDoubler, da Connectix (opção rápida).•Troque a memória de vídeo de 256Kpara 512 K, a fim de conseguir 256cores à resolução de 640 x 480.•Se os 80 MB de HD incluídos no LC

II são muito pouco para você (erealmente devem ser),

conecte algum driveexterno SCSI e tenhacerteza de ter o System7.6.1 instalado.

Quadra 900Em outubro de 1991 o900 era o rei dos Macs,mais ou menos o que éhoje o G3 azul e brancode 400 MHz. A diferen-ça é que ele custava in-críveis US$ 7.000 (nosEUA) e tinha processa-dor 68040 de 25 MHz, sem cache.Mas seu tamanho era imponente!De fato, o enorme gabinete torre do900 (e do 950, o seu “irmão” ainda maisalto) é, dentre todos os já bolados pelaApple, o que menos se parece à primeiravista com um Macintosh. Mas, graças aoespaço interno, há várias modificaçõesúteis que podem ser feitas:•O Quadra 900 não tem memória incluídana placa, mas é possível colocar até 256MB de RAM nos 16 slots SIMM de 30pinos, que aceitam módulos com velocidadede 80 ns ou mais rápidos. Os pentes têmque ser instalados em grupos de quatro.•Essa máquina vem com 1 MB de VRAM(memória de vídeo), o que é suficiente paraobter resolução de 1.152 x 870 pixels a 256cores. Mas você pode chegar a 2 MB, insta-lando módulos SIMM de 156 K.•Você pode instalar o Mac OS 8.1 noQuadra 900, mas os discos de 80 MB ou160 MB desses modelos não serão suficien-tes para a instalação. Portanto, adicionemais um HD SCSI “full-height”. Outraopção é arrancar fora o drive de disquete(ninguém usa mais isso, mesmo) e adicio-nar um HD, uma mídia removível ou atémesmo um drive de CD-ROM, o que facili-taria bastante a instalação do Mac OS 8.1.

Mac IIvxUma máquina de sete anos de idade que,por fora, se parece com os Power Macs7100, 7500 e 7600 e até com o G3 begedesktop. De fato, o IIvx foi o primeiro mo-delo com esse formato.O Mac IIvx oferecia uma CPU relativa-mente rápida (68030 de 32 MHz), mas obarramento de sis-tema (bus) eravagaroso. Na ver-dade, seu maioratrativo era o CD-ROM opcional, que,graças ao novogabinete, apareciapela primeira veznum computa-dor da Apple.

SE

IIvx

LCII

Quadra950

ClassicII

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Ele foi rapidamente substituído pela famí-lia Centris, deixando alguns usuários namão. Para estes, aqui vão algumas dicas:•Você pode colocar mais 64 MB além dos 4 MB que já se encontram na placa-mãe.Para isso, arrume quatro módulos de 16MB (30 pinos e 80 ns ou superior) e preen-cha os quatro slots SIMM. •O IIvx sem CD tem apenas 512K deVRAM, o que é suficiente apenas para ver256 cores na resolução de 640 x 480. Sevocê substituir os dois módulos originaispor versões com velocidade de 100 ns oumais, será possível chegar a milhares decores na mesma resolução. Também é pos-sível instalar uma placa devídeo NuBus. Os Macs IIvxque vieram com o drive deCD têm 1 MB de VRAM.•Troque o HD por outromaior, SCSI. Porém, podeser mais fácil deixar umHD externo conectado àporta SCSI.•Aproveite um dos trêsslots NuBus para colocaruma placa Ethernet ouuma placa de vídeo.

Linha PerformaExistem duas categorias de Performas: oscom processador 68K e os Power Macs.Não é preciso nem dizer que os Performascom chip PowerPC estão muito mais próxi-mos dos Macs atuais do que os com chip68K. Para a turma dos Power Macs, em-presas como a Newer e a Sonnet têm up-grades de processador que podem deixaressas máquinas mais próximas da rapidezdos G3 (ver “Processador novo”). Já para o pessoal do 68K, a coisa não é tãofácil, mas também não é motivo para de-sespero. Como no seguinte caso.

Performa 630Apesar de ele ter a mesmaaparência de muitos dosPower Macs bege mais re-centes, a CPU 68LC040 de33 MHz, sem FPU (só umtiquinho mais rápida queas dos “irmãos” Quadra

605 e Performa 475), po-de deixar a desejar. Há várias coisas que

podem deixar o seuPerforma melhor:

•A reforma (semtrocadilho) maisradical e eficiente é

trocar a placa-mãe, colocando a do Perfor-ma 6200, que tem processador PowerPC603 de 75 MHz ou 90 MHz e traz Ethernetembutida e 256K de cache. Mas isso é in-viável no Brasil. Sai mais em conta com-prar um 6200.•Coloque o máximo de RAM que a máqui-na permite. Utilize um pente de 32 MBSIMM de 72 pinos e 70 ns.•Esse Mac tem um slot de comunicação noqual é possível instalar uma placa Ether-net. Se você quiser colocar o Performa 630na rede, a Apple fez três modelos: 010Base-T, 10Base-2 e AAUI. Um delesdeve servir para conectar o Mac aos outrosdispositivos de sua rede.•Se o HD de 250 MB for pouco para você,arranje outro disco IDE do mesmo tama-nho e, claro, com maior capacidade.•O Performa 630 tem ainda um slot de sis-tema de vídeo, que funciona legal se vocêconseguir achar os componentes que seencaixam nele. A Apple tinha o Video Sys-tem, que permitia conectar equipamentosde vídeo NTSC, PAL e SECAM; o Video/TVSystem, para assistir TV no desktop; e oPresentation System, que possibilitavausar uma TV como monitor ou gravar asimagens num videocassete. Infelizmente,esses dispositivos não são mais comerciali-zados, mas ainda podem haver alguns per-didos no estoque de alguma revenda.

Macs não ficam velhos: viram clássicos...

Calma! Não jogue seu Mac fora! Mesmo seas dicas nestas páginas não forem suficien-tes para tornar seu Mac velho em algo maisútil, ainda existem algumas tarefas nobresque podem ser assumidas por ele.

Servidor de intranetTá a fim de montar uma redezinha local efazer com que todos os seus Macs acessem aInternet através de uma mesma conexão?Simples: é só colocar o seu Mac mais velhopara funcionar como servidor.A produtora de vídeo O2 possui toda a suaintranet baseada em um Mac IIci, com 8MB de RAM e disco de 150 MB. O consul-tor e conselheiro editorial da Macmania,Carlos Freitas, dá aqui a dica de comofazer isso:“Na O2, utilizamos o Mac IIci como servi-dor de intranet. Ele não chega a conectarna Internet, mas chega bem perto, servindoemail, FTP e os endereços HTTP internos(como freitas.o2filmes.com.br) via MacDNS.”“Com ele, resolvemos toda a comunicaçãointerna da O2, não precisando usar maismensagens escritas em papel. Qualquer no-me externo é enviado ao DNS do servidor

Internet (um Windows NT rodando o Win-gate). Os acessos à Internet propriamentedita são feitos através do servidor NT, maso DNS primário é o Mac.”“Os servidores rodando no IIci estão, namedida do possível, interligados com o ou-tro servidor dedicado à Internet. O DNSrepassa os pedidos que não consegue resol-ver, como qualquer endereço Internet. Oúnico registro nele é dos endereços internos,cerca de quarenta (entre Macs, PCs, SGIs emáquinas de vídeo como a Accom). “Todos os usuários têm dois setups deemail: um que consulta a intranet e outroque consulta a Internet. No Mac, bastaduplicar o Eudora Folder ou criar umaoutra conta no Claris Emailer; já no PC énecessário duplicar a pasta do aplicativotodo, ou a coisa não rola.”“As contas de email são cadastradas em umservidor de email, o AIMS, da Apple mes-mo. Nele estão as 30 contas da casa (espa-lhadas pelos setores de atendimento, produ-ção, finalização, diretoria, administrativoetc.). A maioria dos usuários deixa seusprogramas de email (geralmente o Eudora)checando automaticamente a cada cinco

minutos se chegou alguma mensagem. Nemtodos ficam assim: alguns acabam deixan-do o programa fechado para economizar amemória dos vários Quadrinhas 605 com 8MB de RAM, que são usados a mil.”

JukeboxSe você é daqueles que se ligam em arqui-vos MP3, por que não fazer de seu Mac um“MP3 Jukebox Player”? Assim, você poderáentulhá-lo de arquivos MP3, instalar umplayer como o MacAmp e deixá-lo em qual-quer lugar da casa, tocando as suas músi-cas favoritas por horas a fio. Um CD-ROMcheio de músicas codificadas em MP3 podeter a duração (na compressão mais comum,de 128 kb/s) cerca de 15 vezes maior que ade um CD típico, o que dá em torno de 18horas de som contínuo!Só é necessário que o jukebox seja umPower Mac de qualquer safra (Macs 68Knão tocam arquivos MP3). Dá para usar asaída de áudio do Mac para ligá-lo no seuaparelho de som, por meio de um cabinhocom um plug P2 estéreo de um lado e doisRCA do outro, encontrável em qualquer lojade acessórios eletrônicos.

Performa630

Destinos nobres para o seu Mac

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Power MacsPower Mac 8100Ele foi anunciado em 1994como o “mais rápido com-putador pessoal de todosos tempos” (uma frase quese repetiria a cada novoPower Mac lançado). Trazia o novo PowerPC601, processador tipoRISC criado pela IBM eusado pela Apple até hojee, certamente, ainda porum longo tempo no futuro.O gabinete é o mesmo do Quadra800, sóbrio, com a frente de plásticoe o resto em metal.O reinado do 8100 durou um ano, até achegada do 9500/120. Hoje, o 8100 não émais grande coisa, mas você ainda podefazer com que ele recupere um pouco desua majestade.•Coloque pelo menos 64 MB de RAM, afim de poder rodar o Mac OS 8.5. Os slotsde memória do 8100 suportam até 264 MB,utilizando módulos SIMM de 80 ns e 72pinos, que têm de ser instalados em pares.•Com exceção dos modelos AV, o 8100pode pular de 2 MB para 4 MB de VRAM,se você instalar quatro módulos de 512K.•Instale uma placa Crescendo G3, daSonnet, ou uma MAXpowr, da Newer, afim de trazer seu 8100 para mais perto daatual geração de Macs G3.•Arranje um drive de CD-ROM mais rápi-do. Pode ser interno ou externo.•Adicione mais um drive SCSI de 3,5” nabaia pré-cabeada, ou uma mídia removíveltipo Jaz (interno ou externo).•O 8100 tem uma porta HDI para telas de16" ou menores, ou um conector DB-15para outros monitores. Se você está usandoeste último, tire o cache L2 de 256K do slote coloque um módulo de 1 MB para acele-rar as tarefas gráficas. Se aumentar ocache custar mais do que metade do preçode uma placa aceleradora de vídeo, émelhor comprar a placa e plugar seu moni-tor nela em vez de usar o HDI-45. Assim,você consegue mais performance e mantém

o cache. Caso o dinheiroesteja sobrando, você podefazer as duas coisas: com-prar uma placa de vídeo eaumentar a memória cache.

Power Mac 7300Lançado em fevereiro de1997, o 7300 era rápido, comprocessadores PowerPC 604ede 180 MHz ou 200 MHz, ecom preço razoável (tãorazoável quanto o preço de

um Mac poderia ser na época;afinal, Steve Jobs ainda não havia

voltado). Um ano depois, veio a gera-ção G3, que deixou o 7300 no chinelo.

Mas não adianta chorar pelo leite derra-mado, até porque dá para dar uma boaturbinada nessa máquina.•O 7300 aceita até 512 MB de RAM, utili-zando módulos DIMM de 168 pinos e 70 nsou mais rápidos. Isso é mais que suficientepara quase todos os mortais. Para rodar oMac OS 8.5, coloque pelo menos 64 MB.Instalando os pentes de memória e man-tendo a paridade dos bancos, você conseguemelhorar a performance de 10% a 30%.•Substitua o cache de 256K por um módu-lo de 512K ou 1 MB. Se você pretende ins-talar uma placa de upgrade G3, essa medi-da pode não valer a pena, pois talvez sejanecessário retirar o cache.•Se os 2 MB de VRAM não forem suficien-tes para você, é possível aumentar essemontante instalando módulos adicionaisnos slots disponíveis. Assim, você poderáobter resolução de 1152 x 870 pi-xels com milhões de cores.•Você pode substituiro processadorPowerPC 604e de180 MHz ou 200MHz, que vem naplaca-filha da CPU,por outro processador604e mais rápido. Mas omelhor mesmo é adicionaruma placa de upgrade para G3.•O HD de 2 GB pode ser sufi-ciente para muitos usuários.Porém, para os colecionadoresde software e usuários maisprofissionais, ele pode ser peque-no demais. Se for esse o caso, adicione

mais um drive SCSI de 3,5" à baia deexpansão, que já vem pré-cabeada.Como o barramento SCSI suporta até10 MB/s, é melhor usar um discointerno que um externo, pois o conec-

tor SCSI traseiro suporta apenas 5MB/s. Se você tem slots PCI sobrando,

ainda pode adicionar uma placa SCSIWide, para obter maior transferência de

dados (leia o Bê-A-Bá sobre interfaces econectores, nesta edição).

G3 azul e brancoQuem tem um G3 azul e branco tinindo denovo não precisa pensar em upgrade dehardware por um bom tempo, certo?

Errado. Embora atualíssimo em ter-mos tecnológicos, o novo G3 não

vem com modem, e a falta deuma porta serial impede a

utilização de um modemexterno comum. Para resolver esse proble-

ma, a Global Village tem oTelePort Internal 56K (R$ 477),

um modem de 56 kbps compatívelcom o padrão V.90 (leia o teste do modem

Teleport Internal na página seguinte).

Processador novoQuando chegamos ao terreno dos PowerMacs, a idéia do upgrade é bem mais ani-madora. No mercado americano existe umafarta oferta de placas de upgrade de todosos modelos para o G3, o que realmente dáuma vida nova à sua máquina mais velhaque vinha dando claros sinais de cansaço.Infelizmente, aqui no Brasil as opções nãosão tão fartas, para não dizer que sãomuito poucas. Felizmente, uma das maiores fabricantes,a Newer Technologies, é representada no

É possível recauchutar seu Mac sem comprometer o leite das crianças...

Adivinhequem?

Uma memória para cada MacSIMM de 30 pinosPlus, SE, SE/30; II, IIci, IIsi, IIvx;Classic, Classic II, Color Classic; LC,LC II; Performas 200/400/600

SIMM de 64 pinosIIfx

SIMM de 72 pinosColor Classic; LC III; Quadras605/700/840AV/900/950; todos osPerformas, menos 200/400/600 e5400/6360/6400; todos os Centris;Power Macs 6100/7100/8100

DIMM de 168 pinosPower Macs 4400, 5200, 5260, 5300,5400, 6200, 6300, 6360, 6400, 6500,7200, 7500, 7600, 8500, 8600, 9500,9600; G3 beges

SDRAM de 168 pinosiMacs; G3 azuis

7300

8100

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mercado brasileiro pela Passport. A Neweroferece a linha MAXpowr, com versões queservem para os Power Macs 6100, 7100 e8100. Utilizando o slot PDS desses mode-los, essas placas oferecem processadoresG3 de 240 a 300 MHz, com cache de 512Kou 1 MB (para 7100 ou 8100). São três modelos diferentes, com preços deR$ 1.930 (G3 240-266 MHz para 6100), R$2.394 (G3 240-266 MHz para 7100 ou8100) e R$ 3.108 (G3 192-300 MHz para7100 ou 8100).A Newer também tem a linha MAXpowrpara Macs 7300, 7500, 7600, 8500, 8600,9500 ou 9600, utilizando o slot PCI de seuMac. O modelo mais básico tem 300 MHze backside cache de 150 MHz com 512 KB.Já a placa mais potente oferece processa-dor de 400 MHz e 1 MB de backside cachea 233 MHz. Insira o produto no slot PCI, instale o pai-nel de controle e a extensão fornecida evoilà! Um Power Mac que virou G3. Assim como a velocidade de processamen-to, os preços variam bastante (de R$ 2.095até R$ 3.745).Mas se você tem aquele velho Performaque adquiriu em uma promoção, também épossível colocar nele um processador G3de 300 ou 400 MHz. Para conseguir essamágica, a Newer desenvolveu uma placaque se conecta ao slot de cache L2 dosPower Macs e Performas 5400, 5410,5420, 5430, 5440, 5500, 6360, 6400, 6410,6420 ou 6500. Os preços variam de R$1.940 até R$ 3.976.

A família MAXpowr ainda conta com pla-cas para Macs G3, com velocidades que vãode 300 a 466 MHz e preços que variam deR$ 2.669 até R$ 3.745.Você deve estar achando os preços dos pro-dutos da Newer bem salgados e, realmen-te, está coberto de razão. Aqui no Brasil,eles estão quase três vezes mais altos doque os preços de lista americanos (o nor-mal seria algo em torno de duas vezes). A Passport diz que a culpa é dos altos im-postos de importação e, provavelmente,também da Newer, que baixou seus preçoslá fora e ainda não repassou a reduçãopara as bandas de cá. Por isso, talvezvalha a pena esperar um pouco para verse os preços realmente diminuem paraalgo mais humano.

Crescendo grandãoA Sonnet Technologies é outra conhecidaempresa que oferece placas de upgradesG3. Apesar de não ter um representanteoficial no Brasil, algumas revendas e dis-tribuidores estão trazendo para o Brasil osprodutos da companhia. A Sonnet tem alinha de placas Crescendo G3/PCI, queabrange praticamente todos os modelos dePower Macs já lançados, inclusive para5400, 5500, 6400, 6500; Performa 5400,5410, 5420, 5430, 5440, 6360, 6400, 6410,6420; e o 20th Anniversary Mac. Ela aindatem outros produtos voltados para acelerarMacs mais antigos das linhas Quadra,LCs, Performa, Classic e Mac II.No entanto, no mercado brasileiro será

mais fácil encontrar a família Crescendoou a Encore, com placas de 366 e 400MHz, voltadas para os Macs G3. A AppleStore, por exemplo, está vendendo osmodelos Crescendo G3 266 MHz e 300MHz por R$ 1.400 e R$ 1.640, respectiva-mente. Essas placas servem em Macs7300, 7500, 7600, 8500, 8515, 8600, 9500,9515 e 9600, entre outros.

Transplante de cérebroMas não vá instalando uma placa deupgrade achando que vai ter performanceigual à de um Mac G3 legítimo. Isso valeprincipalmente para o caso dos Performas.Embora o upgrade tenha o mesmo proces-sador G3 dos Macs mais recentes, outroscomponentes de sistema – como memóriaRAM, barramento de sistema etc. – sãodiferentes. Independente disso, esse tipode upgrade é um transplante de cérebro epulmão para seu Mac, que irá pensar maisrápido e respirar mais livremente.Outra coisa que você precisa ter em menteao comprar uma placa de upgrade G3: oMac OS X. Alguns produtos poderão serincompatíveis com o novo sistema opera-cional que será lançado no ano que vem, epodem apresentar problemas até mesmocom o atual Mac OS 8.6 e com o 8.7, espe-rado para outubro. Por isso, informe-secom o revendedor ou com o fabricantesobre esses assuntos de compatibilidadeantes de comprar algo. A menos que vocêqueira ficar preso ao Mac OS 8.5 para oresto da vida.

Qualquer Mac antigo dá um ótimo servidor de intranet...

Você é um dos felizardosque acabaram de aquirirum novo G3, com umsuperprocessador, umdesign lindo e tudo mais.Só tem um problema: elenão vem com modem. Enão tem porta serial paraacomodar seu modemvelho. E até o momentonão existem modems USBno mercado.Se você está nessa situa-ção, a única solução é ad-quirir o novo modem inter-no da Global Village, oTeleport Internal 56K.Testado no laboratório daMacmania, a primeiraconclusão a que se chega éque o mais difícil de tudo édesenroscar o parafuso daplaca que tampa a porta

do modem. É preciso retirar esse para-fuso, que fica um pouco abaixo da por-ta do modem, segurando uma chapi-nha de metal. Feito isso, é só prender ocabo de conexão no modem e aparafu-sá-lo no mesmo lugar. Só depois dissoprenda a outra ponta do cabo na placa-mãe e feche o G3. Muito cuidado comesse cabo: ele pode ser amassado se vo-cê não der uma empurradinha ao fe-char a tampa do G3.O modem vem com o GlobalFax Center,um software de fax muito simples deser usado. Basta arrastar o documentoque você deseja enviar para cima doícone do programa, digitar o nome e onúmero da pessoa, e o resto é por contadele. Se você não quiser instalar o pro-grama de fax, pode selecionar a opção“customizada” e instalar apenas osscripts de conexão.Comparado com o modem Supra 56KV.90 em uma mesma linha telefônica, o

Global Village mostrou-se mais estável. Aose conectar a um provedor com link de 56K,o Supra (ligado a um Power Mac 7300) co-nectou a apenas 33.600 bps (testado no7300), enquanto o GV conectou a 48.000bps. A diferença se reflete em downloads de1 a 1,5 kbps mais velozes que os do modemSupra, ambos baixando um mesmo arquivovia browser.Por ser o único modem atualmente compa-tível com os G3 azuis, você não tem outraopção. Mas, mesmo se tivesse, com certeza oGV 56K continuaria sendo uma boa pedida.Se há alguma ressalva a ser feita, é em re-lação ao preço. A quase R$ 500, o GV custabem mais que outros modems de sua cate-goria. Mas, enfim, se você já gastou mais deR$ 5 mil no seu computador…

OCTÁVIO MARON [email protected]

Onde encontrar: Magna, (011) 3649-0888Preço: R$ 477

Modem para G3 azul é rápido e fácil de instalar

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Seu Mac pode virar um jukebox, tocando música por horas a fio...Genealogia do Mac

Não se preocupe se o seu modelo de Mac não é cita-do no texto desta matéria. Todos os Macs são apa-rentados entre si, na construção e na parte ele-trônica. Por isso, os upgrades costumam servirpara máquinas da mesma “família”. Valendo-sedisso, é possível localizar nos ramos da árvore os“parentes” mais próximos de um Mac e determinaras possibilidades de upgrades a partir deles.

MARIO AV [email protected]

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Peças de PC no MacTudo que é para Mac é mais caro. Nãoadianta tapar o sol com a peneira, isso éverdade. O motivo básico é a falta de eco-nomia de escala, aliada ao custo de impor-tação. Quem pode trazer um containercheio de periféricos de PC com certeza con-segue um preço melhor que aquele impor-tador que traz apenas algumas dezenas depeças para atender o mercado Mac.Mas nem tudo é tristeza nessa área; grada-tivamente, o Mac foi ficando mais parecidocom os PCs, adotando padrões da indústriacomo discos IDE, barramento PCI e conec-tores USB. Por isso, o fato é que nem sem-pre é preciso comprar componentes “paraMacintosh” e pagar mais caro pela griffe.Vários itens podem ser compra-dos em “queimas de estoque” delojas pecezistas e depois instala-dos no Mac. Veja alguns deles.

Memória RAMA primeira coisa a fazer é checaro tipo de memória que o seu Macusa. Munido de informações comonúmero de pinos, velocidade evoltagem da memória, é só ir àloja de informática mais próxima(ou a mais barata) e comprá-la.Na maioria dos casos, aumentar

a quantidade de memória RAM instaladaem seu Mac é suficiente para ver uma sen-sível melhoria de performance, mas só atécerto ponto. Não adianta entuchar seuMac de memória, que ele não irá andarmais rápido. Se você utiliza o Mac OS 8.5,por exemplo, faça o upgrade para pelomenos 64 MB, o que é mais do que sufi-ciente para tarefas básicas – instalar maisdo que isso não vai mudar muito o desem-penho do Mac. Para gamemaníacos, pilotosde Photoshop e usuários profiças, a regra éo contrário: RAM nunca é demais.

Disco rígidoDiscos rígidos também são independentesda plataforma. Donos de Macs antigos(68K e os primeiros Power Macs) podempenar um pouco para encontrar discosSCSI para colocar internamente. Se essenão é o seu caso, não tem problema: discosIDE são encontrados em qualquer esquina.Não dá para viver sem HD. Se seu discointerno é pequeno demais para suas neces-sidades (ou muito lerdo), é chegada a horade sacar seu talão de cheque ou cartão decrédito e comprar um novo. Se seu Mactiver espaço interno, é possível adicionarmais um HD e manter o outro. Se não,será preciso substituí-lo, mesmo. Você podeadquirir um disco interno SCSI de 4 GBpor cerca de R$ 820. Se não for suficiente,

Memórias RAMTipo de memória MB Preço (R$)72 pinos SIMM 4 4

16 6972 pinos DIMM 8 29(para Power 16 69Macs antigos) 32 185168 pinos DIMM 16 76(para Power Macs 32 180não-G3) 64 385168 pinos SDRAM 16 80(para G3 beges) 32 180

64 385128 508256 1.648

168 pinos SDRAM 64 283(para G3 azuis) 128 510

256 1.800144 pinos SDRAM 32 145(para iMacs) 64 330

128 540

Memórias cacheTipo Preço (R$)256K 6400 119256K 7200/120 119256K 7500/8500 119512K 6400 169

Placas de vídeoTipo Preço (R$)VRAM 1 MB 7500/8500 79VRAM 1 MB PDS 7100 69VRAM 4 MB G3 147Placa AV com kit Power Mac 6100 99ATI 4MB XClaim 3D RAGE 500ATI VD 8MB 760XClaim 3D RAGE

Placas SCSITipo Preço (R$)SCSI PCI 2906 Kit 175SCSI PCI 2940UW Mac Kit 1.420SCSI PCI Jaz Jet 80

Quem tem um G3 azul tinindo de novo também precisa de upgrade...

Upgrades de CPU para G3

Outras peças para seu

Placa Em quais Macs serve Preço (R$)Sonnet Crescendo G3 266 MHz 7300, 7500, 7600, 8500, 1.400

8600, 9500, 9600Sonnet Crescendo G3 300 MHz 7300, 7500, 7600, 8500, 1.640

8600, 9500, 9600Newer MAXpowr 266 MHz 6100 1.930Newer MAXpowr 266 MHz 7100, 8100, 2.394 Newer MAXpowr 300 MHz 7100, 8100 3.108Newer MAXpowr 300 MHz 7300, 7500, 7600, 8500, 2.094

8600, 9500, 9600Newer MAXpowr 300 MHz 7300, 7500, 7600, 8500, 2.668512K cache 8600, 9500, 9600Newer MAXpowr 300 MHz 7300, 7500, 7600, 8500, 3.1851 MB cache 8600, 9500, 9600Newer MAXpowr 400 MHz 7300, 7500, 7600, 8500, 3.745

8600, 9500, 9600Newer MAXpowr 300 MHz G3 2.668 Newer MAXpowr 366 MHz G3 3.185 Newer MAXpowr 400 MHz G3 3.503 Newer MAXpowr 466 MHz G3 4.259 Newer MAXpowr 300 MHz 5400, 5410, 5420, 5430, 1.937

5440, 5500, 6360, 6400, 6410, 6420, 6500

Newer MAXpowr 400 MHz 5400, 5410, 5420, 5430, 3.9765440, 5500, 6360, 6400, 6410, 6420, 6500

Os preços listados são a média dos valores da primeira quinzena de junho e variam com o dólar.

26

o negócio é partir para um de 9 GB, quecusta em torno de R$ 1.500. Consideretambém uma mídia removível como oIomega Jaz, com cartuchos de 2 GB, queestá na faixa de R$ 1.600.

Placa de vídeoExistem duas formas de acelerar a perfor-mance gráfica de seu Mac. A primeira éaumentar a VRAM (memória de vídeo),para permitir maior resolução de tela eaumentar o número de cores que podemser visualizadas (para milhares ou mi

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MacMouse: (011) 280-5523

Apple Store: (011) 535-6161

Magna: (011) 3649-0800

Caps: (011) 5505-1699

MGI (MacAlly): (011) 287-0448

Passport: (061) 344-0550

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performance dos gráficos 3D. A utilizaçãode uma aceleradora de vídeo tambémmelhora o desempenho dos Macs que têmcircuito de vídeo onboard (na própriaplaca-mãe), uma vez que ele passa a nãoser mais responsável pelas tarefas relacio-nadas a vídeo e a máquina pode dedicar opoder de processamento de CPU paraoutras tarefas. Uma placa ATI RAGE de 4MB sai por volta de R$ 500, enquanto quea de 8 MB custa mais ou menos R$ 760.

Placa 3DDesde o Performa 6400, os Macs vêm comum chip de aceleração 3D ATI RAGE em-butido na placa-mãe. Mesmo assim, pro-prietários de Macs PCI interessados emobter o melhor desempenho possível emgames como Quake e Unreal precisam deuma placa de aceleração gráfica. A maispopular, tanto no Mac quanto no PC, é aVoodoo II. Existem três fabricantes de pla-cas Voodoo II específicas para Mac: aTechWorks (Power3D), a VillageTronics(Picasso Overdrive) e a MicroConversions(GameWizard). A má notícia é que essasplacas são bem mais caras que as simila-res para PCs, sem contar a dificuldade emse obter uma aqui no Brasil. É possível utilizar uma placa Voodoo dePC no Mac, mas para isso você precisa con-seguir um dos drivers “não-oficiais” quecirculam pela Internet (falaremos detalha-damente sobre isso na próxima edição).Qualquer Mac se beneficia com uma placaVoodoo; entretanto, um mínimo de veloci-dade de CPU é necessário para que o sis-tema consiga enviar as informações comeficiência para a placa. Placas Voodoo IIsão um bom investimento para quem temMacs com chip 604e ou Power Macs G3 be-ge. Para usuários de 603e, uma Voodoo I ésuficiente. Pouco ganho, se algum, será ob-tido com uma Voodoo II. Quem tem um G3azul não precisa se preocupar com acelera-ção gráfica. A RAGE 128 embutida nessesMacs é equivalente a uma Voodoo II.

ModemsA única diferença entre um modem de Mace um de PC é o conector que liga o periféri-co ao micro (ver o Bê-A-Bá desta edição).Teoricamente, bastaria comprar um cabode modem para Mac para ligar um modemde PC nele. Dizemos teoricamente porque,para que ele funcione, também é necessárioque exista um script de modem compatível.A US Robotics tem o seu tradicional mode-lo Sportster 56K, que custa em torno de R$480. A Diamond oferece a família SupraExpress, que é um pouco mais barata, comopções que vão de R$ 330 a R$ 370, todasde 56 kbps. Na mesma faixa de preço estáo modelo de 56 kbps da Best Data.

Discos IDE podem ser encontrados em qualquer esquina...

Mac

Outros upgradesPlaca SCSIA porta SCSI do Mac oferece taxa decomunicação máxima de 5 MB/s, enquantoque internamente essa velocidade vai a 10MB/s. No entanto, alguns usuários podemprecisar de um placa mais rápida, paraaplicações específicas como áudio e vídeo,com taxas de 20 MB/s para cima. Já quemcomprou um G3 azul e quer conectar umZip, um scanner ou um gravador de CD,também vai precisar de uma placa SCSI,pois as novas máquinas da Apple vêm ape-nas com conectores USB e FireWire. Paraambos os casos, existe uma variedade demodelos com preços que vão de R$ 80 atéR$ 1.500. É claro que, quanto mais rápidafor a performance, maior será o preço.

Placa de redeSe o seu Mac precisa es-tar conectado a uma redelocal, mas a porta Apple-Talk é lenta demais ouinviável, o melhor mes-mo é arranjar uma placaEthernet. As placasEthernet podem ser en-contradas por preços apartir de R$ 160.

Cache L2Alguns modelos de Mac permitemo upgrade da memória cache, umaespécie de RAM muito rápida on-de são armazenadas as instruçõesexecutadas mais freqüentementepelo processador. Aumentando ocache, você deixa seu Mac umpouco mais rápido. O preço dosmódulos vai de R$ 119 (256K) atéR$ 169 (512K), e eles podem serachados em várias revendas. µ

Periféricos USBTipo Preço (R$)MacALLY iMouse 89MacALLY iHub 229com quatro portasMacALLY Extended 138Keyboard Imation SuperDisk 449Iomega Zip 100 MB 449Belkin cabo 152paralela/USBBelkin PL PCI Busport 114Belkin Hub Express 180com quatro portasInfoWave PowerPrint 290

ModemsModelo Preço (R$)US Robotics Sportster 56K 480Diamond Multimedia 330SupraExpress 56K externo Diamond Multimedia 365SupraExpress 56K SpeakPhoneDiamond Multimedia 345SupraExpress 56K V.90 ITUBest Data 56 K 365Global Village 56K 477V.90 (para G3 azuis)

Placas EthernetTipo Preço (R$)10/100Base-T 175LC PDS 175Asanté RD 10/100 NuBus 658Asanté RD 10BT PCI 100 Mbps 165MacSense Combo PCI 100 Mbps 250

Discos rígidos internosTipo Preço (R$)HD SCSI 4 GB 825Cheetah Ultra Wide 1.485SCSI 9 GB

lhões de cores). Até há relativamentepouco tempo, os Macs vinham com poucamemória de vídeo e só podiam mostrar256 cores. Isso é péssimo para fazer qual-quer coisa que não seja digitar texto.Para os Power Macs mais antigos, o preçode 1 MB de VRAM varia de R$ 70 a R$ 80.Para os G3 bege, o módulo de 4 MB sai porR$ 147, proporcionalmente mais em conta.A outra saída é adquirir uma placa devídeo separada. Isso é recomendado princi-palmente para os gamemaníacos e usuá-rios profissionais que querem melhorar a

MÁRCIO NIGRO [email protected]

É músico e tem um 8600 seco para ganhar uma placa de upgrade G3.*Colaborou LUÍS CARLOS ZARDO

Onde encontrar

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tecla, ela irá aparecer marcada no teclado e natabela de caracteres.4 Antes de começar a modificar, temos quechecar se o arquivo está trancado (locked), ouseja, se ele não pode ser modificado. Para isso,clique no menu File ¡ Get Info for Brasil. Nessajanela você verá todas as qualidades do arquivo.Verique se a caixa locked está marcada. Se esti-ver, desmarque-a e feche a janela, salvando-a.

5 Em um iMac, a coisa se torna um poucomais complicada, porque nós não temos a tecla[Del] para utilizar como base, então será precisoum pouco mais de atenção. Aperte a tecla [Num Lock/Clear]. Você verá que ela aciona doisquadradinhos na tabelinha superior.

6 A função de delete pra frente é normalmen-te mapeada no oitavo quadradinho da esquer-da pra direita, na última linha da tabela daesquerda (entre a letra o e a è).

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iMacmania OCTÁVIO MARON

O iMac, a despeito do que pensa SteveJobs, não é um computador perfeito.Alguns usuários reclamam da falta de

disquete, do mouse redondo, da virtual impos-sibilidade de se fazer um upgrade. Mas, comcerteza, um dos detalhes que mais incomodamos usuários é o teclado diminuto, onde faltamalgumas teclas muito úteis no teclado expandi-do, com o qual muita gente já se acostumou.Teclados sempre foram um problema para oMac no Brasil. A falta de um teclado genuina-mente nacional – que siga as regras da ABNT(Associação Brasileira de Normas Técnicas),como é comum nos PCs – já fez muita genteachar o Mac mais difícil que o Windows. Quemnunca se embatucou na primeira vez que teveque digitar [Option] [E] para conseguir um sim-ples acento agudo?

¿Teclas español?Para complicar um pouco mais a coisa, a AppleBrasil passou a vender por aqui recentementeiMacs destinados ao mercado latino-americano,com teclas em espanhol. Como qualquer tecla-do, você acaba se acostumando com ele, masque é estranho, é.

Felizmente, é muito fácil mudar a combinaçãodas teclas no Mac OS. Dentro da maleta System,no System Folder, existem vários documentos,os chamados layouts de teclado. São eles quedizem que caractere vai aparecer quando vocêapertar determinada tecla. O sistema traz deze-nas de layouts para diversas línguas, do inglêsao norueguês, passando pelo finlandês. E nãoé tão complicado alterar um desses layoutspara se adequar ao seu gosto pessoal.

Delete para a frenteVocê pode até se acostumar com o tecladoespanhol, irlandês ou coreano. O que realmen-te não dá para se acostumar é com a falta deuma tecla que você costumava usar e que nãoexiste no seu novo e moderno iMac. Estoufalando da tecla [Del], também conhecida como“delete pra frente”, que não existe no iMac (etambém não existia nos Macs mais antigos).Quem já se acostumou com ela acha tenebroso

Teclado em español, mais problemas nos iMacs

Este teclado é pequenodemais para nós dez... Facilite sua vida com um Del em seu teclado

ter que usar o mouse para colocar o cursorapós o texto só para deletá-lo.Para sanar esse problema, resolvemos criar umlayout onde a tecla [Num Lock/Clear] (que nin-guém usa mesmo) funcione como se fosse atecla [Del] do teclado Extended. O layout estádisponível no site da Macmania para a versãoda Apple Brasil (BrasilKbd) e para a versãodesenvolvida nos laboratórios da Macmania,que é compatível com o QuarkXPress.

Mude seu layout de tecladoModificar um layout de teclado até que não édifícil. Basta ter um programa como o ResEditou o Resorcerer. Conhecidos como editores de recursos, esses programas permitem mudarcaracterísticas de programas ou até mesmo do Mac OS.Antes de começar, é bom lembrar que essesprogramas exigem muito cuidado. Só os utilizeem cópias, nunca no arquivo original.Agora veja como foi feita a modificação quepermite o uso do “delete pra frente” no iMac.1 Copie o layout de teclado que você quermodificar de dentro da maleta System para oseu Desktop (arraste-o enquanto segura[Option]). Nós utilizamos o teclado Brasil, dispo-nível no site da Macmania. Se você quiser utili-zar o teclado que usa normalmente, terá quedesselecioná-lo no painel Keyboard, pois oteclado em uso fica invisível na maleta System.

2 Abra olayout noResEdit. Vocêverá váriosícones dentrode uma janela.Clique duasvezes noícone KCHR.Vai apareceroutra janelacom outroitem (no

nosso caso, “Brasil”). Dê outro clique duplo.3 Você vai ver uma janela com um teclado naparte inferior e uma tabela de caracteres naparte superior. Se você pressionar qualquer

Antes da mudança, o Clear tem um quadradinho

Destrave o teclado para editá-lo

KCHR, onde tudo começa

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O que você quer no próximo iMac?Quais as características faltam noiMac e a Apple deveria colocar napróxima versão?

¡ Novas cores

¡ Processador G4

¡ Drive de disquete

¡ Zip Drive

¡ Drive de DVD

¡ Porta FireWire

¡ Porta SCSI

¡ Slot PCI

¡ Monitor de 17"

¡ Teclado e Mouse tradicionais

A Macmania quer saber a sua opinião.Vá até nosso site no ZAZ e vote. Oresultado da pesquisa será divulgadona próxima edição. Macmania: www.macmania.com.br

HP lança novas inkjet A Hewlett-Packard lançou no começo dejunho duas impressoras equipadas com USB ecompatíveis com o iMac. O principal atrativodas HP DeskJet 810 e 812C é o preço, posi-cionado agressivamente em US$ 199. Oobjetivo é atingir os usuários domésticos.As HP DeskJet 810/812C trazem tambémuma porta paralela, podendo ser compartilha-das entre um Mac e um PC. Ambas têm velo-cidade de 6,5 páginas por minuto em preto ebranco e 4,5 no modo colorido. Ainda nãohá previsão sobre quando as impressoraschegarão ao Brasil.Hewlett-Packard: www.hp.com

Sai Firmware Update 1.2 A Apple colocou em seu site o iMac Firmwa-re Update 1.2. Segundo a companhia, aatualização deve ser instalada em todos osiMacs para prevenir problemas durante o star-tup do computador. Ou seja, se você tem umiMac, faça a atualização. O update de firm-ware é indicado principalmente para as unida-des usadas como clientes em ambientesNetBoot, uma vez que incrementa o suportea NetBooting e melhora o Open Firmwarepara Mac OS X Server. O update ainda corrigeuma condição rara segundo a qual montantesde SGRAM acima de 2 MB podem não seridentificados corretamente durante o startup.Essa atualização incorpora também o softwa-re iMac Firmware Update 1.1, para quemainda não fez o update anterior.Apple: www.apple.com

Ariston lança câmera USBA Ariston Technology anunciou mais quatronovos produtos USB. A câmera digital iSeepermite que você capture, salve, imprima eveja vídeos de alta qualidade em seu iMac.Ela também pode ser utilizada para videocon-ferência, video mail e monitoração de segu-rança – é possível adicionar lentes de 8 mmou uma grande angular de 3,6 mm. Outroproduto é o iView, um dispositivo para cap-tura de vídeo a 30 quadros por segundo eresolução de 160 x 120. Por fim, a Aristonapresentou o iFloppy. Como o próprio nomediz, é um drive de disquete USB para quemainda acredita que essa mídia serve para algu-ma coisa. A disponibilidade e os preços aindanão foram divulgados.Ariston: www.ariston.com

Vendas de iMac caem em abrilO iMac Bondi Blue com chip de 233 MHzainda é o computador mais vendido da Apple.Nos Estados Unidos ele está custando cercade US$ 900, enquanto os iMacs coloridos de266 MHz têm preço de US$ 1.200. Isso nãoé por acaso. O mês de abril revelou que oiMac já não se encontra mais na lista doscinco computadores mais vendidos no merca-do americano, posição que ocupava desdeseu lançamento em agosto de 1998. O iMacazul-esverdeado foi o sétimo computador

7 Arraste o quadradinho para cima do [Clear],que ele se transformará na tecla [Del].

8 Salve o arquivo, renomeie como “iMacBrasil”, por exemplo, e coloque-o de volta namaleta System. Simples, não? µ

OCTÁVIO [email protected]

É webmaster e está super feliz só por não ficarmais ouvindo a sua tia reclamar do teclado.

Onde encontrarResEdit: www.macdownload.com

Resorcerer: www.mathemoesthetics.com

É assim que tem que ficar

mais vendido no mês passado, enquanto queas versões coloridas ficaram com a 11ª posi-ção, com os “sabores” amora e uva liderandoa turma dos novos iMacs. A explicação da Apple para o fato é que, emabril, a empresa estava fazendo a transiçãodos modelos de 266 MHz para os de 333MHz. Mas a explicação de muitos analistas éoutra: os consumidores estão dando prefe-rência para as máquinas mais baratas.

Epson 740 agora é translúcidaA febre de periféricos translúcidos e colori-dos provocada pelo iMac continua. Desta vezfoi a Epson, que lançou novamente a Epson740 USB, sua jato de tinta de 1400 dpi, sóque agora nas cinco cores do iMac.Rebatizada como Epson 740i, ela já está dis-ponível nos EUA em cinco sabores (os mes-mos dos novos iMacs) e deve chegar embreve ao Brasil. Além de USB, a Epson 740itambém funciona em portas seriais de Mac eparalelas de PC, agradando a todos e poden-do colorir o ambiente bege.Epson: www.epson.com

Ligando o iMac na TVA Focus Enhancements anunciou o i-TViewe i-TView Gold, que a empresa afirma serem“as únicas soluções para ligar o iMac emuma TV”. Com esses produtos, os usuáriosde iMac podem conectar a saída de vídeodo computador a qualquer televisor, o quepode ser uma boa principalmente para salasde aula e outros tipos de apresentação. O i-TView e o i-TView Gold convertem reso-luções de 640 x 480 até 1024 x 768 paraos padrões NTSC ou PAL, fazendo a saídadireta para qualquer TV via conexões Com-posite, S-Video ou SCART. Ambos os mode-los já vêm com visual iMac e incluem o co-processador de vídeo digital da companhia,o FS300, que procura produzir as imagensmais nítidas e estáveis possíveis. O i-TView e i-TView Gold serão lançados emjunho nos EUA ao preço de US$ 199 e US$269, respectivamente.Focus Enhancements: www.focusinfo.com

USB para Macs PCIQuem disse que USB é coisa de Mac de últi-ma geração? A Entrega Technologies anun-ciou kits de upgrades USB para Mac maisantigos, oferecendo versões de duas e qua-tro portas juntamente com drivers para sis-temas PowerPC com slots PCI e utilizando oMac OS 8.1 ou superior. Essa é uma alterna-tiva muito boa para quem quer aproveitar ainvasão dos periféricos USB, que começarama aparecer após o sucesso de vendas dosiMacs e, agora, dos novos G3. O kit comquatro portas USB inclui uma placa PCI-para-USB e conectores externos USB ao preço deUS$ 49.95. Já o modelo de duas portas saipor US$ 39,95, ambos os preços no mercadoamericano. Entrega Technologies: www.entrega.com

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Conectoresde cabo a rabo

Entenda porque o mundo estácheio de padrões de conexão

positivos. Equipamentoscomo câmeras digitais,módulos MIDI e agendas

pessoais também podem utilizaresse padrão de comunicação.A velocidade máxima da portaserial dos Power Macs (GeoPort)gira em torno de 1,5 Mbps, desdeque seja sincronizada externa-mente. É até possível conectar

mais de um equipamento por porta, mas elesnão podem ser utilizados simultaneamente. Nos iMacs e nos novos G3, as portas seriaisforam substituídas pelas portas USB, que sãomais rápidas e permitem a conexão de váriosdispositivos funcionando ao mesmo tempo.

ParalelaSe você tem um Mac e não quer ver um PC nasua frente, nem precisa se preocupar com por-tas paralelas, pois elas não existem nos Macs e,futuramente, deixarão de existir nos PCs. Muitagente confunde a porta paralela do PC com aSCSI, porque os conectores (C50M e DB25)são os mesmos, mas a SCSI é bem mais rápidae aceita vários dispositivos. As portas paralelassão usadas para conectar impressoras, scannerse drives removíveis que não necessitam degrande velocidade de comunicação, suportan-do de 0,15 a 3 Mbps (megabits por segundo).

SCSIO padrão SCSI (abreviação deSmall Computer System Interface)foi criado nos anos 80 por um ór-gão público, o ANSI (American Na-

tional Standards Institute), e desde então temtido sucessivas reencarnações, com velocidadescada vez maiores. O padrão básico é o SCSI-1,utilizado em praticamente todos os Macs ecomum em scanners, Zip Drives e HDs, entreoutros dispositivos. No entanto, o conector pre-sente na traseira do Mac é o DB25, e não o

C50M, comum na maioria dos periféricos e nosPCs. Por isso, é comum usar um cabo comDB25 de um lado e C50M do outro. O SCSI-1 oferece taxa de transferência de 5MB/s e suporta até oito dispositivos simultâ-neos. É exigida a colocação de um plug espe-cial, o terminador passivo, no conector livredo último dispositivo da cadeia.O formato SCSI-2 também é bastante comum,sendo utilizado em diversos HDs, scanners, dri-ves de CD-ROM e CD-R, além de mídias remo-víveis como o Jaz, da Iomega. As únicas dife-renças em relação ao SCSI-1 são o conector de50 pinos de alta densidade (HD), tambémpodendo-se utilizar os de baixa densidade, e atransferência de dados a 10 MB/s. É totalmentecompatível com o padrão anterior. O Fast Wide SCSI, ou apenas Wide SCSI, porsua vez, oferece comunicação a 20 MB/s, supor-ta até 16 dispositivos e pode ser encontrado emdiscos de alta performance, servidores e siste-mas de segurança de dados (RAID). É compatí-vel com o SCSI-1/2, mas misturar dispositivosdesses padrões com o SCSI Wide não é boaidéia, pois toda a cadeia SCSI fica mais lenta. Só para confundir um pouco mais, existemseis outros tipos de SCSI (Ultra, Wide Ultra,Ultra2, Wide Ultra2, Ultra3 e Wide Ultra3), quealcançam velocidades de até 160 MB/s e uti-lizam conectores de 68 pinos de alta densi-dade (HD68M e HDC68M).

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Bê-A-Bá do Mac MÁRCIO NIGRO

A linguagem técnica do submundo dainformática sempre foi um estranho dia-leto meio-inglês-meio-português rechea-

do de um monte de letras e números aparente-mente sem nenhum sentido. Exemplo clássicodisso são os padrões de cabos e conectores dosMacs – e dos computadores em geral –, queformam uma grande sopa de letrinhas capaz dedeixar confusos até usuários experientes. Emvez de escolher um nome simpático, ou pelomenos um apelido, os engenheiros preferemusar acrônimos como ADB, SCSI, USB, IDE,IEEE 1394, SSA. Quantos podem dizer comsegurança que sabem como funciona cada umdesses padrões de conexão? Na verdade, todas essas interfaces servem paratransferir dados de um dispositivo para outro.O que determina a sua aplicação é a velocida-de, número de dispositivos e confiabilidade.Para tornar tudo isso mais claro, vejamos quemé quem nessa história de tira-daqui-conecta-ali.

ADBComecemos com as nossas velhasconhecidas que logo, logo serãocoisas do passado. Transmitindodados à modesta velocidade de

300 kbps (kilobits por segundo), a porta decomunicação ADB (Apple Desktop Bus) servebasicamente para conectar o teclado e o mouseao seu Mac, embora seja possível ligar até 16dispositivos (tablets etc.) a uma dessas portas,desde que cada um deles tenha entradas e saí-das e que o mouse seja a últimacoisa da cadeia. No iMac a portaADB nem existe mais. Os novos G3azuis ainda preservaram a bendita,mas não deverá durar muito.

SeriaisAs portas de modem e de impressora tambémpodem ser chamadas de portas seriais ou de

comunicação. A porta serial doMac (RS-422) é basicamente igualà do PC (RS-232), mudando ape-nas o conector: em vez do DB9,achatado, o Mac usa o Mini DIN,redondo. Como os dois padrõesseriais são praticamente a mesmacoisa, quando periféricos seriais

de PC não funcionam em Mac ou vice-versa,geralmente é por falta de drivers. Porém, ummodem, por exemplo, pode funcionar tantonuma quanto noutra plataforma. Apesar de serem comumente chamadas de por-tas de modem e de impressora, as seriais nãoservem exclusivamente para esses tipos de dis-

C50M

DB25

HD68M

HDC68M

DB9

Mini DIN 8

Mini DIN 4

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Velocidade Número Extensão Extensão (Mbps) máximo de máxima por máxima

dispositivos segmento (m) total (m)

Serial 0,25 1 – –

GeoPort Serial 1,5 1 – –

Paralela EPP/ECP 3 4 10 –

SCSI-1 5 8 – 6

SCSI-2 Fast 10 8 – 3

USB 12 127 5 –

SCSI-2 Wide 20 16 – 3

SCSI-3 Ultra (Narrow) 20 8 – 1,5

IDE (Ultra DMA/33) 33 2 – –

SCSI-3 Ultra Wide 40 16 – 1,5

Ultra2 SCSI 40 8 – 12

IEEE 1394 (FireWire) 40 63 4,5 72

Ultra2 Wide SCSI 80 16 – 12

Ultra3 SCSI 80 8 – 12

Ultra3 Wide SCSI 160 16 – 12

FC-AL (Fibre Channel) 400 126 – 10 km

As principais interfacesPor ordem crescente de velocidade

IDE/EIDE/ATAPI/DMAAté alguns anos atrás, mais precisamente com achegada da linha Performa, essas siglas todasnão significavam nada nos Macs, uma vez queos discos rígidos utilizados até então eramtodos SCSI. Não adianta procurar conexõesexternas desse tipo em seu Mac, porque elassão usadas apenas para HDs e drives de CD-ROM internos. O cabo é um tipo de fita, seme-lhante ao do SCSI interno. Padrão em todos osPCs – e, agora, nos novos Macs –, os dispositi-vos IDE podem ter taxas de transferência de3,3 MB/s (megabytes por segundo), nos maisantigos, até 33, nos mais recentes e caros, conhecidos como UltraDMA.

USBCriado pela Intel, o padrão USB(Universal Serial Bus) vem sendodivulgado há anos, mas só recen-temente começamos a ver uma

maior quantidade de periféricos desse tipo naslojas – em grande parte, devido ao sucesso do

IDC40F

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Bê-A-Bá do MaciMac, que obrigoumuitas empresas atomar vergonha na carae adotar o padrão de vez. No PC, o USB éo substituto oficial das velhas interfaces serial eparalela. Desde a sua concepção inicial, a idéiaé oferecer um meio para que quaisquer perifé-ricos possam ser conectados a qualquer com-putador, permitindo auto-identificação e auto-configuração (Plug and Play) dos dispositivos.O USB tem taxa de transferência de até 12Mbps e suporta até 127 periféricos por porta,os quais podem ser alimentados a partir dopróprio cabo de conexão. Outra grande vanta-gem é o fato de ser possível conectar qualquerdispositivo com o computador ligado. Os conectores (conhecidos simplesmentecomo A e B) são muito pequenos e elegantes.

IEEE 1394 (FireWire)A interface oficialmente chamadaIEEE 1394 é conhecida pelos mac-maníacos como FireWire. Mas,como esse nome é licenciado pela

Apple (a criadora do padrão), outros fabricantesusam nomes substitutos, como “1394” (Adap-tec) e “i.Link” (Sony). A interface está cami-nhando rapidamente para se tornar padrão naindústria de câmeras de vídeo digitais, DVD pla-

yers, mídias de armazenamento,impressoras e scanners. Com minúsculos e práticosconectores de quatro e seis vias,o FireWire suporta até 63 perifé-

ricos e oferece taxa de transferência de até 50MB/s. Um equipamento FireWire pode serconectado ligado e pode ser alimentado pelopróprio cabo de conexão.Além disso, o FireWire pode transmitir dadosde forma isócrona, isto é, com velocidade pré-definida e independente do que mais estiversendo transmitido pela rede. Essa característicaé o que o torna ideal para transmissões de da-dos em tempo real, como é o caso das camcor-ders digitais. Não por acaso, esse foi o primeiro(e, por enquanto, único) mercado em que oFireWire “pegou” forte. Sony, Matsushita e Ko-dak têm câmeras digitais que usam a nova tec-nologia e a Philips vai adotá-la como interfaceuniversal para produtos digitais de consumo. A indústria de computadores, por outro lado,tem sido relutante em adotar o padrão. Fora osPower Macs G3, a interface é item de série empouquíssimos computadores, como os PCs dalinha VAIO da Sony.O FireWire não é visto pelos pecezistas comoitem de uso geral, ao contrário do USB. Alémdisso, a Intel vem tentando, nos últimos tempos,restringir o FireWire ao nicho de vídeo com oseu USB-2, uma versão acelerada do USB.

Uma revisão do padrão (IEEE 1394B) estásendo discutida e poderá oferecer transferênciade dados a 200 MB/s. Eventualmente, ele seráincluído nas placas-mãe para substituir o SCSI.Recentemente, foram lançados nos EUA discosrígidos FireWire, que têm como maior vanta-gem o fato de não necessitarem de fonte deforça, podendo ser transportados facilmente.

Fibre ChannelAté o momento, é esse o padrãode conexão mais rápido disponí-vel comercialmente, chegando a400 MB/s (com a promessa de

atingir 1 GB/s) e suportando até 126 dispositi-vos conectados. Porém, não faz parte da vidados usuários normais.

Fibre Channel é o únicopadrão que inclui a fibraóptica, além do fio de co-bre, como meio de transmissão.Graças às propriedades da fibra ópti-ca, um cabo pode atingir 10 km de extensão,ao contrário dos outros padrões, nos quais oscabos freqüentemente não podem ter mais doque cinco metros. Aceita diversos esquemas deconexão e freqüentemente é chamado pelonome do esquema de conexão mais conhecido,FC-AL (Fibre Channel-Arbitrated Loop).O Fibre Channel é indicado para ambientes derede que necessitem altíssima performancepara armazenamento massivo de dados em ser-vidores, ou em mídias externas acessíveis pelosprotocolos SCSI e IP. µ

ParalelaA porta paralela de PC normalmente temum conector de 25 pinos (DB-25). O dispo-sitivo pode ter um conector desse padrãoou de um outro de 50 pinos, o Centronics(C50M), assim chamado porque o desenhooriginal da interface paralela foi feito pelaempresa com esse nome. A interface Cen-tronics dos PCs é usada para conectar im-pressoras, alguns scanners e drives de mí-dia removível, como o Zip Drive.O tipo de porta paralela mais recente,baseado num projeto desenvolvido pelaEpson, é chamado de EPP (EnhancedParallel Port) ou ECP (Extended Capabili-ties Port). Ambas as denominações sãocompatíveis com o padrão antigo, supor-tam comunicação bidirecional entre ocomputador e o dispositivo e oferecemtaxa de transferência dez vezes superior àda porta Centronics. O Macintosh não tem a porta Centronics.Tem a porta SCSI, que é também paralela,mas é bem mais flexível, permitindo taxasde transferência altas o suficiente parauso com HDs e comunicação simultâneacom vários dispositivos. Tanto a interfaceparalela do PC como o SCSI usam os mes-mos conectores, gerando confusões.

SerialAs portas seriais que usamos para ligarmodems e impressoras (RS-422 no Mac eRS-232 no PC) oferecem taxas de transfe-rência menores que a porta paralela, umavez que só permitem comunicação de umbit por vez. Elas também são conhecidascomo DB9 ou DB25, porque usam conec-tores de nove ou 25 pinos. O DB9 é o mais comum nos PCs modernos.No Mac, os conectores são do tipo MiniDIN, mas a interface é tão similar que épossível usar dispositivos de PC no Mac,desde que haja um cabo de interligaçãocom os conectores adequados e o driver(software que habilita o Mac a “falar” como dispositivo).

GeoPortAlguns Macs também apresentam o Geo-Port, que é um adaptador de porta serialque oferece uma ligação direta entre alinha telefônica e o computador, dispen-sando o modem. O GeoPort TelecomAdapter Kit suporta velocidades de modemde até 33,6 kbps e oferece serviços avança-dos de fax e telefonia quando usado emconjunto com o pacote de aplicações paracomunicações Apple Telecom 3.0.

Serial e paralela: qual é a diferença?

DB4A

Conector de

6 pinos

B

Impressoras, modems e muitos outros dispositivos podem se conectar a interfacesseriais ou paralelas. Mas o que isso significa, exatamente? A comunicação paralelasignifica que o equipamento recebe mais de um bit por vez, simultaneamente, en-quanto na serial os bits só podem ser recebidos um de cada vez, seqüencialmente.

DadosInterface paralela

Dados

Interfaceserial

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Simpatips

Mande sua dica para a seção Simpatips. Se ela for aprovada e publicada, você receberá uma exclusiva camiseta da Macmania.

Filmes em múltiplas janelas

Se você fez o down-load da versão 4 doQuickTime, deve terpercebido que épossível manter ape-nas uma janela de

filme aberta. No entanto, isso pode sermudado. Vá até o menu Edit, selecionePreferences e escolha General. Clique naopção Open movie in new player e dê OK.Agora você poderá abrir vários filmes aomesmo tempo.

Insira imagens em seus cálculos

Junto com o Mac OS 8.6 vemuma versão atualizada do Gra-phing Calculator, o que faz valera pena relembrar uma dica velha:é possível inserir arquivos PICTnas imagens 3D criadas pelo Gra-

phing Calculator. Para isso, simplesmente abrauma imagem no SimpleText ou outra aplicaçãoque suporte PICT, selecione a figura (ou partedela), copie-a [Ω][C], volte para o Graphing Cal-culator e dê um paste [Ω][V]. Pronto. Sua ima-gem agora faz parte da textura do objeto 3D.

Início e fim do Claris Emailer

Aos amantes doClaris Emailer, umadica que pode serútil: se você nomearum script paraStartup Script ouShutdown Script, este script será rodado,respectivamente, no início e no fim douso do Emailer. Quem usa a versão 2.0v3já deve ter percebido que, ao fechar oprograma, aparece uma caixa de diálogoperguntando se você deseja enviar asmensagens para a pasta Out Box. O mesmo vale para o startup. É possí-vel, por exemplo, criar um script parachecar se você está com o ano correto.Como este:

set d to year of (current date) as text

if d is not "1999" then — não se esqueça

de mudar o ano!

display dialog "Ops, wrong year!"

with icon caution buttons "OK" default

button "OK"

end if

Roberta Rabelo Zouain – Vitoria (ES)

[email protected]

Uma dúvida comum dequem não tem oQuickTime Pro é sabercomo baixar trailers ecomerciais da Web no for-mato QT e depois deixá-

los guardados no disco rígido. Para conseguirisso, siga os seguintes passos, que só rolam noCommunicator, da Netscape:1 Clique no botão direito da janela de vídeoque aparece em seu browser e selecione Plug-inSettings no menu pull-down.2 Na janela que se abre, selecione Save movies

in disk cache. 3 Faça tudo isso antes que o clipe comece a ser

tocado (você pode sempre dar um rewind).Uma vez que o clipe inteiro for baixado, serápossível recuperá-lo a partir do arquivo nomea-do cache#######.mov, que se encontra na pas-ta de cache que você designou para o Commu-nicator. Ele vai estar provavelmente entre osarquivos mais novos criados nessa pasta.4 Copie esse arquivo da pasta de cache(arraste apertando [Option]) e coloque outronome se quiser. Importante: faça isso antes defechar o programa. Uma vez fechado há umachance de que o clipe desapareça. Isso pode ounão acontecer. Mas não vale a pena arriscar.Existe também um modo muito mais fácil de sefazer isso: adquirir o QuickTime Pro.

Salvando filmes sem o QuickTime Pro

O Tomb Raider II possuimais comandos de tecladodo que você suspeita. Eisalguns exemplos:[1] (são as teclas que ficamacima das letras, não as do

teclado numérico) = Escolhe as pistolas[2] = Escolhe a espingarda[3] = Pistolas automáticas[4] = Uzi[5] = Arpão[6] = M-16 [7] = Lançador de granadas[8] = Medi-pack pequeno [9] = Medi-pack grande[0] = Luz de emergência (flare)[¡] ou [8] do keypad = Corre para frente [¢] ou [2] do keypad = Pula para trás[£] ou [4] do keypad = Vira à esquerda

[∞] ou [6] do keypad = Vira à direita[F1] = Reduz resolução gráfica[F2] = Aumenta resolução gráfica[F3] = Diminui o tamanho da tela[F4] = Aumenta o tamanho da tela[F5] = Salva o jogo (novo jogo, se você estiverna casa de Lara)[F6] = Carrega uma sessão[F7] = Aumenta a luminosidade[Shift][F7] = Diminui a luminosidade[F8] = Muda a perspectiva (software)[F8] = Muda a filtragem (RAVE/3Dfx)[F9] = Altera a mudança de linha (software)[F10] = Seleciona renderização de software[F11] = Seleciona a RAVE [F12] = Seleciona a 3Dfx [F13] ou [Shift][Tab] = Faz um screen shot[F15] ou [Ω][Esc] = Muda para o Finder (quan-do o jogo está em Pause)

Atalhos de teclado do Tomb Raider

Os objetos

3D podem

adquirir

qualquer

textura

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Workshop ROBERTO CONTI

FileMaker Pro: sem sombra de dúvida, omais amigável banco de dados que exis-te. É relacional, tem uma interface intui-

tiva e bonita e funciona tanto em Mac comoem Windows. Além disso, é feito para trabalharem rede, podendo utilizar os protocolosAppleTalk, IPX e TCP/IP. Desse modo, pode-mos ter vários usuários ligados a uma mesmabase de dados, com até 50 bancos de dadosabertos simultaneamente. É possível publicar dadosna Internet, por meio doWeb Companion, e acessá-los através de um browserutilizando comandos CDML(Claris Dynamic MarkupLanguage). Só falta ele saber responder a umquery SQL, se bem que um driver ODBC já exis-te e, graças à sua estrutura de plug-ins, muitagente vem trabalhando em programinhas paraacrescentar-lhe funções.Após a rasgação de seda, vamos ao que interes-sa: ensinar os rudimentos necessários para semontar um banco de dados usando oFileMaker Pro. Para não ficar muito chato,vamos exemplificar os conceitos teóricos com

O conceito básico do FileMaker é o mesmo deuma ficha de cadastro. A ficha é chamadaregistro (Record) e cada linha da ficha é cha-mada campo (Field). Podemos ter camposnos seguintes formatos:

•Texto (Text) – Para armazenar qualquercaractere. •Número (Number) – Guarda só números. •Data (Date) – Para inserir datas. •Tempo (Time) – Para armazenar horas. •Recipiente (Container) – Para registro desons, imagens e vídeos.•Cálculo (Calculation) – Insere resultados de cálculos.•Sumário (Summary) – Para resumos deoutros campos.•Global (Global) – Campo especial que podeser visto por todos os registros do mesmobanco de dados.Um monte dessas fichas reunidas num arqui-

vo é o que configura um banco de dados. No FileMaker há quatro modos de operação,definidos por opções do menu Edit: •Entrada de dados (Browse) – Neste modo,cadastram-se e editam-se os dados. •Procura (Find) – Faz a procura de infor-mações já cadastradas.•Desenho (Layout) – Permite criar um visu-al personalizado para as fichas. •Preview – Visualiza o layout do que seráimpresso.Eis as opções do menu File que você deveconhecer de antemão:•Novo (New) – Começa um novo banco dedados. •Abrir (Open) – Abre um banco de dadosexistente. •Fechar (Close) – Fecha um banco de dadosque esteja aberto.•Definir (Define) – Define campos, relacio-namentos e lista de valores.•Ajuste do Papel (Page Setup) – Ajusta otamanho do papel que iremos usar. Esserecurso é importante porque, quando formosdesenhar o layout, ele terá como base otamanho de papel aqui definido.•Imprimir (Print) – Define o que queremos

impresso: todos os registros encontrados,somente o registro que estamos vendo, umregistro em branco, os scripts do banco dedados ou as definições de campos.

•Importar/Exportar (Import/Export) –Importa registros, figuras e filmes/sons emvários formatos e exporta o seu conteúdopara outro banco de dados.•Recuperar (Recover) – Tenta recuperar umbanco de dados danificado.A função Define possui duas sub-opções:

•Privilégios de Acesso (Access Privileges) –Define grupos de usuários do banco de dadose determina senhas de acesso e quais layoutspodem ser exibidos para o cliente.•Compartilhamento (Sharing) – Define se obanco de dados é monousuário ou

Um tour pelos comandos do FileMaker

FileMaker ProAprenda a criar o seu primeiro banco de dados com

o programa mais fácil de usar

um trabalho bem prático, criando uma agendatelefônica. Se você não conhece o programa,leia primeiro o box abaixo, para se inteirar doscomandos fundamentais.

Mão na massaPrimeiro, vá ao menu File e escolha o comandoNew; selecione Create a New Empty File e cliqueem OK, caso surja uma janela com essa opção.Preencha o nome do seu banco de dados – nonosso caso, Cadastro. Se você pretende usá-lo emum PC, não se esqueça das limitações de nomedo DOS: máximo de 8 caracteres, sem espaçosnem acentos, seguidos da extensão .FP3.A partir daí, o FileMaker irá abrir automatica-mente o box Define Fields. Entre os valores con-forme mostra a figura:

Após preencher cada nome, clique em Create. Oscampos serão criados dentro do banco dedados, até chegar em tipotel1. Neste, vamos criaruma lista de valores automática. Após colocar o

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nome do campo tipotel1, clique em Create edepois em Options. Você deverá ver esta janela:

Vá até o Auto Enter, mude-o para Validation emarque o item Member of Value List. Clique em<No List Defined>. Você deverá ver o seguinte:

Preencha o campo Value List Name com tipo dotelefone e clique em Create. No box maior, colo-que as variáveis da sua lista (fax, celular, pageretc.) e depois clique em Save. Agora você deverá estar vendo mais ou menosa seguinte janela:

Clique em Done e depois em OK na outra jane-la. Observe que o FileMaker já vinculou a listade tipos de telefone, que você acabou de criar,ao campo teltipo1. Repita todos os passos acimapara os campos tipotel2 e tipotel3. Crie normal-mente os campos que faltam e, por fim, cliqueem Done.O FileMaker, por definição, exibe um layoutpadrão após os campos terem sido definidos:

Agora vamos começar a mexer com a apresen-tação do seu banco de dados. Vá até o menuMode e escolha Layout.

Um layout nada mais é do que a fôrma quedefine a maneira como pretendemos exibir asinformações contidas no banco de dados. Noteque, ao mudar para o modo Layout, seusmenus também mudam para permitir a mudan-ça de cores, fontes, tamanho dos campos etc.Nesse modo, o FileMaker mostra suas ferra-mentas de edição de layout.

Em primeirolugar temosLayout #1, que éo nome dolayout no qualestamos traba-lhando, atravésdo comandoMode ¡ Layout

Setup. É possí-vel mudar onome desselayout. No nos-so caso, vamosalterá-lo paraEntrada. Logoabaixo vemosum “caderni-nho”. Se vocêtiver mais de um layout, pode mudar de umlayout para o outro clicando no caderninho.

Logo abaixo do seletor de layout temos os bo-tões de ferramentas (todos convenientementedescritos pelo Balloon Help). Eles são:•Botão de seleção –Serve para selecionar,mover e mudar otamanho dos objetosno layout.•Botão de texto –Insere textos no layout.•Botão de linha – Coloca linhas verticais ehorizontais nos layouts.•Botão de formas – Desenha retângulos, re-tângulos com cantos arredondados e círculos.•Botão de botões – Cria botões de funções(scripts). Mais adiante, iremos dar uma auto-matizada no nosso banco de dados, e aí vocêvai entender melhor sua função.•Botão de portal – Cria portais. Esse é umtópico avançado do FileMaker, que iremos dis-cutir profundamente em uma matéria futura.Por enquanto, o que podemos dizer é que elepermite ver registros de outra base de dadoscomo se eles pertencem ao nosso própriobanco de dados.

multiusuário (se ele for feito para estardisponível via rede) e qual plug-in iremosusar para publicar os dados na Internet.

•Salvar (Save) – Salva uma cópia doarquivo, uma cópia comprimida ou umacópia só do layout, sem dados.

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WorkshopUm pouco abaixo, temos mais algumas ferra-mentas (calma, tá acabando):•Ferramenta de inserir campos – Com ela,você pode inserir um campo que não está apa-recendo no seu layout no momento. Pegue aferramenta, arraste-a e solte-a sobre o layout. Apartir daí, você pode escolher qual campo(field) voce quer ver/inserir no seu layout.

•Ferramenta de partes – O layout noFileMaker é dividido em partes.

As partes básicas são: •Header: cabeçalho. O que estiver aqui apare-ce em todos os cabeçalhos de registros.•Body: corpo do registro. Aqui devem estar oscampos, pois eles mudam conforme o registroque estamos vendo.•Footer: rodapé. Equivalente ao Header, sóque fica no pé do layout.•Ferramenta de pintura e textura de fundo– Podemos mudar a cor de fundo do nossolayout e sua textura. Para isso, selecione a parteBody, clique no botão de cor e escolha a corque você deseja. O mesmo vale para a textura.

•Ferramenta de pintura e textura de linha– Esta é quase igual à anterior, só que modificaas linhas ao redor dos registros ou as linhasdesenhadas em um layout. Podemos modificarcor, textura e espessura. Selecione um campoou linha e faça um teste.Finalmente, temos os controles de zoom, deesconder/mostrar a área de status do

FileMaker, de mudar a posição dos labels dolayout e de trocar de modo no programa.

Tenha sempre em mente que, ao mexer emum layout, você não está alterando a informa-ção contida no banco de dados, apenas mudan-do a forma de exibi-la.Agora vamos à “operação plástica”. Vá para omodo Layout e selecione Header no layout.Clique na ferramenta de pintura e escolha umcinza escuro. Pronto: o fundo do cabeçalho doseu banco de dados deverá ter mudado de cor.Repita a operação para Body e Footer.Vamos, agora, mudar a cor do texto do bancode dados. Selecione todos os campos do bancode dados, puxe o menu Format ¡ Text Color eescolha um azul escuro. Mantendo todos oscampos selecionados, clique na ferramenta depintura e escolha um cinza claro. Devemos, agora, posicionar os campos de umamaneira mais clara. Para isso, escolha a ferra-menta de seleção, posicione os campos e ajusteo seu tamanho. Pegue a linha pontilhada abai-xo do Header e abaixe-a um pouco. Faça omesmo para a linha abaixo do Body. Selecioneo campo Notas, segurando pelo canto inferioresquerdo, e aumente o seu tamanho até poderver umas seis linhas de texto. Agora vá aomenu Format ¡ Field Format, selecione Style eStandard Field e marque Include Vertical Scroll Bar.Clique em OK. Com a ferramenta de texto,escreva na área do Header o nome do bancode dados. Não esqueça que, através do menuFormat, você pode alterar a fonte do texto,tamanho, estilo etc. Com a mesma ferramenta,coloque um ponto embaixo e à direita docampo Notas. Isso serve para centralizar oscampos no layout. Agora o banco de dadosdeve estar mais ou menos assim:

Finalmente, vamos criar alguns botões e scriptspara automatizar seu banco de dados. Vá até omenu Script e escolha ScriptMaker. Agora vocêestá entrando no maravilhoso mundo da pro-gramação do FileMaker!

Coloque no campo Script Name o nome doscript. No nosso caso, escreva Novo Registro eclique em Create. Agora você deverá estarvendo esta tela:

Clique em Clear All, dê um scroll no boxAvailable Steps, escolha New Record/Request noitem Records e clique no botão >>Move>> edepois em OK.Pronto, você acaba de criar seu primeiroscript. Vamos agora criar mais três scripts:Próximo, Anterior e Imprimir. Para isso, repita asoperações acima e escolha para o Próximo opasso Go To Record/Request/Page no itemNavigation, selecionando Next no menu pull-down Options. Para o script Anterior, tambémselecione Go To Record/Request/Page, mas como Options em Previous. Para o script Imprimir,basta apenas selecionar Print e esperar.

Terminada a criação dos quatro scripts, cliqueem Done. No modo Browse, você poderá acio-

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ná-los atráves do menu Script ou associá-los abotões, que é o que faremos agora.Ainda no modo Layout, selecione a ferramentade botão, escolha Perform Script e, no campoOptions, o nome do script que você quer que o

botão execute. Coloque o nome do botão agora.Repita o mesmo procedimento para os outrosscripts. Para facilitar o posicionamento dosbotões no layout, desligue a função Auto Grid

no menu Arrange. Se você apertar [Ω][T], oFileMaker mostrará uma “régua-T” que podeser movimentada e usada para alinhar os obje-tos no layout. O resultado final deverá ser pare-cido com aquilo que vemos abaixo, à direita.Pronto! Finalmente terminamos o nosso bancode dados de cadas-tro. Você já podeusá-lo para fazer seucadastro pessoal.Espero que, com esteensaio, você estejaconhecendo umpouco mais deFileMaker. Mas isso éapenas a ponta doiceberg, pois o pro-grama é cheio derecursos, sendousado por grandesempresas de todo omundo para geren-ciar e controlar esto-ques, mailings e até

para vender produtos através de sites naInternet. Infelizmente, não temos como esgotaro assunto aqui, em uma única matéria. Masprometemos outras, com uma visão mais pro-funda do aplicativo (relacionamentos, portais,scripts mais sofisticados etc.). µ

ROBERTO CONTI [email protected]

Desenvolve bancos de dados e dá

cursos de FileMaker.

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@Mac LUCIANO RAMALHO

M ensagens eletrônicas têm vantagensevidentes sobre documentos empapel, mas também algumas importan-

tes desvantagens. Para começar, é relativamen-te fácil para um hacker espião interceptar suasmensagens privadas. Também não é difícilalguém enviar uma mensagem forjada como sefosse sua. Documentos eletrônicos semprepodem ser adulterados sem deixar qualquermarca. Para resolver esses três problemas, emais alguns, existe um freeware que acaba deganhar uma nova versão: o PGP 6i, da NetworkAssociates Inc. (NAI).

O PGP e a leiA sigla PGP significa Pretty Good Privacy, ouseja, Privacidade Bem Boa. A distribuição naforma de freeware e o tom informal do nomedo produto não parecem obra de uma sisudaempresa de sistemas de segurança como a NAI.

De fato, não são. O PGP foiinventado pelo programadoramericano Phil Zimmermanncomo um gesto na luta em

defesa das liberdades individuais nos EUA e nomundo. Phil percebeu que a popularização dainformática permitia, pela primeira vez na his-tória, que cidadãos comuns utilizassem técni-cas criptográficas para proteger a privacidadede suas comunicações eletrônicas. Ele notoutambém que a melhor forma de democratizaro acesso à criptografia era desenvolver umfreeware e espalhá-lo pela Rede. Foi isso queele fez, e por pouco não acabou preso por vio-lar uma lei americana que impede a exporta-ção de programas critptográficos sem autoriza-ção prévia do Tio Sam (ficou provado que nãofoi Zimmermann, mas alguém não-identifica-do, que colocou o PGP na Internet). Hoje o PGP é exportado legalmente para forados EUA através de um método curioso quedemonstra a estupidez da legislação: a equipe

Sigilo e segurançaa custo zero

Novo PGP democratiza a encriptação de mensagensdo PGP produz, a cada nova versão, livroscom o código-fonte integral do programa.Esses livros são exportados legalmente, por-que a lei proíbe apenas a exportação do soft-ware (a listagem impressa não é considerada“software”). Na Noruega, um grupo de volun-tários escaneia todas as páginas dos livros e,com o auxílio de um software de OCR (reco-nhecimento de escrita), gera novamente osarquivos do programa prontos para seremcompilados e distribuídos. Todo esse trabalhotraz uma vantagem adicional: o código-fontedo PGP também fica disponível para que qual-quer programador possa verificar que ele nãocontém “portas dos fundos” ou bugs que com-prometam sua segurança.O PGP permite que você criptografe textos deemail ou arquivos quaisquer de forma quesomente você, ou um grupo específico de des-tinatários, possa abri-los. Para tanto, é precisoque todos os envolvidos sejam usuários do PGPe que tenham trocado anteriormente suas cha-ves públicas. O PGP utiliza uma técnica revolu-cionária, chamada criptografia de chave públi-ca, que não é nada intuitiva, mas dá paraentender se você dedicar uma ou duas horaslendo e experimentando (leia o box nestamatéria). Usar um programa de criptografia deforma errada é bem pior do que não usar crip-tografia nenhuma, já que você pode cometererros muito graves se estiver com uma falsasensação de segurança.

Versão internacionalEm dezembro de 1997, a PGP Inc., empresaque Zimmermann criou para vender versõescomerciais do PGP, foi adquirida pela NAI, quecontinua desenvolvendo o produto em versõescomerciais e freeware. A versão do PGP queanalisamos é a 6.0.2i. A letra “i” indica “versãointernacional”. Ela é praticamente idêntica àversão freeware 6.0.2, que é disponível legal-mente apenas para cidadãos americanos e

canadenses em virtude da tal legislação. Só háduas diferenças:1 A versão internacional suporta um algoritmocriptográfico, chamado RSA, que não existe naversão freeware americana porque o RSA é pa-tenteado nos EUA mas não no resto do mundo.Para evitar incompatibilidades, o freewaresuporta o RSA apenas na leitura de chaves, masnão pode gerá-las usando esse algoritmo.2 O servidor default para armazenagem das cha-ves dos usuários fica na Holanda, e não nos EUA.

Gerenciamento de chavesAs chaves são peças fundamentais dessa tecnolo-gia. Após instalar o PGP 6, você precisará gerarum par de chaves pessoais ou fornecer o cami-nho para que o PGP localize seu arquivo de cha-ves, caso você já seja usuário de uma versão an-terior do PGP. Sua chave secreta é protegida poruma pass-phrase, ou frase-senha, e sua chavepública é enviada para um servidor de chaves,de onde poderá ser baixada por qualquer pes-soa que queira se corresponder com você.Uma vez criado seu par de chaves pessoais, oPGP exibe a janela do seu principal módulo: ogerenciador de chaves PGP Keys. Com ele vocêpode enviar e receber chaves de servidores es-peciais espalhados pela Internet e organizar aschaves daqueles com quem você se correspon-de habitualmente. Uma característica muito útilé a possibilidade de criar grupos. Se eu enviocom freqüência mensagens cifradas para umadúzia de colaboradores da Macmania, posso

Esse é o homem que inventou o PGP

Com as ferramentas do PGP ninguém

vai interceptar suas mensagens

O PGP Keys gerencia as chaves

que serão enviadas e recebidas

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então criar um grupo contendo esses destinatá-rios. A partir daí, poderei incluir suas chaves emqualquer mensagem com apenas um clique.

Cifrar, decifrar e assinarPara cifrar e decifrar mensagens você podeinvocar as funções do PGP de dentro de seu

Criptografia para as massasQuando a informação é digital e flui pelaInternet, cadeados e cofres não servem maispara protegê-la. Mas uma tecnologia permi-te que cidadãos comuns mantenham suaprivacidade trocando mensagens cifradas. Amesma tecnologia garante a segurança dastransações no comércio eletrônico. Seu no-me é criptografia de chave pública. O ato de cifrar ou encriptar consiste em sub-meter a mensagem original a uma ou maistransformações que a tornem ilegível. Essastransformações são ditadas por um algorit-mo, ou seja, uma seqüência de instruçõesque pode ser repetida com exatidão. O algo-ritmo pode até ser executado por uma pes-soa, mas o mais comum é que ele sejaimplementado em um chip ou um software. Nos sistemas criptográficos modernos, o se-gredo não está no algoritmo, e sim na chave.A chave é como uma senha, uma informaçãosecreta que precisa ser fornecida para cifrare, posteriormente, decifrar a mensagem. Aação de decifrar normalmente utiliza omesmo algoritmo e a mesma chave.O grande problema da criptografia conven-cional é a segurança da chave. Vamos usardois personagens, Alice e Bruno, paraexemplificar a troca de mensagens cifra-das. Na criptografia convencional, Alice eBruno usam a mesma senha para cifrar edecifrar mensagens. Para combinar asenha a ser utilizada, Alice e Bruno preci-sam se encontrar pessoalmente ao menosuma vez, pois essa é a maneira mais segu-ra de trocar senhas.A invenção da chave públicaEm 1976, os cientistas americanos WhitfieldDiffie e Martin Hellman criaram uma novamodalidade de troca de mensagens cifra-das: a criptografia de chave pública, ou“public-key cryptography”. A grande inova-ção foi o uso de duas chaves. Uma delas,chamada chave pública, é usada para cifraras mensagens, e a outra, a chave privada,serve para decifrá-las. Essa comunicaçãopode ser esquematizada como na figura.

A característica mais importante desseesquema é que a chave privada dos usuá-rios não precisa circular.Em um sistema de chave pública, a chaveutilizada para cifrar uma mensagem nãopode ser usada para decifrá-la. Uma segun-da chave é necessária para tanto. Por issoas chaves são sempre criadas em pares.Cada usuário possui seu par de chaves. Achave privada é usada para decifrar mensa-gens recebidas. Por isso essa chave é protegi-da por uma senha secreta. A chave públicade outra pessoa é usada quando se enviammensagens cifradas para ela. Sem a criptografia de chave pública, ocomércio eletrônico seria bem mais compli-cado. Desde 1995, todos os navegadores Net-scape e Internet Explorer utilizam um proto-colo chamado SSL para acessar os “servido-res seguros” usados no comércio eletrônico.Você pode verificar se uma página está emum servidor seguro se a URL tem o prefixohttps://, em vez de http://. Os navegadorestambém exibem ícones na barra de statusindicando quando o SSL está sendo usado.Na prática, ocorre uma troca de chavespúblicas quando o navegador solicita umapágina de um servidor usando SSL. O servi-dor usa a chave pública do navegador paracifrar as páginas consultadas, e o navega-dor usa sua chave privada para decifrá-lase exibi-las. Por outro lado, a chave públicado servidor é usada pelo browser paracifrar os dados enviados pelo usuário.É mesmo seguro?Nada no mundo é totalmente seguro, enenhum sistema criptográfico é perfeito. Nosúltimos anos, têm sido noticiados várioscasos de mensagens decifradas por grupos

de pesquisadores. Namaioria desses casos,os algoritmos atacadosusavam chaves curtas(de até 56 bits) eforam utilizadas técni-cas de “força bruta”,

com dezenas ou mesmo milhares de compu-tadores gerando todas as possíveis combina-ções de chaves.O problema é que o governo americanoraramente autoriza a exportação de soft-wares criptográficos capazes de usar chavesmaiores do que 56 bits. O motivo, suposta-mente, é evitar que traficantes e terroristaspossam proteger suas mensagens usandochaves longas demais para serem quebra-das por força bruta. Pena que terroristas etraficantes não liguem muito para leis eregulamentos.No caso dos navegadores, o limite paraexportação está fixado em 40 bits, o quenão se considera suficientemente seguropara aplicações de internet-banking, porexemplo. A segurança das chaves aumentageometricamente com o número de bits. Porisso, uma chave de 64 bits é milhões devezes mais segura que uma de 40 bits.Residentes permanentes dos EUA e doCanadá têm acesso a versões do Communi-cator e do IE com chaves de 128 bits. Taischaves são consideradas seguras até mesmopara transações financeiras de valores mui-to altos. No Brasil, alguns sistemas de inter-net-banking já utilizam chaves de 128 bits,mesmo usando os browsers americanoslimitados. Para conseguir isso, os bancosprecisaram implementar sistemas de cripto-grafia paralelos usando a linguagem Javaou mesmo plug-ins especiais.No entanto, na prática, o elo mais fraco dequalquer sistema de segurança geralmente éo usuário. A melhor segurança do mundo éinútil se for usada de forma incorreta, ou seestiver protegida por uma senha tão óbviaquanto sua data de nascimento.

programa de email. O PGP 6 acompanha“plug-ins” (módulos de expansão) que supor-tam os clientes de email Eudora e o ClarisEmailer. No Windows, são suportados o Out-look 97/98, Outlook Express 4 e o Eudora 3 e4. A operação de cifrar é idêntica em todosesses programas. Você escreve sua mensagem

normalmente e, logo antes de enviá-la, clica noícone de “cifrar mensagem” que o PGP colocana barra de botões do programa de email. Opróximo passo é escolher os destinatários apartir da lista de chaves que você possui.Então é só enviar a mensagem cifrada. Ao rece-bê-la, o destinatário que já instalou o PGP terá

Mensagem

clara

Chave

pública

Cifrar Decifrar

Chave

privada

Mensagem

cifrada

Mensagem

restaurada

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44

@Macmesmo documento recomenda, então, quepara fins “militares” o espaço livre deve sersobrescrito 18 vezes, ou até 26 vezes para seobter o máximo de segurança!

ConclusãoQuem precisa manter ou trocar dados sigilososnão precisa procurar mais: o PGP 6 é a melhorsolução. Diferente de outros programas comer-ciais que oferecem funções criptográficas, oPGP é o único que coloca seu código-fonteaberto na Internet, para análise de cientistas ehackers de todo o mundo. Ao fazê-lo, o PGPoferece a garantia da transparência. Qualquercriptógrafo concorda que essa é a maior garan-tia que se pode exigir de um programa baseadoem técnicas matemáticas sofisticadas, onde umpequeno bug pode representar uma falha fatalde segurança. A versão freeware pode serusada por pessoas ou organizações em ativida-des sem fins lucrativos. Para usar o PGP 6comercialmente, você precisa adquirir umalicença de uso. A versão paga oferece ainda umrecurso, opcional, que garante às empresas apossibilidade de abrir a correspondênciacomercial de seus funcionários.

Para encerrar, não podemos simplesmenterecomendar o PGP 6 sem repetir o aviso: sesuas atividades sigilosas são realmente sérias,não use o PGP antes de estudar cuidadosamen-te sua documentação. Se você não tem tempopara isso, contrate alguém que possa ajudá-lo adominar o programa e rever seus procedimen-tos de segurança. De nada adianta o melhorsistema de criptografia do mundo se, no final,sua frase-senha favorita é “batatinha quandonasce esparrama pelo chão”. µ

LUCIANO RAMALHO [email protected]

É usuário do PGP desde 1995, tem uma chave

pública com ID 0x10473E5E e fingerprint 3B32

6D95 3FDF 271A 8115 8683 6FD0 8C37 1047

3E5E.

Onde oncontrarPGP: www.pgpi.com

Network Associates: www.nai.com

apenas que digitar a frase-senha dele parapoder ler seu conteúdo. Ao cifrar uma mensagem, o PGP oferece aopção secure viewer. Se ativada, essa opçãofará com que o destinatário seja avisado de quea mensagem só deve ser lida em condições desegurança máxima. Assim ele terá a chance deverificar se ninguém está espiando sobre seusombros antes de abrir o texto secreto. E paraatrapalhar até mesmo os mais sofisticadosespiões, o PGP 6 pode exibir o texto utilizandouma fonte especial, resistente à tecnologiaTempest de espionagem eletrônica (com essatécnica, que dizem ter sido usada na capturado famoso espião Aldrich Ames, é possivel cap-tar e reconstruir a imagem gerada pelo monitordo seu micro — mesmo através de paredes).Outra função do PGP é assinar mensagens.Com isso, os destinatários ganham duas certe-zas: a de que você é de fato o autor e a de queo texto não foi alterado. A assinatura eletrônicapode ser aplicada sobre mensagens de email dedentro dos próprios aplicativos suportados,também através de um ícone especial. Nessecaso, o procedimento é o seguinte: escreva amensagem, clique no ícone para assiná-la eentão digite sua frase-senha. Um arquivo espe-cial contendo a assinatura digital será anexadoà mensagem. Ao abri-la, os destinatários verãoum aviso do PGP confirmando a identidade doautor. Caso o texto tenha sido adulterado dequalquer maneira, isso também será sinalizado.

Discos secretosSe você trabalha diariamente com vários arqui-vos sigilosos, vai gostar do PGPdisk. Com elevocê cria um disco virtual dentro de seu discorígido. Na verdade, o disco virtual não passa deum arquivo cifrado, de tamanho fixo, que podeconter seus documentos secretos. Ao criar umdisco virtual, você associa uma frase-senha e umnome qualquer. Para usá-lo, basta um duplo-cli-que e o PGPdisk fará com que seu conteúdoapareça associado à letra escolhida, desde quevocê digite de novo a frase-senha. Para fechá-lo,é só usar o comando unmount PGPdisk, que apa-rece clicando-se no ícone do disco virtual epressionando-se [Control] para acessar o menucontextual. Ele volta a ser um mero arquivocifrado, que pode ser transportado ou copiado

normalmente. Se o conteúdo do disco virtualprecisa ser compartilhado por várias pessoas, oPGPdisk permite a criação de múltiplas frases-senha e também a associação das chaves públi-cas dos indivíduos que precisarão ter acesso.

Arquivos bem apagadosAlém dos recursos tradicionais de cifragem edecifragem, o PGP 6 traz também dois utilitá-rios complementares que servem para apagararquivos sem deixar vestígios. Isso é necessárioporque, ao cifrar um documento, o PGP gerauma cópia cifrada do original. Mesmo que vocêapague do disco o documento original, não épreciso ser um grande perito para recuperá-locom o auxílio de um programa especial comoo Norton Utilities. Para evitar que isso aconte-ça, você pode usar o comando wipe (limpar),que o PGP coloca no menu contextual ao cli-carmos sobre um arquivo pressionando[Control]. Antes de apagar o arquivo, o wipe osobrescreve múltiplas vezes com dados aleató-rios, impedindo sua reconstituição. Se você escreveu o documento original em umprograma como o Word, é bem provável que oaplicativo tenha gerado cópias temporárias en-quanto você trabalhava. Como essas cópias sãoapagadas pelo aplicativo, o comando wipe nãopode ser usado para eliminá-las. Para resolveresse problema, o PGP 6 inclui também o utilitá-rio Free Space Wiper, ou limpador de espaçolivre, que realiza a mesma operação em todo oespaço vazio de seu disco rígido, que podeconter fragmentos ou versões antigas de seusdados sigilosos. Apenas por curiosidade, adocumentação do Free Space Wipe traz oseguinte aviso: “Sabe-se que empresas comer-ciais de recuperação de dados podem recupe-rar arquivos sobrescritos até 9 vezes”. O

O PGPdisk permite criar uma partição de disco...

O Space Wiper varre qualquer informação de seu

HD para sempre

O PGP tem integração com o Claris Emailer ou

com o Eudora

...onde podem ser armazenadas suas

informações confidenciais

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Test Drive MARIO AV

A lguns anos atrás, os monitores sul-coreanos Samsung de 14 polegadaseram companheiros naturais dos PCs

sem griffe de não-muito-alto-custo. A sua ubi-qüidade deu origem à expressão depreciativa“um samsungão qualquer” – embora eumesmo, na condição de piloto de monitoresbrevetado, nunca tenha achado motivo justopara tal desprezo –, como se os da NEC ouPhilips tivessem qualidade tão mais elevada-mente celestial quanto o seu preço.Na mesma época, os macmaníacos se viravamcom Quadras e Performas acoplados a monito-res baratos, de resolução fixa, fabricados pelatambém sul-coreana LG (que na época se cha-mava GoldStar), mas com o logo da maçã es-tampado na frente. Os lindos modelos Trinitronda Apple (feitos pela Sony) eram caros demaispara serem sequer levados em consideração.Os tempos mudaram. Depois de um período defrenética competição, com muitas marcas desco-nhecidas acotovelando-se no mercado, a quanti-dade de opções diminuiu. A qualidade é unifor-me entre as várias marcas, devido às normastécnicas cada vez mais rigorosas que regem aconstrução dos monitores. Dessa forma, o usuá-rio profissional pode se dar muito bem com-prando um modelo “business” ou “small office”,que já dá e sobra para uma photoshopagemdecente, por exemplo. Outras qualidades dosmonitores novos são a grande melhoria naergonomia dos controles, consumo baixo egabinetes não tão “caixosos” e feios.

Exuberância begeO que nos leva às considerações estéticas sobreos novos SyncMaster da Samsung.Experimentamos quatro modelos diferentes:três da série p (profissional), importados, e umda série s (business/small office), usado comoreferência, único do grupo fabricado no Brasile o mais barato.Evidentemente, todos eles são caixotões bege.Mas os designs da série p conseguem seratraentes e disfarçam bem o volume dos gabi-netes. Em várias marcas concorrentes, pelocontrário, isso é até realçado pela falta de cria-tividade de seus construtores.O modelo 1000p, de 21 polegadas, se caracteri-za pela intersecção angulosa de dois inespera-dos volumes curvos, que lembram as formasarquitetônicas da Ópera de Sydney. Feito paraimpressionar, ele é provavelmente semelhanteàquilo que a Apple estaria fazendo hoje se nãotivesse mudado radicalmente a sua identidadeestética a partir do iMac.Os modelos 700p+ e 900p, de desenhos simi-

Ric

ardo T

eles

lares entre si, são mais conservadores, arredon-dados como almofadas e com um arco de furosem cada lateral, de muito bom gosto.O modelo 710s tem um gabinete com estiloexcessivamente convencional, que não contri-bui para destacá-lo da concorrência.

O controle deslizanteOs SyncMaster 700p+ e 900p têm em comumo painel de controle embutido, que deslizapara fora do gabinete quando pressionado,como uma espécie de “gaveta-língua”. Osoutros dois modelos têm botões afixados dire-tamente à frente do gabinete.Os botões de controle são de silicone macio,com comandos direcionais posicionados emcruz. Um toque em qualquer botão traz à telaum menu de opções que flutua sobre a imagemnormal gerada pelo computador. Os modelos

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Quem é a Samsung?A empresa sul-coreana é bem maior doque seria de se supor pela sua presençaainda relativamente modesta por esteslados. Somente a divisão SamsungElectronics, a principal do conglomera-do, fabrica desde eletrodomésticos atéchips de memória e outros semiconduto-res, passando por telas planas TFT,micros de mão, televisores, geladeiras,telefones celulares, fornos de microon-das, aparelhos de som, condicionadoresde ar e câmeras fotográficas. Em janeiro,a empresa foi eleita pela Forbes comolíder em produtos e serviços de consumo,na frente dos monolitos Sony e Philips.Poucos dias depois, recebeu um investi-mento de US$ 100 milhões da Intel.

Monitores SamsungSyncMaster

São bege, mas são belos

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Test Drivesem o painel deslizante (700s e1000p) também têm o menu,sendo o do 1000p o maiscompleto em opções.A ergonomia e a gama decontroles disponíveis sãoexcelentes e superam as detodos os monitores concor-rentes que já tivemos a oportu-nidade de testar. O usuário avan-çado pode encontrar qualquer ajusteespecializado, inclusivevários que costumam seromitidos mas que são úteisem certas circunstâncias.Sentimos falta apenas demais opções de temperaturade cor no 700p+ (são ape-nas duas opções, contra oajuste múltiplo do 900p e do1000p). Também desejaría-mos que o menu sumisse datela sozinho ao fecharmos opainel (em vez disso, há umajuste de quantos segundosele fica na tela depois do últi-mo aperto de botão). Comcores berrantes, o menu nãovence nenhum concurso debeleza (o do 1000p é particu-larmente feio), mas é bemfácil de navegar e pode serlivremente posicionado ondenão incomode a vista, alémde oferecer escolha dentresete idiomas diferentes (por-tuguês, inglês, espanhol, ita-liano, francês, alemão esueco), confirmando que omonitor obedece às normastécnicas de todos os respecti-vos países.Melhor que isso, só se fosseum monitor ColorSync daApple, que pode ser configu-

rado no próprio painel de con-trole Monitors & Sound doMac OS – desde que vocêdisponha de uma pequenafortuna para investir nele.

A conectividadePara o macmaníaco, o conec-

tor padrão VESA de 15 pinos éuma séria desvantagem técnica

dos monitores Samsung em relaçãoaos Apple, por exemplo,pois você tem que usar oplug adaptador (fornecidocomo item opcional), a nãoser que o Mac já tenha umasaída de vídeo para SVGA,como é o caso nos G3 azuis.Infelizmente, isso significaque não se pode mudar aresolução da tela pelo Con-trol Strip ou pelo painelMonitors & Sound; você éobrigado a desligar o Mac,reajustar as micro-chaves noadaptador e religar o Mac.Para quem curte games eprecisa mudar para 640 x480 pixels freqüentemente,é um saco.O destaque positivo é quetodos os monitores da sériep aceitam uma base opcio-nal que vem com um hubUSB de quatro portas, tor-nando-os ainda mais úteispara quem tem um G3 azul.Todos os modelos da sériep têm entrada de vídeoBNC, selecionável pelo me-nu na tela, e o 1000p temum modo “expandido” emque a imagem ocupa com-pletamente a tela, facilitan-do o uso em apresentações.

Modelo

Peso

Tubo de imagem

Área útil da tela

Dot pitch

Resolução máxima (Mac)

Resolução máxima (PC)

Largura de banda

700p+

18,5 kg

17”

15,7”

0,26 mm

1280 x 1024 a 75 Hz

1600 x 1200 a 85 Hz

205 MHz

710s

16,5 kg

17”

15,7”

0,28 mm

1280 x 1024 a 60 Hz

1280 x 1024 a 60 Hz

110 MHz

900p

22,5 kg

19”

18”

0,26 mm

1280 x 1024 a 75 Hz

1600 x 1200 a 85 Hz

205 MHz

Todos os modelos usam tubo de imagem Invar shadow mask com superfície anti-estática e anti-reflexo e aceitam a

A ficha dos modelos testados

Todos os monitores têm menu na

tela, que na série p é ativado puxan-

do o painel-gaveta (acima)

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MONITORESSAMSUNG SYNCMASTER

710s ¡™£700p+ ¡™£¢900p ¡™£¢1000p ¡™£Samsung: www.samsung.com

Tel.: (011) 5641-8500

Preços: R$ 790 (710s), R$ 1.340 (700p+),

R$ 2.070 (900p), R$ 4.280 (1000p)

A qualidade da imagemOs modelos 700p+ e 900p, que usam tubosde imagem tipo shadow mask, são plenamentesatisfatórios para todo tipo de uso – isso signi-fica muito, vindo de um usuário de longa datade monitores com tubo Trinitron. (Na verdade,a Samsung ainda tem uma linha de monitoresacima da série p, a série IFT, com telas absolu-tamente planas.)Além do design bonito (ainda que bege) e daexcelência dos controles por menu, os tubos jávêm muito bem regulados de fábrica: é plugar,ligar e sair usando. A nitidez da imagem éexcepcional, em se tratando de tubos shadowmask. A única coisa que compromete é umatendência ao moiré (faixas de interferência) emcertas resoluções no 700p+ e no 1000p, obri-gando a carregar a mão no controle anti-moiré

para cancelá-lo satisfatoriamente. De qualquerforma, essa é uma idiossincrasia comum aquase todos os monitores shadow mask.O 1000p não agradou tanto, por custar muitomais caro, pelo óbvio gasto de espaço sobre amesa e pelo fato de que, realmente, esse moni-tor não é feito para ser visto de curta distância,como é usual numa instalação típica de escritó-rio. Os olhos ficam trombando à toa nos ponti-nhos luminosos da tela. O ideal é usar um mo-nitor desse tamanho numa instalação de estú-dio que seja bem espaçosa, aproveitando aomáximo a sua generosa resolução máxima. Paraedição de imagens, o 900p também é maiscômodo que o 1000p.O 710s é um modelo de menor custo e, porisso, seria compreensível se o menu de contro-les na tela fosse bem limitado, como ocorre emoutras marcas. Felizmente, porém, o menu étão bom como os dos seus “primos” maiscaros. O ponto negativo é a qualidade de ima-gem ligeiramente inferior, com uma tendênciaa borrar sutilmente os detalhes na horizontal.Já o dot pitch mais aberto (0,28 mm, versus0,26 mm da série p), que tanto preocupa osusuários que gostam de números, simplesmen-te não incomoda.

O favoritoA escolha do favorito do teste terminou emempate. O 700p+ e o 900p são igualmentebons, sendo este mais útil para quem tem umamesa de trabalho grande e fica o tempo todotrabalhando em resoluções muito altas (1152 x870 ou 1280 x 1024, o que pressupõe umasenhora placa de vídeo). As mesmas reservas seaplicam ainda mais ao 1000p. Se você não usa o Mac em em aplicações críti-cas como edição de vídeo ou restauração defotos no Photoshop, pode economizar adqui-rindo o 710s no lugar do 700p+. µ

MARIO AV [email protected]

Abre os seus próprios monitores para ajustá-los

e está consertando uma TV velha em casa.

1000p

34 kg

21”

19,7”

0,25 mm

1280 x 1024 a 75 Hz

1600 x 1200 a 85 Hz

230 MHz

alimentação de 90-264 V a 50-60 Hz.

Na InternetA Samsung pode ser acessada por trêssites na Web: o principal, altamente pro-fissional (www.samsung.com); outro, bemmais bonito e voltado para o públicoconsumidor americano (www.sosimple.

com); e um latino-americano com pági-nas em português (www.samsung-latin-

america.com). O site americano tem como destaqueuma divertida e realística loteria “raspa-dinha” em Java, valendo um monitor(http://samsungelectronics.com/syncmaster). O site latino tem fichas dos produtos,inclusive dos monitores que nós testa-mos, mas de forma desatualizada. Outro problema é que os idiomas (portu-guês, espanhol e inglês) aparecem mistu-rados em certas páginas.Outro site digno de uma visita é o Sam-sung Advanced Institute of Technology(www.sait.samsung.co.kr), um órgão de pes-quisa privado no mesmo estilo dos cen-tros acadêmicos americanos.

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Sharewares da Hora DOUGLAS FERNANDES

N ão adianta. O Mac ainda hoje é visto como um

computador voltado para a área gráfica (e nós nos

orgulhamos muito disso). Como era de se esperar,

assim como existem muitos programas comerciais voltados

para a área gráfica, existem muitos sharewares que servem

para esse mesmo propósito. E alguns desses sharewares

quebram um bom galho quando você se vê encurralado com

um prazo apertadíssimo e com um trabalho que não quer ir

para a frente. Depois de usar alguns desses sharewares,

você mal vai acreditar como era possível viver sem eles.

Então, não perca mais tempo e faça a sua sessão de down-

loads, começando por estas dez dicas.

Quebra-galhos gráficosProgramas bons e baratos para quem mexe com DTP

Great ProportionsSe você algum dia já trabalhou com editoração “manual”,com certeza sabe o que é um disco de proporção. Paraos que não sabem, são geralmente duas circunferências

de plástico sobrepostas, que possuem alguns valores escritos como emuma régua, e ao girar essas circunferências é possível descobrir propor-ções maiores ou menores a partir de um tamanho original. Como nãousa nada de informática, funciona muito bem e nunca dá bomba. Masalgum espertinho teve a idéia de passar isso para o computador naforma de um programinha, e conseguiu um resultado muito bom comsimplicidade e versatilidade: basta abrir o programa e colocar as dimen-sões do seu original e a porcentagem de aumento ou redução para obterum valor final sem quebrar a cabeça. Bote o seu disco de proporção nagaveta e baixe esse shareware agora.

Diagramadores da antiga já podem aposentar seu disco de proporção

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Enhanced Preview-SEUm problema grave do QuarkXPress é o de colocar ima-gens em baixa resolução nas páginas para visualização natela. Isso pode atrapalhar bastante quem precisa alinhar

textos com imagens ou fazer paths. Tudo bem que isso é até justificávelpara que se ganhe em desempenho, mas às vezes uma imagem compouca definição na tela pode gerar problemas de posicionamento naimpressão. Essa extensão, que também é um freeware, deixa as imagenscom uma resolução melhor na tela, e essa melhora na resolução podeser ligada ou desligada em apenas algumas imagens, a qualquer instante,através de uma janelinha com três botões. Uma mão na roda.

Esse freeware dá um basta nas imagens em baixa resolução do Quark

JabberwockyQualquer dia faremos um “Sharewares da Hora” com osprogramas com os nomes mais esquisitos. Esse já é umfortíssimo candidato. Mas, enquanto isso, o que pode-

mos dizer é que, apesar do nome, esse freeware (programa de graça)feito pela própria Quark é uma extensão para o QuarkXPress que geratexto falso. Texto falso é um texto que é colocado provisoriamente emum layout enquanto o texto definitivo não foi aprovado ou não foi feito.A operação é simples: abra uma caixa de texto e use a ferramenta paraencher a caixa com um texto que não tem o menor sentido. Existemopções para mudar o idioma (inclusive com a opção “Klingon”).

O Jabberwocky cria textos falsos nos mais diferentes idiomas

Screen RulerShareware que põe uma régua na sua tela para medir

qualquer coisa em centímetros, picas, pixels ou polegadas. Mas isso nãoé tudo: esse é um shareware feito por um brasileiro! O Roberto Carneiro(Jesse Carneiro para os americanos) é um carioca que mora nos EUA efez esse shareware muito bem feitinho e que pode ajudar bastante quemtrabalha com editoração, Internet, multimídia e até programação.

Shareware brasileiro que põe régua na sua tela para medir qualquer coisa

RetroScanUm plug-in para o Photoshop e programas que aceitamesse tipo de plug-in para criar efeitos diferentes. Destavez, a idéia é deixar as suas fotos com “cara de televisão”.

Você conta com alguns controles (como o do “fantasma” da imagem)para obter resultados que se assemelham com as imagens cheias deinterferência de uma tela de televisão, ou com o efeito “fora do ar”.

Este é um plug-in para deixar sua imagem com cara de televisão

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Sharewares da Hora

Onde encontrarEnhanced Preview-SE: www.koyosha.com/xt

Great Proportions: www.sgesoftware.com

Jabberwocky: www.quark.com

MediaWrapper Light: www.12ftguru.com/mediawrapper

ProJPEG: www.boxtopsoft.com

Screen Ruler: www.infinet.com/~microfox/index.html

Simple Image: www.macdownload.com

SolarCell: www.flamingpear.com

É bobagem achar que só com os programas comerciais você está comple-to. Existem centenas de ferramentas espalhadas pela Internet, para todosos gostos, tanto que é muito difícil eleger representantes desses share-wares para ilustrar a grande variedade que existe. É claro que tambémexiste muito programa que não presta, mas em sua grande maioria ossharewares são bem úteis e de qualidade. A área de editoração eletrônica (também conhecida como DesktopPublishing) é uma das que mais sharewares possui. Saia caçando pelaInternet o seu shareware favorito, e se você achar algum bem legal,escreva pra gente. E se não achar nenhum legal, faça o seu. Quem sabevocê ainda não ganha um dinheirinho com isso? µ

DOUGLAS FERNANDES [email protected]

Trabalha com publicidade e coleciona sharewares.

Simple ImageArraste alguns arquivos de imagens para o ícone do SimpleImage para abrir algumas janelas no Desktop mostrando o

conteúdo dos arquivos e algumas informações sobre a imagem (tama-nho, tipo). Bom companheiro nas horas em que você precisa abrir ima-gens rapidamente e não pode ficar na dependência de um programagrande e faminto por memória como o Photoshop. Aceita vários tipos deimagens e deve ter lugar reservado na tela de qualquer um que trabalhacom grandes quantidades de imagens.

O Simple Image é ideal para abrir imagens de forma rápida

MediaWrapper LightO MediaWrapper funciona assim: faz uma leitura dosseus discos removíveis (Zip, Jaz, CD-ROMs, discos ópti-cos, SyQuests etc.), gera um catálogo editável do que

existe dentro deles e imprime a lista de arquivos já no formato certopara ser colocado dentro da caixinha do disco. Uma boa para quem tra-balha com editoração e precisa fazer back-ups a todo instante ou mandardiscos para clientes. Sua utilização é bem simples também, e até deixacolocar o logo da sua empresa nas impressões.

Catalogue e imprima o conteúdo de cada mídia já no formato adequado

ProJPEGExcelente plug-in para o Photoshop que consegue gerarimagens no formato JPEG com tamanho menor do que ocomumente gerado pelo Photoshop, o que é uma boa

notícia, principalmente para quem trabalha com Internet e fica economi-zando todos os bytes. Mas a melhor notícia desse shareware é a ótimaidéia de mostrar uma prévia da imagem antes de ser salva, para se ver oquanto a sua qualidade vai ser afetada em comparação com o nível decompactação. Na verdade, é uma boa para todos que trabalham comimagens, uma vez que o formato JPEG se popularizou rapidamente nosúltimos anos. E a possibilidade de ver como a imagem vai ficar no forma-to JPEG pode impedir que você a estrague na conversão.

Faz arquivos JPEG menores e oferece uma prévia da imagem antes de salvar

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MacPRO•57

A WWDC (Worldwide Developer’s Conferen-ce), conferência de desenvolvedores da Appleque aconteceu em maio em San Jose, na Cali-fórnia, é o evento mais importante para quemdesenvolve software para Macintosh. Ela come-çou com uma apresentação feita por SteveJobs, na qual ele lançou oficialmente o Mac OS8.6 e os novos PowerBooks G3. A conferência ainda não voltou ao nível dos3500 desenvolvedores de 5 a 6 anos atrás, masdo ano passado pra cá o número de partici-pantes aumentou 43%, chegando a umtotal de 2500 presentes. Todo mundoestá muito otimista sobre os pro-gressos e o astral é muito bom.Steve Jobs anunciou o sorteiode 50 PowerBooks G3 de 400MHz, de hora em hora, duranteas conferências. Cruzei todos osdedos e periféricos similares, mas nãoganhei nada.A boa impressão da apresentação de Jobs éque não há grandes notícias, nada revolucioná-rio. Tudo que foi prometido ano passado vemsendo cumprido; há mudancinhas e melhoriaspequenas, mas a grande notícia é que não hágrande notícia. Distribuíram o Mac OS XDeveloper Release 1 para os participantes.Parece que o novo sistema operacional estábem encaminhado. Com o lançamento da ver-são final do 8.6 e a apresentação de um alfa do8.7 (Sonata), a Apple demonstrou que o cami-nho que os desenvolvedores seguirão para che-gar ao Mac OS X deverá ser suave, sem aciden-tes de percurso. Parece que o seu objetivo eratransmitir tranqüilidade a uma comunidadetraumatizada pelas sucessivas idas e vindas,mudanças de rumo e viradas repentinas doMac OS nos últimos anos. E conseguiu.

Mac OS 8.6: a caminho do XO grande destaque da WWDC foi o Mac OS8.6, update do sistema que pode ser baixadogratuitamente do site da Apple. Para quem

MacPROesperava anúncios retumbantes e grandes sur-presas, o lançamento do Mac OS 8.6 foi o pró-prio anticlímax. Diferente do Mac OS 8.5, queintroduziu o Sherlock e inúmeras novas fun-ções, o 8.6 traz mudanças bem menos visíveis,mas de grande importância. Ele não apenascorrige bugs mas também introduz umamudança estrutural: o nanokernel. Respon-dendo pelas funções mais básicas do sistemaoperacional (a porção que cuida de processos

como uso de memória, lançamento de pro-gramas e gerenciamento de energia), o

nanokernel do Mac OS 8.6 deverá serparte importante na transição para

o Mac OS X.Superficialmente, nada mu-dou, a não ser a inscrição “Mac

OS 8.6” em vez de apenas “MacOS” durante o startup. Nenhuma

novidade na interface. Uma versão doSherlock um pouco melhorada, que agora

consegue fazer procuras atrás de firewalls efazer pesquisa de conteúdo em arquivos PDF eHTML que estejam em discos indexados. Ajanela do Sherlock agora pode ser redimensio-nada e foram acrescentadas novas preferênciaspara limitar o número de procuras que podemser feitas na Internet de uma só vez. OColorSync 2.6 foi totalmente integrado ao siste-ma, oferecendo melhor suporte a JPEG e GIF esendo incorporado ao painel de controleMonitors and Sound. Os drivers de DVD-RAMUniversal Disk Format (UDF) 1.5 e Generation3 DVD-ROM passaram a ter suporte e os GameSprokets fazem parte da instalação padrão, ofe-recendo fácil conexão com periféricos USB. Por fim, o driver LaserWriter 8.6.5 oferecesuporte a impressoras PostScript USB, traba-lhando em conjunto com o utilitário DesktopPrinter e possibilitando criar Desktop Printerspara impressoras USB.O update tem cerca de 35 MB, mas também háa opção de baixar o arquivo por partes, em 12downloads parciais.

o suplemento dos power users

Ano 1- Nº9Parte integrante da revista MacmaniaNão pode ser vendido separadamente

por Rainer Brockerhoff

Encontrado bug no Mac OS X ServerPor essa a Apple não esperava. Os alemães da re-vista técnica alemã c’t (http://www.heise.de/ct)descobriram um bug fatal do Mac OS X Server quepode comprometer seu uso como servidor Web.Segundo eles, testes realizados com o sistema re-velaram que o servidor Web Apache embutido noproduto trava a máquina com um erro fatal depoisde pesquisas sucessivas feitas com um determina-do script CGI. A c’t até colocou na Web um scriptpara provar o bug.Os scripts CGI (Common Gateway Interface) sãoextensões comuns de servidor, usadas freqüente-mente para pesquisa em sites ou na Internet. Ostestes feitos pela c’t congelaram o sistema sempreque 32 ou mais processos requisitavam dados re-petitivamente de uma CGI de benchmark do servi-dor Apache.Os alemães afirmam que o problema pode estarsendo causado por um erro no MacOS X MachKernel, que é acionado por um grande número deprocessos simultâneos e pode não estar respon-dendo quando as CGIs entram em ação.Vários usuários do Mac OS X Server tentaram re-produzir o erro utilizando o script alemão e não con-seguiram. Há a suspeita de que ele só funcione emdeterminadas configurações. Em todo caso, é re-comendável remover ou desabilitar o ApacheBenchmark CGI até que surja um bug fix para oproblema. Até o momento, não há indícios de que oerro ocorra com outros tipos de CGI.

Porta-se software (quase) de graçaA mWare (http://www.mwarecorp.com) anunciouuma curiosa estratégia para os fabricantes de hard-ware e software que queiram entrar nos mercadosMac, Linux e Windows. Ela se oferece para desen-volver de graça o software ou driver que vai permi-tir ao seu produto rodar em outra plataforma. A em-presa se compromete a fornecer aplicações paraplataformas específicas que sejam compatíveis re-curso-por-recurso ou equivalentes às originais. Issopermite que o fabricante anuncie e venda seus pro-dutos para plataformas alternativas sem gastar di-nheiro com desenvolvimento. Em troca, porque na-da sai de graça, o fabricante concorda em pagar àmWare uma pequena porcentagem das vendagensdo produto para a plataforma alternativa.

Media 100 compra Terran InteractiveA Media 100, criadora do software homônimo deedição e produção profissional de vídeo, fechouacordo para a aquisição da Terran Interactive,fabricante do popular software de compressão devídeo Media Cleaner Pro. Os termos do acordoainda não foram divulgados, mas já se sabe que aTerran será operada como uma subsidiária daMedia 100, que terá completo controle acionário.

ProNotas Para o alto e avante! Apple confirma a

sua estratégia para oMac OS na WWDC

ΩΩ

Destavez a grande

notícia é que nãohá grandes notícias,

nada revolucio-nário

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Alguém aí falou em 8.7?Mal havia acabado de lançar o Mac OS 8.6, aApple já apresentava uma prévia do 8.7 naWWDC. O fato mostra que realmente o 8.6 éapenas um ritual de passagem até o tão espera-do Mac OS X. Também conhecida pelo codino-me Sonata, a próxima versão do sistema opera-cional está programada para outubro deste anoe deverá trazer dezenas de inovações.

Enfim, multiusuárioA maior novidade é que ele será multiusuário.Isso quer dizer que cada usuário poderá darum login e entrar no seu Desktop personaliza-do, incluindo uma pasta de preferências exclu-siva e individual. Será possível programar res-trições para crianças, funcionários etc.

É óbvio que, no caso de máquinas com ape-nas um usuário, o login poderá ser feito

automaticamente. O sistema multiu-suário (função que já existe em

outros sistemas como WindowsNT e Linux) abre grandes pos-sibilidades para o uso do Mac

em empresas e escolas.Mas essa é só uma das inovações do

Sonata, que deverá trazer aos Macsatuais grande parte da funcionalidade pre-

vista para o Mac OS X. Aqui estão as outras.

Criptografia para o resto de nósCertificados de segurança Web e chaves dedados para permitir conexões seguras parasites de comércio online ou intranets privadasserão armazenados no sistema, num arquivoencriptado para cada usuário. Segundo aApple, o uso de um sistema de criptografiadesenvolvido na NeXT aliará a intuitividade doMac OS ao uso da criptografia.

Fazer ou não o upgrade?Toda vez que a Apple lança um update ou novaversão do Mac OS, as perguntas são as mes-mas: vale a pena? Roda sem problemas? Éincompatível com algum software? Enfim,devo fazer o upgrade?As respostas para essas perguntas não sãofáceis, pois dependem de uma série de variá-veis. De modo geral, quem fez o update nãotem se queixado muito, mas quase sempreexiste alguma reclamaçãozinha. Apesar denão trazer nenhum benefício de performanceaparente (alguns usuários até notaram quealguns programas passaram a abrir maisdevagar), o 8.6 está mais estável na opinião damaioria. Mas é claro que a estabilidade de suamáquina depende bastante dos softwares ehardwares que você usa nela. Sempre háchances de que alguns programas, placas deterceiros, drivers e control panels não funcio-nem direito com a atualização.Upgrades de CPU que não requerem nenhumaextensão adicional (como as placas ZIF G3, porexemplo) tendem a ser mais compatíveis com o8.6 que os modelos que se utilizam de drivers.Empresas como a PowerLogix, Vimage eSonnet oferecem em seus sites informaçõesimportantes sobre o 8.6 ou até mesmo updates.De modo geral, a recomendação é fazer a atua-lização do firmware (software embutido deperiféricos e placas), extensões e aplicativosantes de instalar o Mac OS 8.6, principal-mente quando se trata de programascomo Speed Doubler, ConflictCatcher, Kaleidoscope etc. De qualquer maneira, progra-mas de uso mais corriqueirotambém podem apresentar com-portamentos inesperados. Produtosda Adobe, em particular, como o ATM4.0, PageMaker 6.5.2, Illustrator 7.0.1 eGoLive 4.0 têm apresentado probleminhascom o 8.6, segundo vários usuários. Outrosnão conseguem usar o QuarkXPress sem pas-sar primeiro pelo sacrifício de baixar o updateno site permanentemente congestionado daQuark. O Virtual PC também não funcionasem o update. Mas, até agora, não é sabido denenhum caso de Mac que tenha “morrido” porcausa do update.Como o Mac OS 8.6 não traz mudanças radi-cais em relação ao 8.5.1, o upgrade não é extre-mamente necessário. Se você está contentecom o sistema atual, talvez seja melhor aguar-dar o 8.7, previsto para outubro, este sim tra-zendo grandes mudanças.Se você está determinado a instalar o Mac OS8.6, antes de mais nada só não se esqueça defazer um backup completo de seu SystemFolder e de todos os seus arquivos mais impor-tantes, pois só assim você poderá voltar atrásem caso de arrependimento.

Para o alto e avante!continuação

MacPRO•58

Além disso, o Sonata trará um programinha-chaveiro (KeyChain) que empregará umafrase-senha para bloquear/desbloquear arqui-vos, pastas ou até mesmo o disco rígido.

Autenticação por vozAlém de permitir o login de um usuário pormeio de uma senha digitada, o 8.7 terá a capa-cidade de criar um voiceprint, ou seja, umasenha falada. O usuário poderá gravar umafrase e depois utilizá-la para fazer o login.

CarbonComo era esperado, o 8.7 inclui suporte com-pleto à API Carbon, pavimentando o caminhopara as aplicações se tornarem compatíveiscom o Mac OS X. Esta com certeza é a partemais importante na estratégia de transição daApple para o novo sistema, já que o Mac OS8.7 deverá ser mais compatível que o Mac OSX em relação aos Power Macs não-G3.

Melhor suporte a jogosO Sonata traz novas versões dos GameSprockets e suporte revisado ao OpenGL.

Navigation Services 2.0Um passo adiante no modo como a caixa dediálogo Open/Save opera. Isso aparentementevai acelerar a transição para o Mac OS X.

Compartilhamento de arquivosTanto o File Sharing quanto o Program Lin-king passarão a suportar conexões via TCP/IP,completando o suporte a AppleTalk já existen-te. Com isso, será possível trocar arquivos e

O 8.7 trará tantas

mudanças que nãosurpreenderá se aApple o chamar

de 9.0

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compartilhar programas até mesmoatravés da Internet.

Novo SherlockO Sherlock 3.0 oferecerá novos recursos,como a opção se comparar preços nomomento de fazer compras na Web. Eledeverá incorporar o look de aço escovado ea gavetinha de favoritos do QuickTime 4.0e não terá mais uma janela separada paraos resultados das pesquisas. Finalmentehaverá sets de ferramentas de busca.

Open Transport 2.5Esse deverá ser um dos maiores upgradesdo Open Transport.

ConclusãoComo dá para perceber, o Mac OS 8.7trará mudanças funcionais muito maisaparentes do que o 8.6. Não espantaráninguém se a Apple resolver batizá-lo deMac OS 9. M

RAINER [email protected]

É consultor e desenvolvedor de

software para Macintosh.

Mac OS 8.6:http://asu.info.apple.com/swupdates.nsf/

artnum/n11386

ProNotascontinuação

Pergunteaos Pros

Visualizador da BarcoEmpresas que utilizam o sistema FastLane da Barcopara workflow de pré-impressão podem contaragora com uma ferramenta útil. O finalEye é umsoftware que permite visualizar qualquer arquivo deAdobe Illustrator ou do FastLane num Macintosh,podendo ser utilizado para aprovação de layouts in-house ou remotamente. Ele permite preview total decores overprint com grande precisão e ainda temferramentas de comparação para checar duas ver-sões de um mesmo trabalho. Os arquivos podem servisualizados em outline, preview ou ink based pre-view. O produto também mostra as separações indi-viduais na tela, nas suas respectivas cores ou empreto e branco. O finalEye tem fator de zoom de até500 vezes e ainda traz ferramentas precisas paramedir objetos, larguras de traps e distâncias entrepontos. Uma versão de avaliação para 30 dias está àdisposição para download.Barco: www.finalEye.com/finaleye.htm

Vocês sabem como montar um cabo para conec-tar a calculadora HP 48gx à porta serial (RS-422de 8 pinos) do Mac? Eu preciso da configuraçãodos pinos para tentar fabricar o cabo, já que nãoencontro a versão para Mac em lugar nenhum(nem em revendedores HP).

João Carlos C. C. [email protected]

Você provavelmente não vai encontrar um plug MiniDIN 8 avulso. O jeito será comprar um cabo, cortá-loe depois colocar nele um plug DB25 ou DB9. Vocênão especificou qual tipo de serial de PC quer usar.Em todo caso, estas são as pinagens para os dois:

Mini DIN 8 Sinal DB251 HSKo Handshake out 4 e 202 HSKi Handshake in 53 TXD Transmit Data 24 e 8 GND Ground, terra 75 RXD Receive Data 3

Mini DIN 8 Sinal DB9 1 HSKo Handshake out 6 DSR2 HSKi Handshake in 4 DTR3 TXD Transmit Data 2 RXD4 GND Ground, terra 5 ou 7 GND5 RXD Receive Data 3 TXD

É importante ressaltar que a serial do Mac não usa osinal DTR (Data Terminal Ready, Terminal de DadosPronto); por isso, o dispositivo ligado a ele deve igno-rar ou considerar sempre ligado o sinal DTR vindo doMac (DTR always on), o que só é possível se a HPpossuir hardware handshake. Essa função é ne-cessária para fazer funcionar o cabo Mini DIN 8 paraDB9, já que nele o HSKo está ligado somente aoDSR. Se você for usar XON/XOFF como protocolo decomunicação com a HP, só precisará de 3 pinos liga-dos (RX, TX e GND). Teoricamente, esse cabo podeser utilizado para conectar qualquer aparelho RS-232 de PC no Mac, desde que o software compatí-vel esteja instalado no Mac.

Roberto Conti [email protected]

Mario Jorge Passos [email protected]

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Resenha MÁRCIO NIGRO

D evemos agradecer aos céus por nós,resistentes da comunidade macmaníaca,não termos problemas com vírus como

o Melissa, que sacaneou milhares de pecezistasem todo o mundo (culpa do Bill Gates, dizemalguns). Mas também não podemos nos vanglo-riar muito. Afinal, recentemente tivemos nossosproblemas com o temido Autostart, que tam-

bém não foi fraco, não.Todo vírus de computa-dor tem cura, ainda quetardia. Mas a prevençãosempre é o melhor remé-dio. Seja na doença ou nasaúde, o melhor amigo de

seu Mac, nesse caso, é o programa antivírus. Bom e tradicional exemplo disso é o Dr. Solo-

mon’s Virex, da NetworkAssociates, que vem acom-panhando os usuários deMacintosh há vários anos.Não menos conhecido é oNorton Antivirus, da

Symantec, outro histórico companheiro demuitos macmaníacos. Esses são dois grandesnomes quando se fala em proteção contra vírusno Macintosh.O Virex 5.9.1 – a última versão e a primeiradesde que o programa foi comprado pela NAI– se mostra mais integrado com o Mac OS 8.5,resolvendo o problema das versões anteriores,que apresentavam algumas incompatibilidadescom o sistema da Apple. No entanto, ele aindaé basicamente igual às versões anteriores, ape-nas com algumas modificações internas. Já oNAV 5.0.3 oferece uma pá de recursos e muitaversatilidade, sendo capaz de proteger seu Macaté de você mesmo.

Os dois produtos são bem parecidos na essên-cia, sendo capazes de identificar uma extensalista de vírus e podendo escanear automatica-mente disquetes, CDs e mídias removíveis nomomento em que são inseridos. Ambos rodamem background, realizando a checagem dearquivos e aplicativos assim que são abertos.Quando encontram algum tipo de vírus, emi-

Virex 5.9 x NAV 5.0Programas brigam para

proteger seu Macintosh dos vírus

tem um aviso na mesma hora, peguntando sevocê quer desinfetar o arquivo, deletá-lo, conti-nuar ou ejetar, no caso de mídias removíveis.As listas de vírus de ambos, atualizadas em basemensal, incluem milhares de vírus, inclusivecentenas de variedades de vírus de macro doWord e Excel.Até aí, tudo bem, eles não fazem mais do quea obrigação. É o tipo de coisa que você esperaque um antivírus faça. Mas eles trazem algunsoutros recursos importantes. Para quem surfana Internet, tanto um quanto outro faz a che-cagem dos arquivos que estão sendo baixados,para evitar surpresas desagradáveis. E esca-neiam inclusive arquivos compactados, sendocompatíveis com os principais padrões decompressão. O Virex e o NAV ainda tentamidentificar vírus desconhecidos, o que pode vira ser bastante útil quando houver ataque deameaças ainda não catalogadas. Lembre que asvacinas vêm sempre depois de os vírus teremsurgido, e nem sempre alertam contra umaameaça desconhecida.O Virex e o NAV são parecidos, mas nem tanto.Ao ser instalado, o Virex faz a checagem deseus arquivos à procura de algum arquivoinfectado, o que poderá levar vários minutos,dependendo do tamanho do seu HD e daquantidade de dados contida nele. O NAV faz amesma coisa, mas mostrou-se um pouco maisdemorado nesse processo. Depois do primeiroscan, os dois programas passam a verificar ape-nas os arquivos que foram modificados desdeentão, o que acelera drasticamente a checagem.

Nesse ponto, o NAV mostrou-se até cinco vezesmais rápido do que o Virex. Qualquer um dos dois permite que você ajus-te o programa para fazer o scan automáticoem dias e horários determinados. No Virex,entretanto, só é possível agendar um únicoevento, no qual você é forçado a escolherentre escanear todos os discos locais ou pas-tas e discos específicos. Já o NAV possibilitaagendar múltiplos eventos, através de umainterface bem simples.

Apocalípticos e integradosUma das grandes vantagens do Virex é queele é bastante discreto. Você não percebe queele está ativo até encontrar algum vírus. ONAV é o oposto. É um superprotetor. Açõescotidianas – como mudar o set de startup doConflict Catcher, por exemplo – podemresultar em interrupções freqüentes com avi-sos que alertam para alterações em arquivosde sistema. Essa alta proteção está vinculadaaos recursos que procuram ações que podemser as de um vírus. Felizmente, as preferên-

É simples, eficiente e bem discreto

O programa é, acima de tudo, um superprotetor

...enquanto o Virex tem opções mais limitadas

O NAV possibilita gerenciar múltiplos eventos..

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cias do NAV permitem que isso seja customi-zado ou até mesmo desativado. Ele tem até ahabilidade de “reconhecer” as ações de pro-gramas como o Conflict Catcher. Mesmoassim, o NAV pode irritar um pouco o usuáriode vez em quando. Em compensação, ele traz um recurso muitointeressante: permite desativar o antivírus nomomento de instalar algum software. Isso éimportante porque, caso contrário, o antivírusvai tentar checar todos os arquivos que estãosendo instalados, podendo fazer com que oinstalador trave.O Virex, por sua vez, também traz alguns dife-renciais, como o DropScan, um programinhaque pode ficar em seu Desktop, para ondevocê pode arrastar qualquer arquivo, pasta ouvolume para verificar de forma rápida e simplesse estão infectados. Além disso, o Virex adicio-na um módulo à barra de Control Strip e aindaoferece suporte ao menu contextual do MacOS 8.5, coisa que o NAV não possui.O Virex, porém, ocupa mais RAM do que seurival: cerca de 870K de RAM, enquanto o NAVconsome 644K, com a memória virtual ligada(se for desligada, esse número sobe para 832Ke o do Virex permanece igual). Outro ponto fraco do Virex é a falta de umrecurso automático para atualização da lista devírus. Para manter o programa atualizado, énecessário baixar o update que é publicado

mensalmenteno site daNetworkAssociates.Seria interes-sante se, napróxima ver-são, fosseacrescentadaa possibilida-de de atuali-zação auto-

mática, pois a maioria dos usuários nem sabeque é preciso atualizar seu programa antivírustodos os meses.Esse é um problema que o NAV não tem. Orecurso de LiveUpdate, existente na maioriados produtos da Symantec, possibilita a atuali-zação da lista de vírus através da Internet, apartir do simples clique de um botão. Oinconveniente desse processo é que os upda-tes são transmitidos sem nenhuma forma decompressão, comsumindo mais tempo do quese levaria para baixar o arquivo via FTP. E rezepara a conexão não cair durante o processo,porque o Live Update não vai retomar doponto em que parou.

ConclusãoDepois de toda essa comparação entre os doissoftwares, talvez você ainda esteja querendosaber qual é o melhor programa na nossaopinião. Nessa briga de antivírus, o NAV saiganhando por pontos, mas não leva o seuadversário a nocaute. Se você quiser um softwa-re mais discreto e não se incomoda de baixar asatualizações diretamente do site da NetworkAssociates, recomendamos o Virex. Ele aindaganha uns pontos extras por trazer manual emportuguês e ser mais barato que o concorrente.Se, por outro lado, você preferir algo mais com-pleto que ofereça proteção para paranóiconenhum botar defeito, o seu negócio é o NAV.Seja qual for sua decisão, o seu Mac provavel-mente ficará bem protegido contra o ataque devírus e vermes que infestam a Internet. Desdeque você faça os updates mensais. µ

MÁRCIO NIGRO

VIREX 5.9.1

¡™£Network Associates: (011) 5505-1009

Preço: R$ 70

NORTON ANTIVIRUS 5.0.3

¡™£¢Symantec: (011) 530-8869

Preço: R$ 110

LiveUpdate: boa idéia, mas precisa melhorar

O módulo de Contros Strip e o menu contextual

incluídos no Virex são bastante úteis

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Ombudsmac DIMITRI LEE

As opiniões emitidas nesta coluna não refletem a opinião da revista,

podendo até ser contrárias à mesma.

E stive este ano, pela primeira vez, emuma WWDC (Apple World Wide Deve-lopers Conference), onde pude observar

de perto como a Apple transmite sua estratégiapara levar adiante sua plataforma àqueles quesão os maiores responsáveis por seu crescimen-to: os desenvolvedores de software. Aqui estãoalgumas das minhas conclusões.Houve uma confusão compreensível durante asapresentacões da WWDC, mas que já deveriater sido superada. Perdeu-se muito tempo mos-trando como a Apple está viva, como ela estátendo lucros, esquecendo-se de que aquilo nãoera uma reunião de acionistas. Todos sabemosque a Apple não vai mais fechar, seus lucrosnão interessam. Não pagamos mais de US$ 1mil de taxa de inscrição para saber isso. O quequeremos é uma boa documentação da interfa-ce gráfica do Mac OS X e informações sobre asnovas tecnologias. Isso foi transmitido, é claro,mas sempre misturado com uma enorme insis-tência no bordão “estamos vivos”. Lógico queestão! Não somos funcionários da Apple,somos consumidores de seus produtos. Olucro recorde da empresa não me interessa,pois não possuo ações dela. Desejo saber comodesenvolver produtos para uma plataforma quesei que é vencedora.

Carbonizar o Carbon!Minha maior preocupação atualmente é com aestratégia adotada pela Apple para a transiçãorumo ao Mac OS X. Acho o Carbon (sistemaque compõe a base do Mac OS X, fundindocomponentes do antigo Rhapsody e do MacOS) uma armadilha. Ele vai fazer com que osdesenvolvedores não alterem muito seus pro-dutos, mas em contrapartida eles não terão asvantagens do Mac OS X. O Carbon é resultadoda síndrome do Sistema 7, de se tentar mudaro sistema lenta e gradual-mente em vez de romperde vez com o passado.Só que agora temos umsistema matador. Não énecessário fazer uma tran-sição lenta, pois corre-se o risco de a transiçãoser lenta demais. Se uma empresa quer que seusoftware rode no Mac OS X, que o faça nativo.Os grandes desenvolvedores deverão optarpelo Carbon, por uma questão de custo. Embreve, teremos o Photoshop Carbon, que todomundo vai acabar usando. Uma pena, porquese houvesse um Photoshop nativo para oYellow Box, ele seria muito mais rápido e está-vel. Mas por que a Adobe investiria nisso, se elasabe que você vai comprar a versão Carbon de

O Windows é cartafora do baralho

qualquer forma? Para que gastar mais, se avenda está garantida?O que se perde? A maioria das inovações doMac OS X, principalmente a performance. Com

poucas modificações,você faz o seu softwarerodar no Mac OS X viaCarbon, mas o usuáriopraticamente não ganhanada de novo, além de

um sistema mais complexo e menos amigáveldo que tinha. Talvez alguma estabilidade. Naminha opinião, o Carbon é uma tecnologia quebeneficia apenas os grandes fabricantes de soft-ware, em detrimento dos pequenos desenvol-vedores e usuários.

O fim do WindowsNum futuro próximo, a competição deveráocorrer ente o Mac OS e as variações do Linux.O Windows é carta fora do baralho. O sistema

atual da Microsoft é uma gambiarra que nãotem mais como remendar. Na verdade, não énem um sistema operacional, mas um emula-dor gráfico do DOS, que já não consegue maisacompanhar os sistemas realmente modernos.Não tem como competir. Não há o que aMicrosoft possa fazer, salvo reescrever todo oWindows e mudar o processador.Não há muito o que se preocupar com o pa-drão Wintel, mas o Linux está aí, cada vezmais amigável e com a potência de sempre. Senão liberarmos de uma vez os cavalos domotor do Mac OS X, o Linux vai acabar ultra-passando por fora. µ

DIMITRI LEE

É... um cara normal.

[email protected]

www.macbbs.com.br

O Carbon beneficia

apenas os grandes

fabricantes de software